Resumo de Francisco Mignone

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Aluno: Renato Luiz da Silva Melo. Data: 22/05/2022.

Professor: Hugo Pordeus Dutra Pires. Disciplina: História da Música Brasileira.

Resumo sobre documentário de Francisco Mignone


“Minha vida de compositor, nasceu perto de um piano”, assim descreveu
Mignone o seu início no mundo da composição, onde desde jovem fazia
trabalhos em cinemas mudos e se viu disposto a começar a escrever o que ele
tocava; suas primeiras composições tinham uma mistura de gêneros, com
vertentes portuguesas, italianas e brasileiras, buscando sempre criar uma
melodia mais cantada, mais tarde, inspirando-se em Ernesto Nazareth. Devido
a dificuldade em publicar suas composições, Mignone adquire o pseudônimo de
“Chico Bororó”, assim como muitos outros compositores também possuíam
pseudônimos.
Em 1917, aproximadamente, Mignone conhece Nazareth, na casa de música
Eduardo Solto; onde o mesmo havia sido contratado para executar obras no
piano que os clientes queriam comprar, porém haviam de ouvir a música antes
de adquiri-la; Mignone ao vê-lo tocar, percebe que Nazareth possui um som leve,
calmo e cantante ao tocar; Mignone então se dispõe a mostrar que também sabia
tocar piano, com uma obra do mesmo, “Brejeiro”; e após algumas conversas e
aprendizados, Mignone pôde aprender sobre as obras e Ernesto Nazareth.
Tocando também Flauta, Clarineta e Violão, Mignone realizava serenatas
noturnas após as seções de cinema, sempre em grupos, cantando e tocando a
espera de suas belas damas nas janelas de suas casas; visando evitar maiores
problemas, eles tocavam em esquinas, quase que escondidos, evitando contato
direto com pessoas que viesse a encerrar aquele momento; essas obras, por
muitas vezes apresentavam diferentes estilos, de Nazareth a Chopin, mas quase
sempre improvisadas, surgindo então as “valsas de esquinas” e “valsas-choro”
escritas para piano e também para violão, baseando-se nas 12 escalas menores
da escala diatônica.
Mario de Andrade e Francisco Mignone vem a se conhecer enquanto este
cantava em uma procissão; Mário de Andrade tomou-se de alegria ao ver
composições mais nacionalistas de Mignone, ajudando sempre que possível o
colega pianista, com aulas e lições sobre o nacionalismo Brasileiro. Sua primeira
ópera, “O contratador de diamantes” composta entre 1922 a 1923, retrata a ideia
de um período em que o Brasil quisera ser independente, onde Felisberto
Caldeira Brant, o próprio contratador de diamantes, fora dos pioneiros nesse
movimento para a independência, que acabou sendo exilado e proibido de
retornar ao Brasil.

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