04 Lista de Exercícios Vegetação
04 Lista de Exercícios Vegetação
04 Lista de Exercícios Vegetação
I– cada domínio exibe um bioma dominante, mas cada bioma abrange diversos
tipos de ecossistemas em seu interior, de acordo com as mudanças nas
condições naturais (solo, altitude, clima, fauna etc).
II– no domínio da Amazônia, a floresta, latifoliada e perene, contribui, em grande
parte, para as condições climáticas reinantes: temperaturas médias elevadas,
precipitação abundante e concentrada no verão e elevada amplitude térmica
anual.
III– o domínio do Cerrado é o mais extenso bioma brasileiro e sua vegetação
limita-se aos Planaltos e Chapadões do Brasil Central.
IV– no domínio da Caatinga encontra-se uma vegetação que se desenvolve em
solo pouco profundo, pois a relativa escassez de chuvas é responsável pelo
baixo nível de decomposição química das rochas.
a) Amazônia.
b) Cerrado.
c) Caatinga.
d) Araucária.
e) Mata Atlântica.
Com base na figura e nos seus conhecimentos, pode se afirmar que os números
I, II, III e IV correspondem, respectivamente, a
[A] I e II
[B] I e III
[C] I e IV
[D] II e III
[E] II e IV
10. (EsPCEx) Observe o mapa a seguir, que mostra a distribuição dos domínios
morfoclimáticos brasileiros, e considere as afirmativas abaixo:
“O que ainda ninguém tinha feito, a gente se sentia no poder fazer. Como fomos:
(...) tocamos, descendo esbarrancados e escorregador. Depois subimos. A parte
de mais árvores, dos cerrados, cresce no se caminhar para as cabeceiras. Boi
brabeza pode surgir do caatingal, tresfuriado como o que de gente nunca soube
– vem feito pior que onça. Se viam bandos tão compridos de araras, no ar, que
pareciam um pano azul ou vermelho, desenrolado, esfiapado nos lombos do
vento quente. Daí, se desceu mais, e, de repente, chegamos numa baixada toda
avistada (...), com uma lagoa muito correta, rodeada de buritizal dos mais altos:
buriti-verde que afina e eveste, belimbeleza.” João Guimarães Rosa. Grande
Sertão: Veredas.
I- Possui uma formação vegetal muito densa, com grande biodiversidade. Possui
o maior número de espécies ameaçadas do Brasil devido, dentre outros, à
exploração madeireira, às monoculturas de exportação e à expansão urbana.
Devido ao intenso desmatamento de suas encostas, são intensos os processos
erosivos e frequentes os deslizamentos de terra nesse domínio morfoclimático.
II- Nas bordas desse domínio, caracterizado pelo relevo de planícies,
depressões e baixos planaltos, localiza-se a maior parte do chamado arco do
desmatamento, uma área cujas atividades econômicas, ligadas à extração
madeireira e à abertura de novas áreas para a agricultura e pecuária, vêm
acarretando intenso processo de queimada, desflorestamento e intensificação
dos processos erosivos.
III- Esse domínio tem sofrido o maior dos impactos ambientais no contexto
brasileiro com a expansão da monocultura canavieira e da soja. Embora tenha
sido declarado como um dos principais hotspots brasileiros, 57% de sua área
original já estão desmatados, e se o ritmo do desmatamento de sua vegetação
não diminuir, até 2030 essa formação poderá ter desaparecido. As afirmativas
acima referem-se, respectivamente, aos domínios morfoclimáticos.
14. (EsPCEx) "Quando nasci, há 48 anos, o Paraná tinha 35% de suas florestas
em pé. Apesar de toda a minha luta pela preservação das últimas florestas (...)
elas sumiram. Todos os argumentos pela preservação da espécie-símbolo do
Paraná caíram diante da ganância das madeireiras e da inércia dos governos
(...)" (Entrevista de Miguel Milano à Época, n° 316, 7 junho 2004)
21. (EsPCEx) “O governo delimitou 900 áreas de todo o país que deverão ter
prioridade nas atividades federais de conservação ambiental. A definição das
áreas prioritárias é resultado de discussões feitas desde 1998 entre técnicos do
governo, organizações não-governamentais e especialistas do setor.“ (Adaptado
de Correio Popular, Campinas, domingo, 23 de Maio de 2004, p. 8-12)
Em duas das áreas delimitadas pelo governo, a ação antrópica tem produzido
grande desertificação. Na primeira, o corte da vegetação para servir como lenha,
o pastoreio há séculos e a prática agrícola sem conhecimentos técnicos já
produziram cerca de 40.000 km2 de “quase deserto”.
Na segunda, a degradação tem avançado como conseqüência da pressão
elevada do pastoreio sobre o solo e do uso do fogo para eliminar as sobras secas
de pastagem após o inverno. A degradação já atinge diversos municípios,
formando um areal que em 1987 correspondia a mais de 1.500 hectares. Os
domínios vegetais que envolvem as áreas citadas são, respectivamente:
Gabarito: 1-c; 2-a; 3-b; 4-c; 5-b; 6-c; 7-e; 8-c; 9-c; 10-b; 11-d; 12-b; 13-c; 14-e;
15-d; 16-c; 17-b; 18-d; 19-b; 20-b; 21-c.