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ANOTAÇÕES

O documento discute os direitos de superfície e laje. O direito de superfície concede ao superficiário o domínio útil sobre a área construída, mas não sobre o solo. Já o direito de laje concede apenas o domínio útil sobre a estrutura construída, sem gerar propriedade ou direitos sobre o solo. As principais diferenças são que o direito de superfície envolve o espaço aéreo, ao passo que o direito de laje se refere à construção sobre outra já existente.

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ANOTAÇÕES

O documento discute os direitos de superfície e laje. O direito de superfície concede ao superficiário o domínio útil sobre a área construída, mas não sobre o solo. Já o direito de laje concede apenas o domínio útil sobre a estrutura construída, sem gerar propriedade ou direitos sobre o solo. As principais diferenças são que o direito de superfície envolve o espaço aéreo, ao passo que o direito de laje se refere à construção sobre outra já existente.

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P2 – direito de superfície

 O proprietário possui propriedade do subsolo também. –


 Dono do solo= senhorio – propriedade perpétua.
 Concessionário da superfície = superficiário.
 Exemplo: se o vizinho colocar um gerador no subsolo do outro vizinho. Precisa
indenizá-lo, pois colocou objeto em sua propriedade sem autorização. Art. 1369 cc/02.
O direito de construir não permite que o subsolo seja utilizado.
 Art. 1370 CC/02 – A concessão da superfície pode ser gratuita ou onerosa.
 Art. 1372 – o direito de superfície pode transferir-se a terceiros. O senhorio não
recebe dinheiro sobre esse direito. Ele possui apenas a preferência. Mesma coisa caso
o senhorio for vender o solo e o superficiário não quiser comprar. Ele também não
leva dinheiro daquele solo. Art. 1373.
 Art. 1376 – no caso de desapropriação, o superficiário e o proprietário terão direito a
indenização.
 MITIGAÇÃO do princípio de acessão – Enunciado 249 CJF – não se aplica o artigo 1474
CC/02.
 Art. 21 – estatuto das cidades – Proprietário pode conceder a outro o direito de
superfície – Precisa registrar em cartório.
 Usucapião da Superfície –
 É permitido usucapir a superfície, o direito de laje apresentando em juízo. Apresenta
ao juiz todos os direitos envolvidos. Na usucapião já precisa apresentar tudo de uma
vez. Usucapião coletiva – composse – precisa mostrar em qual fração ideal existe a
superfície.

Direito de Laje

 Art. 1510 CC/02. O direito de Laje não é um direito real de garantia. É um direito real
sobre coisa alheia. O direito de Laje não gera propriedade. Esta é a grande diferença
para o direito de superfície, poi o direito de laje é um a construção em área já
edificada. Não deve arcar com tributo da construção base e não possui direito sobre o
solo. O lajeiro só possui o domínio útil sobre a laje, não possui a propriedade. Ele pode
vender, pode dar como garantia, pode levar a registro de imóveis. Se difere do direito
de superfície, o direito de superfície gera propriedade e o lajeiro não tem propriedade,
ele tem domínio útil perpétuo.

 O direito de laje ele vai sempre partir da base de concreto que fica na casa (construção
ase) e pode ser puxada para cima ou para baixo.

 A laje precisa estar colada na construção base e se difere do direito de superfície. O


direito de superfície utiliza o espaço aéreo e não está colado na construção base e na
laje.

 Construção base sempre possui preferência n construção em relação a uma laje. O


limite da construção é o que a construção base suporta, conforme a engenharia. O
proprietário é o dono da construção base.
 Dentro de um condomínio a laje garante propriedade. A laje é quando já existe a
construção.
 No direito de laje, pode ser usucapido o domínio útil. Usucapião não é feito somente
para adquirir propriedade. Não tem direito á fração ideal do solo e nem garagem. Não
é um condomínio edilício. São edificações sobre lajes.
 Ler marco Aurélio bezerra de melo.

Art. 1510 – b – não pode afetar a construção base. A entrada deve ser autônoma
 Aplica regra de condomínio edilício no que couber. – art. 1510 -c CC.
 Art. 1510 – d alienação da laje.

Pode vender cada laje autonomamente – sem ser um condomínio edilício – precisa apenas
registrar a laje. Se difere de um condomínio edilício pois foi feito sem um projeto de
edificação, sem elevador... Então, se constrói a laje e pede uma matrícula autônoma do direito
de laje.

Trata-se de u direito real sobre coisa própria conforme entendimento de marco Aurélio
bezerra de melo.

Requisitos:

1. Capacidade das partes


2. Propriedade registrada no rgi
3. Bem alienável
4. Unidade com autonomia de acesso – indepente da unidade base.
5. Direito real perpétuo – diferente do direito de superfície que é transitório.

Efeitos:

a) Gera uma unidade autônoma. Mas se a base for usucapida, a laje também será, exceto
se o juiz determinar na sentença ressalva ao direito de laje.
b) Propter rem, as obrigações vão junto com o direito real.
c) Se limita a participação da laje, não possui fração ideal.
d) Os titulares da construção base só poderão se opor a uma alienação da laje se
alegarem risco para a integridade da construção base.
e) A construção da laje precisa zelar pelo edifício como um todo.
f) Prazo é decadencial para exercer a preferência – 180 dias contado da data da
alienação.
g) Se a laje for executada – precisa intimar a base e as lajes anteriores. E se a base for
executada, precisa intimar a laje. Se não forem intimados gera nulidade do leilão.
h) Extinção- art. 1510 -e se a base for demolida, se extingue a laje.

Outorga onerosa – gerado automaticamente com o direito de laje.

Aula 01/06 – servidão

O que é servidão?
 Art. 1389 do CC/02 – extinção da servidão por 10 anos sem uso.

DIREITO REAL DO PROMITENTE COMPRADOR – só aplicável a bens imóveis.

 Lei 6766 – cria o direito para aquisição de lotes em loteamentos ou parcelamentos do


solo urbano. No loteamento quem adquirisse o lote e se o loteador não transferisse
para o nome do adquirente ele pode ir na justiça pedindo a adjudicação compulsória
do lote. (precisa provar o contrato de compra e venda, o pagamento e a negativa de
escritura). Ainda é feito, mas se prefere fazer o usucapião. Se o loteamento estiver
registrado no RGI, pode ser feita a adjudicação compulsória quando há a negativa de
fornecimento da escritura pública.

Quando não tem inventário – pode ser feita sobre partilha que o alienante é o titular do direito
real de propriedade que já está morto.

Adjudicação compulsória, por edital o juiz lança a convocação dos herdeiros e se ninguém se
manifestar vai ter a carta de adjudicação para registrar o imóvel.

 Em regra, A promessa de compra e venda dá direito ao contrato de compra e venda e


sua escritura no RGI.

Concessão do direito real de uso para fins de moradia. – mp 2.220/2001.

Art. 1°

É dada uma concessão que pode ser revogada conforme o interesse público. Posse precária.
Terá direito apenas as benfeitorias, mas se tiver necessidade e interesse público envolvido,
precisa sair.

Entre a concessão do direito real de uso e a legitimação fundiária, é melhor a legitimação


fundiária, pois vira proprietário.

Brás de pina – todo o bairro é uma concessão de dirieto real de uso.

Avaliação continuada é para avaliar a linha de raciocínio – importante estudar o maior número
de informações possível. Caso opte que a locação extingue o usufruto, pode dar outras
informações e jurisprudências isolada que vão contra esse sentido, mostrando que sabe o que
acontece, mas estou caminhando pela outra linha. Precisa fundamentar com lei e
jurisprudência.

AULA – 08/06/2022

GARANTIAS REAIS ....

 Penhor – art. 1431 CC/02. Penhores especiais. Os bens sujeitos a penhores especiais
ficam com o devedor e o devedor emite uma célula pignoratícia para o credor. Mas, a
regra é o credor ficar na posse do bem, só acontece quando o bem fica na posse do
credor.
 O penhor só se constitui com o registro de títulos e documentos. O contrato não gera
o penhor. Gera uma mera obrigação, mas ele só vira direito real capaz de gerar
penhor, após o registro.
 Constitui-se penhor pela tradição e transferência efetiva da posse. Na propriedade
gera alienação fiduciária, se distingue da posse que gera o penhor.
 Bens móveis passíveis de penhor art. 83 do CC.
 Célula pignoratícia do credor – concede a posse indireta.
 Constituto possessório – quando o alienante ao fazer a venda do bem por uma
cláusula contratual, ele continua na posse do bem por um período determinado, mas
ele sabe que o bem não é mais dele, já é do adquirente. Cosntituto possessório não
admite o penhor. O bem não pode ser dado como garantia, pois ele não possui mais a
posse.
 Promessa de penhor – convenção entre as partes, cláusula no contrato com efeito
suspensivo.
 O credor adquire o direito sobre o valor da coisa e não sobre a coisa. O credor não fica
com o bem caso a dívida não seja paga, não pode levar à execução diante do
inadimplemento. O devedor pode quitar a dívida por meio do bem fazendo a dação
em pagamento.

Objeto do penhor

 Bens móveis
 Coisas fungíveis – nomeadas por gênero e quantidade
 CREDOR PIGNORATÍCIO TEM DIREITO A – Art. 1433CC.
 Extingue-se o penhor – art. 1436 do CC. Remição= penhora.
 Pagamento art. 349 e 350 cc/02.

 Penhor legal x penhor especial – art. 1467 CC/02.
 Penhor legal pode chamar a polícia e segurar os bens móveis dos clientes que não
pagam contas.
 Inquilinos despejados podem ter bens móveis retidos pelo proprietário.

MATÉRIA DA P2 -

 Condomínio edilício
 Multipropriedade
 Condomínio de lotes – art. 1358-a. – em regra toda rua é pública, só pode fechar se a
prefeitura conceder o uso.
 Propriedade resolúvel e temporária
 Propriedade fiduciária
 Usufruto, uso e habitação
 Servidão
 Superfície
 Laje
 Direito real do promitente comprador
 Direitos reais de garantia – regra geral dos direitos reais de garantia.

Condomínio de lotes

Para fechar uma rua, os associados assumem o encargo de uma pessoa que não deseja se
associar e contribuir para fechar a rua. Não é condomínio é uma associação.

Loteamento – cria uma convenção e cria um condomínio, antes disso precisa pedir para a
prefeitura desafetar. Fora isso, não se cria o condomínio. Uma associação que quer se
transformar em condomínio de lotes precisa ter abaixo assinado de todos para convocar uma
assembleia e fazer a convenção de condomínio. Precisa estar assinada pela maioria dos
presentes e ser levada ao registro. Além disso, fazer abaixo- assinado para a prefeitura
desafetar as áreas que são públicas.

Durante a realização do condomínio de lotes, a simples abertura de vias são consideradas


logradouros públicos, não existe propriedade comum sobre vias públicas.

Desmembramento – lote maior parcelado em unidades autônomas.

No loteamento – a responsabilidade é dos loteadores.

No condomínio de lotes quem constrói a infraestrutura é o incorporador.

PS – ESPECIFICAR HIPOTECA, PENHOR.

HIPOTECA: direito real de garantia sobre bens imóveis.

Hipoteca – aula 15/06

Hipoteca legal

Art. 1491 – precatóri pode ser dado como garantia.

Hipoteca judiciaria - art 495 cpc. Ideal que a Hipoteca judicial so seja registrada após a
sentença e o trânsito em julgado.

A hipoteca extingue-se com a extinção da obrigação principal, antecipação do vencimento ou


sub-rogação do bem. Também ocorre pela perda do bem, renúncia do credor a garantia real,
pela remição (venda), arrematação ou adjudicação. O arrematador quita a dívida e libera a
hipoteca. O juiz também pode extinguir a hipoteca. Art. 1485.

Art. 1500 –
Causa de extinção da hipoteca –

Art. 1499 – cc.

1. Extinção da obrigação principal. Exceto a novação.


2. Art. 908 cc/02 – venda
3. Art. 1501 CC – precisa ter notificação judicial dos respectivos credores hipotecários.

Condomínio edilício - dúvidas.

Fração ideal é equivalente a metragem do imóvel.

A convenção é a constituição do condomínio. Qualquer conflito no condomínio, primeiro passo


é ir na convenção. Após isso vai na lei municipal, estadual e etc...

A lei só é aplicada em casos que a convenção seja silente.

Ex: taxa condominial – cc até 2%. Uma convenção estabelece 20%. Vale a convenção. Pode ir
além da lei, pois é o acordo entre as partes.

 Comportamento antissocial, usar garagem como depósito. Utilizar a convenção de


condomínio.
 Sujeito que coloca cachorro para fazer as necessidades no corredor.
 Anticrese – direito real sobre a renda. Usa o aluguel como garantia. Fica com o imóvel
reservado para ele pegar o aluguel. Quem administra o imóvel é o credor. Acabou
sendo inutilizada, pois o credor precisa depositar o valor em uma conta e devolver o
valor que ultrapassa a dívida.

Art. 1358 – s cc/02 – importante. Multipropriedade. Possível anticrese.

Multiproprietário – art. 1358 – c . multipropriedade cada proprietário do imóvel de um mesmo


imóvel é titular de uma fração de tempo. Ex: casa de praia. Dono durante um período de
tempo, domínio do bem durante um certo tempo. Todos os ônus durante aquele tempo são
do multiproprietario detentor. Ex: taxa de condomínio, etc...

Pode comprar frações de parte do tempo do imóvel.

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