TC Canteiro de Obras

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 122

GESTÃO DE OBRAS

CANTEIRO DE OBRAS
Definição

Canteiro de obra é a denominação genérica dada ao local


onde serão desenvolvidas as diversas atividades
necessárias à realização de uma obra de engenharia.

A NBR - 12.284 define canteiro de obras como “conjunto de


áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da
indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais
e áreas de vivência”.

A NR-18 (Norma Regulamentadora nº18) define canteiro de


obras como “área de trabalho fixa e temporária onde se
desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra”.

2
Atividades prévias necessárias

1) Verificação da disponibilidade de instalações


provisórias;
2) As demolições, quando existem construções
remanescentes no local em que seráconstruído o
edifício;
3) A retirada de resíduos da demolição e também, o
movimento de terra necessário para a obtenção do
nível de terreno desejado para o edifício.

3
Verificação das condições de vizinhança

1) No início de obra fazer o "registro das condições das


edificações vizinhas".

2) Para evitar surpresa desagradável durante a obra,


seja com a ocorrência de patologias diversas como
trincas excessivas ou mesmo chegando-se a
situações de desabamentos de residências vizinhas.
Por outro lado, permite, ainda, que se previna quanto
às reclamações infundadas de vizinhos.

3) O relatório realizado deverá ser registrado em Cartório.

4
5
Organização do canteiro de obra

Definir e coordenar os meios necessários à realização


da obra, respeitando as normas gerais que resumem-
se em:

1) rapidez (escolha dos processos de execução);


2) economia (é resultado de uma organização racional);
3) qualidade (conhecimento dos materiais, mão-de- obra,
tecnologia aplicada).

6
Organização do canteiro de obra

São fatores condicionantes do planejamento e


organização do canteiro:

1) O tipo, natureza e complexidade da obra;


2) Topografia e condições ambientais;
3) As características dos materiais empregados;
4) Os processos e métodos construtivos empregados;
5) Os tipos de equipamentos empregados;
6) Os prazos de execução de cada etapa e da obra total;
7) A quantificação e tipificação da mão-de-obra a ser
utilizada em cada etapa.

7
Instalação do canteiro

A Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego,


que contempla a Norma Regulamentadora nº 18 (NR-18
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção), especifica a obrigação da elaboração e
plantação do PCMAT em estabelecimentos (incluindo
frente de obra) com 20 trabalhadores (empregados e
terceirizados) ou mais.

PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho


na Indústria da Construção)

8
Fase inicial

9
Fase intermediária

10
Fase final

11
Diretrizes

a) NR-18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA


INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (Ministério do Trabalho);

b) NB-1367 (NBR 12284) - ÁREAS DE VIVÊNCIA EM CANTEIROS


DE OBRAS (ABNT).

12
Objetivos do PCMAT

Garantir, por ações preventivas, a integridade física e a


saúde do trabalhador da construção, funcionários
terceirizados, fornecedores, contratantes, visitantes, etc.;

Estabelecer um Sistema de Gestão em Segurança do


Trabalho nos serviços relacionados à construção, através
da definição de atribuições e responsabilidades à equipe
que irá administrar a obra.

13
IMPLANTAÇÃO

Projetos necessários:

I. Áreas de Vivências;

II. Instalações provisórias;

III. Almoxarifados;

IV. Armazenamento de Materiais;

V. Logísticas;

14
ELABORAÇÃO DE CROQUI

15
ELABORAÇÃO DE CROQUI

16
ELABORAÇÃO DE CROQUI

17
ELABORAÇÃO DE CROQUI

a) Planta baixa da obra na projeção do térreo e/ou níveis pertinentes;

b) Locação dos canteiros / containeres


/ áreas de vivência;

c) Vias de acesso / circulação de pessoal / veículos;

d) Áreas de carga e descarga de materiais

e) Áreas de estocagem de materiais;

f) Locação de outros equipamentos (Elevadores, guinchos, geradores e


outros).

18
ELABORAÇÃO DO CROQUI DO CANTEIRO

g)Locação de redes elétricas, transformadores e outras interferências


aéreas.

h)Locação das edificações vizinhas, recuos, vias, córregos, árvores e


outros.

i)Projeção da área de cobertura da lança e contra- lança

j)Projeção da área de abrangência das cargas com indicações dos


trajetos.

19
Elementos do Canteiro

a) Ligados à produção
b) De apoio à produção
c) Área de vivência
d) De apoio técnico / administrativo
e) Sistema de transporte com decomposição de
movimento
f) Sistema de transporte sem decomposição de
movimento
g) Outros elementos

20
Ligados à produção

a) central de argamassa;
b) central de armação (corte/dobra/pré-montagem);
c) central de fôrmas;
d) central de pré-montagem de instalações;
e) central de esquadrias;
f) central de pré-moldados.

21
Central de argamassa e concreto
Localização:
Nas proximidades do estoque de areia;
Próximo ao equipamento para transporte vertical;
E m local coberto.

Cuidados:
E v i t a r o cruzamento de fluxos;
Á r e a pavimentada e coberta para circulação de carrinho de mão e gericas;
Prever tablado para estoque dos sacos de aglomerantes necessários para o
dia.

Dimensão:
Á r e a mínima de 20m².

22
Central de argamassa
e concreto

23
Central de argamassa
e concreto

24
Central de armação

Localização:
Próximo ao estoque de aço;
Próximo ao ponto de descarga dos caminhões;
De fácil acesso ao transporte vertical.

Cuidados:
Local coberto;
Terreno plano e estável.

Dimensão:
Área da ordem de 50m² para o páteo de armação;
A bancada de dobra de aço deverá ter comprimento mínimo de 12m e
largura suficiente para a maior dobra observada no projeto, mais 1,2m,
destinado a circulação de duas pessoas

25
Central de armação

26
Central de fôrma

Localização:
De fácil acesso ao transporte vertical.

Cuidados:
Local coberto.

Dimensão:
Área da ordem de 20m².

27
Central de pré-moldados

Cuidados:
Local coberto.

Dimensão:
Área da ordem de 20m².

28
De apoio à produção

29
Estoque de areia e brita

Localização:
Próximo ao portão de materiais;

Cuidados:
Evitar contato direto com o terreno;
Deve ser pavimentado e apresentar contenções laterais;
Não estocar sobre lajes (sobrecarga).

Dimensão:
Altura máxima 1,5m.

30
Estoque de cimento em sacos

Localização:
Próximo ao acesso de materiais (viabilizar descarregamento sob
responsabilidade do fornecedor);
Local fechado e isento de umidade;
P r e v e r área de circulação neste ambiente.

Cuidados:
I s o l a r os sacos do contato com o piso;
Afastar das paredes;“ P r i m e i r o a chegar = primeiro a usar ”.

Dimensão:
Pilhas com no máximo 10 sacos;
Á r e a necessária: [(N sacos)/15 ]m²

31
Cimento : 6 normas e
10 variedades de cimento

32
33
Estoque de blocos

Localização:
A paletização é uma alternativa para armazenar o material no
próprio local de uso.

Dimensão:
A área reservada deverá ser suficiente para armazenar múltiplos de
uma carrada de caminhão, que será determinada pelo tipo de
caminhão do fornecedor.

34
Estoque de barras de aço
Localização: Dimensão:
P r ó x i m o ao portão de materiais; Ordem de grandeza de área: (3 x 13)m²;
P r ó x i m o ao processamento das barras; C o m p r i m e n t o mínimo de 15m e
P o d e ser ao ar livre.
largura mínima que permita
Cuidados: armazenar aço por bitola.
E v i t a r contato com o solo;
D e l i m i t a r baias para diferentes diâmetros;
Evitar estocagem sobre lajes (sobrecarga).

35
Estoque de tubos

Localização:
Local coberto, não necessariamente
fechado;
Se possível ao lado do almoxarifado de
ferramentas.

Cuidados:
Criar prateleiras para organização do
estoque.

Dimensão:
Á r e a com ordem de grandeza de (2 x 7)m².

36
Almoxarifado de empreiteiros

Localização:
Próximo das entradas;
Local de fácil acesso aos operários / equipamentos de transporte
relativos ao serviço específico do empreiteiro.

Dimensão:
Ordem de grandeza igual a 30m² para empreiteiro de hidráulica e
elétrica, caso façam guarda de materiais de grandes dimensões
(tubos).

37
Almoxarifado de ferramentas

Localização:
Próximo das entradas;
L o c a l de fácil acesso aos operários;
D e v e r á ficar próximo ao ponto de descarga de caminhões, guincho e
escritório do engenheiro, respectivamente.

Cuidados:
P r e v e r para o almoxarifado um estojo com materiais de primeiros socorros.

Dimensão:
Á r e a da ordem de 25m²;U t i l i z a r o método “projeção das tendências”,
criando um índice de m² de almoxarifado / m² de construção baseado em
experiências anteriores.

38
39
Organização de almoxarifados

40
Depósito de entulho

Localização:
Grua: o depósito necessita estar situado na área de abrangência da lança;
Tubo coletor: o depósito deve estar situado no ponto de descarga do entulho;
Instalar em local que possibilite o acesso de caminhão de recolhimento de entulho.

Cuidados:
Ser transportado em carrinhos de mão até o depósito, quando a descarga for feita
através do guincho.

Dimensão:
Dimensionado pela média da empresa, definindo m³ / m² de construção / dia;
Levar em consideração uma retirada de entulho a cada 2 ou 3 dias. A altura média
deve ser considerada de 0,7m.

41
Elevador de carga

Localização:
P r o x i m i d a d e à casa de máquinas (minimização de passarelas);
Te r em mente o arranjo físico geral do ponto de produção de argamassa e
dos estoques de materiais que serão transportados através dele;
Localizar o guincheiro em área coberta por laje ou abrigo coberto.
Cuidados:
S e g u r a n ç a quanto à queda de materiais;
Ve r i f i c a r a necessidade de afastar a torre da edificação;
C o m e ç a r o layout pela localização dos transportes verticais;
C h e g a r em ambiente amplo.
Dimensão:
Deve ser dimensionado pela área de projeção da torre, somada às áreas de
circulação em suas proximidades.

42
Elevador de carga

• Semi-fechada usada
para transporte
somente de carga.

43
Elevador de passageiro

Localização:

A torre deve estar em local isolado das áreas de produção e


preferencialmente das áreas de vivência, existindo um caminho
definido e seguro entre estas últimas e o acesso ao elevador.

Dimensão:

Deve ser dimensionado pela área de projeção da torre, somada às


áreas de circulação em suas proximidades.

44
Elevador de passageiro

•Fechada usada para


transporte de pessoas

45
Sistema de transporte
com decomposição de movimento

46
Sistema de transporte
com decomposição de movimento

47
Sistema de transporte
sem decomposição de movimento

48
Grua

Localização:
Estar suficientemente afastada dos edifícios vizinhos para que a
lança não se aproxime muito dos mesmos;
Situar-se o mais próximo possível do ponto de recebimento
dos insumos a serem transportados;
Situar-se o mais próximo possível do ponto mais distante do
carregamento da grua a ser servido.

Cuidados:
Para locações por curto período de tempo, o custo da montagem
pode ser significativo, devendo-se procurar posições onde estas
dificuldades sejam atenuadas.

49
50
De apoio técnico administrativo

Escritório do engenheiro e estagiário;

Sala de reuniões;

Escritório co mestre e técnico;

Escritório administrativo;

Recepção/guarita;

Chapeira de ponto

51
Sala técnica / sala administrativa
Localização:
Próximo ao almoxarifado e numa posição em relação ao portão de entrada de
pessoas que torne a passagem por este ambiente obrigatória por parte
dos clientes e visitantes que entrem no canteiro.

Cuidados:
Sala técnica: engenheiro, mestre e estagiários juntos; com mesa para
reuniões e prancheta; possibilidade de uso de containers; prever sanitário;
visibilidade quanto ao canteiro;
Criar eventual sala técnica para empreiteiros.

Dimensão:
Sala técnica: área da ordem de 25m²;
S a l a administrativas: área da ordem de 9m².

52
53
Recepção / Guarita

Localização:
Junto ao portão de acesso de pessoal.

Cuidados:
Ter mesinha, livro de anotações, capacetes para visitantes, campanhia pelo
lado de fora;
C o b e r t u r a no percurso guarita-obra;
P o d e conter o relógio de ponto;
O u t r a alternativa que vem sendo utilizada é a instalação do porteiro
eletrônico que passa a ser monitorado pelo almoxarifado ou pelo escritório
do engenheiro, eliminando assim a figura do porteiro.

Dimensão:
Á r e a da ordem de 2m².

54
Relógio de ponto

Localização:
De maneira a permitir o controle quanto à atividade de “bater o
cartão”;

Previsto na guarita;

Se possível, em local que implique em se bater o cartão após a troca


de roupa (no inicio do turno) e antes de entrar no vestiário (no final
do turno).

55
Áreas de vivência

Alojamento
Cozinha
Refeitório
Ambulatório
Sala de Treinamento
Instalações sanitárias
Vestiário
Lavanderia

56
Refeitório
Localização:
Não localizar em subsolo ou porão.

Cuidados:
Lavatório no interior ou nas proximidades;
Local para aquecimento de refeições;
Não ter comunicação direta com as instalações sanitárias;
Mesas com tampo lavável ou toalhas plásticas;
Um bebedouro para no máximo 50 trabalhadores;
Prever local de para lavagem de utensílios;
Atender a pelo menos metade dos trabalhadores por vez.

Dimensão:
Área de 1m² por trabalhador atendido.

57
58
Vestiário

Localização:
Ao lado dos banheiros e o mais próximo possível do portão de
entrada dos trabalhadores.

Cuidados:
Armários individuais com cadeado;
Bancos com largura mínima de 30cm;
Distância mínima entre frentes de armários: 1,60m;
Eventualmente previsão de vestiário independente para empreiteiro;
Os EPI’s básicos devem ser guardados no vestiário;
Uso de telhas translúcidas na cobertura.

59
Vestiário

60
Vestiário

61
Vestiário

62
Vestiário

63
64
Alojamento

65
Instalações sanitárias

Localização:
Procurar associar as instalações sanitárias ao vestiário, permitindo
aos trabalhadores se deslocarem sem a perda da privacidade.

Cuidados:
1 lavatório, 1 vaso, 1 mictório, para cada 20 operários;
Um chuveiro para cada 10 operários.

Dimensão:
Local do vaso: área mínima de 1m²;
Local do chuveiro: área mínima de 0,80m².

66
Área de lazer

Localização:
Pode-se usar o refeitório.

Cuidados:
Recomenda-se colocação de aparelho de televisão no refeitório ou
outro local.

67
Outros elementos

68
Ligações de água,
energia e esgoto
Cuidados :
T entar utilizar as já existentes;
Compatibilização com o projeto definitivo.

Dimensão:
Dimensionar a potência mínima provisória considerando os
equipamentos mínimos necessários e suas respectivas cargas.

69
Instalações de força e luz

Para os equipamentos necessários para o


desenvolvimento da obra; exemplo: betoneiras, serras
elétricas, guincho para funcionamento do elevador de
obra, gruas, entre outros.

Na etapa de planejamento do canteiro deverá ser


identificada a potência dos equipamentos que serão
utilizados e projetar a potência a ser requisitada à
Concessionária de energia elétrica.

70
Situações para o fornecimento
de energia elétrica

1) Não existe rede no local;

2) Existe rede monofásica;

3) Existe rede trifásica.

71
Como resolver ?

No caso de não existir rede no local.

Deve-se fazer um pedido de estudo junto


à concessionária, para verificar a
v i a b i l i d a d e d e e x t e n s ã o da rede existente
até a obra. (Este procedimento, de modo geral,
demora cerca de dois meses).

Uma solução temporária optar pela energia


gerada a diesel, na própria obra, a qual,
no entanto, apresenta-se mais cara que
a energia elétrica.

72
Como resolver ?

Ocorrendo a 3ª situação, nem sempre se está livre dos


problemas, pois é possível que a rede, apesar de ser
trifásica, não apresente capacidade suficiente para
atender a demanda da obra.

Também neste caso deve ser realizado um pedido


junto à concessionária para que se verifique a
possibilidade de aumento da capacidade da rede.

73
Como resolver ?

Existindo a rede trifásica, com capacidade suficiente


para atender a demanda prevista na obra, faz-se um
pedido de ligação à concessionária e em alguns dias
a ligação será efetivada.

74
75
76
77
Instalações Hidro-sanitárias
São relativas às instalações de água fria e esgoto.

A água, além de ser necessária para a higiene pessoal


dos operários, é a matéria prima para alguns materiais
como concretos e argamassas.

Assim, é necessário que se tenha quantidade suficiente e


que a mesma apresente qualidade compatível com as
necessidades.

Recomenda-se uso de água da rede pública, a qual


apresenta qualidade garantida.

78
Como resolver ?

• No caso de inexistência da rede pública de água no local


da obra, caso pouco comum,deve-se verificar a
possibilidade de expansão da rede junto à concessionária.

• Alternativas a perfuração de poços no local da obra ou


ainda a compra da água, que comumente é entregue
através de caminhões.

79
80
Portão de materiais

Localização :
P r o x i m i d a d e ao elevador de obras.

Cuidados :
S e possível criar mais de um para melhor acessar diferentes partes do
canteiro;
O b s e r v a r localização do acesso definitivo ao subsolo do edifício;
Procurar posição que não conflite com serviços futuros da obra;
N o caso de canteiros com acesso direto a partir de mais uma rua, observar
largura e declividade (para compatibilizar com equipamentos usados no
fornecimento dos materiais) para a escolha da localização.

Dimensão:
L a r g u r a mínima de 4,40m.

81
Portão de pessoal

Localização :
Localizar de maneira a ter-se controle sobre o acesso de pessoal e de
maneira a se ter menor risco de acidentes.

Dimensão:
Dimensão de (0,80 x 2,00) m².

82
Stand de vendas

Localização :
Local de visão privilegiada para os transeuntes.

Cuidados :
Recomendável não invadir área necessária para o canteiro ao longo da
obra como um todo.

Dimensão:
Área aproximada: 20m².

83
Tapume

Cuidados :
Base em alvenaria ou tratada com betume para a evitar
degeneração da madeira por contato com a umidade;
Boa aparência (“cartão de visita” da obra).

Dimensão:
Altura da ordem de 2,50m.

84
85
86
Modelo de edificações
provisórias

87
Modelo de edificações
provisórias

88
Modelo de edificações
provisórias

89
Modelo de edificações
provisórias

90
Modelo de edificações
provisórias

91
Modelo de edificações
provisórias

92
Modelo de edificações
provisórias

93
Modelo de edificações
provisórias

94
Funções exercidas nas obras
1. Mestre de obras
Profissional encarregado de administrar a mão de obra,
fiscalizando a qualidade dos serviços e a produção.

2. Contramestre
Tem a função de controlar grupos de profissionais nas obras com
grande número de funcionários que impossibilita a ação direta do
Mestre de Obras sobre todos.

3. Almoxarife
Pessoa encarregada de controlar materiais e ferramentas em
obras que possuem almoxarifado.

4. Pedreiro
Tem a função de executar os serviços profissionais básicos tais
como alvenarias, revestimentos, pavimentações, concretagens
etc.
95
Funções exercidas nas obras
5. Carpinteiro
Executa serviços em madeira onde não são necessários
acabamentos finais (execução de tapumes, galpões, formas para
concreto, andaimes, estruturas para telhados etc.)

6. Ferreiro Armador
Executa serviços de corte, dobra e montagem das armaduras
para concreto armado.

7. Instaladores
Profissionais encarregados de executar as instalações elétricas e
hidrossanitárias nas edificações.

8. Serralheiro
Trabalha com materiais metálicos como ferro e alumínio,
executando portas, janelas, portões, grades e serviços similares
nas obras.
96
Funções exercidas nas obras
9. Funileiro
Trabalha com chapas metálicas executando acessórios para
coberturas tais como calhas, rufos, tubos de queda etc.

10. Marceneiro
Profissional que trabalha com elementos de acabamento em
madeira tais como portas, janelas, móveis, divisórias etc.

11. Apontador
Encarregado de “apontar” entradas e saídas de materiais e
equipamentos nas obras e conferir as suas quantidades.

12. Servente
Profissional que executa serviços não especializados, auxiliando
os profissionais (serviços de carga e descarga de materiais,
transporte horizontal, escavações, misturas de concreto e
argamassa entre outros)
97
Equipamentos de segurança
NR-18

./ Administração em geral - calçado de segurança;

./ Almoxarife - luva de raspa;

./ Armador - óculos de segurança contra impacto, avental de raspa,


mangote de raspa, luva de raspa, calçado de segurança;

./ Azulejista - óculos de segurança contra impacto, luva de PVC ou látex;


./ Carpinteiro - óculos de segurança contra impacto, protetor facial, avental
de raspa, luva de raspa, calçado de segurança;

./ Carpinteiro (serra) - máscara descartável, protetor facial, avental de


raspa, calçado de segurança;

./ Eletricista - óculos de segurança contra impacto, luva de borracha para


eletricista, calçado de segurança, cinturão de segurança para eletricista;

98
Equipamentos de segurança
NR-18

./ Encanador - óculos de segurança contra impacto, luva de PVC ou látex,


calçado de segurança;

./ Equipe de concretagem - luva de raspa, calçado de segurança;

./ Equipe de montagem (grua torre, guincho, montagens) - óculos de


segurança - ampla visão, máscara semifacial, protetor facial, avental de
PVC, luva de PVC ou látex, calçado de segurança;

./ Operador de betoneira - óculos de segurança - ampla visão, máscara


semifacial, protetor facial, avental de PVC, luva de PVC ou látex, calçado
de segurança;

./ Operador de compactador - luva de raspa, calçado de segurança;

99
Equipamentos de segurança
NR-18

./ Operador de empilhadeira - calçado de segurança, colete


refletivo;

./ Operador de guincho - luva de raspa, calçado de segurança;

./ Operador de máquinas móveis e equipamentos - luva de


raspa, calçado de segurança;

./ Operador de martelete - óculos de segurança contra impacto,


máscara semifacial, máscara descartável, avental de raspa, luva
de raspa, calçado de segurança;

./ Operador de policorte - máscara semifacial, protetor facial,


avental de raspa, luva de raspa, calçado de segurança;

100
Equipamentos de segurança
NR-18

./ Servente em geral - calçado de segurança (deve sempre utilizar


os equipamentos correspondentes aos da sua equipe de
trabalho)

./ Soldador - óculos para serviços de soldagem, máscara para


soldador, escudo para soldador, máscara semifacial, protetor
facial, avental de raspa, mangote de raspa, luva de raspa,
perneira de raspa, calçado de segurança;

./ Vigia - colete refletivo.

101
Equipamentos de segurança
NR-18

• Pastilheiro - óculos de segurança - ampla visão, luva de PVC ou


látex, calçado de segurança;

• Pedreiro - óculos de segurança contra impacto, luva de raspa,


luva de PVC ou látex, botas impermeáveis, calçado de
segurança;

• Pintor - óculos de segurança - ampla visão, máscara semifacial,


máscara descartável, avental de PVC, luva de PVC ou látex,
calçado de segurança;

• Poceiro - óculos de segurança - ampla visão, luva de raspa, luva


de PVC ou látex, botas impermeáveis, calçado de segurança;

102
Equipamentos de segurança
NR-18

Uso obrigatório:
• O capacete é obrigatório para todas as funções;
• A máscara panorâmica deve ser utilizada pelos trabalhadores
cuja função apresentar necessidade de proteção facial e
respiratória, em atividades especiais;
• O protetor auricular é obrigatório a qualquer função quando
exposta a níveis de ruído acima dos limites de tolerância da NR
15;
• A capa impermeável deve ser utilizada pelos trabalhadores cuja
função requeira exposição a garoas e chuvas;
• O cinturão de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado
pelos trabalhadores cuja função obrigue a trabalhos acima de 2m
de altura;
• O cinto de segurança limitador de espaço deve ser utilizado pelos
trabalhadores cuja função exigir trabalho em beiradas de lajes,
valas etc.

103
Sinalização de Segurança
NR-26

Uma obra bem sinalizada e organizada tem menor probabilidade


de ocorrência de acidentes.

As sinalizações utilizadas na construção civil devem ser


ilustradas, já que ainda contamos muitos analfabetos nos
canteiros de obra.

Placas e cartazes devem identificar as principais partes do


canteiro e as saídas, manter a comunicação por meio de avisos,
advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental de
partes móveis de máquinas e equipamentos e quanto ao risco de
queda e alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI
(Equipamento de Proteção Individual), com advertências
próximas ao posto de trabalho.

104
Sinalização de Segurança
NR-26
De acordo com o tipo de obra é necessário, ainda, alertar quanto
ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais
por grua, guincho e guindaste, e identificar acessos, circulação de
veículos e equipamentos na obra e locais com substâncias
tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas.

Cores
Segundo Camilo Penteado, consultor em segurança do trabalho,
as cores são adotadas para indicar e advertir sobre os riscos
existentes. O uso, porém, deve ser o mais reduzido possível para
que se evite confusão e fadiga visual para o trabalhador.

105
Sinalização de Segurança
NR-26
• Vermelho: indica equipamentos e aparelhos de proteção e
combate a incêndio, como caixa de alarme de incêndio,
hidrantes, sirene de alarme, indicação dos extintores,
localização das mangueiras de incêndio e portas de saída de
emergência.

• Amarelo: indica "Cuidado". Deve ser usada em fundos de


letreiros e avisos de advertência, cavaletes, porteiras e
lanças de cancelas, corrimãos, parapeitos, pisos e partes de
escadas que apresentem riscos, vigas colocadas à baixa
altura, cabinas, caçambas, guindastes e escavadeiras, e
pára-choques para veículos de transporte pesado (com
listras pretas).
•Branco: indica direção e circulação. Aplica-se para localização e
coletores de resíduos, de bebedouros e zonas de segurança.

106
Sinalização de Segurança
NR-26
• Preto: indica as canalizações de fluidos inflamáveis e
combustíveis de alta viscosidade.

• Azul: indica "Cuidado", para prevenção contra movimento


acidental de qualquer equipamento em manutenção. É usado em
avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.

• Verde: cor característica da segurança. Usa-se em canalizações


de água, caixas de equipamentos de socorro de urgência,
quadros para exposição de cartazes, boletins e avisos de
segurança, localização de EPI e emblemas e dispositivos de
segurança.

• Laranja: sinaliza canalizações contendo ácidos, faces


internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos e
botões de arranque de segurança.

107
Classificação dos Sinais

• Sinais de Obrigação – indicam comportamentos ou


ações específicas e a obrigação de utilizar equipamento
de proteção individual (EPI).
• Sinais de Perigo – indicam situações de atenção,
precaução, verificação ou atividades perigosas.
• Sinais de Aviso – indicam atitudes proibidas ou
perigosas para o local.
• Sinais de Emergência - indicam direções de fuga,
saídas de emergência ou localização de equipamento
de segurança.

108
Características dos Pictogramas
de Sinalização

109
Exemplos de Pictogramas
de Sinalização

110
Exemplos de Pictogramas
de Sinalização

111
Como remunerar profissionais
com vínculo empregatício direto
./ Horistas - São os profissionais cuja remuneração independe da
produção. (utilizados com vantagem quando os serviços não têm
continuidade ou que requerem um nível de acabamento que não
possibilita grande produção);

./ Tarefistas - São utilizados com vantagem quando há interesse e


possibilidade de acelerar os serviços sem que a qualidade
exigida seja prejudicada.
Neste caso,quando houverem fatores que impeçam a produção,
deve ser garantida a remuneração mínima profissional.

112
Como contratar serviços

Empreiteiros
São empresários que terceirizam serviços se responsabilizando
pelas ferramentas, equipamentos e encargos sociais de seus
subordinados.

Tem responsabilidades fiscais junto a órgãos públicos como


Prefeitura, INSS, entre outros.

É preciso haver um contrato e fiscalização de documentos


comprobatórios de situação regular junto aos órgãos
controladores das atividades exercidas.

A contratação de um sub empreiteiro não isenta a empresa


contratante, dos encargos assumidos por ele (sub empreiteiro) e
não pagos.

113
Alvarás

. / A aprovação do projeto é a primeira etapa antes de


começar uma obra.

. / A prefeitura precisa autorizar a execução da edificação.

. / O proprietário deve apresentar na administração


regional de seu bairro a planta da construção e os
documentos exigidos.

114
Alvarás

São os seguintes documentos (podem variar de acordo com a


cidade):

Y Requerimento padrão, que é o formulário para pedido do alvará de


aprovação.
Y Cópias do carnê do IPTU e da escritura.
Y O Certificado de Quitação do Imposto Sobre Serviço (ISS). Ele tem
a função de provar que o profissional responsável pela obra está
quite com a prefeitura e devidamente inscrito no seu órgão
fiscalizador.
Y Levantamento planialtimétrico do terreno - duas vias.
Y Nome do autor do projeto com as respectivas cópias do registro do
Crea e do Cadastro do Contribuinte Municipal (CCM).
Y Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do engenheiro ou
arquiteto.
Y Cópia do CIC e do RG do proprietário.
115
Formas de produção

Tradicional

116
Formas de produção

Industrializados

117
Formas de produção

Alternativos

118
Formas de produção

Gambiarra

119
120
121
Bibliografia

• ABNT. NBR - 12284 Áreas de vivência em canteiros. 11p.


• Ubiraci E. Lemes de Souza, Luiz Sérgio Franco, José Carlos; Paliari, Fausto Carraro.
Recomendações Gerais quanto à Localização e Tamanho dos Elementos do Canteiro de Obras -
São Paulo: EPUSP, 1997. 26 p. (Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, Departamento de
Engenharia de Construção Civil; T/PCC/178).
• MINISTÉRIO DO TRABALHO. NR-18 Condições na indústria da construção. Brasília, 1995. 43p;
• UFPb.Centro de Tecnologia.Departamento de Arquitetura. Planejamento da Construção;
• UFPb.Centro de Tecnologia.Departamento de Arquitetura. Tecnologia da Arquitetura.
• PETRUCCI, Eládio. Materiais de Construção, ed. Globo, Rio de Janeiro
• BAUER, L. A. Falcão. Materiais de Construção. Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda.
• BORGES, Alberto de Campos. Práticas das Pequenas Construções, Ed. Edgard Blucher Ltda
• BAUD, G. Manual de Construção – Hemos – Livraria Editora Ltda. SP
• CARDÃO, Celso. Técnicas da Construção, Edições Arquitetura e Engenharia, Belo Horizonte, 2a
ed.
• PIANCA, João B., Manual do Construtor, Ed. Globo, Porto Alegre, 1a ed., 1959.
• NOTAS DE AULA ANTÔNIO VALDO-ETEPAM

122

Você também pode gostar