Manual de Instruções: Controlador de Potência Mod.: Versão V2.05 / Revisão 12
Manual de Instruções: Controlador de Potência Mod.: Versão V2.05 / Revisão 12
Manual de Instruções: Controlador de Potência Mod.: Versão V2.05 / Revisão 12
CONTROLADOR DE POTÊNCIA
mod.: P501
Versão V2.05 / Revisão 12
1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .03
2. Características . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .03
3. Itens inclusos na embalagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .04
4. Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .04
4.1. Sinal de Comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .04
4.2. Medição de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
4.3. Entradas Digitais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .06
4.4. Saídas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .06
4.5. IHM Remota . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .06
4.6. Opcionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
4.7. Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .07
4.8. Codificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
5. Instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5.1. Mecânica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5.1.1. Instalação do controlador P501 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5.1.2. Instalação da IHM remota . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
5.2. Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.2.1. Ligação do comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17
5.2.2. Ligação da IHM remota . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5.2.3. Ligação da potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18
6. Painel de operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23
7. Parametrização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
7.1. Início de Operação e Tela Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24
7.2. Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
7.3. Configuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27
7.4. Falhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .43
7.5. Calibração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .44
8. Detecção e sinalização de falhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .45
9. Autoteste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .46
10. Opcional de comunicação serial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .47
11. Opcional de saída para galvanômetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .49
12. Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
13. Garantia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
2
1. INTRODUÇÃO
O controlador de potência P501 foi desenvolvido para monitorar, controlar e registrar potência, corrente e tensão
em cargas resistivas e transformadores - monofásicos e trifásicos - com correntes entre 100 e 1000 ampère.
Apoiado sobre um microcontrolador de 32 bits, o controlador proporciona recursos únicos: sinal de comando
configurável, controle da carga com realimentação por corrente, potência ou tensão, autoteste para prevenção
de falhas, sinalização e registro de falhas, três modos de acionamento, partida suave, armazenamento de dados
em pen drive, entrada digital, tecla de função e saída a relé configuráveis, limite do comando para economia
de energia, entrada de bloqueio externo, parametrização via pen drive, registro de energia consumida pela
carga, comunicação serial RS485/Modbus (opcional) e saída 0a10VDC para galvanômetro (opcional). Todas
as funcionalidades são configuráveis via IHM local, com a opção de IHM remota (“espelho” da IHM local).
Montado sobre uma mecânica moderna e compacta, o controlador dispõe de sistema de
refrigeração integrado (dissipadores + ventiladores) e barramentos de potência protegidos
que garantem segurança no manuseio e instalação (compatível com as normas NR10).
A CONTEMP é pioneira neste tipo de equipamento e busca o aperfeiçoamento contínuo para melhor atender as
necessidades do mercado.
2. CARACTERÍSTICAS
• Sinal de comando configurável: V, mA ou potenciômetro.
• Medição de tensão e corrente eficaz, potência ativa e consumo de energia.
• Controle de cargas resistivas e transformadores - monofásicos e trifásicos - com correntes entre 100 e
1000 ampère.
• Controle da carga com realimentação por corrente, potência ou tensão.
• Autoteste para detecção preventiva de falhas com a alimentação de potência, controlador e carga.
• Sinalização e registro de falhas: surto de corrente, alta temperatura, sobrecorrente, tiristor em curto,
linha interrompida, sem carga, carga com fuga à massa e carga desbalanceada.
• Modo de operação manual ou remoto.
• Três tipos de acionamento: PWM, Ângulo de Fase ou Modulação por Ciclos de Rede.
• Partida suave configurável.
• Limites de comando configuráveis.
• Armazenamento de dados em pen drive (geração de arquivo .csv).
• Entrada digital, tecla de função e saída a relé configurável.
• Relé OK.
• Entrada de bloqueio externo.
• Limite de comando para economia de energia.
• Parametrização do produto via pen drive.
• Bloqueio de parâmetros configurável.
3
• Calibração de usuário para sinal de comando e medições de tensão e corrente eficaz.
• IHM local com quatro teclas para navegação, display LCD e leds de sinalização.
• Barramentos de entrada e saída de potência protegidos, compatíveis com as normas NR10.
• Sistema de refrigeração integrado (dissipadores + ventiladores).
• Comunicação serial RS485/Modbus (opcional).
• Saídas 0a10VDC para galvanômetro (opcional).
• IHM remota para montagem em painel (opcional).
4. ESPECIFICAÇÕES
4.1. Sinal de Comando
Resolução: 10bits
Atualização da medição: Quatro por segundo
Obs.: utilizar potenciômetro entre 10 KΩ e 100KΩ.
4
4.2. Medição de Energia
Tensão Eficaz (entrada potência)
Escala 200 a 500Vrms (Entrar em contato para tensão menor que 200V)
Exatidão 1,25% F.E. @25ºC
Resolução 1Vrms
Atualização da medição 120ms quando em Ângulo de Fase
6 segundos quando em Modulação por Ciclos de Rede
3 segundos x tempo de ciclo quando em PWM
Consumo (carga)
Unidade KWh
Exatidão Conforme medição de potência ativa
Resolução 1KWh
Atualização da medição Uma medição de potência ativa por segundo
Tempo máximo de acúmulo 999 dias, 23 horas e 59 minutos
Exatidão da temporização 0,07%
5
4.3. Entradas Digitais
Tipo de entrada Contato seco
Tempo de resposta 150ms
Isolação galvânica 500Vrms
4.4. Saídas
Relé OK
Tipo de contato SPDT – NA + NF
Capacidade 250VCA/3A (cargas resistivas)
Isolação Galvânica 500Vrms entre bobinas e contatos
Relé OUT1
Tipo de contato SPST – NA
Capacidade 250VCA/3A (cargas resistivas)
Isolação Galvânica 500Vrms entre bobinas e contatos
6
4.6. Opcionais
O controlador de potência P501 dispõe de duas placas opcionais galvanicamente isoladas, uma para comunicação
serial RS485/Modbus e outra para retransmissão das medições de corrente eficaz em sinal 0a10VDC (saídas
0a10VDC para galvanômetro). Disponível somente uma placa opcional por controlador.
Comunicação Serial
Padrão elétrico RS485
Protocolo MODBUS-RTU escravo
Distância máxima 1200m
Qtd. máx. em rede 247 controladores. A cada 30 controladores é necessário instalar um repetidor
Nº de Stop bits 1 ou 2
Paridade Ímpar, par, nenhuma
Tamanho da palavra 8 bits
Isolação galvânica 500Vrms
Saída Galvanômetro
Uma saída (IL1) para uma fase controlada e três saídas (IL1, IL2, IL3) para duas e
Número de saídas
três fases controladas
Escala 0 a Corrente Nominal
Tipo de saída 0a10VDC
Exatidão 2% F.E. @25ºC
Resolução 12bits
Atualização da saída Duas por segundo
Isolação galvânica 500Vrms
4.7. Generalidades
Comando
Tensão de alimentação 110/220VCA - 47 a 63Hz
Com um ventilador: 34VA até 400A / 45VA acima de 400A
Consumo Com dois ventiladores: 54VA até 400A / 76VA acima de 400A
Com três ventiladores: 74VA até 400A / 107VA acima de 400A
1.500Vrms entre alimentação, relés de saída, entrada do sinal de comando,
entradas digitais e IHM remota
Isolação Dielétrica
500Vrms entre sinal de comando e entradas digitais
500Vrms entre IHM remota e entradas digitais
7
Potência
Tensão de rede 200 a 500VCA (Entrar em contato para tensão menor que 200V)
Frequência de rede 47 a 63Hz
Corrente nominal 100, 150, 200, 250, 300, 400, 600, 800, 1000A
Qtd. de fases controladas 1, 2 ou 3
Tipo de carga Resistiva ou transformador
Circuito de potência Tiristores (um por fase controlada)
Potência dissipada 1,8W por ampère, por fase controlada
Refrigeração Sistema de refrigeração integrado (dissipadores + ventiladores)
Proteção contra transientes Circuito Snubber integrado (um por tiristor)
1.500Vrms entre barramentos de entrada
1.500Vrms entre barramentos de saída
Isolação Dielétrica
1.500Vrms entre barramentos de entrada/saída e o gabinete
1.500Vrms entre barramentos de entrada/saída e o comando
Obs.: Barramentos de entrada e saída de potência são protegidos, compatíveis com as normas NR10.
Geral
Temp. de armazenagem -25 a 70ºC
Temperatura de operação 0 a 45ºC
Umidade rel. de operação 5 a 95% sem condensação
Altitude Max. de operação 2000m
Atmosfera Não explosiva, não corrosiva, não condutiva
Controlador P501: IP00
Grau de proteção
IHM remota: IP65 no frontal
Material da IHM ABS e policarbonato
Material do teclado da IHM Silicone com acabamento em EPOX
Material do gabinete Aço carbono
Material dos protetores de
ABS
barramento
100A e 150A (1, 2 e 3 FC): 6kg 600A e 800A (1FC): 20kg
200A e 250A (1 FC): 6Kg 600A e 800A (2FC): 30kg
200A e 250A (2 FC): 11kg 600A e 800A (3FC): 40kg
Peso Aproximado 200A e 250A (3 FC): 15kg 1000A (1FC): 30Kg
300A e 400A (1 FC): 12kg 1000A (2FC): 50Kg
300A e 400A (2 FC): 22kg 1000A (3FC): 70Kg
300A e 400A (3 FC): 30kg IHM remota: 200g
8
4.8. Codificação
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
P 5 0 1 - - S
6 - Tensão de comando
3 110/220VCA
7 - Quantidade de fases controladas
1 Uma fase controlada
2 Duas fases controladas
3 Três fases controladas
8, 9, 10, 11 - Corrente nominal
0100 100A
0150 150A
0200 200A
0250 250A
0300 300A
0400 400A
0600 600A
0800 800A
1000 1000A
12 - Opcionais
0 sem
A Comunicação RS485 - MODBUS-RTU
T Saída 0-10VDC para galvanômetro
14 - Versão de firmware
S Standard
Exemplo: Controlador P501 com três fases controladas, 250A, opcional de comunicação serial: P501-
330250A-S
9
Como complemento, pode ser adquirida a iHm remota (espelho) mod. P501Hmi
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
P 5 0 1 H m i - 0 - S
9 - Cabo
0 sem cabo
11 - Versão do Firmware
S Standard
5. iNSTALAÇÃo
5.1. mecânica
5.1.1. instalação do Controlador P501
1º Fixar quatro parafusos fenda M6x15mm no painel. Não é necessário o uso de arruelas.
2º Encaixar o controlador nos parafusos.
3º “Deslizar” o controlador nos parafusos pelo oblongo de fixação do gabinete.
4º Apertar os quatro parafusos.
10
Dimensões: 100A e 150A (1, 2 e 3 FC), 200A e 250A (1 FC)
11
Dimensões: 300A e 400A (1 FC)
12
Dimensões: 600A e 800A (1 FC)
91,5
199,5
184,0 65,0 300,0
8,5
20,0
327,0
20,0
212,7
61,5
216,5 50,0 433,0 50,0
352,0
20,0
213,2
61,5
502,5
65,0 300,0
8,5
487,0
20,0
327,0
20,0
213,2
61,5
13
Dimensões: 1000A (1 FC)
112,6
240,6
380,0
8,5
225,1 77,5
40,0
349,0
40,0
224,5
53,6
257,6 100,0 538,0 100,0
482,6
121,0
77,5 380,0
8,5
467,1
40,0
349,0
40,0
224,5
53,6
500,0 538,0
100,0 100,0
626,0
192,6
77,5 380,0
8,5
610,5
40,0
349,0
40,0
224,5
53,6
643,0 538,0
100,0 100,0
14
instruções gerais para instalação mecânica
• Na instalação do controlador, manter uma área livre de pelo menos 15cm acima e abaixo dos barramentos
de entrada e saída. Nesta área, há fluxo de ar para refrigeração dos dissipadores.
• Para aplicações nas quais a temperatura interna do painel seja superior a 45ºC, instalar ventilação forçada.
• Os controladores P501 não estão em conformidade com as normas que regularizam os equipamentos
intrinsecamente seguros, assim, para instalação em áreas classificadas, garantir confinamento dos
controladores em encapsulamento robusto contra explosão.
15
5.1.2. instalação da iHm remota
A instalação da IHM remota em painel é feita via recorte frontal, de acordo com as dimensões especificadas na
figura abaixo. Para fixação da IHM na chapa (espessura até 4mm) utilizar as travas metálicas que acompanham
o produto.
16
5.2. Elétrica
5.2.1. Ligação do comando
OPTIONAL
IL1 IL2 IL3
D+ D-
8 9 10 11 12 13 14 A1A2 A3 A4
D+
OUT1
7
6
C
N.C
5
RL.OK
4
C
N.O
3
POWER
2
N
1
17
5.2.2. Ligação da IHM remota
Para conexão à IHM remota, o controlador P501 dispõe de conector dedicado, composto por duas vias de comu-
nicação (bornes A3 e A4) e duas vias de alimentação (bornes A1 e A2).
Para ligação da IHM remota ao controlador P501 utilizar o cabo que acompanha o produto, conectando os bornes
A1, A2, A3 e A4 do conector tipo plug-in do controlador P501, respectivamente, nos bornes 1, 2, 3 e 4 do conector
tipo plug-in da IHM remota.
18
Ligação da potência para controladores de uma fase controlada
Nos modelos com uma fase controlada acima de 250A, ligar a fase controlada no barramento de entrada, e a fase
de referência no borne L2, como destacado na figura abaixo.
19
Ligação da potência para controladores de duas fases controladas
obs.:
• Nas cargas com ligação em estrela, não aterrar o ponto comum ou mesmo ligá-lo ao neutro.
• O controlador detecta automaticamente a sequência de fases (R, S, T).
obs.:
• Nas cargas com ligação em estrela, não aterrar o ponto comum ou mesmo ligá-lo ao neutro.
• O controlador detecta automaticamente a sequência de fases (R, S, T).
20
Ligação da potência para controladores acima de 400A
Para ligação de cabos e/ou barramentos na potência para controladores acima de 400A, seguir as instruções
ilustradas abaixo:
1) Puxar o protetor de barramentos no sentido indicado pela seta, até que ele se desencaixe da caixa metálica
do controlador.
21
Instruções gerais para instalação elétrica da potência
Além das instruções abaixo elencadas, seguir a norma NBR 5410 para correta instalação elétrica de potência, e a
norma NBR 247-3 para correta escolha do cabeamento.
• Instalar chave seccionadora na entrada do circuito de potência.
• Instalar contatora antes do controlador P501 para adequada proteção contra sobrecorrente.
• Instalar fusíveis ultra-rápidos para proteção do controlador e da carga.
Sugestão de Fusíveis
Fusível Imáx(A)/
Corrente Sitor I2t (A2s) Bussmann I2t (A2s)
I2tmáx(A2s)
100A 100/10000 3NE8 721-1 4950 170M1567 4650
150A 200/87000 3NE8 724-1 17000 170M1569 16000
200A 200/87000 3NE8 725-1 30000 170M1570 28000
250A 250/136000 3NE8 727-1 55000 170M1571 51500
300A 400/306000 3NE8 731-1 85500 170M1572 80500
400A 400/306000 3NE3 232-0B 135000 170M3819 105000
600A 630/262000 3NE1 436-2 203000 170M6810 210000
800A 850/1027000 3NE1 448-2 520000 170M6810 465000
• Antes de manusear as conexões elétricas de potência, desligar o controlador P501, desligar a chave
seccionadora e aguardar pelo menos cinco minutos para manuseio, pois existem elementos que
armazenam energia e podem causar choques elétricos mesmo desligados. Nunca retirar a tampa do
controlador quando este estiver ligado.
• Para conexão de cabos ou barramentos nos terminais de entrada/saída dos controladores P501 de
corrente abaixo de 150A, utilizar torque máximo de 15N.m no aperto dos parafusos de fixação.
• Para conexão de cabos ou barramentos nos terminais de entrada/saída dos controladores P501 de
corrente entre 150A e 400A, utilizar torque máximo de 28N.m no aperto dos parafusos de fixação.
• Certificar-se do adequado aterramento do controlador.
22
recomendações gerais para o adequado funcionamento elétrico
• Na compra do controlador, especifi car a corrente nominal, pelo menos, 15% maior que a corrente máxima de
trabalho. Esta prática previne, com segurança, o desarme do comando por sobrecorrente.
• Para acionamento de primários de transformadores, garantir no primário, carga mínima equivalente a 30%
da corrente nominal do transformador. Esta prática garante a correta compensação do fator de potência do
transformador pelo controlador P501.
• Para acionamento de primários de transformadores aplicados em retifi cadores, instalar, no primário, carga
mínima equivalente a 5% da corrente nominal primária. Esta prática previne o surgimento de correntes de surto
quando a saída do retificador em aberto.
• Para acionamento de resistências com alto fator “corrente/temperatura” (globar, quartzo, lâmpada IR ou
equivalente), utilizar partida suave com menor fator “%/min” possível. Esta prática previne o surgimento de
correntes de surto. Para estes casos, disponível também a função de realimentação por corrente ou potência.
6. PAiNEL DE oPErAÇÃo
O controlador P501 dispõe de IHM local fixa para configuração de parâmetros e monitoramento de variáveis de
processo e estados de operação do controlador. Além desta, é disponibilizada opcionalmente IHM remota de
mesmo visual e funcionalidades.
Exibe os valores das variáveis de processo, o nome e valores dos parâmetros, as ações da
Display LCD
tecla de função e entrada digital e as falhas da alimentação, controlador e carga.
Acende quando o pen drive está em uso para parametrização e piscando quando o pen
Led uSB
drive está armazenando dados.
Led rLoK Indica estado do relé OK.
Led ouT1 Indica estado da saída configurável OUT1.
Led Txrx Indica transação de dados na linha de comunicação serial (opcional de comunicação serial).
23
7. PArAmETriZAÇÃo
O controlador de potência P501 possui uma tela principal e quatro blocos de parâmetros.
Visualização das variáveis de processo, das ações da tecla de função e entrada digital, do
Tela Principal
autoteste e das falhas da alimentação, controlador e carga.
operação Ajuste dos parâmetros de uso rotineiro do usuário.
Configuração Ajuste das características operacionais do controlador.
Falhas Histórico de falhas ocorridas com a alimentação, controlador e carga.
Ajuste da entrada do sinal de comando, do relógio interno e das medições de tensão e
Calibração
corrente eficaz.
Tela de apresentação
Tela principal
Após a inicialização, o controlador entra no ciclo de autoteste, no qual são testadas a alimentação da potência, o
controlador e a carga.
obs.: para maiores detalhes sobre a execução do autoteste e detecção de falhas, consultar os itens DETECÇÃO E
SINALIZAÇÃO DE FALHAS e AUTOTESTE.
24
Sucesso no autoteste
Em caso de falha com a alimentação, controlador ou carga, o autoteste é interrompido, a mensagem de falha é
exibida e o display começa a piscar.
Após a correção e reconhecimento da falha via tecla , o controlador P501 reinicia o autoteste. Em caso de
sucesso, o display exibe a tela principal.
Na tela principal, são exibidos os valores de tensão e corrente eficaz, potência ativa e porcentagem de comando.
25
Tela principal
Caso o controlador P501 esteja configurado para operação manual, é disponibilizado o ajuste da porcentagem de
comando via teclas .
No exemplo a mensagem PTD. SUAVE alterna a cada dois segundos com a porcentagem de comando.
Nas tabelas seguintes estão descritos todos os parâmetros do controlador, porém, na navegação,
serão visualizados apenas aqueles com função ativa.
7.2. operação
Para acessar os parâmetros deste bloco, partindo da tela principal, pulsar a tecla .
Para ajustar o parâmetro selecionado, utilizar as teclas .
Para selecionar outros parâmetros disponibilizados neste bloco, pulsar a tecla .
Para retornar à tela principal, pulsar a tecla até o último parâmetro do bloco.
7.3. Configuração
Para acessar os parâmetros deste bloco, partindo da tela principal, pressionar a tecla até o display exibir
CONFIG. POTÊNCIA.
Selecionar os parâmetros.
Entrar no parâmetro.
27
Ajustar seu conteúdo.
Retornar e salvar a alteração.
Para retornar à tela principal, manter pressionada a tecla .
Caso nenhuma tecla for pressionada em sessenta segundos, o controlador retorna automaticamente à tela pricipal.
Obs: VA.BC representa a versão de software do produto, que pode ser alterada pela Contemp sem aviso prévio.
Tabela 7
(TIPO DE ENTRADA)
0 a 10V
0 a 5V
1 a 5V
0 a 20mA
4 a 20mA
POTENCIOMETRO
29
3 segundos pressionada: comando manual;
MODO DE OPERAÇÃO
3 segundos pressionada: comando remoto.
3 segundos pressionada: liga limite do comando;
LIMITE DE SAÍDA
3 segundos pressionada: desliga limite do comando.
3 segundos pressionada: bloqueia comando;
BLOQUEIO EXTERNO
3 segundos pressionada: libera comando.
3 segundos pressionada: aciona RELÉ OUT1;
RELÉOUT1
3 segundos pressionada: desliga RELÉ OUT1.
Obs.: Na tela principal, após a confirmação de acionamento da tecla de função ou entrada digital, o display exibe a
mensagem da função ativada na linha superior.
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Carga tipo RESISTIVA
IMPORTANTE:
• Para acionamento de primários de transformadores, garantir no primário, carga mínima equivalente a 30%
da corrente nominal do transformador. Esta prática garante a correta compensação do fator de potência do
transformador pelo controlador P501.
• Para acionamento de primários de transformadores aplicados em retificadores, instalar, no primário, carga
mínima equivalente a 5% da corrente nominal primária. Esta prática previne o surgimento de correntes de
surto quando a saída do retificador em aberto.
Para o controle da carga por tensão, a tensão de rede não precisa ser declarada, pois esta é medida pelo próprio
controlador.
Através da porcentagem de comando (0 a 100%) define-se o set-point de tensão, e o controlador P501, baseado em
uma curva de linearização interna, controla a tensão na carga. Quando tipo de acionamento estiver em ANGULO DE
FASE, o range de controle é definido entre 10% e 90% da tensão de entrada.
Através da porcentagem de comando (0 a 100%), define-se o set-point de corrente, e o controlador P501, baseado
na medição de corrente eficaz média, controla a corrente na carga.
O resultado da realimentação pode ser visualizado dinamicamente na indicação de corrente, na tela principal.
Obs.: no controle de carga por corrente, quando o tipo de acionamento estiver em PWM ou MOD. CICLOS REDE,
baixas porcentagens de disparo podem gerar instabilidade no controle. Quando tipo de acionamento estiver em
ANGULO DE FASE, o range de controle é definido entre 10% e 90% da corrente máxima da carga.
Através da porcentagem de comando (0 a 100%), define-se o set-point de potência, e o controlador P501, baseado
na medição de potência ativa, controla a potência na carga.
O resultado da realimentação pode ser visualizado dinamicamente na indicação de potência, na tela principal.
Obs.: no controle de carga por potência, quando o tipo de acionamento estiver em PWM ou MOD. CICLOS REDE,
baixas porcentagens de disparo podem gerar instabilidade no controle. Quando tipo de acionamento estiver em
ANGULO DE FASE, o range de controle é definido entre 10% e 90% da potência máxima da carga.
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Controle da carga por corrente
Quando em ângulo de fase, o controlador P501 aciona os tiristores controlando o tempo em que estes ficam ligados
dentro do tempo referente a um semiciclo de senoide da tensão de rede. Um semiciclo de senoide corresponde,
em ângulo, a 180º; e, em tempo, a 1 / (frequência de rede * 2).
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Acionamento em ângulo de fase
Acionamento PWm
Quando em PWM, o controlador P501 aciona os tiristores, controlando o número de ciclos de senoide da tensão
de rede em que estes ficam ligados dentro do tempo configurado no parâmetro TEMPO DE CICLO, logo, a energia
entregue à carga é proporcional ao tempo que os tiristores conduzem dentro do tempo de ciclo.
Pelo fato deste tipo de acionamento ter ciclos ligados e desligados, o valor de corrente exibido na tela principal
é o resultado de um integrador interno, logo, a leitura por amperímetros e/ou transformadores de correntes (TC)
externos pode divergir da medição do controlador.
Vantagens do PWm
• Reduzida geração de ruído na rede elétrica, uma vez que os tiristores são ligados no zero de tensão da rede
elétrica e desligados no zero de corrente da carga (zero crossing).
Desvantagens do PWm
• Entrega não homogênea de energia à carga devido ao acionamento/desacionamento periódico dos tiristores.
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Acionamento em PWm - 20%
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Acionamento moDuLACÃo Por CiCLoS DE rEDE
Este tipo de acionamento foi desenvolvido pela CONTEMP visando um controle ágil, homogêneo e que não gere
ruídos na rede elétrica.
Com um avançado algoritmo matemático, este tipo de acionamento executa uma modulação dos ciclos de
rede acionando os tiristores no zero de tensão (zero crossing) sempre por ciclos completos de rede, reduzindo
significativamente a geração de ruídos na rede elétrica.
A distribuição de ciclos de rede ligados e desligados é feita de modo a entregar a energia à carga o mais rápido e
homogeneamente possível.
Pelo fato deste tipo de acionamento ter ciclos ligados e desligados, o valor de corrente exibido na tela principal
é o resultado de um integrador interno, logo, a leitura por amperímetros e/ou transformadores de correntes (TC)
externos pode divergir da medição do controlador.
Seguem três ilustrações representando o comportamento deste novo tipo de acionamento para diferentes
porcentagens de acionamento.
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Acionamento em moDuLAÇÃo Por CiCLoS DE rEDE - 50%
A partida suave é uma função útil quando a carga a ser acionada é sensível à variação térmica, necessitando, em
determinadas situações, que a potência, corrente ou tensão seja fornecida de modo gradativo.
O modo de funcionamento da partida suave é definido pelo parâmetro TIPO PART. SUAVE, conforme opções
disponibilizadas no quadro a seguir.
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DESLiGADA Função inativa.
PErmANENTE A função está sempre ativa.
A função é ativada na energização, e desativada quando a porcentagem de aciona-
ENErGiZACAo
mento atinge a porcentagem de comando.
A função é ativada na energização, e desativada quando a porcentagem de aciona-
PArTiNDo DE 0% mento atinge a porcentagem de comando, sendo reativada quando a porcentagem de
comando atinge 0%.
Segue uma ilustração representando o comportamento dos diferentes modos de funcionamento da partida suave.
A descida suave nada mais é que uma rampa de descida habilitada quando o parâmetro TAXA DCD.SUAVE é diferente
de DESLIGADA. Na rampa de descida, o tipo de acionamento utilizado é o mesmo que o tipo definido para operação.
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7.3.6. Configuração dos limites do comando
Parâmetros relacionados: MÍNIMA SAÍDA, MÁXIMA SAÍDA, LIMITE DE SAÍDA, ENTRADA DIGITAL, TECLA DE
FUNÇÃO, LIMITE HOR. ECON., HORA INIC. ECON., MIN. INIC. ECON., HORA FINAL ECON., MIN. FINAL ECON..
Função: definem os limites máximos e mínimos para a porcentagem de comando em determinadas situações
de operação.
Este limite é muito útil, pois permite ao usuário configurar a porcentagem de comando máximo do controlador
P501 durante um período crítico do dia para redução do consumo de energia.
Além de ser um modo prático e intuitivo, o uso do pen drive proporciona ao usuário a possibilidade de
armazenamento de grande quantidade de dados, uma vez que este tipo de dispositivo dispõe de capacidade de
armazenamento acima de 1GB.
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A título de exemplo, o armazenamento de dados com intervalo entre gravações de meio segundo (máxima
velocidade) gera, ao fim de vinte e quatro horas, um arquivo de 30MB.
Seguem enumeradas as variáveis armazenadas no arquivo de log.
• Porcentagem de comando – % Display.
• Porcentagem manual – % Manual.
• Corrente eficaz da linha L1, L2 e L3 – IRMS L1 (A), IRMS L2 (A) e IRMS L3 (A).
• Corrente eficaz média – IRMS Média (A).
• Tensão eficaz média – VRMS Média (V).
• Potência ativa – Pot. Ativa (KW).
• Consumo da carga – Consumo (KWh).
• Dias do tempo de acúmulo do consumo – Consumo (dias).
• Horas do tempo de acúmulo do consumo – Consumo (horas).
• Minutos do tempo de acúmulo do consumo – Consumo (minutos).
• Modo de operação – Ctrl Man/Rem.
• Falhas detectadas – Alarmes.
• Estado do bloqueio externo – Bloq. Externo.
• Estado da entrada digital – Entr. Digital.
• Estado do relé OK – Relé OK.
• Estado da saída OUT1 – OUT1.
• Estado da função de limite de saída e limite por horário de economia de energia – Lim. Saída.
• Estado da partida suave – Soft Start.
• Estado do autoteste – Autoteste.
Os dados são gravados em arquivos de extensão .csv que podem ser abertos na maioria dos programas de planilha
eletrônica, possibilitando a “plotagem” de gráficos e análise completa.
Para acessar o arquivo salvo, conectar o pen drive no computador, acessar a respectiva unidade de disco e
procurar pelo caminho “CTRL.POT\LOG\LOG_XXX.csv”.
Para conexão do pen drive ao controlador utilizar o conector USB frontal.
Obs.: o pen drive não acompanha o produto.
Importante
• Recomenda-se utilizar um pen drive dedicado ao armazenamento de dados, livre de quaisquer outros
arquivos que não os salvos pelo controlador P501. Esta prática garante maior segurança dos dados
armazenados e maior velocidade de inicialização do log.
• Antes de conectar o pen drive pela primeira vez, formatá-lo no formato FAT ou FAT32 e executar uma
verificação de erros.
• No caso de queda de energia e desligamento do controlador P501 ou de retirada do pen drive sem a
finalização do log, os dados do último minuto de armazenamento são perdidos.
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• Recomenda-se o uso de pendrives das marcas Sandisk e Kingston por serem USB certified. Para consulta
de demais pendrives, acesse o site www.usb.org.
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Obs.: para maiores detalhes sobre a execução do autoteste e detecção de falhas, consultar os itens DETECÇÃO E
SINALIZAÇÃO DE FALHAS e AUTOTESTE.
• CONF. FÁBRICA: retorna a configuração de todos os parâmetros do controlador para os valores padrão
de fábrica.
• Copia para USB: salva toda configuração de parâmetros do produto num arquivo, no pen drive. Parâmetros
tais como valores do relógio, registro de falhas, endereço MODBUS e calibrações de usuário não são
salvos no arquivo.
• LE CONF. USB: carrega toda configuração de parâmetros previamente salva em pen drive. Esta função é
muito útil, pois facilita e “agiliza” o processo de configuração de uma grande quantidade de controladores.
Importante
• Ao selecionar CONF. FÁBRICA ou LE CONF. USB, o controlador será reinicializado. Durante este processo,
não retirar o pen drive (somente para LE CONF. USB) e não desligar a alimentação do comando.
Parâmetro: VERSÃO SW
Função: exibe a versão de software instalado no controlador P501.
Parâmetro: BLOQ. PARAMETROS
Função: bloqueia o acesso do operador a determinados blocos de configuração.
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7.4. Falhas
Para acessar este bloco, partindo da tela principal, pressionar a tecla até o display exibir FALHAS POTÊNCIA.
Navegar entre os registros de falha.
Se desejado, entrar no parâmetro RESET LOG FALHA.
Ajustar seu conteúdo.
Retornar e salvar a alteração.
Para retornar à tela principal, manter pressionada a tecla .
Caso nenhuma tecla for pressionada em sessenta segundos, o controlador retorna automaticamente à tela
principal.
A função de registro de falhas é muito útil, pois possibilita um histórico com data e hora, o que facilita a
determinação da causa para defeitos. Para tal, o controlador dispõe de memória FIFO interna com capacidade
de armazenamento de até trinta registros de falhas.
Quando a opção APAGA LOG é selecionada no parâmetro RESET LOG FALHA, a memória é “resetada”, já
quando a opção RESTAURA LOG é selecionada, todas as falhas ocorridas são reexibidas.
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7.5. Calibração
Para acessar os parâmetros deste bloco, partindo da tela principal, pressionar a tecla até o display indicar
CALIB. POTÊNCIA.
Selecionar os parâmetros.
Entrar no parâmetro.
Ajustar seu conteúdo.
Retornar e salvar a alteração.
Para retornar à tela principal, manter pressionada a tecla .
Caso nenhuma tecla for pressionada em sessenta segundos, o controlador retorna automaticamente à tela
principal.
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Procedimento para calibração da medição de energia
A calibração da medição de tensão eficaz média e correntes eficazes de linha consiste num fator multiplicativo
(ganho), que pode ser ajustado de 0,200 a 2,000.
Para valores de ganho maiores que 1,000 o valor da medição aumenta; e para valores de ganho menores que
1,000 o valor da medição diminui.
1º Configurar o parâmetro TIPO REALIMENT. para TENSÃO.
2º Ajustar a porcentagem de comando acima de 15,0%.
3º Entrar no bloco de calibração e selecionar a variável a ser calibrada.
4º Medir a respectiva variável com um padrão adequado.
Para calibração da medição de corrente utilizar um alicate amperímetro. Medir e calibrar individualmente
cada corrente de linha.
Para calibração de tensão, utilizar um multímetro. Medir cada uma das tensões de linha e tirar uma média
– (VRS + VST + VTR) / 3. Calibrar utilizando o resultado da média.
5º Ajustar o valor do ganho até a medição atingir o valor medido pelo padrão.
6º Confirmar a calibração pressionando .
Para retornar à calibração de fábrica, ajustar o ganho para 1,000.
O segundo grupo é representado por falhas não prejudiciais à integridade do sistema, mesmo que estas possam
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gerar comportamentos indevidos no processo. Neste caso, detectada uma falha, o controlador atua sobre o acio-
namento de acordo com o configurado no parâmetro RECONHEC. FALHAS.
Dentre as possíveis opções, estão: desligar o acionamento (MANUAL), manter o acionamento (IGNORA FALHAS) e
desligar o acionamento por dez segundos (RELIGA EM 10 SEG).
Detectada a falha, esta é registrada no bloco de falhas e sinalizada na tela principal, o led RLOK é desligado, o relé
OK é acionado conforme parâmetro ACAO RELÉ OK e o display pisca.
Para retornar a condição normal de operação, corrigir a causa da falha e reconhecê-la pressionando a tecla .
Neste instante, se o acionamento havia sido previamente desligado devido à falha, o ciclo de autoteste é inicializado.
9. AUTOTESTE
Um dos grandes diferenciais do controlador P501 é a função de prevenção de falhas.
Ao ser energizado ou na retomada de uma falha previamente detectada e reconhecida, o controlador P501 entra
no ciclo de autoteste no qual são testados possíveis defeitos na alimentação de potência, no controlador e na
carga instalada, prevenindo o mau funcionamento do sistema quando operando em regime.
Este ciclo de teste é totalmente seguro, pois executa as ações devidas com baixas porcentagens de acionamento
dos tiristores.
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• Nos controladores de uma fase controlada alimentados com duas fases L1 e L2 (ao invés do neutro), curto-
circuitos severos entre a saída controlada C1 e massa poderão acarretar na queima do fusível de proteção
da fase L1, uma vez que o autoteste não consegue detectar com 100% de segurança esta condição.
• Nos controladores de uma fase controlada não é possível detectar o tiristor em aberto, uma vez que esta
falha se confunde com a sinalização de controlador sem carga.
• Nos controladores de duas fases controladas a corrente da fase direta não é controlada, logo a fuga à
massa com origem nesta fase não pode ser detectada com segurança. A proteção da carga é garantida
somente pelo fusível desta fase.
• Nos controladores de duas fases controladas, curto-circuitos severos entre as saída controladas C1 e C3 e
massa poderão acarretar na queima do fusível de proteção das fases L1 e L3, uma vez que o autoteste não
consegue detectar com 100% de segurança estas condições.
Durante a operação:
• Operando o controlador em altas porcentagens de comando, no caso da queima de um tiristor, na qual o
mesmo entre em curto, ou mesmo na entrada de uma das carga em curto, o controlador muitas vezes não
consegue se proteger, mesmo detectando a falha.
Características
Padrão elétrico RS485
Protocolo MODBUS-RTU escravo
Distância máxima 1200m
Qtd. máx. em rede 247 controladores. A cada 30 controladores é necessário instalar um repetidor
Nº de Stop bits 1 ou 2
Paridade Ímpar, par, nenhuma
Tamanho da palavra 8 bits
Isolação galvânica 500V RMS
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Configuração
No bloco CONFIG. POTÊNCIA, configurar os seguintes parâmetros.
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Bornes de conexão
Características
Uma saída (IL1) para uma fase controlada e três saídas (IL1, IL2, IL3) para
Número de saídas
duas e três fases controladas
Escala 0 a Corrente Nominal
Tipo de saída 0a10VDC
Exatidão 2% F.E. @25ºC
resolução 12bits
Atualização da saída Duas por segundo
isolação galvânica 500V RMS
Configuração
Não há nenhum tipo de configuração para este opcional. Ao ligar o controlador, as saídas são atualizadas dinami-
camente conforme as medições de corrente.
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Conexão dos Galvanômetros
Bornes de conexão
iL1 iL2 iL3 GND
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12. MANUTENÇÃO
O controlador P501 somente deve ser manuseado por pessoal devidamente qualificado e autorizado a trabalhar
em ambiente de tensão industrial baixa.
Tensões acima de 600Vrms podem existir no controlador, mesmo quando desligado. Assegurar que as fontes de
tensão estejam desligadas e desconectadas antes de realizar qualquer trabalho no controlador.
O dissipador de calor pode manter-se excessivamente quente, mesmo após o desligamento do controlador.
Assegurar que o dissipador esteja devidamente resfriado antes de manusear o controlador.
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13. GARANTIA
O fabricante garante que os controladores P501 relacionados na Nota Fiscal de venda estão isentos de defeitos e
cobertos por garantia de 12 meses, a contar da data de emissão da referida Nota Fiscal.
Ocorrendo defeito dentro do prazo da garantia, os controladores devem ser enviados a nossa fábrica, acompanhados
de NF de remessa para conserto, onde serão reparados ou substituídos sem ônus, desde que comprovado o uso
de acordo com as especificações técnicas contidas neste manual.
Perda da garantia
A perda de garantia se processará caso haja algum defeito no controlador e seja constatado que tal fato ocorreu
devido à instalação elétrica inadequada e/ou o controlador ter sido utilizado em ambiente agressivo, modificado
sem autorização, sofrido violação ou utilizado fora das especificações técnicas.