Avaliação Final Psicologia Jurídica - Günther

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

Psicologia Jurídica

Laudo Psicológico como prova suficiente: análise crítica de uma sentença de


abuso sexual.

Graduandos: Günther Alves Schlingmann

Professora Orientadora: Andréia Isabel Giacomozzi

Florianópolis, 2022
Introdução

No presente trabalho visou-se fazer uma análise crítica e ampla da sentença


criminal de crime de abuso sexual de menores pelo documento de apelação Nº
70049795784 (TJRS, 2012)., que consta o laudo psicológico como prova
fundamental de sua decisão. Para essa elaboração foram considerados além da
decisão em segunda instância, os procedimentos legais em que ela se baseia, a
contextualização da psicologia no poder judiciário, seu papel e conceitos centrais,
os direitos humanos fundamentais e o conceito de justiça.
O documento jurídico trata de uma contestação da sentença de primeira
instância, na qual o acusado foi condenado a 11 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão
em regime fechado, por incursão em quatro vezes nas sanções do art. 217-A (ter
conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos)
de maneira contínua, se aplicando o art. 71, ambos do código penal (Brasil, 2009;
1984). A acusação é de que estes crimes haveriam sido cometidos contra dois de
seus filhos (sexo masulino, 9 e 10 anos) enquanto o réu era responsável legal. A
defesa reiterou pedido de absolvição com o argumento de insuficiência de provas,
com alegação de animosidade pretérita entre o acusado e as vítimas, e
contradições no depoimento da mãe das crianças. A defesa ainda questionou o
tempo da pena, alegando que teria passado do mínimo legal.
À partir desta introdução o documento segue com o relatório do
desembargador designado para esta função, sendo ao final o parecer votado entre
um grupo de juízes da segunda instância.

Das evidências

O crime de abuso sexual frequentemente não deixa testemunhas (além da


vítima), nem vestígios físicos, características essas que são consideradas pela
última instância do poder judiciário ao levantar os elementos probatórios de uma
acusação
“palavra da vítima, em sede de crime de estupro ou atentado violento ao
pudor, em regra, é elemento de convicção de alta importância, levando-se
em conta que estes crimes, geralmente, não há testemunhas ou deixam
vestígios” (HC 135.972/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA,
julgado em 03/11/2009, DJe 07/12/2009). (TJRS, 2012, p.10).

O caso presente não apresentou vestígios físicos, em especial devido ao tipo da


lascívia
cabe aqui referir que em delitos desta natureza, e face tipo de abuso sofrido
(introdução do dedo no ânus), comum e concebível que tal violência não
deixe vestígios, ao menos físicos, o que é o caso dos autos. O exame
pericial realizado às fls. 143/144, por tais circunstâncias, não afastam as
demais provas apontando a prática delitiva, em especial depoimentos das
vítimas, filhos do acusado. (TJRS, 2012, p.32)
Como apontado, as provas encontram-se nos testemunhos contundentes por parte
das crianças, tanto com o testemunho dos vizinhos, como partes do relato do pai
(que não favorecem o acusado), da polícia, da mãe, e entre elas mesmas. Além do
mais, o laudo psicológico (aprofundado mais à frente no trabalho) apresenta os
efeitos danosos causados pelo abuso, assim como a congruência com os relatos da
acusação, especialmente das crianças.

Relatos

Os vizinhos (um casal de homem e mulher, com um filho) das vítimas tiveram
um papel essencial no desdobramento da situação, tanto pelo testemunho, quanto
pela confrontação dos indícios de violência contra as crianças, que parece ter
acelerado o desenvolvimento e a resolução do caso.
Eles passaram a escutar (inicialmente a mulher) por parte das crianças
(vítimas) choros, falas que indicavam dor e pedido de cessão do comportamento do
réu, em ocasiões na qual a mãe destas crianças saia de casa. Assim, inicialmente
foi feita uma tentativa de averiguação do que estava ocorrendo, com a ida da
vizinha à casa das crianças. Ela perguntou ao réu e às vítimas o que estava
ocorrendo ouviu uma reprimenda do pai para que os filhos ficassem quietos, que
disse que estava dando banho neles; após esse momento, ela informou a mãe das
crianças. A mãe das vítimas duvidava da capacidade do esposo de abusar das
crianças e da intenção da vizinha em falar isso para ela.
Os choros continuavam, o vizinho começou a perceber também, a vizinha
alertou a mãe outras vezes (que no seu depoimento relatou sair de casa para
trabalhar nesse período com um peso no peito e incerteza sobre o que poderia
fazer). A vizinha percebeu também uma mudança no comportamento das crianças
no dia a dia, com humor negativo, dores na região pélvica; ao indagar uma das
crianças respondeu que não poderia dizer o que causou essa dor.
Visto esse confronto da vizinha com o réu, houve um dia em que ela foi
novamente à casa das vítimas com o intuito de protegê-las e se desenrolou uma
briga física. A mãe das vítimas chegou no ápice da briga, na qual o vizinho havia
entrado para proteger a sua esposa e o seu filho. A mãe ligou para a polícia e
quando o réu foi preso (devido à briga), as crianças puderam então falar, e
confirmaram a suspeita de abuso sexual, além de dizer que eram ameaçadas pelo
réu para não falarem sobre isto.
No testemunho do tribunal as crianças relataram de forma breve (visto
também o direito à proteção e não revitimização) o ocorrido, o abuso especificado
na sentença. Que ocorria no horário do banho, que era frequente, que era somente
com os dois irmãos mais velhos, que ocorria ameaça com uma faca (encontrada
depois no banheiro pela mãe, em seu relato) e com a fala de que se não aceitassem
o réu abusaria dos irmãos mais novos, que estava drogado quando fazia isso (o réu
havia relatado estar mais violento quando drogado, relato corroborado pelas
crianças, mãe, vizinha e vizinho).
Resposta às argumentações da defesa

Em síntese, a defesa nega todos os abusos e diz que a mãe teria conduzido
as crianças a relatar contra o réu para prejudicá-lo, devido às desavenças e brigas
no relacionamento. No entanto, esta mantém o discurso de que até ouvir o relato
dos filhos duvidava da capacidade do réu de fazer esses atos, podendo a mãe, caso
tivesse o intuito de prejudicar o réu, ter denunciado antes, mudado seu discurso e
inclusive ter dito presenciar os acontecimentos.
Traz depoentes à favor do réu que defendem seu caráter, mas são pessoas
com grau de parentesco, sobre as quais pode haver parcialidade no relato. Além
disso, há incongruências importantes nos relatos da própria defesa (e.g. todos os
depoentes disseram que o réu não fica agressivo quando consumia drogas e
sustentava a família, enquanto o próprio réu admitiu o contrário) e ainda que estes
não tenham percebido nenhum abuso do réu contra os filhos, isso não o impede de
tê-los feito. O réu também apresenta incongruência no relato, dado que disse
anteriormente ter entrado em um embate com os policiais acerca do abuso contra
os filhos, enquanto em um momento posterior afirmou só saber da acusação no
tribunal. Assim, segundo o desembargador
A alegação defensiva beira ao absurdo. Aceitá-la simplesmente a
partir da negativa de autoria do réu seria admitir que todos, esposa,
filhos e vizinhos, associados à profissional da área da psicológica, se
uniram para responsabilizar injustamente o réu pela prática de crime
tão grave (TJRS, 2012, p.8)

O laudo psicológico

O título do presente trabalho justifica-se sobre o papel do laudo psicológico,


na construção das provas, que estão congruentes com todo o cenário da acusação.
Heiman (1992) identifica que na perícia psicológica é de grande importância
considerar se a situação descrita condiz com experiências narradas pelas outras
vítimas, se o afeto está de acordo com o conteúdo verbalizado, se o modo de
exposição é modificado quando a situação abusiva é levantada e se há alguma
evidência de indução, sugestão, treinamento ou motivação para a denúncia.
Neste sentido, apesar de não termos acesso completo ao processo de elaboração
do laudo desta sentença, o desembargador destaca a consideração destes pontos
Importante ainda assinalar que, se de fato estivessem
as vítimas mentindo quanto aos fatos ocorridos, ou seja, sendo
obrigados pela genitora a inventar tal história, como sustenta a
defesa, por certo tal situação seria percebida quando da
avaliação psicológica realizada com os menores. Isso porque o
exame é feito apenas com as crianças, sem a presença da mãe, o
que possibilita que estas fiquem a vontade com a avaliadora.
Depois, inventar uma história e confirmá-la por um período até se
concebe, mas acreditar que crianças de tão pouca idade consigam
“inventar” dor e sofrimento, ao ponto de dissimularem problemas
emocionais decorrentes dos fatos relatados, confirmados perante a
avaliadora, trazendo a esta inclusive seus medos, traumas e
vergonha, é inimaginável. Dessa forma, não há dúvida quanto a
prática delitiva pelo réu em relação às vítimas (1º fato), conforme
prova evidenciada no processo, restando demonstrado o abuso
sexual praticado, consistente na introdução do dedo no ânus das
vítimas, aproveitando-se da ausência da mãe dos menores para
a prática de tais atos, e assegurando a anonimato pela ameaça,
que confirmadas pelas vítimas. (TJRS, 2012, p.35)

O laudo psicológico neste sentido apresenta uma função comprobatória para o juiz,
uma averiguação da verdade subjetiva daquelas crianças vítimas do abuso, por
meio de práticas científicas e da garantia de um espaço livre de interferências
externas para as crianças se expressarem. Como podemos ver na continuação da
sentença
‘Os meninos narram o fato com muito sofrimento, ainda não conseguiram
elaborar o ocorrido. Não entendem o motivo do pai ter feito isso com eles,
inclusive temem que pudessem virar veados (sic), expressão que A. usa
mencionando seu temor em tornar-se homossexual.’ Mais adiante, já nas
conclusões, refere a avaliadora (fls. 283/284): ‘Nas entrevistas realizadas, A.
e G. evidenciaram grave sofrimento psíquico decorrente de abuso sexual. O
relato dos meninos, atravessado por silêncios e dificuldade de relatar a
situação vivida, aliado a dificuldade de aprendizagem e alteração do
comportamento, parecem corroborar essa hipótese. A exigência de silêncio
do abusador, associado às ameaças de morte, produzem o assujeitamento
das vítimas, dificultando sobremaneira a defesa desta. A. e G. calam-se
como forma de manter a própria vida e de preservar a de sua mãe, ao
mesmo tempo em que, por não conseguir defender-se, são tomados pela
angústia de morte que os imobiliza e os inibe. O desamparo dos meninos,
diante desse episódio de violência, aumenta as dificuldades para lidar com
essa situação. Eles tentam, então, esquecer esses episódios, como forma de
reprimir seus conflitos psicológicos. O resultado é o empobrecimento
psíquico, pois a energia necessária aos novos investimentos da vida estão
comprometidas.’ Assim, em que pese não haver no auto de exame de corpo
de delito realizado com as vítimas vestígios de ato sexual, a prova produzida
deixa claro que estes existiram, e que os menores ainda sofrem os reflexos
do trauma decorrente dos abusos, não podendo tais constatações serem
desconsideradas em razão da prova técnica, a qual apesar de não afirmar a
violência sexual também não a afasta. (TJRS, 2012, p.31).

Psicologia jurídica

Apesar do desenvolvimento teórico e inserção legal recente (Tavares, 2018),


a psicologia jurídica é um campo demasiadamente amplo de atuação a exemplo das
seguintes atividades: avaliação de psicodiagnóstico; mediação; vitimologia;
planejamento de campanhas de combate à criminalidade; realização de programas
de prevenção, reintegração; assessoramento como perito; avaliação
psicodiagnóstica. Uma importante atuação do psicólogo no Sistema de Justiça é a
perícia psicológica, um tipo de avaliação psicológica que se faz de forma
retrospectiva, isto é, onde um especialista na matéria realiza a investigação dos
fatos com o objetivo de elucidar aspectos relacionados à conduta das pessoas e à
qualidade de coisas a fim de constituir prova técnica que irá munir o juiz em sua
decisão (Cruz, 2017). Friedrich (2001) identifica que a perícia psicológica em casos
de abuso sexual de crianças ou adolescentes deve conter entrevistas com as
vítimas e com os responsáveis, critério observado na sentença em questão
(realizadas 2 entrevistas com a mãe e 5 com as crianças).
Rovinski (2019) traz sua contribuição a respeito da avaliação no contexto
jurídico ao acentuar a importância de que haja, por parte do profissional perito, uma
análise da demanda que lhe é encaminhada, procurando refletir sobre quem são os
agentes que solicitaram o seu trabalho, a finalidade de tal solicitação e as
possibilidades de uso que estes agentes podem fazer a partir dos dados que lhe
serão apresentados. Da mesma forma, a autora comenta que é fundamental que os
profissionais desta área desenvolvam habilidades que lhes permitam transitar nesta
intersecção entre a psicologia e o direito, de modo a poder atender a demanda
solicitada sem prejuízo ao exercício ético da profissão.
É papel do psicólogo analisar os aspectos psicológicos das pessoas
envolvidas, aspectos não necessariamente observados nas relações processuais;
neste sentido o objetivo norteador da perícia é auxiliar a decisão do juiz com as
potenciais informações técnicas levantadas, garantindo os direitos e o bem-estar da
criança ou adolescente (Silva, 2003). Silva (2006) considera que a possibilidade de
relatar a situação de abuso, em um ambiente seguro e neutro, intermediado por
profissionais capacitados (de modo à evitar possíveis sugestões e abusos) pode
promover uma experiência benéfica para a vítima, ao se tornar parte ativa do
processo, consciente dos seus direitos.
Outros autores consideram que a emissão do relato tem potencial para ativar
a memória traumática, reorganizá-la, reestruturar crenças distorcidas de
autoimagem, culpa e diferenças frente aos pares (Friedrich, 2001; Habigzang, Corte,
Hatzenberger, Stroeher & Koller, 2008). Ao mesmo tempo, se garante a inserção
social da criança em seus direitos civis de justiça e reparação. Ademais
A partir de uma pesquisa realizada com meninos vítimas de abuso sexual,
Kristensen et al. (2003) relatam que a valorização do processo comunicativo
utilizado nas entrevistas iniciais acaba desempenhando, também, uma
função terapêutica, na medida em que traz para o plano reflexivo a
percepção das reações experienciadas, bem como os contextos, a revelação
e os prejuízos da situação abusiva, entre outros aspectos. Além disso, nesse
estudo, foi constatado que o processo de revelação estava diretamente
relacionado com a noção das vítimas sobre as consequências futuras desse
ato. (Schaefer et al., 2012, p. 230)

Discussão

A sentença parece ter sido suficientemente fundamentada nos testemunhos,


documentos policiais e laudo psicológico, de modo a definir adequadamente a
condenação. No entanto, a justiça parece pecar no caráter quantitativo da pena,
visto que o desembargador denota qualificadores suficientes no crime para estender
o tempo de prisão (não levantados na condenação de primeira instância), não sendo
possível fazê-lo devido a um mecanismo legal que proíbe a intensificação da pena
quando a parte da defesa solicita recurso. Em outra parte, a justiça parece pecar no
caráter restaurativo para as vítimas, visto que não é observado a definição de um
acompanhamento ou projeto psico-social para as vítimas. Apesar das entrevistas na
perícia poderem ser um ambiente transformador para o bem estar e qualidade de
vida do indivíduo, este não é o foco único e principal, sendo adequado, em especial
visto os danos causados pelo abuso, alguma espécie de reparação social.
Quanto ao caráter essencial do laudo psicológico na decisão, acredita-se que
este foi destacado ao longo da sentença e complementado com a fundamentação
teórica. A análise mais abrangente e técnica por meio das entrevistas
contextualizadas com as informações e iniciais sobre o caso, e a compreensão do
resultado das entrevistas com as outras partes do processo se demonstraram
fundamentais para mostrar ou não a veracidade dos fatos (no presente caso
confirmada), suas especificidades e consequências nas vítimas. Seria interessante,
não obstante, a inserção da psicologia nas medidas restaurativas do processo, que
como dito anteriormente não foram identificadas no presente trabalho.

Referências

Brasil, 1984. LEI Nº 7.209, DE 11 DE JULHO DE 1984. Altera dispositivos do


Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e dá outras
providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1980-1988/l7209.htm. Acesso em:
13/03/2022.

Brasil, 2009. LEI Nº 12.015, DE 7 DE AGOSTO DE 2009. Altera o Título VI da Parte


Especial do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e o
art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe sobre os crimes
hediondos, nos termos do inciso XLIII do art. 5o da Constituição Federal e revoga a
Lei no 2.252, de 1o de julho de 1954, que trata de corrupção de menores.
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12015.htm. Acesso em:
13/03/2022.

Cruz, R. M. (2017). Fundamentos da Perícia Psicológica (Cap.1). In: Cruz, R. M.


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Heiman, M. L. (1992). Putting the puzzle together: Validating allegations of child
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Tavares, K. M. C. (2018)Avaliação psicológica no contexto jurídico: demandas e


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Rovinski, S. L. R. (2019). Avaliação Psicológica no Contexto Forense (Cap. 24). In:


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sem comprovação de ato libidinoso ou conjunção carnal Dissertação de Mestrado,
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