Roteiro para Confeccao de Plano de Controle Ambiental - Pca

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ANEXO 1

ROTEIRO PARA CONFECÇÃO DE PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – PCA

Este Termo de Referência (TR), de caráter orientativo e


indicativo, constitui documento que contém as diretrizes básicas para o
estudo a ser elaborado, contemplando o mínimo a ser abordado, o que
não impede que maiores detalhamentos, embora não dispostos neste
termo, sejam realizados.
O PCA deverá ser elaborado por profissional(is) habilitado(s),
responsável(is) tecnicamente pelas informações apresentadas e
devidamente cadastrado no Cadastro de Prestadores de Serviço de
Consultoria Ambiental. O trabalho deverá ser realizado a expensas do
empreendedor, devendo constar no documento nome, assinatura, registro
no respectivo Conselho Profissional e a Anotação de Responsabilidade
Técnica (A.R.T.) de cada profissional, bem como, assinatura do
empreendedor afirmando que conhece o teor do estudo apresentado. A
responsabilidade técnica dos profissionais no que diz respeito aos dados e
às informações não cessa na entrega do produto final, conforme legislação
em vigor.
O BRASÍLIA AMBIENTAL, a qualquer momento, poderá
solicitar informações complementares julgadas necessárias à análise da
proposta.
Observação importante: Não é permitido nenhum tipo de
cópia integral ou parcial de livros, textos da internet ou qualquer outra
fonte, ressalvadas as citações elaboradas de acordo com as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Caso seja identificada
cópia, o estudo será recusado e o seu responsável poderá ser
descredenciado neste Instituto conforme Resolução CONAM nº 02, de
18/07/2006.

ASPECTOS LEGAIS
Leis, Decretos, Resoluções e Instruções Normativas
Lei Federal nº 6.938/1981 - Dispõe sobre a Política Nacional
do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e
dá outras providências. Lei Federal nº 12.305/2010 - Institui a Política
Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de
1998; e dá outras providências.
Lei Federal nº 9.605/1998 - Dispõe sobre sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente, e dá outras providências.
Decreto Federal nº 99.274/1990 - Regulamenta a Leiº 6.902,
de 27 de abril de 1981, e a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que
dispõem, respectivamente sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas
de Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, e dá
outras providências.
Lei Orgânica do Distrito Federal/1993 e suas alterações.
Lei Distrital nº 3.651/2005 - Dispõe sobre a coleta, destinação
final e reutilização de embalagens, garrafas plásticas e pneumáticos. Lei
Distrital nº 41/1989 - Dispõe sobre a Política Ambiental do Distrito Federal
e dá outras providências.
Lei Distrital nº 5.418/2014 - Dispõe sobre a Política Distrital de
Resíduos Sólidos e dá outras providências.
Lei Complementar nº 803/2009 - Aprova a revisão do Plano
Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal - PDOT e dá outras
providências. Lei Complementar nº 854/2012 - Atualiza a Lei
Complementar nº 803, de 25 de abril de 2009, que aprova a revisão do
Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal - PDOT e dá
outras providências.
Decreto Distrital nº 12.960/1990 - Aprova o regulamento da
Lei nº 41, de 13 de setembro de 1989, que dispõe sobre a Política
Ambiental do Distrito Federal, e dá outras providências.
Decreto Distrital nº 18.328/1997 - Altera o Decreto nº 5.631,
de 27 de novembro de 1990, que aprova o novo Regulamento para
Instalações Prediais de Esgotos Sanitários no Distrito Federal, e dá outras
providências.
Decreto Distrital nº 14.783/1993 - Dispõe sobre o
tombamento de espécies arbóreos-arbustivas, e dá outras providências, e
suas alterações. Resolução CONAMA nº 237/1997 - Dispõe sobre as
diretrizes para o licenciamento ambiental.
Resolução CONAMA nº 273/2000 - Dá diretrizes para o
licenciamento ambiental de postos de combustível. Resolução CONAMA
nº 307/2002 - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a
gestão dos resíduos da construção civil. Resolução CONAMA nº 381/2001 -
Dispõe sobre modelos de publicação de pedidos de licenciamento.
Resolução CONAMA nº 362/2005 - Dispõe sobre
o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou
contaminado. Resolução CONAMA nº 357/2005 - Dispõe sobre a
classificação dos corpos de água, diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes, e dá outras providências.
Resolução CONAMA nº 398/2008 - Dispõe sobre o conteúdo
mínimo do Plano de Emergência Individual para incidentes de poluição por
óleo em águas sob jurisdição nacional, originados em portos organizados,
instalações portuárias, terminais, dutos, sondas terrestres, plataformas e
suas instalações de apoio, refinarias, estaleiros, marinas, clubes náuticos e
instalações similares, e orienta a sua elaboração.
Resolução CONAMA nº 420/2009 - Dispõe sobre critérios e
valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de
substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento
ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de
atividades antrópicas.
Resolução CONAMA nº 430/2011 - Dispõe sobre condições e
padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução
no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente
- CONAMA.
Instrução Normativa nº 114/2014/IBRAM - Dispõe sobre o
Cadastro de Empresas e Profissionais Prestadores de Serviço de
Consultoria Ambiental do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM) e dá outras
providências.
Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT
NBR 7.229:1993 – Projeto, construção e operação de sistemas
de tanques sépticos; NBR 7.821:1993 – Tanques soldados para
armazenamento de petróleo e derivados. NBR 10.004:2004 – Resíduos
Sólidos - Classificação.
NBR 12.235:1992 – Armazenamento de resíduos sólidos
perigosos - Procedimento. NBR 11.174:1990 – Armazenamento de resíduos
classes II - não inertes e III - inertes.
NBR 12.236:1994 – Critérios de projeto, montagem e
operação de postos de gás combustível comprimido - Procedimento. NBR
13.781:2009 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis -
Manuseio e instalação de tanque subterrâneo.
NBR 13.783:2014 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis - Instalação dos componentes do sistema de armazenamento
subterrâneo de combustíveis (SASC).
NBR 13.784:2014 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis - Seleção de métodos para detecção de vazamentos e
ensaios de estanqueidade em sistemas de armazenamento subterrâneo de
combustíveis (SASC).
NBR 13.786:2014 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis - Seleção dos componentes para instalação de sistema de
armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC).
NBR 13.787:2013 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis - Procedimentos de controle de estoque dos sistemas de
armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC).
NBR 13.969:1997 – Tanques sépticos - Unidades de
tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos -
Projeto, construção e operação. NBR 14.605:2009 – Armazenamento de
líquidos inflamáveis e combustíveis - Sistema de Drenagem Oleosa (SDO).
NBR 14.722:2011 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis - Tubulação não metálica subterrânea – Polietileno. NBR
14.867:2011 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis -
Tubo metálico flexível — Requisitos de desempenho.
NBR 14.973:2010 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis - Desativação, remoção, destinação, preparação e adaptação
de tanques subterrâneos usados.
NBR 15.005:2009 – Armazenamento de líquidos combustíveis
e inflamáveis - Válvula antitransbordamento. NBR 15.015:2014 –
Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Válvulas de boia
flutuante.
NBR 15.118:2011 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis - Câmaras de Contenção e dispositivos associados. NBR
15.138:2014 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis -
Dispositivo para descarga selada.
NBR 15.139:2014 – Armazenamento de líquidos
inflamáveis e combustíveis - Válvula de retenção instalada em linhas de
sucção. NBR 15.428:2014 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis - Critérios e procedimentos para serviços de manutenção de
unidade abastecedora.
NBR 15.456:2016 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis - Construção e ensaios de unidade abastecedora. NBR
15.492:2007 – Sondagens de reconhecimento para fins de qualidade
ambiental.
NBR 15.594:2008 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis - Posto revendedor de combustível veicular (serviços).
NBR 15.776-1:2009 – Armazenamento de líquidos inflamáveis
e combustíveis - Parte 1: Seleção de equipamentos e infraestrutura para
sistemas de armazenamento aéreo de combustíveis (SAAC).
NBR 15.515:2007 – Passivo Ambiental em Solo e Água
Subterrânea.
NBR 16.619:2017 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis - Criação de espaço intersticial a partir da construção de
parede dupla interna não metálica em tanques de paredes simples, para
armazenamento de líquido e combustível instalados em SASC.
NBR 17.505:2013 – Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e
Combustíveis.
Portarias do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia - INMETRO
Portaria INMETRO 185/2003 – Certificação de tanques
subterrâneos; Portaria INMETRO 186/2003 – Certificação de tubulação não
metálica.
Portaria INMETRO 037/2005 – Certificação de componentes
do sistema de descarga.
Portaria INMETRO 259/2008 – Certificação de serviço de
ensaio de estanqueidade em instalações subterrâneas; Portaria INMETRO
117/2009 – Certificação de tanques aéreos.
Portaria INMETRO 009/2011 – Certificação de serviço de
retirada e instalação de SASC.

ESTRUTURA DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL


(CONTEÚDO MÍNIMO)
1. IDENTIFICAÇÃO
I - Da empresa/empreendedor:
a) nome ou razão social do empreendedor;
b) Cadastro de Pessoas Física (CPF) ou Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica (CNPJ);
c) endereço para correspondência e contato.

II - Do responsável técnico/equipe técnica pelo PCA:


a) nome ou razão social;
b) Cadastro de Pessoas Física (CPF) ou Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica (CNPJ);
c) número do registro profissional;
d) endereço para correspondência e contato;
e) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

2. INTRODUÇÃO
I - Objetivos do trabalho;
II - Descrição sucinta da atividade desenvolvida pelo
empreendimento;
III - Aspectos Gerais do Empreendimento abordando:
a) histórico do empreendimento constando data de
implantação, registro de reformas efetuadas, histórico de
vazamentos/acidentes e demais informações julgadas necessárias;
b) produtos comercializados e forma de armazenamento;
c) descrição das atividades desenvolvidas no
empreendimento além da comercialização de combustíveis e derivados
(lavagem e lubrificação de veículos entre outras).

3. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
I - Informar a localização geográfica do empreendimento com
a delimitação da poligonal em formato shapefile, devendo conter mapa ou
croqui detalhado dos acessos viários principais e secundários.
Preferencialmente, conter a posição identificada no Mapa Rodoviário do
Distrito Federal ou em imagem de satélite;
II - Informar, de acordo com o mapa ambiental do Distrito
Federal 2014 ou edição que venha substituir, quais unidades de
conservação, áreas de proteção de manancial e demais áreas de relevância
ambiental encontram-se situadas na área de influência indireta do
empreendimento;
III - Informar o zoneamento referente ao Plano Diretor de
Ordenamento Territorial do Distrito Federal (PDOT) vigente para a região
onde o empreendimento está inserido;
IV - Bacia e Unidade Hidrográfica segundo mapa 2016.

4. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DO EMPREENDIMENTO:


I - Croqui de localização do empreendimento indicando as
edificações na área de influência direta com destaque para a existência de
clínicas médicas, hospitais, sistema viário, habitações multifamiliares,
escolas, indústrias ou estabelecimentos comerciais;
II - Classificação do estabelecimento que utiliza o Sistema de
armazenamento Subterrâneo de Combustíveis e enquadramento deste
sistema conforme o Artigo 31 desta Instrução.
III - Caracterização hidrogeológica com definição estimada do
sentido do fluxo das águas subterrâneas, identificação das possíveis áreas
de recarga e indicação dos corpos d'água existentes em um raio de 100 m
de distância do empreendimento, subsidiado por softwares de
geoprocessamento em escala ideal de detalhamento;
IV - Localização de poços de captação destinados ao
abastecimento público ou privado registrados nos órgão competentes, em
um raio de 100 m;
V - Caracterização geológica do terreno da região onde se
insere o empreendimento com análise de solo e contemplando a
permeabilidade do solo;
VI - Caracterização do empreendimento em relação aos tipos
de fitofisionomias existentes no local e em seu entorno, contemplando
levantamento florístico e da fauna existente. Em ambientes bastante
antropizados ou em áreas urbanas consolidadas é suficiente a
discriminação dos espécimes arbóreos, bem como, dos animais que
possivelmente habitem o local;
VII - Caracterização das atividades desenvolvidas pelo
empreendimento, indicando os equipamentos a serem instalados
(quantidade de tanques e volume total, unidades abastecedoras e
equipamentos de segurança ambiental) e estimativa da quantidade de
produto a ser movimentado mensalmente.
5. MEDIDAS MITIGADORAS DOS IMPACTOS NEGATIVOS
I - Matriz de impacto das atividades desenvolvidas no
empreendimento;
II - Descrição do tratamento e destinação final dos resíduos
sólidos gerados no empreendimento incluindo os oriundos da instalação e
operação do empreendimento (embalagens de óleos, resíduos do sistema
separador de água e óleo, resíduos de construção civil (RCC) entre outros);
III - Detalhamento do tipo de tratamento e controle de
efluentes provenientes dos tanques, áreas de bombas e áreas sujeitas a
vazamento de derivados de petróleo ou de resíduos oleosos.

6. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS


Indicar viabilidade do estudo.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Apresentar somente as referências citadas no estudo.

8. ANEXOS
I- Mapas (em escala adequada);
II - Apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica –
ART, devidamente registrada no respectivo Conselho;
III - Outros que se fizerem necessários.

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