Livro Quatro
Livro Quatro
Livro Quatro
Verbos
Vocabulário
Realmente sobrenome
Expressões
Gramática
Você está indo para casa? Eles não estão indo agora.
Fluência
Eu vejo (entendo) que você leva os seus filhos para a escola todos os dias.
Na língua portuguesa, as palavras são divididas em dez classes gramaticais, segundo suas características de
estrutura e formação. Conhecer estas classes, conseguir identifica-las e emprega-las corretamente é uma
competência básica que todo falante deve ter.
São elas:
4. Preposição: é a palavra que liga dois termos entre si (a, ante, após, até, com, em, contra de, desde, entre,
para, por, perante, sem, sobre, sob, trás...). Exemplo: viajou de ônibus. Vive em paz
5. Numerais: numeral é uma palavra que costuma acompanhar o substantivo, indicando quantidade, ordem,
divisão, multiplicação. Os numerais dividem-se em:
a. Cardinais: indicam a posição que os seres ocupam numa determinada sequência: primeiro, quinto...
b. Multiplicativos: indicam a quantidade multiplicada: duplo, triplo...
c. Fracionários: indicam a divisão de quantidade: um terço, um meio...Exemplos: li três livros (cardinal).
Conquistou o quarto lugar (ordinal). Passou por aqui hoje o triplo de veículos (multiplicativo). Só fiz um
quinto da prova (fracionário).
6. Pronome: palavra que acompanha ou substitui o substantivo. Exemplo: Este apartamento é novo, aquele é
reformado (este acompanha o substantivo apartamento e, aquele substitui).
a. Pessoal: já me falaram do filme.
b. Retos: eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas
c. Oblíquos: me, mim, te, ti, contigo, se, si, consigo, lhe, o, a, nos, conosco, vos, convosco
d. Possessivo: respeitemos tuas ideias. Meu, teu, seu, nosso, vosso, seus...
e. Demonstrativos: você já conhecia esta revista? Este, esse, aquilo, isto, isso, aquele, mesmo, próprio,
tal, semelhante, o, a, os, as...
f. Indefinido: você vai enfrentar alguns problemas aqui. Algum, nenhum, mais, menos, muito, pouco,
tudo, nada, algo, alguém, certos, ninguém, diversos, vários, tanto, quanto, tal, qualquer, cada um,
quem, outro, fulano, sicrano, todo aquele, seja quem for, todo aquele que...
g. Interrogativo: qual é a razão da sua revolta? Quem, que, qual, quanto...
h. Relativo: expôs-me o problema que o preocupava. Quem, que, qual, cujo, onde, quanto...
7. Verbos: palavra que indica ação, estado ou fenômeno da natureza. Exemplo: acelerou o carro e saiu (ação).
Ela está doente e ficará acamada alguns dias (estado). Chovia e relampejava muito (fenômenos da
natureza).
8. Conjunção: palavra que liga duas palavras na mesma oração: o trem e o metro são transportes de massa.
Perdeu os livros e os cadernos...
Duas orações entre si: foram até o palácio, mas o governador nãos os atendeu. Todos se levantaram
quando o presidente chegou. E, mas, todavia, pois, logo, se, que, quando, ou, porque, a fim de que,
conforme, embora, à medida que...
9. Interjeição: palavra que expressa uma emoção. Exemplo: Céus! Essa menina sabe tudo. Sobrou tudo para
ele fazer ainda hoje?
10. Adverbio: palavra que modifica o sentido do verbo: Paula criticou-me duramente.
a. Adjetivo: seu estado de saúde é bastante delicado.
b. Adverbio: o orador discursou muito bem.
c. Locução adverbial: é a expressão que indica alguma circunstância (de tempo, de lugar, de modo...)
exemplo: fale tudo às claras (de modo). A polícia observava a distância (de lugar)
Ela é bastante usada, mas muitas vezes confundida com a conjunção subordinativa condicional; a que indica condição.
Para se certificar de que o “se” de uma determinada frase é uma conjunção subordinativa causal, basta substituí-lo por “já que”
ou “uma vez que”.
Exemplos:
Se não tinha dinheiro, não deveria ter viajado.
Deveria ter feito o trabalho se estava disponível.
Se ela diz que é neutra, não deveria tomar partido de ninguém.
Não deveria ter se intrometido se ninguém pediu a sua opinião.
Se eles não entraram em contato, você poderia telefonar para o escritório.
Observe que, mesmo quando fazemos a substituição do “se” por “já que” ou “uma vez que”, as frases continuam fazendo
sentido:
Exemplos:
Se eu pudesse, teria ficado mais tempo.
Ele disse que vai comprar uma casa se ganhar na loteria.
Se eles conseguirem passar no teste, começarão a trabalhar semana que vem.
Ela disse que não virá se chover.
Se você me esperar, posso te dar carona.
Observe que nas frases acima, a oração com “se” indica a condição necessária para que a ação da outra oração se concretize.
As frases introduzidas por conjunções subordinativas integrantes funcionam como sujeito, objeto direto, objeto indireto,
predicativo, complemento nominal ou aposto de outra oração.
Exemplos:
É necessário que eles terminem o relatório. (sujeito)
Ele conferiu se ela tinha chegado. (objeto direto)
Ele se convenceu de que eu estava certa. (objeto indireto)
Certifique-se de que ele faz o trabalho. (complemento nominal
Minha dúvida é se ele aceitará a proposta. (predicado)
Essa é a minha vontade: que você seja feliz. (aposto)
1. Tengo algunos libros de portugués en casa.
Partícula Apassivadora
A Partícula Apassivadora é a forma de utilizar o pronome “se” com o verbo na voz passiva, ou seja, recebendo a ação em vez de
praticá-la.
Partícula Apassivadora = pronome apassivador "se" + verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto.
Exemplos:
Entregaram-se as flores.
Desenvolve-se o conteúdo de forma prática e rápida.
Nessa relação de passividade que ocorre entre verbo e sujeito, o pronome “se” equivale ao verbo “ser”.
Exemplos:
As flores foram entregues.
O conteúdo é desenvolvido de forma prática e rápida.
O “se” será utilizado preferencialmente quando o agente da passiva - aquele que pratica a ação - não está determinado. Por outro
lado, quando o agente estiver explícito, o uso do verbo “ser” será o mais adequado.
Exemplos:
Desenvolve-se o conteúdo.
O conteúdo é desenvolvido pelo professor.
Entregaram-se as flores.
As flores foram entregues pela florista.
No primeiro e no terceiro exemplos foram utilizadas a Voz Passiva Sintética, enquanto no segundo e no quarto,
a Voz Passiva Analítica.
Partícula apassivadora e Índice de indeterminação do sujeito
Uma vez que o pronome “se” também é uma das formas usadas para indeterminar o sujeito, muitas vezes surge a dúvida quanto
à diferença entre a partícula apassivadora e o índice de indeterminação do sujeito.
Existe, porém, uma regra simples para descartar esse tipo de erro. Assim, preste atenção na construção de ambos os casos e não
erre mais:
Repare:
Certo Errado
Fazem-se exercícios para praticar o conteúdo ensinado. Faz-se exercícios para praticar o conteúdo ensinado.
Quando o "se" tem função de índice de indeterminação do sujeito, por sua vez, os verbos são sempre conjugados na 3.ª pessoa do
singular, uma das características do sujeito indeterminado.
Exemplos:
É-se muito atrevido na faculdade.
Briga-se por brigar.
Explicar
Vocabulário
Expressões
Gramática
Não há nenhuma carta para você. Havia muitas cartas para você.
Fluência.
Eu receio (penso) que não há nenhum carro que você possa usar.
Diálogo
A ou há?
As palavras há e a são homófonas (isto é, possuem grafia e significados diferentes, mas são pronunciadas da mesma forma).
Isso gera muitas dúvidas de ortografia: quando utilizar uma e quando utilizar a outra? Veja a seguir alguns casos.
Quando se usa há?
A palavra há é uma conjugação do verbo “haver” quando este é impessoal, por isso seus significados mais comuns são no
sentido de “existir” (nesse sentido, “ter”) ou, no caso de tempo decorrido, “fazer”. Se você substituir o verbo há por um dos
verbos citados acima e isso não alterar o sentido da frase, você já sabe qual a forma correta de escrever.
A meteorologista disse que há muita probabilidade de chuva amanhã. (A meteorologista disse que existe muita probabilidade de
chuva amanhã.)
Quando se usa a?
A palavra “a” pode ter diversas classificações dependendo do contexto. Costuma estar em várias locuções e, por isso, seu uso
é muito versátil.
Usamos “a” como artigo definido feminino singular, ou seja, para especificar um substantivo feminino em determinado
contexto. Já as preposições conectam uma palavra a outra, gerando sentido e estabelecendo uma relação de dependência entre
elas. A preposição “a” costuma ser regida por alguns verbos, isto é, eles necessitam dessa preposição para que o enunciado tenha
sentido.
Além dos verbos, muitas vezes a preposição “a” aparece em locuções, que são duas ou mais palavras com a mesma função,
cujo sentido surge a partir da junção desses termos, e não da palavra isolada.
Dúvidas Comuns
Não se usa na mesma frase “há ... atrás”, pois isso torna o significado redundante. “Há” já possui sentido de algo passado, como
Não usamos “a”, antes de pronomes pessoais, não vem acompanhada de crase. Observe:
Passado x Futuro
Note que, enquanto “há” costuma estar presente no sentido de tempo passado, “a” pode estar presente em locuções no sentido
de tempo futuro. Veja:
Exercícios resolvidos
Explicamos ___ ela que não seria possível ___ devolução hoje, pois fecharíamos dali ___ cinco minutos. Mas vamos avisar que
a) a; a; há; há.
b) há; a; a; a.
c) a; a; há; a.
d) a; a; a; há.
2 – Assinale a alternativa que apresenta uso correto do termo “há” de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa:
Respostas
1 – d)
Explicamos a ela = preposição
2 – a)
No item d), o correto de fato é há, porém, a construção “há ... atrás” não está de acordo com a norma-padrão da língua
portuguesa.
Era uma vez... eu tinha um amigo...
(redação)
3. Verbos
Vocabulário
Expressões
Por acaso.
Gramática
Ela não tentou este caminho, tentou? Não, ela não tentou.
Fluência
É uma pena que você não possa ir comigo para o Rio em dezembro.
Questões.
Tudo ou todo
Tudo: é pronome indefinido invariável que significa a totalidade das coisas, animais ou pessoas. Tudo não vária com
número e gênero. Tudo é o resultado das palavras, todo, todos (os), toda, todas (as).
Todo (a): muda de gênero e totalidade. Se usamos todo sem o artigo vai ter o significado de qualquer, mas se
usamos com o artigo, ou seja, “todo o” dará uma ideia de totalidade, inteiro.
Exemplos de todo:
- todo o mundo, todos os animais, toda a raça humana, todas as espécies. Todo inseto tem seis patas.
Todo como pronome: toda casa, cedo ou tarde, necessita uma pintura.
Todo como advérbio: estava chovendo tanto que o homem chegou todo molhado em casa.
Todo como substantivo: de acordo com a teoria, não se pode ter conhecimento do “todo” por meio de suas partes,
pois o “todo” é maior que a soma de suas partes.
Exemplos de tudo:
Bom ou bem
Bom (oposto de mau): bom e mau são adjetivos. Isto é, conferem qualidades aos substantivos, palavras que
nomeiam seres e objetos.
Exemplo:
1. Função de advérbio: modificam o estado do verbo. Exemplo: seu filho se comportou mal na escola. Ele foi
bem aceito no novo trabalho.
2. Função de conjunção: servindo para conectar orações. Exemplo: mal chegou e já se foi.
3. Função de substantivo: nomeando seres ou objetos. Exemplo: você é o meu bem. O mal (=defeito) dele é
não saber ouvir.
A diferença fundamental entre os dois é que bem é um adverbio e bom um adjetivo, o que faz com que
desempenhem diferentes funções e, por conseguinte, apareçam em posições diferentes na frase.
Bem desempenha, sobretudo, a função sintática de modificador de grupos verbais ou grupos de adjetivos.
Assim, o tipo de frase em que se pode usar bem e bom juntamente com o verbo estar, é diferente. Nessas
situações o verbo estar só pode ser usado como verbo predicativo (ou de ligação). Podemos por exemplo dizer, “o
bolo está bom” (mas não o bolo está bem); o bolo está bem feito (mas não o bolo está bom feito)
Tudo bom: está implícito o verbo estar, ou seja, tudo está bom. Sendo bom um adjetivo, se refere à qualidade da
situação, das coisas, da vida.
Tudo bem: estão implícitos os verbos ir e estar. Sendo bem um advérbio, se refere ao modo como as coisas estão
ou ao modo como a pessoa está se sentindo, como vai a vida.
Onde ou aonde
Onde e aonde são palavras que indicam lugar, entretanto, é preciso entender algumas particularidades.
Acompanhe:
1. Onde: pode ser pronome relativo (quando introduz uma oração subordinada adjetiva) ou advérbio
interrogativo (frases interrogativas). Em ambos casos, indica localização. Entretanto quando for pronome
relativo, poderá ser substituído por “em que”, o que não acontece quando é um advérbio. Além disso,
quando for pronome relativo, fará pelo menos duas orações, já que as orações adjetivas compõem um dos
tipos do período composto de subordinação;
2. A função sintática do relativo “onde” é sempre de adjunto adverbial de lugar, portanto, muito cuidado com
o uso indiscriminado dessa palavra.
3. Os verbos que devem ser utilizados ao lado da palavra “onde” ou no contexto em que esse termo aparece
são os que indicam estado ou permanência, veja alguns exemplos: Não sei onde estou; Moro na rua onde
fica o SAMU; Onde coloquei o celular?
4. Aonde: é um advérbio, entretanto, não deve ser utilizado quando a ideia for de lugar, no sentido de
localização, mas quando transmitir a ideia de movimento. Portanto, preste atenção aos verbos, pois os que
indicam movimento, tais como ir, chegar, dirigir, entre outros, pedem o uso de “aonde”.
O uso dos porquês é um dos assuntos da língua portuguesa que mais causa dúvidas entre os falantes. Para que o
emprego dos porquês seja feito de forma correta é essencial entender e distinguir as quatro formas.
Porque (junto e sem acento): é usado principalmente em respostas e em explicações. Indica a causa ou a
explicação de alguma coisa. Porque é uma conjunção subordinativa causal ou explicativa, unindo duas orações que
dependem uma da outra para ter sentido completo. Porque pode ser substituído por: pois, visto que, uma vez que,
por causa de que, dado que.
Exemplos: choro porque machuquei o pé; ela não foi à escola porque estava chovendo.
Por que (separado e sem acento): pode ser usado para introduzir uma pergunta ou para estabelecer uma relação
com um termo anterior da oração. Possui um caráter interrogativo é usado como elo de ligação entre duas orações.
Por que pode ser substituído por: por que motivo, por qual motivo, por que razão, por qual razão, pelo qual, pela
qual, pelos quais, pelas quais, por qual, por quais.
Exemplos: por que você não foi dormir? Por que não posso sair com os meus amigos? As razões por que fui embora
são pessoais.
Por quê (separado e com acento): é usado em interrogações. Aparece sempre no final da frase, seguido de ponto
de interrogação ou de um ponto final. Por quê pode ser substituído por: por qual motivo, por qual razão.
Exemplo: você não comeu? Por quê? O menino foi embora e nem disse por quê.
Porquê (junto e com acento): é usado para indicar o motivo, a causa ou a razão de algo. Aparece quase sempre
junto de um artigo definido (o, a, os, as) ou indefinido (um, uns, etc), podendo também aparecer junto de um
pronome ou numeral. Porquê é um substantivo masculino, podendo sofrer flexão em número: o porquê, os
porquês. Porquê pode ser substituído por: o motivo, a causa, a razão.
Exemplos: todos riam muito e ninguém me dizia o porquê. Gostaria de saber os porquês de ter sido mandada
embora.
Dica para o uso dos porquês
(redação)
4. Verbos
Vocabulário
Expressões
Procurar alguém.
Gramática
Ela está casada, não está? Ela não está casada, está?
Houve uma reunião à noite passada, não houve? Não houve uma reunião à noite passada, houve?
Nós vamos pousar tarde, não vamos? Nós não vamos pousar tarde, vamos?
Eles gostariam de ficar, não gostariam? Eles não gostariam de ficar, gostariam?
Nós podemos ficar aqui, não podemos? Nós não podemos ficar aqui, podemos?
Você pode me escutar bem, não pode? Você não pode me escutar bem, pode?
Fluência
Eu fico muito feliz em saber que vocês nunca estão atrasados para a classe.
Diálogo
1. Há alguém no telefone.
2. Está chovendo agora.
3. Há alguém esperando por você.
4. Você poderia ter seu cartão de crédito.
5. Eu posso entender tudo o que a professora diz.
6. Meu pai sabe como dirigir muito bem.
7. Eu tenho medo de ir ao centro de noite.
8. Há um terrível acidente na esquina.
9. Eu terei que trabalhar amanhã.
10. Nós deveríamos falar só em português.
Concordância nominal
Se baseia na relação entre um substantivo (ou pronome, ou numeral substantivo) e as palavras que a ele se ligam para
caracteriza-lo (artigos, adjetivos, pronomes adjetivos e particípios), basicamente ocupasse da relação entre nomes.
Lembre-se: normalmente o substantivo funciona como núcleo de um termo da oração, e o adjetivo, como adjunto adnominal. A
concordância do adjetivo ocorre com as seguintes regras gerais:
1- O adjetivo concorda em gênero e numero quando se refere a um único substantivo. Exemplo: as mãos tremulas
denunciavam o que sentia.
2- Quando o adjetivo se refere a vários substantivos, a concordância pode variar. Podemos sistematizar essa flexão nos
seguintes casos:
a. Adjetivo anteposto aos substantivos: o adjetivo concorda em gênero e numero com os substantivos mais próximo.
Exemplo: Encontramos caídas as roupas e os prendedores. Encontramos caída a roupa e os prendedores.
Encontramos caído o prendedor e a roupa. Encontramos caídos os prendedores e as roupas.
b. Adjetivo depois dos substantivos: o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles (assumindo
a forma masculino plural se houver substantivo masculino e feminino). Exemplo: a indústria oferece localização e
atendimento perfeito. A indústria oferece atendimento e localização perfeita. A indústria oferece localização e
atendimento perfeitos. A indústria oferece atendimento e localização perfeitos.
Observação: os dois últimos exemplos apresentam maior clareza, pois indicam que os adjetivos efetivamente se referem
aos dois substantivos. Nesses casos, o adjetivo foi flexionado no plural masculino, que é o gênero predominante quando há
substantivos de gêneros diferentes.
Observação: quando a palavra só equivale a somente ou apenas, tem função adverbial, ficando portando, invariável.
Exemplo: Eles só desejam ganhar presentes.
7- Quando um único substantivo é modificado por dois ou mais adjetivos no singular, podem ser usadas as construções:
a- O substantivo permanece no singular e coloca-se o artigo antes do último adjetivo. Exemplo: Admiro a cultura
espanhola e a portuguesa.
b- O substantivo vai para o plural e omite-se o artigo antes do adjetivo. Exemplo: Admiro as culturas espanhola e
portuguesa.
Estudo a cultura espanhola e portuguesa. Note que ela provoca incerteza: trata-se de duas culturas diferentes ou de uma
única, hispano-portuguesa? Procure evitar construções desse tipo.
Gabarito
1. Bastante
2. Bastantes
3. Bastantes
4. Meias
5. Incluso
6. Caras
7. Anexas
8. Proibido
9. Quite
10. Menos
11. Bom
12. Meia
13. Alertas
14. Anexas
15. Meia
16. Necessário (não tem artigo)
17. Cara
18. Obrigada (no sentido de agradecimento não tem plural)
19. Meia
20. Anexos
21. Permitido
22. Salvos
23. Caras
24. Quite
25. Possíveis
26. Necessário
27. Necessária
28. Boa
29. Bastantes
30. Bastantes
31. Só
32. Proibida
33. Bom
34. Proibida
35. Inclusa
36. Meia
37. Meio
38. Meia
39. Meia
40. Meia
41. Meia
42. Só
43. Alertas
44. Menos
45. Anexas
Concordância verbal
O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. Exemplo: o técnico escalou o time. Os técnicos escalaram os times.
Sujeito simples: nós vamos ao cinema. O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para concordar com o sujeito (nós).
Casos especiais:
. o sujeito é um coletivo, o verbo fica no singular. Exemplo: A multidão gritou pelo rádio. Atenção: se o coletivo vier
especificado, o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural. Exemplo: a multidão de fãs gritou. A multidão de fãs
gritaram.
. coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria, etc) o verbo fica no singular ou vai para o plural. Exemplo: a maioria dos
alunos foi a excursão. A maioria dos alunos foram a excursão.
. o sujeito é um pronome de tratamento, o verbo fica sempre na 3° pessoa seja do singular ou do plural. Exemplo: Vossa Alteza
pediu silencio. Vossas Altezas pediram silencio.
. o sujeito é pronome relativo que, o verbo concorda com o antecedente do pronome. Exemplo: fui eu que derramei o café.
Fomos nós que derramamos o café.
. o sujeito é o pronome relativo quem, o verbo fica na 3° pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome.
Exemplo: fui eu quem derramou o café. Fui eu quem derramei o café.
. o sujeito é formado pelas expressões alguns de nós, poucos de vós, quais de, quantos de, etc, o verbo poderá concordar com o
pronome interrogativo ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós). Exemplo: Quais de vós me punirão? Quais de vós
me punireis? Dica: com os pronomes interrogativos ou indefinidos no singular, o verbo concorda com eles em pessoa e número.
Exemplo: qual de vós me punirá?
. o sujeito é formado de nome que só aparecem no plural, se o sujeito não vier precedido de artigo, o verbo ficará no singular.
Caso venha antecedido de artigo, o verbo concordará com o artigo. Exemplo: Estados Unidos é uma nação poderosa. Os
Estados Unidos são a maior potência do mundo.
. o sujeito é formado pelas expressões, mais de um, menos de dois, cerca de, etc, o verbo concorda com o numeral. Exemplo:
mais de um aluno não compareceu a aula. Mais de cinco alunos não compareceram à aula.
. o sujeito é constituído pelas expressões, a maioria, a maior parte, grande parte, etc, o verbo poderá ser usado no singular
(concordância lógica) ou no plural (concordância atrativa). Exemplo: a maioria dos candidatos desistiu. A maioria dos
candidatos desistiram.
. se o sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido coletivo), o verbo poderá ser usado no singular ou no plural, se estiver
afastado do substantivo. Exemplo: a gente da cidade, temendo a violência da rua, permanece em casa. A gente da cidade,
temendo a violência da rua, permanecem em casa.
Sujeito composto: por regra geral o verbo vai para o plural. Exemplo: Joao e Maria foram passear no bosque.
Casos especiais.
. os núcleos dos sujeitos são constituídos de pessoas gramaticais diferentes, o verbo ficará no plural, seguindo a ordem de
prioridade 1°, 2° e 3° pessoa. Exemplo: Eu (1° pessoa) e ele (3° pessoa) nos tornaremos (1° pessoa do plural) amigos. O verbo
ficou na 1° pessoa porque tem prioridade sob a 3°. Tu (2° pessoa) e ele (3° pessoa) vos tornareis (2° pessoal do plural) amigos.
O verbo ficou na 2° pessoa porque tem prioridade sob a 3°.
Atenção: no caso acima, também é comum a concordância com a 3° pessoa. Exemplo: Tu e ele se tornarão (3° pessoa do
plural) amigos. Se o sujeito estiver proposto, permite-se também a concordância por atração com o núcleo mais próximo do
verbo. Exemplo: Irei eu e minhas amigas.
. os núcleos dos sujeitos estão coordenados assindeticamente ou ligados por e, o verbo concordará com os dois núcleos.
Exemplo: A jovem e sua amiga seguiram a pé.
Atenção: se o sujeito estiver proposto, permite-se a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo. Exemplo:
Seguiram a pé a jovem e a sua amiga.
. os núcleos dos sujeitos são sinônimos (ou quase) e estão no singular, o verbo poderá ficar no plural (concordância lógica) ou no
singular (concordância atrativa). Exemplo: A angustia e ansiedade não o ajudavam a se concentrar. A angustia e ansiedade não
o ajudava a se concentrar.
. quando há gradação entre os núcleos, o verbo pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou apenas com o núcleo mais
próximo. Exemplo: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam! Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.
. quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ninguém, etc, o verbo concordará com o oposto resumidos. Exemplo: Os
pedidos, as suplicas, o desespero, nada o comoveu.
. quando os sujeitos forem constituídos pelas expressões um e outro, nem um nem outro, etc, o verbo poderá ficar no singular ou
no plural. Exemplo: Um e outro já veio. Um e outro já vieram.
. quando os núcleos dos sujeitos estiverem ligados por ou, o verbo irá para o singular quando a ideia for de exclusão, e para o
plural quando for de inclusão. Exemplo: Pedro ou Antônio ganhará o prêmio (exclusão). A poluição sonora ou a poluição do ar
são nocivas ao homem (adição, inclusão).
. quando os sujeitos estiverem ligados pelas series ligadas tanto...como, assim...como, não só...mas também, etc, o que
comumente ocorre é o verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável se os núcleos estiverem no singular. Exemplo:
Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições municipais em São Paulo. Tanto Erundina quanto Collor perdeu as
eleições municipais em São Paulo.
. como partícula apassivadora, o verbo (transitivo direto) concordará com o sujeito passivo. Exemplo: Vende-se carro.
Vendem-se carros.
. como índice de indeterminação do sujeito, o verbo (transitivo indireto) ficará, obrigatoriamente no singular. Exemplo: Precisa-
se de secretárias. Confia-se em pessoas honestas.
. os verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito, portanto, ficarão sempre na 3° pessoa do singular. Exemplo: Havia
sérios problemas na cidade. Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar. Deve haver sérios problemas na cidade. Vai
fazer quinze anos que ele parou de estudar.
Dicas: os verbos auxiliares (deve, vai) acompanhavam os verbos principais. O verbo existir não é impessoal. Exemplo: Existem
sérios problemas na cidade. Devem existir sérios problemas na cidade.
A opção correta é:
(redação)
5. Verbos
Vocabulário
Gramática
Eu procurei pelos meus óculos em todo lugar. Eu não consegui encontrar eles em nenhum lugar.
Ela é capaz de falar em três línguas. Ele não está apto para dirigir um ônibus.
Você está capaz para fazer aquele trabalho? Eu não estou apto para fazer isso.
Fluência
A característica do plural é o s
final.
Por exemplo: pai – país, ímã – ímãs, hífen - hifens (sem acento, no plural).
d) Os substantivos terminados em al, el, ol, ul flexionam-se no plural, trocando o l por is.
Flexões do substantivo
Por ser palavras variáveis, os substantivos podem se flexionar em: gênero, número e grau. Vejamos cada tipo de flexão,
separadamente:
Flexão de gênero
Quanto ao gênero, os substantivos podem ser classificados em: masculinos e femininos. Temos por regra que todo substantivo
masculino é caracterizado pela desinência “o” e o feminino pela desinência “a”. No entanto, nem todos os substantivos
masculinos terminam em “o” (líder, telefonema, amor). Então, podemos definir o substantivo como do gênero masculino se vier
anteposto pelo artigo “o”: o gato, o homem, o amor, o líder, o telefonema.
O gênero feminino irá seguir o mesmo raciocínio. São substantivos femininos as palavras que tem anteposição do artigo “a”: a
gata, a mulher, a pessoa, a criança.
Há, contudo, uma distinção a ser feita entre: substantivos biformes e uniformes. Substantivos biformes são os que apresentam
uma forma para o masculino e outra para o feminino: menino, menina. Já os substantivos uniformes apresentam uma única
forma para o masculino e para o feminino: criança, artista, testemunha.
No entanto, é por intermédio do artigo que classificamos se o substantivo de dois gêneros é masculino ou feminino. Veja:
o estudante (masculino)
a estudante (feminino)
Além disso, é através do artigo que podemos definir o significado do substantivo. Observe:
o cabeça (líder)
a cabeça (parte do corpo)
Flexão de número
Quanto ao número, os substantivos podem ser flexionados em: singular ou plural. O indicativo de um substantivo no plural é a
terminação “s”:
Porém, há algumas particularidades no que diz respeito ao plural dos substantivos. Vejamos algumas:
a) No geral, os substantivos terminados em al, el, ol, ul, troca-se o “l” por “is”:
Exemplos: jornal > jornais, papel > papéis, barril > barris, anzol > anzóis, azul > azuis
c) Caso o substantivo terminado em “s” for paroxítono, o plural será invariável. Caso seja oxítono, acrescenta-se “es”:
Exemplos: ônibus > ônibus, país > países
g) Os substantivos terminados em “ão” têm três variações para o plural: “ões”, “ães” e “ãos”:
Exemplos: eleição > eleições, pão > pães, cidadão > cidadãos
Flexão de grau
b) analítico – o substantivo será modificado por adjetivos que transmitem ideia de aumento ou diminuição:
Exemplo: urso: urso grande; urso pequeno.
Substantivo
Substantivo é toda a palavra que designa um ser, coisas ou substância. 1 Ele dá nome ao adjetivo.O substantivo pode ser
flexionado em gênero, número e grau. 2 3
Classificação
Comuns e próprios
Comuns são aqueles que dão nome a espécie: pessoa, rio, planeta; próprios são aqueles que designam um indivíduo da
espécie: João, Amazonas, Marte. 2
Concretos e abstratos
Concretos são aqueles que designam os seres propriamente ditos, isto é, os nomes de pessoas, de animais, vegetais,
lugares e coisas: homem, cão, árvore, Brasil, caneta; abstratos são aqueles que designam ações, estados e qualidades:
beleza, colheita, doença, bondade, juventude. 3
Coletivos
São substantivos comuns que, no singular, designam um conjunto de seres ou coisas da mesma espécie. No substantivo
coletivo, trata-se de um único ser uma pluralidade de indivíduos: elenco (conjunto de atores); matilha (conjunto de cães
de caça) ,. etc. 2
Primitivos e derivados
Primitivos são aqueles de que derivam outros vocábulos: ferro é um substantivo primitivo porque dele derivam outras
palavras (ferreiro, ferraria, ferradura); derivados são aqueles que procedem de outras palavras (guerreiro é derivado
por vir de guerra, guerra + eiro). 4
Simples e composto
Simples são aqueles substantivos constituídos de um só radical: casa, casarão; compostos são aqueles formados na
união de dois ou mais radicais: boca-de-leão, couve-flor, passatempo. 4
Flexão do substantivo
Os substantivos podem ser flexionados de três maneiras distintas: quanto ao gênero, quanto ao número e quanto ao grau.
Flexão genérica
O gênero gramatical é um critério puramente linguístico, convencional, que divide os substantivos em duas classes: masculino e
feminino. 2
Masculino: são do gênero masculino todos os substantivos a que se pode antepor o artigo o: o aluno, o amor, o galho, o
poema. Geralmente são masculinos os nomes de homens ou funções exercidas por eles; os nomes de animais do sexo
masculino; os nomes de lagos, montes, rios e ventos; os nomes de meses e pontos cardeais;
Feminino: são do gênero feminino todos os substantivos a que se pode antepor o artigo a: a casa, a vida, a árvore, a
canção. Geralmente são femininos os nomes de mulheres ou de funções exercidas por elas; os nomes de animais do
sexo feminino; os nomes de cidades e ilhas; as partes do mundo; as ciências e as artes liberais. 3 4
Substantivos uniformes
Substantivos epicenos: denominam-se epicenos os nomes de animais que possuem um só gênero gramatical para
designar um e outro sexo: a águia, a baleia, a mosca, a pulga, o besouro, o polvo, o tatu, etc.
Substantivos sobrecomuns: denominam-se sobrecomuns os substantivos que têm um só gênero gramatical para
designar pessoas de ambos os sexos: o apóstolo, o cônjuge, a criança, a testemunha, etc.
Substantivos comuns de dois gêneros: alguns substantivos possuem uma só forma para os dois gêneros, mas
distinguem-se o masculino do feminino pelo gênero do artigo: o agente, a agente; o colega, a colega; o gerente, a
gerente; o presidente. a presidente; o mártir, a mártir; etc.
Substantivos de gênero vacilante: em alguns substantivos notam-se vacilação de gênero: diabete, suéter, omoplata,
etc. 3
Flexão numérica
Singular: é a forma não flexionada do substantivo, que indica apenas um ser: casa, homem, doce;
Plural: é a forma flexionada, que indica mais de um ser: casas, homens, doces. 4
Flexão gradual
Função sintática.
O substantivo pode figurar na oração como núcleo do sujeito, predicativo, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal,
adjunto adverbial, agente da passiva, aposto, vocativo e excepcionalmente como adjunto adnominal. 3 Os adjetivos referentes a
cores podem ser modificados por um substantivo que melhor precise uma de suas tonalidades, um de seus matizes: amarelo-
canário; verde canário, etc. Neste emprego, o substantivo equivale a um advérbio de modo. 5 As frases nominais têm o
substantivo como núcleo da frase: "Ó minha amada/Que olhos os teus" (Vinícius de Moraes)
EXERCÍCIOS - SUBSTANTIVO
QUESTÕES DE VESTIBULARES
1. (PUC-SP) Indique a alternativa correta no que se refere ao plural dos substantivos compostos:
2.(UM-SP) Em "Brinca de tempo-será" [poema de Manuel Bandeira], podemos afirmar que, morfologicamente, tempo-será é:
a) adjetivo composto
b) advérbio
c) locução adverbial
d) locução adjetiva
e) substantivo composto
3.(UFSM-RS) Identifique a alternativa em que o plural do diminutivo das palavras escritor, informações, ligação e material está
de acordo com a língua-padrão:
a) fogãozinhos e cidadãos
b) fogãosinhos e cidadãos
c) fogõezinhos e cidadãos
d) fogõezinhos e cidadões
e) fogõesinhos e cidadões
5.(Cefet-PR) Assinale a alternativa em que há gênero aparente na relação masculino/feminino dos pares.
a) boi - vaca
b) homem - mulher
d) o capital - a capital
a) meio-fios, malmequer
b) meios-fios, malmequeres
c) meios-fios, malmequer
d) meios-fio, malmequeres
e) meio-fios, malmequeres
8. (Cefet-PR) Das opções a seguir, assinale a que apresenta um substantivo que só tem uma forma no plural.
a) guardião
b) espião
c) peão
d) vulcão
e) cirurgião
9. (FSA-SP) Dentre as frases abaixo, escolha aquela em que há, de fato, flexão de grau para o substantivo.
d) Moravam num casebre, à beira do rio. d)A abelha, ao picar a vítima, perde seu ferrão.
Dois artigos, ___ por um jornalista que foi___, grandes vítimas de um episódio envolvendo parlamentares, bem esclarecem em
que medida a impunidade é um desrespeito aos___ deste país.
12.(UFSE) Todos os_____ que foram chamados ao Ministério estavam _____ressabiados com os ______que por ali corriam:
a) apenas na palavra 1
b) apenas na palavra 2
c) apenas na palavra 3
e) em todas as palavras
14.(UM-SP) Indique o período que não contém um substantivo no grau diminutivo.
a) Todas as moléculas foram conservadas com as propriedades particulares, independentemente da atuação do cientista.
c) Através da vitrina da loja, a pequena observava curiosamente os objetos decorados expostos à venda, por preço bem
baratinho.
e) Enquanto distraía as crianças, a professora tocava flautim, improvisando cantigas alegres e suaves.
16.(Vunesp-SP) Identifique a alternativa na qual os dois substantivos estão corretamente flexionados no plural:
a) o cidadão - os cidadãos
o cartão-postal - os cartões-postal
b) o tico-tico - os tico-tico
o melão - os melãos
c) o cônsul - os cônsuis
o navio-escola - os navios-escola
d) o acórdão - os acórdões
o decreto-lei - os decretos-lei
e) o alto-relevo - os altos-relevos
o capelão - os capelães
17.(UFSM-RS) Identifique a alternativa em que os vocábulos formam plural respectivamente como pão-de-ló, guarda-civil e
alto-falante:
a) poemeto, maleta
b) rapazola, bandeirola
c) viela, ruela
d) lugarejo, vilarejo
e) menininho, carinho
19.(UM-SP) Assinale a alternativa em que há um substantivo cuja mudança de gênero não altera o significado.
20. (UFF-RJ) Assinale a única frase em que há erro no que diz respeito ao gênero das palavras.
a) 6, 1, 4, 3, 5, 2
b) 6, 3, 4, 1, 2, 5
c) 4, 1, 6, 3, 5, 2
d) 4, 3, 6, 1, 2, 5
e) 6, 1, 4, 3, 2, 5
a) os pés-de-chumbo
b) os corre-corre
c) as públicas-formas
d) os cavalos-vapor
e) os vaivéns
Gabarito:1-e 2-e 3-c 4-c 5-d 6-b 7-b 8-b 9-d 10-d 11-d 12-d 13-e 14-c 15-d 16-e 17-d 18-e 19-e 20-c 21-d 22-b 23-
b
(redação)
6. Verbos
Vocabulário
Expressões
Gramática
Você virá conosco? Você poderia me ajudar? Ele a chamou antes de partir
Ela o chamou depois que chegou. Fale com ele antes de viajar.
Fluência
A comparação (ou símile) ocorre no processo de aproximação dos elementos de universos diferentes por meio de nexos
comparativos (como, tal, qual, assim como, semelhante a, semelhante ao etc.).
Comparação e metáfora são figuras distintas, devido à ausência ou não de nexos comparativos e ao estabelecimento de
desvios de sentido do vocábulo. Também podem ocorrer as símiles híbridas, ou seja, a ocorrência de comparação e metáfora em
um mesmo enunciado.
Exemplos de comparação
“Meu coração tombou na vida tal qual uma estrela ferida pela flecha de um caçador.”
(Cecília Meireles)
Note a presença do nexo comparativo tal qual, em que o eu lírico estabelece analogia com “...estrela ferida pela flecha de um
caçador.”
Veja um exemplo de comparação na música “Como nossos pais”, gravada por Elis Regina e escrita por Belchior.
Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Perceba a força expressiva do eu lírico ao utilizar a partícula como para colocar-se em um nível de encantamento semelhante às
sensações que uma nova invenção pode provocar.
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Comparação e metáfora
Comparação e metáfora são figuras distintas, devido à ausência ou não de nexos comparativos, pois, enquanto na metáfora
ocorrem desvios de significação própria da palavra, na comparação ocorre o confronto de pessoas ou coisas, a fim de destacar-se
características, semelhanças, traços comuns, visando a um efeito expressivo.
Comparação e metáfora são figuras distintas, devido à ausência ou não de nexos comparativos e ao estabelecimento de desvios
de sentido do vocábulo.
A cauda armada do pavão forma um leque multicolorido, atribuindo a ela as semelhanças e encantamentos de um arco-íris,
configurando assim um processo metafórico, pois não ocorrem nexos comparativos dentro da frase. Perceba que o efeito
comparativo ocorre implicitamente ao ponto do sentido da palavra pavão ser desviado.
Agora, veja o exemplo com a inserção do elemento comparativo:
(redação)
7. Verbos
Vocabulário
Expressões
Gramática
Ele disse que viria em breve. Ele me disse que viria em breve.
Ela disse que estava cansada. Ela disse a ele que estava cansada.
Eles disseram que iriam viajar em julho. Eles nos disseram que iriam viajar em julho.
Ele disse que perdeu o emprego. Ele disse a sua esposa que perdeu o emprego.
Fluência
Questões
Exs.:
Os substantivos podem ser biformes e uniformes.
a) substantivos biformes – são aqueles que possuem duas formas para indicar o gênero. Abaixo, mostramos algumas formações
do feminino nos substantivos biformes.
Grande parte dos substantivos terminados em -o (forma masculina), mudam para -a (forma feminina).
Exs.:
menino – menina
boneco – boneca
gato – gata
Os substantivos terminados em -ão (forma masculina) podem passar para -ã, -oa ou ainda para -ona na forma feminina.
Exs.:
capitão – capitã
leão – leoa
valentão - valentona
Na maioria dos substantivos terminados em -or (forma masculina) acrescentamos -a na sua forma feminina.
Exs.:
cantor – cantora
animador – animadora
vendedor - vendedora
Porém, alguns substantivos terminados em -or (forma masculina) substituem o sufixo -or por -eira em sua forma feminina.
Exs.:
lavador – lavadeira
arrumador - arrumadeira
Alguns substantivos terminados em -e (forma masculina) mudam a terminação para -a (forma feminina).
Exs.:
governante – governanta
mestre – mestra
monge – monja
Exs.:
camponês – camponesa
bacharel - bacharela
juiz – juíza
Alguns substantivos que indicam ocupação ou título formam o feminino com os sufixos -esa, -essa e -isa.
Exs.:
barão – baronesa
conde – condessa
sacerdote - sacerdotisa
Além das formações apresentadas acima para os substantivos biformes, também temos outras formações que não se encaixam
em nenhum desses grupos, são as chamadas formações irregulares, como podemos ver abaixo.
Ateu – ateia
ator – atriz
avô – avó
czar – czarina
dom – dona
embaixador – embaixatriz
europeu – europeia
frade – freira
galo – galinha
guri – guria
herói – heroína
imperador – imperatriz
judeu – judia
mandarim – mandarina
perdigão – perdiz
peru – perua
pigmeu – pigmeia
rapaz – rapariga
rei – rainha
réu – ré
sultão – sultana
Na categoria dos substantivos biformes, também temos aqueles que possuem palavras diferentes para o masculino e feminino.
Bode – cabra
boi – vaca
carneiro – ovelha
cavaleiro – amazona
cavalheiro – dama
cavalo – égua
genro – nora
homem – mulher
pai – mãe
zangão – abelha
b) Substantivos uniformes: são aqueles que possuem apenas uma forma para os dois gêneros. Eles podem ser comuns-de-dois,
epicenos e sobrecomuns.
Comuns-de-dois: São aqueles que diferenciam o gênero através da anteposição do artigo o (masculino) e do artigo a (feminino).
Exs.:
o capitalista – a capitalista
o estudante – a estudante
o cliente – a cliente
Epicenos: são os nomes de animais e plantas que diferenciam os gêneros acrescentando as palavras macho e fêmea.
Exs.:
Sobrecomuns: são aqueles que possuem apenas uma forma, tanto para o masculino quanto para o feminino.
Exs.:
a criança
o indivíduo
a testemunha
Observações:
1) Os nomes de rios, ventos, montes, pontos cardeais e meses são masculinos porque essas palavras estão subentendidas.
Exs:
o (rio) Nilo
o (vento) Aragano
o leste
o (oceano) Atlântico
o (mês) maio
2) Há ainda os substantivos que quando estão no masculino possuem um significado e quando estão no feminino o significado é
alterado.
Exs.:
3) Abaixo, apresentamos uma lista de substantivos que podem oferecer dúvidas em relação ao seu gênero:
Masculinos: Os nomes das letras do alfabeto, dó, formicida, lança-perfume, pijama, saca-rolhas, sanduíche, sósia,
telefonema.
Femininos: aguardente, alface, análise, cal, cólera, dinamite, fênix, fruta-pão.
(redação)
8. Verbos
Tossir Espirrar
Vocabulário
Expressões
Averiguar. Conferir.
Gramática
Demoro dez minutos para ir para a escola. Levou cinco minutos para terminar seu trabalho.
Quanto tempo você demorou para aprender esta lição? Quanto tempo leva para eles viajarem para Bahia?
Fluência
Diálogo.
Encontro vocálico
É o encontro de duas ou mais vogais. Estas podem ou não ficar na mesma silaba. Os encontros vocálicos são classificados
segundo três espécies.
Exemplo: muito.
Pode ser:
3) Hiato: é o encontro de duas vogais, sendo que, cada uma delas, pertence a uma silaba diferente.
Divisão silábica
A divisão ou separação silábica é feita pronunciando-se as palavras por silabas. Na língua escrita, usa-se o hífen para isso.
Acompanhe:
São elas:
1- Não se separam:
a) Os dígrafos ch, nh, lh, gu e qu:
Exemplos: fa-cha-da, jo-e-lho, mi-nha, pe-guei, quei-jo.
b) Os encontros consonantais inseparáveis:
d) Os tritongos:
d) Os hiatos:
e) Obviamente os encontros consonantais separáveis: (o *s* sempre fica com a silaba anterior).
Anote ai:
Para não errar diante de grupos com três vogais, preste atenção para o seguinte:
Exemplo: a-viᾶo.
Exemplo: ba-lai-o.
Fique de olho!
E quando chega o final da linha? Você sabe como dividir a palavra com segurança?
Ao passar de uma linha para a outra, você deve obedecer as normas de separação silábica que acabamos de estudar. Além delas,
temos algumas dicas:
. não separe os dissílabos com ai, sai, rua, unha, etc, para não ficar com uma letra isolada no fim ou no início da linha.
. não isole silabas de uma só vogal, como em amor, agosto, lagoa, etc.
. repita o hífen na linha debaixo, quando partir palavras hifenizadas, como beija-flor, cata-vento, obra-prima, etc.
Exercícios
1. Corretamente _______________________________________________________________
2. Carro _______________________________________________________________
3. Passado _______________________________________________________________
4. Cachorro _______________________________________________________________
5. Peneira _______________________________________________________________
6. Caminhão _______________________________________________________________
7. Adjetivo _______________________________________________________________
8. Policia _______________________________________________________________
9. Frouxidão _______________________________________________________________
10. Arroxeada _______________________________________________________________
11. Enunciados _______________________________________________________________
12. Acompanhe _______________________________________________________________
13. Ateia _______________________________________________________________
14. Significativo _______________________________________________________________
15. Língua _______________________________________________________________
16. Excelente _______________________________________________________________
17. Traqueia _______________________________________________________________
18. Correspondesse _______________________________________________________________
19. União _______________________________________________________________
20. Classificação _______________________________________________________________
(redação)
9. Verbos
Vocabulário
Expressões
Gramática
Com que frequência você lava o seu carro? Eu lavo meu carro sempre.
Com que frequência você viaja para o estrangeiro? Eu raramente viajo para o estrangeiro.
Com que frequência você vai ao dentista? Eu vou ao dentista duas vezes ao ano.
Fluência
A crase é, na língua portuguesa, a contração de duas vogais iguais, sendo representada com acento grave.
Gosto de andar a pé.
Este passeio será feito a cavalo.
Será estipulado um tipo de pagamento a prazo.
Escreve a lápis, assim podemos apagar o que for preciso.
Antes de verbos:
Nota: Caso se especifique os substantivos femininos através da utilização do artigo definido as, ocorre crase, dada a contração
desse artigo com a preposição a: a + as = às.
Ocorre crase:
Antes de palavras femininas em construções frásicas com substantivos e adjetivos que pedem a preposição a e com verbos cuja
regência é feita com a preposição a, indicando a quem algo se refere, como: agradecer a, pedir a, dedicar a,…
Em diversas expressões adverbiais, locuções prepositivas e locuções conjuntivas: à noite, à direita, à toa, às vezes, à deriva,
às avessas, à parte, à luz, à vista, à moda de, à maneira de, à exceção de, à frente de, à custa de, à semelhança de, à medida que, à
proporção que,…
Ligo-te hoje à noite.
Ele está completamente à parte do grupo.
A funcionária apenas conseguiu a promoção à custa de muito esforço.
Meu filho mais velho está completamente à deriva: não estuda, não trabalha, não faz nada.
Nota: Pode ocorrer crase antes de um substantivo masculino desde que haja uma palavra feminina que se encontre subentendida,
como no caso das locuções à moda de e à maneira de.
Decisões à Pedro Neves. (à maneira de Pedro Neves)
Estilo à Paulo Sousa. (à moda de Paulo Sousa)
Nota: Com as preposições para, desde, após e entre, não ocorre crase.
Em diversas expressões de modo ou circunstância, atuando como fator de transmissão de clareza na leitura:
Enviei cartas a Heloísa.
Enviei cartas à Heloísa.
Nota: Não ocorre crase em contexto formal e na nomeação de personalidades ilustres porque nestes casos, segundo a norma
culta, não se usa artigo definido.
Antes de nomes de localidades: Apenas ocorre crase antes de nomes de localidades que admitam a anteposição do artigo a
quando regidos pela preposição a. Uma forma fácil de verificar se há anteposição do artigo a é substituir a preposição a pelas
preposições de ou em.
Havendo contração com as preposições de e em, ficando da e na, também haverá contração com a preposição a, ficando à:
Vim da Bahia.
Estou na Bahia.
Vou à Bahia no próximo mês.
Não havendo contração com as preposições de e em, permanecendo de e em, também não haverá contração com a preposição a,
permanecendo a:
Vim de Brasília.
Estou em Brasília.
Vou a Brasília no próximo mês.
Antes da palavra terra: Ocorre crase apenas com o sentido de Planeta Terra e de localidade, se esta estiver determinada. Com o
sentido de chão, estando indeterminado, não ocorre crase.
Antes da palavra casa: Ocorre crase apenas quando a palavra casa está determinada com um adjunto adnominal. Sem a
determinação de um adjunto adnominal não há crase.
O que é a crase?
A crase é a contração de duas vogais iguais, sendo a contração mais comum a da preposição a com o artigo definido feminino a
(a + a = à).
Uma forma fácil de verificar a existência ou não da crase em diversas situações é substituir o substantivo feminino por um
substantivo masculino e verificar se haverá ou não a presença da preposição a contraindo com o artigo definido a.
Atenção!
Mais importante do que decorar regras de quando usar ou não usar crase, o correto uso da crase depende de um bom
conhecimento estrutural da língua e de uma capacidade de análise do enunciado frásico, sendo importante compreender que não
ocorre crase se houver apenas a preposição a, ou apenas o artigo definido a ou apenas o pronome demonstrativo a. Para que haja
crase, é preciso que haja uma sequência de duas vogais iguais, que sofrem contração, formando crase.
(redação)
10. Verbos
Vocabulário
Expressões
Fluência
Eu comi o bolo.
Meu filho comprou o chapéu.
Os alunos leram os livros.
Voz passiva
A voz passiva é usada quando o sujeito gramatical sofre a ação verbal. Indica, assim, que o sujeito gramatical é o paciente de
uma ação que é praticada pelo agente da passiva.
Conforme o seu processo de formação, a voz passiva pode ser classificada em voz passiva analítica e voz passiva sintética.
Voz passiva analítica
Na voz passiva analítica, as frases apresentam a seguinte estrutura:
sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva
Frases na voz passiva analítica:
Comeu-se o bolo.
Comprou-se o chapéu.
Leram-se os livros.
Voz reflexiva
A voz reflexiva é usada quando o sujeito gramatical pratica e sofre a ação verbal. Indica assim que o sujeito gramatical é ao
mesmo tempo o agente e o paciente da ação. Apresenta, obrigatoriamente, um pronome oblíquo reflexivo (me, te, se, nos,
vos, se) que atua como objeto de um verbo na voz ativa.
A voz reflexiva é considerada recíproca quando estão presentes dois sujeitos que praticam e sofrem a ação um do outro.
Frases na voz reflexiva
1. Ela o atenderá
2. A polícia cercou a casa.
3. João faz todo o trabalho da empresa.
4. A chuva refrescou o dia.
5. Aquela viagem marcou nossas vidas.
6. Os candidatos fizeram o seu discurso.
7. Os professores avaliaram os alunos.
8. A cabelereira finalizou o penteado.
9. Os auditores enviaram o relatório.
10. O homem cultivou o terreno.
(redação)
11. Verbos.
Vocabulário
Expressões
Gramática
Sobre o que ele está falando? Eu não sei sobre o que ele está falando.
De onde ela está falando? Eu não sei de onde ela está falando.
O que eles estão procurando? Eu não sei o que eles estão procurando.
Com quem as crianças estão brincando? Eu não sei com quem as crianças estão brincando.
Sobre o que ele está pensando? Eu não sei sobre o que ele está pensando.
Por quem ela está esperando? Eu não sei por quem ela está esperando.
Que horas são agora? Eu não sei que horas são agora.
Fluência
Eu também.
Questões
Contração em Português
A contração em português na maioria das vezes é feita pela conexão de preposições, artigos definidos e indefinidos. Essas
preposições são: em, de, para, por, a. Vamos ver como elas são formadas.
Contração com Em
A preposição em pode ser contraída com os artigos definidos o, a, os, as e também os artigos indefinidos um, uma, uns, umas.
As contrações são feitas de acordo com os substantivos masculinos e femininos, singular e plural também.
Em + o = no
Em + a = na
Em + os = nos
Em + as = nas
Em + um = num
Em + uma = numa
Em + uns = nuns
Em + umas = numas
Para + um = prum
Para + uma = pruma
Para + uns = pruns
Para + umas = prumas
(redação)
12. Verbos
Vocabulário
Expressões
Gramática
Está ficando cada vez mais quente. Ela está ficando cada vez melhor.
Os preços estão cada vez mais altos. Os sapatos estão cada vez mais caros.
Fluência
Sim você terá. Eu tenho certeza que você terá aquele trabalho.
Emprego do X.
. não soa nos grupos internos –xce e xci: exceção, exceder, excêntrico, excessivo, excitar, etc.
. grafam-se com x e não com s: expectativa, experiente, expiar, expirar, expoente, êxtase, extasiado, extrair, fênix,
têxtil, texto, etc.
Grau dos substantivos é a propriedade que essas palavras têm de exprimir as variações de tamanho dos seres.
Grau aumentativo
O grau aumentativo exprime um aumento do ser relativamente ao seu tamanho normal. Pode ser formado
sintética ou analiticamente.
b. aumentativo analítico: forma-se com o auxílio do adjetivo grande, ou outros do mesmo sentido:
letra grande, pedra enorme, estátua colossal, obra gigantesca, planície imensa.
Grau diminutivo
O grau diminutivo expressa um ser com o seu tamanho normal diminuído. Pode ser formado sintético ou
analiticamente.
b. diminutivo analítico: forma-se com o adjetivo pequeno, ou outros de igual sentido. Exemplos: chave pequena,
casa pequenina, semente minúscula.
Observações:
. Em geral, os aumentativos e diminutivos, juntamente com a ideia de grandeza ou pequenez, exprimem também
deformidade, desprezo ou troça. Dizemos, por isso, que têm sentido pejorativo ou depreciativo. Exemplos:
gentalha, narigão, beiçorra, livreco, musiqueta, gentinha.
. As formas diminutivas exprimem, frequentemente, carinho, afetividade. Exemplos: filhinho, avozinha, mãezinha.
(redação)
13. Verbos
Vocabulário
Gramática
Fluência
(redação)
14. Verbos
Vocabulário
Expressões
Gramática
Se eu fosse você, eu iria para Blumenau. Eu desejo que você esteja aqui.
Se ele estivesse aqui, ele poderia te ir conosco. Eu desejaria ter mais tempo.
Você iria lá se não estivesse chovendo? Eu desejaria que ela estivesse aqui.
Fluência
Eu ou mim?
Não é difícil, para mim, ir lá. {= para mim não é difícil ir lá.}
São considerados incorretas frases em que si e consigo não se referem ao sujeito da oração, como estas:
Eu tenho um recado para si, Regina. {eu: 1ª. Pessoa; si: 2ª. Pessoa}
Mestre, nós queremos falar consigo. {nós: 1ª. Pessoa; consigo: 2ª. Pessoa}
. Em vez de conosco, convosco, diz-se com nós, com vós, sempre que esses pronomes vierem acompanhados de
palavra determinativa, como próprios, mesmos, outros, todos, etc.
Com nós outros isso não acontece. Falei com vós mesmos.
Teu livro é bom, mas não se encontra (ou não é encontrado) em nenhuma parte.
Roupa fica mais limpa quando se lava (ou quando lavada) com sabão.
(redação)
15. Verbos
Vocabulário
Expressões
Pena de morte.
Gramática
Fluência
Se você for para Nova York, você deveria visitar a Estátua da Liberdade.
Questões
Olhar: está ligado às habilidades sensitivas, afetivas e sociais. É devagar, profundo, reflexivo e até empático.
Enxergar: é uma percepção em estado de alerta, de presença e possibilita o estado meditativo, capacitando
percepções que se conhece como intuição, sexto sentido ou inspiração.
Ouvir ou escutar
Ouvir: remete ao sentido da audição, é aquilo que o ouvido capta. Se está ouvindo quando há pouca interação.
Escutar: corresponde ao ato de ouvir com atenção, é entender o que se está captando pela audição. Se está
escutando quando se está prestando atenção ao que é emitido.
Andar ou caminhar
Andar: o ser humano é provido da capacidade de andar, andamos para sobreviver e manter-nos em movimento.
Caminhar: requer um ritmo mais forte, que não o deixe confortável para conversar.
Falar ou dizer
Falar: fala-se alguma coisa, de alguém, de alguma coisa, mas jamais se fala que.
Dizer: deve ser utilizado no sentido de declarar, enunciar; em geral vem seguido da partícula que.
Morar ou viver
Viver: pode ter outros significados como estar vivo, ter vida, ou frequentar bastante algum lugar.
O verbo viver e morar podem ser sinônimos em alguns casos, porém o viver pode ser utilizado de formas em que o
morar não.
Conserto ou concerto
Conserto: referente ao ato de consertar, reparar, solucionar; ato de pôr em ordem e restituir algo ou alguma coisa.
Concerto: comumente usado para indicar uma sessão musical, agindo como um sinônimo de orquestra, espetáculo
ou show musical.
Seção: significa corte, está relacionada com o ato de dividir, separar, repartir. Pode ser cada uma das partes que se
subdivide cada departamento, cada uma das partes de uma publicação ou ainda pode designar o local de votação
de determinado eleitores.
Sessão: refere-se ao espaço de tempo no qual acontece uma reunião deliberativa, uma assembleia, também pode
ser utilizado para falar de uma sessão de cinema, de fotos, de psicoterapia que são realizadas em um determinado
intervalo de tempo.
Cessão: deriva do verbo ceder. Trata-se de uma doação, atribuição ou transmissão de bens ou direitos para
outrem.
Só ou somente
Só: é um adjetivo, é a mesma coisa que sozinho, desacompanhado. Só pode ser igual que somente mas não o
contrário, o vocábulo só pode ser adjetivo ou advérbio. Será adjetivo quando significar sozinho ou sozinha,
admitindo também o plural sós, cujo significado é sozinhos ou sozinhas. Será advérbio quando significar somente,
sendo nesse caso invariável e sempre no singular
Trabalho, emprego ou serviço.
Trabalho: pode ser qualquer atividade, remunerada ou não, voluntária ou obrigatória, braçal ou mental.
Emprego: tem a conotação de vínculo empregatício, ou seja, gera dividendos e denota valor comercial da ação
esperada do empregado, mas não necessariamente exige o vínculo emocional.
Serviço: que também pode ser voluntário ou não, muitas vezes é relacionado a duas coisas diferentes; a prestação
de serviços, essa sim, com caráter bastante comercial, ou ainda o servir, do serviçal, do que oferece serviço público
e/ou gratuito.
Descordar ou discordar
Discordar: indica uma divergência, o ato de alguma coisa ou alguém de não concordar ou combinar com outra.
Pode significar também o ato de soar de forma desarmônica.
Descordar: se refere apenas ao ato do toureiro cortar a medula espinhal de um touro, tem uma utilização muito
reduzida, sendo usado apenas na arte de tourear.
Mandado ou mandato
Mandado: enquanto a adjetivo, se refere a alguma coisa ou alguém que foi mandado, enviado ou que recebeu
ordens. Enquanto a substantivo comum masculino, se refere a uma ordem judicial ou a um despacho
administrativo.
Mandato: sendo um substantivo comum masculino, se refere a uma delegação de poderes, uma autorização que
uma pessoa tem para agir em nome de outra. Na política se refere ao período de duração de um cargo eleitoral.
Atenção: alguns dicionários defendem que mandado e mandato são palavras sinônimas em alguns de seus
significados. Esta situação não é, contudo, unanimemente aceita, sendo a divisão de significados acima explicada a
ainda considerada correta.
Desculpa ou desculpe
As duas palavras existem na língua portuguesa. São duas formas conjugadas do verbo desculpar no imperativo.
Desculpa está conjugado na 2 ͣ pessoa do singular e desculpe está conjugado na 3 ͣ pessoa do singular. Devemos
utilizar desculpa quando a frase concordar com o pronome tu e desculpe quando a frase concordar com o pronome
você, estando as duas formas corretas.
Não confundir: desculpe pode ser ainda a forma do verbo desculpar conjugado na 3 ͣ pessoa do singular do
presente do subjuntivo e, desculpa pode ser também a forma do verbo desculpar na 3 ͣ pessoa do singular do
presente do indicativo.
Dispensar ou despensar
A forma correta da palavra é dispensar. Devemos utilizar essa palavra sempre que quisermos referir ao ato de não
precisar de alguém ou de alguma coisa, também ao ato de mandar embora de um emprego ou função e de
desobrigar de uma obrigação ou dever.
Privilégio ou previlégio
A forma correta da escrita é privilégio, é um substantivo masculino que se refere a uma vantagem, uma permissão,
uma oportunidade, uma licença especial e um direito de algumas pessoas. Privilégio com acento agudo é um
substantivo masculino, sem a acentuação gráfica, é o verbo conjugado na 1 ͣ pessoa do singular do indicativo: eu
privilegio.
Concessão ou conceção
A forma correta é concessão, que é utilizado para conceder, permitir ou ceder. Esta palavra também significa uma
autorização oficial cedida pelo governo para exploração de serviços públicos ou de bens naturais por tempo
determinado.
Companhia ou compania
A palavra compania não existe. A forma correta é companhia com NH. O substantivo feminino companhia se refere
ao ato de acompanhar ou ser acompanhante de alguém, bem como à convivência entre pessoas. Pode significar
também uma associação, uma comitiva ou uma firma com vários sócios.
Urgência ou emergência
Urgência e emergência são dois termos usados na área da medicina. Urgência é quando há uma situação que não
pode ser adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo de morte,
e emergência é quando há uma situação crítica, com ocorrência de perigo.
Ao encontro de ou de encontro a
As expressões “ao encontro de” e “de encontro a” são diariamente falados em jornais, revistas, artigos, em
conversas telefônicas, e-mails, dentre outros.
Contudo, só não são mais utilizados pelas dúvidas constantes que geram no indivíduo: qual será o significado
dessas expressões?
Para não haver mais imprecisão no uso das locuções em questão, devemos nos ater aos seus significados, mesmo
porque possuem significados contrários. Vejamos:
Ao encontro de: tem significado de estar de acordo com, em direção a, favorável a, para junto de. Exemplo: meu
novo trabalho veio ao encontro do que desejava. Vamos ao encontro de nossa turma. Ele veio ao encontro dos
interesses da população.
De encontro a: tem significado de contra, em oposição a, para chocar-se com. Exemplo: esta questão está indo de
encontro aos interesses da empresa. A decisão foi tomada de encontro às reivindicações do sindicato. O jovem
dirigiu bêbado e foi de encontro à árvore.
Como podemos perceber, “ao encontro de” tem significado de concordância, de acordo, enquanto que “de
encontro a” exprime significado de discordância, divergência. Logo quando for usar as expressões abordadas,
observe antes se o que vai ser dito tem sentido harmônico ou desarmônico.
Arrear ou arriar
As palavras arriar e arrear existem na língua portuguesa e estão corretas. São palavras com significados
diferentes, devendo ser usadas em situações diferentes. O verbo arriar se refere ao ato de fazer descer, de pousar
numa superfície e de vergar com o peso. Pode significar também o ato de prostrar por cansaço e abatimento, de
ficar sem carga, de se dar por vencido e de se apaixonar. O verbo arrear se refere ao ato de colocar arreios em
cavalgadura, enfeites ou móveis. Pode significar também o ato de se gabar ou vangloriar.
O verbo arriar poderá ter sua origem na palavra em latim arriar, devendo assim ser escrito com a letra i.
Também assim são escritas todas as formas conjugas do verbo arriar. É sinônimo de descer, baixar, pousar,
assentar, vergar, ceder, dobrar, desanimar, esgotar, descarregar, entregar-se, render-se, apaixonar-se, enamorar-
se, entre outros.
Beber ou tomar
Qual estudante estrangeiro de língua portuguesa nunca teve dúvidas em relação aos verbos tomar e beber quando
significam ingerir líquidos? A minha experiência como professora de português diz que quase todos tropeçaram ou
irão tropeçar um dia.
A lista de significados do verbo tomar, em qualquer dicionário, é imensa, uma vez que podemos usá-lo em muitos
contextos e com significados diferentes. Porém, há momentos em que tomar e beber são sinônimos “quase”
perfeitos, e podem ser usados um no lugar do outro. Prestem atenção!
Em relação à transitividade, o verbo beber pode ser transitivo direto e, logo, precisaremos de um objeto direto:
Ou intransitivo:
– Bebe demais!
Nos dois últimos exemplos, o verbo beber significa ingerir bebida alcoólica, embriagar-se. Aliás, no português
falado no Brasil, na sua forma intransitiva, esse verbo está quase sempre relacionado a bebidas alcoólicas,
aparecendo em muitas campanhas publicitárias Contra o Álcool no Trânsito: “Se dirigir, não beba”.
O verbo tomar pode ser transitivo direto como beber e, naturalmente, precisaremos de um objeto direto:
– Tomar (beber) dois litros de água por dia faz muito bem para a nossa
saúde.
– Ontem, na festa, Carlos tomou (bebeu) todas. (ou seja, … embriagou-se porque tomou todas as cervejas e tudo o
mais que continha álcool).
Notaram que com o sentido de ingerir líquidos podemos usar seja beber seja tomar? Todavia, tomar usado não sua
forma intransitiva não tem o mesmo sentido de beber
Entender ou compreender
A observância descompromissada e superficial sobre o ponto de vista das coisas (eventos e
comportamentos) é o que difere um indivíduo que entende, olha e ouve do aprofundamento,
discernimento e concentração que outro indivíduo evidencia ao compreender, ver e escutar.
Na fase de namoro, por exemplo, quando um dos parceiros demonstra comportamentos indesejáveis,
nos quais evidenciam que trarão problemas em um possível casamento e ainda assim o outro que
observa releva as atitudes a ponto de chegar ao propriamente dito matrimônio, então, tal pessoa apenas
entendeu, viu e olhou o problema no seu parceiro. Desconsiderando por completo os perigos oferecidos.
Em contrapartida e para o mesmo exemplo, quando o parceiro observador age tendo como ponto de vista
tais comportamentos, objetivando fugir dos perigos oferecidos (o sofrimento no casamento) a ponto de
finalizar o namoro daí, podemos dizer que tal pessoa compreendeu, viu e escutou cada detalhe das
atitudes incorretas do parceiro.
Cliente é o termo mais comum para denominar o freguês e de certa forma refere-se a mesma coisa, contudo o termo
cliente é mais atual e usado na maioria dos casos para representar o relacionamento entre uma determinada pessoa
com um estabelecimento comercial.
O termo consumidor já usado com mais frequência par indicar a pessoa como consumidor final de um produto ou
serviço. É também usado no aspecto econômico ou na relação de direito. Por exemplo: O Procon é o Serviço de
Defesa do Consumidor. Perceba que foi usado consumidor e não cliente ou freguês.
Na verdade não há diferenças significativas e pontuais. A mesma pessoa pode receber abordagens diferentes
dependendo do lugar onde ele esteja, do estabelecimento comercial com que está se relacionando ou o tipo de
relacionamento.
Para fins didáticos e compreensão podemos concluir que freguês é o termo mais antigo, cliente o termo mais atual e
consumidor é usado nas relações de direito ou economia.
Viajem ou viagem
As palavras viagem e viajem existem na língua portuguesa e estão corretas.
Viagem, com g, é um substantivo, sinônimo de jornada e deslocamento: a viagem.
Viajem, com j, é uma forma conjugada do verbo viajar: que eles viajem.
Exemplos com viagem (substantivo)
Boa viagem!
Cheguei de viagem.
Tenha uma boa viagem.
Que grande viagem!
Por Exemplo:
Leonardo é competente.
Predicado Nominal
No predicado nominal, o núcleo é sempre um nome, que desempenha a função de predicativo do sujeito. O predicativo do
sujeito é um termo que caracteriza o sujeito, tendo como intermediário um verbo de ligação. Os exemplos abaixo mostram
como esses verbos exprimem diferentes circunstâncias relativas ao estado do sujeito, ao mesmo tempo que o ligam ao
predicativo.Veja:
Predicativo do Sujeito
É o termo que atribui características ao sujeito por meio de um verbo. Todo predicado construído com verbo de ligação necessita
de predicativo do sujeito. Pode ser representado por:
Por Exemplo:
Por Exemplo:
c) Pronome Substantivo:
Por Exemplo:
Por Exemplo:
Predicado Verbo-Nominal
Por Exemplo:
O predicado é verbo-nominal porque seus núcleos são um verbo (saíram - verbo intransitivo), que indica uma ação praticada
pelo sujeito, e um predicativo do sujeito (alegres), que indica o estado do sujeito no momento em que se desenvolve o processo
verbal. É importante observar que o predicado dessa oração poderia ser desdobrado em dois outros, um verbal e um nominal.
Veja:
Por Exemplo:
Por Exemplo:
Uma maneira de reconhecer o predicativo do objeto numa oração é transformá-la na voz passiva. Na permutação,
o predicativo do objeto passa a ser predicativo do sujeito. Veja:
Voz Ativa:
Por Exemplo:
Todos o chamam de irresponsável.
Chamou-lhe ingrato. (Chamou a ele ingrato.)
Certos verbos ou nomes presentes numa oração não possuem sentido completo em si mesmos. Sua significação só
se completa com a presença de outros termos, chamados integrantes. São eles:
complemento nominal;
agente da passiva.
Complementos Verbais
1) Objeto Direto
É o termo que completa o sentido do verbo transitivo direto, ligando-se a ele sem o auxílio necessário da
preposição.
Por Exemplo:
Exemplos:
b) Pelos pronomes oblíquos o, a, os, as, me, te, se, nos, vos.
Exemplos:
Por Exemplo:
Atenção:
Em alguns casos, o objeto direto pode vir acompanhado de preposição facultativa. Isso pode ocorrer:
- quando o objeto é representado por um pronome pessoal oblíquo tônico: Ofenderam a mim, não a ele.
- quando o objeto é representado por um pronome substantivo indefinido: O diretor elogiou a todos.
Obs.: caso o objeto direto não viesse preposicionado, o sentido da oração ficaria ambíguo, pois não
poderíamos apontar com precisão o sujeito (o nosso colega).
Saiba que:
Por Exemplo:
2) Objeto Indireto
É o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Vem sempre regido de preposição clara ou subentendida.
Atuam como objeto indireto os pronomes: lhe, lhes, me te, se, nos, vos.
Exemplos:
de ajuda. (Preposição clara
Preciso
"de")
Objeto Indireto
Obs.: muitas vezes o objeto indireto inicia-se com crase (à, àquele, àquela, àquilo). Isso ocorre quando o verbo exige a
preposição "a", que acaba se contraindo com a palavra seguinte.
Por Exemplo:
Entregaram à mãe o presente. (à = "a" preposição + "a" artigo definido)
Observações Gerais:
a) Pode ocorrer ainda o (objeto direto ou indireto) pleonástico, que consiste na retomada do objeto por um pronome pessoal,
geralmente com a intenção de colocá-lo em destaque.
b) Os pronomes oblíquos o, a, os, as (e as variantes lo, la, los, las, no, na, nos, nas) são sempre objeto direto. Os pronomes lhe,
lhes são sempre objeto indireto.
Exemplos:
Eu a encontrei no quarto. (OD)
Vou avisá-lo.(OD)
Eu lhe pagarei um sorvete.(OI)
c) Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem ser objeto direto ou indireto. Para determinar sua função sintática, podemos
substituir esses pronomes por um substantivo: se o uso da preposição for obrigatório, então se trata de um objeto indireto; caso
contrário, de objeto direto.
Por Exemplo:
Roberto me viu na escola.(OD)
Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se: "Roberto viu o amigo na escola." Veja que a
preposição não foi usada. Portanto, "me" é objeto direto.
João me telefonou.(OI)
Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se: "João telefonou ao amigo". A preposição foi
usada. Portanto, "me" é objeto indireto.
Classificação do Predicado
Para o estudo do predicado, é necessário verificar se seu núcleo significativo está num nome ou num verbo. Além disso,
devemos considerar se as palavras que formam o predicado referem-se apenas ao verbo ou também ao sujeito da oração. Veja o
exemplo abaixo:
O predicado, apesar de ser formado por muitas palavras, apresenta apenas uma que se refere ao sujeito: necessitam. As demais
palavras ligam-se direta ou indiretamente ao verbo (necessitar é, no caso, de algo), que assume, assim, o papel de núcleo
significativo do predicado. Já em:
A natureza é bela.
Predicad
Sujeito
o
No exemplo acima, o nome bela se refere, por intermédio do verbo, ao sujeito da oração. O verbo agora atua como elemento de
ligação entre sujeito e a palavra a ele relacionada. O núcleo do predicado é bela. Veja o próximo exemplo:
amanheceu
O dia
ensolarado.
Sujeito Predicado
Percebemos que as duas palavras que formam o predicado estão diretamente relacionadas ao sujeito: amanheceu (verbo
significativo) e ensolarado (nome que se refere ao sujeito). O predicado apresenta, portanto, dois
núcleos: amanheceu e ensolarado.
Tomando por base o núcleo do que está sendo declarado, podemos reconhecer três tipos de predicado: verbal, nominal e verbo-
nominal.
Predicado Verbal
c) Indica ação.
Por exemplo:
Predicado Verbal
Para ser núcleo do predicado verbal, é necessário que o verbo seja significativo, isto é, que traga uma ideia de ação. Veja os
exemplos abaixo:
Obs.: no último exemplo há uma locução verbal de voz passiva, o que não impede o verbo demolir de ser o núcleo do
predicado.
Verbos transitivos diretos e indiretos são, primeiramente, verbos transitivos, ou seja, verbos com significado incompleto, que
necessitam da junção de complementos verbais para completar o seu sentido.
Quando um verbo transitivo é classificado de verbo transitivo direto e indireto, indica que esse verbo necessita tanto do objeto
direto como do objeto indireto para transmitir um sentido completo.
Nos verbos transitivos diretos e indiretos, anteriormente chamados de verbos bitransitivos, o objeto direto costuma indicar coisas
e o objeto indireto costuma indicar pessoas.
O objeto direto não necessita de preposição para estabelecer regência verbal e responde principalmente à pergunta o quê?,
indicando assim aquilo que sofre a ação verbal.
O objeto indireto necessita obrigatoriamente de preposição para estabelecer regência verbal e responde, principalmente, às
perguntas a quem? para quem? e de quem?, indicando assim a quem se destina a ação verbal.
Quando nos dispomos a falar sobre o Objeto indireto e Objeto direto preposicionado, tão logo alguns questionamentos
tendem a se manifestar, haja vista a semelhança que se estabelece entre eles, mais especificamente no que diz respeito à presença
da preposição. Diante então desse aspecto, muitos são os usuários que se perdem no meio do caminho e acabam se perguntando
Em razão disso, caro usuário, estamos sempre procurando tornar os seus conhecimentos ainda mais aperfeiçoados, assim,
atendendo a esse real propósito, partindo de simples exemplos, procuraremos sanar possíveis impasses que, porventura, fizerem-
Compreendemos que determinados verbos, como é o caso deste em questão – necessitar – precisam de algo que lhes
complemente a ideia, o que, sintaticamente dizendo, representa o objeto, podendo ser ele direto ou indireto. Dessa forma, quem
necessita, necessita de algo. Logo, necessitamos de sua amizade, imensamente. Assim, há de se verificar que o termo em
Amamos a Deus.
Ora, mesmo em se tratando de um complemento, o qual aparece preposicionado, sempre temos de estar atentos à transitividade
do verbo. Assim, acerca do verbo em questão – amar –, amamos alguém, e não a alguém. Nesse sentido, ainda que diante da
Eis, portanto, a diferença que se demarca entre ambas as categorias, assim, conhecê-las torna-se fundamental para que
(redação)