Dispsiivsec S Eleeleôicsi Siis: Saiba Mais

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disp si iv s e C s

Ele ele ô ic s I s i is

Agora que você já tem os conhecimentos da instalação, da infraestrutura do painel e dos


dispositivos de proteção elétrica, vai conhecer a instalação dos dispositivos de comandos ele-
troeletrônicos industriais presentes em uma máquina.
Os dispositivos de comando são componentes que “ordenam” uma máquina ou um proces-
so a executar uma determinada operação, ao serem acionados pelo usuário.
Vejamos um exemplo: quando você pressiona um botão no painel de comando dentro do
elevador, fornece uma ordem para ele ir até o andar desejado.
Neste capítulo, veremos os seguintes dispositivos de comando: chaves seccionadoras; bo-
tões; chaves m de curso; sinalizadores sonoros e luminosos; e temporizadores, utilizados no co-
mando de máquinas industriais. Aprender como instalar esses dispositivos é muito importante,
pois são eles que fazem a máquina realizar os movimentos e executar os processos de produção.
Para representar os dispositivos eletroeletrônicos em diagramas e projetos, utilizamos sím-
bolos grá cos padronizados por normas técnicas da ABNT.
Utilizaremos a norma IEC 60617 (2012), que traz a simbologia dos dispositivos eletroele-
trônicos, devido ao fato de ser mais completa e por constituir um padrão internacional que leva
em consideração não só as normas europeias, mas atende também às exigências norte-ameri-
canas e japonesas.

Você pode consultar informações sobre normas no site da


ABNT, no endereço: <http://www.abntcatalogo.com.br>.
SAIBA Lá, você consegue consultar as seguintes normas: NBR, ISO,
MAIS IEC, NFPA, AMN e JIS. Você também pode verificar se alguma
norma está em vigor ou se foi cancelada, para isso você deve
saber o número da norma que pretende consultar.
3

As chaves seccionadoras são utilizadas para energizar e desenergizar equipa-


mentos e máquinas industriais. Exercem a função de chave geral, porque permi-
tem o desligamento da tensão, normalmente trifásica, do painel elétrico de co-
mando da máquina. A gura a seguir mostra uma chave geral e seu símbolo.

Chave Simbologia Norma


1 3 5
NBR 12523
2 4 6

1 3 5
IEC 60617-7
2 4 6

Figura 35 - Chave seccionadora trifásica e simbologia


Fonte: SENAI-SP (2013)

Atualmente, devido à exigência da NR 10 (2004), encontramos chaves seccio-


nadoras gerais dos painéis que exercem três funções distintas. Conheça essas fun-
ções no quadro a seguir.
4 dISPoSItIVoS dE ComandoS ELEtroELEtrÔnICoS InduStrIaIS

Quadro 5 - Chave seccionadora geral com aterramento temporário

CHAVE POSIÇÃO FUNÇÃO

0 - Desligada Interrompe a ligação da entrada


da chave com sua saída, abrindo o
circuito e impedindo que a máquina
funcione.

1 - Ligada Conecta a entrada da chave com


sua saída, permitindo a energização
e o funcionamento da máquina.

2 - Aterramento Abre o circuito, desconectando


a entrada da saída da chave e
faz a conexão da saída desta ao
condutor de aterramento da rede.
Essa conexão com o aterramento
permite a realização de manuten-
ção segura, devido ao fato de os
componentes do painel estarem em
um potencial elétrico zero. Se por
acaso ocorrer energização acidental
de algum dispositivo do painel, o
pro ssional que estiver trabalhando
estará protegido, pois o potencial
que surgiu será descarregado para o
condutor terra, atuando a proteção
do circuito.
CAME 4.2 BotõES E ChaVES fIm dE CurSo
Came é a parte saliente ou Os botões e as chaves m de curso são dispositivos que funcionam sob o mes-
rebaixada da máquina que
serve para acionar a chave mo princípio, ou seja, quando acionados movimentam seus contatos internos. No
de m de curso.
botão, o acionamento é feito manualmente, enquanto que as chaves m de curso
são acionadas por partes da máquina que se movimentam durante seu funciona-
mento. Vejamos cada um deles.

1 0

Os botões possuem contatos que podem ser: normalmente abertos (NA) e


normalmente fechados (NF):
a) contatos normalmente abertos são conhecidos como contatos NA ou conta-
tos que se fecham (fechadores). Em inglês, se usa a sigla NO (Normally Open); e
b) contatos normalmente fechados são conhecidos como contatos NF ou con-
tatos que se abrem (abridores). Em inglês, se usa a sigla NC (Normally Closed).
A norma NBR IEC 60947-4 (2008) trata de dispositivos de manobra e comando
de baixa tensão e é utilizada pelos fabricantes para a identi cação dos terminais
dos dispositivos de comandos elétricos.
Para identi cação dos terminais dos botões, a norma usa dois dígitos para cada
contato NA ou NF. O primeiro dígito da identi cação, que é a dezena, signi ca a
sequência, a ordem de numeração do contato: 1º contato, 2º contato e assim por
diante; o segundo dígito, a unidade, signi ca a função, ou seja, o tipo de contato,
se ele é NA ou se é NF. Se no segundo dígito tivermos 1 e 2, signi ca que o contato
é NF e se for 3 e 4, signi ca que é NA.
Na gura a seguir, você pode observar a aplicação das normas de identi cação
dos terminais dos contatos NA e NF.
4 dISPoSItIVoS dE ComandoS ELEtroELEtrÔnICoS InduStrIaIS

13 21 33 41

S1

14 22 34 42
Figura 36 - Identi cação dos terminais dos contatos NA e NF de botões
Fonte: SENAI-SP (2013)

O desenho da gura a seguir ilustra internamente a parte mecânica de aciona-


mento de um botão e seus dois contatos, um NA e outro NF.

botão sem botão acionado


acionamento (repouso) manualmente

botão tipo
cogumelo contato NF

bornes bornes

contato NA
mola
Figura 37 - Disposição interna dos contatos de um botão de comando
Fonte: SENAI-SP (2013)

Encontramos diversos tipos de botões para painel de comando, tais como: bo-
tão com trava, pulsador e giratório. Observe o quadro a seguir.
Quadro 6 - Tipos de botões

BOTÃO SIMBOLOGIA NORMA CARACTERÍSTICAS

O botão com trava pos-


sui um acionador tipo

NBR 12523 “cogumelo” que é travado

NBR 12519 quando pressionado, e só


destrava quando o usuário
gira o acionador no sentido
anti-horário.
Esse botão é instalado em
um ponto de fácil acesso e
o mais próximo possível do

IEC 60617-7 local onde ca o operador da


máquina, para permitir um
fácil acionamento.
Este botão é usado como é o
de emergência.

O botão pulsador é acionado


manualmente e retorna por
NBR 12523
mola, é o tipo de botão mais
IEC 60617-7
utilizado nos comandos de
máquinas. Seu uso é geral.

NBR 12523 O botão giratório, ou chave


giratória, é fabricado com
duas ou três posições,
retornável por mola ou com
IEC 60617-7 trava ( xo). Encontramos
ainda com ou sem posição
de zero central.
É bastante utilizado em
NBR 12523
comando para desloca-
mento de partes móveis de
máquinas e para ajustes de

IEC 60617-7 posição.


4 dISPoSItIVoS dE ComandoS ELEtroELEtrÔnICoS InduStrIaIS

Para instalar os botões de comando, você deve medir o diâmetro do corpo e fa-
zer furos no painel com serra-copo, ou outra ferramenta de furação, de acordo com
a medida do botão. Atualmente, os botões são fabricados com diâmetro de corpo
de 22 mm, mas você ainda pode encontrar algum botão mais antigo com 30 mm.
Muitos botões de comando são modulares, de modo que você monta a con -
guração de acionador, de contatos e de número de posições de acordo com sua
necessidade. Nesse modelo modular, podemos ter, por exemplo, um botão pulsa-
dor com 3 contatos NA e 1 NF, ou ainda, um botão giratório com retorno por mola
com duas posições com 1 NA e 1 NF.
Quando necessitamos de alguns botões em um local remoto de uma máquina e
não dispomos de um painel de comando, podemos contar com as chamadas boto-
eiras, que são caixas que acomodam vários botões. Elas são utilizadas em equipa-
mentos de movimentação de cargas, tais como: pontes rolantes, pórticos e talhas,
comandos remotos para portão, controle de bomba d’água, entre outras aplicações.
Observe a gura a seguir, de uma botoeira.

Figura 38 - Botoeira com três botões de comando


Fonte: SENAI-SP (2013)
FIQUE A cor de cada botão tem um significado específico,
portanto, verifique o projeto antes de fazer a instalação
ALERTA para não colocar em risco a segurança das pessoas.

3 0 2 0

As chaves de m de curso, também conhecidas por interruptor de posição, ou


por limite, foram criadas para “avisarem” ao comando quando o came da máquina
atinge uma determinada posição no curso de deslocamento.
As principais partes das chaves de m de curso são acionador e contatos. O
acionador recebe o movimento do processo e o transmite aos contatos elétricos
NA e/ou NF, que mudam de posição.
O desenho da gura a seguir ilustra uma chave de m de curso, e a mecânica
de acionamento de seus dois contatos, um NA e outro NF.

rolete
mecânico contato NF

bornes bornes

contato NA
mola
Figura 39 - Chave de m de curso – dispositivo e mecanismo dos contatos
Fonte: SENAI-SP (2013)

Existem vários tipos de ns de curso, por exemplo, os que possuem acionado-


res como alavanca, pino, rolete, gatilho e haste. O quadro, a seguir, exempli ca
algumas chaves de m de curso e suas características.
4 dISPoSItIVoS dE ComandoS ELEtroELEtrÔnICoS InduStrIaIS

Quadro 7 - Tipos de ns de curso

CHAVE DE
SIMBOLOGIA NORMA CARACTERÍSTICAS
FIM DE CURSO

Fim de curso acionado


mecanicamente em único
sentido de movimento.
Exemplos:
o m de curso de alavanca
com rolete unidirecional
é bem empregado na au-
tomatização de máquinas
operatrizes em geral; e
o m de curso de alavanca
unidirecional é normal-
mente utilizado, com a
nalidade de proteção, em
portas de painéis elétricos
e tampas de máquinas que
contenham engrenagens
em movimento e que, na

NBR 12523 sua abertura, o m de curso

IEC 60617-7 desliga o circuito.

Fim de curso acionado


mecanicamente em dois
sentidos de movimento,
como por exemplo:
-
cionais de alavanca com
rolete bidirecional, rolete
escamoteável, pino com ou
sem rolete e de haste são
instalados em máquinas e
equipamentos nos quais
o came passa pelo m de
curso durante o avanço e
retorno do deslocamento.
As chaves de m de curso são muito utilizadas em aplicações de grande porte de-
vido à sua robustez, característica que permite a instalação em ambientes industriais.
São instaladas por meio de parafusos e devem estar bem xadas. Em muitos
casos, as chaves de m de curso são instaladas com a função de segurança, assim,
os testes após a instalação devem ser rigorosos, considerando todas as possíveis
condições de funcionamento para evitar acidentes.
As chaves de m de curso também são utilizadas em outras aplicações não
industriais. Um exemplo disso são os portões automáticos deslizantes instalados
na portaria das empresas. Nesse caso, temos sempre uma chave de m de curso
para indicar ao comando que o portão está fechado, e outra para indicar que o
portão está aberto.

1 1

Os contatores são chaves eletromagnéticas destinadas a ligar ou desligar car-


gas elétricas (tipo lâmpadas, motores, válvulas, entre outras cargas) ou, como de-
ne a norma NBR IEC 60947-4-1(2008, p. 1): “os contatores são destinados a fechar
e abrir circuitos elétricos.” Uma grande vantagem desse dispositivo é permitir o
acionamento a distância, por comando remoto. Veremos, a seguir, os tipos e as
principais características desses dispositivos voltados à instalação em painéis de
comandos industriais.

1 1 0- - 0 2 - 1

O contator principal é utilizado para comandar cargas do circuito principal,


também conhecido por circuito de potência, tais como motores elétricos, resis-
tências de fornos, transformadores, geradores entre outros. Na área industrial ele
é muito utilizado em painéis elétricos no comando das máquinas. A gura a se-
guir apresenta alguns exemplos de contatores para acionamento de motores.
4 dISPoSItIVoS dE ComandoS ELEtroELEtrÔnICoS InduStrIaIS

Figura 40 - Modelos de contatores


Fonte: WEG (2013)

Um exemplo bem simples de aplicação ocorre em sistemas de abastecimento


de água. Para acionarmos o motor da bomba de abastecimento a distância preci-
samos de um contator trifásico. O funcionamento é o seguinte: quando o usuário
aperta um botão no painel, a bobina do contator é energizada e produz um cam-
po eletromagnético que puxa o núcleo móvel e o conjunto de contatos móveis,
que, quando se fecham, enviam energia para ligar o motor trifásico e, então, a
bomba inicia o deslocamento de água para a caixa.
Os contatores são compostos basicamente de: núcleo magnético xo e móvel,
bobina eletromagnética, contatos xos e móveis, bornes ou terminais, molas e o in-
vólucro externo ou carcaça. Veja a seguir as principais partes internas de um contator.

contato móvel borne

núcleo
contato xo magnético
móvel

núcleo
magnético
xo

bobina mola
eletromagnética
Figura 41 - Composição interna de um contator
Fonte: SENAI-SP (2013)
Para executar a instalação, é importante que você conheça a identi cação dos
terminais dos contatos e da bobina dos contatores, indicada na norma NBR IEC
60947-4 (2008).
A identi cação dos terminais das bobinas é representada por um código alfa-
numérico, ou seja, formado por letras e números. Veja o exemplo a seguir.

A1 A2
A1

A1

A2

A2
símbolo com
terminais A1 e A2 terminais A1 e A2 identi cação
da bobina da bobina dos terminais
(lados opostos) (no mesmo lado) A1 e A2
Figura 42 - Terminais de conexão A1 e A2 da bobina dos contatores
Fonte: WEG (2013)

Quando a bobina for de tensão alternada e a alimentação da rede tiver um


condutor fase e outro neutro, devemos conectar o fase no A1, e o neutro no A2.
Se o sistema de alimentação tiver duas fases, ligamos a primeira fase no terminal
A1 e a segunda no terminal A2. No caso de a bobina ser de tensão contínua, é
interessante conectar o positivo no A1, e o negativo, ou GND ou 0 V, no A2.
Os terminais dos contatores principais ou de potência, de acordo com a mes-
ma norma, são identi cados pela seguinte sequência: um número, uma letra mai-
úscula e um número. Observe a gura a seguir.
4 dISPoSItIVoS dE ComandoS ELEtroELEtrÔnICoS InduStrIaIS

número do primeiro terminal


(entrada) de potência do contator (ímpar) primeiro condutor da rede (L1)

1 / L1

2 / T1

número do primeiro terminal (de saída) primeiro condutor (T1) a ser


de potência do contator (par) conectado ao terminal 2 da carga

Figura 43 - Terminais de conexão dos contatores de potência


Fonte: WEG (2013)

Para conectar os terminais de potência do contator no circuito principal, você


deve conectar os os que vêm da rede elétrica nos terminais 1/L1, 3/L2 e 5/L3, e
nos terminais 2/T1, 4/T2 e 6/T3, ligando os os que vão para a carga.
Na gura a seguir, você vê um detalhamento do signi cado dos números e
letra de identi cação das entradas da rede e saídas para a carga.
A simbologia de um contator principal com bobina e contatos pode ser vista
na gura a seguir.

Simbologia Norma

A1

5
3
1
NBR 12523

IEC 60617-7

6
4
2
A2

Figura 44 - Simbologia de um contator de potência


Fonte: SENAI-SP (2013)

Os contatores de potência também são chamados de contatores de força ou


de circuito de força.

1 1 0 25 ) 0

Os contatores auxiliares, ou de comando, são aqueles usados para ligar e


desligar circuitos de baixa potência, pois têm capacidade de corrente da ordem
de no máximo 10 A. São utilizados, também, para fazer a lógica de comando, acio-
nando bobinas dos contatores de potência, lâmpadas do painel e solenoides (bo-
binas) de válvulas.
A identi cação da bobina do contator auxiliar é igual à do contator de potên-
cia, e a identi cação de seus terminais segue a mesma norma vista anteriormente,
NBR IEC 60947-4 (2008). Observe a gura da sequência.
4 dISPoSItIVoS dE ComandoS ELEtroELEtrÔnICoS InduStrIaIS

contatos NAs contatos NFs


normais normais
abertos fechados

(ordem do contato)
1o 2o 3o 4o contato
tipo do contato

13 21 33 41 {
NA = 3 e 4
NF = 1 e 2

KA1

14 22 34 42

contatos NAs contatos NFs


normais normais
abertos fechados
Figura 45 - Identi cação dos terminais dos contatores auxiliares
Fonte: WEG (2013)

Você pode ver a simbologia do contator auxiliar na gura a seguir.

Simbologia Norma
13
21
33
41
A1

NBR 12523

IEC 60617-7
A2

14
22
34
42

Figura 46 - Simbologia de um contator auxiliar


Fonte: SENAI-SP (2013)
Nunca utilize contatores auxiliares para acionamento
de cargas de potência, tal como motores elétricos. Caso
FIQUE isto ocorra, ao acionar a carga, o contator pode “colar”
ALERTA ou fundir seus contatos, fazendo com que quando o bo-
tão desliga for pressionado, o motor permaneça ligado,
gerando risco de acidentes.

Quando necessitamos de mais contatos de comando do que o contator dis-


põe, podemos acrescentar blocos aditivos de contatos em alguns modelos de
contatores. Observe exemplos na gura 47.

Figura 47 - Blocos adicionais para contatores


Fonte: WEG (2013)

Os blocos adicionais mais comuns são: 2 NAs, 1NA e 1NF e, em um mesmo


bloco: 2NAs mais 2 NFs, ou ainda 4NAs.

Relés também são chaves eletromagnéticas destinadas a ligar ou desligar car-


gas elétricas, porém menores que os contatores. São destinados ao acionamento
de cargas de pequeno porte, tais como lâmpadas, LEDs, bobinas de contatores,
válvulas e outros dispositivos eletroeletrônicos.
Os relés possuem contatos que podem ser tipo NA ou NF, ou ainda contato
tipo comutador, também conhecido por contato reversível. Esse contato possui
um terminal comum, um NA e outro NF. Veja exemplos de relés e suas simbolo-
gias na gura a seguir.
4 dISPoSItIVoS dE ComandoS ELEtroELEtrÔnICoS InduStrIaIS

RELÉ SIMBOLOGIA NORMA

NBR 12523
5V
C-
2 R DC
MQ 5VC C
D A
0V 2V
- 3 - 1
1A .5A
0

IEC 60617-7

B 1 RC2
M 5VAC res.
12 .
0.5A
- C res
30VD
1A

Figura 48 - Tipos de relés suas simbologias


Fonte: SENAI-SP (2013)

Encontramos relés com bobina alimentada por tensão contínua (VCC) ou al-
ternada (VCA). Isto permite uma grande variedade de aplicações. Esses relés são
muito utilizados nas áreas industrial e automotiva.
O relé de estado sólido ou contator de estado sólido é um dispositivo eletrô-
nico para acionamento de cargas elétricas de potência, tais como motores, fornos
de resistência entre outras. Ele tem a mesma função que um contator: receber a
tensão de comando e transferir a tensão das entradas de potência para as saídas
que acionam a carga. Ele não possui contatos físicos que se fecham ou se abrem,
pois o acionamento é eletrônico.
Esses relés têm longa vida útil por não terem desgaste mecânico. Não geram
ruído sonoro durante o acionamento da carga e seu consumo é bem menor que
o do contator. Eles são fabricados com um invólucro metálico para dissipar calor
e não sobreaquecerem. Podem também ser instalados diretamente na placa de
montagem do painel de comando para facilitar a dissipação do calor gerado. Veja
um modelo na gura a seguir.
Figura 49 - Exemplo de relé de estado sólido
Fonte: SENAI-SP (2013)

Encontramos três tipos de comando dos relés de estado sólido.


a) Tensão alternada (AC): quando o relé recebe em seus terminais de coman-
do uma tensão alternada ela “fecha” o circuito, enviando a fase da entrada
para a carga. A tensão de comando para funcionamento do relé pode estar
no mesmo potencial da rede ou em potencial diferente, portanto, para se
instalar esse tipo de relé, você tanto pode usar uma fase qualquer da rede
ou instalar um transformador e usar uma fase do secundário deste.
b) Tensão contínua (DC): nesse tipo de comando, o relé entra em funciona-
mento quando recebe tensão contínua em seus terminais de comando com
valores entre 5 VCC e 30 VCC, aproximadamente. Para instalar esse relé, bas-
ta conectar um circuito qualquer que ofereça uma tensão contínua. Você
deve car atento à ligação, pois os terminais de comando são polarizados,
ou seja, têm de nidos o positivo (+) e o negativo (-).
c) Resistência ôhmica: esse tipo funciona por meio de um potenciômetro co-
nectado em seus terminais de comando, no qual, variando-se o valor da
resistência, varia também a potência da carga conectada à saída do relé.

No relé de estado sólido, que funciona com comando


FIQUE por resistência ôhmica, você não pode conectar tensão
ALERTA nas entradas de comando, ou seja, entradas do poten-
ciômetro, para não danificá-lo.
4 dISPoSItIVoS dE ComandoS ELEtroELEtrÔnICoS InduStrIaIS

Veja as formas de se fazer as ligações em cada tipo de relé de estado sólido


pela gura 50.

fase fase fase


220 V~ carga AC 220 V~ carga AC 220 V~ carga AC
AC AC AC
fase fase fase

1~ saída ~2 1~ saída ~2 1~ saída ~2

VCA VCC R ( Ohms)


3~ entrada ~4 3- entrada +4 3 entrada 4

VAC

comando VAC comando VCC comando por


variação R( )
Figura 50 - Instalação elétrica do relé de estado sólido
Fonte: SENAI-SP (2013)

Devido ao fato de o relé de estado sólido não gerar manutenção e nem ruído
durante o funcionamento, além das aplicações industriais, eles estão sendo muito
utilizados em equipamentos médicos e hospitalares e em Centrais de Processa-
mento de Dados (CPD). Você também encontra relés de estado sólido sendo utili-
zados para acionar cargas trifásicas.

A sinalização é normalmente utilizada a serviço da segurança e é um recurso


e ciente para advertir as pessoas sobre riscos que surjam durante algum momen-
to do trabalho com máquinas ou equipamentos. Basicamente, encontramos dois
tipos de sinalização: a sonora e a luminosa.

0 )7 0

Podemos utilizar como sinalização sonora as sirenes, quando precisamos de


maior potência sonora, ou buzzers, quando necessitamos de menor intensidade
de som. Esse tipo de sinalização é mais vantajoso comparado à sinalização lu-
minosa, pois chama a atenção mesmo quando a pessoa não está visualizando o
processo ou a máquina. Veja o quadro a seguir.
Quadro 8 - Sinalizadores sonoros

SINALIZADOR SIMBOLOGIA NORMA CARACTERÍSTICAS

Sirene eletrônica de alta


potência sonora, utilizada
para sinalizar situações
de emergência.

IEC 60617-8 Buzzer de baixa potência


sonora, utilizado para
sinalizar alarmes em
pequenos equipamentos.

Um cuidado que você deve ter ao instalar um sinalizador é observar o tipo da


tensão de trabalho. Se for tensão alternada, veri que o valor da tensão da rede
e do sinalizador e se for tensão contínua, observe também a polaridade, ou seja,
tem-se um terminal exclusivo para a conexão do positivo e outro para o negativo.
Normalmente, o o positivo (+) é vermelho e o negativo (-) é preto.

0 )7 )2 0

Os sinalizadores luminosos são muito utilizados em máquinas e sistemas in-


dustriais devido à sua grande variedade de aplicações. Encontramos esses sinali-
zadores de várias cores, com lâmpadas incandescentes, lâmpadas neon, luz LED,
entre outras. Os modelos que vamos exempli car aqui são os de embutir em pai-
nel e os de sobrepor, tipo coluna para máquinas. Veja o quadro a seguir.
4 dISPoSItIVoS dE ComandoS ELEtroELEtrÔnICoS InduStrIaIS

Quadro 9 - Sinalizadores luminosos

SINALIZADOR SIMBOLOGIA NORMA CARACTERÍSTICAS

O sinalizador luminoso de
embutir é utilizado nos
painéis de comando das
máquinas, já os de sobre-
por são instalados em cima
das máquinas, em lugar
visível a todos.

Sinalizador de embutir

IEC 60617-8

Sinalizador de sobrepor

Ao montar um painel, você deve observar na especi cação qual tipo de sinali-
zador deve usar: de lâmpada incandescente, de neon ou de LED; o tipo de tensão
de funcionamento: alternada ou contínua; e qual é seu valor de tensão: se é de 24
V, 127 V ou 220 V, por exemplo. Caso a tensão seja contínua, lembre-se da polari-
dade correta, conforme já explicado no item anterior acerca do sinalizador sonoro.
Observe ainda o diâmetro do furo a ser feito no painel para a instalação dos
sinalizadores.

Quando você for montar um painel com sinalização lu-


FIQUE minosa, siga a cor de cada sinalizador de acordo com o
indicado no projeto, pois cada cor indica uma situação,
ALERTA e se não for aplicada corretamente, poderá colocar em
risco a segurança das pessoas.
TENSÃO NOMINAL 4.6 tEmPorIzadorES
Tensão Nominal (Un) é o O temporizador tem a função de temporizar, como o próprio nome sugere
valor da tensão especi cada
pelo fabricante, por “contar tempo”, ou seja, ele controla eletronicamente o tempo de abertura ou de
exemplo, como condição
de funcionamento de um fechamento de seus contatos.
componente, dispositivo,
equipamento ou sistema Alguns modelos temporizam quando são energizados, e outros quando são
elétrico. desenergizados. Eles possuem os terminais A1 e A2 para conexão dos condutores
que fazem a energização da parte eletrônica e terminais para conexão dos conta-
tos de comando do temporizador. Veja a gura a seguir.

Figura 51 - Temporizador eletrônico com contatos comutadores


Fonte: SENAI-SP (2013)

Um temporizador possui elemento de comando e contatos de acionamento.


O elemento de comando do temporizador – que chamaremos aqui de “bo-
bina eletrônica”, por conter um circuito eletrônico que faz a função semelhante
à de uma bobina de um relé – é a parte eletrônica que é responsável por fazer a
contagem do tempo e a atuação dos contatos do temporizador. Os contatos de
acionamento, por sua vez, são responsáveis por gerar as mudanças no comando
da máquina.
Os temporizadores são representados por símbolos, sendo que um tempori-
zador temporizado na energização, por exemplo, tanto na norma ABNT quanto
na IEC, tem suas “bobinas eletrônicas” representadas pelo mesmo símbolo. Já os
contatos, de acordo com ABNT, são tratados de forma diferenciada e depende
muito da interpretação do usuário.
4 dISPoSItIVoS dE ComandoS ELEtroELEtrÔnICoS InduStrIaIS

Nesse sentido, a norma IEC 60617-7 (2012) utiliza uma forma de mais fácil in-
terpretação: tanto o símbolo da “bobina eletrônica” quanto o de contato infor-
mam se o temporizador é do tipo que atua na energização ou na desenergização.
Assim, se em um diagrama você ver um contato de um temporizador qualquer, só
pelo símbolo do contato você já reconhece o tipo de temporização, se na energi-
zação ou desenergização, não importando se esse contato é NA ou NF.
O quadro a seguir resume a simbologia dos temporizadores.

Quadro 10 - Temporizadores

COMPONENTE PARTE SIMBOLOGIA NORMA

Elemento de comando do NBR 12523


temporizador ativado na IEC 60617-7
A1

energização
A2

Contatos do temporizador IEC 60617-7


ativados na energização

Elemento de comando do NBR 12523


A1

temporizador ativado na IEC 60617-7


desenergização
A2

Contatos do temporizador IEC 60617-7


ativados na desenergização

Muitos modelos de temporizadores possuem contatos comutadores ou rever-


síveis. Nesse caso, o terminal identi cado por 15 é o terminal comum, de modo
que os terminais 15 e 16 fazem a função de contato NF, e os terminais 15 e 18
fazem a função de contato NA.
Quanto à instalação física em painéis de comando, os temporizadores pos-
suem encaixe para trilho DIN 35 ou orifícios para xação por parafusos.
Ao instalar qualquer dispositivo de comando, leia o manual do fabricante. Nele,
você encontra informações técnicas importantes para uma correta instalação.
ESPANAR A ROSCA

Espanar a rosca, segundo o CASOS E RELATOS


dicionário Michaelis signi ca:
desgastar-se (parafuso ou
rosca) a ponto de não mais
segurar. Fonte: <http//
michaelis.uol.com.br>.
Marcos, um eletricista de uma grande empresa metalúrgica, estava tra-
balhando na reforma da parte elétrica de uma máquina hidráulica semi-
automática. Durante a montagem do painel de comando elétrico, por en-
gano, instalou um temporizador temporizado na desenergização, no lugar
TORQUE de um com retardo na energização. Quando a montagem foi concluída,
É a força de giro aplicada ao
a máquina foi logo testada sem nenhuma avaliação preliminar. Isto oca-
parafuso durante o aperto sionou um problema: quando o funcionário apertou o botão para iniciar
com a ferramenta, podendo
ser medida em Newton- seu funcionamento, o motor principal fez um ruído muito forte e quebrou
metros (Nm). a trava do sistema transportador.
O pessoal da manutenção foi analisar o problema e constatou que ao iniciar
o funcionamento, a máquina deveria, primeiramente, acionar os solenoides
de destravamento do transportador e, depois de alguns segundos, ligar o
motor principal. Como o temporizador incorreto foi instalado, tanto o mo-
tor quanto a trava foram acionados ao mesmo tempo e, como o motor es-
tava ligado, a trava cou presa e se quebrou. Nesse caso, temos duas falhas
básicas: uma foi ter instalado o temporizador errado no painel, e a outra foi
não ter testado o painel e todas suas funcionalidades antes de instalá-lo na
máquina. Casos como esse poderiam ser evitados se todos os testes fossem
feitos antes de colocar a máquina em funcionamento.

Os conectores ou bornes usados em instalações de comandos eletroeletrôni-


cos industriais são componentes elétricos destinados a fazer a interligação entre
os elementos e o quadro de comando. Uma de suas aplicações consiste em in-
terligar o conjunto de botões instalados na porta com o quadro de comando, ou
interligar o quadro aos motores da máquina. No qQuadro 11 - Simbologia para
conexões elétricas, a seguir, você tem informações sobre esse tipo de conector
ou borne.
4 dISPoSItIVoS dE ComandoS ELEtroELEtrÔnICoS InduStrIaIS

Quadro 11 - Simbologia para conexões elétricas

SIMBOLOGIA NORMA CARACTERÍSTICAS

IEC 60617-3 O conector ou borne é um componente utilizado


dentro dos painéis de comando para interligação
elétrica de dispositivos.

IEC 60617-3 Este símbolo representa uma interligação elétrica a


ser realizada em local determinado pelo técnico.

Esses conectores possuem uma mola, que pode ser metálica ou plástica (de
poliamida), a qual permite seu encaixe através da pressão do próprio corpo do
conector no trilho.
Os conectores são fabricados em diferentes modelos e tamanhos, de acordo
com a faixa de corrente de operação e a secção transversal (bitola) em mm2 dos
condutores.
O quadro a seguir apresenta especi cações de um fabricante de conectores.
Nele, você pode observar os dados técnicos importantes sobre esses conectores,
como corrente nominal, tensão nominal2 e faixa de bitola em mm 2 dos conduto-
res, de acordo com o tipo de conector.

Tabela 5 - Exemplo de especi cações de conectores.


SAK 2 – 4/2 SAK B2,5
TIPO SAK 2,5 SAK 4 SAK 6 SAK 10
(Borne duplo) (Mini borne)

CÓDIGO DA TAMPA AP2 AP3 T2 – 4/2 B2,5

CORRENTE
24 A 32 A 41 A 57 A 32 A 24 A
NOMINAL

TENSÃO
800 V 380 V
NOMINAL

TIPO DE POSTE
EW35
DE FIXAÇÃO

SECÇÃO DOS
0,5...2,5 0,5...4 0,5...6 1,5...10 0,5...4 0,13...4
CONDUTORES MM²
Alguns dados utilizados nesse quadro são meramente ilustrativos, pois eles
mostram de forma genérica as especi cações técnicas de um fabricante, para que
você tenha uma ideia de como fazer a leitura e a interpretação de catálogos téc-
nicos. Acompanhe a explicação.
Observe na tabela 5, por exemplo, a coluna correspondente ao conector de 4
mm para trilho DIN (SAK 4). Se você cruzar com a linha referente à corrente no-
minal, verá que esse conector suporta 32 A. Seguindo a linha de tensão nominal,
verá que ele funciona com tensão até 800 V. Podem ainda ser utilizados postes de
xação tipo EW35 e comporta condutores de secção desde 0,5 mm2 até 4 mm2, ou
seja: de 0,5 mm2, 1 mm2, 1,5 mm2, 2,5 mm2 e de 4 mm2.
Um aspecto importante que você deve observar quando estiver conectando
a ação, é que não se deve conectar condutor de bitola maior que a máxima es-
peci cada no quadro do borne. Pois caso isto ocorra, o parafuso não possibilitará
o aperto necessário, ocasionando pressão insu ciente e contato inadequado do
borne com o condutor.
Ainda na tabela 5, você pode observar que existem outros modelos de conecto-
res: o conector duplo e o mini conector, ambos têm a nalidade de otimizar o espaço
do painel. Existem também conectores especí cos, tais como borne para condutor
neutro (na cor azul) e borne para conexão do o terra (nas cores verde e amarela).
Os conectores para a interligação do o de aterramento, ou o terra, são do-
tados de pontos de conexão de entrada e saída do o de aterramento, e alguns
possuem ainda contato direto com o trilho metálico de xação, aumentando a e -
ciência e garantia da conexão. A gura a seguir apresenta um conector em corte
parcial, mostrando esse contato com o trilho metálico aterrado.

Figura 52 - Conector para aterramento com ponto de contato com trilho DIN 35
Fonte: SENAI-SP (2013)
4 dISPoSItIVoS dE ComandoS ELEtroELEtrÔnICoS InduStrIaIS

Vamos ver agora como realizar a xação do condutor no conector. É simples,


mas para fazer uma boa conexão você deve possuir previamente algumas
informações básicas e aplicar corretamente a técnica: em alguns conectores, usa-
mos parafuso com chave de fenda para aperto, e em outros usamos chave tipo
fenda-Philips, também conhecida como chave cruz. Outros ainda não têm parafu-
sos e usam o sistema de xação por mola de compressão.
Os conectores com mola trazem as seguintes vantagens: garantir a pressão
adequada ao condutor, além de tornar a montagem mais prática e rápida.

Quando estiver instalando condutores e fazendo uso de


FIQUE alicates para corte de fios e terminais elétricos, não se
ALERTA esqueça de usar óculos de segurança para que as pon-
tas de fio não atinjam seus olhos.

A gura 53 destaca alguns conectores com sistema de parafusos e conectores


sem parafuso, por pressão.

conectores por parafuso conectores por pressão


Figura 53 - Sistemas de xação dos os nos conectores
Fonte: SENAI-SP (2013)

Na primeira imagem apresentada, o condutor está sendo conectado por meio


de chave de fenda apertando o parafuso do conector. Na segunda imagem, com
auxílio de uma chave de fenda, o pro ssional pressiona o mecanismo que libera a
mola para encaixar o condutor.
O torque4 de aperto do parafuso do conector é um detalhe muito importante
que você deve observar durante a instalação. Assim, quando você estiver insta-
lando um condutor, não deve apertar demais o parafuso para não ocorrer o que
chamamos “espanar a rosca3”. Também não deve apertar de menos, porque causa-
rá uma pressão insu ciente no condutor, ocasionando, consequentemente, mau
contato e aquecimento naquele ponto.
Para medir o torque, utilizamos uma ferramenta de-
VOCÊ nominada torquímetro. Existem chaves de fenda com
SABIA? torquímetros incorporados, porém são difíceis de serem
encontradas.

Para você ter uma referência sobre o torque de aperto que deve aplicar em
um parafuso, veja este exemplo: com rosca métrica de 3 mm (M3), e um borne
de 4 mm para trilho DIN de um determinado fabricante, o torque deve ser de,
no mínimo, 0,5 Nm e de, no máximo, 1 Nm. Esse é um dado que você encontra
especi cado em norma e em catálogos do fabricante do produto.
Para conectar um condutor em um conector, você deve seguir os seguintes passos:
a) soltar o parafuso localizado na parte de cima do conector com a chave de fenda;
b) decapar o condutor com a medida da parte metálica do terminal elétrico;
c) introduzir o condutor na abertura lateral do conector; e
d) segurar o condutor na posição desejada, apertando o parafuso até que ele
esteja bem xado.
A gura ilustra dois condutores xados corretamente no conector.

detalhe da xação dos condutores


Figura 54 - Conexão correta do condutor no conector industrial
Fonte: SENAI-SP (2013)
4 dISPoSItIVoS dE ComandoS ELEtroELEtrÔnICoS InduStrIaIS

Ao realizar a conexão, não decape demais o cabo para


não deixar o condutor exposto, causando riscos de
FIQUE acidentes elétricos. Também não decape pouco, pois,
quando você for conectá-lo, o parafuso pode prender
ALERTA sua capa causando contato insuficiente. Não é recomen-
dável estanhar a ponta de cabos que serão fixados ao
conector. Para isso, use terminais.

Outro tipo de conector que o instalador vai encontrar é o conector com fusível
de proteção incorporado. Esse conector possui uma base ou porta-fusível para
uso de fusível de vidro, tipo de proteção muito usada em aparelhos eletrônicos
portáteis. Encontramos dois tamanhos de fusível de vidro que são mais usados: 5
mm X 20 mm e os de 6,3 mm X 32 mm, sendo a primeira medida o diâmetro e a
segunda o comprimento (D X C). Observe na gura a seguir um conector fusível
e seu respectivo fusível.

alavanca para fusível de vidro


compartimento
colocação e
do fusível
extração do
fusível
Figura 55 - Conector com fusível e fusível de vidro
Fonte: SENAI-SP (2013)

Quando montamos diversos conectores em um trilho, formamos um conjunto


popularmente conhecido como régua de bornes.

Para saber mais sobre os dispositivos de comando eletroele-


SAIBA trônicos, você pode realizar uma busca na internet pelo nome
MAIS de fabricantes, como por exemplo: Kraus Naimer, Weg, Schnei-
der Eletric, Coel, Contemp, Fusibrás, Siemens e Conexel.

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