Protocolo Atendimento Ao Paciente Oncologico

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PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO

SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE

PROTOCOLOS DE ACESSO

Protocolo Clínico de Regulação de Acesso para Tratamento de Alta Complexidade


em Oncologia – versão 2015 revisada

VOLUME II

São Paulo - SP
2019
2019 Secretaria Municipal da Saúde.
®Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra,
desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.

Elaboração
Luis Fernando Pracchia – Área Técnica de Oncologia – SMS/SP
Grupo Condutor Municipal da RAS ONCO 6) Assistência Farmacêutica – Dirce Cruz
do MSP – SMS/SP Marques
1) Atenção Básica – Cassia Liberato Muniz 7) Controle / Regulação – Adriana Maria
Ribeiro, Cecília Seiko Takano Kunitake, de Andrade Souza, Nádia Carvalho da
Miriam Rodrigues de Medeiros, Edmir Silva Müller, Liamar Moreira Rothman,
Peralta Alburquerque Marli da Costa Taraia
2) Atenção Especializada – Média 8) Área Técnica da Saúde da Pessoa com
Complexidade Ambulatorial – Ana Kelly Doenças Crônicas Não Transmissíveis –
Malaquias Marcia Maria Gomes Massironi
3) Atenção Especializada – Média 9) Área Técnica Saúde da Mulher –
Complexidade Hospitalar – Valeria Adalberto Kiochi Aguemi, Luiz Carlos
Rondinelli, Giulio Cesare Santo Pazero
4) Rede de Urgência e Emergência – 10) Coordenação de Epidemiologia
Maria Cecilia Sanchez e Informação – Helio Neves, Michel
5) Assistência Laboratorial – Gloria Naffah Filho, Sylvia Christina de Andrade
Maria Ferreira Ribeiro Grimm, Clarissa de Lacerda Nazario

Aprovação Projeto Gráfico


Grupo Condutor Municipal da RAS ONCO Waleska Kethury Pereira Rodrigues
do MSP – SMS/SP Escola Municipal de Saúde - SMS/SP
Grupo Condutor Estadual de Doenças
Crônicas Não Transmissíveis – SES-SP
Comissão Intergestores Bipartite do
Estado de São Paulo, Deliberação CIB
no 71 de 2016 (DOE – 03/12/16 - seção
1 - p.46)

Ficha Catalográfica

S241p São Paulo (Cidade). Secretaria da Saúde


Protocolos de acesso: protocolo clínico de regulação de acesso para tratamento de
alta complexidade em oncologia – versão 2015 revisada : volume II/Secretaria Municipal da
Saúde. – São Paulo: SMS, 2019.
28p. : il.

1. Protocolos Clínicos. 2. Oncologia. I. Título.

CDU-616
Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

Índice
1. Apresentação _______________________________________________________5
Como utilizar esse protocolo?__________________________________________7
2. Protocolo de Referência Ambulatorial__________________________________8
3. Critérios para Referência Ambulatorial__________________________________9
A. Consulta em Oncologia – Mastologia_________________________________9
B. Consulta em Oncologia – Oncologia Pediátrica
(exclusivo para pacientes abaixo de 18 anos)____________________________10
C. Consulta em Oncologia – Dermatologia
(exclusivo para dermatologistas)_______________________________________11
D. Consulta em Oncologia – Ginecologia________________________________12
E. Consulta em Oncologia – Urologia___________________________________13
F. Consulta em Oncologia – Oftalmologia
(exclusivo para oftalmologistas)________________________________________14
G. Consulta em Oncologia – Gastrointestinal____________________________15
H. Consulta em Oncologia – Pneumologia_______________________________16
I. Consulta em Oncologia – Ortopedia___________________________________17
J. Consulta em Oncologia – Cabeça e Pescoço___________________________18
K. Consulta em Oncologia – Neurologia_________________________________19
L. Consulta em Oncologia – Hematologia_______________________________20
M. Consulta em Oncologia Clínica_______________________________________21
4. Fluxo Regulatório para Referência Ambulatorial_________________________22
5. Protocolo de Referência Hospitalar_____________________________________23
6. Critérios para Referência Hospitalar____________________________________24
A. internação para Tratamento de intercorrências de
paciente oncológico__________________________________________________24
B. internação para Diagnóstico e tratamento em Oncologia_______________25
C. internação para Diagnóstico e Tratamento de Leucemias Agudas_______26
7. Fluxo Regulatório para Referência Hospitalar____________________________27
8. Anexo I - Escore ECOG Performance Status_____________________________28
Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

1. Apresentação

Protocolo Clínico de Regulação de Acesso para Tratamento de Alta Complexidade


em Oncologia – versão 2015 revisada

As atividades de regulação em Oncologia no MSP foram iniciadas no ano de 2009


com a elaboração do primeiro Protocolo Clinico de Regulação em Oncologia do
país e com a implantação do processo de informatização das vagas de consultas
médicas em Oncologia, via sistema SIGA.

Em 2009, o MSP contava com 4 hospitais parceiros, privados e filantrópicos, que


ofertaram consultas em oncologia à Central de Regulação Municipal. Não havia
regulação dos hospitais sob gestão Estadual, não sendo possível o encaminhamento
de pacientes aos hospitais estaduais especializados em Oncologia.

Em 2012, o processo de informatização das vagas foi concluído, estando desde então
100% das vagas informatizadas e disponíveis para regulação e agendamento pelo
Complexo Regulador Municipal. Foi feita revisão do Protocolo Clinico de Regulação
em Oncologia, ampliando os tipos de tumores atendidos pela Rede Municipal.

Em 2015 a Secretaria Estadual da Saúde iniciou a oferta de consultas em Oncologia


pela Rede Estadual (Rede Hebe Camargo) através de sistema informatizado próprio
(CROSS). No mesmo ano foi estabelecida integração entre a Regulação Municipal
e Estadual, permitindo que os pacientes possam ter consultas agendadas em
serviços tanto sob gestão Municipal quanto Estadual.

Em 2016 houve a harmonização dos diferentes Protocolos de Acesso em Oncologia


do Estado de São Paulo, após aprovação do presente protocolo pela Comissão
Intergestores Regionais.

O presente Protocolo contempla as normas e legislações vigentes da atenção


oncológico do SUS, a saber:
• A Portaria/GM/MS nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010, que estabelece
diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde (RAS) no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS);
• A Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017, Anexo IX, que

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

institui a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de


Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS);
• A Portaria/GM/MS no 140, de 27 de fevereiro de 2014, que redefine os critérios
e parâmetros para organização, planejamento, monitoramento, controle e
avaliação dos estabelecimentos de saúde habilitados na atenção especializada
em oncologia e define as condições estruturais, de funcionamento e de recursos
humanos para a habilitação destes estabelecimentos no âmbito do Sistema
• Único de Saúde (SUS);
• A Deliberação CIB no 71 de 2016;
• A Deliberação CIB no 58 de 2018

O presente documento contempla os critérios clínico-laboratoriais para referência


de pacientes das Unidades de Atenção à Saúde do Município de São Paulo para
as Unidades de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON/CACON) sob gestão
municipal. Também estão descritos os fluxos regulatórios para efetivação dos
encaminhamentos (referência).

De acordo com a Deliberação CIB no 58 de 2018, os serviços sob gestão Estadual


localizados no Município de São Paulo devem solicitar as Consultas Especializadas
em oncologia via sistema estadual CROSS.

IMPORTANTE

Este Protocolo entra em vigor a partir de 2019.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

COMO UTILIZAR O PROTOCOLO?

Para um acesso rápido recomendamos


utilizar o ÍNDICE.

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7
Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

2. Protocolo de Referência Ambulatorial


Considerações Gerais
Serão disponibilizadas, pelos UNACON/CACON, vagas de Consulta em Oncologia
para três grupos de pacientes, a saber:

• Pacientes com diagnóstico firmado de câncer.


Estas vagas devem ser utilizadas para pacientes que tenham diagnóstico de câncer
firmado por exame patológico obtido por biópsia ou procedimento cirúrgico.

• Pacientes com alta suspeita clínica de câncer.


Estas vagas só devem ser utilizadas para pacientes com alta suspeita clínica
de câncer nos quais o diagnóstico de certeza só poderá ser obtido mediante
procedimentos diagnósticos / terapêuticos de Alta Complexidade não disponíveis
na rede de Média Complexidade. Estas vagas também podem ser utilizadas caso
o paciente tenha diagnóstico de câncer firmado por exame patológico obtido por
biópsia ou procedimento cirúrgico.

• Pacientes em programa de rastreamento populacional para câncer de mama.


Estas vagas só devem ser utilizadas para pacientes em programa de rastreamento
para câncer de mama que necessitem confirmação diagnóstica rápida e terapia
antitumoral sem longo tempo de espera. Estas vagas serão a via final da Linha de
Cuidados em Câncer de Mama.

As vagas de Consulta em Oncologia devem ser utilizadas apenas para pacientes


com condições de tratamento ambulatorial (Escore ECOG Performance Status
abaixo de 3 = Paciente fora do leito mais de 50% do tempo, vide Anexo I).

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

3. Critérios para Referência Ambulatorial


A. Consulta em Oncologia – Mastologia

Indicações
CID Indicações Clínicas
C50 Câncer de Mama diagnosticado
Z12.3 Mulheres com alteração em ações de rastreamento (screening)

Pré-requisitos obrigatórios
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação
de vaga
Câncer de Mama diagnosticado Câncer de mama com confirmação
histológica por biópsia
OU
PAAF de mama com citologia sugestiva
de câncer de mama
Mulheres com alteração em ações de Pacientes provenientes de
rastreamento (screening) rastreamento com pelo menos um
dos critérios abaixo:
• Nódulo mamário palpável ao exame
físico,
• Mamografia BIRADS 5 ou 6,
• USG Mamário BIRADS 5 ou 6.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Médicos da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Consulta especializada via sistema SIGA

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


• Presença de sinais e sintomas, quadro evolutivo, alterações de exame físico;
• Data e Resultado de anatomopatológico (apenas a conclusão do laudo AP) ou
citológico (PAAF);
• Data e Resultado BIRADS de mamografia ou USG Mamário;
• Número do paciente no sistema CROSS.
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e
consenso entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

B. Consulta em Oncologia – Oncologia Pediátrica (exclusivo para pacientes abaixo


de 18 anos)

INDICAÇÕES
CID Indicações Clínicas
Z03.1 Suspeita ou Diagnóstico de Câncer Pediátrico

PRÉ-REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação de vaga
Suspeita ou Diagnóstico Pacientes com a presença de pelo menos um dos
de Câncer Pediátrico critérios abaixo:
•Alteração de, pelo menos, 2 séries no hemograma
(série branca, vermelha e plaquetária), associada ou
não a palidez, petéquias, hematomas ou sangramentos
•Cefaléia associada a vômitos matinais, excluídas as
causas oftalmológicas e sinusopatias
•Febre de origem indeterminada com duração maior
que 15 dias, excluídas causas infecciosas
•Adenomegalias, de qualquer localização, sem
regressão após 8 semanas
•Massa abdominal palpável; urina hematúrica sem
história de trauma
•Alargamento de mediastino comprovado por
radiografia de tórax, excetuando-se as hiperplasias
tímicas
•Dor óssea localizada e contínua, com ou sem aumento
de partes moles, com duração maior que 15 dias
•Alteração dos olhos; brilho, reflexo “branco, proptose,
heterocromia, equimose bilateral

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Médicos da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Consulta especializada via sistema SIGA

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


• Presença de sinais e sintomas, quadro evolutivo, alterações de exame físico;
• Data e Resultado de laudo de exames;
• Número do paciente no sistema CROSS.
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e
consenso entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

C. Consulta em Oncologia – Dermatologia (exclusivo para dermatologistas)

INDICAÇÕES
CID Indicações Clínicas
C44 Câncer Pele não-melanoma diagnosticado
C43 Suspeita de Melanoma

PRÉ-REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação de vaga
Câncer Pele não-melanoma Câncer de Pele não-melanoma, confirmado
diagnosticado por biópsia, com critérios de Alto Risco (lesão
> 5 cm em corpo, lesão > 2 cm em face, tumor
pouco diferenciado ou invasão > 2mm ao
anatomopatológico) ou com necessidade de
tratamento de Alta Complexidade (Cirurgia com
enxertia ou rotação de retalho ou Radioterapia)
Suspeita de Melanoma Suspeita clínica de Melanoma

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Exclusivo para médicos dermatologistas da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Consulta especializada via sistema SIGA

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


• Presença de sinais e sintomas, quadro evolutivo, alterações de exame físico;
• Descrição da lesão com localização e tamanho;
• Data e Resultado de anatomopatológico (incluir grau de diferenciação e invasão
tumoral);
• Número do paciente no sistema CROSS.
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e
consenso entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

D. Consulta em Oncologia – GINECOLOGIA

INDICAÇÕES
CID Indicações Clínicas
C53 Câncer de Colo Uterino diagnosticado
R93.5 Suspeita de Câncer de Ovário
C54.1 Câncer de Endométrio diagnosticado
C51.9 Câncer de Vulva diagnosticado

PRÉ-REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação de vaga
Câncer de Colo Uterino Câncer de Colo Uterino com confirmação histológica:
diagnosticado biópsia de colo uterino com neoplasia invasora (carcinoma
epidermóide ou adenocarcinoma) ou LIE alto grau (NIC 3).
Suspeita de Câncer Massa ovariana sólida ou mista sugestiva de neoplasia
de Ovário maligna em USG ou TC de pelve
Câncer de Endométrio Câncer de Endométrio com confirmação histológica
diagnosticado (biópsia de endométrio positiva para câncer)
Câncer de Vulva Câncer de Vulva com confirmação histológica (biópsia de
diagnosticado vulva/vagina positiva para câncer)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Médicos da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Consulta especializada via sistema SIGA

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


•Presença de sinais e sintomas, quadro evolutivo, alterações de exame físico;
•Data e Resultado de anatomopatológico (apenas para câncer de colo uterino,
endométrio e vulva);
•Data e Resultado de USG ou TC abdome/pelve (apenas descrever as lesões suspeitas);
•Número do paciente no sistema CROSS.
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e consenso
entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

E. Consulta em Oncologia – UROLOGIA

INDICAÇÕES
CID Indicações Clínicas
C61 Câncer de Próstata diagnosticado
R93.4 Suspeita de Câncer Testicular
R93.4 Suspeita de Câncer Renal, Bexiga Urinária ou Suprarrenal

PRÉ-REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação de vaga
Câncer de Próstata Câncer de Próstata confirmado por biópsia
diagnosticado OU
Pacientes com sinais e sintomas de câncer de próstata e
nível sérico de PSA > 100 ng/ml
Suspeita de Câncer Massa sólida testicular confirmada por USG
Testicular
Suspeita de Câncer Hematúria e massa renal ou vesical confirmada por USG/
Renal, Bexiga Urinária TC de pelve; massa suprarrenal confirmada por USG/TC de
ou Suprarrenal pelve

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Médicos da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Consulta especializada via sistema SIGA

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


•Presença de sinais e sintomas, quadro evolutivo, alterações de exame físico;
•Data e Resultado de anatomopatológico (apenas para câncer de próstata);
•Data e Resultado de PSA, se disponível (apenas para câncer de próstata);
•Data e Resultado de USG ou TC abdome/pelve (apenas descrever as lesões
suspeitas);
•Número do paciente no sistema CROSS.
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e
consenso entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

F. Consulta em Oncologia – Oftalmologia (exclusivo para oftalmologistas)

INDICAÇÕES
CID Indicações Clínicas
R93.0 Suspeita de Melanoma de Coróide

PRÉ-REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação de
vaga
Suspeita de Melanoma de Coróide Exame fundoscópico compatível com
Melanoma de Coróide
E
USG ocular compatível com neoplasia
maligna

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Exclusivo para médicos oftalmologistas da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Consulta especializada via sistema SIGA

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


•Presença de sinais e sintomas, quadro evolutivo, alterações de exame físico;
•Data e Resultado de exame fundoscópico;
•Data e Resultado de USG ocular (incluir a medida do tumor em 3 eixos);
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e
consenso entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

G. Consulta em Oncologia – Gastrointestinal

INDICAÇÕES
CID Indicações Clínicas
C15 Câncer de Esôfago diagnosticado
C16 Câncer de Estômago diagnosticado
C18 a C21 Câncer Colo-Retal diagnosticado
R93.3 Suspeita de Câncer Pancreático ou Câncer Hepático
Primário (inclui vias biliares)

PRÉ-REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação de vaga
Câncer de Esôfago Câncer de Esôfago confirmado por biópsia endoscópica
diagnosticado
Câncer de Estômago Câncer de Estomago confirmado por biópsia endoscópica
diagnosticado
Câncer Colo-Retal Câncer de Cólon-Reto confirmado por biópsia via
diagnosticado colonoscopia ou retosigmoidoscopia
Suspeita de Câncer Massa Pancreática ou Hepática Sólida ou Heterogênea
Pancreático ou Câncer sugestiva de Neoplasia Maligna à TC de Abdome
Hepático Primário (obrigatório afastar cistos e pseudocistos).
(inclui vias biliares) Não incluir casos com metástase hepática de outro sítio
primário.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Médicos da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Consulta especializada via sistema SIGA

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


•Presença de sinais e sintomas, quadro evolutivo, alterações de exame físico;
•Data e Resultado de anatomopatológico (apenas a conclusão do laudo AP);
•Data e Resultado de TC abdome (apenas descrever as lesões suspeitas);
•Número do paciente no sistema CROSS.
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e
consenso entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

H. Consulta em Oncologia – Pneumologia

INDICAÇÕES
CID Indicações Clínicas
R91 Suspeita de Câncer de Pulmão

PRÉ-REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação de vaga
Suspeita de Câncer de Pulmão Tomografia Computadorizada de Tórax com
pelo menos um dos critérios abaixo:
- Nódulo pulmonar solitário não calcificado
MAIOR que 01 cm sugestivo de neoplasia
maligna.
- Massa pulmonar solitária sugestiva de
neoplasia maligna.
- Massa ÚNICA em mediastino ou parede
torácica sugestiva de neoplasia maligna.
(obrigatório afastar tuberculose pulmonar)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Médicos da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Consulta especializada via sistema SIGA

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


•Presença de sinais e sintomas, quadro evolutivo, alterações de exame físico;
•Data e Resultado de TC tórax (incluir a localização e tamanho da massa);
•Número do paciente no sistema CROSS.
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e
consenso entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

I. Consulta em Oncologia – Ortopedia

INDICAÇÕES
CID Indicações Clínicas
R93.7 Suspeita de tumor primário ósseo ou tumor
primário de partes moles

PRÉ-REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação de vaga
Suspeita de tumor primário Tumor ósseo ou de partes moles: massa
ósseo ou tumor primário de sugestiva de neoplasia maligna por TC ou RNM
partes moles (afastar causas infecciosas).
Coluna: RNM compatível com tumor de coluna
vertebral invadindo o canal raquimedular ou
tumor primário intra-espinal.

Não incluir casos com metástase óssea de outro


sítio primário.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Médicos da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Consulta especializada via sistema SIGA

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


•Presença de sinais e sintomas, quadro evolutivo, alterações de exame físico;
•Data e Resultado de TC ou RNM (incluir a localização e tamanho da massa);
•Número do paciente no sistema CROSS.
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e
consenso entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

J. Consulta em Oncologia – Cabeça e Pescoço

INDICAÇÕES
CID Indicações Clínicas
C73 Câncer de Tireóide diagnosticado
C00 a C06 Câncer de Cavidade Oral diagnosticado
C09 a C13 Câncer de Faringe/Laringe
diagnosticado
C07 Câncer de Parótida diagnosticado

PRÉ-REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação
de vaga
Câncer de Tireóide diagnosticado Câncer de Tireóide confirmado por
PAAF de tireóide (apenas casos com
PAAF de padrão maligno)
Câncer de Cavidade Oral diagnosticado Câncer Oral confirmado por biópsia
Câncer de Faringe/Laringe diagnosticado Câncer de Faringe/Laringe confirmado
por biópsia
Câncer de Parótida diagnosticado Câncer de Parótida confirmado por
biópsia

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Médicos da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Consulta especializada via sistema SIGA

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


•Presença de sinais e sintomas, quadro evolutivo, alterações de exame físico;
•Data e Resultado de anatomopatológico (apenas a conclusão do laudo AP) ou
citológico (PAAF);
•Número do paciente no sistema CROSS.
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e
consenso entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

K. Consulta em Oncologia – Neurologia

INDICAÇÕES
CID Indicações Clínicas
R90 Suspeita de tumor primário de SNC

PRÉ-REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação de
vaga
Suspeita de tumor primário de SNC Massa em SNC única ou múltipla confirmada
por TC ou RNM de crânio (afastar causas
infecciosas).
Não incluir casos com metástase cerebral
de outro sítio primário.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Médicos da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Consulta especializada via sistema SIGA

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


•Presença de sinais e sintomas, quadro evolutivo, alterações de exame físico;
•Data e Resultado de TC ou RNM (incluir a localização e tamanho da massa);
•Número do paciente no sistema CROSS.
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e
consenso entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

19
Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

L. Consulta em Oncologia – Hematologia

INDICAÇÕES
CID Indicações Clínicas
C81 a C85 Linfoma diagnosticado
R79.9 Suspeita de Mieloma Múltiplo
R72 Suspeita de Leucemia Linfóide Crônica ou
Leucemia Mielóide Crônica

PRÉ-REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação de vaga
Linfoma diagnosticado Linfoma confirmado por biópsia
OU
PAAF de linfonodo suspeito para doença
linfoproliferativa
Suspeita de Mieloma Múltiplo Anemia ao hemograma
E
presença de pico monoclonal em eletroforese
de proteínas séricas
Suspeita de Leucemia Linfóide Leucocitose em hemograma (linfócitos valor
Crônica ou Leucemia Mielóide absoluto > 5.000/mm3 ou leucócitos valor
Crônica absoluto > 50.000) mantida por mais de 6
semanas na ausência de infecção ativa

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Médicos da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Consulta especializada via sistema SIGA

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


•Presença de sinais e sintomas, quadro evolutivo, alterações de exame físico;
•Data e Resultado de exames (hemograma, eletroforese de proteínas séricas, etc);
•Data e Resultado de anatomopatológico (apenas a conclusão do laudo AP) ou
citológico (PAAF) para os casos de linfomas;
•Número do paciente no sistema CROSS.
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e
consenso entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

M. Consulta em Oncologia Clínica

INDICAÇÕES
CID Indicações Clínicas
C01 a C97 Câncer diagnosticado não incluso nas categorias acima
OU
C97 Câncer metastático diagnosticado com sítio primário
indeterminado

PRÉ-REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação de vaga
Câncer diagnosticado Exame patológico de tumor primário ou de metástase
não incluso nas
categorias acima
OU
Câncer metastático
diagnosticado com sítio
primário indeterminado

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Médicos da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Consulta especializada via sistema SIGA

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


•Presença de sinais e sintomas, quadro evolutivo, alterações de exame físico;
•Descrição de tratamentos anteriores com local de tratamento;
•Data e Resultado de anatomopatológico (apenas a conclusão do laudo AP);
•Número do paciente no sistema CROSS.
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e
consenso entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

21
Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

4. Fluxo Regulatório para Referência Ambulatorial

• Solicitação de consulta em oncologia via CMC-SIGA: responsabilidade das


Unidades Municipais. As Unidades devem solicitar o tipo de consulta de acordo
com as indicações clínicas e as condições necessárias para solicitação das vagas
disponíveis na Tabela 1.

• Avaliação técnica da solicitação de consulta em oncologia e agendamento das


consultas: A avaliação técnica da solicitação é de responsabilidade compartilhada
entre das Centrais de Regulações Regionais e a Central de Regulação de
Oncologia do Complexo Regulador Municipal. Os médicos reguladores irão avaliar
todas as solicitações de consulta, caso não existam as condições necessárias
para agendamento, a solicitação será devolvida via CMC-SIGA com justificativa
pertinente. Caso as solicitações estejam de acordo com as indicações clínicas e as
condições necessárias para solicitação das vagas disponíveis na Tabela 1, a consulta
será agendada, pela Central de Oncologia do Complexo Regulador Municipal, via
CMC-SIGA ou via CROSS (para UNACON/CACON sob gestão Estadual).

• Informação do agendamento aos pacientes: responsabilidade das Unidades


Municipais Solicitantes. As Unidades Municipais solicitantes irão proceder com o
contato telefônico com os pacientes e realizar a entrega dos comprovantes de
agendamento emitidos pelo sistema SIGA ou CROSS, fazendo todas as orientações
necessárias aos pacientes. No caso de cancelamentos ou desistências, as Unidades
Solicitantes deverão informar sua Central de Regulação Regional que enviará de
forma eletrônica solicitação de cancelamento da consulta ao Complexo Regulador
Municipal. O Complexo Regulador Municipal poderá utilizar a vaga liberada para
agendamento de outro paciente em aguardo na fila de espera CMC SIGA.

• Atendimento às consultas agendadas: responsabilidade do UNACON/CACON.


Os UNACON/CACON devem proceder ao atendimento dos pacientes e definir
a necessidade de realização de exames complementares para diagnóstico e
estadiamento utilizando de seus recursos próprios. Para pacientes encaminhados
com suspeita de câncer, caso o diagnóstico obtido no UNACON/CACON não seja de
câncer, o UNACON/CACON deverá re-encaminhar o paciente à Unidade Solicitante
para continuidade de seguimento ambulatorial. O UNACON/CACON não será
responsável pelo tratamento de outras afecções que não câncer.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

5. Protocolo de Referência Hospitalar

Considerações Gerais

Serão disponibilizadas, pelos UNACON/CACON, vagas em Leitos de Alta


Complexidade em Oncologia para três grupos de pacientes, a saber:

Pacientes com diagnóstico firmado de câncer e impossibilidade de tratamento


ambulatorial (ECOG Escore Performance Status 3 ou maior). Estas vagas devem
ser utilizadas para pacientes que tenham diagnóstico ou suspeita de câncer e
necessitem transferência de Hospital Geral para UNACON/CACON para tratamento
ou diagnóstico de certeza de câncer.

Pacientes com complicações do tratamento oncológico. Estas vagas só devem


ser utilizadas para pacientes que já se encontrem em tratamento do câncer em
UNACON/CACON e necessitem transferência de Hospital Geral para UNACON/CACON
para tratamento das complicações relacionadas ao câncer ou seu tratamento.

Pacientes com suspeita de Leucemias Agudas. Estas vagas só devem ser utilizadas
para pacientes com suspeitas de Leucemias Agudas que necessitem transferência
de Hospital Geral para UNACON/CACON para diagnóstico de certeza e tratamento
das Leucemias Agudas.

As vagas de Leitos de Alta Complexidade em Oncologia devem ser utilizadas


apenas para pacientes sem condições de tratamento ambulatorial (Escore ECOG
Performance Status igual ou maior a 3 = No leito mais de 50% do tempo, carente
de cuidados mais intensivos ou Paciente restrito ao leito) ou para pacientes com
suspeita de Leucemias Agudas.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

6. Critérios para Referência Hospitalar

A. internação para Tratamento de intercorrências de paciente oncológico

INDICAÇÕES
CID Indicações Clínicas
C01 a C97 Intercorrência em paciente com Diagnóstico
confirmado de Câncer e que esteja em
tratamento oncológico em UNACON/CACON

PRÉ-REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação de vaga
Intercorrência em paciente Diagnóstico firmado de câncer
com Diagnóstico confirmado Paciente em tratamento oncológico
de Câncer e que esteja em
tratamento oncológico em Informar qual o UNACON/CACON no qual o
UNACON/CACON paciente está efetuando o tratamento oncológico

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Médicos da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Contato via Central de Leitos do Complexo Regulador Municipal

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


•Presença de sinais e sintomas, alterações de exame físico;
•Descrição de tratamentos anteriores com local atual de tratamento do câncer;
•Número do paciente no sistema CROSS.
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e
consenso entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

B. internação para Diagnóstico e tratamento em Oncologia

INDICAÇÕES
CID Indicações Clínicas
C01 a C97 Mesmas indicações para vagas ambulatoriais
Exclusivo para pacientes com Escore ECOG
Performance Status igual ou maior a 3

PRÉ-REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação de
vaga
Mesmas indicações para vagas Mesmas condições para vagas ambulatoriais
ambulatoriais Exclusivo para pacientes com Escore ECOG
Exclusivo para pacientes com Escore Performance Status igual ou maior a 3
ECOG Performance Status igual ou
maior a 3

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Médicos da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Contato via Central de Leitos do Complexo Regulador Municipal

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


•Presença de sinais e sintomas, alterações de exame físico;
•Descrição de tratamentos anteriores com local atual de tratamento do câncer;
•Incluir resultado de exames ou anatomopatológico ou citológico, conforme
Protocolo.
•Número do paciente no sistema CROSS.
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e
consenso entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

C. internação para Diagnóstico e Tratamento de Leucemias Agudas

INDICAÇÕES
CID Indicações Clínicas
C95.0 Suspeita de Leucemia Aguda

PRÉ-REQUISITOS OBRIGATÓRIOS
Indicações Clínicas Condições Necessárias para solicitação de vaga
Suspeita de Leucemia Aguda Hemograma com a presença dos dois critérios
abaixo:
Anemia (Hb < 10,0 g/dL) e/ou Plaquetopenia (Plaq
< 100.000/mm3)

Presença de 20% ou mais de células imaturas


(blastos) em sangue periférico

PROFISSIONAIS SOLICITANTES
Médicos da rede municipal.

FORMA DE SOLICITAÇÃO
Contato via Central de Leitos do Complexo Regulador Municipal

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA PREEENCHIMENTO DO CAMPO “JUSTIFICATIVA”


•Presença de sinais e sintomas, alterações de exame físico;
•Incluir resultado de hemograma completo, contendo: concentração de hemoglobina,
número total de leucócitos e plaquetas e numero relativo (%) de blastos;
•Número do paciente no sistema CROSS.
As solicitações que não se enquadrem neste protocolo só poderão ser atendidas
mediante as devidas justificativas clínicas para diagnóstico ou seguimento e
consenso entre solicitante e médico regulador local ou de instância superior.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

7. Fluxo Regulatório para Referência Hospitalar

Solicitação de leito em oncologia: responsabilidade das Unidades Municipais. As


Unidades devem solicitar o tipo de consulta de acordo com as indicações clínicas e
as condições necessárias para solicitação das vagas disponíveis na Tabela 2.

Avaliação técnica da solicitação de transferência hospitalar para UNACON/CACON e


efetuação das transferências: responsabilidade do Complexo Regulador Municipal.
Os médicos reguladores irão avaliar todas as solicitações, caso não existam as
condições necessárias para agendamento, a solicitação será devolvida com
justificativa pertinente. Caso as solicitações estejam de acordo com as indicações
clínicas e as condições necessárias para solicitação das vagas disponíveis na Tabela
2, a transferência para tratamento oncológico será efetuada entre o Complexo
Regulador Municipal e o CACON/UNACON.

Recebimento do paciente no UNACON/CACON: responsabilidade do UNACON/


CACON. Os UNACON/CACON devem proceder à internação dos pacientes e definir
a necessidade de realização de exames complementares para diagnóstico e
estadiamento utilizando de seus recursos próprios. Para pacientes encaminhados
com suspeita de câncer, caso o diagnóstico obtido no UNACON/CACON não seja de
câncer, o UNACON/CACON deverá re-encaminhar o paciente à Unidade Solicitante
para continuidade de seguimento ambulatorial. O UNACON/CACON não será
responsável pelo tratamento de outras afecções que não câncer.

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Protocolos de Acesso Tratamento de Alta Comprexidade em Oncologia

8. Anexo I - Escore ECOG Performance Status

Escala de performance status ECOG

Grau Definição
0 Totalmente ativo e sem restrições de atividade.
1 Restrito a atividades físicas, mas deambilando e apto a realizar
atividades laborais leves.
2 Incapaz de realizar atividades laborais, mas deambulando e com
autocuidado presente.
3 Autocuidado limitado e confinado ao leito ou cadeira durante
mais de 50% do período em que permanece acordado.
4 Impossível o autocuidado e totalmente confinado ao leito ou
cadeira.

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