Regulamento PROFICAM FINAL
Regulamento PROFICAM FINAL
Regulamento PROFICAM FINAL
CONVÊNIO
Parágrafo Único- O PROFICAM será regido pelas normas do Regimento Geral dos Cursos de Pós-
Graduação da UFOP (Resolução CEPE 7.320) pelo Regimento Interno da Escola de Minas / UFOP
(Resolução CUNI 1008), por este Regulamento e pela legislação específica vigente.
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO E OBJETIVOS
Art. 2º- O PROFICAM será organizado e realizado de acordo com a legislação do órgão federal
competente, especialmente a Portaria Nº80 de 16 de dezembro de 1998, da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.
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operações de mina e em processamento mineral, bem como para consolidar e assimilar novas
técnicas, métodos, modelos, ferramentas computacionais e de gestão. Essas condições propiciam aos
pós-graduandos o desenvolvimento de uma prática profissional transformadora. Dos objetivos
específicos incluem-se:
I. Por uma estrutura curricular diferenciada, baseada em um conjunto específico de matérias que
busca aprofundar a formação técnico-profissional conquistada na graduação e ampliar o
domínio de novas técnicas e processos relativos à Área de Concentração, em consonância com
as diretrizes emanadas pela CAPES;
II. Pela produção de uma dissertação, em que o aluno demonstre capacidade de articular
conhecimento básico, domínio do objeto de estudo e sua aplicação profissional relativa à área
de estudo, priorizando os aspectos de desenvolvimento tecnológico e inovação;
III. Por conduzir, preferencialmente, a proposição de produto registrável no Instituto Nacional da
Propriedade Industrial – INPI, ou órgão internacional equivalente.
CAPÍTULO II
Art. 4º- A estrutura administrativa responsável pela gestão das atividades acadêmico-científicas do
PROFICAM compreende os seguintes órgãos ordenados hierarquicamente em:
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IV. Assembleia Departamental – AD
V. Colegiado do Programa de Pós-Graduação – CPPG;
VI. Comissão Administrativa do Programa de Pós-Graduação – CAPG;
VII. Secretaria Acadêmica.
Art. 5º- O PROFICAM conta com um Conselho Consultivo, com atribuições de aconselhamento
para a inserção externa do Programa, com promoção da integração de suas atividades com as
demandas do ITV, podendo contar ainda com representantes das instituições representativas da
indústria, do ensino e da pesquisa.
§ 1º- O Conselho Consultivo será constituído por dois representantes do CAPG, dois docentes do
quadro permanente do Programa e representantes do ITV.
§ 2º- O Conselho Consultivo será presidido pelo Coordenador Administrativo do PROFICAM e
reunir-se-á ordinariamente uma vez por ano.
Art. 6º- O PROFICAM deverá ser autofinanciável, conforme o disposto na Portaria Nº80/1998 da
CAPES, e a sua administração financeira deverá ser realizada por meio de mecanismos definidos
pelo convênio institucional entre a UFOP e ITV.
SEÇÃO I
Art. 7º- A coordenação acadêmica do PROFICAM, sua organização didática e seu bom
funcionamento são de responsabilidade do Colegiado do Programa de Pós-Graduação (CPPG) em
Instrumentação, Controle e Automação de Processos de Mineração, de acordo com a legislação
vigente. O órgão possui atribuições deliberativas e normativas e será supervisionado pela Câmara de
Pós-Graduação do CDEM, órgão auxiliar do Conselho Departamental da Escola de Minas - UFOP.
§ 1º- A composição do CPPG será definida pelos seguintes membros do Programa: (i) seis
professores em regime de tempo integral do quadro permanente do Programa, sendo três da UFOP e
três do ITV; (ii) dois representantes discentes; (iii) e um técnico administrativo.
§ 3º- Os docentes e o técnico administrativo terão mandato de dois anos e os discentes de um ano,
sendo permitida uma recondução.
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§ 4º- A eleição dos membros do Colegiado deverá ser realizada até 30 dias antes do término dos
mandatos a vencer.
Art. 8º- A Presidência do Colegiado do Programa de Pós-Graduação será exercida por um docente
doutor pertencente ao quadro da UFOP e membro permanente do CPPG, eleito pela maioria simples
dos membros do Colegiado, com mandato de dois anos, permitida uma recondução.
Parágrafo Único- O Presidente do CPPG será nomeado pelo Reitor da UFOP, a quem caberá a
representação institucional do Programa e a Coordenação do curso junto à CAPES. Os demais
membros da UFOP serão nomeados pelo Diretor da Escola de Minas. Os membros do ITV serão
designados pelo Diretor Científico deste Instituto.
Art. 9º- Compete ao CPPG, observadas as políticas e normas estabelecidas para este fim pelos
órgãos da administração superior:
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IX. Homologar a Banca Examinadora para a avaliação da Dissertação de Mestrado indicada pelo
professor orientador que será constituída por, três membros com o título de Doutor, sendo
que, pelo menos um deles deverá ser externo aos quadros da UFOP;
X. Julgar os recursos interpostos de decisões do Coordenador Administrativo (CAPG) e de
membros do Programa;
XI. Planejar, organizar, coordenar, supervisionar e avaliar o funcionamento, a qualidade e a
consolidação acadêmica do Programa;
XII. Homologar o Edital de seleção de candidatos ao Programa, bem como o seu resultado;
XIII. Enviar o Relatório da CAPES à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, à Diretoria da
Escola de Minas, ao DECAT e aos demais departamentos e instituições envolvidas;
XIV. Colaborar com a PROPP na elaboração do catálogo geral dos cursos de Pós-Graduação;
XV. Nomear os membros da Comissão de Qualificação;
XVI. Homologar a indicação de professores orientadores e coorientadores;
XVII. Estabelecer critérios para análise e deliberação de solicitações de aproveitamento de estudos,
dispensa de disciplinas, trancamento de matrícula e readmissão de alunos;
XVIII. Emitir Portarias e Resoluções complementares a este Regulamento para a melhoria dos
procedimentos acadêmicos em conformidade com a legislação vigente;
XIX. Criar coordenadorias ou comissões para auxiliar a execução das atividades pertinentes ao
Programa;
XX. Outras estabelecidas no Regimento Geral da UFOP.
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SEÇÃO II
DA COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA
Art. 11- A coordenação administrativa do PROFICAM será exercida pela Comissão Administrativa
do Programa de Pós-Graduação (CAPG), que será constituída por professores do quadro permanente
do PROFICAM e por um representante discente, observado o disposto neste Regulamento.
I. Dois docentes, do quadro permanente do PROFICAM, representante do ITV, eleitos pelos seus
pares, com mandato de dois anos, permitida uma recondução;
II. Dois docentes, do quadro permanente do PROFICAM, representante da UFOP, eleitos pelos
seus pares, com mandato de dois anos, permitida uma recondução;
III. Um representante discente, eleito por seus pares, com mandato de um ano, sendo permitida
uma recondução.
Art. 13- O presidente da Comissão Administrativa do Programa de Pós-Graduação será eleito, por
maioria simples, entre os docentes integrantes da Comissão, e será o Coordenador Administrativo do
Programa de Pós-Graduação, devendo ser nomeado pelo Diretor da Escola de Minas, com mandato
de dois (02) anos, permitida uma recondução.
Parágrafo Único- A Presidência da CAPG deverá ser exercida preferencialmente por um docente
representante do ITV.
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VII. Observar as normas dos Programas de Apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e
divulgá-las para os alunos e professores, mantendo-os informados sobre qualquer comunicado
das agências de fomento à pesquisa e sobre convênios de cooperação acadêmico-científicos;
VIII. Examinar as solicitações de candidatos a bolsas e comunicar à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-
Graduação os nomes e os dados dos alunos selecionados, conforme o caso;
IX. Manter atualizado, para cumprimento das disposições legais, um arquivo com informações
acadêmicas e administrativas relativas a cada aluno, nas diferentes fases de sua formação, que
deverá estar permanentemente disponível para a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação,
para o DECAT, o ITV, aos demais departamentos e instituições envolvidas e para as agências
de fomento à pesquisa;
X. Submeter, à homologação do CPPG, o desligamento de alunos do Programa;
XI. Estabelecer a política administrativa e financeira do Programa de Pós-Graduação;
XII. Elaborar planos de investimento em infraestrutura do Programa de Pós-Graduação;
XIII. Propor ao CPPG alterações no regulamento do PROFICAM;
XIV. Elaborar o relatório anual de avaliação da CAPES;
XV. Executar outras atribuições definidas nas Normas de Pós-Graduação da UFOP.
SESSÃO III
DO COORDENADOR ADMINISTRATIVO
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IX. Submeter, à homologação da CAPG, o relatório financeiro do Programa, a menos da
inobservância das normas aplicáveis da legislação vigente;
X. Enviar, ao CPPG, o resultado da avaliação do desempenho acadêmico do corpo discente do
Programa;
XI. Desenvolver outras atribuições definidas pelo CPPG e pela CAPG;
XII. Enviar ao CPPG, de acordo com as instruções da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, o
calendário das principais atividades acadêmicas de cada ano, de acordo com o prazo definido
pela PROPP;
XIII. Submeter, à homologação do CPPG, o Edital de Seleção de candidatos ao Programa e o
relatório do processo seletivo;
XIV. Enviar ao CPPG o Relatório da CAPES;
XV. Exercer outras atribuições definidas no Regulamento do Programa de Pós-Graduação do
PROFICAM;
XVI. Apoiar a coleta de informações das atividades do Programa para envio de relatório à CAPES.
SEÇÃO IV
DA SECRETARIA ACADÊMICA
Art. 16- A Secretaria Acadêmica será o órgão de apoio administrativo à Coordenação e ao Colegiado
do PROFICAM. A Secretaria deverá ser composta por pelo menos 01 (um) servidor técnico-
administrativo em educação do quadro permanente da UFOP ou do ITV.
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X. Oferecer apoio e assessoramento administrativo à CAPG.
XI. Exercer tarefas próprias de rotina administrativa que lhe sejam atribuídas pelo Coordenador da
CAPG e pelo Presidente do CPPG;
XII. Transmitir decisões e orientações do Programa para Docentes e Discentes;
XIII. Programar todas as atividades do Curso prevendo os espaços físicos necessários;
XIV. Apoiar a CAPG na preparação do Relatório Anual do PROFICAM; e
XV. Apoiar a CAPG na elaboração do Relatório de Avaliação CAPES do PROFICAM.
SEÇÃO V
§ 2º- Novas Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa poderão ser criadas mediante proposição
submetida ao CPPG.
§ 3º- A criação de novas Áreas de Concentração deve ser avaliada pelo CEPE para posterior
homologação da PROPP e envio a CAPES, que emitirá parecer final.
CAPÍTULO III
Art. 19- O corpo docente do PROFICAM é constituído, conforme indicação do seu Colegiado, por
professores permanentes, colaboradores e visitantes, todos eles detentores de título de mestre ou
doutor, obtido na forma da lei, que integram tanto o quadro de pessoal docente da Universidade e
pesquisadores do ITV quanto associados de outras instituições ou convidados pelo seu notório saber.
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constituindo o núcleo estável de docentes do Programa e que desempenham além das funções
acadêmicas, funções administrativas necessárias ao andamento do Programa. O docente permanente
deve atender aos seguintes requisitos:
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atividades esporádicas como conferencista, membro de banca de exame ou coautor de trabalhos não
caracteriza um profissional como integrante do corpo docente do Programa, não podendo, pois, o
mesmo ser enquadrado como docente colaborador. O docente colaborador deve atender os seguintes
requisitos:
§ 3º- Integram a categoria de docente Visitante os docentes ou pesquisadores com vínculo funcional-
administrativo de outras instituições, brasileiras ou não, que sejam liberados, mediante acordo
formal, das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo de
tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no
Programa, permitindo-se que atuem como coorientadores e em atividades de extensão. Enquadram-
se como visitantes os docentes que atendam ao estabelecido no caput deste artigo e tenham sua
atuação no Programa viabilizada por contrato de trabalho por tempo determinado com a instituição
ou por bolsa concedida, para esse fim, pela própria instituição ou por agência de fomento. Os
professores visitantes serão credenciados pelo CPPG, atendidas as normas vigentes.
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IX. Submeter projetos de pesquisa às agências externas de fomento;
X. Manter atualizada sua produção técnico-científica junto ao Programa e o CNPq (currículo
Lattes);
XI. Cumprir as deliberações das instâncias superiores do Estatuto e Regimento da UFOP, bem
como deste Regulamento;
Art. 21- O professor orientador de Mestrado deverá ter o título de Doutor e ser credenciado pelo
Colegiado do Programa de Pós-Graduação, respeitando-se as orientações gerais da CAPES e da área
de avaliação específica para o credenciamento de docentes.
§ 2º- O Programa deverá divulgar e manter atualizado no sítio do Programa na internet, suas regras
específicas para credenciamento e recredenciamento de docentes em prazos regulares definidos por
cada colegiado.
§ 3º- O credenciamento de novos docentes no Programa pode ser solicitado a qualquer momento
junto ao Colegiado, que analisará a(s) solicitação(ões) pelo menos uma vez por ano, conforme
critérios definidos e divulgados no sítio do Programa na internet.
§ 4º- No máximo a cada cinco anos, e se possível logo após a divulgação do resultado da avaliação
periódica da CAPES, todos os docentes credenciados deverão ser submetidos aos procedimentos de
recredenciamento.
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VII. Verificar se a versão final da dissertação entregue na secretaria do Programa contém as
modificações sugeridas pela Comissão Examinadora;
VIII. Auxiliar o estudante na elaboração da produção científica decorrente da sua dissertação.
IX. Estabelecer o conjunto de disciplinas eletivas complementares às obrigatórias a serem
realizadas pelo orientando, podendo recomendar intercâmbio e outras experiências em
Instituições ou empresas no Brasil e no exterior.
X. Indicar um coorientador externo mediante solicitação justificada ao Colegiado do PROFICAM,
se assim julgar mais conveniente para a formação do estudante.
Art. 23- Os docentes do quadro permanente poderão assumir a orientação de, no máximo, cinco
alunos simultaneamente, salvo situações excepcionais, a critério do CPPG.
Art. 26- Todo estudante admitido no PROFICAM terá, obrigatoriamente, a partir de sua admissão, a
supervisão de um professor orientador que poderá ser substituído por outro, caso isto seja de
interesse de uma das partes, a critério do Colegiado.
Parágrafo único- O projeto deverá conter o título, ainda que provisório, a justificativa do trabalho,
fundamentação teórico-metodológica, a bibliografia crítica, o material e os métodos previstos, a
relação da bibliografia consultada, a estimativa de despesas, a lista de produtos a serem gerados, o
cronograma de trabalho ajustado em até 24 meses, e as assinaturas do autor e do professor
orientador.
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Art. 28- Excepcionalmente, o CPPG poderá aprovar a mudança de orientador, sempre que houver
conveniência, necessidade ou motivo de força maior. Não haverá mudança nos prazos estabelecidos
no Projeto de Pesquisa.
CAPÍTULO IV
Art. 29- Para a inscrição, seleção e matrícula dos alunos no PROFICAM aplicam-se, no que couber,
as normas de processo seletivo vigentes na UFOP.
Parágrafo Único– A UFOP e o ITV podem propor critérios adicionais ou complementares para
seleção e matrícula.
Art. 30- O período de inscrição, seleção e admissão dos candidatos, para cada período letivo, é
fixado no calendário das atividades do PROFICAM, proposto pelo Coordenador Administrativo do
Programa e aprovado pela CPPG.
Art. 31- A seleção dos candidatos ao Programa realizar-se-á em conformidade com as regras
estabelecidas em Edital específico emitido pela CAPG.
Art. 33- A fixação do número de vagas em cada processo seletivo é definida pelo CPPG, em comum
acordo com as instituições participantes, de acordo com a disponibilidade de orientadores e bolsas,
devendo este número ser anunciado em Edital, emitido pela CAPG.
Art. 34- Poderão inscrever-se para seleção, portadores de diplomas de cursos superiores em
Engenharia, Ciências da Computação ou áreas afins, estabelecidas em Edital de Seleção.
Art. 35- O processo seletivo será definido por Edital publicado pela CAPG no qual devem constar:
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Parágrafo Único- Para se inscrever no processo seletivo, o candidato deverá apresentar os seguintes
documentos:
Art. 36- Para ser admitido como estudante regular em curso de pós-graduação, o candidato deverá
satisfazer às seguintes exigências mínimas:
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III. Terceira etapa - Conclusão do Processo Seletivo: Sistematização da pontuação obtida
pelos candidatos, elaboração de ata do processo seletivo e divulgação do resultado.
§ 1º- Obrigatoriamente a prova ou comprovação de proficiência em inglês deve fazer parte desta
etapa, conforme Edital de Seleção.
CAPÍTULO V
DA MATRÍCULA
Art. 38- Dentro do prazo estabelecido no calendário escolar, pela Coordenação Administrativa, o
estudante admitido em curso de pós-graduação deverá requerer sua matrícula, ouvido o seu
orientador, nas disciplinas de seu interesse, relativas a cada período letivo.
Art. 39- O estudante poderá solicitar ao Colegiado do Programa o trancamento de sua matrícula em
uma ou mais disciplinas, mediante concordância de seu orientador, até decorrido 1/3 da carga horária
da disciplina, desde que não esteja reprovado por frequência.
§ 1º- Não será permitido o trancamento de matrícula em seu primeiro módulo letivo.
§ 2º- Será concedido trancamento de matrícula apenas uma vez na mesma disciplina.
§ 3º- O Colegiado do Programa poderá conceder o trancamento total de matrícula à vista de motivos
relevantes, devidamente comprovados; nesse caso, o trancamento será de seis meses e só poderá ser
concedido uma única vez a cada aluno matriculado no Programa.
§ 5- No caso de alunas gestantes poderá ser concedido afastamento temporário de atividades por
quatro meses, durante a licença maternidade, e este tempo não será computado no prazo máximo
para defesa da dissertação.
Art. 40- Será considerado desistente o estudante que deixar de renovar sua matrícula por dois
módulos letivos consecutivos.
Parágrafo único- O reingresso de alunos desistentes ou eventualmente desligados do curso por não
cumprimento do prazo máximo de conclusão ou insuficiência no rendimento acadêmico, só ocorrerá
por meio de aprovação em processo seletivo.
Art. 41- Com a anuência do orientador, o estudante poderá matricular-se em disciplina de pós-
graduação não integrante do currículo do seu curso, na UFOP ou em outras instituições que possuam
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Programas recomendados pela CAPES; a disciplina será considerada facultativa e a carga horária e
créditos correspondentes constarão do respectivo histórico escolar.
Art. 42- Será permitida, a juízo do Colegiado do Programa e do professor responsável pela
disciplina, e desde que haja vaga e respeitando-se os pré-requisitos da disciplina, a matrícula de
graduados em Engenharia, Ciências da Computação ou áreas afins, visando à complementação e
atualização de seus conhecimentos, em disciplina de pós-graduação, considerada isolada.
1º- O candidato interessado em cursar disciplina de forma isolada deve enviar um requerimento à
Secretaria do Programa e apresentar a documentação exigida neste Regulamento para realização de
matrícula.
§ 2º- Para ser aceito no Programa como candidato ao título de Mestre em Engenharia de Controle e
Automação, o aluno que cursou disciplinas isoladas deve obrigatoriamente ser aprovado no processo
seletivo e, posteriormente, cumprir todas as exigências previstas neste Regulamento para a obtenção
do título de Mestre.
§ 3º- A aprovação em disciplinas isoladas não garante a aceitação do aluno no curso de pós-
graduação, não garante vínculo com o curso e nem garante que os créditos obtidos sejam aceitos caso
o aluno seja aprovado no processo seletivo.
§ 4º- O número de vagas disponíveis para disciplinas isoladas em cada módulo do programa será
definido pelo professor da disciplina, em conformidade com a CAPG e o CPG.
§ 5º- Não é permitido a graduandos, ainda que cursando o último semestre do curso, se matricular
em disciplinas isoladas ou assistir disciplinas de Programas de Pós-Graduação da UFOP como
ouvintes.
CAPÍTULO VI
DO REGIME ACADÊMICO
Art. 43- As atividades acadêmicas desenvolvidas pelos alunos no PROFICAM serão realizadas em 6
(seis) etapas:
I. Etapa 1 - Fase de Integração: Essa fase abarca um período de integração entre as turmas
matriculadas no PROFICAM. Neste período poderá acontecer a aula inaugural, defesas de
dissertação, exames de qualificação, apresentações de seminários e/ou visitas técnicas, com o
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objetivo de ampliar o conhecimento do aluno sobre o Programa e de direcioná-lo na elaboração
do projeto de pesquisa.
II. Etapa 2 - Fase de Formação Fundamental: Integralização curricular do Módulo de Disciplinas
Obrigatórias – MDO;
III. Etapa 3 - Fase de Formação Específica: Integralização curricular em disciplinas do Módulo
de Domínio Conexo – MDC;
IV. Etapa 4 - Fase de Formação Profissional: Integralização curricular em disciplinas do Módulo
da Área de Concentração – MAC, relativas à linha de pesquisa escolhida pelo aluno;
V. Etapa 5 - Fase de Desenvolvimento: Compreende a fase de desenvolvimento do projeto de
pesquisa incluindo levantamento de campo, estudos laboratoriais, redação de artigo e proposta
de registro propriedade intelectual, quando for o caso, e da dissertação de mestrado.
VI. Etapa 6 - Fase de Conclusão: Apresentação e defesa da dissertação de mestrado até o 24º mês.
Art. 45- Os discentes deverão totalizar um mínimo de 26 (vinte e seis) créditos para o Mestrado.
§ 1º- Cada crédito corresponderá a quinze horas de aula. As cargas horárias ministradas nos cursos
de pós-graduação serão sempre consideradas como aulas teóricas.
§ 2º- Os créditos relativos a cada disciplina, em sua avaliação geral, só serão conferidos ao estudante
que lograr na mesma, no mínimo, o conceito D.
§ 3º- A juízo do Colegiado poderão ser atribuídos créditos a tarefas ou estudos especiais, não
previstos no Regimento do Programa de Pós-Graduação, até o máximo de um sexto do número
mínimo de créditos exigidos por suas normas para a obtenção de grau conferido pelo mesmo.
Parágrafo único- O número máximo de créditos aproveitados não poderá ultrapassar 50% do total
exigido pelo curso.
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Art. 48- Créditos cursados no próprio programa poderão ser aproveitados por alunos desligados e
readmitidos por processo seletivo, desde que o tempo entre o desligamento e a readmissão não
ultrapasse 5 (cinco) anos.
Art. 49- Nenhum candidato será admitido à defesa de tese, dissertação ou trabalho equivalente, antes
de obter os créditos exigidos para o respectivo grau e de atingir, como média final (ponderada pelo
número de créditos) mínima o conceito C nas disciplinas cursadas, além de atender às exigências
preliminares que forem previstas no Regimento do Programa de Pós-Graduação.
Art. 50- O rendimento escolar do estudante será expresso em conceitos, numa escala que varia de A
a F, observado o seguinte quadro de equivalência:
A – 9 a 10
B – 8 a 8,9
C – 7 a 7,9
D – 6 a 6,9
E – 4 a 5,9
Art. 51- Será sumariamente desligado do curso o aluno que se enquadrar em quaisquer das seguintes
situações:
VII. Em caso da não entrega da nova versão da dissertação à Secretaria do Programa no prazo
estabelecido ou em caso de reprovação em segunda chance, conforme o caput do Art. 65;
IX. Participação em atos ilícitos como plágio, invenção de resultados, publicação de dados
alheios sem a devida autorização ou crédito, entre outros.
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§ 1º- A decisão de desligamento deverá ser comunicada formalmente ao estudante e ao orientador.
§ 2º- O estudante e o orientador deverão registrar ciência da decisão de desligamento, valendo para
os fins a correspondência de comunicação oficial da CPPG.
Art. 52- O prazo ideal para o aluno concluir o seu curso, incluída a defesa da dissertação, será de
vinte e quatro meses.
§ 1º- As solicitações de prorrogação serão analisadas e decididas pelo Colegiado do Programa, com
base em justificativas apresentadas pelo orientador e levando-se em conta o prazo médio
estabelecido pela área de Engenharias IV da CAPES.
§ 2º- Serão desligados do Programa os pós-graduandos que não concluírem o Mestrado em até 36
meses.
Art. 53- Concluída a etapa de integralização de créditos – Etapa 4, Art. 43, o aluno deverá
matricular-se em “Pesquisa Orientada”.
CAPÍTULO VII
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III. Acompanhar o desenvolvimento do projeto e recomendar a matrícula do aluno em “Pesquisa
Orientada”.
IV. Emitir parecer final sobre os Relatórios de Pesquisa dos alunos, previamente avaliado pelo
orientador, elaborado durante a disciplina “Pesquisa Orientada”.
V. Homologar as bancas dos Exames de Qualificação, sugeridas pelo orientador, compostas por
ele e/ou o coorientador, e por, no mínimo, mais dois membros titulares e por um suplente,
sendo todos professores/pesquisadores com título de doutor e formação na área de
conhecimento do projeto.
VI. Recomendar ao CPPG a exclusão do aluno por deficiência de aproveitamento no curso.
VII. Estabelecer critérios de avaliação do Projeto de Pesquisa e do Exame de Qualificação.
Art. 58- De acordo com a data prevista no Calendário Anual de Atividades do Programa e no
máximo em até 12 meses após o início do curso, o orientador deverá submeter o Projeto de Pesquisa
à Comissão de Qualificação, a qual emitirá parecer final sobre o mérito do projeto.
Parágrafo Único- O Projeto de Pesquisa, aprovado pelo orientador e elaborado conforme as normas
do PROFICAM, deverá ser entregue à Secretaria do Programa, que o encaminhará aos membros da
Comissão de Qualificação, a qual emitirá o parecer final.
Art. 59- De acordo com o Calendário Anual de Atividades do Programa, e antes da defesa da
Dissertação de Mestrado, o discente deverá qualificar-se, por meio da apresentação de seu trabalho
perante a Banca de Exame de Qualificação.
§ 2º- Em até 15 (quinze) dias antes da data da Qualificação, o candidato, com a anuência do
orientador, deverá entregar o trabalho escrito à Secretaria do Programa, que o encaminhará aos
membros da Comissão de Qualificação.
§ 3º- No caso de insucesso no Exame de Qualificação o estudante poderá submeter-se a outro exame
no prazo máximo de seis meses e, em caso de novo insucesso o estudante será desligado do
programa.
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§ 4º- Uma vez aprovado pela Banca de Exame de Qualificação, será conferido 1 (um) crédito ao
estudante, referente à disciplina “Seminário”, com base no conceito atribuído pela Comissão de
Qualificação.
§ 5º- A critério da CAPG, em casos em que os resultados do Projeto de Pesquisa necessitem serem
mantidos em sigilo, a sessão aberta de apresentação poderá ser dispensada.
§ 6º- Quando o trabalho se referir a projeto passível de proteção intelectual ou possuir dados
restritos, o orientador poderá exigir do orientando e dos integrantes da Comissão Examinadora a
assinatura de termo de sigilo e confidencialidade em conformidade com as normas do Núcleo de
Inovação Tecnológico e Empreendedorismo (NITE) da UFOP e do ITV, para o resguardo da
perspectiva de titularidade da propriedade intelectual para a UFOP ou o ITV e autorias até o efetivo
depósito dos ativos intelectuais.
§ 7º- Durante o exame de qualificação, será permitida a participação não presencial (à distância)
do(s) examinador(es) externo(s).
CAPÍTULO VIII
Art. 60- A defesa da Dissertação de Mestrado será feita com a anuência expressa do orientador,
perante Banca Examinadora cuja constituição é requerida e homologada pelo Colegiado do
Programa, com um mínimo de um mês de antecedência em relação ao prazo estabelecido.
Art. 61- A defesa da Dissertação deverá ocorrer em sessão pública, com prévia divulgação do local,
dia e hora, perante Banca Examinadora, presidida pelo professor orientador do aluno e integrada,
ainda, por mais outros três membros titulares e dois suplentes, com titulação de doutor, sendo pelo
menos um titular e um suplente de outra instituição não pertencente ao corpo docente do Programa.
§ 1º. A sessão se dará por meio presencial, com a possibilidade de participação de avaliadores na
modalidade à distância, desde que devidamente autorizado pelo Colegiado.
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§ 2º. A critério do Colegiado do Programa, em casos em que os resultados da Dissertação necessitem
ser mantidos em sigilo a defesa será feita em sessão fechada.
Art. 62- A sessão pública ou fechada de defesa da Dissertação tem o seguinte desenvolvimento:
I. Exposição pelo discente sobre o conteúdo do trabalho pelo tempo máximo de 30 (trinta)
minutos;
II. Arguição, pelos membros da Banca Examinadora, por até 30 (trinta) minutos, individualmente;
III. Deliberação pela Banca Examinadora sobre a matéria, seguindo-se a divulgação do resultado
(aprovado ou reprovado) pelo Presidente da Banca Examinadora;
Art. 63- Aprovada a Dissertação de Mestrado, o discente apresentará, no prazo ideal de 90 (noventa)
dias, um exemplar, esses com as correções que venham a ser recomendadas pelos componentes da
Banca Examinadora.
§ 1º- Para conclusão do processo, a versão corrigida da Dissertação deverá ser revisada e aprovada
por um dos membros da Banca Examinadora.
§ 2º- Em caso de reprovação por um ou mais examinadores será concedida uma segunda
oportunidade ao candidato que deverá, num período máximo de 6 (seis) meses, a contar da data de
defesa, submeter ao Colegiado a nova versão da dissertação para julgamento.
§ 3º- O estudante aprovado na defesa de seu trabalho poderá utilizar a infraestrutura da UFOP, por
até 90 (noventa) dias contados da data de defesa;
§ 4º- A solicitação do diploma só poderá ser feita após a entrega definitiva dos volumes da
dissertação com as correções exigidas pela Comissão Examinadora, bem como cumprimento das
outras exigências estabelecidas neste Regulamento (caput Art. 65).
§ 5º- O não cumprimento da exigência do item anterior no prazo máximo de 12 (doze) meses após a
defesa implicará na perda do título.
Art. 64- Não serão expedidos o Diploma e o Histórico Escolar definitivo sem o cumprimento das
exigências previstas neste Regulamento.
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CAPÍTULO IX
DA TITULAÇÃO E DIPLOMA
Art. 65- Para obter o grau de Mestre e ser considerado titulado no sistema acadêmico da Pós-
Graduação, o estudante deverá satisfazer as seguintes exigências mínimas:
I. Ter integralizado o mínimo de vinte e seis (26) créditos curriculares, incluindo as disciplinas
obrigatórias;
II. Ser aprovado no Exame de Qualificação, realizado na forma descrita no Capítulo VII deste
Regulamento;
III. Comprovar ter submetido pelo menos um trabalho em periódico nível A ou B, segundo critério
Qualis da CAPES em Engenharias IV; ou ter publicado (ou apresentar aceite) de um artigo
completo em congresso, de acordo com a lista de eventos científicos definida pela Comissão de
Qualificação; ou depositar proposta de registro de propriedade intelectual no INPI ou em órgão
internacional equivalente.
IV. Ter sua dissertação aprovada pela Banca Examinadora;
Art 66- Para que seja conferido, pelo Reitor, o grau/título de Mestre, o pós-graduando egresso, após
ter cumprido as exigências regulamentares e o respectivo Colegiado, tomarão as seguintes
providências:
II. Tanto o arquivo digital como a versão impressa da dissertação deverão conter folha de
rosto que conste o título do trabalho; área de concentração do curso de pós-graduação; nome do
departamento ou da unidade ou do núcleo/rede a que está vinculado o programa; nome do orientador,
e coorientador, se houver.
III. A produção deverá conter ainda ficha catalográfica e folha de aprovação que conste as
seguintes informações: nome do autor; título do trabalho e subtítulo, se houver; nomes e assinaturas
de todos os membros da Comissão Examinadora; data de aprovação.
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IV. O pós-graduando egresso deverá entregar na secretaria do Programa:
CAPÍTULO X
Art. 67- Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo CPPG, ouvidos os órgãos
competentes da UFOP, quando for o caso.
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Art. 68- Este Regulamento poderá ser alterado por sugestão da maioria dos membros do CPPG,
aprovado pelo Conselho Departamental e homologado pelo Conselho de Ensino e Pesquisa da
UFOP.
Art. 69- Este regulamento entra em vigor a partir da aprovação da proposta de criação do Programa
pela CAPES, nos termos homologados pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e pelo Conselho de
Ensino e Pesquisa da Universidade Federal de Ouro Preto.
Art. 70- Para a primeira instalação dos membros do CPPG será permitida uma prorrogação de 01
(ano) no mandato de metade dos membros do corpo docente do Programa.
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