História Do Microscópio

HISTÓRIA DA DESCOBERTA DO MUNDO MICROSCÓPICO E
DA TEORIA CELULAR
ANA PAULA VISINTAINER COELHO
Resumo
A invenção do microscópio científico foi responsável pelo desenvolvimento de
células e micro-organismos. Foi aproximadamente em 1590-1591, foi
descoberto por dois fabricantes de óculos Hans e Zacharias Janssen os
primeiros indícios de um microscópio devido a sua melhor visualização dos
objetos. Anos depois o cientista Robert Hooke desenvolveu lentes compostas
que foi possível ver os seres vivos detalhadamente e estudar melhor a suas
composições. Em 1665 Hooke foi conhecido por publicar as suas descobertas
em um livro chamado micrographia que incentivou Leeuwenhoek a se a
aprimorar nas técnicas de visualização do microscópio. Ele criou uma lente de
vidro com visualizações extremas capazes de ver seres invisíveis ao olho nu e
também responsável por descobrir as células, o esperma humano, células do
sangue e também as bactérias. Essa evolução trouxe o estudo contínuo de
cada célula, a função e suas características. Assim foi desenvolvida a teoria
celular, pelo botânico Mathias Schleiden e o zoólogo Theodor Schwann, que
concluíram que todos os animais e vegetais são constituídos por células, e em
1841, Robert Remak descobriu que essas células eram divididas nos
organismos. Foi a partir do desenvolvimento das lentes acromáticas 1830 pelo
cientista Joseph Jackson Lister que desenvolveu as apocromáticas 1878 pelo
Ernest Abbe que evolui as formas sem distorções e melhores resoluções
usadas até hoje.
Palavra-chave: história do microscópio, teoria celular, Hooke, Leeuwenhoek,

Mathias Schleiden, Theodor Schwann, Robert Remak, Joseph Jackson Lister e
Ernest Abbe
A primeira noção do microscópio óptico científico, foi em 1591 por dois

holandeses fabricantes de óculos: Hans e Zacharias Jansen (pai e filho) com
intuito de conhecer a vida e características de micro-organismos. A primeira
experiência foi unir duas lentes em um tudo com resoluções mínimas de 3 a 9
vezes, apenas para aproximar objetos. (LICO 2013)
Aproximadamente cem anos depois, Robert Hooke foi um filósofo e

pesquisador inglês que foi responsável pela criação do microscópio científico
composto em 1665, que possui três sistemas de lentes (ocular convexa e
objetiva) com melhores resoluções, ocasionando novas teorias científicas.
Hooke tinha interesse preferencial em conhecer as funções microscópicas e
para isso, buscou analisar tudo que é tipo de objeto através das lentes de
aumento. Sendo assim, Hooke começou a utilizar seres vivos nas análises e
descobriu a função de cada um, principalmente, a função das células e micro-
organismos existentes nas plantas, comidas, bebidas e dentro dos seres
humano, com a colaboração do pesquisador Robert Boyle e outros. Ele se
destacou por vários experimentos e assim, em 1665 ele publicou um livro
chamado “Micrographia” que explica uma nova forma microbiológica de
compreender e classificar os seres vivos. Um dos seus desenhos mais
conhecidos pela ciência é composto por cerca de 60 peças microscópicas: a
pulga, olho da mosca, o piolho e a metamorfose da larva de um mosquito.
Anton Van Leeuwenhoek era um holandês comerciante de tecidos quando se

interessou pelo livro de Hooke. Ele buscou desenvolver um novo microscópio
através uma lente de vidro para ampliar esses tecidos. Conhecido como um
pesquisador anatomista, Leeuwenhoek foi considerado o “pai da micrographia”
pelo aperfeiçoamento do microscópio. Era o responsável por criar uma lente de
aumento de vidro, que era composta de aumento de percepção visual de até
300 vezes e com razoável nitidez.” E tudo aquilo que se encontrava invisível
aos olhos tornou-se visível o suficiente para que fosse pesquisado “(J. Bras.
Patol. Med. Lab. 2009). Em 1673 ele descobriu uma área de ciência médica,
como células do sangue e também das bactérias e do esperma humano.
(Site:Olympus optical do Brasil Lda)
Para distribuir suas experiências, Leeuwenhoek escreveu uma carta à Royal

Society (Royal Society,é uma instituição acadêmica de pesquisas que foi criada
com a participação de Hooke para aprovar análises de vários cientistas que
anos depois transformou-se em Royal Society of London, com objetivo de
especializar no comportamento da natureza) em 1685, fornecendo informações
sobre o início de sua carreira científica. Porém, infelizmente, a carta acabou
não sendo enviada na época, sendo encaminhada pela sua filha apenas em
1710 (depois do falecimento do próprio Leeuwenhoek ) à Royal Society.
(MARTINS 2010)
Sendo assim, o microscópio tornou-se fundamental para a ciência e para a

designação de novos organismos foi necessário um tempo de pesquisa por
vários especialistas para descobrir a característica diversa composta nessas
células. Cada um desses cientistas foi responsável pela descoberta de cada
característica compostas nas atuais células. Como Lorenz Oken, descobridor
de organismos unicelulares; Charles de Brisseau-Mirbel, dizia que as células
são separadas por membranas; Henri Dutrochet, descobridor da osmose e que
cada célula possui sua própria membrana; Robert Brown, do núcleo.
Portanto, entre os anos 1838-1839 foi estabelecida a teoria celular pelo

botânico Mathias Schleiden, que concluiu que todas as plantas eram
constituídas por células e um ano depois, pelo zoólogo Theodor Schwann, que
chegou à mesma conclusão em relação aos animais “Dessa forma, concluíram

que a célula é a forma estrutural básica de todos os seres vivos.” (DAVIS
1973). (Site: Biblioteca Virtual do Governo de São Paulo)
Em 1841 o cientista Robert Remak foi responsável por descobrir a divisão

celular através de células animais. “Ele descreveu formas sugestivas de divisão
celular na formação de glóbulos vermelhos no embrião da galinha”. (SCIENCE
VOL. 298 20.12.2002) Ele gerou novas células e mais tarde foi responsável por
descobrir doenças neuromusculares. Apesar de ser renegado pela instituição
justamente por não ser conhecido pela sociedade, ele teve um cargo
importantíssimo na ciência médica.
Tempos depois, o cientista Rudolf Virchow publicou sua descoberta e ganhou

mérito pela Royal Society por ser bem reconhecido na ciência. (SCIENCE
2002)
Para que fosse descoberta a teoria celular foi preciso da evolução dos
microscópios. A melhor delas teve contribuição de dois importantes
especialistas: Joseph Jackson Lister em 1830 criação de lentes acromáticas
(distância, ampliação, foco de imagens) dando continuidade para Ernest Abbe
para criar lentes apocromáticas 1878 (sem distorção e melhor resolução).
Usadas atualmente na modernidade. (RHODEN 1989, Site: Reocitie )
Referências
http://clickbio.br.tripod.com/biografias/hooke.html
Hist. cienc. saude-Manguinhos vol.5 no.2 Rio de Janeiro July/Oct. 1998
SCIENCIE 20 de dezembro de 2002: vol. 298 não. 5602 p. 2331

DOI: 10.1126/science.1080726
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina. Laboratorial,vol.45 nº.2, Rio de

Janeiro, 2009
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-
24442009000200001
http://www.olympuslatinoamerica.com/portuguese/
ola_aboutolympus_microscopes_port.asp
http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/pdf/temasdiversos-celulas.pdf
RHODEN; H. Einstein O Enigma do Univeso. Alvorada Editora e Livraria

Ltda. 7a Edição. Pg.14. 1989.
Site: http://www.reocities.com/CapeCanaveral/hangar/9117/historia3.html

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ANA PAULA VISINTAINER COELHO

Palavra-chave: história do microscópio, teoria celular, Hooke, Leeuwenhoek,

A primeira noção do microscópio óptico científico, foi em 1591 por dois

Aproximadamente cem anos depois, Robert Hooke foi um filósofo e

Anton Van Leeuwenhoek era um holandês comerciante de tecidos quando se

Para distribuir suas experiências, Leeuwenhoek escreveu uma carta à Royal

Sendo assim, o microscópio tornou-se fundamental para a ciência e para a

Portanto, entre os anos 1838-1839 foi estabelecida a teoria celular pelo

chegou à mesma conclusão em relação aos animais “Dessa forma, concluíram

Em 1841 o cientista Robert Remak foi responsável por descobrir a divisão

Tempos depois, o cientista Rudolf Virchow publicou sua descoberta e ganhou

Hist. cienc. saude-Manguinhos vol.5 no.2 Rio de Janeiro July/Oct. 1998

SCIENCIE 20 de dezembro de 2002: vol. 298 não. 5602 p. 2331

Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina. Laboratorial,vol.45 nº.2, Rio de

RHODEN; H. Einstein O Enigma do Univeso. Alvorada Editora e Livraria

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