Número: 0000466-18.2022.8.17.3350

Tribunal de Justiça de Pernambuco
PJe - Processo Judicial Eletrônico
17/08/2022
Número: 0000466-18.2022.8.17.3350
Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Órgão julgador: 2ª Vara Cível da Comarca de São Lourenço da Mata
Última distribuição : 16/02/2022
Valor da causa: R$ 22.000,00
Assuntos: Acidente de Trânsito
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
ADENIZIO DE LIMA ANDRADE (AUTOR) CARLOS ADRIANO ALBERTO DA SILVA (ADVOGADO(A))
BANCO LOSANGO S/A (REU) Antonio de Moraes Dourado Neto (ADVOGADO(A))
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
99131 16/02/2022 13:08 Petição Inicial Petição Inicial
977
99131 16/02/2022 13:08 PETIÇÃO Petição em PDF
979
99133 16/02/2022 13:08 PROCURAÇÃO- Procuração
283
99133 16/02/2022 13:08 CPF. Documento de Identificação
286
99133 16/02/2022 13:08 RG Documento de Identificação
288
99133 16/02/2022 13:08 COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA Documento de Identificação
290
99133 16/02/2022 13:08 PESQUISA NO SPC Documento de Comprovação
293
99133 16/02/2022 13:08 SPC 2 Documento de Comprovação
294
99133 16/02/2022 13:08 SPC e SERASA Documento de Comprovação
297
99133 16/02/2022 13:08 SPC Documento de Comprovação
300
99133 16/02/2022 13:08 DECLARAÇÃO- Documento de Comprovação
301
99138 16/02/2022 15:25 Despacho Despacho
386
99408 18/02/2022 22:27 Petição em PDF Petição em PDF
498
99408 18/02/2022 22:27 PETIÇÃO DE JUNTADA Petição em PDF
499
10047 08/03/2022 10:11 Petição (3º Interessado) Petição (3º Interessado)
8312
10047 08/03/2022 10:11 protocolo-carol-habilitacao-2487169_1 Petição em PDF
8316
10047 08/03/2022 10:11 ata-sumaria-da-age-realizada-em-172016-as-8h- Documento de Identificação
8317 banco-losango_2
10047 08/03/2022 10:11 atos-societarios_3 Documento de Identificação
8321
10047 08/03/2022 10:11 procuracao-bradesco-2_4 Procuração
8325
10047 08/03/2022 10:11 procuracao-bradesco-2_4 Procuração
8328
10454 04/05/2022 12:28 Despacho Despacho
4222
10475 06/05/2022 08:16 Intimação Intimação
3268
10475 06/05/2022 08:17 Citação Citação
3274
11129 01/08/2022 19:39 Certidão Certidão
8260
11141 02/08/2022 22:58 Petição em PDF Petição em PDF
7566
11141 02/08/2022 22:58 SUBSTABELECIMENTO Substabelecimento
7567
11142 03/08/2022 07:36 Outros (Documento) Outros (Documento)
2938
11142 03/08/2022 07:36 carta de preposicao_Valdemir José Carta de Preposição
2939
11142 03/08/2022 07:36 substabelecimento_Sarah Victória Substabelecimento
2941
11155 04/08/2022 10:33 TERMO DE AUDIÊNCIA TERMO DE AUDIÊNCIA
5055
EM ANEXO.
Assinado eletronicamente por: CARLOS ADRIANO ALBERTO DA SILVA - 16/02/2022 13:07:24 Num. 99131977 - Pág. 1
https://pje.tjpe.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22021613072474600000096984307
Número do documento: 22021613072474600000096984307
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ VARA CIVEL
DA COMARCA DE SÃO LOURENÇO DA MATA – PERNAMBUCO.
ADENIZIO DE LIMA ANDRADE, brasileiro, solteiro, auxiliar de logística, inscrito no CPF/MF sob
o nº 109.373.484-14 e RG n° 8.770.216 SDS/PE, residente e domiciliado na Rua: Ribeiro
Gonçalves, nº 90, Bairro: Várzea Fria, CEP nº 54.700-000, Cidade: São Lourenço da Mata/PE.,
por seu advogado infra assinado, endereço eletrônico: carlosilvadvconsultoria@gmail.com, vem,
à presença de Vossa Excelência, com fulcro no art.6º VI da Lei nº 8.078/1990, apresentar o que
se segue:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR NEGATIVAÇÃO INDEVIDA COM PEDIDO LIMINAR PARA

EXCLUSÃO E ABSTENÇÃO DE APONTAMENTOS E DANOS MORAIS
em face de BANCO LOUSANGO S.A. – BANCO MULTIPLO, pessoa jurídica de direito privado,
inscrita no CNPJ sob nº 33.254.319/0001-00, situada na Rua: Senador Dantas, nº 00061, Bairro:
Centro – Rio de Janeiro, RJ - CEP: 20.031-202, e-mail: daniele.p.santos@bradescobbf.com.br
contato: (21)3043-5021, com endereço para citação pelos fatos e fundamentos que passa a
expor:
-I-
GRATUIDADE DA JUSTIÇA
O Autor faz jus à concessão da ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA,

haja vista que o mesmo não possui rendimentos suficientes para custear as despesas
processuais e honorários advocatícios em detrimento de seu sustento e de sua família.
Tal pleito se justifica mercê disposição constitucionalmente assegurada pela

Constituição Federal, consoante plasma o artigo 5º, LXXIV e nos termos da Lei nº 7.115/83,
artigos. 1º e 2º; Art. 4º da Lei nº 7.510/86, bem como os art. 98 e 99 da Lei nº 13.105/2015.
O Autor junta com a presente peça a declaração de pobreza, afirmando que

não possui condições para arcar com as despesas processuais. De acordo com o que preconiza
o artigo 4º da Lei nº 7.510/86, basta a afirmação de que não possui condições de arcar com
custas e honorários, sem prejuízo próprio e de sua família, na própria petição inicial ou em seu
(81) 9.8811-0157 | 9.9619-6121 carlosilvadvconsultoria@gmail.com

Rio Mar Trade Center III, AV. República do Líbano, nº 251 Pina - Recife / PE, CEP 51.110-972
pedido, a qualquer momento do processo, para a concessão do benefício, pelo que nos
bastamos do texto da lei, in verbis:
Art. 4º A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante
simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em
condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado,
sem prejuízo próprio ou de sua família.
§ 1º Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa

condição nos termos da lei, sob pena de pagamento até o décuplo das
custas judiciais.
Entender de outra forma seria impedir os mais humildes de ter acesso à

Justiça, garantia maior dos cidadãos no Estado de Direito, corolário do princípio constitucional
da inafastabilidade da jurisdição, artigo 5º, inciso XXXV da Constituição de 1988.
Veja-se que as normas legais mencionadas não exigem que o Autor da

assistência judiciária seja miserável para recebê-la, sob a forma de isenção de custas, bastando
que comprovem a insuficiência de recursos para custear o processo, ou, como reza a norma
constitucional, que não estão em condições de pagar custas do processo sem prejuízo próprio
ou de sua família, bem como as normas de concessão do benefício não vedam tal benesse a
quem o requeira através de advogados particulares.
Ora, como já afirmado, decorre da letra expressa do Art. 98 e 99 do NCPC, o

qual versa que a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de
recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios têm direito
à gratuidade da justiça, na forma da lei, senão vejamos, o que preconiza o citado artigo:
Art. 98/NCPC. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou
estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas,
as despesas processuais e os honorários advocatícios têm direito
à gratuidade da justiça, na forma da lei.
Art. 99/NCPC. O pedido de gratuidade da justiça pode ser

formulado na petição inicial, na contestação, na petição para
ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
No mesmo sentido a jurisprudência do STJ:

"EMENTA: Assistência judiciária. Benefício postulado na inicial,
que se fez acompanhar por declaração firmada pelo Autor.
Inexigibilidade de outras providências. Não-revogação do art. 4º da
Lei nº 1.060/50 pelo disposto no inciso LXXIV do art. 5º da
constituição. Precedentes. Recurso conhecido e provido.
1. Em princípio, a simples declaração firmada pela parte que requer

o benefício da assistência judiciária, dizendo-se 'pobre nos termos
da lei', desprovida de recursos para arcar com as despesas do
processo e com o pagamento de honorário de advogado, é, na
medida em que dotada de presunção iuris tantum de veracidade,
suficiente à concessão do benefício legal." [STJ, REsp. 38.124.-0-
RS. Rel. Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira.] (grifo nosso)
Finalmente, pugnamos que Vossa Excelência conceda os benefícios da

gratuidade em virtude dos elementos que dispõe os autos para sua concessão.

- II -
DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA:
Inicialmente verificamos que o presente caso se trata de relação de consumo,

sendo amparada pela lei 8.078/90, que trata especificamente das questões em que fornecedores
e consumidores integram a relação jurídica, principalmente no que concerne a matéria
probatória.
Tal legislação, faculta ao magistrado determinar a inversão do ônus da prova

em favor do consumidor seu artigo 6º, VIII:
´Árt. 6º São direitos básicos do consumidor:

VIII- A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do
ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz,
for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as
regras ordinárias de experiência``.
Da simples leitura deste dispositivo legal, verifica-se, sem maior esforço, ter
o legislador conferido ao arbítrio do juiz, de forma subjetiva, a incumbência de presentes os
requisitos da verossimilhança das alegações ou quando o consumidor for hipossuficiente, poder
inverter o ônus da prova.
Assim, presentes a verossimilhança do direito alegado e a hipossuficiência

da parte Autora para o deferimento da inversão do ônus da prova no presente caso, dá-se como
certo seu deferimento.
Sendo assim, com fundamento no Art. 6º, VIII do CDC, a parte Autora
requer a inversão do ônus da prova, incumbindo ao réu a demonstração de todas as
provas referentes ao pedidos desta peça, principalmente possíveis instrumentos de
contratos ou carne assinado pelo Autor, para que seja comprovada a fraude na
financiamento junto ao Réu.
-III-
DOS FATOS
Trata-se da inclusão indevida nos órgãos de proteção ao crédito (SPC e

SERASA), do Srª Adenizio de Lima Andrade, feita pela Lousango.
O mesmo tomou ciência do fato no dia 27/04/2021 quando foi realizar uma
compra em um estabelecimento comercial, na qual ficou impossibilitado de realizar a referida
compra porque seu nome está negativado.
O mesmo entrou em contato com a Lousango, para informar que não contraiu
nenhum debito com a mesma, e de imediato solicitou a retirada do seu nome dos órgãos de
proteção ao crédito, porém até a presente data este pedido não prosperou, desta forma o mesmo
encontra-se negativado e impossibilitado de realizar financiamento.
Segundo informou a Ré, disse que foi uma compra realizada no

estabelecimento comercial Casa Lux, no ano de 2019, contrato nº 0030200352845916 no valor
de R$ 100,00 (cem reais), o mesmo seguiu a orientação da atendente da Lousango, que o
mesmo entra-se em contato com a ouvidoria e prestasse todos esclarecimentos, fato este que
de imediato foi realizado, e foi estabelecido um prazo de 15 dias para a retirada indevida do nome

do Autor dos órgãos de proteção ao crédito, porém até a presente data não foi solucionado o
problema, e o autor recebe varias ligações por dia por parte da Ré, cobrando a dívida. Desta
forma o mesmo vem passando por vários constrangimentos em seu trabalho pelas inúmeras
ligações de cobrança.
A última ligação de cobrança feita pela Ré informou que o débito estava em

R$ 2.000,00 (dois) mil reais.
Diante dos fatos esclarecidos, requer a este MM. Juízo o amparo das normas
vigentes em resolver esta demanda.
-IV-
DO DIREITO
DO ATO ILÍCITO
Diante dos fatos anteriormente explicitados, percebe-se claramente a

configuração do ato ilícito, pois, a Ré agiu de maneira imprudente mantendo indevidamente o
nome do autor negativado junto aos órgãos de proteção ao crédito, a dívida se tornou indevida.
Todos estes atos e omissões da Ré acabaram por gerar danos ao Autor. Esta
conduta nos remete ao seu enquadramento em uma previsão legal, qual seja,
artigo 186 do Código Civil de 2002:
"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,

negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito."
Assim, clara a negligência e má-fé do réu, as quais geraram danos ao Autor,

demonstrado, portanto, nexo causal entre as atitudes negativas do primeiro e o dano causado,
notadamente por ter mantido no nome do Autor indevidamente negativado junto aos órgãos de
proteção ao crédito e inclusive, junto aos cartórios de protesto, sendo que com este fato, o Autor
está tendo problemas com seu crédito na praça, ademais, o dano moral é "in re ipsa", não
precisando ser comprovado o abalo, já que é intrínseco ao ato ilícito perpetrado pelo agente, ora
Réu.
-V-
DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA RÉ
Como se pôde olvidar, é notória a responsabilidade objetiva do Réu, uma vez

que ocorreu uma falha substancial AO MANTER INDEVIDAMENTE O NOME DO AUTOR
NEGATIVADO JUNTO AOS ÓRGÃOS RESTRITIVOS DE CREDITO e, por tratar-se de uma
relação consumerista, a ser regida, portanto, pelas normas do Código de Defesa do Consumidor,
cabe imputar à instituição fornecedora de serviço tal tipo de responsabilização.
Dessa forma, fica evidente o dever de indenizar da Ré, pois de acordo com o
exposto anteriormente, restou comprovada a existência do ato ilícito, e seguindo os ditames do
artigo 927 do Código Civil de 2002, temos que:
“Art. 927 Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo”.

Ainda, acerca da responsabilidade objetiva, quando não evidenciada
qualquer excludente de causalidade, mostra-se irrelevante a averiguação de culpa daquele que
assumiu os riscos da atividade empresarial, devendo tão-somente o consumidor comprovar a
ocorrência do dano, bem como o nexo causal com a conduta adotada pelo fornecedor do serviço.
Tem-se, pelo exposto, como imperioso imputar à instituição financeira a

responsabilidade pelos danos decorrentes DA NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DO NOME DO
AUTOR NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO.
Assim, com base nos fatos narrados e na legislação vigente, podemos

constatar que o Réu cometeu um ato ilícito e deve ser responsabilizado por ele, pois este é o
entendimento que se revela a partir da análise dos institutos anteriormente elencados.
-VI-
DO DANO MORAL
Segundo a doutrina, o dano moral configura-se quando ocorre lesão a um

bem que esteja na esfera extrapatrimonial de um indivíduo, e a reparação do mesmo tem o
objetivo de possibilitar ao lesado uma satisfação compensatória pelo dano sofrido, atenuando,
em parte, as consequências da lesão.
Tem-se que, diante das circunstâncias evidenciadas anteriormente, é

irrefragável que o autor sofreu um dano moral, pois se sentiu e ainda se sente constrangido por
todo abalo por ver seu nome indevidamente NEGATIVADO, por tanto tempo, ou seja, desde
13/08/2019.
Em relação ao dano efetivamente causado, podemos recorrer à legislação

pátria a fim de embasarmos a causa de pedir em relação ao dano moral, na presente ação, tendo
em vista o artigo 5º, inciso X, da Constituição Federal, que dispõe:
“ Art. 5º.. X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e

a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo
dano material ou moral decorrente de sua violação; “
O Código de Defesa do Consumidor também ampara o consumidor que se

viu lesionado por um fornecedor de serviços, com a justa reparação dos danos morais e
patrimoniais causados por falha no vínculo de prestação de serviço, como se pode constatar em
seu artigo 6º, que no inciso VI explicita tal proteção:
“Art. 6º. São direitos básicos do consumidor: ... VI – a efetiva

prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais,
individuais, coletivos e difusos...”
Com relação ao dano moral, ficou igualmente provado que o Réu com sua
conduta negligente violou diretamente direito sagrado do Autor, o de ter sua paz interior e exterior
inabalado por situações com as quais não deu causa.
Se ver claramente que a Empresa Ré, não se prontificaram em resolver o

problema de forma definitiva, seja pelo conserto do produto em tempo hábil ou mesmo a
restituição da quantia paga, trazendo assim toda sorte de transtornos ao Autor, que se sentiu
lesado e humilhado.
O desgaste imposto ao Autor, como já relatado, é ainda maior pelo fato de ter
que procurar por diversas vezes, a Ré, na tentativa de resolver o problema, todavia, não fora
logrado êxito. A sensação de impotência ao tentar solucionar o problema junto a Ré foi maior,

pois o Autor foi tratado com total descaso e negligência, mesmo diante da explanação do
problema, que atingiu de pronto sua alma.
Dessa forma, as esferas patrimonial e emocional foram plenamente atingidas,

sendo que os efeitos do ato ilícito praticado pela requerida alcançaram a vida íntima do
requerente, que viu quebrada a sua paz.
É notória a responsabilidade objetiva da requerida, a qual independe do seu

grau de culpabilidade, uma vez que incorreu em uma lamentável falha, gerando o dever de
indenizar, pois houve defeito relativo à prestação de serviços. O Código de Defesa do
Consumidor consagra a matéria em seu artigo 14, dispondo que:
"Art. 14. O fornecedor de serviço responde, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços,
bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre
sua fruição e riscos".
Sabe-se que, em relação ao dano moral puro, resta igualmente comprovado

que a requerida, com sua conduta negligente, violou diretamente direito do Autor, qual seja, de
ter sua paz interior e exterior inabalado por situações com ao qual não concorreu. Trata-se do
direito da inviolabilidade à intimidade e à vida privada.
A indenização dos danos puramente morais deve representar punição forte e

efetiva, bem como, remédio para desestimular a prática de atos ilícitos, determinando, não só à
requerida, mas principalmente a outras empresas, a refletirem bem antes de causarem prejuízo
a outrem.
Imperativo, portanto, que o Autor seja indenizado pelo abalo moral em

decorrência do ato ilícito, em razão de ter sido vítima de completa e total falha e negligência das
demandadas, assim como seja indenizado pelo abalo moral em decorrência do ato ilícito.
O Excelentíssimo Senhor Desembargador Pinheiro Lago, na ocasião do

julgamento da apelação Cível n. 90.681/8, no TJMG, com muita propriedade asseverou em seu
voto que;
"não se pode perder de vista que o ressarcimento por dano moral
não objetiva somente compensar à pessoa ofendida o sofrimento
que experimentou pelo comportamento do outro, mas também,
sobre outra ótica, punir o infrator, através da imposição de sanção
de natureza econômica, em benefício da vítima, pela ofensa à
ordem jurídica alheia."
Em sede de jurisprudência já se entendeu que:

"CIVIL - CDC - DANOS MORAIS COMPROVADOS -
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA PRESTADORA DE SERVIÇOS
DE TELECOMUNICAÇÕES - INDENIZAÇÃO DEVIDA - VALOR
FIXADO DENTRO DOS PARAMÊNTROS DETERMINADOS PELA
DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA, A SABER: COMPENSAÇÃO E
PREVENÇÃO I Restando patentes os danos morais sofridos e o
nexo causal entre a lesão e a conduta negligente da instituição
prestadora de serviços, esta tem responsabilidade civil objetiva na
reparação dos mesmos, conforme determina a lei nº. 8.078/90
(CDC). II - correta é a fixação de indenização por danos morais que
leva em conta os parâmetros assentados pela doutrina e pela
jurisprudência, mormente os que dizem respeito à compensação
pela dor sofrida e à prevenção, este com caráter educativo a fim de

evitar a repetição do evento danoso; III - Recurso conhecido e
improvido. Sentença mantida". (Ac. 1ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do DF, na Ap. Cív.
20020110581572, j. 12.08.03).
A culpa pelo evento danoso é atribuída a Ré pela inobservância de um dever

que devia conhecer e observar.
Está assegurado na Constituição Federal de 1988 o direito relativo à

reparação de danos materiais, senão vejamos:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem

das pessoas, assegurado o direito à indenização por dano material
ou moral decorrente de sua violação.
Sobre a responsabilidade de reparar o dano causado a outrem, Luis Chacon

diz que:
(...) o dever jurídico de reparar o dano é proveniente da força legal,
da lei. Esse dever jurídico tem origem, historicamente, na ideia de
culpa, no respondere do direito romano, tornando possível que a
vítima de ato danoso culposo praticado por alguém pudesse exigir
desse a reparação dos prejuízos sofridos. Obviamente que se a
reparação não for espontaneamente prática será possível o
exercício do direito de crédito, reconhecido por sentença em
processo de conhecimento, através da coação estatal que atingirá
o patrimônio do devedor causador dos danos. (CHACON, Luis
Fernando Rabelo. São Paulo: Saraiva, 2009).
Os artigos 79, 80 e 81 disciplinam o regime da responsabilidade da parte por

dano processual. Exige-se como pressuposto a prática de ato caracterizado como litigância de
má-fé, presumindo-se o prejuízo aos interesses da parte adversa, merecedora de indenização
por perdas e danos.
A responsabilização do litigante ímprobo, seja ele autor ou Réu, dever ser

auferida e exigida nos mesmos autos, dispensando-se ação autônoma. O ato descrito como de
má-fé pressupõe o dolo do litigante. A norma não sanciona a categoria dos advogados, que
poderão responder regressivamente perante seu cliente em ação própria, caso constatada sua
responsabilidade civil pelo ilícito processual.
Conforme os artigos 79 e 80 do caput do NCPC:

Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé
como autor, réu ou interveniente.
Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato
incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do
processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

Está evidente, que a Ré, causou danos, ao Autor, devendo, conforme a lei,
repará-lo.
-VII-
DO VALOR DA INDENIZAÇÃO
A indenização por dano moral tem caráter dúplice, ou seja, ressarcitório e

punitivo. É o que nos ensina a jurisprudência pátria, vejamos:
" A indenização por dano moral tem caráter dúplice, pois tanto visa
à punição do agente quanto a compensação pela dor sofrida... "
Com efeito, Excelência, quando falamos em efetiva prevenção pensamos,

necessariamente no caráter punitivo que deve ter a indenização por danos morais.
E, se falamos no caráter punitivo que deve ter a indenização por danos

morais, observamos que, para dissuadir o agressor de novas faltas, a mesma deve ser exemplar.
Sobre o caráter condenatório que deve ter a indenização, este é o

entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo:
INDENIZAÇÃO - DANOS MORAIS Negativação de nome nos

cadastros de inadimplentes Ação declaratória anteriormente
ajuizada Procedência - Reconhecimento da utilização de encargos
abusivos Hipótese em que o autor tornou-se credor do Banco
Danos morais configurados em razão da falha na prestação dos
serviços Questão incontroversa ante a ausência de irresignação
por parte do réu Elevação do montante indenizatório para R$
50.000,00Correção monetária desde o arbitramento - Recurso
parcialmente provido.*
(TJ-SP - APL: 00158840320128260664 SP 0015884-
03.2012.8.26.0664, Relator: Mario de Oliveira, Data de Julgamento:
13/10/2014, 19ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
22/10/2014)
DA JURISPRUDÊNCIA
Diante do caso concreto, acima relatado, percebe-se que grande parte de

nossa jurisprudência tem convergido para a mesma solução nos casos em que as instituições
financeiras violam os direitos de pessoas íntegras que são prejudicadas por apontamentos
indevidos.
Assim tem sido o entendimento do Tribunal de Justiça de Pernambuco:
DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS

MORAIS. EMPRÉSTIMO NÃO CONTRATADO. FRAUDE. FORTUITO
INTERNO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. Negativação. DANO MORAL CARACTERIZADO.
ARBITRAMENTO. RAZOABILIDADE. FIXAÇÃO DE ASTREINTES
PARA CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO. INSURGÊNCIA CONTRA
VALOR DA MULTA COMINATÓRIA. PRINCÍPIOS DA
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. OBSERVÂNCIA
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.1. A
responsabilidade civil do fornecedor, por defeito na prestação do
serviço, é objetiva e prescinde da comprovação de culpa. 2.

Ausência de comprovação de excludentes de responsabilidade
previstas no Código Consumerista - art. 14, § 3º.
3. O fornecedor de bens e serviços responde pelos fatos e vícios
resultantes de sua atividade. Súmula 479/STJ: "As instituições
financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por
fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros
no âmbito de operações bancárias".4. Dano moral sofrido em
virtude de indevida negativação do nome se configura in re ipsa,
isto é, prescinde de prova.5. Na espécie, o valor fixado a título de
astreintes guarda flagrante consonância para com as
especificidades do caso concreto, não tendo afrontado os
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.6. Honorários
advocatícios fixados em 20% sobre o valor da condenação. Não
majoração.7. Recurso Não Provido.
(Apelação Cível 549142-10000109-63.2014.8.17.0490, Rel.

Francisco Manoel Tenorio dos Santos, 5ª Câmara Cível, julgado em
15/12/2021, DJe 20/01/2022)
AÇÃO CAUTELAR INCIDENTAL. PRETENSÃO DE RETIRADA DO

NOME DO AUTOR DO CADASTRO DE INADIMPLENTES.
CONTRATO DE CRÉDITO COM INSTITUIÇÃO BANCÁRIA.
QUITAÇÃO. LIMINAR CONCEDIDA. ATRASO NO CUMPRIMENTO
(25 DIAS). PROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE RETIRADA DA
NEGATIVAÇÃO, ALÉM DO PAGAMENTO DAS ASTREINTES NO
VALOR DE R$ 25.000,00. APELO DO BANCO. PRELIMINARES
SUSCITADAS EM CONTRARRAZÕES. VIOLAÇÃO À
DIALETICIDADE E PRECLUSÃO. REJEIÇÃO À UNANIMIDADE.
MÉRITO. COMPROVADO O ATRASO NO CUMPRIMENTO DE
DECISÃO LIMINAR TEM CABIMENTO A APLICAÇÃO DE MULTA
DIÁRIA. REDUÇÃO DO VALOR. POSSIBILIDADE. MULTA
REDUZIDA DE R$ 25.000,00 PARA R$10.000,00. PRECEDENTES
DA 5ª CÂMARA. APELO PARCIALMENTE PROVIDO.SENTENÇA
REFORMADA EM PARTE. DECISÃO UNÂNIME.1. Preliminar de
preclusão quanto à questão da multa: analisando o caderno
processual, verifica-se que o banco/apelante interpôs agravo
retido (fls. 127/136) em face da decisão liminar que fixou multa
diária no valor de R$ 1.000,00 em caso de descumprimento. Ainda
que a matéria estivesse preclusa por força de ausência de
irresignação recursal, é sabido que o quantum das astreintes pode
ser alterado pelo magistrado a qualquer tempo e até mesmo de
ofício, mormente quando o valor se mostrar irrisório ou
exorbitante, inexistindo preclusão ou ofensa à coisa julgada.2.
Preliminar de ofensa a dialeticidade: Analisando a peça recursal
apresentada pelo banco/apelante (fls. 181/204), constata-se que o
apelante expôs os fundamentos de seu inconformismo,
evidenciando o porquê de não se conformar com a sentença
proferida pelo juiz de 1º grau, sobretudo no que diz respeito ao
valor fixado a título de astreintes.3. Mérito: a decisão liminar,
datada de 11/11/2013, determinou ao banco/apelante que
procedesse com a exclusão dos nomes dos autores do cadastro
do SERASA no prazo de 72 (setenta e duas) horas, sob pena de
incidir multa diária no valor de R$ 1.000,00.4. Como o banco/réu foi
intimado do referido decisum em 05/12/2013, o prazo se encerrou
em 08/12/2013. No entanto, o réu/apelante só cumpriu a decisão
judicial no dia 02/01/2014, ou seja, com 25 (vinte e cinco) dias de
atraso.5. Contudo, em que pese não se deixe de reconhecer e
considerar o longo tempo levado pelo Banco Santander Brasil S/A
a cumprir a determinação judicial, não se deve admitir o
arbitramento das astreintes em valores excessivos, causando
assim o enriquecimento indevido da parte credora. 6. In casu, as

astreintes se encontram excessivas e desproporcionais, devendo
ser reduzidas para R$ 10.000,00 (dez mil reais), acrescidas de
correção monetária até o dia do efetivo pagamento. 7. Recurso
parcialmente provido. Decisão unânime.
(Apelação Cível 417297-20017968-39.2013.8.17.0810, Rel. Jovaldo

Nunes Gomes, 5ª Câmara Cível, julgado em 15/12/2021, DJe
19/01/2022)
AÇÃO DE DESCONSTITUIÇÃO DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA. DÍVIDA
INEXISTENTE. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. PROCEDÊNCIA
PARCIAL DO PEDIDO. IMPROCEDENTE O PEDIDO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DUPLO APELO. EXISTÊNCIA
DE NEGATIVAÇÕES ANTERIORES DO NOME DA AUTORA
EFETUADAS POR OUTRAS EMPRESAS/INSTITUIÇÕES.
AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE QUE TAIS RESTRIÇÕES
ESTAVAM SENDO QUESTIONADAS JUDICIALMENTE.
PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE DE TAIS COBRANÇAS.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 385 DO STJ. APELOS IMPROVIDOS.
SENTENÇA MANTIDA. DECISÃO UNÂNIME. 1. Trata-se de ação de
desconstituição de débito c/c indenização por danos morais
proposta por Edjane Pereira Lopes contra Renova Companhia
Securitizadora de Créditos Financeiros sob o argumento de que
em que pese não possuísse qualquer vínculo jurídico -
obrigacional com a ré, teve o seu nome inscrito por esta no
cadastro de inadimplentes pelo não pagamento de dívida no valor
de R$ 3.716,66, débito esse desconhecido da autora.2. Como bem
destacou o magistrado sentenciante, competia à demandada
provar a origem e legalidade dessa dívida, comprovando assim o
vínculo jurídico-obrigacional existente entre os litigantes, o que
não foi feito pela requerida, fato que ensejou a negativação
indevida do nome da autora no cadastro de inadimplentes. 3. À
época da aludida negativação indevida, a demandante já possuía
outras restrições creditícias anteriores efetuadas por outras
empresas/instituições. 4. Assim, considerando que a requerente,
em momento algum, comprovou que tais apontamentos creditícios
efetuados por outras empresas/instituições estavam sendo objeto
de questionamentos judiciais, presume-se que tais negativações -
anteriores àquela indevida efetuada em seu desfavor pela ré -
foram/são legítimas até prova em contrário. Incidência da Súmula
385 do STJ. 5. Apelos improvidos. Sentença confirmada.
(Apelação Cível 483893-90001158-90.2016.8.17.0710, Rel. Jovaldo

Nunes Gomes, 5ª Câmara Cível, julgado em 15/12/2021, DJe
19/01/2022)
Com base nos fatos narrados, e se comparados com as decisões supra

explicitadas, pode-se constatar que o Réu cometeu um ato ilícito do qual resultou um dano ao
autor, e, segundo nossos Tribunais, caberá ao réu reparar o dano provocado por sua negligência
e má-fé.
-VIII-
DO DANO IRREPARÁVEL
O perigo de dando irreparável está presente neste episódio, adquirindo status

de notoriedade pelo fato de que se o Autor continuar submetido às práticas abusivas do Réu, e
ainda que seu nome continue negativado juto aos órgãos de proteção ao crédito, fatos que vem
perturbando em demasia o consumidor.

O retardamento da prestação jurisdicional equivalerá à sua negação, e ainda
a mantença da restrição em seu nome e dos prejuízos inerentes a tal fato, estão em muito
prejudicando o Autor, sendo mister a concessão da liminar para imediata retirada da negativação
do nome do autor, é imperiosa para a preservação dos interesses do autor, sem que este fique
submetido ao arbítrio do Réu.
-IX-
DA VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES
A verossimilhança das alegações esta materializada pelo despropósito do

réu, já que o valor da negativação de R$ 2.000,00 (dois mil reais), junto aos órgãos de proteção
ao credito se mostra indevida, a despeito de todos os esforços empregados pelo autor para
demonstrar que não contraiu nenhum débito com a mesma.
O Código de Defesa do Consumidor define, de maneira bem nítida, que o

consumidor de produtos e serviços deve ser agasalhado pelas suas regras e entendimentos,
senão vejamos:
"Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou
privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes
despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção,
montagem, criação, construção, transformação, importação,
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestações de serviços."
Com esse postulado, o Código de Defesa do Consumidor consegue abarcar

que deve responder por todos os fornecedores, sejam eles pessoas físicas, ou jurídicas, ficando
evidente que quaisquer espécies de danos porventura causados aos seus tomadores.
Com isso Excelência, fica espontâneo o vislumbre da responsabilização da

empresa requerida sob a égide da Lei nº 8.078/90, visto que se trata de um fornecedor de
produtos que, independentemente de culpa, causou danos efetivos a um de seus consumidores.
-VIII-
DOS PEDIDOS
Diante dos fatos expostos requer:
a) Concessão de liminar em antecipação dos efeitos da tutela para que sejam suspensas
quaisquer emissões de cobranças em nome do Autor, relativas ao contrato, ora em
discussão;
b) Retirada do nome do Autor dos órgãos de proteção ao credito em 48 hrs;
c) Caso descumpridas as alíneas a ou b ou ambas, pleiteia a aplicação de multa a ser

arbitrada por este MM. Juízo para que o Réu cumpra com o determinado.
d) A citação do Réu para, querendo, apresentar defesa, sob pena de serem reputados
como verdadeiros os fatos ora alegados, nos termos do art. 285 e 319 do Novo Código
de Processo Civil;

e) Seja julgada totalmente PROCEDENTE a presente ação para;
f) DECLARAR a INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA (Art. 6º, VIII do CDC),

essencialmente para a juntada do alegado instrumento do contrato por parte da Ré,
uma vez que a parte Autora, nunca teve acesso a qualquer documento deste tipo, além
da comprovação da veracidade da assinatura da parte Autora, se houver o contrato,
se necessário, determinando a análise por perícia judicial especializada para produção
de laudo conclusivo a respeito deste fato;
g) Caso a Ré apresente nos autos o contrato assinado supostamente pelo Autor, requer-
se a PERÍCIA TÉCNICA NA ASSINATURA;
h) Declarar INDEVIDA A NEGATIVAÇÃO E PROTESTOS havidos em nome do autor,

realizados pelo Réu, confirmado os efeitos da liminar;
i) Pretende provar o alegado mediante prova documental, testemunhal, e demais meios de

prova em Direito admitidos, nos termos do art. 332 do Novo Código de Processo Civil;
j) Deferimento da Justiça Gratuita;
k) Seja a Ré CONDENADA por Vossa Excelência, pagar ao Autor um quantum a título de

DANOS MORAIS, qual seja o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), em atenção às
condições das partes, principalmente o potencial econômico-social da lesante, e, a
gravidade da lesão, sua repercussão e as circunstâncias fáticas, este não seria
enriquecimento sem causa e, devido ao poder financeiro da Ré, tornando-se tal pena
pecuniária em uma proporção que atingisse o caráter punitivo ora pleiteado, como
também o compensatório;
l) A condenação da Ré nas custas judiciais e honorários advocatícios, estes a serem

fixados por Vossa Excelência no que tange Art. 85 § 2º e § 6º do CPC, 20% sobre o valor
da condenação;
m) Finalmente, requer-se sejam todas as publicações e intimações atinentes à presente

demanda realizadas exclusivamente em nome do advogado CARLOS ADRIANO
ALBERTO DA SILVA, inscrito na OAB/PE sob o número 44.985, sob pena de
nulidade, sendo ainda encaminhadas no e-mail carlosilvadvconsultoria@gmail.com
Dá-se o valor a causa o importe de R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais).
Nestes termos,
Pede deferimento.
São Lourenço da Mata/PE, 02 de fevereiro de 2022.
_____________________________________
CARLOS A. A. DA SILVA
OAB/PE 44.985D

Poder Judiciário
2ª Vara Cível da Comarca de São Lourenço da Mata
R TITO PEREIRA, 267, CENTRO, SÃO LOURENÇO DA MATA - PE - CEP: 54735-300 - F:(81) 31819212
Processo nº 0000466-18.2022.8.17.3350
AUTOR: ADENIZIO DE LIMA ANDRADE
REU: BANCO LOSANGO S/A
DESPACHO
Quanto ao pleito de gratuidade, adoto o entendimento de que a presunção de miserabilidade

atribuída à declaração de carência formulada por pessoa física não incorpora caráter absoluto,
incumbindo o Juiz, inclusive de ofício, investigar a incapacidade econômica alegada e,
vislumbrando que a parte que a alegou não reveste as condições de pobreza, indeferir o benefício
da gratuidade.
O art. 99 do Código de Processo Civil, notadamente nos seus parágrafos 2º e 4º, diz que juiz
poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos, bem como que
a assistência do requerente por advogado particular, por si só, não impede a concessão de
gratuidade da justiça.
Por fim, a parte autora não juntou qualquer documento comprobatório de seus rendimentos, nem
justificou o motivo pelo qual se encontra assistido(a) por advogado particular, de modo a
bloquear a presunção de pobreza da declaração na qual afirmou tal condição.
É indiscutível que a contratação de advogado particular para patrocinar a causa, por si só, não é
motivo para o indeferimento do pedido de justiça gratuita. Todavia, revela no mínimo que a parte
tem condições de arcar com as custas processuais infinitamente menores que os honorários
advocatícios cobrados.
Nesse sentido, é o entendimento da jurisprudência:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PEDIDO DE AJG. PRESUNÇÃO

RELATIVA. POSSIBILIDADE DE INDEFERIMENTO PELO MAGISTRADO. PRECEDENTES.
REAVALIAÇÃO DO CONJUNTO PROBATÓRIO FORMADO NOS AUTOS. INVIABILIDADE.
SÚMULA 07 DO STJ. AGRAVO DESPROVIDO, COM APLICAÇÃO DE MULTA. (AgRg no REsp
1228795/MG, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em
Assinado eletronicamente por: ANGELA MESQUITA DE BORBA MARANHAO - 16/02/2022 15:25:23 Num. 99138386 - Pág. 1
07/08/2012, DJe 13/08/2012)
Por tais razões, DETERMINO que a parte autora complemente a prova de sua incapacidade
econômica, fazendo juntar aos autos, dentro de 15 (quinze) dias:
a) prova de que está habilitado(a) ou em condições de ser inscrito(a) em algum programa

governamental assistencial destinado a pessoas de baixa renda;
b) prova do(s) seu(s) rendimentos mensais, apresentando cópia do(s) seu(s) contracheque(s), se
funcionário da empresa privada ou servidor público;
c) comprovante da última declaração de Imposto de Renda.
d) Recolha as custas processuais no prazo acima mencionado, caso não opte pelas opções “a”,
“b” e “c”, sob pena de cancelamento da distribuição (art. 290 do CPC).
Despacho com força de mandado.
SÃO LOURENÇO DA MATA, 16 de fevereiro de 2022
ÂNGELA MESQUITA DE BORBA MARANHÃO
Juiz(a) de Direito
EM ANEXO.
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE SÃO LOURENÇO DA MATA – ESTADO DE PERNAMBUCO.
Processo nº 0000466-18.2022.8.17.3350
ADENIZIO DE LIMA ANDRADE, já devidamente qualificado nos autos, por intermédio de seu
defensor ´ín fine`` assinado, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
responder ao Despacho ID nº 99138386.
Segue em anexo o contracheque do Requerente, demonstrando o valor

salarial no importe de R$ 994,00 (novecentos e noventa e quatro reais), a qual exerce a
função de auxiliar de logística.

Insurge-se a Impugnante/requerente contra o r. despacho de Vossa
Excelência que houve por bem deferir ao Impugnado/autor as benesses da justiça gratuita.
Acerca do suposto antagonismo entre a Constituição de 88 e o Art. 4º da Lei

nº 1060/50, que afirmou, de há muito a discussão restou eliminada pelo C. Supremo Tribunal
Federal, que determinou a integração da norma legal com o preceito constitucional que garante
assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos
financeiros (STF, 2ª T, RE 205746-RS, rel. Min. Carlos Velloso, j. 26 11 2996, v.u, DJU
28.2.1997. No mesmo sentido: STF, 2ª T., RE 205029-RS, rel. Min. Carlos Velloso; STF 2ª T,
RE 206531-5-RS, rel. Min. Francisco Rezek, j. 16.12.1996 (NELSON NERY JUNIOR e ROSA
MARIA DE ANDRADE NERY, in Comentários ao Código de Processo Civil, 8ª edição, RT, p.
1582/1583).
A Lei de Assistência Judiciária? LAJ no seu Art. 4º determina que a parte

gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples petição de que não está em
condições de pagar à custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio
ou de sua família? ou através de declaração que constitui presunção juris tantum de que o
beneficiário é hipossuficiente.
THEOTONIO NEGRÃO, in Código de Processo Civil e Legislação
Processual em Vigor, Ed. Saraiva, 36ª edição, pág. 1229, em nota
1b ao artigo 4º da Lei nº 1060/50, comenta: Para a concessão da

justiça gratuita à pessoa física, basta a simples afirmação da
parte de sua pobreza, até prova em contrário (STJ-1ª Turma, Resp
386 684-MG, rel. Min. José Delgado, j. 26.2.02, deram provimento,
v.u, DJU 25 03 02, p. 211). Neste sentido: RTJ 158/963, STF-RT
755/182, STF-Bol. AASP 2071/697, TSTJ 7/414, STJ-RF 329/236,
STJ-RF 344/322, RT 789/280, 808/311, JTJ 260/379, Lex-JTA
169/15, RJTJERGS 186, JTAERGS 91/194, Bol AASP 1622/19, o
que dispensa, desde logo, de efetuar o preparo da inicial (TFR-1ª
Turma, AC 123.196-SP, rel. Min. Dias Trindade, j. 25.8.87, deram
provimento, v.u., DJU 17.9.87, p. 19.560). Em ação de alimentos,
v., no mesmo sentido, LA 1º § 2º.
Dentro dessa percepção, entende-se que, para o deferimento da assistência

judiciária gratuita, basta, de regra, que o beneficiário assegure não ter condições de suportar
as despesas processuais e honorários sem prejuízo da manutenção própria, bem como da
família.
Bem de ver que além da simples alegação contida na exordial, o Impugnado

reforçou ainda mais a afirmação de pobreza via Declaração inserida nos autos processuais.
“CONSTITUCIONAL E PROCESSO CIVIL. JUSTIÇA GRATUITA. COMPROVAÇÃO DA

HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA. AUSÊNCIA DE NECESSIDADE. DECLARAÇÃO DE
POBREZA. SUFICIÊNCIA.
A Constituição Federal de 1988 recepcionou o art. 4º da Lei nº 1060/50.
Basta a simples declaração feita pelo próprio interessado, no sentido de que

não possui recursos para arcar com os ônus do processo judicial, a fim de que lhe seja
concedido o benefício da gratuidade de justiça.
A fim de que não reste qualquer dúvida, Excelência, o Impugnado é pessoa

de baixa renda (o que não é novidade alguma para a maioria da população brasileira) e,
portanto, merece ter acesso grátis ao Poder Judiciário para demonstrar que não é falsário ou
estelionatário, mas sim vítima de fato lesivo. Demais, conquanto trabalhe à exaustão, percebe
atualmente o ridículo estipêndio de R$ 994,00 (novecentos e noventa e quatro reais), para
cuidar e manter a família composta de quatro pessoas. Com esse irrisório valor, além das
despesas ordinárias de luz, água, telefone, mesmo insatisfatoriamente procura manter a família
com alimentação, medicamentos, vestuário, lazer, transporte.
ISTO POSTO, douto Magistrado, ante essas constatações, requer seja o

incidente de impugnação integralmente rejeitado para manter o benefício de gratuidade de
justiça deferido ao Autor, ora impugnado, na ação principal, por ser medida da mais absoluta
JUSTIÇA!!!.
Quanto a contratação de um patrono particular, foi este a ultima opção haja
vista ter procurado a Defensoria Pública, mas infelizmente como é notório a demanda da
defensoria é enorme, prejudicando assim a solução da referida lide que já se alastra por anos.
Nestes termos
Pede e espera deferimento.
São Lourenço da Mata/PE, 18 de fevereiro de 2022.

____________________________________
CARLOS A. A. DA SILVA
OAB/PE Nº 44.985 -D

SEGUE EM ANEXO
Assinado eletronicamente por: Antonio de Moraes Dourado Neto - 08/03/2022 10:11:36 Num. 100478312 - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA
02ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO LOURENÇO DA
MATA – PE.
HABILITAÇÃO
PROCESSO
0000466-18.2022.8.17.3350
BANCO LOSANGO S.A. BANCO MULTIPLO

vem, respeitosamente, à presença de V. Exa., nos autos do processo em epígrafe, por intermédio do advogado que
subscreve a presente petição, requerer a juntada a juntada dos instrumentos procuratórios em anexo, a fim de que
produzam os efeitos de direito, pugnando, por conseguinte, pela habilitação nos presentes autos, como advogado do
banco demandado, de:
ANTÔNIO DE MORAES DOURADO NETO, inscrito na OAB/PE nº 23.255 , com endereço profissional na Av. Visconde
de Suassuna, nº 639, Boa Vista, Recife/PE - CEP: 50.050-540, em nome de quem deverão ser realizadas,
exclusivamente, todas as publicações, intimações e demais notificações de estilo, independentemente de algum outro
causídico ter realizado ou vir a realizar algum ato processual neste caso, tudo isto sob pena de nulidade, nos termos
do art. 272, §§ 1º, 2º e 5º, do Códex Processual Civil e na conformidade do entendimento pacificado pela Corte
Especial do STJ no REsp. n. 812.041.
Requer ainda:
Que as intimações eletrônicas sejam dirigidas em nome da sociedade de advogados URBANO VITALINO ADVOGADOS,
inscrita na OAB/PE nº 313, sediada Av. Visconde de Suassuna, 639, Boa Vista Recife-PE – CEP 50.050-540, através do
endereço eletrônico: publicacoes.pe@urbanovitalino.com.br. Isto em atenção ao art. 5º, §4º da Lei 11.419/2006 e art. 270
do CPC, sob pena de nulidade, nos termos do art. 272, §§ 1°, 2º e 5º, do CPC.
Se tratando de autos eletrônicos, seja o Dr. Antônio de Moraes Dourado Neto, OAB/PE 23.255 vinculado como advogado
exclusivo do banco demandado, a fim de viabilizar o direcionamento de todas as intimações ao referido causídico, conforme
acima requerido.
Registre-se que o protocolo da presente peça, colacionando documentos de representação processual, não significa,
de modo algum, estar a ré tomando conhecimento de eventuais atos e prazos processuais.
Nestes termos, Pede deferimento.

SÃO LOURENÇO DA MATA / PE, 08 de março de 2022.
ANTÔNIO DE MORAES DOURADO NETO nº 23.255
11
4524995
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro

Empresa: BANCO LOSANGO S A BANCO MULTIPLO
Nire: 33300316906
Protocolo: 0020162754647 - 20/07/2016
CERTIFICO O DEFERIMENTO EM 21/07/2016, E O REGISTRO SOB O NIRE E DATA ABAIXO.
Autenticação: 1F207AE63BBA5F6C3E8FC66A787300482EC0062FBDF5CD553011F0C23C2615D2
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4524996

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Arquivamento: 00002928042 - 22/07/2016
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Nire: 33300316906
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Nire: 33300316906
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.
ML
t ••
BANCO CENTRAL DO BRASIL
E
Ofício 6427/2015 BCB/DeorfGTCUR ,
t 15016032S7 C u r i t i b a . 4 de maio de
ÍSB(' Financc (Brasil) S.A. - Banco Múltiplo

Yavessa Oliveira Bello, 34 - ,S° Andar - Cenlro
10020-030 Curitiba PR
V(' dos Senhores

lo Renato Stciner - Diretor
^larlin Hduardo Pcusner - Diretor
\ssunto: Comunicação de dcferimcnio de pleito
Pre/ados Senhores,
Comunicamos que o Banco Cerftral ai do Brasil, por despacho de 2 l de abril de

K) 14, publicado no Diário Oficiai da União de \, conforme
de abril dedeliberado
201x aprovou
na Assembl
os assuntos a seguir
:ia Cieral F.xtramdinãrúi e R e u n i ã o de Sócios de
U de de/embro de 2014:
i) Incoipuiaçáo da Losango Promoções de Vê idas Uda., CNPJ 05.2«S l ..M 3/000 i -8(>. mediante
versão da tolalidade de seu património e da s .iccssão em todíts os direitos e obrigações;
Mudança da denominação social para Banco Losango vS.A. - Banco M ú l t i p l o ;
;) Transferência da sede social para Rio de Jau iro (RJ);
1) Reforma e s t a t u t á r i a .
\. Deverá essa sociedade informar no Sistema de Informações sobre T.ntidades de

nteresse do Banco (.'entrai -- Unicad a data efeí v a de i n í c i o de ntividades no novo local da sede.
ncdiante registro no módulo "Ocorrências 1 ' - Inclusão" -- "Comunicado" - "Comunicado de
MtcrncfioInclusão de Dados Cad. de Instalação "Comunica Transferencia de Sede para outio
/Uinictpio".
í. Hsle Banco Central, ao aprovar i operação não entrou no mérito de questões de

•oinpcténcia de outros órgãos da Administração Pública l-edcral
Departamento de Organlzaçãc do Sistema FlnancPlro (Doorf)

Gerúni-ia-Téonicia f 'n Curlíiba (GTCUR)
Av. Cândido do Abrou. '.$44 - 6" andar - Centro Cívico -805?0 9t-1 Cunlib-i - PR
ToL (41)3281-3350. ?81 3366.3281-3386
E-nwil. ylcur.di od^bub LJUV hr
BANCO CENTRAL DO BRASIL
4. ^ ^ Anexamos docunu'nlac,;io jiuLeiilkMthi, para fins du aiquivaincnto no ro do

('líméríio
•••« e docimienlacãn
• relativa .1 sncíejiade
í incorporada
'
Ancxo(i); 2 d6cun)L-nlo(s); 10^ j
3f
í o"9>r
, 1 2 2 9 2 |®*£
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.'sáfèhK,
•ia ^3Ç4n*%
M "-K^.ônÛ "°rf
'fyb NCE (BRASIL) S.A. - BANCO MÚLTIPLO
ÁJPJ/MF n° 33'.254.319/0001-00
NIRE nfi 41300080534
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

REALIZADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
1. DATA, HORA E LOCAL DA ASSEMBLEIA: Realizada 31 de dezembro de 2014, às

ll:00h, na sede social, no Município de Curitiba, Estado do Paraná, na Travessa Oliveira
Bello, n<? 34 (5? andar).
2. CONVOCAÇÃO e PRESENÇA: Edital de Convocação publicado no "Diário Oficial do

Estado do Paraná" e no jornal "Gazeta do Povo", em edições dos dias 22, 23 e 29 de
dezembro de 2014. Acionistas representando mais de 99% (noventa e nove por cento) do
capital votante da Companhia, conforme se verifica pelas assinaturas lançadas no Livro de
Presença de Acionistas.
3. MESA: Presidente: Paulo Renato Steiner; Secretário: Hélvio Rocholli,
4. ORDEM DO DIA: Deliberar a respeito das seguintes matérias (i) apreciar e deliberar
sobre os termos e condições do Protocolo de Incorporação e Justificação ("Protocolo")
firmado entre os administradores da Companhia e da Losango Promoções de Vendas Ltda,
("losango" ou "Incorporada"); (ii) tomar ciência e ratificar a nomeação da empresa de
avaliação responsável pela elaboração do laudo de avaliação do acervo líquido patrimonial
contábil da Losango a ser incorporado pela Companhia ("Laudo de Avaliação"): (iii) apreciar
e deliberar acerca do Laudo de Avaliação referido no item (ii) acima; (ív) aprovar e declarar
efetivada a incorporação da Losango pela Companhia, nos termos do Protocolo, com
consequente extinção da Losango, assim como autorizar a administração da Companhia a
praticar todos os atos complementares à referida incorporação; (v) alterar o artigo 1° do
estatuto social para refletir a nova denominação social da Companhia que passará a ser
"Banco Losango S. A. - Banco Múltiplo"; (vi) alterar o artigo 2° do estatuto social para constar
o novo endereço da sede da Companhia que passará a ser Praça XV de Novembro, 20, 11?
andar, salas 1101 e 1102, e 12? andar, sala 1201 e subsolo 201 - Centro - CEP 20010-010 -
Rio de Janeiro/RJ; (vii) alterar os jornais em que a Companhia faz suas publicações legais, de
"Diário Oficial do Estado do Paraná" e "Gazeta do Povo" para "Diário Oficial do Estado do Rio
, de Janeiro" e "O Dia",
5. DELIBERAÇÕES: Prestados os esclarecimentos necessários, foram aprovadas, por

100% dos acionistas presentes, sem 'quaisquer ressalvas ou restrições, as seguintes matérias
da ordem do dia:
ATcSW-OS rj-j.- p;1, 'J:vu.'.,-;.: te vslwtÚQ 3
do ferro Ux,;! (i: iiíeii1 c;r, processo riyjL::
,ii^sl3;^D i !í:,jíiio ;;•!•; í!;? fHíitsíos consta de cadj
DEPARTAMEHTO DE OP.GANIZAÇÃO DO SISTEMA

FINANCEIRO
C-.'Tèr,:ia Técnica ein C-jriiíba
HSBC <Z
(i) Protocolo: Os termos e condições do Protocolo que, devidamente rubricado peja^mesa,
passa a fazer parte integrante da presente ata, como "AnexoJ"; :":*: : •
(ii) Avaliadores: A ratificação da contratação da empresa especializada KPMG.Auditores*

Independentes Ltda., com sede na Alameda Dr. Carlos de Carvalho, n^ 417 - iB^ndar,;
Curitiba - PR, devidamente inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Minisfério da
Fazenda sob o n£ 57.755.217/0009-86 e registrada originariamente no Conselho Regional de
Contabilidade do Estado do Paraná sob o n? CRC SP014428/0-6, com seu Contrato Social de
constituição registrado no 4o Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Civil de
Pessoas Jurídicas de Curitiba - Paraná, representada pelo seu sócio, Sr. Charles Domingos de
Almeida, brasileiro, separado, contador, portador da Cédula de Identidade RG n^ 4.965.831-
1 SSP/PR, inscrito no CPF sob o n^ 784.524.309-49 e no Conselho Regional de Contabilidade
do Estado do Paraná sob o n5 CRC PR039655/0-9, residente e domiciliado em Curitiba -
Paraná com escritório no mesmo endereço da representada, nomeada perita pela, que
preparou o respectivo Laudo de Avaliação, em conformidade com o disposto nos artigos 227
e seguintes da Lei n^ 6.404, de 15/12/1976, conforme alterada e demais legislação aplicável,
para os fins de elaboração do Laudo de Avaliação;
(iii) Laudo de Avaliação: O Laudo de Avaliação, sendo que os Avaliadores foram previamente
consultados pela administração da Companhia e se anteciparam nos estudos e na
elaboração do Laudo de Avaliação, que confirmou a fixação do valor total do acervo líquido
patrimonial contábil da Incorporada em R$ 31.810.348,62 (trinta e um milhões, oitocentos e
dez mil e trezentos e quarenta e oito reais e sessenta e dois centavos), na data base de 30 de
novembro de 2014. O Laudo de Avaliação ora aprovado passa a integrar a presente ata, para
todos os fins e efeitos legais, como "Anexo H":
(iv) Incorporação: A incorporação da Losango pela Companhia, nos termos do Protocolo,

com consequente extinção da Losango, de tal forma que a Companhia tornar-se-á sucessora
da Losango em todos os direitos e obrigações, a título universal e para todos os fins de
direito. Em razão de a Companhia ser titular de 100% (cem por cento) das quotas de emissão
da Losango, a Companhia substituirá, em seu ativo, o valor do investimento na Losango pelo
valor dos ativos absorvidos, permanecendo inalterado o capital social da Companhia. Os
documentos referentes à operação de incorporação ora aprovada serão submetidos para
homologação do Banco Central do Brasil, nos termos da regulamentação aplicáveí.
g ser conferido às filiais da Losango: (i) As atuais filiais da Losango que exercem
^ 8fcj2xfíHi>
tf; "nV'£fyWra*«í4 __ t+r-.*;*l-tf (ja jnstítuição (tais como centrais de crédito e centrais
convertidas em unidades administrativas desmembradas da
o'ra%éfs termos da Resolução CMN np 4.072, de 26 de abril de 2012 ("Resolução
072/12 JrTais filiais exercerão atividades exclusivamente administrativas, não fornecendo
atendimento ao público, (íí) As demais filiais da Losango serão convertidas
^*«? , ,_.,_. .... Atendimento da Incorporadora, nos termos da Resolução CMN 4.072/12. As
'^•%%f í
ATESTAI i iaç til:- (fcciT.ítfjj 1:1 «MíatiJa o
í u-1 J do L : :•::•» (Viirai ílj (Jr?ii) t.Ti (Jífcesso icgnb:
'. .; ',: ji '. j!;;fa J á ií£?fiíio tios aios praticados consta de cana
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA
Tõcnir.,1 n:
•'274.1147-3 • llson Tutaski

ANALISTA
^ ]AdcL.4/Ut: VLÍ l/o L't $A-j i'AUL^

Líterd(3aQiríi,336 - 1° andar
AUTENVICAÇÃO
ifilico alpfes ifite cofia conforme
a ofiginalapreignlado, dou fó.
i.Piií'0 C B Mflí 2Q!5

'.. ^ !)
1 12292 BÔÉg
Henrique Rago
:^— *"~ uy*wsiído eomente com o
/ mm 10fldAinia7BS*° de autenticidade
' "*• rUH4AU3197 «*OSPAG05POfiVERBA-AUT.RS2-75
HSBC <Z
atividades que serão exploradas pelos futuros postos de atendimento da Incorporadora são:-
(a) prospecção de clientes para a venda de. empréstimo pessoal, seguros e cartões; (b) '
filiação de lojistas para concessão de crédito direto ao consumidor - CDC; (c) impressão èíe*
carnes; (d) impressão de contratos; (e) liberação de pagamento de empréstimos pessoais'
através de crédito em conta e/ou DOC sistémico; (f) confecção de propostas comerciais; e (g)
preenchimento de relatórios de visitas (prospecção e manutenção de clientes). Fica .
autorizada a administração da Companhia a praticar todos os atos complementares a
referida incorporação, inclusive promover a baixa, o registro, a averbação e demais atos
junto aos órgãos públicos competentes para efetivar a incorporação, Para essa finalidade, o
"Anexo III" da presente ata contém lista com {a} todas as filiais da Losango com os
respectivos dados (i.e. endereços, NIRE, CNPJ/MF, Inscrição Estadual, se aplicável, e Inscrição
Municipal como Contribuinte) que são convertidas em dependências da Companhia; (b) a
lista de todos os empregados da Incorporada que passam a ser empregados da Companhia;
e (c) licenças, alvarás e outros registros e autorizações concedidos por órgãos públicos.
Imóveis de titularídade da Losango: Os imóveis identificados a seguir serão transferidos n
Companhia em razão da incorporação da Losango: (i) Um prédio assobradado, situado na
capital de Fortaleza, à Rua Barão do Rio Branco, n9 862, fazendo esquina com a Rua São
Paulo, construído de cimento armado, com 03 (três) pavimentos, sendo: a) um térreo; b)
uma sobreloja; e c) um primeiro pavimento, com uma área de 557,77m 2 , sendo que
341,00m2 de área construída, mediando 14,45m de frente e fundos, por 38,60m nas laterais,
limitando-se: ao Norte com a Rua São Paulo; ao Sul, com o imóvel n9 88-1 da Rua Barão do
Rio Branco, de propriedade do Banco Mercantil de São Paulo S/A, a Leste, com a Rua Barão
do Rio Branco; a Oeste, com o imóvel n9 297 da Rua São Paulo; de propriedade do Banco
Mercantil de São Paulo S/A, imóvel registrado na matrícula 36.653, ficha l a 3, junto ao
Cartório de Registro de Imóveis da 2 9 Zona da Comarca de Fortaleza, Estado do Ceará; (ii)
Box 903 do Edifício na Rua do Carmo, n9 55, na freguesia da Candelária, e a fração de 1/400
do terreno que mede 27,81m de frente; 29,45m nos fundos; 31,76rn do lado direito em 2
segmentos de 23,06 mais 8,70m; e, 32,83m do lado esquerdo também em 2 segmentos de
20,23m rnais 12,60m, confrontando a direita com o prédio n° 43, à esquerda com o prédio
n 9 57 e nos fundos com os prédios nos 52, 54, 56, 58 e 60 da Rua da Quitanda. Imóvel
adquirido conforme título transcrito no 7P Ofício de Registro de Imóveis da Cidade do Rio de
Janeiro livro 3-BG sob n9 33.172 a fls. 217, inscrito no FRE sob n 9 950.734 CL. 6061, imóvel
registrado na matrícula 13.973 2-AA, ficha 23765, no 7 9 Ofício de Registro de Imóveis da
Cidade do Rio de Janeiro, Estado do rio de Janeiro; (iii) Andar térreo, l? pavimento elevado
do tidifício Londonbank, situado na Rua do Fogo n 9 22, na freguesia de Santo António, na
^/vy-Cidadc de Recife, em galeria entre piso e urna caixa forte no sub-solo, com a área útil de
9§m2, área comum de 73,76m2, perfazendo uma área total de 1.347,72m2 e respectiva
próprio lote n^ l da quadra E, equivalente a 0,369100, confrontando-
com a Rua do Fogo; pelo flanco direito de quem de dentro do prédio
éjMa(/Dara"a r^feîda rua, limitando se com o prédio 36, da mesma rua, de propriedade da
// ^nl /'fifo. í"
lixa dtrPecúlio dos Militares Beneficientes; pelo lado esquerdo com a mesma visualizaç.lo,
^'a^stJjíftifAndp-se com a Rua Estreita do Rosário; e pelos fundos limita-se corri o lote 237, da Rua
•0,Çf), ^ '<~>
1 'íci '(? /V''
/í,-:/-,,- *,^:/i*-._- /!*•>.__.£_:_ ,.je propriedade da CIA. Administradora Santo Alberto Ltda., imóvel
L*^"*^ST
ifn matrícula 26.555, ficha 001, no l9 Cartório de Registro de Imóveis da Cidade /JjL^
o
o
£
HSBC <Z>
do Recife, Estado de Pernambuco; (iv) Primeiro andar, com área construída de 526,50m2 e
fração ideal de 171,67m2, inscrito no Censp imobiliário Municipal sob n? 450.666 du\préi{io^
comercial de n9 155, antigo 18 da porta, situado à Praça da Inglaterra e Rua MigueIXalmOYí,1
no sub distribuído da Conceição da Praia, zona urbana da Capital da Bahia, edificado e-rn-
terreno próprio de aterro do Cais do Porto, em !ote de 600,00m?, de forma retangular,
limitando-se com a Praça da Inglaterra, Rua Miguel Calmon por duas frentes; ííe Ajm
com o prédio do Banco Irmãos Guimarães S.A. e outros e pelo outro lado corn \o pelo Banco de Administraç
26,00m de frente; 26,00m de fundo, no limite com o prédio de quem de direito e ambos os
lados com 23,00m, totalizando assim os 600,00m , imóvel registrado sob n^ 03 na matricula
17.293, no 4? Ofício do Registro de imóveis e Hipotecas na Cidade de Salvador, Estado da
Bahia; e (v) Segundo Pavimento ou segundo andar com área construída de 526,50m'> e
fração ideal de 171,67mz, inscrito no Censo Imobiliário Municipal sob n^ 450.667 do prédio
comercial de n5 155, antigo 18 da porta, situado à Praça da Inglaterra e Rua Miguel Calmon,
no sub distrito da Conceição da Praia, zona urbana da Capital da Bahia, edificado em terreno
próprio do aterro do Cais do porto, em lote de 600,00mz, de forma retangular, limitando-se
com a Praça da Inglaterra, Rua Miguel Calmon por duas frentes; de urn lado com o prédio do
Banco irmãos Guimarães S.A e outros e pelo outro lado com o prédio ocupado pelo Banco
de Administração S.A., possuindo dita área a metragem linear com 26,00m, de frente;
26,00m de fundo, no limite com o prédio de quem de direito e ambos os lados com 23,00m,
totalizando assim os 600,00m2, imóvel registrado sob n 9 03 na matricula 17.294, no 4^ Ofício
do Registro de Imóveis e Hipotecas na Cidade de Salvador, Estado da Bahia.
~(v) Denominação Social: A alteração do artigo 1° do estatuto social da Companhia para

reftetir a nova denominação social da Companhia que passará a ser "Banco Losango S.A. -
Banco Múltiplo". Considerando a deliberação ora aprovada, o artigo l" do estatuto social da
Companhia passa a apresentar a seguinte redação: "Artigo 1° - O Banco Losango S.A.- Banco
Múltiplo reger-se-ó pelo presente Estatuto e peias disposições legais e regulamentares que
lhe forem aplicáveis.". A alteração do artigo 1° do estatuto social ora aprovada deverá ser
submetida à aprovação ao Banco Central do Brasil.
(vi) Sede: A alteração do artigo 2° do estatuto social para constar o novo endereço da sede
da Companhia que passará a ser Praça XV de Novembro, 20, 11^ andar, salas 1101 e 1102, e
125 andar, sala 1201 e subsolo 201 - Centro - CEP 20010-010 - Rio de Janoiro/RJ.
'^.Çp/isiderando a deliberação ora aprovada, o artigo 2" do estatuto social da Companhia passa
,- . ^v^^/i,^^ ^ se g u j nte rer j aç ã o: «A sociedade tem a sua sede e foro na Cidade do Rio de
ííô/?4p Rio de Janeiro, na Praça XV de Novembro, 20, llç andar, salas 1101 e
_ J$';jjfolQr, sala 1201 c subsolo 201 - Centro - CEP 20010-010- Rio de Janeiro/RJ". A
fàç$i>do arftgo 2° do estatuto social ora aprovada deverá ser submetida ò aprovação ao
co Central do Brasil.
sJzegais: A alteração dos jornais em que a Companhia faz suas publicações

• 7.
legais, de "Diário Oficial do Estado do Paraná" e "Gazeta do Povo" para "Diário Oficial do
ATESTAMOS auc Cilí ^rJ-.c-.uo lei ?ubfflÉli'io a
cxair.e ch Ean;o Ccn:!il <>•> 'ítwii e;n processu regular
e a mailifetaçào í irrito dos::« putkaiJus consta d2 caria
DEPAR FAMEUTO DE ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA

FINANCEIRO
Gr(òicis Tccnica o^ CurWba
HSBC <I
Estado do Rio de Janeiro" e "O Dia". A Companhia realizará as suas publicações legais nas]
praças de Curitiba e do Rio Janeiro até a dota da Assembleia Geral Ordinária da Cqmpajihia-a
ser realizada no exercício social de 2015, setido que após essa data as publicações4la!>$arã<j 3
ser feitas exclusivamente na praça do Rio de Janeiro. " • •;
6. ENCERRAMENTO: O Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesstifazer ueo

e, não havendo manifestação, deu por encerrada a Assembleia, da qual se lavrou bffrásente
Ata em forma de sumário dos fatos ocorridos, nos termos facultados pelo artigo 130, §15, da
Lei das S.A., tm seguida, a Ata, lida e achada conforme, foi assinada pelos acionistas
indicados a seguir, Presidente - Paulo Renato Steiner. Secretário - Hélvio Rocholli.
Acionistas: HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo; e HSBC Serviços e Participações Uda.
AUTENTICAÇÃO: Declaramos que a presente é cópia fiel da original lavrada no Livro próprio,
bem como são autênticas as assinaturas do item anterior, pois foram apostas em nossa
presença.
Curitiba, 31 de dezembro de 2014
Hélvio Rocholli
Secretário
8S
! KA AUTENTICAÇÃO
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li!'' l I^^^&SK*'*»*
SOBNUMFRO ' •' l - - > -f. .: V/ '
Protocolo: 15/326281-8. DE Í3/06/2015,, ^
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í*^"1 - - >'l.C K K r ÁRIA GERAI
;,TES7f,V03 'i'JO ••;/•• i^rumí.vo lol iijbtr.Wido a
mm? t] 3 Qan.:o C?v:'' -já Cîl cm ptocesiO rçgulír
e a nianícstiçío à ic.^xî QJÍ í'^ Palitados consti do cana
DCPARWCNTQ DC 'OKOANIZAÇAO DO SISTLMA

í -.NMiCílKO
• • V?r:'jncia Técnicíi efii; Cuiiiilia
•"i ;?.: 51Í7-3 - llsorlíose

..;•!.'•, i '
HSBC <I
Anexo f
Protocolo de Incorporação e Justificação
^«•/J,-.,-•••
H.-W^^;-'^
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*!*•...
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ATtSíMIOS c-je esíí dív.,1!/.1 x i.; : i^.isHpjj a
f<i.,i3 ao Banco C-.;tl'^ i'1.) t.v.-.l ;^ ^ :'.w icgular
e a r.iatiifcstação í respeilo í'js ítos ptxic jJcr. c-.r,íta ti* carta
DEPARIAMENFO DE ORGANIZAÇÃO C Q SISTEMA

FlNANCFfRO
-ar/o~
:®$fe
HSBC <
PROTOCOLO DE INCORPORAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO
O presente Protocolo de Incorporação e Justificação ("Protocolo"), firmado entre às

administrações da:
(a) HSBC FINANCE (BRASIL) S.A. - BANCO MÚLTIPLO, instituição financeira corr
sede na Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na Travessa Oliveira Belio, n? 34, 5-
andar, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda
("CNPJ"} sob o n? 33,254.319/0001-00 e com seu Estatuto Social arquivado na
JUCEPAR sob o NIRE 41.300.080.534, neste ato representada por seus
administradores, o Sr. MARTIN EDUARDO PEUSNER, argentino, casado, contador
público, portador da carteira de identidade RNE V/89254-N, inscrito no CPF/MF sob
o n.° 235.206,578 05, domiciliado na cidade de Barueri, Estado de São Paulo, com
escritório da Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na Travessa Oliveira Bello, n? 34,
5? andar, e Sr. PAULO RENATO STEINER, brasileiro, casado, engenheiro mecânico,
portador do RG 1.185.319 SSP/PR, inscrito no CPF/ME sob o n^ 317.379.789-20,
domiciliado na cidade de Curitiba, com escritório na Travessa Oliveira Belío, n° 34,
5° andor ("Incorporadora"); e
LOSANGO PROMOÇÕES DE VENDAS LTDA., sociedade empresária com sede na

Cidade do Rio de Janeiro, Fstario do Rio de Janeiro, na Praça XV de Novembro, n-
20, 11 y andar-saías 1101 e 1102 e 12^ andar - sala 1201 e subsolo 201, inscrita no
CNPJ sob o n° 05.281.313/0001-89 e com seu contrato social registrado na JUCERjA
sob o NIRE 33.207.005.092, neste ato representada por seus administradores, o Sr.
HILGO GONÇALVES, brasileiro, casado, bancário, portador da carteira de identidade
RG n5 1.741.539-5-SSP/PR e inscrito no CPF/MF sob o n? 284.378.539-15,
domiciliado na cidade do rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com escritório na
Praça XV de Novembro, n^ 20, lie andar - salas 1101 e 1102 e 12U- andar - saia
1201 e subsolo 201 - Centro, e Sr. FERNANDO JOSÉ TEIXEIRA DESTRI, brasileiro,
casado, contador, portador da carteira de identidade RG n? 06208232-6-IFP/RJ e
inscrito no CPF/MF sob o n ? 719.254.907-00, domiciliado na cidade do Rio de
Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com escritório na Praça XV de Novembro, n9 20,
115 andar - salas 1101 e 1102 e 12? andar - saia 1201 e subsolo 201 - Centro
("Incorporada").
Í4;;^'''''q/ ?£t^'h&i^
\$o'rf? ^ ^^pHfè^.Q-s^ termos e condições que regerão a incorporação da Incorporada pela
^$f$^àfar'nos termos dos artigos 1.116 a 1.138 da lei 10,406 de 10 de janeiro
Sasg^
S *«â<
(iJT^ :orme alterada ("Código Civil") e 223 a 227 da Lei n^. 6.404 de 15 de
_k S^HL. '• /7/ffjtç ^CfC
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./ de^mbro de 1976 ( Lei das Sociedades Anónimas"), nas condições descrita
f/>/y(abaixo, mutuamente acordadas entre as partes:
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HSBC
I. CARACTERÍSTICAS DAS SOCIEDADES ENVOLVIDAS
1.1. A Incorporadora é uma sociedade por ações, cujo capital social,

subscrito e integralizado em moeda corrente nacional é de R$ 331.996.166,70
(trezentos e trinta e um milhões, novecentos e noventa e seis mil, cento e sessenta
e seis reais e setenta centavos), totalmente subscrito e integralizado, diviclicjo em ,
135.013.215 (cento e trinta e cinco milhões, treze rníí, duzentas e quinze) ações
ordinárias escriturais, sem valor nominal.
1.2. A Incorporada é uma sociedade empresária [imitada, cujo capital social,

totalmente subscrito e integralizndo em moeda corrente nacional ú de R$
51.439.072,01. (cinquenta c um milhões, quatrocentos e trinta e nove mil, setenta e
dois reais e um centavo), dividido em 5.143.907.201 (cinco bilhões, cento e
quarenta e três milhões, novecentos e sete mil, duzentas e urna) quotas, com valor
nominal de R$ 0,01 (um centavo de real) cada, detidas em sua integralidade pela
Incorporadora.
II. MOTIVOS DA OPERAÇÃO, INTERESSE DAS SOCIEDADES E PRINCÍPIOS DA

INCORPORAÇÃO
2.1. O objeto do presente Protocolo é a proposta de reorganização das atividades

da Incorporadora e da Incorporada, compreendendo a incorporação da Incorporada
pela Incorporadora (a "Incorporação").
2.2. A proposta compreende a integração das operações da Incorporadorn e da

Incorporada em uma única pessoa jurídica, com o objetivo central cie que a
Incorporação resultará cm maior integração e unidade administrativa, comercial e
financeira, bem como na redução dos custos operacionais dessas sociedades.
2.3. Vale ressaltar, ainda, que a Incorporação faz parte de uma reestruturação
societária do Grupo HSBC para o fortalecimento de sua aíuação na concessão de
crédito ao mercado varejista. Nesse sentido, os estabelecimentos ria Incorporada
serão convertidos em Unidades Administrativas Desmembradas e Postos de
Atendimento físicos (conforme as atividades que serão por eles exercidas), os quais
estarão subordinados à sede da Incorporadora, nos termos da Resolução CMN n"
4.072, de 2G de abril de 2012.
a Incorporação: (Í) a Incorporada e, em consequência, todas as

emissão desta, serão extintas; e (ii) a Incorporadora sucederá â
if'y>v ~(
j,. em'" todos os seus direitos e obrigações, sem qualquer solução de
/i Of '-i,-.
ade*
7/t.".'ií:l ;-.j; -:b':' È ::":>.r,o >'j. VJtfòilido a
& fiança Ctnt.il ci jij-.i! '.ri processa regular
e a rnanift-síiçito & respítto d js aí;; .triticsdo1 cc^stJ de caria
emitida a;rcrle.
DEPAÎAWeNTO DE ORGANIZAÇÃO 00 SISTEMA
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HSBC <T>
III. JUSTIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO
3,1. As administrações da tncorporadora e da Incorporada recomendam a

aprovação do proposta de incorporação nos termos deste Protocolo, por
entenderem que a operação resultará nos seguintes benefícios:
(a) fortalecimento da posição da Incorporadora no mercado, em razão da meta

do Grupo HSBC de transformar a Incorporadora em um banco de varejo
voltado para não correntistas, com atuação em todas as regiões do país e com
diversos produtos e soluções de crédito para pessoas físicas e empresas de
pequeno e médio porte;
(b) aumento da eficiência nas operações, especialmente no âmbito financeiro e

administrativo, reduzindo custos e gerando sinergias para as sociedades
envolvidas; e
(c) aumento da (i) capilaridade da Incorporadora no território nacional u (ii) força

de venda da Incorporadora, em razão da conversão dos estabelecimentos dn
Incorporada em dependências da Incorporadora, nos termos da
regulamentação aplicável;
IV. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO - TRATAMENTO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

POSTERIORES
4.1. Pelos motivos acima expostos, as administrações das sociedades envolvidas

decidem propor a Incorporação que, se aprovada, obedecerá às seguintes
condições:
(a) o critério a ser utilizado para a avaliação do património líquido da

Incorporada a ser incorporado pela Incorporadora será o valor do património
líquido a valor contábil, apurado com base em balanço patrimonial auditado da
Incorporada datado de 30 de novembro de 2014 ("Balanço Base");
(b) as variações do património líquido da Incorporada, posteriores à data do

Balanço Base, serão transferidas, absorvidas e incorporadas no resultado
• . *
da Incorporadora; c
resultado da Incorporação, todas as operações da Incorporada serão

r.a a Incorporadora, que sucederá a Incorporada em todos os seus
' •.- ^
fe#?, dM£0ftâs e obrigações, a título universal e para todos os fins de direito, sem
'7
Ví ' ,T, '
solução de continuidade, com a consequente extinção d,i Incorporada.
AIESTAMOS que t-y.j <;,,< rr.V !oi
ename do Cinr..1) Centul ^j tdíii 1 1^1 pr^ccr.so regular
e a manilcs'jiô a rcspí-to :,os ticri {'ríticaco-j torsíj djcsrta
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AUTENTICAÇÃO r>]
1084AU319306
HSBC <Z>
V. LAUDO DE AVALIAÇÃO E VERIFICAÇÃO DO PATRIMÓNIO LÍQUIDO
CONTÁBIL DA INCORPORADA J '
5.1. C) património líquido contábil da Incorporada, na dota do Balanço Base, foi

avaliado pela empresa especializada KPMG Auditores Independentes Ltda., com
sede na Alameda Dr. Carlos de Carvalho, n^ 417 - 16? andar, Curitiba -.-• PR,
devidamente inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da
Fazenda sob o n^ 57.755.217/0009-86 e registrada originariamente no Conselho
Regional.de Contabilidade do Estado do Paraná sob o n? CRC SP014428/0-6, com
seu Contrato Social de constituição registrado no 4o Cartório de Registro de Títulos
e Documentos e Civil de Pessoas Jurídicas de Curitiba -- Paraná, representaria pelo
seu sócio, Sr. Charles Domingos de Almeida, brasileiro, separado, contador,
portador da Cédula de Identidade RG n? 4.965.831-1 SSP/PR, inscrito no CPr sob o
n^ 784.524.309-49 e no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Paraná
sob o n- CRC PR039655/0-9, residente e domiciliado em Curitiba - Paraná com
escritório no mesmo endereço da representada, nomeada perita pela, que
preparou o respectivo Laudo de Avaliação, em conformidade com o disposto nos
artigos 227 e seguintes da Lei n? 6.404, de 15/12/1976, conformo alterada e demais
legislação aplicável, cuja indicação será submetida ã ratificação das sócias da
Incorporadora o da incorporada {"Ayajia.dgra").
5.2. Tendo sido previamente informados sobre sua indicação como avaliador ad
referendum das sócias da Incorporaríora e da Incorporada, a Avaliadora envolveu-se
em estudos e na elaboração do laudo de avaliação do património líquido contábil
da Incorporada ("Laudo"), constatando que não existe conflito ou comunhão de
interesses, atual ou potencial, entre os peritos avaliadores e a operação cie
Incorporação.
VI. DO MONTANTE GLOBAL DO PATRIMÓNIO LÍQUIDO A SRR INCORPORADO
6.1. Conforme consta do Laudo, o valor do seu respectivo acervo líquido

patrimonial contábil, com base no Balanço Base, é de R$ 31.810.348,62 (trinta e um
milhões, oitocentos e dez mi! e trezentos e quarenta e oito reais e sessenta e dois
centavos).
6.2. Considerando que o património líquido da Incorporada corresponde ao

investimento da Incorporadora na Incorporada, conformo indicado no Balanço
Base, a Incorporadora substituirá, cm seu ativo, o valor do investimento na
!?''í?â P G '° valor dos ativos absorvidos, permanecendo inalterado o capital
c l .*•/, 'i -, '' 'i- - t , . " • l i *-*
^l^.ní^tí. 4íT€orporadora; adernais, como consequência da Incorporação, a
c&Vbóft&dâ será extinta de pleno direito e a Companhia tornar-se-á sucessora da
, "fy 7,"
eíS^poracfâ em todos os direitos o obrigações, a título universal e para todos 01,
de direito
/$*£«
i o ^-^
$/£$*
o C 7r±<
T^CÍ".
HSBC <I
VII. DISPOSIÇÕES GERAIS ;; ;
7.1. O presente Protocolo será submetido à aprovação da sócia da Incorporada e

acionistas da Incorporadora, em reuniões de sócios e assembleia geral a serem
oportunamente realizadas. :^
7.2. Eventuais atos jurídicos que, em decorrência de compromissos previamente

firmados, por motivos administrativos e/ou operacionais, que ainda venham a sor
praticados em nome da Incorporada, no interregno temporal compreendido entre a
aprovação deste Protocolo petos órgãos competentes da Incorporadora e da
Incorporada e o registro dos atos societários relevantes nas Juntas Comerciais de
suas respectivas sedes, serão considerados válidos para todos fins legais, e todos os
direitos e obrigações deles decorrentes serão assumidos pela Sncorporadora, na
qualidade de sucessora da Incorporada, nos termos deste Protocolo.
7.3. Os atos societários referentes à incorporação serão submetidos à

homologação do Banco Central do Brasil, na forma da regulamentação aplicável.
7.4. Com a aprovação da Incorporação, será considerada extinta a Incorporada,

cabendo aos administradores da Incorporadora promover a baixa, o registro, a
averbação e demais atos necessários junto aos órgãos públicos competentes para
efetivar a operação. Os imóveis identificados a seguir serão transferidos à
Incorporadora em razão da Incorporação: (í) Um prédio assobradado, situado na
capital de Fortaleza, à Rua Barão do Rio Branco, ní? SG2, fazendo esquina com a Rua
São Paulo, construído de cimento armado, com 03 (trcs} pavimentos, sendo: a) um
térreo; b) uma sobreloja; e c) um primeiro pavimento, com uma área de 557,77m 7 ,
sendo que 341,00m; de área construída, mediando ]4,45rn de frente e fundos, por
38,60m nas laterais, limitando-se: ao Norte com a Rua São Paulo; ao Sul, com o
imóvel n*-1 B84 da Rua Barão do Rio Branco, de propriedade do Banco Mercantil de
São Paulo S/A, a Leste, com a Rua Barão do Rio Branco; a Oeste, com o imóvel n°
297 da Rua São Paulo; de propriedade do Banco Mercantil de São Paulo S/A, imóvel
registrado na matrícula 36,653, ficha l a 3, junto ao Cartório de Registro de Imóveis
da 2'1 Zona da Comarca de Fortaleza, Estado do Ceará; (ií) Box 903 do Edifício na
Rua do Carmo, n9 55, na freguesia da Candelária, e a fração de 1/400 do terreno
que mede ?7,81m de frente; 29,45m nos fundos; 31,76m do lado direito em 2
de 23,06 mais 8,70m; e, 32,83m do íado esquerdo também em 7
de 20,23m mais 12,60m, confrontando a direita corn o prédio n? 43, à
Q.prédio n9 57 c nos fundos com os prédios n0"1 5?, 54, 56, 58 e 60 da
Imóvel adquirido conforme título transcrito no 7" Ofício de
cl$ frnóveis da Cidade do Rio de Janc'iro livro 3-BG sob n ? 33.172 a fls. 217,
.-•inscrito no FRE sob n9 950.734 C.L. 6061, imóvel registrado na matrícula 13.973 2-
'íff.. •-.
ATESTAMOS çis tv;e u-.nHr.iy.la fel submetido a
exania do Ba;ica Ceni:]! J c* 3fJi;f cm processo rígtlar
e 3 imifeihtão a fespí.tn i:: tó fatK3dos conslâ de car^
Dt-PARlAMENTO DE GííGANIMÇAO 00 SISTEMA

f-TÍíNCEIRO
Oc rc r. :in Técnica
HSBC <I
AÃ, ficha 23765, no 7 9 Ofício de Registro de Imóveis da Cidade do Rio de Janeiro/,
Estado do rio de Janeiro; (Ni) Andar térreo, l- pavimento elevado dp*E"ciiftcío
LONDONBANK, situado na Rua do Fogo n? 22, na freguesia de Santo Arjtólíio, tia
Cidade de Recife, em galeria entre piso e uma caixa forte no sub-solo, rom a áre^T
útil de 1.273,96m2, área comum de 73,76m?, perfazendo uma área total dft
1.347,72m2 e respectiva fração ideal de terreno próprio lote n^ l da Quadra Ê,"
equivalente a 0,369100, confrontando-se o edifício pela frente com a Rua;dd Rogo;'
pelo flanco direito de quem de dentro do prédio olha para a referida rua, limitando-
se convo prédio 36, da mesma rua, de propriedade da Caixa de Pecúlio dos
Militares Beneficientes; pelo lado esquerdo com a mesma visualização, limitando se
com a Rua Estreita do Rosário; e pelos fundos limita-se com o lote 237, da rua
Estreita do Rosário, de propriedade da CIA. Administradora Santo Alberto Ltda.,
imóvel registrado na matrícula 26.555, ficha 001, no l? Cartório de Registro de
Imóveis da Cidade do Recife, Estado de Pernambuco; (iv) Primeiro andar, com área
construída de 526,50m2 e fração ideal de 171,67m2, inscrito no Censo Imobiliário
Municipal sob n9 450.666 do prédio comercial de nç 155, antigo 18 da porta,
situado à Praça da Inglaterra e Rua Miguel Calmon, no sub distribuído da Conceição
da Praia, zona urbana da Capital da Bahia, edificado em terreno próprio de aterro
do Cais do Porto, em lote de 600,00'" , de forma retangular, limitando se com 3
Praça da Inglaterra, Rua Miguel Calmon por duas frentes; de um lado com o prédio
do Banco Irmãos Guimarães S.A. e outros e pelo outro lado com o prédio ocupado
pelo Banco de Administração S.A, possuindo dita área a metragem linear com
26,00m de frente; 26,00m de fundo, no limite com o prédio de quem de direito e
ambos os lados com 23,00m, totalizando assim os 600,00m?, imóvel registrado sob
n? 03 na matricula 17.293, no 4Ç Ofício do Registro de Imóveis e Hipotecas na
Cidade de Salvador, Estado da Bahia; e (v) Segundo Pavimento ou segundo andar
com área construída de 526,50m2 e fração ideal de 173,67mJ, inscrito no Censo
Imobiliário Municipal sob n^ 450,667 do prédio comercial de n? 155, antigo 18 da
porta, situado à Praça da Inglaterra e Rua Miguel Calmon, no sub distrito da
Conceição da Praia, zona urbana da Capital da Bahia, edificado em terreno próprio
do aterro do Cais do porto, em lote de 600,00rr/, de forma rctangular, limitando-se
com a Praça da Inglaterra, Rua Miguel Calmon por duas frentes; de um lado com o
prédio do Banco Irmãos Guimarães S,A e outros e pelo outro lado com o prédio
ocupado pelo Banco de Administração S.A., possuindo dita área a metragem linear
com 26,00m, de frente; 26,00m de fundo, no limite com o prédio de quem de
direito e ambos os lados com 23,00m, totalizando assim os 600,00m', imóvel
sob n° 03 na matricula 17.294, no 4 Ç Ofício do Registro de Imóveis e
na Cidade de Salvador, Estado da Bahia.
Fiai eleito o foro central da Comarca da Capital do Estado do São Paulo para
dirimir as dúvidas oriundas deste Protocolo, com a exclusão de qualquer outro por
privilegiado que seja ou venha a ser.
ATESUMCj qtc e:;e :!;;'iiifi!o foi submetido a
exama th Banco Csnirsl :!-• [losil t,11 processo regulai
e a m3ntfe:(a';áo a resye^lo aos ?ics pralícíCos consta de carta
DEPARTAMENTO DÊ ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA

FINANCEIRO
G?rareia Tócnlca mr\a
-^
'o 'o
•3&fa:
112292
WM AUTENTICAÇÃO
T$t
HSBC <I
7.6. Caso alguma cláusula, disposição, termo ou condição deste Protoqòlò*Tenna
a ser considerado inválido, as demais cláusulas, disposições, termos e .cotrtiiçõçs:
não serão afetados e continuarão válidos e em pleno vigor. " • *;
E, por estarem justas e contratadas, as partes assinam o presente instrumpntó<em*6*

• • •
(seis) vias de igual teor e forma para todos os efeitos legais. :' ; :
Curitiba, 31 de dezembro de 2014.
HSBC FINANCE (BRASIL) S.A. - BANCO MÚLTIPLO
^Ls\o Renato Steiner
Diretor
LOSANGO PROMOÇÕES DE VENDAS LTDA.
Hilgo Gonçalves Ferfianjao José Teixeira Destri

Diretor Diretor
ATESTAMOS qu e-Je tloccirtnto foi submMiifo a
9iiroa -ío P.iii.g Cei.';jl <h fir.i',;! CT. processo regalar
í 2 rr,cni!ei;j;ãj d fespti.o J >s a;o3 pf jfcad jí consU de ca^la
emitdaspsrv?-
'JÍPARTAMENTO DE ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA
0"i-.ni.ia T o c í i i c a m Cufhibe
Poder Judiciário
R TITO PEREIRA, 267, CENTRO, SÃO LOURENÇO DA MATA - PE - CEP: 54735-300 - F:(81) 31819212
Processo nº 0000466-18.2022.8.17.3350
DESPACHO
Diante da juntada do contracheque, defiro os benefícios da justiça gratuita para fins de

distribuição e citação.
Reservo-me para apreciar o pedido de tutela de urgência após o contraditório, uma vez que a
própria petição inicial indica um número individualizador do contrato supostamente celebrado
entre as partes.
Designo audiência de conciliação para o dia 03/08/2022, às 09:30 horas, a ser realizada
presencialmente no CEJUSC deste fórum, situado à Rua Tito Pereira, n 267, Centro, São
Lourenço da Mata/PE.
Cite-se a parte ré para comparecimento, com as advertências legais.
Intime-se a parte autora.
SÃO LOURENÇO DA MATA, 4 de maio de 2022
ÂNGELA MESQUITA DE BORBA MARANHÃO
Juiz(a) de Direito
Poder Judiciário
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU
R TITO PEREIRA, 267, CENTRO, SÃO LOURENÇO DA MATA - PE - CEP: 54735-300

Processo nº 0000466-18.2022.8.17.3350
INTIMAÇÃO DE DESPACHO - AUDIÊNCIA
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 2ª Vara Cível da Comarca de São Lourenço da Mata, fica(m) a(s)
parte(s) intimada(s) do inteiro teor do Despacho de ID _____ , conforme segue transcrito abaixo:
"
DESPACHO
Diante da juntada do contracheque, defiro os benefícios da justiça gratuita para fins de

distribuição e citação.
Reservo-me para apreciar o pedido de tutela de urgência após o contraditório, uma vez que a
própria petição inicial indica um número individualizador do contrato supostamente celebrado
entre as partes.
Designo audiência de conciliação para o dia 03/08/2022, às 09:30 horas, a ser realizada
presencialmente no CEJUSC deste fórum, situado à Rua Tito Pereira, n 267, Centro, São
Lourenço da Mata/PE.
Cite-se a parte ré para comparecimento, com as advertências legais.
Intime-se a parte autora.
SÃO LOURENÇO DA MATA, 4 de maio de 2022
"
SÃO LOURENÇO DA MATA, 6 de maio de 2022.
Assinado eletronicamente por: ADEMIR CALIXTO DA SILVA JUNIOR - 06/05/2022 08:16:11 Num. 104753268 - Pág. 1
ADEMIR CALIXTO DA SILVA JUNIOR
Diretoria Cível do 1º Grau
Poder Judiciário
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU DA CAPITAL

Processo nº 0000466-18.2022.8.17.3350
CITAÇÃO E INTIMAÇÃO ELETRÔNICAS
Destinatário(s):REU: BANCO LOSANGO S/A
Por ordem do Exmo(a) Sr.(a) Dr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de São Lourenço da Mata, fica a
instituição destinatária CITADA para tomar ciência de todos os termos da ação em epígrafe, que tramita perante o Juízo
acima indicado, e integrar a relação processual, bem como INTIMADA para comparecer(em) na audiência de
conciliação ou de mediação designada, tudo conforme decisão/despacho prolatada(o) e diante da petição inicial, cujo
teor pode ser consultado nos prórpios autos.
Audiência: Tipo: Conciliação Sala: SALA A (2VCCSLM) Data: 03/08/2022 Hora: 09:30 .
Atenção: para ingresso no fórum, o(a) advogado bem como as partes devem estar munidas de comprovante de
vacinação contra a COVID-19 ou relatório médico justificando o óbice à imunização.
Observações:
1. A ausência injustificada à audiência de conciliação ou de mediação é considerada ato atentatório à dignidade da
justiça, punível com multa. (§ 8º do art. 334 da Lei nº 13.105 de 16 de março de 2015).
2. A(O)(s) Ré(u)(s) deverá(ão) comparecer acompanhada(o)(s) de advogado ou defensor público e poderá(ão) constituir
representante com poderes para negociar e transigir (§§ 9º e 10 do art. 334 da Lei nº 13.105 de 16 de março de 2015).
Advertências:
1. Demonstrado expressamente desinteresse na composição consensual pelo(a)(s) Autor(a)(es), na petição inicial, a
audiência não será realizada caso a(o)(s) Ré(u)(s) também demonstre(m) expressamente seu desinteresse, por petição,
apresentada com 10 (dez) dias de antecedência da audiência acima designada (§§ 4º e 5º do art. 334 da Lei nº 13.105
de 16 de março de 2015).
2. O prazo para responder a ação, querendo, é de 15 (quinze) dias, contado da data da audiência quando qualquer
parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição; ou ainda, contado da data do protocolo do
pedido de cancelamento da audiência.
SÃO LOURENÇO DA MATA, 6 de maio de 2022.
ADEMIR CALIXTO DA SILVA JUNIOR
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU DA CAPITAL
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco: www.tjpe.jus.br – PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [
https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o número do documento (código de
barras) abaixo identificado.
Poder Judiciário
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU

Processo nº 0000466-18.2022.8.17.3350
CERTIDÃO
Certifico, para os devidos fins de direito, que faço a remessa dos presentes autos à Central Judiciário de Solução de
Conflitos - CEJUSC. O certificado é verdade. Dou fé.
SÃO LOURENÇO DA MATA, 1 de agosto de 2022.
FABIANE BARBOSA DO NASCIMENTO

Diretoria Cível do 1º Grau
Assinado eletronicamente por: FABIANE BARBOSA DO NASCIMENTO - 01/08/2022 19:39:47 Num. 111298260 - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 2ª VARA CIVEL
DA COMARCA DE SÃO LOURENÇO DA MATA – ESTADO DE PERNAMBUCO.
Processo nº 0000466-18.2022.8.17.3350
ADENIZIO DE LIMA ANDRADE, já devidamente qualificado nos autos, por intermédio de seu
defensor ´ín fine`` assinado, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
apresentar o que se segue.
Segue em anexo o substabelecimento do patrono Dr. Thales Santos de

Araújo, para que o mesmo participe da audiência de conciliação, a ser realizada no CEJUSC
desta comarca, na data 03/08/2022.
Não sendo possível este patrono que subscreve a participar da audiência,
por motivos de suspeita de covid 2.
Nestes termos
Pede e espera deferimento.
São Lourenço da Mata/PE., 02 de agosto de 2022.

SUBSTABELECIMENTO
ADVOGADO SUBSTABELECENTE, Carlos Adriano Alberto da Silva, inscrito na Ordem dos
Advogados do Brasil do Estado de Pernambuco sob o nº 44.985, com escritório profissional
situado no Rio Mar Trade Center III, AV. República do Líbano, nº 251, Bairro: Pina, Recife/PE,
CEP: 51.110-972, SUBSTABELECE SEM RESERVA DE PODERES na pessoa de DR. Thales
Santos de Araújo, advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil sob o nº OAB/PE
50.862 com escritório profissional situado no Rio Mar Trade Center III, AV. República do Líbano,
nº 251, Bairro: Pina, Recife/PE, CEP: 51.110-972, os poderes conferidos por ADENIZIO DE
LIMA ANDRADE, por meio do instrumento de mandato anexado nos autos do processo
nº 0000466-18.2022.8.17.3350.
São Lourenço da Mata/PE., 02 de agosto de 2022.

SEGUE ANEXO
CARTA DE PREPOSIÇÃO
NOMEANTE: ANTÔNIO DE MORAES DOURADO NETO , inscrito na OAB/PE, sob o n. 23.255, com endereço profissional na
Avenida Visconde de Suassuna, 639, boa vista, Recife/PE, na conformidade dos poderes que recebeu da Empresa
BANCO LOSANGO S/A. , conforme Procuração apresentada.
NOMEADO (A): Valdemir José de Farias Neto , inscrito (a) no CPF/MF sob o n. 101.600.174-67 , telefone: (81) 99682-8097, e-
mail: vfarias@outlook.com.br
PODERES: declarar, requerer, prestar depoimento, transigir (exceto em Inquéritos Civis, ACPs e demandas de alvo valor
econômico envolvido), receber e dar quitação.
.
Recife, __26__ de _outubro _____ de 202_1_.
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SUBSTABELECIMENTO
SUBSTABELECENTE: ANTÔNIO DE MORAES DOURADO NETO, inscrito na OAB/PE, sob o n. 23.255, com endereço
profissional na Avenida Visconde de Suassuna, 639, boa vista, Recife/PE, na conformidade dos poderes que
recebeu da Empresa BANCO LOSANGO S/A, conforme Procuração apresentada.
SUBSTABELECIDO (A): Sarah Victória Assunção Galindo, inscrito (a) na OAB/_PE__, sob o n.57251 , telefone:
(81) 9962 - 40030 , E-mail: sarah.assuncaogalindo@gmail.com
PODERES: com reservas, os que me foram outorgados pela empresa outorgante, não podendo, contudo, tomar
ciência de qualquer Decisão, devendo as intimações ser dirigidas ao Substabelecente, sob pena de nulidade.
Recife, _26___ de _julho_____ de 202_2_.
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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Centro Jud.de Solução de Conflitos e Cidadania de São Lourenço da Mata
Rua Tito Pereira, 267 - Centro - São Lourenço da Mata/PE - CEP: 54730-970
Telefone(s): (81)3181-9215
TERMO DE SESSÃO DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO

2° Vara Cível de São Lourenço da Mata/PE
Processo n°0000466-18.2022.8.17.3350
ADENIZIO DE LIMA ANDRADE

Dr. Thales Santos de Araújo - OAB n° 50862
BANCO LOUSANGO S.A. — BANCO MULTIPLO

Preposto: Valdemir José de Farias Neto, CPF n° 101.600.174-67
Advogada: Dra. Sarah Victória Assunção Galindo - OAB/PE n° 57.251
Conciliador/Mediador responsável: Henrique de Melo Mendonça
Aberta a sessão de mediação/conciliação às 09h3Omin, nos moldes do artigo 334 do CPC,

compareceu o demandante, BANCO LOUSANGO S.A. — BANCO MULTIPLO, neste ato
representado pelo seu preposto, Sr. Valdemir José de Farias Neto, CPF n° 101.600.174-67,
acompanhado da advogada Dra. Sarah Victória Assunção Galindo - OAB/PE n° 57.251.
Presente também o demandante, Sr. ADENIZIO DE LIMA ANDRADE, acompanhado do
advogado Dr. Thales Santos de Araújo - OAB n°50862.
Iniciada a audiência, desde já ficam as partes cientificadas de que esta é informada pelos
princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da
confidencialidade, da oralidade, da informalidade e decisão informada. Ficam também
cientificados de que em razão do dever do sigilo, o conciliador/mediador e membros da
equipe, não podem divulgar ou depor acerca dos fatos ou elementos oriundos desta
audiência.
Presentes as partes, demandante e demandado, embora informadas acerca do acolhimento

e priorização da conciliação/mediação como forma preferencial para solução de conflitos, não
chegaram a uma composição amigável na presente sessão.
O demandado tem ciência do inicio do prazo para contestar o presente feito, 15 (quinze)
dias, a partir desta data, em conformidade com o art. 335, I, do CPC.
E em assim sendo, nada mais havendo, fica encerrado o presente termo, que após lido foi
devidamente conferido pelas partes, anuindo com todos os termos, seguindo assinado pelos
presentes. O referido é verdade e dou fé.
São Lourenço da Mata, 03 de agosto de 2022
,:(3 e a.01 e
Ao\
Dr. Dr. Thales Santos de Araújo

OAB n° 50862
Assinado eletronicamente por: HENRIQUE DE MELO MENDONCA - 04/08/2022 10:33:31 Num. 111555055 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Centro Jud.de Solução de Conflitos e Cidadania de São Lourenço da Mata
Rua Tito Pereira, 267 - Centro - São Lourenço da Mata/PE - CEP: 54730-970
Telefone(s): (81)3181-9215
TERMO DE SESSÃO DE MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO

r Vara Cível de São Lourenço da Mata/PE
Processo n°0000466-18.2022.8.17.3350

Dr. Thales Santos de Araújo - OAB n°50862
BANCO LOUSANGO S.A. — BANCO MULTIPLO

Preposto: Valdemir José de Farias Neto, CPF n° 101.600.174-67
Advogada: Dra. Sarah Victória Assunção Galindo - OAB/PE n° 57.251
Conciliador/Mediador responsável: Henrique de Melo Mendonça
BA SA GO SÃ. --BANCO MULTIPLO

Preposto: Valdemir José de Farias Neto
Dra. Sara cria Assunção Galindo

OAB/PE n° 57.231
Henrique elo Mendonça

n iador
Mat.186.722-9
Assinado eletronicamente por: HENRIQUE DE MELO MENDONCA - 04/08/2022 10:33:31 Num. 111555055 - Pág. 2

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Segundo informou a Ré, disse que foi uma compra realizada no

(81) 9.8811-0157 | 9.9619-6121 carlosilvadvconsultoria@gmail.com

A última ligação de cobrança feita pela Ré informou que o débito estava em

Diante dos fatos anteriormente explicitados, percebe-se claramente a

"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,

Assim, clara a negligência e má-fé do réu, as quais geraram danos ao Autor,

Como se pôde olvidar, é notória a responsabilidade objetiva do Réu, uma vez

(81) 9.8811-0157 | 9.9619-6121 carlosilvadvconsultoria@gmail.com

Tem-se, pelo exposto, como imperioso imputar à instituição financeira a

Assim, com base nos fatos narrados e na legislação vigente, podemos

Segundo a doutrina, o dano moral configura-se quando ocorre lesão a um

Tem-se que, diante das circunstâncias evidenciadas anteriormente, é

Em relação ao dano efetivamente causado, podemos recorrer à legislação

“ Art. 5º.. X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e

O Código de Defesa do Consumidor também ampara o consumidor que se

“Art. 6º. São direitos básicos do consumidor: ... VI – a efetiva

Se ver claramente que a Empresa Ré, não se prontificaram em resolver o

(81) 9.8811-0157 | 9.9619-6121 carlosilvadvconsultoria@gmail.com

Dessa forma, as esferas patrimonial e emocional foram plenamente atingidas,

É notória a responsabilidade objetiva da requerida, a qual independe do seu

Sabe-se que, em relação ao dano moral puro, resta igualmente comprovado

A indenização dos danos puramente morais deve representar punição forte e

Imperativo, portanto, que o Autor seja indenizado pelo abalo moral em

O Excelentíssimo Senhor Desembargador Pinheiro Lago, na ocasião do

Em sede de jurisprudência já se entendeu que:

(81) 9.8811-0157 | 9.9619-6121 carlosilvadvconsultoria@gmail.com

A culpa pelo evento danoso é atribuída a Ré pela inobservância de um dever

Está assegurado na Constituição Federal de 1988 o direito relativo à

X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem

Sobre a responsabilidade de reparar o dano causado a outrem, Luis Chacon

Os artigos 79, 80 e 81 disciplinam o regime da responsabilidade da parte por

A responsabilização do litigante ímprobo, seja ele autor ou Réu, dever ser

Conforme os artigos 79 e 80 do caput do NCPC:

(81) 9.8811-0157 | 9.9619-6121 carlosilvadvconsultoria@gmail.com

A indenização por dano moral tem caráter dúplice, ou seja, ressarcitório e

Com efeito, Excelência, quando falamos em efetiva prevenção pensamos,

E, se falamos no caráter punitivo que deve ter a indenização por danos

Sobre o caráter condenatório que deve ter a indenização, este é o