IV Cobem 77 Vol - D
IV Cobem 77 Vol - D
IV Cobem 77 Vol - D
Florianópolis
12 ·13 ·14 Dezembro 1977
COMISSAO ORGANIZADORA
Presidente:
Dr. Nelson Back - CT/UFSC
V ice-Presidente:
Dr. Luiz Bevilacqua - COPPE/UF RJ
Secretário:
Dr. Sergio Colle- CT/ UFSC
Tesoureiro:
Dr. Domingos Boechat Alves- CT /UFSC
Editor-Chefe:
Dr . José João de Espíndola - CT/ UFSC
Conselho Editorial
Dr . Alcir de Faro Orlando- CENTRO DE TECNOLOGIA PROMON
Dr. Agustin Juan Ferrante- COPPE/UFRJ
Dr. Arlindo de Almeida Rocha - RDEP
Dr. Arno Blass- CT/UFSC
Dr. Atair Rios Neto- E.P./USP
Dr. Celso Pascoli Bottura - FEC/ UNICAMP
Dr. Cirus Macedo Hackenberg- COPPE/UFRJ
Dr. Clovis Sperb de Barcellos- CT/UFSC
Dr. Dieter Pfau - CT/UFSC
Dr. Dino Ferraresi - CENTRO DE TECNOLOGIA/UNICAMP
Dr. Duraid Mahrus- METAL LEVE SA.
Dr. Edison Castro Prates de Lima- COPPE/UFRJ
Dr. Eitaro Yamane- E.P./USP
Continua na contracapa
~
~e ~t·-~:;~?J
(~~~
t?uc! KJ
~v 241 -.;-6·2 6
VOLUME D
PROJETO DE MÁQUINAS
MACHINE VESIGN
OTIMIZACÃO
OPTIMIZATION
AUTOMACÃO E CONTROLE
AUTOMATION ANV CONTROL
ELEMENTOS FINITOS
FINITE ELEMEI./TS
MÉTODOS NUMÉRICOS
NUMERICAL METHOVS
II
ÍNDICE - VOLUME D
PROJETO DE MÁQUINAS
MACHINE VESIGN
Paner D- 9, p. 1247-1255
Barwell. F.T.
Swansea (U.K.)
"The studv of oarticles as an aid to monitoring
the condition of machine svstems"
~
Paper D - 10, p. 1257 - 1270
Hellbrtlgge, R.T.; Lourenço,A.P.
Mahrus, D.; METAL LEVE (Brasil)
"Avaliação das solicitações em um motor a álcool"
TD - 1, p. 1543 - 1546
Gambarini, J.R.; Purquério, B. de M. .
,
Ruffino, R.T.; EESC/USP (Brasil)
"Projeto de um protótipo de mesa com guias
hidrostáticas"
AUTOMAÇÃO E CO~TROLE
AUTOMATION ANV CONTROL
"'!;
Paper D - 19, p. 1367 - 1377
N1gro, F.E.B.; IPT (Brasil)
Strong, A.B.; Alpay, S.A.; Waterloo (Canada)
"Cltimo "over-lap" para máxima sensibilidade de
pressão em servo-válvulas hidráulicas do tipo
carretel"
Paper D- 20, p. 1379 - 1388
Bottura, C.P.; Burian Junior, Y.
Palhares, A.G.B.; UNICAMP (Brasil)
"Controle por realimentação de estado e
modulação em largura de pulso de servomecanismo
eletrohidráulico"
Paper D - zr', p. 1389 - 1398
Rios Neto, A.; Maizza Neto, 0.; Moro, J.
EP/USP (Brasil)
"Análise de manobra de navio em linha reta"
Paper D- 22, p. 1399 - 1411
Brinati, H.L.; Rios Neto, A.
EP/USP (Brasil)
"Emprego de filtro adaptativo para
identificação dos coeficientes do movimento do
navio"
t
VI
•
~aper D- 25, p. 1437 - 1448
arwell, F.T.
Swansea (U.K.)
"The governing parameters and engineering
alternatives for guided transport"
ELEMENTOS FINITOS
FINITE ELEMENTS
MÉTODOS NUMÉRIC~S
NUMERICAL METHOVS
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
Fl.ORIANÓPOLIS, DEz.1977
PAPER NO. D - 1
PP. 1149 - 1160
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCM! CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
1. Introdução
Vários tipos de mancais hidrodinâmicas tem sido pes-
quisados no sentido de reduzir-se o consumo de potência e
proporcionar sistemas mais estáveis.
O mancai esférico ranhurado foi proposto pela primel
ra vez por E.A. Muijderman [1jem 1964 e a partir desta data,
extensivamente desenvolvido no PHILIPS INSTITUTE, por J.
Bootsma [z] , J.P. Reinhoudt [3] e outros. Além de baixo c~
sumo e boa estabilidade os autores defendem a característi-
ca de alta vida do mancai em operação contínua. O presente
trabalho objetiva desenvolver métodos de obtenção e teste
de mancais ranhurados, tendo sido produzido um protÓtipo
1150
1. Descrição do mancai
O mancai é constituído por uma semi-esfera de raio~
associada ao e l emento girante que atua em uma cavidade de
raio R+ llR. (Fig.l.l).
p 4 l
41TnWR gl
z Hz
r
[ff
_jr...._____~~
~.1....
Fig.l.2 - Parâmetros físicos do mancai
ar z
ãez
2 . 2- Parte móvel
A parte móvel do mancai (semi-esfe ra ranhurada) foi
obtida a partir de esfera de aço recozida de ~=19 mm, que
apresenta diferenças da ord em de 5~ no diâmetro. A usina-
gero necessária p a ra permitir a fixação do elemento na pinça
do motor foí feita como indica a figura 2 .1.
parte usinada
-----\-----+.r--~~-r----~~------------
y
:<'-""A· cos~
Y:A·SEN4>·SEN9.
Z:A · SEN4>·COS9
z 9=-TAN f3•LOG TAN(<jl/ :2.)
to do mancal.
As pr6prias ranhuras praticadas na semi-esfera con-
tribuem para este trabalho que é feito a baixa rotação.
3. Banco de teste
Para teste do mancal foi concebido o banco ilustrado
na fig. 3.1.
AR
B
F
'
Fig.3.2 - Medida de rotação
4. Procedimento experimental
4.1 Ajuste da cavidade
O ajuste da cavidade do mancal foi feito por remoção
de material durante operação à baixa rotação, medindo-se p~
[ • J'
riódicamente a penetração da esfera na cavidade, utilizand~
se para isto, o dispositivo de medida de deslocamento axial
Fig.3.3.
Este procedimento foi acompanhado por verificação do
nível de contato entre as duas partes, pelo aquecimento pr~
duzido e pela variação de coloração da graxa, originalmente
clara.
Ao final desta fase a penetração atingiu 60 1, , nao se
podendo garantir que a remoção de material tenha sido unif~r
me ao longo da cavidade, uma ve z q ue não foi medida; o man-
cal não apresentou cantata qu an do >perado abaixo de 3000RPM:
~c i ma deste limiar apresentou um per c entual de tempo de co~
estacionária.
A hipótese formulada para a existência de contato a-
cima de um certo limiar foi a de que, existindo excentrici-
dade na parte móvel do mancai, este funcionaria sem contato
~e a parte estacionária acompanhasse o movimento excêntrico·
Esta hipótese foi testada medindo-se o deslocamento das du-
as partes conforme mostrado na Fig. 4.1.
150-t·~
-
::f,
•
.
,!
,.,
•I,
I
kgf
10o
1,5
50T 2,5
3
3,5
... ·~t
600 1200 1800 2AOO 3000 rpm
Fig. 4.3 - Deslocamento axial em função da rotação
S. Conclusões
Os resultados obtidos até 3000 RPM, são compatíveis
com o modelo te6rico apresentado por Bootsma [~ podendo-se
identificar por exemplo linearidade da capacidade axial com
a rotação (para um mesmo deslocamento axial) e o crescimen-
to da capacidade de carga com a diminuição do deslocamento
axial (diminuição de HR) para uma mesma rotação (Fig.4.3).
Podemos concluir que os métodos utilizados na obtenção do
manca! são viáveis para operação, até 3000 RPM.
O funcionamento apropriado do mancal acima deste va-
lor está ligado a estudos mais detalhados do seu sistema di
nâmico.
Agradecimento
O autor agradece a orientação do
Prof. Jan Leon Scieszko da COPPE/UFRJ.
Bibliografia
• J. - "Liquid-Lubrificated Spiral-
(2) l.lOOTSI>IA,
- groove Bea rings" Thes is Technological Uni ve rs i ty
Delft, 19 November 1975, Philips Res.Repts.
Suppl. 1975 n9 7.
ESFfRICOS RANHURADOS
Sumário
Summary
~
...
1161
DO
IV CONGRESSO BRASLEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CONGRESS
OF
ABCM / CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
DE HOMENTO DE TORÇÃO
1. Introdu~
As propriedades extraordinârias dos po límeros reforç~
dos com fibras de vidro, tem motivado se u cres cente emp r ego
em quase todos os ramos da atividade humana. Estes mate-
riais apresentam alta resistê ncia mecânica, baixo peso esp~
1162
cífico, resistência a agentes químicos além da possibilida- ...,
de de conformação em peças de geometria complexa, tornando-
os preferíveis em muitos casos aos materiais tradicionais.
Demonstrou-se [1) a viabilidade da construção de ei-
xos de transmissão em poliester reforçado com fibra de vi-
dro. Porém, para que estes eixos preencham os requisitos
necessários para utilização prática, tornou-se indispens á-
vel um estudo sobre a maneira de conectá-lo com outros ele-
mentos de máquinas (motores, redutores, etc). Escolheu-se
para a função o sistema de flanges metálicas colocadas em
suas extremidades. Os primeiros estudos mostraram que a r~
I
ga engastada segundo a secção de engaste aa'.
A inviabilidade da determinação por via analitica das
tensões e deformações no material plástico obrigou o empre-
1~
1
Figura 3 - Esforços atuantes na região do ressalto
3. Modelo Fotoelástico
I
!
J
2romm
r l
E
E
o
~
N
4. Experime ntação
De conformidade com os ensa ios de ruptura r ea lizados
previamente, conclui-se ser a s ecçã o em arco de circulo áà•
Fi g . 6, a mais critica sob o ponto de vista de re s i st~ ncia.
di!J
o o ___yy= O em pontos ao longo
az az de z (1)
y
ayy
L'tYX
'
2
c.
axx
p
'ty-xt~ayx
1
A
X
Figura 7
1168
.;
outros planos que contenham P, conhecidas as di:reções dos
mesmos em relação a x e y. [2]. Condição expressa pela e-
quação:
[T J
o p
o tensor das tensões conhe cidas em P e
rT ] o1 O ]
(3)
L o p [ o 02
6. Técnica de ensaios
O ângulo a pode ser determinada graficamente com sufl
ciente precisão. A determinaç ão de G e da diferença ol-o2
se faz pela técnica fotoelástica de med ida e mpr e gando o po -
larizador e a expressão [ 4 J :
1169
o1 - oz N fo/h (5)
.. gráfica .
,•n --
a~------=--a
My Tn
Mt
aa'.h.D/2
{6)
D/2
8. Resultados
Na foto da figura 9 pode ser apreciado o espectro de
franjas isocromáticas do modelo com relação r/D = 0,20. O
momento aplicado à ranhura metálica - zona escura da foto -
tem sentido antihorário.
A região de concentração de tensões situa-se no entoE
no do ponto a da secção aa', fato que se repetiu nos demais
perfis.
1171
\\\\
ese alo
tem= !5kg/em2
9. Conclusão
Tinha-se a impressão nos primeiros ensaios que ak fo~
se crescente com o decrescimo de r/D. Verificou-se, no en-
tanto, um comportamento particular para ak que alcança um
máximo para o valor 0,175 de r/D decrescendo para valores
inferiores, contrariando as expectativas. O fenômeno pode
ser ex p lica d o devido às deformações importantes que ocorrem
na resina nos modelos com r/D = 0,0625 e 0,15, causadas pe-
l o baixo módulo de elasticidade deste material aliado a um
alto Índice de fluência e também à decrescente rigidez dos
perfis. Estas deformações vêm concorrer para uma redistri-
buição mais uniforme das tensões reduzindo consideravelmen-
te seu g rau de concentração. A observação dos diferentes
gradientes das curvas de Txy max e de Tn ilustra também o
(
exposto. Este fato certamente não aconteceria com um mate-
rial de alto módulo de elasticidade como o aço por exemplo,
cuja facilidade de escoamento e acomodações localizadas é
muitas vezes inferior ao de um polímero.
Chegou-se à conclusão também, que o conceito de coef!
ciente de entalhe estático não é totalmente adequado para
situaç õ e s d o ti po da estudada. Embora ak permita avaliações
qu a lita tivas, ele no entanto, depende quantitativamente do
c arregamento.
De qualque r forma, o gráfico de ak permite a escolha
d a rel aç ão a dequada de r/D para aplicação prática. No caso
de perfis com r e lação superior a 0,175 tem se uma possibil!
d ade vantajosa. O volume da ranhura aumentando com r torna
1173
E
E
E
·o
"o "'
"c
....
o_ o_..,
o o ,._-
!!!
"'
~·
___ x
o
o o_"'
aô'_..- - -
..x----
·o o -
~..,-
"'"' ............... ...-'..)1.--
mod . 1 a K e _,><"'
/
/
/
/
)("
'lo
0 ,05 0 ,0625 0,10 0 , 15 0,20 0,25
Mo dolo I 2 3 4 5
FiQ. 11 - Gráficos de tx,moa , OI<,tn 1 do arco âá
,
1174
13ibliografia
Sumário
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CONGRESS
OF
ABCM ICNPq
~CHANICAL ENGINEERING
TEÚRICOS E EXPERIMENTAIS
1. Introdução
Devido à importância já consagrada do amortecimento
disponível nas juntas de estrutura de máquinas ferramentas
[1] [2], várias pesquisas foram publir apresentando
11 78
tentativas de quantificar a energia dissipada em uma junta
quando submetida a esforço vibratório. Os métodos então ~
presentados careciam de precisão, pois não se podia determ!
nar satisfatóriamente a distribuição de pressão normal nas
superfícies de contato da junta, fator de primordial no cál
culo da dissipação de energia.
Com o desenvolvimento da técnica de elementos finitos
foi possível criar métodos eficazes para determinação da d~
formação das peças formadoras da junta. sem qualquer restr!
ção de forma [3] 16]. Com este recurso pode-se determinar
as forças normais atuantes em pontos discretos do contato e
também simular a rigidez do contado pelo método da mola, [3J
[4] [5 ] , através de barras de comprimento nulo com rigidez,
determinada (Kx, Ky e Kz), fig. l b, em três direções. Foi
construido então um modelo de junta e efetuada uma verific~
çao experimental da acuidade do método de cálculo da ener
gia dissipada apresentado nas referências [4] [5].
2. Modelos Matemáticos
Tendo a forma definida do modelo da junta a ser test~
do, fez-se uma divisão de elementos finitos quadrinodais em
uma quarta parte do modelo, devido aos dois eixos de sime
tria conforme mostra a figura 1 a.
Com a aplicação das forças normal e tangencial,foi ca!
culada a distribuição da pressão normal pelo método da mola
a fim de ajustar os valores da rigidez das molas simulado
ras do contato, fig. lb. Com isto pode-se calcular o deslo-
'
camento tangencial relativo das superfícies da junta atr~
vês de pares de pontos em contato e facilmente com o coef!
ciente de atrito f, experimentalmente medido e igual a 0,27,
determina-se a quantidade de energia dissipada pela formu
la:
n
W = E f a . Pn . Às.
i=l 1 1 1 (1)
FN
240
200
220 MOLA
SIMULADORA DO
CONTATO
( b )
FN (o)
- ----~-- - - - ----------- -
I
llRl
ferenças para os valôres do deslocamento relativo, e as a~
mentou no tocante ã energia dissipada. Estas discrepancias
foram atribuídas ao pequeno conhecimento dos fatores que ~
fetam o valor do coeficiente de atrito, inclusive su a varia
ção durante o ciclo de carregamento tangencial.
Para cada par de cargas foram feitos vários ciclos de carga
e os laços de histerese gradativamente se reduziam indican
do um progressivo crescimento do coeficiente de atrito du
rante os ciclos.
Foi verificado também que os testes nao apresentavam
boa repetibilidade. Este fato foi atribuído ã dificuldade
em se obter acabamento superficial de mesmas característi
cas para todos os testes e ã varia~ão na pré-carga de tra
ção aplicada na tira central do modelo antes de cada série
de teste.
4. Conclusões
Grande parcela das diferenças entre os resultados, foi
atribuída à variação do coeficiente de atrito. Para verifi-
car a acuidade do método de cálculo, construiu-se pelo com
putador[óJcurvas da energia dissipada e do deslocamento re
lativo em função do coeficiente de atrito. Para tal, esco
lheu-se dois pares de carregamento (pressão normal x força
tangencial) fig. Za e Zb :
a) 40 Kgf/cm 2 x 350 Kgf
b) 20 Kgf/cm 2 x 250 Kgf
No caso (a) foi medida uma dissipação de energia de
890,1 Kgf ~m. pelo gráfico este valor corresponde a f =
= 0,380. Com este coeficiente de atrito na fig. Zb, tem- se
Àsi = 6,80 ~m. 9,33\ menor do que o deslocamento medido
(7,50 ~m). Para o caso (b) o deslocamento relativo calcula
do foi 4,5\ maior que o medido.
Estas pequ e nas diferenças sugerem que o método de câl
culo usado neste trabalho é de boa acuidade. Estas compara-
ções evidenciam também a necessidade de um maior conhecimen
to do coeficiente de atrito.
-~ -- ------
1182
[kof..uml
hi
=
[lll'f\)
pn-401uJf~
Bibliografia '
[l] Andrew, C., Damping in Fixed Joints. Conf. on
Damping in Machine Tool Structures. Pape r 3'
MTIRA, (1969).
,(
I
v
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
PAPER NO. D - 4
PP. 1185 - 1198
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCM I CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
l. Introduct i on
When normally loaded surfaces are subject ed to tange~
tial loads which are less tha t that required to cause gross
sliding, then micro displacements can be observed . These mi
cro di splacemen ts a re importa n t from the aspects of the
stiffness of the connection, damping and fretting characte-
ristics. The deflection c haracterist i cs of surfaces which
1186
are loaded only normally; normally and then with shear or
tangential loading; and finally where the normal and tange~
901
""'
N 4!
~
:li',,
lf_
it_
Fig. l
lo l
J /
lb)~
N=CZ
z
Surfoces Shown in lhe lnitiol Coolacl Position
Fig. 2
1188
is as sume d to be linear then at a distance Z below the ini-
tial contact pos i tion the possible numb er of contacts N per
unit area increases linearl y with Z as shown in Fig. Zb.
If the normal and sh ear stiffness of each of the indi
vidual r ods i s K . and K
n1 si respectively, then
Hen ce
L = JKn1. C Àn Aa dÀ n = Kn1. Aa C Àz/2
n c4)
i
or
K = A /2 t c p o. 5 (S)
n a ni n
wh ere P is th e normal pressure, Aa th e a ppar e nt arca of
n
contact and Na the total number of contacting points.
Published data by Levina [6' 7] ' Dolbey [4] and
Ostrovskii [8] have shown that f or a range of su rfa ce fi -
2
ni shes and pre ssures of up t o 50 kgf/cm the normal def l ec -
tion characteristics are elas ci c a nd proport io nal to p 0 · 5 .
n
It wou ld appear, therefore, that the mode l und er co n s id era -
ti on predicts the gen era l for m of the normal loading char ac
teristics as shown in Fig. l a .
11 89
3 . 2 . Tangential load ing at constant normal pre ss ure
Co ns id er the condi tion where a normal lo ad L h as been
a pplie J to th e su rfa ce o f nomin a l ar ea Aa' r esul ting i n a
normal ap pr oach o f the su rface s An. The norma l l oad Li ca r-
rie d by a n ind ivid ual as perity will b e r e lat ed to th e app rQ
ac h An of th e s urfaces a nd the height distribution Z of the
as per ity bel ow t he in it i a l c on tac t p osi tion.
For an aspc rit y at an initial dept h Zi' Fig . Zc, the
load carr ied will he:
(6)
(7)
6L ·
1
= FL /Ks
1
·
1
= [- llK. ( \
- n1 n
- Z.)]/K.
1 s1
= (\lK ./K .) A .
n1 s1 n1
(8)
(1 O)
1190
The tangential stiffness for loading will depend upon the
,,
number of asperities which have not reached their limiting
deflection aLi
Hence
Ks dF/dô = K5 i N' (11)
'
Thus
F K51. fN' do (12)
2
F Aa K5 i C An o- Aa(K 5 i C o2/2p Kni) (1 3 )
~
=
Ao >-n 6
Laodi"i
directian
I
'i
F =~L Rld
F
LaadinQ Conditíon
~g
5-- --+i----+-+---- directian
2 ~ Kni
a) ~erol form ai lhe TanQ8nfiol LaodinQ Clotx:laíYícs UnloodinQ Condilion
fram E quation 13
Fig. 3
1191
( 15)
2
F' = K . C A À 6' - (K 2 . C A 6' /4\1 K . ) (16)
Sl a n s1 a n1
1192
where 6' is the reduction in the initial lo aded deflec tion
6, and F' is the reduction in the initial l y applicd force F.
The variation in the form of the initi a l loading, ••n-
, ;~
~- -
loading and then rel oa ding as predic te d by the model is
shown in Figure 4a. The reloading curve d'M shown in Fig .4 a
!> ·
fol lo ws the general loading case but using equatio n (16) . ,.
There wil l be apparent hysteresis between th c curves Md'M
~!
which represents the d i ssipation in energy at th e interfac e . X
.,i>
i-
t
,,/ c Ao 5 2 I,. .
./ 2-!; .:.. • f.
~/// ,Unloading
l
/
tPn conltmt)
/
,/ R•loodinQ
tPnconstant )
-- - --- -;;~-
,
/
. '·
/.
b) Sheor Force deflectioo Chorocteristocs
Ouring Simultoneous Looding_ Unlooding
-o· ond ReloodinQ of" Constont Pre ssure
(o) - o
Fig. 4
F = a. L (17)
Thus
Ks = C Aa Ksi An (19)
Thus
F =
2. C A
Ks1 (21)
a
F = À
2 K . A C a/2 (22)
. n n1 a
(23)
I
1195
4. Conclusions
The analysis of the proposed surface model shows ex-
c el lent qualitative agreement with the experimental observa
tions. Th e difficulty with ali models of this type, is how-
ever, in quantifying cer t ai n terms in the equ atio ns. In
this report the data given in Fig. I can be used to assess
th e accuracy of the assumptions used for th e surface model.
Consider in the first instante when the surfaces are loaded
in the normal direction. From equation (5) it ca n be seen
that the normal stiffness Kn is a function o f the normal
pressure Pn ra i se d to the 0.5 power. This ex ponent results
from the assumption that the effective distribution of t he
asperity heights is linear and this result co rrel ates well
with empirical data for this exponent f o r a range of machi-
ned surface [3] . The influence of th e type of machined sur-
face is seen in the multiplying coefficient of th e normal
pressure Pn. Thus, from equation (5) for unit area of con-
tact, the empirically obtained multiplying coefficient is
8.4 and 4.5 respectively for the ground/scraped and ground/
ground surfaces. This as sumes that A is -in um and P in
-2 n n
Kg f cm
ln the case of t angential load i ng a s g iven by equa-
tion (13), this s uggests that P /IS against the tangential
deflection IS s hould give a lin ear relationship where the i~
tercept at IS = O gives the corresponding tangential or
sh ea r stiffness . The data given in Fig. lb for ground a nd
hand scraped surfaces is re -plott ed in Fig. 5a. Similar da-
ta from r e f erence [1] for ground/ground cas t iron surfaces
is shown in Fig. Sb.
The slope of the data shown in Figs. Sa and Sb repre-
sents th e coefficient of thc ô 2 t erm of eq ua ti on (13). If
th e assumption used in the an alysis that the limiting fric-
ti on coefficie11t i s th e sarne as that whi c h is observed when
gross sliding occurs then the slope of Ps/IS should be inde-
p e nden t of 6 . ln Fig. 5 th e slope of the curves change with
IS such th at ther e is an apparent increase in u with incr ea -
se in the sh ea r deflection IS.
1196
•
Scraped/ground
Cast iron
Ground / ground
Cost iron
.I
N
~
~X
,j
~
~ ~
"'><"' "'"' »
Q
;;-
~
o._"
l
l
o._
o J 2 .3 o .2 .3 .• .s 6 .7
Shear deflection (pm) Sheor defleclion ô ( pm)
(a) ( b)
Fig. 5
Refer e:nc e s
[1] Back, N., "Deformat i ons in mac hine tool joints". PhD
Thesis, UMIST, 1972.
1197
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
FLORIANÓPOLIS, DEz.1977
PAPER NO. D - 5
PP. 1199 - 1211
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CONGRESS
OF
ABCM fCNPQ
MECHANICAL ENGINEERING
M. Fathy Hussein
Abu Dhabi Fund for Economic Development
Abu Dhabi, U.A.E.
Awatef A. Hamed
University of Cincinnati
Cincinnati, Ohio U.S.A.
l. Introduction
The dynamic response of journal bearings can play a
major role in rotor design. A simple and general method to
determine the response of a journal bearing to dynamic
excitations is to use the impedance vector representation.
The impedance vectors provide a dynamic nonlinear definition
of the bearing reaction force components in terms of the
rotor motion, and are therefore directly applicable to rotor
1200
dynamics analysis. Furthermore, the stiffness and damping
coefficients for small perturbations from equilibrium
conditions can be determined directly from the impedance
vectors. The inverse problem of mobility vector r e presen-
tation, defines the velocity vector of a journal bearing
as a function of its load and position vectors. The
mobility method provides suitable representation in the
cases where the load applied to the bearing is a known
function of time and is dominant when.compared to the rotor
inertia, such as in the bearings of reciprocating engines.
In many other cases of rotating machinery, the stiffness and
inertia of the rotor cannot be neglected and the impedance
representation provides the logical choice.
While numerous publications can be found on the mo-
bility method [1], very few references deal with impedance
vector representation. Although neither Sternlicht [2] nor
Warner [3] used the impedance vectors in their analyses,
they both calculated fluid film forces due to small dis-
turbances from equilibrium conditions. ln both cases, the
stiffness and damping characteristics were also determined
in the direction of the line of centers and perpendicular
to it. The two authors differed in the methods of their
solution of Reynold's equation for the film pressure dis-
tribution. Sternlicht [2] used a finite difference method
to obtain the pressure distribution numerically for arbi-
trary squeeze film velocities, while Warner's series solu-
tion [3] is based on the principal of separation of vari-
ables. ln their most recent paper, which was published
during the preparation of this text, Childs, Moes and Leeu-
wen [4], calculated cavitating finite length bearing
impedances from a combination of short and long bearing
solutions. They have used this solution to provide analy-
tical expressions for the stiffness and damping coeffi-
cients in the vertical and horizontal directions. The
versatility of the impedance vector formulation was demon-
strated in the sarne reference by numerical examples of
rotor dynamic simulation and stability analysis. The work
in reference [4] is inherently limited to incompressible
fluid film. It will be shown however that the impedance
1201
vectors as well as the stiffness and damping coefficients
can be greatly influenced by compressibility, particularly
at high excitation frequencies.
In the present analysis, numerical solution of the
Reynolds equations are used to determine the impedance
vectors, and the stiffness and damping coefficients at
different excitation frequencies for compressible fluid.
The analysis is very general, in that it can be applied
either to hydrodynamic or hydrostatic journal bearings to
determine their response to dynamic excitations in any
arbitrary direction.
2. Analysis
The performance characteristics of the journal bearing,
shown schematically in Fig. l, are determined by the pres-
sure distribution in the fluid film. This in turn is
governed by the unsteady equations of conservation of mass
and momentum, which when combined under the usual assump-
tions of thin film result in Reynolds equation:
a a (ph) + a (ph)
a e)+ ~( h3 ~)
1 3 ~
2 ae(ph az = 6)Jrl 12)1 (l)
R
P az ae ~
X 'V
p (8 ,O ,t) Po (2b)
p = p
o
+ !e (p - p )
o
(3)
Dynamic Conditions:
Let the pressure change be p and the density change be
p , due to an arbitrary displacement of the journal center
from the steady state conditons, and the corresponding
change in fluid film thickness distribution be h', i.e.,
p = p* + p p = p * + p h = h* + h (7)
1 a * *3 ~
' a * *3 ~l+ 1 a [( p h*3
1
6~ 0.
a
ãS(p *
h '
+p' *
h ) + 12~
a
ãt h ' +p '*
( p* h ) (8)
Let y = o and X
x eiwt (11)
o
The corresponding change in th e film pressure distribution
will be p' In this case, equation (8) reduces to the
following forro:
1 a * •3~ a * * 3~ 1 a • *3
R2 39< P h ae )+ ãZ(p h a z )+ R2 38 { [ p h
* *2 • a * a ' *3 * *2 ' a *
+ 3 p h x cos( O+ cr ) ]~ } + ãZ{[ p h +3 p h x cos( e + cr ) ]~ }
a
6 ~ )2 ãf) [ p
*' '*
X COS ( O+cr ) + p h ] + 12~ [h ã%-
* a + i wp *X ' COS ( 8+a)]
( 12)
where g and g
are the argument of the comp l ex solution. !~
21
The impedance vector EX due to vertical excitation can b e b
expressed in terms of its two components as follows: I
~·
-.:·
E E u + E u (14)
X XX X yx y
where u and Ü are the unit vectors in the ver ti cal and
yX
horizontal directions respecti ve ly.
The co rre sponding components of the impedance vector
EX , are given b y :
Ex x
' x'
= Fx/ E F ' /x ' (15)
yx y
The changes in the vertical and horizontal components of
the fluid film force, F ' and F ' can b e determine d by
X y
evaluating numerically the inte grals on the right hand
side of equation (9) .
The impeda nce vector components, wh i ch ar e also comp lex
numbers, can be written in polar f o rro i nvo lving their
amplitudes and phas e angles, or alternatively in their
+
1205
complex form to give the stiffness and damping coefficients
i.e., -i .p
E E A e yx ( 16)
XX yx yx
or
E
XX
=- K
XX
- iw C
XX
E
yx
K
yx
- iw C
yx
( 17)
/
,/
w"
J. / n 1 •n
/
/
(~ . fJ /
ROO tpm /
lO)
,,~
n' d
~
"
"'J
"" lO '"
,_,"'
o<
V>
~
._ 9(1 i~
1./ D - I .0
/
104 :::: 0 . \..1
/
/
w' /
/
::---------.-__
'"
Q
"'
S lOL - - l: UMI'IU:S.SfBLJ-:
.."
>:
w
- - - JN( 'ÜMI' tu-: ss LLU .I·:
w
w
z'
o -- -- - -- · 90 w
z
u> '" ~
>.:
tiO '"
'" Q
Cl
[_ 'n/ /
l xy .511 _,
od
'"z
-L ,,,"
10 JOZ J03 o-,
4
Jn'l •.
1./P \ . (l
- o . ("j
~ (
\l ...., AOO rru1
,/
: ~ .t n
'L
"-
"'" w
~
~11 Jn/
"
Jn..,_ ___________ __""
~
~·j
z
-----r'i<~, -/7·----~~
o
•n
' tL
~
'!'~
w -l
~~~~= /O 101 Jn l
f'XC ITATION rRrQUL NCY ''' Hl.
Jn'l /O r'
'"
u
H.
H. 10 r nc r nr·
W__ y x · w ··~Y.
8"'
;mrl
~ -· - ----- - -
~
~ c i' C
... J Y
"'
<(
n
1./ 11 .,... I . O "
H'"''" f - ('I. 9
~ 10 1 n - fWO 1 rm
<n
z
w I NCOP.lf'P t:s;. I Jl LE
"
õ 1o· 2 ~--~~--~~----~~--~~~~~
1 10 rn 7 J o '~ 10 11 Jn··,
105
!.../ D l.O
lOJ
==-
103
w
o
::>
....
..J
~ w2
"'"'w
..J
z
~ 10
I ' . =O. 9
:fi 90
>:
Q
60 'j
'-'
30 :;:
w
"'
«
E
10 102 103 105
E. XCl TATt ON FRE.QUE NCY Uj -H Z
w"
10~ 1./ n =:o !.0
' o. 9
103 cA
XX
+--w -·
u-
w
2
"'"'
1-
10
_I
~
"-
.-.:
V>
V> 10 w"'
90 ~
w
-'
z
o
V>
~
"'n
... - "
GO '"
-'
"'z
30 "'
..
'"
<O
l
10 102 103 10/j 10)
(XC I TA T 10N FR(QIJ[ NCY o- -JI Z
'"
"
"
1--
V>
-o
UI
-' -~ /
f=,
lO --- - ----
lO
EXCITATII!N rR EQ IJFNCY H ·HZ
Summary
DE LUBRIFICANTE COMPRESSIVO
Sumario
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
FLORIANÓPOLIS, DEz.1977
PAPER NO. D - 6
PP. 1213 - 1221
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCM/CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
SuslDilO Ktmiyoshi
Duraid Mahrus
METAL LEVE - Gerência Desenvolvimento de Produtos
Rua BrasÍlia Luz, 535 - Santo Amaro
São Paulo, Brasil
1. Introdução
O projeto de mancais de motores de combustão interna baseia-se
no controle de alguns parâmetros específicos de operação, tais como: ~
quilÍbrio térmico, espessuras mínimas do filme de Óleo entre o eixo e
mancai e ainda picos de pressão hidrodinâmica gerada no filme de Óleo.
Neste trabalho apresentamos uma compilação de valores teóricos
destes parâmetros para motores Diesel em regime de operação, obtidas a
partir de um método computacional de análise orbital do colo de eixo
121 4
dentro de um mancai [1] , obj e t i va-se desta forma , correlacionar estes
valores teóricos com os limites de fadiga veri ficados experimentalmen-
t e para vár ios materiais utilizados em mancais .
2. Resultados e discussão
Parti ndo-se de dados técnicos de um motor , cal cula-se as f orças
que atuam em cada um dos mancais. Associando-se estes parâmetros ao
300
"',__:::>
....,
"'l- LL 260
Q!O
o.
E
Q)
I-
220
"'E
·~ "'
C:: CJ
·~
:E O>
"'
,__ ~
Vl I
VlO
Q)
o.u
o
:::>
Vl
.,
Q)
o.
,__
95
85
75
I
r--
/
/•
--- ~ ·- -- ··-
-- ~ t---
..
~
o
'"' /
v
100 -
v
Vl
Vl
Q)
/
S-~
o.. ~
80
v
V1
Q) O..
""" ~
o
u 60 /
·~
v
0..
/
. . - ~
::~
Mancal de Biela
o ~
V1
o
-o
160
-
"'
V1
140
-
"'c 120- Mancais Centrais
"'
V1
100-
"'uc
"'
::E:
80-
cu
-o 60 1---
o
'--
cu
E
40- r-- r--
1::>
z:
20-
~~
o 20 40 60 80 100
Pi co de Pres são \ KP SI)
':~"''''
"'
o
-o
"'"'
"'c
c:(
"' 80
"'uc
"'
::;:: 60 Mancais Centrais
QJ
-o 40
,_o
QJ
20
E
1:::>
~
z
o 20 40 60 80 100
t,
!
I'
Pico de Pressão (KPSI) 11
~
t
l
tt
!t
i!
~
Fig. 3 - Picos de Pressão Hidrodinâmica - Diesel Estacionário
I
I
1217
~necessário
para tanto modificar a geometria, particularmente a
folga de montagem de acordo com a figura 1, de tal forma a obter valo-
res de picos de pressão e espessuras mínimas do filme de Óleo dentro
do intervalo de valores usuais para motores em operação.
Caso estas modificações geométricas não sejam suficientes para
assegurar uma aproximação dos parâmetros aos valores do intervalo se~
ro, seria necessário considerar a aplicação de um material com maior
capacidade de carga.
30
20
Mancal de Biela
1o
"'o
-a
o
"'"'
"'c 1 20
<1:
o 100 40 0 500
Espessura M1nima do Filme de
Cleo (Micro-polegadas).
o
-o
V1
"'
V1 :: ~
o ~
Mancal de Biela
<
"'
<=
V1
·~ 80-; .---
"'u<=
"'
::.::
Cll
-o
60 j I L Mancais Centrais
40 .---
o
l-
Cll 20-
E
I ::::I
z
o u I I 200h-
100 300 400 500
Espessura M1nima do Filme de
Cleo (Micro-polegadas).
-
V 'l
c..
o
o
r-- o
N
r-r-
o
- - o
o
c,;:
"'""'
c,;:
u o
w o
o r- r- o
co
w
o
-
c,;: r-
o
u
c,;:
c.. 8
o
c,;:
u ,...... \O
r-
r- o
o
o
'<T
r- r-
o
o
o
N
r-
w
o...... õ
co
~
......
~
N
c,;:
V'l
......
~
...... ......
~
~ ~ ~
z
N N LO
LO
co + ""
co
o
co
o
co c;; c;;
~ ~ ~ '<T "'
'<T "'
'<T "'
'<T "'
'<T ...... ...... ...... ...... ......
-"'
_J
c,;:
li88V8 3ZNOll8 OINH-mllf
w
1-
~
Bibliografia
!
....J•
l
l
1l
li
1221
KUNIYOSHI S. e MAI!RUS D.
Sumário
A partir da classificação de Motores Diesel, quanto às condições
de lubrificação hidrodinâmica, este artigo apresenta um critério para
avaliar as condições adequadas de operação para as bronzinas em está-
gio inicial de projeto.
r utilizado liii! método computacional para analisar as forças nas
bronzinas de biela e centrais, temperaturas de operação, pressões hi-
drodinâmicas e espessuras mínimas de filme de Óleo.
SUJm'tary
[)()
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CONGRESS
OF
ABCM!CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
1. Introduction.
Mechanical wear is caused by disintegration of interacting machine
components as the result of over-stressing of the material in the im-
mediate vicinity of the surface. Environmental conditions may result
in a combination of chemical attack with mechanical over-stressing and
the subject is intimately related with that of corrosion. The combined
effects of wear and corrosion account for a very large proportion of
the degradation of mechanical equipment generally and are the main
agencies for limiting the life of capital goods. The ffianner in which
force is applied to interacting surfaces, the environment and the nature
of the relative movement varies widely between different machines as
i\
1224 li
does the material of construction. The subject of wear is therefore a
cornplex one embracing many disciplines. Unambiguous relationships
4['
between the magnitude of wear and applied factors can only be obtained ,,
!
'I
L
'r
A nurnber of investigators have atternpted to invoke the atornic
or molecular structure of matter as directly deterrnining the friction
and wear phenornena. Thus Sir Alfred Ewing 12 1 considered that, when t
one surface was caused to slide relative to another, the polar forces 1:
interacted across the interface to produce a quasi-electric turning
of the rnolecules and that, when a certain very lirnited range of rnove-
rnent had been exceeded,- energy was dissipated by breaking of bonds and
the establishrnent of new bonds with oscillation of particles.
Tornlinson 1 3 1, taking advantage of recently entmciated ideas of wave
mechanics, was able to expand this view. Deryagin1 4 1 has also put for- j;
;:
ward a molecular theory of static friction and has developed an electro- ~:
F S·A (l)b
shear strength of junctions
~ = ~ = S/ y1eld pressure of softer metals (l)c
Pm
Because S and Pm for any given metal may be expected to be related, ~
would not differ much between different metals and friction coeffic-
ient should not vary with load (Amanton's Law).
This theory represented a considerable advance on its predec-
essors because it focused attention on the microscopic as opposed to
the molecular scale of interaction. However flow stress usually
assumes a value of about three times the yield stress in compression
(due to support of the asperities by surrounding material) and shear
stress is about one-half of the direct stress so that s = lj6 or
1
0.17. Experimental values of friction between clean dry ~tals lie
between 0.6 and 1.2.
·l The explanation of the discrepancy arises from the assumptions
regarding flow stress. The factor of 3 relating flow stress to com-
pressive yield stress assumes that behaviour of the asperities during
the frictional process is identical with that which occurs when the
interacting bodies are forced together by normal forces and indeed
with the action of the indentor of a hardness test. When the force
has a tangential component this no longer applies and Tabor 1 8 1
describes how the junction grows under the action of tangential force
Lmtil the area is about three times that predicted by "flow stress"
thus reintroducing realistic prediction.
It is the writer's view that it is not necessary to invoke the
conceut of "adhesion" or "welding" to explain friction and wear pro-
cesses in general although there is abundant evidence of its occur-
rence in particular cases. All that is required is to pre-suppose
1226
that some mechanism which will enable tangential force to be transmit-
ted between the interacting bodies. It is well-known that failure in
a simple compression test is by shear at 45° to the direction of
principal stress. For shear to take place along the interfacial plane
the plane of the principal stress must be inclined at an angle of 45°
thereto. Where R is the resultant of the applied normal and tangential
forces, W = Rsin 45° and F = R cos 45° but cos 45° = sin 45° therefore
).J
I = tangential force 1 Eq. (Z)
W normal force
This simple picture of course requires modification in any
practical case but, because it embodies an absolute minin~ of assump-
tions about the rubbing system and the properties of the interacting
materiais, produces the most convenient starting point for the evolut-
ion of wcar theory.
4. Interbody Forces .
When clean metal surfaces are brought into contact a strong
chemical bond is fonned between the two surfaces . When the surfaces
approach closely wi thout actually touching they are attracted by van
der Waal's forces. The transition has been studied by Ferrante and
Smithl 9 1 and shown to occur at a separation of l ; s nm.
Direct measurement of thc adhesive forces between solid bodies
is difficult because asperities and particles are large in comparison
with the value of the separation of the bodies which gives risc to
significant forces. This difficulty was overcome by Jolmson, Kendall
and Roberts \lül by the use of rubber and gelatine surfaces which '
possessed moduli of elasticity which were sufficiently low for the
forc e required to flatten an asperity to be less than thc surface
attractive forces. An experimental value for the surface cnergy of
gelatine on perspex was O.lOSJm-z showing that under very light loaus
the magnitude of the surface active fo rces could be compa rabl e to the
forces pressing such forces together. TI1cse forces were small however
in comparison with those which have to be taken into account in
practice. Kohno and Hyodol 11 1 have brought styli with tips of small
radius made of tungsten or fused quartz into contact with optically
flat steel surfaces. 1\ micro-balance was used to apply loads as light
as lO-8 N and the forces required to separate the contact were fmmd to
be proportional to the tip radius. These forces were some times tlvo to
1227
three orders of magnitude higher than those applied initially in forc-
ing the surfaces together.
BuckleyllZI has measured the force to rupture junctions made
within a vacuum system evaporated to 10-11 Torr. Crystals of copper,
gold, silver, nickel, platinum, lead, tantalum, aluminium and cobalt
were c1eaned by argon ion bombardment before being forced against a
clean iron (011) surface by a force of 20 dynes . When iron was pressed
against iron, a force greater than the 400 dynes was required to separ-
ate these surfaces. ln the case of the other metais this force varied
from 50 to 250 dynes. Thus in every case the strength of the junction
was greater than the amount of force used to promote it. Even in the
case of lead (which is insolub1e in iron) the Auger analysis indicated
trans fer of lead to the iron surface. Thus the adhesive bonds of lead
to iron were stronger than the cohesive bonds within the lead. ln
general it was found that the cohesively weaker metais adhered and
transferred to the cohesively stronger.
Guidance regarding relative importance of adhesion and llastic
flow is provided by the work of Andarelli, Maugis and Courtel 13 1 who
observed the occurrence of dislocations by means of transmission
electron-microscopy. Glass fibres were slid against aluminium specimens
10- 5m thick and normal and tangential forces were determined from the
shape assumed by the loaded fibre. Further tests by Maugis, Deso1os-
Andarelli, Heutel and Courte11 14 1 were carried out also within an
electron-microscope. Here the stylus was a cold-rolled tungsten wire
with a hemispherical tip of radius 2.5 l0- 6metres. The load ranged
from 1 to 100 ~N and the force required to break the elastic contact
was 1 to 2 ~Nas compared with values of 1.2 to 2.4 calculated on the
basis of an interfacial energy of 100 to 200 mJ/m2. This indicates that
van der Waal's forces between metals shielded by absorbed gases were
responsible for the adhesion. Load had to exceed a criticai value
before the stylus suddenly.penetrated the surface. Measurements of
friction were consistent with this, nearly zero values being recorded at
low loads, i.e. as long as deformation remained elastic.
These results e1~hasise that plastic deformation rather than the
action of forces of adhesion was the important agency affecting frict-
ion and wear. An estimate of the proportion of the energy expended in
friction which was stored within the material and that dissipated in
frictional heat based on comparison of the dis1ocation density based
1228
on t e nsile tes ts showed that 99\ of the frictional energy was dissi-
pate c.l as hcat.
Although the basic mechanism of adhesive wear is the transfer of
materiais from one s urfac e to another, ac tual wear only occurs when
partic les are formec.l. Sasada, T. & Kando, l!.llS\ studied the composit-
ion and distribution of particle size. They found a 1og-normal distri-
bution rang i ng over Zl_ orders of magnitude. The measurements of par-
cubic millin~tres to 10-
14 3
ticl e volume covered the rm1ge from 10-
cubic millimetres. When a n a tmosphcre of nitrogen was s ubstituted for
a ir tmder l aboratory condi tions, t he mean size of the particlcs was in-
creased over 1CO-folc.l indícating the powerful effect of oxygen in pre -
venting surfac e adhes ion and subsequent particl e growth. These particles
t end to be transferred repeatcdly from one s urface to a nother (Sasada ,
16
Norose & Shimura1 i),so that their final composition cmbodies material
from both surfaccs . llccause thc s ucccssive cntrapment of particles on
one surfac e or ;mother mu.<;t be a ma tter of chance, the widc c.lis tribu t-
i on of particle sizc rcrort cd i s to bc expectcd.
5) hhcn the:~;c cr,·_1.cks finally i_qtc--rccpt P1c surf:lc(· Jong thin wear
''heets 'delamin;1te' giving ri ~e to pldtt> :ilkc JFHti.clec;.
~
direction of material flow until a particle was released.
The effect of operating parameters such as speed and temperature
of operation, as well as such factors as hardness of the interacting
materials may be predicted on the basis of the adhesion theory of wear
as of the delamination theory of wear. A great deal of evidence is
accumulating which indicates that the delamination theory corresponds
'
more closely with practical conditions and provides a sounder basis
for design decisions.
6. Conclusions
Abrasive wear is attributable primarily to local overstress of
the surface material but the main agency of surface deterioration
appears to be fatigue whicl1 can operate at different levels very near
to the surface as determined by the size of asperities so as to give
rise to delamination wear or, in the case of counterformal contact,
at the depth of the maximum Hertzian stress, so as to give rise to j
pitting. Thermal effects may lead directly to softening or melting of ~
the surface but more generally they may transform the mechanical ·I
properties of the material by changes in micro-structure.
I
1231
References
I li Rennie, G., Phi1.Trans.Roy.Soc.Vo1.134, pp.143 (182Y).
IZI Ewing, Sir A1fred, Notices, Proc.Roya1 1nst., Vo1.13, p.387 (1892).
131 Tomlinson, G.A., "A Molecular Theory of Fricüon", Phil.Mag.
Vo1.7, pp.905-939 (1929).
141 Deryagin, B.V. ln discussion, Proc.Conf. on Friction and Wear,
lnstitution of Mechanica1 Engineers, pp. 767-768 (1957).
ISI Ho1m, R., Frith, H.P. & Guldenpfennig, F. "Beitrag zur kenntnis
der reibtmg" Viss Veroff Siemens-Werh 20/1 P.68 (1941).
Rabinowicz, E., "Friction and Wear of Materiais" Wiley, New York,
(1965) .
171 Bowden, F.P. and Tabor, D., "The Friction and Lubrication of
Solids" Oxford University Press, London (1950).
Isi Tabor, D., "Jllllction Growth in Metallic Friction, the Role of
Combined Stress and Surface Contaminants" Proc .Roy. Soc . A.
Vo1.25, pp.378-392 (1959).
Ferrante , J., and Smith, J.R. ·~tal Interfaces , Adhesive
Energies and Electronic Barriers" Solid-State commtmicat ion ,
Pergammon, Vol.ZO pp.393-396 (1976).
1101 Jolmson, K. L., Kendall, K and Roberts, A. D., " Surface Energy and
the Contact of Elastic Solids" l'roc.Roy.Soc.A. Vo1.324, pp 301-
13 (1971).
1111 Kohno, A. and Hyodo, S. "The Effect of Surface Energy on the
Microadhesion Betwecn l!ard Solids". J. Phys . U. Appl. Phys. Vol. 7,
pp.l243-46 (1974).
112 1 Buckley, D.H., "Metal-to-Metal Interface and its Effcct on
Adhesion and Friction" Journa1 of Colloid and Interface Sciences,
Vol. 58, pp. 36-53 (1977).
1131 Andarelli, G. Maug i~; , D. and Courtcl, R. "Observation of llislocat-
ion Created hy Friction on Altuninium Thin Foils ," Wear, Vol. 23 ,
pp.Zl-31 (1973).
1141 ~1augis, LJ., Desa1os-Andarelli, G., Heutel, i\ . and Courtel, R.
"i\dhesion and Friction on i\1 Th in Foils Re1ated to Observed Dis-
location Density."i\SLE Papcr No. 76LC-2B-2 Boston. Oct.l976 .
j 15 1 Sasada, T. and Kando, 11. "Fonnation of Wear Particles by the
Mutual Transfer and Wcar Process" Proc. Sixtecnth Japan Congrcss
on Mater iais Research, Society of ~l!teria1s Science ,p32-35 (1973) .
1161 Sasada, T. , Norose , S. and ShirrnJira Y. "Composition of Wear
Particles Produced Under Rotary Friction of Diffe rent Metal
Combinations" Proc.Eighteenth Japan Congress on Materiais Research
ibid pp. 77-81, (19 75) .
1171 llirst, W., "Wear of Unlubricated Metals" Proc.Conf. on Lubricat-
ion and Wear" Institution of Mechanical Engrs.pp.674-81 (1957 ).
II SI Kn1gclskii, I. V. "Friction and Wear" Butten10rths, London. (1965).
119 1 Lancaster , J.K. "Severe ~1e talli c Wcar", Proc.Conf. on Lubrication
and Wcar , Institut ion of Mechanical Enginecrs, pp. 694-700 (195 7).
120 1 Koba, H. and Cook, N.H. "Wear Particle Fonnation Mechanics",
1232
Massachusetts Institute of Techno1ogy, Cambridge, Mass. (1974.
1211 Suh, N.P. "The Delamination Theory of Wear", Wear, Vol.25,
pp.111-24, (1973).
1221 Jahannuir, S., Suh, N.P. and Abrahamson, E.P. '~icroscopic Observ-
ation of the Wear Sheet Fonnation by De1amination" Wear, Vol. 28,
pp.230-49 (1974).
1231 Tsuya, .Y. "Microstructure of Wear, Friction and So1id Lubrication"
Tech.Report Mechanical Engineering Laboratory, No.81, Tokyo,Japan.
1233
BARWELL, F.T.
THE SCOPE AND LIMITATIONS OF THE ADHESION
THEORY OF WEAR AS APPLIED TO ENGINEERING PRACTICE
Summary
Th e various agencies which cause mechanical wear ar e
discussed and the 'adhesion theory' is contrasted with the
'delamination theory'. The evidence for the direct ad hesion
of metals is reviewed and it is shown that a measure of
plastic en ters into most frictional processes. The
disintegration of the interacting surfaces by fat igue as
the direct result of repeated plastic deformation is
regarded as heing of predominant importance in determining
the rate of wear.
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZIUAN CONGRESS
OF
ABCM / CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
1. Introduction.
Railways have always depended on Tribology,for example the trials
by Trevithick in 1~04 demonstrated that the friction bP.tween relatively
smooth surfaces can adequately provide force for the vital functions of
driving and braking.
Much pioneer work was concerned with the development of plain
bearings and the science of hydrod~1amic lubrication was based on the
explanation by Osborne Reynoldsl 1 1 of the results obtained by Beauchamp
Tower when investigating the bearings used on London's Metropolitan
Railway1 2 1.
1236
A good deal of development of lubrication practice was concemed
with the moving parts of steam locomotives but the power plant of
modem locomotives relies on similar practices as are ernployed on stat-
ionary and marine plant. However two tribological systems remain
wnich are specific to r ailways, namely the interface between wheel and
rail and, in the case of electric railways, that concemed with
current collection.
2. Current Collection .
The material used in t he strips which rub ag~inst the contact
wire varies between different administrations. Factors which have to
be balanced are the el ectrical conductivity as a function of the
applied force whi ch, in cert ain circumstances can be sufficiently low
to cause overheating, the wear resistance of the str ip itself and its
t endency to wear the contact wire. Under British conditions a graphite
based material into which metal has been forc ed under press ure when
molten has provided the best results.
I t is f requently neces sary to electrically i solate certain areas
of the power system fi'om others, whilst still providing a continuous
mechanical path for the pantograph. Tiüs function was t raditionally
provided by sect ion insulators in which the main contact w.ire was
interrupted and attached to brackets connect ed by a po rcela in insulator
mounted eccentrically t o the contact wire , so as t o be clear of the
path of the pant ograph. Mechanical skids werc providcd t o guide the
pantograph head pas t the obstruct ion. 1his represen t ed a massive and
clumsy discontinuity in the overhead system and could only be negoti- C
ated at slow speeds. It was therefore desi rable to devise an insul ator
which could be inserted i nto the contact wire itself, providing clectri-
cal insulat ion but an adequate mechanical path for the pantograph .
Fig. l shows the heavy design embodying porcelain ins ulators in
the background in cornparison with an improved design which appears in
the foreground.
Tile solution was f ound by using glass fibre r einforced rod
secured by cornpress i on into bronze end fittings attached to the cont act
wire. This was surrounded by collars made of the sarne ceramic material
as i s used to manufac ture automobil e sparking plugs . P.t.f. e . washers
were situated between each of the ceramic collars and the i ntermediate
space between the collars and the bonded glass fibre rod was filled
with sil icone rubber. The selection of the ceramic collars solved the
1237
tribo1ogical problem associated with the passage of pantograph strip
and the resulting light and compact design enabled section insulators
to be inserted much more cheaply into the line because it was no longer
necessary to provide additional structuresto support them.
f '• 479
#
• 4-
• {
!260
~::.=: •~
•__:.:___- ::-=-
rJfK":-
1M rad/ sec 1 ~/
or 2rri/ ··;M Hertz (1)
Johnson and Gray1 4 1 have shown that surfaces may suffer damage
known as 'corrugation' resulting from such vibrations. The random
characteristic of the surface profile can excite oscillations at
1239
preferred frequenciesJ 5 1. Although every axle is capable of vibrat-
ing, rai1 corrugation is not a frequent occurrence. Some evidence
exists that the composition of the stee1 is important1 6 1 and moreover,
Eq. (1) does not take damping into account. It is possib1e that
under normal circumstances the degree of damping provided by journa1
bearings, s1eepers and ba11ast may be sufficient to attenuate contact
vibrations.
The Hertzian stress system invo1ves maximum compressive stress
on the surface at the centre of the contact zone. Compressive stress
falls off rapidly with distance from the surface. This is not the case
with shearing stress which increases to a maximum at some point with-
in the bulk of the contacting mate~ial and in the case considered
reaches the value of 3. 7 x 108 N/m2 at a distance of 3.2mm below the
surface .
The onset of plastic yie1ding wi11 be determined by the von
Mises-Hencky criterion but the maximum shear stress criterion is more
convenient and gives practically the sarne answer. Thus the elastic
1imit is reached when p0 = l. 7 Py where Py equa1s yie1d stress in
compression1 7 1. The maximum shear stress changes sign within the
contact so that, from the fatigue point of view, the loading cycle
may be compareci with a di rec t stress test in which the cycle consists
of compressive and tens ile tests symmetrically above and below zero
stress. There is therefore a s trong tendency for cracks to form
within the surface layers so that fatigue failure leads to the forrnat-
ion of pits in the tyre and rail surfaces .
3. 3 Creep.
The above stress system relates that of a stationary locomotive.
When traction or braking take place, additional stresses are occasion-
ed by the shearing action at the surface of the two e1ements. If
the case of traction is considered, the rail material will tend to be
sheared in a backward direction and that of the wheel in a forward
direction. Because of the inevitable e1astic deforrnation associated
with the stresses, the rotational speed of the wheel based on its
unstrained dimension wi11 be s1ight1y faster than the values corre-
sponding to the progress of the vehicle along the track. The amount
of apparent sliding known as ' creep' is naturally dependent upon the
tractive effort. Carter1 8 1 produced an expression on the assumption
that the bodies in contact, when worn, cou1d be represented by a
1240
cylinder running on a plane. His result can be stated as follows:
~ = ~~8P/ER(l 2
- o ) x (1-~ 1 - F/Fmax) (2) •
Where ~ = creep, R = effective radius, ~ = limiting coefficient of
friction (assumed constant), P = load per unit breadth, E= Young's
modulus, a = Poisson's ration, F = tangential force per unit width,
Fmax = limiting value of tangential force.
Fig. 3a which represents the form taken by the last term in
Carter's expression for creep can however be accepted as a qualita-
tive description of what happens when torque is applied to a loco-
motive wheel until it begins to slide. I
There has been a considerable amount of research into the con-
ditions between the tyre and the wheel in recent years and in
particular the Office of Research and Experiments of the Internat-
•
I
0·6
F /Fmax
0·2
1·0
C a r t e r 's f a c for
0·5
o ·4
+
O·S
tJmOX
0·2
o. 1
9
Creep ( /e) 0
References
111 Reyndls, O. (1886) "On the Theory of Lubrication and its app1i-
cation to the Beauchamp Towers' Experiments, Inc1uding an Experi-
mental Determination o.f the Viscosity of Olive Oil." Phil. Trans.
Roy.Soc. Vol.l77, pp.l57-234.
121 Towers, B. (1885) Proc. Inst.Mechanical Engineers, Vo1.34 p.58.
131 Barwell, F. T. "Bearing Systems, Principies and Practice",
Clarendon Press, Oxford. (1977).
141 Johnson, K.L. and Gray, G.G. "Development of Corrugation on
Surfaces in Rolling Contact." Proc. Inst.Mechanical Engineers,
Vo1.189 pp.45-58, (1975).
1244
jSj Nayak, P.R. "Contact Vibration of Rolling Dics." Joum.Smmd &
Vibration. Vo1.22, p.297 (1972).
j6j Fink, M. "Wie enstehen die geheinmisvollen r iffeln auf
eisenbahnen." Sonderheft zur 6 (Intemationa1ern) Schienen fahzeug
Arbeitstagung, Aachen. (1956).
171 Beeching, R. and Nicholls, N. "A Theoretica1 Discussion of Pitting
Fai1ure in Gears." Proc.I.Mech.E., Vol.l58(a) pp.317-23.
181 Carter, F.W. "On the Action of a Locorno1)ve Driving Wheel." Proc.
Royal Soc.A. Vol.112 p.151 (1926).
191 Barwell, F.T. "The Contributioo of Tribo1ogy to the Deve1oprnent
and Operation of Rai1ways." Proc.I.Mech.E.Vol.l87 pp 1-15 (1973) .
l1üj Zobe1, F.G.R. "Deve1oprnent of Rernedies for Poor Adhes ion."
Rai1way Engineering Jouma1, Vo1.4 (4) pp.14-21 (1975).
1111 Collins, A.H. and Prichard, C. "Recent Research on Adhes ion."
Rai1way Engineering Jouma1. Vol.1(5) p.19. (1972).
~
1245
BARWELL, F.T.
TRIBOLOGICAL PROBLEMS ON RAILWAYS WITH PARTICULAR
REFERENCE TO ADHESION BETWEEN WHEEL AND RAIL
Summary
00
IV CONGRESSO BRASI..EIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CONGRESS
OF
ABCMICNPq
MECHANICAL ENGINEERING
1. IN1RODUCTION
I
1249
sample is diluted by a special solvent to increase the mobility of
particles and the volume which is usually pumped through the system is
approximately Scc. A washing and a fixing process is used to remove
the surplus oil and hold the particles in position. The total deposit
weighs about l~g and the time of preparation is less than 30 minutes.
At this stage the slide becomes a permanent record of the condition of
the lubricant and is known as a 'Ferrogram'. The small particles t end-
ed to be single domains and are therefore permanent magnets whereas the
the larger particles are multi-domained. The entry deposit therefore
embraces the large particles < S~m and the oxides of iron (magnetite
and haematite) are deposited lower down.
ln addition to information about the number and size of particles
a great wealth of information is available from microscopic observat-
ion of the nature and shape of the particl es. An arrangement of an
optical microscope which employs coloured transmitted and reflected
light simultaneously is used to distinguish metallic particles from
those composed of oxide or polymeric mater ial. The latter are depos-
ited because of transfer of metal in which small quantities of mag-
netic substance are disper sed throughout the particle. For routine
testing or automatic monitoring of lubricated systems another form of
apparatus is employed wherein the solution containing the particles is
passed through a tube so that the particle density can be monitored
optically.
2. PARTICLE CHARACTERISTICS.
The shape of particles can be shown to relate to the circum-
stances surrounding their generation and shape changes have been shown
7 8
to relate to the running-in proccssl • 1.
Mild wear is charact erised by the formation of plate-like part-
icles as would be expectcd from the delamination theory of wearl 9 I.
This is a form of surface ·f atigue in which the continued plastic work-
ing of the material causes cracks to be nucleated immediately below
the surface and to propagate parallel to the surface. Hert zian contact
however causes the maximum shearing stress to occur well within the
surface so that fatigue action gives rise to pitting failure. Great
interest therefore attaches to the formation of spherical particles
of the type shown in Fig.l which appear to be associated with the
incidence of pitting-type failure of rolling eleJnentsllOI. If present
1250
FIG. 1.
SPHERICAL PARTICLES FORMED DURING FATIGUE IN
ROLLING ELEMENT BEARING.
FIG. 2
CUTTING WEAR PARTICLES FORMED DURING RUNNING-IN PERIOD OF OPERATION
TABLE 1
FORM OF WEAR DEBRIS FRa.1 DISC MACHINE TESfS UNDER
DIFFERENT CONDITIONS
Discs: 300mm dia. 9.4mm wide.
I : 1 li 1
4r
I :, f I .: 1 i , 01 , o'
;
.. o
I )
;
I
I' :
!
' ~
o o: o I
: :
I l .1
1
.~
, o I (,
I ' I I o11 I' ·,.lo
I
1
' I
o
l i
I 1 ,'
'
) 'o
o .'
: '
I •
I
! f
o I ~· y
li'~~· .~
I
l : ,f , , ( I
}:1 ,
\ \ li
~1) \ ( .'I ~, I'
;~ ~· ~, .'~J.I ~
• •
:1 ' o I ' I
~.J w~~ ~
•I
•.•
!.
\I 'i <i i 1• I
FIG. 3
gJANTIMET IMAGE DERIVED FRCN FERROGRAPH
TABLE II
EFFECT OF HEATING PARTICLES.
COLOUR
- --
Material Test l Test 2 Test 3 Test 4
330°C. 400° c 480° c 540° c
AlSl 52100 Blue Light grey Unchan! ed
3~% carbon Straw to Deep bronze
cast iron. Bronze. and some Unchan! ed
mottled
blueing.
Type 'A' No No Bronze with All particles
nickcl. change. change. significant blue or
blueing on blue-grey.
most
particles.
AWl 304 No No Straw to Most particles
Stainless change. change. Bronze with still straw to
Stecl. slight blue- bronze. Some
ing on some particles
particles. showed mottled
blueing.
6. CONCLUSIONS.
References !
2
Collacott, R.A. "Mechanical Failure - Diagnosis & Monitoring".
CME 63 pp.63-69 (1976).
'
'
5 Collacott, R.A. "Identification of Contaminants in Fluid Power
Systems," I.Mech.E. Conf. Bath, (1976).
6 Seifert, W.W. and Westcott, V.C. "A Method for the Study of
Wear Partic1es in Lubrica ting Oil," Wear, Vol.2l, pp.27 (1972).
7 Jones, M.H., Sastry, V.R.K., and Youdan, G.H. "A Study of thc
Running-In Wear of a Diesel Engine by Ferrographic and Spectro-
graphic Techniques," Proc. of 4th Leeds-Lyon Symposium on
Tribology, Institution of Mechanica1 Engineers, London (1977).
II
1255
BARWELL , F.T., JONES, M.H. and ROYLANCE, B.J.
THE STUDY OF PARTICLES AS AN AIND TO MONITORING THE
CONDITION OF MACHINE SYSTEMS
Summary
Economic pressur e has made machine healt monitoring
an essential f e ature of maintainence programmes. A new
diagnostic tool is des c ribed which analyses the wear
particl e s susp e nded in a lubricant. Examination of the
wear debris for composition and morphology enables a
reliable assessment to be made of machinery he a lth
conditions.
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CONGRESS
OF
ABCM / C NPq
MECHANICAL ENGINEERING
1. Introdução
A viabilidade técnica de se empregar o álcool como combustível
nos motores de combustão ii-1tema é aceita há muito tempo - já em 1925
foram relatadas experiências práticas neste sentido em uma conferência
realizada na Escola Politécnica do Rio de Janeiro [ 1] .
A viabilidade econômica, por outro lado, vinha favorecendo a
queima de derivados do petróleo, de preço relativamente baixo e com p~
der calorífico mais elevado. Recentemente, no entanto, a alta do petr§
leo fez com que o álcool etílico fosse encarado no Brasil como uma fon
1258
~
te alternativa de energia de grande potencial e uma série de medidas e
estudos vem sendo realizadas neste campo.
Esta é uma contribuição para um melhor crniliecimento dos efeitos
colaterais do uso do álcool - com uma elevação simultânea da taxa de
con1pressão de forma a otimizar o consumo especÍfico de combustível
sobre certos compone11tes dos motores. Neste trabalho foram investig~
2. Investigações
Foi considerado um motor a gasolina para o qual foi medido, em
bru~co de provas, uma potência de 46 CV a 4000 rpm, uma pressão máxima
- de 50 kgI cm z e uma temperatura na vela de 900 oC. Este mo-
de comb ustao
tor sofreu então uma elevação da taxa de campressão de~= 7,2:1 para
~ = 12:1 e, com álcool etílico como combustível, constatou-se uma ele-
vação da potência e da pressão máxima para 56 CV a 4000 1"[111 e 80 kg/ cm 2
respectivamente, enquru~to que a temperatura permanecia praticame~
te inalterada.
Para o exame canparativo, realizado na rotação de potência nomi-
nal, foram considerados os mesmos mancais para as duas versões gasoli-
na e álcool e foi utilizado um método computacional para análise das
condições de carga c lubrificação [z,3,4] . O método aplicado determi-
na para valores dados de carga, velocidade, características do lubrif~
cante e geometria eixo-mancai os parâmetros importantes para avaliar o
bom funcionamento do mancai: espessura do filme de Óleo, pressões h~
drodinâmicas, velocidades tangenciais e radiais do eixo e a temperatu-
ra atingida. O dimensionamento do mancai deve garru1tir um equilÍbrio
mecruJico (entre carga aplicada e pressão hidrodinâmica gerada ao se e~
tabelecer um filme de Óleo entre as superfícies com movimento relati -
vo) e un1 equilÍbrio térmico (entre atrito gerado e calor retirado) de~
tro de uma faixa de funcionamento seguro.
A necessidade de uma maior taxa de compressão implica, na práti-
ca, em uma forma geométrica diferente do pistão. Uma simples elevação
da altura de compressão do pistão, no entru~to, não era aconselhável,
visto que amostras assim modificadas haviam falhado (fig. 1).
I
1259
3. Resultados
A resultante dos esforços dinâmicos, composta por forças devido
a pressão do gás e forças devido a inércia das massas em movimento do
sistema biela-manivela, está plotada em diagramas polares nas figuras
1260
2 e 3 para os mancais de biela, gasolina e álcool respectivamente. ~
notado que o aumento da taxa de compressão se traduz em uma elevação
da carga unitária máxima de 215 para 399 kg/cm 2 e que o pico de carga
atua somente durante aproximadamente 40° a partir do ponto morto sup~
rior no ciclo de combustão. No restante do ciclo as cargas para as ve!
sões gasolina e álcool são praticamente iguais e as pequenas diferen-
ças são consequência da variação da massa do pistão, decorrente da al-
teração da taxa de compressão.
A capacidade de carga do material, utllizado nestes mrutcais, va-
le 422 kg/cm 2 e é assim SU)~rior aos esforços existentes na versão ál-
cool; a temperatura atingida de 157°C está abaixo do valor limite de.
177°C.
As figuras 4 e 5 representam os diagramas das Órbitas do eixo,
devido à variação da carga em intensidade e direção, e indicam as espe~
suras do filn~ de Óleo durante o ciclo. A posição que o eixo adota de~
tro da folga do mancal foi determinada para a rotação de potência noml
nal e para um valor médio de folga de montagem. A comparação entre as
versões gasolina e álcool mostra que apenas nos instantes próximos à
combustão ocorreu uma variação na espessura do filme de Óleo e que a
pressão hidrodinâmica aumenta de 980 para 1600 kg/cr.?, alcançando des
ta forma o limite admitido para este material.
FIGURA N" 2
1 261
FIGURA N"3
~4liiiili::::- ~ -
1262
" ""
"' \ \
\
\
IIOtACÃII : 4,(J(J()r/llll
'i
......
FOLIA 'Q.051 . .
ESCALA
J
I
I
/
>
" - - ---.._
---L-----
I
~IJB6!MI.
_./
F!GIJRA N" 5
HANCAt {)( BfELA - TAXA t2 : l
FIGURA N" 7
t , tz rxvz - z J'P'81Nb w::wru
6 OH Vlltí9/l -wiíUHIJ--m7JW
"'~
i -~ : t'WJJI \
I --iJIIID'O ' ri lO/
----l-+- ___-_
...._,..,._._,.._ ~-- · ---
I
\ I
I I
\ I
\.- I
\ I
/
/
'-......._ _./
""
v9ZI
·-~ . ..
1265
Para a investigação das solicitações termomecânicas dos pistões
foi admitido uma temperatura média de combustão de 700°C e fixados os
valores de temperatura e coeficientes de transmissão no contorr1o. Os
diagramas 9 e 10 evidenciam que a distribuição de temperaturas para as
duas versões é praticamente igual e a pequena diferença acusada é fun-
ção principalmente do aumento do coeficiente de transmissão na cabeça
do pistão com o aumento da pressão e, em segundo plano, decorrente da
forma geométrica diferente.
A figura 12 mostra as deformações calculadas para o pistão da
versão gasolina e a figura 13 indica as curvas correspondentes da ver
são álcool; os valores absolutos das deformações diferem muito pouco e
como máximo foi registrado 0,20 mm.
As figuras 14 e 15 trazem as tensões tangenciais calculadas para
a versão gasolina e álcool, respectivamente. A máxima tensão induzida
2
para a versão original é de 533 kg/cm enquanto que para o álcool foi
2
calculado um valor de 633 kg/cm - o valor das máximas tensões, port<J!!
to, está bastante próximo.
FIGURA N" 10
Íl oN 't~n9/:/ l ,tz I'X~1
..--,------------,··1
J ! OOt/HIIO:IJO
,i lri:JINI OOrJSJ
.J
''
:j
; : t1~.U
l :JtPfJJ- ~' oo rwutt~J.JHJJ
·i 1w:J/IJI OS • DrS01dX J 10 t1ySS111tl
: ~JNpJH · OHIIJJ oyjrJJ)J70S
---------
--- ----------~
ll .N '&n9T:I
ltl tixlí'l S'IHIIliOSI
9 9ZI
1267
----------- -----~,..
SOLICITAçÃO TCRHO~HtCÁNICA :
ISCAL.t '
Q0100C'"'
ESTADO INICIAL
DEFORHADO
.---
1
I
I
I
I
r ~----,
I I
I I
I
l I
I
I I
I I
I
D~~-~~~-D~F~~~aw==~~~~~S~----------------_J____J
IMLl2..:.1 FIGURA N" 13
------ -------------·e·---·-----·-----------
SOLICITAC;O TERH044EC~ICAS;
PRfSSÁO DE EXI'I.OSÁO - 50""""
TE"*'fiMTWtA oo 6is - roo-c
6 TEI!IlÓlS Dl CWf'llllfstÃO
$ TtMS5cS OE T11ArMl
ii
ii
~
u
~-- -------- e -]--\. ~
tl
',
..... ~~.\
SOLICITAÇÃO rtRHO-HlcÂIIICA :
I'RfSSÁO DC EXf>I.OSÁO • IJ(J Kg/.,0
TCHII",1Mn.IM DO &ú • 1au-c
ESCALA :
200 «ti~··
9 TC/iS(n DC COH-.s.iO
11 rEKS6cs DC T~Ar-'0
.,
~
OIAG/IA~ [){ Tffo!SfES TANGli/Ç/AS :~
FIGURA 15
i
!{'
TM4 12 ' 1
4. Conclusões
Foram calculados os esforços atuantes nos mm1cais e nos pistões
de um motor a gasolina adaptado para álcool.
A elevação da taxa de compressão se traduz em cargas mais altas
para os componentes diretamente envolvidos. Particularmente no manca!
central visto, a elevada carga unitária e pressão hidrodinâmica podem
eventualmente dar origem a um processo de falha prematura por fadiga.
No caso dos pistões foi mostrado que era insuficiente elevar simple~
mente a altura de compressão e, com um novo pistão projetado para car-
gas mais altas, foi possível obter níveis de solicitações similares
aos encontrados na versão gasolina.
A adaptação de um motor a gasolina para o uso do álcool etÍlico
requer, portanto, um exame dos esforços atuantes em certos componentes
para garantia de um funcionamento seguro.
1269
Bibliografia
I
AVALIAÇÃO DAS SOLICITAÇOLS LM Ut-1 1-DTOR A ÁLC(X)L
Sumário
----
Na adaptação de motores a gasolina para o uso do álcool como com
bustível é desejada uma e levação de taxa de compressão . Foram investi=-
gados os esforços atuantes nos mancais e nos pistõe s decorrentes desta
alteração. Os métodos computacionais utilizados permitem aval i ar os pa
rârnetros importantes para o funcionamento seguro destes componentes. -
Surrmary L
At the adaptation of engines to the use of alcohol as an alterna ~
tive fuel a raise in the compression ratio is desirable. The l oac.IS ·
acting on thc bearings and on the pistons due to that d1ange wc re in
ves tigated. TI1e computational rnethods applied enahle thc prediction oi
those parametcrs important fo r a rcli ah le pe rformancc.
I
1 2 71
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
FLORIANÓPOLIS, DEz.1977
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCM ICNPq
MECHANICAL ENGINEERING
ROTORES DARRIE!JS
1. Introdução
As potencialidades e limitações do aproveitamento da
energia eÓlica tem recebido, recentemente, muita atenção,
e como resultado farta informação, a este respeito, pode
ser encontrada na literatura especial izada. Hirata e Man
sour [r] apresentam um apanhado ger al a este respeito
1272
+a
(1)
•
e* =
1274
sin-1 1
amax
ô
a b
Fig. 3 : Ele~nto de pá
1/2
2
V[l +ó cos 2 'I'+ 2o cos 'I' cose] ( 3)
sina= sin e
o 1/2
cos 'I' cose] ( 4)
v* (5)
C pv* 2
L
onde dF 1 = R.B. d'l'
2
1276
CDpv*2
dFD= R.B. d'f
2
f
;;
·"\J/ i
DO
~~
MO~::~~~~
I
+cENTRO OE +cENTRO DE
ROlAÇÃO ROTAÇÃO
a b
e
CD= 0.075CL para 0<Ja*l<l29 (9)
=l.Zjsin a*l para l a *l>l29
1 27 7
O tnrque méi!io TB prodnzido por pa é obtido pela re
lação
r B= COS ~r dF (10)
r B=
3. Resultados.
Os resultados numéricos obtidos em um dos estudos rea
lizados, utilizando o modelo desenvolvido, são apresentados
a seguir. Para este estudo foram assumidos os seguintes da
dos
CONFIGURAÇÃO 1 CONFIGURAÇÃO 2
>z - 75.33
1~ PÁ
4. 70 9
a*
o. 4 7
2~ PÁ
2.27
184.709
a*
5.95
1~ PÁ
a*
302.299
2~ PÁ
482.299
12.26
a*
- 9
o.* PARA f: II.Sf
- 8
- 7
- 6
-5
- 4
- 3
- 2
4. Conclusões
Os resultados preliminares obtidos com a utilização do
modelo desenvolvido são bastante encorajadores e estão no mo-
mento sendo objetos de comparação com dad.o s experimentais o~
tidos com modelos reduzidos.
t importante salientar que o modelo matemático permtte
estimar o desempenho das mais variadas configurações resul-
tantes da variação dos parâmetros geométricos aerodinâmicos.
' Entre estas configurações aparece como bastante promissora ~
quela que permite uma otimização do ângulo de ataque efetivo
para qualquer posição da pá.
Bibliografia
[1] Hirata,M.H. e· Mansour,W.M., "Potentials and
Limitations of Wind Energy". Parte da publicação
"Energia", COPPE/UFRJ 1977.
[2] Gl ave rt, "Ai r foi 1 and Ai rs crew Theo ry". Cambridge
University 1959.
1280
ON DARRIEUS ROTORS
Summary
A mathematical model is developed in this paper to
predict the dynamic performance of Darrieus rotors of
different configurations. The model takes account of
the angle of attack with respect to the geometry of the
blade and the relative wind velocity. The model was
tested and a sample example is reported.
4
1281
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
Fl.ORIANÓPOLIS, DEz.1977
PAPER NO. D 12
PP. 12s1 - 1292
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCM/CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
1 . Introdução
O projeto de mãquinas extrusoras, utilizadas no proces-
so de fabricação de produtos cerâmicos e comumente denomina-
das MAROMBAS , tem sido realizado em bases empíricas, pratica-
mente sem nenhum conhecimento dos fatores envolvidos. A par-
tir de modelos tradicionais que mostraram alguma eficiência e
durabilidade, constroem-se atualmente e xtrusoras de vãrios ta
1282
2. Descrição da máqu i na r
A finalidade de uma MAROM BA ê a produção, pr i ncipal-
mente, de tijolos furados, tijolos maciços e lajotas de vi
rios tipos e tamanho s . Basicamente uma MAROM BA ê constitui
da pelo s seguintes componentes (figura 2. 1 ):
"-·
G)
r ___ __ __ _..f_ _____ - ---,
Mn,
Zn:__ j
: z_
iO
~
~
--r, ~
Zm, L_
z-.
...... M•• M..a~L _ !,
.,,,
Di,..,..tro t
'•
z.,.
'-" g ~
MI, ,-. --l '· _!
El
11
·;,. ,,
:c____ __ , 1
d, ~ ·- . l;c:l ' I ///,~1,< ~
MIII3 + MIII4 ( 4)
onde:
relações de transmissão,
rendimentos das transmissões,
n 1 • n 11 • "III' nv = rendimentos dos mancais.
Figura 3. 1 - Dinamômetro
Empregaram-se extensômetros eletricos convenientemente co-
locados a 45° e ligados em circuito de ponte de Wh e atst one
completa \ 1 e 2\. Para a sua aferição, foi construi do um
dispositivo que permitiu a apli cação de momentos torçores
conhecidos. Utilizando-se o procedimento estatistico de
Fie l le P, foram obtidas as seguintes expressões que dão o
momento torçor MI e seu erro AM 1 (com 95 % de confiança} em
128 5
função da tensão de sai da da ponte, t~ v
1 , I 3 I:
MI = 27209,5 + 11509,9 ( óV I - 2,43) Nem ( 7)
Ncm ( 8)
M·1 I = 410,43. 0,766 + (liVI - 2,43) 2
227,063
onde:
d diâmetro do eixo na reg1ao de medida,
E mõdulo de elasticidade do material,
12 8 6
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
l.-.
I
.--. I
I I
I I
I I
I
I
I
I
I
I
L-~~
Figura 3.3- Dinamômetro III
. ;, E
61 ,600
4. Ensaios
A maromba foi construída pela Mecânica Bo nfanti S/A.
&eme - S . P ., os dinamômetros executados e aferidos pelo
1 287
~==lt====9i====f~t--L
......,... ,.,.•.
Dl•-•..tre I
",,
o
o
.. zl!l
I
214 -- -- ~
~---
L --
~·
I
L
"'• t --------"
.. I L
tO) L
!-"' ~
• ·~
I L
:L: ~
'
'
/
..•-- - ...
-- - 3,0 ----J
M
1
4
.to4
• ••
tN Cl'fl)
-
!
z
...
~~
I
,.-
; ... I /
"' 4 /
S,' I /
/v
.. '' .I
/
2 -
• 1,11 2,11 s,a 4 o0,6
~~~y.oo4t• ••>
Figura 5.1 - Gráficos fornecendo as variações dos
momentos torçores Mv 4 e MIII 4 com o
m0~e~to torçor Mr·
§
!
i
1289
-40
!
z
-r3&
!;!
7
/
2e
v
20
v
e
o
,~
v
5
I 1,e
9
___.. ~
7
/
• v
3
7
/
9
7
/
5
1,5 2 2,0 ,.,.
!
!!!
..!!
... 4·
,;...· H
"d
I
I
rr ...:...\
"""'
' rfl7' ~ ir.>- ~ ~
' \
r!- .:..:
~
.~~- P-: r: .....
t· ~ f'.." ~
..). r-- ~
fi- ~
I
o -- -
~!r . ... AT AT .,....... ··-:j
Figura 5.3 - Diagrama de carga do motor
A partir destes resultados, determinou-se o diagrama de car
gado motor em função da frequência de utilização.
-~
6. Conclusões 'l( .
f
Tendo em vista a variação da carga durante o traba - "'~·.
lho da mãquina, pôde-se através de métodos experimentais , i·
~:-
levantar o diag r ama de carga do motor e também com o auxí-
lio da computação e de um procedimento estatístico, esta-
~
~~
I
1291
ça o i 6, 7 e 8 I. Constatou-se que, enquanto alguns ele-
mentos estavam superdimensionados, outros apresentavam-se
deficientes, não sô do ponto de vista dimensional como ta~
b~m da especificação do material e seu tratamento t~rmic~
Tai s alterações foram efetuadas pela firma interessada.[~
te trabalho permitirâ, ainda, com o auxilio dos gráficos
e o procedimento analítico desenvolvidos, dimensionar ou-
tras marombas semelhantes a estudada, por~m de capacida-
des diferentes, uma vez que se determinem os diagramas de
c arga de seus motores .
BIBLIOGRAFIA
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCM I CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
R. Rarnaswami
Profess or Titular
Departamento d e Materiais e Construção
Fundação Universidade do Rio Grande
Rio Grande, RS ., Brasil .
l. I ntroduction
~fuere the first term gives set-up cost, the second term
gives machining cost and the third term combines tool cha-
nging and grinding and tool depreciation. x and y represent
independent variables namely speed and feed. It was always
found that the multiple pass was uneconomical so the depth
of cut was assumed as a fixed value.
Z=total cost in new equation; a= set-up cost; b=lumped
constant in machining cost term; x=cutting speed; y=feed;
c=lumped constant term in the combined cost of grinding and
depreciation;c1. andoC = exponents.
1 2
By substituting suitable values used by Ramaswami(l,2)
the cost function (equation 2) can be written as
7 6 7 4 7
Z = 9.12 + 236.025/x.y + l35Xl0- · 7 .x · .y · .... (3)
3. Geometric Programming
l
4. I Case: Unconstrained problem:
t
li
A posy nomial containing N var i ab l es and a total of T
terms may be writt c n a !.i
li
T N )
l
z Tí xam -
( :J,\ i·
t={ ct n=ln !
As in the classical method, one s e t s the partial derivati - 1:
v e s t o zero .
(--~:~)
N
~
l a tK C t Tf (x * ) am o ...... . (6'
x*K n=l n
t=l
K=l .... N
l
t n=l n
wt '" t=l. .T ( 7)
z*
These we i ghts must sum to unity
r~
T n
1T w =1 ij
t=l t ~
In add iti on (assuming Z * a nd all of the xK* a r e non z e r o )we
!
~t
~
~ atKwt = O ; k=l ... N
T
z* Tf (Ct/wt)wt ... • .... ( 8)
t=l
-w + 6.7w =o
1 2
Solving the two w =0.8702 w = 0.1298
1 2
Optimum F(x) * 8702 0.1298
( 236.025 :\ 135.05
\o.8702 J x ( 7
o.l29sno 7 · 7
32.33
x = 8.29 Meters/minute.
y 1 mm (assumed)
N
zm _ T ..('C)"
z mt cmt 1T m=O, 1, 2 .. M ....... . (9)
t=O n-1
where ~t ± 1
1298
T
q :(_ ifot .wot cr-' r= ± u (10)
t=l
M T
m~
~
n=O t=l
crmt amtnwmt = o (11)
z0 = d
[~o
The corresponding values of the
T
n
m
t=l 1
r
From the above relationships and other conditions,opti-
~c:::~ Gmt'mt
pri~al variables x
(12)
are
found from the following relations:
N
a t
cot Tí x o n = w áz 0 (13) ~
n ot
n=l
t = l. .. . T
o
~ ('mt/ 'mo)
N
c mt =Tf x
amt
n ; t=l .. T
m (14)
n
n=l
m=1 .. M
<
y = 0.75 This is a constraint imposed on feed y:
After converting the constraint into standard form as exp1a~
ned above
1299
y/0.75 = + l
< the following equations are formed .
w w
ol + o2
o'= + l ;-wol + 4 w
o2 =o
Cí= + l ; w
01
= 0.8 0.2 ; w
00
= l (assumed)
1(0.65-0) = 0.65
+ 1 [~:~:lXl)o. ax lO~XO. ~
l2.6 9X l 0.2 X lX0.65
O. 75XO .65
~0 .6Jl
( 2)
= 125 . 58
y = 0.75
9441 = w cízo
x.y ol
f
obtained by Hati and Rao. In this case the difference is
negigible and the difference may be due to limitations impQ
sed by Hati and Rao for stopping 's earch '.
8. Conclusions
Ramaswami, R.
Summary
I
solve nonlinear functions very easily.It has a great poten-
tial for application in engineering practical problems.
Sumário
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCM ICNPq
MECHANICAL ENGINEERING
l. Introdução
A aplicação da teoria de controle Óti mo em problemas de engenha-
ria nuclear é recente .
A pesquisa da massa críti ca mínima é, provavelm=nte, o primeiro
problema de otimização encontrado na teoria de reatores , e vários estu
1304
dos têm sido feito para a obtenção de suas soluções [1, 2 Alguns tr~ J.
balhos, também recentes , visam o estudo das oscilações do Xenônio , que
alteram o comportamento de um reator [ 3] .
Mui to importante, é a obtenção de soluções para problemas nos
quais o Índice de perfomance é a potencia. Esta depende sempre da dis -
tribuição da concentração de combustível no reator.
O objetivo deste trabalho é calcular a distribuição espacial óti
ma de combustível que maximiza a potência sujeita a vÍnculos de desi-
gualdade na densidade de potência e na concentração permissÍvel de com
bustÍvel.
2. Formulação do Problema
Para geoJI'etria plana, modelo de multigrupo e teoria de difusão , a
equação diferencial básica de s egunda ordem, que des creve o comportaJTEn
to de neutrons num reator em estado es t acionário é dada por [ 4] :
d
dx
[
D (x) _d_ 4> (x)J
g dx g
- [r.a,g (x) + l:Rg (x) J ·g (x) +
<1> S (x) = O
g (1)
g = l,2, ... ,G
onde
<f>(x) = fluxo de neutrons
Dg (x) = coeficiente de difusão do grupo g
g-1 G
S (x)
g - 2:
h=l
l:(h-+) ~(x) + X ""'>'
g g 11=1
(v l:f\ ~(x) _ termo de fonte devi-
do a espalhamento e fissão
~
X = fração de neutrons de f issão que nascem no grupo g
g
f
v = número médio de neutrons emitidos DOr fissão.
___d_ (x) - l
<P J (x) g 1,2, •.. ,G
dx g D (x) g
g (2)
g 1,2 , .•• ,G
p 2 Jo q(x) dx vJatts/cm
2 (5) 1~
B
li
e q(x) Kof N(x) Y Cx)
3
watts/cm , onde
ff
1'
3 ~
q ( x) = densidade de potência
K = fator 3
de conversão, fissão/cm seg em Hatts/cm
3 f
H
A distribuição de combustível N(x) é a variável de controle. Es - 'i
11
ta no intervalo fechado O ~ x ~ a , está sujeita aos seguintes vÍnculos !i
de desigualdade: i
-As variáveis de es::ado Yj(x) ~evem satisfazer (3) _ ~
- A densidade de potencia q(x l e menor ou igual ao seu valor ma-
xirro permissível ~; c1 CY 3 ,N) = q(xl - Qmax ~o (6)
- A distribuição de combustível N(x) é menor ou igual ao seu va-
l or máxirro pennissÍvel N ;C CN) = N(x) - N ~ O (7)
max 2 max
H
3. CondiçÕes para a Otimização íi
H
O PrinCÍpio de Máxirro de Pontryagin [ 5] fornece as condiçÕes ne-
I'
ou ainda
c1 < o
(15)
c2 < o
' M::lstra-se, usando o critério de Robbi ns [ 6J , que a zona singu-
lar dada por (15) não existe. A sequência Ótima das duas trajetÓrias é
dada por (13), uma vez que Y1 Ca) =O e Y (a) = O requereri a um valor i~
3
finito para N( x ), em x = a, para s atisfazer (14), o que não é permitido
num reator. FÍsicamente, ent ão, determina- se que há uma zona de densid~
de de potência constante seguida por uma zona de distribuição uniforme
de cormustí vel .
Tomando- se a Hami1toniana para as duas zonas e usando-se a equa-
çao de control e ~
oH = O, tem-se:
Para O~ x ~ x1
ar
~1 (x) =---"'a- \c( x) - ~
K À2c(x) - 1 (16)
Kaf
1308
~l
e
(x) =
Qmax
Ko fy 3c (x)
(17)
•
Para x ~ x ~ a
1
\l
2
(x) = Y e (x)
3
[o~ \~e (x) - \JGfÀ 2e (x) - Ko f J (18)
N ( x) = N (19)
e max
sendo que os Índices s:_ e e referem-se às zonas central e externa res-
pectivarrente.
A condição de criticalidade do reator é dada pela continuidade
de N(x) na interface x = x , ou seja, Nc( x 1 l = Ne Cx1 ) ·
1
4. Solução do Problema
D=term:inada a dis tribuição de combustÍvel N(x), que é função de
•'
Y c (x), as variáveis de estado para cada uma das duas zcnas do reator
3
podem ser escritas na forma:
Para O ~ x ~ x1
. 1
yl (x) = - - - · - y2 (x)
c D c
1
\)
y2c( x ) K ~- l:RYlc(x)
(20)
y3c (x) --- 1 v
·4c (x)
lj
j
D2
M Q of
y4c (x) l:RYl c ( x) -E a Y3c (x) _ _max
-- a
Kof
Para x ~ x li a
1
- __l _ y Cx)
yle(x)
D 2e
1
y2e(x) \JG f NmaxY 3e ( x) -· l:RY le ( x)
( 21)
y 3e (x) - _1_ y (x)
D 4e
2
y4e (x) = l:RYle(x) - [E~ + Nmax o~]y3e(x)
As soluções analÍticas desses sistemas são:
Para O :!c x li x
1
1309
B cosh CW x) +
yl c ( x ) 1 1 ~
y2 c ( x) - ~8 1 senh CW1 x)
(22)
y 3c(x ) A381 cosh (1,11 x) - 1\ 82oosh CW x) + As
2
CW x) + 8 senh cw x)
y 4c ~ x ) f\8 1 senh 1 2 2
Para ~ ~ x ~ a
v l f'!(x) 8
3
s en [\-J 3Ca- x) J+ 8 senh
4 [w4 C a-x~
y2 e(x) = 1"1.83 oos [ w3 ca-x)J + M284 oosh [ w4 ( a -x) J
(23)
y 3e (x) M383 sen [ w3 Ca-x)J + t\84 s enh [ 1-14 ( a- x)J
y4e (x) = M58 3 cos [\v3Ca- x )J + ~84 cosh [ w4 (a-x )J
S. Condição de Criticalidérle
A Hami l toniana H e os multi plicadores À devem ser contÍnuos ao
longo da trajetória Ótima . Conclui-se , portanto , que para ser assegura-
da a continuidade de H, a distribuição de combustí vel N(x ) deve ser C0!2_
tínua em x = x1 , ou seja , é necessário que Nc(~ ) = Ne ( ~ ) ( 24 )
A equação (24) é a condição de critica lidade do reator.
(17 ) , (19 ) e (24) obt êm-se
( 2S)
!!
"2!1
... 4
.,
'õ 3
-;;
- 2
z
17,94
1
o !I 10 1!1 20 2!1 30 - (CIII)
DISTRIBUIÇlO ÓTIIU DO COM.USTÍVEL
1
1311
14 2
Outros resultados sao: x = l7,94cm, Y CO) = 0,9334074 x l0 n!cm seg,
1 1
15 2 2 2
Y ( 0 ) = 0 ,1329602 x lO n/cm seg, P = 2,947 Kw/cm eM= 0,86 g/cm.
3
Embora a solução analÍtica tenha sido obtida usou-se um método n~
mérico para comparação de resultactos. Isso porque, para um nÚrrero maior
de grupos de energia a obtenção da solução analÍtica é impraticável. O
método numérico JTOs trou s er bastante satisfatório OOJTO pode ser visto
14 2
pelos resultados: x = l8,00cm, Y CO) = 0,9334085 x lO n/cm seg,
1 1
15 2 2 2
Y CO) 0 ,1 329612 x 10 n/cm seg, P = 2,947 Kw/cm eM= 0,90 g/cm .
3
O método numéri co escolhido foi o Método da Perturoação [ 7 UmJ.
programa FORTRAN foi elaborado para obtenção dos resul tactos.
Bibliografia
sumário
A distribui~ão Ótima da concentração de combustÍvel que maximiza
a retirada de potencia de um reatar é determinada por vÍnculos de desi
gualdade no limite superior da densidade de potência e no l i mite supe~
rior da concentração de combustível permitida . i
O reatar é descrito pelo modelo da teoria da difusão em dois gru .1
i
I
i
1
MAXIMUM POWER RATING OF A REACTOR li
~ f
i
()ptimal fuel concentration distribution, which maximizes the oo-
wer rating of a reactor assembly is determined for the inequality ~ns
traints on the upper limi t of a pot.Jer densi ty and t he urmer limi t of
the allowable fuel concentration.
n
The reactor i s described by twc groups diffus i on model in s l ab II
~
geometry.
Making use of Pontryagin' s Maximum Principle, the optimal sequen
ce of control zones is found a priori. It is shawn that the reactor
consists of a central constant power densi ty zone followed by a zone
with uniform fuel concentration.
1I
1313
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
PAPER NO. D 1 5
PP. 1313 - 1325
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCMICNPq
MECHANICAL ENGINEERING
c2 . 2)
c2 . 3)
(2.4)
onde
o
1
o
-1
o
o
o
o
-1
o
o
1
l (2.5)
1316
onde P é a força axial no membro, ~ é o comprimento do me~
bro. Note que para estruturas hiperestáticas, a matriz [kG]
depende das áreas das seções transversais pois estas in -
fluenciam o valor de P.
Um fato importante a ser not ado é que se o vet ar de
carregamento {F} for multiplicado por um fator À , as for -
ças internas também serão multiplicadas por À, o que final
l
t
f.
mente resultará numa nova matriz geométrica
1
t
[KG)' = À [KG] c2. 6) !:
~
Tomando um carregamento {F }de referênci a , a solução ';.i
[KE]{x} {F} ( z. 8)
(KE]{x} = - À[KG]{x} l2 . 9)
onde
À'
1
À
onde
\.1(~) - e uma função objetivo
( 3. 3)
onde
p':' (~)
1 'dA.
1 v
av - e um parâmetro variável com a iteração
1318
À~ - são multiplicadores de Kuhn-Tucker
J
onde
m ag . agk A~
v l
13 j k .L CãT.-) Car) - zã gjokj
!=1 l v l v p~
l
m ag.
13 v L (-=-.1.) A~
J i=l aAi l
v
í o krj
6kj
t 1 k= j
a e um parâmetro. 'j;
,~{
Mostra-se [7,8,9] que de$ta forma obtem-se sucessivos .i\
fi
projetas de peso decrescente que tendem a satisfazer as 9- con -~
;j
dições de restrição. ij
;,j
:,to.
O tratamento das restrições do tipo tensão admissível, :l
:·j
é fato já bastante divulgado e aqui não será repetido. Con- 'i
·> l
sideremos, pois, a restrição de flambagem global. @
Recordando a eq. (2.9), foi visto que dado um carrega-
mento aplicado {F}, ele será crÍtico se o menor autovalor de
(2.9) for igual a unidade. Em termos de (2.10), {F} é maior
do que o carregamento crÍtico se
Ass.im,
I
1319
flambagem na forma a ser tratada no presente trabalho
c3. 6)
a CÀ, ) max
aA.]_ c4. 1)
c4. 3)
ou
c4. 4)
- - T
Pre-multiplicando (4.4) por {x} e tendo em conta a si
metria de [KE] e [KG], observa-se que o lado esquerdo de
(4.4) se anula em virtude de (4.2). Consequentemente, a ex-
pressão da derivada da restrição de flambagem em relação às
variáveis de projeto é:
1320
() [K 1 <l rK fi
3(;\' )max
- {x} T [ -afi- 1
+ ( À') max ----a/'
1
-\ {X}
.
( 4. 5)
3A i {x} • [KE] Cxl
* j ~ a matri z ge_Q
onde o j ê a tens ã o na barra j. A matriz [kG]
m~trica da barra j quando existe e sfor ço unit i ri o na mesma,
que só depende das coordenadas dos nós da barra j. Em canse
quência:
S. Exemplos de Aplicação
A estrutura da figur a l fo i projetada utilizando o si~
tema automático de síntese de es truturas ótimas descritonas
referências [7,10] ao qual se incl ui u a capacidade de con -
trolar o comportamento dos sucessivos projetas qu a nto afl~
bagem global, de acordo com a função restrição definida em 3
1321
/.
r~- t 3
;·~,
0
I
G)
4
0 J
2
(F ) = -1000. 9- b e (F ) = -5000. 9- b
X 2 X 1
onde (F )
X i
é uma força sobre o nó i na direção x.
e p = 0.28 39.b/in 3
N9 de a b c
Elementos
1 1.166 1. 038 1.162
2 0.498 0.690 1.151
3 1.102 1.105 2. 00
4 0.590 1. 054 2.00
5 1.166 0.262 0.397
6 0.198 o.·204 0.292
7 0.301 0.341 0.349
8 0.367 0.351 0.348
9 0.625 0.580 0.369
10 0.559 0.491 0.362
Peso
Final 228.Ub 246. 5 325.4
N9 de
I te rações 8 7 9
Tabela 1 - Configurações Finais
Bibliografi a
[3] Venk ayya, V.B.; Khot, N.S.; Berke, L., "App licatior
of Optimality Criteria Approaches to Automated
Design of Large Practical Structures", 2nd. Symp .
on Struct.Optimization, AGARD-CP-123, Mylan,l973.
c
1325
ZOUAIN, N.; SEGENREICH, S.A.; HERSKOVITS, J.
OTIMIZAÇÃO ESTRUTURAL EM PRESENÇA
DE FLAMBAGEM GLOBAL
Sumário
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCM/CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
1. ln tradução
Considerável esforço tem sido despendido na procura de
soluções para estruturas que respeitem determinadas restri-
ções geométricas e de resistência, satisfazendo simultanea-
mente variados critérios de otimização. No campo particu-
1328
lar de projeto com restrições ou critérios dinâmicos tem-se
tentado a abordagem sob o aspecto da resposta dinâmica, no-
I
Í!
:!
2. Equacionamento do Problema
Considera-se o caso de uma viga em balanço que realiza
pequenas vibrações transversais (flexão) e admite-se que a
viga é constituída por material homogeneo e isotrÓpico. No
caso mais geral, o movimento da viga é descrito por um sist~
ma de duas equações diferenciais a derivadas parciais em re
1330
lação ao tempo e à coordenada definida ao longo do eixo. S~
pondo que não existam cargas externas, que a solução possa
ser separada em espaço e tempo e que as dimensões das sec -
ções transversais são pequenas, comparadas ao comprimento
(o que permite desprezar efeitos de inércia de rotação e d~
formação por cisalhamento), recai-se, então, na conhecida
Equação de Euler para vibrações livres de uma viga
-:-z
d2 [ EI(x) d2 ~ cx )J 2
- wm(x)y(x)·= O ( 2 .1)
dx dx
y (O) = o (2.2.a)
*I
X x=O
2
-o (2.2.b)
El(x)
~I= o !;
dx x= R. (2.3.a) c
d
ax [
EI(x) :x~
2
]x: ~ (2.3.b)
m(x) PA(x) ( 3. 1)
2
I(x) r (x) A(x) ( 3. 2) •
2
onde r (x) indica o quadrado do raio de giração da secção
transversal.
Desta forma, os parâmetros a serem controlados são a
2
area A(x) e o quadrado do raio de giração r (x). No entan-
to, ao se considerar (2.1) na forma de um sistema de equa -
ções de primeira ordem, para o estabelecimento das condições
necessárias à otimização, tem-se o aparecimento das deriva-
das, com relação à coordenada independente x, das variáveis
area e raio de giração tanto nas equações como nas condi
ções de contorno (2.3). Para evitar tal problema tomam -se
como variáveis de controle as derivadas segundas de A(x) e
2
r (x) .
Define-se, então, a area e o quadrado do raio de gira
ção, bem como suas derivadas primeiras, como variáveis dees
tado e suas derivadas segundas, como variáveis de controle:
Yg = w
Yg o fg (3.9)
yl(x) = y
yl(x) y 2 (x) fl (3.10)
J !
Xf [
0
PY~
~ +
~
Yg
]dx
(3.14)
(3.18)
y3 I = o (3.19}
x=t
= y4 Ix=t= o
Para as condições de contorno (2.2), escritas na for-
ma de variáveis de estadu, tem-se :
*3Cxo·Yo) y1 I = o (3.20}
x=O
;,
*4Cxo,Yo) y2 I - o
x=Õ
(3.21)
1334
onde E 1 e E 2 são constantes, também arbitradas, que deter-
minam a magnitude das oscilações da viga.
Fica assim determinado totalmente o problema mini
mizar a função objetivo (3.14), SUJeita aos vínculos dinâm~
cos (3.5) a (3.13), às condições de contorno (3.19) a (3.21)
e aos vínculos de desigualdade (3.15) a (3.18).
As condições necessárias para que a solução seja óti-
ma podem ser expressas em termos da Hamiltoniana, que, no
caso da exist~ncia de 4 vínculos de de~igualdade e 9 víncu-
los dinâmicos, é da forma
H À f +
9
E À.
1
f.
1
+ "
k:l ~.~k ck (3. 22)
o i=l
;I
2.!:1_ o (3.24)
auj 1 '2
aH i (3.25)
Ài 1' .. ,9
ayi
G ( 3. 2 7)
aG + o (3.28)
ax 0 [H] x=xo
aG o (3.29)
axf - [H] x=xf
aG
ayi(xf)
+ [À i] x=xf
o i=l, ... ,9 (3.31)
4. Tratamento Numérico
Para solução do problema proposto, usou-se um método
de gradiente de primeira ordem. Este método de busca dire-
ta é baseado naquele desenvolvido por Bryson e Denham, [7],
e ampliado para se poder obter as condições iniciais não d~
finidas. Isto se faz necessário devido ao fato da frequên-
cia natural ser tratada como uma variável de estado não es-
pecificada.
O tratamento direto dos vínculos de desigualdade atr~
vês de métodos de gradiente é extremamente complicado quan-
do estão envolvidos vários vínculos. Em vista disso, optou-
se pelo tratamento desses vínculos através de funções de pe-
nalidade, conforme o procedimento de Sage, [8] . Para isso,
as restrições Ci(y,x) ~o. expressas por (3.15) a (3.18) ,são
convertidas em uma Única restrição de igualdade, através da
definição de uma nova variável de estado y 10 tal que
( 4 .1)
1336
onde
lf
~i
se Ci(x,y) ~ o ( 4 • 2)
~~
K [ci(x,y)J H
=[ se Ci(x,y) > o
j.
:·
com Ki > O , para i=l,2,3,4 e y 10 (0) = O.
J PP [Yio(xf)]Z + J = Pp[Ylo(xf)JZ + f
Xf
O
2
[PY 5 +
{
l
•
l;
+ +]
Yg
dx ( 4. 3)
5. Resulta dos.
( 5 .1)
6. Conclusões
Para o método descrito neste trabalho parece oportuno
1338
I
-1
Conds. contorno especificadas:E 1 =0,0lm; E2 =0,0244m
J=671,44
19 CASO 29 CASO
I
-- - - - ·- - --
1339
destacar os aspectos a seguir. Em primeiro lugar, a formulação
por Controle Otimo permite uma abordagem mais direta e geral
se comparada com a de outras publicações na área [2 ,4], emb~
ra a programação, em si, seja bastante trabalhosa. Outro as
pecto é a facilidade de se modificar os vínculos de desigual
dade permitindo que se imponham restrições para diversas ne-
cessidades de projeto. Deve ser também levado em conta que,
se necessário, é possível definir outras condições de conto~
no sem grande dificuldade, como, por exemplo, especificar a
área na extremidade engastada. Também o fato de não se im -
por a geometria final da viga permite obter, através de aju~
tes posteriores, a forma conveniente que mais se aproxime da
viga otimizada.
Finalmente, uma observação referente aos algoritmos de
gradiente. McCart et al, [6], colocam restrições a esses me
todos na forma desenvolvida por Bryson e Denham, [7], por a -
charem que as modificações, necessárias para transformar o
problema estrutural de contorno num problema de valores ini-
ciais, e que as estimativas iniciais ruins são sérias amea-
ças ã estabilidade do método, podendo, portanto, causar di-
vergências no tratamento numérico e retardar a convergência.
No método tratado neste trabalho, a convergência nos víncu-
los terminais mostrou ser problema de solução relativamente
simples se se dispuser de algum mecanismo de controle do pa~
so a cada iteração. Quanto ã convergência, não se confirmou
sua lentidão o que pode ser atestado pelo número razoavelmen
te pequeno de iterações necessário para os casos apresenta -
dos.
Bibliografia
I
Structures, Vol. 4, pp. 667-674 (1968).
t
•
[6] McCart, B.R., Haug, E.J., e Streeter, T.O., Opti- ~
Sumári o
Este trab a lho apresenta um proce di mento de otimização
para uma viga e m balanço que realiza vibrações transversais.
Define-se uma função objetivo mista qu e envolve a frequ~ncia
fundamental e a distri b ui ção de massa ao longo da viga. A mi
nimização dest a função é vinculada à obediência da Equação -
de Eu ler para a viga e a con di ç ões de con t o rno adequ ad a s.
Para tanto, as variáveis de controle utilizadas são as fun-
çõ es áre a e r aio de giração da secção t r ansversal, resultan-
do num problem a de Controle 6timo. Est e probl e ma, por su a
vez, é tratado numéri camente de modo a se obt e r, segundo o
cirtério adotado, a distribuição de massa que, p a ra um dado
comprimento e vínculos de resistência es tabelecidos, leve à
viga de menor mas sa e maior frequência f undame ntal. Resulta-
dos obtidos são e nt ão comparados a re s ultados anterinres
e x istent es na literatura.
Summary
This work presents a optimization proc e dure to treat
th e problem of a cantilever beam, subj ec ted to transverse
vibrations. A p er formance index which includes the first
mode frequency an d the mass distribution, is defined. The
minimization of this index is subjected to Euler's equation
for the beam and to adequate boundary conditions. The opti-
mal c ontrol problem is then formulated such as to give th e
minimum weight and the maximum frequency for a cantilever
beam of f ixed l e nght a nd subjected to given strenght cons-
traints. The pr ob lem is numerically s olve d and the results
compareci to other existing results in the lit e rature.
1343
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCM/CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
1. Introdução
O presente trabalho apresenta um novo procedimento p~
ra otimização estrutural recentemente desenvolvido [1). Es-
se método se baseia em técnicas de controles [2, 3, 4] ,e de
1344
análise de elementos finitos [s], através da diferenci aç ão
de elementos finitos físicos e matemáticos. Ele s e destina
t'
a resolve r uma classe de problemas de otimização em que os
elementos estruturais são constituídos por um núm e ro de pe-
daços desses elementos (aqui denominados elementos f initos
fÍsicos) que tem contornos e tip os de variação de espessura
pré-especificados pelo proj e tista. Por i sso, a formulação
proposta é geral no que se refere a tipos, tamanhos e dis-
tr ib uição da espe ssura de tais elementos finitos fÍsicos,~
lém de permitir o uso do método de elementos fin itos f aci l-
mente. Para exempli f icar seu emprego, é apresentado um exe~
plo de minimizaç ã o da massa de uma viga sanduÍche engastada
em vibração l i vre sob a condição de qu e tenha um a dada fre-
quência fundamental. O método é apr e sent ad o para elementos
uni-dimensionais, embora tenha sido originalmente para ele-
'
mentos estruturais planos.
z = f (x , z, u)
-,X - -
3. Método de otimização
Inicialm e nte, define - se o Índice de desempenho, J 0 , e
a função, J, a ser minimizada como
{~
N
J l: . (f
_ - z
-,X
) + y(u - p.)}d x
1
i=l JD-1
onde ~ e y sao f unções mult i plicadoras de Lagrange . As fun -
çoes À. são denominadas variáveis de co - estado e também su-
l 1
postas a pertencerem a W O operador " " indica produto in
p
t er no no seguinte sentido:
N
f l: À. f.
l l
i= l
Definindo - se o Ham1ltonian o por
H(x, ~· ~· u, y , 1) = ~ • ~ + y(u + p)
À.
- H,Zi x E Di' i l, ... , N
1,X
À.
1
z 1. J -
= À.
1
z.1 I +
ani,i+l ani,i+l
usado.
S. Exemplo
Como exemplo de utilização do método proposto, é apr~
sentado a seguir o problema da minimização da massa de uma
viga sanduíche posicionada no intervalo [o, L], engastada
em x = O e em vibração livre, sendo dadas a frequência fun-
damental e a massa do nÚcleo.
Um elemento finito físico "i" é definido como sendo
um pedaço da viga sanduíche com largura unitária, comprime~
to ci' espessura do nÚcleo Ac e posicionado no intervalo
lx., x.+ 1. As duas folhas estruturais iguais tem a espessu
11 1
2 2 2 2 2 -
ra t = A1. + (B . - A1.)(x- x.)/c . , onde A. e B. são, respe_f
1 1 1 1 1
tivamente, a espessura de cada folha deste elemento em x. e
1
xi+l" A viga sera então constituÍda de N elementos finitos
físicos unidos de tal modo que haja continuidade de desloca
mentos lineares e angulares, esforço cortante e momento fle
1348
tor. )
A equação do movimento sera
2
(E w ) (pc Ac + 2pst(x))n w x E (xi,xi+l)
,XX ,XX
i = 1, ..• ,N
onde: E, ps' I(x) são o módulo de elasticidade, densidade,
segundo momento de área das folhas; p e A são a densidade
c c
e a espessura do nÚcleo e n é a frequência fundamental. As
condições de contorno são
zl = w
zl,x = 2 2
z 2 ,x = z 3 /E I
z = z4
3,x
z 4,x = (p c Ac + 2ps t)n 2 z 1 X E Di
i=l, ... ,N -~--:r
e as condições de contorno
H= t +À
-
f + y{t- [A.2 + (B.2 - A.)(x-
- l. l.
2
l.
x.)/c. },
l. l.
l
obtém-se a funcional J a ser otimizada como sendo
N xi+l x·+l( À
J l: {>. ~I + l. H+ - ,X ~1 dx}
i=l xi fxi
1349
À2,x -Àl
À3 ,X -ÀzlE
1 + C [ -E Ac2 z l,xx
2 /2 + 2ps r2 2 z 12) + y(x) = O
B . {1 I C +
l
i W( j) ( (j - p) c . (E A
j =p - J c
2
°K- (j ) - 4p
5
r2
2 0
1:1 (j ) ) +
onde
j 1:1 (i)
jK(i) =
x.+l
1
Jx.l
Jxi+la
T
! ~ [Cx - xi)/ci]Jdx
aT [Cx- x.)/c.)jdx
.
i
e
ir
X· -,XX -,XX l 1 i
1 í:
a - vetar das funções de interpolação ~
l~
Número Tipo
usado Uniforme Linear
1 0,00 6,67
2 4,78 7,74
3 6,58 7,95
4 7,22 8,02
6 7,68 8,05
8 7,84 8,05
Tabela 1.
6. Conclusões
Em síntese, o m~todo utiliza-se de duas expressões
seccionalmente polinomiais independentes, uma para a variá-
vel de controle e outra para a variável dependente, gerando
assim os e lementos finitos fisicos e matemáticos, r especti -
vamente . A diferença básica entre tais expansões, é que a
primeira define a geometria (espessura) dos elementos fÍsi-
cos, enqua nto qu e a se gunda ap rox i ma a solução da eq ua çao
diferencial dada.
As vantagens do método proposto , em relação aos de-
mais, que usam condições necessárias para a ocorrência de
um Ótimo, se baseiam na generalidade com que a distribuição
de espessura dentro de cada elementos finito físico pode
1352
Bibliografia
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCM/CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
Introduction
With the increasing demand for more exacting performance greater
emphasis is being placed on the nonlinear aspects of control systems.
Nonlinear systems employing the maximum available driving force
at all times ("Bang-bang") have been analysed in many publications. A
1356
e0 (t) ei(t)
e (t) e. (t)
0 ,l
with n > 1
ln practice fixed parameter systems cannot approach this condi-
tion except in a steady state; but clearly if a system could vary its
parameters in a controlled fashion, it should be possible to change
the system r esponse at various times to approach this condition [2].
Consider the general fixed parameter linear system
(3)
e.1 (4)
with
(5)
e 0 (t) "ei(t)
I~
controi sys tem that are gained when appiying the discontinuous control
strategy, a criterion of comparison has to be set to compare the .
performance of the discontinuous controlled system with its linear
counterpart.
.:'1
System Description
The experimental system consisted of a size 18 D.C. motor driven
by a transistor power amplifier. A laboratory type electromechanical
servomechanism was chosen for convenience, but the electrical and
mechanical time constants were modified to give more realistic figures
for larger power systems and thereby extend the relevance of the
investigations.
The closed loop transfer function of the system is given by
eo K
v
K + (0.46+K K )s + 2.84xl0 -2 s 2 + 1.86xl0 -4 s 3 (7)
v 1 v
where Kv is the voltage gain in the forward path of the loop and K is
1
the output velocity feedback coefficient.
Certain practical constraints are considered when applying per-
formance criteria to the system. Practical limit to the voltage gain
was considered and a limit to the ratio of the steady state following
error to input velocity of 0.025 sec was used. Application of various
performance criteria together with the practical constraints defines
the best possible system as having the following gains (8)
1360
,,
K
v
= 40
K =-13.5 x 10 -3 s ec (8)
1
/Xtll
-4 -2
1.86xl0 e + 2.84xl0 eo + !_(0.46+K 1Kv) 6 0 +e 0
Kv o K
v K
v
eo
+ eo (9)
Experimental Procedure
The system was set up having the optimum values of the forward
path gain and output velocity feedback coefficient. The variable
parameters (a , a , a and a ) were set to zero and low frequency
02 03 12 13
harmonic input was applied. The parameter terms were then adjusted
sequentially until a minimum size error was obtained. It was found
that a large number of different combinations of parameter values
pr~duced near1y the sarne minimum error. This has been observed a1so
by other authors who carried out previous investigations [4];[5].
A step input was applied and the system response monitored. It was
found that when the variable parameter values were chosen for best
harmonic response a poor transient response was obtained, and that
this was frequently the case when
>
and
>
(10)
•
errar (ISE); the integral of time squared errar (ITSE) and the int-
egral of time absolute value of errar (ITAE), are used to assess the
performance of the basic system (i.e. without discontinuouscontrol)
and to compare it with that of th e discontinuous controlled system.
The bandwidth criterion was measured for the harmonic respons e of
both systems.
Figure 2 shows the closed loop harmonic response curv e for the
conventional electromcchanical system without and with discontinous
contrai. The discontinous contrai system shows that the phase lag is
considerably reduced and the amplitud e ratio is closer to unity for
frequencies below 5 Hz. Thc basi.c thyristor controlled electromechanica l
system sho~a similar but not identical pcrformance to that of the
conventional electromechanical system as a result of the finit e time
-
delay introduced by the thyristor controller .
3
~
~ frequency
~ ~~~jl ~~j
?
v~lt>
09 b.l.sic ~y• l trn
• buic 1y, :ern
• dl 'oC(.olllii\4JOU S OE C:iu or.tin·Jous
co ntrol 01 control
system 06 system
;;o.;
/
~ : -----~
C--o::-!--"ê" ===,~"-c06,....----,0,;8 --,10;:--1,;2 --,1 .,;---:1,;,--c1 _ 8;----:,,;0 -
0 02
Fr tGutn''l' j l"!l)
::lfLo_rL I li 111
~rv:lw i<!__~~- -~-~.:.'~!:
Perccr·. til. ge :ncrco<.: e m
b anUwidl h
~
to~,l
101
inlt>gr~~:~n - -
coo\101
-- - ··'· · "· ·.::___:::: _~.:_•c: ·oc:= :-=:::_-_c:__-'
==.. ___f
- - - · · -\ _ _ __
~ i <;n31 .
..
_ _ __ _ __ _
- ·or.-:Oc:------------ -
_ ___ ___ oll
___ _ _ _ _ _ _
- - ---- - -- .---
sol
40
30
2Q
10 ·
o
i n1 '"L~Coo
'
~
-
.•
~
:-
_'
~
,'
:.-..
-.:
.!:!'-~ r0!7".~:~;:~-~í'_r~~::_11','_1_1~•~'::r:~l~~-}'!~~·::::.:
-~r_il ~ r_i~l ! A .!::.__m_~·.:._r'.~" ~-! ~2'.!
1364
References
I
di s continu a un s ervomécanisme e l ec tromécanique . On compar e l es
ca r actéristiques d'un sys teme de ce t ype a c e ll es d'un sy s t ~me a
contral e linéai r e util is ant le même nombre de parame tr e s d'informa ti on.
'
On montre que de s amel i ora ti ons notable s des ca r áct eri s tiqu cs de
fonctionnement ohtenues sont pos sibl es t ant en r egime transito i re
qu'en régime continue et qu'un systeme de c ontr~le discontinu peut
~tre utilis e pour fran chir l a b a rri~r e separ ant les performanc es
des s y st~m e s de contr8l c el ec tromécqn i qu es e t hydrauliqu e s.
I
~
~·
it
~
~
i
Summar y
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCM / CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
Al B. STRONG,
Department of Mechanical Engineering,
University of Waterloo,
Waterloo, Ontario, Canada.
Saip A. ALPAY,
Department of Mech anical Engineering,
University of Waterloo,
Waterloo , Ontario, Canada.
1368
1. Introdução
O uso de válvulas hidráulicas em sistemas de controle,
•
I
Sensibilidade de pressão Kp =
-
()P
ax m
I ~= const.
(2)
l369
ganho de vazao K -
aQm\
(3)
q ax pm- cons t •
e coeficiente vazão-pressão K
c
: -é}~~
aP
(4)
m Xc const.
As quantidades K , K e Kc são denominados coeficientes di
_p q
ferenciais da valvula hidráulica e variam com o ponto de
operação. Uma vez que o ponto de funcionamento mais impor-
tante é a origem das curvas ~ressão-vazão, isto é,
Pm = Qm= x = O, a análise do$ coeficientes diferenciais se
ra feita em torno desse ponto.
As características dinimicas de sistemas hidráulicos
controlados por servo-válvulas depende muito dos coeficie~
tes diferenciais. O ganho de vazão está diretamente ligado
ao ganho da malha aberta, enquanto que o coeficiente de v~
zão-pressão está relacionado à razão de amortecimento do
sistema de controle. O valor da sensibilidade de pressão,
por sua vez, é uma medida da habilidade de combinações vál
vula-motor de posicionar precisamente cargas com grande iné!_
cia e atrito elevado, e esse valor depende muito da preci-
são de ajuste da servo-válvula. Quanto maior o valor de Kp
melhor a qualidade da válvula.
Durante a fabricação de servo-válvulas, a folga ra-
dial o é mantida, usualmente, a menor possível e os cantos
dos estrangulamentos os mais vivos passiveis. No caso ideal
de o = O e r = O, o valor máximo da sensibilidade de pres-
sao e obtido quando a= b e c= e (Fig. 1). Neste caso, o
valor teórico de Kp é infinito [2]. Na prática é possível
obter-se valores de Kp da ordem de 105kgf/cm 3 para pres-
sões de 200 kgf/cm 2 , em válvulas novas e fabricadas cuida-
dosamente para terem tantos vivos. No entanto, o desgaste
das arestas dos estrangulamentos provoca um decréscimo da
sensibilidade de pressão, o que pode prejudicar o desemp~
nho do sistema [3]. Não é difícil de se notar que a condi-
ção a=b e c=e (Fig. 1) não leva, de modo geral, à máxima
sensibilidade de pressão quando ó e r são diferentes de z~
ro. Neste estudo, analisa-se os coeficientes diferenciais
para servo-válvulas de quatro vias, levando-se em conta o
1370
~ QB - QA (8)
PS~PA+PB
(9)
Pm = PA- PB
(10)
2-F'
cqB
x +x
f(-0-
o .6 .
r AB
\)
•1--B )
p
( 1 2)
Kpo
2 • Ps 1 a(A/ o)
-o-·[A/ó·a(x/6)
1
+c"~ R~
ac I l (1 3 )
q e con st .
- c
K
co (~) (14)
~ 6 R ac
s 1- ~ ----.9.
C <lR
q e 1x=O
l ac c C15)
K
qo c-·~IR
q
Nt
e =cons
1
R ric
_ ~.--'1
j)
C <lR
q e yEÜ
1372
-
.....
--Fluido p~~rf•ilo
---Cq=Conston,.
-3 -2 -1 o 1 2
Xo/J
FI G. 3 - Ganho de Vazão p ara Válvulas Hidráulicas
-3 -2 -1 o l 2
Xo/J
FIG. 4 - Coeficiente Vazão-Pressão para Válvulas Hidráuli
c as
1374
~4
o
A'
"" q=Conslant.
~
I 2
4
r/Ó
-2
FIG. 5 - Recobrimento Otimo para Máxima Sensibilidade de
Pressão em Servo-Válvulas, com Arestas Arredon-
dadas
1375
.2
4. Conclusões
A análise dos coeficientes diferenciais para válvu -
las hidráulicas permite as seguintes conclusões:
a) Servo-válvulas do tipo carretel com um ligeiro grau de
recobrimento são menos sujeitas i redução da sensibil!
dade de pressão, causada pelo desgaste das arestas, do
que válvulas com recobrimento zero ou negativo.
b) Quando se considera o uso de servo-válvulas por um pe-
ríodo suficientemente longo, pode-se afirmar que: vál-
vulas com arestas ligeiramente arredondadas, e um reco
1376
5 . ~radecimentos
Um dos autores , F. E. B. Nigro, agradece o suporte do
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Est a do de São Paulo,
à Escola Politécnica da USP e ã FAPESP-Fundaçiio de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo.
t
Bibliografia
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
FLORIANÓPOLIS, DEz.1977
PAPER NO. O- 20
PP. 1379 - 1388
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCM t CNPQ
MECHANICAL ENGINEERING
1. Introdução
O controle por modulação em largura de pulso, particularmente
quando grandes potências estão envolvidas tem sido muito utilizado da-
da a sua grande eficiência e redução de efeitos de não-linearidades
[3,4,5,6].
Nêste trabalho propoe-se uma solução para controle de servomeca-
nismo eletrohidraulico utilizando modulação em largura de pulso com a-
mostragem natural e realimentação de estado; faz-se a analise do siste
ma proposto com o objetivo principal de estudar sua estabilidade e mos
1380
tra-se, dêste ponto de vista, a superioridade da solução proposta qua~
~·
do comparada com a solução usando realimentação de saida [1].
Para a análise dêste sistema pulsado não linear utiliza-se o mé-
todo das transformaçÕes pontuais [2] e se obtem como modelo uma equa-
ção de estado recorrente não linear e implÍcita.
Sinal de Comut aç ã o
'
v ( t)
r ( t)
m(t,v,x,r)
Controla-
do r
-
Carga
j-·
.
xl
Pistão atuado r
Processo
•• • 2
y(t) + Ày(t) • À u(t)
1 38 1
onde u é o sinal de entrada no processo, y é a posição da carga e À é
um parâmetro constante por hipÓtese.
remando como variáveis de estado:
xl(t) • y(t)
Àx 2 (t) = y(t)
onde
1 para m>O
u(t) • f(m) • J
\-1 para m<O
1-exp(-H)l
"'' - [: exp(-H)
u(t) • 1 se t~[n,n + 6 )
n
u(t) • -1 se t E.[n + 6n , n + 1)
r
n+e
- KT[~(e
n
) Xn + C(e n >] + a(l-26 ) •
n
o (J.b)
n
onde
1-exp(-À )]
.(1) - [:
exp(-). ) (3 .c)
1383
H(9 ) -
1 - À + 2).9
n
- exp(-À) - 2 exp[-Ã(l-en~
n
[-1 - exp(-X) + 2 exp[-X(l-9 )) (3.d)
n
A•
[: _:] (3.e)
l-exp(-À9n)]
4>(9n) •
r: exp(-À9n) (3.f)
À9n - 1 + exp(-Ã9n)]
[ l-exp(-Ã9n) (3.g)
o " en (3.h)
" 1
3. Ponto de EquilÍbrio
Para determinar um ponto de equilÍbrio basta impor a condição de
ponto duplo à recorrência (3):
xp2] T • Xn+l • Xn
1 •
l
!. K À
r- -
2 + (2 - À ~)
Kt tgh(-)j
X
p - -tgh( ~ )
4
4. Estabilidade Local
De (3) tem-se que
en • g(Xn)
(
para pequenas perturbaçÕes
t1 - en - 2
1
•
r
n
tiX = X - X
n n p
óXn+l • A óX
r n (4)
1385
onde a matriz quadrada Ar [a .. ] i,j • 1,2 tem como elementos
l.J
2
a 11 • 1 + ~K 1 [1- exp(- ~)]
• 2XKI exp(- ~)
azl M 2
a 22 • exp(-X) + ~À exp(- ~) t
K 1 [1 - exp(- ~) ]+ K2 exp(- ~)J
onde
onde
Pz a detA
Kl
20
o
o X 5
Bibliografia
121 Andronov, A.A., Vitt, A.A. and Khaihin, S.E., Theory of Os-
cillators, Pergamon Press (1966).
jsj Bottura, C.P. and Burian Jr., Y., Stabilily of Periodic Oa-
cillations in Proportional Control of a Series Motor, Procee
dings of the 1977 Joint Automatic Control Conference, pp.
964-969~ 22-24 June, San Francisco, Calufornia, USA.
1388
~
BO'ITURA, C.P., BURIAN JR., Y. e PALRARES, A.G.B.
Sumário
ELETROHIDRAULIC SERVOMECHANISM ;l
Summary
I
1 389
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
PAPER NO. O - 21
PP. 1389 - 1398
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CONGRESS
OF
ABCM ! CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
~IAIZZANETO, O. Prof.Assist.Doutor
Depto. de Engenharia Mecinica
Escola Politécnica da Univ. de S .Paulo
mv TCl-t)-RT c2 .1)
In=Q
m
-Q
H
c2. 2)
onde T é a força de empuxo desenvolvida pelo propulsor; t
o coeficiente de correção da força propulsora; RT a força
de resistência a propulsão, resultante de todas as forças
que se opõem ao movimento do casco; Qm o conjugado motor
QH o conjugado resistente absorvido pelo propulsor; m e I
a massa e o momento de inércia totais do sistema; n a rota
ção do eixo propulsor e v a velocidade do navio.
Os valores de T e QH relacionam-se com a rotação e a
velocidade através das seguintes relações [1,2],
2 4
T = KT p n D C2. 3)
2 5
QH = KQ p n D c2. 4)
v, x
2 WF, u 2 = P/D ,
(2. 7)
1392
= f2(Xl' Xz, Ul' Uz) ( 2. 8)
~
X
2
Minimizar: IP = tf ( 3. 1)
X =
1 fl (xl ,xz ,uz)
( 3. 2) J.
xz= fz(xl,x2,ul,u2) r
b) vínculos de contorno
to o, x (O) -vi=
1
o, x 2 (0) n.
l.
o ( 3. 5)
x 1 (tf) - vf =O ( 3. 6)
J
Atingida a velocidade vf em tempo mÍnimo tf, deve-se
regular os controles de modo a manter o movimento em situ~
i
f
ção de regime correspondente à velocidade vf. i
I:
A intenção da colocação do problema de controle Óti- i'
mo não é a de se estabelecer um procedimento de síntese 'Ai
4. Análise do Modelo
A primeira conclusão que resulta da análise do probl~
;j
1393
ma de controle para manobra em linha reta em tempo mÍnimo
e que existem duas fases distintas. Na primeira, correspog
dente as equações (3.1) a (3.6), atinge-se a velocidade fi
nal desejada, vf. Nesta fase, dada a impossibilidade de
vincular os controles nos contornos, a velocidade final é
atingida com aceleração não nula. Daí a necessidade de, nu
ma segunda fase, regular os controles de modo a atingir a
situação de regime.
No caso em que a razao passo sobre diâmetro (P/D=u 2)
é pré-fixada (u 2 =~ 2 ) o problema se reduz ao controle da in
jeção de combustível (u 1 = WF). Neste caso a Hamiltoniana
correspondente ao problema das equações (3.1) a (3.6) é de
finida como a seguir.
H ( 4. 1)
o ( 4. 2)
o c4. 3)
aH o c4 . 5)
au
2
af af
aH --
- À
1 _1 + À
2 - = o c4 . 6)
au 2 au 2 au I
2
ll
onde f(x 1 ,x 2 ,u 2 ) = - QH/I (eq . (2,2)) é a contribuição do
conjugado resistente; f 1 Cx 1 , x 2 ,u 2 ) = (T(l-y) - RT) / m (eq.
(2 .1)), sendo que apenas o empuxo T depende de u 2 . Vê-se ,
portanto, que a situação ideal seria maximizar separadamen-
te f e f 1 . No entanto, isto não é possível, pois tanto T CQ
mo QH são crescent e s com u 2 [1]. Notando porém que o forne-
cimento de energia ao sistema está maximizado, pois u 1 = WF
é máximo , o critério que deve prevalecer é o de minimização
das resistências passivas, isto é, a minimização de QH/I .
A análise feita leva a seguinte lei de controle para
o passo com vista a manobra em tempo mÍnimo, na fase de ace
leração: (i) inicie com u 2 mínimo (u 2 = u 2m) até que se a-
tinja rotação máxima (x 2 = x 2M); (ii) ati ngida a rot a ção má
xima escolha u 2 tal que o conjugado lÍquido se anule, isto
1395
e, Q1 = Qm - QH = O, mantendo este procedimento até tf em
que x 2 (tf) = v c
Atingida a velocidade final, as condições de regime
podem ser reguladas pela solução do seguinte problema:
~linimizar : c4. 7)
5. Resultados
O modelo matemático corresponde às equações (2.7) e
(2.8) foi simulado num computador digital para o navio com
as características especificados na secção 2 e segundo os
procedimentos da secção 4. Para ilustrar o comportamento do
sistema na fase de aceleração,na Tabela 1 mostram-se os va-
lores obtidos para o caso em que: x (0) = 0,5 m/s,
1
x 2 (0) 0,2637 r.p.s.; x 1 Ctf) = 8,0 m/s; 0,4 ~ u 2 ~ 1,6
0,026 < u 1 ~ 0,174 kg/ciclo; 0,2637 ~ x 2 < 2,4 r.p.s.
A análise dos resultados da Tabela 1 mostra a clara
vantagem de se dispor da possibilidade de controlar, além
do combustível, também o passo do hélice.
Nesta fase da pesquisa não se dispõe ainda, no caso
de passo controlável, dos resultados para a fase de regula-
gem da condição de regimé, pela aplicação do procedimento
Ótimo apresentada na secção anterior. No entanto no caso de
passo fixo, todas as simulações realizadas, para vários va-
lores de vf, mo st raram que: (i) o tempo necessário para a
regulagem da rotação de regime é sempre muito pequeno (da
ordem de 10% de tf para vf = 5,5 m/s); (ii) o valor da velo
cidade durante a regulagem não chega a exceder o valor de
vf de uma porcentagem significativa em relação à precisão
1396
'
219,00 5, 9 7 8 2, 339 141,60 5,003 2,400 o, 7 5
262,00 6,703 2,400 227,10 6, 710 2 ,400 0,80 I
6. Conclusões
A análise do modelo matemático do navio especificado r,
na secção 2, resultou, no caso de passo fixo, em procedime~ ti
to Ôtimo para a manobra de mudança de velocidade em linha
J
reta. No caso de passo variável, para a mesma manobra, esta
análise permitiu o estabelecimento de um procedimento empÍ-
rico de resultados bastante satisfatórios, como mostrado na
secção 5.
Agradecimentos
Queremos agradecer à Marinha do Brasil e ao Banco Na -
cional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) que, pelo seu a-
poio, tornaram este trabalho possível.
I
1397
Referências
Sumário
!
MINIMUM TIME STRAIGHT LINE SHIP MANEUVER ANALYSIS l
~.
Summary ~
This paper is concerned with the minimum time problem ~
for ship velocity change in straight line maneuv e rs. In I
this study the propulsion system is composed by a slow
speed diesel engine and a controllable pitch propeller. The I
propeller pitch and the fuel rate are the central variables.
The conclusions are based on optimum central theory and on
considerations about actual system performance.
i
~
~
"'li
f
1399
[)()
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CONGRESS
OF
ABCM t CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
1. INTRODUÇÃO
QUADRO 1
3. MODELO ~~TEMÁTICO
onde: v ~
a velocidade do navio na direção transversal;
r ~
a velo c idade angular em torno do eixo vertical;
~ o ângulo de defle xã o do leme;
v e t indicam as derivadas em relação ao tempo de
v e r, respectivamente.
os coeficientes das equações A(i) são derivadas hi-
drodin âmicas.
4. TECNICA DE IDENTIFICAÇÃO
(8)
T [ T
(12)
'-1
"'
K( t k + l ) = P ( t k +/ t K) H ( t k +l) H( t k +l) P ( t k +1/ t K) H ( tk+ r+ R( k+ 1)j
( 13)
As matrizes 0 e H us ad as nas equações acima são as m~
trizes de transição ·e de observação, respectivamente, para
o sistema lineariz ado. A matriz K r epr ese nta o ganho do fil
tro.
E conveniente esclarecer que x é o vetar de estado do
modelo fornecido ao filtro incluindo, portanto,as variáveis
de e stado do sistema (v,r) maí s os coeficientes que se des~
ja identificar.
;li
Uma primeira modificação no procedimento de identifi-
cação já hav ia sido introduzid a pel s o au tores [6,7] .Consi~
I
li
te na utilização conjunta do filtro estendido de Kalman com
um e stimador adaptativo de ruído dinâmico. O emprego do e~
timador de ruído , conforme explicado naquelas refer ênci a s
:I
tem como objetivo dar mais consistência ao procedimento de
identificação. Sabe-se que, em determinadas aplica çõ es, a
adição de ruído dinâmico (fictíc io ) procura especificamente
evitar o probl ema de divergência do filtro [lO], que ocorre
quando a matriz de covariância do erro de estimação torna-
se muito pequena .
Em determinados casos, no entanto, existe realmente uma
excitação estocástica sobre o sistema.Nestas condições, pr~
1405
cisa-se estimar as propriedades deste ruído já que o dese~
penha do filtro depende de uma especificação razoável do
ruído. Pode-se afirmar ~~1 ] que se a informação sobre a
esta tístic a do ruÍdo for perfeita obtém-se o melhor desem-
penho do filtro. Se o ruído (matriz de covariância) usado
pelo filtro for maior que o re a l o desempenho do filtro p~
de ser pobre (oscilação na estimação do estado), mas não
ocorre divergência. Se o ruído forne c ido ao filtro for me-
nor que o real ocorre a divergência (o estado estimado é
diferente do es tado real).
Assim , é conveniente o emprego de um algoritmo qu e pe~
mit a estimar c onsist e ntemente o ruído dinâmi c o, já que em
casos praticas n e m semp re se dispõe de uma informação pe~
feita sobr e a estatística do ruído. O método empregado ne s
ta pesquisa baseia-se em algoritmo proposto por Jazwinski
[10] e produziu resultados satisfatórios[6,7] no estudo com
o modelo c lás s ico. Por ess a razão o es timador de ruído foi
incorporado ao procedimento de id e ntificação. O cálculo do
ruído baseia-se na co nsistênci a entre os resíduos previs -
tos e s ua estatística.
O ruído previsto é defjnido por:
(14)
S. ESQUEMA DE IDENTIFICAÇÃO
2 2
u = C(l)óu + C(2) (óu) 2 + C(3) (óu) 3 + C(4) v + C(S)r +
2
C(9) v + (10) r + C(ll)ô + C(l2)o 3 + C(l3) rv +
3 2
r = C(l6) v + C(l7) r + C(lB)o + C(l9)ô + C(ZO) rv +
BIBLJO~RAFIA
ing (1974).
;
[)()
IV CONGRESSO BRASl.EIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
FLORIANÓPOLIS, DEz.1977
PAPER NO. O 23
PP. 1413 - 1422
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCM / CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
l. Introdução
Neste trabalho retomamos alguns resultados de uma pe~
11------------~
u
<o,os ••l><O,la+l>
~ - - - J
N(RPM)
200
100
o
o 1 2 I ij 5 t(seg)
Fig. 2 - Identificação de parâmetros
R w +
o X AP u
Gl G2 G3
,r
l
Gil
l
R é a referência, w0 é a referência de velocidade,
G e G4 são constantes e x é o erro de velocidade, em RPM,
1
medido pelo regulador de Watt, G é a função de transferên-
2
cia do distribuidor da válvula, que é um sistema de segunda
ordem, ~p é a variação de pressão em psi, na saÍda do
distribuidor da válvula, G3 é a função de transferência
do pistão atuador de dupla ação, que é um sistema de tercei
ra ordem com um polo na origem, u é a variação na posição
das aletas, N é a perturbação na velocidade do eixo da
turbina.
~ interessante pesquisar alternativas para a soluçã o
deste problema clássico. Uma soluçãocogitável, ainda usan-
do realimentação de saida, poderia, por exemplo, empregar um
tacômetro, um ampliador operacional, um ampliado r de potên-
cia e uma servoválvula eletrohidráulica em lugar do regula-
dor de Watt; uma outra solução poderia usar realimentação
do estado visando um controle por alocação de polos, Ótimo
ou nao.
Impondo que, os polos de G2 e G3 fora da origem do
plano complexo s estejam no semiplano esquerdo e bastante
distantes do eixo imaginário do referido plano, podemos re-
presentar a solução de controle de velocidade da turbina P!
lo diagrama de blocos da Fig. 4.
1417
N 2, 7
r c <s > = R 4 3 2
o,025s + 0,0575 s + 0,65s + s + 2,7
N
r p <s > 'R 4 3 2
o,025s + 0,0575s + 0,65s + s + 2,7
. ~ ~o-
~
'
+ 20 10
u
X H
->-- - a+20
-
a+10
1
-• -
s+2
2
f-
-2 2 o o o
o o 1 o o T
A
f
=
I-20Ko o
o
-10
o
10
-20
'
B =
o
20K
I' X = I xl ,x2 ,x3 ,x41
~~ X+~~~
• 1-2 T
X= -K ul X= lxl'x 21
-2 2 o o o
3~1
o o o
~]
1 [ -2
Af --~ o o -10 10 ' B Af = -1,5
-30 o o -20
5. Realimentação de Estado
Como a turbina admite um modelo linearizado em torno
da condição de operação que pode ser escrito como
u(t) = R + K X ( 2)
Completo Reduzido
ttl -2 2 o o o
~I . B=ll~5~
ttl-1-'
..C H o o 1 o o
~C!) A = B = A= ,-2O
ttl..O
:r:<:
o o -10 10
o -20
' o
o o 30
~,sol
o o 1 o
ttl
'O
Af = o o -lO 10 Af= 1-2
-1,91
ttl -2 7 '4 5 -0,67 0,62 -19,50
..c()
C!)
..... v { -20; -10; -0,6 : j 1, 5} V={-0,6 : jl,S
lll
..c v =l-1,01 o ,14 0,04 o, o BI K= l-1,40 o' 5 31
~
lll -2 2 o l!l
l:
A =
f
o
o
o
o -lO
1 ID
liD
I
-2
Af=-2,11 ~.sol
-30,31 4,21 1,18 -19 , 2 o
1420
i
sendo P, nxn, a solução positiva definida simétrica
da equação de Riccati
AT P + PA - PBS-l BT P + Q = O
Completo Reduzido
-2 2 o o
A =
o o 1 o -2 2 I
Q= ,0,1 o 01 f o o
-lO 10 Af= 1-0,05-0,43
-0,70 -8,79 -0,86 -20,40
o 0o
w ={-20;-10;-1,94;-0,49} '
~·
W={-1,94;-0,49}
-2 2 o o
1 o o 1 o o -2 2 I
o Af o -lO o-10 Af= 1-0,34 -L, 1.6
Q= 00 -5,13 -24,87 -2,36 ~1,15
o o
w = {-20; -10,01; -1,57;!:j0,73} W={-1,58:!:j0, 71}
-2 2 o o
3
o
o A =
o 1 o o -2 2 I
Q= 00 f o o
-lO 10 Af= 1-o, 80 -1,79
00 -12,25 -39,71 -3,68 -21,76
o
w ={-20; -10,02;-1,87:!:jl,30} W={..;2 ,40!)1,93}
1421
7. Conclusão
Neste trabalho objetivou-se utilizar alguns métodos
clássicos e modernos para síntese de um sistema de controle
de turbina hidráulica tipo hélice que foi identifica d a com
o emprego de um método iterativo sobre um computador analÓ-
gico. As diferentes soluções produziram resultados intenci~
nalmente semelhantes. r discutível a necessidade e a vanta-
gem da maioria das técnicas de síntese linear utilizadas,
mas é inegável seu interesse acadêmico e didático.
Um ponto interessante a ressaltar é que mesmo para um
processo de terceira ordem, que levou a um sistema de con-
trole de quarta ordem, após serem desprezados, através do
projeto, alguns polos do controlador, o modelo reduzido de
segunda ordem mostro~ qualitativa e quantitativamente a-
ceitável, deixando claro que a solução empÍrica, sem méto-
dos mais sofisticados de análise levaria a soluções muito -
simples e aceitáveis.
Agradecimentos
Bibliografia
BOTTURA, C.P. )
'
!
I
I
1423
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
1. Introduction
An important problem in the control of linear multivaraible sys-
tems is that of designing an observer for a given set of linear state
functionals. Luenberger [1] found that, for an nth_order system with m
1424
outputs, an observer of order n-m can asymptotically estimate (observe)
the system's states. The n-m poJes of this observer may arbitrarily be J
placed as long as they do not coincide with any poles of the original
given system, Later Luenberger [2] proves that a single linear func-
tional of the system's states can always be estimated with an observer
of dimension y-1, where y is the observability index of the system [3].
The design is such that the observer outputs asymptotically approach a
linear transformation of the states of the system.
Pearson and Ding [4] approached the problem using a cascade com-
pensator of integrators at the input to the open-loop system. Chen [5],
and Quintana and Devries [6] designed compensators by solving sets of
linear algebraic equations obtained from the coefficients of the trans-
\
fer functions of the system.
Wolovich [7], [8] used frequency domain methods to design an
observer of arder (Y-1 )r and arbitrary dynamics, where r is the number
r
I
of inputs to the system. In 1972 Fortmann and Williamson [9] essential-
ly solved the problem of designing a minimal-arder obse rver for single-
output systems using a state-space approach . This was followed in 1973
by a minimization algarithm by Wang and Davison which uses transfer
functions [10].
In 1973 and 1974 Roman at. al [11], [12] presented techniques that
led to the design of a minimal-arder observer. Their techniques use
realization theory. Murdoch [13] designed a succession of observers,
one for each linear function, in which each observer is driven by all
the preceding observers as well as the system's inputs and outputs.
This paper presents an easy method to design observers of the
Luenberger and minimal-arder types, for single-output and multi-output
systems. Where possible, proofs have been omitted and appropriate ref-
erences indicated in arder to simplify the paper presentation. Severa]
observers are designed for the high-gain excitation control of a synch-
ronous machine connected to an infinite bus through double transmission
lines; single- and double-output systems are considered in the illus-
trative examples. Performance tests have been simulated for the various
observers and two dynamic speed controllers of fixed structure [14].
dj
lim - .-[w(t) - K x(t)] = O j o, l, 2, ... (4)
t-- dtJ
i ndependently of u, x0 and z0 .
If w estimates K x, then one can suspect that z estimates a linear
combination of the states x, say T x. ln fact, z is an estimate of T x
if the following conditions hold [3]:
1426
y
i
t
!
f
'I
i
ii
I
Fig. 1 System and observer structures
Condition I: H = TB (5)
Condition II: TA - FT = GC (6)
Condit i on I II : ET + DC = K (7)
Condition IV: All eigenvalues of F must have negative
real parts.
3. Observer Design
The major aim is to design an observer with the smallest possible
order, i.e. p ~n- m.
14 27
The desi9n technique presented for minimal-order observers are
based on the dual phase-variable canonical representation [3], [15] of
the multi-variable system of Eqs. (1), i .e. A and Chave the form
(8)
o o o i
-a y ·
.1
1
o o -\.-1
A= 1 c.1 [O o ... 1]
~
yi
o o i
-a1
and the Yi's are the observabi1ity indeces of the system [3].
If some ei9enva1ues of A are in comp1ex conju9ate pairs, it turns
out that A cannot be represented as in (8) for m > 2; in this case,
some non-zero off-dia9ona1 matrices exist. A suitab1e modification of
the desi9n procedure presented be1ow is described in Appendi x I to dea1
with such cases; another procedure is reported in [9].
The characteristic po1ynomia1 of A can be denoted as
(9)
where
Yi i y.1 -1 . 1
qi ( s) = s + a1 s + ... + a , i = 1 , 2, ... , m.
yi
(12)
1428
Substituting Eq . (12) into (11), it is found that the general form of
T is [14]
O E]L =K (14)
where L is defined as
L = [ Ct Tt ] t (p+m) x n ( 15)
1
t.
;r
t
For a Luenberger observer, p = n - m. As in this case the observer
poles ói are arbitrarily chosen, T can readily be obtained from Eq.(13)
and matrices O and E computed from Eq. (14).
For the sake of simplicity in the development, only the design of
minimal-arder observers for single-output systems ( m=l) is presented
in this section; the extension to the multi-output case (m ~2) may be
found in [14].
Let the characteristic polynomial of the observer matrix F be
~(s)-
- s p + a 1 s p-1 + ... +a p- 1 S +a
p ( 16)
KQ = O (17)
p
·!.,j
ti
j!
f.
1 429
Clp o o
Clp-1 Clp o
o o
o o o
r Cl = - B (19)
where
t
Cl = [ap, ap-l, (12' "1 ] : p X 1 (20)
1 1 1 2 2 r ]t
13 = [Kp+1' Kp+2' Kn-1' Kp+ 1' Kn- 1 ' · · · ' Kn-1
(n-p~l )r x 1 ( 21)
and
K1 K1
1 2
K1 Kl
2 3
K1 Kl
n-p-1 n-p
K2 K2
1 2
r = K2 K2 (n-p-l)r x p (22)
2 3
K2 K2
n-p-1 n-p
Kr Kr
n-p-1 n-p
4. Illustrative Examples
A synchronous machine connected to an infinite bus may be described
by the following linear model in dual phase-variable representation [14]
which has multiple solutions for a 1 and a 2 . Obtaining a 2 from Eq. (24)
and substituting for it in the equation characteristic of a second-order ::J
observer yields ~ r:
!~
~(s) = (s 2 + 539.61) + a 1 (s + 20.65) =O
,?:-)
(25)
o
from which the observer pole is
o, = -a, = 0.034887
-0.00169
= -20 . 666 (27)
EIGENVALUES
OBSERVER E
ô (F) F G H D
OBS-1
-47.88 -4 7. 89 o -41.04 35.49
- 3.4 4 14.75 -11. 33
- 56 .11 o -56 .11 -77.8 1 41.59
ô(F) F G H D D
OBS-4 - 20.67 -20 .67 .644 9 . 257 -31.0 41 -. 332 1.6 31 -1.688
5. Conclusion
A simple procedure for the design of minimal-arder observers has
been presented, and applied to a single-synchronous-machine power sys-
tem. Single and double output sys tems has been considered for the ob-
server de si gns. The resul ts of simul at i ons of sma n- and large-
disturbance tests indicate that the minimal-order (first- and second-
order in the examples cons idered) observers perform quite satisfactor-
ily and, in general, better than first- and second-order speed stabil-
izers.
Computationally, the design of minimal-order observers is much
less time-consuming as compared to dynamic stabilizers of fixed struc-
ture. Also, the observer structures are not more complex than the
1432
dynamic stabilizers considered so far in the technica1 literature.
Acknowledgement
•
The authors want to acknowledge the National Research Council of
Canada for financial support under grant Number A8835.
References
[1] Luenberger, O.G., Observing the State of a Linear System. IEEE
Transactions on Military Electronics, vol . . MIL-8, pp. 74-80
\April 1964).
(2] Luenberger, D.G., Observers for Multivariable Systems. IEEE
Transactions on Automatic Control, vol. AC-11, pp. 190-197
(April 1Y66). ~
[3] Kwakernaak, H. and Sivan, R., Linear Optimal Control Systems.
John Wiley &Sons, New York (1972).
[4] Pearson, J.B., and Ding, C.Y., Compensator Design for Multivar-
iable Lin~ar Systems. IEEE Transactions on Automatic Control,
Vol. AC-14, Transactions on Automatic Contro1, Vo1. AC-14, pp.
130-134 (April 1969).
[5] Chen, C.T., Design of Pole-P1acement Compensators for Multivar-
iab1e Systems. Joint Automatic Contro1 Conference, pp. 497-503
(June 1970).
[6] Quintana, V.H., and Devries, S., On Direct Stabi1ization of Multi-
variable Control Systems. International Conference on Cybernetics :..!
(;_~ ,
and Society, Washington, D.C. (September 1977).
[7] Wolovich, W.A., A Frequency Domain Approach to State Feedback and
Estimation. IEEE Decision and Control Conference, Miami Beach,
Florida (1971).
[8] Wolovich, W.A., On the Synthesis of Multivariable Systems. Joint
Automatic Contro1 Conference, pp. 158-165 (August 1972). t'
[9] Fortmann, T.E. and Wil1iamson, O., Oesign of Low-Order Observers
i
for Linear Feedback Control Laws. IEEE Transactions on Automatic
Control, Vol. AC-17, pp. 301-307 (June 1972) ,
1433
[10] Wang, S.H., and Davison, E.J., A Minimization Algorithm for the
Design of Linear Multivariable Systems. Joint Automatic Control
Conference, pp. 269-277 (June 1973).
[11] Roman, J.R., Jones, L.E., and Bullock, T.E., Observing a Func-
tion of the State. IEEE Decision and Control Conference, pp.
125-130, San Diego, California (December 1973).
[12] Roman, J.R., and Bullock, T. E., Design of Minimal Order Stable
Obse rvers for Several Linear Functionals of the State via
Realization Theory. IEEE Transactions on Automatic Control,
Vol. AC-20 (1975).
[13] Murdoch, P., Design of Degenerate Observ ers. IEEE Transactions
on Automatic Control, Vol. AC-19, pp. 441-442 (August 1974).
[14] Quintana, V.H. and Moharram, O.E., Minimal-arder Observers and
Their Application to Synchronous Machine Control. (Internal
Report), Department of Electrical Engineering, University of
Waterloo (1977).
[15] Luenberger, OoG., Canonical Forms for Linear Multivariable Sys-
tems. IEEE Transactions on Automatic Control, Vol. AC-12,
pp. 290-293 (June 1976).
Appendix
Canonical Representation for m > 2
Given a multi-output system (m ~ 2), it is not always possible to
~
i I
1434
....,
o A12 ... Alm
I A21 o ... A2m
A* /},
...
I ... AlliTI
Aml Am2
must be replaced by
G= G + T A* CT (C CT)-l ( I-4)
Appendix II
Dual Phase-Variable Representation [14]
Single-output case:
[i -3200.] [0.00
o o
o o -1634.0 ; B= 74115.2
A• 1 o -534.0 0.00
o 1 -21 •25 0.00
1
A= 43.56 O O -1478.14; B= -4.59E-3
o 1 o -527. 75 1502
o o 1 -20.95 o.
C=
r,
l.?
o o ol
o o lj ; K = [-0.334, -1.688E-3, 0.0349, 0.9104]
1435
QUINTANA, V. H., and ZÜRN, H.H.
MINIMAL-ORDER OBSERVERS FOR LINEAR
FEEDBACK CONTROL SYSTEMS
Summary
Over the last few years there has been an increasing
interest on the design of minimal-order observers for a gi-
ven set of linear state functionals.
This paper, to start with, reviews the necessary con-
ditions for the existence of a general observer, and then
presents a method for the design reduced-order observers
(order p = n-m, where n is system's order and m is number
of autputs). Next, a method is presented for the design of
minimal-order observers (order p ~ n-m) for single output
systems.
An illustrative example is also presented. It is ba-
sed on the design of reduced- and minimal-order observers
for a synchronous machine with single output, and double
outputs.
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CONGRESS
OF
ABCMICNPq
MECHANICAL ENGINEERING
Table 1
Noteworthy results were obtained with the LIMRV which uses conven-
,
tiona1 whee1s on rai1s. A speed of 410 km/hr was achieved in a cornpara-
tive1y short 1ength of track, acceleration being assisted by jet. The
ride was very srnoothl 5 1. The track for the Tracked Levitation Research
Vehicle (LVRV) was not provided with power supp1y and r eaction rai1 dur-
ing the main test series. Neverthe1ess a speed of 151 krn/hr was attained
by using the reaction of the exhaust of the gas-turbines which supplied
power to the air-cushions. The ride was very good even in the presence
of artificial track irregularities. The PTAVC, which was intended for
use as an airport link and was the only vehicle to be finished in a
form suitab1e for passengers, operated at 164 km/hr on air cushions
and was assessed as being extremely comfortable.
As regards the British contribution, represented by the Tracked
Hovercraft (RTV 31), the r equired length of track was never provided.
Nevertheless it was shown to be possible to acce1erate and brake
within the distance of 1. 9krn to and from a speed of 107 rnph using the
linear motor alone.
ln addition to inter-city deve1opments, much thought has been
given to urban systems. Fig. l shows an insta1lation in Morgantown
of persona1ised rapid transit wherein cornparatively sma11 vehicles are
routed by cornputed according to demand.
1441
FIG. 1
PERSONAL RAPID TRANSIT EXPERIMENT AT MJRGANTOWN.
FIG. 2
STEERING SENSING DEVI CE - MJRG\NTOWN .
I
1442 I
lhe depressed economic situation has led to a loss of impetus on ~'
the development of novel systerns. Nevertheless a difficult choice has
to be made in many countries as to whether to persevere with the devel-
opment of conventional technology or to engage in research and develop-
ment of systems which may be more attractive from the economic and
environmental viewpoints.
2. COMFORT FACTORS.
For any given speed the configuration of the route must be deter-
mined by the rcaction of passengers to accelerating forces. Civil
Engineers1 6 1 usually consider that the centrifuga! forces of passen-
gers can be balanced by canting the track and that passengers can
tolerate a limited amount of 'cant deficiency'. Thus in British pract-
ice a cant of 6" was provided (which with a standard gauge is equiva-
lent to 6° tilt) and a further 3l" is permissible making a total tilt
of about 9°. The provision of a track complying with thes e limits
'
~
o 2 4 6 e, 10
s moo t h L._.._....___ _.__ __,_ __,___ _. r o u g h
FIG.4
METJ-K)D OF LI NE RATING.
1444
FIG. 3
Ca.!PACT MULTI CHANNEL RECORD FOR VIBRATION STUDIES
k = a constant
As was expected tolerance to various amplitudes of vibration varied
with frequency and it was possible to plot curves of equal comfort
whereby the amplitude necessary for providing a given se; _.3ation was
plotted against i ts frequency. Typical results are gi ven in !'ig. 6110-lll
(\1 .1 o
Cll
'E 5
(4)
Cll
E
...:
[2]
c
o
~0·5
._
Cll
Ql
u
u
o
o·1
50
f requen cy in Hz,
FIG. 6
E~UAL COMFORT ZONES - SUBJECTS STANDING.
(Figs. in rackets represent average response in line rating)
I
a factor of 36 would be required. Thus air and magnetic suspensions
which might reduce the input to the suspension system by allowing the
thickness of the air gap to vary so as to compensate for track irregu-
larity would have an advantage.
As far as unconventional systems are concerned, Fellowsl 12 1 i·
\
reports that 23m long reinforced concrete beams cast in steel moulds
were straight within ! 0.003m vertically and O.OOSm horizontally.
:I
I
Again therefore the advantage appears to be with the unconventional I
•I
system. II
;~
The assumption of sinusoidal motion to describe track disturbance
as well as to assess passenger reaction to vibration can only repre-
sent an approximation to the truth. An actual track will have irregu-
I
larities randomly distributed along its length and the application of
stochastic process theory is necessary1 13 1. Similarly laboratory tests
are now planned in which the stimulus will also represent realistic
track variations.
4. CONCLUSIONS. I~
ln spite of a cut~back in research and development, sufficient
experimental evidence has already been accumulated to dernonstrate the
feasibility of both high-speed inter-city guided transport systems m1d
urban intermediate systems. The linear motor has been shown to be
effective and non-contact systems as represented by air cushions have
been shown to be feasible. It is contended that from the point of view
of the limiting parameters which govern passenger comfort, advanced
systems can be constructed more satisfactorily than conventional rail-
ways.
REFERENCES
Jll Barwell, F. T., "Automation and Control in Transport". Pergamm:m,
Oxford, (1973).
J21 "Improved High Speed Rail for the Northeast Corridor," U.S.Depart-
ment of TrilllSportation, January, 1973.
J3J Evans, A.W. "A Study of Inter-City Travel Between London, the West
Midlands and North West of England". University of Birmingham Dept.
of Transportation and Environmental Planning, Publication No. 38,
January, 1968.
J41 Nayak, P.R. "Contact Vibration of Rolling Discs," J.Sound and
Vibration, Vol.22, p.297 (1972).
JS! Chirgwin, K.M. "Test Result from the U.S. Linear Motor Research
Programme," I.E.E. Conf.Publication No.l20 pp 236-261 + addensum
(1974).
1447
~
5!
~J.
{
jf
~;
1449
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
FLORIANÓPOLIS, DEz.1977
PAPER NO. D 2 6
PP. 1449 - 1458
OF THE FOURTH
BRAZLIAN CONGRESS
OF
ABCMICNPq
MECHANICAL ENGINEERING
Raúl A. FEIJOO
Edgardo TAROCO
Laboratório de Cálculo, CBPF
Av. Wencesl au Braz, 71, zc-82
20000 Rio de Janeiro, RJ, Brasil
1. Introdu cción
El objetivo de este trabajo es presentar la obtención
de un nuevo elemento finito curvo, que hace posible el ana
lisis de cáscaras con simetría de revolución. En el probl~
ma "conti nuo " haremos uso del mode lo de Flügge [1,2] , que
se reduce a la minimización de un funcional cuadrático ~.4].
Diversos tipos de elementos curvos han sido propue!
tos y usados en cáscaras de revolución [6, 7J. Estas elemen
tos al representar la geometría de la cáscara requieren in
1450
X ~cp X (0 +
-o -
l sl n
-
donde :
- 3
~o : n E -+define la superfície media S0 de C 0
n- e s el vector unitario normal aS o en Xo (~)
-
!si 5 h/2 h =h(§) esp e sor de C0
1 2 -
§ = (~ , ~ J E n = n u r
r = r(~) ~ E c~ o ~J
z = z (0 ~ E [~o ~J
X = r cos e e- 1 + r sen e e-2 + z ~ 3
fi
1451
Luego:
TI = I= [ t; 0 ,t;J x [0,2n]
ii ~o
2 2
gll ' 1 li 2 s g 1 2 =o g 22 = r
L 22 X n - r z ' /s
- o ' 22
FIGURA 1
donde:
g
1452
3. Modelo variacional de la teoría de Flügge en cas- ~ .
caras de revolución
Como fue pres e ntado en [3,4] el problema de determl
nar el campo de desplazamiento de la cáscara C0 sometida a
la acción de cargas, dentro de la teoría de Flügge, se red~
ce a determinar los desplazamientos de su superfíci e media
so.
Designemos con ui, i=l,2,3, los desplazami entos de un
punto de 5 0 respecto a la terna intrínseca unitaria y desi~ I
u du 3 i
1
1
nemos con u 4 = R - s
d ~ al giro de la normal ~ al rededor \
del eje intríns eto t 2 = X -oz
I li -Xo ,z 11 · En lo que sigue lla l
mare mos con u a: ~
u (u u u u )
1 2 3 4
~;
f. ff. = (ff. ff. ff. o) f.=a , a
= (u7n• u;n' u:n' u,n) -n tn' 2n' ln'
{UI}
! <8
{uin' u 2n u 3n. u u'
•n • u In' 2n ' u;n, u' }
•n
a (u ,v) k ( B u ) • E ( B v ) rs dt;
n -n -n n ti n-n n-n
t;o
k
n t i AIJ(t;)UIUJ dt;
t;
o
1
Designemos con H (I) al espacio de funciones reales w
definidas en I , tales que la función y sus primeras deriva
das sean cuadrado integrables (en el sentido de Lebesgue) y
tal es que w(t; 0 ) = w
y w( [, 1 ) = donde w,
y w son w
valores
1
prescriptos. Dados un, vn E V = [H (I)] de la inspección de
Bn y E no resulta dificil mostrar que :
r ; L <P . r. z ; L <1>. z.
i <3 l 1 i<3 l l
donde
2
~z;,1
.Oe ( r:,z~) o o o
L ~(r:,z~)
~ : -1. ~-o . ~:1.
~.z
~r r
FI c;URA 2
u 1n ;.L <f>.
-i
u
1n
u
2n
= L <P.
l
ui2D
l S3 1 i<3
1455
<)>. i -i
1
1-( _! - ~) u
1 -i
u +
u L: w,i, 4 Rl
•n 1<3
!_ R,
s 1n s lj!oi,4 3n
1
+ 1 s i u,n
-i J
s w,i ,4
dond e :
indican los valores de s y R1 en el nudo i-
és imo del elemento.
d1)!,i
w,i,t: crr- 1 2 2
1)!0 1 1;2 (1-4)2 (1+~4) 1)!11 -;rt: (1-E:) (1 + 4)
3
1)!02 4 2 (1+4)2 Cl--;rO 1)! 12 = - ~ t:2 Cl+E:)2 c1- 4)
1)! o 3 (1- 42) 2 1)!13 = E:(l -1:; 2)2
S. Aplicaciones Numéricas
En esta sección presentamos resultados numéri cos obte
nidos e mpleando el elemento propuesto y los comparamos con
"Soluciones exactas" dadas por otro s autores.
Ejemplo l. Toro sometido a presión interna p (fig. 3), de
caracteristicas:
a = l. 5 b = 1 h = 0.005 p 0.00005 E l.
v = o. 5
i:__
I
I ~r
I d
FIGURA 3
1456
~
En Tabla 1 se comparan los resultados obtenidos con
una partición de 30 elementos (Fig. 3) con los obtenidos
por Kal nins D2J a trav~s de t~cnicas de integración direc
ta de las ecuaciones diferenciales de equilíbrio.
u
_2 • 10 3 Kalnins 1.601 1.650 1.832 i.990 2.254 3.168 3.997
b Pte.Elemento 1. 597 1 .64 7 l. 854 1.912 2. 255 3.167 4.006
N Kalnins 1. 298 1. 427 2.159 4.815 4.162 1. 269 0.100 i
_ 1_1 ·103
hE Pte.Elemcnto 1. 296 1.42612.165 4.804 4.179 1. 272 0.100
l
1.~..---r---r--..----r--r--.,r----r---r--r---,
j.i
-I
o.
8 E.F.
FIGURA 4
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
FLORIANÓPOLIS, DEz.1977
PAPER NO. D- 27
PP. 1459 - 1477
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCMICNPq
MECHANICAL ENGINEERING
1. Introdução
O uso do método dos elementos finitos em análise elas
to-plástica foi amplamente investigado na Última década, em
seguida aos trabalhos pioneiros de Marçal e King 111 e de
1460
Yamada et al I 21. Os primeiros trabalhos iniciais nesse seg
tido I SI, se preocupavam maiormente com problemas de cálcu-
~
lo estrutural e se limitavam a descrever o início da defor-
mação em regime plástico. Contudo, as potencialidades do m~
todo logo se tornaram aparentes, e a extensão dos algorit-
mos a problema s envolvendo maior magnitude de deformação e,
portanto, à análise de processos de conformação seguiu-se
rapidamente. De inÍcio foram estudados processos simples de
deformação, como endentamento, recalque e extrusão. Essas
aplic a ções iniciais eram geralmente base ad as em uma formul~
ção restrit a a deformações infinitesimais, embora por vezes
envolvessem a correção progressiva da geometria do contínuo. i
~~
Logo se observou que uma abordagem mais rigorosa, en-
volvendo um embasamento de Mecânica dos Contínuos, era es -
sencial à extensão do método ao domínio das deformações fi-
i
nitas. Esta tem sido a linha de ataque seguida de s de 1970.
Uma ampla e completa resenha crítica das publicações do pri
meiro lustro dessa década foi apresentada por McMeeking e
Ric e I 31 .
Hibbitt, Marçal eRice 141 propuseram uma formulação
a partir do princípio do trabalho virtual para grandes de-
forma ções . Seu e squ ema emprega um referencial lagrangeano
(fixo) e os termos de rigidez obtidos resultam da composi-
ção de quatro componentes e l e mentar es. Uma breve resenha de
trabalhos que usa m esse esquema foi já apresentada por um
dos autores I Si .
-~
Kitagawa, Seg u c hi e Tomita 161 analisaram o problem a
da deform ação finita usando um sistema convectivo de coord~ I,;··
t
nadas, resid ente no contínuo; nestas circunstâncias, mos-
i
tram eles, um dos termos de rigidez que aparece e m 141 dei-
xa de ex istir, mas aparece outro termo adicional. A formul~
ção obtid a é imp l ementada num exemplo plano simples I 71.
Os ias IBI desenvolveu uma formulação euleriana mais
simpl es, que lhe permitiu a análise de certo número de pro-
blemas elasto-plásticos elementares, como a análise da es-
tricção em espécimes chatos submetidos à tração. A lei con~
titutiva adotada, no entanto, conduz a uma rigidez não simé
1461
2. Convenções e Notação
São usadas exclusivamente coordenadas cartesianas or-
togonais. Sub-Índices denotam direções coordenadas, e supe~
Índices denotam nós da malha de elementos finitos. ~ usada
a convenção generalizada de soma proposta por Wissmannllll,
assim expressa: uma operação conterá a soma sobre todos os
possíveis valores de um Índice, sempre que esse Índice nao
aparecer em ambos os membros de uma equação.
As somas sobre os nós se extendem sobre todos os nos
da malha, entendendo-se, porém, que os parâmetros relevan-
1462
J
1463
3. Formulação Lagrangean a
Equa ção de EquilÍbr io - Hibbitt et al 141 p a rt e m de u
ma abor d age m clássica do método dos elementos finitos , ex -
pressa na fo rma de uma hipÓtese de deslocamentos
(I)
e da relação básica
se reescreve para
1464
cJA T0 N.e_ dA
k
0
+ J
v
F 0 N.t dV 0
k
fii!
k
~·
1 J
-{ S. . (N.e·J· ê. k + N.e i ê . k + (N mi N.e J. + N.t 1- NmJ.) -m]
uk dVo }-
uki
2 vo 1 J ' 1 ' J ' ' ' '
-.e
Pk--_ 1 J S .. [N.e J. ê .k + Nl ê .k + (N mi N.e J. + N.e 1· NmJ·)uk
-m] dV o
1·
2 vo 1 J ' 1 ' J ' ' ' '
r:, P~ = .!.
2
Ivor::,s 1. J. [Nl.' J ê 1. k + N.e . .s . k + (N m. N.e . + N.e . Nm.)uk
' 1 J , 1 'J '1 , J
-m ] dV o
+.!.I
2 yO
s .. (Nm. N.e.
1) , 1 , J
+ N.e. Nm .) 6um dV 0
,1 ,J k
(2)
onde
ltil
T
6s l..) = 6s l..) - s.l k ll u J./k- s.k
J ll u./k
l
+ s l..) ll uk/ k (4)
6S ij Dijk.e 6EH, ( 5)
ção (5) são objetivos e essa é, pois, uma equa çao constitu-
tiva adequada à análise de deformações finitas. Infelizmen-
te o comportamento dos materiais é normalment e expresso em
termos de tensões e deformações verdadeiras. f conhecida a
equaç ão constitutiva usada em análi se infinitesimal, quando
se usam as equaçoes de Pr a ndt l-R euss e o critér io de escoa-
mento de von Mises,
(6)
onde
s!. skt
v olJ
.. ou 1 1]
cijH 2G [ + -C o. k ojt
2 l
+ 0 it oj k) - J
1 - 2v R
com
2 H'
R 52 (1 + -)
3 3G
e
H'
Dijkt = Dkti j i
~-
que nao existe quando é usada outra definição objetiva de
tensão incremental. A formulação infinitesimal pode ser re- l
cuperada , acima, como caso limite, o que também não ocorre
para outras definições objetivas.
Ii
~pt -tm -m
kkn ~un' (8)
j
k
em que
0 -tm
kk = f Nt . D. k . Nm . dVo
n Vo ,1 1 nJ ,J
'ftm J t m f r -f
kn
=
V0
N . N . N
,1 ,J , r LD.k
1 rJ. u n +
+ ukf D. . Üg Ng ) dV 0
1rSJ n ,S
1467
S .. 6k Nt . Nm . dV o
yo 1J n ,1 ,J
J
é o termo de rigidez devido às tensões iniciais. A simetria
é evidente.
~t -tm
em que 6Pk mede as variações nas forças aplicadas e Qkn e o
termo de r i gidez devido ao carregamento pré-exist e nte.
Parece-nos preferível trabalhar com a Eq. (8) ao in-
ves da alternativa seguida em 141 , baseada na Eq. (9), cor-
,e~
rigindo "a posteriori" as forças incrementais para 6Pk, a-
través de um procedimento iterativo descrito a seguir.
O sistema de forças externas aplicadas é inicialmente
decomposto em suas componentes nodais. Para uma carga com-
pr e ssiva que atue diretamente sobre um nó tem-se
(lOa)
donde
(lOb)
1468
e -.tm -m
Qkn õun =
-.t
lP jõnk (lO c) ~·
são claramente identificados como os dois termos que inter-
vém n a Eq. (9). 13 evident e, tamb ém, que se a direção das
forças não se alterar, não haverá rigidez devida ao carreg~
mento inicial a considerar, como antecipado n a Ref. 191. Em
geral, porém, n ão é esse o caso. A Eq. (9) se r eesc reve ,
pois,
õP~ = õP~ - jP.tj õ nk
com -.e
pk + õP.t -.t
k - pk
ônk ( 1 od) I
l·•
--t
1
p + õPll IP.tl ~· ·
s lJ
.. s lJ
.. + 6Sij
s .. s . . + 6s ..
l.J l.J l.J
5. Calcu lar a tensão equivalente s e a ordenada espe-
rada k da curva prescrita tensão-deforma çã o.
6. Se s < 0,995 k o elemento será tratado corno elâsti
co no prox1mo incremento; caso contrário:
6a . Calcular a inclinação provis6ria
e s ij s.j - ólls ..
1 l)
-t
liPk = I Nt . óliS .j (ó .k + Nm . -m
uk)dV o
vo 'l l J 'J
i
sentada foi feita excl usi vamente ao processo de conformação
denominado laminação periférica de discos IS, 10, 16, 171
Q processo especifico em anilise introduz as condições de
fronteira a serem impostas ao problema.
A descrição desse processo de conformação é apresent~
da em maior detalh e em outro trabalho 1101. Em resumo, po-
rém, o mesmo consiste na produção de flanges em um disco de
chapa pela compressão da periferia do disco girante por um
rolete, numa instalação especificamente desenvolvida pelos
1471
I
--=---==-=--=--=-tI
I
I
to I
~~L-~L---J-----~~~7~~
Fig.3 - Subdivisão do bloco básico.
•
1472
S. Comentários
A formulação lagrangeana aqui apresentada difere da
proposta por Hibbit et al \4\ em dois aspectos essenciais:
os procedimentos iterativos que evitam o cálculo dos termos
de rigidez devidos ao carregamento inicial e que introduzem
a versão modificada do método da t ensão inicial. Essa Últi-
ma possibilidade já fora aventada por Nayak \19\, mas, ao
que consta aos autores. jamais foi implementada anteriormen
te.
5:
1
1473
21
Curvo tensão- de-
', tormoção prescrito
poro o material Penetração radial· 0,43 mm
(Poro maior visualização, os componen-
tes não radiais de deformação estão
ampliados de um fotor lO)
6. Conclusões
As dificuldades encontradas pelo uso da formulação a-
qui proposta podem ser explicadas por duas razões básicas:o
uso de uma malha demasiadamente compacta e a aplicação ini-
cial a um problema demasiado complexo em sua natureza tridi
mensional e nas co ndições de fronteira que requeria. Teria
sido melhor aplicá-lo inicialmente a um problema bidimensi~
nal menos ambicioso, com a vantagem de uma formulação sim-
plificada e a possibilidade de se ter condições de frontei-
ra perfeitamente definidas e de implementação mais simples.
1474
Parece, tamb~m. que as vantagens aparentes da formulaçio 1!
grangeana (referência sistemática à geometria original) sio
mais do que contrabalançadas pelas dificuldades
res 131 .
posterio-
7 . Agradecimentos
Um dos auto r es (A. Blass) agradece o suporte financel
ro da CAPES e da UF SC, que possibilitou o presente tr a ba- 4);
lho.
Bibliografia
141 Hibbitt, D.H., Marça1, P.V. & Rice, J.R., A finite ele-
ment formulation for problems of 1ar ge strain and 1arge
I
I
,
''
.L
;-1'
g,
ít
j
14 77
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCMICNPq
MECHANICAL ENGINEERING
I. Introdução
Numerosos trabalhos existem sobre análise elastoplástica usando e-
lementos finitos [1], (2]. [3]. Este fato resulta do reconhecimento de
que este método ê o único procedimento prático para a análise inelástica
de estruturas reais .
Neste trabalho usa-se um processo de análise similar ao desenvolvi
1480
do na re f. [ 1] .
Na seção 2 introduzem~se as expressões elastoplásticas fundamen~
tais, para o caso qeral e para estado plano de tensões, no caso de crit~
T
D !i_ !i_ D
- dO dO -
D D- (2. 1)
- ep T
H' +!i. o!i.
acr - da
52
I
I
I
I
"''-,
I
E 1 I
I Simétrica
~ 55 I
I
I
I
I I
-----------------~------------------~-----------------
1 I
: 2 :
E S 15 2 : E 52 I
D
-ep ~--ss l
I
1-v2 - SS (2 .2)
I
I
-----------------~------------------~---------
1 I
- -------
I I
5 5 52
sls3 : 2 3 : E 3
ss :
I
I
I
- ---s-
5
:I 2 ( l+v)
I
I
--ss
I
1481
onde
E
51 1- v2 (o x + vo y)
1 1
(2.3)
E (2. 4)
1-v2 (vo x + o y)
1 1
52 ~
E
53 ~ T+V a 1 xy (2. 5)
54 5 o 1x + 5 o 1y + 2 5 T
1
XY (2.6)
1 2 3
55 ~~f( o )H 1 + 54 (2. 7)
superfície j
i -B + ~ IiAC
r (3. I)
A
onde:
nal (OADOMlN), mas sim duas etapas antes. Isto se deve ao fato de termos
atingido o mínimo valor a esquerda do mínimo duas etapas antes . Este, e~
DADOMIN
min
4. Exemplos de aplicação
Os exemplos foram resolvidos usando elementos triangulares com va-
riação 1 inear de deslocamentos (4] .
4.1. Estudo de um único elemento -Resulta interessante analisar
o comportamento de um triângulo isolado, no espaço de tensões principais
a 1 - a 2 , Fig. 2.a. Se o triângulo é externamente isostático (Fig. 2.b) o
estado de tensões é uniaxial ,e quando a tensão principal a 1 = ap (ponto
A) chega-se ao estado 1 imite. O programa no segundo passo determina a e-
1484
xistência de matriz de rigidez singular.
A situação é bem diferente para o triãngulo com dois apoios fi xos
(Fig. 2.c). Neste caso, o estado de tensões (elásticas) é biaxial (para
v F O) e existe a possibilidade de uma redistribuição de tensões. Na Fig
2.a temos indicado, junto com o critério de escoamento de von Mises para
o caso biaxial, a variação das tensões entre os passos I e 23. Vemos que
em cada incremento o valor das tensões a e a se modificou levemente,
1 2
s endo que ambas aumentam enquanto nos movemos sobre a curva. Para o pas-
so 23, chegamos a verdade1ra carga de ruptura,_correspondente ao ponto &
Note-se que, enquanto a posição do ponto 1 depende do valor de v, as ten
sões 1 imites são independentes deste valor.
Na Fig. 2.d indicam, em função do número do passo, o valor da car-
ga ~· das deformações Ee o valor mínimo da diagonal principal de K. o A
mínimo desta última curva determina a carga de ruptura (Cf, 3). r
cr.
p p
~-- - - ----
---
,(
B
®
)6,
L® L~ ·'
~;
<f'p = 3000 kg/cm 1
E= 2.1000.000 kg/cm 2
E, P, OAOOMIN v• 0,3 I·
(esc . con•encionois )
5 lO 15 20 ETAPAS
Espessura =I
E= 2 .100.000
\) = 0,3
crf = 3 .000 kg/cm
kg/cm
2
2
r
H=3
f------"'
----- L=9 - ---··--- --- --+
l
p
P=475 P=570 P=705 P=781
do
-.....
i
P=497 P=634
Espe ..uro =I
E= 2 .100.000 kg/cm 2
v= o,3
P=I!.O
Ir' f = 3 .000 kg/cm 2
4.4. Placa com entalhe V - Este exemplo, Fig. 5, foi tomado do tr~
ção como a A-A em Fig. 5, com área um pouco maior do que a crítica. Le-
vando isto em consideração, nossa carga fica ainda reduzida para 660 kg.
O 1 imite superior da carga plastica para este problema é,de acordo
com Hill 181, p = 1,15 x 600 = 693 kg.
Para conferir estes resultados foram feitos testes com especimens
1487
de chapa, com e sem entalhe, como se indicam na Fig. 6. A relação en-
tre a carga de ruptura das placas com e sem entalhe foi experimentalmen-
te :
1 .350 I . 125
m
enquanto que a anâl i se numérica prediz:
660
I. I o
1iõõ
p
+ 20mm
Espessura = I mm
20mm E= 2.100.000 kg /cm 2
v= 0,3
I Q"'p= 3000 kg/cm
2
Pt=310kg
Pp= 701 kg
[ill]] P= 372 kg
~ P= 553 kg
20mm ~ P=615 kg
l
P=677 kg
a P= 690 kg
.. 70mm
5. Conclusões
1) O método é bastante exato. No exemplo 1, podemos ver que,depois
de numerosos incrementos, as tensões permanecem sobre a superfície de
escoamento com diferença menor de 1%,
2) O método introduzido para a determinação da carga I imite é efi-
1488 i
l
ciente. Porêm, ê conveniente analisar os resultados para tensões e de-
formações correspondentes a um par de etapas anteriores à última.
3) As soluções clássicas da viga em balanço e simplesmente
das nao 1evam em consideração condições de contorno e esta do b i ax i a 1 ,
portanto, não são testes adequados de precisão. Os resultados
apoia-
obtidos
e
'
neste trabalho conferem com outros resultados teôricos e experimentais .
P, Kg
...i
1000 p
+ - oao !-
soo· •o
T
.6 f
~i
lo T
1
lo • 10011UJt
~"
p p
+-~ --+
~ -- !!!!! . . +
.ó.f
O,lmm 0,5mm
Fig. 6 - Resultados do teste
Bibliografia
[7] Roderick, J.W., and Phi I I ips, I.H., "The Carrying capacity
of s imple supported mi ld steel beams", research (Engineering
Struct. Suppl.) Colston Papers, 3_, 9, 1949.
[8] H i I I, R., Journal of Mechanics and Physics of Sol ids, Vol. 15,
p. I 15, 1967.
GROEHS, A.G., e CREUS, G.J.
1490
Sumário
l
~~
Sumario
t;:-1
I
I
J
f
14 9 1
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CONGRESS
OF
ABCM ICNPq
MECHANICAL ENGINEERING
1. Introdução
O prob l ema da percolação de igua atrav~s de meios po-
rosos tem si do estud ado há bast an te tempo, ( [1], [2] ). En-
tretanto a mane ira pela qua l se tem buscado soluçõe s carece
de justificativa matemática rigorosa.
Recent emente com o desenvolvimento da teoria de ine -
quações variacionais, aprese nt a-se uma nova perspectiva de
abordar o prob l e ma sob forma mais co nsis t ente do ponto de
vista ma temitico.
Mostra-se neste trabalho, que o problema da percola-
1492
ção com fronteira livre pode ser for mul ado como uma inequ~
ção variacional, definida sobre um domínio conhecido, enf~
tizando as facilidades de resolução numérica, quando se uti
liza esta Última formulação.
2. Apresentação do Problema
Considere um maciço, por conveniência de forma reta~
gular, constituído de um material poroso com característ~
cas ideais, isto é homogêneo, isótropo, com porosidade un~
forme, que separa dois reservatórios com níveis de água
constantes mas diferentes, sobre um fundo impermeáve l (ver
figura 1). i
r
I
y~ o
i
~~ f A I -----.. ._,-- ....
Ilo l 'i
;I
j!
v=+cx)',, .....
',
YA ' ' c·
~TYc·
ll=!l-.fi
+ o
Yc
oI
~~*~~~~~~~~~~~Q~~W~'$
IB * ! -· ~
a
v = - k v u em n+ (1)
div v o em n+ (2)
em que
1493
u(x, y) - representa a altura piezométrica referida ao
plano horizontal.
(3)
e para
u = YA em (OA] (6)
u = Yc em [Bc) (8)
au o em [OB] (9)
ély
1494
dU
an o em -
AC' (lO)
f
Do ponto de vista da resolução numérica convêm que o
problema (Pl) seja posto na sua forma fraca. Assim tem-se:
Problema Pl' - Determinar cp (x) , Q+ e u (x , y) tal
que:
(i) - cp(x) é uma função contínua e estritamente decrescen-
te no intervalo [O , a]
J (~
Q+
u • ~v) dxdy o. (11)
u (x , y) em n+
ü(x , y) ;
I y
c1 2)
l
g(x y)
2 CYc - y)z em f_BC) c15)
yft. y2 - y2
g(x y) ; T - c A Za c) x em [OB) (16)
g( X
'
y) ; o nas restantes partes de r
Por outro lado ê fácil ve r if icar que w(x , y ) tal
como foi definido em (13), tem as seguintes propriedades:
(21) 1.
t
r
demonstra-se [3], ~] que o problema (PI'), definido ante-
riormente, pode ser reformulado em termos da variável
w(x, y) L K , como uma inequação variacional [4]. Tem-se en
tão
I
Problema P2 - Determinar w(x, y) C K , tal que
1 ~w • ~(v - w) dxdy - j (v - w) ~ O
ou
Q
Y v C K
Q
(22)
I
a (w , v - w) - ~(v - w) > O
J
~
Y v L K ( 2 3)
onde
a(.,.) -é uma forma bilinear sobre H1 (r2) x H1 (n) e
~(
• ) -é um funcional linear contínuo sobre H1 (Q) ,
definidos de maneira Óbvia através de (22) e (23). ~.
Teorema 1 - A inequação variacional (23) possui uma
i
solução Única w(x , y) C K . Ainda mais, obtida a solução
w(x , y) , determina-se Q + , <l>(x) e u(x y) através de
aw c2 7)
Y - ay
denotando-se:
Q~ - um típico triângulo de
r~ - os pontos de
T~ com r
T~
T~ .
pertencentes à interseção de •
(
K~ C S~ C H (Q)
1
onde
'
,:;_
1499
(n+l)
wk ( 33)
(34)
6. Resultados Numéricos
Para ilustrar o método aqui descrito escolheu-se um
exemplo com as seguintes características :
k=l
~ jw(n+l) - w(n)
k k
I < 10-5
-
1500 [
Na figura 2 tem-se o gráfico da função 4> h(x) , aproximação de
4>(x) •
r
I
III - Número de iterações : 104
I I li 1
lltlll - Tempo de execução em preci-
I 11 I I I 1 I
li li III I I são simples no B-6700:8.96s
11 I I I 11
11 I I I I I I I I
11 I I I I I 11 I I
111 11 I III I I
1 I I I I I 11 I I I1
I I I I I 11 I I
li I I I : I I I I :
1 1I I I
1
1 11 I I I
1 I I I I I 11 I
1 I I I I I I 11 I 1
~
1 1 I 1 I 11 I I
1
11
1 : 1 11 1 I I I 1
II I I 1
111 I 11111 I I
111111111
I I IIII III
: I I I 1 11 I I
1 I 1 1 11 I I
1
I Jl III III
I I I 11 I I I 1
11111 III
1I . I t
1
I!!! I! I:
7. Comentários Finais
Em diversos testes realizados pelo autor com outros ;
exemplos além daquele aqui apresentado, (veja também [s]
[9]) obs ervou-se que o método descrito apresenta as seguin-
tes características :
(1) Para que se obtenha a fronteira livre bem defini-
da requer-se urna malha bastante refinada (Á pequeno), o
que não acontece com outros métodos.
(2) A posição do ponto C' na figura 1, fica automa-
ticamente definida, uma vez co nhecida a função w(x, y)
Convém dizer que os métodos usuais tim na determinaçã o cor-
reta do ponto C' uma das suas dificuldades (veja por exem
p l o [10])
.~·
(3) Ao contrário do procedimento usado nos métodos
~
§
'
1501
8. Agradecimentos
o autor expressa seus agradecimentos à Professora Be~
triz P. das Neves e aos Professores Luis Adauto Medeiros e
Raul Feijoa pelo estímulo e valiosas sugestões.
Parte deste trabalho foi financiado pelo CNPq através
do contrato de n9 TC 2222.0712/76.
Bibliografia
... i
~
J
1503
GESTEIRA, C.S.
O METODO DOS ELEMENTOS FINITOS NA
RESOLUÇÃO DA INEQUAÇÃO VARIACIONAL
ASSOCIADA AO PROBLEMA DA FILTRAÇÃO
Sumário
O Problema da percolação de água através de um meio
poroso homogeneo e isótropo, é formulado como uma inequação
variacional, com vantagens sobre a apresentação original do
problema.
Utiliza-se a técnica de elementos finitos para a reso
lução numérica da inequação variacional obtida, e mostra-se
um exemplo típico
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
FLORIANÓPOLIS, DEz.1977
PAPER NO. D 3 O
PP. 1505 - 1517
l'~~QtQE~!J~~Q;~
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CONGRESS
OF
ABCM ICNPq
MECHANICAL ENGINEERING
Lu i z BEVILACQUA
CO PPE/ UF RJ e Promon Eng enharia
1. Introdução
O probl ema de valor inicial da forma:
(k) (k) k k
onde F ê da forma lin ear em :! (t) e :! ( t ) =d:!(t) /dt uma
função vetorial da variável t, pode se r reduzido a forma ca
nonica:
1506
l
p
u(n+p) u(n+p)
d
u(n+p-1) u(n+p-1)
B (t) +~(t) ,O.s_t.s_T (Z. a)
dt
~ u
u 1m+l
= ~(t,ôt)
l
I
~(n+p-1)
-
~
(n•p)
r: ~. (t)
(3)
~J"ri
aproximação par a a solução numéric a . O vetar independente
~t(t) pode est a r avaliado para t ou t + ôt (t=m ou ~ =m+l)d~
a) 1 im ~ ( t , 6 t) I (4)
6t+O
sendo a matriz identidade.
lim ~ ~
(n+p-1) = ~(n+p-1)
m+oo
r (6)
llt+O
l! 1m I ~ /t=T
u(k)(t+llt)=u(k)(t)+lltu(k+l)(t)+ ... +r
R,
ll t, u(k+ii,)(t*)
.(
- - - k L -
( 7)
~m+l=u-m + t u(l)+
-m
(llt)n+p+l
... +r o (n+p+l):
u(n+p+l)(t*)
u(n+p) u(n+p)
-
u(n+p -1) u(n+p-1)
(9)
~o ~1
1 + fm+l
l-
11
m+ l u
- m
~ - 1
O operador de aproximação sera e ntão e o novo ~o ~l;~
- 1
vetor independente ~o Bm+l' Um outro m~todo para se obter um
esquema implÍcito, co nsiste em elimi nar primeiro ~(n+p+l)(t*)
usando a primeira equação de (8) chegan do-se a:
u-m(1) + ... +s 1
F (u(n+p) (n+p- l ) _
p - m+ l ~m+ l ' · · ··~m+l ' t)-O (lO.b)
u(n+p) u(n+p)
-
u(n+p -1)
u
(n+p -1) 1
0o ~1 ( +~m+l ( 11)
!:1 m+l u
L - 1
O operador de aproxima çã o se ra então ~o ~ ~; ~ e o ve -
1510
-I
tor independente ~o ~m+l'
4. Aplicaçio
Apresentaremos a s eguir am exemplo simples mas signifi
cativo para esclarecer a sistemática indi ca da acima. Seja a
equaçio diferencial:
X ( 0) = X
o . X (0) = Xo (12.b)
X + ôt
m
( 13)
:j~ljx): :1::
-r 2 w2 ôt 2
2
:~ ,
2 ôt J
l-r 1 w -
2
- r )
(1-r w 2
~) ôt
othm
o 6
(14)
Pode - se mostrar que o operador B é da forma:
1-
B
l-T - w2
o
1
:] c15)
ond e
r2 1 I 2
P 2 =P 3 =[1-2f,n+n 2 ( 1- z-)J onde n=wôt
2 I I 2
(4n 2 - 2f,n 3 r 2 - n 4 r 2 14-4n 2 f, 2 )
donde
o < n < 2(1-f,) ou ôt < ( 1- f,) Tirr
1512
l'I T 11
T -re;J - l
pm m
2 =p 3=(1 - 2swl'lt)
m/ 2 =1 - swl'ltm+ 2T
1 s 2w2t. t 2m(m - 2) - .. .
m m . 1 s2w2t2 m(m- 2) ti
P 2=p 3 =1-Çwt + 2T
m2
pm=pm=l
2 3 - swt + 2\ s2w2t2 - 3\ _ - swt
s 3w 3t a+ .. . -e
- 1+ _2.112 w
2
r 11 4 l'lt 2 r r 11 3 r r1
~- + -(1+ ~11 2 ) - ~- +l'lt(1+ ~11 2 ) 1+ - 11 2
2
6 w 2 2
6 w 2 2
-
( 16)
b) usando a segunda técnica:
11 11 2 1 5 o
w ---;-Cz - 6)
w
-c=
1
-s- [: hc" 50
1+112 (6 - --z)
51 5
J
-w 1- - 21 +11 2 (-16 s o- -14 s 1)
11[
1+ ~2 s
6 - w2 -11w _112 c i- ~)
I (17)
~
15 13
xl t ) /
.--·-. . . .
'\
">' ( O), I )< (o) ~ O
w: Go r d/s
/ \
7_0 0 0
I /
\ 0 00
I I
,((l)
bO
ao
20
· 05 . 010
fl&-1 . 50LUÇ~O DE X -t W;oX =O
//
j/ ;>< \0) = )<(o ) = O
/l
, •
w : Go r~/s
6 to , OD5 S
IS O
/ I -- ·- Q : 2:>< tO'
/ / --- o - 0 , .s " ,o•
/ ' . /'
. ,.---- ·7 ··-
/
I /
' /
! /
I/
,' /
/
. 2. t: ($)
1514
~
aos anteriores, e sem dúvida tem sido utilizado extensivame~
te. Não sendo porém consistente a convergência da solução n~
mérica necessita de demonstração particular, não sendo pos-
sível se recorrer ao teorema de Lax. Se tomamos o problema:
w
X + __S!_ X o t > t
o
e t
o
> o ( 18. a)
tz
X.ct o ) = xo e x(t
0
) = x
0
(l8.b)
·- - - - - - _ _ __jl
1515
Bibliografia
~
[4] Nickel, R.E., On the Stability of Approximation
Operators in Problems of Structural Dynamics , Int. !
I
UFRJ (1977).
1517
BEVILACQUA, L.
~ERAÇÃO DE UMA FAMfLIA DE OPERADORES
INCREMENTAIS DE INTEGRAÇÃO NUM~RICA
Sumário
Neste trabalho desenvolve-se uma sistemática para ob-
tenção de operadores de aproximação incremental para inte-
gração passo a passo de equações diferenciais ordinárias.
Mostra-se como obter operadores explícitos e implÍcitos.
As condições de consistência e estabilidade exigidas para
a convergência segundo o teorema de Lax e Richtmeyer são
apresentadas de modo suscinto e simplificado. Aplica-se a
teoria na instituição de operadores de aproximação para um
sistema massa-mola-amortecedor. Comenta-se das vantagens e
desvantagens dos vários esquemas, mostrando-se que operado
res não consistentes podem ter a convergência prejudicada~
Summary
ln this paper it is shown a straight forward technique
to derive approximation operators for numerical integration
of ordinary differential equations using the step by step
approach. Implicit and explicit operators are derived. The
consistence an d stability conditions required for convergence
according to Lax-Richtmeyer theorem are presented in a
concise way. The theory is applied to derive approximation
operators for a single degree of freedom system with viscous
damping. Some comments on the advantagens and disadvantages
of th e different operators are presented, and it is shown
that non-consistent operators can eventually lead to non-
convergent results.
1519
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CONGRESS
OF
ABCM ICNPq
1\fi:CHANICAL ENGINEERING
Edison da ROSA
Depto. de Engenharia Mecânica
Univ. Federal de Santa Catari na
Florianópolis - Brasil
1. Introdução
De acordo com os conceitos da teoria da confiabilida-
de, o denominado caso fundame ntal e sua probabilid a de de f~
lha, definida como probabilidade de interfe rência, fornece
uma Ót ima ferr amen ta para o estudo da confiabilldade, mesmo
nos casos que se afastam bastante do caso fundamental, L3 ;
1520
2. Teoria da confiabilidade
Um sistema, não importando o seu tipo, deve s e r proj~
tado com uma capacidade própria, que o tornará apto a aten-
der uma demanda exigida pelo seu uso em serviço. A amplitu-
de da demanda que solicita o sistema depe nde em geral ape - •
nas da aplicação do sistema. A solicitação exige uma contr~ ~
!
partida, que ~ dada pela capacidade do s i stema de suportar
a demanda, ou seja, pela sua resistência. Esta resistên cia
~ algo que está ligado estritamente ao projeto do sistem a ,
bem como à qualidade de sua construção, sendo portanto ine-
rente ao próprio. Para o projeto se r eficiente deve se ba-
sear em dados, referentes à solicitação e à resistência,pe!
feitamente definidos. Tal no entanto ~ difícil de ocorrer
na prática, uma vez que sempre existem impre c isõe s e tole-
râncias , que levam a uma dispersão nos dados. Assim, em si~
temas caracterizados por grandes dispersõe s, como algun s r ~
!acionados à engenharia, ou em sistemas que exigem grande
segurança com alt o rendimento, o melhor modo de tratar efi -
cientemente o problema ~ sob um enfoque probabilÍstico. f
J
....
neces s ário pois raciocinar em termos de probabilidades , se-
ja de falha como de desempenho satisfatório do sistema. A
confiabilidade ~ a probabilidade de sucesso do projeto, ou
o que ~ equivalent e , de que não falhe em operação. Este su-
cesso ~ obtido po r uma certa margem de s e gurança, uma resi~
tência suplementar, para compensar as dispersões qu e ocor -
rem.
Como ~ possível dizer que todas as variáveis em mai -
or ou menor grau, que influem na capacidade do s i s t ema são
aleatórias, resulta que a resistência do sist e ma tamb ~ m o
~. Ass im a resistência fica definida pel a sua fun ç ão densi-
dade de probabilidade (FDP), fR(r). Por outro l ad o , a deman
1521
da solicita o sistema e esta é na maioria das aplicações i!
regular e imprevisível, dentro de certos limit es, a solici-
tação é tratada também como variável aleatória, sendo per-
feitamente definida pela FDP correspondente, f 5 (s).
A análise da confiabilidade usualmente inicia com um
modelo simples, referido como caso f undamental [2; 8; 11],
que consiste de uma populaç ão de sistemas, cuja re sistência
R é caracterizada pela sua FDP, submetida a uma solicitação
S, também aleatória . Esta solicitação é considerada es t áti-
ca, constante no tempo , mas aleatória no se ntido de que ca -
da vez que o sistema é ativado, a solicitação possui um va-
lor imprevisível. Para este caso a confiabilidade é constan
te no tempo e pode ser obtida por
P
1 =P(R~S) (2)
p = (3)
I
P = 1 - q, ( z) (4)
1
onde
z = (S)
3. Generalização no cálculo d e PI
I
'
PI h(X) ( 6)
~
onde X= {xi} para i= 1, n e X E s 01 C Rn. O conjunto s 01
é formado pelos pontos de Rn que reproduzam um específico
ponto (K o ; K ) em R2 . A expressão (6) é calculada pela inte
-
1
gração de (3), que representa a função h, para va l ore s cspe
cíficos de cada x .. O enfoque dado é definir o espaço R d~
2
1
tal forma que
1523
(7)
h(X) = h (K ;K ) (8)
2 0 1
O espaço R2 ~ obtido de Rn fazendo
K (9)
o
(lO)
1524
é possível isolar oR e o , que substituídos em (5) resulta
5
l
z = K- z : -_ l 2
21172]
( 11)
[ o Kl
3
pr
--1,6
- - - 2P
----2,5
2
'
'
' \
'
'
o 3
(12)
i
I'
1526
vai compensar, em maior ou menor grau as dispersões que o-
co rrem , fornecendo assim uma chance de falha a dequada, re-
presentada p e lo valor de PI. Em sistemas estruturais, este
fa tor de projeto é semelhante ao coeficiente de segurança
comumente empregado, apenas que o fator d e projeto é definl
do e m t e rmos pr ec isos . O coeficiente de segurança é poucas
vezes definido com exatidão, ficando um conce i to vago e im-
preciso.
Retornando ao exemplo normal-nor~al, os fatores assin
tóticos podem ser esc ritos, usando (12), como
K0 = (n - 1)/n VR e K
1
= (n - 1)/Vs ( 13) ....'!'
Por outro lado, o valor dez é obtido de K e K , por
1 0
(11) e assim foi possfvel obter a expressão analÍtica que
fornece PI. A repr e senta ç ão gráfica desta fun ç ão , tomando
PI como um parâmetro, está na figura 3 . Pela a nális e do gri
fico, nota-se que as curvas são hipérboles, c om a ssíntotas
K0 = z e K = z, sendo z a correspondente à prob a bilidade
1
PI da curva. Assim, K0 + ro, então K + z e vi c e-versa, ou
1
seja, para VR + O então PI dewende praticamente a penas de
K1 . Este fato significa que a resistência pas sa ndo a ser d~
terminfstica, apenas a dispersão da solicitação é represen-
tativa, que é o dado fo rnecido por K . A de nomin a ção de K
1 0
e K de f a tores assintóticos vem justamente do fato de que
1 1 :
a prob a bilidade de inter f er ê ncia é dada assintoticamente ~
por Ki.
Das equações (13) é possível isolar o fator d e pro-
jeto e r ep resentando por n 0 o obtido em função de K e n
0 1
o obtido por K ,
1
no e nl 1 + K
1
VS (14)
l - Ko VR
Kl VS
e K (16)
o
VR(l + Kl Vs)
( 1 7)
o nde
2
o.1 l - (zV.)
1
(18)
I
lS ZR
substituindo os va lor es, com z = 2,32 6, vem n
seja, um a difer e nça inferior a 0,5 %.
~~--.--.--.-,--n-.------------~---------------,
K1
1,595, ou
I
\I
!
si I I \ p<,.~- '::....._,_ -= T= I
;.
I
O 5 ~ Ko 15
5. Conclusões
O uso do pro cesso no caso normal-normal ~ ap en as il u~
trativo , pois ex iste uma s olução ex a ta. No entanto, qu an do
uma so lu ç ão num~ri ca de (3) se fa z nec es s~ ria, o m6todo de-
senvolvido ~ de grand e valia, pois permite o cilculo d e P
1
ser extendido para quaisquer valor dos parimetros , pois P 1 ... I
'i'
ê invariant e em relação a K0 e K1 . Est e estudo foi apli c a do
para as distribuições de Weibull, exponencial generalizada,
Ray leigh generalizada bem como norm a l , [ lD , que re su lt am
em uma representação sistemática e r acional dos resultados.
Em um estudo mais detalhado, verifi c ou-se uma limitação no
método, em rel aç ão à distribuição de Weibull , possi ve lmente
pelo fato de possuir trê s parâm e tro s . Este aspecto está ain
da em aberto.
A verificação da invariância de P com X E s ê fei-
1 01
ta n a pritica comp a rando P 1 c alculado pa r a diver sos va lore s
das componentes de X que foram arb itradas. Pela compara çã o
dos v alores de P 1 , é verificada ent~o a de f inição dos f a to-
res a ss i ntótico s , se adequada ou não.
e:
15 29
Bibliografia
_. I
"" t
)
I
n
j
1531
Sumário
Summary
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
FLORIANÓPOLIS, DEz.1977
PAPER NO. D 3 2
PP. 1533 - 1542
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CO N GRESS
OF
ABCM/CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
Edison da ROSA
Depto. de Engenhari a Mecinica
Univ. Fe deral de Santa Catarina
Florian6polis - Bras i l
1. Introdução
O cálculo exato da confiabilidade, para um dado siste
ma, em um ambiente aleat6rio, é algo que ainda não está r e -
solvido no ca so geral. Alguns modelos simplificados foram
analisados [1; 2 ; 4; 8] e existem soluções nestes casos. No
e ntanto, estas são aproximações, que forn e cem ap enas uma i~
dicação do nível de confiabilidade. O pr esent e artigo visa
usar os dados da teori a da interferência entre duas popula-
çoes para ava liar a confiabilidade, para solicitações está-
ticas e dinâmicas.
1533
2. Uso da teoria da interferê ncia
A confiabilidade é normalmente referida como uma fun-
ção não crescente do tempo, pois quanto maior o períod o
transcorrido, maior a chance de falha do s istema considera-
do. Por outro lado, é relativamente simples a con fi abi lida-
de, ou o que é equivalente, a probabilidade de falha Pf, p~
ra o chamado caso fundamental. Est e se baseia e m um a popul~
ção de sistemas, cuja resistência R possui uma dada função
densidade de probabilidade, submetida a
uma s olicit a ção es-
tática S, também aleatória. A aleatoriedade de S provém do
fato de que cada vez que o sistema é ativado, a solicitação
possui um valor diverso do anterior. Este caso fundamental
é referido como teoria da interferência, interferência esta
..l
1,
(3)
h(H)
P<
o 5
N
10 f
Fig. 1 - Taxa de falha específica, para solicitação e resi2
tência log normal. PI = 0,076 e fator de projeto n = l,5ll]
C(N) = 1 - N PI (8)
(9)
/s<mdx. s)
/R( r)
fs<sl
3. Exemplo
Será considerada a falha devido ao escorregamento, em
uma montagem por interferência entre o cubo e o eixo em uma
engrenagem . A falha ocorre quando pela primeira vez a soli-
citação ultrapassar o valor da resistênci a . A probabilidade
2
de falha deve f icar limitada a 10- , para uma vida de 10 3
horas de operação. Os dados necessários são:
Diâmetro do eixo - 20 mm (aço)
Di âmetro externo do cubo, equivalente - 28 mm (aço)
~ .
Força de atrito s o licitante - (~ = 4695;
a ~ 709)N
Co e fi ci ente de atrito c~ 0,168;
a 0,027)
Coeficiente de dispersão da interferência - Vu = 0,12
Largura da faixa do espectro de frequência - S = 0,511
Frequência superior de corte - fb = 0,0195Hz
Para a geom e tria do aj uste prensado, a dependência en
tre a pr e ssão de contato e a interferência radial U é
11
.~.
p ~E 0, 3297
d
1538
A força d e atrito resistente, para um comprimento u-
til do a juste de 30 mm, sera
1 + v~
n =
+ v~
c om Z a abscissa da curva normal padrão para 1 - P 1 deseja -
da, no caso Z = 5 ,083. As outras variáveis sio
VR - coeficiente de di sper são da função que caracteri
za a resist ê ncia
VS - coeficiente de di spers ão da solicitação.
A resistência da montagem é dad a por FR e a solicita-
çao, p el a for ça de atrito que está atuando, F5 . O coe fici e~
te de dispersio da sol ic itação é obtido de imed iato, usando
a definição
153 9
vs = 0,151
f = C 11. xai
1 1
vz l:i (a i vxi)
2 I
f
'1-t
No c a s o espec íf ico ,
vu = 0,12
VE = 0,03
v11 s = 0,161
r e sultant o
VR = 0,203
e o fator de projeto va l e
n = 3,611
I
Es t a e a r el a ção e ntre a mé dia da resist ê n c i a e a me-
J
""'!
dia da solicitação. Esta Última ê de 46 95 N, l ogo a média
da resist ê nci a deve ser de 16954 N. Assi m, u sa ndo a exp r e s -
são d e FR e substit uindo os valores médios de E e us' r e sul
ta uma interferência média
uu = 15 , 5 um ,..,~
11',
iií,
Desta for ma , as tol e rância s de usina gem devem s er es - :!i\
co lhidas de tal modo a proporcionar esta int e rferência mé-
dia , r espei tando o des vi o padrão de 1,86 um. de c o rrên cia do
valor do coef ici e nt e de disp e rsã o assumido.
1540
4. Conclusões
Uma estimativa da confiabilidade, quando o sistema es
tá na sua fase de projeto, é de valor, pois permite prever
o desempenho do sistema quando em operação. Neste caso, a
teoria da interferência permite uma avaliação aproximada do
nivel de confiabilidade, fornecendo uma maneira rápida de
obter o fator de projeto necessário ao dimensionamento. Uma
vez definido o fator de projeto que deve ser usado, o pro-
cesso de cálculo é análogo ao clássico, apenas que com a di
ferença que são empregados os valores médios das variáveis
envolvidas.
Bibliografia
' II
1542
ROSA, E. da
Sumário
Summary
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
1. Introduçao
A aplicação de mesae suportadas por guias hidrostáticas em
máquinae ferramentas tea resolvido alguns problema• importantes -
para o proceasaaento de aetais e manutenção da qualidade da máqui
na. De fato, o aistema de lubrificação hidrostática eliminando t,2
talmente o contato metal-metal apresenta apenas o atrito fluido,
decorrendo disso:
1544
2. Hipóteses de Cálculo
Para o dimensionamento das sapatas hidrostáticss foi escolhi
r
do o método da pressão constante.
Devido à necessidade de obtenção de elevada rigidez do con -
junto foi usado o sistema de sapatas em oposiçao.
~. Critérios de cálculo
A disposição das sapatas foi determinada impondo-se a condi-
çao de igualdade entre as flexas máximas nas extremidades e no ce~
tro da meaa. sob a ação do peso prÓprio da mesa e da peça e das
forças de corte. Além disso. foi verificada a condição de tombamen
to da mesa I 1 I·
Aa saptas hidrostática& foram calculadas segundo critérios - j
..,,
definidos por Rove e O'Donoghue I 2 Ie simultaneamente foram estu I
contra-
sapata sapatas e
Característica principal upa taa 1!.
te raia
6 6
Pressão de alimentação ( Ps) I N/•21 2,069 X 10 2, 069xl0
Capacidade de carga (w) I N I 2200 450
Folga (h
0
) lu.a I 80 80
Comprimento ( B) I mm I 77 52
Largura (L) I mm I 51 35
Largura da soleira (c) 111111 I 13 9
Rigidez ( '),. o) I N/~ I 315 203
Vazio (q ) I •3I s I 4x10- 6 4xlo- 6
0
2
Viscosidade do lubrif. ( q) I Na/a 0,0345 0,0345
Aquecimento do fluido ( 6. T) I oc I 1,5 1,5
Diâmetro do orifÍcio reatritor (d) I mm I 0,3 0,3
5. ConclusÕes
O projeto apresenta um característico básico: pode ser
executado com máquinas convencionais e os elementos de maior pre-
cisao são construidos e controlados facilmente dadas suas dimen
soes. As tolerâncias foram estudadas de modo a satisfazerem a
função e a economia.
Bibliografia:
Sumário
Apresentação do projeto de uma mesa apoiada em guiaa hidroa-
táticas para Retificadora CilÍndrica. São incluídas as hipÓteses -
admitidas, os resultados e alguns deaenhoa.
SLIDEWAY TABLE
Summary 't q
~
1
1547
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CONGRESS
OF
ABCM /CNPq
t/ECHANICAL ENGINEERING
1. Introdução
Kilmister apres entou os resultados experimentais obti
dos com cabeçote retificador equipado com mancais a gás 1 ,
concluindo que a precisão de giro obtida conduzia a acaba-
mento superficial 33 % melhor, em relação a cabeçote retifi-
cador equipa do com mancais de rolamento, reduz indo o tempo
gasto em manut e nção da máquina. Mantendo a mesma orientação,
1548
o Laboratório de Máquinas Ferramentas da Escola de Engenha-
ria de São Carlos propôs-se a projetar e construir dois ca-
beçotes retificadores (externo e interno) para serem aplic~
dos em uma Retificadora Cilíndrica de fabricação PELOPLÁS -
São Carlos, com as seguintes características:
Cabeçote de Retificação externa:
- Máximo diâmetro/comprimento retificável:230mm/800mm
- Motor de acionamento: N = 5 CV ; n = 1730rpm
- Dimensões do rebolo: 450xl30x50mm
- Rotação do rebolo: 1250rpm
Cabeçote de Retificação interna:
- Máximo diâmetro/comprimento retificável:l50mm/110mm
- Motor de acionamento : N = 1/8 CV; n = lOOOOrpm
,.
- Dimensões do rebolo: SOmm (máx); lOmm (mín)
- Rotação do rebolo: ZOOOOrpm
2. Critérios de Cálculo
As expressões analíticas utilizadas para os cál c ulos
dos Mancais a Gás são as propostas por POWELL 2 e GRAS-
SAM 3
Bibliografia : ~I
II
I
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
FLORIANÓPOLIS, DEz.1977
NOTA TÉCN. NO. T D - 3
F>F>. 1551 - 1557
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CONGRESS
OF
ABCM ICNPQ
MECHANICAL ENGINEERING
l. Introdução
Se bem que a minimização do peso estrutural de treli-
ças por meio de uma variação de sua geometria é tão antiga
quanto o próprio conceito de otimização estrutural [l,Z],r~
lativamente poucos trabalhos tem sido desenvolvidos nesta
direção se compararmos com a minimização do peso tomando
onde
A. - ãrea transversal do j-ésimo elemento.
J
p. - peso específico do j-ésimo elemento.
J MI
~- - comprimento do j-ésimo elemento. ""
J
l
(zi)min 2 zi 2 (zi)max .l
l
I
j
1553
b) Simetria em relação a planos de referência.
Por exemplo xi = xj ou xi = -xj' para um dado par ij.
l u~l
1
< (u.)
- 1 max (i=l ,2 ... N)
(j=l,2 ... NEC)
( 2. 2)
(2.3)
onde
1554
2
I~W(~\))1
o. =
I~W(~v-1)12
0
c,adm
=i -11.000
_ 211 E
t/m 2 À < À
À > À
2>.2
~
-~
'
iJ
I
~
--- ·----- ·-
1555
lu 50 l < 0,18Sm
wi = 3,49St 3,34 9t
Número de iterações 6
Exemplo 2
Tesoura para cobertura de galpão industrial.
~estrições: Simetria e alinhamento de nós, tensões ad
missíveis nos membros e flecha máxima de 6,Scm nos nos cen
trais inferiores.
A tesoura foi otimizada sob a ação de 3 estados de
carga [6] .
wi = 795,4
N? de iterações = 3
1556
wf 716,4
I
'f
l
Bibliografia
Resumo
Summary
DO
IV CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA MECÂNICA
OF THE FOURTH
BRAZILIAN CONGRESS
OF
ABCM/CNPq
MECHANICAL ENGINEERING
1. Introdução
A obtençao de soluç6es ana lfticas, mesmo que aproxi -
madas, de problemas hidrod inimi cos aprese nta sérias difi -
cu l dades impostas, em geral, pela confo rmação geométrica da
região fluida. A presenç a de um corpo que se move próximo
\ll
ti (!,
1560
a uma superfície livre induz a necessidade de se especifi-
car condições de contorno não lineares nesta superfície, o
que torna o problema mais intratável, ainda, analiticamen-
te.
Neste trabalho estuda-se, basicamente, a viabilidade
' I'
de se utili zar a técnica dos Elementos Finitos para a ani
lise do escoamento potencial em duas dimensões, ao redor
:I,
~
"-1l"'1 ,
jp - - ---k3- -._
••ou••1
1 56 l
n
(k)c .J
x =
U
2
-zg- 1
2g
[
~· x
Ck) z
Cx , h+ n
(k -1) ( k)
(x) ) +'!' Y _
2
( x , h +n
(k 1)
-
1
Q<) ) _
C)
onde a função ljl (k) corresponde -a soluçao
- do rvc , cons i de-
2
rada a região fluida limit a da pela superfí cie li vre, cu -
ja elevação é repres en t a da por n(k-l) (x). O processo it era
tivo é interrompido quando n(k)= n(k+l), pois temos e ntã~
determinado a r eal posi ç ão da superfície liv re e satisfei-
to a condição expressa pela eq u ação (5) e consequentemente
O P VC .
1
Para a outenção numérica da so luç ão dos vários pro-
blemas do tipo Pvc a funç~o de corrente é escrita como
2
(lO)
i
~--
PVC A 3B
3
9 21'PCil=o 9 22'P(i)=O
I=
.J:::-=-= ~ ~t' :!·'"I ~;.-l!D ~·~,t}.~- r-- ;-;.<
'{
~i.t
~~
'IGUIIA 2
j
J
1
~...
-~·
- - -"(
-------'1' . . . . . . :1
TABELA (2)
Bibliografia
.l,
~
~
~
1565
PIRES Jr F.C.H., HIIlATA M.H.
O MI:TODO DOS ELEMENTOS FINITOS UTILIZADO NO ESTUDO
DO MOVIMENTO DE UM FOLIO DA SUPERFfCIE LIVRE
Sumário
Foi utilizado o Método dos Elementos Finitos para a
análise do escoamento ao redor de um fÓlio que se desloca
com velocidade constante perto da superfície livre. A re
gião fluida (ZD) foi suposta como estendendo-se a grandes
distâncias no semi-plano inferior. A condição de contor-
no aplicada num plano vertical a ré do fÓlio corresponde
ao comportamento do escoamento na teoria linearizada.