Aula 3-Fisica 1 (BA BG) 2021 (Forças)

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FÍSICA I

AULA 3

Júlia Tovar 1
FÍSICA (BA & BG) 2021

AULA 3
FORÇAS. AS LEIS DE NEWTON

Júlia Tovar Física I (A1) - 2


MECÂNICA

A mecânica é o capítulo da Física que se ocupa do estudo dos corpos


em movimento.

Na ultima aula vimos que para descrever o movimento de um corpo é


útil usar os conceitos de deslocamento, velocidade e aceleração.

Para compreender, prever e modificar o movimento são fundamentais


os conceitos de força, energia e quantidade de movimento.

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 3


No final desta aula deve ser capaz de:

 Discutir os conceitos de força e de massa

 Definir as três leis de Newton.

 Aplicar a 1º lei de newton a situações de equilíbrio.

 Aplicar a 2ª lei de Newton a movimentos a 2 dimensões

 Aplicar a 3ª lei de Newton a situações de equilíbrio

 Resolver problemas usando força gravítica, força normal, força de atrito,


tensão, força gravítica, força elástica...

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 4


FORÇAS E MOVIMENTOS

• O QUE É UMA FORÇA?


• AS TRÊS LEIS DE NEWTON
• QUANTOS “ TIPOS” DE FORÇAS HÁ NA NATUREZA?
• EXEMPLOS

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 5


ARISTÓTELES E NEWTON:

Todo o movimento precisa de ter uma


“causa”.

O que precisa de explicação é a


alteração do movimento.

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 7


NEWTON:
...e este é o Newton

Newton vem demonstrar que o que “precisa de


Este é o
Galileu justificação” é a alteração do movimento.
Se nada acontecer um corpo ou segue em movimento
rectilíneo, com velocidade constante (vector velocidade
constante – módulo, sentido e direcção inalteráveis) ou
permanece em repouso (vector velocidade constante e
nulo).

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 8


VELOCIDADE E ACELERAÇÃO

Velocidade e aceleração não são a mesma coisa… O comboio pode ir a 180 km/h e
os passageiros dormem tranquilamente. Quando é que acordam?

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 9


VELOCIDADE, ACELERAÇÃO

Se a velocidade variar – se houver


aceleração – conseguimos perceber, e até
descrever quantitativamente a variação
que ocorre.
A ocorrência de aceleração tem efeitos
sensíveis e mensuráveis – e não acontece
sem uma causa…

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 10


NEWTON

Para que a velocidade de um corpo seja alterada é necessário


que haja alguma interacção entre dois objectos físicos

força
As alterações de movimento de um corpo são sempre explicadas
pela interacção desse corpo com outros corpos.

Ou, dito de outro modo, se a velocidade (módulo, direcção e sentido) se altera, há que
procurar o responsável (que tem que ser real...) . Se a velocidade se mantém constante, a
força que actua (ou o somatório de todas as forças que actuam) terá que ser nula.

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 11


Sempre que há alteração do vector velocidade
a aceleração do corpo não é nula.
se a velocidade aumenta....

se inverte o sentido ...

se a velocidade diminui ...

ACELERAÇÃO ≠ 0 se muda de direcção...

FORÇA ≠ 0
Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 12
FORÇAS

 As forças podem ser de diferentes tipos, de diferentes


origens, mas todas produzem alterações do movimento da
mesma forma.

 Se duas forças, independentemente da sua origem,


produzem a mesma alteração no movimento, quando
aplicadas na mesma situação, dizemos que são iguais.

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 13


FORÇAS

A mesma aceleração pode ser provocada por uma força


gravítica, magnética, eléctrica... Todas podem ser expressas nas
mesmas unidades.

Física I - Júlia Tovar Aula 3- 14


A PRIMEIRA LEI DE NEWTON

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 15


PRIMEIRA LEI DE NEWTON
(ou lei da inércia)

Quando a resultante das forças que actuam num objecto for


nula, esse objecto permanece num estado de repouso ou num
estado de movimento rectilíneo e uniforme.

conceito de força e inércia

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 16


DA PRIMEIRA LEI DE NEWTON PODEMOS CONCLUIR:

1ª conclusão
repouso ⇔ movimento uniforme

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 17


DA PRIMEIRA LEI DE NEWTON PODEMOS CONCLUIR:

2ª conclusão
Só há alteração do “estado de movimento” de um corpo, se a resultante
das forças que actuam no corpo for não nula

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 18


FORÇA E MASSA

MASSA
a massa está relacionada com a quantidade de
matéria. Para definir a massa “é suficiente” um
escalar.

FORÇA
É uma interacção entre corpos físicos.
Provoca alterações na velocidade desses corpos. A
força é uma grandeza vectorial

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 19


SEGUNDA LEI DE NEWTON
(ou lei fundamental da dinâmica)

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 20


SEGUNDA LEI DE NEWTON
(ou lei fundamental da dinâmica)

෍ 𝐹Ԧ = 𝑚𝑎Ԧ

unidade S.I.: Kg.m/s2 = newton ( N )


Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 21
SEGUNDA LEI DE NEWTON
Massa do corpo

෍ 𝐹Ԧ = 𝑚𝑎Ԧ

Resultante de todas as forças Aceleração do corpo


que actuam no corpo

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 22


SEGUNDA LEI DE NEWTON
Relacionar a força aplicada com os parâmetros do movimento

෍ 𝐹Ԧ = 𝑚𝑎Ԧ

A força resultante determina a


aceleração do corpo.

Se forem conhecidas as forças que


actuam no corpo pode-se prever o
movimento de um corpo

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 23


SEGUNDA LEI DE NEWTON
(escrita de outra forma)
Se a aceleração for constante

𝑣Ԧ𝑓 − 𝑣Ԧ0
𝐹Ԧ𝑅 = 𝑚𝑎Ԧ 𝐹Ԧ𝑅 = 𝑚
∆𝑡
Variação da Quantidade
de movimento
Impulso da força

𝐹Ԧ𝑅 ∙ ∆𝑡 = 𝑚 𝑣Ԧ𝑓 − 𝑣Ԧ0

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 24


Júlia Tovar 25
TERCEIRA LEI DE NEWTON
(ou lei da acção-reacção)

𝐹Ԧ𝐴⇢𝐵 = −𝐹Ԧ𝐵⇢𝐴

Quando dois corpos interagem, a força que um corpo exerce no outro é


igual em módulo, e de sentido contrário, à força que o segundo corpo
exerce no primeiro.

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 26


TERCEIRA LEI DE NEWTON
(ou lei da acção-reacção)

In “Serway”

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 27


UM LIVRO SOBRE UMA MESA - EXEMPLO

Um livro está em cima da mesa. Uma mão apoia-se sobre o livro e o livro
permanece em repouso.

Que forças actuam no livro?

Onde está a 3ª lei de Newton? Que forças constituem um par acção/reacção?

Podemos estabelecer alguma relação entre as forças?

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 28


UM LIVRO SOBRE UMA MESA - EXEMPLO
Que forças actuam sobre o livro? Que relação podemos estabelecer entre as forças?

𝐸𝑞𝑢𝑖𝑙𝑖𝑏𝑟𝑖𝑜 ⇒ ෍ 𝐹Ԧ = 0

𝐹𝑀→𝑙𝑖𝑣𝑟𝑜
𝐹Ԧ𝑀⟶𝐿 + 𝐹Ԧ𝑁 + 𝐹Ԧ𝐺 = 0

𝐹Ԧ𝑀⟶𝐿 + 𝐹Ԧ𝐺 = 𝐹Ԧ𝑁

Ou, escrevendo de forma mais simples:

𝐹𝑁 = 𝐹𝑀⟶𝐿 + 𝐹𝐺

𝐹𝐺 𝐹𝑁 𝐹𝑀→𝑙𝑖𝑣𝑟𝑜 - Força exercida pela mão sobre o livro


𝐹𝐺 - Força que a terra exerce sobre o livro
𝐹𝑁 - Força que a mesa exerce sobre o livro

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 29


UM LIVRO SOBRE UMA MESA - EXEMPLO

Onde estão os pares acção-reacção?


Recordar que: 𝐹Ԧ𝐵→𝐴 = −𝐹Ԧ𝐴→𝐵

𝐹𝑀→𝑙𝑖𝑣𝑟𝑜

𝐹𝑙𝑖𝑣𝑟𝑜 → 𝑚ã𝑜

𝐹𝑙𝑖𝑣𝑟𝑜 → 𝑚𝑒𝑠𝑎
𝐹𝐺

𝐹𝑁 𝐹𝑀→𝑙𝑖𝑣𝑟𝑜 - Força exercida pela mão sobre o livro


𝐹𝑙𝑖𝑣𝑟𝑜 → 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 𝐹𝐺 - Força que a terra exerce sobre o livro
𝐹𝑁 - Força que a mesa exerce sobre o livro

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 30


REFERENCIAL INERCIAL

REFERENCIAIS INERCIAIS E NÃO INERCIAIS


As Leis de Newton não são válidas em todos os
referenciais.
Os referenciais inerciais são aqueles em que são
válidas as leis de Newton

Se as leis de Newton não são válidas num dado referencial


significa que esse referencial é acelerado.

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 31


Resumindo, as três leis de Newton:

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 32


QUIZZ
A figura mostra quatro orientações de um dipolo magnético num campo
B. A quais orientações corresponde uma maior energia potencial?

Em qual destas situações é nula a resultante das forças que actuam


no corpo?
A. 2, 3
B. 1, 2
1. Maçã em queda livre
C. 1, 3
2. Lua na sua órbita
D. 2, 4
3. Corpo suspenso numa mola
QUIZZ
A figura mostra quatro orientações de um dipolo magnético num campo
Um corpo de massa 2 kg oscila ligado a uma mola.
B. A quais orientações corresponde uma maior energia potencial?
Num dado instante a aceleração é 5.6 m/s2 para
cima. Nesse intante a força exercida pela mola é...

A. 19.6 N
A. 2, 3
B. 30,80 N
B. 1, 2
C. 8,4 N
C. 1,D.
3 11,2 N
D. 2,E.4 5.6 N
F. 11.2
G. 0
QUIZZ
A figura mostra quatro orientações de um dipolo magnético num campo
B. A quais orientações corresponde uma maior energia potencial?

Considere um bloco assente numa mesa horizontal. Das seguintes


afirmações indique a/as que é/são verdadeira/s
A. 2, 3
1. A força exercida pelo bloco sobre a mesa é 𝐹Ԧ 𝑔
B. 1, 2
2. 𝐴Ԧ eC.𝐹Ԧ 𝑔1,são
3
um para acção/reacção

3. A força
D. 2,exercida
4 pela terra sobre a esfera é 𝑅𝑛

4. 𝐹Ԧ 𝑔 e 𝑅 𝑛 constituem um par acção-reacção.

5. As forças 𝐹Ԧ 𝑔 , 𝑅 𝑛 e 𝐴Ԧ têm a mesma intensidade.


QUIZZ

Um cavalo puxa uma carruagem. O cavalo exerce


uma força na carruagem, a carruagem exerce uma
força no cavalo. Qual das forças é maior?

A. 2, 3
B. 1, 2
C. 1, 3
D. 2, 4
1. A força exercida pelo cavalo
2. A força exercida pela carruagem
3. São as duas iguais.
FORÇAS E MOVIMENTOS

• QUANTOS “ TIPOS” DE FORÇAS HÁ NA NATUREZA?


• A FORÇA GRAVÍTICA
• FORÇAS - EXEMPLOS

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 37


FORÇAS

As leis de Neton são válidas, independentemente das forças


envolvidas. Em cada situação, se forem conhecidas todas as
forças a que um corpo está sujeito, pode calcular-se a força
resultante e, usando a 2ª lei de Newton, é possível calcular a
aceleração do corpo e prever o seu movimento.

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 38


FORÇAS / INTERACÇÕES

• Força gravitacional

• Força eléctrica 1860/70

Força Força
• Força magnética electromagnética electrofraca
• Força nuclear fraca

• Força nuclear forte

Sheldon Lee Glashow, Abdus Salam, and Steven Weinberg

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 40


NOBEL 1979
SHELDON LEE GLASHOW, ABDUS SALAM, AND STEVEN WEINBERG

"for their contributions to the theory of the


unified weak and electromagnetic interaction
between elementary particles, including, inter
alia, the prediction of the weak neutral current"

NOBEL 1984 CARLO RUBBIA, SIMON VAN DER MEER


"FOR THEIR DECISIVE CONTRIBUTIONS TO THE LARGE PROJECT, WHICH LED TO THE DISCOVERY OF THE FIELD PARTICLES
W AND Z, COMMUNICATORS OF WEAK INTERACTION"[84]

NOBEL 1999 GERARD 'T HOOFT, MARTINUS J. G. VELTMAN


FOR ELUCIDATING THE QUANTUM STRUCTURE OF ELECTROWEAK INTERACTIONS IN PHYSICS

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 41


QUANTAS FORÇAS/INTERACÇÕES?

Na natureza podemos distinguir apenas três


forças fundamentais, todas as outras se
explicam em função destas.

O sonho dos Físicos é descobrir que as três são


apenas três diferentes “aspectos” de uma única
força….

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 42


FORÇAS
De que dependem?
Como se caracterizam?
Exemplos

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 43


FORÇAS “À DISTÂNCIA” E FORÇAS “DE CONTACTO”

In “Serway”

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 44


FORÇA GRAVÍTICA
Força de interacção entre massas

𝑚1 × 𝑚2
𝐹 =𝐺
𝑑2
• a direcção da força é a direcção da recta que passa pelo centro de massa dos dois corpos;
• Os dois corpos atraem-se;

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 45


FORÇA ELECTROMAGNÉTICA
Força de interacção entre cargas em repouso

𝑞1 × 𝑞2
𝐹 =𝑘
𝑑2
• a direcção da força é a direcção da recta que passa pelas duas cargas;
• o sentido depende dos sinais das cargas:

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 46


FORÇA ELECTROMAGNÉTICA
Força de interacção entre uma corrente eléctrica, 𝑖, que
percorre um condutor num campo magnético, 𝐵

𝑑𝐹Ԧ𝐵 = 𝑖 ∙ 𝑑𝐿 × 𝐵
• 𝑑𝐿 é um vector com módulo igual ao comprimento do condutor e com a
direcção e sentido da corrente eléctrica.
• a direcção da força é perpendicular ao campo magnético e à direcção da
corrente eléctrica direcção da recta
• o sentido da força é dado pelo sentido do produto vectorial 𝑑𝐿 × 𝐵:

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 47


FORÇA NUCLEAR
Força de interacção partículas nucleares

A força nuclear forte ocorre entre partículas elementares denominados hadrões,


que incluem os protões e neutrões.
As forças de interacção fraca, que têm também um curto alcance, ocorrem entre
leptões (que incluem electrões e muões).

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 48


ENTÃO E AS OUTRAS?

Mas…
E a força elástica? E a força de atrito? E a força “normal”? E a tensão numa
corda?....

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 49


A FORÇA QUE NOS PRENDE AO CHÃO
A FORÇA GRAVÍTICA
Massa e peso
Força gravítica à superfície da terra
Campo gravítico
Medir o campo gravítico

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 51


PESO, FORÇA GRAVÍTICA E MASSA

Como se calcula o peso de um corpo de massa mo na superfície da terra?


O que é necessário conhecer?

Massa do objecto
𝑃 = 9.8 × 𝑚𝑜
Massa da terra

Aceleração gravítica 𝑜𝑢
à superfície da terra
Massa do objecto
𝑀𝑡 × 𝑚𝑜
𝐹 =𝐺
𝑑2

Distância entre os centros de massa dos dois corpos

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 52


PESO, FORÇA GRAVÍTICA E MASSA

Qual é o peso de um corpo de massa m0 na superfície da terra?

𝑀𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 ≅ 5.97 × 1024 𝑘𝑔

𝑔 ≅ 9.8𝑚𝑠 −2

𝑀𝑡 × 𝑚𝑜 𝑃 = 𝑚𝑜 × 𝑔
𝐹 =𝐺
𝑑2

𝑅𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 ≅ 6378𝑘𝑚

𝐺 ≅ 6.67 × 10−11 𝑚3 𝑘𝑔−1 𝑠 −2 5.97 × 1024


6.67 × 10−11 = 9.79 𝑚𝑠 −2
(6378 × 103 )2
Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 53
FORÇA GRAVÍTICA – O QUE ACONTECE?

Se deixar cair uma âncora e uma


bola da mesma altura, como é que a
aceleração dos dois objectos pode
ser a mesma, se os pesos são tão
diferentes?

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 54


FORÇA GRAVÍTICA – O QUE ACONTECE?

𝑚𝑏

𝑀𝑡 ∙ 𝑚𝑏 𝐹𝑔𝑟𝑎𝑣 𝑏 𝑀𝑡
𝐹𝑔𝑟𝑎𝑣 (𝑏) = 𝐺 × 2 𝑎 𝐵 = =𝐺× 2 = 9.8 m ∙ 𝑠 −2
𝑅𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 𝑚𝐵 𝑅𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎

𝑚𝐴
𝑀𝑡 ∙ 𝑚𝑎 𝐹𝑔𝑟𝑎𝑣 𝑎 𝑀𝑡
𝐹𝑔𝑟𝑎𝑣 (𝑎) = 𝐺 × 2 𝑎 𝑎 = =𝐺× 2 = 9.8 m ∙ 𝑠 −2
𝑅𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 𝑚𝑎 𝑅𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 55


O PESO É O MESMO EM TODOS OS LOCAIS DA TERRA?

O peso de um corpo é o mesmo no topo e na


base da torre?
Vamos fazer os cálculo para uma
palete de tijolos de 1000 kg na base e no topo
do Empire State Building (h=443m) ?

𝑀𝑡 × 𝑚𝑜
𝐹0 = 𝐺
𝑟𝑡 2

𝑀𝑡 × 𝑚𝑜
𝐹𝑡𝑜𝑝𝑜 =𝐺
𝑟𝑡 + 443 2

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 56


O PESO É O MESMO EM TODOS OS LOCAIS DA TERRA?

𝑀𝑡 × 𝑚𝑜 𝑀𝑡 × 𝑚𝑜
𝐹0 = 𝐺 𝐹𝑡𝑜𝑝𝑜 =𝐺
𝑟𝑡 2 𝑟𝑡 + 443 2

2 2
𝐹0 𝑟𝑡 + 443 𝐹0 6.400443 × 106
= =
𝐹𝑡𝑜𝑝𝑜 𝑟𝑡 2 𝐹𝑡𝑜𝑝𝑜 6.400000 × 106

𝐹0
= 1.000138 A diferença entre o peso no
𝐹𝑡𝑜𝑝𝑜 chão e no topo do Empire Sate
Building é de 0,01%

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 57


FORÇA GRAVÍTICA - EXEMPLO
Força de interacção entre a terra e a lua

𝐹Ԧ𝑙→𝑇 𝐹Ԧ𝑇→𝑙

𝑀𝑡 × 𝑚𝑙𝑢𝑎
𝐹 =𝐺
𝑑2

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 58


E como é que lua não cai?
Força de interacção entre a terra e a lua

𝐹Ԧ𝑇→𝑙
O CAMPO GRAVÍTICO

O campo gravítico num dado ponto é igual á força gravítica que


actua numa massa de 1kg colocada nesse ponto.

Como o campo gravítico depende da posição pode-se fazer uma


representação – um mapa – dos valores do campo gravítico numa
dada zona do espaço.

O campo gravítico da terra diminui à medida que a distância à terra


aumenta (varia inversamente com o quadrado da distância).

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 60


O CAMPO GRAVÍTICO

Na figura representa-se o campo gravítico na proximidade da terra.


da terra. As setas indicam o sentido da força que actua numa
massa colocada na posição da seta.

As linhas mais próximas indicam


campos mais intensos.

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 61


MEDIR O CAMPO GRAVÍTICO

O método usado no projecto “GRACE” para medir a gravidade recorre a dois


satélites gémeos que voam separados por uma distância de 220 km. Feixes
de micro ondas* permitem medir a distância entre os dois com precisão de
um micrómetro.

Quando os satélites percorrem a órbita as alterações do campo gravítico


alteram a distância entre eles. Medindo estas pequenas alterações na
distância, os cientistas conseguem determinar as flutuações no campo
gravítico.

*Comprimentos de onda de 1 mm a 1 m, frequências de 0.3 a 300 GHz

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 62


MEDIR O CAMPO GRAVÍTICO
https://grace.jpl.nasa.gov/mission/gravity-101/

GRACE, twin satellites


launched in March 2002,
are making detailed
measurements of Earth's
gravity field which will lead
to discoveries about
gravity and Earth's natural
systems. These discoveries
could have far-reaching
benefits to society and the
world's population.

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 63


CAMPO GRAVÍTICO À SUPERFÍCIE DA TERRA

1
1𝑚𝑖𝑙𝑙𝑖𝑔𝑎𝑙𝑠 = 𝑔
1 × 106 𝑚é𝑑𝑖𝑜
Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 64
ALTERAÇÕES DO CAMPO GRAVÍTICO

A gravimeria pode ser utilizada para sondar o


sub-solo. Zonas de maior ou menor
densidade que o meio envolvente provocam
pequeníssimas alterações do campo gravítico
local, que podem ser detectadas à superfície.

Embora o princípio do método seja muito


simples, a pratica torna-se bastante complexa,
porque as alterações do campo gravítico são, no
máximo, de alguns mm/s2 em comparação com
o valor médio de 9.8m/s2 .

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 65


EXEMPLO

A massa do telescópio Hubble é 11 600 kg.


Calcular o peso do telescópio
a) Quando estava na terra, antes de ser lançado.
b) Quando está em órbita a 598 km da superfície terrestre.
EXEMPLO
𝑀𝑡 × 𝑚𝑜
𝐹𝐺 = 𝐺
𝑟2

24
−11 2 −2
(5.98 × 10 kg) × (11600 kg)
a) 𝐹𝐺(𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎) = 6.67 × 10 (N m kg )
6.38 × 106 m 2

𝐹𝐺(𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎) = 1.15 × 105 N

(5.98 × 1024 kg) × (11600 kg)

b) 𝐹𝐺(𝑜𝑟𝑏𝑖𝑡𝑎) = 6.67 × 10−11 (N m2 kg −2 )


6.38 × 106 m + 598 × 103 m 2

𝐹𝐺(𝑜𝑟𝑏𝑖𝑡𝑎) = 0.95 × 105 N

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 67


EXEMPLO
𝑀𝑡 × 𝑚𝑜
𝐹𝐺 = 𝐺
𝑟2

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 68


QUIZZ
A figura mostra quatro orientações de um dipolo magnético num campo
B. A quais orientações corresponde uma maior energia potencial?

o mesmo ponto da terra, o peso de um objecto A é o dobro do


A. 2, 3
peso do objecto B. Se os corpos forem transportados para Marte,
B. 1, 2
esta relação mantém-se?
C. 1, 3
D. 2, 4
1. Sim
2. Não
OUTRAS FORÇAS
A FORÇA NORMAL

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 71


FORÇA NORMAL

Porque existe a força “normal”? “normal” porquê?

Que “tipo” de força é? Gravítica? Electromagnética? Nuclear?

Quando se manifesta? De que depende?

Que direcção tem?

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 72


FORÇA “NORMAL”

Já experimentaram pousar um livro sobre um pudim de gelatina? O que


acontece? Onde está a força “normal”?

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 73


FORÇA NORMAL

Quando um corpo está apoiado (exerce uma força) numa superfície, a superfície exerce
uma força sobre o corpo (já dizia o Newton). Chama-se “força normal” á força,
perpendicular á superfície de contacto, que a superfície exerce sobre o copo.

Para que a superfície exerça a força normal é necessário que seja sólida, ou, dito de outra
forma que as forças intermoleculares sejam suficientemente fortes para que a superfície
não se deforme quando é sujeita a esforço.

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 74


FORÇA NORMAL - EXEMPLO
Um bloco de peso 15 N está em repouso sobre uma mesa. Calcule a força normal
que a mesa exerce sobre o bloco quando:
a) O bloco está sobre a mesa
b) Eu exerço uma força de11 N sobre o bloco, para baiso.
c) Puxo o bloco para cima, exercendo uma força de 11 N.

I – Fazer o “desenho” do problema:

(a) (b) (c)

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 75


II – Representar as forças: FN = ?
FN = ?

FN = ? 11 N 11 N

15 N 15 N 15 N

II – Chamar o Sr. Newton:

෍ 𝐹Ԧ = 𝑚𝑎Ԧ , mas o corpo está em repouso → 𝑎Ԧ = 0 → ෍ 𝐹Ԧ = 0

III– Fazer as contas:


𝑎 𝐹𝑁 − 15 = 0 𝐹𝑁 = 15 𝑁 𝑏 𝐹𝑁 − 11 − 15 = 0 𝐹𝑁 = 26 𝑁
𝑐 𝐹𝑁′ + 11 − 15 = 0 𝐹𝑁 = 4 𝑁
A “TENSÃO”

Chama-se tensão à força que actua num fio ou


numa corda. A tensão numa corda actua na direcção
da corda e é sempre um esforço de tracção (duas
secções adjacentes têm tendência a afastar-se).

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 77


A “TENSÃO” - EXEMPLO
Um bloco está em repouso sobre uma superfície horizontal. Ata-se uma corda ao bloco
e puxa-se, exercendo uma força 𝑇, paralela ao plano, como se mostra na figura.
Represente:
a) a força exercida pela mão sobre a corda.
b) A força exercida pela corda no bloco
c) As forças a que a corda está sujeita.

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 78


A “TENSÃO” - EXEMPLO
a) A força exercida pela mão sobre a corda.

b) A força exercida pela corda no bloco

c) As forças a que a corda está sujeita.

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 79


A “TENSÃO”

As roldana simples mudam a direcção da corda e


a direcção da tensão.

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 80


TENSÃO: EXEMPLOS

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 81


FORÇA DE ATRITO

Porque existe a força de atrito?

Que “tipo” de força é? Gravítica? Electromagnética? Nuclear?

Quando se manifesta? De que depende?

Que direcção tem?

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 82


FORÇA DE ATRITO

A força de atrito nem sempre é indesejável.

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 83


FORÇA DE ATRITO

As superfícies têm sempre rugosidades que dificultam o movimento


relativo de uma sobre a outra. E, não nos podemos esquecer, que as
superfícies de ambos os materiais são constituídas por átomos, iões
ou moléculas que podem interagir entre si.
Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 84
FORÇA DE ATRITO

depende

• natureza das superfícies em contacto


• rugosidade das superfícies
• velocidade relativa

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 85


FORÇA DE ATRITO

Quando o homem empurra o bloco, as forças que


actuam no bloco, na direcção do movimento são a
força F aplicada pelo homem e a força de atrito fs
entre o bloco e o chão.

módulo da força normal


f atrito  máx
f atrito , onde máx
f atrito N

coeficiente de atrito
(quantidade adimensional que depende
da natureza das superfícies em contacto)

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 86


FORÇA DE ATRITO CINÉTICO (fc) E ESTÁTICO (fe)

Valor máximo de fe
Magnitude da força de atrito

festático
fc aproximadamente constante

Início do movimento

tempo

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 87


FORÇA DE ATRITO

Material 𝝁𝒆 𝝁𝒄
aço/aço 0.7 0.6
vidro/vidro 0.9 0.4
Teflon/aço 0.04 0.04
borracha/cimento molhado 1.0 0.8
Ski/neve 0.1 0.05

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 88


FORÇA DE ATRITO E VELOCIDADE TERMINAL
Movimento em fluídos
MOVIMENTO DE CORPOS EM FLUIDOS

Quando um corpo se move num fluido, a força de atrito


depende da viscosidade do líquido, mas também da forma e
da velocidade do corpo.
Se não houver turbulência, em muitas situações, a força de
atrito é directamente proporcional ao quadrado da velocidade
relativa do corpo em relação ao fluído.

2
𝐹𝑎 ∝ 𝑣

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 90


MOVIMENTO DE CORPOS EM FLUIDOS

Vamos analisar um caso simples: o movimento de um corpo aproximadamente


esférico que se move no ar com uma velocidade relativa ao ar que é
suficientemente elevada para que se formem pequenos remoinhos atrás do
corpo.

Neste caso a força de atrito vai ser proporcional à secção transversal efectiva do
corpo e ao coeficiente de atrito do fluído (neste caso o ar).

1
𝐹𝑎 = 𝐶 ∙ 𝜌𝑎𝑟 ∙ 𝐴𝑣 2
2
Valores típicos entre 0.4 e 1.0.
Depende da velocidade (aumenta
com a velocidade Massa volúmica do ar
Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 91
DIMINUIR A FORÇA DE ATRITO…

Durante a descida os esquiadores, para


atingirem maior velocidade fazem diminuir a
sua secção efectiva.

1
𝐹𝑎 = 𝐶 ∙ 𝜌𝑎𝑟 ∙ 𝐴𝑣 2
2

Uma área menor faz


diminuir a força de atrito

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 92


QUEDA DE CORPOS

Durante a queda as forças que actuam no corpo são:


𝐹𝑎
1
𝑃 = 𝑚𝑔 𝐹𝑎 = 𝐶𝜌𝑎𝑟 𝐴𝑣 2
2

Mantém-se constante Aumenta com a velocidade


P

A força de atrito vai aumentando até que a certa altura se torna igual ao peso.
Nessa altura:

1 𝟐𝒎𝒈
𝑚𝑔 − 𝐶𝜌𝑎𝑟 𝐴𝑣 2 =0 ⇔ 𝒗=
2 𝑪𝑨𝝆𝒂𝒓
Força resultante é nula, a Velocidade
aceleração também é nula Terminal
Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 93
QUEDA DE GATOS

Durante a queda, o gato encolhido atinge uma velocidade


de 97km/h. Quando se estica, aumentando a área da
secção efectiva para o dobro que velocidade atinge?
𝟐𝒎𝒈
𝒗=
𝑪𝑨𝝆𝒂𝒓

𝒗𝟐 𝑨𝟏 𝒗𝟏
= 𝒗𝟐 =
𝒗𝟏 𝑨𝟐 𝟐

𝒗𝟐 = 𝟔𝟖 𝒌𝒎/𝒉

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 94


QUEDA DE CORPOS

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 95


Quando um paraquedista salta de um avião, no início tem um
movimento uniformemente acelerado, devido á acção da força da
gravidade, mas muito rapidamente atinge um regime de velocidade
constante (dita velocidade “terminal”) .

O mesmo sucede com os pingos de chuva. Porquê?


Júlia Tovar TF14 - 96
Durante a queda os paraquedistas ficam sujeitos ao seu peso e à força de atrito
(também chamada de resistência do ar).
Júlia Tovar TF14 - 97
Mas a força de atrito depende da velocidade: no início da queda a velocidade é
pequena, a força de atrito também é pequena, e a resultante tem o sentido do peso, o
movimento é acelerado. Mas à medida que desce, a velocidade aumenta, e aumenta a
força de atrito, até que a força de atrito igual, em módulo, o peso. A partir dessa altura
a resultante das forças aplicadas é nula, a aceleração é nula e a velocidade mantém-se –
está atingida a velocidade terminal da queda.
Júlia Tovar TF14 - 98
PARAQUEDISTA & VELOCIDADE TERMINAL
Força de atrito (proporcional
ao quadrado da velocidade) 𝐹𝑎 ∝ 𝑣 2

Peso
(constante )
Componente vertical da velocidade de um paraquedista, durante o salto

Física I - Júlia Tovar Aula 3 - 99


UM TIPO DE FORÇAS “ESPECIAL”

Júlia Tovar Física I (A1) - 100


FORÇAS DE RESTITUIÇÃO

Em qualquer uma das figuras, se o corpo é afastado da posição de equilíbrio (dentro de um


certo limite), existe uma força que o leva novamente à posição de equilíbrio.

Chamamos forças de restituição a estas forças que tendem a levar o corpo à posição de
equilíbrio.

Um caso especial da força de restituição é a força elástica.

Física I - Júlia
Júlia Tovar
Tovar Física I (A1)Aula 3 - 101
- 101
A FORÇA ELÁSTICA

Há muitas situações em que existem forças cuja intensidade aumenta com a distância
a uma posição de equilíbrio (do tipo 𝐹 = −𝑘𝑥).
São exemplos disso as forças que ocorrem em osciladores harmónicos, quando se
deforma um elástico, etc.

Física I - Júlia
Júlia Tovar
Tovar Física I (A1)Aula 3 - 102
- 102
a “força elástica”

A vibração dos átomos num


cristal pode ser interpretada
recorrendo ao modelo do
oscilador harmónico.
A constante elástica depende
das ligações em causa.

Física I - Júlia
Júlia Tovar
Tovar Física I (A1)Aula 3 - 103
- 103
A FORÇA ELÁSTICA
constante da mola

O sinal negativo

força exercida pela mola


indica que a força
actua sempre no
sentido oposto ao Dx

𝐹Ԧ𝑚𝑜𝑙𝑎 = −𝑘𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 ∙ ∆𝑥Ԧ

elongação da mola

Física I - Júlia
Júlia Tovar
Tovar Física I (A1)Aula 3 - 104
- 104
A FORÇA ELÁSTICA

𝐹(N)

Dx(cm)

Física I - Júlia
Júlia Tovar
Tovar Física I (A1)Aula 3 - 105
- 105
FORÇA DE RESTITUIÇÃO: O PÊNDULO GRAVÍTICO

Um corpo que oscila na extremidade de um fio fica


sujeito a uma força de restituição. Quando o pêndulo
é afastado da posição de equilíbrio existe uma força
(qual?) que o “puxa” para a posição de equilíbrio.

Física I - Júlia
Júlia Tovar
Tovar Física I (A1)Aula 3 - 106
- 106
E quando a bola é atirada ao
ar? Qual é a força que actua na
bola? 𝐹Ԧ𝑔

𝐹Ԧ𝑔

𝐹Ԧ𝑔

𝐹Ԧ𝑔
QUIZZ
A figura mostra quatro orientações de um dipolo magnético num campo
B. A quais orientações corresponde uma maior energia potencial?

Durante o salto, a força que actua na nadadora…


1. é sempre
A. 2, 3
tangente ao movimento
2. é positiva
B. 1, 2na primeira na subida, negativa na descida
3. é nula
C. 1, 3
4. é horizontal.
D. 2, 4

5. É vertical
6. É sempre perpendicular ao movimento.
A flecha percorre uma grande distancia. Após deixar o arco segue uma trajectória
em forma de parábola. Porque não uma recta ou um arco de circunferência?
109
Porque é parabólica a trajectória?
Qual é a resultante da força que actua no homem?
Qual é a força que actua nos planetas?
Porque não caiem para o sol?

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