Código de Posturas Do Município de Piraúba/Mg

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÚBA/MG

ESTADO DE MINAS GERAIS


Rua Opemá, nº. 610, Centro, Piraúba/MG, CEP: 36.170-000
Telefax : (32) 3573 – 1575 – 1698
E-mail: prefeiturapirauba@hotmail.com

CÓDIGO DE POSTURAS DO
MUNICÍPIO DE PIRAÚBA/MG

2019
PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÚBA/MG
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Adriano Carvalhaes Gravina


Prefeito Municipal de Piraúba/MG

Maria de Fátima Gravina Baldelim


Vice-Prefeita de Piraúba/MG

Júlio César do Nascimento Toledo


Secretário Municipal de Administração

ELABORAÇÃO:
Dr. Maycow de Lima Carvalhaes – Procurador Municipal
Dr Rodrigo Antônio Ribeiro – Assessor Jurídico Municipal
Júlio César do Nascimento Toledo – Sec. Mun. de Administração
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COMISSÃO MUNICIPAL PARA ORGANIZAÇÃO DOS


TRABALHOS DE ELABORAÇÃO DO NOVO CÓDIGO DE
POSTURAS DO MUNICÍPIO DE PIRAÚBA/MG

JÚLIO CÉSAR DO NASCIMENTO TOLEDO


Presidente
Secretário Municipal de Administração

ALYSSON DA SILVA GRAVINA


Membro
Secretário Municipal de Finanças

PAULO CÉSAR DE SOUZA LAGE


Membro
Secretário Municipal de Obras, Estradas, Trânsito e Transporte

DRA KÍUSA DE OLIVEIRA ARAÚJO


Membro
Assessora Jurídica do Legislativo

MARCOS ANDRÉ BATISTA LIMA


Membro
Fiscal de Posturas

PAULO PACHECO LOPES


Membro
Vereador da Câmara Municipal de Piraúba/MG

ALBA ARRIGHI PIRES


Membro
Vereadora da Câmara Municipal de Piraúba/MG

ROSÂNGELA MARIA NEIVA LEÃO TOLEDO


Membro
Vereadora da Câmara Municipal de Piraúba/MG

JOSÉ ALFREDO BELLINI SARMENTO


Membro
Representante do Comércio de Piraúba
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LEI COMPLEMENTAR Nº. 1.040, DE 25 DE


NOVEMBRO DE 2019.

“INSTITUI O CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO


DE PIRAÚBA/MG E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”

O Prefeito Municipal de Piraúba-MG, Sr. ADRIANO


CARVALHES GRAVINA, no uso de suas atribuições legais, FAZ SABER, que
a Câmara Municipal de Piraúba aprovou e ELE, sanciona a seguinte Lei:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º - Este Código, consolidado e convalidado na conformidade da Lei


Orgânica Municipal em vigor e demais normas pertinentes, contém as
posturas destinadas a promover a harmonia e o equilíbrio no espaço urbano
por meio do disciplinamento dos comportamentos, condutas e
procedimentos dos cidadãos no Município de Piraúba, bem como a aplicação
do processo de execução, penalidades e cominações legais.

Artigo 2º - As posturas de que trata o artigo anterior regulam:

I - as operações de construção, conservação, manutenção e uso do


logradouro público;

II - as operações de construção, conservação, manutenção e uso da


propriedade pública ou particular quando tais operações e uso afetarem o
interesse público;

III - a conduta e os procedimentos dos cidadãos na preservação e defesa do


interesse público.

Artigo 3º - As operações de construção, conservação, manutenção e uso do


logradouro público, da propriedade pública ou particular, bem como a
conduta e o comportamento dos cidadãos afetarão o interesse público
quando interferirem no direito do consumidor, na ordem, segurança e
sossego públicos ou em questões de trânsito, ambientais, sanitárias,
estéticas ou culturais do Município.

Artigo 4º - A realização das operações e usos previstos nos incisos I e II do


artigo 2º dependerá de prévio licenciamento do Executivo, conforme
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exigência expressa que se fizer neste Código acerca de cada caso e/ou
regulamentação complementar.
Artigo 5º - Entende-se por logradouro público os espaços abaixo
discriminados, sendo irrelevante para sua caracterização o fato de se
localizarem na área urbana ou rural ou possuírem quaisquer serviços
urbanos, tais como:

I - conjunto formado por passeio e via pública, no caso de avenidas, ruas,


vilas, becos, servidões, e alamedas;

II - passagem de uso exclusivo de pedestre e, excepcionalmente, de ciclista;

III - praça, jardins e parques;

IV - quarteirão fechado.

Parágrafo único - Entende-se por via pública o conjunto formado por pista
de rolamento, faixas de estacionamento, acostamento, ilha e canteiro
central, se existentes.

Artigo 6º - Na aplicação deste Código, são competentes para o exercício do


poder de polícia administrativa:

I - o Prefeito Municipal;

II - os que estiverem no exercício das atribuições expressamente


relacionadas com esse poder, notadamente os fiscais de posturas e obras;

III - outros servidores públicos municipais, expressamente designados para o


desempenho das atribuições de que se trata.

Parágrafo único. Considera-se poder de polícia a atividade administrativa


que limitará e disciplinará direito, interesse ou liberdade individual em razão
do interesse público municipal.

Artigo 7º - Toda pessoa física ou jurídica, residente, domiciliada ou em


trânsito neste Município está sujeita às prescrições deste Código e fica
obrigada a cooperar com as autoridades municipais competentes, facilitando
o desempenho da fiscalização municipal, dentro de suas funções legais.

Artigo 8º - Deverão ser respeitadas, simultaneamente com as regras deste


Código, independentemente de serem invocadas por quaisquer dos
dispositivos nele constantes, as regras contidas na legislação sobre:
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I - controle sanitário;
II - defesa do consumidor;
III - limpeza urbana;
IV - ordenamento do trânsito;
V - parcelamento, uso e ocupação do solo;
VI - proteção ambiental e do patrimônio histórico, artístico ou cultural;
VII - edificação e obras.

TÍTULO II
DAS OPERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO
DO LOGRADOURO PÚBLICO

Capítulo I
DA EXECUÇÃO DE OBRA OU SERVIÇO EM LOGRADOURO PÚBLICO

Artigo 9º - Não é permitida a execução de qualquer obra ou serviço em


logradouro público sem prévia licença do Poder Executivo.

Parágrafo único - Independe de licenciamento prévio a execução de obras e


serviços:

I - que forem necessários para evitar colapso em serviço público ou risco à


segurança;

II - que se referirem à instalação domiciliar de serviço público, desde que as


obras não resultem em obstrução do logradouro.
Artigo 10 - Compete ao Poder Executivo Municipal alinhar, nivelar,
pavimentar, conservar, arborizar, emplacar as vias públicas, realizar o
escoamento de águas e esgotamento sanitário, ressalvada a implantação de
loteamentos e dos respectivos serviços de arborização executados por
particulares, mediante autorização do Poder Executivo, nos termos da lei.

Artigo 11 - No caso de realização de obra ou serviço de qualquer natureza,


por munícipes ou empresas, o responsável por dano ao logradouro ou a
qualquer equipamento urbano, tal como as redes de eletricidade, internet,
telefonia, água, esgoto e águas pluviais, deverá restaurá-los imediatamente
após o término da obra ou serviço.

§ 1º - Incluem-se no disposto do "caput" deste artigo as obras realizadas pelo


Poder Público.

§ 2º - No caso de obras particulares e do não-cumprimento do disposto no


"caput" deste artigo poderá o Executivo realizar serviço de restauração cujo
custo total, acrescido de materiais de construção e mão-de-obra, será
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ressarcido pelo proprietário, acrescido de 20% (vinte por cento), sem prejuízo
das sanções cabíveis.
§ 3º - Danos ocasionados a terceiros, se decorrentes da execução de obra ou
serviço, serão de inteira responsabilidade do agente executor.

Artigo 12 - O responsável pela execução de obra ou serviço é obrigado a


adotar as medidas necessárias para que o logradouro público seja mantido
da forma que se encontrava, permanentemente, em estado satisfatório de
limpeza e proceder à limpeza no logradouro na área lindeira à obra ou
serviço até 24 (vinte e quatro) horas após a conclusão dos serviços ou obras.

Parágrafo único - Na hipótese de inobservância do disposto neste artigo o


Executivo poderá realizar os serviços considerados necessários, cobrando do
infrator o custo correspondente, acrescido de 20% (vinte por cento), sem
prejuízo das sanções cabíveis.

Artigo 13 - Sempre que a execução da obra implicar interdição de parte do


logradouro público, deverá o responsável pela execução garantir
providências que permitam o trânsito seguro de pedestre e veículo,
devidamente sinalizado.

Capítulo II
DA CALÇADA

Artigo 14 - Compete ao proprietário do lote a construção, a reconstrução e a


conservação das calçadas em toda a extensão das testadas do terreno,
edificado ou não, de acordo com especificação do Código de Obras do
Município e demais normas e legislações pertinentes.

§ 1º - Serão garantidos a acessibilidade e o trânsito das pessoas portadoras


de necessidades especiais, definindo-se condições próprias para tanto.

§ 2º - A obrigatoriedade de construir calçada não se aplica aos casos em que


a via pública não esteja pavimentada ou em que não se tenha construído o
meio-fio correspondente.

§ 3º - No caso de não-cumprimento do disposto no "caput" deste artigo,


poderá o Executivo realizar a obra cujo custo será ressarcido pelo
proprietário, acrescido de 20% (vinte por cento), sem prejuízo das sanções
cabíveis.

Artigo 15 - A calçada não poderá ser utilizada como espaço de venda, de


exposição de produtos, de manobra, estacionamento ou parada de veículo,
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mas somente como acesso a imóvel, executado de acordo com o especificado


no Código de Obras e demais normas e legislações pertinentes.

Artigo 16 - É proibida a instalação precária ou permanente de obstáculo


físico ou equipamento de qualquer natureza na calçada ou projetada sobre
ela, salvo no caso de mobiliário urbano.

Capítulo III
DA ARBORIZAÇÃO

Artigo 17 - O ajardinamento e arborização dos logradouros públicos são


atribuições exclusivas da Prefeitura, salvo nos projetos de adoção de
manutenção de jardins.

Parágrafo único - Nos logradouros abertos por particulares, facultar-se-á


e/ou exigir-se-á aos interessados a promoção da respectiva arborização, nos
termos da lei.

Artigo 18 - Somente o Poder Executivo poderá executar ou delegar a


terceiros as operações de transplante, poda e supressão localizadas nos
logradouros públicos mediante orientação técnica do setor competente.

Artigo 19 - Obrigam-se os proprietários, síndicos ou inquilinos a podar ou


aparar árvores de seus jardins quando elas se projetarem sobre as vias
públicas.

Artigo 20 - É proibida a utilização da arborização pública para a colocação


de cartazes e anúncios ou para a fixação de cabos e fios ou para o suporte e
apoio de instalações de qualquer natureza sem o expresso consentimento da
Prefeitura.

Parágrafo único - Excetuam-se da proibição prevista no "caput" deste artigo:

I - decoração natalina de iniciativa do Executivo;

II - decoração utilizada em evento de caráter público promovido pelo


Executivo, exceto os de caráter particular autorizado pelo Município.

Capítulo IV
DA HIGIENE DAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

Artigo 21 - O serviço de limpeza de parques, jardins, praças, vias e


logradouros públicos e a remoção de lixo das edificações serão executados
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pelos órgãos municipais responsáveis, respeitando-se os dias e horários de


recolhimento informados pela Prefeitura Municipal de Piraúba.

Parágrafo único - A limpeza das calçadas e sarjetas fronteiriças às


residências e aos estabelecimentos serão de responsabilidade de seus
ocupantes.

Artigo 22 - Nas vias e logradouros públicos é terminantemente proibido:

I - queimar lixo ou quaisquer outras matérias em quantidade ou


procedimento capaz de molestar a vizinhança ou o trânsito de veículos e
pedestres;

II - fazer aterro com lixo ou quaisquer detritos putrescíveis ou que


representem riscos à saúde ou à segurança da população;

III - lavar roupas, veículos ou quaisquer outros objetos ou utilizar-se,


inclusive para banho, de fontes, chafarizes e tanques públicos;

IV - despejar ou varrer lixo ou detritos de qualquer natureza para os bueiros,


ruas, bocas-de-lobo ou poços de visita das redes de águas pluviais e de
esgotamento sanitário;

V - despejar ou atirar lixo ou detritos de qualquer natureza provenientes de


prédios, terrenos, máquinas, equipamentos ou veículos;

VI - conduzir, sem as precauções devidas, por qualquer meio de transporte,


ou mesmo a pé, quaisquer materiais que possam comprometer a limpeza das
vias e logradouros públicos;

VII - executar qualquer atividade que venha a comprometer o livre


escoamento das águas em seu leito natural ou a qualidade da água
requerida para os diversos usos, definida em legislação pertinente.

Artigo 23 - O condutor de animal é obrigado a recolher dejeto depositado em


via ou logradouro público pelo animal.

Parágrafo único - O recolhimento de dejeto será feito pelo condutor do


animal, que utilizará saco de lixo, a ser fechado e depositado em lixeira.

TÍTULO III
DO USO DO LOGRADOURO PÚBLICO

Capítulo I
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DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 24 - Salvo disposto em contrário, o uso do logradouro público


depende de prévio licenciamento.

Artigo 25 - O logradouro público não poderá ser utilizado para depósito,


exposição ou guarda de material, mercadoria ou equipamento, inclusive
máquinas, veículos ou equipamentos em reparos ou para reparos, para
despejo de entulho, lixo, animais mortos, resíduos provenientes de podas de
vegetais e de obras de construção civil ou resíduo de qualquer natureza,
para despejo de água servida ou para apoio a canteiro de obra em imóvel a
ele lindeiro, salvo quando este Código ou legislação específica ou
complementar expressamente admitir estes atos.

Artigo 26 - O logradouro público, observado o disposto neste Código,


somente será utilizado para:

I - trânsito de pedestre ou veículo;


II - estacionamento de veículo;
III - operação de carga e descarga;
IV - reunião, passeata e manifestação popular;
V - instalação de mobiliário urbano;
VI - execução de obras ou serviços;
VII - exercício de atividade;
VIII - instalação de engenho de publicidade.

Artigo 27 - O licenciado para uso é obrigado a adotar as medidas


necessárias para que o logradouro público seja mantido, permanentemente,
em estado satisfatório de limpeza, observadas as seguintes exigências:

I - proceder à limpeza no logradouro na área lindeira ao uso ou afetada por


ele ao final do horário de funcionamento ou uso;

II - se o uso implicar dano ao logradouro público, o responsável por sua


instalação deverá fazer os devidos reparos;

III - na hipótese de inobservância do disposto nos incisos deste artigo,


poderá o Executivo realizar os serviços considerados necessários, cobrando
do infrator o custo correspondente, acrescido de 20% (vinte por cento), sem
prejuízo das sanções cabíveis.

Capítulo II
DOS USOS QUE INDEPENDEM DE LICENCIAMENTO
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SEÇÃO I
DO TRÂNSITO, ESTACIONAMENTO E OPERAÇÃO DE CARGA E
DESCARGA

Artigo 28 - O trânsito de veículo e pedestre, o estacionamento de veículo e


as operações de carga e descarga em logradouro público independem de
licenciamento, porém estão sujeitos às normas da Lei Federal nº. 9.503/97.

Artigo 29 - O trânsito e o estacionamento de veículo, o uso de equipamento


para despejo e retirada de entulho, a carga e descarga e o serviço em
logradouro público respeitarão, além das normas deste Código e da
legislação federal pertinente, as normas técnicas expedidas pelo Poder
Executivo e legislação pertinente que, inclusive, estabelecerão limites
correlacionando o porte do veículo, o horário, o tempo de permanência,
locais admitidos e possibilidade de remoção.

Artigo 30 - O trânsito, de acordo com as leis vigentes, é livre e sua


regulamentação tem por objetivo manter a ordem, a segurança e o bem-estar
dos transeuntes e da população em geral.

Artigo 31 - Incumbe ao Poder Público disciplinar e regulamentar, observada


a legislação estadual e federal:

I - as regras de trânsito;
II - o estacionamento;
III - as operações de carga e descarga;
IV - o transporte coletivo.

Artigo 32 - É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre


trânsito de pedestres e veículos nas vias e logradouros públicos, exceto para
efeito de obras públicas ou quando exigências policiais o determinarem.

§ 1º - Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito, deverá ser


colocada sinalização, de acordo com as especificações do órgão competente
do Poder Executivo.

§ - 2º As garagens, edifícios e locais de estacionamentos situados em ruas e


passeios de fluxo permanente deverão colocar sinalização, advertindo a
entrada e saída de veículos, de acordo com as especificações do órgão
competente do Poder Executivo.

Artigo 33 - É expressamente proibido danificar, adulterar ou retirar


sinalização, permanente ou provisória, colocada nas vias e nos logradouros
públicos.
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Artigo 34 - Assiste ao Poder Executivo o direito de impedir o trânsito de


qualquer veículo ou meio de transporte que possa ocasionar danos à via
pública ou pôr em risco a segurança da população.

SEÇÃO II
DA PASSEATA E MANIFESTAÇÃO POPULAR

Artigo 35 - A realização de passeata e manifestação popular em logradouro


público é livre, desde que:

I - não haja outro evento previsto para o local;

II - tenha sido feita comunicação ao Poder Executivo e à Polícia Militar, com


no mínimo 24 (vinte e quatro) horas de antecedência, salvo previsão diversa
em Legislação específica;

III - não ofereça risco à segurança pública;

IV - seja respeitado o sossego público de acordo com o especificado no Título


VII deste Código e demais legislações pertinentes.

Capítulo III
DA INSTALAÇÃO DE MOBILIÁRIO URBANO

Artigo 36 - Mobiliário urbano é o equipamento de uso coletivo instalado em


logradouro público com o fim de atender a uma utilidade ou a um conforto
público.

Parágrafo único. O mobiliário urbano pode ser:

I - fixo, quando assentado de maneira permanente ou que precisa, para sua


remoção, ser carregado ou rebocado por outro equipamento ou veículo;

II - móvel, quando, para ser removido, depende exclusivamente de tração


própria ou aquele não fixado ao solo e/ou de fácil remoção diária.

Artigo 37 - A instalação de mobiliário urbano em logradouro público


depende de prévio licenciamento em processo a ser definido em
regulamentação complementar.

Artigo 38 - O mobiliário urbano pertencerá a um elenco de tipos e poderá, a


critério do Executivo, obedecer a padrões definidos, exceto aquele de caráter
artístico.
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§ 1º - A definição dos tipos e padrões será feita pelos órgãos competentes do


Executivo e/ou por legislação específica, que observarão critérios técnicos e
especificarão para cada tipo e para cada padrão as seguintes condições,
dentre outras:

I - dimensões e formato;

II - tempo de permanência;

III - horário de instalação, substituição ou remoção;

IV - área específica para instalação;

V - posicionamento no logradouro público, inclusive em relação a outro


mobiliário urbano.

§ 2º - Incluem-se dentre o elenco de mobiliário urbano, para os quais se


devem proceder à devida regulamentação:

I - uso de mesas e cadeiras;

II - uso de toldo;

III - uso de suporte para a colocação de lixo;

IV - uso de bancas e outras instalações, fixas ou móveis, destinadas a


atividades comerciais, de atendimento ao público ou de promoção de eventos
e atividades;

V - uso de caçambas;

VI - uso de engenhos de publicidade;

VII - uso de relógios, estátuas ou quaisquer outros monumentos;

VIII - uso de postes telegráficos, telefônicos, de iluminação e força e de


caixas postais;

IX - uso de bancos ou abrigos;

X - uso de jardineiras ou assemelhados.

Artigo 39 - A instalação de mobiliário urbano em logradouro público deve


obedecer aos seguintes requisitos:
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I - deixar livre o trânsito de pedestres e veículos;

II - respeitar as áreas de embarque e desembarque de transporte coletivo;

III - não impor risco à segurança da população;

IV - não prejudicar a visibilidade e a segurança no fluxo de trânsito de


veículos e pedestres;

V - não prejudicar a visibilidade da sinalização de trânsito;

VI - não comprometer a visibilidade de bem tombado;

VII - não impedir, obstruir ou dificultar, por quaisquer meios, diretos ou


indiretos, o livre escoamento das águas por canalizações, valas, sarjetas,
canais ou leitos naturais.

Artigo 40 - O mobiliário urbano instalado em logradouro público estará


sujeito ao pagamento de tarifas públicas, conforme dispuser regulamento
específico.

Artigo 41 - O mobiliário urbano deverá ser mantido, por quem o instalar,


em perfeita condição de funcionamento, conservação, higiene e segurança.

Artigo 42 - O responsável pela instalação de mobiliário urbano deverá


removê-lo:

I - ao final do horário de funcionamento ou uso, no caso de mobiliário móvel;

II - ao final da vigência da autorização de funcionamento ou uso, no caso de


mobiliário fixo, ressalvadas as situações em que o mobiliário se incorpore ao
patrimônio municipal;

III - quando devidamente caracterizado o interesse público que justifique a


remoção.

§ 1º - O ônus da remoção de mobiliário urbano é do responsável por sua


instalação.

§ 2º - Se a instalação ou remoção de mobiliário urbano implicar dano ao


logradouro público, o responsável por sua instalação deverá fazer os devidos
reparos.
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§ 3º - Na hipótese de inobservância do disposto no parágrafo 2º deste artigo,


poderá o Executivo realizar os serviços considerados necessários, cobrando
do infrator o custo correspondente, acrescido de 20% (vinte por cento), sem
prejuízo das sanções cabíveis.

Capítulo IV
DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 43 - O exercício de atividades em logradouros públicos, constantes


ou eventuais, depende de licenciamento prévio junto ao Executivo.

§ 1º - O licenciamento para o exercício de atividade em logradouro público


terá sempre caráter precário.

§ 2º - O licenciamento é pessoal, intransferível e específico para a atividade e


o local de instalação ou área de trânsito nele indicados.

Artigo 44 - Para os fins deste Código, o equipamento utilizado para o


exercício de atividade no logradouro público constitui modalidade de
mobiliário urbano.

Parágrafo único – Incluem-se no disposto neste artigo os veículos de tração


humana e animal utilizados para qualquer atividade em logradouro público,
os quais, quando em serviço, somente poderão estacionar em locais
determinados pelo Executivo.

Artigo 45 - O Executivo regulamentará este Capítulo, especialmente no que


se refere ao detalhamento das atividades, dos critérios e procedimentos de
licenciamento, as taxas respectivas e a fiscalização.

Artigo 46 - A regulamentação complementar deste Capítulo, por meio de ato


normativo e/ou legislação específica, deverá incluir a definição de locais e
horários específicos para o exercício de atividades, correlacionando, inclusive
com determinada época, circunstância ou atividade.

SEÇÃO II
DO COMÉRCIO AMBULANTE

Artigo 47 - Para os fins deste Código, comércio ambulante é toda e qualquer


forma de atividade com finalidade lucrativa, exercida por conta própria ou de
terceiros e que não se opere na forma e nos usos do comércio localizado,
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ainda que com este tenha ou venha a ter ligação ou intercorrência,


caracterizando-se, nesta última hipótese, pela improvisão de vendas ou
negócios que se realizem fora do estabelecimento com que tenha conexão.

Artigo 48 - Para os fins deste Código, incluem-se na modalidade de


comércio ambulante, dentre outras:

I - atividades em veículo de tração humana, incluindo carrinhos de mão


adaptados para a venda de alimentos;

II - atividades em banca ou outras instalações móveis;

III - atividades em veículo automotor.

Parágrafo único. O "trailer" destinado à comercialização de alimentos é


considerado estabelecimento comercial sujeito às normas que regem bares,
lanchonetes e similares.

Artigo 49 - O exercício do comércio ambulante, constante ou eventual,


dependerá sempre de licença especial junto ao Executivo.

§ 1º - O licenciamento para o exercício do comércio ambulante terá sempre


caráter precário e remunerado, em conformidade com as prescrições da
legislação fiscal, da Lei Orgânica do Município de Piraúba e demais
legislações pertinentes.

§ 2º - O licenciamento é pessoal, intransferível e específico para a atividade e


o local de instalação ou área de trânsito nele indicados.

§ 3º - É permitido a empresa ou autônomo ter uma única licença especial.

§ 4º - O vendedor ambulante não licenciado para o exercício ou período em


que esteja exercendo a atividade ficará sujeito à apreensão da mercadoria
encontrada em seu poder, que só será restituída após pagamento da multa
correspondente.

Artigo 50 - É proibido ao vendedor ambulante, sob pena de multa:

I - estacionar ou montar qualquer instalação nas vias e logradouros públicos


fora dos locais previamente determinados pelo Executivo;

II - impedir ou dificultar o trânsito nas vias e logradouros públicos.


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Artigo 51 - Só será permitida comercialização em logradouro público de


mercadoria com origem legal comprovada.

Artigo 52 - A comercialização de alimentos em logradouro público deverá ser


vistoriada e aprovada pelo órgão municipal responsável pela vigilância
sanitária.

Artigo 53 - O licenciado para atividade de comércio ambulante deverá,


quando em serviço:

I - portar o documento de licenciamento atualizado;

II - zelar para que as mercadorias se encontrem em perfeitas condições


sanitárias;

III - zelar pela limpeza das vias e logradouros públicos;

IV - acatar os dispositivos legais que lhe forem aplicáveis.

Artigo 54 - As permissões serão concedidas pelo Poder Executivo após


atendidas as disposições regulamentares e o que segue:

I - definição de local público onde serão permitidos o comércio ambulante;

II - licenciamento e limitação do número de permissionários;

III - definição das atividades mercantis autorizadas;

IV - padronização e normatização dos equipamentos e seu uso;

V - restrições e padronização da publicidade a ser veiculada nos


equipamentos;

VI - prévia seleção pública para permissão de uso.

Parágrafo Único - O comércio ambulante será permitido em áreas


devidamente caracterizadas e preparadas para atender a finalidade precípua,
preservando os interesses maiores da coletividade no tocante à mobilidade
do pedestre, segurança, conforto, sossego da vizinhança e higiene.

SEÇÃO III
FEIRAS-LIVRES
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Artigo 55 - As feiras-livres são atividades eventuais voltadas à


comercialização de gêneros alimentícios ou artigos de uso doméstico de
primeira necessidade, realizadas em vias ou logradouros públicos, em
veículos ou barracas padronizadas, instalados mediante permissão
outorgada a cada feirante, pelo Poder Executivo, conforme legislação própria.

Artigo 56 - A realização da feira-livre será autorizada pelo Poder Executivo


que, dentre outras providências, disciplinará:

a) dia, horário e local de instalação e funcionamento da feira;


b) padrão de equipamentos a serem utilizados;
c) produtos a serem expostos ou comercializados;
d) número de barracas ou veículos por feira;
e) normas de seleção e cadastramentos dos feirantes.

SEÇÃO IV
DOS DIVERTIMENTOS E EVENTOS PÚBLICOS

Artigo 57 - Para os efeitos desta Seção, divertimentos e eventos públicos são


os que se realizam nos logradouros e vias públicas, de natureza recreativa,
social, cultural, religiosa ou esportiva, sem caráter de permanência, a que o
público tenha acesso, mediante pagamento ou não de entrada.

Parágrafo único - Incluem-se na modalidade de divertimentos e eventos


públicos os circos e parques de diversões e os espetáculos pirotécnicos.

Artigo 58 - A realização de eventos em logradouro público sujeita-se a


processo prévio de licenciamento, devendo o requerimento inicial estar
instruído, no que couber, com:

I - termo de responsabilidade técnica referente ao equipamento de diversão


pública;

II - laudo técnico descritivo de sua condição de segurança;

III - área a ser utilizada;

IV - locais para estacionamento de veículos e para carga e descarga;

V - solução para a fluidez de trânsito;

VI - garantia de acessibilidade para veículo utilizado em situações


emergenciais;
VII - garantia de acessibilidade aos imóveis lindeiros;
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VIII - solução da questão de limpeza pública;

IX - medidas de proteção do meio ambiente.

§ 1º - Os procedimentos técnicos e administrativos para o atendimento do


disposto neste artigo deverão ser objeto de regulamentação complementar
por parte do Poder Executivo.

§ 2º - Para a realização de eventos, o requerente deverá firmar termo de


compromisso relativo a danos ao patrimônio público ou quaisquer outros
decorrentes do evento.

§ 3º - Os eventos e atividades de diversão pública, embora autorizados, só


poderão ser franqueados ao público depois de vistoriadas todas as suas
instalações pelas autoridades competentes, observando-se o cumprimento
da legislação e das normas pertinentes.

Artigo 59 - Para a realização de eventos, o responsável pela atividade deverá


instalar sanitários para uso dos frequentadores, separadamente para cada
sexo, do tipo móvel ou não, com capacidade e número compatíveis com as
especificidades da atividade.

Parágrafo único. Os casos a que se aplicam o disposto no "caput" deste


artigo e o número de sanitários deverão ser especificados pelo Poder
Executivo em regulamentação complementar.

Artigo 60 - Os responsáveis por atividades de eventos públicos deverão


proceder à limpeza e aos reparos da área lindeira ou afetada pela atividade
até 24 (vinte e quatro) horas após realização da atividade.

§ 1º - Em atividades de programação continuada, independente de sua


duração, a limpeza e os reparos de que tratam o "caput" deste artigo deverão
ser realizados em intervalos não inferiores a 24 (vinte e quatro) horas.

§ 2º - Na hipótese de inobservância do disposto no inciso II deste artigo, o


Executivo poderá realizar os serviços considerados necessários, cobrando do
infrator o custo correspondente, acrescido de 20% (vinte por cento).

Artigo 61 - A regulamentação complementar desta Seção, por meio de ato


normativo e/ou legislação específica, poderá incluir a definição de locais e
horários específicos para a realização de eventos e de atividades de
divertimento público, correlacionando inclusive com determinada época,
circunstância ou atividade.
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Artigo 62 - A autorização de funcionamento de atividades de duração


prolongada, como os circos e parques de diversão, não poderá ser por prazo
superior a 30 dias, sendo facultada a solicitação de renovação.

§ 1º - Ao conceder autorização ou renovação, observado o disposto nos


artigos 58, 59 e 60 deste Código, poderá o Executivo estabelecer as
restrições que julgar convenientes ao interesse público.

§ 2º - A seu juízo, poderá a Prefeitura não renovar a autorização ou


estabelecer novas restrições para a concessão da renovação solicitada.

Artigo 63 - Os programas anunciados serão executados integralmente, não


podendo os espetáculos ser iniciados em hora diversa da marcada, salvo por
motivo de força maior, devidamente comprovado.

Parágrafo único - Em caso de modificação do programa ou de horário será


obrigatória à devolução aos espectadores do valor integral das entradas.

Artigo 64 - Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço


superior ao anunciado e em número excedente à lotação do estabelecimento.

Capítulo V
DA INSTALAÇÃO DE ENGENHO DE PUBLICIDADE

Artigo 65 - Este Código é aplicável a todo engenho de publicidade exposto


na paisagem urbana e visível de qualquer ponto do espaço urbano.

Artigo 66 - Para os efeitos deste Código entende-se por:

I - engenho de publicidade: todo e qualquer dispositivo ou equipamento


utilizado com o fim de veicular publicidade, tais como tabuleta, cartaz,
letreiro, painel, placa, faixa, bandeira, estandarte, balão, pintura de letreiros,
pintura mural, bem como outros mecanismos que se enquadrem na
definição contida neste inciso, independentemente da denominação dada;

II - publicidade: mensagem veiculada por qualquer meio, forma ou material,


cuja finalidade seja a de promover ou identificar produtos, empresas,
serviços, empreendimentos, profissionais, pessoas, ou ideias de qualquer
espécie.

Parágrafo único - Para os fins deste Código, o engenho de publicidade


constitui modalidade de mobiliário urbano.
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Artigo 67 - Em qualquer hipótese é vedada a instalação de engenho de


publicidade:

I - em local em que prejudique a identificação e preservação dos marcos


referenciais urbanos;

II - que de alguma forma prejudique os aspectos paisagísticos da cidade,


seus panoramas naturais, monumentos típicos, históricos e tradicionais;

III - em local em que, de qualquer maneira, prejudique a sinalização de


trânsito ou outra destinada à orientação pública, ou ainda que cause
insegurança ao trânsito de veículo e pedestre;

IV - em placa indicativa de trânsito;

V - em árvores;

VI - em corpos d`água;

VII - em dutos de abastecimento de água, hidrantes e caixas d`água;

VIII - em Áreas de Preservação Ambiental;

IX - em áreas verdes ou institucionais de loteamentos;

X - em edificações tombadas, exceto aquelas destinadas à identificação do


estabelecimento;

XI - em monumentos e obras públicas de arte;

XII - que obstrua, intercepte ou reduza o vão das portas, janelas e


respectivas bandeiras;

XIII - que veicule mensagem de apologia ao crime e à violência, que seja


contrária ao pluralismo ideológico, religioso ou político e que promova a
exclusão social ou a discriminação de qualquer tipo.

Artigo 68 - É permitida a instalação de engenho de publicidade em


logradouro público durante a realização de evento, desde que o local de
instalação seja estritamente o do evento, obedecidos os critérios de
licenciamento.

Artigo 69 - É permitida a instalação de engenho de publicidade em


mobiliário urbano com o objetivo de que o preço cobrado pelo uso financie a
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instalação, manutenção, substituição e padronização do mobiliário urbano,


conforme critérios a serem estabelecidos pelo Executivo.

Artigo 70 - É permitida a instalação de faixas e estandartes em postes para


a divulgação de evento ou quando transmitirem mensagem institucional
veiculada por órgão e entidade do poder público, observado o período de
exposição máximo de 5 (cinco) dias.

§ 1º - As faixas e os estandartes destinados à divulgação de campanha de


interesse público poderão permanecer instalados por um período mais longo,
mediante autorização específica.

§ 2º - O responsável pela instalação das faixas e estandartes deverá removê-


las imediatamente após o término do prazo admitido.

§ 3º - É vedada a fixação de cartazes de qualquer natureza ou engenho de


publicidade e fins particulares em postes.

§ 4º - Em caso de descumprimento do parágrafo anterior, serão


solidariamente responsáveis pelo pagamento das multas administrativas e
ressarcimento de danos ao terceiro, além da limpeza do poste:

I - o responsável pelo engenho de publicidade;

II - o responsável pelo produto ou serviço anunciado;

III - os patrocinadores que constarem da publicidade;

IV - terceiros eventualmente beneficiados.

Artigo 71 - É permitida a instalação de engenho de publicidade em terreno


ou lote vago, devidamente autorizado pelo proprietário, desde que:

I - seja respeitado o afastamento frontal e distâncias de divisas nos termos


da legislação de parcelamento, ocupação e uso do solo;

II - sejam atendidas as disposições deste Código relativas à construção de


calçadas e ao fechamento do terreno vago.

Artigo 72 - É permitida a instalação de engenho de publicidade ou cartazes


no tapume ou no muro frontal sobre o alinhamento do lote em obras ou em
sua área de afastamento frontal, somente com a autorização expressa do
proprietário do imóvel.
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§ 1º - A Fiscalização Municipal poderá exigir, a qualquer tempo, do


responsável pelo engenho de publicidade ou cartazes a comprovação da
autorização do proprietário, sob as penas previstas neste Código.

§ 2º - Em caso de instalação ou fixação irregular de engenho de publicidade


ou cartazes, serão solidariamente responsáveis pelo pagamento das multas
administrativas e ressarcimento de danos ao terceiro:

I - o responsável pelo engenho de publicidade;

II - o responsável pelo produto ou serviço anunciado;

III - os patrocinadores que constarem da publicidade;

IV - terceiros eventualmente beneficiados.

Artigo 73 - A empresa concessionária de transporte coletivo poderá


autorizar a publicidade em veículos e mobiliário urbano relacionado ao
sistema de transporte, mediante normatização, observadas as disposições da
legislação de trânsito, naquilo que lhe for aplicável.

Artigo 74 - Nenhum engenho de publicidade poderá ser instalado ou


mudado de lugar sem a prévia licença do Executivo.

Artigo 75 - O Executivo exigirá que muros e paredes pintados e/ou colados


com propaganda comercial ou política sejam imediatamente limpos após o
prazo específico ou pela licença concedida para pintura.

Parágrafo único - No caso de não-cumprimento do disposto no "caput" deste


artigo, o Executivo poderá realizar a limpeza, sendo o respectivo custo,
acrescido de 20%, ressarcido pelo proprietário do imóvel, sem prejuízo das
sanções cabíveis.

Artigo 76 - Concedida a licença, caberá ao responsável pelo engenho de


publicidade zelar por sua conservação, renovando-o ou reparando-o, sempre
que tais providências sejam necessárias a seu bom aspecto e segurança.

Parágrafo único - Desde que não haja modificação de dizeres ou de


localização, tais medidas de conservação dependerão apenas de
comunicação escrita à Prefeitura.

Artigo 77 - A instalação do engenho de publicidade no local determinado é


de plena responsabilidade do solicitante.
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Artigo 78 - O engenho de publicidade que for instalado sem observância das


formalidades prescritas neste Capítulo estará sujeito a ser apreendido e
retirado pela fiscalização, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

Artigo 79 - No caso de propaganda eleitoral deverão ser observados os


termos estabelecidos pela legislação pertinente.

Artigo 80 - É vedada a divulgação publicitária de eventos, festas, shows e


outras atividades de divertimento através de ações que constranjam o direito
do pedestre de livremente transitar em calçadas e passeios públicos, através
de engenhos de publicidade ou aglomeração de pessoas responsáveis pela
divulgação.

§ 1º - A violação ao disposto no caput ensejará a aplicação das penalidades


de advertência, suspensão e cassação do alvará de localização e
funcionamento do estabelecimento onde se realizará o evento, nos termos
desta Lei.

§ 2º - Cumulativamente às penalidades elencadas no parágrafo anterior,


aplica-se a multa, constante neste Código, a cada ocorrência de advertência,
suspensão e cassação do alvará de localização e funcionamento do
estabelecimento.

TÍTULO IV
DAS OPERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO, CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO
DA PROPRIEDADE

Artigo 81 - O proprietário possuidor do domínio útil ou o possuidor a


qualquer título é responsável pela manutenção da habitação, em suas áreas
externas e internas, em perfeitas condições de higiene. 

Artigo 82 - Obrigam-se os proprietários, síndicos ou inquilinos a:

I - conservar em perfeito estado de asseio seus quintais, pátios e prédios;

II - providenciar, adequadamente, o escoamento das águas pluviais e


servidas, evitando sua estagnação.

Artigo 83 - Nas edificações e terrenos é terminantemente proibido:

I - queimar lixo ou quaisquer outras matérias em quantidade ou


procedimento capaz de molestar a vizinhança e/ou produzir odor ou fumaça
nociva à saúde;
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II - aterrar quintais e terrenos com lixo ou quaisquer detritos putrescíveis ou


que representem riscos à saúde ou à segurança da população.

Artigo 84 - O lixo das edificações será recolhido e acondicionado pelos


proprietários ou inquilinos em recipiente próprio e vedado para ser removido
pelo serviço de limpeza pública.

Artigo 85 - As edificações de habitação ou uso coletivo deverão ser dotadas


de instalação coletora de lixo, convenientemente disposta, perfeitamente
vedada e dotada de dispositivos para limpeza e lavagem.

Artigo 86 - Nas edificações de habitação ou uso coletivo o suporte para a


colocação de lixo é equipamento da edificação e será instalado sobre suporte
fixo instalado no passeio lindeiro ao respectivo terreno.

§ 1º - A instalação, conservação e manutenção do suporte para a colocação


de lixo são de responsabilidade do(s) proprietário(s) ou ocupante(s) da
edificação e deverão seguir normas fixadas pelo órgão de limpeza urbana.

§ 2º - O Poder Executivo poderá eximir os proprietários ou ocupantes da


edificação da instalação de suporte de lixo em função do intenso fluxo de
pedestres, da excessiva quantidade de lixo ou de outras especificidades
locais. 

Artigo 87 - Os resíduos de fábricas e oficinas, restos de materiais de


construção, entulhos provenientes de demolições, terra, folhas, galhos de
jardins e quintais particulares e corpos de animais mortos serão removidos à
custa dos respectivos proprietários, possuidores e detentores do domínio
útil, a qualquer título.

Artigo 88 - O proprietário deverá providenciar, nos terrenos vagos, sua


limpeza e conservação, não permitindo a proliferação ou acúmulo de mato,
lixo ou quaisquer detritos que venham colocar em risco, potencial ou efetivo,
a saúde ou a segurança da população.
§ 1º - O terceiro possuidor ou detentor, a qualquer título, responderá
solidariamente pelos riscos causados à população.

§ 2º - Na hipótese de inobservância do disposto no "caput" deste artigo, o


Executivo poderá executar os serviços considerados necessários, cobrando
do infrator o custo correspondente, acrescido de 20% (vinte por cento), sem
prejuízo das sanções cabíveis.
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§ 3º - A Prefeitura procederá o lançamento da multa em conjunto com o


lançamento do IPTU, facultando ao contribuinte os recolhimentos
separadamente.
 
Artigo 89 - Em logradouro dotado de meio-fio, o proprietário de terreno ou
lote vago deverá fechá-lo em sua divisa com o alinhamento, com vedação de
altura igual à no mínimo 1,80 m (um metro e oitenta), medido em relação ao
passeio.

§ 1º - Na hipótese de inobservância do disposto no "caput" deste artigo, o


Executivo poderá executar os serviços considerados necessários, cobrando
do infrator o custo correspondente, acrescido de 20% (vinte por cento), sem
prejuízo das sanções cabíveis.

§ 2º - A Prefeitura procederá o lançamento da multa em conjunto com o


lançamento do IPTU, facultando ao contribuinte os recolhimentos
separadamente.

Artigo 90 - É proibido o despejo de lixo em terreno ou lote vago.

Artigo 91 - Serão comuns os muros e cercas divisórias entre propriedades


urbanas e rurais, devendo os proprietários dos imóveis confinantes
concorrer em partes iguais para as despesas de sua construção e
conservação, na forma do art. 1.297 do Código Civil.

Parágrafo único - Correrão por conta exclusiva dos proprietários ou


possuidores a construção e conservação das cercas para conter animais que
exijam cercas especiais.

Artigo 92 - Os terrenos da zona urbana serão fechados com muros


rebocados e caiados ou com grades de ferro ou madeiras assentes sobre
alvenaria, devendo em qualquer caso ter uma altura mínima de um metro e
oitenta centímetros.

Artigo 93 - Os terrenos rurais, salvo acordo expresso entre proprietários,


serão fechados com:

I - cercas de arame farpado, com três fios, no mínimo, de um metro e


quarenta centímetros de altura;

II - cercas vivas de espécie vegetais adequadas e resistentes;

III - telas de fios metálicos com altura mínima de um metro e cinquenta


centímetros.
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Artigo 94 - Será aplicada multa no valor de 08 UFM (Unidade Fiscal


Municipal) a todo aquele que:

I - fizer cercas ou muros em desacordo com as normas fixadas neste


Capítulo;
II - danificar, por qualquer meio, cercas existentes, sem prejuízo da
responsabilidade civil ou criminal que no caso couber;

III - deixar de fazer muros e cercas nos prazos estabelecidos.

Artigo 95 - As chaminés de qualquer espécie, seja de habitações ou de


estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços, terão
altura suficiente para o escoamento da fumaça, fuligem ou outros resíduos
que sejam expelidos, devendo possuir sistema de filtro, em se tratando de
resíduos nocivos.

Parágrafo único - Poderão ser utilizados quaisquer equipamentos que


produzam efeito idêntico ao das chaminés, contanto que aprovados por
legislação específica.

Artigo 96 - Não será concedida licença para habitar se não forem cumpridas
as exigências constantes deste Código e do Código de Obras.

TÍTULO V
DA OBRA E SUA INTERFERÊNCIA EM LOGRADOURO PÚBLICO

Artigo 97 - O responsável por obra que cause instabilidade ou dano de


qualquer natureza a logradouro público, a terreno vizinho, a veículo ou
pedestre no logradouro público é obrigado a executar as medidas
necessárias para sanar o problema e/ou ressarcir os danos.

Artigo 98 - O responsável pela execução de obra, reforma ou demolição


deverá instalar ao longo do alinhamento tapume de proteção, conforme
detalhamento expresso no Código de Obras do Município.

Artigo 99 - O responsável pela execução de obra, reforma ou demolição


deverá instalar, durante a execução, dispositivos de segurança visando à
proteção de pedestre ou de edificação vizinha, conforme detalhamento
expresso no Código de Obras do Município, e critérios definidos na legislação
sobre segurança do trabalho.

Artigo 100 - O tapume, o barracão de obra e os dispositivos de segurança


instalados não poderão prejudicar a arborização pública, o mobiliário
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urbano instalado, a visibilidade de placa de identificação de logradouro


público ou de sinalização de trânsito.

Parágrafo Único – Em locais a serem liberados pela Secretaria Municipal de


Obras, o tapume poderá ocupar até 50% (cinquenta por cento) da calçada,
deixando o remanescente da calçada perfeitamente transitável.

Artigo 101 - A descarga de material de construção deverá ser feita no


canteiro da obra, admitindo-se, excepcionalmente, o uso do logradouro
público, observadas as determinações contidas em regulamentação
complementar e/ou legislação específica.

Artigo 102 - O responsável pela execução de obra é obrigado a manter o


logradouro lindeiro em permanente estado de conservação e limpeza e
desobstruído para o trânsito de veículos e pedestres.

Parágrafo único - Não é permitido o preparo de concreto e argamassa


diretamente sobre as calçadas e leitos das vias e logradouros públicos, a
menos que se utilizem caixas e tablados apropriados e que não ocupem mais
da metade da calçada.

Artigo 103 - O movimento de terra e entulho é sujeito a processo de


licenciamento e deve ser disciplinado em regulamentação específica.

Artigo 104 - A terra e o entulho decorrentes de terraplanagem, obra e


demolição deverão ser levados para local de bota-fora definido pelo
Executivo.

TÍTULO VI
DO USO DA PROPRIEDADE NO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 105 - O exercício de atividade não residencial depende de prévio


licenciamento.

Parágrafo único - Excetuam-se das exigências deste artigo os


estabelecimentos da União, do Estado ou das entidades paraestatais, que
deverão comunicar à autoridade pública competente a instalação bem como
sua sede.

Artigo 106 - O alvará de licença será expedido mediante requerimento dos


interessados.
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§ 1º No requerimento do alvará de licença deverão constar os seguintes


elementos essenciais, além de outros que forem estabelecidos em leis
tributárias e fiscais, demais legislações municipais cabíveis ou
regulamentação complementar:

I - ramo da atividade;

II - local onde o requerente pretende exercer suas atividades;

III - montante do capital investido;

IV - nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidade deve


funcionar o estabelecimento.

§ 2º O alvará de licença terá validade de 12 (doze) meses.

§3º Havendo modificação dos elementos essenciais, o interessado deverá


requerer outro alvará de licença, com as novas características essenciais.

Artigo 107 - Para mudança de local do estabelecimento deverá ser solicitada


a necessária permissão ao Poder Executivo, que verificará se o novo local
satisfaz às condições exigidas.

Artigo 108 - A licença para funcionamento de açougues, padarias,


confeitarias, leiterias, cafés, bares, restaurantes, hotéis, pensões e outros
estabelecimentos congêneres será sempre precedida de exame no local e de
aprovação da autoridade sanitária competente, além das exigências
constantes em leis e regulamentos federais e estaduais.

Artigo 109 - Deverá ser afixado no estabelecimento onde se exerce atividade,


em local e posição visíveis:

I - o documento de licenciamento;

II - cartaz com número de telefone dos órgãos de defesa do consumidor, da


ordem econômica e, quando couber, do órgão de defesa da saúde pública.

Artigo 110 - A licença poderá ser cassada:

I - quando se tratar de atividade diferente da requerida;

II - como medida preventiva, a bem da higiene, da moral, do sossego e da


segurança pública;
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III - quando o licenciado se opuser a exame, verificação ou vistorias dos


agentes municipais;

IV - por solicitação de autoridade competente, comprovados os motivos que


fundamentaram a solicitação;

V - no caso do estabelecimento não possuir licença de localização e


funcionamento será sumariamente fechado, independentemente de qualquer
procedimento administrativo ou judicial.

Parágrafo único - Cassada a licença, o estabelecimento será imediatamente


fechado, em conformidade com os procedimentos legais.

Artigo 111 - Todo estabelecimento comercial ou industrial é obrigado a


manter seu recinto em perfeitas condições de higiene e limpeza em
conformidade com o prescrito neste Código e demais legislações ou normas
técnicas pertinentes.

Artigo 112 – Nenhum estabelecimento comercial, industrial e prestador de


serviços poderá funcionar no município sem prévia licença da prefeitura
municipal, sob pena de interdição e multa.

Capítulo II
DOS INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS

Artigo 113 - É expressamente proibido fabricar ou manter em depósito


inflamáveis ou explosivos sem licença especial e em local não determinado
pelo Executivo.
§ 1º - Aos vendedores varejistas será permitido manter inflamáveis ou
explosivos em depósito, desde que apropriadamente e em quantidade fixada
no respectivo alvará, não podendo ultrapassar quantidade relativa à venda
provável de trinta dias.

§ 2º - Aos profissionais que trabalham com os referidos materiais será


concedida à mesma permissão do parágrafo anterior, desde que mantenham
seus depósitos a uma distância mínima de 300 (trezentos) metros da
habitação mais próxima; caso a distância seja superior a 800 (oitocentos)
metros, será permitido o depósito de maior quantidade de explosivos, na
licença respectiva.

Artigo 114 - Deverão ser tomadas precauções especiais no transporte de


inflamáveis e explosivos, conforme Lei Federal nº. 10.233/2001.

Artigo 115 - É expressamente proibido:


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I - queimar ou estourar quaisquer tipos de fogos de artifício nos logradouros


públicos ou pelas janelas ou portas que se abram para os referidos
logradouros;

II - soltar balões em toda a extensão do Município;

III - fazer fogueiras sem prévia autorização da autoridade competente;

Artigo 116 - A instalação de postos de abastecimento de veículos


automotores, bem como dos revendedores de gases explosivos e inflamáveis
fica sujeita à licença especial da Prefeitura, que regulamentará, em norma
suplementar, as condições e exigências para sua implantação.

Artigo 117 - Ao infrator de qualquer das disposições deste Capítulo serão


impostas as penas previstas neste Código, além das responsabilidades
penais e civis cabíveis ao infrator em cada caso.

Capítulo III
DA ATIVIDADE DE DIVERSÃO PÚBLICA

Artigo 118 - Para os efeitos deste Capítulo, diversão pública é a atividade


que se realiza em recintos fechados a que o público tenha acesso, mediante
pagamento, ou não, de entrada.

Artigo 119 - O exercício de atividade de diversão pública sujeita-se a


processo prévio de licenciamento, devendo o requerimento inicial estar
instruído, no que couber, com:

I - termo de responsabilidade técnica referente ao sistema de isolamento e


condicionamento acústico instalado;

II - termo de responsabilidade técnica referente ao equipamento de diversão


pública;

III - laudo técnico descritivo de suas condições de segurança;

IV - locais para estacionamento de veículos e para carga e descarga.

Parágrafo único. Os procedimentos técnicos e administrativos para o


atendimento do disposto neste artigo deverão ser objeto de regulamentação
complementar por parte do Poder Executivo.
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Artigo 120 - Em todas as casas de diversões públicas serão observadas as


seguintes disposições, além das estabelecidas pelo Código de Obras:

I - tanto as salas de entradas como as de espetáculos serão mantidas


higienicamente limpas;

II - as portas de corredores para o exterior serão amplas e conservar-se-ão


sempre livres de grades, móveis ou qualquer objeto que possa dificultar a
retirada rápida do público, no caso de emergência;

III - todas as portas de saída serão encimadas pela inscrição "SAÍDA", legível
à distância e luminosa de forma suave quando se apagarem as luzes da sala;

IV - deverão ser instaladas saídas de emergência encimadas pela inscrição


"SAÍDA DE EMERGÊNCIA", legível à distância e luminosa de forma suave
quando se apagarem as luzes da sala;

V - deverão ser instalados e mantidos em perfeito estado de conservação e


funcionamento equipamentos e dispositivos destinados à renovação do ar
com capacidade compatível com as especificidades da atividade e lotação do
local;

VI - deverão ser instaladas e mantidas em perfeito estado de conservação,


higiene e funcionamento instalações sanitárias, separadamente para cada
sexo e com capacidade e número compatíveis com as especificidades da
atividade e lotação do local;

VII - serão tomadas todas as precauções necessárias para evitar incêndios,


sendo obrigatória a adoção de extintores de fogo em locais visíveis e de fácil
acesso e a observação das demais especificações e exigências constantes de
normas e legislação pertinentes;

VIII - durante os espetáculos deverão as portas conservar-se abertas,


vedadas apenas com reposteiros ou cortinas;

IX - deverão possuir isolamento acústico, caso haja apresentação de música


ao vivo ou som mecânico;

X - em todas as casas e instalações de divertimento público serão reservados


lugares destinados às autoridades policiais e municipais encarregadas da
fiscalização;

§ 1º - No que couber, o atendimento ao disposto neste artigo constitui


condicionante para a concessão de Alvará de Funcionamento, sendo que a
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documentação e os procedimentos exigidos para sua solicitação e concessão


deverão ser objeto de ato normativo e/ou legislação específica complementar.

Artigo 121 - Os programas anunciados serão executados integralmente, não


podendo os espetáculos serem iniciados em hora diversa da marcada, salvo
por motivo de força maior, devidamente comprovado.

Parágrafo único - Em caso de modificação do programa ou do horário será


garantida a devolução aos espectadores do valor integral das entradas.

Artigo 122 - Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço
superior ao anunciado e em número excedente à lotação do estabelecimento.

Artigo 123 - Para o funcionamento de cinemas serão ainda observadas as


seguintes disposições:

I - os aparelhos de projeção deverão ficar em cabinas de fácil saída,


construídas de materiais incombustíveis;

II - no interior das cabinas não poderá existir maior número de películas do


que as necessárias para as sessões de cada dia e ainda assim deverão estar
depositadas em recipiente especial, incombustível, hermeticamente fechado,
que não seja aberto por mais tempo que o indispensável ao serviço.

Artigo 124 - Na localização de casas ou estabelecimentos de diversões


noturnas, o Executivo terá sempre em vista o sossego e o decoro públicos.

TÍTULO VII
DA ORDEM, DO DECORO E DO SOSSEGO PÚBLICOS
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 125 - O Município assegurará a ordem, o decoro e o sossego


públicos, observadas as legislações federais, estaduais e municipais
pertinentes.

Artigo 126 - É defeso a quem quer que seja exercer atividade ou praticar ato
que atente contra a ordem, o decoro e o sossego públicos.

Capítulo II
DA ORDEM, DO DECORO E DO SOSSEGO PÚBLICOS

Artigo 127 - Os proprietários de estabelecimentos de qualquer natureza são


responsáveis pela manutenção da ordem, do decoro e do sossego públicos.
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Parágrafo único - Os distúrbios à ordem, ao decoro e ao sossego públicos


porventura verificados sujeitarão os proprietários a penalidades previstas
neste Código, sem prejuízo das penalidades cominadas pela legislação
federal, estadual e municipal em vigor, especialmente do disposto no Código
Penal e demais legislações pertinentes à multa, podendo ser cassada a
licença para seu funcionamento, nos casos de reincidência.

Artigo 128 - É proibida a emissão de ruído, como tal entendido o som puro
ou mistura de sons, capaz de prejudicar a saúde e o sossego públicos.

§ 1º - São prejudiciais à saúde e ao sossego públicos emissões de ruído em


níveis superiores àqueles estabelecidos pela legislação vigente,
especificamente a NBR 10.151 da Associação Brasileira de Normas Técnicas
- ABNT - ou aquela que vier a substituí-la, cujas recomendações se
encontram anexas a este Código.

§ 2º - Para efeito da aplicação deste Código será utilizado como método para
medição do nível do ruído o contido na norma técnica pertinente da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT -, especificamente a NBR
10.152 ou aquela que vier a substituí-la.

Artigo 129 - A emissão de ruídos por fontes móveis ou fixas, em decorrência


de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, de
anúncios e propaganda, de festividades e reuniões de qualquer natureza,
públicas ou privadas e de obras de construção civil, será limitada pelos
critérios a que se refere o artigo 129.

Artigo 130 - Independentemente da medição do nível sonoro, são proibidos


os ruídos:

I - produzidos por veículos com equipamentos de descarga abertos ou


silencioso adulterado ou defeituoso;

II - de buzina e apito ou silvo de sirene de fábricas, ou quaisquer outros


estabelecimentos, por mais de 30 (trinta) segundos antes das 7 (sete) horas
ou depois das 22 (vinte e duas) horas;

III - decorrentes de qualquer atividade que produza ruído caracterizando


flagrante incômodo à comunidade circundante, antes das 7 (sete) horas e
depois das 19 (dezenove) horas, nas proximidades de escolas, hospitais,
asilos, orfanatos, igrejas e congêneres e antes das 7 (sete) horas e depois das
22 (vinte e duas) horas nas proximidades de residências.
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Artigo 131 - Constituem exceções os ruídos produzidos pelas seguintes


fontes ou circunstâncias:

I - sinos e dispositivos similares de templos que abrigam cultos de qualquer


natureza, desde que utilizados apenas para assinalação das horas e dos
ofícios religiosos, no horário compreendido entre 07:00 horas e 22:00 horas;

II - sirenes ou aparelhos sonoros de viaturas quando em serviço de socorro


ou de policiamento;

III - sirenes ou aparelhos sonoros quando empregados para alarme e


advertência de segurança;

IV – os apitos das rondas noturnas, somente serão permitidos quando


devidamente legalizados junto ao Poder Público Municipal;

V - aparelhos sonoros usados durante a propaganda eleitoral, nos termos


estabelecidos pela legislação pertinente;

VI - manifestações e festividades públicas desde que se realizem em horário


e local previamente autorizados pelos órgãos competentes e nos limites por
eles fixados;

VII - toda e qualquer obra ou circunstância de emergência pública ou


particular que, por sua natureza, objetive evitar colapso nos serviços de
infraestrutura urbana ou risco de integridade física da população.

Artigo 132 – É vedada, sem prejuízo das normas de trânsito eventualmente


aplicadas, a produção de ruídos provocados por som automotivo e similares,
produzidos por equipamentos instalados em veículos e similares que estejam
circulando, parados ou estacionados na via pública, de 22:00 horas às 07:00
horas da manha.

Parágrafo Primeiro – Fora do horário citado no caput deste artigo, os sons


produzidos por tais equipamentos não poderão ultrapassar 70 (setenta)
decibéis, medidos no curso “C” do “Medidor de Intensidade de Som”, de
acordo com o método MB-268, prescrito pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas, intensidade esta que poderá ser medida pela fiscalização
municipal ou Polícia Militar, com aparelhagem que se fizer necessária.

Parágrafo Segundo – As exceções deverão ser pré-autorizadas pelo Executivo


Municipal, através de Alvará.
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Parágrafo Terceiro – Em caso de infração ao disposto no caput deste artigo e


parágrafo primeiro, será o condutor do veículo autuado, através de
notificação, a pagar multa administrativa, pelo seu descumprimento, no
valor de 10 UFM.

Parágrafo Quarto – Somente poderão executar serviços de sonorização


comercial e propaganda volante, seja ela propaganda volante, som mecânico
ou sonorização comercial, as firmas devidamente registradas para tal, junto
ao órgão competente da Prefeitura Municipal de Piraúba.

Parágrafo Quinto – As propagandas volantes obedecerão ao horário de


funcionamento entre 07:00 horas e 22:00 horas e manterão o volume
moderado, até 70 decibéis.

TÍTULO VIII
DAS INFRAÇÕES E DAS PENAS

Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 133 - Constitui infração toda ação ou omissão contrária às


disposições deste Código ou de outras legislações referentes ao poder de
polícia municipal.

Artigo 134 - Será considerado infrator todo aquele que cometer, mandar,
constranger ou auxiliar alguém a praticar infração e ainda os encarregados
da execução das Leis que, tendo conhecimento da infração, deixarem de
autuar o infrator.

Artigo 135 - A pena, além de impor a obrigação de fazer ou não fazer e


ainda desfazer, será pecuniária e consistirá em multa, observados os limites
máximos estabelecidos neste Código.

Artigo 136 - As penalidades a que se refere este Código não isentam o


infrator da obrigação de reparar o dano resultante da infração, na forma do
disposto no art. 167 do Código Civil.

Artigo 137 - Não são diretamente passíveis de aplicação das penas definidas
neste Código:

I - os incapazes;

II - os que forem coagidos a cometer a infração, observada a legislação


própria;
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III – demais circunstâncias a serem determinadas pela autoridade pública


municipal competente.

Artigo 138 - Sempre que a infração for praticada por qualquer dos agentes a
que se refere o artigo anterior, a pena recairá sobre os pais, tutores,
curadores ou pessoas sob cuja guarda estiver o infrator.

Parágrafo único. Nos casos omissos aplicar-se-á, no que couber, a legislação


apropriada.

Capítulo II
DA ADVERTÊNCIA, SUSPENSÃO E CASSAÇÃO DE LICENÇA DE
FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL, INDUSTRIAL
OU PRESTADOR DE SERVIÇO

Artigo 139 - Os proprietários de estabelecimentos comerciais, industriais ou


prestadores de serviços de qualquer natureza que infringirem dispositivos
deste Código sofrerão penalidades de advertência e terão suas licenças de
funcionamento suspensas por prazo determinado, de acordo com os critérios
adotados pela autoridade pública municipal competente.

Parágrafo único - Tendo sido o proprietário advertido formalmente por 2


(duas) vezes, deverá sua licença ser suspensa, devendo a autoridade
competente iniciar o procedimento administrativo próprio.

Artigo 140 - A licença de localização ou funcionamento comercial, industrial


ou prestador de serviço de qualquer natureza será cassada quando sua
atividade se tornar prejudicial à saúde, à higiene, à segurança, ao sossego e
à moralidade públicas, após o não atendimento das notificações expedidas
pelo órgão municipal, na figura do agente competente.

Artigo 141 - Não poderá ser cassada a licença antes que seja iniciado o
procedimento administrativo de apuração de infração pela autoridade
competente.

Capítulo III
DAS MULTAS

Artigo 142 - As multas previstas neste Código serão arrecadadas tendo-se


por base múltiplos e submúltiplos da Unidade Fiscal Municipal - UFM.

Artigo 143 - As multas serão impostas em grau mínimo, médio ou máximo.


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Parágrafo único - Na imposição de multa, e para graduá-la, ter-se-á em


vista:

I - a maior ou menor gravidade da infração;

II - as circunstâncias atenuantes e agravantes;

III - os antecedentes do infrator, com relação ao disposto neste Código.

Artigo 144 - A penalidade pecuniária será judicialmente executada se


imposta de forma regular e pelos meios hábeis, caso o infrator se recuse a
satisfazê-la no prazo legal.

§ 1º A multa não paga no prazo regulamentar será inscrita na dívida ativa


municipal.

§ 2º Os infratores que estiverem em débito não poderão receber quaisquer


quantias ou créditos que tiverem perante a Administração Pública
Municipal, participar de procedimento licitatório, celebrar contratos ou
convênios de quaisquer espécies ou transacionar, a qualquer título, com a
Administração Municipal.

Artigo 145 - Nas reincidências, as multas serão aplicadas em dobro.

Parágrafo único - Reincidente é o que violar preceito constante deste Código,


por cuja infração já tiver sido autuado e punido.

Artigo 146 - Os débitos decorrentes de multas não pagas nos prazos legais
terão seus valores monetários atualizados com base nos coeficientes de
correção monetária fixados, periodicamente, em resolução do órgão federal
competente, em vigor na data da liquidação das importâncias devidas.

Artigo 147 - Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do


cumprimento da exigência a ele legalmente imputada.

Artigo 148 - Na infração de qualquer dispositivo referente à higiene pública


poderão ser impostas as seguintes multas:

I - nos casos de higiene dos logradouros e vias públicas: multa de 10 UFM;

II - nos casos de higiene das habitações em geral: multa de 8 UFM;


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III - quando se tratar de higiene da alimentação ou dos estabelecimentos em


geral e de outros problemas de higiene ou saneamento, não especificados no
Título II deste Código: multa de 10 a 15 UFM;

Artigo 149 - Na infração a qualquer preceito relativo ao bem-estar público


poderão ser impostas as seguintes multas:

I - nos casos relacionados com a moralidade e o sossego públicos: multa de


08 a 10 UFM.

II - nos casos que dizem respeito a divertimentos públicos em geral, à defesa


paisagística e estética do Município, à preservação da estética dos edifícios e
à utilização dos logradouros e balneários públicos: multa de 08 a 10 UFM;

III - nos casos concernentes a muros e cercas, muralhas de sustentação e


fechos divisórios: multa 08 a 10 UFM;

IV - nos casos relacionados com armazenamento, comércio, transporte e


emprego de inflamáveis e explosivos: multa de 10 a 15 UFM;

V - quando não forem cumpridas as prescrições relativas à segurança do


trabalho e à prevenção contra incêndios: multa de 10 a 15 UFM;

VI - quando não forem cumpridos os preceitos referentes a registro,


licenciamento, vacinação e proibição de animais na área urbana, de
expansão urbana e urbanizada no Município: multa de 08 a 10 UFM;

VII - quando se tratar de queimadas e cortes de árvores: multa de 10 a 15


UFM.

Artigo 150 - Na infração a qualquer dispositivo referente à localização e ao


funcionamento de estabelecimento comercial, industrial e prestador de
serviço de qualquer natureza poderão ser impostas as seguintes multas:

I - nos casos relacionados com o exercício do comércio ambulante: multa de


08 a 15 UFM;

II - quando não forem obedecidas as prescrições relativas à localização ou ao


licenciamento dos estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços:
multa de 08 a 10 UFM;

Artigo 151 - Por infração a quaisquer dispositivos não especificados neste


Capítulo, principalmente os relativos à higiene pública, ao bem-estar, à
localização e ao funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e
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prestadores de serviços de qualquer natureza poderão ser aplicadas ao


infrator multas de 08 a 10 UFM.

Artigo 152 - Quando o infrator incorrer, simultaneamente, em mais de uma


penalidade constante de diferentes dispositivos legais, aplicar-se-á a maior
pena dentre as cominadas, acrescida de 2/3 (dois terços) de seu valor.

Capítulo IV
DA APREENSÃO DE BENS

Artigo 153 - A apreensão de bens consiste na tomada dos objetos que


constituírem prova material da infração descrita neste Código.

§ 1º - Da apreensão, lavrar-se-á termo que conterá a descrição das coisas


apreendidas e a indicação do lugar onde serão depositadas.

§ 2º - A Prefeitura manterá um depósito próprio para guardar os bens


apreendidos.

§ 3º - A devolução da coisa apreendida só se fará depois que o infrator pagar


as multas que tiverem sido aplicadas e após o ressarcimento das despesas
ocasionadas pela apreensão, pelo transporte e depósito pela Prefeitura.

§ 4º - Após 5 (cinco) dias contados da ciência da apreensão, caso o


proprietário não se apresente perante a autoridade competente, a Prefeitura
poderá dar aos bens o destino que lhe convier.

Artigo 154 - No caso de gênero alimentício, suspeito de adulteração,


alteração, deterioração ou fraude deverá o produto ser apreendido.

§ 1º - Na apreensão, deverá ser lavrado termo pela autoridade competente


especificando o prazo, natureza, quantidade, procedência e nome do
produto, estabelecimento onde se encontra, o dia e a hora, bem como a
pessoa responsável.

§ 2º - No ato da apreensão do produto suspeito, deverão ser colhidas


amostras, que serão enviadas para exames laboratoriais.

§ 3º - O prazo para que o proprietário se manifeste perante a autoridade


pública será no máximo de 48 (quarenta e oito) horas contadas do auto de
apreensão, findo o qual os produtos ficarão à disposição da municipalidade.

TÍTULO IX
PROCESSO DE EXECUÇÃO DAS PENALIDADES
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CAPÍTULO I
DA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR

Artigo 155 - O prazo para regularização da situação será determinado pelo


agente fiscal, no ato da notificação, atendendo-se ao máximo de 30 (trinta)
dias.

Artigo 156 - Quando incompetente para notificar preliminarmente, o agente


fiscal deve, e qualquer pessoa do povo pode, representar contra toda ação ou
omissão contrária às disposições deste Código.

§ 1º A representação far-se-á por escrito, assinada e mencionará, em letra


legível, o nome, a profissão e o endereço de seu autor, devendo estar
acompanhada de provas ou indicará elementos destas, mencionando os
meios e circunstâncias em razão das quais se tornou conhecida a infração.

§ 2º Não se admitirá representação feita por quem tenha sido sócio, diretor,
preposto ou empregado do infrator, quando relativa a fatos anteriores à data
em que tenha perdido esta qualidade.

§ 3º Recebida a representação, a autoridade competente providenciará,


imediatamente, as diligências para verificar a veracidade e, conforme couber,
notificará preliminarmente o infrator, autuá-lo-á ou arquivará a
representação.

Artigo 157 - A notificação preliminar será feita em formulário próprio oficial,


em 3 (três) vias, e deverá conter a assinatura do notificante e do notificado,
bem como todas as indicações e especificações devidamente preenchidas,
devendo uma das vias ser entregue ao notificado e outra ao órgão
competente.

§ 1º - Recusando-se o notificado a assinar, será tal recusa expressamente


declarada na notificação preliminar pelo agente competente que a lavrar.

§ 2º - Recusando-se o infrator a receber a notificação, será enviada por aviso


postal (AR).

Artigo 158 - Os infratores analfabetos ou impossibilitados de assinar a


notificação preliminar não estarão obrigados a fazê-lo, mas deverá o agente
notificante mencionar tal situação de forma expressa.

Artigo 159 - Esgotado o prazo de que trata o artigo 157 sem que o infrator
tenha regularizado a situação perante o órgão competente, lavrar-se-á o auto
de infração.
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Capítulo II
DO AUTO DE INFRAÇÃO

Artigo 160 - Auto de infração é o documento hábil para descrição das


ocorrências que, por sua natureza e demais aspectos peculiares, denotem ter
a pessoa física ou jurídica, contra o qual é lavrado, infringido ou tentado
infringir dispositivos deste Código.

Artigo 161 - O auto de infração será lavrado em documento oficial próprio,


em 3 (três) vias, e deverá conter a assinatura do autuante e do autuado, bem
como todas as indicações e especificações devidamente preenchidas, sendo
uma via entregue ao autuado e as demais ao órgão competente.

§ 1º As omissões ou incorreções do auto não acarretarão sua nulidade


quando do processo administrativo constarem elementos suficientes para a
determinação da infração e do infrator.

§ 2º A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do auto, não


implica confissão, nem a recusa agravará a pena.

§ 3º Se o infrator, ou quem o represente, não puder ou não quiser assinar o


auto, far-se-á menção dessa circunstância.

Artigo 162 - O auto de infração poderá ser lavrado junto com o de


apreensão.

Capítulo III
DO PROCESSO

Artigo 163 - O infrator terá o prazo de 15 (quinze) dias para apresentar


ampla defesa contra a ação dos agentes fiscais, contados da lavratura do
auto de infração.

Artigo 164 - A defesa deverá ser feita por escrito, facultada a juntada de
documentos.

Artigo 165 - A defesa contra a ação das autoridades municipais terá efeito
suspensivo da cobrança de multas ou da aplicação de penalidades.

Artigo 166 - As defesas contra ação dos agentes fiscais serão decididas pela
autoridade julgadora, nomeada pelo Prefeito Municipal, através de Portaria,
a qual proferirá decisão no prazo de 10 (dez) dias.
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§ 1º Se entender necessário, a autoridade julgadora poderá, no prazo


especificado neste artigo, a requerimento da parte ou de ofício, dar vista
sucessivamente ao autuado e ao autuante, por 5 (cinco) dias a cada um,
para as possíveis alegações.

§ 2º Verificada a hipótese do parágrafo anterior, a autoridade terá novo prazo


de 10 (dez) dias para proferir a decisão.

§ 3º A autoridade não fica adstrita às alegações apresentadas pelas partes,


devendo julgar de acordo com sua livre convicção, motivando a decisão
exarada.

Artigo 167 - A decisão concluirá pela procedência ou improcedência do auto


de infração ou da reclamação, demonstrando os motivos de fato e de direito
que deram origem à decisão.

Artigo 168 - Não sendo proferida decisão no prazo legal, poderá a parte
interpor recurso voluntário, como se fora procedente ou improcedente o auto
de infração, cessando, com a interposição do recurso, a competência da
autoridade de primeira instância.

Capítulo IV
DO RECURSO

Artigo 169 - Da decisão de primeira instância caberá recurso ao Presidente


da Comissão.

Parágrafo único - O recurso de que trata este artigo deverá ser interposto no
prazo de 10 (dez) dias, contados da data da ciência da decisão em primeira
instância, pelo autuado ou autuante.

Artigo 170 - O autuado será notificado da decisão em primeira instância:

I - sempre que possível, pessoalmente, mediante entrega de cópia da decisão


proferida e consequente recibo assinado pelo autuado ou seu representante;

II - por edital, se desconhecido o domicílio do infrator;

III - por carta, acompanhada de cópia da decisão com aviso de recebimento


datado e firmado pelo destinatário ou alguém de seu domicílio.

Artigo 171 - O recurso far-se-á por escrito, não sendo facultada a juntada
de documentos.
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Artigo 172 - Nenhum recurso interposto pelo autuado será encaminhado


sem o prévio depósito de metade da quantia exigida como pagamento da
multa, extinguindo-se o direito do recorrente que não efetuar o depósito no
prazo de 10 (dez) dias, contados da data da ciência da decisão de primeira
instância.

Parágrafo único. O depósito poderá ser dispensado a critério da autoridade


competente, devendo ser a decisão devidamente fundamentada.

Artigo 173 - Os prazos poderão ser prorrogados, desde que a autoridade


competente apresente fundamento justo e necessário para que ocorra a
prorrogação.

Artigo 174 - Esta Lei será regulamentada, no que couber, por decreto do
Poder Executivo Municipal.

Artigo 175 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário, em especial a Lei Municipal nº. 156, de 11 de
agosto de 1993, Lei Municipal nº. 0837, de 22 de maio de 2013 e Lei
Complementar nº. 995, de 21 de novembro de 2018.

Piraúba, 25 de novembro de 2019.

Adriano Carvalhaes Gravina


Prefeito Municipal

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