Revisão de Timpanograma

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Revisão

Audiometria tonal

 Sempre começar pela a melhor orelha


 Caso não tiver a melhor orelha ira começar pela orelha direita
 Começar pela Via Aérea

Técnica Descendente

 Começa pela a frequência de 1.000 Hz na intensidade de 40db


 E toda vez que o paciente responder abaixa de 10 e 10db
 E quando ele não responder aumento 5 em 5db ate ele responder
 A próxima frequência de 2.000 Hz, pego no que deu na frequência de
1.000 Hz e somo 20db.
 A ordem nas frequências é 1.000; 2.000; 3.000; 4.000; 6.000; 8.000; 500
e 250 Hz.
 E quando chegar à frequência de 500 vai começar vendo frequência de
1.000
 A instrução é dada para o paciente que ele ira escutar um apito e toda
vez que ele ouvir esse apito ele levanta e abaixa a mão do lado que esta
saindo o apito.
 E esses apitos vão diminuindo

Audiometria Vocal (LRF- Limiar de recepção de fala)

 Orientar o paciente que ele repita as palavras que ele ouvir e preste
muita atenção e repetir aquilo que ele entendeu
 Vou pegar o valor da media e acrescentar 30db (soma das frequências
500, 1k e 2k e dividido por 3)
 Se esse valor der menor que 40db não pode pois deve iniciar com 40db
 Cobrir a boca e caso estiver com mascara não precisa
 Falar as palavras trissílabas em 40db e se o paciente responder vai
diminuindo em 10 em 10db ate que ele não responda mais
 E quando não responde mais aumenta de 5 em 5db
 Quando ele errar aumento 10db eu falo 4 palavras polissílabas
 E tem que acertar ate 50%. E se ele acertar mais de 50% abaixo 5
 Registra o valor

Via Aérea Técnica Ascendente

 Dar a instrução para o paciente que ele vai estar em silencio que o
primeiro apito que ele ouvir vai ser bem baixinho e quando ouvi levanta a
mão ou o sinal que a fonoaudióloga pedir.
 Iniciar na frequência de 1000 Hz e 10db a menos que o resultado da
técnica descendente
 Aumenta 5db ate que o paciente responda
 Depois vai para a frequência de 2000 Hz porem sempre vai usar o
resultado da descendente 10db a menos
 Depois faço a media para comparar o LRF e tem que esta igual ou 5,10
ou 15 a mais do resultado
 E se tiver errado refaz o LRF e depois que continuar errado volta para
audiometria tonal.

Via Óssea

 Vou ver se tem perda


 Se tiver perda vai fazer a via óssea
 As frequências da via óssea é 500; 1000; 2000; 3000 e 4000.
 Técnica descendente
 E se tiver necessidade de mascaramento usa a técnica ascendente
 Coloco o vibrador ósseo na mastoide e faço a técnica descendente nas
frequências (500; 1.000; 2.000; 3.000 e 4.000 Hz)

Mascaramento de Via Aérea e Via Óssea

Via aérea:

 Mascara quando pega a via aérea da orelha testada menos 40 de


atenuação e ela chega o valor igual ou maior que a via óssea da orelha
que vai estar o ruído
Via óssea:

 Mascara a via óssea quase sempre e tem três exceções:


 Perda e sensorioneural severa e profunda
 Quando testar a melhor não testa a pior
 Perda sensorioneurais simétricas

IPRF- Índice de porcentagem de reconhecimento de fala

 Pega o resultado do LRF e vai considerar 25db acima


 Vai dar instrução para o paciente que vai ser a minha voz e não vai ser
mais usado apito e não ira diminuir, mas ira ter que repetir o que ele
entender.
 Vou falar 25 palavras da lista e são cinco colunas e irei escolher qual irá
utilizar
 E irei falar repete a palavra chá
 As quais o paciente errar irei anotar e depois dar uma segunda chance
que no final irei repetir as palavras que errou.
 E cada palavra tem uma porcentagem de 4% e caso errar 2 ele ira estar
com 8% e o resultado será 92%
 Audição normal: 92% a 100%
 Perda condutiva: 92% a 100%
 Perda sensorioneural coclear: 88% a 60%
 Perda sensorioneural retrococlear: 0 a 56%
Timpanograma

 Colocar o fone em uma orelha e a sonda na outra orelha


 Na Timpanometria vai avaliar pela sonda
 Na sonda joga uma pressão de ar que vai chegar à membrana timpânica
e vai medir essa mobilidade da membrana timpânica
 Essa mobilidade que ela tem que é considerado normal e que a
complacência dela fica de um lado para o outro.
 Se ela tiver rígida ela só vai ter um pouquinho de mobilidade e se tiver
flácida demais ela vai ficar pra lá e pra cá normal.
 Se tiver com muita secreção ela vai e não volta
 E se tiver disfunção vai ter dificuldade de voltar

5 tipos de timpanograma

 Tipo A Normal

Complacência: 0,3 até1, 65

Pressão: +100 até -100

Já a posição neutra e os +200 o aparelho da e com isso não vai determinar o


tipo do timpanograma.

 Tipo Ar: rigidez ela vai e volta só um pouco

Complacência: menor que 0,3 Otosclerose da cadeia ossicular ou rigidez da


membrana timpânica.

Pressão: +100 e -100

 Tipo Ad- significa rigidez

Complacência: maior que 1,65 disjunções da cadeia ossicular ou flacidez

Pressão: +100 e -100

 Tipo C: Disfunção Tubaria

Complacência: 0,3 até 1,65


Pressão: maior que -100 temos uma alteração na tuba mais não chega uma
secreção

 Tipo B: secreção dentro da orelha (otite) quando joga pressão na


membrana ela vai porem ela esta cheia de secreção ela não
consegue voltar a pressão, ou seja, ela vai e fica
 Não tem pico

Complacência: menor que 0,3

Pressão: -400

Esse timpanograma não tem pico.

Exercicio:

Caso 1:

Orelha Direita

 Pressão: -20daPa
 Complacência: 0,6
 Posição neutra: 1,0
 +200: 0,4

Orelha Esquerda

 Pressão: -150daPa
 Complacência: 0,5
 Posição Neutra: 1,4
 +200: 0,9
a) OD: timpanograma tipo A e OE timpanograma tipo B
b) OD: timpanograma tipo Ar e OE timpanograma tipo C
c) OD: timpanograma tipo A e OE timpanograma tipo C
d) OD: timpanograma tipo Ar e OE timpanograma tipo A
Caso 2:

Orelha Direita

 Pressão: - 200daPa
 Complacência: 0,6
 Posição neutra: 1,0
 +200: 0.4

Orelha Esquerda

 Pressão: - 400daPa
 Complacência: 0,2
 Posição neutra: 1,1
 +200: 0.9
a) OD timpanograma tipo A e OE timpanograma tipo B
b) OD timpanograma tipo C e OE timpanograma tipo B
c) OD timpanograma tipo A e OE timpanograma tipo C
d) OD timpanograma tipo C e OE timpanograma tipo B

Caso 3

Orelha direita

 Pressão: -20daPa
 Complacência: 0,2
 Posição neutra: 0,6
 +200: 0,4

Orelha Esquerda:

 Pressão: 0daPa
 Complacência: 0,5
 Posição neutra: 1,5
 +200: 1,0

a( ) OD: Timpanograma tipo A e OE: Timpanograma tipo A


b( ) OD: Timpanograma tipo Ar e OE: Timpanograma tipo A
c ( ) OD: Timpanograma tipo Ar e OE: Timpanograma tipo C
d( ) OD: Timpanograma tipo A e OE: Timpanograma tipo Ar

Reflexos Estapedianos

Quando realizar?

 Quando realizo a Imitanciometria

Como que é feito?

 Como o fone em uma orelha e a sonda na outra orelha


 Contralateral o som vai sair do fone vai subir pelo nervo auditivo vai
cruzar o tronco e vai fazer a captação desse reflexo no musculo do lado
contrario pela sonda.
 Ipsilateral ela vai sair o som e vai voltar pela própria sonda
 Precisa de um estimulo forte para desencadear

Cor que registra o reflexo:

 Sempre a cor da sonda

Aferência: por onde sai o som

 Aferência direita contra: registra na cor da sonda se tiver OE em azul


 Aferência esquerda contra: o fone sai do lado OE e é captado na sonda
do lado OD e marca em vermelho
 Aferência esquerda ipsi: sai da sonda e volta para o mesmo lado marca
na OE em azul
 Aferência direita ipsi: sai da sonda e volta para o mesmo lado marca na
OD em vermelho

Valores Considerados:

Presentes em níveis normais:

 Quando esta entre 70 e 100db acima do limiar de via aérea


Presente e diminuído:

 Quando a diferença do limiar com o reflexo for 65db ou menos

Presente e aumentado:

 Quando a diferença com o limiar é de 100db ou mais.

Ausente:

 Quando chega à saída máxima do aparelho da o estimulo é não tem o


reflexo

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