CAP8 Autismo e Pragmatica

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2020 by Atena Editora

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(eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)

P965 Propostas, recursos e resultados nas ciências da saúde 8 [recurso


eletrônico] / Organizadores Luis Henrique Almeida Castro,
Thiago Teixeira Pereira, Fernanda Viana de Carvalho Moreto. –
Ponta Grossa, PR: Atena, 2020.

Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader
Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-65-5706-136-7
DOI 10.22533/at.ed.367202506

1. Ciências da saúde – Pesquisa – Brasil. 2. Saúde – Brasil.


I.Castro, Luis Almeida. II. Pereira, Thiago Teixeira. III. Moreto,
Fernanda Viana de Carvalho.
CDD 362.1

Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422

Atena Editora
Ponta Grossa – Paraná - Brasil
www.atenaeditora.com.br
contato@atenaeditora.com.br
 
APRESENTAÇÃO

Segundo Bachelard, “um discurso sobre o método científico será sempre um


discurso de circunstância, não descreverá uma constituição definitiva do espírito
científico”; considerando a amplitude dessa temática, uma obra que almeje lançar foco em
propostas, recursos e resultados nas ciências da saúde, naturalmente terá como desafio a
caracterização de sua abordagem metodológica. Neste sentido, este e-Book foi organizado
de modo a apresentar ao leitor 171 artigos seriados justamente por este elo comum que
une, na ciência, a proposta (objetivo), o recurso (viabilidade) e o resultado (evidência): o
método de pesquisa per si.
Dos seus nove volumes, os dois primeiros são dedicados aos relatos de caso, relatos
de experiência e de vivência em saúde apresentando aspectos da realidade clínica, cultural
e social que permeiam a ciência no Brasil.
Já no intuito de apresentar e estimular o diálogo crítico construtivo, tal qual o
conhecimento dos recursos teóricos disponíveis frente aos mais variados cenários em
saúde, os volumes três, quatro e cinco exploram estudos de revisão da literatura que
discutem o estado da arte da ciência baseada em evidência sugerindo possibilidades,
hipóteses e problemáticas técnicas no intuito de delimitar condutas para a prática clínica.
Por fim, os volumes de seis a nove compreendem os resultados quali e quantitativos
das mais diversas metodologias de intervenção em saúde: estudos comparativos, ensaios
clínicos e pré-clínicos, além de ações em políticas públicas na área de saúde coletiva.
Com a intelecção dos tópicos tratados nessa obra, espera-se – tanto quanto possível
– contribuir no processo de ampliação, fundamentação e fomento da discussão e reflexão
científica na interface entre propostas, recursos e resultados nas Ciências da Saúde.

Luis Henrique Almeida Castro


Thiago Teixeira Pereira
Fernanda Viana de Carvalho Moreto
SUMÁRIO

CAPÍTULO 1........................................................................................................................... 1
FEBRE INFANTIL E SEU MANEJO PELOS PAIS OU CUIDADORES
Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de Sá
Ronaldo Machado Silva
Elton Junio Sady Prates
Flávio Diniz Capanema
Antonio Tolentino Nogueira de Sá
Luiz Alberto Oliveira Gonçalves
Regina Lunardi Rocha
DOI 10.22533/at.ed.3672025061

CAPÍTULO 2......................................................................................................................... 14
FONTES DE VARIAÇÃO EM UM ESTUDO COMPARATIVO DOS PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS DE
RATOS WISTAR
Juliana Allan de Oliveira Silva Henriques
Ana Alaíde Ferreira de Almeida
Isadora Torres Sena Comin
Larissa Rodrigues Ramos
Lucas Vargas Fabbri
Luila Portes Bevilaqua
Maria Clara Pedrosa Rebello
Nathalia Cordeiro Vasconcelos
Marcel Vasconcellos
DOI 10.22533/at.ed.3672025062

CAPÍTULO 3......................................................................................................................... 24
ICY HEAD – CRIOTERAPIA CAPILAR
Ana Jaqueline do Nascimento
Anna Luísa de Souza França
Anna Luísa de Sousa Ribeiro
Aparecido de Moraes
Fabiani de Azevedo
DOI 10.22533/at.ed.3672025063

CAPÍTULO 4......................................................................................................................... 40
IMPLANTAÇÃO DA FARMÁCIA VIVA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE NO ESTADO DO MARANHÃO
Rafaela Duailibe Soares
Francisca Bruna Arruda Aragão
Joelmara Furtado dos Santos
Dannylo Ferreira Fontenele
Marcos Ronad Mota Cavalcante
Ellen Rose Sousa Santos
Evanilde Lucinda da Silva Conceição
Bruno Moreira Lima
Kallyne Bezerra Costa
DOI 10.22533/at.ed.3672025064

CAPÍTULO 5......................................................................................................................... 46
IMPLANTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS MICRO E MACROPROCESSOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM
SAÚDE NA REGIÃO DE CAXIAS/MA
Ellen Rose Sousa Santos
Francenilde Silva de Sousa

SUMÁRIO
Judith Rafaelle Oliveira Pinho
Rafaela Duailibe Soares
DOI 10.22533/at.ed.3672025065

CAPÍTULO 6......................................................................................................................... 53
INCIDÊNCIA DA LESÃO RENAL AGUDA DE ACORDO COM O CRITÉRIO KDIGO EM PACIENTES
SUBMETIDOS À CIRURGIA CARDÍACA: ESTUDO OBSERVACIONAL PROSPECTIVO
Heloísa Zogheib
Suely Pereira Zeferino
Ludhmila A. Hajjar
Roberto Kalil Filho
Juliana Bittencourt Cruz Salviano
Pedro Henrique Moreira Ferreira
Iza Andrade de Azevedo Souza
DOI 10.22533/at.ed.3672025066

CAPÍTULO 7......................................................................................................................... 67
INTERVENÇÃO PARA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA
IDOSOS DA CIDADE DE PASSO FUNDO: PROJETO DE EXTENSÃO
Giulia Isadora Cenci
Marcella Cherubin
Marcelo Camargo de Assis
DOI 10.22533/at.ed.3672025067

CAPÍTULO 8......................................................................................................................... 72
INVESTIGAÇÃO DAS HABILIDADES COMUNICATIVAS DE CRIANÇAS COM DESENVOLVIMENTO
TÍPICO E COM AUTISMO
Shelly Lagus
Fernanda Dreux Miranda Fernandes
DOI 10.22533/at.ed.3672025068

CAPÍTULO 9......................................................................................................................... 81
LETRAMENTO EM SAÚDE: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DE IDOSOS DIAGNOSTICADOS COM
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ACERCA DO AUTOCUIDADO
João Pedro Arantes da Cunha
Ruberval Franco Maciel
Jordão Raphael Fujii Ramos
DOI 10.22533/at.ed.3672025069

CAPÍTULO 10....................................................................................................................... 95
LIVRO DIDÁTICO DE CIÊNCIAS: FOCO DE ANÁLISE SAÚDE
Márcia Santos Anjo Reis
Helielbia Alves Lucas
DOI 10.22533/at.ed.36720250610

CAPÍTULO 11..................................................................................................................... 108


MORTALIDADE POR NEOPLASIA DE 2010 A 2014 NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO – SP
Giulia Naomi Mendes Yamauti
Plinio Tadeu Istilli
Carla Regina de Souza Teixeira
Rafael Aparecido Dias Lima
Maria Lúcia Zanetti
Ana Julia de Lana Silva
Marta Cristiane Alves Pereira

SUMÁRIO
Marta Maria Coelho Damasceno
DOI 10.22533/at.ed.36720250611

CAPÍTULO 12..................................................................................................................... 120


MULHERES DIAGNOSTICADAS COM CANCER DE MAMA E A QUANTIDADE DE DIAGNOSTICO
PRECOCE E TARDIO
Thaís Amorim Amaral
Carla Kerin Santos Monteiro
DOI 10.22533/at.ed.36720250612

CAPÍTULO 13..................................................................................................................... 133


O CONHECIMENTO DE GRADUANDOS DE ENFERMAGEM SOBRE HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE
Júlia Cristina Molina Silveira
Luciana Maria da Silva
DOI 10.22533/at.ed.36720250613

CAPÍTULO 14..................................................................................................................... 145


O CONHECIMENTO DE PRÁTICAS SANITÁRIAS NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS INFECCIOSAS EM
BAIRROS DO MUNICÍPIO DE PATOS, ESTADO DA PARAÍBA, BRASIL
Robério Gomes de Souza
José Emanuel de Souza Sales
Rafael Dantas Lacerda
Amanda de Carvalho Gurgel
Mateus Freitas de Souza
Laís Samara Cavalcante da Silva
Alick Sulliman Santos de Farias
Camila Almeida de Azevedo
Micaely Alves de Araújo
Mylenna Aylla Ferreira de Lima
Wigna de Begna Barbosa Higino
Severino Silvano dos Santos Higino
DOI 10.22533/at.ed.36720250614

CAPÍTULO 15..................................................................................................................... 152


“O ESPORTE NÃO FAZ NADA SOZINHO”: QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE DE ATLETAS
ESCOLARES
Guilherme Alves Grubertt
Timothy Gustavo Cavazzotto
Pablo Teixeira Salomão
Mariana Mouad
Arnaldo Vaz Junior
Luiz Roberto Paez Dib
Ricardo Busquim Massucato
Bruno Marson Malagodi
Helio Serassuelo Junior
DOI 10.22533/at.ed.36720250615

CAPÍTULO 16..................................................................................................................... 161


ÓLEO ESSENCIAL DE PROTIUM HEPTAPHYLLUM MARCH: COMPOSIÇÃO QUÍMICA E ATIVIDADE
ANTICOLINESTERÁSICA
Antônia Maria das Graças Lopes Citó
Chistiane Mendes Feitosa
Fabio Batista da Costa
Ian Vieira Rêgo
Paulo Sousa Lima Junior

SUMÁRIO
Felipe Pereira da Silva Santos
Iolanda Souza do Carmo
DOI 10.22533/at.ed.36720250616

CAPÍTULO 17..................................................................................................................... 172


PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DA LEPTOSPIROSE NO ESTADO DO PARÁ NO PERÍODO DE 2012 A
2017
Kewinny Beltrão Tavares
Josinete da Conceição Barros do Carmo
Lucrecia Aline Cabral Formigosa
Thayná Gabriele Pinto Oliveira
Hermana Rayanne Lucas de Andrade Bender
Darllene Lucas de Andrade
Jéssica Corrêa Fernandes
Renata Valentim Abreu
Tamara Catarino Fernandes
Rayssa Raquel Araújo Barbosa
Letícia dos Santos Cruz
Samara Machado Castilho
DOI 10.22533/at.ed.36720250617

CAPÍTULO 18..................................................................................................................... 183


PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DA SAÚDE SOBRE A DISCIPLINA
INTRODUÇÃO À FORMAÇÃO INTERPROFISSIONAL PARA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE EM UMA
UNIVERSIDADE PÚBLICA CEARENSE
Elias Bruno Coelho Gouveia
Adriano Monteiro da Silva
Marcos Vinícios Pitombeira Noronha
Maria das Graças Barbosa Peixoto
Francisco Regis da Silva
Ivana Cristina Vieira de Lima
DOI 10.22533/at.ed.36720250618

CAPÍTULO 19..................................................................................................................... 189


PERCEPÇÕES DE MÃES SOBRE AS VIVÊNCIAS COM CRIANÇAS PORTADORAS DE MICROCEFALIA
Ellen Clycia Angelo Leite
Yolanda Rakel Alves Leandro Furtado
Edla Barros da Silva
Maria Alice Ferreira Tavares
Maria Vitória Bessa Rodrigues de Castro
Diogo Emanuel Aragão de Brito
Cícera Rufino Angelo
Hara Tallita Sales Dantas
Maria Verônica de Brito
João Henrique Nunes de Miranda
Danielly Silva Brito
Naiare Alves Barros
DOI 10.22533/at.ed.36720250619

CAPÍTULO 20..................................................................................................................... 202


PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM HANSENÍASE ATENDIDOS EM UM CENTRO
DE REFERÊNCIA DE SÃO LUÍS – MA
Caroline de Souto Brito
Carlos Martins Neto
Erick Matheus Correa Pires

SUMÁRIO
Olga Lorena Maluf Guará Beserra
Shirlene Oliveira Vieira
Leonam Dias Rodrigues
Renata Trajano Jorge
Augusto Cesar Castro Mesquita
Cleber Lopes Campelo
Francisco Deyvidy Silva Oliveira
DOI 10.22533/at.ed.36720250620

CAPÍTULO 21..................................................................................................................... 214


PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DIABÉTICOS ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA
DE UMA FACULDADE PRIVADA
Francisco das Chagas Araújo Sousa
Mariana Oliveira Sousa
Flavio Ribeiro Alves
Renan Paraguassu de Sá Rodrigues
Andrezza Braga Soares da Silva
Laecio da Silva Moura
Jefferson Rodrigues Araújo
Elzivania Gomes da Silva
André Braga de Souza
Samara Karoline Menezes dos Santos
Anaemilia das Neves Diniz
Kelvin Ramon da Silva Leitão
Lorena Rocha Batista Carvalho
DOI 10.22533/at.ed.36720250621

SOBRE OS ORGANIZADORES......................................................................................... 229

ÍNDICE REMISSIVO........................................................................................................... 231

SUMÁRIO
CAPÍTULO 8
doi

INVESTIGAÇÃO DAS HABILIDADES COMUNICATIVAS


DE CRIANÇAS COM DESENVOLVIMENTO TÍPICO E
COM AUTISMO

Data de aceite: 01/06/2020 manifestações das habilidades comunicativas


Data de Submissão: 12/03/2020 em crianças com desenvolvimento típico e
com DEA. Os resultados demonstraram que
o questionário apresenta sensibilidade para
Shelly Lagus diferenciar os grupo, desta forma mostrou-
Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e
se um possível instrumento para rastreio
Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo de dificuldades pragmáticas no início

São Paulo - SP desenvolvimento.


http://lattes.cnpq.br/3190369955376367 PALAVRAS-CHAVE: Autismo, pragmática,
comunicação, linguagem
Fernanda Dreux Miranda Fernandes
Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e
Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo COMMUNICATIVE SKILLS IN CHILDREN
São Paulo - SP WITH TYPICAL DEVELOPMENT AND
http://lattes.cnpq.br/0191175314768692
AUTISM

ABSTRACT: Communicative abilities refer to


the ability of using language as an effective
RESUMO: As habilidades comunicativas
interactive tool in different social contexts.
referem-se à capacidade de fazer uso da
Children within the Autism Spectrum are
linguagem como um instrumento efetivamente
characterized by central deficits in social
interativo em diferentes contextos sociais. As
communication, reciprocal social interaction
crianças com autismo são caracterizadas por
and cognitive flexibility that result in restricted
uma tríade de déficits centrais na comunicação
and repetitive behavioral patterns. The purpose
social, interação social recíproca e flexibilidade
of this study was to verify the sensibility of
cognitiva, refletida em padrões restritos e
a simple questionnaire - to be answered by
repetitivos de comportamento. O estudo teve
caregivers - to identify different characteristics
como objetivo verificar a sensibilidade de um
of communication abilities of children with
questionário simples, a ser respondido por
typical development and with ASD. The results
responsáveis, para identificar as diferentes
indicate that the questionnaire is adequate to

Propostas, Recursos e Resultados nas Ciências da Saúde 8 Capítulo 8 72


identify differences between groups. This way, it has shown to be a useful tool to identify
early pragmatic inabilities
KEYWORDS: Autism, pragmatics, communication, language

1 | INTRODUÇÃO

A linguagem é um sistema limitado de regras e princípios que possibilita aos


interlocutores a capacidade de codificação dos significados e aos ouvintes a habilidade de
decodificação de conceitos (ABE, 2013; BISHOP et al., 2019). A linguagem é infinitamente
criativa, possibilitando às pessoas, interlocutores e ouvintes, a criação, o entendimento e
a modificação de um conjunto infinito de enunciados novos. Isto é, ela é um instrumento
tanto de comunicação quanto de elaboração de pensamentos (OCHS-KEENAN, 1983;
ABE, 2013; LABANCA et al ., 2015; BISHOP et al., 2019).
A pragmática é a ciência que estuda o uso das capacidades linguísticas e não
linguísticas com a finalidade de se comunicar, ela resulta da interação entre processamentos
da linguagem, cognitivos e sensoriais que ocorrem intrinsecamente ao indivíduo e na sua
forma de se relacionar com o próximo(ABE, 2013), compreendendo os aspectos formais
da comunicação ou seja, a fala em si, como também os aspectos sociais, por exemplo,
contexto de conversação e interlocutor (ABE, 2013; LABANCA et al ., 2015; BISHOP et
al., 2019).
As habilidades comunicativas referem-se à capacidade de fazer uso da linguagem
como um instrumento efetivamente interativo com outros contextos sociais. Esta
competência envolve a intenção comunicativa, independente dos meios utilizados para a
comunicação (OCHS-KEENAN, 1983; ABE, 2013; LABANCA et al ., 2015; BISHOP et al.,
2019).
No desenvolvimento típico da linguagem (DT), é possível observar a emergência
das habilidades comunicativas. Antes mesmo de emitir palavras, a criança é capaz de
responder às iniciativas sociais de formas não verbais, com sorrisos e balbucios (ABE,
2013; BISHOP et al., 2019; RAMOS-CABO; VULCHANOV; VULCHANOVA, 2019). Com o
desenvolvimento da linguagem, a interação entre o sujeito e o meio vai sendo aprimorada.
A criança fica cada vez mais ativa na sua comunicação e passa a utilizar funções mais
interativas como frases com estrutura mais complexa. A interação social é inerente ao
ser humano e é com esta interação que a criança é exposta a ambientes com produção
linguística e isto a estimula a produzir(OCHS-KEENAN, 1983; ABE, 2013; LABANCA et al
., 2015; BISHOP et al., 2019; RAMOS-CABO; VULCHANOV; VULCHANOVA, 2019).
Em alguns casos, a aquisição típica da pragmática não é observada. A quebra ou
a falha no caráter intencional da comunicação é a principal característica observada nos
distúrbios pragmáticos (OCHS-KEENAN, 1983; LABANCA et al ., 2015; BISHOP et al.,
2019). As alterações desse aspecto linguístico são manifestadas por dificuldades em

Propostas, Recursos e Resultados nas Ciências da Saúde 8 Capítulo 8 73


interpretar corretamente as ações dos outros e/ou em expressar adequadamente seus
desejos e intenções. Portanto, os transtornos pragmáticos costumam ser constituídos
em consequência de um prejuízo nos componentes expressivo e receptivo de linguagem
(OCHS-KEENAN, 1983; GIBSON et al, 2013; LABANCA et al ., 2015; BISHOP et al.,
2019).
As alterações pragmáticas na linguagem estão sempre presentes nas crianças com
Distúrbios do Espectro do Autismo (DEA), visto que estas crianças são caracterizadas
por uma tríade de déficits centrais na comunicação verbal, interação social recíproca
e flexibilidade cognitiva, refletida em padrões restritos e repetitivos de comportamento
(DSM-5, 2013; CID-10, 1997). Esta população apresenta heterogeneidade nos déficits
centrais acima citados, e consequentemente nas habilidades da linguagem (CID-10,
1997; BALESTRO;FERNANDES, 2012; DSM-5, 2013; GIBSON et al, 2013; CAMPOS;
FERNANDES, 2016; BISHOP et al., 2019; RAMOS-CABO; VULCHANOV; VULCHANOVA,
2019).
O déficit pragmático entre as crianças com DEA é prejudicial ao desenvolvimento
das relações sociais entre os pares e contribuem para os comportamentos desviantes na
população com DEA (GIBSON et al, 2013; CAMPOS; FERNANDES, 2016; HELLAND;
HELLAND, 2017; RAMOS-CABO; VULCHANOV; VULCHANOVA, 2019), desta forma
diminuindo as oportunidades de experiências sociais que favoreçam o desenvolvimento
cognitivo, também alterando os padrões dos jogos simbólicos, criatividade, originalidade
e pragmática (CID-10, 1997; BALESTRO;FERNANDES, 2012; DSM-5, 2013; GIBSON et
al, 2013; CAMPOS; FERNANDES, 2016; RAMOS-CABO; VULCHANOV; VULCHANOVA,
2019).
Segundo BISHOP et al., 2019, a aquisição e o desenvolvimento da linguagem são
primordiais na vida de uma criança, especialmente porque a linguagem possibilita a
socialização com o mundo. Uma criança com dificuldade na linguagem pode ter várias
consequências no campo pessoal-social, dificultando então sua interação com o meio.
A socialização requer habilidades de comunicação efetivas(ABE, 2013; BISHOP et
al., 2019), englobando comunicação não-verbal e compreensão de expressões faciais,
esta última sendo fundamental para o comportamento social (BALESTRO; FERNANDES,
2012; LABANCA et al ., 2015; CAMPOS; FERNANDES, 2016). As crianças com DEA
apresentam alterações nestes aspectos e isto afeta o uso e a compreensão apropriada de
informações sociais relevantes obtidas a partir das expressões faciais de outras pessoas
(CID-10, 1997; DSM-5, 2013; HELLAND; HELLAND, 2017).
Tais dificuldades são as primeiras queixas dos pais que os levam a procurar o
profissional da saúde, principalmente o atraso ou a falta global interação no geral; pouco
contato visual e a falta de reação à separação de pessoas conhecidas, visto que estas
características são vistas como atraso no desenvolvimento da comunicação (MARTELETO;
PEDROMONICO, 2005; GIBSON et al, 2013; THABTAH ; PEEBLES, 2019).
Propostas, Recursos e Resultados nas Ciências da Saúde 8 Capítulo 8 74
Existem dois instrumentos consagrados na literatura nacional, o Autism Behavior
Checklist-ABC (MARTELETO; PEDROMONICO, 2005) que consiste em uma lista
de comportamentos atípicos característicos do DEA e é projetado para a triagem de
crianças suspeitas de ter esse distúrbio, contribuindo para o diagnóstico diferencial e o
encaminhamento dessas crianças para a intervenção educacional.. E o Perfil Funcional
da Comunicação Checklist-PFC (NEUBAUER; FERNANDES, 2013) que consiste em
22 questões sobre funções comunicativas a serem respondidas pelos responsáveis
da criança, com a escala de resposta Likert e classificação do meio comunicativo em
gestual, vocal e verbal, o resultado deste questionário tem como objetivo somar a visão
dos responsáveis quanto as habilidade comunicativos as avaliações rotineiras.
Por isso, o questionário de habilidades comunicativas é um instrumento com
potencial para triar as crianças que estão com suspeita de distúrbios pragmáticos, como
as crianças com DEA e que pode ser aplicado em outras pessoas que estão no convivio
diario da criança.
Este estudo teve como objetivo verificar a sensibilidade de um questionário simples,
a ser respondido por responsáveis, para identificar as diferentes manifestações das
habilidades comunicativas em crianças com DT e com DEA

2 | MÉTODO

2.1 Participantes

O questionário foi respondido por pais, fonoaudiólogos e/ou professores de 65


crianças melhor descritas adiante

2.2 Construção do instrumento

O instrumento foi criado visando mapear o desempenho em habilidades pragmáticas


como iniciativa de comunicação; interatividade da comunicação; meios comunicativos
utilizados; diversidade funcional, habilidades discursivas e adaptação sócio-comunicativa
de crianças com distúrbios de linguagem . As questões que compõem o questionário foram
baseadas em protocolos já existentes, principalmente o Perfil Funcional da comunicação
(NEUBAUER; FERNANDES, 2013) e o Autism Behavior Checklist (MARTELETO;
PEDROMONICO, 2005).
O primeiro passo para a elaboração do questionário foi a identificação de questões
que se encaixassem dentro do desenvolvimento pragmático típico e que fossem de
vocabulário acessível aos pais e professores.
O foco da pesquisa era alcançar respostas fidedignas sobre as habilidades
pragmáticas da criança, por isso algumas questões do PFC (NEUBAUER; FERNANDES,

Propostas, Recursos e Resultados nas Ciências da Saúde 8 Capítulo 8 75


2013) e do ABC (MARTELETO; PEDROMONICO, 2005), que  apresentaram vocabulário
muito específico da área, foram adaptados e nas questões que as autoras consideram
essenciais, mas que não conseguiram adaptar, foram adicionados exemplos sobre a
habilidade questionada. Como, por exemplo, A criança reage a estímulos ambientais? foi
adicionado os exemplos: cócegas, barulhos altos.
Para alcançar este objetivo o questionário é composto por 24 questões,com resposta
em escala de tipo Likert com quatro pontos para a estruturação formal do questionário.
Essa escala possibilitou que os pais e profissionais optarem dentre as alternativas “Nunca”,
“De vez em quando”, “Frequentemente” e “Quase sempre”.
No cabeçalho foram inseridas as informações básicas a respeito da criança: nome
completo e data de nascimento da criança e em relação ao entrevistador foi informado
nome completo e parentesco.

2.3 Aplicação do instrumento

Esta pesquisa foi encaminhada à Comissão de Ética da Faculdade de Medicina da


Universidade de São Paulo (FMUSP), e aprovado sob protocolo número CAAE: 1818136.
Os sujeitos só foram incluídos na pesquisa depois que um de seus responsáveis assinou
o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Para verificar a aplicabilidade do questionário construído e sua utilidade na
caracterização do desempenho pragmático de crianças com diagnóstico de DEA, o
questionário foi aplicado em pais, fonoaudiólogos e professores de 65 crianças divididos
em dois grupos:
Grupo 1 – Pais e fonoaudiólogos de 20 crianças com diagnóstico clínico incluído no
espectro do autismo, com idades entre 3 e 5 anos e 11 meses, em processo de terapia
fonoaudiológica no Laboratório de Investigação Fonoaudiológica nos Distúrbios
do Espectro do Autismo (LIF- DEA) do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de
Medicina da USP.
Grupo 2 – Pais e fonoaudiólogos de 45 crianças em desenvolvimento típico, com
idades pareadas com as crianças do grupo 1, sem queixas ou histórico de terapia de
linguagem.
O questionário foi aplicado com os pais dos sujeitos do Grupo 1, em entrevistas
individuais realizadas pela pesquisadora ou pela fonoaudióloga responsável pelo
atendimento, no dia do atendimento fonoaudiológico de seus filhos, sendo as respostas
registradas no protocolo específico. As fonoaudiólogas responderam sua via do questionário
de forma autônoma .
No Grupo 2, a pesquisadora visitou os responsáveis e as escolas dessas crianças
para a realização da entrevista do protocolo específico, primeiramente com os pais ou
responsáveis, e depois com os professores.
O PFC proposto pelo ABFW (FERNANDES et al., 2000)é usado rotineiramente no
Propostas, Recursos e Resultados nas Ciências da Saúde 8 Capítulo 8 76
LIF- DEA na avaliação inicial e em avaliações semestrais para o acompanhamento dos
processos de intervenção. Assim, os resultados do PFC (NEUBAUER; FERNANDES,
2013) especificamente a parte referente à pragmática, que já compõem os prontuários
das crianças do Grupo 1, foram utilizados na análise dos dados para verificar se há a
possibilidade de identificação de alguma associação entre as informações.

3 | RESULTADO E DISCUSSÃO

A análise estatística, a partir do teste T-student, demonstrou que não há diferença


estatística entre a idade e o gênero dos grupos estudados. Nos dados absolutos foi
percebida maior prevalência de meninos (3x1), esta prevalência é também observada
na literatura para as crianças com transtorno do espectro do autismo (MARTELETO;
PEDROMONICO, 2005; NEUBAUER; FERNANDES, 2013) e com alteração de linguagem
(ABE, 2013).
As questões 7 e 8 indicaram maior ocorrência segundo ambos os questionários
referentes ao G1, visto que os comportamentos descritos são característicos das crianças
com DEA, sendo utilizados como critério diagnóstico para o distúrbio (CID-10, 1997; DSM-
5, 2013)
O mesmo tipo de resultado foi obtido em relação às questões 15 e 20; ou seja,
pais e profissionais relataram maior frequência das características “demonstra satisfação
com um brinquedo específico” e “apresenta interesse excessivo por algo” em relação
às crianças do G1. Uma dessas questões deverá ser reformulada, pois seus resultados
devem ser opostos. Se, por um lado, o interesse excessivo por objetos ou partes deles
é uma das características descritas para os DEA há décadas 6,7, o vínculo afetivo com
objetos específicos não é. Assim, a redação da questão 15 deverá ser mais clara em
relação ao aspecto afetivo do comportamento observado.
No caso dos profissionais, a questão 18 não diferenciou os grupos, possivelmente
porque a rotina na escola ou na clínica fonoaudiológica expõe as crianças a ambientes mais
controlados e têm a presença contínua das mesmas pessoas, havendo, portanto, menos
oportunidades de contato com pessoas desconhecidas. Ao contrário, os responsáveis
expõem a criança diferentes situações comunicativas e ambientes, desta forma a criança
tem contato com diferentes pessoas em diversas situações.
A questão 10 não foi capaz de identificar diferenças significativas entre os grupos
nas respostas fornecidas pelos pais ou pelos profissionais, visto que tal questão depende
do contexto e sensibilidade do interlocutor que a respondeu.Aparentemente a questão
está aberta a diferentes interpretações. Nesse sentido, maior reflexão deve ser dedicada
a essa questão, possibilitando a sua reformulação, mantendo o conteúdo investigado.
A fidedignidade das respostas oferecidas tanto por responsáveis quanto por

Propostas, Recursos e Resultados nas Ciências da Saúde 8 Capítulo 8 77


profissionais, já havia sido observada na literatura (BALESTRO;FERNANDES, 2012);
esta correlação é muito importante visto que empodera tanto os responsáveis quanto
os profissionais para responderem sobre as habilidades comunicativas das crianças de
forma confiável.
Ainda em relação à análise estatística utilizando os dados do PFC (NEUBAUER;
FERNANDES, 2013), foi utilizado o Wilcox Test, o meio comunicativo verbal foi a única
variável que apresentou correlação relevante com as respostas do questionário. Isso leva
também à necessidade de maiores reflexões a respeito da formulação dessas questões,
de forma a identificar melhor a funcionalidade comunicativa na ausência da oralidade.
A escolha dos grupos de estudo foi realizada com o intuito de avaliar a sensibilidade
do questionário na diferenciação dos participantes, por isso a escolha do grupo de crianças
com DEA, visto que estes demonstram diferença no resultado de diversas avaliações
pragmáticas já existentes (ABE, 2013; NEUBAUER; FERNANDES, 2013) além do grupo
de crianças com desenvolvimento típico que demonstrariam a sutileza do questionário na
diferenciação das crianças com desenvolvimento fora do DEA.
Pelos resultados apresentados, foi possível observar que o grupo de crianças
com desenvolvimento típico de linguagem apresentou maior pontuação no questionário
comparadas às crianças com DEA, sendo esta diferença significativa.Também houve
diferença estatística ao comparar os dois grupos, demonstrando a sensibilidade das
questões propostas, possibilitando então a expansão da coleta de dados para diversificar
as populações estudadas para além das crianças com DEA e desenvolvimento típico.

4 | CONCLUSÃO

As respostas entre responsáveis e profissionais obtidas nesse estudo demonstraram


ser confiáveis a respeito das habilidades comunicativas das crianças
O questionário mostrou-se sensível para diferenciar crianças com desenvolvimento
típicos e com DEA, desta forma mostrando potencial para novas pesquisas que utilizem
tal questionário em processos de triagem para identificar dificuldades pragmáticas no
início desenvolvimento, tanto típico quanto em outros distúrbios de linguagem, onde o
déficit pragmática não seja necessariamente primário.
Assim, a identificação de crianças em situação de risco e/ou vulnerabilidade para o
desenvolvimento da comunicação seriam reconhecidas precocemente.
Para alcançar este novo objetivo será necessário reformular as questões já levantadas
neste estudo e aplicar em uma população mais heterogênea quanto às habilidades
comunicativas.

Propostas, Recursos e Resultados nas Ciências da Saúde 8 Capítulo 8 78


REFERÊNCIAS
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Propostas, Recursos e Resultados nas Ciências da Saúde 8 Capítulo 8 79


Fono. 2000; p.77-89.

ANEXO 1: QUESTIONÁRIO DE HABILIDADES COMUNICATIVAS

De
Frequente Quase
Perguntas Nunca vez em
mente sempre
quando
A criança interage com os
1
pais/cuidadores?
A criança interage com outros adultos
2
ou crianças mais velhas?
A criança brinca com crianças da sua
3
idade?
A criança olha para os pais quando a
4
chamam?
A criança olhas para os pais quando
5
estão conversando?
6 A criança inicia conversas/brincadeiras?
A criança apresenta movimentos
7
repetitivos?
A criança faz movimentos repetitivos
8
quando se estressa?
A criança repete frase ou expressões
9
ouvidas?
Quando se estressa grita, repete frases
10
ou expressões ouvidas?
11 A criança agradece ou cumprimenta?
A criança demonstra gostar ou
12
desgostar de algo?
A criança consegue mostrar por quê
13
está descontente?
A criança brinca com diversos
14
brinquedos?
Quando a criança usa um brinquedo
15
específico demonstra satisfação?
16 A criança solicita brinquedos?
A criança brinca de formas diferentes
17
com a mãe e o pai?
A criança brinca de formas diferentes
18
com pessoas familiares?
19 A criança aceita abraços, contato físico?
A criança tem interesse excessivo por
20
algo?
21 A criança entende piadas?
A criança conta sobre o seu dia na
22
escola ?
A criança reage a estímulos
23 ambientais? (p.ex. cócegas, barulhos
altos)
24 A criança faz amizades?

Propostas, Recursos e Resultados nas Ciências da Saúde 8 Capítulo 8 80


ÍNDICE REMISSIVO

Atenção Primária À Saúde 52, 144


Atleta 154, 155
Autismo 72, 74, 76, 77, 79
Autocuidado 81, 91

Bem-Estar 105, 152, 153, 154, 155, 156, 157, 158, 230

Câncer 24, 25, 26, 27, 29, 31, 38, 39, 86, 87, 109, 113, 114, 115, 116, 117, 118, 119, 120, 121,
122, 123, 124, 125, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 132
Cirurgia Cardíaca 53, 54, 55, 56, 57, 60
Composição Química 161, 165, 170
Comunicação 11, 46, 47, 72, 73, 74, 75, 78, 79, 91, 92, 94, 140, 180, 182, 188, 197
Criança 1, 2, 3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 51, 73, 74, 75, 76, 77, 80, 86, 101, 106, 190, 191, 192,
193, 195, 196, 197, 198, 199, 200, 201
Crioterapia 24, 26, 27, 31, 32, 35, 38, 39
Critério KDIGO 53, 54, 56
Cuidadores 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 11, 68, 70, 80

Doenças Crônicas 109, 111, 118, 119


Doenças Infecciosas 114, 145, 146, 147, 148, 149, 150, 151, 216
Doenças Sexualmente Transmissíveis 82, 88, 94, 103

Educação Interprofissional 183, 184, 185, 186, 188


Enfermagem 1, 12, 40, 71, 108, 111, 120, 122, 125, 126, 131, 132, 133, 134, 135, 136, 137, 139,
140, 141, 142, 143, 144, 151, 172, 173, 200, 201, 212, 214, 220, 227
Epidemiologia 92, 109, 119, 146, 147, 149, 173, 180, 200, 203, 212, 216
Escolares 152, 153, 154, 155, 156, 157, 158

Febre Infantil 1, 3, 5, 6, 10, 11

Propostas, Recursos e Resultados nas Ciências da Saúde 8 Índice Remissivo 231


Fisioterapia 72, 189, 190, 193, 195, 197, 198, 199, 200, 201, 202
Fratura 67, 69

Hanseníase 202, 203, 204, 205, 206, 207, 208, 209, 210, 211, 212, 213
Hidrodestilação 161, 162, 164, 165
Hiperglicemia 214, 215, 217
Humanização 133, 134, 135, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 143, 144

ICY HEAD 24, 32, 37


Idoso 67, 69, 70, 82, 93

Leptospirose 101, 172, 173, 174, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 181, 182
Lesão Renal Aguda 53, 54, 55, 56, 57, 59, 60, 61, 62, 63, 64
Letramento 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92
Limoneno 161, 162, 165, 166, 167, 170
Linguagem 31, 32, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 81, 84, 92, 95, 132, 137, 146, 149, 163, 196
Livro Didático 95, 96, 97, 99, 104, 107

Microcefalia 189, 190, 191, 192, 193, 195, 196, 197, 198, 200, 201
Mortalidade 48, 49, 53, 54, 55, 56, 57, 59, 63, 64, 65, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114, 116, 117,
118, 119, 123, 128, 132, 146, 147, 150, 179, 181, 214, 216

Neoplasia 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114, 115, 116, 117, 119, 121, 123, 124, 126

Óleos Essenciais 161, 162, 163, 164, 169, 170

Parâmetros Hematológicos 14, 16, 18


Planificação 46, 47, 48, 49, 51
Plantas Medicinais 40, 41, 42, 43, 44, 45, 162, 170
Protium Heptaphyllum 161, 162, 163, 164, 168, 170, 171

Propostas, Recursos e Resultados nas Ciências da Saúde 8 Índice Remissivo 232


Q

Quimioterapia 24, 25, 26, 27, 31, 38, 39

Saúde Pública 1, 52, 69, 71, 81, 83, 93, 109, 120, 132, 138, 139, 154, 173, 174, 180, 181, 182,
204, 214, 215, 226
SUS 6, 26, 31, 40, 41, 42, 44, 45, 48, 50, 52, 90, 129, 135, 138, 140, 141, 143, 185, 187, 217

Propostas, Recursos e Resultados nas Ciências da Saúde 8 Índice Remissivo 233

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