Lições 1 e 2 - Universo e Vida
Lições 1 e 2 - Universo e Vida
Lições 1 e 2 - Universo e Vida
Experiência 1 –
Objetivo: Representar a expansão no Universo.
Materiais: Um balão grande, bolas de algodão coloridas, um pequeno
fio/cordinha, uma régua ou uma trema.
Detalhamento: Cole as bolas de algodão no balão (antes de encher); Encha um
pouco o balão e meça com o fio o espaço entre as bolas de algodão, medindo o
resultado na régua; Encha ainda mais o balão e repita a medição. Por fim,
demonstre à criança que as bolas de algodão se distanciaram de forma
“equivalente”. É assim que o Universo se expandiu, todos seus elementos se
afastaram uns dos outros.
Experiência 2 –
Objetivo: Perceber as diferenças de tamanho entre o Sol e os planetas.
Materiais: Uma grande esfera amarela/laranja, uma pequena pérola (em torno
de 100 vezes menos que a grande esfera), massa de modelar.
Detalhamento: Coloque a grande esfera sobre um tapete e ao lado a pérola
menor. Compare a diferença de tamanho entre elas. É possível prolongar esta
experiência modelando os outros planetas com massa de modelar: Mercúrio é
3x menor que a Terra, Vênus tem aproximadamente o mesmo tamanho, Marte
é 3x menor que a Terra, Júpiter é 10x maior que a Terra, etc.
Experiência 3 –
Objetivo: Constatar que os líquidos têm densidades diferentes.
Materiais: 3 copos com a mesma quantidade de diferentes líquidos (um com
água com corante, outro com mel ou água misturada a xarope e o terceiro com
óleo); um pote maior que possa conter a quantidade dos três copos.
Detalhamento: Apresente os líquidos de cada copo; Misture os três copos no
pote maior; Chacoalhe o pote para misturar os líquidos; Deixe o pote parado por
alguns instantes e observem que os três líquidos se separam lentamente: o óleo
ao fundo, o mel ao meio e a água acima; Explicar que isto ocorre, pois os líquidos
não têm a mesma densidade: o mais pesado fica ao fundo e o mais leve na
superfície.
Experiência 4 –
Objetivo: Demonstrar uma erupção vulcânica.
Diversas formas de fazer.
Experiência 5 –
Objetivo: Explicar os estados da matéria
Materiais: 3 copos (um com água fria, um com cubos de gelo e o terceiro com
água fervendo). Atenção na escolha de um copo que seja resistente à água
fervente.
Detalhamento: Mostre os três copos à criança; Demonstre que nos três casos,
trata-se da mesma matéria – a água; É possível prolongar esta experiência
demonstrando a transformação da matéria com o auxílio de uma frigideira e um
fogareiro (exp 6).
Experiência 6 –
Objetivo: Apresentar o fenômeno da evaporação.
Materiais: uma chaleira com água e um fogareiro.
Detalhamento: Encha a chaleira com água; Ferva a água; Conduza a observação
do vapor que vai se formando e saindo da chaleira a medida que a água ferve.
A HISTÓRIA DA VIDA
Hoje, eu vou te contar a história maravilhosa do surgimento da Vida. Há um
pouco menos de 4 bilhões de anos, quando ainda não havia nenhuma forma de
vida sobre a Terra, minúsculos pedaços de matéria se uniram e ganharam vida
nas profundezas dos aceanos.
É claro que se tratava de uma forma de vida muito simples: sem cabeça,
nem olhos, sem cérebro nem patas. Uma pequena massa sem forma específica,
tão minúscula que era invisível a olho nu. Hoje em dia ainda encontramos seres
parecidos na Terra: as bactérias.
Estas primeiras bactérias, de bilhões de anos atrás, eram muito
resistentes. Elas conseguiam se multiplicar, mesmo quando a Terra estava
queimando, quando a água dos oceanos estava ácida e a atmosfera tóxica como
um veneno. Foi graças ao açúcar que as envolvia que estas bactérias puderam
se nutrir e se desenvolver. (imagem 1)
Durante milhões de anos, essas bactérias microscópicas foram as únicas
formas de vida presentes na Terra. Mas as fontes de açúcar que as envolviam
acabaram se esgotando e elas precisaram encontrar um meio de fabricar o
açúcar que precisavam para sobreviver.
Nas águas pouco profundas, certas bactérias que eram expostas à luz do
sol e ao dióxido de carbono (um gás presente no ar) conseguiram fabricar o
açúcar de que precisavam, absorvendo o dióxido de carbono do ar. A este
processo damos o nome de fotossíntese. (exp 1)
Por meio da fotossíntese, as bactérias então começaram a lançar na
atmosfera o oxigênio em forma de gás. Depois de dezenas de milhões de anos
desse processo, a atmosfera de nosso planeta se tornou rica em oxigênio.
Graças a este gás, a Vida encontrou uma nova forma de se desenvolver: a
respiração.
Os novos seres vivos que surgiram a partir de então respiravam. Ao
contrário das plantas, eles absorviam o oxigênio e o transformavam em dióxido
de carbono.
A Vida nos oceanos se multiplicou rapidamente e se diversificou.
Numerosas espécies marítimas com um corpo mole e sem esqueleto
apareceram, como as algas, águas vivas, os corais e as esponjas. (exp 2)
Há cerca de 550 milhões de anos atrás, surgiram numerosos animais que
hoje já não existem mais. Entre eles, encontramos o Clodina, (imagem 2) que foi
o primeiro animal que conhecemos que possuía um esqueleto. Mas o seu
esqueleto não ficava no interior do seu corpo: era como uma carcaça no exterior
de seu corpo, chamada de exoesqueleto.
Algumas dezenas de milhões de anos mais tarde, uma nova criatura
apareceu, chamada Metaspriggina (imagem 3). Ele tinha em seu corpo uma linha
sólida, essa linha é uma das primeiras variações das vértebras que temos hoje
em nossa coluna vertebral.
No mesmo período, uma espécie sem coluna vertebral, mas mais
evoluída do que a Cloudina e a Metaspriggina surgiu nos oceanos do globo: o
Trilobita. Ele possuía uma carcaça, dura como uma armadura em suas costas.
(imagem 4)
Os trilobitas eram muito diferentes uns dos outros, podiam ter olhos ou
não, nadar ou rastejar no fundo do oceano. Outros ainda eram capazes de se
enrolar em si mesmas. Os menores mediam em torno de um milímetro, isto é,
eram menores que a espessura de um só fio de cabelo. Os maiores mediam 70
cm, mais longas que suas pernas.
Há mais ou menos 440 milhões de anos atrás, por razões que não
conhecemos, os trilobitas começaram a desaparecer. Mas, então, como
sabemos que eles existiram?
Porque encontramos seus fósseis, os vestígios que eles deixaram de sua
passagem pela Terra. Seus corpos que foram petrificados quando cobertos por
areia e terra, deixaram suas impressões pelo solo. (experiência 3).
Com o tempo, uma outra espécie apareceu no oceano. Uma criatura com
um corpo longo e uma pele dura coberta de escamas.Ela se movimentava
facilmente na água com a ajuda de nadadeiras e conseguia respirar graças às
brânquias. Isso lembra algum animal que vocês conhecem? Isso mesmo, você
adivinhou, eram os peixes! Um dos primeiros ancestrais dos peixes que
conhecemos hoje se chamava pikaia (imagem 5).
Os peixes existem até hoje e são muito similares aos seus ancestrais de
milhões de anos atrás. (exp 4) Enquanto os peixes foram se multiplicando,
aconteceu algo fascinante! Algumas plantas que viviam em águas menos
profundas começaram a sair das águas e se desenvolver no solo graças à luz
do sol e da humidade da areia que encontravam. Foi assim que apareceram as
primeiras formas de vida de terra firme: as plantas terrestres.
Progressivamente, plantas de diferentes formas e tamanhas foram
cobrindo o solo. Primeiro formaram-se os musgos e os liquens (imagem 6).
Depois de alguns milhões de anos, surgiram as samambaias, com isso plantas
maiores e mais variadas começaram a se alastrar para terras mais distantes dos
oceanos, pois graças a suas raízes, conseguiam absorver a água das
profundidades do solo. (exp 5)
As plantas terrestres permitiram a aparição de uma nova forma de vida:
os insetos. Imagine insetos gigantescos: escorpiões, baratas, libélulas ou
centopeias do tamanho do seu braço! (imagem 7) Hoje ainda existem na Terra
muitos insetos, mas eles são bem menores que na sua origem.
Há aproximadamente 375 milhões de anos atrás, as nadadeiras de certos
peixes se transformaram em pequenas pata, o que permitiu que esta nova
espécie de animais saísse da água para buscar alimento. E o que eles
encontraram para se alimentar? Os insetos! Estes animais que viviam tanto
dentro como fora da água são chamados de anfíbios. Existem muitas variedades
de anfíbios que existem até hoje: os sapos, as rãs e as salamandras por
exemplo. (exp 7) (imagem 8)
Depois, certos anfíbios deixaram de viver nos oceanos. Estas criaturas
dotadas de vértebras, colocavam ovos e adoravam tomar banho de sol. Em seus
corpos, uma pele dura e espessa se desenvolveu. Era o surgimento dos repteis.
Hoje em dia eles ainda existem, como as serpentes, as iguanas e os crocodilos.
(imagem 9)
Mas foram alguns repteis bem diferentes que povoaram a Terra naquela
época. Alguns repteis que cresceram tanto que viraram gigantescos! Tão
grandes quanto um prédio de alguns andares. Eles eram muito pesados e tinham
rabos que lhes permitiam não somente manter o equilíbrio, mas também se
defender contra inimigos. Você reconheceu estas criaturas excepcionais de que
estou falando? Sim, são os dinossauros! (imagem 10 e exp 9)
Existia uma variedade de dinossauros. Os herbívoros, que comiam
plantas, e os carnívoros, que se alimentavam de anfíbios e pequenos reptem.
Alguns dinossauros andavam em duas patas e outros em quatro. Alguns podiam
nadar ou voar. Você já deve conhecer alguns deles: o tiranossauro, o pterodátilo,
o estegossauro, o triceratops...
Os dinossauros eram tão poderosos que reinaram sobre a Terra por
milhões de anos. Mas eles acabaram desaparecendo. Alguns cientistas acham
que um ou vários meteoritos gigantes atingiram violentamento a superfície da
Terra. Outros pensam que muitos vulcões se ativaram liberando na Terra um
nuvem de cinzas tão opaca que impossibilitava a entrada dos raios solares e por
isso os dinossauros e outros animais e plantas desapareceram.
Mas alguns pequenos dinossauros sobreviveram e tiveram um
descendente que vive até hoje: o pássaro. Você sabia que o pássaro é da
mesma família que os dinossauros?(exp 10) Muitas plantas também
sobreviveram, é o caso das árvores coníferas (imagem 11), os pinheiros, os
abetos e os cedros. Também é o caso de plantas que dão flores. Imagine essa
natureza majestosa, cheia de cores! Graças ao pólen das flores, novos insetos
surgiram, como as borboletas.
Depois do desaparecimento dos dinossauros, uma nova classe de animal
pode se desenvolver, pois não havia mais grande ameaça. Consegue adivinhar
qual classe é essa? Vou dar algumas pistas: eles eram cobertos de pelo e as
fêmeas carregavam os bebês em seu ventre e os alimentavam com seu leite
após o nascimento, com suas mamas. Descobriu? Isso mesmo, os mamíferos!
Os mamíferos são de tamanhos muito variados. Alguns se movimentam
em quatro patas, como os macacos e os rinocerontes, outros vivem na água,
como as baleias, e outros podem voar, como os morcegos. (exp. 11)
E em meio a toda essa vida pulsante, quando surgiu o homem? Quem
foram os primeiros humanos e como eles viviam? Isso você descobrirá na
próxima grande história.
Experiência 1
Objetivo: Permitir às crianças ver as bactérias presentes no leite do iogurte para
que possam perceber que existem seres vivos microscópicos.
Material: um microscópio, lâmina, azul de metileno, um conta gotas e um iogurte
natural.
Aopresentação: Na lâmina, coloque com o auxílio do conta gotas uma gota de
iogurte e aplique uma gota de azul de metileno sobre ela. Coloque uma segunda
lâmina sobre a mistura. Observe no microscópio regulando-o a X40 e com alta
luminosidade. É importante demonstrar à criança que o azul de metileno coloriu
as bactérias para que fosse mais fácil visualizá-las, mas que esta não é sua cor
natural.
Experiência 2
Objetivo: Compreender que as plantas também respiram, como eles,
constatando a atividade invisível da respiração vegetal.
Materiais: um copo de água, uma folha verde recém colhida de uma planta.
Apresentação: Peça que a criança coloque uma mão na barriga e outra no peito.
Peça que se concentre em sua respiração. Ele deverá sentir os movimentos de
seu corpo quando enche na inspiração e esvazia na expiração. Após essa
observação da nossa respiração, coloque em um lugar iluminado pelo sol o copo
de água com a folha. Espere entre 30 min a 1h. Ao fim deste tempo, pequenas
bolhas de gás se formarão na superfície da folha: estes são os gases expirados
pela planta que ficam presos nestas bolhas. As plantas também respiram.
Experiência 3
Objetivo: Entender o processo de fossilização d demonstrar como sabemos tanto
de seres que já não existem mais.
Materiais: uma concha, uma folha não muito seca ou uma miniatura de
animal/osso, vaselina (ou azeite de oliva), gesso e água, um recipiente para
mistura.
Apresentação: Passe a vaselina (ou o azeite de oliva) sobre a concha ou o
material escolhido. Em um recipiente, misture o gesso e a água seguindo as
instruções da embalagem e deixe repousar alguns minutos. Pressione o objeto
na massa sem apertar muito. Deixe descansar por 1 dia e depois retire o objeto.
A criança poderá perceber o fóssil que fica no gesso.
Experiência 4, 6 a 11
Objetivo: descobrir a anatomia dos seres citados na grande história.
Apresentação: Trata-se da produção de cartões de nomenclatura classificada
com as partes do corpo do peixe, insetos, anfíbios, repteis, diferentes tipos de
dinossauro, pássaro e mamíferos.
Experiência 5
Mostre à criança uma samambaia. Deixe que ele a observe em detalhes e deixe
uma lupa a sua disposição para esta observação. Lembre-o de que as
samambaias estão entre as primeiras plantas terrestres e que existem até hoje.