Direito Financeiro

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

EXTENSÃO DE NACALA

Atija Abdul Ibraimo

Michel Budula

Paula Domingos

Priscila Rufina Da Conceição Adriano

CRÉDITO PÚBLICO

NACALA

2022
1
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

EXTENSÃO DE NACALA

CRÉDITO PÚBLICO

Trabalho de carácter avaliativo da


cadeira de finanças públicas e direito
financeiro, referente ao 2° Semestre do
2°Ano curso de direito. Leccionada pela
docente: Dr. Eugenia Matsinhe

NACALA

2022
2
Lista de abreviaturas

CRM – Constituição da República de Moçambique

Art. – Artigo

N° - Numero

Idem – Mesma Obra

Ob, Cit – Obra Citada

Pag. – Página

Séc. – Século

3
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 5

CAPITULO I: ASPECTOS GERAIS ........................................................................................ 6

1. Conceito de Crédito ................................................................................................................ 6

CAPITULO II: CRÉDITO PUBLICO ....................................................................................... 7

1. Crédito público ....................................................................................................................... 7

1.1 O recurso ao crédito .......................................................................................................... 7

1.1.1 Cobertura do défice de tesouraria............................................................................... 8

1.1.2 Cobertura do défice do orçamento ............................................................................. 8

1.1.3 Esterilização do poder de compra .............................................................................. 8

2. Empréstimo público................................................................................................................ 9

2.1 Espécies de empréstimo .................................................................................................... 9

2.2 Regime jurídico dos empréstimos públicos .................................................................... 10

2.3 Processo de emissão de empréstimos públicos ............................................................... 10

2.3.1 Autorização legislativa ............................................................................................. 11

2.3.2 Emissão da obrigação geral ...................................................................................... 11

2.3.3 Titulação ................................................................................................................... 11

2.3.4 Subscrição ................................................................................................................ 12

Conclusão ................................................................................................................................. 13

Bibliografia ............................................................................................................................... 14

4
Introdução

O presente trabalho de pesquisa da cadeira de Finanças publicas e direito financeiro


aborda o tema inerente ao Crédito público, que se enquadram no âmbito das despesas
publicas, cujo a definição é nos trazida por vários autores dentre os quais VILLEGAS,
segundo o qual, define o crédito público como sendo a aptidão política, económica, jurídica e
moral de um Estado para obter dinheiro ou bens em empréstimo; e que o empréstimo público
é a operação de crédito concreta mediante a qual o Estado obtém tal dinheiro ou bens; e a
divida pública consiste na obrigação que contrai o Estado com os prestamistas como
consequência do empréstimo efetuado.

No entanto para WATY, o crédito público é uma receita não efectiva provinda de uma
relação jurídica com dilação temporal em que o Estado, como beneficiário de activos
financeiros, se assume na obrigação de reembolsar o capital e juros ou rendas.

A produção deste trabalho foi na ideia de compreender detalhadamente cada elemento


constitutivo do crédito público.

De estrutura necessariamente simples, visto que se faz acompanhar de títulos e


subtítulos. A efetivação deste trabalho, foi possível graças a consultas bibliográficas e
documentais, usando o método dedutivo que consiste na busca de solução mediante a
informação colhida nas obras que abordam os assuntos ora em destaque ao longo do
desenvolvimento do mesmo. As mesmas obras encontram-se devidamente citadas no
desenvolvimento deste trabalho e destacadas na bibliografia final

5
CAPITULO I: ASPECTOS GERAIS

1. Conceito de Crédito

Segundo ORÍA1, crédito significa etimologicamente crer ou ter confiança, pois desde
as primeiras versões e interpretações do latim, no séc. XVI, as palavras credo, crediti e
creditum eram traduzidas por crer, confiar a outros ou emprestar crendo, ou seja, com fé na
moral do tomador do empréstimo.

Na opinião do autor essa concepção vem se mantendo, uma vez que crédito seria um
termo ligado à ideia de confiança ou fé na conduta de uma pessoa, isto é, em sua acepção
geral e mais permanente, a palavra crédito estaria relacionada "com duas formas de crença: a
confiança ou fé na moral de uma pessoa disposta a cumprir com os seus deveres e obrigações,
e a crença de que poderá cumpri-los, por dispor de meios económicos.2

O crédito pressupõe uma relação fundada na confiança que o fornecedor do capital


deposita no devedor, em virtude do conhecimento da situação económica deste" Esse
conhecimento se opera por meio da actividade económica empreendida pelo devedor, não só
considerando o estágio de evolução de tal actividade económica, mas também a forma de
conduzi-la.3

Por sua vez, LEROY BEAULIEU4 define o crédito como a possibilidade de


proporcionar-se o gozo ou a disposição de um capital estranho, obtido livremente do
verdadeiro proprietário; seja mediante a promessa de reembolso futuro nos prazos
convencionados pelas partes; seja mediante uma remuneração do tomador ao prestamista,
geralmente denominada juros; seja, por último, mediante a adopção concorrente de ambas
soluções.

1
ORÍA, Salvador. Finanzas. Buenos Aires: Guillermo Kraft, 1948, v. 3, p. 07
2
Idem. Pag.8
3
ARRUDA, João Paulo de. Aspectos do Capital Financeiro. São Paulo: Livraria Martins. 1942. pag. 48
4
LEROY BEAULIEU, Paul. Science des Finances. Paris: Guillaumin. 1899. v. 2, pag. 203.
6
CAPITULO II: CRÉDITO PUBLICO

1. Crédito público

VILLEGAS5 define o crédito público como sendo a aptidão política, económica,


jurídica e moral de um Estado para obter dinheiro ou bens em empréstimo; e que o
empréstimo público é a operação de crédito concreta mediante a qual o Estado obtém tal
dinheiro ou bens; e a divida pública consiste na obrigação que contrai o Estado com os
prestamistas como consequência do empréstimo efetuado.

No entanto para WATY6 o crédito público é uma receita não efectiva provinda de uma
relação jurídica com dilação temporal em que o Estado, como beneficiário de activos
financeiros, se assume na obrigação de reembolsar o capital e juros ou rendas.

Dai que na perspectiva do nosso legislador, crédito publico, corresponde às situações


em que existe uma transferência efectiva de liquidez de um prestamista para o Estado, ficando
este, por seu turno, vinculado a um conjunto de deveres de natureza pecuniária, que se
protraem no tempo. O crédito publico designa todo o conjunto de operações praticadas pelo
Estado a fim de obter moeda (meios de liquidez) para a cobertura das suas obrigações. (n°. 1 e
2 do art.27)7

1.1 O recurso ao crédito

Uma questão importante em qualquer discussão introdutória sobre a dívida pública


consiste em saber quais as razões que levam o Estado a endividar-se. Por outras palavras, por
que motivo é que o Estado contrai empréstimos.8 Dai que importa-nos referir que o Estado
recorre ao crédito pelos seguintes motivos: cobertura de défices de tesouraria, défice global no
orçamento do Estado e pela estabilização do poder de compra.(n°. 1,2 e 3 do art.28)9

5
VILLEGAS, Héctor B. Curso de Finanzas, Derecho Financiero v Tributário. Buenos Aires: Depalma, 1972.
Pag. 343.
6
WATY, Teodoro Andrade, introdução as finanças publicas e direito financeiro, Maputo, Moçambique: WeW
Editora, 2004, Pag. 190
7
República de Moçambique, Decreto n.° 26/2021, de 3 de Maio, que aprova o regulamento do sistema de
administração financeira do Estado, in Boletim da República
8
WATY, Teodoro Andrade, introdução as finanças publicas e direito financeiro, Ob. Cit. Pag. 185
9
República de Moçambique, Decreto n.° 26/2021, de 3 de Maio, que aprova o regulamento do sistema de
administração financeira do Estado, in Boletim da República
7
1.1.1 Cobertura do défice de tesouraria

Compreende-se que a tesouraria apresente uma situação deficitária. Decerto que no


orçamento se previram receitas suficientes para cobrir todas as despesas. Mas, ao longo do
período financeiro, os montantes das cobranças não coincidam com os montantes dos
pagamentos. Haverá dias em que afluam aos cofres públicos receitas superiores, outros em
que afluam receitas inferiores, aos pagamentos que nesses dias se tem de efectuar. Dai que o
tesouro possa encontrar-se em determinada altura, com fundos insuficientes para ocorrer aos
pagamentos, isto é, que se possa encontra em situação de défice.10

No entanto a défice de tesouraria verifica-se quando, ao longo do ano económico, as


suas cobranças são inferiores aos montantes dos pagamentos a efectuar. Mas, por tratar-se de
um défice passageiro ou transitório, visto que o orçamento prevê receitas suficientes para
cobrir as despesas, os empréstimos contraídos para este efeito constituem uma antecipação de
receitas que irão ser cobradas no curto prazo (ao longo do mesmo ano económico) e
destinadas ao pagamento ou reembolso do empréstimo. (n°1 do art.28)11

1.1.2 Cobertura do défice do orçamento

Verifica-se quando as receitas públicas não são suficientes para cobrir as despesas do
Estado. Nestes casos, torna-se necessário cobrir o défice orçamental através dos empréstimos
(a médio ou longo prazo). Estes, não poderão ser pagos ou reembolsados durante o próprio
ano económico, mais nos anos seguintes, dai que devam ter uma maturidade superior a um
ano. (n°2 do art.28)12

1.1.3 Esterilização do poder de compra

O Estado não só recorre ao crédito para financiar despesas públicas. Também recorre
por vezes, para impedir despesas privadas.13 Aqui o crédito funciona como um instrumento de
política económica, num clima inflacionista duma baixa oferta não correspondente a uma
grande pressão de procura.14

10
TEIXEIRA, Ribeiro J. J. Crédito Publico, Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, v20, 1977.
Pag.1
11
República de Moçambique, Decreto n.° 26/2021, de 3 de Maio, que aprova o regulamento do sistema de
administração financeira do Estado, in Boletim da República
12
Idem
13
TEIXEIRA, Ribeiro J. J. Crédito Publico. Ob. Cit. Pag.3
14
WATY, Teodoro Andrade, introdução as finanças publicas e direito financeiro, Ob. Cit. Pag. 190
8
2. Empréstimo público

Para WATY15, o empréstimo público é um acto pelo qual, através de várias operações
financeiras, o Estado beneficia de uma transferência de meios de liquidez, constituindo-se na
ulterior obrigação de os reembolsar e/ou pagar juros. O empréstimo é, pois, um conjunto de
operações financeiras que conduzem ao Crédito Público. Assumimos que não haverá Crédito
Público sem que estas operações (de empréstimo) sejam desencadeadas.

Dai que na perspectiva do nosso legislador, o empréstimo público designa cada um


dos actos de natureza contratual que o Estado celebra com entidades privadas para obter
meios de liquidez, assumindo, como contrapartida típica, duas obrigações: de reembolso ou
restituição do capital. Importante é frisar que nem sempre estas duas obrigações se acumulam.
(n°.3 do art.37)16

2.1 Espécies de empréstimo

As espécies dos empréstimos são classificadas tendo em conta os seguintes critérios:

1. Quanto a posição dos credores


a) Empréstimo voluntário. O acto jurídico bilateral pelo qual o prestamista
empresta ao Estado ou outra pessoa colectiva mediante um pedido por estes
formulado e compromisso de reembolsar o capital e pagar juros ou rendas. São
desta espécie os chamados empréstimos patrióticos, emitidos em situações
excepcionais de crise motivadas por calamidades ou guerra ou outras
socialmente prementes de quase coacção psicológica.
b) Empréstimo forçado. Distingue-se do voluntário por não depender da vontade
do prestamista, sendo feito por cumprimento de um acto autoritário unilateral
impondo ao prestamista um sacrifício patrimonial.
2. Quanto ao local de emissão
a) Empréstimo interno. Será interno o empréstimo público que seja emitido no
país, não sendo relevante a qualidade da moeda e dos subscritores.

15
WATY, Teodoro Andrade, introducao as financas publicas e direito financeiro, Ob. Cit. Pag. 195
16
República de Moçambique, Decreto n.° 26/2021, de 3 de Maio, que aprova o regulamento do sistema de
administração financeira do Estado, in Boletim da República
9
b) Empréstimo externo. Considera-se externo o empréstimo emitido no
estrangeiro, independentemente da moeda de empréstimo e da nacionalidade
dos seus subscritores.
3. Quanto a duração
a) Empréstimos temporários. (curto, médio e longo prazo), existe um prazo
certo para o pagamento.
b) Empréstimos perpétuos (remíveis e irremíveis), o Estado só tem a obrigação
de pagar juros durante um período, e não de reembolsar o capital.

2.2 Regime jurídico dos empréstimos públicos

Quanto ao regime jurídico ou seja natureza jurídica dos empréstimos públicos importa
referir que são vários os posicionamentos a nível da doutrina, dentre os quais, os que
defendem o empréstimo público como um acto unilateral de soberania do Estado, os que
consideram o empréstimo público um acto que consubstancia uma relação de estrutura
bilateral, com a natureza de contrato público e por ultimo a posição que se aproxima da
segunda. e dela se distingue por defender tratar-se de um contrato de direito privado.17

Todavia a doutrina chega a conclusão deque está tratar-se de contrato de Direito


Público.

Exactamente porque no empréstimo público falta a liberdade de estipulação e que aos


prestamistas está apenas reservada a liberdade de celebração e, ainda, que do empréstimo
emerge uma única relação jurídica entre o Estado e uma multiplicidade de subscritores,
podemos concluir que o Empréstimo Público tem a natureza jurídica de contrato colectivo de
adesão de direito público, isto é, que o “empréstimo público é um contrato de direito público,
do tipo dos contratos colectivos e de adesão.

2.3 Processo de emissão de empréstimos públicos

A emissão do empréstimo é um processo complexo em que se integram as seguintes


fases: Autorização legislativa, publicação da obrigação geral, titulação e por último a
subscrição.

17
WATY, Teodoro Andrade, introdução as finanças publicas e direito financeiro, Ob. Cit. Pag. 198
10
2.3.1 Autorização legislativa

A Assembleia da República, através da Lei do Orçamento, tem vindo a autorizar o


Governo a “adoptar as providências necessárias que assegurem a realização das receitas
fixadas bem como a captação e canalização de outros recursos extraordinárias para o
orçamento do Estado, incluindo a mobilização de recursos externos.

A Assembleia da República, como se diz no estudo do orçamento, tem a competência,


nos termos da alínea l) do art. 178 da CRM, de deliberar sobre o Plano e Orçamento do
Estado.18

É neste comando que se encontra o poder originário da Assembleia da República


autorizar empréstimos públicos. Esta autorização ao Governo, como pode ver-se, é genérica,
podendo utilizá-la para empréstimos internos e externos para cobrir o défice orçamental sendo
o montante fixado, implicitamente, no valor do défice fixado.

2.3.2 Emissão da obrigação geral

A emissão da obrigação geral é feita por Diploma Ministerial do Ministro do Plano e


Finanças no exercício do poder que o Conselho de Ministros em si delega de contrair um
determinado empréstimo interno ou externo.

A Obrigação Geral é um acto constitutivo da relação abstracta do empréstimo público


que configura numa oferta pública, vinculada mas revogável até à aceitação representada pela
subscrição efectiva (realização) pelos prestamistas.

2.3.3 Titulação

A tribulação corresponde ao desdobramento da obrigação geral em títulos


representativos do empréstimo. Quando não desmaterializados estes título podem distinguir-
se entre provisórios ou definitivos.

Os títulos podem ser nominativos ou ao portador. Nos títulos ao portador


diferentemente dos títulos nominativos, não figura o nome do seu titular; a tradição é
suficiente para a sua transmissão. A transmissão dos títulos nominativos envolve um
averbamento ou assentamento.

18
República de Moçambique, Lei n.° 1/2018, de 12 de Junho, que aprova a nova Constituição da República , in
Boletim da República
11
Os títulos nominativos podem ser integrados, quando englobados noutros de idêntica
natureza, sujeitos a desdobramento, quando parcelados noutros de idêntica natureza, ou
sujeitos a inversão, reversão ou substituição.

2.3.4 Subscrição

A subscrição corresponde à colocação para a venda pública. A subscrição poderá ser


pública, em Bolsa ou por negociação com a Banca. A negociação com a Banca tem a
vantagem de corresponder, quase sempre, a uma tomada firme da emissão.

Assim, o Tesouro tem sempre a certeza de que o empréstimo está sempre totalmente
subscrito (e realizado) cabendo ao Banco de tomada firme ou sindicato de Bancos recolocá-lo
junto do grande público.

Os empréstimos subscritos podem ter sido colocados acima ou abaixo do par. Será
abaixo do par quando o valor da subscrição é inferior ao valor nominal do título; acima do par
será o caso dos títulos estarem com valor superior ao da subscrição.

12
Conclusão

Tal como demonstramos no corpo deste trabalho, por via de regra, crédito público é
uma receita não efectiva provinda de uma relação jurídica com dilação temporal em que o
Estado, como beneficiário de activos financeiros, se assume na obrigação de reembolsar o
capital e juros ou rendas. E que o empréstimo público é a operação de crédito concreta
mediante a qual o Estado obtém tal dinheiro ou bens;

Dai que, o empréstimo público designa cada um dos actos de natureza contratual que o
Estado celebra com entidades privadas para obter meios de liquidez, assumindo, como
contrapartida típica, duas obrigações: de reembolso ou restituição do capital. Importante é
frisar que nem sempre estas duas obrigações se acumulam.

O Estado recorre ao crédito pelos seguintes motivos: cobertura de défices de


tesouraria, défice global no orçamento do Estado e pela estabilização do poder de compra.

Implica no entanto, um processo complexo em que se integram as seguintes fases:


Autorização legislativa, publicação da obrigação geral, titulação e por último a subscrição.

13
Bibliografia

Legislação

 República de Moçambique, Lei n.° 1/2018, de 12 de Junho, que aprova a nova


Constituição da República , in Boletim da República
 República de Moçambique, Decreto n.° 26/2021, de 3 de Maio, que aprova o
regulamento do sistema de administração financeira do Estado, in Boletim da
República

Doutrina

 ORÍA, Salvador. Finanzas. Buenos Aires: Guillermo Kraft, 1948, v. 3


 ARRUDA, João Paulo de. Aspectos do Capital Financeiro. São Paulo: Livraria
Martins. 1942.
 LEROY BEAULIEU, Paul. Science des Finances. Paris: Guillaumin. 1899. v. 2
 VILLEGAS, Héctor B. Curso de Finanzas, Derecho Financiero v Tributário.
Buenos Aires: Depalma, 1972
 WATY, Teodoro Andrade, introdução as finanças publicas e direito financeiro,
Maputo, Moçambique: WeW Editora, 2004
 TEIXEIRA, Ribeiro J. J. Crédito Publico, Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra, v20, 1977

14

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