Relatório de Práticas Pedagógicas 1

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Relatório de práticas pedagógicas II

Quito Luís Domingos Saíde


Código: 708210762

Curso: licenciatura em ensino de Matemática


Cadeira: Práticas Pedagógicas
2º Ano

Nampula aos, 10 de Setembro


2022

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Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância

Quito Luís Domingos Saíde


Código: 708210762

Trabalho de caracter avaliativo a ser


entregue no curso de licenciatura em
ensino de Matemática.

Disciplina: Práticas Pedagógicas

Tutora – Regente: Patrícia Aunauyatile


Cesário Akungondo

Nampula aos, 10 de Setembro


2022

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Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã do Subtot
o tutor al
máxima
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos 0.5
 Introdução
Estrutura organizacion
 Discussão 0.5
ais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos 1.0
Introdução
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico 2.0
(expressão escrita
Conteúdo
cuidada,
coerência / coesão
Análise e
textual)
discussão
 Revisão
bibliográfica
nacional e
internacionais 2.0
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos 2.0
dados
 Contributos 2.0
Conclusão teóricos práticos
Aspectos  Paginação, tipo e
gerais tamanho de letra,
Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Referência Normas APA  Rigor e coerência
s 6ª edição em das 4.0
Bibliográfi citações e citações/referências
cas bibliografia bibliográficas

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Recomendações de melhoria:
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Índice
Introdução...................................................................................................................................5

Objectivos (geral e específicos)..................................................................................................6

Objectivo Geral...........................................................................................................................6

Objectivos Específicos................................................................................................................6

Fundamentação teórica...............................................................................................................6

Planificação do Ensino................................................................................................................6

Organização do ensino por ciclos...............................................................................................6

Organização dos conteúdos escolares.........................................................................................7

Supervisão da actividade da Escola............................................................................................7

Planificação da Avaliação...........................................................................................................8

Metodologia da Pesquisa............................................................................................................9

Conclusão..................................................................................................................................10

Bibliográficas............................................................................................................................11

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Introdução

O presente trabalho surge no âmbito da Cadeira das Práticas Pedagógica Gerais, leccionada na
Universidade Católica de Moçambique, com a intenção de integrar os estudantes desta
agremiação na articulação da teoria e prática. É na cadeira de Práticas Pedagógica, que são
implementadas as actividades curriculares que garantem um contacto experimental com
situações psíquicas e pedagógicas e ainda didácticas concretas que contribuem para preparar
de forma gradual o estudante para a vida profissional da qual a importância é de aproximar o
futuro professor a situações reais de ensino e aprendizagem permitindo a aplicação de
conhecimentos adquiridos na sala. As PPs, visam colocar o estudante em contacto directo com
a realidade profissional do curso em que esta frequentar, proporcionando-lhe novas
aprendizagens, prática.

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Objectivos (geral e específicos)

Para HERNANDES at all (200:19) Objectivos são “o que pretende conhecer ou medir ou
provar no decorrer da pesquisa seja as metas que se deseja alcançar” assim, para o presente
estudo, constituem objectivo, os seguintes aspectos:

Objectivo Geral

 Descrever as funções física da escola secundaria da cidade Alta;

Objectivos Específicos

 Caracterizar as situações geográficas da escola;


 Saber a organização do espaço escolar;
 Conhecer as características, as funcionalidades e a estruturação da escola;
 Documentar as normas existentes e planificar o ensino;
 Observar as actividades na sala de aulas;

Fundamentação teórica

Planificação do Ensino

É um documento que orienta as actividades lectivas de um ano e junta-se ao calendário


escolar de todos os níveis de ensino, o plano de estudo resume-se em mapas de cumprimentos
do programa e ensino, onde cada disciplina esta planificada, as aulas que devem ser dadas ate
ao final do ano.

Organização do ensino por ciclos

O Escola Secundária da Cidade Alta está organizado por forma a proporcionar um


desenvolvimento integral e harmonioso, através da:

 Diversificação e flexibilidade do currículo, o que inclui a integração de saberes locais;


 Organização articulada das actividades na sala de aula e fora dela (círculos de
interesse, ocupação dos tempos livres, actividades junto da comunidade);
 Articulação da componente prática e tecnológica, estabelecendo uma ligação com a
vida quer familiar, académica e laboral;
 Formação para a vida, cujo objectivo é preparar o aluno para a inserção no mercado do
trabalho ou para o auto-emprego e para a continuação dos estudos.

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O currículo do Ensino Secundário tem 5 classes organizadas em 2 ciclos. O 1º Ciclo
compreende três classes, a 8ª, 9ª e 10ª classes e, o 2º Ciclo, a 11ª e a 12ª classes. A
organização por ciclos de aprendizagem é baseada na concepção de que o ensino deverá ser
visto na perspectiva de um processo de construção do saber por etapas que formam um todo.
Neste processo, dever-se-á ter em conta a diversidade de alunos, os ritmos de aprendizagem e
a remediação das dificuldades.

Organização dos conteúdos escolares

Os conteúdos de aprendizagem não se reduzem unicamente às contribuições das disciplinas


ou matérias tradicionais. Serão conteúdos de aprendizagem todos aqueles que possibilitem o
desenvolvimento das capacidades motoras, afectivas, de relação interpessoal e de inserção
social.

Das diferentes formas de classificar a diversidade de conteúdos, COLL


(1986) agrupa os conteúdos em conceituais, procedimentais ou
altitudinais, o que corresponde respectivamente às perguntas "o que se
deve saber?", “o que se deve saber fazer?" e "como se deve ser?".

Assim as perguntas para definir os conteúdos se resumiriam nas definições de saber, saber
fazer e ser. Certamente, a maioria dos conteúdos dos exames deveria enfocar - acima de tudo
é preciso "saber", que se necessita de um pouco "saber fazer" e que não é muito necessário
"ser".

É difícil conhecer os diferentes graus de conhecimento de cada menino ou menina, identificar


o desafio de que necessitam saber que ajuda requerem e estabelecer a avaliação apropriada
para cada um deles a fim de que se sintam estimulados a se esforçar em seu trabalho. Mas o
fato de que não devemos desistir de buscar meios ou formas de intervenção que, cada vez
mais, nos permitam dar uma resposta adequada às necessidades pessoais de todos e cada um
de nossos alunos.

Supervisão da actividade da Escola

Para Passerino (1996:40), “o trabalho do supervisor educacional deve ser orientado pela
concepção libertadora de educação, exige um compromisso muito amplo, não somente com a
comunidade na qual se está trabalhando, mas consigo mesmo”. Trata-se de um compromisso
político que induz a competência profissional e acaba por reflectir na acção do educador, em

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sala de aula, as mudanças almejadas. Todavia, a tarefa do supervisor é muito difícil de ser
realizada, exige participação para a integração em sua complexidade.

Assim, descreve Gandin (1983:89), esta acção não é fácil, porque:

 Exige compromisso pessoal de todos;


 Exige abertura de espaços para a participação;
 Há necessidade de crer, de ter fé nas pessoas e nas suas capacidades;
 Requer globalidade (não é participação em alguns momentos isolados, mas é
constante);
 Distribuição de autoridade;
 Igualdade de oportunidades em tomada de decisões;
 Democratização do saber.

No entanto, diante do exposto até aqui se conclui que a escola, como parte integrante da
totalidade social, não é um produto acabado. É resultado, dos conflitos sociais que os
trabalhadores vivem nas relações de produção, nas relações sociais e nas lutas de classe. É
também fruto das lutas sociais pela escola como lugar para satisfazer a necessidade de
conhecimentos, qualificação profissional, e de melhoria de suas condições de vida enquanto
possibilita melhores empregos e o acesso a uma maior renda. Não se pode negar este direito
aos trabalhadores, e, por isso, a escola pública, apesar dos pesares, é um espaço de Educação
Popular.

Planificação da Avaliação

A avaliação é uma forma secundária para obtenção de resultados do plano de aula que se é
proposto. É o auxílio em um processo, um movimento construtivo, um instrumento de reforço
para a construção. Por isso funciona articulado com um projecto pedagógico que se assume,
se efectua construtivamente.

A avaliação pedagógica está incluída no plano de aula elaborado por docentes que passaram o
conteúdo. Onde a questão central não está focada nos instrumentos, mas na postura
pedagógica e consequentemente na prática da avaliação.

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Metodologia da Pesquisa

Para a recolha de informações da escola secundária da cidade Alta utilizei os seguintes


métodos:

Entrevista direccionada alguns membros responsáveis da direcção da escola com vista para
melhor se informar sobre o funcionamento da escola, situação relativa o material escolar e
documentação relativamente existente.

Recolha de informações através de inquérito, contacto directo com membro da direcção e


diálogo.

Observação direita que permitiu a discrição de todo meio ambiente circunscrito a escola os
materiais existentes nos diversos gabinetes. Consulta nas várias obras, livros e pesquisa
bibliográfica com o intuito de aprofundar teoricamente esse tema.

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Conclusão

O relatório que acabei de apresentar reúne um conjunto de conhecimentos que vão permitir a
compreensão e as actividades resultantes das práticas pedagógicas, realizada na Escola
Secundaria da Cidade Alta.

Varias foram as actividade realizadas no campo que importou muitas experiências por parte
do próprio estudante, onde se observou de que a aula constitui como uma célula base da
escola, que é um projecto pedagógico do planeamento da disciplina e que a sala de aula
constitui como o lugar de encontro entre o professor e o aluno com a possibilidade de haver
uma interacção no processo de ensino e aprendizagem, para a construção do conhecimento
cientifico, onde o plano de aula é a chave do processo de ensino e aprendizagem.

Durante este período das práticas pedagógicas, permitiu concluir que diante adversidades ou
situações inesperadas, devo ser capaz de adequar o meu plano a uma nova realidade, mas sem
quebrar o alcance dos objectivos.

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Bibliográficas

DIAS, H. Norberto, VVAA. Manual de Práticas Pedagógico. UP. Editora. Educar. 2010.

GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 1983.

PASSERINO, L. R. l. M. O Supervisor educacional à luz da concepção libertadora. Revista


Académica, PUC - PR: 1996.

SEVERINO, A. Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo. Cortez Editora.


2007.

TAVARES, J. (orgs). (1987). Supervisão da prática pedagógica – uma perspectiva de


desenvolvimento e aprendizagem. Coimbra, Livraria Almedina.

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