Modelos e Plataformas de E-Commerce
Modelos e Plataformas de E-Commerce
Modelos e Plataformas de E-Commerce
DE E-COMMERCE
1ª Edição
Indaial - 2021
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
ISBN 978-65-5646-448-0
ISBN Digital 978-65-5646-449-7
CDD 658
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
Introdução ao E-commerce.......................................................... 7
CAPÍTULO 2
Plataformas Digitais e Segurança............................................. 53
CAPÍTULO 3
Gestão Logística e Análise de Cenários................................... 95
APRESENTAÇÃO
Olá, estudante! Seja muito bem-vindo à disciplina Modelos e Plataformas de
E-Commerce!
Este livro foi pensado, planejado e elaborado com muito carinho, para que
você, no decorrer dos seus estudos, possa atingir os objetivos de aprendizagem
propostos, dar significado aos novos aprendizados, compreender os mecanismos
envolvidos no tema e se capacitar para a sua atuação profissional.
Bons estudos!
C APÍTULO 1
Introdução ao E-commerce
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Em 1969, a internet foi desenvolvida nos Estados Unidos da América. Em
pouco tempo, o uso foi ganhando novas finalidades e os protocolos viraram uma
linguagem universal. A chegada da internet revolucionou as organizações públicas
e privadas, as instituições de ensino e as formas de relacionamento social.
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Modelos e Plataformas de E-commerce
2 DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Na atualidade, o E-Commerce (EC), traduzido, para o nosso português,
como Comércio Eletrônico (CE), está presente na vida de todas as pessoas e em
diferentes níveis. Mesmo quando uma pessoa não realiza atividades, diretamente,
relacionadas ao EC, a vida dela está envolta a práticas ligadas a uma cadeia, na
qual o EC está presente em maior ou em menor nível, isso porque a interação
humana se dá com diferentes setores da indústria. Apesar de alguns, ainda,
conduzirem, de forma adequada, os negócios no modelo tradicional, muitas
indústrias tiveram que revolucionar os processos para se manter vivas. Afinal, o
que é E-Commerce?
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
Atividade 1 2 3 4 5 6 7 8
Pedido & Pagamentos D D D D F F F F
Atendimento D D F F D F D F
Entrega D F F D D D F F
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Modelos e Plataformas de E-commerce
A digitalização na STARBUCKS
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
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Modelos e Plataformas de E-commerce
2-
As empresas têm apostado na digitalização das atividades
comerciais e cotidianas, relativas aos processos empresariais.
Com essas práticas cada vez mais comuns, os formulários
em papel vão sendo substituídos por formulários digitais em
programas e em aplicativos. As pastas e as fichas se tornaram
links eletrônicos, dentre outras mudanças, que não sóapenas
diminuíram os objetos físicos na organização, mas, também,
otimizaram processos. Durante o seu estudo, foram apresentados
conceitos e definições de E-Commerce e de E-Business. De
acordo com o que estudou, marque V para as afirmações
verdadeiras e F para as afirmações falsas:
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
• CONSUMIDOR
A pessoa, que pode ser física (cidadão comum) ou jurídica (outra empresa),
a qual consome o produto ou o serviço disponibilizado pela empresa. Se traçamos
uma linha imaginária, na qual, na ponta inicial, está a empresa que oferta o
produto, nesse contínuo, existem elementos intermediários, como o transportador,
por exemplo. O consumidor está na ponta final dessa linha imaginária.
• CLIENTE/COMPRADOR
• FORNECEDOR
• VENDEDOR
• INTERMEDIÁRIO
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Modelos e Plataformas de E-commerce
• CONCORRENTE
Assim como lidamos, no dia a dia, com essas empresas, como clientes ou
consumidores, também, como profissionais, atuamos em algumas que estão indo,
cada vez mais, e mais rápido, a caminho do digital. Essa tendência, também, visa
atender aos padrões dos clientes. As pessoas, como um todo, mostram-se mais
adeptas ao mundo digital, e encontram, na internet, comodidade, acessibilidade e
facilidade para a resolução de muitas questões.
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
3 SISTEMAS DE E-COMMERCE
Para compreender como se dá o funcionamento do E-Commerce, é
importante conhecer, um pouco mais, o espaço no qual ele ocorre, e saber quais
mecanismos estão por trás do funcionamento. Neste capítulo, serão apresentados
os elementos gerais do sistema de E-Commerce, e, no Capítulo 2 do nosso livro,
discutiremos os mecanismos de funcionamento do negócio digital.
3.1 CIBERESPAÇO
O ciberespaço é o “lugar” onde tudo acontece para as empresas de
E-Commerce puro. Diferentemente de outros “lugares”, o ciberespaço não tem
representação no mundo físico, mas se torna tangível a partir do acesso à rede
de computadores e à web. Esse, então, “novo lugar”, aninha a internet e as
milhares de transações que ocorrem na rede. O E-Commerce, por sua vez, ganha
espaço nesse mundo virtual, alterando o cotidiano social, com a possibilidade
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Modelos e Plataformas de E-commerce
de transferir, para o contexto digital, muitas das atividades, até então, realizadas
apenas com a presença física.
• INTERNET
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
Tx. de pen-
Regiões do População (est. População Usuários da in- Crescimento Internet no
etração (%
Mundo 2021) Mundial % ternet 2020 2020 - 2021 mundo %
pop.)
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Modelos e Plataformas de E-commerce
Total Mun-
7.875.765.584 100% 5.053.911.722 64,2% 1.300% 100%
dial
• PLURALIDADE E DIVERSIDADE
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
• ABERTURA E COLABORAÇÃO
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Modelos e Plataformas de E-commerce
• INTRANET
• EXTRANET
A extranet, por sua vez, também, está ligada ao ambiente corporativo, mas
se difere da intranet, pois é voltada à utilização, também, entre parceiros de
negócios, por exemplo, ao se acessar um catálogo de produtos para posterior
pedido ou oferta de serviços. “Uma rede que utiliza a tecnologia da internet para
conectar intranets, de muitas organizações, de uma forma segura” (TURBAN et
al., 2018, p. 8).
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
• B2C
• venda de roupas;
• venda de produtos alimentícios;
• venda de calçados e de acessórios;
• venda de produtos de perfumaria;
• venda de produtos eletrônicos;
• prestação de assistência técnica remota;
• venda de softwares;
• transações financeiras;
• venda de livros físicos e digitais;
• serviços de streaming (Netflix, YouTube, Globoplay, Spotify etc.);
outros.
• B2B
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Modelos e Plataformas de E-commerce
• B2G
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
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Modelos e Plataformas de E-commerce
• G2C
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
• G2G
• B2E
• Redes de supermercado.
• Indústrias de alimentos.
• Indústrias farmacêuticas.
• Montadoras de automóveis.
• Outros.
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Modelos e Plataformas de E-commerce
• C2B
• C2C
• Enjoei.com.
• Olx.
• Outras.
• C-Commerce
• M-Commerce
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
Ao estudar a estrutura, você consegue notar que, até aqui, já tivemos contato
com muitos desses elementos. No entanto, outros, ainda não. Fique tranquilo,
no decorrer do curso, você os estudará e poderá compreender como eles se
relacionam ao EC.
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Modelos e Plataformas de E-commerce
• GENERALIDADE
• COMPROMISSO
• TRANSPARÊNCIA
• CAPACIDADE
• COMPETÊNCIA
• CONFORMIDADE
• EQUIDADE
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
• RESPONSABILIZAÇÃO
• LEGALIZAÇÃO
• ACESSIBILIDADE
• ADEQUAÇÃO
• TRANSAÇÃO
• SEGURANÇA
• PRIVACIDADE
• INTEGRAÇÃO
• MELHORIA
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Modelos e Plataformas de E-commerce
4 HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DO
E-COMMERCE
De maneira geral, há duas visões para o surgimento do E-Commerce: a
primeira apresenta a aparição no início da década de 1990, com a chegada da web
e do termo. Uma segunda visão evidencia a presença duas décadas anteriores a
esse período, com a evolução das transações eletrônicas. Aqui, veremos essas
duas vertentes, que, juntas, possibilitam uma visão global para a compreensão da
história, da evolução e do marco do E-Commerce.
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
FONTE: A autora
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Modelos e Plataformas de E-commerce
a) Estrutura do E-Commerce.
b) Serviços de apoio.
c) Aplicações do E-Commerce.
d) Infraestrutura.
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
• DIMINUIÇÃO DE ESTOQUES
• REDUÇÃO DE CUSTOS
Desde que a empresa siga os princípios do EC, o cliente tem acesso mais
fácil às informações. Podem ser relativas ao produto, ao serviço, à forma de
pagamento, às pós-vendas, dentre outras necessárias para a transparência da
transação. Diferentemente das
• ACESSIBILIDADE
• GLOBAL
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Modelos e Plataformas de E-commerce
• EXPANSÃO DA EMPRESA
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
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Modelos e Plataformas de E-commerce
2-
Em 2014, a Lei 12.965 foi promulgada e estabeleceu seis
princípios para o uso da internet no Brasil. Assinale a alternativa
que descreve, corretamente, dois desses princípios:
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
O Comércio Eletrônico está presente na vida de todas as empresas, de
forma direta ou indireta. Em maior ou menor grau. Da mesma forma, marca
presença na vida da sociedade, uma vez que nos relacionamos, o tempo todo,
com organizações (supermercados, hospitais, farmácias, escolas etc.). Ao longo
de toda a cadeia, há, sempre, uma (ou mais) empresa com presença digital, seja
um E-Commerce puro, seja parcial.
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
Esta foi uma etapa importante para a análise do comércio eletrônico, porém,
o nosso caminho está só começando. No próximo capítulo, abordaremos o tema
Plataformas Digitais e Segurança. Tema muito importante não apenas para quem
quer ou já trabalha em empresas digitais, mas, também, para pessoas que se
relacionam, diretamente, com o comércio digital. Estudaremos os mecanismos,
reconheceremos as plataformas emergentes e muito mais.
REFERÊNCIAS
ABNT; SEBRAE. Guia de implementação: gestão da qualidade, satisfação
do cliente, diretrizes para transações de Comércio Eletrônico de negócio a
consumidor. Rio de Janeiro: ABNT; SEBRAE, 2014.
ALVIM, P. Social Media Week 2019 São Paulo. São Paulo: ESPM, 2019.
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 1 Introdução ao E-commerce
TURBAN, E.; KING, D.; LEE, J. K.; LIANG, T. P.; TURBAN, D. C. Electronic
Commerce 2018: a managerial and social networks perspective. 9. ed. USA:
Springer, 2018.
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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C APÍTULO 2
Plataformas Digitais e Segurança
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Agora que você já conhece as principais definições e os conceitos do
E-Commerce, os sistemas, a estrutura, a história e a evolução, abordaremos, aqui,
questões relacionadas às plataformas digitais, às soluções e aos mecanismos de
segurança.
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Modelos e Plataformas de E-commerce
2 MECANISMOS E MARKETPLACE
O comércio é um mecanismo fundamental de apoio à atividade econômica.
Os avanços tecnológicos que facilitam o comércio podem reduzir os custos de
transação, além de fornecer mais informações aos participantes e ampliação de
acesso a mais produtos, o que gera ganhos de eficiência e de melhora no bem-
estar econômico (OCDE, 2013).
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
2.1 MARKETPLACE
Além do tradicional site da empresa, o EC pode ser realizado em um
espaço eletrônico, chamado de Eletronic Market. O E-Marketplace (ou, apenas,
Marketplace) é um local online onde compradores e vendedores realizam
transações comerciais, como venda de bens, de serviços, e de informações.
Atualmente, qualquer pessoa pode abrir um mercado online para a venda de
produtos ou de serviços (exemplos, como a OLX e o Mercado Livre, viabilizaram a
entrada de indivíduos no comércio eletrônico e no E-Marketplace). O E-Marketplace
conecta vendedores e compradores por meio da internet, ou similar, como a
intranet ou a extranet (TURBAN et al., 2017). É importante notar que é comum
encontrar distinção na utilização do termo entre os autores, principalmente, entre
E-Marketplace e Marketplace, pois, nos EUA, existem o E-Marketplace (exclusivo
para o ambiente eletrônico) e o Marketplace (utilizado para ambientes físicos). No
Brasil, o Marketplace é utilizado apenas para ambientes virtuais, assim, é comum
a utilização desse termo, o qual adotaremos ao longo deste livro.
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Modelos e Plataformas de E-commerce
de Marketplaces (ZACHO, 2017). Para as empresas que fazem uso desse espaço
para a exposição dos produtos, o principal benefício é a visibilidade. A partir do
nome do Marketplace, o que é exposto tem muitas chances de ser visualizado
e adquirido, enquanto os espaços lucram com a percentagem das vendas.
Benefício mútuo para os participantes.
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
• CLIENTES
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Modelos e Plataformas de E-commerce
• VENDEDORES
• PRODUTOS E SERVIÇOS
• INFRAESTRUTURA
• FRONT-END
• INTERMEDIÁRIO
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
• Mecanismos de compra
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
• Mecanismos de solução
• Motores de busca: são importantes para o EC, uma vez que 95% das
pessoas realizam pesquisas na internet antes de realizar uma compra.
• Leilões eletrônicos
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
2.3 ORGANIZAÇÃO E
SISTEMATIZAÇÃO DO E-COMMERCE
Caro estudante, é importante ter em mente que as transações, no EC,
requerem uma infraestrutura que apoie as atividades, para que ocorram de forma
organizada e sistematizada. Assim, antes mesmo da operacionalização, de
acordo com ABNT e Sebrae (2014), a organização precisa criar procedimentos
de:
• Planejamento
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Modelos e Plataformas de E-commerce
• Projeto
O plano deve estar documentado para ser uma referência a ser seguida e
ajustada ao longo do tempo.
• Desenvolvimento
• Implantação
• Manutenção
• Melhoria do sistema de EC
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
• Implementação da informação
• Implementação da comunicação
• Implementação da responsabilidade
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
realizada com cuidado, uma vez que ele pode atuar para a resolução de conflitos,
ser um intermediário financeiro, nos serviços de internet etc.
• Provedor de internet
Uma das bases do E-Commerce é ser uma empresa que realiza as operações
na internet. Assim, é fundamental a escolha de um provedor de internet que
comporte as atividades online. No Brasil, a internet é classificada como Serviço
de Valor Adicionado (SVA), e não como serviço de telecomunicação, uma vez que
se conecta um computador à rede de internet (ABNT; SEBRAE, 2014).
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Modelos e Plataformas de E-commerce
• Banco de dados
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
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Modelos e Plataformas de E-commerce
FONTE: A autora
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
3 PLATAFORMAS EMERGENTES
Na economia digital, a plataforma virtual é a forma através da qual um
E-Commerce disponibiliza os serviços e os produtos ao público, obedecendo à
critérios e a normas, a fim de aproveitar os benefícios dessa economia digitalizada.
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
3.2 CROWDSOURCING
O crowdsourcing, também, pode ser uma plataforma utilizada para o
E-Commerce. Turban et al. (2018) afirmam que a plataforma crowdsourcing
utiliza a inteligência coletiva para o Comércio Eletrônico e para o comércio social.
Em inglês, a palavra crowd é um substantivo para dar nome à multidão, a um
aglomerado de pessoas (CAMBRIDGE, 2021). O termo pode se referir “a um
grande grupo de pessoas, como um grupo de consumidores, funcionários de uma
empresa ou membros de uma rede social que oferecem experiência” (TURBAN et
al., 2018, p. 65).
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
4 MEIOS DE PAGAMENTO
Em 2020, o E-Commerce alcançou uma marca história no faturamento em
vendas, atingindo o valor de 87 bilhões de reais, tendo um aumento de 41% em
relação ao ano anterior (EBIT, 2021). No Brasil, durante o período pandêmico, os
brasileiros aumentaram o volume de compras online em 46%, indica a Mastercard
(SIMÕES, 2020). Apenas no mês de maio, comparado em relação ao mesmo
período do ano anterior, o aumento das vendas foi de 75% (ALVES, 2020a).
• Dinheiro
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Modelos e Plataformas de E-commerce
• Dinheiro eletrônico
• Boleto
Desde o início dos anos 2000, o pagamento em cartão tem liderado as formas
de pagamento eletrônicas. Apesar da atual liderança no cenário, os cartões foram
lançados nos anos 1950, e só tiveram o uso disseminado 30 anos mais tarde.
Para leitura do cartão, atualmente, existem os leitores fixos, os mais comuns,
conectados, diretamente, ao sistema de autorização e de processamento.
Também, estão disponíveis os portáteis (por exemplo, os usados em aviões) e os
móveis, conectados a smartphones (TURBAN et al., 2018). “Ao pagar com cartão
de crédito, é necessário que os comerciantes leiam o conteúdo do cartão, e, em
seguida, transfiram o conteúdo para a aprovação e o processamento. Isso deve
ser feito, quase, em tempo real. Vários métodos estão disponíveis” (TURBAN et
al., 2018, p. 466).
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
• Cartões-presentes/Pré-pagos
• Micropagamentos/E-micropayments
Algumas compras online têm um valor muito baixo para ser cobrado no
cartão de crédito. Um exemplo são as músicas disponíveis no iTunes. Nesses
casos, o cliente Apple realiza diversas compras desses pequenos valores e, após
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Modelos e Plataformas de E-commerce
• Moeda digital
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
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Modelos e Plataformas de E-commerce
5 TÓPICOS DE SEGURANÇA NO
E-COMMERCE
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no Art. 86, terá acesso às
informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de
consumo arquivados sobre ele, e sobre as respectivas fontes.
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Modelos e Plataformas de E-commerce
Privacidade Preventiva:
Privacidade Ostensiva:
Por fim, existem, também, outros riscos aos quais as empresas ficam
sujeitas, como flutuações no lucro, devido a falhas de computadores; e quebra
de empresas por grandes interrupções em sistemas operacionais e dados. Por
isso, no nível do negócio, a instituição deve se responsabilizar por dispor de um
sistema de gestão da segurança da informação eficiente, que seja capaz de
reduzir riscos (REUVID, 2005). “A internet é um ambiente em constante mudança,
também, do ponto de vista da segurança; novas vulnerabilidades e novos ataques
mais eficientes estão sendo descobertos o tempo todo” (HASSLER, 2002, p. 5).
Assim, é fundamental que o negócio esteja atento a gerir essas mudanças.
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
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Modelos e Plataformas de E-commerce
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
No decorrer do presente capítulo, compreendemos como os mecanismos
de apoio e de solução do E-Commerce podem ser aplicados para o bom
funcionamento das transações comerciais em ambientes virtuais. Vimos, ainda,
que as empresas que estão entrando no mercado se apoiam nas opções de
plataformas públicas, como no Marketplace, para usufruir de ferramentas e de
mecanismos de apoio, além da garantia de visibilidade, pautada na força da
marca desse Marketspace.
Até lá!
REFERÊNCIAS
ABNT; SEBRAE. Guia de implementação: gestão da qualidade, satisfação
do cliente, diretrizes para transações de Comércio Eletrônico de negócio a
consumidor. Rio de Janeiro: ABNT; SEBRAE, 2014.
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Capítulo 2 Plataformas Digitais e Segurança
ENDEAVOR. Mil cabeças pensam melhor que uma: saiba tudo sobre o
crowdsourcing. 2020. Disponível em: https://endeavor.org.br/estrategia-e-gestao/
crowdsourcing/. Acesso em: 24 abr. 2021.
FONSECA, M. Como Waze foi de startup a gigante: e por que o Brasil é tão
importante. 2019. Disponível em: https://exame.com/pme/como-waze-foi-de-
startup-a-gigante-e-por-que-o-brasil-e-tao-importante/. Acesso em: 24 abr. 2021.
GALINARI, R.; CERVIERI JR., O.; TEIXEIRA JR., J. R.; RAWET, E. L. Comércio
Eletrônico, tecnologias móveis e mídias sociais no Brasil. Rio de Janeiro:
BNDES Social, 2015.
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Modelos e Plataformas de E-commerce
KIM, E. T. The Gig economy is coming for your job: full-time union hotel
workers are watching app-based services replace them. Who’s next? New York
Times, 2020. Disponível em: https://www.nytimes.com/2020/01/10/opinion/
sunday/gig-economy-unemployment-automation.html. Acesso em: 24 abr. 2021.
TURBAN, E.; KING, D.; LEE, J. K.; LIANG, T. P.; TURBAN, D. C. Electronic Com-
merce 2018: a managerial and social networks perspective. 9. ed. USA: Springer,
2018.
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C APÍTULO 3
Gestão Logística e Análise
de Cenários
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Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Bem-vindo, estudante, a mais uma etapa da nossa disciplina!
2 ASPECTOS LOGÍSTICOS
A logística se refere ao transporte de bens de um ponto a outro, de maneira
eficiente, aumentando a viabilidade. Além de permitir o fluxo de materiais, deve ser
planejada de forma a manter a mercadoria em estado de conservação, ou seja,
sem avarias, de forma a atender a expectativas do cliente. Para isso, a logística é
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Modelos e Plataformas de E-commerce
apoiada pelo uso de modais, pela gestão de materiais e estoque (MARTINS; ALT,
2009; DIAS, 2010).
• Transporte terrestre
• Transporte aquaviário
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
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Modelos e Plataformas de E-commerce
marca própria, mas vender marcas de terceiros, deve, ainda, validar o fornecedor
para o produto em questão, garantindo um SLA (Service Level Agreement –
Acordo do Nível de Serviço) que formalize o relacionamento entre as partes e
garanta a entrega dos produtos vendidos na modalidade de drop shipping. No
caso, o vendedor se responsabiliza por todo o processo, tendo, inclusive, dos
dados dele nas faturas, nas embalagens etc., e é preciso retirar informações,
de um terceiro drop shipper, de embalagens externas e faturas, caso isso
seja possível. Assim, no caso de uma devolução, por exemplo, o vendedor se
responsabiliza por aceitar e por processar essa devolução (AMAZON, 2020).
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Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
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Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
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Modelos e Plataformas de E-commerce
FONTE: AMAZON. Save time and help grow your business with
FBA. 2021. Disponível em: https://sell.amazon.com/fulfillment-by-
amazon.html?ref_=asus_soa_rd&. Acesso em: 24 abr. 2021.
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Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
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Modelos e Plataformas de E-commerce
3 GERENCIAMENTO DA CADEIA DE
SUPRIMENTOS
O varejo eletrônico pode ser caracterizado por diversos benefícios. Como
vimos nos capítulos anteriores, dentre eles, estão a comodidade e a conveniência
de compra e de pesquisa a poucos cliques de distância. Para manter tudo isso,
as organizações atuantes do E-Commerce precisam planejar e gerenciar bem a
logística de entrega dos produtos físicos, isso porque se, uma empresa não está
apta a atender em determinado prazo, a um baixo custo, ou, até, sem custo, pode
ter certeza que o concorrente o faz e leva esse cliente para si. Os compradores,
por sua vez, passam, assim, cada vez mais, a ser mais exigentes e bem-servidos,
pelas demais empresas, com uma boa gestão da cadeia de suprimentos.
108
Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
109
Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
• Entregas bem-sucedidas.
• Tempo entre separação de itens e transporte.
• Número de reclamações relacionadas à entrega.
• Outros que sejam importantes e factíveis de ser mensurados pela
empresa e em acordo com a realidade do negócio.
111
Modelos e Plataformas de E-commerce
Uma vez que existe uma conexão próxima entre o gerenciamento de fluxos
e o sucesso da cadeia de suprimentos, as decisões se tornam importantes para
a boa gestão. Empresas, como Walmart e Amazon, são exemplos de sucesso
nesse quesito, por terem desempenho superior no projeto, no planejamento e na
operação. No entanto, o fracasso de muitos negócios digitais pode ser atribuído
às deficiências nesses quesitos, como o caso da Webvan (CHOPRA; MEINDL,
2016).
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Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
Modelos operacionais
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Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
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Modelos e Plataformas de E-commerce
FONTE: A autora
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Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
4 IMPACTOS, LIMITAÇÕES E
BARREIRAS NO E-COMMERCE
Pode parecer óbvio que o atendimento aos pedidos seja um fator crítico de
sucesso no E-Commerce. Contudo, para executivos da cadeia de suprimentos,
por vezes, é um processo muito complicado. Uma vez que o desempenho e o
gerenciamento da entrega não sejam adequados, afetam, de forma negativa, a
satisfação dos clientes (PEERLESS RESEARCH GROUP, 2013 apud TURBAN
et al., 2018).
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Modelos e Plataformas de E-commerce
4.1 IMPACTOS
A globalização e a disseminação tecnológica apoiam o surgimento de novos
modelos de negócios, principalmente, no E-Commerce. Contudo, essa evolução
vem gerando impactos para as empresas. Um estudo que analisou a evolução do
E-Commerce, realizado no Brasil, identificou os principais fatores logísticos que
impactam o setor: as operações de gestão de estoque, a distribuição de produtos
e o processamento de pedidos (VEIGA JR.; ALMEIDA, 2020). Esses impactos
vêm, em linha, com os que são sentidos pelos executivos, apontados em estudos
anteriores, a nível mundial, conforme Van Landingham (2014 apud TURBAN et
al., 2018). Os efeitos, para os executivos do E-Commerce e as empresas deles,
são, principalmente:
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Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
4.2 LIMITAÇÕES
As maiores limitações das empresas, ao operarem no Comércio Eletrônico,
estão relacionadas ao planejamento e à execução. Em geral, ambas têm sido
ineficientes, e são limitantes para que as empresas tenham sucesso nos negócios.
Dentre as limitações, Turban et al. (2018) citam:
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Modelos e Plataformas de E-commerce
4.3 BARREIRAS
As principais barreiras observadas para o Comércio Eletrônico abrangem
as legislações, as regulamentações e as normas. Podem estar associadas aos
aspectos logísticos, como os inerentes aos modais de transporte, à guarda e à
distribuição de mercadorias, a demais burocracias que, por vezes, são peculiares
ao tipo de negócio ou ao produto comercializado, ou, ainda, à região de atuação
ou instalação da empresa.
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Modelos e Plataformas de E-commerce
4.4TECNOLOGIAS DE
COLABORAÇÃO E DE SUPORTE
O Comércio Colaborativo (Collaborative Commerce) é uma tecnologia de
E-Commerce que pode ser utilizada para melhorar a colaboração dentro das
organizações e entre elas. Frequentemente, a C-Commerce é utilizada em
relacionamentos da cadeia de suprimentos (TURBAN et al., 2018):
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de Cenários
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
5 O FUTURO DO E-COMMERCE
Para Veiga Jr. e Almeida (2020, p. 10), com o “desenvolvimento da tecnologia
e a disseminação, o E-Commerce se tornou, no Brasil, um dos canais mais
promissores para o comércio B2C”. No início dos anos 2000, já era possível
verificar que as mudanças eram rápidas e constantes, e, em sua maior parte,
atreladas ao desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação,
quando se encontravam em um estado de evolução intermediário. Até ali, a
internet havia sido a grande virada de chave para os negócios em ambiente online.
Nessa época, o E-Commerce já estava consolidado no Brasil, e apresentava
claros sinais de evolução. Os principais estágios eram marcados pela informação,
pela distribuição, pela transação e pela comunicação (ALBERTIN, 2000).
Em meados dos anos 2000, vender online já era imperativo para alguns
segmentos, como as livrarias e as antigas lojas de CDs. Apesar disso, ainda,
existiam desafios ligados à tecnologia e à estruturação de processos, no sentido
da estratégia organizacional (TESTA; LUCIANO; FREITAS, 2006).
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
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Modelos e Plataformas de E-commerce
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Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
Qual será o futuro do E-Commerce? Você acredita que, nos próximos anos,
haverá uma mudança representativa para o setor?
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Modelos e Plataformas de E-commerce
Após a transição da Web 1.0 para a Web 2.0, a evolução das gerações da
web tem ocorrido de forma exponencial (FOWLER; RODD, 2013). Apesar de a
Web 3.0, ainda, estar em disseminação, a próxima geração, a Web 4.0, batizada
de Web Simbiótica, ainda, desconhecida, é vista como condutora de um vasto e
poderoso agente eletrônico para os negócios. A Web 4.0 trabalhará para integrar
e para personalizar as interações de uma pessoa com a tecnologia (TURBAN
et al., 2018). Assim, a Internet das Coisas (IOT) e a Inteligência Artificial (IA)
são elementos-chave para o funcionamento. Para Ferreira (2019), já vivemos a
Web 4.0 de forma superficial, atualmente, e a necessidade dela decorre de um
mercado consumidor moderno.
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Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
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Modelos e Plataformas de E-commerce
Até logo!
REFERÊNCIAS
ALBERTIN, A. L. O Comércio Eletrônico evolui e consolida-se no mercado
brasileiro. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 40, n. 4, p. 1,
2000.
AMAZON. Save time and help grow your business with FBA. 2020. Disponível
em: https://sell.amazon.com/fulfillment-by-amazon.html?ref_=asus_soa_rd&.
Acesso em: 24 abr. 2021.
BAWAB, H. The future of Ecommerce with Web 3.0. 2013. Disponível em:
https://siliconangle.com/2013/08/02/the-future-of-ecommerce-with-web-3-0/.
Acesso em: 24 abr. 2021.
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Capítulo 3 Gestão Logística e Análise
de Cenários
FOWLER, J.; RODD, E. Web 4.0: the ultra-intelligent electronic agent is coming.
2013. Disponível em: https://bigthink.com/big-think-tv/web-40-the-ultra-intelligent-
electronic-agent-is-coming. Acesso em: 24 abr. 2021.
MCKINSEY. The future of work after COVID-19. 2021. Disponível em: https://
www.mckinsey.com/featured-insights/future-of-work/the-future-of-work-after-
covid-19#. Acesso em: 24 abr. 2021.
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Modelos e Plataformas de E-commerce
TURBAN, E.; KING, D.; LEE, J. K.; LIANG, T. P.; TURBAN, D. C. Electronic
Commerce 2018: a managerial and social networks perspective. 9. ed. USA:
Springer, 2018.
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