N-2111 Segurança Limpeza Inspeção Reparo TQ & VP

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-CORPORATIVO-

N-2111 REV. C OUT / 2006

SEGURANÇA NA LIMPEZA,
INSPEÇÃO E REPARO DE TANQUES DE
ARMAZENAMENTO E VASOS DE PRESSÃO

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnica Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 16 CONTEC - Subcomissão Autora.

Segurança Industrial
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma estabelece as condições de segurança a serem observadas nos trabalhos
de limpeza, inspeção e reparo de tanque de armazenamento atmosférico, tanques de
armazenamento de baixa pressão e vasos de pressão que não estejam em operação.

1.2 Esta Norma também se aplica aos tanques atmosféricos enterrados.

1.3 Esta Norma não se aplica aos trabalhos executados em tanques pressurizados, em
tanques criogênicos, em tanques de navios, em carros-tanque, em vagões-tanque, em
tambores e demais recipientes.

1.4 Esta Norma não se aplica a vasos criogênicos, cilindros transportáveis de gases
comprimidos, reservatórios portáteis de fluidos comprimidos, extintores de incêndio, dutos e
tubulações para condução de fluidos e os vasos destinados à ocupação humana nas
atividades de mergulho.

1.5 Esta Norma se aplica aos trabalhos realizados a partir da data de sua edição.

1.6 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas


para a presente Norma.

Portaria no 598, 07/12/2004 - Norma Regulamentadora no 10 (NR-10) -


Instalações e Serviços em Eletricidade;
PETROBRAS N-38 - Critérios para Projetos de Drenagem, Segregação,
Escoamento e Tratamento Preliminar de Efluentes
Líquidos de Instalações Terrestres;
PETROBRAS N-270 - Projeto de Tanque Atmosférico;
PETROBRAS N-2162 - Permissão para Trabalho;
PETROBRAS N-2344 - Segurança em Trabalho de Radiografia Industrial;
PETROBRAS N-2349 - Segurança nos Trabalhos de Soldagem e Corte;
PETROBRAS N-2622 - Resíduos Industriais;
PETROBRAS N-2637 - Segurança no Trabalho em Espaço Confinado;
ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
ABNT NBR 6151 - Classificação dos Equipamentos Elétricos e
Eletrônicos à Proteção Contra Choques Elétricos;
ABNT NBR 7505-1 - Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e
Combustíveis - Parte 1: Armazenagem em
Tanques Estacionários;
ABNT NBR 14787 - Espaço Confinado - Prevenção de Acidentes,
Procedimentos e Medidas de Proteção;
ABNT NBR IEC 60079-17 - Equipamentos Elétricos para Atmosferas
Explosivas - Parte 17: Inspeção e Manutenção de
Instalações Elétricas em Áreas Classificadas
(Exceto Minas);

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API 620 - Design and Construction of Large, Welded,


Low-Pressure Storage Tanks;
API 2003 - Protection Against Ignitions Arising Out of Static,
Lightning, and Stray Currents;
API 2219 - Safe Operation of Vacuum Trucks in Petroleum
Service.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.9.

3.1 Ambiente Descontaminado

Equipamentos e tubulações, isentos de vapores tóxicos e inflamáveis e de material


pirofórico (FeS), que possibilite a entrada de pessoas, sem a necessidade de uso de
proteção respiratória.

3.2 Bacia de Contenção de Tanque

Região delimitada pelo dique, destinada a conter o volume do produto existente no tanque
conforme norma ABNT NBR 7505-1.

3.3 Boca de Visita

Abertura no costado ou teto do tanque ou vaso para acesso ao seu interior.

3.4 Descontaminação Química

Aplicação de combinação de produtos e processos que permitam a desgaseificação,


eliminação de produto pirofórico (FeS), tóxico e a limpeza de equipamentos ou tubulações,
recheios estruturados e randômicos, bandejas, componentes estruturais, serpentinas etc.,
incluindo a limpeza para remoção de sólidos e líquidos existentes dentro de equipamentos,
extraindo os hidrocarbonetos e materiais possíveis de solubilização ou suspensão, para
permitir a sua retirada por bombeamento. Os sólidos remanescentes dentro dos
equipamentos, após a limpeza química, devem ser inócuos e permitir sua retirada através
de lavagem simples com água bruta ou retirada manual em ambiente já descontaminado.

3.5 Desgaseificação

Combinação de produtos e processos para a eliminação de vapores inflamáveis ou tóxicos


(exemplo: H2S, benzeno, gás combustível etc.), que estejam no interior dos equipamentos,
componentes e tubulações.

3.6 Porta de Limpeza

Abertura no costado do tanque, rente ao fundo, destinada à remoção de resíduos.

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3.7 Tanque de Armazenamento Atmosférico

Equipamento sujeito à pressão no espaço vapor igual ou aproximada à atmosférica,


destinado ao armazenamento de petróleo, seus derivados e álcool, conforme norma
PETROBRAS N-270.

3.8 Tanque de Armazenamento de Baixa Pressão

Equipamento sujeito à pressão no espaço vapor superior à pressão atmosférica e inferior a


15 lbf/in2 (1,05 kgf/cm2), destinado ao armazenamento de petróleo, seus derivados e álcool,
conforme norma API 620.

3.9 Vaso de Pressão

Equipamento não sujeito à chama, que contenha qualquer fluido em pressão manométrica
igual ou superior a 103 kPa (1,05 kgf/cm2) ou submetido a pressão externa.

4 PROCEDIMENTOS GERAIS

Os trabalhos de limpeza, inspeção e reparo de tanque de armazenamento e vaso de


pressão devem ser executados de acordo com os seguintes procedimentos:

a) providências preliminares;
b) ações de preparação para entrada;
c) execução dos trabalhos;
d) retorno à operação;
e) descarte dos resíduos.

4.1 Providências Preliminares

4.1.1 Planejamento

Qualquer trabalho de limpeza, inspeção e reparo deve ser precedido de um planejamento


com equipe multifuncional, de modo a serem detalhadas todas as suas etapas, que são as
seguintes:

a) definir os procedimentos operacionais necessários ao condicionamento e


liberação do tanque ou do vaso de pressão, consistindo em: retirada do
equipamento de operação, esvaziamento por vias normais, verificação da
quantidade e natureza de resíduos, remoção de resíduos e eliminação de
gases e vapores;

Nota: Deve ser considerada a viabilidade de se aplicar o processo de descontaminação


química.

b) elaborar plano de raqueteamento para isolamento do equipamento;

Nota: No plano de raqueteamento devem constar os desenhos atualizados dos referidos


equipamentos para as devidas consultas.

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c) definir os procedimentos de execução dos trabalhos;


d) definir as atribuições dos órgãos envolvidos nos procedimentos citados no
item 4.1.1 alíneas a) e b);
e) definir os responsáveis em cada etapa dos serviços;
f) definir os procedimentos para retorno do equipamento à operação;
g) definir os procedimentos de controle de risco, bem como em caso de
emergência;
h) realizar inspeção e substituir, quando necessário, os parafusos e pinos de
sustentação das tampas das bocas de visita e portas de limpeza.

Nota: Recomenda-se que a equipe multifuncional seja composta, no mínimo, por


representantes das áreas envolvidas na atividade executada, tais como: SMS,
manutenção e operação. [Prática Recomendada]

4.1.2 Treinamento de Pessoal

Todo o pessoal envolvido deve ser treinado nas atividades a serem executadas. Para o caso
específico de trabalhos em espaço confinado, devem ser obedecidos os requisitos
estabelecidos pelas normas ABNT NBR 14787 e PETROBRAS N-2637.

4.2 Ações de Preparação para a Entrada

4.2.1 As ações de preparação para a entrada incluem:

a) retirada de operação;
b) drenagem e despressurização;
c) isolamento;
d) eliminação de gases e vapores;
e) monitoração da atmosfera do equipamento.

Nota: Para o caso de necessidade de lavagem química em vasos de pressão, deve-se


atentar para que esta lavagem seja realizada durante a retirada de operação, de
forma a garantir que os equipamentos sejam entregues descontaminados.

4.2.2 Devem ser obedecidos os requisitos estabelecidos pela norma PETROBRAS N-2637,
além dos seguintes itens:

a) certificar-se de que não há indícios ou ocorrências de descargas atmosféricas;


b) certificar-se do controle ou remoção de toda fonte de ignição nas proximidades
do equipamento;
c) certificar-se do monitoramento da explosividade durante toda a execução do
trabalho.

4.3 Execução dos Trabalhos

4.3.1 Os trabalhos a frio e a quente devem atender a norma PETROBRAS N-2162.

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4.3.2 Os trabalhos de radiografia industrial devem atender a norma PETROBRAS N-2344.

4.3.3 Os trabalhos de soldagem e corte devem atender a norma PETROBRAS N-2349.

4.3.4 Os trabalhos em espaço confinado devem atender a norma ABNT NBR 14787 e a
norma PETROBRAS N-2637.

4.3.5 Os equipamentos elétricos usados nos trabalhos de limpeza, inspeção e reparo de


tanques e vasos de pressão devem atender a norma regulamentadora no 10 (NR-10).

4.3.6 Os aparelhos e equipamentos elétricos, bem como a iluminação artificial e os cabos


de alimentação, devem ser do tipo aprovado para áreas classificadas, conforme
observações constantes em seu certificado de conformidade brasileiro, e receber a inspeção
inicial, atendendo a norma ABNT NBR IEC 60079-17, devendo ser alimentados através de
circuitos com transformador de separação (isolador) e relés de desligamento instantâneo por
defeito à terra.

4.3.7 É permitido o uso de outro sistema de proteção que atenda a norma ABNT NBR 5410,
quanto à tensão de contato e tempo máximo de desligamento.

4.3.8 É recomendado, preferencialmente, o uso de máquinas e ferramentas manuais


pneumáticas em substituição às de acionamento elétrico. [Prática Recomendada]

4.3.9 Máquinas e ferramentas manuais elétricas podem ser usadas até a tensão máxima de
110 V, alimentadas por transformador de segurança com dispositivo instantâneo contra
curto-circuito à terra e com características de dupla isolação, conforme norma
ABNT NBR 6151. [Prática Recomendada]

Notas: 1) Os cabos de alimentação devem ter isolamento para 600 V.


2) Nos casos onde comprovadamente não seja possível o emprego de
equipamentos com tensão até 110 V, estes equipamentos devem ser
analisados pela área de manutenção e de segurança industrial da unidade
operacional, visando prevenir choque elétrico.
3) Os equipamentos e cabos elétricos devem ser inspecionados quanto à sua
integridade antes de sua utilização, não sendo permitido emendas.

4.3.10 É recomendada a utilização de iluminação em extra-baixa tensão de segurança


(SELV, como sua sigla em inglês), conforme a norma ABNT NBR 5410. [Prática
Recomendada]

4.3.11 Caso exista iluminação artificial, deve ser previsto um sistema alternativo de
iluminação (de emergência) para evacuação em casos de falta de energia no interior do
espaço confinado, aceitando-se para este caso, dispositivos portáteis apropriados para
áreas classificadas.

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4.3.12 Os cabos elétricos que atravessam a bacia do tanque devem estar suspensos do
solo e devidamente sinalizados, de forma a não comprometer o deslocamento e a
integridade das pessoas e dos equipamentos. Nas demais áreas, também deve ser
garantido que os cabos elétricos estejam dispostos de forma a não comprometer o
deslocamento e a integridade das pessoas e dos equipamentos.

4.3.13 Deve ser realizado monitoramento contínuo da explosividade no local de trabalho,


durante toda a execução da atividade.

4.4 Retorno à Operação

4.4.1 Após o término dos trabalhos, deve ser realizada inspeção, verificando, entre outros,
os seguintes itens:

a) efetiva conclusão dos serviços;


b) remoção de equipamentos, sobra de materiais e resíduos;
c) integridade dos componentes internos e externos do equipamento;
d) presença de pessoas;
e) retirada de raquetes ou flanges conforme o plano de raqueteamento.

4.4.2 Para o retorno à operação, o sistema de combate a incêndio do equipamento deve


estar em condições operacionais e, no caso de tanques, o dique fechado.

4.4.3 Durante o retorno à operação, deve haver monitoramento no tocante a possíveis


vazamentos, em pontos como, por exemplo, bocas de visita, flanges, válvulas, entre outros.

4.4.4 Vasos de pressão que contêm inflamáveis devem ser inertizados, para evitar a
formação de misturas explosivas durante o processo de gaseificação do equipamento.

4.5 Descarte dos Resíduos

4.5.1 O descarte de resíduos deve atender aos requisitos estabelecidos na norma


PETROBRAS N-2622.

4.5.2 Não é permitido dispor os resíduos na bacia de contenção mesmo a título de


armazenamento temporário.

4.5.3 Devem ser providenciados sistema de drenagem e disposição final para os resíduos
líquidos conforme as normas PETROBRAS N-38 e PETROBRAS N-2622, respectivamente,
decorrentes da operação de umidificação ou lavagem.

4.5.4 O transporte e disposição final dos resíduos devem ser executados simultaneamente
com a limpeza do equipamento.

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5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Caso o produto armazenado tenha possibilidade de formar sulfeto de ferro, devem ser
tomadas medidas preventivas, a fim de evitar a sua oxidação exotérmica.

5.2 Caso o produto armazenado contenha gás sulfídrico (H2S), devem ser tomadas
medidas preventivas, a fim de proteger a saúde do trabalhador.

5.3 Caso o produto armazenado contenha benzeno, devem ser tomadas medidas
preventivas, a fim de proteger a saúde do trabalhador.

5.4 Devem ser atendidos os requisitos estabelecidos na norma API 2003, a fim de evitar os
riscos provenientes de eletricidade estática.

5.4.1 Quando água ou soluções à base de água são utilizadas para limpeza com jatos,
“sprays” ou bocais de névoa, existe um potencial de geração de cargas eletrostáticas como
resultado da formação de névoa e deposição de água através do produto de hidrocarboneto.
A lavagem com água utilizando “sprays” só deve ser realizada em uma atmosfera tornada
inerte ou não inflamável.

5.4.2 Caso vapor d’água seja utilizado para purgar um tanque ou vaso de pressão, todos
objetos condutores, incluindo o tubo ou bocal de descarga de vapor d’água, devem ser
aterrados ao tanque ou vaso de pressão.

5.4.3 No caso de utilização de caminhão a vácuo, as seguintes precauções devem ser


tomadas caso exista o risco de uma atmosfera inflamável:

a) usar mangotes e demais acessórios eletricamente condutores conforme


norma API 2219; o mangote deve ser verificado regularmente quanto à
continuidade elétrica; devem ser utilizados mangotes construídos de material
condutor ou mangotes de parede grossa com fio condutor embutido;
b) não devem ser utilizados mangotes de parede fina enrolados em espiral;
c) todo o sistema deve ser aterrado de maneira contínua desde o caminhão até o
bocal do tanque ou vaso de pressão; o aterramento não deve ser rompido
antes de todo o equipamento de transferência (mangote) ter sido retirado da
abertura do recipiente;
d) aterrar o caminhão a vácuo antes de cada operação, devendo o aterramento
ser feito diretamente em pontos de terra, não usando pontos, tais como:
parafusos de fixação de equipamentos e tubulações; os pontos de aterramento
devem estar livres de pintura e corrosão;
e) evitar o emprego de objetos condutores não aterrados, como por exemplo:
funis e baldes;
f) recipientes portáteis, não-condutores, não devem ser utilizados como um vaso
de coleta intermediária durante operações de caminhão de vácuo devido ao
acúmulo de carga no recipiente; somente recipientes condutores devem ser
utilizados e aterrados com o bocal de mangote e o recipiente que está sendo
drenado.

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5.5 A abertura das portas de limpeza deve ser executada de forma controlada, a fim de
manter a capacidade de descarte.

5.6 No caso de agitação de borra por jato de água, ou por outro meio, no interior de
equipamentos, deve-se atentar para a liberação de vapores inflamáveis.

Nota: Nesta situação é recomendado que seja coletada amostra da borra para análise.
[Prática Recomendada]

5.7 Para tanques atmosféricos de teto flutuante devem ser obedecidos os seguintes
requisitos:

a) inspecionar os compartimentos do teto flutuante quanto à presença de líquido;


b) inspecionar os selos periféricos, a fim de verificar a existência de
contaminação, proveniente do acúmulo de produtos;
c) garantir que as válvulas de bloqueio dos drenos do teto não sejam fechadas.

5.8 Para tanques atmosféricos de teto fixo devem ser obedecidos os seguintes requisitos:

a) avaliar as condições físicas do teto antes da liberação para trânsito de


pessoas;
b) usar andaime tubular nos serviços de manutenção do teto;
[Prática Recomendada]
c) inspecionar as câmaras de espuma, a fim de verificar a existência de
contaminação proveniente do acúmulo de produto;
d) para o caso de tanques com selo flutuante, deve ser certificado o
assentamento do selo no fundo e a ausência de contaminação com produto na
sua parte superior; os selos periféricos e das colunas devem ser
inspecionados, a fim de verificar a existência de contaminação proveniente do
acúmulo de produto.

5.9 Para os tanques citados nos itens 5.7 e 5.8 desta Norma, deve-se atentar para:

a) existência de produtos na parte inferior de chapas de fundo de tanques;


b) pontos baixos em tanques e vasos (pontos de drenagem em tanques e botas
de vasos);
c) presença de animais peçonhentos, de forma a proteger a integridade do
trabalhador;
d) presença de gases de oxi-corte (por exemplo bloqueio de mangueiras);
e) estresse térmico (avaliação de IBUTG);
f) condições para resgate em caso de acidente.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A e B
Não existe índice de revisões.

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas

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IR 1/1
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GRUPO DE TRABALHO - GT-16-61

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Marcelo Carvalho Messias UN-SEAL/ATP-SM/SMS 831-5990 KAM8
Ernesto Mendes Ferreira SMS/SMS/SG 819-1277 EU47
Hilton Leão de Paula M. Filho CENPES/SMS 812-4336 EDT3
José Otávio Gomes REPAR/MI/PM 856-2026 ARAN
Luís Cláudio Michel AB-RE/TR/TPF 814-7455 EDQC
Convidado
Felipe Leonardo Gomes REPLAN/MI/EI 853-6727 CSJK
Secretário Técnico
Alexander Neri dos Santos ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3086 EEDS

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