Placas Tectonicas
Placas Tectonicas
Placas Tectonicas
Prezados Alunos... Iniciaremos um novo ano, e parecido com o ano anterior, teremos as
atividades remotas e além destas, encontros presenciais de maneira controlada e segura. Leiam com
bastante atenção, e presencialmente tiraremos as possíveis dúvidas que por ventura aparecerem.
Até breve.
Vulcões
Vulcões são estruturas geológicas constituídas de massa de rocha fundida, devido às altas
temperaturas em seu interior. Basicamente representam uma abertura na superfície terrestre capaz de
expelir material magmático e gases vindos do interior do planeta.
As erupções vulcânicas podem causar bastante destruição, especialmente quando sua área é
habitada. Nem toda região do planeta há vulcões, e sua formação e distribuição estão relacionadas à
existência das placas tectônicas.
Visualmente os vulcões assemelham-se a montanhas, podendo até ser confundidos, especialmente
quando se encontram inativos. Contudo, são estruturas diferentes desde a sua formação até a sua
composição. Os vulcões podem ser localizados tanto nos continentes quanto nos oceanos, e o estudo
dessas estruturas é bastante relevante para compreender os eventos ocorridos no interior da Terra.
Na imagem acima, podemos ver a distribuição de vulcões (representados pelos pontos vermelhos).
Quando as placas tectônicas chocam-se, ocorrendo o chamado movimento convergente, a placa
mais densa afunda-se retornando ao manto e sofrendo fusão, enquanto a outra placa, ao sofrer pressão no
sentido oposto, origina então dobras na crosta terrestre. Essas dobras dão origem a pequenas ilhas
vulcânicas na chamada zona de subducção. Assim, é possível afirmar que a ocorrência dos vulcões está
associada às regiões de limite entre as placas tectônicas.
O afastamento das placas tectônicas provoca a formação de vulcanismo submarino à medida que o
fundo oceânico expande-se, de acordo com o CPRM.
Outro ponto importante a ser abordado é que não há ocorrência de vulcões apenas nos limites
entre as placas. Podem encontrar-se em pontos quentes, nas regiões no interior da placa. Esses pontos são
chamados e conhecidos, em inglês, de hot spot, havendo possibilidade de ascensão do magma. Um
exemplo disso são os vulcões localizados no Havaí.
Partes do vulcão
Tipos de vulcões
Os vulcões diferem-se em sua forma e também quanto ao tipo de erupção (que pode ser
explosiva, efusiva, mista ou catastrófica) e quanto ao material expelido (como as erupções havaiana,
estromboliana, vulcaniana, pliniana, entre outras).
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Os vulcões podem ser classificados segundo o material magmático expelido.
Terremotos
Os terremotos são fenômenos naturais oriundos das pressões internas do planeta, que fazem as
placas tectônicas se movimentarem, liberando tais pressões. Com isso, a superfície sente essa liberação
em forma de tremor, o que pode acarretar sérios prejuízos.
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Causas dos terremotos
Os abalos sísmicos ou tremores de terra geralmente ocorrem quando as rochas estão sob grande
pressão, vinda do interior do planeta. Essa pressão exerce uma força nas rochas (placas tectônicas) e
procura alguma maneira de se exaurir. As falhas geológicas presentes nas zonas de contato entre as placas
são altamente favoráveis para a ocorrência dessa dissipação.
Mapa das placas tectônicas. No geral, os abalos sísmicos ocorrem nas áreas de contato dessas placas.
A maioria dos abalos sísmicos ocorre nas zonas de contato entre as placas, pois são áreas de
movimentação rochosa e com grandes falhas geológicas. Entretanto, também pode haver falhas no
interior das placas, o que permite a ocorrência de abalos em áreas no interior, e não só nas bordas
tectônicas.
Essa pressão vinda do interior do planeta e o movimento tectônico provocam vibrações sísmicas
destrutivas, bastante comuns nos limites das placas. Quando um bloco rochoso se choca com outro, há
o tremor, seja no oceano, seja em terra firme.
O ponto onde começa esse tremor é chamado de epicentro, isto é, trata-se do ponto geológico na
superfície diretamente sobre o foco, ou seja, se um epicentro está localizado a 50 quilômetros de uma
região, significa que o foco do tremor está a uma distância de 50 quilômetros e a uma profundidade que
pode variar entre 2 e 20 quilômetros, dependendo da intensidade do tremor.
Essa profundidade de até 20 quilômetros ocorre em áreas continentais, pois abaixo disso há uma
temperatura muito alta, o que dificulta o choque rochoso. Já as placas tectônicas oceânicas têm uma
composição mais resistente, podendo ter epicentros de até 690 quilômetros.
Terremotos e maremotos
Como vimos, os abalos sísmicos são fenômenos naturais, podendo ocorrer em qualquer área do
planeta, mas com maior frequência e intensidade nas áreas de contato das placas tectônicas.
Ao falar desse tema, convém fazer uma diferenciação, pois, dependendo de onde eles ocorrem, a
nomenclatura desses fenômenos muda.
Abalos sísmicos que ocorrem em áreas terrestres, continentais, recebem o nome de terremotos. Já
os abalos sísmicos ocorridos no fundo dos oceanos recebem o nome de maremotos.
Terremotos no Brasil
O Brasil, por estar localizado em uma área distante do contato entre placas tectônicas, não possui grandes
eventos catastróficos relacionados a terremotos. Todavia, ao longo do tempo, pequenos abalos sísmicos
já aconteceram em nosso território, mas com um baixo grau na Escala Richter se compararmos com os
que ocorrem nas zonas de contato de placas tectônicas.
Tsunami
Um tsunami costuma originar-se a partir de tremores ocasionados pelo tectonismo em áreas
oceânicas. Os tsunamis podem ser definidos como grandes ondas oceânicas geradas por terremotos ou
outros eventos geológicos. A ocorrência desse fenômeno provoca a invasão de áreas litorâneas por ondas
gigantes que, rapidamente, destroem tudo o que encontram. Por definição, para ser considerado um
tsunami, a onda precisa ter um comprimento entre 10 e 500 km, tendo um período de formação
relativamente lento, de alguns minutos.
Quando em alto mar, os tsunamis não costumam apresentar uma amplitude (diferença entre a maior e a
menor altura) muito grande. No entanto, quando próximas ao litoral, com águas mais rasas, esse
panorama muda e as ondas agigantam-se. Esse fenômeno é mais comum nos oceanos Pacífico e Índico,
apesar de o Atlântico já ter registrado um tsunami que atingiu a cidade de Lisboa em 1755. O maior
tsunami da história ocorreu no Alasca, no ano de 1958.
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Placa alertando para o perigo de um tsunami, na Tailândia
Placas tectônicas
Placas tectônicas são blocos semirrígidos que formam a crosta terrestre. O movimento dessas
placas é constante, fazendo com que se afastem ou se aproximem umas das outras.
Placas tectônicas são grandes blocos rochosos semirrígidos que compõem a crosta terrestre. A Terra
divide-se em quatorze principais placas tectônicas, as quais se movimentam sobre o manto de forma lenta
e contínua, podendo aproximar-se ou se afastar umas das outras.
A movimentação das placas resulta na formação de montanhas, fossas oceânicas, atividades
vulcânicas, terremotos e tsunamis.
Tipos de Placas
Oceânicas: encontram-se no assolho oceânico. Continentais: situam-se sob os continentes. Oceânicas e
continentais: situam-se sob o continente e no assoalho oceânico.
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A movimentação das placas é lenta, contínua e ocorre no limite entre elas. Esse deslocamento leva
bastante tempo e é responsável por diversas transformações e fenômenos que ocorrem na crosta terrestre,
como a formação de montanhas e vulcões, terremotos e aglutinação ou separação dos continentes. Os
movimentos das placas tectônicas podem ser laterais, de afastamento e de colisão.
Deriva Continental
A deriva continental é uma teoria que versa sobre a evolução das formas das terras emersas
ao longo das eras geológicas. Deriva Continental é uma teoria que inicialmente postulou o movimento
das massas continentais ao longo do tempo geológica da Terra, considerando que, anteriormente, os atuais
continentes possuíam outras formas e até mesmo se situavam em outras localidades do planeta. Essas
observações foram realizadas antes mesmo do conhecimento a respeito das placas tectônicas, o que
serviu como uma posterior comprovação da movimentação não só dos continentes terrestres, mas de toda
a crosta.
A teoria da deriva continental surgiu há muito tempo, pois desde que o mapeamento de alguns
pontos da Terra foi realizado, desconfiava-se que os continentes estavam unidos anteriormente. Francis
Bacon, em 1620, sugeriu, por exemplo, que a costa leste do continente sul-americano e a costa oeste da
África encaixava-se perfeitamente, dando a ideia de que eles haviam se separado em um passado remoto.
Uma observação semelhante a essa já havia sido feita por Abraham Ortelius, em 1596.
E o que era desconfiança tornou-se, século depois, uma teoria científica com argumentos e
hipóteses previamente elaborados. Nascia, então, oficialmente, a teoria da Deriva Continental, quando o
alemão Alfred Wegener a formulou no ano de 1912. No entanto, tratava-se apenas de uma polêmica
teoria que ainda não havia encontrado uma comprovação completa, baseando-se apenas em evidências,
como a existência de fósseis e grupos de vegetação semelhantes em áreas separadas por oceanos inteiros.
Wegener defendia que, no passado, havia apenas um único continente: Pangeia (termo que
significa “toda a Terra”). Com a sua lenta fragmentação, formaram-se então dois grandes continentes:
a Laurásia e a Gondwana. Em seguida, novas fragmentações aconteceram e, em alguns casos, uniões de
massas continentais também, a exemplo da inserção da área correspondente ao território da Índia que se
juntou à Ásia.
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longo de vários anos. Daqui a alguns milhões de anos, é bem possível que a configuração das terras
emersas apresente diferenças em relação ao seu estágio atual.
Composição do ar
Os gases que fazem parte da composição do ar são em sua maioria o oxigênio e o nitrogênio. O ar é
composto também por gás carbônico, gases nobres e vapor de água.
O ar atmosférico é constituído por uma mistura de diversos gases, como o nitrogênio, oxigênio, gás
carbônico e gases nobres. O oxigênio e o nitrogênio são os gases mais abundantes, sendo que os outros
gases são encontrados em quantidades menores. Além dos gases citados, o ar atmosférico também
apresenta vapor de água (cuja quantidade depende de alguns fatores como clima, temperatura e local), que
se apresenta na forma de neblina, nuvens e chuva. No ar também encontramos em suspensão poluentes,
poeira, cinzas, microrganismos e pólen.
O oxigênio (O2) presente no ar atmosférico é de extrema importância para a manutenção da vida no
planeta, pois ele é o gás utilizado na respiração de todos os seres vivos e também é necessário para que
ocorra a combustão. Calcula-se que o ar atmosférico seja composto por aproximadamente 21 % de
oxigênio.
O nitrogênio (N2) compõe aproximadamente 78% do ar atmosférico, e é de extrema importância para
todos os seres vivos, pois participa da formação de diversas moléculas orgânicas necessárias para o seu
metabolismo. De todos os organismos vivos, apenas alguns microrganismos são capazes de captar o
nitrogênio (ciclo do nitrogênio) disponível na atmosfera e degradá-lo de forma que os seres vivos possam
aproveitá-lo.
O gás carbônico (CO2) é encontrado em proporções muito pequenas na atmosfera, contribuindo com
apenas 0,03% da composição do ar. É um gás de extrema importância para a realização da fotossíntese
pelos vegetais, e é liberado para a atmosfera através da combustão e também pela respiração dos animais.
Dentre os gases nobres que fazem parte da composição do ar podemos citar: argônio (Ar), neônio (Ne),
radônio (Rn), hélio (He), criptônio (Kr) e xenônio (Xe), sendo que eles compõem cerca de 0,93% do ar
atmosférico. Esses gases não produzem nenhum tipo de reação química com outras substâncias e por isso
são considerados nobres.
O vapor de água que também participa da composição do ar provém da evaporação das águas de rios,
mares e lagos, respiração dos seres vivos, transpiração das plantas, evaporação da água do solo e
evaporação da água de dejetos (fezes e urina de animais).
O ar atmosférico é composto por uma mistura de gases, sendo eles: nitrogênio, oxigênio, gás carbônico e
gases nobres.
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Ciclos biogeoquímicos dos gases, Oxigênio, Gás Carbônico e Hidrogênio
Os ciclos dos gases são circuitos fechados que compreendem o percurso e as transformações dos
diversos elementos constituintes da matéria viva ao atravessar as camadas da Terra. Representam o
caminho percorrido pelos gases de um organismo a outro, deles para o ambiente físico e deste novamente
para os seres vivos.
O planeta Terra funciona como um sistema vivo: recebe um contínuo fluxo de radiação solar que é
aproveitado como energia interna pela biosfera e como energia externa pelas camadas sólida, líquida e
gasosa (litosfera, hidrosfera e atmosfera) do planeta. A circulação de matéria que se produz como
consequência do recebimento dessa energia solar acontece em circuitos fechados. Esses circuitos da
matéria são denominados ciclos biogeoquímicos.
Há duas classes de ciclos biogeoquímicos: os gasosos, em que os elementos têm uma reserva,
importante ou muito ativa, em forma de gás na atmosfera, e os sedimentares, nos quais não há uma
reserva no compartimento atmosférico.
O ciclo do carbono
Uma das principais reservas de carbono encontra-se nos mares. A vegetação, os solos e a
atmosfera também constituem reservas de carbono.
Na atmosfera, a maior parte do carbono encontra-se sob a forma de gás carbônico (ou dióxido de
carbono, CO2). Essa é a molécula majoritária nos fluxos desse ciclo do qual participam os seres vivos.
Na respiração de organismos aquáticos e terrestres, e também nos processos que ocorrem nos solos, o
CO2 é produzido e lançado na água ou na atmosfera. A combustão de materiais orgânicos também produz
gás carbônico. Já na fotossíntese do plâncton e da vegetação, pelo contrário, ocorre o consumo de CO2.
Nas regiões mais profundas do mar formam-se rochas carbonatadas (como o calcário) ou
sedimentos orgânicos, que incorporam o carbono numa fase mais lenta do ciclo.
O ciclo do nitrogênio
O componente predominante na atmosfera é o gás nitrogênio (N 2), elemento pouco reativo
quimicamente. Existem dois caminhos para que esse nitrogênio seja aproveitável pela biosfera: a fixação
abiótica, que acontece pela força dos raios, e a fixação biológica, realizada por bactérias, algumas que
vivem livres e outras que estão em simbiose com plantas, principalmente as plantas fabáceas (também
chamadas de leguminosas, como o feijão, a soja e o amendoim).
No total, a fixação representa apenas 12% do nitrogênio necessário para a produção primária do
conjunto da biosfera. O restante é obtido por meio da reciclagem do nitrogênio presente na matéria
orgânica. Há uma série de bactérias que oxidam o nitrogênio orgânico e o transformam em nitrogênio
mineral, que pode ser absorvido pelas plantas através de suas raízes. O processo contrário à fixação é
a desnitrificação, também é realizada por bactérias, que devolve nitrogênio gasoso para a atmosfera.
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Ciclo do nitrogênio
Ciclo do Oxigênio
Os átomos de oxigênio estão disponíveis principalmente na atmosfera, na forma de gás oxigênio,
mas podem ser encontrados em diferentes compostos minerais e orgânicos.
Na atmosfera, o oxigênio é encontrado à taxa de 21%. Na forma de gás é utilizado na respiração
aeróbica de animais. O oxigênio também pode ser encontrado na forma de gás carbônico atmosférico
(CO2), utilizado pelos organismos fotossintetizantes na formação de compostos orgânicos.
A fotossíntese é o processo responsável por grande parte da produção do oxigênio presente na
atmosfera. Nesse processo, o O2 é liberado durante a construção de moléculas orgânicas. O consumo do
O2 ocorre pela oxidação de moléculas orgânicas, no processo de respiração.
O ciclo do oxigênio consiste na passagem do oxigênio de compostos inorgânicos, como O2, CO2 e
H2O, para compostos orgânicos (açúcares) dos seres vivos e vice-versa. Observe o esquema a seguir.
Ciclo do oxigênio
A decomposição de matéria orgânica, assim como a respiração dos seres vivos e a combustão (queima),
são os responsáveis pela devolução do O2 à atmosfera, na forma de CO2 e água, respectivamente. Parte do
oxigênio atmosférico também pode se combinar com metais no solo, como o ferro, e formar óxidos.
Camada de ozônio
A camada de ozônio (O3) é formada por gases atmosféricos, que se encontram entre 20 km e 35
km de altitude, na estratosfera. Sua função prioritária na atmosfera terrestre é filtrar e impedir a
passagem dos raios ultravioletas (UV-A, UV-B e UV-C) para a superfície da Terra.
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A importância central da camada de ozônio é impedir a entrada dos raios ultravioletas. Ao realizar
essa função primária, os resultados são positivos, pois o filtro UV impede o aquecimento da Terra, que,
por sua vez, não desenvolve o efeito estufa, o aquecimento global, doenças desencadeadas por esse
processo, como o câncer de pele, a diminuição de biodiversidade, entre outros. Sua destruição está
ocorrendo pela emissão desenfreada de gases como o CFC, o que provoca o aumento do efeito nocivo à
saúde humana e do planeta.
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Nas últimas décadas o buraco começou a não desaparecer, devido ao aumento dos gases na
atmosfera, resultado das atividades dos seres humanos. O exemplo mais comum de gás poluente é o do
gás clorofluorcarbono, que reage facilmente com o ozônio e é muito usado na indústria, em
geladeiras, freezeres e spray aerossol.
Atualmente há uma tentativa mundial de diminuir-se o uso e produção desses gases, a fim de
estabilizar a camada de ozônio e impedir o crescimento do buraco, considerando que sua destruição trará
resultados nocivos à saúde humana e ao equilíbrio ambiental planetário.
A camada de Ozônio filtra cerca de 95% dos raios ultravioletas emitidos pelo sol
Inversão Térmica
A inversão térmica é um fenômeno atmosférico muito comum nos grandes centros urbanos
industrializados, sobretudo naqueles localizados em áreas cercadas por serras ou montanhas. Esse
processo ocorre quando o ar frio (mais denso) é impedido de circular por uma camada de ar quente
(menos denso), provocando uma alteração na temperatura.
Outro agravante da inversão térmica é que a camada de ar fria fica retida nas regiões próximas à
superfície terrestre com uma grande concentração de poluentes. Sendo assim, a dispersão desses
poluentes fica extremamente prejudicada, formando uma camada de cor cinza, oriunda dos gases emitidos
pelas indústrias, automóveis, etc.
Esse fenômeno se intensifica durante o inverno, pois nessa época do ano, em virtude da perda de
calor, o ar próximo à superfície fica mais frio que o da camada superior, influenciando diretamente na sua
movimentação. O índice pluviométrico (chuvas) também é menor durante o inverno, fato que dificulta a
dispersão dos gases poluentes.
É importante ressaltar que a inversão térmica é um fenômeno natural, sendo registrada em áreas
rurais e com baixo grau de industrialização. No entanto, sua intensificação e seus efeitos nocivos se
devem ao lançamento de poluentes na atmosfera, o que é muito comum nas grandes cidades.
Doenças respiratórias, irritação nos olhos e intoxicações são algumas das consequências da
concentração de poluentes na camada de ar próxima ao solo. Entre as possíveis medidas para minimizar
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os danos gerados pela inversão térmica estão a utilização de biocombustíveis, fiscalização de indústrias,
redução das queimadas e políticas ambientais mais eficazes.
Aquecimento Global
O aquecimento global designa o aumento das temperaturas médias do planeta ao longo dos
últimos tempos, o que, em tese, é causado pelas práticas humanas – embora existam discordâncias quanto
a isso no campo científico. A principal causa desse problema climático que afeta todo o planeta é
a intensificação do efeito estufa, fenômeno natural responsável pela manutenção do calor na Terra e que
vem apresentando uma maior intensidade em razão da poluição do ar resultante das práticas humanas.
Uma das principais consequências do aquecimento global é o derretimento das calotas polares e o
consequente aumento do nível dos oceanos.
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Consequências do aquecimento global
Os efeitos do aquecimento global são diversos, e podem estar relacionados com a atmosfera,
hidrosfera e também com a biosfera. Podemos citar como consequência do aquecimento global,
primeiramente, o fenômeno do degelo que vem ocorrendo nas calotas polares. Com isso, a área de várias
espécies animais, sobretudo no Ártico, está ficando cada vez mais diminuta, o que acarreta problemas
ambientais de ordem ecológica. Além disso, para muitos estudiosos, isso vem causando a elevação do
nível dos oceanos, embora esse fenômeno esteja mais associado ao degelo que ocorre na Antártida e
também na Groenlândia.
Outro efeito ainda mais latente é o aumento das temperaturas, conforme já mencionado. Muitas
espécies podem entrar em extinção, além de a disponibilidade de água em várias partes do globo, tornar-
se cada vez menor em razão da maior ocorrência de secas em períodos mais prolongados. Esse tipo de
situação prejudica a oferta de recursos naturais para os seres vivos e a manutenção da cadeia alimentar.
Com o aquecimento global, fenômenos cíclicos e anomalias climáticas vêm tornando-se cada vez mais
frequentes, tais como o El Niño, que, entre outras consequências, proporciona secas severas em muitas
regiões do globo.
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Prezado Aluno.... Devolver para correção somente as folhas abaixo. Fique com o material acima, para
estudos e consulta!!!!
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PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF NER “Lydia A. N. Cury”
Responda:
1- O que são vulcões? Como se formam? Quais são as partes de um vulcão?
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2- Quais são as partes de um vulcão?
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3- O que causam os terremotos? A origem de um tsunami pode estar relacionado com os terremotos?
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4- Explique o movimento das placas tectônicas!
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5- Qual a composição do ar atmosférico? Por que o gás Oxigênio nunca se acaba, embora seja utilizado
na respiração pela maioria dos seres vivos?
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6- Explique a dupla função das bactérias no ciclo do nitrogênio!
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7- Como ele se forma o gás Ozônio? Qual a função da camada de Ozônio que recobre a Terra?
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8- Que fator intensifica o fenômeno natural chamado de inversão térmica? Que malefícios são
provocados?
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9- O que é aquecimento Global? Que fatores o provocam de maneira acentuada?
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10- Quais as consequências do aquecimento Global?
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