Orgi2 2020 2021 2S LMF Rev9 Isep
Orgi2 2020 2021 2S LMF Rev9 Isep
Orgi2 2020 2021 2S LMF Rev9 Isep
Organização Industrial 2
Licenciatura em Engenharia Mecânica
lmf@isep.ipp.pt
1
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Conteúdo Programático
2
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Marketing:
identifica e
obtém os
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Operações:
Clientes Cria o
Produto ou
Serviço
Financeira:
obtém os
fundos e
segue o
dinheiro
3
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
4
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
O que faz um Gestor de Operações? Planeia, Organiza, Lidera e Controla
ORGI1 proposta ORGI2 proposta
I-Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de
I-Noções de Empresa, Estratégia e Gestão.
Definição de empresa, objetivos e ciclo de vida. Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Gestão nas organizações. Teorias e modelos de gestão.
O meio envolvente. Os stakeholders da organização.
Estratégia empresarial. Planeamento e estratégia
II-Estrutura e Organização. II- Marketing e Gestão Comercial.
Estrutura e cultura organizacional. Modelos de Sistemas de
Produção. Mapeamento e Gestão de Processos.
III- Introdução à Gestão Financeira. Análise Económica e III- Conceção e Desenvolvimento de Produtos e de Processos.
Financeira. Processos e Tecnologia. Implantação, Organização do
Decisão de Investimento e Financiamento. Controlo de Gestão e Trabalho. Investigação, Desenvolvimento e Inovação.
BSC. Gestão do Risco
IV- Qualidade, Ambiente e Segurança. IV- Planeamento, Controlo e Melhoria de Produtos e
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
5
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Contribuições da Organização Industrial para a Estratégia
DEFINIÇÃO
DELIVERY
CAPACIDADE Pizza Hut’s five-minute guarantee at lunchtime Speed
3. LOCALIZAÇÃO Federal Express’s “absolutely, positively on time” Dependability Diferenciação
4. LAYOUT (Melhor)
QUALIDADE
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
5. PLANEAMENTO
Resposta (+
Motorola’s automotive products ignition systems Conformance Liderança de
E PROGRAMAÇÃO
Motorola’s pagers Performance rápido)
Custos (+
6. RECURSOS HUM. barata)
7. LOGÍSTICA
8. G.STOCKS IBM’s after-sale service on mainframe computers SERVIÇO APÓS VENDA
9. G.QUALIDADE
Fidelity Security’s broad line of mutual funds LINHA ALARGADA DE
10. MANUTENÇÃO PRODUTOS
Fonte: Adaptado de
Heizer e Render, 2011
6
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1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Esquema de Gestão de Operações
Produto
Final
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Clientes
Informação Mercado
Investigação e
Desenvolvimento
7
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1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial
8
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Organização: segue a estratégia; organizar para agir, viver, dar vida; uma boa
organização é a que funciona. A organização é contingente e de dinâmica em
função das circunstâncias;
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
As Funções da Gestão
• Planeamento: definir Objectivos e Estratégias para os atingir, desenvolver
planos para integrar e coordenar as actividades;
• Organização: Determinar as tarefas a executar, as Pessoas e os recursos
necessários para as realizar, agrupar tarefas, definir níveis de tomada de
decisão e de reporting;
• Liderança: dirigir e motivar todos os interessados para a prossecução dos
objectivos e planos e lidar com os comportamentos dos subordinados;
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
10
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Fornecedores/Parceiros;
Sociedade em geral.
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial
14
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
“Inspiração” marca
15
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1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial
Orientação
para
as Vendas
Orientação
para
a Produção
1900 2000 17
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1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial
Produção em massa
. Custo Reduzido
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
. Flexibilidade Reduzida
Produção artesanal
. Flexibilidade elevada
. Custo Elevado
1900 2000 18
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1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial
Controlo
da
Qualidade
Inspecção
1900 2000 19
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1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
• Gerir as mudanças.
21
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Gestão de Recursos Humanos: Evolução (Fonte: Autor adaptado de www.nilson.pro.br)
Período Industrialização clássica Industrialização Era da informação
(1900-1950) neoclássica (1950- (1990 …)
1990)
Estrutura Funcional, Burocrática Matricial, Fluída e Flexível
Piramidal, Rígida e departamentalização Redes de equipes
Inflexível por multifuncionais
produtos/serviços
ou unidades
estratégicas
Cultura Foco no passado e nas Foco no presente. Foco no futuro.
tradições. Manutenção Ênfase na adaptação Ênfase na mudança
do status quo ao ambiente e na inovação
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Evolução da Gestão de Recursos Humanos
Atividades administrativas: processamento de salários, gestão do absentismo, duração do tempo de trabalho e
realização e cessação de contratos; regulamentação jurídica e normas internas (Contractos Coletivos de Trabalho
definem as categorias e os salários); gestão de pessoas como competência da hierarquia.
As competências são a base para o recrutamento e as promoções são utilizadas. O desenvolvimento pessoal e
profissional das pessoas é tido em conta e existem mecanismos de reconhecimento dos desempenhos mais
elevados com base nas competências resultados alcançados. O sistema de recompensas visa reforçar a motivação
do colaborador e além da remuneração base existem um conjunto de regalias e benefícios adicionais.
25
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Exemplo de Avaliação
Desempenho
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Pontos Fortes / Potencialidades:
Exemplo de Avaliação
Desempenho
Pontos a Aperfeiçoar:
Sugestões de Melhoria
Formação Profissional Recomendações Especificas Competências que revelou para além das necessárias
para a sua função:
Outras: Outras:
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Comentários do Avaliado:
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1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Comportamento Características
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
do Líder
Autocrático Decide unilateralmente, impõe métodos de trabalho, limita o
conhecimento do objetivo
Democrático Envolve o grupo na tomada de decisão, deixa o grupo determinar os
métodos de trabalho, dá a conhecer os objetivos gerais e dá feedbak
positivo
Laisser-faire Dá inteira liberdade aos elementos do grupo,
fornece os meios necessários, participa apenas para
responder a questões e não dá feedback 35
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Algumas Teorias de Liderança
• Acrescentar valor depende da motivação das pessoas (envolvimento para agir de certa
maneira) o que depende da escolha (a motivação desenvolve-se internamente na pessoa
e não pode ser imposta).
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Motivação
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Motivação
• Princípios a seguir:
40
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Motivação
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Motivação: A teoria dos dois fatores da motivação (Herzberg):
• Fatores de insatisfação / de manutenção / higiénicos: causam insatisfação quando não
estão presentes (exemplo: Salário, estatuto, qualidade da supervisão, relações com colegas
e com subordinados, segurança no emprego, vida pessoal, condições de trabalho, política e
administração da organização)
• Fatores de satisfação / motivadores: não causam insatisfação, mas quando estão
presentes, motivam (exemplo: conteúdo do trabalho, progresso, reconhecimento,
possibilidade de valorização pessoal, responsabilidade)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
42
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Motivação
• Resolver os fatores de manutenção pode reduzir a insatisfação, mas não têm efeito na
satisfação do trabalho (na motivação) (fatores de manutenção são necessários mas não
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
suficientes).
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Motivação: Teoria X ou Teoria Y (Douglas McGregor, 1960)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Motivação
Teorias do Cognitivas (processo) de Motivação (como se processa a motivação de um
indivíduo?; as práticas organizacionais afetam probabilidades subjetivas).
• Teoria da equidade: as Pessoas tendem a agir para eliminar eventuais injustiças que
percecionam, quando comparam a relação entre o seu desempenho / benefícios recebidos
com idêntica relação de outros indivíduos (da sua e/ou de outras organizações), em
situações análogas (Adams, 1963).
• Teoria das necessidades adquiridas (McClelland): necessidade de ter sucesso e atingir a
excelência (achievement); necessidade de poder (influenciar o contexto e os outros);
necessidades de afiliação (relações de amizade)
• Goal Seting Theory (Locke, 1968): Os objetivos afetam a motivação:
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Objetivos Consequência
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Teorias Cognitivas (processo) de Motivação continuação
• Modelo das características do trabalho
(Hackman e Oldham, 1976): definir os postos de
Trabalho de modo a que sejam mais motivantes
(+ Teoria Y).
comportamento
Negativas Evitar o
comportamento
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Motivação: Conclusão
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Motivação: Recomendações
49
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
A Influência depende do poder da pessoa. Fontes de Poder:
50
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Táticas para influenciar outros
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Comunicação
• Comunicação é uma troca de informação entre um interlocutor (E- Emissor) e um
recetor (R – Recetor). Através desta troca E codifica uma mensagem que R procura
descodificar atribuindo significados aos vários elementos que a compõem (Kreitner e
Knicke, 1998).
• Comunicar é partilhar algo com alguém, através de sinais, aos quais as pessoas dão o
mesmo significado.
• A comunicação é um processo bidirecional de trocas entre E e R que de um modo geral
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Comunicação
• A comunicação entre pessoas é um misto de comunicação verbal (que pode ser oral,
escrita ou eletrónica) com comunicação não verbal (que veicula os nossos sentimentos
e emoções e chega a atingir os 60% do
total da comunicação).
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
• Sinais não verbais mais comuns na comunicação interpessoal: Expressão facial; gestos
e movimentos; postura corporal; tom ritmo de volume de voz; silêncio.
• Na comunicação interpessoal o papel das emoções é muito importante e depende das
dos comportamentos do envolvidos: Afetividade; controlo/domínio; hostilidade,
submissão.
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Comunicação
Comportamento Características
Afetividade Atitudes de compreensão, proximidade,
tom de voz calmo e volume baixo,
sorrisos, gestos acolhedores
Controlo/Domínio Tom de voz alto, ritmo rápido, ignorar
respostas, interromper, postura altiva,
gestos energéticos
Hostilidade Postura agressiva, tom duro de voz,
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
gestos distantes
Submissão Tom de voz suave, olhos abatidos,
gestos nervosos
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Comunicação: Conclusão
Quando na Comunicação interpessoal, predominam ou, pelo menos, são muito frequentes
as atitudes de Avaliação, Orientação e Interpretação, o processo será essencialmente
competitivo. Verificar-se-ão os seguintes efeitos genéricos:
• Aumento da tensão e da agressividade;
• Diminuição da capacidade de ouvir os outros;
• Aumento da intolerância, reforço dos preconceitos;
• Diminuição da capacidade de perceber os pontos de vista dos outros;
• Diminuição da inteligência prática do grupo.
partes.
56
Fonte: Adaptado de Negotiation, HBE (2003) e Manual de Negociação, Fundação Calouste Gulbenkian, 2006
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Negociação
Orientação
pessoal Negociação Negociação
Distributiva: Integrada: criar
competir pelo e obter valor (a
valor (dividir o casca do limão
limão entre o para o barman
barman e a e a polpa para
cozinheira) a cozinheira)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Orientação Orientação
para os outros para os outros
Orientação
para os outros
Fonte: Adaptado de Negotiation, HBE (2003) e Manual de Negociação, Fundação Calouste Gulbenkian, 2006
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Negociação
Fase 1: Preparação • Quais os interesses em causa (meus e do outro)?
MAPAN (BATNA): Melhor • Que estratégia global utilizar?
Alternativa Para um Acordo • Quem é o interlocutor?
Negociado é o standard • Que critérios objetivos posso propor?
contra o qual todas as • Que MAPAN’s estão envolvidos?
propostas deverão ser • Que opções são possíveis?
comparadas
Fase 2: Condução • Introduza e definida o assunto em mãos;
• Esclareça os interesses subjacentes e identifique os interesses comuns;
• Defina critérios objetivos para decidir as ações a desenvolver;
• Desenvolva opções de solução;
• Selecione as opções de acordo com os critérios de qualidade;
• Formalize a solução e clarifique os
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
pormenores;
• Conclua e feche o processo.
Fase 3: Implementação e • Confirme o acordo por escrito;
Avaliação • Defina objetivos ou metas intermédias;
• Garanta que todos os envolvidos têm conhecimento da solução obtida;
• Analise o processo e a sua atuação;
• Se necessário, marque nova sessão de negociação para rever o acordo.
Fonte: Adaptado de Negotiation, HBE (2003) e Manual de Negociação, Fundação Calouste Gulbenkian, 2006
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Negociação
Prepare o Valor Mínimo e • Defina combinação de preços, condições e ofertas mínima
Identifique todas as variáveis relevantes • Aumente o número de variáveis a negociar (não se fixe
apenas no preço)
Quando estiver debaixo de ataque, ouça Ouvir permite-lhe:
• Recolher informação adicional
• Eliminar a tensão
• Não fazer concessões
Mantenha registo da evolução das • Registe por escrito
negociações • Resuma a informação verbalmente
• Valide as conclusões a que chegou com o interlocutor
Tenha sempre presentes as • Não perca o foco nos objetivos da empresa
necessidades da empresa • Evita demasiada compreensão pelo cliente
Comprometa-se com uma solução quando • Cuidado com as concessões parcelares
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Fonte: Adaptado de Negotiation, HBE (2003) e Manual de Negociação, Fundação Calouste Gulbenkian, 2006 59
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
1. Introdução à Gestão e à Gestão Industrial. Gestão de Recursos Humanos. Liderança e Motivação.
Negociação
Gestão de Conflitos: O conflito é o resultado de objetivos ou visões mutuamente exclusivas entre o
próprio individuo, mais do que um individuo, grupos, departamentos ou organizações, e manifestam-se
muitas vezes através de respostas emocionais, tais como raiva, medo ou frustração. Os conflitos podem
ter resultados positivos (exemplo: resultam em situações win-win), negativos (exemplo: resultam em
situações win-lose) ou irrelevantes. Segundo Thomas (1975), os conflitos podem ser resolvidos do
seguinte modo:
Respostas ao Conflito Situação em que é adequada
Evitar (You lose, I lose) Situações de pouca importância ou danos
potenciais muito elevados
Acomodar (You win, I lose) Uma das partes não tem razão, ou o assunto é
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
CONCEITO DE MARKETING
Oferta
Orientação:
Procura Marketing
MARKETING:
Processo de Gestão responsável por identificar, antecipar
e satisfazer as necessidades dos consumidores duma forma
rentável.
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
“SATISFACTOR” “SATISFACTOR”
Para cada consumidor Igual para todos
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
VARIÁVEIS OU GEOGRÁFICAS
CRITÉRIOS DE VARIÁVEIS
DEMOGRÁFICAS
SEGMENTAÇÃO PRÓPRIAS DO
SOCIOECONÓMICAS
CONSUMIDOR PSICOGRÁFICAS
Tecnologia
SEAT FORD Mecânica
-
Analisar a situação competitiva
Proposta de Posicionamento:
Desportivo
Determinar como se deseja que uma + IDEAL!
Empresa, Produto ou Marca, seja
percebida competitivamente em - +
relação a todos os Produtos que
Fonte: satisfaçam as mesmas necessidades,
Autor por parte de um determinado
Público Objectivo. -
(1994) 63
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Capítulo 2. Marketing e Gestão Comercial
ESTRATÉGIA BÁSICA DE MARKETING
DEFINIÇÃO DE MERCADO
(Nível de necessidades)
1. Preparação
1A: Conhecer a organização (e os seus concorrentes) e a sua gama de Produtos
(bem como a da concorrência)
1B: Conhecer o Cliente (ver histórico, caso já seja Cliente da organização ou
estudar tipologia do Cliente, caso não seja Cliente da organização)
1C: Preparação Mental (atitude positiva. Hoje, vou ter sucesso! Quero fazer
sempre melhor!)
Lisboa, A., Coelho, A., Coelho, F., Almeida, F., (2007), Introdução à Gestão das Organizações, Vida
Económica.
Roldão, V.S., Ribeiro, J.S., 2007, Gestão das Operações, Monitor.
67
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Conteúdo Programático
68
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e de Processos
Marketing Inputs Operações e Processos Outputs
• Mercado
Potencial Capital Produtos
• Expetativas e Instalações, (Bens e
Necessidades Know how Serviços)
de Clientes Equipament
• Oportunidades os e
de Negócio Tecnologia
Matérias
Primas e
subsidiárias
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Energia
Mão de
obra
Serviços
Feedback
• Clientes
Satisfeitos
• Retorno do
Investimento
69
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e de Processos
projetou.
70
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e de Processos
Modelo de uma Empresa
Encomendas
Clientes Vendas
Serviços
Logística Outputs
Planeamento
<- Ordens de da Produção:
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Gestão de Tempos e de
Compra Materiais: Ordem de Bill of
(Logística Fabrico Materials
Inputs)
Qualidade 71
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e de Processos - definições
Fonte: NP EN ISO 9000:2015
3.4.1 processo
Conjunto de atividades interrelacionadas ou interatuastes que transformam entradas em
saídas.
NOTA 1: As entradas de um processo são geralmente saídas de outros processos.
NOTA 2: Numa organização (3.3.1), os processos são normalmente planeados e executados
sob condições controladas de modo a acrescentar valor.
NOTA 3: Um processo no qual a conformidade (3.6.1) do produto (3.4.2) resultante não possa
ser pronta ou economicamente verificada é frequentemente denominado “processo especial”.
72
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e de Processos – definições
(Fonte: NP EN ISO 9000:2015)
3.4.2 produto
Resultado de um processo (3.4.1).
NOTA 1: Existem quatro categorias genéricas de produtos:
- serviços (ex.: transportes);
- software (ex.: programas de computador, dicionário);
- hardware (ex.: componentes mecânicos de um motor);
- materiais processados (ex.: lubrificantes).
Muitos produtos compreendem elementos pertencentes a diferentes categorias genéricas. A denominação do produto final
como serviço, software, hardware ou material processado, depende do que for dominante. Como exemplo, pode-se referir o
produto proposto “automóvel” que é composto de hardware (ex.: pneus), materiais processados (ex.: combustível, líquido de
arrefecimento), software (ex.: software de controlo do motor, manual de utilização) e serviço (ex.: esclarecimentos de
funcionamento dados pelo vendedor).
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
NOTA 2: Serviço é o resultado, geralmente intangível, de pelo menos uma atividade necessariamente realizada na interface
entre o fornecedor (3.3.6) e o cliente (3.3.5). O fornecimento do serviço pode incluir, por exemplo:
- uma atividade realizada num produto tangível disponibilizado pelo cliente (ex.: reparação de um automóvel);
- uma atividade realizada num produto intangível disponibilizado pelo cliente (ex.: uma declaração de rendimentos para
efeitos fiscais);
- a entrega de um produto intangível (ex.: o fornecimento de informações no contexto de transmissão de conhecimentos);
- a criação de bom ambiente para o cliente (ex.: em hotéis e restaurantes).
O software consiste em informação, é geralmente intangível e pode apresentar-se sob a forma de simulações, transações ou
procedimentos (3.4.5).
O hardware é geralmente tangível, sendo a sua quantidade uma característica (3.5.1) contável. Materiais processados são
geralmente tangíveis, sendo a sua quantidade uma característica contínua. O hardware e os materiais processados são muitas
vezes referidos como bens.
NOTA 3: A garantia da qualidade (3.2.11) está principalmente focalizada no produto pretendido. 73
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e de Processos
Início Fim
Recetores das
Entradas Atividades Saídas Saídas
75
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e de Processos
Produto
Marca Ideia do
Embalagem
(Nome) Produto
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos
Ciclo de Vida Produto/Mercado
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3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos
Matriz BCG
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e de Processos
Cost of
Development
& Manufacture
Sales, Cost & Profit .
Sales Revenue
Profit
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Time
79
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3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e de Processos
Porque motivo a taxa de sucesso na Introdução de novos Produtos é tão reduzida?
Number
2000 Ideas
1750
Market Design review,
1500 requirement Testing, Introduction
1000
1000 Functional
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
specifications
500 Product
500 specification
One
100 25
success!
0
Development Stage
Fonte: Heizer, Render, 2011
80
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e Processos
81
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e Processos
• Protótipos
• Revisão do projeto do produto e processo
• Teste de Mercado
• Introdução no Mercado
• Avaliação 82
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3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e Processos
A Metodologia APQP (Advanced Quality Product Planning) da Indústria Automóvel
Plano e definição de Programa Design e Desenvolvimento Design e Desenvolvimento Validação do Produto e do Feed-back, Avaliação e
do Produto do Processo Processo Acção Correctiva
INPUTS OUPUTS INPUTS OUPUTS INPUTS OUPUTS INPUTS OUPUTS INPUTS OUPUTS
√ Voz do Cliente √ Definir Metas de √ Análise Modal de √ Especificações √ Ensaio (teste) de √ Redução da
. Estudo de design Efeitos e Falhas de de Embalagem produção Variação
Mercado (concepção) Projecto (DFMEA)
. Histórico de
Garantia e
informação da
qualidade
. Experiência da
Equipa
√ Plano de √ Metas de √ Concepção para √ Processo de √ Avaliação dos √ Satisfação do
Negócios/ Qualidade e fabrico montagem Revisão do sistemas de Cliente
Estratégia de Fiabilidade Sistema da medida
Marketing Qualidade do
Produto/ Processo.
√ Informação de √ Lista de √ Verificação da √ Fluxograma do √ Estudo preliminar √ Entrega e
Produto/ Processo Materiais concepção Processo de capacidade do Serviço
de Benchmark preliminar processo
√ Pressupostos de √ Fluxograma de √ Revisões da √ Layout da área √ Aprovação dos
Produto/ Processo Processo concepção de trabalho componentes de
Preliminar produção
√ Estudos de √ Lista preliminar √ Plano de controlo √ Matriz de √ Teste de
fiabilidade do de especiais de doprotótipo Características validação da
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
84
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e Processos
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
85
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e Processos
Exemplo1 QFD (Fonte ASQ CQE Primer)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
86
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e Processos
Exemplo2 QFD (Fonte Helzer, Render, 2011)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
87
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e Processos
manutentabilidade
e robustez do produto)
88
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e Processos
Aspetos a considerar na conceção/design de produtos
• Conceção/design Robusto: o produto é concebido de modo a ser imune a
pequenas variações e ruído da produção ou montagem
• Conceção Modular: os produtos são concebidos em componentes facilmente
segmentados
• CAD: Computer Aided Design (desenho do produto através de computador) +
CAM (Computer Aided Manufacturing); CAD/CAM: a informação CAD é
transformada em instruções de controlo dos equipamentos (CAM). Otros
Conceitos: DFMA (Design for Manufacturing and Assembly), Modelação de
objetos 3-D) – Benefícios: redução tempos e custos, melhoria qualidade e
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
produtividade
• Análise de Valor: procura de melhorias no produto e processo de produção que
tornem os produtos melhores ou mais económicos de produzir
• Design ambientalmente amigável: integração de preocupações ambientais ao
longo da via útil do produto (desde a conceção ao fim de vida); reciclagem e
reutilização do produto, maior uso de materiais recicláveis, diminuição
consumos e dimensões)
• Concorrência baseado nos tempos de resposta: os mais rápidos a
desenvolverem produtos tem vantagens competitivas sobre os mais lentos 89
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e Processos
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
91
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e Processos
Exemplos de Documentos de Produto, Fonte Helzer, Render, 2011
Bill of Material
P/N: 1000 Name: Bicycle
P/N Desc Qty Units Level
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92
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e Processos
Tecnologia de Grupo, Fonte Helzer, Render, 2011
112mm
1 5 3 1
Part function (round rod)
Material (steel)
Max. length (50 < L < 150)
Primary machine (lathe) 93
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e Processos
Exemplos de Documentos de Produção, Fonte Helzer,, Render, 2011
94
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e Processos
Exemplos de Documentos de Produção, Fonte Helzer, Render, 2011
95
© 1984-1994 T/Maker Co.
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e de Processos: Especificidade dos Serviços
96
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e de Processos: Estratégias a adotar nos Serviços
DIFICULDADE: A INTANGIBILIDADE
REALIZAR VENDA CRUZADA: realização conjunta de dois serviços a um preço global inferior à soma de
ambos individualmente
DIFERENCIAÇÃO PELA QUALIDADE DE SERVIÇO: mais eficaz na retenção de clientes do que na captação
de novos clientes
SINCRONIZAR A OFERTA E A PROCURA DO SERVIÇO: preços mais favoráveis nas horas de menor
consumo, sistemas de reserva, ajuste e partilha de recursos.
97
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Conceção e Desenvolvimento de Produtos e Processos
Considerações Finais: Transição para a fase de Produção
101
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Processos e Tecnologia: Evolução das Tecnologias de Processo
Forte
Componente Automação
Tecnológica Robots
Robots, CNC,
Tecnologia CAD/CAM,
Automatizada FMS
Equipamentos
Específicos Tecnologia
Automatizada
Equipamentos
Grandes Volumes Universais
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Produtos
normalizados
Baixo Volume
Produtos
Tecnologia Variados
Mecanizada
Tecnologia
Manual
Evolução 102
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Processos e Tecnologia: Evolução das Tecnologias de Processo
Vantagens MANUAL MECANIZADO MECANIZADO AUTOMATIIZADO AUTOMATIZADO
Competitivas Equipamentos Equipamentos Equipamentos Equipamentos
Relativas Universais Específicos Universais Específicos
Campo de Volume Volume baixo e Volume alto e Volume baixo e Volume alto e
aplicação baixo e Produção unitária Produção Produção unitária Produção
Produção normalizada normalizada
unitária
Custo Alto Alto Baixo Baixo Muito baixo
Fonte:
Torno Robots adaptado
Universal de Buffa e
mecânico Sarin (1997)
Máquina Flexible
CNC 3 Manu
Eixos facturing
Indústria System 103
Madeira
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Processos e Tecnologia: Evolução das Tecnologias de Processo
104
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Gestão de Processos
105
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Gestão de Processos
• Mapeamento do Processo (Time/Function Map)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
• Análise de Processos (WorFlow Analysis): definir KPI´s (Key Process Indicators), identificar pontos
de estrangulamento (bottlenecks), vulnerabilidades e alertas.
106
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Gestão de Processos: KPIs
Designação Unidade Cálculo
Produtividade % Output/Input * 100%
Qualidade % Taxa Qualidade= Produtos conformes/Total Produtos*100% ou Taxa Defeituosos= 1-Taxa Qualidade =
Produtos não Conformes/Total Produtos*100%
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Rotação Stocks Número Rs= Volume Total Vendas/valor dos Stocks (perspetiva financeira) ou Consumo Total/Stock médio
(perspetiva gestão materiais)
Eficiência Global % Eficiência *Disponibilidade*Yield (Rendimento fabrico) – Overall Equipment Efficiency
(OEE)
Tempo Médio Tempo Tempo Médio de Processamento. Determinado diretamente (Média de observações ao longo de um
de determinado período) ou Indiretamente (média de stock em curso de fabrico/produção por unidade
Processamento de tempo)
Tempo de Ciclo Tempo Tempo entre peças (ou Clientes sucessivos) é definido pelo tempo da estação (ou operação) mais
demorada ou crítica . O bottleneck (gargalo) determina o ritmo do processo, o seu output e o work in
process (stocks de produtos intermédios). OTP: gestão em função dos estrangulamentos
Takt Time Tempo Tempo disponível/Produção desejada. O Tempo de Ciclo deve ser o mais próximo possível do Takt
Time. Se o Tempo de Ciclo for superior ao Takt Time haverá atrasos na entrega ao Cliente. 107
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Gestão de Processos: KPIs
Exercícios:
• Uma empresa tem uma eficiência de 75%, uma disponibilidade de 88% e um Yield de 92%.
Determine o índice de Eficiência Global. OEE= 0.75 * 0.88 * 0.92 = 0.6072 = 60,72%, ou seja
a empresa está desperdiçar 39.28% do seu potencial.
• Uma seção mecânica produz 1200 parafusos por hora. Uma série de observações
determinou que o stock médio de parafusos em fabrico é de 30,5. calcule o tempo médio
de processamento: 30,5/1200=0,0254 h= 1,525 minutos = 91,5 segundos.
• Uma oficina de reparação automóvel repara em média 3 automóveis por dia. Se o seu
stock médio de automóveis em reparação é de 12 viaturas, qual é o seu tempo médio de
reparação? 12/3=4 dias.
108
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Objetivos de um Layout:
109
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Estratégias de Implantação (layout)
Tipos Básicos Características Vantagens Inconvenientes Exemplos
de Layout
Por Produto Equipamentos ou Elevadas Repetibilidade
(ou em Linha) processos fabrico quantidades trabalho pode
de acordo com as mesmo produto, levar á
sucessivas fases baixos custos desmotivação,
de fabrico unitários pouca
produção e de flexibilidade,
movimentação vulnerável a
materiais falhas equip.
Por Processo Os equipamentos Variabilidade de Taxas utilização
(ou Funcional) ou funções processos e equip. baixas,
semelhantes são fluxos Movimentação
agrupados Equipamentos mais ineficiente,
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Escritórios Retalho
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
111
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Organização do Trabalho
• Conceção dos Postos de Trabalho
• Estudo de Tempos e Métodos
Visualização do desempenho nos locais de trabalho
• Especialização do Trabalho
• Expansão/enriquecimento do Trabalho
• Métodos para análise do Trabalho
• Ergonomia (Economia de movimentos e
movimentações - interface homem/-
máquina, luminosidade, ruído)
112
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3. Organização do Trabalho
Diagrama de
Fluxo e de
Processo
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Gráfico de
Atividades
113
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3.Orçamentação
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
3.Orçamentação
115
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
116
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
117
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
118
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Plano de Inovação
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
119
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
120
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Conteúdo Programático
121
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção
122
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção
125
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção
1950- : Sistema de Produção Toyota (TPS-Toyota Production System) e Filosofia Just-in-Time
• Seiri • Organização
• Seiton • Arrumação
• Seiso
5S
• Limpeza
• Seiketsu • Normalização
• Shitsuke • Disciplina
GEMBA é uma palavra Japonesa que significa o “local real” isto é onde os locais onde o
valor para o cliente é criado numa organização (seja no projeto, na produção ou na venda)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
ANDON: capacidade do
Colaborador para intervir
no processo
Verde: operação normal
Amarelo: necessita ajuda
Vermelho: paragem da
linha
126
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção – o conceito de KAIZEN
CONCEITO SIGNIFICADO
KAIZEN Do japonês Kay (mudar) e Zen (para melhor),
designa a melhoria contínua que envolve todos
os colaboradores, e, todas as áreas e todos os
dias
LEAN Produção magra que visa reduzir os
desperdícios e os stocks (Womack & Jones,
conceito US derivado da aplicação do KAIZEN
na Toyota)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
127
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção – o conceito de KAIZEN
CONCEITO SIGNIFICADO
TFM (excelência Modelo que visa a melhoria da eficiência dos fluxos
operacional na indústria (compressão e cumprimento de prazos) e a eficiência
de produção discreta e na dos recurso (máquinas, mão de obra, energia, etc.),
logística) aplicável à produção discreta e à logística (ex. Milk Run)
TPM (excelência Modelo que visa a melhoria do OEE do MTBF (Mean
operacional na indústria Time Between Failures) e do MTTR (Mean Time To
de produção contínua) Repair) e de todos os aspetos relacionados com a
manutenção dos equipamentos
TSM/Lean Office Modelo que visa a eficiência dos fluxos e dos recursos
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
japonesa )
129
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção – os 7 Tipos de desperdício (fonte: On Line Six
Sigma Training)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
130
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção – os 5Ss.
1. Excesso de Produção: Quando a quantidade produzida é superior às necessidades do
cliente.
2. Tempos de espera: Pessoas à espera de máquinas ou produtos semiacabados à espera,
espera por material, por informação, por ferramentas, etc.
3. Movimentação desnecessária: desperdícios em movimentação das pessoas e está
normalmente associado ao layout e à ergonomia de trabalho.
4. Transporte excessivo: Deslocações desnecessárias de material em vias de fabrico,
produtos ou informação e para locais provisórios que obrigam a posterior movimentação;
5. Processos não adequados: Realização de processos que do ponto de vista do cliente
não acrescentam nenhum valor. São ações inúteis e representam um desperdício. Exemplos:
Equipamentos complexos e de grande dimensão em vez de mais simples e fáceis de utilizar
que facilitariam a manutenção e permitiriam maior flexibilidade.
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
133
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção – Tempo de ciclo
• Cycle time (ou tempo de ciclo, Tc): de quanto em quanto tempo sai um produto; é o
tempo entre partes (peças, unidades ou clientes atendidos) consecutivas que um
sistema de operações consegue produzir ou servir. É definido pelo mais lento dos
processos ou etapas. A este processo é frequente chamar-se de estrangulamento ou
bottleneck. Este tempo é medido em tempo por unidade (ex. [min/cliente] ou
[seg/peça]) e não inclui os tempos não produtivos como: avarias, defeitos, acidentes ou
outros.
• Dada a presença de falhas nos processos, é frequente encontrar desvios entre o tempo
de ciclo planeado (valor de referência ou target cycle time) e o tempo de ciclo atual. A
relação entre os dois tempos pode ser entendida como uma medida de eficiência (E) do
processo, ou seja:
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
134
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção – Takt Time
• O Takt Time (Tt) (também ele um tempo de ciclo, mas neste caso definido pelo
consumo), resulta do seguinte cálculo:
• Tt = tempo disponível / procura nesse tempo [tempo/unidade]
• O Takt Time considera perdas e paragens nos processos. Se num dado “período de
tempo disponível” (ex. um turno ou uma semana) a procura variar, então o takt time
também varia. Em oposição, o tempo de ciclo mantém-se constante pois não depende
do consumo (procura ou cliente) mas sim da mais lenta das operações. Quanto maior a
procura do cliente menor o takt time.
• Em momento algum o tempo de ciclo de um sistema de operações poderá ser superior
ou igual ao Takt Time. Do mesmo modo que todas as situações em que o Takt Time é
muito superior ao cycle time resultam em desperdício para a Organização dada a baixa
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
135
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção – Tipos de Fluxos
FLUXO DESCONTÍNUO FLUXO CONTÍNUO
• Operações separadas, • Produção sincronizada
dessincronizadas • Stocks em curso
• Stock em curso eliminados
• Obriga a transportes entre • Transportes entre
secções operações facilitados
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
136
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção – os 5Ss.
137
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção – os 5Ss
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
138
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção – os 5Ss.
Seiri (Triagem): eliminar tudo o que não é necessário e tornar
visível o que é necessário. A limpeza e a remoção de peças de
sucata e de documentos, materiais , embalagens, máquinas e
ferramentas que não são utilizadas pode libertar um espaço
considerável. A acumulação d e itens desnecessários impedem o
fluxo normal de trabalho (Chapman, 2005). Figura: fonte Kaizen
Institute (2012).
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
139
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção – os 5Ss.
Seiri (Triagem): utilizar a etiqueta vermelha para sinalizar um
problema que não foi resolvido e incentivar a sua resolução (por
falta de capacidade de decisão, por depender de terceiros, etc.)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção – os 5Ss.
141
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção – os 5Ss.
Seiso (limpeza): São definidas as equipas específicas para cada área e os
padrões de limpeza, de armazéns, máquinas e equipamentos, e ambientes
de trabalho (corredores, bancadas), etc.). As limpezas permitem repor as
condições originais do espaço e do equipamento e identificar problemas;
Resolver os problemas de resolução imediata e identificar os outros com
etiquetas vermelhas. Enquanto executam a limpeza os Colaboradores
identificam o estado dos equipamentos e potenciais avarias imprevistas
promovendo a manutenção preventivas (Chapman, 2005). Figura: fonte
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção – os 5Ss.
143
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção – os 5Ss
Kaizen Diário: realização de reuniões de muito curta duração e com uma agenda
bem definida (exemplo: comunicação chefias-colaboradores, discutir problemas
do dia anterior, acompanhamento de normas de trabalho e de qualidade, analisar
os Indicadores operacionais do dia anterior; manter vivo o sistema de sugestões,
transmitir os objetivos Diários). Criam feedback positivo e promovem o processo
de mudança cultural. São realizados no “chão de fábrica”, ou “Shop Floor” ou
“Gemba”. Devem ser realizadas auditorias periódicas para avaliar o cumprimento
dos 5Ss e do Kaizen Diário e identificar necessidades de correção e melhoria.
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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4. Evolução dos Sistemas da Produção – Auditoria Kaizen
147
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4. Evolução dos Sistemas da Produção
1950- : Sistema de Produção Toyota (TPS-Toyota Production System) e Filosofia Just-in-Time
148
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4. Evolução dos Sistemas da Produção
1950- : Sistema de Produção Toyota (TPS-Toyota Production System) e Filosofia Just-in-Time:
• JIT: Comprar ou produzir apenas quando e quanto necessário: filosofia de melhoria contínua de ataque
ao desperdício + exposição dos bottlenecks (estrangulamentos) que causam variação + produção fluída.
• Objetivos JIT: melhorar a competitividade e reduzir custos através da resposta à necessidade de
clientes, da flexibilidade, rapidez, qualidade e produtividade, recorrendo a trabalhadores qualificados e
polivalentes, eliminando o desperdício (matéria prima, energia, trabalho inútil, deslocações) e
maximizando o valor acrescentado.
• Condições para a implementação do JIT: não produzir para aumentar stocks, prazos de fabrico curtos,
encomendas frequentes, rapidez e flexibilidade, fabricar lotes pequenos ou peça a peça, entregar
exatamente as quantidades necessárias, ausência de tempos de esperta ou perdas de tempo,
eliminação de stocks intermédios, fiabilidade dos equipamentos, qualidade total, colaboradores
competentes e polivalentes.
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Fornecedores Avarias
Defeitos
pouco fiáveis Equipamentos
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4. Evolução dos Sistemas da Produção
1950- : Sistema de Produção Toyota (TPS-Toyota Production System) e Filosofia Just-in-Time
(água no
Fornecedores curso)
Clientes
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4. Evolução dos Sistemas da Produção
1950- : Sistema de Produção Toyota (TPS-Toyota Production System) e Filosofia Just-in-Time
O uso de KANBANS (baseado em contentores ou cartões)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção
1950- : Sistema de Produção Toyota (TPS-Toyota Production System) e Filosofia Just-in-Time
A importância duma produção estável em quantidade e em mix: evitar o “Bullwhip Effect”
• A variância das ordens de fabrico ou de compra é maior do que a variância das vendas. Essa
variância aumenta á medida que se sobe na cadeia de abastecimento.
• Causas do “Bullwhip Effect”: economias de escala nas encomendas, descontos de
quantidade, descontos de curto prazo (promoções), falta de informação ou de feedback
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Evolução dos Sistemas da Produção
155
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Melhoria de Produtos e Processos. O Seis Sigma
• Six Sigma é uma estratégia de gestão disciplinada e altamente quantitativa que tem por
objetivo aumentar drasticamente a rentabilidade da organização, através da melhoria
da qualidade de produtos e processos e do aumento da satisfação dos clientes e
consumidores” (Werkema (2004, p. 15).
• O Six Sigma foi criado pela Motorola, em 1987, como um método estruturado de
melhoria de qualidade, com o objetivo de tornar a empresa capaz de enfrentar os
concorrentes estrangeiros, que estavam fabricando produtos de melhor qualidade a
um custo mais baixo. Desde então, evoluiu para uma metodologia robusta de melhoria
empresarial que dirige a organização para as necessidades do cliente, mantendo o
alinhamento dos processos pela utilização do rigor estatístico e teórico.
• Melhoria Qualidade produtos existentes: Método DMAIC (Define, Measure, Analyze,
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Improve e Control).
• Qualidade de projetos de novos produtos ou serviços: utiliza-se a metodologia Design
for Six Sigma (DFSS), que apresenta o método DMADV (Define, Measure, Analyse,
Design and Verify).
• Objetivo: garantir que o processo atingirá o nível Six Sigma quando estiver em
funcionamento.
156
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Melhoria de Produtos e Processos. O Seis Sigma
Breve Introdução ao Seis Sigma (fonte: ASQ) – DMAIC
Fase Ferramentas Utilizadas
Define (Definir) Termo de Abertura (Project Charter) (+);Gráficos de
Controle (+);Análise de séries temporais; Voz do
Cliente (VOC);Análises económicas.
Measure (Medir) Recolha de Dados; Estratificação; Amostragem;
Folha de verificação; Diagrama de Pareto;
Histograma; Índice de capacidade.
Analyse (Analisar) Fluxograma (+); Mapa do processo/produto; FMEA;
Brainstorming (+); Diagrama de Causa e Efeito;
Planeamento de Experiências.
Improve (Melhorar) Brainstorming (+);Diagrama de Causa e Efeito;
FMEA;Teste de mercado; Stakeholder Analysis;
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Simulação;
5W2H(+); PERT (+) / CPM.
Control (Controlar) Cartas de controlo; Histograma; Índice de
capacidade; Manuais; Procedimentos , Relatório de
Anomalias; Reuniões.
157
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Melhoria de Produtos e Processos. Kaizen, Lean e Seis Sigma
Kaizen is the practice of continuous improvement and was originally introduced by Masaaki
Imai in his 1986 book Kaizen: The Key to Japan’s Competitive Success. Kaizen is a Japanese
term meaning "change for the better" and it is the combination of two Japanese ideograms,
Kai (改) – change and Zen (善) – better.
Kaizen is an umbrella concept for a management philosophy based on a set of principles and
values (Imai 1989):
• Top management commitment and leadership;
• Focus on processes;
• Gemba (place where things happen) improvement management;
• People´s participation;
• Non-judgmental and non-blaming approach;
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Melhoria de Produtos e Processos. Kaizen, Lean e Seis Sigma
• Kaizen originated in manufacturing processes (Imai, 1986) and its application was
promoted by Taiichi Ohno to improve quality and productivity at Toyota Motor Corporation,
in the early 1950s.
• Ohno started by observing Toyota production processes and identifying “Muda” (a
Japanese word for waste) in its different types namely, overproduction, inventory,
transportation, waiting, motion, over processing, and correction.
• In addition, Ohno regulated the materials and process flow by using “Kanbans” as
communication tools for the production and inventory control systems, in a "pull" system
mode.
• Finally, Ohno applied a system of managing production processes that result in line-
balancing, one-piece flow, little or no excess material inventory on hand at the plant site
and little or no incoming inspection, known as Just-in-time (JIT) (Coimbra, 2016). JIT and
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Melhoria de Produtos e Processos. Kaizen, Lean e Seis Sigma
Segundo Womack e Jones (2003) estes princípios são descritos da seguinte forma:
• Criação de valor: este é o ponto de partida da filosofia Lean. O valor é definido não pela
empresa, mas pelo cliente e expressa-se em relação a um produto ou serviço que vá de
encontro às necessidades deste. A sua criação está a cargo do produtor;
• Identificação da cadeia de valor: trata-se de um conjunto de passos necessários de modo a
levar uma ideia de um produto até ao cliente final. Envolve três etapas: o design e conceção
do produto até à sua industrialização, o fluxo de informação desde a colocação da
encomenda por parte de um cliente até à sua expedição e o fluxo de materiais desde as
matérias primas até ao produto final nas mãos do cliente. Aquando da realização de cada
uma destas, devem-se separar os processos em três tipos, designadamente, aqueles que
criam valor, aqueles que não criam valor, mas são importantes para a manutenção dos
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
processos e da qualidade e, por fim, aqueles que não criam valor, devendo, por isso, ser
eliminados;
• Criação de um fluxo contínuo: esta necessidade surge após a identificação do conceito de
valor e da respetiva cadeia, e depois da eliminação dos processos que não geram valor. Para
tal é essencial uma mudança de processos, no sentido de permitir que a movimentação de
peças seja feita unitariamente e não em grandes lotes, reduzindo-se o tempo de processos e,
consequentemente, aumentando a eficiência;
160
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Melhoria de Produtos e Processos. Kaizen, Lean e Seis Sigma
• Implementação de um sistema Pull: segundo este princípio, apenas se produz o que a
procura pede, não havendo excesso de produção. Desta forma, é possível diminuir tempos e
stocks. Esta situação inverte o fluxo produtivo, deixando de ser as empresas que “empurram”
os produtos para o cliente, mas sim este que “puxa” a produção, atribuindo-se assim valor ao
produto. Deste modo, passa-se de um modelo Push tradicional para um modelo Pull;
• Procura da perfeição: é necessária a criação de uma cultura de melhoria contínua, na qual
haja transparência nos processos e entre todas as entidades presentes na cadeia de valor,
para que o conceito de valor e os desperdícios sejam identificados facilmente.
Fonte:Womack e Jones (2003)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Lean Six Sigma (LSS) methodology dates backs to the late 1990s, by integrating lean
principles to reduce waste with SS tools and techniques to achieve zero variation. For
Lande, Shrivastava and Seth (2016), LSS merges the speed and waste lean focus
(efficiency) with process improvement variation and defect reductions of SS
(effectiveness). According to Laureani and Antony (2012), LSS is “a business
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
162
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Melhoria de Produtos e Processos
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
O CICLO PDCA:
• Plan
• Do
• Check
• Act
163
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Planeamento
Longo Prazo: dimensão da Fábrica e Médio Prazo:
volume de Mão de Obra
Plano Diretor de
Planeamento Planeamento
Produção (PDP ou MPS-
Estratégico da Agregado da Planeamento de
Master Production
Produção Produção (não Processos
Scheduling)
detalhado)
Stocks Peças,
componentes e
Previsões procura Materials Requirements produtos
Planning (MRP: Explosão
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
de Materiais)
Estrutura de
Encomendas
Produtos
Ordens de Ordens de
Compra Fabrico
Controlo da Planeamento de
Produção Curto Prazo: Processos
Programação das
Operações 164
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Plano Diretor de Produção (PDP). O MRP (Materials Resource Planning)
O MRP explode o PDP em Ordens de
Compra e Ordens de Fabrico,
considerando os stocks existentes e
as ordens já lançadas. O MRP tem as
seguintes componentes:
Bicycle(1)
P/N 1000
166
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Sequenciamento e Calendarização.
Controlo das Atividades Produtivas (PAC: Production Activity Control)
Objetivos Controlo Informação Ficheiros dinâmicos
estável (no controlo)
• Ponte entre os • Das prioridades • Ficheiro Mestre • Ficheiro Mestre de
planos de (controlando os de peças (o que Ordens de Fabrico
materiais e de fornecedores e a existe em stock) • Detalhe das Ordens de
capacidades produção interna) • Ficheiro Mestre Fabrico (progresso)
• Técnicas de assegurando que as de Centros de
gestão das atividades produtivas Trabalho
prioridades e seguem o MRP (Capacidade para
das capacidades • Das capacidades fazer)
(schedule) e de monitorizando os • Ficheiro de
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
167
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Sequenciamento e Calendarização.
Controlo das Atividades Produtivas (PAC: Production Activity Control)
Definições Estratégias de Métodos de Influência do Tipo e
Sequenciamento Sequenciamento Dimensão do Sistema
Produtivo
• Sequenciamento • Forward: • Diagrama de • Sistemas de produção Contínua:
(Sequencing): 1º componentes Gantt número limitado de produtos
em linhas de produção estáveis,
faz-se operação X, entregues logo que • Regras de
simplificação dos problemas de
depois Y; possível (filosofia Prioridade (das planeamento e controlo
• Calendarização CPM, risco de tarefas a • Sistemas de produção
(scheduling): stocks) sequenciar nas intermitente (tipo Job Shop):
conhecida a • Backward: máquinas): produção por lotes ou de uma
sequenciação e componentes grande variedade de produtos
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
utilizando equipamentos
tempos de entregues quando - Estáticas (definem a
comuns, cada Ordem de Fabrico
operação, diz necessários (lógica sequência à partida) tem de ser encaminhada através
quando vamos MRP e JIT, perigo - Dinâmicas (decidem de uma combinação única de
fazer as coisas de imprevistos) on line, incorporando centros de trabalho, problema
a informação complexo (quantidades
disponível) variáveis, diferentes percursos e
tempos de processamento)
• Projetos: sequências únicas não
repetitivas, ferramentas
próprias (PERT, CPM)
168
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Sequenciamento e Calendarização.
Controlo das Atividades Produtivas (PAC: Production Activity Control)
Gráficos Gantt (de Carga/ Load Chart e de Calendarização/Scheduling): Tem a vantagem de para um número de
atividades reduzidas permitir a visualização das atividades, mas não tem em conta eventos inesperados e tem
de ser atualizado regularmente
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
169
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Sequenciamento e Calendarização.
Controlo das Atividades Produtivas (PAC: Production Activity Control)
Exemplo de Regras de Critério Único
(não é claro á partida qual o resultado de usar uma regra particular, necessário recorre à simulação para o saber)
A 8 7 1
B 3 4 -1
C 7 5 2
D 9 2 7
E 6 6 0
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Sequência First Come First Eearliest Due Least Slack Short Long Processing
Served (FCFS Date (EDD) (LS) Processing Time (LPT)
ou FIFO) Time (SPT)
1º A B B D A
2º B E E B E
3º C C A C C
4º D A C E B
5º E D D A D 170
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Sequenciamento e Calendarização.
Controlo das Atividades Produtivas (PAC: Production Activity Control)
Regras de Razão Crítica (Critical Ratio)
B 26 2 4 4/2=2 4
C 24 2 2 2/2=1 3
D 30 12 8 8/12=0,67 1
171
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Sequenciamento e Calendarização.
Controlo das Atividades Produtivas (PAC: Production Activity Control)
Regras de Johnson
• Ussado para sequenciar N jobs (trabalhos) através de 2 máquinas na mesma ordem
(Flow Shop com 2 máquinas)
Job A
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Job B
Job C
172
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Sequenciamento e Calendarização.
Controlo das Atividades Produtivas (PAC: Production Activity Control)
Regra de Johnson
Usado para sequenciar N jobs (trabalhos) através de 2 máquinas na mesma ordem (Flow Shop com 2 máquinas)
• Conhecida a listagem de todos os trabalhos e o tempo de processamento em cada máquina
• Selecionar o tempo de processamento mais pequeno. Se é na M1 colocar em 1º lugar, se é na M2 em
último lugar
• Quando uma tarefa é calendarizada eliminá-la e repetir o passo anterior com as remanescentes
D 10 7
E 7 12
Passo 1 A (2)
Passo 2 B(3) A
Passo 3 B C(4) A
Passo 4 B D(7) C A
Work
center 1 B E D C A
Work
center 2 B E D C A
Tempo=> 0 3 9 10 20 22 28 29 33 35
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
B E D C A
= Inativo = Tarefa concluída
Job Work Center 1 (Corte) Work Center 2 (Furação) Passo 1 A (2)
A 5 2 Passo 2 B(3) A
B 3 6 Passo 3 B C(4) A
C 8 4 Passo 4 B D(7) C A
D 10 7 Passo 5 B E(7) D C A
E 7 12 174
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Sequenciamento e Calendarização.
Teorias das Restrições / Bottlenecks
A Teoria das Restrições (Theory of Constraints) lida com os fatores que impedem que uma organização atinja os
seus objetivos. As restrições podem ser físicas (exemplo: maquinas, ,matérias primas) ou não físicas (exemplo:
moral, qualificações.
A calendarização e sequenciamento de acordo com a Teoria das Restrições processa-se em 5 fases:
1. Identificar as restrições
2. Desenvolver um plano para as ultrapassar
3. Focalizar recursos para ultrapassar as restrições identificadas em 2
4. Reduzir os efeitos das restrições aliviando trabalho ou expandindo a capacidade
5. Logo que um conjunto de restrições seja ultrapassado, voltar ao passo 1 e identificar novas restrições.
Os pontos de Estrangulamento (ou Gargalos, Bottleneck) são os que tem menos capacidade do que os que os
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
anteriores e do que os seguintes. Os bottllenecks limitam os outputs de produção pelo que devem ser adotadas
as seguintes medidas para lidar com eles:
• Aumentar a capacidade do ponto de estrangulamento
• Assegurar que os colaboradores estão bem qualificados e são polivalentes para manter o centro de
trabalho que causa o estrangulamento a funcionar
• Desenvolver rotas e procedimentos alternativos, ou subcontratar
• Deslocar os inspetores e teste para montante do ponto de estrangulamento
• Calendarizar a produção para a capacidade máxima do gargalo (uma hora perdida num gargalo é uma hora
perdida em todo o sistema).
175
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Sequenciamento e Calendarização. Os Serviços
Caraterística MRP JIT Teoria das Restrições
Operações De acordo com as Pelo sistema Pelas operações no gargalo
abastecidas capacidade Kanban
Dimensões lotes Uma semana ou + O + pequeno Variável de modo a explorar
possível o gargalo
Flexibilidade baixa Muito elevada elevada
177
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Value Stream Mapping (Mapeamento Fluxo de valor)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
178
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Value Stream Mapping (Mapeamento Fluxo de Valor)
Fonte: Comuidade Lean Thinking.
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
179
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Value Stream Mapping (Mapeamento Fluxo de Valor)
180
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
PASSOS GERAIS
Definir família de produtos Produtos com o mesmo processo
de fabrico.
182
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Value Stream Mapping (Mapeamento Fluxo de Valor)
Abordagens para melhorar o VSM:
• Produzir para o Takt Time
• Produzir em fluxo contínuo sempre que possível, peça-a-peça. Onde não for
possível o fluxo contínuo utilizar Supermercados (áreas de armazenamento, que
devem permitir um abastecimento de matéria-prima rápido e ergonómico, com o
que é realmente necessário) e Kanban para controlar e puxar a produção. Se
necessário, usar Milk Run (transporte em ciclos padronizados, funciona como
uma linha de metro que recolhe/abastece com uma frequência definida).
• Planear apenas o “pacemaker” (processo no value stream que estabelece a
cadência do processo, usualmente está no final do value stream – ex: célula final
de montagem, mas pode estar no início se o fluxo fluir do inico para o fim em
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
FIFO).
• Puxar a montante. Fifo a jusante.
• Balancear as operações
• Trabalhar com pequenos lotes, planear pequenas entregas de trabalho.
• Eliminar, combinar tarefas.
• Balancear as atividades.
183
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Value Stream Mapping (Mapeamento Fluxo de Valor)
Pontos de Análise
Antes Depois
Quantidade produzida
fabrico
Tempo de fabrico
transportar grandes
distâncias
185
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Gestão de Projetos
Características dos Projetos:
• Uma só unidade
• Muitas atividades relacionadas
• Difícil planear a produção e controlar os inventários
• Equipamento de uso geral
• Requeridas elevadas competências dos Colaboradores
186
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Gestão de Projetos
PERT
3 Estimativas de Durações
Duração Otimista (a)
Duração mais provável (m)
Duração pessimista (b)
Segue uma distribuição beta
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
187
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Gestão de Projetos
PERT
ES (Earliest Start)- Data de Inicio + próxima de uma atividade (primeira data em que é possível
iniciar uma atividade admitindo que o projeto se inicia numa determinada data de referência
1º calcular
designada por data mais próxima de início do projeto)
do início
EF (Earliest Finish)- Data Conclusão + próxima de uma atividade (primeira data em que é para o fim
possível concluir uma atividade admitindo que o projeto se inicia numa determinada data de
referência designada por data mais próxima de início do projeto)
LS (Latest Sart)- Data de Início + afastada de uma atividade (última data em que é possível
iniciar uma atividade sem atrasar o projeto para além duma determinada data de referência
designada por data mais afastada da conclusão do projeto) 2º calcular
do fim para
LF (Latest Finish)- Data de Conclusão + afastada de uma atividade (última data em que é o início
possível concluir uma atividade sem atrasar o projeto para além duma determinada data de
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
TS (Total Slack) - Margem Total (período máximo de tempo que uma atividade pode ser
atrasada da sua data de início mais próxima, sem atrasar a conclusão do projeto)
FS (Free Slack) – Margem Livre (período máximo de tempo que uma atividade pode ser
atrasada da sua data de início mais próxima, sem impedir que as atividades do mesmo caminho
possam começar nas suas datas mais próximas)
Caminho Crítico (Critical Path, CP): caminho mais longo da rede, tempo mais curto em que o
projeto pode ser concluído, qualquer atraso numa atividade do caminho crítico implica atraso
na conclusão do projeto. As atividades do Caminho Crítico tem Margem 0. 188
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Gestão de Projetos
PERT
A duração final do projeto segue uma Distribuição Normal de Média= Somatório das Médias das
atividades do Caminho Crítico e Variância = Somatório das Variâncias das atividades do Caminho Critico, o
que permite calcular a probabilidade de o projeto ser concluído numa determinado período de tempo.
Benefícios PERT: aplicáveis a uma gama muito variada de projetos e de indústrias, geram informação valiosa
sobre forma gráfica e permitem monitorizar os prazos e os custos
Limitações PERT: assume-se que existem atividades bem definidas, independentes e estáveis, que seguem
uma precedência estabelecida segundo uma distribuição Beta. As estimativas de duração são por vezes
subjetivas e é dedicado um enfoque por vezes excessivo ao Caminho Crítico.
189
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Gestão de Projetos
PERT
Exemplo de aplicação:
Atividade Número a m b t = (a + v = ( (b - a)
4m + b)/6 /6) 2
Projeto 1-2 10 12 16 12,33 1,00
190
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Gestão de Projetos
PERT
Exemplo de aplicação:
Probabilidade do Projeto estar concluído em 4 anos? Te= T CP= 48 meses; Probabilidade= 50’%
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
191
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Gestão de Projetos: Standard Normal Distribution Table
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
192
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
4. Gestão de Projetos
PERT
Exemplo de aplicação:
Sabendo-se que o tempo estimado de conclusão de um projeto que segue uma distribuição Beta é de 5
meses (duração média do CP) e que a variância ao longo do CP é de 0,852 meses, qual a probabilidade de o
projeto estar concluído em menos do que 6,5 meses?
193
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
INDUSTRY 4.0
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Sources: Germany Trade & Invest, “INDUSTRIE 4.0—Smart manufacturing for the future,” July 1, 2014; National Academy of
Science and Engineering, “Securing the future of German manufacturing industry: Recommendations for implementing the
strategic initiative Industry 4.0,” April 2013.
196
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
197
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Fonte: Lorenz, M.; Rüßmann, M.; Waldner, M.; Engel, P.; Harnisch, M.; Justus, Industry 4.0: The Future of
Productivity and Growth in Manufacturing Industries. Boston Consulting Group, 2015. Available online:
https://www.bcg.com/publications/2015/engineered_products_project_business_industry_4_future_productivity
_growth_manufacturing_industries (Accessed 20 May 2020). 198
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Fonte: Lorenz, M.; Rüßmann, M.; Waldner, M.; Engel, P.; Harnisch, M.; Justus, Industry 4.0: The Future of
Productivity and Growth in Manufacturing Industries. Boston Consulting Group, 2015. Available online:
https://www.bcg.com/publications/2015/engineered_products_project_business_industry_4_future_productivity
_growth_manufacturing_industries (Accessed 20 May 2020).
199
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
200
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
201
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
202
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
attacks.
203
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
I4.0 Benefits:
• Enhanced integration of business processes across the entire value
chain, through data flow and CPS, promoting more flexible
structures and data exchange among all the elements.
• Improved productivity and efficiency, enhanced planning and
forecasting, reduced cost, improved innovation, flexibility, and
agility.
• Support for new business models that allow new ways of value
creation, e.g., cloud-based, service-oriented process-oriented
business models.
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
I4.0 Challenges:
• I4.0 requires strong leadership, the right human competencies,
and overcome the several barriers identified for its successful
implementation, such as, resistance to change, increased capital
requirements, the need for effective training and education,
privacy and security concerns, and issues of data ownership.
Furthermore, lack of I4.0 integration with the overall business
strategy can negatively impact environmental performance and
generate significant jobs losses.
• There are also potential I4.0 negative impacts due to labour-saving
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
205
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
206
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Conteúdo Programático
207
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações
Logística: O processo estratégico de planeamento, implementação e controlo
dos fluxos de materiais/produtos, serviços e informação relacionada, desde o
ponto de origem ao ponto de consumo
Período Ambiente Militar Ambiente Empresarial
atividades integradas
Anos 70-80 Logística como serviço total ao
cliente
209
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações
Evolução do Conceito de Logística
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Atividades Descrição
Chave • Serviço ao Cliente
• Transporte
• Gestão de Stocks
• Fluxo de Informação e Processamento de
Encomendas
Suporte • Armazenagem
• Manuseamento/Movimentação de Materiais
• Compra
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
• Embalagem
• Cooperação com produção/operações
• Manutenção de Informação
211
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações
Atividades Descrição
Chave • Serviço ao Cliente
• Previsão de Procura
• Gestão de Stocks
• Comunicação
• Movimentação de Materiais
• Processamento de Encomendas
• Embalagem
• Serviço Pós-Venda (reparação, substituição de peças)
• Localização de instalações (fábrica, armazém)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
• Procurement
• Logística Inversa
• Transporte
• Armazenagem
212
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações
Objetivos da Logística
No tempo certo
Servir bem o
Com qualidade
Cliente
Ao menor custo
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
213
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
214
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações
215
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações
Desenho da Cadeia de Fornecimento: Que soluções adotar?
QUATRO NÍVEIS E
DOIS NÍVEIS
MISTO
TRÊS NÍVEIS
Fabricante Fabricante Fabricante
Consumidor Retalhista
Consumidor
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
216
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações: Estratégias Básicas Distribuição
Distribuição Intensiva
(ex: Coca-Cola)
1 - Função do Grau de Distribuição Selectiva
Cobertura (ex: Só em perfumarias)
Distribuição Exclusiva
(ex: Dupont)
Push
(Empurrar o Produto)
2 - Função do Grau de
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Colaboração do Canal
Pull
(Tirar o Produto)
Controlo Formal
3 - Função do Grau de
Controlo do Canal
Controlo Informal
217
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações
A atual envolvente económica é caraterizada pela volt idade e incerteza na procura e oferta e
pelos ciclos de vida dos produtos cada vez mais reduzidos, o que exige estratégias de adaptação
da cadeia de abastecimento. Ferramentas para lidar com a incerteza da procura e da oferta:
• Outsourcing: Mover actividades e responsabilidades de decisão internas da empresa para
entidades externas - 3rd party logistics operators).
• Mass Customization: adiar as tarefas que diferenciam o produto para um cliente específico
para o mais tarde possível na cadeia de abastecimento.
• Postponement: as operações de produção e distribuição não são realizadas ou personalizadas
até a identificação da quantidade ou localização da procura, por exemplo, com a produção de
produtos semiacabados, e as etapas de personalização serão realizadas (apenas e tão somente)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
218
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações: Importância do Fluxo de Informação
• Transporte ineficiente
• Falhas da programação da produção
219
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações: Medidas do Desempenho da cadeia de Fornecimento
• Custo dos Bens Vendidos -> Corresponde ao custo anual de produzir os bens (CMVMC)
• Valor do Stock Médio -> Corresponde ao valor total de itens mantidos em stock
• Semanas de Stock:
Valor do Stock médio x 52 semanas
Custo dos Bens Vendidos
220
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações: Aprovisionamentos – Avaliação e Seleção Fornecedores
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Fornecedor X
Qualidade
Preço
Prazo Entrega
Cumprimento Prazo
…
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
222
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações: Armazenagem (Gestão de Stocks abordado nas Aulas Práticas)
223
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações: Armazenagem (Gestão de Stocks abordado nas Aulas Práticas)
• Layout:
• análise abc – por movimento, peso, volume
• tipologia de produtos
• tipologia de encomendas (índice de desagregação)
• infraestrutura – dimensões – importante altura
• definição de fluxo – direcionado ou quebrado (em ‘u’)
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
224
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações: Gestão de Transportes
Fonte: European Environment Agency, Nov. 2012
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
225
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações: Gestão de Transportes
226
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
https://ec.europa.eu/transport/facts-fundings/statistics/pocketbook-2017_en
2.1.10
EU-28 : External Trade by Mode of Transport
2015
Value (billion €)
227
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
https://ec.europa.eu/transport/facts-fundings/statistics/pocketbook-2017_en
Source : Eurostat
Note: Data for intra-EU trade are no longer available by mode of transport used.
228
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
https://ec.europa.eu/transport/facts-fundings/statistics/pocketbook-2017_en
Passengers, Goods, GDP
1995-2015
145
140
135
130
1995=100
125
120
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
115
110
105
100
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Passengers (1) (pkm) Goods (2) (tkm) GDP (at constant year 2005 prices)
229
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações: Gestão de Transportes
• Competitivo em
distâncias
curtas/médias
230
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações: Gestão de Transportes
diversos tipos de
produtos
• Impacte ambiental
reduzido
231
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações: Gestão de Transportes
• Adequado para
situações de
emergência
232
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações: Gestão de Transportes
233
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações: Gestão de Transportes
234
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
5. Logística e Operações: Gestão de Transportes
Objetivos:
• Maximizar a taxa de ocupação dos veículos
• Minimizar o número de veículos necessários e a distância percorrida
235
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
6.Gestão da Manutenção
Evolução das ópticas da manutenção
T PM
Preditiva,
sistemática
e correctiva
Sistemática
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
e
correctiva
Correctiva
1900 2000
236
Luís Fonseca.Set.2000
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
6.Gestão da Manutenção
Indicadores:
• Fiabilidade: MTBF (Mean Time Between Failures)
• Manutibilidade: MTTR (Mean Time Till Repair)
• Eficiência do Suporte: MWT (Mean Waiting Time)
• Disponibilidade: MTBF / (MTBF+MTTR+MWT)
237
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
6.Gestão da Manutenção
239
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
7. Sistemas de Informação e Modelos. Avaliação do Desempenho
Módulos Microsoft Dynamics: fonte Microsoft
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Comentários:
• Os ERP tiveram um impacto da maior relevância na indústria do
software e na gestão industrial
• Benefícios de natureza organização, tecnológica e financeira
• Mas também caros, maciços e inflexíveis, com custos por vezes
difíceis de quantificar
• Tema complexo que merece ser estudado.
240
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
7. Sistemas de Informação e Modelos. Avaliação do Desempenho
Avaliação do Desempenho: O BSC: Balanced Scorecard
A Estratégia
Perspectiva Financeira
“Como deveremos estar perante
os nossos Accionistas?”
O Balanced Scorecard
Disponibiliza uma Perspectiva do Cliente
metodologia “Para alcançar a nossa missão como
devemos parecer perante os nossos Clientes?”
que permite traduzir
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
Perspectiva do Crescimento
Organizacional
“Para alcançar a nossa visão, como deve a
organização aprender e melhorar?”
241
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
7. Sistemas de Informação e Modelos. Avaliação do Desempenho
Avaliação do Desempenho: O BSC: Balanced Scorecard
Componentes do BSC:
• Missão
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
• Visão e Valores
• Temas Estratégicos,
• Objetivos estratégicos,
• Indicadores de desempenho (métricas)
• Perspetivas
• Mapa Estratégico,
• Metas e Iniciativas
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
7. Sistemas de Informação e Modelos. Avaliação do Desempenho
Avaliação do Desempenho: O BSC: Balanced Scorecard – Exemplo da Southwest Airlines
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
7. Sistemas de Informação e Modelos. Avaliação do Desempenho
Avaliação do Desempenho: O BSC: Balanced Scorecard
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
7. Empreendedorismo. Modelo de Negócio Canvas
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
7. Empreendedorismo. Modelo de Negócio Canvas
246
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
7. Empreendedorismo. Modelo de Negócio Canvas
fonte: strategizer.com
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
7. Empreendedorismo. Modelo de Negócio Canvas
Fonte:www.businessmodelgeneration.com
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
248
ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
7. Empreendedorismo. Modelo de Negócio Canvas (BMC)
Fonte:www.businessmodelgeneration.com
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
BMC: blocos essenciais para a elaboração da proposta de valor (Osterwalder et al. 2014)
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
7. Empreendedorismo. Modelo de Negócio CanvasFonte:www.businessmodelgeneration.com
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
7. Empreendedorismo. Modelo de Negócio Canvas
Fonte:www.businessmodelgeneration.com
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
7. Empreendedorismo. Modelo de Negócio Canvas
Fonte:www.businessmodelgeneration.com
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
7. Empreendedorismo. Modelo de Negócio Canvas
Fonte:www.businessmodelgeneration.com
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
BMC com os nove blocos agrupados em perspetivas e respetivas relações (Fritscher & Pigneur 2010)
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
Conteúdo Programático
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
8. Gestão da Carreira Profissional
• Estou a terminar o Curso: o que fazer para encontrar um trabalho ajustado à
minha formação e expectativas?
Como escrever um CV
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10. Gestão da Carreira Profissional
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
10. Gestão da Carreira Profissional
Luís Fonseca. Março 2021.Rev9
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
8. Gestão da Carreira Profissional
Parabéns conseguiu o seu (primeiro?) emprego e agora?
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ORGI 2 – Organização Industrial 2, LEM
8. Gestão da Carreira Profissional
Nota Final:
Na vida, as situações são Função de fatores controláveis e de
fatores incontroláveis. Focar-se e agir sobre os controláveis em vez
de usar os incontroláveis como desculpas;
Exemplo: chegar a Horas = F (hora de despertar, trânsito); o fator
controlável é a hora de despertar, ou o meio de transporte que
utilizamos ou o local onde escolhemos viver e trabalhar, etc.
“O professor deu-me X de nota”, ou “eu tive uma nota X no
exame” ? Quero ser Vítima ou Protagonista?
QUANDO EM VEZ DE SE
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