Logistica

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Logística para o Negócio

Eletrónico

Mestrado em Comércio Eletrónico

José Luís Reis

Parte III 1
Gestão de Inventário - meios Pull e meios Push

Gestão de Transportes

Gestão de Pagamentos

2
Triângulo estratégico da logística
Estratégia sobre inventário
• Previsões
• Decisões de armazenamento
• Decisões sobre stocks Estratégia de transportes
• Compras e Fornecimentos • Fundamentos de transportes
Decisões de programação • Decisões de transporte

Metas do serviço
ao cliente
• O produto
• Serviço de logística
• Processamento das
encomendas e sistemas de
informação

Estratégia de localização
• Decisões sobre localização
• O processo de planeamento de rede

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O QUE SÃO INVENTÁRIOS/STOCKS?

• Produto acabado disponível para venda


• As mercadorias nos armazéns
• Trabalho em processo
• Mercadorias em trânsito
• Pessoal contratado para atender às necessidades dos
serviços
• Qualquer propriedade ou financiamento de matéria-
prima, trabalho em processo controlado, e/ ou bem
ou serviço realizado em antecipação de uma venda,
mas ainda não vendidos.

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O QUE SÃO INVENTÁRIOS/STOCKS?
Origem Transportes de Produção Transportes de Armazéns de Clientes
materiais entrada/inbound saída/outbound produto acabado

Receção
Meteriais de
Produção

Stock em

Expedição
processo

Produtos acabados

Localização
dos armazéns

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MOTIVAÇÕES PARA EXISTÊNCIA DOS INVENTÁRIOS
 Melhorar o atendimento ao cliente
 Fornece rapidez na disponibilidade de produtos

 Incentivar a produção, compra e economias de


transporte
 Permite longos ciclos de produção
 Aproveita descontos preço-quantidade
 Permite economias de transporte e tamanhos de remessa
maiores

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MOTIVAÇÕES PARA EXISTÊNCIA DOS INVENTÁRIOS

 Agir como uma barreira contra variações de preços


 Permite que compra para ter lugar sob condições de preço
mais favoráveis

 Proteger contra as incertezas da procura e de prazos de


entrega
 Fornece uma medida de segurança para manter as operações
funcionando quando os níveis de procura e prazos de entrega
não pode ser conhecido com certeza

 Agir como uma barreira contra contingências


 Protege contra eventos como greves, incêndios e interrupções
no fornecimento

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MOTIVAÇÕES CONTRA A EXISTÊNCIA DE
INVENTÁRIOS
 Consomem recursos de capital que poderiam ser
mais bem aproveitados noutras partes da empresa
 Muitas vezes dissimulam problemas de qualidade
que seriam imediatamente resolvidos sem a sua
presença
 Desviam a atenção da administração sobre o
planeamento e controlo dos canais de
abastecimento e distribuição mais cuidadosa,
promovendo uma atitude insular sobre a gestão de
canais

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TIPOS DE INVENTÁRIOS/STOCKS
 Pipeline
 Inventários em trânsito
 Expeculativo
 Bens adquiridos em antecipação de aumentos de preços
 Regular/Cíclico/Sazonal
 Stocks mantidos para atender às necessidades normais
de funcionamento
 Segurança
 Stocks extra realizado em antecipação à procura e
incertezas
 Obsoleto/”Dead Stock”
 Inventários que são de pouco ou nenhum valor devido a
estarem fora de validade, estragados, danificados, etc. 9
NATUREZA DA PROCURA

 Procura perpétua
 Continua bem num futuro previsível

 Procura sazonal
 Varia de acordo com picos e valores regulares ao
longo do ano

 Procura granular/“lumpy”
 Muito variável (> Média)

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NATUREZA DA PROCURA

A precisão da previsão
da procura, é
 Procura regular isoladamente, o fator
 Não é muito variável (<Média) mais importante na
boa gestão de
 Procura finalizadora inventários
 A procura vai para 0 no futuro previsível

 Procura derivada
 A procura é determinada a partir da procura de outro
item do qual é uma parte

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FILOSOFIAS DE INVENTÁRIOS PULL VS. PUSH
PUSH - Alocar abastecimento para PULL - Reabastecer o stock com
cada armazém com base na previsão pedidos com base nas necessidades
para cada armazém específicas de cada armazém

Previsão
de procura
Armazém #1
Q1

A1

A2 Q2 Previsão
de procura
Fábrica Armazém #2
A3

Q3

A = Quantidade alocada para cada armazém


Q = Quantidade de reabastecimento Previsão 12
solicitado por cada armazém de procura
Armazém #3
FILOSOFIAS DE GESTÃO DE INVENTÁRIOS
 Pull
 Desenha o inventário para o local armazenamento
 Cada local de armazenamento é considerado independente
 Maximiza o controle local de armazenamento

 Push
 Aloca produção para locais de armazenagem com base na procura global
 Incentiva as economias de escala na produção

 Just-in-time
 Tentativa de sincronizar os fluxos de armazenamento, apenas quando há
procura
 Minimiza a necessidade de inventário

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FILOSOFIAS DE GESTÃO DE INVENTÁRIOS

 Supply-Driven – Impulsionada pelo abastecimento


 Quantidades de fornecimento e tempo são desconhecidos
 Todo o abastecimento deve ser aceite e processado
 Os stocks são controlados através de procura

 Controlo Agregado - Classificação de itens


 Agrupa itens de acordo com seu nível de vendas com base
no princípio 80-20
 Permite diferentes políticas de controle para 3 ou mais grupos de produtos

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CUSTOS RELEVANTES NA GESTÃO DE
INVENTÁRIOS

 Custos de aquisição
 Custos de manutenção

 Custos “out-of-stock”

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CUSTOS DE AQUISIÇÃO
 Preço das mercadorias
 Custo de preparação dos pedidos

 Custo de transmissão de pedidos

 Custo de instalação de produção se for o caso

 Custo de manuseamento ou processamento de


materiais

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CUSTOS DE MANUTENÇÃO
 Custo para manter o inventário ao longo do
tempo
 O custo principal é o custo do dinheiro “parado”
em stocks, mas também inclui obsolescência,
seguros, impostos de propriedade pessoal e os
custos de armazenamento
 Normalmente, os custos variam entre o custo de
capital de curto prazo em cerca de 40%/ano. A
média é de cerca de 25%/ano do valor do item no
stock.

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CUSTOS “OUT-OF-STOCK”
 Custo de vendas perdidas
 Lucros imediatamente sacrificados
 Lucros futuros não cobrados através da perda de
confiança
 Custos de devolução
 Despesas de movimentação da encomenda extra
 Custos de transporte e manuseio adicionais
 Possivelmente, custos de organização adicionais

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OBJECTIVOS DA GESTÃO DE INVENTÁRIOS

 Uma boa gestão do inventário é um ato de


equilíbrio cuidadoso entre a disponibilidade dos
stocks e os custos de manutenção de stocks.
 Objectivos dos serviços
 Definir os níveis de stocks para que haja apenas uma
probabilidade especificada de ficar sem stock
 Objectivos do controlo de custos
 Equilibrar os custos para encontrar as quantidades de
reposição mais económicas e atempadas
Serviço ao cliente, Custos de manutenção de stocks
Isto é, disponibilidade de stocks

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PADRÕES TÍPICOS DE CONFLITO DE CUSTOS EM
INVENTÁRIOS

Custos totais = custos de posse de stock + custos de encomenda + custos de “out-of-stock”

Custo total mínimo


da quantidade de
reabastecimento
Custos

Custos de encomenda (aquisição)

Custos de “out-of-stock”

Quantidades a encomendar (reabastecer)

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Triângulo estratégico da logística
Estratégia sobre inventário
• Previsões
• Decisões de armazenamento
• Decisões sobre stocks Estratégia de transportes
• Compras e Fornecimentos • Fundamentos de transportes
Decisões de programação • Decisões de transporte

Metas do serviço
ao cliente
• O produto
• Serviço de logística
• Processamento das
encomendas e sistemas de
informação

Estratégia de localização
• Decisões sobre localização
• O processo de planeamento de rede

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Decisões típicas sobre transportes
• Selecção do Modo/Serviço de transporte

• Planeamento de frota e rotas


- Encaminhamento transportadora
- Encaminhamento a partir de múltiplos locais
- Encaminhamento de pontos de origem e
destino coincidentes
- Encaminhamento e agendamento de veículo

• Consolidação do frete
- Subcontratação, exploração própria ou mista

• Integração dos inventários com os transportes


- Custos de transportes e capacidade de resposta
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Apenas alguns dos muitos
problemas de transportes
Selecção do Modo/Serviço
• O problema
- Definir as alternativas disponíveis
- Efeitos no desempenho do equilíbrio no inventário
e os custos do transporte

• Métodos para a selecção


- Indirectamente através da configuração da rede
- Directamente através da simulação do canal
- Diretamente através de uma abordagem na folha de cálculo:
Alternativas
Tipos de custos Avião Camião Comboio Mar Condutas/Pipe Lines
Transportes
Inventário em trânsito
Inventário de origem
Inventário de destino
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Selecção do Modo/Serviço
Exemplo Os produtos acabados devem ser
enviados a partir de um inventário da fábrica para
inventário do armazém a alguma distância. O
volume esperado para ser enviado num ano é
1.200.000 kg o produto vale 25 Euros por Kg e os
custos na fábrica e de transporte são 30% por ano.
Outros dados são:
Trânsito
Transporte Taxa, tempo, Embarque
escolha euro/kg dias tamanho, kg
Comboio 0.11 25 100,000
Camião 0.20 13 40,000
24
Avião 0.88 1 16,000
Ánalise da seleção do transporte
Tipo
custo Processar Comboio Camião Avião
Transporte RD .11(1,200,000) .20(1,200,000) .88(1,200,000)
= $132,000 = $240,000 = $1,056,000

Inventário ICDT [.30(25) [.30(25)  [.30(25) 


em trânsito 365 1,200,000(25)]/365 1,200,000(13)]/365 1,200,000(1)]/365
= $616,438 = $320,548 = $24,658

Inventário ICQ [.30(25)  [.30(25)  [.30(25) 


na fábrica 2 100,000]/2 40,000]/2 16,000]/2
= $375,000 = $150,000 = $60,000

Inventário IC'Q [.30(25.11)  [.30(25.20) [.30(25.88)


Armazém 2 100,000]/2 40,000]/2 16,000]/2
= $376,650 = $151,200 = $62,112
Incluí taxa transporte
Total $1,500,088 $ 861,748 $1,706,770 25

Melhor serviço
Reencaminhamento para Operadoras
• Determine o melhor caminho entre os pontos de origem e destino pontos
de uma rede de rotas

• O método da rota mais curta é eficiente para encontrar a rota custo


mínimo

• Considere uma rede de tempos entre Amarillo e Fort Worth. Encontre o


tempo mínimo da viagem.

• O procedimento pode ser faseado da seguinte forma:

- Encontre o nó não resolvido mais próximo a um nó resolvido

- Calcular o custo para o nó não resolvido adicionando o custo


acumulado para o nó resolvido para o custo do nó resolvido para o
nó não resolvido.

- Selecione o nó sem solução com o mínimo de tempo como o novo


nó resolvido. Identificar o link.
26

- Quando o nó de destino é resolvido, os cálculos param. A solução é


encontrada por retrocesso através das ligações feitas.
Reencaminhamento para Operadoras
Origem Oklahoma
Amarillo E City
90 minutes B 84 84 I
A

138
66 120 132
C 126
90
F 60
348 H
126
156
Pode ser um 132
48
índice ponderado J
de tempo e Destino
distância 48 150 Fort Worth
D G
Nota : todos os tempos das ligações são em minutos
27
Nós
Resolvidos
Directamente Conexões

Método do caminho mais curto


ligados Conectadas a
Passo a nós não Nodos Custos totais Nodo Custo Última
resolvidos Não resolvidos Involvidos Novo minimo Conexão
1 A B 90 B 90 AB
2 A C 138 C 138 AC
B C 90+66=156
3 A D 348
B E 90+84=174 E 174 BE

7-28
C F 138+90=228
4 A D 348
C F 138+90=228 F 228 CF
E I 174+84=258
5 A D 348
C D 138+156=294
E I 174+84=258 I 258 EI
F H 228+60=288
6 A D 348
C D 138+156=294
F H 228+60= 288 H 288 FH
I J 258+126=384
7 A D 348
C D 138+156=294 D 294 CD
F G 288+132=360
H G 288+48=336
I J 258+126=384
8 H J 288+126=414 28
I J 258+126=384 J 384 IJ
Solução Mapquest

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Mapquest em www.mapquest.com
há muito software, por exemplo http://free-route-planner-myrouteonline.en.softonic.com/
Encaminhamento de múltiplos pontos
Este problema é resolvido pelo método de transporte
tradicional de programação linear

4*

Fornecedor A
7 Fábrica 1
Fornece  400
6 Requisitos = 600

5
5

Fornecedor B 5 Fábrica 2
Fornece  700 Requisitos = 500
9
5

8
Fábrica 3
Fornecedor C
Requisitos = 300
Fornece  500 30
* .
A taxa de transporte é de um euro por tonelada para um encaminhamento ideal entre o fornecedor A e a fábrica 1
Problema e solução usando o Solver em Excel

DE/PARA Fábrica 1 Fábrica 2 Fábrica 3 Fornece


Fornecedor A 4 7 6 400
Fornecedor B 5 5 8 700
Fornecedor C 9 5 8 500
Procura 600 500 300

Solução
DE/PARA Fábrica 1 Fábrica 2 Fábrica 3 Fornece
Fornecedor A 400 0 0 400
Fornecedor B 200 200 300 700
Fornecedor C 0 300 0 500
Procura 600 500 300
Resultados Custo Total 6600

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Encaminhamento de pontos de origem e
destino coincidentes
• Típico de muitos problemas de encaminhamento
de um único camião

• Matematicamente, um problema complexo para resolver


de forma eficiente. No entanto, boas rotas podem ser
encontradas através da formação de uma rota
padrão, onde os caminhos não se cruzam

D D
Depósito Depósto 32
(a) Encaminhamento pobre (b) Bom encaminhamento
caminho cruzado sem caminho cruzado
Caminho simples desenvolvido
por ROUTESEQ em LOGWARE
Coordenadas Y Coordenadas Y
8 8
7 4 9 13 16 7 4 9 13 16

6 10 19 6 10 19

5 6 15 20 5 6 15 20

42 8 18 42 8 18
3 5 D 12 17 3 5 D 12 17
2 3 2 3
1 7 11 14 1 7 11 14

01 01
0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 1 2 3 4 5 6 7 8
Coordenadas X Coordenadas X
(a) Localização das lojas de bebidas (b) Padrão de encaminhamento
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e do centro de distribuição (D) com sugerido
uma grelha de sobreposição
Encaminhamento e agendamento
multi-veículo
• Um problema semelhante ao problema de
encaminhamento de veículos individuais, excepto se
uma série de restrições são colocadas sobre o
problema. Os principais são:

- Uma mistura de veículos com diferentes


capacidades
- As janelas temporais nas paragens
- Pickups combinados com entregas
- O tempo total de viagem para um veículo

34
35
http://www.acepi.pt/download.php?f=Relat%F3rio_ACEPINetsonda_4T2014.pdf
http://bloomidea.com/blog/sistemas-de-pagamento-por-referencias-multibanco-disponiveis-em-portugal
36

https://jumpseller.pt/learn/payment-methods/
Guia do Consumidor para o
Comércio Electrónico do
Instituto do Consumidor

http://balcaovirtual.cmporto.pt/PT/servicomunicipaldeapoioaoconsumidor/centrodedocumentacao/documentosuteis/Documents/Guia%20do%20consumidor%20p
ara%20o%20com%C3%A9rcio%20electr%C3%B3nico%20T%C3%80.pdf

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