PORT11 - Grandes Livros - Sermão - Verificação Observação

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Grandes Livros – Sermão de Santo António aos peixes

Classifique as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F) : 

1. No século XVII, o Catolicismo sofreu um golpe com o nascimento das Igrejas Protestantes.
2. O sermão era uma forma literária de os pregadores conseguirem realizar a tarefa de angariar escravos para as missões.
3. O perfil dos pregadores era cuidadosamente controlado e valorizava-se a roupa, os gestos, o aspeto, o olhar, a voz.
4. Naquela altura nasceu um dito devido à amizade entre o Pᵉ António Vieira e D. João IV: “Amanhã, vou pôr tapete em S.
Roque.”
5. Camões chamou a Vieira o “imperador da língua portuguesa”.
6. Redigiu cerca de 700 sermões e 200 cartas.
7. O Sermão de S. António aos peixes trata de um assunto intemporal: a variedade enorme de peixes e o que eles fazem
para se comer uns aos outros devido à ambição do poder.
8. Pᵉ António Vieira chama aos pregadores “o sal da terra” porque este impede a corrupção.
9. A citação usada no início do sermão, “Vos estis sal terrae.”, é da autoria de S. Mateus.
10. Santo António, como os homens não o ouviam, virou-se para o mar e os peixes puseram a cabeça de fora para o
escutarem pregar.
11. Apesar de ser neto de portugueses, Vieira abraça a causa de defesa indígena.
12. Entre os índios é tão admirado que lhe chamam “Pequeno Deus”.
13. O Sermão de S. António aos peixes tem uma arquitetura bem marcada: na primeira parte elogia as virtudes dos peixes,
na segunda critica os vícios.
14. Louva a antiguidade e a dimensão dos peixes, a sua obediência, quietude e impossibilidade de serem domesticados.
15. Entre os peixes que ele critica está o “quatro-olhos”, sempre atento ao céu e ao inferno.
16. Na segunda parte critica roncadores, pegadores, voadores e o polvo, que simboliza a traição.
17. Nesta época, Portugal sofreu grandes transformações. Depois de 60 anos de ocupação filipina, Portugal restaurava a
sua independência em 1640.
18. Quem sucedeu ao reinado espanhol foi D. João IV.
19. D. João IV vai encantar-se com Vieira, convida-o para seu conselheiro pessoal e torna-o precetor de D. Pedro, o seu filho
mais novo.
20. A Inquisição não gostava da simpatia de Vieira pelos índios, escravos e judeus.
21. A amizade do rei protege-o da prisão, mas não impede que tenha de viajar de novo para o Brasil
22. Cria a Companhia para o comércio com o Brasil e consegue o fim do confisco dos bens dos judeus.
23. Vieira pregou este sermão, pela primeira vez, no dia 24 de Junho de 1654.
24. Neste sermão, Vieira critica os pregadores, os colonos que tratavam os índios como escravos e animais, os fracos e os
traidores, os dois milhões de nativos mortos e as mais de quinhentas povoações destruídas no espaço de quarenta
anos.
25. Três dias depois de proferir o polémico sermão, Vieira embarca de novo para Portugal para pedir a D. João IV que
colocasse os índios sob a alçada dos missionários, fora do alcance dos colonos.
26. Quando regressa ao Brasil, traz na bagagem a nova lei de proteção dos índios e é cada vez mais odiado.
27. O pregador não é querido em Portugal, nem pode regressar ao Brasil, pelo que decide ir para Roma.
28. A rainha Cristina da Suécia encanta-se com ele e quer que seja seu pregador pessoal, o que ele aceita.
29. O Papa Clemente X tem-lhe admiração e concede-lhe dois benefícios- a abolição da Inquisição /Santo Ofício em
Portugal e um documento que o isentava, até ao fim dos seus dias, de qualquer dependência da Inquisição.
30. Aos 73 anos, Vieira fica finalmente livre da Inquisição e regressa ao Brasil para morrer.
31. Cego e quase surdo, dita os seus sermões e cartas que nunca deixou de escrever.
32. Em 1697 morreu com 80 anos, na Baía.
33. O seu epitáfio, escreveu-o ele próprio num sermão que proferiu em Roma:“Nascer pequeno e morrer grande é chegar a
ser homem. Por isso nos deu Deus tão pouca terra para o nascimento e tanta para a sepultura. Para nascer, pouca
terra. Para morrer, toda a terra. Para nascer, Portugal. Para morrer, o mundo.”

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