Exercícios Exame

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EXERCÍCIOS EXAME

(A) a crença é condição suficiente do conhecimento.

(B) uma crença falsa pode ser conhecimento.


(C) a justificação é condição necessária do conhecimento.
(D) a opinião é condição necessária e suficiente do conhecimento.

7. O conhecimento vulgar distingue-se do conhecimento científico porque


(A) o primeiro usa uma linguagem rigorosa e o segundo usa uma linguagem simples, que se
adapta ao imediato.
(B) o primeiro tem por base a experiência do quotidiano e o segundo tem por base a
observação rigorosa dos fenómenos.
(C) o primeiro exprime os seus resultados em termos quantitativos e o segundo descreve os
fenómenos qualitativamente.
(D) o primeiro tem um valor predominantemente teórico e o segundo tem um valor
eminentemente prático.

1ª fase 2013
9. De acordo com a definição tradicional de conhecimento,
(A) nenhuma crença pode ser justificada pela experiência.
(B) nenhum conhecimento pode ser crença.
(C) algumas crenças verdadeiras não são conhecimento.
(D) algum conhecimento não é verdadeiro.
1ª fase 2014
8. Em qual das opções seguintes se apresenta um exemplo de conhecimento a priori?
(A) Sei qual é o meu nome.
(B) Sei que idade tenho.
(C) Sei que nenhum irmão é filho único.
(D) Sei que alguns pais não são casados.
1ª fase 2015

5. Considere as frases seguintes.


1.  O italiano é a língua oficial da Itália.
2. Todos os sólidos ocupam espaço.

É correto afirmar que


(A) ambas exprimem conhecimento a priori.
(B) ambas exprimem conhecimento a posteriori.
(C) 1 exprime conhecimento a priori; 2 exprime conhecimento a posteriori.
(D) 1 exprime conhecimento a posteriori; 2 exprime conhecimento a priori.

9. De acordo com a análise tradicional do conhecimento,


(A) nenhuma crença falsa é justificada.
(B) se alguém encontrar uma justificação para uma crença considerada falsa, essa crença
tornar-se-á verdadeira.
(C) muitas crenças falsas são justificadas, mas a justificação dada, qualquer que seja, não as
torna verdadeiras.
(D) toda a crença não justificada é falsa.
1ª fase 2016
GRUPO III
1. Atente no diálogo seguinte.
Manuela – Sabes, Eurico, quanto dá 356 euros a dividir por quatro pessoas?
Eurico – Eu não sei, mas tenho aqui uma pequena calculadora de bolso que sabe. Deixa
ver: dá 89 euros.
Manuela – E confias nessa calculadora?
Eurico – Claro que sim. O resultado dado pela calculadora está justificado, porque é uma
máquina programada por matemáticos competentes.
No diálogo anterior, o Eurico afirma que a calculadora sabe quanto dá 356 euros a dividir
por quatro pessoas. Será que a calculadora o sabe? Justifique a sua resposta, tendo em
conta a análise tradicional do conhecimento.
1ª fase 2017

GRUPO V
De acordo com a análise tradicional do conhecimento, o conhecimento é crença verdadeira
justificada.
Será que as conclusões dos argumentos indutivos fortes são conhecimento?
Na sua resposta, deve:
‒ clarificar o problema apresentado;

2. Confronte as ideias expressas no texto de Hume com o racionalismo de Descartes.


Na sua resposta, deve abordar, pela ordem que entender, os seguintes aspetos:
− inatismo;
− valor da ideia de Deus.
1ª fase 2012
GRUPO IV 1. Leia o texto seguinte.
Texto D
Assim, rejeitando todas aquelas coisas de que podemos duvidar de algum modo, e até mesmo
imaginando que são falsas, facilmente supomos que não existe nenhum Deus, nenhum céu,
nenhuns corpos; e que nós mesmos não temos mãos, nem pés, nem de resto corpo algum;
mas não assim que nada somos, nós que tais coisas pensamos: pois repugna que se admita
que aquele que pensa, no próprio momento em que pensa, não exista.
René Descartes, Princípios da Filosofia, Lisboa, Editorial Presença,1995
1.1. Indique o primeiro princípio indubitável aceite por Descartes.
1.2. Explicite, a partir do texto, duas das características da dúvida cartesiana.

2. Confronte o inatismo cartesiano com a filosofia empirista de Hume. Na sua resposta, deve
abordar, pela ordem que entender, os seguintes aspetos:
− origem das ideias;
− limites do conhecimento
2ª fase 2012
6. Considere os seguintes enunciados relativos ao estatuto do cogito, no sistema de Descartes.

O cogito é

1. o primeiro princípio do sistema do conhecimento.


2. uma verdade que se deduz de outras verdades.
3. uma verdade descoberta com o apoio dos sentidos.
4. uma verdade puramente racional.

Deve afirmar-se que


(A) 2 é correto; 1, 3 e 4 são incorretos.
(B) 2 e 3 são corretos; 1 e 4 são incorretos.
(C) 1, 2 e 3 são corretos; 4 é incorreto. (D) 1 e 4 são corretos; 2 e 3 são incorretos

8. Considere os seguintes enunciados relativos à comparação entre as teorias do


conhecimento de Descartes e de David Hume.

1. Para o primeiro, todas as ideias são inatas; para o segundo, nenhuma ideia é inata.
2. Os dois autores defendem que há ideias que têm origem na experiência.
3. Para o primeiro, o conhecimento tem de ser indubitável; para o segundo, pode não
ser indubitável.
4. Os dois autores defendem que não há conhecimento sem experiência.

Deve afirmar-se que


(A) 1 e 4 são corretos; 2 e 3 são incorretos.
(B) 1, 2 e 3 são corretos; 4 é incorreto.
(C) 2 e 3 são corretos; 1 e 4 são incorretos.
(D) 1, 3 e 4 são corretos; 2 é incorreto

GRUPO IV 1. Leia o texto seguinte.


Todas as ideias são copiadas de impressões ou de sentimentos precedentes e, onde não
pudermos encontrar impressão alguma, podemos ter a certeza de que não há qualquer ideia.
Em todos os exemplos singulares das operações de corpos ou mentes, não há nada que
produza qualquer impressão e, consequentemente, nada que possa sugerir qualquer ideia de
poder ou conexão necessária. Mas quando aparecem muitos casos uniformes, e o mesmo
objeto é sempre seguido pelo mesmo evento, começamos a ter a noção de causa e de
conexão.
David Hume, Tratados Filosóficos I, Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa, Imprensa
Nacional – Casa
da Moeda, 2002 (texto adaptado)
A partir do texto, exponha a tese empirista de Hume sobre a origem da ideia de conexão
causal.
Na sua resposta, integre, de forma pertinente, informação do texto.
1ª fase 2013
7. Considere os seguintes enunciados relativos à posição de David Hume sobre a indução
1. As nossas crenças acerca do mundo dependem, em grande parte, da indução.
2. A crença no valor da indução é justificada pela razão.
3. As inferências indutivas decorrem do hábito ou costume.
4. A indução é o método que permite descobrir a verdade

9. Hume defendeu que todas as nossas ideias têm origem em


(A) impressões.
(B) pensamentos.
(C) sentimentos.
(D) hábitos.
GRUPO IV 1. Leia o texto seguinte.
Se perguntar a mim próprio «Estou a beber?» ou «Está ele a pensar?», a resposta pode ser
«Sim», «Não» ou «Talvez». Mas se perguntar a mim próprio «Estou a pensar?», a resposta
apenas pode ser «Sim». Fazer essa pergunta a mim próprio é o mesmo que eu pensar. Seria
autorrefutante perguntar a mim próprio «Estou a pensar?» e responder «Não».
T. Chappell, The Inescapable Self – An introduction to Western philosophy, London, Weidenfeld &
Nicolson, 2005,
pp. 28-29 (adaptado)
1.1. Justifique, a partir do texto, que o cogito é uma certeza irrefutável.
1.2. Explique o argumento de Descartes para duvidar dos seus raciocínios matemáticos mais
evidentes.
2ª fase 2014
9. Identifique o par de termos que permite completar adequadamente a afirmação seguinte.
A dúvida cartesiana é _______; por isso, Descartes não é um filósofo _______.
(A) metódica … cético
(B) cética … empirista
(C) metódica … racionalista
(D) hiperbólica … empirista
GRUPO IV 1. Leia o texto.
Todos os objetos da razão ou da investigação humanas podem ser naturalmente divididos em
dois tipos, a saber, as relações de ideias e as questões de facto. [...] O contrário de toda e
qualquer questão de facto continua a ser possível, porque não pode jamais implicar
contradição, e a mente concebe-o com a mesma facilidade e nitidez, como se fosse
perfeitamente conforme à realidade. Que o Sol não vai nascer amanhã não é uma proposição
menos inteligível nem implica maior contradição do que a afirmação de que ele vai nascer.
D. Hume, Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa, IN-CM, 2002, pp. 41-42 (adaptado)
1.1. Distinga as questões de facto das relações de ideias.
1.2. Tendo em conta que «o Sol não vai nascer amanhã não é uma proposição menos
inteligível nem implica maior contradição do que a afirmação de que ele vai nascer», como
explica Hume que estejamos convencidos de que o Sol vai nascer amanhã?
1ª fase 2015
GRUPO III 1. Leia o texto.
Existe uma espécie de ceticismo, anterior a qualquer estudo ou filosofia, muito recomendado
por Descartes e outros como sendo a soberana salvaguarda contra os erros e os juízos
precipitados. Este ceticismo recomenda uma dúvida universal, não apenas quanto aos nossos
princípios e opiniões anteriores, mas também quanto às nossas próprias faculdades, de cuja
veracidade, diz ele, nos devemos assegurar por meio de uma cadeia argumentativa deduzida
de algum princípio original que seja totalmente impossível tornar-se enganador ou falacioso.
Mas nem existe qualquer princípio original como esse, […] nem, se existisse, poderíamos
avançar um passo além dele, a não ser pelo uso daquelas mesmas faculdades das quais se
supõe que já suspeitamos.
D. Hume, Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa, IN-CM, 2002, pp. 161-162
1.1. Explicite a crítica de Hume, apresentada no texto, ao ceticismo «recomendado por
Descartes».
1.2. Distinga, no que respeita à fundamentação do conhecimento, a perspetiva racionalista de
Descartes da perspetiva empirista de Hume.
2ª fase 2015
8. Hume considera que
(A) as impressões são cópias das ideias.
(B) as ideias são cópias das impressões.
(C) não há distinção entre impressões e ideias.
(D) não há relação entre impressões e ideias.

GRUPO IV 1. Apresente uma proposição que, de acordo com Hume, não possa ser refutada por
meio da experiência.
Justifique. Na sua resposta, indique se a proposição apresentada é uma relação de ideias ou
uma questão de facto.

2. Leia o texto seguinte.


O senhor Hume tem defendido que só temos esta noção de causa: algo que é anterior ao
efeito e que, de acordo com a experiência, foi seguido constantemente pelo efeito. [...] Seguir-
se-ia desta definição de causa que a noite é a causa do dia e o dia a causa da noite. Pois, desde
o começo do mundo, não houve coisas que se tenham sucedido mais constantemente. [...]
Seguir-se-ia [também] desta definição que tudo o que seja singular na sua natureza, ou que
seja a primeira coisa do seu género, não pode ter uma causa.
T. Reid, Essays on the Active Powers of Man, Edinburgh University Press, 2010, pp. 249-250
2.1. Neste texto, apresenta-se e critica-se a noção de causa considerada por Hume. Explique as
falhas apontadas no texto a essa noção de causa.
2.2. De acordo com Hume, a observação de conjunções constantes de acontecimentos não
justifica racionalmente a crença de que há relações causais na natureza. Porquê?
2ª fase 2017
8. Hume distinguiu as questões de facto das relações de ideias. De acordo com esta distinção,
(A) as questões de facto apenas podem ser decididas pela experiência.
(B) as verdades matemáticas são questões de facto.
(C) todos os raciocínios sobre causas e efeitos exprimem relações de ideias.
(D) negar uma questão de facto resulta numa contradição.
GRUPO IV 1. Leia o texto seguinte.
Quantas vezes me acontece que, durante o repouso noturno, me deixo persuadir de coisas tão
habituais como que estou aqui, com o roupão vestido, sentado à lareira, quando, todavia,
estou estendido na cama e despido! Mas, agora, observo este papel seguramente com os
olhos abertos, esta cabeça que movo não está a dormir, voluntária e conscientemente estendo
esta mão e sinto-a: o que acontece quando se dorme não parece tão distinto. Como se não me
recordasse já de ter sido enganado por pensamentos semelhantes!
R. Descartes, Meditações sobre a Filosofia Primeira, Coimbra, Livraria Almedina, 1985, p. 108.
São apresentadas no texto as premissas do argumento do sonho. A que conclusão chegou
Descartes a partir delas?

2. Leia os textos seguintes, um de Hume e outro de Descartes.

A geometria ajuda-nos a aplicar leis do movimento, oferecendo-nos as dimensões corretas de


todas as partes e grandezas que podem participar em qualquer espécie de máquina, mas
apesar disso a descoberta das próprias leis continua a dever-se simplesmente à experiência
[…]. Quando raciocinamos a priori, considerando um objeto ou causa apenas tal como aparece
à mente, independentemente de qualquer observação, ele jamais poderá sugerir-nos a ideia
de qualquer objeto distinto, tal como o seu efeito, e muito menos mostrar-nos a conexão
inseparável e inviolável que existe entre eles.
D. Hume, Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa, IN-CM, 2002, pp. 46-47 (texto adaptado).
As coisas corpóreas podem não existir de um modo que corresponda exatamente ao que delas
percebo pelos sentidos, porque, em muitos casos, a perceção dos sentidos é muito obscura e
confusa; mas, pelo menos, existem nelas todas as propriedades que entendo clara e
distintamente, isto é, todas aquelas que, vistas em termos gerais, estão compreendidas no
objeto da matemática pura.
R. Descartes, Meditações sobre a Filosofia Primeira, Coimbra, Livraria Almedina, 1985, p. 210 (texto
adaptado).

Haverá conhecimento a priori do mundo? Confronte as respostas de Hume e de Descartes a


esta questão.
Na sua resposta, integre adequadamente a informação dos textos.
1ª fase 2018
7. A dúvida cartesiana também se aplica às crenças a priori. O argumento que permite pôr em
causa as crenças a priori é o argumento
(A) das ilusões dos sentidos.
(B) do sonho.
(C) do génio maligno.
(D) da existência de Deus.
GRUPO IV 1. Leia o texto seguinte.
Da primeira vez que um homem viu a comunicação de movimento por impulso, ou pelo
choque de duas bolas de bilhar, ele não poderia afirmar que um evento estava conectado, mas
apenas que estava conjugado com o outro. Depois de ter observado vários casos desta
natureza, passa a declarar que eles estão conectados.
D. Hume, Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa, IN–CM, 2002, p. 89.
Como é que Hume explica que tenhamos a ideia de conexão necessária entre acontecimentos?
Na sua resposta, integre adequadamente a informação do texto.
2ª fase 2018

8. Imagine que submetia as suas opiniões ao teste da dúvida proposto por Descartes. Qual das
opiniões seguintes seria a mais resistente à suspeita de falsidade?
(A) Existem outras pessoas no mundo.

(B) Neste momento, ouço uma voz grave.


(C) Neste momento, não estou a sonhar.
(D) Dois vezes seis é igual a treze menos um.

GRUPO IV. Leia o texto seguinte.


Há uma questão que, na evolução do pensamento filosófico ao longo dos séculos, sempre
desempenhou um papel importante: Que conhecimento pode ser alcançado pelo pensamento
puro, independente da perceção sensorial? Existirá um tal conhecimento? […] A estas
perguntas […] os filósofos tentaram dar uma resposta, suscitando um quase interminável
confronto de opiniões filosóficas. É patente, no entanto, neste processo […], uma tendência
[…] que podemos definir como uma crescente desconfiança a respeito da possibilidade de,
através do pensamento puro, descobrirmos algo acerca do mundo objetivo.
Einstein, Como Vejo a Ciência, a Religião e o Mundo, Lisboa, Relógio D’Água Editores, 2005, p. 163.
(Texto
adaptado)
Será que tanto Descartes como Hume contribuíram para a «crescente desconfiança» referida
no texto? Justifique a sua resposta
1ª fase 2019
10. De acordo com a perspetiva de Hume,
(A) há crenças verdadeiras justificadas apenas pelo pensamento.
(B) nenhuma crença pode ser justificada apenas pelo pensamento.
(C) as crenças justificadas pela experiência são todas verdadeiras.
(D) todas as crenças falsas são justificadas por impressões.

GRUPO IV 1. Depois de ter superado o teste da dúvida, Descartes restabelece a confiança nos
sentidos. No texto seguinte, Descartes esclarece em que circunstâncias se justifica confiar nos
sentidos.
No que se refere ao bem do corpo, os sentidos indicam muito mais frequentemente a verdade
do que a falsidade. E posso quase sempre utilizar mais do que um sentido para examinar a
mesma coisa; e, além disso, posso utilizar tanto a minha memória, que associa as experiências
presentes às passadas, como o meu intelecto, que já examinou todas as causas de erro. Por
isso, não devo continuar a temer que seja falso o que os sentidos me dizem habitualmente;
pelo contrário, as dúvidas exageradas dos últimos dias devem ser abandonadas como risíveis.
[…] E não devo ter sequer a menor dúvida da sua verdade se, depois de apelar a todos os
sentidos, assim como à minha memória e ao meu intelecto, para examinar as indicações que
receber de qualquer destas fontes, não houver conflito entre elas.
R. Descartes, Meditações sobre a Filosofia Primeira, Coimbra, Almedina, 1976, pp. 224-225. (Texto
adaptado)
Explique, recorrendo ao texto, em que circunstâncias a informação proveniente dos sentidos
não deve ser aceite

2. De acordo com Hume, a suposição de que a natureza é uniforme está implicitamente


contida nas inferências indutivas. Porquê?

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