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Trabalho Aab Edson

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Mestrado de Ciências Aplicadas à Saúde

(Ramo de Biotecnologia)
Unidade Curricular: Avaliação da Atividade Biológica
Atividade Antioxidante de extratos de Alecrim (Rosmarinus
Officinalis L.)

Docentes:
PhD. Josiana Vaz
PhD. Márcio Carocho
PhD. Paula Coutinho

Proponente:
Edson Miguel Vilanculo

Bragança /Julho/2021
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABTS+ – 2, 2 – azinobis-3-etil-benzotiazolina-6-ácido sulfônico


BHA – Hidroxianisol
BHT – Butil hidróxitolueno
CrVI- Cromo hexavalente
DPPH – 2,2-difenil-1-picril-hidrazil
EAG – Equivalente de ácido gálico
GSH-Glutationa Reduzida
GPx-Glutationa Peroxidase
OEs- Oleóis essências
PG – Galato de propila
REO- Oleóis essências de Rosmarinus officinalis L.
ROS- Espécies Reativas de Oxigênio
SOD- Superóxido Dismutase
TBHQ – Terc butil hidroquinona
TEAC – Capacidade antioxidante equivalente ao Trolox
TFT – Teor de compostos fenólicos totais
Trolox – 6-hidroxi-2,5,7,8-tetrametilcromo-2-ácido carboxílico

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Índice
I. Introdução ........................................................................................................................... 4

II. Métodos e técnicas para determinação da atividade antioxidante .................................. 6

2.1. Atividade Antioxidante ............................................................................................... 6

2.2. Medição da atividade antioxidante.............................................................................. 6

2.3. Diferentes técnicas usadas para medir a atividade antioxidante ................................. 7

III. Resultados e Discussão ................................................................................................... 8

3.1. Estudo 1 ....................................................................................................................... 8

3.2. Estudo 2 (lesão hepática induzida por tetracloreto de carbono em ratos) ................... 8

3.3. Estudo 3 (lesões oxidativas e inflamatórias causadas por artrite induzida) ................ 9

3.4. Estudo 4 (alterações induzidas por dicromato de potássio em rins de ratos) ............ 10

3.5. Estudo 5 (úlcera gástrica induzida por etanol em ratos) ........................................... 11

IV. Conclusão...................................................................................................................... 12

V. Referências Bibliográficas ............................................................................................ 13

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I. Introdução

A potencialidade do conhecimento tradicional sobre as propriedades medicinais das


plantas assumiu novos contornos perante a incapacidade da indústria farmacêutica e das
ciências da saúde no geral em produzirem soluções inovadoras, para resolver problemas
decorrentes do consumo dos seus próprios produtos (resistência microbiana e efeitos
secundários), bem como nas doenças civilizacionais (e.g. cancro, diabetes, doenças coronárias
e pulmonares), ou como resposta à terceira transição epidemiológica com o surgimento de
novas patologias (ex: ébola, HIV) ou até do retorno de surtos de doenças infeciosas (ex: cólera,
tuberculose) com resistência antimicrobiana (Jamshidi-Kia et al., 2018).

As plantas, as frutas e vegetais são fontes muito ricas em substâncias biologicamente


ativas que fornecem benefícios para a saúde, mas também sendo a fonte de nutrientes que são
parte integrante do ser humano e / ou dieta animal (Nooreen et al., 2017).

Diversos estudos comprovam que as ervas aromáticas apresentam grande atividade


antimicrobiana, antifúngica, antioxidante e amplos aspetos para atividades na área
farmacológica, bem como na aplicação do tratamento de patologias (Nezhadali et al., 2014).

A Rosmarinus Officinalis L. (R. officinalis L.) pertence à família Lamiaceae. É


popularmente conhecida na Europa. Brasil como alecrim, ela é uma planta nativa da região
mediterrânea e cultivada em muitas partes do mundo. Possui uma ampla gama de atividades
biológicas e usos medicinais, particularmente para o tratamento de queixas do sistema nervoso
central, fígado, sistema respiratório, distúrbios génito-urinários, câncer gastrointestinal e
doenças cardiovasculares (Gezici et al., 2017).

Figura 1 – Alecrim

(https://omeujardim.com/plantas/rosmarinus-officinalis-l)

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Segundo (Nieto et al., 2018) os oleóis essências (OEs) de alecrim têm maiores efeitos
biológicos do que seus extratos, uma vez que os OE têm mais conteúdo dos principais
componentes bioativos, o óleo essencial de alecrim contém principalmente 1,8-cineol (46,4%),
cânfora (11,4%) e α-pineno (11,0%).

Os extratos de folhas de alecrim (Rosmarinus officinalis L.) contêm muitos compostos


fenólicos diferentes, incluindo flavonoides, diterpenos e triterpenos fenólicos, com muitas
propriedades biológicas importantes (antidiabética, anti-inflamatória, antioxidante e anti
tumoral. Os constituintes antioxidantes mais eficazes do alecrim são os diterpeno difenóis
cíclicos, ácido carnosólico e carnosol. Além disso, seu extrato contém ácido carnósico,
epirosmanol, rosmanol, metilcarnosato e isorosmanol (Nieto et al., 2018).

Nesse contexto, os compostos fenólicos são as principais biomoléculas que podem ser
usadas como agentes antioxidantes em humanos ou animais. Eles podem desempenhar um
papel significativo na prevenção de estresse oxidativo e um grande número de patologias
associadas a ROS (Amaral et al., 2019).

A existência dessas bioatividades têm motivado a comercialização de diversos produtos


e extratos à base de alecrim, que hoje em dia podem ser facilmente adquiridos, embora sua
atividade real in vivo em humanos ainda não esteja devidamente documentada (Sánchez-
Camargo & Herrero, 2017).

Este trabalho têm como principal objetivo abordar sobre a atividade antioxidante de extratos
de alecrim e seus óleos essenciais.

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II. Métodos e técnicas para determinação da atividade antioxidante

2.1. Atividade Antioxidante

O papel dos antioxidantes é neutralizar os radicais livres nas células biológicas, tendo
os radicais um impacto negativo nos organismos vivos. Um papel especial na neutralização dos
efeitos do estresse oxidativo relacionado à presença de radicais livres é desempenhado pela
enzima chamada superóxido dismutase (SOD) (Munteanu & Apetrei, 2021).

É uma metaloenzima com uma subunitária organização estrutural, sendo a principal


reguladora dos processos de oxidação na biologia das células. Esta enzima catalisa a reação de
recombinação dos radicais de oxigênio.

Segundo (Munteanu & Apetrei, 2021), a terapia antioxidante usando SOD é eficiente
no tratamento de vários estados patológicos do corpo humano, bem como na prevenção de sua
ocorrência (evita a formação de peróxido de hidrogênio e oxigênio tripleto).

Os antioxidantes desempenham um papel essencial na manutenção da saúde, prevenção


e tratamento de doenças, devido à sua capacidade de reduzir o estresse oxidativo. A medição
da atividade / capacidade antioxidante de alimentos e amostras biológicas é, portanto, essencial
não apenas para garantir a qualidade dos alimentos funcionais, mas, mais importante, em
estudar a eficiência dos antioxidantes alimentares na prevenção e tratamento das doenças
relacionadas ao estresse oxidativo (Munteanu & Apetrei, 2021).

2.2. Medição da atividade antioxidante

Os métodos e instrumentos usados para medir a atividade dos antioxidantes têm


demonstrado um notável progresso nas últimas décadas. Os primeiros métodos mediam a
eficiência dos antioxidantes contra a formação de espécies particulares de produtos de oxidação
e, portanto, baseavam-se na medição da oxidação lipídica (Munteanu & Apetrei, 2021).

Atualmente, vários testes químicos juntamente com tecnologias de deteção altamente


sensíveis e automatizadas têm sido usadas para avaliar a atividade antioxidante por métodos
especiais, como, por exemplo, a atividade de eliminação de diferentes tipos de radicais livres
ou espécies reativas de oxigênio (ROS), poder redutor e quelante de metais, entre outros
(Munteanu & Apetrei, 2021).

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A atividade antioxidante relatada neste grupo de métodos, está geralmente associada à sua
capacidade para neutralizar certas espécies de radicais, dos quais alguns podem ser artificiais
e biologicamente irrelevantes. Esses métodos têm a desvantagem de não refletir a situação em
um alimento oxidante ou um caso in vivo.

Os vários métodos de avaliação da atividade antioxidante se enquadram em três


distintas categorias a saber, espectrometria, ensaios eletroquímicos e cromatografia (Dokki,
2014).

2.3. Diferentes técnicas usadas para medir a atividade antioxidante

(Munteanu & Apetrei, 2021)

O ensaio de eliminação de radicais DPPH é vantajoso, pois a eficácia antioxidante é


mais inevitavelmente estável do que os radicais hidroxila ou superóxido 2,2-difenil-1-
picrilhidrazil. O DPPH é um radical resistente que perde sua cor roxa ao aceitar um elétron de
uma molécula antioxidante (Bajalan et al., 2017).

O DPPH é um pó de cor escura de moléculas de radicais livres estáveis, é solúvel em metanol


ou etanol. Ele tem um máximo de absorção forte em um comprimento de onda em torno de 515
nm devido à presença de um elétron desemparelhado. À medida que este elétron se torna par
na presença de um antioxidante (doador de hidrogênio), a força de absorção diminui. Uma
mudança de cor de violeta para amarelo pode ser observada (Wollinger et al., 2016).

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III. Resultados e Discussão

3.1. Estudo 1

Estudo conduzido por (Karadağ et al., 2019), com o objetivo de avaliar in vitro a
atividades antioxidante, e analgésica de extratos de flores R officinalis L. (acetato de etila e n-
hexano), usando os métodos DPPH, ABTS por comparação com os padrões ácido ascórbicos
e trolox, respetivamente. O estudo demonstrou que a fração de acetato de etila da flor de R.
officinalis tem maior capacidade antioxidante do que a fração n-hexano, resultados estes que
divergem dos encontrados por (Nieto et al., 2018) que destaca como compostos com maior
aividade antioxidante nos extratos de alecrim os diterpeno difenóis cíclicos, ácido carnosólico
e carnosol. Esta divergência pode estar relacionada ao facto que a primeira extração foi feita
nas floras do alecrim, e os extratos do segundo estudo foram obtidos das flores do alecrim.

3.2. Estudo 2 (lesão hepática induzida por tetracloreto de carbono em ratos)

Os produtos antioxidantes naturais são cada vez mais usados para tratar várias doenças
hepáticas patológicas considerando o papel do estresse oxidativo em sua patogénese. O óleo
essencial de alecrim já está sendo usado como um conservante na indústria de alimentos devido
às suas atividades antioxidante.

Neste contexto, (Rašković et al., 2014) com o intuito de avaliar o efeito protetor do óleo
essencial de alecrim sobre a lesão hepática induzida por tetracloreto de carbono em ratos e
explorar se seu mecanismo de ação associado com modulação do estado oxidativo hepático em
ratos, identificaram 29 compostos químicos do óleo essencial de alecrim, sendo que os
principais constituintes foram 1, 8-cineol (43,77%), cânfora (12,53%) e α-pineno (11,51%),
resultados estes que convergem aos de (Nieto et al., 2018), que destaca os mesmos compostos
como os que se encontram em maior percentagem nos óleos essenciais de alecrim.

O óleo essencial investigado demonstrou exercer efeitos hepatoprotetores nas doses de


5 mg / kg e 10 mg / kg, diminuindo a atividade de AST e ALT até 2 vezes no soro de ratos com
lesão hepática aguda induzida por tetracloreto de carbono.

O óleo essencial de alecrim evitou o aumento da peroxidação lipídica induzida por tetracloreto
de carbono em homogenatos de fígado. Além disso, o pré-tratamento com o óleo essencial
estudado durante 7 dias reverteu significativamente as atividades antioxidantes das enzimas

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catalase, peroxidase, glutationa peroxidase e glutationa redutase em homogenatos de fígado,
especialmente na dose de 10 mg / kg.

Estes resultados convergem com a informação de (Munteanu & Apetrei, 2021) que afirma que
os antioxidantes desempenham um papel essencial na manutenção saúde, prevenção e
tratamento de doenças, devido à sua capacidade de reduzir o estresse oxidativo e (Gezici et al.,
2017) ao afirmar que o alecrim possui uma ampla gama de atividades biológicas e usos
medicinais, particularmente para o tratamento de queixas do sistema nervoso central, fígado,
sistema respiratório, distúrbios génito-urinários, câncer gastrointestinal e doenças
cardiovasculares.

3.3. Estudo 3 (lesões oxidativas e inflamatórias causadas por artrite induzida)

(De Almeida Gonçalves et al., 2018) com objetivo investigar se R. officinalis L. é capaz
de atenuar lesões oxidativas e inflamatórias causadas por artrite induzida por adjuvante
completo de Freund em ratos, utilizando os métodos ABTS e DPPH, demonstraram que o
extrato de alecrim (RE) diminuiu o dano oxidativo (por exemplo, proteínas menos
carboniladas), melhorou o estado oxidativo (por exemplo, espécies menos reativa a oxigênio)
e também aumentando a capacidade antioxidante, aumentando o nível de GSH e a relação GSH
/ GSSG e quase normalizou a atividade de várias enzimas antioxidantes em ratos artríticos.

Foi possível também possível verificar a diminuição do edema da pata, o número de leucócitos
recrutados nas cavidades da articulação fêmoro-tibial e o peso dos linfonodos e retardou o
aparecimento de lesões secundárias

Ainda foram identificados vários compostos fenólicos e quantificados no extrato


aquoso, sendo o ácido rosmarínico o mais abundante. Além disso, o extrato também contém
polissacarídeos e proteínas. Atividade antioxidante do RE podem ser atribuída, pelo menos em
parte, ao seu conteúdo de polifenólicos com a forte possibilidade de interações sinérgicas, bem
como ativações metabólicas, estes resultados convergem com (Nieto et al., 2018) ao afirmar
que os extratos de folhas de alecrim (Rosmarinus officinalis L.) contêm muitos compostos
fenólicos diferentes, incluindo flavonoides, diterpenos e triterpenos fenólicos.

Os resultados corroboram e amplificam a noção geral de que extratos aquosos de alecrim


possuem agentes eficientes e que são capazes de atenuar o estresse oxidativo inerente à artrite.

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3.4. Estudo 4 (alterações induzidas por dicromato de potássio em rins de ratos)

(El-Demerdash et al., 2021) avaliando a eficácia do óleo essencial de Rosmarinus


officinalis L. contra alterações induzidas por dicromato de potássio em rins de ratos machos,
utilizando as técnicas de GS-MS, DPPH para identificação dos compostos e da atividade
antioxidante respetivamente, tendo os ratos sido divididos em cinco grupos.

Revelaram que os ratos intoxicados com cromo hexavalente (CrVI) mostraram um aumento
valioso no perfil de estresse oxidativo (TBARS e H2O2) e um declínio notável na glutationa
(GSH), no teor de proteína total e antioxidantes enzimáticos (SOD, CAT, GPx e GST). Além
disso, os biomarcadores de funções renais séricas (ureia, creatinina e ácido úrico) aumentaram
significativamente. A administração de CrVI mostrou alterações histológicas e
imunohistoquímica no tecido renal do rato.

Ao contrário, a administração de extratos de oleóis essências de Rosmarinus officinalis


L. (REO) pré ou pós-tratamento com CrVI restaurou significativamente a maioria dos
parâmetros bioquímicos e melhorou a arquitetura do tecido renal. Além de que, a ingestão
individual de REO exibiu uma alteração nos marcadores de estresse oxidativo.

Demonstrando que REO teve uma potencial antioxidante em melhorar a nefrotoxicidade


induzida por dicromato de potássio (K2Cr2O7).

Os óleos essenciais de alecrim continha como os compostos principais. 1,8-cineol


(41,75%), cânfora (17,66%) e α-Pineno (13,64%), convergindo com o estudo de (Rašković et
al., 2014), onde foram encontrados estes compostos como principais constituintes dos óleos
essenciais de alecrim.

(El-Demerdash et al., 2021)

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3.5. Estudo 5 (úlcera gástrica induzida por etanol em ratos)

Estudo elaborado por (Takayama et al., 2016) avaliando a atividade antioxidante do


óleo essencial obtido de Rosmarinus officinalis L. (R. officinalis) em modelo in vivo de úlcera
gástrica induzida por etanol em ratos, demontrou que o etanol produziu lesões hemorrágicas
graves no estômago com lesão de úlceras (140,2 ± 37,2) mm2.

Os animais pré-tratados com óleo essencial de R. officinalis L. (50 mg / kg,)


apresentaram uma inibição significativa de lesão da mucosa de (21,2 ± 7,1) mm2, neste caso
foi observada uma inibição 84%. O óleo essencial de R. officinalis protegeu a mucosa gástrica
provavelmente modulando as atividades das enzimas (superóxido dismutase e glutationa
peroxidase) e aumentando ou mantendo os níveis de glutationa. Além disso, os níveis de
peróxidos lipídicos foram reduzidos. Desta forma convergindo com (Gezici et al., 2017) ao
afirma que os óleos essenciais de alecrim possui uma ampla gama de atividades biológicas e
usos medicinais, dentre as quais encontramos os distúrbios gastrointestinais.

A análise feita ao óleo essencial de R. officinalis L neste estudo, pelos métodos


cromatografia e espectrômetro de massa, demontrou que os principais constituintes foram
cineol (28,5%), cânfora (27,7%) e alfa-pineno (21,3%) convergindo com os resultados obtidos
por (Rašković et al., 2014) &(El-Demerdash et al., 2021).

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IV. Conclusão

Analisando os diferentes artigos científicos durante a pesquisa foi possível concluir que
as plantas aromáticas e medicinais a são uma fonte confiável de óleos essenciais conhecidos
por suas várias propriedades terapêuticas, farmacêuticas, pesticidas e inseticidas.

Os óleos essenciais de alecrim são uma fonte inexaurível de estruturas complexas e


diversas que podem ter várias aplicações devido ao papel que certos compostos, ou seja, na
indústria farmacêutica, na indústria alimentícia, na indústria cosmética, na perfumaria.

Foi ainda possível perceber que os óleos essenciais tem sido mais estudados comparativamente
a outros de alecrim devido a sua elevada bioatividade comparativamente a estes. E há
necessidade de efetuar se estudos em outros modelos (in vivo, in silico) analisando a
capacidade antioxidante tanto dos óleos essenciais assim como dos extratos das outras parte da
planta.

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V. Referências Bibliográficas

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