Girh - Manual
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FORMANDO
Curso: Gestão Integrada de Recursos Humanos
Índice
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................................3
BASES CONCEPTUAIS DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS............................................................5
O INÍCIO DA HISTÓRIA DO TRABALHO................................................................................................................................................5
TIPOLOGIA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS...........................................................................................................................6
ANÁLISE E DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES E PLANEAMENTO DE RH........................................................8
PLANEAMENTO DE RH..........................................................................................................................................8
ANÁLISE E DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES...................................................................................................................................................9
RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E INTEGRAÇÃO.........................................................................................12
RECRUTAMENTO......................................................................................................................................................................................12
SELEÇÃO.....................................................................................................................................................................................................14
SOCIALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO..........................................................................................................................................................18
INTEGRAÇÃO.............................................................................................................................................................................................22
ADMISSÃO.................................................................................................................................................................................................23
AVALIAÇÃO DE PERÍODO EXPERIMENTAL......................................................................................................................................24
FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO...........................................................................................................25
DEVER DE FORMAÇÃO..........................................................................................................................................................................25
EXECUÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO.............................................................................................................................................28
Formação Segurança e Saúde no Trabalho................................................................................30
DESENVOLVIMENTO...............................................................................................................................................................................31
GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO...............................................................................................33
CRITÉRIOS DE EFICÁCIA DO SISTEMA DE GESTÃO DE DESEMPENHO.....................................................................................34
ETAPAS DO SISTEMA DE GESTÃO DE DESEMPENHO.....................................................................................................................34
INDICADORES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO.................................................................................................35
INTERVENIENTES NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO..................................................................................................................37
METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO....................................................................................................................37
ERROS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO........................................................................................................................................40
FEEDBACK DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO................................................................................................................................42
GESTÃO DE CARREIRAS.................................................................................................................................45
DEFINIÇÃO DE CARREIRA.....................................................................................................................................................................45
TIPOLOGIAS DE CARREIRAS.................................................................................................................................................................46
ESCOLHAS DE CARREIRAS....................................................................................................................................................................47
ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA....................................................................................................................49
SAÍDA DE COLABORADOR.....................................................................................................................................................................50
GESTÃO DE REMUNERAÇÕES, COMPENSAÇÕES E BENEFÍCIOS.....................................................52
ENQUADRAMENTO LEGAL DA RETRIBUIÇÃO.................................................................................................................................52
TIPOS DE RETRIBUIÇÃO.........................................................................................................................................................................52
DEFINIR A COMPONENTE SALARIAL DE UMA POLÍTICA DE COMPENSAÇÃO........................................................................53
Compensação baseada na função.............................................................................................. 54
Compensação baseada no mercado........................................................................................... 55
Compensação baseada nas competências.................................................................................55
BILBIOGRAFIA.................................................................................................................................... 56
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Introdução
Objectivos Gerais
Conteúdos
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Objetivos Gerais
Entre 1760 e 1830, sensivelmente, assistiu-se à primeira revolução industrial, com início
da Inglaterra, e cujo maior marco terá sido a transição de processos artesanais para a produção
através de máquinas, tendo, assim, aberto um leque de possibilidades até então muito
limitadas para a civilização. Nesta fase passámos a produzir novos produtos de diferentes
naturezas, como produtos químicos e metais, através de processos de fabricação
padronizados, que recorriam ao uso crescente da energia de vapor, com uma crescente
preferência pela utilização do carvão como fonte de biocombustível para a produção de
energia, em detrimento da madeira, e a criação de máquinas-ferramentas adequadas aos
processos. Nesta fase, o destaque dado às pessoas incidia apenas na otimização da
produtividade, em detrimento da consideração de direitos ou articulação de interesses entre
trabalhadores e empregadores.
Mais tarde, por volta da segunda metade do século XIX, com o fim da segunda guerra
mundial assistiu-se a uma nova mudança no paradigma de trabalho – a
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segunda revolução industrial. Esta nova era definiu-se, sobretudo, pelo aprimoramento de
técnicas e pela preferência do aço, eletricidade e petróleo para a maquinofatura e produção de
energia elétrica. Nesta fase surgiram várias indústrias novas, como a elétrica e química.
Adicionalmente assistiu-se a uma expansão das ferrovias e dos modos de organização da
produção industrial, tornando o foco da indústria a produção a menor custo financeiro e
temporal, com enfoque na racionalização do trabalho.
Mais recentemente, na segunda metade do século XX, surge a eletrónica com uma
enorme capacidade de modernização da indústria, robotização de procedimentos, utilização de
computadores e globalização da economia. Com esta transformação assiste-se a uma mudança
na organização de trabalho, com maior enfoque na capacidade de se adaptar a constantes
mudanças e atualizar em relação ao trabalho e competências necessárias para o mesmo.
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Planeamento de RH
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Planeamento de RH
Gestão de desempenho
Planeamento de carreira
Planeamento de Compensações e Benefícios;
Identificação de processos comuns e requisitos mínimos de contratação
Gestão de competências em linha com a cultura e necessidades de Mercado
Avaliação de necessidades de desenvolvimento
5. Utilização dos produtos, isto é, dar utilidade aos descritivos funcionais para as
diferentes tarefas de GRH, bem como para a manutenção de uma estratégia onde haja
uma noção clara do papel funcional de cada um na organização;
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1. Observação;
2. Questionário;
3. Entrevista;
4. Análise de documentação;
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Recrutamento
• Incentivos financeiros
Através de branding salarial; bonificações como seguro/ carro / vales etc;
distribuição de lucros; protocolos;
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• Endomarketing
Através de plano de comunicação interna; desenvolvimento e ação social);
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Seleção
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Tendo em conta o conteúdo da entrevista esta pode dividir-se nas seguintes tipologias:
Ex.: “Fale-me do seu papel de líder num momento de conflito entre os seus colaboradores.
O que aconteceu e como atuou?”
Ex.: “Poderia descrever-me a sua experiência como diretor de venda nos últimos anos?”
Ex.: “estas são três possíveis soluções para o problema. Qual seria a sua opção?”
Ex.: Do seu ponto de vista, o que é mais importante para uma emrpesa – os colaboradores,
os clientes ou os lucros?”
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Ex.: “Suponha que eu sou um potencial cliente. Convença-me a adquirir esta caneta”
Interesses e motivação, i.e., saber que mais cativa o candidato num trabalho;
qual a razão da candidatura; porque deve ser o selecionado; quais as perspetivas relativamente
a progressão de carreira; o que torna uma empresa atrativa para trabalhar?
Para finalizar o processo de seleção, depois de escolhido o candidato deve ser dada
a conhecer uma proposta de condições de admissão. Caso o candidato aceite inicia-se a
preparação do processo de integração. Caso, por outro lado, o candidato não aceite, retoma-se
o processo de seleção.
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Socialização e Integração
Nesta fase deve haver uma especial atenção no programa de integração e formação
inicial, que acontece num ciclo de acordo com a figura 5.
A operacionalização da socialização pode ser feita por várias técnicas, i.e., modos
através dos quais as experiências dos indivíduos em transição de papéis (e.g. chegada à
organização ou mudança de funções), são estruturadas. Estas técnicas dividem-se em dois
tipos:
Cada uma destas técnicas subdivide-se de acordo com o contexto (modo como a
informação é prestada), o conteúdo (modo como o conteúdo é facultado), e sociais (orientação
social e facilitação de aprendizagem).
Integração
Admissão
Local de trabalho;
Categoria ou funções do trabalhador;
Data da celebração e ou início de produção de efeitos;
Duração previsível do contrato (quando é a termo);
Duração das férias;
Prazos de aviso prévio de cessação de contrato;
Número de apólice de seguro de acidentes de trabalho e entidade
seguradora;
Instrumento de regulamentação coletiva de trabalho (IRCT);
Durante o período experimental, qualquer das partes pode denunciar o contrato sem
aviso prévio e invocação de justa causa, nem direito a indemnização. Quando o período
experimental tiver durado mais de 60 dias, o empregador tem de dar um aviso prévio de 7
dias. Quando o período experimental tiver durado mais de 120 dias, o empregador tem de dar
um aviso prévio de 15 dias.
Assim, aproximando-se o fim do período experimental deve ser feita uma avaliação
preliminar ao colaborador, e identificadas as primeiras necessidades de formação e
desenvolvimento, confirmando ou refutando a seleção feita.
Formação e Desenvolvimento
Depois da integração do colaborador, é fundamental alimentar o seu desenvolvimento
contínuo, amplificando as suas competências e criando um espaço de identificação do
colaborador para com a organização, motivando-o continuamente.
Dever de Formação
A formação contínua é, de acordo com o Art.º 3.º Dec- lei 396/2007, a atividade de
educação e formação empreendida após a saída do sistema de ensino ou após o ingresso no
mercado de trabalho que permita ao indivíduo aprofundar competências técnicas e relacionais,
tendo em vista o exercício de uma ou mais atividades profissionais, uma melhor adaptação às
mudanças tecnológicas e organizacionais e o reforço da sua empregabilidade.
Destas obrigações legais decorre que o trabalhador tem direito, em cada ano, a um
número mínimo de quarenta horas de formação contínua ou, sendo contratado a termo por
período igual ou superior a três meses, a um número mínimo de horas proporcional à duração
do contrato nesse ano.
Por outro lado, é dever do trabalhador participar, de formação diligente, nas ações
de formação proporcionadas pelo empregador, e promover ou executar atos tendentes à
melhoria da produtividade da empresa.
No que respeita a formação, não obstante os objetivos supramencionados, ela pode estar
subdividida em formação contínua e formação de saúde e segurança no trabalho
(SST). No que respeita à formação contínua o seu objetivo é o aperfeiçoamento e o aumento
da empregabilidade do trabalhador (cf. arts. 130.º ss. CT). Relativamente à formação em SST
ela visa a prevenção de riscos profissionais (cf. (art.º 20.º da Lei 102/2009).
ação, bem como os objetivos operacionais, i.e., o comportamento ou resultado que deve ser
transformado em consequência do investimento na formação.
Nesta fase listam-se todas as ações de formação que deverão ser dinamizadas num
calendário definido, que se recomenda que seja anual ou bianual:
Para planear corretamente a formação importa mencionar que a formação pode ser
diferida até 2 anos, para a generalidade dos trabalhadores, desde que prevista em plano. Pode,
também, ser antecipada até 2 anos, para a generalidade dos trabalhadores, ou 5 para o caso de
trabalhadores em formação de dupla certificação ou processos RVCC.
Nesta fase deve-se assegurar a formação contínua a cada um dos colaboradores, com
um mínimo de 40h anuais, para todos os colaboradores com contratos a sem termo ou a termo
superior a três meses. No caso de contratos a termo o número de horas de formação deve ser
proporcional à duração do contrato. Para isso a empresa poderá preferir uma das seguintes
opções:
A formação contínua deve ser dada em horário laboral ou pós laboral, de acordo com o
interesse comum de ambas as partes (Princípio da conciliação da vida profissional com a vida
familiar- Art.º 127.º, N.º 3 CT).
No caso de a formação ser dada em horário pós-laboral, as duas primeiras horas são
pagas de acordo com o pagamento de prestação de trabalho normal, sendo que as restantes
devem ser pagas conforme trabalho suplementar (Art.º 226.º, n.º3 d) CT).
A formação contínua, para ser reconhecida, deve ser ministrada por entidades
competentes:
• Entidade de formação (certificada ou não);
• Estabelecimento de ensino;
• Empregador (formação interna);
Logotipo da empresa;
Nome completo do formando;
Naturalidade do formando;
Data de nascimento do formando;
Nº de identificação de BI / Passaporte / cartão de cidadão do formando;
Validade do cartão de cidadão do formando;
Designação do curso;
Data de conclusão do curso;
Assinatura do responsável da entidade formadora;
Estrutura curricular, com designação das unidades de formação, horas e
classificação, se aplicável;
Número de certificado;
Nota de certificado construído de acordo com o modelo publicado na
Portaria n.º 474/2010 de 8 de julho;
Posterior à implementação da formação, numa lógica de boas práticas deve ser reunida a
avaliação da ação, pelos formandos e formador, bem como uma avaliação pedagógica, a fim
de evidenciar quer a qualidade pedagógica e logística da ação, bem como a retenção de
conhecimento.
De seguida, para formações de maior duração, deve ser feita uma avaliação de eficácia,
com vista a analisar o impacto da formação no desempenho do colaborador
e, consequentemente na empresa. Para isso, pode ser estabelecido o intervalo de tempo entre
o término da ação e avaliação de eficácia ou, alternativamente, pode ser estipulado, em
procedimento, um tempo limite para a avaliação de eficácia.
Importa mencionar que para todos os casos em que não sejam ministradas a
40 horas de formação anuais obrigatórias, o colaborador adquire um crédito de horas
equivalente ao número de horas em falta para o cumprimento do total de 40. Este crédito de
horas conta como tempo de serviço efetivo e dá direito a remuneração, sendo que, tendo em
conta que as 40h podem ser diferidas até dois anos, o colaborador só pode gozar destes
créditos finalizados dois anos após o período de referência. Assim, caso em 2017 não tenham
sido dadas quaisquer horas de formação, a 1 de janeiro de 2020 o trabalhador vence o direito
ao crédito de horas, devendo ser ressarcido de acordo com o seu valor hora.
Apesar da formação de SST não ter que ser dada anualmente, por indicação legal, ela
deve ser ministrada nas seguintes situações (art.º 19.º, n.º2 Lei 102/2009):
• Admissão na Empresa;
• Mudança de posto de trabalho ou de funções;
• Introdução de novos equipamentos de trabalho ou alteração dos existentes;
• Adoção de uma nova tecnologia;
• Atividades que envolvam trabalhadores de diversas empresas.
Desenvolvimento
Para que o desenvolvimento seja eficaz deve ser assegurada a coerência e sofisticação
dos procedimentos e políticas de gestão de pessoas.
Definição de Objetivos;
Desenho de sistemas de compensação adequados;
Estratégias de formação e desenvolvimento;
Feedback; comunicação; mentoring e coaching;
Planeamento de careiras;
Gestão da cultura;
Para que o processo de avaliação de desempenho seja eficaz; existem uma série de
condições que devem ser asseguradas:
Figura7.Etapasdosistemadegestãode desempenho
Para que a avaliação seja correta; independentemente dos objetos de avaliação; devem
ser incluídos critérios relevantes; de mensuração pragmática; para não se assistir nem a
deficiência de critérios (critérios insuficientes para monitorizar o desempenho) nem a efeitos
de contaminação (existência de demasiados critérios; que dispersam a atenção do avaliador e
comprometem a fiabilidade do resultado da avaliação).
A validade de critérios; por sua vez; é outro aspeto a ter em conta; sendo que podemos
considerar dois tipos:
Técnico de RH…
… Em casos em que o colaborador reporta a mais do que uma chefia; os RH
podem intervir no processo e calibrar;
… A calibração deve incidir sobre tópicos de conhecimento dos RH;
… Os elementos técnicos só poderão ser avaliados por RH se
devidamente conhecidos;
Colegas / Pares
… Em alguns casos pode ser difícil para o supervisor conduzir a avaliação peloq
ue se pede a intervenção de pares (e.g. professors / vendedores);
Subordinados
… Sempre que se procura o desenvolvimento e monitorização de aptidões de
liderança;
Avaliação do próprio
… Permite tomar consciência do desempenho levado a cabo em itens de métricas
tangíveis;
Clientes
… Uma vez que estão em posição privilegiada de avaliação de desempenho de
colaboradores (e.g. atendimento ao público);
Existe; ainda; a avaliação 360; que diz respeito a um tipo de avaliação onde são
consultados todos os elementos supramencionados; e cujo principal foco são competências
comportamentais.
(1) Ensaio narrativo; onde o avaliador descreve; por escrito; os pontos fortes;
aspetos a melhorar; potencialidades e sugestões de melhoria do avaliado;
(7) Ordenação simples; em que é pedido ao avaliador que liste todos os empregados
desde o melhor ao pior; considerando diversas dimensões (e.g. desempenho global e
potencial). Este tipo de avaliação torna-se menos adequado para a transmissão de
feedback;
(8) Ordenação emparelhada; em que é pedido ao avaliador que avalie com base na
comparação entre pares de colaboradores;
S – specific;
M – measurable;
A – atainable;
R – relevant;
T – time set;
Efeito de Halo:
Efeito de Leniência:
Efeito de Severidade:
Efeito de recência:
Erro de semelhança:
Efeito de Esteriotipização:
tendência para reagir a aspetos que não têm relação direta com o
desempenho do colaborador
Desvio de responsabilidades:
Profecia auto-confirmatória:
Efeitos emocionais:
Para que o feedback seja eficaz; deve seguir um conjunto de recomendações; como as
seguintes:
Gestão de Carreiras
Durante vários anos de desenvolvimento da gestão integrada de recursos humanos, a
carreira foi entendida como a passagem por várias etapas dentro de uma determinada
atividade profissional, idealmente dentro da mesma organização, através de promoções
sucessivas, deixando a gestão de carreira debaixo do chapéu de responsabilidades dos gestores
de recursos humanos.
Definição de carreira
Tipologias de carreiras
(2) Migrante, que diz respeito ao trabalhador que faz uso das mesmas competências e
conhecimentos em organizações diferentes, ao longo da sua vida laboral;
(3) Serpenteante, que diz respeito ao percurso do trabalhador que labora em diversas
organizações ao longo da vida, desempenhando funções sem relação entre si;
(4) Quebrado, que diz respeito à trajetória de trabalhadores que apresentam uma
descontinuidade entre as suas experiências profissionais;
Escolhas de carreiras
Saída de colaborador
A saída de um colaborador pode acontecer por iniciativa própria, devendo, por isso, a
empresa procurar auscultar os motivos de saída do colaborador e preparar planos de ação
orientados para o desenvolvimento de recursos humanos, ou por opção da empresa.
Tipos de retribuição
Assim, apesar de o dinheiro não ser o único motivador, como já foi abordado ao longo
deste manual, este elemento é de extrema importância na relação entre o colaborador e a
organização.
A par da definição legal das componentes de retribuição (art. 261.º do CT), a literatura
define três componentes para a retribuição: retribuição fixa; compensação variável e
benefícios ou compensação indireta. A imagem abaixo lista os exemplos de retribuições.
a. Mais recorrente;
b. Segue a lógica da comparação entre fatores mas acresce o detalhe
desdobrando os fatores em subfatores.
c. Ao invés de resultar em valores, os pontos dão origem a níveis;
d. As funções são analisadas em termos de cada fator e a soma de cada
fator resulta na pontuação total da função;
A compensação baseada no mercado tem por base o valor de uma função para empresas
recrutadoras de um determinado perfil, privilegiando a equidade externa sobre a interna, com
base em inquéritos salariais.
Bilbiografia
Camara, P.; Guerra, P.; Rodrigues, J. (2013). Humanactor XXI. Dom Quixote.
Rego, A.; Cunha, M.; Gomes; J.; Cardoso, C.; Marques, C. (2015). Manual de
Artemed.