Primeiros Passos Na Música Clássica
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PRIMEIROS PASSOS NA MÚSICA CLÁSSICA
Por João Mauricio Galindo
SUMÁRIO
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20) Música e Futebol: as regras do jogo pg. 45
21) Um novo idioma pg. 46
22) Um novo modo de ouvir pg. 47
23) Treinando o ouvido pg. 49
24) As faixas sonoras e o espaço musical pg. 50
25) Treinando o ouvido em concertos pg. 54
26) Música para o povo pg. 55
27) Canto orfeônico pg. 57
28) Aprendendo música pg. 58
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Quando ouvir música era difícil.
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Foto: Pavel Danilyuk - Pexels
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Existem gravações de música popular do Afeganistão, de sinfonias escritas
há 200 anos na Alemanha, dos primeiros sambas feitos no Rio de Janeiro
no começo do século passado, de bandas de rock acompanhadas por
orquestras sinfônicas, de uma moderna Big Band pernambucana de frevo, e
até de corais com vozes exóticas da Bulgária …
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Se você gosta de música de verdade, proponho-lhe abrir a mente e
conhecer mais sobre o imenso mundo musical à nossa disposição.
Abrindo a mente
Não é exagero dizer que, para se usufruir desse mundo de música de que
dispomos, é preciso “abrir a mente”.
Quando tinha 14 anos, eu passei por uma experiência que ilustra isso
muito bem: eu só queria saber de rock… até que um dia, de férias numa
praia, me vi no meio de uma roda de samba! Era uma música deliciosa,
mas quando percebi que gostava dela, me senti mal!
Afinal, como é que eu, roqueiro, poderia gostar de samba?
Erudita ou popular?
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O Japão, por exemplo tem uma magnífica tradição de música para tambores
dos mais variados tipos e tamanhos, que diferente completamente da
música feita pelas baterias de escola de samba aqui no Brasil.
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Eu conheci músicos formidáveis, que tocavam instrumentos com técnica e
emoção, sendo, contudo, analfabetos ou semianalfabetos.
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E a música “erudita”? O que é, afinal?
Há séculos atrás, homens das classes sociais mais altas, como aristocratas e
religiosos, se reuniam para cantar e tocar, assim como faziam os pobres e
os sem instrução. Alguns, além de fazerem música, também tinham gosto
pela pesquisa e, ao estudarem sons, instrumentos e técnicas de escrita,
criavam músicas nunca antes ouvidas. Assim surgiu a expressão música
erudita, que é fruto da erudição, ou seja, dos conhecimentos e da pesquisa
de pessoas que tinham condições para fazê-lo.
Música da fala
“Você vai comer aquele biscoito!” e “Você vai comer aquele biscoito?”
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Resposta: pela música!
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Música dos rituais
Nesses casos, podemos dizer que a música não está sendo apresentada
como uma arte independente, pois está associada a uma outra atividade
humana. Ela é fundamental para esses “rituais”!
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Música de cerimônia ritual realizada no Santuário Jongmyo em Seul.
Licença creative commons.
Música de fundo
Isso acontece, por exemplo, quando você chega em casa cansado e com
fome, vai para a cozinha preparar um lanche e liga a playlist do seu celular.
Enquanto prepara sua comida, você certamente não está prestando muita
atenção na música, mas ela está lá, em segundo plano, fazendo-lhe
companhia.
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Em todas essas situações, a música está presente; embora não prestemos
muita atenção nela. Apenas sentimos sua falta, se ela pára.
Música artística
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Música para ser ouvida
Com isso, descobriu-se uma outra coisa: ela poderia ser ouvida,
simplesmente. Você pode até achar estranho, mas acredite: é relativamente
recente na nossa história o fato de um grupo de pessoas se reunir
especificamente para ouvir música. É o que chamamos atualmente de
concerto.
Cartaz da primeira série de concertos em que se podia entrar comprando ingressos, em 1754.
Chamava-se “Concert Spirituel”, e acontecia no Palácio das Tulheiras, em Paris. Creative commons.
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Os concertos públicos só começaram a acontecer na Europa no começo do
século XVIII.
Na primeira, não era a música que estava em primeiro plano, mas a ação
teatral e as habilidades técnicas dos cantores.
Na segunda, a música preenchia, por exemplo, uma missa solene.
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Origem das notas musicais
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Você já deve ter ouvido, ao menos uma vez, os nomes das notas musicais:
dó, ré, mi, fá, sol, lá, si.
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Olhando para este teclado, imagine tocar três notas simultaneamente, por
exemplo, dó, mi bemol, sol sustenido. Você consegue saber, antes de tocar,
se o som produzido será agradável ou desagradável? Para quem nunca
estudou música, certamente a resposta é não.
Foi essa questão que começou a ser resolvida a partir do século XI.
Monges começaram a pesquisar as combinações de sons, e muitos músicos
participaram desse longo estudo. Essa pesquisa levou séculos.
Graças a isso, hoje é possível escrever as notas musicais em um papel e
imaginar como será o som resultante, sem precisar tocá-las em um
instrumento. Isso nos leva a Beethoven!
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O Compositor surdo
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A resposta é simples: Beethoven começou a ficar surdo por volta dos 30
anos de idade. Mas, como ele começou a estudar música quando ainda era
criança, teve muitos anos para desenvolver sua audição musical interna.
O mistério da partitura
Você já deve ter ouvido falar em alguém que “toca de ouvido”, certo?
Essa expressão é muito comum.
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Tocar de ouvido é tocar sem precisar ler uma partitura. Uma pessoa
imagina uma música qualquer em sua mente e simplesmente sai tocando
num instrumento.
Há, porém, muitos músicos profissionais que não sabem ler partituras e
vivem muito bem assim. Eles tocam músicas curtas e simples, que podem
ser memorizadas com facilidade.
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Símbolos musicais
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Os neumas não indicavam com exatidão qual nota devia ser cantada e nem
quanto tempo ela deveria durar, como acontece com as partituras atuais.
Eles apenas ajudavam os cantores a se recordar das melodias que já tinham
aprendido previamente. Depois de alguns séculos, as linhas e notas já
estavam mais parecidas com as das partituras modernas.
Nesta foto, os neumas estão colocados sobre quatro linhas paralelas, à semelhança das partituras modernas.
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A partitura moderna
O músico não observa apenas as linhas, mas também os espaços entre elas.
“Bolinhas” representam as notas musicais, que podem ser escritas sobre os
espaços ou sobre as linhas.
Quanto mais aguda a nota, mais para cima ela deve ser escrita; quanto mais
grave, mais para baixo. Assim, uma nota na 5ª linha será mais aguda que
uma nota escrita no 2º espaço.
Outras coisas devem estar escritas na partitura, como o tempo que cada
nota deve durar ou se ela deve ser tocada com som forte ou fraco.
Há, numa partitura como essa, muitas informações para os músicos, por
isso é que leva algum tempo para que se aprenda a decifrá-la!
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Na partitura a seguir, além das linhas e das notas, vemos expressões como:
cresc ……… aumentar gradativamente o volume.
f: forte.
p: piano, sonoridade suave.
pp: pianissimo, sonoridade muito suave.
sf: sforzando, nota particularmente acentuada.
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Cifras
G D7 G D7
Agora vou mudar minha conduta
G E7/G# Am7
Eu vou pra luta, pois eu quero me aprumar
E7 Am7
Vou tratar você com força bruta
D D7 G
Prá poder me reabilitar
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O Concerto
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E os aplausos?
A questão dos aplausos intriga o público que não está acostumado com
concertos. Mas é simples: no caso de uma obra dividida em movimentos,
como acontece com a maioria das sinfonias, costuma-se aplaudir somente
ao final.
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Basta ter à mão o programa e acompanhar, por meio dele, o desenrolar das
músicas que estão sendo apresentadas.
Contudo, antigamente não era assim No século XVIII, por exemplo, era
comum se aplaudir entre os movimentos.
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Quando esteve em Paris, em 1778, regendo uma de suas sinfonias, o jovem
Wolfgang Amadeus Mozart escreveu uma carta para seu pai onde dizia que
a sinfonia tinha sido um sucesso para todos, mas lamentava uma coisa: “…
no segundo movimento, o público se esqueceu de aplaudir por tanto tempo
e tão calorosamente quanto fizera no primeiro e no último movimento…”
A orquestra sinfônica
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Essa disposição pode variar um pouco de uma orquestra para outra, mas
obedece sempre ao seguinte critério: quanto mais potente o instrumento,
mais para o fundo do palco ele fica, e vice-versa.
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Os instrumentos de cordas mais usados são aqueles tocados com arco:
violinos, violas, violoncelos e contrabaixos.
São todos semelhantes, seja em sua construção e no número de cordas.
O violino é o mais agudo, e o contrabaixo o mais grave. Violas e
violoncelos são intermediários, sendo a viola mais aguda que o violoncelo.
Violino.
Viola
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Violoncelo
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Contrabaixo
Trompete
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Trompa Tuba
Flauta
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A flauta é uma exceção: durante séculos ela foi feita de madeira, mas no
século XIX, com o desenvolvimento da tecnologia da manipulação dos
metais, elas passaram a ser feitas de metal, sem perder a sua sonoridade
característica. Portanto, muitas passaram a ser feitas de metal, sendo que as
de madeira ainda são muito apreciadas pelos flautistas.
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Oboé.
Corne-inglês
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Fagote, fotografado em dois ângulos diferentes.
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Contrafagote
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E os acessórios são os instrumentos pequenos como triângulo, pandeiro,
reco-reco, chocalho, ganzás, blocos de madeira (woodblocks), agogô, afoxé,
xequerê, guiro, maraca, entre tantos outros.
Tímpanos
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Caixas
Xilofone
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Sinfônica ou Filarmônica?
Uma das perguntas mais frequentes entre as que recebo é: qual a diferença
entre “Orquestra Sinfônica” e “Orquestra Filarmônica?”.
A reposta é: nenhuma!
Orquestra
Sinfônica da Cidade de Birmingham. Foto wikimedia commons.
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A Orquestra Filarmônica de Berlim e a Orquestra Sinfônica de Londres
estão entre as melhores do mundo. Embora haja diferença na
nomenclatura, não há qualquer diferença em termos musicais. Ambas são
compostas pelos mesmos instrumentos e, se quiserem, podem tocar o
mesmo repertório.
Quanto ao número de músicos, não há uma regra fixa, mas se for composta
por menos de 50 músicos, a orquestra é considerada uma pequena
sinfônica, uma “sinfonieta”.
Com menos de 30 músicos temos uma orquestra de câmara.
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Muitas big bands ganharam enorme prestígio, deixando as salas de baile e
apresentando-se em salas de concerto por todo o mundo a partir dos anos
50 do século passado.
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Uma vez minha avó tentou acompanhar um dos jogos com a gente, mas
não conseguiu. Sempre que acontecia algo no jogo que nos mobilizava ela
perguntava o que tinha acontecido.
Ninguém tinha a menor paciência de lhe explicar o que era uma falta, um
impedimento ou um escanteio. Isso fez com que ela desistisse de assistir ao
jogo e fosse para a cozinha. Fez um bolo!
Minha avó não se envolveu com o jogo porque ela não o compreendia.
Não entendia suas regras.
Um novo idioma
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Na música é melhor falarmos em linguagem, pois aprender música é como
aprender um novo idioma.
Imagine que estamos ouvindo alguém falando em uma língua que não
conhecemos. Por exemplo, paquistanês. Se prestarmos atenção, podemos
perceber muita coisa do que está sendo dito. No mínimo, percebemos o
estado de espírito – calmo, nervoso, aflito, entusiasmado, chateado, triste –
do emissor. Mas só poderemos entender o conteúdo exato se aprendermos
o vocabulário e a gramática da língua paquistanesa.
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É possível aprender muito dessa nova língua desenvolvendo um novo modo
de ouvir, em que a música deixa de servir apenas como fundo para outras
coisas que fazemos.
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Foto: TravelCoffeBox - Pixabay
Treinando o ouvido
Pois o mesmo acontece com nosso ouvido. Nós tendemos a nos concentrar
nos sons agudos e desprezar os demais. No entanto, para nos tornarmos
bons apreciadores de música, precisamos “abrir” nosso campo auditivo e
tentar ouvir todos os sons simultaneamente.
- Uma melodia que alguém assobia em meio ao silêncio usa apenas a faixa
dos sons agudos.
Pois bem, quando um compositor escreve uma música, ele usa cada uma
dessas faixas para colocar uma informação diferente.
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Imagine um instrumento bem agudo, como o violino, tocando uma
melodia, e um contrabaixo acompanhando esse violino. Eles estão
ocupando essas duas faixas sonoras.
Há, ainda, a terceira faixa, destinada aos sons médios. Se, para acompanhar
o violino e o contrabaixo, tivermos um violão, o espaço musical estará todo
preenchido, pois os acordes desse instrumento ocuparão a terceira faixa.
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Eles apresentam temas e melodias que simbolizam ou imitam eventos
típicos da primavera, como o cantar dos pássaros, os trovões de uma
tempestade e assim por diante.
- Na faixa dos sons mais graves está a viola, tocando notas que simbolizam
os latidos do cão.
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Ao ouvir essa música pela primeira vez, é comum as pessoas não
perceberem as faixas sonoras. Elas ouvem tudo misturado, como se fosse
uma coisa só, com o cérebro dando um enorme destaque para a melodia
principal.
Mais abaixo há um link para o youtube, e clicando nele. você verá uma
execução em vídeo deste trecho.
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É um trecho curto. Procure ouvir 3 ou 4 vezes, tentando identificar as
faixas sonoras. Você ficará surpreso em perceber como sua percepção pode
aumentar, treinando a audição deste modo!
Você verá que pouco a pouco passará a ouvir com muita facilidade os sons
graves e médios, que nosso cérebro tem mais dificuldade para discernir.
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Música para o povo
Se esse estudo musical for constante e durar alguns anos, ele exercitará o
ouvido e aumentará a sensibilidade de quem o faz. Isso aplicado a uma
comunidade gera uma população que sabe apreciar música e frequenta os
concertos, ou seja, gera um público grande e entusiasmado.
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É o caso, por exemplo, da Alemanha e da Áustria. Nesses dois países
nasceram e viveram grandes compositores: Bach, Haydn, Mozart,
Beethoven, Schubert, Schumann, Brahms, Wagner.
E, com tanta gente fazendo música assim, era natural que surgissem alguns
talentos acima da média. Os jovens talentosos eram reconhecidos
rapidamente e enviados para estudar música em boas escolas. Estava aberto
o caminho para se tornarem grandes artistas.
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Essa situação acontece no Brasil com o futebol: são tantas crianças jogando
bola desde pequeninos, que muitos talentos excepcionais surgem e são
incentivados.
Canto orfeônico
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O canto orfeônico existiu durante quarenta anos, ou seja, até 1971, quando
o governo federal extinguiu o ensino musical obrigatório nas escolas.
Aprendendo música
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De qualquer forma, a mensagem é a seguinte: se você gosta de música,
procure ouvir com atenção. Neste texto eu sugeri alguns exercícios. Faça-
os!
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Sobre o autor
Desde 2000 é regente da Brasil Jazz Sinfônica, tendo sido seu Diretor
Artístico de 2005 a 2017.
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No exterior realizou concertos como convidado em diversos países, como
Perú, Venezuela, Cuba, Portugal, Itália, Turquia, Servia, Letônia e Lituânia.
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