35 - Pru 4 - CNC 2 Programação Torno CNC
35 - Pru 4 - CNC 2 Programação Torno CNC
35 - Pru 4 - CNC 2 Programação Torno CNC
Processos de Usinagem 4
CNC 2 Programação para Torno CNC
PROGRAMAÇÃO E OPERAÇÃO
DE TORNO CNC
Comando Siemens 802D
São Paulo
2015
Processos de Usinagem 4 – CNC 2 Programação para Torno CNC
SENAI-SP - 2015
CEP 09680-100
E-mail: senaimercedesbenz@sp.senai.br
Sumário
Em 1949 a Força Aérea Americana (U.S. Air Force) contrata a Parsons para
realizar um estudo da aplicação os sistemas de comando numérico para acelerar a
produção de componentes de seus aviões e mísseis, cada vez mais complexos. A
Parsons por sua vez subcontratou o laboratório de Servomecanismos do
Massachusetts Institute of Technology (MIT).
11
Em fins da década de 50, os fabricantes de aviões incrementaram
grandemente o uso de equipamento de comando numérico, com geração contínua de
contornos. Estas indústrias asseguraram grande progresso naquele período, pelo
cumprimento do programa de produção, obtenção do grau de precisão exigido no
produto, a custos compatíveis, os quais não poderiam ter sido obtidos sem o comando
numérico.
E a produção e confiabilidade das máquinas aumentaram, e as máquinas
comandadas numericamente continuaram a impressionar realizando operações
previamente consideradas impossíveis ou impraticáveis, com melhor precisão e
repetibilidade que os métodos convencionais.
Em 1957 iniciou-se uma revolução no sistema de manufatura, intensificando-se
o uso de máquinas de comando numérico. Surgiu um grande número de fabricantes
de máquinas e de controles no mercado, sendo que alguns fabricantes passaram
também a fabricar seus próprios controles. A partir de novembro de 1959,
equipamentos com controles de posicionamento ponto a ponto e geração contínua de
contornos, foram melhorados pelo trocador automático de ferramentas, o qual foi
desenvolvido por uma fábrica de usinagem de metais para uso próprio.
No início da década de 70, surgem às primeiras máquinas CNC (Controle
Numérico Computadorizado), e no Brasil surgem às primeiras máquinas CN de
fabricação nacional. A partir daí, observa-se uma evolução contínua e notável
concomitantemente com os computadores em geral, fazendo com que os comandos
(CNC) mais modernos, empreguem em seu conceito físico (hardware) tecnologia de
última geração.
12
Programação
Apresentação
Este manual foi elaborado para utilização do comando Siemens 802D, com
funções básicas do mesmo, objetivando a simplicidade na programação. Para
informações complementares, consultar manuais originais do comando.
2°- O programa deve ser lido pelo CNC. Preparar as ferramentas e a peça
segundo a programação desenvolvida, depois executar o processo de usinagem.
Antes de programar é necessário:
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Há necessidade de uma análise sobre a viabilidade de execução da peça em conta
das dimensões exigidas, quantidade de material a ser removido, ferramental
necessário, fixação do material, etc.
2°- Estudos dos métodos e processos;
Definir as fases de usinagem de cada peça a ser executada, estabelecendo assim o
que fazer e quando fazer.
14
Gerenciamento de
Programas
Exemplos de diretórios:
-subprogramas;
-programas
-ciclos da Siemens;
-ciclos de usuário.
Cada programa corresponde a um arquivo, e todo arquivo possui uma extensão, esta,
por sua vez, informa qual o tipo de arquivos estamos trabalhando.
Exemplo de extensões:
-.MPF.........programa principal
-.SPF..........subprograma
-INI.............arquivo de inicialização
-CMA .........Ciclos do fabricante da máquina
-CST...........Ciclos da Siemens
-CUS..........Ciclos do usuário
15
-O nome atribuído ao programa deve ter no máximo 31 caracteres, sendo os
dois primeiros obrigatoriamente letras, e não havendo caracteres de separação (- / “”),
com exceção ao traço baixo (_).
16
Sistema de Coordenadas
Para que a máquina possa trabalhar com as posições especificadas, elas têm
que ser declaradas em um sistema de referência, que corresponde aos sentidos dos
movimentos dos carros (eixos X, Y, Z). A orientação dos eixos segue a regra da mão
direita, que pode ser visualizada pela figura ao lado.
De acordo com esta regra, o dedo polegar indica o sentido positivo do eixo
imaginário, representado pela letra X; o dedo indicador indica o sentido positivo do
eixo Y; e o dedo médio nos mostra o sentido positivo do eixo Z.
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A base para a programação é o Plano Cartesiano, toda geometria da peça é
transmitida ao comando baseada nele. A representação universal deste sistema com 2
eixos é a seguinte:
Pontos:
A= X-50 Z20 E= X20 Z-20
B= X40 Z30 F= X-50 Z-50
C= X40 Z-30 G= X30 Z0
D= X-30 Z-20 H= X0 Z40
A figura acima nos mostra que o comando utiliza o plano cartesiano como
orientação para a localização dos pontos representados na mesma.
O sistema de coordenadas é definido no plano formado pelo cruzamento de
uma linha paralela ao movimento longitudinal (Z), com uma linha paralela ao
movimento transversal (X).
Todo movimento da ponta da ferramenta é descrito neste plano XZ, em relação
a uma origem preestabelecida (X0,Z0).
O Ponto que intercede as duas linhas ou eixos é comumente definido como
18
Sistema de Coordenadas Absolutas
19
Exemplo de programação:
20
Sistema de coordenadas incrementais
21
Exemplo de programação no modo incremental, para a peça a seguir:
COORDENADAS
MOVIMENTO
INCREMENTAIS
PARTIDA META EIXO
DE PARA X Z
A B 30 0
B C 20 -10
C D 20 0
D E 10 -5
E F 0 -15
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Funções
-Função sequencial;
-Função de posicionamento;
-Função complementar;
-Função preparatória e;
-Função especial.
23
Função sequencial
Exemplo:
Função de posicionamento
24
Função Descrição: Função Descrição:
M0 Parada do programa. M24 Abre a placa.
M1 Parada opcional do programa. M25 Fecha a placa.
M2 Fim de programa. M26 Recua manga do cabeçote móvel.
M3 Eixo árvore sentido horário. M27 Avança manga do cabeçote móvel.
M4 Eixo árvore sentido anti-horário. M29 Sincronismo para roscamento.
M5 Parada do eixo árvore. M30 Fim de programa.
M8 Liga refrigeração. M98 Chamada de subprograma.
M9 Desliga refrigeração. M99 Fim de subprograma.
M19 Orienta o eixo-árvore.
M22 Trava a placa.
M23 Destrava a placa.
Função complementar:
É utilizada para complementar as informações do bloco de programação.
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Função S (Rotação - “Speed”)
É utilizada para informar ao comando o número de rotações do eixo árvore.
Para ativar a rotação desejada no eixo árvore, além da função “S” é necessário
programar-se as funções auxiliares “M3” ou “M4”.
A função “S” tem efeito modal.
Exemplo: S500 M3
Neste exemplo, o eixo árvore foi ligado no sentido horário com 500 rpm.
Funções Preparatórias:
São funções que definem ao comando o que fazer preparando-o para uma
determinada operação (deslocamento linear, por exemplo). As funções preparatórias
estabelecem para o comando os modos de operação previstos pelo programador.
Todas as funções preparatórias são identificadas pelo caractere “G”, seguido
por até três dígitos numéricos.
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A tabela a seguir mostra as mais conhecidas:
Função Descrição
G00 Interpolação linear com avanço rápido
G01 Interpolação linear com avanço programado
G02 Interpolação circular sentido horário
G03 Interpolação circular sentido anti-horário
G04 Tempo de permanência
G18 Plano X Z
G20 Programação em polegadas
G21 Programação em mm
G40 Cancela compensação
G41 Cancela compensação de raio a esquerda
G42 Cancela compensação de raio a direita
G53 Coordenadas com relação ao Zero máquina
G54 - G59 Coordenadas com relação ao Zero peça
G70 Ciclo para acabamento longitudinal
G71 Ciclo para desbaste longitudinal
G72 Ciclo para desbaste transversal
G74 Ciclo para furação e torneamento paralelo
G75 Ciclo para canal e faceamento
G76 Ciclo de Roscamento Automático
G80 Cancela ciclo fixo
G83 Ciclo de furação
G84 Ciclo de roscamento
G92 Limite de Rotação e deslocamento de origem
G94 Sistema de avanço (para fresadoras)
G95 Sistema de avanço (para tornos)
G96 Velocidade de corte constante
G97 Rotação Fixa
G94 Avanço mm/min
G95 Avanço mm/rot.
G96 Ativa velocidade de corte constante(m/min)
G97 Cancela velocidade de corte (programação em RPM)
G290 Habilita linguagem de programação Siemens
G291 Habilita linguagem de programação ISO
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Função G0 (Interpolação Linear em Avanço Rápido)
Esta função executa uma interpolação linear em avanço rápido, ou seja, realiza
um deslocamento linear entre dois pontos com o máximo avanço atingido pelos eixos
da máquina. Esta função é aplicada para efetuar aproximações e afastamentos da
ferramenta em relação à peça, não sendo apropriada para usinagem.
Pode ser programado com essa função deslocamento apenas para um eixo ou
dois eixos simultaneamente.
A função G0 é Modal e cancela as funções G1, G2 e G3.
Sintaxe:
G0 X_ Z_; Onde:
X = coordenada a ser atingida (valores em diâmetro)
Z = coordenada a ser atingida
28
01. G0 X0 Z2
02. G1 X0 Z0 F0.2
03. G1 X24 Z0
04. G1 X30 Z-3
05. G1 X30 Z-15
06. G1 X36 Z-15
07. G1 X40 Z-17
08. G1 X40 Z-25
09. G1 X48 Z-25
10. G1 X50 Z-26
11. G1 X50 Z-45
12. G0 X52 Z-45
29
Na programação de um arco deve-se observar as seguintes regras:
O ponto de partida do arco é a posição de início da ferramenta.
Programa-se o sentido de interpolação circular G02 ou G03 (horário ou
anti-horário no conceito universal de programação).
Juntamente com o sentido da interpolação, programam-se as
coordenadas do ponto final do arco com X e Z .
Juntamente com o sentido do arco e as coordenadas finais, programa-
se a função R (valor do raio), ou então, as funções I e K (coordenadas do centro do
arco).
Função: R
Aplicação: Arco definido por raio.
É possível programar interpolação circular até 180 graus através da função R,
descriminando o valor do raio sempre com sinal positivo.
Função: I e K
Aplicação: Arco definido por centro polar.
As funções I e K definem a posição do centro do arco, onde:
I é paralelo ao eixo X e K é paralelo ao eixo Z.
NOTAS:
As funções I e K são programadas tomando-se como referência a distância do ponto de início
da ferramenta ao centro do arco, dando o sinal correspondente ao movimento.
A função I deve ser programada em raio.
30
O sentido da execução da usinagem do arco define se este é horário ou anti-
horário, conforme figura abaixo:
01. G0 X0 Z2
02. G1 X0 Z0 F0.2
03. G1 X21 Z0
04. G1 X24 Z-1.5
05. G1 X24 Z-30
06. G2 X44 Z-40 R10
07. G1 X50 Z-55
08. G1 X74 Z-55
09. G3 X80 Z-58 I0 K-3
10. G1 X80 Z-80
11. G0 X82 Z-80
31
Função G4 (Tempo de permanência)
Entre um deslocamento e outro da ferramenta, pode-se programar um
determinado tempo de permanência da mesma. A função G4 executa uma
permanência, cuja duração é definida por um valor “P”, “U” ou “X” associado,
que define o tempo em segundos.
A função G4 requer:
G4 X__ (segundos), G4 U__ (segundos) ou
G4 P__ (milésimos de segundos)
32
Estas funções definem o sistema de coordenadas de trabalho. O sistema de
trabalho pode ser estabelecido por qualquer uma das funções de G54 a G57, e define
como ponto zero peça, um determinado ponto previamente referenciado na peça.
As funções de G54 a G59 são modais.
Função: G92
G92: Estabelece limite de rotação (RPM)
A função G92 juntamente com o código S____ (4 dígitos) é utilizada para
limitar a máxima rotação do eixo-árvore (RPM). Geralmente esta função é programada
no bloco seguinte ao da função G96, o qual é usado para programar a velocidade de
corte.
Exemplo: G92 S2500 M4; (limita a rotação do eixo-árvore em 2500 RPM).
33
A função G92.1 é usada para cancelar o comando G92. Para isso ela deve ser
programada num bloco juntamente com o eixo a ser cancelado.
Exemplo: G92.1 Z0; (cancela a origem do sistema de coordenadas,
correspondente ao eixo “Z”).
34
A função de compensação de raio da ponta da ferramenta é usada para corrigir
as diferenças de medidas geradas pela mesma quando um deslocamento nos eixos
“X” e “Z” é feito simultaneamente, conforme mostra as figuras abaixo:
Figura 1 Figura 2
35
Figura 3 Figura 4
Função G41
Função G42
Esta função implica em uma compensação similar a função G41, exceto que a
direção de compensação é à direita, vista em relação ao sentido do curso de corte.
A função G42 é modal, portanto cancela a G40.
36
As figuras a seguir mostram como visualizar a aplicação das funções:
37
A figura a seguir mostra os quadrantes para a compensação de raio:
38
Exemplo de programação:
N10 G291
N20 G21 G40 G95 G90
N30 T00
N40 G00 G54 X200 Z200
N50 T0101
N60 G96 S250
N70 G92 S3200 M3
N80 G00 X18 Z2 M8
N90 G42
N100 G01 Z0 F.2
N110 G01 X30 ,C5
N120 Z-34
N130 X60 ,R6
N140 Z-50
N150 X64
N160 G40
N170 T00
N180 G54 G00 X200 Z200
N190 M30
39
40
Ciclos Automáticos
41
Função G71
42
A próxima figura mostra os parâmetros da função:
Exemplo de programação:
N10 G291
N20 G21 G40 G95 G90
N30 T00
N40 G00 G54 X200 Z200
N50 T0101
N60 G96 S250
N70 G92 S3200 M3
N80 G00 X82 Z2 M8
N90 G71 U2 R1
N100 G71 P110 Q190 U0.8 W0.3 F0.25
N110 G0 X20
N120 G1 Z0
N130 X24 ,C1.5
N140 Z-30
N150 G2 X44 Z-40 R10
N160 G1 X50 Z-48
N170 X80 ,R3
N180 Z-70
N190 X82
N200 G70 P110 Q190 F0.18
N210 T00
N220 G54 G00 X200 Z200
N230 M30
43
Função G72
44
A próxima figura mostra os parâmetros da função:
Exemplo de programação:
N10 G291
N20 G21 G40 G95 G90
N30 T00
N40 G00 G54 X200 Z200
N50 T0101
N60 G96 S250
N70 G92 S3200 M3
N80 G00 X82 Z2 M8
N90 G72 W2 R1
N100 G72 P110 Q160 U0.8 W0.3 F0.25
N110 G0 Z-16
N120 G1 X80
N130 Z-15
N140 G2 X70 Z-10 R5
N150 G1 X50
N160 X30 Z0
N170 G70 P110 Q160 F0.2
N180 T00
N190 G54 G00 X200 Z200
N200 M30
45
Função G74
Ciclo de furação.
G74 R__;
G74 Z__ Q__ F__; onde:
46
Exemplo de programação:
N10 G291
N20 G21 G40 G90 G95
N30 T00
N40 G54 G0 X170 Z250
N50 T0501 (BROCA D12)
N60 G97 S1200 M3
N70 G0 X0 Z5
N80 G74 R2
N90 G74 Z-74 Q15000 F.12
N100 T00
N110 G54 G0 X170 Z250
N120 M30
Ciclo de torneamento.
47
A próxima figura mostra os parâmetros da função:
Exemplo de programação:
N10 G291
N20 G21 G40 G90 G95
N30 T00
N40 G55 G0 X200 Z250
N50 T0201 (DESB.)
N60 G96 S250
N70 G92 S3500 M3
N80 G0 X84 Z2
N90 G74 X30 Z-45 P3000 Q47000 R1 F.2
N100 T00
N110 G55 G0 X200 Z250
N120 M30
48
Função G75
Ciclo de canais.
G75 R__;
G75 X__ Z__ P__ Q__ F__; onde:
49
Exemplo de programação:
N10 G291
N20 G21 G40 G90 G95
N30 T00
N40 G54 G0 X195 Z300
N50 T0201 (CANAIS)
N60 G96 S130
N70 G92 S2000 M3
N80 G0 X75 Z-33
N90 G75 R2
N100 G75 X60 Z-61 P3000 Q14000 F.2
N110 T00
N120 G54 G0 X195 Z300
N130 M30
Ciclo de faceamento.
50
A próxima figura mostra os parâmetros da função:
Exemplo de programação:
N10 G291
N20 G21 G40 G90 G95
N30 T00
N40 G54 G0 X200 Z250
N50 T0701 (DESB.)
N60 G96 S210
N70 G92 S3500 M3
N80 G0 X64 Z-2
N90 G75 X25 Z-26 P19500 Q2000 R1 F.2
N100 T00
N110 G54 G0 X200 Z250
N120 M30
51
Função G76
52
CÁLCULOS:
1º) Altura do filete (P): 2º) Diâmetro final (X):
P = (0.65 x passo) X = Diâmetro inicial - (P x 2)
3º) Profundidade do primeiro passe (Q):
Q= P
N. Passadas
53
Exemplo de programação:
N10 G291
N20 G21 G40 G90 G95
N30 T00
N40 G54 G0 X190 Z200
N50 T0101 (ROSCA M25X2)
N60 G97 S1000 M3
N70 G00 X34 Z4
N80 G76 P010060 Q100 R0.1
N90 G76 X28.05 Z-31.5 P975 Q294 F1.5
N100 T00
N110 G54 G0 X190 Z200
N120 M30
Função G80
54
Exemplo de programação:
N10 G291
N20 G21 G40 G90 G95
N30 T00
N40 G54 G0 X180 Z300
N50 T0201 (BROCA)
N60 G97 S1500 M3
N70 G0 X0 Z3
N80 G83 Z-68 Q15000 P1500 R-2 F0.12
N90 G80
N100 T00
N110 G54 G0 X180 Z300
N120 M30
Função G84
55
Exemplo de programação:
N10 G291
N20 G21 G40 G90 G95
N30 T00
N40 G54 G0 X190 Z215
N50 T0601 (MACHO RIGIDO)
N60 G97 S500 M3
N70 G0 X0 Z4
N80 M29
N90 G84 Z-20 F1.5
N100 G80
N110 T00
N120 G54 G0 X190 Z215
N130 M30
56
Operação da Máquina
Introdução
57
Painel principal do comando Siemens 802SL
BOTÃO DE
EMERGÊNCIA
TECLAS DE
OPERAÇÃO
SOFTKEYS SELETOR DE
ROTAÇÃO
SELETOR DE
AVANÇO
TECLAS DE
CARACTERES
/ NUMÉRICAS BOTÕES /
CHAVES
OPERAÇÃO
TECLAS DE TECLAS DE
MUDANÇA DE ACESSO ÀS
PÁGINAS / CURSOR PÁGINAS
58
Painel de comando (descrição das teclas)
59
INPUT: Esta tecla é utilizada para aceitação de um valor editado,
abrir e fechar diretório e abrir um ficheiro.
SELECT: Tecla de seleção.
Observação: Caso um campo de entrada ofereça várias opções
de parametrização, é possível fazer a comutação entre os
parâmetros com esta tecla.
60
1,2,3,...: Teclas numéricas.
61
Teclas de operação, botão de emergência, seletor de rotação e avanço.
62
CLNT OFF: Desliga o sistema de refrigeração.
63
- Z: Movimenta em jog o eixo Z no sentido negativo.
64
Botões de operação e chaves:
65
TAILSTOCK ADVANCE RETRACT: botão avança / recua a
manga do cabeçote móvel.
66
Ligar a máquina
A B
Desligar a máquina
Referenciar a máquina
67
Acionar a tecla “JOG”.
Acionar a tecla “VAR” até aparecer no painel da máquina a velocidade ideal
para o movimento (“ x 1”, “x 10” ou “X20”).
Girar a manivela referente ao eixo desejado situadas no avental móvel para
executar o movimento, observando o sentido do giro da mesma (positivo + ou
negativo -).
68
Acionar a tecla “CYCLE START”.
Ligar o eixo-árvore:
Movimentar os eixos:
69
Edição de programas
70
Excluir um programa do diretório
Renomear um programa
71
Teste gráfico
O objetivo deste teste é verificar se o perfil da peça está correto, pois através
deste podemos observar todo o percurso que a ferramenta iria desenvolver durante
aquela usinagem. Para executar este teste, deve-se seguir:
Apertar a tecla “PROGRAM MANAGER”.
Utilizar o direcional (▲, ▼) para posicionar o cursor sobre o programa
desejado.
Apertar a Tecla “INPUT”.
Apertar a softkey [SIMULAÇÃO].
Acionar a tecla “AUTO”.
Acionar a tecla “CYCLE START”.
Quando a máquina efetua uma simulação gráfica o zoom é ajustado
automaticamente, para modificá-lo deve-se:
Utilizar o direcional (▲, ▼) para posicionar o cursor ( + ) sobre o
perfil que se deseja ampliar ou reduzir.
Apertar a softkey [ZOOM +] para ampliar, ou a softkey [ZOOM -]
para reduzir o perfil.
Observação: O percurso visualizado em casos de compensação do raio da
ferramenta (durante o comando G41, G42 ou G70) representa o centro do raio da
mesma.
72
Zeramento de ferramentas
73
Zeramento das ferramentas no eixo “ x ” (comprimento 1)
74
3) Tocar a ponta da ferramenta no diâmetro medido, conforme figura
abaixo:
4) Zerar a ferramenta:
75
Preparação para zeramento no eixo “ z ”
76
Exemplo de programa MDA:
G291
T0301
T00
G290
3) Tocar a face da torre numa face que será usada como referência, por
exemplo: a face da placa, a face da peça, a castanha ou um calço retificado .
Apertar a tecla “POSITION”.
Acionar a tecla “JOG”.
Posicionar a chave “SETUP” para trabalhar com a porta aberta.
Acionar a tecla “VAR” até aparecer no painel da máquina a velocidade
ideal para o movimento (“ x 1”, “x 10”, ou “x 20 ”).
Girar a manivela situada no avental móvel para executar o movimento e
encostar a torre na face usada como referência, observando o sentido do giro
da mesma (positivo + ou negativo -).
77
Zeramento no eixo “ z ” (comprimento 2)
78
3) Tocar a face da torre numa face que será usada como referência, por
exemplo: a face da placa, a face da peça, a castanha ou um calço retificado .
Apertar a tecla “ POSITION ”.
Acionar a tecla “ JOG ”.
Posicionar a chave “ SETUP ” para trabalhar com a porta aberta.
Acionar a tecla “VAR” até aparecer no painel da máquina a velocidade
ideal para o movimento (“ x 1”, “x 10”, ou “x 20 ”).
Girar a manivela situada no avental móvel para executar o movimento e
encostar a ferramenta na face usada como referência, observando o sentido do
giro da mesma (positivo + ou negativo -).
4) Zerar a ferramenta
79
Raio e quadrante (lado de corte) da ferramenta
Definição do zero-peça
80
Acionar a tecla “ JOG ”.
Posicionar a chave “ SETUP ” para trabalhar com a porta aberta.
Acionar a tecla “VAR” até aparecer no painel da máquina a velocidade
ideal para o movimento (“ x 1”, “x 10”, ou “x 20 ”).
Girar a manivela situada no avental móvel para executar o movimento e
encostar a ponta da ferramenta na face da peça, observando o sentido do giro
da mesma (positivo + ou negativo -).
Apertar a softkey [MEDIÇÃO PEÇA].
Apertar a softkey [Z] .
Utilizar a tecla “SELECT” para selecionar o zero-peça desejado (G54 -
G59)
Posicionar o cursor (◄, ►, ▲, ▼) no campo “DISTÂNCIA”.
Digitar o valor = 0 para zero peça na face ou o valor = comprimento
da peça para zero peça no encosto da castanha, conforme a figura abaixo.
Apertar a softkey [SET DESL. ZERO].
O CNC calculará e definirá automaticamente o valor do zero peça.
81
Execução de programas
Todo programa após ter sido testado estará disponível para execução em automático.
Para isso deve-se:
Apertar a tecla “ PROGRAM MANAGER ”.
Utilizar o direcional (▲, ▼) para posicionar o cursor sobre o programa
desejado.
Apertar a Tecla “ INPUT ”.
Apertar a softkey [EXECUTAR].
Acionar a tecla “ AUTO ”.
Acionar a tecla “ RESET ”.
Apertar a tecla “ CYCLE START ”.
Todo programa após ter sido testado estará disponível para execução em automático.
Para isso deve-se:
Apertar a tecla “ PROGRAM MANAGER ”.
Utilizar o direcional (▲, ▼) para posicionar o cursor sobre o programa
desejado.
Apertar a Tecla “ INPUT ”.
Apertar a softkey [EXECUTAR].
Acionar a tecla “ AUTO ”.
Acionar a tecla “ RESET ”.
Apertar a softkey [ Busca de bloco ]
Utilizar o direcional (◄, ►, ▲, ▼) para posicionar o cursor no bloco de
partida da execução (normalmente sobre a ferramenta. EX: T0101.
Apertar a softkey [PARA CONTORNO].
Apertar a tecla “ CYCLE START ”.
Abortar a execução de um programa
82
Movimentar via JOG durante a execução automática
Fechar a porta.
Acionar a tecla “ AUTO ”.
Acionar a tecla “ CYCLE START ”.
83
84
Exercícios
85
Plano de Execução da SENAI – 1.44 “Mercedes-
Tarefa – PRU (CNC) Benz”
Tarefa: N° da Tarefa:
Informações Técnicas
Tabela de Ferramentas
Nome da Ferramenta N° (T) Vc (m/min) Fz RPM Avanço
(F)
86
Folha para Programação
Programa: Comando da Máquina:
N10
N20
N30
N40
N50
N60
N70
N80
N90
N100
N110
N120
N130
N140
N150
N160
N170
N180
N190
N200
N210
N220
N230
N240
N250
N260
N270
N280
N290
N300
N310
N320
N330
N340
N350
N360
N370
N380
N390
87
Plano de Execução da SENAI – 1.44 “Mercedes-
Tarefa – PRU (CNC) Benz”
Tarefa: N° da Tarefa:
Informações Técnicas
Tabela de Ferramentas
Nome da Ferramenta N° (T) Vc (m/min) Fz RPM Avanço
(F)
88
Folha para Programação
Programa: Comando da Máquina:
N10
N20
N30
N40
N50
N60
N70
N80
N90
N100
N110
N120
N130
N140
N150
N160
N170
N180
N190
N200
N210
N220
N230
N240
N250
N260
N270
N280
N290
N300
N310
N320
N330
N340
N350
N360
N370
N380
N390
89
Plano de Execução da SENAI – 1.44 “Mercedes-
Tarefa – PRU (CNC) Benz”
Tarefa: N° da Tarefa:
Informações Técnicas
Tabela de Ferramentas
Nome da Ferramenta N° (T) Vc (m/min) Fz RPM Avanço
(F)
90
Folha para Programação
Programa: Comando da Máquina:
N10
N20
N30
N40
N50
N60
N70
N80
N90
N100
N110
N120
N130
N140
N150
N160
N170
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N190
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N230
N240
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N260
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N280
N290
N300
N310
N320
N330
N340
N350
N360
N370
N380
N390
91
Plano de Execução da SENAI – 1.44 “Mercedes-
Tarefa – PRU (CNC) Benz”
Tarefa: N° da Tarefa:
Informações Técnicas
Tabela de Ferramentas
Nome da Ferramenta N° (T) Vc (m/min) Fz RPM Avanço
(F)
92
Folha para Programação
Programa: Comando da Máquina:
N10
N20
N30
N40
N50
N60
N70
N80
N90
N100
N110
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N200
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N220
N230
N240
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N260
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N280
N290
N300
N310
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N350
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N370
N380
N390
93
Plano de Execução da SENAI – 1.44 “Mercedes-
Tarefa – PRU (CNC) Benz”
Tarefa: N° da Tarefa:
Informações Técnicas
Tabela de Ferramentas
Nome da Ferramenta N° (T) Vc (m/min) Fz RPM Avanço
(F)
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Folha para Programação
Programa: Comando da Máquina:
N10
N20
N30
N40
N50
N60
N70
N80
N90
N100
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N130
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N150
N160
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N210
N220
N230
N240
N250
N260
N270
N280
N290
N300
N310
N320
N330
N340
N350
N360
N370
N380
N390
95
Plano de Execução da SENAI – 1.44 “Mercedes-
Tarefa – PRU (CNC) Benz”
Tarefa: N° da Tarefa:
Informações Técnicas
Tabela de Ferramentas
Nome da Ferramenta N° (T) Vc (m/min) Fz RPM Avanço
(F)
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Folha para Programação
Programa: Comando da Máquina:
N10
N20
N30
N40
N50
N60
N70
N80
N90
N100
N110
N120
N130
N140
N150
N160
N170
N180
N190
N200
N210
N220
N230
N240
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N260
N270
N280
N290
N300
N310
N320
N330
N340
N350
N360
N370
N380
N390
97
Plano de Execução da SENAI – 1.44 “Mercedes-
Tarefa – PRU (CNC) Benz”
Tarefa: N° da Tarefa:
Informações Técnicas
Tabela de Ferramentas
Nome da Ferramenta N° (T) Vc (m/min) Fz RPM Avanço
(F)
98
Folha para Programação
Programa: Comando da Máquina:
N10
N20
N30
N40
N50
N60
N70
N80
N90
N100
N110
N120
N130
N140
N150
N160
N170
N180
N190
N200
N210
N220
N230
N240
N250
N260
N270
N280
N290
N300
N310
N320
N330
N340
N350
N360
N370
N380
N390
99
Plano de Execução da SENAI – 1.44 “Mercedes-
Tarefa – PRU (CNC) Benz”
Tarefa: N° da Tarefa:
Informações Técnicas
Tabela de Ferramentas
Nome da Ferramenta N° (T) Vc (m/min) Fz RPM Avanço
(F)
100
Folha para Programação
Programa: Comando da Máquina:
N10
N20
N30
N40
N50
N60
N70
N80
N90
N100
N110
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N240
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N260
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N280
N290
N300
N310
N320
N330
N340
N350
N360
N370
N380
N390
101
Plano de Execução da SENAI – 1.44 “Mercedes-
Tarefa – PRU (CNC) Benz”
Tarefa: N° da Tarefa:
Informações Técnicas
Tabela de Ferramentas
Nome da Ferramenta N° (T) Vc (m/min) Fz RPM Avanço
(F)
102
Folha para Programação
Programa: Comando da Máquina:
N10
N20
N30
N40
N50
N60
N70
N80
N90
N100
N110
N120
N130
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N150
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N190
N200
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N350
N360
N370
N380
N390
103
104
Tabelas e Fórmulas
TORNEAMENTO TERMINOLOGIA
Vc = π . d . n Vc = Velocidade de corte m/min
1000
n = Número de rotações rot/min
n = 318 . Vc
d Vf = Velocidade de avanço
V f = fz . n mm/mm
d = Dimensão peça/ferramenta mm
Tc = L . Np
fn = Avanço por rotação mm
Vf
fz = Avanço por dente mm
Q = Vc . ap . fn
fz = Vf __ Tc = Tempo de corte min
n . zn Q = Taxa de remoção
fn = Vf cm3/min
n
ap = Profundidade de corte mm
ae = Largura fresada mm
L = Comprimento a usinar mm
Zn = Número de arestas
Np = Número de passes
Ns = Número de passadas
105
Tabela de Avanço em mm/rotação para Brocas Helicoidais
Ferramenta
Material da
Material a furar
Ø Broca
(mm)
≤4 HSS 0,06 0,04 0,03 0,09 0,08 0,05 0,08 0,11 0,17
≤6 HSS 0,10 0,07 0,05 0,15 0,13 0,09 0,14 0,17 0,23
≤8 HSS 0,14 0,09 0,07 0,21 0,17 0,13 0,19 0,23 0,28
≤10 HSS 0,17 0,12 0,09 0,26 0,21 0,15 0,23 0,28 0,31
≤12 HSS 0,20 0,13 0,10 0,29 0,24 0,17 0,26 0,31 0,34
≤16 HSS 0,22 0,14 0,11 0,32 0,27 0,19 0,29 0,34 0,39
≤20 HSS 0,25 0,17 0,12 0,37 0,31 0,22 0,34 0,39 0,44
≤25 HSS 0,29 0,19 0,14 0,42 0,35 0,25 0,38 0,44 0,49
106
Tabela de Velocidade de Corte para Brocas helicoidais
Aço 1010/1020
Aço Rápido (HSS) 23
(longo)
Aço 1030/1045
HSS 16
(longo)
Aço 8640
HSS 10
(longo)
Alumínio Fundido
HSS 35
(curto)
Alumínio Laminado
HSS 25
(longo)
Latão Quebradiço
HSS 50
(curto)
Nylon
HSS 50
(longo)
Cibatool
HSS 68
(curto)
107
108
Referências
Princípios Fundamentais
SENAI. SP
CDU 681.5
109