22 - Modelo de Ação de Alimentos
22 - Modelo de Ação de Alimentos
22 - Modelo de Ação de Alimentos
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA CAMARA CIVEL
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO Y
Agravada: Emerson
Rafaela, neste ato representada por sua genitora Melina, (ambas já qualificadas
nos autos da ação, em desfavor de Emerson, também já qualificado nos autos, vem
por meio de seu advogado(a) devidamente constituído, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, interpor:
AGRAVO DE INSTRUMENTO
DO PREPARO
DAS AGRAVANTES : Dr. Beltrano de tal, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do
Estado, sob o nº.xxx, com escritório profissional sito Rua xxxx, bairro xxx, nº. xx – Cidade xx;
DO AGRAVADO : Dr. Cicrano de tal, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Secção do
Estado, sob o nº.xxx, com escritório profissional sito Rua xxxx, bairro xxx, nº. xx – Cidade xx;
DA JUSTIÇA GRATUITA
A autora não possui condições de pagar as custas e despesas do processo sem prejuízo
próprio ou de sua família, conforme consta da declaração de pobreza em anexo. Ademais, nos
termos do § 1º do art. 4º da Lei 1.060, de 5.2.1950, milita em seu favor a presunção de
veracidade da declaração de pobreza por ela firmada. Desse modo, a autora faz jus à
concessão da gratuidade de Justiça. Insta ressaltar que entender de outra forma seria impedir
os mais humildes de ter acesso à Justiça, garantia maior dos cidadãos no Estado Democrático
de Direito.
DOS FATOS
A recorrente Rafaela interpôs ação de alimentos, em face, do recorrido, Emerson, que realizou
o exame de DNA extrajudicialmente, a pedido de sua ex esposa em 2014, onde ficou provada
a paternidade.
Na peça inicial, foi formulado o pedido de 30% ( trinta por cento sob o salário mínimo), pois
sua genitora encontra se desempregada, e Emerson esta vivendo de bicos serviços prestados
autônoma e informalmente.
O pedido de tutela antecipada inaudita altera parte, foi indeferido pelo juiz da 1 vara de família
da comarca da capital do Estado Y. O pedido de fixação dos alimentos provisórios foi rejeitado.
Desde a separação dos genitores o menor está sob os cuidados de sua genitora, que possui
guarda unilateral de fato.
Vanessa Graciela Da Silva CPF 31644123800
DO DIREITO
O pedido foi indeferido na ação em epigrafe, sobre o prisma de não haver verossimilhança de
paternidade, no entanto, o exame de DNA realizado de formula voluntaria e extrajudicialmente,
restando claro e comprovada a paternidade em relação a filha Rafaela ainda que o nome não
conta da certidão.
Enquanto Emerson dispõe de bicos, trabalho informal, podendo ter boa rentabilidade mensal,
sendo capaz de arcar com os alimentos peticionados na inicial, a genitora de Rafaela encontra
se desempregada, sem condições de manter seu sustento. A criação da requerente não deve
recair somente sobre a responsabilidade de sua genitora, que são muitas e notórias, como por
exemplo: alimentação, vestuário, moradia, assistência médica e odontológica, educação,
dentre outras.
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os
alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social,
inclusive para atender às necessidades de sua educação.
§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos
recursos da pessoa obrigada.
A Lei 5.478/68 dispõe sobre a prestação de alimentos, regulando esta. O artigo 1.696 do
diploma Civil diz que:
“Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a
todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de
outros.”
O requerente encontra amparo legal no artigo 1.695 do Código Civil que diz:
“Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes,
nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam,
pode fornecê-los, sem desfalque no necessário ao seu sustento.”
DO PEDIDO
Vanessa Graciela Da Silva CPF 31644123800
Nestes Termos
Pede Deferimento.
Local e data.
OAB XXXXXX