Lei Municipal de Preservação Recursos Hidricos

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ANO.

2016
DIÁRIO OFICIAL
Prefeitura Municipal de Cruz das Almas-BA
DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE CRUZ DAS ALMAS - BAHIA PODER EXECUTIVO ANO. VI - EDIÇÃO Nº 00758 05 DE AGOSTO DE 2016

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A Prefeitura Municipal de Cruz das Almas, Estado Da Bahia ,
Visando a Transparência dos Seus Atos Vem PUBLICAR.

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LEI N° 2511/2016, DE 01 DE AGOSTO DE 2016.
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à População dos seus Atos

Gestor: Ednaldo José Ribeiro Leia o Diário Oficial do


Município na Internet
Secretario (a) Sandro Brito Borges
Editor: Instituto Nacional de D. em Adm Publica - INDAP
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Cruz das Almas - Bahia

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LEI N° 2511/2016, DE 01 DE AGOSTO DE 2016.

“INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE


RECURSOS HÍDRICOS, ESTABELECE NORMAS
E DIRETRIZES PARA A CONSERVAÇÃO E
PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS E
CRIA O SISTEMA MUNICIPAL DE

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GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS.”

O PREFEITO MUNICIPAL DE CRUZ DAS ALMAS, ESTADO DA BAHIA,

FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES APROVOU E EU SANCIONO A


SEGUINTE LEI:

TÍTULO I
DA POLÍTICA MUNICIPAL DE RECURSOS HÍDRICOS

CAPÍTULO I
DOS FUNDAMENTOS

Art. 1º - A Política Municipal de Recursos Hídricos tem por base os seguintes fundamentos:
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I - a água é um bem de domínio público, limitado e de valor econômico;


II - o poder público e a sociedade, em todos os seus segmentos, são responsáveis pela preservação e
conservação dos recursos hídricos;
III - a gestão dos recursos hídricos deve contar com a participação do poder público, dos usuários e
das comunidades;
IV - prioritariamente, a água será utilizada para o abastecimento humano, de forma racional e
econômica;
V - a gestão municipal considerará a bacia hidrográfica como unidade de planejamento dos recursos
hídricos;
VI - a gestão dos recursos hídricos deverá integrar-se com o planejamento urbano e rural do município,
bem como com o Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu.
Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, são adotados os seguintes conceitos:
I - Recuperação: é o ato de intervir num ecossistema degradado, visando ao resgate das suas
condições originais;
II - Preservação: é a ação de proteger um ecossistema contra qualquer forma de dano ou degradação,
adotando-se as medidas preventivas legalmente necessárias e as medidas de vigilância adequadas;

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III - Conservação: é a utilização racional de um recurso natural, de modo a garantir a sua renovação ou
a sua auto sustentação;
IV - Gestão: é a ação integrada do poder público e da sociedade, visando à otimização do uso dos
recursos naturais de forma sustentável e tomando por base a sua recuperação, conservação e
preservação;
V - Educação Ambiental: são os processos, por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem

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valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a proteção
ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais.

CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS

Art. 3º São objetivos da Política Municipal de Recursos Hídricos:


I - preservar e melhorar o regime dos corpos d’água localizados no município, em termos de
quantidade e qualidade;
II - preservar a qualidade e racionalizar o uso das águas subterrâneas;
III - otimizar o uso múltiplo dos recursos hídricos;
IV - integrar o município no sistema de gerenciamento da bacia hidrográfica do Rio Paraguaçu (Comitê,
Consórcio, Agência);
V - fazer cumprir as legislações federais e estaduais relativas ao meio ambiente, uso e ocupação do
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solo e recursos hídricos;

CAPÍTULO III
DOS INSTRUMENTOS

Art. 4º - São instrumentos da Política Municipal de Recursos Hídricos:


I - a Avaliação Anual dos Recursos Hídricos - AARH;
II - o Plano Municipal de Recursos Hídricos - PMRH;
III - o Fundo Municipal de Meio Ambiente - FMMA;
IV - os Convênios e parcerias de cooperação técnica, científica e financeira.

SEÇÃO I
DA AVALIAÇÃO ANUAL DOS RECURSOS HÍDRICOS - AARH

Art. 5º - Anualmente, até 31 de março, o Município providenciará a elaboração da AARH.


§ 1º - O Município remeterá ao Conselho Municipal de Meio Ambiente COMDEMA até 30 de abril,
Relatório do AARH, para ciência e acompanhamento.

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§ 2º - Para atender ao disposto neste artigo, o município utilizará recursos do FMMA e de recursos
orçamentários municipais e outros recursos advindos de convênios, parcerias e consórcios.
Art. 6º - Da avaliação deverá constar, obrigatoriamente:
I - avaliação da qualidade das águas e balanço entre disponibilidade e demanda;
II - descrição e análise do andamento das ações estipuladas no Plano Municipal de Recursos Hídricos
PMRH, em vigor;
III - descrição e análise da situação de todas as exigências constantes desta lei, em particular aquelas

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referentes a:
a) zoneamento
b) parcelamento, uso e ocupação do solo;
c) infraestrutura sanitária;
d) proteção de áreas especiais;
e) controle da erosão do solo;
f) controle de escoamento superficial das águas pluviais;
IV - sugestões de ações a serem contempladas no PMRH e na proposta orçamentária;
V - detalhamento da situação do FMMA.

SEÇÃO II
DO PLANO MUNICIPAL DE RECURSOS HÍDRICOS - PMRH
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Art. 7º - O Plano Municipal de Recursos Hídricos - PMRH tem por finalidade operacionalizar a
implantação da Política Municipal de Gestão dos Recursos Hídricos.
Art. 8º - A Secretaria Municipal da Agricultura e do Meio Ambiente, em parceria com instituições afins,
durante o 1º semestre, providenciará a elaboração e encaminhará o PMRH ao Poder Executivo
Municipal, para ser inserido na Proposta Orçamentária, no que couber.
§ 1º - Para atender ao disposto neste artigo, a administração municipal utilizará recursos do FMMA e,
eventualmente, recursos orçamentários municipais e outros recursos advindos de convênios, parcerias
e consórcios.
§ 2º - O PMRH abrangerá o período que vai do início do 2º ano de mandato do Poder Executivo até o
final do 1º ano do mandato seguinte.
Art. 9º - Do PMRH deverá constar, obrigatoriamente:
I - justificativa das ações propostas;
II - detalhamento de todas as medidas propostas, estruturais e não estruturais, com especificação dos
procedimentos necessários das metas a serem atingidas, dos órgãos e entidades envolvidos, dos
custos estimados, dos prazos previstos e dos respectivos financiamentos.
Parágrafo único - Quando da elaboração do Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica
do Rio Paraguaçu, cuja participação mínima será da Secretaria de Agricultura e do Meio Ambiente,

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Secretaria de Infraestrutura e empresas concessionárias, o PMRH, em suas proposições, levará em


consideração as propostas constantes naquele documento, naquilo que couber.

SEÇÃO III
DOFUNDO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE - FMMA

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Art. 10 - O Fundo Municipal de Meio Ambiente - FMMA será responsável para dar suporte financeiro à
Política Municipal de Recursos Hídricos e será regido pela Lei Municipal nº 9.811, de 23 de julho de
1998.

SEÇÃO IV
DOSCONVÊNIOS E PARCERIAS DE COOPERAÇÃO
TÉCNICA, CIENTÍFICA EFINANCEIRA

Art. 11 - Objetivando a implementação da Política Municipal de Recursos Hídricos, em consonância


com as políticas estadual e federal, o Poder Executivo Municipal firmará convênios e celebrará
parcerias de cooperação técnica, científica e financeira, com órgãos estaduais e federais,
universidades e institutos de pesquisas, organizações não governamentais e outras, buscando
particularmente:
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I - o aprimoramento das tecnologias que, direta ou indiretamente, resultem na recuperação e na


melhoria da preservação e conservação dos recursos hídricos;
II - a modernização e aumento da eficiência da estrutura organizacional do poder público local, de
forma a cumprir competentemente as suas responsabilidades, face ao disposto nesta lei;
III - a capacitação, treinamento e aperfeiçoamento de pessoal encarregado de atuar na fiscalização,
orientação e acompanhamento da implantação da Política Municipal de Recursos Hídricos;
IV - o apoio às comunidades organizadas, para cumprirem, de forma adequada, as disposições
constantes desta lei;
V - o financiamento de programas constantes no PMRH.

TÍTULO II
DARECUPERAÇÃO, PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO
DOSRECURSOS HÍDRICOS

Art. 12 - Todas as normas estabelecidas neste Título aplicam-se à totalidade do território do município,
seja a área urbana, de expansão urbana ou rural.
Art. 13 - A gestão dos recursos hídricos tomará por base as seguintes questões:
I - zoneamento;

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II - infraestrutura sanitária;
III - controle do escoamento superficial das águas pluviais;
IV - uso racional da água potável.

CAPÍTULO I
DO ZONEAMENTO

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Art. 14 - Para os efeitos desta lei adotam-se os zoneamentos urbano e ambiental estabelecidos na
legislação municipal vigente.

CAPÍTULO II
DA INFRAESTRUTURA SANITÁRIA

Art. 15 As indústrias ou os empreendimentos que produzirem esgoto diferente do doméstico são


obrigados a ter sistema de tratamento prévio antes de lançá-lo na rede pública de coletores ou em
corpos d’água.
Art. 16 - É terminantemente proibido o lançamento de resíduos sólidos ou líquidos, em qualquer
logradouro público ou terreno particular desocupado, em todo o território do município.
Parágrafo único - O Município definirá locais ambientalmente seguros para disposição de resíduos
sólidos, como lixo, entulho, resíduos industriais, terra proveniente de desmonte e aparas vegetais.
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Art. 17 - Os proprietários, urbanos ou rurais, que dispuserem de poços, rasos ou profundos, deverão
cadastrá-los na EMBASA, dentro do prazo de 180 dias, contados da data de publicação da presente
lei, fornecendo os dados solicitados pela empresa.

CAPÍTULO III
DOCONTROLE DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL
DAS ÁGUAS PLUVIAIS

Art. 18 - O empreendedor de loteamentos e desmembramentos fica obrigado a projetar, aprovar e


executar sistemas estruturais de retardamento do fluxo das águas pluviais, atendendo aos princípios do
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e legislação municipal correlata.
Art. 19 - Os passeios ainda não executados, ou que venham a ser implantados em parcelamentos
futuros, deverão prever pavimentação parcial até a largura limite de 1,50 metro, devendo o restante
possuir cobertura vegetal.
§ 1º - A vegetação utilizada para o passeio não poderá impedir ou dificultar o trânsito de pedestres.
§ 2º - Caberá ao proprietário e/ou possuidor a qualquer título do imóvel a execução e manutenção do
passeio deque trata este artigo.

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Art. 20 - É obrigatória a preservação da cobertura vegetal arbórea e arbustiva existente nos lotes e
terrenos urbanos, observadas as disposições da Lei Municipal do Meio Ambiente.

TÍTULO III
DOSISTEMA MUNICIPAL DE GERENCIAMENTO
DOS RECURSOS HÍDRICOS

Art. 21 - O Sistema Municipal de Gerenciamento de Recursos Hídricos é estruturado com base nos

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seguintes órgãos:
I -Secretaria Municipal da Agricultura e de Meio Ambiente;
II- Secretaria de Infraestrutura;
III- Conselho Municipal de Meio Ambiente COMDEMA;
IV- Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. - EMBASA.
Art. 22 – Compete ao Município, direta ou indiretamente, coordenar, monitorar e manter atualizado um
Sistema Municipal de Informações Hidrológicas, destinado a acompanhar a implantação da Política
Municipal de Recursos Hídricos e garantir sustentação às decisões que envolvam a preservação e
conservação dos recursos hídricos no âmbito do município.
Art. 23 - Integram o Sistema Municipal de Informações Hidrológicas: informadores, usuários, órgãos
públicos, prestadoras de serviços públicos e entidades de classe.
Art. 24 - Os agentes públicos e privados, incluindo Cartórios de Registro de Imóveis, ficam obrigados a
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fornecer dados e informações necessários ao Sistema Municipal de Informações Hidrológicas.


Art. 25 - O Município publicará periodicamente as informações analisadas, colocando-as à disposição
dos informadores e usuários.

TÍTULO IV
DASINFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 26 - Constitui infração administrativa, para efeito desta lei, qualquer ação ou omissão que importe
na inobservância dos seus preceitos, bem como das demais normas dela decorrentes, sujeitando os
infratores, pessoa física ou jurídica, às sanções administrativas, penais e a obrigações de reparar os
danos causados.
Art. 27 - Constitui, ainda, infração à presente lei, iniciar a implantação ou implantar empreendimento,
bem como exercer atividade que implique no desrespeito às normas de recuperação, preservação e
conservação dos recursos hídricos.
Art. 28 - Sem prejuízo das demais sanções definidas pelas legislações federal, estadual ou municipal,
as pessoas físicas ou jurídicas que transgredirem as normas da presente lei ficam sujeitas às seguintes
sanções, isoladas ou cumulativamente:
I – advertência por escrito, na qual serão estabelecidos prazos para correção das irregularidades;

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II - multa, simples ou diária, no valor de 200 Unidades Fiscais de Cruz das Almas, caso a advertência
não tenha sido atendida no prazo estabelecido;
III – embargo por prazo indeterminado, para execução de serviços e obras necessárias ao

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cumprimento das exigências da Prefeitura.
Parágrafo único - No caso de ficar constatado risco iminente na atividade autuada, a fiscalização,
fundamentadamente, deverá, ao aplicar qualquer das penas previstas nos incisos I e II deste artigo,
cumular o embargo imediato das atividades por prazo indeterminado (inciso III), para a execução dos
serviços e obras necessárias ao cumprimento das exigências da Prefeitura Municipal.
Art. 29 - No caso específico em que a infração resultar em prejuízo ao serviço público de
abastecimento de água, riscos à saúde ou à vida, perecimento de bens ou animais, ou prejuízos de
qualquer natureza a terceiros, bem como reincidência, as multas a serem aplicadas terão o dobro do
valor estabelecido no art. 28, ficando o infrator sujeito ainda, às penas da justiça comum.
Art. 30 - As penalidades serão aplicadas através de auto de infração lavrada por agentes de
fiscalização do Município.
Parágrafo único. Incidindo em prevaricação, o agente fiscal estará sujeito a sanções administrativas,
penais e civis.
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Art. 31 - Os recursos auferidos com a aplicação do poder de polícia ambiental definidos neste Título
serão remetidos ao FMMA.

TÍTULO V
DASDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 32 - Esta Lei será regulamentada, pelo Poder Executivo, mediante Decreto, no prazo de 180
(cento e oitenta) dias a partir da sua publicação.
Art. 33 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito Municipal de Cruz das Almas, em 01 de agosto de 2016.

EDNALDO JOSÉ RIBEIRO


Prefeito Municipal

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