Capacitores CAP 15
Capacitores CAP 15
Capacitores CAP 15
Armaduras
Símbolo
Fig.15.1 – Constituição e
Dielétrico simbologia do capacitor
Classifica-se um capacitor pela forma de suas placas e pela natureza de seu dielétrico.
Existem capacitores planos, cilíndricos e esféricos assim como também capacitores de papel,
de ar e eletrolíticos.
Antes de ser aplicada uma tensão ao capacitor, ambas as placas apresentam uma
mesma quantidade de elétrons. Ao aplicar-se uma tensão contínua, uma das placas do
capacitor estará ligada ao pólo positivo e a outra ao pólo negativo da bateria. Como diferença
de potencial tem a ver com quantidades desiguais de elétrons, no instante da ligação, as cargas
positivas devem fluir do pólo positivo da bateria para a armadura ligada ao mesmo e esta irá
eletrizar-se positivamente; a outra armadura, ligada ao polo negativo da bateria, irá eletrizar-
se negativamente, devido às cargas positivas que se deslocarão da referida armadura para o
pólo negativo da fonte.
Assim sendo, sempre que uma das armaduras de
um capacitor eletrizar-se com uma carga +q, a outra irá +q -q
eletrizar-se com uma carga -q. No entanto, quando se fala C
em carga armazenada por um capacitor, estamos nos
referindo a carga existente em apenas uma das armaduras,
pois a carga total poderia ser considerada nula.
A tensão aplicável às armaduras de um capacitor é
limitada pelo seu dielétrico. Se essa tensão for elevada
demais, de modo a ultrapassar o valor da rigidez
dielétrica, o material isolante será perfurado com uma
descarga elétrica, curto-circuitando-o e, geralmente, Fig.15.2 – Carregamento de
inutilizando o capacitor. um capacitor
Chama-se tensão de trabalho, a tensão máxima
aplicada a um capacitor de modo que este possa suportá-la por um longo período de tempo.
No caso de um resistor, sabe-se que toda a energia elétrica consumida por ele é
dissipada sob forma de calor, mas quando se tratar de um capacitor, a energia elétrica é
simplesmente acumulada no mesmo. Assim, um capacitor tem a finalidade de armazenar
cargas elétricas.
XV - 2 Fundamentos do Eletromagnetismo
__________________________________________________________________________________________
b) Capacitância:
Aumentando-se gradualmente a ddp sobre um capacitor percebe-se que a quantidade
de carga armazenada em cada placa também aumenta proporcionalmente.
C C C
q 2q 3q
V 2V 3V
Quando a fonte é desligada do capacitor ele permanece com a mesma carga e com a
mesma d.d.p. que tinha no momento anterior ao desligamento.
Qualitativamente, capacitância é a medida da propriedade de um capacitor de
armazenar cargas elétricas.
Quantitativamente, capacitância é definida como a relação entre a carga
armazenada pelo capacitor e a ddp existente entre
suas placas.
O instrumento que mede a capacitância de um
capacitor é o capacímetro. q
q
q/V = 2q/2V = 3q/3V = cte C (15.1)
V
C = 10 F = 10.10-6F q = C.V
V = 300V q = 10.10-6 .300
q=? q = 3000.10-6= 3.10-3 C = 3mC
C
K ; C K.C0 (15.2)
C0
C: capacitância do capacitor com dielétrico
Co: capacitância do capacitor sem dielétrico.
A tabela abaixo fornece os valores típicos da constante dielétrica de alguns materiais.
Ar 1,0
Mica 2,5 - 6,6
óxido de alumínio 7
óxido de tântalo 11
papel parafinado 2,3
poliester 3,2
Vidro 5,4 - 9,9
Capacitores XV –
5
___________________________________________________________________________
Ao lado, temos um capacitor que, numa situação a área frontal das placas é total e na
outra, a área frontal é um pouco menor. No segundo caso,
existe uma redução no espaço para o acúmulo de elétrons,
ou seja, a indução eletrostática ocorre em menor
intensidade. Podemos deduzir, então que a capacitância é
diretamente proporcional a área frontal das armaduras.
Vamos supor agora, que variássemos a distância
entre as armaduras. A ação mútua entre dois corpos com Fig.15.8 – Influência da área
cargas elétricas depende da distância entre eles. Como a das placas na capacitância
capacitância reflete a capacidade que um capacitor tem em
acumular cargas elétricas, deduz-se que a capacitância
depende da distância entre as armaduras. Quanto mais
próximas estiverem as armaduras, maior será o efeito da
carga de uma das placas sobre a carga da outra placa.
Podemos afirmar que a capacitância de um capacitor é Fig.15.9 – Influência da distância
inversamente proporcional à distância entre as armaduras. entre placas na capacitância
Após esta série de deduções, concluímos que a
capacitância de um capacitor depende, basicamente, de três fatores, ou seja, depende do
dielétrico, da área frontal das armaduras e da distância entre as armaduras. Para um capacitor
de placas paralelas, podemos calcular o valor de sua capacitância utilizando a seguinte
expressão:
K . εo . A
C (15.3)
d
onde: o = permissividade do vácuo (8,85 x 10-12 F/m)
(15.4)
ε.A
C
onde: = permissividade do d meio dielétrico
K= r = permissividade relativa do dielétrico ou constante dielétrica
Vo = 500V q 200x10 6 C
q = 200 C = 200 x 10-6C Co ; Co 0,4x10-6 F
Vo 500V
Eo = 20.000V/m
Vo 500V
C = 2,6 F = 2,6 x 10-6F d ; d 25mm
Co = Eo 20.000V/m
d = C 2,6x10 6 F
K 6,5
k = Co 0,4x10 6 F
V =
E = q 200x10 6 C
V 76,9V
C 2,6x10 6 F
V 76,9V
E 3076V / m
d 0,025m
Para um capacitor de placas paralelas, cada uma com área de 0,09m 2 e distantes de
0,1mm, sem dielétrico (vácuo), calcule:
a) a capacitância do capacitor.
b) a carga armazenada quando o capacitor for submetido a 220V.
c) a capacitância do capacitor quando for usado um dielétrico de K=7,65.
A = 0,09m2
d = 0,1mm
K. o .A 1x8,85.10 12 F/m x 0,09m2
a) Co = Co = Co = 7,97nF
d 0,1x10 3 m
b) q =
V =220V q = Co . V = 7,97x10-9 F. 220V q = 1,75 C
c) C =
K=7,65 C = K . Co = 7,65 x 7,97 x 10-9 F C = 60,97 nF
7 Capacitores XV –
___________________________________________________________________________
15.3 – Carga e descarga de um capacitor
No circuito ao lado, temos uma fonte de - VR + VC
tensão contínua, um capacitor inicialmente - +
descarregado, um resistor e uma chave. Com a chave i
aberta (entre 1 e 2) não há movimento de cargas e a ch 2
1
tensão sobre o capacitor é nula.
i
Quando a chave é fechada, (pos.1) começa a
V
existir um movimento intenso de cargas, ou seja, a Fig.15.10 – Circuito para
fonte fornece cargas positivas para armadura que está carregamento de capacitor
ligada ao seu terminal positivo e retira cargas
positivas da outra armadura, ligada ao seu terminal negativo. O desequilíbrio elétrico entre as
duas placas vai aumentando à medida que as cargas são retiradas de uma placa e colocada na
outra, ou seja, a tensão entre as placas vai crescendo à medida que o capacitor vai sendo
carregado.
VC(V) i(A)
V imáx imáx V
R
0,368
t(s)
Instanteemque
fechaC hem1
t( )
t(s)
Esta equação mostra que a corrente num circuito, contendo capacitor, é diretamente
proporcional à capacitância e a taxa de variação da tensão no tempo (velocidade de variação
da tensão). Assim, só existe corrente num capacitor quando a tensão nos seus terminais
estiver variando. Quando a tensão ficar constante não há variação da mesma e, portanto, não
há corrente.
De acordo com os gráficos dados, nota-se que a ddp sobre o capacitor cresce mais
rapidamente nos primeiros momentos após a ligação, dando origem a uma corrente alta.
Quando a tensão do capacitor estiver quase atingindo a tensão da fonte ela cresce
muito vagarosamente e a corrente no mesmo vai diminuindo até desaparecer.
XV - 8 Fundamentos do Eletromagnetismo
__________________________________________________________________________________________
Suponhamos agora que o capacitor já esteja carregado com a tensão da fonte conforme
descrito anteriormente e agora a chave é
comutada para a posição 2. Assim o circuito do + VR - VC
- +
capacitor ficará em curto e se descarregará num
certo tempo. Como a placa da direita está agora i i
positiva a corrente sairá do capacitor por aquele ch
lado caracterizando uma corrente negativa, pois 1 2
está em sentido contrário àquele que tínhamos
tomado como positivo no caso anterior.
A tensão no capacitor (Vc) não irá V
decrescer instantaneamente de VCmáx para
Fig.15.12 – Circuito de descarga do capacitor
zero.
VC(V) I(A) 1 2 3 4 5
V t( )
t(s)
0,368.IMÁX
0,368
V
V IMÁX
R
R
tt(s)
( )
Fig.15.13 – Tensão e corrente durante a descarga de um capacitor
O processo de liberação da energia do campo elétrico ao resistor (gerando efeito
joule), será de forma lenta, ou seja, a tensão no capacitor decrescerá gradativamente conforme
as características do circuito de descarga.
Da mesma forma que, num sistema mecânico, uma massa se opõe à variação
instantânea de posição, a capacitância, no sistema elétrico, se opõe à variação instantânea da
tensão.
A capacitância age num circuito de forma a impedir a variação instantânea da tensão
entre suas placas (e nos pontos onde o capacitor está ligado) porque isso significaria valores
elevados de corrente o que é impossível devido às resistências (sempre presentes) que limitam
os valores de corrente e conseqüentemente as variações da tensão.
Exemplo resolvido 15.5: Calcular a capacitância necessária para armazenar uma energia de
36mJ sob uma tensão de 12 V.
Solução:
W = 36x10-3J W = ½. C.V2; 36x10-3J = ½ .C.(12 V)2
V = 12 V C = 36x10-3J x 2 /( 144 V2) = 0,5x10-3 F = 500 F
C=?
1
Veja em Halliday-Resnick – II -1.p.123
XV - 10 Fundamentos do Eletromagnetismo
__________________________________________________________________________________________
utilizam-se escalas de alta resistência interna e para capacitâncias muito altas utilizam-se
escalas de baixa resistência interna. Isto é feito para ajustar o tempo de carga do capacitor,
afetando, então, o tempo de movimento do ponteiro do medidor. Vamos, a seguir, analisar os
diversos estados de funcionamento em que um capacitor pode se encontrar.
a) Capacitor inteiro
Conectando-se as pontas de prova de um ohmímetro a um capacitor sem defeito, ele
irá carregar-se num certo intervalo de tempo, conseqüência da circulação de uma corrente
contínua no referido tempo, corrente esta que em seguida desaparece. Assim sendo, o ponteiro
do ohmímetro irá se deslocar do infinito (zero mA) até alguns ohms (alguns mA), retornando
a posição infinito (bem à esquerda).
b) Capacitor aberto
Se as pontas de prova de um ohmímetro forem conectadas a um capacitor comum e o
ponteiro do medidor não se deflexionar, é sinal de que não houve circulação de corrente. Isto
seria conseqüência do circuito estar aberto, ou seja, um dos terminais do capacitor pode estar
rompido. Este tipo de teste é válido somente para capacitores de capacitâncias elevadas, pois
no caso de capacitância muito baixa, teríamos corrente de carga também muito reduzida e,
dependendo do ohmímetro utilizado, esta corrente talvez não fosse detectada pelo instrumento
medidor. Neste caso, deveríamos usar um capacímetro para comprovar o valor nominal da
capacitância.
c) Capacitor em curto
Os curtos nos capacitores podem ser causados, por exemplo, pela ruptura do dielétrico,
fruto de superaquecimento ou por aplicação de tensão de trabalho muito alta. Utilizando-se
um ohmímetro, teríamos a deflexão total do ponteiro, sendo que o mesmo estacionaria no
valor relativo a uma resistência nula (ou corrente máxima).
d) Capacitor com fuga
Neste caso, teríamos a deflexão do ponteiro do ohmímetro, saindo do infinito, mas
estacionando num valor muito elevado de resistência, ou seja, estaria circulando uma corrente
muito baixa. Isto pode representar o início do processo de curto do capacitor, ou seja, as
características do dielétrico já sofreram alguma alteração, influindo na sua capacidade de
isolação.
1 1 1 1
Observando que: VAB = q/Ct ficamos com: (15.7)
Ct C1 C2 C3
1
E finalmente: Ct (15.8)
1 1 1
C1 C2 C3
Quando temos apenas dois capacitores pode ser usada a relação a seguir.
C1x C2
Ct (15.9)
C1 C2
Quando são vários capacitores iguais pode ser usada a relação abaixo.
Ct = C 1 / n (15.10)
Agrupam-se capacitores em série quando se deseja uma capacitância menor do que
aquela que possui cada capacitor. Neste tipo de agrupamento a capacitância total é sempre
menor do que a menor capacitância parcial e quanto mais capacitores forem associados,
menor será o valor da capacitância total. Também se recorre ao circuito série quando o
capacitor não suporta uma tensão muito elevada, pois assim haverá quedas de tensão nos
vários capacitores.
b) Circuito Paralelo
Vab
C = 200pF = 200 . 10-12 F
Ct = C1 + C2 q1 = V . C1
C = 600pF = 600 . 10-12 F
VAB = 120V Ct = 200pF + 600pF q1 = 120V. 200. 10-12F
Ct =? Ct = 800pF q1 = 24nC
q1 = q2 = V . C 2 qt = q1 + q2
q2 =
q2 = 120V. 600.10-12F = 72nC qt = 24nC + 72 nC= 96nC
qt =
b) Capacitor de papel
O capacitor fixo de papel é um componente de largo Papel parafinado
(dielétrico)
emprego, pois pode cobrir uma grande escala de valores de
capacitância. Ele é constituído de duas finas fitas de
alumínio (armaduras) enroladas e isoladas entre si por uma
folha de papel muito fina (dielétrico) impregnada de
substâncias especiais. Estas substâncias, como por exemplo,
o óleo ou a parafina, são utilizadas para melhorar as Alumínio
(armadura)
características dielétricas.
Para o capacitor possuir capacitância elevada com Fig.15.18 – Capacitores de
pequeno volume, as fitas devem ser bastante longas (vários papel impregnado
metros) de modo a existir uma área frontal considerável. O papel parafinado possui uma
tensão de perfuração variável de 1200V a 1800V para uma espessura de 0,24mm. Quando as
tensões de funcionamento são elevadas, aumenta-se o número de folhas isolantes interpostas
entre as armaduras. É importante ainda, que não exista umidade no papel para não
comprometer o isolamento.
O capacitor de papel metalizado possui como dielétrico um papel isolante, no qual é
feita, em apenas uma das faces, a vaporização do alumínio. Isto evita a formação de bolhas de
ar entre o papel e a armadura.
c) Capacitores cerâmicos
f) Capacitor eletrolítico
Os capacitores eletrolíticos podem possuir o dielétrico de óxido de alumínio
(polarizado ou apolar) ou óxido de tântalo (polarizado). Tanto o óxido de alumínio como o de
tântalo são materiais isolantes.
f.1 - Óxido de alumínio
Estes capacitores fixos possuem uma particularidade que os diferencia dos outros
tipos: eles são polarizados e são ligados apenas onde as tensões são contínuas. Sobre os
terminais destes capacitores estão sempre indicadas as polaridades.
Quando se aplica uma tensão contínua entre as placas de alumínio desse capacitor,
forma-se, após certo tempo, uma oxidação superficial de chapa positiva, oxidação esta que
constitui o dielétrico do capacitor. Esta oxidação impede a passagem da corrente, de modo
que as placas permanecem isoladas.
A capacitância desse tipo de
capacitor é grande, porque o dielétrico
é muito fino (capacitância inversamente Símbolo
proporcional à distância) sendo
constituído de pequenas películas de Fig.15.23 – Capacitores eletrolíticos polarizados
óxido. Com os capacitores eletrolíticos
consegue-se obter elevados valores de capacitâncias com pequenos volumes.
Teoricamente, um capacitor deveria apresentar uma oposição infinita à corrente
contínua, mas já que não existe um dielétrico perfeitamente isolante, a resistência à corrente
contínua é finita, ou seja, possui um valor alto mas não desprezível. Um bom capacitor
eletrolítico possui uma resistência à corrente contínua levemente superior a 1M , muito
baixa, portanto, em comparação com a mínima de 200M de um bom capacitor de papel.
Isto significa uma corrente de grande intensidade e libera uma elevada quantidade de
calor, o que levará o capacitor à destruição. Antigamente, havia a possibilidade até de
explosão, mas atualmente com o controle de qualidade e a aplicação de normas de fabricação,
apenas ocorre um inchamento do invólucro.
Os capacitores eletrolíticos ainda apresentam a característica de que sua capacitância
depende da tensão aplicada nas armaduras. A polarização correta é que aumenta a oxidação
no anodo. A capacitância nominal só será estabelecida se houver aplicação de, no mínimo,
uma tensão de, aproximadamente, 2/3 da tensão nominal do capacitor.
Os capacitores eletrolíticos de alumínio são fabricados para tensões de até,
aproximadamente, 700V e o maior valor de capacitância é de 630.000 F.
Nos capacitores eletrolíticos de alumínio apolares, as duas armaduras são oxidadas, de
forma que eles suportam correntes alternadas por alguns segundos. São bastante utilizados
para auxiliar na partida de motores de indução monofásicos.
15.2 - Dobrando-se o valor da tensão sobre a um capacitor, dizer o que ocorre com a sua
capacitância e a carga nas placas.
15.7 - Cite três grandezas que influenciam no valor da capacitância de um capacitor e diga se
a influência é na razão direta ou na razão inversa.
15.11 - Um capacitor plano, carregado, tendo ar como dielétrico, está desligado de qualquer
gerador. Introduzindo-se entre suas armaduras um isolante cuja constante é K, dizer o que irá
ocorrer com:
a) a capacitância do capacitor.
b) a carga do capacitor.
c) a ddp entre as armaduras.
d) o campo elétrico entre as armaduras.
Capacitores XV – 19
___________________________________________________________________________
15.12 - Entre os casos citados abaixo, diga quais podem ser considerados como se fossem um
capacitor.
a) dois fios paralelos, isolados um do outro.
b) um fio condutor e um plano, isolados um do outro.
c) um fio condutor ligado a um plano (terra).
d) uma nuvem e a terra.
e) dois cabos cilíndricos concêntricos, isolados entre si.
15.13 - Um determinado capacitor quando submetido a uma tensão de 80V adquire uma carga
de 400 C. Determine o valor de sua capacitância.
15.14 - Se o capacitor do exercício anterior fosse submetido ao dobro de tensão, qual seria o
novo valor da carga armazenada e da capacitância do capacitor?
15.15 - Um capacitor plano tem capacitância 2 F quando reina vácuo entre suas armaduras.
Introduzindo-se dióxido de titânio (K=100) entre as armaduras do capacitor, qual passa ser o
valor de sua capacitância?
15.17 - Um capacitor plano de placas paralelas possui área A=20cm2 e a distância entre as
placas vale d=1,5mm. O capacitor é ligado a uma bateria, cuja tensão é igual a 12V e entre as
placas do capacitor existe ar seco. Determine:
a) a capacitância do capacitor.
b) a quantidade de carga elétrica armazenada no capacitor.
c) a capacitância e a carga, admitindo-se que foi introduzido papel parafinado como
dielétrico (K=2,3).
15.19 - Um capacitor de 10 F, com ar entre as placas, é ligado a uma fonte de 50V e depois,
desligado.
a) Qual é a carga no capacitor?
b) A região entre as placas é preenchida com um isolante de constante dielétrica igual a
2,1. Qual é a carga no capacitor, a ddp entre suas armaduras e sua capacitância?
15.21 - Uma nuvem eletrizada está situada a 200m de altura, paralelamente a superfície da
terra, formando com esta superfície um capacitor plano de 0,5 F. Quando o campo elétrico
entre a nuvem e a terra atinge o valor 3x106V/m (valor da rigidez dielétrica do ar), observa-se
a ocorrência de um relâmpago.
15.22 - Calcule a quantidade de carga elétrica que se encontrava acumulada na nuvem naquele
instante.
XV - 20 Fundamentos do Eletromagnetismo
__________________________________________________________________________________________
15.23 - Um capacitor plano com ar entre as placas, possui uma capacitância C o =2,5 F.
Quando a carga nas placas é q=4x10-4C, existe uma ddp Vo=160V e um campo elétrico Eo =
40 kV/m. Supondo que o capacitor não esteja ligado a nenhuma bateria e introduzindo-se
entre as armaduras um dielétrico de constante dielétrica K=5, determinar os novos valores:
a) da capacitância do capacitor;
b) da carga em suas armaduras;
c) da tensão entre as placas;
d) do campo elétrico no interior do capacitor.
15.24 - Um capacitor de placas planas e paralelas é ligado a uma pilha de 1,5V. Um aparelho
capaz de medir a carga elétrica acumulada nessas placas fornece um valor Q. Depois, o
mesmo capacitor é ligado a três pilhas de 1,5V, numa associação em série e o mesmo
aparelho mede um aumento de 10 C de carga acumulada. Determine o valor da capacitância
do capacitor.
15.25 - Cite uma vantagem de um agrupamento série de capacitores e outra de um
agrupamento paralelo.
15.28 - Nos circuitos abaixo existe uma tensão constante entre os pontos A e B. Sabendo-se
que C1 > C2 , determinar qual é o circuito que armazena maior quantidade de carga elétrica.
C1
a) C1 b) C2 c) C1 C2 d)
A B A B A B A B
C2
F F
F F
c) d)
F
F F 6 F
Figura para a
questão 15.35 F 6 F 2 F 3 F
15.40 - Três capacitores, C1=1 F, C2=1,5 F C3=3 F, foram fabricados para suportar uma ddp
de até 200V sem “dar fuga”, isto é, sem que o dielétrico se torne condutor, permitindo que o
capacitor se descarregue através dele. Eles foram associados e esta associação foi ligada a
uma bateria de 300V. Dizer quais os capacitores que “darão fuga” supondo que eles tenham
sido associados:
a)em paralelo; b)em série.