Edificações - Aula 16 - Prevenção Contra Incêndios

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Aula 16

Edificações p/ ITEP-RN (Perito Criminal - Engenharia Civil) Com videoaulas

Professor: Marcus Campiteli


Edificações ITEP-RN/2017
Teoria e Questões
Prof. Marcus V. Campiteli Aula 16

AULA 16: Prevenção contra Incêndios

SUMÁRIO PÁGINA

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 1

1. INTRODUÇÃO 2

2. NBR 9077 – Saídas de Emergência em Edifícios 12

3. NBR 10897 – Sistemas de Proteção contra Incêndio por


48
Chuveiros Automáticos

4. NBR 17240 – Alarme de Detecção 65

5. QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA 71

6. GABARITO 78

7. BIBLIOGRAFIA 78

Olá pessoal,

Apresento a aula de Prevenção contra Incêndios, abrangendo as


principais informações das normas NBR 9077, NBR 10897 e NBR
17240.

Bons Estudos !

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1 – INTRODUÇÃO

Começo essa parte da aula com a figura do reservatório


superior de uma edificação com sistema de proteção contra incêndio.
Nessa figura, é possível observar a reserva técnica de incêndio, ela
corresponde por norma a 20% do volume total do reservatório. Essa
parte sempre estará cheia, mesmo que acabe a água de distribuição
a reserva não poderá ser utilizada. Para garantir esse nível mínimo da
reserva técnica a tubulação que saí para o barrilete de distribuição
encontra-se acima desse nível, assim em caso de incêndio haverá
esse volume da reserva mais o volume de água que estava no
reservatório para distribuição.

Um princípio desse tipo de sistema é que desde o barrilete até


as colunas e ramais de distribuição de água, a independência do
sistema de distribuição de água e o sistema de combate a incêndio.
Lembrando que por norma a tubulação do sistema de distribuição de
água deve ser pintada de verde e a tubulação do sistema de combate
a incêndio deve ser pintada de vermelho.

Na figura abaixo há que se notar que após o barrilete de


combate a incêndio existe uma válvula de retenção (logo adiante
explicarei a razão da válvula) e, no caso do barrilete de distribuição,
não existe essa válvula.

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Importante, tratar nesse tópico, das classificações aplicadas aos


incêndios, pois pode ser questão de prova.

Os incêndios se classificam-se em três classes, segundo o


Federal Fire Conucil:
Classe A: incêndios causados que deixam brasa, como os
à base de celulose (madeiras, lonas, papéis, palhas, serragens, lixos),
os materiais carbonáceos (carvão e coque), e os materiais a base de
nitrocelulose (filmes, material fotográfico).
Classe B: incêndios causados por óleos minerais
(petróleo, gasolina, querosene, graxa, verniz, tinta), por óleos
vegetais(alcoóis, acetona, éter, óleo de linhaça), e por óleos de
animais (banha, peixe, etc).
Classe C: incêndios em equipamentos elétricos (motor,
transformador, reator), quando eletrificados. Caso contrário serão
incêndios classe A.

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Essa classificação é importante para combater o incêndio de


com o agente extintor mais adequado. A água pode ser usada sem
restrições para incêndios Classe A e com restrições para as classes B
e C, no último caso, C, só deve ser utilizada água, após desligamento
da energia. Além da água, pode se utilizar Espuma (Sulfato de
alumínio) e Soda ácido para incêndios classe A. Para as classes B e C
utiliza-se extintores de Anidrido carbônico (fumaça branca, expulsa o
oxigênio da queima), Tetracloreto de carbono (extingue o fogo por
ser um vapor mais denso que o ar, abafando o fogo por falta de
oxigênio), esse último é mais recomendado para os incêndios da
classe C, por ser um vapor não condutor.

Classificam-se também as áreas quanto ao perigo de incêndio:


Classe I: pequeno risco, como escolas, residências e
escritórios;
Classe II: risco médio ou normal, como oficinas, fábricas,
armazéns.
Classe III: grande risco, como depósitos de combustíveis,
paióis de munição, refinarias de petróleo.

Para as instalações de Combate a incêndio, a seguinte nomenclatura


de componentes de combate a incêndio pode ser útil nas provas.

Abrigo - Compartimento destinado ao acondicionamento de


Mangueiras e seus acessórios

Agente Extintor - É o produto químico, ou não, utilizado para extinção


do fogo.

Antecâmara - É o recinto que antecede a caixa da escada


enclausurada à prova de fumaça, podendo ser dos tipos vestíbulo,
terraço ou balcão.

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Armazém de Produtos Acondicionados - Área coberta, ou não, onde


são armazenados recipientes, tais como: tambores, tonéis, latas,
baldes, etc., que contenham derivados de petróleo ou álcool.

Aspersor — Dispositivo utilizado nos chuveiros automáticos ou sob


comando para formação de neblina.

Base de Distribuição - Instalação com as facilidades necessárias ao


recebimento, armazenamento, mistura, embalagens e distribuição de
derivados de petróleo em urna área de mercado específico.

Bomba de Incêndio - Aparelho hidráulico especial destinado a recalcar


água no sistema de hidrante
Bomba ―Booster‖ - Aparelho hidráulico especial destinado a suprir
deficiência de pressão em uma instalação hidráulica de proteção
contra incêndios. Obs.: O booster é uma bomba que funciona sem
reservatório, ela é acoplada diretamente na tubulação aumentando a
pressão.

Canalização - Rede de canos destinados a conduzir água para


alimentar os hidrantes de combate a incêndio.

Carreta Extintor - Sobre rodas, com capacidade de no mínimo 20 kg


de agente extintor, em um único recipiente.

Compartimentação de Área - Isolamento através das paredes


resistentes a combustão, portas corta-fogo, destinado a evitar ou
reduzir as probabilidades de propagação do fogo.

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Câmara de Espuma - Dispositivo dotado de selo destinado a conduzir


a espuma para o interior de tanques de armazenamento do tipo teto
cônico

Chuveiro Automático - Peça dotada de dispositivo sensível à elevação


de temperatura e destinado a espargir água sobre a área incendiada,
quando acionado pelo aumento de temperatura ambiente.

Demanda - Solicitação quantitativa da instalação de hidrantes à fonte


de alimentação.

Defletor - Dispositivo destinado a dirigir a espuma contra a parede do


tanque
Deslizador de Espuma - Dispositivo destinado a facilitar o
espargimento suave de espuma sobre o liquido armazenado.

Diagrama Isométrico - Desenho em perspectiva, em ângulo de 30º,


da instalação de hidrantes.

Detector de Incêndio - Dispositivo do funcionamento elétrico que


reage a um incêndio detectando o calor ou a fumaça e é capaz de
emitir um sinal elétrico a uma central do alarme. Um detector do
incêndio pode ser projetado do modo a reagir a um aumento de
temperatura, ou a presença de fumaça por dispositivo fotoelétrico ou
de ionização, ou ainda, por um sistema de leitura infravermelha.

Duto de Ventilação – É o espaço no interior da edificação que permite


a saída, em qualquer pavimento, de gases o fumaça da antecâmara
da escada para o ar livre, acima da cobertura da edificação.

Elevador de Segurança - Aquele dotado de alimentação elétrica


independente da chave geral da edificação, chave com duplo

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comando, automático o manual, no piso de descarga, gerador


próprio, tendo a caixa envolvida por paredes resistentes ao fogo por
02 (duas) horas, com as portas abrindo para uma antecâmara.

Escada Enclausurada - Escada que apresenta a caixa envolvida por


paredes resistentes a 04 (quatro) horas do fogo e separada da área
comum por porta corta-fogo leve (sem antecâmara e duto do
venti1ação).

Escada Enclausurada a Prova do Fumaça - É a escada cuja caixa e


envolvida por paredes e portas resistentes ao fogo o procedida de
antecâmara e duto de venti1ação, do modo a evitar, em caso do
incêndio, a penetração do fogo e fumaça.

Esguicho - Dispositivo hidráulico destinado a dar forma, alcance e


direção ao jato d’água.

Esguicho para Espuma - Equipamento destinado a formar e orientar a


fluxo da espuma.

Estação Fixa de Emulsionamento - Local onde se localizam bombas,


proporcionadores, válvulas e tanques do líquido gerador da espuma
(LGE).

Estação Móvel de Emulsionamento - Veículos especializados para


transporte do líquido gerador de espuma e o equipamento para seu
emulsionamento automático com a água.

Espuma Mecânica - Agente extintor, constituída por um aglomerado


de bolhas, produzido por turbilhonamento de água com um
concentrado proteínico ou sintético e o ar atmosférico.

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Extintor do Incêndio - Aparelho portátil ou montado sobre rodas,


destinado ao combate imediato ao incêndio em seu início.

Gasômetro - Local destinado à fabricação do gás e/ou


engarrafamento e/ou armazenamento.

Gerador de Espuma - Equipamento que se destina a facilitar a


mistura da solução com o ar para formação de espuma.

Grampo do Segurança - Grampo metálico solidário a estrutura na


laje de cobertura para fins do acoplamento de equipamentos de
salvamento do Corpo de Bombeiros.

Hidrante - Ponto de tomada de água provido de dispositivo de


manobra (registro) e união de engate rápido

Hidrante de Parede - É o hidrante interno instalado na parede externa


da edificação. Pode ser usado como hidrante de recalque.

Iluminação de Emergência - Aquela que tem por finalidade auxiliar a


evacuação da edificação sempre que necessário, devendo entrar em
funcionamento automático, sempre que houver interrupção de
suprimento de energia elétrica.

Instalação para Tratamento de Produtos - Aquela onde os produtos


sofrem modificações por mistura, aquecimento e outros processos.

Isolamento Vertical - Obtido através do afastamento entre vergas e


peitoris de pavimentos consecutivos ou através de elementos
construtivos horizontais, solidários com o antipiso, de maneira a
evitar a propagação de um incêndio de um pavimento para outro.

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Linha de Espuma - Canalização ou linha de mangueiras destinadas a


conduzir a espuma.

Líquido Gerador de Espuma (LGE) - Concentrado em forma de


líquidos de origem animal ou sintético, que misturado com água
forma uma solução que, sofrendo um processo do batimento e
aeração, produz espuma.

Mangotinho - Tubo flexível de seção indeformável e diâmetro máximo


de 25 mm.

Monitor - Esguicho montado sobre rodas ou plataforma elevada com


capacidade mínima de vazão de 800 litros por minuto.

Nebulizador - Bico especial destinado a realizar o resfriamento de


tanques do armazenamento de derivados do petróleo ou álcool.
Parque - Área destinada ao armazenamento e transferência de
produtos onde se situam tanques, armazéns e bombas de
transferência.

Plataforma de Carregamento - Local onde são carregados a granel,


caminhões ou vagões tanques.

Porta Corta-fogo - É o conjunto de portas propriamente dito, batente


e seus acessórios, capaz do impedir ou retardar a propagação do
fogo, fumaça e gases do um ambiente para outro.

Posto de Serviço - Local onde se localizam tanques de combustíveis e


bombas de distribuição.

Proporcionador - Equipamento destinado a misturar em quantidades


proporcionais pré-estabelecidas (água + líquido gerador de espuma).

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Registro de Manobra - Destinado à abertura e fechamento de


hidrantes.

Registro de Paragem - Dispositivo hidráulico destinado a interromper


o fluxo de água nas instalações hidráulicas de proteção contra
incêndios.

Registro de Recalque - Dispositivo hidráulico destinado a permitir a


introdução de água proveniente de fontes externas na instalação
hidráulica de proteção contra incêndios instalado em posição que
assegure a rápida identificação e facilidade de acesso a viaturas do
Corpo de Bombeiros

Requinte – É o bocal existente na ponta do esguicho do diâmetro


variável.

Reserva de Incêndio - Quantidade de água reservada especialmente


para combate a incêndios

Reservatório - Local destinado ao armazenamento de água que irá


alimentar a instalação hidráulica de proteção contra incêndios

Risco – Compreende as ocupações ou parte delas.

Risco Isolado - São os riscos separados por paredes, dispositivos de


retardamento da propagação do fogo e afastamentos, dentro dos
critérios estabelecidos pela Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil.

Sinalização - Meios utilizados para indicar aos ocupantes de uma


edificação, as rotas de fuga e posição dos equipamentos de combate
a incêndios

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Sistema do Chuveiro Automático - Equipamentos que mediante um


impulso ocasionado por uma queda de pressão, fluxo de água,
variação de temperatura, evolução de fumaça, presença de chamas,
etc, entra em funcionamento sem a interferência do ser humano.

Sistema de Alarme - Conjunto de equipamento destinado a dar um


aviso sonoro e/ou luminoso da ocorrência de incêndios acionados
manualmente.

Sistema de Acionamento Manual - Equipamento que, para entrar em


funcionamento, necessita da interferência do ser humano.

Sistema de Detecção - Conjunto de equipamentos destinados a dar


um aviso sonoro e/ou luminoso da ocorrência de incêndio acionado
manual e automaticamente pela ação de detectores capazes de
captar fenômenos físicos da combustão.

Sistema Fixo - Equipamento para proteção de tanques de


armazenamento do combustível, cujos componentes são fixos,
permanentemente, desde a estação geradora de espuma ate a
câmara aplicadora.

Sistema Portátil - Equipamento cujos componentes são transportados


para o local onde serão utilizados pelos próprios operadores.

Sistema Semifixo - Equipamento destinado à proteção e de tanques


de armazenamento de combustível, cujos componentes,
permanentemente fixos, são complementados por equipamentos
móveis para sua operação.
Neste tipo do sistema, a tomada de alimentação da
câmara poderá ser operada através de rede comum de

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alimentação dos hidrantes, com a interposição de um


proporcionador de linha tipo especial, pelo sistema ― around the
pump ― (proporcionador em paralelo ou by—pass), ou ainda
pela interposição de uma bomba ―booster‖ (em série).

Solução de Espuma - Mistura de água com líquido gerador de


espuma.

Tambor - Recipiente portátil, cilíndrico, feito em chapa metálica, com


capacidade máxima de 250 litros.

Tanque do Armazenamento - Reservatório especialmente construído


para acumulação de petróleo, seus derivados ou ainda de álcool.

Tanque de Serviço - Reservatório especialmente construído para


operações auxiliares e/ou distribuição de produtos.

Unidade Extintora - Capacidade mínima convencionada do agente


extintor.

Válvula de Retenção - Dispositivo hidráulico destinado a permitir o


fluxo de água apenas em um sentido dentro da canalização.

2 – NBR 9077/2010 – Saídas de Emergência em Edifícios

A norma NBR 9077 fixa as condições exigíveis que as


edificações devem possuir:
a) a fim de que sua população possa abandoná-las, em caso de
incêndio, completamente protegida em sua integridade física;
b) para permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros)
para o combate ao fogo e a retirada da população.

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Os objetivos previstos acima devem ser atingidos projetando-


se:
a) as saídas comuns das edificações para que possam servir
como saídas de emergência;
b) as saídas de emergência, quando exigidas.
A norma NBR 9077 se aplica a todas as edificações,
classificadas quanto à sua ocupação, constantes na tabela 1 a seguir,
independentemente de suas alturas, dimensões em planta ou
características construtivas.
A norma NBR 9077 fixa requisitos para edifícios novos,
podendo, entretanto, servir como exemplo de situação ideal que deve
ser buscada em adaptações de edificações em uso, consideradas suas
devidas limitações.

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2.1 – Definições

a) Abertura desprotegida: porta, janela ou qualquer outra abertura


não dotada de vedação com o exigido índice de proteção ao fogo, ou
qualquer parte da parede externa da edificação com índice de

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resistência ao fogo menor que o exigido para a face exposta da


edificação.

b) Acesso: caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento,


constituindo a rota de saída horizontal, para alcançar a escada ou
rampa, área de refúgio ou descarga. Os acessos podem ser
constituídos por corredores, passagens, vestíbulos, balcões, varandas
e terraços.

c) Alçapão de alívio de fumaça (AAF) ou alçapão de tiragem:


abertura horizontal localizada na parte mais elevada da cobertura de
uma edificação ou de parte desta, que, em caso de incêndio, pode ser
aberta manual ou automaticamente, para deixar a fumaça escapar.

d) Altura da edificação ou altura descendente: medida em


metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga,
sob a projeção do paramento externo da parede do prédio, ao ponto
mais alto do piso do último pavimento, não considerando pavimentos
superiores destinados exclusivamente a casas de máquinas, caixas
d’água, e outros.

e) Altura ascendente: medida em metros entre o ponto que


caracteriza a saída ao nível da descarga, sob a projeção do
paramento externo da parede da edificação, ao ponto mais baixo do
nível do piso do pavimento mais baixo da edificação (subsolo).

d) Antecâmara: recinto que antecede a caixa da escada, com


ventilação natural garantida por janela para o exterior, por dutos de
entrada e saída de ar ou por ventilação forçada (pressurização).

e) Área de pavimento: medida em metros quadrados, em qualquer


pavimento de uma edificação, do espaço compreendido pelo
perímetro interno das paredes externas e paredes corta-fogo, e
excluindo a área de antecâmaras, e dos recintos fechados de escadas
e rampas.

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f) Área do maior pavimento: área do maior pavimento da


edificação, excluindo o da descarga.

g) Balcão ou sacada: parte de pavimento da edificação em balanço


em relação à parede externa do prédio, tendo, pelo menos, uma face
aberta para o espaço livre exterior.

h) Bocel ou nariz do degrau: borda saliente do degrau sobre o


espelho, arredondada inferiormente ou não.

Nota: Se o degrau não possui bocel, a linha de concorrência dos


planos do degrau e do espelho, neste caso obrigatoriamente
inclinada, chama-se quina do degrau; a saliência do bocel ou da
quina sobre o degrau imediatamente inferior não pode ser menor que
15 mm em projeção horizontal.

i) Carga-incêndio, carga térmica ou carga combustível de uma


edificação: conteúdo combustível de uma edificação ou de parte
dela, expresso em termos de massa média de materiais combustíveis
por unidade de área, pelo qual é calculada a liberação de calor
baseada no valor calorífico dos materiais, incluindo móveis e seu
conteúdo, divisórias, acabamento de pisos, paredes e forros, tapetes,
cortinas, e outros.

A carga combustível é expressa em MJ/m2, ou kg/m2,


correspondendo à quantidade de madeira (kg de madeira por m2)
que emite a mesma quantidade de calor que a combustão total dos
materiais considerados nas dependências.

j) Compartimentar: separar um ou mais locais do resto da


edificação por intermédio de paredes e portas corta-fogo.

k) Corrimão ou mainel: barra, cano ou peça similar, com superfície


lisa, arredondada e contínua, localizada junto às paredes ou guardas
de escadas, rampas ou passagens para as pessoas nela se apoiarem
ao subir, descer ou se deslocar.

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l) Descarga: parte da saída de emergência de uma edificação que


fica entre a escada e o logradouro público ou área externa com
acesso a este.

m) Distância de segurança: Distância entre uma face exposta da


edificação ou de um local compartimentado à divisão do lote, ao eixo
da rua ou a uma linha imaginária entre duas edificações ou áreas
compartimentadas do mesmo lote, medida perpendicularmente à face
exposta da edificação.

n) Divisória ou tabique: Parede interna, baixa ou atingindo o teto,


sem efeito estrutural e que, portanto, pode ser suprimida facilmente
em caso de reforma.

o) Duto de entrada de ar (DE): Espaço no interior da edificação,


que conduz ar puro, coletado ao nível inferior desta, às escadas,
antecâmaras ou acessos, exclusivamente, mantendo-os, com isso,
devidamente ventilados e livres de fumaça em caso de incêndio.

p) Duto de saída de ar (DS): Espaço vertical no interior da


edificação, que permite a saída, em qualquer pavimento, de gases e
fumaça para o ar livre, acima da cobertura da edificação.

q) Entrepiso: Conjunto de elementos de construção, com ou sem


espaços vazios, compreendido entre a parte inferior do forro de um
pavimento e a parte superior do piso do pavimento imediatamente
superior.

r) Escada de emergência: Escada integrante de uma rota de saída,


podendo ser uma escada enclausurada à prova de fumaça, escada
enclausurada protegida ou escada não enclausurada.

s) Escada à prova de fumaça pressurizada (PFP): Escada à


prova de fumaça, cuja condição de estanqueidade à fumaça é obtida
por método de pressurização.

t) Escada enclausurada à prova de fumaça (PF): Escada cuja


caixa é envolvida por paredes corta-fogo e dotada de portas corta-

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fogo, cujo acesso é por antecâmara igualmente enclausurada ou local


aberto, de modo a evitar fogo e fumaça em caso de incêndio.

u) Escada enclausurada protegida (EP): Escada devidamente


ventilada situada em ambiente envolvido por paredes corta-fogo e
dotada de portas resistentes ao fogo.

v) Escada não enclausurada ou escada comum (NE): Escada


que, embora possa fazer parte de uma rota de saída, se comunica
diretamente com os demais ambientes, como corredores, halls e
outros, em cada pavimento, não possuindo portas corta-fogo.

b
w) Espaço livre exterior: Espaço externo à edificação para o qual
abrem seus vãos de ventilação e iluminação. Pode ser constituído por
logradouro público ou pátio amplo.

x) Guarda ou guarda-corpo: Barreira protetora vertical, maciça ou


não, delimitando as faces laterais abertas de escadas, rampas,
patamares, terraços, balcões, galerias e assemelhados, servindo
como proteção contra eventuais quedas de um nível para outro.

y) Incombustível: Material que atende aos padrões de método de


ensaio para determinação da não-combustibilidade.

z) Lanço de escada: Sucessão ininterrupta de degraus entre dois


patamares sucessivos.

Nota: Um lanço de escada nunca pode ter menos de três degraus,


nem subir altura superior a 3,70 m.

a.a) Largura do degrau (b): Distância entre o bocel do degrau e a


projeção do bocel do degrau imediatamente superior, medida
horizontalmente sobre a linha de percurso da escada.

a.b) Linha de percurso de uma escada: Linha imaginária sobre a


qual sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão da bomba,
estando afastada 0,55 m da borda livre da escada ou da parede.

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Nota: Sobre esta linha, todos os degraus possuem piso de largura


igual, inclusive os degraus ingrauxidos nos locais em que a escada faz
deflexão. Nas escadas de menos de 1,10 m de largura, a linha de
percurso coincide com o eixo da escada, ficando, pois, mais perto da
borda.

a.c) Local de saída única: Local em um pavimento da edificação,


onde a saída é possível apenas em um sentido.

a.d) Nível de acesso: Nível do terreno no ponto em que se


atravessa a projeção do paramento externo da parede do prédio, ao
se entrar na edificação. 7

Nota: É aplicado para a determinação da altura da edificação.

a.e) Nível de descarga: Nível no qual uma porta externa de saída


conduz ao exterior.

a.f) Parede corta-fogo: Tipo de separação corta-fogo que, sob a


ação do fogo, conserva suas características de resistência mecânica,
é estanque à propagação da chama e proporciona um isolamento
térmico tal que a temperatura medida sobre a superfície não exposta
não ultrapasse 140°C durante um tempo especificado.

a.g) Parede resistente ao fogo: Parede capaz de resistir


estruturalmente aos efeitos de qualquer fogo ao qual possa vir a ficar
exposta, durante um tempo determinado.

a.h) Pavimento de descarga: Pavimento que possui uma porta


externa de saída.

a.i) Poço de instalação: Passagem essencialmente vertical deixada


numa edificação com a finalidade específica de facilitar a instalação
de serviços tais como dutos de ar-condicionado, ventilação,
canalizações hidráulico-sanitárias, eletrodutos, cabos, tubos de lixo,
elevadores, monta-cargas, e outros.

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a.j) População: Número de pessoas para as quais uma edificação,


ou parte dela, é projetada.

a.k) Porta corta-fogo (PCF): Conjunto de folha de porta, marco e


acessórios, que atende à NBR 11742.

Nota: As portas podem ser dotadas de vidros aramados


transparentes, com 6,5 mm de espessura e 0,50 m2 de área máxima.

a.l) Prédio misto: Edificação cuja ocupação é diversificada,


englobando mais de um uso e que, portanto, deve satisfazer às
exigências de proteção de acordo com o exigido para o maior risco,
3 isto é, compartimentação.
salvo se houver isolamento de risco,

a.m) Rampa: Parte inclinada de uma rota de saída, que se destina a


unir dois níveis de pavimento.

a.n) Saída de emergência, rota de saída ou saída: Caminho


contínuo, devidamente protegido, proporcionado por portas,
corredores, halls, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas,
rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser
percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio, de qualquer ponto
da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto, protegido do
incêndio, em comunicação com o logradouro.

a.o) Saída horizontal: Passagem de um edifício para outro por meio


de porta corta-fogo, vestíbulo, passagem coberta, passadiço ou
balcão.

a.p) Separação corta-fogo: Elemento de construção que funciona


como barreira contra a propagação do fogo, avaliado conforme NBR
10636.

a.q) Unidade de passagem: Largura mínima para a passagem de


uma fila de pessoas, fixada em 0,55 m.

Nota: Capacidade de uma unidade de passagem é o número de


pessoas que passa por esta unidade em 1 min.

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2.2 – Classificação das Edificações

As edificações são classificadas:

a) quanto à ocupação, de acordo com a Tabela 1 apresentada


acima;

b) quanto à altura, dimensões em planta e características


construtivas, de acordo, respectivamente, com as Tabelas 2, 3 e 4 a
seguir.

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f
2.3 – Componentes da saída de emergência

A saída de emergência compreende o seguinte:

a) acessos ou rotas de saídas horizontais, isto é, acessos às


escadas, quando houver, e respectivas portas ou ao espaço livre
exterior, nas edificações térreas;

b) escadas ou rampas;

c) descarga.

2.4 – Cálculo da população

As saídas de emergência são dimensionadas em função da


população da edificação.

A população de cada pavimento da edificação é calculada pelos


coeficientes da Tabela 5 do Anexo, considerando sua ocupação, dada
na Tabela 1 do Anexo.

Exclusivamente para o cálculo da população, devem ser


incluídas nas áreas de pavimento:

a) as áreas de terraços, sacadas e assemelhados, excetuadas


aquelas pertencentes às edificações dos grupos de ocupação A, B e
H;

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b) as áreas totais cobertas das edificações F-3 e F-6, inclusive


canchas e assemelhados;

c) as áreas de escadas, rampas e assemelhados, no caso de


edificações dos grupos F-3, F-6 e F-7, quando, em razão de sua
disposição em planta, estes lugares puderem, eventualmente, ser
utilizados como arquibancadas.

Exclusivamente para o cálculo da população, as áreas de


sanitários nas ocupações E e F são excluídas das áreas de pavimento.

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(A) Os parâmetros dados nesta Tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da
população. Em projetos específicos, devem ser cotejados com os obtidos em função
da localização de assentos, máquinas, arquibancadas e outros, e adotados os mais
exigentes, para maior segurança.

(B) As capacidades das unidades de passagem (ver Nota da definição da ―Unidade


de Passagem‖) em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída
descendente. Nos demais casos, devem sofrer redução, como abaixo especificado.
Estas percentagens de redução são cumulativas, quando for o caso:

a) lanços curvos de escadas (com degraus ingrauxidos): redução de 10%;

b) lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17 cm de altura: redução de


10%;

c) lanços ascendentes de escada com degraus até 17,5 cm de altura: redução de


15%;

d) lanços ascendentes de escadas com degraus até 18 cm de altura: redução de


20%;

e) rampas ascendentes, declividade até 10%: redução de 1% por grau percentual


de inclinação (1% a 10%);

f) rampas ascendentes de mais de 10% (máximo: 12,5%): redução de 20%.

2.4 – Dimensionamento das saídas de emergência

a) Largura das saídas

A largura das saídas deve ser dimensionada em função do


número de pessoas que por elas deva transitar, observados os
seguintes critérios:

a) os acessos são dimensionados em função dos pavimentos


que servirem à população;

b) as escadas, rampas e descargas são dimensionadas


em função do pavimento de maior população, o qual determina
as larguras mínimas para os lanços correspondentes aos demais
pavimentos, considerando-se o sentido da saída.

A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, e


outros, é dada pela seguinte fórmula:

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Onde:

N = número de unidades de passagem, arredondado para número


inteiro

P = população, conforme coeficiente da Tabela 5 do Anexo e critérios


do subitem 2.3 e da alínea ―a‖ acima.

C = capacidade da unidade de passagem, conforme Tabela 5.

b) Larguras mínimas a serem adotadas

As larguras mínimas das saídas, em qualquer caso, devem ser


as seguintes:

a) 1,10 m, correspondendo a duas unidades de passagem e 55


cm, para as ocupações em geral, ressalvado o disposto a seguir;

b) 2,20 m, para permitir a passagem de macas, camas, e


outros, nas ocupações do grupo H, divisão H-3.

c) Exigências adicionais

A largura das saídas deve ser medida em sua parte mais


estreita, não sendo admitidas saliências de alizares, pilares, e outros,
com dimensões maiores que as indicadas na figura a seguir, e estas
somente em saídas com largura superior a 1,10 m.

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As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em ângulo


de 180°, em seu movimento de abrir, no sentido do trânsito de saída,
não podem diminuir a largura efetiva destas em valor menor que a
metade (ver Figura 2), sempre mantendo uma largura mínima livre
de 1,10 m para as ocupações em geral e de 1,65 m para as do grupo
F.

As portas que abrem no sentido do trânsito de saída, para


dentro de rotas de saída, em ângulo de 90°, devem ficar em recessos
de paredes, de forma a não reduzir a largura efetiva em valor maior
que 0,10 m (ver Figura 2).

2.5 – Acessos

Os acessos devem satisfazer às seguintes condições:

a) permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes do prédio;

b) permanecer desobstruídos em todos os pavimentos;

c) ter larguras de acordo com o estabelecido no subitem 2.4;

d) ter pé-direito mínimo de 2,50 m, com exceção de obstáculos


representados por vigas, vergas de portas, e outros, cuja altura
mínima livre deve ser de 2,00 m;

e) ser sinalizados e iluminados com indicação clara do sentido


da saída.

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Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos,


tais como móveis, divisórias móveis, locais para exposição de
mercadorias, e outros, de forma permanente, mesmo quando o
prédio esteja supostamente fora de uso.

a) Distâncias máximas a serem percorridas

As distâncias máximas a serem percorridas para atingir um


local seguro (espaço livre exterior, área de refúgio, escada protegida
ou à prova de fumaça), tendo em vista o risco à vida humana
decorrente do fogo e da fumaça, devem considerar:

a) o acréscimo de risco quando a fuga é possível em apenas um


sentido;

b) o acréscimo de risco em função das características


construtivas da edificação;

c) a redução de risco em caso de proteção por chuveiros


automáticos;

d) a redução de risco pela facilidade de saídas em edificações


térreas.

As distâncias máximas a serem percorridas constam da Tabela


6 a seguir.

Para uso da Tabela 6 do Anexo devem ser consideradas as


características construtivas da edificação, constante na Tabela 4,
edificações classes X, Y e Z.

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Um prédio é classificado como de classe X – edificações em que


a propagação do fogo é fácil - quando tiver qualquer peça estrutural
ou entrepiso combustível ou não resistente ao fogo e desprotegido.

Qualquer edificação dotada de estrutura resistente ao fogo é


classificada como de classe Y - mediana resistência ao fogo - se, em
qualquer ponto da edificação, houver qualquer uma das seguintes
condições de risco:

a) aberturas entre pavimentos, que permitam a fácil


propagação vertical do incêndio, tais como escadas, vazios
ornamentais ou não, dutos desprotegidos, e outros;

b) inexistência de distância satisfatória entre aberturas de


pavimentos consecutivos, tais como prédios com paredes-cortina,
"pele de vidro", peitoris muito baixos e outros;

c) existência, em edifícios de escritórios (grupo D), de grandes


salões - dependências com mais de 125 m2 - sem divisões ou
utilizando divisórias leves, não-resistentes ao fogo;

d) vãos de iluminação e ventilação, dando para pátios internos


que não atendam às condições de espaço livre exterior (ver definição
de espaço livre exterior).

Para que um prédio seja classificado em Z – edificações em que


a propagação do fogo é difícil - e, portanto, a distância máxima a ser
percorrida possa ser maior, é necessário que:

a) sua estrutura seja de concreto armado ou protendido,


calculado e executado conforme NBR 5627;

b) tenha paredes externas com resistência ao fogo igual ou


superior à da estrutura, resistindo, pelo menos, a 2 h de fogo;

c) tenha isolamento entre pavimentos, o qual é obtido por


afastamentos mínimos de 1,20 m entre vergas e peitoris de aberturas
situadas em pavimentos consecutivos, com parede ou viga com

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resistência ao fogo igual à exigida para a laje de entrepiso e nunca


inferior a 2 h; esta distância entre aberturas pode ser substituída por
aba horizontal que avance 0,90 m da face da edificação, solidária
com o entrepiso e com a mesma resistência ao fogo deste;

d) tenha isolamento entre unidades autônomas, conforme a


seguir.

Para que as unidades autônomas sejam consideradas isoladas


entre si, devem:

a) ser separadas entre si e das áreas de uso comum por


paredes resistentes a 2 h de fogo; 4 h de fogo se em edifício alto
(tipo 0);

b) ser dotadas de portas resistentes ao fogo quando em


comunicação com os acessos;

c) ter as aberturas situadas em lados opostos de paredes


divisórias entre unidades autônomas e afastamentos de 1,00 m entre
si; esta distância pode ser substituída por moldura vertical,
perpendicular ao plano das aberturas, com 0,50 m de saliência sobre
ele e ultrapassando 0,30 m a verga da abertura mais alta;

d) ter as aberturas situadas em paredes paralelas,


perpendiculares ou oblíquas entre si, que pertençam a unidades
autônomas distintas; afastamento mínimo de 1,50 m.

Notas:

a) Para efeito da aplicação desta seção, são equiparados a


unidades autônomas os apartamentos de hotéis, as salas de aulas, as
enfermarias e quartos de hospitais, e outros.

b) Para efeito da aplicação da alínea a, enquanto não houver


norma brasileira específica, devem ser adotadas como padrões as
paredes de tijolos maciços de meio-tijolo (15 cm) em um tijolo (25
cm) como resistentes a 2 h e 4 h de fogo, respectivamente.

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Em edificações térreas, pode ser considerada como saída, para


efeito da distância máxima a ser percorrida, qualquer abertura, sem
grades fixas, com peitoril, tanto interna como externamente, com
altura máxima de 1,20 m, vão livre com área mínima de 1,20 m2 e
nenhuma dimensão inferior a 1,00 m.

A existência de chaminés ou dutos de ventilação natural ou


mecânica não prejudica o isolamento exigido acima, desde que com
área máxima de 1,50 m2, com suas aberturas com vergas a, no
máximo, 15 cm do forro e peitoris com altura mínima de 1,80 m.

As tubulações de lixo e similares, quando existirem, devem ter


==b739f==

portas estanques à fumaça e aberturas no alto da edificação com


secção no mínimo igual à sua, para permitir eventual exaustão de
fumaça.

b) Número de saídas

O número mínimo de saídas é definido em função do tipo de


ocupação, da altura, dimensões em planta e características
construtivas da edificação.

Admite-se saída única nas habitações multifamiliares, quando


não houver mais de quatro unidades autônomas por pavimento.

c) Portas

As portas das rotas de saída e aquelas das salas com


capacidade acima de 50 pessoas e em comunicação com os acessos e
descargas devem abrir no sentido do trânsito de saída, conforme
figura 2 acima.

A largura, vão livre ou ―luz‖ das portas, comuns ou corta-fogo,


utilizadas nas rotas de saída, deve ser dimensionada como
estabelecido em 2.4, admitindo-se uma redução no vão de luz, isto é,
no vão livre, das portas em até 75 mm de cada lado (golas), para o
contramarco, marco e alizares. As portas devem ter as seguintes
dimensões mínimas de luz:

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a) 80 cm, valendo por uma unidade de passagem;

b) 1,00 m, valendo por duas unidades de passagem;

c) 1,50 m, em duas folhas, valendo por três unidades de


passagem.

Nota: Acima de 2,20 m, exige-se coluna central.

As portas das antecâmaras das escadas à prova de fumaça e


das paredes corta-fogo devem ser do tipo corta-fogo, obedecendo à
NBR 11742, no que lhe for aplicável.

As portas das antecâmaras, escadas e outros devem ser


providas de dispositivos mecânicos e automáticos, de modo a
permanecerem fechadas, mas destrancadas, no sentido do fluxo de
saída, sendo admissível que se mantenham abertas, desde que
disponham de dispositivo de fechamento, quando necessário.

Se as portas dividem corredores que constituem rotas de saída,


devem:

a) ter condições de reter a fumaça e ser providas de visor


transparente de área mínima de 0,07 m2, com altura mínima de 25
cm;

b) abrir no sentido do fluxo de saída;

c) abrir nos dois sentidos, caso o corredor possibilite saída nos


dois sentidos.

Em salas com capacidade acima de 200 pessoas e nas rotas de


saída de locais de reunião com capacidade acima de 200 pessoas, as
portas de comunicação com os acessos, escadas e descarga devem
ser dotadas de ferragem do tipo antipânico, conforme NBR 11785.

É vedado o uso de peças plásticas em fechaduras, espelhos,


maçanetas, dobradiças e outros, e portas de:

a) rotas de saída;

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b) entrada em unidades autônomas;

c) salas com capacidade acima de 50 pessoas.

A colocação de fechaduras nas portas de acesso e descargas é


permitida desde que seja possível a abertura pelo lado interno, sem
necessidade de chave, admitindo-se que a abertura pelo lado externo
seja feita apenas por meio de chave, dispensando-se maçanetas, etc.

2.6 – Rampas

a) Obrigatoriedade

O uso de rampas é obrigatório nos seguintes casos:

a) para unir dois pavimentos de diferentes níveis em acessos a


áreas de refúgio em edificações com ocupações dos grupos H-2 e H-
3;

b) na descarga e acesso de elevadores de emergência;

c) sempre que a altura a vencer for inferior a 0,48 m, já que


são vedados lanços de escadas com menos de três degraus;

d) quando a altura a ser vencida não permitir o


dimensionamento equilibrado dos degraus de uma escada;

e) para unir o nível externo ao nível do saguão térreo das


edificações em que houver usuários de cadeiras de rodas.

b) Condições de atendimento

O dimensionamento das rampas deve obedecer ao estabelecido


em 2.4.

As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras,


devendo ser precedidas e sucedidas sempre por patamares planos.

Os patamares das rampas devem ser sempre em nível, tendo


comprimento mínimo de 1,10 m, medidos na direção do trânsito,
sendo obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou
quando a altura a ser vencida ultrapassar 3,70 m.

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As rampas podem suceder um lanço de escada, no sentido


descendente de saída, mas não podem precedê-lo.

Não é permitida a colocação de portas em rampas; estas devem


estar situadas sempre em patamares planos, com largura não-inferior
à da folha da porta de cada lado do vão.

O piso das rampas deve ser antiderrapante.

As rampas devem ser dotadas de guardas e corrimãos de forma


análoga ao especificado em 2.8.

As exigências de sinalização, iluminação, ausência de


obstáculos, e outros, dos acessos aplicam-se, com as devidas
alterações, às rampas.

c) Declividade

A declividade máxima das rampas externas à edificação deve


ser de 10% (1:10).

As declividades máximas das rampas internas devem ser de:

a) 10%, isto é, 1:10, nas edificações de ocupações A, B, E, F e


H;

b) 12,5%, isto é, 1:8, quando o sentido de saída é na descida,


nas edificações de ocupações D e G; sendo a saída em rampa
ascendente, a inclinação máxima é de 10%;

c) 12,5% (1:8), nas ocupações C, I e J.

Quando, em ocupações em que sejam admitidas rampas de


mais de 10% em ambos os sentidos, o sentido da saída for
ascendente, deve ser dado um acréscimo de 25% na largura
calculada conforme 2.3.

2.7 - Escadas

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Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para


o espaço livre exterior devem ser dotados de escadas, enclausuradas
ou não, as quais devem:

a) quando enclausuradas, ser constituídas com material


incombustível;

b) quando não enclausuradas, além da incombustibilidade,


oferecer nos elementos estruturais resistência ao fogo de, no mínimo,
2 h;

c) ter os pisos dos degraus e patamares revestidos com


materiais resistentes à propagação superficial de chama, isto é, com
índice "A" da NBR 9442;

d) ser dotados de guardas em seus lados abertos, conforme


2.8;

e) ser dotadas de corrimãos, conforme 2.8;

f) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga,


mas terminando obrigatoriamente no piso desta, não podendo ter
comunicação direta com outro lanço na mesma prumada (ver Figura
3);

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g) ter os pisos com condições antiderrapantes, e que


permaneçam antiderrapantes com o uso;

h) atender à seção 2.5 (Os acessos devem permanecer livres de


quaisquer obstáculos, tais como móveis, divisórias móveis, locais
para exposição de mercadorias, e outros, de forma permanente,
mesmo quando o prédio esteja supostamente fora de uso).

a) Largura

As larguras das escadas devem atender aos seguintes


requisitos:

a) ser proporcionais ao número de pessoas que por elas devam


transitar em caso de emergência, conforme 2.4;

b) ser medidas no ponto mais estreito da escada ou patamar,


excluindo os corrimãos (mas não as guardas ou balaustradas), que se
podem projetar até 10 cm de cada lado, sem obrigatoriedade de
aumento na largura das escadas;

c) ter, quando se desenvolver em lanços paralelos, espaço


mínimo de 10 cm entre lanços, para permitir localização de guarda ou
fixação do corrimão.

b) Dimensionamento de degraus e patamares

Os degraus devem:

a) ter altura h (ver Figura 4 a seguir) compreendida entre 16,0


cm e 18,0 cm, com tolerância de 0,05 cm;

b) ter largura b (ver Figura 4) dimensionada pela fórmula de


Blondel:

63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm

c) ser balanceados quando o lanço da escada for curvo (escada


em leque), caso em que a medida do degrau (largura do degrau) será
feita segundo a linha de percurso (ver 3.32) e a parte mais estreita
destes degraus ingrauxidos não tenha menos de 15 cm;
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d) ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em lanços


sucessivos de uma mesma escada, diferenças entre as alturas de
degraus de, no máximo, 5 mm;

e) ter bocel (nariz) de 1,5 cm, no mínimo, ou, quando este


inexistir, balanço da quina do degrau sobre o imediatamente inferior
com este mesmo valor mínimo (ver Figura 4).

O lanço mínimo deve ser de três degraus e o lanço máximo,


entre dois patamares consecutivos, não deve ultrapassar 3,70 m de
altura.

O comprimento dos patamares deve ser (ver Figura 5):

a) dado pela fórmula:

p = (2h + b)n + b,

em que o n é um número inteiro (1, 2 ou 3), quando se tratar


de escada reta, medido na direção do trânsito;

b) no mínimo, igual à largura da escada, quando há mudança


de direção da escada sem degraus ingrauxidos, não se aplicando,
neste caso, a fórmula anterior.

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Em ambos os lados de vão da porta, deve haver patamares


com comprimento mínimo igual à largura da folha da porta.

c) Caixas das escadas

As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e


das descargas devem ter acabamento liso.

As caixas de escadas não podem ser utilizadas como depósitos,


mesmo por curto espaço de tempo, nem para a localização de
quaisquer móveis ou equipamentos, exceto os previstos
especificamente nesta Norma.

Nas caixas de escadas, não podem existir aberturas para


tubulações de lixo, passagens para a rede elétrica, centros de
distribuição elétrica, armários para medidores de gás e
assemelhados, excetuadas as escadas não enclausuradas em
edificações com alturas classificadas em L e M (de baixa e de média
alturas).

d) Escadas não destinadas a saídas de emergência

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As escadas secundárias, não destinadas a saídas de


emergência, mas que podem eventualmente funcionar como tais, isto
é, todas as demais escadas da edificação, devem:

a) ter os pisos em condições antiderrapantes e que


permaneçam como tais com o uso;

b) ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito em 2.8,


bastando, porém, apenas um corrimão nas escadas com até 1,20 m
de largura e dispensando-se corrimãos intermediários;

c) ser dotadas de guardas em seus lados abertos, conforme


2.8;

d) atender ao prescrito em 2.7 (dimensionamento dos degraus


conforme lei de Blondel, balanceamento e outros), admitindo-se,
porém, nas escadas curvas, que a parte mais estreita dos degraus
ingrauxidos chegue a um mínimo de 7 cm e dispensando-se a
aplicação da fórmula dos patamares, bastando que o patamar tenha
um mínimo de 80 cm.

Admitem-se nas escadas secundárias, exclusivamente de


serviço e não destinadas a saídas de emergência, as seguintes alturas
máximas h dos degraus, respeitando-se, porém, sempre a lei de
Blondel:

a) ocupações A até G: h = 20 cm;

b) ocupações H: h = 19 cm;

c) ocupações I e J: h = 23 cm.

e) Escadas em edificações em construção

Em edificações em construção, as escadas devem ser


construídas concomitantemente com a execução da estrutura,
permitindo a fácil evacuação da obra e o acesso dos bombeiros, salvo
se houver outro sistema eficiente de escape e de combate ao fogo,

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que o dispense, ou no caso de uso exclusivo de materiais


incombustíveis (estruturas exclusivamente metálicas, por exemplo).

f) Escadas em edificações com população total inferior a 50


pessoas

Qualquer tipo de escada de emergência pode ter largura de 90


cm e degraus ingrauxidos, respeitadas as demais exigências para
escadas de saídas de emergência, quando se enquadrar em uma das
seguintes situações:

a) atender a edificações classificadas nos grupos de ocupação


A, B, D, G, I ou J, com população total do prédio inferior a 50
pessoas, sendo uma edificação baixa (tipo L - altura até 6,00 m);

b) a escada for exigida apenas como segunda saída, desde que


haja outra escada que atenda a toda população, que não pode
ultrapassar 50 pessoas, nos mesmos grupos de ocupação citados na
alínea anterior.

2.8 – Guardas e corrimãos

a) Guarda-corpos e balaustradas

Toda saída de emergência - corredores, balcões, terraços,


mezaninos, galerias, patamares, escadas, rampas e outros - deve ser
protegida de ambos os lados por paredes ou guardas (guarda-corpos)
contínuas, sempre que houver qualquer desnível maior de 19 cm,
para evitar quedas.

A altura das guardas, internamente, deve ser, no mínimo, de


1,05 m ao longo dos patamares, corredores, mezaninos, e outros
(ver Figura a seguir), podendo ser reduzida para até 92 cm nas
escadas internas, quando medida verticalmente do topo da guarda a
uma linha que una as pontas dos bocéis ou quinas dos degraus.

A altura das guardas em escadas externas, de seus patamares,


de balcões e assemelhados, quando a mais de 12,00 m acima do solo

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adjacente, deve ser de, no mínimo, 1,30 m, medido como


especificado no parágrafo anterior.

Exceto em ocupações dos grupos I e J, as guardas constituídas


por balaustradas, grades, telas e assemelhados, isto é, as guardas
vazadas, devem:

a) ter balaústres verticais, longarinas intermediárias, grades,


telas, vidros de segurança laminados ou aramados e outros, de modo
que uma esfera de 15 cm de diâmetro não possa passar por nenhuma
abertura;

b) ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou


quaisquer elementos que possam enganchar em roupas;

c) ser constituídas por materiais não-estilhaçáveis, exigindo-se


o uso de vidros aramados ou de segurança laminados, se for o caso.

b) Corrimãos

Os corrimãos devem estar situados entre 80 cm e 92 cm acima


do nível do piso, sendo, em escadas, esta medida tomada
verticalmente da forma especificada no item ―a‖ (ver Figura acima).

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Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do


corrimão principal na altura normal exigida; em escolas, jardins-de-
infância e assemelhados, se for o caso, deve haver corrimãos nas
alturas indicadas para os respectivos usuários, além do corrimão
principal.

Os corrimãos devem ser projetados de forma a poderem ser


agarrados fácil e confortavelmente, permitindo um contínuo
deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem
encontrar quaisquer obstruções, arestas ou soluções de continuidade.
No caso de secção circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm
(ver Figura a seguir).

Os corrimãos devem estar afastados 40 mm, no mínimo, das


paredes ou guardas às quais forem fixados.

Não são aceitáveis, em saídas de emergência, corrimãos


constituídos por elementos com arestas vivas, tábuas largas, e outros
(ver Figura a seguir).

c) Exigências estruturais

As guardas de alvenaria ou concreto, as grades de


balaustradas, as paredes, as esquadrias, as divisórias leves e outros
elementos de construção que envolvam as saídas de emergência
devem ser projetados de forma a:

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a) resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas fixados ou


calculadas para resistir a uma força horizontal de 730 N/m aplicada a
1,05 m de altura, adotando-se a condição que conduzir a maiores
tensões (ver Figura a seguir);

b) ter seus painéis, longarinas, balaústres e assemelhados


calculados para resistir a uma carga horizontal de 1,20 kPa aplicada à
área bruta da guarda ou equivalente da qual façam parte; as reações
devidas a este carregamento não precisam ser adicionadas às cargas
especificadas na alínea precedente (ver Figura a seguir).

Os corrimãos devem ser calculados para resistirem a uma carga


de 900 N, aplicada em qualquer ponto deles, verticalmente de cima
para baixo e horizontalmente em ambos os sentidos.

2.9 – Elevadores de emergência

É obrigatória a instalação de elevadores de emergência:

a) em todas as edificações com mais de 20 pavimentos,


excetuadas as de classe de ocupação G-1, e em torres
exclusivamente monumentais de ocupação F-2;

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b) nas ocupações institucionais H-2 e H-3, sempre que sua


altura ultrapassar 12,00 m.

a) Exigências

Enquanto não houver norma específica referente a elevadores


de emergência, estes devem atender a todas as normas gerais de
segurança previstas nas NBR 5410 e NBR 7192, e ao seguinte:

a) ter sua caixa enclausurada por paredes resistentes a 4 h de


fogo;

b) ter suas portas metálicas abrindo para antecâmara ventilada,


para hall enclausurado e pressurizado, para patamar de escada
pressurizada ou local análogo do ponto de vista de segurança contra
fogo e fumaça;

c) ter circuito de alimentação de energia elétrica com chave


própria independente da chave geral do edifício, possuindo este
circuito chave reversível no piso da descarga, que possibilite que ele
seja ligado a um gerador externo na falta de energia elétrica na rede
pública.

O painel de comando deve atender, ainda, às seguintes


condições:

a) estar localizado no pavimento da descarga;

b) possuir chave de comando de reversão para permitir a volta


do elevador a este piso, em caso de emergência;

c) possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carros no


pavimento da descarga, anulando as chamas existentes, de modo
que as respectivas portas permaneçam abertas, sem prejuízo do
fechamento dos vãos do poço nos demais pavimentos;

d) possuir duplo comando automático e manual reversível,


mediante chamada apropriada.

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Nas ocupações institucionais H-2 e H-3, o elevador de


emergência deve ter cabine com dimensões apropriadas para o
transporte de maca.

As caixas de corrida e casas de máquinas dos elevadores de


emergência devem ser enclausuradas e totalmente isoladas das
caixas de corrida e casas de máquinas dos demais elevadores.

2.10 - Áreas de refúgio

Área de refúgio é a parte de um pavimento separada do


restante por paredes corta-fogo e portas corta-fogo, tendo acesso
direto, cada uma delas, a uma escada de emergência (ver Figura a
seguir).

A estrutura dos prédios dotados de áreas de refúgio deve ter


resistência a 4 h de fogo, devendo obedecer à NBR 5627, se for de
concreto armado ou protendido.

Em edificações dotadas de áreas de refúgio, as larguras das


saídas de emergência podem ser reduzidas em até 50%, desde que
cada local compartimentado tenha acesso direto às saídas, com
larguras correspondentes às suas respectivas áreas e não-menores
que as mínimas absolutas de 1,10 m para as edificações em geral, e
2,20 m para as ocupações H-2 e H-3.

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É obrigatória a existência de áreas de refúgio nos seguintes


casos:

a) em prédios institucionais de ocupações H-2 e H-3, quando


classificados em M, N ou O por suas alturas (altura superior a 6,00
m);

b) em prédios institucionais e educacionais – ocupações H-1, H-


2 e E - quando forem classificados em ―W‖ por suas dimensões em
plantas (mais de 5000 m2).

2.11 – Alarme de incêndio e comunicação de emergência

a) Alarme

Devem ser instalados alarme de incêndio, do tipo bitonal (fá-


dó), ressalvados os casos especiais que recomendam somente
luminosos, tais como nas ocupações H-2, H-3.

b) Comunicação de emergência

Deve ser instalado sistema de comunicação de emergência,


ligado à Central de Emergência e Controle de Alarme (CECA), nos
prédios classificados como W simultaneamente com O, nas ocupações
C-2, C-3, D, F, H-2, H-3, H-5 e I-3.

A comunicação de emergência pode ser feita utilizando o


porteiro eletrônico, sistema de interfones, e outros, nas ocupações A
e B.

2.12 - Iluminação de emergência e sinalização de saída

a) Iluminação das rotas de saída

As rotas de saída devem ter iluminação natural e/ou artificial


em nível suficiente, de acordo com a NBR 5413.

Mesmo nos casos de edificações destinadas a uso unicamente


durante o dia, é indispensável a iluminação artificial noturna.

b) Iluminação de emergência

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A iluminação de emergência é obrigatória nos acessos e


descargas:

a) sempre que houver exigência de escadas enclausuradas;

b) quando estas rotas de saída ultrapassarem 30 m, excetuadas


as edificações de ocupação A (residencial);

c) em qualquer edificação não-residencial, classe Y;

d) em todas as edificações classe X, exceto casas unifamiliares


(A-1).

A iluminação de emergência é obrigatória nas escadas


destinadas a saídas de emergência, nos seguintes casos:

a) sempre que estas escadas não tiverem iluminação natural,


exceto em edificações de ocupação A, classificadas ao mesmo tempo
em P e L ou M;

b) quando estas escadas forem enclausuradas (EP, PF);

c) nas escadas NE em edificações das classes X e Y, exceto


prédios L.

c) Sinalização de saída

A sinalização de saída é obrigatória:

a) nos acessos e descargas das escadas de emergência em


geral, em prédios não-residenciais (isto é, excluídas as edificações do
grupo A);

b) nos acessos e descargas dos locais de reunião de público


(grupo F), mesmo quando não dotados de escadas;

c) nas edificações das ocupações B, C, D, E e H, quando


classificadas em O (área maior que 750 m2).

Os textos e símbolos de sinalização devem ter, de preferência,


cor branca sobre fundo verde-amarelado, para melhor visualização
através da fumaça, admitindo-se o uso da cor vermelha prescrita pela

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NBR 10898 nos locais em que a luz verde vier a prejudicar condições
necessárias de escuridão, como, por exemplo, em cinemas,
laboratórios especiais e outros.

3 – NBR 10897 – Sistemas de proteção contra incêndio por


chuveiros automáticos (Roque, 2015)

O chuveiro automático ou sprinkler é definido como um


dispositivo para extinção ou controle de incêndios que funciona
automaticamente quando seu elemento termo-sensível é aquecido à
sua temperatura de operação ou acima dela, permitindo que a água
seja descarregada sobre uma área específica.

A tecnologia do uso de sprinklers ou chuveiros automáticos é


aplicada no controle ou extinção de focos de incêndios de baixa
intensidade através da aplicação de água sob forma de gotículas
pulverizadas sobre as chamas e sobre a matéria em combustão
geradora do incêndio.

O sprinkler ou chuveiro automático é composto de um corpo


(metálico), um obturador, um elemento termo sensível (também
nomeado de sensor térmico) e um difusor (também nomeado de
defletor metálico), conforme figura a seguir, que quando acionados
promovem a aspersão de um fluído com alta potência sobre uma
determinada área promovendo o controle ou extinção do foco de
incêndio até a chegada da brigada de incêndio ou do corpo de
bombeiros.

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Fonte: Nakamura (2014) apud Roque (2015)

O corpo é a estrutura formada pela rosca metálica para fixação


na tubulação, braços e orifícios de descarga, e serve como suporte
dos demais componentes.

O obturador é constituído de um pequeno disco metálico


destinado à vedação do orifício de descarga nos chuveiros
automáticos que também atua como base para o elemento termo-
sensível tipo bulbo de vidro.

De acordo com Macintyre (2010) apud Roque (2015), o


sprinkler contém um obturador ou sensor térmico que impede a saída
da água em situações normais. Esse obturador pode ser constituído
de uma ampola de quartzóide, contendo um líquido apropriado que,
sob a ação do calor ao irromper o incêndio, se expande graças ao seu
elevado coeficiente de expansão, rompendo a ampola e permitindo a
aspersão da água sobre o local.

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E o elemento termo sensível é o elemento que, por efeito da


elevação da temperatura, se rompe, liberando o obturador para a
saída de água do sistema projetando a mesma sobre o foco de
incêndio. O obturador pode ser uma peça fusível de liga metálica
eutética de ponto de fusão muito baixo ou uma ampola de vidro
(quartzoid) de acordo com a figura a seguir. O elemento sensível
mais usado é a ampola de vidro.

Fonte: IKLIM Ltd (2015) apud Roque (2015)

O Defletor ou Difusor é o componente do sprinkler destinado


a quebrar o jato sólido de água, de modo a distribuir uniformemente
a mesma sobre o foco de incêndio.

De acordo com Brentano (2007) apud Roque (2015), o defletor


é uma peça presa à estrutura do chuveiro automático sobre a qual
incide com bastante força o jato sólido de água após removido o
obturador, formando um cone de aspersão sobre toda a área de
proteção do chuveiro automático. O jato sólido pode ser ascendente
ou descendente para atingir o defletor e formar o cone de aspersão,
de acordo com o tipo de chuveiro automático especificado pelo
projeto.

3.1 – Tipos de Chuveiros Automáticos

Segundo Brentano (2007) apud Roque (2015), existem vários


tipos de sprinklers, os principais são:

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a) chuveiro automático “Padrão” (Spray Sprinkler): O


chuveiro automático padrão tem toda a descarga de água projetada
para baixo, de forma esférica, abaixo do plano do defletor dirigido
totalmente sobre o foco do incêndio com pouca ou nenhuma água
lançada sobre o piso. É o chuveiro automático que tem a maior
utilização, pois pode ser usado em todas as classes de risco, em
todos os tipos de edificações e nos tipos de sistema de Canalizações
Molhada e Seca e no de Pré–Ação;

b) chuveiro automático de “Cobertura Estendida”− (CE)


(Extended Coverage Sprinkler − EC): O chuveiro automático de
Cobertura Estendida (CE), que é também chamado de Amplo Alcance
(AA), tem a capacidade de proteção sobre uma área maior que os
demais tipos devido ao formato especial de seu defletor. Comparando
com os chuveiros do tipo padrão sua área de cobertura é mais de
70% maior. Os chuveiros de Cobertura Estendida (CE) são indicados
para controlar ou extinguir incêndios de graus de risco específicos;

c) chuveiro automático de “Gotas Grandes” (GG) (Large


Drop Sprinkler – LD): O chuveiro automático de Gotas Grandes é
capaz de produzir gotas grandes características, com uma grande
densidade de aplicação de água. Possui defletor grande com largos
espaços, entre os dentes, para facilitar a criação de grandes gotas de
água, que tem a capacidade de penetrar mais profundamente e de
forma rápida nas correntes ascendentes de calor geradas por fogos
de grande intensidade, retardando a evaporação e fazendo com que
uma grande quantidade de água atinja o material em chamas;

d) chuveiro automático de “Orificio Extragrande” (ELO)


(Extra Large Orifice- ELO): O Chuveiro automático de Orifício
Extragrande é capaz de produzir uma grande densidade de aplicação
de água sobre o fogo com a necessidade de pressões muito baixas.
São indicados para controlar ou extinguir focos de incêndio de altos
riscos específicos, como depósitos com empilhamentos altos, que

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exigem uma grande densidade de aplicação de água com baixa


pressão, a partir de 50 kPa (5 mca), podendo com isso eliminar até a
necessidade de bombas e seus acessórios, redução do diâmetro e o
aumento dos espaçamentos entre os sub-ramais, diminuindo o custo
total da instalação;

e) chuveiro automático de “Resposta Rápida”: Os


chuveiros automáticos de Resposta Rápida têm um tempo de
resposta térmica extremamente rápida, podendo ser de cinco a seis
vezes mais rápido que o chuveiro automático de resposta normal,
porque o seu elemento termo sensível tem uma inércia térmica muito
menor, permitindo uma ação imediata no inicio do desenvolvimento
do fogo. Eles são fabricados em diversos tipos e modelos, com
características próprias de cada fabricante. São utilizados em locais
com a possibilidade de incêndios muito rápidos;

f) chuveiro automático de Resposta e Supressão Rápidas


(ESFR) (Early Suppressionand Fast Response sprinkler -
ESFR): O chuveiro automático de Resposta Rápida possui um orifício
extragrande que permite a aplicação de uma grande densidade de
água na base do incêndio quando ainda se encontra na sua fase
inicial. Podem ser usados em edificações com pé-direito até 14,0 m e
empilhamento de até 12,0 m de altura, instalados em certos tipos de
configurações de construção;

g) chuveiro automático “Residencial” (Residencial


Sprinkler): São chuveiros automáticos de Resposta Rápida (RR)
usados especificamente na proteção de incêndios em edificações
tipicamente residenciais uni e bi familiares, que funcionam com baixa
vazão e pressão, reduzindo o diâmetro das canalizações e a
necessidade de grande reserva de água.

3.2 – Classificação quanto à Posição de Instalação

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A posição de instalação dos chuveiros automáticos depende do


formato de seu defletor e podem ser classificados como:

a) pendente (pendent = para baixo): são sprinklers


utilizados geralmente em instalações aparentes, onde as tubulações
correm paralelas à laje ou à cobertura, não tendo forro técnico ("forro
falso", local por onde há a passagem de rede elétrica, de ar
condicionado, rede de sprinklers, rede telefônica, rede lógica, e que
necessitem de proteção), conforme figura a seguir (item 2);

b) em pé (upright = para cima): são aqueles utilizados,


dependendo da situação, em redes aparentes e também em locais
onde ocorre forro técnico e que exista possibilidade de risco de
incêndios, conforme figura a seguir (item 1);

c) lateral (sidewall = de parede): são os chuveiros que se


instalam em paredes quando necessários, conforme figura a seguir
(item 3).

Fonte: Pereira & Araújo (2015) apud Roque (2015)

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3.3 – Fator K de descarga para chuveiros automáticos

O fator K é um fator que define a capacidade de descarga de


água de um chuveiro automático. Este fator de descarga representa
uma constante de proporcionalidade entre a vazão e a pressão nos
orifícios de saída dos chuveiros e varia conforme o diâmetro dos
orifícios e também de fabricante. Pode ser calculado pela seguinte
fórmula:

Onde:

K = Fator K (l/min/bar½)

Q = vazão (l/min)

P = Pressão (kPa)

A NBR 10897 prevê os valores do fator K conforme a tabela a


seguir:

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3.4 – Sistemas de Sprinklers

Segundo Brentano (2007) apud Roque (2015), um sistema de


chuveiros automáticos pode ser definido como um sistema hidráulico
fixo de combate a incêndios constituídos de chuveiros automáticos
(sprinklers) regularmente distribuídos por toda a edificação, ativados
pelo calor do fogo, que descarregam água sobre a área de incêndio,
com vazões, pressões e áreas de coberturas máxima determinadas
por normas de acordo com o grau de risco, alimentados por uma rede
de canalizações aéreas e subterrâneas com diâmetros compatíveis, a
partir de um sistema de bombas de incêndio e de uma reserva de
água exclusivas.

Segundo o mesmo autor, o sistema de sprinklers é constituído


como um sistema integrado compreendendo os seguintes elementos:

- abastecimento de água: o sistema de chuveiros


automáticos requer grande reserva de água, obtida de fontes de
abastecimento confiáveis, cujo volume mínimo necessário deve ser
constante e estar permanentemente à disposição. O abastecimento
de água inclui o hidrante de recalque que vai ser usado pelo Corpo de
Bombeiros quando terminar a água do sistema interno de
abastecimento.

- sistema de bombas: o sistema de bombas é necessário


quando no sistema de chuveiros automáticos não pode ser abastecido
por gravidade, por não atender as condições mínimas de pressão e
vazão requeridas por norma. Geralmente o sistema de chuveiros
automáticos possui reservatório térreo devido ao grande volume de
água necessário, tendo consequentemente, um sistema de bombas. A
alimentação pode ser por gravidade quando houver um
favorecimento topográfico que o justifique ou tiver um castelo de
água com altura suficiente

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- sistema de controle de alarme: é o sistema que controla o


escoamento de água para a rede de distribuição através de válvulas
especiais e aciona o sistema de alarme.

- rede hidráulica de distribuição: é a rede formada por


canalizações fixas localizadas após o sistema de controle e alarme,
que alimenta os chuveiros automáticos.

A rede hidráulica de distribuição é composta de tubulações e


conexões dispostas geometricamente com a finalidade de promover o
escoamento da água até os locais definidos em projeto. A NBR
10.897 define as canalizações como:

- coluna principal de alimentação do sistema (riser): tubo


não subterrâneo, horizontal ou vertical, localizado entre a fonte de
abastecimento de água e as tubulações gerais e subgerais, contando
com uma válvula de governo e alarme.

- ramais: tubos aos quais os chuveiros são fixados.

- tubulações gerais: tubos que alimentam as tubulações


subgerais, diretamente ou com conexões.

- tubulações subgerais: tubos que alimentam os ramais.

Fonte: RMS (2015) apud Roque (2015)

3.4.1 – Tipos de Sistemas

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Os sistemas de sprinklers podem ser classificados em seis


categorias: sistema de ação prévia, sistemas de ―tubulações
molhadas‖ (wet-pipe systems), sistema de dilúvio ou
―inundação‖(deluge system), sistemas de ―tubulações secas‖(dry-pipe
systems), sistema de anel fechado, e sistema tipo grelha.

a) Sistema de Ação Prévia:

Sistema que utiliza chuveiros automáticos, fixados a uma


tubulação que contém ar, que pode ou não estar sob pressão,
conjugado a um sistema suplementar de detecção instalado na
mesma área dos chuveiros automáticos.

Macintyre (2008) apud Roque (2015) explica o sistema de ação


prévia ou de pré-ação como o sistema que emprega sprinklers
colocados em tubulações contendo ar (comprimido ou não) e um
sistema suplementar de detectores mais sensíveis que o bulbo do
sprinkler, os quais são colocados no mesmo local que os sprinklers. A
pronta ação dos detectores ao início de um incêndio abre uma válvula
que permite à água escoar pelo sistema tão logo se rompa o bulbo do
sprinkler.

b) Sistema com as tubulações molhadas (wet-pipe systems)

Sistema de chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que


contém água e conectada a uma fonte de abastecimento, de maneira
que a água seja descarregada imediatamente pelos chuveiros
automáticos quando abertos pelo calor de um incêndio.

Macintyre (2008) apud Roque (2015) explica a utilização de um


sistema ―wet-pipe systems‖ ou de ―tubulações molhadas‖ como as
tubulações que permanecem sempre com água e ligadas a um
reservatório, de modo que a atuação da água se faz prontamente
pelo sprinkler localizado onde irrompeu o fogo. É o sistema mais
usado.

c) Sistema de dilúvio ou inundação (deluge system)

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Sistema automático de chuveiros que utiliza chuveiros abertos


acoplados a uma tubulação conectada a uma fonte de abastecimento
de água por uma válvula de dilúvio. Esta válvula é aberta pela
operação de um sistema de detecção instalado na mesma área dos
chuveiros. Com a abertura da válvula ocorre entrada de água na
tubulação, sendo descarregada por todos os chuveiros
simultaneamente.

Macintyre (2008) apud Roque (2015) esclarece que nesse


sistema os sprinklers estão sempre abertos, isto é, sem ampola, e
conectados a tubulações secas. Detectores de chama ou fumaça, uma
vez acionados pelo agente específico, fazem operar uma válvula de
inundação ou ―dilúvio‖ (deluge-valve), que permite o escoamento da
água até os sprinklers, os quais atuarão simultaneamente. A válvula
deve também poder ser aberta e fechada manualmente. É preciso
notar que somente em casos especiais deve-se usar este sistema,
pelas consequências que advêm da ―inundação‖ de uma área
considerável.

d) Sistema com tubulações secas (dry-pipe systems)

Sistema de chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que


contenha ar ou nitrogênio sob pressão. A partir da abertura de um
chuveiro, a pressão de água abre uma válvula, conhecida como
válvula para sistema seco, deixando a água entrar na tubulação para
controle do incêndio, sendo descarregada pelos chuveiros abertos.

Macintyre (2008) apud Roque (2015) define um sistema em


tubulação seca também aquele utilizado em locais onde possa ocorrer
o congelamento da água nas canalizações. As tubulações do sistema
que contém os sprinklers possuem ar comprimido que, ao ser
liberado pela ruptura de uma ampola, permite à água, também sob
pressão, abrir uma válvula conhecida como ―válvula de tubo seco‖. A
água escoa nas tubulações do sistema até o sprinkler acionado. Esse
sistema é aplicado geralmente em locais de clima que possa

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determinar o congelamento da água nos encanamentos,


principalmente em instalações exteriores.

e) Sistema de anel fechado

Sistema de chuveiros automáticos no qual tubulações subgerais


múltiplas são conectadas de modo a permitir que a água siga mais do
que uma rota de escoamento até chegar a um chuveiro em operação.
Neste sistema, os ramais não são conectados entre si.

Fonte: ABNT (2014) apur Roque (2015)

f) Sistema tipo grelha

Sistema de chuveiros automáticos no qual as tubulações


subgerais são conectadas a ramais múltiplos. Um chuveiro em
operação recebe água pelas duas extremidades do ramal, enquanto
outros ramais auxiliam a transportar água entre as tubulações
subgerais.

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Fonte: ABNT (2014) apur Roque (2015)

3.5 – Classificação das Edificações quanto à Ocupação

Para o dimensionamento e execução de rede de chuveiros


automáticos é fundamental levar em consideração a classe de risco
da edificação que será protegida, pois a quantidade de bicos
aspersores varia proporcionalmente ao risco e às características de
combustibilidade dos materiais e produtos armazenados, A NBR
10.897 classifica as edificações em classes de risco, segundo as suas
ocupações.

a) Ocupações de Risco Leve

Ocupações ou parte das ocupações onde a quantidade e/ou a


combustibilidade do conteúdo (carga incêndio) é baixa tendendo a
moderada e onde é esperada uma taxa de liberação de calor de baixa
a média.

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Fonte: ABNT (2014) apur Roque (2015)

b) Ocupações de Risco Ordinário

Nesta classificação o risco é considerado moderado e a NBR


10.897/2014 subdivide em dois grupos classificando a edificação
quanto a sua altura.

- Grupo I

Ocupações ou parte de ocupações onde a combustibilidade do


conteúdo é baixa e a quantidade de materiais combustíveis é
moderada. A altura de armazenamento não pode exceder a 2,4 m.
São esperados incêndios com moderada taxa de liberação de calor.

Fonte: ABNT (2014) apur Roque (2015)

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- Grupo II

Ocupações ou parte de ocupações onde a quantidade e a


combustibilidade do conteúdo é de moderada a alta. A altura de
armazenamento não pode exceder a 3,7 m. São esperados incêndios
alta taxa de liberação de calor.

Fonte: ABNT (2014) apur Roque (2015)

c) Ocupações de Risco Extra ou Extraordinário

O risco é considerado alto e a NBR 10897 subdivide em dois


grupos conforme o tipo e quantidade de material de alta
combustibilidade.

- Grupo I

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Ocupações ou parte de ocupações onde a quantidade e a


combustibilidade do conteúdo é muito alta, podendo haver a presença
de pós e outros materiais que provocam incêndios de rápido
desenvolvimento, produzindo alta taxa de liberação de calor. Neste
grupo as ocupações não possuem líquidos combustíveis e inflamáveis.

Fonte: ABNT (2014) apud Roque (2015)

- Grupo II

Esta ocupação abrange as ocupações com moderada ou


substancial quantidade de líquidos combustíveis ou inflamáveis.

Fonte: ABNT (2014) apud Roque (2015)

3.6 – Área de Cobertura e Distância Máxima entre Sprinklers


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A área de cobertura de um sprinkler depende não só do tipo de


chuveiro automático que é utilizado, mas também do tipo de teto a
ser protegido e o risco onde está enquadrada a edificação a proteger.
No entanto, cada tipo de chuveiro automático possui uma área
máxima de cobertura, pois seus orifícios de descarga e design são
diferenciados. Na tabela a seguir verificam-se as áreas máximas e
mínimas de cobertura por tipo de chuveiro.

Fonte: Brentano (2015) apud Roque (2015)

A distância entre chuveiros automáticos depende da intersecção


formada pela área de cobertura e pela altura no qual estão fixados os
mesmos, pois na intersecção destas áreas não poderá ocorrer o
aparecimento de áreas cegas ou desprotegidas.

A NBR 10.897 fornece tabelas que são utilizadas para a


determinação da área de cobertura e das distâncias a serem
utilizadas por tipo de sprinkler e área de risco. A tabela a seguir
apresenta esses dados para o sprinkler tipo spray:

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Fonte: ABNT (2014) apud Roque (2015)

4 – NBR 17240 – Alarme e Detecção

4.1 - Introdução

O sistema de detecção e alarme de incêndio será composto dos


seguintes elementos:

- detectores e acionadores manuais;

- painéis centrais e repetidores;

- fonte de alimentação;

- rede de distribuição;

- avisadores.

O sistema de detecção e alarme desencadeia ações


complementares, tais como:

· desligar corrente elétrica;

· ligar iluminação de emergência;

· abrir ou fechar portas;


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· acionar gravações orientadoras às pessoas que estão deixando


a área;

· acionar o sistema de comando de elevadores;

· acionar sistemas locais de combate a incêndio;

· acionar ou desligar quaisquer equipamentos que se deseje;

· retransmitir o alarme a postos de bombeiros ou outras


autoridades.

a) Detectores

Os detectores poderão ser: de temperatura, de fumaça, de


chama, e de gás.

Os detectores de temperatura reagem à energia calorífica


desprendida pelo fogo, podendo ser:

- detectores térmicos - dispositivos que reagem a uma


determinada temperatura fixa (em geral de 60 ou 80º);

- detectores termovelocimétricos - dispositivos que reagem


pela variação da temperatura num determinado tempo.

Os detectores térmicos deverão ser empregados em locais


onde haja instalações de máquinas e equipamentos que provoquem
grandes variações de temperatura instantânea. Os
termovelocimétricos são empregados nos casos em que as grandes
variações de temperatura se processem de forma lenta. A
preferência, todavia, por segurança, deve ser dada ao emprego
combinado de ambos os sistemas.

Os detectores de fumaça reagem a uma alta concentração de


fumaça visível, sendo eficazes somente na detecção de incêndio onde
haja uma densa produção de fumaça, especialmente nos primeiros
estágios de combustão.

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O princípio de operação dos detectores de fumaça depende da


entrada de fumaça em sua câmara. Quando existir uma concentração
de fumaça suficiente nesta câmara, ocorrerá a operação do detector.

A área de ação dos detectores de fumaça diminui com o


aumento do volume de ar trocado em um ambiente.

Os detectores de chama dividem-se em 3 tipos básicos de


acordo com a técnica utilizada para a detecção da radiação da
chama:

- detector de chama tremulante - utilizados para detecção


de chama de luz visível, quando é modulada em uma determinada
frequência;

- detector de ultravioleta: utilizados para detecção de


energia radiante fora da faixa de visão humana, abaixo de 400 Aº
(nm).

- detector de infravermelho: utilizados para detecção de


energia radiante fora da faixa de visão humana e, acima de 700 Aº
(nm).

Os detectores de chama deverão ser utilizados em áreas onde o


fogo alastra-se rapidamente, com pouco ou nenhum estágio
incipiente como, por exemplo, em salas de equipamentos de força ou
depósitos de combustível. Estes detectores reagem diretamente às
radiações emanadas das chamas.

Em ambientes sujeitos a vazamentos e acumulação de gás ou


partículas que possam produzir combustão, como cozinhas, locais de
armazenamento e passagem de tubulações de gás, deverá ser
prevista a instalação de detectores de gás, interligados aos Painéis
Centrais do sistema de detecção e alarme de incêndio, de modo a
originar alarme de vazamento e acumulação, desligamento de

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energia elétrica na área afetada e corte no abastecimento do sistema


de alimentação de gás.

Os acionadores manuais são caixas de alarme com tampa de


vidro que deverá ser quebrada para que se consiga transmitir o
alarme. Deverão ser posicionados em local visível e de fácil acesso.

b) Painéis centrais e repetidores

O painel central indicará o estado de todos os ramais de


detectores, mantendo o sistema em condições de permanente auto
verificação, isto é, o próprio equipamento deverá ser capaz de acusar
defeitos, tais como fios partidos, curto-circuitos, descargas à terra,
equipamentos defeituosos, falta de energia elétrica e outros.

A localização do Painel Central deve ser em área de fácil acesso


distante de materiais tóxicos e inflamáveis e sob vigilância humana
constante, como por exemplo, portarias principais, salas de
bombeiros, salas de pessoal de segurança etc.

Os ramais de detectores deverão representar subdivisões do


prédio, indicando claramente a área supervisionada. Um maior
número de ramais resulta em maior facilidade de operação e permite
melhor adequação de planos de evacuação ou acionamento de
portas, sistemas de combate e outros equipamentos.

Recomenda-se a adoção, de, pelo menos, uma ramal por


pavimento, ou um ramal por área máxima de 750 m² e um ramal por
edifício ou edificação isolada, não devendo ser ultrapassados estes
valores.

O painel repetidor deverá ser empregado quando se deseja


retransmitir o alarme a um organismo central, a um posto de
bombeiros ou outro local, ou ainda para acionar outros sistemas e
equipamentos.

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O Painel repetidor deve ser instalado em locais onde as


informações sobre o sistema de detecção sejam necessárias.

O local deve ser provido de proteção contra fumaça e fogo.

4.2 – Central de Incêndio (Rocha, 2017)

Deve-se prever um espaço livre mínimo de 1 m² em frente à


central, destinado à sua operação e manutenção preventiva e
corretiva.

A central de alarmes deverá estar localizada preferencialmente


próxima à portaria ou guarita principal da edificação para que as
equipes de bombeiros identifiquem o local que o sistema foi acionado
por acionadores e/ou detectores;

Caso a central não esteja localizada junto à entrada da


edificação, recomenda-se a instalação de um repetidor ou painel
sinóptico próximo da entrada.

Quando metálico, o armário da central deve possuir fundo


anticorrosivo antes da pintura de acabamento e indicação visual
individual de falha para cada circuito de detecção, circuitos de
sinalização e alarme e circuitos de comandos.

As fontes devem ser calculadas para suportar 24 horas em


estado normal e mais 15 minutos com todos os dispositivos
acionados.

A central deve possuir pelo menos um contato reversor,


destinado ao comando de equipamentos auxiliares.

4.3 – Detectores de Incêndio (Rocha, 2017)

A seleção do tipo de detector para determinada área, setor ou


pavimento deverá ser feita de acordo com a classe de incêndio e as
características do ambiente, podendo ser:

a) detectores pontuais de fumaça;

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b) detectores pontuais de temperatura e termovelocimétrico;

c) detectores de chama;

d) detectores por amostragem de ar;

e) detectores lineares de fumaça;

f) detectores lineares de temperatura.

4.4 – Acionadores Manuais

Devem ser instalados junto aos hidrantes. Na impossibilidade


devidamente comprovada, deverá ser instalado em locais com maior
probabilidade de trânsito de pessoas em caso de emergência.

A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, de


qualquer ponto da área protegida até o acionador mais próximo não
poderá ser superior a 30 metros.

Na separação vertical, cada andar da edificação deve ter pelo


menos um acionador manual.

A altura da instalação deve estar entre 0,90 m e 1,35 m do piso


acabado, na forma embutida ou de sobrepor, na cor vermelha
segurança.

4.5 – Indicadores Sonoros e/ou Visuais

A intensidade do som emitido não poderá impedir a


comunicação verbal das equipes de salvamento, devendo possuir
uma intensidade sonora mínima de 80 dBA.

Devem apresentar potência sonora de 15 dBA acima do nível


médio de som do ambiente ou 5 dBA acima do nível máximo de som
do ambiente, medidos a 3 m da fonte.

Deverá ser garantida uma intensidade luminosa mínima de 15


cd e deve ser pulsante com frequência entre 1Hz e 6Hz. A altura de
instalação será entre 2,20 m a 3,50 m de forma embutida ou
sobreposta.

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5 – QUESTÕES COMENTADAS

1) (31 – SEAD/PA – 2005 – Cespe) Julgue os itens a seguir,


relativos a componentes de projetos de instalações de
proteção contra incêndios.

I Em um prédio com 10 pavimentos, o barrilete de incêndio


deve ser separado do barrilete normal do prédio.
II O registro de manobra é o registro destinado à abertura e
ao fechamento do hidrante.
III O registro de paragem é o dispositivo hidráulico destinado
a permitir a introdução de água na instalação hidráulica de
prevenção e combate a incêndios.
IV O aspersor é um dispositivo utilizado nos chuveiros
automáticos ou sob comando.
V No que se refere à classificação das áreas quanto ao perigo
de incêndios, as classificadas na classe I são aquelas de
grande risco, como, por exemplo, depósitos de combustíveis.
Estão certos apenas os itens
A I, II e IV.
B I, III e V.
C I, IV e V.
D II, III e IV.
E II, III e V.

Resposta:
I -Segundo consta na bibliografia – Hélio Creder para edifícios com
quatro ou mais pavimentos é obrigatório um barrilete de incêndio
inteiramente separado do barrilete normal do prédio.
II – O registro de manobra é destinado a abrir e fechar o hidrante.
Ele situa-se no passeio enterrado, junto a base do hidrante de
passeio.

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III- O registro de paragem é um dispositivo hidráulico destinado a


interromper o fluxo de água nas instalações hidráulicas de proteção
contra incêndios.
IV Aspersor — Dispositivo utilizado nos chuveiros automáticos ou sob
comando para formação de neblina.
V- Classe I : pequeno risco, como escolas, residências, escritórios,
etc

Gabarito: A

2) (86 – TCE-AM/2012 – FCC) No projeto das saídas de


emergências em edifícios, as antecâmaras para ingressos nas
escadas enclausuradas devem ser dotadas de porta corta-fogo
na entrada e de porta estanque à fumaça na comunicação com
a caixa da escada, bem como ter comprimento e pé-direito
mínimos, em metros, respectivamente, de

(A) 2,20 e 3,10


(B) 2,00 e 2,80
(C) 1,90 e 2,60
(D) 1,80 e 2,50
(E) 1,60 e 2,20
Abaixo o desenho do que vem a ser uma antecâmera de acesso as
escadas enclausuradas, as dimensões mínimas dessas antecâmeras
(NBR 9077/01 – Saídas de emergência em edifícios) é 1,80 m de
comprimento e o pé direito é de 2,50 m (dimensões mínimas de
norma). Além disso essa câmara deve ter dutos de entrada de ar
junto ao piso ou no máximo 15 cm acima do piso com 0,84 m² e duto
de saída de ar junto ao teto ou no máximo 15 cm abaixo do teto
também com 0,84 m, os dutos de entrada e saída de ar devem ser
afastados com nó mínimo 2 m de eixo a eixo. E claro deve conter
portas corta fogo. Com isso o gabarito é a D.

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Gabarito: D

3) (180 – TCU/2005) Em tubulação que sai de reservatório


elevado para abastecimento de hidrantes em instalações de
combate a incêndios, não deve ser instalada válvula de
retenção, para garantir menor perda de carga.

Resposta: Pessoal segundo a NBR 13714/2003 – Sistema de


hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio, o tubo de
descida do reservatório elevado para abastecer os sistemas de
hidrantes ou de mangotinhos deve ser provido de: uma válvula de
gaveta e uma válvula de retenção considerando-se o sentido
reservatório-sistema. A válvula de retenção deve ter passagem livre,
sentido reservatório-sistema.

A utilização dessa válvula de retenção visa impedir o retorno da água


ao reservatório quando os bombeiros reabastecerem as colunas de
água de combate a incêndio do edifício, pois a tubulação de incêndio
dos edifícios é ligada em uma válvula no passeio do edifício e em
caso de incêndio, os bombeiros podem ligar um caminhão tanque
com bomba que vai recalcar mais água na coluna dos hidrantes.

Gabarito: Errada

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4) (32 – TCE-RN/2000 – ESAF) Segundo a ABNT - NBR


13714/1996 - a reserva de incêndio nas edificações deve ser
prevista para permitir:

a) o combate, durante todo o tempo de duração do incêndio;


b) o combate, através de 5 hidrantes, durante todo o tempo de
duração do incêndio;
c) o combate, através de 3 hidrantes, durante todo o tempo de
duração do incêndio;
d) o combate e ainda o reabastecimento dos caminhões-
tanque do Corpo de Bombeiros, durante todo o tempo de
duração do incêndio;
e) o primeiro combate, durante determinado tempo.

Resposta: Essa é cópia da norma: a reserva de incêndio deve ser


prevista para permitir o primeiro combate, durante determinado
tempo. Após este tempo considera-se que o Corpo de Bombeiros
mais próximo atuará no combate, utilizando a rede pública,
caminhões-tanque ou fontes naturais.

Segundo a norma, a reserva deve ter volume suficiente para


utilização dos sistemas de hidrantes e mangotinhos, durante o tempo
mínimo de 30 minutos a 1 hora dependendo do tipo de sistema
instalado no prédio.

Gabarito: E

5) (75- TCE-SE/2011 – FCC) Em um sistema de iluminação


de emergência a ser instalado em edificações para prevenção
a incêndio,

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(A) os pontos de iluminação de sinalização devem ser


dispostos de forma que, na direção de saída de cada ponto,
seja possível visualizar o ponto seguinte, a uma distância
máxima de 25 m. Errado, distância máxima de 15 m.
(B) cada circuito de iluminação de emergência não poderá
alimentar mais de 15 luminárias. Errado, permite-se até 25
luminárias.
(C) a proteção dos cabos ramais dos circuitos de iluminação
de emergência, além de proteção contra curtocircuito, deve
resistir 15 minutos em caso de incêndio. Errado deve resistir até
30 minutos
(D) o sistema de iluminação de emergência não poderá ter
uma autonomia menor que 30 minutos de funcionamento, com
uma perda maior que 10% de sua luminosidade inicial. Errado,
O sistema não poderá ter uma autonomia menor que 1 h de
funcionamento, com uma perda maior que 10% de sua luminosidade
inicial.
(E) a corrente por circuito de iluminação de emergência não
poderá ser maior que 12 A por fiação. Correto, Segundo a NBR
10898/99 item 4.8.10 A corrente por circuito de iluminação de
emergência não poderá ser maior que 12 A por fiação. Cada circuito
não poderá alimentar mais de 25 luminárias. A corrente máxima não
pode superar 4 A por mm2 de seção do condutor. O aquecimento dos
condutores elétricos não pode superar 10°C em relação à
temperatura ambiente, nos locais onde estejam instalados.

A NBR 10898/99 traz muitos requisitos técnicos, seria enfadonho


numerá-los aqui, ainda mais por ser um tema muito específico, no
entanto os comentários já englobam alguns requisitos importantes.

Gabarito: E

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6 - QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA

1) (31 – SEAD/PA – 2005) Julgue os itens a seguir,


relativos a componentes de projetos de instalações de
proteção contra incêndios.
I Em um prédio com 10 pavimentos, o barrilete de incêndio
deve ser separado do barrilete normal do prédio.
II O registro de manobra é o registro destinado à abertura e
ao fechamento do hidrante.
III O registro de paragem é o dispositivo hidráulico destinado
a permitir a introdução de água na instalação hidráulica de
prevenção e combate a incêndios.
IV O aspersor é um dispositivo utilizado nos chuveiros
automáticos ou sob comando.
V No que se refere à classificação das áreas quanto ao perigo
de incêndios, as classificadas na classe I são aquelas de
grande risco, como, por exemplo, depósitos de combustíveis.
Estão certos apenas os itens
A I, II e IV.
B I, III e V.
C I, IV e V.
D II, III e IV.
E II, III e V.

2) (86 – TCE-AM/2012 – FCC) No projeto das saídas de


emergências em edifícios, as antecâmaras para ingressos nas
escadas enclausuradas devem ser dotadas de porta corta-fogo
na entrada e de porta estanque à fumaça na comunicação com
a caixa da escada, bem como ter comprimento e pé-direito
mínimos, em metros, respectivamente, de

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(A) 2,20 e 3,10


(B) 2,00 e 2,80
(C) 1,90 e 2,60
(D) 1,80 e 2,50
(E) 1,60 e 2,20

3) (180 – TCU/2005) Em tubulação que sai de reservatório


elevado para abastecimento de hidrantes em instalações de
combate a incêndios, não deve ser instalada válvula de
retenção, para garantir menor perda de carga.

4) (32 – TCE-RN/2000 – ESAF) Segundo a ABNT - NBR


13714/1996 - a reserva de incêndio nas edificações deve ser
prevista para permitir:
a) o combate, durante todo o tempo de duração do incêndio;
b) o combate, através de 5 hidrantes, durante todo o tempo de
duração do incêndio;
c) o combate, através de 3 hidrantes, durante todo o tempo de
duração do incêndio;
d) o combate e ainda o reabastecimento dos caminhões-
tanque do Corpo de Bombeiros, durante todo o tempo de
duração do incêndio;
e) o primeiro combate, durante determinado tempo.

5) (75- TCE-SE/2011 – FCC) Em um sistema de iluminação


de emergência a ser instalado em edificações para prevenção
a incêndio,
(A) os pontos de iluminação de sinalização devem ser
dispostos de forma que, na direção de saída de cada ponto,
seja possível visualizar o ponto seguinte, a uma distância
máxima de 25 m.

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(B) cada circuito de iluminação de emergência não poderá


alimentar mais de 15 luminárias.
(C) a proteção dos cabos ramais dos circuitos de iluminação
de emergência, além de proteção contra curtocircuito, deve
resistir 15 minutos em caso de incêndio
(D) o sistema de iluminação de emergência não poderá ter
uma autonomia menor que 30 minutos de funcionamento, com
uma perda maior que 10% de sua luminosidade inicial.
(E) a corrente por circuito de iluminação de emergência não
poderá ser maior que 12 A por fiação.

6 – GABARITO

1) A 2) D 3) Errada 4) E

5) E

Referências Bibliográficas

- ABNT. NBR 10897. Proteção contra incêndio por chuveiro


automático. Rio de Janeiro. 2014.

- BRENTANO, T. A proteção contra incêndios no projeto de


edificações. 1.ed. Porto Alegre: T Edições, 2007.

- BRENTANO,T. Instalações hidráulicas de combate a incêndios


nas edificações. 5.ed. Porto Alegre, 2015.

- IKLIM LTD. Fire sprinklers. Disponível em:


<http://www.iklimnet.com/hotelfires/sprinkler.html>. Acesso em:
20.out.2015.

- MACINTYRE, A. Manual de instalações hidráulicas e sanitárias.


1. ed. Rio de Janeiro : LTC, 2008.

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- NAKAMURA, J. Sprinklers anti-incêndio: tubulação pode ser de


aço carbono, tubos de cobre ou cpvc. Revista Construção
Mercado. 161.ed. Dez, 2014.

- PEREIRA, A. ARAUJO,C. Sistema de chuveiros automáticos.


Revista Científica Aprender. 4ed. Jun, 2011.

- ROCHA, Odirley Felício da Rocha. Palestra: Nova NBR 17240 de


Alarme de Incêndio. Acessível em <http://ascea.com.br/wp-
content/uploads/2013/11/Treinamento-em-Criciuma.pdf>, em
16/1/2017.

- ROQUE, Edison Viana. Redução de Custos de Redes de


Sprinklers: Otimização por Cálculo Hidráulico. Monografia.
UFRGS. 2015.

- SEAP. Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da SEAP –


Projeto.

- Yazigi, Walid. Técnica de Edificar. São Paulo. Pini: 2009.

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