Mapas Mentais de Direito Constitucional
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A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis.
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais.
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis.
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A doutrina jurídica diz que há 3 critérios a serem observados ao se decidir a naturalidade de determinado
indivíduo:
1) jus solis
2) jus sanguinis
3) critério misto
De maneira geral, o jus solis é aplicado em países do “novo mundo”, em que houve grandes ações para
conquista de suas terras. Já o jus sanguinis é utilizado nos países do “velho mundo” que valorizam por
demais as tradições e a pureza de seu sangue.
O Brasil adota o critério misto, também chamado de jus solis de presunção relativa ou ainda, jus solis
mitigado.No critério misto, há hipóteses em que são considerados o jus solis e outras vezes o jus sanguinis.
Vejamos:
Os critérios acima dispostos são aplicados para conferir a nacionalidade originária de alguém, que quer dizer
a mesma coisa do que ser “nato”.
Como regra geral, todo o indivíduo nascido na República Federativa do Brasil é considerado brasileiro nato.
Porém há casos em que existem possibilidades de o indivíduo não nascer no território brasileiro e ser
considerado brasileiro nato, olha só:
1) o individuo nascer no exterior e um de seus pais – apenas 1 – for brasileiro e estiver prestando serviço
oficial do Brasil lá fora. (Essa família estava no estrangeiro por força de trabalho oficial e não por vontade
própria, portanto, nada mais juto do que conferir nacionalidade brasileira originária ao bebê).
OBS: compreende-se por serviço oficial os prestados fora do país para qualquer esfera da nossa
administração pública.
2) o indivíduo nascer no estrangeiro e seus pais o registrarem em repartição brasileira competente, como por
exemplo, consulado e embaixada. Nessa hipótese, o nascido será considerado brasileiro nato
originariamente.
3) esta hipótese é chamada de nacionalidade potestativa (ou atrasada, tardia). Acontece assim: o indivíduo
nasce no estrangeiro e seus pais não o registram na embaixada ou consulado brasileiros. Após algum tempo,
a família decide estabelecer domicílio novamente no Brasil. Quando a criança completar 18 anos, ela pode
solicitar a Juiz Federal que lhe conceda a nacionalidade brasileira, pois assim deseja. Até completar os 18
anos, a criança permanece no Brasil com a classificação de “brasileiro nato provisório”.
Em outra esfera, mesmo que o indivíduo nasça em território brasileiro, ele não terá sua nacionalidade
brasileira reconhecida aqui. Isso acontece quando:
1) o indivíduo nascer no Brasil e seus pais – os dois – forem estrangeiros e pelo menos um deles estiver no
Brasil realizando serviço oficial de seu pais de origem. (Nesse caso, devemos raciocinar assim: a família
estava no Brasil quando do nascimento do bebê por força de trabalho e não por vontade própria, por passeio,
por exemplo.)
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Há também os brasileiros naturalizados. Estes são os estrangeiros que pleiteiam obter a nacionalidade
brasileira.
a) de origem portuguesa, que para obterem a naturalização precisam manter residência fixa por 1 ano
ininterrupto no território brasileiro e possuir idoneidade moral;
b) de origem dos demais países que precisam estar de acordo com as normas do artigo 112 do Estatuto do
Estrangeiro
É aplicada para todo o estrangeiro que vive ao menos por 15 anos ininterruptos no Brasil; não possuem
condenação criminal transitada em julgado e que assim requeiram.
Uma vez concedida a nacionalidade brasileira a determinado indivíduo, não há que se dizer em concessão
absoluta. A nacionalidade ela pode ser perdida se:
1) O brasileiro naturalizado cometer ato nocivo ao interesse nacional – é uma espécie de perda punição da
nacionalidade
2) Brasileiro nato e naturalizado adquire outra nacionalidade – é uma perda mudança. Isso não acontece
quando o país estrangeiro no qual o brasileiro estiver, reconhecer a nacionalidade brasileira do mesmo e
quando o estado estrangeiro solicitar que o brasileiro tire sua nacionalidade estrangeira como requisito para
trabalhar no país. Nesse caso, a nacionalidade brasileira é mantida em conjunto com a nova nacionalidade.
Importante informar que nacionalidade é diferente de cidadania!!! Por exemplo: um indivíduo pode ter
várias nacionalidades e uma cidadania só!
Fernanda Mourthé Ramos Assef
http://direitoemprosa.wordpress.com/2012/07/09/brasileiros-natos-x-naturalizados/
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COMPETÊNCIA ARTIGOS 21 A 33
DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
A primeira informação que devemos procurar sobre a unidade que vamos agora trabalhar (denominada de
competência) e para que se possa ter um bom entendimento sobre o assunto, é aquela que nos deve dizer, da
existência ou da não existência de essencial diferença entre competência e
capacidade.
Significa dizer se competência e capacidade se equivalem ou completamente diferentes se apresentam.
Vejamos rapidamente o significado de capacidade. Entende-se por capacidade a aptidão ou qualidade de
certa coisa ou pessoa para satisfazer ou cumprir determinado objetivo, não só, sendo a coisa, porque esteja
em condições de atender ao fim colimado, como sendo a pessoa, ter habilidades, inteligência ou dotes
necessários para desempenho daquilo que se quer que faça. Nesse sentido, chega a confundir-se com
autoridade, que evidencia a soma de atribuições e de poderes de que se acha investida a pessoa.
Mas, na terminologia jurídica, em relação às pessoas, tem sentido próprio: quer significar a aptidão legal que
tem a pessoa, seja física ou jurídica, de adquirir e exercer direitos.
É a capacidade jurídica. E, assim, diz-se capacidade de fruição, quando esta se estende ao uso e gozo dos
direitos, em oposição à capacidade de exercício, quando o próprio titular que frui os direitos, pode exercitá-
los pela livre administração.
A capacidade, compreendida neste sentido, isto é, segundo princípio de que todo homem é capaz de direitos
e obrigações, resulta numa dualidade de conceitos:
(1) CAPACIDADE DE DIREITO = Aquela que mostra a capacidade para adquiri-lo.
(2) CAPACIDADE DE FATO = Aquela que indica a capacidade efetiva para exercê-lo.
Vale lembrar, que a capacidade jurídica da pessoa é sempre regulada por sua lei pessoal. Existe ainda a
capacidade civil, capacidade comercial, capacidade política e a capacidade processual (ver de Plácido e
Silva).
Resumidamente, finalizando, assim podemos conceituar: “aptidão legal para o exercício de direitos por
pessoa natural ou jurídica”.
Desse modo, poderá ser:
(1) PLENA = Quando sem restrições ou RELATIVA = Quando excluída para a prática de certos atos e
modo de exercê-los.
(2) DE DIREITO = Capacidade para adquirir um direito ou de FATO = Capacidade efetiva para exercitar
um direito.
Por sua vez a competência no sentido geral e academicamente explicada é atribuição, capacidade ou
faculdade concedida por lei a alguém ou a algum órgão para fazer uma coisa, conhecer ou decidir algum
assunto.
Para o sábio professor José Afonso da Silva (in Curso de Direito Constitucional Positivo) competência “é a
faculdade juridicamente atribuída a uma entidade, órgão ou agente do Poder Público para emitir decisões”;
ainda, “Competências são as diversas modalidades de poder de que se servem os órgãos ou entidades
estatais para realizar suas funções”.
O professor Orlando Soares (in Comentários à Constituição), por sua vez, assegura que em sentido lato, a
noção de competência corresponde ao poder legal que tem a pessoa, em razão de sua função, ou cargo, de
praticar os atos inerentes a este ou àquela. Do ponto de vista estritamente do Direito Constitucional, a
Constituição Federal estabelece a competência da União, acerca de suas atribuições e prerrogativas, na
federação.
A personalidade da federação brasileira (ou seja, do conjunto dos Estados-membros, do Distrito Federal e
dos Territórios), assume um tríplice aspecto, refletindo-se sobre as seguintes angulações:
(I) A ordem internacional (do ponto de vista da nação brasileira, como Estado soberano, ou seja, a República
Federativa do Brasil);
(II) A ordem constitucional interna (a União); e
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(III) A ordem privada (abrangendo a esfera fiscal, econômica, administrativa, social, onde quer que estejam
presentes os órgãos federais).
A predominância do interesse se manifesta da seguinte forma (nas esferas):
NA UNIÃO = Interesse geral (competência no território nacional);
NOS ESTADOS-MEMBROS = Interesse regional (competência regionalizada);
NOS MUNICÍPIOS = Interesse local (competência localizada); e
NO DISTRITO FEDERAL = Interesse duplo, vale dizer, regional e local(competência regionalizada e
localizada).
A competência assim se divide, no vigente texto constitucional:
Artigo 21 (INCISOS DE I A XXV)Competência da União.
Artigo 22 (INCISOS DE I A XXIX)Competência Privativa da União.
Artigo 22 (PARÁGRAFO ÚNICO)Possibilidades de delegação de competência da União para os
Estadosmembros
Artigo 23Competência Comum da União, Estados-membros, Distrito Federal e Municípios.
Artigo 24Competência Concorrente entre União, Estados-membros e Distrito Federal.
Artigo 24 (§§ 2º E 3º)Competência concorrente/suplementar dos Estados-membros
Artigo 25 (§ 1º)Competência Remanescente ou Reservada do Estado-membro
Artigo 30 (COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR DO MUNICÍPIO)Incisos: I III à IX - Competência
enumerada do Município.
Inciso II - Competência suplementar do Município.
Artigo 32 (“CAPUT”)Competência para edição de sua própria lei orgânica
Artigo 32 (§ 1º)Competência Reservada do Distrito Federal
Vejamos agora, as competências (agrupadas) que cada uma das áreas da administração política
administrativa possui:
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO: (a) competência internacional; (b) competência
política; (c) competência administrativa; (d) competência para prestação de serviços; (e) competência
urbanística; (f) competência econômica; (g) competência material comum, cumulativa ou paralela; (h)
competência financeira e tributária; (I) competência monetária; (J) competência social; (l) competência
legislativa privativa (sobre: direito administrativo direito processual (civil, do trabalho e penal), e direito
material; (m) competência concorrente).
COMPETÊNCIAS DOS ESTADOS: (a) competência remanescente ou residual (reservada, somente para
alguns); (b) competência vedada ou proibida; (c) competência exclusiva particularizada; (d) competência
comum, cumulativa ou paralela; (e) competências concorrentes; (f) competência estaduais materiais
(econômica, social, administrativa, financeira, e tributária); (g) competências legislativas.
COMPETÊNCIAS DOS MUNICÍPIOS: (a) competência legislativa; (b) competência suplementar; (c)
competência comum, cumulativa ou paralela; (d) competência administrativa; (e) competência financeira; (f)
competência tributária; (g) competência urbanística.
COMPETÊNCIAS DO DISTRITO FEDERAL: (a) competência legislativa; (b)
competência comum, cumulativa ou paralela, e (c) competência tributária.
OBSERVAÇÕES:
(1ª) = Quanto à diferença da competência privativa e exclusiva, assim nos ensina o professor José Afonso da
Silva (in Curso de Direito Constitucional Positivo) “a diferença que se faz entre competência exclusiva e
privativa é que aquela é indelegável e esta é delegável. Então, quando se quer atribuir competência própria a
uma entidade ou órgão com possibilidade de delegação de tudo ou de parte, declara-se que compete
privativamente a ele a matéria indicada. Mas a Constituição não é rigorosamente técnica neste assunto”.
(2ª) = Para Fernanda Dias Menezes de Almeida (obra já citada), diferentemente do professor José Afonso da
Silva (obra já citada), sobre competência privativa e exclusiva, aponta que: “o que não nos parece
apropriado, no entanto, é extremar mediante o uso dos termos privativo e exclusivo as competências
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próprias que podem e as que não podem ser delegadas, como se privativo não exprimisse tanto quanto
exclusivo, a idéia do que é deferidas a um titular com exclusão de outros”.
(3ª) = Para Alexandre de Moraes (in Curso de Direito Constitucional), aos Estados-membros é reservadas as
competências administrativas que não lhes sejam vedadas pela Constituição, ou seja, cabem na área
administrativa privativamente ao Estado todas as competências que não forem da União (artigo 21 da CF),
dos Municípios (artigo 30 da CF) e comuns (artigo 23 da CF).
É a chamada competência remanescente dos Estados-membros, técnica clássica adotada originariamente
pela Constituição norte-americana e por todas as Constituições brasileiras, desde a República, e que
presumia o benefício e a preservação de autonomia desses em relação à União, uma vez que a regra é o
governo dos Estados, a exceção do Governo Federal, pois o poder reservado ao governo local é mais
extenso, por ser indefinido e decorrer da soberania do povo, enquanto o poder geral é limitado e se compõe
de certo modo de exceções taxativas.
(4ª) = Competência, nos ensinamentos do professor Marcus Cláudio Acquaviva: “é o alcance da jurisdição
de um magistrado. É o âmbito de seu poder de dizer o direito. Por isso, um juiz competente para causas
trabalhistas poderá não ser competente para questões penais, não porque ele não conheça direito penal, mas
porque a própria lei estabelece que o juiz não pode invadir a competência, o raio de ação do outro”.
(5ª) = As competências legislativas do Município caracterizam-se pelo princípio da predominância do
interesse local, com substanciado no artigo 30, inciso I (competência genérica), artigo 30, inciso II
(competência suplementar), artigo 30, incisos de III à IX, 144 § 8º (predominância do interesse local), artigo
182 (competência para um estabelecimento de um plano diretor).
(6ª) =
]Podemos, também, aqui tratar das seguintes competências:
(a) Em RAZÃO DA MATÉRIA = “ratione materiae” Þ Que é aquela que se atribui a um órgão judiciário em
razão da natureza de sua jurisdição (civil, penal, trabalho e outros);
(b) Em RAZÃO DO LUGAR = “ratione loci” Þ Que é a competência de um órgão judiciário determinada
pelo lugar em que se situa a residência ou o domicílio das partes, ou pela situação dos bens que são objeto da
demanda;
(c) Em RAZÃO DO VALOR DA CAUSA = “ratione valori” Þ Aquela atribuída a um órgão judiciário que
se determina pelo valor da causa.
Ainda, da competência ORIGINÁRIA Þ Que é a competência de um órgão judiciário para conhecer, antes
de qualquer outro, de determinada lide independentemente de distribuição (como exemplo oferece: artigo
102, inciso I e artigo 105, inciso I da Constituição Federal); e da competência por CONEXÃO Þ Aquela
competência deferida ao juiz para julgar determinada lide, em razão desta se achara ligada a outra que se
encontrava “sub Judice” com o mesmo Magistrado.
(7ª) = A União faculta a delegação de assuntos de sua competência legislativa (privativa) aos Estados (artigo
22 parágrafo único), desde que satisfeitos os requisitos: formal, material e implícito.
(1) Quanto ao FORMAL, a delegação deve ser objeto de lei complementar devidamente aprovada por
maioria absoluta dos membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ou seja, pelo Congresso
Nacional.
(2) Quanto ao requisito MATERIAL, este somente poderá ser delegado um ponto específico dentro de uma
das matérias descritas nos incisos que formam o art. 22, competência privativa da União, pois a delegação
não se reveste de generalidade, mas de particularização de questões específicas, do elenco das matérias
incluídas na privatividade legislativa da União.
(3) Por fim, o requisito IMPLÍCITO, que através do art. 19 do vigente texto constitucional, vedamos a
criação por parte de qualquer dos entes federativos de preferências entre si assim, a lei complementar
editada pela União deverá delegar um ponto específico de sua competência a todos os Estados-membros,
sob pena de ferimento do princípio da igualdade federativa (Anna Cândida da Cunha Ferraz).
(8ª) = Finalizando, vamos falar um pouco das competências:
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(a) CONCORRENTE = É aquela competência que nas federações de Estados e mediante regra
constitucional, o poder central (União) permite aos Estadosmembros legislar, tanto como a União, sobre
determinadas matérias;
(b) EXCLUSIVA = É aquela competência que não pode ser atribuída a outrem. É privativa. E em certos
casos é indelegável;
(c) SUPLEMENTAR = É a atribuição conferida aos Estados-membros para legislar sobre norma geral não
legislada pela União (podemos dizer, também: competência residual).
(9ª) = Quanto ao artigo 25, têm os Estados-membros a autonomia de se organizarem e se regerem pelas
Constituições Estaduais por eles mesmos elaborados e pelas leis que adotarem observando, sempre, os
princípios da Constituição Federal. Quanto ao artigo 26, continuam a pertencer aos Estadosmembros os
mesmos bens que lhe haviam sido atribuídos pela Constituição de 1967. Quanto ao artigo 27, observamos
princípio criado, pois foi a primeira vez que tivemos norma quanto à fixação, na Emenda Constitucional nº 1
de 1969, 13 § 6º. Quanto ao artigo 28, traz novidade no Direito Constitucional, pois
anteriormente os governadores “chamados de biônicos” eram eleitos por um colégio eleitoral. Quanto ao
artigo 29, traz a capacidade de auto-organização dos municípios. No passado, antes de 1988, os Estados-
membros possuíam ingerência sobre as municipalidades, com poder de organizar, de estabelecer
suas competências e até de ditar suas estruturas. Os municípios eram verdadeiros apêndices do Estado, ou
como alguns, ainda dizem, eram como as asas de uma xícara. Agora os municípios integram a estrutura
federativa.
Quanto ao artigo 30, trata de competência dos municípios e traz o direito de legislar sobre assunto de
interesse local (no inciso I). A frase “interesse local” no entender de Hely Lopes Meirelles, não significa o
interesse exclusivo do município, não é interesse privativo da localidade, como também, não é interesse
único dos munícipes. Prossegue no seu entendimento, dizendo: Se se exigisse essa exclusividade, essa
privatividade, essa unicidade, bem reduzido ficaria o âmbito da administração local, aniquilando-se a
autonomia municipal. Quanto ao artigo 32, do Distrito Federal, o texto oferece um poder de auto-
organização, alcançado, agora, na sua plenitude. Quanto ao título oferecido: Lei Orgânica, não passa de
mera nomenclatura, pois poderia ser Constituição do Distrito Federal. Por fim, quanto ao artigo 33
(agrupando-os num só título: Estados Municípios, Distrito Federal e Territórios), trata dos
territórios, no sentido sobre a organização administrativa e judiciária.
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A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa (artigo 184/CP), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e
morais cabíveis (artigos 101 a 110 da Lei 9610/98 - Lei dos Direitos Autorais)
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Controle de constitucionalidade caracteriza-se, em princípio, como um mecanismo de correção presente
em determinado ordenamento jurídico, consistindo em um sistema de verificação da conformidade de um
ato (lei, decreto, etc) em relação à Constituição. Não se admite que um ato, hierarquicamente, inferior à
Consituição confronte suas premissas, caso em que não haveria harmonia das próprias normas, gerando
insegurança jurídica para os destinatários do sistema jurídico.
Para que um sistema jurídico funcione, pressupõe-se sua ordem e unidade, devendo as partes agir de maneira
harmoniosa. O mecanismo de Controle de Constitucionalidade procura restabelecer a unidade ameaçada,
considerando a supremacia e a rigidez das disposições constitucionais. Conforme ensina o jurista Calil
Simão, o Sistema de Controle de Constitucionalidade destina-se a analisar a lesão dos direitos e garantias
previstos na Constituição de um país, objetivando assegurar a observância das normas constitucionais,
consequentemente, a sua estabilidade e preservação.
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Independentemente do tipo de definição a ser adotada, a criação do mercanismo de Controle de
Constitucionalidade só faz sentido quando inserida num sistema normativo organizado por uma regra
central que confira validade às demais; a ((Constituição)). As normas não existem de forma isolada, são
unidas em um sistema, distribuindo-se ainda em camadas hierárquicas, que descem da norma fundamental
até as normas individuais4 . Utilizando-se da metáfora proposta por (((Hans Kelsen))), assim como um
desenho piramidal, as normas obedecem uma estrutura escalonada, dispondo as normas superiores sobre a
criação das inferiores, não podendo haver nenhuma norma válida que não tenha sido criada de acordo com o
previsto em outra norma do sistema. A (((Constituição)), no ápice da pirâmide é a norma responsável por
estabelecer a organização do Estado, a proteção de direitos individuais, as competências de cada ente da
((Federação)), as premissas básicas de educação, família, meio-ambiente, dentre inúmeros outros tópicos.
Mesmo que possa ser fruto de processos de aprovação distintos, de acordo com o sistema jurídico e as
tradições de cada país (common law e civil law, por exemplo), por disciplinar, em caráter de superioridade,
direitos, competências e formas organizacionais, suas diretrizes é que devem ser seguidas, devendo os
demais atos infraconstitucionais não conflitar com as suas disposições.
Conforme explica Calil Simão:
"A Constituição representa a base de todo ordenamento jurídico. É norma orientadora dos poderes
constituídos. Para garantir essa função basilar e orientadora, ou seja, para assegurar que essa norma seja
respeitada, surge o Sistema de Controle de Constitucionalidade."5
Nesse sentido, ainda é preciso acrescentar duas premissas à existência do Controle de Constitucionalidade,
quais sejam: a supremacia e a rigidez constitucionais6 . A supremacia, como acima exposto, traduz a
posição hierárquica mais elevada da ((Constituição)) dentro do sistema e, alem disso, para que possa figurar
como parâmetro de validade à conferência dos demais atos, necessário é passar por um processo de
elaboração diverso e mais complexo daquele aplicável aos demais atos. Essa rigidez leva à idéia de
supremacia formal da ((Constituição)). Assim, todo ato de concretização de direito infraconstitucional
envolve operação mental automática de Controle de Constitucionalidade, pois o intérprete deve certificar-
se da constitucionalidade de uma pretensão consubstanciada e exteriorizada via atos infraconstitucionais
antes de aplicá-la.
Contudo, válida é a observação de Luís Roberto Barroso7 quanto à diferenciação terminológica entre
Jurisdição Constitucional e Controle de Constitucionalidade. Muitos autores tendem a utilizar ambos os
conceitos como se semelhantes fossem, o que não é verdadeiro. Jurisdição Constitucional designa a
aplicação da ((Constituição)) por juízes e tribunais, podendo esta aplicação ser direta, quando a norma
constitucional discipline determinada situação de vida ou indireta, quando a Constituição sirva de referência
para atribuição de sentido a uma norma constitucional, ou seja, o próprio Controle de Constitucionalidade.
Deste modo, Jurisdição Constitucional pode ser caracterizada como um gênero à espécia Controle de
Constitucionalidade.
Para se atestar a inconstitucionalidade de determinada norma, são necessários diferentes elementos ou
critérios, que incluem o momento em que ela se verifica, o tipo de atuação estatal que a ocasionou, o
procedimento de elaboração e o conteúdo da norma, dentre outros.
Inconstitucionalidade por ação e por omissão
A Constituição é norma jurídica imperativa, que determina comandos, materializados em normas cogentes.
Normas cogentes podem ter caráter proibitivo e preceptivo, vetando ou impondo determinados
comportamentos. Nesse sentido, pode-se violar a Constituição praticando ato contrário ao que ela interdita
ou deixando de praticar ato que prescreva.
Inconstitucionalidade por ação
A inconstitucionalidade por ação abrange os atos legislativos incompatíveis com o texto constitucional,
destinando-se a paralisar a eficácia ou a retirar do ordenamento um ato que foi praticado, uma lei
inconstitucional. As condutas a serem controladas podem se originar de órgãos integrantes dos três Poderes
do Estado, seja ato praticado por agente da administração pública, atos do Legislativo ou próprios do
Judiciário
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais.
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis.
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304
Inconstitucionalidade por omissão
A inconstitucionalidade por omissão refere-se à falta de ato que deixa de seguir norma programática
estabelecida na Constituição, ou seja, não pode o Poder Executivo deixar de cumprir com determinadas
prestações positivas que foram estipuladas constitucionalmente, como nas matérias de educação, saúde.
Inconstitucionalidade material e formal
A Constituição disciplina tanto o modo de produção de leis e demais atos, por meio da definição de
competências e procedimentos, como determina condutas a serem seguidas, enuncia valores a serem
preservados, denotando sua dimensão substantiva. Assim, a inconstitucionalidade formal decorre da criação
de um ato legislativo em desconformidade com normas de competência e os procedimentos estabelecidos
para o seu devido ingresso no ordenamento jurídico e a inconstitucionalidade material refere-se ao conteúdo
do ato infraconstitucional, ou seja, quando este contrariar norma substantiva da Constituição, seja uma regra
ou princípio.
Inconstitucionalidade formal
Ainda é possível diferenciar diferentes modalidades de inconstitucionalidade formal. A primeira refere-se ao
vício de forma, quando não houve obediência à regra de competência para a edição do ato, denominada de
inconstitucionalidade orgânica. Como exemplo, pode-se citar a edição de lei em matéria penal pela
Assembléia Legislativa de um Estado da Federação. A Assembléia terá violado competência expressa na
Constituição, que determina à União legislar sobre matéria penal. A inconstitucionalidade formal
propriamente dita somente ocorreria caso houvesse inobservância do processo legislativo próprio.
Inconstitucionalidade material
Este tipo de inconstitucionalidade expressa a incompatibilidade de conteúdo, substantiva, entre a lei ou ato
normativo e a Constituição. Não existe a possibilidade da norma continuar a existir, cita-se como exemplo a
Emenda Constitucional n.º 24 de 1999, que eleminou a figura do juiz classista nos Tribunais Regionais do
Trabalho, com esta alteração, os dispositivos da CLT que cuidavam da designação dos juízes representantes
classistas já não podiam existir validamente.
Inconstitucionalidade total e parcial
A inconstitucionalidade será total quando atacar a íntegra do diploma legal objeto de discussão ou parcial,
quando recair apenas sobre alguns ou um único dispositivo, fração e até mesmo sobre uma palavra. Se
parcial for, é possível que o texto não prejudicado ainda conviva em perfeita harmonia com o ordenamento.
A inconstitucionalidade resultante de vício formal, por defeito de incompetência ou procedimento será total,
por resultar de problema no nascimento da norma, será total. Por sua vez, a inconstitucionalidade material
pode recair sobre a totalidade do ato normativo ou, parcialmente, sobre a parte viciada.
Inconstitucionalidade direta e indireta
Entende-se por inconstitucionalidade direta a afronta imediata entre o ato impugnado e a Constituição e
indireta quando o ato objeto de discussão, antes de ser analisado sob a ótica da Constituição, conflita com lei
do ordenamento.
Inconstitucionalidade originária e superveniente
A inconstitucionalidade originária resulta de defeito congênito da lei, ou seja, no momento de ingresso no
mundo jurídico, já era incompatível com a Constituição que estava em vigor. Já, quando superveniente, o
conflito será resultado da incompatibilidade entre norma já existente e nova Constituição.
Modalidades de controle de constitucionalidade
Identificam-se três grandes modelos de controle de constitucionalidade no constitucionalismo moderno,
sendo esles o americano, o austríaco e o francês. Foi a partir destas matrizes que surgiram variações
adaptadas a cada ordenamento jurídico, de acordo com as suas particularidades. A título de curiosidade, o
modelo americano, como já demonstrado acima, pauta-se pelo controle difuso exercido por todos os juízes e
tribunais, no desempenho ordinários de suas funções. O modelo austríaco, cujo marco foi a Constituição de
1920, cria um órgão próprio responsável por julgar apenas a constitucionalidade das leis, desta forma, se
algum juiz de outras instâncias perceber que a matéria refere-se à inconstitucionalidade de leis,
automaticamente, deverá remeter a questão à Corte Constitucional. Já, o que chama atenção no sistema
francês é o seu caráter não jurisdicional e prévio, sendo exercido pelo Conselho Constitucional.
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Quanto à natureza do órgão de controle
Controle político
Como a próprio denominação indica, controle político refere-se à fiscalização por órgão que não seja o
Judiciário, ligado de modo direto ao Parlamento, aproximando-se da experiência francesa, pode ser através
do Poder Legislativo (CCJ - Comissão de Constitucionalidade e Justiça) ou pelo Poder Executivo
(Presidente)
Controle judicial
O primeiro precedente judicial que versou sobre o tema de controle de constitucionalidade foi o caso julgado
pela Suprema Corte norte-americana, Marbury v. Madison. O juiz Marshall em seu voto estipulou que a
revisão judicial - judicial review era fruto do próprio sistema, pois, sendo a Constituição lei suprema,
qualquer ato que a viole ou lhe seja incompatível é nulo. Se houvesse delegação da competência de controlar
ao atos ao próprio Poder Legislativo e não ao Judiciário, haveria problema sério de divisão de poderes, já
que um mesmo órgão produziria e fiscalizaria seus atos. Diferente é o modelo criado por Hans Kelsen para a
Áustria e que culminou com grande adesão de países da Europa Ocidental. Neste, existe uma Corte
específica, a Corte Constitucional, responsável por concentrar a análise do controle de constitucionalidade
de atos. No Brasil, existe uma combinação do modelo Austríaco e do modelo americano.
Controle preventivo
Caracteriza-se por ser um controle a priori, ou seja, realizado anteriormente à vigência do projeto de lei que
afronta a Constituição, seja formalmente ou materialmente. Esta é a forma típica de atuação do Conselho
Constitucional francês, que, de outra forma, também ocorre no Brasil, por meio das comissões de
constituição e justiça existente nas Casas do Poder Legislativo e pela possibilidade de veto por parte do
Poder Executivo.
Controle repressivo
É o controle feito a posteriori, quando a lei já passa pela etapa de validade e vigência, sem, contudo, estar
efetivamente eficaz. No Brasil, o controle é feito pelo Poder Judiciário, que por provocação, deverá julgar o
objeto da demanda de inconstitucionalidade.
Quanto ao órgão judicial que exerce o controle
Controle difuso
O controle difuso permite que qualquer juiz ou tribunal reconheça a inconstitucionalidade de determinado
ato jurídico, tendo como origem o caso Marbury v. Madison, diferenciando-se do sistema austríaco, em que
apenas a Corte Constitucional detém poder para tanto. No Brasil o controle difuso faz-se presente desde a
primeira Constituição Republicana, assim, qualquer juiz de primeiro grau, bem como Ministros do Supremo
Tribunal Federal detém competência para declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato.
Caberá ao Supremo Tribunal Federal julgar recurso extraordinário contra decisão inferior que “julgue válida
lei local contestada em face da lei federal”.
Controle concentrado
Conforme o próprio nome explicita, concentrado é o tipo de controle feito apenas por um órgão, cuja função
é unicamente a de versar sobre a constitucionalidade de leis. O exemplo típico é a Corte Constitucional
austríaca, estabelecida pela Constituição deste país em 1920, idealizada por Hans Kelsen. No Brasil, existe a
possibilidade de controle concentrado perante o Supremo Tribunal Federal, desde 1965, quando a Emenda
Constitucional n.º 16 estabeleceu poderes ao Procurador-Geral da República para questionar matérias
inconstitucionais diretamente na última instância do ordenamento jurídico.
Quanto à forma ou modo de controle judicial
Controle por via incidental
Feito pelo Juiz de primeiro grau, o qual decide se a lei se aplica ou não, de acordo com o que o mesmo
entende.
Controle por via principal ou ação direta
Também conhecido por controle mediante ação ou abstrato dele. A ação sobre a inconstitucionalidade
deverá ser movida apenas por alguns órgãos legitimados perante o STF
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A Constituição Federal admite a restrição à inviolabilidade do domicílio
a. no caso de intervenção federal.
b. a qualquer tempo, desde que por determinação judicial.
c. no caso de decretação de estado de sítio.
d. se nele tiver ocorrido crime.
Diretor de sociedade de economia mista da qual o Município participa pratica ato lesivo
ao patrimônio da empresa.A anulação do ato pode ser pleiteada:
(A) em ação popular proposta por qualquer pessoa residente no País.
(B) em ação popular proposta por qualquer cidadão.
(C) apenas pelos que foram prejudicados pelo ato.
(D) em mandado de segurança impetrado por qualquer pessoa residente no Município.
Uma rádio comunitária ingressa em juízo com mandado de injunção, temendo ser
lacrada pelo órgão competente, eis que, nos termos da regulamentação existente, a
mesma não teria autorização para funcionar. O mandado de injunção deve:
a. ser concedido, como sucedâneo de habeas data.
b. ser concedido, para assegurar o exercício de direitos e liberdades constitucionais
inviabilizados pela falta de ato de autorização.
c. ser negado, visto inexistir norma que regulamente tal tipo de serviço de radiodifusão.
d. ser negado, visto existir norma regulamentadora desse serviço de radiodifusão.
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de pessoas estranhas, com comentários sobre os dados pessoais que havia
incluído naquele questionário. O proceder da empresa violou:
a. o princípio da liberdade de manifestação do pensamento.
b. a proteção constitucional à reprodução da imagem humana.
c. o princípio da violabilidade das comunicações.
d. a garantia constitucional da inviolabilidade da intimidade.
O princípio constitucional, relacionado aos direitos fundamentais, que embasa a "Lei Maria da
Penha", permitindo que a mulher receba um tratamento jurídico preferencial em relação ao homem
nas situações de violência doméstica e familiar, é o da :
a) função social da propriedade.
b) liberdade individual.
c) igualdade material.
d) inviolabilidade domiciliar.
e) segurança jurídica.
Uma lei que considerasse a prática de racismo crime inafiançável, sujeitando o autor do crime à pena
perpétua de reclusão e de trabalhos forçados seria inconstitucional,
a) apenas por ser vedada a instituição de penas perpétuas.
b) apenas por ser vedada a instituição de penas de trabalho forçado.
c) por ser vedada a instituição de penas perpétuas e de reclusão.
d) por ser vedada a instituição de penas perpétuas e de trabalhos forçados.
e) apenas por ser vedada a instituição de crimes inafiançáveis.
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
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Constituição Federal - CF - 1988
Título II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Capítulo IV
Dos Direitos Políticos
Art. 14 - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor
igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: (Regulamentado pela L-009.709-1998)
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar
obrigatório, os conscritos.
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
§ 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
§ 9º - Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de
proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa
do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o
abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. (Alterado pela ECR-
000.004-1994)
§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da
diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
Art. 15 - É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do Art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do Art. 37, § 4º.
Art. 16 - A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à
eleição que ocorra até 1 (um) ano da data de sua vigência. (Alterado pela EC-000.004-1993)
EXERCÍCIOS.
3 - Assinale a alternativa CORRETA. O maior de 16 anos e menor de 18 anos que possui título de
eleitor:
a) é obrigado a votar, pois optou pelo alistamento.
b) é obrigado a votar no segundo turno, se votou no primeiro.
c) se não votar, é obrigado a justificar a ausência nas eleições.
d) não é obrigado a votar em nenhum turno das eleições.
7 - São inelegíveis:
a) os analfabetos.
b) os maiores de 70 anos.
c) os portugueses equiparados.
d) Nenhuma alternativa está correta.
10 - O cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção dos chefes do
Executivo:
a) não podem ser candidatos, no território de circunscrição do titular, a nenhum cargo eletivo.
b) apenas podem ser candidatos se já forem titulares de mandato eletivo.
c) poderão ser candidatos ao mesmo cargo do titular, desde que este renuncie 06 meses antes das eleições e
desde que pudesse ser candidato à reeleição.
d) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
15 - Assinale a alternativa INCORRETA. A perda ou suspensão dos direitos políticos só se dará nos
casos de:
a) cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado.
b) condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos.
c) incapacidade civil absoluta.
d) não comparecimento injustificado para votar por três anos sucessivos.
16 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de:
a) quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.
b) quinze dias contados da apuração dos votos, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.
c) quinze dias contados do dia de eleição, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.
d) quinze dias contados da decisão que encerra a eleição, instruída a ação com provas de abuso do poder
econômico, corrupção ou fraude.
17 - O sufrágio capacitário:
a) é adotado no Brasil.
b) tem como critério de distinção das pessoas a sua capacidade econômica.
c) tem como critério de distinção das pessoas a raça, o sexo, a origem etc.
d) Todas as alternativas estão corretas.
GABARITO
1 - B. O cidadão participa da organização política do Estado de modo indireto, por meio de representantes
escolhidos pelo voto direto e secreto e, diretamente, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa
popular (art. 14 da CF). A doutrina, ainda, acrescenta a ação popular.
2 - A. Dispõe o art. 14, § 1°, II, da Constituição Federal: "O alistamento eleitoral e o voto são: (...) II -
facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de
dezoito anos".
3 - D. Para as pessoas que têm a faculdade de alistamento, o voto também é facultativo. Não sendo
obrigatório o voto pelo simples fato da pessoa ter se alistado. Assim, por exemplo, se votou no primeiro
turno, não fica obrigada a votar e nem a justificar a ausência.
4 - C. Pelo disposto no art. 14, §§ 2º e 3º, da Constituição Federal, os estrangeiros não podem votar nem ser
votados.
"Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor
igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar
obrigatório, os conscritos.
§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;(...)"
5 - B. O art. 14, § 3º, da CF, veda a candidatura de pessoas não filiadas a nenhum partido político.
"§ 3° - São condições de elegibilidade, na forma da lei:
V - a filiação partidária;"
6 - C. O art. 14, § 3º, VI, da CF, estabelece a idade mínima de para os candidatos: "a) trinta e cinco anos
para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-
Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual
ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador".
8 - B. Conforme o art. 14, § 5º, CF: "O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito
Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos
para um único período subsequente". Também é admitida a reeleição para mandatos não sucessivos.
9 - D. De acordo com art. 14, § 6º, CF: "Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os
Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até
seis meses antes do pleito".
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe
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10 - C. O atual entendimento do TSE é de que cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo
grau ou por adoção dos chefes do Executivo podem ser candidatos ao mesmo cargo do titular, desde que este
renuncie 06 meses antes das eleições e desde que pudesse ser candidato à reeleição. Ex.: Rosinha Garotinho
pode eleger-se governadora do Estado do Rio de Janeiro, pois seu marido (Garotinho) renunciou o cargo seis
meses antes das eleições de 2002 e podia ser candidato à reeleição se quisesse.
11 - C. De acordo com art. 14, § 8º, I, CF: "O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I
- se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade".
12 - D. Conforme o art. 14, § 8º, II, CF: "O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: (...)
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade".
13 - A. Dispõe o art. 16, CF: "A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua
publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência".
14 - B. A perda e a suspensão de direitos políticos são permitidas apenas nos casos elencados no art. 15, da
Constituição Federal.
"Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5°, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4°".
15 - D. Dispõe o art. 15, CF: "É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará
nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II - incapacidade civil
absoluta; III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa de
cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5°, VIII; V - improbidade
administrativa, nos termos do art. 37, § 4°".
16 - A. De acordo com o art. 14, § 10°, da CF: "O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça
Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder
econômico, corrupção ou fraude".
17 - C. O sufrágio capacitário, não adotado pelo Brasil, distingue as pessoas por qualquer critério que não
seja o da capacidade econômica, pois esse critério é adotado pelo sufrágio censitário.
18 - D. De acordo com o art. 17, "caput", da CF: "É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de
partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos
fundamentais da pessoa humana (...)".
19 - B. Art. 17, da CF: "É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados
a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana
e observados os seguintes preceitos: I - caráter nacional; II - proibição de recebimento de recursos
financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes; III - prestação de contas à
Justiça Eleitoral; IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei".
20 - B. De acordo com o art. 17, § 2º, da CF: "Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica,
na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral".
http://www.direitonet.com.br/testes/exibir/165/resultados
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Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança,
a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma
desta Constituição.
EXERCÍCIOS:
c) o gozo de férias anuais remuneradas com, no máximo, um terço a mais do que o salário normal.
e) a assistência gratuita aos filhos e dependentes, desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade, em creches e
pré-escolas.
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CEITEC 2012 - FUNRIO - ADVOGADO - AAO-ADVOGADO
10 - A Constituição da República de 1988 garante aos trabalhadores domésticos uma série de direitos,
entre os quais se inclui o seguinte:
a) ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para
os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.
b) aposentadoria.
c) duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a
compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
d) proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa.
e) relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei
complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos.
TST 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA
11 - No tocante aos direitos sociais, estabelecidos na Constituição Federal de 1988, aplica-se, dentre
outros, aos servidores ocupantes de cargo público, o direito
a) à assistência gratuita aos filhos e dependentes, desde o nascimento até 5 anos de idade em creches e pré-
escolas.
b) ao fundo de garantia do tempo de serviço.
c) à jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo
negociação coletiva.
d) ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei.
e) à remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
DPE/ES 2012 - CESPE - DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO
Acerca dos direitos e garantias individuais e coletivos, julgue os itens subsequentes.
12 - A alimentação adequada é um dos direitos sociais constitucionalmente protegidos, devendo o poder
público adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar
e nutricional da população.
( ) CERTO
5
( ) ERRADO
II – A Constituição de 1988 não contemplou o direito de greve para os servidores militares, aos quais
não estendeu sequer o direito de sindicalização.
III – Os servidores civis foram contemplados pela Carta de 1988 com o direito de greve e o de livre
associação sindical.
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
ANAC 2012 - CESPE - ANALISTA ADMINISTRATIVO - ÁREA 2
A respeito dos direitos e garantias fundamentais previstos na CF, julgue os itens a seguir.
14 - É direito social dos trabalhadores a assistência gratuita aos filhos, desde o nascimento até os cinco
anos de idade, em creches e pré-escolas.
( ) CERTO
( ) ERRADO
GABARITO:
1-E
2-A
3-C
4 - CERTO
5-D
6-B
7 - ERRADO
8 - ERRADO
9 - CERTO
10 - B
11 - E
12 - CERTO 6
13 - E
14 - CERTO
15 - CERTO
http://www.mapadaprova.com.br/questoes/de/direito-constitucional/direitos-e-garantias-fundamentais/direitos-sociais
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Em síntese, estas são as etapas a serem vencidas para o projeto se tornar uma emenda constitucional:
Ao ser aprovada, a emenda constitucional pode alterar apenas determinados pontos, que são:
1. Um parágrafo
2. Um tópico
3. Um tema
Bibliografia:
O que é Emenda Constitucional? Disponível em: < http://www.sempretops.com/informacao/emenda-constitucional/ >.
Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Disponível em: < http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI136066-EI1483,00-
Proposta+de+Emenda+a+Constituicao+PEC.html >.
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Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um
Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a
segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem
interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a
seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual
ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em
outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por
comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
1 - O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público adquire
estabilidade
a) após dois anos de exercício.
b) após três anos de exercício.
c) após cinco anos de exercício.
d) quando toma posse.
e) quando entra em exercício.
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3 - Conforme a Constituição Federal, servidor público nomeado para cargo de provimento efetivo, em
virtude de concurso público, e que adquiriu estabilidade,
a) receberá aumento de remuneração a cada triênio trabalhado.
b) não perderá o cargo mediante processo administrativo, mesmo que lhe seja assegurada ampla defesa.
c) será aposentado, caso sua demissão seja invalidada por sentença judicial.
d) ficará em regime de disponibilidade, sem remuneração, caso o cargo que ocupa seja extinto ou
reestruturado.
e) poderá perder o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho.
4 - (TRE-GO - Cespe, Técnico Judiciário - 2009) Considerando as normas acerca de concurso público e
estabilidade, assinale a opção correta.
a) A norma constitucional que proíbe tratamento discriminatório em razão da idade, para efeito de ingresso
no serviço público, não tem caráter absoluto, sendo legítima, em consequência, a estipulação da exigência de
ordem etária quando esta decorrer da natureza e do conteúdo ocupacional do cargo a ser provido.
b) O servidor estável que for investido em cargo de natureza e carreira diversas está dispensado de cumprir o
estágio probatório no novo cargo, pois a estabilidade já é direito que lhe assiste após o período de três anos
de efetivo exercício.
c) Adquirida a estabilidade, o servidor somente poderá ser demitido em virtude de sentença judicial
transitada em julgado.
d) Ao dispor que o direito de acesso ao serviço público é conferido aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, a CF proíbe terminantemente a admissão de estrangeiros a cargos, empregos
e funções públicas.
e) N.R.A.
GABARITO
1-B 2-E 3-E 4-A
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Hans Kelsen é um jurisfilósofo muito importante para o Direito, dentre os vários livros que escreveu estão
‘Teoria Geral do Direito e do Estado’.Foi ele quem criou a ideia de hierarquização e subordinação das leis e
usou uma figura geométrica (pirâmide) para explicá-la.
Esta ideia implica que todas as leis estão subordinadas a uma ‘lei maior’ e a ela tem de ser adequadas. Se
uma lei contrariasse/contrariar essa lei maior, dita lei pode ter sua validade contestada. Ela pode ser aplicada
no Brasil para explicar algo que denominamos ‘controle de constitucionalidade’, que consiste em controlar
as regras do ordenamento jurídico com o fim de adequá-las à Constituição ou, em sendo isso impossível,
retirá-las do ordenamento, subtraindo-lhes a validade.
Nossa Constituição é relativamente nova e existem leis muito mais antigas (como o Código Penal, por
exemplo, que já é sexagenário). Segundo essa regra, seriam todas as leis anteriores retiradas do
ordenamento? Não, pois isso poderia causar instabilidade jurídica.
Para resolver essa questão, existe o ‘princípio da recepção’, que permite que leis anteriores à Constituição
tenham validade: se uma determinada lei não contrariar a norma maior (Constituição), esta lei é
recepcionada por ela.
O controle da constitucionalidade pode ser dividido quanto ao tempo de sua aplicação ou quanto à forma
que adquire. Pelo tempo, o controle se dá antes da norma entrar no ordenamento (controle preventivo) ou
depois (controle repressivo); o preventivo pode ser efetuado pelos três poderes enquanto o repressivo se dá –
principalmente – pelos meios judiciais.
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A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa (artigo 184/CP), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e
morais cabíveis (artigos 101 a 110 da Lei 9610/98 - Lei dos Direitos Autorais) Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe
16 (livros didáticos e congêneres) Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521
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morais cabíveis (artigos 101 a 110 da Lei 9610/98 - Lei dos Direitos Autorais) Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe
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A inconstitucionalidade por ação ocorre quando há edição de norma incompatível com a Constituição, seja
em relação ao conteúdo ou às normas sobre o processo de elaboração da norma. Já a inconstitucionalidade
por omissão se dá quando o Legislativo deixa de observar comando constitucional que configure o dever de
legislar.
A inconstitucionalidade por omissão pode ser total ou parcial: será total quando o legislador simplesmente
ignora o comando constitucional e não edita a lei; será parcial quando o legislador editar lei que atenda aos
desígnios constitucionais parcialmente ou de maneira insuficiente. É importante lembrar que para a
inconstitucionalidade por omissão a ação cabível é a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão
(ADO), prevista no art. 103, §2º, CF/88, ao passo que para apurar a inconstitucionalidade por ação cabem
tanto a Ação Direita de Inconstitucionalidade genérica (ADI), quanto a Ação Declaratória de
Constitucionalidade (ADC), ambas previstas no art. 102, I, a, CF/88.
A outra classificação a ser tratada nesta postagem é a relativa ao prisma da apuração, em que a
inconstitucionalidade pode ser direta ou indireta. A inconstitucionalidade direta é verificada em espécies
normativas de primeiro grau em contraste com a Constituição. Destaca-se que as espécies normativas de
primeiro grau são as que retiram seu fundamento de validade diretamente da constituição, ou seja, a grosso
modo, são as leis, medidas provisórias, decretos legislativos, resoluções, decretos autônomos.
Já a inconstitucionalidade indireta é verificada nas espécies normativas de segundo grau (aquelas que
retiram seu fundamento de validade das normas de primeiro grau, como no caso de um decreto que
regulamenta uma lei). Se a espécie normativa de segundo grau é inconstitucional porque a norma da qual ela
depende é inconstitucional a inconstitucionalidade será chamada de consequente. Por outro lado, se a
espécie normativa de segundo grau é inconstitucional por violar norma infraconstitucional, então a
inconstitucionalidade será a denominada reflexa ou obliqua. Vale lembrar que, nesse caso, o STF entende
haver o controle de legalidade e não de constitucionalidade.
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
DIREITO CONSTITUCIONAL
1. Princípios Fundamentais (artigos 1° ao 4°)
2. Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (artigo 5°)
3. Direitos Sociais (artigo 6°)
4. Brasileiro Nato X Brasileiro Naturalizado (artigo 12)
5. Direitos Políticos (artigos 14, 15 e 16)
6. Estabilidade do servidor Público (artigo 41)
7. Segurança Pública (artigo 144)
8. Ordem Econômica (artigo 170)
9. Competência Constitucional
1. Competência Exclusiva, Privativa e Concorrente
10. Controle de Constitucionalidade
11. Espécies de Inconstitucionalidade
1. Inconstitucionalidade por Ação e por Omissão
12. Poder Constituinte
13. Poder Executivo
14. Poder Legislativo Federal
15. Processo Legislativo
1. Fase introdutória
2. Fase constitutiva
3. Fase complementar
16. Poder Judiciário
1. Composição do Poder judiciário
17. Mandado de Injunção
18. Recurso Especial
19. Recurso Extraordinário
20. Recurso Ordinário Constitucional – R.O.C.
21. Remédios Constitucionais
1. Habeas Corpus
2. Habeas Data
3. Mandado de Segurança
4. Mandado de Injunção
5. Ação Popular
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É chamado mandado de injunção o instrumento processual utilizado para se pedir a regulamentação de
uma norma da Constituição, quando os Poderes competentes não o fazem. O pedido é feito para garantir o
direito de indivíduo prejudicado particularmente pela omissão. Assim, só quem pode editar leis pode ser
alvo (sujeito passivo) de tal ação.
Sua regulamentação está prevista na Constituição Federal, no artigo 5º, inciso LXXI e no artigo 102, inciso
I, alínea "q".
O instrumento é classificado como uma ação civil constitucional. No Brasil, além da ação direta de
inconstitucionalidade por omissão, podemos utilizar o mandado de injunção, sendo que o último é mais
adequado quando o autor da ação solicita direito que está estritamente ligado a seu interesse específico.
Importante salientar que uma pessoa jurídica pode ser também autora de mandado de injunção para pleitear
a correção de eventual omissão.
Caso seja dado ao instrumento natureza mandamental (isto é, decisão do judiciário para que a autoridade
responsável tome as providências necessárias e crie a lei que solicita o mandado de injunção), o
descumprimento da decisão poderá configurar desobediência. Neste caso, pode-se aplicar a responsabilidade
do Estado por omissão, caso o prejudicado demonstre prejuízo pela omissão legislativa e comprove o dano
sofrido.
A inexistência da norma regulamentadora torna inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais
e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania popular e à cidadania. É o caso das chamadas
normas de eficácia limitada, que são as espécies de normas que dependem de regulamentação.
Não é adequado o mandado de injunção quando:
1. a norma for auto-aplicável ou quando precisar ser modificada;
2. a norma for supostamente incompatível com a Constituição;
3. quando a norma depender de interpretação;
4. quando se pretender atribuir uma aplicação de valores de justiça à norma já existente.
Dependendo da autoridade responsável pela omissão de lei, os tribunais inferiores irão se ocupar do
mandado de injunção. Quando, porém, a responsabilidade pela omissão é atribuída a:
Presidente da República
Congresso Nacional
Câmara dos Deputados
Senado Federal
Mesa de uma dessas Casas legislativas
Tribunal de Contas da União
Um dos Tribunais superiores
Supremo Tribunal Federal
compete ao STF (Supremo Tribunal Federal) o julgamento do mandado de injunção, sendo que este irá se
reportar ao responsável pela elaboração da lei, informando que este está "em mora legislativa", (ou seja,
deixou de cumprir sua obrigação), para corrigir a omissão. Em alguns casos extremos, o próprio STF
acabará por suprir a omissão.
Bibliografia: DUQUE, Bruna Lyra. A ação constitucional do mandado de injunção: qual é o seu sentido
prático?. Disponível em <http://jusvi.com/pecas/32573>. Acesso em: 22 nov. 2011.
Mandado de injunção. Disponível em
<http://www.stf.jus.br/portal/glossario/verVerbete.asp?letra=M&id=188>.
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Artigo 170 da Constituição Federal de 1988
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim
assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes
princípios:
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente;
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental
dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte.
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que
tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica,
independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
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Poder Constituinte
O poder constituinte pertence ao povo, que o exerce por meio dos seus representantes (Assembléia Nacional
Constituinte). “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição” (art.1º, parágrafo único da CF).
Tendo em vista que o Poder Legislativo, Executivo e Judiciário são poderes constituídos, podemos concluir
que existe um poder maior que os constituiu, isto, o Poder Constituinte. Assim, a Constituição Federal é
fruto de um poder distinto daqueles que ela institui.
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Os Municípios são autônomos, uma vez que possuem capacidade de auto-organização, autogoverno, auto-
administração e autolegislação. “Promulgada a Constituição do Estado, caberá à Câmara Municipal, no
prazo de seis meses, votar a lei orgânica respectiva, em dois turnos de discussão e votação, respeitando o
disposto na Constituição Federal e na Constituição Estadual” (art. 11, parágrafo único dos ADCT).
Os Municípios não tem poder constituinte decorrente, uma vez que são regidos por Lei Orgânica e não por
uma Constituição. Do ponto de vista formal, Lei Orgânica não se confunde com Constituição. Há autores
que afirmam que como as Leis Orgânicas são Constituições Municipais, os Municípios foram investidos do
poder derivado sob a modalidade decorrente.
Distrito Federal: Também é autônomo, uma vez que possui capacidade de auto-organização, autogoverno,
auto-administração e autolegislação. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por
Lei Orgânica, votada em 2 turnos, com interstício mínimo de 10 dias e aprovada por 2/3 dos membros da
Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos na Constituição Federal (art. 32
da CF).
O Distrito Federal também não tem Constituição, mas sim Lei Orgânica, valendo o disposto para os
Municípios.
Poder Constituinte Derivado Revisor:
Também chamado de poder anômalo de revisão ou revisão constitucional anômala ou competência de
revisão. Foi estabelecida com o intuito de adequar a Constituição à realidade que a sociedade apontasse
como necessária.
O artigo 3º dos ADCT estabeleceu que a revisão constitucional seria realizada após 5 anos, contados da
promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em
sessão unicameral. O procedimento anômalo é mais flexível que o ordinário, pois neste segundo exige-se
sessão bicameral e 3/5 dos votos.
Várias teorias surgiram em relação aos limites do poder constituinte revisor:
Algumas apontaram uma ilimitação.
Outras trouxeram condicionamentos formais: Condicionaram a instalação da Assembléia Revisional ao
resultado modificador da forma ou sistema de governo, no plebiscito de 1993, conforme o previsto no artigo
2º dos ADCT. (O artigo previa o plebiscito para o dia 07/09/93, mas ocorreu em 21/04/93).
Se o resultado fosse mantenedor, não haveria necessidade da revisão anômala. O resultado foi mantenedor,
porém o Congresso Nacional instalou a Assembléia Revisional e instituíram 6 emendas constitucionais
revisionais. O STF acolheu a posição de que o Congresso Nacional poderia instalar a assembléia revisional.
Fez uma interpretação literal do art 3º do ADCT, como se não tivesse relação alguma com o art 2º do
ADCT.
Prevaleceu a que trouxe os mesmos limites materiais impostos ao poder derivado reformador, isto é, as
clausulas pétreas.
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Poder Executivo Federal atua para colocar programas de governo em prática ou na prestação de serviço
público. É formado por órgãos de administração direta, como os ministérios, e indireta, como as empresas
públicas e demais autarquias.
O Executivo age junto ao Poder Legislativo, participando da elaboração das leis e sancionando ou vetando
projetos. Em caso de relevância e urgência, adota medidas provisórias e propõe emendas à Constituição,
projetos de leis complementares e ordinárias e leis delegadas.
O chefe máximo do Executivo é o Presidente da República, que também é o chefe de Estado e de Governo,
já que o Brasil adota o regime presidencialista. O Presidente exerce, ainda, o comando supremo das Forças
Armadas e tem o dever de sustentar a integridade e a independência do Brasil, entre outras atribuições.
O Vice-Presidente da República deve substituir o Presidente, no caso de impedimento ou nos casos em que o
cargo se torne vago, e auxiliá-lo sempre que por ele convocado para missões especiais. Os ministros
auxiliam o Presidente na direção superior da administração federal, praticando os atos pertinentes às
atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas.
No Executivo Estadual, o chefe supremo é o governador do estado, que tem sob seu comando secretários e
auxiliares diretos. Cabe a ele representar a Unidade Federativa junto ao Estado brasileiro e aos demais
estados, coordenar as relações jurídicas, políticas e administrativas e defender sua autonomia.
Já o Poder Executivo Municipal tem como chefe o prefeito, escolhido entre maiores de 18 anos para exercer
um mandato de quatro anos, por meio de eleições diretas e simultâneas. Ele tem atribuições políticas e
administrativas que se consolidam em atos de governo e se expressam no planejamento das atividades, obras
e serviços municipais.
Cabe ao prefeito, ainda, apresentar, sancionar, promulgar e vetar proposições e projetos de lei. Anualmente,
o Executivo Municipal elabora a proposta orçamentária, que é submetida à Câmara dos Vereadores.
Os municípios gozam de autonomia de acordo com a Constituição Federal e as constituições estaduais. Cada
município é regido por uma Lei Orgânica, aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal.
Fontes:
Portal Planalto
Portal da Imprensa Nacional
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1 - Cabe ao Presidente da República, entre outras competências,
A - editar decretos para criação de cargos públicos.
B - nomear os Ministros do Tribunal de Contas da União, observadas as disposições constitucionais
pertinentes.
C - suspender a execução de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal
Federal.
D - fiscalizar as contas do Congresso Nacional.fiscalizar as contas do Supremo Tribunal Federal.
2 - O Vice-Presidente da República
A - deve ser brasileiro nato ou naturalizado.
B - exerce competências taxativamente definidas na Constituição e em leis ordinárias.
C - substitui o Presidente, no caso de impedimento, e sucede-lhe, no caso de vacância.
D - poderá ser julgado, por crime de responsabilidade, pelo Congresso Nacional.
E - deve ter a idade mínima de trinta anos como condição de sua elegibilidade.
4 - Nas infrações penais comuns, o Presidente da República será submetido a julgamento perante o
A - Supremo Tribunal Federal, não sendo necessária prévia autorização da Câmara dos Deputados.
B - Supremo Tribunal Federal, desde que a Câmara dos Deputados admita a acusação contra ele, por dois
terços de seus membros.
C - Senado Federal, desde que a Câmara dos Deputados admita a acusação contra ele, por dois terços de
seus membros.
D - Senado Federal, não sendo necessária prévia autorização da Câmara dos Deputados.
E - Senado Federal, desde que a Câmara dos Deputados admita a acusação contra ele, por três quintos de
seus membros.
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PODER JUDICIÁRIO
I - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF
ART. 92
CONSELHO NACIONAL Composto por 15 membros com mandato de 2 anos,
de JUSTIÇA admitida 1 recondução.
ÓRGÃOS DO PODER
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PODER JUDICIÁRIO
Artigo 93 (continuação)
Lei Complementar de iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF) disporá sobre o
ESTATUTO DA MAGISTRATURA, observados os seguintes princípios:
III – o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por ANTIGUIDADE e MERECIMENTO,
ALTERNADAMENTE, apurados na última ou única entrância;
antiguidade antiguidade
antiguidade
merecimento merecimento
Art. 1°º° - Os subsídios dos Ministros dos Tribunais Superiores correspondem a 95% do subsídio
mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal.
Art. 2°º - Os subsídios dos juízes dos Tribunais Regionais correspondem a 90% dos subsídios
dos Ministros dos Tribunais Superiores, mantido idêntico referencial, sucessivamente, entre os
subsídios daqueles e os dos cargos de juízes e de juízes substitutos, da Justiça Federal e da
Justiça do Trabalho.
STF TSs TSs TRs TSs TJs STM JUIZ AUD. CORREG.
100% 95% 100% 90% 100% 90% 100% 90%
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multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais.
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
O Poder Judiciário é regulado pela Constituição Federal nos seus artigos 92 a 126. Ele é constituído de
diversos órgãos, com o Supremo Tribunal Federal (STF) no topo. O STF tem como função principal zelar
pelo cumprimento da Constituição. Abaixo dele está o Superior Tribunal de Justiça (STJ), responsável por
fazer uma interpretação uniforme da legislação federal.
No sistema Judiciário brasileiro, há órgãos que funcionam no âmbito da União e dos estados, incluindo o
Distrito Federal e Territórios. No campo da União, o Poder Judiciário conta com as seguintes unidades: a
Justiça Federal (comum) – incluindo os juizados especiais federais –, e a Justiça Especializada – composta
pela Justiça do Trabalho, a Justiça Eleitoral e a Justiça Militar.
A organização da Justiça Estadual, que inclui os juizados especiais cíveis e criminais, é de competência de
cada um dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, onde se localiza a capital do país.
Tanto na Justiça da União como na Justiça dos estados, os juizados especiais são competentes para julgar
causas de menor potencial ofensivo e de pequeno valor econômico.
Como regra, os processos se originam na primeira instância, podendo ser levados, por meio de recursos, para
a segunda instância, para o STJ (ou demais tribunais superiores) e até para o STF, que dá a palavra final em
disputas judiciais no país em questões constitucionais. Mas há ações que podem se originar na segunda
instância e até nas Cortes Superiores. É o caso de processos criminais contra autoridades com prerrogativa de
foro.
Parlamentares federais, ministros de estado, o presidente da República, entre outras autoridades, tem a
prerrogativa de ser julgados pelo STF quando processados por infrações penais comuns. Nesses casos, o STJ
é a instância competente para julgar governadores. Já à segunda instância da Justiça comum – os tribunais de
Justiça – cabe julgar prefeitos acusados de crimes comuns.
Capítulo III
DO PODER JUDICIÁRIO
Seção I
Disposições Gerais 4
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I – o Supremo Tribunal Federal;
I-A – O Conselho Nacional de Justiça;
II – o Superior Tribunal de Justiça;
III – os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V – os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI – os Tribunais e Juízes militares;
VII – os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
§ 1° - O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na
Capital Federal.
§ 2° - O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional.
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da
magistratura, observados os seguintes princípios:
I – ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e
títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em
direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação;
II – promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as
seguintes normas:
a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de
merecimento;
b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a
primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar
vago;
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c) aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no
exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de
aperfeiçoamento;
d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado
de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a
votação até fixar-se a indicação;
e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não
podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;
III – o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antiguidade e merecimento, alternadamente, apurados
na última ou única entrância;
IV – previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo
etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso oficial ou reconhecido por escola
nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados;
V – o subsídio dos ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio
mensal fixado para os ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão
fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura
judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco
por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos ministros dos Tribunais Superiores,
obedecido, em qualquer caso, o disposto nos artigos 37, XI, e 39, § 4°
VI – a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes observarão o disposto no artigo 40;
VII – o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal;
VIII – o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em
decisão por voto de maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada
ampla defesa;
VIII-A – a remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual entrância atenderá, no que
couber, ao disposto nas alíneas a, b, c e e do inciso II;
IX – todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões,
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sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no
sigilo não prejudique o interesse público à informação;
X – as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares
tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros;
XI – nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com
o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e
jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade e a
outra metade por eleição pelo tribunal pleno;
XII – a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo
grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente;
XIII – o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva
população;
XIV – os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente
sem caráter decisório;
XV – a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição.
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito
Federal e Territórios será composto de membros, do ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e
de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade
profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o Tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo,
que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.
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Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I – vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do
cargo, nesse período, de deliberação do Tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de
sentença judicial transitada em julgado;
II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do artigo 93, VIII;
III – irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos artigos 37, X e XI, 39, § 4°
Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II – receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III – dedicar-se à atividade político-partidária;
IV – receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou
privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento
do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão
especial poderão os Tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
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§ 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal.
§ 2° - As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades
específicas da Justiça.
Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e municipais, em
virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios
e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e
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nos créditos adicionais abertos para este fim.
Que regula os pagamentos devidos pela Fazenda Pública em virtude de sentença
§ 1° - Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos,
proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por
invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão
pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2°deste artigo.
§ 2° - Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) anos de idade ou mais na data
de expedição do precatório, ou sejam portadores de doença grave, definidos na forma da lei, serão pagos com
preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do
disposto no § 3°deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na
ordem cronológica de apresentação do precatório.
§ 3° - O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos pagamentos
de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de
sentença judicial transitada em julgado.
§ 4° 0 Para os fins do disposto no § 3°, poderão ser fixados, por leis próprias, valores distintos às entidades de
direito público, segundo as diferentes capacidades econômicas, sendo o mínimo igual ao valor do maior
benefício do regime geral de previdência social.
§ 5° - É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao
pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários
apresentados até 1° de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus
valores atualizados monetariamente.
§ 6° -As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder Judiciário,
cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda determinar o pagamento integral e
autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para os casos de preterimento de seu direito de
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precedência ou de não alocação orçamentária do valor necessário à satisfação do seu débito, o sequestro da
quantia respectiva.
§ 7° - O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a
liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e responderá, também, perante o
Conselho Nacional de Justiça.
§ 8°- É vedada a expedição de precatórios complementares ou suplementares de valor pago, bem como o
fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução para fins de enquadramento de parcela do total ao
que dispõe o § 3°deste artigo.
§ 9° - No momento da expedição dos precatórios, independentemente de regulamentação, deles deverá ser
abatido, a título de compensação, valor correspondente aos débitos líquidos e certos, inscritos ou não em
dívida ativa e constituídos contra o credor original pela Fazenda Pública devedora, incluídas parcelas
vincendas de parcelamentos, ressalvados aqueles cuja execução esteja suspensa em virtude de contestação
administrativa ou judicial.
§ 10 - Antes da expedição dos precatórios, o Tribunal solicitará à Fazenda Pública devedora, para resposta em
até 30 (trinta) dias, sob pena de perda do direito de abatimento, informação sobre os débitos que preencham
as condições estabelecidas no § 9°, para os fins nele previstos.
§ 11. É facultada ao credor, conforme estabelecido em lei da entidade federativa devedora, a entrega de
créditos em precatórios para compra de imóveis públicos do respectivo ente federado.
§ 12. A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de valores de requisitórios, após
sua expedição, até o efetivo pagamento, independentemente de sua natureza, será feita pelo índice oficial de
remuneração básica da caderneta de poupança, e, para fins de compensação da mora, incidirão juros simples
no mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta de poupança, ficando excluída a incidência de
juros compensatórios.
§ 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros,
independentemente da concordância do devedor, não se aplicando ao cessionário o disposto nos §§ 2º e 3º
§ 14. A cessão de precatórios somente produzirá efeitos após comunicação, por meio de petição protocolizada,
ao tribunal de origem e à entidade devedora.
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§ 15. Sem prejuízo do disposto neste artigo, lei complementar a esta Constituição Federal poderá estabelecer
regime especial para pagamento de crédito de precatórios de Estados, Distrito Federal e municípios, dispondo
sobre vinculações à receita corrente líquida e forma e prazo de liquidação.
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=169462
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
O Poder Legislativo deve ser composto pelos legisladores, ou seja, os homens que elaboram as leis que
regulam o Estado e que devem ser obedecidas pelos cidadãos e pelas organizações públicas ou empresas.
Em países presidencialistas ou em monarquias, o Poder Legislativo é composto pelo congresso, o
parlamento e as assembleias ou câmaras, já em regimes ditatoriais, o próprio ditador exerce esse poder ou
nomeia uma câmara legislativa para isso.
No Brasil, o Poder Legislativo é composto pelo Senado Federal, com representantes dos Estados e do
Distrito Federal; pela Câmara dos Deputados, com representantes do povo e pelo Tribunal de Contas da
União, órgão que presta auxílio ao Congresso Nacional nas atividades de controle e fiscalização externa.
O Congresso Nacional
Entre as principais atribuições do congresso, estão a responsabilidade de leis e a fiscalização contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União. Essas responsabilidades são impostas pelos
artigos 48 e 49 da Constituição Federal. Há ainda, nos artigos 51 e 52, as atribuições exclusivas da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente.
Cabe ainda ao Congresso Nacional a organização de todo o território nacional em Estados, a criação de
órgãos públicos, cargos e empregos públicos federais. Compete ao mesmo, legislar a respeito de todos os
ramos do direito, desapropriação, águas, energia, informática, serviço postal, comércio exterior e
interestadual, jazidas minerais, emigração e imigração, nacionalidade, cidadania, naturalização, educação,
registros públicos, contratos na administração pública, defesa nacional e propaganda comercial.
O Congresso deve, ainda, decidir sobre tratados e acordos internacionais que envolvam o patrimônio
nacional, autorizar o Presidente da República a tomar medidas como: declarar guerra, celebrar a paz ou
permitir forças estrangeiras no território do país. Caso o Presidente ou o vice-presidente necessitem afastar-
se do País por mais de quinze dias, precisará também da autorização do Congresso Nacional.
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Atribuições exclusivas da Câmara dos Deputados
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente
da República e os Ministros de Estado;
II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional
dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
III - elaborar seu regimento interno;
IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos,
empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os
parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;
V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
Atribuições exclusivas do Senado Federal
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como
os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma
natureza conexos com aqueles;
II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e
do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União
nos crimes de responsabilidade;
III - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de:
a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;
c) Governador de Território;
d) Presidente e diretores do banco central;
e) Procurador-Geral da República;
f) titulares de outros cargos que a lei determinar;
IV - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão
diplomática de caráter permanente;
V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Territórios e dos Municípios;
VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder
Público federal;
VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e
interno;
IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios;
X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do
Supremo Tribunal Federal;
XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República
antes do término de seu mandato;
XII - elaborar seu regimento interno;
XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos,
empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os
parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;
XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus
componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos
Municípios.
Fontes http://www.senado.gov.br
http://www.brasil.gov.br/sobre/o-brasil/estrutura/poder-legislativo
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Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um
Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a
segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem
interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a
seguinte
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural
dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
EXERCÍCIOS
CNJ 2013 - CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - ANÁLISE DE SISTEMAS
Julgue os itens que se seguem relativos aos princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988 (CF).
1 - É fundamento da República Federativa do Brasil a construção de uma sociedade livre, justa e
solidária.
( ) CERTO
( ) ERRADO
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais.
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
CNJ 2013 - CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO - ANÁLISE DE SISTEMAS
Julgue os itens que se seguem relativos aos princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988 (CF).
2 - A República Federativa do Brasil rege-se, nas suas relações internacionais, pelos seguintes
princípios: independência nacional; prevalência dos direitos humanos; autodeterminação dos povos;
não intervenção; igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução pacífica dos conflitos; repúdio ao
terrorismo e ao racismo; cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; e concessão de
asilo político.
( ) CERTO
( ) ERRADO
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
TJ/PE 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - ASSISTÊNCIA SOCIAL
15 - A partir da Carta Constitucional de 1988 instituiu-se o arcabouço jurídico que permitiu a
consolidação do regime democrático no Brasil. Os Conselhos se institucionalizaram em praticamente
todo o conjunto de políticas sociais do país, representando:
a) a forma de conseguir mais recursos para as entidades da sociedade civil responsáveis pela execução de
determinada política pública.
b) a expressão das propostas governamentais absorvidas pela sociedade civil organizada.
c) a nova forma de expressão de interesses e de representação das demandas e atores junto ao Estado.
d) a legitimação da presença do Estado na definição de políticas e no exercício do controle social.
e) o espaço público com a presença da sociedade civil voltada ao ativismo social e à solidariedade social
com a responsabilidade pela efetivação de serviços.
21 - Assinale a alternativa falsa com relação aos direitos e deveres individuais e coletivos.
a) Ninguém poderá ser submetido a tortura, mesmo se soldados de exércitos rivais, em casos de guerra
declarada.
b) A manifestação do pensamento é livre, desde que não aja a pessoa no anonimato.
c) Cabe censura, dos órgãos competentes, a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação, para que não ocorram em desacordo com os princípios e garantias estabelecidos nessa
Constituição.
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
d) Somente em virtude de lei, uma pessoa poderá ser obrigada a fazer ou deixar de fazer alguma coisa.
23 - A individualização da pena será regulamentada por lei. E dentre as penas admissíveis, não figura:
a) multa.
b) privação ou restrição de liberdade.
c) de trabalhos forçados.
d) prestação social alternativa.
24 - Assinale dentre as afirmativas expostas, a sentença verdadeira em relação dos direitos e deveres
individuais e coletivos:
a) o exercício de qualquer trabalho ou profissão, deverá ser estabelecido por lei a cada cidadão,
independentemente da qualificação profissional que possuir.
b) é garantido a todos o acesso à informação, sendo sempre sua fonte pública a todos, uma vez que no art. 5°
é vedado o anonimato.
c) é plena a liberdade de associações para fins lícitos e paramilitares.
d) é livre a locomoção em tempo de paz, no território nacional, permitindo a todos entrarem, saírem ou
permanecerem nele com seus bens.
I- Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao
patrimônio público.
II- O Estado prestará assistência judiciária gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.
III- São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data.
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
34 - Assinale a alternativa correta:
I- A lei penal não retroagirá, senão em benefício do réu.
II- A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível.
III- Haverá juízos ou Tribunais de Exceção.
a) Somente a alternativa I está correta.
b) As alternativas II e III estão corretas.
c) As alternativas I e II estão corretas.
d) Todas alternativas estão corretas.
http://www.direitonet.com.br/testes/exibir/236/resultados
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
Entende-se por Processo Legislativo Brasileiro a sequência dos atos realizados que buscam a elaboração de
normas jurídicas. Para atingir esta finalidade é necessário a observação de regras particulares, como a
iniciativa, o emendamento, a discussão, a votação, participação do Presidente da República em casos onde
seja necessário, entre outras disposições que formam o conjunto de regras para o devido processo de
elaboração de leis no país. Tal processo está previsto em nossa Carta Magna, no artigo 59 e o Congresso
Nacional, respeitando este sistema, poderá produzir leis de vários tipos e características, como:
1 - emendas constitucionais – são as reformas no texto constitucional de grande ou pequena monta. São
realizadas a partir de aprovação, em dois turnos, por três quintos de cada uma das casas do Congresso.
2 - leis complementares – atos legislativos admissíveis somente nos casos em que a própria constituição
autorize. Destina-se a detalhar matéria que a constituição abordou genericamente. Terá de ser aprovada em
dois turnos de casa do Congresso em maioria absoluta, dependendo ainda de aprovação do Presidente da
República.
3 - leis ordinárias – leis comuns, produto da função primordial do Poder Legislativo em produzir leis,
versando sobre todos os assuntos, exceto aqueles abordados por lei complementar. Sua aprovação depende
de maioria simples.
4 - decretos legislativos – atos cuja competência é de total exclusividade do congresso, independentes de
sanção do presidente. Aprovada por maioria simples, sua finalidade básica é a aprovação dos atos do chefe
da nação.
5 - resoluções – atos vinculados à atividade privativa do congresso, independentes de aprovação do
presidente, assim como os decretos legislativos. Sua aprovação é por maioria simples, sendo que existem
algumas resoluções, que apesar de não fazerem parte do processo legislativo, possuem força de lei, como a
resolução que institui o Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e as resoluções baixadas pelo
Tribunal Superior Eleitoral com a finalidade de garantir a execução fiel da legislação eleitoral.
Além de apreciar as medidas provisórias e autorizar a elaboração de leis delegadas, o artigo 59 da
Constituição menciona ainda que é de alçada de lei complementar abordar a elaboração, redação, alteração e
consolidação das leis.
Estruturada dentro da organização política brasileira, o Poder Legislativo está presente, além da esfera
federal, nos Estados e Municípios, deste modo:
Esfera Federal: Congresso Nacional (Câmara dos Deputados + Senado Federal) – atuam os deputados
federais e senadores, respectivamente;
Esfera Estadual: Assembleia Legislativa – âmbito dos deputados estaduais;
Esfera Distrital (Distrito Federal): Câmara Legislativa – atuação dos deputados distritais;
Esfera Municipal: Câmara Municipal – reservada aos vereadores;
São estes os componentes do Poder Legislativo, e, do mesmo modo que o Congresso irá elaborar leis na
esfera federal, os outros entes deste poder irão elaborar leis dentro do espaço que lhes é cabível. Como o
Congresso Nacional se desdobra em Câmara dos Deputados e Senado Federal, dizemos que o sistema
legislativo federal é bicameral, sendo que os dois recebem auxílio técnico do Tribunal de Contas da União
(TCU), de modo que as leis elaboradas estejam em sintonia com a receita acumulada pelo poder público.
Considera-se a câmara representativa direta do povo, enquanto que os senadores são interpretados como
representantes dos Estados.
A elaboração das leis passará por um processo deveras complexo, que inclui:
1. Iniciativa;
2. Discussão;
3. Votação;
4. Aprovação;
5. Sanção ou veto;
6. Promulgação;
7. Publicação;
O processo legislativo então terá início com um projeto de lei, em uma das casas, seja câmara ou senado,
que será considerada deste ponto de vista, a “casa iniciadora”.
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Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
Presidente da República, Supremo Tribunal Federal e tribunais superiores, Procurador Geral da República,
deputados e cidadãos em geral entram com seus projetos obrigatoriamente pela câmara.
Já senadores e membros de Assembleia Legislativa encaminham seus projetos ao senado.
Na casa iniciadora, o projeto passa por análise técnica, material e formal feita por uma das 16 comissões da
Câmara dos deputados ou 7 comissões no Senado).
Passada esta fase, o projeto de lei é votado em plenário, e se rejeitado, será arquivado; se aprovado, irá para
a casa revisora. Na casa revisora, se rejeitado, será arquivado; em caso de emendas, é devolvido para a
apreciação da casa iniciadora; se aprovado, é enviado ao Presidente da República para sanção ou veto.
Ao presidente cabe aprovar, ou vetá-lo total ou parcialmente (não sendo permitido o veto de palavras
soltas); o veto deve ser feito até 15 dias, e ser embasado juridicamente; mas este pode ser derrubado em até
30 dias pelo Congresso. Derrubado o veto, o projeto é encaminhado ao presidente, para promulgação. Caso
o presidente se recuse a promulgar, o Presidente do Senado poderá assinar em seu lugar.
FASE INTRODUTÓRIA
INICIATIVA - ato que dá início ao processo de elaboração da lei. É exercida com a apresentação de um projeto de lei. Pode ser:
Ampla (geral, concorrente - vide art. 61, “caput”).
Popular: 61, § 2º
Privativa (reservada, exclusiva - vide arts. 61, § 1º e 84, III e XXIII, 93, 99, 128, § 5º, 61)
FASE CONSTITUTIVA
1.- DELIBERAÇÃO PARLAMENTAR- discussão e votação do projeto.
Pressuposto: quórum p/ instalação (art. 47 - maioria absoluta)
Discussão: comissões/ plenário
Votação: maioria simples (lei ordinária - art. 47) maioria absoluta (lei complementar - art. 69)
Concluída a votação: projeto vai à Câmara revisora (vide art. 65):
Se aprova - projeto vai para o Executivo (sanção/veto)
Se emenda - projeto volta à casa de origem.
Se rejeita - projeto é arquivado (vide art. 67).
Não tem prazo para se completar (regra).
Exceção: pedido de urgência (art. 64). Não mais existe aprovação por decurso de prazo.
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
2.- DELIBERAÇÃO EXECUTIVA
SANÇÃO / VETO (art. 66) - ambos fundam-se em juízo de valor sobre: constitucionalidade do projeto (forma) e interesse público
(mérito).
Sanção é a aquiescência do Chefe do Executivo aos termos do projeto. Prazo: 15 dias (do recebimento - art. 66, § 1º). Pode ser
total ou parcial (art. 66, § 2º), expressa ou tácita (art. 66, § 3º).
Veto - Chefe do Executivo discorda dos termos do projeto. Deve ser motivado. Pode ser total ou parcial. Em qualquer caso, o
projeto retorna ao Legislativo para nova apreciação em sessão conjunta, oportunidade em que o veto será aceito ou rejeitado (art.
66, §§ 4º, 5º e 6º). O veto encerra ideia de supressão, nunca de acréscimo. Não existe veto de palavra ou trechos de palavras (art.
66, § 2º).
FASE COMPLEMENTAR
1- PROMULGAÇÃO - enunciação solene, feita ao público, da existência da lei. É a partir dela que a lei passa a existir (toma a
data da promulgação). Prazo: 48h. Regra: cabe ao Presidente. Exceção: Se não o fizer nos casos de sanção tácita ou rejeição de
veto, cabe, sucessivamente, ao Presidente do Senado e ao Vice Presidente do senado (art. 66, § 7º). Importante: lei promulgada
depois, revoga lei promulgada antes, mesmo que esta última seja publicada depois.
2- PUBLICAÇÃO - é o ato de comunicação da lei. Finalidade: torná-la de todos conhecida. Com ela a lei ganha obrigatoriedade
(tem que ser por todos obedecida). Assim, a promulgação torna a lei executável. Mas é a publicação que a torna obrigatória para
todos.
http://www.raul.pro.br/didatic/proc-legis.htm
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A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais.
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
EXERCÍCIOS
2. Complete a Lacuna.
A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que,
aquiescendo, o ...................................
A - promulgará
B - sancionará
3. Assinale a alternativa a seguir que apresenta uma matéria que necessariamente dependerá de lei de
iniciativa do Presidente da República.
a) Criação de cargo público no âmbito do Poder Executivo.
b) Fixação do subsídio do Ministro da Fazenda.
c) Extinção do cargo público, ainda que vagos.
d) Instituição de imposto.
e) Organização e funcionamento da administração direta federal.
5. Complete a Lacuna.
Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao
interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias ............................
A - corridos
B - úteis
6. Complete a Lacuna. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa de comissão do Senado
Federal terão início na(o)
A - Câmara dos Deputados
B - Senado Federal
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
8. Marque V, se a assertiva for verdadeira, ou F, se a assertiva for falsa. A medida provisória não
convertida em lei perde toda a sua eficácia e, em nenhuma circunstância, um ato praticado com base
na medida provisória, enquanto ela esteve em vigor, poderá ser considerado válido.
( ) VERDADEIRA
( ) FALSA
GABARITO
1. D - Art. 67 da CF - Art. 64, caput da CF - Art. 66, § 3º da CF - Art. 62, § 1º, I, “a” ao “d” da CF
É relevante destacar que os direitos individuais e o direito tributário não foram incluídos entre as matérias
insuscetíveis de serem tratadas por meio de medida provisória.
Embora não haja disposição constitucional expressa nesse sentido, é certo que as matérias de iniciativa e
competência privativas do Congresso Nacional (art. 49), da Câmara dos Deputados (art. 51), do Senado
Federal (art. 52), do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos tribunais de contas também não podem ser
disciplinadas por medida provisória. Art. 68, § 3º da CF
7. C - Art. 66, § 3º da CF - Art. 66, § 7º da CF - Art. 67 da CF - Art. 68, caput da CF - Art. 62, § 1º, I, “b”
/CF
8. F - Art. 62, § 10 da CF
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O Recurso Especial (RESP) é um remédio constitucional de competência do Superior Tribunal de Justiça,
que tem por escopo manter a hegemonia e a autoridade das leis Federais (artigo 105, III, "a", "b" e "c" da
CF).
Recurso extraordinário (RE) - Recurso de caráter excepcional para o Supremo Tribunal Federal contra
decisões de outros tribunais, em única ou última instância, quando houver ofensa a norma da Constituição
Federal.
Uma decisão judicial poderá ser objeto de recurso extraordinário quando:
1- contrariar dispositivo da Constituição;
2- declarar inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
3- julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição.
Para ser admitido o Recurso Extraordinário, a matéria constitucional deve ser pré-questionada. Em outras
palavras, a sentença recorrida tem de tratar especificamente do dispositivo da Constituição que se pretende
fazer valer. Não se pode dizer que uma decisão fere a Carta Magna genericamente: o correto é apontar o
artigo supostamente violado.
Antigamente só existia um recurso julgado pelo STF, o extraordinário, que abrangia as modalidades
extraordinária e especial de hoje. Diante do aumento vertiginoso do número de causas que passaram a
chegar ao Supremo, a Constituição de 1988 distribuiu a competência entre o STF e o STJ, sendo que o
primeiro seria guardião da Constituição e o segundo, da legislação federal. Então, os recursos excepcionais
foram divididos entre as duas cortes, cabendo exclusivamente ao STF o extraordinário e exclusivamente ao
STJ o recurso especial.
O efeito da decisão no Recurso Extraordinário só vale entre as partes no processo, e para elas a lei é
inconstitucional desde o seu surgimento.
A declaração de inconstitucionalidade não anula nem revoga a lei. Teoricamente, ela continua em vigor até
que seja suspensa pelo Senado Federal, conforme prevê a Constituição em seu artigo 52, inciso X.
FONTE: http://www.stf.jus.br/portal/glossario/verVerbete.asp?letra=D&id=207
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RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
RESUMO ELABORADO COM BASE NO ARTIGO “RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL” DE
BENEDITO EUGÊNIO DE ALMEIDA SICILIANO
http://bdjur.stj.gov.br/dspace/handle/2011/16702
[...] O recurso ordinário constitucional é uma modalidade de recurso dirigida ao Supremo Tribunal Federal e
ao Superior Tribunal de Justiça, nas hipóteses disciplinadas no artigo 102, inciso II e 105, inciso II e
reproduzidas no artigo 539, incisos I e II, do Código de Processo Civil.
Consoante preleciona Aderbal Torres de Amorim, à luz do texto constitucional, “(...) ordinário é o recurso
interponível para o Supremo Tribunal Federal ou para o Superior Tribunal de Justiça, por três diferentes
formas. Nessa medida, a espécie constitucional do recurso transmuta-se em gênero, ou subgênero; daí as três
subespécies: (a) recurso ordinário para o STF, na improcedência de algumas ações julgadas em instância
única em tribunais superiores (Constituição, art. 102, inc. II, alínea ‘a’); (b) recurso ordinário para o STJ de
certos acórdãos de tribunais regionais federais e tribunais estaduais aí julgados originariamente, se
improcedente a ação (Constituição, art. 105, inc. II, alínea ‘b’), ou também em última instância, se denegado
o ‘habeas corpus’ (idem, idem, alínea ‘a’); (c) recurso com idêntica denominação para o STJ de sentenças
prolatadas por juiz federal nas causas em que forem partes, de um lado, Município ou pessoa residente ou
domiciliada no país, e, de outro, Estado estrangeiro ou organismo internacional (Constituição, art. 105, inc.
II, alínea ‘c’). Neste último caso, procedente ou improcedente a ação.
Dos artigos 102, inciso II e 105, inciso II, da Constituição Federal, observa-se que no julgamento do recurso
ordinário a ser realizado pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Superior Tribunal de Justiça, há necessidade
de que a decisão da qual originou o recurso ordinário tenha sido proferida em única instância. A dicção
“única instância” traduz a idéia de que se trata de causa de competência originária dos correspectivos
Tribunais Superiores, quando o recurso for dirigido para o Supremo Tribunal Federal ou tribunais regionais
federais, de justiça estaduais e juízes federais de primeiro grau, se se tratar de recurso ordinário de
competência do Superior Tribunal de Justiça4.
No que alude a expressão “decisão denegatória”, conquanto seja tema a ser oportunamente apreciado de
modo mais detido, não há olvidar que deve ser enfocado do modo mais amplo possível, a abranger, também,
as decisões que extinguem o processo sem apreciação do mérito.
Nesse contexto, compete ao Supremo Tribunal Federal julgar o recurso ordinário, quando os Tribunais
Superiores, entendidos como o Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal Superior do Trabalho, o Tribunal
Superior Eleitoral e o Superior Tribunal Militar, no exercício da competência originária afeta a cada um,
denegam o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção.
A Constituição Federal, em seu artigo 5º prevê, expressamente, as hipóteses de cabimento do habeas corpus
(inciso LXVIII), do mandado de segurança (inciso LXIX), do habeas data (inciso LXXII) e do mandado de
injunção (inciso LXXI).
[...] Observa-se, contudo, que, entre os Tribunais Superiores, somente o Superior Tribunal de Justiça possui
a competência originária, constitucionalmente prevista, para processar e julgar o habeas corpus, o mandado
de segurança, o habeas data e o mandado de injunção (art. 105, I, letras “b”, “c” e “h”).
No que concerne ao Tribunal Superior do Trabalho e Superior Tribunal Militar, a própria Constituição da
República consignou que cabe à lei dispor sobre a competência originária desses Tribunais Superiores (art.
111, § 3º e 124, parágrafo único).
Infere-se, assim, que compete ao Supremo Tribunal Federal julgar o recurso ordinário em habeas corpus, o
recurso ordinário em mandado de segurança, o recurso ordinário em habeas data e o recurso ordinário em
mandado de injunção, quando o Superior Tribunal de Justiça, ou o Tribunal Superior do Trabalho, ou o
Tribunal Superior Eleitoral ou, ainda, o Superior Tribunal Militar, no exercício de suas respectivas
competências originárias, proferem decisão denegatória nos remédios constitucionais nominados
anteriormente.
A competência para o Superior Tribunal de Justiça julgar o recurso ordinário, por sua vez, se apresenta
quando os Tribunais Regionais Federais ou os tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,
julgam, originariamente, e denegam a pretensão deduzida no mandado de segurança julgado em única
instância pelos Tribunais Regionais Federais ou os tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios.
Outra hipótese em que se verifica a competência recursal ordinária do Superior Tribunal de Justiça é a que
brota do julgamento do juiz federal de primeiro grau nas causas em que forem partes Estado estrangeiro ou
organismo internacional, de um lado, e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no país (art.
105, II, letra “c”, c.c. o art. 109, II, ambos da CR). Nota-se que a Constituição da República prevê uma
exceção à regra processual de que contra sentença proferida por juiz de primeiro grau o recurso cabível é o
de apelação5.
[...] Segundo estabelece o artigo 540 do Código de Processo Civil, aplica-se ao recurso ordinário em
mandado de segurança, quanto aos requisitos de admissibilidade, os ditames insertos nos “Capítulos II e III
deste Título”, os quais disciplinam a apelação e o agravo.
O cabimento do recurso ordinário em mandado segurança, tanto para o Supremo Tribunal Federal, como
para o Superior Tribunal de Justiça, pressupõe a existência de “decisão denegatória” da impetração.
O termo genérico “decisão” há de ser entendido como “acórdão” proveniente de Tribunal Superior ou de
tribunal de segundo grau, pois não é admissível a interposição para o tribunal ad quem se não foram
esgotados os recursos no tribunal a quo.
Assim, impetrado o mandado de segurança originário, o relator, por meio de decisão singular, entende por
indeferir liminarmente a impetração, não cabe a imediata interposição do recurso ordinário em mandado de
segurança. Deverá o impetrante, antes de recorrer para o órgão ad quem, interpor agravo regimental ou
interno, no próprio tribunal, contra a decisão que indeferiu liminarmente o mandado de segurança.
[...] O tribunal que originariamente denegar o mandado de segurança é que definirá a competência do
Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça. Infere-se daí que o recurso ordinário em
mandado de segurança brota da competência originária dos Tribunais Superiores ou dos tribunais regionais
federais ou locais, de maneira que o acórdão denegatório de mandado de segurança que advém de
competência recursal de tribunal, não desafia recurso ordinário.
Outra exigência relativa a apelação, que se aplica ao recurso ordinário em mandado de segurança, é a regra
do artigo 514 e incisos, do Código de Processo Civil, segundo a qual o recurso deverá ser apresentado em
petição escrita, com a devida qualificação das partes, bem como os fundamentos de fato e de direito e o
pedido de nova decisão.
[...] a competência do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça. Infere-se daí que o
recurso ordinário em mandado de segurança brota da competência originária dos Tribunais Superiores ou
dos tribunais regionais federais ou locais, de maneira que o acórdão denegatório de mandado de segurança
que advém de competência recursal de tribunal, não desafia recurso ordinário.
[...] Do cotejo entre os artigos 540 do Código de Processo Civil com o artigo 247 do Regimento Interno do
Superior Tribunal de Justiça, verifica-se que o recurso ordinário em mandado de segurança, orienta-se, no
tribunal de origem, pelas mesmas regras orientadoras da apelação, sobretudo no que se refere ao duplo juízo
de admissibilidade.
Assim, pois, caberá ao tribunal que decidiu originariamente o mandado de segurança, realizar o primeiro
exame acerca da admissibilidade do recurso ordinário.
Por conseguinte, compete ao presidente ou vice-presidente do Tribunal Superior ou tribunal regional federal
ou tribunal estadual/distrital aferir previamente se estão presentes os requisitos ou pressupostos genéricos e
específicos de admissibilidade do recurso. Nessa oportunidade, por se tratar de recurso colocado à
disposição do impetrante, o tribunal a quo irá verificar sua condição de sucumbente, bem como se o acórdão
denegou a pretensão mandamental.
É cediço, ainda, que o juízo de admissibilidade efetivado pelo tribunal local, se positivo, não tem a virtude
de vincular o tribunal destinatário do exame do recurso ordinário em mandado de segurança.
De outra banda, se obstada a caminhada do recurso ordinário em mandado de segurança, tendo em vista o
Tribunal a quo ter observado a ausência de requisito para sua admissibilidade, caberá à parte recorrente
interpor agravo regimental para o próprio Tribunal local, a fim de buscar a reforma do decisum.
Efetivado o juízo positivo de admissibilidade, deverá o recurso ordinário ser remetido para o tribunal
destinatário, que poderá ser o Supremo Tribunal Federal, se a decisão denegatória sobrevier de Tribunal
Superior (STJ, TST, TSE e STM), ou o Superior Tribunal de Justiça se o mandado de segurança for
denegado por tribunal regional federal ou tribunal estadual/distrital.
De acordo com o artigo 540 do Código de Processo Civil, com a chegada do recurso ordinário em mandado
de segurança na Corte excepcional competente, o procedimento a ser seguido é aquele disposto no
respectivo regimento interno.
No caso do Superior Tribunal de Justiça, consoante dicção do artigo 64, inciso III, combinado com o artigo
248, ambos de seu Regimento Interno, deverão os autos ser encaminhados ao Subprocurador-Geral da
República, o qual terá vista dos autos pelo prazo de 5 (cinco) dias. Ao depois deverá ser concluso ao relator,
o qual verificará se é o caso de proferir decisão monocrática, à luz do que preceitua o artigo 557 do Código
de Processo Civil.
Arredada a hipótese de decisão solitária do relator, deverá ser pedido dia para julgamento do recurso
ordinário em mandado de segurança pela turma julgadora competente (art. 9o do RISTJ), nos termos do
artigo 13, inciso II, letra “b”, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça.
Da leitura do artigo 551 do Código de Processo Civil, infere-se que o recurso ordinário em mandado de
segurança não necessita que os autos sejam conclusos ao revisor.
No julgamento do recurso ordinário em mandado de segurança poderão ser examinadas todas as questões de
fato e de direito, podendo ser, por conseqüência, analisado o conjunto probatório, apreciada matéria
envolvendo direito local e, bem assim, de cunho constitucional. Não se exige o requisito do
prequestionamento para essa modalidade recursal.
O artigo 515, §§ 1o e 2o, do Código de Processo Civil, aplica-se ao recurso ordinário em mandado de
segurança
Da decisão de mérito não unânime proferida em recurso ordinário pelo Supremo Tribunal Federal ou
Superior Tribunal de Justiça, a qual reformar o acórdão do tribunal de origem, não cabem os embargos
infringentes (cf. art. 530 do CPC).
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais.
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis
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3. HABEAS DATA
Art. 5º LXXII - conceder-se-á "habeas-data":
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou
bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou
administrativo;
Regulado pela Lei 9.507/97.
3.1. OBJETO DE PROTEÇÃO
O HD é utilizado para informações pessoais, ou seja, para obter ou retificar informações relativas à pessoa
do impetrante.
Art. 5º XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou
de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
Natureza mista, pois se admite o uso para o conhecimento (prazo de 48h para decidir sobre a concessão do
acesso e mais 24h para comunicar a decisão ao solicitante) e retificação (prazo de 10 dias para se proceder à
modificação) –
Um único Habeas Data pode obter o conhecimento e pedir a retificação, ou seja, num mesmo processo é
possível obter os dois resultados.
Cabe ressaltar que é um remédio instituído na CF de 1988.
Interessante ressaltar que a lei criou nova hipótese para impetração de HD:
“para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro,
mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável” (prazo de 15 dias) – Esta hipótese deve ser
utilizada para
complementação das informações, ou seja, para tornar possível a correta interpretação do conteúdo da
informação.
3.2. NATUREZA JURÍDICA
Ação Constitucional de caráter civil, gratuita e com conteúdo e rito sumário. Possui preferência processual
quanto aos demais feitos, exceto quanto HC e MS. É uma ação personalíssima porque somente a própria
pessoa do impetrante que poderá utilizar o HD. Porém, admite-se que parentes de pessoa morta utilizem HD
para obter dados do morto ou retificar informações incorretas.
A jurisprudência tem negado para informações sigilosas ou imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado, porém, há doutrina indicando que como a informação é pessoal não há que se falar em segredo para
o próprio interessado.
4. MANDADO DE SEGURANÇA
Art. 5º LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por
"habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade
pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
O mandado de segurança é regulamentado pela Lei n. 1533/51 e 4.348/64, além disso, subsidiariamente
aplica-se o Código de Processo Civil.
4.1. CONCEITO
Ação constitucional para a tutela de direitos individuais – sejam de natureza constitucional ou de natureza
infraconstitucional.
4.2. NATUREZA JURÍDICA
Ação Constitucional de natureza civil (sempre) – mesmo quando interposto em processos penais.
4.3. RITO
Especial e sumaríssimo. Rito diferenciado que procura fazer com que prestação jurisdicional seja rápida e
efetiva.
4.4. OBJETO
Direito líquidos e certos não amparados por habeas corpus ou habeas data. Diz-se que tem alcance residual
ou encontra seu âmbito de atuação por exclusão. Não se aplica ao direito de locomoção ou ao direito de
acesso ou retificação de informações relativas à pessoa do impetrante já que estes possuem remédios
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próprios. Logicamente também não se aplica para a proteção de direitos constitucionais prejudicados pela
falta de norma regulamentadora, até porque não haveria o direito líquido e certo!
4.5. HISTÓRICO
O Estado de Direito surgiu em oposição ao Estado Absolutista. No Estado Absolutista o soberano era
irresponsável pelos seus atos em relação aos súditos, sendo assim, os atos por ele praticados não eram
impugnáveis por aqueles aos
quais se dirigiam. Michel Temer lembra da palavra Soberania que hoje é características do Estado e
antigamente era característica do monarca (soberano). Acrescenta que após a doutrina da separação das
funções estatais os indivíduos
deveriam ter meios de proteger seus direitos que foram declarados inclusive contra o próprio Estado.
“A intenção foi impedir que o monarca, com o seu agir, vulnerasse direito individuais. Prevaleceria a
„vontade geral‟, expressa na lei”. Para isso o poder de soberania seria passado ao Estado e aos indivíduos
seriam dados meios ou
instrumentos assecuratórios dos direitos individuais.André Alencar dos Santos DIREITO
CONSTITUCIONAL 13
Como a vontade geral deveria prevalecer, a atividade administrativa encontra na lei “sua nascente e o seu
escoar”. A lei “vincula direta e imediatamente a atividade do administrador, fazendo com que o ato a ser por
ele expedido já
esteja predefinido na lei, ou, então, fixam-se opções de tal sorte que o administrador entre vários caminhos,
pode escolher um deles”.
Por isso se fala em ato vinculado e ato discricionário, porém, como se percebe, ambos estão ligados à lei.
“Varia a forma de ligação.”
5. MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
Instituído na CF de 1988 Mesmo que individual, porém muda-se o impetrante com a finalidade de facilitar o
acesso a juízo (direito individuais homogêneos, coletivos e difusos). O interesse pertence à categoria, o
impetrante age como SUBSTITUTO PROCESSUAL – legitimação extraordinária sem
necessidade de autorização expressa (impetram em seu nome, mas na defesa dos interesses de seus membros
ou associados). Se um grupo usa o MS para defender direitos individuais semelhantes é hipótese de
litisconsórcio ativo.
A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor do associados independe
da autorização destes (STF: 629); A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda
quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria (STF: 630);
Legitimidade ativa
Partido político com representação no CN (basta um parlamentar); O STJ entende que o Partido só pode
buscar direitos dos filiados e em questões políticas – posição criticada pela doutrina;Organizações sindicais,
entidades de classe e associações: Devem estar legalmente constituídas, em funcionamento há pelo menos
um ano (a maioria da
doutrina entende que somente as associações precisam cumprir este requisito) e atuarem na defesa dos seus
membros ou associados (pertinência temática); Não há necessidade de autorização específica dos membros
ou associados (deve haver uma previsão expressa no estatuto social);
6. MANDADO DE INJUNÇÃO
Ação constitucional de caráter civil e de procedimento especial – instituído na CF 1988.Quando a omissão
legislativa for relevante para se desfrutar de direitos individuais referentes à nacionalidade, à soberania e à
cidadania. Ex: Art. 37 VII e 7º XXI; Curar a síndrome da inefetividade das normas constitucionais, porém
em âmbito individual e concreto;
Tem como pressuposto norma constitucional de eficácia limitada (previsão constitucional) – É possível a
criação de MI no âmbito estadual para controlar as omissões que prejudiquem o exercício de direitos
previstos na Constituição Estadual.É possível o MI coletivo com os mesmos legitimados para o MS coletivo;
não cabe liminar.
7. AÇÃO POPULAR
Reprimir ou impedir dano aos bens públicos por atos ou contratos, protege interesses difusos – inserida na
Constituição de 1934 e regulamentada pela Lei 4.717/65;Poder de vigilância do povo. Forma de exercício da
soberania popular –democracia direta e participação política (há quem defenda que a natureza seria coletiva
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e por isso não seria um direito do cidadão);Ação popular é assim, um meio do qual se pode valer qualquer
cidadão do povo, para comparecer perante o estado juiz, referindo-lhe a existência de ato lesivo ao
patrimônio público, onde quer que esteja e independentemente de quem o detenha, estendendo-se ao ataque
à imoralidade administrativa ou que fira qualquer outro bem entre os que pertencem ao grupo dos interesses
sociais ou individuais indisponíveis.
Cidadão: Pessoa natural, brasileiro nato ou naturalizado, maior de 16 (não precisa de assistência e não
precisa comprovar direito subjetivo, basta o interesse geral, difuso, justamente o que faz diferir do MS
coletivo) e o português equiparado (O português equiparado é considerado cidadão); gozo dos direitos
políticos – título
de eleitor ou certificado de equiparação; Se tiver com direito políticos perdidos ou suspensos não há
legitimidade. O MP pode continuar uma ação, jamais propô-la –o MP detém a ACP que é concorrente para
os efeitos da AP;
Os requisitos normais para uma ação judicial: interesse e legitimidade ficam mitigados na ação popular, pois
basta a legitimidade (cidadão) e não o interesse subjetivamente considerado;
Objetivo (basta a potencialidade lesiva e não o dano em concreto):
a) Patrimônio histórico e cultural;
b) Patrimônio público;
c) Meio ambiente; e
d) Moralidade pública (amplia muito – admite-se mesmo sem lesão
patrimonial).
Tipos:
Pode ser preventiva ou repressiva e admite concessão de liminar;
Pode ser contra ação ou omissão;
e estes possuem meios próprios de impugnação;
ucionalidade incidental ou difuso, mas, não pode ser utilizada como controle abstrato, ou seja, contra lei em
tese;
erá o duplo grau de jurisdição (remessa obrigatória);
Custas: Valores cobrados no curso de um processo judicial.
Ônus da Sucumbência (conseqüências de ser perdedor): Parte perdedora pagar para a parte vencedora os
honorários advocatícios.
Competência: Não há prerrogativa de foro para autoridades;
Coisa julgada: secundum eventum litis – Se a ação for julgada procedente ou improcedente por ser
infundada produzirá efeito de coisa julgada oponível erga omnes. Se a improcedência se der por deficiência
de provas, haverá apenas a André Alencar dos Santos DIREITO CONSTITUCIONAL 31coisa julgada
formal, podendo outro cidadão intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.
Competência: Dependem da origem do ato ou omissão a serem impugnados;
8. DIREITO DE CERTIDÃO
Não podem ser cobradas taxas.Natureza individual;As certidões são utilizadas para declarar fatos ou atos
registrados em documentos, atas, livros e outros instrumentos utilizados pelo poder público.Obtenção de
certidão (somente para situações já ocorridas) para defesa de um direito ou esclarecimento de situações de
interesse pessoal, desde que
demonstrado seu legítimo interesse.O Estado deve fornecer as informações solicitadas (salvo as de sigilo
constitucional) sob pena de responsabilização civil do Estado e pessoal da autoridade;
O STF TEM RECONHECIDO O DIREITO DE OBTER CERTIDÃO
INDEPENDENTEMENTE DA DEMONSTRAÇÃO DA FINALIDADE ESPECÍFICA
DO PEDIDO.
Da negativa cabe mandado de segurança; Prazo de 15 dias – LEI 9.051/95;
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