Ensaio Granulometria - Eduardo

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

GRUPO S52 - 02

EDUARDO SIMONINI PEREIRA

FERNANDO HENRIQUE DE CASTRO DE OLIVEIRA

LARISSA KUKUS INGLES DA LUZ

LUANA ALVES PATRICIO

LUCAS MORI GARCIA

LUDMILA HOLZ AMORIM DE SENA

OLIVEIRA ORLANDI JUNIOR

ENSAIO DE GRANULOMETRIA

RELATÓRIO REFERENTE ÀS AULAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO


DE MECÂNICA DOS SOLOS

CURITIBA

2020
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

GRUPO S52 - 02

EDUARDO SIMONINI PEREIRA

FERNANDO HENRIQUE DE CASTRO DE OLIVEIRA

LARISSA KUKUS INGLES DA LUZ

LUANA ALVES PATRICIO

LUCAS MORI GARCIA

LUDMILA HOLZ AMORIM DE SENA

OLIVEIRA ORLANDI JUNIOR

ENSAIO DE GRANULOMETRIA

Relatório apresentado à
disciplina de Mecânica dos
Solos do Curso de Engenharia
Civil do Departamento
Acadêmico de Engenharia
Civil, sob orientação do
Professor D.Sc. Ronaldo Luis
S. Izzo.

CURITIBA

2020
1. INTRODUÇÃO

A caracterização do solo é imprescindível para obter conclusões acerca da


qualidade do solo e de sua capacidade de servir como suporte, logo toda a
construção deve ser precedida de uma detalhada e completa análise do
terreno. Ignorar essa etapa gera um risco iminente de desastres, que pode ser
prevenido com avaliações constantes acerca da resistência que o local
necessita ter para suportar as grandes cargas necessárias, além de fatores
como as variações de umidade que ele sofre.

Toda massa de um solo é composta por um conjunto de partículas sólidas


que se tocam entre si, deixando espaços vazios entre elas, chamado de poros
do solo. Essas partículas são pequenos grãos de diferentes minerais. Essas
partículas são pequenos grãos de diferentes minerais.

A descrição quantitativa da textura de um solo é feita através da sua


granulometria, ou seja, da determinação das dimensões, previamente
estabelecidos nos métodos de classificação, baseados exclusivamente na
granulometria dos solos.

Esses intervalos denominam-se frações de solo e recebem designações que


são utilizadas na descrição dos solos. De acordo com a escala granulométrica
brasileira (ABNT) as frações de sono possuem as denominações entre 76 mm
e 4,8 mm (pedregulhos), 4,8 mm e 0,05 mm (areias), 0,05 mm e 0,005 mm
(siltes), menor que 0,005 mm (argilas), e para solos arenosos são perfeitamente
identificáveis pela sua composição granulométrica.

Foram realizados ensaio de peneiramento e análise a laser do material


passante na peneira #100. O experimento realizado tem como propósito
analisar a granulometria do solo recolhido separando os grãos pelas suas
dimensões para a caracterização do solo.

2. OBJETIVO

Este relatório tem como objetivo traçar a curva granulométrica através do


ensaio de peneiramento dispondo do solo recolhido. Além de separar
amostras de solo para ensaios de teor de umidade, massa específica real do
grão e sedimentação.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Segundo SANTOS (2013) as mais importantes propriedades do solo para


o uso na construção são: composição granulométrica, plasticidade, retração,
umidade e grau de compactação. O ensaio granulométrico, além de facilitar a
escolha de determinada técnica construtiva, permite saber como corrigir a
composição do material através da adição de elementos.

Na Figura 1 estão representadas as classificações adotadas pela ABNT


(Associação Brasileira de Normas Técnicas), AASHTO (American Association
for State Highway and Transportation Officials). ASTM (American Society for
Testing Materials) e MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Figura 1: Escalas granulométricas adotadas pela A.S.T.M., A.A.S.H.T.O., M.I.T. e ABNT.

Conforme a NBR 7181:2016, o ensaio de análise granulométrica consiste


fundamentalmente em duas etapas: peneiramento e sedimentação. A abertura
nominal da peneira é dada como equivalente ao diâmetro das partículas. São
normatizadas peneiras com malhas de abertura entre 50 mm e 0,075 mm.

O resultado deve ser plotado em um gráfico onde o eixo das abscissas


encontra-se os diâmetros das partículas em escala logarítmica e no eixo das
ordenadas, as porcentagens das partículas passantes ou retidas referente aos
diâmetros considerados, conforme Figura 2.

Figura 2: Curva Granulométrica.


Fonte: PINHEIRO et al. (2013).

4. METODOLOGIA
4.1. Preparação da amostra

A norma NBR 6457 especifica métodos para a preparação de amostras de


solo para realização do ensaio de granulometria. Seguindo esse regimento,
procedeu-se a coleta de material no dia 10/03/2020,quando foram coletados
cerca de 40 kg de solo nas redondezas do Sede Ecoville da UTFPR,uma fração
do material foi posta para secagem em estufa.

Após três dias com o material já seco, tomou-se uma quantidade de


aproximadamente 1 kg e procedeu-se o destorroamento, evitando a quebra de
grãos e homogeneizando a amostra, conforme apresentado na Figura 3. Nesta
fase também foram pesadas todas as peneiras.

Figura 3: Destorroamento da amostra seca.


Fonte: Autores (2020).

4.2. Teor de umidade


A partir do solo úmido coletado, retirou-se três amostras em cápsulas
(aproximadamente ⅔ de sua capacidade), colocadas para secagem em estufa.
Esse procedimento se deu para a realização do cálculo da umidade do solo.
As cápsulas foram pesadas antes e depois do seu preenchimento e também
após a secagem. Na Figura 4 podem ser vistas as cápsulas retiradas da estufa.
Figura 4: Cápsulas após secagem.
Fonte: Autores (2020).

4.3. Peneiramento
Com 500g de solo destorroado, iniciou-se o peneiramento. O conjunto de
peneiras pode ser visto na Figura 5, sendo ele composto por aberturas de 4,8
mm; 2,4 mm; 2,0 mm; 1,2 mm; 0,6 mm; 0,43 mm; 0,30 mm; 0,15 mm e 0,075
mm, juntamente com o fundo

Figura 5: Conjunto de peneiras.


Fonte: Autores (2020).

Num primeiro momento a agitação foi feita manualmente, por cerca de 5


minutos e foram retiradas e pesadas as duas primeiras peneiras com os
respectivos materiais retidos. Então foi levada para a mesa vibratória o
conjunto de peneiras restantes onde foram agitadas mecanicamente por mais
5 minutos.
Analogamente ao realizado com o solo úmido coletado, o solo destorroado
foi seco em estufa, para obtenção de seu teor de umidade.

4.4. Ensaio a laser


Em substituição ao tradicional ensaio de sedimentação, o material
passante da peneira #100 foi analisado por meio da metodologia a laser pelo
técnico de laboratório Felipe, determinando o início da curva granulométrica.
5. RESULTADOS

A tabela a seguir apresenta os resultados obtidos do peneiramento.

Tabela 1:Percentual passante em cada peneira


Fonte: Autores (2020).

Gráfico 1:Percentual passante em cada peneira

A partir do gráfico plotado, encontram-se os valores D , D e D , que são


10 30 60

os tamanhos máximos de grãos que representam 10%, 30% e 60%, do solo em


peso, respectivamente. Os quais são apresentados na tabela 4.

Tabela 4: Diâmetros Efetivos D10, D30 e D60

Índices Diâmetro Efetivo (mm)

D 10 0,19
D 30 0,5
D 60 1,9
Fonte: Dos autores (2019)

6. DISCUSSÃO
É possível então perceber pela curva granulométrica, obtida a partir do
ensaio, que para um estudo mais preciso seriam necessárias mais peneiras
com aberturas maiores, podendo assim gerar um gráfico com dados mais
confiáveis, pelo fato de que cerca de 31% da amostra ficou retida na primeira
peneira (abertura de 2,4mm), impossibilitando a devida precisão nos dados.
Do material passante,cerca de 70% do matéria tem diâmetro de 0,1 até 1
mm o que caracteriza o material como predominantemente arenoso para
todas as classificações demonstradas no capitulo 3 deste relatório.

REFERÊNCIAS

DAS, Braja M. Fundamentos de engenharia geotécnia / Braja M. Das; tradução


EZ2Translate; revisão técnica Leonardo R. Miranda. São Paulo: Cengrage
Learning, 2011.

PINTO, Carlos de Souza, Curso Básico de Mecânica dos Solos, 2ª Edição, São
Paulo, 2002.

NBR 6502, Rochas e Solos, Associação Brasileira de Normas Técnicas. 1995

NBR 7181, Solo - Análise Granulométrica, Associação Brasileira de Normas


Técnicas, 1984.

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