3230 Caderno1
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TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 AUGUSTO BARBOSACad.DIAS:9042610
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BARBOSA DIAS:9042610 Dados: 2022.12.05 23:52:00 -03'00'
1ª Vice-Presidente:
Desa. GARDÊNIA PEREIRA DUARTE
2ª Vice-Presidente:
Desa. MÁRCIA BORGES FARIA
Corregedor-Geral:
Des. JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO
TRIBUNAL PLENO
Sessões Ordinárias
Às 2ªs, e 4ªs quartas-feiras do mês, das 8h30 às 13h
Des. NILSON SOARES CASTELO BRANCO - Presidente Desa. ILONA MÁRCIA REIS
Desa. GARDÊNIA PEREIRA DUARTE - 1ª Vice-Presidente Des. ROBERTO MAYNARD FRANK
Desa. MÁRCIA BORGES FARIA - 2ª Vice-Presidente Des. JOÃO BÔSCO DE OLIVEIRA SEIXAS
Des. JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO – Corregedor - Geral Desa. RITA DE CÁSSIA MACHADO MAGALHÃES
Des. Edmilson JATAHY Fonseca JÚNIOR – Corregedor das Desa. REGINA HELENA RAMOS REIS
Comarcas do Interior Des. MAURÍCIO KERTZMAN SZPORER
Desa. SÍLVIA Carneiro Santos ZARIF Des. LIDIVALDO REAICHE RAIMUNDO BRITTO
Desa. TELMA Laura Silva BRITTO Desa. PILAR CÉLIA TOBIO DE CLARO
Des. MARIO ALBERTO HIRS Desa. JOANICE MARIA GUIMARÃES DE JESUS
Des. ESERVAL ROCHA Desa. MARIA DE LOURDES PINHO MEDAUAR
Desa. IVETE CALDAS Silva Freitas Muniz Desa. CARMEM LÚCIA SANTOS PINHEIRO
Desa. MARIA DA PURIFICAÇÃO DA SILVA Des. BALTAZAR MIRANDA SARAIVA
Desa. MARIA DO SOCORRO BARRETO SANTIAGO Desa. SANDRA INÊS MORAES RUSCIOLELLI AZEVEDO
Desa. ROSITA FALCÃO DE ALMEIDA MAIA Desa. LÍGIA MARIA RAMOS CUNHA LIMA
Desa. MARIA DA GRAÇA OSÓRIO PIMENTEL LEAL Des. MÁRIO Augusto ALBIANI Alves JÚNIOR
Des. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO Des. RAIMUNDO SÉRGIO SALES CAFEZEIRO
Des. CARLOS ROBERTO SANTOS ARAÚJO Des. JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA
Desa. HELOISA Pinto de Freitas Vieira GRADDI Desa.MARIA DE FÁTIMA SILVA CARVALHO
Desa. CYNTHIA MARIA PINA RESENDE Des. ABELARDO PAULO DA MATTA NETO
Des. JEFFERSON ALVES DE ASSIS Desa. SORAYA MORADILLO PINTO
Desa. NÁGILA MARIA SALES BRITO Desa. ARACY LIMA BORGES
Desa. INEZ MARIA BRITO SANTOS MIRANDA Des. ANTONIO CUNHA CAVALCANTI
Des. EMÍLIO SALOMÃO PINTO RESEDÁ Des. JOSÉ SOARES FERREIRA ARAS NETO
Des. AUGUSTO DE LIMA BISPO Des. ALDENILSON BARBOSA DOS SANTOS
Des. JOSÉ ALFREDO CERQUEIRA DA SILVA Des. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
Des. PEDRO AUGUSTO COSTA GUERRA Desa. REGINA HELENA SANTOS E SILVA
Des. ALIOMAR SILVA BRITTO Des. PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD
Des. JOÃO AUGUSTO Alves de Oliveira PINTO Des. GEDER LUIZ ROCHA GOMES
Desa. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL Des. EDSON RUY BAHIENSE GUIMARÃES
Desa. LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS Des. José JORGE Lopes BARRETTO da Silva
Des. LUIZ FERNANDO LIMA Desa. CASSINELZA DA COSTA SANTOS LOPES
Desa. IVONE BESSA RAMOS Des. MARCELO SILVA BRITTO
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PRESIDÊNCIA
GABINETE
DECIDE
Revogar e designar os Juízes de Direito, abaixo relacionados, para, sem prejuízo de suas funções, atuarem nas seguintes
unidades judiciárias da Comarca de Salvador e Interior do Estado da Bahia:
MAGISTRADO COMARCA/VARA
SALVADOR
GEORGE ALVES DE ASSIS
3ª Vara Cível.
35ª Vara de Substituições da Comarca de Salvador.
Revoga a designação a partir de 12/12/2022.
SALVADOR
GEORGE ALVES DE ASSIS
7ª Vara Cível.
35ª Vara de Substituições da Comarca de Salvador.
TER EXEERCÍCIO de 12/12/2022 até ulterior deliberação.
FERNANDO ANTÔNIO SALES ABREU XIQUE-XIQUE
2ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais
Cíveis e Comerciais da Comarca de Irecê. Prorroga a designação para TER EXERCÍCIO até de 28/01/2023.
DECIDE
Designar o Juiz de Direito ROSALVO AUGUSTO VIEIRA DA SILVA, titular da 34ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais
da Comarca de Salvador, para, sem prejuízo de suas funções, de 06/12/2022 até 11/12/2022, cooperar na 1ª Turma
Recursal do Sistema dos Juizados Especiais da Comarca de Salvador, nos processos vinculados ao Magistrado
Albênio Lima da Silva Honório.
DECIDE
Designar o Juiz de Direito ROSALVO AUGUSTO VIEIRA DA SILVA, titular da 34ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais, para,
sem prejuízo de suas funções, de 06/12/2022 até 11/12/2022, cooperar na 6ª Turma Recursal do Sistema dos Juizados
Especiais da Comarca de Salvador, nos processos vinculados à Magistrada Ana Conceição Barbuda Sanches Guimarães
Ferreira.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso das suas atribuições legais,
CONSIDERANDO o disposto no ART. 9º, II do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça,
alterado pela Resolução nº 16/2018, do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, publicada no DJE de 27 de setembro
de 2018, que define a competência da Seção de Magistrados para a ORGANIZAÇÃO DO PLANTÃO JUDICIÁRIO NO PERÍODO
DE RECESSO FORENSE NA CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA;
CONSIDERANDO o disposto nos artigos. 6 e 11, da Resolução nº 22/2016, do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA
BAHIA, publicada no DJE de 20 de dezembro de 2016;
DECIDE
Designar os Juízes de Direito da Comarca de Salvador para TEREM EXERCÍCIO durante o Plantão do Recesso Forense,
conforme tabela abaixo:
PERÍODO DIURNO DAS 08h AS 18h COM COMPETÊNCIA PLENA E AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
20/12/2022 21/12/2022 22/12/2022 26/12/2022 27/12/2022 28/12/2022
DEZEMBRO/2022
29/12/2022
JANEIRO/2023 02/01/2023 03/01/2023 04/01/2023 05/01/2023 06/01/2023
PERÍODO DIURNO DAS 09h AS 13h COM COMPETÊNCIA EXCLUSIVA NA VARA DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA DE SALVADOR
DEZEMBRO/2022 23/12/2022 24/12/2022 25/12/2022 30/12/2022 31/12/2022
JANEIRO/2023 01/01/2023
* Republicação corretiva
JUÍZES PLANTONISTAS:
ALESSANDRA VASCONCELOS DUMAS DE MEDEIROS NETTO
ANTÔNIO MARCELO OLIVEIRA LIBONATI
ANTÔNIO MÔNACO NETO
DANIELA PEREIRA GARRIDO PAZOS
GEANCARLOS DE SOUZA ALMEIDA
GUSTAVO DA SILVA MACHADO
IVANA CARVALHO SILVA FERNANDES
JONNY MAIKEL DOS SANTOS
JOSELITO RODRIGUES DE MIRANDA JÚNIOR
JÚNIA ARAÚJO RIBEIRO DIAS
LUCIANA CARINHANHA SETUBAL
MARIA ANGÉLICA ALVES MATOS
MARIÂNGELA LOPES NARDIM
MARINEIS FREITAS CERQUEIRA
MICHELLINE SOARES BITTENCOURT TRINDADE LUZ
RENATA MIRTES BENZANO DE CERQUEIRA
ROSANA CRISTINA SOUZA PASSOS FRAGOSO MODESTO CHAVES
RUY EDUARDO ALMEIDA BRITTO
WALTER AMÉRICO CALDAS
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VARAS CÍVEIS E COMERCIAIS, RELAÇÕES DE CONSUMO, VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, VARA DE ACIDENTES DE TRAB
FAMÍLIA, VARAS DE SUCESSÕES, VARAS DA FAZENDA PÚBLICA, 1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE, VARAS DO SISTEM
ESPECIAIS DO CONSUMIDOR, FAZENDA PÚBLICA, TRÂNSITO, CAUSAS COMUNS E TURMAS RECURSAIS.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso das suas atribuições legais,
CONSIDERANDO o disposto no ART. 9º, II do Regimento dos Órgãos Auxiliares e de Apoio Técnico Administrativo da Justiça,
alterado pela Resolução nº 16/2018, do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, publicada no DJE de 27 de setembro
de 2018, que define a competência da Seção de Magistrados para a ORGANIZAÇÃO DO PLANTÃO JUDICIÁRIO NO PERÍODO
DE RECESSO FORENSE NO INTERIOR DO ESTADO DA BAHIA;
CONSIDERANDO o disposto nos artigos. 6 e 11, da Resolução nº 22/2016, do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA
BAHIA, publicada no DJE de 20 de dezembro de 2016;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 8
DECIDE
Proceder as designações dos Juízes de Direito e dos Juízes Substitutos das Comarcas do interior do Estado da Bahia para
TEREM EXERCÍCIO durante o Plantão do Recesso Forense, conforme tabela abaixo:
* Republicação corretiva
COMARCA MAGISTRADOS
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2022/66656,
DECIDE
Designar a servidora LYSANDRA COELHO LIMA LOURENÇO, cadastro 807.098-9, para exercer a Função Gratificada de
Assessoramento Jurídico, símbolo TJ-FG, no Gabinete da Juíza Convocada Ana Conceição Barbuda Sanches Guimarães
Ferreira.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2022/67974,
DECIDE
Designar a servidora MILENA SODRE SANT’ANNA, cadastro 809.079-3, para exercer a Função Gratificada de Assessoramento
Jurídico, símbolo TJ-FG, no Gabinete da Desembargadora Maria de Lourdes Pinho Medauar.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2022/66829,
CONSIDERANDO a Tabela de Lotação de Pessoal (TLP), em consonância com as disposições da Resolução CNJ n. 219,
de 26 de abril de 2016,
DECIDE
Designar o servidor TED GANEM, cadastro 901.886-7, para ter exercício na Secretaria da Segunda Câmara Cível.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
dos processos TJ-ADM-2022/62076 e TJ-ADM-2022/60384,
DECIDE
Converter em definitiva a nomeação de MICAEL NUNES DE SOUSA, habilitado em concurso público, classificado em 528º
lugar, para o cargo de Analista Judiciário - Subescrivão, no concurso regido pelo Edital nº 01, de 23 de outubro de 2014,
disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico de 10 de dezembro de 2020.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
dos processos TJ-ADM-2022/62076 e TJ-ADM-2022/60384,
DECIDE
Converter em definitiva a nomeação de THIAGO COSTA PINHEIRO, habilitado em concurso público, classificado em 691º
lugar, para o cargo de Analista Judiciário - Subescrivão, no concurso regido pelo Edital nº 01, de 23 de outubro de 2014,
disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico de 10 de dezembro de 2020.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
dos processos TJ-ADM-2022/62076 e TJ-ADM-2022/60384,
DECIDE
Converter em definitiva a nomeação de WILLIANE BATISTA RODRIGUES, habilitada em concurso público, classificada em
526º lugar, para o cargo de Analista Judiciário - Subescrivão, no concurso regido pelo Edital n. 01, de 23 de outubro de 2014,
disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico de 10 de dezembro de 2020.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2022/60333,
DECIDE
Converter em definitiva a nomeação de MARCELO TADEU XAVIER SANTOS, habilitado em concurso público, classificado em
313º lugar, para o cargo de Técnico Judiciário – Escrevente, no concurso regido pelo Edital n. 01, de 23 de outubro de 2014,
disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico de 12 de julho de 2022.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
dos processos TJ-ADM-2022/60327 e TJ-ADM-2022/60329,
DECIDE
Converter em definitiva a nomeação de MARIA WELIDA OLIVEIRA TAVEIRA, habilitada em concurso público, classificada em
216º lugar, para o cargo de Técnico Judiciário – Escrevente, no concurso regido pelo Edital n. 01, de 23 de outubro de 2014,
disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico de 30 de julho de 2021.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2022/60366,
DECIDE
Converter em definitiva a nomeação de VINICIUS SANTOS SALES, habilitado em concurso público, classificado em 518º
lugar, para o cargo de Técnico Judiciário – Escrevente, no concurso regido pelo Edital n. 01, de 23 de outubro de 2014,
disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico de 30 de julho de 2021.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2022/61650,
DECIDE
Converter em definitiva a nomeação de VITOR DE SALES BRASIL PEREIRA, habilitado em concurso público, classificado em
736º lugar, para o cargo de Analista Judiciário - Subescrivão, no concurso regido pelo Edital nº 01, de 23 de outubro de 2014,
disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico de 06 de agosto de 2021.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2022/03356,
DECIDE
Considerar designada a servidora BRUNA BORBA ARANA BESSERRA, cadastro 968.827-7, para responder pelo cargo de
Diretor de Secretaria da Vara do Juri e Execuções Penais da Comarca de Juazeiro, no período compreendido entre 07 de
janeiro de 2022 e 04 de fevereiro de 2022, em virtude de férias da servidora titular.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2022/61051,
DECIDE
Considerar designada a servidora CLAUDIA MARIA DANTAS SANTANA, cadastro 808.147-6, para responder pelo cargo de
Diretor de Secretaria da 4ª Vara de Família da Comarca de Salvador, no período compreendido entre 17 de novembro de 2022
e 16 de dezembro de 2022, em virtude de licença-prêmio do servidor titular.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2022/54919,
DECIDE
Considerar designada a servidora ANGELA RAYANNA SILVA MELO ALMEIDA, cadastro 970.100-1, para responder pelo cargo
de Diretor de Secretaria da Vara Criminal, Juri, Execuções Penais e Infância e Juventude da comarca de Catu, pelo período
de 15 (quinze) dias, a contar de 30 de setembro de 2022, em virtude de vacância do cargo.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2022/59115,
DECIDE
Considerar designada a servidora ANGELA RAYANNA SILVA MELO ALMEIDA, cadastro 970.100-1, para responder pelo cargo
de Diretor de Secretaria da Vara Criminal, Juri, Execuções Penais e Infância e Juventude da comarca de Catu, pelo período
de 15 (quinze) dias, a contar de 17 de outubro de 2022, em virtude de vacância do cargo.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do disposto
no art. 1º, §3º, da Resolução nº 7, de 28 de julho de 2010 e alterações posteriores,
DECIDE
Nomear o(a) candidato(a) abaixo relacionado(a), habilitado(a) na Seleção Pública para a formação de cadastro de reserva
- Edital nº 01/2019/TJBA - para exercer a função de Conciliador, em razão de premente interesse público, na Comarca de
Mundo Novo.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do disposto
no art. 1º, §3º, da Resolução nº 7, de 28 de julho de 2010 e alterações posteriores,
DECIDE
Nomear, em substituição, o(a) candidato(a) abaixo relacionado(a), habilitado(a) na Seleção Pública para a formação de
cadastro de reserva - Edital nº 01/2019/TJBA - para exercer a função de Conciliador, em razão de premente interesse público,
na Comarca de Bom Jesus da Lapa.
DECRETO JUDICIÁRIO
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do disposto
no art. 1º, §3º, da Resolução nº 7, de 28 de julho de 2010 e alterações posteriores,
DECIDE
Nomear o(a) candidato(a) abaixo relacionado(a), habilitado(a) na Seleção Pública para a formação de cadastro de reserva
- Edital nº 01/2019/TJBA - para exercer a função de Juiz Leigo, em razão de premente interesse público, na Comarca de
Iraquara.
ATOS ADMINISTRATIVOS
DESPACHOS EXARADOS PELO JUIZ DE DIREITO ICARO ALMEIDA MATOS, ASSESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA I –
MAGISTRADOS, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS, EM 05 DE DEZEMBRO DE 2022, CONFORME DELEGAÇÃO
CONFERIDA PELO DECRETO JUDICIÁRIO Nº 579/2022.
TJ-ADM-2022/67980
Juíza de Direito RENATA FIL DE ALCANTARA VIDEIRA – Presidente da AMB – Associação dos Magistrados Brasileiros, faz
solicitação
AUTORIZO o afastamento da Juíza de Direito PATRÍCIA CERQUEIRA KERTZMAN SZPORER, na condição de Secretária
Executiva do Centro de Pesquisas Judiciais CPJ, nos dias 12 e 13 de dezembro do corrente ano, para acompanhar e
desenvolver as atividades relacionadas ao Centro de Pesquisas Judiciais, sem prejuízo das suas atribuições e sem ônus
para este Tribunal.
A Magistrada deverá, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do término do evento, encaminhar comprovante de comparecimento
para fins de registro.
Encaminhem-se os autos à Diretoria de Recursos Humanos para anotações.
TJ-ADM-2022/67878
Juiz de Direito ABRAÃO BARRETO CORDEIRO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO, formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de novembro/2022, em razão de sua atuação na Coordenação do Centro Judiciário
de Solução Consensual de Conflitos – CEJUSC da Comarca de São Francisco do Conde, tendo sido observadas as
disposições da Resolução nº 20/2016, com as alterações trazidas pelas Resoluções nº 03/2017, nº 08/2017 e pelo Ato
Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/66412
Juiz(a) de Direito ADIDA ALVES DOS SANTOS faz solicitação
Defiro o pedido de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 07/12/2022, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2022/67979
Juíza Substituta ALANA MENDONCA OLIVEIRA SOBRAL faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 16 e 19/12/2022, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/
2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2022/67716
Juiz de Direito ALERSON DO CARMO MENDONÇA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO, formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício da
função de Diretor do Foro da Comarca de CACULÉ, relativo ao mês de NOVEMBRO de 2022, tendo sido observada as
disposições da Lei nº 14.028, de 06 de dezembro 2018, bem como da Resolução nº 10/2013, respeitada a disponibilidade
orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 18
TJ-ADM-2022/65677
Juiz(a) de Direito ALMIR PEREIRA DE JESUS faz solicitação
Considerando que à fl. 19 é informado o cumprimento das disposições da Resolução nº 09 de 26 de maio de 2021, c/c o
Decreto Judiciário nº 486 de 26 de julho de 2021, o Decreto Judiciário nº 368, de 3 de maio de 2022 e a Instrução Normativa
nº 01 de 23 de agosto de 2021 com as alterações trazidas pelos Decretos Judiciários nº 368 de 3 de maio de 2022 e 560 de
16 de agosto de 2022, AUTORIZO o pagamento do auxílio-saúde relativamente aos dependentes do magistrado, nos termos
da aludida informação.
Publique-se. Após, à COREC para as devidas anotações e demais providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67933
Juíza de Direito ANA KARENA NOBRE faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo
ao mês de novembro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de 2021, alterada
pela Resolução nº 16, de 14 de setembro de 2022, e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67714
Juiz de Direito ANDRÉ DE SOUZA DANTAS VIEIRA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício da
função de Diretor do Foro da Comarca de POJUCA, relativo ao mês de NOVEMBRO de 2022, tendo sido observada as
disposições da Lei nº 14.028, de 06 de dezembro 2018, bem como da Resolução nº 10/2013, respeitada a disponibilidade
orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
*TJ-ADM-2022/66783
Juiz de Direito ANTONIO MONACO NETO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo
ao mês de novembro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de 2021, alterada
pela Resolução nº 16, de 14 de setembro de 2022, e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67925
Juiz de Direito ARGEMIRO DE AZEVEDO DUTRA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO, formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de novembro/2022, em razão de sua atuação na Coordenação do Centro Judiciário
de Solução Consensual de Conflitos – CEJUSC Cível da Comarca de Salvador, tendo sido observadas as disposições da
Resolução nº 20/2016, com as alterações trazidas pelas Resoluções nº 03/2017, nº 08/2017 e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03
de novembro de 2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67325
Juiz(a) de Direito BIANCA GOMES DA SILVA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de licença para tratamento de saúde no(s) dia(s) 01/12/2022, conforme atestado médico oficial em
anexo, com base no art. 69, I da Lei Complementar 35/79.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2022/67884
Juiz(a) Substituto(a) BRUNO BORGES LIMA DAMAS faz solicitação
Defiro o pedido de reconhecimento de folga(s) compensatória(s) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 15/03,
11/06, 17/06, 11/09 e 18/09/2022, para fruição em data oportuna, com base no Capítulo IV, Art. 16, da Resolução nº 14/2019-
TJ/BA, c/c Resolução nº 06/2021 – TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
TJ-ADM-2022/67886
Juiz(a) Substituto(a) BRUNO BORGES LIMA DAMAS faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de 10 (dez) dias de afastamentos referente ao recesso forense 2021/2022, publicado no DJE de 10/12/
2021, para fruição em data oportuna, com base no art. 11 da Resolução 22/2016, publicada no DJE nº 1.809 de 20/12/2016
c/c a Portaria nº 10/SEMAG. Publique-se. Arquive-se.
TJ-ADM-2022/67932
Juiz(a) de Direito BRUNO BORGES LIMA DAMAS faz solicitação
Ciente do pedido de afastamento no(s) dia(s) 05/12/2022, condicionando o deferimento à apresentação do atestado médico
oficial correspondente, no prazo de 15 dias a contar da data do afastamento.
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TJ-ADM-2022/68059
Juíza de Direito CAMILA SOARES SANTANA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo
ao mês de novembro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de 2021, alterada
pela Resolução nº 16, de 14 de setembro de 2022, e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/68042
Juíza de Direito CECILIA ANGELICA DE AZEVEDO FROTA DIAS faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo
ao mês de novembro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de 2021, alterada
pela Resolução nº 16, de 14 de setembro de 2022, e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67821
Juiz de Direito CLAUDIO AUGUSTO DALTRO DE FREITAS faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO, formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de novembro/2022, em razão de sua atuação como Coordenador do Centro
Judiciário de Solução Consensual de Conflitos – CEJUSC Família e Cível da Comarca de Vitória da Conquista, tendo sido
observadas as disposições da Resolução nº 20/2016, com as alterações trazidas pelas Resoluções nº 03/2017, nº 08/2017
e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67830
Juiz de Direito DANILO BARRETO MODESTO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo
ao mês de fevereiro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de 2021, sob a forma
de sua redação originária (ou seja, 10%, em caráter indenizatório), tendo em vista que a alteração do valor da referida
gratificação para 1/3 do subsídio, em caráter remuneratório, deu-se apenas em setembro do corrente ano. Ainda assim,
deve-se respeitar a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67831
Juiz de Direito DANILO BARRETO MODESTO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo
ao mês de janeiro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de 2021, sob a forma de
sua redação originária (ou seja, 10%, em caráter indenizatório), tendo em vista que a alteração do valor da referida gratificação
para 1/3 do subsídio, em caráter remuneratório, deu-se apenas em setembro do corrente ano. Ainda assim, deve-se
respeitar a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67832
Juiz de Direito DANILO BARRETO MODESTO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo
ao mês de março/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de 2021, sob a forma de
sua redação originária (ou seja, 10%, em caráter indenizatório), tendo em vista que a alteração do valor da referida gratificação
para 1/3 do subsídio, em caráter remuneratório, deu-se apenas em setembro do corrente ano. Ainda assim, deve-se
respeitar a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67953
Juiz de Direito DARIO GURGEL DE CASTRO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo
ao mês de novembro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de 2021, alterada
pela Resolução nº 16, de 14 de setembro de 2022, e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/64294
Juiz(a) Substituto(a) EDUARDO SOARES BONFIM faz solicitação
Defiro o pedido de reconhecimento de folga(s) compensatória(s) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 18/06
e 18/09/2022, para fruição em data oportuna, com base no Capítulo IV, Art. 16, da Resolução nº 14/2019-TJ/BA, c/c Resolução
nº 06/2021 – TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
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TJ-ADM-2022/67639
Juíza de Direito EMILIA GONDIM TEIXEIRA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício da
função de Diretor do Foro da Comarca de SÃO FRANCISCO DO CONDE, relativo ao mês de NOVEMBRO de 2022, tendo sido
observada as disposições da Lei nº 14.028, de 06 de dezembro 2018, bem como da Resolução nº 10/2013, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67923
Juíza de Direito EMILIA GONDIM TEIXEIRA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo
ao mês de novembro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de 2021, alterada
pela Resolução nº 16, de 14 de setembro de 2022, e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67926
Juiz(a) de Direito EMILIA GONDIM TEIXEIRA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de reconhecimento de folga compensatória do Plantão Judiciário de Primeiro Grau, exercido pela Juíza
requerente, referente ao dia (12/11/2022), para fruição em data oportuna, com base no Capítulo IV, Art. 16º, da Resolução nº
14/2019-TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
TJ-ADM-2022/67183
Juiz(a) Substituto(a) GABRIEL IGLESES VEIGA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de afastamento referente ao recesso forense 2021/2022, publicado no DJE de 10/12/2021, para fruição
em 09, 10/01, 01, 04, 05, 06, 11, 12, 13 e 14/09/2023, com base no art. 11 da Resolução 22/2016, publicada no DJE nº 1.809
de 20/12/2016 c/c a Portaria nº 10/SEMAG. Publique-se. Arquive-se.
TJ-ADM-2022/67883
Juiz(a) de Direito GELZI MARIA ALMEIDA SOUZA MATOS faz solicitação
CIENTE DO PEDIDO de afastamento no(s) dia(s) 05/12/2022, condicionando o deferimento à apresentação do atestado
médico oficial correspondente, no prazo de 15 dias.
Publique-se.
TJ-ADM-2022/67948
Juiz(a) de Direito JOANISIO DE MATOS DANTAS JUNIOR faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 19/12/2022, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2022/67649
Juiz Substituto JOEL FIRMINO DO NASCIMENTO JUNIOR faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO, formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício da
função de Diretor do Foro da Comarca de SANTALUZ, relativo ao mês de NOVEMBRO de 2022, tendo sido observada as
disposições da Lei nº 14.028, de 06 de dezembro 2018, bem como da Resolução nº 10/2013, respeitada a disponibilidade
orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67719
Juiz de Direito JOSÉ EDUARDO DAS NEVES BRITO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício da
função de Diretor do Foro da Comarca de CAETITÉ, relativo ao mês de NOVEMBRO de 2022, tendo sido observada as
disposições da Lei nº 14.028, de 06 de dezembro 2018, bem como da Resolução nº 10/2013, respeitada a disponibilidade
orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67754
Juiz de Direito JOSÉ REGINALDO COSTA RODRIGUES NOGUEIRA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO, formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de dezembro/2022, em razão de sua atuação no Núcleo de Gestão e Enfrentamento
das Demandas de Massa – NUGEDEM, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 20/2016, com as alterações
trazidas pelas Resoluções nº 03/2017, nº 08/2017 e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 21
TJ-ADM-2022/67038
Juiz(a) de Direito KEYLA CUNEGUNDES FERNANDES MENEZES DE BRITO faz solicitação
Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 08/
05/2022 e 06/09/2022, para fruição no(s) dia(s) 18/01 e 20/01/2023, com base no Capítulo IV, Art. 16, da Resolução nº 14/
2019-TJ/BA, c/c Resolução nº 06/2021 – TJ/BA. Defiro ainda, o pedido de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 19/01/
2023, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2022/67890
Juiz de Direito LEONARDO SANTOS VIEIRA COELHO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo
ao mês de novembro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de 2021, alterada
pela Resolução nº 16, de 14 de setembro de 2022, e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67882
Juíza de Direito LINA FALCAO XAVIER MOTA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente (auxiliar), para determinar o pagamento da gratificação por
acervo, relativo ao mês de novembro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de
2021 (inclusive o art.5º, § 2º), alterada pela Resolução nº 16, de 14 de setembro de 2022, e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de
novembro de 2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67885
Juíza de Direito LINA MAGNA ANDRADE SENA SANTOS faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo
ao mês de novembro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de 2021, alterada
pela Resolução nº 16, de 14 de setembro de 2022, e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/66545
Juiz(a) Substituto(a) LUANA MARTINEZ GERACI PALADINO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de afastamento do(a) magistrado(a), no período de 27/11 a 04/12/2022, por motivo de Luto, com base no
art. 72, inciso II da Lei Complementar 35/79, conforme certidão de óbito em anexo.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2022/67682
Juiz(a) de Direito LUCIANA MAGALHÃES DE OLIVEIRA AMORIM faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 13 e 14/03/2023, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/
2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2022/67881
Juíza de Direito MARCELE DE AZEVEDO RIOS COUTINHO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo
ao mês de novembro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de 2021, alterada
pela Resolução nº 16, de 14 de setembro de 2022, e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67899
Juiz de Direito MARCON ROUBERT DA SILVA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO, formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de novembro/2022, em razão de sua atuação na Vara Criminal da Comarca de
Itaberaba, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 20/2016, com as alterações trazidas pelas Resoluções
nº 03/2017, nº 08/2017 e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e
financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67879
Juiz de Direito MARCOS ADRIANO SILVA LEDO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente (auxiliar), para determinar o pagamento da gratificação por
acervo, relativo ao mês de novembro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de
2021 (inclusive o art.5º, § 2º), alterada pela Resolução nº 16, de 14 de setembro de 2022, e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de
novembro de 2022, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 22
TJ-ADM-2022/66141
Juiz(a) de Direito MARIA VIRGÍNIA ANDRADE DE FREITAS CRUZ faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de 10 (dez) dias licença anteriormente deferida para data oportuna, para fruição em 01/02 a 10/02/2023,
com base no Decreto nº 440, publicado no DJE de 04/06/2018.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2022/65964
Juiz (a) de Direito MÁRIO JOSÉ BATISTA NETO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de folgas compensatórias dos Plantões Judiciário de Primeiro Grau, exercido pelo(a) Juiz(a) requerente,
referente ao(s) dia(s) 28 e 29/07/2018, anteriormente deferido para data oportuna, publicado no DJE do dia 05/09/2018, para
fruição no(s) dia(s) 13, 14, 15 e 16/02/2023, com base no Capítulo IV, Art. 16, da Resolução nº 14/2019-TJ/BA. Publique-se.
Arquive-se.
TJ-ADM-2022/67622
Juiz de Direito PAULO ROBERTO SANTOS DE OLIVEIRA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO, formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de novembro/2022 em razão de sua atuação como Coordenador-Geral da UNICORP
- Universidade Coorporativa do TJBA, tendo sido observada as disposições da Resolução nº 20/2016, com as alterações
trazidas pelas Resoluções nº 03/2017, nº 08/2017 e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67766
Juiz(a) de Direito PAULO SÉRGIO BARBOSA DE OLIVEIRA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de reconhecimento de folgas compensatórias do Plantão Judiciário de Primeiro Grau, exercidos pelo
Juiz requerente, referente aos dias (26/06/2022 e 30/09/2022), para fruição em datas oportunas, com base no Capítulo IV, Art.
16º, da Resolução nº 14/2019-TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
TJ-ADM-2022/67597
Juiz(a) de Direito PEDRO ROGÉRIO CASTRO GODINHO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de reconhecimento de folgas compensatórias do Plantão Judiciário de Primeiro Grau, exercido pelo(a)
Juiz(a) requerente, referente ao(s) dia(s) 01/01/2022, 15/05/2022, 21/08/2022 e 16/11/2022, para fruição em data oportuna,
com base no Capítulo IV, Art. 16, da Resolução nº 14/2019-TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
TJ-ADM-2022/65634
Juiz(a) Substituto RAIMUNDO SARAIVA BARRETO SOBRINHO faz solicitação
Trata-se de requerimento de magistrado solicitando autorização para concessão de certificado digital (token) para ao
servidor AQUILINO SOUZA NOVAIS, lotado na Unidade de sua competência, a ser utilizado no(s) Sistema(s) Judicial(is)
requerido(s).
Considerando o teor dos documentos de fls. 2/4, o pedido atende plenamente aos requisitos do Ato conjunto nº 15, de 25 de
setembro de 2019, disponibilizado no DJE de 26/09/2019.
Diante do exposto, conforme delegação outorgada pelo Decreto Judiciário 143/2022, DEFIRO O PEDIDO, devendo o servidor
interessado abrir um chamado no Service Desk anexando esta autorização e acrescentando os seguintes dados: Nome;
CPF; Cadastro; Login; Função.
Promovam-se os necessários encaminhamentos junto à SETIM/DMO para emissão do certificado digital (token).
TJ-ADM-2022/67949
Juiz(a) de Direito RAYMUNDO CESAR DORIA COSTA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de folgas compensatórias do Plantão Judiciário de Primeiro Grau, exercido pelo(a) Juiz(a) requerente,
referente ao(s) dia(s) 04/12/2022, para fruição em 07/12/2022, com base no Art. 16, da Resolução nº 14/2019-TJ/BA, c/c
Resolução nº 06/2021 –TJ/BA. Publique-se. Arquive-se. TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
TJ-ADM-2022/67596
Juíza de Direito RENATA FURTADO FOLIGNO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício da
função de Diretor do Foro da Comarca de VALENTE, relativo ao mês de NOVEMBRO de 2022, tendo sido observada as
disposições da Lei nº 14.028, de 06 de dezembro 2018, bem como da Resolução nº 10/2013, respeitada a disponibilidade
orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67959
Juiz de Direito RENO VIANA SOARES faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo
ao mês de novembro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de 2021, alterada
pela Resolução nº 16, de 14 de setembro de 2022, e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 23
TJ-ADM-2022/67870
Juiz(a) de Direito RONEY JORGE CUNHA MOREIRA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de folgas compensatórias do Plantão Judiciário de Primeiro Grau, exercido pelo(a) Juiz(a) requerente,
referente ao(s) dia(s) 11/11/2022, para fruição em 12/12/2022, com base no Art. 16, da Resolução nº 14/2019-TJ/BA, c/c
Resolução nº 06/2021 –TJ/BA. Publique-se. Arquive-se. TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.
TJ-ADM-2022/67961
Juiz de Direito RUY EDUARDO ALMEIDA BRITTO faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo
ao mês de novembro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de 2021, alterada
pela Resolução nº 16, de 14 de setembro de 2022, e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJ-ADM-2022/67940
Juiz(a) de Direito WAGNER RIBEIRO RODRIGUES faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO de transferência de férias relativas ao 2º período de 2022, anteriormente deferidas para 28/11 a 17/12/
2022, para fruição em data oportuna, em virtude do Decreto nº 324 de 13 de abril de 2022, que suspende o gozo de férias,
licenças e afastamentos de qualquer natureza aos Magistrados que exerçam função eleitoral, a partir de 02 de julho de 2022
até a diplomação dos candidatos eleitos.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.
TJ-ADM-2022/ 67973
Juiz de Direito WAGNER RIBEIRO RODRIGUES faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação por acervo, relativo
ao mês de novembro/2022, tendo sido observadas as disposições da Resolução nº 08, de 26 de maio de 2021, alterada
pela Resolução nº 16, de 14 de setembro de 2022, e pelo Ato Conjunto nº 23, de 03 de novembro de 2022, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
*Republicação corretiva
DECISÕES EXARADAS PELO DESEMBARGADOR NILSON SOARES CASTELO BRANCO, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA.
SECRETARIA JUDICIÁRIA
DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
Nº O.S.: 093/2022
EMPRESA: PA ARQUIVOS
CNPJ: 34.409.656/0001-84
ENDEREÇO: Av. Conselheiro Zacarias, 103 – Mares – Salvador – Bahia
CONTRATO Nº 60/18-S, ADITIVO 109/21-AS
OBJETO: serviços de digitalização em formato PDF, com recebimento, armazenamento temporário, preparação, migração
entre sistemas, digitalização, conferência, validação, gestão de qualidade, tratamento de imagens e indexação de autos de
processos de matérias judiciais e administrativas, através de reconhecimento ótico de caracteres - OCR), com regime de
execução por empreitada por preço unitário, com a finalidade de atender as necessidades do Poder Judiciário do Estado da
Bahia.
- Conforme solicitado pelo Núcleo UNIJUD DIGITAL e o quanto estabelecido no contrato em epígrafe, emitimos a presente
Ordem de Serviços para que a empresa PA ARQUIVOS proceda a execução dos serviços a que foi contratada conforme os
dados abaixo:
COMARCA: SALVADOR
UNIDADE JUDICIÁRIA: 7ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA
PROCESSOS: 26
CAIXAS: 09
GUIA DE REMESSA: 48755
COMARCA: SALVADOR
UNIDADE JUDICIÁRIA: 9ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA
PROCESSOS: 06
CAIXAS: 03
GUIA DE REMESSA:48763
COMARCA: SALVADOR
UNIDADE JUDICIÁRIA: 3ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA
PROCESSOS: 01
CAIXAS: 01
GUIA DE REMESSA:48777
COMARCA: SALVADOR
UNIDADE JUDICIÁRIA: 5ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA
PROCESSOS: 02
CAIXAS: 01
GUIA DE REMESSA: 48774
COMARCA: SALVADOR
UNIDADE JUDICIÁRIA: 10ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA
PROCESSOS: 01
CAIXAS: 01
GUIA DE REMESSA: 48776
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 25
COMARCA: SALVADOR
UNIDADE JUDICIÁRIA: 2ª VARA DE RELAÇÃO DE CONSUMO
PROCESSOS: 01
CAIXAS: 01
GUIA DE REMESSA: 48782
COMARCA: SALVADOR
UNIDADE JUDICIÁRIA: 10ª VARA DE RELAÇÃO DE CONSUMO
PROCESSOS: 01
CAIXAS: 01
GUIA DE REMESSA: 48781
COMARCA: SALVADOR
UNIDADE JUDICIÁRIA: 4ª VARA DE SUCESSÕES ORFÃOS E INTERDITOS AUSENTES
PROCESSOS: 03
CAIXAS: 01
GUIA DE REMESSA: 48792
COMARCA: SALVADOR
UNIDADE JUDICIÁRIA: 2ª VARA DE SUCESSÕES ORFÃOS E INTERDITOS AUSENTES
PROCESSOS: 04
CAIXAS: 01
GUIA DE REMESSA: 48789
COMARCA: SALVADOR
UNIDADE JUDICIÁRIA: 3ª VARA DE SUCESSÕES ORFÃOS E INTERDITOS AUSENTES
PROCESSOS: 04
CAIXAS: 01
GUIA DE REMESSA: 48791
COMARCA: SALVADOR
UNIDADE JUDICIÁRIA: 1ª VARA DE SUCESSÕES ORFÃOS E INTERDITOS AUSENTES
PROCESSOS: 02
CAIXAS: 01
GUIA DE REMESSA: 48790
COMARCA: SALVADOR
UNIDADE JUDICIÁRIA: 16ª VARA DE RELAÇÃO DE CONSUMO
PROCESSOS: 02
CAIXAS: 01
GUIA DE REMESSA: 48731
COMARCA: SALVADOR
UNIDADE JUDICIÁRIA: 3ª VARA DE RELAÇÃO DE CONSUMO
PROCESSOS: 03
CAIXAS: 01
GUIA DE REMESSA: 48730
Data: 05/12/2022
Marcos Bacellar Souza
Diretor de Documentação e Informação
Nº O.S.: 094/2022
EMPRESA: PA ARQUIVOS
CNPJ: 34.409.656/0001-84
ENDEREÇO: Av. Conselheiro Zacarias, 103 – Mares – Salvador – Bahia
CONTRATO Nº 60/18-S, ADITIVO 109/21-AS
OBJETO: serviços de digitalização em formato PDF, com recebimento, armazenamento temporário, preparação, migração
entre sistemas, digitalização, conferência, validação, gestão de qualidade, tratamento de imagens e indexação de autos de
processos de matérias judiciais e administrativas, através de reconhecimento ótico de caracteres - OCR), com regime de
execução por empreitada por preço unitário, com a finalidade de atender as necessidades do Poder Judiciário do Estado da
Bahia.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 26
- Conforme solicitado pelo Núcleo UNIJUD DIGITAL e o quanto estabelecido no contrato em epígrafe, emitimos a presente
Ordem de Serviços para que a empresa PA ARQUIVOS proceda a execução dos serviços a que foi contratada conforme os
dados abaixo:
COMARCA: SALVADOR
UNIDADE JUDICIÁRIA: Núcleo de Precatórios
CAIXAS: 02
PROCESSOS: 08
GUIA DE REMESSA: 48.795
COMARCA: JACOBINA
UNIDADE JUDICIÁRIA: Vara Criminal
CAIXAS: 01
PROCESSOS: 04
GUIA DE REMESSA: 48.797
Data: 05/12/2022
Marcos Bacellar Souza
Diretor de Documentação e Informação
ATO ORDINATÓRIO
Notificamos BERNARDO ALEXANDRE BAMBERG, portador do CPF nº 019.812.265-91, para que, no prazo de 10 (dez) dias,
conforme artigo 23, do Decreto Estadual nº 7629/99, apresente as informações/documentos, abaixo indicados, sob pena de
arquivamento do processo.
a) Dados bancários de sua titularidade para seguimento de sua solicitação: banco (nome e número), agência (número) e
conta bancária (número e dígito - indicar ser corrente ou poupança);
b) Caso queira indicar conta de titularidade de terceiro, é necessário enviar procuração com firma reconhecida em cartório.
ATO ORDINATÓRIO
Notificamos EDNA FRANCISCA DE JESUS, portador do CPF nº 087.856.177-33, para que, no prazo de 10 (dez) dias, conforme
artigo 23, do Decreto Estadual nº 7629/99, apresente as informações/documentos, abaixo indicados, sob pena de arquivamento
do processo.
a) Dados bancários de sua titularidade para seguimento de sua solicitação: banco (nome e número), agência (número) e
conta bancária (número e dígito - indicar ser corrente ou poupança);
b) Caso queira indicar conta de titularidade de terceiro, é necessário enviar procuração com firma reconhecida em cartório.
ATO ORDINATÓRIO
Notificamos PAULO NOVAES GAMA, portador do CPF nº 274.264.325-72, para que, no prazo de 10 (dez) dias, conforme artigo
23, do Decreto Estadual nº 7629/99, apresente as informações/documentos, abaixo indicados, sob pena de arquivamento
do processo.
a) Dados bancários de sua titularidade para seguimento de sua solicitação: banco (nome e número), agência (número) e
conta bancária (número e dígito - indicar ser corrente ou poupança);
b) Caso queira indicar conta de titularidade de terceiro, é necessário enviar procuração com firma reconhecida em cartório.
ATO ORDINATÓRIO
Notificamos MARCOS JOSE DE BRITTO, portador do CPF nº 944.655.331-87, para que, no prazo de 10 (dez) dias, conforme
artigo 23, do Decreto Estadual nº 7629/99, apresente as informações/documentos, abaixo indicados, sob pena de arquivamento
do processo.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 28
a) Dados bancários de sua titularidade para seguimento de sua solicitação: banco (nome e número), agência (número) e
conta bancária (número e dígito - indicar ser corrente ou poupança);
b) Caso queira indicar conta de titularidade de terceiro, é necessário enviar procuração com firma reconhecida em cartório.
Salvador, 05/12/2022.
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
GABINETE
ADITIVO DE CONTRATO N° 149/22-AS
Partes: O ESTADO DA BAHIA, por intermédio do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA e SERVIT SERVIÇOS
TERCEIRIZADOS EIRELI, inscrita no CNPJ/MF de Nº 19.886.771/0001-56. Objeto: a vigência do contrato original Nº 54/20-S
e aditivos nº 103/21-AS, 38/22-AS, 74/22-AS, 126/22-AS fica prorrogada pelo prazo de 12(doze) meses, com início em 7 de
dezembro de 2022 até 6 de dezembro de 2023, mantida sua prorrogabilidade na forma da legislação vigente. O valor global
estimado é de R$ 2.025.806,40 (dois milhões e vinte e cico mil e oitocentos e seis reais e quarenta centavos), que será
atendido, no presente exercício, através da Unidade Orçamentária 04.601, Unidades Gestora: 0003-DSP, Atividade 2000,
Elemento de Despesa: 3.3.90.39, Subelemento: 39.25 e Fonte: 113/120/313/320, consoante PA Nº TJ-ADM-2022/59242.
Data: 05/12/2022.
Onde se lê:
EMPENHO: 04601.0002.22.0000667-6
PROJETO/ATIVIDADE: 2030
Leia-se:
EMPENHO: 04601.0002.22.0000672-2
PROJETO/ATIVIDADE: 2031
DEA, 05/12/2022.
Reti-ratificamos a ORDEM DE SERVIÇO nº 231/2022-DEA referente à LIMPEZA DE FACHADA DA SEDE DO PRÉDIO ADV.
PEDRO MILTON DE BRITO – ANEXO II BAHIA, COM ÁREA DE 3.397,74 M², no valor de R$ 32.482,39 (TRINTA E DOIS MIL,
QUATROCENTOS E OITENTA E DOIS REAIS E TRINTA E NOVE CENTAVOS), para empresa PC MELHOR LTDA, CNPJ
40.567.546/0001-43, contrato nº 07/2022-S, disponível no Diário n. 3228 de 02 de Dezembro de 2022, PROCESSO TJ-COI-
2022/23914.
Onde se lê:
PROJETO/ATIVIDADE: 2030
Leia-se:
PROJETO/ATIVIDADE: 2000
DEA, 05/12/2022.
NÚCLEO DE LICITAÇÃO
AVISO DE EDITAL – TJ-ADM-2022/45253 – CONCORRÊNCIA PÚBLICA nº 008/2022 – Objeto: Contratação de empresa de
Engenharia para execução da Obra de Construção e Adequação para Ampliação do Complexo Judiciário da Comarca de
Alagoinhas, localizado na Av. Juracy Magalhães, Alagoinhas - BA. O Núcleo de Licitação informa aos interessados a abertura
da licitação a seguir: DATA DA SESSÃO DE ABERTURA POR VIDEOCONFERÊNCIA: 09/01/2023 às 14:30 horas. O edital em
referência encontra-se disponível no endereço eletrônico: www.tjba.jus.br/licitação/pesquisa.
DIRETORIA DE FINANÇAS
RELATÓRIO PARA CONFERÊNCIA DIÁRIAS PAGAS ANALÍTICO
CONSIDERANDO a primordialidade de que os contratos administrativos sejam fielmente executados, buscando a aplicação
e a otimização dos recursos públicos;
RESOLVE:
Art. 1º – Designar os servidores abaixo relacionados para atuar como Gestor/Gerente de Contrato, Fiscal de Contrato Titular
e Fiscal de Contrato Suplente, vinculados à Secretaria de Tecnologia da Informação e Modernização:
:
EMPRESA/ÓRGÃO CONTRATO GESTOR/GERENTE FISCAL DE FISCAL DE CONTRATO
TÉRMINO OBJETO RESUMIDO
/ENTIDADE Nº DE CONTRATO CONTRATO TITULAR SUPLENTE
Serviços de apoio à implantação da
Governança de TIC, de gerenciamento
técnico de serviços de TIC – ITIL, de
Carlos Nestor Lima
TS CONSULTORIA gerenciamento de projetos e processos Francisco Antônio da Antônio Rodrigo
36/21-S 05/08/2023 Passos da Silva
EMPRESARIAL de TIC e de customização da solução Costa Pinto Cadastro nº Cerqueira de Macedo
Cadastro nº 970232-
LTDA de gerenciamento de serviços de TIC – 970224-5 Cadastro nº 970233-4
6
ITIL adquirida pelo TJBA, sob demanda,
sem garantia de consumo mínimo,
tipicamente na modalidade remota.
Parágrafo Único – O Fiscal de Contrato Suplente atuará em eventuais ausências e impedimentos legais do Fiscal de
Contrato Titular.
Art. 3º – O Gestor/Gerente de Contrato, o Fiscal de Contrato Titular e o Fiscal de Contrato Suplente, indicados no art. 1º desta
Portaria ficam designados para compor a Comissão de Recebimento Definitivo do objeto do Termo de Contrato, na condição
de 1º, 2º e 3º Membros, respectivamente, sendo de responsabilidade do 1º Membro exercer a presidência da Comissão.
Art. 4º – Esta portaria entrará em vigor na data da sua publicação, ficando revogada a Portaria n° 50 de 02 de maio de 2022,
devidamente publicada no DJE, disponibilização em 03 de maio de 2022.
PROCESSO: TJ-ADM-2022/66120
INTERESSADO(A): ANA TEREZA NEVES DA ROCHA MORELLI
Cadastro: 968.443-3
ASSUNTO: TELETRABALHO
Considerando que o (a) servidor(a) atendeu aos requisitos da Resolução nº 11/2020 e da Instrução Normativa – PRES nº 01/
2021 para desenvolvimento das atividades em regime de TELETRABALHO INTEGRAL e, em razão da delegação concedida
pelo Decreto Judiciário nº 96, publicado no DJE de 11 de fevereiro de 2022, aprovo a renovação do teletrabalho para o(a)
requerente.
Vigência: 01 (um) ano, de 01/12/2022 a 30/11/2023.
Vale ressaltar que a renovação do TELETRABALHO ficará condicionada à apresentação de relatórios semestrais nos
termos elencados no inciso III do art. 27 da Resolução nº11, de 09 de dezembro de 2020. Frise-se, ainda, que o não
interesse na renovação, por parte do servidor, não desobriga o gestor do envio dos relatórios, conforme determinado no
dispositivo supracitado.
Publique-se.
Após, ao GEFRE, para os registros devidos.
PROCESSO: TJ-ADM-2022/67543
INTERESSADO(A): MOISÉS LOPES DA SILVA
CADASTRO: 902.388-7
ASSUNTO: Licença Prêmio.
Em razão da delegação concedida pelo Decreto Judiciário nº 96, publicado no DJE de 11 de fevereiro de 2022, defiro o
pedido. Encaminhem-se os autos à Coordenação de Registros e Concessões:
Vigência: 10 (dez) dias, de 17 a 26 de julho de 2023.
PROCESSO: TJ-ADM-2022/67502
INTERESSADO(A): MARIANA VIEIRA DE MATOS OITAVEN
CADASTRO: 968.296-1
ASSUNTO: Licença Prêmio.
Em razão da delegação concedida pelo Decreto Judiciário nº 96, publicado no DJE de 11 de fevereiro de 2022, defiro o
pedido. Encaminhem-se os autos à Coordenação de Registros e Concessões:
Vigência: 30 (trinta) dias, desmembrados da seguinte forma: 10 (dez) dias, de 10 a 19 de abril de 2023; 10 (dez) dias, de 12
a 21 de junho de 2023; e 10 (dez) dias, de 02 a 11 de outubro de 2023.
PROCESSO: TJ-ADM-2022/67491
INTERESSADO(A): CLÁUDIA BISPO SILVA LIMA
CADASTRO: 902.419-0
ASSUNTO: Licença Prêmio.
Em razão da delegação concedida pelo Decreto Judiciário nº 96, publicado no DJE de 11 de fevereiro de 2022, defiro o
pedido. Encaminhem-se os autos à Coordenação de Registros e Concessões:
Vigência: 15 (quinze) dias, de 14 a 28 de abril de 2023.
PROCESSO: TJ-ADM-2022/66044
INTERESSADO(A): LEILA MATILDE ROCHA DOS SANTOS
Cadastro: 900.551-0
ASSUNTO: TELETRABALHO
Considerando que o (a) servidor(a) atendeu aos requisitos da Resolução nº 11/2020 e da Instrução Normativa – PRES nº 01/
2021 para desenvolvimento das atividades em regime de TELETRABALHO INTEGRAL, em razão da delegação concedida
pelo Decreto Judiciário nº 96, publicado no DJE de 11 de fevereiro de 2022, aprovo o teletrabalho para o(a) requerente.
Vigência: 01 (um) ano, de 24/11/2022 a 24/11/2023.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 32
Vale ressaltar que a renovação do TELETRABALHO ficará condicionada à apresentação de relatórios semestrais nos
termos elencados no inciso III do art. 27 da Resolução nº 11, de 09 de dezembro de 2020. Frise-se, ainda, que o não
interesse na renovação, por parte do(a) servidor(a), não desobriga o gestor do envio dos relatórios, conforme determinado
no dispositivo supracitado.
Publique-se.
Após, ao GEFRE, para os registros devidos.
PROCESSO: TJ-ADM-2022/64530
INTERESSADO(A): IBISEN DE BRITO GONÇALVES
CADASTRO: 902.608-8
ASSUNTO: Licença Prêmio.
Em razão da delegação concedida pelo Decreto Judiciário nº 96, publicado no DJE de 11 de fevereiro de 2022, defiro o
pedido. Encaminhem-se os autos à Coordenação de Registros e Concessões:
Vigência: 15 (quinze) dias, de 05 a 19 de dezembro de 2022.
O DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições
legais, à vista do quanto decidido no processo administrativo nº TJ-ADM-2018/31317,
RESOLVE:
Reconhecer ao servidor José Nilton Vasconcelos Melo, cadastro nº 902.502-2, o direito à adequação ao enquadramento de
que trata o art.12 da Resolução nº 01/2013, mantendo inalteradas as Portarias anteriores que concederam as Progressões
pelos critérios de Antiguidade e Merecimento (Desempenho e Titulação).
Notificação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidência - Núcleo de Precatórios
________________________________________
Processo: PRECATÓRIO n. 0000365-78.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Presidência - Núcleo de Precatórios
Roberto M. de Brito
Cad. 968799-8
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 33
PORTARIA Nº 1080/2022-COJE
O DESEMBARGADOR COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto
Judiciário nº 74, de 8 de fevereiro de 2022,
RESOLVE
Prorrogar a designação da Juíza Leiga KIVIA OLIVEIRA SANTOS, para, sem prejuízo da atual lotação, cooperar no Juizado
Especial Adjunto Cível da Comarca de Capim Grosso, nos processos de competência dos Juizados Especiais (classes 436
e 14695), até o dia 28 de fevereiro de 2023.
PORTARIA Nº 1081/2022-COJE
O DESEMBARGADOR COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto
Judiciário nº 74, de 8 de fevereiro de 2022,
RESOLVE
Prorrogar a designação da Juíza Leiga TERCIA PEREIRA OLIVEIRA, para, sem prejuízo da atual lotação, cooperar no Juizado
Especial Adjunto Cível da Comarca de Capim Grosso, nos processos de competência dos Juizados Especiais (classes 436
e 14695), até o dia 28 de fevereiro de 2023.
PORTARIA Nº 1082/2022-COJE
O DESEMBARGADOR COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto
Judiciário nº 74, de 8 de fevereiro de 2022,
RESOLVE
Prorrogar a designação da Juíza Leiga ERICA DE ABREU DULTRA, para, sem prejuízo da atual lotação, cooperar no Juizado
Especial Adjunto Cível da Comarca de Capim Grosso, nos processos de competência dos Juizados Especiais (classes 436
e 14695), até o dia 28 de fevereiro de 2023.
PORTARIA Nº 1083/2022-COJE
O DESEMBARGADOR COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto
Judiciário nº 74, de 8 de fevereiro de 2022,
RESOLVE
Designar a Conciliadora ANA CLARA DE JESUS MONTEIRO, para ter exercício na 3ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais
Criminais da Comarca de Salvador, revogando as disposições anteriores.
PORTARIA Nº 1084/2022-COJE
O DESEMBARGADOR COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto
Judiciário nº 74, de 8 de fevereiro de 2022,
RESOLVE
Designar a Juíza Leiga ANE ALVES NUNES, para ter exercício na 2ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Fazenda
Pública da Comarca de Salvador, pelo prazo de 02 (dois) anos.
PORTARIA Nº 1085/2022-COJE
O DESEMBARGADOR COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto
Judiciário nº 74, de 8 de fevereiro de 2022,
RESOLVE
Designar o Juiz Leigo LEANDRO ARAGAO DOS ANJOS, para, sem prejuízo da atual lotação, cooperar no Juizado Especial
Adjunto Cível da Comarca de Araci, nos processos de competência dos Juizados Especiais (classes 436 e 14695), até o dia
31 de janeiro de 2023.
PORTARIA Nº 1086/2022-COJE
O DESEMBARGADOR COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto
Judiciário nº 74, de 8 de fevereiro de 2022,
RESOLVE
Designar a Juíza Leiga JULIANA SOUZA DO AMARAL, para, sem prejuízo da atual lotação, cooperar no Juizado Especial
Adjunto Cível da Comarca de Araci, nos processos de competência dos Juizados Especiais (classes 436 e 14695), até o dia
31 de janeiro de 2023.
PORTARIA Nº 1087/2022-COJE
O DESEMBARGADOR COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto
Judiciário nº 74, de 8 de fevereiro de 2022,
RESOLVE
Designar a Juíza Leiga MILENA CINTRA DE SOUZA, para, sem prejuízo da atual lotação, cooperar no Juizado Especial
Adjunto Cível da Comarca de Capim Grosso, nos processos de competência dos Juizados Especiais (classes 436 e
14695), até o dia 31 de janeiro de 2023.
TRIBUNAL PLENO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Marcelo Silva Britto Tribunal Pleno
DECISÃO
8049689-90.2022.8.05.0000 Procedimento Comum Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Autor: Municipio De Sao Domingos
Advogado: Allan Oliveira Lima (OAB:BA30276-A)
Reu: Companhia De Desenvolvimento E Acao Regional-car
Reu: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL n. 8049689-90.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: TRIBUNAL PLENO
Autor: MUNICIPIO DE SAO DOMINGOS
Advogado(s): ALLAN OLIVEIRA LIMA (OAB:BA30276-A)
Réus: COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E ACAO REGIONAL-CAR E OUTROS
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de ação ordinária, com pedido de tutela antecipada, ajuizada pelo Município de São Domingos em face do Estado
da Bahia e da CAR – Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional, objetivando a dispensa da exigência de certidões
que apontam pendências junto aos órgãos federais para o repasse das parcelas do Convênio nº 323/2022.
O Autor relata que celebrou convênio junto à CAR – Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional, para reforma do
Mercado Municipal, orçada em R$ 1.924.399,66 (um milhão novecentos e vinte e quatro mil trezentos e noventa e nove reais
e sessenta e seis centavos), tendo o aludido órgão repassado a primeira parcela no valor de R$ 320.733,31 (trezentos e
vinte mil setecentos e trinta e três reais e trinta e um centavos).
Sustenta que, após início das obras, foi encaminhado ofício ao Município, informando a necessidade de apresentação de
Certidão de Débitos Relativos à Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União Federal, juntamente com a regularidade
perante o Poder Público Federal (CAUC–CADIN-SICON), para o repasse da segunda parcela.
Afirma que a obra objeto do convênio celebrado visa corrigir a falta de infraestrutura do Mercado Municipal, que gera prejuízo
aos pequenos agricultores que ali comercializam seus produtos e contribui para a proliferação de doenças, por conta da não
adequação do local às normas de vigilância sanitária.
Aduz que, a teor do §3º do artigo 25 da Lei Complementar nº 101/00, a transferência voluntária de recursos aos Entes
Federados, a título de convênios, contratos de repasse e de mútuo, não sofre qualquer restrição quando tais recursos são
destinados à execução de ações sociais ou ações na faixa de fronteira.
Defende, diante disso, que a existência de restrições cadastrais de inadimplência não pode configurar impedimento para o
recebimento da segunda parcela dos recursos já reservados ao Município, para a implementação de serviços sociais e
continuidade da obra.
Alega, ademais, que a paralisação das obras trará graves prejuízos aos munícipes, visto que o restante do cronograma da
reforma não poderá ser executado.
Pugna, por tais razões, pela concessão de antecipação dos efeitos da tutela, “ordenando-se a COMPANHIA DE
DESENVOLVIMENTO E AÇÃO REGIONAL - CAR, que se abstenha de exigir do município de São Domingos a apresentação
das CERTIDÕES de regularidade quanto a tributos, a contribuições previdenciárias federais e à Dívida Ativa da União,
juntamente com a Regularidade perante o Poder Público Federal (CAUC-CADIN-SICON) para o repasse da 2ª e demais
parcelas do convênio nº 323/2022, oriundo do processo administrativo n° 029.3128.2021.0000558-71.” No mérito, postula a
procedência do pedido, com a confirmação da tutela de urgência e a condenação dos Réus ao pagamento dos honorários
e das custas processuais.
É o relatório. Decido.
Em análise sumária dos fatos articulados, vislumbro presentes os requisitos necessários à concessão da tutela de urgência
requerida.
Extrai-se da documentação acostada aos autos elementos que corroboram a alegada ameaça de não recebimento da
segunda parcela do Convênio nº 323/2022 pelo Município de São Domingos, em razão de restrições existentes junto ao
órgão federal (ID 38047684).
Evidencia-se, ainda, a probabilidade do direito, à vista do quanto disposto no §3º do artigo 25 da Lei Complementar nº 101/
00, que excepciona as sanções de suspensão de transferências voluntárias, quando se destinem a ações de educação,
saúde e assistência social.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 36
No caso, o Autor comprovou que o objeto do convênio celebrado é a reforma do Mercado Municipal de São Domingos (ID
38047686), obra esta que trará melhorias na infraestrutura e adequação à normas de vigilância sanitária, evitando a proliferação
e foco de doenças, beneficiando toda a população, incrementando a economia local. Nesse cenário, é certo que as ações
almejadas pela Municipalidade se relacionam às ações de política pública voltadas à assistência social e à saúde, fazendo
incidir, no caso sob análise, a hipótese excepcional do artigo 25, §3º da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Deste modo, por entender que se configura abusiva a suspensão da transferência voluntária de recursos aos Entes Federados,
a título de convênio já celebrado, destinados à execução de ações sociais e de saúde, concedo a antecipação dos efeitos da
tutela, na forma pretendida.
Citem-se os Requeridos, na forma da lei.
Sirva o presente ato judicial como instrumento – ofício e ou mandado – para fins de intimação/notificação.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto Tribunal Pleno
DESPACHO
0000327-86.2007.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: Municipio De Araci
Advogado: Kenia Carvalho Barbosa (OAB:BA51032-A)
Advogado: Andre Requiao Moura (OAB:BA24448-A)
Advogado: Rosana Carla Pereira Barbosa (OAB:BA11051)
Advogado: Katya Jussane Martins Dantas (OAB:BA5408)
Advogado: Thiago Skowronski Sodre Dos Santos (OAB:BA27612-A)
Advogado: Alain Amorim (OAB:BA34210-A)
Requerido: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 0000327-86.2007.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
REQUERENTE: MUNICIPIO DE ARACI
Advogado(s): ROSANA CARLA PEREIRA BARBOSA (OAB:BA11051), ANDRE REQUIAO MOURA (OAB:BA24448-A), THIAGO
SKOWRONSKI SODRE DOS SANTOS (OAB:BA27612-A), KATYA JUSSANE MARTINS DANTAS (OAB:BA5408), ALAIN AMORIM
(OAB:BA34210-A), KENIA CARVALHO BARBOSA (OAB:BA51032-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Manifeste-se o MUNICÌPIO DE ARACI, sobre o requerido pelo ESTADO DA BAHIA na petição de ID 38082525, no prazo de 15
dias.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto Tribunal Pleno
DECISÃO
8030218-25.2021.8.05.0000 Conflito De Competência Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Suscitante: Desembargador ( A ) Relator ( A ) Do Processo Nº 0022556-59.2015.805.0000
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 37
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL n. 8030218-25.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
SUSCITANTE: DESEMBARGADOR ( A ) RELATOR ( A ) DO PROCESSO Nº 0022556-59.2015.805.0000
Advogado(s):
SUSCITADO: DESEMBARGADOR ( A ) RELATOR ( A ) DO PROCESSO Nº 0022556-59.2015.805.0000
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos etc.
O presente conflito de competência diz respeito ao julgamento da Reclamação nº 0022556-59.2015.8.05.0000 que, por sua
vez, envolve o julgamento da Ação Rescisória 0001218-25.1998.805.0000.
Ocorre que me declarei suspeita, por motivo de foro íntimo, quando do julgamento da Ação Rescisória nº 0001218-
25.1998.8.05.0000, declaração esta que alcança os demais feitos dela decorrentes.
À vista do exposto, persistindo a suspeição, encaminhem-se os autos à Diretoria de Distribuição do 2º Grau, para redistribuição.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, em 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto Tribunal Pleno
DESPACHO
0000451-98.2009.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Presidente Do Tribunal De Contas Do Estado Da Bahia
Advogado: Sergio Spector (OAB:BA5559)
Advogado: Roberto Cavalcanti Sampaio (OAB:BA7487-A)
Advogado: Janio Abreu De Andrade (OAB:BA7570)
Impetrado: Secretario Da Fazenda Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Jamil Cabus Neto
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrante: Municipio De Riachao Das Neves
Advogado: Rafael De Medeiros Chaves Mattos (OAB:BA16035-A)
Advogado: Tamara Costa Medina Da Silva (OAB:BA15776-A)
Impetrante: Municipio De Barreiras
Impetrante: Municipio De Correntina
Advogado: Fabio Da Silva Torres (OAB:BA16767-A)
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0000451-98.2009.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
IMPETRANTE: MUNICIPIO DE RIACHAO DAS NEVES e outros (5)
Advogado(s): JOAO DANIEL JACOBINA BRANDAO DE CARVALHO (OAB:BA22113-A), CARLOS AUGUSTO SANTOS MEDRADO
(OAB:BA19545-A), FILIPE SILVA BRITO (OAB:BA37381), TAMARA COSTA MEDINA DA SILVA registrado(a) civilmente como
TAMARA COSTA MEDINA DA SILVA (OAB:BA15776-A), FABIO DA SILVA TORRES (OAB:BA16767-A), RAFAEL DE MEDEIROS
CHAVES MATTOS registrado(a) civilmente como RAFAEL DE MEDEIROS CHAVES MATTOS (OAB:BA16035-A), MATEUS
WILDBERGER SANTANA LISBOA (OAB:BA33031-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s): SERGIO SPECTOR (OAB:BA5559), ROBERTO CAVALCANTI SAMPAIO (OAB:BA7487-A), JANIO ABREU DE
ANDRADE (OAB:BA7570)
DESPACHO
Arquivem-se os autos.
Publique-se.
Intime-se.
Salvador, 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto Tribunal Pleno
DESPACHO
8008781-59.2020.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Municipio De Cachoeira
Advogado: Luiz Otavio Laranjeiras Lins (OAB:PE21439)
Advogado: Mateus Wildberger Santana Lisboa (OAB:BA33031-A)
Advogado: Frederico Matos De Oliveira (OAB:BA20450-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8008781-59.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
PARTE AUTORA: MUNICIPIO DE CACHOEIRA
Advogado(s): LUIZ OTAVIO LARANJEIRAS LINS (OAB:PE21439), MATEUS WILDBERGER SANTANA LISBOA (OAB:BA33031-
A), FREDERICO MATOS DE OLIVEIRA (OAB:BA20450-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
A presente Ação Ordinária já se encontra julgada conforme Acórdão de ID nº 36579912.
Verifica-se que foram interpostos Embargos de Declaração nº 8008781-59.2020.8.05.0000.1.EDCiv. Assim, aguarde-se
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Edmilson Jatahy Fonseca Júnior Tribunal Pleno
DESPACHO
8008944-73.2019.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Alessandra Cajado Teles
Advogado: Antonio Augusto Brandao De Aras (OAB:BA6554-A)
Parte Autora: Alexsandro Barros Errico
Advogado: Antonio Augusto Brandao De Aras (OAB:BA6554-A)
Parte Autora: Amanda Lopes Cardoso
Advogado: Antonio Augusto Brandao De Aras (OAB:BA6554-A)
Parte Autora: Ana Maria Prisco Paraiso De Queiroz Mello
Advogado: Antonio Augusto Brandao De Aras (OAB:BA6554-A)
Parte Autora: Jamille Prata Vieira Paiva Alvarez
Advogado: Antonio Augusto Brandao De Aras (OAB:BA6554-A)
Parte Autora: Lenivaldo Dias Almeida De Jesus
Advogado: Antonio Augusto Brandao De Aras (OAB:BA6554-A)
Parte Autora: Leonardo Couto Salles
Advogado: Antonio Augusto Brandao De Aras (OAB:BA6554-A)
Parte Autora: Luciano Farias Prado
Advogado: Antonio Augusto Brandao De Aras (OAB:BA6554-A)
Parte Autora: Neila Brandao Dos Reis
Advogado: Antonio Augusto Brandao De Aras (OAB:BA6554-A)
Parte Autora: Patricia Rodrigues De Almeida Silva
Advogado: Antonio Augusto Brandao De Aras (OAB:BA6554-A)
Parte Autora: Robson Ribeiro De Souza
Advogado: Antonio Augusto Brandao De Aras (OAB:BA6554-A)
Parte Autora: Tiago Pimentel De Figueiredo
Advogado: Antonio Augusto Brandao De Aras (OAB:BA6554-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8008944-73.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
PARTE AUTORA: ALESSANDRA CAJADO TELES e outros (11)
Advogado(s): ANTONIO AUGUSTO BRANDAO DE ARAS (OAB:BA6554-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Diante da comprovação do pagamento das Requisições de Pequeno Valor - RPV pelo Estado da Bahia (ID 37891321 e
seguintes), expeçam-se os alvarás para levantamento das quantias depositadas.
Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Desembargador Jatahy Júnior
Relator
24
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Edmilson Jatahy Fonseca Júnior Tribunal Pleno
DESPACHO
8020767-78.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Anaides Santos Sampaio
Advogado: Jose Leite Saraiva Filho (OAB:DF8242)
Impetrado: Presidente Do Tribunal De Justiça Do Estado Da Bahia
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8020767-78.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
IMPETRANTE: ANAIDES SANTOS SAMPAIO
Advogado(s): JOSE LEITE SARAIVA FILHO (OAB:DF8242)
IMPETRADO: Presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia
Advogado(s):
DESPACHO
Manifeste-se o exequente sobre a Impugnação do Estado da Bahia, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Intime-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Desembargador Jatahy Júnior
Relator
24
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Edmilson Jatahy Fonseca Júnior Tribunal Pleno
DESPACHO
8007782-43.2019.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Jackeline Correia Silva
Advogado: Samilla Duarte De Sena (OAB:PE35133-A)
Advogado: Alda Mendes De Oliveira Antunes (OAB:PE38599-A)
Advogado: Emanoel Silva Antunes (OAB:PE35126-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8007782-43.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
PARTE AUTORA: JACKELINE CORREIA SILVA
Advogado(s): SAMILLA DUARTE DE SENA (OAB:PE35133-A), ALDA MENDES DE OLIVEIRA ANTUNES (OAB:PE38599-A),
EMANOEL SILVA ANTUNES (OAB:PE35126-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Trata-se de execução movida por Jackeline Correia Silva em face do Estado da Bahia, concernente às diferenças
remuneratórias devidas, resultantes do julgado prolatado no mandado de segurança nº. 0010262-48.2010.805.0000-0,
impetrado pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia – SINPOJUD, em face do Presidente do
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
A exequente apresentou novos cálculos com valor atualizado correspondente aos honorários advocatícios, no valor de R$
2.364,45 (dois mil, trezentos e sessenta e quatro reais e quarenta e cinco centavos) – ID 36522368, para a expedição da
competente RPV.
Devidamente intimado (ID 36686340), o Estado da Bahia não se manifestou acerca dos cálculos, consoante indicado na
certidão de ID 37848620.
Assim, determino a expedição de Requisição de Pequeno Valor – RPV, nos termos da decisão de ID 4229987, no valor
constante na planilha de ID 36522368.
O Estado da Bahia, ora devedor, deverá ser intimado, por meio de intimação digital, nos termos da Lei nº 11.419/2006 para
efetuar o pagamento da RPV no prazo de 2 (dois) meses, a teor do que dispõe o art. 5º da Instrução Normativa – PRES nº 001/
2019.
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Desembargador Jatahy Júnior
Relator
34
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo Tribunal Pleno
DESPACHO
8010090-47.2022.8.05.0000 Procedimento Comum Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Autor: Municipio De Brejoes
Advogado: Neomar Rodrigues Dias Filho (OAB:BA42808-A)
Reu: Estado Da Bahia
Reu: Companhia De Desenvolvimento Urbano Do Estado Da Bahia - Conder
Advogado: Anisio Araujo Neto (OAB:BA26864-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL n. 8010090-47.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
AUTOR: MUNICIPIO DE BREJOES
Advogado(s): NEOMAR RODRIGUES DIAS FILHO (OAB:BA42808-A)
REU: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s): ANISIO ARAUJO NETO (OAB:BA26864-A)
DESPACHO
Retornem os autos à Secretaria do Tribunal Pleno, a fim de que se aguarde o julgamento dos Embargos de Declaração
8010090-47.2022.8.05.0000.1 e 8010090-47.2022.8.05.0000.2, que hostilizam a decisão que extinguiu o processo, sem
resolução de mérito (Id. 36734239).
Cumpra-se. Publique-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Jorge Barreto da Silva Tribunal Pleno
DECISÃO
8049723-65.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Jose Raimundo Bispo
Advogado: Clebio Medeiros Fragoso (OAB:BA22517-A)
Impetrado: Gerente-executivo Da Agência Da Previdência Social De Itabuna-bahia
Litisconsorte: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049723-65.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
IMPETRANTE: JOSE RAIMUNDO BISPO
Advogado(s): CLEBIO MEDEIROS FRAGOSO (OAB:BA22517-A)
IMPETRADO: Gerente-Executivo da Agência da Previdência Social de Itabuna-Bahia e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Mandado de Segurança (ID 38063912 – fls. 03/07), impetrado por JOSÉ RAIMUNDO BISPO, contra ato acoimado
de ilegal atribuído ao GERENTE-EXECUTIVO DA AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DE ITABUNA, figurando como
litisconsorte passivo necessário o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, no bojo do qual requereu a concessão
da segurança, a fim de determinar a reativação do benefício previdenciário do impetrante.
É o que importa relatar. Decido.
Da análise dos autos, constato que a autoridade indigitada coatora no presente mandamus não se encontra dentre aquelas
relacionadas no art. 83, inciso XXII, alínea ‘f’, do Regimento Interno desse egrégio Tribunal de Justiça, nem tampouco no rol
listado no art. 92, inciso I, alínea ‘h’, do mesmo regramento, de modo que a competência para processar e julgar a presente
Ação Mandamental é do Juízo de Primeiro Grau. A dição dos indicados comandos normativos regimentais, litteris:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 42
“Art. 83 – Ao Tribunal Pleno, constituído por todos os membros efetivos do Tribunal de Justiça, compete privativamente:
(ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N. 12/2016, DE 30 DE MARÇO DE 2016, DJe 31/03/2016).
[…]
XXII – processar e julgar:
[…]
f) os mandados de segurança e o habeas data contra ato ou omissão do Plenário e de seus membros, das Seções Cíveis
Reunidas e da Seção Criminal; (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N.03/2018, DISPONIBILIZADA NO DJE DE
16/05/2018).
[…]”
“Art. 92 – Compete a cada uma das Seções Cíveis, no âmbito da sua competência, definida nos artigos seguintes: (ALTERADO
CONFORME EMENDA REGIMENTAL N. 07/2016, DE 16 DE MARÇO DE 2016, DJe 17/03/2016).
I – processar e julgar:
[…]
h) o mandado de segurança e o habeas data contra atos ou omissões: (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL
N.03/2018, DISPONIBILIZADA NO DJE DE 16/05/2018).
1) do Governador do Estado;
2) da Mesa da Assembleia Legislativa;
3) do Procurador-Geral de Justiça;
4) dos Presidentes dos Tribunais de Contas;
5) do Defensor Público-Geral do Estado;
6) do Prefeito da Capital;
7) dos Secretários de Estado;
8) do Procurador-Geral do Estado;
[...]”
Diante do exposto, declaro a incompetência deste Tribunal Pleno para processar e julgar o feito, determinando, por sua vez,
o retorno dos autos à Diretoria de Distribuição de Segundo Grau (antigo SECOMGE), a fim de adotar as providências
necessárias para distribuição da presente impetração a uma das Varas da Fazenda Pública da Comarca de Itabuna.
Providências de estilo.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
Des. Jorge Barretto
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto Tribunal Pleno
DECISÃO
8003377-95.2018.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Cintia Carine Oliveira Matos
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:BA47496-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8003377-95.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
PARTE AUTORA: CINTIA CARINE OLIVEIRA MATOS
Advogado(s): RAFAEL DE JESUS GOMES (OAB:BA47496-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Certificada a expedição do competente alvará em favor da Exequente e de seu advogado, ID. 27610116, ID. 27610117 e ID.
27610118, conforme determinado na decisão de ID. 27549096, bem como diante do transcurso do prazo in albis em face do
Despacho de ID. 34886230, declaro extinta a presente execução, determinando o arquivamento dos autos com a devida
baixa na distribuição.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador, 01 de Dezembro de 2022.
Des. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos Tribunal Pleno
DESPACHO
8001882-74.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Rocha Propaganda & Marketing Eireli - Epp
Advogado: Maria Vitoria Brandao Tourinho Dantas (OAB:BA4866-A)
Advogado: Manuela Bastos Simoes (OAB:BA17758-A)
Impetrado: Presidente Tribunal De Justiça Do Estado Da Bahia
Impetrado: Presidente Da Comissão Permanente De Licitação Do Tribunal De Justiça Do Estado Da Bahia
Interveniente: Estado Da Bahia
Litisconsorte: Tourinho Publicidade Ltda - Epp
Litisconsorte: Vetor Marketing E Publicidade Ltda
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8001882-74.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
IMPETRANTE: ROCHA PROPAGANDA & MARKETING EIRELI - EPP
Advogado(s): MANUELA BASTOS SIMOES (OAB:BA17758-A), MARIA VITORIA BRANDAO TOURINHO DANTAS (OAB:BA4866-
A)
IMPETRADO: Presidente Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Diga a impetrante, em 10 (dez) dias, sobre a certidão Id 37963138, requerendo, no mesmo prazo, as providências que
entender necessárias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se.
Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aliomar Silva Britto Tribunal Pleno
DESPACHO
0001927-45.2007.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Secretario De Educacao Do Estado Da Bahia
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrante: Maria Altair De Cerqueira
Advogado: Erika Souza Correa Oliveira (OAB:BA22518-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0001927-45.2007.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
IMPETRANTE: MARIA ALTAIR DE CERQUEIRA
Advogado(s): ERIKA SOUZA CORREA OLIVEIRA (OAB:BA22518-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 44
DESPACHO
Diante da distribuição equivocada do feito cível, encaminhem-se os autos ao SECOMGE para fins de redistribuição.
Publique-se.
Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos Tribunal Pleno
INTIMAÇÃO
8035520-35.2021.8.05.0000 Direta De Inconstitucionalidade
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Autor: Joao Barbosa De Souza Sobrinho
Advogado: Tulio Machado Viana (OAB:DF23613-A)
Reu: Câmara Municipal De Barreiras
Interessado: Estado Da Bahia
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE n. 8035520-35.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
AUTOR: JOAO BARBOSA DE SOUZA SOBRINHO
Advogado(s): TULIO MACHADO VIANA
REU: CÂMARA MUNICIPAL DE BARREIRAS
Advogado(s):
ACORDÃO
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI Nº1.203/
2016, DO MUNICÍPIO DE BARREIRAS, QUE DISPÕE SOBRE A ATIVIDADE DE BOMBEIRO CIVIL, BOMBEIRO VOLUNTÁRIO E
BOMBEIRO MUNICIPAL, E SUA OBRIGATORIEDADE EM ESTABELECIMENTOS COM GRANDE CIRCULAÇÃO DE PESSOAS.
VÍCIOS DE ORDEM FORMAL E OFENSA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL E À CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DA BAHIA. PRESENÇA
DOS FUNDAMENTOS PARA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SIMETRIA.
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA MUNICIPAL PARA TRATAR ACERCA DE LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E CONDIÇÕES PARA O
EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES LABORAIS EM CARÁTER SUPLEMENTAR. INTERESSE LOCAL QUE DEVE ESTAR EM HARMONIA
E DISCIPLINA COM DEMAIS ENTES. AFRONTA QUE EXTRAPOLA AUTONOMIA MUNICIPAL. INVASÃO DE COMPETÊNCIA.
CONCORDÂNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL E PROCURADORIA DO ESTADO. PARECER DA PROCURADORIA DE JUSTIÇA
PELA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL DA NORMA. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INCONSTITUCIONALIDADE JULGADA PROCEDENTE.
O município é competente para legislar, em caráter suplementar, no limite do seu interesse local e desde que tal regramento
seja harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais entes federados.
No caso dos autos, a Lei Municipal nº1.203/2016, do município de Barreiras que invadiu a competência legislativa privativa
da União para legislar sobre direito do trabalho e organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício
de profissões, conforme preceitua o art. 22, incisos I e XVI, da Constituição Federal, e afronta, ainda, a Constituição do
Estado da Bahia, em seus artigos 55, 59, IX, 146, 148-A, uma vez que o Município extrapolou sua autonomia, legislando
sobre direito do trabalho e segurança pública, impondo obrigações que não lhe compete, pois deliberadamente estabeleceu
função, rotina de trabalho e criou exigência de uniformização e condições para o exercício de profissões, bem definindo
atribuições ao Comando do Corpo de Bombeiros Militares do Estado da Bahia, cuja competência igualmente não lhe
incumbe.
Nitidamente excedendo a competência suplementar, implica em flagrante usurpação de competência legislativa acerca da
matéria, ensejando a necessidade de declaração da inconstitucionalidade.
JULGA PROCEDENTE O PEDIDO para declarar a inconstitucionalidade da Lei Municipal nº. 1.203/2016 do Município de
Barreiras, com efeitos ex tunc, por manifesto vício formal aos arts. 22, I, 25, § 1º e XVI, 55, caput e 59, caput e IX da
Constituição Federal c/c arts. 29, 55, 59, IX, 146 e 148-A da Constituição do Estado da Bahia.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8035520-35.2021.8.05.0000, em que figuram como requerente JOAO
BARBOSA DE SOUZA SOBRINHO - PREFEITO DE BARREIRAS, e como requerida a CÂMARA MUNICIPAL DE BARREIRAS.
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ACORDAM os magistrados integrantes da Tribunal Pleno do Estado da Bahia, por UNANIMIDADE, em JULGAR PROCEDENTE
O PEDIDO para declarar a inconstitucionalidade da Lei Municipal nº. 1.203/2016 do Município de Barreiras, com efeitos ex
tunc, por manifesto vício formal aos arts. 22, I, 25, § 1º e XVI, 55, caput e 59, caput e IX da Constituição Federal c/c arts. 29, 55,
59, IX, 146 e 148-A da Constituição do Estado da Bahia, nos termos do voto do relator.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho Tribunal Pleno
DESPACHO
8017158-87.2018.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Jose Plinio Alves
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Parte Autora: Ayleida Costa Lima
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Espólio: Antonio Mesquita Da Silveira
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Espólio: Olegario Ribeiro De Macedo
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Espólio: Enock Machado Alves
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Espólio: Pacifico Ribeiro Silva
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Espólio: Waldeth Mato Grosso Sampaio
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Parte Autora: Maria Conceicao De Carvalho Cruz Lopes
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Parte Autora: Maria Do Carmo Santos Pimentel
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Parte Autora: Walter Pereira Do Nascimento
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8017158-87.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
PARTE AUTORA: JOSE PLINIO ALVES e outros (9)
Advogado(s): EVELIN DIAS CARVALHO DE MAGALHAES (OAB:BA18624-A), LEONARDO PEREIRA DE MATOS (OAB:BA22198-
A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Intimem-se os Exequentes, através de seus advogados, para procederem ao recolhimento das custas complementares,
conforme demonstrativo de ID 37984167, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa
estadual, a teor do artigo 23, § 2º, da Lei n. 12.373/2011.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 4 de dezembro de 2022.
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
Relatora
IV
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos Tribunal Pleno
DESPACHO
8028524-55.2020.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Helio Marcio Matos Dos Santos
Advogado: Willyan Alberto Teles Dos Santos (OAB:BA49505-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8028524-55.2020.8.05.0000*
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
PARTE AUTORA: HELIO MARCIO MATOS DOS SANTOS
Advogado(s): WILLYAN ALBERTO TELES DOS SANTOS (OAB:BA49505-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Proceda a Secretaria do Tribunal Pleno com os devidos fins.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos Tribunal Pleno
DESPACHO
8018946-97.2022.8.05.0000 Procedimento Comum Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Autor: Municipio De Jaguarari
Advogado: Stefan Sandes Moreira (OAB:BA28228)
Advogado: William Rodrigues De Souza (OAB:BA38418-A)
Reu: Estado Da Bahia
Reu: Superintendencia De Fomento Ao Turismo Do Estado Da Bahia- Bahiatursa
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL n. 8018946-97.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
AUTOR: MUNICIPIO DE JAGUARARI
Advogado(s): WILLIAM RODRIGUES DE SOUZA (OAB:BA38418-A), STEFAN SANDES MOREIRA (OAB:BA28228)
REU: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Considerando que a presente causa envolve interesse público e questão entre Estado e Município, a teor do art. 178, inciso
I, do Código de Ritos Pátrio, e art. 53, incisos I e II, do RITJ/BA, determino que sejam encaminhados os autos à douta
Procuradoria de Justiça para que manifeste parecer.
Devidamente certificado o decurso do prazo, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos para deliberação.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos Tribunal Pleno
DESPACHO
8018946-97.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Municipio De Jaguarari
Advogado: Stefan Sandes Moreira (OAB:BA28228)
Advogado: William Rodrigues De Souza (OAB:BA38418-A)
Espólio: Estado Da Bahia
Espólio: Superintendencia De Fomento Ao Turismo Do Estado Da Bahia- Bahiatursa
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8018946-97.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
ESPÓLIO: MUNICIPIO DE JAGUARARI
Advogado(s): WILLIAM RODRIGUES DE SOUZA (OAB:BA38418-A), STEFAN SANDES MOREIRA (OAB:BA28228)
DESPACHO
Vistos, etc.
Já tendo a parte agravada apresentado contrarrazões (ID n. 33788475), aguarde-se em Secretaria, uma vez que o julgamento
será conjunto com os autos da Ação Ordinária de Obrigação de Fazer com Pedido de Tutela de Urgência n. 8018946-
97.2022.8.05.0000
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos Tribunal Pleno
DECISÃO
8045974-40.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Jose Carneiro De Miranda Sobrinho
Advogado: Thais Figueredo Santos (OAB:BA51807-A)
Advogado: Henrique Oliveira De Andrade (OAB:BA49133-A)
Advogado: Paulo Rodrigues Velame Neto (OAB:BA51805-A)
Advogado: Ivan Luis Lira De Santana (OAB:BA52056-A)
Advogado: Carlos Eduardo Martins Dourado (OAB:BA51801-A)
Advogado: Marcelo Alves Dos Anjos (OAB:BA51816-A)
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Impetrado: Juiz Assessor Do Nucleo De Precatorios Do Tribunal De Justiça Do Estado Da Baha
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8045974-40.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
IMPETRANTE: JOSE CARNEIRO DE MIRANDA SOBRINHO
Advogado(s): MARCELO ALVES DOS ANJOS (OAB:BA51816-A), CARLOS EDUARDO MARTINS DOURADO (OAB:BA51801-A),
IVAN LUIS LIRA DE SANTANA (OAB:BA52056-A), PAULO RODRIGUES VELAME NETO (OAB:BA51805-A), HENRIQUE OLIVEIRA
DE ANDRADE (OAB:BA49133-A), THAIS FIGUEREDO SANTOS (OAB:BA51807-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 48
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Mandado de Segurança, ID n. 36783942, impetrado por JOSÉ CARNEIRO DE MIRANDA SOBRINHO, figurando
como autoridade coatora o JUIZ ASSESSOR DO NÚCLEO DE PRECATÓRIOS - NACP, em cujo bojo o impetrante busca a
concessão da segurança para prosseguimento do precatório e manutenção da ordem cronológica do pagamento.
Inicialmente, em sua peça vestibular, o impetrante formula pleito de concessão do benefício da gratuidade da justiça, uma
vez que restariam comprovados os pressupostos legais, com fulcro no inciso LXXIV, do artigo 5º da Constituição Federal e
no art. 98 do CPC, por ser pessoa pobre na acepção jurídica da palavra e sem condições de arcar com os encargos
decorrentes da Ação Mandamental, sem prejuízo próprio e familiar.
No ID n. 36819262, termo de distribuição realizada em 01/11/2022 pela Diretoria de Distribuição do Segundo Grau, por
sorteio, à relatoria desta Desembargadora.
O impetrante se manifestou acerca do despacho do ID n. 36951748 por meio do petitório do ID n. 37952051, oportunidade
em que juntou documentos.
Consoante acima explicitado, trata-se de Mandado de Segurança visando a concessão da segurança para prosseguimento
do precatório e manutenção da ordem cronológica do pagamento.
A latere após minudente análise do caderno processual, não resta provado nos autos que o impetrante não possua condições
financeiras atuais para arcar com as custas processuais, após o deferimento do parcelamento legal, consoante passo a
explicitar.
Ademais, assinalo que o regramento da questão gratuidade da justiça se inicia em sede constitucional, sendo direito
individual elevado a status de fundamental das pessoas físicas e jurídicas, com a imposição da obrigação do Ente Estatal
de prestar “(…) assistência judiciária integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;”, segundo norma
que se debulha do art. 5º, LXXIV, da CF/1988.
Regulamentando o comando constitucional, o Código de Ritos Pátrio dispõe sobre o tema em seu art. 98, com a possibilidade,
inclusive, do Julgador reduzir e/ou parcelar as despesas processuais, resguardando-se o interesse da Administração
Pública que aparelha a prestação do serviço judiciário, também, com a arrecadação daquelas.
CPC - “Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
(...)
§ 5º A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na redução
percentual de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.
§ 6º Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de despesas processuais que o beneficiário tiver de
adiantar no curso do procedimento.”
Noutro giro, a presunção de veracidade da alegação de miserabilidade financeira é exclusiva da pessoa natural (art. 98, § 3º
CPC), contudo poderá ser afastada quando houver indícios em contrário aferidos pelo magistrado.
Nesse sentido, precedentes jurisprudenciais do Superior Tribunal de Justiça:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. SEGURO. VENDA
CASADA. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N.
7/STJ. DECISÃO MANTIDA. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. PEDIDO FORMULADO NO AGRAVO INTERNO. PESSOA FÍSICA.
DECLARAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA FINANCEIRA. DEFERIMENTO. 1. O recurso especial não comporta exame de questões
que impliquem revolvimento do contexto fático-probatório dos autos (Súmula n. 7 do STJ). 2. O Tribunal de origem concluiu
pela inexistência de prova da venda casada do seguro. Alterar esse entendimento demandaria o reexame das provas
produzidas nos autos, o que é vedado em recurso especial. 3. Nos termos do § 3º do art. 99 do CPC/2015, presume-se
verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. Pedido de gratuidade da justiça deferido.
Conforme a jurisprudência desta Corte Superior, os efeitos da concessão da referida benesse são “ex nunc”, ou seja, não
possuem efeito retroativo. 4. Agravo interno a que se nega provimento. (STJ - AgInt no AREsp: 1500778 DF 2019/0133509-1,
Relator: Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, Data de Julgamento: 18/11/2019, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação:
DJe 22/11/2019). Grifos acrescidos.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO DO TRIBUNAL DE ORIGEM.
PUBLICAÇÃO NA VIGÊNCIA DO CPC/2015. FERIADO LOCAL. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO NO MOMENTO DA
INTERPOSIÇÃO DO RECURSO. ART. 1.003, § 6º, CPC/2015. RECONHECIMENTO DA INTEMPESTIVIDADE. DECISÃO
MANTIDA. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. PEDIDO FORMULADO NO AGRAVO INTERNO. PESSOA FÍSICA. DECLARAÇÃO DE
INSUFICIÊNCIA FINANCEIRA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO. DEFERIMENTO. 1. O prazo para interposição do recurso especial
é de 15 (quinze) dias úteis, a teor do que dispõem os arts. 219, caput, e 1.003, § 5º, do CPC/2015. 2. O art. 1.003, § 6º, do CPC/
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2015 preceitua que o recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso. Precedente da
Corte Especial. 3. Apesar de afirmar a existência de feriado local, a parte não apresentou, no momento da interposição,
documento apto a comprovar a alegada suspensão do prazo. 4. Nos termos do § 3º do art. 99 do CPC/2015, presume-se
verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. Pedido de gratuidade da justiça deferido.
Conforme a jurisprudência desta Corte Superior, os efeitos da concessão da referida benesse são “ex nunc”, ou seja, não
retroagem. 5. Agravo interno a que se nega provimento. Concedida a gratuidade da justiça à parte agravante - com eficácia
“ex nunc”. (STJ - AgInt no AREsp: 1512909 RJ 2019/0153223-0, Relator: Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, Data de
Julgamento: 18/02/2020, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 28/02/2020). Grifos acrescidos.
Nesta mesma trilha, os Tribunais Pátrios:
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - GRATUIDADE DA JUSTIÇA - PESSOA FÍSICA - REQUISITOS COMPROVADOS -
DEFERIMENTO DO BENEFÍCIO. Concede-se a gratuidade da justiça à pessoa física que declara sua impossibilidade
financeira de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo ao próprio sustento e, intimada,
apresenta elementos de prova que corroboram a declaração firmada. (TJ-MG - AI: 10000211741632001 MG, Relator: Joemilson
Donizetti Lopes (JD Convocado), Data de Julgamento: 10/02/2022, Câmaras Cíveis / 15ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:
17/02/2022)
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - GRATUIDADE DA JUSTIÇA - PESSOA FÍSICA - REQUISITOS COMPROVADOS -
DEFERIMENTO DO BENEFÍCIO. Concede-se a gratuidade da justiça à pessoa física que declara sua impossibilidade
financeira de arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo ao próprio sustento e, intimada,
apresenta elementos de prova que corroboram a declaração firmada. (TJ-MG - AI: 10000211741632001 MG, Relator: Joemilson
Donizetti Lopes (JD Convocado), Data de Julgamento: 10/02/2022, Câmaras Cíveis / 15ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:
17/02/2022)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. PESSOA FÍSICA. DEFERIMENTO.
PESSOA JURÍDICA. INDEFERIMENTO. Tendo a pessoa física comprovado satisfatoriamente que o pagamento das despesas
processuais comprometerá o seu sustento, possível se mostra, no caso concreto, o deferimento da benesse. Inviável,
contudo, o deferimento à pessoa jurídica, que goza de autonomia frente à pessoa física, posto que a prova documental
carreada aos autos indica que não goza de hipossuficiência econômica a ponto de impossibilitar o pagamento das custas
processuais. Agravo de instrumento parcialmente provido, de plano. (TJ-RS - AI: 70083981803 RS, Relator: Jorge Luís
Dall’Agnol, Data de Julgamento: 01/04/2020, Vigésima Terceira Câmara Cível, Data de Publicação: 22/04/2020)
Lado outro, extrai-se do caderno processual que o impetrante é servidor público estadual aposentado com renda mensal de
aproximadamente R$6.100,00 (seis mil e cem reais) – Doc. do ID n. 37952052. Não há, inclusive, de se olvidar que instado
a comprovar os pressupostos legais à concessão do benefício da gratuidade da justiça, conforme despacho do ID n.
36951748, o impetrante deixou de comprovar de forma cabal suas rendas e despesas mensais (não juntados, verbi gratia,
declarações do imposto de renda dos exercícios de 2021 e 2022, faturas de cartões de crédito e extratos das contas
bancárias de sua titularidade, estes dos últimos seis meses), atraindo para si a presunção de poder quitar as custas
processuais e ausência de estado financeiro deficitário. Ainda, mister assinalar que o impetrante apenas trouxe ao caderno
processual dois comprovantes de despesas mensais em valores que atestam, a ausência da miserabilidade jurídica.
Igualmente, impende afirmar que a aceitação irrestrita de pedidos de justiça gratuita subverte o sistema de equilíbrio do
processo que mobiliza recursos materiais e, além disso, incentiva a multiplicação de mecanismos protelatórios, inviabilizando
a rápida entrega da prestação jurisdicional.
Em complementação, saliento que as custas processuais do presente writ perfaz o singelo importe de R$346,88 (trezentos
e quarenta e seis reais e oitenta e oito centavos) o qual é acrescido das referentes ao envio de quatro citações/intimações/
ofícios/notificações no valor unitário de R$5,10 (cinco reais e dez centavos), não sendo crível, à vista do caderno processual,
não poder o impetrante assumir seu custeio.
Assim, existindo nos autos elementos suficientes à aferição da possibilidade do impetrante arcar com as custas processuais
de forma parcelada, imperiosa a não concessão do benefício da gratuidade da justiça.
Deste modo, diante das circunstâncias fáticas dos autos, ex vi do constante no citado dispositivo legal e em especial
homenagem ao princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição, há que se permitir o pagamento parcelado da
despesa processual.
Ante o exposto, indefiro o benefício da gratuidade da justiça ao impetrante, determinando que este proceda, no prazo de 10
(dez) dias, ao pagamento das despesas processuais pertinentes à impetração do mandamus (dois envios eletrônicos de
citações/intimações/ofícios/notificações no valor unitário de R$5,10 – código 91017 -, e custas processuais do Mandado de
Segurança no valor de R$346,88 – código 40040), o que poderá ocorrer em três parcelas mensais e sucessivas, sob pena
de cancelamento da distribuição.
Devidamente certificado o decurso do prazo, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos para deliberação.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Com base no Princípio da Instrumentalidade das Formas, que simplifica a prática dos atos processuais, dou à presente
FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO, o que dispensa a prática de quaisquer outros atos pela Secretaria do Tribunal Pleno.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos Tribunal Pleno
DESPACHO
0317085-91.2012.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: José Fernando Borges Ferrari
Advogado: Fabio Freire De Carvalho Matos (OAB:BA14194-A)
Advogado: Andressa Aparecida Juliatti Zamprogno (OAB:BA901-B)
Advogado: Isis Carneiro Santos De Almeida (OAB:BA22710)
Advogado: Andre Silva Leahy (OAB:BA11206-A)
Advogado: Humberto Graziano Valverde (OAB:BA13908-A)
Advogado: Mauricio Silva Leahy (OAB:BA13907-A)
Impetrado: Presidente Do Tribunal De Contas Dos Municipios Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Antonio E Souza
Terceiro Interessado: Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Vicente Oliva Buratto
Impetrante: Joao Lucio Guimaraes Saback
Advogado: Fabio Freire De Carvalho Matos (OAB:BA14194-A)
Advogado: Andressa Aparecida Juliatti Zamprogno (OAB:BA901-B)
Advogado: Isis Carneiro Santos De Almeida (OAB:BA22710)
Advogado: Andre Silva Leahy (OAB:BA11206-A)
Advogado: Humberto Graziano Valverde (OAB:BA13908-A)
Advogado: Mauricio Silva Leahy (OAB:BA13907-A)
Impetrante: Antonio Carlos Carvalho Fraga
Advogado: Fabio Freire De Carvalho Matos (OAB:BA14194-A)
Advogado: Andressa Aparecida Juliatti Zamprogno (OAB:BA901-B)
Advogado: Isis Carneiro Santos De Almeida (OAB:BA22710)
Advogado: Andre Silva Leahy (OAB:BA11206-A)
Advogado: Humberto Graziano Valverde (OAB:BA13908-A)
Advogado: Mauricio Silva Leahy (OAB:BA13907-A)
Impetrante: Zilah Lacerda Domingues
Advogado: Fabio Freire De Carvalho Matos (OAB:BA14194-A)
Advogado: Andressa Aparecida Juliatti Zamprogno (OAB:BA901-B)
Advogado: Isis Carneiro Santos De Almeida (OAB:BA22710)
Advogado: Andre Silva Leahy (OAB:BA11206-A)
Advogado: Humberto Graziano Valverde (OAB:BA13908-A)
Advogado: Mauricio Silva Leahy (OAB:BA13907-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0317085-91.2012.8.05.0000
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
IMPETRANTE: José Fernando Borges Ferrari e outros (3)
Advogado(s): ANDRESSA APARECIDA JULIATTI ZAMPROGNO (OAB:BA901-B), ISIS CARNEIRO SANTOS DE ALMEIDA
(OAB:BA22710), ANDRE SILVA LEAHY (OAB:BA11206-A), FABIO FREIRE DE CARVALHO MATOS (OAB:BA14194-A), HUMBERTO
GRAZIANO VALVERDE (OAB:BA13908-A), MAURICIO SILVA LEAHY (OAB:BA13907-A)
IMPETRADO: Presidente do Tribunal de Contas dos Municipios do Estado da Bahia e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por ANTÔNIO CARLOS CARVALHO FRAGRA e outros.
Lado outro, após o referido julgamento, os impetrantes protocolizam, no ID n. 38024521, petitório apresentando cálculos e
pugnando pela expedição dos pertinentes precatórios.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 51
Assim, operado o trânsito em julgado, determino a intimação do Estado da Bahia para que, no prazo de 15 (quinze) dias, se
manifeste acerca do petitório e cálculos do ID n. 38024521.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto Tribunal Pleno
DESPACHO
8039284-92.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Companhia De Desenvolvimento E Acao Regional-car
Advogado: Nathalia Galvao Santos De Pinho (OAB:BA35894-A)
Espólio: Estado Da Bahia
Espólio: Municipio De Ipira
Advogado: Jaime Dalmeida Cruz (OAB:BA22435-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Tribunal Pleno
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8039284-92.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
AGRAVANTES: COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E AÇÃO REGIONAL-CAR e outros
Advogado(s): NATHALIA GALVÃO SANTOS DE PINHO (OAB:BA35894-A)
AGRAVADO: MUNICÍPIO DE IPIRÁ
Advogado(s): JAIME DALMEIDA CRUZ (OAB:BA22435-A)
DESPACHO
Em atenção ao quanto prescrito no art. 1.021, §2º, do Novo Código de Processo Civil, intime-se o Agravado (MUNICÍPIO DE
IPIRÁ), para que, no prazo de 15 (quinze) dias, manifeste-se sobre o Agravo Interno.
Após, retornem-me os autos conclusos.
P.I.C
1ª VICE-PRESIDÊNCIA
DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO DO 2º GRAU
Ratifico que os processos abaixo foram cadastrados pelo SECOMGE e distribuídos no sistema PJe 2º Grau, em cumprimento
ao art. 1º, II do Ato Conjunto nº 03, publicado no DJe em 01/11/2017.
Número do processo: 8050063-09.2022.8.05.0000 Órgão julgador: Des. Edson Ruy Bahiense Guimarães Cíveis Reunidas
Órgão julgador Colegiado: Seções Cíveis Reunidas Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: CONFLITO DE COMPETÊNCIA
CÍVEL (221) Assunto principal: Competência Valor da causa: R$ 0,00 Partes: JUIZO DA 19ª VARA DE RELAÇÃO DE CONSUMO
DA COMARCA DE SALVADOR JUÍZO DA 10ª VARA CÍVEL E COMERCIAL DA COMARCA DE SALVADOR.
Número do processo: 8050064-91.2022.8.05.0000 Órgão julgador: Des. Mário Alberto Hirs - 2ª Câmara Crime 2ª Turma
Órgão julgador Colegiado: Segunda Câmara Criminal 2ª Turma Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: AGRAVO DE EXECUÇÃO
PENAL (413) Assunto principal: Pena Privativa de Liberdade Valor da causa: R$ 0,00 Prioridades: Réu Preso Partes: MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA (04.142.491/0001-66) JOSE PAULO ALVES DOS SANTOS (660.524.165-72).
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 52
Número do processo: 8050076-08.2022.8.05.0000 Órgão julgador: Desa. Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo Cíveis
Reunidas Órgão julgador Colegiado: Seções Cíveis Reunidas Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: CONFLITO DE
COMPETÊNCIA CÍVEL (221) Assunto principal: Competência Valor da causa: R$ 0,00 Partes: JUÍZO DA 6ª VARA DA FAZENDA
PUBLICA DA COMARCA DE SALVADOR JUÍZO DA 2ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA DA
COMARCA DE SALVADOR.
Número do processo: 8050083-97.2022.8.05.0000 Órgão julgador: Des. José Alfredo Cerqueira da Silva Cíveis Reunidas
Órgão julgador Colegiado: Seções Cíveis Reunidas Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: CONFLITO DE COMPETÊNCIA
CÍVEL (221) Assunto principal: Competência Valor da causa: R$ 0,00 Partes: JUÍZO DA 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA
COMARCA DE LAURO DE FREITAS JUÌZO DA 1ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA DA
COMARCA DE SALVADOR.
Intimação:
Desta forma, CONCEDO a TUTELA DE URGÊNCIA, PARA DETERMINAR o deferimento da BUSCA E APREENSÃO da criança
A. B. S. na residência do requerido ALBERICO BISPO DE OLIVEIRA, residente e domiciliado na Rodovia que liga Conceição
do Coité a Riachão do Jacuípe, na descida da Juliana, em frente a um galpão abandonado, e a consolidação do poder
familiar da senhora LUANA BIANCA CORDEIRO DE SOUZA em relação à criança supramencionada; 2) Determino ainda seja
oficiado o Conselho Tutelar, ao CREAS e a Polícia Militar de Conceição do Coité/BA, a fim de adotar as providências cabíveis
quanto ao cumprimento da busca e apreensão;
Intimem-se o (s) agravado (s) para, querendo, apresentar contrarrazões, no prazo de lei.
Após, à Procuradoria de Justiça.
Publique-se na íntegra. Intimações necessárias.
Atendendo aos princípios de celeridade e de economia processual, ATRIBUO a esta DECISÃO FORÇA DE MANDADO
JUDICIAL/OFÍCIO.
Na conformidade do § 2º, art. 7º da Resolução 18/2009, encaminhem-se os autos para distribuição.
Publique-se na íntegra. Intimações necessárias.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Crime
INTIMAÇÃO
8050147-10.2022.8.05.0000 Habeas Corpus Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Weverton De Oliveira Gilbertoni
Advogado: Lorena Pereira Fagundes Brogliatto (OAB:BA36366-A)
Advogado: Taciana Izabel Gomes Nadal (OAB:PR43208-A)
Impetrante: Nadal Registrado(a) Civilmente Como Taciana Izabel Gomes Nadal
Impetrante: Lorena Pereira Fagundes Brogliatto
Impetrado: Juiz De Direito Da Vara Crime, Juri E Execuções Penais E Infância E Juventude Da Comarca De Luiz Eduardo
Magalhães - Ba
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL n. 8050147-10.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
PACIENTE: WEVERTON DE OLIVEIRA GILBERTONI e outros (2)
Advogado(s): NADAL registrado(a) civilmente como TACIANA IZABEL GOMES NADAL (OAB:PR43208-A), LORENA PEREIRA
FAGUNDES BROGLIATTO (OAB:BA36366-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 53
IMPETRADO: JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIME, JURI E EXECUÇÕES PENAIS E INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE
LUIZ EDUARDO MAGALHÃES - BA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos etc.,
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pela Belª Taciana Izabel Gomes Nadal e Belª. Lorena Pereira
Fagundes Brogliato, inscritas na OAB/BA nº 63.542 e nº 36.366, respectivamente, em favor de WEVERTON DE OLIVEIRA
GILBERTON, qualificado nos autos, em que aponta como autoridade coatora o M.M. Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da
Comarca de Luís Eduardo Magalhães/BA.
Relatam as impetrantes que o paciente foi preso no dia 01 de dezembro de 2022, por força de prisão preventiva decretada
pelo juízo da Vara Criminal da Comarca de Curitiba.
Afirmam que o paciente foi preso pela Polícia Civil de Luís Eduardo Magalhães-BA, em cumprimento de Mandado de Prisão
preventiva nº. 8004523-58.2022.8.05.0154.01.0002-05 e que no momento da prisão não foi entregue ao paciente a decisão
que decretou a restrição cautelar da sua liberdade.
Pontuam que após a prisão, solicitaram a habilitação nos autos acima referidos em data de 01 de dezembro de 2022, tendo
em vista tramitar em sigilo, porém, até o presente momento o juízo não apreciou o pedido de habilitação, motivo pelo qual as
Impetrantes fizeram novo pedido de habilitação nos mesmos autos em data de 02/12/2022.
Asseveram que em diligência até a serventia criminal, foram informadas que o processo tramita em sigilo e que por esse
motivo seria necessário a ordem do juiz para habilitação.
Informam que, até a presente data, o paciente encontra-se preso, sem que as patronas estejam habilitadas nos autos, o
que, segundo afirmam, causa prejuízo ao paciente, porquanto não se possui os elementos de provas que fundamentaram
a prisão cautelar do mesmo, apurados em Inquérito Policial, considerados suficientes para decretar a prisão preventiva.
Afirmam ainda que o paciente é possuidor de condições pessoais favoráveis à soltura, não oferecendo risco a ordem
pública tampouco à aplicação da lei penal, pois “ é um grande empresário, conhecido e respeitado no município, possuindo
residência fixa há mais 08 (oito) anos tendo nesta localidade constituído família e amigos, dentre outros vínculos. “ (sic) - fls.
09 do ID nº 38224427.
Pugnam, por fim, pela concessão da ordem, para conceder a liberdade provisória com a aplicação das medidas assecuratórias
e consequentemente, a expedição do competente alvará de soltura em favor Paciente. Requerem também a concessão da
ordem de habeas corpus para habilitar as Impetrantes no processo nº. 8004523-58.2022.8.05.0154 em trâmite perante a
Vara Criminal da Comarca de Luís Eduardo Magalhães-BA.
Relatado. Decido.
As regras jurídicas que disciplinam atualmente o PLANTÃO DE SEGUNDO GRAU do TJBA, estão inseridas na RESOLUÇÃO
nº. 15, de 14.08.2019.
Essas novas regras, revogaram a Res. nº. 19/2016 e a Res. 04/2019, modificando os horários de competência de
funcionamento para ajuizamento de pedidos judiciais, impondo que os expedientes diários durante os sábados, domingos,
feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente forense regular, dar-se-á das 09:00 às 13:00 horas e
nos dias úteis (expediente normal) das 18:01 às 22:00 horas.
Prevê a referida Resolução que o Magistrado Plantonista ficará de sobreaviso, em horários diversos, para a apreciação de
Pedidos que versem de PERIGO DE MORTE ou PERECIMENTO DO DIREITO para o impetrante. Assim, podemos verificar
essa imposição legal:
Art. 1º. O Plantão Judiciário do 2º Grau, com jurisdição em todo o Estado, consoante as normas estabelecidas nesta
Resolução, destina-se exclusivamente à prestação jurisdicional de urgência, fora do horário de expediente forense, inclusive
aos sábados, domingos, feriados e nos dias, cujo expediente tenha sido suspenso ou reduzido por ato da autoridade
competente.
Art. 5º. O Plantão Judiciário do 2º Grau funciona no edifício sede do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, situado no Centro
Administrativo da Bahia - CAB, 5ª Avenida, Térreo, em regime de:
I – permanência:
a) das 18:01h às 22:00h, nos dias úteis;
b) das 09:00 às 13:00h, nos sábados, domingos, feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente
forense regular, por qualquer motivo.
II - sobreaviso, nos demais horários.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 54
Nos termos da Resolução enfrentada, no caso sub judice, verifica-se que se trata de paciente preso no dia 01 de dezembro
de 2022, por força de prisão preventiva decretada pelo juízo da única Vara Criminal de Curitiba, face a suposta prática dos
delitos previstos nos arts. 180, §1º, art. 288 e art. 298 do CP e arts. 1º e 4º da Lei 8.137/90, conforme se extrai do Mandado de
Prisão de ID nº 38224434.
Diante disso, não se vislumbra, neste momento, qualquer urgência a ser apreciada, visto que as impetrantes poderiam ter
se socorrido do expediente regular para buscar as providências pretendidas junto ao juízo competente. Assim, não restou
demonstrada a urgência, sendo a mesma condição sine qua non para apreciação deste writ em sede de plantão, conforme
dispõe o art. 1º da já mencionada Resolução.
Além disso, falece competência deste Plantão de Segundo Grau, pois, afora o horário previsto de atuação, das das 09:00h
às 13:00h, aos domingos e feriados, somente serão passíveis de apreciação os pedidos que trata de risco de morte ou
perecimento do direito (oportunidade em que cada Relator se encontra de sobreaviso). Repita-se que a prisão registrou-se
regular, em face de prisão preventiva dantes decretada, restando o cumprimento “apenas” no Juízo do nosso Estado, da
cidade de Luiz Eduardo Guimarães. Assim, considerando-se que o remédio heróico não se encaixa em nenhum desse
perfil, e foi ajuizado fora do horário previsto (02:54hs) deverá o pedido ser redistribuído para uma das Câmara Criminais do
TJBA, no horário regular de expediente, para a apreciação de um dos Desembargadores Relatores a que for distribuído e,
data vênia, não no plantão, como restou ajuizado.
A apreciação extraordinária do feito, em sede de Plantão Judiciário de 2º grau, representaria afronta aos princípios da livre
distribuição por sorteio (arts. 284 e 285 c/c o art. 930 do CPC), da alternatividade (art. 930 do CPC), do juízo natural (art. 5º, inc.
XXXVII e LIII, da CF), da igualdade, da moralidade e da impessoalidade (art. 5º, caput, c/c art. 37, caput, da CF), razão pela qual
não pode o pedido prosperar.
Ad argumentadum tantum, tem-se que a prisão do paciente é revestida de legalidade, tendo em vista que decorreu de
cumprimento de Mandado de Prisão ( ID nº 38224434), o qual fora expedido pelo Juízo da Comarca de Curitiba e apenas
cumprido no Juízo da Comarca de Luis Eduardo Magalhães/Ba.
Neste quesito, insta registrar que, as próprias impetrantes afirmam na Inicial que “ O paciente encontra-se preso por força
de prisão preventiva decretada pelo juízo da única Vara Criminal de Curitiba na data de 01/12/2022.” (fls. 02 do ID nº
38224427), logo tem-se que o Juízo apontado como coator (1ª Vara Criminal de Luís Eduardo Magalhães/Ba) apenas
procedeu o cumprimento de ordem de prisão emanada pela Vara Criminal da Comarca de Curitiba/PR, não sendo portanto,
àquele juízo o competente para apreciar o mérito acerca de eventual pedido de soltura do paciente, sendo inócua, assim, a
tentativa de acesso aos autos do processo nº 8004523-58.2022.8.05.0154.
A prisão, neste caso, é meramente administrativa, limitando-se o juízo da 1ª Vara da Comarca de Luis Eduardo Magalhães/
Ba a informar ao Juízo da Vara Criminal de Curitiba/PR que expediu o Mandado acerca da prisão efetivada, não sendo
competente para dirimir outras questões, no mesmo sentido, este Tribunal de Justiça, não alcança posição de competência
para a apreciação deste Writ, em supressão ao Tribunal de Justiça do Estado de Curitiba.
EMENTA: HABEAS CORPUS - REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA - MANDADO DE PRISÃO ADVINDO DE OUTRO ESTADO
DA FEDERAÇÃO - IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO DO SUPOSTO CONSTRANGIMENTO ILEGAL. Constatado que o
mandado de prisão do paciente foi expedido por juízo de outro Estado da Federação, falta competência a este eg. Tribunal
de Justiça para conhecer o habeas corpus. (TJMG - Habeas Corpus Criminal 1.0000.19.039389-2/000, Relator (a): Des.(a)
Alberto Deodato Neto , 1ª CÂMARA CRIMINAL, julgamento em 14/05/2019, publicação da sumula em 16/05/2019).
Em face disto, e nas considerações da tempestividade do horário de ajuizamento do pedido, além da fragilidade sobre a
existência de matéria de urgência - posto que não se trata de motivação de morte ou de perecimento do direito NÃO
CONHEÇO do pedido deste habeas corpus, determinando de logo, que seja este pedido encaminhado à Distribuição, para
fins de ser redistribuído a uma das Câmaras Criminais do TJBA, determinando, ainda, que seja oficiado à autoridade tida
como coatora, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, preste as informações necessárias.
Esclareço que o Juízo apontado como coator quando das informações deve se reportar ao M.M. desembargador (futuro)
Relator sorteado.
Por outro lado, advirto, data vênia que:
.Art. 3º. - Durante o Plantão Judiciário não serão apreciados:
(…) Reiteração de pedido já apreciado no órgão judicial de origem ou em outro plantão anterior de Segundo Grau, referente
a processo já distribuído, tampouco a sua reconsideração ou reexame, sujeitando-se o requerente às sanções aplicáveis à
litigância de má-fé.
Publique-se.
Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Cível
INTIMAÇÃO
8050142-85.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Juiz De Direito Do Plantão Unificado Do 1º Grau
Impetrante: Reginaldo Barreiros Barreto
Advogado: Pablo Vieira Barreiros Barreto (OAB:BA49802-A)
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8050142-85.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
IMPETRANTE: REGINALDO BARREIROS BARRETO
Advogado(s): PABLO VIEIRA BARREIROS BARRETO (OAB:BA49802-A)
IMPETRADO: JUIZ DE DIREITO DO PLANTÃO UNIFICADO DO 1º GRAU
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de Mandado de Segurança c/c pedido liminar interposto por REGINALDO BARREIROS BARRETO, LUCIA VIEIRA
BARRETO e PABLO VIEIRA BARREIROS BARRETO em face de ato do MM. JUIZ PLANTONISTA de 1º grau.
Os Impetrantes alegam que são pessoas legitimas para ingressar com a presente ação e buscam a nulidade de ato
administrativo eivado de ilegalidade pois o MM. JUIZO PLANTONISTA DEIXOU DE ACOLHER O PEDIDO LIMINAR, AFIRMANDO
QUE “ Não há nos autos qualquer elemento mesmo indiciário de que a interrupção de água narrada na exordial tenha
ocorrido nesta data no período noturno.”
Revela o Impetrante que requereu administrativamente a religação com urgência do fornecimento de água, porém a embasa
permaneceu inerte quanto ao pedido de religação com urgência, deixando os impetrados sem o devido fornecimento de
água, bem na véspera do jogo do Brasil, Feriado e aniversário da Sra. Lucia Vieira Barreto
Esclarecem que as faturas estão pagas, sendo a única fatura em aberto a do dia 09/12/2022, que ainda não venceu.
Pugnam pelo deferimento da medida liminar pleiteada, para suspender os efeitos do ato administrativo impugnado, nos
termos do Art. 7º, inc. III da Lei 12.016, determinando que a Embasa seja compelida a efetuar a religação imediata e com
urgência do fornecimento de água, sob pena de multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
É o relatório. DECIDO.
O feito fora recebido em regime de plantão judiciário de 2º grau, regulamentado pela Resolução nº 15/2019 do Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia, adequados à Resolução nº 71/2009, com as modificações instituídas pela Resolução nº 152/
2012, do Conselho Nacional de Justiça.
Para submissão de feitos ao regime de plantão, é imprescindível tratar-se de situação de urgência, que não suporte outra
medida e que a mesma não possa ser realizada pelas vias ordinárias, quando em funcionamento o expediente forense.
Art. 2º. O Plantão Judiciário do 2º Grau restringe-se ao exame das seguintes matérias:
I - pedido de habeas corpus e mandado de segurança em que figurar como coatora autoridade submetida à competência
jurisdicional do Tribunal de Justiça;
III- comunicação de prisão em flagrante e apreciação dos pedidos de concessão de liberdade provisória, exceto na hipótese
do art. 376 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia;
III-representação da autoridade policial ou do Ministério Público, visando a decretação de prisão preventiva ou temporária,
em caso de justificada urgência e nas hipóteses previstas no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia;
IV - pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens ou valores, desde que objetivamente comprovada a urgência;
V- tutela provisória de urgência ou tutela cautelar, de natureza cível ou criminal, que não possa ser realizada no horário
normal de expediente ou nas hipóteses em que a demora possa resultar risco de grave prejuízo ou de difícil reparação.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 56
O pedido dos Impetrantes merece análise no plantão judiciário, dado o caso de urgência que envolve.
Embora não se tenha comprovação do momento em que foi feita a interrupção do fornecimento de água, vê-se dos autos,
mais precisamente do documento id 38224343, que os Impetrantes vem pleiteando, administrativamente, a aludida religação
através de um protocolo do dia 30/11/2022 e outro do dia 01/12/2022. Sendo assim, pela linha temporal, justifica-se o
ingresso no plantão judiciário no dia 02 de Dezembro de 2022.
Também verifico nos autos indícios que a interrupção pode ter sido indevida, pois o documento ID 38224342 (Embasa portal
do cliente) somente indica que se encontra em aberto uma fatura com vencimento em 09/12/2022, no valor de R$ 258,10,
portanto, a mesma não pode ser considerada como inadimplida.
Não é razoável, portanto, que a concessionária tenha interrompido um serviço essencial à manutenção da dignidade da
pessoa humana. Some- se isto ao fato de existirem moradores idosos na residência e com problemas de saúde.
Sobre o assunto:
Sendo assim, DEFIRO A LIMINAR PLEITEADA para suspender os efeitos do ato administrativo impugnado, determinando
que a Embasa seja compelida a efetuar a religação imediata e com urgência do fornecimento de água para o imóvel dos
residentes.
Fixo multa diária já pelo descumprimento da medida, no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) por cada período
de 24 (vinte e quatro) horas em que essa decisão não seja cumprida, com vigência pelo prazo máximo de 10 (dez) das, onde
deverá ser reavaliada pelo magistrado natural, além das sanções cíveis, administrativas e criminais que possam advir pelo
descumprimento da medida.
Intimações necessárias.
Remetam-se os autos ao SECOMGE no primeiro dia útil subseqüente ao Plantão, logo no início do expediente, para ser
distribuído ao órgão julgador competente.
Atendendo aos princípios de celeridade e economia processual ATRIBUO a esta DECISÃO FORÇA DE MANDADO JUDICIAL/
OFÍCIO.
Publique-se na íntegra.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Cível
INTIMAÇÃO
8050148-92.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Inhambupe
Advogado: Bruno Paulino Da Silva (OAB:BA20537-A)
Agravado: Jose Uelson De Jesus
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 57
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8050148-92.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
AGRAVANTE: MUNICIPIO DE INHAMBUPE
Advogado(s): BRUNO PAULINO DA SILVA (OAB:BA20537-A)
AGRAVADO: JOSE UELSON DE JESUS
Advogado(s): Gustavo Vieira Alves registrado(a) civilmente como GUSTAVO VIEIRA ALVES (OAB:BA29208-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuida-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO interposto pelo Município de Inhambupe,
em face de decisão de antecipação dos efeitos da tutela movida por José Uelson de Jesus.
Alega que o Agravado é portador de CARCINOMA DE CÉLULAS CLARAS RENAIS e o medicamento prescrito custa em média
R$ 10.000,00 (dez mil reais), precisando fazer uso a cada 28 dias e por um período inicial de 12 ciclos iniciais com o objetivo
de prolongar a sobrevida livre de progressão da doença, perfazendo um total de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) neste
ciclo.
Informou que necessita com urgência da medicação, pois se encontra em estado grave sob risco de morte e não dispõe de
recursos financeiros para adquirir o NIVOLUMB.
Destaca que em decisão do Juízo de 1º grau arrimada na probabilidade do direito e no perigo de dano ou resultado útil do
processo – ID 326560388 -, foi deferido o pedido de tutela satisfativa de urgência determinando ao Município de Inhambupe
e ao Estado da Bahia, solidariamente e às suas expensas, que forneçam ao autor o medicamento NIVOLUMAB, na dose de
480mg endovenoso a cada 28 dias, por um total de 12 ciclos iniciais no prazo de 72 horas, sob pena de multa diária no valor
de R$ 3.000,00 (três mil reais) e de penhora online em caso de descumprimento da decisão.
Acrescenta que o Município de Inhambupe foi intimado da decisão e citado do processo no dia 02/12/2022, via mensagem
de whatsapp encaminhada à secretária municipal de Saúde, e que na Certidão adunada no evento de ID 327200403 datada
de 02/12/2022, o senhor Jorge Rodrigues dos Santos certificou que como as repartições estavam com seus expedientes
encerrados, procedeu à Citação e Intimação do Município de Inhambupe, por meio de whatsapp, na pessoa da secretária
municipal de Saúde, a senhora Carina Xavier.
Aponta a ilegalidade da intimação tal qual fora realizada.
Requer seja o presente recurso conhecido e recebido no seu regular efeito devolutivo com a concessão do efeito suspensivo,
para os fins de suspender os efeitos da decisão agravada;
Instruiu o pedido com documentos.
É o relatório.
DECIDO.
O feito fora recebido em regime de plantão judiciário de 2º grau, regulamentado pela Resolução nº 15/2019 do Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia, adequados à Resolução nº 71/2009, com as modificações instituídas pela Resolução nº 152/
2012, do Conselho Nacional de Justiça.
Para submissão de feitos ao regime de plantão, é imprescindível tratar-se de situação de urgência, que não suporte outra
medida e que a mesma não possa ser realizada pelas vias ordinárias, quando em funcionamento o expediente forense.
Art. 2º. O Plantão Judiciário do 2º Grau restringe-se ao exame das seguintes matérias:
I - pedido de habeas corpus e mandado de segurança em que figurar como coatora autoridade submetida à competência
jurisdicional do Tribunal de Justiça;
III- comunicação de prisão em flagrante e apreciação dos pedidos de concessão de liberdade provisória, exceto na hipótese
do art. 376 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia;
III-representação da autoridade policial ou do Ministério Público, visando a decretação de prisão preventiva ou temporária,
em caso de justificada urgência e nas hipóteses previstas no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia;
IV - pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens ou valores, desde que objetivamente comprovada a urgência;
V- tutela provisória de urgência ou tutela cautelar, de natureza cível ou criminal, que não possa ser realizada no horário
normal de expediente ou nas hipóteses em que a demora possa resultar risco de grave prejuízo ou de difícil reparação.
VI – medidas urgentes relacionadas a atos infracionais imputados a adolescentes
Sendo assim, para evitar o desvio das finalidades do Plantão judiciário, cabe ao plantonista avaliar e decidir se a medida
pleiteada merece análise imediata e extraordinária, conforme artigo 3º, parágrafo 1º, da Resolução nº 15/2019, deste
Egrégio Tribunal de Justiça, senão vejamos:
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§1º Caberá ao magistrado plantonista avaliar e decidir, de forma fundamentada, a admissibilidade do pedido, mediante
verificação da urgência da medida pleiteada, a merecer atendimento imediato e extraordinário.
§2º Caso entenda que a prestação jurisdicional requerida não é passível de apreciação no plantão judiciário, o magistrado
plantonista despachará determinando a remessa da petição e documentos para distribuição ao juízo competente, no
primeiro dia útil que se seguir ao plantão, logo no início do expediente.
De início, considero que o pedido não merece ser apreciado em sede de Plantão Judiciário do 2º Grau. Isso porque não
verifico URGÊNCIA que justifique o manejo do mesmo.
Isto porque é plenamente razoável, portanto, aguardar o próximo dia útil para ingressar com a medida, sobretudo porque,
caso venha a obter a nulidade da intimação, todos os efeitos dela decorrentes serão nulos, assim como as penalidades/
multas etc.
Não há, repita-se, perecimento de direito que se justifique o ingresso no plantão.
Destarte, forte no §2º do art. 3º da Resolução nº 15/2019, por não se tratar de situação passível de decisão em regime de
plantão, determino a remessa dos autos ao SECOMGE, no primeiro dia útil subsequente ao Plantão, logo no início do
expediente, para ser distribuído ao órgão competente deste Tribunal de Justiça.
Atendendo aos princípios de celeridade e economia processual ATRIBUO a esta DECISÃO FORÇA DE MANDADO JUDICIAL/
OFÍCIO.
Publique-se na íntegra. Intimações necessárias.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Crime
INTIMAÇÃO
8050155-84.2022.8.05.0000 Habeas Corpus Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Allanderson Aguiar De Lima Castro
Impetrado: Juiz De Direito Da 1ª Vara De Infância E Juventude Da Comarca De Barreiras-ba
Paciente: Em Segredo De Justiça
Advogado: Edma Monica Da Silva Piau (OAB:BA27009-A)
Advogado: Allan De Lima Castro (OAB:BA32177-A)
Advogado: Allanderson Aguiar De Lima Castro (OAB:DF63291)
Impetrante: Ana Josefina Faria Rocha
Intimação:
Sucinto o relato. Decido.
As regras jurídicas que atualmente disciplinam o PLANTÃO DE SEGUNDO GRAU deste Tribunal de Justiça estão inseridas
na RESOLUÇÃO nº. 15, de 14.08.2019, que, revogando as Resoluções nºs 19/2016 e 04/2019, modificou os horários
passíveis de ajuizamento de pedidos judiciais com o condão de atrair a competência do Órgão, estipulando que, durante os
sábados, domingos, feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente forense regular, o Plantão
funcionará, em regime de permanência, das 09:00 às 13:00 horas, e nos dias úteis (expediente normal), das 18:01 às 22:00
horas, ao estabelecer:
“Art. 5º. O Plantão Judiciário do 2º Grau funciona no edifício sede do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, situado no
Centro Administrativo da Bahia – CAB, 5ª Avenida, Térreo, em regime de:
I – permanência
a) das 18:01h às 22:00h, nos dias úteis;
b) das 09:00 às 13:00, nos sábados, domingos, feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente
forense regular, por qualquer motivo.
II – sobreaviso, nos demais horários.”
Da análise dos autos, verifica-se que o Impetrante manejou o presente mandamus às 12h36min, de modo que está
justificada a atuação deste Órgão plantonista.
No que se refere à vexata quaestio trazida, verifica-se que a internação provisória decretada em desfavor do ora paciente,
resta justificada, vez que o modus operandi dos menores, no presente caso, revelaram-se extremamente de maior gravidade,
tendo sido planejado cuidadosamente e previamente o assalto, inclusive utilizando de ardil para que as pessoas pensassem
que estavam utilizando reféns, quando eram os próprios participantes.
Como se não bastasse, as tarefas foram muito bem delimitadas, sendo que além dos que se passaram por clientes, ainda
havia os que teriam a função de portar faca e canivete, bem como aqueles que exerceriam grave ameaça, sendo, uma das
vítimas apalpada e ameaçada.
Diante de tais ações, a medida socioeducativa é a resposta do Estado ao ato infracional praticado pelo menor inimputável.
Portanto, vale dizer que é a responsabilização do adolescente infrator, de maneira legal e positivada, evidenciando a
inadequação de determinada conduta, como forma de prevenção a posteriores conflitos com a lei.
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Consoante o Estatuto (ECA), entende-se que ato infracional é o ato condenável, de desrespeito às leis, à ordem pública, aos
direitos dos cidadãos ou ao patrimônio, cometido por crianças ou adolescentes. Embora a prática do ato seja descrita como
criminosa, o fato de não existir a culpa, em razão da imputabilidade penal, a qual somente se inicia aos 18 anos de idade,
não será aplicada a pena às crianças e aos adolescentes, mas apenas as medidas socioeducativas pertinentes ao ato
praticado. Nisto, as autoridades judiciais estiveram acordes, nestes autos.
AD ARGUMENTANDUM TANTUM, importa esclarecer que, diferente do quanto relatado pelo Impetrante, a conduta narrada na
representação, se amolda, por analogia, ato infracional, tipificado no art. 157, § 2º, incisos II e VII do Código Penal, sendo
apontado vários elementos que demonstram a gravidade do fato delitivo, como também a vultuosidade do suposto ato
infracional, vez que, foram furtados, mediante grave ameaça, 10 (dez) celulares Iphone (novos), de valores elevados.
Outrossim, vislumbra-se dos autos que fora determinado pela autoridade coatora o prazo de 05 (cinco) dias, para que o ora
paciente e os demais menores representados, permaneçam custodiados na cadeia local, em cela separada dos adultos,
aguardando vaga em estabelecimento adequado, pelo sistema de regulação, diferente do quanto arguido pelo impetrante,
asseverando, de que o paciente estaria em lugar inadequado, sem fazer provas do quanto alegado, de referência ao
conforto, não havendo assim, o que se falar em ato ilegal. Registre-se que o prazo concedido para a regulação das vagas,
não decorreu.
Ademais, fora designado audiência de Instrução e Julgamento para o dia 11 de janeiro de 2023, às 14h, estando o tramite
processual em total sintonia com a legislação vigente.
Em tempos pretéritos, nem sempre existiu uma proteção às crianças e adolescentes como pessoas em desenvolvimento,
a evolução do direito da criança e do adolescente teve um reconhecimento e um avanço maior no decorrer do século XX, em
que se reconheceu a condição peculiar de pessoas em desenvolvimento, como dependente da família, da sociedade e do
Estado, para alcançar o pleno desenvolvimento físico, psicológico e intelectual (FONTOURA, 2011, online). Aqui, se deduz
que as mudanças advieram, seja para não tratar a ação de um menor como crime, e sim um ato infracional; não se traduzir
num flagrante delito e sim a aplicação provisória de uma medida de internação, ao contrário de uma prisão provisória e a não
aplicação de uma pena e sim uma internação que prevê a reavaliação a cada período, a ser analisada pelo M. Público e pela
autoridade judiciária. In casu, os acertos dessas autoridade, não destoou desses princípios legais.
Em face de tudo, e considerando que a ação do ato infracional decorreu da participação em concurso de pessoas e com
grave ameaça aos gestores do estabelecimento comercial, com prejuízos psicológicos e materiais, haja vista que foram
subtraídos 10 aparelhos celulares novos e quebraram um balcão de vidro e danificaram Câmeras de vigilância, mediante
uso de armas brancas, a exemplo de canivetes e facas tudo, arquitetado em detalhes, demonstrando que apesar de alguns,
ainda em idade de formação, as atitudes, por vezes, ultrapassaram à expertise de crimes semelhantes praticados por
adultos, com larga experiência.
Por todo o exposto, NEGO PROVIMENTO initio litis do pedido liminar formulado neste Writ, e determino de logo que seja este
encaminhado à Diretoria de Distribuição do 2º Grau, para fins de ser regularmente redistribuído a uma das Turmas Criminais
deste Tribunal de Justiça.
Esclareço que o Juízo coator, quando das informações, deve se reportar ao M.M. Desembargador relator sorteado.
Importa advertir, por fim, o quanto preconizado no inciso IV do art. 3º da mencionada Resolução nº 15/2019, senão vejamos:
“Art. 3º.Durante o Plantão Judiciário não serão apreciados:
omissis
IV – reiteração de pedido já apreciado no órgão judicial de origem ou em plantão anterior de segundo grau ou, ainda,
referente a processo já distribuído, tampouco a sua reconsideração ou reexame, sujeitando-se o requerente às sanções
aplicáveis à litigância de má-fé;”
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 03 de dezembro de 2022.
às 16:03hs
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Cível
INTIMAÇÃO
8050158-39.2022.8.05.0000 Habeas Corpus Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Juiz De Direito Da 1ª Vara De Familia Da Comarca De Salvador - Ba
Impetrante: Keyla Cerqueira Carvalho
Paciente: Luiz Carlos Sampaio Do Nascimento
Advogado: Keyla Cerqueira Carvalho (OAB:BA60714)
Intimação:
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS CÍVEL n. 8050158-39.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
IMPETRANTE: KEYLA CERQUEIRA CARVALHO e outros
Advogado(s): KEYLA CERQUEIRA CARVALHO (OAB:BA60714)
IMPETRADO: JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE FAMILIA DA COMARCA DE SALVADOR - BA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de Habeas Corpus com pedido liminar interposto por KEYLA CERQUEIRA CARVALHO, inscrita na OAB/BA sob nº
60714, em favor de LUIZ CARLOS SAMPAIO DO NASCIMENTO, apontando como autoridade coatora o Juízo da 1ª Vara das
Famílias da Comarcade Salvador – BAHIA, nos autos da ação de alimentos de nº 0563905-74.2018.8.05.0001.
Ressalta que o Paciente é genitor da menor CAMILA DOS SANTOS NASCIMENTO, a quem devia pensão alimentícia - fixada
por decisão judicial, conforme ação de alimentos de nº 0563905-74.2018.8.05.0001.
Acrescenta que no curso da ação de execução de alimentos, foi decretada a prisão civildo paciente, sendo certo que o
mandado foi devidamente cumprido no dia 30 de novembro.
Destaca que neste momento, o paciente encontra-se preso na carceragem da Delegacia de Polícia da Cidade de Castro
Alves – Bahia, onde aguarda a expedição de alvará liberatório, considerando que já cumprira integralmente com a obrigação
constante da sentença vergastada pelo MM. Juízo da Comarca de Salvador, tendo efetuado o pagamento da totalidade da
dívida, no valor acordado, no total de R$ 8.195, 50 (Oito Mil, cento e noventa e cinco reais, e cinquenta centavos).
Ressalta que o pagamento fora feito e comprovado na sua integridade dia 02 de dezembro, e a juíza intimou o Ministerio
Público e Defensoria Pública, sendo que a expedição do alvará de soltura somente será efetuado após dia 12 de dezembro.
Frisa que o pedido de Alvará de Soltura, ora formulado, encontra guarida na própria sentença judicial carreada aos autos, a
qual expediu o mandado de prisão, com a ressalva de que uma vez cumprida a obrigação, o Juízo de origem, autoriza a
expedição do alvará liberatório.
Requer a concessão da liminar ora pretendida, assegurando de imediato o alvará de soltura ao Paciente, com sua liberdade
imediata.
É o relatório. Decido.
O feito fora recebido em regime de plantão judiciário de 2º grau, regulamentado pela Resolução nº 15/2019 do Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia, adequados à Resolução nº 71/2009, com as modificações instituídas pela Resolução nº 152/
2012, do Conselho Nacional de Justiça.
Para submissão de feitos ao regime de plantão, é imprescindível tratar-se de situação de urgência, que não suporte outra
medida e que a mesma não possa ser realizada pelas vias ordinárias, quando em funcionamento o expediente forense.
Art. 2º. O Plantão Judiciário do 2º Grau restringe-se ao exame das seguintes matérias:
I - pedido de habeas corpus e mandado de segurança em que figurar como coatora autoridade submetida à competência
jurisdicional do Tribunal de Justiça;
III- comunicação de prisão em flagrante e apreciação dos pedidos de concessão de liberdade provisória, exceto na hipótese
do art. 376 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia;
III-representação da autoridade policial ou do Ministério Público, visando a decretação de prisão preventiva ou temporária,
em caso de justificada urgência e nas hipóteses previstas no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia;
IV - pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens ou valores, desde que objetivamente comprovada a urgência;
V- tutela provisória de urgência ou tutela cautelar, de natureza cível ou criminal, que não possa ser realizada no horário
normal de expediente ou nas hipóteses em que a demora possa resultar risco de grave prejuízo ou de difícil reparação.
VI – medidas urgentes relacionadas a atos infracionais imputados a adolescentes
Observa-se, da análise do processo de 1º grau, que o paciente acostou aos autos recibo ID 38224991 (fls. 06), na qual a
genitora da menor, NATÁLIA DA SILVA DOS SANTOS declara ter recebido R$ 8195,50 (oito mil, cento e noventa e cinco reais
e cinquenta centavos), a título de pensão alimentícia da menor, acrescentando que todas as dívidas alimentares dos anos
de 2018-2022 foram pagas.
Desta forma, não se verifica razoabilidade na decisão do magistrado de piso, que, ao invés de determinar a soltura do
paciente, determinou a intimação do Ministério Público.
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Isto porque a juntada do recibo assinado pela genitora da menor declarando a quitação total é, a priori, suficiente para
determinação da soltura. A permanência do paciente em cárcere privado apenas para aguardar a manifestação do parquet
é desarrazoada e feita de maneira mais gravosa ao paciente.
A privação da liberdade deve ser efetivada em seus estritos termos, não podendo prolongar-se mais que o necessário, sob
pena de configuração de ilegalidade, ainda mais se tratando de paciente primário.
Desta forma, CONCEDO A LIMINAR PLEITEADA e determino a expedição do alvará de soltura em favor do Paciente LUIZ
CARLOS SAMPAIO DO NASCIMENTO, com sua liberdade imediata, destacando que o mesmo se encontra preso na Delegacia
de Polícia Civil da Comarca de Castro Alves/BA.
Remetam-se os autos ao SECOMGE no primeiro dia útil subsequente ao Plantão, logo no início do expediente, para ser
distribuído ao órgão julgador competente.
Atendendo aos princípios de celeridade e economia processual ATRIBUO a esta DECISÃO FORÇA DE MANDADO JUDICIAL/
OFÍCIO.
Publique-se na íntegra. Intimações necessárias.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Crime
INTIMAÇÃO
8050155-84.2022.8.05.0000 Habeas Corpus Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Allanderson Aguiar De Lima Castro
Impetrado: Juízo De Direito Da 1ª Vara Da Infancia E Juventude Da Comarca De Barreiras-ba
Paciente: Em Segredo De Justiça
Advogado: Edma Monica Da Silva Piau (OAB:BA27009-A)
Advogado: Allan De Lima Castro (OAB:BA32177-A)
Advogado: Allanderson Aguiar De Lima Castro (OAB:DF63291)
Impetrante: Ana Josefina Faria Rocha
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL n. 8050155-84.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
IMPETRANTE: ALLANDERSON AGUIAR DE LIMA CASTRO e outros (2)
Advogado(s): ALLAN DE LIMA CASTRO (OAB:BA32177-A), EDMA MONICA DA SILVA PIAU (OAB:BA27009-A), ALLANDERSON
AGUIAR DE LIMA CASTRO (OAB:DF63291)
IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA INFANCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE BARREIRAS-BA
Advogado(s):
DESPACHO
Após proferida decisão nestes autos de Habeas Corpus, o impetrante trás informação, alegando ter impetrado anteriormente
outro Writ, tombado sob o nº 8050143-70.2022.8.05.0000, contendo as mesmas partes e causa de pedir, requerendo ao
final, em razão da conexão, que o presente Habeas Corpus, seja encaminhado à relatoria do Desembargador Eserval
Rocha, vez que esse seria o Relator originário dos autos suso mencionado.
Ab initio, cumpre registrar que a certidão de triagem e litispendência de ID. Num. 38225619, noticia que ‘não fora constatado,
em consulta mediante ao Sistema PJE, a existência de outros’ Ações/Recursos oriundos da Ação Originária nº 8010109-
84.2022.8.05.0022, motivo pelo qual, coube a apreciação do presente Habeas Corpus por este Relator Plantonista, já que
não havia impedimento.
Por outro lado, no caso em que já houve a impetração de outro Habeas Corpus, sob outra relatoria, as regras a serem
obedecidas, estão regulamentadas no art. 160 do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça e art. 930 do Código de
Processo Civil, conforme citamos logo abaixo:
Art. 160 – A distribuição de recurso, habeas corpus ou mandado de segurança contra decisão judicial de primeiro grau torna
prevento o Relator para incidentes posteriores e para todos os demais recursos e novos habeas corpus e mandados de
segurança contra atos praticados no mesmo processo de origem, na fase de conhecimento ou de cumprimento de sentença
ou na execução, ou em processos conexos, nos termos do art. 930, parágrafo único, do Código de Processo Civil. (ALTERADO
CONFORME EMENDA REGIMENTAL N. 11/2016, DE 30 DE MARÇO DE 2016, DJe 31/03/2016).
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 62
Artigo 930 do Código de Processo Civil Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal,
observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico e a publicidade. Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no
tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo
conexo.
Em face disto, determinando de logo, diante do quanto noticiado pelo ora impetrante no ID. Num. 38226026, à Distribuição
deste, para fins de ser redistribuído ao Desembargador Eserval Rocha, caso seja verificado pelo Setor de Distribuíção, a
prevenção arguida, sem prejuízo de manutenção do que restou decidido nestes autos de HABEAS CORPUS CRIMINAL n.
8050155-84.2022.8.05.0000 proferida por este Relator, em sede de Plantão de 2º Grau (ID. Num. 38225918).
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Crime
INTIMAÇÃO
8050165-31.2022.8.05.0000 Habeas Corpus Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Juiz De Direito Do Plantão Unificado Do 1º Grau
Impetrante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Paciente: Evanilto Silva Da Paixao
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL n. 8050165-31.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
IMPETRANTE: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
IMPETRADO: JUIZ DE DIREITO DO PLANTÃO UNIFICADO DO 1º GRAU
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pela ilustre Defensoria Pública do Estado da Bahia, em favor do
paciente EVANILTO SILVA DA PAIXÃO, qualificado nos autos, apontando como autoridade coatora, o MM. Juízo de Direito do
Plantão Unificado de 1º Grau.
Alega a Impetrante que o paciente foi preso em flagrante no dia 01 de dezembro de 2022, pela suposta prática do delito
previsto no art. 129, do Código Penal, tendo a autoridade apontada como coatora, concedido a liberdade provisória com
aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, insculpidas no art. 319, do Código de Processo Penal, mediante o
pagamento de fiança, fixada no patamar de 01 (um) salário mínimo.
Informa que o paciente se encontra encarcerado, até a presente data, eis que não possui condições de pagar a fiança
arbitrada, em razão de sua condição de hipossuficiência, se mostrando tal fato irrazoável, diante da atual situação de
pandemia do COVID-19.
Assevera que a permanência do paciente em regime de custódia fere a determinação do STJ que, no hc nº 568.693/ES,
determinou a dispensa do pagamento de fiança para todos aqueles que se encontram submetidos à prisão cautelar em
razão do não recolhimento, mantendo-se as demais medidas cautelares.
Enfatiza que o paciente não possui condições de pagar o valor referente à fiança, tendo em vista se tratar de pessoa
hipossuficiente na percepção da lei, estando assistido pela Defensoria Pública, permanecendo preso, a seu ver, tão somente
pela sua pobreza.
Por fim, pugna pela concessão liminar da ordem, em favor do paciente para que seja colocado em liberdade, ante o
constrangimento ilegal a que vem sendo submetido, em razão da não aplicação do art. 350 do Código de Processo Penal,
in casu, sendo consequentemente, expedindo em seu favor o competente alvará de soltura.
É o relatório. DECIDO.
O Habeas Corpus é remedium juris destinado a tutelar, de maneira eficaz e imediata a liberdade de locomoção, o direito de
ir e vir, sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade, por ilegalidade ou
abuso de poder, o que se constata neste caso do writ.
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Da análise dos autos, depreende-se que o paciente se encontra custodiado por força da prisão em flagrante, ocorrida em 01
de dezembro de 2022, pela suposta prática do art. 129, do Código Penal - em face de supostamente ter agredido a sogra e
a ex-companheira. Em decisão prolatada, a autoridade apontada como coatora concedeu a liberdade provisória, mediante
a aplicação de medidas cautelares previstas no art. 319, do CPP, arbitrando fiança, no importe de 01 (um) salário mínimo,
por entender de não ser caso de decreto preventiva ou sua conversão.
O inciso LXVIII, do Art. 5º, da Constituição Federal, assegura que conceder-se-á habeas corpus, sempre que alguém sofre ou
se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção ou por abuso de poder, sendo, possível,
no mandamus a concessão da liminar, embora não expresso na literalidade da lei, pois tal entendimento nasceu da doutrina
e foi abarcado pela jurisprudência.
A liberdade do cidadão é um atributo inerente à própria dignidade do ser humano e, toda espécie de prisão, seja ela
flagrancial ou preventiva, restringe a liberdade do agente. Sendo assim, o direito de ir e vir encontra-se consagrado no art. 5º.,
XV da Constituição Federal e por tal razão, a limitação do direito de locomoção reveste-se de excepcionalidade, só devendo
ser aplicada quando, de forma inequívoca, restar demonstrada a necessidade extrema, respeitando-se, no entanto, o devido
processo legal, consagrado no art. 5º, LIV da Carta Maior, ou quando decorrer de flagrante delito ou de ordem escrita e
fundamentada da autoridade judiciária competente (Art. 5º., LXI da CF).
Ademais, por ser o habeas corpus garantia humana fundamental, não há como deixar de admitir a possibilidade do seu
manejo para afastar ou fazer cessar qualquer que seja a coação ilegal e abusiva que eventualmente se pratique. O certo é
que as decisões dos nossos Tribunais têm alargado, e muito, o alcance do writ, em que pese a sumariedade do procedimento.
O provimento de medida liminar, somente é possível quando presente nos autos a demonstração inequívoca dos requisitos
cumulativos da medida cautelar, quais sejam, o fumus boni iuris (pressuposto de admissibilidade da plausibilidade do
direito invocado) e o periculum in mora (prejuízo que a eventual demora na solução da questão possa acarretar).
Destarte, da análise dos argumentos e dos documentos aportados pela Impetrante no presente Writ, estes apresentam a
força probante necessária, de forma a comprovar a coação ilegal e a violação a direito do Paciente, sobretudo porque o
magistrado a quo, na decisão que determinou o arbitramento de fiança aplicou outras medidas cautelares diversas da
prisão, o que denota a ausência dos requisitos autorizadores previstos no art. 312 do CPP, mantendo-se, sem fundamento
legal, a segregação cautelar do paciente.
Saliente-se que a situação econômica do agente é o principal critério, dentre outros previstos no art. 326 do CPP, para o
arbitramento do valor da fiança, tendo que se considerar a incapacidade do paciente em pagar o valor arbitrado, levando-se
em consideração que o inculpado é pessoa sem renda fixa declarada, sendo informado, através de depoimento, por sua ex-
companheira, a Sra. Cristina Santos de Souza, perante a autoridade policial, que o ora paciente é usuário de drogas e
catador de lixo (ID. Num. 327518992), o que denota, a priori, não possuir condições de pagar o valor fixado pela autoridade
apontada como coatora, ou mais precisamente, qualquer valor pecuniário.
Assim, conclui-se, que o flagranteado pobre não pode deixar de obter a liberdade provisória, em face dos elevados valores
estabelecidos quando do arbitramento da fiança.
Ademais, o art. 326 do Código de Processo Penal prevê que para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em
consideração a natureza da infração, as condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as circunstâncias
indicativas de sua periculosidade, bem como a importância provável das custas do processo, até final julgamento.
No caso sub judice, o paciente foi preso pelo suposto delito previsto no art. 129, do CP, cuja pena máxima não ultrapassa 04
(quatro) anos de reclusão, ou seja, pena inferior ao permissivo do art. 313, inciso I, do CPP. A autoridade apontada como
coatora arbitrou a fiança, encontrando-se o paciente preso, apenas por não possuir condições de arcar com o pagamento.
A Lei 14.188/21 inclui um § 13, no artigo 129, CP, criando uma nova qualificadora quando “a lesão for praticada contra mulher,
por razões da condição do sexo feminino”, com pena cominada de “reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos”.
Art. 350 do CPP - “nos casos em que couber fiança, o juiz, verificando ser impossível ao réu prestá-la, por motivo de pobreza,
poderá conceder-lhe a liberdade provisória, sujeitando-o às obrigações constantes dos arts. 327 e 328. Se o réu infringir,
sem motivo justo, qualquer dessas obrigações ou praticar outra infração penal, será revogado o benefício”.
Como forma de amenizar a situação, o art. 325 do CPP exceptua algumas situações singulares que nesta oportunidade
pode se adequar aos reclamos do paciente:
Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites: (Redação dada pela Lei nº
12.403, de 2011).
(...)
I- de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não
for superior a 4 (quatro) anos; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 1o Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
I - dispensada, na forma do art. 350 deste Código; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
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Assim, dado ao estado declarado pelo paciente e considerando que o crime praticado possui pena máxima de 04 anos, a
fiança deve ser fixada entre 01 a 100 salários mínimos (inciso I). Entretanto, dado ao estado de hipossuficiência em que se
apresenta o paciente, não há como sustentar sua liberdade ao pagamento, eis que sua condição financeira inviabiliza o
pagamento. Assim é que o STJ decidiu:
“Evidenciado, no caso, não poder o paciente recolher a fiança arbitrada, concede-se a liberdade provisória sem o ônus,
mediante o compromisso de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação, sem prejuízo da
eventual fixação, no juízo de primeiro grau, de outras medidas cautelares julgadas pertinentes.” Acórdão 890883
Assim, ultrapassado prazo relativamente razoável para uma pessoa ficar encarcerada pela ausência de pagamento, temos
que afirmar ser possível a presunção de que o ora paciente não goza de situação financeira adequada para arcar com a
quantia arbitrada.
Desta forma, “restando comprovado nos autos a hipossuficiência do paciente, não há dúvidas do cabimento da concessão
de liberdade provisória sem o arbitramento de fiança, eis que, condicionar a liberdade de pessoas pobres ao seu pagamento
não encontra amparo da lei e nem encontra abrigo na jurisprudência dessa Egrégia Corte de Justiça.” Acórdão 908697
Esse entendimento, também recebeu guarida em razão da Resolução nº. 62/2020 do CNJ e acolhida pelo STJ:
STJ confirma decisão que mandou soltar todos os presos do país que tiveram liberdade condicionada à fiança: “Com base
na Recomendação 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e nas medidas de contenção da pandemia do novo
coronavírus, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu habeas corpus coletivo para assegurar a
soltura de todos os presos aos quais foi concedida liberdade provisória condicionada ao pagamento de fiança e que ainda
se encontrem submetidos à privação cautelar de liberdade por falta de capacidade econômica para pagar o valor arbitrado.
Os efeitos da decisão valem em todo o território nacional.
A medida já havia sido determinada em liminar pelo relator do habeas corpus, ministro Sebastião Reis Júnior, em abril do
ano de 2020, ainda no início da pandemia. Inicialmente, ele deu a liminar a pedido da Defensoria Pública do Espírito Santo,
para os presos daquele estado. Em seguida, atendendo a requerimento da Defensoria Pública da União – habilitada nos
autos como custus vulnerabilis - estendeu a decisão para todo o país”.
De bom alvitre se lembrar que tal decisão já não pode ser aplicada indistintamente, haja vista que na época havia uma
preocupação com a contaminação pelo vírus da Covid-19. Hoje, já não há essa absoluta situação de pandemia, mediante
os controles por conta da imunização vacinal.
Diante de tudo quanto exposto, DEFIRO A LIMINAR suscitada, para determinar a soltura do Paciente EVANILTO SILVA DA
PAIXÃO, qualificado nos autos, dispensando-o do pagamento da fiança arbitrada, devendo ser expedido o competente Alvará
de soltura, se por outro motivo não estiver preso, mantendo-se, entretanto, as demais medidas cautelares diversas da
prisão, impostas pela autoridade coatora (ID. Num. 327947623 - Auto de Prisão em Flagrante Nº 8001450-21.2022.8.05.0173).
DETERMINO que após a distribuição, a Secretaria da respectiva Câmara se digne oficiar à autoridade tida por coatora para
prestar no prazo de 05 (cinco) dias as devidas informações com os pormenores, servindo esta de ofício.
Encaminhe-se estes autos ao SECOMGE para fins de distribuição a uma das Câmaras Criminais deste Tribunal, a quem o
Juízo a quo deverá se reportar quanto às informações futuras.
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Cumpra-se imediatamente.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Crime
INTIMAÇÃO
8050173-08.2022.8.05.0000 Habeas Corpus Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Jacson Souza Das Virgens
Advogado: Jocta Trindade De Andrade (OAB:BA65502-A)
Impetrado: Juiz De Direito Da 2ª Vara Criminal Da Comarca De Camaçari - Ba
Impetrante: Jocta Trindade De Andrade
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL n. 8050173-08.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
PACIENTE: JACSON SOUZA DAS VIRGENS e outros
Advogado(s): JOCTA TRINDADE DE ANDRADE (OAB:BA65502-A)
IMPETRADO: JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CAMAÇARI - BA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos etc.,
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pelo Bel. Joctã Trindade de Andrade, inscrito na OAB/BA nº 65.502
, em favor de JACSON SOUZA DAS VIRGENS, qualificado nos autos, em que aponta como autoridade coatora o M.M. Juiz de
Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Camaçari/BA.
Relata o impetrante que o paciente foi preso em flagrante no dia 30 de novembro de 2022, pela suposta prática do crime de
Estupro de vulnerável, previsto no art. 217-A do CP.
Afirma que “ até o presente momento, não houve a homologação da prisão em flagrante no prazo legal e nem houve a
realização da audiência de custódia no prazo previsto em Lei, pelo contrário, o paciente encontra-se preso, sem sequer ter
tido sua prisão apreciada por um Magistrado, assim como não houve comunicação à Defensoria Pública sobre sua constrição
de liberdade, ocorrendo aí um evidente constrangimento ilegal.” (sic) fls. 04 do ID nº 38226625
Pontua que já transcorreram 72 horas da prisão em flagrante sem que o magistrado de 1º grau tenha realizado a audiência
de custódia, fato que, segundo afirma o impetrante, evidencia flagrante excesso sem qualquer manifestação judicial no 1º
grau.
Assevera que o paciente é “ primário, sem antecedentes, com residência e labor conhecidos, arrimo de família, e vem
amargando uma prisão sem nenhum amparo legal, pois consubstanciada em um flagrante ilegal, e convivendo com um
excesso prazal sem limites” (sic)-fls. 09 do ID nº 38226625.
Amparado nestes argumentos, pugna pela concessão da ordem liminar de habeas de corpus a fim de que seja o paciente
posto em liberdade.
Relatado. Decido.
As regras jurídicas que disciplinam atualmente o PLANTÃO DE SEGUNDO GRAU do TJBA, estão inseridas na RESOLUÇÃO
nº. 15, de 14.08.2019.
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Essas novas regras, revogaram a Res. nº. 19/2016 e a Res. 04/2019, modificando os horários de competência de
funcionamento para ajuizamento de pedidos judiciais, impondo que os expedientes diários durante os sábados, domingos,
feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente forense regular, dar-se-á das 09:00 às 13:00 horas e
nos dias úteis (expediente normal) das 18:01 às 22:00 horas.
Prevê a referida Resolução que o Magistrado Plantonista ficará de sobreaviso, em horários diversos, para a apreciação de
Pedidos que versem de PERIGO DE MORTE ou PERECIMENTO DO DIREITO para o impetrante. Assim, podemos verificar
essa imposição legal:
Art. 1º. O Plantão Judiciário do 2º Grau, com jurisdição em todo o Estado, consoante as normas estabelecidas nesta
Resolução, destina-se exclusivamente à prestação jurisdicional de urgência, fora do horário de expediente forense, inclusive
aos sábados, domingos, feriados e nos dias, cujo expediente tenha sido suspenso ou reduzido por ato da autoridade
competente.
Art. 5º. O Plantão Judiciário do 2º Grau funciona no edifício sede do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, situado no Centro
Administrativo da Bahia - CAB, 5ª Avenida, Térreo, em regime de:
I – permanência:
a) das 18:01h às 22:00h, nos dias úteis;
b) das 09:00 às 13:00h, nos sábados, domingos, feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente
forense regular, por qualquer motivo.
II - sobreaviso, nos demais horários.
Nos termos da Resolução enfrentada, no caso sub judice, verifica-se que se trata de paciente preso em flagrante no dia 30
de novembro de 2022, pela suposta prática do crime de Estupro de vulnerável, previsto no art. 217-A do CP , conforme se
extrai do Auto de Prisão em Flagrante colacionado no ID nº 38226626.
Diante disso, não se vislumbra, neste momento, qualquer urgência a ser apreciada, visto que o impetrante poderia ter se
socorrido do expediente forense regular nos dias 30/11/2022 (quarta-feira); 01/12/2022 ( quinta-feira) e 02/12/2022 ( sexta-
feira) para buscar as providências pretendidas junto ao juízo competente. Assim, não restou demonstrada a urgência, sendo
a mesma condição sine qua non para apreciação deste writ em sede de plantão, conforme dispõe o art. 1º da já mencionada
Resolução.
Além disso, falece competência deste Plantão de Segundo Grau, pois, afora o horário previsto de atuação, das das 09:00h
às 13:00h, aos domingos e feriados, somente serão passíveis de apreciação os pedidos que trata de risco de morte ou
perecimento do direito (oportunidade em que cada Relator se encontra de sobreaviso). Assim, considerando-se que o
remédio heróico não se encaixa em nenhum desse perfil, e foi ajuizado fora do horário previsto (20:45hs) deverá o pedido
ser redistribuído para uma das Câmara Criminais do TJBA, no horário regular de expediente, para a apreciação de um dos
Desembargadores Relatores a que for distribuído e, data vênia, não no plantão, como restou ajuizado.
A apreciação extraordinária do feito, em sede de Plantão Judiciário de 2º grau, representaria afronta aos princípios da livre
distribuição por sorteio (arts. 284 e 285 c/c o art. 930 do CPC), da alternatividade (art. 930 do CPC), do juízo natural (art. 5º, inc.
XXXVII e LIII, da CF), da igualdade, da moralidade e da impessoalidade (art. 5º, caput, c/c art. 37, caput, da CF), razão pela qual
não pode o pedido prosperar.
Ad argumentadum tantum, denota-se que as formalidades legais relativas à lavratura do Auto de Prisão em Flagrante foram
cumpridas, tendo em vista que o paciente foi interrogado (portunidade em que negou as acusações que lhe foi atribuída), as
testemunhas foram ouvidas, o Laudo de Exame de Constatação de Conjunção Carnal/Ato Libidinoso encontra-se nos autos
( vide fls. 75/76 do ID nº 38226626), o qual, inclusive, concluiu pela ausência de sinais de ato libidinoso recente, situação de
prova que somente deverá ser aquilatada em relação à autoria, pelo Juízo a quo, sob pena de supressão de instância.
Ademais, conquanto o impetrante afirme às fls. fls. 04 do ID nº 38226625 que “o paciente encontra-se preso, sem sequer ter
tido sua prisão apreciada por um Magistrado, assim como não houve comunicação à Defensoria Pública sobre sua constrição
de liberdade, ocorrendo aí um evidente constrangimento ilegal.” (sic) , com efeito, não é essa a verdade dos autos,
considerando que às fls. 67 do ID nº 38226626 consta o Ofício expedido pela Autoridade Policial da 18ª Delegacia Territorial
- Camaçari comunicando a prisão do paciente à Defensoria Pública, bem como consta às fls. 65 o Ofício com comunicação
da prisão ao Juiz da Comarca de Camaçari/Ba, não havendo nos autos prova de que a prisão não tenha efetivamente sido
apreciada pela magistrado a quo, o impetrante não se desincumbiu de demonstrar essa prova, negativa, de forma
preconstituída.
Em face disto, e nas considerações da tempestividade do horário de ajuizamento do pedido, além da fragilidade sobre a
existência de matéria de urgência NÃO CONHEÇO do pedido deste habeas corpus, determinando de logo, que seja este
pedido encaminhado à Distribuição, para fins de ser redistribuído a uma das Câmaras Criminais do TJBA, determinando,
ainda, que seja oficiado à autoridade tida como coatora, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, preste as informações
necessárias.
Esclareço que o Juízo apontado como coator quando das informações deve se reportar ao M.M. desembargador Relator
sorteado.
Por outro lado, advirto, data vênia que:
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Crime
INTIMAÇÃO
8050174-90.2022.8.05.0000 Habeas Corpus Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Patricia Nascimento De Souza
Paciente: Eric Camilo Moreira Ferreira
Advogado: Patricia Nascimento De Souza (OAB:GO54940)
Paciente: Jonathan Marcio Moreira Costa
Advogado: Patricia Nascimento De Souza (OAB:GO54940)
Impetrado: Delegado De Polícia Civil Da Comarca De Carinhanha-ba
Impetrado: Juiz De Direito Do Plantão Unificado De 1ª Grau
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL n. 8050174-90.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
IMPETRANTE: PATRICIA NASCIMENTO DE SOUZA e outros (2)
Advogado(s): PATRICIA NASCIMENTO DE SOUZA (OAB:GO54940)
IMPETRADO: DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DA COMARCA DE CARINHANHA-BA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos etc.,
Trata-se de habeas corpus preventivo impetrado pela Belª. Patricia Nascimento de Souza, inscrita na OAB/BA nº 54.940, em
favor de JONATHAN MARCIO MOREIRA e ERIC CAMILO MOREIRA FERREIRA, qualificados nos autos, em que aponta como
autoridade coatora a Autoridade Policial da Delegacia de Cariranha/Ba.
Relata a impetrante que os paciente estão sendo investigados pela Polícia Civil de Carinhanha -Bahia, a qual instaurou
Inquérito Policial para investigação de notícias do crime de homicídio, ocorrido no dia 24/09/2022 do qual foi vítima Wilhan
Cruz Dos Santos.
Afirma que no Inquérito Policial consta que na madrugada do dia 24/09/2022, dois indivíduos não identificados, arrombaram
a porta da residência da vítima, WILHAN CRUZ DOS SANTOS, e efetuaram vários disparos de arma de fogo contra o mesmo,
possivelmente, uma pistola 9mm, pois, no local do crime havia aproximadamente nove (09) projéteis deflagrados. Segue
relatando que os autores estavam numa motocicleta não identificada e que a motivação do crime não foi confirmada. ( vide
fls. 03 do ID nº 38226404)
Pontua que a mãe e o irmão da vítima já foram ouvidos pela Autoridade Policial e ambos mencionaram em seus depoimentos
os nomes dos pacientes como sendo os autores do crime que ceifou a vida da vítima.
Assevera que em razão de terem sido citados em depoimentos, e além disso terem sido realizadas buscas na residência,
os pacientes estão temerosos por suas liberdades, sem sequer terem sido intimados para prestar depoimentos na Delegacia.
Amparado nestes argumentos, pugna pela concessão da ordem liminar de habeas de corpus, com expedição de Salvo-
Conduto em favor dos pacientes, a fim de que seja evitada as prisões dos mesmos.
Relatado. Decido.
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Num primeiro momento, devemos analisar que o presente feito restou ajuizado fora do horário regular, de competência
deste Juízo de Segundo Grau, posto que nos termos da Res. nº. 15/2019, nos dias de sábado, domingo e feriados, o horário
a ser distribuído os pedidos de Mandado de segurança e Habeas Corpus será sempre, das 09:00 às 13:00hs, salvo se
houver perigo de morte ou perecimento do direito, que em horário de sobreaviso poderá ser apreciado o pedido, diferente do
horário das 21:45hs em que foi protocolado e distribuído e não se enquadra na exceção.
Noutro ponto, o pedido não se encaixa naqueles que deve ser apreciados e ajuizados em sede de Plantão de 2º Grau, haja
vista que, as investigações noticiadas nos autos, iniciaram desde o mês de setembro deste ano e por este motivo, já não se
há de registar a urgência, ou perigo de morte ou perecimento do direito, como citado na Res. nº. 15/2019. Portanto, a
viabilização do referido remédio heróico, derver-se-ia ter sido efetivado, em horário de expediente regular, ainda que em s
ede de 2º Grau.
De outro tanto, da análise dos autos, verifica-se que os pacientes que encontram-se soltos e estão sendo investigados pela
Autoridade Policial de Cariranha/Ba nos autos do Inquérito Policial de nº 46661/2022, instaurado em 27.09.2022 ( vide fls. 14
do ID nº 38226404) pela suposta prática do delito de Homicídio ( art.121 do CP), ocorrido no dia 24/09/2022, do qual foi vítima
Wilhan Cruz Dos Santos.
Da análise, extrai-se que a impetrante impetrou Habeas Corpus (autuado sob o número 8001658-80.2022.8.05.005) para o
Plantão Judiciário Unificado de 1º Grau, contudo a Autoridade indigitada em despacho de fls. 50 do ID nº 38226404 determinou
o encaminhamento do feito ao Plantão Judiciário de 2º Grau, sem contudo, exarar qualquer ato de conteúdo decisório,
restando o remédio constitucional, assim, pendente de análise pela juízo competente.
Ocorre que, a competência para conhecer e julgar ordem de habeas corpus está relacionada à autoridade coatora ou, nos
casos de prerrogativa de foro privilegiado, à qualidade do paciente. Sobre o tema, leciona o professor Eugênio Pacelli de
Oliveira, in verbis:
“Normalmente, os atos de coação à liberdade de locomoção são praticados por autoridade policial, por meio da prisão em
flagrante ou por meio da instauração de inquérito policial.
Presentes que estejam as razões e os fundamentos anteriormente já declinados, caberá aos juízes de primeira instância o
processo e julgamento do habeas corpus impetrado contra tais atos.
(…)
A competência será, ainda, dos juízes de primeira instância quando a coação (prisão ou procedimento administrativo
investigatório) for realizada por qualquer autoridade (Receita Federal, Estadual, Banco Central etc.) que não tenha foro
privativo em razão da função. Quando se tratar de foro privativo, a competência será do órgão da jurisdição privativa, tendo em
vista que a coação à liberdade individual supostamente praticada poderá gerar consequências penais ao seu autor.” (in
Curso de Processo Penal, 15ª edição, Ed. Lumen Juris, 2011, pág. 933/934)
A Carta Magna, no seu art. 125, §1º, estabelece que a competência dos Tribunais de Justiça será definida pela respectiva
Constituição Estadual, e, a par disso, versa o art. 123 da Constituição do Estado da Bahia, in verbis:
“Art. 123 – Compete ao Tribunal de Justiça, além das atribuições previstas nesta Constituição:
I – processar e julgar, originariamente:
omissis
e) os habeas-corpus em processos cujos recursos forem de sua competência ou quando o coator ou paciente for autoridade
diretamente sujeita à sua jurisdição;”
Mais especificamente quanto à competência do Plantão Judiciário do 2º Grau, esclarece a Resolução nº 15, de 14/08/2019,
ao dispor:
“Art. 2º. O Plantão Judiciário do 2º Grau restringe-se ao exame das seguintes matérias:
I - pedido de habeas corpus e mandado de segurança em que figurar como coatora autoridade submetida à competência
jurisdicional do Tribunal de Justiça;”
Na hipótese dos autos, tendo a Impetrante apontado como Autoridade coatora a Autoridade Policial da cidade de Cariranha/
Ba a competência para apreciação do Habeas Corpus recai sobre o Juízo do Plantão Judiciário Unificado de 1º Grau ou
mesmo, o Juízo natural da referida Comarca.
Conclui-se da prova pré-constituída, e até mesmo da própria narrativa fática, pela inexistência de qualquer ato, ou omissão,
que possa ser atribuído ao Plantão de 1º Grau e que, por consequência, atraia a competência da apreciação deste habeas
corpus por este Plantão de 2º Grau.
Assim, é impositivo, portanto, concluir pela incompetência originária deste Tribunal de Justiça para conhecer do writ. Nesse
sentido, dispõe o RITJBA, in verbis:
“Artigo 259 – Distribuído o pedido, poderão ser requisitadas informações à autoridade coatora, os autos do processo a que
responde o paciente e o seu comparecimento; estando preso, marcar-se-ão dia e hora para este fim.
§ 1º - omissis
§ 2º - Quando o pedido for manifestamente incabível ou incompetente o Tribunal para dele conhecer, originariamente, ou
reiteração de outro com os mesmos fundamentos, o Relator o indefirirá liminarmente.”
Insta pontuar, bem assim, que na fase em que o Inquérito Policial se encontra, qualquer manifestação deste Órgão plantonista
de 2º Grau sobre a vexata quaestio implicaria em indevida supressão de instância, na medida em que se usurparia do Juiz
de primeiro grau a análise do pedido, seja ele plantonista ou da unidade Jurisdicional.
Ante o exposto, com fulcro no artigo 259, §2º, do Regimento Interno deste Tribunal, INDEFIRO LIMINARMENTE o presente
mandamus, ao tempo em que determino que o processo de origem seja imediatamente submetido ao Juízo Plantonista a
quo, adotando-se esta decisão também como ofício.
Importa advertir, por fim, o quanto preconizado no inciso IV do art. 3º da Resolução nº 15/2019 deste Tribunal de Justiça, que
dispõe:
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Crime
INTIMAÇÃO
8050178-30.2022.8.05.0000 Habeas Corpus Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: J. D. D. D. V. C. D. C. D. M. N. -.
Impetrante: E. S. P. D. Q.
Paciente: E. S. P. D. Q.
Advogado: Ericarla Silva Pereira De Queiroz (OAB:BA53098-A)
Intimação:
“[...] Relata a impetrante que o paciente vem sendo processado pela suposta prática do delito previsto no artigo art. 121, § 2º,
incisos II e IV, do Código Penal c/c art. 20, § 3º, do Código Penal.
Afirma que a denúncia foi oferecida em 08.12.2021, narrando que os fatos ocorreram em 11/09/2016, por volta das 10h, na
Vila ACM, bairro Prodecor, em Mundo Novo/BA, tendo como vítima Nielson Souza Guimarães.
Aduz que a prisão preventiva foi decretada em 18.12.2021 e mantida posteriormente em decisão de pronúncia proferida em
20.04.2022.
Pontua que interpôs no juízo de 1º grau Pedido de Revisão de Prisão Preventiva, porém o magistrado de 1º grau após mais
de 04 meses de conclusão do processo, decidiu que não era competente para apreciar o pleito, informando que a competência
seria do Tribunal.
Declara que há excesso de prazo na prisão, tendo em vista que já consta mais de 90 dias sem que a custódia do paciente
tenha sido submetida a revisão pelo juiz de 1º grau.
Amparado nestes argumentos, pugna pela concessão da ordem liminar de habeas de corpus a fim de que seja o paciente
posto em liberdade.
Relatado. Decido.
As regras jurídicas que disciplinam atualmente o PLANTÃO DE SEGUNDO GRAU do TJBA, estão inseridas na RESOLUÇÃO
nº. 15, de 14.08.2019.
Essas novas regras, revogaram a Res. nº. 19/2016 e a Res. 04/2019, modificando os horários de competência de
funcionamento para ajuizamento de pedidos judiciais, impondo que os expedientes diários durante os sábados, domingos,
feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente forense regular, dar-se-á das 09:00 às 13:00 horas e
nos dias úteis (expediente normal) das 18:01 às 22:00 horas.
Prevê a referida Resolução que o Magistrado Plantonista ficará de sobreaviso, em horários diversos, para a apreciação de
Pedidos que versem de PERIGO DE MORTE ou PERECIMENTO DO DIREITO para o impetrante. Assim, podemos verificar
essa imposição legal:
Art. 1º. O Plantão Judiciário do 2º Grau, com jurisdição em todo o Estado, consoante as normas estabelecidas nesta
Resolução, destina-se exclusivamente à prestação jurisdicional de urgência, fora do horário de expediente forense, inclusive
aos sábados, domingos, feriados e nos dias, cujo expediente tenha sido suspenso ou reduzido por ato da autoridade
competente.
Art. 5º. O Plantão Judiciário do 2º Grau funciona no edifício sede do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, situado no Centro
Administrativo da Bahia - CAB, 5ª Avenida, Térreo, em regime de:
I – permanência:
a) das 18:01h às 22:00h, nos dias úteis;
b) das 09:00 às 13:00h, nos sábados, domingos, feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente
forense regular, por qualquer motivo.
II - sobreaviso, nos demais horários.
Nos termos da Resolução enfrentada, no caso sub judice, verifica-se que se trata de paciente denunciado em 08.12.2021,
com notícia de prisão preventiva decretada em 18.12.2021 e Sentença de Pronúncia ( onde foi mantida a prisão do acusado)
proferida, segundo a impetrante, em 20.04.2022, conforme se extrai da fl. 02 do ID nº 38226527. Além dos fatos terem
ocorrido desde o ano de 2016.
Diante disso, não se vislumbra, neste momento, qualquer urgência a ser apreciada, visto que vasto lapso temporal entre as
datas supramencionadas e data de hoje, e portanto, poderia a impetrante ter se socorrido do expediente forense regular
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 70
para buscar as providências pretendidas junto ao juízo competente ou mesmo neste Segundo Grau, entretanto, durante o
horário de expediente regular. Assim, não restou demonstrada a urgência, sendo a mesma condição sine qua non para
apreciação deste writ em sede de plantão, conforme dispõe o art. 1º da já mencionada Resolução.
Além disso, falece competência deste Plantão de Segundo Grau, pois, afora o horário previsto de atuação, das das 09:00h
às 13:00h, aos sábados, domingos e feriados, somente serão passíveis de apreciação os pedidos que trata de risco de
morte ou perecimento do direito (oportunidade em que cada Relator se encontra de sobreaviso). Assim, considerando-se
que o remédio heróico não se encaixa em nenhum desse perfil, e foi ajuizado fora do horário previsto (23:52hs) deverá o
pedido ser redistribuído para uma das Câmara Criminais do TJBA, no horário regular de expediente, para a apreciação de
um dos Desembargadores Relatores a que for distribuído e, data vênia, não no plantão, como restou ajuizado.
A apreciação extraordinária do feito, em sede de Plantão Judiciário de 2º grau, representaria afronta aos princípios da livre
distribuição por sorteio (arts. 284 e 285 c/c o art. 930 do CPC), da alternatividade (art. 930 do CPC), do juízo natural (art. 5º, inc.
XXXVII e LIII, da CF), da igualdade, da moralidade e da impessoalidade (art. 5º, caput, c/c art. 37, caput, da CF), razão pela qual
não pode o pedido prosperar.
Lado outro, conquanto tenha a impetrante afirmado acerca da interposição de Recurso em Sentido Estrito frente a Decisão
de Pronúncia proferida pela juízo a quo, não há nos autos qualquer documento apto a comprovar a existência de tal recurso,
nem mesmo certidão do Plantão Judiciário de 2º Grau, noticia a pendencia de tal recurso para a apreciação. Também neste
sentido, nota-se a lacuna na documentação apresentada no que se refere à denúncia em desfavor do paciente, o decreto
preventivo e a própria Decisão de Pronúncia.
Dessa forma, não há como avaliar sobre a (im)prescindibilidade da prisão cautelar e/ou (i)legalidade da fundamentação
utilizada de uma decisão que, reitere-se, nem mesmo se sabe se existe, de modo que, apenas pela documentação disponível,
não há como conhecer do pedido. Acerca da prova pré-constituída, dispõe o RITJBA, no caput do art. 258:
“O pedido, quando subscrito por Advogado do paciente, não será conhecido se não vier instruído com os documentos
necessários ao convencimento preliminar da existência do motivo legal invocado na impetração, salvo alegação razoável da
impossibilidade de juntá-los desde logo.”
A jurisprudência pátria é assente no entendimento de que a ausência de comprovação hábil que encampe o pedido torna
inviável a sua apreciação, e, a título de exemplo, é o julgado abaixo:
“(…) 2. O rito do habeas corpus - e do recurso ordinário em habeas corpus - pressupõe prova pré-constituída do direito
alegado, devendo a parte demonstrar, de maneira inequívoca, por meio de documentos, a existência de constrangimento
ilegal imposto ao recorrente (precedentes), o que não ocorreu no caso vertente. Na hipótese, a defesa não trouxe aos autos
cópia do decreto preventivo, apenas da decisão que manteve a prisão cautelar. (…)” (STJ, RCD no RHC 131.143/RS, Rel.
Ministro Antonio Saldanha Palheiro, Sexta Turma, j. 01/09/2020, DJe 04/09/2020)
Em face disto, e nas considerações da tempestividade do horário de ajuizamento do pedido, além da fragilidade sobre a
existência de matéria de urgência NÃO CONHEÇO do pedido deste habeas corpus, determinando de logo, que seja este
pedido encaminhado à Distribuição, para fins de ser redistribuído a uma das Câmaras Criminais do TJBA, determinando,
ainda, que seja oficiado à autoridade tida como coatora, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, preste as informações
necessárias.
Esclareço que o Juízo apontado como coator quando das informações deve se reportar ao M.M. desembargador Relator
sorteado.
Por outro lado, advirto, data vênia que:
.Art. 3º. - Durante o Plantão Judiciário não serão apreciados:
(…) Reiteração de pedido já apreciado no órgão judicial de origem ou em outro plantão anterior de Segundo Grau, referente
a processo já distribuído, tampouco a sua reconsideração ou reexame, sujeitando-se o requerente às sanções aplicáveis à
litigância de má-fé.
Publique-se.
Intime-se.
Salvador/BA, 04 de dezembro de 2022.
01:32hs
Francisco de Oliveira Bispo
Relator Plantonista
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Cível
INTIMAÇÃO
8050180-97.2022.8.05.0000 Habeas Corpus Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Leonardo Goncalves Cunha
Impetrado: Juiz De Direito Da 6ª Vara De Família Da Comarca De Salvador-ba
Paciente: Joao Paulo Silva Dos Santos
Advogado: Leonardo Goncalves Cunha (OAB:BA58955-A)
Intimação:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 71
DECISÃO
[...] Ressalta o Impetrante que o paciente foi preso no dia 03 de dezembro de 2022, em virtude de um suposto inadimplemento
de débito alimentar vindicado através de querela executória, tombada sob o nº 0579934- 39.2017.8.05.0001, que tramita
junto a 6º Vara de Família da Comarca de Salvador/BA.
Destaca que o débito alimentar que autorizou a prisão civil do paciente perfaz a monta de R$ 1.427,18 (um mil quatrocentos
e vinte e sete reais e dezoito centavos), e que o mandado de prisão em tela foi expedido no dia 09 de agosto de 2019, sendo
cumprido com apenas no dia 03 de dezembro de 2022, ou seja, mais três anos, após a sua expedição, não havendo que se
falar contemporaneidade e efetividade do mandado prisional.
Requer a concessão da liminar de ordem de habeas corpus, e expedição de alvará de soltura em favor do paciente.
DECIDO.
O feito fora recebido em regime de plantão judiciário de 2º grau, regulamentado pela Resolução nº 15/2019 do Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia, adequados à Resolução nº 71/2009, com as modificações instituídas pela Resolução nº 152/
2012, do Conselho Nacional de Justiça.
Para submissão de feitos ao regime de plantão, é imprescindível tratar-se de situação de urgência, que não suporte outra
medida e que a mesma não possa ser realizada pelas vias ordinárias, quando em funcionamento o expediente forense.
Art. 2º. O Plantão Judiciário do 2º Grau restringe-se ao exame das seguintes matérias:
I - pedido de habeas corpus e mandado de segurança em que figurar como coatora autoridade submetida à competência
jurisdicional do Tribunal de Justiça;
III- comunicação de prisão em flagrante e apreciação dos pedidos de concessão de liberdade provisória, exceto na hipótese
do art. 376 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia;
III-representação da autoridade policial ou do Ministério Público, visando a decretação de prisão preventiva ou temporária,
em caso de justificada urgência e nas hipóteses previstas no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia;
IV - pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens ou valores, desde que objetivamente comprovada a urgência;
V- tutela provisória de urgência ou tutela cautelar, de natureza cível ou criminal, que não possa ser realizada no horário
normal de expediente ou nas hipóteses em que a demora possa resultar risco de grave prejuízo ou de difícil reparação.
VI – medidas urgentes relacionadas a atos infracionais imputados a adolescentes
Sendo assim, para evitar o desvio das finalidades do Plantão judiciário, cabe ao plantonista avaliar e decidir se a medida
pleiteada merece análise imediata e extraordinária, conforme artigo 3º, parágrafo 1º, da Resolução nº 15/2019, deste
Egrégio Tribunal de Justiça, senão vejamos:
§1º Caberá ao magistrado plantonista avaliar e decidir, de forma fundamentada, a admissibilidade do pedido, mediante
verificação da urgência da medida pleiteada, a merecer atendimento imediato e extraordinário.
§2º Caso entenda que a prestação jurisdicional requerida não é passível de apreciação no plantão judiciário, o magistrado
plantonista despachará determinando a remessa da petição e documentos para distribuição ao juízo competente, no
primeiro dia útil que se seguir ao plantão, logo no início do expediente.
De início, considero que o pedido não merece ser apreciado em sede de Plantão Judiciário do 2º Grau. Isso porque Isso
porque não verifico URGÊNCIA que justifique o manejo do mesmo.
É plenamente razoável, portanto, aguardar o próximo dia útil (amanhã) para ingressar com a medida.
Ademais, o art. 5 da Resolução 15/2019 do TJ BA dispõe o seguinte:
Art. 5º. O Plantão Judiciário do 2º Grau funciona no edifício sede do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, situado no Centro
Administrativo da Bahia - CAB, 5ª Avenida, Térreo, em regime de:
I – permanência:
a) das 18:01h às 22:00h, nos dias úteis;
b) das 09:00 às 13:00, nos sábados, domingos, feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente
forense regular, por qualquer motivo.
II- sobreaviso, nos demais horários.
§2° O magistrado plantonista somente apreciará os requerimentos protocolizados no horário do regime de sobreaviso que
envolvam risco de morte para a pessoa humana ou perecimento do direito. (grifos nossos)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 72
Considerando que o referido habeas corpus foi interposto às 02:50 h deste dia 04/12/2022, domingo, resta evidente,
portanto, que o caso posto à apreciação desta magistrada não merece apreciação no regime de sobreaviso, dada a
completa ausência de risco de morte para a pessoa humana.
Destarte, forte no §2º do art. 3º da Resolução nº 15/2019, por não se tratar de situação passível de decisão em regime de
plantão, determino a remessa dos autos ao SECOMGE, no primeiro dia útil subsequente ao Plantão, logo no início do
expediente, para ser distribuído ao órgão competente deste Tribunal de Justiça.
Atendendo aos princípios de celeridade e economia processual ATRIBUO a esta DECISÃO FORÇA DE MANDADO JUDICIAL/
OFÍCIO.
Publique-se na íntegra. Intimações necessárias.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Crime
INTIMAÇÃO
8050184-37.2022.8.05.0000 Habeas Corpus Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Antonio Jose Lazaro Filho
Impetrante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Impetrado: Juiz De Direito Do Plantão Unificado De 1ª Grau
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL n. 8050184-37.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
PACIENTE: ANTONIO JOSE LAZARO FILHO e outros
Advogado(s):
IMPETRADO: JUIZ DE DIREITO DO PLANTÃO UNIFICADO DE 1ª GRAU
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pela ilustre Defensoria Pública do Estado da Bahia, em favor do
paciente ANTÔNIO JOSÉ LAZARO FILHO, qualificado nos autos, apontando como autoridade coatora, o MM. Juízo de Direito
do Plantão Unificado de 1º Grau.
Argui a Impetrante que o paciente foi preso em flagrante no dia 03 de dezembro de 2022, pelas supostas práticas dos delitos
previstos nos arts. 147, caput, do Código Penal e art. 12 da Lei nº 10.826/2003, tendo a autoridade apontada como coatora
concedido a liberdade provisória, condicionando ao pagamento de fiança arbitrada inicialmente pela autoridade policial no
valor de 1.212,00 (um mil, duzentos e doze reais) e posteriormente reduzida pela autoridade apontada como coatora ao
patamar de 1/3 (um terço) do salário mínimo.
Assevera ainda, que o paciente se encontra encarcerado, até a presente data, eis que não possui condições de pagar a
fiança arbitrada, em razão de sua condição de hipossuficiência.
Assevera que a permanência do paciente em regime de custódia fere a determinação do STJ que, no hc nº 568.693/ES,
determinou a dispensa do pagamento de fiança para todos aqueles que se encontram submetidos à prisão cautelar em
razão do não recolhimento, mantendo-se as demais medidas cautelares.
Enfatiza que o paciente não possui condições de pagar o valor referente à fiança, tendo em vista se tratar de pessoa
hipossuficiente na percepção da lei, estando assistido pela Defensoria Pública, permanecendo preso, a seu ver, tão somente
pela sua pobreza.
Por fim, pugna pela concessão liminar da ordem, em favor do paciente para que seja colocado em liberdade, ante o
constrangimento ilegal a que vem sendo submetido, em razão da não aplicação do art. 350 do Código de Processo Penal,
in casu, sendo consequentemente, expedindo em seu favor o competente alvará de soltura.
É o relatório. DECIDO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 73
O Habeas Corpus é remedium juris destinado a tutelar, de maneira eficaz e imediata a liberdade de locomoção, o direito de
ir e vir, sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade, por ilegalidade ou
abuso de poder, o que se constata neste caso do writ.
Da análise dos autos, depreende-se que o paciente se encontra custodiado por força da prisão em flagrante, ocorrida em 03
de dezembro de 2022, pelas supostas práticas dos arts. 147 do Código Penal e art. 12 da Lei nº 10.826/03, em face de
supostamente, ter ameaçado com uma espingarda, o seu filho. Em decisão prolatada, a autoridade apontada como coatora
concedeu a liberdade provisória, mediante manutenção de fiança, arbitrada pela autoridade policial, no importe de 01 (um)
salário mínimo, a qual, fora reduzida pela autoridade apontada como coatora, ao patamar de 1/3 do salário mínimo, por
entender de não ser caso de decreto preventiva ou sua conversão.
O inciso LXVIII, do Art. 5º, da Constituição Federal, assegura que conceder-se-á habeas corpus, sempre que alguém sofre ou
se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção ou por abuso de poder, sendo, possível,
no mandamus a concessão da liminar, embora não expresso na literalidade da lei, pois tal entendimento nasceu da doutrina
e foi abarcado pela jurisprudência.
A liberdade do cidadão é um atributo inerente à própria dignidade do ser humano e, toda espécie de prisão, seja ela
flagrancial ou preventiva, restringe a liberdade do agente. Sendo assim, o direito de ir e vir encontra-se consagrado no art. 5º.,
XV da Constituição Federal e por tal razão, a limitação do direito de locomoção reveste-se de excepcionalidade, só devendo
ser aplicada quando, de forma inequívoca, restar demonstrada a necessidade extrema, respeitando-se, no entanto, o devido
processo legal, consagrado no art. 5º, LIV da Carta Maior, ou quando decorrer de flagrante delito ou de ordem escrita e
fundamentada da autoridade judiciária competente (Art. 5º., LXI da CF).
Ademais, por ser o habeas corpus garantia humana fundamental, não há como deixar de admitir a possibilidade do seu
manejo para afastar ou fazer cessar qualquer que seja a coação ilegal e abusiva que eventualmente se pratique. O certo é
que as decisões dos nossos Tribunais têm alargado, e muito, o alcance do writ, em que pese a sumariedade do procedimento.
O provimento de medida liminar, somente é possível quando presente nos autos a demonstração inequívoca dos requisitos
cumulativos da medida cautelar, quais sejam, o fumus boni iuris (pressuposto de admissibilidade da plausibilidade do
direito invocado) e o periculum in mora (prejuízo que a eventual demora na solução da questão possa acarretar).
Destarte, da análise dos argumentos e dos documentos aportados pela Impetrante no presente Writ, estes apresentam a
força probante necessária, de forma a comprovar a coação ilegal e a violação a direito do Paciente, sobretudo porque o
magistrado a quo, na decisão que manteve o arbitramento da fiança pela autoridade policial, esse, reduziu a mesma, ao
patamar de 1/3 do salário mínimo, o que denota a ausência dos requisitos autorizadores previstos no art. 312 do CPP,
mantendo-se, sem fundamento legal, a segregação cautelar do paciente.
Saliente-se que a situação econômica do agente é o principal critério, dentre outros previstos no art. 326 do CPP, para o
arbitramento do valor da fiança, tendo que se considerar a incapacidade do paciente em pagar o valor arbitrado, levando-se
em consideração que o inculpado é pessoa sem renda fixa declarada, não há profissão definida declarada.
Assim, conclui-se, que o flagranteado pobre não pode deixar de obter a liberdade provisória, em face do valores estabelecidos
quando do arbitramento da fiança, embora não exacerbado.
Ademais, o art. 326 do Código de Processo Penal prevê que para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em
consideração a natureza da infração, as condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as circunstâncias
indicativas de sua periculosidade, bem como a importância provável das custas do processo, até final julgamento.
No caso sub judice, o paciente foi preso pelos supostos delitos previstos nos arts. 147, caput, do CP e art. 12 da Lei nº
10.826/03, cujas penas máximas não ultrapassam 04 (quatro) anos de reclusão, ou seja, pena inferior ao permissivo do art.
313, inciso I, do CPP, sendo que, o paciente encontra-se preso, apenas por não possuir condições de arcar com o pagamento.
Vejamos o art. 350 do CPP:
Art. 350 do CPP - “nos casos em que couber fiança, o juiz, verificando ser impossível ao réu prestá-la, por motivo de pobreza,
poderá conceder-lhe a liberdade provisória, sujeitando-o às obrigações constantes dos arts. 327 e 328. Se o réu infringir,
sem motivo justo, qualquer dessas obrigações ou praticar outra infração penal, será revogado o benefício”.
Como forma de amenizar a situação, o art. 325 do CPP exceptua algumas situações singulares que nesta oportunidade
pode se adequar aos reclamos do paciente:
Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites: (Redação dada pela Lei nº
12.403, de 2011).
(...)
I- de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não
for superior a 4 (quatro) anos; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 1o Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
I - dispensada, na forma do art. 350 deste Código; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
Assim, dado ao estado declarado pelo paciente e considerando que os crimes praticados não possuem pena máxima
superior a 04 anos, a fiança deve ser fixada entre 01 a 100 salários mínimos (inciso I). Entretanto, dado ao estado de
hipossuficiência em que se apresenta o paciente, não há como sustentar sua liberdade ao pagamento, eis que sua
condição financeira inviabiliza o pagamento. Assim é que o STJ decidiu:
HABEAS CORPUS Nº 113.275 - PI (2008/0177197-1)
RELATORA : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA IMPETRANTE: MARLEIDE MATOS TORQUATO - DEFENSORA
PÚBLICA EOUTRO. IMPETRADO: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ PACIENTE: ALEXANDRO FERREIRA DA
SILVA (PRESO)
EMENTA HABEAS CORPUS. FURTO. LIBERDADE PROVISÓRIA DEFERIDA.FIANÇA NÃO PAGA. MANUTENÇÃO DA
CUSTÓDIA.ILEGALIDADE. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS PREVISTOS NO ART.312 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
ORDEM CONCEDIDA. 1. Conforme reiterada jurisprudência desta Corte Superior de Justiça, toda custódia imposta antes do
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trânsito em julgado de sentença penal condenatória exige concreta fundamentação, nos termos do disposto no art. 312 do
Código de Processo Penal. 2. Se o próprio magistrado de primeiro grau reconheceu não estarem presentes os requisitos
que autorizam a segregação cautelar, o não pagamento da fiança arbitrada, por si só, não justifica a preservação da
custódia. Trata-se de réu juridicamente pobre e de delito de furto simples, cuja pena mínima cominada é de 1 (um) ano de
reclusão.3. Ordem concedida para, confirmando a liminar, garantir a liberdade provisória ao paciente, independentemente
do pagamento de fiança.
Assim, nos orienta a Doutrina e a Jurisprudência.
“Evidenciado, no caso, não poder o paciente recolher a fiança arbitrada, concede-se a liberdade provisória sem o ônus,
mediante o compromisso de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação, sem prejuízo da
eventual fixação, no juízo de primeiro grau, de outras medidas cautelares julgadas pertinentes.” Acórdão 890883
Assim, ultrapassado prazo relativamente razoável para uma pessoa ficar encarcerada pela ausência de pagamento, temos
que afirmar ser possível a presunção de que o ora paciente não goza de situação financeira adequada para arcar com a
quantia arbitrada.
A Doutrina e Jurisprudência se posicionam:
Desta forma, “restando comprovado nos autos a hipossuficiência do paciente, não há dúvidas do cabimento da concessão
de liberdade provisória sem o arbitramento de fiança, eis que, condicionar a liberdade de pessoas pobres ao seu pagamento
não encontra amparo da lei e nem encontra abrigo na jurisprudência dessa Egrégia Corte de Justiça.” Acórdão 908697
Esse entendimento, também recebeu guarida em razão da Resolução nº. 62/2020 do CNJ e acolhida pelo STJ:
STJ confirma decisão que mandou soltar todos os presos do país que tiveram liberdade condicionada à fiança: “Com base
na Recomendação 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e nas medidas de contenção da pandemia do novo
coronavírus, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu habeas corpus coletivo para assegurar a
soltura de todos os presos aos quais foi concedida liberdade provisória condicionada ao pagamento de fiança e que ainda
se encontrem submetidos à privação cautelar de liberdade por falta de capacidade econômica para pagar o valor arbitrado.
Os efeitos da decisão valem em todo o território nacional.
Naquele caso, a medida já havia sido determinada em liminar pelo relator do habeas corpus, ministro Sebastião Reis
Júnior, em abril do ano de 2020, ainda no início da pandemia. Inicialmente, ele deu a liminar a pedido da Defensoria Pública
do Espírito Santo, para os presos daquele estado. Em seguida, atendendo a requerimento da Defensoria Pública da União
– habilitada nos autos como custus vulnerabilis - estendeu a decisão para todo o país”.
De bom alvitre se lembrar que tal decisão já não pode ser aplicada indistintamente, haja vista que na época havia uma
preocupação com a contaminação pelo vírus da Covid-19. Hoje, já não há essa absoluta situação de pandemia, mediante
os controles por conta da imunização vacinal.
Diante de tudo quanto exposto, CONCEDO A ORDEM em fase sumária, initio litis suscitada, para determinar a soltura do
Paciente ANTÔNIO JOSÉ LAZARO FILHO, qualificado nos autos, dispensando-o do pagamento da fiança arbitrada, devendo
ser expedido o competente Alvará de soltura, se por outro motivo não estiver preso.
DETERMINO que após a distribuição, a Secretaria da respectiva Câmara se digne oficiar à autoridade tida por coatora para
prestar no prazo de 05 (cinco) dias as devidas informações com os pormenores, servindo esta de ofício.
SERVE A PRESENTE DECISÃO COMO ALVARÁ DE SOLTURA, OFÍCIO E TERMO DE COMPROMISSO.
Encaminhe-se estes autos ao SECOMGE para fins de distribuição a uma das Câmaras Criminais deste Tribunal, a quem o
Juízo a quo deverá se reportar quanto às informações futuras.
Cumpra-se imediatamente.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 04 de dezembro de 2022.
Francisco de Oliveira Bispo
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Crime
INTIMAÇÃO
8050185-22.2022.8.05.0000 Habeas Corpus Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Zelito Coqueiro Amorim Junior
Impetrante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Impetrado: Juiz De Direito Do Núcleo De Prisão Em Flagrante De Vitória Da Conquista-ba
Intimação:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 75
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL n. 8050185-22.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
PACIENTE: ZELITO COQUEIRO AMORIM JUNIOR e outros
Advogado(s):
IMPETRADO: JUIZ DE DIREITO DO NÚCLEO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DE VITÓRIA DA CONQUISTA-BA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pela ilustre Defensoria Pública do Estado da Bahia, em favor do
paciente ZELITO COQUEIRO AMORIM JUNIOR, qualificado nos autos, apontando como autoridade coatora, o MM. Juízo de
Direito do Plantão Judiciário da Comarca de Vitória da Conquista.
Argui a Impetrante que o paciente foi preso em flagrante no dia 02 de dezembro de 2022, pela suposta prática do delito
previsto no art. 155, do Código Penal, tendo a autoridade apontada como coatora, concedido a liberdade provisória e
majorado a fiança fixada pela autoridade policial, no importe de R$ 2.000,00, para o valor de R$ 3.500,00 (três mil e
quinhentos reais).
Assevera ainda, que a pessoa presa com o ora paciente pagou fiança e foi posta em liberdade, mas que o paciente se
encontra encarcerado, até a presente data, eis que não possui condições de pagar a fiança arbitrada, em razão de sua
condição de hipossuficiência.
Sustenta que a permanência do paciente em regime de custódia fere a determinação do STJ que, no hc nº 568.693/ES,
determinou a dispensa do pagamento de fiança para todos aqueles que se encontram submetidos à prisão cautelar em
razão do não recolhimento, mantendo-se as demais medidas cautelares.
Enfatiza que o paciente não possui condições de pagar o valor referente à fiança, tendo em vista se tratar de pessoa
hipossuficiente na percepção da lei, estando assistido pela Defensoria Pública, permanecendo preso, a seu ver, tão somente
pela sua pobreza.
Por fim, pugna pela concessão liminar da ordem, em favor do paciente para que seja colocado em liberdade, ante o
constrangimento ilegal a que vem sendo submetido, em razão da não aplicação do art. 350 do Código de Processo Penal,
in casu, sendo consequentemente, expedindo em seu favor o competente alvará de soltura.
É o relatório. DECIDO.
O Habeas Corpus é remedium juris destinado a tutelar, de maneira eficaz e imediata a liberdade de locomoção, o direito de
ir e vir, sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade, por ilegalidade ou
abuso de poder, o que se constata neste caso do writ.
Da análise dos autos, depreende-se que o paciente se encontra custodiado por força da prisão em flagrante, ocorrida em 02
de dezembro de 2022, pela suposta prática do art. 155 do Código Penal, em face de supostamente, ser flagrado em posse
de um aparelho celular marca Samsung Galaxy A22, cor branca, de propriedade de Maria Glória Fonseca Paiva, tendo
comparecido mais duas vítimas, o reconhecendo e informando que seus aparelhos celulares foram furtados pelo ora
paciente, sendo confessado os crimes em sede policial. Em decisão prolatada, a autoridade apontada como coatora
concedeu a liberdade provisória, majorando a fiança arbitrada pela autoridade policial no patamar de R$ 2.000,00, para o
valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais).
O inciso LXVIII, do Art. 5º, da Constituição Federal, assegura que conceder-se-á habeas corpus, sempre que alguém sofre ou
se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção ou por abuso de poder, sendo, possível,
no mandamus a concessão da liminar, embora não expresso na literalidade da lei, pois tal entendimento nasceu da doutrina
e foi abarcado pela jurisprudência.
A liberdade do cidadão é um atributo inerente à própria dignidade do ser humano e, toda espécie de prisão, seja ela
flagrancial ou preventiva, restringe a liberdade do agente. Sendo assim, o direito de ir e vir encontra-se consagrado no art. 5º.,
XV da Constituição Federal e por tal razão, a limitação do direito de locomoção reveste-se de excepcionalidade, só devendo
ser aplicada quando, de forma inequívoca, restar demonstrada a necessidade extrema, respeitando-se, no entanto, o devido
processo legal, consagrado no art. 5º, LIV da Carta Maior, ou quando decorrer de flagrante delito ou de ordem escrita e
fundamentada da autoridade judiciária competente (Art. 5º., LXI da CF).
Ademais, por ser o habeas corpus garantia humana fundamental, não há como deixar de admitir a possibilidade do seu
manejo para afastar ou fazer cessar qualquer que seja a coação ilegal e abusiva que eventualmente se pratique. O certo é
que as decisões dos nossos Tribunais têm alargado, e muito, o alcance do writ, em que pese a sumariedade do procedimento.
O provimento de medida liminar, somente é possível quando presente nos autos a demonstração inequívoca dos requisitos
cumulativos da medida cautelar, quais sejam, o fumus boni iuris (pressuposto de admissibilidade da plausibilidade do
direito invocado) e o periculum in mora (prejuízo que a eventual demora na solução da questão possa acarretar).
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No caso sub judice, o paciente foi preso pelo suposto delito previsto no art. 155, do CP, conjuntamente com Wesley Silva Dos
Santos, sendo que, para esse fora atribuído o suposto crime insculpido no art. 180, do CP, não podendo ser dado o mesmo
tratamento de casos tidos como similares, vez que, resta configurado, neste momento, o modus operandi, através do qual,
o paciente fora flagranteado, ficando demonstrado sua contumácia na prática delitiva ora imputada, conforme várias vítimas
o reconheceram - não sendo alcançado de forma integral, o que preceitua o art. 350 do CPP, senão vejamos:
Art. 350 do CPP - “nos casos em que couber fiança, o juiz, verificando ser impossível ao réu prestá-la, por motivo de pobreza,
poderá conceder-lhe a liberdade provisória, sujeitando-o às obrigações constantes dos arts. 327 e 328. Se o réu infringir,
sem motivo justo, qualquer dessas obrigações ou praticar outra infração penal, será revogado o benefício”.
Assim, em que pese o estado declarado pelo paciente, impositivo se faz considerar a situação fática narrada nos Autos de
Prisão em Flagrante, não restando dúvidas que o ora paciente possui obstinação a suposta prática delitiva, noticiada nos
autos, a fiança deve ser reduzida ao patamar de 01 (um) salário mínimo, adequando-se a possibilitando ao paciente cumprir
com o mister por ele propiciado pela sua conduta, contra várias vítimas.
Por outro lado, de bom alvitre se lembrar que o entendimento, sobre o qual também recebeu guarida em razão da Resolução
nº. 62/2020 do CNJ e acolhida pelo STJ não pode ser aplicado indistintamente, haja vista que na época havia uma preocupação
com a contaminação pelo vírus da Covid-19. Hoje, já não há essa absoluta situação de pandemia, mediante os controles por
conta da imunização vacinal.
Diante de tudo quanto exposto, CONCEDO EM PARTE A ORDEM em fase sumária, initio litis suscitada, para determinar a
REDUÇÃO da fiança majorada pela autoridade apontada como coatora, a qual fixo no valor de 01 (um) salário mínimo,
correspondente ao valor de R$-1.212,00 (reais) em favor do Paciente ZELITO COQUEIRO AMORIM JÚNIOR, qualificado nos
autos, devendo ser expedido, APÓS O RECOLHIMENTO DA FIANÇA, o competente Alvará de soltura, se por outro motivo não
estiver preso.
DETERMINO que após a distribuição, a Secretaria da respectiva Câmara se digne oficiar à autoridade tida por coatora para
prestar no prazo de 05 (cinco) dias as devidas informações com os pormenores, servindo esta de ofício.
Após a comprovação do recolhimento da fiança reduzida, autorizo que esta decisão tenha cunho de ALVARÁ DE SOLTURA.
mantendo-se demais condições fixadas pelo Juízo a quo.
Encaminhe-se estes autos ao SECOMGE para fins de distribuição a uma das Câmaras Criminais deste Tribunal, a quem o
Juízo a quo deverá se reportar quanto às informações futuras.
Cumpra-se imediatamente.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 04 de dezembro de 2022.
Francisco de Oliveira Bispo
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Crime
INTIMAÇÃO
8050187-89.2022.8.05.0000 Habeas Corpus Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Impetrado: Juiz De Direito Do Plantão Unificado De 1ª Grau
Paciente: Manoel Mendes Da Silva Filho
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL n. 8050187-89.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
IMPETRANTE: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
IMPETRADO: JUIZ DE DIREITO DO PLANTÃO UNIFICADO DE 1ª GRAU
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pela ilustre Defensoria Pública do Estado da Bahia, em favor do
paciente MANOEL MENDES DA SILVA FILHO, qualificado nos autos, apontando como autoridade coatora, o MM. Juízo de
Direito do Plantão Regional do Interior do Estado da Bahia.
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Argui a Impetrante que o paciente foi preso em flagrante no dia 03 de dezembro de 2022, pelas supostas práticas dos delitos
previstos nos arts. 14 e 16, § 1º, IV, ambos da Lei nº 10.826/03, tendo a autoridade apontada como coatora concedido a
liberdade provisória, condicionando ao pagamento de fiança arbitrada no valor de 01 (um) salário mínimo.
Sustenta ainda, que o paciente se encontra encarcerado, até a presente data, eis que não possui condições de pagar a
fiança arbitrada, em razão de sua condição de hipossuficiência.
Assevera que a permanência do paciente em regime de custódia fere a determinação do STJ que, no hc nº 568.693/ES,
determinou a dispensa do pagamento de fiança para todos aqueles que se encontram submetidos à prisão cautelar em
razão do não recolhimento, mantendo-se as demais medidas cautelares.
Enfatiza que o paciente não possui condições de pagar o valor referente à fiança, tendo em vista se tratar de pessoa
hipossuficiente na percepção da lei, estando assistido pela Defensoria Pública, permanecendo preso, a seu ver, tão somente
pela sua pobreza.
Por fim, pugna pela concessão liminar da ordem, em favor do paciente para que seja colocado em liberdade, ante o
constrangimento ilegal a que vem sendo submetido, em razão da não aplicação do art. 350 do Código de Processo Penal,
in casu, sendo consequentemente, expedindo em seu favor o competente alvará de soltura.
Sucinto o relato. Decido.
As regras jurídicas que atualmente disciplinam o PLANTÃO DE SEGUNDO GRAU deste Tribunal de Justiça estão inseridas
na RESOLUÇÃO nº. 15, de 14.08.2019, que, revogando as Resoluções nºs 19/2016 e 04/2019, modificou os horários
passíveis de ajuizamento de pedidos judiciais com o condão de atrair a competência do Órgão, estipulando que, durante os
sábados, domingos, feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente forense regular, o Plantão
funcionará, em regime de permanência, das 09:00 às 13:00 horas, e nos dias úteis (expediente normal), das 18:01 às 22:00
horas, ao estabelecer:
“Art. 5º. O Plantão Judiciário do 2º Grau funciona no edifício sede do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, situado no
Centro Administrativo da Bahia – CAB, 5ª Avenida, Térreo, em regime de:
I – permanência
a) das 18:01h às 22:00h, nos dias úteis;
b) das 09:00 às 13:00, nos sábados, domingos, feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente
forense regular, por qualquer motivo.
II – sobreaviso, nos demais horários.”
Da análise dos autos, verifica-se que o Impetrante manejou o presente mandamus às 12h55min, de modo que está
justificada a atuação deste Órgão plantonista.
No que se refere à vexata quaestio trazida, verifica-se que a fiança arbitrada em desfavor do paciente resta justificada, vez que
as circunstâncias da prisão, no presente caso, revelara-se extremamente de maior gravidade, tendo sido encontrado em
poder paciente, dois revolver calibre 38, de marca Taurus, sendo que um deles estava com a numeração raspada, e ambos,
devidamente municiados, confessado pelo paciente ter adquirido tais armas, em troca por uma moto e mediante ao pagamento
da quantia de R$ 4.000,00 (quatro mil reais).
Ademais cumpre registrar, que o ora paciente fora preso em um motel, tendo se dirigido até lá com mais cinco pessoas, em
razão de não pagar a conta, informando em seu depoimento de ID. Num. 38228143, que a administração do estabelecimento
não permitiu que o mesmo fosse buscar, em sua residência a importância para efetuar o pagamento da conta, não ficando
demonstrado nos autos o estado de hipossuficiência para a dispensa da fiança arbitrada. De se lembrar que nesse
instante, com a presença da polícia, em revista, o paciente estava com uma das armas na cintura.
Como se não bastasse, o paciente é possuidor de um veículo automotor (mobi - fiat Placa MOB - 0519) e um celular, marca
Apple, modelo Iphone, o não configura o estado de miserabilidade, restando ausentes os requisitos do art. 350 do CPP, em
seu favor. As condutas do paciente centra-se nos crimes de porte ilegal de arma, arts. 14 e 16 da Lei 10.826/03 e do art. 176
do CP, por ter se servido dos benefícios ofertados por um motel, em companhia de 05 pessoas e ter empreendido esforços
para sair sem pagar a conta. Portanto, as peculiaridades das condições pessoais do presente paciente, não guarda relação
com outros julgados deste Relator e muito menos daqueles em que o STJ e o CNJ buscou amparar.
Por todo o exposto e demais dos autos, NEGO PROVIMENTO initio litis do pedido liminar formulado neste Writ, e determino
de logo que seja este encaminhado à Diretoria de Distribuição do 2º Grau, para fins de ser regularmente redistribuído a uma
das Turmas Criminais deste Tribunal de Justiça.
Esclareço que o Juízo coator, quando das informações, deve se reportar ao M.M. Desembargador relator sorteado.
Importa advertir, por fim, o quanto preconizado no inciso IV do art. 3º da mencionada Resolução nº 15/2019, senão vejamos:
“Art. 3º.Durante o Plantão Judiciário não serão apreciados:
omissis
IV – reiteração de pedido já apreciado no órgão judicial de origem ou em plantão anterior de segundo grau ou, ainda,
referente a processo já distribuído, tampouco a sua reconsideração ou reexame, sujeitando-se o requerente às sanções
aplicáveis à litigância de má-fé;”
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 04 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Crime
INTIMAÇÃO
8050188-74.2022.8.05.0000 Habeas Corpus Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Marcus Vinicius Oliveira Rios
Impetrado: Juízo De Direito Da Vara Dos Feitos Relat. Tóxicos E Acid. De Veículos Da Comarca De Feira De Santana - Ba
Paciente: Luiz Fernando Dos Santos Thimoteo
Advogado: Marcus Vinicius Oliveira Rios (OAB:BA71916)
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL n. 8050188-74.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
IMPETRANTE: MARCUS VINICIUS OLIVEIRA RIOS e outros
Advogado(s): MARCUS VINICIUS OLIVEIRA RIOS (OAB:BA71916)
IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DOS FEITOS RELAT. TÓXICOS E ACID. DE VEÍCULOS DA COMARCA DE FEIRA DE
SANTANA - BA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pelo Bel. Marcus Vinicius Oliveira Rios, inscrito na OAB/BA, sob
o nº 71.916, em favor do paciente LUIZ FERNANDO DOS SANTOS THIMOTEO, qualificado nos autos, apontando como
autoridade coatora, o MM. Juízo de Direito do Plantão Unificado de 1º Grau.
Alega que:
“O paciente foi preso em razão da suposta prática do crime de tráfico de drogas no dia 02 de dezembro de 2022, por volta das
10h00min nas dependências da sua residência.
Nesta senda, a defesa técnica do sentenciado pugnou pela concessão do pedido de liberdade provisória cumulando-se
com medidas cautelares diversas da prisão, caso necessário.
O Ministério Público, por sua vez, manifestou-se favorável à aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.
Na ocasião, o juiz plantonista proferiu decisão concedendo a liberdade do acusado; no entanto, por erro material no comando
da mesma, estabeleceu que o alvará de soltura deveria ser expedido após pagamento de fiança, a qual não foi sequer citada
durante todo o corpo da referida decisão.
Por este motivo, o plantão judiciário desta comarca não mais pode consertar o citado erro em razão do processo já ter sido
distribuído; por outro lado, a delegacia em que o acusado se encontra custodiado, alega que não poderá soltá-lo até que
seja feito o pagamento da fiança – a qual se trata apenas de um erro material”.
Por fim, pugna pelo reconhecimento do constrangimento ilegal, em desfavor do paciente e consequentemente, a sua
soltura.
É o relatório. DECIDO.
As regras jurídicas que atualmente disciplinam o PLANTÃO DE SEGUNDO GRAU deste Tribunal de Justiça estão inseridas
na RESOLUÇÃO nº. 15, de 14.08.2019, que, revogando as Resoluções nºs 19/2016 e 04/2019, modificou os horários
passíveis de ajuizamento de pedidos judiciais com o condão de atrair a competência do Órgão, estipulando que, durante os
sábados, domingos, feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente forense regular, o Plantão
funcionará, em regime de permanência, das 09:00 às 13:00 horas, e nos dias úteis (expediente normal), das 18:01 às 22:00
horas, ao estabelecer:
“Art. 5º. O Plantão Judiciário do 2º Grau funciona no edifício sede do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, situado no
Centro Administrativo da Bahia – CAB, 5ª Avenida, Térreo, em regime de:
I – permanência
a) das 18:01h às 22:00h, nos dias úteis;
b) das 09:00 às 13:00, nos sábados, domingos, feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente
forense regular, por qualquer motivo.
II – sobreaviso, nos demais horários.”
Da análise dos autos, verifica-se que o Impetrante manejou o presente mandamus às 12h58min, de modo que está
justificada a atuação deste Órgão plantonista.
Notadamente, temos que a concessão de medida liminar em Habeas Corpus e em Mandado de Segurança, “é medida
excepcional, reservada aos casos em que evidenciada flagrante ilegalidade e que estão reunidos os requisitos das regras
processuais, corroborados para a sustentação da efetividade do direito a ser examinado, no primeiro e no derradeiro
momento - após a colheita das provas”
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 79
No que se refere ao constrangimento ilegal trazido aos autos, verifica-se se fez constar no Decisum de 1º Grau, que o alvará
de soltura, em favor do ora paciente deveria ser cumprido, após o recolhimento da fiança (ID. Num. 38227815), in verbis:
“(...)...A presente decisão possui força de Termo de compromisso e Alvará de Soltura, a ser cumprido após o recolhimento da
fiança, devendo o mesmo ser posto em liberdade, salvo se, por outro motivo, estiver preso...(...)”
Nessa senda, o parecer Ministerial de ID. Num. 38227816, traz em seu bojo:
“(...)...Sendo assim, opina o “Parquet” pela aplicação das medidas cautelares previstas no art. 319, incisos I (comparecimento
periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades); IV (proibição de ausentar-
se da Comarca, salvo comunicação ao Juízo, oportunidade em que deverá declinar seu endereço), sem prejuízo da aplicação
de outras que Vossa Excelência entender pertinentes...(...)”
Resta assim, evidente não tratar de apenas erro material na Decisão de insurgência, pelo ora impetrante, vez que conforme
alhures, o Douto representante do Ministério público, quando pugnou pela concessão de cautelares diversas da prisão,
deixou cristalino a possibilidade do magistrado aplicar outras medidas, a exemplo do que restou decidido pela autoridade
apontada como coatora, a partir do momento em que ao determinar a expedição de Alvará de Soltura, condicionou o
cumprimento ao recolhimento de determinada fiança. Fiança esta, que não restou arbitrado o valor, aí, sim, um possível
equívoco que não tem o condão de manejar correção à revelia do Juízo de 1º Grau.
Vê-se, por conseguinte, que a regra geral é de que não se aplica fiança aos crimes de tráfico de drogas, tendo em vista que
são considerados hediondos. No entanto, os tribunais superiores flexibilizam o entendimento quando se trata de réu
primário, em apenas uma das figuras características.
A base utilizada para o arbitramento é uma decisão do STJ, a qual trata sobre o “tráfico privilegiado”, em que se afirma que
nessa hipótese está afastada a hediondez do crime e, consequentemente, possibilita a fiança. Assim, posiciona-se a
melhor Doutrina.
Neste sentido, “Interpretando-se as disposições contidas no § 4º do art. 33 e no art. 44, ambos da Lei de Drogas, constata-
se a intenção do legislador em diferenciar o tratamento do traficante eventual, tanto concedendo-lhe a redução do privilégio,
quanto permitindo-lhe a concessão da fiança, do sursis, da graça, do indulto, da anistia e da liberdade provisória, benefícios
negados aos que se enquadram no § 1º do art. 33 do mencionado diploma. Imperioso afastar a natureza hedionda da Lei
8.072/90 ao crime de tráfico ilícito de entorpecentes quando reconhecida a sua forma privilegiada, nos termos do art. 33, §
4º, da Lei n. 11.343/06. (STJ. HC 372.492/SC, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 01/12/2016, DJe 13/
12/2016)”
O artigo 5º, inciso XLIII, da Constituição Federal estabelece que:
“a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes
e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e
os que, podendo evitá-los, se omitirem”
Outrossim, o Código de Processo Penal, em seu artigo 323, inciso II, determina que:
Ademais, a Lei de Crimes Hediondos (Lei 8.072/90), no artigo 2º, inciso II, estabelece que:
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis
de:
II – fiança.
Há, ainda, o que determinado no artigo 44 da Lei 11.343/06:
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis […].
Sendo assim, a apreciação extraordinária do feito, em sede de Plantão Judiciário de 2º grau, sem as devidas informações
da autoridade apontada como coatora, neste caso, de excepcionalidade, representaria supressão de instância, razão pela
qual, por ora, não pode o pedido prosperar, o que nos impulsiona a nos reservar para a requisição das informações
necessárias ao Juízo a que o feito restou distribuído, ou que vá ser distribuído.
Por todo o exposto, com o fito de evitar confusão ou tumulto no trâmite processual, potencialmente, capaz de configurar
supressão de instância, RESERVA-SE esta Corte, a apreciação da liminar ora pleiteada, após às informações prestadas
pela autoridade apontada como coatora, determinando, de logo que seja este encaminhado à Diretoria de Distribuição do 2º
Grau, para fins de ser regularmente redistribuído a uma das Turmas Criminais deste Tribunal de Justiça.
Esclareço que o Juízo coator, quando das informações, deve se reportar ao M.M. Desembargador relator sorteado.
Importa advertir, por fim, o quanto preconizado no inciso IV do art. 3º da mencionada Resolução nº 15/2019, senão vejamos:
“Art. 3º.Durante o Plantão Judiciário não serão apreciados:
omissis
IV – reiteração de pedido já apreciado no órgão judicial de origem ou em plantão anterior de segundo grau ou, ainda,
referente a processo já distribuído, tampouco a sua reconsideração ou reexame, sujeitando-se o requerente às sanções
aplicáveis à litigância de má-fé;”
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 80
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 04 de dezembro de 2022.
às 17:39hs.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Crime
INTIMAÇÃO
8050176-60.2022.8.05.0000 Habeas Corpus Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Gutemberg Pereira Da Silva
Impetrante: Danilo De Almeida Oliveira
Impetrado: Juízo De Direito Da 2ª Vara Criminal Da Comarca De Camaçari-ba
Paciente: Diego Fabricio Vilar Silva
Advogado: Danilo De Almeida Oliveira (OAB:BA63433-A)
Advogado: Gutemberg Pereira Da Silva (OAB:BA69543)
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL n. 8050176-60.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
IMPETRANTE: GUTEMBERG PEREIRA DA SILVA e outros (2)
Advogado(s): GUTEMBERG PEREIRA DA SILVA (OAB:BA69543), DANILO DE ALMEIDA OLIVEIRA (OAB:BA63433-A)
IMPETRADO: JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CAMAÇARI-BA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de pedido de reconsideração peticionado pelos impetrantes, os Bels. Danilo de Almeida Oliveira e Gutemberg
Pereira da Silva, respectivamente inscritos na OAB/BA, sob os nsº 63.433 e 69543, contra decisão proferida neste plantão,
em que não conheceu o presente HC (ID. Num. 38226192).
Requer, a reapreciação da Decisão, no tocante ao pedido de relaxamento de prisão ou liberdade provisória, em razão do
excesso de prazo, diante a não realização da audiência de custódia.
Pugna, por fim, pela reconsideração da decisão proferida no ID. Num. 38226192, e a posterior análise do pedido.
É o relatório, decido.
Relataram os impetrantes, que o paciente foi preso em flagrante no dia 30 de dezembro de 2022, pela suposta prática dos
delitos tipificados no art. 157, § 2º, inciso II, do Código Penal, sendo apresentado à autoridade policial, por volta das
15h30min, não sendo realizado, até o presente momento, audiência de custódia.
Este Juízo proferiu decisão, não conhecendo o habeas corpus, pelos fundamentos expostos no ID. Num. 38226192, restando
necessário a transcrição de uma parte do Decisum:
“(...)...Ademais, conquanto os impetrantes afirmem que, até a presente data, não houve a realização da audiência de custódia,
não há nos autos qualquer prova neste sentido, não havendo sequer certidão cartorária atestando tal fato.
Nesse quesito, obstada a análise da alegada ilegalidade por excesso de prazo da prisão em flagrante, tendo em vista que
a prova em sede de habeas corpus é pré-constituída.
Por isto, verifica-se, contudo, que o impetrante não acostou qualquer documento que possibilite a análise da necessidade
da manutenção da segregação cautelar do paciente, por este Juízo Plantonista, a exemplo do Auto de Prisão em Flagrante,
e o próprio decreto que converteu ou não o flagrante em preventiva, os quais são de extrema relevância para a apreciação do
pedido, para não dizer imprescindíveis. Essa situação inibe a evolução deste Magistrado para analisar o possível
constrangimento pelo excesso alegado, tal qual impõe o Regimento Interno desse Tribunal...(...)”
Nos termos da Resolução enfrentada, no caso sub judice, verifica-se que se trata de paciente preso em flagrante no dia 30
de novembro de 2022, pela suposta prática do crime de Roubo Qualificado, previsto no art. 157, §2º, II do CP , conforme se
extrai do Auto de Prisão em Flagrante colacionado no ID nº 38226737.
Diante disso, não se vislumbra, neste momento, qualquer urgência a ser apreciada, visto que o impetrante poderia ter se
socorrido do expediente forense regular nos dias 30/11/2022 (quarta-feira); 01/12/2022 ( quinta-feira) e 02/12/2022 ( sexta-
feira) para buscar as providências pretendidas junto ao juízo competente, ainda que em sede de 2º Grau. Assim, não restou
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 81
demonstrada a urgência, sendo a mesma condição sine qua non para apreciação deste writ em sede de plantão, conforme
dispõe o art. 1º da já mencionada Resolução.
Além disso, falece competência deste Plantão de Segundo Grau, pois, afora o horário previsto de atuação, das 09:00hs às
13:00hs, aos sábados, domingos e feriados, somente serão passíveis de apreciação os pedidos que trata de risco de morte
ou perecimento do direito (oportunidade em que cada Relator se encontra de sobreaviso). Assim, considerando-se que o
remédio heróico não se encaixa em nenhum desse perfil, e foi ajuizado fora do horário previsto (22:47hs) deverá o pedido
ser redistribuído para uma das Câmara Criminais do TJBA, no horário regular de expediente, para a apreciação de um dos
Desembargadores Relatores a que for distribuído e, data vênia, não no plantão, como restou ajuizado.
Ademais, conquanto os impetrantes afirmem que, até a presente data, não houve a realização da audiência de custódia, não
há nos autos qualquer prova neste sentido, não havendo sequer certidão cartorária atestando tal fato, não havendo, in casu,
o cumprimento do quanto arrimado no art. 258, vejamos:
Art. 258 – O pedido, quando subscrito por Advogado do paciente, não será conhecido se não vier instruído com os documentos
necessários ao convencimento preliminar da existência do motivo legal invocado na impetração, salvo alegação razoável da
impossibilidade de juntá-los desde logo.
Outrossim, não se vislumbra a necessidade de reiteração de pedido por força de reconsideração de decisão anterior, ou
seja, um reexame, haja vista que a decisão pautou-se em aplicar textualmente as regras jurídicas que, por vezes, data vênia,
são despercebidas pelos profissionais do direito, a exemplo dessa renovada reconsideração da decisão, quando já encerrada
a questão em sede do Juízo de Plantão Judiciário de Segundo Grau. Vejamos o porquê:
Em face disto, e nas considerações da tempestividade do horário de ajuizamento do pedido, além da fragilidade sobre a
existência de matéria de urgência, MANTENHO A DECISÃO ATACADA e INDEFIRO o presente pedido de reconsideração, em
face de se encontrar destoado de fundamentos jurídicos palpáveis na Lei e Regras reguladoras deste Plantão Judicial de
Segundo Grau, além de desarrazoado e eguidistante das provas necessárias.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Cível
INTIMAÇÃO
8050193-96.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Natanagilson Rodrigues De Queiros
Advogado: Maraivan Goncalves Rocha Segundo (OAB:BA31536-A)
Advogado: Maraivan Goncalves Rocha (OAB:BA4678-A)
Advogado: Liz Esteves Ferreira Rocha (OAB:BA32054-A)
Agravado: Companhia De Eletricidade Do Estado Da Bahia Coelba
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8050193-96.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
AGRAVANTE: NATANAGILSON RODRIGUES DE QUEIROS
Advogado(s): MARAIVAN GONCALVES ROCHA SEGUNDO (OAB:BA31536-A), LIZ ESTEVES FERREIRA ROCHA (OAB:BA32054-
A), MARAIVAN GONCALVES ROCHA (OAB:BA4678-A)
AGRAVADO: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA COELBA
Advogado(s):
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 82
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuida-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO interposto por NATANAGILSON RODRIGUES QUEIROS,
nos autos da AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
e ANTECIPAÇÃO DE TUTELA tombada sob o n.º 8173832-51.2022.8.05.0001, distribuída em plantão judicial, que move em
face da COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA – COELBA – GRUPO NEOENERGIA .
Revela a Agravante que foi surpreendido com os atos unilaterais do Agravado, recebeu no dia 01/12/2022, aproximadamente
às 16hs, em seu estabelecimento, uma equipe com fito corte de energia, que lhe entregou uma notificação extrajudicial
concedendo prazo de 24horas para o corte do fornecimento de energia.
Suscita a ilegalidade das cobranças e requer antecipação de tutela em razão da demonstração da verossimilhança das
alegações autorais e do perigo de corte no fornecimento da energia elétrica, determinando a parte ré a suspensão da
cobrança da fatura nos meses de Setembro de 2022 até Dezembro/2022, bem como a de Janeiro de 2023, esta última que
sozinha já está no valor aproximado de R$ 10.500,00 (dez mil e quinhentos reais), com vencimento em 16/01/2023,
determinando ainda que se abstenha de efetivar a interrupção no fornecimento de energia elétrica para o Autor, e caso já
tenha efetiva a interrupção que reestabeleça o fornecimento de energia elétrica, sob pena de multa a ser fixada por este M.M.
juízo
Instruiu o pedido com documentos.
É o relatório.
DECIDO.
O feito fora recebido em regime de plantão judiciário de 2º grau, regulamentado pela Resolução nº 15/2019 do Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia, adequados à Resolução nº 71/2009, com as modificações instituídas pela Resolução nº 152/
2012, do Conselho Nacional de Justiça.
Para submissão de feitos ao regime de plantão, é imprescindível tratar-se de situação de urgência, que não suporte outra
medida e que a mesma não possa ser realizada pelas vias ordinárias, quando em funcionamento o expediente forense.
Art. 2º. O Plantão Judiciário do 2º Grau restringe-se ao exame das seguintes matérias:
I - pedido de habeas corpus e mandado de segurança em que figurar como coatora autoridade submetida à competência
jurisdicional do Tribunal de Justiça;
III- comunicação de prisão em flagrante e apreciação dos pedidos de concessão de liberdade provisória, exceto na hipótese
do art. 376 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia;
III-representação da autoridade policial ou do Ministério Público, visando a decretação de prisão preventiva ou temporária,
em caso de justificada urgência e nas hipóteses previstas no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia;
IV - pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens ou valores, desde que objetivamente comprovada a urgência;
V- tutela provisória de urgência ou tutela cautelar, de natureza cível ou criminal, que não possa ser realizada no horário
normal de expediente ou nas hipóteses em que a demora possa resultar risco de grave prejuízo ou de difícil reparação.
VI – medidas urgentes relacionadas a atos infracionais imputados a adolescentes
Sendo assim, para evitar o desvio das finalidades do Plantão judiciário, cabe ao plantonista avaliar e decidir se a medida
pleiteada merece análise imediata e extraordinária, conforme artigo 3º, parágrafo 1º, da Resolução nº 15/2019, deste
Egrégio Tribunal de Justiça, senão vejamos:
§1º Caberá ao magistrado plantonista avaliar e decidir, de forma fundamentada, a admissibilidade do pedido, mediante
verificação da urgência da medida pleiteada, a merecer atendimento imediato e extraordinário.
§2º Caso entenda que a prestação jurisdicional requerida não é passível de apreciação no plantão judiciário, o magistrado
plantonista despachará determinando a remessa da petição e documentos para distribuição ao juízo competente, no
primeiro dia útil que se seguir ao plantão, logo no início do expediente.
De início, considero que o pedido não merece ser apreciado em sede de Plantão Judiciário do 2º Grau. Isso porque não
verifico URGÊNCIA que justifique o manejo do mesmo, haja vista que é plenamente razoável, portanto, aguardar o próximo
dia útil, diga-se AMANHÃ pela manhã para ingressar com a medida.
Ademais, o art. 5 da Resolução 15/2019 do TJ BA dispõe o seguinte:
Art. 5º. O Plantão Judiciário do 2º Grau funciona no edifício sede do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, situado no Centro
Administrativo da Bahia - CAB, 5ª Avenida, Térreo, em regime de:
I – permanência:
a) das 18:01h às 22:00h, nos dias úteis;
b) das 09:00 às 13:00, nos sábados, domingos, feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente
forense regular, por qualquer motivo.
II- sobreaviso, nos demais horários.
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§2° O magistrado plantonista somente apreciará os requerimentos protocolizados no horário do regime de sobreaviso que
envolvam risco de morte para a pessoa humana ou perecimento do direito. (grifos nossos)
Considerando que o referido agravo foi interposto às 16:55 h deste dia 04/12/2022, resta evidente, portanto, que o caso posto
à apreciação desta magistrada não merece apreciação no regime de sobreaviso, dada a completa ausência de risco de
morte para a pessoa humana ou mesmo de perecimento de qualquer direito.
Destarte, forte no §2º do art. 3º da Resolução nº 15/2019, por não se tratar de situação passível de decisão em regime de
plantão, determino a remessa dos autos ao SECOMGE, no primeiro dia útil subsequente ao Plantão, logo no início do
expediente, para ser distribuído ao órgão competente deste Tribunal de Justiça.
Atendendo aos princípios de celeridade e economia processual ATRIBUO a esta DECISÃO FORÇA DE MANDADO JUDICIAL/
OFÍCIO.
Publique-se na íntegra. Intimações necessárias.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Cível
INTIMAÇÃO
8050207-80.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário De Saúde Do Estado Da Bahia
Impetrante: Evanice De Araujo Ferreira
Advogado: Joao Souza Montenegro (OAB:BA62236)
Advogado: Liziane Cordeiro Reis Silva (OAB:BA44840-A)
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8050207-80.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
IMPETRANTE: EVANICE DE ARAUJO FERREIRA
Advogado(s): LIZIANE CORDEIRO REIS SILVA (OAB:BA44840-A), JOAO SOUZA MONTENEGRO (OAB:BA62236)
LITISCONSORTE: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuida-se de Mandado de Segurança COM PEDIDO DE CONCESSÃO DE TUTELA DE URGÊNCIA EM CARÁTER LIMINAR
interposto por EVANICE DE ARAUJO FERREIRA, devidamente qualificada nos autos, representado por advogado em face de
ato da Excelentíssimo Secretário de Saúde do Estado da Bahia.
Salienta a Impetrante que está internada junto Hospital Municipal da cidade de Serrinha / BA, desde o dia 01/12/2022,
evoluindo com piora significativa.
Frisa que, de acordo com o Relatório Médico / Ficha de Referência, datada de 05/12/2022, assinado pe lo médico cirurgião
/ gastroenterologista Dra. Larissa dos Santos Silva, CREMEB 38.041, A IMPETRANTE, NECESSITA DE TRANSFERÊNCIA
COM URGÊNCIA PARA HOSPITAL DE MAIOR PORTE PARA AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA E CONDUTA CIRURGICA, vez que, a
unidade onde se encontra não dispõe de suporte para o estado da Impetrante, RAZÃO PELA QUAL, NECESSITA DE
TRATAMENTO IMEDIATO, NOS TERMOS DO RELATÓRIO MÉDICO.
Requer TRANSFERÊNCIA E INTERNAMENTO DA PARA HOSPITAL COM SUPORTE DE NEUROLOGIA E CIRURGIA, COM
URGÊNCIA, VEZ QUE, NOS TERMOS DO RELATÓRIO MÉDICO / FICHA DE REFERÊNCIA EM ANEXO, A PACIENTE ESTÁ COM
QUADRO DE SUSPEITA DE TRAUMATISMO INTRACRANIANO (CID S06.9).
Instruiu o pedido com documentos.
É o relatório. DECIDO.
O feito fora recebido em regime de plantão judiciário de 2º grau, regulamentado pela Resolução nº 15/2019 do Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia, adequados à Resolução nº 71/2009, com as modificações instituídas pela Resolução nº 152/
2012, do Conselho Nacional de Justiça.
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Para submissão de feitos ao regime de plantão, é imprescindível tratar-se de situação de urgência, que não suporte outra
medida e que a mesma não possa ser realizada pelas vias ordinárias, quando em funcionamento o expediente forense.
Art. 2º. O Plantão Judiciário do 2º Grau restringe-se ao exame das seguintes matérias:
I - pedido de habeas corpus e mandado de segurança em que figurar como coatora autoridade submetida à competência
jurisdicional do Tribunal de Justiça;
III- comunicação de prisão em flagrante e apreciação dos pedidos de concessão de liberdade provisória, exceto na hipótese
do art. 376 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia;
III-representação da autoridade policial ou do Ministério Público, visando a decretação de prisão preventiva ou temporária,
em caso de justificada urgência e nas hipóteses previstas no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia;
IV - pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens ou valores, desde que objetivamente comprovada a urgência;
V- tutela provisória de urgência ou tutela cautelar, de natureza cível ou criminal, que não possa ser realizada no horário
normal de expediente ou nas hipóteses em que a demora possa resultar risco de grave prejuízo ou de difícil reparação.
VI – medidas urgentes relacionadas a atos infracionais imputados a adolescentes.
O direito à saúde integra o mínimo essencial garantidor da dignidade da pessoa humana, um dos fundamentos da República
(artigo 1º, III), cabendo à União, aos Estados e aos Municípios cuidar da saúde da população (artigos 23, II, e 196).
A Constituição da Bahia reconhece a saúde como direito de todos e obrigação do Estado, nos seguintes termos:
Art. 233 - O direito à saúde é assegurado a todos, sendo dever do Estado garanti-lo mediante políticas sociais, econômicas
e ambientais que visem:
I - à eliminação ou redução do risco de doenças ou outros agravos à saúde;
II - ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde.
O Protocolo Adicional à Convenção Americana Sobre Direitos Humanos em Matéria de Direitos Econômicos, Sociais e
Culturais – Protocolo de San Salvador, adotado em São Salvador, El Salvador, em 17 de novembro de 1988, ratificado pela
República Federativa do Brasil em 21 de agosto de 1996, dispõe em seu artigo 10 sobre o Direito à Saúde, destacando o
seguinte:
Toda pessoa tem direito à saúde, entendida como o gozo do mais alto bem-estar físico, mental e social.
No caso, a internação da Impetrante em leito de UTI deve ser garantido pelo Impetrado, pois há relatório médico nos autos
dispondo sobre a necessidade urgente da medida, já que onde se encontra não há aparato suficiente para que sobreviva.
Além disso, resta evidenciada a urgência, caso em que a demora na solução da lide pode causar dano irreparável ou de
difícil reparação para a interessada.
Destarte, o Estado tem o dever de propiciar à paciente condições adequadas ao exercício do direito à saúde.
É preciso frisar que os princípios da eficiência e da impessoalidade não são cumpridos pelo Estado da Bahia na medida em
que ele não dispõe de um sistema de consulta a fim de que o particular e a autoridade judiciária possam visualizar a fila da
central de regulação.
Sendo assim, DEFIRO o pedido de tutela de urgência para o fim de determinar que o Impetrado, IMEDIATAMENTE proceda
à TRANSFERÊNCIA DA Impetrante EVANICE DE ARAUJO FERREIRA PARA HOSPITAL COM SUPORTE DE NEUROLOGIA E
CIRURGIA, VEZ QUE, NOS TERMOS DO RELATÓRIO MÉDICO / FICHA DE REFERÊNCIA EM ANEXO, A PACIENTE ESTÁ COM
QUADRO DE SUSPEITA DE TRAUMATISMO INTRACRANIANO (CID S06.9), APRESENTANDO AINDA FRATURA DE FÊMUR,
EVOLUINDO EM LEITO DE SALA VERMELHA, COM NECESSIDADE URGENTE DE REALIZAR TC DE CRÂNIO, COM
URGÊNCIA, EM MEIO DE TRANSPORTE ADEQUADO AO QUADRO DE SAÚDE DA PACIENTE (AMBULÂNCIA BÁSICA),
POSSIBILITANDO, ASSIM, COM A MAIOR BREVIDADE POSSÍVEL, SEU TRATAMENTO.
NA HIPÓTESE DE FALTA DE LEITO EM UNIDADE PÚBLICA APTA A REALIZAR O TRATAMENTO DA REQUERENTE, QUE O
ESTADO DA BAHIA SEJA COMPELIDO A PROCEDER COM O CUSTEIO DA TRANSFERÊNCIA PARA UNIDADE HOSPITALAR
DE CARÁTER PRIVADO;
Para o caso de descumprimento da medida, fixo multa diária no importe de R$ 6.000,00 (SEIS mil reais), limitada, inicialmente,
ao prazo de 15 (quinze) dias, sem prejuízo de prorrogação e majoração da multa, bem como eventual bloqueio de valor via
bacenjud, para arcar com os custos do cumprimento da medida.
Intime-se o Impetrado, com a urgência que o caso requer.
Remetam-se os autos ao SECOMGE no primeiro dia útil subseqüente ao Plantão, logo no início do expediente, para ser
distribuído ao órgão julgador competente. Atendendo aos princípios de celeridade e economia processual ATRIBUO a esta
DECISÃO FORÇA DE MANDADO JUDICIAL/ OFÍCIO.
Defiro a gratuidade de justiça.
Publique-se na íntegra. Intimações necessárias.
Salvador - BA, 05 de Dezembro de 2022
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Crime
INTIMAÇÃO
8050276-15.2022.8.05.0000 Habeas Corpus Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Paciente: Jose Carlos Oliveira Da Silva
Impetrado: Juiz De Direito Da Vara Criminal Da Comarca De Iaçu-ba
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS CRIMINAL n. 8050276-15.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
IMPETRANTE: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
IMPETRADO: JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE IAÇU-BA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pela ilustre Defensoria Pública do Estado da Bahia, em favor do
paciente JOSÉ CARLOS OLIVEIRA DA SILVA, qualificado nos autos, apontando como autoridade coatora, o MM. Juízo de
Direito da Vara Criminal da Comarca de Iaçu/Ba.
Argui a Impetrante que o paciente foi preso em flagrante no dia 25 de novembro de 2022, pela suposta prática do delito
previsto nos art. 155 do CP, tendo a autoridade policial arbitrado fiança no valor de R$ 1.000,00.
Aduz que posteriormente, em 01.12.2022, o magistrado apontado como autoridade coatora proferiu decisão concedendo a
liberdade provisória, condicionando ao pagamento de fiança arbitrada no valor de 01 (um) salário mínimo ( R$ 1.212,00).
Sustenta ainda, que o paciente se encontra encarcerado, até a presente data, eis que não possui condições de pagar a
fiança arbitrada, em razão de sua condição de hipossuficiência.
Enfatiza que o paciente não possui condições de pagar o valor referente à fiança, tendo em vista se tratar de pessoa
hipossuficiente na percepção da lei, estando assistido pela Defensoria Pública, permanecendo preso, a seu ver, tão somente
pela sua pobreza.
Por fim, pugna pela concessão liminar da ordem, em favor do paciente para que seja colocado em liberdade, ante o
constrangimento ilegal a que vem sendo submetido, sendo consequentemente, expedindo em seu favor o competente
alvará de soltura.
Sucinto o relato. Decido.
As regras jurídicas que disciplinam atualmente o PLANTÃO DE SEGUNDO GRAU do TJBA, estão inseridas na RESOLUÇÃO
nº. 15, de 14.08.2019.
Essas novas regras, revogaram a Res. nº. 19/2016 e a Res. 04/2019, modificando os horários de competência de
funcionamento para ajuizamento de pedidos judiciais, impondo que os expedientes diários durante os sábados, domingos,
feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente forense regular, dar-se-á das 09:00 às 13:00 horas e
nos dias úteis (expediente normal) das 18:01 às 22:00 horas.
Prevê a referida Resolução que o Magistrado Plantonista ficará de sobreaviso, em horários diversos, para a apreciação de
Pedidos que versem de PERIGO DE MORTE ou PERECIMENTO DO DIREITO para o impetrante. Assim, podemos verificar
essa imposição legal:
Art. 1º. O Plantão Judiciário do 2º Grau, com jurisdição em todo o Estado, consoante as normas estabelecidas nesta
Resolução, destina-se exclusivamente à prestação jurisdicional de urgência, fora do horário de expediente forense, inclusive
aos sábados, domingos, feriados e nos dias, cujo expediente tenha sido suspenso ou reduzido por ato da autoridade
competente.
Art. 5º. O Plantão Judiciário do 2º Grau funciona no edifício sede do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, situado no Centro
Administrativo da Bahia - CAB, 5ª Avenida, Térreo, em regime de:
I – permanência:
a) das 18:01h às 22:00h, nos dias úteis;
b) das 09:00 às 13:00h, nos sábados, domingos, feriados, ponto facultativo, recesso ou quando não houver expediente
forense regular, por qualquer motivo.
II - sobreaviso, nos demais horários.
Nos termos da Resolução enfrentada, no caso sub judice, verifica-se que se trata de paciente preso em flagrante em
25.11.2022 com liberdade provisória concedida mediante recolhimento de fiança, em Decisão proferida na data de 01.12.2022,
conforme se extrai da fl.48/52 do ID nº 38281140.
Diante disso, não se vislumbra, neste momento, qualquer urgência a ser apreciada, visto que vasto lapso temporal entre
supramencionadas datas e a data de hoje, e portanto, poderia a impetrante ter se socorrido do expediente forense regular
para buscar as providências pretendidas junto ao juízo competente ou mesmo neste Segundo Grau, entretanto, durante o
horário de expediente regular. Assim, não restou demonstrada a urgência, sendo a mesma condição sine qua non para
apreciação deste writ em sede de plantão, conforme dispõe o art. 1º da já mencionada Resolução.
Além disso, falece competência deste Plantão de Segundo Grau, pois, afora o horário previsto de atuação, das das 09:00h
às 13:00h, aos sábados, domingos e feriados, somente serão passíveis de apreciação os pedidos que trata de risco de
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 86
morte ou perecimento do direito (oportunidade em que cada Relator se encontra de sobreaviso). Assim, considerando-se
que o remédio heróico não se encaixa em nenhum desse perfil, e foi ajuizado fora do horário previsto (14:59hs) ainda, por
não se tratar de caso de morte ou perecimento do direito, deverá o pedido ser redistribuído para uma das Câmara Criminais
do TJBA, no horário regular de expediente, para a apreciação de um dos Desembargadores Relatores a que for distribuído
e, data vênia, não no plantão, como restou ajuizado.
Consigne-se, por oportuno, que na data de hoje houve expediente regular no Segundo Grau de Jurisdição até as 14hs, como
também em todas as Unidades forenses do Estado, entretanto, reservou-se a impetrante a ajuizar o presente remédio
heróico após o citado horário, não havendo assim qualquer justificativa para a sua apreciação por este Plantão, tendo em
vista, repise-se, não se tratar de caso de urgência ou de perecimento do direito, seja porque a prisão já vem desde
25.11.2022, seja pelo fato da decisão do magistrado ter sido proferida desde o dia 1º.12.2022. Portanto, de lá para cá, o
paciente, por seu Defensor, teve a oportunidade de buscar todas as providência jurídicas, no 1º e 2º Grau de Jurisdição,
dentro do horário do expediente regular.
A apreciação extraordinária do feito, em sede de Plantão Judiciário de 2º grau, representaria afronta aos princípios da livre
distribuição por sorteio (arts. 284 e 285 c/c o art. 930 do CPC), da alternatividade (art. 930 do CPC), do juízo natural (art. 5º, inc.
XXXVII e LIII, da CF), da igualdade, da moralidade e da impessoalidade (art. 5º, caput, c/c art. 37, caput, da CF), razão pela qual
não pode o pedido prosperar.
De bom alvitre, se lembrar que a fixação da fiança, possui critérios próprios e não pode ser arbitrada ao prazer de cada
profissional do direito, policial ou magistrado. É regida essa atitude em face do grau máximo da pena a ser aplicada.
Art. 325 - CPP. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites: I – de 1 (um) a 100 (cem)
salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro)
anos.
Por conta dessa regra, agiu corretamente o magistrado a quo, considerando que o crime de furto, possui pena máxima a ser
aplica de 04 anos de reclusão.
Noutro norte, com todo respeito aos Defensores constituídos, o ajuizamento de Habeas Corpus para qualquer espécie de
proteção ao direito do paciente, data vênia, não pode ser tratado, como uma questão de preferência, no Juízo de 1º Grau, ou
no Segundo Grau. Aqui, preserva-se a não supressão de instância e a urgência em que o caso requer. Estando, portanto o
pleito fora dos parâmetros determinados na Resolução nº. 15/2019, conforme acima citados, não se pode preferir ajuizar o
pedido no Plantão, quando, na verdade, deveria ser ou no 1º Grau ou no Segundo Grau, entretanto, ambos, durante o
expediente normal. Repise-se. Não se pode tratar como uma questão de preferência.
Em face disto, e nas considerações da tempestividade do horário de ajuizamento do pedido, além da fragilidade sobre a
existência de matéria de urgência NÃO CONHEÇO do presente Writ, determinando de logo, que seja este pedido encaminhado
à Distribuição, para fins de ser redistribuído a uma das Câmaras Criminais do TJBA, determinando, ainda, que seja oficiado
à autoridade tida como coatora, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, preste as informações necessárias.
Esclareço que o Juízo apontado como coator quando das informações deve se reportar ao M.M. desembargador Relator
sorteado.
Por outro lado, advirto, data vênia que:
Art. 3º. - Durante o Plantão Judiciário não serão apreciados:
(…) Reiteração de pedido já apreciado no órgão judicial de origem ou em outro plantão anterior de Segundo Grau, referente
a processo já distribuído, tampouco a sua reconsideração ou reexame, sujeitando-se o requerente às sanções aplicáveis à
litigância de má-fé.
Publique-se.
Intime-se.
Salvador/BA, 05 de dezembro de 2022.
às 16:50hs. Neste momento, o nosso Brasil está ganhando de um placar de 4 x 0 da Coreia
Francisco de Oliveira Bispo
Relator Plantonista
2ª VICE-PRESIDÊNCIA
SECRETARIA DA SEÇÃO DE RECURSOS
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0163848-78.2005.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Mario Borges Ferreira Braz
Advogado: Wellington Dos Santos Souza (OAB:BA67011)
Advogado: Adelina Maria Pinto Oliveira (OAB:BA315-B)
Apelado: Banco Itaucard S.a.
Advogado: Celso Marcon (OAB:BA24460-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0163848-78.2005.8.05.0001
APELANTE: MARIO BORGES FERREIRA BRAZ
Advogado(s): ADELINA MARIA PINTO OLIVEIRA (OAB:BA315), WELLINGTON DOS SANTOS SOUZA (OAB:BA67011)
APELADO: BANCO ITAUCARD S.A.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 87
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8008150-83.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Levi Santana Nogueira
Advogado: Eddie Parish Silva (OAB:BA23186-A)
Apelante: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
Advogado: Sheyla Sampaio Pamplona Cumming (OAB:BA18153)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8008150-83.2018.8.05.0001
APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Advogado(s): SHEYLA SAMPAIO PAMPLONA CUMMING (OAB:BA18153)
APELADO: LEVI SANTANA NOGUEIRA
Advogado(s): EDDIE PARISH SILVA (OAB:BA23186)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8109997-60.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Katia Maria Correia Anunciacao
Advogado: Ana Carolina Da Silva Fernandes (OAB:BA34145-A)
Advogado: Suedy Aureliano Da Silva De Menezes (OAB:BA19199-A)
Apelado: Banco Pan S.a.
Advogado: Cristiane Belinati Garcia Lopes (OAB:BA25579-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8109997-60.2020.8.05.0001
APELANTE: KATIA MARIA CORREIA ANUNCIACAO
Advogado(s): SUEDY AURELIANO DA SILVA DE MENEZES (OAB:BA19199), ANA CAROLINA DA SILVA FERNANDES
(OAB:BA34145)
APELADO: BANCO PAN S.A.
Advogado(s): CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (OAB:BA25579)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 88
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8007300-15.2020.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Jones Dos Santos Lima
Advogado: Eddie Parish Silva (OAB:BA23186-A)
Advogado: Carlos Zenandro Ribeiro Sant Ana (OAB:BA27022-A)
Apelado: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8007300-15.2020.8.05.0080
APELANTE: JONES DOS SANTOS LIMA
Advogado(s): EDDIE PARISH SILVA (OAB:BA23186), CARLOS ZENANDRO RIBEIRO SANT ANA (OAB:BA27022)
APELADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Advogado(s):
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8000093-70.2017.8.05.0079 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Estado Da Bahia
Apelante: Agencia Estadual De Reg De Serv Pub De Energ,transp E Comunic Da Bahia
Apelado: Edvaldo Da Silva
Advogado: Marcia Lima Sousa (OAB:BA56042-S)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8000093-70.2017.8.05.0079
APELANTE: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
APELADO: EDVALDO DA SILVA
Advogado(s): MARCIA LIMA SOUSA (OAB:BA56042)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8038977-75.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
Agravado: Valter Dias Da Costa
Advogado: Lenice Arbonelli Mendes Troya (OAB:BA30091-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8038977-75.2021.8.05.0000
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 89
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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INTIMAÇÃO
8003096-36.2020.8.05.0141 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Jolice Ferreira Da Silva Santos
Advogado: Alcione Sousa Barbosa (OAB:BA44551-A)
Apelado: Municipio De Jequie
Apelante: Estado Da Bahia
Apelante: Municipio De Jequie
Apelado: Estado Da Bahia
Apelado: Jolice Ferreira Da Silva Santos
Advogado: Alcione Sousa Barbosa (OAB:BA44551-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8003096-36.2020.8.05.0141
APELANTE: JOLICE FERREIRA DA SILVA SANTOS e outros (2)
Advogado(s): ALCIONE SOUSA BARBOSA (OAB:BA44551)
APELADO: MUNICIPIO DE JEQUIE e outros (2)
Advogado(s):
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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INTIMAÇÃO
8036194-73.2022.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Raphael Oliveira Pimentel
Advogado: Priscilla Santos Souza (OAB:BA28179-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8036194-73.2022.8.05.0001
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: RAPHAEL OLIVEIRA PIMENTEL
Advogado(s): PRISCILLA SANTOS SOUZA registrado(a) civilmente como PRISCILLA SANTOS SOUZA (OAB:BA28179)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 90
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INTIMAÇÃO
8000936-70.2019.8.05.0271 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Antonia Santos Da Silva
Advogado: Manuela Fernandes De Oliveira (OAB:BA64091-A)
Advogado: Stenio Da Silva Rios (OAB:BA38883-A)
Apelante: Municipio De Valenca
Advogado: Fleuber Ramos Barbosa (OAB:BA41130-A)
Advogado: Jean Carlos Vasconcelos Simoes Pinho (OAB:BA19716-A)
Advogado: Janjorio Vasconcelos Simoes Pinho (OAB:BA16651-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8000936-70.2019.8.05.0271
APELANTE: MUNICIPIO DE VALENCA
Advogado(s): FLEUBER RAMOS BARBOSA (OAB:BA41130), JANJORIO VASCONCELOS SIMOES PINHO (OAB:BA16651),
JEAN CARLOS VASCONCELOS SIMOES PINHO (OAB:BA19716)
APELADO: ANTONIA SANTOS DA SILVA
Advogado(s): STENIO DA SILVA RIOS (OAB:BA38883), MANUELA FERNANDES DE OLIVEIRA (OAB:BA64091)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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INTIMAÇÃO
8126387-08.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Elivaldo Ribeiro Martins
Advogado: Jeoas Nascimento Dos Santos (OAB:BA59013-A)
Advogado: Adilson Coelho Dos Santos (OAB:BA62824-A)
Apelado: Banco Master S/a
Advogado: Ivan Luiz Moreira De Souza Bastos (OAB:BA11607-A)
Advogado: Giovanna Bastos Sampaio Correia (OAB:BA42468-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8126387-08.2020.8.05.0001
APELANTE: ELIVALDO RIBEIRO MARTINS
Advogado(s): JEOAS NASCIMENTO DOS SANTOS (OAB:BA59013), ADILSON COELHO DOS SANTOS (OAB:BA62824)
APELADO: BANCO MASTER S/A
Advogado(s): IVAN LUIZ MOREIRA DE SOUZA BASTOS (OAB:BA11607), GIOVANNA BASTOS SAMPAIO CORREIA (OAB:BA42468)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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INTIMAÇÃO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 91
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0000549-57.2009.8.05.0235
APELANTE: MUNICIPIO DE SAO FRANCISCO DO CONDE
Advogado(s): DIEGO LUIZ LIMA DE CASTRO (OAB:BA20116)
APELADO: ADEMAR LIMA DE SANTANA JUNIOR
Advogado(s): ZENIRA MARIA RAMOS ARAUJO (OAB:BA11400)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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INTIMAÇÃO
8004743-64.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Maria Terezinha Dos Humildes Velloso
Advogado: Fernando Ramos De Moraes (OAB:BA39780-A)
Apelado: Thais Dos Humildes Velloso
Advogado: Fernando Ramos De Moraes (OAB:BA39780-A)
Apelado: Felipe Dos Humildes Velloso
Advogado: Fernando Ramos De Moraes (OAB:BA39780-A)
Apelante: Sul America Seguros De Pessoas E Previdencia S.a.
Advogado: Thiago Pessoa Rocha (OAB:PE29650-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8004743-64.2021.8.05.0001
APELANTE: SUL AMERICA SEGUROS DE PESSOAS E PREVIDENCIA S.A.
Advogado(s): THIAGO PESSOA ROCHA (OAB:PE29650)
APELADO: MARIA TEREZINHA DOS HUMILDES VELLOSO e outros (2)
Advogado(s): FERNANDO RAMOS DE MORAES (OAB:BA39780)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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INTIMAÇÃO
0500716-54.2017.8.05.0229 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Deraldo Almeida Conceicao
Advogado: Caique Pires Barbosa (OAB:BA36332-A)
Advogado: Mauricio Ornelas Lemos (OAB:BA35465-A)
Apelante: Municipio De Dom Macedo Costa
Advogado: Andreia Prazeres Bastos De Souza (OAB:BA17961-A)
Intimação:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 92
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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INTIMAÇÃO
0500556-29.2019.8.05.0271 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Valenca
Advogado: Fleuber Ramos Barbosa (OAB:BA41130-A)
Apelado: Josineia Santos De Oliveira
Advogado: Cibele Candida Dos Reis Queiroz (OAB:BA41162-A)
Advogado: Lara Dos Santos Oliveira (OAB:BA40686-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0500556-29.2019.8.05.0271
APELANTE: MUNICIPIO DE VALENCA
Advogado(s): FLEUBER RAMOS BARBOSA (OAB:BA41130)
APELADO: JOSINEIA SANTOS DE OLIVEIRA
Advogado(s): LARA DOS SANTOS OLIVEIRA (OAB:BA40686), CIBELE CANDIDA DOS REIS QUEIROZ (OAB:BA41162)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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INTIMAÇÃO
0567233-46.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maine Gabriele Oliveira Sousa De Amorim
Advogado: Maine Gabriele Oliveira Sousa De Amorim (OAB:BA49574-A)
Apelado: Qualicorp Administradora De Beneficios S.a.
Advogado: Renata Sousa De Castro Vita (OAB:BA24308-A)
Apelado: Central Nacional Unimed - Cooperativa Central
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:PE16983-A)
Apelante: Central Nacional Unimed - Cooperativa Central
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:PE16983-A)
Apelado: Maine Gabriele Oliveira Sousa De Amorim
Advogado: Maine Gabriele Oliveira Sousa De Amorim (OAB:BA49574-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0567233-46.2017.8.05.0001
APELANTE: MAINE GABRIELE OLIVEIRA SOUSA DE AMORIM e outros
Advogado(s): MAINE GABRIELE OLIVEIRA SOUSA DE AMORIM (OAB:BA49574)
APELADO: QUALICORP ADMINISTRADORA DE BENEFICIOS S.A. e outros (2)
Advogado(s): RENATA SOUSA DE CASTRO VITA (OAB:BA24308), ANTONIO EDUARDO GONÇALVES RUEDA (OAB:PE16983)
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Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
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INTIMAÇÃO
8000045-40.2020.8.05.0101 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Igapora
Advogado: Eder Adriano Neves David (OAB:BA15325-A)
Apelado: Lucivanda Rocha De Souza
Advogado: Francyelle Lomar Gomes Carneiro (OAB:BA47955-A)
Advogado: Caroline Soares Reis (OAB:BA5863800A)
Advogado: Rodrigo Rino Ribeiro Pina (OAB:BA18198-A)
Apelado: Luisa Rosa Silva Teixeira
Advogado: Francyelle Lomar Gomes Carneiro (OAB:BA47955-A)
Advogado: Caroline Soares Reis (OAB:BA5863800A)
Advogado: Rodrigo Rino Ribeiro Pina (OAB:BA18198-A)
Apelado: Luzia De Fatima Silva Nunes
Advogado: Francyelle Lomar Gomes Carneiro (OAB:BA47955-A)
Advogado: Caroline Soares Reis (OAB:BA5863800A)
Advogado: Rodrigo Rino Ribeiro Pina (OAB:BA18198-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8000045-40.2020.8.05.0101
APELANTE: MUNICIPIO DE IGAPORA
Advogado(s): EDER ADRIANO NEVES DAVID (OAB:BA15325)
APELADO: LUCIVANDA ROCHA DE SOUZA e outros (2)
Advogado(s): RODRIGO RINO RIBEIRO PINA (OAB:BA18198), CAROLINE SOARES REIS (OAB:BA586380), FRANCYELLE
LOMAR GOMES CARNEIRO (OAB:BA47955)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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INTIMAÇÃO
8022944-73.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Caixa Seguradora S/a
Advogado: Thacio Fortunato Moreira (OAB:BA31971-A)
Agravado: Maria Lindalva De Gois Dantas Cruz
Advogado: Marcos Bastos Ribeiro Santos (OAB:BA21700-A)
Advogado: Lara Costa Cardoso (OAB:BA66681-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8022944-73.2022.8.05.0000
AGRAVANTE: CAIXA SEGURADORA S/A
Advogado(s): THACIO FORTUNATO MOREIRA (OAB:BA31971)
AGRAVADO: MARIA LINDALVA DE GOIS DANTAS CRUZ
Advogado(s): LARA COSTA CARDOSO (OAB:BA66681), MARCOS BASTOS RIBEIRO SANTOS (OAB:BA21700)
ATO ORDINATÓRIO
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Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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INTIMAÇÃO
0000010-42.2004.8.05.0114 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Empresa Baiana De Águas E Saneamento S/a - Embasa
Advogado: Jorge Kidelmir Nascimento De Oliveira Filho (OAB:BA30291-A)
Apelado: Roberto Rozenblum
Advogado: Carlos Alberto Jezler Junior (OAB:BA28993-A)
Advogado: Roberta Gusmao Pellizzoni (OAB:BA29094-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0000010-42.2004.8.05.0114
APELANTE: EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A - EMBASA
Advogado(s): JORGE KIDELMIR NASCIMENTO DE OLIVEIRA FILHO (OAB:BA30291)
APELADO: ROBERTO ROZENBLUM
Advogado(s): CARLOS ALBERTO JEZLER JUNIOR (OAB:BA28993), ROBERTA GUSMAO PELLIZZONI (OAB:BA29094)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
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INTIMAÇÃO
0500734-26.2018.8.05.0137 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Jacobina
Advogado: Lucas Araujo Dias (OAB:BA50226-A)
Advogado: Alessa Jambeiro Vilas Boas (OAB:BA53727-A)
Representante: Municipio De Jacobina
Apelado: Elisete Almeida Amorim Dos Santos
Advogado: Wesley Oliveira Bomfim (OAB:BA33703-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0500734-26.2018.8.05.0137
APELANTE: MUNICIPIO DE JACOBINA
Advogado(s): LUCAS ARAUJO DIAS (OAB:BA50226), ALESSA JAMBEIRO VILAS BOAS (OAB:BA53727)
APELADO: ELISETE ALMEIDA AMORIM DOS SANTOS
Advogado(s): WESLEY OLIVEIRA BOMFIM (OAB:BA33703)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 95
INTIMAÇÃO
0501569-84.2018.8.05.0146 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Embala Vale Comercio Importacao E Exportacao Ltda - Me
Advogado: Wallen Delmondes Lins (OAB:PE46847-A)
Apelante: Jose Nunes Silva Junior De Juazeiro
Advogado: Ivania Fernandes Dantas (OAB:SP211484-A)
Apelante: Jose Nunes Silva Junior
Advogado: Ivania Fernandes Dantas (OAB:SP211484-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0501569-84.2018.8.05.0146
APELANTE: JOSE NUNES SILVA JUNIOR DE JUAZEIRO e outros
Advogado(s): IVANIA FERNANDES DANTAS (OAB:SP211484)
APELADO: EMBALA VALE COMERCIO IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA - ME
Advogado(s): WALLEN DELMONDES LINS (OAB:PE46847)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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INTIMAÇÃO
8023968-39.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Companhia De Eletricidade Do Estado Da Bahia Coelba
Advogado: Milena Gila Fontes (OAB:BA25510-A)
Agravado: Supermercado Jorge Tirco Ltda
Advogado: Galtiere De Oliveira Carneiro (OAB:BA24023-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8023968-39.2022.8.05.0000
AGRAVANTE: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA COELBA
Advogado(s): MILENA GILA FONTES registrado(a) civilmente como MILENA GILA FONTES (OAB:BA25510)
AGRAVADO: SUPERMERCADO JORGE TIRCO LTDA
Advogado(s): GALTIERE DE OLIVEIRA CARNEIRO (OAB:BA24023)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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INTIMAÇÃO
8022293-41.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Ricardo Lopes Godoy (OAB:BA47095-S)
Agravado: Elson Brasileiro Cunha
Advogado: Wagner Leandro Assuncao Toledo (OAB:BA23041-S)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8022293-41.2022.8.05.0000
AGRAVANTE: BANCO DO BRASIL S/A
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 96
Advogado(s): RICARDO LOPES GODOY registrado(a) civilmente como RICARDO LOPES GODOY (OAB:BA47095)
AGRAVADO: ELSON BRASILEIRO CUNHA
Advogado(s): WAGNER LEANDRO ASSUNCAO TOLEDO (OAB:BA23041)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0570453-52.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Condominio Residencial Parque Da Lagoa
Advogado: Tania Maria Ferreira Bittencourt (OAB:BA117-B)
Apelado: Fernando Gomes Lobo
Advogado: Ricardo Luiz Salvador (OAB:SP179023-A)
Advogado: Lorena Araujo Falcao Mendonca (OAB:BA24212-A)
Advogado: Fernando Gomes Lobo (OAB:BA22531-A)
Terceiro Interessado: Caroline Silva Sena
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0570453-52.2017.8.05.0001
APELANTE: CONDOMINIO RESIDENCIAL PARQUE DA LAGOA
Advogado(s): TANIA MARIA FERREIRA BITTENCOURT (OAB:BA117)
APELADO: FERNANDO GOMES LOBO
Advogado(s): FERNANDO GOMES LOBO (OAB:BA22531), LORENA ARAUJO FALCAO MENDONCA (OAB:BA24212), RICARDO
LUIZ SALVADOR (OAB:SP179023)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
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PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8020805-19.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Via Varejo S/a
Advogado: Eraldo Ramos Tavares Junior (OAB:BA21078-A)
Advogado: Rafael Platini Neves De Farias (OAB:BA32930-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Advogado: Marcelo Silva Freire (OAB:BA31376-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Advogado: Marcelo Silva Freire (OAB:BA31376-A)
Apelado: Via Varejo S/a
Advogado: Eraldo Ramos Tavares Junior (OAB:BA21078-A)
Advogado: Rafael Platini Neves De Farias (OAB:BA32930-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8020805-19.2020.8.05.0001
APELANTE: VIA VAREJO S/A e outros
Advogado(s): ERALDO RAMOS TAVARES JUNIOR (OAB:BA21078), RAFAEL PLATINI NEVES DE FARIAS (OAB:BA32930),
MARCELO SILVA FREIRE (OAB:BA31376)
APELADO: ESTADO DA BAHIA e outros
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 97
Advogado(s): ERALDO RAMOS TAVARES JUNIOR (OAB:BA21078), RAFAEL PLATINI NEVES DE FARIAS (OAB:BA32930),
MARCELO SILVA FREIRE (OAB:BA31376)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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FABIO SANTOS
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INTIMAÇÃO
0050625-40.2011.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Marcelo Sergio Leal
Advogado: Maria Da Saude De Brito Bomfim (OAB:BA19337-A)
Advogado: Celia Teresa Santos (OAB:BA5558-A)
Apelado: Caixa Consorcios S.a. Administradora De Consorcios
Advogado: Jose Francisco Da Silva (OAB:SP88492-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0050625-40.2011.8.05.0001
APELANTE: MARCELO SERGIO LEAL
Advogado(s): CELIA TERESA SANTOS (OAB:BA5558), MARIA DA SAUDE DE BRITO BOMFIM (OAB:BA19337)
APELADO: CAIXA CONSORCIOS S.A. ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS
Advogado(s): JOSE FRANCISCO DA SILVA (OAB:SP88492)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8018997-13.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Aymore Credito, Financiamento E Investimento S.a.
Advogado: Nei Calderon (OAB:BA1059-A)
Advogado: Marcelo Oliveira Rocha (OAB:BA1047-A)
Apelado: Hercules Da Silva Bento
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8018997-13.2019.8.05.0001
APELANTE: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.
Advogado(s): MARCELO OLIVEIRA ROCHA registrado(a) civilmente como MARCELO OLIVEIRA ROCHA (OAB:BA1047), NEI
CALDERON registrado(a) civilmente como NEI CALDERON (OAB:BA1059)
APELADO: HERCULES DA SILVA BENTO
Advogado(s):
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8039129-89.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Agravado: Jonaldo Moura
Advogado: Evandro Jose Lago (OAB:BA32307-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8039129-89.2022.8.05.0000
AGRAVANTE: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES registrado(a) civilmente como NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES (OAB:BA24290)
AGRAVADO: JONALDO MOURA
Advogado(s): EVANDRO JOSE LAGO (OAB:BA32307)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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FABIO SANTOS
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0557461-64.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Emanuel Messias De Araujo Silva
Advogado: Henrique Borges Guimaraes Neto (OAB:BA17056-A)
Advogado: Marcio Beserra Guimaraes (OAB:BA21323-A)
Apelante: Oas Empreendimentos Ltda
Advogado: Leonardo Mendes Cruz (OAB:BA25711-A)
Apelante: Gafisa Sa
Advogado: Thiago Mahfuz Vezzi (OAB:BA42873-A)
Advogado: Sylvio Garcez Junior (OAB:BA7510-A)
Advogado: Pedro Barachisio Lisboa (OAB:BA5692-A)
Advogado: Gilberto Raimundo Badaro De Almeida Souza (OAB:BA22772-A)
Apelado: Emanuel Messias De Araujo Silva
Advogado: Henrique Borges Guimaraes Neto (OAB:BA17056-A)
Advogado: Marcio Beserra Guimaraes (OAB:BA21323-A)
Apelado: Oas Empreendimentos Ltda
Advogado: Leonardo Mendes Cruz (OAB:BA25711-A)
Apelado: Gafisa Sa
Advogado: Thiago Mahfuz Vezzi (OAB:BA42873-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0557461-64.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Emanuel Messias de Araujo Silva e outros (2)
Advogado(s): HENRIQUE BORGES GUIMARAES NETO (OAB:BA17056-A), MARCIO BESERRA GUIMARAES (OAB:BA21323-
A), SYLVIO GARCEZ JUNIOR (OAB:BA7510-A), PEDRO BARACHISIO LISBOA (OAB:BA5692-A), CESSIONÁRIO GILBERTO
RAIMUNDO BADARO DE ALMEIDA SOUZA registrado(a) civilmente como GILBERTO RAIMUNDO BADARO DE ALMEIDA
SOUZA (OAB:BA22772-A), LEONARDO MENDES CRUZ (OAB:BA25711-A), THIAGO MAHFUZ VEZZI (OAB:SP228213-A)
APELADO: Emanuel Messias de Araujo Silva e outros (2)
Advogado(s): HENRIQUE BORGES GUIMARAES NETO (OAB:BA17056-A), MARCIO BESERRA GUIMARAES (OAB:BA21323-
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DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 32722606, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 30403103, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0503697-52.2016.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Empreendimentos Imobiliarios Damha - Feira De Santana I - Spe Ltda
Advogado: Mauricio Barbosa Tavares Elias Filho (OAB:SP246771-A)
Advogado: Roberto Carlos Keppler (OAB:SP68931-A)
Advogado: Marcelo Pelegrini Barbosa (OAB:SP199877-A)
Apelado: Alan Nascimento Boaventura
Advogado: Ruy Sandes Leal Junior (OAB:BA24800-A)
Advogado: Marcos Vinicios Mota Campos (OAB:BA33288-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0503697-52.2016.8.05.0080
APELANTE: EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS DAMHA - FEIRA DE SANTANA I - SPE LTDA
Advogado(s): ROBERTO CARLOS KEPPLER registrado(a) civilmente como ROBERTO CARLOS KEPPLER (OAB:SP68931),
MARCELO PELEGRINI BARBOSA (OAB:SP199877), MAURICIO BARBOSA TAVARES ELIAS FILHO (OAB:SP246771)
APELADO: ALAN NASCIMENTO BOAVENTURA
Advogado(s): RUY SANDES LEAL JUNIOR (OAB:BA24800), MARCOS VINICIOS MOTA CAMPOS (OAB:BA33288)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0501421-43.2019.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Empreendimentos Imobiliarios Damha - Feira De Santana I - Spe Ltda
Advogado: Mauricio Barbosa Tavares Elias Filho (OAB:SP246771-A)
Advogado: Anna Maria Harger (OAB:SP387236-A)
Advogado: Thiago Cunha Bahia (OAB:SP373160-A)
Advogado: Roberto Carlos Keppler (OAB:SP68931-A)
Apelado: Luiz Augusto Almeida Figueiredo
Advogado: Francis Augusto Queiroz Lima (OAB:BA32695-A)
Advogado: Murilo Carneiro Gomes (OAB:BA32696-A)
Apelado: Selma Figueiredo Almeida
Advogado: Francis Augusto Queiroz Lima (OAB:BA32695-A)
Advogado: Murilo Carneiro Gomes (OAB:BA32696-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0501421-43.2019.8.05.0080
APELANTE: EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS DAMHA - FEIRA DE SANTANA I - SPE LTDA
Advogado(s): ROBERTO CARLOS KEPPLER registrado(a) civilmente como ROBERTO CARLOS KEPPLER (OAB:SP68931),
THIAGO CUNHA BAHIA (OAB:SP373160), ANNA MARIA HARGER (OAB:SP387236), MAURICIO BARBOSA TAVARES ELIAS
FILHO (OAB:SP246771)
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ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0552494-34.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Canopus Administradora De Consorcios S. A.
Advogado: Leandro Cesar De Jorge (OAB:SP200651-A)
Apelado: Canopus Administradora De Consórcios Sa
Apelado: Wilma Gama Dos Santos
Advogado: Weberton Souza De Jesus (OAB:BA49556-A)
Apelado: Gildeon Gama Dos Santos
Advogado: Weberton Souza De Jesus (OAB:BA49556-A)
Apelado: José Antônio Dos Santos Junior
Advogado: Weberton Souza De Jesus (OAB:BA49556-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0552494-34.2018.8.05.0001
APELANTE: CANOPUS ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS S. A.
Advogado(s): LEANDRO CESAR DE JORGE (OAB:SP200651)
APELADO: Canopus Administradora de Consórcios SA e outros (3)
Advogado(s): WEBERTON SOUZA DE JESUS (OAB:BA49556)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
Jéssica Pimenta
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PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8018250-63.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Its Telecomunicacoes Ltda
Advogado: Leonardo Pereira Rocha Moreira (OAB:MG84983)
Advogado: Natalia Ribeiro Tannus (OAB:MG179418)
Advogado: Osmar Vaz De Mello Da Fonseca Neto (OAB:MG135093-A)
Apelado: Municipio De Salvador
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8018250-63.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ITS TELECOMUNICACOES LTDA
Advogado(s): OSMAR VAZ DE MELLO DA FONSECA NETO (OAB:MG135093-A), NATALIA RIBEIRO TANNUS (OAB:MG179418),
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 101
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto por ITS TELECOMUNICACOES LTDA , com fundamento no art. 102, inciso III,
alínea a, da Constituição Federal, em face de acórdão da Segunda Câmara Cível, que negou provimento ao apelo da ora
recorrente.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente em
síntese, que o acórdão recorrido violou o art. 145, II e §2º da constituição federal de 1988.
Sem contrarrazões.
É o relatório.
No tocante à temática versada no Recurso Extraordinário interposto, o Supremo Tribunal Federal, constatando a repercussão
geral da matéria, qual seja, a discussão, “Recurso extraordinário em que se discute, à luz do art. 145, inciso II, § 2º, da
Constituição Federal, a constitucionalidade de lei municipal que fixa o tipo de atividade exercida em estabelecimento como
critério para dimensionar o valor da Taxa de Fiscalização de Estabelecimentos (TFE) “, admitiu o ARE n° 990094 – Tema
1035, como representativo da controvérsia, sujeitando-o ao procedimento do artigo 1.036, do CPC/15.
Assim, verificando que o recurso paradigma ARE n° 990094 - Tema 1035 encontra-se pendente de apreciação pelo STF,
determino o sobrestamento do recurso extraordinário, em obediência ao art. 1.030, III, do CPC/15.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8000834-83.2021.8.05.0172 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Cristiana Alves Da Cunha
Advogado: Marie Christinie Magalhaes Colares (OAB:BA33742-A)
Advogado: Leonardo Batista Ruas (OAB:BA64094-A)
Apelante: Telefonica Brasil S.a.
Advogado: Bruno Nascimento De Mendonca (OAB:BA21449-A)
Advogado: Marcelo Salles De Mendonca (OAB:BA17476-A)
Advogado: Rafael Brasileiro Rodrigues Da Costa (OAB:BA28937-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8000834-83.2021.8.05.0172
APELANTE: TELEFONICA BRASIL S.A.
Advogado(s): RAFAEL BRASILEIRO RODRIGUES DA COSTA (OAB:BA28937), MARCELO SALLES DE MENDONCA
(OAB:BA17476), BRUNO NASCIMENTO DE MENDONCA (OAB:BA21449)
APELADO: CRISTIANA ALVES DA CUNHA
Advogado(s): LEONARDO BATISTA RUAS (OAB:BA64094-A), MARIE CHRISTINIE MAGALHAES COLARES (OAB:BA33742)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0010443-12.2011.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Joao Dos Santos
Advogado: Pedro Francisco De Araujo (OAB:BA9006)
Apelante: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
Advogado: Karla Leite Pereira Guimaraes (OAB:BA19518)
Decisão:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 102
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2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0010443-12.2011.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Advogado(s):
APELADO: JOAO DOS SANTOS
Advogado(s): PEDRO FRANCISCO DE ARAUJO (OAB:BA9006)
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial, id-20766763, interposto pelo INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, com
fundamento no art. 105, inciso III, alíneas “a” e “c” do permissivo constitucional, em desfavor do Acórdão proferido pela
Terceira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, id-20766751, que deu parcial provimento ao apelo manejado pelo
Recorrente e, procedeu o reexame necessário.
Aclaratórios, rejeitados, id-20766757.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte nas alíneas “a” e “c” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em
síntese, que o Acórdão vergastado violou os artigos 373, inciso I; 489, inciso II; 1.013, § 1º e 1.022, do Código de Ritos, bem
como o artigo 103, da Lei n.º 8.213/91. Sustenta a existência do dissídio jurisprudencial.
A parte ex-adversa, não apresentou contrarrazões, pois apesar de devidamente intimada, deixou, transcorrer o prazo “in
albis”. Conforme informações judiciais, id-22483167.
Esta 2ª Vice-Presidência, proferiu decisão, id-28298164, determinando o sobrestamento do recurso excepcional até o
pronunciamento definitivo do Superior Tribunal de Justiça, quanto aos Recursos Especiais Representativos de Controvérsia
(REsp. n.º 1.947.419/RS e REsp. 1.947.534/RS) – vinculado ao Tema 1.117/STJ.
No id-37319650, foi certificado que o Tema n.º 1.117, se encontra julgado no Superior Tribunal de Justiça.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista
o fundamento a seguir delineado.
Quanto a irresignação do Recorrente no tocante a tese de transgressão aos artigos 489, inciso II; 1.013, § 1º e 1.022, do
Estatuto Processual Civil, não merece ser acolhido, haja vista que o Colegiado julgador, embora em sentido contrário aos
interesses da parte recorrente, manifestou-se sobre as questões necessárias ao deslinde da controvérsia, expondo
suficientemente as razões de seu convencimento, de sorte que não se vislumbra negativa de prestação jurisdicional e o
inconformismo configura, na verdade, pretensão de rediscutir a matéria resolvida.
É pacífico na Corte Infraconstitucional que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos
pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide.
Nessa linha de intelecção, trago à colação o julgado que segue:
[...] 2. Não se configurou a alegada ofensa aos arts. 489 e 1.022 do CPC/2015, uma vez que o Tribunal local julgou integralmente
a lide e solucionou, de maneira amplamente fundamentada, a controvérsia, em conformidade com o que lhe foi apresentado.
3. O órgão julgador não é obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos trazidos pelas partes em defesa da tese que
apresentaram. Deve apenas enfrentar a demanda, observando as questões relevantes e imprescindíveis à sua resolução.
[...] 13. Agravo Interno não provido.
(AgInt. no AREsp. 1731202/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 08/03/2021, DJe 16/03/
2021) Grifo nosso.
[...] 2. Conforme constou na decisão agravada, não se configurou a alegada ofensa aos arts. 489 e 1.022 do CPC/2015, uma
vez que o Tribunal de origem julgou integralmente a lide e solucionou, de maneira amplamente fundamentada, a controvérsia,
em conformidade com o que lhe foi apresentado.
3. O órgão julgador não é obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos trazidos pelas partes em defesa da tese que
apresentaram. Deve apenas enfrentar a demanda, observando as questões relevantes e imprescindíveis à sua resolução.
Precedentes: AgInt. nos EDcl. no AREsp. 1.290.119/RS, Rel. Min. Francisco Falcão, Segunda Turma, DJe. 30.8.2019; AgInt. no
REsp. 1.675.749/RJ, Rel. Min. Assusete Magalhães, Segunda Turma, DJe. 23.8.2019; REsp. 1.817.010/PR, Rel. Min. Mauro
Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 20.8.2019; AgInt. no AREsp. 1.227.864/RJ, Rel. Min. Gurgel de Faria, Primeira
Turma, DJe. 20.11.2018.
[...] 16. Agravo Interno não provido.
(AgInt. no REsp. 1909266/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 08/03/2021, DJe. 16/03/
2021) Grifo nosso.
Acerca da suposta transgressão ao artigo 373, inciso I, do Código de Ritos, não se abre a via especial à insurgência pela
alínea “a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, pois não foi objeto de pronunciamento por parte do acórdão
recorrido, quanto a este ponto.
Tal circunstância enseja a incidência na espécie da Súmula 282 do STF, aqui aplicada por analogia, segundo a qual “É
inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”, sendo
também aplicável a Súmula 211 do STJ que enuncia ser “Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da
oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo.”.
Desse modo, forçoso reconhecer a ausência do essencial prequestionamento, requisito viabilizador da ascensão recursal,
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no que se refere ao tema supramencionado. Vejamos a linha de raciocínio adotada de maneira uníssona pelo Egrégio
Superior Tribunal de Justiça a esse respeito, in verbis:
[…] III - É entendimento pacífico desta Corte que a ausência de enfrentamento da questão objeto da controvérsia pelo tribunal
a quo impede o acesso à instância especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento,
nos termos da Súmula n. 282 do Supremo Tribunal Federal.
[…] VIII - Agravo Interno desprovido.
(AgInt no REsp 1936814/RS, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/10/2021, DJe 27/10/
2021) grifo nosso.
[…] 2. Verifica-se que o art. 53 de Lei 9.784/1999 não foi apreciado pelo Tribunal de origem, tampouco foram opostos
embargos de declaração com o objetivo de sanar eventual omissão da questão de direito controvertida. A ausência de
enfrentamento pelo Tribunal de origem da matéria impugnada, objeto do recurso excepcional, impede o acesso à instância
especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento. Incidência, por analogia, das Súmulas
282 e 356 do STF.
3. Agravo interno do instituto de previdência a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1826473/SP, Rel. Ministro MANOEL ERHARDT (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF5), PRIMEIRA
TURMA, julgado em 19/10/2021, DJe 22/10/2021)
[…] 1. A ausência de enfrentamento da questão objeto da controvérsia pelo Tribunal de origem impede o acesso à instância
especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento, nos termos da Súmula 282/STF.
[…] 4. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1237969/MG, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 23/08/2021, DJe 26/08/
2021) grifo nosso.
[…] III A ausência de enfrentamento da questão objeto da controvérsia pelo Tribunal a quo impede o acesso à instância
especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento, nos termos da Súmula n. 282 do
Supremo Tribunal Federal.
[…] VIII Agravo Interno improvido.
(AgInt no REsp 1934432/SP, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 28/06/2021, DJe 01/07/
2021) grifo nosso
Acerca da suposta transgressão ao artigo 103, da Lei n.º 8.213/91, o Superior Tribunal de Justiça, constatando a multiplicidade
de Recursos Especiais com fundamento em idêntica controvérsia, admitiu o Recurso Especial representativo de controvérsia,
REsp. n.º 1.947.419/RS e REsp n.º 1.947.534/RS, deu origem ao Tema n.º 1.117, do STJ, que discutiu: “ se o prazo decadencial
do direito à revisão da concessão de benefício previdenciário começa a fluir a partir do trânsito em julgado da sentença
trabalhista que reconhece a inclusão de verbas remuneratórias nos salários de contribuição do segurado” firmou a seguinte
tese:
Tema n.º 1.117 - O marco inicial da fluência do prazo decadencial, previsto no caput do art. 103 da Lei n. 8.213/1991, quando
houver pedido de revisão da renda mensal inicial (RMI) para incluir verbas remuneratórias recebidas em ação trabalhista
nos salários de contribuição que integraram o período básico de cálculo (PBC) do benefício, deve ser o trânsito em julgado
da sentença na respectiva reclamatória.
Vale a transcrição da ementa do acórdão do Recurso Especial citado, eleito como paradigma, o Plenário do Superior
Tribunal de Justiça:
PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. VERBAS REMUNERATÓRIAS. INCLUSÃO.
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. REVISÃO DE BENEFÍCIO. DECADÊNCIA. TERMO INICIAL. TRÂNSITO EM JULGADO.
1. A questão submetida ao Superior Tribunal de Justiça diz respeito à definição do termo inicial da fluência do prazo decadencial
quando houver pedido de revisão da renda mensal inicial (RMI) para incluir verbas remuneratórias recebidas em ação
trabalhista nos salários de contribuição que integraram o Período Básico de Cálculo (PBC) do benefício.
2. A controvérsia dos autos refere-se à imposição do instituto da decadência sobre o pedido de revisão de benefício
previdenciário, matéria que se enquadra na competência do Superior Tribunal de Justiça, e não sobre o ato de concessão,
tema que foge à alçada desta Corte de Justiça, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal no RE 626.489/SE, com
repercussão geral, e na ADI n. 6.096/DF.
3. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem reconhecido que o termo inicial da decadência, nos pedidos de
revisão de benefício com base em sentença trabalhista, é o trânsito em julgado do decisum.
4. O reconhecimento judicial na seara trabalhista deve ser considerado o nascedouro do direito potestativo, ante a incorporação
de verbas ou de tempo de contribuição ao patrimônio jurídico do trabalhador.
5. O ajuizamento da ação reclamatória justifica-se pelas seguintes razões: primeiro, de acordo com o art. 29 da Lei n. 8.213/
1991, o salário de benefício consiste na média aritmética dos maiores salários de contribuição no período contributivo, que
incluem os ganhos habituais do segurado empregado (§ 3º) e os aumentos homologados pela Justiça do Trabalho (§ 4º);
segundo, a lei previdenciária garante o recálculo da renda do segurado empregado que, ao tempo da concessão do
benefício, não podia provar os salários de contribuição, como dispõe o art. 35 da Lei n. 8.213/1991; e terceiro, a atuação
judicial do trabalhador em busca de seus direitos, desde que reconhecidos, traz reflexo positivo também sobre a esfera de
competência da autarquia, que poderá cobrar as contribuições referentes ao vínculo trabalhista reconhecido judicialmente,
nos termos do art. 22, I, da Lei n. 8.212/1991.
6. A partir da integralização do direito material pleiteado na ação trabalhista transitada em julgado, o segurado poderá
apresentar requerimento para revisão de benefício, na via administrativa, no prazo previsto legalmente no caput do art. 103
da Lei n. 8.213/1991.
7. Em casos como o da presente controvérsia, na qual houve a integralização do direito material a partir da coisa julgada
trabalhista, a exegese mais consentânea com o princípio da segurança jurídica e o respeito às decisões judiciais é manter
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a jurisprudência segundo a qual o marco inicial do prazo decadencial deve ser o trânsito em julgado da sentença da Justiça
do Trabalho.
8. Tese fixada: O marco inicial da fluência do prazo decadencial, previsto no caput do art. 103 da Lei n. 8.213/1991, quando
houver pedido de revisão da renda mensal inicial (RMI) para incluir verbas remuneratórias recebidas em ação trabalhista
nos salários de contribuição que integraram o período básico de cálculo (PBC) do benefício, deve ser o trânsito em julgado
da sentença na respectiva reclamatória.
9. Recurso especial provido.
(REsp n. 1.947.419/RS, relator Ministro Gurgel de Faria, Primeira Seção, julgado em 24/8/2022, DJe de 30/8/2022.)
Sendo assim, verifica-se que o acórdão recorrido adotou posicionamento coincidente com o esposado pelo Superior
Tribunal de Justiça, ensejando a incidência do quanto disposto no artigo 1.030, inciso I, b, do Código de Processo Civil
vigente.
Por derradeiro, quanto ao suposto dissídio de jurisprudência, fundamento suscitado com base na alínea “c” do art. 105 da
Constituição, em que pese a tentativa de discutir a violação dos artigos mencionados, a Corte Superior orienta-se no sentido
de que “A análise da divergência jurisprudencial fica prejudicada quando a tese sustentada já foi afastada quando do exame
do recurso especial pela alínea “a” do permissivo constitucional” (AgInt no REsp 1755425/RJ, Relator Ministro Gurgel de
Faria, j. Em 6.12.2018.
Diante de tais considerações, nego seguimento ao Recurso Especial, quanto a matéria contida no (Tema n.º 1.117), do
Superior Tribunal de Justiça e, inadmito no que tange as demais questões suscitadas.
Publique-se. Intimem-se.
Des.ª Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0573904-85.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Antonio Carlos Santos De Morais
Advogado: Tatiluzia Abdalla Leite Adaes (OAB:BA14915-A)
Apelante: Joselita Brito De Morais
Advogado: Rogerio Lima Machado Dos Santos (OAB:BA10084-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0573904-85.2017.8.05.0001
APELANTE: JOSELITA BRITO DE MORAIS
Advogado(s): ROGERIO LIMA MACHADO DOS SANTOS (OAB:BA10084)
APELADO: ANTONIO CARLOS SANTOS DE MORAIS
Advogado(s): TATILUZIA ABDALLA LEITE ADAES (OAB:BA14915)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8014991-92.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Maria Lucia Lins Conceicao (OAB:PR15348-A)
Advogado: Teresa Celina De Arruda Alvim (OAB:PR22129-A)
Advogado: Evaristo Aragao Ferreira Dos Santos (OAB:PR24498-A)
Agravado: Nathanael De Freitas Pinheiro
Advogado: Celso Ricardo Assuncao Toledo (OAB:BA33411-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8014991-92.2021.8.05.0000
AGRAVANTE: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): MARIA LUCIA LINS CONCEICAO (OAB:PR15348), TERESA CELINA DE ARRUDA ALVIM (OAB:PR22129), EVARISTO
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ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
BERNARDO FERNANDES VIEIRA
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0000422-54.2013.8.05.0276 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Renilda Bispo Dos Santos Encarnacao
Advogado: Alexandre Pita Mendes Da Costa (OAB:BA32169-A)
Advogado: Halisson Silva De Brito (OAB:BA29460-A)
Apelado: Renilda Dias Dos Santos Souza
Advogado: Halisson Silva De Brito (OAB:BA29460-A)
Apelado: Renilda Silva Dos Santos
Advogado: Halisson Silva De Brito (OAB:BA29460-A)
Apelado: Renildes Lino Santos
Advogado: Halisson Silva De Brito (OAB:BA29460-A)
Apelado: Rigoberto Souza Rosa
Advogado: Halisson Silva De Brito (OAB:BA29460-A)
Apelado: Rita De Cassia Pereira Cabral Dos Reis
Advogado: Halisson Silva De Brito (OAB:BA29460-A)
Apelado: Rosemara Jesus Dos Santos
Advogado: Halisson Silva De Brito (OAB:BA29460-A)
Apelado: Rosemary Dos Santos Silva
Advogado: Halisson Silva De Brito (OAB:BA29460-A)
Apelado: Rosemere Machado Silva
Advogado: Halisson Silva De Brito (OAB:BA29460-A)
Apelado: Rosigley Franco Santiago Dias
Advogado: Halisson Silva De Brito (OAB:BA29460-A)
Apelante: Municipio De Wenceslau Guimaraes
Advogado: Jose Alysson Quintino Dos Santos (OAB:BA22642-A)
Advogado: Vivonil Batista Ramos (OAB:BA9574-A)
Advogado: Jean Carlos Vasconcelos Simoes Pinho (OAB:BA19716-A)
Advogado: Janjorio Vasconcelos Simoes Pinho (OAB:BA16651-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0000422-54.2013.8.05.0276
APELANTE: MUNICIPIO DE WENCESLAU GUIMARAES
Advogado(s): JOSE ALYSSON QUINTINO DOS SANTOS (OAB:BA22642), VIVONIL BATISTA RAMOS (OAB:BA9574), JEAN
CARLOS VASCONCELOS SIMOES PINHO (OAB:BA19716), JANJORIO VASCONCELOS SIMOES PINHO (OAB:BA16651)
APELADO: RENILDA BISPO DOS SANTOS ENCARNACAO e outros (9)
Advogado(s): ALEXANDRE PITA MENDES DA COSTA (OAB:BA32169), HALISSON SILVA DE BRITO (OAB:BA29460)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
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Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8025059-38.2020.8.05.0000
AGRAVANTE: VIACAO CIDADE DE PORTO SEGURO LTDA
Advogado(s): PAULO ROBERTO NAREZI (OAB:PR282060)
AGRAVADO: MUNICIPIO DE ITABUNA
Advogado(s): MATEUS WILDBERGER SANTANA LISBOA (OAB:BA33031), FREDERICO MATOS DE OLIVEIRA (OAB:BA20450)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0107667-47.2011.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Neilton Jose Dos Santos
Advogado: Nivia Cardoso Guirra Santana (OAB:BA19031-A)
Apelante: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0107667-47.2011.8.05.0001
APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Advogado(s):
APELADO: Neilton Jose dos Santos
Advogado(s): NIVIA CARDOSO GUIRRA SANTANA (OAB:BA19031)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0548043-34.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Elisangela Da Silva Cruz
Advogado: Danilo Ramos Prata (OAB:BA31552-A)
Apelante: Banco Santander (brasil) S.a.
Advogado: Adahilton De Oliveira Pinho (OAB:BA48727-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0548043-34.2016.8.05.0001
APELANTE: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Advogado(s): ADAHILTON DE OLIVEIRA PINHO (OAB:BA48727)
APELADO: ELISANGELA DA SILVA CRUZ
Advogado(s): DANILO RAMOS PRATA (OAB:BA31552)
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ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
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FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0001017-86.2011.8.05.0223 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Maria Da Soledade Oliveira Paes Landim
Advogado: Elcio Nunes Dourado (OAB:BA9046-A)
Apelante: Municipio De Santa Maria Da Vitoria
Advogado: Camila Milene Soares Dantas Magalhaes (OAB:BA40726-A)
Advogado: Jacques Sadi Gumes De Alcantara (OAB:BA24727-A)
Advogado: Jurandy Alcantara De Figueiredo Filho (OAB:BA8135-A)
Advogado: Icaro Werner De Sena Bitar (OAB:BA47904-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0001017-86.2011.8.05.0223
APELANTE: MUNICIPIO DE SANTA MARIA DA VITORIA
Advogado(s): JACQUES SADI GUMES DE ALCANTARA (OAB:BA24727), JURANDY ALCANTARA DE FIGUEIREDO FILHO
(OAB:BA8135), ICARO WERNER DE SENA BITAR (OAB:BA47904), CAMILA MILENE SOARES DANTAS MAGALHAES
(OAB:BA40726)
APELADO: MARIA DA SOLEDADE OLIVEIRA PAES LANDIM
Advogado(s): ELCIO NUNES DOURADO (OAB:BA9046)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0027276-98.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravado: Viação Ltda
Agravado: Santíssimo Rio Participações
Advogado: Milena Araujo Da Silva Santos (OAB:BA27149-A)
Advogado: Caio Cesar Oliveira Merces Dos Santos (OAB:BA41386-A)
Agravado: Comércio De Petróleo Rs Silva Ltda E Raimundo De Souza Silva
Advogado: Lauro Augusto Passos Novis Filho (OAB:BA20800-A)
Advogado: Heitor Baptista De Almeida Castro (OAB:BA41717-A)
Advogado: Milton Hedayioglu Mendes De Lima (OAB:BA20769-A)
Advogado: Eraldo Ramos Tavares Junior (OAB:BA21078-A)
Advogado: Rodrigo Veiga Freire E Freire (OAB:BA20863-A)
Advogado: Carolina Alves Mendes (OAB:BA17461-A)
Advogado: Bianca Matos Silva (OAB:BA26076-A)
Advogado: Rafael Platini Neves De Farias (OAB:BA32930-A)
Agravado: Autounida Auto Viacao Uniao Ltda
Agravante: Maria Estrela De Almeida Costa
Advogado: Marcio Duarte Miranda (OAB:BA15639-A)
Advogado: Pedro Mascarenhas Lima Neto (OAB:BA44873-A)
Advogado: Pedro Mascarenhas Lima Junior (OAB:BA10415-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 108
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 0027276-98.2017.8.05.0000
AGRAVANTE: MARIA ESTRELA DE ALMEIDA COSTA
Advogado(s): PEDRO MASCARENHAS LIMA JUNIOR (OAB:BA10415), PEDRO MASCARENHAS LIMA NETO (OAB:BA44873),
MARCIO DUARTE MIRANDA (OAB:BA15639)
AGRAVADO: AUTOUNIDA AUTO VIACAO UNIAO LTDA e outros (3)
Advogado(s): MILENA ARAUJO DA SILVA SANTOS (OAB:BA27149), CAIO CESAR OLIVEIRA MERCES DOS SANTOS
(OAB:BA41386), LAURO AUGUSTO PASSOS NOVIS FILHO (OAB:BA20800), HEITOR BAPTISTA DE ALMEIDA CASTRO
(OAB:BA41717), MILTON HEDAYIOGLU MENDES DE LIMA (OAB:BA20769), ERALDO RAMOS TAVARES JUNIOR (OAB:BA21078),
RODRIGO VEIGA FREIRE E FREIRE (OAB:BA20863), CAROLINA ALVES MENDES (OAB:BA17461), BIANCA MATOS SILVA
(OAB:BA26076), RAFAEL PLATINI NEVES DE FARIAS (OAB:BA32930)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
Jéssica Pimenta
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0510081-74.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Astrolog - Logistica Integrada De Comercio Exterior Ltda - Epp
Advogado: Adalberto De Souza Carvalho (OAB:BA6674-A)
Advogado: Keila Lisandra Pereira (OAB:BA46398-A)
Advogado: Julia Maria Carvalho De Carvalho (OAB:BA44604-A)
Apelante: Banco Pan S.a.
Advogado: Sergio Schulze (OAB:BA42597-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0510081-74.2016.8.05.0001
APELANTE: BANCO PAN S.A.
Advogado(s): SERGIO SCHULZE (OAB:BA42597)
APELADO: ASTROLOG - LOGISTICA INTEGRADA DE COMERCIO EXTERIOR LTDA - EPP
Advogado(s): JULIA MARIA CARVALHO DE CARVALHO (OAB:BA44604), KEILA LISANDRA PEREIRA (OAB:BA46398),
ADALBERTO DE SOUZA CARVALHO (OAB:BA6674)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0501979-38.2015.8.05.0150 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Renata Tatiana Santos Da Silva
Advogado: Taianne Sa Leony (OAB:BA41694-A)
Advogado: Pedro Augusto Bahia De Menezes (OAB:BA39795-A)
Advogado: Ana Clara De Souza Alcantara E Silva (OAB:BA38681-A)
Apelado: Family Incorporadora Ltda Spe
Advogado: Paulo Cesar Santos Luz Filho (OAB:BA47936-A)
Advogado: Jose Roberto Cajado De Menezes (OAB:BA11332-A)
Advogado: Thais Lesquives Leite Vieira (OAB:BA36355-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 109
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0501979-38.2015.8.05.0150
APELANTE: RENATA TATIANA SANTOS DA SILVA
Advogado(s): TAIANNE SA LEONY (OAB:BA41694), PEDRO AUGUSTO BAHIA DE MENEZES (OAB:BA39795), ANA CLARA DE
SOUZA ALCANTARA E SILVA (OAB:BA38681)
APELADO: FAMILY INCORPORADORA LTDA SPE e outros
Advogado(s): JOSE ROBERTO CAJADO DE MENEZES (OAB:BA11332), THAIS LESQUIVES LEITE VIEIRA (OAB:BA36355),
PAULO CESAR SANTOS LUZ FILHO (OAB:BA47936)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0512640-96.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maria Angélica Do Carmo Boaventura Conceição Serra
Advogado: Fabricio Nogueira Costa (OAB:BA37406-A)
Advogado: Antonio Messias Sena Santos (OAB:BA38305-A)
Apelado: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0512640-96.2019.8.05.0001
APELANTE: Maria Angélica do Carmo Boaventura Conceição Serra
Advogado(s): FABRICIO NOGUEIRA COSTA (OAB:BA37406), ANTONIO MESSIAS SENA SANTOS (OAB:BA38305)
APELADO: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES registrado(a) civilmente como NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES (OAB:BA24290)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0517712-74.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: André Luiz Peixoto Fernandes
Apelado: Antonio Sacramento Santos
Advogado: Lucas Dantas Martins Dos Santos (OAB:BA25866-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0517712-74.2013.8.05.0001
APELANTE: Estado da Bahia e outros
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 110
Advogado(s):
APELADO: ANTONIO SACRAMENTO SANTOS
Advogado(s): LUCAS DANTAS MARTINS DOS SANTOS (OAB:BA25866)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
THALLES CAINÃ FERREIRA FREITAS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8027318-40.2019.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Tiago Carvalho Meneses
Advogado: Manoel Falconery Rios Junior (OAB:BA22722-A)
Agravado: Barbara Maria Muniz De Sena
Advogado: Julio Gomes Dos Santos (OAB:BA56793-A)
Agravado: Wilson Lessa Andrade
Advogado: Julio Gomes Dos Santos (OAB:BA56793-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8027318-40.2019.8.05.0000
AGRAVANTE: TIAGO CARVALHO MENESES
Advogado(s): MANOEL FALCONERY RIOS JUNIOR (OAB:BA22722)
AGRAVADO: BARBARA MARIA MUNIZ DE SENA e outros
Advogado(s): JULIO GOMES DOS SANTOS (OAB:BA56793)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8021481-33.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Braskem S/a
Advogado: Julio Cesar Goulart Lanes (OAB:BA22398-A)
Agravado: Jose Rafael Zamprogna Da Cunha
Advogado: Adalberto Liborio Barros Filho (OAB:RS31340-A)
Advogado: Antonio Paulo De Oliveira Santos (OAB:BA12852-A)
Terceiro Interessado: Fundacao Petrobras De Seguridade Social Petros
Advogado: Rafaela Souza Tanuri Meirelles (OAB:BA26124-A)
Advogado: Berenice Elizabeth Lambert (OAB:BA22260-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8021481-33.2021.8.05.0000
AGRAVANTE: BRASKEM S/A
Advogado(s): JULIO CESAR GOULART LANES (OAB:BA22398)
AGRAVADO: JOSE RAFAEL ZAMPROGNA DA CUNHA
Advogado(s): ANTONIO PAULO DE OLIVEIRA SANTOS (OAB:BA12852), ADALBERTO LIBORIO BARROS FILHO (OAB:RS31340)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 111
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8021481-33.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Braskem S/a
Advogado: Julio Cesar Goulart Lanes (OAB:BA22398-A)
Agravado: Jose Rafael Zamprogna Da Cunha
Advogado: Adalberto Liborio Barros Filho (OAB:RS31340-A)
Advogado: Antonio Paulo De Oliveira Santos (OAB:BA12852-A)
Terceiro Interessado: Fundacao Petrobras De Seguridade Social Petros
Advogado: Rafaela Souza Tanuri Meirelles (OAB:BA26124-A)
Advogado: Berenice Elizabeth Lambert (OAB:BA22260-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8021481-33.2021.8.05.0000
AGRAVANTE: BRASKEM S/A
Advogado(s): JULIO CESAR GOULART LANES (OAB:BA22398-A)
AGRAVADO: FUNDAÇÃO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL- PETROS
ASVOGADO:RAFAELA SOUZA TANURI MEIRELLES (OABA BA 26124)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0142359-82.2005.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Hamilton Mario Da Luz
Advogado: Adalberto Liborio Barros Filho (OAB:RS31340-A)
Advogado: Antonio Paulo De Oliveira Santos (OAB:BA12852-A)
Apelado: Fundação Petrobras De Seguridade Social Petros
Advogado: Monique Luane De Araujo Leite (OAB:BA62927-A)
Advogado: Angela Souza Da Fonseca (OAB:BA17836-A)
Advogado: Carlos Roberto De Siqueira Castro (OAB:BA17769-S)
Advogado: Carlos Fernando De Siqueira Castro (OAB:BA17766-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0142359-82.2005.8.05.0001
APELANTE: Hamilton Mario da Luz
Advogado(s): ADALBERTO LIBORIO BARROS FILHO (OAB:RS31340), ANTONIO PAULO DE OLIVEIRA SANTOS (OAB:BA12852)
APELADO: Fundação Petrobras de Seguridade Social Petros
Advogado(s): ANGELA SOUZA DA FONSECA (OAB:BA17836), CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (OAB:BA17769),
CARLOS FERNANDO DE SIQUEIRA CASTRO (OAB:BA17766), MONIQUE LUANE DE ARAUJO LEITE (OAB:BA62927)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 112
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8007287-28.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Alvorada S.a.
Advogado: Cristiane Nolasco Monteiro Do Rego (OAB:BA8564-A)
Agravado: Assessoria E Advocacia Trabalhista Sc
Advogado: Fabio Cosme Figueredo (OAB:BA20433-A)
Advogado: Ivan Brandi Da Silva (OAB:BA7941-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8007287-28.2021.8.05.0000
AGRAVANTE: BANCO ALVORADA S.A.
Advogado(s): CRISTIANE NOLASCO MONTEIRO DO REGO (OAB:BA8564)
AGRAVADO: ASSESSORIA E ADVOCACIA TRABALHISTA SC
Advogado(s): FABIO COSME FIGUEREDO (OAB:BA20433), IVAN BRANDI DA SILVA (OAB:BA7941)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0012037-54.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Georgiene Oliveira Do Carmo
Advogado: Rodrigo Almeida Francisco (OAB:BA49515-A)
Advogado: Iva Magali Da Silva Neto (OAB:BA30801-A)
Impetrado: Secretário De Planejamento Tecnologia E Gestão Do Município De Salvador
Impetrado: Prefeito Do Município Do Salvador
Terceiro Interessado: Wilson Chaves De França
Terceiro Interessado: Zuval Gonçaqlves Ferreira
Impetrado: Municipio De Salvador
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Intimação:
MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0012037-54.2017.8.05.0000
IMPETRANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
IMPETRADO: GEORGIENE OLIVEIRA DO CARMO
Advogado(s):IVA MAGALI DA SILVA NETO (OAB:BA30801), RODRIGO ALMEIDA FRANCISCO (OAB:BA49515)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 113
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8025857-33.2019.8.05.0000
AGRAVANTE: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Advogado(s): CARLOS AUGUSTO TORTORO JUNIOR registrado(a) civilmente como CARLOS AUGUSTO TORTORO JUNIOR
(OAB:SP247319)
AGRAVADO: BRAND ASSESSORIA CONTABIL SOCIEDADE SIMPLES - ME e outros
Advogado(s): RUY JOSE DE ALMEIDA FILHO (OAB:BA23996), ALMIR ROGERIO SOUZA DE SAO PAULO (OAB:BA15713),
CAMILA DE MIRANDA SCHWAB (OAB:BA60730)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8002757-58.2019.8.05.0191 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Antonio Fernandes De Santana
Advogado: Douglas De Santana Figueiredo (OAB:SE4589-A)
Apelado: Banco Do Brasil Sa
Advogado: Eny Bittencourt (OAB:BA29442-A)
Advogado: Ricardo Lopes Godoy (OAB:BA47095-S)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8002757-58.2019.8.05.0191
APELANTE: ANTONIO FERNANDES DE SANTANA
Advogado(s): DOUGLAS DE SANTANA FIGUEIREDO (OAB:SE4589)
APELADO: BANCO DO BRASIL SA
Advogado(s): RICARDO LOPES GODOY registrado(a) civilmente como RICARDO LOPES GODOY (OAB:BA47095), ENY
ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO registrado(a) civilmente como ENY BITTENCOURT (OAB:BA29442)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0500759-50.2017.8.05.0080 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Genivaldo Da Silva Nascimento
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 114
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL N. 0500759-50.2017.8.05.0080
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Genivaldo da Silva Nascimento e outros
Advogado(s):
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37899472, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 36332941, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8017062-33.2022.8.05.0000 Ação Rescisória
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Autor: Paulo Roberto Fernandes De Andrade
Advogado: Walla Viana Fontes (OAB:SE8375-A)
Reu: Maria Magnolia Santos Oliveira
Advogado: Thais De Araujo Mendes Oliveira (OAB:BA59152)
Intimação:
AÇÃO RESCISÓRIA n. 8017062-33.2022.8.05.0000
AUTOR: PAULO ROBERTO FERNANDES DE ANDRADE
Advogado(s): WALLA VIANA FONTES (OAB:SE8375)
REU: Maria Magnolia Santos Oliveira
Advogado(s): THAIS DE ARAUJO MENDES OLIVEIRA (OAB:BA59152)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8016902-76.2020.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Adilson Jose Santos Ribeiro
Advogado: Adilson Jose Santos Ribeiro (OAB:BA9933-A)
Agravado: Alberto Silveira Passos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 115
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8016902-76.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: ADILSON JOSE SANTOS RIBEIRO
Advogado(s): ADILSON JOSE SANTOS RIBEIRO (OAB:BA9933-A)
AGRAVADO: ALBERTO SILVEIRA PASSOS
Advogado(s):
DESPACHO
Como se observa nos autos, ao interpor o recurso especial no id 33068616 , o recorrente absteve-se de demonstrar o
recolhimento/quitação do preparo recursal.
Deste modo, em observância ao art. 1.007, § 4º do CPC/2015, intime-se o recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, realizar
pagamento do preparo recursal em dobro, sob pena de deserção.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8000159-97.2015.8.05.0183 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Sindicato Dos Servidores Publicos Do Municipio De Olindina-bahia
Advogado: Juvenal Alves Costa (OAB:BA7845-A)
Apelante: Municipio De Olindina
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8000159-97.2015.8.05.0183
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE OLINDINA
Advogado(s):
APELADO: SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICOS DO MUNICIPIO DE OLINDINA-BAHIA
Advogado(s): JUVENAL ALVES COSTA (OAB:BA7845-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37355699, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 35147315, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8008910-64.2020.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: B. R. B. S.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 116
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 8008910-64.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: BANCO RCI BRASIL S.A
Advogado(s): FABIO FRASATO CAIRES (OAB:SP124809-A)
AGRAVADO: ANA CARINE AMORIM DOS SANTOS CERQUEIRA
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 36351705, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 35159185, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8037081-60.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Companhia De Eletricidade Do Estado Da Bahia Coelba
Advogado: Eny Bittencourt (OAB:BA29442-A)
Agravado: Erivaldo Pereira Da Silva
Advogado: Joao Paulo Amaral De Sousa (OAB:BA38293-A)
Agravado: Ricardo Silva Dos Santos
Advogado: Joao Paulo Amaral De Sousa (OAB:BA38293-A)
Agravado: Maria Aparecida Pereira Dos Santos
Advogado: Joao Paulo Amaral De Sousa (OAB:BA38293-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8037081-60.2022.8.05.0000
AGRAVANTE: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA COELBA
Advogado(s): ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO registrado(a) civilmente como ENY BITTENCOURT
(OAB:BA29442)
AGRAVADO: ERIVALDO PEREIRA DA SILVA e outros (2)
Advogado(s): JOAO PAULO AMARAL DE SOUSA (OAB:BA38293)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0377314-14.2012.8.05.0001 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Juizo Recorrente: Juiz De Direito De Salvador Vara De Acidente De Trabalho
Terceiro Interessado: Aniel Sampaio Dos Santos
Advogado: Carlos Eduardo Soares De Freitas (OAB:BA9760-A)
Terceiro Interessado: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 117
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL N. 0377314-14.2012.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
JUIZO RECORRENTE: Juiz de Direito de Salvador Vara de Acidente de Trabalho
Advogado(s):
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34456396, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 32504806, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0068178-03.2011.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Bee 2000 - Gestao & Servicos Ltda - Me
Apelante: Municipio De Salvador
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0068178-03.2011.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: BEE 2000 - GESTAO & SERVICOS LTDA - ME
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 22043364, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 22043359, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8006452-06.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Fernando Augusto De Faria Corbo (OAB:BA25560-A)
Advogado: Jose Antonio Martins (OAB:MG122535-A)
Agravado: Davi Boaventura Da Silva
Advogado: Pedro Pezzatti Filho (OAB:BA38799-A)
Intimação:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 118
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0545651-24.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Mauricio Oliveira Mesquita
Advogado: Celia Teresa Santos (OAB:BA5558-A)
Apelado: Itau Unibanco S.a.
Advogado: Priscila Vale Do Monte (OAB:BA40753-A)
Advogado: Eny Bittencourt (OAB:BA29442-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0545651-24.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MAURICIO OLIVEIRA MESQUITA
Advogado(s): CELIA TERESA SANTOS (OAB:BA5558-A)
APELADO: ITAU UNIBANCO S.A.
Advogado(s): ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO registrado(a) civilmente como ENY BITTENCOURT
(OAB:BA29442-A), PRISCILA VALE DO MONTE (OAB:BA40753-A)
DESPACHO
Analisando-se os presentes autos, observa-se que o Agravo Interno de ID 36571824 foi protocolizado no bojo do processo
principal, em desacordo, portanto, com os manuais do sistema de gerenciamento de processos.
Desta forma, intime-se o Agravante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, proceda a retificação do peticionamento do Agravo
Interno, de acordo com a orientação do Conselho Nacional de Justiça sobre a parametrização dos recursos internos,
observando o “MANUAL DE ROTINAS PETICIONAMENTO DE RECURSO INTERNO SISTEMA PJE 2º GRAU”, disponível em:
http://www5.tjba.jus.br/portal/wp-content/uploads/2020/09/Peticionamento-de-recurso-interno.pdf., sob pena de não
conhecimento da insurgência.
Consulte-se ainda: http://www5.tjba.jus.br/portal/novos-esclarecimentos-sobre-o-cadastro-de-recurso-agravo-interno-e-
embargos-de-declaracao/
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0305060-77.2011.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Danilo Silva Santos
Advogado: Victor Valente Santos Dos Reis (OAB:BA39557-A)
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 119
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0305060-77.2011.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Danilo Silva Santos
Advogado(s): VICTOR VALENTE SANTOS DOS REIS (OAB:BA39557-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Com efeito, esclareço que a Decisão proferida por esta 2ª Vice-Presidência, aplicando a sistemática dos Recursos Repetitivos,
negou seguimento ao apelo extremo com fundamento no Tema nº 190 e o inadmitiu com relação às demais questões
suscitadas pelo então recorrente.
Publicada a retromencionada decisão, o ora agravante interpôs Agravo Interno que não foi conhecido e o Agravo em Recurso
Especial de Id. 37093586.
Dito isso, mantenho em sua integralidade a Decisão, por seus próprios fundamentos, e determino a remessa dos autos ao
Superior Tribunal de Justiça para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de
estilo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8016408-17.2020.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Vargas Venturim Agropecuaria Ltda - Me
Advogado: Mateus Lima Da Rocha (OAB:BA55357-A)
Agravado: Banco Do Nordeste Do Brasil Sa
Advogado: Weltton Rodrigues Loiola (OAB:CE14683-A)
Advogado: Valternan Pinheiro Prates (OAB:BA14040-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8016408-17.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: VARGAS VENTURIM AGROPECUARIA LTDA - ME
Advogado(s): MATEUS LIMA DA ROCHA (OAB:BA55357-A)
AGRAVADO: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL SA
Advogado(s): WELTTON RODRIGUES LOIOLA (OAB:CE14683-A), VALTERNAN PINHEIRO PRATES (OAB:BA14040-A)
DESPACHO
Após detida análise dos autos, constato que o Recorrente ao interpor o Recurso Especial, id-24426888, afirma ser beneficiário
da justiça gratuita, porém não comprovou a hipossuficiência necessária ao deferimento do pleito.
Deste modo, fica o Recorrente intimado para no prazo de 05 (cinco) dias, juntar aos autos a declarações de rendimentos e
bens (da pessoa jurídica -IRPJ), dos exercícios de 2020, 2021 e 2022; cópias dos três últimos balancetes da empresa
(balanço patrimonial e de resultado econômico); extratos da CSLL; extratos bancários comprobatórios das movimentações
financeiras; relatórios dos órgãos de proteção ao crédito e outros elementos atualizados hábeis a demonstrarem a
impossibilidade do recorrente de arcar com as custas processuais sem comprometimento do seu regular funcionamento,
Após, retornem os autos para juízo de admissibilidade do Recurso Especial interposto.
Publique-se. Intimem-se
Des.ª Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 120
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0305060-77.2011.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Danilo Silva Santos
Advogado: Victor Valente Santos Dos Reis (OAB:BA39557-A)
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0305060-77.2011.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Danilo Silva Santos
Advogado(s): VICTOR VALENTE SANTOS DOS REIS (OAB:BA39557-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno interposto por DANILO SILVA SANTOS em face da decisão proferida por esta 2ª Vice-Presidência
que negou seguimento e inadmitiu o Recurso Especial.
Esta 2ª Vice-Presidência determinou ao agravante que procedesse no prazo de 05 (cinco) dias, a retificação do peticionamento
de acordo com a orientação do Conselho Nacional de Justiça, sobre a parametrização dos recursos internos, conforme o
manual anexado, sob pena de não conhecimento do recurso.
É o relatório.
Examinando os pressupostos de admissibilidade, verifico que o recurso interposto não merece ser conhecido.
Mostra-se indispensável, para o conhecimento do recurso, a obediência de formalidades legais para o preenchimento de
pressupostos intrínsecos e extrínsecos.
No caso de recursos internos interpostos após a decisão proferida no bojo do Pedido de Providências n.º 0001915-
16.2020.2.00.0000 do CNJ, um destes elementos é a autuação em apartado, sob pena de não ser conhecido o agravo
interno ou os embargos de declaração.
Na hipótese em apreciação, apesar de devidamente intimado para sanar o apontado vício, o agravante deixou transcorrer o
prazo “in albis”, conforme certidão, revelando-se inadmissível o presente recurso.
Diante de tais considerações, não tendo sido saneado o vício apontado por esta Relatora, nem apontada a existência de
eventual obstáculo ao seu cumprimento, com fulcro nos artigos 1003, § 3°, e 932, parágrafo único, do Código de Ritos,
observando, ainda, a disciplina do artigo 18, da Lei n.º 11.419, e o teor da Resolução n.° 185/2013, do Conselho Nacional de
Justiça, notadamente os artigos 22 a 26, não conheço do Agravo Interno.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0505433-51.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Fundacao Bahiana Para Desenvolvimento Das Ciencias
Advogado: Gaspare Saraceno (OAB:BA3371-A)
Advogado: Sara Vieira Lima Saraceno (OAB:BA19487-A)
Apelado: Yuri Brandao Musse
Advogado: Leticia Dos Santos Silva (OAB:BA17207)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0505433-51.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: FUNDACAO BAHIANA PARA DESENVOLVIMENTO DAS CIENCIAS
Advogado(s): GASPARE SARACENO (OAB:BA3371-A), SARA VIEIRA LIMA SARACENO (OAB:BA19487-A)
APELADO: YURI BRANDAO MUSSE
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 121
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 33311913, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 33033279, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8039908-78.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Ana Celia Ramos Viana - Me
Advogado: Raimundo Dias Viana (OAB:BA2748-A)
Agravado: Joicemeire Costa Amorim
Advogado: Erika Tedesco Mariano (OAB:BA23793)
Advogado: Fernanda Rios Passos (OAB:BA42378)
Agravante: Ana Celia Viana Ramos
Advogado: Raimundo Dias Viana (OAB:BA2748-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8039908-78.2021.8.05.0000
AGRAVANTE: ANA CELIA RAMOS VIANA - ME e outros
Advogado(s): RAIMUNDO DIAS VIANA (OAB:BA2748)
AGRAVADO: JOICEMEIRE COSTA AMORIM
Advogado(s): FERNANDA RIOS PASSOS (OAB:BA42378), ERIKA TEDESCO MARIANO (OAB:BA23793)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0520498-18.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Fabio Sampaio Marques
Advogado: Carlos Azevedo Sampaio Neto (OAB:BA51906)
Apelado: Greenville E Incorporadora S.a.
Advogado: Fabio Rivelli (OAB:BA34908-A)
Apelado: Pdg Vendas Corretora Imobiliaria Ltda
Advogado: Fabio Rivelli (OAB:BA34908-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0520498-18.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: FABIO SAMPAIO MARQUES
Advogado(s): CARLOS AZEVEDO SAMPAIO NETO (OAB:BA51906)
APELADO: GREENVILLE E INCORPORADORA S.A. e outros
Advogado(s): FABIO RIVELLI registrado(a) civilmente como FABIO RIVELLI (OAB:BA34908-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 122
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34862880, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34104596, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0524378-57.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Marlon Domingos Santos De Almeida
Advogado: Janjorio Vasconcelos Simoes Pinho (OAB:BA16651-A)
Advogado: Joao Simoes De Pinho Junior (OAB:BA32503-A)
Advogado: Lindolfo Antonio Nascimento Reboucas (OAB:BA16374-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0524378-57.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MARLON DOMINGOS SANTOS DE ALMEIDA
Advogado(s): JANJORIO VASCONCELOS SIMOES PINHO (OAB:BA16651-A), JOAO SIMOES DE PINHO JUNIOR (OAB:BA32503-
A), LINDOLFO ANTONIO NASCIMENTO REBOUCAS (OAB:BA16374-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id. 22407597, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça para processamento,
conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0054969-64.2011.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Braz Cardoso De Souza
Advogado: Tulio Amadeu Santos Araujo (OAB:BA21374-A)
Apelante: Previ Caixa De Previdência Dos Funcionários Do Banco Do Brasil
Apelado: Previ Caixa De Previdência Dos Funcionários Do Banco Do Brasil
Advogado: Lucas Simoes Pacheco De Miranda (OAB:BA21641-A)
Advogado: Luciana Abreu Dantas Fonseca (OAB:BA25908-A)
Advogado: Ana Claudia Guimaraes Vitari (OAB:BA13646-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0054969-64.2011.8.05.0001
APELANTE: Braz Cardoso de Souza e outros
Advogado(s): TULIO AMADEU SANTOS ARAUJO (OAB:BA21374)
APELADO: Previ Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil
Advogado(s) LUCAS SIMOES PACHECO DE MIRANDA registrado(a) civilmente como LUCAS SIMOES PACHECO DE MIRANDA
(OAB:BA21641)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 123
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0524378-57.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Marlon Domingos Santos De Almeida
Advogado: Janjorio Vasconcelos Simoes Pinho (OAB:BA16651-A)
Advogado: Joao Simoes De Pinho Junior (OAB:BA32503-A)
Advogado: Lindolfo Antonio Nascimento Reboucas (OAB:BA16374-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0524378-57.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MARLON DOMINGOS SANTOS DE ALMEIDA
Advogado(s): JANJORIO VASCONCELOS SIMOES PINHO (OAB:BA16651-A), JOAO SIMOES DE PINHO JUNIOR (OAB:BA32503-
A), LINDOLFO ANTONIO NASCIMENTO REBOUCAS (OAB:BA16374-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Com efeito, esclareço que a Decisão proferida por esta 2ª Vice-Presidência, aplicando a sistemática da Repercussão Geral,
negou seguimento ao apelo extremo com fundamento no Tema nº 339 e o inadmitiu com relação às demais questões
suscitadas pelo então recorrente.
Publicada a retromencionada decisão, o ora agravante interpôs Agravo em Recurso Extraordinário de Id. 22407598 e Agravo
Interno. O Agravo Interno foi conhecido e improvido.
Dito isso, mantenho em sua integralidade a Decisão, por seus próprios fundamentos, e determino a remessa dos autos ao
Supremo Tribunal Federal para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de
estilo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8000174-24.2018.8.05.0260 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Regiane Barbosa Rocha
Advogado: Kleber Santos Silva (OAB:BA21461-A)
Apelado: Municipio De Tremedal
Advogado: Magno Israel Miranda Silva (OAB:BA26125-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 124
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8000174-24.2018.8.05.0260
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: REGIANE BARBOSA ROCHA
Advogado(s): KLEBER SANTOS SILVA (OAB:BA21461-A)
APELADO: MUNICIPIO DE TREMEDAL
Advogado(s): MAGNO ISRAEL MIRANDA SILVA (OAB:BA26125-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34241563, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 31560989, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0072635-78.2011.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Condominio Shopping Da Bahia
Advogado: Luiz Eugenio Porto Severo Da Costa (OAB:RJ123433)
Advogado: Victor Tanuri Gordilho (OAB:BA28031-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0072635-78.2011.8.05.0001
APELANTE: CONDOMINIO SHOPPING DA BAHIA
Advogado(s): LUIZ EUGENIO PORTO SEVERO DA COSTA (OAB:RJ123433), VICTOR TANURI GORDILHO (OAB:BA28031)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000174-24.2018.8.05.0260 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Regiane Barbosa Rocha
Advogado: Kleber Santos Silva (OAB:BA21461-A)
Apelado: Municipio De Tremedal
Advogado: Magno Israel Miranda Silva (OAB:BA26125-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000174-24.2018.8.05.0260
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: REGIANE BARBOSA ROCHA
Advogado(s): KLEBER SANTOS SILVA (OAB:BA21461-A)
APELADO: MUNICIPIO DE TREMEDAL
Advogado(s): MAGNO ISRAEL MIRANDA SILVA (OAB:BA26125-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 125
DECISÃO
Trata-se de Agravo em Recurso Extraordinário interposto pelo MUNICÍPIO DE TREMEDAL, em face da decisão de ID 31560993
proferida por esta 2ª Vice-Presidência, que negou seguimento ao Recurso Extraordinário por ele manejado, com base nos
temas 339 e 660 do Supremo Tribunal Federal.
Para ancorar o seu recurso, sustentou as razões de ID 34241567. Ao final, pugna pelo provimento do recurso.
Inexistem contrarrazões, conforme certidão de ID 38013375.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
Da decisão que nega seguimento ao Recursos Extraordinário, aplicando a sistemática da repercussão geral é cabível
Agravo Interno, conforme artigo 1.030, §2º, do Estatuto Processual Civil.
Desse modo, da leitura dos fólios sob comento, é possível verificar que houve negativa de seguimento do Recurso
Extraordinário, ID 31560993. Sendo assim, forçoso reconhecer a hipótese de erro grosseiro no manejo da impugnação
(Agravo em Recurso Extraordinário previsto no artigo 1.042, do Código de Ritos), circunstância que afasta a aplicação do
princípio da fungibilidade recursal.
Nesse sentido:
[…] 1. Em vista de denegação de seguimento a apelo extremo ante a aplicação da sistemática da repercussão geral, a
interposição do agravo previsto no art. 1.042 do Código de Processo Civil consubstancia evidente erro grosseiro, já que tal
ato decisório é impugnável, com supedâneo no § 2º do art. 1.030 do mesmo diploma processual, por agravo interno na
própria origem. Precedentes.
[…] (ARE 1278664 AgR, Relator (a): NUNES MARQUES, Segunda Turma, julgado em 03/08/2021, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-161 DIVULG 12-08-2021 PUBLIC 13-08-2021) grifo nosso
[…] 2. Nos termos do art. 1.030, § 2º, do CPC/2015, o agravo interno é recurso próprio à impugnação de decisão que aplica
entendimento firmado em regime de repercussão geral, configurando erro grosseiro a interposição do agravo do art. 1.042
do CPC/2015. 3. Agravo interno a que se nega provimento.
(ARE 1345515 AgR, Relator (a): ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 11/11/2021, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-235 DIVULG 26-11-2021 PUBLIC 29-11-2021) grifo nosso.
Finalmente, nos termos do artigo 932, inciso III, do Código de Processo Civil, incumbe ao relator não conhecer de recurso
inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida.
Nessa compressão, configurado o erro grosseiro no aviamento do recurso, não conheço do Agravo em Recurso Extraordinário
interposto no ID 31560993.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8025665-32.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Riedsom Silva De Almeida
Advogado: Vitor Baptista Rocha (OAB:BA67597-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL N. 8025665-32.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: RIEDSOM SILVA DE ALMEIDA
Advogado(s): VITOR BAPTISTA ROCHA (OAB:BA67597-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Extraordinário de Id nº 35709620, mantenho, por seus próprios fundamentos,
a Decisão de Id nº 34706490, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
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PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8025665-32.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Riedsom Silva De Almeida
Advogado: Vitor Baptista Rocha (OAB:BA67597-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL N. 8025665-32.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: RIEDSOM SILVA DE ALMEIDA
Advogado(s): VITOR BAPTISTA ROCHA (OAB:BA67597-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35708059, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34706493, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8038746-14.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Agravado: Marilene Silva Silva
Advogado: Jose Fabio Andrade Sapucaia (OAB:BA9238-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8038746-14.2022.8.05.0000
AGRAVANTE: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES registrado(a) civilmente como NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES (OAB:BA24290)
AGRAVADO: MARILENE SILVA SILVA
Advogado(s): JOSE FABIO ANDRADE SAPUCAIA (OAB:BA9238)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8000027-95.2018.8.05.0260 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Daniel Magnavita Souto
Advogado: Kleber Santos Silva (OAB:BA21461-A)
Apelado: Municipio De Tremedal
Advogado: Magno Israel Miranda Silva (OAB:BA26125-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8000027-95.2018.8.05.0260
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: DANIEL MAGNAVITA SOUTO
Advogado(s): KLEBER SANTOS SILVA (OAB:BA21461-A)
APELADO: MUNICIPIO DE TREMEDAL
Advogado(s): MAGNO ISRAEL MIRANDA SILVA (OAB:BA26125-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34181049, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 31560979, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Registre-se, por oportuno, que não obstante o equívoco na denominação do recurso, a irresignação ajusta-se, em princípio,
à moldura jurídica delineada pelo artigo 1.042, do CPC, ficando, evidentemente, a analise exauriente quanto aos requisitos
recursais reservada ao Tribunal Superior.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000027-95.2018.8.05.0260 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Daniel Magnavita Souto
Advogado: Kleber Santos Silva (OAB:BA21461-A)
Apelado: Municipio De Tremedal
Advogado: Magno Israel Miranda Silva (OAB:BA26125-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000027-95.2018.8.05.0260
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: DANIEL MAGNAVITA SOUTO
Advogado(s): KLEBER SANTOS SILVA (OAB:BA21461-A)
APELADO: MUNICIPIO DE TREMEDAL
Advogado(s): MAGNO ISRAEL MIRANDA SILVA (OAB:BA26125-A)
DECISÃO
Trata-se de Agravo em Recurso Extraordinário interposto pelo MUNICÍPIO DE TREMEDAL, em face da decisão de ID 31560975
proferida por esta 2ª Vice-Presidência, que negou seguimento ao Recurso Extraordinário por ele manejado, por aplicação do
Tema 660/STF.
Para ancorar o seu recurso, sustentou as razões de ID 34181046. Ao final, pugna pelo provimento do recurso.
Inexistem contrarrazões, conforme certidão de ID 38074490.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
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Da decisão que nega seguimento ao Recursos Extraordinário, aplicando a sistemática da repercussão geral é cabível
Agravo Interno, conforme artigo 1.030, §2º, do Estatuto Processual Civil.
Desse modo, da leitura dos fólios sob comento, é possível verificar que houve negativa de seguimento do Recurso
Extraordinário, ID 31560975. Sendo assim, forçoso reconhecer a hipótese de erro grosseiro no manejo da impugnação
(Agravo em Recurso Extraordinário previsto no artigo 1.042, do Código de Ritos), circunstância que afasta a aplicação do
princípio da fungibilidade recursal.
Nesse sentido:
[…] 1. Em vista de denegação de seguimento a apelo extremo ante a aplicação da sistemática da repercussão geral, a
interposição do agravo previsto no art. 1.042 do Código de Processo Civil consubstancia evidente erro grosseiro, já que tal
ato decisório é impugnável, com supedâneo no § 2º do art. 1.030 do mesmo diploma processual, por agravo interno na
própria origem. Precedentes.
[…] (ARE 1278664 AgR, Relator(a): NUNES MARQUES, Segunda Turma, julgado em 03/08/2021, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-161 DIVULG 12-08-2021 PUBLIC 13-08-2021) grifo nosso
[…] 2. Nos termos do art. 1.030, § 2º, do CPC/2015, o agravo interno é recurso próprio à impugnação de decisão que aplica
entendimento firmado em regime de repercussão geral, configurando erro grosseiro a interposição do agravo do art. 1.042
do CPC/2015. 3. Agravo interno a que se nega provimento.
(ARE 1345515 AgR, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 11/11/2021, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-235 DIVULG 26-11-2021 PUBLIC 29-11-2021) grifo nosso.
Finalmente, nos termos do artigo 932, inciso III, do Código de Processo Civil, incumbe ao relator não conhecer de recurso
inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida.
Nessa compressão, configurado o erro grosseiro no aviamento do recurso, não conheço do Agravo em Recurso Extraordinário
interposto no ID 34181046.
Publique-se. Intimem-se.
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8008294-26.2019.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Gmac S.a.
Advogado: Adriana Serrano Cavassani (OAB:BA43212-A)
Advogado: Silvio Osmar Martins Junior (OAB:SP253479-A)
Agravado: Estado Da Bahia
Despacho:
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 8008294-26.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: BANCO GMAC S.A.
Advogado(s): ADRIANA SERRANO CAVASSANI (OAB:BA43212-A), SILVIO OSMAR MARTINS JUNIOR (OAB:SP253479-A)
AGRAVADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 19746297, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 19014130, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8008294-26.2019.8.05.0000 Agravo De Instrumento
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Despacho:
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 8008294-26.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: BANCO GMAC S.A.
Advogado(s): ADRIANA SERRANO CAVASSANI (OAB:BA43212-A), SILVIO OSMAR MARTINS JUNIOR (OAB:SP253479-A)
AGRAVADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Extraordinário de Id nº 19746300, mantenho, por seus próprios fundamentos,
a Decisão de Id nº 19014917, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8001843-48.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Raphael Carvalho Marques De Souza
Advogado: Monya Pinheiro Loureiro (OAB:BA35625-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario Da Fazenda Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Despacho:
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL N. 8001843-48.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: RAPHAEL CARVALHO MARQUES DE SOUZA
Advogado(s): MONYA PINHEIRO LOUREIRO (OAB:BA35625-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Extraordinário de Id nº 35030886, mantenho, por seus próprios fundamentos,
a Decisão de Id nº 34028009, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
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Despacho:
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8010214-32.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ITAU UNIBANCO S.A.
Advogado(s): ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO registrado(a) civilmente como ENY BITTENCOURT
(OAB:BA29442-A)
REPRESENTANTE: MOISES DOS SANTOS MESQUITA
Advogado(s): ANTONIO CARLOS SOUTO COSTA (OAB:BA16677-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 30836555, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 30004952, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8001843-48.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Raphael Carvalho Marques De Souza
Advogado: Monya Pinheiro Loureiro (OAB:BA35625-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario Da Fazenda Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL N. 8001843-48.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: RAPHAEL CARVALHO MARQUES DE SOUZA
Advogado(s): MONYA PINHEIRO LOUREIRO (OAB:BA35625-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35030876, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34025423, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
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DESPACHO
0153206-41.2008.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Igor Queiroz De Souza
Apelado: Danec - Distribuidora De Aguardentes Nobres E Envelhecidas Ltda - Me
Advogado: Jose Moises Teixeira (OAB:BA463-A)
Despacho:
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0153206-41.2008.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: IGOR QUEIROZ DE SOUZA
Advogado(s):
APELADO: DANEC - DISTRIBUIDORA DE AGUARDENTES NOBRES E ENVELHECIDAS LTDA - ME
Advogado(s): JOSE MOISES TEIXEIRA (OAB:BA463-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35278761, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34759159, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0555814-29.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Manuela Ponde Bendocchi Almeida
Advogado: Andre Luis Pombinho Dos Santos (OAB:BA25184)
Apelado: Facs Servicos Educacionais Ltda
Advogado: Sylvio Garcez Junior (OAB:BA7510-A)
Advogado: Cesar Seixas Gomes (OAB:BA38921-A)
Despacho:
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0555814-29.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MANUELA PONDE BENDOCCHI ALMEIDA
Advogado(s): ANDRE LUIS POMBINHO DOS SANTOS (OAB:BA25184)
APELADO: FACS SERVICOS EDUCACIONAIS LTDA
Advogado(s): SYLVIO GARCEZ JUNIOR (OAB:BA7510-A), CESAR SEIXAS GOMES (OAB:BA38921-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34518881, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 33257143, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 132
Despacho:
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL N. 0502855-77.2018.8.05.0088
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Vagner Alves dos Santos
Advogado(s): GUILHERME CRUZ DO NASCIMENTO registrado(a) civilmente como GUILHERME CRUZ DO NASCIMENTO
(OAB:BA59614-A), TROYANO ADALGICIO TEIXEIRA LELIS (OAB:BA25590-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37910394, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 37457624, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0563466-05.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Economico S. A. Em Liquidacao
Advogado: Mauricio Costa Machado (OAB:BA30451-A)
Apelado: Elba De Oliveira Silva
Advogado: Danilo Jesus Da Cruz (OAB:BA32861-A)
Despacho:
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0563466-05.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BANCO ECONOMICO S. A. EM LIQUIDACAO
Advogado(s): MAURICIO COSTA MACHADO (OAB:BA30451-A)
APELADO: ELBA DE OLIVEIRA SILVA
Advogado(s): DANILO JESUS DA CRUZ (OAB:BA32861-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34571971, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 33378727, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 133
DESPACHO
0563466-05.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Economico S. A. Em Liquidacao
Advogado: Mauricio Costa Machado (OAB:BA30451-A)
Apelado: Elba De Oliveira Silva
Advogado: Danilo Jesus Da Cruz (OAB:BA32861-A)
Despacho:
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________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0563466-05.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BANCO ECONOMICO S. A. EM LIQUIDACAO
Advogado(s): MAURICIO COSTA MACHADO (OAB:BA30451-A)
APELADO: ELBA DE OLIVEIRA SILVA
Advogado(s): DANILO JESUS DA CRUZ (OAB:BA32861-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Extraordinário de Id nº 34571978, mantenho, por seus próprios fundamentos,
a Decisão de Id nº 33378719, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8014880-45.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Reinaldo Brandao Neto
Advogado: Fernanda Samartin Fernandes Paschoal (OAB:BA28164-A)
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8014880-45.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: REINALDO BRANDAO NETO
Advogado(s): FERNANDA SAMARTIN FERNANDES PASCHOAL (OAB:BA28164-A), FABIANO SAMARTIN FERNANDES
(OAB:BA21439-A)
IMPETRADO: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
O escritório CENAJUR – CENTRO DE APOIO JURÍDICO, ao qual pertencem os advogados FABIANO SAMARTIN FERNANDES
e FERNANDA SAMARTIN FERNANDES PASCHOAL, informa a renúncia de poderes que lhe foram outorgados por REINALDO
BRANDAO NETO, apenas juntando aos autos a notificação de sua renúncia feita virtualmente sem, no entanto, juntar aos
autos comprovação de que houve a leitura da notificação.
Por isso, intimem-se os advogados FABIANO SAMARTIN FERNANDES e FERNANDA SAMARTIN FERNANDES PASCHOAL
para que comprovem que a parte foi devidamente informada da sua renúncia.
Publique-se. Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 134
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0520024-18.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Terceiro Interessado: Leonardo Mota Costa Rodrigues
Apelado: Petroleo Brasileiro S A Petrobras
Advogado: Karina Dusse (OAB:BA31189-A)
Advogado: Camilla Alves Britto (OAB:BA25845-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0520024-18.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRAS
Advogado(s): KARINA DUSSE (OAB:BA31189-A), CAMILLA ALVES BRITTO (OAB:BA25845-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 24424453, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 21650833, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0184377-16.2008.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Antonio Fernando Dos Santos
Apelado: Jose Fernando Andrade Silva
Advogado: Felipe Jacques Silva (OAB:BA33391-A)
Advogado: Antonio Jose Souza Bastos (OAB:BA28226-A)
Advogado: Marcus Vinicius Dos Santos Araujo (OAB:BA57414-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0184377-16.2008.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: ANTONIO FERNANDO DOS SANTOS e outros
Advogado(s): MARCUS VINICIUS DOS SANTOS ARAUJO (OAB:BA57414-A), ANTONIO JOSE SOUZA BASTOS (OAB:BA28226-
A), FELIPE JACQUES SILVA (OAB:BA33391-A)
DESPACHO
Considerando o quanto requerido no petitório, id-28604078, remetam-se os autos à secretaria da seção de recursos, para
que seja certificado a existência de procuração, ou ausência desta, nos autos, outorgando poderes ao procurador Roberto
de Oliveira Aranha.
Caso positivo, intime-se a parte representada pelo falecido procurador para constituir novo advogado, no prazo de 15
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8001010-28.2017.8.05.0261 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Maria Jose Dos Santos
Advogado: Joao Oliveira Dos Santos (OAB:BA37379-A)
Apelante: Municipio De Tucano
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8001010-28.2017.8.05.0261
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE TUCANO
Advogado(s):
APELADO: MARIA JOSE DOS SANTOS
Advogado(s): JOAO OLIVEIRA DOS SANTOS (OAB:BA37379-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35006648, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 32333080, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8011238-64.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Adroaldo Luiz De Santana
Advogado: Nayara Santos Ferraz (OAB:BA30313-A)
Advogado: Samuel Gusmao Fernandes Lopes (OAB:BA34687-A)
Impetrante: Gelisa Martins De Andrade
Advogado: Nayara Santos Ferraz (OAB:BA30313-A)
Advogado: Samuel Gusmao Fernandes Lopes (OAB:BA34687-A)
Impetrante: Joao Dos Santos
Advogado: Samuel Gusmao Fernandes Lopes (OAB:BA34687-A)
Advogado: Nayara Santos Ferraz (OAB:BA30313-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8011238-64.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: ADROALDO LUIZ DE SANTANA e outros (2)
Advogado(s): NAYARA SANTOS FERRAZ (OAB:BA30313-A), SAMUEL GUSMAO FERNANDES LOPES (OAB:BA34687-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
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Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, que, em face de acórdão destes egrégio Tribunal de Justiça.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o
acórdão recorrido violou os arts. 5º, XXXVI; 37, XIV, e XV; 40, §§ 2°, 4°, e 8°; e o art. 7°, da Emenda Constitucional n° 41/03.
Ausentes as contrarrazões.
É o relatório.
De início, esclareço ser inaplicável ao presente caso o entendimento firmado no RE 976610 (Tema 984) pelo E. Supremo
Tribunal Federal, haja vista que o supracitado processo discute sobre “a natureza jurídica do reajuste concedido pela Lei
estadual n. 7.622/2000, que reestruturou os valores dos soldos dos policiais militares estaduais”, bem como sobre “a
vedação ao aumento de vencimentos pelo Poder Judiciário com fundamento no Princípio da Isonomia e a impossibilidade
de extensão do maior reajuste concedido pela Lei Estadual nº 7.622/2000 aos soldos de toda a categoria dos policiais
militares”, e os presentes autos tratam sobre a extensão da Gratificação de Atividade Policial Militar (GAP) aos inativos e
pensionistas, matéria diversa, portanto.
No que concerne a suposta violação dos arts. 37, XIV, e XV; 40, §§ 2°, 4°, e 8°, da Carta Magna e do art. 7°, da EC n° 41/03,
insta destacar que Corte Suprema, no julgamento do AI nº 846912 (Tema 462) consolidou o entendimento de que a discussão
sobre “a possibilidade, ou não, de extensão, em relação aos servidores inativos e pensionistas, da Gratificação de Atividade
Policial Militar – GAPM, instituída pela Lei Estadual 7.145/1997”, não possui Repercussão Geral.
Neste sentido:
RECURSO. Agravo de Instrumento convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. Gratificação de Atividade Policial
Militar GAPM. Extensão. Servidores públicos inativos e pensionistas. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de
repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que,
tendo por objeto extensão, em relação aos servidores públicos inativos, da Gratificação de Atividade Policial Militar - GAPM,
instituída pela Lei Estadual 7.145/1997, versa sobre tema infraconstitucional.
(AI 846912 RG, Relator(a): MINISTRO PRESIDENTE, Tribunal Pleno, julgado em 05/08/2011, DJe-177 DIVULG 14-09-2011
PUBLIC 15-09-2011 EMENT VOL-02587-04 PP-00611)
Sendo assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da
matéria tratada, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15.
Quanto a suposta violação ao art. 5º, XXXVI e LIV, da Carta Política, no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT (Tema 660),
eleito como paradigma pelo STF, nos termos do artigo 543-B do Código de Processo Civil de 1973, vigente à época,
entendeu a Corte Constitucional pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta violação aos Princípios
Constitucionais do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada, nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013 )
Assim, novamente imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15, ante o reconhecimento, pela
Corte Suprema, da inexistência repercussão geral da matéria.
No caso em questão, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo STF,
tendo em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado.
Ante o exposto, quanto aos Temas 462, 660 e 984 da sistemática da Repercussão Geral, NEGO SEGUIMENTO ao apelo
extremo, e no que tange as demais questões suscitadas no feito, inadmito o recurso extraordinário, ficando prejudicada a
apreciação do pedido de efeito suspensivo formulado.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8011238-64.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: ADROALDO LUIZ DE SANTANA e outros (2)
Advogado(s): NAYARA SANTOS FERRAZ (OAB:BA30313-A), SAMUEL GUSMAO FERNANDES LOPES (OAB:BA34687-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição
Federal, em face de acórdão deste egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o acórdão
recorrido violou os arts. 1022, II, do Código de Processo Civil de 2015; o art. 1°, do Decreto n° 20.910/32 e o art. 6°, da Lei de
Introdução às Normas do Direito Brasileiro.
Apresentadas as contrarrazões.
É o relatório.
De início, esclareço ser inaplicável ao presente caso o entendimento firmado no REsp 1783975/RS (Temas 1017) pelo E.
Superior Tribunal de Justiça, haja vista que a supracitada jurisprudência qualificada trata da “definição sobre a configuração
do ato de aposentadoria de servidor público como negativa expressa da pretensão de reconhecimento e cômputo, nos
proventos, de direito não concedido enquanto o servidor estava em atividade, à luz do art. 1º do Decreto 20.910/1932 e da
Súmula 85/STJ”, e o presente processo trata sobre o direito a extensão aos inativos da Gratificação de Atividade Policial
(GAP) nos níveis III, IV e V, ao argumento de que viola o princípio da paridade, matéria diversa, portanto.
No que concerne à alegada contrariedade ao art. 6º, da LINDB, verifica-se que a matéria discutida no recurso tem caráter
nitidamente constitucional, pois alusiva ao instituto do ato jurídico perfeito, do direito adquirido e da coisa julgada (art. 5º,
XXXVI, da CF). Como cediço, é vedada ao Colendo Superior Tribunal de Justiça a apreciação de matérias constitucionais,
razão pela qual resta prejudicada a ascensão do apelo interposto, no particular.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA - DECISÃO
MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO.INSURGÊNCIA DA DEMANDADA.
1. Conforme a jurisprudência desta Corte, a matéria contida no art. 6º da LINDB possui cunho eminentemente constitucional,
pois consiste em mera reprodução do art. 5º, XXXVI, da CF/88, o que inviabiliza o conhecimento do apelo nobre nesse ponto,
sob pena de usurpação de competência do Supremo Tribunal Federal. Precedentes.
(...)
3. Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1555054/PE, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 31/08/
2020, DJe 04/09/2020)
A alegada afronta ao art. 1º, do Dec. nº 20.910/32, por sua vez, não contribui para a ascensão recursal. Com efeito, o aresto
recorrido, ao determinar a observância da prescrição quinquenal ao caso concreto, manifesta plena sintonia com o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria, consolidada na Súmula nº 85 do STJ, segundo a qual “nas
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relações jurídicas de trato sucessivo em que a fazenda pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o
próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura”.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. DIFERENÇAS
REMUNERATÓRIAS. RELAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. SÚMULA 85/STJ. (...)
2. Também é firme o entendimento do STJ no sentido de que, “nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda
Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, não ocorre a prescrição do fundo
de direito, mas tão somente das parcelas anteriores ao quinquênio que precedeu à propositura da ação, nos termos da
Súmula 85 do STJ” (AgInt no REsp 1.505.583/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, DJe 08/
05/2019).
3. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp 1817290/DF, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 11/
11/2019, DJe 18/11/2019)
Por fim, no tocante à alegada negativa de prestação jurisdicional, verifica-se que as razões recursais não indicam
especificamente, como de rigor, qual o ponto omisso do acórdão recorrido, fazendo alusão genérica de que teria sido violado
o art. 1022, II, do estatuto processual civil de 2015. Essa deficiência na fundamentação impede a perfeita compreensão da
controvérsia, o que atrai à espécie o óbice da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, aplicável por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS. BUSCA E APREENSÃO. VEÍCULO. FALTA DE DEMONSTRAÇÃO DE OMISSÃO NO ACÓRDÃO. SÚMULA N. 284 DO
STF. ALEGAÇÕES DISSOCIADAS DO FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 283 E 284
DO STF. REAVALIAÇÃO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
N. 7/STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. Considera-se deficiente a fundamentação de recurso especial que alega negativa de prestação jurisdicional e não
demonstra, clara e objetivamente, qual ponto omisso, contraditório ou obscuro do acórdão recorrido não foi sanado no
julgamento dos embargos de declaração. Incidência da Súmula n. 284 do STF.
(...)
5. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1644043/SC, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 16/11/2020, DJe 20/11/2020)
Ante o exposto, INADMITO o recurso especial.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8014383-94.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Urucuca
Advogado: Harrison Ferreira Leite (OAB:BA17719-A)
Agravado: Empresa Baiana De Águas E Saneamento S/a - Embasa
Advogado: Licio Bastos Silva Neto (OAB:BA17392-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8014383-94.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: MUNICIPIO DE URUCUCA
Advogado(s): HARRISON FERREIRA LEITE (OAB:BA17719-A)
AGRAVADO: EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A - EMBASA
Advogado(s): LICIO BASTOS SILVA NETO (OAB:BA17392-A)
DESPACHO
Da atenta análise dos autos, observa-se que a ora recorrente, ao interpor o Recurso Especial de Id nº 21570377, em
18.11.2022, acostou apenas o comprovante de pagamento referente ao preparo, abstendo-se de juntar a correspondente
Guia de Recolhimento da União.
Assim, determino, de logo, a intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, realizar a juntada da GRU a que se
refere o comprovante de pagamento de Id nº 21570386, de sorte a verificar a regularidade do preparo recursal.
Informe-se, na oportunidade, que a não comprovação do preparo recursal nos termos e prazo acima estipulados ensejará
a aplicação do art. 1.007, §4°, do CPC/15.
Publique-se. Cumpra-se.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0501134-85.2016.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: M. De S. Harb
Advogado: Diego Valadao Lauar (OAB:BA35101-A)
Advogado: Gabriella Maia Moraes Sales (OAB:BA4706600A)
Apelante: Fundacao Professor Martiniano Fernandes - Imip Hospitalar
Advogado: Socrates Mascarenhas Santos (OAB:BA14037-A)
Advogado: Keilla Mascarenhas Santos Daltro (OAB:BA27909-A)
Apelante: Instituto De Medicina Integral Professor Fernando Figueira - Imip
Advogado: Socrates Mascarenhas Santos (OAB:BA14037-A)
Advogado: Keilla Mascarenhas Santos Daltro (OAB:BA27909-A)
Apelante: Fundacao Professor Martiniano Fernandes - Imip Hospitalar
Advogado: Socrates Mascarenhas Santos (OAB:BA14037-A)
Advogado: Keilla Mascarenhas Santos Daltro (OAB:BA27909-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0501134-85.2016.8.05.0080
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: FUNDACAO PROFESSOR MARTINIANO FERNANDES - IMIP HOSPITALAR e outros (2)
Advogado(s): SOCRATES MASCARENHAS SANTOS (OAB:BA14037-A), KEILLA MASCARENHAS SANTOS DALTRO
(OAB:BA27909-A)
APELADO: M. DE S. HARB
Advogado(s): DIEGO VALADAO LAUAR (OAB:BA35101-A), GABRIELLA MAIA MORAES SALES (OAB:BA4706600A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37891250, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 36184499, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8005388-92.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Instituto De Seguridade Do Servidor Municipal
Advogado: Diego Freitas Ribeiro (OAB:BA22096-A)
Advogado: Sergio Celso Nunes Santos (OAB:BA18667-A)
Agravado: Angela Carolina Menezes Da Silva Ferreira
Advogado: Joselito Da Paz Souza (OAB:BA26825-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8005388-92.2021.8.05.0000
AGRAVANTE: INSTITUTO DE SEGURIDADE DO SERVIDOR MUNICIPAL
Advogado(s): SERGIO CELSO NUNES SANTOS (OAB:BA18667), DIEGO FREITAS RIBEIRO (OAB:BA22096)
AGRAVADO: ANGELA CAROLINA MENEZES DA SILVA FERREIRA
Advogado(s): JOSELITO DA PAZ SOUZA (OAB:BA26825)
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ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8012798-75.2019.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Fernando Amaral
Advogado: Bruno Pinho Oliveira Rosa (OAB:BA29540-A)
Impetrante: Joana Cardoso Dos Santos
Advogado: Bruno Pinho Oliveira Rosa (OAB:BA29540-A)
Impetrante: Jurandi Bispo Dos Santos
Advogado: Bruno Pinho Oliveira Rosa (OAB:BA29540-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8012798-75.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: FERNANDO AMARAL e outros (2)
Advogado(s): BRUNO PINHO OLIVEIRA ROSA (OAB:BA29540-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição
Federal, em face de acórdão deste egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o acórdão
recorrido violou os arts. 1022, II, do Código de Processo Civil de 2015; o art. 1°, do Decreto n° 20.910/32 e o art. 6°, da Lei de
Introdução às Normas do Direito Brasileiro.
Apresentadas as contrarrazões.
É o relatório.
De início, esclareço ser inaplicável ao presente caso o entendimento firmado no REsp 1783975/RS (Temas 1017) pelo E.
Superior Tribunal de Justiça, haja vista que a supracitada jurisprudência qualificada trata da “definição sobre a configuração
do ato de aposentadoria de servidor público como negativa expressa da pretensão de reconhecimento e cômputo, nos
proventos, de direito não concedido enquanto o servidor estava em atividade, à luz do art. 1º do Decreto 20.910/1932 e da
Súmula 85/STJ”, e o presente processo trata sobre o direito a extensão aos inativos da Gratificação de Atividade Policial
(GAP) nos níveis III, IV e V, ao argumento de que viola o princípio da paridade, matéria diversa, portanto.
No que concerne à alegada contrariedade ao art. 6º, da LINDB, verifica-se que a matéria discutida no recurso tem caráter
nitidamente constitucional, pois alusiva ao instituto do ato jurídico perfeito, do direito adquirido e da coisa julgada (art. 5º,
XXXVI, da CF). Como cediço, é vedada ao Colendo Superior Tribunal de Justiça a apreciação de matérias constitucionais,
razão pela qual resta prejudicada a ascensão do apelo interposto, no particular.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA - DECISÃO
MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO.INSURGÊNCIA DA DEMANDADA.
1. Conforme a jurisprudência desta Corte, a matéria contida no art. 6º da LINDB possui cunho eminentemente constitucional,
pois consiste em mera reprodução do art. 5º, XXXVI, da CF/88, o que inviabiliza o conhecimento do apelo nobre nesse ponto,
sob pena de usurpação de competência do Supremo Tribunal Federal. Precedentes.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 141
(...)
3. Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1555054/PE, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 31/08/
2020, DJe 04/09/2020)
A alegada afronta ao art. 1º, do Dec. nº 20.910/32, por sua vez, não contribui para a ascensão recursal. Com efeito, o aresto
recorrido, ao determinar a observância da prescrição quinquenal ao caso concreto, manifesta plena sintonia com o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria, consolidada na Súmula nº 85 do STJ, segundo a qual “nas
relações jurídicas de trato sucessivo em que a fazenda pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o
próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura”.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. DIFERENÇAS
REMUNERATÓRIAS. RELAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. SÚMULA 85/STJ. (...)
2. Também é firme o entendimento do STJ no sentido de que, “nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda
Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, não ocorre a prescrição do fundo
de direito, mas tão somente das parcelas anteriores ao quinquênio que precedeu à propositura da ação, nos termos da
Súmula 85 do STJ” (AgInt no REsp 1.505.583/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, DJe 08/
05/2019).
3. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp 1817290/DF, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 11/
11/2019, DJe 18/11/2019)
Por fim, no tocante à alegada negativa de prestação jurisdicional, verifica-se que as razões recursais não indicam
especificamente, como de rigor, qual o ponto omisso do acórdão recorrido, fazendo alusão genérica de que teria sido violado
o art. 1022, II, do estatuto processual civil de 2015. Essa deficiência na fundamentação impede a perfeita compreensão da
controvérsia, o que atrai à espécie o óbice da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, aplicável por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS. BUSCA E APREENSÃO. VEÍCULO. FALTA DE DEMONSTRAÇÃO DE OMISSÃO NO ACÓRDÃO. SÚMULA N. 284 DO
STF. ALEGAÇÕES DISSOCIADAS DO FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 283 E 284
DO STF. REAVALIAÇÃO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
N. 7/STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. Considera-se deficiente a fundamentação de recurso especial que alega negativa de prestação jurisdicional e não
demonstra, clara e objetivamente, qual ponto omisso, contraditório ou obscuro do acórdão recorrido não foi sanado no
julgamento dos embargos de declaração. Incidência da Súmula n. 284 do STF.
(...)
5. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1644043/SC, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 16/11/2020, DJe 20/11/2020)
Ante o exposto, INADMITO o recurso especial.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0147431-16.2006.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Engecivil Construcoes E Empreendimentos Ltda - Me
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0147431-16.2006.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: ENGECIVIL CONSTRUCOES E EMPREENDIMENTOS LTDA - ME
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 21798950, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 21788947, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 142
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8012798-75.2019.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Fernando Amaral
Advogado: Bruno Pinho Oliveira Rosa (OAB:BA29540-A)
Impetrante: Joana Cardoso Dos Santos
Advogado: Bruno Pinho Oliveira Rosa (OAB:BA29540-A)
Impetrante: Jurandi Bispo Dos Santos
Advogado: Bruno Pinho Oliveira Rosa (OAB:BA29540-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8012798-75.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: FERNANDO AMARAL e outros (2)
Advogado(s): BRUNO PINHO OLIVEIRA ROSA (OAB:BA29540-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, que, em face de acórdão destes egrégio Tribunal de Justiça.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o
acórdão recorrido violou os arts. 5º, XXXVI; 37, XIV, e XV; 40, §§ 2°, 4°, e 8°; e o art. 7°, da Emenda Constitucional n° 41/03.
Ausentes as contrarrazões.
É o relatório.
De início, esclareço ser inaplicável ao presente caso o entendimento firmado no RE 976610 (Tema 984) pelo E. Supremo
Tribunal Federal, haja vista que o supracitado processo discute sobre “a natureza jurídica do reajuste concedido pela Lei
estadual n. 7.622/2000, que reestruturou os valores dos soldos dos policiais militares estaduais”, bem como sobre “a
vedação ao aumento de vencimentos pelo Poder Judiciário com fundamento no Princípio da Isonomia e a impossibilidade
de extensão do maior reajuste concedido pela Lei Estadual nº 7.622/2000 aos soldos de toda a categoria dos policiais
militares”, e os presentes autos tratam sobre a extensão da Gratificação de Atividade Policial Militar (GAP) aos inativos e
pensionistas, matéria diversa, portanto.
No que concerne a suposta violação dos arts. 37, XIV, e XV; 40, §§ 2°, 4°, e 8°, da Carta Magna e do art. 7°, da EC n° 41/03,
insta destacar que Corte Suprema, no julgamento do AI nº 846912 (Tema 462) consolidou o entendimento de que a discussão
sobre “a possibilidade, ou não, de extensão, em relação aos servidores inativos e pensionistas, da Gratificação de Atividade
Policial Militar – GAPM, instituída pela Lei Estadual 7.145/1997”, não possui Repercussão Geral.
Neste sentido:
RECURSO. Agravo de Instrumento convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. Gratificação de Atividade Policial
Militar GAPM. Extensão. Servidores públicos inativos e pensionistas. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de
repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que,
tendo por objeto extensão, em relação aos servidores públicos inativos, da Gratificação de Atividade Policial Militar - GAPM,
instituída pela Lei Estadual 7.145/1997, versa sobre tema infraconstitucional.
(AI 846912 RG, Relator(a): MINISTRO PRESIDENTE, Tribunal Pleno, julgado em 05/08/2011, DJe-177 DIVULG 14-09-2011
PUBLIC 15-09-2011 EMENT VOL-02587-04 PP-00611)
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Sendo assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da
matéria tratada, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15.
Quanto a suposta violação ao art. 5º, XXXVI e LIV, da Carta Política, no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT (Tema 660),
eleito como paradigma pelo STF, nos termos do artigo 543-B do Código de Processo Civil de 1973, vigente à época,
entendeu a Corte Constitucional pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta violação aos Princípios
Constitucionais do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada, nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013 )
Assim, novamente imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15, ante o reconhecimento, pela
Corte Suprema, da inexistência repercussão geral da matéria.
No caso em questão, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo STF,
tendo em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado.
Ante o exposto, quanto aos Temas 462, 660 e 984 da sistemática da Repercussão Geral, NEGO SEGUIMENTO ao apelo
extremo, e no que tange as demais questões suscitadas no feito, inadmito o recurso extraordinário, ficando prejudicada a
apreciação do pedido de efeito suspensivo formulado.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8000543-54.2019.8.05.0269 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Renilda Maria De Jesus Santa Rosa
Advogado: Bruna Prata Dos Santos (OAB:BA49021-A)
Espólio: Municipio De Urucuca
Advogado: Alvaro Luiz Ferreira Santos (OAB:BA9465-A)
Advogado: Marina Reis Ganda (OAB:BA55558-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8000543-54.2019.8.05.0269.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: MUNICIPIO DE URUCUCA
Advogado(s): MARINA REIS GANDA (OAB:BA55558-A), ALVARO LUIZ FERREIRA SANTOS (OAB:BA9465-A)
ESPÓLIO: RENILDA MARIA DE JESUS SANTA ROSA
Advogado(s): BRUNA PRATA DOS SANTOS (OAB:BA49021-A)
DESPACHO
Compulsados os autos, verifica-se que a Recorrente opôs Agravo Interno como uma petição comum, em forma discrepante
ao quanto previsto no regramento do sistema eletrônico PJE 2.0, segundo o qual a interposição de recursos incidentais deve
gerar numeração específica, idêntica à do processo em que consta a decisão, acompanhada do respectivo dígito indicativo
(p. ex. 8031302-61.2021.8.05.0000.2.AG).
Deste modo, intime-se a parte para retificar a oposição do recurso, no prazo de cinco dias, sob pena de não conhecimento.
Publique-se.
Intime-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice Presidência
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000194-72.2012.8.05.0225 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Estado Da Bahia
Apelado: Ulisses Goncalves Moura
Advogado: Ulisses Goncalves Moura (OAB:BA13771-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0000194-72.2012.8.05.0225
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: ULISSES GONCALVES MOURA
Advogado(s): ULISSES GONCALVES MOURA (OAB:BA13771-A)
DECISÃO
Trata-se de Agravo em Recurso Especial interposto pelo ESTADO DA BAHIA, em face da decisão de Id. 20539638 proferida
por esta 2ª Vice-Presidência, que inadmitiu ao apelo extremo.
Para ancorar o seu recurso, sustentou as razões de Id. 35262799.
O recorrido apresentou as contrarrazões, conforme de Id 35616364.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o relatório.
Da leitura das razões de Id. 35262799, constata-se que se trata de novo recurso interposto contra a mesma decisão de Id.
20539638, que inadmitiu ao apelo extremo.
Sucede que a deliberação judicial atacada já foi, outrora, objeto de outro Agravo em Recurso Especial Id. 35262782, o qual
foi remetido para o Superior Tribunal de Justiça para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15
Desta forma, em face do princípio da unirrecorribilidade, mostra-se equivocada, no presente caso, a interposição de novo
recurso para a impugnação da decisão que inadmitiu o Recurso Especial, disponibilizada no Dje em 26/04/2021.
Dito isso, cumpre destacar que no ordenamento jurídico brasileiro vigora o princípio da unicidade recursal, razão pela qual,
manejados dois recursos pela mesma parte, contra uma única decisão e direcionados para o mesmo órgão jurisdicional,
opera-se a preclusão consumativa, que impede a análise da petição recursal protocolizada por último.
Neste sentido:
(...) 1. O princípio da unirrecorribilidade veda a interposição de mais de um recurso pela mesma parte contra o mesmo ato
judicial, ante a preclusão consumativa. 2. Embargos de declaração não conhecidos. (EDcl no AgInt no REsp 1905229/PR,
Rel. Ministro GURGEL DE FARIA,PRIMEIRA TURMA, julgado em 14/03/2022, DJe 22/03/2022).
(...) 1.A interposição de dois recursos pela mesma parte contra o mesmo ato judicial inviabiliza a análise do protocolizado por
último, por força do princípio da unirrecorribilidade e da preclusão consumativa. (...) (EDcl no AgRg no AREsp 1983191/MG,
Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, QUINTA TURMA, julgado em 08/03/2022, DJe 11/03/2022)
Ante o exposto, configurada ofensa ao princípio da unirrecorribilidade, não conheço do Agravo em Recurso Especial de Id
35262799.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8023811-37.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Valmir Lima Guimaraes
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8023811-37.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: VALMIR LIMA GUIMARAES
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A), DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES (OAB:BA48952-A),
ALEXANDRA MARIA DA SILVA MARTINS (OAB:BA42905-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição
Federal, em face de acórdão deste egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o acórdão
recorrido violou os arts. 1022, II, do Código de Processo Civil de 2015; o art. 1°, do Decreto n° 20.910/32 e o art. 6°, da Lei de
Introdução às Normas do Direito Brasileiro.
Apresentadas as contrarrazões.
É o relatório.
De início, esclareço ser inaplicável ao presente caso o entendimento firmado no REsp 1783975/RS (Temas 1017) pelo E.
Superior Tribunal de Justiça, haja vista que a supracitada jurisprudência qualificada trata da “definição sobre a configuração
do ato de aposentadoria de servidor público como negativa expressa da pretensão de reconhecimento e cômputo, nos
proventos, de direito não concedido enquanto o servidor estava em atividade, à luz do art. 1º do Decreto 20.910/1932 e da
Súmula 85/STJ”, e o presente processo trata sobre o direito a extensão aos inativos da Gratificação de Atividade Policial
(GAP) nos níveis III, IV e V, ao argumento de que viola o princípio da paridade, matéria diversa, portanto.
No que concerne à alegada contrariedade ao art. 6º, da LINDB, verifica-se que a matéria discutida no recurso tem caráter
nitidamente constitucional, pois alusiva ao instituto do ato jurídico perfeito, do direito adquirido e da coisa julgada (art. 5º,
XXXVI, da CF). Como cediço, é vedada ao Colendo Superior Tribunal de Justiça a apreciação de matérias constitucionais,
razão pela qual resta prejudicada a ascensão do apelo interposto, no particular.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA - DECISÃO
MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO.INSURGÊNCIA DA DEMANDADA.
1. Conforme a jurisprudência desta Corte, a matéria contida no art. 6º da LINDB possui cunho eminentemente constitucional,
pois consiste em mera reprodução do art. 5º, XXXVI, da CF/88, o que inviabiliza o conhecimento do apelo nobre nesse ponto,
sob pena de usurpação de competência do Supremo Tribunal Federal. Precedentes.
(...)
3. Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1555054/PE, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 31/08/
2020, DJe 04/09/2020)
A alegada afronta ao art. 1º, do Dec. nº 20.910/32, por sua vez, não contribui para a ascensão recursal. Com efeito, o aresto
recorrido, ao determinar a observância da prescrição quinquenal ao caso concreto, manifesta plena sintonia com o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria, consolidada na Súmula nº 85 do STJ, segundo a qual “nas
relações jurídicas de trato sucessivo em que a fazenda pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o
próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura”.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. DIFERENÇAS
REMUNERATÓRIAS. RELAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. SÚMULA 85/STJ. (...)
2. Também é firme o entendimento do STJ no sentido de que, “nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda
Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, não ocorre a prescrição do fundo
de direito, mas tão somente das parcelas anteriores ao quinquênio que precedeu à propositura da ação, nos termos da
Súmula 85 do STJ” (AgInt no REsp 1.505.583/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, DJe 08/
05/2019).
3. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp 1817290/DF, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 11/
11/2019, DJe 18/11/2019)
Por fim, no tocante à alegada negativa de prestação jurisdicional, verifica-se que as razões recursais não indicam
especificamente, como de rigor, qual o ponto omisso do acórdão recorrido, fazendo alusão genérica de que teria sido violado
o art. 1022, II, do estatuto processual civil de 2015. Essa deficiência na fundamentação impede a perfeita compreensão da
controvérsia, o que atrai à espécie o óbice da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, aplicável por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS. BUSCA E APREENSÃO. VEÍCULO. FALTA DE DEMONSTRAÇÃO DE OMISSÃO NO ACÓRDÃO. SÚMULA N. 284 DO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 146
STF. ALEGAÇÕES DISSOCIADAS DO FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 283 E 284
DO STF. REAVALIAÇÃO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
N. 7/STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. Considera-se deficiente a fundamentação de recurso especial que alega negativa de prestação jurisdicional e não
demonstra, clara e objetivamente, qual ponto omisso, contraditório ou obscuro do acórdão recorrido não foi sanado no
julgamento dos embargos de declaração. Incidência da Súmula n. 284 do STF.
(...)
5. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1644043/SC, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 16/11/2020, DJe 20/11/2020)
Ante o exposto, INADMITO o recurso especial.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8023811-37.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Valmir Lima Guimaraes
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8023811-37.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: VALMIR LIMA GUIMARAES
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A), DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES (OAB:BA48952-A),
ALEXANDRA MARIA DA SILVA MARTINS (OAB:BA42905-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, que, em face de acórdão destes egrégio Tribunal de Justiça.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o
acórdão recorrido violou os arts. 5º, XXXVI; 37, XIV, e XV; 40, §§ 2°, 4°, e 8°; e o art. 7°, da Emenda Constitucional n° 41/03.
Ausentes as contrarrazões.
É o relatório.
De início, esclareço ser inaplicável ao presente caso o entendimento firmado no RE 976610 (Tema 984) pelo E. Supremo
Tribunal Federal, haja vista que o supracitado processo discute sobre “a natureza jurídica do reajuste concedido pela Lei
estadual n. 7.622/2000, que reestruturou os valores dos soldos dos policiais militares estaduais”, bem como sobre “a
vedação ao aumento de vencimentos pelo Poder Judiciário com fundamento no Princípio da Isonomia e a impossibilidade
de extensão do maior reajuste concedido pela Lei Estadual nº 7.622/2000 aos soldos de toda a categoria dos policiais
militares”, e os presentes autos tratam sobre a extensão da Gratificação de Atividade Policial Militar (GAP) aos inativos e
pensionistas, matéria diversa, portanto.
No que concerne a suposta violação dos arts. 37, XIV, e XV; 40, §§ 2°, 4°, e 8°, da Carta Magna e do art. 7°, da EC n° 41/03,
insta destacar que Corte Suprema, no julgamento do AI nº 846912 (Tema 462) consolidou o entendimento de que a discussão
sobre “a possibilidade, ou não, de extensão, em relação aos servidores inativos e pensionistas, da Gratificação de Atividade
Policial Militar – GAPM, instituída pela Lei Estadual 7.145/1997”, não possui Repercussão Geral.
Neste sentido:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 147
RECURSO. Agravo de Instrumento convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. Gratificação de Atividade Policial
Militar GAPM. Extensão. Servidores públicos inativos e pensionistas. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de
repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que,
tendo por objeto extensão, em relação aos servidores públicos inativos, da Gratificação de Atividade Policial Militar - GAPM,
instituída pela Lei Estadual 7.145/1997, versa sobre tema infraconstitucional.
(AI 846912 RG, Relator(a): MINISTRO PRESIDENTE, Tribunal Pleno, julgado em 05/08/2011, DJe-177 DIVULG 14-09-2011
PUBLIC 15-09-2011 EMENT VOL-02587-04 PP-00611)
Sendo assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da
matéria tratada, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15.
Quanto a suposta violação ao art. 5º, XXXVI e LIV, da Carta Política, no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT (Tema 660),
eleito como paradigma pelo STF, nos termos do artigo 543-B do Código de Processo Civil de 1973, vigente à época,
entendeu a Corte Constitucional pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta violação aos Princípios
Constitucionais do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada, nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013 )
Assim, novamente imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15, ante o reconhecimento, pela
Corte Suprema, da inexistência repercussão geral da matéria.
No caso em questão, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo STF,
tendo em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado.
Ante o exposto, quanto aos Temas 462, 660 e 984 da sistemática da Repercussão Geral, NEGO SEGUIMENTO ao apelo
extremo, e no que tange as demais questões suscitadas no feito, inadmito o recurso extraordinário, ficando prejudicada a
apreciação do pedido de efeito suspensivo formulado.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0001023-93.2011.8.05.0223 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Nilton Santos Leal
Advogado: Elcio Nunes Dourado (OAB:BA9046-A)
Apelante: Municipio De Santa Maria Da Vitoria
Advogado: Camila Milene Soares Dantas Magalhaes (OAB:BA40726-A)
Advogado: Jurandy Alcantara De Figueiredo Filho (OAB:BA8135-A)
Advogado: Icaro Werner De Sena Bitar (OAB:BA47904-A)
Advogado: Jacques Sadi Gumes De Alcantara (OAB:BA24727-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0001023-93.2011.8.05.0223
APELANTE: MUNICIPIO DE SANTA MARIA DA VITORIA
Advogado(s): ICARO WERNER DE SENA BITAR (OAB:BA47904), JACQUES SADI GUMES DE ALCANTARA (OAB:BA24727),
JURANDY ALCANTARA DE FIGUEIREDO FILHO (OAB:BA8135), CAMILA MILENE SOARES DANTAS MAGALHAES
(OAB:BA40726)
APELADO: NILTON SANTOS LEAL
Advogado(s): ELCIO NUNES DOURADO (OAB:BA9046)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 148
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8022074-67.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrante: Welton Bruno Soares Gonzaga
Advogado: Rodrigo Almeida Francisco (OAB:BA49515-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL N. 8022074-67.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: WELTON BRUNO SOARES GONZAGA
Advogado(s): RODRIGO ALMEIDA FRANCISCO (OAB:BA49515-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros (3)
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Extraordinário de Id nº 33783343, mantenho, por seus próprios fundamentos,
a Decisão de Id nº 32639655, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0008161-44.2012.8.05.0137 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Serrolandia
Advogado: Carlos Andre Do Nascimento (OAB:BA19413-A)
Advogado: Michel Soares Reis (OAB:BA14620-A)
Apelado: Idalia Amor Divino
Advogado: Durval Borges Taquary (OAB:BA48331-A)
Apelado: Jose Passos Lima
Advogado: Durval Borges Taquary (OAB:BA48331-A)
Apelado: Teodoro Mota Da Silva
Advogado: Durval Borges Taquary (OAB:BA48331-A)
Apelado: Margarida Maria Pereira
Advogado: Durval Borges Taquary (OAB:BA48331-A)
Apelado: Maria Da Gloria Borges Santana Maia
Advogado: Durval Borges Taquary (OAB:BA48331-A)
Apelado: Antonia Maria De Jesus
Advogado: Durval Borges Taquary (OAB:BA48331-A)
Apelado: Joao Luiz De Oliveira
Advogado: Durval Borges Taquary (OAB:BA48331-A)
Apelado: Jose Antonio De Oliveira
Advogado: Durval Borges Taquary (OAB:BA48331-A)
Apelado: Jose Raimundo Fiel
Advogado: Durval Borges Taquary (OAB:BA48331-A)
Apelado: Edijane Mendes Da Silva
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 149
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0008161-44.2012.8.05.0137
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE SERROLANDIA
Advogado(s): CARLOS ANDRE DO NASCIMENTO (OAB:BA19413-A), MICHEL SOARES REIS (OAB:BA14620-A)
APELADO: IDALIA AMOR DIVINO e outros (20)
Advogado(s): DURVAL BORGES TAQUARY (OAB:BA48331-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Extraordinário de Id nº 34759973, mantenho, por seus próprios fundamentos,
a decisão de Id nº 33543587, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8053113-11.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Cooperativa Habitacional Da Policia Militar
Advogado: Juliana Barreto Rios (OAB:BA30679-A)
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:BA32817-A)
Apelado: Banco Master S/a
Advogado: Giovanna Bastos Sampaio Correia (OAB:BA42468-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8053113-11.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: COOPERATIVA HABITACIONAL DA POLICIA MILITAR
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 150
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 36518881, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 35182375, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0011407-78.2006.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Comab Transporte Martimo Da Bahia Ltda
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0011407-78.2006.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: COMAB TRANSPORTE MARTIMO DA BAHIA LTDA
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 21887432, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 21887429, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0548662-27.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Jildo Ademir Dos Santos
Advogado: Juliana Trautwein Chede (OAB:BA52750-A)
Apelado: Seguradora Lider Dos Consorcios Do Seguro Dpvat S.a.
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
Apelado: Mapfre Seguros Gerais S.a.
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0548662-27.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: JILDO ADEMIR DOS SANTOS
Advogado(s): JULIANA TRAUTWEIN CHEDE (OAB:BA52750-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 151
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 33512585, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 33091873, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0503569-24.2017.8.05.0039 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Juvaneide Leite Duarte
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Advogado: Tarcisio Menezes Oliveira (OAB:BA15857-A)
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Apelante: Municipio De Camacari
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0503569-24.2017.8.05.0039
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE CAMACARI
Advogado(s):
APELADO: JUVANEIDE LEITE DUARTE
Advogado(s): IURI MATTOS DE CARVALHO (OAB:BA16741-A), TARCISIO MENEZES OLIVEIRA (OAB:BA15857-A), JOAO PAULO
SAMPAIO TELES (OAB:BA27995-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 29011654, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 27600788, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8088006-28.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Lisiane Dos Santos Silva
Advogado: Alessandro Ribeiro Couto (OAB:BA15579-A)
Apelado: Unime - Uniao Metropolitana Para O Desenvolvimento Da Educacao E Cultura Ltda.
Advogado: Igor Levi Pitangueira Dos Santos (OAB:BA41710-A)
Advogado: Victor Dos Santos Barreto (OAB:BA38502-A)
Advogado: Vokton Jorge Ribeiro Almeida (OAB:BA11425-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8088006-28.2020.8.05.0001
APELANTE: LISIANE DOS SANTOS SILVA
Advogado(s): ALESSANDRO RIBEIRO COUTO (OAB:BA15579)
APELADO: UNIME - UNIAO METROPOLITANA PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCACAO E CULTURA LTDA.
Advogado(s): IGOR LEVI PITANGUEIRA DOS SANTOS (OAB:BA41710), VICTOR DOS SANTOS BARRETO (OAB:BA38502),
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 152
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0512500-53.2018.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Empreendimentos Imobiliarios Damha - Feira De Santana I - Spe Ltda
Advogado: Mauricio Barbosa Tavares Elias Filho (OAB:SP246771-A)
Apelante: Damha Urbanizadora E Construtora Ltda
Advogado: Mauricio Barbosa Tavares Elias Filho (OAB:SP246771-A)
Apelado: Gabriel Sampaio Vitorino
Advogado: Isabelle Aparecida Lima Martins (OAB:BA38881-A)
Advogado: Edson Costa De Assis (OAB:BA41872-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0512500-53.2018.8.05.0080
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS DAMHA - FEIRA DE SANTANA I - SPE LTDA e outros
Advogado(s): MAURICIO BARBOSA TAVARES ELIAS FILHO (OAB:SP246771-A)
APELADO: GABRIEL SAMPAIO VITORINO
Advogado(s): ISABELLE APARECIDA LIMA MARTINS (OAB:BA38881-A), EDSON COSTA DE ASSIS (OAB:BA41872-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 33793869, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 32619130, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8000108-12.2016.8.05.0261 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maria Rosa De Santana Souza
Advogado: Martinho Juvandro De Jesus (OAB:BA67518)
Apelado: Municipio De Tucano
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8000108-12.2016.8.05.0261
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MARIA ROSA DE SANTANA SOUZA
Advogado(s): MARTINHO JUVANDRO DE JESUS (OAB:BA67518)
APELADO: MUNICIPIO DE TUCANO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 153
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34983909, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 32330910, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0328669-21.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Leila Katia Andrade Maciel Dos Santos Lacerda
Advogado: Antonio Lobeval Vieira Santos (OAB:BA36490)
Advogado: Rafaella Figueiredo Vieira Santos (OAB:BA43993)
Apelado: Espolio De Claudino Ramos Quireza Representado Por Eliete Barbosa Ramos
Advogado: Sonia Maria Dias Silva Santos (OAB:BA9252-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0328669-21.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: LEILA KATIA ANDRADE MACIEL DOS SANTOS LACERDA
Advogado(s): ANTONIO LOBEVAL VIEIRA SANTOS (OAB:BA36490), RAFAELLA FIGUEIREDO VIEIRA SANTOS (OAB:BA43993)
APELADO: Espolio de Claudino Ramos Quireza Representado Por Eliete Barbosa Ramos
Advogado(s): SONIA MARIA DIAS SILVA SANTOS (OAB:BA9252-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34500410, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 33096139, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0555169-38.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Edson Ribeiro De Santana
Advogado: Matheus De Macedo Nun Alvares (OAB:BA17588-A)
Apelado: Aymore Credito, Financiamento E Investimento S.a.
Advogado: Rafael Pordeus Costa Lima Filho (OAB:CE3432-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0555169-38.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: EDSON RIBEIRO DE SANTANA
Advogado(s): MATHEUS DE MACEDO NUN ALVARES (OAB:BA17588-A)
APELADO: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 154
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35712277, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34785566, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0003722-75.2019.8.05.0191 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelado: Claudio Joaquim Da Silva
Terceiro Interessado: Gabriel Câmara Bitencourt Sá
Terceiro Interessado: José Augusto Santos Da Silva
Terceiro Interessado: Maria Da Solidade Soares Lemos
Terceiro Interessado: Marcos Soares
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL N. 0003722-75.2019.8.05.0191
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: CLAUDIO JOAQUIM DA SILVA
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 36758105, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 35704515, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0001033-40.2011.8.05.0223 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Santa Maria Da Vitoria
Advogado: Camila Milene Soares Dantas Magalhaes (OAB:BA40726-A)
Apelado: Josiel Moreira Dos Santos
Advogado: Elcio Nunes Dourado (OAB:BA9046-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0001033-40.2011.8.05.0223
APELANTE: MUNICIPIO DE SANTA MARIA DA VITORIA
Advogado(s): CAMILA MILENE SOARES DANTAS MAGALHAES (OAB:BA40726)
APELADO: JOSIEL MOREIRA DOS SANTOS
Advogado(s): ELCIO NUNES DOURADO (OAB:BA9046)
ATO ORDINATÓRIO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 155
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0010039-93.2003.8.05.0274 Recurso Em Sentido Estrito
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrente: Zilene Laurença De Jesus Nunes
Terceiro Interessado: Luciana Freire
Terceiro Interessado: José Junseira Almeida De Oliveira
Terceiro Interessado: Luiza Pamponet Sampaio Ramos
Recorrido: Ministério Público Do Estado Da Bahia
Recorrido: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N. 0010039-93.2003.8.05.0274
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
RECORRENTE: Zilene Laurença de Jesus Nunes
Advogado(s):
RECORRIDO: Ministério Público do Estado da Bahia e outros
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37806162, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 36208455, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8015710-40.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Sul America Companhia De Seguro Saude
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:PE16983-A)
Agravado: Anderson Abbehusen Freire De Carvalho
Advogado: Daniel Hereda Freire De Carvalho (OAB:BA69563)
Advogado: Magno Luiz Teixeira Silveira (OAB:BA48455)
Advogado: Claudio Santos De Andrade (OAB:BA14134-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8015710-40.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE
Advogado(s): ANTONIO EDUARDO GONÇALVES RUEDA (OAB:PE16983-A)
AGRAVADO: ANDERSON ABBEHUSEN FREIRE DE CARVALHO
Advogado(s): CLAUDIO SANTOS DE ANDRADE (OAB:BA14134-A), MAGNO LUIZ TEIXEIRA SILVEIRA (OAB:BA48455), DANIEL
HEREDA FREIRE DE CARVALHO (OAB:BA69563)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 156
DESPACHO
Compulsando-se os presentes autos constata-se que ao interpor o Recurso Especial, id-34170072, o Recorrente colacionou
a guia de recolhimento preenchida da GRU referente às custas judicias devidas ao Superior Tribunal de Justiça, e seu
respectivo comprovante, porém referente ao processo principal tombado sob o n.º 8009645-31.2019.8.05.0001.
Todavia, as normas que disciplinam o pagamento do preparo recursal, exigem a definição correta do Recurso (Recurso
Especial), a numeração correta do acórdão guerreado (8015710-40.2022.8.05.0000), o valor relativo as custas a ser recolhido
devidamente preenchidos, além do respectivo comprovante de pagamento de forma legível.
Deste modo, em observância ao art. 1.007, §4.º do Código de Processo Civil, intime-se o Recorrente para efetuar o
recolhimento das custas judiciais devidas, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de deserção.
Publique-se. Intimem-se.
Publique-se.
Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8116522-58.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Cristiano Robson Da Silva Santana
Advogado: Tiago Moura Santana (OAB:BA31268-A)
Apelante: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Apelante: Cristiano Robson Da Silva Santana
Advogado: Tiago Moura Santana (OAB:BA31268-A)
Apelado: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8116522-58.2020.8.05.0001
APELANTE: BANCO DO BRASIL S/A e outros
Advogado(s): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES registrado(a) civilmente como NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES (OAB:BA24290), TIAGO MOURA SANTANA (OAB:BA31268)
APELADO: CRISTIANO ROBSON DA SILVA SANTANA e outros
Advogado(s): TIAGO MOURA SANTANA (OAB:BA31268)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0087253-62.2010.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 157
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0087253-62.2010.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BRADESCO LEASING S.A. - ARRENDAMENTO MERCANTIL
Advogado(s): EZIO PEDRO FULAN registrado(a) civilmente como EZIO PEDRO FULAN (OAB:BA1089-S), EPIFANIO ARAUJO
NUNES (OAB:BA28293-A), FABIO DE SOUZA GONCALVES registrado(a) civilmente como FABIO DE SOUZA GONCALVES
(OAB:BA20386-S)
APELADO: AUTO CENTER AUTOMOTIVO VASCONCELLOS LTDA - M. E. - ME
Advogado(s): MARCELLE BERNARDES DE PINHO (OAB:BA31267-A), REVARDIERE RODRIGUES ASSUNCAO (OAB:BA31608-
A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 30264025, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 30264022, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8002139-07.2019.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Carlos Alberto Lima Mathias Da Silva
Advogado: Pedro Barachisio Lisboa (OAB:BA5692-A)
Advogado: Ana Caroline Silva Trabuco Cerqueira (OAB:BA18634)
Espólio: Jose Araujo Dos Santos
Advogado: Sergio Ricardo Oliveira Dos Santos (OAB:BA11508-A)
Agravante: Angela Maria Maia Mathias
Advogado: Pedro Barachisio Lisboa (OAB:BA5692-A)
Advogado: Ana Caroline Silva Trabuco Cerqueira (OAB:BA18634)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 8002139-07.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: CARLOS ALBERTO LIMA MATHIAS DA SILVA e outros
Advogado(s): PEDRO BARACHISIO LISBOA (OAB:BA5692-A), ANA CAROLINE SILVA TRABUCO CERQUEIRA (OAB:BA18634)
ESPÓLIO: JOSE ARAUJO DOS SANTOS
Advogado(s): SERGIO RICARDO OLIVEIRA DOS SANTOS (OAB:BA11508-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 36762991, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 35345084, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 158
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8080993-75.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Marjorie Vasconcelos Porto
Advogado: Lucas Short Fontes (OAB:BA36122-A)
Advogado: Jorge Leandro Short Fontes (OAB:BA38526-A)
Apelado: Editora E Distribuidora Educacional S/a
Advogado: Vokton Jorge Ribeiro Almeida (OAB:BA11425-A)
Advogado: Leandro Tourinho Dantas (OAB:BA23742-A)
Advogado: Emerson Lopes Dos Santos (OAB:BA23763-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8080993-75.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MARJORIE VASCONCELOS PORTO
Advogado(s): JORGE LEANDRO SHORT FONTES (OAB:BA38526-A), LUCAS SHORT FONTES (OAB:BA36122-A)
APELADO: EDITORA E DISTRIBUIDORA EDUCACIONAL S/A
Advogado(s): VOKTON JORGE RIBEIRO ALMEIDA (OAB:BA11425-A), LEANDRO TOURINHO DANTAS (OAB:BA23742-A),
EMERSON LOPES DOS SANTOS (OAB:BA23763-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35196178, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34640214, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0509998-58.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Suhelen Santos De Jesus
Advogado: Andre Luiz Rodrigues Lima (OAB:BA13861-A)
Apelante: Syene Empreendimentos Imobiliarios Ltda. - Projeto Rotula
Advogado: Jose Hormino Brasil Curvello Filho (OAB:BA8269-A)
Advogado: Fabio Pires Da Silva (OAB:BA41056-A)
Advogado: Albert Sales Andrade (OAB:BA23169-A)
Advogado: Daniela De Brito Argolo (OAB:BA45091-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0509998-58.2016.8.05.0001
APELANTE: SYENE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. - PROJETO ROTULA
Advogado(s): JOSE HORMINO BRASIL CURVELLO FILHO (OAB:BA8269), FABIO PIRES DA SILVA registrado(a) civilmente
como FABIO PIRES DA SILVA (OAB:BA41056-A), ALBERT SALES ANDRADE (OAB:BA23169), DANIELA DE BRITO ARGOLO
(OAB:BA45091)
APELADO: SUHELEN SANTOS DE JESUS
Advogado(s): ANDRE LUIZ RODRIGUES LIMA (OAB:BA13861)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 159
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0567192-16.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Maria Jucelia Dias De Sousa
Apelado: Larissa De Sousa Cordeiro
Apelante: Cassi-caixa De Assistencia Dos Funcionários Do Banco Do Brasil
Advogado: Maria Emilia Goncalves De Rueda (OAB:PE23748-A)
Advogado: Antonio Francisco Costa (OAB:BA491-A)
Advogado: Danniel Allisson Da Silva Costa (OAB:BA20892-A)
Apelante: Santa Casa De Misericordia Da Bahia
Advogado: Candice De Almeida Rocha Ledo (OAB:BA17653-A)
Apelado: Cassi-caixa De Assistencia Dos Funcionários Do Banco Do Brasil
Advogado: Antonio Francisco Costa (OAB:BA491-A)
Advogado: Danniel Allisson Da Silva Costa (OAB:BA20892-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0567192-16.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: CASSI-CAIXA DE ASSISTENCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL e outros
Advogado(s): ANTONIO FRANCISCO COSTA (OAB:BA491-A), DANNIEL ALLISSON DA SILVA COSTA (OAB:BA20892-A), CANDICE
DE ALMEIDA ROCHA LEDO (OAB:BA17653-A), MARIA EMILIA GONCALVES DE RUEDA registrado(a) civilmente como MARIA
EMILIA GONCALVES DE RUEDA (OAB:PE23748-A)
APELADO: MARIA JUCELIA DIAS DE SOUSA e outros (2)
Advogado(s): ANTONIO FRANCISCO COSTA (OAB:BA491-A), DANNIEL ALLISSON DA SILVA COSTA (OAB:BA20892-A)
DESPACHO
Intimem-se MARIA JUCELIA DIAS DE SOUSA e LARISSA DE SOUSA CORDEIRO para informar que a CAIXA DE ASSISTÊNCIA
DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL -CASSI tem proposta de acordo a lhes apresentar, conforme informa no id.
37195636.
Após, voltem os autos conclusos para essa 2ª vice-presidência.
Intime-se. Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0084262-16.2010.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Creuza Cerqueira Do Carmo
Advogado: Glauco Humberto Bork (OAB:BA27287-S)
Apelado: Telemar Norte Leste S/a
Advogado: Carlos Henrique Santana Reis Lopes (OAB:BA28240-A)
Advogado: Giulia Maria De Oliveira Chaves (OAB:BA37719-A)
Advogado: Lia Maynard Frank Teixeira (OAB:BA16891-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 160
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35119297, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 3402922 que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0566224-83.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: Omli Industria De Papeis Ltda
Advogado: Luiz Fernando Sande Mathias (OAB:BA29391-A)
Advogado: Ana Clara De Carvalho Polkowski (OAB:BA18478-A)
Requerente: O L Industria De Papeis Ltda
Advogado: Luiz Fernando Sande Mathias (OAB:BA29391-A)
Advogado: Ana Clara De Carvalho Polkowski (OAB:BA18478-A)
Requerido: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0566224-83.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
REQUERENTE: OMLI INDUSTRIA DE PAPEIS LTDA e outros
Advogado(s): LUIZ FERNANDO SANDE MATHIAS (OAB:BA29391-A), ANA CLARA DE CARVALHO POLKOWSKI (OAB:BA18478-
A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34321725, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 33136901, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0502399-91.2014.8.05.0113 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Rota Transportes Rodoviarios Ltda
Advogado: Ana Luzia Doria Velanes (OAB:BA17424-A)
Advogado: Tarso Oliveira Soares (OAB:BA15385-A)
Advogado: Kizi Silva Pinto Macedo (OAB:BA19717-A)
Apelado: Fabiana Santos Oliveira
Advogado: Luilson Gomes Pinho (OAB:BA8906-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 161
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0502399-91.2014.8.05.0113
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ROTA TRANSPORTES RODOVIARIOS LTDA
Advogado(s): ANA LUZIA DORIA VELANES (OAB:BA17424-A), TARSO OLIVEIRA SOARES (OAB:BA15385-A), KIZI SILVA PINTO
MACEDO (OAB:BA19717-A)
APELADO: FABIANA SANTOS OLIVEIRA
Advogado(s): LUILSON GOMES PINHO (OAB:BA8906-A), EDSON CAETANO DE IGLESSIAS (OAB:BA9037-A), PAULA D SANTANA
CAMPOS ROCHA (OAB:BA42852)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34534240, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 33249927, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8027011-18.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Protefardas Industria E Comercio De Fardas Ltda - Me
Advogado: Marcos De Andrade Stallone (OAB:BA26900-A)
Advogado: Joseph Antoine Tawil (OAB:BA26084-A)
Agravante: Silvio Moreno Sant Anna Ferreira
Advogado: Marcos De Andrade Stallone (OAB:BA26900-A)
Advogado: Joseph Antoine Tawil (OAB:BA26084-A)
Agravante: Silvio Gomes Ferreira
Advogado: Joseph Antoine Tawil (OAB:BA26084-A)
Advogado: Marcos De Andrade Stallone (OAB:BA26900-A)
Agravado: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Maria Amelia Cassiana Mastrorosa Vianna (OAB:BA38315-A)
Advogado: Laertes Andrade Munhoz (OAB:BA31627-A)
Advogado: Louise Rainer Pereira Gionedis (OAB:BA38316-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 8027011-18.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: PROTEFARDAS INDUSTRIA E COMERCIO DE FARDAS LTDA - ME e outros (2)
Advogado(s): JOSEPH ANTOINE TAWIL (OAB:BA26084-A), MARCOS DE ANDRADE STALLONE (OAB:BA26900-A)
AGRAVADO: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): MARIA AMELIA CASSIANA MASTROROSA VIANNA (OAB:BA38315-A), LAERTES ANDRADE MUNHOZ
(OAB:BA31627-A), LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS (OAB:BA38316-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 33774548, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 32565379, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 162
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8025589-08.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Olga Ladeia David
Advogado: Iago Franco David (OAB:BA51803-A)
Advogado: Livio Rafael Lima Cavalcante (OAB:BA29362-A)
Advogado: Paulo De Tarso Magalhaes David (OAB:BA8291-A)
Advogado: Naum Evangelista Leite (OAB:BA38061-A)
Espólio: Julizart Cardoso David
Advogado: Iago Franco David (OAB:BA51803-A)
Advogado: Livio Rafael Lima Cavalcante (OAB:BA29362-A)
Advogado: Paulo De Tarso Magalhaes David (OAB:BA8291-A)
Advogado: Naum Evangelista Leite (OAB:BA38061-A)
Espólio: Secretário De Administraçao Do Estado Da Bahia - Saeb
Espólio: Secretário De Educação Do Estado Da Bahia
Interessado: Estado Da Bahia
Espólio: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8025589-08.2021.8.05.0000.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA - SAEB e outros (2)
Advogado(s):
ESPÓLIO: OLGA LADEIA DAVID e outros
Advogado(s): NAUM EVANGELISTA LEITE (OAB:BA38061-A), PAULO DE TARSO MAGALHAES DAVID (OAB:BA8291-A), LIVIO
RAFAEL LIMA CAVALCANTE (OAB:BA29362-A), IAGO FRANCO DAVID (OAB:BA51803-A)
DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0036437-42.2011.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Telemar Norte Leste Sa
Advogado: Lia Maynard Frank Teixeira (OAB:BA16891-A)
Apelado: Jorgeval Jose De Souza
Advogado: Glauco Humberto Bork (OAB:BA27287-S)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0036437-42.2011.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Telemar Norte Leste SA
Advogado(s): LIA MAYNARD FRANK TEIXEIRA (OAB:BA16891-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 163
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35071319, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34035096, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0022190-83.2016.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Michel Santana Silva Santos
Advogado: Tiago Machado De Freitas (OAB:BA16831-A)
Advogado: Larissa Santana Dos Santos (OAB:BA40576)
Agravante: Milena Guimaraes De Andrade Santos
Advogado: Tiago Machado De Freitas (OAB:BA16831-A)
Agravado: Jcg Construtora E Incorporadora Ltda
Advogado: Juliana De Caires Bonfim (OAB:BA27805-A)
Advogado: Caio Pryl Ocke (OAB:BA58217-A)
Agravado: Rubem Berta Empreendimentos Ltda - Sociedade De Propositos Especificos (spe)
Advogado: Juliana De Caires Bonfim (OAB:BA27805-A)
Advogado: Caio Pryl Ocke (OAB:BA58217-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 0022190-83.2016.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: MICHEL SANTANA SILVA SANTOS e outros
Advogado(s): TIAGO MACHADO DE FREITAS (OAB:BA16831-A), LARISSA SANTANA DOS SANTOS (OAB:BA40576)
AGRAVADO: RUBEM BERTA EMPREENDIMENTOS LTDA - SOCIEDADE DE PROPOSITOS ESPECIFICOS (SPE) e outros
Advogado(s): JULIANA DE CAIRES BONFIM (OAB:BA27805-A), CAIO PRYL OCKE (OAB:BA58217-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35079974, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 33985811, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8038724-87.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Banco Bradesco Sa
Advogado: Carlos Eduardo Cavalcante Ramos (OAB:BA37489-A)
Advogado: Felipe D Aguiar Rocha Ferreira (OAB:BA68751-A)
Espólio: Celso Carneiro Da Rocha
Advogado: Celso Ricardo Assuncao Toledo (OAB:BA33411-A)
Advogado: Wagner Leandro Assuncao Toledo (OAB:BA23041-S)
Despacho:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 164
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8038724-87.2021.8.05.0000.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): FELIPE D AGUIAR ROCHA FERREIRA (OAB:BA68751-A), CARLOS EDUARDO CAVALCANTE RAMOS
(OAB:BA37489-A)
ESPÓLIO: CELSO CARNEIRO DA ROCHA
Advogado(s): WAGNER LEANDRO ASSUNCAO TOLEDO (OAB:BA23041-S), CELSO RICARDO ASSUNCAO TOLEDO
(OAB:BA33411-A)
DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0521566-37.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Do Brasil Sa
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Advogado: Ricardo Lopes Godoy (OAB:BA47095-S)
Apelado: João Roberto Pedreira
Advogado: Walker Ramos De Moura (OAB:BA36964)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0521566-37.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Banco do Brasil Sa
Advogado(s): RICARDO LOPES GODOY registrado(a) civilmente como RICARDO LOPES GODOY (OAB:MG77167-S)
APELADO: João Roberto Pedreira
Advogado(s): WALKER RAMOS DE MOURA (OAB:BA36964)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35619400, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34519292, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8038724-87.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Banco Bradesco Sa
Advogado: Carlos Eduardo Cavalcante Ramos (OAB:BA37489-A)
Advogado: Felipe D Aguiar Rocha Ferreira (OAB:BA68751-A)
Espólio: Celso Carneiro Da Rocha
Advogado: Celso Ricardo Assuncao Toledo (OAB:BA33411-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 165
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8038724-87.2021.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): FELIPE D AGUIAR ROCHA FERREIRA (OAB:BA68751-A), CARLOS EDUARDO CAVALCANTE RAMOS
(OAB:BA37489-A)
ESPÓLIO: CELSO CARNEIRO DA ROCHA
Advogado(s): WAGNER LEANDRO ASSUNCAO TOLEDO (OAB:BA23041-S), CELSO RICARDO ASSUNCAO TOLEDO
(OAB:BA33411-A)
DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0301606-08.2012.8.05.0146 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Jose Luiz Lopes De Souza
Advogado: Monacita Moura Santana Campos (OAB:PE19462-A)
Espólio: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0301606-08.2012.8.05.0146.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ESPÓLIO: JOSE LUIZ LOPES DE SOUZA
Advogado(s): MONACITA MOURA SANTANA CAMPOS (OAB:PE19462-A)
DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8071828-04.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Ana Paula Viana Quintas Magarao
Advogado: Wilker Campos Chagas (OAB:BA20868-A)
Apelado: Sul America Companhia De Seguro Saude
Advogado: Bruno Henrique De Oliveira Vanderlei (OAB:PE21678-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 166
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8071828-04.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ANA PAULA VIANA QUINTAS MAGARAO
Advogado(s): WILKER CAMPOS CHAGAS (OAB:BA20868-A)
APELADO: SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE
Advogado(s): BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (OAB:PE21678-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35680778, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34534259, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8020133-43.2022.8.05.0000 Reclamação
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Reclamante: Sul America Companhia De Seguro Saude
Advogado: Thiago Pessoa Rocha (OAB:PE29650-A)
Interessado: Maria Das Dores Da Silva
Advogado: Marina Basile (OAB:BA19567-A)
Reclamado: 5ª Turma Recursal Do Tribunal De Justiça Do Estado Da Bahia
Intimação:
RECLAMAÇÃO n. 8020133-43.2022.8.05.0000
RECLAMANTE: SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE
Advogado(s): THIAGO PESSOA ROCHA (OAB:PE29650)
RECLAMADO: MARIA DAS DORES DA SILVA
Advogado(s):MARINA BASILE (OAB BA 19567)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8000058-14.2019.8.05.0153 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Creusa Ribeiro Dos Santos
Advogado: Luis Claudio Aguiar Goncalves (OAB:BA3168400A)
Advogado: Darlan Rodrigues Ramos (OAB:BA55466-A)
Espólio: Municipio De Livramento De Nossa Senhora
Advogado: Thiago Carneiro Vilasboas Gutemberg (OAB:BA19647-A)
Advogado: Helio Diogenes Cambui Alves (OAB:BA27583-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 167
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8000058-14.2019.8.05.0153.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: CREUSA RIBEIRO DOS SANTOS
Advogado(s): DARLAN RODRIGUES RAMOS (OAB:BA55466-A), LUIS CLAUDIO AGUIAR GONCALVES (OAB:BA3168400A)
ESPÓLIO: MUNICIPIO DE LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA
Advogado(s): HELIO DIOGENES CAMBUI ALVES (OAB:BA27583-A), THIAGO CARNEIRO VILASBOAS GUTEMBERG
(OAB:BA19647-A)
DESPACHO
Analisando-se os autos, observa-se que o Agravo em Recurso Especial foi protocolizado em desacordo com os manuais do
sistema de gerenciamento de processos.
Assim, encaminho o presente à Secretaria da Seção de Recursos e determino que a peça que deu início ao errôneo
processo que leva a presente numeração, acompanhada de seus documentos, sejam baixados e anexados nos autos do
processo principal n.º 8000058-14.2019.8.05.0153, do Processo Judicial eletrônico – Pje – 2º Grau, para que o Agravo em
Recurso Especial tramite nos autos principais.
Após, determino o arquivamento dos presentes autos.
Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8026779-37.2020.8.05.0001 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Noelma Sampaio Martins Costa
Advogado: Francisco Vinicius De Almeida Ribeiro (OAB:BA23788-A)
Espólio: Pedro Jorge Ferreira Cosca
Advogado: Francisco Vinicius De Almeida Ribeiro (OAB:BA23788-A)
Espólio: Brazilian Mortgages Companhia Hipotecaria
Advogado: Neildes Araujo Aguiar Di Gesu (OAB:SP217897-A)
Advogado: Carlos Augusto Tortoro Junior (OAB:SP247319-A)
Espólio: Banco Pan S.a.
Advogado: Neildes Araujo Aguiar Di Gesu (OAB:SP217897-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8026779-37.2020.8.05.0001.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: NOELMA SAMPAIO MARTINS COSTA e outros
Advogado(s): FRANCISCO VINICIUS DE ALMEIDA RIBEIRO (OAB:BA23788-A)
ESPÓLIO: BRAZILIAN MORTGAGES COMPANHIA HIPOTECARIA e outros
Advogado(s): CARLOS AUGUSTO TORTORO JUNIOR registrado(a) civilmente como CARLOS AUGUSTO TORTORO JUNIOR
(OAB:SP247319-A), NEILDES ARAUJO AGUIAR DI GESU (OAB:SP217897-A)
DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0306653-54.2018.8.05.0080 Recurso Em Sentido Estrito
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrente: Leone Santos Costa
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 168
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO n. 0306653-54.2018.8.05.0080
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
RECORRENTE: Leone Santos Costa e outros (2)
Advogado(s): GIANLUCA SA MANTUANO (OAB:BA34064-A)
RECORRIDO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de recurso extraordinário interposto por ALDACI DOS REIS SOUZA, com fulcro no art. 102, inciso III, alínea
a, da Constituição Federal, em face de acórdão proferido pela Segunda Turma da Segunda Câmara Criminal deste Tribunal
de Justiça, que negou provimento ao recurso em sentido estrito por si manejado.
Alega, em suma, violação aos arts. 121, parágrafo 2º, incisos I e IV e 14, inciso II, do CP, 2º, caput, e parágrafos 2º, 3º e 4º,
inciso I e 1º, parágrafo 1º, ambos da Lei 12.850/2013, 244-B da Lei 8.069/1990, 383, 384, 413 e 414, todos do CPP, 5º, incisos
XXXV, LIV, LV e LVII e 93, inciso IX, ambos da Carta Magna.
O recorrido apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O recurso extraordinário sob análise não merece prosperar.
Inicialmente, insta consignar que a suposta ofensa a norma infraconstitucional é objeto de recurso próprio, não amparado
no âmbito do art. 102, inciso III, da Constituição Federal.
Outrossim, urge asseverar que o apelo extremo igualmente não merece albergamento, no que se refere à alegada vulneração
ao princípio constitucional da presunção de inocência. A eventual ofensa a tal garantia, caso existente, também configura
violação meramente reflexa à Carta Política, não viabilizando o manejo do recurso extraordinário dirigido ao Supremo
Tribunal Federal, conforme assevera sua uníssona jurisprudência.
[...] O exame da alegada ofensa ao art. 5°, LVII, da Lei Maior, observada a estreita moldura com que devolvida a matéria à
apreciação desta Suprema Corte, dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, bem
como do revolvimento do quadro fático delineado na origem, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária prevista
no art. 102 da Magna Carta. III - As razões do agravo não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a
decisão agravada. IV - Agravo regimental a que se nega provimento”. (ARE 1.122.497-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski,
Segunda Turma, DJe de 06/12/2018).
Ademais, o Supremo Tribunal Federal, quanto à alegação de violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa (art.
5º, incisos LIV e LV, da Constituição Federal), ao julgar o ARE 748371 RG, eleito como paradigma, nos termos do artigo 1.036,
do Código de Processo Civil, e que deu origem ao Tema 660, entendeu pela ausência de repercussão geral da matéria,
vejamos:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): GILMAR
MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-
2013).
O apelo extremo igualmente não merece albergamento, no que concerne à alegada vulneração ao princípio constitucional
da inafastabilidade da prestação jurisdicional. Isto porque, a eventual ofensa a tal garantia depende da análise de normas
infraconstitucionais, sendo assim meramente reflexa ao texto constitucional, não podendo ser impugnada na via estreita do
recurso extraordinário, conforme preceitua a súmula nº 636, do STF “Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao
princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas
infraconstitucionais pela decisão recorrida”.
Por fim, no tocante à alegada afronta ao art. 93, inciso IX, da Carta Magna, o recurso extraordinário mostra-se inviável, na
medida em que o acórdão recorrido tratou de todas as matérias relevantes suscitadas no feito, concluindo pela inexistência
de qualquer omissão ou deficiência de fundamentação que justifique a interposição do recurso sob exame. Nesse sentido,
o Supremo Tribunal Federal, analisando o Agravo de Instrumento nº 791.292 (Tema 339), reconheceu a repercussão geral
da matéria tratada, reafirmando a jurisprudência da Corte Suprema, no seguinte sentido: “ [...] 3. O art. 93, IX, da Constituição
Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame
pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão”[...] (AI 791292
QO-RG, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. 23/06/2010, Repercussão geral/Mérito, Div. 12/08/2010,Pub. 13/08/2010).
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 169
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso especial, com base no art. 1.030, inciso I, alíneas a e b, do CPC, no que se
refere aos temas 660 e 339, inadmitindo-o, com base no art. 1.030, inciso V, do CPC, em relação às demais matérias.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0338169-14.2013.8.05.0001 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Jose Luis De Oliveira Estrela
Advogado: Marcus Fabricio Severo Almeida Santos (OAB:BA19564-A)
Advogado: Marcos Vinicius Da Costa Bastos (OAB:BA23335-A)
Advogado: Carlo Bruno Lopes Do Nascimento (OAB:BA26342-A)
Advogado: Jean Carlos Santos Oliveira (OAB:BA23409-A)
Espólio: Sindicato Dos Trabalhadores Do Poder Judiciario Federal Na Bahia - Sindjufe
Advogado: Carlos Eduardo Behrmann Ratis Martins (OAB:BA15991-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0338169-14.2013.8.05.0001.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER JUDICIARIO FEDERAL NA BAHIA - SINDJUFE
Advogado(s): CARLOS EDUARDO BEHRMANN RATIS MARTINS (OAB:BA15991-A)
ESPÓLIO: JOSE LUIS DE OLIVEIRA ESTRELA
Advogado(s): JEAN CARLOS SANTOS OLIVEIRA (OAB:BA23409-A), CARLO BRUNO LOPES DO NASCIMENTO (OAB:BA26342-
A), MARCOS VINICIUS DA COSTA BASTOS (OAB:BA23335-A), MARCUS FABRICIO SEVERO ALMEIDA SANTOS (OAB:BA19564-
A)
DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0306653-54.2018.8.05.0080 Recurso Em Sentido Estrito
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrente: Leone Santos Costa
Recorrente: Aldaci Dos Reis Souza
Advogado: Gianluca Sa Mantuano (OAB:BA34064-A)
Terceiro Interessado: Manuela De Santana Passos
Terceiro Interessado: Semiana Silva De Oliveira Cardoso
Recorrido: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Recorrente: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO n. 0306653-54.2018.8.05.0080
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
RECORRENTE: Leone Santos Costa e outros (2)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 170
DECISÃO
Cuidam os autos de recurso especial interposto por ALDACI DOS REIS SOUZA, com fulcro no art. 105, inciso III, alíneas a e
c da Constituição Federal, em face de acórdão proferido pela Segunda Turma da Segunda Câmara Criminal deste Tribunal
de Justiça, que negou provimento ao recurso em sentido estrito por si manejado.
Alega, em suma, violação aos arts. 121, parágrafo 2º, incisos I e IV e 14, inciso II, do CP, 2º, caput, e parágrafos 2º, 3º e 4º,
inciso I e 1º, parágrafo 1º, ambos da Lei 12.850/2013, 244-B da Lei 8.069/1990, 383, 384, 413 e 414, todos do CPP, 5º, inciso
XLVI, e 93, inciso IX, ambos da Carta Magna,
O recorrido apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Ab initio, insta consignar que para infirmar as conclusões do acórdão recorrido, em relação a impronúncia, faz-se necessário
o revolvimento do acervo fático-probatório coligido ao in folio. Dito isto, forçoso reconhecer que a situação em debate
encontra óbice na redação do enunciado nº 7, da súmula de jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça,
litteris: “A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.” Nesse sentido, faz-se necessário trazer à
baila excerto de julgado proferido pela Corte Infraconstitucional que dá albergamento aos fundamentos esposados por este
prévio juízo negativo de admissibilidade, senão vejamos:
[...] 5. Concluir pela absolvição sumária do réu ou pela sua impronúncia demanda o reexame fático-probatório do processo,
nas hipóteses em que as instâncias ordinárias apontam elementos dos autos a demonstrar haver provas da materialidade
e indícios mínimos de autoria e nas que concluem haver incerteza quanto à incidência das excludentes de ilicitude.6.
Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa extensão, não provido. (REsp 1458961/SP, Rel. Ministro ROGERIO
SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 15/10/2019, DJe 22/11/2019).
Noutro giro, no que se refere a relativização do princípio da congruência/correlação, através da (emendatio libelli), forçoso
reconhecer a estrita simetria guardada entre o aresto farpeado e a jurisprudência remansosa e pacífica, explicitada pelo
Egrégio Superior Tribunal de Justiça. Nesse sentido:
[…] 1. O princípio da correlação entre a denúncia e a sentença condenatória representa no sistema processual penal uma
das mais importantes garantias ao acusado, porquanto descreve balizas para a prolação do édito repressivo ao dispor que
deve haver precisa correspondência entre o fato imputado ao réu e a sua responsabilidade penal. 2. Havendo adequada
descrição dos fatos na exordial acusatória - como ocorre na hipótese -, não há ofensa ao referido postulado quando o
Tribunal Regional, autorizado pela norma contida no artigo 617 do Código de Processo Penal, lhes atribui definição jurídica
diversa da proposta pelo órgão acusatório.3. É perfeitamente possível que o Tribunal, em segundo grau de jurisdição,
aplique a emendatio libelli, só não se admitindo que realize a mutatio libelli, nos termos do enunciado 453 do Supremo
Tribunal Federal.4. Habeas corpus não conhecido. (HC n. 367.454/RS, relator Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, julgado
em 16/5/2017, DJe de 24/5/2017.)
Sendo assim, com esteio na jurisprudência do Tribunal da Cidadania, imperioso ressaltar que “Incide, in casu, a inviabilizar
o conhecimento do Recurso Especial, por ambas as alíneas do permissivo constitucional, a Súmula 83/STJ: ‘Não se
conhece do Recurso Especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão
recorrida’.” (AgRg no AREsp 497.608/CE).
Outrossim, apesar de albergar sua irresignação excepcional na alínea c, do permissivo constitucional, a ora recorrente não
demonstrou a existência do dissídio de jurisprudência na forma preconizada no art. 1.029, parágrafo primeiro, do CPC e art.
255, § § 1º e 3º, do RISTJ. Nesse sentido, vejamos jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de Justiça:
1. Não é possível conhecer do recurso pela alínea “c” do permissivo constitucional, haja vista o recorrente não ter se
desincumbido de demonstrar a divergência de forma adequada, nos termos do art.1.029, § 1º, do Código de Processo Civil
e do art. 255, § 1º, do Regimento Interno do STJ. [...] (AgRg nos EDcl no REsp 1879331/PR, Rel. Ministro REYNALDO SOARES
DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 23/02/2021, DJe 01/03/2021).
Por fim, torno sem efeito a decisão inserida no id 32647334, em razão de possuir conteúdo concernente a outro processo,
tendo sido, por equívoco, colacionada aos presentes autos.
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0569903-23.2018.8.05.0001 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Simone Conceicao Carvalho Latif
Advogado: Roberio Rodrigues De Castro (OAB:SP348669-A)
Espólio: Banco Toyota Do Brasil S.a.
Advogado: Amandio Ferreira Tereso Junior (OAB:BA31661-A)
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0569903-23.2018.8.05.0001.3.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: BANCO TOYOTA DO BRASIL S.A.
Advogado(s): MARIA LUCILIA GOMES registrado(a) civilmente como MARIA LUCILIA GOMES (OAB:BA1095-A), AMANDIO
FERREIRA TERESO JUNIOR registrado(a) civilmente como AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR (OAB:BA31661-A)
ESPÓLIO: SIMONE CONCEICAO CARVALHO LATIF
Advogado(s): ROBERIO RODRIGUES DE CASTRO (OAB:SP348669-A)
DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000447-05.1999.8.05.0229 Embargos De Declaração Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Helenice Froes Bastos Lirio
Advogado: Milton Jordao De Freitas Pinheiro Gomes (OAB:BA17939-A)
Terceiro Interessado: Armenia Cristina Santos
Terceiro Interessado: Aton Fon Filho De Andrade Moura
Terceiro Interessado: Thaise Pereira Bastos
Embargado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CRIMINAL n. 0000447-05.1999.8.05.0229.1.EDCrim
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
EMBARGANTE: Helenice Froes Bastos Lirio
Advogado(s): MILTON JORDAO DE FREITAS PINHEIRO GOMES (OAB:BA17939-A)
EMBARGADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de embargos de declaração, opostos por HELENICE FROES BASTOS LIRIO, com fulcro no art. 619, do
Código de Processo Penal, em face de decisão proferida por esta 2ª Vice-Presidência, inserida no id 34647945, que não
conheceu do Agravo em Recurso Extraordinário manejado pela ora embargante.
Aduz, em síntese, a existência de contradição no decisum embargado, requerendo a atribuição de efeitos infringentes aos
aclaratórios.
É o relatório.
Os embargos de declaração são recurso de fundamentação estritamente vinculada às hipóteses previstas no dispositivo
supracitado, consubstanciando-se em um instrumento processual adequado para o aperfeiçoamento e integração da
prestação jurisdicional.
No caso em comento, os embargos declaratórios não merecem prosperar, pois, inexiste contradição na decisão embargada,
na verdade, verifica-se que os argumentos trazidos pelo embargante revelam o interesse no reexame da matéria, ao não se
conformar com a decisão proferida, o que não é possível na seara dos embargos declaratórios.
Cumpre esclarecer que descabe na via de embargos, rediscutir matéria decidida claramente. Os embargos declaratórios
não são meio processual para buscar rediscussão de temas ou reforço e alongamento da fundamentação, eis que são
apelos de integração, e não de substituição. Nesse sentido:
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0568016-04.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: L. H. O. S.
Apelante: Bradesco Saude S/a
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
Terceiro Interessado: Lorena Oliveira Da Silva Sarkis
Custos Legis: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0568016-04.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BRADESCO SAUDE S/A
Advogado(s): FABIO GIL MOREIRA SANTIAGO (OAB:BA15664-A)
APELADO: L. H. O. S.
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35813239, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34783309, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0091895-93.2001.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Costrutora E Pavimentadora Sérvia Ltda
Advogado: Lorena Ann Pereira Rezende (OAB:BA45239-A)
Advogado: Carlos Eduardo Lemos De Oliveira (OAB:BA18956-A)
Advogado: Marcelo Neeser Nogueira Reis (OAB:BA9398-A)
Embargado: Municipio De Salvador
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0091895-93.2001.8.05.0001.1.EDCiv
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 173
DECISÃO
Trata-se de Embargos de Declaração opostos pela Construtora e Pavimentadora Sérvia Ltda, em face da decisão monocrática
que inadmitiu o seu recurso especial.
A parte embargante, através das razões de id. 37876439, alega, em suma, existência de omissão na decisão proferida.
É o relatório.
O Colendo Superior Tribunal de Justiça entende ser incabível o manejo dos Embargos de Declaração em face de decisão
proferida em juízo de admissibilidade. Veja-se:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO
ADMINISTRATIVO Nº 3/STJ. OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM FACE DA DECISÃO QUE INADMITIU O RECURSO
ESPECIAL. RECURSO MANIFESTAMENTE INCABÍVEL. INTERRUPÇÃO DO PRAZO RECURSAL. NÃO OCORRÊNCIA.
PRECEDENTES. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
1. A jurisprudência deste Tribunal Superior firmou-se no sentido de que ?vigora no Supremo Tribunal Federal e no Superior
Tribunal de Justiça o posicionamento de que o agravo previsto no art. 1.042 do Novo CPC/2015 é o único recurso cabível
contra a decisão que não admite recurso extraordinário lato sensu na origem, de modo que os embargos de declaração
opostos, nesse caso, não interrompem o prazo para a interposição do agravo em recurso especial? (AgInt no AREsp nº
1.030.934/RJ, Rel. Min. Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe de 22/06/2017).
2. Excepcionalmente, ?a Corte Especial firmou o entendimento de que a oposição de embargos de declaração à decisão
que na instância ordinária nega seguimento ao recurso especial interrompe o prazo para a interposição de agravo para o
Superior Tribunal de Justiça nos casos em que proferida de forma tão genérica que nem sequer permite a interposição do
agravo? (AgInt no AREsp nº 1.133.585/SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, DJe de 31/10/2017), o que,
contudo, não é o caso dos autos, não havendo falar em cabimento de embargos de declaração e interrupção do prazo para
a oposição do adequado recurso.
3. No presente caso, o Tribunal de origem inadmitiu o recurso especial por meio da decisão proferida em 30/08/2020 (e-STJ
fls. 2469), tendo o agravante sido intimado tacitamente em 14/09/2020, conforme certidão juntada à e-STJ fl. 2476. O agravo
em recurso especial, contudo, somente foi interposto em 02/02/2021 (e-STJ fl. 2488), após esgotado o prazo recursal.
4. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp n. 1.941.190/RJ, relator Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 29/11/2021, DJe de
2/12/2021.)
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. TARIFA DE ESGOTO. NEGATIVA DE SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL. TEMA
565/STJ. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO. NÃO CABIMENTO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS CONTRA JUÍZO PRIMEVO
DE PRELIBAÇÃO. RECURSO MANIFESTAMENTE INCABÍVEL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE.
1. Na forma do artigo 1.030, § 2º, do CPC, o recurso cabível contra a decisão que nega seguimento a apelo nobre com base
no art. 1.030, I, b, do mesmo Código Processual é o agravo interno, não cabendo falar na possibilidade de interposição de
agravo em recurso especial.
2. Não mais existindo dúvida objetiva quanto ao recurso cabível, a interposição de agravo em recurso especial nesses casos
configura erro grosseiro, desautorizando a aplicação do princípio da fungibilidade recursal.
3. Segundo consolidada jurisprudência, o agravo previsto no art. 1.042 do CPC/2015 (art. 544 do CPC/73) é o único recurso
cabível contra a decisão que não admite recurso extraordinário lato sensu na origem, de modo que os embargos de
declaração opostos, nesse caso, não interrompem o prazo para a interposição do agravo em recurso especial.
4. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp n. 1.912.714/RJ, relator Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, julgado em 25/4/2022, DJe de 28/4/2022.)
Outrossim, nessa esteira intelectiva, saliente-se que somente se admitiria a oposição dos Embargos de Declaração se a
decisão atacada fosse, de todo, genérica, não possibilitando à parte compreender as razões para a admissão ou inadmissão
do recurso especial.
Nesse sentido, eis o entendimento do STJ:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL RECURSO INTEMPESTIVO. AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DO NOVO CPC. PRAZO DE 15 DIAS. ARTS. 219 E 1.003 DO NOVO CPC.
OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECURSO INCABÍVEL. NÃO INTERRUPÇÃO DO PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO
DO AGRAVO NOS PRÓPRIOS AUTOS. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. É pacífico na jurisprudência
do STJ que os Embargos de Declaração, quando opostos contra decisão de inadmissão do apelo nobre, não interrompem
o prazo para interposição do Agravo em Recurso Especial, excetuando-se os casos em que a referida decisão for tão
genérica que impossibilite a interposição do respectivo Agravo, o que não ocorre no caso. 2. Dessume-se que a decisão
recorrida está em sintonia com o atual entendimento do STJ, razão pela qual não merece prosperar a irresignação. Incide,
in casu, o princípio estabelecido na Súmula 83/STJ: “Não se conhece do Recurso Especial pela divergência, quando a
orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.” 3. Agravo Interno não conhecido. (AgInt no AREsp
1313680/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/12/2018, DJe 06/02/2019)
Desta maneira, não se verifica, no caso concreto, a excepcional possibilidade de conhecimento e apreciação dos Embargos
de Declaração, na medida que esta 2ª Vice-Presidência fundamentou, de forma expressa e clara, o juízo negativo de
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8048661-87.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Sementes Porto Novo Ltda
Advogado: Gerson Couto Filho (OAB:BA2735)
Espólio: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8048661-87.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ESPÓLIO: SEMENTES PORTO NOVO LTDA
Advogado(s): GERSON COUTO FILHO (OAB:BA2735)
DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0561682-90.2014.8.05.0001 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Mfp Construtora Eireli
Agravado: Banco Do Brasil S/a
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0561682-90.2014.8.05.0001.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: MFP CONSTRUTORA EIRELI
Advogado(s): FABIANA PRATES CHETTO (OAB:BA19693-A)
AGRAVADO: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s):
DESPACHO
Em cumprimento ao quanto disposto no art. 1.021, § 2°, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para
apresentar contrarrazões ao recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 175
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0565427-10.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MARCIA DE SENNA PEREIRA BANDEIRA e outros
Advogado(s): DANIEL BORGES AMBROSI (OAB:BA23153-A), MARCELINO JOSE GUIMARAES SANTANA (OAB:BA13755-A),
CINDE FATIMA DE MORAIS SANTOS (OAB:BA42959)
APELADO: SALVADOR DE OLIVEIRA AVILA
Advogado(s): ARISTOTENES DOS SANTOS MOREIRA (OAB:BA10607-A), DIEGO CARDINS DE SOUZA RIBEIRO (OAB:BA45209-
A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 23973341, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 22457969, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0016664-72.2015.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Prefeito Do Município De Salvador
Impetrado: Municipio De Salvador
Impetrante: Risia Alves Barbosa Vieira
Advogado: Cecilia Lemos Machado (OAB:BA28396-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL N. 0016664-72.2015.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: RISIA ALVES BARBOSA VIEIRA
Advogado(s): CECILIA LEMOS MACHADO (OAB:BA28396-A)
IMPETRADO: Prefeito do Município de Salvador e outros
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34704772, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 32563732, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0341311-55.2015.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Michael Douglas Da Silva
Apelante: Jose Pereira Da Silva Neto
Advogado: Lorena Garcia Barbuda Correia (OAB:BA34610-A)
Apelante: Fabio Dos Santos
Advogado: Gabriel De Meneses Rezende (OAB:BA44891-A)
Terceiro Interessado: André G S Pereira
Terceiro Interessado: Juliana Varela Rodrigues De Barros
Terceiro Interessado: Maryjane Auxiliadora Alves Caldas Coutinho
Apelado: Ministério Público Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL (417) N. 0341311-55.2015.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MICHAEL DOUGLAS DA SILVA, JOSE PEREIRA DA SILVA NETO, FABIO DOS SANTOS
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: LORENA GARCIA BARBUDA CORREIA, GABRIEL DE MENESES REZENDE
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Especial, interposto por JOSÉ PEREIRA DA SILVA NETO, por conduto da Defensoria Pública,
com fulcro no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, em face de Acórdão proferido pela Segunda Turma da
Primeira Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, que negou provimento ao apelo por ele manejado.
Alega, em suma, ofensa ao art. 386, VII, do CPP, pleiteando a absolvição por ausência de provas.
O recorrido apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O Recurso Especial em análise não reúne condições de admissibilidade.
A pretensão recursal embasada na discussão acerca de inexistência de provas, com o fito de desconstituir as razões que
fundamentaram o Acórdão recorrido, objetivando a absolvição do recorrente, demanda incursão no acervo fático-probatório,
incidindo, pois, o óbice inserto no Enunciado de Súmula nº 7/STJ, “A pretensão de simples reexame de prova não enseja
recurso especial”.
Nesse sentido, mostra-se salutar trazer à baila julgados relativos ao assunto em debate, senão vejamos:
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. ROUBO SIMPLES. VIOLAÇÃO DOS
ARTS. 59 DO CP E 386, VII, DO CPP. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO POR CARÊNCIA DE PROVAS. NECESSIDADE DE
REVOLVIMENTO DO ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. DOSIMETRIA. PENA-BASE FIXADA
ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS NEGATIVADAS. PLEITO DE REDUÇÃO AO MÍNIMO LEGAL.
IMPROCEDÊNCIA. NEGATIVAÇÃO DOS ANTECEDENTES AFASTADA PELA CORTE DE ORIGEM E FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA
DA CULPABILIDADE. RECURSO EXCLUSIVO DA DEFESA. POSSIBILIDADE DE MANUTENÇÃO DA PENA-BASE. EFEITO
DEVOLUTIVO PLENO DA APELAÇÃO. REFORMATIO IN PEJUS. NÃO OCORRÊNCIA. QUANTUM DA PENA NÃO AGRAVADA.
PEDIDO DE AUMENTO DA FRAÇÃO DE DIMINUIÇÃO DECORRENTE DA MENORIDADE (ART. 65, I, DO CP).
DISCRICIONARIEDADE DO JUÍZO SENTENCIANTE. PROPORCIONALIDADE. VERIFICAÇÃO. OCORRÊNCIA.
1. No que se refere ao pleito de afastamento do óbice da Súmula 7/STJ, visando à absolvição do agravante, o Tribunal
paraense dispôs que, nos autos, restam comprovados tanto a autoria quanto a materialidade do delito perpetrado pelo
recorrente [...]. A materialidade do delito é comprovada pelo Auto de Apresentação e Apreensão de fl. 22 e Auto de Entrega de
fl. 23. Destacou, ainda, que a palavra da vítima assume relevante valor probatório nos delitos contra o patrimônio, mormente
pela clandestinidade que envolve o cometimento deste tipo de crime, máxime quando corroborada pelas demais provas dos
autos, como no presente caso.
2. Para revisar o aferido pela Corte de origem, seria necessária a incursão em aspectos de índole fático-probatória, medida
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 177
essa inviabilizada na via eleita pela incidência do óbice constante da Súmula 7/STJ. (…) (AgRg no REsp 1781652/PA, Rel.
Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 14/05/2019, DJe 24/05/2019)
Ademais, a alegação do recorrente, esbarra no óbice previsto no enunciado nº 83 da súmula do STJ (não se conhece do
recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida), posto
que o Acórdão guerreado se encontra ancorado no entendimento adotado pelo Tribunal Superior.
Nesse sentido, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. PLEITO ABSOLUTÓRIO.
AUSÊNCIA DE PROVAS SUFICIENTES PARA A CONDENAÇÃO. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO DO CONTEÚDO FATÍCO-
PROBATÓRIO DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7/STJ. RECURSO IMPROVIDO. 1. A Corte de origem, de forma
fundamentada, concluiu acerca da materialidade e autoria assestadas ao agravante, especialmente considerando os
depoimentos prestados pelas vítimas e pelos policiais que realizaram o flagrante, que se mostraram firmes e coerentes, no
sentido de que teria ele transportado os demais agentes ao local dos fatos e com eles tentado empreender fuga após a
consumação do roubo, não havendo que se falar em ilegalidade no acórdão recorrido.
2. Nos crimes patrimoniais como o descrito nestes autos, a palavra da vítima é de extrema relevância, sobretudo quando
reforçada pelas demais provas dos autos.
3. O depoimento dos policiais constitui elemento hábil à comprovação delitiva, mormente na espécie dos autos, em que,
como assentado no aresto a quo, inexiste suspeita de imparcialidade dos agentes.
4. A desconstituição do julgado no intuito de abrigar o pleito defensivo absolutório não encontra espaço na via eleita,
porquanto seria necessário a este Tribunal Superior de Justiça aprofundado revolvimento do contexto fático-probatório,
providência incabível em recurso especial, conforme já assentado pela Súmula n. 7 desta Corte. 5. Agravo improvido.
(AgRg no AREsp 1250627/SC, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 03/05/2018, DJe 11/05/2018).
Ante o exposto, inadmito o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0575641-60.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Norcon Sociedade Nordestina De Construcoes S/a
Advogado: Gilberto Sampaio Vila Nova De Carvalho (OAB:BA61712-A)
Advogado: Marcio Macedo Conrado (OAB:SE3806-A)
Advogado: Pedro Augusto Fatel Da Silva Targino Granja (OAB:SE9609-A)
Advogado: Bianca Theresa Silva Cardoso (OAB:SE8494-A)
Advogado: Rodrigo De Miranda Fidalgo (OAB:SE7242-A)
Apelado: Tertuliano Estevao De Pinho Almeida
Advogado: Carlos Simoes Lacerda Junior (OAB:BA23787-A)
Advogado: Helbio Cerqueira Soares Palmeira (OAB:BA2232)
Advogado: Claudia De Oliveira Sampaio (OAB:BA13707)
Apelado: Sandra De Vasconcelos Pinho Almeida
Advogado: Helbio Cerqueira Soares Palmeira (OAB:BA2232)
Advogado: Claudia De Oliveira Sampaio (OAB:BA13707)
Advogado: Carlos Simoes Lacerda Junior (OAB:BA23787-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0575641-60.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: NORCON SOCIEDADE NORDESTINA DE CONSTRUCOES S/A
Advogado(s): GILBERTO SAMPAIO VILA NOVA DE CARVALHO registrado(a) civilmente como GILBERTO SAMPAIO VILA NOVA
DE CARVALHO (OAB:BA61712-A), MARCIO MACEDO CONRADO (OAB:SE3806-A), PEDRO AUGUSTO FATEL DA SILVA TARGINO
GRANJA (OAB:SE9609-A), BIANCA THERESA SILVA CARDOSO (OAB:SE8494-A), RODRIGO DE MIRANDA FIDALGO
(OAB:SE7242-A)
APELADO: TERTULIANO ESTEVAO DE PINHO ALMEIDA e outros
Advogado(s): CARLOS SIMOES LACERDA JUNIOR (OAB:BA23787-A), HELBIO CERQUEIRA SOARES PALMEIRA (OAB:BA2232),
CLAUDIA DE OLIVEIRA SAMPAIO (OAB:BA13707)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34938647, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 178
decisão de Id nº 33633165, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8020134-28.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Celeste Ribeiro Araujo
Advogado: Helder Amaral De Araujo Silva (OAB:BA50205-A)
Advogado: Vagner Luan Santos Goncalves (OAB:BA40536-A)
Agravado: Banco Bradesco Sa
Advogado: Jaguayra Cerqueira Da Silveira (OAB:BA38534-A)
Advogado: Fernando Augusto De Faria Corbo (OAB:BA25560-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8020134-28.2022.8.05.0000
AGRAVANTE: CELESTE RIBEIRO ARAUJO
Advogado(s): VAGNER LUAN SANTOS GONCALVES (OAB:BA40536-A), HELDER AMARAL DE ARAUJO SILVA (OAB:BA50205)
AGRAVADO: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): FERNANDO AUGUSTO DE FARIA CORBO (OAB:BA25560), JAGUAYRA CERQUEIRA DA SILVEIRA (OAB:BA38534)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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DESPACHO
8030016-82.2020.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Caixa De Previdencia Dos Funcs Do Banco Do Brasil
Advogado: Ana Claudia Guimaraes Vitari (OAB:BA13646-A)
Advogado: Bruna Sampaio Jardim (OAB:BA22151-A)
Agravado: Eraldo Lima Da Silva
Advogado: Mario Augusto Santos Silva (OAB:BA25142-A)
Despacho:
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________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 8030016-82.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: CAIXA DE PREVIDENCIA DOS FUNCS DO BANCO DO BRASIL
Advogado(s): ANA CLAUDIA GUIMARAES VITARI (OAB:BA13646-A), BRUNA SAMPAIO JARDIM (OAB:BA22151-A)
AGRAVADO: ERALDO LIMA DA SILVA
Advogado(s): MARIO AUGUSTO SANTOS SILVA (OAB:BA25142-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 33987408, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 32638003, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
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DESPACHO
8000328-59.2017.8.05.0104 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Joao Adauto Ferreira Batista
Advogado: Diego Brandao De Melo (OAB:BA33202-A)
Apelante: Companhia De Eletricidade Do Estado Da Bahia Coelba
Advogado: Bruno Nascimento De Mendonca (OAB:BA21449-A)
Advogado: Rafael Martinez Veiga (OAB:BA24637-A)
Advogado: Marcelo Salles De Mendonca (OAB:BA17476-A)
Despacho:
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________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8000328-59.2017.8.05.0104
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA COELBA
Advogado(s): BRUNO NASCIMENTO DE MENDONCA (OAB:BA21449-A), RAFAEL MARTINEZ VEIGA registrado(a) civilmente
como RAFAEL MARTINEZ VEIGA (OAB:BA24637-A), MARCELO SALLES DE MENDONCA (OAB:BA17476-A)
APELADO: JOAO ADAUTO FERREIRA BATISTA
Advogado(s): DIEGO BRANDAO DE MELO (OAB:BA33202-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 36797987, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 35307728, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8034772-03.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Cleide Pamponet Da Cunha Moura
Advogado: Annibal De Oliveira Vieira Neto (OAB:BA30681-A)
Agravado: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Ricardo Lopes Godoy (OAB:BA47095-S)
Agravado: Itau Unibanco S.a.
Advogado: Catarina Bezerra Alves (OAB:PE29373-A)
Agravado: Bremen Veiculos S.a
Advogado: Vinicius Lima Sapucaia (OAB:BA19875-A)
Advogado: Carolina Curi Fernandes Martinez (OAB:BA21911-A)
Advogado: Henrique Buril Weber (OAB:PE14900-A)
Agravado: Terezinha Barreto Andrade - Me
Advogado: Francis Augusto Queiroz Lima (OAB:BA32695-A)
Advogado: Murilo Carneiro Gomes (OAB:BA32696-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 8034772-03.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
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DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 36611442, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 35238758, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000430-17.2019.8.05.0148 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Uallas Santos Da Silva
Apelante: Rafael Da Silva Ferreira
Advogado: Vinicius Silva Pinheiro (OAB:BA41764-A)
Terceiro Interessado: Cintia Campos Da Silva
Terceiro Interessado: Luiza Pamponet Sampaio Ramos
Terceiro Interessado: Sonia Maria Da Silva Brito
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0000430-17.2019.8.05.0148
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Uallas Santos da Silva e outros
Advogado(s): VINICIUS SILVA PINHEIRO (OAB:BA41764-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Extraordinário interposto por RAFAEL DA SILVA FERREIRA, por conduto de Advogado, com
fulcro no art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face do Acórdão proferido pela Primeira Turma da Primeira
Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, que rejeitou a preliminar e negou provimento ao apelo por ele manejado.
Alega, em suma, ofensa ao art. 5º, XI, LXVIII e 93, IX, ambos da Constituição Federal.
O recorrido apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O Recurso Extraordinário sob análise não reúne condições de admissibilidade, tendo em vista os fundamentos a seguir
delineados.
A alegada vulneração ao princípio constitucional da não utilização de provas ilícitas, quando muito, configuram violação
reflexa à Carta Política, não viabilizando o manejo do recurso extraordinário dirigido ao Supremo Tribunal Federal, conforme
assevera sua uníssona jurisprudência.
A esse respeito, cumpre salientar que “A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica no sentido de que, em regra,
as alegações de ofensa a incisos do artigo 5º da Constituição Federal podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição.” (AI 765066 AgR).
Acrescente-se, ainda, que a pretensão recursal embasada na discussão acerca da nulidade processual pela violação de
domicílio, já foi objeto de análise pelo Supremo Tribunal Federal em regime de repercussão geral, objeto do Tema 280, com
o seguinte teor:
RE 603616 - A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada
em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante
delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados.
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Assim, o pleito do recorrente, esbarra no óbice previsto no Tema 280, posto que o Acórdão guerreado se encontra ancorado
no entendimento adotado pelo STF, sendo digno de menção, que no Recurso extraordinário em questão foi discutido, à luz
do art. 5º, XI, da Constituição Federal, a legalidade, ou não, das provas obtidas mediante invasão de domicílio por autoridades
policiais sem o devido mandado judicial de busca e apreensão, dispositivo constitucional apontado como violado pelo
recorrente.
No tocante à alegada transgressão ao art. 93, IX, do Texto Maior, não credencia a admissão do apelo extremo, pois o Acórdão
trata de todas as matérias relevantes suscitadas no feito, concluindo pela inexistência de qualquer omissão ou deficiência
de fundamentação que justifique a interposição do recurso sob exame.
Nessa linha, o Supremo Tribunal Federal, analisando o Agravo de Instrumento nº 791.292, reconheceu a repercussão geral
da matéria tratada, reafirmando a jurisprudência da Corte Suprema, dando ensejo ao Tema 339, segundo a qual “o art. 93,
IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar,
contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da
decisão” (AI 791292 QO-RG, Rel: Min. Gilmar Mendes, J: 23/06/2010, Dje-149, Divulg: 12.08.2010, Public: 13.08.2010).
Dessa forma, ao exame dos autos, verifica-se que o Acórdão impugnado se encontra em conformidade com o posicionamento
do STF acima transcrito, ensejando a incidência do quanto disposto no art. 1.030, inciso I, a, do Código de Processo Civil.
Por fim, é cediço que o Habeas Corpus é considerado como o remédio heróico que visa assegurar à pessoa a sua liberdade
individual de locomoção, ameaçada pela violência ou coação ou, ainda, pela prática de ato ilegal ou com abuso de poder,
conforme previsão legal constante no art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal. A sentença proferida no feito plenamente
instruído pelo Juízo singular, foi devidamente fundamentada, indicando os motivos que ensejaram a segregação do recorrente
para a garantia da ordem pública e, as considerações acerca da injustiça do Decisum ensejam rediscussão de provas e
fatos, o que é inviável nesta via, com espeque no teor do enunciado da Súmula n° 279, do STF.
Ante o exposto, nego seguimento ao Recurso Extraordinário, com base no art. 1.030, inciso I, alínea a, do CPC/15, nos
termos do Tema 280 e 339 do STF, inadmitindo-o em relação à outra matéria.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0504436-97.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Jng Restaurante Ltda - Epp
Advogado: Elias Maron Couto Vieira (OAB:BA32758-A)
Apelante: Ms Comercio De Alimentos Ltda - Me
Advogado: Erasmo Adelino Ferreira Filho (OAB:BA34466-A)
Advogado: Paulo Jose Veiga Valente (OAB:BA54927-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0504436-97.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MS COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA - ME
Advogado(s): ERASMO ADELINO FERREIRA FILHO (OAB:BA34466-A), PAULO JOSE VEIGA VALENTE (OAB:BA54927-A)
APELADO: JNG RESTAURANTE LTDA - EPP
Advogado(s): ELIAS MARON COUTO VIEIRA (OAB:BA32758-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35480564, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34416748, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0013953-24.2010.8.05.0080 Apelação Cível
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Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0013953-24.2010.8.05.0080
APELANTE: MORADDA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Advogado(s): DERNILTON LEITE NUNES (OAB:BA11373), SAMILLE SANTANA MASCARENHAS (OAB:BA36541)
APELADO: Joaquim Cordeiro de M. Filho
Advogado(s): CARLOS ALBERTO MOURA PINHO (OAB:BA6868)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0063445-77.2000.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Carlos Vicente Dos Santos
Advogado: Jean Tarcio Alves Franchi (OAB:BA16835-A)
Advogado: Arivaldo Amancio Dos Santos (OAB:BA10546-A)
Apelado: Roberto Aleluia Costa
Advogado: Fabio Basanez Aleluia Costa (OAB:BA32491-A)
Advogado: Rafael Fonteles Ritt (OAB:BA30694-A)
Advogado: Guilherme Reis Simoes (OAB:BA29880-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0063445-77.2000.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Carlos Vicente dos Santos
Advogado(s): JEAN TARCIO ALVES FRANCHI (OAB:BA16835-A), ARIVALDO AMANCIO DOS SANTOS (OAB:BA10546-A)
APELADO: ROBERTO ALELUIA COSTA
Advogado(s): FABIO BASANEZ ALELUIA COSTA (OAB:BA32491-A), GUILHERME REIS SIMOES (OAB:BA29880-A), RAFAEL
FONTELES RITT (OAB:BA30694-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34940832, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 33725341, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000430-17.2019.8.05.0148 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Uallas Santos Da Silva
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 183
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0000430-17.2019.8.05.0148
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Uallas Santos da Silva e outros
Advogado(s): VINICIUS SILVA PINHEIRO (OAB:BA41764-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Especial interposto por RAFAEL DA SILVA FERREIRA, por conduto de Advogado, com fulcro no
art. 105, inciso III, alínea “a” da Constituição Federal em face do Acórdão proferido pela Primeira Turma da Primeira Câmara
Criminal deste Tribunal de Justiça, que negou provimento ao apelo por ele manejado.
Pleiteia, em suma absolvição e o reconhecimento do tráfico privilegiado previsto no art. 33, § 4º da Lei 11.343/2006.
O recorrido apresentou contrarrazões.
Em relação ao reconhecimento da causa de diminuição prevista no art. 33, § 4º da Lei 11.343/2006, o Superior Tribunal de
Justiça, constatando a multiplicidade de Recursos Especiais com fundamento em idêntica controvérsia, qual seja, a discussão
sobre a “possibilidade de inquéritos e ações penais em curso serem empregados na análise dos requisitos previstos para
a aplicação do art. 33, § 4º, da Lei 11.343.2006, admitiu os Recursos Especiais representativos da controvérsia (REsp nº
1977027/PR e 1977180/PR – Tema 1139), sujeitando-o ao procedimento do art. 1.036 do CPC, vigente.
No julgamento do supracitado paradigma qualificado, o Egrégio Superior Tribunal de Justiça fixou a seguinte tese:
Tema 1139: É vedada a utilização de inquéritos e/ou ações penais em curso para impedir a aplicação do art. 33, § 4.º, da Lei
n. 11.343/06.
Sobre o tema em análise, assentou-se o aresto recorrido nos seguintes termos:
EMENTA. PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. ARTIGO 33 DA LEI Nº 11.343/2006.
APELAÇÕES SIMULTÂNEAS. PRELIMINAR SUSCITADA PELO APELANTE UALLAS SANTOS DA SILVA: DECLARAÇÃO DE
ILICITUDE DAS PROVAS SUPOSTAMENTE OBTIDAS NA RESIDÊNCIA, A FIM DE QUE AS MESMAS SEJAM DESCARTADAS DO
PROCESSO, COM BASE NA TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA. NÃO PROCEDE. A SENTENÇA
CONDENATÓRIA ESTÁ DEVIDAMENTE MOTIVADA E EM CONSONÂNCIA COM OS PRECEITOS LEGAIS E CONSTITUCIONAIS,
NOS QUAIS FOI CONSIGNADA. PRELIMINAR REJEITADA. MÉRITO. PLEITO PELA ABSOLVIÇÃO DOS APELANTES, SOB A
ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE PROVA SUFICIENTE PARA A CONDENAÇÃO. NÃO ACOLHIDO. AUTORIA E MATERIALIDADE
DELITIVAS COMPROVADAS QUANTO AO ALUDIDO CRIME. REQUERIMENTO DO APELANTE UALLAS SANTOS DA SILVA
PELA APLICAÇÃO DA ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA. INVIABILIDADE. NÃO APLICÁVEL, EM VISTA DA SÚMULA
231 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA NO SENTIDO DE QUE “A INCIDÊNCIA DA CIRCUNSTÂNCIA ATENUANTE NÃO
PODE CONDUZIR À REDUÇÃO DA PENA ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL”. REQUERIMENTO DO APELANTE UALLAS PELA
REALIZAÇÃO DA DETRAÇÃO DO TEMPO DE PENA DE PRISÃO PREVENTIVA POR ELE CUMPRIDO. NÃO PROCEDE. INVIÁVEL
NESSE MOMENTO A EFETIVAÇÃO DO PEDIDO, ANTE A AUSÊNCIA DE DADOS EXATOS SOBRE O REAL TEMPO DE PENA JÁ
CUMPRIDO PELO APELANTE. PLEITO DO APELANTE UALLAS PELO CUMPRIMENTO DA PENA EM REGIME ABERTO.
INVIABILIDADE. RECORRENTE CONDENADO A PENA SUPERIOR A QUATRO ANOS DE RECLUSÃO. POSTULAÇÃO DO
APELANTE RAFAEL DA SILVA FERREIRA PELA APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA PREVISTA NO 4º, ARTIGO 33
DA LEI Nº 11.343/2006. IMPOSSIBILIDADE. RECORRENTE QUE SE DEDICA A ATIVIDADES CRIMINOSAS, SITUAÇÃO QUE
IMPEDE A CONCESSÃO DO ALUDIDO BENEFÍCIO. POSTULAÇÃO PELA RESTITUIÇÃO DO BEM APREENDIDO, EM FAVOR
DO RECORRENTE RAFAEL. IMPOSSIBILIDADE. PEDIDO QUE DEVE DIRECIONADO AO JUÍZO PRIMEVO. PEDIDO DE AMBOS
OS APELANTES PELA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DE RECORRER EM LIBERDADE. INVIÁVEL. PERSISTÊNCIA DOS
MOTIVOS QUE ENSEJARAM A SEGREGAÇÃO CAUTELAR PARA A GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA.
(...)
Por sua vez, o Apelante Rafael Ferreira requer a aplicação do § 4º, artigo 33 da Lei 11.343/2006, entretanto não lhe assiste
razão, diante da existência de ações penais em andamento em face do acusado, bem como da grande quantidade de droga
apreendida com o mesmo, demonstrando assim que se dedica a atividades criminosas, situação que impede a concessão
do aludido benefício. (…) (trechos do Acórdão).
Observa-se da leitura dos trechos acima colacionados que o entendimento à época manifestado por este Tribunal de
Justiça encontra-se em divergência com a recente tese suprarreferida que compõe o tema 1139.
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, II, do NCPC, encaminhem-se os presentes autos ao Exmo Sr. Relator, ou seu
substituto, para fins, de se for o caso, exercer o juízo de retratação por Órgão colegiado.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 184
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0582701-84.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Estado Da Bahia
Apelado: Empresa De Aguas Itay Limitada - Epp
Advogado: Aurelio Feliciano Assuncao Brandao Cirne (OAB:BA19506-A)
Advogado: Rafael Guerra Quadros (OAB:BA45434-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0582701-84.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: EMPRESA DE AGUAS ITAY LIMITADA - EPP
Advogado(s): AURELIO FELICIANO ASSUNCAO BRANDAO CIRNE (OAB:BA19506-A), RAFAEL GUERRA QUADROS
(OAB:BA45434-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 36514505, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 33817550, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0503824-96.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Gerson Sao Pedro Petilo
Advogado: Abdias Amancio Dos Santos Filho (OAB:BA10870-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0503824-96.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: GERSON SAO PEDRO PETILO
Advogado(s): ABDIAS AMANCIO DOS SANTOS FILHO (OAB:BA10870-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea “b” do permissivo constitucional,
em desfavor do Acórdão proferido por este Egrégio Tribunal de Justiça.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o Acórdão vergastado violou o art. 5º da Constituição Federal.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 185
Apresentadas as contrarrazões.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista
o fundamento a seguir delineado.
Isto porque, não merece trânsito o Recurso Especial interposto quanto à alegada ofensa aos artigos da Carta Política, pois
a análise de dispositivo constitucional tido por violado compete ao Supremo Tribunal Federal, através da interposição de
recurso próprio, a teor do quanto disposto no art. 102, inciso III, da Constituição Federal.
Na esteira deste entendimento:
[...] IV - Não se conhece da alegação de violação de dispositivos constitucionais em recurso especial, posto que seu exame
é de competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, do permissivo constitucional. Não
cabe ao STJ, a pretexto de analisar alegação de violação do art. 535 do CPC/1973 ou do art. 1.022 do CPC/2015, examinar
a omissão da Corte a quo quanto à análise de dispositivos constitucionais, tendo em vista que a Constituição Federal
reservou tal competência ao STF, no âmbito do recurso extraordinário.
[...]XIV - Agravo interno improvido.
(AgInt no REsp 1877023/PE, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/10/2021, DJe 07/10/
2021) grifo nosso.
[...] 2. Não cabe ao Superior Tribunal de Justiça, em recurso especial, a análise de ofensa a dispositivos constitucionais, cuja
competência é do Supremo Tribunal Federal, consoante o disposto no artigo 102 da Constituição Federal.
[...] 6. Agravo interno não provido.
(AgInt no REsp 1933028/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 27/09/2021, DJe
30/09/2021)
Portanto, não compete ao Superior Tribunal de Justiça analisar matéria constitucional, sob pena de usurpação de competência
do Supremo Tribunal Federal.
A propósito:
[...] 1. Não cabe ao Superior Tribunal de Justiça manifestar-se acerca de suposta violação de dispositivos constitucionais,
sob pena de usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal.
[...] 5. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1866779/SP, Rel. Ministro ANTÔNIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 11/10/2021, DJe 18/
10/2021) grifo nosso.
Nessa compreensão, com arrimo no artigo 1.030, inciso V, do Código de Ritos, INADMITO o presente Recurso Especial.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0503824-96.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Gerson Sao Pedro Petilo
Advogado: Abdias Amancio Dos Santos Filho (OAB:BA10870-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0503824-96.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: GERSON SAO PEDRO PETILO
Advogado(s): ABDIAS AMANCIO DOS SANTOS FILHO (OAB:BA10870-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, que, em face de acórdão deste egrégio Tribunal de Justiça.
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Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o
acórdão recorrido violou os arts. 5º da Constituição Federal,
É o relatório.
Quanto a suposta violação ao art. 5º da Carta Política, no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT (Tema 660), eleito como
paradigma pelo STF, nos termos do artigo 543-B do Código de Processo Civil de 1973, vigente à época, entendeu a Corte
Constitucional pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta violação aos Princípios Constitucionais
do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada, nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013 )
Assim, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15, ante o reconhecimento, pela Corte Suprema,
da inexistência repercussão geral da matéria.
Ante o exposto, quanto ao Tema 660 da sistemática da Repercussão Geral, NEGO SEGUIMENTO ao apelo extremo, e no que
tange as demais questões suscitadas no feito, inadmito o recurso extraordinário, ficando prejudicada a apreciação de
eventual pedido de efeito suspensivo formulado.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0552754-48.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Jose Lazaro Almeida Dos Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0552754-48.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: JOSE LAZARO ALMEIDA DOS SANTOS
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, em
face de acórdão deste egrégio Tribunal.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o
acórdão recorrido violou legislação local que disciplina o pagamento de gratificação aos policiais militares estaduais.
Ausentes as contrarrazões.
É o relatório.
A hipótese é de inadmissão do recurso, na medida em que não cuidou o Recorrente de indicar os dispositivos legais que
entende terem sido violados.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 187
Ademais, o Supremo Tribunal Federal, constatando a multiplicidade de recursos extraordinários com fundamento em
idêntica questão de direito, qual seja, “a natureza jurídica do reajuste concedido pela Lei estadual n. 7.622/2000, que
reestruturou os valores dos soldos dos policiais militares estaduais”, admitiu o RE 976.610 (Tema 984) como representativo
da controvérsia, reconhecendo a repercussão geral da matéria em exame, sujeitando-o ao procedimento do art. 1036 e
seguintes, do CPC/15.
No julgamento do mérito do acórdão paradigma (RE 976.610 - Tema 984), o Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária,
fixou a seguinte tese:
TEMA 984:
O Supremo Tribunal Federal veda o aumento de vencimentos pelo Poder Judiciário com base no princípio da isonomia, na
equiparação salarial ou a pretexto da revisão geral anual, não sendo devida, portanto, a extensão do maior reajuste concedido
pela Lei estadual nº 7.622/2000 aos soldos de toda a categoria dos policiais militares do Estado da Bahia, dispensada a
devolução de valores eventualmente recebidos de boa-fé até a data de conclusão do presente julgamento no Plenário Virtual
desta Corte.
Sendo assim, verifica-se que o acórdão recorrido adotou posicionamento coincidente com o esposado pelo STF, e
considerando a ausência de indicação expressa dos dispositivos normativos que entende violados, o caso é de aplicação
do quanto disposto no art. 1.030, inciso V, do Código de Processo Civil.
Publique-se.
Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0561587-89.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Itaucard S.a.
Advogado: Antonio Braz Da Silva (OAB:BA25998-A)
Apelado: Juliano Rosa De Oliveira
Advogado: Thiago Nunes De Oliveira Morais (OAB:SP225901-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0561587-89.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BANCO ITAUCARD S.A.
Advogado(s): ANTONIO BRAZ DA SILVA registrado(a) civilmente como ANTONIO BRAZ DA SILVA (OAB:BA25998-A)
APELADO: JULIANO ROSA DE OLIVEIRA
Advogado(s): THIAGO NUNES DE OLIVEIRA MORAIS (OAB:SP225901-A)
DESPACHO
Analisando-se os presentes autos, observa-se que o Agravo Interno de ID 37369606 foi protocolizado no bojo do processo
principal, em desacordo, portanto, com os manuais do sistema de gerenciamento de processos.
Desta forma, intime-se o Agravante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, proceda a retificação do peticionamento do Agravo
Interno, de acordo com a orientação do Conselho Nacional de Justiça sobre a parametrização dos recursos internos,
observando o “MANUAL DE ROTINAS PETICIONAMENTO DE RECURSO INTERNO SISTEMA PJE 2º GRAU”, disponível em:
http://www5.tjba.jus.br/portal/wp-content/uploads/2020/09/Peticionamento-de-recurso-interno.pdf., sob pena de não
conhecimento da insurgência.
Consulte-se ainda: http://www5.tjba.jus.br/portal/novos-esclarecimentos-sobre-o-cadastro-de-recurso-agravo-interno-e-
embargos-de-declaracao/
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0552754-48.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Jose Lazaro Almeida Dos Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0552754-48.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: JOSE LAZARO ALMEIDA DOS SANTOS
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, em face de
acórdão deste egrégio Tribunal.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o acórdão
recorrido violou legislação que disciplina o pagamento de gratificação aos policiais militares estaduais.
Ausentes as contrarrazões.
É o relatório.
A hipótese é de inadmissão do recurso, na medida em que não cuidou o Recorrente de indicar os dispositivos legais que
entende terem sido violados.
É dizer assim, que não demonstrou de que modo teria o acórdão violado os artigos de lei, ou qual seria a correta interpretação
para os dispositivos, atraindo a incidência da Súmula 284 do STF, por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. NÃO INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO DE LEI
FEDERAL SUPOSTAMENTE VIOLADO. SÚMULA 284/STF. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL
SOBRE O QUAL SE ALEGA INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE. SÚMULA 284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO
DEMONSTRADO.
[...]
2. A não indicação no recurso especial do normativo supostamente violado reflete carência de argumentação e conduz ao
não conhecimento do recurso, pois não permite a exata compreensão da controvérsia. Incidência da Súmula 284/STF.
3. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que a ausência de indicação do dispositivo legal objeto de interpretação
divergente, configura deficiência na fundamentação recursal, o que impede o conhecimento do apelo nobre interposto com
fundamento no artigo 105, III, “c”, da Constituição Federal. Incidência, pois, da Súmula 284/STF.
4.Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1905144/TO, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 13/12/2021, DJe 15/12/
2021)
No mais, verifica-se que o recorrente se restringiu a tecer alegações genéricas de violação à legislação em referência, o que
torna deficiente sua fundamentação neste ponto. O Superior Tribunal de Justiça já firmou entendimento no sentido de que
“quando a arguição de ofensa ao dispositivo de lei federal é genérica, sem demonstração efetiva da contrariedade, aplica-
se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284, do Supremo Tribunal Federal ” (AgInt no REsp 1681138/MS, Rel. Ministra
REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 21/11/2017, DJe 28/11/2017).
Na esteira desse entendimento:
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. A MANTENÇA VALORES
MOBILIÁRIOS SOB A CUSTÓDIA DA AGRAVANTE. DEPÓSITO REGULAR. CONSECTÁRIOS TÍPICOS DE MÚTUO. NÃO
APLICAÇÃO AO CASO DOS AUTOS. CORREÇÃO MONETÁRIA. INCIDÊNCIA. DIREITO AO RECEBIMENTO DE VALOR.
QUANTIFICAÇÃO. PROVA PERICIAL COMPLEXA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. FIXAÇÃO DENTRO
DOS PARÂMETROS LEGAIS. PRETENSÃO RECURSAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211 DO STJ.
INCIDÊNCIA. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO E PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULAS 5 E 7 DO STJ. INCIDÊNCIA.
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 189
1. Para que se configure o prequestionamento da matéria, ainda que implícito, há que se extrair do acórdão recorrido
pronunciamento sobre as teses jurídicas em torno dos dispositivos legais tidos como violados, a fim de que se possa, na
instância especial, abrir discussão sobre determinada questão de direito, definindo-se, por conseguinte, a correta interpretação
da legislação federal (Súm. 211/STJ).
(...)
3. Agravo interno não provido.(AgInt no AREsp 1370166/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 15/12/2020, DJe 03/02/2021)
Desta feita, forte nas razões acima ventiladas e porque não impugnou especificamente os fundamentos da decisão atacada,
INADMITO o recurso especial.
Publique-se.
Intimem-se.
Desa. Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8066530-31.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Karine Nascimento De Souza
Advogado: Karine Nascimento De Souza (OAB:BA61531-A)
Apelado: Exibidora Nacional De Filmes Ltda - Epp
Advogado: Danielle Fatima Avelino Souza (OAB:MG175587-A)
Advogado: Rodrigo Pereira Ribeiro De Oliveira (OAB:MG84343)
Apelado: Condominio Shopping Cajazeiras
Advogado: Mariana Da Ressurreicao Barros (OAB:BA60554-A)
Advogado: Paula Deda Catharino Gordilho (OAB:BA44615-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8066530-31.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: KARINE NASCIMENTO DE SOUZA
Advogado(s): KARINE NASCIMENTO DE SOUZA (OAB:BA61531-A)
APELADO: EXIBIDORA NACIONAL DE FILMES LTDA - EPP e outros
Advogado(s): PAULA DEDA CATHARINO GORDILHO (OAB:BA44615-A), RODRIGO PEREIRA RIBEIRO DE OLIVEIRA
(OAB:MG84343), MARIANA DA RESSURREICAO BARROS registrado(a) civilmente como MARIANA DA RESSURREICAO
BARROS (OAB:BA60554-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35773008, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34998135, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8000420-62.2017.8.05.0225 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Josenice Santos Batista Dias
Advogado: Noildo Gomes Do Nascimento (OAB:BA37150-A)
Apelante: Municipio De Elisio Medrado
Advogado: Gizeli Da Silva Braga (OAB:BA33647-A)
Advogado: Thiago Carneiro Vilasboas Gutemberg (OAB:BA19647-A)
Despacho:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 190
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8000420-62.2017.8.05.0225
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE ELISIO MEDRADO
Advogado(s): GIZELI DA SILVA BRAGA (OAB:BA33647-A), THIAGO CARNEIRO VILASBOAS GUTEMBERG (OAB:BA19647-A)
APELADO: JOSENICE SANTOS BATISTA DIAS
Advogado(s): NOILDO GOMES DO NASCIMENTO (OAB:BA37150-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37254834, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 35754768, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0570413-70.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Neverton Da Silva Santos
Advogado: Abdias Amancio Dos Santos Filho (OAB:BA10870-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0570413-70.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: NEVERTON DA SILVA SANTOS
Advogado(s): ABDIAS AMANCIO DOS SANTOS FILHO (OAB:BA10870-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição
Federal, em face de acórdão deste egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o acórdão
recorrido violou os arts. 1022, II, do Código de Processo Civil de 2015; o art. 1°, do Decreto n° 20.910/32 e o art. 6°, da Lei de
Introdução às Normas do Direito Brasileiro.
Apresentadas as contrarrazões.
É o relatório.
De início, esclareço ser inaplicável ao presente caso o entendimento firmado no REsp 1783975/RS (Temas 1017) pelo E.
Superior Tribunal de Justiça, haja vista que a supracitada jurisprudência qualificada trata da “definição sobre a configuração
do ato de aposentadoria de servidor público como negativa expressa da pretensão de reconhecimento e cômputo, nos
proventos, de direito não concedido enquanto o servidor estava em atividade, à luz do art. 1º do Decreto 20.910/1932 e da
Súmula 85/STJ”, e o presente processo trata sobre o direito a extensão aos inativos da Gratificação de Atividade Policial
(GAP) nos níveis III, IV e V, ao argumento de que viola o princípio da paridade, matéria diversa, portanto.
No que concerne à alegada contrariedade ao art. 6º, da LINDB, verifica-se que a matéria discutida no recurso tem caráter
nitidamente constitucional, pois alusiva ao instituto do ato jurídico perfeito, do direito adquirido e da coisa julgada (art. 5º,
XXXVI, da CF). Como cediço, é vedada ao Colendo Superior Tribunal de Justiça a apreciação de matérias constitucionais,
razão pela qual resta prejudicada a ascensão do apelo interposto, no particular.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 191
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA - DECISÃO
MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO.INSURGÊNCIA DA DEMANDADA.
1. Conforme a jurisprudência desta Corte, a matéria contida no art. 6º da LINDB possui cunho eminentemente constitucional,
pois consiste em mera reprodução do art. 5º, XXXVI, da CF/88, o que inviabiliza o conhecimento do apelo nobre nesse ponto,
sob pena de usurpação de competência do Supremo Tribunal Federal. Precedentes.
(...)
3. Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1555054/PE, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 31/08/
2020, DJe 04/09/2020)
A alegada afronta ao art. 1º, do Dec. nº 20.910/32, por sua vez, não contribui para a ascensão recursal. Com efeito, o aresto
recorrido, ao determinar a observância da prescrição quinquenal ao caso concreto, manifesta plena sintonia com o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria, consolidada na Súmula nº 85 do STJ, segundo a qual “nas
relações jurídicas de trato sucessivo em que a fazenda pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o
próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura”.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. DIFERENÇAS
REMUNERATÓRIAS. RELAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. SÚMULA 85/STJ. (...)
2. Também é firme o entendimento do STJ no sentido de que, “nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda
Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, não ocorre a prescrição do fundo
de direito, mas tão somente das parcelas anteriores ao quinquênio que precedeu à propositura da ação, nos termos da
Súmula 85 do STJ” (AgInt no REsp 1.505.583/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, DJe 08/
05/2019).
3. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp 1817290/DF, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 11/
11/2019, DJe 18/11/2019)
Por fim, no tocante à alegada negativa de prestação jurisdicional, verifica-se que as razões recursais não indicam
especificamente, como de rigor, qual o ponto omisso do acórdão recorrido, fazendo alusão genérica de que teria sido violado
o art. 1022, II, do estatuto processual civil de 2015. Essa deficiência na fundamentação impede a perfeita compreensão da
controvérsia, o que atrai à espécie o óbice da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, aplicável por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS. BUSCA E APREENSÃO. VEÍCULO. FALTA DE DEMONSTRAÇÃO DE OMISSÃO NO ACÓRDÃO. SÚMULA N. 284 DO
STF. ALEGAÇÕES DISSOCIADAS DO FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 283 E 284
DO STF. REAVALIAÇÃO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
N. 7/STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. Considera-se deficiente a fundamentação de recurso especial que alega negativa de prestação jurisdicional e não
demonstra, clara e objetivamente, qual ponto omisso, contraditório ou obscuro do acórdão recorrido não foi sanado no
julgamento dos embargos de declaração. Incidência da Súmula n. 284 do STF.
(...)
5. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1644043/SC, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 16/11/2020, DJe 20/11/2020)
Ante o exposto, INADMITO o recurso especial.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0103484-53.1999.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Mondial Do Brasil Exportacao Ltda
Advogado: Camilla Freitas Bastos Santos (OAB:BA62605-A)
Advogado: Rafael Vega Possebon Da Silva (OAB:SP246523-A)
Advogado: Francisco Nogueira De Lima Neto (OAB:SP143480-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0103484-53.1999.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 192
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37092270, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34734219, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0570413-70.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Neverton Da Silva Santos
Advogado: Abdias Amancio Dos Santos Filho (OAB:BA10870-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0570413-70.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: NEVERTON DA SILVA SANTOS
Advogado(s): ABDIAS AMANCIO DOS SANTOS FILHO (OAB:BA10870-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, que, em face de acórdão destes egrégio Tribunal de Justiça.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o
acórdão recorrido violou os arts. 5º, XXXVI; 37, XIV, e XV; 40, §§ 2°, 4°, e 8°; e o art. 7°, da Emenda Constitucional n° 41/03.
Ausentes as contrarrazões.
É o relatório.
De início, esclareço ser inaplicável ao presente caso o entendimento firmado no RE 976610 (Tema 984) pelo E. Supremo
Tribunal Federal, haja vista que o supracitado processo discute sobre “a natureza jurídica do reajuste concedido pela Lei
estadual n. 7.622/2000, que reestruturou os valores dos soldos dos policiais militares estaduais”, bem como sobre “a
vedação ao aumento de vencimentos pelo Poder Judiciário com fundamento no Princípio da Isonomia e a impossibilidade
de extensão do maior reajuste concedido pela Lei Estadual nº 7.622/2000 aos soldos de toda a categoria dos policiais
militares”, e os presentes autos tratam sobre a extensão da Gratificação de Atividade Policial Militar (GAP) aos inativos e
pensionistas, matéria diversa, portanto.
No que concerne a suposta violação dos arts. 37, XIV, e XV; 40, §§ 2°, 4°, e 8°, da Carta Magna e do art. 7°, da EC n° 41/03,
insta destacar que Corte Suprema, no julgamento do AI nº 846912 (Tema 462) consolidou o entendimento de que a discussão
sobre “a possibilidade, ou não, de extensão, em relação aos servidores inativos e pensionistas, da Gratificação de Atividade
Policial Militar – GAPM, instituída pela Lei Estadual 7.145/1997”, não possui Repercussão Geral.
Neste sentido:
RECURSO. Agravo de Instrumento convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. Gratificação de Atividade Policial
Militar GAPM. Extensão. Servidores públicos inativos e pensionistas. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de
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repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que,
tendo por objeto extensão, em relação aos servidores públicos inativos, da Gratificação de Atividade Policial Militar - GAPM,
instituída pela Lei Estadual 7.145/1997, versa sobre tema infraconstitucional.
(AI 846912 RG, Relator(a): MINISTRO PRESIDENTE, Tribunal Pleno, julgado em 05/08/2011, DJe-177 DIVULG 14-09-2011
PUBLIC 15-09-2011 EMENT VOL-02587-04 PP-00611)
Sendo assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da
matéria tratada, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15.
Quanto a suposta violação ao art. 5º, XXXVI e LIV, da Carta Política, no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT (Tema 660),
eleito como paradigma pelo STF, nos termos do artigo 543-B do Código de Processo Civil de 1973, vigente à época,
entendeu a Corte Constitucional pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta violação aos Princípios
Constitucionais do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada, nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013 )
Assim, novamente imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15, ante o reconhecimento, pela
Corte Suprema, da inexistência repercussão geral da matéria.
No caso em questão, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo STF,
tendo em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado.
Ante o exposto, quanto aos Temas 462, 660 e 984 da sistemática da Repercussão Geral, NEGO SEGUIMENTO ao apelo
extremo, e no que tange as demais questões suscitadas no feito, inadmito o recurso extraordinário, ficando prejudicada a
apreciação do pedido de efeito suspensivo formulado.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0537468-98.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ana Maria Carvalho De Aragao
Advogado: Lucas Carvalho De Matos (OAB:BA26249-A)
Apelado: Angela Maria Carvalho De Aragao
Advogado: Lucas Carvalho De Matos (OAB:BA26249-A)
Apelante: Horizonte Da Villa Construcao E Incorporacao Ltda - Sociedade De Proposito Especifico - Spe
Advogado: Wanderval Macedo Da Silva Junior (OAB:BA30432-A)
Apelante: Bcl & Rnadier Construcao E Incorporacao Ltda - Sociedade De Proposito Especifico - Spe
Advogado: Wanderval Macedo Da Silva Junior (OAB:BA30432-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0537468-98.2015.8.05.0001
APELANTE: HORIZONTE DA VILLA CONSTRUCAO E INCORPORACAO LTDA - SOCIEDADE DE PROPOSITO ESPECIFICO -
SPE e outros
Advogado(s): WANDERVAL MACEDO DA SILVA JUNIOR (OAB:BA30432)
APELADO: ANA MARIA CARVALHO DE ARAGAO e outros
Advogado(s): LUCAS CARVALHO DE MATOS (OAB:BA26249)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8018996-31.2019.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Edvaldo De Sousa Santos
Advogado: Emily Fernanda Gomes De Almeida (OAB:BA60425-A)
Advogado: Lucas Aragao Da Silva (OAB:BA56778-A)
Advogado: Talita Albuquerque Sousa (OAB:BA45824-A)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8018996-31.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: EDVALDO DE SOUSA SANTOS
Advogado(s): TALITA ALBUQUERQUE SOUSA (OAB:BA45824-A), LUCAS ARAGAO DA SILVA (OAB:BA56778-A), EMILY FERNANDA
GOMES DE ALMEIDA (OAB:BA60425-A)
IMPETRADO: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros (3)
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição
Federal, em face de acórdão deste egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o acórdão
recorrido violou os arts. 1022, II, do Código de Processo Civil de 2015; o art. 1°, do Decreto n° 20.910/32 e o art. 6°, da Lei de
Introdução às Normas do Direito Brasileiro.
Apresentadas as contrarrazões.
É o relatório.
De início, esclareço ser inaplicável ao presente caso o entendimento firmado no REsp 1783975/RS (Temas 1017) pelo E.
Superior Tribunal de Justiça, haja vista que a supracitada jurisprudência qualificada trata da “definição sobre a configuração
do ato de aposentadoria de servidor público como negativa expressa da pretensão de reconhecimento e cômputo, nos
proventos, de direito não concedido enquanto o servidor estava em atividade, à luz do art. 1º do Decreto 20.910/1932 e da
Súmula 85/STJ”, e o presente processo trata sobre o direito a extensão aos inativos da Gratificação de Atividade Policial
(GAP) nos níveis III, IV e V, ao argumento de que viola o princípio da paridade, matéria diversa, portanto.
No que concerne à alegada contrariedade ao art. 6º, da LINDB, verifica-se que a matéria discutida no recurso tem caráter
nitidamente constitucional, pois alusiva ao instituto do ato jurídico perfeito, do direito adquirido e da coisa julgada (art. 5º,
XXXVI, da CF). Como cediço, é vedada ao Colendo Superior Tribunal de Justiça a apreciação de matérias constitucionais,
razão pela qual resta prejudicada a ascensão do apelo interposto, no particular.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA - DECISÃO
MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO.INSURGÊNCIA DA DEMANDADA.
1. Conforme a jurisprudência desta Corte, a matéria contida no art. 6º da LINDB possui cunho eminentemente constitucional,
pois consiste em mera reprodução do art. 5º, XXXVI, da CF/88, o que inviabiliza o conhecimento do apelo nobre nesse ponto,
sob pena de usurpação de competência do Supremo Tribunal Federal. Precedentes.
(...)
3. Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1555054/PE, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 31/08/
2020, DJe 04/09/2020)
A alegada afronta ao art. 1º, do Dec. nº 20.910/32, por sua vez, não contribui para a ascensão recursal. Com efeito, o aresto
recorrido, ao determinar a observância da prescrição quinquenal ao caso concreto, manifesta plena sintonia com o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria, consolidada na Súmula nº 85 do STJ, segundo a qual “nas
relações jurídicas de trato sucessivo em que a fazenda pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 195
próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura”.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. DIFERENÇAS
REMUNERATÓRIAS. RELAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. SÚMULA 85/STJ. (...)
2. Também é firme o entendimento do STJ no sentido de que, “nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda
Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, não ocorre a prescrição do fundo
de direito, mas tão somente das parcelas anteriores ao quinquênio que precedeu à propositura da ação, nos termos da
Súmula 85 do STJ” (AgInt no REsp 1.505.583/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, DJe 08/
05/2019).
3. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp 1817290/DF, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 11/
11/2019, DJe 18/11/2019)
Por fim, no tocante à alegada negativa de prestação jurisdicional, verifica-se que as razões recursais não indicam
especificamente, como de rigor, qual o ponto omisso do acórdão recorrido, fazendo alusão genérica de que teria sido violado
o art. 1022, II, do estatuto processual civil de 2015. Essa deficiência na fundamentação impede a perfeita compreensão da
controvérsia, o que atrai à espécie o óbice da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, aplicável por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS. BUSCA E APREENSÃO. VEÍCULO. FALTA DE DEMONSTRAÇÃO DE OMISSÃO NO ACÓRDÃO. SÚMULA N. 284 DO
STF. ALEGAÇÕES DISSOCIADAS DO FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 283 E 284
DO STF. REAVALIAÇÃO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
N. 7/STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. Considera-se deficiente a fundamentação de recurso especial que alega negativa de prestação jurisdicional e não
demonstra, clara e objetivamente, qual ponto omisso, contraditório ou obscuro do acórdão recorrido não foi sanado no
julgamento dos embargos de declaração. Incidência da Súmula n. 284 do STF.
(...)
5. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1644043/SC, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 16/11/2020, DJe 20/11/2020)
Ante o exposto, INADMITO o recurso especial.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8018996-31.2019.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Edvaldo De Sousa Santos
Advogado: Emily Fernanda Gomes De Almeida (OAB:BA60425-A)
Advogado: Lucas Aragao Da Silva (OAB:BA56778-A)
Advogado: Talita Albuquerque Sousa (OAB:BA45824-A)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8018996-31.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: EDVALDO DE SOUSA SANTOS
Advogado(s): TALITA ALBUQUERQUE SOUSA (OAB:BA45824-A), LUCAS ARAGAO DA SILVA (OAB:BA56778-A), EMILY FERNANDA
GOMES DE ALMEIDA (OAB:BA60425-A)
IMPETRADO: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros (3)
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, que, em face de acórdão destes egrégio Tribunal de Justiça.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 196
acórdão recorrido violou os arts. 5º, XXXVI; 37, XIV, e XV; 40, §§ 2°, 4°, e 8°; e o art. 7°, da Emenda Constitucional n° 41/03.
Ausentes as contrarrazões.
É o relatório.
De início, esclareço ser inaplicável ao presente caso o entendimento firmado no RE 976610 (Tema 984) pelo E. Supremo
Tribunal Federal, haja vista que o supracitado processo discute sobre “a natureza jurídica do reajuste concedido pela Lei
estadual n. 7.622/2000, que reestruturou os valores dos soldos dos policiais militares estaduais”, bem como sobre “a
vedação ao aumento de vencimentos pelo Poder Judiciário com fundamento no Princípio da Isonomia e a impossibilidade
de extensão do maior reajuste concedido pela Lei Estadual nº 7.622/2000 aos soldos de toda a categoria dos policiais
militares”, e os presentes autos tratam sobre a extensão da Gratificação de Atividade Policial Militar (GAP) aos inativos e
pensionistas, matéria diversa, portanto.
No que concerne a suposta violação dos arts. 37, XIV, e XV; 40, §§ 2°, 4°, e 8°, da Carta Magna e do art. 7°, da EC n° 41/03,
insta destacar que Corte Suprema, no julgamento do AI nº 846912 (Tema 462) consolidou o entendimento de que a discussão
sobre “a possibilidade, ou não, de extensão, em relação aos servidores inativos e pensionistas, da Gratificação de Atividade
Policial Militar – GAPM, instituída pela Lei Estadual 7.145/1997”, não possui Repercussão Geral.
Neste sentido:
RECURSO. Agravo de Instrumento convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. Gratificação de Atividade Policial
Militar GAPM. Extensão. Servidores públicos inativos e pensionistas. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de
repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que,
tendo por objeto extensão, em relação aos servidores públicos inativos, da Gratificação de Atividade Policial Militar - GAPM,
instituída pela Lei Estadual 7.145/1997, versa sobre tema infraconstitucional.
(AI 846912 RG, Relator(a): MINISTRO PRESIDENTE, Tribunal Pleno, julgado em 05/08/2011, DJe-177 DIVULG 14-09-2011
PUBLIC 15-09-2011 EMENT VOL-02587-04 PP-00611)
Sendo assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da
matéria tratada, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15.
Quanto a suposta violação ao art. 5º, XXXVI e LIV, da Carta Política, no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT (Tema 660),
eleito como paradigma pelo STF, nos termos do artigo 543-B do Código de Processo Civil de 1973, vigente à época,
entendeu a Corte Constitucional pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta violação aos Princípios
Constitucionais do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada, nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013 )
Assim, novamente imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15, ante o reconhecimento, pela
Corte Suprema, da inexistência repercussão geral da matéria.
No caso em questão, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo STF,
tendo em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado.
Ante o exposto, quanto aos Temas 462, 660 e 984 da sistemática da Repercussão Geral, NEGO SEGUIMENTO ao apelo
extremo, e no que tange as demais questões suscitadas no feito, inadmito o recurso extraordinário, ficando prejudicada a
apreciação do pedido de efeito suspensivo formulado.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8004165-90.2020.8.05.0113 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Jose Raimundo Bispo
Advogado: Clebio Medeiros Fragoso (OAB:BA22517-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 197
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8004165-90.2020.8.05.0113
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Advogado(s):
APELADO: JOSE RAIMUNDO BISPO
Advogado(s): CLEBIO MEDEIROS FRAGOSO (OAB:BA22517-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 33441099, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 32198562, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0549256-12.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Estado Da Bahia
Advogado: Leonardo Mota Costa Rodrigues (OAB:BA23547-A)
Apelado: Roque Oliveira Rodrigues
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0549256-12.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s): LEONARDO MOTA COSTA RODRIGUES (OAB:BA23547-A)
APELADO: ROQUE OLIVEIRA RODRIGUES
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição
Federal, em face de acórdão deste egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o acórdão
recorrido violou os arts. 1022, II, do Código de Processo Civil de 2015; o art. 1°, do Decreto n° 20.910/32 e o art. 6°, da Lei de
Introdução às Normas do Direito Brasileiro.
Apresentadas as contrarrazões.
É o relatório.
De início, esclareço ser inaplicável ao presente caso o entendimento firmado no REsp 1783975/RS (Temas 1017) pelo E.
Superior Tribunal de Justiça, haja vista que a supracitada jurisprudência qualificada trata da “definição sobre a configuração
do ato de aposentadoria de servidor público como negativa expressa da pretensão de reconhecimento e cômputo, nos
proventos, de direito não concedido enquanto o servidor estava em atividade, à luz do art. 1º do Decreto 20.910/1932 e da
Súmula 85/STJ”, e o presente processo trata sobre o direito a extensão aos inativos da Gratificação de Atividade Policial
(GAP) nos níveis III, IV e V, ao argumento de que viola o princípio da paridade, matéria diversa, portanto.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 198
No que concerne à alegada contrariedade ao art. 6º, da LINDB, verifica-se que a matéria discutida no recurso tem caráter
nitidamente constitucional, pois alusiva ao instituto do ato jurídico perfeito, do direito adquirido e da coisa julgada (art. 5º,
XXXVI, da CF). Como cediço, é vedada ao Colendo Superior Tribunal de Justiça a apreciação de matérias constitucionais,
razão pela qual resta prejudicada a ascensão do apelo interposto, no particular.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA - DECISÃO
MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO.INSURGÊNCIA DA DEMANDADA.
1. Conforme a jurisprudência desta Corte, a matéria contida no art. 6º da LINDB possui cunho eminentemente constitucional,
pois consiste em mera reprodução do art. 5º, XXXVI, da CF/88, o que inviabiliza o conhecimento do apelo nobre nesse ponto,
sob pena de usurpação de competência do Supremo Tribunal Federal. Precedentes.
(...)
3. Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1555054/PE, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 31/08/
2020, DJe 04/09/2020)
A alegada afronta ao art. 1º, do Dec. nº 20.910/32, por sua vez, não contribui para a ascensão recursal. Com efeito, o aresto
recorrido, ao determinar a observância da prescrição quinquenal ao caso concreto, manifesta plena sintonia com o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria, consolidada na Súmula nº 85 do STJ, segundo a qual “nas
relações jurídicas de trato sucessivo em que a fazenda pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o
próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura”.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. DIFERENÇAS
REMUNERATÓRIAS. RELAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. SÚMULA 85/STJ. (...)
2. Também é firme o entendimento do STJ no sentido de que, “nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda
Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, não ocorre a prescrição do fundo
de direito, mas tão somente das parcelas anteriores ao quinquênio que precedeu à propositura da ação, nos termos da
Súmula 85 do STJ” (AgInt no REsp 1.505.583/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, DJe 08/
05/2019).
3. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp 1817290/DF, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 11/
11/2019, DJe 18/11/2019)
Por fim, no tocante à alegada negativa de prestação jurisdicional, verifica-se que as razões recursais não indicam
especificamente, como de rigor, qual o ponto omisso do acórdão recorrido, fazendo alusão genérica de que teria sido violado
o art. 1022, II, do estatuto processual civil de 2015. Essa deficiência na fundamentação impede a perfeita compreensão da
controvérsia, o que atrai à espécie o óbice da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, aplicável por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS. BUSCA E APREENSÃO. VEÍCULO. FALTA DE DEMONSTRAÇÃO DE OMISSÃO NO ACÓRDÃO. SÚMULA N. 284 DO
STF. ALEGAÇÕES DISSOCIADAS DO FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 283 E 284
DO STF. REAVALIAÇÃO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
N. 7/STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. Considera-se deficiente a fundamentação de recurso especial que alega negativa de prestação jurisdicional e não
demonstra, clara e objetivamente, qual ponto omisso, contraditório ou obscuro do acórdão recorrido não foi sanado no
julgamento dos embargos de declaração. Incidência da Súmula n. 284 do STF.
(...)
5. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1644043/SC, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 16/11/2020, DJe 20/11/2020)
Ante o exposto, INADMITO o recurso especial.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0559695-82.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Paulo Roberto Souza Ramos
Advogado: Alexandre Sampaio Ramos (OAB:BA15973-A)
Advogado: Ana Carolina Fonseca De Castilho (OAB:BA15273-A)
Apelante: Syene Empreendimentos Imobiliários Ltda
Apelado: Syene Empreendimentos E Participações Ltda
Advogado: Fabio Pires Da Silva (OAB:BA41056-A)
Apelado: Momento Trading E Representação Comercial Ltda Epp
Advogado: Daniela De Brito Argolo (OAB:BA45091-A)
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0559695-82.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: PAULO ROBERTO SOUZA RAMOS e outros
Advogado(s): ALEXANDRE SAMPAIO RAMOS (OAB:BA15973-A), ANA CAROLINA FONSECA DE CASTILHO (OAB:BA15273-A)
APELADO: Syene Empreendimentos e Participações Ltda e outros
Advogado(s): FABIO PIRES DA SILVA registrado(a) civilmente como FABIO PIRES DA SILVA (OAB:BA41056-A), DANIELA DE
BRITO ARGOLO (OAB:BA45091-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34754556, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 33281764, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0549256-12.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Estado Da Bahia
Advogado: Leonardo Mota Costa Rodrigues (OAB:BA23547-A)
Apelado: Roque Oliveira Rodrigues
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0549256-12.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s): LEONARDO MOTA COSTA RODRIGUES (OAB:BA23547-A)
APELADO: ROQUE OLIVEIRA RODRIGUES
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, que, em face de acórdão destes egrégio Tribunal de Justiça.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o
acórdão recorrido violou os arts. 5º, XXXVI; 37, XIV, e XV; 40, §§ 2°, 4°, e 8°; e o art. 7°, da Emenda Constitucional n° 41/03.
Ausentes as contrarrazões.
É o relatório.
De início, esclareço ser inaplicável ao presente caso o entendimento firmado no RE 976610 (Tema 984) pelo E. Supremo
Tribunal Federal, haja vista que o supracitado processo discute sobre “a natureza jurídica do reajuste concedido pela Lei
estadual n. 7.622/2000, que reestruturou os valores dos soldos dos policiais militares estaduais”, bem como sobre “a
vedação ao aumento de vencimentos pelo Poder Judiciário com fundamento no Princípio da Isonomia e a impossibilidade
de extensão do maior reajuste concedido pela Lei Estadual nº 7.622/2000 aos soldos de toda a categoria dos policiais
militares”, e os presentes autos tratam sobre a extensão da Gratificação de Atividade Policial Militar (GAP) aos inativos e
pensionistas, matéria diversa, portanto.
No que concerne a suposta violação dos arts. 37, XIV, e XV; 40, §§ 2°, 4°, e 8°, da Carta Magna e do art. 7°, da EC n° 41/03,
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 200
insta destacar que Corte Suprema, no julgamento do AI nº 846912 (Tema 462) consolidou o entendimento de que a discussão
sobre “a possibilidade, ou não, de extensão, em relação aos servidores inativos e pensionistas, da Gratificação de Atividade
Policial Militar – GAPM, instituída pela Lei Estadual 7.145/1997”, não possui Repercussão Geral.
Neste sentido:
RECURSO. Agravo de Instrumento convertido em Extraordinário. Inadmissibilidade deste. Gratificação de Atividade Policial
Militar GAPM. Extensão. Servidores públicos inativos e pensionistas. Tema infraconstitucional. Precedentes. Ausência de
repercussão geral. Recurso extraordinário não conhecido. Não apresenta repercussão geral recurso extraordinário que,
tendo por objeto extensão, em relação aos servidores públicos inativos, da Gratificação de Atividade Policial Militar - GAPM,
instituída pela Lei Estadual 7.145/1997, versa sobre tema infraconstitucional.
(AI 846912 RG, Relator(a): MINISTRO PRESIDENTE, Tribunal Pleno, julgado em 05/08/2011, DJe-177 DIVULG 14-09-2011
PUBLIC 15-09-2011 EMENT VOL-02587-04 PP-00611)
Sendo assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da
matéria tratada, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15.
Quanto a suposta violação ao art. 5º, XXXVI e LIV, da Carta Política, no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT (Tema 660),
eleito como paradigma pelo STF, nos termos do artigo 543-B do Código de Processo Civil de 1973, vigente à época,
entendeu a Corte Constitucional pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta violação aos Princípios
Constitucionais do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada, nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013 )
Assim, novamente imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15, ante o reconhecimento, pela
Corte Suprema, da inexistência repercussão geral da matéria.
No caso em questão, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo STF,
tendo em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado.
Ante o exposto, quanto aos Temas 462, 660 e 984 da sistemática da Repercussão Geral, NEGO SEGUIMENTO ao apelo
extremo, e no que tange as demais questões suscitadas no feito, inadmito o recurso extraordinário, ficando prejudicada a
apreciação do pedido de efeito suspensivo formulado.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0557107-34.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Rivaldo Souza Dos Santos
Advogado: Izabel Maria Da Conceicao Machado (OAB:BA49801-A)
Apelado: Maria Nunes De Almeida
Advogado: Lea Marcia Britto Mesquita (OAB:BA11364-A)
Advogado: Izabel De Magalhaes Araujo Abreu Nascimento (OAB:BA14253-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0557107-34.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: RIVALDO SOUZA DOS SANTOS
Advogado(s): IZABEL MARIA DA CONCEICAO MACHADO (OAB:BA49801-A)
APELADO: MARIA NUNES DE ALMEIDA
Advogado(s): LEA MARCIA BRITTO MESQUITA (OAB:BA11364-A), IZABEL DE MAGALHAES ARAUJO ABREU NASCIMENTO
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(OAB:BA14253-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34883746, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 33302818, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8010394-80.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Perelo Importacao, Comercio E Distribuicao Ltda
Advogado: Marcio Roberto Evaristo De Souza (OAB:RJ201892-A)
Advogado: Isaac Silva De Lima (OAB:BA31461-A)
Agravado: Banco Bradesco Sa
Advogado: Carlos Eduardo Cavalcante Ramos (OAB:BA37489-A)
Advogado: Alan Sampaio Campos (OAB:BA37491-A)
Advogado: Adla Almeida Sobral (OAB:BA24517-A)
Advogado: Adriana Petronilo Belizario Xavier (OAB:RJ98077-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 8010394-80.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: PERELO IMPORTACAO, COMERCIO E DISTRIBUICAO LTDA
Advogado(s): ISAAC SILVA DE LIMA (OAB:BA31461-A), MARCIO ROBERTO EVARISTO DE SOUZA (OAB:RJ201892-A)
AGRAVADO: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): ALAN SAMPAIO CAMPOS (OAB:BA37491-A), ADLA ALMEIDA SOBRAL (OAB:BA24517-A), ADRIANA PETRONILO
BELIZARIO XAVIER (OAB:RJ98077-A), CARLOS EDUARDO CAVALCANTE RAMOS (OAB:BA37489-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial, mantenho, por seus próprios fundamentos, a decisão que inadmitiu
o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça para processamento, conforme disposto
no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000125-20.2021.8.05.0052 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Rafael De Souza Lima
Advogado: Deusdedite Gomes Araujo (OAB:BA19982-A)
Advogado: Everton Assis Moura (OAB:BA38869-A)
Advogado: Rafael Lino De Sousa (OAB:BA32437-A)
Advogado: Ciro Silva De Sousa (OAB:BA37965-A)
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 202
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 8000125-20.2021.8.05.0052
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: RAFAEL DE SOUZA LIMA
Advogado(s): CIRO SILVA DE SOUSA (OAB:BA37965-A), RAFAEL LINO DE SOUSA (OAB:BA32437-A), EVERTON ASSIS MOURA
(OAB:BA38869-A), DEUSDEDITE GOMES ARAUJO (OAB:BA19982-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Extraordinário interposto por RAFAEL DE SOUZA LIMA, por conduto de Advogados, com fulcro
no art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, contra o Acórdão proferido pela Segunda Turma da Segunda
Câmara Criminal, que negou provimento à Apelação Criminal por ele manejada.
Alega o recorrente, em síntese, a contrariedade ao artigo 5º, LVII e art. 93, IX, ambos da Constituição Federal.
O Ministério Público apresentou contrarrazões.
É o relatório.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade, quanto à insurgência do
recorrente acerca do art. 93, IX, da Constituição Federal, haja vista, ausência de prequestionamento da matéria suscitada.
Destaque-se que não foram opostos embargos de declaração em face da deliberação colegiada.
Lado outro, o Recurso Extraordinário sob análise não reúne condições de admissibilidade, no que se refere ao art. 5º, LVII
da CF/88, tendo em vista os fundamentos a seguir delineados.
Os arts. 1.029, inciso II, e 1.035, do Código de Processo Civil de 2015 c/c 327, caput, do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal, exigem que o recorrente, em caráter preliminar, demonstre a existência da repercussão geral da questão
trazida à baila.
Da leitura das razões recursais, não se vislumbra a comprovação de repercussão geral da matéria suscitada, mas, tão
somente a explicitação do interesse particular do recorrente em ver modificado o Acórdão, que negou provimento ao apelo
por ele manejado.
Nesse sentido, salutar a transcrição de julgados proferidos pelo Pretório Excelso, in verbis:
E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO – AGRAVO INTERNO – MATÉRIA PENAL – EXIGÊNCIA DE
DEMONSTRAÇÃO FORMAL E FUNDAMENTADA, NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DA REPERCUSSÃO GERAL DAS
QUESTÕES CONSTITUCIONAIS – INOCORRÊNCIA – AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
(ARE 1163293 AgR/PE - Relator(a): Min. CELSO DE MELLO - Órgão julgador: Segunda Turma - Julgamento: 30/11/2018 -
Publicação: 14/12/2018).
EMENTA DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO CPC/
2015. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DA REPERCUSSÃO GERAL. INOBSERVÂNCIA DO ART. 1.035, §§ 1º E 2º, DO CPC/
2015. REPERCUSSÃO GERAL PRESUMIDA OU RECONHECIDA EM OUTRO RECURSO NÃO VIABILIZA APELO SEM A
PRELIMINAR FUNDAMENTADA DA REPERCUSSÃO GERAL. INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. DEBATE DE ÂMBITO
INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
As razões do agravo interno não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada.
Deficiência na fundamentação, em recurso extraordinário interposto sob a égide do CPC/2015, da existência de repercussão
geral da questão constitucional suscitada. Inobservância do art. 1.035, §§ 1º e 2º, do CPC/2015. O preenchimento desse
requisito demanda a demonstração, no caso concreto, da existência de questões relevantes do ponto de vista econômico,
político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo. A afirmação genérica da existência de
repercussão geral ou a simples indicação de tema ou precedente desta Suprema Corte são insuficientes para o atendimento
do pressuposto. 3. Agravo interno conhecido e não provido.
(ARE 1321091 AgR - Órgão julgador: Primeira Turma - Relator(a): Min. ROSA WEBER - Julgamento: 24/05/2021 - Publicação:
28/05/2021).
Especificamente no que tange ao objeto da presente insurgência, é de rigor destacar que o Supremo Tribunal Federal já se
manifestou quanto à imprestabilidade do manejo da via recursal extraordinária para análise de violação ao princípio da
presunção de inocência, quando relacionado à alegação de insuficiência probatória, por consubstanciar, quando muito,
ofensa meramente reflexa.
Tanto mais porque o enfrentamento, no caso em apreço, requer, em face das impugnações vertidas no arrazoado, a prévia
análise da legislação infraconstitucional, relativas à valoração da prova, dispostas no Código de Processo Penal.
Veja-se:
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONTROVÉRSIA ACERCA DE
ADMISSIBILIDADE DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE
INOCÊNCIA. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA EM DECORRÊNCIA DA MORTE DA ACUSADA. OFENSA REFLEXA. DESPROVIMENTO.
1. O recurso extraordinário não se presta a reexaminar pressupostos de admissibilidade de recurso de competência final de
outros tribunais (Tema 181/STF).
2. A discussão acerca de eventual violação ao princípio da presunção de inocência, quando o exame da pretensão recursal
depender de prévia análise de normas infraconstitucionais, refoge à destinação constitucional do recurso extraordinário, eis
que a ofensa, se existente, seria indireta à Constituição Federal.
3. Extinta a punibilidade pelo fato do falecimento da denunciada, emerge por si só, sobranceira, a presunção de inocência,
descabendo cogitar-se de culpa ou absolvição.
4. Agravo regimental desprovido.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 203
(ARE 1171095 AgR / PR - Órgão julgador: Segunda Turma - Relator: Min. EDSON FACHIN -Julgamento: 23/08/2019 - Publicação:
03/09/2019).
De mais a mais, a questão demanda indispensável reexame de fatos e provas, inviável em sede de Recurso Extraordinário,
de modo a incidir a aplicação do teor do enunciado da Súmula n° 279, do STF.
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA E AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO CONDENATÓRIO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO
FEDERAL.
Alegação de que o depoimento testemunhal foi inconsistente, sem possibilidade de relatar como teria ocorrido a agressão
física, traz questão atinente ao reexame de fatos e provas que fundamentaram a condenação. Argumento inviável face à
vedação contida no enunciado da Súmula 279 desta Corte. Suposta violação ao texto constitucional, se existente, demandaria
o exame prévio da legislação infraconstitucional, especificamente, do Código de Processo Penal. Agravo regimental a que
se nega provimento.
(AI 662.133-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe de 19/12/2008).
Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Penal e Processo Penal. 3. Art. 157, § 2º, incisos I e II, do CP.
Condenação. Suposta violação ao art. 5º, inciso LVII, da CF (presunção de inocência). Alegação de que o acusado não se
encontrava no lugar do crime. 4. Incidência do Enunciado 279 da Súmula do STF. Precedentes. 5. Ausência de argumentos
capazes de infirmar a decisão agravada. 6. Agravo regimental a que se nega provimento.
(ARE 760.406-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 3/12/2013).
DECISÃO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE ROUBO MAJORADO.
ARTIGO 157, § 2º, INCISOS I E II, DO CÓDIGO PENAL. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ARTIGO 5º, LVII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. AUTORIA E MATERIALIDADE. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO DO
CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO DESPROVIDO. (ARE
1065359 / BA - Relator(a): Min. LUIZ FUX - Julgamento: 15/08/2017 - Publicação: 17/08/2017).
EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Matéria criminal. Cerceamento de defesa. Presunção de
inocência. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. Precedentes.
1. Não se presta o recurso extraordinário para o reexame dos fatos e das provas constantes dos autos (Súmula nº 279/STF),
tampouco para a análise da legislação infraconstitucional.
2. Agravo regimental não provido.
(ARE 1198533 AgR / RS - Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI (Presidente) - Órgão julgador: Tribunal Pleno - Julgamento: 10/05/
2019 - Publicação: 30/05/2019).
Ante o exposto, inadmito o Recurso Extraordinário.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8038278-84.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Magnolia Batista Silva
Advogado: Thais Figueredo Santos (OAB:BA51807-A)
Advogado: Paulo Rodrigues Velame Neto (OAB:BA51805-A)
Advogado: Henrique Oliveira De Andrade (OAB:BA49133-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: . Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Intimação:
MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8038278-84.2021.8.05.0000
IMPETRANTE: MAGNOLIA BATISTA SILVA
Advogado(s): PAULO RODRIGUES VELAME NETO (OAB:BA51805), THAIS FIGUEREDO SANTOS (OAB:BA51807), HENRIQUE
OLIVEIRA DE ANDRADE (OAB:BA49133)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 204
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 8000125-20.2021.8.05.0052
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: RAFAEL DE SOUZA LIMA
Advogado(s): CIRO SILVA DE SOUSA (OAB:BA37965-A), RAFAEL LINO DE SOUSA (OAB:BA32437-A), EVERTON ASSIS MOURA
(OAB:BA38869-A), DEUSDEDITE GOMES ARAUJO (OAB:BA19982-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Especial interposto por RAFAEL DE SOUZA LIMA, por conduto de Advogados, com fulcro no art.
105, inciso III, alíneas “a” e “c” da Constituição Federal em face do Acórdão proferido pela Primeira Turma da Primeira
Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, que deu parcial provimento ao apelo por ele manejado.
Pleiteia, em suma absolvição e o reconhecimento do tráfico privilegiado previsto no art. 33, § 4º da Lei 11.343/2006.
O recorrido apresentou contrarrazões.
Em relação ao reconhecimento da causa de diminuição prevista no art. 33, § 4º da Lei 11.343/2006, o Superior Tribunal de
Justiça, constatando a multiplicidade de Recursos Especiais com fundamento em idêntica controvérsia, qual seja, a discussão
sobre a “possibilidade de inquéritos e ações penais em curso serem empregados na análise dos requisitos previstos para
a aplicação do art. 33, § 4º, da Lei 11.343.2006, admitiu os Recursos Especiais representativos da controvérsia (REsp nº
1977027/PR e 1977180/PR – Tema 1139), sujeitando-o ao procedimento do art. 1.036 do CPC, vigente.
No julgamento do supracitado paradigma qualificado, o Egrégio Superior Tribunal de Justiça fixou a seguinte tese:
Tema 1139: É vedada a utilização de inquéritos e/ou ações penais em curso para impedir a aplicação do art. 33, § 4.º, da Lei
n. 11.343/06.
Sobre o tema em análise, assentou-se o aresto recorrido nos seguintes termos:
(…)
DA APLICAÇÃO DO TRÁFICO PRIVILEGIADO
Quanto ao pleito concernente à aplicação da causa especial de diminuição de pena prevista no art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/
2006, em seu patamar máximo, observa-se que não se encontram presentes os pressupostos para a sua concessão.
Isso por que para a aplicação do privilégio, devem estar configurados os requisitos dispostos no parágrafo 4º do artigo 33
da Lei Antidrogas, que tem a seguinte redação: “Nos delitos definidos no caput e no § 4º deste artigo, as penas poderão ser
reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades
criminosas nem integre organização criminosa.
Tal benesse tem como finalidade punir com menor rigor o traficante não habitual, isto é, o indivíduo que não faz do tráfico de
drogas e do crime o seu meio de vida, o que não parece ser o caso dos autos.
Na espécie, entendo que a sentença revelou o mesmo acerto ao deixar de reconhecer em favor do Apelante a referida
minorante, uma vez que ostenta registro de ações penais em andamento (processos nº 000747-47.805.0052 e 0000951-
27.2017.8.05.0052) pela prática do delito de tráfico de drogas, o que demonstra a sua dedicação à atividade ilícita.(…)
(trechos do Acórdão).
Observa-se da leitura dos trechos acima colacionados que o entendimento à época manifestado por este Tribunal de
Justiça encontra-se em divergência com a recente tese suprarreferida que compõe o tema 1139.
Ante o exposto, amparado no art. 1.030, II, do NCPC, encaminhem-se os presentes autos à Exma Sra. Relatora, ou seu
substituto, para fins, de se for o caso, exercer o juízo de retratação por Órgão colegiado.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 205
INTIMAÇÃO
8000011-52.2017.8.05.0010 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Guilma Rita De Cassia Gottschall Da Silva Soares
Advogado: Alisson Demosthenes Lima De Souza (OAB:BA16464-A)
Apelante: Municipio De Nova Redencao
Advogado: Alisson Demosthenes Lima De Souza (OAB:BA16464-A)
Apelado: Vera Lucia Costa De Souza
Advogado: Danilo De Souza Cruz (OAB:BA39787-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8000011-52.2017.8.05.0010
APELANTE: GUILMA RITA DE CASSIA GOTTSCHALL DA SILVA SOARES e outros
Advogado(s): ALISSON DEMOSTHENES LIMA DE SOUZA registrado(a) civilmente como ALISSON DEMOSTHENES LIMA DE
SOUZA (OAB:BA16464)
APELADO: VERA LUCIA COSTA DE SOUZA
Advogado(s): DANILO DE SOUZA CRUZ (OAB:BA39787)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
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PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8028981-53.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerido: Estado Da Bahia
Requerente: Maria Soares De Queiroz
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Intimação:
PETIÇÃO CÍVEL n. 8028981-53.2021.8.05.0000
REQUERENTE: MARIA SOARES DE QUEIROZ
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8167176-49.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Thiago Raphael Pimentel Da Paixao
Advogado: Vinicius Nascimento Leite (OAB:BA59648-A)
Apelado: Facs Servicos Educacionais Ltda
Advogado: Robson Santana Dos Santos (OAB:BA17172-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8167176-49.2020.8.05.0001
APELANTE: THIAGO RAPHAEL PIMENTEL DA PAIXAO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 206
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0098499-60.2007.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Terceiro Interessado: Flavia Cardosa Borges Andrade
Terceiro Interessado: Flavia Cardosa Borges Andrade
Terceiro Interessado: Rodrigo Moraes Ferreira
Terceiro Interessado: Rodrigo Moraes Ferreira
Terceiro Interessado: Paulo Henrique Malagutti
Terceiro Interessado: Paulo Henrique Malagutti
Apelante: Climec Clinica Medica Centralizada Ltda
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Climec Clinica Medica Centralizada Ltda
Apelado: Municipio De Salvador
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0098499-60.2007.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: CLIMEC CLINICA MEDICA CENTRALIZADA LTDA e outros
Advogado(s):
APELADO: CLIMEC CLINICA MEDICA CENTRALIZADA LTDA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 200554762, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 20554759, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0518998-77.2019.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Marcelo Franca Dos Santos
Advogado: Andre Luis Do Nascimento Lopes (OAB:BA34498-A)
Advogado: Andreia Luciara Alves Da Silva Lopes (OAB:BA14755-A)
Apelado: Ministério Público Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Renata Costa Bandeira Lopes
Terceiro Interessado: Lícia Maria De Oliveira
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 207
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0518998-77.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Marcelo Franca dos Santos
Advogado(s): ANDRE LUIS DO NASCIMENTO LOPES (OAB:BA34498-A), ANDREIA LUCIARA ALVES DA SILVA LOPES
(OAB:BA14755-A)
APELADO: Ministério Público do Estado da Bahia e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Extraordinário interposto por MARCELO FRANCA DOS SANTOS, com fulcro no art. 102, inciso
III, alínea a, da Constituição Federal, em face do Acórdão proferido pela Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal, que
negou provimento ao apelo por ele manejado.
Alega, em suma, ofensa ao art. 5º, LIV, LVII e XLVI da Constituição Federal.
O recorrido apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O Recurso Extraordinário sob análise não reúne condições de admissibilidade, tendo em vista os fundamentos a seguir
delineados.
Especificamente em relação à arguição de contrariedade ao princípio do devido processo legal (artigo 5º, LIV, da Constituição
Federal), é pacífico, no âmbito da jurisprudência do STF, que eventual violação a tal postulado não configura ofensa direta à
Lei Maior, mas, quando muito, ofensa meramente reflexa. Confira-se:
(…) a jurisprudência desta Suprema Corte é assente no sentido de que a afronta aos princípios da legalidade, do devido
processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando
depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, não configura ofensa direta e frontal à
Constituição da República. (ARE 1050454 A GR/GO - Órgão julgador: Segunda Turma – Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI –
Julgamento: 07/05/2018 – Publicação: 05/06/2018).
Destaque-se, por oportuno, a tese fixada pelo STF que, ao examinar o ARE nº 748.371/MT-RG, deu ensejo ao Tema 660,
consubstanciando a ausência de repercussão geral:
Ementa. Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da
ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise
da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral.
Tema 660 - Violação dos princípios do contraditório e da ampla defesa quando o julgamento da causa depender de prévia
análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Extensão do entendimento ao princípio do devido processo
legal e aos limites da coisa julgada.
(ARE 748371 RG - Órgão julgador: Tribunal Pleno - Relator(a): Min. GILMAR MENDES - Julgamento: 06/06/2013 - Publicação:
01/08/2013).
A diretiva do Supremo Tribunal Federal segue impositiva:
(...) A alegação de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, dos
limites da coisa julgada ou da prestação jurisdicional que dependa, para ser reconhecida como tal, da análise de normas
infraconstitucionais configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal. Orientação reafirmada pelo Plenário,
no ARE nº 748.371/MT, Relator o Ministro Gilmar Mendes (Tema 660).
(ARE 1278476 ED-AgR / PR - Órgão julgador: Tribunal Pleno - Relator: Min. LUIZ FUX (Presidente) - Julgamento: 15/12/2020
- Publicação: 04/02/2021).
Assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da matéria
tratada, correta a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15.
De modo similar, a compreensão firmada pelo Supremo Tribunal Federal quanto à imprestabilidade do manejo da via
recursal extraordinária para análise de violação aos incisos XLVI e LVII, do art. 5°, da Carta Maior, relativos ao princípio da
individualização da pena e da presunção de inocência, por consubstanciar, quando muito, ofensa meramente reflexa:
EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Matéria Criminal. Dosimetria. Individualização da pena.
Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Precedentes.
1. Não se presta o recurso extraordinário para a análise de matéria infraconstitucional, tampouco para o reexame dos fatos
e das provas constantes dos autos (Súmula nº 279/STF).
2. Agravo regimental não provido.
(STF - ARE 1269077 AgR / RO – RONDÔNIA - AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO - Relator(a): Min. DIAS
TOFFOLI (Presidente) - Julgamento: 18/08/2020 - Publicação: 21/10/2020 - Órgão julgador: Tribunal Pleno).
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONTROVÉRSIA ACERCA DE
ADMISSIBILIDADE DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE
INOCÊNCIA. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA EM DECORRÊNCIA DA MORTE DA ACUSADA. OFENSA REFLEXA. DESPROVIMENTO.
1. O recurso extraordinário não se presta a reexaminar pressupostos de admissibilidade de recurso de competência final de
outros tribunais (Tema 181/STF).
2. A discussão acerca de eventual violação ao princípio da presunção de inocência, quando o exame da pretensão recursal
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 208
depender de prévia análise de normas infraconstitucionais, refoge à destinação constitucional do recurso extraordinário, eis
que a ofensa, se existente, seria indireta à Constituição Federal.
3. Extinta a punibilidade pelo fato do falecimento da denunciada, emerge por si só, sobranceira, a presunção de inocência,
descabendo cogitar-se de culpa ou absolvição.
4. Agravo regimental desprovido.
(ARE 1171095 AgR / PR - Órgão julgador: Segunda Turma - Relator: Min. EDSON FACHIN -Julgamento: 23/08/2019 - Publicação:
03/09/2019).
EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Matéria criminal. Cerceamento de defesa. Presunção de
inocência. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa. Precedentes.
1. Não se presta o recurso extraordinário para o reexame dos fatos e das provas constantes dos autos (Súmula nº 279/STF),
tampouco para a análise da legislação infraconstitucional.
2. Agravo regimental não provido.
(ARE 1198533 AgR / RS - Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI (Presidente) - Órgão julgador: Tribunal Pleno - Julgamento: 10/05/
2019 - Publicação: 30/05/2019).
Tanto mais porque a apreciação das matérias suscitadas nas razões recursais (relativas a ofensa aos incisos XLVI e LVII)
demandam a prévia análise da legislação infraconstitucional disposta no Código de Processo Penal e Código Penal, óbice
no entendimento consolidado pelo teor da Súmula n° 279, do STF.
Ante o exposto, nego seguimento ao Recurso Extraordinário, com base no art. 1.030, inciso I, alínea a, do CPC/15 (TEMA
660), inadmitindo-o, outrossim, no que tange às demais questões suscitadas no feito (incisos XLVI e LVII, do art. 5°, da CF/
1988).
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8019277-21.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Tiago Galvao Goncalves Neiva
Advogado: Ricardo Simoes Xavier Dos Santos (OAB:BA21307-A)
Advogado: Etis Souza Rios Neto (OAB:BA55216-A)
Impetrado: Prefeito Municipal De Salvador
Impetrado: Secretário Do Planejamento, Tecnologia E Gestão Do Município De Salvador
Interveniente: Municipio De Salvador
Intimação:
MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8019277-21.2018.8.05.0000
IMPETRANTE: TIAGO GALVAO GONCALVES NEIVA
Advogado(s): ETIS SOUZA RIOS NETO (OAB:BA55216), RICARDO SIMOES XAVIER DOS SANTOS (OAB:BA21307)
IMPETRADO: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8016642-62.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Alberto Dias Da Costa Pinto
Advogado: Geisa Cintra Santos (OAB:BA3790300A)
Agravante: Arlindo Martins Correia Filho
Advogado: Geisa Cintra Santos (OAB:BA3790300A)
Agravante: Ailton Da Costa Melo
Advogado: Geisa Cintra Santos (OAB:BA3790300A)
Agravado: Fundacao Petrobras De Seguridade Social Petros
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 209
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8016642-62.2021.8.05.0000
AGRAVANTE: ALBERTO DIAS DA COSTA PINTO e outros (2)
Advogado(s): GEISA CINTRA SANTOS (OAB:BA379030)
AGRAVADO: FUNDACAO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL PETROS
Advogado(s): CARLOS FERNANDO DE SIQUEIRA CASTRO (OAB:BA17766), CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO
(OAB:BA17769)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0117226-67.2007.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Cristiane Nolasco Monteiro Do Rego (OAB:BA8564-A)
Advogado: Heraldo Rodrigues Brianezi (OAB:BA845-A)
Advogado: Waldemiro Lins De Albuquerque Neto (OAB:BA11552-A)
Apelado: Elzeny Paes Coelho Maia
Advogado: Caroline Neves Oliveira Da Silva (OAB:BA39875-A)
Advogado: Carlos Fernando De Menezes Moreira (OAB:BA16770-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0117226-67.2007.8.05.0001
APELANTE: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): HERALDO RODRIGUES BRIANEZI (OAB:BA845), WALDEMIRO LINS DE ALBUQUERQUE NETO (OAB:BA11552),
CRISTIANE NOLASCO MONTEIRO DO REGO (OAB:BA8564)
APELADO: ELZENY PAES COELHO MAIA
Advogado(s): CAROLINE NEVES OLIVEIRA DA SILVA (OAB:BA39875), CARLOS FERNANDO DE MENEZES MOREIRA
(OAB:BA16770)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0500775-90.2018.8.05.0137 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Jacobina
Advogado: Lucas Araujo Dias (OAB:BA50226-A)
Advogado: Alessa Jambeiro Vilas Boas (OAB:BA53727-A)
Apelado: Eleni Argemira Dos Santos Oliveira
Advogado: Wesley Oliveira Bomfim (OAB:BA33703-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0500775-90.2018.8.05.0137
APELANTE: MUNICIPIO DE JACOBINA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 210
Advogado(s): LUCAS ARAUJO DIAS (OAB:BA50226), ALESSA JAMBEIRO VILAS BOAS (OAB:BA53727)
APELADO: ELENI ARGEMIRA DOS SANTOS OLIVEIRA
Advogado(s): WESLEY OLIVEIRA BOMFIM (OAB:BA33703)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0518998-77.2019.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Marcelo Franca Dos Santos
Advogado: Andre Luis Do Nascimento Lopes (OAB:BA34498-A)
Advogado: Andreia Luciara Alves Da Silva Lopes (OAB:BA14755-A)
Apelado: Ministério Público Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Renata Costa Bandeira Lopes
Terceiro Interessado: Lícia Maria De Oliveira
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL (417) N. 0518998-77.2019.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MARCELO FRANCA DOS SANTOS
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: ANDRE LUIS DO NASCIMENTO LOPES, ANDREIA LUCIARA ALVES DA SILVA LOPES
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Especial interposto por MARCELO FRANCA DOS SANTOS, por conduto de Advogados, com
fulcro no art. 105, III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face do Acórdão proferido pela Segunda Turma da Primeira
Câmara Criminal, que negou provimento ao apelo por ele manejado.
Pleiteia a fixação da pena-base no mínimo legal, afastamento da reincidência, aplicação da causa de diminuição prevista no
art. 33, § 4º da Lei 11.343/2006 e substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
O recorrido apresentou contrarrazões.
É o relatório.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade positivo do apelo nobre em
testilha, haja vista a salutar aplicação do verbete sumular nº 7, da Corte Infraconstitucional, cuja redação leciona que “A
pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.”
A pretensão veiculada nas razões da irresignação excepcional diz respeito à fixação da pena-base no mínimo legal,
afastamento da reincidência, aplicação da causa de diminuição prevista no art. 33, § 4º da Lei 11.343/2006 e substituição da
pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
Nesse sentido, mostra-se salutar trazer à baila excertos de julgados relativos aos assuntos em debate, senão vejamos:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0561494-58.2018.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Bruno Da Silva Santos
Advogado: Jose Henrique Abbade Dos Reis (OAB:BA35136-A)
Terceiro Interessado: Luciana Maria B Cardoso Neves Almeida
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0561494-58.2018.8.05.0001
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DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial interposto por Bruno da Silva Santos, com fundamento no artigo 105, III, “a” e “c”, da Constituição
Federal, contra o Acórdão proferido pela Segunda Turma da Segunda Câmara Criminal, que conheceu em parte e negou
provimento à Apelação Criminal por ele manejada, o qual foi mantido com a rejeição dos embargos de declaração articulados
pela defesa.
Alega o recorrente, em síntese, violação ao artigo 386, III, IV, V e VII, do Código de Processo Penal, e aos artigos 20, 21, 218-
A e 70, do Código Penal, com vistas à absolvição, ou à desclassificação do crime de satisfação de lascívia mediante
presença de criança ou adolescente, para o delito de ato obsceno, previsto no artigo 233, do Código Penal, ou, ainda, para
o crime de constrangimento ilegal, do artigo 146, do CP. Residualmente, pugna pela redução da pena, operando-se a
compensação da atenuante da confissão com uma agravante, e que seja aplicada a suspensão condicional do processo.
O Ministério Público apresentou contrarrazões.
É o relatório.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade positivo do recurso especial em
testilha.
Os pleitos formulados pelo recorrente, dirigidos à absolvição, ou à desclassificação do crime de satisfação de lascívia
mediante presença de criança ou adolescente, demandam o revolvimento fático probatório, de modo a ensejar a aplicação
da Súmula 7, do STJ, cuja redação leciona que “A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.”.
Confira-se o julgado alusivo à questão em deslinde:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. NULIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. CRIME DO ART. 218-A DO CP. ABSOLVIÇÃO.
DESCLASSIFICAÇÃO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 7 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. Embora tenha havido erro no mandado judicial, quanto à numeração do domicílio, o ato cumpriu a sua finalidade na
medida em que o réu foi procurado no seu endereço correto e o oficial de justiça assim certificou nos autos.
2. Nos termos do art. 571, II, do CPP, as nulidades ocorridas durante a instrução devem ser apontadas até as alegações
finais, o que não ocorreu na hipótese, incabível, portanto, o seu reconhecimento ante a superveniência da preclusão.
3. O Tribunal local, soberano na análise do conjunto fático- probatório, confirmou a condenação do agravante pelo delito do
art. 218-A do Código Penal, por induzir menores de 14 anos a presenciar atos libidinosos, conduta que configura o crime de
satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente.
4. Para alterar a conclusão a que chegaram as instâncias ordinárias e acolher a pretensão absolutória ou desclassificatória,
como requer a parte recorrente, demandaria, necessariamente, o revolvimento do acervo fático-probatório delineado nos
autos, providência incabível em recurso especial, ante o óbice da Súmula 7/STJ.
5. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no REsp n. 1.990.693/SP, relator Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, julgado em 8/11/2022, DJe de
16/11/2022.).
De outra parte, tem-se que o Acórdão recorrido não versa sobre a dosimetria da pena imposta, nem houve enfrentamento
das arguições relativas à diminuição de pena e possibilidade de suspensão condicional do processo no julgamento dos
embargos de declaração opostos pela defesa, a revelar não existir o necessário prequestionamento.
Destarte, incide na espécie o teor do enunciado nº 211, da súmula de jurisprudência dominante do STJ, e dos enunciados
n° 282 e 356, da súmula de jurisprudência dominante do STF:
Súmula 211 do STJ: Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios,
não foi apreciada pelo Tribunal a quo.
Súmula 282 do STF: É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal
suscitada.
Súmula 356 do STF: O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser
objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento.
Pontue-se que a irresignação não pode ser conhecida pela alínea “c” do permissivo constitucional quando a parte, como
ocorrido na espécie, não apontou paradigma nem explicitou os termos do eventual dissídio jurisprudencial, tampouco
anexou certidão ou cópia de acórdãos paradigmas, nem citou repositório oficial, autorizado ou credenciado, em que estejam
aqueles publicados, muito menos efetuou o necessário cotejo analítico, conforme exigência prevista no artigo 1.029, § 1°, do
CPC, e art. 255, § 1º, do RISTJ.
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0561494-58.2018.8.05.0001 Apelação Criminal
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0561494-58.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Bruno da Silva Santos
Advogado(s): JOSE HENRIQUE ABBADE DOS REIS (OAB:BA35136-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Extraordinário interposto por Bruno da Silva Santos, com fundamento no artigo 102, III, “a” e “c”, da
Constituição Federal, contra o Acórdão proferido pela Segunda Turma da Segunda Câmara Criminal, que conheceu em
parte e negou provimento à Apelação Criminal por ele manejada, o qual foi mantido com a rejeição dos embargos de
declaração articulados pela defesa.
Alega o recorrente, em síntese, violação ao artigo 5°, incisos XI, LV, LVI, LXI, e ao artigo 93, IX, da Constituição Federal. Aduz,
ainda, contrariedade aos artigos 386, III, IV, V e VII, do Código de Processo Penal, e aos artigos 20, 21, 218-A e 70, do Código
Penal, com vistas à absolvição, ou à desclassificação do crime de satisfação de lascívia mediante presença de criança ou
adolescente, para o delito de ato obsceno, previsto no artigo 233, do Código Penal, ou, ainda, para o crime de constrangimento
ilegal, do artigo 146, do CP. Residualmente, pugna pela redução da pena, operando-se a compensação da atenuante da
confissão com uma agravante, e que seja aplicada a suspensão condicional do processo.
O Ministério Público apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O recurso extraordinário sob análise não reúne condições de admissibilidade, tendo em vista os fundamentos a seguir
delineados.
Os arts. 1.029, inciso II, e 1.035, do Código de Processo Civil, c/c o art. 327, caput, do Regimento Interno do Supremo Tribunal
Federal, exigem que o recorrente, em caráter preliminar, demonstre a existência da repercussão geral da questão trazida à
baila.
Da leitura das razões recursais não se vislumbra a comprovação de repercussão geral das matérias suscitadas, sequer
quanto a hipotética afronta a conteúdo de súmulas ou jurisprudência dominante da Corte Suprema, mas, tão somente a
explicitação do interesse particular do recorrente em ver modificada a decisão colegiada impugnada.
Sobreleve-se, a esse respeito, a deficiência da fundamentação do apelo extremo, na medida em que o recorrente não logrou
explicitar, com clareza, de que forma o Acórdão impugnado teria incorrido em contrariedade ao incisos XI, LVI e LXI, do artigo
5°, da Constituição Federal, atraindo a incidência da Súmula nº 284 do Supremo Tribunal Federal.
Por essa trilha, incabível a apreciação do recurso pela alínea c do art. 102, III, do Texto Maior, na medida em que não houve
a indispensável demonstração de como o Acórdão impugnado julgou válida lei ou ato de governo local em face da Constituição.
De outro viés, é cediço a imprestabilidade do manejo da via extraordinária para a apreciação de ofensa à norma
infraconstitucional. Confira-se:
Ementa: AGRAVOS REGIMENTAIS NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CRIMINAL. NEGATIVA DE VIGÊNCIA DE DISPOSITIVOS
DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. INTERPRETAÇÃO DE MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA A
PRECEITO CONSTITUCIONAL. OCORRÊNCIA OU NÃO DA PRÁTICA DE “BURLA PROCESSUAL” COM A FINALIDADE DE
AFASTAR A COMPETÊNCIA DO STJ PARA JULGAR O PROCESSO-CRIME. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO
CUJAS RAZÕES NÃO SE VOLTAM CONTRA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO RECORRIDA E REPRISAM AS ALEGAÇÕES
REFUTADAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284/STF. AGRAVOS REGIMENTAIS AOS QUAIS SE NEGA PROVIMENTO.
I - É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de normas infraconstitucionais
que fundamentam a decisão a quo. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta.
II - A alegada afronta aos princípios constitucionais do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, da
motivação dos atos decisórios, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio
de normas infraconstitucionais, seria indireta ou reflexa.
III – Subsistência da competência do Superior Tribunal de Justiça para conhecer da ação penal e julgá-la, sob o fundamento
de que a suposta exoneração ou renúncia do cargo público de Conselheiro do Tribunal de Contas estadual, às vésperas da
sessão de julgamento, constituiria prática de “burla processual”, pois, como prova documental, somente fora apresentado
o requerimento, não vindo aos autos o ato de exoneração ou de renúncia do cargo formalmente concretizado com a publicação
no Diário Oficial. Reexame de prova. Incidência da Súmula 279/STF.
IV - Agravo regimental cujas razões não se voltam contra os fundamentos da decisão recorrida, limitando-se a reiterar as
teses do recurso para o qual houve negativa de seguimento. Incidência da Súmula 284/STF.
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PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0305793-29.2013.8.05.0274 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Willians Alves De Sousa Filho
Advogado: Fernando Lucio Chequer Freire De Souza (OAB:BA20032-A)
Apelante: Amanda Carvalho De Almeida
Advogado: Fernando Lucio Chequer Freire De Souza (OAB:BA20032-A)
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL N. 0305793-29.2013.8.05.0274
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Willians Alves de Sousa Filho e outros
Advogado(s): FERNANDO LUCIO CHEQUER FREIRE DE SOUZA (OAB:BA20032-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 33494990, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 33028982, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Registre-se, por oportuno, que não obstante o equívoco na denominação do recurso, a irresignação ajusta-se, em princípio,
à moldura jurídica delineada pelo artigo 1.042, do CPC, ficando, evidentemente, a analise exauriente quanto aos requisitos
recursais reservada ao Tribunal Superior.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0000234-17.2003.8.05.0113 Recurso Em Sentido Estrito
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrente: Renan Santana Dos Santos
Advogado: Gustavo Henrique Moscan Da Silva (OAB:SP358080)
Recorrido: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Larissa Avelar E Santos
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N. 0000234-17.2003.8.05.0113
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
RECORRENTE: Renan Santana dos Santos
Advogado(s): GUSTAVO HENRIQUE MOSCAN DA SILVA (OAB:SP358080)
RECORRIDO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 36531617, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 35361803, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0500715-20.2018.8.05.0137 Apelação Cível
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 216
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0500715-20.2018.8.05.0137
APELANTE: MUNICIPIO DE JACOBINA
Advogado(s): LUCAS ARAUJO DIAS (OAB:BA50226), ALESSA JAMBEIRO VILAS BOAS (OAB:BA53727)
APELADO: MARIA DAS DORES RIBEIRO SANTIAGO DE BRITO
Advogado(s): WESLEY OLIVEIRA BOMFIM (OAB:BA33703)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0563387-84.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Sociedade De Ensino Superior Estacio De Sa Ltda
Advogado: Marcio Rafael Gazzineo (OAB:CE23495-A)
Apelado: Caislane Maria Santos Morais
Advogado: Lais Figueiredo Nascimento (OAB:BA52954-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0563387-84.2018.8.05.0001
APELANTE: SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTACIO DE SA LTDA
Advogado(s): MARCIO RAFAEL GAZZINEO (OAB:CE23495)
APELADO: CAISLANE MARIA SANTOS MORAIS
Advogado(s): LAIS FIGUEIREDO NASCIMENTO (OAB:BA52954)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0016577-48.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Aurora Teixeira Montes
Advogado: Eduardo Alves Ribeiro Neto (OAB:BA28356-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia Saeb
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0016577-48.2017.8.05.0000
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 217
DESPACHO
Analisando-se os presentes autos, observa-se que o Agravo Interno de ID 38085882 foi protocolizado no bojo do processo
principal, em desacordo, portanto, com os manuais do sistema de gerenciamento de processos.
Desta forma, intime-se o Agravante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, proceda a retificação do peticionamento do Agravo
Interno, de acordo com a orientação do Conselho Nacional de Justiça sobre a parametrização dos recursos internos,
observando o “MANUAL DE ROTINAS PETICIONAMENTO DE RECURSO INTERNO SISTEMA PJE 2º GRAU”, disponível em:
http://www5.tjba.jus.br/portal/wp-content/uploads/2020/09/Peticionamento-de-recurso-interno.pdf., sob pena de não
conhecimento da insurgência.
Consulte-se ainda: http://www5.tjba.jus.br/portal/novos-esclarecimentos-sobre-o-cadastro-de-recurso-agravo-interno-e-
embargos-de-declaracao/
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0500109-79.2020.8.05.0150 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Karla Santos Soares
Advogado: Andre Luis Do Nascimento Lopes (OAB:BA34498-A)
Apelante: Michele Oliveira Soares
Advogado: Andre Luis Do Nascimento Lopes (OAB:BA34498-A)
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL N. 0500109-79.2020.8.05.0150
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Karla Santos Soares e outros
Advogado(s): ANDRE LUIS DO NASCIMENTO LOPES (OAB:BA34498-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37671383, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 37142641, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8000455-22.2017.8.05.0225 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ediraudo Santos Barreto
Advogado: Noildo Gomes Do Nascimento (OAB:BA37150-A)
Apelante: Município De Elísio Medrado
Advogado: Thiago Carneiro Vilasboas Gutemberg (OAB:BA19647-A)
Despacho:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 218
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8000455-22.2017.8.05.0225
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICÍPIO DE ELÍSIO MEDRADO
Advogado(s): THIAGO CARNEIRO VILASBOAS GUTEMBERG (OAB:BA19647-A)
APELADO: EDIRAUDO SANTOS BARRETO
Advogado(s): NOILDO GOMES DO NASCIMENTO (OAB:BA37150-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37387044, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 35747353, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0521326-14.2018.8.05.0001 Recurso Em Sentido Estrito
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrente: Demilton Santos Do Nascimento
Terceiro Interessado: Pedro Joaquim Machado
Terceiro Interessado: Armênia Cristina Santos
Recorrido: Ministério Público Do Estado Da Bahia
Recorrido: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N. 0521326-14.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
RECORRENTE: Demilton Santos do Nascimento
Advogado(s):
RECORRIDO: Ministério Público do Estado da Bahia e outros
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37842283, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 36204415, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8002129-72.2021.8.05.0038 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Ailton Bispo Lima
Advogado: Leandro Cerqueira Rochedo (OAB:BA27472-A)
Terceiro Interessado: Gustavo Lima Pimentel
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 219
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL (417) N. 8002129-72.2021.8.05.0038, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: AILTON BISPO LIMA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Especial interposto por AILTON BISPO LIMA, por conduto de Advogado, com fulcro no art. 105,
inciso III, alínea a, da Constituição Federal, em face do Acórdão proferido pela Segunda Turma da Segunda Câmara Criminal
deste Tribunal de Justiça, que negou provimento ao apelo por ele manejado.
Pleiteia, em suma, aplicação da atenuante da confissão espontânea com redução da pena-base aquém do mínimo legal.
O recorrido apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O Recurso Especial em tela não reúne condições de prosperar, no que tange ao reconhecimento da atenuante suscitada
(confissão), posto que a jurisprudência pacífica esposada pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive consolidada através
do enunciado nº 231, leciona que “A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do
mínimo legal.”
Sendo assim, aplica-se na situação em espeque o quanto decidido pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça, no tema nº
190 da sistemática dos recursos especiais repetitivos: “O critério trifásico de individualização da pena, trazido pelo art. 68 do
Código Penal, não permite ao Magistrado extrapolar os marcos mínimo e máximo abstratamente cominados para a aplicação
da sanção penal”.
Ante o exposto, nego seguimento ao Recurso Especial, com base no art. 1.030, inciso I, alínea b, do CPC/15, no que se refere
ao art. 65, III, “d”, do CP (TEMA 190).
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8031813-59.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: I. C. S. B.
Advogado: Ruy Silva Dos Santos Junior (OAB:BA31641-A)
Advogado: Priscila Cerqueira Britto (OAB:BA32033-A)
Agravado: M. D. E.
Advogado: Michel Soares Reis (OAB:BA14620-A)
Advogado: Paulo De Tarso Brito Silva Peixoto (OAB:BA35692-A)
Advogado: Anna Maria Nabuco Peltier Cajueiro (OAB:BA40449-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8031813-59.2021.8.05.0000
AGRAVANTE: IZABEL CRISTINA SOARES BATISTA
Advogado(s): PRISCILA CERQUEIRA BRITTO (OAB:BA32033), RUY SILVA DOS SANTOS JUNIOR (OAB:BA31641)
AGRAVADO: MUNICIPIO DE EUNAPOLIS
Advogado(s): MICHEL SOARES REIS (OAB:BA14620), PAULO DE TARSO BRITO SILVA PEIXOTO (OAB:BA35692), ANNA
MARIA NABUCO PELTIER CAJUEIRO (OAB:BA40449)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8000503-78.2017.8.05.0225 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Miria Mota Da Fonseca Borges
Advogado: Noildo Gomes Do Nascimento (OAB:BA37150-A)
Apelante: Municipio De Elisio Medrado
Advogado: Thiago Carneiro Vilasboas Gutemberg (OAB:BA19647-A)
Advogado: Lucas Andrade Santos (OAB:BA57548-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8000503-78.2017.8.05.0225
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE ELISIO MEDRADO
Advogado(s): LUCAS ANDRADE SANTOS registrado(a) civilmente como LUCAS ANDRADE SANTOS (OAB:BA57548-A), THIAGO
CARNEIRO VILASBOAS GUTEMBERG (OAB:BA19647-A)
APELADO: MIRIA MOTA DA FONSECA BORGES
Advogado(s): NOILDO GOMES DO NASCIMENTO (OAB:BA37150-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37387028, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 35817978, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0302006-64.2014.8.05.0271 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Heleno Candido Barros Filho
Advogado: Salvador Coutinho Santos (OAB:BA9153-A)
Terceiro Interessado: Zuane Jorge De Sousa Almeida
Terceiro Interessado: Willian Almeida Luz
Terceiro Interessado: Leda Santos Pereira
Terceiro Interessado: Mazo De Jesus Oliveira
Terceiro Interessado: Maria Paula De Almeida Nascimento
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0302006-64.2014.8.05.0271
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Heleno Candido Barros Filho
Advogado(s): SALVADOR COUTINHO SANTOS (OAB:BA9153-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial interposto por Heleno Candido Barros Filho, com fundamento no artigo 105, III, “a”, da
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Constituição Federal, contra o Acórdão proferido pela Segunda Turma da Segunda Câmara Criminal, que negou provimento
à Apelação Criminal por ele manejado.
Alega o recorrente, em síntese, a caracterização de negativa de vigência do artigo 386, VII, do Código de Processo Penal, em
faca da ausência de prova suficiente da autoria, com vistas à absolvição. De outra parte, sustenta existir ofensa ao artigo 59,
do Código Penal, para que seja redimensionada a pena base, no mínimo legal.
O Ministério Público apresentou contrarrazões.
É o relatório.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade positivo do recurso especial em
testilha.
Os pleitos veiculados nas razões da irresignação excepcional, com vistas à absolvição ou à redução da pena base, demandam,
no presente caso, incursão no acervo fático-probatório, de modo a ensejar a aplicação do verbete sumular nº 7, da Corte
Infraconstitucional, cuja redação leciona que “A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.”.
Acrescente-se, ainda, que os pedidos do recorrente encontram-se em desarmonia com a jurisprudência dominante do
Superior Tribunal de Justiça, incidindo no caso em tela o quanto previsto no enunciado da súmula 83/STJ: “Não se conhece
do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.”
Com efeito, ao decidir a matéria, a Turma Julgadora apontou os critérios utilizados para a caracterização do crime de
estupro, a identificação da autoria e conseguinte atribuição de responsabilidade, bem como para a exacerbação da pena-
base em face da valoração negativa da culpabilidade e consequências do crime.
Nesse sentido, mostra-se salutar trazer à baila julgados relativos ao assunto em debate, senão vejamos:
PROCESSO PENAL E PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CONDENAÇÃO PELO DELITO DE ESTUPRO.
ART. 213 DO CP. AUSÊNCIA DE PROVA PARA A CONDENAÇÃO. ABSOLVIÇÃO. REVOLVIMENTO DE MATÉRIA FÁTICO-
PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. EXASPERAÇÃO DA PENA-BASE. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. REGIME
PENAL MAIS GRAVOSO. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS NEGATIVAS. LEGALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. O Tribunal a quo, em decisão devidamente motivada, entendeu que, do caderno instrutório, emergem elementos
suficientemente idôneos de prova a enaltecer a tese de autoria delitiva imputada pelo Parquet ao acusado, a corroborar,
assim, a conclusão aposta na motivação do decreto condenatório pelo delito de estupro. Rever os fundamentos utilizados
pela Corte estadual, para decidir pela ausência de prova concreta para a condenação, como requer a parte recorrente,
importa revolvimento de matéria fático-probatória, vedado em recurso especial, segundo óbice da Súmula 7/STJ.
2. (…)
7. Agravo regimental não provido.
(AgRg no REsp n. 1.971.040/PE, relator Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, julgado em 22/2/2022, DJe de
25/2/2022.).
PENAL E P ROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL.
VIOLAÇÃO AO ART. 155 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - CPP. NÃO OCORRÊNCIA. CONDENAÇÃO LASTREADA EM
PROVAS COLHIDAS NO INQUÉRITO E EM JUÍZO. ABSOLVIÇÃO QUE ESBARRA NO ÓBICE DA SÚMULA N. 7 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. In casu, verifica-se que a condenação encontra-se lastreada em elementos de prova colhidos no inquérito policial e em
juízo, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, notadamente no depoimento de uma das vítimas, das mães e avó das
vítimas e no relatório psicossocial realizado com uma das crianças. Assim, não há que se falar em violação ao art. 155 do
CPP. Precedentes.
1.1. Consoante a jurisprudência desta Corte, em crimes de natureza sexual, a palavra da vítima possui relevante valor
probatório, uma vez que nem sempre deixam vestígios e geralmente são praticados sem a presença de testemunhas.
Precedentes.
1.2. Pleito absolutório que esbarra no óbice da Súmula n. 7 do STJ.
2. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp n. 2.030.511/SP, relator Ministro Joel Ilan Paciornik, Quinta Turma, DJe de 3/5/2022.)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ESTUPRO E ESTUPRO DE VULNERÁVEL. TOQUES NAS
PARTES ÍNTIMAS DAS VÍTIMAS. CONDUTA SUFICIENTE PARA A CARACTERIZAÇÃO DOS DELITOS PREVISTOS NOS ARTS.
213, § 1º e 217-A DO CP. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 83/STJ. ACERVO PROBATÓRIO ROBUSTO. PLEITO DE
DESCLASSIFICAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7/STJ.
1. De acordo com a jurisprudência desta Corte, “o ato libidinoso diverso da conjunção carnal, que, ao lado desta, caracteriza
o crime de estupro, inclui toda ação atentatória contra o pudor praticada com o propósito lascivo, seja sucedâneo da
conjunção carnal ou não, evidenciando-se com o contato físico entre o agente e a vítima durante o apontado ato voluptuoso”
(AgRg REsp n. 1.154.806/RS, relator Ministro Sebastião Reis Júnior, Sexta Turma, DJe 21/3/2012).
Precedentes.
2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que nos crimes de natureza sexual, os quais nem sempre
deixam vestígios, a palavra da vítima tem valor probante diferenciado.
Precedentes.
3. O Tribunal de origem afirmou expressamente, com base na análise do caderno probante do feito, que o recorrente
cometeu os delitos de estupro e estupro de vulnerável, tendo tocado as partes íntimas das vítimas. No caso, a mudança da
conclusão alcançada no acórdão impugnado exigiria o reexame das provas, o que é vedado nesta instância extraordinária,
uma vez que o Tribunal a quo é soberano na análise do acervo fático-probatório dos autos. Incidência da Súmula n. 7/STJ.
4. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp 1964547/DF, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 08/02/2022, DJe 15/
02/2022).
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0302006-64.2014.8.05.0271 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Heleno Candido Barros Filho
Advogado: Salvador Coutinho Santos (OAB:BA9153-A)
Terceiro Interessado: Zuane Jorge De Sousa Almeida
Terceiro Interessado: Willian Almeida Luz
Terceiro Interessado: Leda Santos Pereira
Terceiro Interessado: Mazo De Jesus Oliveira
Terceiro Interessado: Maria Paula De Almeida Nascimento
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0302006-64.2014.8.05.0271
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Heleno Candido Barros Filho
Advogado(s): SALVADOR COUTINHO SANTOS (OAB:BA9153-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Extraordinário interposto por Heleno Candido Barros Filho, com fundamento no artigo 102, III, “a”, da
Constituição Federal, contra o Acórdão proferido pela Segunda Turma da Segunda Câmara Criminal, que negou provimento
à Apelação Criminal por ele manejado.
Alega o recorrente, em síntese, a caracterização de ofensa ao artigo 5°, LVII, da Constituição Federal, com vistas à absolvição,
e ao artigo 5°, LIV, para que seja redimensionada a pena base, no mínimo legal.
O Ministério Público apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O recurso extraordinário sob análise não reúne condições de admissibilidade, tendo em vista os fundamentos a seguir
delineados.
Da leitura das razões recursais não se vislumbra a comprovação de repercussão geral das matérias suscitadas, sequer
quanto a hipotética afronta a conteúdo de súmulas ou jurisprudência dominante da Corte Suprema, mas, tão somente a
explicitação do interesse particular da recorrente em ver modificada a decisão colegiada impugnada, sendo forçoso aplicar
o quanto disposto na Lei Adjetiva Civil e corroborado pelo remansoso e pacífico entendimento emanado do Supremo
Tribunal Federal.
Convém salientar, especificamente em relação aos princípios do devido processo legal (artigo 5º, LIV, da Constituição
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Federal), que é pacífico no âmbito da jurisprudência do STF que eventual violação a tal postulado não configura ofensa direta
à Lei Maior, mas, quando muito, ofensa meramente reflexa. Confira-se:
(…) a jurisprudência desta Suprema Corte é assente no sentido de que a afronta aos princípios da legalidade, do devido
processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando
depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, não configura ofensa direta e frontal à
Constituição da República. (ARE 1050454 A GR/GO - Órgão julgador: Segunda Turma – Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI –
Julgamento: 07/05/2018 – Publicação: 05/06/2018).
(…) A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica no sentido de que, em regra, as alegações de ofensa a incisos
do artigo 5º da Constituição Federal podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição. (AI 765066 AgR/RJ - Relator(a): Min. ELLEN GRACIE - Órgão julgador: Segunda Turma - Julgamento: 02/08/
2011 - Publicação: 18/08/2011).
Destaque-se, por oportuno, a tese fixada pelo STF que, ao examinar o ARE nº 748.371/MT-RG, deu ensejo ao Tema 660,
consubstanciando a ausência de repercussão geral:
Ementa. Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da
ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise
da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral.
Tema 660 - Violação dos princípios do contraditório e da ampla defesa quando o julgamento da causa depender de prévia
análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Extensão do entendimento ao princípio do devido processo
legal e aos limites da coisa julgada.
(ARE 748371 RG - Órgão julgador: Tribunal Pleno - Relator(a): Min. GILMAR MENDES - Julgamento: 06/06/2013 - Publicação:
01/08/2013).
A diretiva do Supremo Tribunal Federal segue impositiva:
(...) A alegação de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, dos
limites da coisa julgada ou da prestação jurisdicional que dependa, para ser reconhecida como tal, da análise de normas
infraconstitucionais configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal. Orientação reafirmada pelo Plenário,
no ARE nº 748.371/MT, Relator o Ministro Gilmar Mendes (Tema 660).
(ARE 1278476 ED-AgR / PR - Órgão julgador: Tribunal Pleno - Relator: Min. LUIZ FUX (Presidente) - Julgamento: 15/12/2020
- Publicação: 04/02/2021).
Destaque-se, ainda, em face da pretensão de reforma da pena base, para que seja estabelecida no mínimo legal, que o
Supremo Tribunal Federal também fixou tese, ao examinar o AI nº 742.460/RG, apontando a ausência de repercussão geral
da matéria, dando ensejo ao Tema 182:
Tema 182: A questão da adequada valoração das circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal, na
fundamentação da fixação da pena-base pelo juízo sentenciante, tem natureza infraconstitucional e a ela são atribuídos os
efeitos da ausência de repercussão geral, nos termos do precedente fixado no RE n. 584.608, rel. a Ministra Ellen Gracie,
DJe 13/03/2009.
EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal. Fixação
da pena-base. Fundamentação. Questão da ofensa aos princípios constitucionais da individualização da pena e da
fundamentação das decisões judiciais. Inocorrência. Matéria infraconstitucional. Ausência de repercussão geral. Agravo de
instrumento não conhecido. Não apresenta repercussão geral o recurso extraordinário que verse sobre a questão da
valoração das circunstâncias judiciais previstas no art. 59, do Código Penal, na fundamentação da fixação da pena-base
pelo juízo sentenciante, porque se trata de matéria infraconstitucional.
Decisão: O Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a ausência de repercussão geral da questão, por
não se tratar de matéria constitucional, vencido o Ministro Ricardo Lewandowski. Não se manifestaram os Ministros Celso
de Mello, Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Ministro CEZAR PELUSO Relator
Tema - 182 - Valoração das circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal na fundamentação da fixação da
pena-base pelo juízo sentenciante.
Tese - A questão da adequada valoração das circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal, na fundamentação
da fixação da pena-base pelo juízo sentenciante, tem natureza infraconstitucional e a ela são atribuídos os efeitos da
ausência de repercussão geral, nos termos do precedente fixado no RE n. 584.608, rel. a Ministra Ellen Gracie, DJe 13/03/
2009.
(AI 742460 RG / RJ - REPERCUSSÃO GERAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - Relator(a): Min. CEZAR PELUSO - Julgamento:
27/08/2009 - Publicação: 25/09/2009 - Órgão julgador: Tribunal Pleno).
Tampouco se mostra admissível a cognição da alegação de ofensa ao princípio da presunção de inocência, disposto no
inciso LVII, do artigo 5°, da Constituição Federal, na medida em que seu enfrentamento depende da prévia apreciação da
legislação infraconstitucional atinente à produção e valoração de provas, disposta no Código de Processo Penal, em
correlação com o tipo penal imputado, previsto no Código Penal.
Ademais, a desconstituição das conclusões alcançadas no Acórdão recorrido e análise das arguições defensivas, para
efeito de absolvição, demandam o revolvimento fático probatório, o qual encontra óbice no entendimento consolidado pelo
teor da Súmula n° 279, do STF.
Nesse sentido, afigura-se pertinente a referência a jurisprudência da Corte Suprema:
Ementa
Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Processual Penal. 3. Ofensa ao artigos 5º, incisos XXXV,
XXXVII, XLVI, LIII, LIV e LV; 93, inciso IX; e 109, IV, da CF. 4. Alegações: a) violação ao princípio do juiz natural; b) incompetência
da Justiça Federal; c) negativa de prestação jurisdicional; d) cerceamento de defesa; e) inexistência de especificação da
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participação criminosa, bem como ausência de provas suficientes à condenação e f) violação ao princípio de individualização
da pena. 5. Violação ao princípio do juiz natural por impedimento da Relatora. Ofensa reflexa. Questão apreciada no julgamento
do HC 131.120/RR. Nulidade não configurada. 6. Incompetência da Justiça Federal: o STF adota entendimento de que é dela
a competência para julgamento dos crimes praticados nos casos em que as verbas públicas federais sejam transferidas a
ente federativo, sujeitas à prestação de contas e a controle da União. Precedentes. Aferição de eventual lesão a bem jurídico
estadual. Súmula 279. 7. Negativa de prestação jurisdicional. Ausência de fundamentação nas decisões proferidas pelas
instâncias antecedentes. Inexistente (Tema 339, AI-QO-RG 791.292). Prestação jurisdicional concedida nos termos da
legislação vigente. 8. Cerceamento de defesa e inexistência de especificação da participação criminosa, bem como ausência
de provas suficientes à condenação. Súmulas 279 e 284. Tema 660, ARE-RG 748.371. 9. Violação ao princípio de
individualização da pena. Súmulas 282 e 356. Tema 182, AI 742.460/RJ RG. 10. Agravo regimental a que se nega provimento.
(STF - RE 1000420 AgR / RR - Relator(a): Min. GILMAR MENDES - Julgamento: 24/02/2017 - Publicação: 22/06/2020 - Órgão
julgador: Segunda Turma).
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0305479-83.2013.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Fundação Petrobras De Seguridade Social- Petros
Advogado: Carlos Roberto De Siqueira Castro (OAB:BA17769-S)
Advogado: Carlos Fernando De Siqueira Castro (OAB:BA17766-A)
Apelado: Ana Camila Santos Correia
Advogado: Sheila Araujo De Jesus Azevedo (OAB:BA20191)
Apelado: Heliomar Lima Correia
Advogado: Sheila Araujo De Jesus Azevedo (OAB:BA20191)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0305479-83.2013.8.05.0080
APELANTE: Fundação Petrobras de Seguridade Social- Petros
Advogado(s): CARLOS FERNANDO DE SIQUEIRA CASTRO registrado(a) civilmente como CARLOS FERNANDO DE SIQUEIRA
CASTRO (OAB:BA17766), CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO registrado(a) civilmente como CARLOS ROBERTO
DE SIQUEIRA CASTRO (OAB:BA17769)
APELADO: ANA CAMILA SANTOS CORREIA e outros
Advogado(s): SHEILA ARAUJO DE JESUS AZEVEDO (OAB:BA20191)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 226
DESPACHO
8064746-19.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Luiana Dos Santos Dias Silva
Advogado: Guilherme Gottschall Da Silva Neto (OAB:BA22406-A)
Apelado: Irep Sociedade De Ensino Superior, Medio E Fundamental Ltda.
Advogado: Marcio Rafael Gazzineo (OAB:CE23495-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8064746-19.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: LUIANA DOS SANTOS DIAS SILVA
Advogado(s): GUILHERME GOTTSCHALL DA SILVA NETO (OAB:BA22406-A)
APELADO: IREP SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR, MEDIO E FUNDAMENTAL LTDA.
Advogado(s): MARCIO RAFAEL GAZZINEO (OAB:CE23495-A)
DESPACHO
LUIANA DOS SANTOS DIAS SILVA, interpôs Recurso Especial, Id. nº 20195987, pleiteando a concessão do benefício da
justiça gratuita.
Como sabido, o art. 99, § 2°, do Código de Ritos, consigna que o magistrado somente poderá indeferir o benefício da justiça
gratuita se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a sua concessão.
Esta 2ª Vice, proferiu despacho, Id nº 36001938, determinando a sua intimação para que, em 05 (cinco) dias, colacionasse
aos autos comprovante atualizado no que tange à alegação de hipossuficiência.
No entanto, em que pese a parte tenha sido intimada do comando judicial, não foi cumprida a determinação ali mencionada,
não tendo sido comprovado o preenchimento dos requisitos autorizadores para a concessão da assistência judiciaria
gratuita pleiteada.
Ante o exposto, indefiro o benefício pleiteado e determino a intimação da recorrente, nos termos do art. 99, § 2°, do Código
de Ritos, para realizar o pagamento das custas recursais no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de deserção.
Publique-se. Intimem-se.
Des.ª Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidência
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0548213-35.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Dioner Prudencia Dos Santos
Advogado: Lais Pinto Ferreira (OAB:BA15186-A)
Apelado: Municipio De Salvador
Advogado: Daniel Majdalani De Cerqueira (OAB:BA21459-A)
Apelado: Superintendencia De Transito De Salvador
Advogado: Amanda Navarro Souto Carracedo (OAB:BA18158-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0548213-35.2018.8.05.0001
APELANTE: DIONER PRUDENCIA DOS SANTOS
Advogado(s): LAIS PINTO FERREIRA (OAB:BA15186)
APELADO: MUNICIPIO DE SALVADOR e outros
Advogado(s): DANIEL MAJDALANI DE CERQUEIRA (OAB:BA21459), AMANDA NAVARRO SOUTO CARRACEDO (OAB:BA18158)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 227
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL N. 0000392-52.2017.8.05.0155
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: FARID ASSI JOAO e outros
Advogado(s): LUCIANO SANTOS LOPES (OAB:MG74563), MARCELA PIMENTEL FRAIHA (OAB:MG192693), CARLOS LUIZ
DE LIMA E NAVES (OAB:MG120825)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34918289, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34515961, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0529225-05.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Rosineide Souza Guimaraes
Advogado: Igor Frederico Cantuaria Ferreira Gomes (OAB:BA31468-A)
Apelante: Municipio De Salvador
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0529225-05.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: ROSINEIDE SOUZA GUIMARAES
Advogado(s): IGOR FREDERICO CANTUARIA FERREIRA GOMES (OAB:BA31468-A)
DESPACHO
Analisando-se os presentes autos, observa-se que o Agravo Interno de ID 37576822 foi protocolizado no bojo do processo
principal, em desacordo, portanto, com os manuais do sistema de gerenciamento de processos.
Desta forma, intime-se o Agravante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, proceda a retificação do peticionamento do Agravo
Interno, de acordo com a orientação do Conselho Nacional de Justiça sobre a parametrização dos recursos internos,
observando o “MANUAL DE ROTINAS PETICIONAMENTO DE RECURSO INTERNO SISTEMA PJE 2º GRAU”, disponível em:
http://www5.tjba.jus.br/portal/wp-content/uploads/2020/09/Peticionamento-de-recurso-interno.pdf., sob pena de não
conhecimento da insurgência.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 228
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8028107-05.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Ana Cristina Reboucas Valenca
Advogado: Ana Patricia Dantas Leao (OAB:BA17920-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8028107-05.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: ANA CRISTINA REBOUCAS VALENCA
Advogado(s): ANA PATRICIA DANTAS LEAO (OAB:BA17920-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Analisando-se os presentes autos, observa-se que o Agravo Interno de ID 35709627 foi protocolizado no bojo do processo
principal, em desacordo, portanto, com os manuais do sistema de gerenciamento de processos.
Desta forma, intime-se o Agravante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, proceda a retificação do peticionamento do Agravo
Interno, de acordo com a orientação do Conselho Nacional de Justiça sobre a parametrização dos recursos internos,
observando o “MANUAL DE ROTINAS PETICIONAMENTO DE RECURSO INTERNO SISTEMA PJE 2º GRAU”, disponível em:
http://www5.tjba.jus.br/portal/wp-content/uploads/2020/09/Peticionamento-de-recurso-interno.pdf., sob pena de não
conhecimento da insurgência.
Consulte-se ainda: http://www5.tjba.jus.br/portal/novos-esclarecimentos-sobre-o-cadastro-de-recurso-agravo-interno-e-
embargos-de-declaracao/
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0024885-10.2016.8.05.0000 Direta De Inconstitucionalidade
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Reu: Prefeito Municipal Do Salvador
Terceiro Interessado: Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Paulo Moreno Carvalho
Autor: Sindicato Do Comercio De Combustiveis, Energias Alternativas E Lojas De Conveniencias Do Estado Da Bahia -
Sindicombustiveis Bahia
Advogado: Lara Rangel Oliveira (OAB:BA38789-A)
Advogado: Lara Britto De Almeida Domingues Neves (OAB:BA28667-A)
Reu: Municipio De Salvador
Interessado: Camara Municipal De Salvador
Advogado: Isaura Manuela Pimentel Nunes (OAB:BA32875)
Advogado: Tatiane Gomes Silva Santos (OAB:BA29699)
Advogado: Liana Cunha Pedreira Das Neves (OAB:BA28158)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 229
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE n. 0024885-10.2016.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AUTOR: SINDICATO DO COMERCIO DE COMBUSTIVEIS, ENERGIAS ALTERNATIVAS E LOJAS DE CONVENIENCIAS DO
ESTADO DA BAHIA - SINDICOMBUSTIVEIS BAHIA
Advogado(s): LARA BRITTO DE ALMEIDA DOMINGUES NEVES (OAB:BA28667-A), LARA RANGEL OLIVEIRA (OAB:BA38789-A)
REU: Prefeito Municipal do Salvador e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Analisando o quanto informado e comprovado no que concerne à impossibilidade de protocolizar embargos de declaração
de acordo com os manuais do sistema de gerenciamento de processos, defiro o prazo de dez dias para o protocolo de
embargos de declaração em autos apartados.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0543779-03.2018.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Gilvan Santos Da Encarnação
Advogado: Reinaldo Da Cruz De Santana Junior (OAB:BA30895-A)
Advogado: Luiz Henrique Gesteira Goncalves (OAB:BA40929-A)
Advogado: Patricia Loureiro Rigaud (OAB:BA59882-A)
Apelante: Yuri Simões De Araújo
Advogado: Antonio Glorisman Dos Santos (OAB:BA11089-A)
Terceiro Interessado: Patrícia Lima De Jesus Santos
Terceiro Interessado: Maria De Fatima Campos Da Cunha
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL N. 0543779-03.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Gilvan Santos da Encarnação e outros
Advogado(s): REINALDO DA CRUZ DE SANTANA JUNIOR (OAB:BA30895-A), LUIZ HENRIQUE GESTEIRA GONCALVES
(OAB:BA40929-A), PATRICIA LOUREIRO RIGAUD (OAB:BA59882-A), ANTONIO GLORISMAN DOS SANTOS (OAB:BA11089-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 31019217, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 30040995, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8013525-68.2018.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Romildo De Souza Leal Junior (OAB:BA24360-A)
Parte Re: Posto Noventa Ltda - Me
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 230
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8013525-68.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
PARTE AUTORA: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): ROMILDO DE SOUZA LEAL JUNIOR (OAB:BA24360-A)
PARTE RE: POSTO NOVENTA LTDA - ME
Advogado(s): JOSE CARLOS ALMEIDA PIMENTEL (OAB:BA9777-A)
DESPACHO
Analisando-se os presentes autos, observa-se que os Embargos de Declaração de ID 36793157 foram protocolizados no
bojo do processo principal, em desacordo, portanto, com os manuais do sistema de gerenciamento de processos.
Desta forma, intime-se o Embargante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, proceda a retificação do peticionamento dos
Embargos de Declaração, de acordo com a orientação do Conselho Nacional de Justiça sobre a parametrização dos
recursos internos, observando o “MANUAL DE ROTINAS PETICIONAMENTO DE RECURSO INTERNO SISTEMA PJE 2º
GRAU”, disponível em: http://www5.tjba.jus.br/portal/wp-content/uploads/2020/09/Peticionamento-de-recurso-interno.pdf., sob
pena de não conhecimento da insurgência.
Consulte-se ainda: http://www5.tjba.jus.br/portal/novos-esclarecimentos-sobre-o-cadastro-de-recurso-agravo-interno-e-
embargos-de-declaracao/
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0565866-89.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Braspress Transportes Urgentes Ltda
Advogado: Sonia Maria De Almeida Moreira (OAB:SP266748)
Apelado: Mas Expresso Ltda - Me
Advogado: Onesimo Bastos Mendes (OAB:BA24188-A)
Advogado: Felipe Goes Lemos (OAB:BA28205-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0565866-89.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BRASPRESS TRANSPORTES URGENTES LTDA
Advogado(s): SONIA MARIA DE ALMEIDA MOREIRA (OAB:SP266748)
APELADO: MAS EXPRESSO LTDA - ME
Advogado(s): ONESIMO BASTOS MENDES (OAB:BA24188-A), FELIPE GOES LEMOS (OAB:BA28205-A)
DESPACHO
Ao interpor o Recurso Especial, MAS EXPRESSO LTDA - ME pleiteou o seu recebimento, com pedido de atribuição de efeito
suspensivo.
Porém, reservo-me, ad cautelam, para apreciar o pedido de tutela antecipada somente após as contrarrazões.
Desta forma, resguardando o princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa e, em cumprimento ao quanto
disposto no artigo 1.030, caput, do Código de Ritos, intime-se o Recorrido para, querendo, apresentar contrarrazões ao
Recurso Especial, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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Despacho:
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8024014-33.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: TOP ENGENHARIA LTDA
Advogado(s): PEDRO ALMEIDA CASTRO (OAB:BA36641-A)
AGRAVADO: COREMA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Advogado(s): CANDIDO EMANOEL VIVEIROS SA FILHO (OAB:BA8708-A), ANDERSON LUIS PITANGUEIRA DE JESUS
(OAB:BA30248-A)
DESPACHO
Ao interpor o Recurso Especial, COREMA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. pleiteou o seu recebimento, com pedido de
atribuição de efeito suspensivo ativo, até que seja procedido o julgamento do presente recurso.
Porém, reservo-me, ad cautelam, para apreciar o pedido de tutela antecipada somente após as contrarrazões.
Desta forma, resguardando o princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa e, em cumprimento ao quanto
disposto no artigo 1.030, caput, do Código de Ritos, intime-se o Recorrido para, querendo, apresentar contrarrazões ao
Recurso Especial, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0000023-86.1997.8.05.0049 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Louise Rainer Pereira Gionedis (OAB:BA38316-A)
Apelado: Cesiano Carlos Do Nascimento
Apelado: Josefa Iodalia De Oliveira Souza
Advogado: Marisa Pereira Falcao (OAB:DF34094)
Apelado: Agostinho Mendes Guimaraes
Apelado: Orlaneto Vilas Boas De Sousa
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0000023-86.1997.8.05.0049
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS (OAB:BA38316-A)
APELADO: CESIANO CARLOS DO NASCIMENTO e outros (3)
Advogado(s): MARISA PEREIRA FALCAO (OAB:DF34094)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35232833, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34161551, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 232
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0064477-34.2011.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Recolhimento Dos Perdões
Apelante: Municipio De Salvador
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0064477-34.2011.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: Recolhimento dos Perdões
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 22004458, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 22004454, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0000365-16.2011.8.05.0079 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Espólio De Amos Laviola Registrado(a) Civilmente Como Amos Laviola
Advogado: Ivan Holanda Farias (OAB:BA9890-A)
Advogado: Marcelo De Oliveira Almeida (OAB:BA11564-A)
Advogado: Fernando Vaz Costa Neto (OAB:BA25027-A)
Apelado: Adinoel Marques Da Cruz
Advogado: Carlos Rafael De Abreu Silveira (OAB:BA27246-A)
Advogado: Raimundo Teixeira Galvao (OAB:ES3945-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0000365-16.2011.8.05.0079
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESPÓLIO DE AMOS LAVIOLA registrado(a) civilmente como AMOS LAVIOLA
Advogado(s): IVAN HOLANDA FARIAS (OAB:BA9890-A), MARCELO DE OLIVEIRA ALMEIDA (OAB:BA11564-A), FERNANDO VAZ
COSTA NETO registrado(a) civilmente como FERNANDO VAZ COSTA NETO (OAB:BA25027-A)
APELADO: ADINOEL MARQUES DA CRUZ
Advogado(s): RAIMUNDO TEIXEIRA GALVAO (OAB:ES3945-A), CARLOS RAFAEL DE ABREU SILVEIRA (OAB:BA27246-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Extraordinário de Id nº 27607221, mantenho, por seus próprios fundamentos,
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 233
a decisão de Id nº 24984896, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Supremo Tribunal Federal
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8010743-20.2020.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Fr Brasil Imoveis Ltda
Advogado: Lara Rangel Oliveira (OAB:BA38789-A)
Advogado: Leandro Vilasboas Borges (OAB:BA41937-A)
Agravante: Vpf Administracao E Participacoes Ltda
Advogado: Lara Rangel Oliveira (OAB:BA38789-A)
Advogado: Leandro Vilasboas Borges (OAB:BA41937-A)
Agravante: Fernando Antonio Torres Rodrigues Junior
Advogado: Lara Rangel Oliveira (OAB:BA38789-A)
Advogado: Leandro Vilasboas Borges (OAB:BA41937-A)
Agravante: Fernando Antonio Torres Rodrigues
Advogado: Lara Rangel Oliveira (OAB:BA38789-A)
Advogado: Leandro Vilasboas Borges (OAB:BA41937-A)
Agravado: Nutrisabor Assessoria E Alimentos Ltda
Advogado: Bruno Ricardo Dos Santos Passos (OAB:BA27078-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 8010743-20.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: FR BRASIL IMOVEIS LTDA e outros (3)
Advogado(s): LARA RANGEL OLIVEIRA (OAB:BA38789-A), LEANDRO VILASBOAS BORGES (OAB:BA41937-A)
AGRAVADO: NUTRISABOR ASSESSORIA E ALIMENTOS LTDA
Advogado(s): BRUNO RICARDO DOS SANTOS PASSOS (OAB:BA27078-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 27649652, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 26076450, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0505118-48.2014.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Crismálcio Xavier Cerqueira
Advogado: Jose Roberto Cajado De Menezes (OAB:BA11332-A)
Advogado: Ramon Edson Carneiro Dos Santos (OAB:BA41222-A)
Apelante: Damião Xavier
Advogado: Jose Roberto Cajado De Menezes (OAB:BA11332-A)
Advogado: Ramon Edson Carneiro Dos Santos (OAB:BA41222-A)
Apelado: Crismálcio Xavier Cerqueira
Advogado: Ramon Edson Carneiro Dos Santos (OAB:BA41222-A)
Advogado: Jose Roberto Cajado De Menezes (OAB:BA11332-A)
Apelado: Damião Xavier
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 234
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0505118-48.2014.8.05.0080
APELANTE: Crismálcio Xavier Cerqueira e outros (2)
Advogado(s): JOSE ROBERTO CAJADO DE MENEZES (OAB:BA11332), RAMON EDSON CARNEIRO DOS SANTOS
(OAB:BA41222), MARCELO NEUMANN MOREIRAS PESSOA (OAB:BA25419)
APELADO: Crismálcio Xavier Cerqueira e outros (2)
Advogado(s): JOSE ROBERTO CAJADO DE MENEZES (OAB:BA11332), RAMON EDSON CARNEIRO DOS SANTOS
(OAB:BA41222), MARCELO NEUMANN MOREIRAS PESSOA (OAB:BA25419)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0510645-39.2018.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Leidalene Souza Oliveira 47485248553
Advogado: Andris Benedictus Figueiredo De Morais (OAB:PB6481-A)
Apelante: Banco Santander (brasil) S.a.
Advogado: Ney Jose Campos (OAB:MG44243-A)
Advogado: Daniel Campos Martins (OAB:MG119786)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0510645-39.2018.8.05.0080
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Advogado(s): NEY JOSE CAMPOS (OAB:MG44243-A), DANIEL CAMPOS MARTINS (OAB:MG119786)
APELADO: LEIDALENE SOUZA OLIVEIRA 47485248553
Advogado(s): ANDRIS BENEDICTUS FIGUEIREDO DE MORAIS (OAB:PB6481-A)
DESPACHO
Consoante se infere dos fólios, BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. comprovou a impossibilidade de cadstramento do
agravo interno como incidente em apartado.
Chamo, pois, o feito à ordem, para determinar que a parte proceda a nova tentativa de autuação e, comprovada nova
impossibilidade, autorizo o protocolo do recurso no bojo dos autos principais, no prazo de cinco dias.
Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0346401-15.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Fundacao Baneb De Seguridade Social=bases
Advogado: Rita De Cassia De Oliveira Souza (OAB:BA12629-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 235
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0346401-15.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: FUNDACAO BANEB DE SEGURIDADE SOCIAL=BASES
Advogado(s): RITA DE CASSIA DE OLIVEIRA SOUZA (OAB:BA12629-A), MARCELO BRAGA DE ANDRADE (OAB:BA24102-A)
APELADO: JOSE CARLOS CALDAS SILVA
Advogado(s): VINICIUS MACHADO MARQUES (OAB:BA16292-A), MILENA OLIVEIRA QUEIROZ (OAB:BA39088-A), RAFAEL DE
ANDRADE MOREIRA (OAB:BA16343)
DESPACHO
À vista do quanto exposto e comprovado no Id. 37969144, determino à Secretaria que realize a autuação do Agravo Interno
protocolado no Id. 37807357 como incidente em apartado, com o acréscimo de dígito distintivo.
Intimem-se. Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0064926-60.2009.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Carlos Alberto Carvalho Amaral
Advogado: Pedro Henrique Batista Santos Fontes Silva (OAB:BA25338-A)
Apelante: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Advogado: Laertes Andrade Munhoz (OAB:BA31627-A)
Advogado: Louise Rainer Pereira Gionedis (OAB:BA38316-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0064926-60.2009.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS (OAB:BA38316-A), LAERTES ANDRADE MUNHOZ (OAB:BA31627-A),
NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES registrado(a) civilmente como NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES
(OAB:BA24290-S)
APELADO: Carlos Alberto Carvalho Amaral
Advogado(s): PEDRO HENRIQUE BATISTA SANTOS FONTES SILVA (OAB:BA25338-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37859337, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 36529667, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 236
DESPACHO
0520706-75.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Martins Brandao Distribuidora De Tintas E Solventes Ltda - Me
Advogado: Eric Holanda Tinoco Correia (OAB:BA14458-A)
Apelante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Maria Da Saude De Brito Bomfim (OAB:BA19337-A)
Advogado: Epifanio Araujo Nunes (OAB:BA28293-A)
Apelado: Banco Bradesco Sa
Advogado: Maria Julia Ribeiro Diniz Da Hora (OAB:BA67571-A)
Advogado: Maria Da Saude De Brito Bomfim (OAB:BA19337-A)
Advogado: Epifanio Araujo Nunes (OAB:BA28293-A)
Apelado: Martins Brandao Distribuidora De Tintas E Solventes Ltda - Me
Advogado: Eric Holanda Tinoco Correia (OAB:BA14458-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0520706-75.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MARTINS BRANDAO DISTRIBUIDORA DE TINTAS E SOLVENTES LTDA - ME e outros
Advogado(s): ERIC HOLANDA TINOCO CORREIA (OAB:BA14458-A), MARIA DA SAUDE DE BRITO BOMFIM (OAB:BA19337-A),
EPIFANIO ARAUJO NUNES (OAB:BA28293-A)
APELADO: BANCO BRADESCO SA e outros
Advogado(s): MARIA DA SAUDE DE BRITO BOMFIM (OAB:BA19337-A), EPIFANIO ARAUJO NUNES (OAB:BA28293-A), ERIC
HOLANDA TINOCO CORREIA (OAB:BA14458-A), MARIA JULIA RIBEIRO DINIZ DA HORA (OAB:BA67571-A)
DESPACHO
À vista do quanto exposto e comprovado no Id. 37461705, determino à Secretaria que realize a autuação do Agravo Interno
protocolado no Id. 36029879 como incidente em apartado, com o acréscimo de dígito distintivo.
Intimem-se. Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0009101-93.2006.8.05.0274 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Celeste Marilia Khouri Santos
Advogado: Atila Carvalho Ferreira Dos Santos (OAB:BA14706-A)
Apelado: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Louise Rainer Pereira Gionedis (OAB:BA38316-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0009101-93.2006.8.05.0274
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: CELESTE MARILIA KHOURI SANTOS
Advogado(s): ATILA CARVALHO FERREIRA DOS SANTOS (OAB:BA14706-A)
APELADO: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS (OAB:BA38316-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37260852, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 35539415, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 237
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0160841-39.2009.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Ivete De Macedo Silva
Advogado: Emanuela Mendes De Macedo Silva (OAB:BA24227-A)
Apelante: Lucimeire Batista De Macedo
Advogado: Emanuela Mendes De Macedo Silva (OAB:BA24227-A)
Apelante: Valdete Tavares De Lima
Advogado: Emanuela Mendes De Macedo Silva (OAB:BA24227-A)
Apelante: Mariene Do Sacramento Jesus Santos
Advogado: Emanuela Mendes De Macedo Silva (OAB:BA24227-A)
Apelante: Margarida Pereira De Santana
Advogado: Emanuela Mendes De Macedo Silva (OAB:BA24227-A)
Apelante: Crispiniano Bispo De Azevedo
Advogado: Emanuela Mendes De Macedo Silva (OAB:BA24227-A)
Apelante: Manoelzito De Souza Moura
Advogado: Emanuela Mendes De Macedo Silva (OAB:BA24227-A)
Apelante: Gilcelia Santos De Jesus Silva
Advogado: Emanuela Mendes De Macedo Silva (OAB:BA24227-A)
Apelante: Maria Jassana Maia Silva
Advogado: Emanuela Mendes De Macedo Silva (OAB:BA24227-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Despacho:
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0160841-39.2009.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: IVETE DE MACEDO SILVA e outros (8)
Advogado(s): EMANUELA MENDES DE MACEDO SILVA (OAB:BA24227-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 22326440, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 22326434, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0011980-77.2011.8.05.0022 Recurso Em Sentido Estrito
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Terceiro Interessado: José Coelho Neto
Terceiro Interessado: Paulo Henrique Malagutti
Recorrido: Samuel Assunção De Souza
Recorrente: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
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2ª Vice Presidência
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 238
________________________________________
Processo: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N. 0011980-77.2011.8.05.0022
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
RECORRENTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
RECORRIDO: Samuel Assunção de Souza
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37638879, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 36557793, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8002059-94.2019.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Consuelo Leane De Oliveira Sa Barreto
Apelado: Marcio Antonio Mendes Dos Santos
Advogado: Fernando De Oliveira Silva (OAB:BA8988-A)
Advogado: Jose Alberto Daltro Coelho (OAB:BA6151-A)
Despacho:
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8002059-94.2019.8.05.0080
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: CONSUELO LEANE DE OLIVEIRA SA BARRETO
Advogado(s):
APELADO: MARCIO ANTONIO MENDES DOS SANTOS
Advogado(s): FERNANDO DE OLIVEIRA SILVA (OAB:BA8988-A), JOSE ALBERTO DALTRO COELHO (OAB:BA6151-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37897377, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 37282791, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0580218-18.2015.8.05.0001 Apelação / Remessa Necessária
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Nubia Santos De Lacerda
Advogado: Diego Sales Silva (OAB:BA45181-A)
Advogado: Sergio Souza Matos (OAB:BA15344-A)
Apelante: Municipio De Salvador
Custos Legis: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
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Processo: APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA N. 0580218-18.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: NUBIA SANTOS DE LACERDA
Advogado(s): DIEGO SALES SILVA (OAB:BA45181-A), SERGIO SOUZA MATOS (OAB:BA15344-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37515162, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34992409, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8000239-74.2017.8.05.0059 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Coaraci
Advogado: Marcos Antonio Farias Pinto (OAB:BA14421-A)
Apelado: Elicia Angela Pereira De Lima Queiroz
Advogado: Mario Cezar Moreno Freitas (OAB:BA1413200A)
Despacho:
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2ª Vice Presidência
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8000239-74.2017.8.05.0059
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE COARACI
Advogado(s): MARCOS ANTONIO FARIAS PINTO (OAB:BA14421-A)
APELADO: ELICIA ANGELA PEREIRA DE LIMA QUEIROZ
Advogado(s): MARIO CEZAR MORENO FREITAS (OAB:BA1413200A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37005458, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34530157, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0008638-88.2005.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Venturim Comercial Importadora Ltda - Me
Apelante: Espólio De Cassio Luiz De Andrade Ramalho
Advogado: Flavia Caroline Mascarenhas E Correia (OAB:BA30977-A)
Advogado: Manoel Falconery Rios Junior (OAB:BA22722-A)
Advogado: Monica De Almeida Evangelista (OAB:BA42782-A)
Apelado: Carlos Roberto Siqueira De Almeida
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 240
2ª Vice Presidência
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0008638-88.2005.8.05.0080
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESPÓLIO DE CASSIO LUIZ DE ANDRADE RAMALHO e outros (2)
Advogado(s): FLAVIA CAROLINE MASCARENHAS E CORREIA (OAB:BA30977-A), MANOEL FALCONERY RIOS JUNIOR
(OAB:BA22722-A), MONICA DE ALMEIDA EVANGELISTA (OAB:BA42782-A)
APELADO: VENTURIM COMERCIAL IMPORTADORA LTDA - ME e outros
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 31723505, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 31323518, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0502897-29.2013.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: R Carvalho Construções E Empreendimentos Ltda
Advogado: Deieri Santana Ferreira (OAB:BA47976-A)
Advogado: Leonardo Almeida Rios (OAB:BA26559-A)
Advogado: Isabele Da Silva Trindade (OAB:BA21082-A)
Apelado: Marlúcia De Carvalho Araújo
Advogado: Kelton Arapiraca Di Gomes (OAB:BA18008-A)
Advogado: Victor Cortes Macedo (OAB:BA39021-A)
Terceiro Interessado: Marlúcia De Carvalho Araújo
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0502897-29.2013.8.05.0080
APELANTE: R Carvalho Construções e Empreendimentos Ltda
Advogado(s): LEONARDO ALMEIDA RIOS (OAB:BA26559), ISABELE DA SILVA TRINDADE (OAB:BA21082), DEIERI SANTANA
FERREIRA (OAB:BA47976)
APELADO: Marlúcia de Carvalho Araújo
Advogado(s): KELTON ARAPIRACA DI GOMES (OAB:BA18008), VICTOR CORTES MACEDO (OAB:BA39021)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8024262-28.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Viabahia Concessionaria De Rodovias S.a.
Advogado: Andre Bonelli Reboucas (OAB:BA6190-A)
Advogado: Tomas Miguel Moraes Nunes (OAB:BA30979-A)
Advogado: Gabriel Turiano Moraes Nunes (OAB:BA20897-A)
Agravado: Companhia De Eletricidade Do Estado Da Bahia Coelba
Advogado: Milena Gila Fontes (OAB:BA25510-A)
Advogado: Paulo Abbehusen Junior (OAB:BA28568-A)
Intimação:
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ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000259-07.2018.8.05.0261 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Vanusa Martins Ferreira
Advogado: Joao Oliveira Dos Santos (OAB:BA37379-A)
Advogado: Eduardo Santos Farias (OAB:SE7357-A)
Apelante: Municipio De Tucano
Advogado: Isla Santos De Jesus (OAB:BA45030-A)
Advogado: Murilo Macedo Pereira (OAB:BA33461-A)
Advogado: Isaque De Santana Correia (OAB:BA40504-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000259-07.2018.8.05.0261
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE TUCANO
Advogado(s): ISAQUE DE SANTANA CORREIA (OAB:BA40504-A), MURILO MACEDO PEREIRA (OAB:BA33461-A), ISLA SANTOS
DE JESUS (OAB:BA45030-A)
APELADO: VANUSA MARTINS FERREIRA
Advogado(s): EDUARDO SANTOS FARIAS (OAB:SE7357-A), JOAO OLIVEIRA DOS SANTOS (OAB:BA37379-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo MUNICÍPIO DE TUCANO, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea “a”, da
Constituição Federal de Id nº 35317492, em face de acórdão da Quarta Câmara Cível – Id nº 29577172 - que negou
provimento ao apelo manejado pelo ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o
acórdão recorrido violou o art. 11 do Código de Processo Civil.
Foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O recurso especial não reúne condições de prosseguimento, tendo em vista que o recorrente teceu alegações genéricas de
contrariedade à lei federal, abstendo-se de particularizar claramente os dispositivos legais supostamente violados pelo
acórdão recorrido. Assim, a não demonstração pormenorizada do que consiste a suscitada ofensa, inviabiliza a exata
compreensão da controvérsia, atraindo a incidência da Súmula 284 do STF, por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SERVIDORES PÚBLICOS. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE. VIOLAÇÃO AO ART. 1.022 DO CPC. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO.
INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DA SÚMULA N. 284/STF. PRETENSÃO DE REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. REVISÃO.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7/STJ. INCIDÊNCIA. ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO
ATACADA. APLICAÇÃO DE MULTA. ART. 1.021, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. DESCABIMENTO.
I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado
pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. In casu, aplica-se o Código de Processo Civil de 2015.
II - A jurisprudência desta Corte considera que quando a arguição de ofensa ao dispositivo de lei federal é genérica, sem
demonstração efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284, do Supremo Tribunal
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 242
Federal.
III - Rever o entendimento do tribunal de origem, o qual, à vista das provas constantes dos autos, concluiu ser descabida a
percepção retroativa de parcelas remuneratórias, com o objetivo de acolher a pretensão recursal, demandaria necessário
revolvimento de matéria fática, o que é inviável em sede de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 7/STJ.
IV - A Agravante não apresenta, no agravo, argumentos suficientes para desconstituir a decisão recorrida.
V - Em regra, descabe a imposição da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do Código de Processo Civil de 2015 em razão do
mero desprovimento do Agravo Interno em votação unânime, sendo necessária a configuração da manifesta inadmissibilidade
ou improcedência do recurso a autorizar sua aplicação, o que não ocorreu no caso.
VI - Agravo Interno improvido.
(AgInt no REsp n. 1.996.089/RJ, relatora Ministra Regina Helena Costa, Primeira Turma, julgado em 15/8/2022, DJe de 18/
8/2022.)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0552223-59.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Jadson Oliveira Mauricio
Advogado: Dimalon Lima Santos (OAB:BA49950-A)
Advogado: Elza Carine Silva Da Luz Matos (OAB:BA50168-A)
Apelado: Itau Seguros S/a
Advogado: Jaco Carlos Silva Coelho (OAB:BA59783-A)
Apelado: Jadson Oliveira Mauricio
Advogado: Elza Carine Silva Da Luz Matos (OAB:BA50168-A)
Advogado: Dimalon Lima Santos (OAB:BA49950-A)
Apelante: Itau Seguros S/a
Advogado: Jaco Carlos Silva Coelho (OAB:BA59783-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0552223-59.2017.8.05.0001
APELANTE: JADSON OLIVEIRA MAURICIO e outros
Advogado(s): DIMALON LIMA SANTOS (OAB:BA49950), ELZA CARINE SILVA DA LUZ MATOS (OAB:BA50168), JACO CARLOS
SILVA COELHO (OAB:BA59783)
APELADO: ITAU SEGUROS S/A e outros
Advogado(s): JACO CARLOS SILVA COELHO (OAB:BA59783), DIMALON LIMA SANTOS (OAB:BA49950), ELZA CARINE SILVA
DA LUZ MATOS (OAB:BA50168)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0025055-16.2015.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Secretário De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Impetrante: Antonio Marcio Silva Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 243
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0025055-16.2015.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: ANTONIO MARCIO SILVA SANTOS
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Agravo em Recurso Extraordinário interposto pelo ESTADO DA BAHIA, em face da decisão de ID 32418047
proferida por esta 2ª Vice-Presidência, que negou seguimento ao Recurso Extraordinário por ele manejado, por aplicação
dos temas 339 e 895, do Supremo Tribunal Federal.
Para ancorar o seu recurso, sustentou as razões de ID 34247479. Ao final, pugna pelo provimento do recurso.
Inexistem contrarrazões, conforme certidão de ID 38192751.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
Da decisão que nega seguimento ao Recursos Extraordinário, aplicando a sistemática da repercussão geral é cabível
Agravo Interno, conforme artigo 1.030, §2º, do Estatuto Processual Civil.
Desse modo, da leitura dos fólios sob comento, é possível verificar que houve negativa de seguimento do Recurso
Extraordinário, ID 32418047. Sendo assim, forçoso reconhecer a hipótese de erro grosseiro no manejo da impugnação
(Agravo em Recurso Extraordinário previsto no artigo 1.042, do Código de Ritos), circunstância que afasta a aplicação do
princípio da fungibilidade recursal.
Nesse sentido:
[…] 1. Em vista de denegação de seguimento a apelo extremo ante a aplicação da sistemática da repercussão geral, a
interposição do agravo previsto no art. 1.042 do Código de Processo Civil consubstancia evidente erro grosseiro, já que tal
ato decisório é impugnável, com supedâneo no § 2º do art. 1.030 do mesmo diploma processual, por agravo interno na
própria origem. Precedentes.
[…] (ARE 1278664 AgR, Relator(a): NUNES MARQUES, Segunda Turma, julgado em 03/08/2021, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-161 DIVULG 12-08-2021 PUBLIC 13-08-2021) grifo nosso
[…] 2. Nos termos do art. 1.030, § 2º, do CPC/2015, o agravo interno é recurso próprio à impugnação de decisão que aplica
entendimento firmado em regime de repercussão geral, configurando erro grosseiro a interposição do agravo do art. 1.042
do CPC/2015. 3. Agravo interno a que se nega provimento.
(ARE 1345515 AgR, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 11/11/2021, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-235 DIVULG 26-11-2021 PUBLIC 29-11-2021) grifo nosso.
Finalmente, nos termos do artigo 932, inciso III, do Código de Processo Civil, incumbe ao relator não conhecer de recurso
inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida.
Nessa compressão, configurado o erro grosseiro no aviamento do recurso, não conheço do Agravo em Recurso Extraordinário
interposto no ID 34247479.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000286-87.2018.8.05.0261 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Maria Goretti Silva
Advogado: Joao Oliveira Dos Santos (OAB:BA37379-A)
Apelante: Municipio De Tucano
Advogado: Carlos Alberto Novaes Machado (OAB:BA53167-A)
Advogado: Isla Santos De Jesus (OAB:BA45030-A)
Advogado: Isaque De Santana Correia (OAB:BA40504-A)
Advogado: Murilo Macedo Pereira (OAB:BA33461-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000286-87.2018.8.05.0261
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE TUCANO
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Advogado(s): ISAQUE DE SANTANA CORREIA (OAB:BA40504-A), MURILO MACEDO PEREIRA (OAB:BA33461-A), ISLA SANTOS
DE JESUS (OAB:BA45030-A), CARLOS ALBERTO NOVAES MACHADO (OAB:BA53167-A)
APELADO: MARIA GORETTI SILVA
Advogado(s): JOAO OLIVEIRA DOS SANTOS (OAB:BA37379-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por MUNICÍPIO DE TUCANO, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea “a”, da
Constituição Federal – Id nº 35609264, em face de acórdão da Terceira Câmara Cível – Id nº 19034294 - que negou
provimento ao apelo manejado pelo ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o
acórdão recorrido violou o art. 11 do Código de Processo Civil.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O recurso especial não reúne condições de prosseguimento, tendo em vista que o recorrente teceu alegações genéricas de
contrariedade à lei federal, abstendo-se de particularizar claramente os dispositivos legais supostamente violados pelo
acórdão recorrido. Assim, a não demonstração pormenorizada do que consiste a suscitada ofensa, inviabiliza a exata
compreensão da controvérsia, atraindo a incidência da Súmula 284 do STF, por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SERVIDORES PÚBLICOS. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE. VIOLAÇÃO AO ART. 1.022 DO CPC. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO.
INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DA SÚMULA N. 284/STF. PRETENSÃO DE REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. REVISÃO.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7/STJ. INCIDÊNCIA. ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO
ATACADA. APLICAÇÃO DE MULTA. ART. 1.021, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. DESCABIMENTO.
I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado
pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. In casu, aplica-se o Código de Processo Civil de 2015.
II - A jurisprudência desta Corte considera que quando a arguição de ofensa ao dispositivo de lei federal é genérica, sem
demonstração efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284, do Supremo Tribunal
Federal.
III - Rever o entendimento do tribunal de origem, o qual, à vista das provas constantes dos autos, concluiu ser descabida a
percepção retroativa de parcelas remuneratórias, com o objetivo de acolher a pretensão recursal, demandaria necessário
revolvimento de matéria fática, o que é inviável em sede de recurso especial, à luz do óbice contido na Súmula n. 7/STJ.
IV - A Agravante não apresenta, no agravo, argumentos suficientes para desconstituir a decisão recorrida.
V - Em regra, descabe a imposição da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do Código de Processo Civil de 2015 em razão do
mero desprovimento do Agravo Interno em votação unânime, sendo necessária a configuração da manifesta inadmissibilidade
ou improcedência do recurso a autorizar sua aplicação, o que não ocorreu no caso.
VI - Agravo Interno improvido.
(AgInt no REsp n. 1.996.089/RJ, relatora Ministra Regina Helena Costa, Primeira Turma, julgado em 15/8/2022, DJe de 18/
8/2022.)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8064450-94.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Sul America Seguro Saude S.a.
Advogado: Jose Carlos Van Cleef De Almeida Santos (OAB:SP44457-A)
Apelante: Qualicorp Administradora De Beneficios S.a.
Advogado: Jose Carlos Van Cleef De Almeida Santos (OAB:SP44457-A)
Apelado: Adelmo Pinto Da Silva Filho
Advogado: Kalise Rachel Nazareth Andrade Queiroz (OAB:BA40464-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8064450-94.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: SUL AMERICA SEGURO SAUDE S.A. e outros
Advogado(s): JOSE CARLOS VAN CLEEF DE ALMEIDA SANTOS (OAB:BA44457-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 245
DESPACHO
Analisando-se os presentes autos, observa-se que o Agravo Interno de ID 38031547 foi protocolizado no bojo do processo
principal, em desacordo, portanto, com os manuais do sistema de gerenciamento de processos.
Desta forma, intime-se o Agravante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, proceda a retificação do peticionamento do Agravo
Interno, de acordo com a orientação do Conselho Nacional de Justiça sobre a parametrização dos recursos internos,
observando o “MANUAL DE ROTINAS PETICIONAMENTO DE RECURSO INTERNO SISTEMA PJE 2º GRAU”, disponível em:
http://www5.tjba.jus.br/portal/wp-content/uploads/2020/09/Peticionamento-de-recurso-interno.pdf., sob pena de não
conhecimento da insurgência.
Consulte-se ainda: http://www5.tjba.jus.br/portal/novos-esclarecimentos-sobre-o-cadastro-de-recurso-agravo-interno-e-
embargos-de-declaracao/
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0363550-24.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Jose Carlos Silva
Advogado: Antonio Otto Correia Pipolo (OAB:BA6973-A)
Apelante: Angela Conceicao Sousa
Advogado: Antonio Otto Correia Pipolo (OAB:BA6973-A)
Apelante: Ranuzia Merces Santos Galtieri
Advogado: Antonio Otto Correia Pipolo (OAB:BA6973-A)
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Jose Carlos Silva
Advogado: Antonio Otto Correia Pipolo (OAB:BA6973-A)
Apelado: Angela Conceicao Sousa
Advogado: Antonio Otto Correia Pipolo (OAB:BA6973-A)
Apelado: Ranuzia Merces Santos Galtieri
Advogado: Antonio Otto Correia Pipolo (OAB:BA6973-A)
Apelado: Municipio De Salvador
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0363550-24.2013.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: JOSE CARLOS SILVA, ANGELA CONCEICAO SOUSA, RANUZIA MERCES SANTOS GALTIERI, MUNICIPIO DE
SALVADOR
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto por José Carlos Silva e Outros, com fundamento no art. 102, inciso III, alínea
a, da Constituição Federal, em face de acórdão da Quarta Câmara Cível, inserto no id. 21165194, que nega provimento ao
apelo e não acolhe aclaratórios do ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente que o
acórdão recorrido violou os artigos 37, X, XII e XV, da CF/88.
Contrarrazões apresentadas.
É o relatório.
O Supremo Tribunal Federal, constatando a multiplicidade de recursos extraordinários com fundamento em idêntica questão
de direito, qual seja, o “equiparação de auxílios de servidores públicos pertencentes a carreiras distintas, com fundamento
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 246
no princípio da isonomia”, admitiu o RE 710.293 (Tema 600) como representativo da controvérsia, reconhecendo a repercussão
geral da matéria em exame, sujeitando-o ao procedimento do artigo 1.036, do CPC/15.
No julgamento do mérito do acórdão paradigma (RE 710.293 - Tema 600), o Supremo Tribunal Federal, fixou a seguinte tese:
TEMA 600:
Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar qualquer verba de servidores públicos de carreiras
distintas sob o fundamento de isonomia, tenham elas caráter remuneratório ou indenizatório.
Acerca da matéria, veja-se o quanto disposto no aresto recorrido:
“No caso em testilha, consoante já relatado, os autores/apelantes são servidores públicos ativos e aposentados da Câmara
Municipal de Salvador e pugnam pela condenação do ente municipal na obrigação de incorporar aos respectivos vencimentos
e proventos percentual de 18%, em equiparação ao reajuste concedido aos servidores do Poder Executivo por meio das Leis
de nºs 6.741/2005 e 7.046/2006.
A pretensão autoral/recursal, contudo, não encontra amparo na jurisprudência pátria, a qual é pacífica no sentido de que “não
cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos, sob o fundamento
de isonomia” (Súmula 339 do STF convertida na Súmula Vinculante nº 37).
Tal vedação se dá em razão da iniciativa de lei para fixação ou alteração de vencimentos de servidores ser do próprio ente
federativo, conforme se depreende claramente do art. 39 da Constituição Federal:
[...]”
Observa-se da leitura do trecho acima colacionado que este Tribunal de Justiça está em consonância do entendimento
firmado pelo E. STF em precedente obrigatório.
Ante o exposto, quanto ao Tema 600, da Sistemática da Repercussão Geral, nego seguimento ao apelo extremo.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0000011-98.2014.8.05.0268 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Aloisio Mota Dos Reis
Advogado: Custodio Lacerda Brito (OAB:BA5099-A)
Advogado: Ramon Baleeiro Santos (OAB:BA22558-A)
Apelante: Paviservice Servicos De Pavimentacao Ltda
Advogado: Agnelo Batista Machado Neto (OAB:BA27196-A)
Advogado: Manoel Joaquim Pinto Rodrigues Da Costa (OAB:BA11024-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0000011-98.2014.8.05.0268
APELANTE: PAVISERVICE SERVICOS DE PAVIMENTACAO LTDA
Advogado(s): AGNELO BATISTA MACHADO NETO (OAB:BA27196), MANOEL JOAQUIM PINTO RODRIGUES DA COSTA
(OAB:BA11024)
APELADO: ALOISIO MOTA DOS REIS
Advogado(s): CUSTODIO LACERDA BRITO (OAB:BA5099), RAMON BALEEIRO SANTOS (OAB:BA22558)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0195569-77.2007.8.05.0001 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Terceiro Interessado: Murilo Barbosa Duarte
Juizo Recorrente: Juiz De Direito De Salvador 8ª Vara Da Fazenda Pública
Recorrido: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 247
Advogado(s):
RECORRIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno interposto pelo Estado do Bahia, com fundamento no art. 1.021, do Código de Processo Civil de
2015, em face de Decisão proferida por esta 2ª Vice-Presidência, de Id. 16966062, que inadmitiu ao Recurso Extraordinário
manejado pela ora agravante.
Para ancorar o seu recurso, aduz a agravante em síntese, a necessidade de manter sobrestada a tramitação do presente
feito, bem como que a decisão recorrida carece de fundamentação exauriente.
Contrarrazões apresentadas.
É o relatório.
No caso dos autos, infere-se que o presente recurso foi interposto contra decisão que inadmite o apelo extraordinário sob
o fundamento de que a Corte Cidadã, ao analisar a questão não indicou todos os artigos imputado como violados e haver
precedente qualificado em tramite com identidade da questão submetida à julgamento, carecendo o sobrestaento da
tramitação do feito.
Neste ponto esclareço que a decisão que inadmite recurso especial somente é recorrível através de Agravo em Recurso
Extraordinário, conforme previsto no art. 1.042, do CPC/15.
Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso
extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão
geral ou em julgamento de recursos repetitivos. (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
Desta forma, mostra-se equivocada a interposição do Agravo Interno, previsto no art. 1.030, §2º e 1.021, do Código de Ritos
vigente, em face de decisão que inadmite a recurso excepcional, haja vista que tal modalidade recursal visa impugnar
decisão que inadmite o recurso especial.
Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões
no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido,
que deverá:
I – negar seguimento:
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a
existência de repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com
entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado no regime de repercussão geral;
b) a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento
do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de
recursos repetitivos;
(...)
§ 2º Da decisão proferida com fundamento nos incisos I e III caberá agravo interno, nos termos do art. 1.021.
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto
ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
Este é o entendimento pacífico adotado pelo Supremo Tribunal Federal em situações similares, conforme se verifica da
transcrição abaixo:
EMENTA AGRAVO INTERNO. RECLAMAÇÃO. OBSERVÂNCIA DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL NA ORIGEM.
CABIMENTO DO AGRAVO INTERNO. USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA NÃO CONFIGURADA. ART. 1.030, I, DO CPC. EXERCÍCIO
DA COMPETÊNCIA DAS CORTES DE ORIGEM. NÃO CABIMENTO DA RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL. 1. O CPC/2015
prevê, expressamente, em seu art. 1.030, § 2º, o cabimento do agravo interno na hipótese em que negado seguimento a
recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal
Federal exarado no regime de repercussão geral. Usurpação da competência desta Suprema Corte não demonstrada. 2.
Agravo interno conhecido e não provido, com aplicação da penalidade prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015, calculada à
razão de 1% (um por cento) sobre o valor atualizado da causa, se unânime a votação. (Rcl 37555 AgR, Relator(a): ROSA
WEBER, Primeira Turma, julgado em 14/02/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-049 DIVULG 06-03-2020 PUBLIC 09-03-
2020)
No mais, destaco não ser admissível a fungibilidade recursal, tendo em vista a ausência de dúvida objetiva acerca do
recurso cabível contra decisão que nega seguimento recurso extraordinário, bem como a caracterização do erro grosseiro.
Neste sentido:
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INCOGNOSCIBILIDADE DE RECURSO
MANIFESTAMENTE INCABÍVEL. ERRO GROSSEIRO. INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL.
AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O recurso cabível em face da decisão que inadmite recurso de superposição é, em
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 248
regra, o agravo, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em
julgamento de recursos repetitivos, ex vi, do artigo 1.042 do Código de Processo Civil. 2. O erro grosseiro obsta a aplicação
do postulado da fungibilidade recursal. Precedentes: ARE 1.138.987-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Edson Fachin, DJe de
01/10/2019; Pet 5.951-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 1º/6/2016; e Pet 5.128-AgR, Segunda Turma, Rel.
Min. Celso de Mello, DJe de 15/04/2014. 3. Agravo regimental DESPROVIDO. (ARE 1282030 AgR, Relator(a): LUIZ FUX
(Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 13/10/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-267 DIVULG 06-11-2020 PUBLIC 09-
11-2020)
EMENTA Agravo regimental na petição. Agravo interposto diretamente no Supremo Tribunal Federal contra decisão do tribunal
a quo em que se negou processamento ao apelo extremo. Inadmissibilidade. Erro grosseiro. Inaplicabilidade do princípio
da fungibilidade recursal. Precedentes. Argumentos insuficientes para infirmar a decisão questionada. Agravo regimental ao
qual se nega provimento. (Pet 8933 AgR, Relator(a): DIAS TOFFOLI (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 31/08/2020,
PROCESSO ELETRÔNICO DJe-254 DIVULG 20-10-2020 PUBLIC 21-10-2020)
Por fim, a Corte Constitucional vem entendendo que o Tribunal de Origem pode não conhecer do Agravo Interno quando
interposto em face de decisão que inadmite a recurso extraordinário, posto que manifestamente inadmissível, como é o
caso dos autos.
Ementa: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
COM SEGUIMENTO NEGADO NA ORIGEM. ATO JUDICIAL RECLAMADO AMPARADO EM PRECEDENTE DO STF FORMULADO
SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. IMPUGNAÇÃO
RECURSAL MANIFESTAMENTE INCABÍVEL. SÚMULA 727 DO STF. RECURSO NEGADO.
(...)
2. A jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL rechaça o cabimento de agravo endereçado a esta CORTE ou
Reclamação diante de decisão que obsta seguimento a Recurso Extraordinário com amparo em precedentes do STF
concebidos sob a égide da repercussão geral (Rcl 23.296-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 19/12/2016; Rcl
17.375-AgR, de minha relatoria, Plenário, DJe de 05/06/2014. No mesmo sentido: Rcl 14.555-AgR-ED, Rel. Min. Luiz Fux,
Plenário, DJe de 05/06/2014; Rcl 15.042-ED, Rel. Min. Dias Toffoli, Plenário, DJe de 31/03/2014; Rcl 11.217-AgR, Rel. Min.
Celso de Mello, Plenário, DJe de 18/02/2014. Rcl 16.479-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Plenário, DJe de 19/02/2014).
3. Na presente hipótese, não merece reparo a decisão reclamada, porque incabível dar trânsito ao Agravo em Recurso
Extraordinário em razão da negativa de seguimento ao RE com esteio em orientações do STF estabelecidas sob o rito da
repercussão geral, não burlando, por consequência, o disposto na Súmula 727 deste TRIBUNAL. 4. A 1ª Turma desta
CORTE afastou pretensão semelhante (Rcl 30.583-AgR, Rel. Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, DJe de 6/8/2018;
Rcl 29.093-AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 17/9/2018). Há, ainda, a Rcl 30.584-AgR, Rel. Min. ALEXANDRE
DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 17/8/2018. 5. Agravo Interno ao qual se nega provimento. (Rcl 44407 AgR, Relator(a):
ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em 07/12/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-002 DIVULG 08-01-
2021 PUBLIC 11-01-2021)
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA RECLAMAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. 1.024, § 3°, DO CPC.
AUSÊNCIA DE USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 727/STF EM JULGAMENTO DE AGRAVO
QUE INADMITIU RECURSO EXTRAORDINÁRIO EM TEMA QUE NÃO HÁ REPERCUSSÃO GERAL. ALEGADA INOBSERVÂNCIA
DA AUTORIDADE DA DECISÃO DO RE 590.415-RG/SC (TEMA 152), E DO ENTENDIMENTO FIRMADO NO RE 895.759/PE.
AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - Não usurpa competência do Supremo Tribunal Federal a decisão
do Tribunal de origem que não conhece de agravo manifestamente incabível, interposto com base no art. 1.042 do CPC, para
combater decisão a qual aplicou a sistemática da repercussão geral, nos termos do art. 1.030, I, a, do CPC. A Súmula 727/
STF é inaplicável em casos como o presente.
(...)
IV - A decisão ora atacada não merece reforma ou qualquer correção, pois os seus fundamentos harmonizam-se estritamente
com a jurisprudência desta Suprema Corte que orienta a matéria em questão. V – Embargos de declaração conhecidos
como agravo regimental, a que se nega provimento.(Rcl 34572 ED, Relator(a): RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma,
julgado em 06/03/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-065 DIVULG 19-03-2020 PUBLIC 20-03-2020)
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, III, do CPC/15, não conheço do Agravo Interno.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0195569-77.2007.8.05.0001 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Terceiro Interessado: Murilo Barbosa Duarte
Juizo Recorrente: Juiz De Direito De Salvador 8ª Vara Da Fazenda Pública
Recorrido: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL (199) N. 0195569-77.2007.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
JUIZO RECORRENTE: JUIZ DE DIREITO DE SALVADOR 8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA
Advogado(s):
RECORRIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno interposto pelo Estado do Bahia, com fundamento no art. 1.021, do Código de Processo Civil de
2015, em face de Decisão proferida por esta 2ª Vice-Presidência, de Id. 16966062, que inadmitiu ao Recurso Especial
manejado pela ora agravante.
Para ancorar o seu recurso, aduz a agravante em síntese, a necessidade de manter sobrestada a tramitação do presente
feito, bem como que a decisão recorrida carece de fundamentação exauriente.
Contrarrazões apresentadas.
É o relatório.
No caso dos autos, infere-se que o presente recurso foi interposto contra decisão que inadmite o apelo especial sob o
fundamento de que a Corte Cidadã, ao analisar a questão não indicou todos os artigos imputado como violados e haver
precedente qualificado em tramite com identidade da questão submetida à julgamento, carecendo o sobrestaento da
tramitação do feito.
Neste ponto esclareço que a decisão que inadmite recurso especial somente é recorrível através de Agravo em Recurso
Especial, conforme previsto no art. 1.042, do CPC/15.
Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso
extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão
geral ou em julgamento de recursos repetitivos. (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
Desta forma, mostra-se equivocada a interposição do Agravo Interno, previsto no art. 1.030, §2º e 1.021, do Código de Ritos
vigente, em face de decisão que inadmite a recurso excepcional, haja vista que tal modalidade recursal visa impugnar
decisão que inadmite o recurso especial.
Este é o entendimento pacífico adotado pelo Supremo Tribunal Federal em situações similares, conforme se verifica da
transcrição abaixo:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL.
SEGUIMENTO NEGADO COM FUNDAMENTO NO ART. 1.030, I, B, DO CPC/2015. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO, NOS TERMOS
DO ART. 1.042 DO CPC/2015, AO INVÉS DE AGRAVO INTERNO. CONFIGURAÇÃO DE ERRO GROSSEIRO. AGRAVO INTERNO
DESPROVIDO.
1. Consoante dispõe o art. 1.030, § 2º, do CPC/2015, o recurso cabível contra a decisão que nega seguimento a recurso
especial, ao fundamento de que o acórdão recorrido está em conformidade com tese fixada em recurso repetitivo (art. 1.030,
I, b, do CPC/2015), é o agravo interno. Logo, havendo expressa previsão legal do recurso adequado, a interposição do agravo
previsto no art. 1.042, caput, do CPC/2015, com a finalidade de atacar decisão com aquele fundamento, é inadmissível,
constituindo erro grosseiro.
2. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1698797/MS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA
TURMA, julgado em 15/03/2021, DJe 17/03/2021)
No mais, destaco não ser admissível a fungibilidade recursal, tendo em vista a ausência de dúvida objetiva acerca do
recurso cabível contra decisão que nega seguimento recurso especial, bem como a caracterização do erro grosseiro. Neste
sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ART. 1.042 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. DECISÃO
DE ADMISSIBILIDADE. RECURSO REPETITIVO. RECURSO CABÍVEL. AGRAVO INTERNO. ART. 1.030, § 2º, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL DE 2015. ERRO GROSSEIRO. RAZÕES DISSOCIADAS. SÚMULA Nº 284/STF. RECURSO
MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. MULTA. ART. 1.021, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICAÇÃO.
1. Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência do Código de Processo Civil de 2015 (Enunciados
Administrativos nºs 2 e 3/STJ).
2. Consoante o disposto no art. 1.030, § 2º, do Código de Processo Civil de 2015, a decisão do presidente ou vice-presidente
do tribunal local que nega provimento a recurso especial com base em entendimento firmado em recurso repetitivo deve ser
impugnada por meio de agravo interno.
3. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou-se no sentido de que, sob a égide do Código de Processo Civil
de 2015, a interposição de agravo em recurso especial com tal finalidade constitui erro grosseiro, inviabilizando a aplicação
do princípio da fungibilidade. Precedentes.
4. A petição que se insurge contra a decisão atacada sem enfrentar os respectivos fundamentos e com argumento baseado
em circunstância diversa da constante dos autos inviabiliza a compreensão da controvérsia e atrai a incidência, por analogia,
da Súmula nº 284/STF.
5. A manifesta improcedência do agravo interno atrai a incidência da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do Código de Processo
Civil de 2015.
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6. Agravo interno não provido.(AgInt no AREsp 1717595/BA, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA,
julgado em 15/12/2020, DJe 18/12/2020)
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, III, do CPC/15, não conheço do presente agravo interno.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0512906-25.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Joselita Carvalho Dos Santos
Advogado: Maria Da Saude De Brito Bomfim (OAB:BA19337-A)
Advogado: Epifanio Araujo Nunes (OAB:BA28293-A)
Advogado: Katia Valeria Matos Uchoa (OAB:BA30279-A)
Advogado: Xenia Dos Santos Holtz (OAB:BA31451-A)
Advogado: Celia Teresa Santos (OAB:BA5558-A)
Apelado: Invest Promotora De Creditos E Servicos Financeiros Ltda - Me
Advogado: Fernanda Salinas Di Giacomo (OAB:BA27177-A)
Advogado: Luiz De Moura Bastos Neto (OAB:BA23822-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0512906-25.2015.8.05.0001
APELANTE: JOSELITA CARVALHO DOS SANTOS
Advogado(s): EPIFANIO ARAUJO NUNES (OAB:BA28293), KATIA VALERIA MATOS UCHOA (OAB:BA30279), XENIA DOS SANTOS
HOLTZ (OAB:BA31451), CELIA TERESA SANTOS (OAB:BA5558), MARIA DA SAUDE DE BRITO BOMFIM (OAB:BA19337)
APELADO: INVEST PROMOTORA DE CREDITOS E SERVICOS FINANCEIROS LTDA - ME
Advogado(s): FERNANDA SALINAS DI GIACOMO (OAB:BA27177), LUIZ DE MOURA BASTOS NETO (OAB:BA23822)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0003560-16.1992.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Manoel Joaquim De Carvalho Particip E Empreend Ltda
Advogado: Antonio Eduardo Barreto Coutinho (OAB:BA8033-A)
Advogado: Renata Pinto Cardoso (OAB:BA21783-A)
Apelante: Maria Helena Montenegro Carvalho
Advogado: Antonio Eduardo Barreto Coutinho (OAB:BA8033-A)
Advogado: Renata Pinto Cardoso (OAB:BA21783-A)
Apelante: Eduardo Joaquim De Carvalho
Advogado: Antonio Eduardo Barreto Coutinho (OAB:BA8033-A)
Advogado: Renata Pinto Cardoso (OAB:BA21783-A)
Apelante: Maria Tereza Do Rego Carvalho
Advogado: Antonio Eduardo Barreto Coutinho (OAB:BA8033-A)
Advogado: Renata Pinto Cardoso (OAB:BA21783-A)
Apelante: Rogerio Joaquim De Carvalho
Advogado: Renata Pinto Cardoso (OAB:BA21783-A)
Advogado: Antonio Eduardo Barreto Coutinho (OAB:BA8033-A)
Apelante: Manoel Joaquim De Carvalho Junior
Advogado: Antonio Eduardo Barreto Coutinho (OAB:BA8033-A)
Advogado: Renata Pinto Cardoso (OAB:BA21783-A)
Apelante: Utiara Sa Agro Industria & Comercio
Advogado: Antonio Eduardo Barreto Coutinho (OAB:BA8033-A)
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0003560-16.1992.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MANOEL JOAQUIM DE CARVALHO PARTICIP E EMPREEND LTDA, MARIA HELENA MONTENEGRO CARVALHO,
EDUARDO JOAQUIM DE CARVALHO, MARIA TEREZA DO REGO CARVALHO, ROGERIO JOAQUIM DE CARVALHO, MANOEL
JOAQUIM DE CARVALHO JUNIOR, UTIARA SA AGRO INDUSTRIA & COMERCIO
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: RENATA PINTO CARDOSO, ANTONIO EDUARDO BARRETO COUTINHO
APELADO: DESENBAHIA-AGENCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: PAULO SERGIO MACIEL O DWYER, MANOEL LOPES DOS SANTOS, MARCOS
IMBASSAHY GUIMARAES MOREIRA, IVAN FERNANDEZ BAQUEIRO PERRUCHO, CAMILA BRANDI SCHLAEPFER SALES,
MAYANNA BRANDAO MESSIAS DE FIGUEREDO MOREIRA, PALOMA SENA MOURA TEIXEIRA, MICHELLE RIGAUD DO AMARAL
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto pela Desenbahia – Agência de Fomento do Estado da Bahia, com fundamento no
art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, em face de acórdão da Quarta Câmara Cível, inserto no id. 21970809,
que nega provimento ao agravo de instrumento do recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente que o acórdão
recorrido violou os artigos 20, §4º, do CPC/15.
É o relatório.
Não merece prosperar a alegada violação ao artigo de Lei Federal supramencionado, que trata da fixação de honorários
advocatícios por equidade. Acerca da matéria, veja-se o quanto disposto no aresto recorrido:
“O Código de Processo Civil elenca em seu artigo 20, 83º que devem ser atendidos o grau de zelo profissional, o lugar da
prestação do serviço e a natureza e importância da causa, assim como o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido
para o seu serviço quando da fixação do valor dos honorários.
Tais critério devem também servir de parâmetro para a fixação dos honorários em processo executório, que, na forma doart.
20, 84º, do Código Processual Pátrio, serão fixados conforme apreciação equitativa do juiz.
À luz de tais parâmetros, vislumbro que o processo em análise trata de execução relativa a crédito no valor atualizado de
aproximadamente R$191.000,00 (cento e noventa e um mil reais) e que tramita desde o ano de 1992, ou seja, há cerca de
23 (vinte e três anos), com atuação constante dos causídicos na defesa dos direitos das partes envolvidas.
Estas circunstâncias demonstram que é razoável a fixação da verba honorária no patamar de R$38.200,00 (trinta e oito mil
e duzentos reais) que, apenas para título de comparação, corresponde a cerca de 20% do valor da causa.”
O Superior Tribunal de Justiça já se posicionou no sentido de que não é possível, em sede de recurso especial, analisar se
houve razoabilidade na fixação dos honorários advocatícios ou não, entre as partes, por demandar reexame da matéria
fático-probatória constante no processo, vedado pela Súmula 07 do STJ.
Neste sentido:
CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. RECURSO
MANEJADO SOB A ÉGIDE DO NCPC. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL EM CONSTRUÇÃO. DESFAZIMENTO CONTRATUAL
POR INTERESSE DO VENDEDOR. ALEGAÇÃO GENÉRICA DE VIOLAÇÃO DA NORMA FEDERAL (LEI Nº 13.786/2018).
FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA Nº 284 DO STF. CARÊNCIA DA AÇÃO. FALTA DE INTERESSE DE AGIR. SÚMULA Nº
7 DO STJ. RESCISÃO POR CULPA DOS AGRAVADOS. RETENÇÃO. 20% DOS VALORES PAGOS. PERDIMENTO DO SINAL.
ARRAS CONFIRMATÓRIAS. IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DAS PENALIDADES CONTRATUAIS. SÚMULA Nº 284 DO STF.
INDENIZAÇÃO POR FRUIÇÃO DO IMÓVEL. SÚMULA Nº 7 DO STJ. DESPESAS TRIBUTÁRIAS E CONDOMINIAIS. TERMO
INICIAL. IMISSÃO NA POSSE DO IMÓVEL. COMPENSAÇÃO DE VALORES. INVIABILIDADE. CORREÇÃO MONETÁRIA DEVIDA.
MERA RECOMPOSIÇÃO DA MOEDA. PRECEDENTES. DISTRIBUIÇÃO DA SUCUMBÊNCIA. NECESSIDADE DE REVISÃO
DOS FATOS DA CAUSA. SÚMULA Nº 7 DO STJ. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
(...)
11. A alteração do entendimento firmado na instância ordinária a respeito da distribuição dos ônus de sucumbência exige,
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necessariamente, novo exame do acervo fático-probatório constante dos autos, providência vedada no âmbito do recurso
especial, conforme o óbice da Súmula nº 7 do STJ.
12. A teor do que dispõe o art. 85 do NCPC, para fixação de honorários advocatícios, o magistrado deve levar em consideração:
I) o grau de zelo do profissional; II) o lugar de prestação do serviço;
III) a natureza e a importância da causa; e IV) o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. Dessa
sorte, para se chegar ao valor dos honorários, também se mostra necessário que o Tribunal a quo análise o contexto fático-
probatório, no sentido de avaliar a atuação do causídico e as circunstâncias, sendo aplicável a Súmula nº 7 do STJ, pois
incabível a reapreciação do aludido conteúdo probatório nesta instância especial.
13. Agravo interno não provido. (AgInt nos EDcl no REsp 1881812/SP, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA,
julgado em 25/05/2021, DJe 28/05/2021)
Ante o exposto, inadmito o apelo extremo.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000170-84.2014.8.05.0189 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Estado Da Bahia
Apelado: Ministério Público Do Estado Da Bahia
Apelado: Meirilane Santana Nascimento
Advogado: Meirilane Santana Nascimento (OAB:SE6353-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0000170-84.2014.8.05.0189, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, MEIRILANE SANTANA NASCIMENTO
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição
Federal, em face de acórdão da Primeira Câmara Cível, inserto no id. 20112985, que nega provimento ao apelo do recorrente.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente que o
acórdão recorrido violou os artigos 5º, da Lei Federal 1.060/50 e 22, §2º, da Lei Federal 8.906/04 (Estatuto da Advocacia).
Contrarrazões apresentadas.
É o relatório.
Não merece prosperar o Recurso Especial pela alegada violação aos artigos supramencionados, que fundamentam a tese
de incompetência do juízo crime para fixar honorários advocatícios de defensor dativo contra o poder público. Acerca da
matéria, veja-se o quanto disposto no aresto recorrido:
“Assim, não há dúvida de que o advogado nomeado para exercer o munus de patrocinar judicialmente os interesses de
litigantes carentes na acepção legal, tem direito de ser ressarcido pela atividade exercida, o que é feito sob a forma de
honorários pagos pelo Poder Público no importe fixado por decisão judicial proferida no processo de origem.
No tocante ao valor fixado a título de honorários advocatícios, também não merece prosperar a insurgência do Estado
apelante, haja vista que o valor de R$2.000,00 (dois mil reais) mostra-se razoável tendo sido arbitrado com base na tabela
de honorários prevista em Resolução CP 005/2014 da OAB-BA, como assente entendimento jurisprudencial.”
O posicionamento do acórdão está em consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça, impondo a
aplicação da Súmula 83 do STJ. Neste ponto, destaque-se ementa do acórdão proferido no julgamento do AgInt no REsp n.
1.872.187/RS:
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE
2015. APLICABILIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DEFENSOR DATIVO. RESPONSABILDIADE DO ESTADO.
ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA. APLICAÇÃO DE MULTA. ART. 1.021, § 4º, DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. DESCABIMENTO.
I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado
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pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. In casu, aplica-se o Código de Processo Civil de 2015.
II - O acórdão recorrido está em confronto com a orientação desta Corte, segundo a qual o art. 22, § 1º, da Lei n. 8.906/1994
estabelece que “o advogado, quando indicado para patrocinar causa de juridicamente necessitado, no caso de
impossibilidade da Defensoria Pública no local da prestação de serviço, tem direito aos honorários fixados pelo juiz,
segundo tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB, e pagos pelo Estado”.
III - Não apresentação de argumentos suficientes para desconstituir a decisão recorrida.
IV - Em regra, descabe a imposição da multa, prevista no art. 1.021, § 4º, do Código de Processo Civil de 2015, em razão do
mero improvimento do Agravo Interno em votação unânime, sendo necessária a configuração da manifesta inadmissibilidade
ou improcedência do recurso a autorizar sua aplicação, o que não ocorreu no caso.
V - Agravo Interno improvido.
(AgInt no REsp n. 1.872.187/RS, relatora Ministra Regina Helena Costa, Primeira Turma, julgado em 17/10/2022, DJe de 19/
10/2022.)
Ante o exposto, inadmito o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001925-93.2017.8.05.0191 Remessa Necessária Trabalhista
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrido: Estado Da Bahia
Recorrido: Rosivaldo Alves De Sa
Advogado: Gilfredo Macario Guerra Lima (OAB:BA16681-A)
Juizo Recorrente: Juizo De Direito De Paulo Afonso, 2ª Vara Cível, Comercial, Relações De Consumo E Fazenda Pública
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: REMESSA NECESSÁRIA TRABALHISTA (1685) N. 8001925-93.2017.8.05.0191, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
JUIZO RECORRENTE: JUIZO DE DIREITO DE PAULO AFONSO, 2ª VARA CÍVEL, COMERCIAL, RELAÇÕES DE CONSUMO E
FAZENDA PÚBLICA
Advogado(s):
RECORRIDO: ESTADO DA BAHIA, ROSIVALDO ALVES DE SA
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto por Rosivaldo Alves de Sá, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Terceira Câmara Cível, inserto no id. 10249048, que modifica a sentença em
reexame necessário do recorrente.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente que o
acórdão recorrido violou os artigos 8º, do CPC/15, 2º, da Lei Federal 9.784/99 e 128, da Lei Federal 8.112/90.
Contrarrazões apresentadas.
É o relatório.
Não merece prosperar o Recurso Especial pela alegada violação aos artigos supramencionados, que fundamentam a tese
de nulidade da decisão administrativa que aplicou pena de demissão ao recorrente. Acerca da matéria, veja-se o quanto
disposto no aresto recorrido:
“No caso em tela, os elementos de prova trazidos ao processo judicial demonstram que a sanção de demissão aplicada a
Rosivaldo Alves de Sá restou precedida de apuração em processo administrativo disciplinar (PAD nº 0511140000285) livre
de nulidades.
Foi regulamente realizada a Sindicância (fls. 08 e segs. id 592950), seguida da publicação de Portaria para instauração do
PAD (Portaria nº 28/2014 - fl. 02 do id 592997), em ato administrativo no qual restou claramente detalhada a conduta e a
tipificação pelas quais responderia o servidor público.
Devidamente notificado (fl. 07 do id 592997), Rosivaldo Alves de Sá ofereceu defesa prévia (fl. 29 e segs. do id 592997).
Mais ainda, foram colhidos depoimentos de testemunhas, na presença do acusado e de seu defensor (fls. 08/15 id 593074
e fls. 01/06 id 593082), e o processado foi ouvido, devidamente assistido, conforme termo de interrogatório constante dos
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0083348-64.2001.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Tim Nordeste S/a
Advogado: Ernesto Johannes Trouw (OAB:RJ121095-A)
Advogado: Fabio Fraga Goncalves (OAB:RJ117404-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0083348-64.2001.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: TIM NORDESTE S/A
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto por TIM CELULAR S.A, com fundamento no art. 102, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Terceira Câmara Cível, inserto no id. 20577577, que julga prejudicado o apelo
do recorrente.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente que o
acórdão recorrido violou os artigos 5º, incisos LIV e LV; e artigo 93, inciso IX da Constituição Federal.
Contrarrazões apresentadas.
É o relatório.
Quanto a suposta violação ao art. 5º, LIV e LV, da Carta Política, no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT (Tema 660), eleito
como paradigma pelo STF, nos termos do artigo 543-B do Código de Processo Civil de 1973, vigente à época, entendeu a
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Corte Constitucional pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta violação aos Princípios
Constitucionais do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada, nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013 )
Assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da matéria
tratada, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15.
Ainda, no que concerne à obrigatoriedade de fundamentação das decisões judiciais, o Supremo Tribunal Federal no recurso
paradigma AI 791.292 (Tema 339), decidiu pela existência da repercussão geral da matéria, reafirmando a jurisprudência
consolidada no sentido de que o “art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados,
ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem
que sejam corretos os fundamentos da decisão”.
No caso em questão, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo STF,
tendo em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado.
Ante as razões expostas, quanto aos Temas 339 e 660, da sistemática da Repercussão Geral, nego seguimento ao apelo
extremo.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0083348-64.2001.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Tim Nordeste S/a
Advogado: Ernesto Johannes Trouw (OAB:RJ121095-A)
Advogado: Fabio Fraga Goncalves (OAB:RJ117404-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0083348-64.2001.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: TIM NORDESTE S/A
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto por TIM CELULAR S.A, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição
Federal, em face de acórdão da Terceira Câmara Cível, inserto no id. 20577577, que julga prejudicado o apelo do recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente que o acórdão
recorrido violou os artigos 1.022, incisos, 337, §2º, do CPC/15.
Contrarrazões apresentadas.
É o relatório.
Quanto à suposta infringência ao art. 1.022 e incisos, do Código dos Ritos, imperioso é reconhecer que não se viabiliza o
especial pela indicada ausência de prestação jurisdicional, porquanto se verifica que a matéria em exame foi devidamente
enfrentada pelo acórdão recorrido, que emitiu pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em sentido contrário à
pretensão do recorrente.
É pacífico na Corte Infraconstitucional que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos
pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide.
Quanto ao art. 337, §2º, do CPC/15, que fundamenta a tese de inexistência de litispendência, veja-se o quanto disposto no
acórdão recorrido:
“No pertinente às autoridades apontadas como coatoras, forçoso reconhecer a presença de elemento que configure a
litispendência, haja vista que a diversidade entre os cargos ocupados pelos impetrados, in casu, não constitui motivo
bastante para afastar a extinção do processo pela tríplice identidade entre as ações. É que, na ação do Mandado de
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Segurança, a atuação dos impetrados ocorre por substituição processual, sendo a legitimatio passiva ad causam, em
última análise, do próprio ente público, ao qual eles estejam vinculados.”
O posicionamento do acórdão está em consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça, impondo a
aplicação da Súmula 83 do STJ. Neste ponto, destaque-se ementa do acórdão proferido no julgamento do REsp n. 1.726.147/
SP:
RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IDENTIDADE DE BENEFICIÁRIOS. LEGITIMADO
EXTRAORDINÁRIO. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. LITISPENDÊNCIA ENTRE AÇÕES COLETIVAS. OCORRÊNCIA. RECURSO
PROVIDO.
1. Segundo a jurisprudência do STJ, nas ações coletivas, para análise da configuração de litispendência, a identidade das
partes deve ser aferida sob a ótica dos possíveis beneficiários do resultado das sentenças, tendo em vista tratar-se de
substituição processual por legitimado extraordinário.
2. Recurso especial provido para extinguir o processo sem julgamento do mérito.
(REsp n. 1.726.147/SP, relator Ministro Antonio Carlos Ferreira, Quarta Turma, julgado em 14/5/2019, DJe de 21/5/2019.)
Ainda que assim não fosse, insta destacar que a modificação das conclusões do acórdão recorrido demandaria a
imprescindível incursão na seara fático-probatória do processo, o que é vedado na via estreita do recurso especial, ante o
teor da Súmula 07, do STJ.
Ante o exposto, inadmito o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8019427-94.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Gpb Clube De Beneficios
Advogado: Luiz Felipe Cordeiro Cozzi (OAB:MG122589-A)
Advogado: Leandro Teixeira Vieira (OAB:MG123799-A)
Agravado: Lucas Santos Da Conceicao
Advogado: Jamile Pereira Da Rocha (OAB:BA41321-A)
Agravado: Jessica Santana Santos
Advogado: Jamile Pereira Da Rocha (OAB:BA41321-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8019427-94.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: GPB CLUBE DE BENEFICIOS
Advogado(s): LUIZ FELIPE CORDEIRO COZZI (OAB:MG122589-A), LEANDRO TEIXEIRA VIEIRA (OAB:MG123799-A)
AGRAVADO: LUCAS SANTOS DA CONCEICAO e outros
Advogado(s): JAMILE PEREIRA DA ROCHA (OAB:BA41321-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial, conforme informações judiciais, id-25051884, interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento
no artigo 105, inciso III, alínea “a” do permissivo constitucional, em desfavor da decisão monocrática proferida pelo Des.
Josevando Souza Andrade, id-19393512, que não conheceu do recurso manejado pelo recorrente.
Aclaratórios, rejeitados, conforme informações judiciais, id-25051895.
Devidamente intimada, a parte ex-adversa, apresentou contrarrazões, id-26558134.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista
o fundamento a seguir delineado.
Conforme preconiza o teor do artigo 105, III, da Constituição da República Federativa do Brasil, é cabível Recurso Especial
diante de “[...] causas decididas, em única ou última instância [...] pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios
[...]”.
In casu, o Apelo Nobre foi interposto contra decisão monocrática proferida pelo Des. Josevando Souza Andrade, id-19393512,
quando cabível o manejo de recurso (Agravo Interno) para instigar a Corte a se manifestar de forma colegiada, razão pela
qual não se considera preenchido o requisito de esgotamento das vias ordinárias.
Por conseguinte, incide na hipótese o teor da Súmula n.º 281 do Supremo Tribunal Federal, por analogia (“É inadmissível o
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recurso extraordinário, quando couber na Justiça de origem recurso ordinário da decisão impugnada”), de modo a impedir
a ascensão do Recurso.
Na esteira deste entendimento, o julgado abaixo transcrito:
[…] 3. Não é possível o conhecimento do recurso especial na hipótese em que, na origem, foram julgados monocraticamente
os embargos de declaração opostos pelo recorrente, tendo em vista que não ocorreu o exaurimento de instância.
4. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1959387/PR, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 14/02/2022, DJe 16/02/2022)
[…] 2. A expressão “causa decidida” pressupõe o necessário exaurimento da instância originária, de modo a permitir a
abertura da via do recurso especial, sendo certo que a Súmula 281 do STF dispõe sobre a exigência da parte interpor todos
os recursos perante o Tribunal de origem antes de buscar a instância superior.
3. Caso em que, contra decisão singular do relator da apelação, o agravante interpôs diretamente o recurso especial, sem
observar o disposto no art. 1.021 do CPC/2015, que prevê a interposição de agravo ao órgão colegiado, circunstância que
configura o não exaurimento das instâncias ordinárias.
4. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp 1885187/SP, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 21/02/2022, DJe 24/02/2022)
[…] 1. Os embargos de declaração opostos à decisão monocrática, ainda que apreciados de forma colegiada pelo Tribunal
de origem, não exaurem a prestação jurisdicional em segundo grau. Isso porque o julgamento dos aclaratórios se destina
ao exame da presença dos vícios elencados no art. 1.022 do CPC. Desse modo, decididos os aclaratórios, cabe agravo
interno, na forma do art. 1.021 do mesmo código.
2. Consoante a Súmula n. 281 do STF, aplicada por analogia ao recurso especial, “É inadmissível o recurso extraordinário,
quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada”.
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1794373/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 16/08/2021, DJe 19/
08/2021)
[...] 1. Consoante entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal, é necessário que a parte interponha todos os
recursos ordinários no Tribunal de origem antes de buscar a instância especial (Súmula n.º 281 do STF). Tal entendimento
também é aplicado em hipóteses como a dos presentes autos, em que ao acórdão do Tribunal de origem foram opostos
embargos de declaração, julgados monocraticamente, ou seja, por meio de decisão singular, contra a qual foi diretamente
interposto recurso especial, sem que houvesse, portanto, o necessário exaurimento das instâncias ordinárias. (AgRg no
REsp 1831973/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, julgado em 23/06/2020, DJe 04/08/2020.) 2. Agravo regimental
improvido.
(AgRg no AREsp 1872456/RJ, Rel. Ministro OLINDO MENEZES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO),
SEXTA TURMA, julgado em 28/09/2021, DJe 04/10/2021)
[…] 1. Não se conhece do recurso especial quando interposto contra decisão monocrática proferida por relator sem a
interposição de agravo interno (art. 1.021 do CPC) perante o Tribunal de origem.
Nesse contexto, aplicável o óbice da Súmula 281/STF (“É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber, na Justiça
de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.”). Precedentes.
2. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1749211/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/05/2021, DJe 20/05/2021)
Nessa compreensão, com arrimo no artigo 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito presente Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Des.ª Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8000211-09.2017.8.05.0059 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Coaraci
Advogado: Marcos Antonio Farias Pinto (OAB:BA14421-A)
Apelado: Anne Grazielly Souza Cezarano
Advogado: Mario Cezar Moreno Freitas (OAB:BA1413200A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8000211-09.2017.8.05.0059
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE COARACI
Advogado(s): MARCOS ANTONIO FARIAS PINTO (OAB:BA14421-A)
APELADO: ANNE GRAZIELLY SOUZA CEZARANO
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DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 34784841, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 33989739, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0500377-66.2016.8.05.0250 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Desenbahia-agencia De Fomento Do Estado Da Bahia S/a
Advogado: Sandra Helena Nascimento Pinto Leal (OAB:BA8756-A)
Advogado: Jean Marcell De Miranda Vieira (OAB:BA63338-A)
Advogado: Pedro Jose Souza De Oliveira Junior (OAB:BA12746-A)
Advogado: Nayana Cruz Ribeiro (OAB:PI4403-A)
Apelante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Sandra Helena Nascimento Pinto Leal (OAB:BA8756-A)
Advogado: Pedro Jose Souza De Oliveira Junior (OAB:BA12746-A)
Advogado: Larissa Sento Se Rossi (OAB:BA16330-A)
Apelado: Ueliton Dos Santos
Advogado: Kyanne Elias Da Silva (OAB:BA60691-A)
Advogado: Renan Marcos Santana Ferreira (OAB:BA52884-A)
Advogado: Paula Luciana Barreto Teixeira Santos (OAB:BA25055-A)
Advogado: Flavia Daniela Barreto Teixeira Santos (OAB:BA34186-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0500377-66.2016.8.05.0250
APELANTE: DESENBAHIA-AGENCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A e outros
Advogado(s): NAYANA CRUZ RIBEIRO (OAB:PI4403), PEDRO JOSE SOUZA DE OLIVEIRA JUNIOR (OAB:BA12746), JEAN
MARCELL DE MIRANDA VIEIRA (OAB:BA63338), SANDRA HELENA NASCIMENTO PINTO LEAL (OAB:BA8756), LARISSA SENTO
SE ROSSI registrado(a) civilmente como LARISSA SENTO SE ROSSI (OAB:BA16330)
APELADO: UELITON DOS SANTOS
Advogado(s): FLAVIA DANIELA BARRETO TEIXEIRA SANTOS (OAB:BA34186), PAULA LUCIANA BARRETO TEIXEIRA SANTOS
(OAB:BA25055), RENAN MARCOS SANTANA FERREIRA (OAB:BA52884), KYANNE ELIAS DA SILVA (OAB:BA60691)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0580047-27.2016.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Delta Participacoes S/a
Advogado: Lara Galvao Martins Da Silva (OAB:BA28261)
Advogado: Karina Vasconcelos Do Nascimento (OAB:BA17881)
Advogado: Marcos Rogerio Lyrio Pimenta (OAB:BA14754-A)
Custos Legis: Daniel Souza Tourinho
Embargado: Municipio De Salvador
Decisão:
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2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0580047-27.2016.8.05.0001.2.EDCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
EMBARGANTE: DELTA PARTICIPACOES S/A
Advogado(s): MARCOS ROGERIO LYRIO PIMENTA (OAB:BA14754-A), KARINA VASCONCELOS DO NASCIMENTO
(OAB:BA17881), LARA GALVAO MARTINS DA SILVA (OAB:BA28261)
EMBARGADO: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
DECISÃO
DELTA PARTICIPAÇÕES S/A, opôs Embargos de Declaração, id-34643139, com fundamento no artigo 1.022, do Código de
Ritos, em desfavor do Despacho, id-34148482, proferida pela 2ª Vice-presidência deste Egrégio Tribunal de Justiça, que
determinou a intimação do Recorrente para efetuar o pagamento do Documento de Arrecadação Judicial e Extrajudicial –
DAJE, relativo as custas recursais, nos termos do Decreto Judiciário n.º 1.185 do TJBA, vigente a partir de 01.01.2018, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de deserção.
Irresignado, o Embargante sustenta que ocorreram alterações normativas relativas à Tabela de Custas desse Tribunal,
inclusive no que tange à isenção prevista na alínea 4 do item II das Notas Explicativas da Tabela I – 2019.
A parte ex-adversa, não apresentou contrarrazões, pois apesar de devidamente intimada, deixou, transcorrer o prazo “in
albis”, conforme certidão, id-37470586.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
Os presentes aclaratórios merecem ser acolhidos com efeitos infringentes, senão vejamos.
Analisando-se os autos, constata-se que o despacho proferido por esta 2ª Vice-Presidência, id-34148482, partiu de premissa
equivocada ao determinar a intimação do Recorrente para efetuar o pagamento do Documento de Arrecadação Judicial e
Extrajudicial – DAJE, sob pena de deserção, tendo em vista a alteração na alínea 4 do item II das Notas Explicativas da Tabela
I – 2019, isenta o Recorrente ao pagamento da referida taxa para a interposição de Recurso Especial, a partir do dia 07/03/
2019.
Nessa compreensão, acolho os presentes aclaratórios para, sanar o erro material, rechaçar o despacho proferido por esta
2ª Vice-Presidência, id-34148482, que determinou a intimação do Recorrente para efetuar o pagamento do Documento de
Arrecadação Judicial e Extrajudicial – DAJE, do Recurso Especial manejado pelo Embargante, reservando-me para posterior
juízo de admissibilidade do Recurso por sí manejado..
Publique-se. Intimem-se.
Des.ª Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
8000758-15.2018.8.05.0059 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Coaraci
Advogado: Marcos Antonio Farias Pinto (OAB:BA14421-A)
Apelado: Adriana Fabiola Almeida Gomes
Advogado: Mario Cezar Moreno Freitas (OAB:BA1413200A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 8000758-15.2018.8.05.0059
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE COARACI
Advogado(s): MARCOS ANTONIO FARIAS PINTO (OAB:BA14421-A)
APELADO: ADRIANA FABIOLA ALMEIDA GOMES
Advogado(s): MARIO CEZAR MORENO FREITAS (OAB:BA1413200A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 37007430, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34530147, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 260
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0088109-94.2008.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Cedermes Centro Dermatologico E Med Especializada Ltda - Epp
Advogado: Clecio Da Rocha Reis (OAB:BA16387-A)
Advogado: Cicero Dias Barbosa (OAB:BA17374-A)
Apelado: Geap Autogestao Em Saude
Advogado: Damiane Aparecida Alves Corgosinho (OAB:DF49977)
Advogado: Gabriel Albanese Diniz De Araujo (OAB:DF20334-A)
Advogado: Eduardo Da Silva Cavalcante (OAB:DF24923-A)
Advogado: Gabriela Da Cunha Furquim De Almeida (OAB:DF36545-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0088109-94.2008.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: CEDERMES CENTRO DERMATOLOGICO E MED ESPECIALIZADA LTDA - EPP
Advogado(s): CLECIO DA ROCHA REIS (OAB:BA16387-A), CICERO DIAS BARBOSA (OAB:BA17374-A)
APELADO: GEAP AUTOGESTAO EM SAUDE
Advogado(s): GABRIEL ALBANESE DINIZ DE ARAUJO (OAB:DF20334-A), EDUARDO DA SILVA CAVALCANTE (OAB:DF24923-
A), GABRIELA DA CUNHA FURQUIM DE ALMEIDA (OAB:DF36545-A), DAMIANE APARECIDA ALVES CORGOSINHO
(OAB:DF49977)
DESPACHO
Analisando-se os presentes autos, observa-se que o Agravo Interno de ID 38216401 foi protocolizado no bojo do processo
principal, em desacordo, portanto, com os manuais do sistema de gerenciamento de processos.
Desta forma, intime-se o Agravante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, proceda a retificação do peticionamento do Agravo
Interno, de acordo com a orientação do Conselho Nacional de Justiça sobre a parametrização dos recursos internos,
observando o “MANUAL DE ROTINAS PETICIONAMENTO DE RECURSO INTERNO SISTEMA PJE 2º GRAU”, disponível em:
http://www5.tjba.jus.br/portal/wp-content/uploads/2020/09/Peticionamento-de-recurso-interno.pdf., sob pena de não
conhecimento da insurgência.
Consulte-se ainda: http://www5.tjba.jus.br/portal/novos-esclarecimentos-sobre-o-cadastro-de-recurso-agravo-interno-e-
embargos-de-declaracao/
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0389394-10.2012.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Raidalva Pereira Da Silva Conceicao
Advogado: Maria Da Saude De Brito Bomfim (OAB:BA19337-A)
Advogado: Celia Teresa Santos (OAB:BA5558-A)
Apelado: Banco Bradesco Sa
Advogado: Felipe D Aguiar Rocha Ferreira (OAB:BA68751-A)
Advogado: Carlos Eduardo Cavalcante Ramos (OAB:BA37489-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0389394-10.2012.8.05.0001
APELANTE: RAIDALVA PEREIRA DA SILVA CONCEICAO
Advogado(s): CELIA TERESA SANTOS (OAB:BA5558), MARIA DA SAUDE DE BRITO BOMFIM (OAB:BA19337)
APELADO: BANCO BRADESCO SA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 261
Advogado(s): CARLOS EDUARDO CAVALCANTE RAMOS (OAB:BA37489), FELIPE D AGUIAR ROCHA FERREIRA (OAB:BA68751)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8018538-43.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Marcos Carvalho Franca
Advogado: Igor Claudio Raimundo Bomfim Filgueiras (OAB:BA34790-A)
Agravado: Hipercard Banco Multiplo S.a.
Advogado: Eny Bittencourt (OAB:BA29442-A)
Advogado: Andrea Freire Tynan (OAB:BA10699-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8018538-43.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: MARCOS CARVALHO FRANCA
Advogado(s): IGOR CLAUDIO RAIMUNDO BOMFIM FILGUEIRAS (OAB:BA34790-A)
AGRAVADO: HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A.
Advogado(s): ANDREA FREIRE TYNAN (OAB:BA10699-A), ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO registrado(a)
civilmente como ENY BITTENCOURT (OAB:BA29442-A)
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário, conforme informações judiciais, id-24969007, interposto por MARCOS CARVALHO
FRANCA, com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea “a” do permissivo constitucional, em desfavor do Acórdão proferido
pela Quarta Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, conforme informações, id-24969007, que não conheceu o
Agravo Interno manejado pelo Recorrente.
Devidamente intimada, a parte ex-adversa, apresentou contrarrazões, id-30013409.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
De plano, adianta-se que o Recurso Extraordinário não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em
vista que o recorrente não demonstrou na preliminar do recurso, a existência da repercussão geral como exige o art. 543-A,
§ 2º, do CPC/73 (art. 1.035, § 2º, NCPC).
A exigência da alegação e demonstração da repercussão geral em caráter preliminar tem cabimento para os recursos
interpostos contra acórdãos cuja intimação ocorreu a partir de 03.05.2007 (STF – Pleno, AI 664567-QO, Min. Gilmar Mendes,
DJU 06.09.2007).
Sobre o tema, dispõe o § 3º do art. 102 da Constituição da República que:
No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no
caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela
manifestação de dois terços de seus membros.
No supracitado dispositivo constitucional está explícito que “o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso”, ônus a ser cumprido pelo recorrente como condição para que o Supremo Tribunal
Federal “examine a admissão do recurso”.
Na legislação processual, dispõe-se que, “para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de
questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos do
processo” (§ 1º do art. 1.035 do Código de Processo Civil e parágrafo único do art. 322 do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal).
Para o atendimento da repercussão geral, o recorrente deverá demonstrar a existência de dois requisitos: relevância
(econômica, política, social ou jurídica) e transcendência (questões que ultrapassem os interesses subjetivos da causa).
Na hipótese dos autos, tais requisitos não foram demonstrados pelo recorrente.
Embora seja possível presumir a existência de transcendência da questão constitucional em determinadas circunstâncias,
não é essa a norma. O recurso deve conter elementos que demonstrem objetivamente a existência de controvérsias atuais
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 262
de elevada monta alcançáveis por eventual decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a questão constitucional.
Apesar de ter mencionado a repercussão geral na espécie vertente, o recorrente não desenvolveu argumentos suficientes
para cumprir a exigência constitucional. Não basta afirmar ter o tema repercussão geral, sendo ônus do recorrente demonstrar
ter-se, na espécie, relevância econômica, política, social ou jurídica. A insuficiência da argumentação expressa, formal e
objetivamente articulada pelo recorrente para demonstrar, nas razões do recurso extraordinário, a repercussão geral da
matéria constitucionalmente arguida inviabiliza o exame do recurso extraordinário.
A referência à repercussão geral, sem demonstração da relevância da questão ou da transcendência dos interesses
jurídico-processuais veiculados, não cumpre o requisito constitucionalmente posto. Na espécie não foi atendido o § 3º do
art. 102 da Constituição da República, pela ausência de demonstração de relevância e transcendência da causa, a tornar
insuficiente a articulação do tema na petição, revelando-se a inadmissibilidade do recurso.
Nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL PENAL. CRIME CONTRA A ORDEM
TRIBUTÁRIA. INTIMAÇÃO DO JULGADO RECORRIDO APÓS 3.5.2007. PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL:
REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE. INSUFICIÊNCIA DA PRELIMINAR: IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DO RECURSO.
AUSÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO INC. IX DO ART. 93 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME
DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. (ARE 1249404 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma,
julgado em 20/03/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-072 DIVULG 25-03-2020 PUBLIC 26-03-2020). grifo nosso.
[…] 1. Os recursos extraordinários somente serão conhecidos e julgados, quando essenciais e relevantes as questões
constitucionais a serem analisadas, sendo imprescindível ao recorrente, em sua petição de interposição de recurso, a
apresentação formal e motivada da repercussão geral, que demonstre, perante o Supremo Tribunal Federal, a existência de
acentuado interesse geral na solução das questões constitucionais discutidas no processo, que transcenda a defesa
puramente de interesses subjetivos e particulares.
2. A obrigação do recorrente em apresentar formal e motivadamente a preliminar de repercussão geral, que demonstre sob
o ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, a relevância da questão constitucional debatida que ultrapasse os
interesses subjetivos da causa, conforme exigência constitucional, legal e regimental (art. 102, § 3º, da CF/88, c/c art. 1.035,
§ 2º, do CPC/2015), não se confunde com meras invocações desacompanhadas de sólidos fundamentos no sentido de que
o tema controvertido é portador de ampla repercussão e de suma importância para o cenário econômico, político, social ou
jurídico, ou que não interessa única e simplesmente às partes envolvidas na lide, muito menos ainda divagações de que a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é incontroversa no tocante à causa debatida, entre outras de igual patamar
argumentativo.
[...] 8. Agravo Interno a que se nega provimento. Na forma do art. 1.021, §§ 4º e 5º, do Código de Processo Civil de 2015, em
caso de votação unânime, fica condenado o agravante a pagar ao agravado multa de um por cento do valor atualizado da
causa, cujo depósito prévio passa a ser condição para a interposição de qualquer outro recurso (à exceção da Fazenda
Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final). (RE 1240332 AgR, Relator(a): Min.
ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em 27/03/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-081 DIVULG 01-04-
2020 PUBLIC 02-04-2020). grifo nosso.
[…] 2. O entendimento adotado no decisum embargado não destoa do entendimento desta Suprema Corte, no sentido de
que “o reconhecimento, pelo Supremo Tribunal Federal, da presença da repercussão geral da questão constitucional em
determinado processo não exime os demais recorrentes do dever constitucional e processual de apresentar a preliminar
devidamente fundamentada sobre a presença da repercussão geral” (ARE 663.637-AgR-QO, Rel. Min. Ayres Britto (Presidente),
Tribunal Pleno, DJe 06.5.2013).
[...] 5. Agravo regimental conhecido e não provido, com a determinação de certificação do trânsito em julgado e a baixa
imediata dos autos, independentemente de publicação do acórdão.
(RE 1229714 AgR-EDv-ED-AgR, Relator(a): ROSA WEBER, Tribunal Pleno, julgado em 08/06/2021, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-116 DIVULG 16-06-2021 PUBLIC 17-06-2021) grifo nosso.
[…] I – A mera alegação, nas razões do recurso extraordinário, de existência de repercussão geral das questões constitucionais
discutidas, desprovida de fundamentação adequada que demonstre seu efetivo preenchimento, não satisfaz a exigência
prevista no art. 1.035, § 2°, do CPC. II – Conforme assentado no julgamento do AI 791.292-QO-RG/PE (Tema 339 da
Repercussão Geral), da relatoria do Ministro Gilmar Mendes, o art. 93, IX, da Constituição exige que o acórdão ou decisão
sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das
alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão.
[…] VII – Agravo regimental a que se nega provimento.
(ARE 1328365 AgR, Relator(a): RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 22/08/2021, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-170 DIVULG 25-08-2021 PUBLIC 26-08-2021) grifo nosso.
Nessa compreensão, com arrimo no artigo 1.030, inciso V, do Código de Ritos inadmito o presente Recurso Extraordinário.
Publique-se. Intimem-se.
Des.ª Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
8006318-13.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 8006318-13.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: COOPERATIVA HABITACIONAL DE MONTE SERRAT
Advogado(s): HELDER AMARAL DE ARAUJO SILVA (OAB:BA50205-A)
AGRAVADO: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): FERNANDO AUGUSTO DE FARIA CORBO (OAB:BA25560-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35532490, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 34658037, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0580047-27.2016.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Delta Participacoes S/a
Advogado: Lara Galvao Martins Da Silva (OAB:BA28261)
Advogado: Karina Vasconcelos Do Nascimento (OAB:BA17881)
Advogado: Marcos Rogerio Lyrio Pimenta (OAB:BA14754-A)
Custos Legis: Daniel Souza Tourinho
Embargado: Municipio De Salvador
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0580047-27.2016.8.05.0001.1.EDCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
EMBARGANTE: DELTA PARTICIPACOES S/A
Advogado(s): MARCOS ROGERIO LYRIO PIMENTA (OAB:BA14754-A), KARINA VASCONCELOS DO NASCIMENTO
(OAB:BA17881), LARA GALVAO MARTINS DA SILVA (OAB:BA28261)
EMBARGADO: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
DECISÃO
DELTA PARTICIPAÇÕES S/A, opôs Embargos de Declaração, id-34641863, com fundamento no artigo 1.022, do Código de
Ritos, em desfavor do Despacho, id-34148482, proferida pela 2ª Vice-presidência deste Egrégio Tribunal de Justiça, que
determinou a intimação do Recorrente para efetuar o pagamento do Documento de Arrecadação Judicial e Extrajudicial –
DAJE, relativo as custas recursais, nos termos do Decreto Judiciário n.º 1.185 do TJBA, vigente a partir de 01.01.2018, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de deserção.
Irresignado, o Embargante sustenta que ocorreram alterações normativas relativas à Tabela de Custas desse d. Tribunal,
inclusive no que tange à isenção prevista na alínea 4 do item II das Notas Explicativas da Tabela I – 2019.
A parte ex-adversa, não apresentou contrarrazões, pois apesar de devidamente intimada, deixou, transcorrer o prazo “in
albis”, conforme certidão, id-37473321.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0019703-70.2011.8.05.0080 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Gutemberg Silva Santos
Terceiro Interessado: Marcelo Santana Rocha
Terceiro Interessado: Monica Lopes De Souza Ghignone
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0019703-70.2011.8.05.0080
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Gutemberg Silva Santos e outros
Advogado(s):
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
À Secretaria da Seção de Recursos para certificar a existência ou não nos autos, de recurso especial e/ou extraordinário
interposto pelo réu GUTEMBERG SILVA SANTOS. Após, retornem conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0306021-47.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Petrobras Distribuidora S A
Advogado: Leonardo Nunez Campos (OAB:BA30972-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL N. 0306021-47.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: PETROBRAS DISTRIBUIDORA S A
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DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35812957, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 33545678, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0509480-34.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Mariana Simone Ribeiro De Souza
Advogado: Xenia Dos Santos Holtz (OAB:BA31451-A)
Advogado: Maria Da Saude De Brito Bomfim (OAB:BA19337-A)
Advogado: Celia Teresa Santos (OAB:BA5558-A)
Apelado: Itau Unibanco S.a.
Advogado: Carlos Alberto Baiao (OAB:BA48432-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0509480-34.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MARIANA SIMONE RIBEIRO DE SOUZA
Advogado(s): XENIA DOS SANTOS HOLTZ (OAB:BA31451-A), MARIA DA SAUDE DE BRITO BOMFIM (OAB:BA19337-A), CELIA
TERESA SANTOS (OAB:BA5558-A)
APELADO: ITAU UNIBANCO S.A.
Advogado(s): CARLOS ALBERTO BAIAO (OAB:BA48432-A)
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial, id-27486627, interposto por MARIANA SIMONE RIBEIRO DE SOUZA, com fundamento no
artigo 105, inciso III, alínea “a” do permissivo constitucional, em desfavor da decisão monocrática proferida pela Des.ª
Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi, id-26108829, que não conheceu do apelo manejado pela Recorrente.
Devidamente intimada, a parte ex-adversa, apresentou contrarrazões, id-29775208.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista
o fundamento a seguir delineado.
Conforme preconiza o teor do artigo 105, III, da Constituição da República Federativa do Brasil, é cabível Recurso Especial
diante de “[...] causas decididas, em única ou última instância [...] pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios
[...]”.
In casu, o Apelo Nobre foi interposto contra decisão monocrática proferida pela Des.ª Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi,
id-26108829, quando cabível o manejo de recurso (Agravo Interno) para instigar a Corte a se manifestar de forma colegiada,
razão pela qual não se considera preenchido o requisito de esgotamento das vias ordinárias.
Por conseguinte, incide na hipótese o teor da Súmula n.º 281 do Supremo Tribunal Federal, por analogia (“É inadmissível o
recurso extraordinário, quando couber na Justiça de origem recurso ordinário da decisão impugnada”), de modo a impedir
a ascensão do Recurso.
Na esteira deste entendimento, o julgado abaixo transcrito:
[…] 3. Não é possível o conhecimento do recurso especial na hipótese em que, na origem, foram julgados monocraticamente
os embargos de declaração opostos pelo recorrente, tendo em vista que não ocorreu o exaurimento de instância.
4. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1959387/PR, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 14/02/2022, DJe 16/02/2022)
[…] 2. A expressão “causa decidida” pressupõe o necessário exaurimento da instância originária, de modo a permitir a
abertura da via do recurso especial, sendo certo que a Súmula 281 do STF dispõe sobre a exigência da parte interpor todos
os recursos perante o Tribunal de origem antes de buscar a instância superior.
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3. Caso em que, contra decisão singular do relator da apelação, o agravante interpôs diretamente o recurso especial, sem
observar o disposto no art. 1.021 do CPC/2015, que prevê a interposição de agravo ao órgão colegiado, circunstância que
configura o não exaurimento das instâncias ordinárias.
4. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp 1885187/SP, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 21/02/2022, DJe 24/02/2022)
[…] 1. Os embargos de declaração opostos à decisão monocrática, ainda que apreciados de forma colegiada pelo Tribunal
de origem, não exaurem a prestação jurisdicional em segundo grau. Isso porque o julgamento dos aclaratórios se destina
ao exame da presença dos vícios elencados no art. 1.022 do CPC. Desse modo, decididos os aclaratórios, cabe agravo
interno, na forma do art. 1.021 do mesmo código.
2. Consoante a Súmula n. 281 do STF, aplicada por analogia ao recurso especial, “É inadmissível o recurso extraordinário,
quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada”.
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1794373/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 16/08/2021, DJe 19/
08/2021)
[...] 1. Consoante entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal, é necessário que a parte interponha todos os
recursos ordinários no Tribunal de origem antes de buscar a instância especial (Súmula n.º 281 do STF). Tal entendimento
também é aplicado em hipóteses como a dos presentes autos, em que ao acórdão do Tribunal de origem foram opostos
embargos de declaração, julgados monocraticamente, ou seja, por meio de decisão singular, contra a qual foi diretamente
interposto recurso especial, sem que houvesse, portanto, o necessário exaurimento das instâncias ordinárias. (AgRg no
REsp 1831973/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, julgado em 23/06/2020, DJe 04/08/2020.) 2. Agravo regimental
improvido.
(AgRg no AREsp 1872456/RJ, Rel. Ministro OLINDO MENEZES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO),
SEXTA TURMA, julgado em 28/09/2021, DJe 04/10/2021)
[…] 1. Não se conhece do recurso especial quando interposto contra decisão monocrática proferida por relator sem a
interposição de agravo interno (art. 1.021 do CPC) perante o Tribunal de origem.
Nesse contexto, aplicável o óbice da Súmula 281/STF (“É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber, na Justiça
de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.”). Precedentes.
2. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1749211/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/05/2021, DJe 20/05/2021)
Nessa compreensão, com arrimo no artigo 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito presente Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Des.ª Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0341635-79.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: José Augusto Silva Leite
Advogado: Jose Augusto Silva Leite (OAB:BA8270-A)
Advogado: Cinzia Barreto De Carvalho (OAB:BA11614-A)
Apelante: Desenbahia-agencia De Fomento Do Estado Da Bahia S/a
Advogado: Catarina Queiroz (OAB:BA27188-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0341635-79.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: DESENBAHIA-AGENCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A
Advogado(s): CATARINA QUEIROZ (OAB:BA27188-A)
APELADO: José Augusto Silva Leite
Advogado(s): JOSE AUGUSTO SILVA LEITE (OAB:BA8270-A), CINZIA BARRETO DE CARVALHO (OAB:BA11614-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo DESENBAHIA-AGENCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A, com fundamento
no artigo 105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Primeira Câmara Cível.
Para ancorar o seu recurso especial com fundamento na alínea “a”, alegou violação aos artigos 206, §5°, DO CC, art. 25 DO
ESTATUTO DA OAB, art. 356 do CPC e violação à lei 8666/93. Arguiu, ainda, dissídio jurisprudencial.
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É o relatório.
Decido.
De início, o recurso especial não merece prosperar tendo em vista que a parte recorrente não demonstrou de que modo teria
o acórdão violado os artigos de lei supracitados, ou qual seria a correta interpretação para o dispositivo mencionado,
atraindo a incidência da Súmula 284 do STF, por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015.
APLICABILIDADE. ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. INEXISTÊNCIA. DANO MORAL.
AFASTAMENTO. REEXAME DO ACERVO FÁTICO E PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA. APLICAÇÃO. ALEGAÇÃO GENÉRICA DE OFENSA A DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL. DEFICIÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO. INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DA SÚMULA N. 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. NÃO PROVIDO.
(...)
3. A jurisprudência desta Corte considera que, quando a arguição de ofensa ao dispositivo de lei federal é genérica, sem
demonstração efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284 do Supremo Tribunal
Federal.
4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1454768/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA
TURMA, julgado em 20/04/2020, DJe 24/04/2020)
Ressalte-se, ainda, que rever as premissas estabelecidas pelas instâncias ordinárias implicaria o reexame do conjunto
fático-probatório dos autos, o que é vedado em sede de recurso especial, em virtude da Súmula n. 7 do STJ.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0502682-73.2018.8.05.0146 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Carlos Neilton Moreira Da Silva
Advogado: Francisco William Freire Moura (OAB:BA49001-A)
Advogado: Victor Matheus Santos Valverde (OAB:PE49805-A)
Advogado: Leandro Do Nascimento Vidal (OAB:PB24831-A)
Terceiro Interessado: Antônio Luciano Silva Assis
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL N. 0502682-73.2018.8.05.0146
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Carlos Neilton Moreira da Silva
Advogado(s): FRANCISCO WILLIAM FREIRE MOURA (OAB:BA49001-A), VICTOR MATHEUS SANTOS VALVERDE
(OAB:PE49805-A), LEANDRO DO NASCIMENTO VIDAL (OAB:PB24831-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35786236, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 35293304, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8028712-14.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Natali Miranda Braga Suassuna
Advogado: Kelton Arapiraca Di Gomes (OAB:BA18008-A)
Agravado: Ricardo Ramalho
Advogado: Manoel Falconery Rios Junior (OAB:BA22722-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8028712-14.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: NATALI MIRANDA BRAGA SUASSUNA
Advogado(s): KELTON ARAPIRACA DI GOMES (OAB:BA18008-A)
AGRAVADO: RICARDO RAMALHO
Advogado(s): MANOEL FALCONERY RIOS JUNIOR (OAB:BA22722-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pela NATALI MIRANDA BRAGA SUASSUNA, com fundamento no artigo 105, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão de id. 27359191, que negou provimento ao agravo de instrumento,
ante não preenchidos os requisitos legais exigidos para a concessão da antecipação da tutela (art. 300 do CPC).
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente em síntese,
que o acórdão recorrido violou aos arts. 1º e 11, da Lei 22.626/33 e no art. 4º da Lei n. 1.521/51.
É o relatório. Passo a decidir.
Com efeito, os artigos supracitados, supostamente ofendidos, não tiveram suas matérias debatidas no acórdão recorrido.
Assim, a falta de prequestionamento obsta o prosseguimento do recurso.
Tal circunstância enseja a incidência da Súmula 282, do STF, aqui aplicada por analogia, que leciona “É inadmissível o
recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”, bem como da Súmula 211,
do STJ, que estabelece “Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos
declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo”.
Acrescente-se, ainda, que, consoante jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, “não é cabível recurso especial para
reexaminar decisão que defere ou indefere liminar ou antecipação de tutela, em razão da natureza precária da decisão,
sujeita à modificação a qualquer tempo, devendo ser confirmada ou revogada pela sentença de mérito”.
Deste modo, incide na espécie, por analogia, o óbice da Súmula nº 735, do Supremo Tribunal Federal.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DESPACHO
0535323-06.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Estado Da Bahia
Apelado: Companhia Brasileira De Distribuicao
Advogado: Maria Helena Tavares De Pinho Tinoco Soares (OAB:BA36530)
Advogado: Andre Fernando Vasconcelos De Castro (OAB:SP296993)
Advogado: Guilherme Pereira Das Neves (OAB:SP159725-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0535323-06.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO
Advogado(s): MARIA HELENA TAVARES DE PINHO TINOCO SOARES (OAB:BA36530), ANDRE FERNANDO VASCONCELOS
DE CASTRO (OAB:SP296993), GUILHERME PEREIRA DAS NEVES (OAB:SP159725-A)
DESPACHO
Analisando-se os presentes autos, observa-se que o Agravo Interno de ID 38076593 foi protocolizado no bojo do processo
principal, em desacordo, portanto, com os manuais do sistema de gerenciamento de processos.
Desta forma, intime-se o Agravante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, proceda a retificação do peticionamento do Agravo
Interno, de acordo com a orientação do Conselho Nacional de Justiça sobre a parametrização dos recursos internos,
observando o “MANUAL DE ROTINAS PETICIONAMENTO DE RECURSO INTERNO SISTEMA PJE 2º GRAU”, disponível em:
http://www5.tjba.jus.br/portal/wp-content/uploads/2020/09/Peticionamento-de-recurso-interno.pdf., sob pena de não
conhecimento da insurgência.
Consulte-se ainda: http://www5.tjba.jus.br/portal/novos-esclarecimentos-sobre-o-cadastro-de-recurso-agravo-interno-e-
embargos-de-declaracao/
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8015918-58.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Paulo Eduardo Prado (OAB:BA33407-A)
Agravado: Raimunda Maria Santana Silva E Silva
Advogado: Lenice Arbonelli Mendes Troya (OAB:BA30091-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8015918-58.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): PAULO EDUARDO PRADO (OAB:BA33407-A)
AGRAVADO: RAIMUNDA MARIA SANTANA SILVA E SILVA
Advogado(s): LENICE ARBONELLI MENDES TROYA (OAB:BA30091-A)
DECISÃO
Da análise dos autos, verifica-se que o juízo de admissibilidade do Recurso Especial de id. 18337073 foi realizado através
da decisão de id. 21333521. Desta forma, revela-se equivocada a decisão de id. 35548495, que fez novo juízo de
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Noutro viés, à vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de id. 22896883, mantenho, por seus próprios
fundamentos, a decisão de id. 21333521, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior
Tribunal de Justiça para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0300458-27.2013.8.05.0113 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Desenbahia-agencia De Fomento Do Estado Da Bahia S/a
Advogado: Luiz Fernando Bastos De Melo (OAB:BA36592-A)
Advogado: Arthur Sampaio Sa Magalhaes (OAB:BA37893-A)
Apelado: Itaframe Comercio De Medicamentos Ltda
Apelado: Francisco Mendes Costa
Advogado: Rodrigo Barra Mendes (OAB:BA18003-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0300458-27.2013.8.05.0113
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: DESENBAHIA-AGENCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A
Advogado(s): LUIZ FERNANDO BASTOS DE MELO (OAB:BA36592-A), ARTHUR SAMPAIO SA MAGALHAES registrado(a)
civilmente como ARTHUR SAMPAIO SA MAGALHAES (OAB:BA37893-A)
APELADO: ITAFRAME COMERCIO DE MEDICAMENTOS LTDA e outros
Advogado(s): RODRIGO BARRA MENDES registrado(a) civilmente como RODRIGO BARRA MENDES (OAB:BA18003-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pela DESENBAHIA-AGENCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A, com fundamento
no artigo 105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal.
Para ancorar o seu recurso especial com fundamento na alínea “a”, alegou violação aos arts. 10 e §2º do artigo 203 do Novo
Código de Processo Civil de 2015.
É o relatório.
Decido.
Nesse sentido:
PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO SURPRESA.
NÃO OCORRÊNCIA. DECISÃO DO TRIBUNAL DE ORIGEM QUE NEGOU SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL COM
BASE EM RECURSO REPETITIVO. NÃO CABIMENTO DO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE DÚVIDA OBJETIVA
NA VIGÊNCIA DO CPC/2015. ERRO GROSSEIRO. AGRAVO INTERNO DO PARTICULAR A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. A
decisão que averigua os requisitos legais e constitucionais para a admissão do recurso não viola o art. 10 do CPC/2015,
pois a vedação da decisão surpresa não obriga o magistrado a informar previamente às partes quais os dispositivos legais
passíveis de aplicação para o exame da causa. Precedentes. 2. A interposição de agravo em recurso especial, ao invés de
agravo interno, contra decisão do Tribunal de origem que nega seguimento ao apelo nobre com base em recurso repetitivo
configura erro grosseiro, uma vez que, ante a disposição expressa do art. 1.030, § 2º, do CPC/2015, inexiste dúvida objetiva
acerca da insurgência cabível, não sendo possível a aplicação da fungibilidade recursal ou instrumentalidade das formas.
3. Agravo interno do particular a que se nega provimento.
(STJ - AgInt no AREsp: 1064425 SP 2017/0048993-1, Data de Julgamento: 22/11/2022, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de
Publicação: DJe 24/11/2022)
Ressalte-se, ainda, que o recurso cabível contra decisão que exclui litisconsorte passivo da lide é o agravo de instrumento,
e não a apelação, cuja interposição constitui-se em erro grosseiro. Vejamos:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. DECISÃO QUE EXCLUIU UM DOS
LITISCONSORTES DA RELAÇÃO PROCESSUAL, SEM EXTINÇÃO DO PROCESSO. RECURSO CABÍVEL. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. INTERPOSIÇÃO DE APELAÇÃO. ERRO GROSSEIRO. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. INAPLICABILIDADE.
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. A exclusão de um dos litisconsortes do polo passivo, por ilegitimidade, prosseguindo-
se com o processo perante os demais, não configura extinção da totalidade do feito, caracterizando decisão interlocutória -
ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente -, pelo que é recorrível mediante agravo de instrumento.
Precedentes. 2. A aplicação do princípio da fungibilidade recursal é cabível na hipótese em que exista dúvida objetiva,
fundada em divergência doutrinária ou mesmo jurisprudencial acerca do recurso a ser manejado em face da decisão
judicial a qual se pretende impugnar. 3. O entendimento pacífico do STJ é de que constitui erro grosseiro, não amparado pelo
princípio da fungibilidade recursal, por ausência de dúvida objetiva, a interposição de recurso de apelação quando não
houve a extinção total do feito - caso dos autos - ou seu inverso, quando a parte interpõe agravo de instrumento contra
sentença que extinguiu totalmente o feito. Súmula 83/STJ. 4. Agravo interno não provido.
(STJ - AgInt no AREsp: 936622 MG 2016/0158331-1, Relator: Ministro RAUL ARAÚJO, Data de Julgamento: 03/09/2019, T4 -
QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 19/09/2019)
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DOS
DISPOSITIVOS VIOLADOS. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA N. 284/STF. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO.
SÚMULAS N. 282 E 356 DO STF. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EXCLUSÃO DE LITISCONSORTE. RECURSO CABÍVEL.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONSONÂNCIA COM JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA
N. 83/STJ. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADA. DECISÃO MANTIDA. 1. A falta de indicação dos
dispositivos legais supostamente violados impede o conhecimento do recurso especial (Súmula n. 284/STF). 2. A simples
indicação de dispositivos e diplomas legais tidos por violados, sem que o tema tenha sido enfrentado pelo acórdão recorrido,
obsta o conhecimento do recurso especial, por falta de prequestionamento, a teor das Súmulas n. 282 e 356 do STF. 3.
Segundo a jurisprudência desta Corte Superior, “o art. 1.015, VII, do CPC/2015 estabelece que cabe agravo de instrumento
contra as decisões que versarem sobre exclusão de litisconsorte, não fazendo nenhuma restrição ou observação aos
motivos jurídicos que possam ensejar tal exclusão. 5. É agravável, portanto, a decisão que enfrenta o tema da ilegitimidade
passiva de litisconsorte, que pode acarretar a exclusão da parte” ( REsp n. 1.772.839/SP, de minha relatoria, QUARTA
TURMA, julgado em 14/5/2019, DJe 23/5/2019), o que foi observado pela Corte local. 4. Inadmissível o recurso especial
quando o entendimento adotado pelo Tribunal de origem coincide com a jurisprudência do STJ (Súmula n. 83/STJ). 5.
Divergência jurisprudencial não comprovada, ante a incidência das Súmulas n. 284, 282 e 356 do STF e 83 do STJ. 6. Agravo
interno a que se nega provimento.
(STJ - AgInt no AREsp: 2005192 RS 2021/0332251-4, Data de Julgamento: 16/05/2022, T4 - QUARTA TURMA, Data de
Publicação: DJe 19/05/2022)
Logo, o posicionamento do acórdão impugnado está em consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de
Justiça, impondo a aplicação da Súmula 83 do STJ.
Diante de tais considerações, INADMITO o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0330799-18.2012.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Roberto Alexandre Carvalho De Fonseca
Advogado: Matheus Cayres Mehmeri Gusmao (OAB:BA27094-A)
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Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0330799-18.2012.8.05.0001
APELANTE: OAS EMPREENDIMENTOS S.A. - EM RECUPERACAO JUDICIAL
Advogado(s): LEONARDO MENDES CRUZ (OAB:BA25711)
APELADO: ROBERTO ALEXANDRE CARVALHO DE FONSECA e outros
Advogado(s): MATHEUS CAYRES MEHMERI GUSMAO (OAB:BA27094), ANDERLEA LEMOS SILVA (OAB:BA27723), SYLVIO
GARCEZ JUNIOR (OAB:BA7510), THIAGO MAHFUZ VEZZI (OAB:BA42873)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0563945-90.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: M. R. P. D. M.
Advogado: Juliana Trautwein Chede (OAB:BA52750-A)
Advogado: Bruno Augusto Sampaio Fuga (OAB:PR48250-A)
Apelado: Seguradora Lider Dos Consorcios Do Seguro Dpvat S.a.
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
Apelado: Mapfre Seguros Gerais S.a.
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
Terceiro Interessado: Rosana Pereira De Moura
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0563945-90.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: M. R. P. D. M.
Advogado(s): JULIANA TRAUTWEIN CHEDE (OAB:BA52750-A), BRUNO AUGUSTO SAMPAIO FUGA registrado(a) civilmente
como BRUNO AUGUSTO SAMPAIO FUGA (OAB:PR48250-A)
APELADO: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. e outros
Advogado(s): FABIO GIL MOREIRA SANTIAGO (OAB:BA15664-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pela MARIA RAYLANNE PEREIRA DE MELO, com fundamento no artigo 105, inciso III,
alíneas a e c, da Constituição Federal, em face de acórdão da Primeira Câmara Cível.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o acórdão recorrido violou o art. 85, §, do CPC.
Foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório. Decido.
De acordo com o princípio da causalidade, as despesas processuais e os honorários advocatícios deverão ser suportados
por aquele que deu causa à propositura da ação.
Ademais, a análise da pretensão recursal girando em torno da aplicação do princípio da causalidade demanda o reexame
do conjunto fático-probatório dos autos, o que é incabível nesta via especial. Incidência da Súmula 7/STJ.
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Noutro viés, o posicionamento do acórdão está em consonância com entendimento do Superior Tribunal de Justiça, impondo
a aplicação da Súmula 83 do STJ. Neste ponto, destaque-se:
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO
DOS ARTS. 489 E 1.022 DO CÓDIGO FUX. AÇÃO CAUTELAR. EXTINÇÃO SEM EXAME DO MÉRITO EM VIRTUDE DA PERDA
DE OBJETO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DEVIDOS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. VERIFICAÇÃO DA (IN) ADEQUAÇÃO
DA AÇÃO CAUTELAR QUE IMPLICA REVOLVIMENTO DE PROVAS. INVIABILIDADE. AGRAVO INTERNO DO ESTADO DA PARAÍBA
A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. A parte agravante não apresentou qualquer fundamento capaz de reverter as conclusões
alcançadas no julgamento monocrático. 2. Com efeito, a solução adotada na decisão vergastada se amolda à jurisprudência
desta Corte de Justiça, segundo a qual, havendo interesse de agir quando ajuizada a ação cautelar e sendo extinto o
processo por perda superveniente de objeto, responderá pelos ônus da sucumbência aquele que deu causa à demanda,
aplicando-se o princípio da causalidade. Precedentes: AgInt no REsp. 1.689.859/MS, Rel. Min. FRANCISCO FALCÃO, DJe
26.9.2019 e REsp. 1.669.428/PR, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, DJe 29.6.2017. 3. Ademais, a verificação da (in) adequação
da ação cautelar ajuizada, bem como a avaliação dos requisitos da mesma, refoge à apreciação desta Corte de Justiça, por
esbarrar no óbice contido no Enunciado Sumular 7/STJ. 4. Agravo Interno do ESTADO DA PARAÍBA a que se nega provimento.
(STJ - AgInt no AREsp: 1557046 PB 2019/0221644-9, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Data de Julgamento:
28/09/2020, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 01/10/2020)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8023796-68.2020.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Miguel Pinto De Santana Filho
Advogado: Mateus Lima Da Rocha (OAB:BA55357-A)
Agravado: Desenbahia-agencia De Fomento Do Estado Da Bahia S/a
Advogado: Arthur Sampaio Sa Magalhaes (OAB:BA37893-A)
Advogado: Luiz Fernando Bastos De Melo (OAB:BA36592-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8023796-68.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: MIGUEL PINTO DE SANTANA FILHO
Advogado(s): MATEUS LIMA DA ROCHA (OAB:BA55357-A)
AGRAVADO: DESENBAHIA-AGENCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A
Advogado(s): ARTHUR SAMPAIO SA MAGALHAES registrado(a) civilmente como ARTHUR SAMPAIO SA MAGALHAES
(OAB:BA37893-A), LUIZ FERNANDO BASTOS DE MELO (OAB:BA36592-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por MIGUEL PINTO DE SANTANA FILHO, com fundamento no artigo 105, inciso III,
alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Terceira Câmara Cível, que negou provimento ao seu
recurso.
Para ancorar o seu recurso especial, alegou violação aos artigos 525, 485, §3º, 783, Código de Processo Civil (Lei Federal
nº 13.015/2015), artigo 205 do Código Civil e artigo 5º do Decreto-Lei 413/1969. Arguiu, ainda, dissídio jurisprudencial.
É o relatório.
Decido.
Com efeito, os artigos supostamente ofendidos, não tiveram suas matérias debatidas no acórdão recorrido. Assim, a falta
de prequestionamento obsta o prosseguimento do recurso.
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Tal circunstância enseja a incidência da Súmula 282, do STF, aqui aplicada por analogia, que leciona “É inadmissível o
recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”, bem como da Súmula 211,
do STJ, que estabelece “Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos
declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo”.
Nessa senda, confira-se a linha de raciocínio adotada de maneira uníssona pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça a
esse respeito, in verbis:
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C RESTITUIÇÃO EM DOBRO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ALEGAÇÃO DE FRAUDE
EM CONTA CORRENTE. OMISSÃO DO BANCO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. CULPA
EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR. NÃO CONFIGURAÇÃO. DANO MORAL AFASTADO. CONCORRÊNCIA DE CULPAS.
PRETENSÃO RECURSAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS INDICADOS COMO VIOLADOS.
SÚMULA 211 DO STJ. PRETENSÃO QUE DEMANDA O REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO E PROBATÓRIO DOS
AUTOS. ÓBICE DE INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. Para que se configure o
prequestionamento da matéria, ainda que implícito, há que se extrair do acórdão recorrido pronunciamento sobre as teses
jurídicas em torno dos dispositivos legais tidos como violados, a fim de que se possa, na instância especial, abrir discussão
sobre determinada questão de direito, definindo-se, por conseguinte, a correta interpretação da legislação federal (Súm.
211/STJ e 282/STF). 2. O exame da pretensão recursal exigiria a alteração das premissas fático-probatórias estabelecidas
pelo acórdão recorrido, o que é vedado em sede de recurso especial, nos termos do enunciado da Súmula 7 do STJ.
Dissídio jurisprudencial prejudicado. 3. Agravo interno não provido.
(STJ - AgInt no AREsp: 1844718 PE 2021/0066294-5, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 22/11/
2021, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 25/11/2021)
Ademais, em suas razões recursais a recorrente deveria suscitar violação do art. 1.022 do CPC/2015, de forma a autorizar o
exame da matéria pela Corte Superior, à luz do que orienta o art. 1.025 da lei processual, o que não ocorreu.
À propósito:
AGRAVO INTERNO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. USURPAÇÃO
DE COMPETÊNCIA. NÃO OCORRÊNCIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 123/STJ. VIOLAÇÃO DO ART. 1.022 DO CPC/2015 NÃO
CONFIGURADA. PREQUESTIONAMENTO DOS ARTIGOS DE LEI TIDOS POR VULNERADOS NÃO EFETUADO. SÚMULA 211/
STJ. PREQUESTIONAMENTO FICTO. CONDIÇÕES NÃO SATISFEITAS. REVISÃO DAS CONCLUSÕES ESTADUAIS.
IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE REEXAME DO ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULA 7/STJ. AUSÊNCIA
DE INDICAÇÃO DOS ARTIGOS DE LEI TIDOS POR VULNERADOS. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO RECLAMO.
SÚMULA 284/STF. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. 1. É cediço o entendimento do Superior Tribunal de Justiça acerca da
possibilidade de incursão no mérito da lide pelo Tribunal local quando necessária à análise dos pressupostos constitucionais
de admissibilidade do recurso especial, nos moldes preconizados na Súmula n. 123 desta Corte, sem que isso configure
usurpação de competência. 2. Não ficou configurada a violação do art. 1.022 do CPC/2015, uma vez que o Tribunal de origem
se manifestou, de forma fundamentada, sobre todas as questões necessárias para o deslinde da controvérsia. O mero
inconformismo da parte com o julgamento contrário à sua pretensão não caracteriza falta de prestação jurisdicional. 3.
Inadmissível o recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada
pelo Tribunal de origem ( Súmula n. 211/STJ). 3.1. O prequestionamento ficto, previsto no art. 1.025 do CPC/2015, só é
admissível quando, além de opor a parte recorrente embargos de declaração na origem e suscitar a violação ao art. 1.022
do diploma legal, esta Corte reconhecer a ocorrência de omissão, obscuridade ou contradição no julgado, situações não
verificadas na hipótese em apreço. 4. A revisão das conclusões estaduais demandaria, necessariamente, o revolvimento do
acervo fático-probatório dos autos, providência vedada no âmbito do recurso especial, ante o óbice da Súmula 7/STJ. 5. A
falta de indicação, de forma clara e precisa, dos dispositivos legais que teriam sido eventualmente violados faz incidir à
hipótese, em relação a quaisquer das alíneas do permissivo constitucional, o teor da Súmula 284/STF, por analogia: “É
inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia”. 6. Razões recursais insuficientes para a revisão do julgado. 7. Agravo interno desprovido.
(STJ - AgInt no AREsp: 1907855 SP 2021/0165896-6, Relator: Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, Data de Julgamento: 29/
11/2021, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 02/12/2021)
Noutro giro, a exceção de pré-executividade é cabível somente quando às matérias tratadas são conhecíveis de ofício e cujo
exame, concorrentemente, não demandem dilação probatória, nos moldes da Súmula nº 393 do Superior Tribunal de
Justiça.
Desse modo, afastar a conclusão do acórdão impugnado demandaria a análise do contexto fático-probatório dos autos, o
que se mostra inviável em sede de recurso especial a teor da Súmula nº 7/STJ.
Diante de tais considerações, INADMITO o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0001473-92.2014.8.05.0138 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Fernando Teixeira Granchelli
Advogado: Marcos Ernesto Mendes Araujo (OAB:BA21414-A)
Apelante: Banco Bradesco S A
Advogado: Jose Antonio Martins (OAB:MG122535-A)
Advogado: Fernando Augusto De Faria Corbo (OAB:BA25560-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0001473-92.2014.8.05.0138
APELANTE: BANCO BRADESCO S A
Advogado(s): FERNANDO AUGUSTO DE FARIA CORBO (OAB:BA25560), JOSE ANTONIO MARTINS registrado(a) civilmente
como JOSE ANTONIO MARTINS (OAB:MG122535)
APELADO: FERNANDO TEIXEIRA GRANCHELLI
Advogado(s): MARCOS ERNESTO MENDES ARAUJO (OAB:BA21414)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8008694-69.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Estado Da Bahia
Agravado: Agueda De Almeida
Advogado: Paulo Rodrigues Velame Neto (OAB:BA51805-A)
Advogado: Thais Figueredo Santos (OAB:BA51807-A)
Advogado: Henrique Oliveira De Andrade (OAB:BA49133-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8008694-69.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
AGRAVADO: AGUEDA DE ALMEIDA
Advogado(s): PAULO RODRIGUES VELAME NETO (OAB:BA51805-A), THAIS FIGUEREDO SANTOS (OAB:BA51807-A),
HENRIQUE OLIVEIRA DE ANDRADE (OAB:BA49133-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Estado da Bahia, no id.23349461, com fundamento no artigo 102, inciso
III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Quarta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, inserto no id.
18025933, que negou provimento ao recurso interposto pela parte ora recorrente.
Alega, em síntese, que o aresto recorrido violou o art. 7º da EC 41/2003 e a interpretação dada ao STF em relação a tal
dispositivo em recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida (RE 606199).
Foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
Assentou-se o aresto recorrido nos seguintes termos:
DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDORA INATIVA.
REESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE CARREIRA E VENCIMENTOS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL.
REPOSICIONAMENTO EM CLASSE FUNCIONAL QUE OCUPAVA ANTES DA INATIVAÇÃO. LEI 4.694/87. DIREITO ADQUIRIDO
A REGIME JURÍDICO. IMPOSSIBILIDADE. APOSENTAÇÃO ANTES DA EC Nº 41/2003. PARIDADE CONSTITUCIONAL.
INTELIGÊNCIA DO ART. 40, §8º, DA CF/88, C/C OS ARTS. 7º, CAPUT, DA EC 41/2003. JURISPRUDÊNCIA DO STF.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 276
Nesse sentido, averígua-se que a aposentação ocorreu na constância da EC nº 20/98, desse modo aplica-se-lhe o
entendimento jurisprudencial paradigma, que reconhece a conservação da paridade entre os servidores ativos e inativos,
sendo ampliadas, automaticamente, a estes últimos, as vantagens e os benefícios efetivados em proveito daqueles que
permanecem trabalhando, por força do conteúdo compreendido no art. 40, §8º da CF/88 (com redação da EC 20/98), direito
esse amparado pelo comando integrado no art. 7º da EC nº 41/03.
No mais, o apelo extremo também não merece ser admitido pois a questão levantada nas razões recursais, por exigir prévio
exame da legislação local, é impossível de ser apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, ante o teor da Súmula 280/STF.
Veja-se:
“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – LEGISLAÇÃO LOCAL. A apreciação do recurso extraordinário faz-se considerada a
Constituição Federal, não cabendo interpretar normas locais visando concluir pelo enquadramento no inciso III do artigo 102
da Lei Maior.” (RE 597.603-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe de 19/02/2020).
“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO.
PRESCRIÇÃO. DECRETO 20.910/1932. LEI DISTRITAL 7.515/1986. LEI LOCAL. SÚMULA 280. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. 1. Nos termos da orientação sedimentada na súmula 280 do STF, não cabe
recurso extraordinário quando a verificação da alegada ofensa à Constituição Federal depende de análise prévia da legislação
infraconstitucional pertinente à matéria em discussão. 2. Agravo Regimental a que se nega provimento, com previsão de
aplicação da multa prevista no art. 1.021, §4º, CPC. Mantida a decisão agravada quanto aos honorários advocatícios, eis que
já majorados nos limites do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC.” (ARE 1.127.544 AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Edson Fachin,
Segunda Turma, DJe de 27/02/2020)
Aplicável ao caso, portanto, o quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15, ante o reconhecimento, pela Corte Suprema, da
inexistência de Repercussão Geral.
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com fundamento no Tema 439 da sistemática da Repercussão
Geral, e o inadmito quanto às demais questões.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2° Vice Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0008418-80.2011.8.05.0274 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Elquisson Dias Soares
Advogado: Reinaldo Pettengill Filho (OAB:DF20889-S)
Apelante: Silmea Correa Soares
Advogado: Reinaldo Pettengill Filho (OAB:DF20889-S)
Apelado: Banco Do Brasil Sa
Advogado: Kesley Enzo Teixeira (OAB:BA20316-A)
Advogado: Ailton Abreu Rocha (OAB:BA15682-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0008418-80.2011.8.05.0274
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ELQUISSON DIAS SOARES e outros
Advogado(s): REINALDO PETTENGILL FILHO (OAB:DF20889-S)
APELADO: BANCO DO BRASIL SA
Advogado(s): KESLEY ENZO TEIXEIRA (OAB:BA20316-A), AILTON ABREU ROCHA (OAB:BA15682-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo ELQUISSON DIAS SOARES E SILMEA CORREA SOARES, com fulcro no art. 105,
inciso III, alínea a, da Constituição Federal em face de acórdão proferido pela Segunda Câmara Cível deste Tribunal de
Justiça, que negou provimento ao agravo de instrumento por si manejada.
Aduz, em síntese, violação ao art. 390, do CPC/73, bem como o art. 5º, LV, CF.
O recorrido apresentou contrarrazões.
É o relatório.
De início, a alegada violação ao art. 5º, LV, da Carta Magna, não atrai a competência do Superior Tribunal de Justiça, eis que
se trata de tarefa reservada ao Supremo Tribunal Federal, como expressamente prevê o art. 102, III, a, da Constituição
Federal.
Nesse sentido, eis jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, aplicado por analogia:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO
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SOB A ÉGIDE DO NCPC. AÇÃO DE USUCAPIÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. VIOLAÇÃO DO ART. 489 DO NCPC.
INEXISTÊNCIA. PLEITO DE ANÁLISE DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL. DESCABIMENTO. PRECEDENTES. GRATUIDADE DA
JUSTIÇA. INDEFERIMENTO. REFORMA DO JULGADO. ANÁLISE DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
Nº 7 DO STJ. DEFERIMENTO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA. SOMENTE EFEITOS EX NUNC. NÃO RETROATIVOS. AGRAVO
INTERNO NÃO PROVIDO.
1. Aplica-se o NCPC a este julgamento ante os termos do Enunciado Administrativo nº 3, aprovado pelo Plenário do STJ na
sessão de 9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18
de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC.
2. Devidamente analisadas e discutidas as questões de mérito, e fundamentado corretamente o acórdão recorrido, de modo
a esgotar a prestação jurisdicional, não há que se falar em violação do art. 489 do NCPC.
3. Consoante disposto no art. 105 da Carta Magna, o Superior Tribunal de Justiça não é competente para se manifestar
sobre suposta violação de dispositivo constitucional, nem mesmo a título de prequestionamento.
4. A alteração das conclusões do acórdão recorrido exige reapreciação do acervo fático-probatório da demanda, o que faz
incidir o óbice da Súmula nº 7 do STJ.
5. O STJ entende que, embora a parte interessada possa, a qualquer tempo, formular pedido de concessão dos benefícios
da assistência judiciária gratuita, eventual deferimento pelo Juiz ou Tribunal somente produzirá efeitos quanto aos atos
processuais relacionados ao momento do pedido ou aos posteriores a ele, não sendo admitida, portanto, sua retroatividade
6. Agravo interno não provido.
(AgInt no AgInt no AREsp 1513864/GO, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 30/03/2020, DJe 01/04/
2020) (g. n.)
Outrossim, o art. 390, do CPC/73 supostamente ofendido, não teve sua matéria debatida no acórdão recorrido. A falta de
prequestionamento obsta o prosseguimento do recurso, a teor do disposto nas Súmulas 282 e 356 do STF, aplicáveis à
espécie por analogia.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0505147-30.2016.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Geciane Queiroz Bispo Silva
Advogado: Maximiliano Vieira De Toledo Lisboa Ataide (OAB:BA32060-A)
Apelante: Itau Unibanco S.a.
Advogado: Ricardo Negrao (OAB:SP138723-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0505147-30.2016.8.05.0080
APELANTE: ITAU UNIBANCO S.A.
Advogado(s): RICARDO NEGRAO (OAB:SP138723)
APELADO: GECIANE QUEIROZ BISPO SILVA
Advogado(s): MAXIMILIANO VIEIRA DE TOLEDO LISBOA ATAIDE (OAB:BA32060)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000090-90.2003.8.05.0065 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: E. C. A.
Advogado: Antonio Dos Santos Reis (OAB:BA50376-E)
Advogado: Rudson Filgueiras Barbosa (OAB:BA34483-A)
Advogado: Maria Carolina Rocha Ribeiro Da Silva (OAB:BA60859-A)
Apelante: E. D. B.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 279
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000090-90.2003.8.05.0065
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: EVANICE CONCEIÇÃO ANDRADE
Advogado(s): RUDSON FILGUEIRAS BARBOSA (OAB:BA34483-A), ANTONIO DOS SANTOS REIS (OAB:BA50376-E), MARIA
CAROLINA ROCHA RIBEIRO DA SILVA (OAB:BA60859-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por EVANICE CONCEIÇÃO ANDRADE, com fundamento no artigo 105, inciso III, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Quinta Câmara Cível, inserto em id.24570345, que deu provimento ao recurso
da parte ora recorrida.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente, em
síntese, que o acórdão recorrido violou os arts. 1.521 e 1.723 do Código Civil e o art. 373, do Código de Processo Civil.
Foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
Assentou-se o aresto recorrido nos seguintes termos:
EMENTA: APELAÇÃO. DIREITO ADMINISTRATIVO. DIREITO DE FAMÍLIA. PRELIMINAR DE NULIDADE POR JULGAMENTO
EXTRA PETITA. REJEITADA. PENSÃO POR MORTE. RELAÇÃO DE CONCUBINATO. IMPOSSIBILIDADE. RELAÇÃO NÃO
RECONHECIDA PELO DIREITO DE FAMÍLIA. UNIÃO ESTÁVEL ANTERIOR DE CONHECIMENTO PÚBLICO E NOTÓRIO.
PRECEDENTE DO STF. RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.
1. Não se verifica a alegada nulidade na sentença impugnada, uma vez que a autora, a despeito de não formular
expressamente no capítulo próprio o pedido referente à concessão do pedido de pensão por morte em face do Estado da
Bahia, discorreu sobre sua pretensão durante toda a petição inicial, apresentando fundamentos e provas para respaldar tal
pleito;
2. Resulta incontroverso nos autos a união estável mantida pelo falecido e a Sra. Eloí, bem como a natureza concubinária da
relação nutrida entre aquele e a apelada, Sra. Evanice;
3. Não é verossímil a alegação de que a carta magna protege a existência de relacionamentos múltiplos, haja vista que, nos
exatos termos do §3º do art. 226, a união reconhecida enquanto entidade familiar é aquela passível de conversão em
casamento;
4. Saliente-se que a Lei nº 11.357 de 06 de janeiro de 2009 – que organiza o Regime Próprio de Previdência dos Servidores
Públicos do Estado da Bahia e dá outras providências – somente atribui a qualidade de dependente do servidor estadual ao
cônjuge ou companheiro, além dos filhos e pais, em certas condições, excluindo, portanto, relações concubinárias, ainda
que duradouras ou geradoras de prole;
5. Ante a inviabilidade de reconhecimento como entidade familiar do enlace concubinário, mantido entre a apelada e o de
cujus, resta intransponível o óbice à concessão do pagamento da pensão por morte pretendida junto ao Estado da Bahia,
razão pela qual se faz necessária a reforma da sentença objurgada para que sejam julgados improcedentes os pedidos
formulados na inicial;
6. Recurso de apelação conhecido e provido.
O posicionamento do acórdão está em consonância com entendimento do Supremo Tribunal Federal, adotado nos Recursos
Extraordinários nº 1045273 e 883168, julgados sob o rito da repercussão geral, que originaram os Temas 529 e 526:
Tema 529, do STF: A preexistência de casamento ou de união estável de um dos conviventes, ressalvada a exceção do artigo
1.723, § 1º, do Código Civil, impede o reconhecimento de novo vínculo referente ao mesmo período, inclusive para fins
previdenciários, em virtude da consagração do dever de fidelidade e da monogamia pelo ordenamento jurídico-constitucional
brasileiro.
Tema 526, do STF: É incompatível com a Constituição Federal o reconhecimento de direitos previdenciários (pensão por
morte) à pessoa que manteve, durante longo período e com aparência familiar, união com outra casada, porquanto o
concubinato não se equipara, para fins de proteção estatal, às uniões afetivas resultantes do casamento e da união estável.
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso especial, com base nos Temas 529 e 526, do STF.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0308950-82.2015.8.05.0001 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Juizo Recorrente: Juiz De Direito De Salvador ª Vara Da Fazenda Publica
Terceiro Interessado: Estado Da Bahia
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 280
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL n. 0308950-82.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
JUIZO RECORRENTE: Juiz de Direito de Salvador ª Vara da Fazenda Publica
Advogado(s):
Advogado(s):
DECISÃO
Tratam-se de Embargos de Declaração opostos por TELEFÔNICA BRASIL S.A., em face do despacho de ID. 21219349, que
remeteu os autos ao relator para, em sendo o caso, reconsiderar o acórdão proferido.
A embargante, através das razões de ID. 21219353, alega existência de omissão, uma vez que “não há que se falar, no
presente caso, de juízo de retratação, pois além do precedente paradigma versar de matéria diversa da tratada no presente
feito, não houve o prequestionamento obrigatório da matéria no curso antecedente do processo”.
Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório.
De plano, adianta-se que o presente aclaratório, não merece ser conhecido, tendo em vista o fundamento a seguir delineado.
Inicialmente, importante destacar que os embargos de declaração é cabível contra qualquer decisão judicial, conforme art.
1022 do CPC, in verbis:
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Portanto, a oposição de Embargos Declaratórios apenas é possível quando houver na decisão recorrida obscuridade a ser
esclarecida, contradição a ser eliminada, omissão a ser sanada ou se verificar a existência de erro material.
No caso dos autos, infere-se que o presente recurso foi oposto contra despacho que remeteu os autos ao relator para, se for
o caso, reconsiderar o acórdão proferido.
Neste ponto esclareço que, contra despacho não cabe recurso, conforme previsto no art. 1.001 do CPC.
Diante de tais considerações, NÃO CONHEÇO dos embargos declaratórios.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0007664-41.2011.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Tavex Brasil Sa
Advogado: Monica Elisa Moro De Souza (OAB:SP298437)
Apelado: Domingos Cerqueira Dos Santos
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0007664-41.2011.8.05.0080
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Tavex Brasil SA
Advogado(s): MONICA ELISA MORO DE SOUZA (OAB:SP298437)
APELADO: Domingos Cerqueira dos Santos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 281
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por TAVEX BRASIL S/A, com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Primeira Câmara Cível, id.22411217, que negou provimento ao recurso da
parte ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o acórdão recorrido violou os artigos 202, inciso I, do Código Civil, e o 240, §§ 1° e 2°, do Código de Processo Civil, e a
Súmula 106 do Superior Tribunal de Justiça e, no que diz respeito à alínea “c”, aduz o recorrente, em síntese, que houve
divergência jurisprudencial..
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O acórdão recorrido recebeu a seguinte ementa:
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO MONITÓRIA. CHEQUE. PRESCRIÇÃO. PROCESSO EXTINTO COM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO. ART. 487, II, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS DE
ADMISSIBILIDADE. DEMORA DE CITAÇÃO ATRIBUÍDA SEM DEMONSTRAÇÃO AO MECANISMO DA JUSTIÇA. PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL. ART. 206, §5º, 1, DO CÓDIGO CIVIL. IRRESIGNAÇÃO IMOTIVADA. SENTENÇA PROFERIDA EM CONSONÂNCIA
COM ELEMENTOS CARREADOS PARA OS AUTOS E LEGISLAÇÃO EM VIGOR. RECURSO IMPROVIDO.
De início, inviável a admissão do recurso especial com referência à violação ao enunciado nº. 106, da Súmula do STJ, uma
vez que se trata de instrumento de uniformização de jurisprudência, não enquadrado como dispositivo de lei federal para fins
de cabimento do presente recurso. Neste sentido, a Súmula 518, do STJ, no seguinte teor:
Súmula 518: “Para fins do art. 105, III, a, da Constituição Federal, não é cabível recurso especial fundado em alegada
violação de enunciado de súmula”.
Na linha de precedentes do STJ: “A interposição de recurso especial não é cabível quando ocorre violação de súmula, de
dispositivo constitucional ou de qualquer ato normativo que não se enquadre no conceito de lei federal, conforme disposto
no art. 105, III, “a” da CF/88” (AgRg no REsp 1405477/SC, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, DJe 08/04/2014).
Por sua vez, a modificação das conclusões do acórdão recorrido demandaria o exame do contexto fático processual,
especialmente no que diz respeito à inércia do credor para a promoção da citação da parte devedora, ou seja, haveria a
imprescindível incursão na seara fático-probatória do processo, o que é vedado na via estreita do recurso especial, ante o
teor do Enunciado nº. 07, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça.
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Desembargadora Marcia Borges Faria
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INTIMAÇÃO
8009015-70.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Everaldo Gois Da Cruz
Advogado: Maria Da Saude De Brito Bomfim (OAB:BA19337-A)
Advogado: Marinez Rodrigues Macedo (OAB:BA36193-A)
Agravado: Disal Administradora De Consorcios Ltda
Advogado: Fabiano Ferrari Lenci (OAB:SP192086-A)
Intimação:
AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8009015-70.2022.8.05.0000
AGRAVANTE: EVERALDO GOIS DA CRUZ
Advogado(s): MARIA DA SAUDE DE BRITO BOMFIM (OAB:BA19337), MARINEZ RODRIGUES MACEDO (OAB:BA36193)
AGRAVADO: DISAL ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA
Advogado(s): FABIANO FERRARI LENCI (OAB:SP192086)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
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DECISÃO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 282
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 284
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no art. 102, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Seção Cível de Direito Público, inserto no Id nº 14797368 e Id nº 26678016, que
concedeu a segurança pleiteada pelos ora recorridos.
Para ancorar o seu recurso extraordinária com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente em
síntese, que o acórdão recorrido violou os arts. 5º, II, LIV e LV, 37, caput e 40, § 8, da Constituição Federal e a Súmula
Vinculante 37, do Supremo Tribunal Federal. Por fim, pugna pela concessão de efeito suspensivo.
Apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
De início, inviável a admissão do recurso extraordinário com referência à violação ao enunciado da Súmula Vinculante nº 37,
uma vez que se trata de instrumento de uniformização de jurisprudência, não enquadrado como dispositivo constitucional
para fins de cabimento do presente recurso.
O Supremo Tribunal Federal, constatando a multiplicidade de recursos extraordinários com fundamento em idêntica questão
de direito, qual seja, à discussão, “a possibilidade, ou não, da extensão do pagamento da Gratificação por Atividade de
Magistério – GAM, instituída pela Lei Complementar paulista nº 977/2005, aos servidores inativos, que ingressaram no
serviço público antes da publicação da Emenda Constitucional nº 41/2003, mas que se aposentaram após a referida
Emenda”, admitiu o RE n° 590.260 (Tema 139) como representativo da controvérsia, reconhecendo a repercussão geral da
matéria em exame, sujeitando-o ao procedimento do artigo 543-B, do CPC/73, vigente à época.
No julgamento do mérito do acórdão paradigma (RE n° 590.260 - Tema 139), o Supremo Tribunal Federal, fixou a seguinte
tese:
Tema 139:
Os servidores que ingressaram no serviço público antes da EC 41/2003, mas que se aposentaram após a referida emenda,
possuem direito à paridade remuneratória e à integralidade no cálculo de seus proventos, desde que observadas as regras
de transição especificadas nos arts. 2º e 3º da EC 47/2005.
Dessa forma, quanto a alegada violação ao art. 5º, II, 37, caput e 40, § 8, da Carta Política, verifica-se que o acórdão recorrido
está em consonância com o posicionamento do STF acima transcrito, conforme se desume do seguinte trecho, in verbis:
No mérito, constata-se que os impetrantes ingressaram na inatividade antes da EC 41/2003, tendo direito à paridade
remuneratória, nos termos da redação então vigente do art. 40, § 8º da Constituição Federal, in verbis:
“Art. 40. [...]
§8º. Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de aposentadoria e as pensões serão revistos na mesma proporção
e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos
aposentados e aos pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade,
inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou
que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da lei”.
Sobre o tema, o Supremo Tribunal Federal já decidiu que aos inativos devem ser estendidas as gratificações conferidas aos
servidores em atividade, desde que elas sejam dotadas de caráter genérico, ou seja, paga indistintamente a todos.
Com efeito, a Gratificação de Estímulo as Atividades de Classe – GEAC, instituída pela Lei estadual n. 8.261 de 29 de Maio
de 2002, possui caráter geral.
A norma, registre-se, foi modificada por meio da Lei 13.188, de 01 de julho de 2014 que ampliou o rol de beneficiários,
confira:
“Art. 65-A - Para efeito do disposto no art. 65 desta Lei, também é considerada a participação de Professor em Programa ou
Projeto pedagógico aprovado pela Secretaria da Educação.
Parágrafo único - Serão estabelecidas, em ato do Chefe do Poder Executivo, as diretrizes para instituição dos novos Programas
ou Projetos pedagógicos referidos no caput deste artigo”.
“Art. 73-A - Investido em cargo de Diretor ou Vice-Diretor de unidade escolar, o Professor poderá optar pela continuidade da
percepção da Gratificação de Estímulo às Atividades de Classe, caso em que a Gratificação por Condições Especiais de
Trabalho - CET corresponderá à diferença entre o valor atribuído ao cargo em comissão e o da primeira vantagem”.
A respeito da matéria, cumpre observar que o Supremo Tribunal Federal analisou, com repercussão geral reconhecida,
controvérsia semelhante no julgamento do Recurso Extraordinário 596.962, sob a relatoria do Ministro Dias Toffoli, conforme
ementa abaixo colacionada:
(…)
Na oportunidade, entendeu a Corte Suprema que a Gratificação “verba de Incentivo de Aprimoramento à Docência, instituída
pela LC nº 159, de 18/3/04, do Estado de Mato Grosso” ostentaria caráter genérico, devendo também ser paga aos servidores
inativos.
Cabe transcrever o parecer ministerial que fez consignar: “(...)a lei instituidora da gratificação de estímulo à atividade de
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 285
classe teve como escopo criar nomenclatura nova, sem qualquer novo requisito ou condição anormal de trabalho, não
havendo como se falar em caráter propter labore dessa verba, prejudicando os inativos e afrontando o princípio constitucional
da paridade plena(...)” (sic. ID 612172108).
(…)
Nestas condições, os impetrantes possuem o direito líquido e certo à incorporação da mencionada verba aos seus proventos
de inatividade por encontrarem-se abarcados pela paridade remuneratória. (Acórdão, Id nº 13407736).
Sendo assim, verifica-se que o acórdão recorrido adotou posicionamento coincidente com o esposado pelo STF, ensejando
a incidência do quanto disposto no art. 1.030, inciso I, “b”, do Código de Processo Civil de 2015.
Quanto a suposta violação ao art. 5º, LIV e LV, da Carta Política, no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT (Tema 660), eleito
como paradigma pelo STF, nos termos do artigo 543-B do Código de Processo Civil de 1973, vigente à época, entendeu a
Corte Constitucional pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta violação aos Princípios
Constitucionais do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada, nos termos a seguir:
Tema 660:
A questão da ofensa aos princípios do contraditório, da ampla defesa, do devido processo legal e dos limites à coisa julgada,
tem natureza infraconstitucional, e a ela se atribuem os efeitos da ausência de repercussão geral, nos termos do precedente
fixado no RE n. 584.608, rel. a Ministra Ellen Gracie, DJe 13/03/2009.
Assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da matéria
tratada, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15.
Ante o exposto, quanto aos Temas 139 e 660 da sistemática da Repercussão Geral, nego seguimento ao apelo extremo, e
no que tange as demais questões suscitadas no feito, inadmito o recurso extraordinário, ficando prejudicada a apreciação
do pedido de efeito suspensivo formulado.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0009136-73.2011.8.05.0146 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Suemi Koshiyama
Advogado: Alexandre Jorge Torres Silva (OAB:PE12633)
Apelado: Akimitsu Abe
Advogado: Doralice Rocha Passos (OAB:BA33621-A)
Advogado: Daniel Carneiro Carneiro (OAB:BA39662-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0009136-73.2011.8.05.0146
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: SUEMI KOSHIYAMA
Advogado(s): ALEXANDRE JORGE TORRES SILVA (OAB:PE12633)
APELADO: AKIMITSU ABE
Advogado(s): DORALICE ROCHA PASSOS (OAB:BA33621-A), DANIEL CARNEIRO CARNEIRO (OAB:BA39662-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por SUEMI KOSHIYAMA, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea “c”, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Quarta Câmara Cível, id.21484222, que negou provimento ao recurso da parte
Recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “c” do permissivo constitucional, aduz a recorrente, em síntese,
que houve divergência jurisprudencial na aplicação do art.86, do Código de Processo Civil.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O acórdão recorrido recebeu a seguinte ementa:
APELAÇÃO. DIREITO CIVIL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO ORDINÁRIA. PLEITO DE REVOGAÇÃO DE ASSISTÊNCIA
JUDICIÁRIA GRATUITA. MATÉRIA PRECLUSA. A ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA FOI CONCEDIDA À PARTE AUTORA
DESDE O INÍCIO DO PROCESSO, SEM IMPUGNAÇÃO DO RÉU NA PRIMEIRA OPORTUNIDADE QUE VEIO AOS AUTOS.
MATÉRIA QUE ESTÁ PRECLUSA, NÃO HAVENDO COMPROVAÇÃO DA ALTERAÇÃO DA REALIDADE ECONÔMICA DO AUTOR
A AUTORIZAR A REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO. APELAÇÃO IMPROVIDA, SENTENÇA MANTIDA.
O artigo 86, do Código de Processo Civil, supostamente ofendido, não teve sua matéria debatida no acórdão recorrido. A falta
de prequestionamento obsta o prosseguimento do recurso, em atenção ao disposto na Súmula 211 do Superior Tribunal de
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 286
Justiça.
Na esteira desse entendimento:
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. A MANTENÇA VALORES
MOBILIÁRIOS SOB A CUSTÓDIA DA AGRAVANTE. DEPÓSITO REGULAR. CONSECTÁRIOS TÍPICOS DE MÚTUO. NÃO
APLICAÇÃO AO CASO DOS AUTOS. CORREÇÃO MONETÁRIA. INCIDÊNCIA. DIREITO AO RECEBIMENTO DE VALOR.
QUANTIFICAÇÃO. PROVA PERICIAL COMPLEXA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. FIXAÇÃO DENTRO
DOS PARÂMETROS LEGAIS. PRETENSÃO RECURSAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211 DO STJ.
INCIDÊNCIA. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO E PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULAS 5 E 7 DO STJ. INCIDÊNCIA.
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
1. Para que se configure o prequestionamento da matéria, ainda que implícito, há que se extrair do acórdão recorrido
pronunciamento sobre as teses jurídicas em torno dos dispositivos legais tidos como violados, a fim de que se possa, na
instância especial, abrir discussão sobre determinada questão de direito, definindo-se, por conseguinte, a correta interpretação
da legislação federal (Súm. 211/STJ).
(...)
3. Agravo interno não provido.(AgInt no AREsp 1370166/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 15/12/2020, DJe 03/02/2021)
Ante o exposto, inadmito do recurso especial.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8025472-51.2020.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Valmir Alves Marinho
Advogado: Emanuel Cezar Moreira Oliveira (OAB:BA27685-A)
Advogado: Marco Antonio Silva Miranda (OAB:BA41921-A)
Advogado: Vitor Emanuel Lins De Moraes (OAB:BA15969-A)
Agravante: Imunosystems Representacoes Ltda - Epp
Advogado: Marco Antonio Silva Miranda (OAB:BA41921-A)
Advogado: Emanuel Cezar Moreira Oliveira (OAB:BA27685-A)
Advogado: Vitor Emanuel Lins De Moraes (OAB:BA15969-A)
Agravado: Banco Do Nordeste Do Brasil Sa
Advogado: Ulisses Gomes Araujo (OAB:BA24564-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8025472-51.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: VALMIR ALVES MARINHO e outros
Advogado(s): EMANUEL CEZAR MOREIRA OLIVEIRA (OAB:BA27685-A), VITOR EMANUEL LINS DE MORAES (OAB:BA15969-
A), MARCO ANTONIO SILVA MIRANDA (OAB:BA41921-A)
AGRAVADO: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL SA
Advogado(s): ULISSES GOMES ARAUJO (OAB:BA24564-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo IMUNOSYSTEMS COMERCIAL LTDA e VALMIR ALVES MARINHO, com fundamento
no artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, em face de acórdão da Terceira Câmara Cível, que negou
provimento ao agravo interno.
Aduz o recorrente, em síntese, que o acórdão recorrido violou o art. 798, I, b, CPC/15 do Código de Processo Civil de 2015.
Sustenta, a existência, de dissenso jurisprudencial.
Contrarrazões.
É o relatório.
Inicialmente, no que concerne ao art. 798, I, b, do CPC/15, o Superior Tribunal de Justiça já firmou posicionamento de que o
Demonstrativo de Débito deve ser apresentado de forma clara, objetiva e suficiente para compreensão dos cálculos e
montante da dívida, assentou-se o acórdão recorrido nos seguintes termos:
“Compulsando os autos, apura-se que a decisão hostilizada possui fundamento na súmula 393 do STJ a qual preceitua que
“A exceção de executividade é admissível na execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis de ofício, que não
demandem dilação probatória.” Sendo aplicada analogicamente.
Da análise da decisão de primeiro grau, apura-se que a única tese que poderia ser analisada em sede de exceção de pré-
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 287
executividade, qual seja, a nulidade de execução por ausência de demonstrativo de cálculo, foi devidamente afastada,
consoante trecho abaixo transcrito:
[...]
As demais matérias suscitadas – a ilegalidade dos juros moratórios pactuados e da multa moratória – ambas são matérias
que demandam dilação probatória, em face do que dispõe a súmula 381 do STJ –Nos contratos bancários, é vedado ao
julgador conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas.
Neste ponto, a modificação das conclusões do acórdão recorrido, de que o Demonstrativo de Débito não foi claro e elucidativo
e de que impossibilitou a compreensão dos cálculos pelos recorridos, demandaria a imprescindível incursão na seara
fático-probatória constante do processo, o que é vedado na via estreita do recurso especial, ante o teor da Súmula 07, do
Superior Tribunal de Justiça.
Por fim, no que pertine ao dissídio de jurisprudência, alavancado sob o pálio da alínea c, insta esclarecer que a falta de
prequestionamento da matéria inviabiliza o conhecimento do apelo especial, pela incidência das Súmulas 282 e 356, do
Supremo Tribunal Federal, aplicada analogicamente na hipótese sub examen.
Nesse sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C COMPENSAÇÃO
POR DANOS MORAIS. PLANO DE SAÚDE. FUNDAMENTAÇÃO. AUSENTE. DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF.
PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO E SIMILITUDE
FÁTICA. AUSÊNCIA. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DO TEMA.
INVIABILIDADE.
1. Ação de obrigação de fazer c/c compensação por danos morais, em decorrência de negativa de cobertura de tratamento
médico.
2. A ausência de fundamentação ou a sua deficiência importa no não conhecimento do recurso quanto ao tema.
3. A ausência de decisão acerca dos dispositivos legais indicados como violados, não obstante a interposição de embargos
de declaração, impede o conhecimento do recurso especial.
4. O dissídio jurisprudencial deve ser comprovado mediante o cotejo analítico entre acórdãos que versem sobre situações
fáticas idênticas.
5. A ausência de prequestionamento do tema que se supõe divergente impede o conhecimento da insurgência veiculada
pela alínea “c” do art. 105, III, da Constituição da República.
6. Agravo interno no recurso especial não provido.
(AgInt no REsp 1906923/BA, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 20/09/2021, DJe 22/09/2021)
(gn)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0500870-98.2018.8.05.0112 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Carmem Cristina Medrado Viena
Advogado: Fabio Ferreira De Jesus Lima (OAB:BA57829)
Advogado: Felipe Augusto Viena De Santana (OAB:BA57794)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0500870-98.2018.8.05.0112
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Carmem Cristina Medrado Viena
Advogado(s): FABIO FERREIRA DE JESUS LIMA (OAB:BA57829), FELIPE AUGUSTO VIENA DE SANTANA (OAB:BA57794)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo Estado da Bahia, id.20118033, com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas
“a” e “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Quinta Câmara Cível, inserto em id. 20118018, que deu parcial
provimento ao recurso da parte ora recorrida.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 288
que o acórdão recorrido violou os arts. 43, 186, 927 e 943 do Código Civil.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O acórdão recorrido recebeu a seguinte ementa:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. PROFESSORA PÚBLICA ESTADUAL. PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE
CONCLUSÃO DE CURSO, PROGRESSÃO FUNCIONAL E DANOS MORAIS. CURSO CATE — CURSO DE APERFEIÇOAMENTO
DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS. CURSO DIVIDIDO EM DOIS MÓDULOS. AUTORA DISCUTE EM JUÍZO APROVAÇÃO NO
CATE I. APROVAÇÃO NÃO REALIZADA. NECESSIDADE DE OBTENÇÃO DA MÉDIA 7,00 (SETE). AUTORA QUE MESMO OBTENDO
NOTA 10,00 (DEZ) NA PROVA FINAL FICOU COM MÉDIA 6,06 (SEIS PONTOS E SEIS DÉCIMOS). NÃO APROVAÇÃO.
PROGRESSÃO FUNCIONAL. LEI ESTADUAL Nº 13.185/2014. NECESSIDADE DE APROVAÇÃO NO CATE I E II. NÃO
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS PARA TER DIREITO À PROGRESSÃO FUNCIONAL. SENTENÇA MANTIDA
NESTE PARTICULAR. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. OCORRÊNCIA. RÉU PERMITIU A REALIZAÇÃO DA
PROVA FINAL MESMO SABENDO QUE A AUTORA SERIA REPROVADA INDEPENDENTEMENTE DO RESULTADO OBTIDO.
ATO DO REU QUE CRIOU EXPECTATIVA E FRUSTRAÇÃO NA AUTORA EM VER-SE APROVADA NO CURSO E PROGREDIR NA
CARREIRA. DESGASTE EMOCIONAL PROVOCADO PELA CONDUTA DO RÉU. AUTORA CONVALESCENTE DE DOENÇA
GRAVE. DESGASTE PSICOLÓGICO CONFIGURADO. INDENIZACAO ARBITRADA EM R$ 5.000,00 (CINCO MIL REAIS).
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. PRECEDENTES. AUTORA VENCIDA E VENCEDORA. SUCUMBÊNCIA PARCIAL.
CONDENAÇÃO DA PARTE AUTORA EM 20% SOBRE O VALOR DA CAUSA E DA PARTE RÉ EM 20% SOBRE O VALOR DA
CONDENAÇÃO. CONDENAÇÃO DA AUTORA COM EXIBILIDADE SUSPENSA. ART. 98, §3º DO CPC. SENTENÇA REFORMADA
PARCIALMENTE. APELO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
No que diz respeito à suscitada contrariedade aos artigos 43, 186, 927 e 943 da Lei nº 10.406/02 (Código Civil), insta
destacar que analisar a efetiva existência de dano moral indenizável demandaria o exame das provas produzidas nos autos,
uma vez que haveria a imprescindível incursão na seara fático-probatória do processo, o que é vedado na via estreita do
recurso especial, ante o teor do Enunciado nº. 07, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça.
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8039251-39.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerido: Estado Da Bahia
Requerente: Mucio Jose Goncalves Silva
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Intimação:
PETIÇÃO CÍVEL n. 8039251-39.2021.8.05.0000
REQUERENTE: MUCIO JOSE GONCALVES SILVA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000458-72.2021.8.05.0051 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Francisco Dourado De Sena
Advogado: Gilson Moreira Da Silva (OAB:BA49338-A)
Apelante: Sabemi Seguradora Sa
Advogado: Juliano Martins Mansur (OAB:RJ113786-A)
Decisão:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 289
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8000458-72.2021.8.05.0051, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: SABEMI SEGURADORA SA
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por Francisco Dourado de Sena, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea “a”
da Constituição Federal, em face de acórdão da Segunda Câmara Cível, que deu provimento ao apelo interposto pela parte
adversa.
Apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
Inicialmente, verifica-se que a parte recorrente não apontou claramente os dispositivos de lei federal supostamente violados
pelo acórdão recorrido, restringindo-se a tecer alegações genéricas, sem indicar de forma precisa qual artigo, parágrafo ou
alínea, foi violado. Sequer indica a alínea do permissivo constitucional que autoriza a interposição do recurso especial.
Assim, a não demonstração pormenorizada do que consiste a suscitada ofensa, inviabiliza a exata compreensão da
controvérsia, atrai a incidência da Súmula 284 do STF, por analogia, especialmente ante o reconhecimento da deficiência da
fundamentação do recurso.
Neste sentido:
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO
DE FAZER. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA. TUTELA
PROVISÓRIA DE URGÊNCIA. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO, NAS RAZÕES DO RECURSO ESPECIAL, INTERPOSTO COM
FUNDAMENTO NO ART. 105, III, A, DA CF/88, DO DISPOSITIVO LEGAL QUE, EM TESE, TERIA SIDO VIOLADO, PELO TRIBUNAL
DE ORIGEM. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/STF, APLICADA POR ANALOGIA. AGRAVO INTERNO
IMPROVIDO.
(...)
III. A falta de particularização, no Recurso Especial - interposto, no caso, com fundamento no art. 105, III, a, da CF/88 -, dos
dispositivos de lei federal que teriam sido contrariados pelo acórdão recorrido, consubstancia deficiência bastante a inviabilizar
o conhecimento do apelo especial, atraindo, na espécie, a incidência da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal (“É
inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia”).Nesse sentido: STJ, AgRg no REsp 1.346.588/DF, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, CORTE ESPECIAL,
DJe de 17/03/2014; AgRg no AREsp 732.546/MA, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, DJe de 12/11/2015.
IV. Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp 1695691/GO, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado
em 30/11/2020, DJe 02/12/2020)
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DEVER DE INDENIZAR. DANO
MORAL. ALEGAÇÃO GENÉRICA DE VIOLAÇÃO A DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL. SÚMULA 284 DO STF. AGRAVO INTERNO
NÃO PROVIDO.
1. O STJ possui firme o entendimento de que a alegação genérica de violação à lei federal, sem indicar de forma precisa o
artigo, parágrafo ou alínea, da legislação tida por violada, tampouco em que medida teria o acórdão recorrido vulnerado a lei
federal, bem como em que consistiu a suposta negativa de vigência da lei e, ainda, qual seria sua correta interpretação,
ensejam deficiência de fundamentação no recurso especial, inviabilizando a abertura da instância excepcional. Aplica-se na
hipótese a Súmula 284 do STF, que dispõe que não se revela admissível o recurso excepcional, quando a deficiência na sua
fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia.
2. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1569294/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 11/05/2020, DJe 13/05/2020)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8026486-33.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Evandro Luis Dos Santos Filho
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 290
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8026486-33.2021.8.05.0001
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: EVANDRO LUIS DOS SANTOS FILHO
Advogado(s): EVANDRO LUIS DOS SANTOS FILHO (OAB:BA51418)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8014084-83.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Solange Bastos Messias
Advogado: Maria Da Saude De Brito Bomfim (OAB:BA19337-A)
Agravado: Dacasa Financeira S/a - Sociedade De Credito Financiame
Decisão:
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8014084-83.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: SOLANGE BASTOS MESSIAS
Advogado(s): MARIA DA SAUDE DE BRITO BOMFIM (OAB:BA19337-A)
AGRAVADO: DACASA FINANCEIRA S/A - SOCIEDADE DE CREDITO FINANCIAME
Advogado(s):
DECISÃO
Tratam os autos de Recurso Especial interposto por SOLANGE BASTOS MESSIAS , com fundamento no art. 105, inciso III,
alínea “a” , da Constituição Federal, em desfavor de acórdão proferido pela Primeira câmara Cível deste E. Tribunal de
Justiça, que negou provimento ao agravo de instrumento manejado pela ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz a recorrente, em síntese,
que o acórdão combatido violou o artigo 6º, V, do CDC.
Sem contrarrazões.
É o relatório.
No que concerne à suscitada contrariedade aos arts. 6º, V do CDC, para alterar as conclusões do acórdão, faz-se necessária
a incursão na seara fático-probatória do processo, o que é vedado na via estreita do recurso especial, ante o teor da Súmula
07, do STJ, neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. AÇÃO REVISIONAL. 1.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. ALEGAÇÃO GENÉRICA. SÚMULA 284/STF. 2. RESTITUIÇÃO EM DOBRO. FALTA
DE PREQUESTIONAMENTO. ÓBICE DAS SÚMULAS 282 E 356/STF. 3. INCIDÊNCIA DO CDC. FUNDAMENTO INSUFICIENTE
PARA ALTERAR AS CONCLUSÕES ALCANÇADAS PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. 4. TABELA PRICE. INCIDÊNCIA DA
CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. AFERIÇÃO. NECESSIDADE DE REVISÃO DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS E DO CONJUNTO
FÁTICO-PROBATÓRIO. 5. SEGURO OBRIGATÓRIO. FUNDAMENTO NÃO ATACADO. SÚMULA 283/STF. 6. DANOS MORAIS.
NÃO OCORRÊNCIA. 7. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
1. No que se refere à alegada negativa de prestação jurisdicional, destaca-se que a parte agravante limitou-se a defender
genericamente a ocorrência de violação do art. 535, II, do CPC/1973, sem especificar concretamente sobre quais questões
teria a Corte de origem incorrido nos vícios de omissão, contradição ou obscuridade, de maneira que se revela inadmissível
o recurso especial no ponto, ante a deficiência em sua fundamentação, conforme jurisprudência consolidada na Súmula
284 do Supremo Tribunal Federal, aplicada analogicamente pelo Superior Tribunal de Justiça.
2. Em relação à devolução em dobro dos valores indevidamente cobrados, verifica-se que a questão não foi objeto de
apreciação pelo Tribunal de origem. Portanto, ausente o prequestionamento, entendido como a necessidade de ter o tema
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 291
objeto do recurso sido examinado na decisão atacada. Incidem, ao caso, as Súmulas 282 e 356/STF.
3. Com relação à incidência do Código de Defesa do Consumidor, vale registrar que não basta o reconhecimento de que o
contrato está submetido a esse diploma, para que se tenham por abusivas as cláusulas pactuadas, por simples alegação
de onerosidade excessiva.
4. No que se refere à Tabela Price, nos termos da jurisprudência desta Corte Superior, há incidência das Súmulas n. 5 e 7/
STJ para se analisar a matéria, pois a capitalização dos juros em contratos celebrados no âmbito do SFH não é admissível,
e verificar a existência, ou não, do anatocismo com a aplicação da Tabela Price demandaria o reexame de provas e a análise
do contrato.
5. Atentando-se aos argumentos trazidos pela parte insurgente e aos fundamentos adotados pela Corte estadual quanto à
subsistência da mora do devedor, ainda que afastada a cobrança dos valores devidos a título de seguro, verifica-se que
estes não foram objeto de impugnação específica nas razões do recurso especial, atraindo a aplicação dos enunciados n.
283 e 284 da Súmula do Supremo Tribunal Federal.
6. Quanto à indenização por danos morais, o acórdão recorrido consignou que não foi demonstrada a existência de nenhuma
irregularidade por parte da recorrida a justificar o dano extrapatrimonial. Portanto, incidem, igualmente, os óbices das
Súmulas n. 5 e 7 do Superior Tribunal de Justiça.
7. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp n. 2.048.022/RJ, relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em 9/5/2022, DJe de 11/5/
2022.)
Ante o exposto, inadmito o presente Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0502038-06.2016.8.05.0113 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Cambuci S/a
Advogado: Renata Souza Rocha (OAB:SP154367-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Advogado: Saulo Dantas De Santana (OAB:BA59305-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0502038-06.2016.8.05.0113
APELANTE: CAMBUCI S/A
Advogado(s): RENATA SOUZA ROCHA (OAB:SP154367)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s): SAULO DANTAS DE SANTANA (OAB:BA59305)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000026-14.2020.8.05.0237 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Elayne Moreira Dos Santos
Advogado: Natalia Almeida Da Silva (OAB:BA49679-A)
Advogado: Jorge Falcao Nunes Neto (OAB:BA55989-A)
Apelante: Municipio De Sao Goncalo Dos Campos
Advogado: Matheus De Lima Protazio (OAB:BA33819-A)
Advogado: Carlos Augusto Santos Medrado (OAB:BA19545-A)
Decisão:
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TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 292
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000026-14.2020.8.05.0237
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE SAO GONCALO DOS CAMPOS
Advogado(s): MATHEUS DE LIMA PROTAZIO (OAB:BA33819-A), CARLOS AUGUSTO SANTOS MEDRADO (OAB:BA19545-A)
APELADO: ELAYNE MOREIRA DOS SANTOS
Advogado(s): NATALIA ALMEIDA DA SILVA (OAB:BA49679-A), JORGE FALCAO NUNES NETO (OAB:BA55989-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo Município de São Gonçalo dos Campos, com fundamento no art. 105, inciso III,
alínea “a“, da Constituição Federal, em face de acórdão da Quinta Câmara Cível, que negou provimento ao apelo manejado
pela ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente em síntese,
que o acórdão recorrido violou os artigos 5º, XXXV, e 93, IX da constituição federal de 1988, artigos 371 e 1022, II do CPC/2015
e o artigo 2º, §4º da lei federal 11.738/2008.
contrarrazões, Id 31164741.
É o relatório.
No tocante ao artigo 5º, XXXV, e 93, IX da constituição federal de 1988, não atrai a competência do Superior Tribunal de
Justiça, eis que se trata de tarefa reservada ao Supremo Tribunal Federal, como expressamente prevê o art. 102, III, a, da
Constituição Federal.
Acerca da alegada violação ao artigo 1022, do CPC/2015, não se constata qualquer omissão no julgado que viabilize a
ascensão do presente recurso, haja vista que o acórdão recorrido tratou de todas as matérias relevantes suscitadas no feito,
emitindo pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em sentido contrário à pretensão do recorrente. É pacífico na
Corte Infraconstitucional que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos pelas partes,
quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide.
Quanto aos artigos 371 do CPC/2015 e artigo 2º, §4º da lei federal 11.738/2008, a questão levantada nas razões recursais é
impossível de ser apreciada em sede recurso especial, por exigir prévio exame de legislação municipal, notadamente o
artigo 59 da Lei nº 719/2009, o que encontra óbice na Súmula 280 do Supremo Tribunal Federal, aplicada analogicamente.
Ante o exposto, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0500288-93.2018.8.05.0146 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Residencial Tiradentes Ltda
Advogado: Ana Aparecida Araujo Muniz (OAB:BA30155-A)
Apelante: Fca Fiat Chrysler Automoveis Brasil Ltda.
Advogado: Felipe Gazola Vieira Marques (OAB:BA34730-A)
Apelado: Fca Fiat Chrysler Automoveis Brasil Ltda.
Advogado: Felipe Gazola Vieira Marques (OAB:BA34730-A)
Apelante: Residencial Tiradentes Ltda
Advogado: Ana Aparecida Araujo Muniz (OAB:BA30155-A)
Decisão:
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0500288-93.2018.8.05.0146, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA., RESIDENCIAL TIRADENTES LTDA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES, ANA APARECIDA ARAUJO MUNIZ
APELADO: RESIDENCIAL TIRADENTES LTDA, FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: ANA APARECIDA ARAUJO MUNIZ, FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES
DECISÃO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 293
Trata-se de recurso especial interposto pela FCA FIAT CHRYSLER AUTOMÓVEIS BRASIL LTDA, com fundamento no artigo
105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Segunda Câmara Cível, que deu provimento
parcial ao apelo interposto pela ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz a recorrente, em síntese,
que o acórdão recorrido violou o art. 18, §1º, I do Código de Defesa do Consumidor; arts. 186 e 944 do Código Civil, e o artigo
16, I da Lei nº 6.729/79.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “c” do permissivo constitucional, aduz a recorrente, em síntese,
que houve divergência jurisprudencial.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
De início, o recurso especial não merece prosperar pela alegada violação ao art. 18, §1º, I do CDC e ao artigo 16, I da Lei nº
6.729/79, tendo em vista que a recorrente não demonstrou de que modo teria o acórdão violado os artigos de lei, ou qual
seria a correta interpretação para os dispositivos mencionados, atraindo a incidência da Súmula 284 do STF, por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015.
APLICABILIDADE. ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. INEXISTÊNCIA. DANO MORAL.
AFASTAMENTO. REEXAME DO ACERVO FÁTICO E PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA. APLICAÇÃO. ALEGAÇÃO GENÉRICA DE OFENSA A DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL. DEFICIÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO. INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DA SÚMULA N. 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. NÃO PROVIDO.
(...)
3. A jurisprudência desta Corte considera que, quando a arguição de ofensa ao dispositivo de lei federal é genérica, sem
demonstração efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284 do Supremo Tribunal
Federal.
4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1454768/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA
TURMA, julgado em 20/04/2020, DJe 24/04/2020)
Quanto à suposta violação aos artigos 186 do Código Civil e 18 do CDC, insta destacar que a modificação das conclusões
do acórdão recorrido demandaria a imprescindível incursão na seara fático-probatória do processo, o que é vedado na via
estreita do recurso especial, ante o teor da Súmula 07, do STJ. Neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER - DECISÃO MONOCRÁTICA
QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO. INSURGÊNCIA RECURSAL DA DEMANDADA.
1. Não se constata negativa de prestação jurisdicional, porquanto os argumentos expostos pela parte foram apreciados,
com fundamentação clara, coerente e suficiente pelo órgão julgador.
2. Rever as conclusões do Tribunal de origem com relação à responsabilidade pelos transtornos sofridos pelo agravado,
bem como modificar a quantia estipulada a título de danos morais, exigiria o revolvimento de matéria probatória, o que
encontra óbice no disposto na Súmula 7 do STJ. Precedentes.
[...]
(AgInt no AREsp n. 2.064.730/RJ, relator Ministro Marco Buzzi, Quarta Turma, julgado em 22/8/2022, DJe de 26/8/2022.)
No que se refere ao art. 944 do CC, o Superior Tribunal de Justiça já se posicionou no sentido de que a revisão da
indenização por danos morais somente é possível, em sede de recurso especial, quando o valor fixado for exorbitante ou
irrisório, de modo a afrontar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Contudo, na hipótese dos autos, o valor
da condenação está em consonância com os parâmetros arbitrados pela Corte Infraconstitucional, o que inviabiliza o
processamento do apelo especial. Neste ponto, conclui-se que a modificação do valor indenizatório fixado pelo aresto
recairia, novamente, na análise probatória dos autos, vedada pela Súmula 07 do STJ.
Neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. VALOR DA
INDENIZAÇÃO. RAZOABILIDADE. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA N. 7/STJ. NÃO PROVIMENTO.
1. Não cabe, em recurso especial, reexaminar matéria fático-probatória (Súmula n. 7/STJ).
2. Admite a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, excepcionalmente, em recurso especial, reexaminar o valor fixado
a título de indenização por danos morais, quando ínfimo ou exagerado. Hipótese, todavia, em que o valor foi estabelecido na
instância ordinária, atendendo às circunstâncias de fato da causa, de forma condizente com os princípios da proporcionalidade
e razoabilidade.
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1527076/MA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 11/05/2020, DJe 18/05/
2020)
Por fim, cumpre considerar indemonstrado o dissenso pretoriano, pois é exigível a transcrição dos trechos dos acórdãos
que configurem a divergência, mencionando-se as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados,
não se oferecendo como bastante a simples apresentação de ementas, de acordo com o art. 1.029, § 1°, do CPC/15 e art.
255, § 1º, do RISTJ.
Neste sentido:
CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO.
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. NÃO COMPROVAÇÃO DOS PREJUÍZOS SOFRIDOS. REEXAME DO
CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7/STJ. DIVERGÊNCIA
JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO. INEXISTÊNCIA. DECISÃO MANTIDA.
(...)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 294
3. O conhecimento do recurso especial pela alínea “c” do permissivo constitucional exige a indicação do dispositivo legal ao
qual foi atribuída interpretação divergente e a demonstração dessa divergência, mediante a verificação das circunstâncias
que assemelhem ou identifiquem os casos confrontados, sendo insuficiente a mera transcrição de ementas para configuração
do dissídio.
4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1598939/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 18/05/2020, DJe 21/
05/2020)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8000046-60.2020.8.05.0251 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Cads Grafica E Papelaria Ltda - Me
Advogado: Francisco Washington De Moura Santos (OAB:BA46235-A)
Apelante: Bradesco Administradora De Consorcios Ltda.
Advogado: Cristiane Nolasco Monteiro Do Rego (OAB:BA8564-A)
Advogado: Waldemiro Lins De Albuquerque Neto (OAB:BA11552-A)
Apelante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Cristiane Nolasco Monteiro Do Rego (OAB:BA8564-A)
Advogado: Waldemiro Lins De Albuquerque Neto (OAB:BA11552-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8000046-60.2020.8.05.0251
APELANTE: BRADESCO ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA. e outros
Advogado(s): CRISTIANE NOLASCO MONTEIRO DO REGO (OAB:BA8564), WALDEMIRO LINS DE ALBUQUERQUE NETO
(OAB:BA11552)
APELADO: CADS GRAFICA E PAPELARIA LTDA - ME
Advogado(s): FRANCISCO WASHINGTON DE MOURA SANTOS (OAB:BA46235)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0502277-78.2014.8.05.0113 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Terceiro Interessado: Frederico Bernardes Caiado De Castro
Terceiro Interessado: Frederico Bernardes Caiado De Castro
Terceiro Interessado: Laís Santos Oliveira
Terceiro Interessado: Laís Santos Oliveira
Apelante: Municipio De Itabuna
Advogado: Wanderley Rodrigues Porto Filho (OAB:BA15837-A)
Advogado: Mateus Wildberger Santana Lisboa (OAB:BA33031-A)
Apelante: Lucilene Muniz Da Silva
Apelado: Lucilene Muniz Da Silva
Apelado: Municipio De Itabuna
Advogado: Wanderley Rodrigues Porto Filho (OAB:BA15837-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Apelado: Estado Da Bahia
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0502277-78.2014.8.05.0113
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ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8002447-72.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Braskem S/a
Advogado: Rafael Medeiros Mimica (OAB:SP207709)
Advogado: Fernando Eduardo Serec (OAB:SP86352-A)
Agravado: Nailton Raimundo Paula De Moura
Advogado: Deraldo Moreira Barbosa Neto (OAB:BA16279-A)
Agravado: Neuza Maria Paula De Souza
Advogado: Deraldo Moreira Barbosa Neto (OAB:BA16279-A)
Agravado: Nadson Paula De Moura
Advogado: Deraldo Moreira Barbosa Neto (OAB:BA16279-A)
Agravado: Nairan Paula De Moura
Advogado: Deraldo Moreira Barbosa Neto (OAB:BA16279-A)
Agravado: Flaviano Paula De Moura Neto
Advogado: Deraldo Moreira Barbosa Neto (OAB:BA16279-A)
Agravado: Naraluana Paula De Moura
Advogado: Antonio Gil Luz (OAB:BA27745-A)
Terceiro Interessado: Maria De Lourdes Siqueira Itapeva - Me
Terceiro Interessado: Neijair Valentim Rafael
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) N. 8002447-72.2021.8.05.0000, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: BRASKEM S/A
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: DERALDO MOREIRA BARBOSA NETO, ANTONIO GIL LUZ
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por BRASKEM S.A, com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Quinta Câmara Cível, que negou provimento ao agravo interposto pelo ora
recorrente.
Aduz a parte recorrente que o acórdão recorrido violou os seguintes dispositivos de Leis Federais: artigos 2º, parágrafo
único, 12 e 17 todos do Código de Defesa do Consumidor (“CDC”) e artigos 62, 64, § 1º, 489, §1º, IV e 1.022, II, todos do
Código de Processo Civil (“CPC”). Sustenta ainda a existência de divergência jurisprudencial.
Apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
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Inicialmente, o recurso especial não merece prosperar pela alegada infringência aos arts.489 e 1022 do Código dos Ritos
de 2015, porquanto se verifica que a matéria em exame foi devidamente enfrentada pelo acórdão recorrido, que emitiu
pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em sentido contrário à pretensão do recorrente. É pacífico na Corte
Infraconstitucional que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos pelas partes, quando
já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide.
Neste sentido:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA. FALTA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DO
ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULAS N. 283 E 284 DO STF. ALEGAÇÃO DE NULIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. HONORÁRIOS
RECURSAIS. ART. 85, § 11, DO CPC/2015. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO N. 7/STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. Inexiste afronta ao art. 1.022 do CPC/2015 quando a Corte local pronunciou-se, de forma clara e suficiente, acerca das
questões suscitadas nos autos, manifestando-se sobre todos os argumentos que, em tese, poderiam infirmar a conclusão
adotada pelo Juízo.
2. O recurso especial que não impugna fundamento do acórdão recorrido suficiente para mantê-lo não deve ser admitido, a
teor das Súmulas n. 283 e 284 do STF.
3. “Não é deficiente a fundamentação do julgado que elenca suficientemente as razões pelas quais fez incidir os enunciados
sumulares cabíveis na hipótese” (AgInt no AREsp n. 911.502/SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 1º/12/2016, DJe 7/12/2016).
(...)
5. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1372389/PR, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 30/11/
2020, DJe 09/12/2020)
No que concerne aos artigos 2º, 12 e 17 do CDC e 62 e 64 do CPC, assentou-se o aresto recorrido nos seguintes termos:
“Sobre a alegada inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor e necessidade de redistribuição imediata dos autos
a uma Vara Cível, sem razão o agravante.
Isto porque é de notório conhecimento que o terceiro que intervém numa relação de consumo equipara-se a consumidor,
conforme preceitua o parágrafo único do artigo 2º do CDC, in verbis:
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas
relações de consumo.
Nessa mesma linha de intelecção, também as vítimas de evento danoso, nos termos dos artigos 12 e 17 do Diploma
Consumerista:
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação,
construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
(…)
Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.
Logo, considerando que o Sr. Nailton de Paula de Moura veio a óbito após ser vitimado por acidente de trânsito provocado
pela MSL – empresa que transportava carga a serviço da POLITENO/BRASKEN, guarda com estas relação de consumo por
equiparação, questão pacificada pela jurisprudência pátria, a saber:
APELAÇÕES CÍVEIS. DIEIRO DO CONSUMIDOR. ACIDENTE DE TRÂNSITO ENVOLVENDO CAMINHÃO DE TRANSPORTE
DE CARGA E AUTOMÓVEL PARTICULAR. MORTE DO CONDUTOR DO VEÍCULO DE PASSEIO. SENTENÇA DE PARCIAL
PROCEDÊNCIA QUE MERECE SER MANTIDA. APLICABILIDADE DO CDC. CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO.
RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA, NOS TERMOS DO ART. 14 DO CDC. ATIVIDADE EMPRESARIAL DE RISCO. AUSÊNCIA
DE EXCLUDENTES. LUCROS CESSANTES COMPROVADOS, QUE DEVEM SER RESSARCIDOS. DANO MORAL IGUALMENTE
CARACTERIZADO. VERBA COMPENSATÓRIA ARBITRADA PELO JUÍZO A QUO QUE MERECE SER MAJORADA PARA R$
100.000,00 (CEM MIL REAIS), POR MELHOR SE ADEQUADAR ÀS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO. DADO
PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO DA PARTE AUTORA. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO DA PARTE RÉ. (TJ-RJ -
APL: 02682545320118190001, Relator: Des(a). CESAR FELIPE CURY, Data de Julgamento: 16/10/2019, DÉCIMA PRIMEIRA
CÂMARA CÍVEL) (grifo acrescido)
AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO INDENIZATÓRIA – ACIDENTE DE TRÂNSITO – Evento que envolveu caminhão de
transportadora – Empresa prestadora de serviços – Autor que deve ser considerado consumidor por equiparação, nos
termos do art. 17, do CDC – Correta a aplicação do Código de Defesa do Consumidor ao caso – Negado provimento. (TJ-SP
- AI: 20212540520178260000 SP 2021254-05.2017.8.26.0000, Relator: Hugo Crepaldi, Data de Julgamento: 09/03/2017, 25ª
Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 10/03/2017) (grifo acrescido)
Portanto, plenamente incidente o Código de Defesa do Consumidor, o que obsta a remessa do feito a Vara Cível desta
Capital”.
O posicionamento do acórdão está em consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça, impondo a
aplicação da Súmula 83 do STJ. Neste ponto, destacam-se as ementas abaixo:
RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL E CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. ALEGADO ACIDENTE DE CONSUMO.
FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE PESSOAS. ATROPELAMENTO. CONSUMIDOR POR
EQUIPARAÇÃO. INCIDÊNCIA DO CDC. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. 1. Demanda indenizatória ajuizada por pedestre
atropelado por ônibus durante a prestação do serviço de transporte de pessoas.
2. Enquadramento do demandante atropelado por ônibus coletivo, enquanto vítima de um acidente de consumo, no conceito
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ampliado de consumidor estabelecido pela regra do art. 17 do CDC (“bystander”), não sendo necessário que os consumidores,
usuários do serviço, tenham sido conjuntamente vitimados.
3. A incidência do microssistema normativo do CDC exige apenas a existência de uma relação de consumo sendo prestada
no momento do evento danoso contra terceiro (bystander).
4. Afastamento da prescrição trienal do art. 206, §3º, inciso V, do CCB, incidindo o prazo prescricional quinquenal previsto no
art. 27 do CDC.
5. Não implementado o lapso prescricional quinquenal, determinação de retorno dos autos ao primeiro grau de jurisdição
para que lá se continue no exame da pretensão indenizatória.
6. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
(REsp n. 1.787.318/RJ, relator Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, Terceira Turma, julgado em 16/6/2020, DJe de 18/6/
2020.)
CIVIL, PROCESSO CIVIL E CONSUMIDOR. REPARAÇÃO CIVIL. PRESCRIÇÃO. PRAZO. CONFLITO INTERTEMPORAL. CC/
16 E CC/02. ACIDENTE DE TRÂNSITO ENVOLVENDO FORNECEDOR DE SERVIÇO DE TRANSPORTE DE PESSOAS.
TERCEIRO, ALHEIO À RELAÇÃO DE CONSUMO, ENVOLVIDO NO ACIDENTE. CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DECISÃO OMISSA. INTUITO PROTELATÓRIO. INEXISTÊNCIA.
1. Em relação à regra de transição do art. 2.028 do CC/02, dois requisitos cumulativos devem estar presentes para viabilizar
a incidência do prazo prescricional do CC/16: i) o prazo da lei anterior deve ter sido reduzido pelo CC/02; e ii) mais da metade
do prazo estabelecido na lei revogada já deveria ter transcorrido no momento em que o CC/02 entrou em vigor. Precedentes.
2. Os novos prazos fixados pelo CC/02 e sujeitos à regra de transição do art. 2.028 devem ser contados a partir da sua
entrada em vigor, isto é, 11 de janeiro de 2003.
3. O art. 17 do CDC prevê a figura do consumidor por equiparação (bystander), sujeitando à proteção do CDC aqueles que,
embora não tenham participado diretamente da relação de consumo, sejam vítimas de evento danoso decorrente dessa
relação.
4. Em acidente de trânsito envolvendo fornecedor de serviço de transporte, o terceiro vitimado em decorrência dessa relação
de consumo deve ser considerado consumidor por equiparação.
Excepciona-se essa regra se, no momento do acidente, o fornecedor não estiver prestando o serviço, inexistindo, pois,
qualquer relação de consumo de onde se possa extrair, por equiparação, a condição de consumidor do terceiro.
5. Tendo os embargos de declaração sido opostos objetivando sanar omissão presente no julgado, não há como reputá-los
protelatórios, sendo incabível a condenação do embargante na multa do art. 538, parágrafo único, do CPC.
6. Recurso especial parcialmente provido.
(REsp n. 1.125.276/RJ, relatora Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 28/2/2012, DJe de 7/3/2012.)
Por derradeiro, quanto ao suposto dissídio de jurisprudência, fundamento suscitado com base na alínea “c” do art. 105 da
Constituição, a Corte Superior orienta-se no sentido de que “Resta prejudicada a análise da divergência jurisprudencial
quando a tese sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea a do permissivo constitucional.” (AgInt
no AREsp 1673561/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 22/03/2021, DJe 25/03/2021)
Nesta senda, salutar transcrição de acórdãos proferido pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça a esse respeito, in verbis:
[...] 6. No que diz respeito a interposição do recurso pela alínea “c” do permissivo constitucional, importa consignar que não
se pode conhecer do recurso pela referida alínea, uma vez que pretende a parte agravante discutir idêntica tese já afastada,
ficando prejudicada a divergência jurisprudencial aduzida.
7. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1674879/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 08/03/2021, DJe 12/03/
2021) grifo nosso.
[...] VI. O entendimento desta Corte orienta-se no sentido de que fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial,
quando a tese sustentada já foi afastada, no exame do Recurso Especial, pela alínea a do permissivo constitucional. Nesse
sentido: STJ, AgInt no AREsp 932.880/PB, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 17/11/2016.
VII. Agravo interno improvido.
(AgInt nos EDcl no REsp 1882281/RJ, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 08/03/2021,
DJe 15/03/2021) grifo nosso.
[...] 12. Fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese sustentada já foi afastada no exame do
Recurso Especial pela alínea “a” do permissivo constitucional.
13. Agravo Interno não provido.
(AgInt no AREsp 1731202/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 08/03/2021, DJe 16/03/
2021)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0039863-33.2009.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0039863-33.2009.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MORENA VEICULOS LTDA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: MARCIO MEDEIROS BASTOS, LEANDRO MARQUES PIMENTA, GABRIEL SILVA
ALMEIDA BARROS
APELADO: CIRCULO EMPREENDIMENTOS S/A
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto por MORENA VEICULOS LTDA, com fundamento no art. 102, inciso III, alínea “a”,
da Constituição Federal, em face de acórdão da Segunda Câmara Cível, que negou provimento ao apelo interposto pela ora
recorrente.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, alega a parte recorrente
que o acórdão recorrido violou o art. 5º, incisos LIV e LV, e art. 93, inciso IX da CF/88.
Contrarrazões apresentadas
É o relatório.
No que concerne à obrigatoriedade de fundamentação das decisões judiciais, o Supremo Tribunal Federal no recurso
paradigma AI 791.292 (Tema 339), decidiu pela existência da repercussão geral da matéria, reafirmando a jurisprudência
consolidada no sentido de que o “art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados,
ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem
que sejam corretos os fundamentos da decisão”.
No caso em questão, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo STF,
tendo em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado.
Destarte, quanto a suposta violação ao art. 5º, incisos LIV e LV da Carta Política, no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT
(Tema 660), eleito como paradigma pelo STF, nos termos do artigo 543-B do Código de Processo Civil de 1973, vigente à
época, entendeu a Corte Constitucional pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta violação aos
Princípios Constitucionais do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada, nos termos
a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013 )
Assim, novamente imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15, ante o reconhecimento, pela
Corte Suprema, da inexistência repercussão geral da matéria.
Ante o exposto, nego seguimento ao apelo extremo com fulcro nos Temas 339 e 660 do STF.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0015200-05.2009.8.05.0103 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Terceiro Interessado: José Botelho Almeida Neto
Terceiro Interessado: Paula Verena Carneiro Cordeiro Carillo
Apelado: Rafael Da Silva Mascarenhas
Apelado: Anderson Novais Da Silva
Apelado: Ewerton Do Nascimento Bonfim
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0015200-05.2009.8.05.0103
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
APELADO: Rafael da Silva Mascarenhas e outros (2)
Advogado(s): BRUNO HALLA DANEU (OAB:BA23000-A)
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Extraordinário interposto por EWERTON DO NASCIMENTO BONFIM e RAFAEL DA SILVA MASCARENHAS,
com fundamento no artigo 102, III, “a”, da Constituição Federal, contra o Acórdão proferido pela Segunda Câmara Criminal da
Primeira Turma deste Tribunal de Justiça, que deu provimento ao apelo do Ministério Público e condenou os recorrentes.
Alegam os recorrentes a caracterização de ofensa ao artigo 5°, LVII, da Constituição Federal, com vistas à absolvição por
insuficiência de provas. Na sequência, aduz a ofensa ao artigo 5°, incisos LIV (princípio do devido processo legal), LV
(contraditório e ampla defesa), para que seja declarada a nulidade do Acórdão, e XLVI (individualização da pena), bem como
contrariedade ao artigo 93, IX, da Carta Maior, para que seja reformada a dosimetria.
O Ministério Público apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O recurso extraordinário sob análise não reúne condições de admissibilidade, tendo em vista os fundamentos a seguir
delineados.
Os arts. 102, § 3°, da Constituição Federal, 1.029, inciso II, e 1.035, do Código de Processo Civil de 2015 c/c 327, caput, do
Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, exigem que o recorrente, em caráter preliminar, demonstre a existência da
repercussão geral da questão trazida à baila.
Da leitura das razões recursais não se vislumbra a comprovação de repercussão geral das matérias suscitadas, sequer
quanto a hipotética afronta a conteúdo de súmulas ou jurisprudência dominante da Corte Suprema, mas, tão somente a
explicitação do interesse particular da recorrente em ver modificada a decisão colegiada impugnada, sendo forçoso aplicar
o quanto disposto na Lei Adjetiva Civil e corroborado pelo remansoso e pacífico entendimento emanado do Supremo
Tribunal Federal.
Nesse sentido, salutar a transcrição de julgados proferidos pelo Pretório Excelso, in verbis:
E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO – AGRAVO INTERNO – MATÉRIA PENAL – EXIGÊNCIA DE
DEMONSTRAÇÃO FORMAL E FUNDAMENTADA, NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO, DA REPERCUSSÃO GERAL DAS
QUESTÕES CONSTITUCIONAIS – INOCORRÊNCIA – AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
(ARE 1163293 AgR/PE - Relator(a): Min. CELSO DE MELLO - Órgão julgador: Segunda Turma - Julgamento: 30/11/2018 -
Publicação: 14/12/2018).
EMENTA DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO CPC/
2015. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DA REPERCUSSÃO GERAL. INOBSERVÂNCIA DO ART. 1.035, §§ 1º E 2º, DO CPC/
2015. REPERCUSSÃO GERAL PRESUMIDA OU RECONHECIDA EM OUTRO RECURSO NÃO VIABILIZA APELO SEM A
PRELIMINAR FUNDAMENTADA DA REPERCUSSÃO GERAL. INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. DEBATE DE ÂMBITO
INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
As razões do agravo interno não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada.
Deficiência na fundamentação, em recurso extraordinário interposto sob a égide do CPC/2015, da existência de repercussão
geral da questão constitucional suscitada. Inobservância do art. 1.035, §§ 1º e 2º, do CPC/2015. O preenchimento desse
requisito demanda a demonstração, no caso concreto, da existência de questões relevantes do ponto de vista econômico,
político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo. A afirmação genérica da existência de
repercussão geral ou a simples indicação de tema ou precedente desta Suprema Corte são insuficientes para o atendimento
do pressuposto. 3. Agravo interno conhecido e não provido.
(ARE 1321091 AgR - Órgão julgador: Primeira Turma - Relator(a): Min. ROSA WEBER - Julgamento: 24/05/2021 - Publicação:
28/05/2021).
Por outro lado, convém salientar, especificamente em relação aos princípios do devido processo legal e contraditório e da
ampla defesa (artigo 5º, LIV e LV, da Constituição Federal), que é pacífico no âmbito da jurisprudência do STF que eventual
violação a tais postulados não configura ofensa direta à Lei Maior, mas, quando muito, ofensa meramente reflexa. Confira-
se:
(…) a jurisprudência desta Suprema Corte é assente no sentido de que a afronta aos princípios da legalidade, do devido
processo legal, da ampla defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional, quando
depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, não configura ofensa direta e frontal à
Constituição da República. (ARE 1050454 A GR/GO - Órgão julgador: Segunda Turma – Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI –
Julgamento: 07/05/2018 – Publicação: 05/06/2018).
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 300
(…) A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica no sentido de que, em regra, as alegações de ofensa a incisos
do artigo 5º da Constituição Federal podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição. (AI 765066 AgR/RJ - Relator(a): Min. ELLEN GRACIE - Órgão julgador: Segunda Turma - Julgamento: 02/08/
2011 - Publicação: 18/08/2011).
Destaque-se, por oportuno, a tese fixada pelo STF que, ao examinar o ARE nº 748.371/MT-RG, deu ensejo ao Tema 660,
consubstanciando a ausência de repercussão geral:
Ementa. Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da
ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise
da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral.
Tema 660 - Violação dos princípios do contraditório e da ampla defesa quando o julgamento da causa depender de prévia
análise da adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Extensão do entendimento ao princípio do devido processo
legal e aos limites da coisa julgada.
(ARE 748371 RG - Órgão julgador: Tribunal Pleno - Relator(a): Min. GILMAR MENDES - Julgamento: 06/06/2013 - Publicação:
01/08/2013).
A diretiva do Supremo Tribunal Federal segue impositiva:
(...) A alegação de afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, dos
limites da coisa julgada ou da prestação jurisdicional que dependa, para ser reconhecida como tal, da análise de normas
infraconstitucionais configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal. Orientação reafirmada pelo Plenário,
no ARE nº 748.371/MT, Relator o Ministro Gilmar Mendes (Tema 660).
(ARE 1278476 ED-AgR / PR - Órgão julgador: Tribunal Pleno - Relator: Min. LUIZ FUX (Presidente) - Julgamento: 15/12/2020
- Publicação: 04/02/2021).
De mais a mais, a pretensão da Recorrente, calcada na alegação de contrariedade ao art. 5°, LIV e LV, da Constituição
Federal, com vistas à absolvição, requer a prévia incursão na legislação infraconstitucional acerca da produção e valoração
da prova, dispostas no Código de Processo Penal, evidenciando a inadequação da presente via recursal.
Destaque-se, ainda, em face da arguição de ofensa ao princípio da individualização da pena (artigo 5° inciso XLVI, da
Constituição Federal), que o Supremo Tribunal Federal também fixou tese, ao examinar o AI nº 742.460/RG, apontando a
ausência de repercussão geral da matéria, dando ensejo ao Tema 182:
Tema 182: A questão da adequada valoração das circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal, na
fundamentação da fixação da pena-base pelo juízo sentenciante, tem natureza infraconstitucional e a ela são atribuídos os
efeitos da ausência de repercussão geral, nos termos do precedente fixado no RE n. 584.608, rel. a Ministra Ellen Gracie,
DJe 13/03/2009.
EMENTA: RECURSO. Extraordinário. Inadmissibilidade. Circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal. Fixação
da pena-base. Fundamentação. Questão da ofensa aos princípios constitucionais da individualização da pena e da
fundamentação das decisões judiciais. Inocorrência. Matéria infraconstitucional. Ausência de repercussão geral. Agravo de
instrumento não conhecido. Não apresenta repercussão geral o recurso extraordinário que verse sobre a questão da
valoração das circunstâncias judiciais previstas no art. 59, do Código Penal, na fundamentação da fixação da pena-base
pelo juízo sentenciante, porque se trata de matéria infraconstitucional.
Decisão
Decisão: O Tribunal, por maioria, recusou o recurso extraordinário ante a ausência de repercussão geral da questão, por
não se tratar de matéria constitucional, vencido o Ministro Ricardo Lewandowski. Não se manifestaram os Ministros Celso
de Mello, Joaquim Barbosa e Menezes Direito. Ministro CEZAR PELUSO Relator
Tema
182 - Valoração das circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal na fundamentação da fixação da pena-
base pelo juízo sentenciante.
Tese
A questão da adequada valoração das circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal, na fundamentação da
fixação da pena-base pelo juízo sentenciante, tem natureza infraconstitucional e a ela são atribuídos os efeitos da ausência
de repercussão geral, nos termos do precedente fixado no RE n. 584.608, rel. a Ministra Ellen Gracie, DJe 13/03/2009.
(AI 742460 RG / RJ - REPERCUSSÃO GERAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - Relator(a): Min. CEZAR PELUSO - Julgamento:
27/08/2009 - Publicação: 25/09/2009 - Órgão julgador: Tribunal Pleno).
Pontue-se, ademais, que a alegada transgressão ao art. 93, IX, do Texto Maior, não credencia a admissão do apelo extremo,
pois o Acórdão, que deu provimento à Apelação Criminal Ministerial, e o Acórdão, que rejeitou os embargos de declaração
opostos pela defesa, trataram de todas as matérias relevantes suscitadas no feito, não havendo respaldo apto a sustentar
a impugnação defensiva, no que tange ao aventado vício de fundamentação.
Nessa linha, o Supremo Tribunal Federal, analisando o Agravo de Instrumento nº 791.292, reconheceu a repercussão geral
da matéria tratada, reafirmando a jurisprudência da Corte Suprema, dando ensejo ao Tema 339, segundo a qual: “o art. 93,
IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar,
contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da
decisão” (AI 791292 QO-RG, Rel: Min. Gilmar Mendes, J: 23/06/2010, Dje-149, Divulg: 12.08.2010, Public: 13.08.2010).
Assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema nos temas 660, 182 e 339 imperiosa a aplicação do
quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15.
Tampouco se mostra admissível a cognição da alegação de ofensa ao princípio da presunção de inocência, disposto no
inciso LVII, do artigo 5°, da Constituição Federal, na medida em que seu enfrentamento depende da prévia apreciação da
legislação infraconstitucional atinente à produção e valoração de provas, disposta no Código de Processo Penal, em
correlação com o tipo penal imputado, previsto no Código Penal.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 301
Ademais, a desconstituição das conclusões alcançadas no Acórdão recorrido e análise das arguições defensivas, para
efeito de absolvição, demandam o revolvimento fático probatório, o qual encontra óbice no entendimento consolidado pelo
teor da Súmula n° 279, do STF.
Nesse sentido, afigura-se pertinente a referência a jurisprudência da Corte Suprema:
Ementa
Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Processual Penal. 3. Ofensa ao artigos 5º, incisos XXXV,
XXXVII, XLVI, LIII, LIV e LV; 93, inciso IX; e 109, IV, da CF. 4. Alegações: a) violação ao princípio do juiz natural; b) incompetência
da Justiça Federal; c) negativa de prestação jurisdicional; d) cerceamento de defesa; e) inexistência de especificação da
participação criminosa, bem como ausência de provas suficientes à condenação e f) violação ao princípio de individualização
da pena. 5. Violação ao princípio do juiz natural por impedimento da Relatora. Ofensa reflexa. Questão apreciada no julgamento
do HC 131.120/RR. Nulidade não configurada. 6. Incompetência da Justiça Federal: o STF adota entendimento de que é dela
a competência para julgamento dos crimes praticados nos casos em que as verbas públicas federais sejam transferidas a
ente federativo, sujeitas à prestação de contas e a controle da União. Precedentes. Aferição de eventual lesão a bem jurídico
estadual. Súmula 279. 7. Negativa de prestação jurisdicional. Ausência de fundamentação nas decisões proferidas pelas
instâncias antecedentes. Inexistente (Tema 339, AI-QO-RG 791.292). Prestação jurisdicional concedida nos termos da
legislação vigente. 8. Cerceamento de defesa e inexistência de especificação da participação criminosa, bem como ausência
de provas suficientes à condenação. Súmulas 279 e 284. Tema 660, ARE-RG 748.371. 9. Violação ao princípio de
individualização da pena. Súmulas 282 e 356. Tema 182, AI 742.460/RJ RG. 10. Agravo regimental a que se nega provimento.
(STF - RE 1000420 AgR / RR - Relator(a): Min. GILMAR MENDES - Julgamento: 24/02/2017 - Publicação: 22/06/2020 - Órgão
julgador: Segunda Turma).
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONTROVÉRSIA ACERCA DE
ADMISSIBILIDADE DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE
INOCÊNCIA. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA EM DECORRÊNCIA DA MORTE DA ACUSADA. OFENSA REFLEXA. DESPROVIMENTO.
1. O recurso extraordinário não se presta a reexaminar pressupostos de admissibilidade de recurso de competência final de
outros tribunais (Tema 181/STF). 2. A discussão acerca de eventual violação ao princípio da presunção de inocência, quando
o exame da pretensão recursal depender de prévia análise de normas infraconstitucionais, refoge à destinação constitucional
do recurso extraordinário, eis que a ofensa, se existente, seria indireta à Constituição Federal. 3. Extinta a punibilidade pelo
fato do falecimento da denunciada, emerge por si só, sobranceira, a presunção de inocência, descabendo cogitar-se de
culpa ou absolvição. 4. Agravo regimental desprovido.
(STF - ARE 1171095 AgR / PR - Relator(a): Min. EDSON FACHIN - Julgamento: 23/08/2019 - Publicação: 03/09/2019 - Órgão
julgador: Segunda Turma).
Ante o exposto, nego seguimento ao Recurso Extraordinário, com base no art. 1.030, inciso I, alínea a, do CPC/15 (TEMAS
660, 182 e 339), inadmitindo-o, outrossim, no que tange à matéria remanescente suscitada no feito.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0015200-05.2009.8.05.0103 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Terceiro Interessado: José Botelho Almeida Neto
Terceiro Interessado: Paula Verena Carneiro Cordeiro Carillo
Apelado: Rafael Da Silva Mascarenhas
Apelado: Anderson Novais Da Silva
Apelado: Ewerton Do Nascimento Bonfim
Advogado: Bruno Halla Daneu (OAB:BA23000-A)
Apelante: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL (417) N. 0015200-05.2009.8.05.0103, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA, MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: RAFAEL DA SILVA MASCARENHAS, ANDERSON NOVAIS DA SILVA, EWERTON DO NASCIMENTO BONFIM
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Especial, interposto por EWERTON DO NASCIMENTO BONFIM e RAFAEL DA SILVA
MASCARENHAS, por conduto de Advogada, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, em face do
Acórdão proferido pela Segunda Câmara Criminal da Primeira Turma deste Tribunal de Justiça, que deu provimento ao
apelo do Ministério Público e condenou os recorrentes.
Alega, em suma, ofensa aos arts. 44, 59, 61, 65, 68 e 157, todos do CP, além do 386, VII e 157 do CPP, pleiteando a
absolvição por ausência de provas e subsidiariamente reforma na dosimetria da pena.
O recorrido apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O Recurso Especial em análise não reúne condições de admissibilidade.
A pretensão recursal embasada na discussão acerca de inexistência de provas, com o fito de desconstituir as razões que
fundamentaram o acórdão recorrido, objetivando a absolvição do recorrente e, subsidiariamente a reforma na dosimetria da
pena, demandam incursão no acervo fático-probatório, incidindo, pois, o óbice inserto no Enunciado de Súmula nº 7/STJ, “A
pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial”.
Nesse sentido, mostra-se salutar trazer à baila julgados relativos ao assunto em debate, senão vejamos:
[…] 6. “A desconstituição do entendimento firmado pelo Tribunal de piso diante de suposta contrariedade à lei federal,
buscando a absolvição por insuficiência da prova, não encontra campo na via eleita, dada à necessidade de revolvimento do
material probante, procedimento de análise exclusivo das instâncias ordinárias - soberanas no exame do conjunto fático-
probatório -, e vedado ao Superior Tribunal de Justiça, a teor da Súmula 7/STJ”. (REsp 1498157/DF, Rel. Min. SEBASTIÃO
REIS JÚNIOR, Rel. p/ Acórdão Min. NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, DJe 03/02/2015)(AgRg no AREsp 942.165/RS, Rel.
Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 01/09/2016, DJe 12/09/2016).
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSUAL PENAL. ROUBO SIMPLES. VIOLAÇÃO DOS
ARTS. 59 DO CP E 386, VII, DO CPP. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO POR CARÊNCIA DE PROVAS. NECESSIDADE DE
REVOLVIMENTO DO ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. DOSIMETRIA. PENA-BASE FIXADA
ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS NEGATIVADAS. PLEITO DE REDUÇÃO AO MÍNIMO LEGAL.
IMPROCEDÊNCIA. NEGATIVAÇÃO DOS ANTECEDENTES AFASTADA PELA CORTE DE ORIGEM E FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA
DA CULPABILIDADE. RECURSO EXCLUSIVO DA DEFESA. POSSIBILIDADE DE MANUTENÇÃO DA PENA-BASE. EFEITO
DEVOLUTIVO PLENO DA APELAÇÃO. REFORMATIO IN PEJUS. NÃO OCORRÊNCIA. QUANTUM DA PENA NÃO AGRAVADA.
PEDIDO DE AUMENTO DA FRAÇÃO DE DIMINUIÇÃO DECORRENTE DA MENORIDADE (ART. 65, I, DO CP).
DISCRICIONARIEDADE DO JUÍZO SENTENCIANTE. PROPORCIONALIDADE. VERIFICAÇÃO. OCORRÊNCIA.
1. No que se refere ao pleito de afastamento do óbice da Súmula 7/STJ, visando à absolvição do agravante, o Tribunal
paraense dispôs que, nos autos, restam comprovados tanto a autoria quanto a materialidade do delito perpetrado pelo
recorrente [...]. A materialidade do delito é comprovada pelo Auto de Apresentação e Apreensão de fl. 22 e Auto de Entrega de
fl. 23. Destacou, ainda, que a palavra da vítima assume relevante valor probatório nos delitos contra o patrimônio, mormente
pela clandestinidade que envolve o cometimento deste tipo de crime, máxime quando corroborada pelas demais provas dos
autos, como no presente caso.
2. Para revisar o aferido pela Corte de origem, seria necessária a incursão em aspectos de índole fático-probatória, medida
essa inviabilizada na via eleita pela incidência do óbice constante da Súmula 7/STJ. (…) (AgRg no REsp 1781652/PA, Rel.
Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 14/05/2019, DJe 24/05/2019)
(...) 2. A individualização da pena é submetida aos elementos de convicção judiciais acerca das circunstâncias do crime,
cabendo às Cortes Superiores apenas o controle da legalidade e da constitucionalidade dos critérios empregados, a fim de
evitar eventuais arbitrariedades. Destarte, salvo flagrante ilegalidade, o reexame das circunstâncias judiciais e dos critérios
concretos de individualização da pena mostram-se inadequados à estreita via do habeas corpus, pois exigiriam revolvimento
probatório.(...) (HC 559.324/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 10/03/2020, DJe 26/03/2020).
(...) IX - Quanto à violação ao artigo 59 do CP, infere-se do acórdão ora recorrido que as circunstâncias judiciais encontram-
se devidamente fundamentadas, não se podendo extrair dos argumentos deduzidos pelo c. Tribunal de origem, a ocorrência
de eventual bis in idem ou desproporcionalidade na incidência das frações, e, tampouco, a adoção de circunstâncias
inerentes ao tipo penal para exasperação da pena-base. X - Ademais, apreciar a questão fora da moldura fática estampada
no acórdão objurgado, necessariamente, esbarraria no óbice referente da Súmula 07 desta Corte Superior, eis que demanda,
nos termos propostos pelo recorrente, o revolvimento fático-probatório. (...) (AgRg no REsp 1758459/PR, Rel. Ministro
LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/PE), QUINTA TURMA, julgado em 10/12/2019,
DJe 23/03/2020).
Com efeito, ao decidir a matéria, a Turma Julgadora apontou os critérios utilizados para provimento do apelo Ministerial e
consequente condenação dos recorrentes, estando a deliberação colegiada, convergente com o entendimento do Superior
Tribunal de Justiça:
Nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. PLEITO ABSOLUTÓRIO.
AUSÊNCIA DE PROVAS SUFICIENTES PARA A CONDENAÇÃO. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO DO CONTEÚDO FATÍCO-
PROBATÓRIO DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7/STJ. RECURSO IMPROVIDO.
1. A Corte de origem, de forma fundamentada, concluiu acerca da materialidade e autoria assestadas ao agravante,
especialmente considerando os depoimentos prestados pelas vítimas e pelos policiais que realizaram o flagrante, que se
mostraram firmes e coerentes, no sentido de que teria ele transportado os demais agentes ao local dos fatos e com eles
tentado empreender fuga após a consumação do roubo, não havendo que se falar em ilegalidade no acórdão recorrido.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 303
2. Nos crimes patrimoniais como o descrito nestes autos, a palavra da vítima é de extrema relevância, sobretudo quando
reforçada pelas demais provas dos autos.
3. O depoimento dos policiais constitui elemento hábil à comprovação delitiva, mormente na espécie dos autos, em que,
como assentado no aresto a quo, inexiste suspeita de imparcialidade dos agentes.
4. A desconstituição do julgado no intuito de abrigar o pleito defensivo absolutório não encontra espaço na via eleita,
porquanto seria necessário a este Tribunal Superior de Justiça aprofundado revolvimento do contexto fático-probatório,
providência incabível em recurso especial, conforme já assentado pela Súmula n. 7 desta Corte. 5. Agravo improvido.
(AgRg no AREsp 1250627/SC, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 03/05/2018, DJe 11/05/2018).
PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. INADEQUAÇÃO. FURTO QUALIFICADO. ABSOLVIÇÃO
DO PACIENTE. ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. REITERAÇÃO
DELITIVA. ATIPICIDADE DA CONDUTA NÃO EVIDENCIADA. DOSIMETRIA. REGIME PRISIONAL. RÉU REINCIDENTE E COM
CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL DESFAVORÁVEL. REGIME SEMIABERTO IMPOSTO NA SENTENÇA. AUSÊNCIA DE
DESPROPORCIONALIDADE. WRIT NÃO CONHECIDO.
1. (...).
5. A individualização da pena é submetida aos elementos de convicção judiciais acerca das circunstâncias do crime,
cabendo às Cortes Superiores apenas o controle da legalidade e da constitucionalidade dos critérios empregados, a fim de
evitar eventuais arbitrariedades.
Assim, salvo flagrante ilegalidade, o reexame das circunstâncias judiciais e os critérios concretos de individualização da
pena mostram-se inadequados à estreita via do habeas corpus, por exigirem revolvimento probatório.
6. (...).
8. Habeas corpus não conhecido.
(HC n. 546.898/SP, relator Ministro Ribeiro Dantas, Quinta Turma, julgado em 11/2/2020, DJe de 14/2/2020.)
Por fim, julgo prejudicado o RESP da Defensoria Pública, ID. 30915865, pela perda do objeto, uma vez que no Acórdão de ID.
30124515, foi declarada a extinção da pretensão punitiva em relação ao recorrente Anderson da Silva e, também, em razão
do recorrente Ewerton Pereira Valinas Borges está sendo assistido por Advogada, conforme consta ID. 30444187, a qual fez
juntada do RESP. ID. 37302610, em nome dos recorrentes, Ewerton Pereira Valinas Borges e Rafael da Silva Mascarenhas,
objeto desse juízo de admissibilidade.
Ante o exposto, inadmito o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001518-57.2019.8.05.0146 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Irep Sociedade De Ensino Superior, Medio E Fundamental Ltda.
Advogado: Marcio Rafael Gazzineo (OAB:CE23495-A)
Advogado: Rafael De Abreu Bodas (OAB:RJ104448-A)
Apelante: Ideal Invest S.a
Advogado: Camila Felipe Fregonese (OAB:SP405249)
Advogado: Luiz Guilherme Mendes Barreto (OAB:SP200863-A)
Advogado: Julia Chierighini Barbosa (OAB:SP307110-A)
Apelado: Johhanna Maria Anne Araujo Vieira De Azevedo
Advogado: Marcelia Dantas De Moura (OAB:PB23666-A)
Advogado: Josecimario Moura Lima (OAB:PB3679-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8001518-57.2019.8.05.0146
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: IREP SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR, MEDIO E FUNDAMENTAL LTDA. e outros
Advogado(s): RAFAEL DE ABREU BODAS (OAB:RJ104448-A), LUIZ GUILHERME MENDES BARRETO (OAB:SP200863-A),
JULIA CHIERIGHINI BARBOSA (OAB:SP307110-A), CAMILA FELIPE FREGONESE (OAB:SP405249), MARCIO RAFAEL GAZZINEO
(OAB:CE23495-A)
APELADO: JOHHANNA MARIA ANNE ARAUJO VIEIRA DE AZEVEDO
Advogado(s): MARCELIA DANTAS DE MOURA (OAB:PB23666-A), JOSECIMARIO MOURA LIMA (OAB:PB3679-A)
DECISÃO
Compulsando-se os presentes autos, constato, que a decisão, Id- 35469610, proferida por esta 2ª vice- presidência, constou:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 304
“ Trata-se de recurso especial interposto por Edilson Gonçalves Quaresma júnior, com fundamento no art. 105, inciso III,
alíneas “a“ e “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Segunda Câmara Cível, que deu provimento ao apelo
manejado pelo ora recorrido.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente em síntese,
que o acórdão recorrido violou os artigos 4º, 6º, III e IV, 30, 31, 37, caput e §§1º e 3º e 38 do CDC. Pela alínea “c”, sustenta
haver divergência jurisprudencial.
Contrarrazões, id 33182048.
É o relatório.
No que concerne à suscitada contrariedade aos arts. 4º, 6º, III e IV, 30, 31, 37, caput e §§1º e 3º e 38 do CDC, para alterar as
conclusões do acórdão, faz-se necessária a incursão na seara fático-probatória do processo, o que é vedado na via estreita
do recurso especial, ante o teor da Súmula 07, do STJ, neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. INSTITUIÇÃO DE ENSINO. PROPAGANDA ENGANOSA. DANO MORAL
RECONHECIDO. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ.
1. No caso, o Tribunal de origem, à luz dos elementos fáticos dos autos, concluiu pela existência de propaganda enganosa
e reconheceu a presença dos requisitos ensejadores da indenização por danos morais. Conclusão em contrário demandaria
o reexame de matéria fática, o que é vedado, em Recurso Especial, nos termos da Súmula 7/STJ.
2. Recurso Especial não provido.
(REsp n. 1.637.626/PR, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 20/4/2017, DJe de 30/6/2017.)
Por fim, no que concerne ao dissídio de jurisprudência, alavancado com fulcro na alínea “c” do autorizativo constitucional,
forçoso é reconhecer a incidência da Súmula 13 do STJ, no seguinte teor: “A divergência entre julgados do mesmo Tribunal
não enseja recurso especial”.
Ante o exposto, Inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente”
Tal circunstancia, cumpre registrar, não invalida a aludida decisão, constituindo apenas mero erro material, que ora retifico
de ofício para que passe a constar:
“ Trata-se de recurso especial interposto por JOHHANNA MARIA ANNE ARAUJO VIEIRA DE AZEVEDO, com fundamento no art.
105, inciso III, alíneas “a“ e “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Segunda Câmara Cível, que deu provimento
ao apelo manejado pelo ora recorrido.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente em síntese,
que o acórdão recorrido violou os artigos 4º, 6º, III e IV, 30, 31, 37, caput e §§1º e 3º e 38 do CDC. Pela alínea “c”, sustenta
haver divergência jurisprudencial.
Contrarrazões, id 33182048.
É o relatório.
No que concerne à suscitada contrariedade aos arts. 4º, 6º, III e IV, 30, 31, 37, caput e §§1º e 3º e 38 do CDC, para alterar as
conclusões do acórdão, faz-se necessária a incursão na seara fático-probatória do processo, o que é vedado na via estreita
do recurso especial, ante o teor da Súmula 07, do STJ, neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. INSTITUIÇÃO DE ENSINO. PROPAGANDA ENGANOSA. DANO MORAL
RECONHECIDO. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ.
1. No caso, o Tribunal de origem, à luz dos elementos fáticos dos autos, concluiu pela existência de propaganda enganosa
e reconheceu a presença dos requisitos ensejadores da indenização por danos morais. Conclusão em contrário demandaria
o reexame de matéria fática, o que é vedado, em Recurso Especial, nos termos da Súmula 7/STJ.
2. Recurso Especial não provido.
(REsp n. 1.637.626/PR, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 20/4/2017, DJe de 30/6/2017.)
Por fim, no que concerne ao dissídio de jurisprudência, alavancado com fulcro na alínea “c” do autorizativo constitucional,
forçoso é reconhecer a incidência da Súmula 13 do STJ, no seguinte teor: “A divergência entre julgados do mesmo Tribunal
não enseja recurso especial”.
Ante o exposto, Inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente”
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8002495-78.2019.8.05.0201 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: M. P. D. E. D. B.
Apelado: E. D. S. O.
Advogado: Antonio Vasconcelos Sampaio (OAB:BA31836-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 305
Apelado: L. D. D. B.
Terceiro Interessado: J. R. R. W.
Terceiro Interessado: E. S. D. S.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8002495-78.2019.8.05.0201
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: EVANILSON DE SOUZA OLIVEIRA, LUCIANA DAMASCENA DE BRITO
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto por LUCIANA DAMASCENA DE BRITO, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea
“a”, da Constituição Federal, em face de Acórdão da Primeira Câmara Cível, que deu provimento à Apelação, para destituir o
poder familiar da parte ora Recorrente.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz a Recorrente, em
síntese, que o Acórdão recorrido violou os artigos 1637 e 1638, do Código Civil e, os artigos 19, §3º, 22, 23, §1º e 24, da Lei
8.069/90.
É o relatório.
No que diz respeito à suscitada contrariedade aos artigos 1637 e 1638, do Código Civil e, os artigos 19, §3º, 22, 23, §1º e 24,
da Lei 8.069/90, insta destacar, que a análise da matéria em espeque, demandaria o exame das provas produzidas nos
autos, ou seja, haveria a imprescindível incursão na seara fático-probatória do processo, o que é vedado na via estreita do
Recurso Especial, ante o teor do Enunciado nº. 07, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça.
Neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR. 1. PREVALÊNCIA
DO PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA. REITERADO DESCUMPRIMENTO DOS DEVERES INERENTES AO
PODER FAMILIAR COM SUBMISSÃO DO MENOR À SITUAÇÃO DE RISCO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE.
ALTERAÇÃO DO ACÓRDÃO COMBATIDO. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE REEXAME DE FATOS E PROVAS. INCIDÊNCIA
DA SÚMULA 7 DO STJ. 2. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
1. […] Para alterar as premissas fáticas fixadas no acórdão recorrido há necessidade de reexame do conjunto probatório dos
autos, nos termos da Súmula n. 7/STJ.
2. Agravo interno improvido.
(AgInt no AREsp n. 1.055.042/MS, relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em 14/11/2017, DJe de 27/
11/2017.).
AGRAVO INTERNO. CIVIL. DIREITO DE FAMÍLIA. DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR. REVELIA. EFEITOS. ADVERTÊNCIA.
MANDADO. NÃO CABIMENTO. CPC/1973, ART. 320, INC. II. PREJUÍZO. AUSÊNCIA. NULIDADE AFASTADA. GENITORES.
CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS E MORAIS. AUSÊNCIA. SÚMULAS 7 E 83/STJ.
[…]
2. As instâncias de origem, após esmiuçar as provas dos autos, inclusive os diversos laudos elaborados por profissionais
das áreas de psicologia e assistência social, constarem que os genitores do menor ou qualquer outro membro da família
não apresentaram as mínimas condições morais e psicológicas exigidas para criação e educação do menor, motivo pelo
qual acolheram o pedido do Ministério Público de destituição do poder familiar.
3. Não cabe, em recurso especial, reexaminar matéria fática-probatória (Súmula 7/STJ).
4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp n. 160.584/MS, relatora Ministra Maria Isabel Gallotti, Quarta Turma, julgado em 15/8/2017, DJe de 22/8/
2017.).
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DESTITUIÇÃO DE PODER FAMILIAR. PRESENÇA DOS MOTIVOS
PARA DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR. REVISÃO. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
1. A Corte de origem, mediante exame dos elementos informativos da demanda, entendeu estarem presentes os motivos
para a destituição do poder familiar, tendo em vista a desestruturação familiar completa [...] 2. Nesse contexto, infirmar as
conclusões do julgado, como ora postulado, demandaria o revolvimento do suporte fático-probatório dos autos, o que
encontra óbice na Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça. Precedentes.
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp n. 1.009.314/MS, relator Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 20/4/2017, DJe de 2/5/
2017.).
Ante o exposto, inadmito o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 306
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0525091-90.2018.8.05.0001 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Mediservice Operadora De Planos De Saude S.a.
Advogado: Marcelo Neumann Moreiras Pessoa (OAB:BA25419-A)
Espólio: Juliana Marques Da Silva
Advogado: Ludmila Martins Nobrega (OAB:BA29288)
Advogado: Lara Galvao Martins Da Silva (OAB:BA28261)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0525091-90.2018.8.05.0001.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: MEDISERVICE OPERADORA DE PLANOS DE SAUDE S.A.
Advogado(s): MARCELO NEUMANN MOREIRAS PESSOA (OAB:BA25419-A)
ESPÓLIO: JULIANA MARQUES DA SILVA
Advogado(s): LARA GALVAO MARTINS DA SILVA (OAB:BA28261), LUDMILA MARTINS NOBREGA (OAB:BA29288)
DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno interposto por MEDISERVICE OPERADORA DE PLANOS DE SAUDE S.A, em face da decisão
proferida por esta 2ª Vice Presidência, que inadmitiu o Recurso Especial por ele manejado.
Para ancorar o seu recurso, sustenta as razões de Id 35294165.
Devidamente intimada, a parte recorrida não apresentou contrarrazões.
É o relatório.
No caso dos autos, infere-se que o presente recurso foi interposto contra decisão que inadmitiu o apelo especial sob o
fundamento de que o acórdão recorrido adotou posicionamento consonante com o entendimento firmado pela Corte Cidadã.
Neste ponto esclareço que a decisão que inadmite o recurso excepcional somente é recorrível através de Agravo em
Recurso Especial, conforme previsto no art. 1030, §1°, do CPC/15, combinado com o art. 1042, do mesmo diploma legal.
Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões
no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido,
que deverá:
V – realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de
Justiça, desde que:
(...)
§ 1º Da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V caberá agravo ao tribunal superior, nos termos
do art. 1.042.
Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso
extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão
geral ou em julgamento de recursos repetitivos.
Desta forma, mostra-se equivocada a interposição de Agravo Interno em face de decisão que inadmite o recurso excepcional,
haja vista que tal modalidade recursal visa impugnar decisão que nega seguimento ao recurso especial.
Este é o entendimento pacífico adotado pelo Supremo Tribunal Federal em situações similares, conforme se verifica da
transcrição abaixo:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE DO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INADMISSIBILIDADE CONTRA DECISÃO DENEGATÓRIA DE
RECURSO ESPECIAL NA ORIGEM. DECISÃO GENÉRICA. NÃO ALEGADA NOS ACLARATÓRIOS. MOTIVO DIVERSO. ERRO
GROSSEIRO. PRAZO PARA A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO PRÓPRIO. NÃO INTERRUPÇÃO. AGRAVO INTERNO A QUE SE
NEGA PROVIMENTO.
(...)
2. Segundo a jurisprudência deste egrégio Superior Tribunal de Justiça o único recurso cabível da decisão de inadmissão
do recurso especial é o agravo em recurso especial previsto no art. 1.042 do CPC/2015, sendo que a oposição de embargos
de declaração dessa decisão é considerado erro grosseiro, bem como não interrompe o prazo recursal para interposição do
recurso cabível.
(...)
4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1890260/SP, Rel. Ministro MANOEL ERHARDT
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF5), PRIMEIRA TURMA, julgado em 22/11/2021, DJe 24/11/2021)
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No mais, destaco não ser admissível a fungibilidade recursal, tendo em vista a ausência de dúvida objetiva acerca do
recurso cabível contra decisão que inadmite recurso especial, bem como a caracterização do erro grosseiro. Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ.
INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO ESPECIAL. DECISÃO QUE INADMITE O RECURSO ESPECIAL. RECURSO CABÍVEL.
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. IMPOSSIBILIDADE. ERRO GROSSEIRO. EXPRESSA
PREVISÃO NO ART. 1.042 DO CPC/2015. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS CONTRA DECISÃO DE
INADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. NÃO INTERRUPÇÃO DA CONTAGEM DO PRAZO PARA O RECURSO CABÍVEL
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
(...)
2. De acordo com a jurisprudência do STJ, o princípio da fungibilidade não pode ser aplicado quando houver expressa
previsão legal de determinado meio processual, o que afasta a dúvida objetiva e impõe o reconhecimento de erro grosseiro
pela utilização de outro meio.
(...)
4. Consoante a jurisprudência desta Corte, o único recurso cabível da decisão do primeiro juízo de admissibilidade do
recurso especial é o agravo previsto no art. 1.042 do CPC/2015. A oposição dos embargos de declaração não tem o condão
de interromper o prazo para a interposição do citado recurso. Precedentes.
5. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1932538/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 22/11/2021, DJe 25/11/2021)
Ante o exposto, não conheço do Agravo Interno.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0518695-34.2017.8.05.0001 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Veronica Lucia Figueiredo De Oliveira Araujo
Advogado: Thuane Gabrielle Oliveira De Araujo (OAB:BA44658-A)
Espólio: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0518695-34.2017.8.05.0001.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES registrado(a) civilmente como NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES (OAB:BA24290-S)
ESPÓLIO: VERONICA LUCIA FIGUEIREDO DE OLIVEIRA ARAUJO
Advogado(s): THUANE GABRIELLE OLIVEIRA DE ARAUJO (OAB:BA44658-A)
DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno interposto pelo Banco do Brasil S/A, em face da decisão proferida por esta 2ª Vice Presidência,
que inadmitiu o Recurso Especial por ele manejado.
Para ancorar o seu recurso, sustenta as razões de Id 32503780.
Devidamente intimada, a parte recorrida apresentou contrarrazões.
É o relatório.
No caso dos autos, infere-se que o presente recurso foi interposto contra decisão que inadmitiu o apelo especial sob o
fundamento de que o acórdão recorrido adotou posicionamento consonante com o entendimento firmado pela Corte Cidadã.
Neste ponto esclareço que a decisão que inadmite o recurso excepcional somente é recorrível através de Agravo em
Recurso Especial ou Extraordinário, conforme previsto no art. 1030, §1°, do CPC/15, combinado com o art. 1042, do mesmo
diploma legal.
Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões
no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido,
que deverá:
V – realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de
Justiça, desde que:
(...)
§ 1º Da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V caberá agravo ao tribunal superior, nos termos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 308
do art. 1.042.
Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso
extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão
geral ou em julgamento de recursos repetitivos.
Desta forma, mostra-se equivocada a interposição de Agravo Interno em face de decisão que inadmite o recurso excepcional,
haja vista que tal modalidade recursal visa impugnar decisão que nega seguimento ao recurso especial/extraordinário.
Este é o entendimento pacífico adotado pelo Supremo Tribunal Federal em situações similares, conforme se verifica da
transcrição abaixo:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE DO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INADMISSIBILIDADE CONTRA DECISÃO DENEGATÓRIA DE
RECURSO ESPECIAL NA ORIGEM. DECISÃO GENÉRICA. NÃO ALEGADA NOS ACLARATÓRIOS. MOTIVO DIVERSO. ERRO
GROSSEIRO. PRAZO PARA A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO PRÓPRIO. NÃO INTERRUPÇÃO. AGRAVO INTERNO A QUE SE
NEGA PROVIMENTO.
(...)
2. Segundo a jurisprudência deste egrégio Superior Tribunal de Justiça o único recurso cabível da decisão de inadmissão
do recurso especial é o agravo em recurso especial previsto no art. 1.042 do CPC/2015, sendo que a oposição de embargos
de declaração dessa decisão é considerado erro grosseiro, bem como não interrompe o prazo recursal para interposição do
recurso cabível.
(...)
4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1890260/SP, Rel. Ministro MANOEL ERHARDT
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF5), PRIMEIRA TURMA, julgado em 22/11/2021, DJe 24/11/2021)
No mais, destaco não ser admissível a fungibilidade recursal, tendo em vista a ausência de dúvida objetiva acerca do
recurso cabível contra decisão que inadmite recurso especial/extraordinário, bem como a caracterização do erro grosseiro.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ.
INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO ESPECIAL. DECISÃO QUE INADMITE O RECURSO ESPECIAL. RECURSO CABÍVEL.
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. IMPOSSIBILIDADE. ERRO GROSSEIRO. EXPRESSA
PREVISÃO NO ART. 1.042 DO CPC/2015. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS CONTRA DECISÃO DE
INADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. NÃO INTERRUPÇÃO DA CONTAGEM DO PRAZO PARA O RECURSO CABÍVEL
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
(...)
2. De acordo com a jurisprudência do STJ, o princípio da fungibilidade não pode ser aplicado quando houver expressa
previsão legal de determinado meio processual, o que afasta a dúvida objetiva e impõe o reconhecimento de erro grosseiro
pela utilização de outro meio.
(...)
4. Consoante a jurisprudência desta Corte, o único recurso cabível da decisão do primeiro juízo de admissibilidade do
recurso especial é o agravo previsto no art. 1.042 do CPC/2015. A oposição dos embargos de declaração não tem o condão
de interromper o prazo para a interposição do citado recurso. Precedentes.
5. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1932538/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 22/11/2021, DJe 25/11/2021)
Ante o exposto, não conheço do Agravo Interno.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0001699-59.2012.8.05.0044 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Odilon Pacheco Silva
Advogado: Jean Quinteiro Chaves De Mendonca (OAB:BA56468-A)
Advogado: Carlos Alberto Batista Neves Filho (OAB:BA22199-A)
Apelado: Municipio De Candeias
Advogado: Roberto De Souza Matos Junior (OAB:BA15343-A)
Apelado: Municipio De Candeias
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0001699-59.2012.8.05.0044, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
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Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: JEAN QUINTEIRO CHAVES DE MENDONCA, CARLOS ALBERTO BATISTA NEVES
FILHO
APELADO: MUNICIPIO DE CANDEIAS, MUNICIPIO DE CANDEIAS
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto pelo Município de Candeias, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Quinta Câmara Cível, inserto no id. 24032798 e 13896032, que nega provimento
ao agravo de instrumento do recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente que o acórdão
recorrido violou os artigos de Lei Federal.
É o relatório.
Ao exame dos autos, verifica-se que o Município de Candeias foi intimado do acórdão recorrido em 01.02.22, fluindo, a partir
desta data, o prazo de 30 (trinta) dias para o Município de Candeias interpor recurso especial, vez que se trata de prazo em
dobro, com término previsto para o dia 18.03.22.
Ao ingressar com a petição de recurso especial no dia 30.03.22, o recorrente o fez, evidentemente, a destempo.
Ante o exposto, face à intempestividade, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0559676-76.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Lorena Almeida Bispo
Apelado: Irep Sociedade De Ensino Superior, Medio E Fundamental Ltda.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0559676-76.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: LORENA ALMEIDA BISPO
Advogado(s):
APELADO: IREP SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR, MEDIO E FUNDAMENTAL LTDA.
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto por LORENA ALMEIDA BISPO, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea “a”, da
Constituição Federal, em face de Acórdão da Segunda Câmara Cível, que negou provimento ao pleito da ora Recorrente.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, aduz a Recorrente em
síntese, que o Acórdão recorrido violou os artigos 6º, 8º, 9º, 10, 178, II, 275, §2º e 485, §1º, todos do Código de Processo Civil.
É o relatório.
De plano, no que compete à irresignação do Recorrente relativamente à validade da intimação e, à suposta violação aos
artigos 6º, 8º, 9º, 10, 178, II, 275, §2º e 485, §1º, todos do Código de Processo Civil, verifica-se que o posicionamento
constante no Acórdão recorrido, se encontra em consonância com o entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça,
impondo a aplicação da Súmula 83 do STJ. Senão vejamos:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ADVOGADOS. RENÚNCIA DE PODERES. INTIMAÇÃO. ART. 76, §
2º, I, DO CPC. TRANSCURSO DO PRAZO IN ALBIS. RECORRENTES NÃO MAIS INSTALADAS NO ENDEREÇO CONSTANTE
NOS AUTOS. ART. 274, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. INTIMAÇÕES VÁLIDAS. NÃO CONHECIMENTO.
[…]
2. “É válida a intimação da parte promovida no endereço constante dos autos, ainda que não recebida pessoalmente pelo
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interessado, em razão de alteração de endereço, porquanto a parte e seu patrono são responsáveis pela atualização do
endereço para o qual sejam dirigidas as intimações necessárias (CPC/2015, arts. 77, V, e 274, parágrafo único), devendo
suportar os efeitos decorrentes de sua desídia. Precedentes.” (AgInt nos EDcl no AREsp 1715375/GO, Rel. Ministro RAUL
ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 22/3/2021, DJe 13/4/2021) 3. Agravo interno não conhecido.
(AgInt no AREsp n. 1.392.132/SP, relatora Ministra Maria Isabel Gallotti, Quarta Turma, julgado em 23/8/2021, DJe de 25/8/
2021.).
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. MANDADO DE INTIMAÇÃO
POSTAL AO AUTOR PARA QUE PROMOVESSE O ANDAMENTO DO FEITO. MUDANÇA DE ENDEREÇO NÃO COMUNICADA
NOS AUTOS. CONSONÂNCIA DO ACÓRDÃO RECORRIDO COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
83/STJ. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
1. É válida a intimação da parte promovida no endereço constante dos autos, ainda que não recebida pessoalmente pelo
interessado, em razão de alteração de endereço, porquanto a parte e seu patrono são responsáveis pela atualização do
endereço para o qual sejam dirigidas as intimações necessárias (CPC/2015, arts. 77, V, e 274, parágrafo único), devendo
suportar os efeitos decorrentes de sua desídia. Precedentes.
2. O entendimento adotado no acórdão recorrido coincide com a jurisprudência assente desta Corte Superior, circunstância
que atrai a incidência da Súmula 83/STJ.
3.Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp n. 1.990.057/RJ, relator Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 8/8/2022, DJe de 26/8/2022.).
Ante o exposto, inadmito o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0516224-84.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Fabio Colombo Nascimento
Advogado: Estacio Milton Nogueira Reis Junior (OAB:BA20463-A)
Advogado: Vanessa Nunes Dos Santos (OAB:BA37212-A)
Advogado: Leandro Neves De Oliveira (OAB:BA29390-A)
Advogado: Wildia Silva Falcao (OAB:BA37266-A)
Apelante: Jhsf Salvador Empreendimentos E Incorporacoes Ltda.
Advogado: Reginaldo Araujo Lino (OAB:BA644-B)
Advogado: Bruno De Almeida Maia (OAB:BA18921-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0516224-84.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: JHSF SALVADOR EMPREENDIMENTOS E INCORPORACOES LTDA.
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: ESTACIO MILTON NOGUEIRA REIS JUNIOR, VANESSA NUNES DOS SANTOS,
LEANDRO NEVES DE OLIVEIRA, WILDIA SILVA FALCAO
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto por JHSF SALVADOR EMPREENDIMENTOS E INCORPORACOES LTDA., com
fundamento no art. 105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face de Acórdão proferido pela Primeira
Câmara Cível, que não acolheu os Embargos Declaratórios opostos pela ora Recorrente, mantendo-se integralmente o
Aresto recorrido.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz a Recorrente em síntese,
que o Acórdão vergastado violou os artigos 489, §1º, IV e 1.022, II, todos do CPC e, os artigos 186, 187, 188, 89, 402 e 927,
todos do Código Civil.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “c” do permissivo constitucional, aduz a Recorrente, em síntese,
que houve divergência jurisprudencial.
É o relatório.
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De início, no que tange à suscitada ofensa aos artigos 489, §1º, IV e 1.022, II, do Código de Processo Civil, verifica-se que a
matéria em exame foi devidamente enfrentada pelo Acórdão recorrido, que emitiu pronunciamento de forma fundamentada,
ainda que em sentido contrário à pretensão da Recorrente.
É pacífico na Corte Infraconstitucional, que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos
pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL.
NÃO OCORRÊNCIA. FALTA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULAS N. 283 E 284
DO STF. ALEGAÇÃO DE NULIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. HONORÁRIOS RECURSAIS. ART. 85, § 11, DO CPC/2015.
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO N. 7/STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. Inexiste afronta ao art. 1.022 do CPC/2015 quando a Corte local pronunciou-se, de forma clara e suficiente, acerca das
questões suscitadas nos autos, manifestando-se sobre todos os argumentos que, em tese, poderiam infirmar a conclusão
adotada pelo Juízo.
2. O recurso especial que não impugna fundamento do acórdão recorrido suficiente para mantê-lo não deve ser admitido, a
teor das Súmulas n. 283 e 284 do STF.
3. “Não é deficiente a fundamentação do julgado que elenca suficientemente as razões pelas quais fez incidir os enunciados
sumulares cabíveis na hipótese” (AgInt no AREsp n. 911.502/SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 1º/12/2016, DJe 7/12/2016).
(...)
5. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1372389/PR, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 30/11/
2020, DJe 09/12/2020).
No que concerne à matéria atinente aos Temas 970 e 971, do STJ, o aresto recorrido assim se posicionou:
“Insta registrar que, no caso concreto, não há cumulação dos lucros cessantes com cláusula penal, estando a sentença,
portanto, em consonância com a pacífica jurisprudência do STJ firmada em sede de recurso repetitivo - Tema 970 (REsp
1635428/SC), verbis:
TEMA 970: “A cláusula penal moratória tem a finalidade de indenizar pelo adimplemento tardio da obrigação, e, em regra,
estabelecida em valor equivalente ao locativo, afasta-se sua cumulação com lucros cessantes.”
Nessa toada, mostra-se razoável a condenação, a título de lucros cessantes, na proporção de 0,5% do valor atualizado do
imóvel, para cada mês de atraso, tendo como termo inicial a data que deveria ter ocorrido a entrega considerando o prazo de
tolerância de 180 dias, até a efetiva entrega das chaves, como consignado em sentença..”.
Desse modo, conclui-se que, ao contrário do quanto alegado pela Recorrente, o aresto vergastado observou as teses
supramencionadas, afastando a cumulação da cláusula penal moratória com lucros cessantes.
Outrossim, no que tange à matéria relativa à suposta excessividade da multa, o Superior Tribunal de Justiça, já se posicionou
no sentido de que não é possível, em sede de Recurso Especial, a modificação das conclusões do Acórdão recorrido, por
demandar reexame da matéria fático-probatória constante no processo, o que é vedado pela Súmula 07 do STJ.
Nesse sentido:
PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA. FORÇA MAIOR. NÃO CONFIGURAÇÃO. CERCEAMENTO
DE DEFESA. AUSÊNCIA. CUMULAÇÃO DE MULTA COM PERDAS E DANOS NÃO VERIFICADA. CLÁUSUL PENAL
COMPENSATÓRIA COM FINALIDADE PUNITIVA E INDENIZATÓRIA. REDUÇÃO DA MULTA. INEXISTÊNCIA DE EXCESSIVIDADE.
MULTA POR COBRANÇA EXCESSIVA. INAPLIBACABILIDADE. AUSÊNCIA DE MÁ-FÉ. TERMO INICIAL DOS JUROS DE MORA.
MORA EX RE. AFASTAMENTO DA REDUÇÃO DA CLÁUSULA PENAL. DESCABIMENTO. REDIMENSIONAMENTO DAS VERBAS
SUCUMBENCIAIS. JULGAMENTO: CPC/2015.
[…]
9. Esta Corte entende “ser possível a redução judicial da cláusula penal estabelecida em contrato ou acordo firmado pelas
partes, quando ficar demonstrado o excesso do valor arbitrado inicialmente, observando-se os princípios da proporcionalidade
e da equidade” (AgInt no AREsp 1471006/RS, Terceira Turma, DJe 30/08/2019). Na hipótese dos autos, todavia, o simples
fato de a multa ter atingido cifra milionária é insuficiente a ilustrar sua excessividade. Não só, o reconhecimento acerca da
existência ou não da aludida desproporcionalidade demandaria o reexame das provas, o que é vedado em sede de recurso
especial (Súmula 7/STJ).
[…]
14. Recurso especial de COENERGY COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA parcialmente conhecido e, nessa extensão,
parcialmente provido e recurso especial adesivo de VOTENER - VOTORANTIM COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA
conhecido e parcialmente provido.
(REsp n. 1.736.452/SP, relatora Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 24/11/2020, DJe de 1/12/2020.). (grifo
nosso).
Ademais, no tocante à indenização por danos morais fixada nos autos e, à suposta violação aos artigos 186, 187, 188, 89,
402 e 927, do Código Civil, insta destacar, que a modificação das conclusões do Acórdão recorrido, demandaria a
imprescindível incursão na seara fático-probatória do processo, o que é vedado na via estreita do Recurso Especial, ante o
teor da Súmula 07, do STJ. Senão vejamos:
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO
C. C. INDENIZATÓRIA. ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. DANO MORAL E VALOR INDENIZATÓRIO. REVISÃO DO JULGADO.
IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N.º 7/STJ.
1. Consoante a jurisprudência do STJ, o simples inadimplemento contratual em razão do atraso na entrega do imóvel não é
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capaz, por si só, de gerar dano moral indenizável, sendo necessária a comprovação de circunstâncias específicas que
possam configurar a lesão extrapatrimonial.
2. Por outro lado, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça entende cabível a indenização por danos morais, nos
casos de atraso na entrega do imóvel, quando este ultrapassar o limite do mero dissabor.
3. Na hipótese dos autos, o Tribunal de Justiça reconheceu a existência de dano moral. Alterar esse entendimento demanda
o reexame de provas, inviável em recurso especial.
4. O valor arbitrado a título de reparação civil observou os critérios de proporcionalidade e de razoabilidade, além de estar
compatível com as circunstâncias narradas no acórdão e sua eventual redução demandaria, por consequência, a reanálise
de provas, o que é vedado em recurso especial ante o óbice do Enunciado n.º 7/STJ.
5. Não apresentação de argumentos novos capazes de infirmar os fundamentos que alicerçaram a decisão agravada.
6. AGRAVO INTERNO CONHECIDO E DESPROVIDO.
(AgInt no REsp n. 1.939.956/RJ, relator Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, Terceira Turma, julgado em 9/5/2022, DJe de
11/5/2022.).
Por consequência lógica, não é admissível o Recurso Especial pela alínea “c”, considerando que a análise da matéria em
espeque, como já evidenciado, prescinde do revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, o que é inviável pelo óbice
da Súmula 7, do STJ.
Ante o exposto, inadmito o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0514795-72.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Banco Votorantim S.a.
Advogado: Antonio De Moraes Dourado Neto (OAB:PE23255-A)
Apelante: Marilene Da Rocha Santos
Advogado: Ana Carolina Da Silva Fernandes (OAB:BA34145-A)
Advogado: Suedy Aureliano Da Silva De Menezes (OAB:BA19199-A)
Advogado: Janaina Da Silva Fernandes (OAB:BA59057-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0514795-72.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MARILENE DA ROCHA SANTOS
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: JANAINA DA SILVA FERNANDES, ANA CAROLINA DA SILVA FERNANDES, SUEDY
AURELIANO DA SILVA DE MENEZES
APELADO: BANCO VOTORANTIM S.A.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto por MARILENE DA ROCHA SANTOS, com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas
“a” e “c”, da Constituição Federal, em face de Acórdão proferido pela Terceira Câmara Cível, que rejeitou os Embargos
Declaratórios opostos pela ora Recorrente, mantendo-se integralmente o aresto recorrido.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, aduz a Recorrente em
síntese, que o Acórdão recorrido violou o artigo 102, inciso II, do Código Civil.
É o relatório.
O Superior Tribunal de Justiça, reconhecendo a repetitividade da matéria, qual seja, a discussão acerca dos juros
remuneratórios em ações que digam respeito a contratos bancários, submeteu a questão a julgamento no rito do precedente
qualificado, no Resp 1061530/RS (Tema 27), firmando a seguinte tese:
Tema 27: É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a
relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada (art. 51, §1º, do CDC)
fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto. (grifo nosso).
Sobre o tema em análise, assentou-se o aresto recorrido nos seguintes termos:
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APELAÇÃO. CONTRADIÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. MERO REEXAME DA MATÉRIA.
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IMPOSSIBILIDADE.
1. O acórdão vergastado não incorreu em quaisquer dos vícios do art. 1.022, do CPC, pois esclareceu de forma completa,
clara e objetiva que a taxa de juros aplicada ao contrato não se caracteriza como abusiva, por estar muito próxima da taxa
média praticada no mercado à época da contratação.
2. Nesse sentido, consignou que a taxa aplicada no contrato foi de 24,89% ao ano e 1,87% a.m., enquanto a taxa de mercado
foi de e 22,36% a.a. e 1,70% a.m.
[…]
4. Por fim, resta consignar que o acórdão embargado, apesar de majorar os honorários advocatícios devidos pela embargada,
consignou expressamente a suspensão da exigibilidade de tal verba, ante a gratuidade da justiça deferida.
5. Logo, impõe-se a rejeição dos embargos, sendo inviável o seu manejo com o intento de obter o simples reexame da
matéria.
Embargos de declaração rejeitados. (grifo nosso).
Desse modo, constatada a consonância entre o posicionamento firmado pelo Acórdão recorrido e o quanto estabelecido
pela Corte Infraconstitucional, no julgado representativo da controvérsia repetitiva, imperiosa aplicação do quanto disposto
no art. 1030, I, ‘b’, do CPC/15.
Ante o exposto, quanto ao Tema 27 da sistemática dos Recursos Repetitivos, nego seguimento ao Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000583-72.2017.8.05.0021 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Barra Do Mendes
Advogado: Luciana Dos Santos Rodrigues (OAB:BA36219-A)
Terceiro Interessado: Werlys Abade De Oliveira
Assistente: Auristela Abade De Oliveira
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8000583-72.2017.8.05.0021
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE BARRA DO MENDES
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto pelo MUNICÍPIO DE BARRA DO MENDES - BA, com fundamento no art. 105, inciso
III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face de Acórdão da Terceira Câmara Cível, que negou provimento ao recurso
interposto pela parte ora Recorrente.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o Recorrente, em
síntese, que o Acórdão recorrido violou os artigos 8º, da Lei Federal nº 8.080 e 11º, do Decreto Lei 7.508/11.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “c” do permissivo constitucional, aduz a Recorrente, em síntese,
que houve divergência jurisprudencial.
É o relatório.
De plano, no que diz respeito à suscitada contrariedade aos artigos 8º, da Lei Federal nº 8.080 e 11º, do Decreto Lei 7.508/
11, insta destacar, que a análise da matéria em espeque, demandaria o exame das provas produzidas nos autos, ou seja,
haveria a imprescindível incursão na seara fático-probatória do processo, o que é vedado na via estreita do Recurso
Especial, ante o teor do Enunciado nº. 07, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. REEXAME DE PROVAS. SUMULA 7/STJ. VIOLAÇÃO
DE PORTARIA. INCABÍVEL EM RECURSO ESPECIAL.
[…]
2. Rever o aresto, que concluiu no sentido de que “o paciente veio do interior do Estado, cidade de Altamira-Pa, para Belém-
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Pa, e, por conseqüência, necessita receber a verba destinada para as despesas de custeio aos que se submetem a
Tratamento Fora do Domicílio (TFD)”, implicaria o revolvimento fático-probatório que escapa dos limites do recurso especial
por esbarrar na Súmula 7/STJ.
[…]
5. Agravo regimental não provido.
(AgRg no REsp n. 1.307.044/PA, relator Ministro Castro Meira, Segunda Turma, julgado em 25/6/2013, DJe de 5/8/2013.).
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR. TRATAMENTO FORA
DO DOMICÍLIO - TFD. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERATIVOS. CONCLUSÃO DO ACÓRDÃO. FATOS E
PROVAS. JUÍZO DE VALOR. REVISÃO. SÚMULA 7/STJ. 1. É assente o entendimento de que a Saúde Pública consubstancia
direito fundamental do homem e dever do Poder Público, expressão que abarca a União, os Estados-membros, o Distrito
Federal e os Municípios, todos em conjunto.
[…]
3. Outrossim, se o Tribunal de origem, soberano na análise probatória, decidiu ser o recorrido o detentor do direito ao
tratamento fora do domicílio (TFD), não cabe ao STJ adentrar esse mérito, tendo em vista o óbice da Súmula 7/STJ.
4. Recurso Especial de que não se conhece.
(REsp n. 1.689.944/MG, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 17/10/2017, DJe de 23/10/2017.).
Por consequência lógica, não é admissível o Recurso Especial pela alínea “c”, considerando que a análise da matéria em
questão, como já evidenciado, prescinde do revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, o que é inviável pelo óbice
da Súmula 7, do STJ.
Ante o exposto, inadmito o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8006961-36.2020.8.05.0022 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Barreiras
Apelado: Arineide Queiroz De Santana Pereira
Advogado: Angela Tathiani Ribeiro Da Silva (OAB:BA32486-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 8006961-36.2020.8.05.0022
APELANTE: MUNICIPIO DE BARREIRAS
Advogado(s):
APELADO: ARINEIDE QUEIROZ DE SANTANA PEREIRA
Advogado(s): ANGELA TATHIANI RIBEIRO DA SILVA (OAB:BA32486)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0006865-70.2012.8.05.0271 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Aymore Credito, Financiamento E Investimento S.a.
Advogado: Fabio Frasato Caires (OAB:SP124809-A)
Apelado: Braulino Jose De Andrade
Advogado: Daniel Pereira Lima (OAB:BA551-A)
Terceiro Interessado: Diretoria De Distribuição Do Segundo Grau
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
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________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0006865-70.2012.8.05.0271, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto por AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A, com fundamento
no art. 105, inciso III, alíneas “a” e “c” da Constituição Federal, em face de Acórdão proferido pela Quinta Câmara Cível, que
negou provimento ao apelo e rejeitou os embargos da ora Recorrente.
É o relatório.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte nas alíneas “a” e “c”, do permissivo constitucional, alega o recorrente que
o acórdão recorrido contrariou o Artigo 3º, §1º do Decreto Lei 911/69 e incorreu em divergência jurisprudencial.
O recurso especial não merece prosperar pela alegada violação do Artigo 3º, §1º do Decreto Lei 911/69, tendo em vista que
a recorrente não demonstrou de que modo teria o acórdão violado os artigos de lei, ou qual seria a correta interpretação para
os dispositivos mencionados, atraindo a incidência da Súmula 284 do STF, por analogia.
Neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL - AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATOS BANCÁRIOS - DECISÃO MONOCRÁTICA
QUE NÃO CONHECEU DO RECLAMO - INSURGÊNCIA RECURSAL DA PARTE DEMANDADA.
1.A ausência de indicação clara e precisa da forma como o aresto teria vulnerado os dispositivos de lei enumerados no
recurso atrai a incidência, por analogia, do óbice contido na Súmula 284/STF, por deficiência de fundamentação.
2. O descompasso argumentativo entre o entendimento firmado pelo Tribunal a quo e as razões deduzidas pela recorrente
em seu apelo nobre, associado à subsistência de fundamentos válidos, não atacados, atraem, por sua vez, o emprego dos
enunciados contidos nas Súmulas 283 e 284, do STF.
3. Não comprovação do dissídio jurisprudencial, nos termos do art. 255, § 1º, do RISTJ, ante a ausência de cotejo analítico
dos arestos tidos como divergentes, não se revelando a mera transcrição de ementas suficientes para consecução de tal
mister.
4. Agravo interno desprovido.
(AgInt no REsp 1948047/AC, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 21/03/2022, DJe 24/03/2022)
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE. ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO. INEXISTÊNCIA. DANO MORAL.
AFASTAMENTO. REEXAME DO ACERVO FÁTICO E PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE.
SÚMULA N. 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. APLICAÇÃO. ALEGAÇÃO GENÉRICA DE OFENSA A DISPOSITIVO DE
LEI FEDERAL. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DA SÚMULA N. 284 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. NÃO PROVIDO.
1. Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte, na sessão realizada em 9.3.2016 - Enunciado Administrativo n. 3 -, o
regime de recurso será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. Assim sendo, in casu,
aplica-se o Código de Processo Civil de 2015.
2. O entendimento firmado pelo Tribunal de origem, à luz das provas dos autos, no sentido de que não houve falha na
prestação de serviço por parte do agravado, bem como o afastamento de indenização por danos morais, não pode ser
revisto em Recurso Especial, em face do óbice da Súmula n. 7 do Superior Tribunal de Justiça.
3. A jurisprudência desta Corte considera que, quando a arguição de ofensa ao dispositivo de lei federal é genérica, sem
demonstração efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284 do Supremo Tribunal
Federal.
4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1454768/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 20/04/2020, DJe 24/04/
2020)
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS E MORAIS. DISPOSITIVOS DE LEI FEDERAL ALEGADAMENTE VIOLADOS. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO CLARA E
PRECISA DA VIOLAÇÃO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284/STF. DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL NÃO CONFIGURADO. NÃO PROVIMENTO.
1. A mera citação de dispositivos de lei federal tidos por violados, desacompanhada de fundamentação clara e objetiva
acerca de como teria ocorrido a violação pelo acórdão recorrido, evidencia a deficiência na fundamentação do recurso, a
atrair o óbice da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal. Precedentes.
2. A ausência de indicação do dispositivo de lei que haja interpretação divergente, por outros tribunais, não autoriza o
conhecimento do recurso especial pela alínea “c” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal (Súmula 284 do STF).
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1551525/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 23/03/2020, DJe 26/03/
2020)
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Demais disso, a pretensão recursal também não merece acolhimento pela alínea c do permissivo constitucional, haja vista
que o recorrente sequer indicou o acórdão paradigma que comprove a divergência jurisprudencial, nos termos do art. 255,
§ 1°, do RISTJ.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COMPENSAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DEFICIENTE FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO. SÚMULA 284/STF. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO E SIMILITUDE FÁTICA. AUSÊNCIA.
1. Ação de compensação por danos morais.
2. A ausência de fundamentação ou a sua deficiência importa no não conhecimento do recurso quanto ao tema.
3. A alteração do valor fixado a título de compensação por danos morais somente é possível, em recurso especial, nas
hipóteses em que a quantia estipulada pelo Tribunal de origem revela-se irrisória ou exagerada.
4. Quanto à interposição pela alínea “c”, cumpre asseverar que a falta de indicação de qualquer paradigma # requisito
indispensável à demonstração da divergência # inviabiliza a análise do dissídio.
5. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1929649/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/11/2021, DJe 25/11/2021)
Nessa compreensão, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8116676-76.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Claudia Maria Freitas Dos Santos
Advogado: Gabriela Fragoso Alves (OAB:BA59986-A)
Advogado: Daniel De Araujo Gallo (OAB:BA28099-A)
Advogado: Luciana Sampaio Mutti De Carvalho (OAB:BA60301-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Baumer S A
Advogado: Felipe Portas Rodrigues Da Silva (OAB:SP400445-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8116676-76.2020.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: CLAUDIA MARIA FREITAS DOS SANTOS
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: GABRIELA FRAGOSO ALVES, DANIEL DE ARAUJO GALLO, LUCIANA SAMPAIO
MUTTI DE CARVALHO
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo ESTADO DA BAHIA, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea “a” e “c” da
Constituição Federal, em face de acórdão da Quinta Câmara Cível que deu provimento ao apelo do Recorrido.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o acórdão recorrido violou os artigos 85, §§2º e 3º do CPC.
Sem Contrarrazões
É o relatório.
Não merece êxito o Recurso especial pela alegada contrariedade ao 85, §§2º e 3º do CPC, pois é pacífico o entendimento
jurisprudencial sobre a impossibilidade de se reexaminar o enquadramento e o valor fixado a título de multa diária pelo
descumprimento de decisão judicial, incidindo a Súmula n. 7 do STJ.
PROCESSUAL CIVIL. CIVIL. FORNECIMENTO DE PRÓTESE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ALTERAÇÃO. PRETENSÃO DE
REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N. 7 DA SÚMULA DO STJ.
(...)
V - Com relação à questão, a jurisprudência do STJ se consolidou no sentido de que a revisão dos honorários advocatícios,
via de regra, encontra óbice na Súmula n. 7/STJ, sendo que tal entendimento, excepcionalmente, pode ser mitigado diante
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000775-79.2019.8.05.0103 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Idaise Da Luz Cerqueira De Oliveira
Advogado: Margareth Pereira Araujo Santos (OAB:BA30817-A)
Apelante: Geap Autogestao Em Saude
Advogado: Eduardo Da Silva Cavalcante (OAB:DF24923-A)
Advogado: Gabriel Albanese Diniz De Araujo (OAB:DF20334-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000775-79.2019.8.05.0103
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: GEAP AUTOGESTAO EM SAUDE
Advogado(s): GABRIEL ALBANESE DINIZ DE ARAUJO (OAB:DF20334-A), EDUARDO DA SILVA CAVALCANTE (OAB:DF24923-
A)
APELADO: IDAISE DA LUZ CERQUEIRA DE OLIVEIRA
Advogado(s): MARGARETH PEREIRA ARAUJO SANTOS (OAB:BA30817-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pela Geap Autogestão em Saúde, com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas a e
c, da Constituição Federal, em face de acórdão da Primeira Câmara Cível, que deu parcial provimento ao recurso do ora
recorrido.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o acórdão
recorrido violou os arts. 186; 421; e 422, do Código Civil; e o art. 373, I,, do Código de Processo Civil de 2015. Sustenta ainda
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Nesse contexto, a autora comprovou a indicação médica expressa para o uso do medicamento, a ser realizado para
melhoria do quadro da autora, que apresenta metástase cancerígena nos ossos, o que reduz sua qualidade de vida; por
outro lado, a apelante insistiu no argumento de não haver disposição contratual ou legislativa explícita que a obrigue ao
fornecimento de tal fármaco.
Nesse sentido, com vistas a preservar os direitos fundamentais da autora, entre eles o direito à saúde e à vida, não pode a
operadora de plano de saúde interpretar de maneira restritiva as cláusulas contratuais, visando unicamente afastar a
cobertura contratual em casos específicos; existindo indicação médica específica para o procedimento e ausente qualquer
restrição contratual à sua realização, mostra-se abusiva e ilegal a negativa perpetrada pela apelante.
[...]
No tocante à indenização por danos morais, a recusa ao fornecimento de medicamento necessário para o tratamento do
carcinoma em metástase de autora de idade avançada, enfermidade de progressão rápida.
Neste contexto, a conduta da apelante, no caso sub judice, não pode ser chancelada pelo Poder Judiciário, já que foi
submetida à longa espera e compelida a ajuizar a presente ação, como escopo de obter a autorização para realização de
cirurgia com os insumos indicados pelo seu médico.
Nesta senda, os fatos constitutivos do direito autoral restam inequivocamente demonstrados. É incontroverso que o autor é
beneficiário do plano de saúde administrado pela apelada, e que, a demandante logrou êxito em comprovar a
imprescindibilidade da solicitação pleiteada.
Por certo que tal fato agravou a situação de aflição psicológica e angústia da autora, passível de responsabilização por
danos morais, que não podem ser excessivamente valorados a ponto de ensejar um enriquecimento sem causa, porém
deve ser significativo para compensar a demandante pelo descaso a que foi submetida.”
Neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. PLANO DE SAÚDE. TRATAMENTO
QUIMIOTERÁPICO. NEGATIVA DE COBERTURA. ANS. ROL EXEMPLIFICATIVO. INJUSTA RECUSA. DANOS MORAIS.
COMPROVAÇÃO. REJULGAMENTO. VALOR. REDUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7/STJ.
1. Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência do Código de Processo Civil de 2015 (Enunciados
Administrativos nºs 2 e 3/STJ).
2. O rol de procedimentos da ANS tem caráter meramente exemplificativo, sendo abusiva a negativa da cobertura pelo plano
de saúde do tratamento considerado apropriado para resguardar a saúde e a vida do paciente.
3. Em regra, a recusa indevida pela operadora de plano de saúde de cobertura médico-assistencial gera dano moral,
porquanto agrava o sofrimento psíquico do usuário, já combalido pelas condições precárias de saúde, não constituindo,
portanto, mero dissabor, ínsito às hipóteses correntes de inadimplemento contratual.
4. É possível a revisão do montante da indenização por danos morais nas hipóteses em que o valor fixado for exorbitante ou
irrisório, o que não ocorreu no caso em exame.
5. Agravo interno não provido.(AgInt no AREsp 1754965/DF, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA,
julgado em 30/08/2021, DJe 03/09/2021)
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO COMINATÓRIA CUMULADA COM COMPENSAÇÃO
POR DANO MORAL. CONTRATO DE PLANO DE SAÚDE. OPERADORA CONSTITUÍDA NA MODALIDADE DE AUTOGESTÃO.
ROL DE PROCEDIMENTOS E EVENTOS EM SAÚDE DA ANS. NATUREZA EXEMPLIFICATIVA. MEDICAMENTO PRESCRITO
PARA TRATAMENTO DE CÂNCER. RECUSA INDEVIDA. AGRAVAMENTO DA SITUAÇÃO DE ANGÚSTIA. DANO MORAL
CONFIGURADO.
1. Ação cominatória cumulada com compensação por dano moral, em razão da negativa de custeio do medicamento
“Palbociclibe”, necessário para o tratamento de sua doença (câncer de mama metastático).
2. A despeito do entendimento da Quarta Turma em sentido contrário, a Terceira Turma mantém a orientação firmada há
muito nesta Corte de que a natureza do rol de procedimentos e eventos em saúde da ANS é meramente exemplificativa.
3. A jurisprudência desta Corte orienta que os contratos de plano de saúde, celebrados com operadora constituída sob a
modalidade de autogestão, regem-se pelas regras do Código Civil em matéria contratual, tão rígidas quanto às da legislação
consumerista, notadamente acerca da boa-fé objetiva e dos desdobramentos dela decorrentes.
4. Hipótese em que se reputa abusiva a recusa da operadora do plano de saúde de cobertura do procedimento médico
prescrito para o tratamento da doença que acometeu a beneficiária, recusa essa que, por causar o agravamento da situação
de angústia e a piora do seu estado de saúde, configura dano moral.
5. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp 1920118/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
30/08/2021, DJe 02/09/2021)
Os arts. 421 e 422, do CC supostamente ofendidos, não tiveram suas matérias debatidas no acórdão recorrido. A falta de
prequestionamento obsta o prosseguimento do recurso, a teor do disposto nas Súmulas 282 e 356 do STF, aplicáveis à
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8006001-78.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Rosa De Lima De Araujo Correa
Advogado: Dialuar Passos Macedo (OAB:BA50075-A)
Agravado: Bv Financeira Sa Credito Financiamento E Investimento
Advogado: Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro (OAB:BA13325-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) N. 8006001-78.2022.8.05.0000, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: ROSA DE LIMA DE ARAUJO CORREA
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto por ROSA DE LIMA DE ARAÚJO CORREIA, com fundamento no art. 105, inciso III,
alíneas “a” da Constituição Federal, em face de Acórdão proferido pela Primeira Câmara Cível, que negou não acolheu os
Embargos Declaratórios opostos pela ora Recorrente.
Contrarrazões no id 35179320.
É o relatório.
O recurso especial não merece ser admitido pela alínea “a” do art. 105, III, da CF haja vista que a recorrente limitou-se a tecer
alegações genéricas para fundamentar seu posicionamento, sem particularizar precisamente o modo pelo qual o acórdão
praticou a suposta ofensa.
O Superior Tribunal de Justiça já firmou entendimento no sentido de que “a alegação genérica de ofensa à lei caracteriza
deficiência de fundamentação, em conformidade com o enunciado sumular nº 284 do STF” (Ag 1150211/RJ, Rel. Min. Luis
Felipe Salomão, Dje: 25.09.2009). Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. TRANSFORMAÇÃO DO EMPREGO PÚBLICO DE ASSESSOR
JURÍDICO DO CREMEC PARA O CARGO PÚBLICO DE PROCURADOR FEDERAL. ART. 58, § 3º, DA LEI N. 9.649/98. DECISÃO
DO STF NA ADI 2.135-MC. EFEITOS EX NUNC. ART. 6º, § 1º, DA LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO CIVIL. FUNDAMENTAÇÃO
DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF. ANÁLISE VEDADA EM SEDE DE RECURSO ESPECIAL.
[...]
5. No tocante à violação do art. 6º, § 1º, da Lei de Introdução ao Código Civil , o recorrente não indicou claramente em que
constituiu a suposta violação, apenas mencionando o dispositivo de forma genérica, sem discriminação precisa do dispositivo
tido como violado. Dessa forma, o inconformismo se apresenta deficiente quanto à fundamentação, o que impede a exata
compreensão da violação, incidindo a Súmula 284 do STF.
[...]
7. Recurso especial a que se nega provimento.
(REsp 1435502/CE, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/04/2014, DJe 20/05/2014)
Por fim, no tocante ao pleito de atribuição de efeito suspensivo, é importante destacar que o deferimento da referida medida,
condiciona-se à demonstração dos requisitos da tutela provisória de urgência, o fumus boni iuris e o periculum in mora. No
caso em apreço, o Recorrente não demonstrou a presença dos referidos requisitos, pelo que, o indeferimento do pleito de
atribuição de efeito suspensivo é medida que se impõe.
Ante o exposto, inadmito o recurso especial e indefiro o pleito de atribuição de efeito suspensivo, formulado pela ora
Recorrente.
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Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0561682-90.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Apelante: Mfp Construtora Eireli
Advogado: Fabiana Prates Chetto (OAB:BA19693-A)
Advogado: Pedro Maria De Souza Costa (OAB:BA49750-A)
Apelado: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Apelado: Mfp Construtora Eireli
Advogado: Fabiana Prates Chetto (OAB:BA19693-A)
Advogado: Pedro Maria De Souza Costa (OAB:BA49750-A)
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0561682-90.2014.8.05.0001
APELANTE: BANCO DO BRASIL S/A e outros
Advogado(s): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (OAB:BA24290-S), FABIANA PRATES CHETTO (OAB:BA19693-A),
PEDRO MARIA DE SOUZA COSTA (OAB:BA49750-A)
APELADO: BANCO DO BRASIL S/A e outros
Advogado(s): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (OAB:BA24290-S), FABIANA PRATES CHETTO (OAB:BA19693-A),
PEDRO MARIA DE SOUZA COSTA (OAB:BA49750-A)
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0505700-28.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Cleide Marli Correia Reis Santos
Apelante: Fernando Alves Cabirta
Apelante: Maria Do Rosario Gomes
Apelante: Sonia Regina Dafonseca
Apelante: Terezinha Barbosa Montenegro
Advogado: Jiselia Batista Santos (OAB:SE741-A)
Advogado: Pedro Moraes Messias (OAB:SE570-A)
Advogado: Antonio Joao Rocha Messias (OAB:SE1122-A)
Apelado: Funcef Fundaçao Dos Ecnomiarios Federais
Advogado: Lucas Simoes Pacheco De Miranda (OAB:BA21641-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0505700-28.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
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DECISÃO
Trata-se de Agravo em Recurso Especial, interposto por CLEIDE MARLI CORREIA REIS SANTOS e OUTROS, em face da
decisão, ID 35411796, proferida por esta 2ª Vice-Presidência, que negou seguimento ao apelo extremo por aplicação no
Tema 943 da sistemática dos Recursos Repetitivos.
Para ancorar o seu recurso, sustentam as razões de ID 367974631. Ao final, pugna pelo provimento do recurso.
Inexistem contrarrazões, conforme ID 38069156.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
Da decisão que nega seguimento ao Recursos Especial, aplicando a sistemática dos recursos repetitivos é cabível Agravo
Interno, conforme artigo 1.030, §2º, do Estatuto Processual Civil.
Desse modo, da leitura dos fólios sob comento, é possível verificar que houve negativa de seguimento do Recurso Especial,
ID 35411796. Sendo assim, forçoso reconhecer a hipótese de erro grosseiro no manejo da impugnação (Agravo em Recurso
Especial previsto no artigo 1.042, do Código de Ritos), circunstância que afasta a aplicação do princípio da fungibilidade
recursal.
Nesse sentido:
[…] 1. Em vista de denegação de seguimento a apelo extremo ante a aplicação da sistemática da repercussão geral, a
interposição do agravo previsto no art. 1.042 do Código de Processo Civil consubstancia evidente erro grosseiro, já que tal
ato decisório é impugnável, com supedâneo no § 2º do art. 1.030 do mesmo diploma processual, por agravo interno na
própria origem. Precedentes.
[…] (ARE 1278664 AgR, Relator (a): NUNES MARQUES, Segunda Turma, julgado em 03/08/2021, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-161 DIVULG 12-08-2021 PUBLIC 13-08-2021) grifo nosso
[…] 2. Nos termos do art. 1.030, § 2º, do CPC/2015, o agravo interno é recurso próprio à impugnação de decisão que aplica
entendimento firmado em regime de repercussão geral, configurando erro grosseiro a interposição do agravo do art. 1.042
do CPC/2015. 3. Agravo interno a que se nega provimento.
(ARE 1345515 AgR, Relator (a): ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 11/11/2021, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-235 DIVULG 26-11-2021 PUBLIC 29-11-2021) grifo nosso.
Finalmente, nos termos do artigo 932, inciso III, do Código de Processo Civil, incumbe ao relator não conhecer de recurso
inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida.
Nessa compressão, configurado o erro grosseiro no aviamento do recurso, não conheço do Agravo em Recurso Especial de
ID 367974631.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0500934-33.2018.8.05.0137 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Jacobina
Advogado: Lucas Araujo Dias (OAB:BA50226-A)
Advogado: Alessa Jambeiro Vilas Boas (OAB:BA53727-A)
Apelado: Adriana Teixeira Lins
Advogado: Wesley Oliveira Bomfim (OAB:BA33703-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0500934-33.2018.8.05.0137
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE JACOBINA
Advogado(s): LUCAS ARAUJO DIAS (OAB:BA50226-A), ALESSA JAMBEIRO VILAS BOAS (OAB:BA53727-A)
APELADO: ADRIANA TEIXEIRA LINS
Advogado(s): WESLEY OLIVEIRA BOMFIM (OAB:BA33703-A)
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DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo MUNICÍPIO DE JACOBINA, com fundamento no art. 102, inciso III, alínea
“a”, da Constituição Federal, Id. nº 36048778, em face do acórdão da Segunda Câmara Cível Id. nº 33343214 - que rejeitou
a preliminar alçada e, no mérito, negar provimento ao ao pleito do recorrente.
Para ancorar seu recurso extraordinário com fulcro na alínea “a”, do permissivo constitucional, aduz a recorrente, em síntese,
que o acórdão recorrido violou o art. 37, inciso II, da Constituição Federal.
Foram apresentadas contrarrazões - Id. nº 37587348.
É o relatório.
De plano, adianta-se que o Recurso Extraordinário não reúne condições de ascender à Corte de destino, tendo em vista os
fundamentos a seguir delineados.
O recurso extraordinário não deve ser admitido pela alegada violação ao art. 37, inciso II, da Constituição Federal, pois o
exame da matéria tratada no apelo demanda prévia análise de dispositivos legais municipais, o que é vedado pelo óbice
imposto pela Súmula nº 280, do STF.
EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR
PÚBLICO MUNICIPAL. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. OFENSA REFLEXA. FATOS E PROVAS. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1.
O recurso extraordinário não se presta à análise de matéria infraconstitucional local, tampouco ao reexame dos fatos e das
provas constantes dos autos (Súmulas 280 e 279 do STF). 2. Agravo interno desprovido, com imposição de multa de 5%
(cinco por cento) do valor atualizado da causa (artigo 1.021, § 4º, do CPC), caso seja unânime a votação. 3. Honorários
advocatícios majorados ao máximo legal em desfavor da parte recorrente, caso as instâncias de origem os tenham fixado,
nos termos do artigo 85, § 11, do Código de Processo Civil, observados os limites dos §§ 2º e 3º e a eventual concessão de
justiça gratuita.
(ARE 1343975 AgR, Relator (a): LUIZ FUX (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 06/12/2021, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-248 DIVULG 16-12-2021 PUBLIC 17-12-2021)
Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Administrativo. Agente comunitário de saúde. Adicional de
insalubridade e indenização do PIS/PASEP. 3. Matéria debatida no Tribunal de origem restringe-se ao âmbito infraconstitucional.
Ofensa reflexa à Constituição Federal. Súmula 280. 4. Necessidade de reexame do conjunto fático-probatório. Impossibilidade.
Súmula 279. 5. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 6. Agravo regimental a que se nega
provimento.
(ARE 969305 AgR, Relator (a): GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 31/03/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-
090 DIVULG 02-05-2017 PUBLIC 03-05-2017).
Ante o exposto, inadmito o recurso extraordinário, restando prejudicado o efeito suspensivo pleiteado.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0503181-27.2019.8.05.0274 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Roberto Severo Da Silva
Terceiro Interessado: Ana Luiza Brito Silva
Terceiro Interessado: Rogério Bara Marinho
Apelado: Ministério Público Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL (417) N. 0503181-27.2019.8.05.0274, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ROBERTO SEVERO DA SILVA
Advogado(s):
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 323
Cuida-se de Recurso Especial interposto por ROBERTO SEVERO DA SILVA, por conduto da Defensoria Pública do Estado da
Bahia, com fundamento no artigo 105, III, alínea “a”, da Constituição Federal, contra Acórdão proferido pela Primeira Turma
da Segunda Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, que deu parcial provimento ao apelo por ele manejado.
Alega o recorrente, em síntese, a caracterização de ofensa ao artigo 386, VII, do Código de Processo Penal, com vistas à
absolvição.
O Recorrido apresentou contrarrazões.
É o relatório.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade positivo do recurso especial em
testilha.
O pleito veiculado nas razões da irresignação excepcional, dirigido à absolvição quanto a prática do crime previsto no artigo
24-A, da Lei 11.340/2006 demanda, no presente caso, incursão no acervo fático-probatório, de modo a ensejar a aplicação
do verbete sumular nº 7, da Corte Infraconstitucional, cuja redação leciona que “A pretensão de simples reexame de prova
não enseja recurso especial.”.
Nesse sentido, mostra-se salutar trazer à baila julgados relativos ao assunto em debate, senão vejamos:
RECURSO ESPECIAL. AMEAÇA E DESOBEDIÊNCIA. ARTS. 147 E 330 DO CP. INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. SÚMULA N. 7
DO STJ. DESCUMPRIMENTO DE MEDIDA PROTETIVA IMPOSTA COM BASE NA LEI N. 11.340/2006. LEI MARIA DA PENHA.
CONDUTA ATÍPICA. SANÇÕES ESPECÍFICAS.
1. A revisão da conclusão perfilhada pelas instâncias ordinárias no sentido da presença de prova suficiente para a condenação
no tocante ao crime de ameaça exigiria o reexame do conjunto probatório dos autos, o que não se admite nesta via. Verbete
n. 7 da Súmula do STJ.
2. A jurisprudência desta Corte Superior firmou o entendimento de que para a caracterização do crime de desobediência não
é suficiente o simples descumprimento de decisão judicial, sendo necessário que não exista cominação de sanção específica.
3. A Lei n. 11.340/06 determina que, havendo descumprimento das medidas protetivas de urgência, é possível a requisição
de força policial, a imposição de multas, entre outras sanções, não havendo ressalva expressa no sentido da aplicação
cumulativa do art. 330 do Código Penal.
4. Ademais, há previsão no art. 313, III, do Código de Processo Penal, quanto à admissão da prisão preventiva para garantir
a execução de medidas protetivas de urgência nas hipóteses em que o delito envolver violência doméstica.
5. Assim, em respeito ao princípio da intervenção mínima, não se pode falar em tipicidade da conduta imputada ao recorrente,
na linha dos precedentes deste Sodalício.
6. Recurso especial conhecido em parte e, na parte conhecida, provido para absolver o ora recorrente da imputação relativa
ao crime de desobediência.
(REsp 1477714/DF, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 23/10/2014, DJe 31/10/2014).
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LESÃO CORPORAL. ABSOLVIÇÃO.
REAPRECIAÇÃO DAS PROVAS E DAS CIRCUNSTÂNCIAS FÁTICAS. INVIABILIDADE. SÚMULA N. 7 DO STJ. AGRAVO
REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. A teor da Súmula n. 284 do STF, inadmissível o recurso especial em que o recorrente, apontando buscar a mera revaloração
da prova, requer a sua absolvição com espeque na inexistência de elementos para sua condenação, mas, ao negar a autoria
do crime - afirmando que não teria a ele dado causa -, admite que para ele teria concorrido.
2. A irresignação da parte quanto à sua condenação, que foi arrimada na palavra da vítima, em laudos periciais e na palavra
de testemunha ouvida também em Juízo, não enseja o conhecimento do recurso especial, uma vez que, além do entendimento
das instâncias de origem encontrar coro na firme jurisprudência desta Corte Superior, a sua reversão demanda imprescindível
revolvimento do conjunto fático-probatório carreado aos autos, providência inviável para o STJ em recurso especial. Inteligência
da Súmula n. 7 do STJ.
3. Agravo regimental não provido.
(AgInt no AREsp 784.431/MS, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 06/04/2017, DJe 20/04/
2017).
PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. ABSOLVIÇÃO
POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. AUSÊNCIA DE DOLO. DESCLASSIFICAÇÃO POR INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO ÍNTIMA DE
AFETO. PRETENSÕES INSUSCETÍVEIS DE ANÁLISE NA VIA ESPECIAL. SÚMULA N. 7 DO STJ.
1. Nos crimes de violência doméstica, a palavra da vítima adquire especial relevância, mormente quando corroborada pelos
demais elementos de prova contidos nos autos, tal como ocorre na hipótese vertente. Precedentes.
2. A Corte de origem, com base nas provas dos autos, entendeu pela presença de provas suficientes à manutenção do édito
condenatório, bem como entendeu presentes o dolo e a relação íntima de afeto.
Desse modo, para se concluir de forma diversa do entendimento do Tribunal de origem, seria inevitável o revolvimento das
provas carreadas aos autos, procedimento sabidamente inviável na instância especial.
3. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no REsp 1684423/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 26/09/2017, DJe 06/10/2017).
Acrescente-se, ainda, que o pleito do recorrente encontra-se em desarmonia com a jurisprudência dominante do Superior
Tribunal de Justiça, incidindo no caso em tela o quanto previsto no enunciado da súmula 83/STJ: “Não se conhece do
recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.”
Com efeito, ao decidir a matéria, a Turma Julgadora analisou as provas produzidas e apontou os critérios de valoração
utilizados para caracterização dos crimes imputados ao Recorrente (art. 147, caput, do Código Penal, e art. 24-A, da Lei
11.340/2006) e conseguinte atribuição de responsabilidade penal, estando a deliberação colegiada convergente com o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça:
PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LESÃO CORPORAL E
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AMEAÇA. INSUFICIÊNCIA DA PROVA. AGRAVANTE DO MOTIVO FÚTIL. SÚMULA N. 7 DO STJ. RELEVÂNCIA DA PALAVRA DA
VÍTIMA. REGIME INICIAL. SÚMULA N. 83 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. O STJ reconhece a relevância da palavra da vítima no tocante aos crimes decorrentes de violência doméstica, em vista da
circunstância de essas condutas serem praticadas, na maioria das vezes, na clandestinidade. Precedente. Incidência da
Súmula n. 83 do STJ.
2. A verificação sobre a insuficiência da prova da condenação implicaria a necessidade de revolvimento fático-probatório dos
autos, procedimento vedado, em recurso especial, pelo disposto na Súmula n. 7 do STJ.
3. A agravante do motivo fútil foi devidamente motivada pelas instâncias ordinárias e, para rever essa conclusão, seria
necessária a dilação probatória, inviável na via eleita pelo disposto na Súmula n. 7 do STJ.
4. A presença de circunstâncias judiciais desfavoráveis ou de agravantes justificam a imposição de regime inicial mais
gravoso do que aquele previsto tão somente pelo quantum de pena aplicada. Nesse ponto, a pretensão é inviável pelo
entendimento da Súmula n. 83 do STJ.
5. Agravo regimental não provido.
(AgRg no AREsp 1925598/TO, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 26/10/2021, DJe 04/11/
2021).
HABEAS CORPUS. AMEAÇA. FALTA DE INDÍCIOS DE AUTORIA. DILAÇÃO PROBATÓRIA. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL.
SEM INTERESSE. INEXISTÊNCIA DE PROCESSO CRIMINAL EM CURSO. IMPOSIÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS.
FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. HABEAS CORPUS DENEGADO.
1. No procedimento do habeas corpus não se permite a produção de provas, pois essa ação constitucional deve ter por
objeto sanar ilegalidade verificada de plano, por isso não é possível aferir a autoria delitiva.
2. O pedido trancamento da persecução penal é medida excepcional, que no caso não se constata a presença de interesse
processual correlato, considerando que não há ação penal em curso.
3. Apresentada fundamentação concreta na decisão que fixou as medidas protetivas, evidenciada na necessidade de se
resguardar a integridade física e psicológica da vítima, mulher, da violência doméstica, considerando-se, para tanto,
circunstâncias fáticas condizentes, quais sejam, ameaças, procura no local de trabalho e passar de carro na frente da
residência, não há ilegalidade.
4. A jurisprudência desta Corte Superior orienta que, em casos de violência doméstica, a palavra da vítima tem especial
relevância, haja vista que em muitos casos ocorrem em situações de clandestinidade.
5. Habeas corpus denegado.
(HC 615.661/MS, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 24/11/2020, DJe 30/11/2020).
Ante o exposto, inadmito o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0503181-27.2019.8.05.0274 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Roberto Severo Da Silva
Terceiro Interessado: Ana Luiza Brito Silva
Terceiro Interessado: Rogério Bara Marinho
Apelado: Ministério Público Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL (417) N. 0503181-27.2019.8.05.0274, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ROBERTO SEVERO DA SILVA
Advogado(s):
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Especial interposto pelo Ministério Público, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea “a” da
Constituição Federal, em face do Acórdão proferido pela Primeira Turma da Segunda Câmara Criminal deste Tribunal de
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encontra-se o intervalo de 10 (dez) meses e 15 (quinze) dias, o qual, dividindo-se por 08 (oito), que corresponde ao número
de circunstâncias judiciais, resulta o valor equivalente à 01 (mês) e 09 (nove) dias para cada circunstância judicial considerada
negativa.
No presente caso - utilizando o critério acima-, como houve a valoração negativa de apenas duas circunstâncias judiciais
(motivos do crime e consequências do delito), deve a Pena-Base do Recorrente ser fixada em 05 (cinco) meses e 15 (quinze)
dias de detenção, sob pena de incorrer em reformatio in pejus.
(…)
Ante o exposto, concede-se parcial provimento ao pedido da Defesa, alterando-se a pena para em 04 (quatro) meses e 17
(dezessete) dias de detenção.
Considerando os novos patamares de pena fixados, a Pena Total deve ser estabelecida em 06 (seis) meses e 09 (nove) dias
de detenção, a ser cumprido em regime aberto, sendo de (i) 01 (um) mês e 22 (vinte e dois) dias de detenção quanto ao
delito de Ameaça e de (ii) 04 (quatro) meses e 17 (dezessete) dias de detenção em relação ao crime de Descumprimento de
Medidas Protetivas. (..) (Trechos do Acórdão).
Contudo, o Superior Tribunal de Justiça, (5ª e 6ª TURMAS), já se posicionou no sentido de que a ponderação das circunstâncias
judiciais não constitui mera operação aritmética, em que se atribuem pesos absolutos a cada uma delas, mas sim exercício
de discricionariedade, devendo o sentenciante pautar-se pelo princípio da proporcionalidade e, também, pelo elementar
senso de justiça.
Neste ponto, destaque-se:
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 2039822 - BA (2022/0001667-0)
EMENTA. PENAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO .
DOSIMETRIA. PRIMEIRA FASE. FRAÇÃO DE AUMENTO. AUSÊNCIA DE CRITÉRIO MATEMÁTICO. DESPROPORCIONALIDADE.
FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA DO ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULA 568/STJ. AGRAVO CONHECIDO PARA DAR PROVIMENTO
AO RECURSO ESPECIAL.
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PECULATO. VIOLAÇÃO AO ART. 619. NÃO OCORRÊNCIA. ANÁLISE DA
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL E DA TIPICIDADE DA CONDUTA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7/S TJ. LITISPENDÊNCIA.
ÓBICE DAS SÚMULAS N. 7/STJ E 211/STJ. DOSIMETRIA DA PENA. AUMENTO DA PENA-BASE. CIRCUNSTÂNCIAS,
CULPABILIDADE, MOTIVOS E CONSEQUÊNCIAS DO CRIME. MOTIVAÇÃO IDÔNEA (PRECEDENTES DESTA CORTE), EXCETO
QUANTO ÀS CIRCUNSTÂNCIAS. QUANTUM DE AUMENTO. PROPORCIONALIDADE. DISCRICIONARIEDADE VINCULADA.
AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE PROVIDO.
(...)
10. “A legislação penal não estabeleceu nenhum critério matemático (fração) para a fixação da pena na primeira fase da
dosimetria.
Nessa linha, a jurisprudência desta Corte tem admitido desde a aplicação de frações de aumento para cada vetorial
negativa: 1/8, a incidir sobre o intervalo de apenamento previsto no preceito secundário do tipo penal incriminador (HC n.
463.936/SP, Ministro Ribeiro Dantas, Quinta Turma, DJe 14/9/2018); ou 1/6 (HC n. 475.360/SP, Ministro Felix Fischer, Quinta
Turma, DJe 3/12/2018);11. Agravo regimental parcialmente provido, tão somente para reduzir a reprimenda do agravante
para 8 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, mantidos os demais termos da condenação” (AgRg no REsp n. 1524361/RR,
Sexta Turma, Rel. Min. Antonio Saldanha Palheiro, DJe de 28/10/2021, grifei).
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PENAL. ROUBO MAJORADO. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL E VIOLAÇÃO
DO ART. 59 DO CP. DOSIMETRIA. PENA-BASE FIXADA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. TESE DE DESPROPORCIONALIDADE NO
QUANTUM DE AUMENTO PARA CADA VETOR JUDICIAL NEGATIVADO. VERIFICAÇÃO. APLICADA A FRAÇÃO DE 1/8 SOBRE A
DIFERENÇA ENTRE AS PENAS MÍNIMA E MÁXIMA COMINADAS AO CRIME. REGULARIDADE. JURISPRUDÊNCIA DO STJ.
1. Diante da inexistência de um critério legal, a exasperação da pena-base fica a cargo da discricionariedade vinculada do
julgador.
No caso concreto, o julgador, considerando cada circunstância judicial constante do art. 59 do CP, atribuiu uma fração sobre
a diferença entre o mínimo e o máximo da pena em abstrato cominada para exasperar a pena-base, o que se admite,
conforme precedentes desta Corte (AgRg no AREsp n. 1.376.588/RJ, Ministro Joel Ilan Paciornik, Quinta Turma, DJe 22/10/
2019).
2. Diante do silêncio do legislador, a jurisprudência e a doutrina passaram a reconhecer como critério ideal para individualização
da reprimenda-base o aumento na fração de 1/8 por cada circunstância judicial negativamente valorada, a incidir sobre o
intervalo de pena abstratamente estabelecido no preceito secundário do tipo penal incriminador. Deveras, tratando-se de
patamar meramente norteador, que busca apenas garantir a segurança jurídica e a proporcionalidade do aumento da pena,
é facultado ao juiz, no exercício de sua discricionariedade motivada, adotar quantum de incremento diverso diante das
peculiaridades do caso concreto e do maior desvalor do agir do réu. In casu, considerando o intervalo de apenamento dos
crimes e a presença de duas vetoriais desabonadoras, deve ser reconhecida a proporcionalidade do incremento das
básicas (AgRg no HC n. 672.263/SC, Ministro Ribeiro Dantas, Quinta Turma, DJe 17/8/2021).
3. “Não há falar em desproporcionalidade no percentual de aumento da pena por cada circunstância judicial considerada
desfavorável, quando a instância ordinária opta por elevar as penas-bases na fração de 1/8 (um oitavo) sobre a diferença
entre as penas mínima e máxima cominadas ao crime, critério aceito pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça”
(AgRg no HC n. 548.785/RJ, MINISTRA LAURITA VAZ, Sexta Turma, DJe 23/10/2020). [...] Nos termos da jurisprudência desta
Corte, a aplicação da pena, na primeira fase da dosimetria, não se submete a um critério matemático, devendo ser fixada à
luz do princípio da discricionariedade motivada do juiz, tal como realizado pela Corte a quo (AgRg no AREsp n. 1.760.684/DF,
Ministro Nefi Cordeiro, Sexta Turma, DJe 12/3/2021). 4. Agravo regimental improvido” (AgRg no REsp n. 1919781/DF, Sexta
Turma, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, DJe de 13/10/2021, grifei).
PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. REVISÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE
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DROGAS. TRANSNACIONALIDADE. AFASTAMENTO. SÚMULA 7/STJ. PROVAS ILÍCITAS. PEDIDO PREJUDICADO PELA
IMPETRAÇÃO DE HABEAS CORPUS. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA CORRELAÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. PENA-BASE.
FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. PROPORCIONALIDADE. REINCIDÊNCIA ESPECÍFICA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. O Tribunal a quo, em decisão devidamente motivada, entendeu que, do caderno instrutório, emergem elementos
suficientemente idôneos de prova a enaltecer a ocorrência da transnacionalidade do delito.
Dessa forma, rever os fundamentos utilizados pelo Tribunal de origem, para decidir pela competência da justiça estadual,
tendo em vista a ausência de provas acerca da transnacionalidade, como requer a acusação, importa revolvimento de
matéria fático-probatória, vedado em recurso especial, segundo óbice da Súmula 7/STJ.
2. O ora recorrente impetrou HC n. 703.163/PE, no qual foi suscitada a questão acerca da ilicitude da prova, exposta no
presente recurso, que, em decisão monocrática, não fora conhecido. Exame de ofício do tema, diante da alegação de
constrangimento ilegal. Assim, fica prejudicado o presente recurso especial, no ponto.
3. Em terceiro, o princípio da correlação entre a denúncia e a sentença condenatória representa no sistema processual
penal uma das mais importantes garantias ao acusado, porquanto descreve balizas para a prolação do édito repressivo ao
dispor que deve haver precisa correspondência entre o fato imputado ao réu e a sua responsabilidade penal. Na espécie, da
leitura do acórdão impugnado, verifica-se que em momento algum houve alteração do contexto fático descrito na denúncia
para condenar o acusado pelos crimes dos artigos 33 da Lei nº 11.343/06 e 329, §1º, do CP.
4. A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça é no sentido de que a pena-base não pode ser fixada acima do mínimo
legal com fundamento em elementos constitutivos do crime ou com base em referências vagas, genéricas, desprovidas de
fundamentação objetiva para justificar a sua exasperação.
5. A culpabilidade, para fins do art. 59 do Código Penal, deve ser compreendida como juízo de reprovabilidade da conduta,
apontando maior ou menor censura do comportamento do acusado. Não se trata de verificação da ocorrência dos elementos
da culpabilidade, para que se possa concluir pela prática ou não de delito, mas, sim, do grau de reprovação penal da
conduta do agente, mediante demonstração de elementos concretos do delito. No caso concreto, o envolvido extrapolou o
razoável, uma vez que fora a pessoa responsável pela compra da droga no exterior e a violência empregada, consistente em
avançar com um veículo Ford Ranger contra policial que estava a pé, o que denota o dolo intenso e a maior reprovabilidade
do agir do réu, devendo, pois, ser mantido o incremento da básica.
6. Na hipótese do tráfico ilícito de entorpecentes, é indispensável atentar para o que disciplina o art. 42 da Lei n. 11.343/2006,
segundo o qual o juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal,
a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente. Precedentes.
7. Em atenção às diretrizes do art. 59 do CP e do art. 42 da Lei de Drogas, houve a consideração da elevada quantidade e da
natureza do entorpecente apreendido - 94,34kg de substância, apontada tanto pelo laudo preliminar de constatação quanto
pela perícia química como sendo cocaína, na forma de pasta-base, misturada à substância fenacetina, usualmente utilizada
como diluente para aumentar o lucro na venda da droga (e-STJ fls. 88), não havendo qualquer ilegalidade no referido
fundamento.
8. Não há falar em um critério matemático impositivo estabelecido pela jurisprudência desta Corte, mas, sim, em um
controle de legalidade do critério eleito pela instância ordinária, de modo a averiguar se a pena-base foi estabelecida
mediante o uso de fundamentação idônea e concreta (discricionariedade vinculada) (AgRg no HC n. 603.620/MS, Relator
Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, Sexta Turma, DJe 9/10/2020).
9. Considerando o silêncio do legislador, a doutrina e a jurisprudência estabeleceram dois critérios de incremento da pena-
base, por cada circunstância judicial valorada negativamente, sendo o primeiro de 1/6 (um sexto) da mínima estipulada e
outro de 1/8 (um oitavo) a incidir sobre o intervalo de condenação previsto no preceito secundário do tipo penal incriminador
(ut, AgRg no AgRg nos EDcl no AREsp 1.617.439/PR, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, Quinta Turma, DJe 28/9/2020).
Precedentes.
10. No caso concreto, tendo em vista a negativação da culpabilidade e a elevada quantidade e a natureza do entorpecente
apreendido - 94,34 kg de cocaína misturada com fenacetina - não há qualquer ilegalidade elevação da pena-base em 3
anos, o que se mostra razoável e proporcional ao caso concreto.
11. A questão acerca do acusado não ser reincidente específico, uma vez que sua condenação anterior teria sido pelo crime
de tráfico privilegiado, bem como o patamar de aumento utilizado, não foi objeto de debate pela instância ordinária, mesmo
com a apresentação de embargos de declaração, o que inviabiliza o conhecimento do recurso especial por ausência de
prequestionamento. Incidem ao caso as Súmulas 211/STJ e 282/STF.
12. Para afastar a causa de aumento do art. 40, inciso I, do CP, em razão da ausência de transnacionalidade do delito, seria
necessária a análise do conjunto fático-probatório dos autos, providência vedada pela Súmula 7/STJ.
13. Agravo regimental não provido.
(AgRg no REsp n. 1.988.106/PE, relator Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, julgado em 21/6/2022, DJe de
27/6/2022.)
Deste modo, razão assiste ao recorrente, pois o Acórdão vergastado encontra-se, quanto ao critério jurídico erigido para
aplicação da fração das circunstâncias judiciais e reforma da pena-base, em dissonância com o entendimento firmado pelo
Superior Tribunal de Justiça.
Ante o exposto, admito o Recurso Especial.
Remetam-se os autos ao Superior Tribunal de Justiça com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DESPACHO
0000194-72.2012.8.05.0225 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Estado Da Bahia
Apelado: Ulisses Goncalves Moura
Advogado: Ulisses Goncalves Moura (OAB:BA13771-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL N. 0000194-72.2012.8.05.0225
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: ULISSES GONCALVES MOURA
Advogado(s): ULISSES GONCALVES MOURA (OAB:BA13771-A)
DESPACHO
À vista da interposição do Agravo em Recurso Especial de Id nº 35262782, mantenho, por seus próprios fundamentos, a
decisão de Id nº 20539638, que inadmitiu o apelo extremo, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça
para processamento, conforme disposto no art. 1042, § 4°, do CPC/15, com as homenagens de estilo.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0363559-83.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Sergio Berenguer Fernandes
Advogado: Antonio Otto Correia Pipolo (OAB:BA6973-A)
Apelante: Almiro Jose Dos Santos
Advogado: Antonio Otto Correia Pipolo (OAB:BA6973-A)
Apelante: Raimundo Jorge Alves Dos Santos
Advogado: Antonio Otto Correia Pipolo (OAB:BA6973-A)
Apelante: Angelica Conceicao Batista De Almeida
Advogado: Antonio Otto Correia Pipolo (OAB:BA6973-A)
Apelado: Municipio De Salvador
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0363559-83.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: SERGIO BERENGUER FERNANDES e outros (3)
Advogado(s): ANTONIO OTTO CORREIA PIPOLO (OAB:BA6973-A)
APELADO: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Agravo em Recurso Extraordinário interposto pelo SERGIO BERENGUER FERNANDES e OUTROS, em face da
decisão de ID 3434278 proferida por esta 2ª Vice-Presidência, que negou seguimento ao Recurso Extraordinário por ele
manejado, por aplicação do tema 315, do Supremo Tribunal Federal.
Para ancorar o seu recurso, sustentou as razões de ID 35336114. Ao final, pugna pelo provimento do recurso.
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Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
8020462-26.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Desembargador Presidente Do Tribunal De Justiça Da Bahia
Litisconsorte: Exseg Prestacao De Servicos Ltda - Me
Advogado: Laura Cerqueira Mascarenhas (OAB:BA40450-A)
Advogado: Jose Amando Sales Mascarenhas Junior (OAB:BA16994-A)
Advogado: Bruno Almeida Torres (OAB:BA25663-A)
Interveniente: Estado Da Bahia
Representante/noticiante: Seven Vigilância E Segurança Privada Eireli Me
Advogado: Luciana Maria Minervino Lerner (OAB:BA12159-A)
Intimação:
MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8020462-26.2020.8.05.0000
REPRESENTANTE/NOTICIANTE: SEVEN VIGILÂNCIA E SEGURANÇA PRIVADA EIRELI ME
Advogado(s): LUCIANA MARIA MINERVINO LERNER (OAB:BA12159)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Salvador, 5 de dezembro de 2022
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) N. 8007893-22.2022.8.05.0000, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: GENIALCONSTRUTORA LTDA - ME, JOAO BATISTA SOUZA NASCIMENTO
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por GENIALCONSTRUTORA LTDA - ME com fundamento no art. 105, inciso III, alínea
“a” da Constituição Federal, em face do acórdão da Segunda Câmara Cível, que deu provimento parcial ao agravo da ora
recorrente.
É o relatório.
Em relação aos arts. 273, do CPC, e 6º, V, do CDC, absteve-se o recorrente de demonstrar claramente como teria o acórdão
recorrido violado os dispositivos mencionados, o que torna deficiente sua fundamentação e impõe a aplicação da Súmula
284 do STF, analogicamente.
Neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DEVER DE INDENIZAR. DANO
MORAL. ALEGAÇÃO GENÉRICA DE VIOLAÇÃO A DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL. SÚMULA 284 DO STF. AGRAVO INTERNO
NÃO PROVIDO.
1. O STJ possui firme o entendimento de que a alegação genérica de violação à lei federal, sem indicar de forma precisa o
artigo, parágrafo ou alínea, da legislação tida por violada, tampouco em que medida teria o acórdão recorrido vulnerado a lei
federal, bem como em que consistiu a suposta negativa de vigência da lei e, ainda, qual seria sua correta interpretação,
ensejam deficiência de fundamentação no recurso especial, inviabilizando a abertura da instância excepcional. Aplica-se na
hipótese a Súmula 284 do STF, que dispõe que não se revela admissível o recurso excepcional, quando a deficiência na sua
fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia.
2. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1569294/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 11/05/2020, DJe 13/05/2020)
Nessa compreensão, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
INTIMAÇÃO
0527423-35.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Terceiro Interessado: Eugênio Leite Sombra
Apelado: Regina Lucia Xavier Caetano
Advogado: Marcos Paulo Silva De Sousa (OAB:BA36093-A)
Apelante: Municipio De Salvador
Intimação:
APELAÇÃO CÍVEL n. 0527423-35.2015.8.05.0001
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: REGINA LUCIA XAVIER CAETANO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 331
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1042, § 3º, do Código de Processo Civil, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar
resposta, no prazo legal.
FABIO SANTOS
Secretaria da Seção de Recursos
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0961430-40.2015.8.05.0113 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Fabiana De Jesus Souza
Advogado: Sandra Regina Honorato Dos Santos (OAB:BA14653-A)
Apelante: Santa Casa De Misericordia De Itabuna
Advogado: Ricardo Monte De Sousa (OAB:BA16742-A)
Advogado: Kate Anne Costa Ferreira (OAB:BA33631-A)
Advogado: Ana Luiza Grecco Zanon (OAB:BA32163-A)
Terceiro Interessado: Claudiane Ferreira Dias Crm Ba
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0961430-40.2015.8.05.0113, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: SANTA CASA DE MISERICORDIA DE ITABUNA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: RICARDO MONTE DE SOUSA, KATE ANNE COSTA FERREIRA, ANA LUIZA GRECCO
ZANON
APELADO: FABIANA DE JESUS SOUZA
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por FABIANA DE JESUS SOUZA, com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas “a” e
“c”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Quarta Câmara Cível, que negou provimento ao agravo do ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte nas alíneas “a” e “c” do permissivo constitucional, aduz o recorrente em
síntese, que o acórdão recorrido violou o artigo art. 227 da CF/1988, o artigo 479 do CPC, os artigos. 186 e 951 do CC, art. 4º
do ECA e art. 14, §3º.
É o relatório.
De início, a alegada violação ao artigo 227, da Carta Magna, não atrai a competência do Superior Tribunal de Justiça, eis que
se trata de tarefa reservada ao Supremo Tribunal Federal, como expressamente prevê o art. 102, III, a, da Constituição
Federal. A propósito:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO. PENSÃO.
RESPEITO À COISA JULGADA. OFENSA AOS ARTS. 489, § 1º, E 1.022 DO CPC/2015. NÃO OCORRÊNCIA. VIOLAÇÃO DE
NORMA CONSTITUCIONAL. NÃO CABIMENTO. USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO STF. REVISÃO DA CONCLUSÃO DA
CORTE DE ORIGEM SOBRE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA
DE DEMONSTRAÇÃO NOS MOLDES LEGAIS E REGIMENTAIS. AGRAVO INTERNO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
[…]
2. Quanto à alegada afronta ao art. 5º, XXXVI, da CF/1988, é incabível o recurso especial para apreciação de violação de
norma constitucional, uma vez se tratar de matéria própria veiculada no recurso extraordinário, a qual deve ser apreciada
pelo colendo Supremo Tribunal Federal, sob pena de usurpação da sua competência, consoante o disposto no art. 102,
inciso III, da CF/1988.
[…]
5. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt nos EDcl no AREsp n. 1.640.049/RS, relator Ministro Manoel Erhardt (desembargador Convocado do Trf5), Primeira
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PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0528121-02.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Robson Neto Dos Santos
Advogado: Daniel Wanderley Esberard (OAB:BA39669-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0528121-02.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: ROBSON NETO DOS SANTOS
Advogado(s): DANIEL WANDERLEY ESBERARD (OAB:BA39669-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea “a”, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Quarta Câmara Cível, id.15753707, que negou provimento ao recurso da parte
ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o acórdão recorrido violou os artigos 140, 1.022, II e 932, III, do CPC.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à Corte de destino, tendo em vista o
fundamento a seguir delineado.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 333
A alegada transgressão aos artigos 140 e 1.022, II, do Código de Ritos, não merece ser acolhida, haja vista que o Colegiado
julgador, embora em sentido contrário aos interesses da parte recorrente, manifestou-se sobre as questões necessárias ao
deslinde da controvérsia, expondo suficientemente as razões de seu convencimento, de sorte que não se vislumbra negativa
de prestação jurisdicional e o inconformismo configura, na verdade, pretensão de rediscutir a matéria resolvida.
É pacífico na Corte Cidadã que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos pelas partes,
quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide. Nessa linha de intelecção, trago à colação o julgado que
segue:
[…] IV - O acórdão recorrido não padeceu de nenhum vício capaz de ensejar a oposição de embargos de declaração. V - A
oposição dos embargos declaratórios teve a sua finalidade desvirtuada, porquanto caracterizou, apenas, a irresignação da
parte embargante, ora recorrente, em relação à prestação jurisdicional contrária aos seus interesses. VI - De acordo com o
entendimento consolidado desta Corte Superior, a violação supramencionada tampouco ocorre quando, suficientemente
fundamentado o acórdão impugnado, o Tribunal de origem deixa de enfrentar e rebater, individualmente, cada um dos
argumentos apresentados pelas partes, uma vez que não está obrigado a proceder dessa forma. Nesse sentido, destaco os
seguintes precedentes: (REsp n. 1.760.161/RJ, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 11/9/2018,
DJe 21/11/2018 e AgInt no AREsp n. 1.457.923/SC, relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em 19/8/
2019, DJe 22/8/2019.)
No mais, o acórdão recorrido encontra-se em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, impondo
a aplicação do Enunciado nº. 83, da Súmula da Corte Cidadã:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO ANULATÓRIA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS - DECISÃO MONOCRÁTICA DA PRESIDÊNCIA DESTA CORTE QUE NÃO CONHECEU DO RECLAMO,
ANTE A AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. INSURGÊNCIA DA PARTE
AUTORA.
1. Consoante expressa previsão contida nos artigos 932, III, do CPC/15 e 253, I, do RISTJ e em razão do princípio da
dialeticidade, deve o agravante demonstrar, de modo fundamentado, o desacerto da decisão que inadmitiu o apelo extremo,
o que não aconteceu na hipótese. Incidência da Súmula 182 do STJ.
2. São insuficientes ao cumprimento do dever de dialeticidade recursal as alegações genéricas de inconformismo, devendo
a parte agravante, de forma clara, objetiva e concreta, demonstrar o desacerto da decisão impugnada. Precedentes.
3. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp n. 2.119.315/MS, relator Ministro Marco Buzzi, Quarta Turma, julgado em 29/8/2022, DJe de 1/9/2022.)
Ante o exposto, inadmito do recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0562130-63.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Elevadores Atlas Schindler Ltda.
Advogado: Carlos Leonardo Brandao Maia (OAB:BA31353-A)
Advogado: Matheus Fontes Monteiro (OAB:BA33586-A)
Advogado: Marselle Christine Costa Bomfim Almeida (OAB:BA53912)
Advogado: Bianca Sampaio De Oliveira (OAB:BA54497-A)
Advogado: Diego Marcel Costa Bomfim (OAB:BA30081-S)
Apelante: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0562130-63.2014.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: ELEVADORES ATLAS SCHINDLER LTDA.
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: CARLOS LEONARDO BRANDAO MAIA, MATHEUS FONTES MONTEIRO
REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO MATHEUS FONTES MONTEIRO, MARSELLE CHRISTINE COSTA BOMFIM ALMEIDA,
BIANCA SAMPAIO DE OLIVEIRA, DIEGO MARCEL COSTA BOMFIM REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO DIEGO MARCEL
COSTA BOMFIM
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto por Elevadores Atlas Schindler S/A, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea a,
da Constituição Federal, em face de acórdão da Quinta Câmara Cível, inserto no id. 19678062, que dá provimento ao apelo
do recorrente.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente que o
acórdão recorrido violou os artigos 5º, 6º, 8º, 11, 141, 371, 489, §1°, IV, e 1.022, do Código de Processo Civil.
Contrarrazões apresentadas.
É o relatório.
De início, quanto à suposta infringência aos arts. 11, 141, 371, 1.022, II e 489, §1º, do Código dos Ritos, imperioso é
reconhecer que não se viabiliza o especial pela indicada ausência de prestação jurisdicional, porquanto se verifica que a
matéria em exame foi devidamente enfrentada pelo acórdão recorrido, que emitiu pronunciamento de forma fundamentada,
ainda que em sentido contrário à pretensão do recorrente.
É pacífico na Corte Infraconstitucional que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos
pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide.
Quanto à suposta violação aos artigos 5º, 6º e 8º, do CPC/15, verifica-se que o recorrente se restringiu a tecer alegações
genéricas sem indicar de forma precisa qual artigo, parágrafo ou alínea, foi violado, o que faz incidir, de forma analógica, o
quanto disposto na Súmula 284, do STF , ante o reconhecimento da deficiência da fundamentação do recurso. Neste
sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973.
APLICABILIDADE. ADMISSIBILIDADE DO RECURSO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. CONSUMIDOR. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO
CPC. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DA SÚMULA N. 284/STF. TUTELA DE DIREITOS
INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS DISPONÍVEIS E DIVISÍVEIS. RELEVÂNCIA SOCIAL DO BEM JURÍDICO. LEGITIMIDADE ATIVA
DO MINISTÉRIO PÚBLICO. LEI N. 9.472/1997. FORNECIMENTO GRATUITO DE LISTA TELEFÔNICA AOS USUÁRIOS DE
TELEFONIA FIXA. VIA IMPRESSA. NÃO OBRIGATORIEDADE. MEIOS ALTERNATIVOS. POSSIBILIDADE. AGRAVO INTERNO
PROVIDO.
(...)
II - A jurisprudência desta Corte considera que quando a arguição de ofensa ao dispositivo de lei federal é genérica, sem
demonstração efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284 do Supremo Tribunal
Federal.
(...)
V - Agravo Interno provido. (AgInt no REsp 1469295/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Rel. p/ Acórdão Ministra
REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/11/2021, DJe 17/12/2021)
Ante o exposto, inadmito o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0562130-63.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Elevadores Atlas Schindler Ltda.
Advogado: Carlos Leonardo Brandao Maia (OAB:BA31353-A)
Advogado: Matheus Fontes Monteiro (OAB:BA33586-A)
Advogado: Marselle Christine Costa Bomfim Almeida (OAB:BA53912)
Advogado: Bianca Sampaio De Oliveira (OAB:BA54497-A)
Advogado: Diego Marcel Costa Bomfim (OAB:BA30081-S)
Apelante: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0562130-63.2014.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: ELEVADORES ATLAS SCHINDLER LTDA.
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: CARLOS LEONARDO BRANDAO MAIA, MATHEUS FONTES MONTEIRO
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REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO MATHEUS FONTES MONTEIRO, MARSELLE CHRISTINE COSTA BOMFIM ALMEIDA,
BIANCA SAMPAIO DE OLIVEIRA, DIEGO MARCEL COSTA BOMFIM REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO DIEGO MARCEL
COSTA BOMFIM
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto por Elevadores Atlas Schindler S/A, com fundamento no art. 102, inciso III,
alínea a, da Constituição Federal, em face de acórdão da Quinta Câmara Cível, inserto no id. 19678062, que nega provimento
ao apelo do recorrente.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente que o
acórdão recorrido violou os artigos 5º, incisos LIV e LV; e artigo 93, inciso IX da Constituição Federal.
Contrarrazões apresentadas.
É o relatório.
Quanto a suposta violação ao art. 5º, LIV e LV, da Carta Política, no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT (Tema 660), eleito
como paradigma pelo STF, nos termos do artigo 543-B do Código de Processo Civil de 1973, vigente à época, entendeu a
Corte Constitucional pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta violação aos Princípios
Constitucionais do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada, nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013 )
Assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da matéria
tratada, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15.
Ainda, no que concerne à obrigatoriedade de fundamentação das decisões judiciais, o Supremo Tribunal Federal no recurso
paradigma AI 791.292 (Tema 339), decidiu pela existência da repercussão geral da matéria, reafirmando a jurisprudência
consolidada no sentido de que o “art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados,
ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem
que sejam corretos os fundamentos da decisão”.
No caso em questão, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo STF,
tendo em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado.
Ante as razões expostas, quanto aos Temas 339 e 660, da sistemática da Repercussão Geral, nego seguimento ao apelo
extremo.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0500391-36.2020.8.05.0080 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Heverton Souza Da Cruz
Terceiro Interessado: Sigilosa
Terceiro Interessado: Ipc Roinaldo Ferreira De Lima
Terceiro Interessado: Ipc Genivaldo Da Silva Amorim
Terceiro Interessado: Ipc Pedro Da Silva Arouca
Terceiro Interessado: Ramaiane Santos De Jesus
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0500391-36.2020.8.05.0080
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Heverton Souza da Cruz
Advogado(s):
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial interposto por Heverton Souza da Cruz, por conduto da Defensoria Pública do Estado da
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Bahia, com fundamento no artigo 105, III, “a”, da Constituição Federal, contra o Acórdão proferido pela Primeira Turma da
Primeira Câmara Criminal, que deu parcial provimento à Apelação Criminal por ele manejada.
Alega o recorrente, em caráter preliminar, a caracterização de ofensa ao artigo 478, II, do Código de Processo Penal, com
vistas à anulação do julgamento pelo Tribunal do Júri. No mérito, sustenta a negativa de vigência ao artigo 121, do Código
Penal, ao artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, e aos artigos 226 e 414, do Código de Processo Penal, bem como aos
princípios da não culpabilidade e da presunção de inocência, para que seja reduzida a pena base ao mínimo legal e
aplicada a atenuante da confissão.
O Ministério Público apresentou contrarrazões.
É o relatório.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade positivo do recurso especial em
testilha.
Os pleitos veiculados nas razões da irresignação excepcional, com vistas à anulação da sessão de julgamento pelo
Tribunal do Júri, bem como aqueles dirigidos ao redimensionamento da pena, demandam, no presente caso, incursão no
acervo fático-probatório, de modo a ensejar a aplicação do verbete sumular nº 7, da Corte Infraconstitucional, cuja redação
leciona que “A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.”.
Com efeito, o Colegiado enfrentou as impugnações defensivas, afastando-as em razão de especificidades do caso concreto,
de modo que a desconstituição das conclusões alcançadas depende da prévia imersão na marcha procedimental
empreendida, bem como revolvimento das provas produzidas, de inviável realização em sede de recurso especial.
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8046179-71.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Antonio Carlos Sena Da Conceicao
Advogado: Taurino Araujo Neto (OAB:BA12789-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8046179-71.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ANTONIO CARLOS SENA DA CONCEICAO
Advogado(s): TAURINO ARAUJO NETO (OAB:BA12789-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por ANTONIO CARLOS SENA DA CONCEIÇÃO, id. 22802893, com fundamento no
artigo 105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Segunda Câmara Cível, inserto em
id.19287706, que deu parcial provimento ao recurso interposto pela parte ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o acórdão recorrido violou o art. 1022, do CPC e, no que diz respeito à alínea “c”, aduz a recorrente, em síntese, que houve
divergência jurisprudencial.
Foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
Assentou-se o aresto recorrido nos seguintes termos:
EMENTA: ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO EM CARGO PÚBLICO. PRESCRIÇÃO. AJUIZAMENTO ANTES DE
DECORRIDO O PRAZO DE 5 ANOS DO TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA PROFERIDA NO PROCESSO
PENAL. REFORMA DA SENTENÇA QUE RECONHECEU A PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. APLICAÇÃO DO ART.
1.013, § 4º DO CPC. ANÁLISE DOS DEMAIS ARGUMENTOS DISCUTIDOS NO PROCESSO. ANULAÇÃO DE PROCESSO
ADMINISTRATIVO QUE DETERMINOU A DEMISSÃO DO SERVIDOR. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO
PUNITIVA NA ESFERA PENAL. IRRELEVÂNCIA NA ESFERA ADMINISTRATIVA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. RECURSO
PROVIDO EM PARTE.
1. O prazo para o ajuizamento de ação de anulação de processo administrativo, que culminou na demissão de servidor
público, em decorrência de decisão oriunda de processo criminal, começa a correr do trânsito em julgado da sentença
absolutória na esfera penal.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 337
2.Sendo assim, deve ser reformada a sentença que reconheceu a prescrição do fundo de direito, na medida em que a ação
ordinária foi ajuizada antes de decorrido o prazo de 5 anos do trânsito em julgado da sentença criminal.
3.Observada a autorizada dada pelo art. 1.013, § 4º do CPC e não havendo outras provas a serem produzidas após regular
contraditório na primeira instância, deve ser julgado improcedente o pedido de anulação do processo administrativo disciplinar,
na medida em que a sentença que reconhece a prescrição da pretensão punitiva na esfera penal não exerce qualquer
influência na esfera administrativa, no que diz respeito à demissão de servidor público.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à Corte de destino, tendo em vista o
fundamento a seguir delineado.
No que tange à eventual transgressão ao artigo 1.022, do Código de Ritos, o recurso não merece ser acolhido, haja vista que
o Colegiado julgador, embora em sentido contrário aos interesses da parte recorrente, manifestou-se sobre as questões
necessárias ao deslinde da controvérsia, expondo suficientemente as razões de seu convencimento, de sorte que não se
vislumbra negativa de prestação jurisdicional e o inconformismo configura, na verdade, pretensão de rediscutir a matéria
resolvida.
É pacífico na Corte Cidadã que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos pelas partes,
quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide. Nessa linha de intelecção, trago à colação o julgado que
segue:
[…] 2. Nos termos do art. 1.022 do Código de Processo Civil, os Embargos de Declaração constituem recurso de rígidos
contornos processuais e destinam-se a esclarecer obscuridade, eliminar contradição, suprir omissão e corrigir erro material
eventualmente existentes no julgado, o que não se verifica na hipótese. 3. Inicialmente, consigne-se que, nos termos da
jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de Justiça, tem-se que o julgador não está obrigado a rebater, um a um, todos
os argumentos invocados pelas partes quando, por outros meios que lhes sirvam de convicção, tenha encontrado motivação
suficiente para dirimir a controvérsia. Nesse sentido: AgInt no AREsp 1.282.598/RS, Rel. Ministra Assusete Magalhães,
Segunda Turma, DJe 20.2.2020; AgInt no AREsp 1.794.551/RS, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe
31.8.2021; e AgInt nos EDcl no AREsp 1.012.733/ES, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 2.5.2017.
4. Observa-se que o acórdão embargado se manifestou clara e fundamentadamente acerca dos pontos indispensáveis
para o desate da controvérsia, apreciando-a fundamentadamente, apontando as razões de seu convencimento, ainda que
de forma contrária aos interesses da parte, como verificado na hipótese. 5. Vale destacar que o simples descontentamento
da parte com o julgado não tem o condão de tornar cabíveis os Embargos de Declaração, que servem ao aprimoramento da
decisão, mas não à sua modificação, que só muito excepcionalmente é admitida. 6. Embargos de Declaração rejeitados.
(EDcl no REsp 1752162/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 25/10/2021, DJe 04/11/2021)
grifo nosso.
O recurso especial também não merece ser admitido pela alínea c do art. 105, III, da CF, haja vista que o recorrente não
indicou, conforme exige o Superior Tribunal de Justiça, o dispositivo de lei federal sobre o qual recai a divergência – aplicável
à espécie a Súmula 284 do STF, por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. ASSOCIAÇÃO DE MORADORES. COBRANÇA DE
MENSALIDADES. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO LEGAL. FUNDAMENTAÇÃO
DEFICIENTE. FALTA DE COTEJO ANALÍTICO. SÚMULA N. 284 DO STF. LEI ESTADUAL. NÃO ADMISSIBILIDADE PELA ALÍNEA
“C”. DECISÃO MANTIDA.
1. O conhecimento do recurso especial fundamentado na alínea “c” do permissivo constitucional exige a indicação dos
dispositivos legais que supostamente foram objeto de interpretação divergente. Ausente tal requisito, incide a Súmula n.
284/STF.
2. A simples transcrição de julgados, sem cotejo analítico apto à demonstração da similitude fática entre o acórdão recorrido
e os paradigmas, impede o conhecimento do especial pela alínea “c” do permissivo constitucional (Súmula n. 284/STF).
3. A alegação relativa à violação da lei estadual não se enquadra no conceito previsto na alínea “c” do permissivo constitucional.
4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no REsp 1852742/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 04/05/2020, DJe 06/
05/2020)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8009866-68.2019.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: F. J. D. S. C.
Advogado: Nadia Rodrigues Teixeira (OAB:BA24052-A)
Apelado: A. C. V.
Advogado: Bruna Vesalli Oliver (OAB:BA62730-A)
Decisão:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 338
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8009866-68.2019.8.05.0080, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: FELIPE JORGE DE SOUZA COSTA
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto por FELIPE JORGE DE SOUZA COSTA, com fundamento no artigo 102, inciso
III, alínea a, da Constituição Federal, em face de decisão que inadmitiu Recurso Especial, inserta no Id nº 35433245.
Contrarrazões no Id nº 37781837.
É o relatório.
O apelo extremo não reúne condições de prosseguimento, tendo em vista afigurar-se incabível a interposição de recurso
extraordinário contra decisão que inadmite recurso especial. Aplicável à espécie a Súmula 322 do STF.
Demais disso, por se tratar de erro grosseiro, impossível a aplicação do princípio da fungibilidade recursal.
A propósito:
Ementa: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO OCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE
DEMONSTRAÇÃO DE PREJUÍZO À DEFESA TÉCNICA. EXAME DE PRESSUPOSTOS RECURSAIS DE COMPETÊNCIA DE
OUTRO TRIBUNAL. INVIABILIDADE. [...] 3. Contra a não admissão de recurso especial, é cabível o recurso de agravo previsto
no art. 544 do Código de Processo Civil, do qual não se utilizou a defesa. Desse modo, não cabe ao Supremo Tribunal
Federal, em sede de habeas corpus, reexaminar decisão de Tribunal estadual que inadmitiu o apelo especial. [...] 4. Ordem
denegada.
(HC 126249, Relator(a): TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 24/02/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-046
DIVULG 10-03-2015 PUBLIC 11-03-2015)
Agravo regimental no habeas corpus. [...] 5. Não cabe a esta Corte rever decisão do Superior Tribunal de Justiça que
inadmitiu recurso especial. 6. Agravo improvido, com indeferimento do pedido de sustentação oral.
(HC 187064 AgR, Relator(a): GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 31/05/2021, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-
106 DIVULG 02-06-2021 PUBLIC 04-06-2021)
Ante o exposto, inadmito o recurso extraordinário.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8080498-31.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Eliomar Das Neves Santos
Advogado: Eliomar Das Neves Santos (OAB:BA48229-A)
Apelante: Jose Conrado Dos Santos
Advogado: Eliomar Das Neves Santos (OAB:BA48229-A)
Apelante: Eliane Santos Machado
Advogado: Eliomar Das Neves Santos (OAB:BA48229-A)
Apelado: Santa Casa De Misericordia Da Bahia
Advogado: Humberto Vieira Barbosa Netto (OAB:BA21492-A)
Advogado: Candice De Almeida Rocha Ledo (OAB:BA17653-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8080498-31.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ELIOMAR DAS NEVES SANTOS e outros (2)
Advogado(s): ELIOMAR DAS NEVES SANTOS (OAB:BA48229-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 339
DECISÃO
Com base no permissivo constante do art. 145, § 1º, do CPC, declaro a minha suspeição, por motivo de foro íntimo, para
funcionar no presente processo, determinando, por via de consequência, a remessa dos autos ao substituto legal, na forma
indicada pelo art. 38, IV, do RITJBA.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8024506-20.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Jhsf Salvador Empreendimentos E Incorporacoes Ltda.
Advogado: Joao Bernardo Oliveira De Goes (OAB:BA21646-A)
Advogado: Bruno De Almeida Maia (OAB:BA18921-A)
Agravado: Jose Maria Azevedo Duarte
Advogado: Ionara De Matos Soares Ribeiro (OAB:BA28014-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) N. 8024506-20.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: JHSF SALVADOR EMPREENDIMENTOS E INCORPORACOES LTDA.
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: BRUNO DE ALMEIDA MAIA, JOAO BERNARDO OLIVEIRA DE GOES
AGRAVADO: JOSE MARIA AZEVEDO DUARTE
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto por JHSF SALVADOR EMPREENDIMENTOS E INCORPORAÇÕES LTDA., com
fundamento no art. 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de Acórdão da Segunda Câmara Cível, que
rejeitou os Embargos Declaratórios opostos pela ora Recorrente, mantendo-se integralmente o aresto recorrido.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, aduz o Recorrente em
síntese, que o Acórdão recorrido violou os artigos 489, 1º, IV, 502 e 1.022, II, do Código de Processo Civil.
É o relatório.
De início, no que compete à alegada violação ao artigo 502, do Código de Processo Civil, assentou-se o aresto recorrido nos
seguintes termos:
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. ALEGAÇÃO DE PENHORA
EM PESSOA JURÍDICA DIVERSA. MATÉRIA NÃO ALUDIDA NA DECISÃO AGRAVADA. AUSÊNCIA DE DIALETICIDADE.
IMPOSSIBILIDADE DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. ARGUIÇÃO NÃO CONHECIDA.
ARGUMENTO DE EXCESSO DE EXECUÇÃO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA. INFRINGÊNCIA AO ART. 525, §§ 4°
E 5° DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. DEVER DE INFORMAR ADEQUADAMENTE O EXCESSO. ENTENDIMENTO
CONSOLIDADO PELO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO EM PARTE
E, NA PARTE CONHECIDA, NEGADO PROVIMENTO.
[…]
2. No caso sub examine, observa-se que o ora agravante se omitiu ao não impugnar especificamente a decisão agravada,
não apresentando, assim, os argumentos pelos quais ele acredita que houve o aludido excesso de execução.
2.1. Na situação em análise, o que se vislumbra é que o ora agravante limita-se a arguir a existência de excesso de execução
de forma genérica sem impugnar os capítulos específicos do cumprimento de sentença, resumindo-se a afirmar que seus
cálculos estão corretos e que a decisão teria violado a coisa julgada.
2.2. Com efeito, o que se verifica é que o ora agravante não se desincumbiu do ônus argumentativo de trazer os fundamentos
pelos quais se configurou o excesso de execução, o que torna incabível a sua continuidade.
3. Ante o exposto, vota-se no sentido de CONHECER EM PARTE o agravo de instrumento e, na parte conhecida, NEGAR
PROVIMENTO ao recurso, mantendo-se a decisão agravada em todos os seus termos.
Assim, conclui-se que, a modificação das conclusões do Acórdão recorrido, demandaria a imprescindível incursão na seara
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fático-probatória do processo, o que é vedado na via estreita do Recurso Especial, ante o teor da Súmula 07, do STJ.
Ademais, no que tange à suscitada ofensa aos artigos 489, 1º, IV e 1.022, II, do Código de Processo Civil, verifica-se que a
matéria em exame foi devidamente enfrentada pelo Acórdão recorrido, que emitiu pronunciamento de forma fundamentada,
ainda que em sentido contrário à pretensão do Recorrente.
É pacífico na Corte Infraconstitucional, que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos
pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL.
NÃO OCORRÊNCIA. FALTA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULAS N. 283 E 284
DO STF. ALEGAÇÃO DE NULIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. HONORÁRIOS RECURSAIS. ART. 85, § 11, DO CPC/2015.
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO N. 7/STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. Inexiste afronta ao art. 1.022 do CPC/2015 quando a Corte local pronunciou-se, de forma clara e suficiente, acerca das
questões suscitadas nos autos, manifestando-se sobre todos os argumentos que, em tese, poderiam infirmar a conclusão
adotada pelo Juízo.
2. O recurso especial que não impugna fundamento do acórdão recorrido suficiente para mantê-lo não deve ser admitido, a
teor das Súmulas n. 283 e 284 do STF.
3. “Não é deficiente a fundamentação do julgado que elenca suficientemente as razões pelas quais fez incidir os enunciados
sumulares cabíveis na hipótese” (AgInt no AREsp n. 911.502/SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 1º/12/2016, DJe 7/12/2016).
(...)
5. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1372389/PR, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 30/11/
2020, DJe 09/12/2020).
Por fim, no tocante ao pleito de atribuição de efeito suspensivo, é importante destacar que o deferimento da referida medida,
condiciona-se à demonstração dos requisitos da tutela provisória de urgência, o fumus boni iuris e o periculum in mora. No
caso em apreço, a Recorrente não demonstrou a presença dos referidos requisitos, pelo que, o indeferimento do pleito de
atribuição de efeito suspensivo é medida que se impõe.
Ante o exposto, inadmito o Recurso Especial e, indefiro o pleito de atribuição de efeito suspensivo, formulado pelo ora
Recorrente.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001235-34.2019.8.05.0146 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Williane Nascimento Duarte
Advogado: Marcelia Dantas De Moura (OAB:PB23666-A)
Advogado: Josecimario Moura Lima (OAB:PB3679-A)
Agravante: Irep Sociedade De Ensino Superior, Medio E Fundamental Ltda.
Advogado: Marcio Rafael Gazzineo (OAB:CE23495-A)
Advogado: Rafael De Abreu Bodas (OAB:RJ104448-A)
Advogado: Emerson Lopes Dos Santos (OAB:BA23763-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8001235-34.2019.8.05.0146.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: IREP SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR, MEDIO E FUNDAMENTAL LTDA.
Advogado(s): EMERSON LOPES DOS SANTOS (OAB:BA23763-A), RAFAEL DE ABREU BODAS (OAB:RJ104448-A), MARCIO
RAFAEL GAZZINEO (OAB:CE23495-A)
ESPÓLIO: WILLIANE NASCIMENTO DUARTE
Advogado(s): JOSECIMARIO MOURA LIMA (OAB:PB3679-A), MARCELIA DANTAS DE MOURA (OAB:PB23666-A)
DECISÃO
Trata-se de agravo interno interposto por IREP Sociedade de Ensino Superior, Médio e Fundamental Ltda. contra a decisão
proferida por esta 2ª Vice Presidência, que inadmitiu o recurso especial manejado pela agravante, com fundamento na
Súmula nº 07, do STJ.
Em suas razões recursais, alega a agravante, em síntese, que, “em verdade, a Súmula 7 do STJ já pacificou que ‘a
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 341
pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial’. Este brocardo ainda é alargado para excluir do
campo do apelo especial a rediscussão de matéria fática, entretanto estes não são o caso dos autos. Ainda que vede o
reexame da matéria fática, o mesmo Superior Tribunal de Justiça - STJ afirma que é possível, descumpridos os preceitos
processuais relativos à produção da prova, a revaloração da prova, por meio do Recurso Especial. Ademais, a diferença
entre questão de fato e questão de direito dá origem à distinção entre reexame e revaloração da prova para admitir esta e não
aquele”.
Devidamente intimada, a parte recorrida apresentou contrarrazões.
É o relatório.
Colhe-se dos autos que o presente recurso foi interposto contra decisão que inadmitiu o recurso especial, ao fundamento
de que a análise da matéria controvertida não prescinde do revolvimento do conjunto fático-probatório presente nos autos,
o que é inviável pelo óbice da Súmula nº 07, do STJ.
De pronto, esclareço que a decisão que inadmite o recurso excepcional somente é recorrível através de agravo em recurso
especial, conforme previsto no art. 1.030, § 1º, do CPC/15, c/c o art. 1.042, do mesmo diploma legal:
“Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões
no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido,
que deverá:
…
V - realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de
Justiça, desde que:
…
§ 1º Da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V caberá agravo ao tribunal superior, nos termos
do art. 1.042”.
“Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso
extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão
geral ou em julgamento de recursos repetitivos”.
Desta forma, mostra-se equivocada a interposição de agravo interno em face de decisão que inadmite o recurso excepcional,
haja vista que tal modalidade recursal visa impugnar decisão que nega seguimento ao recurso especial.
Confira-se, a propósito, a expressa dicção do art. 1.030, § 2º, do CPC:
“§ 2º Da decisão proferida com fundamento nos incisos I e III caberá agravo interno, nos termos do art. 1.021”.
Esse é o entendimento pacífico adotado pelo STJ em situações similares, conforme se verifica da transcrição abaixo:
“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE DO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INADMISSIBILIDADE CONTRA DECISÃO DENEGATÓRIA DE
RECURSO ESPECIAL NA ORIGEM. DECISÃO GENÉRICA. NÃO ALEGADA NOS ACLARATÓRIOS. MOTIVO DIVERSO. ERRO
GROSSEIRO. PRAZO PARA A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO PRÓPRIO. NÃO INTERRUPÇÃO. AGRAVO INTERNO A QUE SE
NEGA PROVIMENTO.
…
2. Segundo a jurisprudência deste egrégio Superior Tribunal de Justiça o único recurso cabível da decisão de inadmissão
do recurso especial é o agravo em recurso especial previsto no art. 1.042 do CPC/2015, sendo que a oposição de embargos
de declaração dessa decisão é considerado erro grosseiro, bem como não interrompe o prazo recursal para interposição do
recurso cabível.
…
4. Agravo interno a que se nega provimento”. (STJ, Primeira Turma, AgInt no AREsp 1890260/SP, Relator Ministro Manoel
Erhardt - Desembargador Convocado do TFR5 Primeira Turma, julgado em 22.11.2021, DJe de 24.11.2021)
No mais, destaco não ser admissível a fungibilidade recursal, tendo em vista a ausência de dúvida objetiva acerca do
recurso cabível contra decisão que inadmite recurso especial, bem como a caracterização do erro grosseiro.
Nesse sentido:
“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO
NCPC. DECISÃO DE INADMISSIBILIDADE. INTEMPESTIVIDADE DO APELO NOBRE. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO INTERNO.
ERRO GROSSEIRO. INAPLICÁVEL O PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO INTERNO
DESPROVIDO.
1. Aplica-se o NCPC a este recurso ante os termos no Enunciado Administrativo nº 3, aprovado pelo Plenário do STJ na
sessão de 9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18
de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC.
2. Esta Corte possui orientação consolidada no sentido de que o único recurso cabível da decisão que inadmite recurso
especial é o agravo previsto no art. 1.042 do NCPC (art. 544 do CPC/1973).
3. A interposição equivocada de recurso diverso daquele expressamente previsto em lei, quando ausente dúvida objetiva,
constitui manifesto erro grosseiro, que inviabiliza a aplicação do princípio da fungibilidade.
4. Agravo interno desprovido”. (AgInt no AREsp n. 1.963.780/PR, relator Ministro Moura Ribeiro, Terceira Turma, julgado em
26/9/2022, DJe de 28/9/2022.)
Ante o exposto, não conheço do agravo interno, com espeque no art. 932, III, do CPC.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8001236-19.2019.8.05.0146 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Lara Hortencia Barbosa De Brito
Advogado: Marcelia Dantas De Moura (OAB:PB23666-A)
Advogado: Josecimario Moura Lima (OAB:PB3679-A)
Espólio: Irep Sociedade De Ensino Superior, Medio E Fundamental Ltda.
Advogado: Daniel Cidrao Frota (OAB:CE19976-A)
Advogado: Andre Rodrigues Parente (OAB:CE15785-A)
Advogado: Nelson Bruno Do Rego Valenca (OAB:CE15783-A)
Advogado: Marcio Rafael Gazzineo (OAB:CE23495-A)
Advogado: Fernando Cavalcante De Carvalho Bezerra De Araujo (OAB:RJ1565890A)
Advogado: Rafael De Abreu Bodas (OAB:RJ104448-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8001236-19.2019.8.05.0146.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: IREP SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR, MEDIO E FUNDAMENTAL LTDA.
Advogado(s): RAFAEL DE ABREU BODAS (OAB:RJ104448-A), FERNANDO CAVALCANTE DE CARVALHO BEZERRA DE ARAUJO
(OAB:RJ1565890A), MARCIO RAFAEL GAZZINEO (OAB:CE23495-A), NELSON BRUNO DO REGO VALENCA registrado(a)
civilmente como NELSON BRUNO DO REGO VALENCA (OAB:CE15783-A), ANDRE RODRIGUES PARENTE registrado(a)
civilmente como ANDRE RODRIGUES PARENTE (OAB:CE15785-A), DANIEL CIDRAO FROTA registrado(a) civilmente como
DANIEL CIDRAO FROTA (OAB:CE19976-A)
ESPÓLIO: LARA HORTENCIA BARBOSA DE BRITO
Advogado(s): JOSECIMARIO MOURA LIMA (OAB:PB3679-A), MARCELIA DANTAS DE MOURA (OAB:PB23666-A)
DECISÃO
Trata-se de agravo interno interposto por IREP Sociedade de Ensino Superior, Médio e Fundamental Ltda. contra a decisão
proferida por esta 2ª Vice Presidência, que inadmitiu o recurso especial manejado pela agravante, com fundamento na
Súmula nº 07, do STJ.
Em suas razões recursais, alega a agravante, em síntese, que, “em verdade, a Súmula 7 do STJ já pacificou que ‘a
pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial’. Este brocardo ainda é alargado para excluir do
campo do apelo especial a rediscussão de matéria fática, entretanto estes não são o caso dos autos. Ainda que vede o
reexame da matéria fática, o mesmo Superior Tribunal de Justiça - STJ afirma que é possível, descumpridos os preceitos
processuais relativos à produção da prova, a revaloração da prova, por meio do Recurso Especial. Ademais, a diferença
entre questão de fato e questão de direito dá origem à distinção entre reexame e revaloração da prova para admitir esta e não
aquele”.
Devidamente intimada, a parte recorrida apresentou contrarrazões.
É o relatório.
Colhe-se dos autos que o presente recurso foi interposto contra decisão que inadmitiu o recurso especial, ao fundamento
de que a análise da matéria controvertida não prescinde do revolvimento do conjunto fático-probatório presente nos autos,
o que é inviável pelo óbice da Súmula nº 07, do STJ.
De pronto, esclareço que a decisão que inadmite o recurso excepcional somente é recorrível através de agravo em recurso
especial, conforme previsto no art. 1.030, § 1º, do CPC/15, c/c o art. 1.042, do mesmo diploma legal:
“Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões
no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido,
que deverá:
…
V - realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de
Justiça, desde que:
…
§ 1º Da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V caberá agravo ao tribunal superior, nos termos
do art. 1.042”.
“Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso
extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão
geral ou em julgamento de recursos repetitivos”.
Desta forma, mostra-se equivocada a interposição de agravo interno em face de decisão que inadmite o recurso excepcional,
haja vista que tal modalidade recursal visa impugnar decisão que nega seguimento ao recurso especial.
Confira-se, a propósito, a expressa dicção do art. 1.030, § 2º, do CPC:
“§ 2º Da decisão proferida com fundamento nos incisos I e III caberá agravo interno, nos termos do art. 1.021”.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 343
Esse é o entendimento pacífico adotado pelo STJ em situações similares, conforme se verifica da transcrição abaixo:
“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE DO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INADMISSIBILIDADE CONTRA DECISÃO DENEGATÓRIA DE
RECURSO ESPECIAL NA ORIGEM. DECISÃO GENÉRICA. NÃO ALEGADA NOS ACLARATÓRIOS. MOTIVO DIVERSO. ERRO
GROSSEIRO. PRAZO PARA A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO PRÓPRIO. NÃO INTERRUPÇÃO. AGRAVO INTERNO A QUE SE
NEGA PROVIMENTO.
…
2. Segundo a jurisprudência deste egrégio Superior Tribunal de Justiça o único recurso cabível da decisão de inadmissão
do recurso especial é o agravo em recurso especial previsto no art. 1.042 do CPC/2015, sendo que a oposição de embargos
de declaração dessa decisão é considerado erro grosseiro, bem como não interrompe o prazo recursal para interposição do
recurso cabível.
…
4. Agravo interno a que se nega provimento”. (STJ, Primeira Turma, AgInt no AREsp 1890260/SP, Relator Ministro Manoel
Erhardt - Desembargador Convocado do TFR5 Primeira Turma, julgado em 22.11.2021, DJe de 24.11.2021)
No mais, destaco não ser admissível a fungibilidade recursal, tendo em vista a ausência de dúvida objetiva acerca do
recurso cabível contra decisão que inadmite recurso especial, bem como a caracterização do erro grosseiro.
Nesse sentido:
“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO
NCPC. DECISÃO DE INADMISSIBILIDADE. INTEMPESTIVIDADE DO APELO NOBRE. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO INTERNO.
ERRO GROSSEIRO. INAPLICÁVEL O PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO INTERNO
DESPROVIDO.
1. Aplica-se o NCPC a este recurso ante os termos no Enunciado Administrativo nº 3, aprovado pelo Plenário do STJ na
sessão de 9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18
de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC.
2. Esta Corte possui orientação consolidada no sentido de que o único recurso cabível da decisão que inadmite recurso
especial é o agravo previsto no art. 1.042 do NCPC (art. 544 do CPC/1973).
3. A interposição equivocada de recurso diverso daquele expressamente previsto em lei, quando ausente dúvida objetiva,
constitui manifesto erro grosseiro, que inviabiliza a aplicação do princípio da fungibilidade.
4. Agravo interno desprovido”. (AgInt no AREsp n. 1.963.780/PR, relator Ministro Moura Ribeiro, Terceira Turma, julgado em
26/9/2022, DJe de 28/9/2022.)
Ante o exposto, não conheço do agravo interno, com espeque no art. 932, III, do CPC.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0500051-43.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Raquel Franco Ribeiro
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Apelante: Armando De Jesus Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Apelante: Jose Claudio Dos Santos
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Apelante: Claudia Regina Andrade De Jesus
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Apelante: Marivaldo Bispo Da Paixao
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0500051-43.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: RAQUEL FRANCO RIBEIRO e outros (4)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 344
Advogado(s): ALEXANDRA MARIA DA SILVA MARTINS (OAB:BA42905-A), WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, em
face de acórdão deste egrégio Tribunal.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o
acórdão recorrido violou legislação local, na medida em que não reconheceu o seu direito à percepção de adicional de
periculosidade.
Ausentes as contrarrazões.
É o relatório.
A hipótese é de inadmissão do recurso, na medida em que não cuidou o Recorrente de indicar os dispositivos legais que
entende terem sido violados.
É dizer assim, que não demonstrou de que modo teria o acórdão violado os artigos de lei, ou qual seria a correta interpretação
para os dispositivos, atraindo a incidência da Súmula 284 do STF, por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. NÃO INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO DE LEI
FEDERAL SUPOSTAMENTE VIOLADO. SÚMULA 284/STF. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL
SOBRE O QUAL SE ALEGA INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE. SÚMULA 284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO
DEMONSTRADO.
[...]
2. A não indicação no recurso especial do normativo supostamente violado reflete carência de argumentação e conduz ao
não conhecimento do recurso, pois não permite a exata compreensão da controvérsia. Incidência da Súmula 284/STF.
3. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que a ausência de indicação do dispositivo legal objeto de interpretação
divergente, configura deficiência na fundamentação recursal, o que impede o conhecimento do apelo nobre interposto com
fundamento no artigo 105, III, “c”, da Constituição Federal. Incidência, pois, da Súmula 284/STF.
4.Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1905144/TO, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 13/12/2021, DJe 15/12/
2021)
Desta feita, forte nas razões acima ventiladas e porque não impugnou especificamente os fundamentos da decisão atacada,
INADMITO o recurso extraordinário.
Publique-se.
Intimem-se.
Desa. Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0546536-67.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Gilney De Andrade Santos
Advogado: Bruno Nascimento De Mendonca (OAB:BA21449-A)
Apelante: Ivan Kleber Silva Santos
Advogado: Bruno Nascimento De Mendonca (OAB:BA21449-A)
Apelante: Adailson Silva Santos
Advogado: Bruno Nascimento De Mendonca (OAB:BA21449-A)
Apelante: Fabio Nilo Dos Santos Soares
Advogado: Bruno Nascimento De Mendonca (OAB:BA21449-A)
Apelante: Gabriel Barbosa Carvalho
Advogado: Bruno Nascimento De Mendonca (OAB:BA21449-A)
Apelante: Caio Sena Gomes Da Costa
Advogado: Bruno Nascimento De Mendonca (OAB:BA21449-A)
Apelante: Gabriel Oliveira Tudella
Advogado: Bruno Nascimento De Mendonca (OAB:BA21449-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 345
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0546536-67.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: GILNEY DE ANDRADE SANTOS e outros (6)
Advogado(s): BRUNO NASCIMENTO DE MENDONCA (OAB:BA21449-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, da Constituição Federal, em face de
acórdão deste egrégio Tribunal de Justiça.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente em síntese,
que o acórdão recorrido violou os artigos 355, I, 489, § 1º, IV do CPC.
Ausentes as contrarrazões.
É o relatório.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à Corte de destino, tendo em vista o
fundamento a seguir delineado.
Isto porque, os artigos supostamente ofendidos não tiveram suas matérias debatidas no acórdão recorrido.
Com efeito, a falta de prequestionamento obsta o prosseguimento do recurso, em atenção ao disposto na Súmula 211 do
Superior Tribunal de Justiça.
Na esteira desse entendimento:
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. A MANTENÇA VALORES
MOBILIÁRIOS SOB A CUSTÓDIA DA AGRAVANTE. DEPÓSITO REGULAR. CONSECTÁRIOS TÍPICOS DE MÚTUO. NÃO
APLICAÇÃO AO CASO DOS AUTOS. CORREÇÃO MONETÁRIA. INCIDÊNCIA. DIREITO AO RECEBIMENTO DE VALOR.
QUANTIFICAÇÃO. PROVA PERICIAL COMPLEXA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. FIXAÇÃO DENTRO
DOS PARÂMETROS LEGAIS. PRETENSÃO RECURSAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211 DO STJ.
INCIDÊNCIA. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO E PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULAS 5 E 7 DO STJ. INCIDÊNCIA.
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
1. Para que se configure o prequestionamento da matéria, ainda que implícito, há que se extrair do acórdão recorrido
pronunciamento sobre as teses jurídicas em torno dos dispositivos legais tidos como violados, a fim de que se possa, na
instância especial, abrir discussão sobre determinada questão de direito, definindo-se, por conseguinte, a correta interpretação
da legislação federal (Súm. 211/STJ).
(...)
3. Agravo interno não provido.(AgInt no AREsp 1370166/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 15/12/2020, DJe 03/02/2021)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8030670-69.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Manoel Ramos
Advogado: Onilde Cavalcante De Andrade Carvalho (OAB:BA43447-A)
Advogado: Keyla Teles Dos Santos (OAB:BA63173-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8030670-69.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: MANOEL RAMOS
Advogado(s): ONILDE CAVALCANTE DE ANDRADE CARVALHO (OAB:BA43447-A), KEYLA TELES DOS SANTOS (OAB:BA63173-
A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 346
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, da Constituição Federal, em face de
acórdão deste egrégio Tribunal de Justiça.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente em síntese,
que o acórdão recorrido violou os artigos 1º, 3º, do CPC, e art. 6º, §2º, da LINDB.
Ausentes as contrarrazões.
É o relatório.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à Corte de destino, tendo em vista o
fundamento a seguir delineado.
Isto porque, os artigos supostamente ofendidos não tiveram suas matérias debatidas no acórdão recorrido.
Com efeito, a falta de prequestionamento obsta o prosseguimento do recurso, em atenção ao disposto na Súmula 211 do
Superior Tribunal de Justiça.
Na esteira desse entendimento:
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. A MANTENÇA VALORES
MOBILIÁRIOS SOB A CUSTÓDIA DA AGRAVANTE. DEPÓSITO REGULAR. CONSECTÁRIOS TÍPICOS DE MÚTUO. NÃO
APLICAÇÃO AO CASO DOS AUTOS. CORREÇÃO MONETÁRIA. INCIDÊNCIA. DIREITO AO RECEBIMENTO DE VALOR.
QUANTIFICAÇÃO. PROVA PERICIAL COMPLEXA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. FIXAÇÃO DENTRO
DOS PARÂMETROS LEGAIS. PRETENSÃO RECURSAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211 DO STJ.
INCIDÊNCIA. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO E PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULAS 5 E 7 DO STJ. INCIDÊNCIA.
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
1. Para que se configure o prequestionamento da matéria, ainda que implícito, há que se extrair do acórdão recorrido
pronunciamento sobre as teses jurídicas em torno dos dispositivos legais tidos como violados, a fim de que se possa, na
instância especial, abrir discussão sobre determinada questão de direito, definindo-se, por conseguinte, a correta interpretação
da legislação federal (Súm. 211/STJ).
(...)
3. Agravo interno não provido.(AgInt no AREsp 1370166/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 15/12/2020, DJe 03/02/2021)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8018709-31.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Marco Rafael Chaves Costa
Advogado: Thiago Carvalho Borges (OAB:BA16802-A)
Advogado: Camila Araujo Lopes Martins (OAB:BA45910-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8018709-31.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MARCO RAFAEL CHAVES COSTA
Advogado(s): THIAGO CARVALHO BORGES (OAB:BA16802-A), CAMILA ARAUJO LOPES MARTINS (OAB:BA45910-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, da Constituição Federal, em face de
acórdão deste egrégio Tribunal de Justiça.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente em síntese,
que o acórdão recorrido violou os ARTIGOS 369 E 464, § 1º, INCISOS I, II E III, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
Ausentes as contrarrazões.
É o relatório.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à Corte de destino, tendo em vista o
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0517728-86.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Gilson Costa Dos Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Apelante: Joangela Pinto De Jesus
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Apelante: Lazaro Alves Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Apelante: Ricardo Sa Ribeiro
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Apelante: Viliene De Oliveira Silva
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Apelante: Valdir Brito Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Apelante: Valdir Da Cruz Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0517728-86.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: GILSON COSTA DOS SANTOS e outros (6)
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto com fundamento no art. 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, em
face de acórdão deste egrégio Tribunal.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o
acórdão recorrido violou legislação local, na medida em que não reconheceu o seu direito à percepção de adicional de
periculosidade.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 348
Ausentes as contrarrazões.
É o relatório.
A hipótese é de inadmissão do recurso, na medida em que não cuidou o Recorrente de indicar os dispositivos legais que
entende terem sido violados.
É dizer assim, que não demonstrou de que modo teria o acórdão violado os artigos de lei, ou qual seria a correta interpretação
para os dispositivos, atraindo a incidência da Súmula 284 do STF, por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. NÃO INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO DE LEI
FEDERAL SUPOSTAMENTE VIOLADO. SÚMULA 284/STF. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL
SOBRE O QUAL SE ALEGA INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE. SÚMULA 284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO
DEMONSTRADO.
[...]
2. A não indicação no recurso especial do normativo supostamente violado reflete carência de argumentação e conduz ao
não conhecimento do recurso, pois não permite a exata compreensão da controvérsia. Incidência da Súmula 284/STF.
3. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que a ausência de indicação do dispositivo legal objeto de interpretação
divergente, configura deficiência na fundamentação recursal, o que impede o conhecimento do apelo nobre interposto com
fundamento no artigo 105, III, “c”, da Constituição Federal. Incidência, pois, da Súmula 284/STF.
4.Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1905144/TO, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 13/12/2021, DJe 15/12/
2021)
Desta feita, forte nas razões acima ventiladas e porque não impugnou especificamente os fundamentos da decisão atacada,
INADMITO o recurso extraordinário.
Publique-se.
Intimem-se.
Desa. Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0505671-54.2018.8.05.0113 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Mayari Cezar Da Silva
Advogado: Tiago Vinicius Andrade Leal (OAB:BA28514-A)
Advogado: Matheus Polvora Costa (OAB:BA23931-A)
Advogado: Elisabeth Reis Souza Santos (OAB:BA11251-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0505671-54.2018.8.05.0113
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MAYARI CEZAR DA SILVA
Advogado(s): TIAGO VINICIUS ANDRADE LEAL (OAB:BA28514-A), MATHEUS POLVORA COSTA (OAB:BA23931-A), ELISABETH
REIS SOUZA SANTOS (OAB:BA11251-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea “b” do permissivo constitucional,
em desfavor do Acórdão proferido por este Egrégio Tribunal de Justiça.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o Acórdão vergastado violou o art. 37 da Constituição Federal.
Ausentes as contrarrazões.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista
o fundamento a seguir delineado.
Isto porque, não merece trânsito o Recurso Especial interposto quanto à alegada ofensa aos artigos da Carta Política, pois
a análise de dispositivo constitucional tido por violado compete ao Supremo Tribunal Federal, através da interposição de
recurso próprio, a teor do quanto disposto no art. 102, inciso III, da Constituição Federal.
Na esteira deste entendimento:
[...] IV - Não se conhece da alegação de violação de dispositivos constitucionais em recurso especial, posto que seu exame
é de competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 102, III, do permissivo constitucional. Não
cabe ao STJ, a pretexto de analisar alegação de violação do art. 535 do CPC/1973 ou do art. 1.022 do CPC/2015, examinar
a omissão da Corte a quo quanto à análise de dispositivos constitucionais, tendo em vista que a Constituição Federal
reservou tal competência ao STF, no âmbito do recurso extraordinário.
[...]XIV - Agravo interno improvido.
(AgInt no REsp 1877023/PE, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/10/2021, DJe 07/10/
2021) grifo nosso.
[...] 2. Não cabe ao Superior Tribunal de Justiça, em recurso especial, a análise de ofensa a dispositivos constitucionais, cuja
competência é do Supremo Tribunal Federal, consoante o disposto no artigo 102 da Constituição Federal.
[...] 6. Agravo interno não provido.
(AgInt no REsp 1933028/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 27/09/2021, DJe
30/09/2021)
Portanto, não compete ao Superior Tribunal de Justiça analisar matéria constitucional, sob pena de usurpação de competência
do Supremo Tribunal Federal.
A propósito:
[...] 1. Não cabe ao Superior Tribunal de Justiça manifestar-se acerca de suposta violação de dispositivos constitucionais,
sob pena de usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal.
[...] 5. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1866779/SP, Rel. Ministro ANTÔNIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 11/10/2021, DJe 18/
10/2021) grifo nosso.
Nessa compreensão, com arrimo no artigo 1.030, inciso V, do Código de Ritos, INADMITO o presente Recurso Especial.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0500220-88.2020.8.05.0271 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Antony Wallace Cruz De Sousa
Terceiro Interessado: Claudino Silva Santos
Terceiro Interessado: Lívia Luz Farias
Apelado: Ministério Público Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL (417) N. 0500220-88.2020.8.05.0271, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ANTONY WALLACE CRUZ DE SOUSA
Advogado(s):
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Especial interposto por ANTONY WALLACE CRUZ DE SOUSA, por conduto da Defensoria
Pública, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal em face do Acórdão proferido pela Primeira
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 350
Turma da Primeira Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, que negou provimento ao apelo por ele manejado.
Alega, em suma, ofensa ao art. 386, VII, do CPP, pleiteando a absolvição.
O recorrido não apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O Recurso Especial em tela não merece guarida, senão vejamos.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade positivo do apelo nobre em
testilha, haja vista a salutar aplicação do verbete sumular nº 7, da Corte Infraconstitucional, cuja redação leciona que “A
pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.”
A pretensão veiculada nas razões da irresignação excepcional, diz respeito a insuficiência de provas aptas para embasar o
édito condenatório.
Nesse sentido, mostra-se salutar trazer à baila excerto de julgado relativo ao assunto em debate, senão vejamos:
AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME FÁTICO-
PROBATÓRIO. MINORANTE PREVISTA NO ART. 33, § 4º, DA LEI DE DROGAS. NÃO CABIMENTO. REQUISITOS NÃO
CUMPRIDOS. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA PENA. SEMIABERTO. MANUTENÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL NÃO
PROVIDO.
1. No tocante ao pleito de absolvição da ré, a Corte estadual, após detida análise do acervo fático-probatório acostado aos
autos, entendeu que havia provas suficientes da materialidade e da autoria da paciente para sustentar a condenação da
recorrente na infração penal ora imputada. Rever tal entendimento enseja o revolvimento do material fático-probatório
amealhado ao processo, o que é vedado nesta instância superior.
(...)
5. Agravo regimental não provido.
(AgRg no HC n. 658.628/SP, relator Ministro Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, julgado em 27/9/2022, DJe de 30/9/2022.)
PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ART. 28 DA LEI N. 11.343/2006. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO.
REVERSÃO DO JULGADO PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. IMPOSSIBILIDADE. REVISÃO DO CONTEÚDO FÁTICO-
PROBATÓRIO. ÓBICE DA SÚMULA N. 7/STJ. PORTE DE DROGA PARA CONSUMO PESSOAL. TIPICIDADE. DOSIMETRIA DA
PENA. INOVAÇÃO RECURSAL.
1. A Corte originária reconheceu a existência de elementos de prova suficientes para embasar o decreto condenatório pela
prática do crime previsto no art. 28 da Lei n. 11.343/2006. Assim, a mudança da conclusão alcançada no acórdão impugnado,
de modo a absolver o acusado, exigiria o reexame das provas, o que é vedado nesta instância extraordinária, uma vez que
o Tribunal a quo é soberano na análise do acervo fático-probatório dos autos (Súmula n. 7/STJ e Súmula n. 279/STF).
2. “Consoante o posicionamento firmado pela Suprema Corte, na questão de ordem no RE n. 430.105/RJ, a conduta de porte
de substância entorpecente para consumo próprio, prevista no art. 28 da Lei n. 11.343/2006, foi apenas despenalizada pela
nova Lei de Drogas, mas não descriminalizada. Em outras palavras, não houve abolitio criminis” (AgRg nos EDcl no REsp
n. 1774124/SP, relator Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 12/3/2019, DJe 25/3/2019).
3. Nos termos da jurisprudência deste Tribunal Superior, é defeso, em âmbito de agravo regimental, ampliar a quaestio
veiculada nas razões do recurso especial.
4. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp n. 1.538.716/SP, relator Ministro Antonio Saldanha Palheiro, Sexta Turma, julgado em 26/11/2019, DJe de 2/
12/2019.)
Ademais, o pleito do recorrente, conforme se depreende das jurisprudências acima transcritas, esbarra no óbice previsto no
enunciado nº 83 da súmula do STJ, posto que o Acórdão guerreado se encontra ancorado no entendimento adotado pelo
Tribunal Superior.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000205-15.2019.8.05.0045 Embargos De Declaração Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Jeckson Costa Farias
Advogado: Rodolfo Mascarenhas Leao (OAB:BA28726-A)
Embargado: Ministério Público Do Estado Da Bahia
Custos Legis: Daniela De Almeida
Embargado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 351
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CRIMINAL n. 0000205-15.2019.8.05.0045.1.EDCrim
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
EMBARGANTE: JECKSON COSTA FARIAS
Advogado(s): RODOLFO MASCARENHAS LEAO (OAB:BA28726-A)
EMBARGADO: Ministério Público do Estado da Bahia e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam-se de Embargos de Declaração opostos por JECKSON COSTA FARIAS, com fundamento no artigo 1.022, do Código
de Processo Civil, e no artigo 382, do Código de Processo Penal, em face da decisão proferida por esta 2ª Vice-Presidência
(ID 31741067) que inadmitiu o recurso especial por ele articulado, em razão da intempestividade.
É o relatório.
No caso dos autos, infere-se que o presente recurso foi interposto contra a decisão que inadmitiu o apelo especial, com o
propósito de que o aludido comando judicial seja reformado, de modo a viabilizar o ascenso e apreciação do apelo extremo.
O recurso não comporta apreciação.
Da leitura dos argumentos apresentados pelo Embargante, na petição de ID 32121597, verifica-se que a irresignação
questiona os próprios fundamentos da decisão embargada para, assim, lograr a admissibilidade do Recurso Especial
originalmente interposto.
Neste ponto esclareço que a decisão que inadmite o recurso excepcional somente é recorrível através de Agravo em
Recurso Especial, conforme previsto no art. 1030, § 1°, combinado com o art. 1042, do CPC/2015.
Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões
no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido,
que deverá:
V – realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de
Justiça, desde que:
(...)
§ 1º Da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V caberá agravo ao tribunal superior, nos termos
do art. 1.042.
Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso
extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão
geral ou em julgamento de recursos repetitivos.
Destarte, mostra-se manifestamente equivocada a interposição de Embargos de Declaração, na medida em que não
compete a esta 2ª Vice-Presidência o enfrentamento do mérito das arguições levantadas, as quais, por força da natureza do
Recurso Especial objeto da decisão de ID 32121597, deveriam ter sido dirigidas, na forma adequada, ao Superior Tribunal
de Justiça.
No mais, destaco não ser admissível a fungibilidade recursal, tendo em vista a ausência de dúvida objetiva acerca do
recurso cabível contra decisão que inadmite recurso especial, bem como a caracterização do erro grosseiro.
Este é o entendimento pacífico adotado pelo Superior Tribunal de Justiça em situações similares, conforme se verifica da
transcrição abaixo:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE DO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INADMISSIBILIDADE CONTRA DECISÃO DENEGATÓRIA DE
RECURSO ESPECIAL NA ORIGEM. DECISÃO GENÉRICA. NÃO ALEGADA NOS ACLARATÓRIOS. MOTIVO DIVERSO. ERRO
GROSSEIRO. PRAZO PARA A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO PRÓPRIO. NÃO INTERRUPÇÃO. AGRAVO INTERNO A QUE SE
NEGA PROVIMENTO.
1. A parte agravante foi intimada do acórdão recorrido em 8.3.2021;
já o termo inicial para contagem do prazo ocorreu em 9.3.2021 e o termo final em 29.3.2021; todavia, o agravo somente foi
interposto em 14.4.2021, quando já esgotado o prazo recursal de 15 dias úteis.
Assim, é manifesta a intempestividade do recurso conforme disposição contida no art. 994, VIII, combinado com os arts.
1.003, § 5º, 1.029, e 219, caput, todos do CPC/2015.
2. Segundo a jurisprudência deste egrégio Superior Tribunal de Justiça o único recurso cabível da decisão de inadmissão
do recurso especial é o agravo em recurso especial previsto no art. 1.042 do CPC/2015, sendo que a oposição de embargos
de declaração dessa decisão é considerado erro grosseiro, bem como não interrompe o prazo recursal para interposição do
recurso cabível.
3. O fundamento de oposição dos aclaratórios envolveu questão atinente à existência de um conflito de competência no
Tribunal de origem e, em nenhum momento, pontuou-se que a decisão denegatória tenha sido proferida de maneira
genérica.
4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1890260/SP, Rel. Ministro MANOEL ERHARDT (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF5), PRIMEIRA
TURMA, julgado em 22/11/2021, DJe 24/11/2021).
PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE DO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DA DECISÃO DE INADMISSÃO DO RECURSO
ESPECIAL. INADMISSIBILIDADE. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. ERRO GROSSEIRO.
AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. O agravo em recurso especial é intempestivo, porquanto interposto fora do prazo de 15 (quinze) dias corridos, nos termos
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do art. 994, VIII, c.c. os arts. 1.003, § 5.º, 1.042, caput, do Código de Processo Civil, bem como do art. 798 do Código de
Processo Penal.
2. Segundo o entendimento desta Corte Superior, o único recurso cabível da decisão de inadmissão do recurso especial é
o agravo em recurso especial previsto no artigo 1.042 do Código de Processo Civil, sendo que a oposição de embargos de
declaração dessa decisão é considerado erro grosseiro, o que impossibilita a aplicação do princípio da fungibilidade
recursal, bem como não tem o condão de interromper o prazo para a interposição do recurso cabível.
3. Agravo regimental não provido.
(AgRg no AREsp 1526234/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 03/12/2019, DJe 16/12/2019).
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ.
INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO ESPECIAL. DECISÃO QUE INADMITE O RECURSO ESPECIAL. RECURSO CABÍVEL.
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. IMPOSSIBILIDADE. ERRO GROSSEIRO. EXPRESSA
PREVISÃO NO ART. 1.042 DO CPC/2015. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS CONTRA DECISÃO DE
INADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. NÃO INTERRUPÇÃO DA CONTAGEM DO PRAZO PARA O RECURSO CABÍVEL
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
(...)
2. De acordo com a jurisprudência do STJ, o princípio da fungibilidade não pode ser aplicado quando houver expressa
previsão legal de determinado meio processual, o que afasta a dúvida objetiva e impõe o reconhecimento de erro grosseiro
pela utilização de outro meio.
(...)
4. Consoante a jurisprudência desta Corte, o único recurso cabível da decisão do primeiro juízo de admissibilidade do
recurso especial é o agravo previsto no art. 1.042 do CPC/2015. A oposição dos embargos de declaração não tem o condão
de interromper o prazo para a interposição do citado recurso. Precedentes.
5. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1932538/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 22/11/2021, DJe 25/11/2021).
Sobreleve-se, por fim, que segundo o disposto no § 3°, da Resolução nº 04, de 20/03/2015 (Dje 26/03/2015), deste TJBA, “É
vedada a utilização de correio eletrônico (e-mail) para a prática de atos processuais direcionados ao Superior Tribunal de
Justiça e Supremo Tribunal Federal. (ACRESCENTADO POR MEIO DA RESOLUÇÃO Nº 2, DE 24 DE JANEIRO DE 2018).”.
A normativa local encontra-se alinhada ao entendimento do STJ:
PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO ESPECIAL.
AGRAVO DESPROVIDO.
1. O acórdão recorrido foi publicado na data de 5/4/2021 (e-STJ, fl. 1.156), mas o recurso especial veio a ser protocolado
apenas em 22/4/2021, ou seja, fora do prazo legal de 15 dias corridos, previsto pelo art. 994, VIII, c.c. os arts. 1.003, § 5º,
todos do Código de Processo Civil, bem como do art. 798 do Código de Processo Penal.
2. Outrossim, “[a] jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que “o recurso interposto via email é tido por inexistente,
não podendo ser considerado o correio eletrônico instrumento similar ao fac-símile para fins de aplicação do disposto na
Lei n. 9.800/1999, na medida em que, além de não haver previsão legal para sua utilização, não guarda a mesma segurança
de transmissão e registro de dados” (AgInt no RMS 61.298/BA, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 18/5/2020, DJe 22/5/2020).
3. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no REsp 1956228/RO, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 09/11/2021, DJe 16/11/2021).
AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. INTERPOSIÇÃO
VIA E-MAIL. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.1. “Nos termos da jurisprudência do STJ, para fins de
protocolo de petições, o uso de correio eletrônico não se equipara ao do fac-símile ou do processo eletrônico, que são
regidos, respectivamente, pelas Leis 9.800/1999 e 11.419/2006, pelo que carece de amparo legal o envio de petições via e-
mail.” (REsp 1.770.310/GO, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/12/2018, DJe 19/12/2018).
2. Agravo regimental desprovido.
(STJ - AgRg nos EDcl no RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 64.891 - PE (2020/0278200-8) RELATOR : MINISTRO
RIBEIRO DANTAS – Dje 08/03/2021).
PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO VIA E-MAIL. IMPOSSIBILIDADE. PORTARIA CONJUNTA QUE NÃO SE APLICA
AOS RECURSOS DIRIGIDOS A ESTA CORTE. AGRAVO DESPROVIDO.
1. O agravo em recurso especial mostra-se intempestivo, uma vez que interposto fora do prazo de 15 dias, conforme o
disposto nos arts.
798 do Código de Processo Penal e 994, VIII, c/c os arts. 1.003, § 5º, e 1.042, todos do Código de Processo Civil.
2. “A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que ‘o recurso interposto via email é tido por inexistente, não podendo
ser considerado o correio eletrônico instrumento similar ao fac-símile para fins de aplicação do disposto na Lei n. 9.800/
1999, na medida em que, além de não haver previsão legal para sua utilização, não guarda a mesma segurança de
transmissão e registro de dados’” (AgInt no RMS n. 61.298/BA, relator Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 18/5/2020, DJe 22/5/2020).
3. Portanto, a Portaria-Conjunta n. 342020, emitida pelo Presidente do Tribunal de Justiça e pelo Corregedor-Geral da
Justiça do Estado do Maranhão, não possui o condão de validar a tempestividade do recurso de agravo, máxime por tal
expediente não se aplicar aos recursos dirigidos a esta Corte.
4. Agravo regimental desprovido.
(AgRg nos EDcl no AREsp 1796437/MA, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 04/05/
2021, DJe 12/05/2021).
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 353
Ante o exposto, caracterizado o erro grosseiro na via eleita para impugnação do ato decisório, e não havendo omissão nem
contradição a ser sanado, não conheço dos Embargos de Declaração opostos.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0502946-08.2018.8.05.0141 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Adriano Rodrigues Souza
Apelado: Ministério Público Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Thiago Cerqueira Fonseca
Terceiro Interessado: Maria De Fátima Campos Da Cunha
Terceiro Interessado: Josué Alves Da Luz Souza
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL (417) N. 0502946-08.2018.8.05.0141, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ADRIANO RODRIGUES SOUZA
Advogado(s):
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Especial interposto por ADRIANO RODRIGUES DE SOUZA, por conduto da Defensoria Pública,
com fulcro no art. 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face do Acórdão proferido pela Segunda Turma da
Primeira Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, que deu parcial provimento ao apelo por ele manejado.
Pleiteia, em suma, o reconhecimento do tráfico privilegiado com aplicação do redutor em seu patamar máximo.
O recorrido apresentou contrarrazões.
É o relatório.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade positivo do recurso especial em
testilha.
O pleito do recorrente, dirigido à aplicação do redutor do tráfico privilegiado, se encontra em desarmonia com a jurisprudência
dominante do Superior Tribunal de Justiça, incidindo no caso em tela o quanto previsto no enunciado da súmula 83/STJ:
“Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido da
decisão recorrida.”
Com efeito, ao decidir a matéria, a Turma Julgadora analisou, o acervo probatório e afastou a possibilidade de aplicação, em
seu patamar máximo, da causa de diminuição prevista no art. 33, § 4º da Lei 11.343/2006
A deliberação colegiada mostra-se convergente com o posicionamento do Superior Tribunal de Justiça.
Nesse sentido, mostra-se salutar trazer à baila julgados relativos ao assunto em debate, senão vejamos:
PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. DOSIMETRIA.
APLICAÇÃO DO REDUTOR DE PENA. ART. 33, § 4º, DA LEI N. 11.343/2006. QUANTIDADE E NATUREZA DAS DROGAS
APREENDIDAS. FRAÇÃO PROPORCIONAL. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
1. De acordo com o § 4º do art. 33 da Lei n. 11.343/2006, os condenados pelo crime de tráfico de drogas terão a pena
reduzida, de um sexto a dois terços, quando forem reconhecidamente primários, possuírem bons antecedentes e não se
dedicarem a atividades criminosas ou integrarem organizações criminosas.
2. Na falta de parâmetros legais para se fixar o quantum dessa redução, os Tribunais Superiores decidiram que a quantidade
e a natureza da droga apreendida, além das demais circunstâncias do delito, podem servir para a modulação de tal índice
ou até mesmo para impedir a sua aplicação, quando evidenciarem o envolvimento habitual do agente com o narcotráfico (HC
401.121/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 27/6/2017, DJe 1º/8/2017 e AgRg
no REsp 1.390.118/PR, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julga do em 23/5/2017, DJe 30/5/2017).
3. No caso, as instâncias ordinárias aplicaram o redutor do tráfico privilegiado na fração de 1/2 levando em consideração a
natureza da droga, haja vista que foram apreendidos 42 gramas de cocaína e 4 gramas de crack, além de 482 g de maconha.
4. Dessa forma, tendo sido apresentados fundamentos válidos para se afastar a aplicação da minorante em sua totalidade,
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a escolha do índice de redução é questão afeta à atividade discricionária do julgador, sujeita a revisão apenas nas hipóteses
de flagrante desproporcionalidade, o que não se verifica na hipótese.
5. Agravo regimental não provido.
(AgRg no AREsp n. 2.097.601/PR, relator Ministro Ribeiro Dantas, Quinta Turma, julgado em 27/9/2022, DJe de 4/10/2022.).
AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. JULGAMENTO MONOCRÁTICO. ALEGADA OFENSA AO PRINCÍPIO DA
COLEGIALIDADE. INEXISTÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
(...).
2. Não se verifica constrangimento ilegal a ser sanado no ponto em que foi aplicado o redutor de pena, previsto no art. 33, §
4º, da Lei n. 11.343/2006, na fração de 1/6, em prestígio à discricionariedade do julgador, que fundamentou concretamente
a escolha desse percentual, ao sopesar a diversidade, quantidade e nocividade das drogas apreendidas. Ademais, tal
parâmetro esta em consonância com a jurisprudência desta Corte em casos similares.
Precedentes.
3. A modulação do redutor do tráfico privilegiado, em razão da diversidade, quantidade e nocividade das drogas apreendidas,
justifica o recrudescimento do regime prisional inicial.
Ressalte-se, ainda, que não há se falar em bis in idem pela utilização do referido fundamento para recrudescer a pena e
para aplicar regime inicial mais gravoso, uma vez que a fixação do regime prisional segue as regras do art. 33 do Código
Penal e a dosimetria da pena, por sua vez, respeita os critérios definidos pelos arts.
59 e 68 do Código Penal.
4. Mantida a pena privativa de liberdade fixada na origem, superior a 5 anos de reclusão, resulta descabida a sua substituição
por restritivas de direitos, por ausência do requisito objetivo, previsto no art. 44 do Código Penal.
5. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no HC n. 652.263/RS, relator Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, julgado em 30/3/2021, DJe de 8/
4/2021.).
De mais a mais, tal como apontado nos precedentes supra colacionados, a desconstituição da compreensão alcançada
pelo Colegiado, no caso em deslinde, demandaria incursão no acervo fático-probatório, de modo a ensejar a aplicação do
verbete sumular nº 7, da Corte Infraconstitucional, cuja redação leciona que “A pretensão de simples reexame de prova não
enseja recurso especial.”.
Ante o exposto, inadmito o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0700642-36.2021.8.05.0080 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Carlos Henrique Pereira Silva
Terceiro Interessado: Gleidson Mendes Da Silva
Terceiro Interessado: Ana Cristina Dantas Da Paixão
Terceiro Interessado: Juliana Ferreira De Oliveira
Terceiro Interessado: Luiz Carlos Correia De Cerqueira
Terceiro Interessado: Rubes Pereira De Sousa
Terceiro Interessado: Cleidisson Correia De Cerqueira
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0700642-36.2021.8.05.0080
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: CARLOS HENRIQUE PEREIRA SILVA
Advogado(s):
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial interposto por CARLOS HENRIQUE PEREIRA SILVA, por conduto da Defensoria Pública do
Estado da Bahia, com fundamento no artigo 105, III, alínea “a”, da Constituição Federal, contra o Acórdão proferido pela
Primeira Turma da Primeira Câmara Criminal, que deu parcial provimento à Apelação Criminal por ele manejada.
Alega o recorrente, em síntese, a caracterização de ofensa ao artigo 59, do Código Penal, para que seja estipulada a pena
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 355
base quanto ao crime de homicídio qualificado (artigo 121, § 2°, I, CP), pelo qual foi condenado, no mínimo legal.
O Ministério Público apresentou contrarrazões.
É o relatório.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade positivo do recurso especial em
testilha.
O pleito do recorrente se encontra em desarmonia com a jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça, incidindo
no caso em tela o quanto previsto no enunciado da súmula 83/STJ: “Não se conhece do recurso especial pela divergência,
quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.”
Com efeito, o Colegiado apontou, no Acórdão vergastado, a existência de motivação concreta e idônea para a valoração
negativa das circunstâncias e consequências do crime e conseguinte exasperação da pena base, em consonância com a
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
Confira-se os precedentes:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. VIOLAÇÃO DO
ART. 619 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. INEXISTÊNCIA. DOSIMETRIA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS
DEVIDAMENTE DEMONSTRADAS. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. Os fundamentos do acórdão para manter a exasperação da pena é matéria estranha às hipóteses de cabimento dos
embargos de declaração. Logo, não há negativa de vigência ao art. 619 do Código de Processo Penal, quando a obtenção
de efeitos infringentes é negada pela inexistência omissão, obscuridade, contradição ou ambiguidade no julgado, que, por
si sós, sejam suficientes para a inversão do julgado. 2. A pena-base acima do mínimo legal foi devidamente fundamentada,
em razão do reconhecimento de circunstâncias judiciais desfavoráveis (circunstâncias e consequências do delito), que, de
fato, emprestaram à conduta do Réu especial reprovabilidade e que não se afiguram inerentes ao tipo penal.
3. Nos termos da jurisprudência desta Corte Superior, em se tratando de crime de homicídio, “a premeditação constitui
elemento idôneo a justificar o desvalor das circunstâncias do delito, pois denota maior gravidade da infração penal” (EDcl no
AgRg no AREsp 633.304/MG, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 20/4/2017, DJe 3/5/2017). Do
mesmo modo, entende esta Corte Superior que o fato de a vítima deixar filho menor desamparado é fundamento apto a
sustentar o incremento em razão das consequências do crime.
4. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp n. 1.369.198/RJ, relatora Ministra Laurita Vaz, Sexta Turma, julgado em 12/3/2019, DJe de 29/3/2019.).
PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. INADEQUAÇÃO. HOMICÍDIOS DUPLAMENTE
QUALIFICADOS. DOSIMETRIA. VALORAÇÃO DA QUALIFICADORA DO RECURSO QUE DIFICULTOU A DEFESA DA VÍTIMA NA
FIXAÇÃO DA PENA-BASE E EMPREGO NA TIPIFICAÇÃO DO CRIME. ILEGALIDADE. QUALIFICADORA DO MOTIVO TORPE
VALORADA NAS DUAS PRIMEIRAS FASES DA DOSAGEM DA PENA. BIS IN IDEM EVIDENCIADO. CONSEQUÊNCIAS DO
CRIME. MOTIVAÇÃO CONCRETA DECLINADA. WRIT NÃO CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO.
1. Esta Corte - HC 535.063/SP, Terceira Seção, Rel. Ministro Sebastião Reis Junior, julgado em 10/6/2020 - e o Supremo
Tribunal Federal - AgRg no HC 180.365, Primeira Turma, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 27/3/2020; AgR no HC 147.210,
Segunda Turma, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 30/10/2018 -, pacificaram orientação no sentido de que não cabe
habeas corpus substitutivo do recurso legalmente previsto para a hipótese, impondo-se o não conhecimento da impetração,
salvo quando constatada a existência de flagrante ilegalidade no ato judicial impugnado.
2. A individualização da pena, como atividade discricionária do julgador, está sujeita à revisão apenas nas hipóteses de
flagrante ilegalidade ou teratologia, quando não observados os parâmetros legais estabelecidos ou o princípio da
proporcionalidade.
3. No caso, a pena-base foi elevada pela valoração negativa dos motivos, das circunstâncias e das consequências do crime.
Ainda, os autos revelam que o paciente foi condenado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por duas vezes,
tendo o júri reconhecido a incidência das qualificadoras do motivo torpe e da surpresa (CP, art. 121, § 2º, I e IV).
4. Nos moldes da jurisprudência desta Corte, “no delito de homicídio, havendo pluralidade de qualificadoras, uma delas
indicará o tipo qualificado, enquanto as demais poderão indicar uma circunstância agravante, desde que prevista no artigo
61 do Código Penal, ou, residualmente, majorar a pena-base, como circunstância judicial” (AgRg no REsp n. 1.644.423/MG,
relatora Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 7/3/2017, Dje 17/3/2017).
5. A Juíza Presidente do Tribunal do Júri valorou a qualificadora do motivo torpe na fixação da pena-base, o que seria
permitido se ela não tivesse utilizado a qualificadora da surpresa para elevar a reprimenda na segunda fase. Com efeito,
uma das qualificadoras não poderia ser considerada no cálculo dosimétrico, por ter sido utilizada para tipificar o crime como
homicídio qualificado, remanescendo apenas uma delas a ser sopesada no cálculo dosimétrico.
6. O meio utilizado no crime não poderia ser novamente empregado na fixação da básica para exasperá-la pelas circunstâncias
do crime, já que tal qualificadora restou valorada na segunda fase da dosimetria, o que evidencia bis in idem.
7. Quanto às consequências do crime, tal vetorial, para fins do art. 59 do CP, deve ser entendida como o resultado da ação
do agente, sendo apenas possível sua valoração negativa se o dano material ou moral causado ao bem jurídico tutelado se
revelar superior ao inerente ao tipo penal. In casu, o fato de as vítimas serem jovens e delas terem deixado filhos menores
desamparados justifica o incremento da pena-base a título de consequências do crime.
8. Writ não conhecido. Ordem, de ofício, a fim de afastar a valoração desfavorável das circunstâncias e dos motivos do crime
na fixação da pena-base, determinando ao Juízo das Execução que proceda ao novo cálculo dosimétrico.
(HC n. 596.293/PB, relator Ministro Ribeiro Dantas, Quinta Turma, julgado em 18/8/2020, DJe de 24/8/2020.).
HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE AÇÃO REVISIONAL. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. PENAL. DOSIMETRIA. HOMICÍDIO
QUALIFICADO E HOMICÍDIO QUALIFICADO, NA FORMA TENTADA. DOSIMETRIA. PENA-BASE. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
NÃO INERENTES AO TIPO. ELEMENTOS ACIDENTAIS DEVIDAMENTE DECLINADOS, A DEMONSTRAR A NECESSIDADE DE
APENAMENTO MAIS GRAVOSO NA PRIMEIRA ETAPA DO CÁLCULO DAS REPRIMENDAS. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE NO
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AUMENTO À RAZÃO DE 1/2 (UM MEIO) ACIMA DO MÍNIMO LEGAL NA HIPÓTESE DE RECONHECIMENTO DE CINCO VETORES
DESFAVORÁVEIS. REDUÇÃO DA PENA-BASE QUE DEVE SER OPERADA, TODAVIA. LEADING CASE: STJ, TERCEIRA SEÇÃO,
EDV NOS ERESP 1.826.799/RS, REL. P/ O ACÓRDÃO MINISTRO ANTONIO SALDANHA PALHEIRO. RECONHECIMENTO DA
CONTINUIDADE DELITIVA. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS. REVISÃO. DESCABIMENTO. TENTATIVA BRANCA
OU INCRUENTA. AUSÊNCIA DE REFERÊNCIA AO ITER CRIMINIS PERCORRIDO. FUNDAMENTAÇÃO ILEGAL. DIMINUIÇÃO
DA REPRIMENDA, PELA TENTATIVA, DE RIGOR, À RAZÃO MÁXIMA LEGAL. PEDIDO NÃO CONHECIDO. ORDEM DE HABEAS
CORPUS, TODAVIA, CONCEDIDA EX OFFICIO.
1. A petição inicial destes autos foi impetrada quando a condenação já era definitiva. Nesse contexto, o writ não pode ser
conhecido, pois fora manejado como substitutivo de revisão criminal, em hipótese na qual não houve inauguração da
competência desta Corte.
2. O fato de o Paciente ter articulado e concretizado seu retorno ao local do crime e ter efetuado novos disparos contra o
Ofendido, para certificar-se que contra ele houve a consumação do delito, revela maior reprovabilidade na conduta, o que
constitui conjuntura que extrapola a normalidade das elementares típicas nos crimes contra a vida.
3. As consequências do crime podem ser valoradas negativamente se a conduta resulta na orfandade e desamparo material
de filhos menores de idade. Precedentes.
4. A Corte local fixou a pena-base em 18 (dezoito) anos tanto para o crime consumado quanto para o delito na forma tentada.
Nesta via de manejo exclusivo da Defesa não há ilegalidade a ser reconhecida na majoração de 1/2 acima do mínimo legal
pelo reconhecimento de cinco circunstâncias judiciais desfavoráveis.
5. A Terceira Seção desta Corte fixou a orientação de que “é imperiosa a redução proporcional da pena-base quando o
Tribunal de origem, em recurso exclusivo da defesa, afastar uma circunstância judicial negativa do art. 59 do CP reconhecida
no édito condenatório” (EDv nos EREsp 1.826.799/RS, Rel. p/ Acórdão Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, julgado em
08/09/2021, DJe 08/10/2021).
6. (...)
(HC n. 645.285/PE, relatora Ministra Laurita Vaz, Sexta Turma, julgado em 29/3/2022, DJe de 4/4/2022.).
Destaque-se, por fim, que a desconstituição da compreensão alcançada pelo Colegiado, no caso em deslinde, demandaria
incursão no acervo fático-probatório, de modo a ensejar a aplicação do verbete sumular nº 7, da Corte Infraconstitucional,
cuja redação leciona que “A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.”.
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0005564-52.2017.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Espólio: Antonio Mario Damasceno - Prefeito Do Município De Itacaré Registrado(a) Civilmente Como Antonio Mario
Damasceno
Advogado: Bruno Gustavo Freitas Adry (OAB:BA54148)
Advogado: Marco Antonio Adry Ramos (OAB:BA48896-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0005564-52.2017.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ESPÓLIO: ANTONIO MARIO DAMASCENO - Prefeito do Município de Itacaré registrado(a) civilmente como ANTONIO MARIO
DAMASCENO
Advogado(s): BRUNO GUSTAVO FREITAS ADRY (OAB:BA54148), MARCO ANTONIO ADRY RAMOS registrado(a) civilmente
como MARCO ANTONIO ADRY RAMOS (OAB:BA48896-A)
DECISÃO
Cuida-se de Agravo Interno interposto pelo Ministério Público do Estado da Bahia, em face do despacho proferido nos autos
da ação penal originária de id 27035673.
Apesar de regularmente intimado, não houve apresentação de contrarrazões pelo Agravado.
Exercido o juízo de retratação e acolhida a pretensão do ora Agravante, por esta 2ª Vice-Presidência, no bojo dos autos
principais, com a determinação de remessa da ação penal originária ao Juízo Criminal da Comarca de Itacaré, resta
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0005564-52.2017.8.05.0000 Ação Penal - Procedimento Ordinário
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Autor: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Reu: Antonio Mario Damasceno - Prefeito Do Município De Itacaré Registrado(a) Civilmente Como Antonio Mario Damasceno
Advogado: Bruno Gustavo Freitas Adry (OAB:BA54148)
Advogado: Marco Antonio Adry Ramos (OAB:BA48896-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AÇÃO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO n. 0005564-52.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AUTOR: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
REU: ANTONIO MARIO DAMASCENO - Prefeito do Município de Itacaré registrado(a) civilmente como ANTONIO MARIO
DAMASCENO
Advogado(s): BRUNO GUSTAVO FREITAS ADRY (OAB:BA54148), MARCO ANTONIO ADRY RAMOS registrado(a) civilmente
como MARCO ANTONIO ADRY RAMOS (OAB:BA48896-A)
DECISÃO
O Ministério Público do Estado da Bahia, em petição inserida no id 21503779, e nas razões ao Agravo Interno de id 27617672,
pleiteia o encaminhamento destes autos ao Juízo Criminal da Comarca de Itacaré, em atendimento à determinação do
Eminente Relator da 2ª Câmara Criminal, constante do despacho inserido no id 20566147.
Assim, considerando a ausência de efeito suspensivo ao recurso, bem como do Agravo em Recurso Especial constante dos
autos, acolho o pedido formulado pelo Ministério Público, e, exercendo o juízo de retratação quanto ao despacho agravado
de id 27035673, determino a imediata remessa dos autos principais da vertente ação penal ao Juízo Criminal da Comarca
de Itacaré, ao passo em que determino que o Agravo em Recurso Especial inserto no id 21890338, siga de forma autônoma
para o STJ, com as devidas certificações.
Por via de consequência, resta prejudicada a apreciação do Agravo Interno de id 27617672, cujo processo foi cadastrado sob
o n° 0005564-52.2017.8.05.0000.1.AgIntCiv.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0700110-37.2021.8.05.0250 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Alisson De Oliveira Da Silva
Terceiro Interessado: Murillo Bahia Menezes
Terceiro Interessado: Marcelo Miranda Braga
Apelado: Ministério Público Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL (417) N. 0700110-37.2021.8.05.0250, de
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Advogado(s):
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Especial interposto por ALISSON DE OLIVEIRA DA SILVA, por conduto da Defensoria Pública,
com fulcro no art. 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal em face do Acórdão proferido pela Segunda Turma da
Segunda Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, que deu parcial provimento ao apelo por ele manejado.
Alega, em suma, ofensa ao art. 386, VII, do CPP, pleiteando a absolvição.
O recorrido não apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O Recurso Especial em tela não merece guarida, senão vejamos.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade positivo do apelo nobre em
testilha, haja vista a salutar aplicação do verbete sumular nº 7, da Corte Infraconstitucional, cuja redação leciona que “A
pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.”
A pretensão veiculada nas razões da irresignação excepcional, diz respeito a insuficiência de provas aptas para embasar o
édito condenatório.
Nesse sentido, mostra-se salutar trazer à baila excerto de julgado relativo ao assunto em debate, senão vejamos:
AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME FÁTICO-
PROBATÓRIO. MINORANTE PREVISTA NO ART. 33, § 4º, DA LEI DE DROGAS. NÃO CABIMENTO. REQUISITOS NÃO
CUMPRIDOS. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA PENA. SEMIABERTO. MANUTENÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL NÃO
PROVIDO.
1. No tocante ao pleito de absolvição da ré, a Corte estadual, após detida análise do acervo fático-probatório acostado aos
autos, entendeu que havia provas suficientes da materialidade e da autoria da paciente para sustentar a condenação da
recorrente na infração penal ora imputada. Rever tal entendimento enseja o revolvimento do material fático-probatório
amealhado ao processo, o que é vedado nesta instância superior.
(...)
5. Agravo regimental não provido.
(AgRg no HC n. 658.628/SP, relator Ministro Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, julgado em 27/9/2022, DJe de 30/9/2022.)
PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CRIMES DE TRÁFICO DE
ENTORPECENTES E DE PORTE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. ALEGAÇÃO DE NULIDADE POR VIOLAÇÃO DE
DOMICÍLIO. CRIME PERMANENTE. JUSTA CAUSA CONFIGURADA. ILEGALIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. ABSOLVIÇÃO.
REEXAME DO ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7 DO STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO.
(…)
3. Noutro giro, para desconstituir o entendimento firmado pelo Tribunal de origem e concluir pela absolvição dos crimes de
tráfico de drogas e porte de arma de fogo de uso permitido, seria necessário o revolvimento do conjunto fático-probatório, o
que é vedado pela Súmula 7/STJ. Precedentes.
4. Agravo regimental não provido.
(AgRg no AREsp 1873686/TO, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 17/08/2021, DJe 23/08/2021).
Ademais, o pleito do recorrente, conforme se depreende da jurisprudência acima transcrita, esbarra no óbice previsto no
enunciado nº 83 da súmula do STJ, posto que o Acórdão guerreado se encontra ancorado no entendimento adotado pelo
Tribunal Superior.
Ante o exposto, inadmito o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0568617-78.2016.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: William Pereira Dos Santos
Terceiro Interessado: Marcio Almeida Nascimento
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL (417) N. 0568617-78.2016.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: WILLIAM PEREIRA DOS SANTOS, DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA, MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Especial interposto por WILLIAM PEREIRA DOS SANTOS, com fulcro no art. 105, inciso III,
alínea a, da Constituição Federal, em face do Acórdão proferido pela Segunda Turma da Segunda Câmara Criminal deste
Tribunal de Justiça, que deu parcial provimento ao apelo por ele manejado.
Pleiteia, em suma, aplicação da atenuante da confissão espontânea e menoridade, com redução da pena-base aquém do
mínimo legal.
O recorrido não apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O Recurso Especial em tela não reúne condições de prosperar, no que tange ao reconhecimento das atenuantes suscitadas
(confissão e menoridade), posto que a jurisprudência pacífica esposada pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive
consolidada através do enunciado nº 231, leciona que “A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução
da pena abaixo do mínimo legal.”
Sendo assim, aplica-se na situação em espeque o quanto decidido pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça, no tema nº
190 da sistemática dos recursos especiais repetitivos: “O critério trifásico de individualização da pena, trazido pelo art. 68 do
Código Penal, não permite ao Magistrado extrapolar os marcos mínimo e máximo abstratamente cominados para a aplicação
da sanção penal”.
Ante o exposto, nego seguimento ao Recurso Especial, com base no art. 1.030, inciso I, alínea b, do CPC/15, no que se refere
ao art. 65, I e III, “d”, do CP (TEMA 190).
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0544410-15.2016.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Rafael Peterson Gonçalves Pereira
Terceiro Interessado: Juarez Angelin Martins
Terceiro Interessado: Carlos Artur Dos Santos Pires
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL (417) N. 0544410-15.2016.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: RAFAEL PETERSON GONÇALVES PEREIRA
Advogado(s):
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Especial interposto por RAFAEL PETERSON GONÇALVES PEREIRA, por conduto da Defensoria
Pública, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, em face de Acórdão proferido pela Segunda Turma
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da Primeira Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, que negou provimento ao apelo por ele manejado.
Alega, em suma, ofensa ao art. 14, inciso II, do Código Penal, pleiteando o reconhecimento da tentativa do crime de roubo.
O recorrido não apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade quanto ao pedido de desclassificação do delito de roubo
para sua forma tentada, visto que exigiria incursão no acervo fático-probatório.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade positivo do apelo nobre em
testilha, haja vista a salutar aplicação do verbete sumular nº 7, da Corte Infraconstitucional, cuja redação leciona que “A
pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.”
Acrescente-se que no que tange à alegação de violação ao art. 14, inciso II, do CP, a matéria versada na pretensão recursal
encontra-se decidida pelo Superior Tribunal de Justiça, cuja tese fora firmada no Tema n. 916. Desse modo, in casu, aplica-
se o art. 1.030, I, alínea b, do Código de Processo Civil, haja vista que o acórdão guerreado alinha-se ao entendimento da
Corte Superior, segundo o qual é desnecessária a posse mansa e tranquila da res furtiva para fins de consumação do delito,
bastando a inversão da posse. Vejamos:
RECURSO ESPECIAL. PROCESSAMENTO SOB O RITO DO ART. 543-C DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. RECURSO
REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. ROUBO. MOMENTO CONSUMATIVO. POSSE MANSA E PACÍFICA DA RES FURTIVA.
DESNECESSIDADE. RECURSO PROVIDO.
1. Recurso Especial processado sob o regime previsto no art. 543-C, § 2º, do CPC, c/c o art. 3º do CPP, e na Resolução n. 8/
2008 do STJ. TESE: Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem, mediante emprego de violência ou
grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida a perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada,
sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.
2. A jurisprudência pacífica desta Corte Superior e do Supremo Tribunal Federal é de que o crime de roubo se consuma no
momento em que o agente se torna possuidor da coisa subtraída, mediante violência ou grave ameaça, ainda que haja
imediata perseguição e prisão, sendo prescindível que o objeto subtraído saia da esfera de vigilância da vítima. Jurisprudência
do STF (evolução).
3. Recurso especial representativo de controvérsia provido para, reconhecendo que a consumação do crime de roubo
independe da posse mansa e pacífica da res furtiva, restabelecer a pena e o regime prisional fixados na sentença. (REsp
1499050/RJ, Rel. Min. ROGERIO SCHIETTI CRUZ, 3ª Seção, j. em 14/10/2015, DJe 09/11/2015).
Ante o exposto, nego seguimento, com base no art. 1030, inciso I, alínea “b”, do CPC, quanto ao artigo 14, II, por aplicação do
TEMA 916 STJ.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8013541-43.2021.8.05.0250 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Tifani De Abreu Jesus Dos Santos
Apelante: Uenderson Jesus Vieira Rigaud De Santana
Advogado: Erisson Lima Da Silva E Silva (OAB:BA49862-A)
Apelante: Alexandre Dos Santos Rocha
Apelado: Ministério Público Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 8013541-43.2021.8.05.0250
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: TIFANI DE ABREU JESUS DOS SANTOS e outros (2)
Advogado(s): ERISSON LIMA DA SILVA E SILVA (OAB:BA49862-A)
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de recurso especial interposto por e TIFANI DE ABREU JESUS DOS SANTOS, com fulcro no art. 105, inciso
III, alínea a, da Constituição Federal, em face de acórdão proferido pela Primeira Turma da Segunda Câmara Criminal deste
Tribunal de Justiça, que deu parcial provimento ao apelo por si manejado.
Alega, em síntese, violação aos arts. 386, inciso VII, do CPP, 29, parágrafo 1º e 157, parágrafo 3º, ambos do CP.
O recorrido apresentou contrarrazões.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 361
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade positivo do apelo nobre em
testilha, haja vista a salutar aplicação do verbete sumular nº 7, da Corte Infraconstitucional, cuja redação leciona que “A
pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.”
A pretensão veiculada nas razões da irresignação excepcional, diz respeito à insuficiência de provas aptas para embasar o
édito condenatório, pugnando o Insurgente pela aplicação do princípio in dubio pro reo. Nesse sentido, mostra-se salutar
trazer à baila excertos de julgados relativos ao assunto em debate, senão vejamos:
“I - Dissentir do Tribunal a quo, quanto à autoria e à materialidade do delito, sob alegação de insuficiência de provas,
demandaria o revolvimento do acervo fático e probatório dos autos, procedimento inadmissível na instância especial, haja
vista o óbice da Súmula 7/STJ.[...] AgRg no REsp 1620802/PI, Rel. Min. FELIX FISCHER, 5ª T., j. 17/05/2018, DJe 25/05/2018).
O mesmo enunciado sumular supra, ressalte-se, aplica-se ao pleito de reconhecimento da participação de menor importância,
posto que infirmar as conclusões obtidas pela instância ordinária, implica o revolvimento do acervo fático-probatório coligido
aos autos. Sobre o tema, mostra-se imprescindível a transcrição de trecho de ementa de julgado emanado do STJ:
[...] 1. A pretensão do recorrente de modificar o entendimento firmado pelas instâncias ordinárias, com o objetivo de fazer
incidir a causa de diminuição de pena prevista no art. 29, § 1º, do Código Penal, demandaria reexame de provas, o que é
inviável na via do recurso especial, segundo dispõe o enunciado n. 7 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça. [...] (AgRg
no REsp 1403511/SC, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 17/05/2016, DJe 25/05/
2016).
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0104382-61.2002.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Marco Antônio Almeida Da Luz
Apelante: Raimundo De Almeida
Terceiro Interessado: Alan Roque Souza De Araújo
Terceiro Interessado: Margareth Pinheiro De Souza
Terceiro Interessado: Scheila Cerqueira Suzart
Apelado: Ministério Público Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL (417) N. 0104382-61.2002.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MARCO ANTÔNIO ALMEIDA DA LUZ, RAIMUNDO DE ALMEIDA
Advogado(s):
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial interposto por MARCOS ANTÔNIO ALMEIDA DA LUZ e RAIMUNDO DE ALMEIDA, por conduto
da Defensoria Pública, com fundamento no artigo 105, III, alínea “a”, da Constituição Federal, contra o Acórdão proferido pela
Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal, que deu parcial provimento à Apelação Criminal por eles manejada.
Pleiteia, em suma, a absolvição.
O Ministério Público apresentou contrarrazões.
É o relatório.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade positivo do recurso especial em
testilha.
O pleito veiculado nas razões da irresignação excepcional, com vistas à absolvição, demanda, no presente caso, a ampla
incursão no acervo fático-probatório, a ensejar a aplicação do verbete sumular nº 7, da Corte Infraconstitucional, cuja
redação leciona que “A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.”.
PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ROUBO E LATROCÍNIO. ABSOLVIÇÃO E
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0501165-97.2017.8.05.0039 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Miguel Tomé Da Silva
Advogado: Cleiton Marcio Santos Souza (OAB:BA28004-A)
Apelado: Ministério Público
Terceiro Interessado: Christian R De Meneses
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0501165-97.2017.8.05.0039
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Miguel Tomé da Silva
Advogado(s): CLEITON MARCIO SANTOS SOUZA (OAB:BA28004-A)
APELADO: Ministério Público e outros (2)
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de Recurso Especial interposto por Miguel Tomé da Silva, com fundamento no artigo 105, III, “a” e “c”, da Constituição
Federal, contra o Acórdão proferido pela Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal, que negou provimento à Apelação
Criminal por ele manejada.
Alega o recorrente, em síntese, ofensa aos artigos 155 e 386, do Código de Processo Penal, bem como a caracterização de
divergência jurisprudencial na interpretação e aplicação dos aludidos dispositivos legais.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0303688-43.2014.8.05.0113 Recurso Em Sentido Estrito
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrente: Ministério Público Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Renata Caldas Sousa Lazzarini
Terceiro Interessado: Priscilla Renaldy Rolim De Araujo
Recorrido: Creuza Santos Machado
Recorrido: Rosiane Pereira Da Silva
Recorrente: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (426) N. 0303688-43.2014.8.05.0113, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
RECORRIDO: CREUZA SANTOS MACHADO, ROSIANE PEREIRA DA SILVA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Recurso Especial interposto por CREUZA SANTOS MACHADO e ROSIANE PEREIRA DA SILVA, por
conduto da Defensoria Pública, em face do Acórdão proferido pela Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal deste
Tribunal de Justiça, que deu provimento ao recurso em sentido estrito interposto pelo Ministério Público, que recebeu a
Denúncia, determinando o respectivo prosseguimento do feito sob os pilares constitucionais do contraditório e da ampla
defesa.
Alega, em suma, ofensa aos arts. 157 e 395, inciso, II e III, do CPP, pleiteando a rejeição da denúncia.
O recorrido não apresentou contrarrazões.
É o relatório.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade positivo do Recurso Especial
em testilha, haja vista a salutar aplicação do verbete sumular nº 7, da Corte Infraconstitucional, cuja redação leciona que “A
pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.”
O pleito veiculado nas razões da irresignação excepcional acerca da falta de justa causa para a ação penal e consequente
rejeição da denúncia, demanda incursão no acervo fático-probatório. Nesse sentido, mostra-se salutar trazer à baila julgados
relativos ao assunto em debate, senão vejamos:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. INÉPCIA DA DENÚNCIA. PRESENÇA
DE INDÍCIOS MÍNIMOS DE AUTORIA. PRINCÍPIO IN DUBIO PRO SOCIETATE. RECEBIMENTO. JUSTA CAUSA. INCIDÊNCIA
DA SÚMULA N. 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
(...)
2. A propositura da ação penal exige tão somente a presença de indícios mínimos e suficientes de autoria, prevalecendo, na
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Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0500101-66.2019.8.05.0141 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelado: Leonardo Rodrigo Sousa Moreira
Terceiro Interessado: Bruna Rivelli De Carvalho Almeida
Terceiro Interessado: Jose Ricardo Miranda Nascimento
Terceiro Interessado: Ipc José Carlos Novaes Mat
Terceiro Interessado: Ipc Lucas Machado Andrade Mat
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0500101-66.2019.8.05.0141
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: Leonardo Rodrigo Sousa Moreira
Advogado(s):
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 365
DECISÃO
Cuidam os autos de recurso especial interposto por LEONARDO RODRIGO SOUSA MOREIRA, com fulcro no art. 105, inciso
III, alínea a, da Constituição Federal, em face de acórdão proferido pela Segunda Turma da Segunda Câmara Criminal deste
Tribunal de Justiça, que deu parcial provimento ao apelo interposto pelo Ministério Público.
Alega, em síntese, violação aos arts. 2º e parágrafo único, 121 e 122 todos da Lei n.º 8.069/90.
O recorrido apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não merece prosperar, senão vejamos.
De início, cumpre destacar que acerca do quanto discutido in casu, consignou o acórdão recorrido o seguinte, litteris:
[...] No caso em testilha, os fatos ocorreram em 15 de dezembro de 2018, ou seja, quando o adolescente possuía 16
(dezesseis) anos de idade, já que, nasceu em 02.02.2002, conforme documento de identidade acostado à fl. 113 do ID
29084629.
Insta frisar, portanto, que não se pode extinguir o procedimento de apuração do ato infracional antes dos 21 anos.
Ademais, em relação à maioridade, o Superior Tribunal de Justiça por meio da Súmula nº 605 consolidou o entendimento de
que “a superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida
socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos”.[...]
Sobre o assunto em debate, assevera o Superior Tribunal de Justiça, em sede de recursos especiais repetitivos (Tema 992),
o seguinte:
RECURSO ESPECIAL. PROPOSTA DE AFETAÇÃO DO PROCESSO AO RITO DOS RECURSOS REPETITIVOS (RISTJ, ART.
257-C). LEI N. 8.069/1990. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. MEDIDA SOCIOEDUCATIVA. MAIORIDADE CIVIL,
18 ANOS, ADQUIRIDA POSTERIORMENTE AO FATO EQUIPARADO A DELITO PENAL. RELEVÂNCIA PARA A CONTINUIDADE
DO CUMPRIMENTO DA MEDIDA ATÉ 21 ANOS. AFETADO O RECURSO AO RITO DOS RECURSOS ESPECIAIS REPETITIVOS,
NOS TERMOS DO ART. 1.036 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015 E DA RESOLUÇÃO STJ N. 8/2008,
PARA CONSOLIDAR O ENTENDIMENTO ACERCA DA QUESTÃO JURÍDICA DISPOSTA NOS AUTOS. SÚMULA 605/STJ. 1.
Recurso representativo da controvérsia para atender ao disposto no art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 e na Resolução STJ
n. 8/2008. 2. TESE: a superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade
de medida socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos. 3. CASO
CONCRETO: a despeito da maioridade civil (18 anos) adquirida posteriormente, o agente era menor de idade na data em
que cometeu o ato infracional análogo ao delito tipificado no art.157 do Código Penal, portanto se faz possível o cumprimento
da liberdade assistida cumulada com prestação de serviços à comunidade até os 21 anos de idade nos termos da Lei n.
8.069/1990 (Súmula 605/STJ). 4. Recurso especial provido para, ao cassar o acórdão a quo, determinar o imediato
prosseguimento da execução da medida protetiva em desfavor do recorrido - medida socioeducativa de liberdade assistida
cumulada com prestação de serviços à comunidade - ou até que seja realizada a audiência de reavaliação da medida,
consoante o disposto neste voto. Acórdão submetido ao regime do art. 1.036 e seguintes do Código de Processo Civil/2015
e da Resolução STJ n. 8/2008. (REsp 1705149/RJ, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em
13/06/2018, DJe 13/08/2018).
Desse modo, constatada a consonância entre o posicionamento firmado pelo acórdão recorrido e o quanto estabelecido
pela Corte Infraconstitucional no julgado representativo da controvérsia repetitiva, imperiosa sua negativa de seguimento.
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso especial, com base no art. 1.030, inciso I, alínea b, do CPC.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0500402-88.2016.8.05.0150 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Afonso Jesus De Oilveira Filho
Advogado: Lucia Maria Palmeira Ferreira Arouca (OAB:BA6612-A)
Terceiro Interessado: Alexandro Dos Santos E Santos
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0500402-88.2016.8.05.0150
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: AFONSO JESUS DE OILVEIRA FILHO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 366
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por AFONSO JESUS DE OILVEIRA FILHO, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea a,
da Constituição Federal, em face de acórdão proferido pela Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal deste Tribunal de
Justiça, que negou provimento ao apelo por si manejado.
Aduz, em suma, violação ao art. 386, inciso VII, do CPP.
Transcorrido in albis o prazo para apresentação das contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade positivo do apelo nobre em
testilha, haja vista a salutar aplicação do verbete sumular nº 7, da Corte Infraconstitucional, cuja redação leciona que “A
pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.”
A pretensão veiculada nas razões da irresignação excepcional, diz respeito à insuficiência de provas aptas para embasar o
édito condenatório. Nesse sentido, mostra-se salutar trazer à baila excerto de julgado relativo ao assunto em debate, senão
vejamos:
“I - Dissentir do Tribunal a quo, quanto à autoria e à materialidade do delito, sob alegação de insuficiência de provas,
demandaria o revolvimento do acervo fático e probatório dos autos, procedimento inadmissível na instância especial, haja
vista o óbice da Súmula 7/STJ.[...] AgRg no REsp 1620802/PI, Rel. Min. FELIX FISCHER, 5ª T., j. 17/05/2018, DJe 25/05/2018).
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0503965-13.2020.8.05.0001 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Ubiraci Dos Santos
Apelante: Miriã Da Conceição Silva
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Paulo Cesar Santos Cerqueira
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0503965-13.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: UBIRACI DOS SANTOS e outros
Advogado(s):
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de recurso especial interposto por UBIRACI DOS SANTOS e MIRIÃ DA CONCEIÇÃO SILVA, com fulcro no art.
105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, em face de acórdão proferido pela Turma da Câmara Criminal deste
Tribunal de Justiça, que
Alegam, em síntese, violação aos arts. 386, inciso VII, do CPP e 157, parágrafo 2º, inciso II do CP.
O recorrido apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Da leitura detida do in folio, vislumbra-se inviável exercer um juízo prévio de admissibilidade positivo do apelo nobre em
testilha, haja vista a salutar aplicação do verbete sumular nº 7, da Corte Infraconstitucional, cuja redação leciona que “A
pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.”
A pretensão veiculada nas razões da irresignação excepcional, diz respeito à insuficiência de provas aptas para embasar o
édito condenatório, pugnando os Insurgentes pela aplicação do princípio in dubio pro reo. Nesse sentido, mostra-se salutar
trazer à baila excertos de julgados relativos ao assunto em debate, senão vejamos:
[…] 6. “A desconstituição do entendimento firmado pelo Tribunal de piso diante de suposta contrariedade à lei federal,
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buscando a absolvição por insuficiência da prova, não encontra campo na via eleita, dada a necessidade de revolvimento do
material probante, procedimento de análise exclusivo das instâncias ordinárias - soberanas no exame do conjunto fático-
probatório -, e vedado ao Superior Tribunal de Justiça, a teor da Súmula 7/STJ”. (REsp 1498157/DF, Rel. Min. SEBASTIÃO
REIS JÚNIOR, Rel. p/ Acórdão Min. NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, DJe 03/02/2015)(AgRg no AREsp 942.165/RS, Rel.
Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 01/09/2016, DJe 12/09/2016).
“I - Dissentir do Tribunal a quo, quanto à autoria e à materialidade do delito, sob alegação de insuficiência de provas,
demandaria o revolvimento do acervo fático e probatório dos autos, procedimento inadmissível na instância especial, haja
vista o óbice da Súmula 7/STJ.[...] AgRg no REsp 1620802/PI, Rel. Min. FELIX FISCHER, 5ª T., j. 17/05/2018, DJe 25/05/2018).
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0509567-10.2018.8.05.0274 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Diego Silva Conceição
Terceiro Interessado: Josefina Marques De Mattos Moreira
Terceiro Interessado: Carla Medeiros Dos Santos Santoro Nunes
Apelante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0509567-10.2018.8.05.0274
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Diego Silva Conceição e outros
Advogado(s):
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de recurso especial interposto por DIEGO SILVA CONCEIÇÃO, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, em face de acórdão proferido pela Primeira Turma da Segunda Câmara Criminal deste Tribunal de
Justiça, que negou provimento ao apelo por si manejado.
Alega, em síntese, violação ao art. 65, inciso III, alínea d, do CP.
O recorrido apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não merece prosperar.
Inicialmente, no tocante ao reconhecimento da atenuante suscitada (confissão), insta consignar, nessa senda, que o aresto
farpeado encontra-se em consonância com a jurisprudência pacífica esposada pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive
consolidada através do enunciado nº 231, que leciona “A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução
da pena abaixo do mínimo legal.”
Sendo assim, aplica-se na situação em espeque o quanto decidido pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça, no tema nº
190 da sistemática dos recursos especiais repetitivos: “O critério trifásico de individualização da pena, trazido pelo art. 68 do
Código Penal, não permite ao Magistrado extrapolar os marcos mínimo e máximo abstratamente cominados para a aplicação
da sanção penal.”
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso especial, com fulcro no art. 1.030, inciso I, alínea b, do CPC.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0500426-93.2020.8.05.0080 Apelação Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 368
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CRIMINAL n. 0500426-93.2020.8.05.0080
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: Gabriel de Jesus Machado e outros
Advogado(s): RICARDO HENRIQUE RIBEIRO GUIMARAES BRONDI (OAB:SP343064)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por GABRIEL DE JESUS MACHADO, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, em face de acórdão proferido pela Primeira Turma da Primeira Câmara Criminal deste Tribunal de
Justiça, que negou provimento ao apelo por si manejado.
Aduz, em suma, violação ao art. 226, do CPP.
O recorrido apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre em análise não reúne condições de admissibilidade.
Inicialmente, insta consignar que o provimento jurisdicional ora combatido, guarda estrita consonância com o posicionamento
jurisprudencial uníssono esposado pelo STJ, em relação ao pleito de nulidade no reconhecimento do acusado. Eis o
entendimento pacificado da Corte Infraconstitucional, acerca desse tema, in verbis:
[...] II - “[...] A jurisprudência desta Corte Superior entende que a inobservância das formalidades legais para o reconhecimento
pessoal do acusado não enseja nulidade, por não se tratar de exigência, mas apenas recomendação, sendo válido o ato
quando realizado de forma diversa da prevista em lei, notadamente quando amparado em outros elementos de prova” (HC
n. 278.542/SP, Sexta Turma, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, DJe de 18/8/2015). Agravo regimental desprovido. (AgRg no
AREsp 1039453/DF, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 23/05/2017, DJe 31/05/2017).
Sendo assim, com esteio na jurisprudência do Tribunal da Cidadania, imperioso ressaltar que “Incide, in casu, a inviabilizar
o conhecimento do Recurso Especial, por ambas as alíneas do permissivo constitucional, a Súmula 83/STJ: ‘Não se
conhece do Recurso Especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão
recorrida’.” (AgRg no AREsp 497.608/CE).
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8026326-11.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Estado Da Bahia
Agravado: Maria Marculina Da Silva
Advogado: Adlene Barbosa Tosta (OAB:BA39100-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8026326-11.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
AGRAVADO: MARIA MARCULINA DA SILVA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 369
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no art. 105, III, alíneas “a” e “c”, da Constituição
Federal, em face de acórdão da Segunda Câmara Cível, id.204003359, que negou provimento ao recurso interposto pelo
recorrente.
Sustenta a recorrente, em síntese, violação aos arts. 203, §2º; 277; 487; 924; 1.015, parágrafo único, todos da Lei Federal nº
13.105/15 (Código de Processo Civil) e a existência de dissenso jurisprudencial.
O recorrido apresentou contrarrazões.
Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório.
Assentou-se o aresto recorrido nos seguintes termos:
AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL – DECISÃO QUE HOMOLOGA OS CÁLCULOS DO DEVEDOR
E DETERMINA A EXPEDIÇÃO DE PRECATÓRIO EXTINGUINDO A FASE DE EXECUÇÃO – INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA –
CABIMENTO DE APELAÇÃO – EXPEDIÇÃO DE PRECATÓRIO QUE REPRESENTA FASE PRÓPRIA – PRECEDENTES DO STJ
E DESTA CÂMARA - RECURSO NÃO CONHECIDO
1. A decisão atacada pelo presente recurso, denominada sentença, extinguiu a execução homologando os cálculos e
determinando a expedição de precatório para pagamento.
2. Conforme entendimento fixado pelo STJ a “pedra de toque” está nos efeitos da decisão proferida que, tendo extinguido a
execução, deve ser desafiada por apelação, na forma do art. 487, do CPC: “Em resumo, definiu-se que, contra a decisão que
homologou os cálculos e determinou a expedição da RPV, cabia agravo de instrumento.
Conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o recurso cabível contra decisão que homologa os cálculos
apresentados e determina a expedição de RPV ou precatório, declarando extinta a execução, é o de apelação.” (STJ - REsp:
1902533 PA).
3. O Tribunal Cidadão estabeleceu que “...no sistema regido pelo NCPC, o recurso cabível da decisão que acolhe impugnação
ao cumprimento de sentença e extingue a execução é a apelação. As decisões que acolherem parcialmente a impugnação
ou a ela negarem provimento, por não acarretarem a extinção da fase executiva em andamento, tem natureza jurídica de
decisão interlocutória, sendo o agravo de instrumento o recurso adequado ao seu enfrentamento...” (RESp 1.698.343/MG,
Rel. Min. Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, DJe 1º/8/2018).
4. A expedição do precatório, por seu turno, deve ser entendida como fase posterior a análise da impugnação a execução,
estando prevista no CPC após a análise da impugnação, na forma do inciso I, §3º e 4º, do art. 535 do CPC.
5. Robustece o entendimento a provisão do §4º, do mesmo artigo que estabelece que “§ 4º Tratando-se de impugnação
parcial, a parte não questionada pela executada será, desde logo, objeto de cumprimento.”, tendo o precatório seu
procedimento e suas próprias fases.
6. Fungibilidade que não se aplica ao caso concreto frente ao erro grosseiro.
O posicionamento do acórdão está em consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça, impondo a
aplicação da Súmula 83 do STJ. Neste ponto, destaque-se:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ACÓRDÃO RECORRIDO. OMISSÕES. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA
284/STF. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. HOMOLOGAÇÃO DOS CÁLCULOS. ORDEM DE EXPEDIÇÃO DE RPV. RECURSO
CABÍVEL: APELAÇÃO.
1. É deficiente a assertiva genérica de violação do art. 1.022 do CPC/2015, configurada quando o jurisdicionado não expõe
objetivamente os pontos supostamente omitidos pelo Tribunal a quo e não comprova ter questionado as suscitadas falhas
nos embargos de declaração. Incidência da Súmula 284/STF 2. O recurso cabível contra a decisão que homologa os
cálculos e determina a expedição de requisição de pequeno valor ou precatório, declarando extinta a execução, é o de
apelação. Precedentes.
3. Recurso especial provido.
(REsp n. 1.902.533/PA, relator Ministro Og Fernandes, Segunda Turma, julgado em 18/5/2021, DJe de 24/5/2021.)
PROCESSUAL CIVIL. DECISÃO QUE DETERMINA A EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS REQUISITÓRIOS E ENCERRA A FASE DE
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. PRONUNCIAMENTO QUE CONSUBSTANCIA SENTENÇA IMPUGNÁVEL POR APELAÇÃO.
RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
1. O Tribunal de origem entendeu que a determinação de expedição de ofício requisitório, na modalidade Requisição de
Pequeno Valor, consubstancia decisão impugnável por Agravo de Instrumento, caracterizando como erro grosseiro o manejo
de Apelação.
2. Não houve ofensa ao art. 1.022, II, do CPC/2015, uma vez que o Tribunal de origem deixou de apreciar a alegação de
inconstitucionalidade, que tem natureza meritória, por entender que o recurso aviado não era cabível.
3. A controvérsia se refere a uma decisão, proferida na fase de cumprimento de sentença, por meio da qual o Juízo de
primeiro grau ordenou a expedição de Requisição de Pequeno Valor (RPV), sob o entendimento de que seria “de ordem
acolher a livre manifestação das partes, haja vista a inexistência de vícios e nulidades, e proceder à competente homologação
de valores, encerrando com isso, a presente execução contra a Fazenda Pública” (fl. 267, e-STJ).
4. Se houve homologação dos cálculos, ordem para expedição dos ofícios requisitórios e expresso encerramento da fase de
cumprimento de sentença, proferiu-se sentença. O art. 203, § 1º, do CPC/2015, caracteriza essa decisão como o
“pronunciamento por meio do qual o juiz [...] põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a
execução”. E, se é de sentença que se trata, o recurso cabível é a Apelação (art. 1.009 do CPC//2015).
5. “Conforme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o recurso cabível contra decisão que homologa os cálculos
apresentados e determina a expedição de RPV ou precatório, declarando extinta a execução, é o de apelação” (AgInt no
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REsp 1.783.844/MG, Rel. Ministro Og Fernandes, Segunda Turma, DJe 26.11.2019). No mesmo sentido: AgInt no REsp
1.760.663/MS, Rel. Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, DJe DJe 23.10.2019; AgInt no REsp 1.593.809/RS, Rel. Ministro
Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 12.9.2016.
6. Recurso Especial provido.
(REsp n. 1.855.034/PA, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 3/3/2020, DJe de 18/5/2020.)
Ademais, impende considerar indemonstrado o dissenso pretoriano, haja vista que o recorrente se limitou a indicar os
acórdãos paradigmas, sem apresentar, pormenorizadamente, as divergências decisórias, necessárias para a ocorrência
do cotejo analítico entre as teses adotadas no acórdão recorrido e nos paradigmas apresentados, em franca desatenção ao
art. 255, § 1º, do RISTJ.
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0551516-96.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Fabio Lima Dos Santos
Advogado: Antonio Carlos Souto Costa (OAB:BA16677-A)
Apelado: Aymore Credito, Financiamento E Investimento S.a.
Advogado: Janaine Longhi Castaldello (OAB:RS83261-A)
Advogado: Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro (OAB:BA13325-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0551516-96.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: FABIO LIMA DOS SANTOS
Advogado(s): ANTONIO CARLOS SOUTO COSTA (OAB:BA16677-A)
APELADO: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.
Advogado(s): ANTONIO CARLOS DANTAS GOES MONTEIRO (OAB:BA13325-A), JANAINE LONGHI CASTALDELLO registrado(a)
civilmente como JANAINE LONGHI CASTALDELLO (OAB:RS83261-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por FÁBIO LIMA DOS SANTOS, id.22184277, com fundamento no artigo 105, inciso
III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Quarta Câmara Cível, inserto em id. 22184277, que negou
provimento ao recurso do ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o acórdão recorrido violou lei federal.
Foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O acórdão recorrido recebeu a seguinte ementa:
AGRAVO INTERNO. DECISÃO QUE NEGOU PROVIMENTO AO APELO ALTERANDO DE OFÍCIO OS HONORÁRIOS
ADVOCATICIOS. INSURGENCIA DO APELANTE. JUROS REMUNERATORIOS. NOS TERMOS DAS SÚMULAS 296/STJ E 382/
STJ, OS JUROS REMUNERATÓRIOS NÃO SE LIMITAM A 12% AO ANO; CUMPRE AO JUDICIÁRIO AFASTAR A ABUSIVIDADE
CONTRATUAL CASO CONSTATE | COBRANÇA SUPERIOR À TAXA MÉDIA DE MERCADO DIVULGADA PELO BANCO CENTRAL
DO BRASIL. IN CASU, FORAM ESTABELECIDOS JUROS REMUNERATÓRIOS CONSIDERAVELMENTE ACIMA DA MÉDIA DE
MERCADO À ÉPOCA DA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO MANTIDA.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à Corte de destino, tendo em vista o
fundamento a seguir delineado.
O recurso especial não merece prosperar pela alegada violação aos artigos de lei federal, tendo em vista que a parte
recorrente não demonstrou de que modo teria o acórdão violado os artigos de lei, ou qual seria a correta interpretação para
os dispositivos, atraindo a incidência da Súmula 284 do STF, por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. NÃO INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO DE LEI
FEDERAL SUPOSTAMENTE VIOLADO. SÚMULA 284/STF. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL
SOBRE O QUAL SE ALEGA INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE. SÚMULA 284/STF. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO
DEMONSTRADO.
[...]
2. A não indicação no recurso especial do normativo supostamente violado reflete carência de argumentação e conduz ao
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 371
não conhecimento do recurso, pois não permite a exata compreensão da controvérsia. Incidência da Súmula 284/STF.
3. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que a ausência de indicação do dispositivo legal objeto de interpretação
divergente, configura deficiência na fundamentação recursal, o que impede o conhecimento do apelo nobre interposto com
fundamento no artigo 105, III, “c”, da Constituição Federal. Incidência, pois, da Súmula 284/STF.
4.Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1905144/TO, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 13/12/2021, DJe 15/12/
2021)
Por fim, a modificação das conclusões do acórdão recorrido demandaria o exame do contrato firmado entre as partes, ou
seja, haveria a imprescindível incursão na seara fático-probatória do processo, o que é vedado na via estreita do recurso
especial, ante o teor dos Enunciados nº. 05 e 07, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça.
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0501229-95.2014.8.05.0271 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Denise Soares Dos Santos
Advogado: Stenio Da Silva Rios (OAB:BA38883-A)
Advogado: Igor Oliveira Roseno Da Silva (OAB:BA38772-A)
Advogado: Suzana Helena Teixeira Figueiredo (OAB:BA2780200A)
Advogado: Paulo Roberto Silva E Silva (OAB:BA27875-A)
Advogado: Andrea Rodrigues De Queiroz (OAB:BA1873300A)
Advogado: Luis Augusto Pires Seixas (OAB:BA12134-A)
Apelado: Joselice Tavares Da Luz Nascimento
Advogado: Stenio Da Silva Rios (OAB:BA38883-A)
Advogado: Igor Oliveira Roseno Da Silva (OAB:BA38772-A)
Advogado: Suzana Helena Teixeira Figueiredo (OAB:BA2780200A)
Advogado: Paulo Roberto Silva E Silva (OAB:BA27875-A)
Advogado: Andrea Rodrigues De Queiroz (OAB:BA1873300A)
Advogado: Luis Augusto Pires Seixas (OAB:BA12134-A)
Apelado: Marcia Negrao Roza
Advogado: Stenio Da Silva Rios (OAB:BA38883-A)
Advogado: Igor Oliveira Roseno Da Silva (OAB:BA38772-A)
Advogado: Suzana Helena Teixeira Figueiredo (OAB:BA2780200A)
Advogado: Paulo Roberto Silva E Silva (OAB:BA27875-A)
Advogado: Andrea Rodrigues De Queiroz (OAB:BA1873300A)
Advogado: Luis Augusto Pires Seixas (OAB:BA12134-A)
Apelado: Rosangela Alves Dos Reis Cidreira
Advogado: Stenio Da Silva Rios (OAB:BA38883-A)
Advogado: Igor Oliveira Roseno Da Silva (OAB:BA38772-A)
Advogado: Suzana Helena Teixeira Figueiredo (OAB:BA2780200A)
Advogado: Paulo Roberto Silva E Silva (OAB:BA27875-A)
Advogado: Andrea Rodrigues De Queiroz (OAB:BA1873300A)
Advogado: Luis Augusto Pires Seixas (OAB:BA12134-A)
Apelado: Sandra Dos Santos Evangelista
Advogado: Stenio Da Silva Rios (OAB:BA38883-A)
Advogado: Igor Oliveira Roseno Da Silva (OAB:BA38772-A)
Advogado: Suzana Helena Teixeira Figueiredo (OAB:BA2780200A)
Advogado: Paulo Roberto Silva E Silva (OAB:BA27875-A)
Advogado: Andrea Rodrigues De Queiroz (OAB:BA1873300A)
Advogado: Luis Augusto Pires Seixas (OAB:BA12134-A)
Apelante: Municipio De Valenca
Advogado: Gustavo Mazzei Pereira (OAB:BA17397-A)
Advogado: Walter Ferrao Junior (OAB:BA15745-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0501229-95.2014.8.05.0271
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DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por Município de Valença, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea “a”, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Terceira Câmara Cível, que negou provimento ao apelo manejado pelo ora
recorrente, reformando em parte em reexame necessário.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente em síntese,
que o acórdão recorrido violou o artigo 20, III, “b” da lei complementar nº 101/2000.
Sem contrarrazões.
É o relatório.
No que concerne à alegada infringência ao art. 20, III, “b” da lei complementar nº 101/2000, assentou-se o aresto recorrido
nos seguintes termos:
APELAÇÃO E REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. PISO SALARIAL NACIONAL.
APLICAÇÃO IMEDIATA DA LEI FEDERAL N. 12.994/2014. DESNECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO ADICIONAL NO ÂMBITO
LOCAL. PRECEDENTES DO STJ E TJBA. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES E À SÚMULA VINCULANTE
N. 37. INOCORRÊNCIA. VANTAGEM ASSEGURADA POR LEI. DIREITO SUBJETIVO. MERA APLICAÇÃO. NORMAS DA LRF
QUE NÃO SE PRESTAM COMO JUSTIFICATIVA AO INADIMPLEMENTO. CONDENAÇÃO MANTIDA. SENTENÇA ILÍQUIDA.
PERCENTUAL DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS A SER DEFINIDO EM LIQUIDAÇÃO. ART. 85, § 4º, II, DO CPC/2015.
PRECEDENTES DO STJ. SENTENÇA REFORMADA NO PARTICULAR. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA REFORMADA EM
PARTE EM REEXAME NECESSÁRIO.
O posicionamento do acórdão está em consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça, impondo a
aplicação da Súmula 83 do STJ. Neste ponto, destaque-se ementa do acórdão proferido no julgamento do AgInt no AREsp
1186584/DF:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONCURSO PÚBLICO.
NOMEAÇÃO. LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. DECISÃO JUDICIAL. EXCEÇÃO.
COMPROVAÇÃO DE VIOLAÇÃO DA LRF. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça
se firmou no sentido de que os limites orçamentários previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, no que se refere às
despesas com pessoal do ente público, não podem servir de fundamento para o não cumprimento de direitos subjetivos do
servidor, sobretudo na hipótese de despesas provenientes de decisão judicial. 2. Não há no acórdão combatido informações
a respeito da comprovação pelo recorrente da impossibilidade de nomeação da parte agravada em virtude de violação da
LRF. Dessa forma, para se aferir tal questão, seria imprescindível o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que
é defeso na via eleita, em razão do óbice da Súmula 7/STJ. 3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp
1186584/DF, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 12/06/2018, DJe 18/06/2018).
Ante o exposto, inadmito o presente recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000298-07.2016.8.05.0218 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Arlete Silva Ramos Pinheiro
Advogado: Tiana Ribeiro Costa (OAB:BA61074-A)
Advogado: Katarine De Castro Araujo Silva (OAB:BA61214-A)
Advogado: Adriana Gomes Do Nascimento Coelho (OAB:BA47604-A)
Apelado: Municipio De Ruy Barbosa
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 373
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por ARLETE SILVA RAMOS PINHEIRO, com fundamento no art. 105, III, alíneas “a” e
“c”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Primeira Câmara Cível, id.21926342, que negou provimento ao recurso
interposto pelo recorrente.
Sustenta a parte recorrente, em síntese, a existência de violação à Lei Federal e dissenso jurisprudencial.
O recorrido não apresentou contrarrazões.
Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório.
O recurso especial não merece ser admitido pela alínea “c” do art. 105, III, da CF, haja vista que o recorrente não indicou,
conforme exige o Superior Tribunal de Justiça, o dispositivo de lei federal sobre o qual recai a divergência – aplicável à
espécie a Súmula 284 do STF, por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. ASSOCIAÇÃO DE MORADORES. COBRANÇA DE
MENSALIDADES. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE DISPOSITIVO LEGAL. FUNDAMENTAÇÃO
DEFICIENTE. FALTA DE COTEJO ANALÍTICO. SÚMULA N. 284 DO STF. LEI ESTADUAL. NÃO ADMISSIBILIDADE PELA ALÍNEA
“C”. DECISÃO MANTIDA.
1. O conhecimento do recurso especial fundamentado na alínea “c” do permissivo constitucional exige a indicação dos
dispositivos legais que supostamente foram objeto de interpretação divergente. Ausente tal requisito, incide a Súmula n.
284/STF.
2. A simples transcrição de julgados, sem cotejo analítico apto à demonstração da similitude fática entre o acórdão recorrido
e os paradigmas, impede o conhecimento do especial pela alínea “c” do permissivo constitucional (Súmula n. 284/STF).
3. A alegação relativa à violação da lei estadual não se enquadra no conceito previsto na alínea “c” do permissivo constitucional.
4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no REsp 1852742/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 04/05/2020, DJe 06/
05/2020)
Ademais, impende considerar indemonstrado o dissenso pretoriano, haja vista que o recorrente se limitou a indicar os
acórdãos paradigmas, sem apresentar, pormenorizadamente, as divergências decisórias, necessárias para a ocorrência
do cotejo analítico entre as teses adotadas no acórdão recorrido e nos paradigmas apresentados, em franca desatenção ao
art. 255, § 1º, do RISTJ.
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8033012-19.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Votorantim Cimentos S.a.
Advogado: Joao Francisco Alves Rosa (OAB:BA17023-A)
Agravante: Votorantim Cimentos N/ne S/a
Advogado: Joao Francisco Alves Rosa (OAB:BA17023-A)
Agravante: Votorantim Energia Ltda
Advogado: Joao Francisco Alves Rosa (OAB:BA17023-A)
Agravado: Marivaldo Dos Santos Araujo
Advogado: Tercio Roberto Peixoto Souza (OAB:BA18573-A)
Advogado: Roberta Miranda Torres (OAB:BA50669-A)
Advogado: Neila Cristina Boaventura Amaral (OAB:BA35841-A)
Advogado: Marcos Sampaio De Souza (OAB:BA15899-A)
Advogado: Elbamair Conceicao Matos Diniz Goncalves (OAB:BA44797-A)
Agravado: Nanci Rita Caldas Quadros
Advogado: Tercio Roberto Peixoto Souza (OAB:BA18573-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 374
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8033012-19.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: VOTORANTIM CIMENTOS S.A. e outros (2)
Advogado(s): JOAO FRANCISCO ALVES ROSA (OAB:BA17023-A)
AGRAVADO: MARIVALDO DOS SANTOS ARAUJO e outros (9)
Advogado(s): MARCOS SAMPAIO DE SOUZA (OAB:BA15899-A), TERCIO ROBERTO PEIXOTO SOUZA (OAB:BA18573-A),
ROBERTA MIRANDA TORRES (OAB:BA50669-A), ELBAMAIR CONCEICAO MATOS DINIZ GONCALVES (OAB:BA44797-A),
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 375
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto por VOTORANTIM CIMENTOS S.A. (“VCSA”), VOTORANTIM CIMENTOS N/NE S/A.
(“VC N/NE”) e VOTORANTIM ENERGIA LTDA. (“VE”, com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas “a” e “c” do permissivo
constitucional, em desfavor do Acórdão proferido pela Quarta Câmara Cível, deste Egrégio Tribunal de Justiça, que negou
provimento ao agravo de instrumento manejado pelos ora recorrentes.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o Acórdão vergastado violou os artigos do 11, 1.022, II, e parágrafo único, II, 489, §1º, IV e VI, 373, inciso I e §§1º e 2º CPC
de 2015, artigo 206, §3º, V do código civil. Pela alínea “c” alega haver dissídio jurisprudencial.
Contrarrazões, Id 31494564.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à Corte de destino, tendo em vista o
fundamento a seguir delineado.
No tocante à alegada violação aos artigos 11, 1.022, II, e parágrafo único, II, c/c 489, §1º, IV e VI CPC de 2015, não se constata
qualquer omissão no julgado que viabilize a ascensão do presente recurso, haja vista que o acórdão recorrido tratou de
todas as matérias relevantes suscitadas no feito, emitindo pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em sentido
contrário à pretensão do recorrente. É pacífico na Corte Infraconstitucional que o magistrado não está obrigado a rebater um
a um os argumentos expendidos pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide.
No que concerne à suscitada contrariedade aos arts. 206, §3º, V do código civil, para alterar as conclusões do acórdão faz-
se necessária a incursão na seara fático-probatória do processo, o que é vedado na via estreita do recurso especial, ante o
teor da Súmula 07, do STJ, neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DECLARATÓRIA C/C PEDIDO CONDENATÓRIO - DECISÃO
MONOCRÁTICA QUE DEU NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO. INSURGÊNCIA RECURSAL DAS PARTES RÉS.
1. As questões trazidas à discussão foram dirimidas pelo Tribunal de origem de forma suficientemente ampla, fundamentada
e sem omissões.
Deve ser afastada a alegada violação aos arts. 489, § 1°, IV e 1.022 do CPC/15.
2. Para derruir as conclusões do Tribunal de piso e acolher o inconformismo recursal no sentido de verificar qual a natureza
da pretensão da autora na demanda, bem assim a ocorrência da alegada prescrição, segundo as alegações vertidas nas
razões do apelo extremo, seria imprescindível a análise de cláusulas contratuais e o revolvimento de matéria fática, providências
vedadas na via estreita do recurso especial, ante o óbice das Súmulas 5 e 7/STJ.
3. A subsistência de fundamento inatacado, apto a manter a conclusão do aresto impugnado, e a apresentação de razões
dissociadas desse fundamento, impõem o reconhecimento da incidência das Súmulas 283 e 284 do STF, por analogia.
Precedentes.
3.1. Seria imprescindível derruir a afirmação do Órgão de origem, no sentido da demonstração dos danos morais, o que,
forçosamente, ensejaria em rediscussão de matéria fática, com o revolvimento das provas juntadas ao processo, incidindo,
na espécie, o óbice da Súmula 7 deste Superior Tribunal de Justiça, sendo manifesto o descabimento do recurso especial.
4. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp n. 2.083.957/RJ, relator Ministro Marco Buzzi, Quarta Turma, julgado em 29/8/2022, DJe de 1/9/2022.)
Quanto a alegada violação aos artigos 373, inciso I e §§1º e 2º, CPC de 2015, insta destacar que insta destacar que a
modificação das conclusões do acórdão recorrido demandaria a imprescindível incursão na seara fático-probatória do
processo, o que é vedado na via estreita do recurso especial, ante o teor da Súmula 07, do ST, neste sentido:
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA.
CONTRATO BANCÁRIO. TÍTULO EXECUTIVO. DEMONSTRATIVO DE EVOLUÇÃO DO DÉBITO. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA
Nº 7/STJ. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. ANÁLISE. INVIABILIDADE. SÚMULA. VIOLAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. HIPOSSUFICIÊNCIA. ALEGAÇÕES. VEROSSIMILHANÇA. NÃO DEMONSTRAÇÃO. REEXAME. SÚMULA Nº
7/STJ. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INVIABILIDADE.
[...]
6. A discussão acerca do cabimento ou não da regra inerente à inversão do ônus da prova enseja a apreciação da
hipossuficiência do consumidor e da verossimilhança das alegações deduzidas, o que, no presente caso, reclama o
reexame do conteúdo fático-probatório dos autos, providência inviável em recurso especial (Súmula nº 7/STJ).
7. Agravo interno não provido.
(AgInt nos EDcl no AREsp n. 1.955.527/RS, relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, julgado em 24/10/
2022, DJe de 28/10/2022.)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 376
Por derradeiro, quanto ao suposto dissídio de jurisprudência, fundamento suscitado com base na alínea “c” do art. 105 da
Constituição, a Corte Superior orienta-se no sentido de que “Fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial
quando a tese sustentada já foi afastada no exame do Recurso Especial pela alínea “a” do permissivo constitucional”. (AgInt
no AREsp 1811500/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/10/2021, DJe 04/11/2021).
Acerca do pleito de atribuição de efeito suspensivo, importa salientar que o recorrente não demonstrou a presença dos
requisitos mínimos autorizadores para deferimento do referido efeito, qual seja, o periculum in mora e o fummus boni Iuris,
de modo que o seu indeferimento é medida que se impõe.
Diante de tais considerações, inadmito o presente Recurso Especial, e indefiro o pleito de atribuição de efeito suspensivo.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0023010-39.2015.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Adao Jose De Oliveira
Advogado: Ivan Holanda Farias (OAB:BA9890-A)
Agravado: Banco Itau Veiculos S.a.
Advogado: Eny Bittencourt (OAB:BA29442-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 0023010-39.2015.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: ADAO JOSE DE OLIVEIRA
Advogado(s): IVAN HOLANDA FARIAS (OAB:BA9890-A)
AGRAVADO: BANCO ITAU VEICULOS S.A.
Advogado(s): ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO registrado(a) civilmente como ENY BITTENCOURT
(OAB:BA29442-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo Banco Itaú Veículos S.A., com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas a e c, da
Constituição Federal, em face de acórdão proferido pela Quarta Câmara Cível, que deu provimento ao apelo manejado pelo
ora recorrido.
Aduz o recorrente, em síntese, que o acórdão recorrido violou os arts 475-M, do CPC/15; 203, 81º; 494, I, 925, 1.009 e 1.018,
do CPC/15. Sustenta divergência de entendimento entre outros Tribunais.
A parte recorrida não apresentou contrarrazões.
É o relatório.
O presente Recuso Especial, sem o menor resquício de dúvidas, não deve prosperar.
Com efeito, apesar de alavancar o apelo especial com fundamento na alínea a do autorizativo constitucional, absteve-se o
recorrente de indicar a contrariedade ou negativa de vigência a tratado ou a lei federal. A deficiência na fundamentação do
recurso atrai a incidência da Súmula 284 do STF, aplicável analogicamente à espécie, vazada nos seguintes termos: “É
inadmissível o recurso extraordinário quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.”
Exemplificativa a ementa abaixo transcrita, verbis:
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE
INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO DE LEI SUPOSTAMENTE VIOLADO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/STF.
PRÁTICA DE ATOS POR OPTOMETRISTA PRIVATIVOS DE OFTALMOLOGISTA. VIGÊNCIA DOS DECRETOS 20.931/1932 E
24.492/1934. AGRAVO INTERNO DO PARTICULAR DESPROVIDO.
1. O agravante deixou de indicar, de forma inequívoca, os dispositivos legais supostamente violados pelo v. acórdão impugnado,
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o que caracteriza deficiência na fundamentação recursal, consoante a Súmula 284 do e. Supremo Tribunal Federal, É
inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia.
2. A ausência de indicação de dispositivos de lei violados impede conhecer-se do recurso também pela alínea “c” do
permissivo constitucional (AgRg no Ag 1.386.627/RJ, Rel. Min. CASTRO MEIRA, DJe 1o.7.2011).
2. Suspenso o ato normativo que revogou os dispositivos dos Decretos 20.931/1932 e 24.492/1934 que regulam a atividade
profissional de optometria (Decreto 99.678/1990) pelo STF na ADIn 533-2/MC, por vício de inconstitucionalidade formal,
seguem em vigor as normas originais. Precedentes: AgInt no REsp. 1.369.360/SC, Rel.
Min. BENEDITO GONÇALVES, DJe 24.8.2017; REsp. 1.261.642/SC, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, DJe 3.6.2013; MS 9.469/
DF, Rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJ 5.9.2005.
3. Importa ressaltar que não se trata aqui de repristinação dos Decretos, já que, declarada a inconstitucionalidade formal da
lei revogadora, reconhece-se a vigência ex tunc da norma anterior tida por revogada.
4. Agravo Interno do Particular desprovido.
(AgInt no AREsp 1481601/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/12/2019, DJe
19/12/2019) (grifamos)
Por outro lado, verifica-se que os aludidos arts. 203, 81º; 494, I, 925, 1.009 e 1.018, do CPC/15.supostamente ofendidos, não
tiveram suas matérias debatidas no acórdão recorrido.
Sendo assim, demonstrando-se ausente o requisito do prequestionamento, viabilizador da ascensão recursal, incide, neste
caso, o disposto nas Súmulas nº 282 e 356, ambas do Supremo Tribunal Federal, aplicáveis, analogicamente, à espécie
sub examine.
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CIVIL. PROCESSO CIVIL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
SÚMULAS 282 E 356 DO STF. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/STF.
REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO IMPROVIDO.
[...]
2. Se o conteúdo normativo contido nos dispositivos apresentados como violados não foi objeto de debate pelo Tribunal de
origem, evidencia-se a ausência do prequestionamento, pressuposto específico do recurso especial. Incidem, na espécie,
os rigores das Súmulas n.
282 e 356 do STF.
[...]
5. Agravo interno improvido.
(AgInt no AREsp 1521318/DF, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/03/2020, DJe 20/
03/2020)
Demais disso, no que consiste à alegada violação ao art. 475-M, do CPC/73, assentou-se o aresto impugnado nos seguintes
termos:
“A teor do art. 475-M , $ 3º, do CPC/73 , a decisão que resolve impugnação ao cumprimento de sentença, sem extinguir o
incidente executivo, hipótese dos autos, desafia agravo de instrumento.
Ademais, consoante art. 526 e seu parágrafo único do Código de Processo Civil de 1973: “o agravante, no prazo de 3 (três)
dias, requererá juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento e do comprovante de sua
interposição, assim como a relação dos documentos que instruíram o recurso”.: “o não cumprimento do disposto neste
artigo, desde que arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo”. Grifei
In casu o recorrido alega, mas não comprova por meio de certidão oficial, o descumprimento injustificado, por recorrente, ao
referido dispositivo
Na esteira deste entendimento, o Superior Tribunal de Justiça, in verbis:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO NO AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO NCPC. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. ALEGAÇÕES DE EXCESSO
DE EXECUÇÃO E ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. AUSÊNCIA DE DISCUSSÃO PELO TRIBUNAL A QUO. FALTA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA N.º 211 DO STJ. PREQUESTIONAMENTO FICTO (ART. 1.025 DO NCPC). NECESSIDADE
DE APONTAMENTO DE CONTRARIEDADE AO ART. 1.022 DO NCPC. OMISSÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. INEXISTÊNCIA.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS, COM IMPOSIÇÃO DE MULTA.
1. Aplica-se o NCPC a este recurso ante os termos do Enunciado Administrativo n.º 3, aprovado pelo Plenário do STJ na
sessão de 9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18
de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC.
2. Os embargos de declaração destinam-se a suprir omissão, afastar obscuridade ou eliminar contradição eventualmente
existentes no julgado combatido, bem como corrigir erro material.
3. No caso, o acórdão embargado não incorreu no vício apontado, tendo concluído, fundamentadamente, que o Tribunal de
origem, ao negar provimento à apelação da entidade previdenciária, ora recorrente, limitou-se a confirmar os termos da
sentença que acolheu, em parte, a impugnação ao cumprimento de sentença e determinou a expedição de alvará de
levantamento em favor do exequente, razão pela qual não emitiu pronunciamento sobre o conteúdo normativo dos dispositivos
indicados violados nas razões do especial, a despeito da oposição de embargos de declaração, estando, pois, ausente o
indispensável debate prévio.
4. A ausência de debate no acórdão recorrido quanto ao tema suscitado no recurso especial evidencia a falta de
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prequestionamento, admitindo-se o prequestionamento ficto apenas na hipótese em que não sanada a omissão no
julgamento de embargos de declaração e suscitada a ofensa ao art. 1.022 do NCPC no recurso especial, o que não é o caso
dos autos.
5. Diante da manifesta improcedência dos embargos, está evidenciado o caráter notoriamente procrastinatório do recurso
integrativo, razão pela qual se aplica ao embargante a multa do art. 1.026, § 2º, do NCPC, fixada em 2% sobre o valor
atualizado da causa.
6. Embargos de declaração rejeitados, com imposição de multa.
(EDcl no AgInt no AgInt no AREsp n. 2.038.284/SE, relator Ministro Moura Ribeiro, Terceira Turma, julgado em 26/9/2022, DJe
de 28/9/2022.)
Assim, percebe-se que o posicionamento exarado pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia encontra-se em consonância
com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o que inviabiliza a admissão do recurso, ante o enunciado da Súmula
83 do STJ.
Por fim, no que pertine ao dissídio de jurisprudência, alavancado sob o pálio da alínea c, insta esclarecer que a falta de
prequestionamento da matéria inviabiliza o conhecimento do apelo especial, pela incidência das Súmulas 282 e 356, do
Supremo Tribunal Federal, aplicada analogicamente na hipótese sub examen.
Nesse sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C COMPENSAÇÃO
POR DANOS MORAIS. PLANO DE SAÚDE. FUNDAMENTAÇÃO. AUSENTE. DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF.
PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULA 211/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO E SIMILITUDE
FÁTICA. AUSÊNCIA. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DO TEMA.
INVIABILIDADE.
1. Ação de obrigação de fazer c/c compensação por danos morais, em decorrência de negativa de cobertura de tratamento
médico.
2. A ausência de fundamentação ou a sua deficiência importa no não conhecimento do recurso quanto ao tema.
3. A ausência de decisão acerca dos dispositivos legais indicados como violados, não obstante a interposição de embargos
de declaração, impede o conhecimento do recurso especial.
4. O dissídio jurisprudencial deve ser comprovado mediante o cotejo analítico entre acórdãos que versem sobre situações
fáticas idênticas.
5. A ausência de prequestionamento do tema que se supõe divergente impede o conhecimento da insurgência veiculada
pela alínea “c” do art. 105, III, da Constituição da República.
6. Agravo interno no recurso especial não provido.
(AgInt no REsp 1906923/BA, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 20/09/2021, DJe 22/09/2021)
(gn)
Outrossim, depreende-se que o insurgente não demonstrou o pretenso dissídio de jurisprudência nos moldes exigidos,
porquanto, absteve-se o recorrente de demonstrar o dissídio de jurisprudência na forma preconizada no art. 1.029, § 1°, do
CPC de 2015 e art. 255, § 1º, do RISTJ.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO. RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL. DISSIDIO PRETORIANO. DISPOSITIVO OBJETO DA
DIVERGÊNCIA. COTEJO ANALÍTICOS. AUSENTES. SÚMULA 284/STF.
1. O conhecimento do recurso fundado na alínea “c” do permissivo constitucional exige a indicação do dispositivo legal que
teria recebido interpretação divergente pelos tribunais, bem como a demonstração analítica da alegada divergência, com a
transcrição dos trechos que configurem o dissenso, mencionando as circunstâncias que identifiquem os casos confrontados,
ônus do qual não se desincumbiu o recorrente.
2. Agravo interno não provido.
(AgInt no REsp 1814522/MT, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 06/02/2020, DJe 11/02/202
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0503032-61.2018.8.05.0146 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Carlos Mota Lima Junior
Advogado: Mercia Fabiana Lima De Sousa (OAB:BA33440-A)
Apelante: Unimed Vale Do Sao Francisco Cooperativa De Trabalho Medico Ltda
Advogado: Anderson Do Monte Gurgel (OAB:PE33218-A)
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0503032-61.2018.8.05.0146
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: UNIMED VALE DO SAO FRANCISCO COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO LTDA
Advogado(s): ANDERSON DO MONTE GURGEL (OAB:PE33218-A)
APELADO: CARLOS MOTA LIMA JUNIOR
Advogado(s): MERCIA FABIANA LIMA DE SOUSA (OAB:BA33440-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pela UNIMED Vale do São Francisco Cooperativa de Trabalho Médico Ltda.., com
fundamento no art. 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, em face de acórdão da Quarta Câmara Cível, que
negou provimento ao apelo por si interposto.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o acórdão
recorrido violou os arts. 1º, 3º, 4º, III, da Lei nº 9.961/2000; e o art. 10, da lei n° 9.656/98. Sustenta, ainda, a existência de
dissenso jurisprudencial.
Contrarrazões.
É o relatório.
De início, no que concerne à alegada infringência ao art. 10, da Lei n° 9.656/98, assentou-se o aresto recorrido nos seguintes
termos:
“No caso sub judice, tendo o médico que acompanha o Apelado solicitado autorização para a realização da “prostatectomia
radical robótica”, conforme relatório de ID 24147750, revela-se abusiva a sua negativa, tanto porque em desconformidade
com as cláusulas contratuais, bem como em dissonância coma a orientação da jurisprudência, que, como já dito, se
posiciona no sentido de que a cobertura de determinada doença impõe a cobertura da realização de todos os procedimentos
médicos necessários ao seu tratamento.
Ademais, no tocante ao rol de procedimentos de cobertura obrigatória descritos pela Agência Nacional de Saúde – ANS,
entende o Superior Tribunal de Justiça, de forma majoritária, que o fato de eventual tratamento médico não constar da
referida lista não significa, por si só, que a sua prestação não possa ser exigida pelo segurado, tratando-se de rol
exemplificativo.
Em razão de adotar o referido entendimento, ratifico o posicionamento no sentido de que deve a Apelante autorizar o
procedimento médico, nos moldes requisitados pelo especialista que acompanha o Apelado.”
O posicionamento do acórdão está em consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça, impondo a
aplicação da Súmula 83 do STJ.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO COMINATÓRIA. PLANO DE SAÚDE. RECUSA INDEVIDA A TRATAMENTO
MÉDICO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. VALOR DA CONDENAÇÃO CORRESPONDENTE AO CUSTEIO DO TRATAMENTO
MÉDICO INDEVIDAMENTE NEGADO. ART. 85, § 2º, DO CPC/2015. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
1. Os honorários advocatícios sucumbenciais devem ser fixados, em regra, com observância dos percentuais e da ordem de
gradação da base de cálculo estabelecida pelo art. 85, § 2º, do CPC/2015, nos seguintes termos: 1º) com base no valor da
condenação; 2º) não havendo condenação ou não sendo possível valer-se da condenação, por exemplo, porque irrisória,
com base no proveito econômico obtido pelo vencedor; ou 3º) não sendo possível mensurar o proveito econômico obtido,
sobre o valor atualizado da causa(REsp 1.746.072/PR, Rel. p/ acórdão Ministro RAUL ARAÚJO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado
em 13/02/2019, DJe de 29/03/2019).
2. “De acordo com a jurisprudência desta Corte, a obrigação de fazer que determina o custeio de tratamento médico por parte
do plano de saúde pode ser economicamente aferida, por meio do valor da cobertura indevidamente negada. Nesse
sentido, tal montante deve repercutir no cálculo da verba sucumbencial, nos termos do art. 85, § 2º, do CPC/2015. Incidência
da Súmula 83/STJ” (AgInt no AgInt no AREsp 1666807/RJ, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 27/09/
2021, DJe de 1º/10/2021).
3. Agravo interno desprovido.
(AgInt no REsp n. 1.967.226/SP, relator Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 21/3/2022, DJe de 25/4/2022.)
Demais disso, verifica-se que os aludidos arts. 1º, 3º, 4º, III, da Lei nº 9.961/2000; supostamente ofendidos, não tiveram suas
matérias debatidas no acórdão recorrido.
Sendo assim, demonstrando-se ausente o requisito do prequestionamento, viabilizador da ascensão recursal, incide, neste
caso, o disposto nas Súmulas nº 282 e 356, ambas do Supremo Tribunal Federal, aplicáveis, analogicamente, à espécie
sub examine.
Exemplificativo, nesse sentido, o decisum abaixo transcrito:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CIVIL. PROCESSO CIVIL.
AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DEFICIÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/STF. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO IMPROVIDO.
[...]
2. Se o conteúdo normativo contido nos dispositivos apresentados como violados não foi objeto de debate pelo Tribunal de
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 380
origem, evidencia-se a ausência do prequestionamento, pressuposto específico do recurso especial. Incidem, na espécie,
os rigores das Súmulas n. 282 e 356 do STF.
[...]
5. Agravo interno improvido.
(AgInt no AREsp 1521318/DF, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/03/2020, DJe 20/
03/2020)
Dessa maneira, forçoso reconhecer a incidência, sobremaneira pertinente in casu, do enunciado nº 83, da súmula de
jurisprudência dominante do Tribunal da Cidadania, cuja redação leciona que “Não se conhece do recurso especial pela
divergência, quando a orientação do tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.” Nessa senda, insta
elucidar que “A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça entende que a Súmula nº 83/STJ não se restringe aos
recursos especiais interpostos com fundamento na alínea ‘c’ do permissivo constitucional, sendo também aplicável nos
recursos fundados na alínea ‘a’.”
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8034613-28.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Postal Saude - Caixa De Assistencia E Saude Dos Empregados Dos Correios
Advogado: Mariana Rocha Rodrigues Ferraz De Oliveira (OAB:BA18935-A)
Advogado: Betania Rocha Rodrigues (OAB:BA15356-A)
Advogado: Iuri Vasconcelos Barros De Brito (OAB:BA14593-A)
Apelado: Luciana Silva Dos Santos
Advogado: Wilker Campos Chagas (OAB:BA20868-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8034613-28.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: POSTAL SAUDE - CAIXA DE ASSISTENCIA E SAUDE DOS EMPREGADOS DOS CORREIOS
Advogado(s): MARIANA ROCHA RODRIGUES FERRAZ DE OLIVEIRA (OAB:BA18935-A), BETANIA ROCHA RODRIGUES
(OAB:BA15356-A), IURI VASCONCELOS BARROS DE BRITO (OAB:BA14593-A)
APELADO: LUCIANA SILVA DOS SANTOS
Advogado(s): WILKER CAMPOS CHAGAS (OAB:BA20868-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pela Postal Saúde - Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios,
com fulcro no art. 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, em face de acórdão da Terceira Câmara Cível, que
negou provimento à apelação manejada pela recorrente.
Aduz o recorrente, em síntese, que o respeitável aresto censurado violou os arts. 489, § 1º, VI, do CPC/15 e 10, caput, §4º, da
Lei nº 9.656/1998, bem como 7º, XXVI, CF. Sustenta, ainda, a existência de dissenso pretoriano.
Contrarrazões.
É o relatório.
O apelo nobre sub examine não reúne condições de admissibilidade, tendo em vista o fundamento a seguir delineado.
Com efeito, A alegada violação ao art. 7º, XXVI, da Carta Magna, não atrai a competência do Superior Tribunal de Justiça, eis
que se trata de tarefa reservada ao Supremo Tribunal Federal, como expressamente prevê o art. 102, III, a, da Constituição
Federal.
Nesse sentido, eis jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, aplicado por analogia:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO
SOB A ÉGIDE DO NCPC. AÇÃO DE USUCAPIÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. VIOLAÇÃO DO ART. 489 DO NCPC.
INEXISTÊNCIA. PLEITO DE ANÁLISE DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL. DESCABIMENTO. PRECEDENTES. GRATUIDADE DA
JUSTIÇA. INDEFERIMENTO. REFORMA DO JULGADO. ANÁLISE DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
Nº 7 DO STJ. DEFERIMENTO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA. SOMENTE EFEITOS EX NUNC. NÃO RETROATIVOS. AGRAVO
INTERNO NÃO PROVIDO.
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1. Aplica-se o NCPC a este julgamento ante os termos do Enunciado Administrativo nº 3, aprovado pelo Plenário do STJ na
sessão de 9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18
de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC.
2. Devidamente analisadas e discutidas as questões de mérito, e fundamentado corretamente o acórdão recorrido, de modo
a esgotar a prestação jurisdicional, não há que se falar em violação do art. 489 do NCPC.
3. Consoante disposto no art. 105 da Carta Magna, o Superior Tribunal de Justiça não é competente para se manifestar
sobre suposta violação de dispositivo constitucional, nem mesmo a título de prequestionamento.
4. A alteração das conclusões do acórdão recorrido exige reapreciação do acervo fático-probatório da demanda, o que faz
incidir o óbice da Súmula nº 7 do STJ.
5. O STJ entende que, embora a parte interessada possa, a qualquer tempo, formular pedido de concessão dos benefícios
da assistência judiciária gratuita, eventual deferimento pelo Juiz ou Tribunal somente produzirá efeitos quanto aos atos
processuais relacionados ao momento do pedido ou aos posteriores a ele, não sendo admitida, portanto, sua retroatividade
6. Agravo interno não provido.
(AgInt no AgInt no AREsp 1513864/GO, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 30/03/2020, DJe 01/04/
2020) (g. n.)
Em relação a alegada transgressão ao art. 489, § 1º, IV, do NCPC, não credencia a admissão do recurso especial, pois o
acórdão recorrido que negou provimento ao recurso, tratou de forma clara e precisa todas as matérias relevantes suscitadas
no processo, inclusive, em sede dos Embargos de Declaração, concluindo pela inexistência de qualquer deficiência de
fundamentação que justificasse a interposição do presente recurso sob exame.
É pacífico na Corte Infraconstitucional que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos
pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide.
Exemplificativo, acerca da questão, o julgado abaixo, in verbis:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. REVISÃO GERAL DE
REMUNERAÇÃO. INDENIZAÇÃO. OMISSÃO LEGISLATIVA. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. AGRAVO IMPROVIDO.
1. Não há falar em configuração de negativa de prestação jurisdicional se o Tribunal de origem fundamentadamente
apreciou as questões necessárias à solução da controvérsia e motivou sua decisão com a aplicação do direito que entendeu
cabível na hipótese.
2. Nos termos da jurisprudência desta Corte, a questão relativa à indenização por omissão legislativa, decorrente da falta de
elaboração de lei que garanta aos servidores públicos o direito à revisão anual de sua remuneração (art. 37, X, da Constituição
Federal), tem natureza constitucional, razão por que o tema não pode ser apreciado em sede de recurso especial.
3. O Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE 565.089, com Repercussão Geral, em 25/09/2019, fixou a seguinte
tese: “O não encaminhamento de projeto de lei de revisão anual dos vencimentos dos servidores públicos, previsto no inciso
X do art. 37 da CF/1988, não gera direito subjetivo a indenização. Deve o Poder Executivo, no entanto, pronunciar-se de forma
fundamentada acerca das razões pelas quais não propôs a revisão.” 4. Agravo regimental improvido.
(AgRg no REsp 716.642/RS, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 09/02/2021, DJe 17/02/2021) (grifamos)
Por outro passo, quanto a suposta violação o art. 10, caput, IV, da Lei nº 9656/1998, necessário repisar que ao exame dos
autos, verifica-se de maneira clara o tratamento explícito de tais questões pelo acórdão recorrido, conforme o seguinte
trecho, in verbis:
“APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. INTERNAÇÃO EM CLÍNICA PARA TRATAMENTO DE
OBESIDADE MÓRBIDA. NECESSIDADE COMPROVADA. PRESCRIÇÃO MÉDICA. NEGATIVA DE TRATAMENTO.
IMPOSSIBILIDADE. SENTENÇA MANTIDA. APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA.
A seguradora de saúde deve prestar os serviços de assistência necessária quando prescritos pelo médico do paciente,
como forma de viabilizar o tratamento da obesidade mórbida, resguardando os seus direitos fundamentais à saúde e à
proteção da vida, havendo necessidade comprovada. SENTENÇA MANTIDA. Apelação CONHECIDA E NÃO PROVIDA.
Com efeito, a autora foi diagnosticada com obesidade mórbida Grau III, com ganho ponderal progressivo, tendo feito
diversas tentativas de perda de peso com acompanhamento de endocrinologista, sem obter sucesso, desenvolvendo
depressão, compulsão alimentar e ansiedade.
Compulsando os autos, constata-se que os relatórios médicos (ID 24700838 – fls. 01/15) indicam o internamento em clínica
especializada, devido ao quadro apresentado pela apelada, que tem 129 Kg e 1,79 de altura, com IMC 40,3 Kg/m², apesentando
comorbidades como Esteatose Hepática severa, cálculo na vesícula biliar, cisto renal à direita e Hipertrofia Concêntrica do
Ventrículo esquerdo.
Assim, da análise dos relatórios médicos acostados aos autos, que comprovam as comorbidades (doenças associadas à
obesidade) da apelada, entendo que, fortes são os motivos que exigem que a apelante deve autorizar e custear, integralmente,
o seu internamento em clínica para tratamento da obesidade, conforme solicitação médica. Ressalte-se que a clínica
indicada para a realização do tratamento, Clínica da Obesidade Ltda., está cadastrada no Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde, conforme comprovante, assim como no Conselho Regional de Medicina.
Vale salientar ainda que o art. 10, da Lei nº 9.656/98, que regulamenta os planos de saúde privados, exclui do rol de
assistência, apenas os procedimentos clínicos ou cirúrgicos para fins estéticos e o tratamento de rejuvenescimento ou de
emagrecimento com finalidade estética, não fazendo nenhuma restrição ao tratamento de obesidade mórbida. In verbis:
[...]
Deste modo, as cláusulas contratuais devem ser interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor, conforme previsto
do art. 47, do Código de Defesa do Consumidor.
Da mesma forma, não assiste razão ao plano de saúde apelante quando entende não fazer jus a apelada ao tratamento sob
o argumento de que o produto contratado não oferece cobertura securitária. Estamos diante de uma cláusula abusiva
inserida em contrato de adesão, vez que diverge do quanto determinado pelo Conselho Nacional de Saúde, através da
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 382
Resolução nº 387/2015 art. 20, § 1º, inciso IV, que apenas possibilitou a exclusão do tratamento com finalidade estética, o
que não é o caso do recorrido.
A jurisprudência deste Tribunal vem entendendo pela responsabilidade da Seguradora de Saúde em proporcionar os
serviços e a assistência médica para tratamento da obesidade mórbida, quando prescritos pelo médico do paciente, como
forma de viabilizar a preservação a saúde e a vida. Nestes termos:
[...]
Por conseguinte, nos termos da fundamentação retro, não merece reparos a sentença prolatada pela MM. Juíza da causa,
clamando por confirmação.”
Nesse sentido, vejamos:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE
COBERTURA. TRATAMENTO MÉDICO. OBESIDADE MÓRBIDA. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. REANÁLISE DE
CLÁUSULAS CONTRATUAIS E REEXAME DE FATOS E PROVAS. INVIABILIDADE. SÚMULAS 5 E 7 DO STJ. ENTENDIMENTO
DO TRIBUNAL DE ORIGEM EM HARMONIA COM A ORIENTAÇÃO DESTA CORTE. SÚMULA 83 DO STJ. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. FUNDAMENTOS DO JULGADO. NÃO IMPUGNAÇÃO. SÚMULA 283
DO STF. NÃO PROVIMENTO.
1. A Corte estadual concluiu pela caracterização da obesidade mórbida da beneficiária do plano de saúde e pela obrigatoriedade
de cobertura do tratamento indicado pelos médicos, bem como pela configuração de dano moral indenizável.
2. Não cabe, em recurso especial, reexaminar matéria fático-probatória (Súmula n. 7/STJ).
3. O Tribunal de origem julgou a causa nos moldes da jurisprudência pacífica desta Corte, segundo a qual, coberto o
tratamento de saúde, a escolha da técnica a ser utilizada para sua realização cabe ao médico especialista. A cobertura do
método selecionado é consectário lógico, não havendo que se restringir o meio adequado à realização do procedimento.
Incide, portanto, o enunciado da Súmula 83 do STJ.
4. A ausência de prequestionamento de dispositivos legais tidos por violados impede o conhecimento do recurso especial.
Aplicação das Súmulas nº 282 e 356 do STF.
5. Os fundamentos do acórdão recorrido não foram devidamente impugnados, o que atrai a incidência da Súmula 283 do
STF.
6. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1354589/BA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA
TURMA, julgado em 23/04/2019, DJe 25/04/2019) Grifei
Logo, evidencia-se que o acórdão recorrido está em consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de
Justiça, impondo a aplicação da Súmula 83 do STJ.
Por derradeiro, depreende-se que o insurgente não demonstrou o pretenso dissídio de jurisprudência nos moldes exigidos,
porquanto, absteve-se o recorrente de demonstrar o dissídio de jurisprudência na forma preconizada no art. 1.029, § 1°, do
CPC de 2015 e art. 255, § 1º, do RISTJ.
Nesse sentido:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ART. 535 DO CPC/1973. VIOLAÇÃO.
ALEGAÇÃO GENÉRICA. CERCEAMENTO DE DEFESA. VERIFICAÇÃO. SÚMULA 7 DO STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL.
COMPROVAÇÃO. AUSÊNCIA.
[...]
2. Compete ao magistrado, como destinatário final da prova, avaliar a pertinência das diligências que as partes pretendem
realizar, segundo as normas processuais, podendo afastar o pedido de produção de provas, se estas forem inúteis ou
meramente protelatórias, ou, ainda, se já tiver ele firmado sua convicção, a teor dos arts. 370 e 371 do CPC/2015 (arts. 130
e 131 do CPC/1973).
3. Hipótese em que o Tribunal de origem, soberano na análise da circunstância fática da causa, concluiu pela inexistência
de cerceamento de defesa ou ofensa ao contraditório, cuja revisão é inviável no âmbito do recurso especial, nos termos da
Súmula 7 do STJ.
4. É inviável a apreciação de recurso especial fundado em divergência jurisprudencial (alínea “c” do art. 105, III, da CF),
quando não demonstrado o alegado dissídio jurisprudencial, nos termos legais e regimentais.
5. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp 1220848/SP, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 29/06/2020, DJe 05/08/2020)
(gn)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8021116-76.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Luiz Gustavo Fernandes Da Costa (OAB:BA52371-A)
Advogado: Carlos Eduardo Cavalcante Ramos (OAB:BA37489-A)
Agravado: Maria Angelica Ferreira Leite Cabral
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8021116-76.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): LUIZ GUSTAVO FERNANDES DA COSTA (OAB:BA52371-A), CARLOS EDUARDO CAVALCANTE RAMOS
(OAB:BA37489-A)
AGRAVADO: MARIA ANGELICA FERREIRA LEITE CABRAL
Advogado(s): THIAGO LIMA CEDRAZ (OAB:BA5104300A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo Banco Bradesco S.A., com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas a e c, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Quinta Câmara Cível, que negou provimento ao recurso.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o acórdão
recorrido violou o art. 390, do Código de Processo Civil de 2015.
Contrarrazões .
É o relatório.
Não merece êxito a contrariedade ao art. 390 do CPC/15, pois é pacífico o entendimento jurisprudencial sobre a impossibilidade
de se reexaminar matéria probatória nos recursos excepcionais, incidindo a Súmula n. 7 do STJ. Na esteira deste entendimento,
a ementa abaixo transcrita, em situação análoga à dos autos:
“No caso em análise, a atividade deste Órgão Julgador se resume à apreciação quanto ao cabimento ou não da medida
antecipatória pretendida, porquanto, o agravo de instrumento veda a cognição aprofundada e definitiva sobre o mérito da
ação originária, sob pena de se incorrer em prejulgamento e, por conseguinte, em supressão de instância.
O cerne do recurso cinge-se ao reconhecimento, pelo magistrado singular, da intempestividade do incidente de falsidade
proposto pelo Banco agravante em face da agravada.
Não se deve olvidar que a tutela de urgência sofreu alterações com a vigência do novo Código de Processo Civil. O artigo 300
do NCPC estabelece: “a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”.
O provimento antecipatório, sempre fundado em um juízo de aparência, porque de cognição superficial (em contraposição
à tutela definitiva que se funda em certeza), consagra o princípio da efetividade, a partir da autorização da antecipação, em
caráter provisório, como forma de evitar o perecimento do direito reclamado, preservando a possibilidade de concessão
definitiva da pretensão formulada.
E, o receio de dano, ressalte-se, não é extraído apenas de simples temor subjetivo da parte, dependendo da análise de
dados concretos, ponderados conforme as circunstâncias específicas da causa, que sejam efetivamente capazes de levar
à conclusão de que a ausência do provimento jurisdicional ocasionará um prejuízo irreparável ou de difícil reparação. Em
outras palavras, exige-se um risco real, isto é, a possibilidade objetiva de ocorrência, cuja consumação seja passível de
comprometimento ao direito subjetivo da parte. Nesta diretriz, a probabilidade do direito condiciona-se a fumaça do bom
direito, ou seja, com a verificação de ser o direito da parte provável ou não; todavia, caracterizando-se em requisito indispensável
à concessão da tutela de urgência, a ser somada à presença de perigo de dano (ou de ilícito) ou o risco ao resultado útil do
processo suficiente para justificar a urgência no provimento postulado.
Feitas tais considerações, observa-se que para o deferimento da tutela de urgência é indispensável a existência dos
requisitos contidos no art. 300 do Novo Código de Processo Civil (artigo 273 do antigo CPC), quais sejam: probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Conforme mencionado no relatório, o Banco Bradesco S/A, ingressou com o presente agravo de instrumento contra decisão
proferida nos autos do incidente de falsidade n.º 0304679-93.2016.8.05.0001, proposto em face de Maria Angélica Ferreira
Leite Cabral, em razão de o magistrado singular ter reconhecido a intempestividade do referido incidente.
Pois bem, da análise dos presentes autos e aqueles da ação principal n.º 0543904-10.2014.8.05.0001, além das
documentações a eles colacionadas, verifica-se que a insurgência do agravante não merece prosperar, em razão da
intempestividade do incidente de falsidade.
Sabe-se que, embora seja cabível em qualquer tempo e grau de jurisdição, o incidente de falsidade deve ser arguido na
contestação, caso o documento impugnado tenha instruído a inicial, ou, se juntado posteriormente, no prazo de 10 (dez)
dias, contados da juntada aos autos, sob pena de preclusão
[…]
Desse modo, não merece qualquer reforma, o decisum a quo que não conheceu do incidente de falsidade em razão da
ocorrência de preclusão temporal.
Na esteira desse entendimento:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE NULIDADE DE CONTRATO. INCIDENTE DE FALSIDADE
DOCUMENTAL. PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DOS FATOS. INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS E LUCROS CESSANTES.
DEMONSTRAÇÃO. AUSÊNCIA. ART. 1.022 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO,
OBSCURIDADE E ERRO MATERIAL NÃO VERIFICADOS. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA Nº 7/STJ. MATÉRIA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 384
Outrossim, depreende-se que o insurgente não demonstrou o pretenso dissídio de jurisprudência nos moldes exigidos,
porquanto, absteve-se o recorrente de demonstrar o dissídio de jurisprudência na forma preconizada no art. 1.029, § 1°, do
CPC de 2015 e art. 255, § 1º, do RISTJ.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO. RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL. DISSIDIO PRETORIANO. DISPOSITIVO OBJETO DA
DIVERGÊNCIA. COTEJO ANALÍTICOS.
AUSENTES. SÚMULA 284/STF.
1. O conhecimento do recurso fundado na alínea “c” do permissivo constitucional exige a indicação do dispositivo legal que
teria recebido interpretação divergente pelos tribunais, bem como a demonstração analítica da alegada divergência, com a
transcrição dos trechos que configurem o dissenso, mencionando as circunstâncias que identifiquem os casos confrontados,
ônus do qual não se desincumbiu o recorrente.
2. Agravo interno não provido.
(AgInt no REsp 1814522/MT, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 06/02/2020, DJe 11/02/2020)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0300015-06.2018.8.05.0112 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Municipio De Boa Vista Do Tupim
Advogado: Lorena Santos De Almeida (OAB:BA49833-A)
Espólio: Carmem De Jesus Santos
Advogado: Daniel Vaz Sampaio Magalhaes (OAB:BA35138-A)
Espólio: Municipio De Boa Vista Do Tupim
Advogado: Lorena Santos De Almeida (OAB:BA49833-A)
Espólio: Carmen De Jesus Santos
Advogado: Daniel Vaz Sampaio Magalhaes (OAB:BA35138-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0300015-06.2018.8.05.0112.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: MUNICIPIO DE BOA VISTA DO TUPIM e outros
Advogado(s): LORENA SANTOS DE ALMEIDA (OAB:BA49833-A), DANIEL VAZ SAMPAIO MAGALHAES (OAB:BA35138-A),
HARRISON FERREIRA LEITE (OAB:BA17719-A)
ESPÓLIO: Municipio de Boa Vista do Tupim e outros
Advogado(s): LORENA SANTOS DE ALMEIDA (OAB:BA49833-A), DANIEL VAZ SAMPAIO MAGALHAES (OAB:BA35138-A)
DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno interposto pelo MUNICÍPIO DE BOA VISTA DO TUPIM/BA, em face da decisão proferida por esta 2ª
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 386
DECISÃO
8026814-34.2019.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: 01ª Turma Recursal Do Tribunal De Justiça Do Estado Da Bahia
Espólio: Gerdson Da Silva Barbosa
Advogado: Isadora Liz Silva Magalhaes Santos (OAB:BA44812-A)
Advogado: John Helder Oliveira Bahia (OAB:BA44899-A)
Interessado: Bradesco Auto/re Companhia De Seguros
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8026814-34.2019.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: GERDSON DA SILVA BARBOSA
Advogado(s): JOHN HELDER OLIVEIRA BAHIA (OAB:BA44899-A), ISADORA LIZ SILVA MAGALHAES SANTOS (OAB:BA44812-
A)
ESPÓLIO: 01ª Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno interposto por GERDSON DA SILVA BARBOSA, em face da decisão proferida por esta 2ª Vice
Presidência, que inadmitiu o Recurso Especial por ele manejado.
Para ancorar o seu recurso, sustenta as razões de Id 22281219.
Devidamente intimada, a parte recorrida apresentou contrarrazões.
É o relatório.
No caso dos autos, infere-se que o presente recurso foi interposto contra decisão que inadmitiu o apelo especial sob o
fundamento de que o acórdão recorrido adotou posicionamento consonante com o entendimento firmado pela Corte Cidadã.
Neste ponto esclareço que a decisão que inadmite o recurso excepcional somente é recorrível através de Agravo em
Recurso Especial, conforme previsto no art. 1030, §1°, do CPC/15, combinado com o art. 1042, do mesmo diploma legal.
Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões
no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido,
que deverá:
V – realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de
Justiça, desde que:
(...)
§ 1º Da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V caberá agravo ao tribunal superior, nos termos
do art. 1.042.
Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso
extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão
geral ou em julgamento de recursos repetitivos.
Desta forma, mostra-se equivocada a interposição de Agravo Interno em face de decisão que inadmite o recurso excepcional,
haja vista que tal modalidade recursal visa impugnar decisão que nega seguimento ao recurso especial.
Este é o entendimento pacífico adotado pelo Supremo Tribunal Federal em situações similares, conforme se verifica da
transcrição abaixo:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE DO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INADMISSIBILIDADE CONTRA DECISÃO DENEGATÓRIA DE
RECURSO ESPECIAL NA ORIGEM. DECISÃO GENÉRICA. NÃO ALEGADA NOS ACLARATÓRIOS. MOTIVO DIVERSO. ERRO
GROSSEIRO. PRAZO PARA A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO PRÓPRIO. NÃO INTERRUPÇÃO. AGRAVO INTERNO A QUE SE
NEGA PROVIMENTO.
(...)
2. Segundo a jurisprudência deste egrégio Superior Tribunal de Justiça o único recurso cabível da decisão de inadmissão
do recurso especial é o agravo em recurso especial previsto no art. 1.042 do CPC/2015, sendo que a oposição de embargos
de declaração dessa decisão é considerado erro grosseiro, bem como não interrompe o prazo recursal para interposição do
recurso cabível.
(...)
4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1890260/SP, Rel. Ministro MANOEL ERHARDT
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF5), PRIMEIRA TURMA, julgado em 22/11/2021, DJe 24/11/2021)
No mais, destaco não ser admissível a fungibilidade recursal, tendo em vista a ausência de dúvida objetiva acerca do
recurso cabível contra decisão que inadmite recurso especial, bem como a caracterização do erro grosseiro. Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ.
INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO ESPECIAL. DECISÃO QUE INADMITE O RECURSO ESPECIAL. RECURSO CABÍVEL.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000952-96.2002.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Sonia Sahide Leite Fontes
Advogado: Anisio Pinheiro De Jesus (OAB:BA7650-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0000952-96.2002.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: SONIA SAHIDE LEITE FONTES
Advogado(s): ANISIO PINHEIRO DE JESUS (OAB:BA7650-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno interposto pelo ESTADO DA BAHIA, em face da decisão proferida por esta 2ª Vice Presidência, que
inadmitiu o Recurso Extraordinário por ele manejado.
Para ancorar o seu recurso, sustenta as razões de Id 13046504.
Devidamente intimada, a parte recorrida não apresentou contrarrazões.
É o relatório.
No caso dos autos, infere-se que o presente recurso foi interposto contra decisão que inadmitiu o apelo extraordinário sob
o fundamento de que o acórdão recorrido adotou posicionamento consonante com o entendimento firmado pela Corte
Cidadã.
Neste ponto esclareço que a decisão que inadmite o recurso excepcional somente é recorrível através de Agravo em
Recurso Extraordinário, conforme previsto no art. 1030, §1°, do CPC/15, combinado com o art. 1042, do mesmo diploma
legal.
Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões
no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido,
que deverá:
V – realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de
Justiça, desde que:
(...)
§ 1º Da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V caberá agravo ao tribunal superior, nos termos
do art. 1.042.
Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso
extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão
geral ou em julgamento de recursos repetitivos.
Desta forma, mostra-se equivocada a interposição de Agravo Interno em face de decisão que inadmite o recurso excepcional,
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 388
haja vista que tal modalidade recursal visa impugnar decisão que nega seguimento ao recurso especial/extraordinário.
Este é o entendimento pacífico adotado pelo Supremo Tribunal Federal em situações similares, conforme se verifica da
transcrição abaixo:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE DO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INADMISSIBILIDADE CONTRA DECISÃO DENEGATÓRIA DE
RECURSO ESPECIAL NA ORIGEM. DECISÃO GENÉRICA. NÃO ALEGADA NOS ACLARATÓRIOS. MOTIVO DIVERSO. ERRO
GROSSEIRO. PRAZO PARA A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO PRÓPRIO. NÃO INTERRUPÇÃO. AGRAVO INTERNO A QUE SE
NEGA PROVIMENTO.
(...)
2. Segundo a jurisprudência deste egrégio Superior Tribunal de Justiça o único recurso cabível da decisão de inadmissão
do recurso especial é o agravo em recurso especial previsto no art. 1.042 do CPC/2015, sendo que a oposição de embargos
de declaração dessa decisão é considerado erro grosseiro, bem como não interrompe o prazo recursal para interposição do
recurso cabível.
(...)
4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1890260/SP, Rel. Ministro MANOEL ERHARDT
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF5), PRIMEIRA TURMA, julgado em 22/11/2021, DJe 24/11/2021)
No mais, destaco não ser admissível a fungibilidade recursal, tendo em vista a ausência de dúvida objetiva acerca do
recurso cabível contra decisão que inadmite recurso especial/extraordinário, bem como a caracterização do erro grosseiro.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ.
INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO ESPECIAL. DECISÃO QUE INADMITE O RECURSO ESPECIAL. RECURSO CABÍVEL.
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. IMPOSSIBILIDADE. ERRO GROSSEIRO. EXPRESSA
PREVISÃO NO ART. 1.042 DO CPC/2015. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS CONTRA DECISÃO DE
INADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. NÃO INTERRUPÇÃO DA CONTAGEM DO PRAZO PARA O RECURSO CABÍVEL
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
(...)
2. De acordo com a jurisprudência do STJ, o princípio da fungibilidade não pode ser aplicado quando houver expressa
previsão legal de determinado meio processual, o que afasta a dúvida objetiva e impõe o reconhecimento de erro grosseiro
pela utilização de outro meio.
(...)
4. Consoante a jurisprudência desta Corte, o único recurso cabível da decisão do primeiro juízo de admissibilidade do
recurso especial é o agravo previsto no art. 1.042 do CPC/2015. A oposição dos embargos de declaração não tem o condão
de interromper o prazo para a interposição do citado recurso. Precedentes.
5. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1932538/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 22/11/2021, DJe 25/11/2021)
Ante o exposto, não conheço do Agravo Interno.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0043805-59.1998.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Fernando Pereira Santos
Apelante: Municipio De Salvador
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0043805-59.1998.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: FERNANDO PEREIRA SANTOS
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Agravo em Recurso Especial, id. 3781463, interposto pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR contra o acórdão proferido
pelo Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia que negou provimento ao Agravo Interno em Recurso Especial
manejado pelo ora Agravante.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0088701-46.2005.8.05.0001 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Habitacao E Urbanizacao Da Bahia S A Urbis
Advogado: Bruno Coni Rocha Santos (OAB:BA45746-A)
Advogado: Andrea Guerra De Oliveira E Sousa (OAB:BA38700-A)
Advogado: Nelma Oliveira Calmon De Bittencourt (OAB:BA6967-A)
Espólio: Construtora Incorporadora H Reis Ltda
Advogado: Marlon Zabulon Da Silva Vasconcelos (OAB:BA43732-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0088701-46.2005.8.05.0001.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
ESPÓLIO: HABITACAO E URBANIZACAO DA BAHIA S A URBIS
Advogado(s): NELMA OLIVEIRA CALMON DE BITTENCOURT (OAB:BA6967-A), ANDREA GUERRA DE OLIVEIRA E SOUSA
(OAB:BA38700-A), BRUNO CONI ROCHA SANTOS (OAB:BA45746-A)
ESPÓLIO: CONSTRUTORA INCORPORADORA H REIS LTDA
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DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno interposto por HABITACAO E URBANIZACAO DA BAHIA S A URBIS, em face da decisão proferida por
esta 2ª Vice Presidência, que inadmitiu o Recurso Especial por ele manejado.
Para ancorar o seu recurso, sustenta as razões de Id 34194820.
Devidamente intimada, a parte recorrida não apresentou contrarrazões.
É o relatório.
No caso dos autos, infere-se que o presente recurso foi interposto contra decisão que inadmitiu o apelo especial sob o
fundamento de que o acórdão recorrido adotou posicionamento consonante com o entendimento firmado pela Corte Cidadã.
Neste ponto esclareço que a decisão que inadmite o recurso excepcional somente é recorrível através de Agravo em
Recurso Especial, conforme previsto no art. 1030, §1°, do CPC/15, combinado com o art. 1042, do mesmo diploma legal.
Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões
no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido,
que deverá:
V – realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de
Justiça, desde que:
(...)
§ 1º Da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V caberá agravo ao tribunal superior, nos termos
do art. 1.042.
Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso
extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão
geral ou em julgamento de recursos repetitivos.
Desta forma, mostra-se equivocada a interposição de Agravo Interno em face de decisão que inadmite o recurso excepcional,
haja vista que tal modalidade recursal visa impugnar decisão que nega seguimento ao recurso especial.
Este é o entendimento pacífico adotado pelo Supremo Tribunal Federal em situações similares, conforme se verifica da
transcrição abaixo:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTEMPESTIVIDADE DO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INADMISSIBILIDADE CONTRA DECISÃO DENEGATÓRIA DE
RECURSO ESPECIAL NA ORIGEM. DECISÃO GENÉRICA. NÃO ALEGADA NOS ACLARATÓRIOS. MOTIVO DIVERSO. ERRO
GROSSEIRO. PRAZO PARA A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO PRÓPRIO. NÃO INTERRUPÇÃO. AGRAVO INTERNO A QUE SE
NEGA PROVIMENTO.
(...)
2. Segundo a jurisprudência deste egrégio Superior Tribunal de Justiça o único recurso cabível da decisão de inadmissão
do recurso especial é o agravo em recurso especial previsto no art. 1.042 do CPC/2015, sendo que a oposição de embargos
de declaração dessa decisão é considerado erro grosseiro, bem como não interrompe o prazo recursal para interposição do
recurso cabível.
(...)
4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1890260/SP, Rel. Ministro MANOEL ERHARDT
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF5), PRIMEIRA TURMA, julgado em 22/11/2021, DJe 24/11/2021)
No mais, destaco não ser admissível a fungibilidade recursal, tendo em vista a ausência de dúvida objetiva acerca do
recurso cabível contra decisão que inadmite recurso especial, bem como a caracterização do erro grosseiro. Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ.
INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO ESPECIAL. DECISÃO QUE INADMITE O RECURSO ESPECIAL. RECURSO CABÍVEL.
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. IMPOSSIBILIDADE. ERRO GROSSEIRO. EXPRESSA
PREVISÃO NO ART. 1.042 DO CPC/2015. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS CONTRA DECISÃO DE
INADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. NÃO INTERRUPÇÃO DA CONTAGEM DO PRAZO PARA O RECURSO CABÍVEL
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
(...)
2. De acordo com a jurisprudência do STJ, o princípio da fungibilidade não pode ser aplicado quando houver expressa
previsão legal de determinado meio processual, o que afasta a dúvida objetiva e impõe o reconhecimento de erro grosseiro
pela utilização de outro meio.
(...)
4. Consoante a jurisprudência desta Corte, o único recurso cabível da decisão do primeiro juízo de admissibilidade do
recurso especial é o agravo previsto no art. 1.042 do CPC/2015. A oposição dos embargos de declaração não tem o condão
de interromper o prazo para a interposição do citado recurso. Precedentes.
5. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1932538/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 22/11/2021, DJe 25/11/2021)
Ante o exposto, não conheço do Agravo Interno.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
0002047-64.2008.8.05.0223 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Edina Ferreira De Araujo Santos
Advogado: Daniel Pereira Dos Santos (OAB:BA44524-A)
Embargante: Municipio De Santa Maria Da Vitoria
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0002047-64.2008.8.05.0223.1.EDCiv
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
EMBARGANTE: MUNICIPIO DE SANTA MARIA DA VITORIA
Advogado(s): CAMILA MILENE SOARES DANTAS MAGALHAES (OAB:BA40726-A)
EMBARGADO: EDINA FERREIRA DE ARAUJO SANTOS
Advogado(s): DANIEL PEREIRA DOS SANTOS (OAB:BA44524-A)
DECISÃO
O Município de Santa Maria da Vitória opôs os presentes Embargos de Declaração, com fundamento no art. 1022 e seguintes,
do Código de Processo Civil, em face de decisão proferida por esta 2ª Vice-Presidência, inserta Id nº 28913629, que não
conheceu do Agravo em Recurso Especial por ele interposto.
O embargante alega, em suma, que a interposição de Agravo em Recurso Especial não se submete a juízo de admissibilidade,
mas tão somente a juízo de retratação, nos termos do art. 1.042, § 4º, do CPC, razão pela qual se impõe a subida dos autos
à Corte Superior. Sustenta ainda que a decisão embargada usurpou a competência do Superior Tribunal de Justiça, sobretudo
por se tratar de mero erro material de digitação no que concerne ao endereçamento do recurso. Ao final, requer sejam
acolhidos os embargos declaratórios para correção dos vícios apontados.
Foram apresentadas contrarrazões, conforme Id nº 34129800.
É o relatório.
Inicialmente, importante destacar que a oposição de Embargos Declaratórios apenas é possível quando houver na decisão
recorrida obscuridade a ser esclarecida, contradição a ser eliminada, omissão a ser sanada ou se verificar a existência de
erro material. Quando não existir nenhum um desses pressupostos, os aclaratórios devem ser rejeitados, pois o ponto
central da controvérsia reside na insatisfação do embargante com o deslinde do feito.
O embargante, em suas razões recursais, não demonstrou a existência de erro material ou em que medida a decisão,
proferida por esta 2ª Vice-Presidência, teria sido omissa, obscura ou contraditória.
Desta maneira, observa-se que as alegações suscitadas pelo Embargante, denota-se apenas o seu inconformismo com a
decisão Embargada, e não a existência de qualquer dos requisitos previstos no art. 1.022, do Estatuto processual Civil, o
que torna inviável o acolhimento dos Embargos de Declaração opostos.
Confira-se como assentou a decisão objurgada:
“…Ocorre que, da leitura dos fólios sob comento, verifica-se erro no endereçamento do recurso à Instância Superior, pois o
recorrente pleiteia que os autos sejam remetidos ao Supremo Tribunal Federal no transcorrer da peça recursal, configurando,
portanto, erro grosseiro.
Desta forma, mostra-se equivocada a interposição de Agravo em Recurso Especial endereçado ao Supremo Tribunal
Federal.
No mais, ressalto não ser admissível a fungibilidade recursal, tendo em vista a ausência de dúvida objetiva acerca do
recurso cabível contra decisão que inadmite Recurso Especial, bem como a caracterização do erro grosseiro.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ.
INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO ESPECIAL. DECISÃO QUE INADMITE O RECURSO ESPECIAL. RECURSO CABÍVEL.
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. IMPOSSIBILIDADE. ERRO GROSSEIRO. EXPRESSA
PREVISÃO NO ART. 1.042 DO CPC/2015. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS CONTRA DECISÃO DE
INADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. NÃO INTERRUPÇÃO DA CONTAGEM DO PRAZO PARA O RECURSO CABÍVEL
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
(...)
2. De acordo com a jurisprudência do STJ, o princípio da fungibilidade não pode ser aplicado quando houver expressa
previsão legal de determinado meio processual, o que afasta a dúvida objetiva e impõe o reconhecimento de erro grosseiro
pela utilização de outro meio.
(...)
4. Consoante a jurisprudência desta Corte, o único recurso cabível da decisão do primeiro juízo de admissibilidade do
recurso especial é o agravo previsto no art. 1.042 do CPC/2015. A oposição dos embargos de declaração não tem o condão
de interromper o prazo para a interposição do citado recurso. Precedentes.
5. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1932538/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 22/11/2021, DJe 25/11/2021).
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 392
Do mesmo modo, cumpre destacar que não constitui usurpação de competência a deliberação que obsta o processamento
de recurso que configura erro grosseiro. Confira-se:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO. APLICAÇÃO DE REPETITIVO. IMPOSSIBILIDADE. AFRONTA À
COMPETÊNCIA DO STJ. INEXISTÊNCIA. DECISÃO MANTIDA.
1. “Não se verifica usurpação de competência deste Tribunal Superior quando o agravo, obstado na origem, é manifestamente
incabível, razão pela qual não se admite o manejo da via reclamatória. Precedentes” (AgInt na Rcl 35.666/SP, Relator Ministro
LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 23/5/2018, DJe 28/5/2018).
2. A Corte Especial do STJ decidiu que a reclamação constitucional não é “instrumento adequado para o controle da
aplicação dos entendimentos firmados pelo STJ em recursos especiais repetitivos” (Rcl 36.476/SP, Relatora Ministra NANCY
ANDRIGHI, CORTE ESPECIAL, julgado em 5/2/2020, DJe 6/3/2020).
3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt na Rcl 39.443/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, SEGUNDA
SEÇÃO, julgado em 18/08/2020, DJe 21/08/2020).
Ante o exposto, não conheço do Agravo em Recurso Especial ora interposto...”. (Decisão, Id nº 28913629)
Desta maneira, não obstante a possibilidade, excepcional, diga-se de passagem, de conhecimento e apreciação dos
Embargos de Declaração, não é o caso dos autos, na medida que esta 2ª Vice-Presidência fundamentou, de forma expressa
e clara, quanto ao erro no endereçamento do recurso à Instância Superior, pleiteando que os autos fossem remetidos ao
Supremo Tribunal Federal no transcorrer da peça recursal, tendo a parte Embargante buscado, em verdade, a rediscussão
do entendimento esposado.
Além disso, não constitui usurpação de competência a deliberação que obsta o processamento de recurso que configura
erro grosseiro.
Por fim, fica advertido o Embargante que a reiteração de Aclaratórios a fim de rediscutir as mesmas teses já refutadas, ou
seja, com caráter protelatório, é passível de multa nos termos do artigo 1.026, § 3º, do Código de Ritos.
Ante o exposto, rejeito os Embargos Declaratórios.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8022441-57.2019.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Elise Sodre De Andrade
Advogado: Elise Sodre De Andrade (OAB:BA30968)
Advogado: Andre Luis Sodre De Andrade (OAB:BA65674-A)
Impetrado: Desembargador Presidente Do Tribunal De Justiça Da Bahia
Interveniente: Estado Da Bahia
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8022441-57.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
IMPETRANTE: ELISE SODRE DE ANDRADE
Advogado(s): ELISE SODRE DE ANDRADE (OAB:BA30968), ANDRE LUIS SODRE DE ANDRADE (OAB:BA65674-A)
IMPETRADO: DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Agravo em Recurso Extraordinário interposto pelo ESTADO DA BAHIA, em face da decisão de ID 36527051
proferida por esta 2ª Vice-Presidência, que negou seguimento ao Recurso Extraordinário por ele manejado, por aplicação
dos temas 339, 784 e 895, do Supremo Tribunal Federal.
Para ancorar o seu recurso, sustentou as razões de ID 37236101. Ao final, pugna pelo provimento do recurso.
Inexistem contrarrazões, conforme certidão de ID 37675564.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
Da decisão que nega seguimento ao Recursos Extraordinário, aplicando a sistemática da repercussão geral é cabível
Agravo Interno, conforme artigo 1.030, §2º, do Estatuto Processual Civil.
Desse modo, da leitura dos fólios sob comento, é possível verificar que houve negativa de seguimento do Recurso
Extraordinário, ID 36527051. Sendo assim, forçoso reconhecer a hipótese de erro grosseiro no manejo da impugnação
(Agravo em Recurso Extraordinário previsto no artigo 1.042, do Código de Ritos), circunstância que afasta a aplicação do
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 393
Finalmente, nos termos do artigo 932, inciso III, do Código de Processo Civil, incumbe ao relator não conhecer de recurso
inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida.
Nessa compressão, configurado o erro grosseiro no aviamento do recurso, não conheço do Agravo em Recurso Extraordinário
interposto no ID 37236101.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0114288-75.2002.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Empresa Baiana De Águas E Saneamento S/a - Embasa
Advogado: Licio Bastos Silva Neto (OAB:BA17392-A)
Apelante: Municipio De Salvador
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0114288-75.2002.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A - EMBASA
DECISÃO
Trata-se de Agravo em Recurso Extraordinário interposto pelo Município de Salvador, com fundamento no art. 1.042, do
Código de Processo Civil de 2015, em face de decisão proferida por esta 2ª Vice-Presidência, de Id. 20578042, que inadmitiu
o Recurso Extraordinário aviado.
Remetido ao Supremo Tribunal Federal, o D. Ministra Rosa Weber determinou a devolução do processo (autuado no STF
como ARE 1.405.647/BA) a este Tribunal de Justiça, por meio da decisão de Id. 35812675, para que adote, conforme a
situação dos referidos temas de repercussão geral 1.140 e 508, os procedimentos previstos nos incisos I a III, do artigo
1.030, do CPC/15.
É o relatório.
De início, reconsidero a decisão agravada e passo a nova apreciação do recurso extraordinário.
O Supremo Tribunal Federal, constatando a multiplicidade de recursos extraordinários com fundamento em idêntica questão
de direito, qual seja, a “Questão referente à necessidade de intimação do representante da Fazenda Pública nos autos de
execução fiscal, inclusive no segundo grau de jurisdição. ”, admitiu o RE 1.268.324 (Tema 508) como representativo da
controvérsia, reconhecendo a repercussão geral da matéria em exame, sujeitando-o ao procedimento do artigo 1.036, do
CPC/15.
No julgamento do mérito do acórdão paradigma, o Supremo Tribunal Federal, fixou a seguinte tese:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 394
TEMA 508:
O representante da Fazenda Pública Municipal (caso dos autos), em sede de execução fiscal e respectivos embargos,
possui a prerrogativa de ser intimado pessoalmente, em virtude do disposto no art. 25 da Lei 6.830/80, sendo que tal
prerrogativa também é assegurada no segundo grau de jurisdição, razão pela qual não é válida, nessa situação, a intimação
efetuada, exclusivamente, por meio da imprensa oficial ou carta registrada.
No que concerne à obrigatoriedade de fundamentação das decisões judiciais, o Supremo Tribunal Federal no recurso
paradigma RE 1.393.522 (Tema 1140), decidiu pela existência da repercussão geral da matéria, reafirmando a jurisprudência
consolidada no sentido de que o “Abrangência da imunidade tributária recíproca, prevista no artigo 150, VI, a, da Constituição
Federal, quando presente a prestação de serviço público essencial por sociedade de economia mista, ainda que mediante
cobrança de tarifa dos usuários.”, conforme ditames do artigo 1.036, do CPC.
Fixou-se a seguinte a seguinte tese:
TEMA 1140:
As empresas públicas e as sociedades de economia mista delegatárias de serviços públicos essenciais, que não distribuam
lucros a acionistas privados nem ofereçam risco ao equilíbrio concorrencial, são beneficiárias da imunidade tributária
recíproca prevista no artigo 150, VI, a, da Constituição Federal, independentemente de cobrança de tarifa como contraprestação
do serviço.
Acerca das matérias, veja-se o quanto disposto no aresto recorrido:
“CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. ANULATÓRIA DE LANÇAMENTO FISCAL. IPTU. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
PRESTADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS. IMUNIDADE RECÍPROCA. CARACTERIZAÇÃO. DECISÃO MANTIDA. RECURSO
IMPROVIDO.
1- Inteligência do Art. 150, VI, a da CF: “Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:[...]VI – instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos
outros;[...)”.
2 -A partir de uma interpretação exclusivamente literal das normas constitucionais que disciplinam a matéria, além da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, somente as autarquias e fundações públicas estariam abrangidas pela imunidade.
Todavia, as sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos não podem receber o mesmo tratamento
dispensado às exploradoras de atividades econômicas, a despeito de ambas serem classificadas como pessoas jurídicas
de direito privado.
3-A EMBASA ostenta natureza jurídica de sociedade de economia mista, com escopo de prestar o serviço público de captação,
distribuição e tratamento de água. Segundo a norma que autorizou sua criação (Lei n. 2.929/1971) a companhia está
incumbida da função de ente operacional e executor da política estadual de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Imunidade reconhecida.
RECURSO IMPROVIDO.”
No caso em questão, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com os entendimentos esposados pelo STF,
sendo aplicável o art. 1.030, inciso I, alínea ‘b’, do CPC/15.
Ante o exposto, exercendo o juízo de retratação previsto no art. 1.042, § 4°, do CPC/15, reconsidero a decisão agravada e, em
novo juízo de admissibilidade, nego seguimento ao recurso extraordinário com fundamento no Tema 1140 e 508, da sistemática
dos Recursos Repetitivos.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8028801-37.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Arraial Cana Brava Hotel Ltda
Advogado: Renner Silva Fonseca (OAB:MG97515)
Agravado: Ricardo Teixeira Machado
Advogado: Ricardo Teixeira Machado (OAB:BA16476-A)
Advogado: Cesar Vinicius Nogueira Lino (OAB:BA21412-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8028801-37.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: ARRAIAL CANA BRAVA HOTEL LTDA
Advogado(s): RENNER SILVA FONSECA (OAB:MG97515)
AGRAVADO: RICARDO TEIXEIRA MACHADO
Advogado(s): CESAR VINICIUS NOGUEIRA LINO (OAB:BA21412-A), RICARDO TEIXEIRA MACHADO (OAB:BA16476-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 395
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial, conforme informações judiciais, id-27564785, interposto por ARRAIAL CANA BRAVA HOTEL
LTDA, com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas “a” e “c” do permissivo constitucional, em desfavor do Acórdão proferido
pela Quinta Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, id-24865527, que deu provimento parcial ao recurso instrumental
manejado pelo Recorrente.
Aclaratórios, rejeitados, conforme informações judiciais, id-27564785.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o Acórdão vergastado violou os artigos 2º; 489, § 1º, inciso IV; 854 e 1.022, inciso II, do Código de Ritos. Sustenta ainda
a existência de dissídio pretoriano.
Devidamente intimadas, as partes ex-adversas apresentaram contrarrazões, id-28252682.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista
o fundamento a seguir delineado.
Quanto a irresignação do Recorrente no tocante a tese de transgressão aos artigos 489, § 1º, inciso IV e 1.022, inciso II, do
Estatuto Processual Civil, não merece ser acolhido, haja vista que o Colegiado julgador, embora em sentido contrário aos
interesses da parte recorrente, manifestou-se sobre as questões necessárias ao deslinde da controvérsia, expondo
suficientemente as razões de seu convencimento, de sorte que não se vislumbra negativa de prestação jurisdicional e o
inconformismo configura, na verdade, pretensão de rediscutir a matéria resolvida.
É pacífico na Corte Infraconstitucional que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos
pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide.
Nessa linha de intelecção, trago à colação o julgado que segue:
[...] 2. Não se configurou a alegada ofensa aos arts. 489 e 1.022 do CPC/2015, uma vez que o Tribunal local julgou integralmente
a lide e solucionou, de maneira amplamente fundamentada, a controvérsia, em conformidade com o que lhe foi apresentado.
3. O órgão julgador não é obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos trazidos pelas partes em defesa da tese que
apresentaram. Deve apenas enfrentar a demanda, observando as questões relevantes e imprescindíveis à sua resolução.
[...] 13. Agravo Interno não provido.
(AgInt. no AREsp. 1731202/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 08/03/2021, DJe 16/03/
2021) Grifo nosso.
[...] 2. Conforme constou na decisão agravada, não se configurou a alegada ofensa aos arts. 489 e 1.022 do CPC/2015, uma
vez que o Tribunal de origem julgou integralmente a lide e solucionou, de maneira amplamente fundamentada, a controvérsia,
em conformidade com o que lhe foi apresentado.
3. O órgão julgador não é obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos trazidos pelas partes em defesa da tese que
apresentaram. Deve apenas enfrentar a demanda, observando as questões relevantes e imprescindíveis à sua resolução.
Precedentes: AgInt. nos EDcl. no AREsp. 1.290.119/RS, Rel. Min. Francisco Falcão, Segunda Turma, DJe. 30.8.2019; AgInt. no
REsp. 1.675.749/RJ, Rel. Min. Assusete Magalhães, Segunda Turma, DJe. 23.8.2019; REsp. 1.817.010/PR, Rel. Min. Mauro
Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 20.8.2019; AgInt. no AREsp. 1.227.864/RJ, Rel. Min. Gurgel de Faria, Primeira
Turma, DJe. 20.11.2018.
[...] 16. Agravo Interno não provido.
(AgInt. no REsp. 1909266/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 08/03/2021, DJe. 16/03/
2021) Grifo nosso.
Acerca da suposta transgressão aos artigos 2º e 854, Código de Ritos, não se abre a via especial à insurgência pela alínea
“a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, tendo em vista que a aplicação dada aos dispositivos supracitados pelo
acórdão vergastado reflete o entendimento sedimentado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça quanto ao tema.
Confira-se, nesse sentido, assentou-se a ementa do aresto vergastado, nos seguintes termos:
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
DECISÃO QUE RESOLVEU A IMPUGNAÇÃO À PENHORA E CONDENOU A AGRAVANTE AO PAGAMENTO DE MULTA POR
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. REJEITADA A ARGUIÇÃO DE QUE O MAGISTRADO A QUO VIOLOU A NORMA EXTRAÍVEL DO ART. 854
DO CPC. A REITERAÇÃO DA CONSULTA VIA SISBAJUD É POSSÍVEL. PRECEDENTES DO STJ. EFICÁCIA DA RENOVAÇÃO DA
DILIGÊNCIA, POIS COM ELA O VALOR EXEQUENDO FOI INTEGRALMENTE PENHORADO. A AGRAVANTE, NA CONDIÇÃO DE
EXECUTADA, NÃO DEMONSTROU MEIOS MAIS EFICAZES E MENOS ONEROSOS DE INCURSÃO PATRIMONIAL. ART. 805,
PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. DEVE SER AFASTADA A CONDENAÇÃO DA AGRAVANTE AO PAGAMENTO DE MULTA POR
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. ATUAÇÃO DILIGENTE NÃO SE CONFUNDE COM ATUAÇÃO TEMERÁRIA. EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO. PRECEDENTES DO STJ. DECISÃO MODIFICADA APENAS EM PARTE. AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO.
1. Recurso interposto contra a decisão que determinou a realização de nova penhora via SISBAJUD e condenou a Agravante
ao pagamento de multa por litigância de má-fé no importe de cinco por cento sobre o valor corrigido da causa;
2. O STJ entende que é plenamente possível a realização de novas tentativas de penhora eletrônica, via SISBAJUD, quando
a pesquisa anterior se demonstrar infrutífera e houver razoabilidade na reiteração da medida. Nessas hipóteses, o STJ
esclarece que deve ser demonstrada a alteração da situação econômica do executado ou que tenha transcorrido prazo
suficiente para justificar a nova incursão patrimonial. Precedentes;
3. No caso concreto, o que se verifica é que a primeira consulta não se demonstrou infrutífera, mas apenas insuficiente. Além
disso, necessário pontuar que a própria reiteração da diligência demonstrou a sua eficácia, pois esta nova consulta por
meio do sistema SISBAJUD foi suficiente para se chegar ao valor executado. Houve, portanto, alteração na situação econômica
da Agravante que permitiu a satisfação da obrigação exequenda;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 396
4. Deve prevalecer a regra exposta na parte final do parágrafo único do art. 805 do CPC, qual seja, a “manutenção dos atos
executivos já determinados”. A propósito, transcreve-se precedente pertinente do STJ que esclarece que sobre a inexistência
de preponderância, em abstrato, do princípio da menor onerosidade e da efetividade da tutela executiva. Precedentes. Não
é razoável, portanto, invalidar a decisão agravada, tornando sem efeito a segunda consulta realizada via SISBAJUD (que,
reitere-se, foi suficiente para garantir o valor da execução), especialmente porque a Agravante, na condição de executada,
não demonstrou outros meios mais eficazes e menos onerosos para a satisfação da obrigação exequenda;
5. Quanto à multa por litigância de má-fé, verifica-se que assiste razão à Agravante. Ora, a apresentação de impugnação à
penhora é medida prevista no ordenamento jurídico que não caracteriza, por si só, litigância de má-fé. De fato, a Agravante
atua de forma diligente no processo, interpondo recursos e apresentando impugnações. Há que se distinguir, no entanto,
uma atuação diligente de uma conduta processual temerária. Até o presente momento, o que se constata é uma atuação
dentro dos limites da razoabilidade. Por isso, não se conclui pelo acerto do magistrado a quo ao condenar a Agravante ao
pagamento de multa por litigância de má-fé. Precedentes do STJ sobre a matéria;
6. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
O posicionamento do acórdão está em perfeita consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça,
impondo a aplicação da Súmula 83 do STJ, conforme se verifica na ementa abaixo transcrita
[…] 1. Trata-se de Agravo Interno interposto contra decisão monocrática que não conheceu do Recurso Especial.
2. O Superior Tribunal de Justiça possui entendimento pacífico de que a realização de nova consulta ao sistema do Bacenjud
para busca de ativo financeiro, quando infrutífera pesquisa anterior, é possível, se razoável a reiteração da medida, como por
exemplo, alteração na situação econômica do executado ou decurso do tempo suficiente.
[…] 6. Agravo Interno não provido.
(AgInt no REsp n. 1.909.060/RN, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 22/3/2021, DJe de 5/4/
2021.)
[…] 1. A realização de nova consulta ao sistema do Bacenjud para busca de ativo financeiro, quando infrutífera pesquisa
anterior, é possível, se razoável a reiteração da medida, a exemplo da alteração na situação econômica do executado ou do
decurso de tempo suficiente.
2. Na hipótese, para afirmar-se a existência de lapso temporal razoável, seria necessário reexaminar o conjunto fático-
probatório dos autos. Incidência da Súmula 7/STJ.
3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp n. 1.134.064/RJ, relator Ministro Og Fernandes, Segunda Turma, julgado em 16/10/2018, DJe de 22/10/
2018.)
Nesse diapasão, percebe-se que o posicionamento exarado pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, encontra-se em
consonância com o entendimento do STJ, o que inviabiliza a admissão do recurso, ante o enunciado da Súmula n.º 83,
aplicável à espécie, que leciona: “não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se
firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.”.
Por derradeiro, quanto ao suposto dissídio de jurisprudência, fundamento suscitado com base na alínea “c” do art. 105 da
Constituição, observa-se que o Recorrente não atentou para as formalidades indispensáveis ao conhecimento do especial,
porquanto ausentes indicações pormenorizadamente, das divergências decisórias, necessárias para a ocorrência do cotejo
analítico no intuito de demonstrar que os arestos confrontados partiram de situações fático-jurídicas idênticas e adotaram
conclusões discrepantes, limitando-se a colacionar ementas de julgados que seriam favoráveis ao entendimento que
sustenta em suas razões principais. In casu, forçoso reconhecer a inexistência da comprovação do dissenso pretoriano, a
teor do disposto no art. 1029, § 1º, do CPC e art. 255, do RISTJ.
Nesta senda, salutar transcrição do acórdão proferido pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça a esse respeito, in verbis:
[...] 1. A divergência jurisprudencial com fundamento na alínea c do permissivo constitucional, nos termos do art. 1.029, § 1º,
do CPC/2015 e do art. 255, § 1º, do RISTJ, exige comprovação e demonstração, esta, em qualquer caso, com a transcrição
dos trechos dos arestos que configurem o dissídio, mencionando-se as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem
os casos confrontados, não sendo bastante a simples transcrição de ementas sem o necessário cotejo analítico a evidenciar
a similitude fática entre os casos apontados e a divergência de interpretações.
2. A ausência de indicação de dispositivo de lei federal a que se tenha dado interpretação divergente pelo acórdão recorrido
caracteriza a deficiência de fundamentação a inviabilizar a abertura da instância especial. Aplicação da Súmula 284/STF.
3. Agravo interno improvido.
(AgInt no REsp 1863196/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/02/2022, DJe 23/
02/2022)
Nessa compreensão, com arrimo no artigo 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito presente Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Des.ª Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8003172-24.2020.8.05.0250 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Multicon Engenharia Ltda
Advogado: Marjorie Jakoby Winik (OAB:SP154315-A)
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8003172-24.2020.8.05.0250
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: MULTICON ENGENHARIA LTDA
Advogado(s): MARJORIE JAKOBY WINIK (OAB:SP154315-A), JACQUES GRIFFEL (OAB:SP86354-A)
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial, id-22654379, interposto por MULTICON ENGENHARIA LTDA, com fundamento no art. 105,
inciso III, alíneas “a” e “c” do permissivo constitucional em desfavor do Acórdão proferido pela Quinta Câmara Cível deste
Egrégio Tribunal de Justiça, id-15525586, que conheceu e deu provimento parcial ao apelo manejado pelo Recorrido.
Aclaratórios, rejeitados, conforme informações judiciais, id-22712270.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o Acórdão vergastado violou os artigos 507; 966 e 975, do Código de Ritos. Sustenta ainda a existência do dissídio
pretoriano.
Devidamente intimida, a parte ex-adversa, apresentou contrarrazões, id-25239092.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista
o fundamento a seguir delineado.
Quanto a irresignação do Recorrente no tocante a tese de transgressão aos artigos 507; 966 e 975, do Código de Ritos,
cumpre registrar que não desconheço do teor do artigo 1.025 do Código de Processo Civil, segundo o qual “Consideram-se
incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos
de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou
obscuridade”.
Todavia, nesse ponto, convém sublinhar que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem adotado orientação no
sentido de que, em Recurso Especial, para que seja admitido o prequestionamento ficto impõe-se à parte recorrente alegar
violação ao art. 1.022 do Código de Processo Civil e demonstrar, efetivamente, a persistência de omissão no acórdão
recorrido e a relevância da necessidade de exame da matéria a ensejar a supressão de instância que o art. 1.025 do Código
de Processo Civil faculta.
Logo, se a parte insurgente entendia imprescindível o enfrentamento da questão tratada nos artigos 507; 966 e 975, do
Código de Ritos, deveria ter alegado nas razões de insurgência do Recurso Especial ofensa ao art. 1.022 do Código de
Processo Civil.
Nessa toada, menciona-se precedente da Corte Superior:
[...] 2. Segundo a jurisprudência do STJ, a admissão de prequestionamento ficto (art. 1.025 do NCPC), em recurso especial,
exige que no mesmo recurso seja indicada violação do art. 1.022 do NCPC, para que se possibilite ao órgão julgador
verificar a existência do vício inquinado ao acórdão, que, uma vez constatado, poderá dar ensejo à supressão de grau
facultada pelo dispositivo de lei.
3. Agravo interno não provido.
(AgInt no REsp 1955399/SP, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 25/10/2021, DJe 28/10/2021)
grifo nosso.
[...] 1. A ausência de debate no acórdão recorrido quanto a temas suscitados no recurso especial evidencia a falta de
prequestionamento, admitindo-se o prequestionamento ficto somente na hipótese em que não sanada a omissão no
julgamento de embargos de declaração e suscitada a ofensa ao art. 1.022 do novo CPC no recurso especial, o que não
ocorreu no caso em apreço.
[...] 3. Agravo interno conhecido em parte e, nessa extensão, desprovido.
(AgInt no REsp 1903847/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/10/2021, DJe 14/
10/2021) grifo nosso.
[...] III A ausência de enfrentamento da questão objeto da controvérsia pelo tribunal a quo, não obstante oposição de Embargos
de Declaração, impede o acesso à instância especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do
prequestionamento, nos termos da Súmula n. 211/STJ.
IV Necessário se faz, no mesmo recurso, a indicação de violação ao art. 1.022 do Código de Processo Civil de 2015, para que
se possibilite verificação da existência do vício inquinado ao acórdão, viabilizando assim o prequestionamento ficto, não
sendo o caso dos autos.
[...] VII Agravo Interno improvido.
(AgInt no AREsp 1859126/RS, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 04/10/2021, DJe 08/10/
2021) grifo nosso.
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[...] 1. A admissão de prequestionamento ficto (art. 1.025 do CPC/15), em recurso especial, exige que no mesmo recurso seja
indicada violação ao art. 1.022 do CPC/15, para que se possibilite ao Órgão julgador verificar a existência do vício inquinado
ao acórdão, que uma vez constatado, poderá dar ensejo à supressão de grau facultada pelo dispositivo de lei. No caso, a
matéria relativa aos arts. 479, 489, § 1º, e 1026, § 2º, do CPC não foi objeto de tratamento pelo eg. Tribunal de origem, apesar
da oposição dos embargos de declaração, tampouco foi indicada a violação ao art. 1022 do CPC. Enunciado 211/STJ.
[...] 4. Agravo interno não provido.
(AgInt no REsp 1795960/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 28/09/2021, DJe 04/10/
2021) grifo nosso.
[...] IV. Nos termos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, “a admissão de prequestionamento ficto (art. 1.025 do
CPC/15), em recurso especial, exige que no mesmo recurso seja indicada violação ao art. 1.022 do CPC/15, para que se
possibilite ao Órgão julgador verificar a existência do vício inquinado ao acórdão, que uma vez constatado, poderá dar ensejo
à supressão de grau facultada pelo dispositivo de lei” (STJ, REsp 1.639.314/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA
TURMA, DJe de 10/04/2017). Hipótese em julgamento na qual a parte recorrente não indicou, nas razões do apelo nobre,
contrariedade ao art. 1.022 do CPC/2015.
V. Agravo interno improvido.
(AgInt no AREsp 1853798/DF, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 27/09/2021, DJe 29/09/
2021) grifo nosso.
Por derradeiro, quanto ao suposto dissídio de jurisprudência, fundamento suscitado com base na alínea “c” do art. 105 da
Constituição, observa-se que o Recorrente não atentou para as formalidades indispensáveis ao conhecimento do especial,
porquanto ausentes indicações pormenorizadamente, das divergências decisórias, necessárias para a ocorrência do cotejo
analítico no intuito de demonstrar que os arestos confrontados partiram de situações fático-jurídicas idênticas e adotaram
conclusões discrepantes, limitando-se a colacionar ementas de julgados que seriam favoráveis ao entendimento que
sustenta em suas razões principais. In casu, forçoso reconhecer a inexistência da comprovação do dissenso pretoriano, a
teor do disposto no art. 1029, § 1º, do CPC e art. 255, do RISTJ.
Nesta senda, salutar transcrição do acórdão proferido pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça a esse respeito, in verbis:
[...] 1. A divergência jurisprudencial com fundamento na alínea c do permissivo constitucional, nos termos do art. 1.029, § 1º,
do CPC/2015 e do art. 255, § 1º, do RISTJ, exige comprovação e demonstração, esta, em qualquer caso, com a transcrição
dos trechos dos arestos que configurem o dissídio, mencionando-se as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem
os casos confrontados, não sendo bastante a simples transcrição de ementas sem o necessário cotejo analítico a evidenciar
a similitude fática entre os casos apontados e a divergência de interpretações.
2. A ausência de indicação de dispositivo de lei federal a que se tenha dado interpretação divergente pelo acórdão recorrido
caracteriza a deficiência de fundamentação a inviabilizar a abertura da instância especial. Aplicação da Súmula 284/STF.
3. Agravo interno improvido.
(AgInt no REsp 1863196/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/02/2022, DJe 23/
02/2022)
Nessa compreensão, com arrimo no artigo 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito presente Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Des.ª Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8025002-54.2019.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Pocas E Alburquerque Advogadas Associadas
Advogado: Orlando Isaac Kalil Filho (OAB:BA3479-A)
Agravado: Condominio Shopping Itaigara
Advogado: Katya Franca Costa (OAB:BA17723-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8025002-54.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: POCAS E ALBURQUERQUE ADVOGADAS ASSOCIADAS
Advogado(s): ORLANDO ISAAC KALIL FILHO (OAB:BA3479-A)
AGRAVADO: CONDOMINIO SHOPPING ITAIGARA
Advogado(s): KATYA FRANCA COSTA (OAB:BA17723-A)
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial, id-21084329, interposto por POCAS E ALBURQUERQUE ADVOGADAS ASSOCIADAS, com
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 399
fundamento no art. 105, inciso III, alínea “a” do permissivo constitucional, em desfavor do Acórdão proferido pela Primeira
Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, id-16833353, que negou provimento ao recurso instrumental manejado
pelo Recorrente.
Aclaratórios, rejeitados, conforme informações judiciais, id-21084725.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o Acórdão vergastado violou os artigos 298; 299; 300; 506; 525, § 6º; 784, § 1º e 1.022, incisos I, II e III, do Código de Ritos.
Devidamente intimadas, as partes ex-adversas apresentaram contrarrazões, id-23981598.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista
o fundamento a seguir delineado.
Quanto a irresignação do Recorrente no tocante a tese de transgressão ao artigo 1.022, incisos I, II e III, do Estatuto
Processual Civil, não merece ser acolhido, haja vista que o Colegiado julgador, embora em sentido contrário aos interesses
da parte recorrente, manifestou-se sobre as questões necessárias ao deslinde da controvérsia, expondo suficientemente
as razões de seu convencimento, de sorte que não se vislumbra negativa de prestação jurisdicional e o inconformismo
configura, na verdade, pretensão de rediscutir a matéria resolvida.
É pacífico na Corte Infraconstitucional que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos
pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide.
Nessa linha de intelecção, trago à colação o julgado que segue:
[...] 2. Não se configurou a alegada ofensa aos arts. 489 e 1.022 do CPC/2015, uma vez que o Tribunal local julgou integralmente
a lide e solucionou, de maneira amplamente fundamentada, a controvérsia, em conformidade com o que lhe foi apresentado.
3. O órgão julgador não é obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos trazidos pelas partes em defesa da tese que
apresentaram. Deve apenas enfrentar a demanda, observando as questões relevantes e imprescindíveis à sua resolução.
[...] 13. Agravo Interno não provido.
(AgInt. no AREsp. 1731202/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 08/03/2021, DJe 16/03/
2021) Grifo nosso.
[...] 2. Conforme constou na decisão agravada, não se configurou a alegada ofensa aos arts. 489 e 1.022 do CPC/2015, uma
vez que o Tribunal de origem julgou integralmente a lide e solucionou, de maneira amplamente fundamentada, a controvérsia,
em conformidade com o que lhe foi apresentado.
3. O órgão julgador não é obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos trazidos pelas partes em defesa da tese que
apresentaram. Deve apenas enfrentar a demanda, observando as questões relevantes e imprescindíveis à sua resolução.
Precedentes: AgInt. nos EDcl. no AREsp. 1.290.119/RS, Rel. Min. Francisco Falcão, Segunda Turma, DJe. 30.8.2019; AgInt. no
REsp. 1.675.749/RJ, Rel. Min. Assusete Magalhães, Segunda Turma, DJe. 23.8.2019; REsp. 1.817.010/PR, Rel. Min. Mauro
Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 20.8.2019; AgInt. no AREsp. 1.227.864/RJ, Rel. Min. Gurgel de Faria, Primeira
Turma, DJe. 20.11.2018.
[...] 16. Agravo Interno não provido.
(AgInt. no REsp. 1909266/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 08/03/2021, DJe. 16/03/
2021) Grifo nosso.
Acerca da suposta transgressão ao artigo 784, § 1º, do Código de Ritos, não se abre a via especial à insurgência pela alínea
“a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, tendo em vista que a aplicação dada ao dispositivo supracitado pelo
acórdão vergastado reflete o entendimento sedimentado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça quanto ao tema.
Confira-se, nesse sentido, assentou-se a ementa do aresto vergastado, nos seguintes termos:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. ANTECIPAÇÃO DA TUTELA. SUSPENSÃO
DE PROCESSO NO QUAL TRAMITA EXECUÇÃO CORRELATA. TÍTULO EXECUTIVO LASTREADO EM HOMOLOGAÇÃO DE
ACORDO QUE O CONDOMÍNIO AGRAVADO PRETENDE VER ANULADO. PROVAS. CONTRATO E TERMO ADITIVO CELEBRADO
SOB CIRCUNSTÂNCIAS QUE AFASTAM O EXERCÍCIO DA LIBERDADE DE CONTRATAR. AUSÊNCIA DE ANUÊNCIA POR
ASSEMBLEIA DOS CONDÔMINOS RELATIVAMENTE AOS ONEROSOS TERMOS DO ADITIVO E DO ACORDO HOMOLOGADO
JUDICIALMENTE. INDÍCIOS DE OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA BOA-FÉ OBJETIVA E AUTONOMIA PRIVADA. POSSIBILIDADE
DE VÍCIOS NE NEGÓCIO JURÍDICO. FUMUS BONI IURIS PRESENTE.
MERO AJUIZAMENTO DE AÇÃO ANULATÓRIA É INSUFICIENTE PARA ENSEJAR A SUSPENSÃO DE EXECUÇÃO CORRELATA.
ART. 784, § 1º DO CPC. AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE ATOS DE CONSTRIÇÃO E EXCUSSÃO PATRIMONIAIS NO
PROCESSO DE EXECUÇÃO. PRESENÇA DO PERICULUM IN MORA. CONFIGURADOS OS ELEMENTOS PARA CONCESSÃO
DA ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. SUSPENSÃO QUE SE IMPÕE.
DECISÃO MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO.
O posicionamento do acórdão está em perfeita consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça,
impondo a aplicação da Súmula 83 do STJ, conforme se verifica na ementa abaixo transcrita
[…] 4. A simples propositura de ação anulatória não é suficiente para suspender a execução, ressalvada a concessão de
efeito suspensivo em atendimento a pedido de tutela provisória de urgência, o que não ocorreu na espécie.
[…] 9. Recurso especial não provido.
(REsp n. 1.636.113/SP, relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, julgado em 13/6/2017, DJe de 5/9/2017.)
Nesse diapasão, percebe-se que o posicionamento exarado pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, encontra-se em
consonância com o entendimento do STJ, o que inviabiliza a admissão do recurso, ante o enunciado da Súmula n.º 83,
aplicável à espécie, que leciona: “não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do tribunal se
firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.”.
No que se refere a tese de transgressão ao artigo 300, do Código de Ritos, não se abre a via especial à insurgência pela
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alínea “a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, uma vez que a Corte Superior consagrou entendimento no sentido
de ser não ser viável o manejo de Recurso Especial para rever acórdão que defere ou indefere antecipação de tutela ou
liminar, por se tratar de ato decisório não definitivo, de natureza precária e provisória.
A referida compreensão alinha-se ao enunciado da Súmula n.º 735 do Supremo Tribunal Federal, aqui aplicada por analogia,
segundo a qual, “Não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere medida liminar”.
Para corroborar, tem-se os julgados:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ACÓRDÃO COMBATIDO. TUTELA DE URGÊNCIA. NATUREZA PRECÁRIA E
PROVISÓRIA. DO DECISUM. REAVALIAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. FUNDAMENTO. IMPUGNAÇÃO. AUSÊNCIA.
1. É firme a orientação jurisprudencial desta Corte acerca da impossibilidade de se rever, em recurso especial, a existência
dos requisitos suficientes para a concessão de medida urgente, em razão do óbice da Súmula 7 do STJ, bem assim da
Súmula 735 do STF.
2. O juízo de mérito desenvolvido em sede liminar, fundado na mera verificação da ocorrência do periculum in mora e da
relevância jurídica da pretensão deduzida pela parte interessada, não enseja o requisito constitucional do esgotamento das
instâncias ordinárias, indispensável ao cabimento dos recursos extraordinário e especial, conforme exigido expressamente
na Constituição Federal - “causas decididas em única ou última instância”.
3. Esta Corte de Justiça admite a mitigação do Enunciado 735 do STF, especificamente quando a própria medida importar
em ofensa direta à lei federal que disciplina a tutela provisória (art. 300 do CPC/2015), situação que não se vislumbra na
espécie.
4. Havendo fundamento suficiente para a manutenção do aresto recorrido, não impugnado nas razões do especial, incide na
espécie a Súmula 283 do STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um
fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles.”
5. Agravo interno desprovido.
(AgInt no AREsp n. 1.907.919/RS, relator Ministro Gurgel de Faria, Primeira Turma, julgado em 21/2/2022, DJe de 24/2/2022.)
Acerca da suposta transgressão aos artigos 298; 299; 506 e 525, § 6º, do Código de Ritos, não se abre a via especial à
insurgência pela alínea “a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, pois não foram objeto de pronunciamento por
parte do acórdão recorrido, quanto a estes pontos.
Tal circunstância enseja a incidência na espécie da Súmula 282 do STF, aqui aplicada por analogia, segundo a qual “É
inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”, sendo
também aplicável a Súmula 211 do STJ que enuncia ser “Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da
oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo.”.
Desse modo, forçoso reconhecer a ausência do essencial prequestionamento, requisito viabilizador da ascensão recursal,
no que se refere ao tema supramencionado. Vejamos a linha de raciocínio adotada de maneira uníssona pelo Egrégio
Superior Tribunal de Justiça a esse respeito, in verbis:
[…] III - É entendimento pacífico desta Corte que a ausência de enfrentamento da questão objeto da controvérsia pelo tribunal
a quo impede o acesso à instância especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento,
nos termos da Súmula n. 282 do Supremo Tribunal Federal.
[…] VIII - Agravo Interno desprovido.
(AgInt no REsp 1936814/RS, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/10/2021, DJe 27/10/
2021) grifo nosso.
[…] 2. Verifica-se que o art. 53 de Lei 9.784/1999 não foi apreciado pelo Tribunal de origem, tampouco foram opostos
embargos de declaração com o objetivo de sanar eventual omissão da questão de direito controvertida. A ausência de
enfrentamento pelo Tribunal de origem da matéria impugnada, objeto do recurso excepcional, impede o acesso à instância
especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento. Incidência, por analogia, das Súmulas
282 e 356 do STF.
3. Agravo interno do instituto de previdência a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1826473/SP, Rel. Ministro MANOEL ERHARDT (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF5), PRIMEIRA
TURMA, julgado em 19/10/2021, DJe 22/10/2021)
[…] 1. A ausência de enfrentamento da questão objeto da controvérsia pelo Tribunal de origem impede o acesso à instância
especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento, nos termos da Súmula 282/STF.
[…] 4. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1237969/MG, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 23/08/2021, DJe 26/08/
2021) grifo nosso.
[…] III A ausência de enfrentamento da questão objeto da controvérsia pelo Tribunal a quo impede o acesso à instância
especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento, nos termos da Súmula n. 282 do
Supremo Tribunal Federal.
[…] VIII Agravo Interno improvido.
(AgInt no REsp 1934432/SP, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 28/06/2021, DJe 01/07/
2021) grifo nosso
Nessa compreensão, com arrimo no artigo 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito presente Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Des.ª Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8014659-33.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Maria Jose Pereira Dos Santos
Advogado: Mirian Soraya Carneiro Lamberti (OAB:BA28749-A)
Advogado: Vicente Da Cunha Passos Junior (OAB:BA11989-A)
Agravante: Jose Orlando Dos Santos Martins
Advogado: Mirian Soraya Carneiro Lamberti (OAB:BA28749-A)
Advogado: Vicente Da Cunha Passos Junior (OAB:BA11989-A)
Agravante: Diana Carla Dos Santos Martins
Advogado: Mirian Soraya Carneiro Lamberti (OAB:BA28749-A)
Advogado: Vicente Da Cunha Passos Junior (OAB:BA11989-A)
Agravante: Camila Dos Santos Martins
Advogado: Mirian Soraya Carneiro Lamberti (OAB:BA28749-A)
Advogado: Vicente Da Cunha Passos Junior (OAB:BA11989-A)
Agravado: Itaguassu Agro Industrial S/a
Advogado: Daniel Da Rocha Placido (OAB:BA1208-A)
Agravado: Duo Empreendimento Imobiliario Ltda
Advogado: Leandro Vilasboas Borges (OAB:BA41937-A)
Advogado: Lara Rangel Oliveira (OAB:BA38789-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8014659-33.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: MARIA JOSE PEREIRA DOS SANTOS e outros (3)
Advogado(s): MIRIAN SORAYA CARNEIRO LAMBERTI (OAB:BA28749-A), VICENTE DA CUNHA PASSOS JUNIOR (OAB:BA11989-
A)
AGRAVADO: ITAGUASSU AGRO INDUSTRIAL S/A e outros
Advogado(s): DANIEL DA ROCHA PLACIDO (OAB:BA1208-A), LEANDRO VILASBOAS BORGES (OAB:BA41937-A), LARA
RANGEL OLIVEIRA (OAB:BA38789-A)
DECISÃO
Reitero a decisão, id-21987897, que determinou a remessa dos autos ao Exmo. Sr. Relator, ou seu substituto, para fins, se
for o caso, de juízo de retratação por órgão colegiado.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Des.ª Márcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0528189-49.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Reinaldo Cavalcante Coelho
Advogado: Leonardo Souza De Santana (OAB:BA23642-A)
Advogado: Naomi Wadele Oliveira Saavedra (OAB:BA63293)
Apelado: Fator Realty Participacoes S/a
Advogado: Lara Rangel Oliveira (OAB:BA38789-A)
Advogado: Leandro Vilasboas Borges (OAB:BA41937-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0528189-49.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: REINALDO CAVALCANTE COELHO
Advogado(s): LEONARDO SOUZA DE SANTANA (OAB:BA23642-A), NAOMI WADELE OLIVEIRA SAAVEDRA (OAB:BA63293)
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DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial, id-27549098, interposto por REINALDO CAVALCANTE COELHO, com fundamento no artigo
105, inciso III, alíneas “a” e “c” do permissivo constitucional, em desfavor do Acórdão proferido pela Primeira Câmara Cível
deste Egrégio Tribunal de Justiça, id-26122244, que negou provimento ao apelo manejado pelo Recorrente.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o Acórdão vergastado violou o artigo 411, inciso III, do Código de Ritos, assim como o artigo 206, § 5º, inciso II, do Código
Civil. Sustenta ainda a existência do dissídio pretoriano.
Devidamente intimada, a parte ex-adversa, apresentou contrarrazões, id-28767186.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista
o fundamento a seguir delineado.
Acerca da suposta transgressão ao artigo 206, § 5º, inciso II, do Código Civil, não se abre a via especial à insurgência pela
alínea “a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, pois demandaria a imprescindível incursão na seara fático-
probatória constante do processo, o que é vedado na via estreita do recurso especial, ante o teor da Súmula n.º 07, do C.
Superior Tribunal de Justiça.
Inviável, contudo, que o E. Superior Tribunal de Justiça promova a mesma incursão nas provas, pela via do Recurso
Especial. Neste sentido, o posicionamento da Corte Infraconstitucional, n verbis:
[…] 1. O entendimento deste Tribunal Superior é de que a notificação extrajudicial não é hábil a interromper o prazo
prescricional.
2. No caso, o Tribunal a quo analisou a questão com base nos elementos fáticos que informaram a demanda, concluindo
pela ocorrência da prescrição. Desse modo, rever as premissas estabelecidas pelas instâncias ordinárias implicaria o
reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é vedado em recurso especial, em virtude da Súmula n. 7 do STJ.
[…] 4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp n. 1.656.629/MT, relator Ministro Antônio Carlos Ferreira, Quarta Turma, julgado em 22/11/2021, DJe de 26/
11/2021.)
No que se refere a tese de transgressão ao artigo 411, inciso III, do Código de Ritos, não se abre a via especial à insurgência
pela alínea “a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, pois não foi objeto de pronunciamento por parte do acórdão
recorrido, tampouco foram opostos aclaratórios a fim de suprir vício referente a suposta omissão, contrariedade ou obscuridade
quanto a este ponto.
Tal circunstância enseja a incidência na espécie da Súmula 282 do STF, aqui aplicada por analogia, segundo a qual “É
inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”, sendo
também aplicável a Súmula 356 do mesmo Sodalício, que dispõe que “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram
opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento”.
Desse modo, forçoso reconhecer a ausência do essencial prequestionamento, requisito viabilizador da ascensão recursal,
no que se refere ao tema supramencionado. Vejamos a linha de raciocínio adotada de maneira uníssona pelo Egrégio
Superior Tribunal de Justiça a esse respeito, in verbis:
[…] III - É entendimento pacífico desta Corte que a ausência de enfrentamento da questão objeto da controvérsia pelo tribunal
a quo impede o acesso à instância especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento,
nos termos da Súmula n. 282 do Supremo Tribunal Federal.
[…] VIII - Agravo Interno desprovido.
(AgInt no REsp 1936814/RS, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/10/2021, DJe 27/10/
2021) grifo nosso.
[…] 2. Verifica-se que o art. 53 de Lei 9.784/1999 não foi apreciado pelo Tribunal de origem, tampouco foram opostos
embargos de declaração com o objetivo de sanar eventual omissão da questão de direito controvertida. A ausência de
enfrentamento pelo Tribunal de origem da matéria impugnada, objeto do recurso excepcional, impede o acesso à instância
especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento. Incidência, por analogia, das Súmulas
282 e 356 do STF.
3. Agravo interno do instituto de previdência a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1826473/SP, Rel. Ministro MANOEL ERHARDT (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF5), PRIMEIRA
TURMA, julgado em 19/10/2021, DJe 22/10/2021)
[…] 1. A ausência de enfrentamento da questão objeto da controvérsia pelo Tribunal de origem impede o acesso à instância
especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento, nos termos da Súmula 282/STF.
[…] 4. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1237969/MG, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 23/08/2021, DJe 26/08/
2021) grifo nosso.
[…] III A ausência de enfrentamento da questão objeto da controvérsia pelo Tribunal a quo impede o acesso à instância
especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento, nos termos da Súmula n. 282 do
Supremo Tribunal Federal.
[…] VIII Agravo Interno improvido.
(AgInt no REsp 1934432/SP, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 28/06/2021, DJe 01/07/
2021) grifo nosso
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 403
Por derradeiro, quanto ao suposto dissídio de jurisprudência, fundamento suscitado com base na alínea “c” do art. 105 da
Constituição, observa-se que o Recorrente não atentou para as formalidades indispensáveis ao conhecimento do especial,
porquanto ausentes indicações pormenorizadamente, das divergências decisórias, necessárias para a ocorrência do cotejo
analítico no intuito de demonstrar que os arestos confrontados partiram de situações fático-jurídicas idênticas e adotaram
conclusões discrepantes, limitando-se a colacionar ementas de julgados que seriam favoráveis ao entendimento que
sustenta em suas razões principais. In casu, forçoso reconhecer a inexistência da comprovação do dissenso pretoriano, a
teor do disposto no art. 1029, § 1º, do CPC e art. 255, do RISTJ.
Nesta senda, salutar transcrição do acórdão proferido pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça a esse respeito, in verbis:
[...] 1. A divergência jurisprudencial com fundamento na alínea c do permissivo constitucional, nos termos do art. 1.029, § 1º,
do CPC/2015 e do art. 255, § 1º, do RISTJ, exige comprovação e demonstração, esta, em qualquer caso, com a transcrição
dos trechos dos arestos que configurem o dissídio, mencionando-se as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem
os casos confrontados, não sendo bastante a simples transcrição de ementas sem o necessário cotejo analítico a evidenciar
a similitude fática entre os casos apontados e a divergência de interpretações.
2. A ausência de indicação de dispositivo de lei federal a que se tenha dado interpretação divergente pelo acórdão recorrido
caracteriza a deficiência de fundamentação a inviabilizar a abertura da instância especial. Aplicação da Súmula 284/STF.
3. Agravo interno improvido.
(AgInt no REsp 1863196/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/02/2022, DJe 23/
02/2022)
Nessa compreensão, com arrimo no artigo 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito presente Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Des.ª Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0548106-59.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Licia Maria De Alencar Sampaio
Advogado: Ana Patricia Dantas Leao (OAB:BA17920-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0548106-59.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: LICIA MARIA DE ALENCAR SAMPAIO
Advogado(s): ANA PATRICIA DANTAS LEAO (OAB:BA17920-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário, id-27307200, interposto por LICIA MARIA DE ALENCAR SAMPAIO, com fundamento no
artigo 102, inciso III, alínea “a” do permissivo Constitucional, em desfavor do Acórdão proferido pela Primeira Câmara Cível
deste Egrégio Tribunal de Justiça, id-21981334, que deu provimento ao apelo manejado pelo Recorrido.
Aclaratórios, rejeitados, conforme informações judiciais, id-27331335.
Para ancorar o seu Recurso Extraordinário com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em
síntese, que o Acórdão vergastado violou os artigos 5º, incisos XXI; XXXV e XXXVI e 37, inciso XV, da Lei Suprema de
Organização do Estado.
Devidamente intimada, a parte ex-adversa, apresentou contrarrazões, id-29450841.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
De plano, adianta-se que o Recurso Extraordinário não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em
vista o fundamento a seguir delineado.
Em relação a suposta mácula ao princípio constitucional previstos no art. 5º, inciso XXXVI, da Carta Magna, que trata do
direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, importa ressaltar que o Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a
matéria no julgamento do Leading Case n.º ARE 748.371-RG/MT, reconheceu a inexistência de repercussão geral sobre o
assunto, por depender de prévia análise de questões infraconstitucionais aplicadas ao caso (TEMA 660/STF).
Confira-se a ementa do acórdão:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 404
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE n° 748371 RG. Rel. Min. Gilmar
Mendes. Tribunal Pleno. J. 06/06/2013).
Extrai-se, no mesmo sentido, da recente jurisprudência de ambas as turmas do Supremo Tribunal Federal:
[...] III – O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o ARE 748.371-RG/MT (Tema 660), de relatoria do Ministro Gilmar Mendes,
rejeitou a repercussão geral da controvérsia referente à suposta ofensa aos princípios constitucionais do contraditório, da
ampla defesa e do devido processo legal, quando o julgamento da causa depender de prévia análise de normas
infraconstitucionais, por configurar situação de ofensa indireta à Constituição Federal. IV – Agravo regimental a que se nega
provimento.
(RE 1225252 AgR-terceiro, Relator(a): RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 26/10/2020, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-263 DIVULG 03-11-2020 PUBLIC 04-11-2020) grifo nosso.
[...]. 2. Não atende ao pressuposto de ofensa constitucional apta a ensejar o conhecimento do recurso extraordinário nesta
Corte a alegação de ofensa aos princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, quando sua
verificação depender da análise de normas infraconstitucionais (ARE-RG 748.371, da relatoria do Ministro Gilmar Mendes,
Tema 660).
[...] (RE 1270030 AgR, Relator(a): EDSON FACHIN, Segunda Turma, julgado em 26/10/2020, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-263 DIVULG 03-11-2020 PUBLIC 04-11-2020) grifo nosso.
EMENTA: SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRÊMIO DE PRODUTIVIDADE.
AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA,
DO CONTRADITÓRIO E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL: INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL (TEMA 660). AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
(ARE 1263550 AgR-segundo, Relator(a): CELSO DE MELLO, Relator(a) p/ Acórdão: CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado
em 20/10/2020, PROCESSO ELETRÔNICO Dje- 263 DIVULG 03-11-2020 PUBLIC 04-11-2020) grifo nosso.
[...] 4. O STF, no julgamento do ARE 748.371-RG/MT (Rel. Min. GILMAR MENDES, Tema 660), rejeitou a repercussão geral da
violação ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito, à coisa julgada ou aos princípios da legalidade, do contraditório, da
ampla defesa e do devido processo legal, quando se mostrar imprescindível o exame de normas de natureza infraconstitucional.
5. A decisão recorrida encontra-se em conformidade com a jurisprudência desta CORTE.
[...] (RE 1277454 AgR, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em 20/10/2020, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-261 DIVULG 29-10-2020 PUBLIC 03-11-2020) grifo nosso.
Nesse entendimento, ausente a repercussão geral da tese veiculada pela defesa com base na violação ao art. 5°, inciso
XXXVI, da Carta Magna, deve incidir no caso em tela o disposto no art. 1.030, I, “a”, do Código de Processo Civil (TEMA 660/
STF), para negar seguimento ao recurso.
De outro turno, no que se refere a alegação de violação ao art. 5º, inciso XXXV, da Carta Magna, que trata do princípio da
inafastabilidade do controle jurisdicional, importa ressaltar que o Supremo Tribunal Federal, ao apreciar a matéria no
julgamento do Leading Case RE n.º 956.302 RG/GO, por unanimidade, reconheceu a inexistência de repercussão geral
sobre o assunto, (Tema 895), fixando a seguinte tese:
Tema n.º 895 - A questão da ofensa ao princípio da inafastabilidade de jurisdição, quando há óbice processual intransponível
ao exame de mérito, ofensa indireta à Constituição ou análise de matéria fática, tem natureza infraconstitucional, e a ela se
atribuem os efeitos da ausência de repercussão geral, nos termos do precedente fixado no RE n. 584.608, rel. a Ministra
Ellen Gracie, DJe 13/03/2009.
Confira-se a ementa do acórdão:
EMENTA: PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO. ÓBICES PROCESSUAIS INTRANSPONÍVEIS. EXTINÇÃO DO
PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. QUESTÃO INFRACONSTITUCIONAL. MATÉRIA FÁTICA. AUSÊNCIA DE
REPERCUSSÃO GERAL. Não há repercussão geral quando a controvérsia refere-se à alegação de ofensa ao princípio da
inafastabilidade de jurisdição, nas hipóteses em que se verificaram óbices intransponíveis à entrega da prestação jurisdicional
de mérito.
(RE 956302 RG, Relator(a): EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 19/05/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-124
DIVULG 15-06-2016 PUBLIC 16-06-2016)
Nesse entendimento, ausente a repercussão geral da tese veiculada pelo Recorrente, com base na violação ao art. 5°,
incisos XXXV da Carta Magna, deve incidir no caso em tela o disposto no art. 1.030, I, “a”, do Código de Ritos em razão do
Tema n.º 895/STF.
No que concerne a irresignação do recorrente quanto a alegada transgressão ao artigo 37, inciso XV, Magna Carta, não faz
jus a ascender à Corte de destino, tendo em vista que as matérias não foram debatidas no acórdão recorrido. A falta de
prequestionamento obsta o prosseguimento do recurso, em atenção ao disposto nas Súmulas 282 e 356 do Supremo
Tribunal Federal, aplicáveis à espécie.
Consoante entendimento assente no Supremo Tribunal Federal, para configurar-se a existência do prequestionamento é
necessário que a causa tenha sido decidida à luz da Constituição Federal, bem como seja exercido juízo de valor acerca dos
dispositivos constitucionais apontados como violados. Neste ponto, destaque-se os julgados do STF, in verbis:
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ELEITORAL E PROCESSUAL CIVIL.
APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA DE REPERCUSSÃO GERAL NA ORIGEM: AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL DE RECURSO OU
AÇÃO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INEXISTÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL:
SÚMULAS NS. 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. REGISTRO DE CANDIDATURA. PROVA DE FILIAÇÃO
PARTIDÁRIA. INELEGIBILIDADE: IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO E DA LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO.
(ARE 1345123 AgR, Relator(a): CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 19/10/2021, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0516303-78.2017.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Genaldo Souza Santos
Advogado: Itamara Irene Raulino De Freitas (OAB:BA34394-A)
Advogado: Marla Nogueira Cintra (OAB:BA24251-A)
Apelado: Banco Itau Veiculos S.a.
Advogado: Eny Bittencourt (OAB:BA29442-A)
Advogado: Andre Luiz Pedroso Marques (OAB:BA52945-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0516303-78.2017.8.05.0080
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: GENALDO SOUZA SANTOS
Advogado(s): MARLA NOGUEIRA CINTRA (OAB:BA24251-A), ITAMARA IRENE RAULINO DE FREITAS (OAB:BA34394-A)
APELADO: BANCO ITAU VEICULOS S.A.
Advogado(s): ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO registrado(a) civilmente como ENY BITTENCOURT
(OAB:BA29442-A), ANDRE LUIZ PEDROSO MARQUES (OAB:BA52945-A)
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial, id-21748034, interposto por BANCO ITAU VEÍCULOS S.A, com fundamento no artigo 105,
inciso III, alíneas “a” e “c” do permissivo constitucional, em desfavor do Acórdão proferido pela Primeira Câmara Cível deste
Egrégio Tribunal de Justiça, que negou provimento ao Agravo Interno manejado pelo Recorrente.
Aclaratórios, rejeitados.
A parte ex-adversa, não apresentou contrarrazões, pois apesar de devidamente intimada, deixou, transcorrer o prazo “in
albis”, conforme certidão, id-33845974.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à Corte de destino, tendo em vista o
impedimento da Súmula n.º 187 do STJ, em razão da deserção.
O Código de Processo Civil, a respeito, dispõe:
“Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo
preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção
§ 4º O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de
remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de
deserção.”.
Analisando-se os presentes autos, infere-se que o recorrente ingressou no protocolo deste Tribunal de Justiça com petição
de Recurso Especial, id-21748034, e deixou de demonstrar o recolhimento da GRU, referente às custas devidas no âmbito
do Egrégio Superior Tribunal Justiça.
Na espécie, a parte recorrente foi intimada, por meio do despacho, id-36632629, para efetuar o recolhimento do preparo
recursal, no prazo de 05 (cinco) dias, em observância ao artigo 1.007, § 4º do Código de Ritos, sob pena de deserção.
Não obstante, compulsando os presentes autos, observo que o Recorrente ao atender o despacho exarado por esta 2ª Vice-
Presidência, incorreu em deficiência na demonstração do preparo recursal, deixando de demonstrar, em dobro, a quitação
da GRU referente às custas judicias devidas ao Superior Tribunal de Justiça, circunstância que torna deserto o Recurso
Especial.
Vale salientar, que o manejo do Recurso Especial a corte Superior deve estar acompanhado das guias de recolhimento
devidamente preenchidas, além dos respectivos comprovantes de pagamento, ambos de forma legível, sob pena de deserção.
Nessa linha de intelecção, trago à colação dos julgados que seguem:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ.
AUSÊNCIA DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO DO PREPARO. IRREGULARIDADE. INTIMAÇÃO PARA RECOLHER EM
DOBRO. RECOLHIMENTO SIMPLES. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 187/STJ. DESERÇÃO. PRECEDENTES DO STJ. AGRAVO
INTERNO NÃO PROVIDO.
1. Na hipótese dos autos, quando da interposição do recurso especial, não foi comprovado o pagamento do preparo
recursal, apesar de juntada a guia de recolhimento. Por isso, a parte recorrente foi intimidada para realizar o recolhimento
em dobro do preparo recursal, nos termos do art. 1.007, §4º, do CPC.
2. Ocorre que a parte recorrente não atendeu no prazo estipulado a integralidade da determinação da Presidência, uma vez
que, em que pese tenha juntado o comprovante de pagamento que faltava, deixou de trazer aos autos comprovante de
pagamento do complemento do preparo, uma vez que era necessário seu recolhimento em dobro, na forma do artigo 1.007,
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§4, do CPC.
3. Registra-se que não há falar em enriquecimento ilícito na exigência de recolhimento do preparo em dobro no caso de
irregularidade do preparo anterior, por conta da ausência do comprovante de pagamento por ocasião da interposição do
recurso especial.
4. O Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que é imprescindível que os recursos interpostos para
esta Corte Superior estejam acompanhados não só das guias de recolhimento devidamente preenchidas, mas também
dos comprovantes de pagamento, sob pena de deserção. Destarte, conclui-se que, de fato, se fazia devido o comprovante de
pagamento em dobro do preparo recursal, sendo insuficiente o comprovante do preparo simples.
5. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1946252/ES, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 14/02/2022, DJe
17/02/2022)
Nessa compreensão, em face da deserção e, com arrimo no artigo 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito o presente
Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Des.ª Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
DECISÃO
8014410-77.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Fernando Augusto De Faria Corbo (OAB:BA25560-A)
Advogado: Jose Antonio Martins (OAB:MG122535-A)
Agravado: Zelia Maria Alves Guimaraes
Advogado: Dalila Lima Matos (OAB:BA39055)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8014410-77.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): JOSE ANTONIO MARTINS registrado(a) civilmente como JOSE ANTONIO MARTINS (OAB:MG122535-A),
FERNANDO AUGUSTO DE FARIA CORBO (OAB:BA25560-A)
AGRAVADO: ZELIA MARIA ALVES GUIMARAES
Advogado(s): DALILA LIMA MATOS (OAB:BA39055)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo Banco Bradesco S/A, id. 25057202, com fundamento no art. 105, inciso III,
alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Quinta Câmara Cível, inserto no id. 19078697, que negou
provimento ao recurso do ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, alega o recorrente que o
acórdão recorrido violou o art. 2º-A, da Lei 9.494/1997, no art. 485, VI, do CPC; e arts. 466, §§1º e 2º, 473 e 477, §§1º, 2º, inciso
II, 3º e 4º, do CPC/2015.
O recorrido apresentou contrarrazões ao recurso especial, conforme id. 26958938.
É o relatório.
O acórdão recorrido recebeu a seguinte ementa:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTENÇA. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA
DA AGRAVADA AFASTADA. OS POUPADORES EM GERAL POSSUEM LEGITIMIDADE ATIVA, INDEPENDENTE DE INTEGRAREM
OU NÃO O IDEC, PARA INGRESSAR COM A EXECUÇÃO INDIVIDUAL DA SENTENÇA COLETIVA PROFERIDA EM AÇÃO CIVIL
PÚBLICA. PRECEDENTE DO STJ. RECURSO REPETITIVO Nº 1391198/RS. PERÍCIA JUDICIAL. HOMOLOGAÇÃO DE
CÁLCULOS SEM INTIMAR NOVAMENTE O PERITO PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS. DESCABIMENTO. DESPACHO
INTIMANDO O PERITO PARA ESCLARECER AS DÚVIDAS APRESENTADAS E RESPONDER OS QUESITOS SUPLEMENTARES.
POSTERIOR IMPUGNAÇÃO SUSCITANDO AS MESMAS QUESTÕES JÁ TRATADAS ANTERIORMENTE. DISCORDÂNCIA COM
OS TERMOS E CONCLUSÕES DO LAUDO PERICIAL, A ENSEJAR PEDIDO DE REALIZAÇÃO DE NOVA PERÍCIA, A SER
REALIZADA POR OUTRO PROFISSIONAL. NÃO OCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS PARA ATRIBUIÇÃO DO EFEITO
SUSPENSIVO PLEITEADO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. DECISÃO MANTIDA.
(...)
No que concerne a discussão acerca da definição sobre legitimidade ativa dos poupadores, independentemente de fazerem
parte dos quadros associativos do IDEC, de ajuizarem o cumprimento individual da sentença coletiva proferida na referida
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ação civil pública, o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp 1438263/SP (Tema 948), submetido a sistemática
dos Recursos Repetitivos, disposta no art. 1036, do CPC/15, fixou a seguinte tese:
TEMA 948:
Em ação civil pública proposta por Associação, na condição de substituta processual de consumidores, possuem legitimidade
para a liquidação e execução da sentença todos os beneficiados pela procedência do pedido, independentemente de serem
filiados à Associação promovente.
Assim, resta constatada a consonância entre o posicionamento firmado pelo acórdão recorrido e o quanto estabelecido pela
Corte Infraconstitucional no julgado representativo da controvérsia repetitiva.
Noutro giro, em relação a alegada não valorização de laudo técnico, trata-se de reanálise de documentos. Sendo assim, é
algo que é inviável pelo óbice da Súmula 7, do C. STJ. Nesse sentido:
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. EMBARGOS. PROVIMENTO PARCIAL. EXCESSO DE EXECUÇÃO.
CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS. DEFICIÊNCIA RECURSAL. FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO RECORRIDO
NÃO IMPUGNADO. APLICAÇÃO DA SÚMULA N. 283 E 284, AMBAS DO STF. PRETENSÃO DE REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO.
APLICAÇÃO DA SÚMULA N. 7 DO STJ. ACÓRDÃO ALINHADO COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. TEMAS JULGADOS NO RITO
DOS RECURSOS REPETITIVOS. REsp 1.495.144/RS.
I - Na origem, trata-se de embargos opostos por Leblon Transporte de Passageiros Ltda. à execução fiscal ajuizada pelo
Município de Fazenda Rio Grande objetivando afastar o excesso da execução. Na sentença, julgou-se parcialmente procedente
o pedido para determinar a correção do cálculo apresentado pela executada pelo IPCA e juros moratórios de 0,5% entre 21/
8/2006 e 29/6/2009 e partir de 30/6/2009 pelo índice da caderneta de poupança. No Tribunal a quo, a sentença foi parcialmente
reformada para fixar novos parâmetros de correção monetária e dos juros moratórios, determinando-se a confecção de
novos cálculos do valor devido. Nesta Corte, conheceu-se do agravo para negar provimento ao recurso especial.
II - A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que, se o acórdão objeto do recurso especial tem
mais de um fundamento, cada qual suficiente e autônomo para mantê-lo é inadmissível o recurso especial. Nesse sentido:
AgInt no REsp 1389204/MG, Rel. Ministro Og Fernandes, Segunda Turma, julgado em 29/6/2020, DJe 3/8/2020; EDcl no AgInt
no REsp 1838532/CE, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 24/8/2020, DJe 27/8/2020; AgInt
no AREsp 1623926/MG, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 4/8/2020, DJe 26/8/2020.
[...]
V - Não é possível a reanálise da conclusão a que chegou o juízo a quo quanto ao objetivo recursal já alcançado, pois a
conclusão deu-se com lastro no conjunto probatório constante dos autos, e para rever tal posição seria necessário o
reexame desses mesmos elementos fático-probatórios, o que é vedado no âmbito estreito do recurso especial. Incide na
hipótese a Súmula n. 7/STJ.
[...]
IX - Agravo interno improvido.
(AgInt no AREsp 1830224/PR, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/11/2021, DJe 25/11/
2021) Grifos Nossos
Ante o exposto, quanto ao Tema 948 da sistemática dos recursos repetitivos, nego seguimento ao apelo extremo, e no que
tange as demais questões suscitadas no feito, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0000095-91.1998.8.05.0064 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Do Estado Da Bahia - Baneb Desenbahia
Advogado: Arthur Sampaio Sa Magalhaes (OAB:BA37893-A)
Advogado: Luiz Fernando Bastos De Melo (OAB:BA36592-A)
Apelado: Raulindo Cerqueira Dos Santos
Advogado: Joao Carlos Da Silva Couto (OAB:BA7697-A)
Apelado: Mario Cerqueira Oliveira
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000095-91.1998.8.05.0064
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BANCO DO ESTADO DA BAHIA - BANEB DESENBAHIA
Advogado(s): LUIZ FERNANDO BASTOS DE MELO (OAB:BA36592-A), ARTHUR SAMPAIO SA MAGALHAES registrado(a)
civilmente como ARTHUR SAMPAIO SA MAGALHAES (OAB:BA37893-A)
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DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pela DESENBAHIA – AGENCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A, com
fundamento no art. 105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, Id nº 27609608, em face dos acórdãos da Terceira
Câmara Cível, inserto no Id nº 20829697, que negou provimento ao apelo do ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o acórdão recorrido violou o art. art. 485, III, §1º do Código Processo Civil; e art. 5º, inciso XXXV e LXXVIII da Constituição
Federal. Arguiu, ainda, dissídio jurisprudencial.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0006952-13.1982.8.05.0001 Apelação Cível
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0006952-13.1982.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: DESENBAHIA-AGENCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A
Advogado(s): IVAN FERNANDEZ BAQUEIRO PERRUCHO (OAB:BA25961-A), AMANDA MERCES HAGE (OAB:BA59374-A)
APELADO: RUBENS ROLANDO CARAN
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pela DESENBAHIA-AGENCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A, com fundamento
no artigo 105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Segunda Câmara Cível.
Para ancorar o seu recurso especial, alegou violação aos arts. 267, 924, V e 1.056, ambos do Código de Processo Civil.
Arguiu, ainda, dissídio jurisprudencial.
É o relatório.
Decido.
Com efeito, os artigos supracitados, supostamente ofendidos, não tiveram suas matérias debatidas no acórdão recorrido.
Assim, a falta de prequestionamento obsta o prosseguimento do recurso.
Tal circunstância enseja a incidência da Súmula 282, do STF, aqui aplicada por analogia, que leciona “É inadmissível o
recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”, bem como da Súmula 211,
do STJ, que estabelece “Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos
declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo”.
Nessa senda, confira-se a linha de raciocínio adotada de maneira uníssona pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça a
esse respeito, in verbis:
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C RESTITUIÇÃO EM DOBRO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ALEGAÇÃO DE FRAUDE
EM CONTA CORRENTE. OMISSÃO DO BANCO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. CULPA
EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR. NÃO CONFIGURAÇÃO. DANO MORAL AFASTADO. CONCORRÊNCIA DE CULPAS.
PRETENSÃO RECURSAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS INDICADOS COMO VIOLADOS.
SÚMULA 211 DO STJ. PRETENSÃO QUE DEMANDA O REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO E PROBATÓRIO DOS
AUTOS. ÓBICE DE INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. Para que se configure o
prequestionamento da matéria, ainda que implícito, há que se extrair do acórdão recorrido pronunciamento sobre as teses
jurídicas em torno dos dispositivos legais tidos como violados, a fim de que se possa, na instância especial, abrir discussão
sobre determinada questão de direito, definindo-se, por conseguinte, a correta interpretação da legislação federal (Súm.
211/STJ e 282/STF). 2. O exame da pretensão recursal exigiria a alteração das premissas fático-probatórias estabelecidas
pelo acórdão recorrido, o que é vedado em sede de recurso especial, nos termos do enunciado da Súmula 7 do STJ.
Dissídio jurisprudencial prejudicado. 3. Agravo interno não provido.
(STJ - AgInt no AREsp: 1844718 PE 2021/0066294-5, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 22/11/
2021, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 25/11/2021)
Ressalte-se, ainda, que a parte recorrente não demonstrou de que modo teria o acórdão violado o artigo de lei, ou qual seria
a correta interpretação para os dispositivos mencionados, atraindo a incidência da Súmula 284 do STF, por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015.
APLICABILIDADE. ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. INEXISTÊNCIA. DANO MORAL.
AFASTAMENTO. REEXAME DO ACERVO FÁTICO E PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA. APLICAÇÃO. ALEGAÇÃO GENÉRICA DE OFENSA A DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL. DEFICIÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO. INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DA SÚMULA N. 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. NÃO PROVIDO.
(...)
3. A jurisprudência desta Corte considera que, quando a arguição de ofensa ao dispositivo de lei federal é genérica, sem
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demonstração efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284 do Supremo Tribunal
Federal.
4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1454768/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA
TURMA, julgado em 20/04/2020, DJe 24/04/2020)
Diante de tais considerações, INADMITO o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0336820-68.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Sergio Luiz Macedo
Advogado: Rafael Simoes Silva (OAB:BA24302-A)
Apelante: Lider - Comercial De Frutas Ltda - Me
Advogado: Rafael Simoes Silva (OAB:BA24302-A)
Apelado: Banco Safra S A
Advogado: Aldano Ataliba De Almeida Camargo Filho (OAB:BA1048-A)
Advogado: Sinevaldo Do Rosario Barbosa (OAB:BA48790-A)
Advogado: Verbena Mota Carneiro (OAB:BA14357-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0336820-68.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: SERGIO LUIZ MACEDO e outros
Advogado(s): RAFAEL SIMOES SILVA (OAB:BA24302-A)
APELADO: BANCO SAFRA S A
Advogado(s): ALDANO ATALIBA DE ALMEIDA CAMARGO FILHO (OAB:BA1048-A), VERBENA MOTA CARNEIRO (OAB:BA14357-
A), SINEVALDO DO ROSARIO BARBOSA (OAB:BA48790-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por LIDER - COMERCIAL DE FRUTAS LTDA - ME, com fulcro no art. 105, inciso III,
alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face do acórdão da Quarta Câmara Cível, que negou provimento ao apelo.
Sustenta o recorrente, em síntese, que o acórdão impugnado violou ao artigo 98, do Código de Processo Civil de 2015.
É o relatório.
Passo a decidir.
Primeiramente, quanto à necessidade de recolhimento das custas judiciais, a jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça vem entendendo pela desnecessidade de recolhimento de preparo nos recursos cujo mérito se discute o próprio
direito a gratuidade de justiça, como é o caso dos autos.
Nesse sentido:
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. PREPARO. RECURSO QUE
DISCUTE A CONCESSÃO DA JUSTIÇA GRATUITA. TO. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA DO PARTICULAR PROVIDOS. 1. Esta
Corte Superior de Justiça, melhor refletindo sobre o tema, fixou, no julgamento dos EREsp. 1.222.355/MG, de relatoria do
eminente Ministro RAUL ARAÚJO, não haver necessidade de recolhimento do preparo do recurso cujo mérito é a própria
concessão da assistência judiciária gratuita. 2. Embargos de Divergência do Particular providos. (EAREsp 745.388/RJ, Rel.
Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, CORTE ESPECIAL, julgado em 07/10/2020, DJe 16/10/2020)
Com efeito, quanto ao pleito da assistência judiciária gratuita, assentou-se o aresto impugnado nos seguintes termos:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. INDEFERIMENTO. RECURSO. PREPARO. AUSÊNCIA. RELATOR.
GRATUIDADE RECURSAL. NEGATIVA. PREPARO. RECOLHIMENTO. PRAZO. TRANSCURSO IN ALBIS. APELO. REQUISITO
DE ADMISSIBILIDADE. AUSÊNCIA. DESERÇÃO. EVIDÊNCIA. I- O preparo é requisito extrínseco de admissibilidade do recurso,
cabendo à parte recorrente comprovar o pagamento respectivo, sob pena de não conhecimento. II — Evidenciado que a
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 412
Apelante não apresentou documentos que comprovassem a sua hipossuficiência e nem recolheu o preparo recursal,
mesmo após intimada para fazê-lo, impõe-se o decreto da deserção e o consequente não conhecimento da apelação.
Extrai-se do excerto acima mencionado que a decisão colegiada deu-se com base na moldura fática-probatória dos autos,
de modo que não autoriza trânsito ao recurso especial, haja vista que demandaria o revolvimento do contexto fático-probatório,
o que é vedado por força da Súmula n. 7/STJ, que diz: “A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso
especial”.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. GRATUIDADE JUDICIÁRIA. INDEFERIMENTO PELO TRIBUNAL ORIGINAL. REEXAME
PROBATÓRIO VEDADO. SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO PRETORIANO. ACÓRDÃOS DA MESMA CORTE. SÚMULA 13/STJ. 1. Apesar
do que consignou a decisão monocrática da Presidência, o AREsp contém capítulos que impugnam a incidência da Súmula
7/STJ, em que assevera a nulidade da “decisão objurgada, porque a tal Súmula 7-STJ não cabe neste contexto”, bem como
se revolta expressamente contra a aplicação do art. 1.029, § 1º, do CPC/2015 (fls. 358-359, e-STJ). Logo, o Agravo Interno
procede. 2. Nas razões do Recurso Especial, aponta-se, em preliminar, ofensa ao art. 489, § 1º, VI, do CPC/2015, e, no
mérito, dissídio pretoriano e mácula aos arts. 98, 99, § 3º, 493 e 926 do CPC/2015; e ao art. 5º da Lei 1.060/1950. Pugna-se,
em suma, pela gratuidade judiciária em seu favor (fls. 325-337, e-STJ). 3. A irresignação, todavia, não vinga. A tese recursal,
em síntese, é a de que cabe o deferimento da gratuidade, apesar de o Tribunal estadual julgar, com clareza, que há
elementos nos autos que comprovam o contrário. 4. Rever tal conclusão requereria avaliar a documentação juntada, o que
obviamente implica violação da Súmula 7/STJ e da competência constitucional do STJ. Precedentes do STJ. 5. Prejudicada
a análise da divergência jurisprudencial “quando a tese sustentada já foi afastada no exame do recurso especial pela alínea
a do permissivo constitucional” ( AgInt no AREsp 1.673.561/SP, Rel. Min. Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 25.3.2021). 6.
Outrossim, ainda que não estivesse, salienta-se que não cabe alegação de dissídio pretoriano entre julgados do mesmo
Tribunal, conforme a Súmula 13/STJ. 7. Agravo Interno provido para conhecer do Agravo e não conhecer do Recurso Especial.
(STJ - AgInt no AREsp: 1990061 SP 2021/0305696-2, Data de Julgamento: 23/05/2022, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de
Publicação: DJe 23/06/2022)
Ademais, o recurso especial não merece prosperar tendo em vista que a parte recorrente não demonstrou de que modo teria
o acórdão violado o artigo de lei, ou qual seria a correta interpretação para os dispositivos mencionados, atraindo a incidência
da Súmula 284 do STF, por analogia.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015.
APLICABILIDADE. ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. INEXISTÊNCIA. DANO MORAL.
AFASTAMENTO. REEXAME DO ACERVO FÁTICO E PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA. APLICAÇÃO. ALEGAÇÃO GENÉRICA DE OFENSA A DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL. DEFICIÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO. INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DA SÚMULA N. 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. NÃO PROVIDO.
(...)
3. A jurisprudência desta Corte considera que, quando a arguição de ofensa ao dispositivo de lei federal é genérica, sem
demonstração efetiva da contrariedade, aplica-se, por analogia, o entendimento da Súmula n. 284 do Supremo Tribunal
Federal.
4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1454768/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA
TURMA, julgado em 20/04/2020, DJe 24/04/2020)
Diante de tais considerações, INADMITO o Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0017076-39.2011.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Bompreco Bahia Supermercados Ltda
Advogado: Fernando De Oliveira Lima (OAB:PE25227)
Terceiro Interessado: Aline Solano Souza Casali Bahia
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0017076-39.2011.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BOMPRECO BAHIA SUPERMERCADOS LTDA
Advogado(s): FERNANDO DE OLIVEIRA LIMA (OAB:PE25227)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 413
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea “a”, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Segunda Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, id.20901896, que deu
provimento ao recurso interposto pela parte ora recorrida.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o acórdão recorrido violou os artigos 1.022, 489, §1º e 85, §19, todos do CPC.
Foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
Assentou-se o aresto recorrido nos seguintes termos:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO EM AÇÃO ANULATÓRIA. DESISTÊNCIA DA DEMANDA POR ADESÃO A REFIS.
CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. NÃO CABIMENTO. PAGAMENTO DE HONORÁRIOS EM SEDE
ADMINISTRATIVA QUANDO DA ADESÃO AO PROGRAMA ESTADUAL. VEDAÇÃO AO BIS IN IDEM. JURISPRUDÊNCIA
CONSOLIDADA. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à Corte de destino, tendo em vista o
fundamento a seguir delineado.
A alegada transgressão aos artigos 1.022 e 489, §1º, do Código de Ritos, não merece ser acolhida, haja vista que o
Colegiado julgador, embora em sentido contrário aos interesses da parte recorrente, manifestou-se sobre as questões
necessárias ao deslinde da controvérsia, expondo suficientemente as razões de seu convencimento, de sorte que não se
vislumbra negativa de prestação jurisdicional e o inconformismo configura, na verdade, pretensão de rediscutir a matéria
resolvida.
É pacífico na Corte Cidadã que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos pelas partes,
quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide. Nessa linha de intelecção, trago à colação o julgado que
segue:
[…] IV - O acórdão recorrido não padeceu de nenhum vício capaz de ensejar a oposição de embargos de declaração. V - A
oposição dos embargos declaratórios teve a sua finalidade desvirtuada, porquanto caracterizou, apenas, a irresignação da
parte embargante, ora recorrente, em relação à prestação jurisdicional contrária aos seus interesses. VI - De acordo com o
entendimento consolidado desta Corte Superior, a violação supramencionada tampouco ocorre quando, suficientemente
fundamentado o acórdão impugnado, o Tribunal de origem deixa de enfrentar e rebater, individualmente, cada um dos
argumentos apresentados pelas partes, uma vez que não está obrigado a proceder dessa forma. Nesse sentido, destaco os
seguintes precedentes: (REsp n. 1.760.161/RJ, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 11/9/2018,
DJe 21/11/2018 e AgInt no AREsp n. 1.457.923/SC, relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em 19/8/
2019, DJe 22/8/2019.)
No que diz respeito à violação ao art. 85, §19, do CPC, o posicionamento do acórdão está em consonância com entendimento
do Superior Tribunal de Justiça, impondo a aplicação da Súmula 83 do STJ, valendo ressaltar, ainda, a incidência das
Súmulas 7, do STJ e 280, do STF, por analogia, ao caso concreto. Neste ponto, destaque-se:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO. SUPOSTA OFENSA AO ART. 1.022 DO CPC. INEXISTÊNCIA DE VÍCIO
NO ACÓRDÃO RECORRIDO. TRIBUTÁRIO. ADESÃO A PROGRAMA DE PARCELAMENTO (MUNICIPAL). DISCUSSÃO SOBRE
OS HONORÁRIOS DE ADVOGADO. MATÉRIA ANALISADA SOB A ÓTICA DA LEI LOCAL. ÓBICE DA SÚMULA 280/STF (POR
ANALOGIA). ALEGAÇÕES DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE E JULGAMENTO EXTRA PETITA. QUESTÕES
ATRELADAS AO REEXAME DE MATÉRIA DE FATO. ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ.
1. Não havendo no acórdão recorrido omissão, obscuridade, contradição ou erro material, não fica caracterizada ofensa ao
art. 1.022 do CPC/2015.
2. O reexame de matéria de prova é inviável em sede de recurso especial (Súmula 7/STJ).
3. Conforme orientação desta Corte, “havendo a previsão de pagamento, na esfera administrativa, dos honorários advocatícios,
quando da adesão do contribuinte ao Programa de Parcelamento Fiscal, a imposição de pagamento da verba honorária,
quando da extinção da Execução Fiscal, configura bis in idem”. Ademais, consignado pelo Tribunal a quo que a respectiva
legislação (Lei Municipal 16.680/2017) impõe a incidência dos honorários de advogado no montante incluído no parcelamento,
ou seja, “o valor devido a título de honorários advocatícios estaria incluído no montante a ser pago pela parte executada, na
seara administrativa, somente com o reexame do conjunto fático-probatório e a interpretação da legislação local seria
possível concluir pela ausência de pagamento da verba em questão, o que é vedado, pelas Súmulas 7 e 280 do STJ” (AgRg
no AREsp n. 776.171/RJ, relatora Assusete Magalhães, Segunda Turma, DJe de 15/12/2015).
4. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp n. 1.987.788/SP, relator Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 7/6/2022, DJe de
20/6/2022.)
Ante o exposto, inadmito do recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000207-17.2012.8.05.0146
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: FATIMA APARECIDA RIBEIRO DA SILVA
Advogado(s): MONACITA MOURA SANTANA CAMPOS (OAB:PE19462-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto pelo Estado da Bahia, com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea “a”, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Quarta Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, inserto no id. 18180175, que
rejeitou o recurso interposto pela parte ora recorrente.
Alega, em síntese, que o aresto recorrido violou os arts. 5º, XXXV, 93, IX, 37, XVI e 2º, LV, da Constituição Federal.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
Assentou-se o aresto recorrido nos seguintes termos:
APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ATO ADMINISTRATIVO. PROFESSOR. CUMULAÇÃO DE
CARGOS. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. ARQUIVAMENTO. ACUMULAÇÃO LÍCITA. COMPATIBILIDADE DE
HORÁRIOS. REMUNERAÇÃO. RESPEITO AO TETO MENCIONADO NO INCISO XI DO ARTIGO 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
SENTENÇA. CONFIRMAÇÃO. RECURSO. IMPROVIMENTO.
O recurso extraordinário não reúne condições de admissibilidade.
Sobre a alegada infringência ao art. 5º, XXXV, o Pretório Excelso pacificou o entendimento acerca da ausência de repercussão
geral da matéria ora arguida, no julgamento do RE 956.302, em que fixada a tese correspondente ao Tema 895 da
Repercussão Geral, no seguinte teor:
“A questão da ofensa ao princípio da inafastabilidade de jurisdição, quando há óbice processual intransponível ao exame de
mérito, ofensa indireta à Constituição ou análise de matéria fática, tem natureza infraconstitucional, e a ela se atribuem os
efeitos da ausência de repercussão geral, nos termos do precedente fixado no RE n. 584.608, rel. a Ministra Ellen Gracie,
DJe 13/03/2009.”
Nesse sentido:
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO.
DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTRATAÇÃO DE INSTITUIÇÃO DE ENSINO PARA ELABORAÇÃO DE PROVA DE CONCURSO
PÚBLICO. DISPENSA DE LICITAÇÃO. SUBCONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAL SEM VÍNCULO. IMPOSSIBILIDADE DE
REEXAME DE PROVAS E DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. SÚMULAS NS. 279 E 454 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AOS PRINCÍPIOS DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO, DO CONTRADITÓRIO, DA
AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL: INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL (TEMAS 660 E 895). AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. (ARE 1193884 ED-AgR, Relator(a): CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma,
julgado em 30/08/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-197 DIVULG 10-09-2019 PUBLIC 11-09-2019)
Ementa: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. VIOLAÇÃO AO DIREITO
ADQUIRIDO, AO ATO JURÍDICO PERFEITO, À COISA JULGADA, E AOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE, DO CONTRADITÓRIO,
DA AMPLA DEFESA, DO DEVIDO PROCESSO LEGAL E DA INAFASTABILIDADE DE JURISDIÇÃO. ARE 748.371-RG (REL. MIN.
GILMAR MENDES, TEMA 660). REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. VEDAÇÃO. SÚMULA
279/STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (RE 682354 AgR, Relator(a): TEORI ZAVASCKI, Segunda
Turma, julgado em 20/10/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-221 DIVULG 05-11-2015 PUBLIC 06-11-2015)
O art. 93, IX, da Constituição Federal igualmente não credencia a admissão do recurso, pois o acórdão recorrido tratou de
todas as matérias relevantes suscitadas no feito. Nesse sentido:
Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Administrativo. Princípios da prestação jurisdicional, do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Ofensa reflexa. Artigo 93, inciso IX, da CF. Afronta. Não ocorrência.
Aposentadoria. Revisão. Prescrição do fundo de direito. Discussão. Legislação infraconstitucional. Fatos e provas. Reexame.
Impossibilidade. Precedentes. 1. A afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, do
contraditório, dos limites da coisa julgada ou da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da
análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição da República. 2. Não
procede a alegada violação do art. 93, inciso IX, da Constituição Federal, haja vista que a jurisdição foi prestada, no caso,
mediante decisões suficientemente motivadas, não obstante contrárias à pretensão da parte recorrente. 3. Inadmissível, em
recurso extraordinário, o reexame dos fatos e das provas dos autos, bem como da legislação infraconstitucional. Incidência
das Súmulas nºs 279 e 636/STF. 4. Agravo regimental não provido, com imposição de multa de 2% (art. 1.021, § 4º, do CPC).
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5. Majoração da verba honorária em valor equivalente a 10% (dez por cento) do total daquela já fixada (art. 85, §§ 2º, 3º e 11,
do CPC), observada a eventual concessão do benefício da gratuidade da justiça. (STF – 2ª Turma, ARE nº. 1077624/DF, Rel.
Min. Dias Toffoli, julgado em 01.12.2017, publicado em 04.12.2017)
Logo, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo STF (Tema 339), tendo
em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado.
Tema 339: “O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que
sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas”.
O apelo extremo também não merece ser admitido pela suposta violação ao art. 37, caput e VI, da Constituição Federal, uma
vez que o posicionamento do acórdão está em consonância com entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal, o que
inviabiliza a ascensão do presente recurso no particular. Neste ponto, destaque-se ementa do acórdão proferido no julgamento
do RE 613100 AgR/RS:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. CUMULAÇÃO DE DOIS CARGOS
DE PROFESSOR. COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS. AUSÊNCIA DE CONTROVÉRSIA CONSTITUCIONAL. SÚMULA 279/
STF. Para dissentir da conclusão do acórdão recorrido, seria necessário nova apreciação dos fatos e do material probatório
constantes dos autos. Incidência da Súmula 279/STF. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento.” (STF —
RE 613100 AgR/RS — Relator: Ministro ROBERTO BARROSO - Órgão Julgador: Primeira Turma — Data do Julgamento: 22/
04/2014 — Data da Publicação: DJe 23/05/2014).
Por fim, o acórdão recorrido encontra-se em consonância com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, segundo a
qual “o exame de legalidade e abusividade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário não implica violação ao princípio
da separação dos Poderes”. Veja-se:
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.
ANULAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO DE DEMISSÃO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO DOLO DA SERVIDORA. PRINCÍPIO
DA SEPARAÇÃO DOS PODERES. POSSIBILIDADE DE CONTROLE JUDICIAL DE ATOS ADMINISTRATIVOS ABUSIVOS E
ILEGAIS. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE NO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. É firme o entendimento do Supremo Tribunal Federal no sentido de que o exame de
legalidade e abusividade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário não implica violação ao princípio da separação dos
Poderes. Precedentes. Para dissentir da conclusão do Tribunal de origem, seria necessário nova apreciação dos fatos e do
material probatório constantes dos autos. Incidência da Súmula 279/STF. Agravo regimental a que se nega provimento.
(RE 638125 AgR, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 09/04/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-
091 DIVULG 13-05-2014 PUBLIC 14-05-2014)
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário ante a aplicação dos Temas 895 e 339, do Supremo Tribunal
Federal e o inadmito quanto aos demais objetos.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0524053-82.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Do Brasil Sa
Advogado: Laertes Andrade Munhoz (OAB:BA31627-A)
Advogado: Louise Rainer Pereira Gionedis (OAB:BA38316-A)
Apelado: Jet Car Comercio De Veiculos Ltda - Me
Apelado: Rangel Rigaud Carauna
Apelado: Ana Paula Lima Passos
Apelado: Reinaldo Rigaud Carauna
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0524053-82.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: BANCO DO BRASIL SA
Advogado(s): LAERTES ANDRADE MUNHOZ (OAB:BA31627-A), LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS (OAB:BA38316-A)
APELADO: JET CAR COMERCIO DE VEICULOS LTDA - ME e outros (3)
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto pelo Banco do Brasil S/A, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea “c”, do
permissivo constitucional, em desfavor do Acórdão proferido pela Segunda Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça,
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 416
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0543011-82.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Clube Bahiano De Tenis
Advogado: Adilson Afonso De Castro Junior (OAB:BA23123-A)
Advogado: Icaro D Emidio Guimaraes (OAB:BA51623-A)
Apelado: Irmaos Soares Da Cunha E Cia Ltda - Me
Advogado: Eduardo Lima Sodre (OAB:BA16391-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0543011-82.2015.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: CLUBE BAHIANO DE TENIS
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: ADILSON AFONSO DE CASTRO JUNIOR, ICARO D EMIDIO GUIMARAES
APELADO: IRMAOS SOARES DA CUNHA E CIA LTDA - ME
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto pela CLUBE BAHIANO DE TÊNIS, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea “a”,
da Constituição Federal, em face de acórdão da Quinta Câmara Cível, que negou provimento ao apelo interposto pelo ora
recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o acórdão recorrido violou os artigos: 1.022, do CPC/2015; arts. 177 e 500, do CC/16; os arts. 205, 422, 1.238 e 2.208 do
CC/2002; os arts. 492, 493, III, 485 e 524 do CC/1916; bem como os arts. 113, § 1º, I e V, 473, 478, 485, 524 e 1.024, do Código
Civil.
Apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
O acórdão recorrido possui a seguinte ementa:
“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. CONTRATO DE CESSÃO DE USO DE BEM IMÓVEL. DENÚNCIA
DO CONTRATO CELEBRADO PELAS PARTES POR MEIO DE NOTIFICAÇÃO JUDICIAL ENVIADA AO CLUBE CESSIONÁRIO/
APELANTE, OPORTUNIDADE EM QUE LHE FORA CONCEDIDO O PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS PARA A DESOCUPAÇÃO E
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 417
PARA A RESTITUIÇÃO DA ÁREA CUJO USO LHE HAVIA SIDO CEDIDO. CARACTERIZAÇÃO DE ESBULHO. PROCEDÊNCIA
DO PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. APLICAÇÃO, POR ANALOGIA, DO DISPOSTO NO ART. 582 DO CC. INCIDÊNCIA
DESDE A DATA EM QUE O IMÓVEL DEVERIA TER SIDO DESOCUPADO DE ALUGUEL-PENA CONSISTENTE NO VALOR DE
MERCADO DA ÁREA ESBULHADA A SER APURADO EM LIQUIDAÇÃO POR ARBITRAMENTO, COM BASE NO ART. 582 DO
CÓDIGO CIVIL, CORRIGIDO E ACRESCIDO DE JUROS MORATÓRIOS DE 1% AO MÊS ATÉ A DATA DA EFETIVA REINTEGRAÇÃO
DA EMPRESA AUTORA NA POSSE DO IMÓVEL LITIGIOSO. 1. Preliminares rejeitadas. 1.1. Não se verifica a negativa de
prestação jurisdicional por omissão no julgado quanto a análise da inadequação da via eleita e da impossibilidade de
reconhecimento de esbulho, pois com o encerramento do prazo concedido para a desocupação do imóvel por ocasião da
denúncia contratual levada a efeito pela autora/apelada, o clube apelante não adotou qualquer comportamento no sentido,
de restituir a área cujo uso lhe fora cedido, caracterizando-se o esbulho autorizador da propositura da tutela possessória.
1.2. Com efeito, há esbulho “na conduta de quem se recusa a restituir o imóvel após o término da relação contratual que lhe
conferiu a posse direta”! Em tais hipóteses, é inequívoca a precariedade da posse exercida por cessionário que, malgrado
notificado via cartório extrajudicial, não procede à restituição do imóvel objeto do contrato de cessão por prazo indeterminado.
1.3. Diante disso, cumpre afastar também a preliminar de nulidade da sentença por julgamento extra petita. 2. Mérito. 2.1.
Verifica-se do cotejo dos autos que a parte autora, ora apelada, ajuizou ação de reintegração de posse do imóvel litigioso,
cedido à entidade recreativa apelante, por meio de contrato de cessão de uso firmado por prazo indeterminado, em 1974,
mediante a contraprestação de cessão de seis títulos de sócio proprietário remido do clube, sem qualquer ônus para a
autora/apelada ou para os beneficiários a serem indicados. (fls. 30/31). 2.2. Embora a resilição unilateral seja admitida nos
contratos de execução continuada, nos quais, a exemplo dos autos, não há previsão contratual para o término da relação,
através de denúncia imotivada, desde que respeitada o prazo de duração indispensável para a satisfação dos interesses de
uma ou de ambas as partes, a autora/apelada também utilizou como suporte fático da denúncia contratual os seguintes
fundamentos: a) ocorrência de modificação substancial das circunstância fáticas que ensejaram a celebração do contrato e
b) inadimplemento contratual. 2.3. No que tange ao primeiro fundamento, o art. 478 do Código Civil de 2002 positivou o
acolhimento da teoria da imprevisão, prevendo a resolução de um contrato de execução continuada ou diferida, sempre que
a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa em benefício da outra, que, por sua vez, experimenta um
enriquecimento, em virtude da ocorrência de eventos extraordinários e imprevisíveis. 2.4. Na hipótese vertente, a causa da
celebração do contrato residiu no prestígio que a entidade recreativa gozava nos anos 70, como o maior, mais estruturado e
mais elegante clube social soteropolitano. Contudo, a partir do final da década de 1990, o Clube Baiano de Tênis passou a
atravessar graves dificuldades financeiras, levando-o a se desfazer de grande parte de sua área e de suas instalações
sociais. Isso levou a um desequílibrio manifesto entre as prestações pactuadas pelas partes contratantes, já que o clube
continou a usar o terreno da ora apelada, situado em área extremamente valorizada da capital baiana, ao passo em que
deixou de disponibilizar para a cedente quase todas as opções recreativas e sociais que eram oferecidas décadas atrás.
2.5. Outrossim, também se vislumbra o inadimplemento contratual por parte do clube apelante que jamais entregou qualquer
um dos títulos remidos a que se obrigou contratualmente, permitindo, apenas, o ingresso às suas instalações, de forma
episódica, às pessoas indicadas pela parte apelada. Não é outra a conclusão a que se chega a partir da leitura dos
depoimentos de todas as testemunhas arroladas. 2.6. Por sua vez, os documentos unilateralmente produzidos colacionados
pelo apelante às fls. 138/151, somente comprovam a aquisição do título de sócios remidos do Clube Baiano de Tênis por
várias pessoas da família Soares de Cunha, não se prestando como prova de que os títulos de sócio foram outorgados em
razão do contrato de fls. 30/31, levando-se em conta, especialmente, a data em que tais pessoas se associaram à entidade.
2.7. Todos esses fatores associados, fez com que a parte apelada exercesse seu direito potestativo à resilição, procedendo
à devida notificação judicial do apelante, em março de 2015, com estipulação do prazo de 30 (trinta) dias para a desocupação
do imóvel. Todavia, apesar de devidamente notificado, o apelante manteve-se silente, não tomando nenhuma providência
para a desocupação do imóvel, restando configurado o esbulho, apto a ensejar a ação de reintegração de posse. 2.8. Com
o decurso in albis do prazo concedido para a desocupação do imóvel, a posse do clube apelante tornou-se injusta, carecendo
de tutela através da via possessória por privar a apelada do direito de fruir, gozar e principalmente dispor economicamente
da área esbulhada. 2.9. Diante disso, em decorrência da mora do clube apelante em desocupar voluntariamente o imóvel
cedido justifica-se a aplicação, por analogia, do disposto no art. 582 do CC, in verbis: Art. 582. O comodatário é obrigado a
conservar, como se sua própria fora, a coisa emprestada, não podendo usá-la senão de acordo com o contrato ou a natureza
dela, sob pena de responsabilidade por perdas e danos. O comodatário constituído em mora, além de por ela responder,
pagará, até restituí-la, o aluguel da coisa que for arbitrado pelo comodante. 2.10. Assim, como o clube apelante deveria ter
desocupado o imóvel desde o dia 13 de julho de 2015, a partir desta data ficou constituído em mora, incidindo desde então
o aluguel-pena consistente no valor que seria obtido pelo aluguel do imóvel, à época do esbulho a ser apurado em liquidação
por arbitramento, com base no art. 582 do Código Civil, corrigido e acrescido de Juros moratórios de 1% ao mês até a data
da efetiva reintegração da empresa autora na posse do imóvel litigioso, mostrando-se irretocável a sentença neste aspecto.
2.11. Por sua vez, faz-se necessário corrigir, de ofício, a sentença no capítulo referente a fixação dos honorários sucumbenciais,
para modificação da base de cálculo estipulada, para que passe a se considerar o proveito econômico a ser obtido pela
apelada com a recuperação da área litigiosa, o qual corresponde ao seu próprio valor de mercado. 2.12 Finalmente,
considerando a interposição do recurso de apelação pela réus e seu desprovimento, impõe-se a incidência do art. 85, 8 11
do CPC, de modo que a condenação em honorários advocatícios em favor do patrono da parte autora deve ser majorada
para o percentual de 12% do valor do proveito econômico obtido, correspondente a soma dos valores componentes da
condenação indenizatória com o valor da área litigiosa. 3. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO, mantendo-se na íntegra a
sentença pelos seus próprios fundamentos, corrigindo-se, entretanto, de ofício, da base de cálculo da verba honorária, para
que seja considerado o proveito econômico a ser obtido pela apelada com a recuperação da área litigiosa, o qual corresponde
ao seu próprio valor de mercado, majorando-se o percentual dos honorários, nos termos do art. 85, § 11 do CPC, para 12%
do valor do proveito econômico obtido, correspondente a soma dos valores componentes da condenação indenizatória com
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0017505-29.2009.8.05.0113 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Gutemberg Jose De Santana
Advogado: Francisco Valdece Ferreira De Sousa (OAB:BA5881-A)
Advogado: Ana Luiza Grecco Zanon (OAB:BA32163-A)
Advogado: Kate Anne Costa Ferreira (OAB:BA33631-A)
Apelante: Zoraia Alves Nascimento
Advogado: Lupercio Gil Da Silveira Neto (OAB:BA35544-A)
Apelado: Maria Del Pilar Pumar Santana
Advogado: Francisco Valdece Ferreira De Sousa (OAB:BA5881-A)
Advogado: Ana Luiza Grecco Zanon (OAB:BA32163-A)
Advogado: Kate Anne Costa Ferreira (OAB:BA33631-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0017505-29.2009.8.05.0113, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ZORAIA ALVES NASCIMENTO
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: FRANCISCO VALDECE FERREIRA DE SOUSA, ANA LUIZA GRECCO ZANON, KATE
ANNE COSTA FERREIRA
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto ZORAIA ALVES NASCIMENTO, com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas “a” e
“c”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Primeira Câmara Cível, que negou provimento ao apelo interposto pela
ora recorrente.
Aduz a recorrente, em síntese, que houve cerceamento do direito de defesa, com violação da ampla defesa (CF, art. 5º, LV).
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
De início, quanto à alegação de ofensa ao artigo da Constituição Federal, cumpre asseverar que compete ao Superior
Tribunal de Justiça, na via do recurso especial, a análise da interpretação da legislação federal, motivo pelo qual se revela
inviável discutir, nesta seara, a violação de dispositivos constitucionais, matéria afeta à competência do STF.
Quanto à alegação de cerceamento de defesa, salienta-se que a pretensão recursal esbarra no sumulado 07 do STJ. Neste
sentido:
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
DECORRENTES DE DANOS ERRO MÉDICO. PARALISIA FACIAL DO LADO ESQUERDO. PROCEDIMENTO CIRÚRGICO DE
OSTEOTOMIA LE FORT I. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. SUSPEIÇÃO DO PERITO. CERCEAMENTO DE DEFESA.
AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE AMIZADE ÍNTIMA. PEDIDO DE PROVA ORAL. AUSÊNCIA DE FORMULAÇÃO DO PEDIDO
EM AUDIÊNCIA. HIPÓTESE DE RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA. AFASTAMENTO. NÃO COMPROVAÇÃO DE NEXO
CAUSAL. LAUDO PERICIAL. CONCLUSÃO PELA INEXISTÊNCIA DE FALHA. NULIDADE POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO AOS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO. SÚMULA 283 DO STF.
ARGUMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 284 DO STF. CERCEAMENTO DE DEFESA. SÚMULA 7 DO STJ. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS INVOCADOS. SÚMULA 211 DO STJ. INCIDÊNCIA. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL
PREJUDICADO. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
1. Não há que falar em violação ao art. 1.022 Código de Processo Civil/15 quando a matéria em exame foi devidamente
enfrentada pelo Tribunal de origem, que emitiu pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em sentido contrário à
pretensão da parte recorrente.
2. A subsistência de fundamento inatacado apto a manter a conclusão do aresto impugnado impõe o não conhecimento da
pretensão recursal, a teor do entendimento disposto na Súmula nº 283/STF.
3. Na espécie, não houve a demonstração clara e precisa dos motivos pelos quais o acórdão recorrido teria vulnerado o
dispositivo apontados no apelo extremo, incidindo a Súmula nº 284/STF.
4. Quanto ao cerceamento de defesa alegado, o exame da pretensão recursal exigiria a alteração das premissas fático-
probatórias estabelecidas pelo acórdão, o que é vedado em sede de recurso especial, nos termos do enunciado da Súmula
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7 do STJ.
5. Para que se configure o prequestionamento da matéria, há que se extrair do acórdão recorrido pronunciamento expresso
sobre as teses jurídicas em torno do dispositivo legal tido como violado, a fim de que se possa, na instância especial, abrir
discussão sobre determinada questão de direito, definindo-se, por conseguinte, a correta interpretação da legislação
federal (Súm. 211/STJ).
6. Agravo Interno não provido.
(AgInt no AREsp n. 1.867.238/SP, relator Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 13/12/2021, DJe de 15/12/
2021.)
Cumpre considerar indemonstrado o dissenso pretoriano, pois é exigível a transcrição dos trechos dos acórdãos que
configurem a divergência, mencionando-se as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados,
não se oferecendo como bastante a simples apresentação de ementas, de acordo com o art. 1.029, § 1°, do CPC/15 e art.
255, § 1º, do RISTJ.
Neste sentido:
CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO.
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. NÃO COMPROVAÇÃO DOS PREJUÍZOS SOFRIDOS. REEXAME DO
CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7/STJ. DIVERGÊNCIA
JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO. INEXISTÊNCIA. DECISÃO MANTIDA.
(...)
3. O conhecimento do recurso especial pela alínea “c” do permissivo constitucional exige a indicação do dispositivo legal ao
qual foi atribuída interpretação divergente e a demonstração dessa divergência, mediante a verificação das circunstâncias
que assemelhem ou identifiquem os casos confrontados, sendo insuficiente a mera transcrição de ementas para configuração
do dissídio.
4. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1598939/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 18/05/2020, DJe 21/
05/2020)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8012983-45.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Estado Da Bahia
Agravado: Wireflex Comercio E Industria Ltda
Advogado: Leonardo Luiz Tavano (OAB:SP173965-A)
Terceiro Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8012983-45.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
AGRAVADO: WIREFLEX COMERCIO E INDUSTRIA LTDA
Advogado(s): LEONARDO LUIZ TAVANO (OAB:SP173965-A)
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial, id-33211384, interposto por WIREFLEX COMERCIO E INDUSTRIA LTDA, com fundamento no
artigo 105, inciso III, alínea “a”, do permissivo constitucional, em desfavor do Acórdão proferido pela Segunda Câmara Cível
deste Egrégio Tribunal de Justiça, id-21661872, que deu provimento ao recurso instrumental manejado pelo Recorrido,
revogando a liminar concedida na origem.
Para ancorar o seu Recurso Especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o acórdão recorrido violou os artigos 927, inciso III; 1.035, § 11 e 1..040, inciso II, do Código de Ritos.
Devidamente intimada, a parte ex-adversa, apresentou contrarrazões, id-28253245.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à instância de superposição, tendo em vista
o fundamento a seguir delineado.
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No que se refere a tese de transgressão aos artigos 927, inciso III; 1.035, § 11 e 1..040, inciso II, do Estatuto Processual Civil,
não se abre a via especial à insurgência pela alínea “a” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, pois não foram objeto
de pronunciamento por parte do acórdão recorrido, tampouco foram opostos aclaratórios a fim de suprir vício referente a
suposta omissão, contrariedade ou obscuridade quanto a estes pontos.
Tal circunstância enseja a incidência na espécie da Súmula 282 do STF, aqui aplicada por analogia, segundo a qual “É
inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada”, sendo
também aplicável a Súmula 356 do mesmo Sodalício, que dispõe que “O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram
opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento”.
Desse modo, forçoso reconhecer a ausência do essencial prequestionamento, requisito viabilizador da ascensão recursal,
no que se refere ao tema supramencionado. Vejamos a linha de raciocínio adotada de maneira uníssona pelo Egrégio
Superior Tribunal de Justiça a esse respeito, in verbis:
[…] III - É entendimento pacífico desta Corte que a ausência de enfrentamento da questão objeto da controvérsia pelo tribunal
a quo impede o acesso à instância especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento,
nos termos da Súmula n. 282 do Supremo Tribunal Federal.
[…] VIII - Agravo Interno desprovido.
(AgInt no REsp 1936814/RS, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/10/2021, DJe 27/10/
2021) grifo nosso.
[…] 2. Verifica-se que o art. 53 de Lei 9.784/1999 não foi apreciado pelo Tribunal de origem, tampouco foram opostos
embargos de declaração com o objetivo de sanar eventual omissão da questão de direito controvertida. A ausência de
enfrentamento pelo Tribunal de origem da matéria impugnada, objeto do recurso excepcional, impede o acesso à instância
especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento. Incidência, por analogia, das Súmulas
282 e 356 do STF.
3. Agravo interno do instituto de previdência a que se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1826473/SP, Rel. Ministro MANOEL ERHARDT (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF5), PRIMEIRA
TURMA, julgado em 19/10/2021, DJe 22/10/2021)
[…] 1. A ausência de enfrentamento da questão objeto da controvérsia pelo Tribunal de origem impede o acesso à instância
especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento, nos termos da Súmula 282/STF.
[…] 4. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1237969/MG, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 23/08/2021, DJe 26/08/
2021) grifo nosso.
[…] III A ausência de enfrentamento da questão objeto da controvérsia pelo Tribunal a quo impede o acesso à instância
especial, porquanto não preenchido o requisito constitucional do prequestionamento, nos termos da Súmula n. 282 do
Supremo Tribunal Federal.
[…] VIII Agravo Interno improvido.
(AgInt no REsp 1934432/SP, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 28/06/2021, DJe 01/07/
2021) grifo nosso
Nessa compreensão, com arrimo no artigo 1.030, inciso V, do Código de Ritos, inadmito presente Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Des.ª Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8012983-45.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Estado Da Bahia
Agravado: Wireflex Comercio E Industria Ltda
Advogado: Leonardo Luiz Tavano (OAB:SP173965-A)
Terceiro Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência ________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8012983-45.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
AGRAVADO: WIREFLEX COMERCIO E INDUSTRIA LTDA
Advogado(s): LEONARDO LUIZ TAVANO (OAB:SP173965-A)
DECISÃO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 423
Trata-se de Recurso Extraordinário, id-23910605, interposto por WIREFLEX COMERCIO E INDUSTRIA LTDA, com fundamento
no artigo 102, inciso III, alínea “a”, do permissivo constitucional, em desfavor do Acórdão proferido pela Segunda Câmara
Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, id-21661872, que deu provimento ao recurso instrumental manejado pelo Recorrido,
revogando a liminar concedida na origem.
Para ancorar o seu Recurso Extraordinário com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em
síntese, que o Acórdão vergastado violou os artigos 146, III, e artigo 155, § 2º, XII, alíneas “a”, “d”, e “i”, da Lei Suprema de
Organização do Estado.
Devidamente intimada, a parte ex-adversa, apresentou contrarrazões, id-28253241.
Assim, vieram-me os autos conclusos.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
Após a detida análise dos autos, constato que o Acórdão vergastado, proferido pela Segunda Câmara Cível deste Egrégio
Tribunal de Justiça, id-21661872, que reformou a sentença vergastada denegando a segurança vindicada, que deu provimento
ao recurso instrumental manejado pelo Recorrente, revogando a liminar concedida na origem, ementado nos seguintes
termos:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. LIMINAR. ICMS/
DIFAL. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE. TEMA DE REPERCUSSÃO GERAL N. 1.093/STF. PRETÓRIO EXCELSO QUE
MODULOU OS EFEITOS DA DECISÃO PARA QUE INCIDISSE TÃO SOMENTE A PARTIR DO EXERCÍCIO FINANCEIRO
SEGUINTE À CONCLUSÃO DO JULGAMENTO (2022). RESSALVA FEITO ÀS AÇÕES JUDICIAIS EM CURSO. JULGADO
CONCLUÍDO EM 24/02/2021. AÇÃO MANDAMENTAL AJUIZADA EM 25/02/2021. INAPLICABILIDADE DA EXCEÇÃO LEVADA A
CABO PELO STF. IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DA LIMINAR. DECISÃO REFORMADA. AGRAVO PROVIDO.
1. Cinge-se a controvérsia sobre a possibilidade de cobrança de Difal/ICMS, a par de não haver Lei Complementar da União
para a regulação de normas gerais em relação a sua cobrança.
2. Sobre o tema, o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou, em 24/02/2021, inconstitucional a cobrança do Diferencial
de Alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (Difal/ICMS), introduzida pela Emenda Constitucional
(EC) nº 87/2015, sem a edição da lei complementar respectiva, visando disciplinar esse mecanismo de compensação.
3. Na ocasião, o STF, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 5.469 e do Recurso Extraordinário nº
1.287.019(Tema 1.093), firmou a seguinte tese: “A cobrança do diferencial de alíquota alusiva ao ICMS, conforme introduzido
pela Emenda Constitucional nº 87/2015, pressupõe a edição de lei complementar veiculando normas gerais”.
4. Nada obstante, o Supremo entendeu pela modulação de efeitos para que a decisão, nos dois processos, apenas incida
a partir de 2022, ou seja, no exercício financeiro seguinte à data do julgamento, de modo que as cláusulas do Convênio ICMS
93/2015 continuam vigentes até dezembro de 2021, com exceção da cláusula 9ª que tem efeito retroativo a fevereiro de 2016,
quando então foi deferida, em medida cautelar na ADI nº 5464, sua suspensão, ficando ressalvadas também da proposta de
modulação as ações judiciais em curso.
5. Na hipótese dos autos, o mandado de segurança do feito originário foi impetrado em 25/02/2021, vale dizer, um dia após
o julgamento do recurso representativo de controvérsia, não lhe sendo aplicável a ressalva existente na proposta de
modulação, o que significa dizer que, para ser acobertada pelos efeitos da novel tese, a demanda judicial deveria ter sido
proposta anteriormente ao julgamento ocorrido em 24/02/2021.
6. Se assim é, ao menos em relação a parte agravada, o Convênio CONFAZ n.º 93/15, apesar de declarado inconstitucional,
remanesce deflagrando efeitos até o marco temporal estipulado, observado que, como já decidiu a própria C. Suprema
Corte, seus julgamentos são aplicáveis desde logo, independente da publicação do julgado (cite-se: AgR 612.375/DF., Min.
Dias Toffoli, DJe 04/09/2017; AgR-ED 1.026.677/RS, Min. Dias Toffoli, DJe 29/08/2017 e ARE 930.647/PR, Min. Roberto
Barroso, Dje 11/04/2016).
7. O entendimento, por sinal, mostra-se adequado a evitar que contribuintes se valham do lapso temporal entre referida data
e a publicação da ata da sessão de julgamento para ajuizamento de ações visando enquadramento na recente orientação
da Corte Suprema, de modo a burlar o entendimento capitaneado na modulação quanto à ressalva das “ações judiciais em
curso”.
8. Decisão reformada. Agravo provido.
Todavia, o Supremo Tribunal Federal, constatando a multiplicidade de Recursos Extraordinários com fundamento em idêntica
controvérsia, em que se discute “à luz dos artigos 5º, incisos LIV e LV; 93, inciso IX; 146, incisos I e III, alínea “a”; e 155, inciso
XII, alíneas “a”, “c”, ”d” e “i”, da Constituição Federal, se a instituição do diferencial de alíquota de ICMS, conforme previsto no
artigo 155, § 2º, incisos VII e VIII, na redação dada pela Emenda Constitucional nº 87/2015, exige, ou não, a edição de lei
complementar disciplinando o tema”, firmou a seguinte tese:
Tema n.º 1.093 - A cobrança do diferencial de alíquota alusivo ao ICMS, conforme introduzido pela Emenda Constitucional nº
87/2015, pressupõe edição de lei complementar veiculando normas gerais.
Vale a transcrição da ementa do acórdão do Recurso Extraordinário citado, eleito como paradigma, o Plenário do Supremo
Tribunal Federal:
EMENTA Recurso extraordinário. Repercussão geral. Direito tributário. Emenda Constitucional nº 87/2015. ICMS. Operações
e prestações em que haja a destinação de bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS localizado em
estado distinto daquele do remetente. Inovação constitucional. Matéria reservada a lei complementar (art. 146, I e III, a e b; e
art. 155, § 2º, XII, a, b, c, d e i, da CF/88). Cláusulas primeira, segunda, terceira e sexta do Convênio ICMS nº 93/15.
Inconstitucionalidade. Tratamento tributário diferenciado e favorecido destinado a microempresas e empresas de pequeno
porte. Simples Nacional. Matéria reservada a lei complementar (art. 146, III, d, e parágrafo único, da CF/88). Cláusula nona
do Convênio ICMS nº 93/15. Inconstitucionalidade.
1. A EC nº 87/15 criou nova relação jurídico-tributária entre o remetente do bem ou serviço (contribuinte) e o estado de destino
nas operações com bens e serviços destinados a consumidor final não contribuinte do ICMS. O imposto incidente nessas
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 424
operações e prestações, que antes era devido totalmente ao estado de origem, passou a ser dividido entre dois sujeitos
ativos, cabendo ao estado de origem o ICMS calculado com base na alíquota interestadual e ao estado de destino, o
diferencial entre a alíquota interestadual e sua alíquota interna.
2. Convênio interestadual não pode suprir a ausência de lei complementar dispondo sobre obrigação tributária, contribuintes,
bases de cálculo/alíquotas e créditos de ICMS nas operações ou prestações interestaduais com consumidor final não
contribuinte do imposto, como fizeram as cláusulas primeira, segunda, terceira e sexta do Convênio ICMS nº 93/15.
3. A cláusula nona do Convênio ICMS nº 93/15, ao determinar a extensão da sistemática da EC nº 87/2015 aos optantes do
Simples Nacional, adentra no campo material de incidência da LC nº 123/06, que estabelece normas gerais relativas ao
tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e às empresas de pequeno porte, à luz do art.
146, inciso III, d, e parágrafo único, da Constituição Federal.
4. Tese fixada para o Tema nº 1.093: “A cobrança do diferencial de alíquota alusivo ao ICMS, conforme introduzido pela
Emenda Constitucional nº 87/2015, pressupõe edição de lei complementar veiculando normas gerais”.
5. Recurso extraordinário provido, assentando-se a invalidade da cobrança do diferencial de alíquota do ICMS, na forma do
Convênio nº 93/1, em operação interestadual envolvendo mercadoria destinada a consumidor final não contribuinte.
6. Modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade das cláusulas primeira, segunda, terceira, sexta e nona do
convênio questionado, de modo que a decisão produza efeitos, quanto à cláusula nona, desde a data da concessão da
medida cautelar nos autos da ADI nº 5.464/DF e, quanto às cláusulas primeira, segunda, terceira e sexta, a partir do exercício
financeiro seguinte à conclusão deste julgamento (2022), aplicando-se a mesma solução em relação às respectivas leis
dos estados e do Distrito Federal, para as quais a decisão deverá produzir efeitos a partir do exercício financeiro seguinte à
conclusão deste julgamento (2022), exceto no que diz respeito às normas legais que versarem sobre a cláusula nona do
Convênio ICMS nº 93/15, cujos efeitos deverão retroagir à data da concessão da medida cautelar nos autos da ADI nº 5.464/
DF. Ficam ressalvadas da modulação as ações judiciais em curso.
(RE 1287019, Relator(a): MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 24/02/2021,
PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-099 DIVULG 24-05-2021 PUBLIC 25-05-2021)
Nessa compreensão, nego seguimento ao presente Recurso Extraordinário, com base no Tema n.º 1.093, do Supremo
Tribunal Federal.
Publique-se. Intimem-se.
Des.ª Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0513964-92.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Ótima Transportes De Salvador Spe Sa
Advogado: Mauricio Costa Fernandes Da Cunha (OAB:BA15660-A)
Apelante: Ana Maria De Guadalupe Bortz Evaso
Advogado: Mariana Garcia Amoedo (OAB:BA42144-A)
Advogado: Alisson Cardoso Silva (OAB:BA21451-A)
Advogado: Andressa Lemos De Souza Andrade (OAB:BA58157)
Apelado: Ana Maria De Guadalupe Bortz Evaso
Advogado: Mariana Garcia Amoedo (OAB:BA42144-A)
Advogado: Alisson Cardoso Silva (OAB:BA21451-A)
Advogado: Andressa Lemos De Souza Andrade (OAB:BA58157)
Apelado: Ótima Transportes De Salvador Spe Sa
Advogado: Mauricio Costa Fernandes Da Cunha (OAB:BA15660-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0513964-92.2017.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ÓTIMA TRANSPORTES DE SALVADOR SPE SA, ANA MARIA DE GUADALUPE BORTZ EVASO
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: MAURICIO COSTA FERNANDES DA CUNHA, MARIANA GARCIA AMOEDO, ALISSON
CARDOSO SILVA, ANDRESSA LEMOS DE SOUZA ANDRADE
APELADO: ANA MARIA DE GUADALUPE BORTZ EVASO, ÓTIMA TRANSPORTES DE SALVADOR SPE SA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: MAURICIO COSTA FERNANDES DA CUNHA, MARIANA GARCIA AMOEDO, ALISSON
CARDOSO SILVA, ANDRESSA LEMOS DE SOUZA ANDRADE
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 425
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por ANA MARIA DE GUADALUPE BORTZ EVASO, com fundamento no artigo 105,
inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Quarta Câmara Cível, que reformou parcialmente a
sentença.
Aduz a parte recorrente, em síntese, que houve violação aos arts. 944 e 950 do Código Civil e ao art. 85, parágrafo 2º, do CPC.
Apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
Quanto à suscitada contrariedade ao art. 85 do CPC, que dispõe sobre a fixação dos honorários advocatícios de acordo com
a sucumbência processual, insta destacar que a modificação das conclusões do acórdão recorrido demandaria a
imprescindível incursão na seara fático-probatória do processo, o que é vedado na via estreita do recurso especial, ante o
teor da Súmula 07, do STJ.
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA
DE IMÓVEL. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL. POSSIBILIDADE DA RESCISÃO UNILATERAL POR PARTE DO ADQUIRENTE
INADIMPLENTE. ADEQUADO O PERCENTUAL DE 20% DE RETENÇÃO DAS PARCELAS PAGAS. INAPLICABILIDADE DA LEI
13.786/2018. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283/STF QUANTO À ALEGADA RESPONSABILIDADE PELOS IMPOSTOS, TAXAS
CONDOMINIAIS E INDENIZAÇÃO PELA NÃO FRUIÇÃO DO BEM. CORREÇÃO MONETÁRIA DESDE O DESEMBOLSO E JUROS
DE MORA A PARTIR DO TRÂNSITO EM JULGADO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ À PRETENSÃO DE REVISÃO DA
SUCUMBÊNCIA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO REFERENTE À TESE DE COMPENSAÇÃO DOS ÔNUS
SUCUMBENCIAIS. RAZÕES RECURSAIS INSUFICIENTES. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
1. A jurisprudência desta Corte é pela possibilidade de rescisão contratual unilateral, por parte do promissário comprador
inadimplente.
2. Quanto ao percentual de retenção, o entendimento deste Tribunal é de que deve variar de 10% (dez por cento) a 20% (vinte
por cento), devendo ser apurado no caso concreto.
3. Não houve impugnação aos fundamentos da decisão recorrida sobre não fruição do imóvel por parte do adquirente e
inexistência de pagamento de arras.
4. A jurisprudência deste Tribunal é pela incidência da correção monetária a partir do desembolso e dos juros de mora desde
o trânsito em julgado da decisão.
5. Incide a Súmula 7/STJ a obstar a pretensão de revisar o grau de decaimento de cada parte.
6. Carente de prequestionamento a tese de compensação dos ônus da sucumbência.
7. Razões recursais insuficientes para a revisão do julgado.
8. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl no REsp n. 1.857.137/SP, relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma)
O art. 950 do CC, supostamente ofendido, não teve sua matéria debatida no acórdão recorrido. A falta de prequestionamento
obsta o prosseguimento do recurso, em atenção ao disposto na Súmula 211 do Superior Tribunal de Justiça.
Na esteira desse entendimento:
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. A MANTENÇA VALORES
MOBILIÁRIOS SOB A CUSTÓDIA DA AGRAVANTE. DEPÓSITO REGULAR. CONSECTÁRIOS TÍPICOS DE MÚTUO. NÃO
APLICAÇÃO AO CASO DOS AUTOS. CORREÇÃO MONETÁRIA. INCIDÊNCIA. DIREITO AO RECEBIMENTO DE VALOR.
QUANTIFICAÇÃO. PROVA PERICIAL COMPLEXA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. FIXAÇÃO DENTRO
DOS PARÂMETROS LEGAIS. PRETENSÃO RECURSAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211 DO STJ.
INCIDÊNCIA. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO E PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULAS 5 E 7 DO STJ. INCIDÊNCIA.
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
1. Para que se configure o prequestionamento da matéria, ainda que implícito, há que se extrair do acórdão recorrido
pronunciamento sobre as teses jurídicas em torno dos dispositivos legais tidos como violados, a fim de que se possa, na
instância especial, abrir discussão sobre determinada questão de direito, definindo-se, por conseguinte, a correta interpretação
da legislação federal (Súm. 211/STJ).
(...)
3. Agravo interno não provido.(AgInt no AREsp 1370166/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 15/12/2020, DJe 03/02/2021)
No que se refere ao art. 944 do CC, o Superior Tribunal de Justiça já se posicionou no sentido de que a revisão da
indenização por danos morais somente é possível, em sede de recurso especial, quando o valor fixado for exorbitante ou
irrisório, de modo a afrontar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Contudo, na hipótese dos autos, o valor
da condenação está em consonância com os parâmetros arbitrados pela Corte Infraconstitucional, o que inviabiliza o
processamento do apelo especial. Neste ponto, conclui-se que a modificação do valor indenizatório fixado pelo aresto
recairia, novamente, na análise probatória dos autos, vedada pela Súmula 07 do STJ.
Neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. VALOR DA
INDENIZAÇÃO. RAZOABILIDADE. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA N. 7/STJ. NÃO PROVIMENTO.
1. Não cabe, em recurso especial, reexaminar matéria fático-probatória (Súmula n. 7/STJ).
2. Admite a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, excepcionalmente, em recurso especial, reexaminar o valor fixado
a título de indenização por danos morais, quando ínfimo ou exagerado.
Hipótese, todavia, em que o valor foi estabelecido na instância ordinária, atendendo às circunstâncias de fato da causa, de
forma condizente com os princípios da proporcionalidade e razoabilidade.
3. Agravo interno a que se nega provimento.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 426
(AgInt no AREsp 1527076/MA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 11/05/2020, DJe 18/05/
2020)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0513964-92.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Ótima Transportes De Salvador Spe Sa
Advogado: Mauricio Costa Fernandes Da Cunha (OAB:BA15660-A)
Apelante: Ana Maria De Guadalupe Bortz Evaso
Advogado: Mariana Garcia Amoedo (OAB:BA42144-A)
Advogado: Alisson Cardoso Silva (OAB:BA21451-A)
Advogado: Andressa Lemos De Souza Andrade (OAB:BA58157)
Apelado: Ana Maria De Guadalupe Bortz Evaso
Advogado: Mariana Garcia Amoedo (OAB:BA42144-A)
Advogado: Alisson Cardoso Silva (OAB:BA21451-A)
Advogado: Andressa Lemos De Souza Andrade (OAB:BA58157)
Apelado: Ótima Transportes De Salvador Spe Sa
Advogado: Mauricio Costa Fernandes Da Cunha (OAB:BA15660-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0513964-92.2017.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ÓTIMA TRANSPORTES DE SALVADOR SPE SA, ANA MARIA DE GUADALUPE BORTZ EVASO
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: MAURICIO COSTA FERNANDES DA CUNHA, MARIANA GARCIA AMOEDO, ALISSON
CARDOSO SILVA, ANDRESSA LEMOS DE SOUZA ANDRADE
APELADO: ANA MARIA DE GUADALUPE BORTZ EVASO, ÓTIMA TRANSPORTES DE SALVADOR SPE SA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: MAURICIO COSTA FERNANDES DA CUNHA, MARIANA GARCIA AMOEDO, ALISSON
CARDOSO SILVA, ANDRESSA LEMOS DE SOUZA ANDRADE
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por ÓTIMA TRANSPORTES DE SALVADOR SPE S/A, com fundamento no artigo 105,
inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Quarta Câmara Cível, que reformou parcialmente
a sentença.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que o acórdão recorrido violou o 407 do Código Civil (Lei 10.406/2002).
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “c” do permissivo constitucional, aduz o recorrente, em síntese,
que houve divergência jurisprudencial.
Apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
Quanto à alegação de violação ao art. 407 do Código Civil (Lei 10.406/2002), por ter determinado a incidência de juros de 1%
ao mês, a partir do evento danoso, referente às parcelas de indenização por danos morais e estéticos, verifica-se que o
posicionamento do acórdão está em consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça, impondo a
aplicação da Súmula 83 do STJ. Neste ponto, destacam-se as ementas abaixo:
AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. JUROS DE MORA. TERMO INICIAL. SÚMULA
54/STJ. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ. APLICAÇÃO DA SÚMULA 83/STJ.
DECISÃO MANTIDA. NÃO PROVIMENTO.
1. Os juros moratórios incidentes sobre os danos morais decorrentes de responsabilidade extracontratual fluem a partir do
evento danoso, nos termos da Súmula 54 do STJ.
2. O recurso especial é inviável quando o tribunal de origem decide em consonância com a jurisprudência do STJ (Súmula
83/STJ).
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 427
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000302-64.2016.8.05.0082 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Rodrigo Martins De Souza
Advogado: Walter Rodrigues Do Vale Junior (OAB:BA33556-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 428
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8000302-64.2016.8.05.0082, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: PEDRO PAULO SOUZA NEIVA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: ANDRE PAIXAO DOS SANTOS, THAYANE FERREIRA VEIGA, MARCIO SANTIAGO
PIMENTEL
APELADO: RODRIGO MARTINS DE SOUZA, ISA CARDOSO MARTINS
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: LUIS ALBERTO SANTOS SIMOES, WALTER RODRIGUES DO VALE JUNIOR
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por RODRIGO MARTINS DE SOUZA E ISA CARDOSO MARTINS, com fundamento no
artigo 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Quarta Câmara Cível, que deu provimento
parcial ao apelo interposto pela parte adversa.
Aduz a parte recorrente, em síntese, que o acórdão recorrido violou os incisos LIV e LV do artigo 5º da Constituição Federal;
bem como os artigos 350, 351, 1013, §§1º e 3º, e 1.022 do CPC.
Apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
De início, quanto à alegação de ofensa ao artigo da Constituição Federal, cumpre asseverar que compete ao Superior
Tribunal de Justiça, na via do recurso especial, a análise da interpretação da legislação federal, motivo pelo qual se revela
inviável discutir, nesta seara, a violação de dispositivos constitucionais, matéria afeta à competência do STF.
O recurso especial não merece prosperar pela alegada infringência ao art. 1022, II, do Código dos Ritos de 2015, porquanto
se verifica que a matéria em exame foi devidamente enfrentada pelo acórdão recorrido, que emitiu pronunciamento de forma
fundamentada, ainda que em sentido contrário à pretensão do recorrente. É pacífico na Corte Infraconstitucional que o
magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos pelas partes, quando já encontrou fundamentação
suficiente para decidir a lide.
Neste sentido:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA. FALTA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DO
ACÓRDÃO RECORRIDO. SÚMULAS N. 283 E 284 DO STF. ALEGAÇÃO DE NULIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. HONORÁRIOS
RECURSAIS. ART. 85, § 11, DO CPC/2015. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO N. 7/STJ. DECISÃO MANTIDA.
1. Inexiste afronta ao art. 1.022 do CPC/2015 quando a Corte local pronunciou-se, de forma clara e suficiente, acerca das
questões suscitadas nos autos, manifestando-se sobre todos os argumentos que, em tese, poderiam infirmar a conclusão
adotada pelo Juízo.
2. O recurso especial que não impugna fundamento do acórdão recorrido suficiente para mantê-lo não deve ser admitido, a
teor das Súmulas n. 283 e 284 do STF.
3. “Não é deficiente a fundamentação do julgado que elenca suficientemente as razões pelas quais fez incidir os enunciados
sumulares cabíveis na hipótese” (AgInt no AREsp n. 911.502/SP, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 1º/12/2016, DJe 7/12/2016).
(...)
5. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1372389/PR, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 30/11/
2020, DJe 09/12/2020)
Quanto à alegação de cerceamento de defesa e suposta violação aos artigos 3º, 350, 351 e 1.013 do CPC, salienta-se que
a pretensão recursal esbarra no sumulado 07 do STJ. Neste sentido:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
DECISÃO DA PRESIDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA N. 182/STJ. INAPLICABILIDADE. AÇÃO MONITÓRIA. JULGAMENTO
ANTECIPADO DA LIDE. PROVA DOCUMENTAL SUFICIENTE. CERCEAMENTO DE DEFESA. INTIMAÇÃO. FALTA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA N. 211 DO STJ. REAVALIAÇÃO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO.
INADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7/STJ. CHEQUE PRESCRITO. CAUSA DEBENDI. CIRCULAÇÃO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 429
FUNDAMENTO NÃO ATACADO. SÚMULA N. 283/STF. CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DO DO STJ. SÚMULA N.
83. AGRAVO INTERNO PROVIDO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO.
1. A simples indicação dos dispositivos legais tidos por violados, sem que o tema tenha sido enfrentado pelo acórdão
recorrido, obsta o conhecimento do recurso especial, por falta de prequestionamento (Súmula n. 211/STJ).
2. Não houve análise, na origem, da ausência de intimação da parte acionada para se manifestar sobre documento novo
juntado pela autora da monitória.
3. O recurso especial não comporta exame de questões que impliquem incursão no contexto fático-probatório dos autos, a
teor do que dispõe a Súmula n. 7 do STJ.
4. Para reconhecer a necessidade da prova oral, na presente ação, seria necessário revolvimento de fatos e provas.
5. A subsistência de fundamento não refutado, apto a manter a conclusão do aresto impugnado, impõe o não conhecimento
da pretensão recursal, a teor da Súmula n. 283/STF.
6. No caso, não houve impugnação do fundamento do acórdão recorrido, concernente à circulação da cambial,
impossibilitando a discussão da causa debendi.
7. “Sendo o cheque título de crédito regido pelos princípios cambiários da autonomia, abstração e inoponibilidade das
exceções pessoais, seu emitente se obriga perante o portador da cártula colocada em circulação, mesmo que não tenha
celebrado negócio jurídico com ele” (AgInt nos EDcl no REsp n. 1.575.781/DF, Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI,
QUARTA TURMA, julgado em 18/2/2020, DJe de 26/2/2020). Incidência da Súmula n. 83/STJ.
8. Agravo interno a que se dá provimento para afastar a aplicação da Súmula n. 182/STJ e negar provimento ao agravo em
recurso especial.
(AgInt nos EDcl no AREsp n. 2.030.818/SC, relator Ministro Antonio Carlos Ferreira, Quarta Turma, julgado em 15/8/2022, DJe
de 18/8/2022.)
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO. INDEFERIMENTO
DE PRODUÇÃO DE PROVA TESTEMUNHAL. DISCRICIONARIEDADE DO JULGADOR. CERCEAMENTO DE DEFESA.
INOCORRÊNCIA. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
1. O Agravo Interno não merece prosperar, pois a ausência de argumentos hábeis para alterar os fundamentos da decisão
ora agravada torna incólume o entendimento nela firmado.
2. Não há cerceamento de defesa quando o julgador, ao constatar nos autos a existência de provas suficientes para o seu
convencimento, indefere pedido de produção de prova testemunhal. Cabe ao juiz decidir, motivadamente, sobre os elementos
necessários à formação de seu entendimento, pois, como destinatário da prova, é livre para determinar as provas necessárias
ou indeferir as inúteis ou protelatórias.
3. Consoante entendimento desta Corte, “a apuração da necessidade de produção da prova testemunhal ou a ocorrência de
cerceamento de defesa decorrente da falta daquela demandam reexame de aspectos fático-probatórios, o que encontra
óbice na Súmula 7 do STJ” (STJ, REsp 1.791.024/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 23/04/
2019).
4. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp n. 1.604.351/MG, relator Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 14/6/2022, DJe de
20/6/2022.)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8000302-64.2016.8.05.0082 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Rodrigo Martins De Souza
Advogado: Walter Rodrigues Do Vale Junior (OAB:BA33556-A)
Advogado: Luis Alberto Santos Simoes (OAB:BA23646-A)
Apelado: Isa Cardoso Martins
Advogado: Walter Rodrigues Do Vale Junior (OAB:BA33556-A)
Advogado: Luis Alberto Santos Simoes (OAB:BA23646-A)
Apelante: Pedro Paulo Souza Neiva
Advogado: Andre Paixao Dos Santos (OAB:BA21163-A)
Advogado: Thayane Ferreira Veiga (OAB:BA57521-A)
Advogado: Marcio Santiago Pimentel (OAB:BA37152-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8000302-64.2016.8.05.0082, de
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 430
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: ANDRE PAIXAO DOS SANTOS, THAYANE FERREIRA VEIGA, MARCIO SANTIAGO
PIMENTEL
APELADO: RODRIGO MARTINS DE SOUZA, ISA CARDOSO MARTINS
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: LUIS ALBERTO SANTOS SIMOES, WALTER RODRIGUES DO VALE JUNIOR
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto por RODRIGO MARTINS DE SOUZA E ISA CARDOSO MARTINS, com fundamento
no art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Quarta Câmara Cível, que deu provimento
parcial ao apelo interposto pela parte adversa.
Aduz a parte recorrente, em síntese, que o acórdão recorrido violou os incisos LIV e LV do artigo 5º da Constituição Federal;
bem como os artigos 350, 351, 1013, §§1º e 3º, e 1.022 do CPC.
Apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
Quanto a suposta violação aos incisos do art. 5º, da CF no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT (Tema 660), eleito como
paradigma pelo STF, nos termos do artigo 543-B do Código de Processo Civil de 1973, vigente à época, entendeu a Corte
Constitucional pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta violação aos Princípios Constitucionais
do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada, nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013 )
Assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da matéria
tratada, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15.
Por fim, o recurso extraordinário não merece prosperar pela alegada violação aos artigos do CPC, uma vez que a ofensa à
legislação infraconstitucional não se enquadra nas restritas hipóteses de cabimento do apelo extremo, nos termos do art.
102, III, da CF.
Ante o exposto, quanto ao Tema 660 da sistemática Da Repercussão Geral, nego seguimento ao apelo extremo, e no que
tange às demais questões suscitadas no feito, inadmito o recurso extraordinário.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0034152-13.2010.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Rita De Cassia Dos Santos Pereira
Advogado: Eugenio Estrela Cordeiro (OAB:BA16807-A)
Apelante: Agenor Alves Pereira Filho
Advogado: Eugenio Estrela Cordeiro (OAB:BA16807-A)
Apelante: Claudia Hieda Lisboa Pereira
Advogado: Eugenio Estrela Cordeiro (OAB:BA16807-A)
Apelado: Antonio Augusto Almeida De Assuncao
Advogado: Kleber Jorge Carvalho Bezerra (OAB:BA11257-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0034152-13.2010.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: RITA DE CASSIA DOS SANTOS PEREIRA, AGENOR ALVES PEREIRA FILHO, CLAUDIA HIEDA LISBOA PEREIRA
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto por RITA DE CASSIA DOS SANTOS PEREIRA E OUTROS, com fundamento no
art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Primeira Câmara Cível, que negou provimento
ao apelo interposto pela parte ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea “a”, do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente
em síntese, que o acórdão recorrido violou os arts.1º, III; 5°, incisos LIV e LV; e 133 da CF, bem como o art.8°, do Pacto de São
José da Costa Rica. Sustenta ainda a inconstitucionalidade do art.362, §2°, do CPC, e violação ao art.385, §1°, do CPC.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
Inicialmente, cumpre ressaltar que a alegada ofensa aos arts. 1º, inciso III; e 133 da Carta Magna, não credencia a admissão
do presente recurso, haja vista que o recorrente não demonstrou claramente, nas razões recursais, de que modo teria o
acórdão recorrido violado os dispositivos mencionados, o que torna deficiente sua fundamentação e impõe a aplicação da
Súmula 284 do STF.
Neste sentido:
EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS SEM PROCESSO LICITATÓRIO.
INCOMPATIBILIDADE COM AS HIPÓTESES PERMISSIVAS NA LEI DE LICITAÇÃO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO
CONSTITUCIONAL SUPOSTAMENTE VIOLADO. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. FATOS E PROVAS. REEXAME. IMPOSSIBILIDADE.
PRECEDENTES. 1. É inadmissível o recurso extraordinário quando a deficiência de sua fundamentação – não indicação do
dispositivo constitucional supostamente violado – não permitir a exata compreensão da controvérsia. Incidência da Súmula
284 do STF. 2. Não se presta o recurso extraordinário para a análise de matéria infraconstitucional (Súmula 280/STF). 3.
Agravo interno desprovido, com imposição de multa de 5% (cinco por cento) do valor atualizado da causa (artigo 1.021, § 4º,
do CPC), caso seja unânime a votação. 4. Honorários advocatícios majorados ao máximo legal em desfavor da parte
recorrente, caso as instâncias de origem os tenham fixado, nos termos do artigo 85, § 11, do Código de Processo Civil,
observados os limites dos §§ 2º e 3º e a eventual concessão de justiça gratuita.
(ARE 1288495 AgR, Relator(a): LUIZ FUX (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 07/12/2020, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-021 DIVULG 03-02-2021 PUBLIC 04-02-2021)
Quanto a suposta violação aos incisos do art. 5º, da CF no julgamento do ARE n° 748371 RG / MT (Tema 660), eleito como
paradigma pelo STF, nos termos do artigo 543-B do Código de Processo Civil de 1973, vigente à época, entendeu a Corte
Constitucional pela ausência de repercussão geral na discussão sobre a suposta violação aos Princípios Constitucionais
do Contraditório, Ampla Defesa, Devido Processo Legal e Limites da Coisa Julgada, nos termos a seguir:
Alegação de cerceamento do direito de defesa. Tema relativo à suposta violação aos princípios do contraditório, da ampla
defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal. Julgamento da causa dependente de prévia análise da
adequada aplicação das normas infraconstitucionais. Rejeição da repercussão geral. (ARE 748371 RG, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, julgado em 06/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-148 DIVULG 31-07-2013 PUBLIC 01-08-2013 )
Assim, em atenção ao entendimento firmado pela Corte Suprema, no sentido de que inexiste repercussão geral da matéria
tratada, imperiosa a aplicação do quanto disposto no art. 1030, I, ‘a’, do CPC/15.
Por fim, o recurso extraordinário não merece prosperar pela alegada inconstitucionalidade do art.362, §2°, do CPC, tampouco
pela alegação de violação ao artigo 385 do CPC e ao art.8°, do Pacto de São José da Costa Rica, uma vez que não se
enquadram nas restritas hipóteses de cabimento do apelo extremo, nos termos do art. 102, III, da CF.
Ante o exposto, quanto ao Tema 660 da sistemática Da Repercussão Geral, nego seguimento ao apelo extremo, e no que
tange às demais questões suscitadas no feito, inadmito o recurso extraordinário.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0034152-13.2010.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Rita De Cassia Dos Santos Pereira
Advogado: Eugenio Estrela Cordeiro (OAB:BA16807-A)
Apelante: Agenor Alves Pereira Filho
Advogado: Eugenio Estrela Cordeiro (OAB:BA16807-A)
Apelante: Claudia Hieda Lisboa Pereira
Advogado: Eugenio Estrela Cordeiro (OAB:BA16807-A)
Apelado: Antonio Augusto Almeida De Assuncao
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0034152-13.2010.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: RITA DE CASSIA DOS SANTOS PEREIRA, AGENOR ALVES PEREIRA FILHO, CLAUDIA HIEDA LISBOA PEREIRA
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por RITA DE CASSIA DOS SANTOS PEREIRA E OUTROS, com fundamento no artigo
105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Primeira Câmara Cível, que negou provimento ao
apelo interposto pela parte ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz a parte recorrente, em
síntese, que o acórdão recorrido violou os arts.5°, incisos LIV e LV e 133 da CF; o art.8°, do Pacto de São José da Costa Rica,
bem como o art.385, §1°, do CPC. Sustenta ainda a inconstitucionalidade do art.362, §2°, do CPC.
Não foram apresentadas contrarrazões.
É o relatório.
De início, quanto à alegação de ofensa aos artigos 1º, 5º e 133 da Constituição Federal e ao art.8°, do Pacto de São José da
Costa Rica, cumpre asseverar que compete ao Superior Tribunal de Justiça, na via do recurso especial, a análise apenas da
interpretação da legislação federal.
Quanto aos artigos 362 e 385 do CPC, assentou-se o aresto recorrido nos seguintes termos:
“APELAÇÃO CÍVEL. LOCAÇÃO DE IMÓVEL NÃO RESIDENCIAL. ‘AÇÃO DE CONHECIMENTO’. PRODUÇÃO DE PROVA
TESTEMUNHAL EM AUDIÊNCIA. AUSÊNCIA. JUSTIFICATIVA TARDIA . ART. 362, § 1º, DO CPC. NECESSIDADE DE
APRESENTAÇÃO DA JUSTIFICATIVA ATÉ A ABERTURA DA AUDIÊNCIA. INTELIGÊNCIA DO ART. 362, § 1º, DO CPC. INÉRCIA NA
REALIZAÇÃO DA INTIMAÇÃO DE TESTEMUNHAS ARROLADAS PELA PARTE AUTORA, QUE IMPORTA NA DESISTÊNCIA DA
INQUIRIÇÃO, A TEOR DO DISPOSTO NO ARTIGO 455, § 3º DO CPC. DECLARADO ENCERRAMENTO DA INSTRUÇÃO DO
FEITO DIANTE DO NÃO COMPARECIMENTO DOS PROCURADORES, PARTES LITIGANTES E TESTEMUNHAS À AUDIÊNCIA
DESIGNADA. INOCORRÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DIREITO DE DEFESA. PRECEDENTE JURISPRUDENCIAL. NULIDADE
PROCESSUAL AFASTADA. PRELIMINAR REJEITADA. AUSÊNCIA DE FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO DE PARTE AUTORA.
ÔNUS DO QUAL NÃO SE DESINCUMBIU. IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO.
1.PRELIMINAR REJEITADA. O adiamento da Audiência de Instrução e Julgamento somente se justifica se o impedimento do
litigante for comprovado até a abertura do ato (art. 362, § 1º, do Código de Processo Civil), podendo o juiz da causa dispensar
a produção das provas pugnadas pela parte, cujo Advogado não tenha comparecido à assentada (art. 362, § 2º, do CPC),
ocorre na hipótese, sem refletir cerceamento de direito de defesa.
(…)
Não merece acolhida a preliminar suscitada de nulidade processual por cerceamento de defesa .
Conquanto desnecessária a determinação de apresentação de rol de testemunhas, haja vista terem sido arroladas na
petição inicial, inclusive oportunamente ratificado o rol, por meio de petição ID 20129651, após determinação do juízo acerca
de provas a produzir, ID 20129647, tem-se que, nos termos do “caput” do art.455 do CPC, cabe ao advogado da parte
informar ou intimar a testemunha arrolada do dia, hora e local da audiência designada, dispensando-se a intimação pelo
juízo, conforme advertiu a magistrada em sua decisão, ID 20129673:
“Designo a audiência de instrução, para oitiva das testemunhas, para o dia 12/11/2019, às 09:30h. Intime-se a parte autora,
para, no prazo de 15 dias, apresentar o rol de testemunhas, observado o disposto no art. 450, do CPC; tendo em vista que
a parte ré listou testemunhas às fls. 313.
Deverão os advogados das partes informar ou intimar as testemunhas por eles arroladas do dia, da hora e do local da
audiência designada, juntando aos autos, com antecedência de pelo menos três dias da data da audiência, cópia da
correspondência de intimação e do comprovante de recebimento, conforme dispõe o art. 455, do CPC. (...)”
Houve, portanto, designação de audiência de instrução e julgamento do feito oportunizando-se às partes litigantes a produção
de prova testemunhal. Entretanto, inobstante devidamente intimados da designação daquela assentada, patronos, partes
litigantes ou testemunhas sequer compareceram à “audiência em meio audiovisual”, tampouco justificaram suas ausências
até o início daquela assentada (realizada em 12/11/2019), tendo acertadamente a magistrada de piso declarado encerrada
a instrução processual, motivando apenas pedido de reconsideração do patrono de parte autora, inacolhido ao fundamento
de preclusão temporal, in verbis, ID 20129695:
“(...)Designada a audiência de instrução, para o dia 12/11/2019, na qual os litigantes não compareceram (fl. 332), tendo sido,
a parte autora, devidamente intimada (fl. 347), apenas em 09/03/2020, requereu, a demandante, a remarcação do ato,
acompanhada de documentação. Configurado o instituto da preclusão temporal, mantenho hígido o quanto determinado às
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górdio da questão cinge-se à discussão acerca de qual das partes é a responsável pelo descumprimento contratual,
incidindo-se, em face disso, a sua responsabilização. Insiste, a parte autora, no requerimento de repetição do ato instrutório,
agora sob a alegação de nulidade processual, em razão da ausência de intimação pessoal das partes, para a tomada dos
depoimentos. Esclareceu, o causídico, ter perdido o contato com os autores em razão de ser a demanda antiga, motivo pelo
qual aduziu a necessidade do cartório promover a intimação pessoal das partes, requerendo, outrossim, que o Juízo declare
a inconstitucionalidade do dever de intimação do cliente, pelo advogado (arts. 269 e seguintes) (fls. 358/375). Não há falar
em obrigatoriedade de intimação pessoal das partes, tendo em vista a ausência de formulação de requerimento, por
quaisquer dos demandantes, de colheita de depoimento pessoal, mesmo após a intimação para que fossem especificadas
as provas que pretendiam produzir. Especificamente, no que tange à parte autora, às fls. 307/308, fora, apenas, requerida a
produção de prova testemunhal. Nos termos do art. 385, do CPC, o depoimento pessoal da parte contrária deve ser
requerido expressamente. Somente quando requerido o depoimento – ou determinado de ofício pelo juízo – deverá, o
depoente, ser intimado pessoalmente. Ante o exposto e conforme os termos da decisão proferida às fls. 356, indefiro o
requerimento de declaração de nulidade processual. (...)”
Rejeita-se, portanto, a preliminar”.
Verifica-se que o posicionamento do acórdão está em consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de
Justiça, impondo a aplicação da Súmula 83 do STJ. Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO
JUDICIAL. DEPOIMENTO PESSOAL DO AUTOR. AUSÊNCIA DE REQUERIMENTO DA PARTE CONTRÁRIA. CONVENIÊNCIA E
OPORTUNIDADE DO MAGISTRADO. CERCEAMENTO DE DEFESA. INEXISTÊNCIA.
1. É firme o entendimento desta Corte no sentido de que, “nos termos do art. 343 do CPC/1973 (atual artigo 385 do NCPC/
2015), o depoimento pessoal é um direito conferido ao adversário, seja autor ou réu”, de modo que “não cabe à parte
requerer seu próprio depoimento” (REsp 1.291.096/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA,
DJe 7/6/2016).
2. Conquanto o art. 385, caput, parte final, do CPC autorize ao magistrado, de ofício, determinar a oitiva pessoal das partes
litigantes, trata-se de uma faculdade a ser exercida segundo seu juízo de conveniência e oportunidade. Isso porque “compete
ao magistrado, como destinatário final da prova, avaliar a pertinência das diligências que as partes pretendem realizar,
segundo as normas processuais, e afastar o pedido de produção de provas, se estas forem inúteis ou meramente protelatórias,
ou, ainda, se já tiver ele firmado sua convicção, nos termos dos arts. 370 e 371 do CPC/2015 (arts. 130 e 131 do CPC/1973)”,
razão pela qual “Não configura cerceamento de defesa o julgamento da causa sem a produção da prova solicitada pela
parte, quando devidamente demonstradas a instrução do feito e a presença de dados suficientes à formação do
convencimento” (AgInt no AREsp 1.885.054/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe 4/11/2021).
3. Agravo interno não provido.
(AgInt no RMS n. 67.614/CE, relator Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, julgado em 16/5/2022, DJe de 19/5/2022.)
RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. ADIAMENTO DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO POR ACORDO
DAS PARTES. NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL. PRESCINDIBILIDADE DA HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL. CONTROLE DE
EXISTÊNCIA E DE VALIDADE PELO PODER JUDICIÁRIO. NECESSIDADE. PECULIARIDADES DO CASO QUE AFASTAM A
NULIDADE. PARTE QUE NÃO COMPARECE AO ATO JUDICIAL. DISPENSA DA PRODUÇÃO DE PROVAS. POSSIBILIDADE.
RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO.
1. A audiência pode ser adiada por convenção das partes, o que configura um autêntico negócio jurídico processual e
consagra um direito subjetivo dos litigantes, sendo prescindível a homologação judicial para sua eficácia.
2. Contudo, é dever do Magistrado controlar a validade do negócio jurídico processual, de ofício ou a requerimento da parte
ou de interessado, analisando os pressupostos estatuídos pelo direito material.
3. A jurisprudência do STJ é no sentido de que o adiamento da audiência de julgamento é uma faculdade atribuída ao
Magistrado, cujo indeferimento não configura cerceamento de defesa.
4. As particularidades do caso vertente afastam a alegada nulidade.
O Juízo a quo exerceu o controle da validade do negócio jurídico processual e, ao assim proceder, constatou a inexistência
de um dos pressupostos de validade, qual seja, a manifestação de vontade não viciada das partes.
4.1. A despeito de ter a recorrente formulado, em 3/10/2011, pedido de adiamento da audiência de instrução e julgamento em
petição assinada pelos patronos de ambas as partes, a recorrida protocolou petição no dia seguinte, em 4/10/2011, opondo-
se ao pedido e revogando a procuração do seu antigo advogado. Ademais, no dia subsequente, isto é, em 5/10/2011, o
Magistrado de primeiro grau indeferiu o pleito de adiamento e manteve o ato processual para o dia anteriormente designado,
ou seja, para 6/10/2011.
4.2. Caberia à parte requerente diligenciar perante a Secretaria da Vara e acompanhar a análise do seu pedido, notadamente
porque a audiência estava na iminência de ser realizada, e tanto a parte contrária como o Magistrado se manifestaram
tempestivamente nos autos acerca do não adiamento.
5. Constatada a ausência injustificada da parte na audiência de instrução e julgamento, é possível a dispensa da produção
de provas requeridas pela faltante, nos termos do art. 453, § 2º, do CPC/1973 (art. 362, § 2º, do CPC/2015).
6. Recurso especial desprovido.
(REsp n. 1.524.130/PR, relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em 3/12/2019, DJe de 6/12/2019.)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0007145-80.2009.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ANGELINA DE ARAGAO BULCAO SOARES NASCIMENTO, MARCOS BULCAO NASCIMENTO, OCTAVIO BULCAO
NASCIMENTO
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: CARLOS LEONARDO BRANDAO MAIA, MATHEUS FONTES MONTEIRO
REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO MATHEUS FONTES MONTEIRO, DIEGO MARCEL COSTA BOMFIM REGISTRADO(A)
CIVILMENTE COMO DIEGO MARCEL COSTA BOMFIM
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto por Marcos Bulcão Nascimento, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Primeira Câmara Cível, inserto no id. 25943014, que nega provimento ao apelo
e não acolhe aclaratórios do ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente que o acórdão
recorrido violou os artigos 1.022, II, 489, §1º, do CPC, 97, do CTN e 9, da Lei 4.823/1989.
É o relatório.
De início, quanto à suposta infringência aos arts. 1.022, II, 489, §1º, do Código dos Ritos, imperioso é reconhecer que não
se viabiliza o especial pela indicada ausência de prestação jurisdicional, porquanto se verifica que a matéria em exame foi
devidamente enfrentada pelo acórdão recorrido, que emitiu pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em sentido
contrário à pretensão do recorrente.
É pacífico na Corte Infraconstitucional que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos
pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide.
Por fim, quanto à suposta violação aos artigos 97, do CTN, 9, da Lei 4.823/1989, que fundamenta a tese da ilegalidade da
automatização máxima estabelecida pelo Senado Federal e não prevista expressamente na Lei Estadual, veja-se o quanto
disposto no aresto recorrido:
“No tocante ao primeiro ponto da insurgência, há que se esclarecer que o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE
nº 562.045/RS, submetido à sistemática de repercussão geral, consolidou o entendimento de que é constitucional a
progressividade da alíquota do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação – ITCMD, pondo fim à divergência
jurisprudencial que existia sobre o tema.
[…]
Assim, declarada a possibilidade de progressividade da alíquota do ITCMD, não há que se falar em inconstitucionalidade da
Lei Estadual nº 4.826/89, que, quando do seu advento, fixou alíquotas progressivas de 4% (a partir de 500 até 10.000 OTN’s),
6% (entre 10.000 e 100.0000 OTN’s) e 10% (acima de 100.000 OTN’s), em caso de parentes em grau de linha reta, cônjuge
ou irmãos do transmitente ou doador, conforme sua tabela anexa.”
O posicionamento do acórdão está em consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça, impondo a
aplicação da Súmula 83 do STJ. Neste ponto, destaque-se ementa do acórdão proferido no julgamento do EAREsp n.
1.621.841/RS:
TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO - ITCMD. INVENTÁRIO. ALÍQUOTA PROGRESSIVA.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 436
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8004115-15.2020.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Adriano Medeiros Mascarenhas
Advogado: Maiana Da Silva Santana (OAB:BA36615-A)
Advogado: Carlos Alberto Soares Quadros (OAB:BA53417-A)
Advogado: Maraisa Da Silva Santana (OAB:BA28429-A)
Parte Autora: Amilton Da Conceicao Brasil
Advogado: Maiana Da Silva Santana (OAB:BA36615-A)
Advogado: Carlos Alberto Soares Quadros (OAB:BA53417-A)
Advogado: Maraisa Da Silva Santana (OAB:BA28429-A)
Parte Autora: Andre De Souza Castro Oliveira
Advogado: Maiana Da Silva Santana (OAB:BA36615-A)
Advogado: Carlos Alberto Soares Quadros (OAB:BA53417-A)
Advogado: Maraisa Da Silva Santana (OAB:BA28429-A)
Parte Autora: Cassiano Ricardo Amorim De Santana
Advogado: Maiana Da Silva Santana (OAB:BA36615-A)
Advogado: Carlos Alberto Soares Quadros (OAB:BA53417-A)
Advogado: Maraisa Da Silva Santana (OAB:BA28429-A)
Parte Autora: Edna De Araujo Brazil
Advogado: Maiana Da Silva Santana (OAB:BA36615-A)
Advogado: Carlos Alberto Soares Quadros (OAB:BA53417-A)
Advogado: Maraisa Da Silva Santana (OAB:BA28429-A)
Parte Autora: Gilberto Jose Santos
Advogado: Carlos Alberto Soares Quadros (OAB:BA53417-A)
Advogado: Maiana Da Silva Santana (OAB:BA36615-A)
Advogado: Maraisa Da Silva Santana (OAB:BA28429-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL (241) N. 8004115-15.2020.8.05.0000, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
PARTE AUTORA: ADRIANO MEDEIROS MASCARENHAS, AMILTON DA CONCEICAO BRASIL, ANDRE DE SOUZA CASTRO
OLIVEIRA, CASSIANO RICARDO AMORIM DE SANTANA, EDNA DE ARAUJO BRAZIL, GILBERTO JOSE SANTOS
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 437
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: CARLOS ALBERTO SOARES QUADROS, MAIANA DA SILVA SANTANA, MARAISA DA
SILVA SANTANA
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto por Estado da Bahia, com fundamento no art. 102, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Tribunal Pleno, inserto no id. 17628549, que julga parcialmente procedente a
impugnação do recorrente.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente que o
acórdão recorrido violou os artigos 5º, XXXV, XXXVI, 93, IX e 169, §1º, da Constituição Federal.
Contrarrazões apresentadas.
É o relatório.
Inicialmente, no que concerne à obrigatoriedade de fundamentação das decisões judiciais, o Supremo Tribunal Federal no
recurso paradigma AI 791.292 (Tema 339), decidiu pela existência da repercussão geral da matéria, reafirmando a
jurisprudência consolidada no sentido de que o “art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam
fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações
ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão”.
No caso em questão, infere-se que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento esposado pelo STF,
tendo em vista que, não obstante seja contrário aos interesses do recorrente, está suficientemente fundamentado.
Demais disso, quanto à suposta violação aos demais artigos da Constituição Federal supramencionados, veja-se o quanto
disposto no aresto recorrido:
“Observa-se que o Egrégio Supremo Tribunal Federal decidiu que o índice de correção monetária adotado deve ser o Índice
de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) e aos juros moratórios pela caderneta de poupança, com a observância
das mudanças implementadas pela Lei 12.702/2012.
Ante ao exposto, voto no sentido de julgar PARCIALMENTE PROCEDENTE À IMPUGNAÇÃO, para estabelecer como termo
final para os cálculos o mês de maio de 2003, aplicando-se o índice de correção monetária IPCA-E e aos juros moratórios
pela caderneta de poupança.”
O Supremo Tribunal Federal, identificando a repercussão geral da matéria tratada, em sede do leading case RE870947/SE–
Tema 810, submeteu a julgamento Validade da correção monetária e dos juros moratórios incidentes sobre as condenações
impostas à Fazenda Pública, conforme previstos no art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009.,
firmando a seguinte tese:
TEMA 810:
1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios
aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-
tributária, aos quais devem ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito
tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de
relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança
é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela
Lei nº 11.960/09; e
2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização
monetária das condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-
se inconstitucional ao impor restrição desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se
qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se
destina.
Sendo assim, verifica-se que o acórdão recorrido adotou posicionamento coincidente com o esposado pelo STF, ensejando
a incidência do quanto disposto no art. 1.030, inciso I, ‘b’, do Código de Processo Civil.
Ante as razões expostas, quanto aos Temas 660 e 810, da sistemática da Repercussão Geral, nego seguimento ao apelo
extremo.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8069396-12.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Victoria Queiroz Melo
Advogado: Rodrigo Mota Da Silva (OAB:BA33483-A)
Apelado: Instituto Mantenedor De Ensino Superior Da Bahia Ltda - Me
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 438
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8069396-12.2020.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: VICTORIA QUEIROZ MELO
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por VICTORIA QUEIROZ MELO, com fundamento no artigo 105, inciso III, alíneas “a”
e “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Segunda Câmara Cível, que negou provimento ao apelo e rejeitou os
embargos da ora recorrente.
Contrarrazões no id 36907365.
É o relatório.
O recurso especial não merece ser admitido pela alínea “a “ do autorizativo constitucional, verifica-se que o recorrente não
apontou claramente os dispositivos de lei federal supostamente violados pelo acórdão recorrido. Assim, a não demonstração
pormenorizada do que consiste a suscitada ofensa, inviabiliza a exata compreensão da controvérsia, atraindo a incidência
da Súmula 284 do STF, por analogia.
Neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DEVER DE INDENIZAR. DANO
MORAL. ALEGAÇÃO GENÉRICA DE VIOLAÇÃO A DISPOSITIVO DE LEI FEDERAL. SÚMULA 284 DO STF. AGRAVO INTERNO
NÃO PROVIDO.
1. O STJ possui firme o entendimento de que a alegação genérica de violação à lei federal, sem indicar de forma precisa o
artigo, parágrafo ou alínea, da legislação tida por violada, tampouco em que medida teria o acórdão recorrido vulnerado a lei
federal, bem como em que consistiu a suposta negativa de vigência da lei e, ainda, qual seria sua correta interpretação,
ensejam deficiência de fundamentação no recurso especial, inviabilizando a abertura da instância excepcional. Aplica-se na
hipótese a Súmula 284 do STF, que dispõe que não se revela admissível o recurso excepcional, quando a deficiência na sua
fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia.
2. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1569294/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 11/05/2020, DJe 13/05/2020)
Demais disso, a pretensão recursal também não merece acolhimento pela alínea c do permissivo constitucional, haja vista
que o recorrente sequer indicou o acórdão paradigma que comprove a divergência jurisprudencial, nos termos do art. 255,
§ 1°, do RISTJ.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COMPENSAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DEFICIENTE FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO. SÚMULA 284/STF. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO E SIMILITUDE FÁTICA. AUSÊNCIA.
1. Ação de compensação por danos morais.
2. A ausência de fundamentação ou a sua deficiência importa no não conhecimento do recurso quanto ao tema.
3. A alteração do valor fixado a título de compensação por danos morais somente é possível, em recurso especial, nas
hipóteses em que a quantia estipulada pelo Tribunal de origem revela-se irrisória ou exagerada.
4. Quanto à interposição pela alínea “c”, cumpre asseverar que a falta de indicação de qualquer paradigma # requisito
indispensável à demonstração da divergência # inviabiliza a análise do dissídio.
5. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1929649/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/11/2021, DJe 25/11/2021)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8026502-53.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Gilmara Silva De Almeida
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) N. 8026502-53.2022.8.05.0000, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
AGRAVANTE: GILMARA SILVA DE ALMEIDA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: MARIA DA SAUDE DE BRITO BOMFIM, MARINEZ RODRIGUES MACEDO
AGRAVADO: BANCO ITAUCARD S.A.
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto por GILMARA SILVA DE ALMEIDA, com fundamento no art. 105, inciso III, alínea “a” da
Constituição Federal, em face de Acórdão proferido pela Segunda Câmara Cível, que negou provimento agravo da ora
recorrente
É o relatório.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “a” do permissivo constitucional, aduz a parte ora recorrente, em
síntese, que o acórdão recorrido contrariou o artigo 295, do Código de Processo Civil e, da Lei 8.078/90.
É o relatório.
Da análise do recurso especial, constata-se que o recorrente pretende reexaminar o mérito da decisão acerca de pedido
liminar, formulado nos autos do Agravo de Instrumento nº 8026502-53.2022.8.05.0000.
Todavia, consoante jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, “não é cabível recurso especial para reexaminar decisão
que defere ou indefere liminar ou antecipação de tutela, em razão da natureza precária da decisão, sujeita à modificação a
qualquer tempo, devendo ser confirmada ou revogada pela sentença de mérito”. Deste modo, incide na espécie, por
analogia, o óbice da Súmula nº 735, do Supremo Tribunal Federal.
Na esteira deste entendimento:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INOCORRÊNCIA. TUTELA
ANTECIPADA. REQUISITOS. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 735 DO STF. INCIDÊNCIA.
1. O Plenário do STJ decidiu que “aos recursos interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões publicadas
até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações
dadas até então pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça” (Enunciado Administrativo n. 2).
2. Não há violação do art. 1.022 do CPC/2015 quando o acórdão impugnado aprecia fundamentadamente a controvérsia,
apontando as razões do seu convencimento, ainda que em sentido contrário à pretensão recursal.
3. Em conformidade com o disposto na Súmula 735 do Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça firmou o
entendimento de que “não é cabível recurso especial para reexaminar decisão que defere ou indefere liminar ou antecipação
de tutela, em razão da natureza precária da decisão, sujeita à modificação a qualquer tempo, devendo ser confirmada ou
revogada pela sentença de mérito” (STJ, AgRg no AREsp n. 438.485/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA
TURMA, DJe de 17/02/2014).
4. A natureza precária e provisória do juízo de mérito desenvolvido em sede liminar, fundado na mera verificação da ocorrência
do periculum in mora e da relevância jurídica da pretensão deduzida pela parte interessada, não enseja o requisito
constitucional do esgotamento das instâncias ordinárias, indispensável ao cabimento dos recursos extraordinário e especial,
conforme exigido expressamente na Constituição Federal - “causas decididas em única ou última instância”.
5. Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1047253/PR, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA TURMA, julgado em
12/08/2019, DJe 20/08/2019).
Nessa compreensão, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
8007246-83.2019.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Alphaville Urbanismo S/a
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 440
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 8007246-83.2019.8.05.0080, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ALPHAVILLE URBANISMO S/A, BEIRA RIO EMPREENDIMENTO LTDA
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por BEIRA RIO EMPREENDIMENTO LTDA e ALPHAVILLE URBANISMO S/A com
fundamento no art. 105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face do acórdão da Quinta Câmara Cível que
deu provimento parcial ao apelo e não acolheu os embargos declaratórios da parte ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte nas alíneas “a” e “c” da Constituição Federal, aduz a parte ora recorrente,
que o acórdão recorrido negou violou os artigos 394, 395, 396, 421, 422, 844 e 944 do Código Civil e pugna pela aplicação
do Tema 1.022 do STJ.
Sem Contrarrazões.
É o relatório.
No que se refere à alegação de violação dos artigos 421 e 422 e 844 e 944 do Código Civil observa-se que eventual alteração
do entendimento firmado pelo aresto vergastado demandaria necessária reanálise do acervo fático-probatório dos autos,
esbarrando no óbice imposto pela Súmula 7, do STJ. Vejamos:
“ CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO NCPC. PROMESSA
DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL (LOTE URBANO). AÇÃO DE COBRANÇA DE MULTA POR ATRASO NA ENTREGA DA OBRA.
REVISÃO DA CONCLUSÃO DO JULGADO. SÚMULA N.º 7 DO STJ. INVERSÃO DA CLÁUSULA PENAL MORATÓRIA. INCIDÊNCIA
DE JUROS DE MORA. TERMO INICIAL. DATA DA CITAÇÃO. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
1. Aplica-se o NCPC a este julgamento ante os termos do Enunciado Administrativo n.º 3, aprovado pelo Plenário do STJ na
sessão de 9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18
de março de 2016)
serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC.
2. No caso, a revisão da conclusão do julgado, com o consequente acolhimento da pretensão recursal, no sentido de
reconhecer a existência de justa causa para o atraso na entrega da obra, exigiria o reexame das circunstâncias fáticas dos
autos, o que não se admite em âmbito de recurso especial, ante o óbice da Súmula n.º 7 do STJ.
3. Tendo sido determinada a inversão da cláusula penal prevista no contrato, os juros de mora alusivos à condenação
judicial incidem a partir da citação.
4. Não sendo a linha argumentativa apresentada capaz de evidenciar a inadequação dos fundamentos invocados pela
decisão agravada, o presente agravo interno não se revela apto a alterar o conteúdo do julgado impugnado, devendo ele ser
integralmente mantido em seus próprios termos.
5. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp n. 2.158.647/RS, relator Ministro Moura Ribeiro, Terceira Turma, julgado em 22/11/2022, DJe de 24/11/2022.)
Também na esteira desse entendimento:
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL - AÇÃO CONDENATÓRIA - DECISÃO
MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO. INSURGÊNCIA RECURSAL DA DEMANDADA.
[…]
3. Relativamente aos danos morais, para rever a conclusão do acórdão recorrido, seria imprescindível o reexame de todo o
acervo fático e probatório dos autos, providência inviável em sede de recurso especial, a teor da Súmula 7 do STJ.
[…]
5. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl no REsp n. 1.951.092/PR, relator Ministro Marco Buzzi, Quarta Turma, julgado em 22/8/2022, DJe de 26/8/
2022.)
Ademais, ainda que assim não fosse, melhor sorte não teria o Recorrente, tendo em vista a inviabilidade da incidência do
Tema nº 1.002 do STJ, dos Precedentes Qualificados, vez que trata de situação diversa àquela julgada pelo Superior Tribunal
de Justiça no bojo do REsp 1740911/DF de relatoria do Min. Moura Ribeiro.
Por fim, resta indemonstrado o dissenso pretoriano, alavancado com fulcro na alínea c do permissivo constitucional, haja
vista que o recorrente sequer apresentou o acórdão paradigma que comprova a divergência jurisprudencial, nos termos do
art. 255, § 1°, do RISTJ.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 441
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COMPENSAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DEFICIENTE FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO. SÚMULA 284/STF. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO E SIMILITUDE FÁTICA. AUSÊNCIA.
1. Ação de compensação por danos morais.
2. A ausência de fundamentação ou a sua deficiência importa no não conhecimento do recurso quanto ao tema.
3. A alteração do valor fixado a título de compensação por danos morais somente é possível, em recurso especial, nas
hipóteses em que a quantia estipulada pelo Tribunal de origem revela-se irrisória ou exagerada.
4. Quanto à interposição pela alínea “c”, cumpre asseverar que a falta de indicação de qualquer paradigma # requisito
indispensável à demonstração da divergência # inviabiliza a análise do dissídio.
5. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1929649/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/11/2021, DJe 25/11/2021)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0537403-35.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Syene Emprendimentos Imobiliários Spe Ltda
Advogado: Fabio Pires Da Silva (OAB:BA41056-A)
Advogado: Daniela De Brito Argolo (OAB:BA45091-A)
Apelante: Banco Santander Brasil Sa
Advogado: Carlos Augusto Tortoro Junior (OAB:SP247319-A)
Apelado: Claudionor Pereira Do Nascimento
Advogado: Marcos Venicius Guerreiro Goes (OAB:BA43537-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0537403-35.2017.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: SYENE EMPRENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE LTDA, BANCO SANTANDER BRASIL SA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: FABIO PIRES DA SILVA REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO FABIO PIRES DA
SILVA, CARLOS AUGUSTO TORTORO JUNIOR REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO CARLOS AUGUSTO TORTORO JUNIOR,
DANIELA DE BRITO ARGOLO
APELADO: CLAUDIONOR PEREIRA DO NASCIMENTO
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por SYENE EMPRENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE LTDA, com fundamento no art.
105, inciso III, alínea “c” da Constituição Federal, em face de acórdão da Segunda Câmara Cível, que negou provimento ao
apelo e rejeitou os embargos de declaração opostos pela ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea “c” do permissivo constitucional, destaca a recorrente, em
síntese, que o acórdão vergastado incorreu em divergência jurisprudencial.
Contrarrazões no id 37817865.
É o relatório.
De plano, adianta-se que o Recurso Especial não reúne condições de ascender à Corte de destino, tendo em vista os
fundamentos a seguir delineados.
No que consiste ao dissenso pretoriano, impende considerá-lo indemonstrado, haja vista que o recorrente se limitou a
indicar os acórdãos paradigmas, sem apresentar, pormenorizadamente, as divergências decisórias, necessárias para a
ocorrência do cotejo analítico entre as teses adotadas no acórdão recorrido e nos paradigmas apresentados, em franca
desatenção ao art. 255, § 1º, do RISTJ.
Neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. HONORÁRIOS DE
SUCUMBÊNCIA E PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. SÚMULAS 284 DO STF, 7 E 83 DO STJ. FALTA DE COTEJO ANALÍTICO DO
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AGRAVO NÃO PROVIDO.
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1. A ausência de indicação de dispositivo de lei federal tido por violado ou a que se tenha dado interpretação divergente pelo
acórdão recorrido caracteriza a deficiência de fundamentação a inviabilizar a abertura da instância especial. Aplicação da
Súmula 284/STF.
2. O dissídio jurisprudencial não foi devidamente demonstrado à míngua do indispensável cotejo analítico.
3. Rever a conclusão do Tribunal de origem e acolher a pretensão recursal demandaria o revolvimento de matéria fática, o
que é inviável na via especial ante o óbice da Súmula 7 do STJ.
4. O acórdão recorrido está em conformidade com a jurisprudência do STJ.
5. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1968996/MS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 21/03/2022, DJe 24/03/2022)
Demais disso, o posicionamento do acórdão está em consonância com entendimento pacífico do Superior Tribunal de
Justiça, impondo a aplicação da Súmula 83 do STJ. Neste ponto, destaque-se ementa do acórdão proferido no julgamento
do AgInt no REsp 1864453 / SP :
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL.
RESCISÃO. POSSIBILIDADE. CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR. NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA 7/STJ. LUCROS CESSANTES.
CABIMENTO. TERMO FINAL. INOVAÇÃO RECURSAL. COMISSÃO DE CORRETAGEM. DEVOLUÇÃO. POSSIBILIDADE. AGRAVO
NÃO PROVIDO.
1. O Tribunal de origem, com base na análise dos fatos e provas do caso concreto, compreendeu que não houve excludente
de nexo de causalidade, pois configurado fortuito interno, inerente ao risco do empreendimento. A pretensão de revisar tal
entendimento demandaria revolvimento de matéria fático-probatória, inviável em sede de recurso especial, conforme Súmula
7/STJ.
2. Nos termos da jurisprudência do STJ, o atraso na entrega do imóvel enseja pagamento de indenização por lucros
cessantes durante o período de mora do promitente-vendedor, sendo presumido o prejuízo do promitente-comprador.
3. Resolvido o contrato de promessa de compra e venda de imóvel por inadimplemento do vendedor, é cabível a restituição
das partes ao status quo ante, com a devolução integral dos valores pagos pelo comprador, o que inclui a comissão de
corretagem.
4. É vedado à parte inovar sua razões recursais em sede de agravo interno, trazendo novas questões não suscitadas
oportunamente em sede de recurso especial, tendo em vista a configuração da preclusão consumativa.
5. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt no REsp n. 1.864.453/SP, relator Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 22/6/2020, DJe de 1/7/2020.)
Ante o exposto, inadmito o presente Recurso Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0411289-27.2012.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Morena Veiculos Ltda
Apelante: Brune Veiculos Ltda - Me
Advogado: Marcio Medeiros Bastos (OAB:BA23675-A)
Advogado: Gabriel Silva Almeida Barros (OAB:BA38969-A)
Advogado: Leandro Marques Pimenta (OAB:BA31905-A)
Apelado: Edeildo Santos Borges
Advogado: Ana Karina Pinto De Carvalho Silva (OAB:BA23844-A)
Advogado: Caroline Souza Santana (OAB:BA37590-A)
Advogado: Claudio Andre Alves Da Silva (OAB:BA22860-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0411289-27.2012.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: MORENA VEICULOS LTDA, BRUNE VEICULOS LTDA - ME
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: MARCIO MEDEIROS BASTOS, GABRIEL SILVA ALMEIDA BARROS, LEANDRO
MARQUES PIMENTA
APELADO: EDEILDO SANTOS BORGES
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: ANA KARINA PINTO DE CARVALHO SILVA, CAROLINE SOUZA SANTANA, CLAUDIO
ANDRE ALVES DA SILVA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 443
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por MORENA VEÍCULOS LTDA e BRUNE VEÍCULOS LTDA , com fundamento no
artigo 105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Segunda Câmara Cível, que deu
provimento parcial ao apelo da ora recorrente.
Contrarrazões no id 29237014.
É o relatório.
Em relação à alínea a do autorizativo constitucional, verifica-se que o recorrente não apontou claramente os dispositivos de
lei federal supostamente violados pelo acórdão recorrido. Assim, a não demonstração pormenorizada do que consiste a
suscitada ofensa, inviabiliza a exata compreensão da controvérsia, atraindo a incidência da Súmula 284 do STF, por analogia.
Neste sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. HONORÁRIOS DE
SUCUMBÊNCIA E PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. SÚMULAS 284 DO STF, 7 E 83 DO STJ. FALTA DE COTEJO ANALÍTICO DO
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. A ausência de indicação de dispositivo de lei federal tido por violado ou a que se tenha dado interpretação divergente pelo
acórdão recorrido caracteriza a deficiência de fundamentação a inviabilizar a abertura da instância especial. Aplicação da
Súmula 284/STF.
2. O dissídio jurisprudencial não foi devidamente demonstrado à míngua do indispensável cotejo analítico.
3. Rever a conclusão do Tribunal de origem e acolher a pretensão recursal demandaria o revolvimento de matéria fática, o
que é inviável na via especial ante o óbice da Súmula 7 do STJ.
4. O acórdão recorrido está em conformidade com a jurisprudência do STJ.
5. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1968996/MS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 21/03/2022, DJe 24/03/2022)
Demais disso, a pretensão recursal também não merece acolhimento pela alínea c do permissivo constitucional, haja vista
que o recorrente sequer indicou o acórdão paradigma que comprove a divergência jurisprudencial, nos termos do art. 255,
§ 1°, do RISTJ.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COMPENSAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DEFICIENTE FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO. SÚMULA 284/STF. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO ANALÍTICO E SIMILITUDE FÁTICA. AUSÊNCIA.
1. Ação de compensação por danos morais.
2. A ausência de fundamentação ou a sua deficiência importa no não conhecimento do recurso quanto ao tema.
3. A alteração do valor fixado a título de compensação por danos morais somente é possível, em recurso especial, nas
hipóteses em que a quantia estipulada pelo Tribunal de origem revela-se irrisória ou exagerada.
4. Quanto à interposição pela alínea “c”, cumpre asseverar que a falta de indicação de qualquer paradigma # requisito
indispensável à demonstração da divergência # inviabiliza a análise do dissídio.
5. Agravo interno não provido.
(AgInt no AREsp 1929649/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/11/2021, DJe 25/11/2021)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0575949-28.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Instituto Mantenedor De Ensino Superior Da Bahia Ltda
Advogado: Saulo Veloso Silva (OAB:BA15028-A)
Advogado: Rodrigo Borges Vaz Da Silva (OAB:BA15462-A)
Advogado: Luciano Vieira Lima (OAB:BA22052-A)
Apelado: Beatriz Andrade Brito
Advogado: Leonardo Pinho De Oliveira Vitoria (OAB:BA25806-A)
Advogado: Felipe Bulcao Palmeira (OAB:BA26305-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0575949-28.2018.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: INSTITUTO MANTENEDOR DE ENSINO SUPERIOR DA BAHIA LTDA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 444
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: SAULO VELOSO SILVA, RODRIGO BORGES VAZ DA SILVA, LUCIANO VIEIRA LIMA
APELADO: BEATRIZ ANDRADE BRITO
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: LEONARDO PINHO DE OLIVEIRA VITORIA, FELIPE BULCAO PALMEIRA
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por IMES – INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DA BAHIA LTDA, com fundamento no
art. 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, em face de acórdão da Segunda Câmara Cível que acolheu embargos
de declaração com efeito infringente, para reformar o acórdão vergastado, julgando pelo não provimento da apelação
interposta pela ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente em síntese,
que o acórdão recorrido violou o art. 421 do Código Civil e artigo 30 da Lei 8070/90.
É o relatório.
Inicialmente, no que concerne à petição de recurso especial de id 33649833, inviável é o seu processamento, haja vista que
no ordenamento jurídico brasileiro vigora o princípio da unicidade recursal. Dessa forma, manejados dois recursos pela
mesma parte, contra uma única decisão e direcionados para o mesmo órgão jurisdicional, opera-se a preclusão consumativa,
que impede a análise da petição recursal protocolizada por último.
Quanto à suscitada contrariedade art. 421 do Código Civil e artigo 30 da Lei 8070/90, insta destacar que a modificação das
conclusões do acórdão recorrido demandaria a imprescindível incursão na seara fático-probatória do processo, o que é
vedado na via estreita do recurso especial, ante o teor da Súmula 07, do E. STJ.
RECURSO ESPECIAL. CONSUMIDOR. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. TELEFONIA. PROPAGANDA ENGANOSA. INFORMAÇÕES
INSUFICIENTES ACERCA DAS RESTRIÇÕES DOS SERVIÇOS OFERECIDOS COM DESTAQUE EM CAMPANHA PUBLICITÁRIA.
1. Ação civil pública movida pelo Ministério Público de São Paulo contra a empresa Vivo Participações S/A, imputando-lhe a
veiculação de mensagem publicitária capaz de induzir em erro o consumidor a respeito das características dos serviços
prestados, indicando como vantagem a possibilidade, divulgada em grande destaque, de o usuário falar por até quarenta e
cinco (45) minutos e pagar apenas três (3) minutos, mas informando a restrição dessa forma de uso, por meio de letras
grafadas em fonte de tamanho reduzido, apenas para ligações locais realizadas para telefone fixo da própria Vivo entre as
20h e as 8h do dia seguinte de segunda a sábado e, em qualquer horário, aos domingos e feriados.
2. A empresa líder do grupo econômico (Vivo Participações S.A.) possui legitimidade passiva “ad causam” para constar do
polo passivo da ação civil pública em que se discute a campanha publicitária executada por empresa por ela controlada (Vivo
S.A).
3. Reconhecimento pelo acórdão recorrido da natureza enganosa da propaganda veiculada (art. 37, § 1º, do CDC).
4. Aferir se a campanha publicitária, objeto da ação civil pública, teve aptidão para induzir o consumidor em erro exigiria desta
Corte Superior a revaloração do conjunto fático-probatório dos autos, o que lhe é vedado, nos termos da Súmula 07/STJ.
5. Doutrina e jurisprudência acerca do tema.
6. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO.
(REsp n. 1.599.423/SP, relator Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, Terceira Turma, julgado em 22/11/2016, DJe de 28/11/
2016.)
Ainda nesse sentido:
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO
ESPECIAL ? AÇÃO CONDENATÓRIA ? DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO. INSURGÊNCIA
RECURSAL DA PARTE DEMANDANTE.
1. Verificar a apontada prática de propaganda enganosa pela instituição recorrida, segundo as alegações vertidas nas
razões do apelo extremo, exigiria, necessariamente, o reexame do contexto fático e probatório dos autos e o reexame de
cláusulas contratuais, o que é vedado pelas Súmulas 5 e 7 do STJ.
(...)
4. Agravo interno desprovido. (AgInt nos EDcl no REsp 1879560/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em
08/02/2021, DJe 10/05/2021)
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0512970-30.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Abep - Academia Baiana De Ensino Pesquisa E Extensao Ltda
Advogado: Daniel Cidrao Frota (OAB:CE19976-A)
Advogado: Nelson Bruno Do Rego Valenca (OAB:CE15783-A)
Advogado: Andre Rodrigues Parente (OAB:CE15785-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 445
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0512970-30.2018.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ABEP - ACADEMIA BAIANA DE ENSINO PESQUISA E EXTENSAO LTDA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: MARCIO RAFAEL GAZZINEO, RAFAEL DE ABREU BODAS, ANDRE RODRIGUES
PARENTE REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO ANDRE RODRIGUES PARENTE, NELSON BRUNO DO REGO VALENCA
REGISTRADO(A) CIVILMENTE COMO NELSON BRUNO DO REGO VALENCA, DANIEL CIDRAO FROTA REGISTRADO(A)
CIVILMENTE COMO DANIEL CIDRAO FROTA
APELADO: THIAGO SOUZA MONTEIRO DE CARVALHO
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por ACADEMIA BAIANA DE ENSINO PESQUISA E EXTENSAO LTDA . com fundamento
no art. 105, inciso III, alíneas “a” e “c” da Constituição Federal, em face de acórdão da Quinta Câmara Cível, que negou
provimento ao apelo da ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte nas alíneas “a” e “c”, do permissivo constitucional, aduz o recorrente em
síntese, que o acórdão recorrido violou o artigo 489 do CPC e alegou ainda haver divergência jurisprudencial.
É o relatório.
A alegação de transgressão ao artigo o artigo 489 do CPC, não merece ser acolhida, haja vista que o Colegiado julgador,
embora em sentido contrário aos interesses da parte recorrente, manifestou-se sobre as questões necessárias ao deslinde
da controvérsia, expondo suficientemente as razões de seu convencimento, de sorte que não se vislumbra negativa de
prestação jurisdicional e o inconformismo configura, na verdade, pretensão de rediscutir a matéria resolvida.
É pacífico na Corte Cidadã que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos expendidos pelas partes,
quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide. Nessa linha de intelecção, trago à colação o julgado que
segue:
[…] IV - O acórdão recorrido não padeceu de nenhum vício capaz de ensejar a oposição de embargos de declaração. V - A
oposição dos embargos declaratórios teve a sua finalidade desvirtuada, porquanto caracterizou, apenas, a irresignação da
parte embargante, ora recorrente, em relação à prestação jurisdicional contrária aos seus interesses. VI - De acordo com o
entendimento consolidado desta Corte Superior, a violação supramencionada tampouco ocorre quando, suficientemente
fundamentado o acórdão impugnado, o Tribunal de origem deixa de enfrentar e rebater, individualmente, cada um dos
argumentos apresentados pelas partes, uma vez que não está obrigado a proceder dessa forma. Nesse sentido, destaco os
seguintes precedentes: (REsp n. 1.760.161/RJ, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 11/9/2018,
DJe 21/11/2018 e AgInt no AREsp n. 1.457.923/SC, relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em 19/8/
2019, DJe 22/8/2019.)
No que se refere aos artigos 186 e 927 do CC e art. 64, §1º CPC, absteve-se a recorrente de demonstrar claramente em que
medida teria o acórdão recorrido vulnerado os diplomas e dispositivos legais mencionados, atraindo a incidência da
Súmula 284 do STF, por analogia. Nesse sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL.NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL E DEMAIS ARTIGOS SUPOSTAMENTE VIOLADOS. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DA QUESTÃO FEDERAL.
SÚMULA 284/STF. ARTIGOS QUE SE SUPÕE VIOLADOS. PREQUESTIONAMENTO.INOCORRÊNCIA. SÚMULA 282/STF.
REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO.VEDAÇÃO. SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO. DEFICIÊNCIA RECURSAL. SÚMULA 284/STF.
DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.1. [...] 2. Ausência de demonstração da questão federal
atinente aos arts.667 do Código Civil, 14 e 73 do Código de Defesa do Consumidor, não se tendo particularizado o modo
pelo qual o acórdão recorrido teria contrariado tais dispositivos. Incidência da Súmula 284/STF. [...] 7. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO. (AgRg no AREsp 10.111/PR, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em
26/02/2013, DJe 05/03/2013)
Demais disso, o recurso especial não pode ser conhecido pela alínea “c” do permissivo constitucional quando a parte, como
ocorrido na espécie, não juntou as certidões ou cópias dos acórdãos paradigmas, nem citou o repositório oficial, autorizado
ou credenciado, em que estes estejam publicados, conforme exigência prevista no art. 1029, §1º, do CPC/15, c/c 255, § 1º,
do RISTJ.
Neste sentido, colaciono jurisprudência, in verbis:
AGRAVO INTERNO. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. NÃO CONHECIMENTO. SÚMULA 315 DO STJ. RECURSO ESPECIAL.
SÚMULA 7 DO STJ. PARADIGMA. DECISÃO MONOCRÁTICA. INADMISSIBILIDADE. ACÓRDÃO PARADIGMA. JUNTADA. INTEIRO
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0502905-62.2017.8.05.0113 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Arlete Novais Da Silva
Advogado: Jose Welton Novais Reboucas (OAB:BA52483-A)
Apelado: Renault Do Brasil S.a
Advogado: Fernando Abagge Benghi (OAB:BA37476-A)
Apelado: Rubi Veiculos Ltda.
Advogado: Reinaldo Alves Cruz Neto (OAB:BA26208-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0502905-62.2017.8.05.0113, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ARLETE NOVAIS DA SILVA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: FERNANDO ABAGGE BENGHI, REINALDO ALVES CRUZ NETO
DECISÃO
Trata-se de recurso especial interposto por RENAULT DO BRASIL S.A S/A com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas “a”
e “c”, da Constituição Federal, em face do acórdão da Segunda Câmara Cível que deu provimento parcial ao apelo do
recorrido e não acolheu os embargos declaratórios da parte ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte nas alíneas “a” e “c” da Constituição Federal, aduz a parte ora recorrente,
que o acórdão recorrido negou violou o art. 18, § 1º, do CDC e o art. 405, do Código Civil. Alega ainda divergência jurisprudencial.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 447
É o relatório.
No que se refere à alegação de violação dos artigos 18, § 1º, do CDC e 405, do Código Civil observa-se que eventual
alteração do entendimento firmado pelo aresto vergastado demandaria necessária reanálise do acervo fático-probatório
dos autos, esbarrando no óbice imposto pela Súmula 7, do STJ. Vejamos:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COMPRA E VENDA DE
VEÍCULO. AUTOMÓVEL COM DEFEITO. COMPROVAÇÃO DA EXISTÊNCIA DOS VÍCIOS ALEGADOS. LAUDO PERICIAL
REALIZADO. OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR CARACTERIZADA. ALTERAÇÃO DO JULGADO. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO
DO MATERIAL FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE
NEGA PROVIMENTO.
1. Em relação à responsabilização da agravante pelos danos morais sofridos pela agravada, observa-se que o Tribunal de
origem, apreciando o conjunto probatório dos autos, concluiu pela presença dos requisitos ensejadores da responsabilidade
civil na medida em que ficou comprovada a falha na prestação do serviço que repassou veículo que não se encontrava
totalmente apto para o uso, haja vista estar eivado de vícios. A alteração de tal entendimento, como pretendida, demandaria
a análise do acervo fático-probatório dos autos, o que é vedado pela Súmula 7 do STJ.
2. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgRg no AREsp n. 620.244/RJ, relator Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 12/2/2015, DJe de 5/3/2015.)
Também na esteira desse entendimento:
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL - AÇÃO CONDENATÓRIA - DECISÃO
MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO. INSURGÊNCIA RECURSAL DA DEMANDADA.
[…]
3. Relativamente aos danos morais, para rever a conclusão do acórdão recorrido, seria imprescindível o reexame de todo o
acervo fático e probatório dos autos, providência inviável em sede de recurso especial, a teor da Súmula 7 do STJ.
[…]
5. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl no REsp n. 1.951.092/PR, relator Ministro Marco Buzzi, Quarta Turma, julgado em 22/8/2022, DJe de 26/8/
2022.)
Destarte, por consequência lógica, também não é admissível o recurso especial pela alínea c, considerando que a análise
da matéria em espeque, como já evidenciado, imprescinde do revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, o que
inviável pelo óbice da Súmula 7, do C. STJ.
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. RECURSO INCAPAZ DE ALTERAR O JULGADO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA nº 211/STJ. OFENSA AO ART. 273 DO
CPC.
NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7/STJ. DISSÍDIO NÃO DEMONSTRADO.
1. Não há falar em negativa de prestação jurisdicional se o tribunal de origem motiva adequadamente sua decisão,
solucionando a controvérsia com a aplicação do direito que entende cabível à hipótese, apenas não no sentido pretendido
pela parte.
2. Se o tribunal de origem não emite juízo de valor em torno dos dispositivos apontados como violados no recurso especial,
não há como analisar suposta afronta em virtude da falta de prequestionamento. Súmula nº 211/STJ.
3. A verificação dos requisitos necessários para o deferimento do pedido de antecipação dos efeitos da tutela demanda o
reexame de matéria de fato, o que não é cabível no âmbito do recurso especial (Súmula n° 7/STJ).
4. Consoante iterativa jurisprudência desta Corte, a necessidade do reexame da matéria fática impede a admissão do
recurso especial tanto pela alínea “a” quanto pela alínea “c” do permissivo constitucional.
5. Agravo regimental não provido.
(AgRg no REsp 1292552/PI, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/10/2015, DJe
20/10/2015).
Ante o exposto, inadmito o recurso especial.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0518175-06.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Itaú Unibanco Sa
Advogado: Eny Bittencourt (OAB:BA29442-A)
Apelado: Fernando Emilio Oliveira Tapioca
Advogado: Emilly Costa Ribeiro (OAB:BA56520-A)
Advogado: Fernando Antonio Aras Do Prado (OAB:BA47997-A)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 448
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL (198) N. 0518175-06.2019.8.05.0001, de
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: ITAÚ UNIBANCO SA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamante: ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO REGISTRADO(A) CIVILMENTE
COMO ENY BITTENCOURT
APELADO: FERNANDO EMILIO OLIVEIRA TAPIOCA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: EMILLY COSTA RIBEIRO, FERNANDO ANTONIO ARAS DO PRADO
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial interposto por Banco Itaú Unicbanco S.A., com fundamento no art. 105, inciso III, alíneas a e c, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Quarta Câmara Cível, que negou provimento ao apelo do ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso especial com suporte na alínea a e c, do permissivo constitucional, aduz o recorrente que o acórdão
recorrido violou os artigos Art. 1º e 4º, IX da Lei 4595/64, art. 39, 51 e 52, II do CDC e Art. 397 e 406, do CC/2002. Alega ainda
divergência jurisprudencial.
É o relatório.
Inicialmente, quanto à suposta violação aos artigos Art. 1º e 4º, IX da Lei 4595/64, art. 39, 51 e 52, II do CDC, que fundamentam a
tese de impossibilidade de limitação da taxa de juros remuneratórios, veja-se o quanto disposto no aresto recorrido:
“PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. CONTRATO BANCARIO. VEICULO. FINANCIAMENTO. REVISÃO. POSSIBILIDADE. JUROS
‘REMUNERATÓRIOS. MÉDIA DE MERCADO. LIMITE. IMPOSIÇÃO. SUCUMBENCIA. HONORARIOS. a ARBITRAMENTO. EQUIDADE.
ADMISSIBILIDADE. SENTENÇA. PROCEDÊNCIA PARCIAL. MANUTENÇÃO.
I — O Código de Defesa do Consumidor permite ao2 magistrado intervir nos contratos que possuem cláusulas abusivas e
submetem o consumidor onerosidade excessiva, o que acaba por relativizar princípio pacta sunt servanda.
II — As instituições financeiras não se sujeitam limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura, mas deve ser
observada a taxa média praticada pelo mercado para a época e espécie de contrato.
(…)
Evidenciado que a sentença foi proferida em consonância com a jurisprudência e legislação em vigor, impositiva é a sua
manutenção. RECURSO NÃO PROVIDO.”
O Superior Tribunal de Justiça reconhecendo a repetitividade da matéria, qual seja, a discussão acerca dos juros remuneratórios
em ações que digam respeito a contratos bancários, submeteu a questão à julgamento no rito do precedente qualificado, no Resp
1061530/RS (Temas 24 a 27), firmando as seguintes teses:
TEMA 24:
As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33),
Súmula 596/STF.
TEMA 25:
A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade.
TEMA 26:
São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02.
TEMA 27:
É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de
consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada (art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente
demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto.
Desse modo, constatada a consonância entre o posicionamento firmado pelo acórdão recorrido e o quanto estabelecido pela
Corte Infraconstitucional no julgado representativo da controvérsia repetitiva, imperiosa do art. 1.030, I, ‘b’, do CPC/15.
Demais disso, quanto à suposta violação aos artigos 394, 395 e 397 do CC/02, 422 e 51 do CDC, que tratam da alegada
descaracterização da mora, supostamente ofendidos, não tiveram suas matérias debatidas no acórdão recorrido.
A falta de prequestionamento obsta o prosseguimento do recurso, em observância ao previsto nas Súmulas 282 e 356 do STF,
aplicáveis à espécie por analogia.
Consoante entendimento assente no Superior Tribunal de Justiça:
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. A MANTENÇA VALORES
MOBILIÁRIOS SOB A CUSTÓDIA DAAGRAVANTE. DEPÓSITO REGULAR. CONSECTÁRIOS TÍPICOS DE MÚTUO. NÃO APLICAÇÃO
AO CASO DOS AUTOS. CORREÇÃO MONETÁRIA. INCIDÊNCIA. DIREITO AO RECEBIMENTO DE VALOR. QUANTIFICAÇÃO.
PROVA PERICIAL COMPLEXA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. FIXAÇÃO DENTRO DOS PARÂMETROS LEGAIS.
PRETENSÃO RECURSAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211 DO STJ. INCIDÊNCIA. REVOLVIMENTO DO
CONJUNTO FÁTICO E PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULAS 5 E 7 DO STJ. INCIDÊNCIA. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
1. Para que se configure o prequestionamento da matéria, ainda que implícito, há que se extrair do acórdão recorrido pronunciamento
sobre as teses jurídicas em torno dos dispositivos legais tidos como violados, a fim de que se possa, na instância especial,
abrir discussão sobre determinada questão de direito, definindo-se, por conseguinte, a correta interpretação da legislação
federal (Súm. 211/STJ). (…) Agravo interno não provido.(AgInt no AREsp 1370166/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 15/12/2020, DJe 03/02/2021)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 449
Ante o exposto, quanto aos Temas 24 a 27, do STJ, nego seguimento, e quanto às demais matérias, inadmito o Recurso
Especial.
Publique-se. Intimem-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
DECISÃO
0504790-77.2018.8.05.0113 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Agencia Estadual De Reg De Serv Pub De Energ,transp E Comunic Da Bahia
Apelado: Elma Silva Sarmento
Advogado: Antonio Edmundo Silva Moraes Junior (OAB:BA42370-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
2ª Vice Presidência
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0504790-77.2018.8.05.0113
Órgão Julgador: 2ª Vice Presidência
APELANTE: AGENCIA ESTADUAL DE REG DE SERV PUB DE ENERG,TRANSP E COMUNIC DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: ELMA SILVA SARMENTO
Advogado(s): ANTONIO EDMUNDO SILVA MORAES JUNIOR (OAB:BA42370-A)
DECISÃO
Trata-se de recurso extraordinário interposto por A AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE
ENERGIA, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES DA BAHIA- AGERBA, com fundamento no art. 102, inciso III, alínea a, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Terceira Câmara Cível, que negou provimento ao apelo da ora recorrente.
Para ancorar o seu recurso extraordinário com suporte na alínea a, do permissivo constitucional, aduz o recorrente em
síntese, que o acórdão recorrido violou os arts. 22, XI , 25, § 1º e 97 da constituição federal de 1988.
Contrarrazões, Id 32413961.
É o relatório.
O Supremo Tribunal Federal, constatando a Repercussão Geral da matéria, qual seja, “ Competência legislativa para dispor
sobre o transporte irregular de passageiros e a aplicação da penalidade de apreensão de veículos.”, admitiu o Recurso
Extraordinário nº 661702 - Tema 546 como representativo da controvérsia, sujeitando-o ao procedimento do art. 1.036, do
CPC/15.
No julgamento do Recurso Extraordinário acima citado, eleito como paradigma, o Egrégio Supremo Tribunal Federa fixou a
seguinte tese:
TEMA 546:
Surge constitucional previsão normativa local voltada a coibir fraude considerado o serviço público de transporte coletivo e
inconstitucional condicionar a liberação de veículo apreendido ao pagamento de multas, preços públicos e demais encargos
decorrentes de infração.
Sobre o tema em análise, assentou-se o aresto recorrido nos seguintes termos:
Apelação Cível. Ação Anulatória. Veículo apreendido sob a alegação de transporte irregular de passageiros. Sentença que
julgou procedente a ação, reconhecendo a nulidade do auto de infração que impôs a apreensão do veículo da apelada.
Segundo disposto no art. 231, VIII, do CTB, o transporte irregular de passageiros é apenado com multa e retenção do veículo.
O Superior Tribunal de Justiça, em sede de recurso repetitivo, deliberou que não se mostra plausível a apreensão de veículo
por infração administrativa quando, para situação idêntica, o Código de Trânsito Brasileiro estipula apenas a retenção.
Assim, é ilegal e arbitrária a apreensão de veículo, e o condicionamento da respectiva liberação ao pagamento de multas e
despesas com remoção e estadia, por falta de amparo legal, vez que a lei apenas prevê medida administrativa de retenção.
Logo, o ato de apreensão do veículo de propriedade da apelada, levado a efeito pela AGERBA, extrapola o poder de polícia
decorrente das atividades de fiscalização que competem àquele órgão estadual, afigurando-se ilegal. No que tange a
aplicação da multa, a presunção de veracidade e legitimidade da atuação administrativa diz respeito à conformidade do ato
com a lei e da existência dos fatos nele narrados. Quando os atos administrativos são contestados em juízo, e a prova do
administrado envolver demonstração de fato negativo, a inversão do ônus da prova torna-se imperiosa, cabendo à
Administração o ônus de comprovar a existência dos fatos que teriam conduzido à lavratura do auto infracional. Na espécie,
a Administração não se desincumbiu do seu múnus. Desta feita, ausente a comprovação da tipicidade da conduta da
apelada, a manutenção da sentença é medida que se impõe. APELAÇÃO IMPROVIDA.
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário com fundamento no Tema 546 da sistemática da Repercussão
Geral.
Publique-se. Intime-se.
Desembargadora Marcia Borges Faria
2ª Vice-Presidente
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 450
O DESEMBARGADOR JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO, CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA,
no uso de suas atribuições legais e regimentais,
FAZ SABER, a todos, especialmente aos senhores Magistrados, Servidores, Advogados, representantes do Ministério Público,
Procuradoria do Estado da Bahia e do Município de Lauro de Freitas, Defensoria Pública e da Ordem dos Advogados do
Brasil e demais interessados que designou correição ordinária nas unidades judiciárias e administrativa constante na
tabela abaixo, todas da comarca de Lauro de Freitas/BA, nos dias 10 (dez) de janeiro de 2023, das 09h30 às 18h a 12 (doze)
de janeiro de 2023, das 09h30 às 18h.
As atividades fiscalizatórias serão realizadas pelos Juízes Assessores da Corregedoria Geral da Justiça e pelos servidores
da Chefia de Gabinete, de forma presencial.
Durante os trabalhos serão recebidas quaisquer informações, demandas ou queixas sobre os serviços e atos praticados
nas referidas unidades, de forma presencial e através do e-mail correicoescgj@tjba.jus.br.
Edital expedido na forma da lei. Dado e passado na Corregedoria Geral da Justiça, em cinco de dezembro de 2022 (dois mil
e vinte e dois). Eu, (Yuri Bezerra de Oliveira), Chefe de Gabinete da Corregedoria Geral da Justiça do Estado da Bahia, digitei.
Desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano
Corregedor-geral da Justiça
Considerando as disposições das Resoluções CNJ 71/2009 e 152/2012, Resolução TJBA nº 14/2019 e 06/2021 e Provimento
CGJ nº 08/2021.
Considerando a sequência da Lista de Antiguidade dos Magistrados do primeiro grau, disponibilizada no DJE do dia 17/01/
2022, e conforme o último Plantão Judiciário do mês de novembro de 2022;
Considerando os Magistrados que estarão com férias, licenças e outros afastamentos autorizados em dezembro de 2022
ou estiveram no mês anterior;
RESOLVE
Estabelecer, para conhecimento público, especialmente dos senhores Advogados, Defensores Públicos e Representantes
do Ministério Público, a ESCALA DO PLANTÃO JUDICIÁRIO UNIFICADO DO PRIMEIRO GRAU para o período compreendido
entre 01 a 07 de dezembro de 2022, em funcionamento na Avenida Tancredo Neves, nº 4197, Parque Bela Vista, nesta
Capital, telefone nº 3241-4043, nos dias úteis, das dezoito às vinte e duas horas, e das nove as treze horas, nos sábados,
domingos e feriados, permanecendo em sobreaviso até as oito horas do dia seguinte, designando os seguintes Magistrados:
ESCALA DE DEZEMBRO
O DESEMBARGADOR JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO, CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA,
no uso de suas atribuições legais e regimentais, FAZ SABER a todos, especialmente aos senhores Magistrados, Servidores,
Advogados, representantes do Ministério Público, Procuradoria do Estado da Bahia e do Município de Camaçari, Defensoria
Pública e da Ordem dos Advogados do Brasil e demais interessados, que designou correição ordinária nas unidades
judiciárias e administrativa constante na tabela abaixo, todas da comarca de Camaçari/BA, no período de 09 a 11 de janeiro
de 2023, das 08h às 18h.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 452
UNIDADES JUDICIÁRIAS
As atividades fiscalizatórias serão realizadas pela Juíza Assessora da Corregedoria Geral da Justiça Patrícia Didier de
Morais Pereira, de forma presencial.
Durante os trabalhos serão recebidas quaisquer informações, demandas ou queixas sobre os serviços e atos praticados
nas referidas unidades, de forma presencial e através do e-mail correicoescgj@tjba.jus.br.
Dado e passado na Corregedoria Geral da Justiça, em 1º de dezembro de 2022. Eu, Clarissa Costa Perazzo, Secretária das
Corregedorias, digitei.
ATOS ADMINISTRATIVOS
DECISÕES/DESPACHOS/OFÍCIOS EXARADOS PELO DESEMBARGADOR JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO,
CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
DESPACHO
Defiro o acompanhamento da perícia pelo assistente técnico indicado pelo periciando, devendo ser remetida cópia dos
quesitos formulados ao profissional nomeado (ID 2128778).
Outrossim, informe ao perito que as comunicações e peticionamentos podem ser feitos através do e-mail institucional da
SERP, para posterior juntada aos autos, como já logrado êxito no contato inicial, além de disponibilizar o telefone de contato
da secretaria para eventuais dúvidas.
Publique-se. Cumpra-se.
DECISÃO
Trata-se de processo administrativo disciplinar instaurado em face do servidor Thiago Macedo Ribeiro, cadastro n. 901.913-
8, Técnico Judiciário, Cliente ‘Q’, por ter incorrido, em tese, nas infrações previstas nos incisos I, II, III, IV e X do art. 175 da
Lei Estadual n. 6677/94 c/c art. 262, I, da Lei Estadual n. 10845/2007, ao não se apresentar na 4ª Vara do Sistema dos
Juizados Especiais da Comarca de Feira de Santana, para a qual havia sido designado.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 453
De início, adoto o relatório lançado no parecer ID 1469900, por bem expressar a realidade dos autos até o dia 14 de maio de
2022.
Ato contínuo, por decisão exarada no dia 16 de maio de 2022 (ID 1485605), foi instaurado o presente PAD, a fim de apurar a
conduta do servidor processado, que não se apresentou na unidade para o qual foi designado.
Notificado para apresentar defesa prévia (ID 1659935), o servidor defendeu-se na petição ID 1719080, aduzindo inicialmente
que não foi cientificado da sua designação para atuar na 4ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Comarca de Feira
de Santana, o que seria necessário.
Noutro giro, observa que, designado para a referida unidade no dia 28 de outubro de 2021, não poderia assumir sua função
porque desde o dia 26 daquele mês estava acometido da Covid-19, justificando o afastamento de suas atividades, o que
novamente ocorreu na segunda quinzena do mês seguinte (novembro de 2021), quando foi novamente diagnosticado com
a referida doença.
Observa que já havia tido a primeira infecção em janeiro de 2021, quando chegou a ser internado em Unidade de Terapia
Intensiva.
Assim, conclui que “entre os dias 26/10/2021 a 08/11/2021 e 22/11/2021 a 05/12/2021, este servidor encontrava-se em
tratamento por conta de infecções pelo vírus da COVID-19, e que, desde o dia 26/10/2021, enfrentou preocupante quadro
depressivo, provocado principalmente pelas sérias complicações experimentadas quando da primeira infecção em janeiro
de 2021.”.
Ressalta que “está submetendo-se a tratamento psicológico desde novembro de 2021, em virtude do desenvolvimento de
quadro de apatia, isolamento social, dificuldade em restabelecer relações interpessoais saudáveis, choro frequente, medo,
humor deprimido e insegurança, tudo provocado pelas sucessivas infecções do vírus COVID-19, que, por pouco, retirou-lhe
a vida.”.
Observa que, nomeado para o cargo de assessor de juiz no dia 06 de janeiro de 2022, “no mesmo dia, tomou posse e entrou
exercício, estando, desde então, exercendo regularmente suas atividades no gabinete da magistrada Cláudia Valéria Panetta
Pereira.”.
Em outra senda, destaca que “como prova de estrita boa-fé, uma vez ciente ato de designação para atuar na 4ª Vara do
Sistema dos Juizados Especiais da Comarca de Feira de Santana, este servidor, no mesmo dia da ciência (13/12/2021),
formulou pedido de concessão de licença-prêmio retroativa, o que, caso deferida, regularizaria a situação funcional, sem
necessidade de abano dos dias não trabalhados em razão do tratamento médico ao qual me submeti a partir do dia 26/10/
2021.”.
Por fim, argumenta que “este servidor jamais manifestou ânimo de abandonar seu cargo ou mesmo apresentou qualquer
conduta desidiosa, displicente, irresponsável ou incompatível com o serviço público.”. Assim, não há se falar em abandono
do cargo.
Sustenta que “conforme pode se extrair das declarações exaradas pela juíza Regianne Yukie Tiba Xavier, a qual este servidor
assessorou por quase 05 (cinco) anos, bem como pela juíza Cláudia Valéria Panetta Pereira, a qual atualmente assessora,
nos mais de 14 anos de serviço público prestado ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, este peticionante sempre
pautou sua conduta com assiduidade, pontualidade e responsabilidade, contribuindo expressivamente, quando investido
no cargo de assessor, com alta produtividade de minutas de atos judiciais, com acerto e qualidade (declarações nos ids
1462923 e 1462924).”.
Conclui, assim, que “se alguma falta disciplinar pode ser atribuída a este servidor, tal transgressão está estrita e
exclusivamente vinculada ao não acompanhamento tempestivo do Diário do Poder Judiciário publicado no dia 28/10/2021,
bem como ao não envio tempestivo dos atestados e relatórios médicos e psicológicos ao setor de Recursos Humanos
deste Tribunal de Justiça, mas, nunca, ao objurgado e hipotético abandono de cargo.”.
Nesses termos, requer o arquivamento deste PAD, sem aplicação de penalidade, bem como se realizando o abono das
faltas justificadas ocorridas no período de 28 de outubro de 2021 a 06 de janeiro de 2022; subsidiariamente, pugna pela
aplicação da advertência, caso se chegue à conclusão de que alguma infração funcional tenha sido cometida.
Intimado, na petição ID 1804955 o servidor manifestou não possuir interesse na dilação probatória. Desse modo, dei por
encerrada a instrução probatória e intimei o processado para apresentar alegações finais (ID 1827770).
O servidor apresentou suas alegações finais na petição ID 1944338, reiterando, em síntese, os argumentos apresentados
na sua defesa prévia.
É o relatório.
O presente processo fora autuado a partir de comunicação realizada pela Magistrada Anna Ruth Nunes Menezes Bispo,
Titular da 4ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Comarca de Feira de Santana, acerca do servidor THIAGO MACEDO
RIBEIRO, cadastro nº 901.913-8, Técnico Judiciário, Cliente “Q”, que não entrou em exercício na mencionada Unidade
Judiciária, mesmo tendo sido designado através da Portaria nº 886/2021-COJE, disponibilizada no Diário de Justiça Eletrônico
- DJE em 28 de outubro de 2021 (fl. 06), após sua exoneração do cargo de Assessor de Juiz (TJFC-3), publicizada no DJE de
26 de outubro de 2021 (fl. 05).
Com base nos documentos acostado aos autos, precisamente no ID 1392952, fls. 48/56, evidencia-se que o processado
faltou oficialmente entre os dias 29/10/2021 a 06/01/2022, razão pela qual o Chefe de Seção responsável pelo GEFRE
certificou que “nesse período não houve justificativas, tão pouco, gerenciamento das ocorrências de faltas” pelo servidor (fl.
57 – ID 1392952), demonstrando a sua reiterada negligência, ao não informar ao setor de sua lotação, bem como ao setor
de RH deste Tribunal, os motivos que o levaram a ausentar-se do trabalho, acumulando, no sistema desta Corte, oficialmente
48 (quarenta e oito) dias de faltas injustificadas, até a abertura do pedido de providências.
Para análise do caso, deve-se enfatizar que são deveres do servidor público estadual, conforme a Lei Estadual n. 6677/94:
Ademais, também constituem deveres dos servidores da Justiça, conforme a Lei nº 10.845/2007:
Do conjunto probatório, extrai-se que houve reiterada desídia do servidor em não ter se apresentado, embora devidamente
designado pela Portaria nº 886/2021-COJE, disponibilizada no Diário de Justiça Eletrônico - DJE, em 28 de outubro de 2021,
para atuar na 4ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Comarca de Feira de Santana, bem como por não ter prestado
qualquer informação à unidade ou ao setor de RH deste Tribunal a respeito de sua condição de saúde. Nota-se que, no
presente processo, o servidor não trouxe qualquer comprovação de que ao menos tentou noticiar sua situação de saúde à
unidade judicial ou ao RH, o que não pode ser desconsiderado por esta Corregedoria de Justiça.
Muito embora o período de faltas venha a subentender um hipotético abandono de cargo, observo que, após detida análise
das provas colacionadas, os fatos noticiados não se enquadram nesta infração funcional, uma vez que o servidor comprovou
que, no período em questão (29/10/2021 a 06/01/2022), contraiu Covid-19 em dois momentos distintos (26/10/2021, com 14
dias de atestado; e 22 de novembro de 2021, com novos 14 dias de atestado), conforme relatórios médicos de ID 1462921
e 1462922. Ademais, não se pode olvidar que, no período compreendido entre 20/12/2021 a 06/01/2022, o Judiciário está no
recesso forense, daí porque não é razoável considerar como período faltoso.
1 – Do dia 26/10 ao dia 08/11 o servidor estava acobertado por atestado médico;
2- Do dia 22/11 ao dia 05/12 – o servidor estava acobertado por atestado médico;
3 – Do dia 20/12/2021 a dia 06/01/2022 – o servidor estava acobertado pelo recesso forense;
Nessa perspectiva, nota-se uma segunda negligência do sindicado: em nenhum momento regularizou seus afastamentos
por motivo de saúde a esta Corte, o que poderia ser facilmente diligenciado com a Junta Médica, procedimento diuturnamente
realizado por inúmeros servidores.
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Portanto, as faltas injustificadas compreendem os dias: 09/11/2022 a 21/11/2022, abatendo-se o feriado do dia 15/11/2022
(Proclamação da República), bem como os dias 06/12/2021 a 19/12/2021, abatendo-se o feriado do dia 08/12/2021 (Nossa
Senhora da Conceição), perfazendo um total de 16 dias de faltas injustificadas.
Repise-se que, em que pese as alegações trazidas pelo processado, apesar de ser inconteste que esteve acometido pela
Covid-19, caberia a ele ter informado a sua situação ao seu setor de lotação e RH deste Tribunal, enviado os documentos
pertinentes, de modo a deixar a Administração ciente, notadamente naqueles períodos não abarcados pelos relatórios
médicos.
Nada obstante, pode-se considerar que, de acordo com a prova colacionada aos autos, os períodos acima relatados são de
ausência justificada. Ademais, afastam qualquer indício de abandono do cargo, por evidenciar a ausência de animus
abandonandi, na esteira do entendimento do STJ:
Efetivamente, nada obstava o processado de informar a 4ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Comarca de Feira de
Santana sobre o seu estado de saúde e a solicitar a Licença para Tratamento de Saúde, a qual seria o meio adequado para
regularizar a sua situação. Houve, assim, reiterada negligência no cumprimento de suas obrigações funcionais: (i) ao não
entrar em exercício, nos dias não acometidos por questões de saúde, conforme relatórios médicos juntados; e (ii) não
formalizar a sua licença saúde na Junta Médica deste Tribunal.
Nessa perspectiva, é oportuno esclarecer que o fato de ter tido problemas com o acesso ao seu e-mail institucional, não o
isenta da obrigação de, todos os dias, verificar o Diário de Justiça Eletrônico (DJE), meio oficial onde se encontram todas as
determinações e designações aos servidores, tomando ciência que havia sido lotado na 4ª Vara do Sistema dos Juizados
Especiais da Comarca de Feira de Santana, restando rechaçada a tese de ausência de comunicação.
Ora, é obrigação do servidor acompanhar o Diário Oficial, notadamente quando foi exonerado do cargo de assessor e,
assim, estava pendente a designação de seu futuro posto de trabalho. Aliás, nem é razoável que o servidor, entre final de
outubro e 13 de dezembro de 2021, não procure se informar sobre a sua lotação. Trata-se, reafirmo, de negligência que se
reiterou no tempo.
Quanto ao pedido de usufruto de licença-prêmio com data retroativa, correta a decisão pelo seu indeferimento, por falta de
amparo legal, posto que nos termos do Ato Conjunto nº 08/2021 o servidor deverá requisitar o gozo de licença prêmio com
antecedência mínima de 30 dias. In verbis:
Art. 6º O servidor deverá protocolizar o pedido de concessão de usufruto de licença-prêmio, com a anuência expressa do
chefe imediato, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias do início do período pretendido, devendo ser informada a
data de início e final da fruição.
Ademais, a licença-prêmio, como solicitada pelo processado, não tem o condão de abonar faltas injustificadas.
Quanto às sanções possíveis de aplicação, o art. 265 da LOJ prevê as seguintes espécies: advertência, censura, suspensão
ou demissão.
Para a dosimetria da pena, deve-se tomar por base a gravidade dos fatos descritos na denúncia e os possíveis danos e
prejuízos causados à Administração, além do bom histórico profissional do processado, conforme Certidão Disciplinar de
ID 2029605, corroborado pelas declarações funcionais de ID 1462923, onde a Juíza Claudia Valéria Panetta Pereira declara:
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“Declaro, para os devidos fins, que o servidor THIAGO MACEDO RIBEIRO, cadastro nº 901.913-8, tomou posse como
ASSESSOR desta Magistrada no dia 07/01/2022 e desde então vem trabalhando normalmente. Destaco que referido servidor
é assíduo e muito produtivo, não havendo nada que desabone sua conduta neste período de convivência.”
Assim, no caso concreto, temos a gravidade da negligência reiterada do processo; por outro lado, temos como atenuantes
o seu histórico profissional e o fato de, atualmente, manter-se assíduo no trabalho. Nesse cenário, impõe-se, a rigor, a
aplicação da pena de censura, nos termos do art. 265, II, “a” e “b”, da LOJ:
Ante o exposto, com fulcro nos artigos 265, II, “a” e “b” e 267, II da Lei n. 10.845/2007, aplico ao servidor Thiago Macedo
Ribeiro, cadastro n. 901.913-8, Técnico Judiciário, Cliente “Q”, a pena de censura, por escrito, por descumprimento dos
deveres previstos nos artigos 175, I, II, III, IV e X e 176, XVI, da Lei n.º 6.677/1994 (Estatuto do Servidor Público do Estado da
Bahia) e, mais especificamente, no artigo 262, II da Lei 10.845/2007.
Ainda, determino que o servidor devolva ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, ainda que de forma parcelada, os valores
indevidamente recebidos nos dias em que faltou sem justificativa. Para tanto, determino à COPAG que adote as medidas
administrativas cabíveis, a fim de descontar dos proventos do servidor o valor correspondente a 16 dias úteis de faltas
injustificadas, tomando-se por base o seu vencimento recebido à época, isto é, como técnico judiciário, sem cargo em
comissão.
Notifique-se a COPAG, para adoção das providências acima determinadas, reiterando a autorização para que a futura
restituição possa ser feita parceladamente.
À SERP para que adote as cautelas de praxe, fazendo o registro nos assentamentos funcionais do servidor.
Cumpra-se.
DECISÃO
Trata-se de Processo Administrativo Disciplinar, instaurado mediante Portaria nº CGJ – 291/2022-GSEC, em desfavor da
servidora Neuza Cerqueira de Andrade, Oficial de Justiça, cadastro n. 903.137-5, para apurar suposta inobservância ao
prazo estipulado para cumprimento dos mandados, bem como desatendimento às notificações da Coordenadora da Central
de Mandados de Salvador para regularização de seu fluxo, infringindo, em tese, as normas descritas no art. 175, incisos I, II,
III, IX e X, do Estatuto do Servidor Público c/c art. 2º, §2º e art. 33, caput, e parágrafo único do provimento CGJ nº 01/2012 (ID
1684385).
É o relatório.
Acolho, por seus próprios fundamentos, o pronunciamento da Juíza Assessora Liz Rezende de Andrade, para, considerando
o disposto no artigo 251 da Lei nº 6677/94, reconhecer a litispendência deste feito com o de nº 0000801-81.2022.2.00.0805,
com fundamento no artigo 337, §3º, do CPC, de aplicação subsidiária, quanto à imputação relativa à inobservância ao prazo
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estipulado para cumprimento dos mandados, mantendo, no entanto, a tramitação deste processo administrativo disciplinar,
para que seja apurada a acusação relativa ao desatendimento às notificações da Coordenadora da Central de Mandados de
Salvador para regularização de seu fluxo de trabalho.
Traslade-se cópia desta decisão e do pronunciamento ora acolhido para os autos dos processos nº 0000801-
81.2022.2.00.0805 e 0001315-34.2022.2.00.0805.
P. I. Cumpra-se.
DECISÃO
Trata-se de processo administrativo disciplinar instaurado em face de Neuza Cerqueira de Andrade, oficiala de justiça,
cadastro n. 903.137-5, a partir do recebimento do ofício n. CGJ-050/22-CCM-Jur-SSA encaminhado pela Central de Mandados
da Comarca do Salvador (ID 1384786) a esta Corregedoria Geral da Justiça.
No ofício, a coordenadora da Central de Mandados noticia as seguintes faltas funcionais praticadas pela reclamada:
“1 – Falta de comparecimento ao plantão mensal, designado para o dia 04/04/2022, a fim de dar cumprimento aos mandados
de Medidas Urgentes, conforme estabelecido no art. 35 do Provimento CGJ nº 01/2012.
2 – Falta de comparecimento à escala semanal, restabelecida desde março/22 (Ato Normativo nº 03 de 17/03/2022),
conforme determina o art. 34, do Provimento CGJ nº 01/2012.
3 – Falta de cumprimento dos mandados com prazos excedidos, conforme Notificação enviada via e-mail em 29/03/2022
(anexo).
4 – Falta de comparecimento à Central de Mandados no dia 30/03/2022 às 10h, conforme Notificação enviada à servidora em
29/03/2022 (anexo)”. (ID 1384786).
Portaria de abertura do processo administrativo disciplinar no ID 1672520, prorrogada pela Portaria de ID 2150241.
Defesa Prévia apresentada no ID 1804141, em que a processada alega a improcedência dos fatos narrados na denúncia,
requerendo, tão somente, a oitiva de testemunhas de defesa.
Em sede de Alegações Finais, apresentadas no ID 2201605, a processada alegou, em síntese, que nunca atuou com
desídia no desempenho de suas funções, bem como nunca sofreu nenhum processo administrativo disciplinar. Aduz, no
particular, que não compareceu ao plantão designado para o dia 04/04/2022 em razão do motorista do carro oficial não ter
ido buscá-la, o que seria praxe, mesmo tendo ligado, por diversas vezes, à Central de Mandados para solucionar o problema.
Informou, ainda, que nunca fora notificada pela Coordenação da Central de Mandados sobre a existência da escala semanal,
muito embora sempre se fizesse presente na Central de Mandados independentemente de qualquer notificação, inclusive,
laborando aos finais de semana e feriados.
Continua afirmando que não visualizou os e-mails sobre os mandados com prazos excedidos e prorrogação de prazo para
cumprimento, bem como a determinação para comparecimento a reunião de mudança de área, embora sempre estivesse
comparecido a Central de Mandados. Por fim, ratifica que não dava conta do grande volume de mandados lhe distribuídos.
É o relatório. Decido.
O presente processo disciplinar foi instaurado a partir do ofício n. CGJ-050/22-CCM-Jur-SSA encaminhado pela Central de
Mandados da Comarca do Salvador (ID 1384786), objetivando a tomada de providências para a apuração das condutas
desidiosas da Oficiala de Justiça Neuza Cerqueira de Andrade, a qual, supostamente, havia deixado acumular mandados
sem cumprimento ou com prazo excedido, bem como não atendeu as determinações da Coordenação da Central de
Mandados de Salvador quanto à obediência das escalas semanais e plantões. Ademais, deixou de comparecer à reunião
para mudança de área, embora devidamente notificada.
Da análise dos autos, verifica-se que a Coordenação da Central de Mandados de Salvador registrou (ID 1384787) que a
processada manteve no seu fluxo de trabalho 158 (cento e cinquenta e oito) mandados sem cumprimento, sendo 89 (oitenta
e nove) mandados com prazo superior a 60 (sessenta) dias.
Diante deste quadro, por dois momentos (Ids 1384787 e 1384788), a CCM realizou a notificação da processada para dar
cumprimento aos mandados; todavia, conforme certificado no ID 1384788, os cumprimentos se deram, apenas, de forma
parcial. Além disso, a processada não compareceu à reunião designada para o dia 30/03/2022, às 10h00, para ajuste de
área, contrariando as determinações de sua superior hierárquica, em conduta desidiosa e desrespeito ao seu dever
funcional.
Nessa linha, deve-se enfatizar que é dever de todo servidor deste Tribunal de Justiça manter-se atento aos e-mails institucionais
que lhe são encaminhados, não sendo concebível a mera alegação da processada de que não viu os e-mails da Coordenação
da Central de Mandados referentes à cobrança pelo cumprimento dos mandados, bem como da designação da reunião
para ajuste de área.
O fato de a servidora se fazer presente na Central de Mandados não lhe retira a obrigação de conferir a sua caixa de e-mail
institucional, meio idôneo e oficial para as notificações dos servidores da justiça.
Ademais, o cumprimento dos mandados que competem a servidora deveriam ter sido efetivados dentro do prazo legal, nos
termos do art. 262, VI, da Lei 10.845/2007, porém, o que se verifica é o acúmulo de 89 (oitenta e nove) mandados com prazo
superior a 60 (sessenta) dias sem o efetivo cumprimento, o que, por si só, já sinaliza a negligência por parte da processada,
a qual não apresentou nenhuma justificativa plausível para o acúmulo de 158 (cento e cinquenta e oito) mandados sem
cumprimento.
Quanto ao não comparecimento da processada às escalas semanais restabelecidas desde março/22 (Ato Normativo nº 03
de 17/03/2022), conforme determina o art. 34 do Provimento CGJ nº 01/2012, não pode ela alegar desconhecimento,
porquanto é seu dever atentar-se às determinações dos atos normativos, sob pena de incorrer em omissão e desídia
funcional, como ocorre no caso em tela.
Já em relação a ausência da processada ao plantão mensal, designado para o dia 04/04/2022, a fim de dar cumprimento
aos mandados de medidas urgentes, conforme estabelecido no art. 35 do Provimento CGJ nº 01/2012, deve-se ponderar
que não restou comprovado nos autos qualquer omissão por parte do setor de transportes quanto ao deslocamento da
servidora; todavia, se esse fosse o problema por ela enfrentado, caberia a ela dirigir-se à Central de Mandados, colocando-
se a disposição do setor, o que não o fez.
Salienta-se, que o senhor Jorge Humberto de Souza, Técnico Judiciário, responsável pelos transportes da Central de
Mandados, disse, em audiência de instrução, que:
Que conhece Neuza desde que chegou à central de mandados, em 2018; que o depoente lidera os transportes; que sempre
quando vai buscar Neuza, de carro, tudo fica registrado; que jamais deixou de buscar a denunciada de carro.
Assim, não prospera a tese defensiva da processada, visto que não tomou as medidas necessárias ao cumprimento de seu
ofício, bem como não comprovou que efetivamente se colocou à disposição da Central de Mandados no dia de seu plantão,
não tendo juntado qualquer prova neste sentido.
A situação retratada demonstra a existência de infração aos deveres funcionais previstos nos artigos 175, I, III, IV, e Art. 176,
XVI, da Lei n.º 6.677/1994 (Estatuto do Servidor Público do Estado da Bahia) e, mais especificamente, nos artigos 256, I e V,
258, 262, I, II, VI, da Lei 10.845/2007:
Art. 258 - O Oficial de Justiça Avaliador comparecerá diariamente ao Cartório em que serve e às audiências. Nas Comarcas
onde houver Central de Mandados, a esta ficarão os Oficiais de Justiça Avaliadores diretamente vinculados.
Quanto às sanções possíveis de aplicação, o art. 265 da LOJ prevê as seguintes espécies: advertência, censura, suspensão
ou demissão.
Em relação à dosimetria, devem ser levadas em consideração, no caso concreto, a inexistência de anotação disciplinar
pretérita nos cadastros da processada (ID 2145898), bem como o depoimento das testemunhas de defesa, as quais
afirmaram que desconhecem qualquer ato que desabone a conduta da servidora e que ela sempre desempenhou com
afinco as suas funções. Além disso, não existem novos relatos de descumprimento do dever funcional por parte da servidora.
Conclusão
Ante o exposto, com fulcro nos artigos 265, I e 267, II da Lei n. 10.845/2007, aplico à servidora Neuza Cerqueira de Andrade,
cadastro nº 903.137-5, Oficiala de Justiça, lotada na Central de Cumprimento de Mandados de Salvador, a pena de advertência,
por escrito, por descumprimento dos deveres previstos nos artigos 175, I, IV, X e 176, XVI, da Lei n.º 6.677/1994 (Estatuto do
Servidor Público do Estado da Bahia) e, mais especificamente, nos artigos 256, I e V, 258, 262, I, II, VI, da Lei 10.845/2007.
À SERP para que adote as cautelas de praxe, fazendo o registro nos assentamentos funcionais da servidora.
Cumpra-se.
DECISÃO
Notifique-se a COPAT para que, no prazo de 10 (dez) dias, preste informações sobre a cessão da sala da OAB no Fórum da
Comarca de Barreiras.
Notifique-se o magistrado Diretor do Fórum a fim de que, no prazo de 05 (cinco) dias, indique o número do expediente SIGA
referente à pavimentação do estacionamento. Não existindo, deverá providenciá-lo no mesmo prazo.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 460
Por fim, certifique a SERP se houve decurso do prazo conferido à administradora do Fórum de Barreiras.
DECISÃO
Dá análise dos autos, verifica-se que, a despeito de registrada ciência do pedido de informações pelo assessor do magistrado
(ID n. 1927125), não foi trazida informação sobre o andamento da ação penal e seus correlatos.
Assim sendo, determino à Secretária das Corregedoria, Bela. Clarissa Costa Perazzo, que realize a consulta dos autos
judiciais abaixo elencados, apresentando breve relatório sobre o seu andamento (apenas da movimentação ocorrida nos
últimos 5 meses):
PROCESSO PRINCIPAL n. 0130243-39.2008.8.05.0001, em 14/09/2012, foi desmembrado em outros três, a seguir descritos:
PROCESSO 0130243-39.2008.8.05.0001 (acusados: Eliane Ferreira Lima; Gevaldo da Silva Pinto Júnior; Abdon Abbade dos
Reis e Angelo Franco Gomes de Rezende).
PROCESSO 0379033-31.2012.8.05.0001 (acusados: Marcio Levy Silveira; Antonio Gilberto Barbosa Azevedo; Edgar Abreu
Magalhães).
PROCESSO 0379003-93.2010.8.05.0001 (acusados: Alexandre José Cruz Britto; Antonio Raimundo Magalhães de Oliveira;
Glória Maria Moreira dos SAntos e Káttia Pinto Mello).
PROCESSO 0378986-57.2012.8.05.0001 (acusados: Claudia Braga Mota, Abilio Freire de Miranda Neto, Olegario Sena
Miranda e Orlando Imbassahy da Silva Filho).
Por fim, revogo a delegação para condução do feito pela assessoria especial, determinando à SERP e à Secretaria das
Corregedorias que todas as conclusões sejam feitas diretamente ao gabinete deste Corregedor.
Publique-se. Cumpra-se.
DECISÃO
Revogado o Edital 62/2022, dê-se baixa nos autos.
Á SERP para que, antes do arquivamento, junte o ato revogador.
Publique-se. Cumpra-se.
DECISÕES E DESPACHOS EXARADOS PELA SUBSTITUTA LEGAL, BELA. MARCELA FERREIRA CHAVES, ASSESSORA
JURÍDICA DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
145 e segs.), com as alterações decorrentes da Lei n. 13.725/2017, bem assim o art. 27, parágrafo único, do Decreto
Judiciário n.244, de 31 de março de 2016. Comunique-se, via e-mail institucional, ao(a) MM. Juíz(a) de Direito da 1ª Vara
Empresarial da Comarca de Salvador. Após, encaminhem-se os autos à COREC, para as anotações pertinentes, com
posterior arquivamento. Publique-se. Cumpra-se.
a anuência do Chefe imediato, 20 (vinte) dias de licença-prêmio, indicando, para usufruto os períodos de: - 09/01/2023 a 18/
01/2023, totalizando 10 (dez) dias, referente ao período aquisitivo de 15/05/2007 a 12/05/2012; - 19/01/2023 a 28/01/2023,
totalizando 10 (dez) dias, referente ao período aquisitivo de 12/05/2017 a 10/05/2022. Os períodos de usufruto requeridos
mostram-se plenamente viáveis, por atenderem ao limite legal máximo previsto no art. 5º do Ato Normativo Conjunto no 008/
2021, tendo a requerente saldo de gozo disponível suficiente. Considerando, ainda, que o segundo período de usufruto se
encontra dentro do quinquênio subsequente ao período aquisitivo utilizado, no uso das atribuições delegadas por meio da
Portaria nº CGJ - 174/2020 - GSEC, DEFIRO o pedido de licença-prêmio no período de 09/01 /2023 a 18/01 /2023, indicando
o período aquisitivo de 15/05/20 07 a 12/05/201 2 e no período de 19/01/2023 a 28/01/2023, referente ao período aquisitivo
de 12/05/ 2017 a 10/05 /2022. com base no art. 6º, caput e §9º, da Lei nº 13.471/2015 e arts. 4º e 5º do Ato Normativo Conjunto
nº 008, de 22 de março de 2021. Encaminhem-se os autos à COREC, para as anotações de praxe e posterior arquivamento.
Publique-se. Cumpra-se
DESPACHO
Cuida-se de Processo Administrativo Disciplinar instaurado pela Portaria n° CGJ-403-/2022- GSEC (ID. 1994118),
disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico de 21 de setembro de 2022, em desfavor do servidor Valney Vilela de
Alcântara, cadastro nº 802.201-1, a fim de apurar a responsabilidade do então Tabelião do Tabelionato de Notas do Município
de Ibititá quando da lavratura de inventário extrajudicial, notadamente no que se refere à sua eventual participação em
retificação com acréscimo de área das matrículas 4.912 e 4.913 pelo Cartório do Registro de Imóveis de Morro do Chapéu,
em ofensa aos artigos 176, X e XVI da Lei Estadual nº 6.677/94 (Estatuto do Servidor Público do Estado da Bahia), bem assim
os arts. 30, V e XIV e 31, I, II e V da Lei nº 8.935/94, sujeitando-se, pois, aos artigos 181, 184 e 187 da Lei Estadual nº 6.677/
94.
Por meio do Despacho de ID. 2252400, deferi o pedido de adiamento da audiência, formulado pelo patrono do Processado
no ID. 2210946, designando-a para o dia 17/01/2023.
Vieram-me os autos conclusos.
É o breve relatório.
Melhor analisando os autos, verifico que o dia designado para a assentada está inserto no recesso dos advogados, período
durante o qual não se realizam audiências, como prescreve o art. 220, §2º, do CPC.
Nessa esteira, determino a remarcação da audiência de instrução virtual para o dia 31 de janeiro de 2023, às 10h, na sala
virtual CGJR01 desta Corregedoria (Link: https://guest.lifesizecloud.com/4422429; Extensão: 4422429).
Promova-se a notificação do Processado VALNEY VILELA DE ALCÂNTARA, por e-mail ou outro dispositivo eletrônico legalmente
cabível, solicitando a confirmação de leitura. Transcorrido o prazo de 48h sem resposta, proceda-se à notificação do
Processado por Oficial de Justiça, em tempo hábil à realização da audiência.
Notifiquem-se, ainda, as testemunhas EXPEDIDO TEIXEIRA DE CARVALHO, na Rua Carmem Miranda, 147, Edf. Colorado,
ap. 1002, Pituba, CEP: 41760-040, telefone de contato (71)99178-0087, Salvador, Bahia, e PEDRO AFONSO ARÃO DE
CARVALHO, na Av. ACM 1962, Edf. Lfa, ap. 1004, CEP: 41.825-000, Salvador, Bahia, por Oficial de Justiça, considerando que
não foram apresentados dados que permitam a realização do ato por e-mail.
Por fim, notifique-se o Bel. AFONSO FERREIRA MENDONÇA, OAB/BA 23.429, advogado do Processado, por sistema, na
forma do art. 5º, caput, do PROVIMENTO CONJUNTO Nº CGJ/CCI 06/2022-GSEC.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Atribuo ao presente despacho força de mandado/carta precatória.
Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
CGJR 02
DECISÃO
I. Trata-se de expediente iniciado a partir da publicação do EDITAL CGJ Nº 66/2022, que versa sobre a correição ordinária a
ser realizada na 1ª Vara Criminal, Júri e Execuções Penais, 2ª Vara Criminal e no 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do
Interior- COORPIN da comarca de Alagoinhas/BA (custódia de presos), entre os dias 12 (doze) de dezembro de 2022 a 16
(dezesseis) de dezembro de 2022.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 468
II. No ID. 2227000, consta o formulário eletrônico preenchido pela respectiva unidade, a fim de otimizar os trabalhos e
viabilizar um diagnóstico prévio à atividade fiscalizatória.
III. Já realizada reunião de pré-correição no dia 23/11/22.
IV. Assim, aguarde-se a Correição Ordinária na Unidade.
IV. Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
LIZ REZENDE DE ANDRADE
Juíza Assessora da Corregedoria Geral da Justiça - Bahia
I. Trata-se de expediente iniciado a partir da publicação do EDITAL CGJ Nº 73/2022, que versa sobre a inspeção ordinária a
ser realizada no Centro de observação penal - COP de Salvador, no dia 05 de dezembro de 2022, das 09h às 13h.
II. Encaminhem-se estes autos ao Núcleo de Presídios, onde devem ser aguarda a juntada do relatório respectivo.
III. Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 30 de novembro de 2022.
DESPACHO
I. Trata-se de expediente iniciado a partir da publicação do EDITAL CGJ Nº 73/2022, que versa sobre a inspeção ordinária a
ser realizada no Conjunto Penal Feminino de Salvador, no dia 05 de dezembro de 2022, das 09h às 13h.
II. Encaminhem-se estes autos ao Núcleo de Presídios da CGJ, onde devem aguardar a juntada do relatório respectivo.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 469
III. P. Cumpra-se.
Salvador, 30 de novembro de 2022.
DESPACHO
I. Trata-se de expediente instaurado para acompanhar os trabalhos desenvolvidos pela Vara do Tribunal do Júri da comarca
de Feira de Santana, após a Correição realizada por esta Corregedoria, nos termos do Edital CGJ 43/2021.
II. Á vista da certidão negativa de ID. 2256606, reitere-se o cumprimento do item VI do despacho de ID. 2145472 que
determinou:
“VI. Face ao exposto, oficie-se à Exma. Dra. Márcia Simões Costa, Juíza de Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Feira de Santana, para que se manifeste, apresentando Plano de Ação para sanear os processos paralisados há mais de
100 dias, bem como visando ao cumprimento das Meta 1 e 2 do CNJ (processar e julgar até 31/12/2022 pelo menos 80%
dos processos distribuídos até 31/12/2018).
Encaminhar com cópia ao Diretor de Secretaria da Unidade.
Prazo: 15(quinze) dias.”
III. A resposta deverá ser encaminhada exclusivamente por meio do Sistema PJe Cor.
Confiro ao presente despacho força de ofício.
IV. Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
DESPACHO
I. Trata-se de expediente iniciado a partir da publicação do EDITAL CGJ Nº 61/2022, que versa sobre a correição ordinária
realizada nas unidades judiciárias da 1ª vara criminal, 2ª vara criminal, vara de violência doméstica e familiar contra a mulher,
vara do júri e execuções penais, 1ª vara da fazenda pública, 2ª vara da fazenda pública, 1ª vara dos feitos de relações de
consumo, cíveis, comerciais e registros públicos e 2ª vara dos feitos de relações de consumo, cíveis, comerciais e registros
públicos, bem como nas unidades administrativas, Central de Mandados, Administração do Fórum e Cartório Distribuidor,
todas da comarca de Camaçari/BA, nos dias 21 (vinte e um) a 23 (vinte e três) de novembro de 2022, das 08h às 18h, 24 (vinte
e quatro) de novembro, das 08h às 14h, e 25 (vinte e cinco) de novembro de 2022, das 08h às 18h.
II. No ID. 2221697, foi juntada a ata da reunião virtual prévia realizada no dia 07 de novembro de 2022.
III. A ata de correição (ID. 2226782) foi anexada aos autos, com os seguintes indicadores:
O acervo: 871 processos.
Cumprimento das Metas do CNJ: META 1: 78,95% - META 2: 95,39%.
Processos paralisados há mais de 100 dias no Cartório: 74
Processos paralisados há mais de 100 dias no Gabinete: 00
IV. À vista do quanto registrado na ata de correição:
a) oficie-se ao Núcleo UNIJUD digital, para que informe sobre os 21 (vinte e um) processos que se encontram aguardando
migração, conforme lista nominal apresentada pela Diretora de secretaria, vez que os mesmos estão figurando como
paralisados há mais de 100 dias. O ofício deve ser instruído com a referida lista.
b) oficie-se à Chefia de Gabinete da Presidência, relativamente ao pedido de designação de servidores para vara.
c) sobre os dados da unidade inspecionada, diante das informações consignadas nos autos e no relatório, determino o
sobrestamento do feito por 60 dias, com fulcro na Portaria CGJ 433/22, para que sejam adotadas as providências saneadoras
orientadas.
Após o referido prazo, independente de nova determinação, oficiem-se ao Exm. Dr. Waldir Viana Ribeiro Júnior, Juiz da vara
do júri e execuções penais da comarca de Camaçari/BA, bem como à Diretora de Secretaria Valdísia Gonçalves Jesus da
Silva, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentem informações acerca do cumprimento das recomendações feitas
durante a Correição.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 470
V. P. Cumpra-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
DESPACHO
I. Trata-se de procedimento administrativo instaurado com o objetivo de monitorar a 1ª VARA CRIMINAL - VITÓRIA DA CONQUISTA
- TJBA, a qual se insere dentre as 50 (cinquenta) com menor percentual de cumprimento da Meta 2 estabelecida pelo
Conselho Nacional de Justiça, no âmbito da competência da Corregedoria Geral da Justiça deste Estado.
II. À vista da decisão proferida pelo Corregedor Geral, foi determinada a expedição de ofício ao EDEP, que apresentou
relatório de diagnóstico da mencionada unidade judiciária.
II. Notificado, em 30/09/2022, Dr. João Lemos Rodrigues, o Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Vitória da
Conquista, apresentou manifestação informando o plano de ação que está utilizando para incrementar o percentual de
cumprimento da Meta 2 na unidade, ID. 2034471.
III. Após, notificou-se novamente o requerido para prestar informações acerca dos resultados obtidos mediante o cumprimento
das ações estabelecidas no referido plano de ação (ID. 2029047). No entanto, não houve resposta (ID. 2233074).
IV. Em consulta ao Sistema Exaudi, no dia 24/11/2022, verificam-se que os dados:
V. Diante da ausência de resposta do requerido, renove-se o cumprimento do despacho de ID. 2029047, oficiando ao Exm.
Dr. João Lemos Rodrigues, Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal de Vitória da Conquista, bem como o(a) respectivo(a) Diretor
de Secretaria, para que prestem informações acerca dos resultados obtidos após o implmento das ações estabelecidas no
plano informado, bem como para que adote providência no propósito de reduzir os processos paralisados há mais de 100
dias no gabinete e na secretaria.
Prazo: 30 (trinta) dias.
VI. A resposta deverá ser encaminhada exclusivamente por meio do Sistema PJe Cor.
Confiro ao presente despacho força de ofício.
VII. Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 30 de novembro de 2022.
II. À vista da decisão proferida pelo Corregedor Geral, foi determinada a expedição de ofício ao EDEP, que apresentou
relatório de diagnóstico da mencionada unidade judiciária.
III. Notificado, em 23/09/2021, o Dr. William Bossaneli Araujo, Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Teixeira de
Freitas, apresentou manifestação informando o plano de ação que está utilizando para o aumento da Meta 2 na unidade,
conforme ID. 2006120.
III. Após, notificou-se o requerida para prestar informações acerca dos resultados obtidos mediante o cumprimento das
ações estabelecidas no referido plano de ação (ID. 2023842). No entanto, não houve resposta (ID. 2233034).
IV. Em consulta ao Sistema Exaudi, no dia 24/11/2022, verificam-se que os dados:
V. Renove-se o cumprimento do despacho de ID. 2023842, oficiando ao Exm. Dr. William Bossaneli Araujo, Juiz de Direito da
1ª Vara Criminal da Comarca de Teixeira de Freitas, bem como o(a) respectivo(a) Diretor de Secretaria, para que prestem
informações acerca dos resultados obtidos após cumprimento das ações estabelecidas no plano de ação informado, bem
como adotem providência em relação aos processos parados há mais de 100 dias cartório e gabinete.
Prazo: 30 (trinta) dias.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 471
VI. A resposta deverá ser encaminhada exclusivamente por meio do Sistema PJe Cor.
Confiro ao presente despacho força de ofício.
VII. Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 30 de novembro de 2022.
DESPACHO/OFÍCIO
DESPACHO
I. Trata-se de expediente aberto por determinação do Excelentíssimo Corregedor Geral da Justiça deste Tribunal, em razão
da ausência de encaminhamento de relatório de autoinspeção referente ao ano de 2021, pela 1ª Vara Criminal e Infância e
Juventude – Irecê, em desconformidade ao estabelecido no Provimento Conjunto nº 19/2020.
II. No ID. 1541473, foi determinado que o magistrado apresentasse, no prazo de 20 (vinte) dias, o relatório de Autoinspeção
referente ao ano de 2021, o que foi feito no prazo assinado (ID.1611549).
III. No formulário de autoinspeção (ID. 1611549), foram apresentados os seguintes indicadores estatísticos da unidade
judiciária:
Acervo: 2.071 processos.
Cumprimento das Metas do CNJ: a Vara indicou o percentual de 82,9%, sem maiores especificações.
Processos paralisados há mais de 100 dias no Cartório: 177
Processos paralisados há mais de 100 dias no Gabinete: 01
IV. No despacho de ID. 1701844, exarado em 12/07/2022, consignou-se que, através de consulta ao sistema EXAUDI, os
percentuais de cumprimento das metas 1 e 2 do CNJ eram 85,8% e 51,2%, respectivamente.
Foi determinado o sobrestamento do feito, pelo prazo de 60 (sessenta) dias, bem como que, após, se oficiasse ao magistrado
para apresentar manifestação sobre a evolução dos dados ao aplicar o plano de ação informado.
V. Em atendimento ao despacho retro, em 24/08/2022, o Dr. Ruy José Amaral Adaes Junior, Juiz de Direito Substituto da 1ª
Vara Criminal, Infância e Juventude da comarca de Irecê, prestou as seguintes informações, verbis:
VII. Face ao exposto, diante das informações apresentadas no item V, oficie-se ao Núcleo UNIJUD Digital, para tomar ciência
e apresentar manifestação acerca dos 177 processos remetidos pela vara para a digitalização, segundo informado pelo
magistrado. Prazo de 15 (quinze) dias.
VIII. Após o prazo estipulado no item VII, com manifestação nos autos, renove-se o cumprimento do despacho de ID.
1880758, oficiando ao Dr. Ruy José Amaral Adaes Junior, Juiz de Direito Substituto da 1ª Vara Criminal e Infância e Juventude
da comarca de Irecê, bem como ao Diretor de Secretaria respectivo, para prestarem informações acerca dos resultados
alcançados com relação aos processos da Meta 1 do CNJ e sobre os processos paralisados há mais de 100 dias. Prazo 15
(quinze) dias. A meta 2 foi cumprida.
X. Confiro ao presente despacho força de ofício.
XI. Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
DECISÃO
I. Trata-se de expediente apresentado de ordem do Exm. Dr. João Celso Peixoto Targino Filho, Juiz de Direito da 1ª Vara
Crime, Júri e Execuções Penais da Comarca de Paulo Afonso – Bahia, por meio do qual solicita a resolução do chamado nº
2501248 (aberto no service desk), vez que está pendente desde o dia 03/08/2022. Informa, ainda, que houve solicitação da
resolução, com urgência, nos dias 22/08/2022, 06/09/2022 e 10/10/2022, afirmando:
“(...) solicito que seja verificado os autos 8004197-55.2020.8.05.0191 com remessa ao 2º Grau. Não estamos conseguindo
fazer a devida remessa para julgamento de recurso, apesar de constar na movimentação processual processo remetido
(print em anexo). Informo, ainda, que ao finalizar a tentativa de remessa aparece a mensagem “É obrigatório informar o
número do processo vinculado”, conforme print anexo, sendo que não aparece campo para inserir ou informar que não
existe processo vinculado. Atenciosamente, Tiago Domingos de Cerqueira Neto Diretor de Secretaria Cad. 969.003-4”
II. Compulsando os autos, verifica-se que a Secretaria de Tecnologia da Informação e Modernização – SETIM manifestou-se
nos seguintes termos em 01/11/22:
“Com meus respeitosos cumprimentos, considerando dificuldades de ordem técnica para atendimento ao requerimento
apresentado pelo Exm. Dr. João Celso Peixoto Targino Filho, Juiz de Direito da 1ª Vara Crime, Júri e Execuções Penais da
Comarca de Paulo Afonso – Bahia, por meio do qual solicita a resolução do chamado nº 2501248, venho solicitar,
tempestivamente, a concessão de dilação de prazo para o dia 22 de novembro de 2022.”(ID. 2151171)
III. Em ID. 2151210, determinou-se o sobrestamento deste expediente até o dia 22/11/2022, para aguardar resolução do
chamado nº 2501248 (aberto no service desk).
IV. Notificada, a SETIM prestou as seguintes informações:
“Em atenção ao quanto requerido, de ordem do Secretário desta SETIM, após analise da equipe da Coordenação de
Sistemas Judiciais, informamos que o chamado de n° 2501248 foi resolvido e a situação encontra-se ajustada. Sendo
essas as informações de ordem técnica, mantém-se esta Secretaria à disposição para esclarecimentos adicionais.” (ID.
2237357)
V. Face ao exposto, oficie-se ao Exm. Dr. João Celso Peixoto Targino Filho, Juiz de Direito da 1ª Vara Crime, Júri e Execuções
Penais da Comarca de Paulo Afonso – Bahia, para tomar ciência das informações apresentadas pela SETIM no item IV, bem
como para apresentar manifestação quanto ao interesse no prosseguimento do feito. Prazo: 10 (dez) dias.
VII. Após o prazo, em caso de ausência de manifestação ou manifestado o desinteresse, determino o arquivamento do
presente expediente, nos termos do art. 1º, §1º, II, “c”, da Portaria nº CGJ 433/2022 - GSEC.
VIII. P. Cumpra-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
DECISÃO
I. Trata-se de expediente apresentado de ordem do Exm. Dr. João Celso Peixoto Targino Filho, Juiz de Direito da 1ª Vara
Crime, Júri e Execuções Penais da Comarca de Paulo Afonso – Bahia, por meio do qual solicita a resolução do chamado nº
2501248 (aberto no service desk), vez que está pendente desde o dia 03/08/2022. Informa, ainda, que houve solicitação da
resolução, com urgência, nos dias 22/08/2022, 06/09/2022 e 10/10/2022, afirmando:
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“(...) solicito que seja verificado os autos 8004197-55.2020.8.05.0191 com remessa ao 2º Grau. Não estamos conseguindo
fazer a devida remessa para julgamento de recurso, apesar de constar na movimentação processual processo remetido
(print em anexo). Informo, ainda, que ao finalizar a tentativa de remessa aparece a mensagem “É obrigatório informar o
número do processo vinculado”, conforme print anexo, sendo que não aparece campo para inserir ou informar que não
existe processo vinculado. Atenciosamente, Tiago Domingos de Cerqueira Neto Diretor de Secretaria Cad. 969.003-4”
II. Compulsando os autos, verifica-se que a Secretaria de Tecnologia da Informação e Modernização – SETIM manifestou-se
nos seguintes termos em 01/11/22:
“Com meus respeitosos cumprimentos, considerando dificuldades de ordem técnica para atendimento ao requerimento
apresentado pelo Exm. Dr. João Celso Peixoto Targino Filho, Juiz de Direito da 1ª Vara Crime, Júri e Execuções Penais da
Comarca de Paulo Afonso – Bahia, por meio do qual solicita a resolução do chamado nº 2501248, venho solicitar,
tempestivamente, a concessão de dilação de prazo para o dia 22 de novembro de 2022.”(ID. 2151171)
III. Em ID. 2151210, determinou-se o sobrestamento deste expediente até o dia 22/11/2022, para aguardar resolução do
chamado nº 2501248 (aberto no service desk).
IV. Notificada, a SETIM prestou as seguintes informações:
“Em atenção ao quanto requerido, de ordem do Secretário desta SETIM, após analise da equipe da Coordenação de
Sistemas Judiciais, informamos que o chamado de n° 2501248 foi resolvido e a situação encontra-se ajustada. Sendo
essas as informações de ordem técnica, mantém-se esta Secretaria à disposição para esclarecimentos adicionais.” (ID.
2237357)
V. Face ao exposto, oficie-se ao Exm. Dr. João Celso Peixoto Targino Filho, Juiz de Direito da 1ª Vara Crime, Júri e Execuções
Penais da Comarca de Paulo Afonso – Bahia, para tomar ciência das informações apresentadas pela SETIM no item IV, bem
como para apresentar manifestação quanto ao interesse no prosseguimento do feito. Prazo: 10 (dez) dias.
VII. Após o prazo, em caso de ausência de manifestação ou manifestado o desinteresse, determino o arquivamento do
presente expediente, nos termos do art. 1º, §1º, II, “c”, da Portaria nº CGJ 433/2022 - GSEC.
VIII. P. Cumpra-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
DECISÃO
I. Trata-se de pedido de providência apresentado pela Dra. Michelle Menezes Quadros Patrício, Juíza de Direito da 2ª Vara
Criminal, Júri e Execuções Penais da Comarca de Porto Seguro, através do qual solicita o histórico de alteração de nível de
sigilo, desde o cadastramento, do processo nº 8006496-04.2022.8.05.0201, até a presente data, a fim de apurar eventual
vazamento de informações no período em que os referidos autos encontravam-se em segredo de justiça.
II. A Coordenação de Sistemas Judiciais da SETIM - CSJUD/SETIM, apresentou resposta no ID. 2147057 e anexo no ID.
2147058.
III. Notificada, a Exm. Dra. Michelle Menezes Quadros Patrício não apresentou informações quanto ao interesse no
prosseguimento do feito. (ID. 2236613)
IV. Ante o exposto, nos termos do art. 1º,§1º, II, “c” da Portaria nº CGJ - 433/2022 - GSEC, em razão da falta de interesse do
requerente, determino o arquivamento do presente expediente.
V. P. Comunique-se eletronicamente. Arquive-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
I. Trata-se de processo de autoinspeção. Corrija-se classe, assunto e inspecionado, 1ª Vara Criminal Especializada de
Salvador
II. O relatório da auto-inspeção (ID. 2238175) apresentou os seguintes indicadores:
O acervo: 419 processos.
Cumprimento das Metas do CNJ: META 1: 78,13% - META 2: 119,32%
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III. Face ao exposto, oficie-se ao Exm. Dr. Arlindo Alves dos Santos Júnior, Juiz de Direito Substituto da 1ª Vara Criminal
Especializada de Salvador, para que apresente Plano de Ação com o objetivo de cumprir a Meta 1 do CNJ.
Encaminhe-se com cópia à Diretora de secretaria, Sra. Ana Estela Ribeiro de Morais.
Prazo 15 (quinze) dias.
V. Certifique-se se tramita, na SERP CGJ, processo de correição da 1ª Vara Criminal Especializada de Salvador relativo ao
ano de 2022. Em caso positivo, junte-se cópia destes autos naqueles e arquivem-se estes, com baixa, na forma da Portaria
CGJ 433/22, a fim de evitar a duplicidade de expedientes monitorando a mesma unidade judiciária. Certifique-se o número
neste processo.
VI. P. I. Cumpra-se.
DESPACHO
I. Trata-se de procedimento administrativo instaurado com o objetivo de monitorar a unidade judiciária acima referida, a qual
se insere dentre as 50 (cinquenta) com menor percentual de cumprimento da Meta 2 estabelecida pelo Conselho Nacional
de Justiça, no âmbito da competência da Corregedoria Geral da Justiça deste Estado.
II. À vista da decisão proferida pelo Corregedor Geral, foi determinada a expedição de ofício ao EDEP, que apresentou
relatório de diagnóstico da mencionada unidade judiciária.
II. Notificada, em 23/09/2022, a Exma. Dra. Gelzi Maria Almeida Souza Matos, Juíza de Direito do 1º Juízo da 1ª Vara do Tribunal
do Júri da Comarca de Salvador, apresentou manifestação informando o plano de ação que está utilizando para o aumento
da Meta 2 na unidade, conforme ID nº 2005937.
III. Em consulta ao Sistema Exaudi, no dia 24/11/2022, verificam-se que os dados:
V. Renove-se o cumprimento do despacho anterior de ID. 2233034, oficiando à Exma. Dra. Gelzi Maria Almeida Souza Matos,
Juíza de Direito 1º Juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri da comarca de Salvador, bem como o(a) respectivo(a) Diretor de
Secretaria para que prestem informações acerca dos resultados obtidos com o cumprimento das ações estabelecidas no
plano informado.
Prazo: 30 (trinta) dias.
VI. A resposta deverá ser encaminhada exclusivamente por meio do Sistema PJe Cor.
Confiro ao presente despacho força de ofício.
VII. Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 30 de novembro de 2022.
DESPACHO
I. Trata-se de pedido de providências iniciado a partir de decisão do E. Desembargador Corregedor Geral que determinou o
desmembramento, por unidade judiciária, da planilha apresentada no processo de nº 0001666-07.2022.8.00.0805, oriundo
do ofício 1208/2022/GP/SGP, subscrito pelo Excelentíssimo Desembargador Nilson Soares Castelo Branco, Presidente do
Tribunal de Justiça da Bahia.
II. O E. Presidente destacou que, de acordo com o Ato Conjunto 08/2022, está vedada, a partir de 31/07/2022, a tramitação de
processos físicos no PJBA, sendo que as unidades judiciais deveriam ter remetido todos os processos pendentes de
virtualização para o UNIJUD até 30/06/2022. Não obstante, foi identificado o descumprimento do referido limite temporal por
determinadas unidades, razão pela qual solicitou a apuração de responsabilidade disciplinar, nos termos do art. 5º do Ato
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Conjunto, encaminhado relação detalhada de cada unidade judicial e solicitando que fossem adotadas as medidas
pertinentes por esta corregedoria.
III. Notificada, verifica-se que a Sra. Daniela Soares Ferreira, Diretora de Secretaria da 1ª Vara Criminal de Vitória da Conquista,
manifestou-se informando que:
“Através do presente, em atenção ao quanto solicitado via email institucional, vem a servidora Daniela Soares Ferreira,
cadastro nº 808345-2, prestar informações e esclarecimentos requeridos no feito em epígrafe. Inicialmente insta esclarecer
que o Núcleo de Prisão em Flagrante da Comarca de Vitória da Conquista-BA funciona em regime de escala semanal onde
os juízes criminais assumem as audiências de custódia juntamente com seus respectivos Diretores de Secretaria.
Considerando que na semana de 12 a 16 de setembro de 2022 as audiências de custódias estavam sob a responsabilidade
do juiz da 1ª Vara Crime desta Comarca e, tendo esta servidora recebido notificação dessa corregedoria via e-mail na data
de 16.09.22 às 16:44 passa a esclarecer: Consta no Despacho/ofício que servidor do Núcleo de Prisão em flagrante de
Vitória da Conquista-BA haveria descumprido o quanto determinado no artigo 5º do Ato Conjunto nº 08/2022, no qual estabelece
que a partir de 31/07/2022, está vedada, a tramitação de processos físicos no PJBA, sendo que as unidades judiciais
deveriam ter remetido todos os processos pendentes de virtualização para o UNIJUD até 30/06/2022. Desse modo, em
consulta à planilha apresentada no processo de nº 0001666-07.2022.8.00.0805, oriundo o ofício 1208/2022/GP/SGP, verifiquei
que o processo constante neste arquivo sob a responsabilidade do Núcleo de Prisão em Flagrante trata-se de Auto de
Prisão em Flagrante autuado no sistema SAJ sob nº 0302902- 30.2016.8.05.0274. Compulsando o sistema SAJ constatou-
se na aba Movimentação Unitária, que estes autos foram cadastrados no perfil do Núcleo de Prisão em Flagrante na data de
07.04.2019, pela servidora de nome Eliene Silva Santana Menezes, CPF n. 410.767.965-91. Ao que parece, a servidora que
atuou no plantão à época realizado no sistema SAJ, por equívoco ou falta de conhecimento realizou distribuição desse
processo no sistema, mas não concluiu e/ou cancelou o protocolo. Para melhor elucidação, segue print abaixo das telas do
sistema SAJ para comprovação do quanto relatado.” (ID. 2032389)
IV. Em consulta ao sistema Exaudi, no dia 24/11/2022, não se identificou processo físico na unidade.
V. Desta forma, oficie-se à Secretaria Geral da Presidência (SGP), bem como ao Núcleo UNIJUD Digital, para que se
manifestem acerca das informações apresentadas.
VI. P. Cumpra-se.
Salvador, 30 de novembro de 2022.
DECISÃO
I. Trata-se de expediente apresentado por Dezyr da Cruz Evangelista, Coordenador da Seção de Movimentação de Vagas -
DGAP/GO, solicitando autorização para o recambiamento de UIDSON LISBOA DE JESUS, para o estado da Bahia.
II. Tendo em vista a pertinência temática do presente expediente, remeta-se os autos ao núcleo de presídio.
III. P. Cumpra-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
V. Face ao exposto, oficiem-se à Exma. Dra. Andréa Teixeira Lima Sarmento Netto, Juíza de direito do 2º Juízo da 2ª Vara do
Tribunal do Júri da Comarca de Salvador, bem como ao Diretor de Secretaria, Roque Fernando Batista Silvério, para que, no
prazo de 15 (quinze) dias, apresentem informações acerca dos resultados obtidos com cumprimento das ações estabelecidas
no plano ação, especialmente, as medidas para incrementar o percentual de cumprimento da meta 2 CNJ.
VI. P. Cumpra-se.
Salvador, 30 de novembro de 2022.
VI. Em nova consulta ao Sistema Exaudi, no dia 24/11/2022, identificaram-se 10 (dez) processos físicos em trâmite na
unidade :
VII. Oficiem-se, dando ciência das informações apresentadas no item V, para que se manifestem:
a) ao Núcleo UNIJUD digital, para auxiliar na digitalização dos processos mencionados pelo Magistrado;
b) à Secretaria Geral da Presidência - SGP, para que se manifeste.
VIII. Prazo: 10 (dez) dias.
IX. P. Cumpra-se.
Salvador, 30 de novembro de 2022.
DECISÃO
I- Trata-se de expediente instaurado pela Srª Eva Ramos de Oliveira Cunha, Diretora de Secretaria da Vara de Execuções
Penais e Medidas Alternativas de Feira de Santana, em 24/11/2022, no qual afirma que a unidade está impossibilitada de
arquivar vários processos no sistema SEEU, pois aparece a mensagem “Arquivamento não permitido: O processo possui
carta precatória ativa!”, relatando que os processos ficam travados e não permitem analisar/mover/excluir as precatórias.
Informa, ademais, que o evento com a descrição de “carta precatória” refere-se, na realidade, a uma decisão/despacho do
juiz, que por motivos desconhecidos, ficou registrado no sistema como sendo “precatória”.
Por fim, sustenta que foram abertos 2 chamados no Service Desk (nº 2583122 e 2626966), tendo o setor informado que o
usuário deve manter contato com o suporte do CNJ, através do endereço eletrônico “sistemasnacionais@cnj.jus.br”, o que
também já foi feito, sem resolução do problema.
II. Em despacho de ID. 2263407, determinou-se que fosse oficiado ao servidor chefe da distribuição do SEEU, Léoton
Diordan P. Nascimento, a fim de que se manifestasse sobre o quanto narrado nos autos em 10 dias.
III. Assim, retornem os autos à SERP, para aguardar o decurso do prazo mencionado ou a apresentação de resposta, caso
se dê em prazo inferior.
IV. P. Cumpra-se. Ciência à interessada.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
DESPACHO
I. Trata-se de pedido de providências iniciado a partir de decisão do E. Desembargador Corregedor Geral que determinou o
desmembramento, por unidade judiciária, da planilha apresentada no processo de nº 0001666-07.2022.8.00.0805, oriundo
do ofício 1208/2022/GP/SGP, subscrito pelo Excelentíssimo Desembargador Nilson Soares Castelo Branco, Presidente do
Tribunal de Justiça da Bahia.
II. O E. Presidente destacou que, de acordo com o Ato Conjunto 08/2022, está vedada, a partir de 31/07/2022, a tramitação de
processos físicos no PJBA, sendo que as unidades judiciais deveriam ter remetido todos os processos pendentes de
virtualização para o UNIJUD até 30/06/2022.
III. Não obstante, foi identificado o descumprimento do referido limite temporal por determinadas unidades, razão pela qual
solicitou a apuração de responsabilidade disciplinar, nos termos do art. 5º do Ato Conjunto, encaminhado relação detalhada
de cada unidade judicial e solicitando que fossem adotadas as medidas pertinentes por esta corregedoria.
IV. Em resposta ao despacho de ID. 2216580, o Sr. Carlos Roque de Jesus, Diretor de Secretaria da unidade, de ordem do
Dr. Vicente Reis Santana Filho, Juiz de Direito da Vara dos Feitos Relativos a delitos praticados por Organização Criminosa
e Lavagem de Dinheiro da Comarca de Salvador, prestou as seguintes informações (ID 2239073):
“Informo que em consulta ao sistema EXAUDI verifica-se que os expedientes questionados são tombados sob os números
0319009-95.2016.8.05.0001, 0319007- 28.2016.8.05.0001 e 0321336-08.2019.8.05.0001. Em contato telefônico mantido
entre o Diretor de Secretaria desta Vara e servidora da Diretoria de Distribuição de Segundo Grau foram obtidas as seguintes
informações:
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VI. Compulsando os autos, verifica-se que, notificada, a Sra. Thais Felippi, Coordenadora do Núcleo UNIJUD Digital,
encaminhou o presente expediente para os servidores Anderson e Bruno, solicitando que “prestem os esclarecimentos
solicitados” (ID. 2167398) Estes, notificados, não apresentaram resposta (ID. 2236606).
VII. Face ao exposto, renove-se o cumprimento do despacho retro de ID. 2135638, para oficiar a Sra. Thais Felippi, Coordenadora
do Núcleo UNIJUD Digital, para informar se foi resolvida a inconsistência sistêmica apresentada pelo NUPPEMEC acerca
do processo mencionado.
Confiro ao presente despacho força de ofício.
V. Publique-se. Cumpra-se.
CGJR 03
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DESPACHO/OFÍCIO
Inicialmente, registre-se o equívoco quanto ao número do processo informado no despacho de ID nº 2006057, tendo em
vista que o presente expediente cinge-se à representação por excesso de prazo no tocante ao feito nº 0501997-
70.2018.8.05.0274.
Perlustrando os autos acima mencionados, verifica-se que o último despacho foi proferido no dia 30 de setembro, o qual
determinou a citação, por mandado, de José Antonio Fernandes Santos, cujos dados pessoais foram fornecidos na petição
ID 229389724,devendo ser citado para contestar, querendo, a ação no prazo de 15 dias, sob pena de revelia e confissão.
À vista disso, em atenção ao objeto do presente expediente, notifique-se o (a) diretor (a) de secretaria da 5ª vara dos feitos
relativos às relações de consumo, cíveis, comerciais e acidente de trabalho da comarca de Vitória da Conquista, com cópia
para o magistrado João Batista Pereira Pinto, designado para atuar na unidade, a fim de que se manifeste, no prazo de 10
(dez) dias, acerca do quanto alegado neste, informando, outrossim, sobre o andamento do referido caderno judicial.
Conclusos após.
Empresto ao presente despacho força notificatória.
Publique-se.
DESPACHO/OFÍCIO
Em consulta dos autos n° 0119589-66.2003.8.05.0001, verifica-se que, no dia 11 de outubro deste, a parte ré apresentou a
contestação de ID nº 279439318.
Observa-se, também que, até a presente data as partes não foram intimadas para se manifestarem aceca da migração dos
autos para o sistema eletrônico PJe.
A vista disso, notifique-se o (a) diretor (a) do 4º cartório integrado de consumo desta urbe, com cópia para o (a) magistrado
(a) titular, auxiliar ou substituto (a) legal da unidade judicial, a fim de que se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do
quanto alegado neste procedimento, informando, outrossim, sobre o andamento do referido processo.
Conclusos após.
Empresto ao presente despacho força notificatória.
Publique-se.
DESPACHO/OFÍCIO
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Trata-se de pedido de providências proposto pela Seguradora Lider do Consorcio do Seguro DPVAT SA, através da sua
advogada, por meio do qual “Registramos que, apesar dos processos abaixo relacionados possuírem despacho do juízo e/
ou sentenças autorizando expressamente a expedição alvará de devolução, total ou parcial, referente a valores de honorários
periciais, para a Seguradora há mais de 30 dias, o 1º Cartório Integrado ainda não providenciou a expedição do PIX para a
Seguradora até a presente data (ou não juntou aos autos o comprovante que demonstre a operação).”
O presente procedimento foi distribuído em 1º de dezembro deste e concluído na referida data.
Em virtude da portaria nº CGJ - 433/2022 - GSEC, publicada no dia 18 de outubro do corrente, respectivamente, passo à
análise.
Perlustrando o pedido de providência em tela, verifica-se que foram listados 28 processos que se encontram pendentes de
expedição de alvará/liberação de valores, quais sejam:
1- 0535955-27.2017.8.05.0001 - despacho publicado em 07/10/2022
2 - 8062619-45.2019.8.05.0001 - acórdão de 01/06/2022 (rateio de honorários), despacho publicado em 16/08/2022
3 - 0525397-93.2017.8.05.0001 - despacho publicado em 05/09/2022
4- 0559090-39.2015.8.05.0001 - despacho publicado em 15/09/2022
5 - 8069934-90.2020.8.05.0001 - despacho publicado em 13/09/2022
6 - 0561878-26.2015.8.05.0001 - despacho publicado em 25/10/2022
7 - 0563555-86.2018.8.05.0001 - sentença publicada em 02/12/2021
8 - 0553969-93.2016.8.05.0001 - sentença publicada em 11/07/2022
9 - 8083359-24.2019.8.05.0001 - despacho publicado em 29/07/2022
10 - 0554000-50.2015.8.05.0001 - despacho publicado em 19/07/2022
11 - 0563176-19.2016.8.05.0001 - sentença publicada em 07/10/2022
12 - 0537438-63.2015.8.05.0001 - sentença publicada em 14/07/2022
13- 0504116-81.2017.8.05.0001 - sentença publicada em 07/03/2022
14- 0066549-28.2010.8.05.0001 - despacho publicado em 06/06/2022
15 - 0409439-98.2013.8.05.0001 - sentença publicada em 21/07/2022
16 - 0551280-13.2015.805.0001 - despacho publicado em 10/10/2022
17- 0559978-03.2018.8.05.0001 - decisão publicada em 01/08/2022
18 - 0533906-47.2016.8.05.0001 - sentença publicada em 25/10/2022
19 - 0535587-86.2015.8.05.0001 - despacho publicado em 20/09/2022
20 - 0579990-43.2015.8.05.0001 - despacho publicado em 04/08/2022
21 - 0572776-64.2016.8.05.0001 - despacho publicado em 27/07/2022
22 - 0505925-09.2017.8.05.0001 - despacho publicado em 03/08/2022
23 - 0546116-04.2014.8.05.0001 - despacho publicado em 04/08/2022
24 - 0546904-76.2018.8.05.0001 - despacho publicado em 04/08/2022
25 - 0516571-78.2017.8.05.0001 - despacho publicado em 20/09/2022
26 - 0535611-17.2015.8.05.0001 - despacho publicado em 27/10/2022
27 - 0518675-72.2019.8.05.0001 - despacho publicado em 28/10/2022
28 - 0564995-25.2015.8.05.0001 - despacho publicado em 27/10/2022
À vista do exposto, notifique-se o (a) diretor (a) do 1º cartório integrado cível desta urbe, assim como o juiz corregedor da
unidade, Bel. Joanísio de Matos Dantas Junior, a fim de que se manifestem, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do quanto
alegado neste procedimento, informando, outrossim, sobre o andamento dos referidos processos.
Conclusos após.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link: https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
DESPACHO/OFÍCIO
Trata-se de representação por excesso de prazo proposta pelo Sr. Marcelo Perez da Silva, através dos seus advogados, em
desfavor do juízo da 2ª vara cível e comercial desta urbe, em que aponta morosidade no andamento do processo nº 8099294-
02.2022.8.05.0001.
A presente representação foi distribuída em 1º de dezembro deste ano e concluída no dia de hoje.
Em virtude da portaria nº CGJ - 433/2022 - GSEC, publicada no dia 18 do corrente, passo à análise.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 482
Após consulta do feito nº 8099294-02.2022.8.05.0001 no sistema PJe, observa-se que se encontra conclusa para despacho
desde 24 de outubro de 2022.
À vista disso, notifique-se a magistrada auxiliar da unidade judicial, Bela. Lucina de Carvalho Correia de Mello, por se tratar
de feito par, a fim de que se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do quanto alegado neste procedimento, informando,
outrossim, sobre o andamento do referido caderno judicial.
Conclusos após.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link: https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
DESPACHO/OFÍCIO
Notifique-se o magistrado solicitante para, no lapso de 10(dez0 dias, ter ciência e manifestar-se, querendo, acerca do
quanto pontuado nos IDs nº 2264688 e 2264689.
Conclusos após.
Confiro ao presente força notificatória.
Publique-se.
DESPACHO/OFÍCIO/MANDADO
Ante a ausência de manifestação, e considerando que o feito encontra-se com situação inalterada, reitere-se a notificação
ao (à) diretor (a) do 2º cartório integrado cível desta urbe, assim como para o (a) magistrado (a) titular, auxiliar ou substituto
(a) legal da unidade judicial, através de oficial de justiça, a fim de que se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do
quanto alegado neste procedimento, informando, outrossim, sobre o andamento do referido processo.
Conclusos após.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link: https://corregedoria.pje.jus.br).
Confiro ao presente força de ofício/mandado.
Publique-se.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
DESPACHO/OFÍCIO
Trata-se de representação por excesso de prazo proposta pela Sra. Maine Gabriele Oliveira Sousa de Amorim, através
atuando em causa própria, em desfavor do juízo da 4ª vara de relações de consumo desta urbe, em que aponta morosidade
quanto a expedição do alvará no andamento do processo nº 80502714-28.2018.8.05.0001.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 483
A presente representação foi distribuída em 2 de dezembro deste ano e concluída na referida data.
Inicialmente, retifique-se no sistema a classe judicial deste, a qual corresponde a representação por excesso de prazo, e
respectivo assunto.
Em virtude da portaria nº CGJ - 433/2022 - GSEC, publicada no dia 18 do corrente, passo à análise.
Após consulta do feito nº 80502714-28.2018.8.05.0001 no sistema PJe, observa-se que a parte requerente, peticionou no
dia 16 de novembro de 2022, requerendo a expedição do alvará, contudo, até a presente data não ocorreu.
À vista disso, notifique-se o (a) diretor (a) do 5º cartório integrado de relações de consumo desta urbe, com cópia para o (a)
magistrado (a) titular, auxiliar ou substituto (a) legal da unidade judicial, a fim de que se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias,
acerca do quanto alegado neste procedimento, informando, outrossim, sobre o andamento dos referidos processos.
Saliente-se que, à vista da informação acerca da fruição de férias por parte das magistradas que atuam na unidade judicial,
deve a secretaria observar a lista de substituição e acionar o (a) magistrado (a) respectivo (a), ante a priorização a ser
conferida na expedição/liberação de alvarás judiciais.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link: https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
DESPACHO/OFÍCIO
Notifique-se a coordenadora da Central desta urbe, via e-mail, para tomar ciência e se manifestar a respeito dos
esclarecimentos prestados pela oficiala de justiça, no prazo de 10 (dez) dias.
Conclusos após.
Confiro ao presente força notificatória.
Publique-se.
DECISÃO
Trata-se de representação por excesso de prazo proposta pela Sra. Gildete Cerqueira da Silva, através de seu advogado, em
face da magistrada Marineis Freitas Cerqueira, do juízo da 13ª vara de relações de consumo desta urbe, apontando morosidade
no andamento do processo nº 0502509- 96.2018.8.05.0001.
A requerente não apresentou procuração com outorga de poderes específicos ao seu advogado no que se refere ao presente
procedimento administrativo em andamento na Corregedoria Geral da Justiça deste Tribunal, em desconformidade com o
art. 3º, parágrafo único, do provimento conjunto CGJ/CCI nº 06/2022, razão pela qual determinou-se o envio de notificação
para que esta se manifestasse, por meio do despacho de ID nº 2147760.
A presente representação foi concluída na presente data.
Em virtude da portaria nº CGJ - 433/2022 - GSEC, publicada no dia 18 de outubro do corrente, passo à análise.
Apesar de devidamente intimada para aditar o expediente, a parte representante permaneceu silente, conforme certidão de
ID nº 2250626.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 484
Ante o exposto, em razão da falta de interesse de agir demonstrada pela vindicante e por não se vislumbrar prática de falta
disciplinar suscetível de apuração por este órgão correcional, com fulcro na portaria CGJ nº - 433/2022 - GSEC, determino o
arquivamento deste.
Publique-se.
DESPACHO/OFÍCIO
À vista dos esclarecimentos expostos pelo magistrado titular da unidade (ID nº. 2260918), oficie-se:
a) a Presidência, a fim de que informe o andamento do processo nº. TJ-ADM 2022/60641, no prazo de 10 (dez) dias;
b) a Diretoria de Informática, para que preste esclarecimentos acerca do andamento do processo nº. TJ-ADM 2022/60518, no
prazo de 10 (dez) dias.
Conclusos após.
A resposta deverá ser encaminhada por via eletrônica, através de e-mail institucional (serpcorregeral@tjba.jus.br) ou
protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link: https://corregedoria.pje.jus.br).
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
DESPACHO/OFÍCIO
Trata-se de representação por excesso de prazo proposta pelos Srs. Humberto George Pedreira Soares e Solange Maria
Luna Soares, através do seu advogado, em face do juízo da 6ª vara cível desta urbe, apontando morosidade no andamento
dos processos nº 0032028-57.2010.805.0001 e 0338219- 74.2012.8.05.0001.
Através do despacho de ID n° 2250533, os representantes foram notificados para aditar a inicial, o que foi feito, conforme
manifestação de IDs. ns° 2263252 e 2263255.
A presente representação restou conclusa.
Em virtude da portaria nº CGJ - 433/2022 - GSEC, publicada no dia 18 de outubro do corrente, passo à análise.
Perlustrando o caderno digital do feito nº 0032028-57.2010.805.0001 no sistema SAJ, observa-se que o último despacho foi
proferido em 8 de julho de 2022, não ocorrendo movimentações posteriores.
Noutro giro, em consulta ao processo nº 0338219- 74.2012.8.05.0001 no sistema eletrônico PJe, verifica-se que o último
despacho foi proferido em 1º de julho de 2022, havendo petição pendente de apreciação. .
À vista disso, notifique-se o (a) diretor (a) do 2º cartório integrado cível desta urbe, assim como o (a) magistrado (a) titular,
auxiliar ou substituto (a) legal da unidade judicial, a fim de que se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do quanto
alegado neste procedimento, informando, outrossim, sobre o andamento dos referidos processos.
Conclusos após.
A resposta deverá ser protocolada diretamente no Sistema PJeCor (Link: https://corregedoria.pje.jus.br).
Confiro ao presente força notificatória.
Publique-se.
DECISÃO/OFÍCIO
DECISÃO/OFÍCIO
Trata-se de representação por excesso de prazo proposta pela Sra. Izaura Sena Barbosa em desfavor do juízo da 7ª
vara da fazenda pública desta urbe, em que aponta morosidade no andamento do processo nº 8100519-
91.2021.8.05.0001.
Através do despacho de ID nº 1914663, determinou-se a notificação do magistrado, o qual apresentou manifestação
no ID n° 1903953, informando que o processo em questão foi despachado no dia 22 de setembro do corrente.
Notificado, o diretor de secretaria da unidade apresentou manifestação ao ID nº 2262909, noticiando que os autos se
encontram na fila para certificação do decurso de prazo.
A representação foi concluída na presente data.
Em virtude da portaria nº CGJ - 433/2022 - GSEC, publicada no dia 18 de outubro do corrente, passo à análise.
Perlustrando à movimentação processual no sistema eletrônico PJe, verifica-se o impulsionamento do feito, através
da prolação de ato judicial, datado de 22 de setembro deste, a qual intimou a parte autora para indicar meios de
prova no prazo de 05 dias, sob pena de preclusão.
Posteriormente, no dia 1º de dezembro do corrente, foi certificado o decurso do prazo para a parte autora apresentar
manifestação (ID nº 324734111), assim como o caderno judicial foi concluso para julgamento.
Destarte, no caso vertente, constata-se que a demanda apresentada neste expediente foi resolvida mediante o ato
mencionado.
Ante o exposto, nos termos da portaria CGJ nº - 433/2022 - GSEC, em razão do quanto noticiado, notadamente por ter
sido sanada a morosidade apontada neste procedimento e não se vislumbrar prática de falta disciplinar suscetível
de apuração por este órgão correcional, determino o arquivamento deste.
Cientifique-se a parte vindicante.
Confiro à presente força notificatória
Publique-se.
DECISÃO/OFÍCIO
A diretora de secretaria apresentou manifestação no ID nº 2264044, informando que “em razão dos autos n. 0508131-
98.2014.8.05.0001 encontrarem-se presos em segundo grau de jurisdição, não permitindo seu recebimento nesta
Unidade Judiciária de primeiro grau, pelo que, foi aberto chamado n. 2642435, e foi efetuada a movimentação dos
autos para o UNIJUD e foi enviada, solicitação de migração dos autos do sistema ESAJ para tramitação no sistema
PJE, conforme Decreto do TJBA n. 529 de 22/07/2022, conforme demonstra comprovante anexo.”
A vista disso, considerando que o chamado n. 2642435 foi aberto na data de hoje, aguarde-se na SERP - CGJ, pelo
prazo de 20 (vinte) dias.
Conclusos após.
Cientifique-se a unidade judicial.
Confiro à presente força notificatória.
Publique-se.
DESPACHO/OFÍCIO
Em análise ao sistema EXAUDI, na presente data, verifica-se que constam 14 (quatorze) processos listados como
físicos, sendo que, destes, 5 (cinco) encontram-se no Tribunal de Justiça, em grau de recurso; 5 (cinco) foram
remetidos para o Núcleo UNIJUD; 2 (dois) foram despachados no sentido de intimar o advogado/procurador para
devolução, sob pena de busca e apreensão, quais sejam, aqueles tombados sob os nºs 0101246-22.2003.8.05.0001
e 0091429-07.1998.8.05.0001, e 1 (um) permanece sem movimentação quanto à migração, qual seja, o de nº 0077699-
69.2011.8.05.0001.
Nesta senda, notifique-se o(a) magistrado(a) titular e o(a) diretor(a) de secretaria da unidade judicial, a fim de que se
manifestem, no prazo de 10 (dez) dias, acerca dos processos n° 0101246-22.2003.8.05.0001, 0091429-
07.1998.8.05.0001 e 0077699-69.2011.8.05.0001.
Conclusos após, para nova análise.
Empresto ao presente força notificatória.
Publique-se.
DECISÃO/OFÍCIO
Tendo em vista a existência de plano estratégico (ID nº. 2246931) em desenvolvimento na unidade supra, determino
o sobrestamento do presente expediente, pelo lapso de 45 (quarenta e cinco) dias, nos termos da portaria nº - CGJ
433/2022 - GSEC.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 487
Conclusos após.
Cientifique-se a unidade judicial.
Empresto à presente força notificatória.
Publique-se.
DECISÃO/OFÍCIO
CGJR 03.4
DECISÃO/OFÍCIO
Em análise dos autos n° 0300536-66.2014.8.05.0022 no sistema PJe, verifica-se que, em 17 de novembro de 2022,
foi proferida decisão interlocutória homologando os cálculos e deferindo o sequestro de R$ 29.782,92 (vinte e nove
mil setecentos e oitenta e dois reais e noventa e dois centavos)., bem como encontra-se com prazo em curso.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 488
À vista do impulsionamento exposto, determino o sobrestamento do presente expediente, pelo prazo de 45 (quarenta
e cinco) dias, findo o qual o expediente deverá ser posto à conclusão para análise.
Cientifique-se a parte representante.
Notifique-se, ainda, a unidade judicial, inclusive para fins de monitoramento local.
Confiro força notificatória à presente.
Publique-se.
DECISÃO/OFÍCIO
Em análise dos autos n° 8005077-39.2021.8.05.0150 no sistema PJe, verifica-se que, em 10 de novembro de 2022,
foi proferido despacho com o seguinte teor: “Defiro o pedido de citação dos réus nos endereços indicados no id.
233688745, devendo o cartório efetuar a retificação dos dados e expedir os respectivos mandados. Expeça-se carta
precatória para citação do corréu BCM Comercial Elétrica e Industrial Ltda. Defiro o pedido de citação dos réus por
meio de WhatsApp. Quanto ao pedido de citação por meio e-mail, apesar da previsão da modalidade de citação
eletrônica no art. 246, V, do CPC/15, a referida prática depende de regulamentação em lei, sendo que ainda não
ocorreu sequer a criação do banco de dados previsto no § 1º do referido dispositivo legal, que deve ser feito
especificamente para o cadastro dos destinatários da citação.P.I.CUMPRA-SE. Confiro ao presente, força de mandado
judicial, com fulcro no art. 188, combinado com o art. 277, ambos do CPC.”
O referido despacho foi publicado em 1º de dezembro de 2022.
À vista do exposto, determino o sobrestamento do presente expediente, pelo prazo de 45 (quarenta e cinco) dias,
findo o qual o expediente deverá ser posto à conclusão para análise.
Cientifique-se a parte representante.
Notifique-se, ainda, a unidade judicial.
Confiro força notificatória à presente.
Publique-se.
DECISÃO/OFÍCIO
Trata-se de pedido de providência instaurado pela 3° vara do sistema dos juizados especiais de Feira de Santana,
em desfavor da central de mandados da comarca de Feira de Santana, em que aponta morosidade na devolução do
mandado de penhora e avaliação expedido no bojo do processo nº 0028975-44.2018.805.0080.
Em despacho de ID nº. 2107042, esta signatária determinou a notificação do oficial de justiça para se manifestar a
respeito do expediente e do cumprimento do mandado.
Certificada a ausência de resposta, o caderno processual foi posto à conclusão.
Passo à análise.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 489
Perlustrando o caderno digital e o sistema CCM, verifica-se que o seu objetivo foi exaurido, considerando que o
referido sistema indicou o cumprimento do mandado objeto do presente.
Nestes termos, não havendo outras providências a serem adotadas, determino o arquivamento do presente, com
espeque no art. 1º, §1º, II, “c”, da portaria nº - CGJ 433/2022 - GSEC.
Cientifique-se a parte vindicante, assim como a parte adversa.
Confiro à presente força notificatória.
Publique-se.
DECISÃO
Trata-se de representação por excesso de prazo formulado por MARIA DAS NEVES DE OLIVEIRA RODRIGUES, MARIA
AMÉLIA DE OLIVEIRA RODRIGUES DA SILVA, ALESSANDRA DE OLIVEIRA RODRIGUES e ALESSANDRO DE OLIVEIRA
RODRIGUES, em desfavor da 3ª VARA DE SUCESSÕES, ÓRFÃOS E INTERDITOS DE SALVADOR, referente ao processo
de nº 8026762-30.2022.8.05.0001, que trata de Alvará Judicial.
Relatam que mesmo com o trâmite processual finalizado o alvará para levantamento dos valores devidos ainda não
fora expedido, não obstante as diligências empreendidas pelas partes e patronos.
Em consulta ao processo objeto desta representação, verificou-se a sentença de mérito fora proferida no dia
08.08.2022, tendo sido determinado o recolhimento das custas processuais e, após o trânsito em julgado, a expedição
do competente alvará.
Ademais, foi possível notar a certificação do trânsito em julgado, em 19.10.2022, bem como constatou-se a pendência
no recolhimento das custas processuais. A petição e documentos juntados no dia 15.11.2022 comprovam o
recolhimento das custas, no entanto, não há registro nos autos da expedição do necessário alvará.
Diante disso, notificou-se a Diretora Administrativa do Cartório de Integrado de Sucessões desta Capital para que se
manifestasse sobre o caso em apreciação, cuja resposta foi apresentada no ID 2264549.
Vieram os autos conclusos em 02.12.2022.
É o relatório. Passa-se à análise.
Conforme dispõe o Regimento Interno do Tribunal de Justiça da Bahia em seu artigo 88 e 89, a Corregedoria Geral
da Justiça tem o dever de zelar pelo bom e regular funcionamento dos serviços, cuja disciplina e fiscalização lhe
compete.
Nesse sentido, em atenção ao quanto informado pela diretora administrativa do CI de sucessões, somado ao quanto
verificado na consulta dos autos judiciais de nº 8035094-88.2019.8.05.0001, no sistema PJE 1º Grau, confirma-se
que os alvarás foram devidamente expedidos, em favor dos requerentes, em 29.11.2022.
Ante o exposto, considerando que a reclamação dos autores versavam acerca da desídia no impulsionamento dos
autos de origem, mais precisamente com relação a demora na expedição dos alvarás e os mesmos foram devidamente
remetidos, não se vislumbra hipótese de morosidade injustificada no momento, de modo que, nos termos do artigo
1º, §1º, inciso II, alínea h, da Portaria nº CGJ 433/2022 - GSEC, publicada no DJe de 17.10.2022, determino o
arquivamento do presente expediente.
Dê-se ciência aos interessados.
Publique-se.
Após, arquive-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
SECODI
RELATÓRIO DOS PROCESSOS DISTRIBUÍDOS
Mês: NOVEMBRO/2022
Salvador, 06/12/2022
Resumo
Período: 01 a 30/11/2022
Total de dias úteis: 19 dias
Distribuição Cível: 9.571 petições
Distribuição Criminal: 1.789 petições
Total de distribuições: 11.360 petições
Média diária: 598 petições
ORD VARAS D R S G
1ª Vara Cível e Comercial 140 0 0 140
2ª Vara Cível e Comercial 211 1 0 212
3ª Vara Cível e Comercial 175 0 0 175
4ª Vara Cível e Comercial 210 0 0 210
5ª Vara Cível e Comercial 219 0 0 219
6ª Vara Cível e Comercial 180 0 0 180
7ª Vara Cível e Comercial 224 1 0 225
8ª Vara Cível e Comercial 160 0 0 160
9ª Vara Cível e Comercial 172 0 0 172
10ª Vara Cível e Comercial 124 0 0 124
TOTAL 1815 2 0 1817
ORD VARAS D R S G
1ª Vara de Relações de Consumo 201 0 0 201
2ª Vara de Relações de Consumo 193 0 0 193
3ª Vara de Relações de Consumo 182 0 0 182
4ª Vara de Relações de Consumo 189 0 7 182
5ª Vara de Relações de Consumo 184 0 0 184
6ª Vara de Relações de Consumo 196 0 0 196
7ª Vara de Relações de Consumo 202 0 0 202
8ª Vara de Relações de Consumo 198 0 0 198
9ª Vara de Relações de Consumo 186 2 0 188
10ª Vara de Relações de Consumo 188 0 0 188
11ª Vara de Relações de Consumo 193 0 0 193
12ª Vara de Relações de Consumo 197 0 0 197
13ª Vara de Relações de Consumo 198 0 0 198
14ª Vara de Relações de Consumo 169 0 0 169
15ª Vara de Relações de Consumo 199 0 0 199
16ª Vara de Relações de Consumo 179 0 0 179
17ª Vara de Relações de Consumo 195 0 0 195
18ª Vara de Relações de Consumo 195 0 0 195
19ª Vara de Relações de Consumo 180 0 0 180
20ª Vara de Relações de Consumo 189 0 0 189
TOTAL 3813 2 7 3808
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 491
ORD VARAS D R S G
3ª Vara de Família 57 0 1 56
ORD VARAS D R S G
1ª Vara de Sucessões 152 0 1 151
2ª Vara de Sucessões 146 0 0 146
3ª Vara de Sucessões 142 0 1 141
4ª Vara de Sucessões 147 1 0 148
TOTAL 587 1 2 586
ORD VARAS D R S G
1ª Vara da Fazenda Pública 47 0 0 47
2ª Vara da Fazenda Pública 45 0 0 45
9ª Vara da Fazenda Pública 38 0 0 38
10ª Vara da Fazenda Pública 48 0 0 48
13ª Vara da Fazenda Pública 55 0 0 55
TOTAL 233 0 0 233
ORD VARAS D R S G
3ª Vara da Fazenda Pública 103 0 0 103
4ª Vara da Fazenda Pública 108 0 0 108
11ª Vara da Fazenda Pública 104 0 0 104
TOTAL 207 0 0 315
* Competência Administrativa
ORD VARAS D R S G
5ª Vara da Fazenda Pública 248 0 0 248
6ª Vara da Fazenda Pública 185 0 0 185
7ª Vara da Fazenda Pública 196 0 1 195
8ª Vara da Fazenda Pública 207 0 0 207
TOTAL 836 0 1 835
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 492
VARA VARA D R S G
Única Vara de Acidente de Trabalho 60 0 0 60
VARA VARA D R S G
Única Vara de Registros Públicos 83 0 0 83
ORD VARAS D R S G
1ª Vara da Infância e Juventude 135 0 0 135
2ª Vara da Infância e Juventude 12 0 0 12
4ª Vara da Infância e Juventude 12 0 0 12
5ª Vara da Infância e Juventude 29 0 1 28
TOTAL 188 0 1 187
* Competência Especializada
ORD VARAS D R S G
1º 1º Juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri 31 0 0 31
1º 1º Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri 29 0 1 28
2º 2º Juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri 25 0 0 25
2º 2º Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri 29 0 1 28
1ª Vara dos Crimes contra Criança e o Adolescente 40 0 0 40
2ª Vara dos Crimes contra Criança e o Adolescente 37 0 0 37
1ª Vara de Tóxicos 63 0 0 63
2ª Vara de Tóxicos 79 0 0 79
3ª Vara de Tóxicos 72 0 0 72
TOTAL 405 0 2 403
VARA D R S G
1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher 132 0 0 132
2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher 111 0 0 111
3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher 122 0 0 122
4ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher 112 0 0 112
TOTAL 477 0 0 477
D R S G
Vara de Auditoria Militar 117 0 0 117 VARA
VARA D R S G
Vara de Delitos Praticados por Organização Criminosa 19 1 0 20
* Competência Comum
ORD VARAS D R S G
1ª Vara Criminal Especializada 38 0 0 38
2ª Vara Criminal Especializada 33 0 0 33
3ª Vara Criminal 38 0 0 38
4ª Vara Criminal 43 0 0 43
5ª Vara Criminal 50 0 0 50
6ª Vara Criminal 46 0 0 46
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 493
7ª Vara Criminal 51 0 0 51
8ª Vara Criminal 45 0 0 45
9ª Vara Criminal 39 0 0 39
10ª Vara Criminal 50 0 0 50
11ª Vara Criminal 54 0 0 54
12ª Vara Criminal 53 1 0 54
13ª Vara Criminal 50 0 0 50
14ª Vara Criminal 47 0 0 47
15ª Vara Criminal 41 0 0 41
16ª Vara Criminal 50 0 0 50
17ª Vara Criminal 43 0 0 43
TOTAL 771 1 0 772
CARTAS PRECATÓRIAS D
Cível 288
Criminal 291
Infância e Juventude 14
Infracional 3
TOTAL 596
LEGENDAS:
D: Entradas por distribuição
R: Entradas por redistribuição
S: Saída por redistribuição
G: Total geral (Entradas menos as saídas)
OBS.: ESTA ESTATÍSTICA ENGLOBA O QUANTITATIVO MENSAL DOS SISTEMAS PJE e SAJ
DA CAPITAL E É FORNECIDA PELA COORDENAÇÃO DE SISTEMAS JUDICIAIS DO TJBA –
CSJUD, QUALQUER DÚVIDA EM RELAÇÃO AOS NÚMEROS DO RELATÓRIO DEVEM SER
DIRIMIDAS COM AQUELA UNIDADE
NÚCLEO EXTRAJUDICIAL
DECISÃO EXARADA PELO DESEMBARGADOR JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO, CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA
DO ESTADO DA BAHIA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
para que o o mm. Juiz Assessor da Presidência Gestor do Núcleo de Precatórios, Sadraque Oliveira Rios, celebre o
casamento dos nubentes WALTER FERNANDEZ NETO e LARISSA MAIA TEIXEIRA NOU, a ser realizado no dia 09 de
dezembro de 2022 na Comarca de Salvador/Ba. Publique-se. Cumpra-se. Após, arquive-se.
Em 02/12/2022
A CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA- CGJ, por meio do Núcleo Extrajudicial, considerando
a Decisão/Ofício nº 2247 / 2022 - CGJUS/ASJECGJUS de tentativa de fraude em documento único de transferência,
encaminhado pela Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Tocantis-TO, expediente oriundo do Único Serviço
Notarial e Registral de Campos Lindos/TO, cientifica a todos os delegatários responsáveis pelas Serventias
Extrajudiciais do Estado da Bahia, a acerca da informação de falsificação de reconhecimento de firma e assinatura
em DUT supostamente assinado por MARISETE NOGUEIRA PINHEIRO VASCONCELOS (Substituta da referida
Serventia), bem como os selos constantes nas etiquetas: 128398AAB073819- GTP e 128398AAB073820-OOT, não
são do Cartório de Campos Lindos/TO em uma etiqueta de reconhecimento de firma constando os nomes de MARCUS
WELLIGTON CASEMIRO e RODRIGO CARVALHO DE LIMA. Esta Circular entrará em vigor na data de sua publicação.
Atenciosamente,
LUANA SILVA TROZZI CALHEIRA
Coordenadora do Núcleo Extrajudicial
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 495
DECISÕES EXARADAS PELO BEL. LUIZ DE HOLANDA MOURA, CHEFE DA ASSESSORIA JURÍDICA DA CORREGEDORIA
DAS COMARCAS DO INTERIOR DO ESTADO DA BAHIA, NOS PROCESSOS ABAIXO:
NÚCLEO EXTRAJUDICIAL
DESPACHO/OFÍCIO EXARADO PELO JUIZ ASSESSOR ESPECIAL DA CORREGEDORIA DAS COMARCAS DO INTERIOR,
BEL. ANTÔNIO MARON AGLE FILHO, NOS PROCESSOS ABAIXO RELACIONADOS:
“Art. 695. Cada Oficial delegado ou designado obrigatoriamente comunicará, ao final de cada bimestre, à Corregedoria
Permanente e à esta Corregedoria Geral da Justiça, a quantidade e a numeração de papéis de segurança danificados”
Assim, promova as anotações e registros de praxe nos assentamentos pertinentes a cada unidade, arquivando-se, em
seguida, este procedimento administrativo, em razão de inexistirem outras providências a serem adotadas por partes desta
CCI.
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 4 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
As informações deverão ser juntadas no bojo deste expediente, através do sistema Pje Cor, e, na impossibilidade deste
recurso, sejam encaminhadas, exclusivamente, através do e-mail: extracorregedorias@tjba.jus.br.
Cópia deste despacho serve como ofício.
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 4 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
Visando implementar maior celeridade, as informações deverão ser juntadas no bojo deste expediente, através do sistema
Pje Cor, e, na impossibilidade deste recurso, sejam encaminhadas, exclusivamente, através do e-mail:
extracorregedorias@tjba.jus.br.
Cópia deste despacho serve como ofício.
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 4 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
Em 20/11/2022
Em 20/11/2022
ANTONIO MARON AGLE FILHO
JUIZ ASSESSOR ESPECIAL CCIN
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 503
Em 20/11/2022
ANTONIO MARON AGLE FILHO
JUIZ ASSESSOR ESPECIAL CCIN
DESPACHO
Trata-se de Visita Regimental e Inspeção Ordinária instaurada pelo Corregedor, Desembargador Jatahy Júnior, na VARA
DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS, COMERCIAIS, REGISTROS PÚBLICO, ACIDENTES DO
TRABALHO E FAZENDA PÚBLICA - BARRA - TJBA realizada em 24 de outubro de 2022, conforme Portaria Nº CCI – 193/2022-
GSEC.
Ciência ao juízo inspecionado do relatório em anexo.
Aguarde-se o prazo de 30 (trinta) dias para cumprimento das recomendações apostas no relatório, após, retornem os autos
conclusos.
Em tempo, certifique-se sobre a existência de outro procedimento administrativo em trâmite para monitoramento do número
de processos parados há mais de 100 dias e a melhora dos índices das metas 1 e 2 do CNJ na unidade judicial requerida.
P.I.C.
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
DESPACHO
Trata-se de Visita Regimental e Inspeção Ordinária instaurada pelo Corregedor, Desembargador Jatahy Júnior, na VARA
PLENA - GENTIO DO OURO - TJBA realizada em 26 de outubro de 2022, conforme Portaria Nº CCI – 195/2022-GSEC.
Ciência ao juízo inspecionado do relatório em anexo.
Aguarde-se o prazo de 30 (trinta) dias para cumprimento das recomendações apostas no relatório, após, retornem os autos
conclusos.
Em tempo, certifique-se sobre a existência de outro procedimento administrativo em trâmite para monitoramento do número
de processos parados há mais de 100 dias e a melhora dos índices das metas 1 e 2 do CNJ na unidade judicial requerida.
P.I.C.
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 504
DESPACHO
Trata-se de Visita Regimental e Inspeção Ordinária instaurada pelo Corregedor, Desembargador Jatahy Júnior, na VARA
DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS, COMERCIAIS, REGISTROS PÚBLICO, ACIDENTES DO
TRABALHO E FAZENDA PÚBLICA - IBOTIRAMA - TJBA realizada em 25 de outubro de 2022, conforme Portaria Nº CCI – 194/
2022-GSEC.
Ciência ao juízo inspecionado do relatório em anexo.
Aguarde-se o prazo de 30 (trinta) dias para cumprimento das recomendações apostas no relatório, após, retornem os autos
conclusos.
Em tempo, certifique-se sobre a existência de outro procedimento administrativo em trâmite para monitoramento do número
de processos parados há mais de 100 dias e a melhora dos índices das metas 1 e 2 do CNJ na unidade judicial requerida.
P.I.C.
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
DESPACHO
Trata-se de Visita Regimental e Inspeção Ordinária instaurada pelo Corregedor, Desembargador Jatahy Júnior, na VARA
CRIMINAL, JÚRI, EXECUÇÕES PENAIS E INFÂNCIA E JUVENTUDE - IBOTIRAMA - TJBA realizada em 25 de outubro de 2022,
conforme Portaria Nº CCI – 194/2022-GSEC.
Ciência ao juízo inspecionado do relatório em anexo.
Aguarde-se o prazo de 30 (trinta) dias para cumprimento das recomendações apostas no relatório, após, retornem os autos
conclusos.
Em tempo, certifique-se sobre a existência de outro procedimento administrativo em trâmite para monitoramento do número
de processos parados há mais de 100 dias e a melhora dos índices das metas 1 e 2 do CNJ na unidade judicial requerida.
P.I.C.
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
DESPACHO
Trata-se de Visita Regimental e Inspeção Ordinária instaurada pelo Corregedor, Desembargador Jatahy Júnior, na VARA
CRIMINAL, JÚRI, EXECUÇÕES PENAIS E INFÂNCIA E JUVENTUDE - XIQUE-XIQUE - TJBA realizada em 28 de outubro de
2022, conforme Portaria Nº CCI – 206/2022-GSEC.
Ciência ao juízo inspecionado do relatório em anexo.
Aguarde-se o prazo de 30 (trinta) dias para cumprimento das recomendações apostas no relatório, após, retornem os autos
conclusos.
Em tempo, certifique-se sobre a existência de outro procedimento administrativo em trâmite para monitoramento do número
de processos parados há mais de 100 dias e a melhora dos índices das metas 1 e 2 do CNJ na unidade judicial requerida.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 505
P.I.C.
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
DESPACHO
Trata-se de Visita Regimental e Inspeção Ordinária instaurada pelo Corregedor, Desembargador Jatahy Júnior, na 1ª VARA
DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS, COMERCIAIS, REGISTROS PÚBLICO E ACIDENTES DO
TRABALHO - XIQUE-XIQUE - TJBA realizada em 28 de outubro de 2022, conforme Portaria Nº CCI – 206/2022-GSEC.
Ciência ao juízo inspecionado do relatório em anexo.
Aguarde-se o prazo de 30 (trinta) dias para cumprimento das recomendações apostas no relatório, após, retornem os autos
conclusos.
Em tempo, certifique-se sobre a existência de outro procedimento administrativo em trâmite para monitoramento do número
de processos parados há mais de 100 dias e a melhora dos índices das metas 1 e 2 do CNJ na unidade judicial requerida.
P.I.C.
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
DESPACHO
Trata-se de expediente formulado para instaurar Processo Administrativo Disciplinar, a fim de apurar suposta prática de
improbidade, consistente no recebimento de valores para praticar irregularidades cadastrais referente ao imóvel rural
denominado Fazenda Pedra, de propriedade da empresa Jamaica Agropecuária Serviços e Administração Ltda, localizada
no município de Côcos.
Em Decisão 1945094, designada a Magistrada, Dra. Thatiane Soares para presidir a condução do presente Processo
Administrativo Disciplinar, com prazo de 60 (sessenta) dias para conclusão.
Ante exposto, diante do decurso do prazo in albis, determino a expedição de oficio à Juíza Corregedora Permanente, Dra.
Thatiane Soares, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, preste informações sobre o referido PAD, bem como encaminhe o
Relatório Final Conclusivo.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token), conforme Provimento Conjunto CGJ/CCI 06/2022-GSEC.
Serve o presente como ofício.
P. I. Cumpra-se.
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
DESPACHO
Trata-se de expediente formulado por Raymundo Muniz Ferreira, no qual alega a ocorrência de morosidade na tramitação do
Processo nº 0000268-17.2003.8.05.0040, em curso perante a Vara Plena de Camamu.
Instado(a) a manifestar-se, o(a) magistrado(a) informou (Id. 1709640):
Em resposta ao despacho proferido por Vossa Excelência, informo que declarei-me suspeito por motivo de foro íntimo para
funcionar no feito objeto desta reclamação, bem como para os demais incidentes daquele processo, conforme já informado
pelo reclamante ao Id 1538414.
São as informações que me pertinem. Camamu (BA),
datado e assinado eletronicamente.
No despacho de id. 1712918, foi determinado que fosse oficiado o requerente para manifestar interesse no prosseguimento
no feito.
Instado(a) a manifestar-se, o requerente informou (Id. 1778403):
RAYMUNDO MUNIZ FERREIRA, já qualificado, por seu advogado, nos autos da RECLAMAÇÃO, vem, respeitosamente,
esclarecer e requerer o quanto segue.
A presente Reclamação Disciplinar tem como objetivo denunciar a morosidade e descaso do processo nº 0000268-
17.2003.8.05.0040.
Este em tramite há 19 anos e cuja falta de andamento na execução de bens, independente do juiz que conduz os autos do
processo, ainda assim, caracteriza falha grave do Estado em garantir a tutela jurisdicional em tempo razoável.
Ademais, o fato do Juiz Cidval Santos Sousa Filho, declarar-se suspeito, não resolve os problemas narrados em peça
exordial.
Fato este que, mesmo depois da declaração do referido juiz, ainda não houve a redistribuição do feito para outra vara,
comprovando assim que a morosidade do feito permanece.
O Denunciante segue sem conseguir executar seu direito, em razão da morosidade do caso.
Nesse sentido, ainda há o desrespeitoso ao princípio constitucional da duração razoável do processo, bem como o total
descaso quanto a prestação jurisdicional.
Dessa forma, notável que a morosidade no andamento do feito continua causando diversos prejuízos ao Denunciante.
Notável também que o Denunciante é idoso e que o feito desrespeita também ao artigo 71, Código de Processo Civil e ao
artigo 1.048 do Estatuto do Idoso.
Assim, informa o Denunciante que possui interesse no prosseguimento desta Reclamação nos exatos termos da inicial,
visto que o processo nº 0000268-17.2003.8.05.0040, segue sem andamento desde então
Foi determinado no despacho de id. 1945689, que fosse oficiado o Juízo substituto para prestar informações sobre o feito no
prazo de 10 dias.
Instado(a) a manifestar-se, o(a) magistrado(a) informou (Id. 2052459):
Cumprimentando-o cordialmente, sirvo-me deste expediente para esclarecer a V. Exa que os processos em questão passaram
a integrar o rol daqueles inseridos na competência deste magistrado, na condição de primeiro substituto legal, apenas em
virtude da recente declaração de suspeição lançada pelo MM. Juiz responsável pela Comarca de Camamu/BA, juízo no qual
tramitam os feitos desde a sua origem.
Esclareço, ainda, que, como de conhecimento público, os Gabinetes dos Juízes Substitutos do eg. TJBA não dispõem
sequer de assessor, situação que acaba por comprometer a agilidade da prestação jurisdicional, sobretudo em se tratando
de processos que não tramitam na Comarca de Ituberá/BA, órgão jurisdicional no qual exerço regularmente minhas funções.
No que se refere ao caso concreto, registro que este magistrado já logrou atender uma das advogadas que representam em
juízo o Reclamante, em 23/08/2022, conforme relatório extraído da Central de Agendamento, ferramenta oficial disponibilizada
pelo TJBA a fim de viabilizar o contato dos causídicos com as respectivas autoridades judiciárias.
No ensejo, destaco que, ainda ontem, 04/10/2022, a digna advogada da parte Reclamante logrou agendar mais um
atendimento com este juiz, mas, apesar da alegada urgência na resolução da controvérsia, não se fez presente ao
compromisso, nos termos do extrato produzido pelo sobredito sistema, que segue em anexo.
No mais, pontuo, outrossim, que, dentro das possibilidades humanas e materiais pertinentes, o processo em comento
haverá de ter escorreita tramitação de modo a evitar prejuízo aos jurisdicionados, observada, ainda, a prioridade legal em
razão de se tratar de feito integrado por pessoa idosa.
Sendo essas as informações que tenho a prestar, aproveito a oportunidade para apresentar votos de elevada estima e
distinta consideração.
Diante de tais informações, o despacho de ID 2057294 consignou que “por se tratar de processo inserto na META 2 do CNJ,
o presente processo será acompanhado por esta Corregedoria”, tendo determinado a suspensão pelo prazo de trinta dias,
após, a requisição de informações atualizadas.
Oficiado o Juízo representado da comarca, conforme despacho de Id. 2155385, o prazo transcorreu in albis, razão pela qual
determino a REITERAÇÃO da intimação/notificação/ofício ao Juízo de Direito, a fim de que preste as informações requisitadas,
no prazo de 10 (dez) dias.
Tratando-se de reiteração, determino que a SERP mantenha contato telefônico com o Juiz, bem como com o Escrivão, a fim
de aferir o efetivo recebimento das comunicações eletrônicas, realizadas na forma do Provimento Conjunto 14/20.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR.
Dou força de ofício ao presente despacho.
P. I.C
CÁSSIO MIRANDA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 507
DESPACHO
Trata-se expediente formulado pelo Juízo da Vara Plena da comarca de Correntina, mediante ao qual encaminha relatório de
Autoinspeção (ID. 1060642), realizada no período de 18 de novembro de 2021 à 17 de dezembro de 2021, na referida
comarca.
À época da Inspeção contatou-se:
Total do acervo processual: 7041. Dos quais, 95 são físicos;
04 processos em carga fora de cartório, além dos prazos legais;
255 cartas Precatórias;
Quantidade de processos paralisados há mais de 100 dias no cartório: 1252;
Quantidade de processos paralisados há mais de 100 dias no gabinete: 2248;
Percentual de cumprimento das metas do CNJ:
1) Meta 1: 15,12%;
2) Meta 2: 15,29%.
Despacho exarado determinando expedição de ofício para que a unidade informe Plano de Ação a fim de regularizar os
processos paralisados há mais de 100 dias, bem como cumprimento das Metas 1 e 2 do CNJ, ID 1559918.
Em resposta (ID 1736247), o Magistrado, Dr. Matheus Agenor Alves Santos, Juiz substituto da Vara Plena de Correntina
informou que foi homologado Plano Diretor Anual em atendimento à orientação da Rede de Governança Colaborativa, tendo
atingido os números das Meta 1: 195,38% e Meta 2: 26,34% com a recente ampliação do quadro de estagiários voluntários
e competência do CEJUSC, encaminhando em anexo à resposta o PDA (ID 1736251) mencionado. Finalizou informando
que os 4 (quatro) processos que estavam fora do cartório foram remetidos à UNIJUD para digitalização.
Despacho determinando sobrestamento do expediente por 60 (sessenta) dias para acompanhamento do PDA implantado
na unidade, ID 1914795).
O Magistrado Inspetor encaminhou informações no ID 2211885, registrando:
“Em cumprimento do despacho de ID. 1914795, informo que no período de atuação deste magistrado, após a data de
realização da presente Inspeção, foram realizados diversos avanços, que se passa a narrar.
Inicialmente, insta frisar que este magistrado acumula atuação jurisdicional na Comarca de Santana desde 01/07/2022, em
virtude da lista anual de substituição.
No período de 18/12/2021 até 18/11/2022 foram prolatadas: 3911 sentenças, 533 decisões e 4399 despachos, além de
audiências de instrução e julgamento, conciliação e dois plenários do júri.
Não obstante no referido período tenha sido distribuídos 2107 processos, atualmente a Vara Plena de Correntina possui
Meta 1: 172,63% e Meta 2: 27,28%.
Em relação aos problemas relatados, todos ainda pendem de solução. Há enorme incongruência dos dados do Exaudi com
o acervo da Vara no Pje e os equipamentos de informática e internet estão obsoletos.
Enfatiza-se que, apesar de Município de Correntina ser o quinto maior município em extensão territorial, grande parte
composta por zona rural em que não há a oferta do serviço público dos Correios, de modo a exigir que todas as comunicações
processuais sejam feitas por mandados, a Comarca conta com apenas um Oficial de Justiça.
Informa-se que, solicitado a colaboração de Juiz Leigo para atuação nesta Comarca, a Coordenadoria dos Juizados Especiais
informou que esta vara não cumpre os requisitos mínimos para tanto.
Ademais, três novos servidores municipais foram cedidos ao Poder Judiciário, encontrando-se, atualmente, em atuação na
secretaria do fórum, setor de cartas precatórias e cartório criminal.”
Ante o exposto, diante da necessidade permanente de aperfeiçoamento do serviço, considerando que o Magistrado da
unidade inspecionada vem empreendendo esforços no cumprimento das recomendações emanadas por esta CCI, bem
como na implementação dos índices da Meta 02 do CNJ, e ainda, redução do quantitativo de processos paralisados há mais
de 100 dias, determino o sobrestamento do presente expediente pelo prazo de 90 (noventa) dias. Após o prazo supracitado,
oficie-se ao(à) atual Juiz(íza) de Direito titular/designado(a) da unidade, para que preste informações atualizadas, em 10
dias, sobre o resultado obtido com o plano de ação implantado.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 508
DESPACHO
Trata-se de expediente formulado por DIOMENDES OLIVEIRA CARVALHO, no qual alega a ocorrência de morosidade na
tramitação do Processo Nº 8000269-12.2016.805.0038, em curso perante a VARA DOS FEITOS DE RELAÇÕES DE CONSUMO,
CÍVEIS E COMERCIAIS DA COMARCA DE CAMACÃ .
Oficie-se ao Juízo representado, para que preste informações sobre o feito reclamado, no prazo de 10 (dez) dias.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR.
Dou força de ofício ao presente despacho.
P. I.C
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
DESPACHO
Trata-se de expediente formulado pela 2º Vara da Família e Sucessões do Foro Regional V – São Miguel Paulista, no qual
solicita o cumprimento e devolução da Carta Precatória, encaminhada para comarca de Itacaré, extraída dos autos do
processo n.º 8000367-21.2020.8.05.0114.
Oficie-se ao Juízo representado, para que preste, no prazo de 10 (dez) dias, informações atualizadas sobre a referida carta
precatória.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR.
Dou força de ofício ao presente despacho.
P. I.C
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
DESPACHO
Trata-se de encaminhamento de Malote Digital - Código de rastreabilidade 80520223691011, cujo remetente é a 5ª Câmara
Cível - TJBA, e tem como assunto encaminhamento de despacho proferido no AI nº 0162472-63.2016.8.05.0909, para
noticiar a Corregedoria das Comarcas do Interior acerca de procedimento de restauração de autos, para fins de apuração de
eventual responsabilidade do cartório da Comarca de Formosa do Rio Preto.
Observa-se o conteúdo do Malote acostado ao ID 2110491.
Despacho determinando expedição de ofício à Comarca Requerida para prestar informações, ID 2140156.
Em resposta, o Magistrado, Dr. Carlos Eduardo da Silva Camillo, Juiz Corregedor permanente da Comarca de Formosa do
Rio Preto, no ID 2204863, informou que:
“Trata-se do Pedido de Informações feito pelo Ministério Público dando notícias do desaparecimento dos autos do Agravo de
Instrumento nº. 016472-63.2016.8.05.0909, de competência da 5ª Câmara Cível onde deveria tramitar e permanecer.
Servidora Eliane recebeu o processo 016472-63.2016.8.05.0909, Agravo de Instrumento, oriundo da 5ª Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, no dia 19 de janeiro de 2017 as 09:45 h conforme comprovante de remessa carga
2017.00002159.
Ocorre que os autos de um processo que tramita exclusivamente no Tribunal, não poderia ser remetido ao juízo de piso, e,
para além disso, extraviar durante esse lapso temporal, já que só existe a entrada dele na comarca e mais nada.
A notícia de fato narra que o processo foi extraviado em 31 de outubro de 2016, contudo, pelo que se extrai a servidora
recebeu os autos em 19/01/2017, quase 03 meses depois do fato narrado.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 509
Consta que o diretor do Fórum foi oficiado por 09 vezes para devolução dos autos, contudo, este magistrado substituto,
entrou em exercício na comarca de Formosa do Rio Preto/BA em 30 de novembro de 2021, não recebendo em seu e-mail
funcional, nenhum ofício referente a tal processo.
Ao verificar outro pedido de informações, este magistrado verificou que a 5ª Câmara Cível estava enviando e-mails para o
endereço errado da vara.
Fato é, o que deveria ter sido remetido era somente a decisão do Agravo de Instrumento, já que o juízo de primeiro grau não
possui competência para atuar em nenhum momento em Agravo de Instrumento.
Tal fato se deu à época em que ocorreram os fatos investigados na Operação Faroeste em que o Juiz Sérgio Humberto
judicava na comarca de Formosa do Rio Preto/BA, bem como a matéria instada no Agravo de Instrumento refere-se a
cassação de ex-prefeito através de liminar.
A servidora Alaece Moreira Santos realizou a busca dos autos do processo na unidade, sem, contudo, localizar, fato que será
certificado após seu retorno de licença no dia 04 de novembro de 2022. E com isso, será instaurado sindicância para apurar
a responsabilidade funcional da servidora que recebeu os autos na citada data. Certificando conforme certidão anexa.
Com isso, este magistrado instaurará sindicância para apurar o extravio dos autos, contudo, eventual restauração dos autos
deverá ocorrer no Juízo de Origem do Agravo de Instrumento.”
Diante das informações prestadas pelo Magistrado, determino o sobrestamento deste expediente pelo prazo de 30 (trinta)
dias, após, expeça-se ofício ao Juízo Requerido para que preste informações atualizadas.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token), conforme Provimento Conjunto CGJ/CCI 06/2022-GSEC.
Serve o presente como ofício.
P. I. C.
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
DESPACHO
Trata-se de expediente formulado pela 2º Vara de Família e Sucessões de São Bernado do Campo, no qual solicita o
cumprimento e devolução da Carta Precatória, encaminhada para comarca de Medeiros Neto, extraída dos autos do processo
n.º 1021720-36.2018.8.26.0564, código de rastreabilidade 82520204263653, 82520204263654, 82520204263656,
82520204263655.
Oficie-se ao Juízo representado, para que preste, no prazo de 10 (dez) dias, informações atualizadas sobre a referida carta
precatória.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR.
Dou força de ofício ao presente despacho.
P. I.C
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
DESPACHO
Trata-se expediente de Inspeção Ordinária realizada na Administração do Fórum da comarca de Sento Sé/Bahia, em 10 de
novembro de 2021.
Conforme ata supracitada, observa-se que a unidade possui 08 funcionários cedido pelo Municípios.
Durante a inspeção, foram pontuadas diversas providências a serem adotadas tanto pela Secretaria da unidade quanto pelo
Magistrado da comarca, conforme se observa das páginas 3 e 4 da ata.
Neste sentido, a decisão de Id. 1075688 determinou as seguintes providências:
a) Oficiar à SEAD, para que avalie a possibilidade de realização de reforma no prédio do fórum, tendo em vista o quanto
relatado no item 3 da ata (pintura, sanitários, cobertura para o estacionamento, Existência de infiltração de grande monta no
prédio).
b) Oficiar à SEAD/CODIS, para que proceda ao recolhimento dos bens móveis inservíveis que estão no depósito do fórum.
c) Oficiar ao GEFRE para regularização do ponto digital da administradora Maria Eny Palha Ribeiro.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 510
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
DESPACHO
Trata-se expediente instaurado a partir de Inspeção Ordinária realizada na Vara Plena da Comarca de Guaratinga – BA, no
período de abril de 2022, conforme Portaria n° CCI – 45/2022 – GSEC.
Devidamente instruído o feito com a documentação pertinente, tendo sido oficiada a unidade judicial para ciência e
cumprimento das determinações da Corregedoria, constante da ata de ID 1466299, foram apresentadas as informações de
ID 1757504.
Decisão lavrada pelo Ilmo. Corregedor, Des. Jatahy Júnior acolhendo o opinativo deste juiz e determinando o encaminhamento
de cópia deste expediente pelo sistema SIGA à Presidência do PJBA para conhecimento e providências pertinentes no
âmbito de sua atuação, considerando as providências verificadas na visita a Comarca, ID 2100110.
No ID 2212131 infere-se a distribuição no sistema SIGA sob o nº TJ-COI-2022/21673 remetido à Presidência em que
constata-se às fls. 34/35 Despacho da lavra do Juiz Assessor Especial - AEPI, Dr. Ícaro Almeida Matos, que informa a
impossibilidade de designação de juiz para auxiliar na referida unidade em razão do número de unidades vagas existentes.
Em resposta acerca das recomendações dadas pela CCI, o Magistrado, Dr. Roberto Costa de Freitas Júnior no ID 2236121,
encaminhou informações quanto aos itens 1, 3, 4, 5, 10 e 12, relatando que:
“(...) Não há mais precatórias pendentes há mais de trinta dias. (item 1); Enviou-se e-mail para o setor, solicitando agilização.
Referido setor informou que todos os processos foram digitalizados. Pendem agora de validação da digitalização pelo
cartório de Guaratinga. (item 3); Enviou-se e-mail para cijbahia@tjba.jus.br , solicitando o cadastro dos servidores. O cadastro
foi realizado e o sistema está sendo revisado/atualizado. (item 4); Os autos de flagrante estão sendo apreciados com
celeridade; tem-se envidado esforços para realizar audiência de custódia. Mas é importante salientar que não atuo como juiz
titular da comarca, a audiência de custódia deve preferencialmente ser realizada presencialmente, a presidência do Tribunal
somente autoriza quatro deslocamentos/mês para prática de atos presenciais pelo juiz substituto, os presos em flagrante
são transferidos para o presídio de Eunápolis porque a comarca não tem cadeia pública, nem carceragem na delegacia,
nem delegado de polícia titular, nem membro titular do Ministério Público, tudo a dificultar a celeridade ora exigida por esta
Corregedoria. (item 5); Os processos estão sendo etiquetados, mas não sem antes estarmos promovendo uma revisão de
todos os feitos que estão com a classe processual equivocadamente anotada como Infância e Juventude, quando, em
realidade, não são. (item 10); Processos estão sendo priorizados. (item 12).”
Finalizou encaminhando Plano de Ação (item 9) para os fluxos cível e crime e lista dos réus presos provisórios atualizada até
24/11/2022 (item 12).
No ID 2236122 a Escrivã do Cartório, Nilza Silva de Aguiar Gonçalves, encaminhou informações pertinentes às recomendações
dadas para a secretaria no que se refere aos itens 1, 3, 4, 5, 6, 10, 11, 12 e 13.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 511
Ante o exposto, diante da necessidade permanente de aperfeiçoamento do serviço, considerando que o Magistrado da
unidade inspecionada vem empreendendo esforços no cumprimento das recomendações emanadas por esta CCI, bem
como na implementação dos índices da Meta 02 do CNJ, e ainda, redução do quantitativo de processos paralisados há mais
de 100 dias, determino o sobrestamento do presente expediente pelo prazo de 90 (noventa) dias. Após o prazo supracitado,
oficie-se ao(à) atual Juiz(íza) de Direito titular/designado(a) da unidade, para que preste informações atualizadas, em 10
dias, sobre o resultado obtido com o plano de ação implantado.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
DESPACHO
Trata-se de expediente formulado por Alexander Pereira Aleixo, no qual alega que após o processo de Habilitação para
Adoção de nº 8000474-21.2022.8.05.0203, ser devidamente julgado e aprovado em 26/04/2022, pelo MM. Juiz de Direito
Substituto Dr. Gustavo Vargas Quinamo, da comarca de Prado/BA, porém até a presente data não consegue acesso ao
sistema de Cadastro Nacional de Adoção.
Nesse sentido, determino que seja autuado expediente no sistema SIGA, após seja encaminhado à Coordenadoria da
Infância e Juventude – CIJ para apreciação.
Cumprida a determinação supra, arquivem-se estes autos.
Dou força de ofício ao presente despacho.
P. I.C
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
DESPACHO
Trata-se expediente instaurado a partir de Inspeção Ordinária realizada na Vara Criminal da Comarca de Canavieiras – BA,
no período de setembro de 2022.
Em análise da ata acostada aos autos deste expediente (ID-2046503), verifica-se que a inspeção foi realizada em conformidade
com a Portaria n° CCI – 163/2022 – GSEC.
Conforme ata supracitada, observa-se que a unidade possui 08 servidores efetivos, 01 funcionário cedido pelo Município, e,
03 estagiários de Direito.
Registre-se ainda, que, o acervo atual da Unidade é de 2.560 processos. Destes, 585 encontram-se paralisados há mais de
100 dias no cartório. Com percentuais de cumprimento das Metas CNJ: 01 – não informado, e, 02 – não informado (“O
sistema Exaudi não disponibiliza essa informação no momento. Sem acesso ao sistema do B.I. por impossibilidade
técnica).
Sobre a produtividade dos magistrados na unidade, nos últimos 12 meses, extrai-se:
• Sentenças – 118;
• Decisões Interlocutórias – 197;
• Despacho – 609;
• Audiências – 58;
• Sessões do Júri – 05.
Existem 12 réus presos na vara.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 512
Foi determinado no despacho de id. 2010085, que fosse oficiado o Juízo de Direito para comprovar acerca do cumprimento
dos itens 1, 3, 4, 6, 9, 10, além de apresentar o Plano de Ação implementado na referida comarca.
Conforme certidão de Id. 2245171, o prazo transcorreu in albis, razão pela qual determino a REITERAÇÃO da intimação/
notificação/ofício ao Juízo de Direito, a fim de que preste as informações requisitadas, no prazo de 10 (dez) dias.
Tratando-se de reiteração, determino que a SERP mantenha contato telefônico com o Juiz, bem como com o Escrivão, a fim
de aferir o efetivo recebimento das comunicações eletrônicas, realizadas na forma do Provimento Conjunto 14/20.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR.
Dou força de ofício ao presente despacho.
P. I.C
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
DESPACHO
Trata-se de expediente formulado pela Escrivania do Crime e Fazendas Públicas - Varjão, no qual solicita o cumprimento e
devolução da Carta Precatória, encaminhada para comarca de Santa Maria da Vitória, com o código de rastreabilidade nº
80920228452840, 80920228452843, 80920228452841, 80920228452842.
Instado(a) a manifestar-se, o(a) magistrado(a) informou (Id. 2240769):
Excelentíssimo Senhor,
Cumprimentando-o, cordialmente, sirvo-me do presente para prestar informações requisitadas no bojo do processo em
epígrafe.
Conforme certidão em anexo, após consulta com base nos códigos de rastreabilidade informados pelo Juízo deprecante,
ora representante, tem-se que a carta precatória em questão sequer foi remetida para o Juízo representado, encontrando-se
atualmente na base de dados do próprio deprecante, razão pela qual inexistiu providência a ser tomada por este Juízo.
Além da referida certidão, seguem anexos extratos de consulta que confirmam o ora informado.
Sem mais, renovam-se os votos de estima, ao passo em que este Magistrado se coloca à disposição para prestar eventuais
esclarecimentos que se fizerem necessários.
Atenciosamente,
Diante as informações prestadas pelo juízo, dê-se ciência ao requerente para que manifeste interesse no prosseguimento
do feito.
Dou força de ofício ao presente despacho, devendo ser anexada na comunicação as informações contidas no ID 2240770,
2240771, 2240772, 2240773.
P. I.C
CÁSSIO MIRANDA
Juiz Assessor da CCI
DESPACHOS PROFERIDOS PELO JUIZ ASSESSOR DA CCIN –1 ª E 3ª REGIÃO, ANTÔNIO MARON AGLE FILHO, NOS
PROCESSOS ABAIXO RELACIONADOS:
DESPACHO
Trata-se de expediente administrativo de representação por excesso de prazo, formulado pela Sra. Luciene Nogueira Lima
e Machado, em desfavor do MM. Juízo da Vara Plena da Comarca de Castro Alves - BA.
O representante alega morosidade no trâmite do processo de nº 0000003-84.1977.8.05.0053.
Foi ele notificado para ciência e manifestação, conforme Despacho ID 2204381, inclusive, para esclarecer a respeito da
subsistência de seu interesse no prosseguimento do feito.
Resposta, entretanto, não consta dos presentes autos.
Assim sendo, verificando já ter sido satisfeita a pretensão da requerente, bem assim não havendo elementos que indiquem
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 513
ou justifiquem a instauração de instância disciplinar, determino o arquivamento dos presentes autos, com fundamento na
Portaria CCI n. 29/2022.
Anotações registros de praxe.
P. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
DESPACHO
Trata-se de expediente formulado pelo MM. Juízo de Direito da 2ª Vara Cível e Criminal da Comarca de Propriá (TJSE),
referente ao Processo SEI nº 0018350-06.2022.8.25.8825, solicitando a colaboração para viabilizar o cumprimento de Carta
Precatória, em curso perante ao MM. Juízo de Direito da Vara Plena da Comarca de Conde.
Instado(a) por sistema, o(a) Magistrado(a) não apresentou resposta.
Ante o exposto, reitere-se a notificação ao(à) MM. Juízo de Direito da Vara Plena da Comarca de Conde, inclusive por telefone
e e-mail ante o não atendimento da unidade pelas intimações via sistema, para que, em 05 (cinco) dias, preste informações
sobre o feito reclamado.
Tratando-se de reiteração, determino que a SERP mantenha contato telefônico com o Juiz, bem como com o escrivão, a fim
de aferir o efetivo recebimento das comunicações eletrônicas, realizadas na forma do Provimento Conjunto 14/20.
Serve o presente como ofício.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
DESPACHO / OFÍCIO
Trata-se de representação por Excesso de Prazo, formulado por Juarez Ferreira Machado, em desfavor do MM. Juízo de
Direito da Vara Plena da Comarca de Esplanada.
O Representante aponta alegada morosidade no trâmite do Processo nº 0000008.37.1992.805.0033.
Instada, manifestou-se a MM. Juíza de Direito Substituta Bela. Yasmin Souza da Silva, prestando as seguintes informações
(ID’s 2226064 a 2226066):
“… Trata-se de Execução de Título Extrajudicial ajuizada em 17 de janeiro de 1992, e cujo andamento encontra-se suspenso
em razão de decisão proferida em 06/09/2020, haja vista a notícia de falecimento da parte Executada, sendo então determinado
que a parte Exequente promovesse a habilitação do espólio e/ou herdeiros do Executado, nos termos do art. 687 e seguintes
do CP.
Destarte, compulsando detidamente os autos, e saneando o feito, foi exarada decisão por esta magistrada, conforme
documento em anexo, sendo determinadas as medidas necessárias para o prosseguimento do feito, seguindo o rito e as
disposições legais do CPC… ”
Assim, ante o exposto, oficie-se à parte interessada, para ciência e manifestação, querendo, a respeito das informações
prestadas pela MM. Juíza, esclarecendo, no ensejo, inclusive, se persiste seu interesse no prosseguimento do feito, no
prazo de 10 (dez) dias.
Decorrido o prazo, caso não haja manifestação, certifique-se e arquive-se, com fundamento na Portaria CCI nº 29/22, vez que
não se verifica, no caso posto à apreciação, hipótese que autorize instauração de instância disciplinar.
Havendo manifestação, voltem-me conclusos.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token), conforme Provimento Conjunto CGJ/CCIN nº 14/2020 e nº 06/2022.
Serve o presente como ofício.
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 01 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 514
DESPACHO
Trata-se de expediente instaurado a partir de Inspeção Ordinária realizada na Vara Criminal da Comarca de Amargosa,
ocorrida em abril de 2022.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos parados há mais de 100 dias e a melhora
dos índices das Metas 01 e 02, do CNJ.
Conforme Despachos retro, em ID 1997689, notificou-se o(a) Magistrado(a) da Unidade para que apresentasse informações
atualizadas quanto ao resultado obtido com o Plano de Ação, cujo prazo decorreu in albis, todavia, consoante certidão de ID
2238709.
Assim, então, ante o exposto, reiterem-se notificações ao MM. Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Amargosa,
bem como ao(à) Diretor(a) da Secretaria respectiva, para que prestem as informações requisitadas, já agora no prazo de 05
(cinco) dias.
Tratando-se de reiteração, determino que a SERP realize contato telefônico com o/a Juiz(a), bem como com o Escrivão, a fim
de aferir o efetivo recebimento das comunicações eletrônicas, realizadas na forma do Provimento Conjunto 14/20.
Serve o presente como ofício.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
DESPACHO
Trata-se de expediente instaurado a partir do envio de Relatório de Inspeção realizada na Vara Plena da Comarca de Nova
Soure – BA, no período de 23 a 27 de agosto de 2021, conforme Portaria nº CCI- 154/2021 – GSEC.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos paralisados há mais de 100 dias e melhora
dos índices das metas 1 e 2, do CNJ.
Em atenção ao despacho de ID 2012379, o M.M. Magistrado responsável pela Unidade manifestou-se informando os
seguintes dados:
Percentual de cumprimento da Meta 01: 93,29%
Percentual de cumprimento da Meta 02: 84,73%
Meta 11: 218,75
Nada obstante, deixou S.Exa. de informar o número de processos paralisados há mais de 100 dias, bem como o atual
acervo da Unidade.
Assim, notifique-se ao M.M. Juízo inspecionado para, no prazo de 10 (dez) dias, prestar as informações complementares.
Dê-se ciência ao Magistrado Designado da referida Comarca, com cópia ao(à) Diretor(a) da Secretaria respectiva.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR.
Imprimo força de ofício ao presente despacho.
P. I. C.
Salvador, 01 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
DESPACHO
Trata-se de expediente instaurado para acompanhamento de Inspeção Ordinária realizada na Vara Criminal, Júri, Execuções
Penais e Infância e Juventude da Comarca de Candeias - BA, no dia 17 de dezembro de 2020, encaminhado pelo Juiz
Leonardo Bruno Rodrigues do Carmo.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos parados há mais de 100 dias e a melhora
dos índices das metas 1 e 2, do CNJ.
Em atenção ao despacho de ID 1771601, o Magistrado em exercício na Unidade manifestou-se, trazendo os seguintes
dados:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 515
• Acervo de 2650 processo(s), dos quais 75 estão conclusos e 2575 estão em Secretaria;
• 1127 processos paralisados há mais de 100 dias, dos quais 28 estão conclusos e 1099 estão em Secretaria;
• No período de 30/05/2022 até 28/07/2022 foram julgados 821 processos por esta unidade;
• Meta 1 – 154,77%
• Meta 2 – 78,36%
Considerando o quanto exposto, verifica-se que o Magistrado vem, sim, empreendendo esforços no intuito de movimentar
os processos paralisados. Todavia, em face da necessidade permanente de aperfeiçoamento do serviço e considerando o
ainda elevedo número de processos paralisados há mais de 100 dias, aguarde-se, junto à SERP/Interior, pelo prazo de 30
(trinta) dias.
Dê-se ciência ao M.M. Juiz titular/designado da referida Unidade, com cópia para o Diretor da Secretaria respectiva.
Após o prazo supracitado, oficie-se ao atual Juiz de Direito titular/designado da Unidade, para que preste informações
complementares atualizadas, em 10 dias, acerca do resultado obtido com o plano de ação ali implantado.
Serve o presente também como ofício.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
Despacho
Trata-se de expediente instaurado a partir de Inspeção Ordinária realizada na Vara Criminal da Comarca de Ruy Barbosa,
realizada no período de maio de 2022.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução dos processos do número de processos parados há mais de 100 dias
e a melhora dos índices das metas 1 e 2, do CNJ.
Oficiado o MM. Juízo representado, Vara Criminal da Comarca de Ruy Barbosa, conforme despacho de ID 2104385, seu
prazo transcorreu in albis, todavia, razão pela qual determino a REITERAÇÃO do Ofício à referida Unidade, a fim de que
preste em 05 (cinco) dias as devidas informações complementares.
Tratando-se de reiteração, determino que a SERP mantenha contato telefônico com o(a) Juiz(a) responsável por dita Comarca,
bem como a(o) respectiva(o) Escrivã(o), a fim de aferir o efetivo recebimento das comunicações eletrônicas, realizadas na
forma do Provimento Conjunto 14/20.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR.
Dou força de ofício ao presente despacho.
P. I. C.
Salvador, 01 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
DESPACHO
Trata-se de expediente administrativo de representação por excesso de prazo, formulado pelo Sr. Antônio Gama Bastos, em
desfavor do MM. Juízo da 1ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais, Registros Público e
Acidentes do Trabalho da Comarca de Ribeira do Pombal- BA.
O representante alega morosidade no trâmite do Processo de nº 8001273-44.2016.8.05.0213.
O representante foi notificado para ciência e manifestação, conforme Despacho de ID 2200131, inclusive, para esclarecer a
respeito da subsistência do seu interesse no prosseguimento do feito.
Resposta, entretanto, não consta dos presentes autos.
Assim sendo, então, verificando já ter sido satisfeita a pretensão do requerente, bem assim inexistirem elementos outros
que indiquem ou justifiquem a instauração de instância disciplinar, determino o arquivamento dos presentes autos, com
fundamento na Portaria CCI n. 29/2022.
Anotações e registros de praxe.
P. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 516
Despacho
Trata-se de expediente instaurado a partir do envio de Relatório de Autoinspeção realizada na 1ª Vara dos Feitos Relativos às
Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais, Registros Públicos e Acidentes do Trabalho da Comarca de Itaberaba - BA,
ocorrida em 15 de dezembro de 2020, e encaminhado pelo MM. Juiz de Direito Nunisvaldo dos Santos.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos paralisados há mais de 100 (cem) dias e
melhora das Metas Nacionais 01 e 02, do CNJ.
Oficiado o MM. Juízo inspecionado (1ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais, Registros
Públicos e Acidentes do Trabalho da Comarca de Itaberaba), conforme despacho de ID 2049379, seu prazo transcorreu in
albis, razão pela qual determino a REITERAÇÃO do Ofício à referida Unidade, a fim de que informe, em 05 (cinco) dias, de
maneira detalhada, sobre o resultado obtido com o Plano de Ação ali implantado.
Tratando-se de reiteração, determino que a SERP mantenha contato telefônico com o(a) Juiz(a) responsável por dita Comarca,
bem como a(o) respectiva(o) Escrivã(o), a fim de aferir o efetivo recebimento das comunicações eletrônicas, realizadas na
forma do Provimento Conjunto 14/20.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR.
Dou força de ofício ao presente despacho.
P. I. C.
Salvador, 01 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
Despacho
Trata-se de expediente instaurado a partir de Auto Inspeção realizada na Vara Plena da Comarca de Piritiba, ocorrida no
período de dezembro de 2020.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos paralisados há mais de 100 (cem) dias e
melhora das Metas Nacionais 01 e 02, do CNJ.
Oficiado o MM. Juízo inspecionado (Vara Plena da Comarca de Piritiba), conforme despacho de ID 1911371, seu prazo
transcorreu in albis, razão pela qual determino a REITERAÇÃO do Ofício à referida Unidade, a fim de que informe, em 05
(cinco) dias, de maneira detalhada, sobre o resultado obtido com o Plano de Ação ali implantado.
Tratando-se de reiteração, determino que a SERP mantenha contato telefônico com o(a) Juiz(a) responsável por dita Comarca,
bem como a(o) respectiva(o) Escrivã(o), a fim de aferir o efetivo recebimento das comunicações eletrônicas, realizadas na
forma do Provimento Conjunto 14/20.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR.
Dou força de ofício ao presente despacho.
P. I. C.
Salvador, 01 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
Despacho
Trata-se de expediente instaurado a partir de Inspeção Ordinária realizada no MM. Juízo de Direito da Vara Plena da Comarca
de Iraquara, ocorrida no período de maio de 2022.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos paralisados há mais de 100 dias e melhora
dos índices das metas 1 e 2, do CNJ.
Oficiado o MM. Juízo inspecionado (Vara Plena da Comarca de Iraquara), conforme despacho de ID 2099699, seu prazo
transcorreu in albis, todavia, razão pela qual determino a REITERAÇÃO do Ofício à referida Unidade, a fim de que informe, em
05 (cinco) dias, de maneira detalhada, sobre o resultado obtido com o Plano de Ação ali implantado.
Tratando-se de reiteração, determino que a SERP mantenha contato telefônico com o(a) Juiz(a) responsável por dita Comarca,
bem como a(o) respectiva(o) Escrivã(o), a fim de aferir o efetivo recebimento das comunicações eletrônicas, realizadas na
forma do Provimento Conjunto 14/20.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 517
Despacho
Trata-se de expediente instaurado a partir de inspeção realizada na Vara Criminal, Júri, Execuções Penais e Infância e
Juventude da Comarca de Jeremoabo, ocorrida nos dias 11 e 12 de maio de 2022.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos paralisados há mais de 100 dias e melhora
dos índices das metas 1 e 2, do CNJ.
Oficiado o MM. Juízo inspecionado (Vara Criminal, Júri, Execuções Penais e Infância e Juventude da Comarca de Jeremoabo),
conforme despacho de ID 1766250, seu prazo transcorreu in albis, razão pela qual determino a REITERAÇÃO do Ofício à
referida Unidade, a fim de que informe, em 05 (cinco) dias, de maneira detalhada, sobre o resultado obtido com o Plano de
Ação ali implantado.
Tratando-se de reiteração, determino que a SERP mantenha contato telefônico com o(a) Juiz(a) responsável por dita Comarca,
bem como a(o) respectiva(o) Escrivã(o), a fim de aferir o efetivo recebimento das comunicações eletrônicas, realizadas na
forma do Provimento Conjunto 14/20.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR.
Dou força de ofício ao presente despacho.
P. I. C.
Salvador, 01 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
DESPACHO / OFÍCIO
Trata-se de expediente formulado pelo MM. Juízo de Direito da 1ª Vara de Família e Sucessões do Foro Regional VII da
Comarca de Itaquera – TJSP, por meio do qual solicita o cumprimento e a devolução de Carta Precatória extraída dos autos
do Processo nº 0011858-12.2020.8.26.0007, encaminhada ao MM. Juízo de Direito da Comarca de Mairi.
Assim, ante o exposto, oficie-se ao(à) MM. Juiz(a) de Direito Titular/Responsável pela Comarca de Mairi, com remessa de
cópia ao(à) Diretor(a) de Secretaria respectiva, para, no prazo de 10 (dez) dias, prestarem informações atualizadas acerca da
Carta Precatória acima mencionada.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token), conforme Provimento Conjunto CGJ/CCIN Nº 06/2022.
Serve o presente como ofício.
P. Cumpra-se.
Salvador, 01 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
Decisão / Ofício
A representante aponta alegada morosidade na tramitação do Processo nº 800071-75.2021.8.05.0239.
Em atenção ao despacho de ID 2203992, a MM. Juíza Substituta Andréa de Souza Tostes, manifestou-se, prestando as
seguintes informações:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 518
DESPACHO
Trata-se de expediente instaurado a partir de Inspeção Ordinária realizada na Vara Plena da Comarca de Capela do Alto
Alegre – BA, ocorrida em 26 de março de 2021, realizada em conformidade com a Portaria nº 34/2021.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos paralisados há mais de 100 dias e melhora
dos índices das metas 2, do CNJ.
Em atenção ao despacho de ID 2109752, a MMª. Juíza de Direito em substituição Camilli Queiroz da Silva Gonçalves
manifestou-se, informando o seguinte:
“...Com os devidos cumprimentos, informamos às Vossas Excelências que, após buscas realizadas no Sistema Exaudi, na
data de 20/11/2022, verificamos a existência de 2.454 processos parados há mais de 100 dias, de modo que houve uma
diminuição no respectivo quantitativo desde a última informação prestada por esta Unidade de Jurisdição Plena.
Por oportuno, destacamos que no portal do exaudi, houve uma grande evolução no que se refere às Metas 01 e 02, META 01:
104% | META 02: 58%...”
Considerando o quanto exposto, verifica-se que a Magistrada vem, sim, empreendendo esforços no intuito de movimentar
os processos paralisados. Todavia, em face da necessidade permanente de aperfeiçoamento do serviço e considerando o
ainda baixo índice da Meta 02 ali alcançado e o alto número de processos paralisados há mais de 100 dias, aguarde-se,
junto à SERP/Interior, pelo prazo de 60 (sessenta) dias.
Dê-se ciência a MMª. Juíza Designada da referida Unidade, com cópia ao(à) Diretor(a) da Secretaria respectiva.
Após o prazo supracitado, oficie-se a ambos, solicitando informações complementares atualizadas, no prazo de 10 (dez)
dias, sobre o resultado obtido com o Plano de Ação implantado na Comarca.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR.
Imprimo força de ofício ao presente despacho.
P. I. C.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
DESPACHO
Trata-se de expediente instaurado para acompanhamento de Inspeção ocorrida na Vara Plena da comarca de PINDOBAÇU
-BA.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos parados há mais de 100 dias e a melhora
dos índices das metas 1 e 2, do CNJ.
Em atenção ao despacho de ID 1981466, o Magistrado em exercício na Unidade manifestou-se, trazendo os seguintes
dados:
a) META 1: 138,7%, considerando aumento uma vez que estava em 112,57%;
b) META 2: 32,16%, considerando aumento uma vez que estava 20,64%;
c) Acervo e processos parados há mais de 100 dias: 2443 no Gabinete e 1210 na secretaria;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 519
d) Quantidade de sentenças, decisões, despachos processos baixados e processos distribuídos (utilizando como parâmetro
as datas de 11/11/2021 a 09/11/2022);
Considerando o quanto exposto, verifica-se que o Magistrado vem, sim, empreendendo esforços no intuito de movimentar
os processos paralisados. Todavia, em face da necessidade permanente de aperfeiçoamento do serviço e considerando o
ainda baixo índice da Meta 02 ali alcançado e o alto número de processos paralisados há mais de 100 dias, aguarde-se,
junto à SERP/Interior, pelo prazo de 60 (sessenta) dias.
Dê-se ciência ao M.M. Juiz titular/designado da referida Unidade, com cópia para o Diretor da Secretaria respectiva.
Após o prazo supracitado, oficie-se ao atual Juiz de Direito titular/designado da Unidade, para que preste informações
complementares atualizadas, em 10 dias, acerca do resultado obtido com o plano de ação ali implantado.
Serve o presente também como ofício.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
DESPACHO
Trata-se de expediente instaurado a partir de Inspeção de Assunção cumulada com Autoinspeção, realizada na 2ª Vara dos
Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Itaberaba pela Magistrada Patrícia Nogueira
Rodrigues durante o período de abril a maio de 2022.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos parados há mais de 100 dias e a melhora
dos índices das Metas 01 e 02, do CNJ.
Conforme Despachos retro, em ID 2168375, notificou-se à Magistrada da Unidade para que apresentasse informações
atualizadas quanto ao resultado obtido com o Plano de Ação, cujo prazo decorreu in albis, todavia, consoante certidão de ID
2253432.
Assim, então, ante o exposto, reiterem-se notificações ao MM. Juízo de Direito da 2ª Vara dos Feitos Relativos às Relações
de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Itaberaba, bem como ao(à) Diretor(a) da Secretaria respectiva, para que
prestem as informações requisitadas, já agora no prazo de 05 (cinco) dias.
Tratando-se de reiteração, determino que a SERP realize contato telefônico com a Juíza, bem como com o Escrivão, a fim de
aferir o efetivo recebimento das comunicações eletrônicas, realizadas na forma do Provimento Conjunto 14/20.
Serve o presente como ofício.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
Decisão / Ofício
Trata-se de expediente formulado por Ivan Araujo Barreiros, por meio do qual solicita intervenção desta CCI no sentido de dar
andamento aos processos listados às fls. 03/04, em trâmite na Comarca de Piritiba.
Em atenção ao despacho proferido em ID 2087494, a M.M.ª Magistrada apresentou as informações pertinentes.
Ato seguinte, notificou-se o requerente para que se manifestasse, inclusive, acerca do seu interesse no prosseguimento do
feito.
Entretanto, seu prazo transcorreu in albis.
Os autos vieram conclusos. Decido.
A Corregedoria de Justiça tem o dever de disciplinar e fiscalizar os atos judiciários visando o bom e regular funcionamento
dos serviços, conforme dispõe o Regimento Interno do Tribunal de Justiça da Bahia.
Destarte, no caso vertente, constata-se que a finalidade deste expediente foi atingida, com satisfação da pretensão formulada
e entrega da prestação jurisdicional, nenhuma outra providência comportando seja adotada por parte deste Órgão.
Assim sendo, ante o exposto, nos termos da PORTARIA CCIN nº 29/2022 – GSEC, determino o arquivamento destes autos.
Anotações e registros de praxe.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 520
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 01 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
DESPACHO
Trata-se do expediente instaurado a partir do envio de Relatório de Inspeção realizada na Vara Plena da Comarca de
Queimadas - TJBA, em novembro de 2021, encaminhado pelo Juiz de Direito Matheus Goes Santos.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos paralisados há mais de 100 dias e a melhora
dos índices das metas 1 e 2, do CNJ.
Conforme despacho retro, instou-se esta Unidade para que apresentasse informações atualizadas sobre o resultado obtido
com o Plano de Ação implantado.
Em atenção ao despacho de ID 2025357 e 2139663, o MM. Juízo inspecionado se manifestou, informando os seguintes
dados:
ACERVO PROCESSUAL = 6.243
QUANTIDADE DE PROCESSO CONCLUSOS = 2.428
TOTAL DE PROCESSOS PARALIZADOS HÁ MAIS DE CEM DIAS = 3.208
META 1: 92,93%
META 2: 40,22%
Considerando o quanto exposto, verifica-se que o Magistrado vem, sim, empreendendo esforços no intuito de movimentar
os processos paralisados. Todavia, em face da necessidade permanente de aperfeiçoamento do serviço e considerando o
ainda alto número de processos paralisados há mais de 100 dias, aguarde-se, junto à SERP/Interior, pelo prazo de 60
(sessenta) dias.
Dê-se ciência ao M.M. Juiz titular/designado da referida Unidade, com cópia para o Diretor da Secretaria respectiva.
Após o prazo supracitado, oficie-se ao atual Juiz de Direito titular/designado da Unidade, para que preste informações
complementares atualizadas, em 10 dias, acerca do resultado obtido com o plano de ação ali implantado.
Serve o presente também como ofício.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
Despacho
Trata-se de Relatório de Inspeção decorrente de Assunção, realizada na Vara de Jurisdição Plena da Comarca de Pindobaçu,
no período de 18/5/2021 a 29/6/2021, encaminhado pela MM. Juíza de Direito Gabriella de Moura Carneiro, em cumprimento
ao disposto no Provimento 09/2011, desta Corregedoria das Comarcas do Interior.
O feito encontra-se sob monitoramento para redução do número de processos paralisados há mais de 100 dias e a melhora
dos índices das metas 1 e 2, do CNJ.
Conforme despacho retro, instou-se referida Unidade para que apresentasse informações atualizadas sobre o resultado
obtido com o Plano de Ação ali implantado.
Em atenção ao despacho de ID 1902149, o MM. Juízo inspecionado se manifestou, em ID 2181419.
Nada obstante, deixou de apresentar os dados e percentuais correspondentes às Metas 01 e 02, do CNJ.
Assim, portanto, oficie-se ao MM. Juízo inspecionado solicitando informações complementares, atualizadas, no prazo de 10
(dez) dias, sobre o resultado obtido com o Plano de Ação implantado na Comarca, informando, no ensejo, o devido percentual
de cumprimento das Metas 01 e 02, do CNJ.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR.
Imprimo força de ofício ao presente despacho.
P. I. C.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 521
Despacho
Trata-se de expediente instaurado por esta Corregedoria para acompanhar a inspeção ordinária realizada na 1ª Vara dos
Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais, De Registros Públicos e Acidentes do Trabalho da Comarca
de Ruy Barbosa - BA, realizada em 17 de março de 2022, encaminhada pela Juíza Belª. Marina Ferrari.
Em despacho retro, foi determinado o sobrestamento do presente feito pelo prazo de 60 (sessenta) dias, com a posterior
notificação ao referido Juízo para que apresentasse atualização dos resultados obtidos com o plano de ação ali implantado
(ID 1852963).
Todavia, a Escrivã, Eunice Guimarães Cerqueira, se manifestou, em ID 2132062:
“...Acuso recebimento. A secretaria tem diligenciado no sentido de dar cumprimento aos autos em cartório. estamos tentando
com todos os esforços para todas as determinações judiciais sejam cumpridas. Cordialmente...”
Ante o exposto, reitere-se oficio ao(à) atual Juiz(a) de Direito Titular/Designado(a) da Unidade, para que, já agora no prazo de
05 (cinco) dias, preste informações atualizadas acerca dos resultados obtidos com o Plano de Ação ali implantado.
Serve o presente como ofício.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token).
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
DESPACHO
Trata-se de expediente criado a partir do encaminhamento do Relatório de Inspeção Ordinária (Autoinspeção) da Vara de
Jurisdição Plena da Comarca de Miguel Calmon/BA, pelo M.M. Juiz Substituto Gabriel Igleses Veiga.
Em análise da ata acostada aos autos deste expediente, verifica-se que a inspeção foi realizada em conformidade com a
Portaria CCI 181/2022-GSEC.
Informou o Magistrado, em seu relatório, ter entrado em exercício na Unidade em 08 de Novembro de 2021 e, na ocasião de
sua assunção, a situação encontrada, em dados, era a seguinte:
“...Logo que assumiu a Comarca, foi feita uma Inspeção de Assunção cumulada com Inspeção Ordinária - realizada entre os
dias 16/11/2021 e 16/12/2021 - (que se encontra, inclusive, cadastrada no PJECor), na qual foi apresentado Relatório Final
com os seguintes números e índices: a) 7.489 processos paralisados há mais de cem dias; b) 49,67% de cumprimento da
Meta 01; c) 11,04% de cumprimento da Meta 02 do CNJ...”
Dentre as informações prestadas, salientou o desafio enfrentado ao se deparar com tal situação, mas que tal desafio vem
sendo paulatinamente superado, resultado refletido nos índices e números apresentados:
“...Com efeito, hoje, dia 30/11/2022, segundo dados extraídos do Sistema Exaudi, tem-se na Comarca de Miguel Calmon: a)
276,67% de atendimento da Meta 1 do CNJ; b) 62,42% de atendimento da Meta 2 do CNJ; e c) 4.701 processos paralisados
há mais de 100 dias (considerando apenas os processos em andamento), sendo que destes, 3.777 estão no Cartório e 924
no Gabinete...”
Ante ao exposto, faz-se imperativo destacar o efetivo empenho e a dedicação do Magistrado que, mesmo em meio aos
desafios inerentes ao cargo assumido, segue empreendendo seus esforços no intuito de movimentar os processos
paralisados e aprimorar a atuação da unidade.
Nada obstante, em virtude da necessidade do acompanhamento da evolução do índice da Meta 02, ali alcançado, bem como
do permanente aperfeiçoamento do serviço, aguarde-se, junto à SERP/Interior, pelo prazo de 60 (sessenta) dias.
Dê-se ciência ao MM. Juiz Designado da referida Unidade, com cópia ao(à) Diretor(a) da Secretaria respectiva.
Após o prazo supracitado, oficie-se a ambos, solicitando informações complementares atualizadas, no prazo de 10 (dez)
dias, sobre o resultado obtido com o Plano de Ação implantado na Comarca.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR.
Imprimo força de ofício ao presente despacho.
P. I. C.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 522
DESPACHO
Trata-se de Representação por Excesso de Prazo, formulada pelo Advogado Alexandre Nelson Ferraz, em desfavor do MM.
Juízo do Direito da Vara dos Feitos das Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Tucano - BA.
O representante aponta alegada morosidade no trâmite do Processo nº 8000633-28.2015.8.05.0261.
Instada, a MM.ª Juíza de Direito Geysa Rocha Menezes pronunciou-se, em ID 2147066.
Posteriormente, manifestou-se o requerente, apontando interesse no prosseguimento deste expediente, alegando o seguinte:
“...No caso em comento, o peticionante em 29/07/2020 requereu a penhora a termo do imóvel do CRI de Tucano-BA de
matrícula nº 5425.
Contudo o processo ficou concluso desde 06/03/2021 até 22/07/2022 quando o Banco Autor protocolou a presente reclamação.
E até o momento o auto de penhora nos autos principais não foi expedido, o que a Serventia Cível expediu foi o mandado de
penhora, contudo, tratando-se de bem imóvel o antigo Código de Processo Civil já estabelecia no art. 659§ 4º que a penhora
de bens imóveis é realizada mediante auto ou termo de penhora, e com o NCPC não é diferente vejamos o que dispõe o art.
844 do CPC...”.
Assim, ante o exposto, oficie à MM.ª Juíza de Direito Geysa Rocha Menezes para ciência e manifestação acerca do quanto
informado pela parte interessada, bem como preste informações complementares atualizadas sobre o processo reclamado,
no prazo de 10 (dez) dias.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR (corregedoria.pje.jus.br), utilizando
o certificado digital (token), conforme Provimento Conjunto CGJ/CCIN nº 14/2020 e nº 06/2022.
Serve o presente como ofício.
P. I. Cumpra-se.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
DESPACHO
Trata-se de expediente instaurado a partir de Auto Inspeção, realizada na Vara Plena da Comarca de Antas – BA, ocorrida no
período de 16 de novembro a 16 de dezembro de 2021.
Em atenção ao despacho de ID 2112834, o M.M. magistrado responsável pela Unidade inspecionada, apontou os seguintes
dados:
“...Informo que, no período compreendido entre a assunção da comarca por este magistrado e a data de hoje - vale dizer, 08/
11/2021 a 18/10/2022 -, produzi 1.681 despachos, 2.014 decisões e 1.835 julgados, totalizando 5.530 atos judiciais. No
período, foram distribuídos 832 processos e baixados 1.067 processos.
Somente no ano de 2022, até o momento, produzi 1.231 despachos, 1.958 decisões e 1.386 julgados, totalizando 2.924 atos
judiciais. No período, foram distribuídos 728 processos e baixados 1.006 processos.
Quanto às metas do CNJ, meta 1 está em 318,03%, Meta 2 em 111,02%, Meta 4 em 93,24%, Meta 8 em 34,29% e Meta 12 em
1.066%. O Índice de Atendimento à Demanda (IAD)é de 162,4% e a Taxa de Congestionamento Bruta (TCB) é de 83,2%.
Encontrei a comarca com mais de 2.200 processos com mais de 100 dias sem movimentação, com índice de cumprimento
da meta 1 inferior a 77% e de meta 2 inferior a 29%.
Hoje, a Comarca de Antas conta com 1.078 processos parados há mais de 100 dias na Secretaria e 11 processos parados
há mais de 100 dias no Gabinete, dos quais 3 são processos com suspeição deste magistrado, mesmo com o incremento
do número de processos conclusos e distribuídos.
Observa-se um crescimento do número de processos parados há mais de 100 dias na secretaria, o que coincidiu com o
período de férias deste magistrado(15 de agosto a 3 de setembro de 2022) e com a assunção da Sra. Ávila Regina como
nova Escrivã. Para contornar essa situação, tenho realizado reuniões semanais com a nova Escrivã e com os servidores da
secretaria, a fim de que esse indicador volte a apresentar números razoáveis...”
Ante o exposto, faz-se imperativo destacar o efetivo empenho e dedicação do Magistrado que, mesmo em meio aos desafios
inerentes ao cargo assumido, segue empreendendo seus esforços no intuito de movimentar os processos paralisados e
aprimorar a atuação da Unidade.
Nada obstante, em virtude da necessidade do acompanhamento da evolução da baixa da quantidade de processos
paralisados há mais de 100 dias, bem como do permanente aperfeiçoamento do serviço, aguarde-se, junto à SERP/Interior,
pelo prazo de 60 (sessenta) dias.
Dê-se ciência ao MM. Juiz Designado da referida Unidade, com cópia ao(à) Diretor(a) da Secretaria respectiva.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 523
Após o prazo supracitado, oficie-se a ambos, solicitando informações complementares atualizadas, no prazo de 10 (dez)
dias, sobre o resultado obtido com o Plano de Ação implantado na Comarca.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR.
Imprimo força de ofício ao presente despacho.
P. I. C.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
DESPACHO
Trata-se de expediente encaminhado pelo MM. Juízo de Direito da Vara da Família da Comarca da Capital – Continente/TJSC,
por meio do qual solicita apoio para devolução da carta precatória expedida nos autos de nº 0303139-59.2018.8.24.0082.
Instada a manifestar-se, a Magistrada da Unidade deprecada informou, em ID 2159206:
“...Cumprimentando Vossa Excelência, informo que a CartPrecCiv 8000049-46.2019.8.05.0058 a que se refere esta
representação já havia sido devolvida ao juízo deprecante e arquivada, conforme certificado no ID 21995308 pelo diretor de
secretaria. No entanto, tendo em vista este juízo não ter visualizado nenhum comprovante de envio, determinou-se novo
encaminhamento, o que foi prontamente cumprido na data 01/11/2022, nos termos do ID 285333124...”
Das informações prestadas pelo MM. Juízo Deprecado deu-se conhecimento ao MM. Juízo Deprecante, acusando seu
recebimento a Servidora Siomara Dolzan Garcia, em ID 2197647, sem ter havido, contudo, manifestação a respeito.
Com base neste contexto, então, por ter alcançado êxito a solicitação referente a esta demanda, é possível concluir pelo
pronto atendimento do objeto do presente expediente, mormente pelo retorno do regular trâmite do processo reclamado,
razão pela qual determino o arquivamento destes autos.
Comunique-se ao interessado.
Anotasções e registros de praxe.
Imprimo força de ofício ao presente despacho.
P. I. C.
Salvador, 05 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
Despacho
Trata-se de encaminhamento de sentença, referente ao Processo TJ-ADM 2019/11156, instaurado perante a VARA PLENA -
CORAÇÃO DE MARIA - TJBA, que visava instaurar incidente de insanidade mental face ao Requerido MARTIM DA CRUZ
SILVA, suspeito que era de acometimento de patologia mental que o incapacitaria para os atos da vida civil.
A sentença encaminhada (ID 1560019) entendeu pela homologação do incidente de insanidade mental relativo ao Requerido,
nela tendo sido reconhecida sua semi-imputabilidade, à similitude do art. 26, parágrafo único do CP, conforme Parecer
Técnico encartado nos autos TJ-ADM-2019/11156.
Consta na certidão de ID 1797453, entretanto, que o Processo Administrativo Disciplinar (TJ-PAD-2018/65954), ao qual o
incidente de insanidade está apensado, foi remetido a Comarca de Coração de Maria, desde 11/12/2019.
Oficiado o MM. Juiz de Direito Tardelli Cerqueira Boaventura, conforme despacho de ID 2069567, seu prazo para responder
transcorreu in albis, todavia, razão pela qual determino a REITERAÇÃO do Ofício ao referido Magistrado, a fim de que
informe, em 05 (cinco) dias, sobre o Processo Administrativo Disciplinar acima epigrafado (TJ-PAD-2018/65954).
Tratando-se de reiteração, determino que a SERP mantenha contato telefônico com o(a) Juiz(a), bem como a(o) respectiva(o)
Escrivã(o), a fim de aferir o efetivo recebimento das comunicações eletrônicas, realizadas na forma do Provimento Conjunto
14/20.
A resposta deverá ser encaminhada a esta Corregedoria diretamente no sistema PJECOR.
Dou força de ofício ao presente despacho.
P. I. C.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
Antônio Maron Agle Filho
Juiz Assessor Especial da CCI
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 524
DECISÃO
I. Trata-se de expediente encaminhado pela Drª Deborah Cabral de Melo, Juíza de Direito da Vara Crim. Juri Exec. Penais de
Paripiranga/BA, conforme fl. 2 do ID 2107855, solicitando o recambiamento do réu LUIZ FERNANDO ANDRADE SANTANA,
CPF: 023.557.305-12, RG: 37307657/SE, filho de Josefa Selma Santana Nascimento e José Andrade Nascimento, nascido
em 16/06/1983, atualmente recolhido no Presídio do Agreste em Alagoas, para o Presídio Regional de Paulo Afonso/BA, em
virtude do cumprimento Mandado de Prisão expedido pela Comarca de Paripiranga/BA, nos autos nº 0000519-
14.2019.805.0189.
É o sucinto relatório.
II. CONSULTA AOS SISTEMAS DO BNMP2, SEEU:
SEEU: foi encontrada a ação penal nº 90012631120228020001 em trâmite na TJAL - 16ª Vara Criminal da Capital - Meio
Fechado e Semiaberto.
BNMP2: constata-se a existência do mandado de prisão nº 0000265-41.2019.8.05.0189.01.0004-13, expedido pela Vara
Criminal de Paripiranga/BA;
III. À vista do exposto, considerando tratar-se de preso da Bahia, capturado em outro estado, fica AUTORIZADO o recambiamento
de LUIZ FERNANDO ANDRADE SANTANA, atualmente recolhido no Presídio do Agreste em Alagoas, para unidade prisional
localizada cidade de Paulo Afonso/BA, incumbindo à POLINTER/BA promover os meios necessários à sua efetivação junto
aos órgãos competentes naquele Estado.
IV. Oficiem-se às seguintes autoridades/órgãos, para ciência desta decisão:
a) Secretário da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social do Estado de Alagoas – SERIS (e-mail:
seris@seris.al.gov.br);
b) Drª Francineide Moura de Oliveira, Coordenadora Geral da POLINTER/BA (e-mail: polinter.recamb@pcivil.ba.gov.br -
polinter.cartorio@pcivil.ba.gov.br);
c) Dr. Marcos de Oliveira Maurício, Diretor de Gestão de Vagas da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização
do Estado da Bahia (e-mail: marcos.mauricio@seap.ba.gov.br - nilda.batista@seap.ba.gov.br);
d) Drª Deborah Cabral de Melo, Juíza de Direito da Vara Crim. Juri Exec. Penais de Paripiranga/BA (e-mail:
paripirangavcrime@tjba.jus.br).
V. Confiro ao presente despacho força de ofício.
VI . Publique-se. Comunique-se eletronicamente.
VII. Após, arquive-se com fulcro na Portaria CGJ 433/22. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA - CORREGEDORIA DE PRESÍDIOS
Processo n°: 0000153-48.2022.2.00.0855
REQUERENTE: 1ª VARA CRIMINAL, JÚRI E EXECUÇÕES PENAIS - PORTO SEGURO - TJBA
REQUERIDO: DIEGO PEREIRA DE OLIVEIRA
DECISÃO
I. Trata-se de pedido apresentado de ordem do Exmo. Sr. Dr. André Marcelo Strogenski, Juiz de Direito da 1ª Vara Crime,
Execuções Penais e Juri de Porto Seguro/BA, em atenção ao requerimento da defesa, solicitou vaga de acordo com a
disponibilidade, que o custodiado DIEGO PEREIRA DE OLIVEIRA, brasileiro, nascido em 07/03/1989, portador do CPF nº
047.720.055-95, filho de Marilda Pereira Esteves de Oliveira, que teve prisão preventiva decretada no Autos de Prisão em
Flagrante nº 8000330-53.2022.8.05.0201, seja colocado em uma Unidade Prisional diversa da de Eunápolis, sugerindo
Teixeira de Freitas ou Itabuna.
É o sucinto relatório.
II. À fl. 36 do ID 2108331, consta resposta de ordem do Dr. Marcos de Oliveira Maurício, Diretor de Gestão de Vagas da Bahia,
solicitando o indeferimento do pleito, em razão da ausência de vagas nas Unidades Prisionais do Estado.
III. Insta destacar que a transferência para assegurar o direito do preso de manter os vínculos familiares não é um direito
absoluto e que, consoante jurisprudência pacificada nos Tribunais, devem ser levados em conta fatores de conveniência e
interesse da administração prisional, os quais envolvem a segurança, a existência de vagas e as condições do presídio em
receber o preso, vinculadas estas à maior ou menor periculosidade do indivíduo. De modo que, se de um lado tem o Estado
o interesse na ressocialização do apenado, estimulando, dentre outros, os laços familiares, por outro, também deve observar
o interesse geral à segurança pública, a ser igualmente garantido.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 525
IV. O Ministro Rogério Schietti Cruz, no AgRg no CC143256/RO fez consignar que:
“A despeito de otimizar a ressocialização do preso e de humanizar o cumprimento da reprimenda, pela maior proximidade do
preso aos seus familiares, a transferência de presídio depende da existência de vaga.”
V. À vista do exposto, considerando a inexistência de vagas nas Unidades Prisionais da Bahia, informada pelo Diretor de
Gestão de Vagas do estado, conforme resposta da fl. 36 do ID 2108331, fica INDEFERIDA a transferência do reeducando
DIEGO PEREIRA DE OLIVEIRA, sem prejuízo de nova análise, alterada a situação fática que ora se apresenta.
VI. Ciência ao MM Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Porto Seguro/BA (e-mail: pseguro1vcrime@tjba.jus.br.
VII. Usar o número deste expediente como referência.
VIII. Confiro ao presente despacho força de ofício.
IX. Publique-se. Após, arquive-se, com fulcro na Portaria CGJ 433/22.
Salvador, 28 de novembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA - CORREGEDORIA DE PRESÍDIOS
Processo n°: 0000135-27.2022.2.00.0855
REQUERENTE: VARA CRIMINAL DE CONCEIÇÃO DO JACUIPE/BA
REQUERIDO: SÉRGIO LUIS CAMPOS
URGENTE- SESSÃO JÚRI DESIGNADA
PEDIDO ENVIADO À POLINTER, PELO JUIZ, EM JULHO DE 2022
DECISÃO
I. Trata-se de solicitação encaminhada pelo Dr. Marcos Adriano Silva Ledo, Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de
Conceição de Jacuípe/BA, para recambiamento do acusado SÉRGIO LUIS CAMPOS, filho de Maria da Purificação Campos,
RG n° 09486749-62, nascido em 06/03/1982, atualmente custodiado no COTEL - Centro de Observação e Triagem Everardo
Luna em Recife/PE, em razão da sessão do júri designada para o dia 30/11/2022, às 8h30, na Vara do Tribunal do Júri da
Comarca de Conceição de Jacuípe/BA.
II. Aduz que o mesmo tem sessão do Júri, no dia 30/11/2022, às 8h30 horas.
Registre-se que consta dos autos decisão do magistrado, solicitando o recambiamento do preso à POLINTER desde 07 de
julho de 2022.
III. Isto posto, AUTORIZO o recambiamento do réu, atualmente custodiado no estado do Pernambuco, para o estado da
Bahia.
III. Oficie-se às seguintes autoridades/órgãos, para a ciência desta decisão e para que sejam tomadas as medidas
necessárias para o célere recambiamento do réu:
a) Dr. Fabiano Tolentino Carneiro Campello, Supervisor da Gerência Jurídica da SERES - Secretaria Executiva de
Ressocialização do Estado de Pernambuco (e-mails: gtjp.seres@gmail.com - fabiano.campello@seres.pe.gov.br);
b) Drª Francineide Moura de Oliveira, Coordenadora Geral da POLINTER/BA (e-mail: polinter.recamb@pcivil.ba.gov.br -
polinter.cartorio@pcivil.ba.gov.br);
IV. Oficie-se, para conhecimento, o Dr. Marcos Adriano Silva Ledo, Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Conceição
de Jacuípe/BA (enviar para e-mail da Vara e para o institucional do juiz).
V. Confiro ao presente despacho força de ofício.
VI. Publique-se. Comunique-se eletronicamente.
VII. Decorrido o prazo de 30 dias, certifique-se se foi efetivado o recambiamento. Tendo sido, arquivem-se os autos com
fulcro na Portaria CGJ 433/22. Caso contrário, conclusos.
VIII. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA - CORREGEDORIA DE PRESÍDIOS
Processo n°: 0000146-56.2022.2.00.0855
REQUERENTE: 2ª VARA DE EXECUÇÕES PENAIS - SALVADOR - TJBA
REQUERIDO: CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DA BAHIA
DESPACHO
I. Trata-se de expediente encaminhado pela Exma. Dra. Mária Angélica Carneiro, Juíza de Direito da Vara de Execuções
Penais da Comarca de Salvador- Bahia, solicitando a cooperação administrativa da Corregedoria de Presídios para a
efetivação da diligência determinada no Ofício nº 15/2022 , que trata da transferência de 118 presos que se encontram
custodiados na Penitenciária Lemos de Brito para as unidades destinadas ao cumprimento de pena em regime semiaberto,
de acordo com o determinado no Provimento CGJ nº 04/2017.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 526
II. Diante do exposto, e considerando que o ofício da magistrada foi encaminhado em 25/02/2022, oficie-se à mesma, para
que diga se subsiste interesse no pedido e, em caso positivo, oficie-se ao Sr. Marcos de Oliveira Maurício, Diretor de Gestão
de Vagas da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia (e-mails:
marcos.mauricio@seap.ba.gov.br - nilda.batista@seap.ba.gov.br), para que preste informações acerca da atual situação
dos presos supracitados.
Prazo: 10 dias
III. A resposta deverá ser encaminhada exclusivamente por via eletrônica, para o e-mail institucional cgjpresidios@tjba.jus.br
ou diretamente no PJECor, não necessitando, portanto, do envio pelo protocolo administrativo.
IV. Usar o número deste processo como referência.
V. Confiro ao presente despacho força de ofício.
VI. Publique-se.Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA - CORREGEDORIA DE PRESÍDIOS
Processo n°: 0000158-70.2022.2.00.0855
REQUERENTE: DIRETORIA DE MOVIMENTAÇÃO CARCERÁRIA E MONITORAÇÃO ELETRÔNICA - DIMCME - ESPÍRITO SANTO
REQUERIDO: REGINALDO DE AMARAL SANTOS
DESPACHO
I. Trata-se de comunicação encaminhada pela Drª Francineide Moura, Coordenadora Geral da POLINTER/BA, informando a
transferência de REGINALDO DE AMARAL SANTOS, filho de Ana Ferreira de Amaral, nascido aos 11/04/1989, réu no processo
nº. 0000546-56.2007.8.08.0052, em trâmite na Vara Única da Comarca de Bananal/ES, para o Sistema Prisional do Estado
do Espírito Santo, no dia 20/08/2022, sob escolta de equipe da Diretoria de Segurança Penitenciária - DSP/ES. fls. 23-24 do
ID 2108347.
II. Considerando que o expediente esgotou sua finalidade, arquive-se com fulcro na Portaria CGJ 433/22.
III. Publique. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA - CORREGEDORIA DE PRESÍDIOS
Processo n°: 0000140-49.2022.2.00.0855
REQUERENTE: VARA CRIME, JÚRI, EXECUÇÕES PENAIS, INFÂNCIA E JUVENTUDE - BARRA DA ESTIVA
REQUERIDO: CLAUDIONOR OLIVEIRA SILVA
DESPACHO
I- Trata-se de solicitação encaminhada pela Drª. Mira Carvalho Dantas, Juíza Substituta da Vara Plena de Barra da Estiva/BA,
para o recambiamento de CLAUDIONOR OLIVEIRA SILVA, qualificado nos autos, atualmente custodiado na Delegacia de
Polícia de Chapadão do Sul/MS, para o Conjunto Penal de Vitória da Conquista/BA.
O referido custodiado responde à ação penal de nº 0000052-26.2020.8.05.0019, em andamento na Vara Plena de Barra da
Estiva/BA.
II- Às fls. 8/9, a então MM. Juíza Auxiliar desta CGJ, determinou fossem oficiadas, a fim de que se manifestassem sobre a
transferência do aludido preso, às seguintes autoridades:
a) Diretor do Conjunto Penal de Vitória da Conquista/BA (e-mail: edmario.araujo@seap.gov.br-crc.cpvc@socializabrasil.com.br);
e
b) Dr. Marcos de Oliveira Maurício , Diretor de Gestão de Vagas da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização
do Estado da Bahia (e-mail: marcos.mauricio@seap.ba.gov.br – nilda.batista@seap.ba.gov.br).
III- Em 22/09/2022, a Diretoria de Gestão de Vagas da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do
Estado da Bahia informou que não se opõe ao recambiamento, contudo, em virtude da iminente inauguração do Conjunto
Penal de Brumado, unidade prisional que abarcará os presos oriundos da Comarca de Barra da Estiva/BA, requer que o
pedido seja adiado até a referida inauguração.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 527
IV- À vista do exposto, comunique-se à MM. Juíza de Direito Substituta da Vara Plena de Barra da Estiva/BA, Drª. Mira Carvalho
Dantas, a fim de que aguarde, pelo prazo de 30 (trinta) dias, para que o recambiamento já seja efetivado para a unidade de
destino correta, qual seja, o Conjunto Penal de Brumado, após a sua inauguração.
V- Aguarde-se pelo prazo acima estabelecido e, posteriormente, oficie-se novamente à SEAP, para que se manifeste, mais
uma vez, acerca do pleito.
VI- Comunique-se:
a)à MM. Juíza de Direito Substituta da Vara Plena de Barra da Estiva/BA, Drª. Mira Carvalho Dantas
b)ao Sr. Marcos de Oliveira Maurício, Diretor de Gestão de Vagas da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização
do Estado da Bahia (e-mail’s: marcos.mauricio@seap.ba.gov.br - nilda.batista@seap.ba.gov.br)
VII- Serve o presente como ofício.
VIII- P. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA - CORREGEDORIA DE PRESÍDIOS
Processo n°: 0000145-71.2022.2.00.0855
REQUERENTE: SECRETARIA DE JUSTIÇA E SISTEMAS PENAL E SOCIOEDUCATIVO DO RIO GRANDE DO SUL
REQUERIDO: RAMON DOS SANTOS SILVA
DECISÃO
I. Trata-se de solicitação encaminhada por Márcio da Rosa Machado, do Núcleo Segurança e Disciplina do estado do Rio
Grande do Sul, conforme fl. 3 do ID 2108304, para o recambiamento de RAMON DOS SANTOS SILVA, filho de Maria das Dores
dos Santos Silva, nascido em 10/12/1987, atualmente, recolhido na cidade de Passo Fundo/RS, para o Conjunto Penal de
Serrinha/BA, em razão do mandado de prisão nº 8001159-24.2021.8.05.0248.01.0001-25, expedido pela 1ª Vara Crime, do
Júri e Execuções Penais de Serrinha/BA.
II. À 7 do ID 2108304, consta decisão proferida pela Drª Maria Claudia Salles Parente, Juíza de Direito da 1ª Vara Crime, do
Júri e Execuções Penais de Serrinha/BA, na qual solicita o recambiamento do referido réu;
É o sucinto relatório.
IV. À vista do exposto, considerando tratar-se de preso da Bahia, capturado em outro estado, AUTORIZO o recambiamento de
RAMON DOS SANTOS SILVA, atualmente, recolhido na cidade de Passo Fundo/RS, para o Conjunto Penal de Serrinha/BA,
incumbindo à POLINTER/BA promover os meios necessários à sua efetivação junto aos órgãos competentes naquele
Estado.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA - CORREGEDORIA DE PRESÍDIOS
Processo n°: 0000302-44.2022.2.00.0855
REQUERENTE: VARA DO JÚRI E EXECUÇÕES PENAIS - BARREIRAS - TJBA
REQUERIDO: DIEGO GONÇALVES DE JESUS
DESPACHO
I. Trata-se de expediente encaminhado pela Exma. Sra. Dra. Leila Cury, Juíza de Direito da Vara de Execuções Penais do
Distrito Federal, para o recambiamento do réu DIEGO GONCALVES DE JESUS, brasileiro, solteiro, RG nº.: 21800694-21
SSP/BA, natural de Sento Sé-BA, nascido em 15/04/1999, filho de Denilson José de Jesus e Patrícia Gonçalves Ferreira,
atualmente recolhido no Centro de Detenção Provisória 1 (CDP-1), Brasília/DF, unicamente em razão do cumprimento de
mandado de prisão preventiva expedido nos autos do processo n.º 0700066-23.2021.8.05.0022, pelo MM. Juízo da Vara do
Júri e Execuções Penais de Barreiras, Estado da Bahia (ID 2144969).
II. CONSULTAS AOS SISTEMAS BNMP2, SEEU, SAJ E PJE:
SEEU: não foi encontrada nenhuma ação de execução penal;
SAJ: não foi encontrada nenhuma ação penal;
PJE: não foi encontrada nenhuma ação penal;
BNMP2: foi encontrado o Mandado de Prisão nº 0700066-23.2021.8.05.0022.01.0001-22, expedido pela MM. Juízo da Vara do
Júri e Execuções Penais da Comarca de Barreiras, Estado da Bahia;
III. O Dr. Gustavo Americano Freire, Juiz de Direito da Vara do Júri e Execuções Penais da Comarca de Barreiras/Bahia, já se
manifestou nos autos, solicitando o recambiamento, conforme Ofício n. 567/2022, datado de 20/09/2022 (ID 2130089).
IV. Tratar-se de mandado de prisão do Estado de Bahia, de pessoa capturada no Distrito Federal. Assim, com fundamento
no Provimento CGJ 07/17, AUTORIZO O RECAMBIAMENTO de DIEGO GONCALVES DE JESUS, brasileiro, solteiro, RG nº.:
21800694-21 SSP/BA, natural de Sento Sé-BA, nascido em 15/04/1999, filho de Denilson José de Jesus e Patrícia Gonçalves
Ferreira, atualmente recolhido no Centro de Detenção Provisória 1 (CDP-1), Brasília/DF, para o Estabelecimento Penal de
Barreiras/BA.
V. Oficie-se à POLINTER, para as providências pertinentes ao recambiamento e dê-se ciência:
a) ao Dr. Gustavo Americano Freire, Juiz de Direito da Vara do Júri e Execuções Penais da Comarca de Barreiras/Bahia,
b) à Drª Leila Cury, Juíza de Direito Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (enviar para e-mail da Vara);
c) ao Diretor de Gestão de Vagas da SEAP/Ba e do Conjunto Penal de Barreiras.
VI. As comunicações devem ser encaminhada para o e-mail institucional: cgjpresidios@tjba.jus.br.
VII. Confiro ao presente despacho força de ofício.
VIII. Publique-se. Comunique-se eletronicamente.
IX. Cumpra-se. Após, arquive-se.
Salvador, 30 de novembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA - CORREGEDORIA DE PRESÍDIOS
Processo n°: 0000393-37.2022.2.00.0855
REQUERENTE: DGAP/GERÊNCIA DE CARTÓRIOS E MOVIMENTAÇÃO DE VAGAS
REQUERIDO: JEFERSON DE JESUS SILVA
DESPACHO
I. Trata-se de solicitação encaminhada pelo Sr. Dezyr da Cruz Evangelista, Coordenador da Seção de Movimentação de
Vagas - DGAP/GO (ID 2206083), reiterando a autorização para o recambiamento definitivo do indivíduo JEFERSON DE
JESUS SILVA, brasileiro, solteiro, portador do RG n. 2323361, nascido em 19/3/2002, natural de Capim Grosso, solteiro, filho
de Antônio Moreira da Silva e Maria de Lourdes de Jesus, atualmente custodiado na Semiaberto-Triagem de Aparecida de
Goiânia/GO, para a Comarca de Cansanção/BA, em razão do Mandado de Prisão nº 0000128-66.2020.8.05.0046.01.0002-
19, expedido pelo Juízo da Vara Criminal da Comarca de Cansanção/BA.
II. Em Consultas aos Sistemas BNMP2, SEEU, SAJ E PJE:
SEEU: não foi encontrada nenhuma execução penal em andamento;
SAJ: não foi encontrada nenhuma ação penal em andamento;
PJE: foi encontrada ação penal em andamento, de nº. 0000115-67.2020.8.05.0046;
SAIPRO: não foi encontrada nenhuma ação penal em andamento;
BNMP2: foram encontrados os Mandados de Prisão nº 0000128-66.2020.8.05.0046.01.0002-19 e 0000128-
66.2020.8.05.0046.01.0001-17, expedidos pela Vara de Jurisdição Plena da Comarca de Cansanção/BA;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 3.230 - Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad. 1 / Página 529
III. Considerando tratar-se de mandado de prisão do Estado de Bahia, de pessoa capturada em Goiás, oficie-se solicitando
manifestação sobre o pedido de recambiamento, inclusive, indicando vaga em unidade prisional no Estado da Bahia, às
seguintes autoridades:
a) MM. Juízo da Vara de Jurisdição Plena da Comarca de Cansanção/BA;
b) Dr. Marcos de Oliveira Maurício, Diretor de Gestão de Vagas da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização
do Estado da Bahia (e-mail: marcos.mauricio@seap.ba.gov.br - nilda.batista@seap.ba.gov.br);
Prazo: 10 (dez) dias.
IV. Oficie-se, apenas a título de conhecimento, informando as diligências e não necessitando de resposta da autoridade
abaixo:
c) Sr. Dezyr da Cruz Evangelista, Coordenador da Seção de Movimentação de Vagas - DGAP/GO (e-mail: sei-
noreply@sistemas.goias.gov.br);
V. A resposta deverá ser encaminhada exclusivamente por via eletrônica, para o e-mail institucional: cgjpresidios@tjba.jus.br
VI. Confiro ao presente despacho força de ofício.
VII. Publique-se. Comunique-se eletronicamente.
VIII. Cumpra-se
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA - CORREGEDORIA DE PRESÍDIOS
Processo n°: 0000149-11.2022.2.00.0855
REQUERENTE: DIRETOR-GERAL DA ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA/GO
REQUERIDO: RODRIGO NUNES DE SOUZA
DECISÃO
I. Trata-se de solicitação encaminhada pelo Dr. Josimar Pires Nicolau do Nascimento, Diretor-Geral de Administração
Penitenciária/GO, conforme fl. 3 ID 2108319, para o recambiamento de RODRIGO NUNES DE SOUZA, filho de Ananias
Marques de Souza e Maria do Carmo Nunes de Souza, nascido em 08/04/1979, atualmente, recolhido na Casa de Prisão
Provisória de Rio Verde/GO, para presídio de Salvador/BA, em razão do processo 7000086-31.2022.8.09.0137 em tramite na
1ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Salvador/BA.
É o sucinto relatório.
III. À vista do exposto, considerando tratar-se de preso da Bahia, capturado em outro estado, AUTORIZO o recambiamento de
RODRIGO NUNES DE SOUZA, atualmente, recolhido na Casa de Prisão Provisória de Rio Verde/GO, para presídio de
Salvador/BA, incumbindo à POLINTER/BA promover os meios necessários à sua efetivação junto aos órgãos competentes
naquele Estado.
IV. Oficiem-se às seguintes autoridades/órgãos para ciência desta decisão:
a) Diretor da DAG - Diretoria-Geral de Administração Penitenciária do Estado de Goiás (e-mail: gsg.dgap@gmail.com);
b) DGAP/Gerência de Cartórios e Movimentação de Vagas (e-mail: gerenciacartmvagas.dgap.go@gmail.com);
c) Secretaria Executiva da Corregedoria do Estado de Goiás (e-mail: corregsec@tjgo.jus.br);
d) Drª Francineide Moura de Oliveira, Coordenadora Geral da POLINTER/BA (e-mail: polinter.recamb@pcivil.ba.gov.br -
polinter.cartorio@pcivil.ba.gov.br);
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8000847-79.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
REQUERENTE: MARIA DA CONCEICAO BARBOSA E SILVA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Intimem-se a requerente, através do representante judicial cadastrado nos autos, para tomar ciência do teor do documento alo-
cado no ID 35467576 e, querendo, manifestar-se nos autos, no prazo de de 15 (quinze) dias.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
0002897-25.2019.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Cristiano Araujo Oliveira
Advogado: Philippe Cunha Ferreira De Oliveira (OAB:BA40145-A)
Parte Re: Governador Do Estado Da Bahia
Parte Re: Secretário De Administrção Da Bahia
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 0002897-25.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: CRISTIANO ARAUJO OLIVEIRA
Advogado(s): PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE OLIVEIRA registrado(a) civilmente como PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE
OLIVEIRA (OAB:BA40145-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA e outros (3)
Advogado(s):
DESPACHO
Intime-se o impugnado, CRISTIANO ARAUJO OLIVEIRA, através do atual representante judicial habilitado nos autos, para,
querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestar-se acerca da impugnação ao cumprimento de sentença coletiva apresenta-
da pelo ESTADO DA BAHIA (evento 21630547), bem como sobre os cálculos acostados. Bem como, para que requeira o que
entender de direito.
Em seguida, retornem-me os autos conclusos.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8026561-46.2019.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Jose De Araujo Lima Junior
Advogado: Rubem Carlos De Oliveira Ramos (OAB:BA55892-A)
Parte Re: Governador Do Estado Da Bahia
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8026561-46.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: JOSE DE ARAUJO LIMA JUNIOR
Advogado(s): RUBEM CARLOS DE OLIVEIRA RAMOS (OAB:BA55892-A)
PARTE RE: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Determino que a Secretaria da Seção Cível de Direito Público, atualize, perante o cadastro do PJE 2º grau, a representação
processual do requerente.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8038274-47.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrante: Herval Da Silva Moura
Advogado: Kroiff Freitas Araujo (OAB:BA32694-A)
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8038274-47.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: HERVAL DA SILVA MOURA
Advogado(s): KROIFF FREITAS ARAUJO (OAB:BA32694-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Com fulcro no art. 10 do CPC, determino a intimação do Estado da Bahia, através dos seus procuradores regularmente consti-
tuídos nos autos, para que tome ciência do teor do documento alocado no ID 37557562 e, querendo, manifeste-se nos autos no
prazo de 15 (quinze) dias.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 532
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8037459-50.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: IGOR LUIS DA SILVA OLIVEIRA
Advogado(s): WILLIE UBIRAJARA MAXIMO MONFARDINI COSTA (OAB:BA65632-A)
IMPETRADO: IBFC - INSTITUTO BRASILEIRO DE FORMACAO E CAPACITACAO e outros (2)
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por IGOR LUIS DA SILVA OLIVEIRA, contra ato reputado abusivo, imputado ao
Governador do Estado da Bahia e ao Diretor do IBFC - INSTITUTO BRASILEIRO DE FORMACAO E CAPACITACAO, relatando
que foram cobradas, no concurso público da polícia Militar – 2019, questões não previstas no edital.
A controvérsia cinge-se à anulação das questões de nº 19,33, 37 e 75, dentre outros pedidos.
Em parecer oferecido pela Procuradoria do Estado da Bahia, fora suscitada a questão da existência de IRDR nº 8034581-
89.2020.8.05.0000, tendo informado a decisão de admissão do aludido incidente e a determinação de suspensão dos feitos que
tratem da tese elencada no aludido incidente.
Em consulta ao aludido processo - IRDR, constatou-se a autuação e distribuição do referido Incidente à Seção Cível de Direito
Público, cabendo a relatoria ao Eminente Desembargador RAIMUNDO SERGIO SALES CAFEZEIRO. E ainda, que em decisão
proferida naqueles autos, ID 27014869, houve a renovação do prazo de suspensão do processo (por igual período da suspensão
anterior ou até o julgamento definitivo do incidente).
O art. 981 do NCPC dispõe que:
“Após a distribuição, o órgão colegiado competente para julgar o incidente procederá ao seu juízo de admissibilidade, conside-
rando a presença dos pressupostos do art. 976”.
E o art. 982 do mesmo diploma legal, afirma que compete ao Relator, após a admissão do Incidente, suspender os processos
pendentes, individuais ou coletivos, que tramitam no Estado ou na região.
Com isso, efetuado o necessário juízo de admissibilidade pela Seção Cível de Direito Público, com fulcro nos arts. 981 do CPC
e 219, §8º, do Regimento Interno deste Sodalício, determinou-se a suspensão da tramitação dos feitos, individuais e coletivos,
idênticos e pendentes de solução.
Assim, visando evitar-se eventual decisão divergente da tese a ser fixada, privilegiando-se a segurança jurídica, assim como
a isonomia, SUSPENDO O JULGAMENTO DO MANDADO DE SEGURNÇA, devendo o processo permanecer sobrestado na
Secretaria da Seção Cível de Direito Público, até o julgamento do IRDR - Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas nº
8034581-89.2020.8.05.0000.
Após certificado o trânsito em julgado do IRDR, voltem-me estes autos conclusos para julgamento.
Publique-se. Intimem-se.
Cumpra-se.
Salvador, de de 2022.
Desa. REGINA HELENA SANTOS e SILVA
Relatora
I
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8010837-94.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Impetrante: Marcos Sergio De Andrade Souza
Advogado: Adveson Flavio De Souza Melo (OAB:SE7211-A)
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 533
DECISÃO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por MARCOS SERGIO DE ANDRADE SOUZA, contra ato coator alegadamente
praticado pelo SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA.
Em suas razões recursais, o apelante requereu o deferimento dos benefícios da justiça gratuita, alegando não ter condições de
arcar com o pagamento das custas processuais, sem prejuízo próprio.
Em decisão de Id. 27087271, foi indeferido o pleito de assistência judiciária, face a indemonstração de que o recorrente é, hodier-
namente, incapaz de arcar com as despesas processuais, assim como, fora determinada a intimação do apelante para recolher
as custas processuais, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não conhecimento do seu apelo, em razão da deserção, nos
termos do art. 101, §2º, do Códex novo.
Contra o referido decisum, não houve interposição de recurso, assim como o impeterante não cumpriu o quanto lhe fora determi-
nado, consoante certidão de Id. 35833411.
É o que impunha relatar. Decido.
Analisando, detidamente, os pressupostos extrínsecos de admissibilidade, constata-se, de pronto, que o mandamus interposto
não pode ser admitido, em razão da sua deserção.
Pois bem. Uma vez indeferida a concessão dos benefícios da gratuidade e ordenada a intimação para recolher o preparo, sob
pena de deserção, Id. 27087271, este quedou-se inerte, consoante certidão de Id. 35833411.
De acordo com o disposto no art. 290 do CPC “Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de
seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias.”
No caso dos autos, o pedido de assistência judiciária gratuita foi indeferido, havendo determinação para que o Impetrante reco-
lhesse as custas processuais, sob pena de cancelamento da distribuição do feito.
Neste contexto, à vista da inércia do Impetrante, conquanto tenha sido devidamente intimado, impõe-se a extinção deste manda-
do de segurança, com o cancelamento da distribuição do feito, nos termos do art. 290 do Código de Processo Civil.
Posto isto, denego o mandado de segurança, devendo ser cancelada a distribuição deste processo.
Sirva o presente ato judicial como instrumento – ofício e ou mandado – para fins de intimação/notificação.
Publique-se. Intimem-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
em de de 2022.
DESA. REGINA HELENA SANTOS E SILVA
RELATORA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8038297-90.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Paulo Machado Pereira
Advogado: Jaqueline Oliveira Farias Costa (OAB:BA48032-A)
Advogado: Marcella Farias Oliveira (OAB:BA48215-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Polícia Militar Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8038297-90.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: PAULO MACHADO PEREIRA
Advogado(s): JAQUELINE OLIVEIRA FARIAS COSTA (OAB:BA48032-A), MARCELLA FARIAS OLIVEIRA (OAB:BA48215-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por PAULO MACHADO PEREIRA com pedido de liminar, contra ato do ESTADO
DA BAHIA e outros, aduzindo, em síntese, ser policial militar na reserva remunerada e que, por força do art. 8º da Lei 12.566/2012,
teria direito líquido e certo à elevação da GAP, para o nível V, assim como procedido com os servidores em atividade.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 534
Requer, inicialmente, os benefícios da assistência judiciária gratuita, declarando, em sua peça petitória, não possuir condições
de suportar os ônus relativos às despesas processuais.
Assevera que “O Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia, a Lei nº 7.990/2001 e as disposições contidas na Lei nº
7.145/1997 em seu art.14, garantem que a incorporação da Gratificação de Atividade Policial (GAP V) é direito de todos os po-
liciais militares do Estado da Bahia, sem diferenciação entre policiais da Ativa e da Inatividade, qualquer que seja o seu tempo
de percepção”.
Alega que “A Gratificação De Atividade Policial Militar, em sua referência V, encontra amparo na Lei 7.145/97, com destaques
para os artigos 6º, 7º, §2º e art.8º”.
Defende que “ desde a criação da Lei da GAP, diga-se de passagem, há 24 anos, as referências IV e V, nunca tinham sido pagas
a ninguém do quadro, nem muito menos para os inativos. Para a GAP nas referências IV e V foi instituída a Lei 12.566/12”.
Sustenta que “ em se tratando de servidor público, o poder discricionário não pode ser aplicado para definir quem tem ou não
direito à determinada vantagem, seja ela gratificação ou adicional, já é por expressa disposição da Lei quem deve definir a remu-
neração dos servidores públicos (art. 37, X, da CF). Demonstração clara a violação dos Princípios Constitucionais que norteiam
os atos da Administração Pública, disposto no caput do artigo 37 da Carta Magna”.
Postula a concessão de medida liminar, inaudita altera pars, no sentido de que “ para o fim de conceder em caráter de urgência
a referida Gratificação em seu nível V, ao qual deveria ter sido integrado aos seus vencimentos, desde sua transferência para a
RESERVA remunerada em 04 de dezembro de 2014”.
No mérito, pugna pela confirmação do provimento antecipatório.
Com a inicial vieram encartados os documentos.
Após regular distribuição, coube-me, por sorteio, a relatoria.
Indeferi, mediante decisão fundamentada a medida liminar de urgência, concedendo, contudo, a gratuidade postulada por verifi-
car a presença dos requisitos para tal. Contra tal pronunciamento, não houve insurgência.
Instado a se pronunciar, o Exmo. Governador do Estado presta as informações, refutando a pretensão autoral, destacando au-
sentes os requisitos legais para a revisão da gratificação postulada pois o servidor não se encontraria em efetivo exercício da
atividade policial militar ou em função de natureza policial militar, uma vez que na inatividade.
O Estado-interveniente apresentou manifestação, pugnando preliminarmente a ilegitimidade passiva do Comandante Geral da
PM; argui ainda a revogação da decisão que deferiu a Gratuidade da Justiça e inadequação da via eleita, uma vez que a preten-
são mandamental se voltaria contra lei em tese.
Em sede de prejudicial de mérito, defende a decadência da impetração, sob o argumento de que teria sido ultrapassado o prazo
decadencial de 120 dias para ajuizamento do mandado de segurança, previsto no art. 23 da Lei Federal nº 12.016/09.
No mérito, resiste à pretensão, sustentando que a postulada Gratificação detém natureza propter laborem, sendo, por isso,
concedida em razão do tipo de atividade desempenhada e suas características (trabalho especializado, realizado fora do horário
normal ou em local indeterminado), motivo a afastar a pretensão autoral. assinala que o simples fato do autor ter cumprido regime
de trabalho de 40 horas semanais, não é o suficiente para assegura-lhe a concessão da GAPM nas referências IV e V, sendo
necessário o atendimento de outros critérios e requisitos mais rigorosos.
Assevera, ademais, que o pagamento da Gratificação de Atividade Policial Militar ao impetrante violaria o princípio da irretroa-
tividade das leis, uma vez que o ato de aposentação constitui ato jurídico perfeito, produzindo seus jurídicos efeitos desde que
editado. Destaca que a edição de lei estadual posterior trazendo vantagem remuneratória para servidores em atividade, de
acordo com o exercício de suas atribuições, não tem o condão de alcançar, revisar ou desconstituir o ato de aposentação que
lhe é anterior.
Declara que a concessão da segurança alvejada esbarraria na violação à Súmula Vinculante nº 37 do STF, bem como implicaria
em grave violação de decretos e princípios constitucionalmente expressos, a exemplo do Estado Federativo, da separação dos
Poderes constituídos e também do princípio da reserva legal e da isonomia.
Aduz, ainda, acerca da impossibilidade de acolhimento do pleito formulado na exordial, uma vez que há necessidade de prévia
dotação orçamentária e autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, sob pena de violação ao art. 169, §1º, incisos
I e II, da CF/88.
Por fim, pugna pelo acolhimento da decadência e, acaso superadas as prejudiciais de mérito, requer a denegação da segurança
postulada.
A douta Procuradoria de Justiça exime-se de opinar acerca do mérito da demanda, retornando os autos conclusos para julga-
mento.
É o relatório. Decido.
O presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado nº. 568:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cito doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o contro-
le do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recurso. O
relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (‘efeito ativo’ ou, rectius, ‘tutela antecipada recursal’),
conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de admissibilida-
de), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).1
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
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recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.2
Assim, com fulcro no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
Trata-se de demanda dirigida contra o ato omissivo da Administração Pública que não adotara providências necessárias à imple-
mentação da Gratificação de Atividade Policial Militar, nas referências V, a qual alega o autor fazer jus, policial militar aposentado,
em cumprimento à regra constitucional da paridade de vencimentos com os ativos.
Antes de adentrar no meritum, passo à análise das preliminares e prejudiciais suscitadas pelo Estado da Bahia:
ILEGITIMIDADE PASSIVA DO COMANDANTE GERAL DA PM
A tese de ilegitimidade passiva da autoridade coatora não resiste à atenta leitura das normas que regulamentam a estrutura or-
ganizacional da Administração Pública estadual, mais precisamente as Leis Estaduais nos 7.990/2001 e 9.848/2005.
Essas diretrizes normativas conferem ao Comandante Geral da Polícia Militar ativa participação nas atividades dos servidores
públicos militares, como se passa a demonstrar.
Inicialmente, veja-se que o Estatuto dos Policiais Militares baianos (Lei nº 7.990/2001) não prevê, dentre as competências do
Comandante Geral da Polícia Militar, a gestão privativa da remuneração dos servidores a ele vinculados. Não obstante, é desta
última autoridade a competência para disciplinar e administrar todas as atividades relacionadas à corporação militar, inclusive
a fixação da respectiva jornada de trabalho, consoante se infere do quanto disposto nos artigos 4º e 9º, da Lei Estadual nº
9.848/2005, in verbis:
“Art. 4º - O Alto Comando, órgão consultivo e de orientação superior, tem a seguinte composição:
I - o Comandante Geral da Polícia Militar, que o presidirá;”
“Art. 9º - A ação policial militar dar-se-á em todo território do Estado, de forma regionalizada, por meio de planejamento e acom-
panhamento das Coordenadorias Operacionais e sob as diretrizes do Comando Geral.”
É evidente, pois, que ambas as autoridades indicadas na exordial possuem competência para figurar no polo passivo da impe-
tração, donde emerge o descabimento da prefacial suscitada. Tal questão vem sendo repisada pela jurisprudência desta Corte
Estadual, consoante se infere do aresto a seguir transcrito:
MANDADO DE SEGURANÇA. POLICIAIS MILITARES.PERCEPÇÃO DA GAP NO NÍVEL III. LEI 7.145/1997, ART. 7º, § 2 e ART.
13º, § 2. PRELIMINARES DE INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA, DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO REJEITADAS. PRELIMINARDE
ILEGITIMIDADE PASSIVA DO COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR REJEITADA. CARÁTER GENÉRICO DA GRATI-
FICAÇÃO. PARIDADE ENTRE ATIVOS E INATIVOS. IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO DA GAP COM A GFPM. NECESSI-
DADE DE CONCESSÃO COM SUBSTITUIÇÃO. SEGURANÇA PARCIALMENTE CONCEDIDA. 1. Ação proposta com o intuito
de ser modificada a percepção da Gratificação de Atividade Policial para o nível III. 2. Autor que demostrara o preenchimento
dos requisitos legais, prescritos no art. 7º, § 2º art. 13, § 2, da Lei nº 7.145/97 e no art. 12, II, do Decreto nº 6.749/97, que exige
cumprimento de carga horária de 40 (quarenta) horas semanais para o servidor ser contemplado com a GAPM III. 3. . Por pos-
suir a Gratificação de Atividade Policial caráter genérico (art. 17 da Lei Estadual n.º 7.145/97), vez que não se funda em suporte
fático específico e é concedida indistintamente aos policiais militares em atividade, esta constitui-se como verdadeiro aumento
de remuneração disfarçado de vantagem pecuniária. 4. Em face do princípio da paridade entre ativos e inativos, deve ser asse-
gurado aos aposentados os benefícios concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação
ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria. 5. Contudo, verifica-se também a percepção da GFPM,
de modo que a GAP deverá ser implantada em sua substituição, ante a impossibilidade de cumulação de ambas gratificações.
6. Segurança concedida para reconhecer o direito do impetrante à percepção da GAP na referência III, ser implementada em
substituição a GFPM, determinando, assim, ao Estado da Bahia que promova a implantação da mencionada gratificação no ven-
cimento do impetrante na mesma forma e percentual contemplados aos policiais em atividade. (Classe: Mandado de Seguran-
ça,Número do Processo: 0024447-47.2017.8.05.0000,Relator (a): IVANILTON SANTOS DA SILVA,Publicado em: 28/09/2018 )
É induvidoso, portanto, que o Comandante da Polícia Militar detém competência para deliberar sobre os serviços relacionados à
atividade policial, pois se trata de atribuições conferidas por Lei às referidas autoridades públicas.
Rejeito, por tal razão, a preliminar de ilegitimidade suscitada pelo Ente Público.
DA REVOGAÇÃO DA JUSTIÇA GRATUITA
O benefício da gratuidade judiciária encontra, atualmente, amparo no artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil.
Nesta direção, ao regulamentar a gratuidade judiciária, o legislador estabeleceu, de forma expressa, a presunção de veracidade
juris tantum da declaração de insuficiência apresentada por pessoa física, conforme se extrai do teor do artigo 99, § 3º, ora trans-
crito: “§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural”.
Destarte, considerando que as alegações apresentados pelo Estado da Bahia se revelam genéricas e que dos documentos junta-
dos aos autos pelo impetrante ratificam a sua alegação de insuficiência financeira, especialmente ao se detectar os expressivos
descontos, e diante da ausência de elementos probatórios específicos que tenham o condão de elidir a presunção de veracidade
da declaração de insuficiência do autor da demanda, incumbe a rejeição da impugnação à gratuidade judiciária, mantendo-se,
portanto, o seu deferimento.
DA INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA.
A tese de inadequação da via eleita, assinalo que a Súmula 266/STF veda a impetração de mandamus cujo o próprio pedido
encerra a declaração de inconstitucionalidade de norma em abstrato. Contudo, verifico que o pedido autoral não se volta contra
lei em tese, mas, sim, contra omissão administrativa, consistente na ausência de pagamento, ao impetrante, da Gratificação de
Atividade Policial militar, em suas referências IV e V.
Por isso, mostra-se viável a pretensão, exercida pela via mandamental, consoante iterativa jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça. Precedentes: AgRg no AREsp 420.984/PI, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 06/03/2014; RMS
34.560/RN, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 29/05/2013; RMS 31.707/MT, Rel. Desembargadora convocada
Diva Malerbi, Segunda Turma, DJe 23/11/2012; RMS 30.106/CE, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 09/10/2009.
DECADÊNCIA
O Estado da Bahia, ora Impetrado, aduz a preliminar de decadência, sob o fundamento de que “transcorreu muito mais que cento
e vinte dias da edição do ato legal que supostamente embasa o pleito”.
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Sobre o tema, cabe asseverar que o direito pleiteado pelo Impetrante remonta a uma relação de trato sucessivo, pois se refere
a prestações periódicas devidas e não pagas pelo Impetrado, hipótese em que não se constata a ocorrência da decadência, nos
termos do entendimento sedimentado pelo Superior Tribunal de Justiça, na Súmula 85, de seguinte teor:
“ Súmula 85, STJ. Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver
sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior á pro-
positura da ação”. (grifo nosso).
A propósito:
APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA. REAJUSTE DE REMUNERAÇÃO. SOLDOS. PROVENTOS. PENSÃO.
DECADÊNCIA. AFASTADA. SÚMULA 85 DO STJ. GAP. NATUREZA DE GRATIFICAÇÃO. EX FACTO OFFICII. EXTENSÃO
AOS INATIVOS. GFPM. MESMO PERFIL. IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO. DECISÃO MANTIDA. SENTENÇA INCÓLU-
ME NÃO DEVENDO SER MOFICADA. APELO IMPROVIDO. AB INITIO CUMPRE-SE AFASTAR A ALEGAÇÃO DE DECADÊN-
CIA VENTILADA PELO ESTADO DA BAHIA, TRATANDO-SE DE AÇÃO QUE VERSA SOBRE PRESTAÇÕES DE TRATO SU-
CESSIVO, RENOVA-SE, ASSIM, O PRAZO DECADENCIAL CADA VEZ QUE A IMPETRANTE PERCEBE SUA PENSÃO SEM
A INCLUSÃO DO VALOR REFERENTE AO GAP. A GAP POSSUI NATUREZA GENÉRICA, SENDO PAGA EM DECORRÊNCIA
DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO POLICIAL MILITAR. DESSE MODO, DEVE SER ESTENDIDA AOS INATIVOS POR FORÇA DO
ART. 40, § 4º C/C O ART. 42 § 10, AMBOS DA CF, EM SUAS REDAÇÕES ORIGINÁRIAS. (...)( APELAÇÃO: 79136-9/2008. Ór-
gão Julgador: QUINTA CÂMARA CÍVEL. Rel. ANTONIO ROBERTO GONCALVES. J. 18/08/2009)
ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. LEI ESTADUAL 10.395/95.PARCELA AUTÔNOMA DO MAGISTÉRIO.
PRESCRIÇÃO DO CHAMADO FUNDO DE DIREITO. NÃO OCORRÊNCIA. PRESTAÇÕES DE TRATO SUCESSIVO. SÚMULA
85/STJ.10.3951. Sabe-se que, nas demandas objetivando reposição de parcela remuneratória ilegalmente suprimida, por se
tratar de relação jurídica de trato sucessivo, que se renova mensalmente, não ocorre a prescrição do chamado fundo de direito.
Incidente a Súmula 85/STJ.2. A Súmula 85 do STJ enuncia que, nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda
Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as presta-
ções vencidas antes do quinquênio anterior à propositura da ação.3. Precedentes: REsp 623.668/RS, Rel. Min. Arnaldo Esteves
Lima,Quinta Turma, julgado em 06/03/2007, DJ 19/03/2007, p. 382; Resp 669.739/RS, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, Quin-
ta Turma, julgado em 21/10/2004, DJ 22/11/2004, p. 387; REsp 649.072/RS, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, Quinta Turma,
julgado em 16/09/2004, DJ 18/10/2004, p. 329.Agravo regimental improvido.: REsp 623.668/RS (1272347 RS 2011/0194245-0,
Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS, Data de Julgamento: 27/03/2012, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe
03/04/2012). (grifo nosso).
Destarte, da atenta observância dos presentes autos e consoante as razões acima explicitadas, resta patente a inexistência da
decadência, na forma suscitada pelo Impetrado.
No mérito, a questão de fundo alude à concessão ao policial inativo da Gratificação de Atividade Policial (GAP) no nível V, após
regulamentação pela Lei nº 12.566/2012 e da aposentadoria.
Com a edição da Lei nº 7.145/97, restou estabelecido o adicional de função (GAP), destinado aos servidores policiais militares,
exatamente com a finalidade de que fosse compensado o exercício de sua atividade e os riscos dela decorrentes.
Estabeleceu o referido diploma legal cinco níveis a serem observados, em consonância com o preenchimento de critérios espe-
cíficos, para o recebimento do adicional, conforme disposto no artigo 7º do diploma legal em apreço:
Art. 7° - A gratificação instituída nos termos do artigo anterior, escalonada em 5 (cinco) referências, consistirá em valor em espé-
cie, fixado em função do respectivo posto ou graduação.
(…)
§2° - É requisito para a percepção da vantagem, nas referências III, IV e V, o cumprimento da jornada de trabalho de 40 (qua-
renta) horas semanais.
Após a edição da Lei Estadual 12.566/2012, em março de 2012, restou alterada a estrutura remuneratória dos postos e gradua-
ções da Polícia Militar do Estado da Bahia, com a regulamentação dos processos revisionais dos servidores em atividade para
acesso à Gratificação de Atividade Policial Militar, nas referências IV e V:
Art. 3º - Em novembro de 2012, será concedida antecipação relativa ao processo revisional para acesso à referência IV da GAP,
aplicando-se aos valores constantes da tabela do Anexo II o redutor de R$100,00 (cem reais).
Art. 4º - Os valores da referência IV da GAP, constantes da tabela do Anexo II desta Lei, serão devidos em 1º de abril de 2013,
com a conclusão do respectivo processo revisional.
Art. 5º – Em novembro de 2014, será concedida antecipação relativa ao processo revisional para a referência V da GAP, segundo
valores escalonados de acordo com o posto ou graduação ocupados, conforme tabela constante do anexo III desta Lei.
Art. 6º – Os valores da referência V da GAP, constantes da tabela do Anexo II, serão devidos em 1º de abril de 2015, com a con-
clusão do respectivo processo revisional.
Art. 7º – O pagamento das antecipações de que tratam os artigos 3º e 5º desta Lei não é acumulável com a percepção da GAP
em quaisquer das suas referências.
Art. 8º – Para os processos revisionais excepcionalmente previstos nesta Lei deverá o Policial Militar estar em efetivo exercício
da atividade policial militar ou em função de natureza policial militar, sendo exigido os seguintes requisitos:
I – permanência mínima de 12 (doze) meses na referência atual;
II – cumprimento de carga horária de 40 (quarenta) horas semanais;
III – a observância dos deveres policiais militares, da hierarquia e da disciplina, nos termos dos arts. 3º e 41 da Lei nº 7.990, de
27 de dezembro de 2001.
Sobre a extensão da GAP aos policiais que já se encontravam na inatividade, essa Corte Estadual constatou que o Estado da
Bahia concedia o adicional de forma geral, sem a observância de tais requisitos. Ressaltou, contudo, o pagamento só se fazia a
quem se encontrava em atividade, em manifesta ofensa ao tratamento paritário entre ativos e inativos garantido pela Constituição
Federal. Vejamos:
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas
autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respec-
tivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro
e atuarial e o disposto neste artigo.
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(…)
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios
estabelecidos em lei.
Essa Corte de Justiça já sedimentou que todos os policiais militares da ativa estão percebendo a GAP também nos níveis IV e
V, fato, inclusive, comprovado por meio de certidões emitidas pelo Diretor do Departamento de Pessoal da Polícia Militar, cujas
cópias foram anexadas aos autos dos Mandados de Segurança nºs 0023376-49.2013.8.05.0000 e 0004073-49.2013.8.05.0000,
sob a relatoria da Desembargadora Rosita Falcão de Almeida Maia, informando que a todos os policiais da ativa foram concedi-
das as GAPs IV e V.
Eis o conteúdo que merece ser transcrito:
Certifico [...] que a partir de 01/11/2012 foi concedida a todos os policiais militares em efetivo exercício da atividade policial militar
a antecipação relativa ao processo revisional para acesso à referência IV da Gratificação de Atividade Policial Militar (GAP), nos
termos dos artigos 3º e 8º da Lei nº 12.566, de 08 de março de 2012. Certifico, ainda, que o citado benefício não foi estendido
aos servidores inativos desta Corporação por falta de previsão na referida lei, esclarecendo que a folha de pagamento desses
servidores é gerenciada pela Superintendência de Previdência deste Estado, órgão vinculado à Secretaria da Administração”.
(0023376-49.2013.8.05.0000);
Certifico […] que o processo revisional para a majoração da Gratificação de Atividade Policial Militar (GAP), para a referência V,
previsto na Lei nº 12.566, de 08 de março de 2012, foi implementado em 1º de novembro de 2014. Tiveram direito a esta ante-
cipação todos os policiais militares em efetivo exercício da atividade policial que estavam recebendo a GAP, na referência IV, há
pelo menos doze meses”. (0004073-49.2013.8.05.0000).
Nesse contexto, observo que a gratificação em exame possui um caráter genérico, constituindo-se em verdadeiro acréscimo da
remuneração disfarçado de gratificação. Não se trata de retribuição por desempenho, de compensação por trabalho que deman-
de habilitação específica para tanto ou extraordinário.
A extensão do pagamento da GAPM é devida aos servidores inativos e pensionistas, conforme previsto no art. 40, § 8º da
Constituição Federal, com redação vigente antes da Emenda Constitucional nº 41/2003, devendo a GAP ser estendida para os
inativos e pensionistas. Por isso, o policial da reserva tem direito à percepção da GAPM. Precedentes do STF: RE 383349 AgR,
Relator(a): Min. EROS GRAU, Segunda Turma, julgado em 07/11/2006, DJ 01-12-2006 .
Ainda quanto à paridade, destaco que no julgamento do Recurso Extraordinário 590.260, de relatoria do Ministro Ricardo Lewa-
ndowski, o Plenário do Supremo Tribunal decidiu que “os servidores que ingressaram no serviço público antes da EC 41/2003,
mas que se aposentaram após a referida emenda, possuem direito à paridade remuneratória e à integralidade no cálculo de
seus proventos, desde que observadas as regras de transição especificadas nos arts. 2º e 3º da EC 47/2005” (DJe 23.10.2009).
Na esteira do entendimento do STF, esta Corte Estadual tem assim se manifestado, reiteradamente:
MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. PRELIMINARES. DECADÊNCIA. PRES-
CRIÇÃO. REJEITADAS. MÉRITO. POLICIAL MILITAR INATIVO. DIREITO À PERCEPÇÃO DA GAPM NO NÍVEIS IV E V. PA-
GAMENTO INDISCRIMINADO A TODOS OS POLICIAIS. VANTAGEM GENÉRICA. EXTENSÃO AOS INATIVOS. PARIDADE
CONSTITUCIONAL. DIREITO ADQUIRIDO. REQUISITOS LEGAIS. PREENCHIMENTO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. SEGU-
RANÇA PARCIALMENTE CONCEDIDA. Rejeita-se a preliminar de decadência, haja vista que a obrigação referida no caso em
análise é de trato sucessivo, razão pela qual o argumento invocado não prospera, pois, tratando-se de ato abusivo referente a
obrigações dessa natureza, o prazo decadencial se renova a cada período de vencimento desta, isto é, mensalmente. O feito
tem como objeto relação de trato sucessivo, bem como o mandamus impugna ato omissivo da administração, motivo pelo qual a
prescrição renova-se mês a mês. Por tais razões, afasta-se a prejudicial de mérito da prescrição. A GAPM não é uma gratificação
específica, caracterizando-se como uma vantagem de natureza geral e estabelecida para toda a categoria dos Policiais Militares,
sejam ativos ou inativos, desde que cumpridas as regras contidas no §2º, do art. 7º c/c o art. 8º, da Lei 7.145/1997 e Decreto
6.749/97. A paridade entre ativos e inativos decorre de princípio constitucional, devendo ser assegurados aos aposentados e
pensionistas os benefícios concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassi-
ficação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria. A regulamentação exigida do Executivo, quanto à forma e critérios
de pagamento da GAP, em suas respectivas referências, foi realizada através do Decreto nº. 6.749/1997, pelo que não há, na
espécie, qualquer invasão da competência institucional do Poder Executivo. (Mandado de Segurança, Número do Processo:
8003076-80.2020.8.05.0000, Relator(a): EDMILSON JATAHY FONSECA JUNIOR, Publicado em: 14/09/2020).
De igual modo, não há ofensa ao princípio da separação dos poderes, eis que compete ao Poder Judiciário a correção de
quaisquer ilegalidades praticadas pela administração pública. Também não se está a criar gratificação em substituição ao Poder
Legislativo, mas tão somente a se determinar sua correta implementação, garantindo-se aos inativos e pensionistas um direito já
previsto na Carta Magna e no Estatuto da PMBA. Não incide, portanto, a súmula vinculante 37.
Por fim, no que pertine à alegação do Ente Público de suposta violação ao art. 169, § 1º, I e II, da Constituição Federal, que
versa sobre a necessidade de prévia dotação orçamentária e autorização na Lei de Diretrizes Orçamentárias, assinalo que o
pagamento da Gratificação CET já é efetivado pelo Estado da Bahia, inclusive aos inativos, a sinalizar, portanto, a existência da
respectiva rubrica orçamentária.
Ademais, sublinho que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que os limites orçamentários
previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, no que se refere às despesas com pessoal do ente público, não podem servir de
fundamento para o não cumprimento de direitos subjetivos do servidor, sobretudo na hipótese de despesas provenientes de
decisão judicial. Precedentes do STJ: AgInt no AREsp 1.186.584/DF, SEGUNDA TURMA, Rel. Min. OG FERNANDES, julgado
em 12/6/2018, DJe 18/6/2018; REsp 1.306.604/AL, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, DJe 06/03/2014; AgInt no REsp
1.678.968/RO, Rel. Min. SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/3/2018, DJe 5/4/2018.
Transcrevo, por oportuno, judiciosa ementa de um dos precedentes invocados, inclusive a subsidiar este pronunciamento:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONCURSO PÚBLI-
CO. NOMEAÇÃO. LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. DECISÃO JUDICIAL. EXCE-
ÇÃO. COMPROVAÇÃO DE VIOLAÇÃO DA LRF. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.
1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que os limites orçamentários previstos na Lei de Res-
ponsabilidade Fiscal, no que se refere às despesas com pessoal do ente público, não podem servir de fundamento para o não
cumprimento de direitos subjetivos do servidor, sobretudo na hipótese de despesas provenientes de decisão judicial.
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2. Não há no acórdão combatido informações a respeito da comprovação pelo recorrente da impossibilidade de nomeação da
parte agravada em virtude de violação da LRF. Dessa forma, para se aferir tal questão, seria imprescindível o reexame do con-
junto fático-probatório dos autos, o que é defeso na via eleita, em razão do óbice da Súmula 7/STJ.
3. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no AREsp 1186584/DF, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 12/06/2018, DJe 18/06/2018)
Por fim, tratando-se de lide mandamental, é certo que os efeitos financeiros decorrentes da condenação devem retroagir, apenas,
até a data da impetração, por obediência às Súmulas 269 e 271 do Pretório Excelso. E, quanto aos consectários da condenação,
estes devem ser fixados na forma estabelecida nos Temas 810 do STF e 905 do STJ somente até 08/12/2021, em razão da
Emenda Constitucional 113/2021.
Isso porque a Emenda Constitucional nº 113/2021 consignou no seu art. 3º, nova de forma de cálculo de atualização nas conde-
nações contra Fazenda Pública, conforme se descreve abaixo:
Art. 3º Nas discussões e nas condenações que envolvam a Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins
de atualização monetária, de remuneração do capital e de compensação da mora, inclusive do precatório, haverá a incidência,
uma única vez, até o efetivo pagamento, do índice da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic),
acumulado mensalmente.
Contudo, embora tal normativa tenha eficácia imediata tal previsão não pode ser aplicada retroativamente para períodos e casos
anteriores, nem pode atingir as coisas julgadas até então formadas em razão do princípio da irretroatividade das leis que não
pode alcançar períodos anteriores sob pena de ferir a segurança jurídica e o direito adquirido.
Tal entendimento encontra-se em consonância com o quanto já decidido pelo STF, ao julgar a ADI 1.220, na qual fixou-se a tese:
“Lei que estipula índices de correção monetária a serem aplicados a períodos aquisitivos anteriores à sua entrada em vigor viola
a garantia do direito adquirido”. (ADI 1220, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 19/12/2019, ACÓR-
DÃO ELETRÔNICO DJe-055 DIVULG 12-03-2020 PUBLIC 13-03-2020)”.
Destaco o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, de aplicação obrigatória3, pois o sistema de
precedentes, disciplinado no art. 927 do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de
ações infundadas, proporcionando a integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.4
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.5
Ante o exposto, com fundamento no art. 932, V, do CPC e no art. 162, XVIII, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, e
Súmula 568 do C. STJ, re conhecendo o direito líquido e certo vindicado, CONCEDO A SEGURANÇA REQUERIDA e determi-
no ao Estado da Bahia e às autoridades coatoras – Governador e Secretário de Administração deste Estado - que procedam,
imediatamente, em benefício do impetrante a extensão e incorporação da GAPM, a referência V, implementando na forma da
Lei, desde novembro de 2014, conforme tabela constante do Anexo III, da Lei 12.566/2012, atualizadas e acrescidas dos con-
sectários legais, consoante teses fixadas nos Temas 810 do STF e 905 do STJ, todavia, somente até 08/12/2021, em razão da
Emenda Constitucional nº 113/2021.
Sem condenação em honorários advocatícios, conforme o artigo 25 da Lei nº 12.016/09 e Súmulas 512 do STF e 105 do STJ.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
Em 25 de outubro de 2022
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
1 NERY Jr., Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao CPC. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019, E-book.
2MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Comentários ao Código de Processo Civil Artigos 926 ao 975, Vol. XV. Diretor:
Luiz Guilherme Marinoni, Coordenadores: Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero. São Paulo: Revista dos Tribunais, E-book,
2017.
3 ZANETI Jr., Hermes. Precedentes normativos formalmente vinculantes. Precedentes. Coleção grandes temas do novo CPC,
v.3. Coordenadores Fredie Didier Jr. et Al.3. Coordenador geral: Fredie Didier Jr. Salvador: Juspodivm, 2015, p.407-424
4 CAMBI, Eduardo; FOGAÇA, Matheus Vargas. Sistema dos precedentes judiciais obrigatórios no novo Código de Processo
Civil. Precedentes. Coleção grandes temas do novo CPC, v.3. Coordenadores Fredie Didier Jr. et Al. Coordenador geral: Fredie
Didier Jr. Salvador: Juspodivm, 2015, p. 335-360.
5CAMBI, Eduardo; HAAS, Adriane; SCHMITZ, Nicole Naiara. Uniformização da jurisprudência e precedentes judiciais. Revista
dos Tribunais, vol. 978/2017, Abril/2017, p. 227-264.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8013752-19.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Nilamon Pinheiro Lobo Neto
Advogado: Nilamon Pinheiro Lobo Neto (OAB:BA50063)
Impetrado: Governo Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
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DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de mandado de segurança impetrado por NILAMON PINHEIRO LOBO NETO, apontando como autoridade coatora o
excelentíssimo Governador do Estado da Bahia que editou Decreto Estadual nº 20.907/2021, no qual foram fixadas medidas de
restrições com o escopo de combate da pandemia da COVID-19.
Tendo sido distribuídos os autos, coube-me, por sorteio, a relatoria.
Em decisão avistável, ID 29689226, proferi decisão monocrática denegando liminarmente a segurança.
Ocorre que em análise do presente recurso, verifica-se que a parte Impetrante pleiteou a desistência do mesmo, ID 34925944.
Ab initio, ressalte-se que no mandado de segurança, em virtude das peculiaridades do remédio constitucional, é permitida a
desistência, a qualquer tempo, independentemente do consentimento da autoridade impetrada.
Com efeito, nos termos explanados pelo doutrinador Sérgio Ferraz, a desistência pode ser livremente exercida pelo impetrante,
“sem dependência da vontade da parte contrária ou da do julgador, e até contra elas, podendo ser manifestada a qualquer tempo,
mesmo após a sentença favorável”. (FERRAZ, Sérgio. Mandado de segurança: individual ou coletivo aspectos polêmicos. ed.
3. São Paulo: Malheiros, 1996, p. 37).
A propósito, é o entendimento, há muito, da Corte Guardiã. Confira-se:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. DESISTÊNCIA A QUALQUER
TEMPO. POSSIBILIDADE. 1. A matéria teve sua repercussão geral reconhecida no RE nº 669.367, de relatoria do Ministro Luiz
Fux, com julgamento do mérito em 2/5/13. Na assentada, o Tribunal reafirmou a assente jurisprudência da Corte de que é possí-
vel desistir-se do mandado de segurança após a sentença de mérito, ainda que seja favorável ao impetrante, sem anuência do
impetrado. 2. Agravo regimental não provido.
( RE 550258 AgR, Relator (a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 11/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-167
DIVULG 26-08-2013 PUBLIC 27-08-2013).
MANDADO DE SEGURANÇA: DESISTÊNCIA REQUERIDA PELO IMPETRANTE PARA VIABILIZAR A ADESÃO AO REFIS:
HOMOLOGAÇÃO. PRECEDENTES. 1. A homologação da desistência do mandado de segurança não implica qualquer juízo
sobre o direito da impetrante de aderir ao Programa de Recuperação Fiscal REFIS, matéria que, de resto, nem é objeto do man-
dado de segurança. 2. Mandado de segurança: desistência que independe da anuência do impetrado ou da pessoa jurídica de
Direito Público, de que haja emanado o ato coator sem distinção, na jurisprudência do STF, entre a hipótese de impetração de
competência originária e aquela pendente do julgamento de recurso. (AgR no RE 233.095/MG, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, j.
06.06.2006, DJ 30.06.2006).
AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MANDADO DE SEGU-
RANÇA. DESISTÊNCIA. HOMOLOGAÇÃO. POSSIBILIDADE. Mandado de Segurança. Desistência. Possibilidade de sua ocor-
rência, a qualquer tempo, independentemente da anuência do impetrado. Precedente do Tribunal Pleno. Dissensão jurispru-
dencial superada. Agravo regimental em embargos de divergência não provido. ( RE 165712 ED-EDv-AgR, Rel. Min. Maurício
Corrêa, Tribunal Pleno, j. 04.10.2001, DJ 22.02.2002).
Conclusão.
Ex positis, tem-se por homologado o pleito de desistência formulado pelo impetrante, nos termos acima esposados.
Arquivem-se os autos.
Salvador, de 2021
Desa. REGINA HELENA SANTOS e SILVA
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
DESPACHO
8046490-60.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Alan Francisco Rios Souza
Advogado: Carla Daylane Bispo Dos Santos (OAB:BA57350)
Embargante: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Embargante: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8046490-60.2022.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
EMBARGADO: ALAN FRANCISCO RIOS SOUZA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 540
DESPACHO
Intime-se a parte Embargada/Impetrante para, querendo, no prazo cinco dias, apresentar manifestação sobre os aclaratórios
interpostos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
DESPACHO
8014598-36.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Gerson Lopes De Jesus
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Advogado: Rafael Fernandes Matias (OAB:BA50530-A)
Advogado: Fernanda Samartin Fernandes Paschoal (OAB:BA28164-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: . Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8014598-36.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: GERSON LOPES DE JESUS
Advogado(s): RAFAEL FERNANDES MATIAS (OAB:BA50530-A), FERNANDA SAMARTIN FERNANDES PASCHOAL (OAB:BA-
28164-A), FABIANO SAMARTIN FERNANDES (OAB:BA21439-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
Retornem os autos à Douta Procuradoria de Justiça para pronunciamento.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
DESPACHO
8042475-48.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Adenildes Queiroz Pires
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8042475-48.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: ADENILDES QUEIROZ PIRES
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 541
Advogado(s):
DESPACHO
Defiro a gratuidade de justiça.
Intime-se o Estado da Bahia, por meio eletrônico, para que, em trinta (30) dias, implemente em folha da exequente, de ora em
diante, o direito reconhecido no mandado de segurança coletivo 8016794-81.2019.8.05.0000, sob pena de multa diária de du-
zentos reais (R$ 200,00).
Não obstante o disposto no art. 85, § 7º, do CPC, em razão de a jurisprudência dominante ser favorável à imposição de honorá-
rios à fazenda pública no cumprimento individual de sentença coletiva, independente de haver impugnação, por analogia então
ao art. 827, caput e § 1º, do CPC, fixo de plano honorários advocatícios de dez por cento (10%) sobre uma anuidade da diferença
a ser implementada, a serem pagos pela fazenda pública executada, percentual este que será reduzido à metade se não houver
impugnação.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
DESPACHO
8042543-95.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Jandira De Oliveira Simas
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8042543-95.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: JANDIRA DE OLIVEIRA SIMAS
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Intime-se a exequente para se pronunciar, em quinze (15) dias, acerca da impugnação do Estado da Bahia.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
DESPACHO
8043129-35.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Mariu Dos Santos Silva
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8043129-35.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: MARIU DOS SANTOS SILVA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Defiro a gratuidade de justiça.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 542
Intime-se o Estado da Bahia, por meio eletrônico, para que, em trinta (30) dias, implemente em folha da exequente, de ora em
diante, o direito reconhecido no mandado de segurança coletivo 8016794-81.2019.8.05.0000, sob pena de multa diária de du-
zentos reais (R$ 200,00).
Não obstante o disposto no art. 85, § 7º, do CPC, em razão de a jurisprudência dominante ser favorável à imposição de honorá-
rios à fazenda pública no cumprimento individual de sentença coletiva, independente de haver impugnação, por analogia então
ao art. 827, caput e § 1º, do CPC, fixo de plano honorários advocatícios de dez por cento (10%) sobre uma anuidade da diferença
a ser implementada, a serem pagos pela fazenda pública executada, percentual este que será reduzido à metade se não houver
impugnação.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
DESPACHO
8042949-19.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Maria Zelia Macedo Dos Anjos De Menezes
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8042949-19.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: MARIA ZELIA MACEDO DOS ANJOS DE MENEZES
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Defiro a gratuidade de justiça.
Intime-se o Estado da Bahia, por meio eletrônico, para que, em trinta (30) dias, implemente em folha da exequente, de ora em
diante, o direito reconhecido no mandado de segurança coletivo 8016794-81.2019.8.05.0000, sob pena de multa diária de du-
zentos reais (R$ 200,00).
Não obstante o disposto no art. 85, § 7º, do CPC, em razão de a jurisprudência dominante ser favorável à imposição de honorá-
rios à fazenda pública no cumprimento individual de sentença coletiva, independente de haver impugnação, por analogia então
ao art. 827, caput e § 1º, do CPC, fixo de plano honorários advocatícios de dez por cento (10%) sobre uma anuidade da diferença
a ser implementada, a serem pagos pela fazenda pública executada, percentual este que será reduzido à metade se não houver
impugnação.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
DESPACHO
8042302-24.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Ana Alice Melo Pereira
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8042302-24.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: ANA ALICE MELO PEREIRA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 543
DESPACHO
Defiro a gratuidade de justiça.
Intime-se o Estado da Bahia, por meio eletrônico, para que, em trinta (30) dias, implemente em folha da exequente, de ora em
diante, o direito reconhecido no mandado de segurança coletivo 8016794-81.2019.8.05.0000, sob pena de multa diária de du-
zentos reais (R$ 200,00).
Não obstante o disposto no art. 85, § 7º, do CPC, em razão de a jurisprudência dominante ser favorável à imposição de honorá-
rios à fazenda pública no cumprimento individual de sentença coletiva, independente de haver impugnação, por analogia então
ao art. 827, caput e § 1º, do CPC, fixo de plano honorários advocatícios de dez por cento (10%) sobre uma anuidade da diferença
a ser implementada, a serem pagos pela fazenda pública executada, percentual este que será reduzido à metade se não houver
impugnação.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
DESPACHO
8017515-28.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerido: Estado Da Bahia
Requerente: Aldair Pessoa Amaral
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8017515-28.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
REQUERENTE: ALDAIR PESSOA AMARAL
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Intime-se a exequente para se pronunciar, em quinze (15) dias, acerca da impugnação do Estado da Bahia.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
DESPACHO
8030698-66.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Maria Stelina Lessa Paixao
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8030698-66.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: MARIA STELINA LESSA PAIXAO
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Intime-se a exequente para se pronunciar, em quinze (15) dias, acerca da impugnação do Estado da Bahia.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 544
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
DESPACHO
8042274-56.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Laura Couto Dos Santos Rodrigues
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8042274-56.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: LAURA COUTO DOS SANTOS RODRIGUES
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Intime-se a exequente para se pronunciar, em quinze (15) dias, acerca da impugnação do Estado da Bahia.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
DESPACHO
8049447-34.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Kleber Mota Oliveira
Advogado: Thais Figueredo Santos (OAB:BA51807-A)
Advogado: Henrique Oliveira De Andrade (OAB:BA49133-A)
Advogado: Paulo Rodrigues Velame Neto (OAB:BA51805-A)
Advogado: Ivan Luis Lira De Santana (OAB:BA52056-A)
Advogado: Carlos Eduardo Martins Dourado (OAB:BA51801-A)
Advogado: Marcelo Alves Dos Anjos (OAB:BA51816-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8049447-34.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: KLEBER MOTA OLIVEIRA
Advogado(s): MARCELO ALVES DOS ANJOS (OAB:BA51816-A), CARLOS EDUARDO MARTINS DOURADO (OAB:BA-
51801-A), IVAN LUIS LIRA DE SANTANA (OAB:BA52056-A), PAULO RODRIGUES VELAME NETO (OAB:BA51805-A), HENRI-
QUE OLIVEIRA DE ANDRADE (OAB:BA49133-A), THAIS FIGUEREDO SANTOS (OAB:BA51807-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Defiro a gratuidade de justiça.
Intime-se o Estado da Bahia, por meio eletrônico, para que, querendo, impugne a execução em trinta (30) dias.
Não obstante o disposto no art. 85, § 7º, do CPC, em razão de a jurisprudência dominante ser favorável à imposição de honorá-
rios à fazenda pública no cumprimento individual de sentença coletiva, independente de haver impugnação, por analogia então
ao art. 827, caput e § 1º, do CPC, fixo de plano honorários advocatícios de dez por cento (10%) sobre o crédito, a serem pagos
pela fazenda pública executada, percentual este que será reduzido à metade se não houver impugnação.
Salvador, (data registrada eletronicamente).
Desembargador JOSÉ ALFREDO CERQUEIRA DA SILVA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 545
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8044909-10.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Manoel Rocha Do Prado
Advogado: Kacyana Faria Capucho Aramuni Goncalves (OAB:BA48512-A)
Advogado: Carim Aramuni Goncalves (OAB:BA40382-A)
Impetrado: Comandante Geral Da Polícia Militar Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8044909-10.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: MANOEL ROCHA DO PRADO
Advogado(s): CARIM ARAMUNI GONCALVES (OAB:BA40382-A), KACYANA FARIA CAPUCHO ARAMUNI GONCALVES
(OAB:BA48512-A)
IMPETRADO: COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de Mandado de Segurança, com pedido liminar, impetrado por MANOEL ROCHA DO PRADO contra ato invectivado
de portar lesividade a direito líquido e certo atribuído ao SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA - SAEB,
consubstanciado na não extensão aos seus proventos do pagamento da GAP – Gratificação de Atividade Policial nas referências
IV e V, previstas na Lei Estadual nº. 12.566/2012.
Inicialmente, requer o processamento do writ sob os auspícios da Justiça Gratuita, pois afirma não possuir capacidade financeira
para o pagamento das despesas processuais, sem prejuízo do sustento próprio e dos seus familiares.
Assevera fazer jus à incorporação aos proventos percebidos como pensionista, da referida GAPM, nos níveis IV e V, instituída
pela Lei Estadual nº 7.145/97 e 12.566/2012, pois a isonomia entre servidores ativos, inativos e pensionistas foi mantida, mas
o Estado da Bahia descumpre a norma inserta no artigo 40, § 8º, da Constituição Federal, com nova redação dada pela EC
41/2003, ao negar o realinhamento da GAP para as referências IV e V aos aposentados.
Postula a concessão de medida liminar, inaudita altera pars, no sentido de que a Autoridade Coatora implemente a gratificação
de atividade policial militar nas referências IV e V (GAP IV e V) aos proventos da pensão percebida.
No mérito, pugna pela confirmação do provimento antecipatório. Com a inicial vieram encartados os documentos.
Com a inicial vieram encartados os documentos.
Após regular distribuição, coube-me, por sorteio, a relatoria.
Este, em suma, o relatório. Decido.
Concedo ao Impetrante de isenção do pagamento das despesas processuais, por entender que faz jus à benesse da assistência
judiciária gratuita prevista na Lei 13.105/2015, com supedâneo no caput do art. 98 e no art. 99, § 3º, uma vez que se presume
verdadeira a sua declaração de hipossuficiência financeira.
Relativamente à concessão da medida liminar em mandado de segurança, para tal, devem apresentar-se dois requisitos, quais
sejam: a relevância da fundamentação jurídica emprestada ao writ e o risco de prejuízo iminente ao impetrante com a manuten-
ção do ato administrativo impugnado, ex vi do quanto disposto no art. 7º, III, da Lei nº 12.016/2009, in verbis:
Art. 7º. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:
(...)
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar
a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o
objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
Nesse contexto legislativo, para o deferimento da medida liminar é imprescindível a presença, simultaneamente, da fumaça do
bom direito e do perigo da demora. Caso ausente um dos requisitos, a liminar não será concedida.
A questão de fundo cinge-se à pretensão de isonomia no pagamento da Gratificação por Atividade Policial, nas referências e
valores constantes da Lei nº 7.145/1997, assegurando a todos os servidores policiais militares, com o escopo de contrapesar o
exercício de suas atividades e os riscos delas decorrentes.
Reproduzo, por oportuno, o art. 6º da mencionada Lei 7.145/2012 que preconiza sobre a instituição da GAP, tendo por objetivo
compensar o exercício das atividades e os riscos delas decorrentes, levando-se em conta o local e a natureza do exercício fun-
cional, o grau de risco inerente às atribuições normais do posto ou graduação, o conceito e o nível de desempenho do policial
militar.
Art. 6º - Fica instituída a Gratificação de Atividade Policial Militar, nas referências e valores constantes do Anexo II, que será
concedida aos servidores policiais militares com o objetivo de compensar o exercício de suas atividades e os riscos delas decor-
rentes, levando-se em conta:
I – o local e a natureza do exercício funcional;
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 546
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8020206-15.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Darilene Sardeiro Coelho
Advogado: Cristiano Pinto Sepulveda (OAB:BA20084-A)
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8020206-15.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: DARILENE SARDEIRO COELHO
Advogado(s): CRISTIANO PINTO SEPULVEDA (OAB:BA20084-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de mandado de segurança impetrado por DARILENE SARDEIRO COELHO contra ato dito coator atribuído ao Secre-
tário de Administração do Estado da Bahia, consubstanciado na não extensão aos seus proventos da pensão percebida do pa-
gamento da GAP – Gratificação de Atividade Policial na referência IV e V, previstas na Lei Estadual n.º 12.566/2012, na mesma
proporção e mesma data, que as mesmas foram concedidas aos servidores em atividade.
Esclarece, a impetrante, ser pensionista, percebendo benefício de pensão previdenciária na qualidade de viúva do ex-servidor
público militar Adailde Coelho Cirqueira, falecido na ativa, comprovando nos autos.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 547
Requer os benefícios da assistência judiciária gratuita, declarando não possuir condições de suportar os ônus relativos às des-
pesas processuais.
Assevera fazer jus à incorporação aos proventos percebidos como pensionista, da referida GAPM, nos níveis IV e V, instituída
pela Lei Estadual nº 7.145/97 e 12.566/2012, pois a isonomia entre servidores ativos, inativos e pensionistas foi mantida, mas
o Estado da Bahia descumpre a norma inserta no artigo 40, § 8º, da Constituição Federal, com nova redação dada pela EC
41/2003, ao negar o realinhamento da GAP para as referências IV e V aos aposentados.
Postula a concessão de medida liminar, inaudita altera pars, no sentido de que a Autoridade Coatora implemente a gratificação
de atividade policial militar nas referências IV e V (GAP IV e V) aos proventos da pensão percebida.
No mérito, pugna pela confirmação do provimento antecipatório. Com a inicial vieram encartados os documentos.
Após regular distribuição, coube-me, por sorteio, a relatoria.
Indeferi, mediante decisão fundamentada a medida liminar de urgência, concedendo, contudo, a gratuidade postulada por verifi-
car a presença dos requisitos para tal. Contra tal pronunciamento, não houve insurgência.
Instado a se pronunciar, a autoridade impetrada presta as informações, refutando a pretensão autoral, destacando ausentes os
requisitos legais para a revisão da gratificação postulada.
O Estado-interveniente apresentou manifestação, impugnando a gratuidade judiciária; argui ainda a inadequação da via eleita,
uma vez que a pretensão mandamental se voltaria contra lei em tese.
Em sede de prejudicial de mérito, defende a decadência da impetração, sob o argumento de que teria sido ultrapassado o prazo
decadencial de 120 dias para ajuizamento do mandado de segurança, previsto no art. 23 da Lei Federal nº 12.016/09.
Argumenta, ademais, a prescrição do fundo de direito eis que o início da contagem do prazo de prescrição no presente caso seria
a data de aposentação do impetrante, que, in casu, já decorrido mais de 5 anos.
No mérito, resiste à pretensão, sustentando que a postulada Gratificação detém natureza propter laborem, sendo, por isso,
concedida em razão do tipo de atividade desempenhada e suas características (trabalho especializado, realizado fora do horário
normal ou em local indeterminado), motivo a afastar a pretensão autoral.
Assinala que o fato do autor ter cumprido regime de trabalho de 40 horas semanais, não é o suficiente para assegura-lhe a con-
cessão da GAPM nas referências IV e V, sendo necessário o atendimento de outros critérios e requisitos mais rigorosos.
Assevera, ademais, que o pagamento da Gratificação de Atividade Policial Militar ao impetrante violaria o princípio da irretroa-
tividade das leis, uma vez que o ato de aposentação constitui ato jurídico perfeito, produzindo seus jurídicos efeitos desde que
editado. Destaca que a edição de lei estadual posterior trazendo vantagem remuneratória para servidores em atividade, de
acordo com o exercício de suas atribuições, não tem o condão de alcançar, revisar ou desconstituir o ato de aposentação que
lhe é anterior.
Declara que a concessão da segurança alvejada esbarraria na violação à Súmula Vinculante nº 37 do STF, bem como implicaria
em grave violação de decretos e princípios constitucionalmente expressos, a exemplo do Estado Federativo, da separação dos
Poderes constituídos e também do princípio da reserva legal e da isonomia.
Aduz, ainda, acerca da impossibilidade de acolhimento do pleito formulado na exordial, uma vez que há necessidade de prévia
dotação orçamentária e autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, sob pena de violação ao art. 169, §1º, incisos
I e II, da CF/88.
Por fim, pugna pelo acolhimento das preliminares e prejudiciais de mérito, acaso superadas as requer a denegação da segurança
postulada.
Retornaram os autos da Procuradoria de Justiça sem opinativo de mérito; conclusos para julgamento.
É o relatório. Decido.
O presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado nº. 568:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cito doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o contro-
le do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recurso. O
relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (‘efeito ativo’ ou, rectius, ‘tutela antecipada recursal’),
conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de admissibilida-
de), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).1
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.2
No que pertine à impugnação ao beneplácito da gratuidade judiciária, registre-se que a presunção de hipossuficiência financeira
milita em favor de quem alega a impossibilidade de arcar com os custos, fazendo com que aquele que opõe exceção a essa
assertiva tenha que provar satisfatoriamente a possibilidade do impetrante suportar os custos processuais.
Nos termos do que preceitua o art. 99, § 3°, do CPC, a concessão do aludido benefício condiciona-se, apenas, à declaração de
insuficiência econômica da parte, que goza de presunção de veracidade:
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§ 3º. Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
O texto da norma legal é conclusivo ao conferir à pessoa natural, a prerrogativa de se declarar pobre, em qualquer fase do pro-
cesso, presumindo-se a sua miserabilidade, até que se prove o contrário.
Ocorre que, nestes autos o impetrado apenas se insurge contra a pretensão autoral, sem apresentar algo de concreto a de-
monstrar a suposta capacidade financeira do autor, contrariando, inclusive, a prova documental acostada (avisos de créditos
mensalmente percebidos).
In casu, não há elementos nos autos a afastar a alegada insuficiência de recursos, razão pela qual rejeito a preliminar, manten-
do-se em favor do impetrante as benesses da assistência judiciária integral e gratuita, na forma dos art. 98 e 99 do CPC.
Relativamente à tese de inadequação da via eleita, assinalo que a Súmula 266/STF veda a impetração de mandamus cujo o
próprio pedido encerra a declaração de inconstitucionalidade de norma em abstrato. Contudo, verifico que o pedido autoral não
se volta contra lei em tese, mas, sim, contra omissão administrativa, consistente na ausência de pagamento, ao impetrante, da
Gratificação de Atividade Policial militar, em suas referências IV e V.
Por isso, mostra-se viável a pretensão, exercida pela via mandamental, consoante iterativa jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça. Precedentes: AgRg no AREsp 420.984/PI, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 06/03/2014; RMS
34.560/RN, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 29/05/2013; RMS 31.707/MT, Rel. Desembargadora convocada
Diva Malerbi, Segunda Turma, DJe 23/11/2012; RMS 30.106/CE, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 09/10/2009.
Quanto às teses de decadência e prescrição, noto que o direito pleiteado pelo impetrante refere-se à relação de trato sucessivo,
constituindo-se em prestações periódicas devidas pelo impetrado, que, supostamente, tem se omitido da obrigação legal de
alterar o padrão remuneratório da pensionista de servidor falecido.
Sublinho que a prescrição alcança tão somente as parcelas vencidas anteriormente ao quinquênio que precede o ajuizamento
da ação e não o próprio fundo do direito, aplicando-se o quanto disciplina a Súmula 85 do STJ:
Súmula 85. Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido
negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à proposi-
tura da ação.
Igualmente refuto a prejudicial de decadência/prescrição de fundo de direito eis que a demanda não se trata de revisão de apo-
sentadoria, como tenta fazer crer o Estado da Bahia, a fim de computar o prazo prescricional da data da aposentação, posto que
a pretensão do Impetrante é o reconhecimento da paridade da pensionista aos servidores que se encontram em atividade, a
quem o Estado da Bahia concede o adicional da GAP IV e V, de forma geral, sem a observância dos aludidos requisitos. Na linha
do STJ, precedentes deste Tribunal: Mandado de Segurança, Número do Processo: 0011517-94.2017.8.05.0000, Relator(a):
JOANICE MARIA GUIMARAES DE JESUS, Publicado em: 13/02/2019.
Igualmente, afasto a incidência da SÚMULA 359 DO STF porquanto inaplicável à espécie. Nesse cenário, afasto as prejudiciais
de decadência e de prescrição e passo ao exame do mérito.
No mérito, a questão de fundo alude à concessão à pensionista do policial falecido, da Gratificação de Atividade Policial (GAP)
no nível IV e V, após regulamentação pela Lei nº 12.566/2012 e da percepção da pensão.
Com a edição da Lei nº 7.145/97, restou estabelecido o adicional de função (GAP), destinado aos servidores policiais militares,
exatamente com a finalidade de que fosse compensado o exercício de sua atividade e os riscos dela decorrentes.
Estabeleceu o referido diploma legal cinco níveis a serem observados, em consonância com o preenchimento de critérios espe-
cíficos, para o recebimento do adicional, conforme disposto no artigo 7º do diploma legal em apreço:
Art. 7° - A gratificação instituída nos termos do artigo anterior, escalonada em 5 (cinco) referências, consistirá em valor em espé-
cie, fixado em função do respectivo posto ou graduação.
(…)
§2° - É requisito para a percepção da vantagem, nas referências III, IV e V, o cumprimento da jornada de trabalho de 40 (qua-
renta) horas semanais.
Após a edição da Lei Estadual 12.566/2012, em março de 2012, restou alterada a estrutura remuneratória dos postos e gradua-
ções da Polícia Militar do Estado da Bahia, com a regulamentação dos processos revisionais dos servidores em atividade para
acesso à Gratificação de Atividade Policial Militar, nas referências IV e V:
Art. 3º - Em novembro de 2012, será concedida antecipação relativa ao processo revisional para acesso à referência IV da GAP,
aplicando-se aos valores constantes da tabela do Anexo II o redutor de R$100,00 (cem reais).
Art. 4º - Os valores da referência IV da GAP, constantes da tabela do Anexo II desta Lei, serão devidos em 1º de abril de 2013,
com a conclusão do respectivo processo revisional.
Art. 5º – Em novembro de 2014, será concedida antecipação relativa ao processo revisional para a referência V da GAP, segundo
valores escalonados de acordo com o posto ou graduação ocupados, conforme tabela constante do anexo III desta Lei.
Art. 6º – Os valores da referência V da GAP, constantes da tabela do Anexo II, serão devidos em 1º de abril de 2015, com a con-
clusão do respectivo processo revisional.
Art. 7º – O pagamento das antecipações de que tratam os artigos 3º e 5º desta Lei não é acumulável com a percepção da GAP
em quaisquer das suas referências.
Art. 8º – Para os processos revisionais excepcionalmente previstos nesta Lei deverá o Policial Militar estar em efetivo exercício
da atividade policial militar ou em função de natureza policial militar, sendo exigido os seguintes requisitos:
I – permanência mínima de 12 (doze) meses na referência atual;
II – cumprimento de carga horária de 40 (quarenta) horas semanais;
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III – a observância dos deveres policiais militares, da hierarquia e da disciplina, nos termos dos arts. 3º e 41 da Lei nº 7.990, de
27 de dezembro de 2001.
Sobre a extensão da GAP aos policiais que já se encontravam na inatividade ou aos pensionistas, essa Corte Estadual cons-
tatou que o Estado da Bahia concedia o adicional de forma geral, sem a observância de tais requisitos. Ressaltou, contudo, o
pagamento só se fazia a quem se encontrava em atividade, em manifesta ofensa ao tratamento paritário entre ativos e inativos
garantido pela Constituição Federal. Vejamos:
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas
autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respec-
tivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro
e atuarial e o disposto neste artigo.
(…)
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios
estabelecidos em lei.
Essa Corte de Justiça já sedimentou que todos os policiais militares da ativa estão percebendo a GAP também nos níveis IV e
V, fato, inclusive, comprovado por meio de certidões emitidas pelo Diretor do Departamento de Pessoal da Polícia Militar, cujas
cópias foram anexadas aos autos dos Mandados de Segurança nºs 0023376-49.2013.8.05.0000 e 0004073-49.2013.8.05.0000,
sob a relatoria da Desembargadora Rosita Falcão de Almeida Maia, informando que a todos os policiais da ativa foram concedi-
das as GAP IV e V.
Eis o conteúdo que merece ser transcrito:
Certifico [...] que a partir de 01/11/2012 foi concedida a todos os policiais militares em efetivo exercício da atividade policial militar
a antecipação relativa ao processo revisional para acesso à referência IV da Gratificação de Atividade Policial Militar (GAP), nos
termos dos artigos 3º e 8º da Lei nº 12.566, de 08 de março de 2012. Certifico, ainda, que o citado benefício não foi estendido
aos servidores inativos desta Corporação por falta de previsão na referida lei, esclarecendo que a folha de pagamento desses
servidores é gerenciada pela Superintendência de Previdência deste Estado, órgão vinculado à Secretaria da Administração”.
(0023376-49.2013.8.05.0000);
Certifico […] que o processo revisional para a majoração da Gratificação de Atividade Policial Militar (GAP), para a referência V,
previsto na Lei nº 12.566, de 08 de março de 2012, foi implementado em 1º de novembro de 2014. Tiveram direito a esta ante-
cipação todos os policiais militares em efetivo exercício da atividade policial que estavam recebendo a GAP, na referência IV, há
pelo menos doze meses”. (0004073-49.2013.8.05.0000).
Nesse contexto, observo que a gratificação em exame possui um caráter genérico, constituindo-se em verdadeiro acréscimo da
remuneração disfarçado de gratificação. Não se trata de retribuição por desempenho, de compensação por trabalho que deman-
de habilitação específica para tanto ou extraordinário.
A extensão do pagamento da GAPM é devida aos servidores inativos e pensionistas, conforme previsto no art. 40, § 8º da
Constituição Federal, com redação vigente antes da Emenda Constitucional nº 41/2003, devendo a GAP ser estendida para os
inativos e pensionistas. Por isso, o policial da reserva tem direito à percepção da GAPM. Precedentes do STF: RE 383349 AgR,
Relator(a): Min. EROS GRAU, Segunda Turma, julgado em 07/11/2006, DJ 01-12-2006 .
Ainda quanto à paridade, destaco que no julgamento do Recurso Extraordinário 590.260, de relatoria do Ministro Ricardo Lewa-
ndowski, o Plenário do Supremo Tribunal decidiu que “os servidores que ingressaram no serviço público antes da EC 41/2003,
mas que se aposentaram após a referida emenda, possuem direito à paridade remuneratória e à integralidade no cálculo de
seus proventos, desde que observadas as regras de transição especificadas nos arts. 2º e 3º da EC 47/2005” (DJe 23.10.2009).
Na esteira do entendimento do STF, esta Corte Estadual tem assim se manifestado, reiteradamente:
MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. PRELIMINARES. DECADÊNCIA. PRES-
CRIÇÃO. REJEITADAS. MÉRITO. POLICIAL MILITAR INATIVO. DIREITO À PERCEPÇÃO DA GAPM NO NÍVEIS IV E V. PA-
GAMENTO INDISCRIMINADO A TODOS OS POLICIAIS. VANTAGEM GENÉRICA. EXTENSÃO AOS INATIVOS. PARIDADE
CONSTITUCIONAL. DIREITO ADQUIRIDO. REQUISITOS LEGAIS. PREENCHIMENTO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. SEGU-
RANÇA PARCIALMENTE CONCEDIDA. Rejeita-se a preliminar de decadência, haja vista que a obrigação referida no caso em
análise é de trato sucessivo, razão pela qual o argumento invocado não prospera, pois, tratando-se de ato abusivo referente a
obrigações dessa natureza, o prazo decadencial se renova a cada período de vencimento desta, isto é, mensalmente. O feito
tem como objeto relação de trato sucessivo, bem como o mandamus impugna ato omissivo da administração, motivo pelo qual a
prescrição renova-se mês a mês. Por tais razões, afasta-se a prejudicial de mérito da prescrição. A GAPM não é uma gratificação
específica, caracterizando-se como uma vantagem de natureza geral e estabelecida para toda a categoria dos Policiais Militares,
sejam ativos ou inativos, desde que cumpridas as regras contidas no §2º, do art. 7º c/c o art. 8º, da Lei 7.145/1997 e Decreto
6.749/97. A paridade entre ativos e inativos decorre de princípio constitucional, devendo ser assegurados aos aposentados e
pensionistas os benefícios concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassi-
ficação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria. A regulamentação exigida do Executivo, quanto à forma e critérios
de pagamento da GAP, em suas respectivas referências, foi realizada através do Decreto nº. 6.749/1997, pelo que não há, na
espécie, qualquer invasão da competência institucional do Poder Executivo. (Mandado de Segurança, Número do Processo:
8003076-80.2020.8.05.0000, Relator(a): EDMILSON JATAHY FONSECA JUNIOR, Publicado em: 14/09/2020).
De igual modo, não há ofensa ao princípio da separação dos poderes, eis que compete ao Poder Judiciário a correção de
quaisquer ilegalidades praticadas pela administração pública. Também não se está a criar gratificação em substituição ao Poder
Legislativo, mas tão somente a se determinar sua correta implementação, garantindo-se aos inativos e pensionistas um direito já
previsto na Carta Magna e no Estatuto da PMBA. Não incide, portanto, a súmula vinculante 37.
Por fim, no que pertine à alegação do Ente Público de suposta violação ao art. 169, § 1º, I e II, da Constituição Federal, que
versa sobre a necessidade de prévia dotação orçamentária e autorização na Lei de Diretrizes Orçamentárias, assinalo que o
pagamento da Gratificação CET já é efetivado pelo Estado da Bahia, inclusive aos inativos, a sinalizar, portanto, a existência da
respectiva rubrica orçamentária.
Ademais, sublinho que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que os limites orçamentários
previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, no que se refere às despesas com pessoal do ente público, não podem servir de
fundamento para o não cumprimento de direitos subjetivos do servidor, sobretudo na hipótese de despesas provenientes de
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decisão judicial. Precedentes do STJ: AgInt no AREsp 1.186.584/DF, SEGUNDA TURMA, Rel. Min. OG FERNANDES, julgado
em 12/6/2018, DJe 18/6/2018; REsp 1.306.604/AL, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, DJe 06/03/2014; AgInt no REsp
1.678.968/RO, Rel. Min. SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/3/2018, DJe 5/4/2018.
Transcrevo, por oportuno, judiciosa ementa de um dos precedentes invocados, inclusive a subsidiar este pronunciamento:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONCURSO PÚBLI-
CO. NOMEAÇÃO. LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. DECISÃO JUDICIAL. EXCE-
ÇÃO. COMPROVAÇÃO DE VIOLAÇÃO DA LRF. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.
1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que os limites orçamentários previstos na Lei de Res-
ponsabilidade Fiscal, no que se refere às despesas com pessoal do ente público, não podem servir de fundamento para o não
cumprimento de direitos subjetivos do servidor, sobretudo na hipótese de despesas provenientes de decisão judicial.
2. Não há no acórdão combatido informações a respeito da comprovação pelo recorrente da impossibilidade de nomeação da
parte agravada em virtude de violação da LRF. Dessa forma, para se aferir tal questão, seria imprescindível o reexame do con-
junto fático-probatório dos autos, o que é defeso na via eleita, em razão do óbice da Súmula 7/STJ.
3. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no AREsp 1186584/DF, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 12/06/2018, DJe 18/06/2018)
Por fim, tratando-se de lide mandamental, é certo que os efeitos financeiros decorrentes da condenação devem retroagir, apenas,
até a data da impetração, por obediência às Súmulas 269 e 271 do Pretório Excelso. E, quanto aos consectários da condenação,
estes devem ser fixados na forma estabelecida nos Temas 810 do STF e 905 do STJ somente até 08/12/2021, em razão da
Emenda Constitucional 113/2021.
Isso porque a Emenda Constitucional nº 113/2021 consignou no seu art. 3º, nova de forma de cálculo de atualização nas conde-
nações contra Fazenda Pública, conforme se descreve abaixo:
Art. 3º Nas discussões e nas condenações que envolvam a Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins
de atualização monetária, de remuneração do capital e de compensação da mora, inclusive do precatório, haverá a incidência,
uma única vez, até o efetivo pagamento, do índice da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic),
acumulado mensalmente.
Contudo, embora tal normativa tenha eficácia imediata tal previsão não pode ser aplicada retroativamente para períodos e casos
anteriores, nem pode atingir as coisas julgadas até então formadas em razão do princípio da irretroatividade das leis que não
pode alcançar períodos anteriores sob pena de ferir a segurança jurídica e o direito adquirido.
Tal entendimento encontra-se em consonância com o quanto já decidido pelo STF, ao julgar a ADI 1.220, na qual fixou-se a tese:
“Lei que estipula índices de correção monetária a serem aplicados a períodos aquisitivos anteriores à sua entrada em vigor viola
a garantia do direito adquirido”. (ADI 1220, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 19/12/2019, ACÓR-
DÃO ELETRÔNICO DJe-055 DIVULG 12-03-2020 PUBLIC 13-03-2020)”.
Destaco o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, de aplicação obrigatória3, pois o sistema de
precedentes, disciplinado no art. 927 do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de
ações infundadas, proporcionando a integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.4
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.5
Ante o exposto, com fundamento no art. 932, V, do CPC e no art. 162, XVIII, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, e
Súmula 568 do C. STJ, acompanhando o erudito parecer ministerial, reconhecendo o direito líquido e certo vindicado, CONCE-
DO A SEGURANÇA REQUERIDA e determino ao Estado da Bahia e à autoridade coatora que procedam, imediatamente, em
benefício da impetrante pensionista a extensão e incorporação da GAPM, nas referências IV e V, implementando aos proventos
da pensão percebida, na forma da Lei, a primeira delas desde novembro de 2012, com aplicação do redutor até abril de 2013, e,
a segunda, desde novembro de 2014, conforme tabela constante do Anexo III, da Lei 12.566/2012, atualizadas e acrescidas dos
consectários legais, consoante teses fixadas nos Temas 810 do STF e 905 do STJ, todavia, somente até 08/12/2021, em razão
da Emenda Constitucional nº 113/2021.
Sem condenação em honorários advocatícios, conforme o artigo 25 da Lei nº 12.016/09 e Súmulas 512 do STF e 105 do STJ.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
Em 26 de outubro de 2022
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
1 NERY Jr., Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao CPC. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019, E-book.
2MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Comentários ao Código de Processo Civil Artigos 926 ao 975, Vol. XV. Diretor:
Luiz Guilherme Marinoni, Coordenadores: Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero. São Paulo: Revista dos Tribunais, E-book,
2017.
3 ZANETI Jr., Hermes. Precedentes normativos formalmente vinculantes. Precedentes. Coleção grandes temas do novo CPC,
v.3. Coordenadores Fredie Didier Jr. et Al.3. Coordenador geral: Fredie Didier Jr. Salvador: Juspodivm, 2015, p.407-424
4 CAMBI, Eduardo; FOGAÇA, Matheus Vargas. Sistema dos precedentes judiciais obrigatórios no novo Código de Processo
Civil. Precedentes. Coleção grandes temas do novo CPC, v.3. Coordenadores Fredie Didier Jr. et Al. Coordenador geral: Fredie
Didier Jr. Salvador: Juspodivm, 2015, p. 335-360.
5CAMBI, Eduardo; HAAS, Adriane; SCHMITZ, Nicole Naiara. Uniformização da jurisprudência e precedentes judiciais. Revista
dos Tribunais, vol. 978/2017, Abril/2017, p. 227-264.
VIII
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
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DECISÃO
8014222-84.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Sergio Luis Jesus De Brito
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8014222-84.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: SERGIO LUIS JESUS DE BRITO
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Mandado de Segurança, com pedido liminar, impetrado por SÉRGIO LUIS JESUS DE BRITO contra ato acoimado
coator atribuído ao Secretário de Administração do Estado da Bahia, sustentando violação a direito líquido e certo concernente à
ausência de realinhamento dos proventos auferidos com a majoração da gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET)
ao percentual de 125% correspondente ao posto de 1º Tenente PM, do mesmo modo que recebem os oficiais da Polícia Militar
da ativa e demais aposentados e pensionistas.
Relata que, transferido para a Reserva Remunerada em 12/3/2021, deveria receber a Gratificação por Condições Especiais de
Trabalho (CET) na referência de 125% sobre o soldo, concedida aos Policiais Militares da ativa, a teor do art. 9º, da Lei nº 7.023,
de 23 de janeiro de 1997 e aos praças desde 2009.
Destaca que o ato omissivo revela-se como lesão direta à Constituição, artigo 7º da EC 41/2003 c/c artigo 2º da EC 47/2005,
ressaltando que, para os servidores que ainda não tinham se aposentado, embora tivessem ingressado no serviço público antes
da EC 41/2003, restou-lhes uma paridade mitigada no sentido de que não lhes seriam estendidos os benefícios e vantagens
posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do
cargo ou função em que se deu a aposentadoria.
Assevera, em síntese, que, com advento do Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia, seu art. 92 garante ao policial
militar que, no momento da passagem para reserva remunerada, esta se daria na forma do posto imediato, com os proventos
integrais, garantindo assim, ao SGT PM, posto imediato com os proventos de 1º Tenente PM.
Informa que não recebe a gratificação por condições especiais de trabalho (CET) no percentual de 125% (cento e vinte e cinco
por cento), direito líquido e certo assegurado pelo referido Estatuto da Corporação.
Para além do apontado direito líquido e certo, discorre sobre os graves prejuízos que vem experimentando, requerendo a con-
cessão de liminar e, ao final, a segurança vindicada para que lhe seja garantido o direito ao realinhamento dos seus proventos,
com a majoração da CET em 125%, como estão recebendo os oficiais da polícia militar em atividade e/ou reserva remunerada,
com restituição das diferenças, a partir da impetração, com os consectários legais.
Indeferi a medida liminar mediante decisão fundamentada, ordenando a ciência e notificação da(s) autoridade(s) coatora(s) que
presta(m) informações, sustentando, em síntese, a legalidade do ato hostilizado, pugnando pela denegação da segurança.
Contra essa minha decisão não houve insurgência das partes.
O Estado da Bahia intervém no feito, rechaçando a concessão do benefício da gratuidade da justiça, noticiando, ademais, a
tramitação do Mandado de Segurança Coletivo n. 8036675-10.2020.8.05.0000, requerendo a aplicação do art. 22, §1º, da Lei
12.016/2009 e art. 104 do CDC, realçando que as ações coletivas somente beneficiarão os autores das ações individuais se
estes requererem a respectiva suspensão.
No mérito, sustenta que a postulada Gratificação por Condições Especiais de Trabalho detém natureza propter laborem, sendo,
por isso, concedida em razão do tipo de atividade desempenhada e suas características (trabalho especializado, realizado fora
do horário normal ou em local indeterminado), motivo a afastar a pretensão autoral.
Argumenta tratar-se de gratificação temporária, da espéciepro labore faciendo, instituída em razão das atividades desempenha-
das na função policial, razão pela qual não fazjus o impetrante.
Pontifica que o art. 92, III, da Lei n. 7990/01 não implica em promoção funcional, mas apenas no cálculo dos proventos, e que o
artigo 110 -D da referida lei estabelece a forma de incorporação da Gratificação em comento, prevendo requisito temporal e que
o valor a ser incorporado dependerá da média mensal dos percentuais percebidos no período de 12 (doze) meses anteriores ao
pedido ou ao direito à aposentadoria.
Rechaça, em suma, a pretensão mandamental, suscitando violação do art. 169, §1º, I e II, da Constituição Federal.
Eloquente manifestação da douta Procuradoria Pela concessão da segurança, retornaram os autos para julgamento.
É o relatório. Decido.
O presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado nº. 568:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
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À guisa de corroboração, cito doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o contro-
le do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recurso. O
relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (‘efeito ativo’ ou, rectius, ‘tutela antecipada recursal’),
conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de admissibilida-
de), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).1
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.2
Assim, com fulcro no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
Consoante relatado, a questão debatida consiste no alegado direito do impetrante, policial da reserva, de perceber a Gratifica-
ção por Condições Especiais de Trabalho – CET no percentual de 125% calculada sobre os proventos do posto imediatamente
superior ao do que ocupava, por ocasião de sua inatividade.
Antes, porém, incumbe analisar as preliminares suscitadas.
No que pertine à impugnação ao beneplácito da gratuidade judiciária, registre-se que a presunção de hipossuficiência financeira
milita em favor de quem alega a impossibilidade de arcar com os custos, fazendo com que aquele que opõe exceção a essa
assertiva tenha que provar satisfatoriamente a possibilidade do impetrante suportar os custos processuais.
Nos termos do que preceitua o art. 99, § 3°, do CPC, a concessão do aludido benefício condiciona-se, apenas, à declaração de
insuficiência econômica da parte, que goza de presunção de veracidade:
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§ 3º. Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
O texto da norma legal é conclusivo ao conferir à pessoa natural, a prerrogativa de se declarar pobre, em qualquer fase do pro-
cesso, presumindo-se a sua miserabilidade, até que se prove o contrário.
Ocorre que, nestes autos o impetrado apenas se insurge contra a pretensão autoral, sem apresentar algo de concreto a demons-
trar a suposta capacidade financeira do autor, contrariando, inclusive, a prova documental acostada (contracheques).
In casu, não há elementos nos autos a afastar a alegada insuficiência de recursos, razão pela qual rejeito a preliminar, manten-
do-se em favor do impetrante as benesses da assistência judiciária integral e gratuita, na forma dos art. 98 e 99 do CPC.
Também não prospera o pleito de sobrestamento eis que inaplicável à espécie o TEMA 1017 do STJ.
Afasto ainda a decadência e prescrição fundo de direito, eis que a pretensão autoral alude a direito que se renova mês a mês,
aplicando-se a súmula 85 do STJ:
Súmula nº 85. Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido
negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior a proposi-
tura da ação.
No tocante à existência do MS coletivo n. 8036675-10.2020.8.05.0000, bem assim a observância ao disposto no art. 22, §1º,
da Lei 12.016/2009 e art. 104 do CDC, trata-se de faculdade assegurada ao impetrante, em nada lhe prejudicando se pretende
prosseguir com a ação individual, não subsistindo a tese ventilada. Refuto, portanto, todas as preambulares suscitadas, e passo
à análise do meritum causae da presente impetração.
Convém realçar que o Mandado de Segurança possui alicerce constitucional, com previsão específica no artigo 5º, LXIX, densi-
ficado em norma infraconstitucional, a Lei n. 12.016/2009 que, disciplinando sobre o procedimento e os requisitos para a propo-
situra do citado remédio constitucional, estabelece:
Art. 1º. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas
data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio
de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
A utilização da via mandamental pressupõe a existência de um ato coator praticado por autoridade, violador de direito subjetivo
da impetrante, por ilegalidade ou abuso de poder, bem como a apresentação de prova pré-constituída. O que justifica o manda-
mus é a existência de ato omissivo ou comissivo da autoridade coatora que afronte direito passível de ser comprovado de plano
pelo impetrante. Precedentes do STJ.
In casu, presentes os requisitos para o processamento dowrit, passo ao exame do mérito, que consiste em decidir sobre a
possibilidade do impetrante, policial na inatividade, ter direito à inclusão, nos seus proventos, da Gratificação por Condições
Especiais de Trabalho – CET no percentual de 125%, equivalente ao que seria pago, atualmente, ao 1º Tenente PM, uma vez
que, de acordo com o art. 92, III, do Estatuto do Policial Militar, ao passar para a reserva remunerada, teria direito à percepção
da remuneração equivalente ao posto imediatamente superior.
Preconiza o mencionado dispositivo do Estatuto da Corporação:
Art. 92 - São direitos dos Policiais Militares:
I - a garantia da patente e da graduação, em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes;
(…) omissis.
III - os proventos calculados com base na remuneração integral do posto ou graduação imediatamente superior quando, contan-
do com trinta anos ou mais de serviço, for transferido para a reserva remunerada;
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Invoca-se, outrossim, a norma do artigo 102, II, ‘a’, ‘b’, §1º, ‘j’, da Lei 7.990/2001, que dispondo sobre a remuneração do militar,
assegura-se a percepção, na inatividade, de proventos constituídos de soldo ou quotas de soldo e gratificações incorporáveis,
ipsis litteris:
Art. 102 - A remuneração dos policiais militares é devida em bases estabelecidas em legislação peculiar, compreendendo:
I (…)
II - na inatividade, proventos constituídos das seguintes parcelas:
a) soldo ou quotas de soldo;
b) gratificações incorporáveis.
§ 1º - São gratificações a que faz jus o policial militar no serviço ativo:
a) (…)
j) Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET; (Alínea “j” acrescida pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009).
Ainda no âmbito normativo, a respeito da pretendida gratificação por condições especiais de trabalho (CET), a Lei Estadual nº
7.990/2001, em seu art. 110-B, acrescida pelo art. 6.º, da Lei Estadual nº 11.356/2009, assegura que os policiais militares têm
direito a percepção no percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento) para compensar o trabalho extraordinário, não even-
tual, prestado antes ou depois do horário normal; a fim de remunerar o exercício de atribuições que exijam habilitação específica
ou demorados estudos e criteriosos trabalhos técnicos; e com o escopo de fixar o servidor em determinadas regiões,in verbis:
Art. 110-B - A Gratificação por Condições Especiais de Trabalho - CET somente poderá ser concedida no limite máximo de 125%
(cento e vinte e cinco por cento) na forma que for fixada em regulamento, com vistas a: (Artigo 110-B acrescido pelo art. 6º da
Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
I - compensar o trabalho extraordinário, não eventual, prestado antes ou depois do horário normal;
II - remunerar o exercício de atribuições que exijam habilitação específica ou demorados estudos e criteriosos trabalhos técnicos;
III - fixar o servidor em determinadas regiões.
Por sua vez, o Conselho de Políticas de Recursos Humanos – COPE expediu a Resolução n.º 153/2014, fixando percentuais
a serem pagos a título da Gratificação por Condições Especiais, estabelece tocar 125% (cento e vinte e cinco por cento) para
Tenente, Capitão, Major, Tenente Coronel e Coronel,ipsis litteris:
A) 25% para os ocupantes dos postos de Soldados, 1° Sargento e Subtenente que estejam desempenhando funções administra-
tivas e enquanto assim permanecerem.
B) 45% para os ocupantes dos postos de Soldados, Cabo, 1° Sargento e Subtenente, que estejam em efetiva atividade opera-
cional e enquanto assim permanecerem.
C) 60% para Soldado, Cabo e 1° Sargento no exercício da atividade de condução de veículos utilizados nas atividades finalísticas
da corporação.
D) 125% para Tenente, Capitão, Major, Tenente Coronel e Coronel.
Compulsando os autos, constata-se que o impetrante foi transferido para a reserva remunerada com proventos calculados sobre
a remuneração integral de 1º Tenente, porém a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET não foi fixada em 125%,
afrontando o art. 92, III, do Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia.
Nesse contexto, resta violado o direito líquido e certo do impetrante perceber seus proventos calculados com base na remune-
ração integral do posto ou graduação imediatamente superior estabelecido no art. 92, III, do Estatuto dos Policiais Militares do
Estado da Bahia, que no caso em apreço é o posto de1º Tenente, em percentual de 125%, conforme preceitua a Resolução n°
153/2014, do Conselho de Políticas de Recursos Humanos – COPE. Fazjus, portanto, à segurança vindicada.
Precedentes desta Corte Estadual, cabendo transcrever as eruditas ementas, cujas fundamentações são igualmente invocadas
para subsidiar este julgamento:
MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO ADMINISTRATIVO. IMPUGNAÇÃO À GRATUIDADE JUDICIÁRIA. NÃO ACOLHIMEN-
TO.POLICIAL MILITAR. 1º SARGENTO. RESERVA REMUNERADA. PROVENTOS. CÁLCULOS. REMUNERAÇÃO INTEGRAL
POSTO SUPERIOR. 1º TENENTE. RECONHECIMENTO PELA ADMINISTRAÇÃO. GRATIFICAÇÃO. CET. ELEMENTO DA
REMUNERAÇÃO. PERCENTUAL DE 1º TENENTE. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA. CONCESSÃO DA SEGURANÇA.
PRECEDENTES DESSE EGRÉGIO TRIBUNAL. I – Detectada que a impugnação à gratuidade judiciária foi formulada de forma
genérica pelo Estado da Bahia, sem apontar qualquer indício de prova que afaste a presunçãojuris tantumde veracidade da
declaração de insuficiência financeira apresentada pelo impetrante, e considerando que os contracheques ofertados aos autos
ratificam suas alegações, especialmente ao se detectar os expressivos descontos, incumbe rejeitar a impugnação, mantendo o
deferimento da gratuidade judiciária outrora deferida. II – O artigo 92, III, do Estatuto dos Policiais Militares estabelece o direito do
policial militar, ao passar para reserva remunerada, quando completados mais de 30 (trinta) anos de serviço, ter seus proventos
calculados com base na remuneração integral do posto imediatamente superior. III – O Estatuto dos Policiais Militar prevê, no
artigo 102, que a remuneração dos policiais militares é composta, na atividade, por vencimentos constituídos de soldo e gratifi-
cações e, na inatividade, pelos proventos, contemplando o soldo e as gratificações incorporáveis, natureza a que se enquadra a
Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET). IV -Destarte, considerando que a Gratificação por Condições Especiais
de Trabalho (CET) é uma gratificação incorporável e que, ao passar para reserva remunerada, o impetrante preenchia os requi-
sitos legais para ter direito aos cálculos dos proventos com base na remuneração integral de 1º Tenente e à percepção da gratifi-
cação em comento, conforme a mencionada Portaria acostada aos autos, deverá, por consectário, o cálculo dos seus proventos
ser efetivado incluindo, também, o percentual da gratificação devido para aquele posto superior. V – Não acolhida a impugnação
à gratuidade judiciária e, no mérito, concedida a segurança. (Seção Cível de Direito Público: Mandado de Segurança, Número do
Processo: 8031494-28.2020.8.05.0000,Relator(a): JOSE SOARES FERREIRA ARAS NETO, Publicado em: 09/09/2021 )
DIREITO CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. IMPUGNAÇÃO À AS-
SISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA REJEITADA. POLICIAL MILITAR INATIVO NA PATENTE DE 1º SARGENTO. GRATIFICA-
ÇÃO DE CONDIÇÃO ESPECIAL DE TRABALHO (GCET). INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS. REAJUSTE DEVIDO NO
PERCENTUAL AO GRAU HIERÁRQUICO SEGUINTE AO QUE SE EFETIVOU A APOSENTADORIA (1º TENENTE). ARTS. 102,
II, ALÍNEAS “A” E “B”; 110-D,CAPUT E §1ºE 92, III, DA LEI ESTADUAL Nº 7.990/2001. SEGURANÇA CONCEDIDA. Trata-se
de MANDADO DE SEGURANÇA, com pedido de medida liminar, impetrado por ALAOR MENEZES DA SILVA, em face de ato
omissivo acoimado de ilegal atribuído ao SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, objetivando a percep-
ção da CET no percentual de 125%, inerente ao posto de 1º Tenente. Inicialmente, verifica-se que a impugnação à Assistência
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Judiciária Gratuita não encontra amparo legal. Ao exame dos autos, constata-se que o pleito ora formulado pelo impetrante,
obedece aos critérios legais estabelecidos no artigo 4º da Lei 1060/50. No mérito, o cerne do mandamus versa sobre a possibi-
lidade de majoração ao percentual de 125% da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho-GCET percebida pelo autor,
policial militar na inatividade. In casu, verifica-se que o impetrante logrou êxito em demonstrar que já percebe a GCET em seus
proventos de aposentadoria no percentual de 45%, conforme documento anexo (ID 9325931). O pleito de adequação encontra
amparo legal, nos termos do quanto disposto nos arts. 102, II, alíneas “a” e “b”; 110-D,caput e §1ºe 92, III, todos do Estatuto dos
Policiais Militares do Estado da Bahia (Lei Estadual nº 7.990/2001). Da leitura dos dispositivos supracitados, observa-se que a
GCET é incorporável e compõe a remuneração do policial militar inativo, sujeitando-se ao pagamento com base na remuneração
integral do grau hierárquico seguinte. Nestas condições, constata-se que o valor percebido pelo impetrante a título de GCET
encontra-se em desacordo com o quanto estabelecido nas Leis 7.990/2001 e 11.356/2009 visto queo cálculo de 125% da Gratifi-
cação por Condições Especiais de Trabalho deverá incidir sobre o soldo do posto ou graduação imediatamente superior, ou seja
1º Tenente. Segurança concedida. Sem condenação ao pagamento de honorários advocatícios, conforme o artigo 25 da Lei nº
12.016/09 e verbetes das Súmulas 512 do STF e 105 do STJ. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do
Mandado de Segurança n.° 8023059-65.2020.8.05.0000, de Salvador/BA, impetrante ALAOR MENEZES DA SILVA e impetrado
SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA. Acordam os desembargadores integrantes da Seção Cível de
Direito Público do Egrégio Tribunal de Justiça da Bahia, REJEITAR A IMPUGNAÇÃO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
E NO MÉRITO, CONCEDER A SEGURANÇA VINDICADA, pelas razões alinhadas no voto da Relatora. (Seção Cível de Direito
Público: Mandado de Segurança, Número do Processo: 8023059-65.2020.8.05.0000, Relator(a): MARIA DE FÁTIMA SILVA
CARVALHO,Publicado em: 29/08/2021 )
MANDADO DE SEGURANÇA. IMPUGNAÇÃO À ASSITÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. REJEIÇÃO. PREJUDICIAL DE DECA-
DÊNCIA REJEITADA. BOMBEIRO MILITAR INATIVO. 1º SARGENTO COM PROVENTOS DE 1º TENENTE. GRATIFICAÇÃO
POR CONDIÇÃO ESPECIAL DE TRABALHO – CET. ELEVAÇÃO PARA 125%. DIREITO LÍQUIDO E CERTO EVIDENCIADO.
SEGURANÇA CONCEDIDA. A impugnação à assistência judiciária gratuita apresentada pelo Estado da Bahia se mostra gené-
rica, sendo apresentada independente da realidade processual, pelo que deve ser afastada. Quanto à decadência para impe-
tração do mandamus, tratando-se, de impetração em face de ato omissivo, não incide o prazo decadencial previsto no art. 23
da Lei nº 12.016/2009, na esteira da inteligência da Súmula 85 do STJ. Conforme interpretação sistemática das Leis estaduais
nº 7.023/1997, 7.990/2001 e 11.356/2009, bem como da Resolução n.º 153/2014 do COPE, o cálculo da Gratificação por Con-
dições Especiais de Trabalho deverá incidir sobre o soldo recebido pelo policial militar da reserva remunerada. Tendo em vista
que o impetrante, conquanto ingressou na reserva como 1º Sargento-PM, percebe seus proventos com base na remuneração
de 1º Tenente-PM, consentâneo que o percentual a que faz jus, a título de CET, é de125%, nos termos da legislação de regên-
cia supracitada. Vistos, relatados e discutidos estes autos de n.8000102-36.2021.8.05.0000, em que figuram como Impetrante
EDMILSON DIAS DA SILVAe como ImpetradosSecretario de Administração do Estado da Bahia e Estado da Bahia. ACORDA-
Mos magistrados integrantes daSeção Cível de Direito Públicodo Estado da Bahia, por unanimidade,em rejeitar a impugnação
da gratuidade da justiça e a prejudicial de decadência e conceder a segurança ao Impetrante para determinar que o impetrado
proceda ao realinhamento dos seus proventos, majorando a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET para o
percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), a incidir sobre o soldo de 1º Tenente. (Seção Cível de Direito Público:
Mandado de Segurança,Número do Processo: 8000102-36.2021.8.05.0000,Relator(a): LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA C
SANTOS,Publicado em: 17/08/2021 )
Por fim, no que pertine à alegação do Ente Público de suposta violação ao art. 169, § 1º, I e II, da Constituição Federal, que
versa sobre a necessidade de prévia dotação orçamentária e autorização na Lei de Diretrizes Orçamentárias, assinalo que o
pagamento da Gratificação CET já é efetivado pelo Estado da Bahia, inclusive aos inativos, a sinalizar, portanto, a existência da
respectiva rubrica orçamentária.
Ademais, sublinho que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que os limites orçamentários
previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, no que se refere às despesas com pessoal do ente público, não podem servir de
fundamento para o não cumprimento de direitos subjetivos do servidor, sobretudo na hipótese de despesas provenientes de
decisão judicial.Precedentes do STJ: AgInt no AREsp 1.186.584/DF, SEGUNDA TURMA, Rel. Min. OG FERNANDES, julgado
em 12/6/2018, DJe 18/6/2018; REsp 1.306.604/AL, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, DJe 06/03/2014; AgInt no REsp
1.678.968/RO, Rel. Min. SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/3/2018, DJe 5/4/2018.
Transcrevo, por oportuno, judiciosa ementa de um dos precedentes invocados, inclusive a subsidiar este pronunciamento:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONCURSO PÚBLI-
CO. NOMEAÇÃO. LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. DECISÃO JUDICIAL. EXCE-
ÇÃO. COMPROVAÇÃO DE VIOLAÇÃO DA LRF. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.
1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que os limites orçamentários previstos na Lei de Res-
ponsabilidade Fiscal, no que se refere às despesas com pessoal do ente público, não podem servir de fundamento para o não
cumprimento de direitos subjetivos do servidor, sobretudo na hipótese de despesas provenientes de decisão judicial.
2. Não há no acórdão combatido informações a respeito da comprovação pelo recorrente da impossibilidade de nomeação da
parte agravada em virtude de violação da LRF. Dessa forma, para se aferir tal questão, seria imprescindível o reexame do con-
junto fático-probatório dos autos, o que é defeso na via eleita, em razão do óbice da Súmula 7/STJ.
3. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no AREsp 1186584/DF, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 12/06/2018, DJe 18/06/2018)
Quanto aos consectários da condenação, estes devem ser fixados na forma estabelecida nos Temas 810 do STF e 905 do STJ
somente até 08/12/2021, em razão da Emenda Constitucional 113/2021.
Isso porque a Emenda Constitucional nº 113/2021 consignou no seu art. 3º, nova de forma de cálculo de atualização nas conde-
nações contra Fazenda Pública, conforme se descreve abaixo:
Art. 3º Nas discussões e nas condenações que envolvam a Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins
de atualização monetária, de remuneração do capital e de compensação da mora, inclusive do precatório, haverá a incidência,
uma única vez, até o efetivo pagamento, do índice da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic),
acumulado mensalmente.
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Contudo, embora tal normativa tenha eficácia imediata tal previsão não pode ser aplicada retroativamente para períodos e casos
anteriores, nem pode atingir as coisas julgadas até então formadas em razão do princípio da irretroatividade das leis que não
pode alcançar períodos anteriores sob pena de ferir a segurança jurídica e o direito adquirido.
Tal entendimento encontra-se em consonância com o quanto já decidido pelo STF, ao julgar a ADI 1.220, na qual fixou-se a tese:
“Lei que estipula índices de correção monetária a serem aplicados a períodos aquisitivos anteriores à sua entrada em vigor viola
a garantia do direito adquirido”. (ADI 1220, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 19/12/2019, ACÓR-
DÃO ELETRÔNICO DJe-055 DIVULG 12-03-2020 PUBLIC 13-03-2020)”.
Destaco o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, de aplicação obrigatória3, pois o sistema de
precedentes, disciplinado no art. 927 do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de
ações infundadas, proporcionando a integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.4
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.5
Ante o exposto, com fundamento no art. 932, V, do CPC e no art. 162, XVIII, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça,
e Súmula 568 do C. STJ, reconhecendo o direito líquido e certo vindicado, CONCEDO A SEGURANÇA para determinar que a
autoridade coatora e o Estado da Bahia procedam ao realinhamento dos proventos do impetrante, majorando a GCET – Gratifi-
cação por Condições Especiais de Trabalho para o percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), a incidir sobre o soldo
de 1º Tenente, pagando-se-lhe as diferenças calculadas desde a data da impetração, atualizadas e acrescidas dos consectários
legais, consoante teses fixadas nos Temas 810 do STF e 905 do STJ, todavia, somente até 08/12/2021, em razão da Emenda
Constitucional nº 113/2021.
Sem condenação em honorários advocatícios, conforme o art. 25 da Lei n. 12.016/2009 e verbetes das Súmulas 512 do STF e
105 do STJ.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
Em Outubro de 2022
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
1 NERY Jr., Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao CPC. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019, E-book.
2MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Comentários ao Código de Processo Civil Artigos 926 ao 975, Vol. XV. Diretor:
Luiz Guilherme Marinoni, Coordenadores: Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero. São Paulo: Revista dos Tribunais, E-book,
2017.
3 ZANETI Jr., Hermes. Precedentes normativos formalmente vinculantes. Precedentes. Coleção grandes temas do novo CPC,
v.3. Coordenadores Fredie Didier Jr. et Al.3. Coordenador geral: Fredie Didier Jr. Salvador: Juspodivm, 2015, p.407-424
4 CAMBI, Eduardo; FOGAÇA, Matheus Vargas. Sistema dos precedentes judiciais obrigatórios no novo Código de Processo
Civil. Precedentes. Coleção grandes temas do novo CPC, v.3. Coordenadores Fredie Didier Jr. et Al. Coordenador geral: Fredie
Didier Jr. Salvador: Juspodivm, 2015, p. 335-360.
5CAMBI, Eduardo; HAAS, Adriane; SCHMITZ, Nicole Naiara. Uniformização da jurisprudência e precedentes judiciais. Revista
dos Tribunais, vol. 978/2017, Abril/2017, p. 227-264.
VIII
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8012339-05.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Joao Carlos Evangelista De Oliveira
Advogado: Adveson Flavio De Souza Melo (OAB:SE7211-A)
Impetrante: Gutemberg Jose Dos Reis
Advogado: Adveson Flavio De Souza Melo (OAB:SE7211-A)
Impetrante: Romualdo Jorge Do Santo
Advogado: Adveson Flavio De Souza Melo (OAB:SE7211-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8012339-05.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JOAO CARLOS EVANGELISTA DE OLIVEIRA e outros (2)
Advogado(s): ADVESON FLAVIO DE SOUZA MELO (OAB:SE7211-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
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Trata-se de Mandado de Segurança, com pedido liminar, impetrado por JOÃO CARLOS EVANGELISTA DE OLIVEIRA, CPF
nº 511.086.235-49, GUTEMBERG JOSÉ DOS REIS, CPF nº 632.735.515-34 e ROMUALDO JORGE DOS SANTOS, CPF
291.484.215-53, contra ato acoimado coator atribuído ao Secretário de Administração do Estado da Bahia, sustentando violação
a direito líquido e certo concernente à ausência de realinhamento dos proventos auferidos com a majoração da gratificação por
Condições Especiais de Trabalho (CET) ao percentual de 125% correspondente ao posto de 1º Tenente PM, do mesmo modo
que recebem os oficiais da Polícia Militar da ativa e demais aposentados e pensionistas.
Relatam os impetrantes que, transferidos para a Reserva Remunerada, deveriam receber a Gratificação por Condições Espe-
ciais de Trabalho (CET) na referência de 125% sobre o soldo, concedida aos Policiais Militares da ativa, a teor do art. 9º, da Lei
nº 7.023, de 23 de janeiro de 1997 e aos praças desde 2009.
Destacam que o ato omissivo revela-se como lesão direta à Constituição, artigo 7º da EC 41/2003 c/c artigo 2º da EC 47/2005,
ressaltando que, para os servidores que ainda não tinham se aposentado, embora tivessem ingressado no serviço público antes
da EC 41/2003, restou-lhes uma paridade mitigada no sentido de que não lhes seriam estendidos os benefícios e vantagens
posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do
cargo ou função em que se deu a aposentadoria.
Asseveram, em síntese, que, com advento do Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia, seu art. 92 garante ao policial
militar que, no momento da passagem para reserva remunerada, esta se daria na forma do posto imediato, com os proventos
integrais, garantindo assim, ao Primeiro Sargento PM, posto imediato com os proventos de 1º Tenente PM.
Informam que não recebem a gratificação por condições especiais de trabalho (CET) no percentual de 125% (cento e vinte e
cinco por cento), direito líquido e certo assegurado pelo referido Estatuto da Corporação.
Para além do apontado direito líquido e certo, discorrem sobre os graves prejuízos que vêm experimentando, requerendo a con-
cessão de liminar e, ao final, a segurança vindicada para que lhe seja garantido o direito ao realinhamento dos seus proventos,
com a majoração da CET em 125%, como estão recebendo os oficiais da polícia militar em atividade e/ou reserva remunerada,
com restituição das diferenças, a partir da impetração, com os consectários legais.
Indeferi a medida liminar mediante decisão fundamentada, ordenando a ciência e notificação da autoridade coatora que presta
informações, sustentando, em síntese, a legalidade do ato hostilizado, pugnando pela denegação da segurança.
Contra essa minha decisão não houve insurgência das partes.
O Estado da Bahia intervém no feito, rechaçando a concessão do benefício da gratuidade da justiça, noticiando, ademais, a
tramitação do Mandado de Segurança Coletivo n. 8036675-10.2020.8.05.0000, requerendo a aplicação do art. 22, §1º, da Lei
12.016/2009 e art. 104 do CDC, realçando que as ações coletivas somente beneficiarão os autores das ações individuais se
estes requererem a respectiva suspensão. Pugna ainda pelo sobrestamento do feito, invocando o TEMA 1017 do STJ.
Resiste à pretensão, suscitando decadência e prescrição de fundo de direito e, no mérito, sustenta que a postulada Gratificação
por Condições Especiais de Trabalho detém natureza propter laborem, sendo, por isso, concedida em razão do tipo de ativida-
de desempenhada e suas características (trabalho especializado, realizado fora do horário normal ou em local indeterminado),
motivo a afastar a pretensão autoral.
Argumenta tratar-se de gratificação temporária, da espécie pro labore faciendo, instituída em razão das atividades desempenha-
das na função policial, razão pela qual não fazem jus os impetrantes.
Pontifica que o art. 92, III, da Lei n. 7990/01 não implica em promoção funcional, mas apenas no cálculo dos proventos, e que o
artigo 110 -D da referida lei estabelece a forma de incorporação da Gratificação em comento, prevendo requisito temporal e que
o valor a ser incorporado dependerá da média mensal dos percentuais percebidos no período de 12 (doze) meses anteriores ao
pedido ou ao direito à aposentadoria.
Rechaça, em suma, a pretensão mandamental, suscitando violação do art. 169, §1º, I e II, da Constituição Federal.
Retornaram os autos da Procuradoria para julgamento sem opinativo de mérito.
É o relatório. Decido.
O presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado nº. 568:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cito doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o contro-
le do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recurso. O
relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (‘efeito ativo’ ou, rectius, ‘tutela antecipada recursal’),
conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de admissibilida-
de), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).1
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.2
Assim, com fulcro no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
Consoante relatado, a questão debatida consiste no alegado direito dos impetrantes, policiais da reserva, de perceberem a
Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET no percentual de 125% calculada sobre os proventos do posto imedia-
tamente superior ao do que ocupava, por ocasião de sua inatividade.
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No tocante à existência do MS coletivo n. 8036675-10.2020.8.05.0000, bem assim a observância ao disposto no art. 22, §1º,
da Lei 12.016/2009 e art. 104 do CDC, trata-se de faculdade assegurada ao impetrante, em nada lhe prejudicando se pretende
prosseguir com a ação individual, não subsistindo a tese ventilada.
Nos autos há prova documental suficiente ao processamento da ação mandamental. Refuto, portanto, todas as preambulares
suscitadas, e passo à análise do meritum causae da presente impetração.
Convém realçar que Mandado de Segurança possui alicerce constitucional, com previsão específica no artigo 5º, LXIX, densifica-
do em norma infraconstitucional, a Lei n. 12.016/2009 que, disciplinando sobre o procedimento e os requisitos para a propositura
do citado remédio constitucional, estabelece:
Art. 1º. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas
data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio
de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
A utilização da via mandamental pressupõe a existência de um ato coator praticado por autoridade, violador de direito subjetivo
da impetrante, por ilegalidade ou abuso de poder, bem como a apresentação de prova pré-constituída. O que justifica o manda-
mus é a existência de ato omissivo ou comissivo da autoridade coatora que afronte direito passível de ser comprovado de plano
pelo impetrante. Precedentes do STJ.
In casu, o mérito da impetração consiste em decidir sobre a possibilidade de os policiais inativos terem direito à inclusão, nos
seus proventos, da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET no percentual de 125%, equivalente ao que seria
pago, atualmente, ao 1º Tenente PM, uma vez que, de acordo com o art. 92, III, do Estatuto do Policial Militar, ao passarem para
a reserva remunerada, teriam direito à percepção da remuneração equivalente ao posto imediatamente superior. Preconiza o
mencionado dispositivo do Estatuto da Corporação:
Art. 92 - São direitos dos Policiais Militares:
I - a garantia da patente e da graduação, em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes;
(…) omissis.
III - os proventos calculados com base na remuneração integral do posto ou graduação imediatamente superior quando, contan-
do com trinta anos ou mais de serviço, for transferido para a reserva remunerada;
Invoca-se, outrossim, a norma do artigo 102, II, ‘a’, ‘b’, §1º, ‘j’, da Lei 7.990/2001, que dispondo sobre a remuneração do militar,
assegura-se a percepção, na inatividade, de proventos constituídos de soldo ou quotas de soldo e gratificações incorporáveis,ip-
sis litteris:
Art. 102 - A remuneração dos policiais militares é devida em bases estabelecidas em legislação peculiar, compreendendo:
I (…)
II - na inatividade, proventos constituídos das seguintes parcelas:
a) soldo ou quotas de soldo;
b) gratificações incorporáveis.
§ 1º - São gratificações a que faz jus o policial militar no serviço ativo:
a) (…)
j) Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET; (Alínea “j” acrescida pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009).
Ainda no âmbito normativo, a respeito da pretendida gratificação por condições especiais de trabalho (CET), a Lei Estadual nº
7.990/2001, em seu art. 110-B, acrescida pelo art. 6.º, da Lei Estadual nº 11.356/2009, assegura que os policiais militares têm
direito a percepção no percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento) para compensar o trabalho extraordinário, não even-
tual, prestado antes ou depois do horário normal; a fim de remunerar o exercício de atribuições que exijam habilitação específica
ou demorados estudos e criteriosos trabalhos técnicos; e com o escopo de fixar o servidor em determinadas regiões,in verbis:
Art. 110-B - A Gratificação por Condições Especiais de Trabalho - CET somente poderá ser concedida no limite máximo de 125%
(cento e vinte e cinco por cento) na forma que for fixada em regulamento, com vistas a: (Artigo 110-B acrescido pelo art. 6º da
Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
I - compensar o trabalho extraordinário, não eventual, prestado antes ou depois do horário normal;
II - remunerar o exercício de atribuições que exijam habilitação específica ou demorados estudos e criteriosos trabalhos técnicos;
III - fixar o servidor em determinadas regiões.
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Por sua vez, o Conselho de Políticas de Recursos Humanos – COPE expediu a Resolução n.º 153/2014, fixando percentuais
a serem pagos a título da Gratificação por Condições Especiais, estabelece tocar 125% (cento e vinte e cinco por cento) para
Tenente, Capitão, Major, Tenente Coronel e Coronel,ipsis litteris:
A) 25% para os ocupantes dos postos de Soldados, 1° Sargento e Subtenente que estejam desempenhando funções administra-
tivas e enquanto assim permanecerem.
B) 45% para os ocupantes dos postos de Soldados, Cabo, 1° Sargento e Subtenente, que estejam em efetiva atividade opera-
cional e enquanto assim permanecerem.
C) 60% para Soldado, Cabo e 1° Sargento no exercício da atividade de condução de veículos utilizados nas atividades finalísticas
da corporação.
D) 125% para Tenente, Capitão, Major, Tenente Coronel e Coronel.
Compulsando os autos, constato que os impetrantes foram transferidos para a reserva remunerada com proventos calculados
sobre a remuneração integral de 1º Tenente, porém a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET não foi fixada em
125% (id. 15050081, id. 15050084 e id 15050088), afrontando o art. 92, III, do Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia.
Nesse contexto, resta violado o direito líquido e certo dos impetrantes perceberem seus proventos calculados com base na re-
muneração integral do posto ou graduação imediatamente superior estabelecido no art. 92, III, do Estatuto dos Policiais Militares
do Estado da Bahia, que no caso em apreço é o posto de1º Tenente, em percentual de 125%, conforme preceitua a Resolução
n° 153/2014, do Conselho de Políticas de Recursos Humanos – COPE. Fazjus, portanto, à segurança vindicada.
Precedentes desta Corte Estadual, cabendo transcrever as eruditas ementas, cujas fundamentações são igualmente invocadas
para subsidiar este julgamento:
MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO ADMINISTRATIVO. IMPUGNAÇÃO À GRATUIDADE JUDICIÁRIA. NÃO ACOLHIMEN-
TO.POLICIAL MILITAR. 1º SARGENTO. RESERVA REMUNERADA. PROVENTOS. CÁLCULOS. REMUNERAÇÃO INTEGRAL
POSTO SUPERIOR. 1º TENENTE. RECONHECIMENTO PELA ADMINISTRAÇÃO. GRATIFICAÇÃO. CET. ELEMENTO DA
REMUNERAÇÃO. PERCENTUAL DE 1º TENENTE. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA. CONCESSÃO DA SEGURANÇA.
PRECEDENTES DESSE EGRÉGIO TRIBUNAL. I – Detectada que a impugnação à gratuidade judiciária foi formulada de forma
genérica pelo Estado da Bahia, sem apontar qualquer indício de prova que afaste a presunçãojuris tantumde veracidade da
declaração de insuficiência financeira apresentada pelo impetrante, e considerando que os contracheques ofertados aos autos
ratificam suas alegações, especialmente ao se detectar os expressivos descontos, incumbe rejeitar a impugnação, mantendo o
deferimento da gratuidade judiciária outrora deferida. II – O artigo 92, III, do Estatuto dos Policiais Militares estabelece o direito do
policial militar, ao passar para reserva remunerada, quando completados mais de 30 (trinta) anos de serviço, ter seus proventos
calculados com base na remuneração integral do posto imediatamente superior. III – O Estatuto dos Policiais Militar prevê, no
artigo 102, que a remuneração dos policiais militares é composta, na atividade, por vencimentos constituídos de soldo e gratifi-
cações e, na inatividade, pelos proventos, contemplando o soldo e as gratificações incorporáveis, natureza a que se enquadra a
Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET). IV -Destarte, considerando que a Gratificação por Condições Especiais
de Trabalho (CET) é uma gratificação incorporável e que, ao passar para reserva remunerada, o impetrante preenchia os requi-
sitos legais para ter direito aos cálculos dos proventos com base na remuneração integral de 1º Tenente e à percepção da gratifi-
cação em comento, conforme a mencionada Portaria acostada aos autos, deverá, por consectário, o cálculo dos seus proventos
ser efetivado incluindo, também, o percentual da gratificação devido para aquele posto superior. V – Não acolhida a impugnação
à gratuidade judiciária e, no mérito, concedida a segurança. (Seção Cível de Direito Público: Mandado de Segurança, Número do
Processo: 8031494-28.2020.8.05.0000,Relator(a): JOSE SOARES FERREIRA ARAS NETO, Publicado em: 09/09/2021 )
DIREITO CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. IMPUGNAÇÃO À AS-
SISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA REJEITADA. POLICIAL MILITAR INATIVO NA PATENTE DE 1º SARGENTO. GRATIFICA-
ÇÃO DE CONDIÇÃO ESPECIAL DE TRABALHO (GCET). INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS. REAJUSTE DEVIDO NO
PERCENTUAL AO GRAU HIERÁRQUICO SEGUINTE AO QUE SE EFETIVOU A APOSENTADORIA (1º TENENTE). ARTS. 102,
II, ALÍNEAS “A” E “B”; 110-D,CAPUT E §1ºE 92, III, DA LEI ESTADUAL Nº 7.990/2001. SEGURANÇA CONCEDIDA. Trata-se
de MANDADO DE SEGURANÇA, com pedido de medida liminar, impetrado por ALAOR MENEZES DA SILVA, em face de ato
omissivo acoimado de ilegal atribuído ao SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, objetivando a percep-
ção da CET no percentual de 125%, inerente ao posto de 1º Tenente. Inicialmente, verifica-se que a impugnação à Assistência
Judiciária Gratuita não encontra amparo legal. Ao exame dos autos, constata-se que o pleito ora formulado pelo impetrante,
obedece aos critérios legais estabelecidos no artigo 4º da Lei 1060/50. No mérito, o cerne do mandamus versa sobre a possibi-
lidade de majoração ao percentual de 125% da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho-GCET percebida pelo autor,
policial militar na inatividade. In casu, verifica-se que o impetrante logrou êxito em demonstrar que já percebe a GCET em seus
proventos de aposentadoria no percentual de 45%, conforme documento anexo (ID 9325931). O pleito de adequação encontra
amparo legal, nos termos do quanto disposto nos arts. 102, II, alíneas “a” e “b”; 110-D,caput e §1ºe 92, III, todos do Estatuto dos
Policiais Militares do Estado da Bahia (Lei Estadual nº 7.990/2001). Da leitura dos dispositivos supracitados, observa-se que a
GCET é incorporável e compõe a remuneração do policial militar inativo, sujeitando-se ao pagamento com base na remuneração
integral do grau hierárquico seguinte. Nestas condições, constata-se que o valor percebido pelo impetrante a título de GCET
encontra-se em desacordo com o quanto estabelecido nas Leis 7.990/2001 e 11.356/2009 visto queo cálculo de 125% da Gratifi-
cação por Condições Especiais de Trabalho deverá incidir sobre o soldo do posto ou graduação imediatamente superior, ou seja
1º Tenente. Segurança concedida. Sem condenação ao pagamento de honorários advocatícios, conforme o artigo 25 da Lei nº
12.016/09 e verbetes das Súmulas 512 do STF e 105 do STJ. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do
Mandado de Segurança n.° 8023059-65.2020.8.05.0000, de Salvador/BA, impetrante ALAOR MENEZES DA SILVA e impetrado
SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA. Acordam os desembargadores integrantes da Seção Cível de
Direito Público do Egrégio Tribunal de Justiça da Bahia, REJEITAR A IMPUGNAÇÃO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
E NO MÉRITO, CONCEDER A SEGURANÇA VINDICADA, pelas razões alinhadas no voto da Relatora. (Seção Cível de Direito
Público: Mandado de Segurança, Número do Processo: 8023059-65.2020.8.05.0000, Relator(a): MARIA DE FÁTIMA SILVA
CARVALHO,Publicado em: 29/08/2021 )
MANDADO DE SEGURANÇA. IMPUGNAÇÃO À ASSITÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. REJEIÇÃO. PREJUDICIAL DE DECA-
DÊNCIA REJEITADA. BOMBEIRO MILITAR INATIVO. 1º SARGENTO COM PROVENTOS DE 1º TENENTE. GRATIFICAÇÃO
POR CONDIÇÃO ESPECIAL DE TRABALHO – CET. ELEVAÇÃO PARA 125%. DIREITO LÍQUIDO E CERTO EVIDENCIADO.
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SEGURANÇA CONCEDIDA. A impugnação à assistência judiciária gratuita apresentada pelo Estado da Bahia se mostra gené-
rica, sendo apresentada independente da realidade processual, pelo que deve ser afastada. Quanto à decadência para impe-
tração do mandamus, tratando-se, de impetração em face de ato omissivo, não incide o prazo decadencial previsto no art. 23
da Lei nº 12.016/2009, na esteira da inteligência da Súmula 85 do STJ. Conforme interpretação sistemática das Leis estaduais
nº 7.023/1997, 7.990/2001 e 11.356/2009, bem como da Resolução n.º 153/2014 do COPE, o cálculo da Gratificação por Con-
dições Especiais de Trabalho deverá incidir sobre o soldo recebido pelo policial militar da reserva remunerada. Tendo em vista
que o impetrante, conquanto ingressou na reserva como 1º Sargento-PM, percebe seus proventos com base na remuneração
de 1º Tenente-PM, consentâneo que o percentual a que faz jus, a título de CET, é de125%, nos termos da legislação de regên-
cia supracitada. Vistos, relatados e discutidos estes autos de n.8000102-36.2021.8.05.0000, em que figuram como Impetrante
EDMILSON DIAS DA SILVAe como ImpetradosSecretario de Administração do Estado da Bahia e Estado da Bahia. ACORDA-
Mos magistrados integrantes daSeção Cível de Direito Públicodo Estado da Bahia, por unanimidade,em rejeitar a impugnação
da gratuidade da justiça e a prejudicial de decadência e conceder a segurança ao Impetrante para determinar que o impetrado
proceda ao realinhamento dos seus proventos, majorando a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET para o
percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), a incidir sobre o soldo de 1º Tenente. (Seção Cível de Direito Público:
Mandado de Segurança,Número do Processo: 8000102-36.2021.8.05.0000,Relator(a): LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA C
SANTOS,Publicado em: 17/08/2021 )
Por fim, no que pertine à alegação do Ente Público de suposta violação ao art. 169, § 1º, I e II, da Constituição Federal, que
versa sobre a necessidade de prévia dotação orçamentária e autorização na Lei de Diretrizes Orçamentárias, assinalo que o
pagamento da Gratificação CET já é efetivado pelo Estado da Bahia, inclusive aos inativos, a sinalizar, portanto, a existência da
respectiva rubrica orçamentária.
Ademais, sublinho que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que os limites orçamentários
previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, no que se refere às despesas com pessoal do ente público, não podem servir de
fundamento para o não cumprimento de direitos subjetivos do servidor, sobretudo na hipótese de despesas provenientes de
decisão judicial. Precedentes do STJ: AgInt no AREsp 1.186.584/DF, SEGUNDA TURMA, Rel. Min. OG FERNANDES, julgado
em 12/6/2018, DJe 18/6/2018; REsp 1.306.604/AL, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, DJe 06/03/2014; AgInt no REsp
1.678.968/RO, Rel. Min. SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/3/2018, DJe 5/4/2018.
Transcrevo, por oportuno, judiciosa ementa de um dos precedentes invocados, inclusive a subsidiar este pronunciamento:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONCURSO PÚBLI-
CO. NOMEAÇÃO. LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. DECISÃO JUDICIAL. EXCE-
ÇÃO. COMPROVAÇÃO DE VIOLAÇÃO DA LRF. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.
1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que os limites orçamentários previstos na Lei de Res-
ponsabilidade Fiscal, no que se refere às despesas com pessoal do ente público, não podem servir de fundamento para o não
cumprimento de direitos subjetivos do servidor, sobretudo na hipótese de despesas provenientes de decisão judicial.
2. Não há no acórdão combatido informações a respeito da comprovação pelo recorrente da impossibilidade de nomeação da
parte agravada em virtude de violação da LRF. Dessa forma, para se aferir tal questão, seria imprescindível o reexame do con-
junto fático-probatório dos autos, o que é defeso na via eleita, em razão do óbice da Súmula 7/STJ.
3. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no AREsp 1186584/DF, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 12/06/2018, DJe 18/06/2018)
Quanto aos consectários da condenação, estes devem ser fixados na forma estabelecida nos Temas 810 do STF e 905 do STJ
somente até 08/12/2021, em razão da Emenda Constitucional 113/2021.
Isso porque a Emenda Constitucional nº 113/2021 consignou no seu art. 3º, nova de forma de cálculo de atualização nas conde-
nações contra Fazenda Pública, conforme se descreve abaixo:
Art. 3º Nas discussões e nas condenações que envolvam a Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins
de atualização monetária, de remuneração do capital e de compensação da mora, inclusive do precatório, haverá a incidência,
uma única vez, até o efetivo pagamento, do índice da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic),
acumulado mensalmente.
Contudo, embora tal normativa tenha eficácia imediata tal previsão não pode ser aplicada retroativamente para períodos e casos
anteriores, nem pode atingir as coisas julgadas até então formadas em razão do princípio da irretroatividade das leis que não
pode alcançar períodos anteriores sob pena de ferir a segurança jurídica e o direito adquirido.
Tal entendimento encontra-se em consonância com o quanto já decidido pelo STF, ao julgar a ADI 1.220, na qual fixou-se a tese:
“Lei que estipula índices de correção monetária a serem aplicados a períodos aquisitivos anteriores à sua entrada em vigor viola
a garantia do direito adquirido”. (ADI 1220, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 19/12/2019, ACÓR-
DÃO ELETRÔNICO DJe-055 DIVULG 12-03-2020 PUBLIC 13-03-2020)”.
Destaco o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, de aplicação obrigatória3, pois o sistema de
precedentes, disciplinado no art. 927 do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de
ações infundadas, proporcionando a integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.4
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.5
Ante o exposto, com fundamento no art. 932, V, do CPC e no art. 162, XVIII, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça,
e Súmula 568 do C. STJ, reconhecendo o direito líquido e certo vindicado, CONCEDO A SEGURANÇA para determinar que a
autoridade coatora e o Estado da Bahia procedam ao realinhamento dos proventos dos impetrantes, majorando a GCET – Grati-
ficação por Condições Especiais de Trabalho para o percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), a incidir sobre o soldo
de 1º Tenente, pagando-se-lhes as diferenças calculadas desde a data da impetração, atualizadas e acrescidas dos consectários
legais, consoante teses fixadas nos Temas 810 do STF e 905 do STJ, todavia, somente até 08/12/2021, em razão da Emenda
Constitucional nº 113/2021.
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Sem condenação em honorários advocatícios, conforme o art. 25 da Lei n. 12.016/2009 e verbetes das Súmulas 512 do STF e
105 do STJ.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
Em 31 de outubro de 2022
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
1 NERY Jr., Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao CPC. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019, E-book.
2MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Comentários ao Código de Processo Civil Artigos 926 ao 975, Vol. XV. Diretor:
Luiz Guilherme Marinoni, Coordenadores: Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero. São Paulo: Revista dos Tribunais, E-book,
2017.
3 ZANETI Jr., Hermes. Precedentes normativos formalmente vinculantes. Precedentes. Coleção grandes temas do novo CPC,
v.3. Coordenadores Fredie Didier Jr. et Al.3. Coordenador geral: Fredie Didier Jr. Salvador: Juspodivm, 2015, p.407-424
4 CAMBI, Eduardo; FOGAÇA, Matheus Vargas. Sistema dos precedentes judiciais obrigatórios no novo Código de Processo
Civil. Precedentes. Coleção grandes temas do novo CPC, v.3. Coordenadores Fredie Didier Jr. et Al. Coordenador geral: Fredie
Didier Jr. Salvador: Juspodivm, 2015, p. 335-360.
5CAMBI, Eduardo; HAAS, Adriane; SCHMITZ, Nicole Naiara. Uniformização da jurisprudência e precedentes judiciais. Revista
dos Tribunais, vol. 978/2017, Abril/2017, p. 227-264.
VIII
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8036009-72.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Arnaldo Bonfim Morais Leite
Advogado: Flavia Da Silva Nunes (OAB:BA28975-A)
Advogado: Fernanda Samartin Fernandes Paschoal (OAB:BA28164-A)
Advogado: Larissa Lima Sousa Da Silva (OAB:BA62122-A)
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: . Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8036009-72.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ARNALDO BONFIM MORAIS LEITE
Advogado(s): LARISSA LIMA SOUSA DA SILVA (OAB:BA62122-A), FERNANDA SAMARTIN FERNANDES PASCHOAL
(OAB:BA28164-A), FABIANO SAMARTIN FERNANDES (OAB:BA21439-A), FLAVIA DA SILVA NUNES (OAB:BA28975-A)
IMPETRADO: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Mandado de Segurança, com pedido liminar, impetrado por ARNALDO BONFIM MORAIS LEITE contra ato acoimado
coator atribuído ao Governador e ao Secretário de Administração do Estado da Bahia, sustentando violação a direito líquido e
certo concernente à ausência de realinhamento dos proventos auferidos com a majoração da gratificação por Condições Espe-
ciais de Trabalho (CET) ao percentual de 125% correspondente ao posto de 1º Tenente PM, do mesmo modo que recebem os
oficiais da Polícia Militar da ativa e demais aposentados e pensionistas.
Relata que, transferido para a Reserva Remunerada, deveria receber a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET)
na referência de 125% sobre o soldo, concedida aos Policiais Militares da ativa, a teor do art. 9º, da Lei nº 7.023, de 23 de janeiro
de 1997 e aos praças desde 2009.
Destaca que o ato omissivo revela-se como lesão direta à Constituição, artigo 7º da EC 41/2003 c/c artigo 2º da EC 47/2005,
ressaltando que, para os servidores que ainda não tinham se aposentado, embora tivessem ingressado no serviço público antes
da EC 41/2003, restou-lhes uma paridade mitigada no sentido de que não lhes seriam estendidos os benefícios e vantagens
posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do
cargo ou função em que se deu a aposentadoria.
Assevera, em síntese, que, com advento do Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia, seu art. 92 garante ao policial
militar que, no momento da passagem para reserva remunerada, esta se daria na forma do posto imediato, com os proventos
integrais, garantindo assim, ao SGT PM, posto imediato com os proventos de 1º Tenente PM.
Informa que não recebe a gratificação por condições especiais de trabalho (CET) no percentual de 125% (cento e vinte e cinco
por cento), direito líquido e certo assegurado pelo referido Estatuto da Corporação.
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Para além do apontado direito líquido e certo, discorre sobre os graves prejuízos que vem experimentando, requerendo a con-
cessão de liminar e, ao final, a segurança vindicada para que lhe seja garantido o direito ao realinhamento dos seus proventos,
com a majoração da CET em 125%, como estão recebendo os oficiais da polícia militar em atividade e/ou reserva remunerada,
com restituição das diferenças, a partir da impetração, com os consectários legais.
Indeferi a medida liminar mediante decisão fundamentada, ordenando a ciência e notificação da(s) autoridade(s) coatora(s) que
presta(m) informações, sustentando, em síntese, a legalidade do ato hostilizado, pugnando pela denegação da segurança.
Contra essa minha decisão não houve insurgência das partes.
O Estado da Bahia intervém no feito, rechaçando a concessão do benefício da gratuidade da justiça, noticiando, ademais, a
tramitação do Mandado de Segurança Coletivo n. 8036675-10.2020.8.05.0000, requerendo a aplicação do art. 22, §1º, da Lei
12.016/2009 e art. 104 do CDC, realçando que as ações coletivas somente beneficiarão os autores das ações individuais se
estes requererem a respectiva suspensão.
No mérito, sustenta que a postulada Gratificação por Condições Especiais de Trabalho detém natureza propter laborem, sendo,
por isso, concedida em razão do tipo de atividade desempenhada e suas características (trabalho especializado, realizado fora
do horário normal ou em local indeterminado), motivo a afastar a pretensão autoral.
Argumenta tratar-se de gratificação temporária, da espéciepro labore faciendo, instituída em razão das atividades desempenha-
das na função policial, razão pela qual não fazjus o impetrante.
Pontifica que o art. 92, III, da Lei n. 7990/01 não implica em promoção funcional, mas apenas no cálculo dos proventos, e que o
artigo 110 -D da referida lei estabelece a forma de incorporação da Gratificação em comento, prevendo requisito temporal e que
o valor a ser incorporado dependerá da média mensal dos percentuais percebidos no período de 12 (doze) meses anteriores ao
pedido ou ao direito à aposentadoria.
Rechaça, em suma, a pretensão mandamental, suscitando violação do art. 169, §1º, I e II, da Constituição Federal.
Eloquente manifestação da douta Procuradoria Pela concessão da segurança, retornaram os autos para julgamento.
É o relatório. Decido.
O presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado nº. 568:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cito doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o contro-
le do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recurso. O
relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (‘efeito ativo’ ou, rectius, ‘tutela antecipada recursal’),
conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de admissibilida-
de), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).1
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.2
Assim, com fulcro no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
Consoante relatado, a questão debatida consiste no alegado direito do impetrante, policial da reserva, de perceber a Gratifica-
ção por Condições Especiais de Trabalho – CET no percentual de 125% calculada sobre os proventos do posto imediatamente
superior ao do que ocupava, por ocasião de sua inatividade.
Antes, porém, incumbe analisar as preliminares suscitadas.
No que pertine à impugnação ao beneplácito da gratuidade judiciária, registre-se que a presunção de hipossuficiência financeira
milita em favor de quem alega a impossibilidade de arcar com os custos, fazendo com que aquele que opõe exceção a essa
assertiva tenha que provar satisfatoriamente a possibilidade do impetrante suportar os custos processuais.
Nos termos do que preceitua o art. 99, § 3°, do CPC, a concessão do aludido benefício condiciona-se, apenas, à declaração de
insuficiência econômica da parte, que goza de presunção de veracidade:
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§ 3º. Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
O texto da norma legal é conclusivo ao conferir à pessoa natural, a prerrogativa de se declarar pobre, em qualquer fase do pro-
cesso, presumindo-se a sua miserabilidade, até que se prove o contrário.
Ocorre que, nestes autos o impetrado apenas se insurge contra a pretensão autoral, sem apresentar algo de concreto a demons-
trar a suposta capacidade financeira do autor, contrariando, inclusive, a prova documental acostada (contracheques).
In casu, não há elementos nos autos a afastar a alegada insuficiência de recursos, razão pela qual rejeito a preliminar, manten-
do-se em favor do impetrante as benesses da assistência judiciária integral e gratuita, na forma dos art. 98 e 99 do CPC.
Também não prospera o pleito de sobrestamento eis que inaplicável à espécie o TEMA 1017 do STJ.
Afasto ainda a decadência e prescrição fundo de direito, eis que a pretensão autoral alude a direito que se renova mês a mês,
aplicando-se a súmula 85 do STJ:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 562
Súmula nº 85. Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido
negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior a proposi-
tura da ação.
No tocante à existência do MS coletivo n. 8036675-10.2020.8.05.0000, bem assim a observância ao disposto no art. 22, §1º,
da Lei 12.016/2009 e art. 104 do CDC, trata-se de faculdade assegurada ao impetrante, em nada lhe prejudicando se pretende
prosseguir com a ação individual, não subsistindo a tese ventilada. Refuto, portanto, todas as preambulares suscitadas, e passo
à análise do meritum causae da presente impetração.
Convém realçar que Mandado de Segurança possui alicerce constitucional, com previsão específica no artigo 5º, LXIX, densifica-
do em norma infraconstitucional, a Lei n. 12.016/2009 que, disciplinando sobre o procedimento e os requisitos para a propositura
do citado remédio constitucional, estabelece:
Art. 1º. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas
data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio
de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
A utilização da via mandamental pressupõe a existência de um ato coator praticado por autoridade, violador de direito subjetivo
da impetrante, por ilegalidade ou abuso de poder, bem como a apresentação de prova pré-constituída. O que justifica o manda-
mus é a existência de ato omissivo ou comissivo da autoridade coatora que afronte direito passível de ser comprovado de plano
pelo impetrante. Precedentes do STJ.
In casu, presentes os requisitos para o processamento dowrit, passo ao exame do mérito, que consiste em decidir sobre a
possibilidade do impetrante, policial na inatividade, ter direito à inclusão, nos seus proventos, da Gratificação por Condições
Especiais de Trabalho – CET no percentual de 125%, equivalente ao que seria pago, atualmente, ao 1º Tenente PM, uma vez
que, de acordo com o art. 92, III, do Estatuto do Policial Militar, ao passar para a reserva remunerada, teria direito à percepção
da remuneração equivalente ao posto imediatamente superior.
Preconiza o mencionado dispositivo do Estatuto da Corporação:
Art. 92 - São direitos dos Policiais Militares:
I - a garantia da patente e da graduação, em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes;
(…) omissis.
III - os proventos calculados com base na remuneração integral do posto ou graduação imediatamente superior quando, contan-
do com trinta anos ou mais de serviço, for transferido para a reserva remunerada;
Invoca-se, outrossim, a norma do artigo 102, II, ‘a’, ‘b’, §1º, ‘j’, da Lei 7.990/2001, que dispondo sobre a remuneração do militar,
assegura-se a percepção, na inatividade, de proventos constituídos de soldo ou quotas de soldo e gratificações incorporáveis,ip-
sis litteris:
Art. 102 - A remuneração dos policiais militares é devida em bases estabelecidas em legislação peculiar, compreendendo:
I (…)
II - na inatividade, proventos constituídos das seguintes parcelas:
a) soldo ou quotas de soldo;
b) gratificações incorporáveis.
§ 1º - São gratificações a que faz jus o policial militar no serviço ativo:
a) (…)
j) Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET; (Alínea “j” acrescida pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009).
Ainda no âmbito normativo, a respeito da pretendida gratificação por condições especiais de trabalho (CET), a Lei Estadual nº
7.990/2001, em seu art. 110-B, acrescida pelo art. 6.º, da Lei Estadual nº 11.356/2009, assegura que os policiais militares têm
direito a percepção no percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento) para compensar o trabalho extraordinário, não even-
tual, prestado antes ou depois do horário normal; a fim de remunerar o exercício de atribuições que exijam habilitação específica
ou demorados estudos e criteriosos trabalhos técnicos; e com o escopo de fixar o servidor em determinadas regiões, in verbis:
Art. 110-B - A Gratificação por Condições Especiais de Trabalho - CET somente poderá ser concedida no limite máximo de 125%
(cento e vinte e cinco por cento) na forma que for fixada em regulamento, com vistas a: (Artigo 110-B acrescido pelo art. 6º da
Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
I - compensar o trabalho extraordinário, não eventual, prestado antes ou depois do horário normal;
II - remunerar o exercício de atribuições que exijam habilitação específica ou demorados estudos e criteriosos trabalhos técnicos;
III - fixar o servidor em determinadas regiões.
Por sua vez, o Conselho de Políticas de Recursos Humanos – COPE expediu a Resolução n.º 153/2014, fixando percentuais
a serem pagos a título da Gratificação por Condições Especiais, estabelece tocar 125% (cento e vinte e cinco por cento) para
Tenente, Capitão, Major, Tenente Coronel e Coronel,ipsis litteris:
A) 25% para os ocupantes dos postos de Soldados, 1° Sargento e Subtenente que estejam desempenhando funções administra-
tivas e enquanto assim permanecerem.
B) 45% para os ocupantes dos postos de Soldados, Cabo, 1° Sargento e Subtenente, que estejam em efetiva atividade opera-
cional e enquanto assim permanecerem.
C) 60% para Soldado, Cabo e 1° Sargento no exercício da atividade de condução de veículos utilizados nas atividades finalísticas
da corporação.
D) 125% para Tenente, Capitão, Major, Tenente Coronel e Coronel.
Compulsando os autos, constata-se que o impetrante foi transferido para a reserva remunerada com proventos calculados sobre
a remuneração integral de 1º Tenente, porém a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET não foi fixada em 125%
(id. 20487021), afrontando o art. 92, III, do Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia.
Nesse contexto, resta violado o direito líquido e certo do impetrante perceber seus proventos calculados com base na remu-
neração integral do posto ou graduação imediatamente superior estabelecido no art. 92, III, do Estatuto dos Policiais Militares
do Estado da Bahia, que no caso em apreço é o posto de1º Tenente, em percentual de 125%, conforme preceitua a Resolução
n° 153/2014, do Conselho de Políticas de Recursos Humanos – COPE. Faz jus, portanto, à segurança vindicada. Precedentes
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desta Corte Estadual, cabendo transcrever as eruditas ementas, cujas fundamentações são igualmente invocadas para subsidiar
este julgamento:
MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO ADMINISTRATIVO. IMPUGNAÇÃO À GRATUIDADE JUDICIÁRIA. NÃO ACOLHIMEN-
TO.POLICIAL MILITAR. 1º SARGENTO. RESERVA REMUNERADA. PROVENTOS. CÁLCULOS. REMUNERAÇÃO INTEGRAL
POSTO SUPERIOR. 1º TENENTE. RECONHECIMENTO PELA ADMINISTRAÇÃO. GRATIFICAÇÃO. CET. ELEMENTO DA
REMUNERAÇÃO. PERCENTUAL DE 1º TENENTE. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA. CONCESSÃO DA SEGURANÇA.
PRECEDENTES DESSE EGRÉGIO TRIBUNAL. I – Detectada que a impugnação à gratuidade judiciária foi formulada de forma
genérica pelo Estado da Bahia, sem apontar qualquer indício de prova que afaste a presunçãojuris tantumde veracidade da
declaração de insuficiência financeira apresentada pelo impetrante, e considerando que os contracheques ofertados aos autos
ratificam suas alegações, especialmente ao se detectar os expressivos descontos, incumbe rejeitar a impugnação, mantendo o
deferimento da gratuidade judiciária outrora deferida. II – O artigo 92, III, do Estatuto dos Policiais Militares estabelece o direito do
policial militar, ao passar para reserva remunerada, quando completados mais de 30 (trinta) anos de serviço, ter seus proventos
calculados com base na remuneração integral do posto imediatamente superior. III – O Estatuto dos Policiais Militar prevê, no
artigo 102, que a remuneração dos policiais militares é composta, na atividade, por vencimentos constituídos de soldo e gratifi-
cações e, na inatividade, pelos proventos, contemplando o soldo e as gratificações incorporáveis, natureza a que se enquadra a
Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET). IV -Destarte, considerando que a Gratificação por Condições Especiais
de Trabalho (CET) é uma gratificação incorporável e que, ao passar para reserva remunerada, o impetrante preenchia os requi-
sitos legais para ter direito aos cálculos dos proventos com base na remuneração integral de 1º Tenente e à percepção da gratifi-
cação em comento, conforme a mencionada Portaria acostada aos autos, deverá, por consectário, o cálculo dos seus proventos
ser efetivado incluindo, também, o percentual da gratificação devido para aquele posto superior. V – Não acolhida a impugnação
à gratuidade judiciária e, no mérito, concedida a segurança. (Seção Cível de Direito Público: Mandado de Segurança, Número do
Processo: 8031494-28.2020.8.05.0000,Relator(a): JOSE SOARES FERREIRA ARAS NETO, Publicado em: 09/09/2021 )
DIREITO CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. IMPUGNAÇÃO À AS-
SISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA REJEITADA. POLICIAL MILITAR INATIVO NA PATENTE DE 1º SARGENTO. GRATIFICA-
ÇÃO DE CONDIÇÃO ESPECIAL DE TRABALHO (GCET). INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS. REAJUSTE DEVIDO NO
PERCENTUAL AO GRAU HIERÁRQUICO SEGUINTE AO QUE SE EFETIVOU A APOSENTADORIA (1º TENENTE). ARTS. 102,
II, ALÍNEAS “A” E “B”; 110-D,CAPUT E §1ºE 92, III, DA LEI ESTADUAL Nº 7.990/2001. SEGURANÇA CONCEDIDA. Trata-se
de MANDADO DE SEGURANÇA, com pedido de medida liminar, impetrado por ALAOR MENEZES DA SILVA, em face de ato
omissivo acoimado de ilegal atribuído ao SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, objetivando a percep-
ção da CET no percentual de 125%, inerente ao posto de 1º Tenente. Inicialmente, verifica-se que a impugnação à Assistência
Judiciária Gratuita não encontra amparo legal. Ao exame dos autos, constata-se que o pleito ora formulado pelo impetrante,
obedece aos critérios legais estabelecidos no artigo 4º da Lei 1060/50. No mérito, o cerne do mandamus versa sobre a possibi-
lidade de majoração ao percentual de 125% da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho-GCET percebida pelo autor,
policial militar na inatividade. In casu, verifica-se que o impetrante logrou êxito em demonstrar que já percebe a GCET em seus
proventos de aposentadoria no percentual de 45%, conforme documento anexo (ID 9325931). O pleito de adequação encontra
amparo legal, nos termos do quanto disposto nos arts. 102, II, alíneas “a” e “b”; 110-D,caput e §1ºe 92, III, todos do Estatuto dos
Policiais Militares do Estado da Bahia (Lei Estadual nº 7.990/2001). Da leitura dos dispositivos supracitados, observa-se que a
GCET é incorporável e compõe a remuneração do policial militar inativo, sujeitando-se ao pagamento com base na remuneração
integral do grau hierárquico seguinte. Nestas condições, constata-se que o valor percebido pelo impetrante a título de GCET
encontra-se em desacordo com o quanto estabelecido nas Leis 7.990/2001 e 11.356/2009 visto queo cálculo de 125% da Gratifi-
cação por Condições Especiais de Trabalho deverá incidir sobre o soldo do posto ou graduação imediatamente superior, ou seja
1º Tenente. Segurança concedida. Sem condenação ao pagamento de honorários advocatícios, conforme o artigo 25 da Lei nº
12.016/09 e verbetes das Súmulas 512 do STF e 105 do STJ. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do
Mandado de Segurança n.° 8023059-65.2020.8.05.0000, de Salvador/BA, impetrante ALAOR MENEZES DA SILVA e impetrado
SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA. Acordam os desembargadores integrantes da Seção Cível de
Direito Público do Egrégio Tribunal de Justiça da Bahia, REJEITAR A IMPUGNAÇÃO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
E NO MÉRITO, CONCEDER A SEGURANÇA VINDICADA, pelas razões alinhadas no voto da Relatora. (Seção Cível de Direito
Público: Mandado de Segurança, Número do Processo: 8023059-65.2020.8.05.0000, Relator(a): MARIA DE FÁTIMA SILVA
CARVALHO, Publicado em: 29/08/2021 )
MANDADO DE SEGURANÇA. IMPUGNAÇÃO À ASSITÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. REJEIÇÃO. PREJUDICIAL DE DECA-
DÊNCIA REJEITADA. BOMBEIRO MILITAR INATIVO. 1º SARGENTO COM PROVENTOS DE 1º TENENTE. GRATIFICAÇÃO
POR CONDIÇÃO ESPECIAL DE TRABALHO – CET. ELEVAÇÃO PARA 125%. DIREITO LÍQUIDO E CERTO EVIDENCIADO.
SEGURANÇA CONCEDIDA. A impugnação à assistência judiciária gratuita apresentada pelo Estado da Bahia se mostra gené-
rica, sendo apresentada independente da realidade processual, pelo que deve ser afastada. Quanto à decadência para impe-
tração do mandamus, tratando-se, de impetração em face de ato omissivo, não incide o prazo decadencial previsto no art. 23
da Lei nº 12.016/2009, na esteira da inteligência da Súmula 85 do STJ. Conforme interpretação sistemática das Leis estaduais
nº 7.023/1997, 7.990/2001 e 11.356/2009, bem como da Resolução n.º 153/2014 do COPE, o cálculo da Gratificação por Con-
dições Especiais de Trabalho deverá incidir sobre o soldo recebido pelo policial militar da reserva remunerada. Tendo em vista
que o impetrante, conquanto ingressou na reserva como 1º Sargento-PM, percebe seus proventos com base na remuneração
de 1º Tenente-PM, consentâneo que o percentual a que faz jus, a título de CET, é de125%, nos termos da legislação de regên-
cia supracitada. Vistos, relatados e discutidos estes autos de n.8000102-36.2021.8.05.0000, em que figuram como Impetrante
EDMILSON DIAS DA SILVAe como ImpetradosSecretario de Administração do Estado da Bahia e Estado da Bahia. ACORDA-
Mos magistrados integrantes daSeção Cível de Direito Públicodo Estado da Bahia, por unanimidade,em rejeitar a impugnação
da gratuidade da justiça e a prejudicial de decadência e conceder a segurança ao Impetrante para determinar que o impetrado
proceda ao realinhamento dos seus proventos, majorando a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET para o
percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), a incidir sobre o soldo de 1º Tenente. (Seção Cível de Direito Público:
Mandado de Segurança,Número do Processo: 8000102-36.2021.8.05.0000,Relator(a): LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA C
SANTOS,Publicado em: 17/08/2021 )
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 564
Por fim, no que pertine à alegação do Ente Público de suposta violação ao art. 169, § 1º, I e II, da Constituição Federal, que
versa sobre a necessidade de prévia dotação orçamentária e autorização na Lei de Diretrizes Orçamentárias, assinalo que o
pagamento da Gratificação CET já é efetivado pelo Estado da Bahia, inclusive aos inativos, a sinalizar, portanto, a existência da
respectiva rubrica orçamentária.
Ademais, sublinho que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que os limites orçamentários
previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, no que se refere às despesas com pessoal do ente público, não podem servir de
fundamento para o não cumprimento de direitos subjetivos do servidor, sobretudo na hipótese de despesas provenientes de
decisão judicial. Precedentes do STJ: AgInt no AREsp 1.186.584/DF, SEGUNDA TURMA, Rel. Min. OG FERNANDES, julgado
em 12/6/2018, DJe 18/6/2018; REsp 1.306.604/AL, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, DJe 06/03/2014; AgInt no REsp
1.678.968/RO, Rel. Min. SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/3/2018, DJe 5/4/2018.
Transcrevo, por oportuno, judiciosa ementa de um dos precedentes invocados, inclusive a subsidiar este pronunciamento:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONCURSO PÚBLI-
CO. NOMEAÇÃO. LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. DECISÃO JUDICIAL. EXCE-
ÇÃO. COMPROVAÇÃO DE VIOLAÇÃO DA LRF. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.
1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que os limites orçamentários previstos na Lei de Res-
ponsabilidade Fiscal, no que se refere às despesas com pessoal do ente público, não podem servir de fundamento para o não
cumprimento de direitos subjetivos do servidor, sobretudo na hipótese de despesas provenientes de decisão judicial.
2. Não há no acórdão combatido informações a respeito da comprovação pelo recorrente da impossibilidade de nomeação da
parte agravada em virtude de violação da LRF. Dessa forma, para se aferir tal questão, seria imprescindível o reexame do con-
junto fático-probatório dos autos, o que é defeso na via eleita, em razão do óbice da Súmula 7/STJ.
3. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no AREsp 1186584/DF, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 12/06/2018, DJe 18/06/2018)
Quanto aos consectários da condenação, estes devem ser fixados na forma estabelecida nos Temas 810 do STF e 905 do STJ
somente até 08/12/2021, em razão da Emenda Constitucional 113/2021.
Isso porque a Emenda Constitucional nº 113/2021 consignou no seu art. 3º, nova de forma de cálculo de atualização nas conde-
nações contra Fazenda Pública, conforme se descreve abaixo:
Art. 3º Nas discussões e nas condenações que envolvam a Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins
de atualização monetária, de remuneração do capital e de compensação da mora, inclusive do precatório, haverá a incidência,
uma única vez, até o efetivo pagamento, do índice da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic),
acumulado mensalmente.
Contudo, embora tal normativa tenha eficácia imediata tal previsão não pode ser aplicada retroativamente para períodos e casos
anteriores, nem pode atingir as coisas julgadas até então formadas em razão do princípio da irretroatividade das leis que não
pode alcançar períodos anteriores sob pena de ferir a segurança jurídica e o direito adquirido.
Tal entendimento encontra-se em consonância com o quanto já decidido pelo STF, ao julgar a ADI 1.220, na qual fixou-se a tese:
“Lei que estipula índices de correção monetária a serem aplicados a períodos aquisitivos anteriores à sua entrada em vigor viola
a garantia do direito adquirido”. (ADI 1220, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 19/12/2019, ACÓR-
DÃO ELETRÔNICO DJe-055 DIVULG 12-03-2020 PUBLIC 13-03-2020)”.
Destaco o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, de aplicação obrigatória3, pois o sistema de
precedentes, disciplinado no art. 927 do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de
ações infundadas, proporcionando a integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.4
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.5
Ante o exposto, com fundamento no art. 932, V, do CPC e no art. 162, XVIII, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, e
Súmula 568 do C. STJ, reconhecendo o direito líquido e certo vindicado, CONCEDO A SEGURANÇA para determinar que as
autoridades coatoras e o Estado da Bahia procedam ao realinhamento dos proventos do impetrante, majorando a GCET – Grati-
ficação por Condições Especiais de Trabalho para o percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), a incidir sobre o soldo
de 1º Tenente, pagando-se-lhe as diferenças calculadas desde a data da impetração, atualizadas e acrescidas dos consectários
legais, consoante teses fixadas nos Temas 810 do STF e 905 do STJ, todavia, somente até 08/12/2021, em razão da Emenda
Constitucional nº 113/2021.
Sem condenação em honorários advocatícios, conforme o art. 25 da Lei n. 12.016/2009 e verbetes das Súmulas 512 do STF e
105 do STJ.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
Em 31 de outubro de 2022
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
1 NERY Jr., Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao CPC. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019, E-book.
2MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Comentários ao Código de Processo Civil Artigos 926 ao 975, Vol. XV. Diretor:
Luiz Guilherme Marinoni, Coordenadores: Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero. São Paulo: Revista dos Tribunais, E-book,
2017.
3 ZANETI Jr., Hermes. Precedentes normativos formalmente vinculantes. Precedentes. Coleção grandes temas do novo CPC,
v.3. Coordenadores Fredie Didier Jr. et Al.3. Coordenador geral: Fredie Didier Jr. Salvador: Juspodivm, 2015, p.407-424
4 CAMBI, Eduardo; FOGAÇA, Matheus Vargas. Sistema dos precedentes judiciais obrigatórios no novo Código de Processo
Civil. Precedentes. Coleção grandes temas do novo CPC, v.3. Coordenadores Fredie Didier Jr. et Al. Coordenador geral: Fredie
Didier Jr. Salvador: Juspodivm, 2015, p. 335-360.
5CAMBI, Eduardo; HAAS, Adriane; SCHMITZ, Nicole Naiara. Uniformização da jurisprudência e precedentes judiciais. Revista
dos Tribunais, vol. 978/2017, Abril/2017, p. 227-264.
Desa. Regina Helena Santos e Silva
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Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8025529-35.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Adao Manoel Dos Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8025529-35.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ADAO MANOEL DOS SANTOS
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por ADÃO MANOEL DOS SANTOS com pedido de tutela liminar, com pedido
de tutela liminar, contra ato reputado ilegal atribuído às autoridades ditas coatoras, in casu, o GOVERNADOR DO ESTADO DA
BAHIA e o SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, sustentando violação a direito líquido e certo con-
cernente à ausência de realinhamento dos proventos auferidos com a majoração da gratificação por Condições Especiais de
Trabalho (CET) ao percentual de 125% correspondente ao posto de 1º Tenente PM, do mesmo modo que recebem os oficiais da
Polícia Militar da ativa e demais aposentados e pensionistas.
Sustenta ter sido transferido para a Reserva Remunerada na graduação de 1º Sargento, percebendo os proventos de 1º Tenente,
conforme BGO da Polícia Militar da Bahia; todavia, esclarece não receber a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho
(CET) na referência de 125% sobre o soldo, concedida aos Policiais Militares pelo art. 9º, da Lei nº 7.023, de 23 de janeiro de
1997 e aos praças desde 2009, em especial ao 1º Tenente no percentual citado desde junho de 2014.
Destaca que o ato omissivo revela-se como lesão direta à Constituição, artigo 7º da EC 41/2003 c/c artigo 2º da EC 47/2005,
ressaltando que, para os servidores que ainda não tinham se aposentado, embora tivessem ingressado no serviço público antes
da EC 41/2003, restou-lhes uma paridade mitigada no sentido de que não lhes seriam estendidos os benefícios e vantagens
posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do
cargo ou função em que se deu a aposentadoria.
Assevera, em síntese, que, com advento do Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia, seu art. 92 garante ao policial
militar que, no momento da passagem para reserva remunerada, esta se daria na forma do posto imediato, com os proventos
integrais, garantindo-se-lhe, assim, posto imediato com os proventos de 1º Tenente PM.
Informa que não recebe a gratificação por condições especiais de trabalho (CET) no percentual de 125% (cento e vinte e cinco
por cento), direito líquido e certo assegurado pelo referido Estatuto da Corporação.
Para além do apontado direito líquido e certo, discorre sobre os graves prejuízos que vem experimentando, requerendo a con-
cessão de liminar e, ao final, a segurança vindicada para que lhe seja garantido o direito ao realinhamento dos seus proventos,
com a majoração da CET em 125%, como estão recebendo os oficiais da polícia militar em atividade e/ou reserva remunerada,
com restituição das diferenças, a partir da impetração, com os consectários legais.
Indeferi a medida liminar mediante decisão fundamentada, ordenando a ciência e notificação das autoridades coatoras que pres-
tam informações, sustentando, em síntese, a legalidade do ato hostilizado, pugnando pela denegação da segurança.
Contra essa minha decisão não houve insurgência das partes.
O Estado da Bahia intervém no feito, rechaçando a concessão do benefício da gratuidade da justiça, suscitando prejudiciais de
mérito de decadência e prescrição de fundo de direito; noticiando a tramitação do Mandado de Segurança Coletivo n. 8036675-
10.2020.8.05.0000, requerendo a aplicação do art. 22, §1º, da Lei 12.016/2009 e art. 104 do CDC, realçando que as ações cole-
tivas somente beneficiarão os autores das ações individuais se estes requererem a respectiva suspensão.
No mérito, sustenta que a postulada Gratificação por Condições Especiais de Trabalho detém natureza propter laborem, sendo,
por isso, concedida em razão do tipo de atividade desempenhada e suas características (trabalho especializado, realizado fora
do horário normal ou em local indeterminado), motivo a afastar a pretensão autoral.
Pontifica que o art. 92, III, da Lei n. 7990/01 não implica em promoção funcional, mas apenas no cálculo dos proventos, e que o
artigo 110 -D da referida lei estabelece a forma de incorporação da Gratificação em comento, prevendo requisito temporal e que
o valor a ser incorporado dependerá da média mensal dos percentuais percebidos no período de 12 (doze) meses anteriores ao
pedido ou ao direito à aposentadoria.
Rechaça, em suma, a pretensão mandamental, suscitando violação do art. 169, §1º, I e II, da Constituição Federal.
Retornaram os autos da Procuradoria de Justiça para julgamento.
É o relatório. Decido.
O presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado nº. 568:
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Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cito doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o contro-
le do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recurso. O
relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (‘efeito ativo’ ou, rectius, ‘tutela antecipada recursal’),
conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de admissibilida-
de), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).1
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.2
Assim, com fulcro no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
Consoante relatado, a questão debatida consiste no alegado direito do impetrante, policial da reserva, de perceber a Gratifica-
ção por Condições Especiais de Trabalho – CET no percentual de 125% calculada sobre os proventos do posto imediatamente
superior ao do que ocupava, por ocasião de sua inatividade.
Antes, porém, incumbe analisar as preliminares suscitadas.
No que pertine à impugnação ao beneplácito da gratuidade judiciária, registre-se que a presunção de hipossuficiência financeira
milita em favor de quem alega a impossibilidade de arcar com os custos, fazendo com que aquele que opõe exceção a essa
assertiva tenha que provar satisfatoriamente a possibilidade do impetrante suportar os custos processuais.
Nos termos do que preceitua o art. 99, § 3°, do CPC, a concessão do aludido benefício condiciona-se, apenas, à declaração de
insuficiência econômica da parte, que goza de presunção de veracidade:
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§ 3º. Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
O texto da norma legal é conclusivo ao conferir à pessoa natural, a prerrogativa de se declarar pobre, em qualquer fase do pro-
cesso, presumindo-se a sua miserabilidade, até que se prove o contrário.
Ocorre que, nestes autos o impetrado apenas se insurge contra a pretensão autoral, sem apresentar algo de concreto a demons-
trar a suposta capacidade financeira do autor, contrariando, inclusive, a prova documental acostada (contracheques).
In casu, não há elementos nos autos a afastar a alegada insuficiência de recursos, razão pela qual rejeito a preliminar, manten-
do-se em favor do impetrante as benesses da assistência judiciária integral e gratuita, na forma dos art. 98 e 99 do CPC.
Também não prospera o pleito de sobrestamento eis que inaplicável à espécie o TEMA 1017 do STJ.
Afasto a decadência e prescrição fundo de direito, eis que a pretensão autoral alude a direito que se renova mês a mês, aplican-
do-se a súmula 85 do STJ:
Súmula nº 85. Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido
negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior a proposi-
tura da ação.
No tocante à existência do MS coletivo n. 8036675-10.2020.8.05.0000, bem assim a observância ao disposto no art. 22, §1º,
da Lei 12.016/2009 e art. 104 do CDC, trata-se de faculdade assegurada ao impetrante, em nada lhe prejudicando se pretende
prosseguir com a ação individual, não subsistindo a tese ventilada.
Acrescento que a prova documental apresentada com a prefacial revela-se suficiente para embasar esta impetração. Refuto,
pois, todas as preliminares e passo ao exame do meritum causae da presente impetração.
Convém realçar que Mandado de Segurança possui alicerce constitucional, com previsão específica no artigo 5º, LXIX, densifica-
do em norma infraconstitucional, a Lei n. 12.016/2009 que, disciplinando sobre o procedimento e os requisitos para a propositura
do citado remédio constitucional, estabelece:
Art. 1º. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas
data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio
de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
A utilização da via mandamental pressupõe a existência de um ato coator praticado por autoridade, violador de direito subjetivo
da impetrante, por ilegalidade ou abuso de poder, bem como a apresentação de prova pré-constituída. O que justifica o manda-
mus é a existência de ato omissivo ou comissivo da autoridade coatora que afronte direito passível de ser comprovado de plano
pelo impetrante. Precedentes do STJ.
In casu, presentes os requisitos para o processamento dowrit, passo ao exame do mérito, que consiste em decidir sobre a
possibilidade do impetrante, policial na inatividade, ter direito à inclusão, nos seus proventos, da Gratificação por Condições
Especiais de Trabalho – CET no percentual de 125%, equivalente ao que seria pago, atualmente, ao 1º Tenente PM, uma vez
que, de acordo com o art. 92, III, do Estatuto do Policial Militar, ao passar para a reserva remunerada, teria direito à percepção
da remuneração equivalente ao posto imediatamente superior.
Preconiza o mencionado dispositivo do Estatuto da Corporação:
Art. 92 - São direitos dos Policiais Militares:
I - a garantia da patente e da graduação, em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes;
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(…) omissis.
III - os proventos calculados com base na remuneração integral do posto ou graduação imediatamente superior quando, contan-
do com trinta anos ou mais de serviço, for transferido para a reserva remunerada;
Invoca-se, outrossim, a norma do artigo 102, II, ‘a’, ‘b’, §1º, ‘j’, da Lei 7.990/2001, que dispondo sobre a remuneração do militar,
assegura-se a percepção, na inatividade, de proventos constituídos de soldo ou quotas de soldo e gratificações incorporáveis,
ipsis litteris:
Art. 102 - A remuneração dos policiais militares é devida em bases estabelecidas em legislação peculiar, compreendendo:
I (…)
II - na inatividade, proventos constituídos das seguintes parcelas:
a) soldo ou quotas de soldo;
b) gratificações incorporáveis.
§ 1º - São gratificações a que faz jus o policial militar no serviço ativo:
a) (…)
j) Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET; (Alínea “j” acrescida pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009).
Ainda no âmbito normativo, a respeito da pretendida gratificação por condições especiais de trabalho (CET), a Lei Estadual nº
7.990/2001, em seu art. 110-B, acrescida pelo art. 6.º, da Lei Estadual nº 11.356/2009, assegura que os policiais militares têm
direito a percepção no percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento) para compensar o trabalho extraordinário, não even-
tual, prestado antes ou depois do horário normal; a fim de remunerar o exercício de atribuições que exijam habilitação específica
ou demorados estudos e criteriosos trabalhos técnicos; e com o escopo de fixar o servidor em determinadas regiões,in verbis:
Art. 110-B - A Gratificação por Condições Especiais de Trabalho - CET somente poderá ser concedida no limite máximo de 125%
(cento e vinte e cinco por cento) na forma que for fixada em regulamento, com vistas a: (Artigo 110-B acrescido pelo art. 6º da
Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
I - compensar o trabalho extraordinário, não eventual, prestado antes ou depois do horário normal;
II - remunerar o exercício de atribuições que exijam habilitação específica ou demorados estudos e criteriosos trabalhos técnicos;
III - fixar o servidor em determinadas regiões.
Por sua vez, o Conselho de Políticas de Recursos Humanos – COPE expediu a Resolução n.º 153/2014, fixando percentuais
a serem pagos a título da Gratificação por Condições Especiais, estabelece tocar 125% (cento e vinte e cinco por cento) para
Tenente, Capitão, Major, Tenente Coronel e Coronel, ipsis litteris:
A) 25% para os ocupantes dos postos de Soldados, 1° Sargento e Subtenente que estejam desempenhando funções administra-
tivas e enquanto assim permanecerem.
B) 45% para os ocupantes dos postos de Soldados, Cabo, 1° Sargento e Subtenente, que estejam em efetiva atividade opera-
cional e enquanto assim permanecerem.
C) 60% para Soldado, Cabo e 1° Sargento no exercício da atividade de condução de veículos utilizados nas atividades finalísticas
da corporação.
D) 125% para Tenente, Capitão, Major, Tenente Coronel e Coronel.
Compulsando os autos, constata-se que o impetrante foi transferido para a reserva remunerada com proventos calculados sobre
a remuneração integral de 1º Tenente, porém a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET não foi fixada em 125%
(id. 18006227), afrontando o art. 92, III, do Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia.
Nesse contexto, resta violado o direito líquido e certo do impetrante perceber seus proventos calculados com base na remune-
ração integral do posto ou graduação imediatamente superior estabelecido no art. 92, III, do Estatuto dos Policiais Militares do
Estado da Bahia, que no caso em apreço é o posto de1º Tenente, em percentual de 125%, conforme preceitua a Resolução n°
153/2014, do Conselho de Políticas de Recursos Humanos – COPE. Fazjus, portanto, à segurança vindicada.
Precedentes desta Corte Estadual, cabendo transcrever as eruditas ementas, cujas fundamentações são igualmente invocadas
para subsidiar este julgamento:
MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO ADMINISTRATIVO. IMPUGNAÇÃO À GRATUIDADE JUDICIÁRIA. NÃO ACOLHIMEN-
TO.POLICIAL MILITAR. 1º SARGENTO. RESERVA REMUNERADA. PROVENTOS. CÁLCULOS. REMUNERAÇÃO INTEGRAL
POSTO SUPERIOR. 1º TENENTE. RECONHECIMENTO PELA ADMINISTRAÇÃO. GRATIFICAÇÃO. CET. ELEMENTO DA
REMUNERAÇÃO. PERCENTUAL DE 1º TENENTE. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA. CONCESSÃO DA SEGURANÇA.
PRECEDENTES DESSE EGRÉGIO TRIBUNAL. I – Detectada que a impugnação à gratuidade judiciária foi formulada de forma
genérica pelo Estado da Bahia, sem apontar qualquer indício de prova que afaste a presunçãojuris tantumde veracidade da
declaração de insuficiência financeira apresentada pelo impetrante, e considerando que os contracheques ofertados aos autos
ratificam suas alegações, especialmente ao se detectar os expressivos descontos, incumbe rejeitar a impugnação, mantendo o
deferimento da gratuidade judiciária outrora deferida. II – O artigo 92, III, do Estatuto dos Policiais Militares estabelece o direito do
policial militar, ao passar para reserva remunerada, quando completados mais de 30 (trinta) anos de serviço, ter seus proventos
calculados com base na remuneração integral do posto imediatamente superior. III – O Estatuto dos Policiais Militar prevê, no
artigo 102, que a remuneração dos policiais militares é composta, na atividade, por vencimentos constituídos de soldo e gratifi-
cações e, na inatividade, pelos proventos, contemplando o soldo e as gratificações incorporáveis, natureza a que se enquadra a
Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET). IV -Destarte, considerando que a Gratificação por Condições Especiais
de Trabalho (CET) é uma gratificação incorporável e que, ao passar para reserva remunerada, o impetrante preenchia os requi-
sitos legais para ter direito aos cálculos dos proventos com base na remuneração integral de 1º Tenente e à percepção da gratifi-
cação em comento, conforme a mencionada Portaria acostada aos autos, deverá, por consectário, o cálculo dos seus proventos
ser efetivado incluindo, também, o percentual da gratificação devido para aquele posto superior. V – Não acolhida a impugnação
à gratuidade judiciária e, no mérito, concedida a segurança. (Seção Cível de Direito Público: Mandado de Segurança, Número do
Processo: 8031494-28.2020.8.05.0000,Relator(a): JOSE SOARES FERREIRA ARAS NETO, Publicado em: 09/09/2021)
DIREITO CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. IMPUGNAÇÃO À AS-
SISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA REJEITADA. POLICIAL MILITAR INATIVO NA PATENTE DE 1º SARGENTO. GRATIFICA-
ÇÃO DE CONDIÇÃO ESPECIAL DE TRABALHO (GCET). INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS. REAJUSTE DEVIDO NO
PERCENTUAL AO GRAU HIERÁRQUICO SEGUINTE AO QUE SE EFETIVOU A APOSENTADORIA (1º TENENTE). ARTS. 102,
II, ALÍNEAS “A” E “B”; 110-D,CAPUT E §1ºE 92, III, DA LEI ESTADUAL Nº 7.990/2001. SEGURANÇA CONCEDIDA. Trata-se
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de MANDADO DE SEGURANÇA, com pedido de medida liminar, impetrado por ALAOR MENEZES DA SILVA, em face de ato
omissivo acoimado de ilegal atribuído ao SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, objetivando a percep-
ção da CET no percentual de 125%, inerente ao posto de 1º Tenente. Inicialmente, verifica-se que a impugnação à Assistência
Judiciária Gratuita não encontra amparo legal. Ao exame dos autos, constata-se que o pleito ora formulado pelo impetrante,
obedece aos critérios legais estabelecidos no artigo 4º da Lei 1060/50. No mérito, o cerne do mandamus versa sobre a possibi-
lidade de majoração ao percentual de 125% da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho-GCET percebida pelo autor,
policial militar na inatividade. In casu, verifica-se que o impetrante logrou êxito em demonstrar que já percebe a GCET em seus
proventos de aposentadoria no percentual de 45%, conforme documento anexo (ID 9325931). O pleito de adequação encontra
amparo legal, nos termos do quanto disposto nos arts. 102, II, alíneas “a” e “b”; 110-D,caput e §1ºe 92, III, todos do Estatuto dos
Policiais Militares do Estado da Bahia (Lei Estadual nº 7.990/2001). Da leitura dos dispositivos supracitados, observa-se que a
GCET é incorporável e compõe a remuneração do policial militar inativo, sujeitando-se ao pagamento com base na remuneração
integral do grau hierárquico seguinte. Nestas condições, constata-se que o valor percebido pelo impetrante a título de GCET
encontra-se em desacordo com o quanto estabelecido nas Leis 7.990/2001 e 11.356/2009 visto queo cálculo de 125% da Gratifi-
cação por Condições Especiais de Trabalho deverá incidir sobre o soldo do posto ou graduação imediatamente superior, ou seja
1º Tenente. Segurança concedida. Sem condenação ao pagamento de honorários advocatícios, conforme o artigo 25 da Lei nº
12.016/09 e verbetes das Súmulas 512 do STF e 105 do STJ. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do
Mandado de Segurança n.° 8023059-65.2020.8.05.0000, de Salvador/BA, impetrante ALAOR MENEZES DA SILVA e impetrado
SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA. Acordam os desembargadores integrantes da Seção Cível de
Direito Público do Egrégio Tribunal de Justiça da Bahia, REJEITAR A IMPUGNAÇÃO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
E NO MÉRITO, CONCEDER A SEGURANÇA VINDICADA, pelas razões alinhadas no voto da Relatora. (Seção Cível de Direito
Público: Mandado de Segurança, Número do Processo: 8023059-65.2020.8.05.0000, Relator(a): MARIA DE FÁTIMA SILVA
CARVALHO,Publicado em: 29/08/2021 )
MANDADO DE SEGURANÇA. IMPUGNAÇÃO À ASSITÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. REJEIÇÃO. PREJUDICIAL DE DECA-
DÊNCIA REJEITADA. BOMBEIRO MILITAR INATIVO. 1º SARGENTO COM PROVENTOS DE 1º TENENTE. GRATIFICAÇÃO
POR CONDIÇÃO ESPECIAL DE TRABALHO – CET. ELEVAÇÃO PARA 125%. DIREITO LÍQUIDO E CERTO EVIDENCIADO.
SEGURANÇA CONCEDIDA. A impugnação à assistência judiciária gratuita apresentada pelo Estado da Bahia se mostra gené-
rica, sendo apresentada independente da realidade processual, pelo que deve ser afastada. Quanto à decadência para impe-
tração do mandamus, tratando-se, de impetração em face de ato omissivo, não incide o prazo decadencial previsto no art. 23
da Lei nº 12.016/2009, na esteira da inteligência da Súmula 85 do STJ. Conforme interpretação sistemática das Leis estaduais
nº 7.023/1997, 7.990/2001 e 11.356/2009, bem como da Resolução n.º 153/2014 do COPE, o cálculo da Gratificação por Con-
dições Especiais de Trabalho deverá incidir sobre o soldo recebido pelo policial militar da reserva remunerada. Tendo em vista
que o impetrante, conquanto ingressou na reserva como 1º Sargento-PM, percebe seus proventos com base na remuneração
de 1º Tenente-PM, consentâneo que o percentual a que faz jus, a título de CET, é de125%, nos termos da legislação de regên-
cia supracitada. Vistos, relatados e discutidos estes autos de n.8000102-36.2021.8.05.0000, em que figuram como Impetrante
EDMILSON DIAS DA SILVAe como ImpetradosSecretario de Administração do Estado da Bahia e Estado da Bahia. ACORDA-
Mos magistrados integrantes daSeção Cível de Direito Públicodo Estado da Bahia, por unanimidade,em rejeitar a impugnação
da gratuidade da justiça e a prejudicial de decadência e conceder a segurança ao Impetrante para determinar que o impetrado
proceda ao realinhamento dos seus proventos, majorando a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET para o
percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), a incidir sobre o soldo de 1º Tenente. (Seção Cível de Direito Público:
Mandado de Segurança, Número do Processo: 8000102-36.2021.8.05.0000, Relator(a): LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA C
SANTOS,Publicado em: 17/08/2021 )
Por fim, no que pertine à alegação do Ente Público de suposta violação ao art. 169, § 1º, I e II, da Constituição Federal, que
versa sobre a necessidade de prévia dotação orçamentária e autorização na Lei de Diretrizes Orçamentárias, assinalo que o
pagamento da Gratificação CET já é efetivado pelo Estado da Bahia, inclusive aos inativos, a sinalizar, portanto, a existência da
respectiva rubrica orçamentária.
Ademais, sublinho que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que os limites orçamentários
previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, no que se refere às despesas com pessoal do ente público, não podem servir de
fundamento para o não cumprimento de direitos subjetivos do servidor, sobretudo na hipótese de despesas provenientes de
decisão judicial. Precedentes do STJ: AgInt no AREsp 1.186.584/DF, SEGUNDA TURMA, Rel. Min. OG FERNANDES, julgado
em 12/6/2018, DJe 18/6/2018; REsp 1.306.604/AL, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, DJe 06/03/2014; AgInt no REsp
1.678.968/RO, Rel. Min. SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/3/2018, DJe 5/4/2018.
Transcrevo, por oportuno, judiciosa ementa de um dos precedentes invocados, inclusive a subsidiar este pronunciamento:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONCURSO PÚBLI-
CO. NOMEAÇÃO. LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. DECISÃO JUDICIAL. EXCE-
ÇÃO. COMPROVAÇÃO DE VIOLAÇÃO DA LRF. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.
1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que os limites orçamentários previstos na Lei de Res-
ponsabilidade Fiscal, no que se refere às despesas com pessoal do ente público, não podem servir de fundamento para o não
cumprimento de direitos subjetivos do servidor, sobretudo na hipótese de despesas provenientes de decisão judicial.
2. Não há no acórdão combatido informações a respeito da comprovação pelo recorrente da impossibilidade de nomeação da
parte agravada em virtude de violação da LRF. Dessa forma, para se aferir tal questão, seria imprescindível o reexame do con-
junto fático-probatório dos autos, o que é defeso na via eleita, em razão do óbice da Súmula 7/STJ.
3. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no AREsp 1186584/DF, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 12/06/2018, DJe 18/06/2018)
Quanto aos consectários da condenação, estes devem ser fixados na forma estabelecida nos Temas 810 do STF e 905 do STJ
somente até 08/12/2021, em razão da Emenda Constitucional 113/2021.
Isso porque a Emenda Constitucional nº 113/2021 consignou no seu art. 3º, nova de forma de cálculo de atualização nas conde-
nações contra Fazenda Pública, conforme se descreve abaixo:
Art. 3º Nas discussões e nas condenações que envolvam a Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins
de atualização monetária, de remuneração do capital e de compensação da mora, inclusive do precatório, haverá a incidência,
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 569
uma única vez, até o efetivo pagamento, do índice da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic),
acumulado mensalmente.
Contudo, embora tal normativa tenha eficácia imediata tal previsão não pode ser aplicada retroativamente para períodos e casos
anteriores, nem pode atingir as coisas julgadas até então formadas em razão do princípio da irretroatividade das leis que não
pode alcançar períodos anteriores sob pena de ferir a segurança jurídica e o direito adquirido.
Tal entendimento encontra-se em consonância com o quanto já decidido pelo STF, ao julgar a ADI 1.220, na qual fixou-se a tese:
“Lei que estipula índices de correção monetária a serem aplicados a períodos aquisitivos anteriores à sua entrada em vigor viola
a garantia do direito adquirido”. (ADI 1220, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 19/12/2019, ACÓR-
DÃO ELETRÔNICO DJe-055 DIVULG 12-03-2020 PUBLIC 13-03-2020)”.
Destaco o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, de aplicação obrigatória3, pois o sistema de
precedentes, disciplinado no art. 927 do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de
ações infundadas, proporcionando a integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.4
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.5
Ante o exposto, com fundamento no art. 932, V, do CPC e no art. 162, XVIII, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça,
e Súmula 568 do C. STJ, reconhecendo o direito líquido e certo vindicado, CONCEDO A SEGURANÇA para determinar que a
autoridade coatora e o Estado da Bahia procedam ao realinhamento dos proventos do impetrante, majorando a GCET – Gratifi-
cação por Condições Especiais de Trabalho para o percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), a incidir sobre o soldo
de 1º Tenente, pagando-se-lhe as diferenças calculadas desde a data da impetração, atualizadas e acrescidas dos consectários
legais, consoante teses fixadas nos Temas 810 do STF e 905 do STJ, todavia, somente até 08/12/2021, em razão da Emenda
Constitucional nº 113/2021.
Sem condenação em honorários advocatícios, conforme o art. 25 da Lei n. 12.016/2009 e verbetes das Súmulas 512 do STF e
105 do STJ.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
Em 31 de outubro de 2022
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
1 NERY Jr., Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao CPC. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019, E-book.
2MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Comentários ao Código de Processo Civil Artigos 926 ao 975, Vol. XV. Diretor:
Luiz Guilherme Marinoni, Coordenadores: Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero. São Paulo: Revista dos Tribunais, E-book,
2017.
3 ZANETI Jr., Hermes. Precedentes normativos formalmente vinculantes. Precedentes. Coleção grandes temas do novo CPC,
v.3. Coordenadores Fredie Didier Jr. et Al.3. Coordenador geral: Fredie Didier Jr. Salvador: Juspodivm, 2015, p.407-424
4 CAMBI, Eduardo; FOGAÇA, Matheus Vargas. Sistema dos precedentes judiciais obrigatórios no novo Código de Processo
Civil. Precedentes. Coleção grandes temas do novo CPC, v.3. Coordenadores Fredie Didier Jr. et Al. Coordenador geral: Fredie
Didier Jr. Salvador: Juspodivm, 2015, p. 335-360.
5CAMBI, Eduardo; HAAS, Adriane; SCHMITZ, Nicole Naiara. Uniformização da jurisprudência e precedentes judiciais. Revista
dos Tribunais, vol. 978/2017, Abril/2017, p. 227-264.
VIII
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8006270-20.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Marcia Lima Neves Sa
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8006270-20.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: MARCIA LIMA NEVES SA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 570
Trata-se de cumprimento definitivo de sentença requerido por MARCIA LIMA NEVES SA em face do ESTADO DA BAHIA, em
decorrência do trânsito em julgado do Mandado de Segurança de n. 8016794-81.2019.8.05.0000 que concedeu segurança para
assegurar o direito dos profissionais do magistério público estadual, ativos e inativos/pensionistas que façam jus à paridade
vencimental, nos termos da ECnº 41/2003, à percepção da verba Vencimento/Subsídio no valor do Piso Nacional do Magistério,
proporcional à jornada de trabalho, definido a cada ano pelo Ministério da Educação, em atendimento ao quanto prescrito na Lei
Federal Nº 11.738/2008, bem como ao pagamento das diferenças remuneratórias devidas a partir da impetração, com os devidos
reflexos em todas as parcelas que têm o vencimento/subsídio como base de cálculo.
A Exequente apresentou memória e planilha de cálculos (ID 25096600 preenchendo todos os requisitos legais e, instado a se
manifestar, o ESTADO DA BAHIA não apresentou impugnação ao pedido de cumprimento de sentença nem ao cálculo apresen-
tado pela exequente, conforme certidão de Id. 33431692
Em razão disso, HOMOLOGO os cálculos apresentados pela exequente e determino seja expedido Precatório para pagamento
da importância de R$ 7.116,39 (sete mil, cento e dezesseis reais e trinta e nove centavos que deverá ser corrigido até a data do
seu efetivo pagamento, devendo ser expedido o competente ofício requisitório da RPV, a ser paga em favor do autor, diretamente
ao ente público devedor, de cujo teor deverão ser as partes previamente intimadas, na forma prevista nos artigos 1º, inciso IV, a,
e 3º, da Instrução Normativa n.º 03/2018, observando-se, ainda, as demais normas ali insertas.
Condeno o Estado da Bahia ao pagamento de honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da exe-
cução, nos termos do art. 85, §3º, I, do CPC/2015, devendo ser expedido o competente ofício requisitório da RPV a ser pago em
nome do Advogado devidamente corrigidos e acrescidos de juros legais até a data do efetivo pagamento
Após o trânsito em julgado da presente decisão, determino à Secretaria da Seção Cível de Direito Público que providencie a
requisição do respectivo precatório à Presidência deste Tribunal de Justiça da Bahia, nos termos da Resolução nº 115/2010 do
CNJ e dos arts. 357 a 363 do RI/TJBA.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
IX
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8032800-61.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Jailson Marques Da Franca
Advogado: David Pereira Bispo (OAB:BA64130-A)
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8032800-61.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JAILSON MARQUES DA FRANCA
Advogado(s): DAVID PEREIRA BISPO (OAB:BA64130-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por JAILSON MARQUES DA FRANÇA com pedido de tutela liminar, contra ato
reputado ilegal atribuído ao SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, sustentando violação a direito líquido
e certo concernente à ausência de realinhamento dos proventos auferidos com a majoração da gratificação CET, elevando-a ao
percentual de 125%, do mesmo modo que recebem os oficiais da Polícia Militar da ativa, aposentados e pensionistas.
Discorre ter sido transferido para a Reserva Remunerada, conforme BGO da Polícia Militar da Bahia; todavia, informa não re-
ceber a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET) na referência de 125% sobre o soldo, concedida aos Policiais
Militares pelo art. 9º, da Lei nº 7.023, de 23 de janeiro de 1997 e aos praças desde 2009.
Destaca que o ato omissivo revela-se como lesão direta à Constituição, artigo 7º da EC 41/2003 c/c artigo 2º da EC 47/2005,
ressaltando que, para os servidores que ainda não tinham se aposentado, embora tivessem ingressado no serviço público antes
da EC 41/2003, restou-lhes uma paridade mitigada no sentido de que não lhes seriam estendidos os benefícios e vantagens
posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do
cargo ou função em que se deu a aposentadoria.
Assevera, em síntese, que, com advento do Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia, seu art. 92 garante ao policial
militar que, no momento da passagem para reserva remunerada, esta se daria na forma do posto imediato, com os proventos
integrais, garantindo assim, proventos do posto imediato. Todavia, informa que não recebe a gratificação por condições espe-
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ciais de trabalho (CET) no percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), direito líquido e certo assegurado pelo referido
Estatuto da Corporação.
Para além do apontado direito líquido e certo, discorre sobre os graves prejuízos que vem experimentando, requerendo a con-
cessão de liminar e, ao final, a segurança vindicada para que lhe seja garantido o direito ao realinhamento dos seus proventos,
com a majoração da CET em 125%, como estão recebendo os oficiais da polícia militar em atividade e/ou reserva remunerada,
com restituição das diferenças, a partir da impetração, com os consectários legais.
Indeferi a medida liminar mediante decisão fundamentada, ordenando a ciência e notificação da autoridade coatora que presta
informações, sustentando, em síntese, a legalidade do ato hostilizado, pugnando pela denegação da segurança.
Contra essa minha decisão não houve insurgência das partes.
O Estado da Bahia intervém no feito, rechaçando a concessão do benefício da gratuidade da justiça, noticiando, ademais, a
tramitação do Mandado de Segurança Coletivo n. 8036675-10.2020.8.05.0000, requerendo a aplicação do art. 22, §1º, da Lei
12.016/2009 e art. 104 do CDC, realçando que as ações coletivas somente beneficiarão os autores das ações individuais se
estes requererem a respectiva suspensão. Pugna ainda pelo sobrestamento do feito, invocando o TEMA 1017 do STJ.
Resiste à pretensão suscitando decadência e prescrição de fundo de direito e, no mérito, sustenta que a postulada Gratificação
por Condições Especiais de Trabalho detém natureza propter laborem, sendo, por isso, concedida em razão do tipo de ativida-
de desempenhada e suas características (trabalho especializado, realizado fora do horário normal ou em local indeterminado),
motivo a afastar a pretensão autoral.
Argumenta tratar-se de gratificação temporária, da espécie pro labore faciendo, instituída em razão das atividades desempenha-
das na função policial, razão pela qual não fazjus o impetrante.
Pontifica que o art. 92, III, da Lei n. 7990/01 não implica em promoção funcional, mas apenas no cálculo dos proventos, e que o
artigo 110 -D da referida lei estabelece a forma de incorporação da Gratificação em comento, prevendo requisito temporal e que
o valor a ser incorporado dependerá da média mensal dos percentuais percebidos no período de 12 (doze) meses anteriores ao
pedido ou ao direito à aposentadoria.
Rechaça, em suma, a pretensão mandamental, suscitando violação do art. 169, §1º, I e II, da Constituição Federal.
Retornaram os autos da Procuradoria para julgamento.
É o relatório. Decido.
O presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado nº. 568:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cito doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o contro-
le do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recurso. O
relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (‘efeito ativo’ ou, rectius, ‘tutela antecipada recursal’),
conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de admissibilida-
de), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).1
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.2
Assim, com fulcro no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
Consoante relatado, a questão debatida consiste no alegado direito do impetrante, policial da reserva, de perceber a Gratifica-
ção por Condições Especiais de Trabalho – CET no percentual de 125% calculada sobre os proventos do posto imediatamente
superior ao do que ocupava, por ocasião de sua inatividade.
Antes, porém, incumbe analisar as preliminares e prejudiciais suscitadas.
No que pertine à impugnação ao beneplácito da gratuidade judiciária, registre-se que a presunção de hipossuficiência financeira
milita em favor de quem alega a impossibilidade de arcar com os custos, fazendo com que aquele que opõe exceção a essa
assertiva tenha que provar satisfatoriamente a possibilidade do impetrante suportar os custos processuais.
Nos termos do que preceitua o art. 99, § 3°, do CPC, a concessão do aludido benefício condiciona-se, apenas, à declaração de
insuficiência econômica da parte, que goza de presunção de veracidade:
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§ 3º. Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
O texto da norma legal é conclusivo ao conferir à pessoa natural, a prerrogativa de se declarar pobre, em qualquer fase do pro-
cesso, presumindo-se a sua miserabilidade, até que se prove o contrário.
Ocorre que, nestes autos o impetrado apenas se insurge contra a pretensão autoral, sem apresentar algo de concreto a demons-
trar a suposta capacidade financeira do autor, contrariando, inclusive, a prova documental acostada (contracheques).
In casu, não há elementos nos autos a afastar a alegada insuficiência de recursos, razão pela qual rejeito a preliminar, manten-
do-se em favor do impetrante as benesses da assistência judiciária integral e gratuita, na forma dos art. 98 e 99 do CPC.
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Também não prospera o pleito de sobrestamento eis que inaplicável à espécie o TEMA 1017 do STJ.
Afasto ainda a decadência e prescrição fundo de direito, eis que a pretensão autoral alude a direito que se renova mês a mês,
aplicando-se a súmula 85 do STJ:
Súmula nº 85. Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido
negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior a proposi-
tura da ação.
No tocante à existência do MS coletivo n. 8036675-10.2020.8.05.0000, bem assim a observância ao disposto no art. 22, §1º,
da Lei 12.016/2009 e art. 104 do CDC, trata-se de faculdade assegurada ao impetrante, em nada lhe prejudicando se pretende
prosseguir com a ação individual, não subsistindo a tese ventilada.
Refuto, portanto, todas as preambulares suscitadas, e passo à análise do meritum causae da presente impetração.
Convém realçar que Mandado de Segurança possui alicerce constitucional, com previsão específica no artigo 5º, LXIX, densifica-
do em norma infraconstitucional, a Lei n. 12.016/2009 que, disciplinando sobre o procedimento e os requisitos para a propositura
do citado remédio constitucional, estabelece:
Art. 1º. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas
data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio
de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
A utilização da via mandamental pressupõe a existência de um ato coator praticado por autoridade, violador de direito subjetivo
da impetrante, por ilegalidade ou abuso de poder, bem como a apresentação de prova pré-constituída. O que justifica o manda-
mus é a existência de ato omissivo ou comissivo da autoridade coatora que afronte direito passível de ser comprovado de plano
pelo impetrante. Precedentes do STJ.
In casu, o mérito da impetração consiste em decidir sobre a possibilidade do policial inativo ter direito à inclusão, nos seus
proventos, da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET no percentual de 125%, equivalente ao que seria pago,
atualmente, ao 1º Tenente PM, uma vez que, de acordo com o art. 92, III, do Estatuto do Policial Militar, ao passar para a reserva
remunerada, teria direito à percepção da remuneração equivalente ao posto imediatamente superior. Preconiza o mencionado
dispositivo do Estatuto da Corporação:
Art. 92 - São direitos dos Policiais Militares:
I - a garantia da patente e da graduação, em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes;
(…) omissis.
III - os proventos calculados com base na remuneração integral do posto ou graduação imediatamente superior quando, contan-
do com trinta anos ou mais de serviço, for transferido para a reserva remunerada;
Invoca-se, outrossim, a norma do artigo 102, II, ‘a’, ‘b’, §1º, ‘j’, da Lei 7.990/2001, que dispondo sobre a remuneração do militar,
assegura-se a percepção, na inatividade, de proventos constituídos de soldo ou quotas de soldo e gratificações incorporáveis,ip-
sis litteris:
Art. 102 - A remuneração dos policiais militares é devida em bases estabelecidas em legislação peculiar, compreendendo:
I (…)
II - na inatividade, proventos constituídos das seguintes parcelas:
a) soldo ou quotas de soldo;
b) gratificações incorporáveis.
§ 1º - São gratificações a que faz jus o policial militar no serviço ativo:
a) (…)
j) Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET; (Alínea “j” acrescida pelo art. 6º da Lei nº 11.356, de janeiro de 2009).
Ainda no âmbito normativo, a respeito da pretendida gratificação por condições especiais de trabalho (CET), a Lei Estadual nº
7.990/2001, em seu art. 110-B, acrescida pelo art. 6.º, da Lei Estadual nº 11.356/2009, assegura que os policiais militares têm
direito a percepção no percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento) para compensar o trabalho extraordinário, não even-
tual, prestado antes ou depois do horário normal; a fim de remunerar o exercício de atribuições que exijam habilitação específica
ou demorados estudos e criteriosos trabalhos técnicos; e com o escopo de fixar o servidor em determinadas regiões,in verbis:
Art. 110-B - A Gratificação por Condições Especiais de Trabalho - CET somente poderá ser concedida no limite máximo de 125%
(cento e vinte e cinco por cento) na forma que for fixada em regulamento, com vistas a: (Artigo 110-B acrescido pelo art. 6º da
Lei nº 11.356, de janeiro de 2009.
I - compensar o trabalho extraordinário, não eventual, prestado antes ou depois do horário normal;
II - remunerar o exercício de atribuições que exijam habilitação específica ou demorados estudos e criteriosos trabalhos técnicos;
III - fixar o servidor em determinadas regiões.
Por sua vez, o Conselho de Políticas de Recursos Humanos – COPE expediu a Resolução n.º 153/2014, fixando percentuais
a serem pagos a título da Gratificação por Condições Especiais, estabelece tocar 125% (cento e vinte e cinco por cento) para
Tenente, Capitão, Major, Tenente Coronel e Coronel, ipsis litteris:
A) 25% para os ocupantes dos postos de Soldados, 1° Sargento e Subtenente que estejam desempenhando funções administra-
tivas e enquanto assim permanecerem.
B) 45% para os ocupantes dos postos de Soldados, Cabo, 1° Sargento e Subtenente, que estejam em efetiva atividade opera-
cional e enquanto assim permanecerem.
C) 60% para Soldado, Cabo e 1° Sargento no exercício da atividade de condução de veículos utilizados nas atividades finalísticas
da corporação.
D) 125% para Tenente, Capitão, Major, Tenente Coronel e Coronel.
Compulsando os autos, constato que o impetrante foi transferido para a reserva remunerada com proventos calculados sobre a
remuneração integral de 1º Tenente, porém a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET não foi fixada em 125%
(id. 17602397), afrontando o art. 92, III, do Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia.
Nesse contexto, resta violado o direito líquido e certo do impetrante perceber seus proventos calculados com base na remune-
ração integral do posto ou graduação imediatamente superior estabelecido no art. 92, III, do Estatuto dos Policiais Militares do
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Estado da Bahia, que no caso em apreço é o posto de1º Tenente, em percentual de 125%, conforme preceitua a Resolução n°
153/2014, do Conselho de Políticas de Recursos Humanos – COPE. Fazjus, portanto, à segurança vindicada.
Precedentes desta Corte Estadual, cabendo transcrever as eruditas ementas, cujas fundamentações são igualmente invocadas
para subsidiar este julgamento:
MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO ADMINISTRATIVO. IMPUGNAÇÃO À GRATUIDADE JUDICIÁRIA. NÃO ACOLHIMEN-
TO.POLICIAL MILITAR. 1º SARGENTO. RESERVA REMUNERADA. PROVENTOS. CÁLCULOS. REMUNERAÇÃO INTEGRAL
POSTO SUPERIOR. 1º TENENTE. RECONHECIMENTO PELA ADMINISTRAÇÃO. GRATIFICAÇÃO. CET. ELEMENTO DA RE-
MUNERAÇÃO. PERCENTUAL DE 1º TENENTE. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA. CONCESSÃO DA SEGURANÇA.PRE-
CEDENTES DESSE EGRÉGIO TRIBUNAL.
I – Detectada que a impugnação à gratuidade judiciária foi formulada de forma genérica pelo Estado da Bahia, sem apontar qual-
quer indício de prova que afaste a presunçãojuris tantumde veracidade da declaração de insuficiência financeira apresentada
pelo impetrante, e considerando que os contracheques ofertados aos autos ratificam suas alegações, especialmente ao se detec-
tar os expressivos descontos, incumbe rejeitar a impugnação, mantendo o deferimento da gratuidade judiciária outrora deferida.
II – O artigo 92, III, do Estatuto dos Policiais Militares estabelece o direito do policial militar, ao passar para reserva remunerada,
quando completados mais de 30 (trinta) anos de serviço, ter seus proventos calculados com base na remuneração integral do
posto imediatamente superior. III – O Estatuto dos Policiais Militar prevê, no artigo 102, que a remuneração dos policiais militares
é composta, na atividade, por vencimentos constituídos de soldo e gratificações e, na inatividade, pelos proventos, contemplando
o soldo e as gratificações incorporáveis, natureza a que se enquadra a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET).
IV -Destarte, considerando que a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET) é uma gratificação incorporável e que,
ao passar para reserva remunerada, o impetrante preenchia os requisitos legais para ter direito aos cálculos dos proventos com
base na remuneração integral de 1º Tenente e à percepção da gratificação em comento, conforme a mencionada Portaria acosta-
da aos autos, deverá, por consectário, o cálculo dos seus proventos ser efetivado incluindo, também, o percentual da gratificação
devido para aquele posto superior.
V – Não acolhida a impugnação à gratuidade judiciária e, no mérito, concedida a segurança. (Seção Cível de Direito Públi-
co: Mandado de Segurança, Número do Processo: 8031494-28.2020.8.05.0000,Relator(a): JOSÉ SOARES FERREIRA ARAS
NETO, Publicado em: 09/09/2021)
DIREITO CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. IMPUGNAÇÃO À AS-
SISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA REJEITADA. POLICIAL MILITAR INATIVO NA PATENTE DE 1º SARGENTO. GRATIFICA-
ÇÃO DE CONDIÇÃO ESPECIAL DE TRABALHO (GCET). INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS. REAJUSTE DEVIDO NO
PERCENTUAL AO GRAU HIERÁRQUICO SEGUINTE AO QUE SE EFETIVOU A APOSENTADORIA (1º TENENTE). ARTS. 102,
II, ALÍNEAS “A” E “B”; 110-D,CAPUT E §1ºE 92, III, DA LEI ESTADUAL Nº 7.990/2001. SEGURANÇA CONCEDIDA. Trata-se
de MANDADO DE SEGURANÇA, com pedido de medida liminar, impetrado por ALAOR MENEZES DA SILVA, em face de ato
omissivo acoimado de ilegal atribuído ao SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, objetivando a percep-
ção da CET no percentual de 125%, inerente ao posto de 1º Tenente. Inicialmente, verifica-se que a impugnação à Assistência
Judiciária Gratuita não encontra amparo legal. Ao exame dos autos, constata-se que o pleito ora formulado pelo impetrante,
obedece aos critérios legais estabelecidos no artigo 4º da Lei 1060/50. No mérito, o cerne do mandamus versa sobre a possibi-
lidade de majoração ao percentual de 125% da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho-GCET percebida pelo autor,
policial militar na inatividade. In casu, verifica-se que o impetrante logrou êxito em demonstrar que já percebe a GCET em seus
proventos de aposentadoria no percentual de 45%, conforme documento anexo (ID 9325931). O pleito de adequação encontra
amparo legal, nos termos do quanto disposto nos arts. 102, II, alíneas “a” e “b”; 110-D,caput e §1ºe 92, III, todos do Estatuto dos
Policiais Militares do Estado da Bahia (Lei Estadual nº 7.990/2001). Da leitura dos dispositivos supracitados, observa-se que a
GCET é incorporável e compõe a remuneração do policial militar inativo, sujeitando-se ao pagamento com base na remuneração
integral do grau hierárquico seguinte. Nestas condições, constata-se que o valor percebido pelo impetrante a título de GCET
encontra-se em desacordo com o quanto estabelecido nas Leis 7.990/2001 e 11.356/2009 visto queo cálculo de 125% da Gratifi-
cação por Condições Especiais de Trabalho deverá incidir sobre o soldo do posto ou graduação imediatamente superior, ou seja
1º Tenente. Segurança concedida. Sem condenação ao pagamento de honorários advocatícios, conforme o artigo 25 da Lei nº
12.016/09 e verbetes das Súmulas 512 do STF e 105 do STJ. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do
Mandado de Segurança n.° 8023059-65.2020.8.05.0000, de Salvador/BA, impetrante ALAOR MENEZES DA SILVA e impetrado
SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA. Acordam os desembargadores integrantes da Seção Cível de
Direito Público do Egrégio Tribunal de Justiça da Bahia, REJEITAR A IMPUGNAÇÃO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
E NO MÉRITO, CONCEDER A SEGURANÇA VINDICADA, pelas razões alinhadas no voto da Relatora. (Seção Cível de Direito
Público: Mandado de Segurança, Número do Processo: 8023059-65.2020.8.05.0000, Relator(a): MARIA DE FÁTIMA SILVA
CARVALHO,Publicado em: 29/08/2021 )
MANDADO DE SEGURANÇA. IMPUGNAÇÃO À ASSITÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. REJEIÇÃO. PREJUDICIAL DE DECA-
DÊNCIA REJEITADA. BOMBEIRO MILITAR INATIVO. 1º SARGENTO COM PROVENTOS DE 1º TENENTE. GRATIFICAÇÃO
POR CONDIÇÃO ESPECIAL DE TRABALHO – CET. ELEVAÇÃO PARA 125%. DIREITO LÍQUIDO E CERTO EVIDENCIADO.
SEGURANÇA CONCEDIDA. A impugnação à assistência judiciária gratuita apresentada pelo Estado da Bahia se mostra gené-
rica, sendo apresentada independente da realidade processual, pelo que deve ser afastada. Quanto à decadência para impe-
tração do mandamus, tratando-se, de impetração em face de ato omissivo, não incide o prazo decadencial previsto no art. 23
da Lei nº 12.016/2009, na esteira da inteligência da Súmula 85 do STJ. Conforme interpretação sistemática das Leis estaduais
nº 7.023/1997, 7.990/2001 e 11.356/2009, bem como da Resolução n.º 153/2014 do COPE, o cálculo da Gratificação por Con-
dições Especiais de Trabalho deverá incidir sobre o soldo recebido pelo policial militar da reserva remunerada. Tendo em vista
que o impetrante, conquanto ingressou na reserva como 1º Sargento-PM, percebe seus proventos com base na remuneração
de 1º Tenente-PM, consentâneo que o percentual a que faz jus, a título de CET, é de125%, nos termos da legislação de regên-
cia supracitada. Vistos, relatados e discutidos estes autos de n.8000102-36.2021.8.05.0000, em que figuram como Impetrante
EDMILSON DIAS DA SILVAe como ImpetradosSecretario de Administração do Estado da Bahia e Estado da Bahia. ACORDA-
Mos magistrados integrantes daSeção Cível de Direito Públicodo Estado da Bahia, por unanimidade,em rejeitar a impugnação
da gratuidade da justiça e a prejudicial de decadência e conceder a segurança ao Impetrante para determinar que o impetrado
proceda ao realinhamento dos seus proventos, majorando a Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET para o
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 574
percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), a incidir sobre o soldo de 1º Tenente. (Seção Cível de Direito Público:
Mandado de Segurança,Número do Processo: 8000102-36.2021.8.05.0000,Relator(a): LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA C
SANTOS,Publicado em: 17/08/2021 )
Por fim, no que pertine à alegação do Ente Público de suposta violação ao art. 169, § 1º, I e II, da Constituição Federal, que
versa sobre a necessidade de prévia dotação orçamentária e autorização na Lei de Diretrizes Orçamentárias, assinalo que o
pagamento da Gratificação CET já é efetivado pelo Estado da Bahia, inclusive aos inativos, a sinalizar, portanto, a existência da
respectiva rubrica orçamentária.
Ademais, sublinho que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que os limites orçamentários
previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, no que se refere às despesas com pessoal do ente público, não podem servir de
fundamento para o não cumprimento de direitos subjetivos do servidor, sobretudo na hipótese de despesas provenientes de
decisão judicial. Precedentes do STJ: AgInt no AREsp 1.186.584/DF, SEGUNDA TURMA, Rel. Min. OG FERNANDES, julgado
em 12/6/2018, DJe 18/6/2018; REsp 1.306.604/AL, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, DJe 06/03/2014; AgInt no REsp
1.678.968/RO, Rel. Min. SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/3/2018, DJe 5/4/2018.
Transcrevo, por oportuno, judiciosa ementa de um dos precedentes invocados, inclusive a subsidiar este pronunciamento:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONCURSO PÚBLI-
CO. NOMEAÇÃO. LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. DECISÃO JUDICIAL. EXCE-
ÇÃO. COMPROVAÇÃO DE VIOLAÇÃO DA LRF. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.
1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se firmou no sentido de que os limites orçamentários previstos na Lei de Res-
ponsabilidade Fiscal, no que se refere às despesas com pessoal do ente público, não podem servir de fundamento para o não
cumprimento de direitos subjetivos do servidor, sobretudo na hipótese de despesas provenientes de decisão judicial.
2. Não há no acórdão combatido informações a respeito da comprovação pelo recorrente da impossibilidade de nomeação da
parte agravada em virtude de violação da LRF. Dessa forma, para se aferir tal questão, seria imprescindível o reexame do con-
junto fático-probatório dos autos, o que é defeso na via eleita, em razão do óbice da Súmula 7/STJ.
3. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no AREsp 1186584/DF, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 12/06/2018, DJe 18/06/2018)
Quanto aos consectários da condenação, estes devem ser fixados na forma estabelecida nos Temas 810 do STF e 905 do STJ
somente até 08/12/2021, em razão da Emenda Constitucional 113/2021.
Isso porque a Emenda Constitucional nº 113/2021 consignou no seu art. 3º, nova de forma de cálculo de atualização nas conde-
nações contra Fazenda Pública, conforme se descreve abaixo:
Art. 3º Nas discussões e nas condenações que envolvam a Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins
de atualização monetária, de remuneração do capital e de compensação da mora, inclusive do precatório, haverá a incidência,
uma única vez, até o efetivo pagamento, do índice da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic),
acumulado mensalmente.
Contudo, embora tal normativa tenha eficácia imediata tal previsão não pode ser aplicada retroativamente para períodos e casos
anteriores, nem pode atingir as coisas julgadas até então formadas em razão do princípio da irretroatividade das leis que não
pode alcançar períodos anteriores sob pena de ferir a segurança jurídica e o direito adquirido.
Tal entendimento encontra-se em consonância com o quanto já decidido pelo STF, ao julgar a ADI 1.220, na qual fixou-se a tese:
“Lei que estipula índices de correção monetária a serem aplicados a períodos aquisitivos anteriores à sua entrada em vigor viola
a garantia do direito adquirido”. (ADI 1220, Relator(a): ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 19/12/2019, ACÓR-
DÃO ELETRÔNICO DJe-055 DIVULG 12-03-2020 PUBLIC 13-03-2020)”.
Destaco o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, de aplicação obrigatória3, pois o sistema de
precedentes, disciplinado no art. 927 do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de
ações infundadas, proporcionando a integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.4
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.5
Ante o exposto, com fundamento no art. 932, V, do CPC e no art. 162, XVIII, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça,
e Súmula 568 do C. STJ, reconhecendo o direito líquido e certo vindicado, CONCEDO A SEGURANÇA para determinar que a
autoridade coatora e o Estado da Bahia procedam ao realinhamento dos proventos do impetrante, majorando a GCET – Gratifi-
cação por Condições Especiais de Trabalho para o percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), a incidir sobre o soldo
de 1º Tenente, pagando-se-lhe as diferenças calculadas desde a data da impetração, atualizadas e acrescidas dos consectários
legais, consoante teses fixadas nos Temas 810 do STF e 905 do STJ, todavia, somente até 08/12/2021, em razão da Emenda
Constitucional nº 113/2021.
Sem condenação em honorários advocatícios, conforme o art. 25 da Lei n. 12.016/2009 e verbetes das Súmulas 512 do STF e
105 do STJ.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
Em 31 de outubro de 2022
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
1 NERY Jr., Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao CPC. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019, E-book.
2MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Comentários ao Código de Processo Civil Artigos 926 ao 975, Vol. XV. Diretor:
Luiz Guilherme Marinoni, Coordenadores: Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero. São Paulo: Revista dos Tribunais, E-book,
2017.
3 ZANETI Jr., Hermes. Precedentes normativos formalmente vinculantes. Precedentes. Coleção grandes temas do novo CPC,
v.3. Coordenadores Fredie Didier Jr. et Al.3. Coordenador geral: Fredie Didier Jr. Salvador: Juspodivm, 2015, p.407-424
4 CAMBI, Eduardo; FOGAÇA, Matheus Vargas. Sistema dos precedentes judiciais obrigatórios no novo Código de Processo
Civil. Precedentes. Coleção grandes temas do novo CPC, v.3. Coordenadores Fredie Didier Jr. et Al. Coordenador geral: Fredie
Didier Jr. Salvador: Juspodivm, 2015, p. 335-360.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 575
5CAMBI, Eduardo; HAAS, Adriane; SCHMITZ, Nicole Naiara. Uniformização da jurisprudência e precedentes judiciais. Revista
dos Tribunais, vol. 978/2017, Abril/2017, p. 227-264.
VIII
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8022350-59.2022.8.05.0000 Procedimento Comum Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Reu: Aplb - Jandaíra
Autor: Municipio De Jandaira
Reu: Estado Da Bahia
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL n. 8022350-59.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
AUTOR: MUNICIPIO DE JANDAIRA
Advogado(s):
REU: APLB - Jandaíra e outros
Advogado(s):
DESPACHO
istos, etc.
Tratando-se de relevante questão social, encaminhem-se aos autos à douta Procuradoria para opinativo, a teor da norma do art.
178, I, do CPC.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
Em de de 2022
Desª. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8038947-06.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Solange Eloi De Brito Silva
Advogado: David Pereira Bispo (OAB:BA64130-A)
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8038947-06.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: SOLANGE ELOI DE BRITO SILVA
Advogado(s): DAVID PEREIRA BISPO (OAB:BA64130-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Ab initio, defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.
Assim, determino a notificação da autoridade indicada como coatora, requisitando informações, que deverão ser prestadas no
decêndio legal.
Notifique-se, ainda, o Estado da Bahia acerca da presente impetração para, querendo, ingressar no feito.
Salvador/BA, de de 2022.
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8015853-29.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrante: Joao Luiz Dos Santos
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:BA32817-A)
Advogado: Larissa Guedes Menezes (OAB:BA57995-A)
Impetrado: Excelentíssimo Senhor Secretário De Administração Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8015853-29.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JOAO LUIZ DOS SANTOS
Advogado(s): LARISSA GUEDES MENEZES (OAB:BA57995-A), RODRIGO VIANA PANZERI (OAB:BA32817-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Intime-se a impetrante para, no prazo de 15 (quinze) dias, se manifestar a respeito das preliminares arguidas pelo Estado da
Bahia.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, de de 2022.
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8011929-10.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Carlos Alberto Bitencourt Fonseca
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8011929-10.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: CARLOS ALBERTO BITENCOURT FONSECA
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A), DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES (OAB:BA-
48952-A), ALEXANDRA MARIA DA SILVA MARTINS (OAB:BA42905-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por CARLOS ALBERTO BITENCOURT FONSECA, com pedido de liminar,
em face de ato dito coator do SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, autoridade vinculada ao ESTADO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 577
DA BAHIA, em virtude da não implementação, em seus proventos de aposentadoria, da Gratificação de Atividade Policial em seu
nível V.
Em razão de meu afastamento, os autos foram encaminhados ao MM. DESEMBARGADOR PAULO ALBERTO NUNES CHE-
NAUD que, motivadamente, indeferiu a medida liminar postulada (id. 27199657).
Na ocasião do eloquente pronunciamento, Sua Excelência, O DESEMBARGADOR PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD, de-
terminou: (i) a notificação da autoridade coatora para prestar as informações; (ii) a ciência ao órgão de representação da pessoa
jurídica interessada, na forma do art. 7º, II, da Lei 12.016/09; sucessivamente, (iii) a remessa dos autos à Douta Procuradoria de
Justiça; e, somente depois de realizadas tais diligências, o retorno dos autos ao gabinete desta relatora.
Entretanto, verifico que nenhuma das determinações foram cumpridas, razão pela qual ordeno o retorno dos autos à laboriosa
Secretaria desta Seção Cível de Direito Público para que sejam cumpridas todas as diligências e medidas prescritas, ora ratifi-
cadas.
Após o cumprimento de todas as medidas, certifique-se a expedita Secretaria desta Seção Cível de Direito Público e retornem-
-me os autos conclusos para julgamento.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 31 de outubro de 2022
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
VIII
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8024073-50.2021.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Josiane Ribeiro Da Silva
Advogado: Cristiano Pinto Sepulveda (OAB:BA20084-A)
Embargante: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Embargante: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8024073-50.2021.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
EMBARGADO: JOSIANE RIBEIRO DA SILVA
Advogado(s): CRISTIANO PINTO SEPULVEDA (OAB:BA20084-A)
DESPACHO
Vistos, etc.
Diante dos efeitos infringentes que se pretende atribuir aos presentes embargos de declaração, e nos termos da regra expressa
no artigo 1.023, §2º, do Código de Processo Civil, intime-se o embargado, para, querendo, apresentar contrarrazões, no prazo
de 05 (cinco) dias úteis.
Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8044531-88.2021.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Maria De Fatima Mendes Da Costa
Advogado: Roberta Sobral Varjao (OAB:BA21769-A)
Embargado: Secretário De Saúde Do Estado Da Bahia
Embargado: Estado Da Bahia
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 578
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8044531-88.2021.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: MARIA DE FATIMA MENDES DA COSTA
Advogado(s): ROBERTA SOBRAL VARJAO (OAB:BA21769-A)
EMBARGADO: SECRETÁRIO DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Diante dos efeitos infringentes que se pretende atribuir aos presentes embargos de declaração, e nos termos da regra expressa
no artigo 1.023, §2º, do Código de Processo Civil, intime-se o embargado, para, querendo, apresentar contrarrazões, no prazo
de 05 (cinco) dias úteis.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8033952-81.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: Flavio Santana Dos Santos
Advogado: Goncalo Silva Teixeira Filho (OAB:BA66704-A)
Advogado: Matheus Salomao Dos Santos (OAB:BA42972-A)
Requerido: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8033952-81.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
REQUERENTE: FLAVIO SANTANA DOS SANTOS
Advogado(s): MATHEUS SALOMAO DOS SANTOS (OAB:BA42972-A), GONCALO SILVA TEIXEIRA FILHO (OAB:BA66704-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Determino a Secretaria que certifique se a decisão de ID de n° 34485899 foi devidamente impugnada. Na hipótese de não ter
sido atacada e ocorrido o decurso de prazo, que seja certificado o trânsito em julgado.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se.
Intime-se.
Salvador/BA, de de 2022.
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8014804-84.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 579
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8014804-84.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: ANA CELIA FERREIRA DE OLIVEIRA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Consultando o sistema eletrônico de tramitação processual, verifica-se que pende de julgamento, os Embargos de Declaração
(nº 8014804-84.2021.8.05.0000.1.EDCiv) protocolizados em face da decisão proferida nestes autos principais, ID 31449516.
Sendo assim, devolvo estes autos principais à Secretaria, para aguardar o julgamento dos referidos aclaratórios.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, de de 2022.
DESA. REGINA HELENA SANTOS E SILVA
Relatora
I
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8002138-17.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Valdir Santos Palma
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Advogado: Fernanda Samartin Fernandes Paschoal (OAB:BA28164-A)
Advogado: Rafael Fernandes Matias (OAB:BA50530-A)
Espólio: Estado Da Bahia
Espólio: . Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Espólio: Governador Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8002138-17.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
ESPÓLIO: VALDIR SANTOS PALMA
Advogado(s): RAFAEL FERNANDES MATIAS (OAB:BA50530-A), FERNANDA SAMARTIN FERNANDES PASCHOAL (OAB:BA-
28164-A), FABIANO SAMARTIN FERNANDES (OAB:BA21439-A), TASSIA CHRISTIANE CRUZ DE MACEDO (OAB:BA27788-A)
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Em razão da petição de ID. 34748190, informando juntada do guia das custas, certifique-se o trânsito em julgado, e, nada mais
havendo, determino o arquivamento em definitivo destes autos.
XL
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 580
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8014250-52.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JOAO FRANCISCO DE JESUS JUNIOR
Advogado(s): RAFAEL FRAGA BERNARDO (OAB:BA46765-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Determino a Secretaria que certifique se o acordão de ID de n° 20145800 foi devidamente impugnada. Na hipótese de não ter
sido atacada e ocorrido o decurso de prazo, que seja certificado o trânsito em julgado.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se.
Intime-se.
Salvador/BA, de de 2022.
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DESPACHO
8040831-07.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Maria De Fatima Jesus De Araujo
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8040831-07.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: MARIA DE FATIMA JESUS DE ARAUJO
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos etc.
O pedido de assistência judiciária foi indeferido, sendo concedido, todavia, desconto e parcelamento (ID 28729566).
Em petição de ID 28906857, a Exequente repetiu a juntada de documentos (despesas ordinárias, faturas de cartão de crédito e
boletos bancários) “para fins de deferimento da gratuidade judiciária”, pedindo, subsidiariamente, que o pagamento das custas
se dê no final do processo.
O pleito principal já foi decidido, o subsidiário não pode ser acolhido por falta de respaldo legal. Isto porque o pagamento de
custas ao final representa uma contrariedade ao sistema vigente, que preconiza a antecipação das despesas processuais (CPC,
art. 82).
À vista do exposto, certifique a Secretaria acerca do pagamento das custas recursais, retornando-me os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, em 4 de dezembro de 2022.
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DESPACHO
8040510-35.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Maria Das Gracas De Souza Merces Santos
Advogado: Thais Figueredo Santos (OAB:BA51807-A)
Advogado: Henrique Oliveira De Andrade (OAB:BA49133-A)
Advogado: Paulo Rodrigues Velame Neto (OAB:BA51805-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: . Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8040510-35.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: MARIA DAS GRACAS DE SOUZA MERCES SANTOS
Advogado(s): PAULO RODRIGUES VELAME NETO (OAB:BA51805-A), HENRIQUE OLIVEIRA DE ANDRADE (OAB:BA-
49133-A), THAIS FIGUEREDO SANTOS (OAB:BA51807-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos etc.
Trata-se de mandado de segurança impetrado por Maria das Graças de Souza Mercês Santos contra ato omissivo atribuído ao
Secretário da Administração do Estado da Bahia, consistente na não implantação, nos seus proventos, do piso salarial nacional
do magistério, nos termos da Lei nº 11.738/2008.
Requerida a gratuidade da justiça, a autorização para recolhimento das custas ao final do processo ou, ainda, redução do valor
das custas e parcelamento do pagamento, fixei prazo para que a Impetrante comprovasse o preenchimento dos pressupostos
ensejadores da concessão das benesses ou promovesse, de logo, o recolhimento das custas iniciais.
Após o decurso do prazo, a Acionante juntou os comprovantes de pagamento das custas (ID 37962431).
É o relatório.
Tendo havido o pagamento das custas iniciais, considero prejudicado o exame do pedido de gratuidade da justiça formulado na
petição inicial.
Não havendo pedido de providências preliminares nesta ação mandamental, notifique-se a Autoridade Impetrada, requisitando
informações, que deverão ser prestadas no decêndio legal.
Notifique-se, ainda, o Procurador Geral do Estado acerca da presente impetração para, querendo, ingressar no feito.
Publique-se. Intimem-se.
Sirva o presente ato judicial como instrumento – ofício e ou mandado – para fins de notificação.
Salvador/BA, em 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DESPACHO
8028585-42.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Allan Santana Serra
Advogado: Marcelle Menezes Maron (OAB:BA12078-A)
Advogado: Emily Fernanda Gomes De Almeida (OAB:BA60425-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8028585-42.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: ALLAN SANTANA SERRA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 582
Advogado(s): EMILY FERNANDA GOMES DE ALMEIDA (OAB:BA60425-A), MARCELLE MENEZES MARON (OAB:BA12078-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
À vista do recolhimento das custas processuais pelo Exequente, intime-se o Estado da Bahia para, querendo, no prazo de 30
dias, apresentar impugnação, nos termos do art. 535 do CPC.
Sirva o presente ato judicial como instrumento – ofício e/ou mandado – para fins de intimação/notificação.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, em 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DESPACHO
8049750-48.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Carlos Alberto Gentil Da Silva
Advogado: Max Weber Nobre De Castro (OAB:BA13774-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049750-48.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: CARLOS ALBERTO GENTIL DA SILVA
Advogado(s): MAX WEBER NOBRE DE CASTRO (OAB:BA13774-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos etc.
Trata-se de mandado de segurança impetrado por Carlos Alberto Gentil da Silva em face de ato praticado pelo Secretário da
Administração do Estado da Bahia, que lhe obsta a percepção da G-CET no percentual de 125% sobre os seus proventos.
Para o processamento desta ordem, o Impetrante requereu a assistência judiciária gratuita.
Ocorre que os contracheques juntados no ID 38071417 demonstram que o Acionante aufere proventos brutos de R$6.371,91
(seis mil trezentos e setenta e um reais e noventa centavos), o que fragiliza a arguição de que não pode arcar com o pagamento
das custas processuais exigidas no preparo deste mandado de segurança.
Assim, a teor das regras insertas nos parágrafos 2º e 3º do art. 99 do Diploma Processual, determino a intimação do Impetrante
para, no prazo de quinze dias, comprovar o preenchimento dos pressupostos ensejadores da concessão da gratuidade judiciária,
trazendo aos autos documentos que demonstrem a incapacidade econômica para pagar as custas processuais, sob pena de
indeferimento.
Sirva o presente ato judicial como instrumento – ofício e ou mandado – para fins de intimação/notificação.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, em 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DESPACHO
8008363-92.2018.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Antonio Carlos Pereira Da Silva
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Embargante: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Despacho:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 583
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8008363-92.2018.8.05.0000.3.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: ANTONIO CARLOS PEREIRA DA SILVA
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A), DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES (OAB:BA-
48952-A)
DESPACHO
Vistos etc.
À vista do pedido de atribuição de efeito modificativo aos embargos de declaração de ID 38112308, intime-se Antônio Carlos
Pereira da Silva para que apresente contrarrazões, no prazo de lei.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, em 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DESPACHO
8050009-43.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Roberto Paulo Machado Lopes
Advogado: Joao Gabriel Barreto Silva Rocha (OAB:BA47920-A)
Impetrado: Reitor Da Universidade Estadual Do Sudoeste Da Bahia - Uesb
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8050009-43.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ROBERTO PAULO MACHADO LOPES
Advogado(s): JOAO GABRIEL BARRETO SILVA ROCHA (OAB:BA47920-A)
IMPETRADO: REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos etc.
Trata-se de mandado de segurança impetrado por Roberto Paulo Machado Lopes contra ato atribuído ao Secretário da Adminis-
tração do Estado da Bahia e outro, consubstanciado no pagamento a menor, quando de sua aposentadoria, da estabilidade no
símbolo DAS 2ª, a que faz jus, com base na legislação estadual disciplinadora da matéria.
Inexistindo pedido de providências preliminares, notifiquem-se as autoridades impetradas, requisitando-lhe as informações per-
tinentes, que deverão ser prestadas no decêndio legal.
Notifique-se, ainda, o Procurador Geral do Estado acerca da presente impetração para, querendo, ingressar no feito.
Sirva o presente ato judicial como instrumento – ofício e ou mandado – para fins de intimação/notificação.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, em 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DECISÃO
8049071-48.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Marialva Matos Ferreira Martins
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 584
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049071-48.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: MARIALVA MATOS FERREIRA MARTINS
Advogado(s): THIAGO NASCIMENTO SILVA MACHADO NETO (OAB:BA33479-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros (3)
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos etc.
Trata-se de mandado de segurança, com pedido liminar, impetrado por Marialva Matos Ferreira Martins contra ato omissivo
atribuído ao Secretário da Educação do Estado da Bahia, ao Superintendente da SUPREV e ao Secretário da Administração do
Estado da Bahia.
A Impetrante afirma que pretende a requalificação e atualização da sua aposentadoria em razão do novo regime jurídico e da
reestruturação do plano de carreira do magistério introduzidos pelas Leis Estaduais nº 8.480/02 e nº 10.963/08.
Alega que, embora faça jus à integralidade e à paridade remuneratória, nos termos do art. 7º da EC nº 41/2003, as Autoridades
Coatoras, inobservando tal fato, “… olvidam-se promover o direito extensão de benefícios e vantagens a Impetrante no quadro
atual de professores, lhe sendo pago salário abaixo do que deveria estar recebendo e FORA DA ATUAL TABELA DE VENCIMEN-
TO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA”. Defende, diante disso, a necessidade de tutela jurisdicional que lhe
assegure a progressão horizontal nos termos do seu ato aposentador.
Invoca as Súmulas nº 85 do Superior Tribunal de Justiça e nº 443 do Supremo Tribunal Federal e afirma que, sendo a relação
discutida de trato sucessivo e o ato impugnado omissivo, não há que se falar em prescrição da pretensão.
Relata que se aposentou no cargo de Professora, nível I, 20h, tendo passado à inatividade no ano de 2001, após 32 anos e 352
dias de serviço, sob a égide da Lei nº 4.694/87; e que lhe foi assegurado, no seu ato aposentador, o recebimento de gratificação
ATS de 30% e Avanço horizontal de 20%, ambos sobre o vencimento básico.
Pontua que, apesar de terem as Leis Estaduais nº 8.480/2002 e nº 10.963/2008 promovido alterações no plano de carreira do
magistério estadual, foram omissas em relação à progressão dos inativos que detinham direito à paridade, estabelecendo crité-
rios inatingíveis pela categoria e impedindo que progredissem horizontalmente, o que os alijou dos efeitos remuneratórios das
modificações legislativas e afrontou as regras constitucionais da paridade e da isonomia.
Afirma que, por força da omissão apontada, não foi submetida a reenquadramento e sofreu redução substancial nos seus proven-
tos, passando a perceber valores defasados, correspondentes ao mínimo na primeira escala dos cargos, como se estivesse no
início da carreira e, com as novas leis advindas a partir de então, se concretizaram diversas nulidades e violações à Constituição
Federal, à legislação federal e estadual e ao regramento de aposentadoria a que está sujeita, descaracterizando toda a sua vida
funcional.
Nesse passo, ressalta que o seu vencimento básico corresponde a R$ 989,92 e atualmente recebe proventos no valor total de
R$ 1.337,28, “… sem que exista qualquer TABELA do magistério que preveja esse valor para pagamento a qualquer profes-
sor”, aduzindo que, mesmo se considerado o menor vencimento da tabela atualmente em vigor (Lei nº 14.406/2021), qual seja
R$ 1.658,00, quando somadas as quantias referentes às demais vantagens que lhe são asseguradas, o montante devido (R$
2.487,00) ainda seria superior ao que aufere atualmente.
Invoca o art. 42 da Constituição do Estado da Bahia, o princípio da irredutibilidade salarial, precedente obrigatório do STF (RE
606.199 – Tema nº 439) e o entendimento pacificado no âmbito deste Tribunal de Justiça sobre a matéria, defendendo o seu
direito líquido e certo de ser posicionada na carreira segundo as regras vigentes, bem como de obter os benefícios e vantagens
advindos com a nova classificação para os servidores ativos, aferindo-se, para tanto, o requisito temporal e desconsiderando-se
as exigências que não são passíveis de cumprimento pelos servidores que estão na inatividade.
Assevera, assim, que, havendo 9 classes na carreira e tendo registrado 32 anos de tempo de serviço, deve ser reposicionada na
Classe VII (9ª posição da Tabela do magistério público de ensino médio e fundamental do estado da Bahia), Padrão P, fazendo
jus a vencimento de R$ 2.479,94, sobre o qual devem incidir as vantagens que já percebe (adicional de tempo de serviço de 30%
e avanço horizontal de 20%).
Sustenta o cabimento da antecipação dos efeitos da tutela, nos termos da Súmula nº 729 do STF e da jurisprudência do STJ,
bem assim da tutela da evidência, face ao precedente obrigatório anteriormente mencionado.
Destaca, ainda, o perigo da demora a que está sujeita, tendo em vista a natureza alimentar das verbas perseguidas, as quais se
destinam ao sustento da sua família, o fato de receber proventos em valor inferior ao menor vencimento previsto na tabela legal,
além de ser pessoa idosa em idade avançada.
Requer, por tais razões, a concessão de liminar “… determinando que a Impetrada realize a requalificação da Aposentada impe-
trante, para lhe possibilitado (sic) o reenquadramento pela ascensão horizontal no Padrão “P”, Classe VII da Tabela do magistério
público, estabelecida com a Lei 10.963/08 (com alteração da tabela de pagamento pela última lei 14.406/21), em respeito aos
princípios da paridade, isonomia e segurança jurídica, bem como a jurisprudência uniforme do Eg. TJBA e STF, sanando de ime-
diato a ilegalidade e omissão na forma da fundamentação supra, pagando-lhe vencimento base de R$ 2.479,94”.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 585
No mérito, pede a concessão da segurança, “… para determinar a imediata atualizando os proventos de aposentadoria da IM-
PETRANTE, sendo promovida a reclassificação e enquadramento como professora Regime de 20 horas, Nível “P”, Classe VII,
, tomando por base ó ato aposentador e tempo de serviço, no valor constante atualmente da tabela de vencimento do anexo
II da lei 14.197/2020 - R$ 2.479,94 (dois mil quatrocentos e setenta e nove reais e noventa e quatro centavos), respeitadas e
calculadas as gratificação ATS de 30%, 20% de Avanço horizontal, ambas sobre o vencimento base, somando um total de 50%
de vantagens totais, em respeito aos princípios da paridade, isonomia, segurança jurídica, irredutibilidade salarial, bem como a
jurisprudência uniforme do Eg. TJBA e STF”, condenando-se, por fim, o Estado da Bahia a pagar as parcelas vencidas desde a
distribuição da ação mandamental.
A relatoria do mandado de segurança me foi distribuída por prevenção em relação ao MS nº 8023486-28.2021.8.05.0000, no qual
a ora Impetrante veicula pretensão semelhante, alusiva a um segundo vínculo que mantém com o Estado da Bahia, também no
cargo de professora. Acerca da matéria, a Acionante defendeu a existência de conexão entre as demandas e a necessidade de
distribuição por dependência, inclusive para afastar o risco de decisões conflitantes.
É o relatório. Decido.
Inicialmente, considerando o contracheque de maio de 2021 acostado no ID 37847929, que informa perceber a Impetrante pro-
ventos brutos de R$ 1.337,28, defiro a gratuidade da justiça por ela pleiteada para o trâmite desta ação mandamental.
No que concerne ao pedido de tutela provisória de urgência, tenho que o deferimento da medida encontra óbice na regra inserta
no §3º do art. 1º da Lei nº 8.437/92, que veda a concessão de liminar que implique o exaurimento, total ou parcial, do objeto da
ação:
“Art. 1º Não será cabível medida liminar contra atos do Poder Público, no procedimento cautelar ou em quaisquer outras ações
de natureza cautelar ou preventiva, toda vez que providência semelhante não puder ser concedida em ações de mandado de
segurança, em virtude de vedação legal.
§ 3º Não será cabível medida liminar que esgote, no todo ou em qualquer parte, o objeto da ação.”
Por esta razão, indefiro a liminar.
Notifiquem-se as autoridades impetradas do inteiro teor desta decisão, requisitando informações, que deverão ser prestadas no
decêndio legal.
Notifique-se, ainda, o Procurador Geral do Estado acerca da presente impetração para, querendo, ingressar no feito.
Sirva o presente ato judicial como instrumento – ofício e/ou mandado – para fins de intimação/notificação.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, em 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DESPACHO
8034798-35.2020.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Hercules Pereira De Sena
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Embargante: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8034798-35.2020.8.05.0000.2.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: HERCULES PEREIRA DE SENA
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A), DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES (OAB:BA-
48952-A), ALEXANDRA MARIA DA SILVA MARTINS (OAB:BA42905-A)
DESPACHO
Vistos etc.
À vista do pedido de atribuição de efeito modificativo aos embargos declaratórios, intime-se o Embargado para apresentar con-
trarrazões, no prazo de 05 dias.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, em 4 de dezembro de 2022.
Telma Laura Silva Britto
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 586
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8024343-40.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
REQUERENTE: MARIA APARECIDA SODRE ROCHA
Advogado(s): CARLOS EDUARDO MARTINS DOURADO (OAB:BA51801-A), HENRIQUE OLIVEIRA DE ANDRADE (OAB:BA-
49133-A), IVAN LUIS LIRA DE SANTANA (OAB:BA52056-A), MARCELO ALVES DOS ANJOS (OAB:BA51816-A), PAULO RO-
DRIGUES VELAME NETO (OAB:BA51805-A), THAIS FIGUEREDO SANTOS (OAB:BA51807-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos etc.
Trata-se de pedido de cumprimento autônomo de acórdão proferido no Mandado de Segurança Coletivo nº 8001567-
22.2017.8.05.000, que reconheceu o direito de conversão em pecúnia dos períodos de licenças prêmio não usufruídas enquanto
ainda na ativa o servidor público, ajuizado por Maria Aparecida Sodre Rocha contra o Estado da Bahia, nos termos dos arts. 534
e seguintes do Código de Processo Civil.
Na decisão de ID 33089246, foi acolhido o pleito subsidiário da Exequente, concedendo-lhe desconto de 50% sobre o valor das
custas e autorizando o parcelamento em cinco vezes (quatro já comprovadas).
Determinada a intimação da Fazenda Pública para impugnar a execução (ID 34886903), adveio a certidão de ID 38955542,
atestando a inércia do Estado da Bahia.
É o relatório. Decido.
Cumpre esclarecer, de plano, que o Acórdão cujo cumprimento ora se busca transitou em julgado, consoante certidão constante
do ID 30193749, pág. 38.
O acórdão exequendo concedeu parcialmente a segurança impetrada, assegurando o “pagamento da indenização pelas licen-
ças-prêmio não usufruídas e não utilizadas para contagem do tempo de serviço aos servidores substituídos inativos, bem como
para reconhecer o direito dos substituídos ao recebimento de indenização das licenças-prêmio não gozadas quando em atividade
quando passarem à inatividade, observado o regramento acima delineado quanto à extensão da coisa julgada, prescrição, base
de cálculo da indenização, incidência de juros de mora e correção monetária e sujeição ao rito dos precatórios”.
É oportuno transcrever, porquanto elucidativa da matéria posta nestes autos, a subementa do decisum:
“A FETRAB – Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia detém legitimidade ativa para pleitear direitos dos
membros da classe que representa e possui natureza de entidade sindical, nos termos do seu Estatuto Social, a ela se aplicando
o regramento próprio dos sindicatos, dentre eles a previsão constitucional que lhe confere legitimação extraordinária ampla para
representar os interesses da categoria. Por conseguinte, a coisa julgada formada no mandado de segurança coletivo se esten-
derá a toda a categoria dos servidores públicos do Estado da Bahia que se enquadram na situação tratada nos autos, indepen-
dentemente de filiação, tendo em vista a natureza da entidade Impetrante e da ação por ela ajuizada. Preliminar de ilegitimidade
ativa rejeitada.
Não há que se falar em ausência de prova pré-constituída quando, no mandado de segurança coletivo, a Impetrante utiliza caso
paradigma comprovando a aquisição de diversos períodos de licença-prêmio por servidor e apresenta contracheques emitidos
após a sua aposentadoria, sem que deles conste a conversão em pecúnia das licenças-prêmio não fruídas e não utilizadas para
contagem de tempo de serviço. Preliminar rejeitada.
O servidor tem direito à conversão em pecúnia das licenças-prêmio não gozadas e não utilizadas para contagem do tempo de
serviço, quando passa à inatividade sem utilizar os períodos de licença adquiridos, independentemente de comprovação de que
a não fruição se deu por inércia sua ou por óbice imposto pela Administração, não se exigindo tampouco que o titular do direito
tenha requerido administrativamente o gozo da vantagem, sob pena de configurar-se enriquecimento sem causa da Administra-
ção, não se reconhecendo qualquer violação ao princípio da legalidade que decorra de tal posicionamento, tampouco afronta às
Súmulas nº 269 e 271 do STF.
Embora a legislação atual (EC Estadual nº 22/2015 e Lei Estadual nº 13.471/2015) preveja a obrigatoriedade da fruição das
licenças-prêmio até a aposentação do servidor e que o requerimento de aposentadoria voluntária ou de exoneração implica
renúncia ao direito, no caso de eventual passagem à inatividade com saldo de licenças-prêmio não usufruídas a conversão em
pecúnia continua a ser devida, independentemente dos motivos que causaram a não fruição, tanto mais quando o próprio Ente
Estatal admite que impõe condicionantes ao exercício do direito, dentre eles a discricionariedade do Poder Público. Precedentes.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 587
Tratando-se de demanda de natureza coletiva, incumbe a cada servidor demonstrar, na fase de cumprimento individual, que
adquiriu as licenças-prêmio, que as mesmas não foram utilizadas enquanto estava em atividade e que, portanto, faz jus à con-
versão em pecúnia.
O cálculo da indenização deve considerar a última remuneração percebida pelo servidor quando em atividade, abrangidas, na
base de cálculo, todas as vantagens de caráter permanente, dentre elas o abono de permanência. Precedentes.
A verba indenizatória não está sujeita a desconto de imposto de renda. Inteligência da Súmula nº 136 do STJ. Precedentes.
Não incide contribuição previdenciária sobre a indenização. Precedentes.
A prescrição da pretensão de conversão da licença prêmio em pecúnia tem como termo inicial a data em que o ato concessivo
da aposentadoria do servidor foi homologado pelo Tribunal de Contas do Estado, interrompendo-se o prazo prescricional com a
impetração do mandado de segurança coletivo até o trânsito em julgado do acórdão coletivo. Precedentes obrigatórios do STJ
firmados no julgamento do REsp 1254456/PE e REsp 1.388.000/PR.
Tratando-se de débito da Fazenda Pública, o pagamento da verba indenizatória deve observar o rito dos precatórios previsto
no art. 100 da CF, não sendo viável o pagamento diretamente em folha face à disciplina constitucional específica que orienta a
satisfação de crédito contra a Fazenda Pública. Precedentes.
É inaplicável o teto remuneratório constitucional ao montante devido a título de conversão da licença-prêmio em pecúnia, por se
tratar de verba indenizatória. Precedente.
O termo inicial de incidência dos juros de mora é a data de notificação da autoridade coatora no mandado de segurança coletivo.
Precedente. Os juros de mora devem incidir segundo os índices oficiais utilizados para a remuneração das cadernetas de pou-
pança e a correção monetária deve ser calculada pelo IPCA-e. Precedente obrigatório firmado pelo STF no julgamento do RE
870.947 e precedentes do STJ.
Ilegalidade e violação a direito líquido e certo demonstradas.
Segurança parcialmente concedida. (MS 8001567- 22.2017.8.05.0000, Seção Cível de Direito Público, Relatora: Telma Laura
Silva Britto, Julgado em 22/08/2019).”
Analisados os autos, vislumbro que o direito da Exequente está consolidado e pode ser constatado no documento de ID 30193743,
emitido pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia, que, confirmando as informações trazidas pela servidora quanto à
data da admissão e da aposentadoria (17/05/1993 e 05/06/2020, respectivamente), afastamentos e períodos de usufruto de
licenças-prêmio, é hábil para comprovar o direito vindicado, porquanto dos autos não consta qualquer anotação atinente à frui-
ção da licença-prêmio do período questionado (1998-2003) nem sua utilização para contagem de tempo para a aposentadoria,
exsurgindo daí o direito à pretendida conversão dos três meses de licença a que faz jus em pecúnia.
No que respeita à base de cálculo, conforme já aqui declinado, consta do título coletivo que deve ser considerada para tal fim a
última remuneração percebida pela servidora quando em atividade, abrangidas, por óbvio, todas as vantagens de caráter per-
manente.
No caso em tela, a Autora trouxe o contracheque de ID 30193744, que aponta como última remuneração o valor de R$ 4.539,54,
que, multiplicada por três meses, resulta em R$ 13.618,62, originando o débito de R$ 17.034,55, após corrigido monetariamente
(IDs 30193745 e 30193746).
Por sua vez, a Exequente renunciou ao excedente, para receber o teto da Requisição de Pequeno Valor, fixado em dez salários
minimos, consoante previsão inserta na Lei nº 14.260, de 16.04.2020. E tanto é assim que deu à causa o valor de R$ 12.120,00.
Honorários advocatícios.
Os honorários advocatícios sucumbenciais, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça fixado ao apreciar o REsp nº
1.650.588 sob a sistemática dos recursos repetitivos (Tema 973), são devidos:
“O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são
devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda
que não impugnados e promovidos em litisconsórcio”
No mesmo sentido:
“(…)
3. O referido decisum se enquadra na hipótese dos autos, na qual foi impetrado, originariamente, pelo órgão representativo de
classe, mandado de segurança coletivo e, na fase de cumprimento da decisão, foi apresentada impugnação pelo ente público.
Trata-se, portanto, de ação coletiva lato sensu, cujo título judicial coletivo, quando submetido ao procedimento executivo, fica
suscetível, caso apresentada e julgada não procedente a impugnação, à fixação de honorários sucumbenciais.
4. Agravo interno não provido” (STJ, 3ª Seção, AgInt na ExeMS 10.424/DF, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, j.
27/03/2019, DJe 03/04/2019)
“AGRAVO DE INSTRUMENTO – MANDADO DE SEGURANÇA, COLETIVO - AFAM - CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SEN-
TENÇA – FAZENDA PÚBLICA – HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM IMPUGNAÇÃO - DECISÃO REFORMADA. Agravo de
Instrumento contra decisão que, em cumprimento individual de sentença coletiva, não acolheu a impugnação apresentada pelo
FESP, sem, contudo, fixar honorários advocatícios em favor da parte credora - O Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do
REsp nº 1.648.238/RS, pela sistemática dos Recursos Repetitivos (Tema 973), reafirmou a orientação sedimentada na Súmula
nº 345, segundo a qual “São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença
proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas” - Honorários advocatícios arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o
valor do proveito econômico que se pretendia obter com a impugnação apresentada - RECURSO PROVIDO” (TJSP, 8ª Câmara
de Direito Público, AGI n. 2068837-78.2020.8.26.0000, rel. Des. Ponte Neto, j. 26/06/2020).
No caso dos autos, em atenção ao disposto no art. 85, §§ 2º e 3º, I, do CPC, considerando a natureza e importância da causa, o
trabalho realizado pelo patrono do Exequente o lugar de sua prestação (autos eletrônicos, podendo ser acessados remotamen-
te), o tempo exigido para o seu serviço e a duração do processo (execução proposta em 2022), arbitro em 10% sobre o valor da
execução, verba esta que deverá ser paga pelo Estado ao patrono do Requerente.
Diante do exposto, considerando que a Exequente renunciou ao excedente do teto estabelecido para pagamento via Requisição
de Pequeno Valor, homologo os cálculos apresentados, correspondentes a dez salários mínimos (Lei nº 14.260, de 16.04.2020)
e fixo em 10% sobre o valor executado os honorários advocatícios devidos ao patrono da Exequente.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 588
E, na forma do art. 535, § 3º, I, do CPC c/c art. 358 do RITJBA, determino à Secretaria da Seção Cível de Direito Público que
proceda à formação do requisitório, remetendo-o, após, à Presidência, com ofício informando a natureza indenizatória do crédito
e todos os demais dados exigidos pelo art. 5º, da Resolução 115, do CNJ, e do Decreto Judiciário n. 297/2019.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, em 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DESPACHO
8004077-32.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Norma Pacheco Errico
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8004077-32.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: NORMA PACHECO ERRICO
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos etc.
Manifeste-se a Exequente sobre a contestação ofertada pelo Estado da Bahia e documentos a ela acostados, no prazo de quinze
dias (IDs 37247063 e 064).
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, em 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DECISÃO
8049300-08.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Jose Renato Sena Oliveira
Advogado: Danilo Souza Ribeiro (OAB:BA18370-A)
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049300-08.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JOSE RENATO SENA OLIVEIRA
Advogado(s): DANILO SOUZA RIBEIRO (OAB:BA18370-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
O presente Mandado de Segurança, com pedido liminar, foi impetrado por JOSE RENATO SENA OLIVEIRA contra ato omissivo
supostamente ilegal praticado pelo SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA quanto a não implementação
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 589
em folha de pagamento da alteração de carga horária docente de DEDICAÇÃO EXCLUSIVA da forma como deferida pelo Mag-
nifico Reitor.
Inicialmente, requereu o impetrante os benefícios da Gratuidade da Justiça sob a alegação de que não pode arcar com as des-
pesas do processo sem prejuízo de sua subsistência, o que ora defiro com base no art. 98 e 99 do CPC.
Relata que “é servidor público do Estado da Bahia, professor lotado na Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS e
requereu, junto à referida instituição pública de ensino superior, mudança de regime de trabalho com alteração de carga horária
docente de 40 (quarenta) horas semanais para dedicação exclusiva, gerando o processo nº 071.3426.2021.0026153-73 (anexo)
que teve regular tramitação nos termos do que preceitua a Lei nº 8.352/2002, que dispõe sobre o Estatuto do Magistério Público
das Universidades do Estado da Bahia”.
Sustenta que “Conforme o enunciado do art. 20, § 4º, do Estatuto, as alterações dos regimes de trabalho deverão ser aprovadas
pelo Departamento e homologadas pelo Reitor tendo o processo mencionado seguido à risca toda a tramitação. Assim, foi o
processo nº 071.3426.2021.0026153-73 aberto mediante pedido do Impetrante, instruído com plano de trabalho com projeto de
pesquisa, recebeu parecer favorável que destacou a relevância do trabalho docente, foi aprovado pelo respectivo Departamento
e homologado pelo Reitor da UEFS em após prévio estudo de impacto financeiro, com declaração expressa do ordenador das
despesas de adequação orçamentária e financeira conforme determinado pelas Leis de Responsabilidade Fiscal, de Diretrizes
Orçamentárias e de Orçamento Anual, além do Plano Plurianual, seguindo fielmente o que preceitua o art. 20, § 4º, da Lei nº
8.352/2002 (docs. anexos). Sucedeu, todavia, que, após a regular tramitação do processo nº 071.3426.2021.0026153-73, cujo
objeto é a mudança de regime de trabalho com alteração de carga horária docente junto à Universidade Estadual de Feira de
Santana, onde foi deferido o pedido pelo reitor da instituição, foi o mesmo encaminhado à Secretaria de Administração do Estado
da Bahia, apenas para implementação em folha de pagamento. Ocorre que, até a presente data, passados quase 05 (cinco)
meses, não houve a devida implementação em folha de pagamento da alteração da carga horária do Impetrante para dedicação
exclusiva.”
Defende “direito legítimo, previsto em lei, em processo aprovado pelo Departamento próprio da Universidade Estadual de Feira
de Santana e chancelado pelo Reitor da UEFS, ordenador das despesas, que declarou a consonância do pedido a LRF, LDO, LO
e PPA, seguindo, assim, o que determina a Lei nº 8.352/2002, e contabilizado o impacto financeiro com adequação ao orçamento
da instituição, a demora da Secretaria de Administração do Estado da Bahia de proceder à implantação em folha da mudança de
regime de trabalho com alteração de carga horária docente implica em violação de direito líquido e certo”.
Assevera que há ofensa ao princípio da duração razoável do processo.
Requer seja deferida medida liminar, inaudita altera pars, determinando à autoridade coatora que proceda a implementação em
folha de pagamento do Impetrante da mudança de regime de trabalho com alteração de carga horária docente de 40 (quarenta)
horas para dedicação exclusiva, com efeitos funcionais e financeiros a partir da data de homologação do deferimento por parte
do Reitor da UEFS, nos termos do quanto decidido e deferido por esta autoridade, em prazo não superior a 15 (quinze) dias, ou
em prazo razoável a ser assinado por este Juízo, sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais) em caso de descum-
primento. Ao final, requer que seja concedida a segurança, confirmando o pedido liminar.
O deferimento de tutela liminar pressupõe o adimplemento conjunto de dois requisitos, a saber: a probabilidade de êxito na de-
manda após cognição exauriente e o risco de dano irreparável ou de difícil reparação a quem, sendo que a não configuração de
um deles autoriza o indeferimento da medida pleiteada. A propósito, confira-se o art. 7º, inc. III, da Lei 12.016/2009:
Art. 7º Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:
[...]
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar
a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o
objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
A esse respeito, a orientação da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que “deferimento de pe-
dido liminar, em sede de mandado de segurança reclama a demonstração do periculum in mora, que se traduz na urgência da
prestação jurisdicional no sentido de evitar que quando do provimento final não tenha mais eficácia o pleito deduzido em juízo,
bem como, a caracterização do fumus boni iuris, ou seja, que haja plausibilidade do direito alegado que se consubstancie no
direito líquido e certo, comprovado de plano, que fundamenta o writ.” (excerto da ementa do AgRg no MS 10.538/DF, Rel. Min.
Luiz Fux, DJ de 1º.8.2005, p. 301).
Não houve demonstração de que o eventual resultado útil do processo pode restar prejudicado em razão do normal processa-
mento desta ação de mandado de segurança, rito que - a princípio - tende a ser mais célere do que uma ação ordinária por não
permitir dilação probatória.
Em sendo assim, INDEFIRO A LIMINAR pleiteada.
Determino a notificação da autoridade apontada como coatora do conteúdo deste Mandado de Segurança, entregando-lhe a
segunda via apresentada pelo impetrante, com as cópias dos documentos, a fim de que no prazo de 10 dias prestem as informa-
ções que acharem necessárias (artigo 7º, I, da Lei nº 12016/2009), e também para cumprimento imediato desta decisão liminar.
Determino, de logo, a intimação pessoal do representante judicial da Estado da Bahia para que intervenha no feito, querendo, e
apresente defesa, no prazo de lei (artigo 7º, II, da Lei nº 12.016/2009).
Após, remetam-se os autos a douta Procuradoria de Justiça nos termos do art. 12 da Lei nº 12.016/2009.
Atendendo aos princípios da celeridade e da economia processuais, ATRIBUO a esta DECISÃO FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO,
a ser cumprido de imediato em sede de 2º grau.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 03 de dezembro de 2022.
Des. José Cícero Landin Neto
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 590
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8001226-20.2022.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: VERA LUCIA CUNHA DE CARVALHO
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A), ANDREA GUSMAO SANTOS (OAB:BA17551-A)
EMBARGADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Nos termos do art. 1023, § 2º do CPC/2015, intime-se a parte embargada ESTADO DA BAHIA , através do seu Advogado, para,
querendo, no prazo legal, manifestar-se acerca dos Embargos de Declaração opostos por VERA LÚCIA CUNHA CARVALHO .
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8010298-65.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrante: Luciano Prado De Araujo
Advogado: Aila De Santana Santos (OAB:BA30464-A)
Advogado: Denise Gonzaga Dos Santos Brito (OAB:BA45687-A)
Impetrado: Secretário Estadual Da Administração
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8010298-65.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: LUCIANO PRADO DE ARAUJO
Advogado(s): AILA DE SANTANA SANTOS (OAB:BA30464-A), DENISE GONZAGA DOS SANTOS BRITO (OAB:BA45687-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Intime-se o ESTADO DA BAHIA para impugnar a execução proposta (ID 36517735), querendo, no prazo de Lei.
Publique-se.
Intime-se.
Salvador, 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DECISÃO
0024674-08.2015.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Secretário De Administraçao Do Estado Da Bahia
Impetrante: Heloisa Simoes De Freitas Almeida
Advogado: Jorge Santos Rocha Junior (OAB:BA12492-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 591
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0024674-08.2015.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: HELOISA SIMOES DE FREITAS ALMEIDA
Advogado(s): JORGE SANTOS ROCHA JUNIOR (OAB:BA12492-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Conforme certidão de ID 32878845, intimado, validamente, o ESTADO DA BAHIA não ofertou Impugnação ao Cumprimento de
Sentença diante da execução do título judicial, o que enseja reconhecer como devida ao impetrante a quantia de R$ 4.344,90
(quatro mil trezentos e quarenta e quatro reais e noventa centavos).
Ante o exposto, em razão da anuência tácita do ESTADO DA BAHIA quanto ao débito que lhe é imputado pelo requerente,
homologo os cálculos por ele apresentados, no valor de R$ 4.344,90 (quatro mil trezentos e quarenta e quatro reais e noventa
centavos), quanto ao débito principal, atualizados até 31/01/2022, devendo-se abater sobre tal quantia os valores a título de Con-
tribuição Previdenciária, observada, contudo, a faixa de isenção dos contribuintes inativos (Lei Estadual nº 11.357/2009), bem
como que a incidência do imposto de renda na fonte, quando da liquidação da RPV ou Precatório, seja calculada mês a mês,
tendo como parâmetro o valor percebido mensalmente pelo servidor, e não o montante integral que a ser creditado à exequente,
observados os limites de isenção, as tabelas e as alíquotas vigentes à época em que deveriam ter sido satisfeitos.
Outrossim, a teor do artigo 85, §§ 2º, 3º, I e 7º, do Código de Processo Civil, condeno o ESTADO DA BAHIA ao pagamento de
honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da condenação.
E, assim, determina-se, de logo, a expedição do respectivo ofício requisitório, observando-se o disposto no art. 100 da CF/88.
Intime-se o Estado da Bahia pessoalmente.
Atendendo aos princípios da celeridade e da economia processuais, ATRIBUO a esta decisão FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO,
a ser cumprido de imediato em sede de 2º grau.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
DES. JOSE CICERO LANDIN NETO
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8025476-54.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: I. P. T. B.
Advogado: Cristiane Santana Matos (OAB:BA38339-A)
Representante/noticiante: Flavia Regina Prado Teixeira Borja
Advogado: Cristiane Santana Matos (OAB:BA38339-A)
Impetrado: Secretario De Educação Do Estado Da Bahia
Impetrado: Diretor Da Comissão Permanente De Avaliação Do Colegio Estadual Agostinho Fróes Da Mota
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8025476-54.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: I. P. T. B. e outros
Advogado(s): CRISTIANE SANTANA MATOS (OAB:BA38339-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
O impetrado acostou aos autos as informações requeridas em promoção ministerial, pelo que, conforme requerido pela douta
Procuradoria de Justiça, retornem os autos para emissão de parecer conclusivo.
Publique-se.
Intime-se.
Salvador, 4 de dezembro de 2022.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 592
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8035491-19.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Silvana Oliveira Biondi
Advogado: Lucio Jose Oliveira Santana (OAB:BA27561-A)
Impetrado: Secretario De Educação Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8035491-19.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: SILVANA OLIVEIRA BIONDI
Advogado(s): LUCIO JOSE OLIVEIRA SANTANA (OAB:BA27561-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Aguarde-se em Secretaria o julgamento dos Embargos de Declaração.
Publique-se.
Intime-se.
Salvador, 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8020504-41.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Ana Rita Fernandes Nobrega Dayube
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8020504-41.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: ANA RITA FERNANDES NOBREGA DAYUBE
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Aguarde-se em secretaria o julgamento dos Embargos de Declaração.
Publique-se.
Intime-se.
Salvador, 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DECISÃO
8020504-41.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravado: Ana Rita Fernandes Nobrega Dayube
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Agravante: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8020504-41.2021.8.05.0000.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
AGRAVANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
AGRAVADO: ANA RITA FERNANDES NOBREGA DAYUBE
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno interposto pelo ESTADO DA BAHIA, em face do Acordão de ID 33560393, diante da ausência de im-
pugnação ao Cumprimento de Sentença, homologou os cálculos apresentados pelo exequente, nos seguintes termos: “Diante do
exposto, em razão da anuência tácita do ESTADO DA BAHIA quanto ao débito que lhe é imputado pelo impetrante, homologa-se
os cálculos de ID nº 16836043, no valor total de R$ 140.839,61 (cento e quarenta mil, oitocentos e trinta e nove reais e sessenta
e um centavos), devendo-se abater sobre tal quantia os valores a título de Contribuição Previdenciária, observada, contudo, a
faixa de isenção dos contribuintes inativos (Lei Estadual nº 11.357/2009), bem como que a incidência do imposto de renda na
fonte, quando da liquidação do Precatório, seja calculada mês a mês, tendo como parâmetro o valor percebido mensalmente pelo
servidor, e não o montante integral que a ser creditado, observados os limites de isenção, as tabelas e as alíquotas vigentes à
época em que deveriam ter sido satisfeitos. E, assim, determina-se, de logo, a expedição do respectivo ofício requisitório, obser-
vando-se o disposto no art. 100 da CF/88..”
Ocorre que, o Agravo Interno é recurso cabível somente em face de decisão monocrática do relator, não sendo cabível contra
acordão do órgão colegiado
Vejamos o art. 1021, do CPC:
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao
À vista do delineado, verifica-se que o presente recurso é inadmissível e, por tal razão, abre-se a oportunidade ao próprio Relator
de pôr fim a demanda recursal, conforme dispõe o art. 932, III do CPC/2015, in verbis: “Art. 932. III - não conhecer de recurso
inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;”
Diante do exposto, com fundamento nos arts. 1001 e 1015 c/com art. 932, I do CPC/2015, não conheço o presente Agravo Interno
por ser manifestamente inadmissível.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8027685-93.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Antonio Pereira Vitorio
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8027685-93.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ANTONIO PEREIRA VITORIO
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 594
DESPACHO
Na petição de ID 35012586, o impetrante requer que não sejam arquivados os autos, em razão da necessidade de propositura
da execução.
Aguarde-se em Secretaria, pelo prazo de 30 dias.
Publique-se.
Intime-se.
Salvador, 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8019357-77.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Marcelo Da Silva
Advogado: Rodrigo Eduardo Rocha Cardoso (OAB:BA52520-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8019357-77.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: MARCELO DA SILVA
Advogado(s): RODRIGO EDUARDO ROCHA CARDOSO (OAB:BA52520-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Diante da ausência de manifestação das partes, arquivem-se os autos.
Publique-se.
Intime-se.
Salvador, 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 7
DECISÃO
8021807-27.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Isaque Miranda Muniz
Advogado: Nonailson Elsimar Maia De Souza (OAB:BA52557-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário Da Saeb - Secretária De Administação Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8021807-27.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ISAQUE MIRANDA MUNIZ
Advogado(s): NONAILSON ELSIMAR MAIA DE SOUZA (OAB:BA52557-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 595
Trata-se de impugnação à execução interposta pelo Estado da Bahia no ID 30970973, contra o pedido de cumprimento do jul-
gado que concedeu a segurança para condenar o Estado da Bahia a implantar o pagamento da GAPM, em sua referência V, na
aposentadoria do impetrante, a partir da impetração, respeitando-se a Súmula nº 271, do Superior Tribunal de Justiça.
No mérito, alega o impugnante que atendeu ao julgado na folha de março de 2021, com pagamento de valores retroativos a
dez/2020.
Defende a impossibilidade de pagamento de eventuais créditos em folha suplementar, frisando que os valores devidos pela
Fazenda Pública entre a data da impetração do mandado de segurança e a implementação da ordem mandamental devem ob-
servar o regime de precatórios, disposto no artigo 100 da Constituição Federal.
Requer seja considerada cumprida a obrigação de fazer e impugna a obrigação de pagar em relação ao mês de dez/2020, diante
do cumprimento retroativo, quando cumprida a obrigação de fazer.
Devidamente intimado acerca da impugnação do Estado da Bahia, o requerente não apresentou manifestação, conforme certi-
dão de ID 37214907.
É o relatório. Decido.
Trata-se de impugnação à execução interposta pelo Estado da Bahia no ID 30970973, contra o pedido de cumprimento do jul-
gado que concedeu a segurança para condenar o Estado da Bahia a implantar o pagamento da GAPM, em sua referência V, na
aposentadoria do impetrante, a partir da impetração, respeitando-se a Súmula nº 271, do Superior Tribunal de Justiça.
Sustenta o impugnante que cumpriu a obrigação de fazer, impugnando a obrigação de pagar em relação ao mês de dez/2020.
Na hipótese, a decisão mandamental foi no sentido de implantar o pagamento da GAPM, em sua referência V, na aposentadoria
do impetrante.
Com efeito, examinados os autos, vê-se que a implementação do pagamento da GAP V na aposentadoria do exequente ocorreu
em março de 2021, conforme demonstra o contracheque acostado ao ID 18233309, oportunidade em que houve o pagamento
retroativo a dezembro de 2020.
Nesse contexto, com razão o impugnante quanto ao cumprimento da implantação da GAP V na aposentadoria do impetrante,
após o trânsito em julgado, na folha de março de 2021, com pagamento de valores retroativos a dez/2020. Nada sendo devido
referente a esse período.
Sendo assim, resta a satisfação do crédito devido pela Fazenda Pública referente às prestações devidas desde a impetração do
Writ até o novembro/2020, que obedecerá a sistemática dos precatórios.
Ex positis, JULGO PROCEDENTE A IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA para considerar cumprida a obriga-
ção de fazer e, com relação à obrigação de pagar, determinar a retificação dos cálculos do exequente a fim de excluir o mês de
dezembro de 2020.
Decorridos os prazos recursais, o exequente deverá apresentar cálculos com base neste decisum, no prazo de 30 dias, para a
expedição da competente RPV/Precatório.
Sirva a presente decisão como mandado/ofício.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 7
DECISÃO
8004002-27.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Gutemberg Machado Godinho
Advogado: Anna Caroline Araujo Nascimento (OAB:BA62764-A)
Advogado: Vitor Baptista Rocha (OAB:BA67597-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8004002-27.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: GUTEMBERG MACHADO GODINHO
Advogado(s): ANNA CAROLINE ARAUJO NASCIMENTO (OAB:BA62764-A), VITOR BAPTISTA ROCHA (OAB:BA67597-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de execução de acórdão anexado ao ID 28030908, movida por Gutemberg Machado Godinho, em face do Estado da
Bahia, concernente à majoração da Gratificação CET para 125%, com o pagamento das respectivas diferenças a partir da im-
petração do mandado de segurança.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 596
O exequente argui que faz jus ao recebimento de R$ 11.948,22 (onze mil, novecentos e quarenta e oito reais e vinte e dois cen-
tavos), consoante planilha anexada no ID 33867382.
Devidamente intimado, o Estado da Bahia deixou de oferecer impugnação, consoante indicado na certidão de ID 37963807.
É o relatório. Decido.
Trata-se de execução de acórdão anexado ao ID 28030908, movida por Gutemberg Machado Godinho, em face do Estado da
Bahia, concernente à majoração da Gratificação CET para 125%, com o pagamento das respectivas diferenças a partir da im-
petração do writ.
Diante da não oposição por parte do ente estatal, denota-se que as partes convergem quanto ao valor devido, inexistindo óbice
ao acolhimento do pleito, conforme a certidão de ID 37963807.
Assim, HOMOLOGO OS CÁLCULOS DO EXEQUENTE, reconhecendo como devido o valor de R$ 11.948,22 (onze mil, nove-
centos e quarenta e oito reais e vinte e dois centavos), consoante planilha anexada no ID 33867382, atualizado até a data do
efetivo pagamento.
Diante do quanto preceituado pela sobredita norma legal, observada a satisfação das formalidades legais, expeçam-se os ofícios
determinando o pagamento da requisição de pequeno valor, em favor da exequente/requerente, após o trânsito em julgado da
presente decisão.
Sirva a presente decisão como mandado/ofício.
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Desembargador Jatahy Júnior
Relator
34
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 7
DECISÃO
8022733-71.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Delsuc Rodrigues Dos Santos
Advogado: Vitor Baptista Rocha (OAB:BA67597-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8022733-71.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: DELSUC RODRIGUES DOS SANTOS
Advogado(s): VITOR BAPTISTA ROCHA (OAB:BA67597-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de execução de acórdão anexado ao ID 28980096, movida por Delsuc Rodrigues dos Santos, em face do Estado da
Bahia, concernente à majoração da Gratificação CET para 125%, com o pagamento das respectivas diferenças a partir da im-
petração do writ.
O exequente argui que faz jus ao recebimento de R$ 12.120,00 (doze mil, cento e vinte reais), consoante planilha anexada no
ID 33864873.
Devidamente intimado, o Estado da Bahia deixou de oferecer impugnação, consoante indicado na certidão de ID 37963810.
É o relatório. Decido.
Trata-se de execução de acórdão anexado ao ID 28030908, movida por Delsuc Rodrigues dos Santos, em face do Estado da
Bahia, concernente à majoração da Gratificação CET para 125%, com o pagamento das respectivas diferenças a partir da im-
petração do writ.
Diante da não oposição por parte do ente estatal, denota-se que as partes convergem quanto ao valor devido, inexistindo óbice
ao acolhimento do pleito, conforme a certidão de ID 37963810.
Assim, HOMOLOGO OS CÁLCULOS DO EXEQUENTE, reconhecendo como devido o valor de R$ 12.120,00 (doze mil, cento e
vinte reais), consoante planilha anexada no ID 33864873, atualizado até a data do efetivo pagamento.
Diante do quanto preceituado pela sobredita norma legal, observada a satisfação das formalidades legais, expeçam-se os ofícios
determinando o pagamento da requisição de pequeno valor, em favor da exequente/requerente, após o trânsito em julgado da
presente decisão.
Sirva a presente decisão como mandado/ofício.
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Desembargador Jatahy Júnior
Relator
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 597
34
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 7
DESPACHO
8036146-54.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Juarez Costa Dos Santos
Advogado: Nonailson Elsimar Maia De Souza (OAB:BA52557-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário De Administraçao Do Estado Da Bahia - Saeb
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8036146-54.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JUAREZ COSTA DOS SANTOS
Advogado(s): NONAILSON ELSIMAR MAIA DE SOUZA (OAB:BA52557-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Dê-se ciência às partes acerca da certidão que anotou o trânsito em julgado do acórdão proferido nesses autos.
Decorrido o prazo de 15 dias in albis, arquive-se o presente feito com as devidas baixas.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Desembargador Jatahy Júnior
Relator
34
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 7
DESPACHO
0017239-80.2015.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Maria Eunice Amarante De Matos
Advogado: Hans Henrique Santos De Santana (OAB:BA62004-A)
Advogado: Felipe Jacques Silva (OAB:BA33391-A)
Advogado: Antonio Jose Souza Bastos (OAB:BA28226-A)
Advogado: Marcus Vinicius Dos Santos Araujo (OAB:BA57414-A)
Advogado: Keise Juliana Dos Santos Barbosa (OAB:BA46110-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Simone Silvany De Souza Pamponet
Terceiro Interessado: Maria Alice Miranda Da Silva
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0017239-80.2015.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: Maria Eunice Amarante de Matos
Advogado(s): KEISE JULIANA DOS SANTOS BARBOSA (OAB:BA46110-A), MARCUS VINICIUS DOS SANTOS ARAUJO
(OAB:BA57414-A), ANTONIO JOSE SOUZA BASTOS (OAB:BA28226-A), FELIPE JACQUES SILVA (OAB:BA33391-A), HANS
HENRIQUE SANTOS DE SANTANA (OAB:BA62004-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Manifeste-se a exequente sobre a Impugnação do Estado da Bahia (ID 31229927), no prazo de 15 (quinze) dias.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 598
Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 7
DESPACHO
8032027-50.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Edileuza Cristina Santana Lima
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Impetrado: . Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8032027-50.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: EDILEUZA CRISTINA SANTANA LIMA
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A), DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES (OAB:BA-
48952-A), ALEXANDRA MARIA DA SILVA MARTINS (OAB:BA42905-A)
IMPETRADO: . SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Dê-se ciência às partes acerca da certidão que anotou o trânsito em julgado do acórdão proferido nesses autos.
Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias in albis, arquive-se o presente feito com as devidas baixas.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
24
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 7
DESPACHO
8014954-65.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Jose Antonio Bezerra De Assis
Advogado: Jessica Costa Assuncao (OAB:BA62613-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8014954-65.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: JOSE ANTONIO BEZERRA DE ASSIS
Advogado(s): JESSICA COSTA ASSUNCAO (OAB:BA62613-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 599
DESPACHO
Indefiro o pedido de imposição de condenação de pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais ao executado, uma vez
que são devidos honorários advocatícios na execução/cumprimento individual da sentença proferida em ação coletiva inclusive,
em mandado de segurança coletivo.
No caso dos autos, por se tratar de execução de título executivo decorrente de acórdão proferido em mandado de segurança
individual, incide a regra geral de não cabimento da verba sucumbencial.
Assim, diante do pagamento do valor executado, arquivem-se os autos com as devidas baixas.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Desembargador Jatahy Júnior
Relator
34
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DECISÃO
8021047-44.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerido: Estado Da Bahia
Requerente: Pedro Pereira Amorim
Advogado: Gustavo Ribeiro Gomes Brito (OAB:BA24518-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8021047-44.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
REQUERENTE: PEDRO PEREIRA AMORIM
Advogado(s): GUSTAVO RIBEIRO GOMES BRITO (OAB:BA24518-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Em petição de ID nº 37978123, protocolada em 29/11/2022, o Impetrante informa o descumprimento do comando contido no
acórdão concessivo da segurança, assim como no acórdão ID 34195054, que rejeitou a impugnação do Estado, conforme reite-
radamente informado neste feito.
A impetrante relata que o Estado da Bahia “sem nenhum pudor ou receio de responsabilização, de forma a aviltar expressamente
os direitos dos servidores públicos e as decisões judiciais, que quanto ao pleito referente a incorporação do valor da GAJ rece-
bido no mês anterior a publicação, que para a incorporação da referida gratificação aos proventos de aposentadoria foi utilizada
a forma de cálculo do art. 38 da Lei n.º 11.357/09, ou seja, pela média dos 12 meses anteriores ao marco do requerimento, ale-
gando a tal cálculo médio não fere a integralidade de proventos.”
Requer “o imediato cumprimento provisório integral da obrigação de fazer imposta no acórdão concessivo da segurança, deter-
minando-se ao impetrado a retificação da Portaria de aposentadoria do requerente, com a implementação dos valores corretos
atinentes a GAJ V, Classe II, percebida pelo impetrante no mês anterior a publicação do ato, bem como percebida atualmente por
todos os servidores da ativa, em respeito à integralidade de proventos, na forma da Lei Complementar nº 51/85, com aplicação
de multa diária às expensas pessoais do gestor e/ou outras medidas cogentes que Vossa Excelência entender necessárias para
garantir o cumprimento do comando judicial.”
Requer, ainda, seja aplicada multa por litigância de má-fé, tendo em vista que ao afirmar que já houve o cumprimento da obriga-
ção de fazer constante no acórdão, haja vista que o impetrante foi aposentado com proventos proporcionais, o Estado da Bahia
litiga intencionalmente com deslealdade, prejudicando intencionalmente a parte adversa e o próprio sistema judiciário.
Por fim, requer seja enviada uma cópia do presente expediente e respectivos documentos, ao Ministério Público do Estado da
Bahia, a fim de que adote as providências cabíveis, apurando a prática de crime de desobediência e de ato de improbidade
administrativa.
Compulsando os autos, nota-se que o Estado da Bahia desde o inicio do requerimento do cumprimento provisório, sustenta a
tese de que “ Já houve o cumprimento da obrigação de fazer pelo ESTADO DA BAHIA, conforme diário oficial acostado a esta
petição, a parte autora foi aposentada em junho/2020, na forma da LC 51/85, com a redação conferida pela Lei Complementar nº
144/14. (cf. Doc em anexo)., bem omo que “A GAPJ V alegada pela parte autora foi calculada com base nos 12 últimos meses -
regra legal para aposentadoria, como é de conhecimento notório. a parte autora tenta confundir o juízo, para conseguir obrigação
de fazer diversa da deferida nos autos.”
No entanto, nota-se através dos contracheques colacionados pelo próprio exequente ( id.37978124 ) que até a presente data não
houve o efetivo cumprimento da ordem mandamental, ratificada inclusive, pelo acórdão ID 34195054, que rejeitou a impugnação
do Estado.
Outrossim, o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp 1399842/ES, citando doutrina de Jorge de Oliveira Vargas,
asseverou que “a desobediência injustificada de uma ordem judicial é um ato pessoal e desrespeitoso do administrador público;
não está ele, em assim se comportando, agindo em nome do órgão estatal, mas sim, em nome próprio”, razão porque concluiu
que “a autoridade impetrada, que se revele refratária ao cumprimento dos comandos judiciais nela exarados, sujeita-se, não
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 600
apenas às reprimendas da Lei nº 12.016/09 (art. 26), mas também aos mecanismos punitivos e coercitivos elencados no Código
de Processo Civil (hipóteses dos arts. 14 e 461, §§ 4º e 5º).” (REsp 1399842/ES, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 25/11/2014, DJe 03/02/2015).
Com efeito, ante a recusa desmotivada, se faz necessária a intervenção desta Corte de Justiça, a fim de atribuir eficácia à ordem
mandamental concedida.
Em sendo assim, notifique-se a autoridade coatora, Secretário da Administração do Estado da Bahia, para que, no prazo impror-
rogável de 15 (quinze) dias, cumpra os termos do Acórdão, sob pena de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais), limitada ao
montante de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), sem prejuízo das demais sanções aplicáveis à espécie.
Atendendo aos princípios da celeridade e da economia processuais, ATRIBUO a esta decisão FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO,
a ser cumprido de imediato em sede de 2º grau.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 7
DESPACHO
0012819-03.2013.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Eda Ribeiro De Oliveira
Advogado: Diego Pereira Fraguas Dos Santos (OAB:BA30104-A)
Advogado: Jose Alexandre Piropo Marques (OAB:BA25057-A)
Advogado: Gustavo Teixeira Alves Peixoto (OAB:BA24043-A)
Advogado: Alex Henklain Magnavita Nogueira (OAB:BA23349)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Ana Celeste Brito Do Lago
Terceiro Interessado: Regina Helena Ramos Reis
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0012819-03.2013.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: Eda Ribeiro de Oliveira
Advogado(s): ALEX HENKLAIN MAGNAVITA NOGUEIRA (OAB:BA23349), GUSTAVO TEIXEIRA ALVES PEIXOTO (OAB:BA-
24043-A), JOSE ALEXANDRE PIROPO MARQUES (OAB:BA25057-A), DIEGO PEREIRA FRAGUAS DOS SANTOS (OAB:BA-
30104-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
Manifeste-se o exequente sobre a Impugnação de ID 35183725, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Intime-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Desembargador Jatahy Júnior
Relator
34
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 7
DESPACHO
8002110-20.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Ubiratan Dias Pereira Brasil
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Representante/noticiante: Alice Neves Pereira
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8002110-20.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: UBIRATAN DIAS PEREIRA BRASIL e outros
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Aguarde-se em Secretaria o julgamento do agravo interno interposto pelo Estado da Bahia.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Desembargador Jatahy Júnior
Relator
34
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 7
DESPACHO
8030779-83.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Adeildo Silva Souza
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8030779-83.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ADEILDO SILVA SOUZA
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A), DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES (OAB:BA-
48952-A), ALEXANDRA MARIA DA SILVA MARTINS (OAB:BA42905-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Dê-se ciência às partes acerca da certidão que anotou o trânsito em julgado do acórdão proferido nesses autos.
Decorrido o prazo de 15 dias in albis, arquive-se o presente feito com as devidas baixas.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Desembargador Jatahy Júnior
Relator
34
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 7
DESPACHO
8026056-21.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Antonio Carlos Oliveira Dos Santos
Advogado: Bruno Leandro De Macedo (OAB:BA37651-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia, O Sr. Edelvino Da Silva Góes Filho
Impetrado: Comandante Da Policia Militar Do Estado Da Bahia - Coronel Pm Anselmo Alves Brandão
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 602
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8026056-21.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ANTONIO CARLOS OLIVEIRA DOS SANTOS
Advogado(s): BRUNO LEANDRO DE MACEDO (OAB:BA37651-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, o SR. EDELVINO DA SILVA GÓES FILHO e outros
(2)
Advogado(s):
DESPACHO
Diante da informação contida na petição de ID 34028020, arquivem-se os autos com as devidas baixas.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador, 1 de dezembro de 2022.
Desembargador Jatahy Júnior
Relator
34
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8031305-79.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Estado Da Bahia
Espólio: Orlanete Rita Carneiro Almeida
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8031305-79.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
ESPÓLIO: ORLANETE RITA CARNEIRO ALMEIDA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se a parte agravada para, no prazo de 30 (trinta) dias, apresentar contrarrazões ao presente Agravo Interno, nos termos
do art. 1.021, § 2º, do Código de Processo Civil/2015.
Devidamente certificado o decurso do prazo, com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos para deliberação.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8030606-88.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Estado Da Bahia
Espólio: Maria Jose Dos Santos Moreira
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 603
DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se a parte agravada para, no prazo de 30 (trinta) dias, apresentar contrarrazões ao presente Agravo Interno, nos termos
do art. 1.021, § 2º, do Código de Processo Civil/2015.
Devidamente certificado o decurso do prazo, com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos para deliberação.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8031462-52.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Estado Da Bahia
Espólio: Maria De Fatima Santos E Santos
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8031462-52.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
ESPÓLIO: MARIA DE FATIMA SANTOS E SANTOS
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se a parte agravada para, no prazo de 30 (trinta) dias, apresentar contrarrazões ao presente Agravo Interno, nos termos
do art. 1.021, § 2º, do Código de Processo Civil/2015.
Devidamente certificado o decurso do prazo, com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos para deliberação.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8014221-65.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Estado Da Bahia
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 604
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8014221-65.2022.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: MARIA ANGELINA LADEIA FERNANDES
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A), ANDREA GUSMAO SANTOS (OAB:BA17551-A)
DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se a parte embargada para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar acerca dos presentes Embargos de Declaração,
nos termos do art. 1.023, § 2º, do Código de Processo Civil/2015.
Devidamente certificado o decurso do prazo, com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos para deliberação.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8015465-29.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Estado Da Bahia
Embargado: Maria Carolina Santana Belo Dos Santos
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8015465-29.2022.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: MARIA CAROLINA SANTANA BELO DOS SANTOS
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A), ANDREA GUSMAO SANTOS (OAB:BA17551-A)
DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se a parte embargada para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar acerca dos presentes Embargos de Declaração,
nos termos do art. 1.023, § 2º, do Código de Processo Civil/2015.
Devidamente certificado o decurso do prazo, com ou sem manifestação, retornem os autos conclusos para deliberação.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 605
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8001074-69.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: NORMA LUCIA TAVARES DE OLIVEIRA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Nada havendo a ser deliberado, aguarde-se em secretaria, até o julgamento dos Embargos de Declaração apensos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8049444-79.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Melhor Doc Servicos De Arquivamentos Eireli
Advogado: Angela Ventim Lemos (OAB:BA32870-A)
Impetrado: Secretaria Da Saude Do Estado Da Bahia Sesab
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Diretor Do Hospital Geral Do Estado - Hge
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049444-79.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: MELHOR DOC SERVIÇOS DE ARQUIVAMENTOS EIRELI
Advogado(s): ANGELA VENTIM LEMOS (OAB:BA32870-A)
IMPETRADO: SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SESAB e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Trata-se de Mandado de Segurança com Medida Liminar, ID n. 37961335, impetrado por MELHOR DOC SERVIÇOS DE AR-
QUIVAMENTO EIRELLI, figurando como autoridades coatoras o SECRETÁRIO ESTADUAL DE SAÚDE e o DIRETOR DO HOS-
PITAL GERAL DO ESTADO (HGE), em cujo bojo a impetrante busca o deferimento da medida liminar para que os impetrados
realizem o pagamento do valor retido no quantum de R$55.148,80 (cinquenta e cinco mil cento e quarenta e oito reais e oitenta
centavos), independente de apresentação da certidão de regularidade fiscal, com a final concessão da segurança.
Ademais, extrai-se do caderno processual que a impetrante procedeu ao recolhimento das custas processuais em valor à menor
(ID n. 37962360/37962362), pois não adimplidas as custas referentes ao litisconsórcio passivo, por parte excedente (código
49032) e dos três envios eletrônicos de citações/intimações/ofícios/notificações no valor unitário de R$5,10 (código 91017).
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 606
Assim, intime-se a impetrante para que proceda à complementação do pagamento das custas processuais (litisconsórcio ativo ou
passivo, por parte excedente - vide nota I-5 da Tabela I de Custas – código 49032 – e três envios eletrônicos de citações/intima-
ções/ofícios/notificações no valor unitário de R$5,10 – código 91017), no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de cancelamento
da distribuição ex vi do art. 290 da Lei Adjetiva Pátria.
Devidamente certificado o decurso do prazo, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos para deliberação.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DECISÃO
8020795-07.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Antonio Plinio Teixeira
Advogado: Fabio Sokolonski Do Amaral (OAB:BA49094-A)
Embargado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8020795-07.2022.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: ANTONIO PLINIO TEIXEIRA
Advogado(s): FABIO SOKOLONSKI DO AMARAL (OAB:BA49094-A)
EMBARGADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Embargos de Declaração, ID n. 33732184, opostos, por ANTÔNIO PLÍNIO TEIXEIRA, em desfavor da decisão
monocrática, ID n. 33487096, dos autos da Execução Individual de Acórdão n. 8020795-07.2022.8.05.0000, que homologou os
cálculos, com a determinação da expedição do precatório após o trânsito em julgado, sem o arbitramento de honorários advoca-
tícios sucumbenciais.
Em breve síntese, aduz o embargante que a decisão embargada é contraditória, pois, apesar da não apresentação de Impugna-
ção à Execução pelo embargado, a jurisprudência do STJ é inequívoca sobre a incidência de honorários sucumbenciais decor-
rentes de execuções individuais de ações coletivas, ainda que não impugnadas, consoante, inclusive, Tema 973 dos recursos
repetitivos e Súmula 345 do STJ.
Explicita que “é preciso indicar que a presente execução será paga através de Requisição de Pequeno Valor, nesse sentido, não
seria possível nem mesmo a argumentação da incidência do §7º do art. 85 do CPC, vez que a norma ali contida é expressa ao
fazer referência a expedição de precatório, o que não irá ocorrer no presente caso.”.
Por fim, pugna pelo acolhimento dos Aclaratórios nos moldes propostos para sanar a contradição apontada.
No ID n. 33792272, proferido despacho instando o embargado a, querendo, se manifestar acerca dos Aclaratórios, no prazo legal.
O embargado não apresentou contrarrazões, de acordo com a certidão do ID n. 35282671 da Secretaria da Seção Cível de
Direito Público.
É o breve relatório. DECIDO.
É sabido que os embargos de declaração, recurso de fundamentação vinculada, prestam-se a corrigir erro material ou sanar
defeitos procedimentais ocorridos na sentença, no acórdão ou na decisão, oriundos de omissão, contradição, obscuridade ou
manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso, nos termos do art. 1.022, do Código de Ritos Pátrio.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 607
Ademais, ainda que se admitam aclaratórios com efeitos modificativos, a doutrina e a jurisprudência pátrias são uníssonas em
afirmar que tais embargos só terão cabimento com efeito infringente como decorrência do suprimento da omissão ou para supe-
rar a contradição ou obscuridade reconhecida na decisão. Não é o caso dos autos.
Cotejando os fundamentos dos aclaratórios, observa-se que a decisão monocrática embargada não apresenta o vício de con-
tradição defendido pelo embargante.
No caso em tela, é possível concluir que o a decisão monocrática guerreada, que homologou os cálculos, com a determinação
da expedição do precatório após o trânsito em julgado, sem o arbitramento de honorários advocatícios sucumbenciais, conside-
rou corretamente toda a situação fática/jurídica, razão pela qual não deve ser modificada em sede de embargos de declaração.
De logo, pontuo que a contradição que enseja a interposição dos embargos de declaração é a interna, ou seja, a que existe
entre a fundamentação e a parte dispositiva. Por conseguinte, ocorrendo sincronia entre ambas, não há de se falar no vício da
contradição a fundamentar a oposição dos aclaratórios. Nesta senda:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. CONTRADIÇÃO INTERNA. NÃO OCORRÊNCIA. 1. Nos termos do art.
1.022 do CPC/2015, são admitidos embargos de declaração quando houver obscuridade, contradição, omissão e erro material
na decisão 2. O vício que autoriza os embargos de declaração é a contradição interna do julgado, “não a contradição entre
este e o entendimento da parte, nem menos entre este e o que ficara decidido na instância a quo, ou entre ele e outras deci-
sões do STJ”. (EDcl no AgRg nos EAREsp 252.613/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, CORTE ESPECIAL,
julgado em 05/08/2015, DJe 14/08/2015). 3 . Embargos de declaração rejeitados. (STJ - EDcl no AgInt no AREsp: 1777765 MG
2020/0274335-9, Relator: Ministro GURGEL DE FARIA, Data de Julgamento: 22/11/2021, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Pu-
blicação: DJe 14/12/2021)
Ementa - CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO. EMBARGOS DE TERCEIROS. AÇÃO
DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. ILEGITIMIDADE. TEMPESTIVIDADE. CONTRADIÇÃO. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DO
ART. 1.022 DO CPC. EMBARGOS REJEITADOS. 1. (...) 1.1. Alegação de contradição no acórdão. (...) 2. Nos termos do art.
1.022, do CPC, os embargos declaratórios têm por finalidade a eliminação de obscuridade, contradição e omissão existentes no
julgado e, ainda, a correção de erro material. 2.1. O julgado é considerado contraditório quando apresenta proposições inconci-
liáveis entre si, tornando incerto o provimento jurisdicional, ou seja, a contradição passível de correção pela via dos embargos
declaratórios é a presente no bojo da decisão, quando há afirmações conflitantes entre si no julgado, demonstrando incoerência,
desarmonia de pensamentos do julgador. 3. O acórdão foi claro ao declarar a ilegitimidade ativa dos embargantes porquanto
estes não figuram, na ação de reintegração de posse, como terceiros. (...) 5. Portanto, ausentes os requisitos do art. 1.022 do
Código de Processo Civil, impõe-se a rejeição dos presentes embargos declaratórios, porquanto não encontrados no acórdão
embargado vícios de omissão, contradição ou obscuridade. 6. Embargos de declaração rejeitados. (TJDF – ED nº 0727973-
21.2017.8.07.0001 – Relator JOÃO EGMONT – Órgão Julgador: 2ª Turma Cível – Data do Julgamento: 25/07/2018 – DJe:
31/07/2018).
PROCESSO CIVIL. DIREITO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE TÍ-
TULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. PENHORA DE IMÓVEL. BEM DE FAMÍLIA. IMPENHORABILIDADE. ALEGAÇÃO DE
CONTRADIÇÃO NO JULGADO. INEXISTÊNCIA DE CONTRADIÇÃO INTERNA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO ACO-
LHIDOS. 1. Nos termos do art. 1.022 do Código de Processo Civil, os embargos de declaração são viáveis quando houver
obscuridade, contradição, omissão ou erro material no acórdão. 2. A contradição que autoriza o acolhimento dos embargos
declaratórios se refere à contradição interna no julgado, entre a sua fundamentação e a conclusão, e não à tese adotada no
julgamento. 3. Embargos de Declaração conhecidos, mas não providos. Decisão unânime. (TJ-DF 07062856920188070000 DF
0706285-69.2018.8.07.0000, Relator: FÁTIMA RAFAEL, Data de Julgamento: 29/08/2018, 3ª Turma Cível, Data de Publicação:
Publicado no DJE : 04/09/2018 . Pág.: Sem Página Cadastrada.)
Quanto à contradição, uma acurada análise das alegações na peça dos embargos de declaração demonstra que esta não foi
interna, mas sim supostamente por não ter a decisão monocrática embargada, inobstante a não apresentação de Impugnação à
Execução pelo embargado, arbitrado honorários advocatícios de sucumbência.
Todavia, tais alegações não ensejam hipótese de contradição, uma vez que houve inequívoca fundamentação de que não serão
devidos honorários apenas no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório (valor
superior à 20 salários mínimos nos termos do § 3º do art. 1º da Lei Estadual n. 14.260/2020), desde que não tenha sido impug-
nada, sendo cabíveis nas demais situações de cumprimento de sentença.
Para mais, indubitável que o entendimento retro encontra sintonia com o do Tribunal da Cidadania, não sendo hipótese de
aplicação do Tema 973 ou da Súmula 345 do STJ, pois o acórdão proferido no Mandado de Segurança Coletivo n. 8001567-
22.2017.8.05.0000 não foi genérico, dispensando a fase de liquidação, com a possibilidade de Ação Executiva Individual com
apresentação de meros cálculos. À propósito:
PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DECORRENTE DE AÇÃO COLETIVA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.
IMPUGNAÇÃO. AUSÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NATUREZA INFRACONSTITUCIONAL. MUDANÇA NO ORDE-
NAMENTO JURÍDICO. INOCORRÊNCIA. SÚMULA 345 DO STJ. INCIDÊNCIA. 1. O Supremo Tribunal Federal entendeu que a
controvérsia relativa à condenação em honorários advocatícios na execução não embargada é de natureza infraconstitucional.
2. Sob a égide do CPC/1973, esta Corte de Justiça pacificou a orientação de que são devidos honorários advocatícios pela Fa-
zenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas (Súmula 345),
afastando, portanto, a aplicação do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997. 3. A exegese do art. 85, § 7º, do CPC/2015, se feita sem se
ponderar o contexto que ensejou a instauração do procedimento de cumprimento de sentença, gerará as mesmas distorções
então ocasionadas pela interpretação literal do art. 1º-D da Lei n. 9.494/1997 e que somente vieram a ser corrigidas com a edição
da Súmula 345 do STJ. 4. A interpretação que deve ser dada ao referido dispositivo é a de que, nos casos de cumprimento de
sentença contra a Fazenda Pública em que a relação jurídica existente entre as partes esteja concluída desde a ação ordinária,
não caberá a condenação em honorários advocatícios se não houver a apresentação de impugnação, uma vez que o cumprimen-
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 608
to de sentença é decorrência lógica do mesmo processo cognitivo. 5. O procedimento de cumprimento individual de sentença
coletiva, ainda que ajuizado em litisconsórcio, quando almeja a satisfação de direito reconhecido em sentença condenatória ge-
nérica proferida em ação coletiva, não pode receber o mesmo tratamento pertinente a um procedimento de cumprimento comum,
uma vez que traz consigo a discussão de nova relação jurídica, e a existência e a liquidez do direito dela decorrente serão objeto
de juízo de valor a ser proferido como pressuposto para a satisfação do direito vindicado. 6. Hipótese em que o procedimento de
cumprimento de sentença pressupõe cognição exauriente - a despeito do nome a ele dado, que induz à indevida compreensão
de se estar diante de mera fase de execução -, sendo indispensável a contratação de advogado, uma vez que é necessária a
identificação da titularidade do exequente em relação ao direito pleiteado, promovendo-se a liquidação do valor a ser pago e a
individualização do crédito, o que torna induvidoso o conteúdo cognitivo dessa execução específica. 7. Não houve mudança no
ordenamento jurídico, uma vez que o art. 85, § 7º, do CPC/2015 reproduz basicamente o teor normativo contido no art. 1º-D da
Lei n. 9.494/1997, em relação ao qual o entendimento desta Corte, já consagrado, é no sentido de afastar a aplicação do aludido
comando nas execuções individuais, ainda que promovidas em litisconsórcio, do julgado proferido em sede de ação coletiva lato
sensu, ação civil pública ou ação de classe. 8. Para o fim preconizado no art. 1.039 do CPC/2015, firma-se a seguinte tese: “O
art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos
honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não
impugnados e promovidos em litisconsócio.” 9. Recurso especial desprovido, com majoração da verba honorária. (STJ - REsp:
1650588 RS 2017/0018594-1, Relator: Ministro GURGEL DE FARIA, Data de Julgamento: 20/06/2018, CE - CORTE ESPECIAL,
Data de Publicação: DJe 27/06/2018)
À vista das considerações acima, ostenta a decisão monocrática embargada fundamentação coerente e harmônica com a sua
parte dispositiva, sem qualquer contradição.
Não ocorre, desta maneira, o alegado vício de contradição, por conta da ausência de incompatibilidade lógica entre a fundamen-
tação externada na decisão monocrática guerreada e a sua conclusão.
Verifica-se, portanto, o descontentamento do embargante com o resultado, pretendendo instaurar nova discussão sobre o tema.
Importante ressaltar que os embargos de declaração não constituem a via adequada para a rediscussão dos fundamentos apre-
sentados por ocasião do julgamento da actio. A função dos aclaratórios é integrativa, tendo por escopo afastar do decisum qual-
quer omissão prejudicial à solução da lide, corrigir erros materiais, não permitir a obscuridade identificada e extinguir contradição
entre a premissa argumentada e a conclusão assumida. Não é ambiente para revisitação do mérito da decisão, resumindo-se em
complementá-la, afastando-lhe vícios de compreensão.
Quanto à questão do prequestionamento, deve-se salientar que não há necessidade de menção explícita, na decisão recorrida,
dos dispositivos legais dito violados pelo embargante, bastando ter sido debatida a questão jurídica para que seja atendido o
requisito do prequestionamento.
O artigo 1.025 do CPC/2015 consagrou o entendimento mencionado, que já vinha sendo aplicado mesmo antes de sua vigência.
Art.1.025. Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda
que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão,
contradição e obscuridade.
Por fim, resta de logo advertido o embargante de que nova oposição de Embargos de Declaração com propósito de rediscussão
de matéria já satisfatoriamente decidida, configurará caráter protelatório a ensejar a incidência da norma do art. 1.026, § 2º, do
CPC.
Por tudo quanto exposto, rejeitam-se os embargos de declaração, permanecendo inalterado a decisão impugnada, por seus
próprios fundamentos.
Transcorrido o prazo recursal, proceda-se à baixa recursal dos presentes autos no sistema PJE – 2º Grau, independente de nova
conclusão.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8041989-97.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Estado Da Bahia
Espólio: Ivanete Silva Gomes
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 609
DESPACHO
Intime-se o Agravado para, no prazo legal, apresentar contrarrazões ao Agravo Interno, conforme determinado no art. 1.021, §2º
do Código de Processo Civil/2015, c/c o art. 320, §1º do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8023825-84.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Marizete Pereira Machado
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Espólio: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8023825-84.2021.8.05.0000.1.AgIntCiv*
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
ESPÓLIO: MARIZETE PEREIRA MACHADO
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Intime-se o Agravado para, no prazo legal, apresentar contrarrazões ao Agravo Interno, conforme determinado no art. 1.021, §2º
do Código de Processo Civil/2015, c/c o art. 320, §1º do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8041959-62.2021.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Adailton Cardoso Dos Santos
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:BA32817-A)
Embargante: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Embargante: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8041959-62.2021.8.05.0000.1.EDCiv*
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 610
DESPACHO
Tendo em vista o propósito modificativo contido nos embargos de declaração opostos, intime-se o Embargado para, querendo,
oferecer contrarrazões, no prazo legal, nos termos do art.1.023, §2º, do CPC.
Após, retornem conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8039034-93.2021.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Estado Da Bahia
Embargado: Filonesia Moreira Dos Santos Cardoso
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8039034-93.2021.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: FILONESIA MOREIRA DOS SANTOS CARDOSO
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A), JOSE HOMERO SARAIVA CAMARA FILHO registrado(a)
civilmente como JOSE HOMERO SARAIVA CAMARA FILHO (OAB:BA843-B)
DESPACHO
Tendo em vista o propósito modificativo contido nos embargos de declaração opostos, intime-se o Embargado para, querendo,
oferecer contrarrazões, no prazo legal, nos termos do art.1.023, §2º, do CPC.
Após, retornem conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8031384-92.2021.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Estado Da Bahia
Embargado: Neide Maria Rocha Souza
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8031384-92.2021.8.05.0000.1.EDCiv
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 611
DESPACHO
Tendo em vista o propósito modificativo contido nos embargos de declaração opostos, intime-se o Embargado para, querendo,
oferecer contrarrazões, no prazo legal, nos termos do art.1.023, §2º, do CPC.
Após, retornem conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8036170-82.2021.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Embargado: Marcos Miranda De Jesus
Advogado: Adveson Flavio De Souza Melo (OAB:SE7211-A)
Embargante: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8036170-82.2021.8.05.0000.2.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
EMBARGADO: MARCOS MIRANDA DE JESUS
Advogado(s): ADVESON FLAVIO DE SOUZA MELO (OAB:SE7211-A)
DESPACHO
Nos termos do art. 1023, § 2º do CPC/2015, intime-se a parte embargada MARCOS MIRANDA DE JESUS, por seu Advogado,
para, querendo, no prazo de 05 dias, manifestar-se acerca dos embargos de declaração opostos por ESTADO DA BAHIA.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8013867-40.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Nilton Nascimento Silva
Advogado: David Pereira Bispo (OAB:BA64130-A)
Embargado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Embargado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8013867-40.2022.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 612
DESPACHO
Nos termos do art. 1023, § 2º do CPC/2015, intime-se a parte embargada ESTADO DA BAHA, por seu Procurador, para, queren-
do, no prazo de 05 dias, manifestar-se acerca dos embargos de declaração opostos por NILTON NASCIMENTO SILVA .
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8034673-33.2021.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Maria Das Gracas Andrade Araujo
Advogado: Henrique Oliveira De Andrade (OAB:BA49133-A)
Advogado: Thais Figueredo Santos (OAB:BA51807-A)
Advogado: Paulo Rodrigues Velame Neto (OAB:BA51805-A)
Embargante: Estado Da Bahia
Embargante: . Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8034673-33.2021.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
EMBARGADO: MARIA DAS GRACAS ANDRADE ARAUJO
Advogado(s): PAULO RODRIGUES VELAME NETO (OAB:BA51805-A), THAIS FIGUEREDO SANTOS (OAB:BA51807-A), HEN-
RIQUE OLIVEIRA DE ANDRADE (OAB:BA49133-A)
DESPACHO
Tendo em vista o propósito modificativo contido nos embargos de declaração opostos, intime-se o Embargado para, querendo,
oferecer contrarrazões, no prazo legal, nos termos do art.1.023, §2º, do CPC.
Após, retornem conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8029010-69.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Carina Piauhy Guimaraes Melo
Advogado: Fabio Periandro De Almeida Hirsch (OAB:BA17455-A)
Impetrante: Vanessa Larize Alves De Carvalho
Advogado: Fabio Periandro De Almeida Hirsch (OAB:BA17455-A)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário De Fazenda Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 613
DESPACHO
Acolho o parecer da douta Procuradoria de Justiça, para determinar a intimação do Impetrante, por seu Advogado, para, queren-
do, no prazo de 15 dias, se manifestar acerca das preliminares arguidas em defesa apresentada pelo Estado da Bahia.
Após, retornem os autos à douta Procuradoria de Justiça.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador/BA, 4 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8026270-75.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Valdice Alves De Queiroz
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8026270-75.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: VALDICE ALVES DE QUEIROZ
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Aguarde na Secretaria da Seção Cível de Direito Público o julgamento do Agravo Interno nº 8026270-75.2021.805.0000.2.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
0024656-50.2016.8.05.0000 Cumprimento Provisório De Decisão
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Exequente: Zilah Costa Azevedo
Advogado: Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB:BA17799-A)
Advogado: Michael Nery Fahel (OAB:BA27013-A)
Advogado: Victor Costa Campelo (OAB:BA39708-A)
Exequente: Dulce De Brito Aguiar
Advogado: Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB:BA17799-A)
Advogado: Michael Nery Fahel (OAB:BA27013-A)
Advogado: Victor Costa Campelo (OAB:BA39708-A)
Exequente: Damiana Gleide Aguiar Protasio
Advogado: Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB:BA17799-A)
Advogado: Michael Nery Fahel (OAB:BA27013-A)
Advogado: Victor Costa Campelo (OAB:BA39708-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 614
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE DECISÃO n. 0024656-50.2016.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EXEQUENTE: ESPÓLIO DE ANA MARIA SANTOS PEREIRA, tendo como sua inventariante Danyela Santos Pereira Fogagnoli
e outros (7)
Advogado(s): JOSE CARLOS TEIXEIRA TORRES JUNIOR (OAB:BA17799-A), VICTOR COSTA CAMPELO (OAB:BA39708-A),
MICHAEL NERY FAHEL (OAB:BA27013-A)
EXECUTADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Considerando o trânsito em julgado certificado em ID nº 23159478, intime-se a parte Exequente, por seu advogado, para, que-
rendo, no prazo legal, manifestar-se nos autos.
Decorrido o prazo sem manifestação da parte, determino o arquivamento dos autos, com baixa na distribuição.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8020783-95.2019.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Jairo De Jesus Santana
Advogado: Fernanda Samartin Fernandes Paschoal (OAB:BA28164-A)
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8020783-95.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 615
DESPACHO
Aguarde na Secretaria o julgamento dos Embargos de Declaração nº 8020783-95.2019.805.0000.1.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8029584-29.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Lucivaldo Jambeiro Silva
Advogado: Ingrid Caribe Bastos (OAB:BA61981-A)
Advogado: Marcos Luiz Carmelo Barroso (OAB:BA16020-A)
Advogado: Pedro Silveira Muinos Juncal (OAB:BA61840-A)
Impetrado: Secretário De Administração Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8029584-29.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: LUCIVALDO JAMBEIRO SILVA
Advogado(s): INGRID CARIBE BASTOS (OAB:BA61981-A), MARCOS LUIZ CARMELO BARROSO (OAB:BA16020-A), PEDRO
SILVEIRA MUINOS JUNCAL (OAB:BA61840-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Determino a intimação do ESTADO DA BAHIA para, querendo, no prazo de 30 dias, impugnar a execução (Petição ID nº
35626284), tudo nos termos do art. 535 do CPC.
Atendendo aos princípios da celeridade e da economia processuais, ATRIBUO a esta decisão FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO,
a ser cumprido de imediato em sede de 2º grau.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8027687-34.2019.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Suely De Jesus Souza
Advogado: Philippe Cunha Ferreira De Oliveira (OAB:BA40145-A)
Parte Re: Governador Do Estado Da Bahia
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8027687-34.2019.8.05.0000
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 616
DESPACHO
A fim de aferir a eficácia do substabelecimento de ID 29974851, certifique a Secretaria da Seção Cível de Direito Público acerca
da situação cadastral do patrono substabelecente perante a Ordem dos Advogados.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 30 de novembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8034262-53.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Maria De Fatima Andrade Costa
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8034262-53.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: MARIA DE FATIMA ANDRADE COSTA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Com fundamento no artigo 10 do CPC, que prestigia os princípios da não surpresa e do contraditório substancial, determino a
intimação da exequente MARIA DE FATIMA ANDRADE COSTA, por seu Advogado, para, querendo, no prazo de 10 (dez) dias,
se manifestar acerca da impugnação apresentada pelo Estado da Bahia.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 05 de dezembro de 2022.
Des. José Cícero Landin Neto
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8024400-92.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Adonias Batista De Souza Filho
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8024400-92.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: ADONIAS BATISTA DE SOUZA FILHO
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 617
DESPACHO
Aguarde na Secretaria da Seção Cível de Direito Público o julgamento do Agravo Interno nº 8024400-92.2021.805.0000.2.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DECISÃO
0001324-54.2016.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Fernando Fernandes Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Impetrado: Secretario Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Eliane Andrade Leite Rodrigues
Terceiro Interessado: Achiles De Jesus Siquara Filho
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0001324-54.2016.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: Fernando Fernandes Santos
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A), ALEXANDRA MARIA DA SILVA MARTINS (OAB:BA42905-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DECISÃO
TEMA N.º 01
Em razão da instauração do Incidente de Resolução de Demanda Repetitiva - IRDR n.º 0007725-69.2016.8.05.0000, observa-se
que foi determinada a suspensão do julgamento do presente processo, tendo em vista que nele se discute tese tratada no aludido
incidente.
Deve-se destacar que, julgado o IRDR n.º 0007725-69.2016.8.05.0000, foi interposto Recurso especial pelo ESTADO DA BAHIA.
Assim, considerando o disposto nos §§1º e 2º do art. 987 do CPC, bem como o entendimento sufragado pelo STJ no REsp nº
1869867/SC, mantém-se a suspensão do julgamento do presente processo.
Aguardem-se os autos na Secretaria da Seção.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8035320-28.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Maria Auxiliadora Moreira De Oliveira Cardoso
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
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DESPACHO
Aguarde na Secretaria da Seção Cível de Direito Público o julgamento do Agravo Interno nº 8035320-28.2021.805.0000.2.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8025558-56.2019.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Jose Santos Sampaio
Advogado: Bruna Luiza Santana Pereira Alves Sampaio (OAB:BA44019-A)
Parte Re: Governador Do Estado Da Bahia
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8025558-56.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: JOSE SANTOS SAMPAIO
Advogado(s): BRUNA LUIZA SANTANA PEREIRA ALVES SAMPAIO (OAB:BA44019-A)
PARTE RE: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Proceda a Secretaria da Seção Cível de Direito Público com os devidos fins.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8007591-90.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Mercedes Maria Xavier Lima
Advogado: Thiago Nascimento Silva Machado Neto (OAB:BA33479-A)
Impetrado: Superintendente Da Suprev
Impetrado: Secretário De Educação Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8007591-90.2022.8.05.0000
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DESPACHO
Acolho o parecer prévio do Ministério Público, para determinar a intimação do impetrante, por seu Advogado, para, querendo, no
prazo de 15 dias, manifestar-se sobre as questões preliminares aventadas Estado da Bahia em sua intervenção.
Após, retornem os autos à douta Procuradoria de Justiça.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador/BA, 5 de dezembro de 2022.
Des. José Cícero Landin Neto
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8020148-80.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Roberdan Jorge Barbosa De Souza
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8020148-80.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ROBERDAN JORGE BARBOSA DE SOUZA
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A), DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES (OAB:BA-
48952-A), ALEXANDRA MARIA DA SILVA MARTINS (OAB:BA42905-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Intime-se o Impetrante para, no prazo de 10 (dez) dias, requer o que pretende.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8036401-46.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Juvenal De Oliveira Fagundes
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
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DESPACHO
O presente Mandado de Segurança já se encontra julgado conforme Acórdão de ID nº 27940796.
Verifica-se que foram interpostos Embargos de Declaração nº 8036401-46.2020.8.05.0000.1.EDCiv. Assim, aguarde-se o transito
em julgado dos referidos Embargos de Declaração.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8003941-35.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Antonio Gomes Pereira Filho
Advogado: Thiara Brandao Alves Machado (OAB:BA32940-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8003941-35.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: ANTONIO GOMES PEREIRA FILHO
Advogado(s): THIARA BRANDAO ALVES MACHADO (OAB:BA32940-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Proceda a Secretaria da Seção Cível de Direito Público com os devidos fins.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8023585-61.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Abisai Bastos Souza
Advogado: Thiara Brandao Alves Machado (OAB:BA32940-A)
Parte Re: Governador Do Estado Da Bahia
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8023585-61.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: ABISAI BASTOS SOUZA
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DESPACHO
Proceda a Secretaria da Seção Cível de Direito Público com os devidos fins.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8011662-38.2022.8.05.0000 Procedimento Comum Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Reu: Aplb Sindicato Dos Trab Em Educacao Do Estado Da Bahia
Reu: Aplb-sindicato Dos Trabalhadores Em Educação Do Estado Da Bahia, Núcleo - Coordenação De Rio Real, Estado Da Bahia
Advogado: Jose Henrique Santana Santos (OAB:BA48621-A)
Autor: Municipio De Rio Real
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL n. 8011662-38.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
AUTOR: MUNICIPIO DE RIO REAL
Advogado(s):
REU: APLB SINDICATO DOS TRAB EM EDUCACAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s): JOSE HENRIQUE SANTANA SANTOS (OAB:BA48621-A)
DESPACHO
Considerando decisão proferida pelo Ministro Humberto Martins, nos autos do Pedido de Providências nº 0001915-
16.2020.2.00.0000, autorizando o retorno da tramitação de Agravo Interno e Embargos de Declaração com numeração própria
(http://www5.tjba.jus.br/portal/novos-esclarecimentos-sobre-o-cadastro-de-recurso-agravo-interno-e-embargos-de-declaracao/),
fica intimada a parte APLB – SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DA REDE ESTADUAL E DAS REDES
MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, NÚCLEO SINDICAL DE RIO REAL, por seus Advogados, para retificar o
protocolo do dos Embargos de Declaração interpostos no bojo da Apelação Cível (petição de ID 34519049, cadastrando-os como
“novo recurso interno”, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de não conhecimento dos aludidos recursos.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8030552-25.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Maria Silbene Cordeiro Dos Santos
Advogado: Carlos Kleber Freitas De Oliveira (OAB:BA37225-A)
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8030552-25.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: MARIA SILBENE CORDEIRO DOS SANTOS
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 622
DESPACHO
Tendo em vista a petição de ID 33765973, em que o Estado da Bahia alega perda do objeto do presente mandamus ante ao
atendimento administrativo do pleito, intime-se o Impetrante para, no prazo de 10 (dez) dias se manifestar, sob pena de extinção.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8018976-40.2019.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Luis Eduardo Da Silva Bitencourt
Advogado: Marcos Luiz Carmelo Barroso (OAB:BA16020-A)
Impetrante: Antonio Dos Santos
Advogado: Marcos Luiz Carmelo Barroso (OAB:BA16020-A)
Impetrante: Kleber Teixeira De Almeida
Advogado: Marcos Luiz Carmelo Barroso (OAB:BA16020-A)
Impetrante: Uelinton Fonseca Dos Santos
Advogado: Marcos Luiz Carmelo Barroso (OAB:BA16020-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estadoda Bahia
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8018976-40.2019.8.05.0000*
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: LUIS EDUARDO DA SILVA BITENCOURT e outros (3)
Advogado(s): MARCOS LUIZ CARMELO BARROSO (OAB:BA16020-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADODA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
Ante a petição de ID 34128875, em que os Impetrantes noticiam que até o momento não foi cumprida a obrigação de fazer,
intime-se a autoridade coatora, bem como a pessoa jurídica – Estado da Bahia para, no prazo de 20 (vinte) dias, adotarem as
providências necessárias ao cumprimento do comando judicial trânsito em julgado, sob pena de aplicação de multa por descum-
primento, trazendo aos autos documentos comprobatórios.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8036284-21.2021.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Antonio Fernandes Oliveira
Advogado: Flavia Da Silva Nunes (OAB:BA28975-A)
Embargante: Governador Do Estado Da Bahia
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 623
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8036284-21.2021.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros (3)
Advogado(s):
EMBARGADO: ANTONIO FERNANDES OLIVEIRA
Advogado(s): FLAVIA DA SILVA NUNES (OAB:BA28975-A)
DESPACHO
Tendo em vista o propósito modificativo contido nos embargos de declaração opostos, intime-se o Embargado para, querendo,
oferecer contrarrazões, no prazo legal, nos termos do art.1.023, §2º, do CPC.
Após, retornem conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8000460-64.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Lednilson Pereira Dos Santos
Advogado: Marcelo Souza Santana Filho (OAB:BA69647)
Embargante: . Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Embargante: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8000460-64.2022.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: . SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
EMBARGADO: LEDNILSON PEREIRA DOS SANTOS
Advogado(s): MARCELO SOUZA SANTANA FILHO (OAB:BA69647)
DESPACHO
Tendo em vista o propósito modificativo contido nos embargos de declaração opostos, intime-se o Embargado para, querendo,
oferecer contrarrazões, no prazo legal, nos termos do art.1.023, §2º, do CPC.
Após, retornem conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 624
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8019485-63.2022.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
EMBARGADO: JOELSON FERREIRA SANTOS
Advogado(s): ADVESON FLAVIO DE SOUZA MELO (OAB:SE7211-A)
DESPACHO
Tendo em vista o propósito modificativo contido nos embargos de declaração opostos, intime-se o Embargado para, querendo,
oferecer contrarrazões, no prazo legal, nos termos do art.1.023, §2º, do CPC.
Após, retornem conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8005567-60.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Luiz Claudio Costa Silva
Advogado: Danilo Souza Ribeiro (OAB:BA18370-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8005567-60.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: LUIZ CLAUDIO COSTA SILVA
Advogado(s): DANILO SOUZA RIBEIRO (OAB:BA18370-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Intime-se o Impetrante para, no prazo de 10 (dez) dias, se manifestar sobre a certidão de ID 37030377 colacionando aos autos
os documentos necessários à expedição do Oficio Requisitório.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 625
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8009613-29.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JAMIL PAULO MENEZES DE LUCENA
Advogado(s): CARLOS ALBERTO SOARES QUADROS (OAB:BA53417-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Advogado(s):
DESPACHO
Intime-se pessoalmente o Impetrante, com fulcro no art. 93. inciso XIV da Constituição Federal c/c arts. 2º e 152, inciso VI do
Código de Processo Civil e das Notas Explicativas da Tabela de Custas I, instituída pela Lei Estadual nº 12.373/2011, alterada
pela Lei n. 14.025/2018, atualizada pelo Decreto Judiciário n.º 918/2020, para que efetue o recolhimento das custas finais re-
manescentes relativas aos atos praticados com custas não adimplidas, conforme demonstrativo de ID 21862426, no prazo de
15 (quinze) dias, conforme art. 5º do Decreto Judiciário n.º 664, de 22 de outubro de 2021, sob pena de protesto e inscrição em
Dívida Ativa, de acordo com o procedimento previsto no Ato Conjunto n.º 14, de 24 de setembro de 2019.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8028203-54.2019.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Pedro Merces Oliveira Junior
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:BA32817-A)
Advogado: Debora Cristina Bispo Dos Santos (OAB:BA20197-A)
Advogado: Jessica Mendes Ferreira De Jesus (OAB:BA64037-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8028203-54.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: PEDRO MERCES OLIVEIRA JUNIOR
Advogado(s): RODRIGO VIANA PANZERI (OAB:BA32817-A), DEBORA CRISTINA BISPO DOS SANTOS (OAB:BA20197-A),
JESSICA MENDES FERREIRA DE JESUS (OAB:BA64037-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Considerando a disciplina estabelecida no art. 535 do CPC, intime-se pessoalmente o Estado da Bahia, na pessoa de seu repre-
sentante judicial, para, querendo, impugnar a execução no prazo legal de 30 (trinta) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 626
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8026922-63.2019.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Raimundo Nonato Leite Da Silva
Advogado: Onilde Cavalcante De Andrade Carvalho (OAB:BA43447-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8026922-63.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: RAIMUNDO NONATO LEITE DA SILVA
Advogado(s): ONILDE CAVALCANTE DE ANDRADE CARVALHO (OAB:BA43447-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
Certifique a Secretaria da Seção Cível de Direito Público o trânsito em julgado do acórdão de ID 24852095.
Ante a petição de ID 37735874, intime-se o Estado da Bahia para se manifestar e, querendo, impugnar a execução no prazo
legal de 30 (trinta) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8015786-69.2019.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Emile Uise De Santana Nascimento Campos
Advogado: Adveson Flavio De Souza Melo (OAB:SE7211-A)
Impetrado: Secretário De Educação Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8015786-69.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: EMILE UISE DE SANTANA NASCIMENTO CAMPOS
Advogado(s): ADVESON FLAVIO DE SOUZA MELO (OAB:SE7211-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 627
Intime-se o Estado da Bahia para, no prazo de 20 (vinte) dias, se manifestar sobre a petição de ID 36952647 e documentos.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8004489-94.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Joao Cidade De Alcantara
Advogado: Marcelo Souza Santana Filho (OAB:BA69647)
Advogado: Talita Albuquerque Sousa (OAB:BA45824-A)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Polícia Militar Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8004489-94.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JOAO CIDADE DE ALCANTARA
Advogado(s): TALITA ALBUQUERQUE SOUSA (OAB:BA45824-A), MARCELO SOUZA SANTANA FILHO (OAB:BA69647)
IMPETRADO: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros (3)
Advogado(s):
DESPACHO
Aguarde na Secretaria da Seção Cível de Direito Público o julgamento dos Embargos de Declaração nº 8004489-
94.2021.805.0000.1.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
DESPACHO
8044164-64.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: Flavio Andre Da Rocha Martins
Advogado: Gustavo Ribeiro Gomes Brito (OAB:BA24518-A)
Requerido: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8044164-64.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
REQUERENTE: FLAVIO ANDRE DA ROCHA MARTINS
Advogado(s): GUSTAVO RIBEIRO GOMES BRITO (OAB:BA24518-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 628
DESPACHO
Intime-se o exequente, FLAVIO ANDRE DA ROCHA MARTINS, por meio de seu advogado, para, querendo, se manifestar
sobre o quanto alegado na impugnação oposta pelo ESTADO DA BAHIA e documentos que a acompanham (Ids. 35247881 e
35247882), no prazo de 15 (quinze) dias.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
DESPACHO
8013701-08.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Selucia Silva
Advogado: Felipe Passos Lira (OAB:BA57137-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8013701-08.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: SELUCIA SILVA
Advogado(s): FELIPE PASSOS LIRA (OAB:BA57137-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Chamo o feito à ordem e converto o julgamento em diligência, determinando a intimação da parte requerente, através de seu Pa-
trono, a fim de esclarecer acerca da divergência na assinatura que consta no RG da Exequente (ID. 27140779), contrapondo-se à
assinatura que consta na procuração anexada ao ID. 27140782, à qual também diverge da assinatura que consta na procuração
juntada no processo 8031234-77.2022.8.05.0000, que tem a mesma Exequente como parte.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 01 de dezembro de 2022.
Josevando Souza Andrade
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
DECISÃO
8038225-69.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Marisselma Santana Fernandes De Souza
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8038225-69.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: MARISSELMA SANTANA FERNANDES DE SOUZA
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A), ALEXANDRA MARIA DA SILVA MARTINS (OAB:BA42905-A),
DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES (OAB:BA48952-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 629
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por MARISSELMA SANTANA FERNANDES DE SOUZA, com espeque
na Lei 12.016/2009, contra ato supostamente ilegal perpetrado pelo SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO ESTADO DA BAHIA.
A Impetrante inicialmente requereu o deferimento da gratuidade de justiça.
Relatou que recebe o benefício de pensão previdenciária desde o ano de 1996, na qualidade de viúva do ex-servidor público
militar ITAMAR COSTA DE SOUZA, falecido em 24/03/1996.
Apontou que com o advento da Lei n. 7.145/97, regulamentada pelo Decreto n. 6.749/1997, veio a lume a GAP – Gratificação de
Atividade Policial, escalonada em 05 (cinco) referências, visando compensar o policial militar pelas atividades e os riscos dela
decorrentes, mas que somente recebe a GAP na referência III, configurando violação ao princípio da uniformidade entre ativos
e inativos.
Aduziu que a omissão perpetrada pelo Ente Público configura violação ao princípio da paridade de vencimentos e proventos,
assegurados nos termo do art. 7º da Emenda Constitucional nº 41/2003, art. 42, § 2º, da Constituição do Estado da Bahia e art.
121, da Lei Estadual nº 7.990/2001 (Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia).
Afirmou que em 08 de março de 2012, foi sancionada a Lei 12.566, que, entre outras providências, alterou a estrutura remune-
ratória dos postos e graduações da Polícia Militar do Estado da Bahia e concedeu reajustes, trazendo a previsão de IMPLANTA-
ÇÃO DA GAP IV e V.
Discorreu acerca da legitimidade da autoridade coatora e sobre o cabimento do mandamus.
Asseverou que erroneamente não recebeu o REAJUSTE DAS GAP IV e V pelo simples fato de ser pensionista recebendo a GAP
no nível III.
Destacou que o recebimento da GAP em seu nível IV e V, está condicionado ao cumprimento de jornada de trabalho igual a 40
horas semanais, requisito esse que foi atendido pelo de cujus enquanto servidor ativo.
Alegou que a Constituição Federal regula o princípio da paridade entre servidores ativos, inativos e pensionistas, impondo a ne-
cessidade de isonomia aos servidores. Sob esse fundamento, arguiu que Lei 12.566/2012 contraria o art. 121 da Lei 7.990/2001.
Reconheceu que inexistisse direito adquirido com relação à imutabilidade do regime jurídico do servidor público, no entanto,
pontuou que não há exclusão proteção constitucional dos direitos adquiridos relacionados a eventuais vantagens pessoais que
já tenham sido incorporadas em caráter definitivo ao patrimônio do servidor público.
Defendeu a necessidade de deferimento da medida liminar diante da presença dos requisitos autorizadores.
Ao final, pugnou pela concessão da segurança para realinhar os proventos, com a majoração da GAPM nos moldes estabeleci-
dos na Lei nº 12.566/2012 para os níveis IV e V.
É o relatório. Decido.
Sobre o mandado de segurança, o art. 5º, LXIX, da CF/88, assim como o art. 1º da Lei nº 12.016/2009 dispõem:
“Art. 5º (...)
(...)
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas-corpus” ou “ha-
beas-data”, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
exercício de atribuições do Poder Público;”
Lei nº 12.016/2009
“Art. 1º Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas
data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio
de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça”.
Verifica-se, dos dispositivos acima elencados, que o mandamus exige, além dos pressupostos processuais previstos no art. 17
do CPC, a presença de outras duas condições: existência de direito líquido e certo; e lesão ou ameaça de lesão ao referido direi-
to, praticada por autoridade pública ou agente de pessoa jurídica, no exercício de atribuições do Poder Público.
Acerca do pedido de tutela de urgência, o Código de Processo Civil, estabelece, in verbis:
“Artigo 300: “A tutela recursal de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e
o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”.
(…)
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão.
Sobre o tema, ensinam Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero:
“A probabilidade que autoriza o emprego da técnica antecipatória para a tutela dos direitos é a probabilidade lógica - que é aquela
que surge da confrontação das alegações e das provas com os elementos disponíveis nos autos, sendo provável a hipótese que
encontra maior grau de confirmação e menor grau de refutação nesses elementos. O juiz tem que se convencer de que o direito
é provável para conceder tutela provisória” (Novo Código de Processo Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2018, p. 312).
Nesse sentido, resta impossibilitado o atendimento do pleito do Impetrante, na medida em que o pedido de implementação
imediata da GAP nas referências IV e V, nos moles requeridos, encontra obstáculo nas limitações legais acima mencionadas,
porquanto, em face do caráter alimentar da verba pretendida, eventual ordem precária de pagamento implica em risco de irre-
versibilidade do provimento.
Diante do exposto, indefiro a liminar requerida.
Notifiquem-se a ilustre autoridade apontada coatora, para que preste as informações no prazo de 10 (dez) dias.
Na sequência, cientifique-se o ESTADO DA BAHIA, através de seu órgão de representação legal, na forma do artigo 7º, II, da Lei
nº 12.016, de 7 de agosto de 2009, para que intervenha no feito.
Tratando-se de processo distribuído pelo Juízo 100% Digital, poderá a parte demandada opor-se até sua primeira manifestação
nos autos, sendo que seu silêncio implicará em aceitação tácita, conforme Resolução CNJ no 345 de 09 de setembro de 2020,
c/c o Ato Normativo Conjunto no 07, de junho de 2022, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Por fim, a teor do caput, do art. 12, da Lei nº 12.016/2009 e art. 53, inciso V, do RITJ/BA, determino que sejam encaminhados os
autos à douta Procuradoria de Justiça para que manifeste parecer no prazo de 10 (dez) dias.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 1º de dezembro de 2022.
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 630
RELATOR
A5
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
DECISÃO
8036366-18.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: Maria Elizabeth Monteiro Teixeira Fonseca
Advogado: Luciana De Quadros Correia (OAB:BA38924-A)
Requerido: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8036366-18.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
REQUERENTE: MARIA ELIZABETH MONTEIRO TEIXEIRA FONSECA
Advogado(s): LUCIANA DE QUADROS CORREIA (OAB:BA38924-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
A8/BA
DECISÃO
Trata-se de Petição Cível de nº 8036366-18.2022.8.05.0000 proposta por MARIA ELIZABETH MONTEIRO TEIXEIRA FONSECA
em desfavor do ESTADO DA BAHIA, objetivando a execução provisória de sentença proferida em sede de processo coletivo.
A parte Exequente requereu a concessão do beneficio da justiça gratuita, na medida em que aduziu ser hipossuficiente nos ter-
mos da lei, pelo que acostou aos autos cópia dos respectivos contracheques.
O despacho de ID. 34024190, todavia, determinou a intimação da Exequente, a fim de que esta comprovasse a efetiva necessi-
dade de ser beneficiaria da assistência judiciária gratuita.
Nesta toada, a Requerente acostou aos autos documentos, sob ID. 34538588, que demonstram as diversas despesas arcadas,
de modo que sustentou não haver condições de arcar com as custas judiciais sem o prejuízo do sustento próprio e da sua família.
Assim sendo, pleiteou pela concessão da benesse da assistência judiciária gratuita.
É o quanto precisa relatar. Decido.
Insta fazer análise, portanto, dos requisitos para a concessão do benefício da gratuidade da justiça.
O benefício da gratuidade da justiça foi instituído no Ordenamento Jurídico Pátrio pela Lei Federal nº 1.060/50 recepcionada
pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, LXXIV, o qual dispõe que “O Estado prestará assistência judiciária integral
e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.
O referido dispositivo constitucional regulamentou a concessão do benefício, que somente deve ser deferido àqueles que, real-
mente, não possuam condições de suportar as despesas processuais, sob pena de imprestabilidade do instituto.
É cediço que a mera afirmação apresentada pela parte no sentido da impossibilidade de promover o recolhimento das custas
processuais sem que houvesse prejuízo do seu sustento próprio e da sua família não é o bastante para que se defira, de plano,
a benesse, mormente quando dos autos emergem elementos indiciários em sentido contrário.
O Código de Processo Civil prevê expressamente que o direito à gratuidade da justiça, conferido a toda pessoa natural ou jurídi-
ca, somente pode ser indeferido caso o julgador vislumbre nos autos elementos que evidenciem a falta de pressupostos legais
para a sua concessão. Vejamos:
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
Art. 99. (...)
§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos
referidos pressupostos.
§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
In casu, observa-se que não há nos autos nenhum elemento que comprove a falta de recursos econômicos para arcar com as
custas processuais.
Veja-se que a Exequente acostou aos autos contracheques, no qual consta que o respectivo salário bruto perfez o valor de R$
6.138,38 (seis mil cento e trinta e oito reais e trinta e oito centavos) em julho de 2022.
Ademais, as despesas que suporta são ordinárias e, por isso, não possuem o condão de justificar a concessão da benesse pre-
tendida. Além disso, é preciso ressaltar que embora constem empréstimos descontados no seu contracheque, que reduzem o
montante líquido percebido pelo Exequente, não se pode desconsiderar que os valores consignados reverteram em patrimônio
para o Impetrante.
A corroborar, a jurisprudência firmada neste Tribunal de Justiça da Bahia firma o entendimento que o benefício da gratuidade da
justiça pode ser indeferido quando o magistrado não se convencer, com base nos elementos de prova constantes dos autos, de
que se trata de hipótese de miserabilidade jurídica, podendo, nesses casos, oportunizar a parte desconto e parcelamento das
custas, inclusive de ofício. A propósito:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. INDEFERIMENTO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA. PES-
SOA FÍSICA. INEXISTÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO QUE DEMONSTRE A FRÁGIL SITUAÇÃO FINANCEIRA DOS AGRAVAN-
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 631
TES. DEFERIMENTO, TÃO SOMENTE, DE DESCONTO E PARCELAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS. INTELIGÊNCIA
DO ART. 98, § 6º, DO CPC/2015. DECISÃO PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PAR-
TE. (TJ-BA - AI: 80252265520208050000, Relator: MARIA DE LOURDES PINHO MEDAUAR, PRIMEIRA CAMARA CÍVEL, Data
de Publicação: 12/04/2021) (grifos aditados)
Assim, conquanto não se considere seu rendimento médio como indicativo de riqueza, certamente também deve ser considerado
que não há nos autos nenhum elemento que comprove a falta de recursos econômicos para arcar com as custas processuais,
de modo que imperiosa é a denegação da gratuidade de Justiça.
Nesse sentido a jurisprudência deste Tribunal de Justiça:
AGRAVO INTERNO. MANDADO DE SEGURANÇA. BOMBEIRO MILITAR. PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA. INDE-
FERIMENTO. PRESUNÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA AFASTADA. AUSÊNCIA DE DADOS CAPAZES DE COMPROVAR A IM-
POSSIBILIDADE DE ARCAR COM AS DESPESAS PROCESSUAIS. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO. A
declaração de pobreza para a obtenção da gratuidade de justiça goza de presunção juris tantum, podendo ser ilidida por prova
em sentido contrário, como ocorre no caso em exame. Conclui-se, portanto, que mesmo se levadas em conta as despesas com-
provadas nos autos, o recolhimento das custas processuais, no caso sob exame, não tem o condão de onerar o Impetrante em
demasia ou prejudicar a sua subsistência, sendo impositivo, à míngua dos pressupostos legais para a concessão do benefício,
o indeferimento do pedido de gratuidade. Decisão mantida. Agravo interno improvido. (TJ-BA - AGV: 80000962920218050000,
Relator: GUSTAVO SILVA PEQUENO, SECAO CÍVEL DE DIREITO PUBLICO, Data de Publicação: 21/06/2021) (grifos aditados)
Noutro giro, válido apontar que o art. 98, §6º, do Código de Processo Civil permite o parcelamento destas despesas, a fim de
garantir a efetividade do princípio constitucional do acesso à justiça, direito fundamental previsto no inciso XXXV do art. 5º da
Constituição Federal de 1988. A realidade é que a situação econômica demonstrada pela Requerente, embora inviabilize o defe-
rimento da benesse pretendida, não se incompatibilizada com um parcelamento de despesas.
Acerca do tema, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia vem adotando a ideia do parcelamento como meio apto a assegurar o
acesso ao Poder Judiciário. Senão vejamos:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA. INDEFERIMENTO. PARCELAMENTO. 9 (NOVE)
PARCELAS MENSAIS. CUSTAS ELEVADAS. JUÍZO A QUO. PRESUNÇÃO RELATIVA DE HIPOSSUFICIÊNCIA. NÃO COM-
PROVAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS. SERVIDOR PÚBLICO. REMUNERAÇÃO. 13 (TREZE) SALÁRIOS-MÍNIMOS
BRUTOS. PARCELAMENTO. RAZOÁVEL. PRECEDENTES. DESPROVIMENTO. 1.Submete-se a apreciação desta Egrégia
Corte a pretensão da Agravante em reformar a decisão interlocutória que indeferiu o pedido de concessão de gratuita da justiça
integral e determinou o recolhimento em 09 (nove) parcelas mensais. 2. Não restou demonstrado, por meio dos documentos
anexos aos autos, que, com a renda líquida de R$ 5.883,61 (cinco mil oitocentos e oitenta e três reais e sessenta e um centa-
vos) (Id.70254514), não possuiria, de fato, condição de arcar com as custas processuais de atos indispensáveis para o efetivo
exercício de postular em juízo. 3. O agravante é servidor público, auferindo mais de R$ 13.000,00 (treze mil reais) bruto, e reside
em bairro nobre da capital baiana, o que revela condições para suportar custas processuais no valor de R$ 9.779,10 (nove mil
setecentos e setenta e nove reais e dez centavos). 4. O recolhimento das custas iniciais em 09 (nove) parcelas iguais, consecu-
tivas e mensais, o que se mostra razoável, em conformidade com o art. 98, § 6º do CPC. 5. Agravo de Instrumento Conhecido e
Desprovido. (TJ-BA - AI: 80301796220208050000, Relator: MARIELZA MAUES PINHEIRO LIMA, TERCEIRA CAMARA CÍVEL,
Data de Publicação: 21/07/2021) (grifos aditados)
Desta forma, diante da impossibilidade de acolher a tese de incapacidade financeira do Exequente para o custeio integral dos en-
cargos processuais, mas objetivando viabilizar o acesso à justiça, fica deferido, de ofício, o parcelamento do valor devido em 05
(cinco) parcelas iguais, em conformidade com o Ato Conjunto nº 16, de 08/07/2020, deste Tribunal de Justiça, que assim prevê:
Art. 1º A concessão da gratuidade da justiça, no âmbito do Poder Judiciário do Estado da Bahia, poderá ser concedida em rela-
ção a apenas algum ou a todos os atos processuais, ficando o magistrado autorizado a conceder o parcelamento das despesas
processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.
Art. 2º Evidenciada, nos autos, a falta de elementos que indiquem o preenchimento dos requisitos legais para a concessão do
benefício, o magistrado deverá determinar à parte que comprove a insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios.
Parágrafo único. Em caso de indeferimento do pedido de gratuidade, o magistrado pode, a seu critério, oportunizar à parte o
parcelamento das referidas despesas.
Art. 3º Os atos processuais não abrangidos pelo benefício da gratuidade da justiça, sobre os quais houve concessão do parcela-
mento, deverão ser expressamente indicados pelo magistrado no momento da concessão do benefício.
§ 1º O pagamento deverá ser realizado em parcelas iguais, mensais e sucessivas, com valores mínimos fixados a critério do
Magistrado.
§ 2º O magistrado, na decisão que conceder o direito ao parcelamento das despesas processuais, deverá fixar prazo, não supe-
rior a 15 dias, para o recolhimento da primeira parcela.
Ante o exposto, INDEFIRO O PEDIDO DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA requerido pelo Exequente, autorizando-se, de ofício, o
parcelamento do valor devido a título de custas processuais em 05 (cinco) parcelas iguais e sucessivas, conforme a Tabela de
Custas atualizada do TJBA, devendo a primeira parcela ser paga em até 10 (dez dias), sob pena de cancelamento da distribui-
ção, com fulcro no art. 290 do CPC.
Intime-se a Exequente e, em seguida, voltem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
Josevando Souza Andrade
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
DECISÃO
8008221-49.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 632
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8008221-49.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ALBERTO SALUSTIANO NASCIMENTO
Advogado(s): RAFAEL FERNANDES MATIAS (OAB:BA50530-A), FERNANDA SAMARTIN FERNANDES PASCHOAL (OAB:BA-
28164-A), FABIANO SAMARTIN FERNANDES (OAB:BA21439-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se do Mandado de Segurança nº 8008221-49.2022.805.0000, com pedido de concessão de medida liminar, impetrado por
ALBERTO SALUSTIANO NASCIMENTO, contra ato supostamente ilegal atribuído ao SECRETARIO DA ADMINISTRAÇÃO DO
ESTADO DA BAHIA E AO GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, consistente na omissão de pagamento da gratificação de
Condições Especiais de Trabalho – CET, no importe de 125% (cento e vinte e cinto por cento).
Em suas razões (ID. 25579502), a Impetrante, inicialmente, requereu a concessão da gratuidade de justiça.
Discorreu acerca da antecipação da tutela, ao fundamento que o fumus boni iuris consiste no fato de se tratar de pensionista e
não receber, em seus proventos, a gratificação denominada CET (Condições Especiais de Trabalho) no percentual de 125%.
Defendeu que há expressa autorização da Súmula 729 do STF quanto à possibilidade de antecipação da tutela em matéria pre-
videnciária e, assim, o Poder Judiciário limitado aos termos da Lei nº 9.494/97 ou tampouco do art. 7º, § 2º, da Lei de Mandado
de Segurança, em não conceder antecipação de tutela contra o Poder Público.
Expôs que é cabível a impetração de Mandado de Segurança para buscar a garantia de direito líquido e certo, diante da violação
praticada pelo Impetrado.
Acrescentou que a ilegalidade se deve ao não pagamento da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET no per-
centual de 125%. Sendo assim, não há falar em perda do direito, pois que, a ilegalidade se renova a cada mês sem o recebimento
da gratificação supra, mostrando-se, pois, tempestivo o presente writ.
Relatou que enquanto no desempenho do serviço como policial militar “(...) percebeu regularmente a Gratificação por Condição
Especial de Trabalho – CET no percentual de 45%”.
Prosseguiu afirmando que passou para a inatividade em 27.11.2020 (BGO ID 25579516), e que “Os militares que ocupam o posto
de 1º Tenente PM recebem em suas remunerações, mensalmente, a gratificação da CET (Condições Especiais de Trabalho),
no percentual de 125%. Contudo, o Impetrante que recebe a remuneração com base no posto de 1º Tenente PM, permanece
percebendo a referida gratificação no percentual de 45%, conforme contracheque em anexo”. Assim, teria direito À majoração
da CET para 125%
Requereu o deferimento da medida liminar diante da presença cumulativa do fumus boni iuris e do periculum in mora.
Por fim, pugnou pela confirmação da liminar e concessão da segurança para ser garantida, de imediato, a implantação da gra-
tificação de CET nos proventos de inatividade do impetrante da gratificação por condições especiais de trabalho no percentual
de 125% do soldo.
Após a determinação de comprovação do preenchimento dos requisitos da gratuidade da justiça, em decisão de id 32354454, o
requerido beneplácito fora indeferido, pelo que o Impetrante providenciou o recolhimento das custas, em petitório e documento
de id 35286634.
É o relatório. Decido.
Sobre o mandado de segurança, importante destacar que é um procedimento especial que exige do Impetrante a demonstração
de plano, mediante prova pré-constituída, ser ele detentor de uma situação jurídica incontroversa, a fim de que se possa tutelar
um direito evidente.
O art. 5º, LXIX, da CF/88, assim como o art. 1º da Lei nº 12.016/2009 dispõem:
“Art. 5º (...)
(...)
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas-corpus” ou “ha-
beas-data”, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
exercício de atribuições do Poder Público;”
Lei nº 12.016/2009
“Art. 1º Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas
data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio
de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.“
Verifica-se, dos dispositivos acima elencados, que o mandamus exige, além dos pressupostos processuais previstos no art. 17
do CPC, a presença de outras duas condições: existência de direito líquido e certo; e lesão ou ameaça de lesão ao referido direi-
to, praticada por autoridade pública ou agente de pessoa jurídica, no exercício de atribuições do Poder Público.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 633
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
DESPACHO
8006236-79.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Elizete Leal Miranda
Advogado: Jane Clausse Anicesio Dos Santos (OAB:MT25307/O)
Impetrado: Secretario De Educação Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8006236-79.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ELIZETE LEAL MIRANDA
Advogado(s): JANE CLAUSSE ANICESIO DOS SANTOS (OAB:MT25307/O)
IMPETRADO: SECRETARIO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
A9
D E S PAC H O
Compulsando-se os autos, observa-se que a impetrante peticionou informando que não tem interesse na continuidade do feito,
haja vista que houve o cumprimento voluntário da determinação judicial.
Nesses termos, inexistindo interesse na continuidade do feito, determino o encaminhamento dos autos à Secretaria desta Egré-
gia Seção Cível de Direito Público para que proceda ao seu arquivamento.
Salvador, 02 de dezembro de 2022
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
DESPACHO
8000016-65.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Igor Souza Do Amaral Silva
Advogado: Bruno Rafael Paixao Medrado (OAB:BA47716)
Advogado: Marivania Rodrigues Oliveira (OAB:BA39418-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 634
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8000016-65.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: IGOR SOUZA DO AMARAL SILVA
Advogado(s): BRUNO RAFAEL PAIXAO MEDRADO (OAB:BA47716), MARIVANIA RODRIGUES OLIVEIRA (OAB:BA39418-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
A9
D E S PAC H O
Intime-se pessoalmente o Procurador Geral do Estado da Bahia para, no prazo de 05 (cinco) dias, cumprir a obrigação de fazer
determinada pelo acórdão transitado em julgado, sob pena de aplicação de medidas necessárias à satisfação da obrigação de
fazer.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8003144-59.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Ivan Cleiton Souza Silva
Advogado: Marcelle Menezes Maron (OAB:BA12078-A)
Espólio: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8003144-59.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ESPÓLIO: IVAN CLEITON SOUZA SILVA
Advogado(s): MARCELLE MENEZES MARON (OAB:BA12078-A)
DESPACHO
Determino a intimação do ora agravante, através do representante judicial habilitado nos autos, para que tome ciência do teor da
petição de ID 35621438 e, querendo, manifeste-se nos autos no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, retornem-me os autos conclusos para apreciação da liminar.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 03 de dezembro de 2022.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos
DESPACHO
8032927-96.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Jacqueline Da Silva Liborio
Advogado: Soraya Gomes Olivense Barbosa (OAB:BA39607-A)
Advogado: Genalvo Herbert Cavalcante Barbosa (OAB:BA32977-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 635
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8032927-96.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: JACQUELINE DA SILVA LIBORIO
Advogado(s): GENALVO HERBERT CAVALCANTE BARBOSA (OAB:BA32977-A), SORAYA GOMES OLIVENSE BARBOSA
(OAB:BA39607-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Diga a exequente, em 15 (quinze) dias, sobre a impugnação do Estado da Bahia.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos
DESPACHO
8033383-46.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Jeomar Batista De Santana
Advogado: Philippe Cunha Ferreira De Oliveira (OAB:BA40145-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8033383-46.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: JEOMAR BATISTA DE SANTANA
Advogado(s): PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE OLIVEIRA registrado(a) civilmente como PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE
OLIVEIRA (OAB:BA40145-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Diga o exequente, em 15 (quinze) dias, sobre a impugnação do Estado da Bahia.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos
DESPACHO
8034074-60.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Waldimea Martins E Silva
Advogado: Felipe Passos Lira (OAB:BA57137-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 636
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8034074-60.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: WALDIMEA MARTINS E SILVA
Advogado(s): FELIPE PASSOS LIRA (OAB:BA57137-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Diga o exequente, em 15 (quinze) dias, sobre a impugnação do Estado da Bahia.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos
DECISÃO
8033829-49.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Antonio Cesar Lima Parente
Advogado: Diego Saraiva Sa (OAB:BA70647)
Advogado: Anderson Conceicao Santana (OAB:BA70942)
Impetrado: . Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8033829-49.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ANTONIO CESAR LIMA PARENTE
Advogado(s): ANDERSON CONCEICAO SANTANA (OAB:BA70942), DIEGO SARAIVA SA (OAB:BA70647)
IMPETRADO: . SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Em face da decisão Id 33137396, que indeferiu a gratuidade de justiça, o demandante ingressou com pedido de reconsideração
mediante a petição Id 33322233.
Sem embargo da legislação adjetiva não contemplar o expediente de pedido de reconsideração, entendem as Cortes Superiores,
que, preenchidos os requisitos de admissibilidade, deve este ser recepcionado como agravo interno.
Confira-se.
EMENTA Pedido de reconsideração recebido como agravo regimental. Recurso extraordinário em que foi reconhecida a reper-
cussão geral. Pedido de suspensão nacional formulado por amicus curiae. Rejeição. Pretensão de reforma por meio de pedido de
reconsideração. Insurgência recebida como agravo interno. Ausência de legitimidade, contudo, para assim proceder. Agravo do
qual não se conhece. 1. Na decisão agravada, indeferiu-se pedido de suspensão nacional de processos apresentado por amicus
curiae em processo em julgamento na Suprema Corte sob a sistemática da repercussão geral. 2. Insurgência que não se mostra
cognoscível, nos termos do art. 138, § 1º, do CPC. 3. Agravo regimental do qual não se conhece.
(RE 1040515 AgR, Relator(a): DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 28/09/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-268
DIVULG 09-11-2020 PUBLIC 10-11-2020)
PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO RECEBIDO COMO AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO. AÇÃO
RESCISÓRIA. SÚMULA 207 DO STJ. INCIDÊNCIA. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA. RESPONSABILIDADE POR
ATO CULPOSO. REEXAME DE MATÉRIA DE FATO. ART. 52 DA LEI 5.250/67. NÃO RECEPCIONADO PELA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. NÃO CABIMENTO DE AÇÃO RESCISÓRIA PARA REEXAME DE PROVAS E REVER INJUSTIÇA. FUNDAMENTO
NÃO ATACADO. SÚMULA 126. APLICAÇÃO .
1. Ante o notório caráter infringente, é possível o recebimento de pedido de reconsideração como agravo regimental.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 637
2.”É inadmissível recurso especial quando cabíveis embargos infringentes contra o acórdão proferido no tribunal de origem” (S.
207/STJ).
3. Não tendo havido o prequestionamento dos temas ventilados nas razões do recurso especial, incide o enunciado 211 da Sú-
mula do STJ.
4. A tese defendida no recurso especial demanda o reexame do conjunto fático e probatório dos autos, vedado pelo enunciado
7 da Súmula do STJ.
5. A indenização por dano moral não está sujeita à tarifação prevista no art. 52 da Lei 5.250/67, desinfluente se o ato ilícito se
deu por conduta culposa ou dolosa.
6. É inadmissível o recurso especial que não impugna fundamento do acórdão recorrido apto, por si só, a manter a conclusão a
que chegou a Corte Estadual (enunciado 283 da Súmula do STF).
7. “É inadmissível recurso especial, quando o acórdão recorrido assenta em fundamentos constitucional e infraconstitucional,
qualquer deles suficiente, por si só, para mantê-lo, e a parte vencida não manifesta recurso extraordinário” (S.126/STJ) .
8. Agravo regimental a que se nega provimento.
(RCDESP no REsp n. 362.532/PB, relatora Ministra Maria Isabel Gallotti, Quarta Turma, julgado em 7/8/2012, DJe de 20/8/2012.)
Na hipótese, formulado o pedido de reconsideração dentro do prazo de 15 (quinze) previsto no art. 1.003, § 5º do CPC, com
impugnação dos fundamentos da decisão objurgada, recebo-o como agravo interno.
Adote a secretaria da Seção Cível de Direito Público as providências para atuação em apartada e com numeração própria.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 30 de novembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos
DECISÃO
8041778-61.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerido: Estado Da Bahia
Requerente: Mari Rose Kalile Passos
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8041778-61.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
REQUERENTE: MARI ROSE KALILE PASSOS
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de Execução Individual de título judicial decorrente do Mandado de Segurança Coletivo nº 8001567-22.2017.8.05.0000,
ajuizada por Mari Rose Kalile Passos.
Em recente julgamento, o Superior Tribunal de Justiça afetou os Recursos Especiais nº 1.985.037/RJ, 1.985.491/RJ e 1.978.629/
RJ, TEMA 1169, para consolidar entendimento acerca da seguinte questão jurídica:
“Definir se a liquidação prévia do julgado é requisito indispensável para o ajuizamento de ação objetivando o cumprimento de
sentença condenatória genérica proferida em demanda coletiva, de modo que sua ausência acarreta a extinção da ação exe-
cutiva, ou se o exame quanto ao prosseguimento da ação executiva deve ser feito pelo Magistrado com base no cotejo dos
elementos concretos trazidos aos autos.”
Por maioria, determinou, ainda, a suspensão da tramitação, em todo território nacional, de processos que versem sobre a mesma
matéria, nos termos do art. 1.037, II, do CPC/2015.
Assim, SUSPENDA-SE A PRESENTE EXECUÇÃO, por força da determinação mencionada, devendo o processo permanecer
sobrestado aguardando na secretaria até o julgamento definitivo pelo Superior Tribunal de Justiça, do Recurso Repetitivo TEMA
1169.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos
DESPACHO
8020290-50.2021.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Delmar Ribeiro
Advogado: Thiago Santos Castilho Fontoura (OAB:BA38806-A)
Embargado: Tribunal De Contas Dos Municipios
Advogado: Flavia Scolese Ribeiro (OAB:BA53664)
Embargado: Conselheiro Do Tribunal De Contas Dos Municípios/ba
Embargado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8020290-50.2021.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: DELMAR RIBEIRO
Advogado(s): THIAGO SANTOS CASTILHO FONTOURA (OAB:BA38806-A)
EMBARGADO: TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICIPIOS e outros (2)
Advogado(s): FLAVIA SCOLESE RIBEIRO (OAB:BA53664)
DESPACHO
Na forma do art. 1.023, § 2º do CPC, intime-se o recorrido para se manifestar sobre o declaratório, no prazo legal.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos
DESPACHO
8004326-17.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Terezinha Dias De Castro E Souza
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8004326-17.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: TEREZINHA DIAS DE CASTRO E SOUZA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Esclareça a impetrante se a petição Id 34889318 consiste em pedido de desistência da ação mandamental.
Publique-se. Intime-se.
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos
DESPACHO
8031923-24.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: L. P. D. S.
Advogado: Rodrigo Aparecido Silva Cardoso Chueco (OAB:BA48012-A)
Advogado: Philippe Cunha Ferreira De Oliveira (OAB:BA40145-A)
Parte Re: E. D. B.
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8031923-24.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: LUIZIARIO PEREIRA DE SOUZA
Advogado(s): PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE OLIVEIRA registrado(a) civilmente como PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE
OLIVEIRA (OAB:BA40145-A), RODRIGO APARECIDO SILVA CARDOSO CHUECO (OAB:BA48012-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Defiro o pedido de habilitação dos novos advogados, Rodrigo Aparecido Silva Cardoso Chueco, OAB/BA nº 48012, formulado na
petição Id 37278076.
Devido a substituição de patronos, reabro o prazo de 15 (quinze) dias conferido ao demandante no despacho Id 32639654 para
fins do art. 99, § 2º do CPC.
Anotações necessárias.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos
DECISÃO
8004964-16.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Raimundo Gomes Dos Reis
Advogado: Aila De Santana Santos (OAB:BA30464-A)
Advogado: Denise Gonzaga Dos Santos Brito (OAB:BA45687-A)
Impetrado: Secretário Estadual Da Administração
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8004964-16.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: RAIMUNDO GOMES DOS REIS
Advogado(s): DENISE GONZAGA DOS SANTOS BRITO (OAB:BA45687-A), AILA DE SANTANA SANTOS (OAB:BA30464-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO ESTADUAL DA ADMINISTRAÇÃO e outros
Advogado(s):
DECISÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 640
RAIMUNDO GOMES DOS REIS, devidamente qualificados nos autos, por conduto de suas advogadas, impetrou o presente
Mandado de Segurança c/c Pedido de Liminar contra ato do SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA.
Inicialmente, pleiteia o benefício da gratuidade da justiça.
Relata que é servidor inativo da Polícia Militar da Bahia, transferido para a reserva remunerada, estando atualmente portanto em
inatividade funcional.
Sustenta, em síntese, que o Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia, Lei Estadual n° 7.990/01, ao dispor sobre a
Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET), estabeleceu 102, §1°, alinea j e 110-B, o pagamento da Gratificação por
Condições Especiais de Trabalho (CET), que tem o intuito de recompensar a execução de tarefas suplementares, de natureza
técnica ou científica, envolvendo estudos, consultas, pesquisas e análises, interpretações de dados, sendo fixada no percentual
de até 125%, e no parágrafo único do art. 110- B prevê que o Conselho de Políticas de Recursos Humanos (COPE) regulamen-
taria através de resolução os percentuais, o que ocorreu por meio da Resolução n.º 153/2014.
Alega que esta não vem sendo paga aos servidores inativos que foram transferidos para a reserva remunerada com os proventos
calculados com base na remuneração integral de oficial.
Afirma fazer jus ao recebimento da CET no percentual de 125%, incorporada aos seus vencimentos para a inatividade, outra,
porque a Requerente por lei deve receber os vencimentos do posto imediato, ou seja, vencimento de 1º Tenente PM-Bahia, que
percebe 125% da CET.
Por fim, defende a presença dos requisitos para deferimento da liminar “(...) para garantir de imediato o direito ao realinhamento
dos seus proventos e pensões com a majoração da CET, elevando-a para o percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento),
como estão recebendo os oficiais da policia militar tanto da ativa quanto os da reserva remunerada, sob pena de multa diária em
patamar não inferior a R$1.000,00 (hum mil reais) diário em caso de eventual descumprimento da medida liminar, até a decisão
final do writ.”, e ao final, a concessão definitiva da Segurança, bem como pagamento das parcelas referentes aos valores retro-
ativos à data da impetração.
Determinada a apresentação de documentos para corroborar a presunção de hipossuficiência elidida nos autos. (ID.24805746),
o impetrante colacionou o daje e comprovante de recolhimento (ID. 25042861 a 25042864), e complementado posteriormente
(ID. 33103357 a 33103361).
Retornaram os autos conclusos.
É o relatório. DECIDO.
Inicialmente, considerando que o autor, intimado a apresentar a documentação para comprovação dos requisitos para obtenção
do benefício da gratuidade, optou pelo recolhimento das custas iniciais, resta prejudicado o referido pedido.
No que concerne ao pedido liminar, passo a apreciar a fundamentação do impetrante.
É cediço que o mandamus é uma ação de procedimento especial que exige do impetrante a demonstração de plano, mediante
prova pré-constituída, ser detentor de uma situação jurídica incontroversa, a fim de que se possa tutelar um direito evidente, ou
seja, a parte por meio de prova documental deve provar onde reside a ilegalidade ou abuso da autoridade impetrada.
O embasamento para se antecipar os efeitos da tutela pretendida, o que se analisa agora em sede de liminar inaudita altera pars,
no tocante ao Mandado de Segurança, tem disciplina especifica - Lei n. 12.016/2009.
Tratando-se de writ, a liminar deve ser tipicamente acauteladora e não deve ensejar, a princípio, antecipação dos efeitos de tutela
de natureza satisfatória. Tal medida apenas deve ser concedida quando, demonstrada iminência de dano irreparável, seja de
ordem moral, patrimonial ou funcional, a concessão final possa acarretar inocuidade ou inviabilidade de execução da concessão.
Ante o exposto, em juízo de cognição sumária, ausentes os requisitos que a autorizam, ex vi do art. 7º, inciso III, da Lei nº
12.016/2009, INDEFIRO a medida liminar pleiteada.
Notifique-se a Autoridade Coatora para que preste as informações no decêndio legal, ex vi do art. 7º, I, da Lei Federal nº
12.016/2009.
Após, cientifique-se o órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada (Estado da Bahia) para que, querendo,
ingresse no feito nos exatos termos do art. 7º, inciso II, da Lei Federal nº 12.016/2009.
Por fim, a teor do caput, do art. 12, da Lei Federal e art. 53, inciso V, do RITJ/BA, determino que sejam encaminhados os autos
à douta Procuradoria de Justiça para que manifeste parecer no prazo de 10 (dez) dias.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Atento aos princípios da celeridade e economia processual, atribuo à presente FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO, o que dispensa
a prática de quaisquer outros atos pela Secretaria da Seção Cível de Direito Público.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos
DESPACHO
0018087-33.2016.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Raimundo Vieira Da Costa
Advogado: Marcos Antonio Santos Bandeira (OAB:BA50291-A)
Advogado: Marcus Vinicius Dos Santos Araujo (OAB:BA57414-A)
Advogado: Roberto De Oliveira Aranha (OAB:BA14903-A)
Advogado: Keise Juliana Dos Santos Barbosa (OAB:BA46110-A)
Advogado: Vitor Dos Anjos Santos (OAB:BA30400-A)
Impetrado: Secretário De Administração Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Simone Silvany De Souza Pamponet
Terceiro Interessado: Lucy Mary Freitas Conceição Thomas
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0018087-33.2016.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: Raimundo Vieira da Costa
Advogado(s): ROBERTO DE OLIVEIRA ARANHA (OAB:BA14903-A), KEISE JULIANA DOS SANTOS BARBOSA (OAB:BA-
46110-A), VITOR DOS ANJOS SANTOS (OAB:BA30400-A), MARCUS VINICIUS DOS SANTOS ARAUJO (OAB:BA57414-A),
MARCOS ANTONIO SANTOS BANDEIRA (OAB:BA50291-A)
IMPETRADO: Secretário de Administração do Estado da Bahia e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Defiro o pedido de habilitação formulado no ID. 38088994. À secretaria, para o cumprimento.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos
DESPACHO
8028023-67.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Anete Goncalves De Araujo
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 642
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8028023-67.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: ANETE GONCALVES DE ARAUJO
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Diga a parte exequente, em 15 (quinze) dias, sobre a impugnação do Estado da Bahia.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se.
Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos
DESPACHO
8006976-71.2020.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Saulo Alves Cavalcante
Advogado: Uebert Vinicius Das Neves Ramos (OAB:BA74574)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8006976-71.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: SAULO ALVES CAVALCANTE
Advogado(s): UEBERT VINICIUS DAS NEVES RAMOS (OAB:BA74574)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Reitere-se o ato intimatório.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se.
Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos
DECISÃO
8009740-59.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Gilberto De Oliveira Rocha
Advogado: Max Weber Nobre De Castro (OAB:BA13774-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário De Administração Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 643
DECISÃO
Versam os autos sobre Mandado de Segurança impetrado por Gilberto de Oliveira Rocha em face de ato supostamente ilegal
imputado ao Secretário de Administração do Estado da Bahia.
Instado a comprovar a sua precariedade financeira na forma do art. 99, § 2º do CPC, o autor manteve-se inerte, razão porque
restou indeferido o beneplácito assistencialista em 15/09/2022, Id 34514560, assinalado o prazo de 15 (quinze) dias para reco-
lhimento das custas sob pena de cancelamento da distribuição.
Publicada a decisão de indeferimento da gratuidade de justiça em 19.09.2022 (segunda-feira), Id 34546217, foi indicado nos
autos eletrônicos o transcurso do período assinalado em 11.10.2022(terça-feira).
Em 19.10.2022 (quarta-feira), o demandante atravessa simples petição, Id 36052878, requerendo o parcelamento das custas
processuais.
Decido.
Revelam os autos, à saciedade, que a parte impetrante não observou o prazo para recolhimento das custas processuais esta-
belecido no art. 290 do CPC.
Ademais, o pedido alternativo de parcelamento dos encargos ocorreu quando já exaurido o prazo legal, sendo impositivo o can-
celamento da distribuição.
Assim, extingo o processo, sem resolução do mérito, determinando o determino o cancelamento da distribuição com fincas no
indicativo art. 290 do CPC.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos
DESPACHO
8035405-14.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Doralice Roza Santos
Advogado: Marcelo Alves Dos Anjos (OAB:BA51816-A)
Advogado: Ivan Luis Lira De Santana (OAB:BA52056-A)
Advogado: Thais Figueredo Santos (OAB:BA51807-A)
Advogado: Carlos Eduardo Martins Dourado (OAB:BA51801-A)
Advogado: Paulo Rodrigues Velame Neto (OAB:BA51805-A)
Advogado: Henrique Oliveira De Andrade (OAB:BA49133-A)
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8035405-14.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: DORALICE ROZA SANTOS
Advogado(s): CARLOS EDUARDO MARTINS DOURADO (OAB:BA51801-A), MARCELO ALVES DOS ANJOS (OAB:BA-
51816-A), IVAN LUIS LIRA DE SANTANA (OAB:BA52056-A), HENRIQUE OLIVEIRA DE ANDRADE (OAB:BA49133-A), PAULO
RODRIGUES VELAME NETO (OAB:BA51805-A), THAIS FIGUEREDO SANTOS (OAB:BA51807-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Proceda a secretaria o devido desentranhamento da petição Id 37953724, encartando-a no declaratório vinculado.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se.
Intime-se.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 644
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
8043918-68.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Marcia Da Silva Santana
Advogado: Felipe Passos Lira (OAB:BA57137-A)
Advogado: Paulo Sergio Brito Aragao (OAB:BA14104-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8043918-68.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: MARCIA DA SILVA SANTANA
Advogado(s): FELIPE PASSOS LIRA (OAB:BA57137-A), PAULO SERGIO BRITO ARAGAO (OAB:BA14104-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Execução Individual de Obrigação de Fazer e de Obrigação de Pagar de Ordem Mandamental Coletiva n.º 8016794-
81. 2019.8.05.0000, proposta por MÁRCIA DA SILVA SANTANA, em face do ESTADO DA BAHIA, tendo o título judicial exequen-
do sido fixado nos seguintes termos (ID. 23066671 - fl. 12):
“Por tudo quanto exposto, na esteira do parecer ministerial, voto no sentido de rejeitar as preliminares e CONCEDER A SEGU-
RANÇA, para assegurar o direito dos profissionais do magistério público estadual, ativos e inativos/pensionistas que façam jus
à paridade vencimental, nos termos da EC nº 41/2003, à percepção da verba Vencimento/Subsídio no valor do Piso Nacional
do Magistério, proporcional à jornada de trabalho, definido a cada ano pelo Ministério da Educação, em atendimento ao quanto
prescrito na Lei Federal Nº 11.738/2008, bem como ao pagamento das diferenças remuneratórias devidas a partir da impetração,
com os devidos reflexos em todas as parcelas que têm o vencimento/subsídio como base de cálculo”.
Neste sentido, no que concerne à obrigação de pagar, pugna-se pelo pagamento, no valor de R$32.170,86 (trinta e dois mil,
cento e setenta reais e oitenta e seis centavos).
No que diz respeito à obrigação de fazer, requer que o vencimento básico do Exequente seja conformado ao valor do Piso Na-
cional do Magistério vigente, em consonância com a sua carga horária, repercutindo nas demais verbas.
Em síntese, suscitou a ilegitimidade ativa da Exequente, tendo em vista que não seria associada à ASFEB/BA, durante o trâmite
do Mandamus, transitado em julgado em 24 de junho de 2021, bem como em virtude da ausência de comprovação de que faz
jus à paridade vencimental.
No mérito, pleiteou que, havendo o aumento do subsídio, a majoração da vantagem pessoal ou o aumento da remuneração da
parte exequente, o novo valor seja levado em consideração para fins de piso salarial pago.
Além disso, sustentou a impossibilidade de pagamento dos eventuais valores devidos entre a data do ajuizamento da ação e
da implantação da obrigação de fazer por crédito em folha suplementar. Por fim, defendeu a tese de vedação legal à fixação de
honorários advocatícios na execução mandamental.
No que tange aos cálculos, alegou a existência de equívocos, indicando como valor bruto devido, o montante de R$30.504,68
(trinta mil, quinhentos e quatro reais e sessenta e oito centavos).
Asseverou que: I) o termo inicial dos cálculos deve ser a data da impetração do Writ coletivo, qual seja 17 de agosto de 2019;
II) o 13º salário referente a 2019 deve ser proporcional a 4/12 avos; III) a correção monetária deve ser realizada pelo IPCA-E,
conforme o RE 870.947; IV) o total de juros não ultrapassa 5,8169%, da data da citação inicial (27/08/2019) até 01/11/2021, de-
vendo ser decrescentes, mês a mês.
É o Relatório.
DECIDO.
No que concerne à suposta ilegitimidade ativa da Exequente, salienta-se que não deve ser acolhida, inclusive em prestígio ao
princípio do colegiado, fundamentalmente por duas razões.
Em primeiro lugar, destaca-se que a Seção Cível de Direito Público deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia tem
entendido ser desnecessária a filiação à ASFEB/BA, uma vez que o título exequendo, já transitado em julgado, não restringe
o alcance subjetivo dos efeitos da segurança, estendendo-o a todos os “profissionais do magistério público estadual, ativos e
inativos/pensionistas que façam jus à paridade vencimental”.
Nesse viés, destaque-se os seguintes julgados, corroborando com o quanto acima consignado:
No que diz respeito à invocada cessação do montante da vantagem eventualmente incluída em folha, quando o valor do piso
pago atinja aquele devido, pleiteada com fulcro nos Temas n.º 05 e 494 do Supremo Tribunal Federal, constata-se que não as-
siste razão ao Ente Estatal.
O piso nacional do magistério é implementado sobre o vencimento básico da Exequente que diz respeito ao subsídio, com refle-
xos nas demais parcelas. Inclusive, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI 4167, entendeu que “É constitucional a
norma geral federal que fixou o piso salarial dos professores do ensino médio com base no vencimento, e não na remuneração
global”.
Neste sentido, não havendo a comprovação da incorporação de novos valores ao subsídio, não se pode verificar se o piso
nacional foi implementado no decorrer de determinado período e, porquanto, o cumprimento da obrigação prevista no título
exequendo. Nesse viés:
No tocante ao outro aspecto impugnado, existe entendimento da Seção Cível de Direito Público, firmado à unanimidade, no
julgamento do processo nº 8030056-30.2021.8.05.0000, de Relatoria do Desembargador Geder Luiz Rocha Gomes, no sentido
de que, na hipótese de obrigação de fazer originada de ordem mandamental, prevalece o Tema n.º 45 do STF. Assim sendo,
rejeita-se o requerimento de afastamento do pagamento em folha suplementar.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 646
Passa-se à análise dos cálculos apresentados pela Exequente e da suposta incorreção arguida pelo Estado.
De início, acolhe-se a impugnação do Ente Estatal, quanto à necessidade de fixar o termo inicial dos cálculos, no dia 17 de agosto
de 2019 (impetração do Writ). Ademais, no que tange ao 13º salário, faz-se mister considerar a parcela de agosto/2019, tendo
em vista o valor do piso referente a 13 dias, bem como o equivalente a 4/12 avos, no que se refere aos meses restantes do ano
de 2019.
Em adendo, aplicam-se os juros de mora, na forma do art. 1º-F da Lei n.º 9.494/97 e a correção monetária, pelo IPCA-E, até
09/12/2021, data em que a Emenda Constitucional n.º 113/2021 entrou em vigor, devendo incidir, uma única vez, até o efetivo
pagamento, o índice da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acumulado mensalmente (art.
3º, da EC n. 113/2021), para aplicação de juros e correção monetária.
Em conclusão, destaca-se que, na situação em epígrafe, são cabíveis honorários advocatícios sucumbenciais, tendo em vista
que se trata de execução individual de Mandamus coletivo. Assevera-se a aplicabilidade do Enunciado n.º 345 da Súmula do
STJ, bem como do Tema n.º 973 do Tribunal da Cidadania à situação em epígrafe:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 647
Tema n.º 973: O art. 85, § 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de
modo que são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação
coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em litisconsórcio.
SÚMULA N. 345-STJ: São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença profe-
rida em ações coletivas, ainda que não embargadas.
Salienta-se que o próprio Superior Tribunal de Justiça já se posicionou sobre o tema, consignando que: “A jurisprudência desta
Corte reconhece que é devida a verba honorária em execução individual de sentença proferida em ação coletiva, ainda que pro-
veniente de ação mandamental”, in verbis:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA INDIVIDUAL DE DECI-
SÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO. PRECEDENTES. 1. Tendo
o recurso sido interposto contra decisão publicada na vigência do Código de Processo Civil de 2015, devem ser exigidos os requi-
sitos de admissibilidade na forma nele previsto, conforme Enunciado Administrativo 3/2016/STJ. 2. A jurisprudência desta Corte
reconhece que é devida a verba honorária em execução individual de sentença proferida em ação coletiva, ainda que proveniente
de ação mandamental. Precedentes. 3. Agravo interno não provido.
(STJ - AgInt no REsp: 1921658 SE 2021/0041112-7, Relator: Ministro BENEDITO GONÇALVES, Data de Julgamento: 16/11/2021,
T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 18/11/2021) [grifos acrescidos]
Ante o exposto, ACOLHO PARCIALMENTE a Impugnação à Execução, quanto à: I) fixação do termo inicial dos cálculos, no dia
17 de agosto de 2019; e II) no que tange ao 13º salário, deve-se considerar a parcela de agosto/2019, tendo em vista o valor
do piso referente a 13 (treze) dias, bem como o equivalente a 4/12 avos, no que se refere aos meses restantes do ano de 2019.
Em adendo, fixa-se a incidência de correção monetária e juros de mora sobre a montante, da seguinte forma: i) até 08/12/2021
correção monetária pelo “IPCA – E” e juros de mora segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança, nos contornos
do art. 1º-F da Lei 9494/97 e do Tema 810 do STF; ii) a partir de 09/12/2021 – correção monetária e juros de mora pela Taxa Selic,
acumulada mensalmente, uma única vez, até o efetivo pagamento, conforme disposto no art. 3º da EC nº 113/2021.
Por fim, condena-se o Estado ao pagamento de honorários advocatícios em favor do patrono da Exequente à razão de 10% (dez
por cento) sobre o valor devido, ex vi do disposto no art. 85, caput, §§§ 1º, 3º, I e 7º, do CPC.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
8020007-32.2018.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Maria Rita Sousa Barbosa
Advogado: Amanda Rangel Canario (OAB:BA53096-A)
Embargado: Secretaria De Educação Do Estado Da Bahia
Embargado: Walter De Freitas Pinheiro
Custos Legis: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8020007-32.2018.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: MARIA RITA SOUSA BARBOSA
Advogado(s): AMANDA RANGEL CANARIO (OAB:BA53096-A)
EMBARGADO: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Embargos de Declaração opostos por MARIA RITA SOUSA BARBOSA, em face de Decisão proferida no bojo do
Mandado de Segurança n.º 8020007-32.2018.8.05.0000, em que se reduziu o valor das astreintes para R$ 40.000,00 (quarenta
mil) reais (ID. 23020723 - autos de origem).
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 648
Em sede de Aclaratórios (ID. 25649216), a Embargante afirmou que a decisão embargada estaria maculada por contradição,
“no que tange os atos processuais anteriores ao despacho, uma vez que os cálculos apresentados por essa embargada, foram
reconhecidos por este MM. Juízo”.
É o Relatório.
DECIDO.
Inicialmente, conheço dos aclaratórios opostos, diante do cumprimento dos pressupostos recursais.
Os Embargos de Declaração constituem uma espécie de recurso de fundamentação vinculada. Outrossim, a sua oposição se
encontra associada a um dos vícios dispostos no art. 1.022 do Código de Processo Civil.
In casu, MARIA RITA SOUSA BARBOSA arguiu que a decisão estaria maculada por contradição, “no que tange os atos proces-
suais anteriores ao despacho, uma vez que os cálculos apresentados por essa embargada, foram reconhecidos por este MM.
Juízo”.
Saliente-se que, para ensejar a oposição dos aclaratórios, exige-se a contradição interna, ou seja, aquela verificada entre a fun-
damentação e o dispositivo da própria decisão judicial.
Desse modo, a suposta existência de contradição entre o provimento jurisdicional e outros atos processuais, bem como a diver-
gência entre a solução conferida pelo órgão julgador e a ambicionada pelo jurisdicionado não se consideram aptas a oportunizar
a interposição do expediente recursal.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
8046412-66.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: Maria Das Gracas Sales Andrade
Advogado: Paulo Rodrigues Velame Neto (OAB:BA51805-A)
Advogado: Thais Figueredo Santos (OAB:BA51807-A)
Advogado: Henrique Oliveira De Andrade (OAB:BA49133-A)
Requerido: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 649
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8046412-66.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
REQUERENTE: MARIA DAS GRACAS SALES ANDRADE
Advogado(s): HENRIQUE OLIVEIRA DE ANDRADE (OAB:BA49133-A), THAIS FIGUEREDO SANTOS (OAB:BA51807-A), PAU-
LO RODRIGUES VELAME NETO (OAB:BA51805-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
1 - Defiro o benefício da gratuidade da justiça, à luz do documento de ID. 36940786;
2 - Determino a intimação da Fazenda Pública Estadual para, querendo, impugnar a execução, em conformidade com o art. 535
do CPC;
3 - Sobrevindo impugnação do Ente executado, em atenção ao princípio do contraditório, intime-se, por ato ordinatório, a Credo-
ra/Exequente para se manifestar, no prazo de 15 (quinze) dias;
4 - Após, retornem os autos conclusos.
Dou à presente FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO, o que dispensa a prática de quaisquer outros atos pela Secretaria da Seção
Cível de Direito Público.
Salvador/BA, 04 de dezembro de 2022.
MR23b
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DESPACHO
8004004-94.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Adailton De Oliveira Almeida
Advogado: Vitor Baptista Rocha (OAB:BA67597-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8004004-94.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ADAILTON DE OLIVEIRA ALMEIDA
Advogado(s): VITOR BAPTISTA ROCHA (OAB:BA67597-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Em atenção à Certidão de Trânsito em Julgado (ID. 36564568) determino que a Secretaria da Seção Cível de Direito Público
adote as providências cabíveis para expedição do RPV, na forma requerida pelo Exequente (ID. 36399592), observando-se as
exigências do Regimento Interno, Instruções e orientações deste Tribunal de Justiça, em especial, o art. 5º e incisos da Resolu-
ção 115 do CNJ, os arts. 357 e 358 do Regimento Interno do TJBA, a IN nº 01/2016 nos seus arts. 1º e 2º.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. BALTAZAR MIRANDA SARAIVA
DECISÃO
0010568-07.2016.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 650
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0010568-07.2016.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: Elísio Santa Cruz Guedes Junior
Advogado(s): ELISIO SANTA CRUZ GUEDES JUNIOR (OAB:BA34670)
IMPETRADO: Governador do Estado da Bahia e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Compulsando-se os autos, extrai-se da certidão de ID nº 37811422, o seguinte: “Certifico o trânsito em julgado do Acórdão de ID
n.º 14418514 , observada a ausência de recursos. Sem custas remanescentes. Certifico, por fim, o decurso do prazo do Impe-
trante, apesar de regularmente intimado do despacho de ID n.º 28906511, conforme certidão de ID n.º 28906511.”.
Deste modo, determino que sejam os autos encaminhados à Seção Cível de Direito Público, a fim de que proceda ao arquiva-
mento e à baixa processual.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. BALTAZAR MIRANDA SARAIVA
DESPACHO
0019324-05.2016.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Acassia Flor Bastos De Lima
Impetrante: Andre Moura Oliveira
Impetrante: Carla Martins Kaneto
Impetrante: Carlos Alberto Poggio Quaresma Junior
Impetrante: Carlos Eduardo Guerino Biondo
Impetrante: Celson Sena Maciel
Impetrante: Clecio Jose Carlos Maia
Impetrante: Dalmo Dos Santos Silva
Impetrante: Davi De Almeida Freitas
Impetrante: Diego Figueiredo De Jesus
Impetrante: Dyego Jader Neves Pinheiro
Impetrante: Eduardo Augusto Marques
Impetrante: Joao Paulo Das Merces Santa Barbara
Impetrante: Jose Roberto De Brandao Costa
Impetrante: Lenos Pauling Rodrigues De Souza
Impetrante: Marcelino Costa Sampaio
Impetrante: Oberdan Veloso De Melo
Impetrante: Taiana Rubia Lisboa De Miranda
Impetrante: Takaaki Oda Junior
Impetrante: Thiago Briglia Hage
Impetrante: Valdinei De Aquino Neves
Impetrante: Victor Rangel Silva
Advogado: Alexandre Da Silva Medeiros Santos (OAB:BA20535-A)
Advogado: Cristiane Da Silva Medeiros Santos (OAB:BA42484-A)
Impetrado: Secretário De Aministração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário De Segurança Pública Do Estado Da Bahia
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 651
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0019324-05.2016.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ACASSIA FLOR BASTOS DE LIMA e outros (21)
Advogado(s): ALEXANDRE DA SILVA MEDEIROS SANTOS (OAB:BA20535-A), CRISTIANE DA SILVA MEDEIROS SANTOS
(OAB:BA42484-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Compulsando-se o caderno processual digital, verifica-se que foram opostos Embargos Declaratórios em autos apartados, face
o acórdão prolatado.
Sendo assim, permaneçam em Secretaria os presentes autos até o julgamento dos aclaratórios.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 05 de dezembro de 2022.
DESEMBARGADOR BALTAZAR MIRANDA SARAIVA
RELATOR
BMS05
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
DECISÃO
8049283-69.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Antonio Joaquim Ferreira Pedrosa
Advogado: David Pereira Bispo (OAB:BA64130-A)
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público ________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049283-69.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ANTONIO JOAQUIM FERREIRA PEDROSA
Advogado(s): DAVID PEREIRA BISPO (OAB:BA64130-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA com pedido de medida liminar impetrado por ANTÔNIO JOAQUIM FERREIRA PE-
DROSA em face de ato omissivo reputado ilegal, cuja prática foi atribuída ao SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO
DA BAHIA, consistente na ausência de pagamento da Gratificação de Atividade Policial – GAP em suas referências ‘IV e V’.
Aduz em síntese: “ (…)que o impetrante pertence ao quadro da Polícia Militar do Estado da Bahia, encontrando-se, hodierna-
mente, na reserva remunerada da aludida instituição, a qual compõe o rol dos órgãos responsáveis pela segurança pública, vide
art. 144 da Constituição Federal(...) em março de 2012, foi sancionada a Lei 12.566, que, entre outras deliberações, modificou a
estrutura remuneratória dos postos e graduações da Polícia Militar do Estado da Bahia e concedeu reajustes. Não obstante, o art.
8° da supracitada Lei, não estendeu-se para os militares inativos, excluindo-os do benefício da elevação do nível da Gratificação
de Atividade Policial – GAP para os níveis IV e V, o que não aconteceu com os policiais que estão na ativa, que conseguiram esta
elevação, conforme consta na referida Lei.”
Salienta:”(...) que tal discriminação e omissão, perpetrada pela autoridade coatora, fere o princípio da paridade de vencimentos,
assegurados nos termos do art. 7° da EC. N° 41/ 20 03, art.442, § 2°, da Constituição do Estado da Bahia e art. 121, da Lei Es-
tadual n° 7.990/2001 (Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia) (...) conforme comprovado pelo contracheque anexo, a
partir de novembro de 2012, o Impetrante, não possui incorporado em seus vencimentos a elevação do nível da Gratificação de
Atividade Policial – GAP para as referências IV e V, o que fere o seu direito líquido e certo, haja vista que, conforme consignado
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 652
alhures e comprovado através dos referidos contracheques, o mesmo já recebe GAP em seu nível III, por preencher os requisitos
para fazer jus à vantagem.”
Requer:”(...) a) Que seja concedido os benefícios da assistência judiciária gratuita; (...)d) Seja reconhecida a inconstitucionali-
dade e ilegalidade do ato omissivo praticado por parte da Autoridade Impetrada, deferindo LIMINARMENTE a tutela pleiteada
para que a Autoridade Coatora para que possa realinhar os proventos da inatividade do impetrante, e elevar os níveis da Grati-
ficação da Atividade Policial Militar (GAPM), com sua implantação imediata na sua referência V. Seguindo o cronograma da Lei,
segundo valores escalonados e de acordo com o posto ou graduação ocupado pelo Impetrante, conforme as disposições dos
arts. 3º, 4º, 5º e 6º da Lei 12.566/2012, tendo ainda, por base a tabela constante no Anexo II da Lei supracitada, nos termos da
fundamentação, sendo notificado o Impetrado para o devido cumprimento sob pena de multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil
reais) em caso de descumprimento; e) Seja CONCEDIDA A SEGURANÇA PLEITEADA EM DEFINITIVO, realinhar os proventos
da inatividade do impetrante, com a majoração da GAPM nos moldes estabelecidos na Lei nº 12.566/2012, por genericamente,
elevar os níveis da citada gratificação, com determinação de implantação imediata da referida gratificação, na sua referência V
seguindo o cronograma da Lei, segundo valores escalonados e de acordo com o posto ou graduação ocupado pelo Impetrante,
conforme as disposições dos artigos 3º, 4º, 5º e 6º da supracitada Lei, tendo ainda, por base a tabela constante no Anexo II da
Lei 12.566/2012 (...)”(Id. 37930637).
É o que importa relatar.
DECIDO.
Inicialmente concedo os Benefícios da Assistência Judiciária, por preencher os requisitos do artigo 99 do Código de Processo
Civil.
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço o Mandado de Segurança.
Nesta oportunidade, insta apreciar o pedido liminar.
O mandamus caracteriza-se como meio processual que vincula a pretensão do impetrante ao direito líquido e certo desde que
comprovado o quanto sustentado. A concessão de medida liminar condiciona o julgador quando presentes seus requisitos, rele-
vantes os fundamentos da impetração e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da decisão judicial, se concedida ao final,
nos termos do artigo 7º, inciso III, da Lei nº 12.016/09.
In casu, o deferimento da medida encontra óbice na regra inserta no §3º, do art. 1º, da Lei nº 8.437/92, que veda a concessão de
liminar que implique em exaurimento, total ou parcial, do objeto da ação:
“Art. 1º Não será cabível medida liminar contra atos do Poder Público, no procedimento cautelar ou em quaisquer outras ações
de natureza cautelar ou preventiva, toda vez que providência semelhante não puder ser concedida em ações de mandado de
segurança, em virtude de vedação legal.
§ 3º Não será cabível medida liminar que esgote, no todo ou em qualquer parte, o objeto da ação.
Com efeito, inexiste o perigo da demora, posto que o ato judicial hostilizado – omissivo – corresponde à violação dos ditames
esculpidos na Lei Estadual n° 12.566/2012 se perpetua há quase 10 (anos) anos, conforme Portaria conjunta SAEB/PM nº 982,
DOE de 22/12/10. (37930643).
Outrossim, inexiste perecimento da tutela pretendida, que poderá ser deferida a qualquer tempo na hipótese de contemplação
dos requisitos legais posteriormente, inclusive com efeitos retroativos à data da impetração.
Ante o exposto, diante da vedação legal, INDEFIRO o pedido liminar formulado.
Notifiquem-se as Autoridades apontadas como coatoras para, no prazo de dez (10) dias, prestarem as necessárias informações,
nos moldes do quanto prescrito no art. 7º, I, da Lei Federal n. 12.016/2009.
Cientifique-se também o Estado da Bahia para, querendo, integrar a lide (art. 7º, inciso II, da Lei n.º 12.016/2009).
Transcorrido o prazo anteriormente fixado, com ou sem manifestação da Autoridade Impetrada, remetam-se os presentes autos,
em ato contínuo, ao Ministério Público, em atenção e para os fins previstos no art. 12 da Lei de Mandado de Segurança.
Com fundamento nos arts. 154 e 244 do CPC/2015, atribui-se à presente decisão força de mandado para todos os fins, estando
dispensada a expedição de novo documento para a efetivação das notificações determinadas.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. BALTAZAR MIRANDA SARAIVA
DECISÃO
0006531-44.2010.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Associação Dos Docentes Da Universidade Estadual Do Sudoeste Da Bahia
Advogado: Erick Menezes De Oliveira Junior (OAB:BA18348-A)
Litisconsorte: Secretario Da Administração Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Nacha Guerreiro Souza Avena
Terceiro Interessado: Marilia De Campos Souza
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 653
DECISÃO
Vistos, etc.
Compulsando-se os autos, extrai-se da certidão de ID nº 37811428, o que segue: “Certifico o decurso do prazo, sem manifesta-
ção da Impetrante, apesar de regularmente intimado do despacho de ID n.º 29812808, conforme certidão/guia de expedientes de
ID n.º 4180484 , observada a ausência de recursos/petições.”.
Deste modo, determino que sejam os autos encaminhados à Secretaria, a fim de que certifique se houve o trânsito em julgado e,
caso tenha havido, dê ciência às partes, procedendo ao arquivamento e à baixa processual.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 05 de dezembro de 2022.
DESEMBARGADOR BALTAZAR MIRANDA SARAIVA
RELATOR
BMS05
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
DESPACHO
8045324-90.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Heber Marques Cunha
Advogado: Isabela Vidigal Da Cruz Brito (OAB:BA71564)
Espólio: P. S. C.
Advogado: Isabela Vidigal Da Cruz Brito (OAB:BA71564)
Agravante: Pitagoras - Sistema De Educacao Superior Sociedade Ltda
Advogado: Vokton Jorge Ribeiro Almeida (OAB:BA11425-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8045324-90.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
AGRAVANTE: PITAGORAS - SISTEMA DE EDUCACAO SUPERIOR SOCIEDADE LTDA
Advogado(s): VOKTON JORGE RIBEIRO ALMEIDA (OAB:BA11425-A)
ESPÓLIO: HEBER MARQUES CUNHA e outros
Advogado(s): ISABELA VIDIGAL DA CRUZ BRITO (OAB:BA71564)
DESPACHO
Vistos, etc.
Intimem-se as partes agravadas, por sua advogada, para, querendo, manifestar-se acerca do Agravo Interno interposto, no prazo
de 15 (quinze) dias, a teor do quanto disposto no art. 1.021, §2º, do CPC.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
Relatora
IV
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. BALTAZAR MIRANDA SARAIVA
DECISÃO
0019028-46.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Maria Rosita Do Nascimento
Advogado: Paulo Sergio De Araujo Macedo (OAB:BA41964-A)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Polícia Militar Do Estado Da Bahia
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 654
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0019028-46.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: MARIA ROSITA DO NASCIMENTO
Advogado(s): PAULO SERGIO DE ARAUJO MACEDO (OAB:BA41964-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros (3)
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Compulsando-se os autos, extrai-se da certidão de ID nº 25043228, o que segue: “Certifico o decurso do prazo, sem manifesta-
ção do Impetrante, apesar de regularmente intimado do Ato Ordinatório de ID n.º 14252541, conforme guia de expedientes de ID
n.º 1767549, observada a ausência de recursos/petições.”.
Deste modo, determino que sejam os autos encaminhados à Secretaria, a fim de que certifique se houve o trânsito em julgado e,
caso tenha havido, dê ciência às partes, procedendo ao arquivamento e à baixa processual.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 05 de dezembro de 2022.
DESEMBARGADOR BALTAZAR MIRANDA SARAIVA
RELATOR
BMS05
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
DECISÃO
8049173-70.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Ibfc - Instituto Brasileiro De Formacao E Capacitacao
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Impetrado: Secretaria De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Delegada-geral Da Polícia Civil Do Estado Da Bahia
Impetrado: Governador Do Estado
Impetrante: Jefferson Douglas Vieira Silva
Advogado: Alvaro Tenorio Da Conceicao (OAB:PE54628)
Advogado: Alan Wisner Alves Silva (OAB:PE53629)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049173-70.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JEFFERSON DOUGLAS VIEIRA SILVA
Advogado(s): ALAN WISNER ALVES SILVA (OAB:PE53629), ALVARO TENORIO DA CONCEICAO (OAB:PE54628)
IMPETRADO: IBFC - INSTITUTO BRASILEIRO DE FORMACAO E CAPACITACAO e outros (4)
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA, com pedido de medida liminar, impetrado por JEFFERSON DOUGLAS VIEIRA SILVA
em face de ato omissivo acoimado de ilegal atribuído ao SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e OU-
TROS, consistente na ausência anulação da questão 02 da prova discursiva do Concurso Público para o Cargo de Delegado de
Polícia Civil do Estado da Bahia, Edital nº 02/2022.
Narra: “(...) prestou em 11/09/2022 Concurso Público para o Cargo de Delegado de Polícia Civil do Estado da Bahia, Edital nº
02/2022 sob a inscrição de nº 0331982-5, conforme faz prova Cartão de Inscrição (Doc. 02). Na publicação do espelho da prova
discursiva, realizada pela impetrada em 11/09/2022, houve uma teratologia por parte desta quanto à questão 02 aplicada ao
Cargo de Delegado de Polícia Civil do Estado da Bahia, conforme faz prova cópia do Caderno de Provas (Doc. 03) (...)”.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 655
Afirma: “(...) Quando da divulgação do espelho de correção pela impetrada em 11/10/2022, viu-se de forma clarividente que a
Banca SUPRIMIU deliberadamente a palavra INTENCIONALMENTE do enunciado da 2ª questão do Caderno de Prova, confor-
me espelho do padrão de resposta (Doc. 04) (...)”.
Assevera: “(...) houve uma verdadeira INOVAÇAO por parte da Banca ora impetrada, quanto a resposta da Questão 2ª, onde
a supressão da palavra INTENCIONALMENTE originalmente disposta na Questão 2ª do enunciado presente no Caderno de
Provas (Doc. 02), tornou a resposta exigida completamente diversa daquela que deveria ter sido respondida pelo enunciado
da questão aplicada em sala. A banca examinadora, além de alterar deliberadamente o enunciado da questão em comento,
apresentou padrão de resposta diferente do que fora apresentado aos candidatos, ou seja, FEZ A CORREÇÃO DA QUESTÃO
COMO SE O TERMO “INTENCIONALMENTE” NUNCA TIVESSE EXISTIDO (…) fica nítido que o candidato ora impetrante, foi
prejudicado pelo erro cometido pela banca organizadora pois, o declarante deixou de ter uma pontuação maior em razão da
mudança de enunciado (...)”.
Alega: “(...) A anulação da presente questão era dada como certa por todos os candidatos, posto que se tratava de erro gravíssi-
mo cometido pela Banca. Sendo mais alarmante o fato de que aparentemente todos os candidatos que recorreram conseguiram
um aumento de pontuação considerável, colocando em risco a lisura do concurso, uma vez que, como fora exposto, a Banca
modificou o enunciado da questão e a corrigiu baseando-se exclusivamente nele e DEIXOU DE CONSIDERAR O QUE ELA
PRÓPRIA HAVIA QUESTIONADO NO DIA DA PROVA EM 11/09/2022.”
Requer os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita e a concessão da “LIMINAR, inaudita auterapars, para o fim de assegurar
o direito líquido e certo do Impetrante, de anular a questão 02 da prova discursiva do referido, visto que verifica-se claro o erro
grosseiro praticado pela banca organizadora, e somando a atual nota do candidato (166,8) o valor de 5,5 pontos, perfazendo um
total de 172,3 e a consequente reclassificação do impetrante na posição respectiva, SEM PREJUÍZO das demais pontuações
que o candidato possa adquirir nas outras fases ao longo do certame, assegurando ao candidato a sua posição DENTRO DAS
VAGAS até a decisão final; b) Em caso de deferimento do pedido liminar e buscando um cumprimento da decisão judicial de for-
ma mais célere e efetiva, o Impetrante pugna pela expedição de ofício ou de mandado, em caráter de extrema urgência, para o
Secretário de Administração do Estado da Bahia, para a Delegada de Polícia Geral, e aos Representantes do Instituto Brasileiro
de Formação e Capacitação que podem ser encontrados nos endereços supra informados. c) Que ao final seja confirmada a
liminar concedida anteriormente de forma que reclassifique definitivamente o candidato com a atribuição dos pontos respectivos
em razão da anulação da questão 02 da prova discursiva garantindo-se o direito do impetrante; (...)” (ID 37904512).
Anexou documentos (ID’s 37904513 e seguintes).
É o relatório.
DECIDO.
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço o presente Mandado de Segurança.
Inicialmente, defiro o pedido de Assistência Judiciária Gratuita por entender que o autor faz jus à benesse prevista nos artigos
98 e 99 do CPC.
A concessão de medida liminar em sede de mandado de segurança será sempre ínsita à finalidade constitucionalmente assegu-
rada de proteção de um direito líquido e certo.
Com propriedade, Hely Lopes Meirelles ensina que:
“A liminar não é uma liberalidade da Justiça; é medida acauteladora do direito do impetrante, que não pode ser negada quando
ocorrerem seus pressupostos como, também, não deve ser concedida quando ausentes os requisitos de sua admissibilidade.”
(in Mandado de Segurança, 28ª edição, atualizada por Arnoldo Wald e Gilmar Mendes, ano 2005)”
Com efeito, muito embora seja possível medida liminar em mandado de segurança contra a Fazenda Pública, sua concessão
sofre determinadas limitações, dentre as quais a de ser inadmissível o provimento de urgência quando a medida esgotar, no todo
ou em parte, o objeto da ação, nos termos da Lei nº 8.437/92, art. 1º, § 3º.
In casu, constata-se que a determinação liminar neste caso esgotaria o objeto da ação, o que também não é aceito pela legisla-
ção pátria, necessitando da abertura do contraditório.
Outrossim, inexiste possibilidade de perecimento da tutela pretendida, que poderá ser deferida a qualquer tempo, caso verificado
os requisitos legais posteriormente, inclusive com efeitos retroativos à data da impetração.
Ante o exposto, INDEFIRO o pedido liminar formulado.
Notifiquem-se as Autoridades apontadas como coatoras para, no prazo de dez (10) dias, prestar as necessárias informações, nos
moldes do quanto prescrito no art. 7º, I, da Lei Federal n. 12.016/2009.
Cientifique-se também o Estado da Bahia para, querendo, integrar a lide (art. 7º, inciso II, da Lei n.º 12.016/2009).
Transcorrido o prazo anteriormente fixado, com ou sem manifestação da Autoridade Impetrada, remetam-se os presentes autos,
em ato contínuo, ao Ministério Público, em atenção e para os fins previstos no art. 12 da Lei de Mandado de Segurança.
Atribui-se à presente decisão força de mandado/ofício para todos os fins, estando dispensada a expedição de novo documento
para a efetivação das notificações determinadas, com fundamento nos arts. 154 e 244 do CPC.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
Relatora
IV
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Cassinelza da Costa Santos Lopes
DESPACHO
8049408-37.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: E. B. D. S.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 656
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049408-37.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: EZENILDO BARBOSA DA SILVA
Advogado(s): ISMAEL SANTOS SOUZA (OAB:BA59240-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos etc.
Convém notar que a gratuidade judiciária deve ser concedida aos realmente necessitados, a fim de ser evitada a banalização
deste instituto, o qual tem por objetivo proporcionar o acesso à Justiça aqueles que comprovadamente não possuem condições
de arcar com as despesas processuais.
Vale esclarecer que a nova sistemática processual civil na inteligência do Art. 99, §3º, do NCPC, estabelece a presunção de vera-
cidade, quando não há nos autos elementos que evidenciem a falta de pressupostos legais para a concessão da Justiça Gratuita.
Em que pese o Impetrante tenha alegado, não faz prova da alegada insuficiência financeira. Dessa forma, faz-se necessária a
juntada de documentos que atestem o estado de real necessidade econômico-financeira.
Em razão disso, intime-se o Impetrante para que comprove, no prazo de 5 (cinco) dias, a alegada incapacidade financeira, con-
forme disposto no § 2º do Art. 99 do NCPC.
Cumpra-se.
DÁ-SE EFEITO DE MANDADO/OFÍCIO A ESTA DECISÃO.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Cassinelza da Costa Santos Lopes
DECISÃO
8049502-82.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Derioval Xavier De Araujo
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049502-82.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: DERIOVAL XAVIER DE ARAUJO
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A), DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES (OAB:BA-
48952-A), ALEXANDRA MARIA DA SILVA MARTINS (OAB:BA42905-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuida-se de Mandado de Segurança nº 8049502-82.2022.8.05.0000 impetrado por DERIOVAL XAVIER DE ARAUJO, com pedi-
do de liminar, que tem como impetrados o SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Preliminarmente, requer que lhe seja deferida a concessão dos benefícios da Gratuidade da Justiça, previstos na Lei Federal
1.060/50 e no art. 98 e ss. do CPC, declarando sob as penas da lei, ser desprovido de condições financeiras, de modo a arcar
com as despesas processuais sem prejudicar o seu sustento e de sua família.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 657
Aduz, em síntese, que o presente Mandado de Segurança, com pedido de tutela de urgência, para determinar o realinhamento
da gratificação de CET percebida, elevando-a para 125%.
Aponta, a título de fumus boni iuris, “a violação dos Princípios que norteiam os atos da Administração Pública, tais como os prin-
cípios da legalidade, proporcionalidade, da economicidade, eficiência, motivação e razoabilidade, ISONOMIA (CF, art. 5º, caput)
e o pagamento de 125% da G-CET aos oficiais das da polícia militar da Bahia, conforme Lei Estadual 7.990/2001 (Estatuto dos
Policiais Militares do Estado da Bahia)”.
No que toca ao periculum in mora, que impõe a tutela de urgência, “evidencia-se pelo fato de que é questão de vida e sobrevi-
vência familiar do Impetrante, decorre do caráter alimentar de prestação pecuniária”.
Finaliza requerendo a concessão dos benefícios da gratuidade da justiça, bem como a concessão de liminar, para que seja
determinada à Autoridade Coatora que realize alteração, realinhando os proventos do impetrante com a majoração da GCET –
Gratificação por Condições Especiais de Trabalho, elevando-a para o percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), sob
pena de multa diária.
Decido.
Defiro a gratuidade postulada pelo impetrante.
Tem-se do presente, que o Impetrante ingressou com Mandado de segurança com pedido liminar requerendo o realinhamento
da gratificação de CET percebida, elevando-a para 125%.
A análise do pleito de concessão de medida liminar em mandado de segurança está em consonância com a eficácia da função
jurisdicional, prevista no artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição da República, não podendo o judiciário deixar de apreciar a lesão
ou ameaça a direito.
Visa, o presente mandamus, a concessão de aumento da denominada Gratificação por Condição Especial de Trabalho-GCET do
percentual de 60% (sessenta por cento) para no percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), quando da sua mudança
de posto de SARGENTO PM para PRIMEIRO TENENTE ao ser transferido para a reserva remunerada.
O parágrafo 2º, do artigo 7º da Lei 12.016/2009 estabelece que:
“§ 2o - Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias
e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a exten-
são de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.”
Assim, face ao quanto disposto no dispositivo legal acima invocada, conclui-se ser impossível a concessão da liminar pleiteada,
ante à expressa vedação legal, frente ao caráter pecuniário da vantagem pleiteada.
Esse o entendimento do Supremo Tribunal Federal:
“Cabe tutela antecipada contra o Poder Público, exceto quando tenha como objeto pagamento ou incorporação de vencimento
ou vantagens a servidor público.” (STF - RDA 222/244).
No mesmo sentido já decidiu o Superior Tribunal de Justiça: STJ-2ª T., Med.Caut. 1.794-PE, rel. Min. Franciulli Netto, j. 22/02/00;
STJ-6ª T., REsp 171.258-SP, rel. Min. Anselmo Santiago, j. 10/11/98; STJ-5ª T., REsp. 231.550-CE, rel. Min. Edson Vidigal, j.
14/12/99; STJ-1ª T., REsp 311659-CE, rel. Min. José Delgado, 07.06.01.
Nessa vertente, levando em consideração a vedação legal insculpida no parágrafo 2º, do art. 7º da Lei 12.016/2009, NEGO a
liminar pretendida.
Notifiquem-se as autoridades impetradas, dando-lhes ciência da presente decisão e para que prestem as informações necessá-
rias, no prazo de 10 (dez) dias.
Dê-se ciência da ação à Procuradoria do Estado da Bahia, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo,
ingresse no feito.
Abra-se vista do feito ao douto Órgão do Ministério Público, para a sua manifestação.
Cumpridas as diligências supra, retornem-me conclusos os autos.
DÁ-SE EFEITO DE MANDADO/OFÍCIO A ESTA DECISÃO.
P.I.
(LOCAL E DATA CONFORME CHANCELA ELETRÔNICA NO RODAPÉ DESTA PÁGINA).
Desa. CASSINELZA DA COSTA SANTOS LOPES
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8032922-11.2021.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Estado Da Bahia
Embargante: Adenisia Maria Da Cruz Santos
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8032922-11.2021.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: ADENISIA MARIA DA CRUZ SANTOS
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS, ANDREA GUSMAO SANTOS
EMBARGADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 658
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. PETIÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL FOR-
MADO NOS AUTOS DO MANDADO DE SEGURANÇA N.º 8016794-81.2019.8.05.0000. REJEITADA PRELIMINAR DE NÃO
CONHECIMENTO. ERRO MATERIAL, CONTRADIÇÃO E OMISSÃO INEXISTENTES. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA
DE VÍCIOS NO ACÓRDÃO RECORRIDO. REJEIÇÃO.
1. No caso, verifica-se que a intenção do embargante é meramente rediscutir a matéria incontestavelmente julgada, tanto é que
não aponta a existência de nenhum vício, razão pela qual o seu pleito não merece ser acolhido.
2. Pontue-se que não se deve confundir a irresignação e discordância com a posição jurídica adotada com o chamado “erro ma-
terial”. A fundamentação adequada, ainda que contrarie a posição jurídica da parte – como geralmente ocorre com um dos polos
da demanda –, não representa qualquer espécie de vício.
3. O acórdão encontra-se íntegro e reflete o posicionamento jurídico com base nos autos. O julgador não está obrigado a res-
ponder todas as questões suscitadas pelas partes, mormente quando os fundamentos utilizados já são capazes de chegar a tal
conclusão.
4. A título contributivo, a decisão colegiada fora clara ao assentar que a parte dispositiva do título executivo não ressalvou a im-
plementação do piso nacional atrelado à incorporação das vantagens pessoais, explicitando tão somente que é o subsídio deverá
ser aquele definido como o Piso Nacional do Magistério, restando vedado o revolvimento da matéria em sede de cumprimento
de sentença, quando já convalidado o título executivo, sob pena de ofensa à coisa julgada.
5. Não bastasse isso, na ocasião do julgamento esclareceu-se que as verbas identificadas pelo embargante como matéria de
direito pessoal, não compõe o vencimento básico, o qual é utilizado como parâmetro, a fim de aferir a obediência ao piso nacional
dessa classe de profissionais, sendo esse sim, o objeto da ação coletiva, que ora se executa.
6. Dessa forma, como bem ressaltou o Acórdão, na espécie deve o piso nacional tomar como base para sua aplicação, conforme
determinou o título exequendo, apenas o subsídio e não o valor global (remuneração), já que a VPNI não é verba complemen-
tar ao subsídio, não ostentando, portanto, a mesma natureza, de sorte que o verdadeiro objeto da ação de origem, qual seja, o
cumprimento da obrigação de implantação do valor do piso nacional, a que o professor, autor dessa ação, tem direito, foi satis-
fatoriamente disposto na decisão.
7. No mais, o Acórdão embargado, citando o título judicial exequendo, observou que “o Supremo Tribunal Federal, ao julgar a ADI
4167, sob a relatoria do Min. Joaquim Barbosa, reconheceu a constitucionalidade da norma geral federal (n. 11.738/2008) que
fixou o piso salarial dos professores do ensino médio com base no vencimento, e não na remuneração global”.
8. Outrossim, o STJ já definiu que: “O julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quan-
do já tenha encontrado motivo suficiente para proferir a decisão. A prescrição trazida pelo art. 489 do CPC/2015 veio confirmar
a jurisprudência já sedimentada pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça, sendo dever do julgador apenas enfrentar as ques-
tões capazes de infirmar a conclusão adotada na decisão recorrida” (STJ, EDel no MS 21.315/DF, Rel. Ministra DIVA MALER-
BI (DESEMBARGADORA CONVOCADA TRF 3º REGIÃO), PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 08/06/2016, DJe 15/06/2016). Em
realidade, as questões abordadas nos presentes embargos denotam nítido propósito de reexame da matéria já exaustivamente
decidida, o que é vedado e incompatível com esta via recursal, cuja fundamentação é vinculada.
9. Evitando novos embargos, de logo esclareço quanto ao prequestionamento que, na forma do art. 1.025 do CPC/2015, “Con-
sideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os em-
bargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição
ou obscuridade.”
10. Embargos conhecidos e não acolhidos.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8032922-11.2021.8.05.0000.1.EDCiv, em que figuram como embargante ADENI-
SIA MARIA DA CRUZ SANTOS e como embargado ESTADO DA BAHIA.
ACORDAM os magistrados integrantes da Seção Cível de Direito Público do Estado da Bahia em REJEITAR OS EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO OPOSTOS nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Cassinelza da Costa Santos Lopes
DECISÃO
8049486-31.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Luide Cardoso Santos
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Advogado: Fernanda Samartin Fernandes Paschoal (OAB:BA28164-A)
Advogado: Lisiane Machado Ferreira (OAB:BA65127-A)
Impetrado: Governador Do Estado
Impetrado: . Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 659
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuida-se de Mandado de Segurança nº 8049486-31.2022.8.05.0000 impetrado por LUIDE CARDOSO SANTOS, com pedido de
liminar, que tem como impetrados o GOVERNADOR DO ESTADO e outros (2)
Preliminarmente, requer que lhe seja deferida a concessão dos benefícios da Gratuidade da Justiça, previstos na Lei Federal
1.060/50 e no art. 98 e ss. do CPC, declarando sob as penas da lei, ser desprovido de condições financeiras, de modo a arcar
com as despesas processuais sem prejudicar o seu sustento e de sua família.
Aduz, em síntese, que o presente Mandado de Segurança, com pedido de tutela de urgência, para determinar o realinhamento
da gratificação de CET percebida, elevando-a para 125%.
Aponta, a título de fumus boni iuris, “a violação dos Princípios que norteiam os atos da Administração Pública, tais como os prin-
cípios da legalidade, proporcionalidade, da economicidade, eficiência, motivação e razoabilidade, ISONOMIA (CF, art. 5º, caput)
e o pagamento de 125% da G-CET aos oficiais das da polícia militar da Bahia, conforme Lei Estadual 7.990/2001 (Estatuto dos
Policiais Militares do Estado da Bahia)”.
No que toca ao periculum in mora, que impõe a tutela de urgência, “evidencia-se pelo fato de que é questão de vida e sobrevi-
vência familiar do Impetrante, decorre do caráter alimentar de prestação pecuniária”.
Finaliza requerendo a concessão dos benefícios da gratuidade da justiça, bem como a concessão de liminar, para que seja
determinada à Autoridade Coatora que realize alteração, realinhando os proventos do impetrante com a majoração da GCET –
Gratificação por Condições Especiais de Trabalho, elevando-a para o percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), sob
pena de multa diária.
Decido.
Defiro a gratuidade postulada pelo impetrante.
Tem-se do presente, que o Impetrante ingressou com Mandado de segurança com pedido liminar requerendo o realinhamento
da gratificação de CET percebida, elevando-a para 125%.
A análise do pleito de concessão de medida liminar em mandado de segurança está em consonância com a eficácia da função
jurisdicional, prevista no artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição da República, não podendo o judiciário deixar de apreciar a lesão
ou ameaça a direito.
Visa, o presente mandamus, a concessão de aumento da denominada Gratificação por Condição Especial de Trabalho-GCET do
percentual de 60% (sessenta por cento) para no percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), quando da sua mudança
de posto de SARGENTO PM para PRIMEIRO TENENTE ao ser transferido para a reserva remunerada.
O parágrafo 2º, do artigo 7º da Lei 12.016/2009 estabelece que:
“§ 2o - Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias
e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a exten-
são de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.”
Assim, face ao quanto disposto no dispositivo legal acima invocada, conclui-se ser impossível a concessão da liminar pleiteada,
ante à expressa vedação legal, frente ao caráter pecuniário da vantagem pleiteada.
Esse o entendimento do Supremo Tribunal Federal:
“Cabe tutela antecipada contra o Poder Público, exceto quando tenha como objeto pagamento ou incorporação de vencimento
ou vantagens a servidor público.” (STF - RDA 222/244).
No mesmo sentido já decidiu o Superior Tribunal de Justiça: STJ-2ª T., Med.Caut. 1.794-PE, rel. Min. Franciulli Netto, j. 22/02/00;
STJ-6ª T., REsp 171.258-SP, rel. Min. Anselmo Santiago, j. 10/11/98; STJ-5ª T., REsp. 231.550-CE, rel. Min. Edson Vidigal, j.
14/12/99; STJ-1ª T., REsp 311659-CE, rel. Min. José Delgado, 07.06.01.
Nessa vertente, levando em consideração a vedação legal insculpida no parágrafo 2º, do art. 7º da Lei 12.016/2009, NEGO a
liminar pretendida.
Notifiquem-se as autoridades impetradas, dando-lhes ciência da presente decisão e para que prestem as informações necessá-
rias, no prazo de 10 (dez) dias.
Dê-se ciência da ação à Procuradoria do Estado da Bahia, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo,
ingresse no feito.
Abra-se vista do feito ao douto Órgão do Ministério Público, para a sua manifestação.
Cumpridas as diligências supra, retornem-me conclusos os autos.
DÁ-SE EFEITO DE MANDADO/OFÍCIO A ESTA DECISÃO.
P.I.
(LOCAL E DATA CONFORME CHANCELA ELETRÔNICA NO RODAPÉ DESTA PÁGINA).
Desa. CASSINELZA DA COSTA SANTOS LOPES
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Cassinelza da Costa Santos Lopes
DECISÃO
8049512-29.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 660
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049512-29.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JURANDIR SANTOS ROCHA
Advogado(s): ADVESON FLAVIO DE SOUZA MELO (OAB:SE7211-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Cuida-se de Mandado de Segurança nº 8049512-29.2022.8.05.0000 impetrado por JURANDIR SANTOS ROCHA, com pedido
de liminar, que tem como impetrados o SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Preliminarmente, requer que lhe seja deferida a concessão dos benefícios da Gratuidade da Justiça, previstos na Lei Federal
1.060/50 e no art. 98 e ss. do CPC, declarando sob as penas da lei, ser desprovido de condições financeiras, de modo a arcar
com as despesas processuais sem prejudicar o seu sustento e de sua família.
Aduz, em síntese, que o presente Mandado de Segurança, com pedido de tutela de urgência, para determinar o realinhamento
da gratificação de CET percebida, elevando-a para 125%.
Aponta, a título de fumus boni iuris, “a violação dos Princípios que norteiam os atos da Administração Pública, tais como os prin-
cípios da legalidade, proporcionalidade, da economicidade, eficiência, motivação e razoabilidade, ISONOMIA (CF, art. 5º, caput)
e o pagamento de 125% da G-CET aos oficiais das da polícia militar da Bahia, conforme Lei Estadual 7.990/2001 (Estatuto dos
Policiais Militares do Estado da Bahia)”.
No que toca ao periculum in mora, que impõe a tutela de urgência, “evidencia-se pelo fato de que é questão de vida e sobrevi-
vência familiar do Impetrante, decorre do caráter alimentar de prestação pecuniária”.
Finaliza requerendo a concessão dos benefícios da gratuidade da justiça, bem como a concessão de liminar, para que seja
determinada à Autoridade Coatora que realize alteração, realinhando os proventos do impetrante com a majoração da GCET –
Gratificação por Condições Especiais de Trabalho, elevando-a para o percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), sob
pena de multa diária.
Decido.
Defiro a gratuidade postulada pelo impetrante.
Tem-se do presente, que o Impetrante ingressou com Mandado de segurança com pedido liminar requerendo o realinhamento
da gratificação de CET percebida, elevando-a para 125%.
A análise do pleito de concessão de medida liminar em mandado de segurança está em consonância com a eficácia da função
jurisdicional, prevista no artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição da República, não podendo o judiciário deixar de apreciar a lesão
ou ameaça a direito.
Visa, o presente mandamus, a concessão de aumento da denominada Gratificação por Condição Especial de Trabalho-GCET do
percentual de 60% (sessenta por cento) para no percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento), quando da sua mudança
de posto de SARGENTO PM para PRIMEIRO TENENTE ao ser transferido para a reserva remunerada.
O parágrafo 2º, do artigo 7º da Lei 12.016/2009 estabelece que:
“§ 2o - Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias
e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a exten-
são de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.”
Assim, face ao quanto disposto no dispositivo legal acima invocada, conclui-se ser impossível a concessão da liminar pleiteada,
ante à expressa vedação legal, frente ao caráter pecuniário da vantagem pleiteada.
Esse o entendimento do Supremo Tribunal Federal:
“Cabe tutela antecipada contra o Poder Público, exceto quando tenha como objeto pagamento ou incorporação de vencimento
ou vantagens a servidor público.” (STF - RDA 222/244).
No mesmo sentido já decidiu o Superior Tribunal de Justiça: STJ-2ª T., Med.Caut. 1.794-PE, rel. Min. Franciulli Netto, j. 22/02/00;
STJ-6ª T., REsp 171.258-SP, rel. Min. Anselmo Santiago, j. 10/11/98; STJ-5ª T., REsp. 231.550-CE, rel. Min. Edson Vidigal, j.
14/12/99; STJ-1ª T., REsp 311659-CE, rel. Min. José Delgado, 07.06.01.
Nessa vertente, levando em consideração a vedação legal insculpida no parágrafo 2º, do art. 7º da Lei 12.016/2009, NEGO a
liminar pretendida.
Notifiquem-se as autoridades impetradas, dando-lhes ciência da presente decisão e para que prestem as informações necessá-
rias, no prazo de 10 (dez) dias.
Dê-se ciência da ação à Procuradoria do Estado da Bahia, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo,
ingresse no feito.
Abra-se vista do feito ao douto Órgão do Ministério Público, para a sua manifestação.
Cumpridas as diligências supra, retornem-me conclusos os autos.
DÁ-SE EFEITO DE MANDADO/OFÍCIO A ESTA DECISÃO.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 661
P.I.
(LOCAL E DATA CONFORME CHANCELA ELETRÔNICA NO RODAPÉ DESTA PÁGINA).
Desa. CASSINELZA DA COSTA SANTOS LOPES
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DESPACHO
8030647-55.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Estado Da Bahia
Embargado: Nivalda Cerqueira Santos
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL nº 8030647-55.2022.8.05.0000.1.EDCiv
EMBARGANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: NIVALDA CERQUEIRA SANTOS
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
DESPACHO
Proceda-se à intimação da parte embargada para, querendo, se manifestar no prazo de 05 (cinco) dias, ex vi do disposto no art.
1.023, § 2º do CPC/2015.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DESPACHO
8027268-14.2019.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Marcos Jose Pereira Lima
Advogado: Mauricio Bastos Souza (OAB:BA74888)
Advogado: Philippe Cunha Ferreira De Oliveira (OAB:BA40145-A)
Parte Re: Governador Do Estado Da Bahia
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
PETIÇÃO CÍVEL nº 8027268-14.2019.8.05.0000
PARTE AUTORA: MARCOS JOSE PEREIRA LIMA
Advogado(s): PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE OLIVEIRA registrado(a) civilmente como PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE
OLIVEIRA (OAB:BA40145-A), MAURICIO BASTOS SOUZA (OAB:BA74888)
PARTE RE: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Diante do cancelamento da inscrição do advogado RUBEM CARLOS DE OLIVEIRA RAMOS, OAB BA55892-A, e consequente
ausência de capacidade postulatória do advogado para substabelecer poderes, determino à secretaria que retifique a autuação
e intime a parte exequente, via carta com AR, para, no prazo de 15 (quinze) dias, regularizar a representação processual, nos
termos do art. 76, §1º, I, do CPC.
Após, retornem os autos conclusos.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 662
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 7
DESPACHO
8049645-71.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Maricelia Santana Do Rosario
Advogado: Thais Figueredo Santos (OAB:BA51807-A)
Advogado: Henrique Oliveira De Andrade (OAB:BA49133-A)
Advogado: Paulo Rodrigues Velame Neto (OAB:BA51805-A)
Advogado: Ivan Luis Lira De Santana (OAB:BA52056-A)
Advogado: Carlos Eduardo Martins Dourado (OAB:BA51801-A)
Advogado: Marcelo Alves Dos Anjos (OAB:BA51816-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049645-71.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: MARICELIA SANTANA DO ROSARIO
Advogado(s): MARCELO ALVES DOS ANJOS (OAB:BA51816-A), CARLOS EDUARDO MARTINS DOURADO (OAB:BA-
51801-A), IVAN LUIS LIRA DE SANTANA (OAB:BA52056-A), PAULO RODRIGUES VELAME NETO (OAB:BA51805-A), HENRI-
QUE OLIVEIRA DE ANDRADE (OAB:BA49133-A), THAIS FIGUEREDO SANTOS (OAB:BA51807-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Trata-se de Mandado de Segurança interposto por MARICELIA SANTANA DO ROSARIO contra suposto ato coator imputado ao
SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA – SAEB, que infringe a Lei n° 11.738 de 2008, ao não aplicar o
Piso Nacional do Magistério vigente em seus proventos de aposentadoria.
Inicialmente, foi requerido o benefício da gratuidade de justiça.
Assim, à míngua de elementos que possam afastar a presunção prevista no §3º do art. 99 do CPC, defiro à Impetrante o pedido
de gratuidade, na forma do art. 98 do Código de Ritos.
Examinando os autos, verifica-se que inexiste pleito de medida liminar.
Dessa maneira, notifiquem-se as autoridades coatoras, comunicando-lhe o teor desta decisão e para que, no prazo de 10 (dez)
dias, prestem as informações que entenderem necessárias, conforme prescrito no art. 7º, I, da Lei Federal n. 12.016/2009.
Cientifique-se também o Estado da Bahia, na pessoa do seu Procurador-Geral, para, querendo, integrar a lide, nos moldes do
art. 7º, inciso II, da Lei n.º 12.016/2009.
Transcorrido o referido prazo, sejam os autos encaminhados à Douta Procuradoria de Justiça, à apreciação de um dos seus
ilustres membros, nos termos do artigo 12, da Lei Federal n. 12.016/2009.
Após, retornem os autos conclusos.
Sirva-se do presente como mandado/ofício.
Publique-se.
Salvador, 05 de dezembro de 2022.
ADRIANA SALES BRAGA
Juíza Substituta de Segundo Grau
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DESPACHO
8000378-04.2020.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Joeverton Silva Dos Santos
Advogado: Karine Almeida Ribeiro Dos Santos (OAB:BA63074-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 663
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
PETIÇÃO CÍVEL nº 8000378-04.2020.8.05.0000
PARTE AUTORA: JOEVERTON SILVA DOS SANTOS
Advogado(s): PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE OLIVEIRA registrado(a) civilmente como PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE
OLIVEIRA (OAB:BA40145-A), Karine Almeida Ribeiro dos Santos (OAB:BA63074-A)
PARTE RE: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
Compulsando os autos, verifica-se que após petição ao Id n.30114885, informando substabelecimento sem reserva de poderes,
sobreveio petição ao Id n.31903690, requerendo a habilitação processual da patrona Karine Almeida Ribeiro Dos Santos, que já
estava habilitada nos autos por procuração ao Id n. 5747729.
Assim, tendo em vista informações contraditórias entre os advogados, resta evidente a irregularidade da representação proces-
sual, de modo que determino a intimação pessoal do exequente para que, no prazo de 10 (dez) dias, regularize-a, definitivamen-
te, juntando aos autos nova procuração, sob pena de arquivamento.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DECISÃO
8031136-92.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Raimunda De Souza Carvalho Reis
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
PETIÇÃO CÍVEL nº 8031136-92.2022.8.05.0000
PARTE AUTORA: RAIMUNDA DE SOUZA CARVALHO REIS
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Ação de Execução Individual ajuizada visando o cumprimento de obrigações decorrentes de título judicial transitado
em julgado formado nos autos de Mandado de Segurança Coletivo.
Sucede que, o caso se submete a ordem de suspensão nacional determinada pelo STJ, nos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/
RJ, (Tema 1169), conforme se infere da parte dispositiva do julgado, in verbis:
“Ante o exposto, em conjunto com o REsp n. 1.978.629/RJ e 1.985.491/RJ., proponho: I) a afetação do presente recurso como
representativo de controvérsia; II) a delimitação da seguinte tese controvertida: “Definir se a liquidação prévia do julgado é re-
quisito indispensável para o ajuizamento de ação objetivando o cumprimento de sentença condenatória genérica proferida em
demanda coletiva, de modo que sua ausência acarreta a extinção da ação executiva, ou se o exame quanto ao prosseguimento
da ação executiva deve ser feito pelo Magistrado com base no cotejo dos elementos concretos trazidos aos autos”; III) Também
determino a suspensão do processamento de todos os processos que versem sobre a mesma matéria e tramitem no território
nacional, nos termos do art. 1.037, II, do CPC/2015. IV) comunicação, com cópia do acórdão, aos Ministros do STJ, ao Núcleo de
Gerenciamento de Precedentes (NUGEP) desta Corte, aos Presidentes dos Tribunais Regionais Federais, Tribunais de Justiça
e à Turma Nacional de Uniformização; e V) após, nova vista ao Ministério Público Federal (art. 1.038, III, e § 1º, do CPC/2015 e
art. 256-M do RISTJ), para manifestação.”
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 664
Ante o exposto, em atenção ao comando oriundo do egrégio STJ, determino a suspensão deste processo até o julgamento defi-
nitivo dos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/RJ (Tema 1169).
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador, 5 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DECISÃO
8017458-10.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerido: Estado Da Bahia
Requerente: Rita Ferreira Da Silva
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
PETIÇÃO CÍVEL nº 8017458-10.2022.8.05.0000
REQUERENTE: RITA FERREIRA DA SILVA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Ação de Execução Individual ajuizada visando o cumprimento de obrigações decorrentes de título judicial transitado
em julgado formado nos autos de Mandado de Segurança Coletivo.
Sucede que, o caso se submete a ordem de suspensão nacional determinada pelo STJ, nos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/
RJ (Tema 1169), conforme se infere da parte dispositiva do julgado, in verbis:
“Ante o exposto, em conjunto com o REsp n. 1.978.629/RJ e 1.985.491/RJ., proponho: I) a afetação do presente recurso como
representativo de controvérsia; II) a delimitação da seguinte tese controvertida: “Definir se a liquidação prévia do julgado é re-
quisito indispensável para o ajuizamento de ação objetivando o cumprimento de sentença condenatória genérica proferida em
demanda coletiva, de modo que sua ausência acarreta a extinção da ação executiva, ou se o exame quanto ao prosseguimento
da ação executiva deve ser feito pelo Magistrado com base no cotejo dos elementos concretos trazidos aos autos”; III) Também
determino a suspensão do processamento de todos os processos que versem sobre a mesma matéria e tramitem no território
nacional, nos termos do art. 1.037, II, do CPC/2015. IV) comunicação, com cópia do acórdão, aos Ministros do STJ, ao Núcleo de
Gerenciamento de Precedentes (NUGEP) desta Corte, aos Presidentes dos Tribunais Regionais Federais, Tribunais de Justiça
e à Turma Nacional de Uniformização; e V) após, nova vista ao Ministério Público Federal (art. 1.038, III, e § 1º, do CPC/2015 e
art. 256-M do RISTJ), para manifestação.”
Ante o exposto, em atenção ao comando oriundo do egrégio STJ, determino a suspensão deste processo até o julgamento defi-
nitivo dos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/RJ (Tema 1169).
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador, 5 de dezembro de 2022.
07
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Cassinelza da Costa Santos Lopes
DECISÃO
8049623-13.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Maria Elena Abreu Marques Andrade
Advogado: Fernanda De Jesus Silva (OAB:BA46472-A)
Advogado: Vitor Barreto Bittencourt (OAB:BA34132-A)
Advogado: Antonio Jose Sposito Leao Neves (OAB:BA30687-A)
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049623-13.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: MARIA ELENA ABREU MARQUES ANDRADE
Advogado(s): ANTONIO JOSE SPOSITO LEAO NEVES (OAB:BA30687-A), VITOR BARRETO BITTENCOURT (OAB:BA-
34132-A), FERNANDA DE JESUS SILVA (OAB:BA46472-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE EDUCACAO DO ESTADO DA BAHIA e outros (5)
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de Mandado de Segurança tombado sob nº 8049623-13.2022.8.05.0000 impetrado por MARIA ELENA ABREU MAR-
QUES ANDRADE em face de ato coator praticado pelo SECRETARIO DE EDUCACAO DO ESTADO DA BAHIA e outros (5)
Em apertada síntese, foi requerido liminarmente fosse informada a nota de redação da impetrante e a reserva de vaga em uni-
versidade. A liminar foi deferida pelo Desembargador Plantonista.
Desta feia, ratifico a liminar outrora deferida e reitero as determinações lançadas naquela decisão no sentido de serem intimadas
as autoridades coatoras e da representação judicial da pessoa jurídica. Ato contínuo, devem os autos serem encaminhados ao
Ministério Público para oferecimento de opinativo.
P.I.
DÁ-SE EFEITO DE MANDADO/OFÍCIO A ESTA DECISÃO.
P.I.
(LOCAL E DATA CONFORME CHANCELA ELETRÔNICA ).
DESA. CASSINELZA DA COSTA SANTOS LOPES
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Cassinelza da Costa Santos Lopes
DESPACHO
8048785-70.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Maria Do Amparo Pereira De Farias
Advogado: Joao Daniel Passos (OAB:BA42216-A)
Advogado: Frederico Gentil Bomfim (OAB:BA51823-A)
Impetrado: . Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8048785-70.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: MARIA DO AMPARO PEREIRA DE FARIAS
Advogado(s): FREDERICO GENTIL BOMFIM (OAB:BA51823-A), JOAO DANIEL PASSOS (OAB:BA42216-A)
IMPETRADO: . SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por MARIA DO AMPARO PEREIRA DE FARIAS em face de ato praticado pelo
Secretário da Administração do Estado da Bahia.
Inicialmente requereu os benefícios da assistência judiciária gratuita e juntou documentos.
Em síntese, trata de demanda que busca reconhecer o direito líquido e certo da impetrante, a Gratificação de Estímulo por Ativi-
dade de Classe, alegando, em sua exordial, estar recebendo valor menor do que lhe é de direito.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 666
Assim, requereu a concessão da segurança para que seja reajustada a sua remuneração, para que seja implementada a Grati-
ficação de Estímulo às Atividades de Classe em valor proporcional a 31,18%, além do devido reflexo nas demais remunerações
a ela vinculadas, assegurando o pagamento das diferenças remuneratórias devidas e não pagas a partir da impetração do pre-
sente mandamus.
Observo que não foi feito requerimento de deferimento de antecipação de tutela sem a oitiva da parte contrária.
Com isso, inicialmente defiro o pedido de assistência judiciária gratuita, conforme art. 98 do CPC.
Não havendo o que se manifestar sobre liminar, determino, de logo, a intimação da autoridade coatora para que preste as infor-
mações que entender necessárias, no prazo de 10 dias.
Ato continuo, deve a Secretaria da Seção Cível de Direito Público à Procuradoria Geral do Estado para, querendo, ingressar no
feito.
DÁ-SE EFEITO DE MANDADO/OFÍCIO A ESTA DECISÃO.
P.I.
Publique-se.
(Local e data conforme chancela eletrônica).
CASSINELZA DA COSTA SANTOS LOPES
DESEMBARGADORA - RELATORA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Geder Luiz Rocha Gomes
DECISÃO
8026790-98.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Adriano Amorim Bastos
Advogado: Mario Cleone De Souza Junior (OAB:PE30628-A)
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Polícia Militar Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8026790-98.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ADRIANO AMORIM BASTOS
Advogado(s): MARIO CLEONE DE SOUZA JUNIOR (OAB:PE30628-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Versam os presentes autos sobre Mandado de Segurança, com pedido de liminar, impetrado por ADRIANO AMORIM BASTOS,
tendo por objeto suposto ato coator atribuído ao SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA – SAEB E OU-
TROS, caracterizado pelo erro material no sistema interno de controle de pessoal quanto à indicação do prazo de retorno à ativa.
O impetrante requereu, em sua exordial, a concessão dos benefícios da gratuidade da justiça. Por não vislumbrar presentes os
requisitos, este Relator intimou-o a comprovar documentalmente o quanto alegado, nos termos do art. 99, § 2º do Código de
Processo Civil, por meio do Despacho de ID 20409404.
Compulsando os autos, o impetrante adunou petitório de Id. 31267262, aduzindo a realização dos pagamentos das custas judi-
ciais, porém não adunou aos autos, naquela oportunidade, prova do alegado pagamento.
Em despacho de Id. 35720297, este Relator concedeu ao Impetrante o prazo de 05 (cinco) dias para complementar a documen-
tação e comprovar o pagamento das custas judiciais, sob pena de indeferimento da inicial.
Em petitório de Id. 36143514, contudo, o impetrante colacionou tão somente um comprovante bancário, sem adunar o respectivo
Documentos de Arrecadação Judicial e Extrajudicial – DAJE, o que inviabiliza a apreciação da regularidade do recolhimento das
custas processuais por este Relator, tal como o código de destino, a natureza do ato, o nome e o número do CNPJ ou CPF do
contribuinte, o nome da parte autora, bem como o número de referência.
Sobre o tema, inclusive, o Superior Tribunal de Justiça já se posicionou: “A propósito, este Superior Tribunal de Justiça consolidou
o entendimento de que os recursos interpostos para esta Corte Superior devem estar acompanhados das guias de recolhimento
devidamente preenchidas, além dos respectivos comprovantes de pagamento, ambos de forma visível e legível, sob pena de
deserção. Nesse sentido, os seguintes precedentes: AgRg no AREsp 165.686/BA, 1.ª Turma, Rel. Min. Ari Pargendler, DJe de
1.º/9/2014; e AgRg no AREsp 425.678/SC, 4.ª Turma, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJe de 7/3/2014.” (STJ - AREsp: 814195
RS 2015/0289611-2, Relator: Ministro FRANCISCO FALCÃO, Data de Publicação: DJ 15/12/2015)
Deste modo, observado o dever geral de prevenção, oportunizando à parte impetrante a complementação da documentação
exigível, sem êxito, não há outra solução a não ser aplicar a sanção pelo descumprimento de requisito objetivo de admissibilidade
processual.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 667
Ante ao exposto, JULGO EXTINTO OS PRESENTES AUTOS, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, nos termos do art. 290 do
CPC.
Arquive-se.
Em atenção aos princípios da celeridade e da economia processual, atribuo à presente decisão força de ofício/mandado.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Salvador, data da assinatura eletrônica.
Des. Geder Luiz Rocha Gomes
Relator
GLRG VI 50015
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Ilona Márcia Reis
DESPACHO
8034668-11.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Antonia Carlinda Cunha De Oliveira
Advogado: Joao Francisco Liberato De Mattos Carvalho Filho (OAB:BA41403-A)
Advogado: Georgia Hasselman De Abreu Sampaio (OAB:BA31983-A)
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8034668-11.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ANTONIA CARLINDA CUNHA DE OLIVEIRA
Advogado(s): JOAO FRANCISCO LIBERATO DE MATTOS CARVALHO FILHO (OAB:BA41403-A), GEORGIA HASSELMAN DE
ABREU SAMPAIO (OAB:BA31983-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Defiro o quanto requerido no despacho de ID 37652165, e determino a expedição de precatório do valor incontroverso, reconhe-
cido pelo Estado da Bahia (ID 34329670) em favor da impetrante ANTÔNIA CARLINDA CUNHA DE OLIVEIRA.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Carmem Lúcia Santos Pinheiro
DESPACHO
8001133-57.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Jonatas De Jesus Da Cruz Moreira
Advogado: Marcelo Souza Santana Filho (OAB:BA69647)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8001133-57.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: JONATAS DE JESUS DA CRUZ MOREIRA
Advogado(s): MARCELO SOUZA SANTANA FILHO (OAB:BA69647)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 668
Expeça-se alvará em favor de MARCELO SOUZA SANTANA FILHO no valor de R$ 965,78 (novecentos e sessenta e cinco reais
e setenta e oito centavos), na forma do que foi comprovado pelo Estado da Bahia no ID. 37463191.
Ato contínuo, INTIME-SE o Estado da Bahia para, no prazo de 15 dias, comprovar nos autos o pagamento do Ofício Requisitório
colacionado nos autos no ID. 34936699.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DECISÃO
8031256-38.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerido: Estado Da Bahia
Requerente: Ednaura Alves Pereira Do Nascimento
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
PETIÇÃO CÍVEL nº 8031256-38.2022.8.05.0000
REQUERENTE: EDNAURA ALVES PEREIRA DO NASCIMENTO
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Ação de Execução Individual ajuizada visando o cumprimento de obrigações decorrentes de título judicial transitado
em julgado formado nos autos de Mandado de Segurança Coletivo.
Sucede que o caso se submete a ordem de suspensão nacional determinada pelo STJ, nos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/
RJ, (Tema 1169), conforme se infere da parte dispositiva do julgado, in verbis:
“Ante o exposto, em conjunto com o REsp n. 1.978.629/RJ e 1.985.491/RJ., proponho: I) a afetação do presente recurso como
representativo de controvérsia; II) a delimitação da seguinte tese controvertida: “Definir se a liquidação prévia do julgado é re-
quisito indispensável para o ajuizamento de ação objetivando o cumprimento de sentença condenatória genérica proferida em
demanda coletiva, de modo que sua ausência acarreta a extinção da ação executiva, ou se o exame quanto ao prosseguimento
da ação executiva deve ser feito pelo Magistrado com base no cotejo dos elementos concretos trazidos aos autos”; III) Também
determino a suspensão do processamento de todos os processos que versem sobre a mesma matéria e tramitem no território
nacional, nos termos do art. 1.037, II, do CPC/2015. IV) comunicação, com cópia do acórdão, aos Ministros do STJ, ao Núcleo de
Gerenciamento de Precedentes (NUGEP) desta Corte, aos Presidentes dos Tribunais Regionais Federais, Tribunais de Justiça
e à Turma Nacional de Uniformização; e V) após, nova vista ao Ministério Público Federal (art. 1.038, III, e § 1º, do CPC/2015 e
art. 256-M do RISTJ), para manifestação.
Ante o exposto, em atenção ao comando oriundo do egrégio STJ, determino a suspensão deste processo até o julgamento defi-
nitivo dos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/RJ (Tema 1169).
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador, 5 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DECISÃO
8030831-11.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Maria Das Gracas Lima Oliveira
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 669
DECISÃO
Trata-se de Ação de Execução Individual ajuizada visando o cumprimento de obrigações decorrentes de título judicial transitado
em julgado formado nos autos de Mandado de Segurança Coletivo.
Sucede que o caso se submete a ordem de suspensão nacional determinada pelo STJ, nos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/
RJ, (Tema 1169), conforme se infere da parte dispositiva do julgado, in verbis:
“Ante o exposto, em conjunto com o REsp n. 1.978.629/RJ e 1.985.491/RJ., proponho: I) a afetação do presente recurso como
representativo de controvérsia; II) a delimitação da seguinte tese controvertida: “Definir se a liquidação prévia do julgado é re-
quisito indispensável para o ajuizamento de ação objetivando o cumprimento de sentença condenatória genérica proferida em
demanda coletiva, de modo que sua ausência acarreta a extinção da ação executiva, ou se o exame quanto ao prosseguimento
da ação executiva deve ser feito pelo Magistrado com base no cotejo dos elementos concretos trazidos aos autos”; III) Também
determino a suspensão do processamento de todos os processos que versem sobre a mesma matéria e tramitem no território
nacional, nos termos do art. 1.037, II, do CPC/2015. IV) comunicação, com cópia do acórdão, aos Ministros do STJ, ao Núcleo de
Gerenciamento de Precedentes (NUGEP) desta Corte, aos Presidentes dos Tribunais Regionais Federais, Tribunais de Justiça
e à Turma Nacional de Uniformização; e V) após, nova vista ao Ministério Público Federal (art. 1.038, III, e § 1º, do CPC/2015 e
art. 256-M do RISTJ), para manifestação.
Ante o exposto, em atenção ao comando oriundo do egrégio STJ, determino a suspensão deste processo até o julgamento defi-
nitivo dos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/RJ (Tema 1169).
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DECISÃO
8030543-63.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Laura Ribeiro Maciel Lima
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
PETIÇÃO CÍVEL nº 8030543-63.2022.8.05.0000
PARTE AUTORA: LAURA RIBEIRO MACIEL LIMA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Ação de Execução Individual ajuizada visando o cumprimento de obrigações decorrentes de título judicial transitado
em julgado formado nos autos de Mandado de Segurança Coletivo.
Sucede que o caso se submete a ordem de suspensão nacional determinada pelo STJ, nos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/
RJ, (Tema 1169), conforme se infere da parte dispositiva do julgado, in verbis:
“Ante o exposto, em conjunto com o REsp n. 1.978.629/RJ e 1.985.491/RJ., proponho: I) a afetação do presente recurso como
representativo de controvérsia; II) a delimitação da seguinte tese controvertida: “Definir se a liquidação prévia do julgado é re-
quisito indispensável para o ajuizamento de ação objetivando o cumprimento de sentença condenatória genérica proferida em
demanda coletiva, de modo que sua ausência acarreta a extinção da ação executiva, ou se o exame quanto ao prosseguimento
da ação executiva deve ser feito pelo Magistrado com base no cotejo dos elementos concretos trazidos aos autos”; III) Também
determino a suspensão do processamento de todos os processos que versem sobre a mesma matéria e tramitem no território
nacional, nos termos do art. 1.037, II, do CPC/2015. IV) comunicação, com cópia do acórdão, aos Ministros do STJ, ao Núcleo de
Gerenciamento de Precedentes (NUGEP) desta Corte, aos Presidentes dos Tribunais Regionais Federais, Tribunais de Justiça
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 670
e à Turma Nacional de Uniformização; e V) após, nova vista ao Ministério Público Federal (art. 1.038, III, e § 1º, do CPC/2015 e
art. 256-M do RISTJ), para manifestação.
Ante o exposto, em atenção ao comando oriundo do egrégio STJ, determino a suspensão deste processo até o julgamento defi-
nitivo dos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/RJ (Tema 1169).
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
ATO ORDINATÓRIO DE VIRTUALIZAÇÃO DE AUTOS FÍSICOS
0019609-42.2009.8.05.0000 Conflito De Competência Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Terceiro Interessado: Banco Real Abn Amro Sa
Terceiro Interessado: Mario De Araujo Teixeira
Suscitante: Juiz De Direito Substituto Da Comarca De Catu
Suscitado: Juiz De Direito Da ª Vara De Defesa Do Consumidor Da Comarca De Salvador
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
ATO ORDINATÓRIO DE VIRTUALIZAÇÃO DE AUTOS FÍSICOS
0016680-02.2010.8.05.0000 Embargos À Execução
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Estado Da Bahia
Embargado: Latife Ganem Guedes
Advogado: Mateus Cardoso Coutinho (OAB:BA24952-A)
Terceiro Interessado: Andrea Gusmão
Terceiro Interessado: Cinthia Gomes Silva
As partes, por meio de seus procuradores, poderão se manifestar, por escrito, no prazo preclusivo de 30 dias corridos, a contar
da publicação deste Ato Ordinatório, acerca de eventual desconformidade na digitalização, bem como sobre o desejo de conferir
as peças físicas dos autos digitalizados.
A partir da presente data, ficam as partes, ainda, intimadas da retomada dos prazos processuais, que voltam a correr concomi-
tantemente ao prazo acima referido.
Ficam, por fim, intimados de que eventuais recursos internos interpostos anteriormente à tramitação deste feito na plataforma
PJe, e sua respectiva tramitação, foram lançados no bojo dos autos principais, sem a numeração complementar típica dos recur-
sos internos interpostos diretamente no PJe.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
ATO ORDINATÓRIO DE VIRTUALIZAÇÃO DE AUTOS FÍSICOS
0019276-90.2009.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Estado Da Bahia
Espólio: Latife Ganem Guedes
Advogado: Mateus Cardoso Coutinho (OAB:BA24952-A)
Terceiro Interessado: Marcia Sales Vieira
Terceiro Interessado: Maria Ivone Souza Rocha
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Carmem Lúcia Santos Pinheiro
ATO ORDINATÓRIO DE VIRTUALIZAÇÃO DE AUTOS FÍSICOS
0013679-04.2013.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Representante/noticiante: Everaldo Maciel Rodrigues
Representante/noticiante: Antonio Chrispim Da Silva
Advogado: Bruno Pinho Oliveira Rosa (OAB:BA29540-A)
Advogado: Robertto Lemos E Correia (OAB:BA7672-A)
Litisconsorte: Secretario Da Administração Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Marcos Marcilio
Terceiro Interessado: Washington Araujo Carige
As partes, por meio de seus procuradores, poderão se manifestar, por escrito, no prazo preclusivo de 30 dias corridos, a contar
da publicação deste Ato Ordinatório, acerca de eventual desconformidade na digitalização, bem como sobre o desejo de conferir
as peças físicas dos autos digitalizados.
A partir da presente data, ficam as partes, ainda, intimadas da retomada dos prazos processuais, que voltam a correr concomi-
tantemente ao prazo acima referido.
Ficam, por fim, intimados de que eventuais recursos internos interpostos anteriormente à tramitação deste feito na plataforma
PJe, e sua respectiva tramitação, foram lançados no bojo dos autos principais, sem a numeração complementar típica dos recur-
sos internos interpostos diretamente no PJe.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Ilona Márcia Reis
INTIMAÇÃO
0008291-18.2016.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Cássio Dos Santos Reis
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Intimação:
Em conformidade com o quanto constante no Termo de Virtualização e Migração de autos, que dá início a este feito, pelo pre-
sente Ato, ficam as partes, por meio de seus Procuradores, e todos a quem possa interessar, INTIMADOS de que os autos deste
processo foram digitalizados e inseridos na plataforma do sistema Processo Judicial Eletrônico – PJe, passando a tramitar de
maneira exclusivamente eletrônica no âmbito deste Poder Judiciário do Estado da Bahia.
As partes, por meio de seus procuradores, poderão se manifestar, por escrito, no prazo preclusivo de 30 dias, a contar da pu-
blicação deste Ato Ordinatório, acerca de eventual desconformidade na digitalização, bem como sobre o desejo de conferir as
peças físicas dos autos digitalizados.
Ficam, ainda, intimados de que eventuais recursos internos interpostos anteriormente à tramitação deste feito na plataforma PJe,
e sua respectiva tramitação, foram lançados no bojo dos autos principais, sem a numeração complementar típica dos recursos
internos interpostos diretamente no PJe.
Publique-se. Intimem-se.
(assinado digitalmente)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DECISÃO
8030207-59.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerido: Estado Da Bahia
Requerente: Maria Hosanete Miranda De Souza
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
PETIÇÃO CÍVEL nº 8030207-59.2022.8.05.0000
REQUERENTE: MARIA HOSANETE MIRANDA DE SOUZA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 673
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Ação de Execução Individual ajuizada visando o cumprimento de obrigações decorrentes de título judicial transitado
em julgado formado nos autos de Mandado de Segurança Coletivo.
Sucede que o caso se submete a ordem de suspensão nacional determinada pelo STJ, nos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/
RJ, (Tema 1169), conforme se infere da parte dispositiva do julgado, in verbis:
“Ante o exposto, em conjunto com o REsp n. 1.978.629/RJ e 1.985.491/RJ., proponho: I) a afetação do presente recurso como
representativo de controvérsia; II) a delimitação da seguinte tese controvertida: “Definir se a liquidação prévia do julgado é re-
quisito indispensável para o ajuizamento de ação objetivando o cumprimento de sentença condenatória genérica proferida em
demanda coletiva, de modo que sua ausência acarreta a extinção da ação executiva, ou se o exame quanto ao prosseguimento
da ação executiva deve ser feito pelo Magistrado com base no cotejo dos elementos concretos trazidos aos autos”; III) Também
determino a suspensão do processamento de todos os processos que versem sobre a mesma matéria e tramitem no território
nacional, nos termos do art. 1.037, II, do CPC/2015. IV) comunicação, com cópia do acórdão, aos Ministros do STJ, ao Núcleo de
Gerenciamento de Precedentes (NUGEP) desta Corte, aos Presidentes dos Tribunais Regionais Federais, Tribunais de Justiça
e à Turma Nacional de Uniformização; e V) após, nova vista ao Ministério Público Federal (art. 1.038, III, e § 1º, do CPC/2015 e
art. 256-M do RISTJ), para manifestação.
Ante o exposto, em atenção ao comando oriundo do egrégio STJ, determino a suspensão deste processo até o julgamento defi-
nitivo dos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/RJ (Tema 1169).
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Aldenilson Barbosa dos Santos
INTIMAÇÃO
0024364-02.2015.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Ailson Cidade Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Davi Rolim Esmeraldo Rocha (OAB:BA37159-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Verena Porto Das Neves Barreto (OAB:BA43944)
Impetrado: Secretário De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Polícia Militar
Terceiro Interessado: Eliane Andrade Leite Rodrigues
Terceiro Interessado: Aurisvaldo Melo Sampaio
Impetrado: Estado Da Bahia
Intimação:
Em conformidade com o quanto constante no Termo de Virtualização e Migração de autos, que dá início a este feito, pelo pre-
sente Ato, ficam as partes, por meio de seus Procuradores, e todos a quem possa interessar, INTIMADOS de que os autos deste
processo foram digitalizados e inseridos na plataforma do sistema Processo Judicial Eletrônico – PJe, passando a tramitar de
maneira exclusivamente eletrônica no âmbito deste Poder Judiciário do Estado da Bahia.
As partes, por meio de seus procuradores, poderão se manifestar, por escrito, no prazo preclusivo de 30 dias, a contar da pu-
blicação deste Ato Ordinatório, acerca de eventual desconformidade na digitalização, bem como sobre o desejo de conferir as
peças físicas dos autos digitalizados.
Ficam, ainda, intimados de que eventuais recursos internos interpostos anteriormente à tramitação deste feito na plataforma PJe,
e sua respectiva tramitação, foram lançados no bojo dos autos principais, sem a numeração complementar típica dos recursos
internos interpostos diretamente no PJe.
Publique-se. Intimem-se.
(assinado digitalmente)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DESPACHO
8040177-20.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerido: Estado Da Bahia
Requerente: Nemesia Maria Do Nascimento Lopes
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
PETIÇÃO CÍVEL nº 8040177-20.2021.8.05.0000
REQUERENTE: NEMESIA MARIA DO NASCIMENTO LOPES
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Compulsando os autos, verifica-se que embora a exequente afirme em sua exordial haver juntado seu histórico funcional com o
fim de demonstrar o direito à paridade, não foi localizado qualquer documento nesse sentido. Do mesmo modo, em análise do
contracheque juntado ao ID 21756636, inexiste desconto da mensalidade da associação que promoveu o mandado de seguran-
ça originário, em que pese haver ficha de filiação da demandante ao ID 21756637 sem a data da assinatura.
Por conseguinte, intime-se a demandante para que, no prazo de 05 (cinco) dias, junte aos autos o histórico funcional em que
conste o ato aposentador, bem como contracheque demonstrando os descontos em favor da AFPEB.
Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
INTIMAÇÃO
0004153-08.2016.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Reinalde Balbino Pinto De Menezes
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Mateus Teixeira De Medeiros (OAB:BA43423-A)
Advogado: Talita Albuquerque Sousa (OAB:BA45824-A)
Advogado: Yuri Luiz Rodrigues Evangelista (OAB:BA43048-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia Saeb
Impetrado: Comandante Da Polícia Militar Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Intimação:
Em conformidade com o quanto constante no Termo de Virtualização e Migração de autos, que dá início a este feito, pelo pre-
sente Ato, ficam as partes, por meio de seus Procuradores, e todos a quem possa interessar, INTIMADOS de que os autos deste
processo foram digitalizados e inseridos na plataforma do sistema Processo Judicial Eletrônico – PJe, passando a tramitar de
maneira exclusivamente eletrônica no âmbito deste Poder Judiciário do Estado da Bahia.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 675
As partes, por meio de seus procuradores, poderão se manifestar, por escrito, no prazo preclusivo de 30 dias, a contar da pu-
blicação deste Ato Ordinatório, acerca de eventual desconformidade na digitalização, bem como sobre o desejo de conferir as
peças físicas dos autos digitalizados.
Ficam, ainda, intimados de que eventuais recursos internos interpostos anteriormente à tramitação deste feito na plataforma PJe,
e sua respectiva tramitação, foram lançados no bojo dos autos principais, sem a numeração complementar típica dos recursos
internos interpostos diretamente no PJe.
Publique-se. Intimem-se.
(assinado digitalmente)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Ilona Márcia Reis
INTIMAÇÃO
0007249-94.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Igor Bacelar Da Cruz Urpia
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Impetrado: Secretario Da Administração Do Estado Da Bahia Saeb
Impetrado: Comandante Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Zuzal Gonçalves Ferreira
Impetrado: Estado Da Bahia
Intimação:
Em conformidade com o quanto constante no Termo de Virtualização e Migração de autos, que dá início a este feito, pelo pre-
sente Ato, ficam as partes, por meio de seus Procuradores, e todos a quem possa interessar, INTIMADOS de que os autos deste
processo foram digitalizados e inseridos na plataforma do sistema Processo Judicial Eletrônico – PJe, passando a tramitar de
maneira exclusivamente eletrônica no âmbito deste Poder Judiciário do Estado da Bahia.
As partes, por meio de seus procuradores, poderão se manifestar, por escrito, no prazo preclusivo de 30 dias, a contar da pu-
blicação deste Ato Ordinatório, acerca de eventual desconformidade na digitalização, bem como sobre o desejo de conferir as
peças físicas dos autos digitalizados.
Ficam, ainda, intimados de que eventuais recursos internos interpostos anteriormente à tramitação deste feito na plataforma PJe,
e sua respectiva tramitação, foram lançados no bojo dos autos principais, sem a numeração complementar típica dos recursos
internos interpostos diretamente no PJe.
Publique-se. Intimem-se.
(assinado digitalmente)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DECISÃO
8033903-06.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: Jailson Nascimento Canedo
Advogado: Rafael Fraga Bernardo (OAB:BA46765-A)
Requerido: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 676
DECISÃO
Trata-se de Ação de Execução Individual ajuizada visando o cumprimento de obrigações decorrentes de título judicial transitado
em julgado formado nos autos de Mandado de Segurança Coletivo.
Sucede que o caso se submete a ordem de suspensão nacional determinada pelo STJ, nos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/
RJ, (Tema 1169), conforme se infere da parte dispositiva do julgado, in verbis:
“Ante o exposto, em conjunto com o REsp n. 1.978.629/RJ e 1.985.491/RJ., proponho: I) a afetação do presente recurso como
representativo de controvérsia; II) a delimitação da seguinte tese controvertida: “Definir se a liquidação prévia do julgado é re-
quisito indispensável para o ajuizamento de ação objetivando o cumprimento de sentença condenatória genérica proferida em
demanda coletiva, de modo que sua ausência acarreta a extinção da ação executiva, ou se o exame quanto ao prosseguimento
da ação executiva deve ser feito pelo Magistrado com base no cotejo dos elementos concretos trazidos aos autos”; III) Também
determino a suspensão do processamento de todos os processos que versem sobre a mesma matéria e tramitem no território
nacional, nos termos do art. 1.037, II, do CPC/2015. IV) comunicação, com cópia do acórdão, aos Ministros do STJ, ao Núcleo de
Gerenciamento de Precedentes (NUGEP) desta Corte, aos Presidentes dos Tribunais Regionais Federais, Tribunais de Justiça
e à Turma Nacional de Uniformização; e V) após, nova vista ao Ministério Público Federal (art. 1.038, III, e § 1º, do CPC/2015 e
art. 256-M do RISTJ), para manifestação.
Ante o exposto, em atenção ao comando oriundo do egrégio STJ, determino a suspensão deste processo até o julgamento defi-
nitivo dos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/RJ (Tema 1169).
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DECISÃO
8040182-42.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerido: Estado Da Bahia
Requerente: Nemesia Maria Do Nascimento Lopes
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
PETIÇÃO CÍVEL nº 8040182-42.2021.8.05.0000
REQUERENTE: NEMESIA MARIA DO NASCIMENTO LOPES
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Ação de Execução Individual ajuizada visando o cumprimento de obrigações decorrentes de título judicial transitado
em julgado formado nos autos de Mandado de Segurança Coletivo.
Sucede que o caso se submete a ordem de suspensão nacional determinada pelo STJ, nos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/
RJ, (Tema 1169), conforme se infere da parte dispositiva do julgado, in verbis:
“Ante o exposto, em conjunto com o REsp n. 1.978.629/RJ e 1.985.491/RJ., proponho: I) a afetação do presente recurso como
representativo de controvérsia; II) a delimitação da seguinte tese controvertida: “Definir se a liquidação prévia do julgado é re-
quisito indispensável para o ajuizamento de ação objetivando o cumprimento de sentença condenatória genérica proferida em
demanda coletiva, de modo que sua ausência acarreta a extinção da ação executiva, ou se o exame quanto ao prosseguimento
da ação executiva deve ser feito pelo Magistrado com base no cotejo dos elementos concretos trazidos aos autos”; III) Também
determino a suspensão do processamento de todos os processos que versem sobre a mesma matéria e tramitem no território
nacional, nos termos do art. 1.037, II, do CPC/2015. IV) comunicação, com cópia do acórdão, aos Ministros do STJ, ao Núcleo de
Gerenciamento de Precedentes (NUGEP) desta Corte, aos Presidentes dos Tribunais Regionais Federais, Tribunais de Justiça
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 677
e à Turma Nacional de Uniformização; e V) após, nova vista ao Ministério Público Federal (art. 1.038, III, e § 1º, do CPC/2015 e
art. 256-M do RISTJ), para manifestação.
Ante o exposto, em atenção ao comando oriundo do egrégio STJ, determino a suspensão deste processo até o julgamento defi-
nitivo dos REsps 1.985.037/RJ e 1.978.629/RJ (Tema 1169).
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
INTIMAÇÃO
0022702-66.2016.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Vanusa Maria De Araujo
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Impetrado: Secretario Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Intimação:
Em conformidade com o quanto constante no Termo de Virtualização e Migração de autos, que dá início a este feito, pelo pre-
sente Ato, ficam as partes, por meio de seus Procuradores, e todos a quem possa interessar, INTIMADOS de que os autos deste
processo foram digitalizados e inseridos na plataforma do sistema Processo Judicial Eletrônico – PJe, passando a tramitar de
maneira exclusivamente eletrônica no âmbito deste Poder Judiciário do Estado da Bahia.
As partes, por meio de seus procuradores, poderão se manifestar, por escrito, no prazo preclusivo de 30 dias, a contar da pu-
blicação deste Ato Ordinatório, acerca de eventual desconformidade na digitalização, bem como sobre o desejo de conferir as
peças físicas dos autos digitalizados.
Ficam, ainda, intimados de que eventuais recursos internos interpostos anteriormente à tramitação deste feito na plataforma PJe,
e sua respectiva tramitação, foram lançados no bojo dos autos principais, sem a numeração complementar típica dos recursos
internos interpostos diretamente no PJe.
Publique-se. Intimem-se.
(assinado digitalmente)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
INTIMAÇÃO
0003116-09.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Caetano Ataide Soares Pereira
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia Saeb
Impetrado: Comandante Da Polícia Militar Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Intimação:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 678
Em conformidade com o quanto constante no Termo de Virtualização e Migração de autos, que dá início a este feito, pelo pre-
sente Ato, ficam as partes, por meio de seus Procuradores, e todos a quem possa interessar, INTIMADOS de que os autos deste
processo foram digitalizados e inseridos na plataforma do sistema Processo Judicial Eletrônico – PJe, passando a tramitar de
maneira exclusivamente eletrônica no âmbito deste Poder Judiciário do Estado da Bahia.
As partes, por meio de seus procuradores, poderão se manifestar, por escrito, no prazo preclusivo de 30 dias, a contar da pu-
blicação deste Ato Ordinatório, acerca de eventual desconformidade na digitalização, bem como sobre o desejo de conferir as
peças físicas dos autos digitalizados.
Ficam, ainda, intimados de que eventuais recursos internos interpostos anteriormente à tramitação deste feito na plataforma PJe,
e sua respectiva tramitação, foram lançados no bojo dos autos principais, sem a numeração complementar típica dos recursos
internos interpostos diretamente no PJe.
Publique-se. Intimem-se.
(assinado digitalmente)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DESPACHO
8048342-22.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Valdemar Braz Santana
Advogado: Pedro Smigura Junior (OAB:BA55164)
Advogado: Paulo Nicolau De Jesus Smigura (OAB:BA53012)
Advogado: Renato Jose Saco Totoli (OAB:BA23422-A)
Advogado: Francisca Jesus Smigura (OAB:BA24863-A)
Advogado: Maria Casemira Jesus Smigura Totoli (OAB:BA24862-A)
Agravado: Comandante Geral Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Agravado: Governador Do Estado Da Bahia
Agravado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Agravado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
AGRAVO INTERNO CÍVEL nº 8048342-22.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
AGRAVANTE: VALDEMAR BRAZ SANTANA
Advogado(s): MARIA CASEMIRA JESUS SMIGURA TOTOLI (OAB:BA24862-A), FRANCISCA JESUS SMIGURA (OAB:BA-
24863-A), RENATO JOSE SACO TOTOLI (OAB:BA23422-A), PAULO NICOLAU DE JESUS SMIGURA (OAB:BA53012), PEDRO
SMIGURA JUNIOR (OAB:BA55164)
AGRAVADO: COMANDANTE GERAL DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DA BAHIA e outros (3)
Advogado(s):
DESPACHO
Nos termos da regra expressa no artigo 1.021, §2º, do Código de Processo Civil, intime-se a parte agravada para, querendo,
apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias úteis.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
02
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DESPACHO
8027265-59.2019.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Josenilson Sandro Souza Dos Reis
Advogado: Karine Almeida Ribeiro Dos Santos (OAB:BA63074-A)
Advogado: Philippe Cunha Ferreira De Oliveira (OAB:BA40145-A)
Parte Re: Governador Do Estado Da Bahia
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
PETIÇÃO CÍVEL nº 8027265-59.2019.8.05.0000
PARTE AUTORA: JOSENILSON SANDRO SOUZA DOS REIS
Advogado(s): PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE OLIVEIRA registrado(a) civilmente como PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE
OLIVEIRA (OAB:BA40145-A), Karine Almeida Ribeiro dos Santos (OAB:BA63074-A)
PARTE RE: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Compulsando os autos, verifica-se petição ao ID 31343851 informando substabelecimento sem reserva de poderes do advogado
Rubem Carlos de Oliveira Ramos, OAB/BA 55.892, que se encontra com sua inscrição na OAB cancelada.
Sobreveio ainda petição ao ID 37761591 requerendo a habilitação processual da patrona Karine Almeida Ribeiro Dos Santos,
que já estava habilitada nos autos por procuração ao ID 5570957.
Assim, tendo em vista informações contraditórias entre os advogados, resta evidente a irregularidade da representação proces-
sual, de modo que revogo o Despacho de ID 33410145 e determino a intimação pessoal do exequente, via carta com AR para
que, no prazo de 15 dias, regularize-a, definitivamente, juntando aos autos nova procuração.
Publique-se. Intime-se.
Salvador, 5 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
INTIMAÇÃO
0008245-29.2016.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Jose Adenildo De Oliveira Lima
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Impetrado: Secretario De Admiinistração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comanadante Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Simone Silvany De Souza Pamponet
Terceiro Interessado: Paulo Marcelo De Santana Costa
Impetrado: Estado Da Bahia
Intimação:
Em conformidade com o quanto constante no Termo de Virtualização e Migração de autos, que dá início a este feito, pelo pre-
sente Ato, ficam as partes, por meio de seus Procuradores, e todos a quem possa interessar, INTIMADOS de que os autos deste
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 680
processo foram digitalizados e inseridos na plataforma do sistema Processo Judicial Eletrônico – PJe, passando a tramitar de
maneira exclusivamente eletrônica no âmbito deste Poder Judiciário do Estado da Bahia.
As partes, por meio de seus procuradores, poderão se manifestar, por escrito, no prazo preclusivo de 30 dias, a contar da pu-
blicação deste Ato Ordinatório, acerca de eventual desconformidade na digitalização, bem como sobre o desejo de conferir as
peças físicas dos autos digitalizados.
Ficam, ainda, intimados de que eventuais recursos internos interpostos anteriormente à tramitação deste feito na plataforma PJe,
e sua respectiva tramitação, foram lançados no bojo dos autos principais, sem a numeração complementar típica dos recursos
internos interpostos diretamente no PJe.
Publique-se. Intimem-se.
(assinado digitalmente)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
INTIMAÇÃO
0002079-78.2016.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Maria Veronica Santos Vieira
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Meg Lima Da Cunha (OAB:BA34847-A)
Advogado: Davi Rolim Esmeraldo Rocha (OAB:BA37159-A)
Impetrado: Secretario Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Paloma Teixeira Rey
Impetrado: Estado Da Bahia
Intimação:
Em conformidade com o quanto constante no Termo de Virtualização e Migração de autos, que dá início a este feito, pelo pre-
sente Ato, ficam as partes, por meio de seus Procuradores, e todos a quem possa interessar, INTIMADOS de que os autos deste
processo foram digitalizados e inseridos na plataforma do sistema Processo Judicial Eletrônico – PJe, passando a tramitar de
maneira exclusivamente eletrônica no âmbito deste Poder Judiciário do Estado da Bahia.
As partes, por meio de seus procuradores, poderão se manifestar, por escrito, no prazo preclusivo de 30 dias, a contar da pu-
blicação deste Ato Ordinatório, acerca de eventual desconformidade na digitalização, bem como sobre o desejo de conferir as
peças físicas dos autos digitalizados.
Ficam, ainda, intimados de que eventuais recursos internos interpostos anteriormente à tramitação deste feito na plataforma PJe,
e sua respectiva tramitação, foram lançados no bojo dos autos principais, sem a numeração complementar típica dos recursos
internos interpostos diretamente no PJe.
Publique-se. Intimem-se.
(assinado digitalmente)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DESPACHO
8042126-45.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: Ivan Assis Rocha Filho
Advogado: Danielle Almeida De Almeida (OAB:BA36930-A)
Requerido: Estado Da Bahia
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 681
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
PETIÇÃO CÍVEL nº 8042126-45.2022.8.05.0000
REQUERENTE: IVAN ASSIS ROCHA FILHO
Advogado(s): DANIELLE ALMEIDA DE ALMEIDA (OAB:BA36930-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Trata-se de execução ajuizada por IVAN ASSIS ROCHA FILHO, em que o exequente pretende o cumprimento de obrigação
decorrente do trânsito em julgado da decisão prolatada nos autos de ação mandamental de competência originária desta Corte
Estadual.
Inicialmente, a parte requer a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça, fundamentando sua alegada hipossuficiência
financeira com a juntada de contracheque.
Tendo em vista que os contracheques juntados correspondem ao ano de 2019, foi proferido despacho ao ID 35715044 para que
o requerente apresentasse documentos atualizados, aptos a demonstrar sua insuficiência financeira.
O exequente juntou então contracheques atualizados anexos à petição de ID 35852767.
Compulsando os documentos juntados, verifica-se que o valor informado a título de execução perfaz um total de R$ 11.517,94,
enquanto nos contracheques atualizados juntados aos IDs 35852510 e 35852508, consta que a parte aufere salário bruto na
média de R$ 6.000,00 e líquido de aproximadamente R$ 2.600,00.
Demais, de acordo com a Tabela de Custas do Poder Judiciário do Estado da Bahia, o valor devido a título de custas para ajui-
zamento da demanda no ano de 2022 é de R$ 1.318,80.
Nesta feita, considerando o proveito econômico almejado pela parte, e as informações financeiras juntadas, há de ser indeferido
o benefício da gratuidade de justiça, oportunizando, entretanto, o parcelamento das referidas, em 03 (três) parcelas mensais e
sucessivas, vencendo a primeira no prazo de 15 (quinze) dias e, as demais, na mesma data dos meses subsequentes.
Assim, intime-se o Acionante para que, no prazo de 15 (quinze) dias, promova o recolhimento da primeira parcela (§§ 5º e 6º do
art.98 do CPC), advertindo-o de que o não pagamento das custas e despesas de ingresso no prazo assinalado importará em
cancelamento da distribuição, conforme dispõe o art. 290, também do Código de Ritos.
Escoado o prazo concedido, retornem-me os autos conclusos para deliberação.
Confiro força de ofício/mandado à presente decisão.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 5 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
INTIMAÇÃO
0021341-77.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Marcelo Santos Araujo
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Advogado: Sara Cristina Veloso Martins Menezes (OAB:BA54156-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahiasaeb
Impetrado: Comandante Da Polícia Militar Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Intimação:
Em conformidade com o quanto constante no Termo de Virtualização e Migração de autos, que dá início a este feito, pelo pre-
sente Ato, ficam as partes, por meio de seus Procuradores, e todos a quem possa interessar, INTIMADOS de que os autos deste
processo foram digitalizados e inseridos na plataforma do sistema Processo Judicial Eletrônico – PJe, passando a tramitar de
maneira exclusivamente eletrônica no âmbito deste Poder Judiciário do Estado da Bahia.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 682
As partes, por meio de seus procuradores, poderão se manifestar, por escrito, no prazo preclusivo de 30 dias, a contar da pu-
blicação deste Ato Ordinatório, acerca de eventual desconformidade na digitalização, bem como sobre o desejo de conferir as
peças físicas dos autos digitalizados.
Ficam, ainda, intimados de que eventuais recursos internos interpostos anteriormente à tramitação deste feito na plataforma PJe,
e sua respectiva tramitação, foram lançados no bojo dos autos principais, sem a numeração complementar típica dos recursos
internos interpostos diretamente no PJe.
Publique-se. Intimem-se.
(assinado digitalmente)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Augusto de Lima Bispo
INTIMAÇÃO
0021513-19.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Robson Dos Santos Nunes
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Sara Cristina Veloso Martins Menezes (OAB:BA54156-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia Saeb
Impetrado: Comandante Da Polícia Militar Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Intimação:
Em conformidade com o quanto constante no Termo de Virtualização e Migração de autos, que dá início a este feito, pelo pre-
sente Ato, ficam as partes, por meio de seus Procuradores, e todos a quem possa interessar, INTIMADOS de que os autos deste
processo foram digitalizados e inseridos na plataforma do sistema Processo Judicial Eletrônico – PJe, passando a tramitar de
maneira exclusivamente eletrônica no âmbito deste Poder Judiciário do Estado da Bahia.
As partes, por meio de seus procuradores, poderão se manifestar, por escrito, no prazo preclusivo de 30 dias, a contar da pu-
blicação deste Ato Ordinatório, acerca de eventual desconformidade na digitalização, bem como sobre o desejo de conferir as
peças físicas dos autos digitalizados.
Ficam, ainda, intimados de que eventuais recursos internos interpostos anteriormente à tramitação deste feito na plataforma PJe,
e sua respectiva tramitação, foram lançados no bojo dos autos principais, sem a numeração complementar típica dos recursos
internos interpostos diretamente no PJe.
Publique-se. Intimem-se.
(assinado digitalmente)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 7
INTIMAÇÃO
0003426-15.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Mauricio Santana Osório
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Impetrado: Secretario Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 683
Intimação:
Em conformidade com o quanto constante no Termo de Virtualização e Migração de autos, que dá início a este feito, pelo pre-
sente Ato, ficam as partes, por meio de seus Procuradores, e todos a quem possa interessar, INTIMADOS de que os autos deste
processo foram digitalizados e inseridos na plataforma do sistema Processo Judicial Eletrônico – PJe, passando a tramitar de
maneira exclusivamente eletrônica no âmbito deste Poder Judiciário do Estado da Bahia.
As partes, por meio de seus procuradores, poderão se manifestar, por escrito, no prazo preclusivo de 30 dias, a contar da pu-
blicação deste Ato Ordinatório, acerca de eventual desconformidade na digitalização, bem como sobre o desejo de conferir as
peças físicas dos autos digitalizados.
Ficam, ainda, intimados de que eventuais recursos internos interpostos anteriormente à tramitação deste feito na plataforma PJe,
e sua respectiva tramitação, foram lançados no bojo dos autos principais, sem a numeração complementar típica dos recursos
internos interpostos diretamente no PJe.
Publique-se. Intimem-se.
(assinado digitalmente)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
DECISÃO
8049814-58.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: E. F.
Advogado: Georgia Lilian Alencar De Oliveira Moutinho (OAB:BA20606-A)
Embargante: Viviane Dos Reis Santos
Advogado: Georgia Lilian Alencar De Oliveira Moutinho (OAB:BA20606-A)
Embargado: Secretario De Educacao Do Estado Da Bahia
Embargado: Diretor Nucleo Territorial De Educação Nte 11 Barreiras
Embargado: Instituto Avancado De Ensino Superior De Barreiras - Iaesb
Embargado: Estado Da Bahia
Embargante: Deocleciano Jose Ferreira Filho
Advogado: Georgia Lilian Alencar De Oliveira Moutinho (OAB:BA20606-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8049814-58.2022.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: E. F. e outros (2)
Advogado(s): GEORGIA LILIAN ALENCAR DE OLIVEIRA MOUTINHO (OAB:BA20606-A)
EMBARGADO: SECRETARIO DE EDUCACAO DO ESTADO DA BAHIA e outros (3)
Advogado(s):
SR 09
DECISÃO
I – RELATÓRIO
Cuidam-se os autos de Embargos de Declaração interpostos por E.F, assistido por seus genitores DEOCLECIANO JOSÉ FER-
REIRA FILHO e VIVIANE DOS REIS SANTOS, em face de decisão monocrática proferida nos autos do Mandado de Segurança
n. 8049814-58.2022.8.05.0000 que deferiu o pedido de tutela provisória de urgência nos seguintes termos (ID 38145951, daque-
les autos):
Diante do exposto, DEFIRO O PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA, com base no art. 300, caput, do Código de
Processo Civil, para determinar ao SR. SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA que providencie, no prazo de
05 (cinco) dias, o processo de realização dos exames supletivos pelo Impetrante, em todas as disciplinas necessárias, preferen-
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cialmente no Colégio Estadual Prisco Viana - Unidade Certificadora de Barreiras, procedendo à imediata correção, divulgação
do resultado e posterior emissão do Certificado de Conclusão do Ensino Médio, caso a pontuação necessária seja alcançada.
Indefiro o requerimento de reserva de vaga, em razão da incompetência da Justiça Estadual para apreciá-lo, de sorte que a refe-
rida pretensão deve ser deduzida perante a Justiça Federal, em consonância com a jurisprudência firmada por esta Corte e pelo
Superior Tribunal de Justiça (STJ - AgRg no REsp: 1331298 PR 2012/0133090-7, Relator: Ministro GURGEL DE FARIA, Data de
Julgamento: 09/08/2016, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 12/09/2016).
Em suas razões recursais, o Embargante sustentou a necessidade de integração da decisão vergastada para: (i) incluir a DIRE-
TORA DO NÚCLEO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO, NTE/11 (Barreiras- BA) e a DIRETORA DA UNIDADE CERTIFICADORA
DE BARREIRAS- COLÉGIO ESTADUAL PRISCO VIANA no dispositivo da liminar; (ii) reduzir o prazo para o cumprimento da
liminar e arbitrar multa para o caso de descumprimento; e (iii) reservar a vaga na Instituição de Ensino Superior até a conclusão
dos exames supletivos (ID 38237024).
Vieram-me conclusos.
II – FUNDAMENTAÇÃO
No que diz respeito ao mérito recursal, impende consignar, inicialmente, que os Embargos de Declaração constituem instrumento
recursal de natureza integrativa, destinado a dissipar obscuridade, desfazer contradição, suprir omissão ou corrigir erro material,
sendo que o provimento deste recurso depende da comprovação de que o julgado contra o qual se insurge tenha incorrido em
qualquer das imperfeições delineadas no art. 1.022, do Código de Processo Civil, a seguir transcritas:
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
Partindo dessas diretrizes, e após analisar detidamente as circunstâncias fáticas e jurídicas que envolvem a matéria posta em
juízo à luz das hipóteses taxativamente previstas pela legislação processual civil para o manejo dos Embargos de Declaração,
concluo que a decisão monocrática vergastada merece ser integrada tão somente para incluir no dispositivo a DIRETORA DO
NÚCLEO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO, NTE/11 (Barreiras - BA) e a DIRETORA DA UNIDADE CERTIFICADORA DE BARREI-
RAS - COLÉGIO ESTADUAL PRISCO VIANA como responsáveis pelo cumprimento da liminar, além do SECRETÁRIO ESTA-
DUAL DE EDUCAÇÃO, haja vista que tais autoridades foram apontadas como coatoras e possuem, a priori, atribuição funcional
para cumprir a ordem judicial constante do mandamus.
Por sua vez, considerando que impera o dever de obediência às decisões judiciais, não se revela necessário impor qualquer
advertência ou mesmo medida coercitiva para conferir efetividade à decisão monocrática que concedeu a tutela provisória de
urgência pleiteada, sem prejuízo de ulterior revisão, na hipótese de resistência injustificada ao cumprimento do decisum que
porventura venha a ser noticiada nos autos da ação mandamental.
Da mesma forma, não merece acolhimento a pretendida redução do prazo para o cumprimento da referida decisão monocráti-
ca, haja vista que, a despeito da probabilidade do direito vindicado e do perigo da demora reconhecidos em juízo de cognição
sumária, não se pode atribuir à Administração Pública ônus excessivo para o cumprimento das determinações judiciais, sob
pena de comprometer a esperada celeridade e efetividade dos provimentos jurisdicionais, na medida em que prazos exíguos,
além de inviabilizar o pleno exercício da atividade administrativa, têm o potencial de causar tumulto processual com sucessivos
peticionamentos de descumprimentos, especialmente diante do objeto da ação mandamental originária, que busca flexibilizar o
calendário e as diretrizes da Secretaria Estadual de Educação, demandando, assim, a adoção de providências administrativas
indispensáveis à realização de exames supletivos.
Em relação ao requerimento de reserva de vaga na Instituição de Ensino Superior até a conclusão dos exames supletivos, trata-
-se de matéria veiculada na petição inicial da ação mandamental e devidamente rejeitada, haja vista o entendimento perfilhado
pelo Superior Tribunal de Justiça e pela Seção Cível de Direito Público desta Corte no sentido de que a referida pretensão deve
ser exercida perante a Justiça Federal, ante o interesse jurídico da União Federal, consoante se observa dos arestos a seguir:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. INSTITUICAO DE ENSINO SUPERIOR. REGISTRO
DE DIPLOMA. INTERESSE DA UNIAO. COMPETENCIA FEDERAL.
1. O STJ, em sede de recurso especial representativo de controversia (REsp 1.344.771/PR), pacificou o entendimento de que “(a)
caso a demanda verse sobre questoes privadas relacionadas ao contrato de prestacao de servicos firmado entre a instituicao de
ensino superior e o aluno, tais como, por exemplo, inadimplemento de mensalidade, cobranca de taxas, desde que nao se trate
de mandado de seguranca, a competencia, via de regra, e da Justica Estadual; e (b) ao reves, sendo mandado de seguranca
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 685
ou referindo-se ao registro de diploma perante o orgao publico competente – ou mesmo credenciamento da entidade perante o
Ministerio da Educacao (MEC) –, nao ha como negar a existencia de interesse da Uniao Federal no presente feito, razao pela
qual, nos termos do art. 109 da Constituicao Federal, a competencia para processamento do feito sera da Justica Federal”.
[...]
(STJ, PRIMEIRA TURMA. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL: AgRg no RESp N. 1.331.298/PR, Rel. Min. Gurgel de Faria, data
de julgamento: 09/08/2016).
MANDADO DE SEGURANÇA. CERTIFICAÇÃO DE CONCLUSÃO DE ENSINO MÉDIO. MATRÍCULA EM CURSO SUPERIOR.
SUBMISSÃO ÀS PROVAS REALIZADAS PELAS COMISSÕES PERMANENTES DE AVALIAÇÃO. POSSIBILIDADE. DIREITO
À EDUCAÇÃO. IDADE INFERIOR A DEZOITO ANOS. IRRELEVÂNCIA. PREENCHIMENTO DOS DEMAIS REQUISITOS. IN-
TELIGÊNCIA DOS ARTS. 6º E 205 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INCOMPETÊNCIA DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA PARA
APRECIAR PEDIDO DE RESERVA DE VAGA EM INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR QUE EXERCE FUNÇÃO DELEGADA.
SEGURANÇA PARCIALMENTE CONCEDIDA.
[...]
Esta Corte de Justiça não tem competência para apreciar pedido de reserva de vaga, porquanto o Reitor da Faculdade Santo
Agostinho exerce função delegada pelo MEC, competindo à Justiça Federal decidir acerca da matéria.
Segurança parcialmente concedida.
(TJ-BA, SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO: MANDADO DE SEGURANÇA: MS n. 80136613120198050000, Rel. Desa. Tel-
ma Laura Silva Britto, data de publicação: 25/04/2020)
MANDADO DE SEGURANÇA. EXAME SUPLETIVO. DIREITO À INSCRIÇÃO E MATRÍCULA. MENOR DE 18 ANOS. APROVA-
ÇÃO NO VESTIBULAR. IMPUGNAÇÃO À GRATUIDADE JUDICIÁRIA. AFASTADA. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSI-
VA. DIRETOR DA COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO. REJEIÇÃO. INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DESSA EGRÉGIA
CORTE ESTADUAL PARA APRECIAÇÃO DOS PEDIDOS ATRELADOS AOS ATOS DE DIRIGENTE DE INSTITUIÇÃO DE EN-
SINO SUPERIOR. CONFIGURAÇÃO. AUTORIDADE FEDERAL DELEGADA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. NÃO
CONHECIMENTO DO PEDIDO DE RESERVA DE VAGA.PROSSEGUIMENTO DO EXAME DOS DEMAIS PEDIDOS NOS TER-
MOS DOS §§ 1º E 2º DO CPC. MÉRITO. GARANTIA AO ACESSO AOS NÍVEIS MAIS ELEVADOS DE EDUCAÇÃO. ARTIGO
208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NECESSIDADE DE INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS SOB
OS DITAMES CONSTITUCIONAIS. CONCESSÃO DA SEGURANÇA.
[…]
II - Autoridade coatora é aquela responsável pela omissão, realização ou determinação do ato impugnado, sendo correto, por
conseguinte, no caso concreto, o afastamento da preliminar de ilegitimidade passiva aventada, uma vez que detectada a res-
ponsabilidade da autoridade impetrada pela negativa da realização do ato vergastado e competência para o cumprimento da
determinação judicial. Preliminar de ilegitimidade passiva do Diretor da Comissão Permanente de Avaliação rejeitada.
III – Declaração da incompetência dessa Egrégia Corte de Justiça para apreciar os pedidos contra atos atribuídos ao dirigente
de Universidade. Precedentes do STJ. Prosseguimento da análise apenas quanto ao pedido de matrícula e realização do exame
supletivo nos termos do artigo 45, §§ 1º e 2º do Código de Processo Civil.
[...]
V – Impugnação à gratuidade judiciária não acolhida. Preliminar de ilegitimidade passiva rejeitada. Declaração de incompetência
para apreciar os pedidos atrelados aos atos atribuídos ao dirigente da instituição de ensino superior e concessão da Segurança,
para reconhecer o direito à matrícula e realização do exame supletivo de ensino médio realizado pela Comissão Permanente de
Avaliação, confirmando, neste ponto, a decisão liminar dantes deferida.
(TJ-BA, SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO. MANDADO DE SEGURANÇA n. 80031841220208050000, Rel. Des. José Soa-
res Ferreira Aras Neto, data de publicação: 08/04/2021)
MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. PRELIMINARES DE IMPUGNAÇÃO À AS-
SISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA E ILEGITIMIDADE PASSIVA REJEITADAS. MÉRITO. PRETENSÃO DE EMISSÃO DE
CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO. APROVAÇÃO EM VESTIBULAR. POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO
DE EXAME SUPLETIVO PARA AFERIÇÃO DO GRAU DE APRENDIZADO DA ESTUDANTE. RELATIVIZAÇÃO DO CRITÉ-
RIO ETÁRIO. RECUSA ILEGÍTIMA. CAPACIDADE INTELECTUAL COMPROVADA. DIREITO FUNDAMENTAL À EDUCAÇÃO.
PEDIDO DE RESERVA DE VAGA. NÃO CONHECIMENTO. INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DESSA EGRÉGIA CORTE PARA
APRECIAÇÃO DOS PEDIDOS ATRELADOS AOS ATOS DE DIRIGENTE DE INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR. PRECE-
DENTES DESTA CORTE DE JUSTIÇA. SEGURANÇA PARCIALMENTE CONCEDIDA. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.
[...]
IV. Considerando-se o direito fundamental à Educação e as diretrizes da Lei n. 9.394/96, deve-se garantir ao Impetrante o direito
de realizar o exame supletivo como forma de conclusão do ensino médio, com a relativização do critério etário.
V. Declaração da incompetência dessa Egrégia Corte de Justiça para apreciar os pedidos contra atos atribuídos à dirigente de
Instituição de Ensino Superior. Precedentes do TJBA.
VI. PRELIMINARES REJEITADAS. SEGURANÇA PARCIALMENTE CONCEDIDA. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.
(TJ-BA, SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO: MANDADO DE SEGURANÇA: MS n. 8000985-46.2022.8.05.0000, Rel. Desa.
Carmem Lúcia Santos Pinheiro, data de julgamento: 20/10/2022).
III – DISPOSITIVO
Com base nas razões expendidas, ACOLHO PARCIALMENTE OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO apenas para incluir no dispo-
sitivo da decisão monocrática que concedeu a tutela provisória de urgência pleiteada a DIRETORA DO NÚCLEO TERRITORIAL
DE EDUCAÇÃO, NTE/11 (Barreiras - BA) e a DIRETORA DA UNIDADE CERTIFICADORA DE BARREIRAS - COLÉGIO ESTA-
DUAL PRISCO VIANA como responsáveis pelo cumprimento da liminar, além do SECRETÁRIO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 686
Conquanto indeferido o pedido de reserva de vaga, expeça-se ofício ao Centro Universitario Sao Francisco de Barreiras/Bahia
- UNIFASB, no endereco indicado na petição inicial da ação mandamental, a fim de que tenha pleno conhecimento do teor da
decisão liminar e desta decisão, resguardando, na medida do possível, a efetividade do provimento jurisdicional antecipatório.
Advirta-se, por dever de esclarecimento, que: (i) a reiteração de questões já apreciadas prejudica o escorreito andamento pro-
cessual, razão pela qual eventual novo requerimento tratando das mesmas matérias caracterizará conduta processual incom-
patível com a boa-fé e sujeitará a parte Impetrante/Embargante às penas previstas no art. 81 do Código de Processo Civil; e (ii)
a manifesta inadmissibilidade ou improcedência de Agravo Interno que eventualmente venha a ser interposto sujeitará a parte
Agravante ao pagamento de multa, na forma do art. 1.021, § 4º, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8042426-41.2021.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Jose Maximo De Carvalho Filho
Advogado: David Pereira Bispo (OAB:BA64130-A)
Embargante: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Embargante: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8042426-41.2021.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
EMBARGADO: JOSE MAXIMO DE CARVALHO FILHO
Advogado(s): DAVID PEREIRA BISPO (OAB:BA64130-A)
DESPACHO
Tendo em vista o propósito modificativo contido nos embargos de declaração, intimem-se o Embargado para, querendo, oferecer
contrarrazões, no prazo legal, nos termos do art.1.023, §2º, do CPC.
Publique-se.Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8023520-66.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Gilson Do Carmo Costa
Advogado: Maira Brunelli Costa (OAB:BA71802)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 687
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8023520-66.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: GILSON DO CARMO COSTA
Advogado(s): MAIRA BRUNELLI COSTA (OAB:BA71802)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Intimem-se os Impetrantes para, no prazo de 10 (dez) dias, se manifestarem sobre as preliminares e prejudiciais arguidas pelo
Estado da Bahia na intervenção de ID 30646874.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se.Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8035963-20.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Joilton Lima Rocha
Advogado: Ione De Oliveira Simoes (OAB:BA36265-A)
Advogado: Venicius Landulpho Magalhaes Neto (OAB:BA36117-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Polícia Miltar Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Do Corpo De Bombeiros Militar Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8035963-20.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JOILTON LIMA ROCHA
Advogado(s): IONE DE OLIVEIRA SIMOES (OAB:BA36265-A), VENICIUS LANDULPHO MAGALHAES NETO (OAB:BA36117-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros (3)
Advogado(s):
DESPACHO
Tratam-se de Embargos de Declaração opostos por JOILTON LIMA ROCHA contra Acórdão (Id:34174968) proferida nos autos de
Mandado de Segurança tombado sob o nº 8035963-20.2020.8.05.0000 no qual rejeitou-se a preliminar e, no mérito, concedeu-
-se, em parte, a segurança, para anular o ato que excluiu o impetrante do concurso público, determinando nova avaliação pela
Comissão de Heteroidentificação do certame, a qual deverá emitir parecer devidamente fundamentado e com critérios objetivos,
observando-se o direito ao contraditório e a ampla defesa, além de reconhecer que, na hipótese de não confirmação da autode-
claração, deve ser permitida a permanência do candidato do certame na lista de ampla concorrência.
Os aclaratórios foram opostos junto ao recurso principal, ambos possuindo a mesma numeração.
Ocorre que, em conformidade com a decisão proferida pelo CNJ no Pedido de Providências nº 0001915-16.2020.2.00.0000 e
a orientação emanada por este Tribunal, determino a intimação do Embargante para regularizar a autuação dos Embargos de
Declaração no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de não conhecimento do recurso.
As orientações para o correto cadastramento do recurso se encontram no seguinte link: http://www5.tjba.jus.br/portal/wp-content/
uploads/2020/09/Peticionamento-de-recurso-interno.pdf
Após, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
0013790-80.2016.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Isomar De Jesus Silva
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Alexandra Maria Da Silva Martins (OAB:BA42905-A)
Advogado: Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB:BA48952-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Margareth Pinheiro De Souza
Terceiro Interessado: Ana Celeste Brito Do Lago
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0013790-80.2016.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: Isomar de Jesus Silva
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A), ALEXANDRA MARIA DA SILVA MARTINS (OAB:BA42905-A),
DEBORA ALINE VELOSO MARTINS GOMES (OAB:BA48952-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Trata-se de pedido de obrigação de pagar proposta por ISOMAR DE JESUS SILVA, em face do Acórdão proferido nesses autos.
Por Despacho (ID 14748513, p. 48), foi determinado o processamento da obrigação de pagar após o cumprimento da obrigação
de fazer.
Dito isso, determino a intimação da Fazenda Pública Estadual, na pessoa do seu representante legal, para, querendo, impugnar
a execução, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, devendo fazê-lo nos próprios autos, em conformidade com a norma estatuída no
art. 535 do CPC.
Após, sobrevindo impugnação do Ente executado, em atenção ao princípio do contraditório, abra-se vista, por ato ordinatório, ao
Credor/Exequente para manifestar-se no prazo de 15 (quinze) dias.
Dou à presente FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO, o que dispensa a prática de quaisquer outros atos pela Secretaria da Seção
Cível de Direito Público.
11
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8026235-18.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Jorge Alan Dos Santos Souza
Advogado: Rodrigo Aparecido Silva Cardoso Chueco (OAB:BA48012-A)
Impetrante: Carlos Eduardo Ribeiro
Advogado: Rodrigo Aparecido Silva Cardoso Chueco (OAB:BA48012-A)
Impetrante: Francisco De Assis Leandro Ferreira
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 689
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8026235-18.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JORGE ALAN DOS SANTOS SOUZA e outros (2)
Advogado(s): RODRIGO APARECIDO SILVA CARDOSO CHUECO (OAB:BA48012-A)
IMPETRADO: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
Cuida-se de Mandado de segurança, com pedido liminar, impetrado por JORGE ALAN DOS SANTOS SOUZA e outros contra
suposto ato omissivo do Secretário de Administração do Estado da Bahia e do Governador do Estado da Bahia, concernente ao
cálculo equivocado da gratificação CET – Condições Especiais de Trabalho, nos proventos de sua aposentadoria.
Regularmente processado o feito, adveio aos autos a petição de id 24832784, por meio da qual o Bel. Rodrigo Aparecido Silva
Cardoso Chueco substabeleceu, sem reserva de poderes, EXCLUSIVAMENTE o mandato de FRANCISCO DE ASSIS LEAN-
DRO FERREIRA, ao Dr. Vítor Baptista Rocha - OAB/BA 67.597, todavia, o referido instrumento de mandato não fora colacionado
aos autos.
Isto posto, intime-se o Impetrante, através de seu advogado regularmente constituído nos autos até o presente momento, Dr.
Rodrigo Aparecido Silva Cardoso Chueco, para colacionar o substabelecimento a que se refere na petição de id 24832784, no
prazo de dez dias.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8025115-08.2019.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Luis Carlos Santos Silva
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8025115-08.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: LUIS CARLOS SANTOS SILVA
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Cuida-se de Mandado de Segurança impetrado por LUIS CARLOS SANTOS SILVA contra suposto ato omissivo do Secretário
Estadual da Administração, consistente na não implementação da revisão da GAP.
Acórdão de id 13867037, que rejeitou as preliminares suscitadas, e, no mérito, concedeu a segurança para proclamar o direito
da parte Impetrante ao reajuste da GAPM para o nível nível V, implantando-se nos seus proventos, imediatamente, da mesma
forma e no mesmo percentual que contempla o pessoal em atividade e com relação às parcelas vencidas, deverão ser conside-
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 690
radas as Súmulas nºs 269 e 271 do STF, aplicando-se atualização monetária e juros incidentes sobre as condenações judiciais
da Fazenda Pública, com base na tese reconhecida pelo STF no RE 870.947 em sede de repercussão geral (tema 810 do STF),
nos termos do voto da Relatora.
Opostos embargos de declaração restaram rejeitados.
Certidão de trânsito em julgado, como se vê do id 23456184.
Através da petição de id 32745275 o Impetrante requereu o cumprimento da obrigação de fazer, bem como apresentou cálculos
referentes à obrigação de pagar.
Isto posto, intime-se o Estado da Bahia para, primeiramente, no prazo de 30 dias, cumprir a obrigação de fazer determinada no
acórdão supra referido, sob pena de fixação de multa diária.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8023229-03.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: Israel Francisco Dos Santos
Advogado: Talita Albuquerque Sousa (OAB:BA45824-A)
Requerido: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8023229-03.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
REQUERENTE: ISRAEL FRANCISCO DOS SANTOS
Advogado(s): TALITA ALBUQUERQUE SOUSA (OAB:BA45824-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Deve a secretaria certificar o trânsito em julgado da decisão de id 29860015. Após, ato contínuo intime-se o Estado da Bahia,
para, no prazo de 30 dias se manifestar sobre os novos cálculos ofertados no id 30953398.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8003767-94.2020.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Tiago Santos Andrade
Advogado: Uebert Vinicius Das Neves Ramos (OAB:BA74574)
Parte Re: Governador Do Estado Da Bahia
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 691
DESPACHO
Certifique a Secretaria da Seção Cível de Direito Público o trânsito em julgado da decisão de ID 12094050.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8026270-75.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Estado Da Bahia
Espólio: Valdice Alves De Queiroz
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8026270-75.2021.8.05.0000.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
ESPÓLIO: VALDICE ALVES DE QUEIROZ
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A), JOSE HOMERO SARAIVA CAMARA FILHO registrado(a)
civilmente como JOSE HOMERO SARAIVA CAMARA FILHO (OAB:BA843-B)
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Intime-se o Agravado para, no prazo legal, apresentar contrarrazões ao Agravo Interno, conforme determinado no art. 1.021, §2º
do Código de Processo Civil/2015, c/c o art. 320, §1º do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8024400-92.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Adonias Batista De Souza Filho
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Espólio: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 692
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8024400-92.2021.8.05.0000.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
ESPÓLIO: ADONIAS BATISTA DE SOUZA FILHO
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Intime-se o Agravado para, no prazo legal, apresentar contrarrazões ao Agravo Interno, conforme determinado no art. 1.021, §2º
do Código de Processo Civil/2015, c/c o art. 320, §1º do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8022225-91.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Estado Da Bahia
Espólio: Jucineide Evangelista Da Silva Santos
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8022225-91.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
ESPÓLIO: JUCINEIDE EVANGELISTA DA SILVA SANTOS
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Intime-se o Agravado para, no prazo legal, apresentar contrarrazões ao Agravo Interno, conforme determinado no art. 1.021, §2º
do Código de Processo Civil/2015, c/c o art. 320, §1º do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8024651-76.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Estado Da Bahia
Espólio: Ivanilde Dantas Batista
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 693
DESPACHO
Intime-se o Agravado para, no prazo legal, apresentar contrarrazões ao Agravo Interno, conforme determinado no art. 1.021, §2º
do Código de Processo Civil/2015, c/c o art. 320, §1º do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 5 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
8036986-64.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Estado Da Bahia
Espólio: Lucimar Da Silva Vespasiani
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8036986-64.2021.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
ESPÓLIO: LUCIMAR DA SILVA VESPASIANI
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Intime-se o Agravado para, no prazo legal, apresentar contrarrazões ao Agravo Interno, conforme determinado no art. 1.021, §2º
do Código de Processo Civil/2015, c/c o art. 320, §1º do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
0003555-59.2013.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Jorge Henrique Pereira Ferreira
Advogado: Paulo Jose Campos Lobo (OAB:BA9302-A)
Impetrante: Jose Jorge Dos Santos
Advogado: Paulo Jose Campos Lobo (OAB:BA9302-A)
Impetrante: Jose Luiz Teles De Menezes
Advogado: Paulo Jose Campos Lobo (OAB:BA9302-A)
Impetrante: Jose Marques Santana Filho
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 694
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0003555-59.2013.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: Jorge Henrique Pereira Ferreira e outros (46)
Advogado(s): PAULO JOSE CAMPOS LOBO (OAB:BA9302-A), MILENE COSTA MIRANDA FALCAO (OAB:BA24104-A), EMMA-
NOEL CABRAL VELOSO FILHO (OAB:BA49929-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Considerando que a parte Executada – Estado da Bahia apresentou manifestação (Id:34062488) quanto aos novos cálculos
apresentados em sede de Cumprimento de Sentença, alegando que os impetrantes limitaram-se a ratificar os cálculos apresen-
tados na petição de ID 18817473, apenas com a subtração do valor incontroverso, permanecendo, portanto, os vícios anterior-
mente apontados, intimem-se os Exequentes - JORGE HENRIQUE PEREIRA FERREIRA E OUTROS, para se manifestar sobre
a impugnação apresentada pelo Estado da Bahia, no prazo legal de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DESPACHO
0003555-59.2013.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Jorge Henrique Pereira Ferreira
Advogado: Paulo Jose Campos Lobo (OAB:BA9302-A)
Impetrante: Jose Jorge Dos Santos
Advogado: Paulo Jose Campos Lobo (OAB:BA9302-A)
Impetrante: Jose Luiz Teles De Menezes
Advogado: Paulo Jose Campos Lobo (OAB:BA9302-A)
Impetrante: Jose Marques Santana Filho
Advogado: Paulo Jose Campos Lobo (OAB:BA9302-A)
Impetrante: Jose Nascimento Pita Doria
Advogado: Paulo Jose Campos Lobo (OAB:BA9302-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 696
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0003555-59.2013.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: Jorge Henrique Pereira Ferreira e outros (46)
Advogado(s): PAULO JOSE CAMPOS LOBO (OAB:BA9302-A), MILENE COSTA MIRANDA FALCAO (OAB:BA24104-A), EMMA-
NOEL CABRAL VELOSO FILHO (OAB:BA49929-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Considerando que a parte Executada – Estado da Bahia apresentou manifestação (Id:34062488) quanto aos novos cálculos
apresentados em sede de Cumprimento de Sentença, alegando que os impetrantes limitaram-se a ratificar os cálculos apresen-
tados na petição de ID 18817473, apenas com a subtração do valor incontroverso, permanecendo, portanto, os vícios anterior-
mente apontados, intimem-se os Exequentes - JORGE HENRIQUE PEREIRA FERREIRA E OUTROS, para se manifestar sobre
a impugnação apresentada pelo Estado da Bahia, no prazo legal de 15 (quinze) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DECISÃO
8023505-05.2019.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Carlos Alberto Matos Da Silva
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Parte Autora: Claudio Meirelles Mattos
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Parte Autora: Clovis Alves Moura
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Parte Autora: Cristiane Souza Portela Povoas
Advogado: Evelin Dias Carvalho De Magalhaes (OAB:BA18624-A)
Advogado: Leonardo Pereira De Matos (OAB:BA22198-A)
Parte Autora: Edgard Perrone Neto
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 698
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8023505-05.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: CARLOS ALBERTO MATOS DA SILVA e outros (22)
Advogado(s): EVELIN DIAS CARVALHO DE MAGALHAES (OAB:BA18624-A), LEONARDO PEREIRA DE MATOS (OAB:BA-
22198-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 699
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Ação de Execução Individual ajuizada visando o cumprimento de obrigações decorrentes de título judicial transitado
em julgado formado nos autos de Mandado de Segurança Coletivo.
Lado outro, calha pontuar que a matéria tratada nos presentes autos está englobada pela ordem de suspensão nacional exarada
pelo Colendo STJ nos autos do REsp 1.985.037/RJ e do REsp 1.978.629/RJ - Tema 1169/STJ.
À propósito:
“EMENTA - PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. PROPOSTA DE AFETAÇÃO PELO RITO DOS
RECURSOS ESPECIAIS REPETITIVOS. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE TÍTULO JUDICIAL COLETIVO. NECESSIDADE DE
PRÉVIA LIQUIDAÇÃO DO JULGADO COLETIVO. 1. Delimitação da controvérsia: “Definir se a liquidação prévia do julgado é
requisito indispensável para o ajuizamento de ação objetivando o cumprimento de sentença condenatória genérica proferida em
demanda coletiva, de modo que sua ausência acarreta a extinção da ação executiva, ou se o exame quanto ao prosseguimento
da ação executiva deve ser feito pelo Magistrado com base no cotejo dos elementos concretos trazidos aos autos. 2. Recurso
especial afetado ao rito do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ, na redação? da Emenda Regimental 24, de
28/09/2016), em conjunto com os REp 1.978.629/RJ e 1.985.491/RJ.
Ainda:
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Corte Especial do Supe-
rior Tribunal de Justiça, por unanimidade, afetar o processo ao rito dos recursos repetitivos (artigo 1.036 do CPC e art. 257-C do
RIST J) para consolidar entendimento acerca da seguinte questão jurídica: “Definir se a liquidação prévia do julgado é requisito
indispensável para o ajuizamento de ação objetivando o cumprimento de sentença condenatória genérica proferida em demanda
coletiva, de modo que sua ausência acarreta a extinção da ação executiva, ou se o exame quanto ao prosseguimento da ação
executiva deve ser feito pelo Magistrado com base no cotejo dos elementos concretos trazidos aos autos.”. E, por maioria, sus-
pender a tramitação, em todo território nacional, de processos que versem sobre a mesma matéria, nos termos do art. 1.037,
II, do CPC/2015, conforme proposta do Sr. Ministro Relator. Quanto à afetação, os Srs. Ministros Raul Araújo, Paulo de Tarso
Sanseverino, Maria Isabel Gallotti, Nancy Andrighi, Laurita Vaz, João Otávio de Noronha, Herman Benjamin, Jorge Mussi, Og
Fernandes, Luis Felipe Salomão e Mauro Campbell Marques votaram com o Sr. Ministro Relator. (Grifos acrescidos).
À vista das considerações postas, em cumprimento à determinação do Tribunal da Cidadania, suspendo o curso do presente
processo até julgamento definitivo do REsp 1.985.037/RJ e do REsp 1.978.629/RJ - (Tema 1169/STJ).
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DECISÃO
8001868-61.2020.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Alexsandro Leandro Melo
Advogado: Karine Almeida Ribeiro Dos Santos (OAB:BA63074-A)
Advogado: Mariete Santana Nascimento (OAB:BA39828-A)
Advogado: Hercules Oliveira Da Silva (OAB:BA36269-A)
Advogado: Hilton Da Silva Ribeiro (OAB:BA41672-A)
Parte Re: Governador Do Estado Da Bahia
Parte Re: Secretário De Administração Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8001868-61.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: ALEXSANDRO LEANDRO MELO
Advogado(s): HILTON DA SILVA RIBEIRO (OAB:BA41672-A), HERCULES OLIVEIRA DA SILVA (OAB:BA36269-A), MARIETE
SANTANA NASCIMENTO (OAB:BA39828-A), Karine Almeida Ribeiro dos Santos (OAB:BA63074-A)
PARTE RE: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de impugnação apresentada pelo Estado da Bahia em face da execução individual de título coletivo movido por ALE-
XSANDRO LEANDRO MELO objetivando o cumprimento da obrigação de pagar quantia certa fixada no acórdão proferido no
Mandado de Segurança Coletivo n. 0003818-23.2015.8.05.0000, movido pela Associação de Policiais, Bombeiros e de seus
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 700
Familiares do Estado da Bahia – ASPRA, em face do GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e SECRETÁRIO DE ADMINIS-
TRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, nos termos dos artigos 534 e seguinte do Novo Código de Processo Civil, tendo em vista o
trânsito em julgado em 23/04/2019.
Em petição de ID 33305435, o Exequente requer que seja extinto o presente processo, em razão da litispendência apontada pelo
Estado da Bahia, no processo nº 8027229-17.2019.8.05.0000, idêntico a este.
Com efeito, o Exequente aforou as petições em duplicidade, restando caracterizada a litispendência, nos termos do artigo 337,
§§ 1º a 3º do Código de Processo Civil, devendo ser extinta a presente, haja vista que proposta posteriormente.
Portanto, verificada a litispendência, impõe-se a extinção do feito, conforme o disposto no art. 485, V do CPC/2015.
Nestes termos, extingo o presente feito sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, inciso V, do CPC.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DECISÃO
8014119-77.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Solange Noemi Seara Vargas
Advogado: Humberto Sergio Nascimento Seara (OAB:BA12349-A)
Impetrado: Procuradora Geral De Justiça - Ministério Público Do Estado Da Bahia
Interveniente: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8014119-77.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: SOLANGE NOEMI SEARA VARGAS
Advogado(s): HUMBERTO SERGIO NASCIMENTO SEARA (OAB:BA12349-A)
IMPETRADO: PROCURADORA GERAL DE JUSTIÇA - MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Tendo em vista a petição de ID 36093185, arquive-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DECISÃO
8009603-48.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Socrates Luz Costa
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 701
DECISÃO
Tendo em vista a certidão de ID 33209400, arquive-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DECISÃO
8020482-51.2019.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Silvana Pinheiro De Carvalho
Advogado: Icaro Cerqueira Andrade (OAB:BA61032-A)
Advogado: Robson Mateus De Souza Alves (OAB:BA62688-A)
Impetrado: Secretário De Saúde Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário De Saúde Do Município De Salvador
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Municipio De Salvador
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8020482-51.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: SILVANA PINHEIRO DE CARVALHO
Advogado(s): ICARO CERQUEIRA ANDRADE (OAB:BA61032-A), ROBSON MATEUS DE SOUZA ALVES (OAB:BA62688-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA e outros (3)
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de Mandado de Segurança, com pedido de medida liminar, impetrado por Silvana Pinheiro de Carvalho em face de ato
atribuído ao Secretário de Saúde do Estado da Bahia e ao Secretário de Saúde do Município de Salvador, visando a regulação
para unidade hospitalar com suporte em hemodinâmica para realização de arteriografia cerebral, conforme prescrito por profis-
sional de saúde habilitado.
Relata a Impetrante que se encontra no Hospital Municipal de Boca da Mata, sendo portadora de dislipidemia, patologia que
iniciou quadro de cefaleia intensa e que pode culminar com a deflagração de um acidente vascular cerebral hemorrágico, ne-
cessitando, em razão do delicado quadro de saúde, de regulação para unidade hospitalar com suporte em hemodinâmica para
realização do procedimento suso mencionado, no caso, o Hospital Geral Roberto Santos.
Ao final, requer a concessão de medida liminar para que seja determinada a imediata transferência da paciente e, no mérito,
pugna pela concessão da segurança, com a confirmação da liminar.
O pedido liminar foi deferido na ID 4753986 pelo então relator Des. Antonio Cunha Cavalcanti.
O Estado da Bahia informa o cumprimento da decisão na ID 4923035. Em seguida interveio no feito (Id nº 5233071), suscitando,
em sede preliminar, a inadequação da via eleita e a ausência de prova pré-constituída acerca da imprescindibilidade do tratamen-
to cirúrgico pleiteado. No mérito, assevera que a Impetrante não instruiu o Mandado de Segurança com prova bastante de que: a)
o único tratamento possível para si é a realização do procedimento solicitado; b) o tratamento pretendido precisa ser executado
imediatamente, não admitindo agendamento/regulação, por se tratar de quadro de urgência ou emergência médica nos termos
da Resolução CFM nº 1451/95, pelo que lhe falta a robustez necessária para prova de direito líquido e certo amparado por man-
dado de segurança. Ao final, pugna pela denegação da segurança.
O Município de Salvador, de igual forma, também ofereceu manifestação (Id nº 5261183), ratificando os mesmos argumentos
fáticos e jurídicos declinados pelo ente estatal.
Aberta vista ao Ministério Público, o Parquet emitiu o Pronunciamento nº 4.585/21 (Id nº 16247838), destacando que a impe-
tração deste writ não se fez acompanhar do devido instrumento de mandato, pelo que opinou pela intimação da Impetrante, do
Bel. Ícaro Cerqueira Andrade e do Bel. Robson Mateus Souza Alves para suprimento da irregularidade processual, sob pena de
extinção de do feito com alheamento meritório (art. 76, §1º, inciso I, da lei adjetiva).
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 702
Apesar de devidamente intimados (Id nº 26849181), a Impetrante e/ou seus patronos não ofereceram manifestação, conforme
certificado pela Secretaria da Seção Cível de Direito Público (Id nº 31250731).
Parecer Ministerial de ID 33632359 pela extinção do feito sem apreciação meritória.
É o que nos cabe relatar.
O presente mandamus deve ser extinto ante a irregularidade na representação processual.
Pois bem. O art. 6º da Lei Federal nº 12.016/2009 prevê que a petição inicial deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei
processual, e deve ser apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e
indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições.
Exige-se, também, a regularidade da representação processual, por instrumento próprio.
Nesse sentido, o art. 485, inciso IV, e art. 76, §§1º e 2º, ambos do Código de Processo Civil vigente, dispõem:
“Art. 485. O Juiz não resolverá o mérito quando:
(...)
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo;”
“Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e
designará prazo razoável para que seja sanado o vício.
§ 1º Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária:
I - o processo será extinto, se a providência couber ao autor;
II - o réu será considerado revel, se a providência lhe couber;
III - o terceiro será considerado revel ou excluído do processo, dependendo do polo em que se encontre.
§ 2º Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, tribunal regional federal ou tribunal superior, o
relator:
I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente;
II - determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido.”
No caso dos autos, reconhecida a irregularidade na representação processual deste mandamus, antes de se extinguir o feito,
fora oportunizada a regularização do vício formal, conforme fora assinalado pelo Parquet e determinado por esta relatoria no ID
21933551.
A Impetrante e seus patronos foram intimados para regularizar a representação processual, contudo, mantiveram-se inertes, con-
forme certidão da Secretaria da Seção Cível de Direito Público (Id nº 31250731), motivo pelo qual se impõe a extinção do feito,
sem a apreciação do mérito, nos termos do art. 76, §1º, inciso I, c/c art. 485, inciso IV, ambos da lei adjetiva vigente.
Diante do exposto, extingue-se o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 76, §1º, inciso I, c/c art. 485, inciso IV,
ambos do Código de Processo Civil.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DECISÃO
8011333-31.2019.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Wilson Helio Souza
Advogado: Elba Macedo Braga (OAB:BA34645-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8011333-31.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: WILSON HELIO SOUZA
Advogado(s): ELBA MACEDO BRAGA (OAB:BA34645-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Tendo em vista a petição de ID 37692833, arquive-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DECISÃO
8003932-10.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Karina Xavier Ribeiro Dos Santos
Advogado: Michelle Gordilho Saraiva Guimaraes (OAB:BA36778-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8003932-10.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: KARINA XAVIER RIBEIRO DOS SANTOS
Advogado(s): MICHELLE GORDILHO SARAIVA GUIMARAES (OAB:BA36778-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Tendo em vista a petição de ID 36017446, arquive-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DECISÃO
0010694-23.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Antonio Itamar Monteiro Silva
Advogado: Marcos Luiz Carmelo Barroso (OAB:BA16020-A)
Impetrante: Laurinda Soares Oliveira
Advogado: Marcos Luiz Carmelo Barroso (OAB:BA16020-A)
Impetrante: Jose Martins
Advogado: Marcos Luiz Carmelo Barroso (OAB:BA16020-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Natalina Maria Santana Bahia
Terceiro Interessado: Cimone Aparecida Henning Ramos De Araujo
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0010694-23.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: Antonio Itamar Monteiro Silva e outros (2)
Advogado(s): MARCOS LUIZ CARMELO BARROSO (OAB:BA16020-A)
IMPETRADO: Secretário da Administração do Estado da Bahia e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 704
Trata-se de Cumprimento de Acórdão (ID 14187860, p. 43) prolatado neste Mandado de Segurança impetrado pelo Exequente
ANTÔNIO ITAMAR MONTEIRO SILVA, LAURINDA SOARES OLIVEIRA E JOSÉ MARTINS, figurando como Executado o ES-
TADO DA BAHIA.
O mencionado Mandado de Segurança transitou em julgado em 06/02/2019 (ID 14187870, p. 53), em que houve a concessão da
segurança, nos seguintes termos: “...em rejeitar as preliminares suscitadas, e, no mérito, conceder a segurança para proclamar o
direito dos Impetrantes ao reajuste da GAPM para o nível IV, e, posteriormente, quando alcançado o prazo de 12 meses, para o
nível V, implantando-se nos seus proventos, imediatamente, da mesma forma e no mesmo percentual que contempla o pessoal
em atividade...”
Os Exequente requereram a execução da obrigação de pagar (ID 14187881, p, 64), colacionando planilha dos valores devidos
(ID 14187882, p. 65), no montante de R$ 155.292,76 (cento e noventa e cinco mil e duzentos e noventa e dois reais e setenta e
seis centavos).
O Estado da Bahia apresentou Impugnação à Execução (ID 14187885, p. 68), entendendo como valor correto a quantia de R$
130.847,30 (cento e trinta mil e oitocentos e quarenta e sete reais e trinta centavos), conforme planilha de ID 14187886, p. 69.
Em petição (ID 14187891, p. 74), os Exequentes manifestam pela fixação do valor da execução em R$ 45.551,47 (quarenta
e cinco mil e quinhentos e cinquenta e um reais e quarenta e sete centavos) para cada um dos Impetrantes, totalizando R$
136.654,41 (cento e trinta e seis mil e seiscentos e cinquenta e quatro reais e quarenta e um centavos), nos termos da planilha
de ID 14187892, p. 75.
O Estado da Bahia/Executado concorda com os novos valores informados pelos Exequentes e pugna pela condenação em ho-
norários sobre a diferença do valor efetivamente executado, nos termos da petição de ID 14187896, p. 79.
Informa, ainda, o Executado o cumprimento da obrigação de fazer, contida no julgado, por meio do contracheque de abril/2020,
consoante faz prova a documentação de ID 14187901, p. 84.
Decido.
Ante a expressa aquiescência (D 14187896, p. 79) do Executado, em relação aos novos cálculos e valores apresentados pelos
Exequentes (ID 14187891, p. 74), HOMOLOGO a importância da planilha (ID 14187892, p. 75.), em R$ 45.551,47 (quarenta e
cinco mil e quinhentos e cinquenta e um reais e quarenta e sete centavos) para cada um dos Impetrantes, totalizando a quantia
de R$ 136.654,41 (cento e trinta e seis mil e seiscentos e cinquenta e quatro reais e quarenta e um centavos), que deverá ser
corrigido até o efetivo pagamento, com as deduções legais pertinentes.
Por consequência, julgo a Impugnação à Execução com resolução do mérito, nos termos da alínea “b”, do inciso III do art. 487
do CPC, por conseguinte extingo o presente Cumprimento de Sentença.
Deixo de condenar os Exequentes em honorários sucumbenciais, eis que trata-se de Ação Mandamental que não é permitida a
condenação de honorários de advogado, nos termos do art. 25 da Lei do MS nº 12.016/2009, in verbis:
Art. 25. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao paga-
mento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé.
Ademais, em recente julgado o STJ reafirmou o entendimento de que não cabe condenação de honorários de sucumbência em
Mandado de Segurança, mesmo na fase de Cumprimento de Sentença, nos termos do art. 25 da Lei do MS e na Súmula 105/
STJ, vejamos:
Em relação ao art. 1.022 do CPC/2015, deve-se ressaltar que o acórdão recorrido não incorreu em qualquer vício, uma vez que o
voto condutor do julgado apreciou, fundamentadamente, todas as questões necessárias à solução da controvérsia, dando-lhes,
contudo, solução jurídica diversa da pretendida pela parte recorrente.
Vale ressaltar, ainda, que não se pode confundir decisão contrária ao interesse da parte com ausência de fundamentação ou
negativa de prestação jurisdicional. Nesse sentido: STJ, REsp 1.666.265/MG, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TUR-
MA, DJe de 21/03/2018; STJ, REsp 1.667.456/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe de
18/12/2017; REsp 1.696.273/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 19/12/2017.
No que diz respeito ao mérito, o acórdão recorrido está em consonância com o entendimento jurisprudencial desta Corte, firma-
do no sentido de que, no Mandado de Segurança, não cabem honorários advocatícios, na esteira do disposto no art. 25 da Lei
12.016/2009 e na Súmula 105/STJ, não havendo ressalva à fase de cumprimento de sentença.
A propósito:
“PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. HONORÁRIOS SUCUM-
BENCIAIS. NÃO CABIMENTO. SÚMULA 105/STJ. JULGADOS DO STJ. AGRAVO INTERNO DO PARTICULAR A QUE SE
NEGA PROVIMENTO.
1. O art. 25 da Lei 12.016/2009 assim dispõe: Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos
infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de liti-
gância de má-fé.
2. No processo de mandado de segurança, não cabem honorários advocatícios, na esteira do disposto no art. 25 da Lei
12.016/2009 e na Súmula 105/STJ, não havendo ressalva à fase de cumprimento de sentença. Nesse sentido: AgInt no REsp
1.931.193/MG, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/03/2022, DJe 24/03/2022; AgInt nos
EDcl no REsp 1.849.248/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/09/2020, DJe 06/10/2020 .
3. Embora a jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça tenha firmado a orientação de que são devidos honorários advo-
catícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas
(Súmula 345/STJ), inclusive nos mandados de segurança coletivos (vide AgInt no AREsp 1.236.023/SP, Rel. Ministro SÉRGIO
KUKINA, PRIMEIRA TURMA, DJe 09/08/2018), a ratio decidendi desse posicionamento se deve à natureza genérica das sen-
tenças proferidas em tais demandas, a exigir do patrono do exequente, além da individualização e liquidação do valor devido,
a demonstração da titularidade do exequente em relação ao direito material, o que revela o alto conteúdo cognitivo existente
nessas execuções, situação diversa da enfrentada no presente caso, que trata do cumprimento de título judicial oriundo de ação
mandamental individual.
4. Tratando-se de mero incidente visando ao acertamento da ordem judicial concessiva da segurança, não há como se afastar a
incidência do art. 25 da Lei 12.016/2009.
5. Agravo interno do particular a que se nega provimento” (STJ, AgInt no REsp 1.968.010/DF, Rel. Ministro MANOEL ERHARDT
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF5), PRIMEIRA TURMA, DJe de 11/05/2022).
“PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. MANDADO DE SE-
GURANÇA. HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. NÃO CABIMENTO. SÚMULA 105/STJ. JULGADOS DO STJ. AGRAVO INTER-
NO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
1. O Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento segundo o qual não cabe a condenação em honorários sucumbenciais
em feitos originados em mandado de segurança, na esteira do disposto na Súmula 105/STJ, não sendo autônomas, portanto, as
ações executiva e recursal.
2. Agravo interno da União a que se nega provimento” (STJ, AgInt no REsp n. 1.960.102/AL, Rel. Ministro MANOEL ERHARDT
(Desembargador Federal convocado do TRF5), PRIMEIRA TURMA, DJe de 09/06/2022).
“PROCESSUAL CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
ARBITRAMENTO DE HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA EM CUMPRIMENTO DE SENTENÇA MANDAMENTAL. INCIDÊNCIA
DA SÚMULA N. 105/STJ. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 512/STF.
I - Na origem, trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão proferida pelo Juízo da 1ª Vara da Subseção Judiciá-
ria de Ipatinga objetivando a sucumbência de honorários na fase de cumprimento de sentença. No Tribunal a quo, o agravo de
instrumento foi provido.
II - O STJ editou a Súmula n. 105 com o seguinte teor: ‘Na ação de mandado de segurança não se admite condenação em ho-
norários advocatícios’.
III - Embora também seja da jurisprudência do STJ que são devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execu-
ções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas (Súmula n. 345) e que tal entendimento
é estendido aos mandados de segurança coletivos, a ‘ratio decidendi ‘desse posicionamento se deve à natureza genérica das
sentenças proferidas em tais demandas, a exigir que os substituídos, representados por advogados, identifiquem-se, demons-
trem legitimidade e interesse e particularizem seus créditos, circunstância que não está presente neste caso.
IV - Assim, em se tratando de mandado de segurança, é indevida a condenação em honorários advocatícios, consoante dispõe o
art. 25 da Lei n. 12.016/2009 e em conformidade com as Súmulas n. 512 do STF e 105 do STJ, não havendo nenhuma ressalva
à fase de cumprimento de sentença. Ao contrário, há precisão quanto ao descabimento da fixação de honorários no processo de
mandado de segurança.
V - Nestes autos, não se cuida de mandado de segurança coletivo, portanto, não é possível aplicar a ressalva ao art. 25 da Lei
n. 12.016/2009. Nesse sentido: EDcl no REsp n. 1.788.948/SP, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em
1º/10/2019, DJe 11/10/2019; e AgInt nos EDcl no REsp n. 1.849.248/PR, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma,
julgado em 22/9/2020, DJe 6/10/2020.
VI - Agravo interno improvido” (STJ, AgInt no REsp 1.931.193/MG, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, DJe
de 24/03/2022).
Desse modo, o acórdão regional, ao rejeitar a pretensão autoral, ao entendimento de ser descabida a fixação de honorários
advocatícios na via mandamental, mesmo na fase de execução, o fez em sintonia com o entendimento dominante desta Corte,
a atrair, a incidência, na espécie, do entendimento consolidado na Súmula 83/STJ, in verbis:
“Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão
recorrida”.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 706
Ante o exposto, com fundamento no art. 255, § 4º, II, do RISTJ, nego provimento ao Recurso Especial.
I.
Brasília, 16 de novembro de 2022.
Ministra ASSUSETE MAGALHÃES Relatora
(REsp n. 1.947.528, Ministra Assusete Magalhães, DJe de 22/11/2022.)
Diante do exposto, intimem-se os Exequentes para, no prazo de 15(quinze) dias, apresentarem os documentos necessários à
formação do precatório.
11
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DECISÃO
8041039-88.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Criziomilia Da Silva Almeida
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8041039-88.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: CRIZIOMILIA DA SILVA ALMEIDA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
CRIZIOMILIA DA SILVA ALMEIDA apresentou petição para executar obrigação de fazer oriundo do acórdão já transitado em
julgado, prolatado nos autos de nº 8016794-81.2019.8.05.0000 impetrado pela Associação dos Funcionários Públicos do Estado
da Bahia – AFPEB.
Lado outro, calha pontuar que a matéria tratada nos presentes autos está englobada pela ordem de suspensão nacional exarada
pelo Colendo STJ nos autos do REsp 1.985.037/RJ e do REsp 1.978.629/RJ - Tema 1169/STJ.
À propósito:
“EMENTA - PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. PROPOSTA DE AFETAÇÃO PELO RITO DOS
RECURSOS ESPECIAIS REPETITIVOS. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE TÍTULO JUDICIAL COLETIVO. NECESSIDADE DE
PRÉVIA LIQUIDAÇÃO DO JULGADO COLETIVO. 1. Delimitação da controvérsia: “Definir se a liquidação prévia do julgado é
requisito indispensável para o ajuizamento de ação objetivando o cumprimento de sentença condenatória genérica proferida em
demanda coletiva, de modo que sua ausência acarreta a extinção da ação executiva, ou se o exame quanto ao prosseguimento
da ação executiva deve ser feito pelo Magistrado com base no cotejo dos elementos concretos trazidos aos autos. 2. Recurso
especial afetado ao rito do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ, na redação? da Emenda Regimental 24, de
28/09/2016), em conjunto com os REp 1.978.629/RJ e 1.985.491/RJ.
Ainda:
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Corte Especial do Supe-
rior Tribunal de Justiça, por unanimidade, afetar o processo ao rito dos recursos repetitivos (artigo 1.036 do CPC e art. 257-C do
RIST J) para consolidar entendimento acerca da seguinte questão jurídica: “Definir se a liquidação prévia do julgado é requisito
indispensável para o ajuizamento de ação objetivando o cumprimento de sentença condenatória genérica proferida em demanda
coletiva, de modo que sua ausência acarreta a extinção da ação executiva, ou se o exame quanto ao prosseguimento da ação
executiva deve ser feito pelo Magistrado com base no cotejo dos elementos concretos trazidos aos autos.”. E, por maioria, sus-
pender a tramitação, em todo território nacional, de processos que versem sobre a mesma matéria, nos termos do art. 1.037,
II, do CPC/2015, conforme proposta do Sr. Ministro Relator. Quanto à afetação, os Srs. Ministros Raul Araújo, Paulo de Tarso
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 707
Sanseverino, Maria Isabel Gallotti, Nancy Andrighi, Laurita Vaz, João Otávio de Noronha, Herman Benjamin, Jorge Mussi, Og
Fernandes, Luis Felipe Salomão e Mauro Campbell Marques votaram com o Sr. Ministro Relator. (Grifei).
À vista das considerações postas, em cumprimento à determinação do Tribunal da Cidadania, SUSPENDO o curso do presente
processo até o trânsito em julgado do REsp 1.985.037/RJ e do REsp 1.978.629/RJ - (Tema 1169/STJ), devendo os autos perma-
necerem na secretaria durante este período.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DECISÃO
8000292-38.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Jose Atila Ribeiro Goncalves Moniz Barreto De Aragao
Advogado: Gustavo Ribeiro Gomes Brito (OAB:BA24518-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Interessado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8000292-38.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JOSE ATILA RIBEIRO GONCALVES MONIZ BARRETO DE ARAGAO
Advogado(s): GUSTAVO RIBEIRO GOMES BRITO (OAB:BA24518-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Cumprimento Individual de Acórdão proferido em Ação de Mandado de Segurança tombado sob o nº 8000292-
38.2017.8.05.0000, impetrado por JOSÉ ÁTILA RIBEIRO GONÇALVES MONIZ BARRETO DE ARAGÃO contra omissão repu-
tada ilegal do SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, indicando como litisconsorte passivo necessário o
ESTADO DA BAHIA, que concedeu em parte da segurança, no sentido de determinar a incorporação da gratificação por titulação
aos proventos de aposentadoria do Impetrante, desde a impetração do Mandamus, vez que em sede de ação mandamental a
concessão de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, Súmula nº 271 do STF.
Essa relatoria através do despacho de Id:.9607996, considerando a disciplina estabelecida no art. 535 do CPC, intimou o Estado
da Bahia, na pessoa de seu representante judicial, para, querendo, impugnar a execução no prazo legal de 30 (trinta) dias.
O Estado da Bahia apresentou impugnação aos cálculos conforme petição de Id:10514453.
A parte exequente se manifestou através da petição de Id:11130293, requerendo que a impugnação fosse julgada improcedente
para condenar o Executado ao pagamento do valor de R$ 19.390,06 (dezenove mil, trezentos e noventa reais, seis centavos),
indicado na petição de cumprimento de sentença, abatendo-se o valor de R$ 4.274,46 (quatro mil, duzentos e setenta e quatro
reais e quarenta e seis centavos), já adimplido pelo Estado da Bahia, devendo promover o pagamento do saldo remanescente.
Parecer da Douta Procuradoria de Justiça pela ausência de interesse de intervenção no feito, conforme petição de Id:16447571.
Despacho de Id: 24499877, intimando o Estado da Bahia, na pessoa de seu representante judicial, para se manifestar sobre os
cálculos apresentados em Id:.11130293, no prazo legal de 15 (quinze) dias.
O Estado da Bahia por meio da petição de Id: 24847271, informou que “que não se opõe ao pedido de pagamento do valor apon-
tado na petição de cumprimento de sentença, abatido o valor R$ 4.274,46, tal como pleiteado pela parte adversa na petição de
id. 11130293, o que resulta no montante de R$15.115,90”.
A parte Exequente apresentou manifestação de Id:32970108, na qual informou que renuncia ao crédito do valor excedente a
10 (dez) salários mínimos, para processamento do pagamento do saldo em forma de Requisição de Pequeno Valor – RPV e,
na oportunidade, pugnou pela homologação dos cálculos, assim como pelo deferimento da renúncia ao valor excedente para
processamento do pagamento do crédito em forma de Requisição de Pequeno Valor, de acordo com o art. 1º, § 2º da Lei n.º
14.260/2020, para que o Estado da Bahia pague, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar do recebimento do respectivo Ofício, o
valor devido, em favor do exequente, sendo medida de justiça que se impõe.
É o relatório.
Nota-se que a parte Executada - Estado da Bahia, por meio da petição de Id: 24847271 informou que “que não se opõe ao pe-
dido de pagamento do valor apontado na petição de cumprimento de sentença, abatido o valor R$ 4.274,46, tal como pleiteado
pela parte adversa na petição de id. 11130293, o que resulta no montante de R$15.115,90” e, por sua vez, a parte Exequente
mediante petição de Id:32970108, na qual informou que renuncia ao crédito do valor excedente a 10 (dez) salários mínimos,
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 708
para processamento do pagamento do saldo em forma de Requisição de Pequeno Valor – RPV e, na oportunidade, pugnou pela
homologação dos cálculos.
Sendo assim, homologo os cálculos nos termos da petição de ID n. 32970108 no importe de R$ 15.115,90 (quinze mil, cento e
quinze reais e noventa centavos) do qual serão abatidas as deduções legais pertinentes ainda não deduzidas e, ato contínuo,
defiro a renúncia ao valor excedente para processamento do pagamento do crédito em forma de Requisição de Pequeno Valor,
de acordo com o art. 1º, § 2º da Lei n.º 14.260/2020, vejamos:
Art. 1º Para os fins do disposto nos §§ 3º e 4º do art. 100 da Constituição Federal, são consideradas de pequeno valor as obriga-
ções atribuídas ao Estado, suas Autarquias e Fundações Públicas, por decisão judicial transitada em julgado, atualizada na data
da respectiva requisição, que não exceder a 10 (dez) salários mínimos.
§ 1º Fica vedado o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução de cada autor, a fim de que o pagamento se faça,
em parte, na forma estabelecida no caput e, em parte, mediante expedição de precatório.
§ 2º É facultada à parte exequente a renúncia ao crédito, no que exceder o valor estabelecido no caput deste artigo, para que
possa optar pelo pagamento do saldo, sem a expedição de precatório.
§ 3º Para os processos com trânsito em julgado e execução iniciada até a data de publicação desta Lei, fica alterado o limite
estabelecido no caput deste artigo, para 20 (vinte) salários mínimos.
(…)
Art. 2º O pagamento de requisição de pequeno valor deverá ser efetuado no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contado do
respectivo recebimento.
Por fim, operado o trânsito em julgado, determino que a Secretaria da Seção Cível de Direito Público providencie a expedição
da RPV.
Com base no Princípio da Instrumentalidade das Formas, que simplifica a prática dos atos processuais, dou à presente FORÇA
DE MANDADO/OFÍCIO, o que dispensa a prática de quaisquer outros atos pela Secretaria da Seção Cível de Direito Público.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos
DECISÃO
8023042-92.2021.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Reia Silvia Lelis De Oliveira
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Embargante: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8023042-92.2021.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: REIA SILVIA LELIS DE OLIVEIRA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
DECISÃO
Trata-se de Ação de Execução Individual ajuizada visando o cumprimento de obrigações decorrentes de título judicial transitado
em julgado formado nos autos de Mandado de Segurança Coletivo.
Lado outro, calha pontuar que a matéria tratada nos presentes autos está englobada pela ordem de suspensão nacional exarada
pelo Colendo STJ nos autos do REsp 1.985.037/RJ e do REsp 1.978.629/RJ - Tema 1169/STJ.
À propósito:
EMENTA - PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. PROPOSTA DE AFETAÇÃO PELO RITO DOS
RECURSOS ESPECIAIS REPETITIVOS. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE TÍTULO JUDICIAL COLETIVO. NECESSIDADE DE
PRÉVIA LIQUIDAÇÃO DO JULGADO COLETIVO. 1. Delimitação da controvérsia: “Definir se a liquidação prévia do julgado é
requisito indispensável para o ajuizamento de ação objetivando o cumprimento de sentença condenatória genérica proferida em
demanda coletiva, de modo que sua ausência acarreta a extinção da ação executiva, ou se o exame quanto ao prosseguimento
da ação executiva deve ser feito pelo Magistrado com base no cotejo dos elementos concretos trazidos aos autos. 2. Recurso
especial afetado ao rito do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ, na redação? da Emenda Regimental 24, de
28/09/2016), em conjunto com os REp 1.978.629/RJ e 1.985.491/RJ.
Ainda:
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Corte Especial do Supe-
rior Tribunal de Justiça, por unanimidade, afetar o processo ao rito dos recursos repetitivos (artigo 1.036 do CPC e art. 257-C do
RIST J) para consolidar entendimento acerca da seguinte questão jurídica: “Definir se a liquidação prévia do julgado é requisito
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 709
indispensável para o ajuizamento de ação objetivando o cumprimento de sentença condenatória genérica proferida em demanda
coletiva, de modo que sua ausência acarreta a extinção da ação executiva, ou se o exame quanto ao prosseguimento da ação
executiva deve ser feito pelo Magistrado com base no cotejo dos elementos concretos trazidos aos autos.”. E, por maioria, sus-
pender a tramitação, em todo território nacional, de processos que versem sobre a mesma matéria, nos termos do art. 1.037,
II, do CPC/2015, conforme proposta do Sr. Ministro Relator. Quanto à afetação, os Srs. Ministros Raul Araújo, Paulo de Tarso
Sanseverino, Maria Isabel Gallotti, Nancy Andrighi, Laurita Vaz, João Otávio de Noronha, Herman Benjamin, Jorge Mussi, Og
Fernandes, Luis Felipe Salomão e Mauro Campbell Marques votaram com o Sr. Ministro Relator. (Grifos acrescidos).
À vista das considerações postas, em cumprimento à determinação do Tribunal da Cidadania, suspendo o curso do presente
processo até julgamento definitivo do REsp 1.985.037/RJ e do REsp 1.978.629/RJ - (Tema 1169/STJ).
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8005160-83.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Marizete De Jesus Freitas Santos
Advogado: Vania Maria Sodre Silva Correia (OAB:BA30258)
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8005160-83.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: MARIZETE DE JESUS FREITAS SANTOS
Advogado(s): VANIA MARIA SODRE SILVA CORREIA (OAB:BA30258)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
MK5
DESPACHO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por MARIZETE DE JESUS FREITAS SANTOS, pensionista do policial militar da
reserva Luiz Roque dos Santos, em face de ato do SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA para que, em
epítome, estes procedam a imediata equiparação dos proventos da parte impetrante aos profissionais da ativa com incorporação
da GAP na referência V.
A segurança foi concedida em parte “...para reconhecer e garantir a parte impetrante o direito a percepção da GAP IV, desde a
impetração, com consequente evolução para a GAP V, após a percepção por 12 (doze) meses da referência IV, com consequen-
te direito à percepção das diferenças havidas desde a impetração, com correção monetária pelo IPCA-E (RE nº 870.947/SE e
RESP 1.495.146/MG) e juros no percentual da caderneta de poupança até 08/12/2021 e com correção na forma estabelecida
pela EC 113/2021, a partir de 09/12/2021. Ficam ressalvados e devem ser abatidos os valores já percebidos a título de GAP,
durante o período abraçado pela ação mandamental, desde a impetração.”.
Os autos retornaram com a certidão de evento 31756931 que dá conta do trânsito em julgado da ação.
No ID 32038675 determinei que “...tendo sido a impetração realizada em fevereiro/2022, fica o Estado intimado para, em 15
(quinze) dias comprovar o cumprimento da obrigação de fazer imposta, implantando a GAP IV nos proventos da parte impetrante
ou demonstrar as medidas adotadas para atendimento a tal mister, devendo tal referência ser paga até janeiro/2023, com implan-
tação da GAP V a partir de fevereiro/2023.”.
O estado foi intimado em 08/08/2022 (ID 32778353).
Pedido de dilação do prazo pelo Estado em 11/08/2022 (evento 32962538).
Petição de ID 36763345, colacionada em 31/10/2022 onde a parte impetrante sustenta descumprimento, até então, da obrigação
de fazer.
Frente a recalcitrância do Estado em cumprir a obrigação, já decorridos mais que 100 (cem) dias, imponho multa de multa diária
de R$ 50,00 (cinquenta reais) ao impetrado, limitada a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a incidir em 15 (quinze) dias a partir da
intimação pessoal, caso não ocorra a implantando a GAP IV nos proventos da parte impetrante, devendo tal referência ser paga
até janeiro/2023, com implantação da GAP V a partir de fevereiro/2023.
Cumprida a obrigação deve a parte impetrante informar nos autos e providenciar meios para execução de possíveis valores
retroativos devidos.
Intime-se pessoalmente a parte impetrada e o Estado da Bahia por sua Douta Procuradoria Geral.
Decorrido o prazo: certifique-se e retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 710
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8034243-47.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Maria Auxiliadora Ferreira Cortes Bispo
Advogado: Tess Sacramento Pina Viana (OAB:BA46169-A)
Advogado: Camila Souza Franco (OAB:BA49677-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8034243-47.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: MARIA AUXILIADORA FERREIRA CORTES BISPO
Advogado(s): CAMILA SOUZA FRANCO (OAB:BA49677-A), TESS SACRAMENTO PINA VIANA (OAB:BA46169-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
MK5
DECISÃO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por MARIA AUXILIADORA FERREIRA CORTES BISPO, pensionista de policial
militar da reserva, em face de ato do SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA onde requer “Seja julgada
procedente a presente ação, e de tudo quanto mais possa instruir à consciência jurídica de V. Exª, reconhecendo a ilegalidade
do ato, devendo o impetrado pagar a Impetrante a pensão integral com base no valor que seu falecido esposo receberia se esti-
vesse vivo, implantando-a nos seus proventos da mesma forma e no mesmo percentual que contempla o pessoal em atividade,
incorporando a mesma em definitivo aos seus proventos para todos os efeitos legais;”, com pagamento dos valores devidos
retroativamente desde a impetração.
Em despacho de evento 33222441 chamei o feito à ordem quanto a necessidade de prova pré-constituída e intimei a parte im-
petrante “...para, em 5 (cinco) dias, corrigir a inicial com a juntada da prova pré-constituída necessária ou requerer medida que
entenda mais conveniente, sob pena de indeferimento da inicial.”.
Resposta pela autoria no ID 33589585 onde sustenta que “...a ‘Certidão Como se Vivo Fosse’, emitida em 25/04/2022, foi
devidamente acostada nos autos do presente Mandado de Segurança, mais precisamente no id ‘33135853’.” acrescentando
que “Ademais, informa que a presente ação não almeja auferir valor acerca do retroativo da GAP V, e sim objetivando que seja
promovido o ajuste do pagamento da pensão da Impetrante, haja vista que a mesma tem direito ao valor integral, devendo ser
calculado com base no soldo atual de Tenente, correspondendo aos proventos que o marido da mesma receberia se estivesse
vivo.” para ao final destacar “...que a ação tombada sob o nº 8008693-89.2018.8.05.0000, está atualmente na fase de execução,
e já houve o cumprimento da obrigação principal, a implantação da GAP V. Portanto, não afetará o curso do presente Mandado
de Segurança.”.
É o que importa relatar. Decido.
O documento de evento 33135853 não é certidão “se vivo fosse”, estando impresso na mesma que se cuida de “CERTIDÃO DE
COMPOSIÇÃO DA PENSÃO PREVIDENCIÁRIA”.
Lado outro, os proventos dos servidores públicos são compostos por parcelas tais como soldo, gratificações (GAP, CET, GHPM,
GFPM, FEASPOL) e demais parcelas incorporáveis ou não.
Por tais motivos a alegação da parte impetrante aposta na petição de evento 33589585 que: “Ademais, informa que a presente
ação não almeja auferir valor acerca do retroativo da GAP V, e sim objetivando que seja promovido o ajuste do pagamento da
pensão da Impetrante, haja vista que a mesma tem direito ao valor integral, devendo ser calculado com base no soldo atual de
Tenente….” não se sustenta dentro de um “jogo de valores” conforme declina a inicial:
“Ora, o SOLDO de TENENTE é atualmente de R$1.542,96 (mil, quinhentos e quarenta e dois reais e noventa e seis centavos),
se o marido da Impetrante estivesse vivo, estaria recebendo o montante de R$6.597,13 (seis mil, quinhentos e noventa e sete
reais e treze centavos), porém, a mesma recebe apenas R$2.829,12 (dois mil, oitocentos e vinte e nove reais e doze centavos)
a título de pensão, e GAP V no montante de R$469,15 (quatrocentos e sessenta e nove reais e quinze centavos), perfazendo o
total de R$3.298,27 (três mil, duzentos e noventa e oito reais e vinte e sete centavos).”
Não existe nos autos prova que “…se o marido da Impetrante estivesse vivo, estaria recebendo o montante de R$6.597,13 (seis
mil, quinhentos e noventa e sete reais e treze centavos)…”, o que só se poderá saber com a certidão “se vivo fosse”.
ATENÇÃO: o valor de R$ 6.597,13 que consta do documento de evento 33135853, conforme ali descrito, se refere a “REAJUSTE
RGPS”, cumprindo lembrar que RGPS significa Regime Geral de Previdência Social e a autora é pensionista de servidor público
do Estado.
O mandado de segurança visa amparar direito líquido e certo que deve ser demonstrado por meio de prova pré-constituída,
sendo a prova documental condição de procedibilidade da ação de mandado de segurança.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 711
Quem não prova de modo insofismável o que alega na petição inicial, não tem condição especial da ação e, no caso em tela, o
documento certidão “se vivo fosse” se mostra imprescindível para trazer aos autos alguma certeza em prol da segurança jurídica
já que a inicial originária relata uma realidade de diferenças de valores que seriam devidos sem, entretanto, comprovar-se a
origem dos mesmos.
A estreita via mandamental não comporta dilação probatória, impondo-se, em tais casos, que seja a prova pré-constituída previa-
mente e desde já ofertada com a petição inicial, pois descabida a juntada posterior de documentos, máxime a determinação que
a parte impetrada forneça documentos que deveriam compor a inicial.
O caráter documental do mandado de segurança não admite complexidade processual e se mostra incompatível com a realiza-
ção de provas para a comprovação do direito alegado.
Vou ao STJ:
“ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO APOSENTA-
DOS. REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. IMPOSSIBILIDADE DILAÇÃO PRO-
BATÓRIA.
1. A pretensão dos interessados não foi deferida pelo Tribunal local devido à inexistência de prova pré-constituída, consistente
na comprovação de que possuem direito a serem reenquadrados na carreira de apoio Fiscal Fazendário do Estado do Goiás, na
forma da Lei estadual n. 19.569/2016.
2. De fato, a tutela jurisdicional em mandado de segurança depende, para ser proferida, da demonstração do direito certo recla-
mado na petição inicial. Isso é realizado por meio de provas pré-constituídas à impetração, sendo inviável a atividade instrutória
no mandado de segurança.
3. Precedentes: RMS 61.789/BA, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado DJe 29/10/2019; AgInt no RMS 55.586/
BA, Rel. Min. Gurgel de Faria, Primeira Turma, DJe 15/5/2019; AgInt no RMS 56.351/BA, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira
Turma, DJe 5/10/2018; AgInt no RMS 57.059/BA, Rel. Min. Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 9/8/2018. 4. Agravo interno a que
se nega provimento.” (STJ - AgInt no RMS: 59770 GO 2019/0002222-4, Relator: Ministro OG FERNANDES, Data de Julgamento:
20/09/2021, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 28/09/2021)
Do exposto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL forte no art. 485, incisos I e IV do CPC, cumulado com o art. 6, §5º, da lei 12.016/2009.
Em vista do art. 10 e do §4º, do art. 1.021, do CPC, cumpre lembrar a parte impetrante que “§ 4º Quando o agravo interno for
declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada,
condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.”.
Decorrido o prazo recursal: arquive-se.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 30 de novembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8006610-32.2020.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Marliel Carvalho Dos Santos
Advogado: Rodrigo Eduardo Rocha Cardoso (OAB:BA52520-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8006610-32.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: MARLIEL CARVALHO DOS SANTOS
Advogado(s): RODRIGO EDUARDO ROCHA CARDOSO (OAB:BA52520-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
MK5
DECISÃO
Cuidam os autos de execução autônoma intentada por MARLIEL CARVALHO DOS SANTOS em razão de segurança concedida
nos autos do processo 0003818-23.2015.8.05.0000, Mandado de Segurança impetrado por Associação de Policiais e Bombeiros
de Seus Familiares do Estado da Bahia – ASPRA/BA, em face do Governador e do Secretário da Administração do Estado da
Bahia.
Ainda julgado por meio de acórdão o voto teve a seguinte conclusão:
“Do exposto é que voto por julgar IMPROCEDENTE a impugnação a assistência judiciária gratuita, reconhecer a legitimidade ati-
va do exequente e, no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO a impugnação a execução para reconhecer como devido o valor de
duas passagens por dia, monetarizadas pelo valor praticado em cada dia, conforme determinações da municipalidade à época,
contado apenas entre os dias 09/03/2015 e até 31/12/2018, com correção monetária pela Taxa Referencial (TR) entre 09/03/2015
e até 25/03/2015 e, a partir de 26/03/2015, pelo IPCA-E.
De tais valores devem ser abatidos 6% (seis por cento) do vencimento básico, por força do art. 3º, do Decreto 6.192/97, cuja
aplicação é defendida pela própria parte exequente.”
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 712
Divulgado o acórdão apresentou a parte exequente recurso ordinário constitucional no evento 9134572, tendo os autos sido
remetidos ao STJ onde transitou em julgado conforme certidão de ID 29336403, página 23.
Nesse ínterim a parte credora apresentou novos cálculos de ID 27951003 no importe de R$ 8.175,69 (oito mil, cento e setenta e
cinco reais e sessenta e nove centavos).
No evento 34809777 determinei a intimação do Estado “...or sua Douta Procuradoria para, em 10 (dez) dias, falar sobre os novos
cálculos de evento 27951003, sob pena de homologação dos mesmos em caso de silêncio.”.
É o que importa relatar. Decido.
Intimado em 05/10/2022 (ID 35307226) o Estado quedou-se inerte.
Frente a ausência de impugnação pelo Estado, HOMOLOGO OS CÁLCULOS de evento 27951003 e determino a expedição do
competente RPV para pagamento do valor de R$ 8.175,69 (oito mil, cento e setenta e cinco reais e sessenta e nove centavos).
Deve a parte credora diligenciar, junto a Secretaria, a expedição da competente RPV.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 30 de novembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8004711-62.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Jose Mario Sousa Paixao
Espólio: Clovis Do Nascimento Bispo Junior
Advogado: Onilde Cavalcante De Andrade Carvalho (OAB:BA43447-A)
Espólio: Geraldo Teixeira De Figueiredo Junior
Espólio: Ademir Cerqueira De Araujo
Espólio: Humberto Fernandes Dos Santos
Espólio: Eliana Martins De Oliveira
Espólio: Domingos Pereira Dos Santos Filho
Advogado: Onilde Cavalcante De Andrade Carvalho (OAB:BA43447-A)
Espólio: Valdeir Santos Silva
Advogado: Emily Fernanda Gomes De Almeida (OAB:BA60425-A)
Espólio: Ricardo Alves De Sousa
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Espólio: Jilvando Mota Santos
Espólio: Marielma Sacramento De Sousa Silva
Espólio: Debora De Oliveira Copque
Espólio: Paulo Sergio Sotero De Santana
Espólio: Alberto Oliveira De Andrade
Espólio: Robson Moreira Sousa
Advogado: Onilde Cavalcante De Andrade Carvalho (OAB:BA43447-A)
Espólio: Enoque Dos Santos Junior
Espólio: Orlando Silva De Oliveira
Advogado: Tassia Christiane Cruz De Macedo (OAB:BA27788-A)
Espólio: Jose Carlos Bastos De Oliveira
Advogado: Onilde Cavalcante De Andrade Carvalho (OAB:BA43447-A)
Espólio: Vagna Iris Almeida Oliveira
Advogado: Onilde Cavalcante De Andrade Carvalho (OAB:BA43447-A)
Espólio: Onilde Cavalcante De Andrade Carvalho
Advogado: Onilde Cavalcante De Andrade Carvalho (OAB:BA43447-A)
Advogado: Robertto Lemos E Correia (OAB:BA7672-A)
Advogado: Roberto De Oliveira Aranha (OAB:BA14903-A)
Advogado: Keise Juliana Dos Santos Barbosa (OAB:BA46110-A)
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Advogado: Leones Almeida Gomes (OAB:BA8044-A)
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Advogado: Fernanda Samartin Fernandes Paschoal (OAB:BA28164-A)
Espólio: Robertto Lemos E Correia Registrado(a) Civilmente Como Robertto Lemos E Correia
Espólio: Keise Juliana Dos Santos Barbosa
Espólio: Fabiano Samartin Fernandes
Espólio: Fernanda Samartin Fernandes Paschoal
Espólio: Roberto De Oliveira Aranha
Espólio: Wagner Veloso Martins
Espólio: Leones Almeida Gomes
Espólio: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 713
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
0004448-11.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Representante/noticiante: Aldeir De Souza Santos
Representante/noticiante: Joao Araujo Leal
Representante/noticiante: Joao Batista Almeida Cavalcanti
Representante/noticiante: Joel Dourado De Sousa
Representante/noticiante: Jose Goncalves Dos Santos Filho
Representante/noticiante: Jose Ivan Paim De Araujo
Representante/noticiante: Jose Jailton Moreira Dos Santos
Representante/noticiante: Lindemar De Araujo Souza
Representante/noticiante: Maria Madalena De Lima Amorim
Representante/noticiante: Pedro De Oliveira Santiago
Representante/noticiante: Roque De Santana Santos
Representante/noticiante: Ubaldino Goncalves Dos Santos
Representante/noticiante: Valdez Santos Mendes
Advogado: Robertto Lemos E Correia (OAB:BA7672-A)
Advogado: Bruno Pinho Oliveira Rosa (OAB:BA29540-A)
Advogado: Diana Perez Rios (OAB:BA22371-A)
Litisconsorte: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Interessado: Superintendência De Previdência Do Estado Da Bahia - Suprev
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0004448-11.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
REPRESENTANTE/NOTICIANTE: ALDEIR DE SOUZA SANTOS e outros (12)
Advogado(s): ROBERTTO LEMOS E CORREIA registrado(a) civilmente como ROBERTTO LEMOS E CORREIA (OAB:BA-
7672-A), BRUNO PINHO OLIVEIRA ROSA (OAB:BA29540-A), DIANA PEREZ RIOS (OAB:BA22371-A)
LITISCONSORTE: Secretário da Administração do Estado da Bahia e outros
Advogado(s):
MK5
DESPACHO
Certifique a Secretaria quanto a formação dos precatórios na forma informada pela parte credora no evento 35289889.
Emitidos: arquive-se.
Em vista do dever de cooperação, intimo a parte credora a informar a formação ou não dos precatórios, adotando medidas para
sua emissão no prazo de 5 (cinco) dias.
Decorrido o prazo sem resposta: arquive-se.
Publique-se. Cumpra-se.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 714
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
0011685-33.2016.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Elder Meneses Dos Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Impetrado: Secretario Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Franklin Ourives Dias Da Silva
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0011685-33.2016.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: Elder Meneses dos Santos
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
MK5
DECISÃO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por ELDER MENESES DOS SANTOS, policial militar, em face de ato do SECRE-
TÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e COMANDANTE GERAL DA POLICIA MILITAR para que, em epítome,
lhe seja garantida a percepção do auxílio transporte na forma do art. 92, alínea “h)” da lei 7.990/01.
Sustentam que com o advento da Medida Provisória 1.783/1999, regulamentada pelo Decreto 2.963-2/1999, tornou-se líquido e
certo o direito de percepção pelos militares de auxílio transporte; ampara seu pedido, ainda, no Estatuto dos Servidores Civis do
Estado da Bahia, lei 6.677/94, alterada pela lei 7.023/97; a existência de direito adquirido e ato omissivo dos impetrados que se
posterga por treze anos, pelo que requerem liminarmente o pagamento da verba requerida no valor de R$ 250,00 (duzentos e
cinquenta reais) mensais, que deve ser paga até o seu desligamento ou aposentadoria, verba que espera seja mantida quando
do julgamento meritório; em caso de indeferimento da liminar pagamento das parcelas acrescidas de juros e correção a partir da
impetração, bem assim a condenação dos impetrados no pagamento de honorários advocatícios trazendo aos autos jurisprudên-
cia desta Corte de Justiça.
É o relatório no que interessa até este momento.
Na decisão do evento 12532401 - Pág. 2 determinei o sobrestamento do feito frente ao IRDR 0007725-69.2016.8.05.0000 que
visa uniformizar “A questão de direito repetitiva a solucionar respeita à concessão de auxílio transporte aos policiais militares do
Estado da Bahia, nos moldes previstos no art. 92, inciso V, letra “h” da Lei Estadual nº 7.990/2001.”.
O referido Incidente já foi julgado firmando tese sobre o período anterior à vigência do Decreto Estadual nº 18.825/2019, com a
concessão/pagamento do auxílio-transporte aos policiais militares do Estado da Bahia deve ser apreciada, na mesma conta e
época da remuneração mensal, de acordo com o quanto previsto no art. 3º, caput, e §§ 1º, 2º, 3º e 4º, do Decreto Estadual nº
6.192/97, observando-se que o valor do benefício deverá ser calculado de acordo com o número de deslocamentos diários de
transporte coletivo realizado, o número de dias em que o beneficiário deva comparecer ao serviço no mês de referência e o valor
da tarifa oficial.
Ocorre que houve apresentação de recursos aos Tribunais Superiores o que leva ao sobrestamento por efeito automático na
forma do §5º, do art. 982, do CPC:
“Art. 982. Admitido o incidente, o relator:
I - suspenderá os processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitam no Estado ou na região, conforme o caso;
(…)
§ 5º Cessa a suspensão a que se refere o inciso I do caput deste artigo se não for interposto recurso especial ou recurso extra-
ordinário contra a decisão proferida no incidente.”
Da leitura do referido parágrafo se pode perceber que a continuidade da suspensão é automática com a apresentação de recur-
sos aos Tribunais Superiores.
Vou ao STJ sobre a matéria:
“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS. RECURSOS
EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL. EFEITO SUSPENSIVO AUTOMÁTICO. NECESSIDADE DE AGUARDAR O JULGAMENTO
DOS TRIBUNAIS SUPERIORES. ARTS. 982, § 5º, E 987, §§ 1º E 2º, DO CPC. RECURSO PROVIDO.” (STJ, Segunda Turma,
REsp 1869867/SC, Relator Ministro Og Fernandes, DJe de 03.05.2021)
Do exposto é que refluindo do entendimento anterior, evitando possíveis nulidades posteriores, mantenho a ordem de sobresta-
mento do feito, até a finalização do julgamento dos recursos apresentados aos Tribunais Superiores em face do IRDR 0007725-
69.2016.8.05.0000.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 715
Faculto às partes, julgados os referidos recursos e transitado em julgado o feito, informar a esta Relatoria para andamento da
ação.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 30 de novembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8006938-59.2020.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Jose Marcio De Sousa Oliveira
Advogado: Uebert Vinicius Das Neves Ramos (OAB:BA74574)
Parte Re: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8006938-59.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: JOSE MARCIO DE SOUSA OLIVEIRA
Advogado(s): UEBERT VINICIUS DAS NEVES RAMOS (OAB:BA74574)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
MK5
DECISÃO
Cuidam os autos de execução autônoma intentada por JOSE MARCIO DE SOUSA OLIVEIRA em razão de segurança concedida
nos autos do processo 0003818-23.2015.8.05.0000, Mandado de Segurança impetrado por Associação de Policiais e Bombeiros
de Seus Familiares do Estado da Bahia – ASPRA/BA, em face do Governador e do Secretário da Administração do Estado da
Bahia.
A impugnação a execução foi acolhida em parte “...para reconhecer como devido o valor de duas passagens por dia, moneta-
rizadas pelo valor praticado em cada dia, conforme determinações da municipalidade à época, contado apenas entre os dias
09/03/2015 e até 31/12/2018, com correção monetária pela Taxa Referencial (TR) entre 09/03/2015 e até 25/03/2015 e, a partir
de 26/03/2015, pelo IPCA-E. De tais valores devem ser abatidos 6% (seis por cento) do vencimento básico, por força do art. 3º,
do Decreto 6.192/97, cuja aplicação é defendida pela própria parte exequente.”.
Apresentados aclaratórios foram os mesmos rejeitados.
Nesse ínterim a parte credora apresentou novos cálculos de ID 10871341 no importe de R$ 7.011,35 (sete mil, onze reais e trinta
e cinco centavos).
No evento 31451916 determinei a intimação do Estado “...por sua Douta Procuradoria para, em 10 (dez) dias falar sobre os novos
cálculos de evento 10871341, sob pena de homologação dos mesmos em caso de silêncio.”.
É o que importa relatar. Decido.
Intimado em 05/08/2022 (ID 32682414) o Estado quedou-se inerte.
Frente a ausência de impugnação pelo Estado, HOMOLOGO OS CÁLCULOS de evento 10871341 e determino a expedição do
competente RPV para pagamento do valor de R$ 7.011,35 (sete mil, onze reais e trinta e cinco centavos).
Deve a parte credora diligenciar, junto a Secretaria, a expedição da competente RPV.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 30 de novembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8049296-68.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Vando Dos Santos Silva
Advogado: David Pereira Bispo (OAB:BA64130-A)
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 716
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049296-68.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: VANDO DOS SANTOS SILVA
Advogado(s): DAVID PEREIRA BISPO (OAB:BA64130-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
MK5
DECISÃO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por VANDO DOS SANTOS SILVA, policial militar da reserva, em face de ato do
SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA para que, em epítome, estes procedam a imediata equiparação
dos proventos do impetrante aos profissionais da ativa com incorporação da GAP nas referências IV e V.
Pede, ainda, a gratuidade da justiça.
É o que importa relatar. Decido o pedido de tutela antecipada.
Em vista os documentos adunados defiro a parte impetrante os benefícios da gratuidade da Justiça.
No caso dos autos, em que pese o brilhante esforço fático, técnico e jurídico da parte impetrante entendo que a mesma não faz
jus à concessão da medida antecipatória de tutela.
Com efeito, estabelece o art. 7º, § 2º da Lei nº. 12.016/2009 que “não será concedida medida liminar que tenha por objeto a com-
pensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de
servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza”.
Não obstante tal previsão, dispõe o art. 2º-B da Lei nº. 9.494/97 que “a sentença que tenha por objeto a liberação de recurso,
inclusão em folha de pagamento, reclassificação, equiparação, concessão de aumento ou extensão de vantagens a servidores
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive de suas autarquias e fundações, somente poderá ser exe-
cutada após seu trânsito em julgado”.
Veja-se, portanto, que a legislação veda expressamente a concessão de medida antecipatória que implique em equiparação,
concessão ou extensão de vantagens a servidores públicos, entendimento esse que reputo aplicável ao caso dos autos, o qual
versa sobre a equiparação da parte impetrante aos policiais em atividade e aplicação de gratificação de atividade policial em
referência com valores sabidamente superiores aos até então percebidos.
Importa salientar, ainda, o decurso de tempo entre a aposentação e o ingresso com a ação mandamental que depõe contra a
urgência requerida no provimento afastando o perigo na demora, máxime diante dos valores já percebidos pelo mesmo e devi-
damente demonstrado no aviso de crédito juntado aos autos.
Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de antecipação dos efeitos da tutela.
Notifique-se a autoridade dita coatora, para que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações que entender necessárias.
Cientifique-se também o Estado da Bahia, na pessoa do Procurador-Geral do Estado para, querendo, integrar a lide (art. 7º,
inciso II, da Lei n.º 12.016/2009).
Prestada ou não as informações, dê-se vista à Douta Procuradoria de Justiça.
Após: retornem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 30 de novembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8049359-93.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Luiz Antonio Dias Da Costa
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049359-93.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: LUIZ ANTONIO DIAS DA COSTA
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A)
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
MK5
DECISÃO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por LUIZ ANTONIO DIAS DA COSTA, policial militar da reserva, em face de ato
do SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA para, em epítome, sejam os impetrados obrigados a ajustar a
CET paga nos proventos do impetrante para o percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento).
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 717
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8014107-63.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Antonio Carlos Santos De Oliveira
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:BA32817-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8014107-63.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ANTONIO CARLOS SANTOS DE OLIVEIRA
Advogado(s): RODRIGO VIANA PANZERI (OAB:BA32817-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
MK5
DESPACHO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por ANTONIO CARLOS SANTOS DE OLIVEIRA, policial militar da reserva, em
face de ato do SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA para que, em epítome, este proceda a imediata
equiparação dos proventos do impetrante aos profissionais da ativa com incorporação da GAP nas referências IV e V.
A segurança foi concedida em parte “...para reconhecer e garantir a parte impetrante o direito a percepção da GAP IV, desde a
impetração, com consequente evolução para a GAP V, após a percepção por 12 (doze) meses da referência IV, com consequente
direito à percepção das diferenças havidas desde a impetração, com correção na forma estabelecida pela EC 113/2021. Ficam
ressalvados e devem ser abatidos os valores já percebidos a título de GAP, durante o período abraçado pela ação mandamental,
desde a impetração.”.
Intimado em 31/03/2022 (ID 26727734) não houve recurso pelo Estado, tendo ocorrido evidente trânsito em julgado e a parte
impetrante requerido execução no evento 31262855 para implantação da GAP na referência V.
No evento 32223493 intimei o Estado para cumprimento, sob pena de multa diária de R$ 50,00 (cinquenta reais) limitada, inicial-
mente, a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
O Estado foi intimado em 08/08/2022 (ID 32779045) e já em 18/08/2022 (evento 33206873) informou adoção de medidas para
cumprimento.
A parte impetrante, por seu turno, na petição de ID 34504472 informa descumprimento e pede providências.
É o que importa relatar. Decido.
Como bem ressaltei na decisão de ID 32223493 “Cumprida a obrigação deve a parte impetrante informar nos autos e providen-
ciar meios para execução de possíveis valores retroativos devidos, devendo atentar para a data de fechamento da folha que, por
vezes, impede o cumprimento no mesmo mês de intimação.”, grifei.
Com a petição em que informa o descumprimento a parte impetrante juntou o contracheque de agosto/2022 (evento 34504474)
cujo fechamento se deu em data próxima da intimação para cumprimento da ordem.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 718
Do exposto, intime-se o Estado por sua Douta Procuradoria para que, em 5 (cinco) dias comprove o cumprimento da obrigação
ou as medidas efetivas para seu cumprimento, justificando caso ainda não tenha sido cumprida a obrigação sob pena de majo-
ração da multa já imposta.
Decorrido o prazo: certifique-se e retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 30 de novembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8006430-32.2019.8.05.0103 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Representante/noticiante: Arlexsilvania Costa Ramos
Advogado: Paulo Martins Smith (OAB:BA21404-A)
Representante/noticiante: Manoel Ramos Filho
Advogado: Paulo Martins Smith (OAB:BA21404-A)
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Litisconsorte: San Lipe Servico De Remocao Deposito E Guarda De Veiculos Eireli - Me
Litisconsorte: (departamento Estadual De Trânsito Da Bahia)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário De Segurança Pública Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8006430-32.2019.8.05.0103
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
REPRESENTANTE/NOTICIANTE: ARLEXSILVANIA COSTA RAMOS e outros
Advogado(s): PAULO MARTINS SMITH (OAB:BA21404-A)
LITISCONSORTE: ESTADO DA BAHIA e outros (5)
Advogado(s):
MK7
DECISÃO
Trata-se de mandado de segurança impetrado por MANOEL RAMOS FILHO e ARLEXSILVANIA COSTA RAMOS em face de ato
dito ilegal atribuído ao GOVERNADOR, Secretário de Segurança Pública, DIRETOR DO DETRAN, todos do Estado da Bahia,
bem ainda ao DIRETOR DA SAN LIPE SERVIÇO DE REMOÇÃO DEPOSITO E GUARDA DE VEÍCULOS EIRELI – ME, consis-
tente em remoção ilegal do veículo de placa policial PJE 2859, Marca/Modelo: FORD/FIESTA 1.5 LS, de cor vermelha.
Ao ID 25372566 declarada a incompetência do juízo primevo.
Redistribuídos os autos a esta Relatoria, fora proferido despacho de ID 25457710 determinando que os impetrantes se manifes-
tassem com relação a persistência de eventual violação de direito líquido e certo, dado o grande lapso temporal entre a impetra-
ção (2019) e a redistribuição (2022), bem ainda demonstrassem a alegada hipossuficiência.
Ao ID 26593896 o impetrante Manoel Ramos filho requereu a desistência da ação mandamental.
Já ao ID 26762003 ARLEXSILVANIA COSTA RAMOS juntou documentos e ratificou o pedido de gratuidade de justiça.
Ao ID 32137467, indeferi o benefício de gratuidade de justiça e determinei o recolhimento das custas de ingresso, tendo a parte
deixado o prazo transcorrer in albis.
É o relatório. Passo a decidir.
De acordo com o artigo 290 do atual Código de Processo Civil, “será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na
pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias”.
Ademais, segundo o STJ, o “cancelamento da distribuição, por falta de pagamento das custas iniciais, não depende de prévia
intimação da parte. Precedentes.” (AgInt no AREsp 956.522⁄MS, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado
em 21/02/2017, DJe 02/03/2017).
No caso, a parte impetrante não logrou êxito em comprar sua qualidade de hipossuficiente e, quando instada a recolher as custas
de ingresso, deixou o prazo transcorrer in albis.
Nesse contexto, impõe-se o cancelamento da distribuição e consequente indeferimento da inicial mandamental/denegação da
segurança.
Conclusão.
Posto isso, DETERMINO o cancelamento da distribuição da vertente ação mandamental, com fulcro no artigo 290 do Códi-
go de Processo Civil, e, por conseguinte, DENEGO A SEGURANÇA postulada nos termos do artigo 6º, § 5º, da Lei Federal
n.º12.016/2009 c⁄c artigo 485, I, do Estatuto Processual em vigor.
Publique-se. Intimem-se.
Após, não havendo requerimentos, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se os autos com baixa em seus assentamen-
tos.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 719
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8009484-19.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Roberto De Melo Assuncao
Advogado: Jorge Santos Rocha Junior (OAB:BA12492-A)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: . Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8009484-19.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ROBERTO DE MELO ASSUNCAO
Advogado(s): JORGE SANTOS ROCHA JUNIOR (OAB:BA12492-A)
IMPETRADO: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
MK2/7
DECISÃO
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA, com pedido liminar, impetrado por ROBERTO DE MELO ASSUNCAO contra ato
reputado ilegal atribuído ao SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO estadual, consistente no pedido de reajuste de vencimentos/
proventos do Impetrante à atual base remuneratória percebida pelos lúcidos Desembargadores do EG. Tribunal Baiano
Ao ID 26019743 determinei o recolhimento das custas de ingresso, tendo o impetrante cumprido a determinação ao ID 26307386.
Ao ID 31674561 determinei a intimação das partes para se manifestarem sobre questão de ordem, mormente a subsunção do
caso dos autos ao Tema 1202 do STF.
Em seguida, o impetrante alegou que a questão já havia transitado em julgado, juntado Acordão paradigma.
Ao ID 35794451 o Estado da Bahia pugnou pela suspensão do feito.
Eis o relato do essencial. Passo a decidir.
Na hipótese, entendo que a matéria encontra-se sobrestada no âmbito desta Corte, na medida em que foi submetida, nos termos
do art. 976 e ss. do CPC, a julgamento pelo rito do Incidente de Resolução de Demanda Repetitiva (IRDR).
É que em acórdão lavrado na sessão de julgamento do dia 25.08.2016, da relatoria do Desembargador Baltazar Miranda Saraiva,
a Seção Cível de Direito Público, deste Tribunal, admitiu o incidente de resolução de demandas repetitivas tombado nº 0006792-
96.2016.8.05.0000 que versa sobre “controvérsia acerca do referencial do teto remuneratório aplicável aos servidores públicos
estaduais do Poder Executivo, em que se visa a fixação de tese jurídica acerca da ausência de vigência, ou restabelecimento
de vigência, do art. 34, § 5º, da Constituição Estadual, a teor do quanto disposto pela Emenda Constitucional nº 41/2003 e pela
Emenda Constitucional nº 47/2005”.
Ora, analisando o artigo 982, § 5º, do CPC/2015, verifica-se que cessa a suspensão do IRDR se, e somente se, não for interposto
Recurso Especial ou Recurso Extraordinário contra a decisão proferida no incidente.
Além disso, o artigo 987, §§ 1º e 2º, do mesmo diploma legal, dispõe que os recurso extraordinário ou especial terão efeito
suspensivo e que somente após “apreciado o mérito do recurso, a tese jurídica adotada pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo
Superior Tribunal de Justiça será aplicada no território nacional a todos os processos individuais ou coletivos que versem sobre
idêntica questão de direito”.
Neste sentido, entendimento do STJ:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS. RECURSOS
EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL. EFEITO SUSPENSIVO AUTOMÁTICO. NECESSIDADE DE AGUARDAR O JULGAMENTO
DOS TRIBUNAIS SUPERIORES. ARTS. 982, § 5º, E 987, §§ 1º E 2º, DO CPC. RECURSO PROVIDO. 1. Cinge-se a controvérsia
a definir se a suspensão dos feitos cessa tão logo julgado o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas pelo TJ/TRF, com
a aplicação imediata da tese, ou se é necessário aguardar o julgamento dos recursos excepcionais eventualmente interpostos.
2. No caso dos recursos repetitivos, os arts. 1.039 e 1.040 do CPC condicionam o prosseguimento dos processos pendentes
apenas à publicação do acórdão paradigma. Além disso, os acórdãos proferidos sob a sistemática dos recursos repetitivos não
são impugnáveis por recursos dotados de efeito suspensivo automático. 3. Por sua vez, a sistemática legal do IRDR é diversa,
pois o Código de Ritos estabelece, no art. 982, § 5º, que a suspensão dos processos pendentes, no âmbito do IRDR, apenas
cessa caso não seja interposto recurso especial ou recurso extraordinário contra a decisão proferida no incidente. 4. Além disso,
há previsão expressa, nos §§ 1º e 2º do art. 987 do CPC, de que os recursos extraordinário e especial contra acórdão que julga
o incidente em questão têm efeito suspensivo automático (ope legis), bem como de que a tese jurídica adotada pelo STJ ou pelo
STF será aplicada, no território nacional, a todos os processos individuais ou coletivos que versem sobre idêntica questão de
direito. 5. Apesar de tanto o IRDR quanto os recursos repetitivos comporem o microssistema de julgamento de casos repetitivos
(art. 928 do CPC), a distinção de tratamento legal entre os dois institutos justica-se pela recorribilidade diferenciada de ambos.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 720
De fato, enquanto, de um lado, o IRDR ainda pode ser combatido por REsp e RE, os quais, quando julgados, uniformizam a
questão em todo o território nacional, os recursos repetitivos rmados nas instâncias superiores apenas podem ser objeto de em-
bargos de declaração, quando cabíveis e de recurso extraordinário, contudo, este. sem efeito suspensivo automático. 6. Admitir
o prosseguimento dos processos pendentes antes do julgamento dos recursos extraordinários interpostos contra o acórdão do
IRDR poderia ensejar uma multiplicidade de atos processuais desnecessários, sobretudo recursos. Isso porque, caso se admita
a continuação dos processos até então suspensos, os sujeitos inconformados com o posicionamento rmado no julgamento do
IRDR terão que interpor recursos a m de evitar a formação de coisa julgada antes do posicionamento denitivo dos tribunais su-
periores. 7. Ademais, com a manutenção da suspensão dos processos pendentes até o julgamento dos recursos pelos tribunais
superiores, assegura-se a homogeneização das decisões judiciais sobre casos semelhantes, garantindo-se a segurança jurídica
e a isonomia de tratamento dos jurisdicionados. Impede-se, assim, a existência - e eventual trânsito em julgado - de julgamentos
conitantes, com evidente quebra de isonomia, em caso de provimento do REsp ou RE interposto contra o julgamento do IRDR. 8.
Em suma, interposto REsp ou RE contra o acórdão que julgou o IRDR, a suspensão dos processos só cessará com o julgamento
dos referidos recursos, não sendo necessário, entretanto, aguardar o trânsito em julgado. O raciocínio, no ponto, é idêntico ao
aplicado pela jurisprudência do STF e do STJ ao RE com repercussão geral e aos recursos repetitivos, pois o julgamento do
REsp ou RE contra acórdão de IRDR é impugnável apenas por embargos de declaração, os quais, como visto, não impedem a
imediata aplicação da tese rmada. 9. Recurso especial provido para determinar a devolução dos autos ao Tribunal de origem a m
de que se aguarde o julgamento dos recursos extraordinários interpostos (não o trânsito em julgado, mas apenas o julgamento
do REsp e/ou RE) contra o acórdão proferido no IRDR n. 0329745-15.2015.8.24.0023. (REsp 1869867/SC, Rel. Ministro OG
FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/04/2021, DJe 03/05/2021)
Na espécie, observo que no bojo de Recurso Extraordinário em Incidente de Resolução de Demanda Repetitiva nº 0006792-
96.2016.8.05.0000 a Vice-Presidência desta Corte não apenas admitiu o apelo extremo, como atribui-lhe efeito suspensivo, ex
vi do art. 987, § 1º, do CPC.
E mais. A controvérsia constitucional suscitada no recurso – “Recurso extraordinário em que se discute, à luz dos artigos 37,
XI e §§ 11 e 12, da Constituição Federal, a vigência do artigo 34, § 5º, da Constituição do Estado da Bahia, na redação dada
pela Emenda à Constituição Estadual 07/1999, que previa como teto remuneratório único dos servidores estaduais o subsídio
mensal, em espécie, dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, considerando a superveniência das Emendas Constitucio-
nais 41/2003 e 47/2005” – teve Repercussão Geral reconhecida, em 24/03/2022, pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, no
julgamento do RE 1355112/BA (TEMA 1202/STF), atraindo a aplicação do art. 1.035, §5º, do CPC: “Reconhecida a repercussão
geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional”.
Ademais, malgrado a parte impetrante alegue que o tema encontra-se suplantado pela coisa julgada, não colacionou qual-
quer prova nos autos nesse sentido, sendo certo que o Acórdão juntado, referente ao feito n. 8004970-28.2019.8.05.0000 (ID
32959725), envolve outras partes que não o impetrante, inexistindo vinculação deste juízo à decisão ali prolatada, quando mais
existindo discussão sobre o tema no âmbito da Corte Constitucional.
Advirto, ainda, o impetrante, quanto ao dever de se comportar de acordo com a boa-fé processual, bem ainda cooperar para de-
cisão de mérito justa e efetiva, tudo na forma dos arts. 5º e 6º, do CPC, sob pena de imposição de multa por litigância de má-fé.
Em sendo assim, visando prevenir nulidades e considerando os termos do CPC, e o posicionamento do STJ sobre o tema, em
que pese o julgamento de mérito do incidente de resolução de demandas repetitivas nº 0006792-96.2016.8.05.0000, sob a rela-
toria do Em. Des. BALTAZAR MIRANDA SARAIVA, com fixação de tese jurídica vinculante para o Tema nº 05, imperioso se faz
a suspensão do presente processo até o julgamento de Recursos Extraordinário acima referenciado.
Conclusão.
Ante o exposto, forte no art. 982, §5º c/c art. 987, §1º e 2º e art. 1.035, §5º, todos do CPC, DETERMINO O SOBRESTAMENTO
DO FEITO ATÉ JULGAMENTO DEFINITIVO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 1355112 (TEMA 1202), devendo os autos
aguardarem em Secretaria até o desfecho da discussão travada no apelo extremo referenciado.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 30 de novembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8029232-37.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Celeste Maria Amaral Rocha Dos Santos
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8029232-37.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: CELESTE MARIA AMARAL ROCHA DOS SANTOS
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 721
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8030774-90.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Estado Da Bahia
Espólio: Maria Madalena Fiais Santos
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8030774-90.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
ESPÓLIO: MARIA MADALENA FIAIS SANTOS
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
MK7
DESPACHO
Cuida-se de pedido formulado por MARIA MADALENA FIAIS SANTOS, objetivando o cumprimento individual do Acórdão profe-
rido nos autos do Mandado de Segurança nº 8016794-81.2019.8.05.0000.
De partida, defiro o pedido de gratuidade de justiça formulado pela Requerente, porquanto demonstrada a sua condição de hi-
possuficiência através do contracheque colacionado aos autos.
No mais, com fulcro no art. 535 do CPC, intime-se o Estado da Bahia, na pessoa do seu representante judicial, para, querendo,
no prazo de 30 (trinta) dias, impugnar a execução, manifestando-se acerca da petição com pedido de cumprimento de obrigação
de fazer.
Transcorrido o prazo, retornem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8030836-33.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Abigail Oliveira Rodrigues
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8030836-33.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: ABIGAIL OLIVEIRA RODRIGUES
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 722
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8031154-16.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Normaleide Silva De Queiroz
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8031154-16.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: NORMALEIDE SILVA DE QUEIROZ
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
MK7
DESPACHO
A teor do disposto no art. 10, do CPC, intime-se a parte exequente para que, no prazo de 15(quinze) dias, manifeste-se sobre
contestação e documentos colacionados pelo Estado da Bahia.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
0003335-90.2015.8.05.0000 Embargos À Execução
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Jane Evangelista De Matos Araujo
Advogado: Indira Porto Cruz (OAB:BA21850-A)
Advogado: Igor Saulo Ferreira Rocha Assuncao (OAB:BA22709-A)
Embargante: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS À EXECUÇÃO n. 0003335-90.2015.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: Jane Evangelista de Matos Araujo
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 723
Advogado(s): INDIRA PORTO CRUZ (OAB:BA21850-A), IGOR SAULO FERREIRA ROCHA ASSUNCAO (OAB:BA22709-A)
MK7
DESPACHO
Vistos, etc.
Diante do quanto certificado ao ID 37245854, intime-se a parte exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, juntar aos autos
contrato de honorários, suas informações bancárias e dos patronos que lhe representam nos autos, bem como demais docu-
mentos necessários ao destacamento de honorários e expedição de ofício requisitório, tudo na forma do Decreto Judiciário n.
514/2022.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 30 de novembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8033637-16.2022.8.05.0001 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Representante/noticiante: Hugo Rafael Monteiro De Oliveira Santos
Advogado: Grazielle Venancio Dos Santos (OAB:SE10835-A)
Litisconsorte: Ibfc - Instituto Brasileiro De Formacao E Capacitacao
Impetrado: Secretário De Administraçao Do Estado Da Bahia - Saeb
Impetrado: Comandante Geral Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Do Corpo De Bombeiros Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8033637-16.2022.8.05.0001
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
REPRESENTANTE/NOTICIANTE: HUGO RAFAEL MONTEIRO DE OLIVEIRA SANTOS
Advogado(s): GRAZIELLE VENANCIO DOS SANTOS (OAB:SE10835-A)
LITISCONSORTE: IBFC - INSTITUTO BRASILEIRO DE FORMACAO E CAPACITACAO e outros (3)
Advogado(s):
MK1/7
DESPACHO
Chamo o feito à ordem.
A teor do art. 10, do CPC, intimem-se as partes para se manifestarem, no prazo de 15 (quinze) dias, sobre a suspensão do trâ-
mite dos presentes autos em razão do quanto foi decidido no bojo do IRDR nº. 8034581-89.2020.8.05.0000, anotando-se que,
malgrado o julgamento meritório do referido Incidente, não escoou o prazo para interposição de recurso especial e extraordinário,
valendo o quanto disposto no art. 987, §1º, do CPC.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8041100-46.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Acacia Natercia Doroteia Silva Lopes
Advogado: Carlos Eduardo Martins Dourado (OAB:BA51801-A)
Advogado: Ivan Luis Lira De Santana (OAB:BA52056-A)
Advogado: Marcelo Alves Dos Anjos (OAB:BA51816-A)
Advogado: Henrique Oliveira De Andrade (OAB:BA49133-A)
Advogado: Paulo Rodrigues Velame Neto (OAB:BA51805-A)
Advogado: Thais Figueredo Santos (OAB:BA51807-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 724
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8041100-46.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: ACACIA NATERCIA DOROTEIA SILVA LOPES
Advogado(s): IVAN LUIS LIRA DE SANTANA (OAB:BA52056-A), CARLOS EDUARDO MARTINS DOURADO (OAB:BA51801-A),
MARCELO ALVES DOS ANJOS (OAB:BA51816-A), HENRIQUE OLIVEIRA DE ANDRADE (OAB:BA49133-A), PAULO RODRI-
GUES VELAME NETO (OAB:BA51805-A), THAIS FIGUEREDO SANTOS (OAB:BA51807-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
MK7
DESPACHO
Vistos, etc.
Diante do quanto certificado, intime-se a parte exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, juntar aos autos contrato de hono-
rários, suas informações bancárias e dos patronos que lhe representam nos autos, bem como demais documentos necessários
ao destacamento de honorários e expedição de ofício requisitório, tudo na forma do Decreto Judiciário n. 514/2022.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8020444-34.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Rodolfo Macedo Cruz Pimenta
Advogado: Danilo Souza Ribeiro (OAB:BA18370-A)
Embargante: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Embargante: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8020444-34.2022.8.05.0000.2.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
EMBARGADO: RODOLFO MACEDO CRUZ PIMENTA
Advogado(s): DANILO SOUZA RIBEIRO (OAB:BA18370-A)
MK1
DESPACHO
Vistos, etc.
Determino a intimação do embargado para, querendo e no prazo de lei, oferecer razões de contrariedade aos presentes aclara-
tórios.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8002043-55.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Joilton De Oliveira Santos
Advogado: Jose Nilton Cardoso De Assis (OAB:BA33062-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 725
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8002043-55.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JOILTON DE OLIVEIRA SANTOS e outros (3)
Advogado(s): JOSE LUIZ MACHADO CAFEZEIRO JUNIOR (OAB:BA22338-A), JOSE NILTON CARDOSO DE ASSIS (OAB:BA-
33062-A)
IMPETRADO: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
MK1
DESPACHO
Vistos, etc.
Recolhidas as custas processuais discriminadas ao ID nº 21931099, através dos comprovantes e petição de ID nº 33650495;
torno sem efeito a ordem constante no despacho de ID nº 33288324, ao passo em que determino o retorno dos autos a Secretaria
para arquivamento com baixa em seus assentamentos.
Cumpra-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8015114-90.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Cintia Paula Camargo Santos Cordeiro
Advogado: Mayer Chagas Flores (OAB:BA22951-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario De Educação Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8015114-90.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: CINTIA PAULA CAMARGO SANTOS CORDEIRO
Advogado(s): MAYER CHAGAS FLORES (OAB:BA22951-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
MK1
DESPACHO
Vistos, etc.
Retornam os autos novamente conclusos, sem cumprimento integral ao despacho de ID nº 20335482, eis que pendente de re-
messa ao Parquet para opinativo.
Cumpra-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8009110-37.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrante: Pinkerton’s Security Vigilncia E Seguranca - Eireli - Epp
Advogado: Ricardo Simoes Xavier Dos Santos (OAB:BA21307-A)
Advogado: Etis Souza Rios Neto (OAB:BA55216-A)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8009110-37.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: PINKERTON’S SECURITY VIGILNCIA E SEGURANCA - EIRELI - EPP
Advogado(s): RICARDO SIMOES XAVIER DOS SANTOS (OAB:BA21307-A), ETIS SOUZA RIOS NETO (OAB:BA55216-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
MK1
DECISÃO
Vistos, etc.
Devidamente intimada do despacho de ID nº 32554898, a parte impetrante quedou-se inerte.
Ante o exposto, inexistindo recursos e/ou incidentes pendentes de julgamento, determino o retorno dos autos a Secretaria para
arquivamento com baixa em seus assentamentos.
Cumpra-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8001531-09.2019.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Prefeito De Salvador
Impetrado: Secretário De Planejamento, Tecnologia E Gestão Do Município De Salvador
Impetrante: Angela Maria Dos Santos
Advogado: Rodrigo Almeida Francisco (OAB:BA49515-A)
Interveniente: Municipio De Salvador
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8001531-09.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ANGELA MARIA DOS SANTOS
Advogado(s): RODRIGO ALMEIDA FRANCISCO (OAB:BA49515-A)
IMPETRADO: Prefeito de Salvador e outros
Advogado(s):
MK1
DESPACHO
Vistos, etc.
Em prestígio ao contraditório substancial, determino a intimação da impetrante para, querendo e no prazo de lei, falar sobre a
impugnação e documentos de ID nº 33864738.
P.I.C.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8032192-63.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Andreilson Bezerra Da Silva
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Larissa Rodrigues Farias
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Henrique Alves Dos Santos
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Leticia Karoline Yamakawa
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Emily Cecilia Ferreira
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Antonio Mendes Junior
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Joao Felipe Soares Gomes
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Lucy Mara De Oliveira Franca
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Viliane Sousa Do Espirito Santo
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Arthur Manoel Da Silva Santos
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Monalisa Alves Dos Santos
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Marina Moura Soares
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Adrissia Vieira Cavalcante
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Jonas Augusto Leite Arantes
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Lara Carneiro Sampaio
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Patricia Pereira De Oliveira
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Gabriela Mariana Gomes Silva
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Isis De Andrade Vieira
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Danilo Carlos De Sa Leite
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Beatriz Neves Moreira
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Jesse Machado Freire
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Anny Karolynne Bispo Dos Santos
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Marcelo Jose Monteiro Mota
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Emanuella Rodrigues Eloi
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Eliane Cristina Da Silva
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Hevellyn Martins De Souza
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Cinthia De Almeida Coutinho
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Izabella Joyce Dos Santos Bernardino
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Creusa Matos Dos Santos Registrado(a) Civilmente Como Creusa Matos Dos Santos
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Iasmin Loren Barbosa Silva
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Thalita Mara Mendes Cavalcante
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 728
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8032192-63.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: ANDREILSON BEZERRA DA SILVA e outros (37)
Advogado(s): ADAUHEBER MACEDO DA SILVA (OAB:PR97584)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros (3)
Advogado(s):
MK1
DECISÃO
Vistos, etc.
Devidamente intimados do despacho de ID nº 32653793, os impetrantes compareceram ao ID nº 32852235 para requerer a
desistência da ação.
Isto posto, não persistindo o interesse-utilidade no prosseguimento do feito, HOMOLOGO o pedido de DESISTÊNCIA, devendo
os autos retornarem a Secretaria para arquivamento e baixa na distribuição.
Cumpra-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8032192-63.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Andreilson Bezerra Da Silva
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Larissa Rodrigues Farias
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Henrique Alves Dos Santos
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Leticia Karoline Yamakawa
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Emily Cecilia Ferreira
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Antonio Mendes Junior
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Joao Felipe Soares Gomes
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Lucy Mara De Oliveira Franca
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Viliane Sousa Do Espirito Santo
Advogado: Adauheber Macedo Da Silva (OAB:PR97584)
Impetrante: Arthur Manoel Da Silva Santos
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 729
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8032192-63.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 730
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8022158-63.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Suelem Maria Santana Pinheiro Ferreira
Advogado: Danilo Souza Ribeiro (OAB:BA18370-A)
Impetrado: Secretario De Administraçao Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8022158-63.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: SUELEM MARIA SANTANA PINHEIRO FERREIRA
Advogado(s): DANILO SOUZA RIBEIRO (OAB:BA18370-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE ADMINISTRAÇAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
MK1
DESPACHO
Vistos, etc.
Determino a intimação da parte impetrante, para que tome ciência da certidão de ID nº 37978815 e adote a(s) providência(s) ali
constante(s), sob pena de arquivamento dos autos.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8026675-77.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Angelo Dantas De Oliveira
Advogado: Elane Dos Santos Oliveira (OAB:BA47668-A)
Impetrado: Secretario De Educacao Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8026675-77.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 731
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8049604-07.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Joao Idomineu De Santana
Advogado: Thaysa Macedo Antunes (OAB:BA62292-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: . Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049604-07.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JOAO IDOMINEU DE SANTANA
Advogado(s): THAYSA MACEDO ANTUNES (OAB:BA62292-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
MK5
DECISÃO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por JOÃO IDOMINEU DE SANTANA, policial militar da reserva, em face de ato
do SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA para que, em epítome, estes procedam a imediata equiparação
dos proventos do impetrante aos profissionais da ativa com incorporação da GAP nas referências IV e V.
Pede, ainda, a gratuidade da justiça.
É o que importa relatar. Decido o pedido de tutela antecipada.
Em vista os documentos adunados defiro a parte impetrante os benefícios da gratuidade da Justiça.
No caso dos autos, em que pese o brilhante esforço fático, técnico e jurídico da parte impetrante entendo que a mesma não faz
jus à concessão da medida antecipatória de tutela.
Com efeito, estabelece o art. 7º, § 2º da Lei nº. 12.016/2009 que “não será concedida medida liminar que tenha por objeto a com-
pensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de
servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza”.
Não obstante tal previsão, dispõe o art. 2º-B da Lei nº. 9.494/97 que “a sentença que tenha por objeto a liberação de recurso,
inclusão em folha de pagamento, reclassificação, equiparação, concessão de aumento ou extensão de vantagens a servidores
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive de suas autarquias e fundações, somente poderá ser exe-
cutada após seu trânsito em julgado”.
Veja-se, portanto, que a legislação veda expressamente a concessão de medida antecipatória que implique em equiparação,
concessão ou extensão de vantagens a servidores públicos, entendimento esse que reputo aplicável ao caso dos autos, o qual
versa sobre a equiparação da parte impetrante aos policiais em atividade e aplicação de gratificação de atividade policial em
referência com valores sabidamente superiores aos até então percebidos.
Importa salientar, ainda, o decurso de tempo entre a aposentação e o ingresso com a ação mandamental que depõe contra a
urgência requerida no provimento afastando o perigo na demora, máxime diante dos valores já percebidos pelo mesmo e devi-
damente demonstrado no aviso de crédito juntado aos autos.
Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de antecipação dos efeitos da tutela.
Notifique-se a autoridade dita coatora, para que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações que entender necessárias.
Cientifique-se também o Estado da Bahia, na pessoa do Procurador-Geral do Estado para, querendo, integrar a lide (art. 7º,
inciso II, da Lei n.º 12.016/2009).
Prestada ou não as informações, dê-se vista à Douta Procuradoria de Justiça.
Após: retornem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 732
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8049667-32.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Rosevaldo Santos Costa
Advogado: Flavia Da Silva Nunes (OAB:BA28975-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8049667-32.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: ROSEVALDO SANTOS COSTA
Advogado(s): FLAVIA DA SILVA NUNES (OAB:BA28975-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
MK5
DESPACHO
Cuidam os autos de execução autônoma intentada por ROSEVALDO SANTOS COSTA em razão de segurança concedida nos
autos do processo 0003818-23.2015.8.05.0000, Mandado de Segurança impetrado por Associação de Policiais e Bombeiros de
Seus Familiares do Estado da Bahia – ASPRA/BA, em face do Governador e do Secretário da Administração do Estado da Bahia.
Pede a assistência judiciária gratuita.
É o relatório.
Quanto as custas judiciais as mesmas são devidas por se cuidar de execução autônoma em Mandado de Segurança Coletivo,
entendimento já sedimentado nesta Corte de Justiça:
“AGRAVO INTERNO EM EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO. DETERMINAÇÃO DE QUE
A AGRAVANTE RECOLHA AS CUSTAS PROCESSUAIS. NÃO HOUVE PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA. É DEVIDO O
RECOLHIMENTO DE CUSTAS NO PEDIDO INDIVIDUAL DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DECORRENTE DE DEMANDA
COLETIVA. AGRAVO IMPROVIDO. 1. O presente recurso foi interposto contra o pronunciamento desta Relatora que determinou
a intimação da Agravante para recolher as custas processuais, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito. A Agra-
vante não requereu a concessão do benefício da gratuidade da justiça; 2. O feito trata-se de pedido individual de cumprimento
de acórdão proferido no bojo de mandado de segurança coletivo. Há peculiaridades no cumprimento de sentença decorrente de
demanda coletiva. Existe uma autonomia e dissociabilidade entre a tutela cognitiva coletiva e a tutela executória individual, de
modo que são devidas as custas processuais. Precedentes do STJ; 3. Ora, não sendo a Agravante beneficiária da gratuidade
da justiça, incumbe-lhe arcar com as custas iniciais. Inexistem vícios que justifiquem a reforma do pronunciamento agravado, de
modo que o pedido formulado nas razões recursais deve ser indeferido; 4. AGRAVO INTERNO CONHECIDO E IMPROVIDO.”
(TJ-BA - ED: 80096713220198050000, Relator: CARMEM LUCIA SANTOS PINHEIRO, SECAO CÍVEL DE DIREITO PUBLICO,
Data de Publicação: 29/01/2021)
Ocorre que a parte autora pede assistência judiciária mas os contracheques colacionados demonstram renda mensal média
líquida superior a R$ 4.100,00 (quatro mil e cem reais).
Já as custas iniciais, frente o valor executado é de cerca de R$ 910,00 (novecentos e dez reais).
Na forma do art. 99, §2º, do CPC, fica o impetrante intimado para, em cinco dias, comprovar reunir os pressupostos legais para
a concessão de gratuidade, dentre os quais os seis últimos contracheques, as três últimas declarações de imposto de renda e
despesas mensais fixas suas e de seus dependentes, sob pena de indeferimento da inicial.
Após o decurso do prazo: certifique-se e retornem conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8028419-15.2019.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Paulo Cezar Santos Monteiro
Advogado: Thiago Amado Marques (OAB:BA65722-A)
Advogado: Lucilia Faria De Gois (OAB:BA11494-A)
Advogado: Philippe Cunha Ferreira De Oliveira (OAB:BA40145-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 733
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8028419-15.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: PAULO CEZAR SANTOS MONTEIRO
Advogado(s): PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE OLIVEIRA registrado(a) civilmente como PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE
OLIVEIRA (OAB:BA40145-A), LUCILIA FARIA DE GOIS (OAB:BA11494-A), THIAGO AMADO MARQUES (OAB:BA65722-A)
PARTE RE: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
MK5
DESPACHO
Cuidam os autos de execução autônoma intentada por PAULO CEZAR SANTOS MONTEIRO em razão de segurança concedida
nos autos do processo 0003818-23.2015.8.05.0000, Mandado de Segurança impetrado por Associação de Policiais e Bombeiros
de Seus Familiares do Estado da Bahia – ASPRA/BA, em face do Governador e do Secretário da Administração do Estado da
Bahia.
Em vista do depósito do valor referente ao RPV, conforme petição e documento de evento 24710400, determinei a expedição do
competente alvará para levantamento dos valores na forma requerida pela parte credora no evento 26174425.
Diante das notícias do cancelamento da inscrição do Dr. Rubem Carlos, há notícias em outros processos que o mesmo ocor-
rera desde abril deste ano, razões pelas quais o substabelecimento de ID 30964961 não pode surtir efeitos, já que firmado em
04/07/2022.
Desta forma, no despacho de ID 34669883, intimei o Dr. PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE OLIVEIRA, OAB/BA 40.145 para
corrigir a sua representação, bem assim determinei a intimação do credor para que se pronunciasse quanto aos fatos.
Os autos retornaram co petição de ID 35086703 e procuração de ID 35086705.
É o que importa relatar. Decido.
Os Ilustres Causídicos indicados no instrumento procuratório de evento 35086705 já estão habilitados nos autos e devem rece-
ber o alvará para levantamento dos valores pondo fim ao processo.
O que resta apurar no caso em tela são direitos remuneratórios pelo trabalho até então prestado pelos procuradores anteriores,
em que pese não haver juntado nos autos contrato firmado entre as partes.
Acrescento que a ética profissional deve levar à consciência os novos Doutos Procuradores constituídos e o próprio exequente
quanto à necessidade de remuneração aos procuradores até então registrados, o que não se esvai mesmo com a perda da
condição de exercício da profissão.
Sendo direitos disponíveis, cabe fácil ajuste em acordo que, não ocorrendo autoriza a cobrança em meio e juízo próprio, salvo
fatos ainda não relatados nos autos.
O acordo ou fatos novos devem ser informados.
Do exposto é que determino seja expedido alvará em nome dos novos Doutos Procuradores constituídos conforme documento
de evento 35086705.
Deve a parte credora diligenciar tal expedição junto a Secretaria.
Assinado o alvará: arquive-se.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8036107-57.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Robenes Ramos Dos Santos
Advogado: Aila De Santana Santos (OAB:BA30464-A)
Advogado: Denise Gonzaga Dos Santos Brito (OAB:BA45687-A)
Impetrado: Secretário Estadual Da Administração
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8036107-57.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 734
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8003139-08.2020.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: James Alves Dos Santos
Advogado: Philippe Cunha Ferreira De Oliveira (OAB:BA40145-A)
Parte Re: Governador Do Estado Da Bahia
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8003139-08.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: JAMES ALVES DOS SANTOS
Advogado(s): PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE OLIVEIRA registrado(a) civilmente como PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE
OLIVEIRA (OAB:BA40145-A)
PARTE RE: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
MK5
DESPACHO
Sem resposta dos Ilustres Causídicos ao despacho anterior, cumpra a Secretaria o quanto determinado no ponto “2-”: “2 – Es-
coado tal prazo sem juntada, determino – incontinenti - a intimação do exequente no endereço indicado na exordial para, em 15
(quinze) dias constituir novo procurador sob pena de arquivamento dos autos frente a configuração do trânsito em julgado da
ação;”.
Decorrido o prazo acima referido, após a intimação pessoal: certifique-se e retornem conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
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Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 735
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8039230-63.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: EDMILSON BASTOS DOS SANTOS
Advogado(s): GUSTAVO MASCARENHAS OLIVEIRA (OAB:BA56788-A), CAIO ALMEIDA SOUZA (OAB:BA63264-A)
IMPETRADO: . SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
MK5
DESPACHO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por EDMILSON BASTOS DOS SANTOS, policial militar da reserva, em face de
ato do SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA para que, em epítome, lhe garanta o recebimento da Gra-
tificação por Condição Especial de Trabalho – GCET no percentual de 125% (cento e vinte e cinco por cento).
A segurança foi concedida “...para reconhecer o direito líquido e certo da parte impetrante em receber em seus proventos a
parcela CET ou GCET de acordo com o percentual previsto para a patente de 1º Tenente, hoje no percentual de 125% (cento e
vinte e cinco por cento) com pagamento das diferenças existentes desde a impetração, cujos valores devem ser corrigidos pelo
IPCA-E, com juros pela caderneta de poupança até 08/12/2021 e com correção na forma estabelecida pela EC 113/2021, a partir
de 09/12/2021. Valores já percebidos, devem ser abatidos no momento dos cálculos.”.
A ação transitou em julgado conforme certidão de ID 36413224.
Do exposto, intime-se o Estado, por sua Douta Procuradoria para, em 15 (quinze) dias, comprovar o cumprimento da obrigação
de fazer imposta ou demonstrar as medidas adotadas para atendimento a tal mister implantando a CET no percentual de 125%
nos proventos da parte impetrada, sob pena de multa diária de R$ 50,00 (cinquenta reais) para cada um dos impetrados, limitada
a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais);
Deve a parte exequente, ainda, para contagem de possível multa, atentar para as especificidades do prazo de cumprimento
frente a data de fechamento da folha de pagamento do Estado e, por vezes, a ausência de interstício entre a intimação e o fe-
chamento da folha.
Cumprida a obrigação deve a parte impetrante providenciar cálculos para execução de possíveis valores devidos entre a impe-
tração e a efetiva implantação.
Decorrido o prazo: certifique-se e retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8027303-66.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: David Costa Pereira
Advogado: Jeoas Nascimento Dos Santos (OAB:BA59013-A)
Advogado: Flavia Da Silva Nunes (OAB:BA28975-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8027303-66.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: DAVID COSTA PEREIRA
Advogado(s): JEOAS NASCIMENTO DOS SANTOS (OAB:BA59013-A), FLAVIA DA SILVA NUNES (OAB:BA28975-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
MK5
DECISÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 736
Cuidam os autos de execução autônoma intentada por DAVID COSTA PEREIRA em razão de segurança concedida nos autos
do processo 0003818-23.2015.8.05.0000, Mandado de Segurança impetrado por Associação de Policiais e Bombeiros de Seus
Familiares do Estado da Bahia – ASPRA/BA, em face do Governador e do Secretário da Administração do Estado da Bahia.
Em decisão de ID 31088118 ressaltei:
“Ocorre que a parte autora pede assistência judiciária gratuita e junta o último contracheque referente ao mês de DEZEM-
BRO/2018 (ID 30999675 - Pág. 12).
Quanto ganha hoje Davi, momento em que requer a gratuidade, três anos e meio depois?
Não se sabe.”
Intimada para “...comprovar reunir os pressupostos legais para a concessão de gratuidade, dentre os quais os seis últimos con-
tracheques, as três últimas declarações de imposto de renda e despesas mensais fixas suas e de seus dependentes, sob pena
de indeferimento da inicial.”, juntou aos autos três contracheques apenas.
É o relatório. Decido.
A parte autora enfim comprovou quanto ganhava apresentando contracheques que demonstram renda mensal média líquida
superior a R$ 4.300,00 (quatro mil e trezentos reais).
Já as custas iniciais, frente o valor executado é de cerca de R$ 910,00 (novecentos e dez reais).
Não juntou despesas e as declarações do IRPF.
Do exposto é que INDEFIRO EM DEFINITIVO o pedido de assistência judiciária gratuita e intimo a parte impetrante, por seus
procuradores, para, no prazo de 15 (quinze) dias, proceder ao recolhimento das custas devidas, sob pena de extinção com can-
celamento na distribuição na forma do artigo 290 do CPC.
Cumpre lembrar que a partir de janeiro/2023 as custas devem ser alteradas e majoradas.
Decorrido o prazo, certifique-se e retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8022927-71.2021.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Re: Estado Da Bahia
Parte Autora: Carlos Alberto Alexandrino Da Silva
Advogado: Matheus Salomao Dos Santos (OAB:BA42972-A)
Advogado: Goncalo Silva Teixeira Filho (OAB:BA66704-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8022927-71.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: CARLOS ALBERTO ALEXANDRINO DA SILVA
Advogado(s): MATHEUS SALOMAO DOS SANTOS (OAB:BA42972-A), GONCALO SILVA TEIXEIRA FILHO (OAB:BA66704-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
MK5
DECISÃO
Cuidam os autos de execução autônoma intentada por CARLOS ALBERTO ALEXANDRINO DA SILVA em razão de segurança
concedida nos autos do processo 0003818-23.2015.8.05.0000, Mandado de Segurança impetrado por Associação de Policiais e
Bombeiros de Seus Familiares do Estado da Bahia – ASPRA/BA, em face do Governador e do Secretário da Administração do
Estado da Bahia.
Em decisão de evento 26937436 dei parcial provimento à impugnação a execução do Estado “...para reconhecer como devido o
valor de duas passagens por dia, monetarizadas pelo valor praticado em cada dia, conforme determinações da municipalidade à
época, contados apenas entre os dias 09/03/2015 e até 31/12/2018, com correção monetária pelo IPCA-E e juros pela caderneta
de poupança na forma estabelecida pela lei 12.703/2012 até 07/12//2021, devendo ser os valores corrigidos com a ‘...incidência,
uma única vez, até o efetivo pagamento, do índice da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic),
acumulado mensalmente.’.”.
Transitado em julgado e determinada a intimação da parte exequente para apresentação de novas contas, respondeu no evento
31882445 apresentando cálculos no importe de R$ 7.072,34.
Intimado o Estado deixou transcorrer o prazo sem nova impugnação conforme certidão de ID 36478534.
É o que importa relatar. Decido.
Frente a ausência de impugnação pelo Estado, HOMOLOGO OS CÁLCULOS de evento 31882445 e determino a expedição do
competente RPV para pagamento do valor de R$ 7.072,34 (sete mil, setenta e dois reais e trinta e quatro centavos).
Deve a parte credora diligenciar, junto a Secretaria, a expedição da competente RPV.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 737
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
0000892-55.2004.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Jerusa Maria De Vasconcelos Cardoso
Advogado: Edilene Coelho Reinel (OAB:BA13901-A)
Impetrado: Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0000892-55.2004.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JERUSA MARIA DE VASCONCELOS CARDOSO
Advogado(s): EDILENE COELHO REINEL (OAB:BA13901-A)
IMPETRADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
MK1
DESPACHO
Vistos, etc.
Determino a intimação da autoridade coatora e do ente estatal para, querendo e no prazo de lei, impugnarem a execução defla-
grada aos ID’s nº’s 33973781 e 36928690.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8019779-86.2020.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Jader Soares Pinheiro
Advogado: Philippe Cunha Ferreira De Oliveira (OAB:BA40145-A)
Parte Re: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8019779-86.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: JADER SOARES PINHEIRO
Advogado(s): PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE OLIVEIRA registrado(a) civilmente como PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE
OLIVEIRA (OAB:BA40145-A)
PARTE RE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
MK5
DESPACHO
Cuidam os autos de execução autônoma intentada por JADER SOARES PINHIERO em razão de segurança concedida nos
autos do processo 0003818-23.2015.8.05.0000, Mandado de Segurança impetrado por Associação de Policiais e Bombeiros de
Seus Familiares do Estado da Bahia – ASPRA/BA, em face do Governador e do Secretário da Administração do Estado da Bahia.
No ID 31363459 o Dr. RUBEM CARLOS DE OLIVEIRA RAMOS apresentou substabelecimento, sem reserva de poderes, para o
Dr. PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE OLIVEIRA, OAB-BA 40.145.
É o que importa relatar. Decido.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 738
Em que pese não haja nos autos certidão da data de cancelamento da inscrição do Dr. Rubem Carlos junto a OAB, há notícias
em outros processos que o mesmo ocorrera desde abril deste ano, razões pelas quais o substabelecimento de ID 31363459 não
pode surtir efeitos.
Pode, entretanto, o Causídico requerer reserva de valores a que faça jus mediante juntada de contrato de honorários.
Lado outro, o documento de evento 25262727 comprova pagamento de apenas parte dos valores devidos na conta-corrente
do Dr. Rubem Carlos, ao que parece referente a honorários advocatícios, pendente de prova de pagamento do “valor principal”.
Do exposto é que:
1 – Determino seja intimado o Estado da Bahia por sua Douta Procuradoria Geral para, em 10 (dez) dias trazer aos autos docu-
mentos que esclareçam quanto ao pagamento do “valor principal” bem maior que aquele comprovado no ID 25262727;
2 – Determino a intimação do impetrante no endereço indicado na exordial para, em 15 (quinze) dias, constituir novo procurador
sob pena de arquivamento dos autos frente a configuração do trânsito em julgado da ação;
3 – Determino seja certificado nos autos a data em que o Dr. Rubem Carlos teve a sua inscrição cancelada pela OAB/BA deter-
minando, caso necessário, seja oficiada a OAB evitando possíveis nulidades e questionamentos;
4 – Em prol da celeridade processual, intimo o Dr. PHILIPPE CUNHA FERREIRA DE OLIVEIRA, OAB/BA 40.145 para que, no
mesmo prazo de 15 (quinze) dias regularize a representação apresentada nos autos, o que pode ser feito com juntada de nova
procuração assinada pelo seu constituinte, bem assim a juntada de possível contrato entre as partes para reserva de honorários
advocatícios.
Decorrido o prazo: certifique-se e retornem conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8002158-76.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Catia Santos Da Apresentacao
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB:BA15550-A)
Impetrado: Comandante Geral Da Policia Militar Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8002158-76.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: CATIA SANTOS DA APRESENTACAO
Advogado(s): ADHEMAR SANTOS XAVIER registrado(a) civilmente como ADHEMAR SANTOS XAVIER (OAB:BA15550-A)
IMPETRADO: COMANDANTE GERAL DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
MK5
DESPACHO
Intime-se o Estado da Bahia, por sua Douta Procuradoria Geral para, querendo, no prazo legal, apresentar impugnação à execu-
ção, sob pena de homologação dos cálculos apresentados.
Decorrido o prazo: certifique-se e retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 5 de dezembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8043615-20.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: Jose Pereira Franco Filho
Advogado: Charleny Da Silva Reis (OAB:BA39091-A)
Requerido: A Fazenda Publica Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 739
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8033150-20.2020.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Jose Antonio Barbosa Borges
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB:BA15550-A)
Impetrado: Secretario Da Adminstração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Polícia Militar Da Bahia
Impetrado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8033150-20.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: JOSE ANTONIO BARBOSA BORGES
Advogado(s): ADHEMAR SANTOS XAVIER registrado(a) civilmente como ADHEMAR SANTOS XAVIER (OAB:BA15550-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DA ADMINSTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
MK5
DESPACHO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por JOSE ANTONIO BARBOSA BORGES, policial militar da reserva, em face de
ato do SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e do COMANDANTE DA POLICIA MILITAR DO ESTADO
DA BAHIA para que, em epítome, estes procedam a imediata equiparação dos proventos do impetrante aos profissionais da ativa
com incorporação da GAP na referência V.
A segurança foi concedida em parte “...para reconhecer e garantir a parte impetrante o direito a percepção da GAP IV, desde a
impetração, com consequente evolução para a GAP V, após a percepção por 12 (doze) meses da referência IV, com consequen-
te direito à percepção das diferenças havidas desde a impetração, com correção monetária pelo IPCA-E (RE nº 870.947/SE e
RESP 1.495.146/MG) e juros no percentual da caderneta de poupança. Ficam ressalvados e devem ser abatidos os valores já
percebidos a título de GAP, durante o período abraçado pela ação mandamental, desde a impetração.”.
Apresentados aclaratórios os mesmos foram providos, com efeitos infringentes, “...tão somente para estabelecer que, apenas a
partir de 08/12/2021, com entrada em vigor da EC 113/2021, correção monetária dos valores com incidência, uma única vez, até
o efetivo pagamento, do índice da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acumulado mensal-
mente, devendo ser mantida para o período anterior a forma estabelecida no TEMA 810/STF.”.
Tendo a impetração ocorrido em 18/11/2020,
Tendo ocorrido a impetração em 18/11/2020, decorridos mais que 24 meses, deve ser implantada imediatamente a GAPJ V nos
proventos da parte impetrante e as diferenças anteriores serem fruto de obrigação de pagar contadas como GAPJ IV entre de-
zembro/2020 e novembro/2021 a partir de quando passou o impetrante a ter direito à percepção da GAPJ V.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 740
Do exposto, fica o Estado intimado para, em 15 (quinze) dias comprovar o cumprimento da obrigação de fazer imposta, implan-
tando a GAPJ V nos proventos do impetrante ou demonstrar as medidas adotadas para atendimento a tal mister, sob pena de
multa diária de R$ 50,00 (cinquenta reais) limitada, inicialmente, a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
Cumprida a obrigação, deve a parte impetrante informar nos autos e providenciar meios para execução de possíveis valores
retroativos devidos, devendo atentar para a data de fechamento da folha que, por vezes, impede o cumprimento no mesmo mês
de intimação.
Decorrido o prazo: certifique-se e retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 5 de dezembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
0001748-62.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Maria Rosalina Costa
Advogado: Simone Neri (OAB:BA11170-A)
Impetrado: Saeb Secretaria Da Administração Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Maristela Barbosa Santos
Terceiro Interessado: Maria Luisa Moreira Da Silva
Impetrado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 0001748-62.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: MARIA ROSALINA COSTA
Advogado(s): SIMONE NERI (OAB:BA11170-A)
IMPETRADO: SAEB Secretaria da Administração do Estado da Bahia e outros
Advogado(s):
mk4
DECISÃO
Vistos, etc...
Peticiona a Impetrante/Exequente alegando existência de erro material no (s) Alvará(s) Judicial(ais) para levantamento de valo-
res; bem como requer a intimação da Instituição Financeira para realizar transferência bancária eletrônica dos valores deposita-
dos em conta judicial, diretamente na (s) conta (s) indicada(s).
Pois bem.
Embora o art. 906, parágrafo único, do CPC, prevê a possibilidade de realização de transferência bancária de valores deposita-
dos em conta vinculada ao juízo para outra conta indicada pelo credor, não há nos autos notícia de que a instituição financeira
inviabilizou ou fez exigência unilateral para o levantamento do valor depositado em juízo.
Dessa forma, por não haver indícios de exigências unilaterais e descabidas por parte da instituição financeira, a dispensar a
expedição de alvará, que inclusive, já fora expedido (ID’S nºs 36681494 e 36681480, INDEFIRO O PEDIDO formulado pela
Exequente.
Outrossim, cuida-se a Secretaria das Seções Cíveis de Direito Público em sanar o erro material apontado no (s) alvará (s), ora
expedido (s), consistente no correto número do CNPJ da Sociedade Costa & Silva Advogados Associados, conforme consta da
petição de ID nº 37400888.
P. I. Cumpra-se, com brevidade.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8003263-88.2020.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Taina Gomes Dos Santos
Advogado: Edcarlos Ferreira Dos Santos (OAB:BA42432-A)
Parte Re: A Fazenda Pública Do Estado Da Bahia
Parte Re: Governador Do Estado Da Bahia
Parte Re: Estado Da Bahia
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 741
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8003263-88.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
PARTE AUTORA: TAINA GOMES DOS SANTOS
Advogado(s): EDCARLOS FERREIRA DOS SANTOS (OAB:BA42432-A)
PARTE RE: A FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
MK5
DESPACHO
Intime-se o Estado da Bahia por sua Douta Procuradoria para, em 10 (dez) dias falar sobre os novos cálculos de evento 36915056,
sob pena de homologação dos mesmos em caso de silêncio.
Decorrido o prazo: certifique-se e retornem os autos conclusos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8001492-46.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Gercilene Marques Meira
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8001492-46.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: GERCILENE MARQUES MEIRA
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A)
IMPETRADO: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
MK5
DESPACHO
Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por GERCILENE MARQUES MEIRA, policial militar, em face de ato do GOVER-
NADOR E SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA para que, em epítome, lhe seja garantida a percepção
do adicional de periculosidade.
Indeferida a assistência judiciária gratuita, apresentado agravo interno e não pagas as custas, a ação foi extinta sem julgamento
do mérito.
Os autos, entretanto, retornaram com o ato ordinatório de evento 21268316, no qual aponta a Secretaria existirem custas rema-
nescentes, o que foi impugnado pela parte impetrante no evento 21921815.
É o que importa relatar. Decido.
Negada a assistência judiciária gratuita, esgotados possíveis meios recursais, foi extinta a ação, sem análise do mérito, mono-
craticamente, mediante denegação da segurança, conforme regulação normativa.
Toda a postergação processual ocorreu tão somente em torno do indeferimento das custas judiciais, combatendo a extinção do
feito, frente ao indeferimento da gratuidade.
Diante de tais fatos, foi justamente pelo não recolhimento das custas judiciais que a parte foi apenada pela extinção do mandado
de segurança, conforme estabelece o CPC, não tendo seu pleito examinado pelo Juízo.
A par de previsões legais, moralmente, manter a condenação no pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios le-
varia a que fosse a parte autora novamente apenada, ao mesmo tempo em que teve negado o acesso ao Judiciário justamente
pelo não recolhimento dos emolumentos.
Neste sentido já se pronunciou o STJ:
“RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DAS CUSTAS INICIAIS. CANCELAMENTO
DA DISTRIBUIÇÃO. CITAÇÃO. INTIMAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. RESPONSABILIDADE DO AUTOR PELO PAGAMENTO DOS
ÔNUS SUCUMBENCIAIS. AUSÊNCIA.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 742
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Geder Luiz Rocha Gomes
DECISÃO
8008581-81.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Estado Da Bahia
Embargado: Maria De Lourdes Ferreira
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 743
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8008581-81.2022.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: MARIA DE LOURDES FERREIRA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A), ANDREA GUSMAO SANTOS (OAB:BA17551-A)
DECISÃO
Vistos etc.
Versam os presentes autos sobre recurso de Embargos de Declaração oposto pelo ESTADO DA BAHIA contra acórdão que
julgou PROCEDENTE EM PARTE A IMPUGNAÇÃO, homologando-se os cálculos apresentados pelo executado, conforme
planilha de id 30511188, apresentada no bojo do Cumprimento Individual de Sentença Mandamental Coletiva nº 8008581-
81.2022.8.05.0000, ajuizado por MARIA DE LOURDES FERREIRA. (Obrigação de pagar 1º vínculo)
Nas razões dos seus embargos de declaração, o Estado aponta que o decisum foi omisso ao “deixar de se pronunciar ou ao
afastar a incidência das normas dos artigos 3.º e 5.º da Lei Estadual n.º 12.578/2012, relativas à composição dos Vencimento/
Subsídio da parte autora.”
Sustenta também que o valor recebido pela embargada, a título de VPNI, deveria ser incorporado na base de cálculo das dife-
renças eventuais decorrentes da implantação do reajuste instituído pelo piso nacional.
Alegou, também, que “o Estado da Bahia implantou a rubrica denominada “Enquad. Dec. Judicial” no contracheque da parte
autora no valor de R$443,75 (quatrocentos e quarenta e três reais e setenta e cinco centavos), em cumprimento ao estabelecido
na cláusula segunda do negócio jurídico processual celebrado.”
E prosseguiu afirmando que: “a verba decorrente do reenquadramento da parte autora em sua carreira possui natureza jurídica
vencimental, ajustando o valor de diferença de Subsídio a que fez jus em face do novo enquadramento, sendo considerada como
base de cálculo de 13º salário, férias e outras vantagens incidentes sobre o Subsídio.”
E concluiu pela essencialidade do acolhimento dos embargos declaratórios para que fossem computados a VPNI e o reenqua-
dramento judicial como parte do subsídio para o cálculo das diferenças devidas a título do Piso Nacional do Magistério.
Antes mesmo de ser intimado, a embargada apresentou contrarrazões ao id 37996802, pugnando pela manutenção do acórdão
recorrido.
Eis o que pode ser traçado à conta do relatório dos autos, em obediência ao regramento do art. 489, inc. I, do CPC[1].
Da Admissibilidade recursal
Para conhecer do recurso, compete ao relator verificar previamente a existência dos pressupostos de sua admissibilidade, haja
vista serem matérias de ordem pública, quais sejam, cabimento, legitimidade e interesse recursais, tempestividade, preparo, re-
gularidade formal e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer, sendo forçosa a análise de ofício, conforme
previsão expressa do art. 932, III, do Código de Processo Civil[2].
Como cediço, os embargos de declaração consistem em espécie recursal de fundamentação vinculada, destinando-se, tão so-
mente, a aclarar decisões obscuras, eliminar contradições, suprir pontos omissos sobre os quais deveria ter se pronunciado, de
ofício ou a requerimento, o juiz ou tribunal, ou corrigir erros materiais.
Segundo Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery: “Os EmbDcl existem para esclarecer, corrigir ou complementar a
decisão judicial que contenha um dos vícios do CPC 1022, tendo em vista que decisão viciada não pode prevalecer. Nos tribunais
são embargáveis as decisões monocráticas do relator, sejam de mérito ou interlocutórias. Havendo o vício, as decisões mono-
cráticas ensejam esclarecimento, correção ou complementação por meio da interposição de EmbDcl. Afirma-se, mais uma vez,
o cabimento dos EmbDcl contra qualquer decisão judicial.”[3]
Lecionam ainda, na supracitada obra, que: “Cabem EmbDcl contra qualquer decisão judicial, pois “é inconcebível que fiquem
sem remédio a obscuridade, a contradição ou a omissão existente no pronunciamento, não raro a comprometer até a possibili-
dade de cumpri-lo” [4]
Segundo a lição de Fredie Didier: “Nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal, todo pronunciamento judicial há de ser
devidamente fundamentado, sob pena de nulidade. A omissão, a contradição, a obscuridade e o erro material são vícios que
subtraem da decisão a devida fundamentação. Para que a decisão esteja devidamente fundamentada, é preciso que não incorra
em omissão, em contradição, em obscuridade ou em erro material. O instrumento processual destinado a suprir a omissão, eli-
minar a contradição, esclarecer a obscuridade e corrigir o erro material consiste, exatamente, nos embargos de declaração”.[5]
Porém, alerta o mesmo autor que: “Os casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são específicos, de modo
que somente são admissíveis quando se apontar a existência de erro material, obscuridade, contradição ou omissão em questão
(ponto controvertido) sobre a qual deveria o juiz ou o tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração são,
por isso, espécie de recurso de fundamentação vinculada”.[6]
Por sua vez, o art. 1022 do Código de Processo Civil de 2015 é claro ao vincular o cabimento dos referidos embargos de de-
claração às finalidades específicas apontadas no dispositivo, quais sejam, esclarecer obscuridade, eliminar contradição, suprir
omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento e corrigir erro material.[7]
Retornam estes autos conclusos com recurso de Embargos de Declaração oposto pelo Estado da Bahia, abordando matéria não
ventilada anteriormente, não aduzida na peça contestatória, sobre parcelas não auferidas pela parte embargada.
A dissociação entre os embargos de declaração e o acórdão é tamanha, que ao consultar os contracheques colacionados à pe-
tição cível, constata-se que as parcelas sobre as quais o ente público suscitou omissão – VPNI e reenquadramento judicial - não
são auferidas pela parte embargada.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 744
Em verdade, as razões recursais não traduzem qualquer impugnação aos fundamentos do acórdão proferido, o que demonstra a
intenção do ora recorrente de se opor a matéria que não pode ser conhecida em razão da preclusão consumativa que se operou.
Corroborando este entendimento, cito a seguinte jurisprudência:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO QUE VERSAM MATÉRIA DIVERSA DO ACÓRDÃO. NÃO CONHECIMENTO - Os embargos
declaratórios visam ao aperfeiçoamento da prestação jurisdicional devida pelo Estado-Juiz, pressupondo, para o seu acolhi-
mento, a observância das hipóteses previstas em lei. Ocorre que não há possibilidade de conhecimento de embargos quando a
matéria nele versada é completamente dissociada dos termos do acórdão. Embargos declaratórios não conhecidos.
(TRT-1 - RO: 00105320320155010051 RJ, Relator: LEONARDO DIAS BORGES, Data de Julgamento: 25/01/2017, Décima Tur-
ma, Data de Publicação: 06/03/2017)
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO QUE VERSAM MATÉRIA DIVERSA DO ACÓRDÃO. NÃO CONHECIMENTO. 1. Sabe-se que
os Embargos de Declaração são cabíveis quando houver, na sentença ou acórdão, obscuridade, contradição ou for omitido ponto
sobre o qual o juiz ou tribunal devia pronunciar-se (Incisos I e II, do art. 535, do CPC), e em face de construções jurisprudenciais,
admissíveis em decisões judiciais em sentido amplo e também com efeitos modificativos. 2. Ocorre que não há possibilidade de
conhecimento de embargos quando a matéria nele versada é dissociada dos termos do acórdão. 3. Embargos declaratórios não
conhecidos.
(TJ-PE - ED: 4166118 PE, Relator: Josué Antônio Fonseca de Sena, Data de Julgamento: 06/12/2017, 2ª Câmara Extraordinária
Cível, Data de Publicação: 20/12/2017)
PROCESSUAL CIVIL. ACÓRDÃO COMBATIDO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PRESCRIÇÃO. MATÉRIA DE ORDEM PÚ-
BLICA. ACOLHIMENTO. POSSIBILIDADE. PRECLUSÃO CONSUMATIVA. INEXISTÊNCIA. PRECLUSÃO LÓGICA. INOVAÇÃO
RECURSAL. 1. A jurisprudência desta Corte Superior pacificou o entendimento segundo o qual “os segundos embargos de de-
claração estão restritos ao argumento da existência de vícios no acórdão proferido nos primeiros aclaratórios, sendo descabida
a discussão acerca da decisão anteriormente embargada, pois a oportunidade para a respectiva impugnação extinguiu-se em
virtude da preclusão consumativa” (AgInt no REsp 1.897.694/ES, rel. Ministra Regina Helena Costa, Primeira Turma, julgado em
08/02/2021, DJe 11/02/2021).
2. Hipótese em que os segundos embargos de declaração, acolhidos para reconhecer a existência de interrupção do prazo pres-
cricional em razão da adesão da executada a termo de transação, não transborda dos limites dados a este recurso, mesmo que
não aponte para vício no julgamento dos primeiros embargos, pois trata de questão de ordem pública (prescrição) que pode ser
apreciada pela Corte local enquanto não encerrada sua jurisdição.
3. O tema relacionado à suposta violação do art. 1.000 do CPC/2015, qual seja: a existência de preclusão lógica a impedir o
conhecimento dos embargos de declaração, não foi objeto do recurso especial, surgindo, pela primeira vez, nos primeiros em-
bargos de declaração opostos nesta instância especial, em evidente inovação recursal.
4. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl nos EDcl no AREsp n. 1.526.689/AL, relator Ministro Gurgel de Faria, Primeira Turma, julgado em 19/4/2022,
DJe de 27/4/2022.)
Diante do exposto, não conheço do recurso de embargos de declaração oposto, nos moldes do art. 932, III, do CPC.
Em atenção aos princípios da celeridade e economia processual, atribuo à presente decisão força de MANDADO/OFÍCIO.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, de de 2022.
Des. Geder Luiz Rocha Gomes
Relator
GLRG/I
________________________________________
[1] Art. 489. São elementos essenciais da sentença: I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com
a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;.
[2] Art. 932. Incumbe ao relator:
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão
recorrida;
[3] Nery Junior, Nelson, Código de Processo Civil comentado [livro eletrônico] / Nelson Nery Junior, Rosa Maria de Andrade Nery.
-- 3. ed. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2018.
[4] Barbosa Moreira. Comentários CPC 17 , n. 298, p. 546. No mesmo sentido: Bermudes. Comentários CPC 2 , n. 202, p. 230
[5] DIDIER JR., Fredie. CUNHA, Leonardo Carneiro. Curso de direito processual civil: o processo civil nos tribunais, recursos,
ações de competência originária de tribunal e querela nullitatis, incidentes de competência originária de tribunal. V. 3. 13 ed.
Salvador: Ed. JusPodivm, 2016. P. 248.
[6] DIDIER JR., Fredie. CUNHA, Leonardo Carneiro. Curso de direito processual civil: o processo civil nos tribunais, recursos,
ações de competência originária de tribunal e querela nullitatis, incidentes de competência originária de tribunal. V. 3. 13 ed.
Salvador: Ed. JusPodivm, 2016. P. 248.
[7] Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar con-
tradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir
erro material.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Geder Luiz Rocha Gomes
DECISÃO
8010490-61.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Estado Da Bahia
Embargado: Maria De Lourdes Ferreira
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 745
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8010490-61.2022.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
EMBARGANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: MARIA DE LOURDES FERREIRA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A), ANDREA GUSMAO SANTOS (OAB:BA17551-A)
DECISÃO
Vistos etc.
Versam os presentes autos sobre recurso de Embargos de Declaração oposto pelo ESTADO DA BAHIA contra acórdão que
julgou IMPROCEDENTE A IMPUGNAÇÃO e PROCEDENTE EM PARTE O CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, apresentada no
bojo do Cumprimento Individual de Sentença Mandamental Coletiva nº 8010490-61.2022.8.05.0000 , ajuizado por MARIA DE
LOURDES FERREIRA (Obrigação de pagar 2º vínculo).
Nas razões dos seus embargos de declaração, o Estado aponta que o decisum foi omisso ao “deixar de se pronunciar ou ao
afastar a incidência das normas dos artigos 3.º e 5.º da Lei Estadual n.º 12.578/2012, relativas à composição dos Vencimento/
Subsídio da parte autora.”
Sustenta também que o valor recebido pela embargada, a título de VPNI, deveria ser incorporado na base de cálculo das dife-
renças eventuais decorrentes da implantação do reajuste instituído pelo piso nacional.
Alegou, também, que “o Estado da Bahia implantou a rubrica denominada “Enquad. Dec. Judicial” no contracheque da parte
autora no valor de R$443,75 (quatrocentos e quarenta e três reais e setenta e cinco centavos), em cumprimento ao estabelecido
na cláusula segunda do negócio jurídico processual celebrado.”
E prosseguiu afirmando que: “a verba decorrente do reenquadramento da parte autora em sua carreira possui natureza jurídica
vencimental, ajustando o valor de diferença de Subsídio a que fez jus em face do novo enquadramento, sendo considerada como
base de cálculo de 13º salário, férias e outras vantagens incidentes sobre o Subsídio.”
E concluiu pela essencialidade do acolhimento dos embargos declaratórios para que fossem computados a VPNI e o reenqua-
dramento judicial como parte do subsídio para o cálculo das diferenças devidas a título do Piso Nacional do Magistério.
Eis o que pode ser traçado à conta do relatório dos autos, em obediência ao regramento do art. 489, inc. I, do CPC[1].
Da Admissibilidade recursal
Para conhecer do recurso, compete ao relator verificar previamente a existência dos pressupostos de sua admissibilidade, haja
vista serem matérias de ordem pública, quais sejam, cabimento, legitimidade e interesse recursais, tempestividade, preparo, re-
gularidade formal e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer, sendo forçosa a análise de ofício, conforme
previsão expressa do art. 932, III, do Código de Processo Civil[2].
Como cediço, os embargos de declaração consistem em espécie recursal de fundamentação vinculada, destinando-se, tão so-
mente, a aclarar decisões obscuras, eliminar contradições, suprir pontos omissos sobre os quais deveria ter se pronunciado, de
ofício ou a requerimento, o juiz ou tribunal, ou corrigir erros materiais.
Segundo Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery: “Os EmbDcl existem para esclarecer, corrigir ou complementar a
decisão judicial que contenha um dos vícios do CPC 1022, tendo em vista que decisão viciada não pode prevalecer. Nos tribunais
são embargáveis as decisões monocráticas do relator, sejam de mérito ou interlocutórias. Havendo o vício, as decisões mono-
cráticas ensejam esclarecimento, correção ou complementação por meio da interposição de EmbDcl. Afirma-se, mais uma vez,
o cabimento dos EmbDcl contra qualquer decisão judicial.”[3]
Lecionam ainda, na supracitada obra, que: “Cabem EmbDcl contra qualquer decisão judicial, pois “é inconcebível que fiquem
sem remédio a obscuridade, a contradição ou a omissão existente no pronunciamento, não raro a comprometer até a possibili-
dade de cumpri-lo” [4]
Segundo a lição de Fredie Didier: “Nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal, todo pronunciamento judicial há de ser
devidamente fundamentado, sob pena de nulidade. A omissão, a contradição, a obscuridade e o erro material são vícios que
subtraem da decisão a devida fundamentação. Para que a decisão esteja devidamente fundamentada, é preciso que não incorra
em omissão, em contradição, em obscuridade ou em erro material. O instrumento processual destinado a suprir a omissão, eli-
minar a contradição, esclarecer a obscuridade e corrigir o erro material consiste, exatamente, nos embargos de declaração”.[5]
Porém, alerta o mesmo autor que: “Os casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são específicos, de modo
que somente são admissíveis quando se apontar a existência de erro material, obscuridade, contradição ou omissão em questão
(ponto controvertido) sobre a qual deveria o juiz ou o tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração são,
por isso, espécie de recurso de fundamentação vinculada”.[6]
Por sua vez, o art. 1022 do Código de Processo Civil de 2015 é claro ao vincular o cabimento dos referidos embargos de de-
claração às finalidades específicas apontadas no dispositivo, quais sejam, esclarecer obscuridade, eliminar contradição, suprir
omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento e corrigir erro material.[7]
Retornam estes autos conclusos com recurso de Embargos de Declaração oposto pelo Estado da Bahia, abordando matéria não
ventilada anteriormente, não aduzida na peça contestatória, sobre parcelas não auferidas pela parte embargada.
A dissociação entre os embargos de declaração e o acórdão é tamanha, que ao consultar os contracheques colacionados à pe-
tição cível, constata-se que as parcelas sobre as quais o ente público suscitou omissão – VPNI e reenquadramento judicial - não
são auferidas pela parte embargada.
Em verdade, as razões recursais não traduzem qualquer impugnação aos fundamentos do acórdão proferido, o que demonstra a
intenção do ora recorrente de se opor a matéria que não pode ser conhecida em razão da preclusão consumativa que se operou.
Corroborando este entendimento, cito a seguinte jurisprudência:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 746
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO QUE VERSAM MATÉRIA DIVERSA DO ACÓRDÃO. NÃO CONHECIMENTO - Os embargos
declaratórios visam ao aperfeiçoamento da prestação jurisdicional devida pelo Estado-Juiz, pressupondo, para o seu acolhi-
mento, a observância das hipóteses previstas em lei. Ocorre que não há possibilidade de conhecimento de embargos quando a
matéria nele versada é completamente dissociada dos termos do acórdão. Embargos declaratórios não conhecidos.
(TRT-1 - RO: 00105320320155010051 RJ, Relator: LEONARDO DIAS BORGES, Data de Julgamento: 25/01/2017, Décima Tur-
ma, Data de Publicação: 06/03/2017)
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO QUE VERSAM MATÉRIA DIVERSA DO ACÓRDÃO. NÃO CONHECIMENTO. 1. Sabe-se que
os Embargos de Declaração são cabíveis quando houver, na sentença ou acórdão, obscuridade, contradição ou for omitido ponto
sobre o qual o juiz ou tribunal devia pronunciar-se (Incisos I e II, do art. 535, do CPC), e em face de construções jurisprudenciais,
admissíveis em decisões judiciais em sentido amplo e também com efeitos modificativos. 2. Ocorre que não há possibilidade de
conhecimento de embargos quando a matéria nele versada é dissociada dos termos do acórdão. 3. Embargos declaratórios não
conhecidos.
(TJ-PE - ED: 4166118 PE, Relator: Josué Antônio Fonseca de Sena, Data de Julgamento: 06/12/2017, 2ª Câmara Extraordinária
Cível, Data de Publicação: 20/12/2017)
PROCESSUAL CIVIL. ACÓRDÃO COMBATIDO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PRESCRIÇÃO. MATÉRIA DE ORDEM PÚ-
BLICA. ACOLHIMENTO. POSSIBILIDADE. PRECLUSÃO CONSUMATIVA. INEXISTÊNCIA. PRECLUSÃO LÓGICA. INOVAÇÃO
RECURSAL. 1. A jurisprudência desta Corte Superior pacificou o entendimento segundo o qual “os segundos embargos de de-
claração estão restritos ao argumento da existência de vícios no acórdão proferido nos primeiros aclaratórios, sendo descabida
a discussão acerca da decisão anteriormente embargada, pois a oportunidade para a respectiva impugnação extinguiu-se em
virtude da preclusão consumativa” (AgInt no REsp 1.897.694/ES, rel. Ministra Regina Helena Costa, Primeira Turma, julgado em
08/02/2021, DJe 11/02/2021).
2. Hipótese em que os segundos embargos de declaração, acolhidos para reconhecer a existência de interrupção do prazo pres-
cricional em razão da adesão da executada a termo de transação, não transborda dos limites dados a este recurso, mesmo que
não aponte para vício no julgamento dos primeiros embargos, pois trata de questão de ordem pública (prescrição) que pode ser
apreciada pela Corte local enquanto não encerrada sua jurisdição.
3. O tema relacionado à suposta violação do art. 1.000 do CPC/2015, qual seja: a existência de preclusão lógica a impedir o
conhecimento dos embargos de declaração, não foi objeto do recurso especial, surgindo, pela primeira vez, nos primeiros em-
bargos de declaração opostos nesta instância especial, em evidente inovação recursal.
4. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl nos EDcl no AREsp n. 1.526.689/AL, relator Ministro Gurgel de Faria, Primeira Turma, julgado em 19/4/2022,
DJe de 27/4/2022.)
Diante do exposto, não conheço do recurso de embargos de declaração oposto, nos moldes do art. 932, III, do CPC.
Em atenção aos princípios da celeridade e economia processual, atribuo à presente decisão força de MANDADO/OFÍCIO.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, de de 2022.
Des. Geder Luiz Rocha Gomes
Relator
GLRG/I
________________________________________
[1] Art. 489. São elementos essenciais da sentença: I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com
a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;.
[2] Art. 932. Incumbe ao relator:
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão
recorrida;
[3] Nery Junior, Nelson, Código de Processo Civil comentado [livro eletrônico] / Nelson Nery Junior, Rosa Maria de Andrade Nery.
-- 3. ed. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2018.
[4] Barbosa Moreira. Comentários CPC 17 , n. 298, p. 546. No mesmo sentido: Bermudes. Comentários CPC 2 , n. 202, p. 230
[5] DIDIER JR., Fredie. CUNHA, Leonardo Carneiro. Curso de direito processual civil: o processo civil nos tribunais, recursos,
ações de competência originária de tribunal e querela nullitatis, incidentes de competência originária de tribunal. V. 3. 13 ed.
Salvador: Ed. JusPodivm, 2016. P. 248.
[6] DIDIER JR., Fredie. CUNHA, Leonardo Carneiro. Curso de direito processual civil: o processo civil nos tribunais, recursos,
ações de competência originária de tribunal e querela nullitatis, incidentes de competência originária de tribunal. V. 3. 13 ed.
Salvador: Ed. JusPodivm, 2016. P. 248.
[7] Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar con-
tradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir
erro material.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Geder Luiz Rocha Gomes
DECISÃO
8008580-96.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Estado Da Bahia
Embargado: Maria De Lourdes Ferreira
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 747
DECISÃO
Vistos etc.
Versam os presentes autos sobre recurso de Embargos de Declaração oposto pelo ESTADO DA BAHIA contra acórdão que jul-
gou IMPROCEDENTE A IMPUGNAÇÃO, apresentada no bojo do Cumprimento Individual de Sentença Mandamental Coletiva nº
8008580-96.2022.8.05.0000, ajuizado por MARIA DE LOURDES FERREIRA, condenando o Estado da Bahia à conformação do
vencimento básico da exequente ao valor fixado como piso nacional do magistério nacional. (Obrigação de fazer 1º vínculo)
Nas razões dos seus embargos de declaração, o Estado aponta que o decisum foi omisso ao “deixar de se pronunciar ou ao afastar
a incidência das normas dos artigos 3.º e 5.º da Lei Estadual n.º 12.578/2012, relativas à composição dos Vencimento/Subsídio da
parte autora.”
Sustenta também que o valor recebido pela embargada, a título de VPNI, deveria ser incorporado na base de cálculo das diferenças
eventuais decorrentes da implantação do reajuste instituído pelo piso nacional.
Alegou, também, que “o Estado da Bahia implantou a rubrica denominada “Enquad. Dec. Judicial” no contracheque da parte autora
no valor de R$443,75 (quatrocentos e quarenta e três reais e setenta e cinco centavos), em cumprimento ao estabelecido na cláu-
sula segunda do negócio jurídico processual celebrado.”
E prosseguiu afirmando que: “a verba decorrente do reenquadramento da parte autora em sua carreira possui natureza jurídica
vencimental, ajustando o valor de diferença de Subsídio a que fez jus em face do novo enquadramento, sendo considerada como
base de cálculo de 13º salário, férias e outras vantagens incidentes sobre o Subsídio.”
E concluiu pela essencialidade do acolhimento dos embargos declaratórios para que fossem computados a VPNI e o reenquadra-
mento judicial como parte do subsídio para o cálculo das diferenças devidas a título do Piso Nacional do Magistério.
Eis o que pode ser traçado à conta do relatório dos autos, em obediência ao regramento do art. 489, inc. I, do CPC[1].
Da Admissibilidade recursal
Para conhecer do recurso, compete ao relator verificar previamente a existência dos pressupostos de sua admissibilidade, haja vista
serem matérias de ordem pública, quais sejam, cabimento, legitimidade e interesse recursais, tempestividade, preparo, regularida-
de formal e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer, sendo forçosa a análise de ofício, conforme previsão
expressa do art. 932, III, do Código de Processo Civil[2].
Como cediço, os embargos de declaração consistem em espécie recursal de fundamentação vinculada, destinando-se, tão somen-
te, a aclarar decisões obscuras, eliminar contradições, suprir pontos omissos sobre os quais deveria ter se pronunciado, de ofício
ou a requerimento, o juiz ou tribunal, ou corrigir erros materiais.
Segundo Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery: “Os EmbDcl existem para esclarecer, corrigir ou complementar a de-
cisão judicial que contenha um dos vícios do CPC 1022, tendo em vista que decisão viciada não pode prevalecer. Nos tribunais são
embargáveis as decisões monocráticas do relator, sejam de mérito ou interlocutórias. Havendo o vício, as decisões monocráticas
ensejam esclarecimento, correção ou complementação por meio da interposição de EmbDcl. Afirma-se, mais uma vez, o cabimento
dos EmbDcl contra qualquer decisão judicial.”[3]
Lecionam ainda, na supracitada obra, que: “Cabem EmbDcl contra qualquer decisão judicial, pois “é inconcebível que fiquem sem
remédio a obscuridade, a contradição ou a omissão existente no pronunciamento, não raro a comprometer até a possibilidade de
cumpri-lo” [4]
Segundo a lição de Fredie Didier: “Nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal, todo pronunciamento judicial há de ser devi-
damente fundamentado, sob pena de nulidade. A omissão, a contradição, a obscuridade e o erro material são vícios que subtraem
da decisão a devida fundamentação. Para que a decisão esteja devidamente fundamentada, é preciso que não incorra em omissão,
em contradição, em obscuridade ou em erro material. O instrumento processual destinado a suprir a omissão, eliminar a contradi-
ção, esclarecer a obscuridade e corrigir o erro material consiste, exatamente, nos embargos de declaração”.[5]
Porém, alerta o mesmo autor que: “Os casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são específicos, de modo
que somente são admissíveis quando se apontar a existência de erro material, obscuridade, contradição ou omissão em questão
(ponto controvertido) sobre a qual deveria o juiz ou o tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração são, por
isso, espécie de recurso de fundamentação vinculada”.[6]
Por sua vez, o art. 1022 do Código de Processo Civil de 2015 é claro ao vincular o cabimento dos referidos embargos de declaração
às finalidades específicas apontadas no dispositivo, quais sejam, esclarecer obscuridade, eliminar contradição, suprir omissão de
ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento e corrigir erro material.[7]
Retornam estes autos conclusos com recurso de Embargos de Declaração oposto pelo Estado da Bahia, abordando matéria não
ventilada anteriormente, não aduzida na peça contestatória, sobre parcelas não auferidas pela parte embargada.
A dissociação entre os embargos de declaração e o acórdão é tamanha, que ao consultar os contracheques colacionados à petição
cível, constata-se que as parcelas sobre as quais o ente público suscitou omissão – VPNI e reenquadramento judicial - não são
auferidas pela parte embargada.
Em verdade, as razões recursais não traduzem qualquer impugnação aos fundamentos do acórdão proferido, o que demonstra a
intenção do ora recorrente de se opor a matéria que não pode ser conhecida em razão da preclusão consumativa que se operou.
Corroborando este entendimento, cito a seguinte jurisprudência:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO QUE VERSAM MATÉRIA DIVERSA DO ACÓRDÃO. NÃO CONHECIMENTO - Os embargos de-
claratórios visam ao aperfeiçoamento da prestação jurisdicional devida pelo Estado-Juiz, pressupondo, para o seu acolhimento, a
observância das hipóteses previstas em lei. Ocorre que não há possibilidade de conhecimento de embargos quando a matéria nele
versada é completamente dissociada dos termos do acórdão. Embargos declaratórios não conhecidos.
(TRT-1 - RO: 00105320320155010051 RJ, Relator: LEONARDO DIAS BORGES, Data de Julgamento: 25/01/2017, Décima Turma,
Data de Publicação: 06/03/2017)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 748
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO QUE VERSAM MATÉRIA DIVERSA DO ACÓRDÃO. NÃO CONHECIMENTO. 1. Sabe-se que
os Embargos de Declaração são cabíveis quando houver, na sentença ou acórdão, obscuridade, contradição ou for omitido ponto
sobre o qual o juiz ou tribunal devia pronunciar-se (Incisos I e II, do art. 535, do CPC), e em face de construções jurisprudenciais,
admissíveis em decisões judiciais em sentido amplo e também com efeitos modificativos. 2. Ocorre que não há possibilidade de
conhecimento de embargos quando a matéria nele versada é dissociada dos termos do acórdão. 3. Embargos declaratórios não
conhecidos.
(TJ-PE - ED: 4166118 PE, Relator: Josué Antônio Fonseca de Sena, Data de Julgamento: 06/12/2017, 2ª Câmara Extraordinária
Cível, Data de Publicação: 20/12/2017)
PROCESSUAL CIVIL. ACÓRDÃO COMBATIDO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PRESCRIÇÃO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLI-
CA. ACOLHIMENTO. POSSIBILIDADE. PRECLUSÃO CONSUMATIVA. INEXISTÊNCIA. PRECLUSÃO LÓGICA. INOVAÇÃO RE-
CURSAL. 1. A jurisprudência desta Corte Superior pacificou o entendimento segundo o qual “os segundos embargos de declaração
estão restritos ao argumento da existência de vícios no acórdão proferido nos primeiros aclaratórios, sendo descabida a discussão
acerca da decisão anteriormente embargada, pois a oportunidade para a respectiva impugnação extinguiu-se em virtude da preclu-
são consumativa” (AgInt no REsp 1.897.694/ES, rel. Ministra Regina Helena Costa, Primeira Turma, julgado em 08/02/2021, DJe
11/02/2021).
2. Hipótese em que os segundos embargos de declaração, acolhidos para reconhecer a existência de interrupção do prazo pres-
cricional em razão da adesão da executada a termo de transação, não transborda dos limites dados a este recurso, mesmo que
não aponte para vício no julgamento dos primeiros embargos, pois trata de questão de ordem pública (prescrição) que pode ser
apreciada pela Corte local enquanto não encerrada sua jurisdição.
3. O tema relacionado à suposta violação do art. 1.000 do CPC/2015, qual seja: a existência de preclusão lógica a impedir o conhe-
cimento dos embargos de declaração, não foi objeto do recurso especial, surgindo, pela primeira vez, nos primeiros embargos de
declaração opostos nesta instância especial, em evidente inovação recursal.
4. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl nos EDcl no AREsp n. 1.526.689/AL, relator Ministro Gurgel de Faria, Primeira Turma, julgado em 19/4/2022, DJe
de 27/4/2022.)
Diante do exposto, não conheço do recurso de embargos de declaração oposto, nos moldes do art. 932, III, do CPC.
Em atenção aos princípios da celeridade e economia processual, atribuo à presente decisão força de MANDADO/OFÍCIO.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, de de 2022.
Des. Geder Luiz Rocha Gomes
Relator
GLRG/I________________________________________
[1] Art. 489. São elementos essenciais da sentença: I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a
suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;.
[2] Art. 932. Incumbe ao relator:
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão
recorrida;
[3] Nery Junior, Nelson, Código de Processo Civil comentado [livro eletrônico] / Nelson Nery Junior, Rosa Maria de Andrade Nery.
-- 3. ed. -- São Paulo : Thomson Reuters Brasil, 2018.
[4] Barbosa Moreira. Comentários CPC 17 , n. 298, p. 546. No mesmo sentido: Bermudes. Comentários CPC 2 , n. 202, p. 230
[5] DIDIER JR., Fredie. CUNHA, Leonardo Carneiro. Curso de direito processual civil: o processo civil nos tribunais, recursos, ações
de competência originária de tribunal e querela nullitatis, incidentes de competência originária de tribunal. V. 3. 13 ed. Salvador: Ed.
JusPodivm, 2016. P. 248.
[6] DIDIER JR., Fredie. CUNHA, Leonardo Carneiro. Curso de direito processual civil: o processo civil nos tribunais, recursos, ações
de competência originária de tribunal e querela nullitatis, incidentes de competência originária de tribunal. V. 3. 13 ed. Salvador: Ed.
JusPodivm, 2016. P. 248.
[7] Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contra-
dição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro
material.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
DESPACHO
8028905-92.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Victor Ladeia Barbosa
Advogado: Tais Souza De Cerqueira (OAB:BA20193-A)
Representante/noticiante: Camila Gomes Ladeia Registrado(a) Civilmente Como Camila Gomes Ladeia
Advogado: Tais Souza De Cerqueira (OAB:BA20193-A)
Impetrado: Secretario De Educacao Do Estado Da Bahia
Litisconsorte: Estado Da Bahia
Interessado: Instituto Mantenedor De Ensino Superior Da Bahia Ltda - Me
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8028905-92.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: V. L. B. e outros
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 749
Advogado(s): TAIS SOUZA DE CERQUEIRA registrado(a) civilmente como TAIS SOUZA DE CERQUEIRA (OAB:BA20193-A)
IMPETRADO: SECRETARIO DE EDUCACAO DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Encaminhem os autos ao Ministério Público.
Publique-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
DESPACHO
8020264-18.2022.8.05.0000 Petição Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: Aneth Dos Santos Conceicao
Advogado: Thais Figueredo Santos (OAB:BA51807-A)
Advogado: Henrique Oliveira De Andrade (OAB:BA49133-A)
Advogado: Paulo Rodrigues Velame Neto (OAB:BA51805-A)
Requerido: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: PETIÇÃO CÍVEL n. 8020264-18.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
REQUERENTE: ANETH DOS SANTOS CONCEICAO
Advogado(s): PAULO RODRIGUES VELAME NETO (OAB:BA51805-A), HENRIQUE OLIVEIRA DE ANDRADE (OAB:BA-
49133-A), THAIS FIGUEREDO SANTOS (OAB:BA51807-A)
REQUERIDO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
RETORNEM os autos à Secretaria da Seção Cível de Direito Público, a fim de certificar, considerando os elementos acostados
no ID 35669895 e seguintes, se há necessidade de juntada de documentos e/ou de outras providências para o preenchimento
do formulário a ser encaminhado ao eminente Presidente desta Corte, para formação do precatório no valor homologado por
intermédio do acórdão transitado em julgado.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se.
Salvador, 01 de dezembro de 2022.
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
RELATOR
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Privado
________________________________________
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 750
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
8038835-37.2022.8.05.0000 Ação Rescisória
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Autor: Banco Itauleasing S.a.
Advogado: Mauri Marcelo Bevervanco Junior (OAB:PR42277-A)
Advogado: Luiz Rodrigues Wambier (OAB:PR7295-A)
Reu: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Privado
________________________________________
Processo: AÇÃO RESCISÓRIA n. 8038835-37.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Privado
AUTOR: BANCO ITAULEASING S.A.
Advogado(s): LUIZ RODRIGUES WAMBIER (OAB:PR7295-A), MAURI MARCELO BEVERVANCO JUNIOR registrado(a) civil-
mente como MAURI MARCELO BEVERVANCO JUNIOR (OAB:PR42277-A)
RÉU: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Cite-se o Réu, para, querendo, apresentar contestação, no prazo de 15 (quinze) dias.
Após, à Douta Procuradoria de Justiça.
Na sequência, retornem os fólios conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Lourdes Pinho Medauar
DESPACHO
8002247-02.2020.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Banco Do Nordeste Do Brasil Sa
Advogado: Romulo Goncalves Bittencourt (OAB:BA40646-A)
Advogado: Valternan Pinheiro Prates (OAB:BA14040-A)
Embargado: Vitel Comercio De Alimentos E Bebidas Ltda
Embargado: Sergio Augusto Goodgroves Bezerra
Embargado: Tais Heliana Montenegro Martins Bezerra
Embargado: Rafael Ramos Ayres Da Silva
Advogado: Rafael Ramos Ayres Da Silva (OAB:BA23474-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Privado
________________________________________
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 751
DESPACHO
Trata-se de embargos de declaração oposto por BANCO DO NORDESTE DO BRASIL SA em face do acórdão que julgou proce-
dente a ação rescisória, nos seguintes termos:
“(...) Ante o exposto, JULGA-SE PROCEDENTE A AÇÃO RESCISÓRIA, para rescindir a decisão prolatada nos autos da Ação
Monitória nº 0346138-17.2012.8.05.0001, tão somente no que se refere a condenação em custas e honorários advocatícios, re-
dimensionando o ônus da sucumbência e, por conseguinte, fixando as custas processuais e honorários advocatícios para o autor
(embargado) em 70% e para o réu (embargante) em 30%, sobre o valor do proveito econômico obtido.
Com relação a presente rescisória, custas processuais e honorários advocatícios, pelos réus, fixados em 10% (dez por cento)
sobre o valor atualizado da causa, nos termos do art. 85, §2º do CPC/15, observada a condição suspensiva de exigibilidade,
nos termos do art. 98, §3º, do CPC, diante do deferimento da gratuidade judiciária ao réu RAFAEL RAMOS AYRES DA SILVA.”
Em petição ID 37344730, o Embargante requer o adiamento do julgamento designado para o dia 17/11/2022, por conta da neces-
sidade de prévia manifestação do embargado acerca da retificação das informações constantes no presente recurso.
Todavia, analisando detidamente os autos, nota-se que a retificação se refere especificamente ao montante devido a título de
honorários advocatícios, o que deve ser objeto de discussão no momento adequado, isto é, na fase de cumprimento de senten-
ça, nos moldes da norma prevista nos arts. 513 e seguintes do Código de Processo Civil, sem olvidar a possibilidade das partes
firmarem composição extrajudicial.
Ante o exposto, não se vislumbra a necessidade de adiamento do julgamento, razão pela qual indefiro o pedido formulado pelo
embargante.
Publique-se. Intimem-se.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seções Cíveis Reunidas
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Processo: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL n. 8031771-73.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seções Cíveis Reunidas
SUSCITANTE: JUÍZO DA 3ª VARA DE FAMÍLIA, SUCESSÕES, ÓRFÃOS, INTERDITOS E AUSENTES DA COMARCA DE FEI-
RA DE SANTANA
Advogado(s):
SUSCITADO: JUÍZO DA 2ª VARA DE FAMÍLIA SUCES. ORFÃOS INTERD. E AUSENTES DA COMARCA DE FEIRA DE SAN-
TANA
Advogado(s):
DECISÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 752
Trata-se de conflito negativo de competência suscitado pelo JUÍZO DA 3ª VARA DE FAMÍLIA, SUCESSÕES, ÓRFÃOS, INTER-
DITOS E AUSENTES DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA em face do JUÍZO DA 2ª VARA DE FAMÍLIA SUCES. ORFÃOS
INTERD. E AUSENTES DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA tombada no Juízo de origem sob n. 8025404-21.2021.8.05.0080
que se cuida de ação de substituição de curador, tendo em vista que a atual curadora encontra-se idosa com dificuldade de lo-
comoção e doenças crônicas.
O feito foi inicialmente distribuído para o eminente JUÍZO DA 2ª VARA DE FAMÍLIA SUCES. ORFÃOS INTERD. E AUSENTES
DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA tendo o ilustre Magistrado declinado da competência em favor do ilustre JUÍZO DA 3ª
VARA DE FAMÍLIA, SUCESSÕES, ÓRFÃOS, INTERDITOS E AUSENTES DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA, sob o se-
guinte fundamento: “[...] Consta dos autos epigrafados que o título executivo que deu azo à presente execução não é originário
da 2ª vara de Família, mas do Juízo identificado no dispositivo desta decisão. Destarte, nos termos do art. 516, II, do Código de
processo civil, este Juízo não é competente para o processo e julgamento desta execução. [...]”
Redistribuído o feito, em sentido diametralmente oposto, o insigne Magistrado do JUÍZO DA 3ª VARA DE FAMÍLIA, SUCESSÕES,
ÓRFÃOS, INTERDITOS E AUSENTES DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA suscitou o presente conflito de competência,
ao argumento de que: “[...] O processo de interdição nº 0000510-11.2007.8.05.0080 foi sentenciado, e está arquivado, ao menos
desde 28/3/2016, segundo o SAJ. 5. Neste sentido, o pedido de substituição de curador tem natureza autônoma, e não guarda
relação de acessoriedade com o processo de interdição. 6. Não há qualquer razão jurídico-legal, portanto, a exigir que o pleito
de substituição do curador seja processado, e julgado pela 3ª Vara de Família. 7. O presente processo comportava distribuição
livre, perante alguma das unidades da Comarca de Feira de Santana, com competência em matéria de interditos, como de fato
aconteceu. [...]. Com estas razões, suscitou o presente conflito negativo de competência.
Distribuído o feito, nesta Corte, coube-me, por sorteio, a função de Relatora.
Por meio da decisão de id. 32751288, designei o juízo suscitado para resolver, em caráter provisório, as medidas urgentes, na
forma do art. 955 do CPC, ao passo em que também lhe foram solicitadas informações, nos termos do art. 954 da legislação
adjetiva, sem resposta, conforme id. 36483841.
Em despacho de Id. 32751288, determinei a remessa dos autos para a douta Procuradoria de Justiça emitir seu pronunciamento.
A Procuradoria de Justiça se manifestou no sentido de se resolver o presente conflito para declarar competente o Juízo Suscitado
da 2ª Vara de Família da Comarca de Feira de Santana. conforme id 37320643.
Resta, pois, necessário mensurar o liame da relação jurídica posta, de modo a definir o juízo competente para processamento e
julgamento da causa.
É o que importa relatar. Decido.
A priori, registro que o presente feito envolve questão exclusivamente de direito, que legitima o julgamento monocrático pelo
Relator, porquanto verse sobre a excepcionalidade disposta no art. 932, VIII c/c art.355, I, do Código de Ritos c/c art.162, II e
XIII, do RITJ BA.
Trata-se de Conflito Negativo de Competência manejado pelo JUÍZO DA 3ª VARA DE FAMÍLIA, SUCESSÕES, ÓRFÃOS, INTER-
DITOS E AUSENTES DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA, tendo como suscitado o JUÍZO DA 2ª VARA DE FAMÍLIA SUCES.
ORFÃOS INTERD. E AUSENTES da mesma Comarca, a ação de curatela foi interposta com o objetivo de substituir o curador,
tendo em vista que a atual curadora encontra-se idosa com dificuldade de locomoção e doenças crônicas.
No caso em tela, assiste razão o Juízo suscitante, posto que a Competência consiste em limites, dentro dos quais cada juízo
pode exercer a função jurisdicional. Na insigne lição do professor Cássio Scarpinella Bueno[1]:
A competência é a quantidade de jurisdição cujo exercício é atribuído a cada órgão jurisdicional. É, nesse sentido, a concretiza-
ção da jurisdição, como verdadeira repartição dela, identificando qual órgão jurisdicional deve atuar perante qual situação e em
qual território.
Neste sentido, a competência funcional do Juízo da 2ª Vara de Família, Sucessões, Interditos e Ausentes da Comarca de Feira
de Santana para o processamento da pretensão é posterior a sentença de interdição, devidamente transitada em julgado, ou
seja, findo os autos de interdição.
Desse modo, a jurisprudência pátria tem firmado entendimento de que inexiste prevenção, conexão, ou relação de acessorieda-
de da ação de interdição finda com um nova pretensão de substituição de curador.
Eis o posicionamento dos Tribunais:
CONFLITO DE COMPETÊNCIA – SUBSTITUIÇÃO DE CURATELA - REMESSA DOS AUTOS À 1ª VARA CÍVEL - SUSCITA-
ÇÃO DE CONFLITO - PREVENÇÃO OU CONEXÃO - INOCORRÊNCIA - AÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO DE CURADOR QUE NÃO
GUARDA RELAÇÃO DE ACESSORIEDADE COM A AÇÃO DE INTERDIÇÃO JÁ FINDA - AUTONOMIA ENTRE AS AÇÕES –
COMPETÊNCIA DEFINIDA DA 2ª VARA CÍVEL - JUÍZO SUSCITADO – CONFLITO -PROCEDÊNCIA.
Reconhecida a competência do Juízo da 2ª Vara Cível do Foro de Campo Largo para processar e julgar o pedido de substituição
de curatela. (Processo nº 0003105-56.2018.8.16.0026, 11ª Câmara Cível do TJPR, Rel. Sérgio Luiz Patitucci. j. 06.07.2018, DJ
13.07. 2018)
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. CONFLITANTES: 1º VARA DE FAMÍLIA E 2ª VARA DE FAMÍLIA, AMBAS DA CO-
MARCA DE RIO BRANCO. MORTE DE CURADOR. NOVA AÇÃO. AÇÃO AUTÔNOMA OU ACESSÓRIA. AÇÃO AUTÔNOMA
É ENTENDIMENTO QUE PREVALECE NA JURISPRUDÊNCIA PÁTRIA. 1. Em razão do falecimento da curadora nomeada na
demanda anterior, extinguiu-se a relação jurídica de curatela, a tornar autônoma a pretensão de nomeação de novo curador. A
pretensão de substituição de curador ou de mera nomeação de novo curador deve, necessariamente, ser deduzida em ação pró-
pria, devidamente instruida e não em singela petição posta nos autos de um processo que não mais existe, pois já está extinto.
2. Já findo os autos de interdição, encontramos na jurisprudência pátria o entendimento de que não há prevenção ou conexão,
não existindo relação de acessoriedade a ação de interdição já encerrada com a nova ação de substituição de curatela, em razão
de morte do curador. 3. Julgado improcedente o conflito para declarar competente o Juízo da 2ª Vara da Família de Rio Branco.
(TJ-AC - CC: 01005729620198010000 AC 0100572-96.2019.8.01.0000, Relator: Denise Bonfim, Data de Julgamento: 14/11/2019,
Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: 21/11/2019)
Assim sendo, outra solução não resta ao caso senão determinar que os autos sejam remetidos ao JUÍZO DA 2ª VARA DE
FAMÍLIA SUCES. ORFÃOS INTERD. E AUSENTES DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA, tendo em vista que se trata de
pretensão originária e autônoma.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 753
Ante o exposto, voto no sentido de JULGAR PROCEDENTE o Conflito Negativo de Competência, declarando competente o Juí-
zo Suscitante da JUÍZO DA 2ª VARA DE FAMÍLIA SUCES. ORFÃOS INTERD. E AUSENTES, para processar e julgar a demanda.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
02 de dezembro de 2022
MARTA MOREIRA SANTANA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU - RELATORA
10
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[1] Bueno, Cassio S. Curso de direito processual civil: teoria geral do direito processual civil: parte geral do código de processo
civil. v.1 , (12ª edição). Editora Saraiva, 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Cynthia Maria Pina Resende Cíveis Reunidas
DECISÃO
8048590-85.2022.8.05.0000 Conflito De Competência Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Suscitante: Juízo Da 1ª Vara De Relações De Consumo Da Comarca De Salvador
Suscitado: Juízo Da 10ª Vara Cível E Comercial Da Comarca De Salvador
Interessado: Domingas Da Cruz Souza
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Gildete Celestina De Jesus
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Helen Martins Mendes
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Iracema Lucio Da Silva
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Jersonita Dias Dos Santos
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Josenilda Celestina De Jesus Santos
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Lidimeire Reis Dos Santos De Jesus
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Luciane Conceicao De Santana
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Nilzete De Santana
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Rosalina Da Cruz Macedo
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Votorantim Energia Ltda
Interessado: Votorantim Cimentos N/ne S/a
Interessado: Empresa Baiana De Águas E Saneamento S/a - Embasa
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seções Cíveis Reunidas
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Processo: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL n. 8048590-85.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seções Cíveis Reunidas
SUSCITANTE: JUÍZO DA 1ª VARA DE RELAÇÕES DE CONSUMO DA COMARCA DE SALVADOR
Advogado(s):
SUSCITADO: JUÍZO DA 10ª VARA CÍVEL E COMERCIAL DA COMARCA DE SALVADOR
Advogado(s):
DECISÃO
Eis que presentes os requisitos e pressupostos, recebo o presente conflito negativo de competência.
Oficie-se ao Juízo suscitado, 10 ª Vara Cível da Comarca de Salvador, devendo este prestar informações no prazo de 15 (quinze)
dias.
Certifique-se, após o transcurso do aludido prazo, retornando-se os autos a minha conclusão.
Designo o Juízo suscitado, para resolver, em caráter provisório, as eventuais medidas urgentes à preservação dos bens jurídicos
tutelados e a garantia da efetividade do processo nº 8132256-15.2021.8.05.0001.
Intime-se. Cumpra-se.
Salvador, 01 de dezembro de 2022.
Desª. Cynthia Maria Pina Resende
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seções Cíveis Reunidas
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Processo: RECLAMAÇÃO n. 8025195-35.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Seções Cíveis Reunidas
RECLAMANTE: AMIL ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL S/A
Advogado(s): ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB:PE23255-A)
RECLAMADA: 2ª TURMA RECURSAL DO SISTEMA DOS JUIZADOS CÍVEIS E CRIMINAIS DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos etc.
À vista do julgamento do Agravo Interno nº 8025195-35.2020.8.05.0000, certifique-se o trânsito em julgado da decisão de ID
10369950, arquivando-se ambos os processos, em seguida, quando for o caso.
Publique-se. Intime-se.
Salvador, em 5 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago Cíveis Reunidas
INTIMAÇÃO
8040552-21.2021.8.05.0000 Conflito De Competência Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Suscitado: Juízo Da 3ª Vara Do Sistema Dos Juizados Especiais Do Consumidor Da Comarca De Salvador (matutino)
Suscitante: 2ª Vara Do Sistema Dos Juizados Especiais Da Fazenda Pública Da Comarca De Salvador
Interessado: Genivalda Maria De Santana
Advogado: Joao Luiz De Lima Oliveira Junior (OAB:BA44774-A)
Interessado: Empresa Baiana De Águas E Saneamento S/a - Embasa
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seções Cíveis Reunidas
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Processo: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL n. 8040552-21.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seções Cíveis Reunidas
SUSCITANTE: JUÍZO DA 1ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE SALVADOR
Advogado(s):
SUSCITADO: JUÍZO DA 3ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO CONSUMIDOR DA COMARCA DE SALVA-
DOR (MATUTINO)
Advogado(s):
DESPACHO
Determino à secretaria para que proceda a correção das informações pertinentes na autuação do processo, fazendo constar
como número do processo de origem 8106367-59.2021.805.0001, bem fazendo constar como juízo suscitante a 2ª Vara do
Sistema dos Juizados Especiais da Fazenda Pública. Ademais, corrija-se as partes interessadas, em conformidade com o ID.
21851667.
Após, proceda-se com a regular intimação dos interessados para ciência no prazo legal.
Por fim, com manifestação, ou certificado o transcurso do prazo in albis, retornem-me conclusos.
Salvador, 10 de novembro de 2022.
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
A6
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. BALTAZAR MIRANDA SARAIVA
DESPACHO
0016130-60.2017.8.05.0000 Conflito De Competência Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Suscitante: Juíz De Direito De Salvador Da ª Vara Do Sistema Dos Juizados Especias Da Fazenda Pública
Suscitado: Juíz De Direito De Salvador Da ª Vara Da Fazenda Pública
Terceiro Interessado: Mario De Castro Guimaraes Neto
Advogado: Joana Maria Voss Salinas (OAB:BA27824-A)
Terceiro Interessado: Municipio De Salvador
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seções Cíveis Reunidas
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Processo: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL n. 0016130-60.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: Seções Cíveis Reunidas
SUSCITANTE: Juiz de Direito de Salvador da 1ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Fazenda Pública
Advogado(s):
SUSCITADO: Juiz de Direito de Salvador da 2ª Vara da Fazenda Pública
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Converto o julgamento em diligência, determinando que sejam encaminhados os autos a douta Procuradoria de Justiça para
manifestação.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos Cíveis Reunidas
DECISÃO
8043628-53.2021.8.05.0000 Conflito De Competência Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Suscitante: Juízo Da 2ª Vara Do Sistema Dos Juizados Especiais Da Fazenda Pública Da Comarca De Salvador
Suscitado: Juízo Da 5ª Vara Da Fazenda Pública Da Comarca De Salvador
Interessado: Heitor Carlos De Amorim Menezes
Advogado: Arthur Andrade Francisco (OAB:MS16303-A)
Advogado: Eloisio Mendes De Araujo (OAB:MS8978-A)
Advogado: Almir Vieira Pereira Junior (OAB:MS8281-A)
Interessado: Municipio De Salvador
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seções Cíveis Reunidas
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Processo: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL n. 8043628-53.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Seções Cíveis Reunidas
SUSCITANTE: JUÍZO DA 2ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE
SALVADOR
Advogado(s):
SUSCITADO: JUÍZO DA 5ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE SALVADOR
Advogado(s):
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 756
DECISÃO
Trata-se de Conflito de Competência suscitado pelo JUÍZO DA 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DO SISTEMA DE JUIZADOS DA
COMARCA DE SALVADOR em face do JUÍZO DA 5ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE SALVADOR, nos autos
da Ação Ordinária nº 8059402-57.2020.8.05.0001.
O feito foi inicialmente distribuído para o JUÍZO DA 5ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE SALVADOR, que declinou de sua
competência para o julgamento da causa, por conduto da decisão de fls.181/182 constante do ID 22971218, sob o fundamento,
em síntese, de que valor atribuído à causa foi inferior ao “teto” do Juizado Especial da Fazenda Pública, correspondente a 60
(sessenta) salários mínimos.
Argumentou, ademais, que tal demanda não se enquadra na exceção do aludido § 1° do art. 2°, da Lei 12.153/2009, agitada pe-
los admitido a postular, como autores, no referido juízo especial (inciso I, do art. 5°, da Lei 12.153/2009) e que agasalham como
“valor da causa” importância igual ou inferior a 60 (sessenta) salários mínimos (art. 2°, da Lei n° 12.153/2009)..
O processo foi, então, redistribuído para o Juízo da 2ª Vara do Sistema dos Juizados da Fazenda Pública de Salvador, que sus-
citou o presente conflito de competência, mediante decisão de fls. 05/07 de ID 22971218, ao entendimento de que a demanda de
origem necessita da realização de prova pericial realizada por perito do Juízo, conforme requerido na peça inicial.
Ressaltou ainda que, no caso, a realização de perícia não se limita a mera consulta a órgão técnico, “mas a realização do proce-
dimento detalhado, com oportunidade de formulação de quesitos e indicação de assistentes técnicos, o que desvirtua completa-
mente a celeridade e simplicidade do rito dos Juizados Especiais”.
Sem manifestação do Juízo suscitado, segundo Certidão de ID 28233100.
Encaminhados os autos à douta Procuradoria de Justiça, sua ilustre representante disse que é desnecessária intervenção do
Ministério Público no in folio sub examine (ID 32008376).
É o relatório.
De plano, esclareça-se que passo ao julgamento monocrático deste feito, com fulcro no disposto no parágrafo único do art. 241
do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça.
Em observância ao quanto decidido nas Seções Cíveis Reunidas e a fim de manter uniforme a jurisprudência deste Tribunal,
curvo-me ao entendimento do colegiado no sentido de julgar improcedente o presente conflito de competência.
Pois bem. Sobre a competência leciona Cassio Scarpinella Bueno: “Ela [competência] é medida da jurisdição, é a quantidade
de jurisdição que pode e deve ser exercida pelo juiz em cada caso concreto. (Curso sistematizado de direito processual civil :
procedimento comum: ordinário e sumário, 2 : tomo 1. 3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo : Saraiva, 2010. p. 37).
E acrescenta: “A competência, por isso mesmo, é a forma pela qual especializa-se o exercício da jurisdição, a forma pela qual se
reparte, entre os diversos órgãos jurisdicionais o seu exercício”. (idem)
Conforme consabido, a Lei n. 12.153/2009, que dispõe sobre os Juizados Especiais da Fazenda Pública no âmbito dos Estados,
do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, prevê, em seu art. 2º, que é competência dos Juizados Especiais da Fazen-
da Pública processar e julgar as causas cíveis até o valor de 60 (sessenta) salários-mínimos, senão vejamos:
Art. 2º. É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários-mínimos.
Ora, na inicial da ação a Autora atribuiu à causa o valor de R$9.732,42 (fls. 186/198 do ID 22971218), valor muito inferior ao teto
de 60 salários mínimos referido no artigo retrotranscrito.
Não bastasse o valor da causa, extrai-se, da literalidade do art. 2º, §4º, da Lei nº 12.153/2009, regra de competência absoluta,
que não pode deixar de ser observada sob a arguição de necessidade de produção de laudo pericial complexo, uma vez que
a insalubridade é aferível mediante simples realização de exame técnico das condições do ambiente de trabalho e, portanto,
admitida no microssistema dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, a teor do art. 10, in verbis:
“Para efetuar o exame técnico necessário à conciliação ou ao julgamento da causa, o juiz nomeará pessoa habilitada, que apre-
sentará o laudo de 5 (cinco) dias antes da audiência.” (Lei nº 12.153/2009)
Por estes fundamentos, JULGO IMPROCEDENTE o presente conflito negativo de competência, para reconhecer a competência
da 2ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Fazenda Pública da Comarca de Salvador para processar e julgar a ação or-
dinária nº 8059402-57.2020.8.05.0001, pelos fatos e fundamentos retro expostos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos Cíveis Reunidas
Relatora
7
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos Cíveis Reunidas
DESPACHO
8049903-81.2022.8.05.0000 Conflito De Competência Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Suscitante: Juízo Da 2ª Vara Dos Feitos De Rel. De Cons, Cíveis E Comerciais Da Comarca De Jequié
Suscitado: Juízo Da 2ª Vara Do Sistema Dos Juizados Especiais Da Fazenda Pública Da Comarca De Salvador
Interessado: Jean De Jesus Couto
Advogado: Wilson Miranda Campos Filho (OAB:BA61117-A)
Interessado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 757
DESPACHO
Trata-se de conflito negativo de competência instaurado pelo MM. Juiz da 2ª Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e
Comerciais da Comarca de Jequié em relação à MM. Juíza da 2ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Fazenda Pública
da Comarca de Salvador em sede de Ação Declaratória de Inexistência de Relação Jurídico Tributária c/c Repetição do Indébito
ajuizada por Jean de Jesus Couto em desfavor do Estado da Bahia.
Notifique-se a MM. Juíza Suscitada para, no prazo de 10 (dez) dias, prestar informações pertinentes, à luz do disposto no art.
239, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e do art. 954 do Código de Processo Civil.
Decorrido o prazo, com ou sem informações, dê-se vistas ao Ministério Público, conforme prevê o art. 956 do CPC e o art. 241
do RITJ/BA.
Designo o MM. Juiz Suscitante para resolver, em caráter provisório, as eventuais medidas urgentes, nos termos da parte final do
art. 955 do CPC e do art. 240 do RITJ/BA.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos Cíveis Reunidas
DESPACHO
8049989-52.2022.8.05.0000 Conflito De Competência Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Suscitante: Juízo Da 8ª Vara De Família Da Comarca De Salvador
Suscitado: Juízo Da 7ª Vara Da Fazenda Pública Da Comarca De Salvador
Interessado: Adenilze Benevides De Carvalho
Advogado: Arnaldo Pereira Lima Filho (OAB:BA43628)
Advogado: Rose Ribeiro Dos Santos (OAB:BA50781-A)
Interessado: Estado Da Bahia
Interessado: Funprev - Fundo Financeiro Da Previdência Social Dos Servidores Públicos Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seções Cíveis Reunidas
________________________________________
Processo: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL n. 8049989-52.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seções Cíveis Reunidas
SUSCITANTE: JUÍZO DA 8ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE SALVADOR
Advogado(s):
SUSCITADO: JUÍZO DA 7ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE SALVADOR
Advogado(s):
DESPACHO
Trata-se de Conflito de Competência suscitado pelo JUÍZO DA 8ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE SALVADOR em face
do JUÍZO DA 7ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE SALVADOR, nos autos da AÇÃO ORDINÁRIA nº 8140968-
28.2020.8.05.0001.
Ante o teor da decisão de ID 38161545, fls. 87/88, em que o magistrado da 8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA
DE SALVADOR suscitou conflito negativo de competência, intime-se o Juiz de Direito da 7ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA
COMARCA DE SALVADOR - suscitado nos presentes autos -, para no prazo de 10 (dez) dias, prestar informações, à luz do art.
239, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e do art. 954 do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer Cíveis Reunidas
DESPACHO
8062400-27.2022.8.05.0001 Conflito De Competência Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Suscitante: Juízo Da 14ª Vara De Relação De Consumo Da Comarca De Salvador
Interessado: Votorantim Energia Ltda
Interessado: Votorantim Cimentos N/ne S/a
Interessado: Empresa Baiana De Águas E Saneamento S/a - Embasa
Interessado: Doraci Gomes Da Silva
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Suscitado: Juízo Da 10ª Vara Cível Da Comarca De Salvador
Interessado: Cristiane Moreira De Jesus
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Dilmar Silva Reis
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Fernanda Marques Da Silva
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Maria Celeste Brito Dos Santos
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Ana Celia Santos De Souza
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Monica Jesus De Melo
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Lucimar Honorato Brito
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Jailton Silva Do Amor Divino Da Anunciacao
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Interessado: Elinaldo Cerqueira Santos
Advogado: Sergio Ricardo Regis Vinhas De Souza (OAB:BA25397-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seções Cíveis Reunidas
________________________________________
Processo: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL n. 8062400-27.2022.8.05.0001
Órgão Julgador: Seções Cíveis Reunidas
SUSCITANTE: JUÍZO DA 14ª VARA DE RELAÇÃO DE CONSUMO DA COMARCA DE SALVADOR
Advogado(s):
SUSCITADO: JUÍZO DA 10ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SALVADOR
Advogado(s):
MK1
DESPACHO
Cuidam os autos de Conflito Negativo de Competência, suscitado pelo MM. JUIZ DE DIREITO DA 14ª VARA DE RELAÇÕES
DE CONSUMO DA COMARCA DE SALVADOR, nos autos da Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais, ajuizada por
DORACIR GOMES DA SILVA e OUTROS, em desfavor de VOTORANTIM ENERGIA LTDA e OUTROS, nos quais o MM. JUIZ
DE DIREITO DA 10ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SALVADOR declinou de sua competência.
Em conformidade com o disposto no art. 953 do NCPC, “O conflito será suscitado ao tribunal [...] pelo juiz, por ofício [...] o ofício
e a petição serão instruídos com os documentos necessários à prova do conflito”.
Do NCPC se extrai, ainda, que “o relator poderá, de ofício, ou a requerimento de qualquer das partes, determinar, quando o
conflito for positivo, o sobrestamento do processo e neste caso, bem como no de conflito negativo, designará um dos Juízes para
resolver, em caráter provisório, as medidas urgentes.” (art. 955)
Ante o exposto, determino:
a) Sejam os presentes autos baixados ao juízo da 14ª Vara de Relações de Consumo da Comarca de Salvador, para que sejam
obedecidas as formalidades necessárias à instauração do conflito;
b) Na forma do art. 955 do NCPC, que o Juiz suscitante, em caráter provisório, aprecie as medidas urgentes.
c) Na forma do art. 954 do NCPC c/c o art. 239 e seguintes do RITJ/BA, seja o Juiz suscitado oficiado para, no prazo de 15 (quin-
ze) dias, prestar informações pertinentes.
d) Findas as providências retro, sejam os autos remetidos à r. Procuradoria de Justiça, para opinativo.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 759
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer Cíveis Reunidas
DESPACHO
8049894-22.2022.8.05.0000 Conflito De Competência Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Interessado: Antonio De Oliveira
Advogado: Wilson Miranda Campos Filho (OAB:BA61117-A)
Interessado: Estado Da Bahia
Suscitante: Juízo Da 2ª Vara Dos Feitos De Rel. De Cons, Cíveis E Comerciais Da Comarca De Jequié
Suscitado: Juízo Da 2ª Vara Do Sistema Dos Juizados Especiais Da Fazenda Pública Da Comarca De Salvador
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seções Cíveis Reunidas
________________________________________
Processo: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL n. 8049894-22.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seções Cíveis Reunidas
SUSCITANTE: JUÍZO DA 2ª VARA DOS FEITOS DE REL. DE CONS, CÍVEIS E COMERCIAIS DA COMARCA DE JEQUIÉ
Advogado(s):
SUSCITADO: JUÍZO DA 2ª VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE SAL-
VADOR
Advogado(s):
MK5
DESPACHO
Cuida-se de conflito de competência suscitado pelo Eminente Juízo da 2ª Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e
Comerciais da Comarca de Jequié nos autos da ação ordinária na qual ANTONIO DE OLIVEIRA busca discutir o coeficiente de
horas extras a incidir sobre o cálculo de tal parcela em seus proventos pagos pelo ESTADO DA BAHIA.
Inicialmente distribuída a ação para 2ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Fazenda Pública da Comarca da Capital.
Intime-se o MM. Juiz da 2ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Fazenda Pública da Comarca da Capital para que preste
informações a respeito do conflito de competência arguido em 15 (quinze) dias, cumprindo salientar estas Câmaras Reunidas já
tem entendimento formado sobre a matéria:
“CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO ORDINÁRIA. VALOR DA CAUSA QUE NÃO ULTRAPASSA 60 SALÁRIOS
MÍNIMOS. A PARTE AUTORA, ORIGINALMENTE, ELEGEU O FORO DE SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA PARA
AJUIZAR A AÇÃO, A TEOR DO QUANTO DISPOSTO NO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 52, DO CPC. COMPETÊNCIA AB-
SOLUTA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DE SALVADOR. NÃO APLICAÇÃO DA RECOMENDAÇÃO Nº 02
DO COLÉGIO DE MAGISTRADOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS E ENUNCIADO DA FAZENDA PÚBLICA Nº 09 DO FONAJE,
POIS NÃO POSSUEM FORÇA NORMATIVA PARA DEFINIR REGRAS DE COMPETÊNCIA EM DETRIMENTO DA PREVISÃO
LEGAL. PROCEDÊNCIA DO CONFLITO PARA DECLARAR A COMPETÊNCIA DO JUÍZO DA 1ª VARA DO SISTEMA DOS JUI-
ZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE SALVADOR.” (TJ-BA - CC: 80399234720218050000, Relator:
SILVIA CARNEIRO SANTOS ZARIF, SEÇÕES CÍVEIS REUNIDAS, Data de Publicação: 07/04/2022)
“CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO ORDINÁRIA. VERBAS REMUNERATÓRIAS. POLICIAL MILITAR. VALOR
DA CAUSA INFERIOR A 60 SALÁRIOS MÍNIMOS. JUIZADOS DA FAZENDA PÚBLICA. ELEIÇÃO DO FORO DE SALVADOR
PELO JURISDICIONADO RESIDENTE NO INTERIOR. POSSIBILIDADE. CONFLITO PROCEDENTE. As Seções Cíveis Reuni-
das possuem o uníssono entendimento acerca da possibilidade de o jurisdicionado residente no interior eleger o foro do domicílio
do réu para o ajuizamento da ação perante os Juizados Especiais da Fazenda Pública, que, nesta ocasião, detêm competência
absoluta para o processamento e julgamento da demanda, em razão do valor da causa. CONFLITO PROCEDENTE.” (TJ-BA -
CC: 80042688220198050000, Relator: MOACYR MONTENEGRO SOUTO, SEÇÕES CÍVEIS REUNIDAS, Data de Publicação:
09/08/2021)
Cumpre lembrar a necessidade que todos os atores do processo devem atender aps princípios da celeridade, simplicidade, efe-
tividade e tempo razoável do processo.
Na forma do art. 240 do RITJBA, designo o Juízo suscitante da 2ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Fazenda Pública
da Comarca da Capital para resolver, em caráter provisório, possíveis as medidas urgentes requisitadas.
Prestadas ou não informações pelo Juízo suscitado, encaminhe-se os autos incontinenti à Douta Procuradoria de Justiça para
emissão de parecer no prazo de 5 (cinco) dias na forma do art. 241 do RITJBA.
Dou a presente decisão força de mandado.
Publique-se. Intime-se, inclusive o Eminente Juízo suscitante. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 760
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seções Cíveis Reunidas
________________________________________
Processo: CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL n. 8039220-82.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Seções Cíveis Reunidas
SUSCITANTE: JUÍZO DA 1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE SALVADOR
Advogado(s):
SUSCITADO: JUÍZO DA 1ª VARA DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS, COMERCIAIS E REGIS-
TROS PÚBLICOS DA COMARCA DE LAURO DE FREITAS
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de conflito negativo de competência suscitado pelo JUÍZO DA 1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA
DE SALVADOR em face do JUÍZO DA 1ª VARA DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS, COMER-
CIAIS E REGISTROS PÚBLICOS DA COMARCA DE LAURO DE FREITAS, tombada no Juízo de origem sob n. 8005623-
65.2019.8.05.0150 que se cuida de Ação de Execução de Alimentos objetivando a condenação do executado por não realizar
o pagamento da pensão alimentícia.
O feito foi inicialmente distribuído para a JUÍZO DA 1ª VARA DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS,
COMERCIAIS E REGISTROS PÚBLICOS DA COMARCA DE LAURO DE FREITAS, tendo o ilustre Magistrado declinado da
competência em favor da JUÍZO DA 1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE SALVADOR, sob o seguinte fun-
damento: “[...]Diante do quanto exposto pelo Ministério Público no id. 3740986, aco1ho seu parecer, e determinando a remessa
dos autos, bem como dos processos 0501608-06/2017 / 8005623-65.2019 à 1ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de
Salvador”.
Redistribuído o feito, em sentido diametralmente oposto, despachou o ilustre magistrado do JUÍZO DA 1ª VARA DA INFÂNCIA E
JUVENTUDE DA COMARCA DE SALVADOR (id. 34644992, pag, 78) sustentou que: “[...] Demanda referente a Ação de Alimen-
tos e sua execução, ajuizada perante o Juízo da 1ª Vara de Família da Comarca de Lauro de Freitas, posteriormente declínio
de competência para 1ª Vara Cível da referida Comarca, que exarou despachos relativos ao procedimento, e em sequência há
Decisão referente a parecer Ministerial , não localizado nos autos, remetendo a 1ª Vara da Infância de Salvador, sendo desco-
nhecida a motivação, portanto acreditando ter havido equívoco de digitação , logo determino o retorno dos autos a 1ª Vara Cível
de Lauro de Freitas para verificar o ocorrido, e não sendo esse o entendimento manifeste-se de forma explicita sobre os motivos
da competência atribuída a 1ª Vara da Infância e Juventude de Salvador [...]”.
Ao retornarem os autos ao JUÍZO DA 1ª VARA DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS, COMER-
CIAIS E REGISTROS PÚBLICOS DA COMARCA DE LAURO DE FREITAS a eminente magistrada afirmou que: [...] Em consulta
ao PJE, os processos sob nº 0501608-06.2017.8.05.0150 (ação de alimentos) e 8001351-28.2019.805.0150 (ação revisional),
encontram-se na 1ª Vara da Infância e Juventude de Salvador/BA, em razão de estarem em segredo de justiça este Juízo fica
impossibilitado de visualizar os autos. Contudo, o parecer ministerial e a decisão que declinou a competência, encontram-se na
ação revisional, conforme certidão de Id nº 64970459. Desse modo, por economia e celeridade processuais, determino o retorno
dos autos digitais à 1ª Vara da Infância e Juventude de Salvador/BA, com baixa nos registros. [...]”
Em decisão (id. 34644992, pag, 90) o insigne Magistrado da JUÍZO DA 1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA
DE SALVADOR suscitou o presente conflito de competência, ao argumento de que: “[...] É importante destacar que a competên-
cia desta Vara Especializada da Infância e Juventude é adstrita, ou seja, depende da adequação às hipóteses previstas no artigo
148 do Estatuto da Criança e Adolescente ou da ocorrência de situação de risco, na forma do artigo 98, do mesmo diploma legal.
Ressalvando, também, que de forma esclarecedora o Pleno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, posicionou-se sobre o
tema em apreço, na Resolução nº 11, de 24 de julho de 2019 que preceituou no seu artigo 1º que a competência das Varas da
Infância e Juventude, definida nos artigos 77 a 82 da Lei nº 10.845, de 27 de novembro de 2007, parágrafo único, da Lei 8069/90
é restrita aos feitos em que figuram como interessados crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social. Sendo
certo que tal hipótese não se apresenta no presente feito, não configurando, portanto, a competência deste Juízo para aprecia-
ção a presente ação.” Com estas razões, suscitou o presente conflito negativo de competência.
Distribuído o feito, nesta Corte, coube-me, por sorteio, a função de Relatora.
Por meio da decisão de id. 35417936, designei o juízo suscitado para resolver, em caráter provisório, as medidas urgentes, na
forma do art. 955 do CPC, ao passo em que também lhe foram solicitadas informações, nos termos do art. 954 da legislação
adjetiva, sem resposta.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 761
A Procuradoria de Justiça se manifestou procedência do presente conflito, reconhecendo-se a competência do Juízo Suscitado
(1ª VARA DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS, COMERCIAIS E REGISTROS PÚBLICOS DA
COMARCA DE LAURO DE FREITAS) para processar e julgar o feito, conforme id 37348457.
Resta, pois, necessário mensurar o liame da relação jurídica posta, de modo a definir o juízo competente para processamento e
julgamento da causa.
É o que importa relatar. Decido.
A priori, registro que o presente feito envolve questão exclusivamente de direito, que legitima o julgamento monocrático pelo
Relator, porquanto verse sobre a excepcionalidade disposta no art. 932, VIII c/c art.355, I, do Código de Ritos c/c art.162, II e
XIII, do RITJ BA.
Trata-se de Conflito Negativo de Competência manejado pelo JUÍZO DA 1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA
DE SALVADOR, tendo como suscitado o JUÍZO DA 1ª VARA DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍ-
VEIS, COMERCIAIS E REGISTROS PÚBLICOS DA COMARCA DE LAURO DE FREITAS, na Ação de Execução de Alimentos
interposta, objetivando a condenação do executado por não realizar o pagamento da pensão alimentícia.
No caso em tela, assiste razão o Juízo suscitante, posto que a definição da competência do juízo da Infância e Juventude está
atrelada à existência ou não de situação de risco envolvendo o menor.
É competência da Vara de Família processar e julgar a Ação de Execução de Alimentos. Porém, cuidando-se de menores de
18 anos em situação de risco, transfere-se o caso à Vara da Infância e Juventude, conforme preceitua o art. 148 do Estatuto da
Criança e do Adolescente:
Art. 148. A Justiça da Infância e da Juventude é competente para:
[…]
Parágrafo único. Quando se tratar de criança ou adolescente nas hipóteses do art. 98, é também competente a Justiça da In-
fância e da Juventude para o fim de:
[…]
g) conhecer de ações de alimentos;
No que se refere a competência das Varas de Família, dispõe a Lei de Organização Judiciária do Estado da Bahia, em sua sub-
seção VII, art 73:
Art. 73 - Aos Juízes das Varas de Família compete:
I - processar e julgar:
a) as causas de nulidade e anulação de casamento, de divórcio, de separação judicial e as causas relativas à união estável, ao
estado e à capacidade das pessoas;
d) as ações de alimentos e as de posse e guarda de filhos menores, quer entre os pais, quer entre estes e terceiros;
e) as ações de suspensão e extinção do poder familiar e as de emancipação, salvo em relação à criança ou ao adolescente em
situação de risco;
CONFLITO CONHECIDO E PROVIDO PARA DECLARAR A COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITADO. (Classe: Conflito de
competência. Número do Processo: 0028604-63.2017.8.05.0000, Relator(a): ROBERTO MAYNARD FRANK .Publicado em:
11/06/2018)
Nesse diapasão, não estando os menores em situação prevista no artigo 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente, a com-
petência para conhecer do feito é do JUÍZO DA 1ª VARA DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS,
COMERCIAIS E REGISTROS PÚBLICOS DA COMARCA DE LAURO DE FREITAS.
Ante o exposto, voto no sentido de JULGAR PROCEDENTE o Conflito Negativo de Competência, declarando competente o
Juízo Suscitado da JUÍZO DA 1ª VARA DOS FEITOS RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS, COMERCIAIS E
REGISTROS PÚBLICOS DA COMARCA DE LAURO DE FREITAS, para processar e julgar a demanda.
Tribunal de Justiça da Bahia,
05 de dezembro de 2022
MARTA MOREIRA SANTANA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU - RELATORA
10
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Pilar Célia Tobio de Claro
EMENTA
0506065-72.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Diva Do Carmo Pedreira
Advogado: Maria Suely Do Carmo Vilas Boas (OAB:BA7439-A)
Apelante: Associacao Dos Servidores Fiscais Do Estado Da Bahia
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 763
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0506065-72.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: ASSOCIACAO DOS SERVIDORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s): TEREZA CRISTINA GUERRA DORIA
APELADO: DIVA DO CARMO PEDREIRA
Advogado(s):MARIA SUELY DO CARMO VILAS BOAS
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSTITUCIONAL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C PEDIDO
DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA E INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. PLANO DE SAÚDE. SEGURADA
PORTADORA DE ACALASIA DO ESFICTER ESOFAGIANO INFERIOR COM DILATAÇÃO GRAU II (DISTÚRBIO NO ESÔFAGO
QUE DIFICULTA A ENTRADA DE ALIMENTOS E LÍQUIDOS NO ESTÔMAGO). COMPROVADA A NECESSIDADE/URGÊNCIA
EM SE SUBMETER-SE AO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO DE MIOTOMIA PERORAL ENDOSCÓPICA (POEM). NEGATIVA
DA RÉ SOB A ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE COBERTURA CONTRATUAL E LEGAL. VIOLAÇÃO À FINALIDADE CONTRA-
TUAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. CONDUTA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. DIREITO À SAÚDE.
DANOS MORAIS CONFIGURADOS. DEVER DE INDENIZAR. MANUTENÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO, EM OBSER-
VÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. INCIDÊNCIA DOS JUROS DE MORA, A PARTIR
DA CITAÇÃO. PRECEDENTES STJ. CORREÇÃO DE OFÍCIO. DEVIDO O REEMBOLSO DAS DESPESAS REALIZADAS PELA
SEGURADA COM O PROCEDIMENTO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ARBITRAMENTO DENTRO DOS CRITÉRIOS ESTA-
BELECIDOS NO ART. 85, §2º, DO CPC. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE, TÃO SOMENTE PARA ADEQUAR A INCIDÊN-
CIA DOS JUROS (CITAÇÃO) AO VALOR DA CONDENAÇÃO À INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. APELO CONHECIDO
E NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de apelação cível nº. 0506065-72.2019.8.05.0001, da comarca de Salvador, figurando
como apelante ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES FISCAIS DO ESTADO DA BAHIA e apelada DIVA DO CARMO PEDREIRA.
Acordam os Senhores Desembargadores integrantes da Turma Julgadora da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do
Estado da Bahia, à unanimidade, em conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao apelo, pelas razões contidas no voto condutor.
Salvador, de de 2022.
Presidente
Desa. Pilar Célia Tobio de Claro
Relatora
Procurador (a) de Justiça
06
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8002721-12.2019.8.05.0063 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ana Glayde Oliveira E Couto Ferreira
Advogado: Sostenes Lima Da Silva (OAB:BA32367-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8002721-12.2019.8.05.0063
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: ANA GLAYDE OLIVEIRA E COUTO FERREIRA
Advogado(s):SOSTENES LIMA DA SILVA
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ordinária. Conversão de licença-prêmio não gozada em pecúnia. Professora da rede estadual. be-
nesse NÃO UTILIZADA PARA CONTAGEM EM DOBRO PARA FINS DE APOSENTAÇÃO. DESNECESSIDADE DE REQUERI-
MENTO ADMINISTRATIVO. POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DA ADMINISTRA-
ÇÃO PÚBLICA. VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. PRECEDENTES, INCLUSIVE, DESTA CORTE DE JUSTIÇA.
DECISÃO DE PROCEDÊNCIA MANTIDA. REFORMA, DE OFÍCIO, DA CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS
SUCUMBENCIAIS. SENTENÇA ILÍQUIDA. ESTABELECIMENTO NA FASE DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. RETIFICAÇÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 764
QUANTO AOS CONSECTÁRIOS LEGAIS. EC N.º 113/2021. APLICAÇÃO DA TAXA SELIC, A PARTIR DE 09/12/2021. RECUR-
SO CONHECIDO e NÃO Provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n.º8002721-12.2019.8.05.0063, tendo como Apelante o ESTADO DA
BAHIA e Apelada ANA GLAYDE OLIVEIRA E COUTO FERREIRA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO APELO, reformando, ex officio, a parte relativa aos honorários sucumbenciais e
a correção monetária.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8076850-77.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Carlos Alberto De Almeida Curvello
Advogado: Marileide Soares Mauricio (OAB:BA55253-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8076850-77.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: CARLOS ALBERTO DE ALMEIDA CURVELLO
Advogado(s): MARILEIDE SOARES MAURICIO
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO ORDINÁRIA. POLICIAL MILITAR DO ESTADO DA BAHIA. ADICIONAL
DE PERICULOSIDADE. PEDIDO EXPRESSO DE PRODUÇÃO DE PERÍCIA. NÃO APRECIAÇÃO PELO JUÍZO SINGULAR.
CERCEAMENTO DE DEFESA CONFIGURADO. NECESSIDADE DE AFERIÇÃO DAS ALEGADAS CONDIÇÕES PERIGOSAS,
A SER REALIZADA POR MÉDICO OU ENGENHEIRO DO TRABALHO. VÍCIO. SENTENÇA ANULADA. RETORNO DOS AU-
TOS À ORIGEM. APELO CONHECIDO E PROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº. 8076850-77.2019.8.05.0001, oriundos da 5ª Vara da Fazenda
Pública da Comarca de Salvador, tendo como Apelante CARLOS ALBERTO DE ALMEIDA CURVELLO, sendo Apelado o ESTA-
DO DA BAHIA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em CONHECER e DAR PROVIMENTO ao recurso.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0000102-18.2011.8.05.0100 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrido: Municipio De Candeal
Recorrido: Elisangela De Jesus Martins
Advogado: Yuri Oliveira Arleo (OAB:BA43522-A)
Advogado: Jeronimo Luiz Placido De Mesquita (OAB:BA20541-A)
Juizo Recorrente: Juiz De Direito Da Vara Cível Cons E Comercial De Riachão Do Jacuípe
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL n. 0000102-18.2011.8.05.0100
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
JUIZO RECORRENTE: JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL CONS E COMERCIAL DE RIACHÃO DO JACUÍPE
Advogado(s):
RECORRIDO: MUNICIPIO DE CANDEAL e outros
Advogado(s):JERONIMO LUIZ PLACIDO DE MESQUITA, YURI OLIVEIRA ARLEO
ACORDÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 765
REEXAME NECESSÁRIO. AÇÃO ORDINÁRIA. SERVIDORA PÚBLICA. GARI DO MUNICÍPIO DE CANDEAL. PEDIDO DE
CONCESSÃO DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. TESE FIRMADA EM INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS
REPETITIVAS DESTE SODALÍCIO. IRDR N.º7. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE O PEDIDO.
REFORMA PARCIAL, EM SEDE DE REEXAME, NA PARTE RELATIVA À APLICAÇÃO DA TAXA SELIC, COMO ÚNICO FATOR
DE CORREÇÃO, A PARTIR DA PUBLICAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL N.º 113/2021 (09.12/2021).
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Remessa Necessária n°. 0000102-18.2011.8.05.0100, remetidos pelo MM. Juiz de
Direito da Vara Cível da Comarca de Riachão do Jacuípe, tendo como Interessados MUNÍCIPIO DE CANDEAL E ELISÂNGELA
DE JESUS MARTINS.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em REFORMAR PARCIALMENTE A SENTENÇA, NO CAPÍTULO RELATIVO À APLICAÇÃO DA TAXA SELIC, COMO ÚNICO
FATOR DE CORREÇÃO, A PARTIR DA PUBLICAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL N.º 113/2021 (09.12/2021).
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8030927-60.2021.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Gessica Freire Souza
Advogado: Moises Salomao Neto (OAB:BA59482-A)
Impetrante: Higor Freire Souza
Advogado: Moises Salomao Neto (OAB:BA59482-A)
Impetrado: Juiz Titular Da 2º Vara Cível De Simões Filho
Impetrado: Oficial De Justiça Da 2ª Vara Cível De Simões Filho
Interessado: Noemia De Oliveira Souza
Advogado: Rafael Melo Sobral (OAB:BA44727-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8030927-60.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
IMPETRANTE: GESSICA FREIRE SOUZA e outros
Advogado(s): MOISES SALOMAO NETO
IMPETRADO: JUIZ TITULAR DA 2º VARA CÍVEL DE SIMÕES FILHO e outros
Advogado(s):
ACORDÃO
MANDADO DE SEGURANÇA. AÇÃO DE DESPEJO. ORDEM A SER CUMPRIDA, EM FACE DA GENITORA DOS IMPETRAN-
TES. SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO. INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE. ALEGAÇÃO DE HERANÇA A SER DISCU-
TIDA EM DEMANDA PRÓPRIA. AUSÊNCIA DE DIREITO LIQUIDO E CERTO. SEGURANÇA DENEGADA.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Mandado de Segurança nº 8030927-60.2021.8.05.0000, sendo Impetrantes GES-
SICA FREIRE SOUZA E OUTRO, figurando como impetrado JUIZ DE DIREITO DA 2º VARA CÍVEL DA COMARCA DE SIMÕES
FILHO.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade, EM
DENEGAR A SEGURANÇA.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8022908-96.2020.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Petroleo Brasileiro S A Petrobras
Advogado: Karina Dusse (OAB:BA31189-A)
Advogado: Joao Maria Pegado De Medeiros (OAB:BA26547-A)
Advogado: Francisco Donizeti Da Silva Junior (OAB:BA33970-A)
Embargante: Estado Da Bahia
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8022908-96.2020.8.05.0001.1.EDCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 766
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO E CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA. MERO INCONFORMISMO. AUSÊNCIA DAS
HIPÓTESES PRECONIZADAS PELO ART. 1.022 DO NCPC, NA DECISÃO RECORRIDA. EMBARGOS CONHECIDOS E NÃO
ACOLHIDOS.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração nº 8022908-96.2020.8.05.0001.1.EDCiv., nos quais figura
como Embargante o ESTADO DA BAHIA, sendo Embargado PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. - PETROBRAS.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade
de votos, em CONHECER e REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0503586-95.2018.8.05.0113 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Vanessa Couto Vieira
Advogado: Antonio Edmundo Silva Moraes Junior (OAB:BA42370-A)
Embargante: Agencia Estadual De Reg De Serv Pub De Energ,transp E Comunic Da Bahia
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0503586-95.2018.8.05.0113.1.EDCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
EMBARGANTE: AGENCIA ESTADUAL DE REG DE SERV PUB DE ENERG,TRANSP E COMUNIC DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: Vanessa Couto Vieira
Advogado(s):ANTONIO EDMUNDO SILVA MORAES JUNIOR
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE AUTOS DE INFRAÇÃO. INSURGÊNCIA DA
AGERBA. SERVIÇO DE TRANSPORTE PARTICULAR. RETENÇÃO DE VEÍCULO APREENDIDO E LIBERAÇÃO CONDICIO-
NADA AO PAGAMENTO DE MULTA. IMPOSSIBILIDADE. DIREITO DE PROPRIEDADE. TEMA 546 DO STF. APONTAMENTO
DE OMISSÃO. MERO INCONFORMISMO. ACLARATÓRIOS CONHECIDOS E REJEITADOS.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 0503586-95.2018.8.05.0113.1.EDCIV, em que
figuram como Embargante a AGÊNCIA ESTADUAL DE REG. DE SERV. PUB. DE ENERG, TRANSP E COMUNIC. DA BAHIA –
AGERBA, sendo Embargada VANESSA COUTO VIEIRA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade
de votos, em REJEITAR O RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0044839-83.2009.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Itau Seguros S/a
Advogado: Paulo Fernando Dos Reis Petraroli (OAB:SP256755-A)
Advogado: Ana Rita Dos Reis Petraroli (OAB:BA51268-A)
Advogado: Catarina Bezerra Alves (OAB:PE29373-A)
Embargado: Itau S/a Credito Imobiliario
Advogado: Catarina Bezerra Alves (OAB:PE29373-A)
Embargante: Lucia Aparecida Ribeiro Lordelo Nogueira
Advogado: Lucas Di Tullio Gomes Bezerra (OAB:BA33112-A)
Embargante: Janaina Ribeiro Lordelo Nogueira
Advogado: Lucas Di Tullio Gomes Bezerra (OAB:BA33112-A)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
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TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 767
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. MERO INCONFORMISMO. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES PRE-
CONIZADAS PELO ART. 1.022 DO NCPC, NA DECISÃO RECORRIDA. EMBARGOS CONHECIDOS E NÃO ACOLHIDOS.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração nº 0044839-83.2009.8.05.0001.2.EDCiv, nos quais figu-
ram como Embargantes LÚCIA APARECIDA RIBEIRO LORDELO NOGUEIRA e JANAÍNA RIBEIRO LORDELO NOGUEIRA,
sendo Embargado o ITAÚ SEGUROS S/A.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade
de votos, em CONHECER e REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8000395-41.2020.8.05.0032 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Municipio De Brumado
Embargado: Estado Da Bahia
Custos Legis: Eugenio Jose Da Silva
Embargante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
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Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8000395-41.2020.8.05.0032.1.EDCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
EMBARGANTE: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: MUNICIPIO DE BRUMADO e outros
Advogado(s):
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. ARBITRAMENTO EM FAVOR
DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO, CONTRA A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO À QUAL PERTENCE. DES-
CABIMENTO. RESP Nº 1.108.013/RJ, SUBMETIDO AO RITO DOS RECURSOS REPETITIVOS. SÚMULA Nº 421/STJ. INTELI-
GÊNCIA DOS ARTS. 6º, II, DA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 26/2006 E ART. 3º, I, DA LEI ESTADUAL Nº 11.045/2008.
AUSÊNCIA DE QUALQUER DAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO nº 8000395-41.2020.8.05.0032.1.EDCiv, em que
figuram como Embargante a DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA, sendo Embargado o ESTADO DA BAHIA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimi-
dade de votos, em REJEITAR os Aclaratórios opostos.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8018379-66.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Erica Azevedo Da Silva
Advogado: Diego Santos Rebelo (OAB:BA39532-A)
Advogado: Sheila Santos Rolemberg (OAB:BA53529)
Espólio: Ana Maria Santos De Deus
Advogado: Lessiene Maria Caponi Costa Sardinha (OAB:BA31012-A)
Advogado: Lucas Dantas Martins Dos Santos (OAB:BA25866-A)
Interessado: Eduardo De Jesus Silva
Advogado: Roberto Wilson Tanajura Gondim (OAB:BA27406-A)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 768
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8018379-66.2022.8.05.0000.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
ESPÓLIO: ANA MARIA SANTOS DE DEUS
Advogado(s): LUCAS DANTAS MARTINS DOS SANTOS, LESSIENE MARIA CAPONI COSTA SARDINHA
ESPÓLIO: ERICA AZEVEDO DA SILVA
Advogado(s):SHEILA SANTOS ROLEMBERG, DIEGO SANTOS REBELO
ACORDÃO
AGRAVO INTERNO. IRRESIGNAÇÃO CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA QUE, EM JUÍZO DE RETRATAÇÃO, CONCEDEU
EFEITO SUSPENSIVO A APELO INTERPOSTO EM AÇÃO DE IMISSÃO DE POSSE. PREJUDICIALIDADE DA AÇÃO REVISIO-
NAL (Nº 0518432- 31.2019.8.05.0001) JÁ RECONHECIDA NOS RECURSOS INSTRUMENTAIS Nºs 8014793-26.2019.8.05.0000
E 8026614-90.2020.8.05.0000. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO CONHECIDO E IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo Interno nº 8018379-66.2022.8.05.0000.2.AgIntCiv, tendo como Agravante
ANA MARIA SANTOS DE DEUS, sendo Agravada ÉRICA AZEVEDO DA SILVA.
Acordam os Senhores Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à
unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao Agravo Interno, mantendo integralmente a decisão atacada.
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8019539-29.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Saude Casseb Assistencia Medica Ltda
Advogado: Marcio De Campos Campello Junior (OAB:MG114566-A)
Agravado: Luis Oliveira Santos Filho
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8019539-29.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: SAUDE CASSEB ASSISTENCIA MEDICA LTDA
Advogado(s): MARCIO DE CAMPOS CAMPELLO JUNIOR
AGRAVADO: LUIS OLIVEIRA SANTOS FILHO
Advogado(s):
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO AGRAVADA QUE INVERTEU O ÔNUS DA PROVA. INEXISTÊNCIA DE óbices à DE-
MANDADA, no sentido de produzir as provas imprescindíveis ao deslinde da causa. comprovação de fato impeditivo, modificativo
ou extintivo do direito do autor. ônus natural. NOVO CODEX QUE trouxe regra clara relativa à distribuição dinâmica (subjetiva) do
ônus probatório. art. 373, §1º, DO CPC. o Juiz poderá atribuir o ônus da prova de modo diverso da regra geral prevista no caput
do dispositivo, quando verificar que a parte contrária possui maior condição de obtenção da prova. RECURSO INSTRUMENTAL
CONHECIDO E IMPROVIDO. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento n° 8019539-29.2022.8.05.0000, oriundos da Comarca da
Capital, em que figuram como Recorrente SAÚDE CASSEB ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA, sendo Recorrido LUÍS OLIVEIRA
SANTOS FILHO.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO, JULGANDO PREJUDICADO O AGRAVO INTERNO Nº 8019539-
29.2022.8.05.0000.1.Ag.
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8025616-54.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Instituto Mantenedor De Ensino Superior Da Bahia Ltda - Me
Advogado: Saulo Veloso Silva (OAB:BA15028-A)
Agravado: Maria Eduarda Carneiro De Almeida
Advogado: Karina De Araujo Silva Lima Ramos (OAB:BA26903-A)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 769
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8025616-54.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: INSTITUTO MANTENEDOR DE ENSINO SUPERIOR DA BAHIA LTDA - ME
Advogado(s): SAULO VELOSO SILVA
AGRAVADO: MARIA EDUARDA CARNEIRO DE ALMEIDA
Advogado(s):KARINA DE ARAUJO SILVA LIMA RAMOS
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA. TUTELA DE URGÊNCIA DEFERIDA. ENSINO SUPERIOR. RECUSA DE
MATRÍCULA POR DÉBITO DE MENSALIDADES. LEGALIDADE. DECISÃO REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PRO-
VIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento n° 8025616-54.2022.8.05.0000, em que figuram como
Recorrente o INSTITUTO MANTENEDOR DE ENSINO SUPERIOR DA BAHIA LTDA - ME, sendo Recorrida MARIA EDUARDA
CARNEIRO DE ALMEIDA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em DAR PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8024670-82.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Estado Da Bahia
Agravado: Hiperideal Empreendimentos Ltda
Advogado: Ermiro Ferreira Neto (OAB:BA28296-A)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
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Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8024670-82.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
AGRAVADO: HIPERIDEAL EMPREENDIMENTOS LTDA
Advogado(s):ERMIRO FERREIRA NETO
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA. TUTELA PROVISÓRIA. SUSPENSÃO DE INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA.
MULTA APLICADA PELO PROCON. PROCESSO ADMINISTRATIVO PARALISADO POR MAIS DE TRÊS ANOS. PRESENÇA
DOS REQUISITOS AUTORIZADORES. MANUTENÇÃO DO DECISUM. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 8024670-82.2022.8.05.0000, tendo como Agravante o
ESTADO DA BAHIA e Agravada HIPERIDEAL EMPREENDIMENTOS LTDA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em NEGAR PROVIMENTO ao recurso.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8019539-29.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Saude Casseb Assistencia Medica Ltda
Advogado: Marcio De Campos Campello Junior (OAB:MG114566-A)
Agravado: Luis Oliveira Santos Filho
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
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Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8019539-29.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: SAUDE CASSEB ASSISTENCIA MEDICA LTDA
Advogado(s): MARCIO DE CAMPOS CAMPELLO JUNIOR
AGRAVADO: LUIS OLIVEIRA SANTOS FILHO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 770
Advogado(s):
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO AGRAVADA QUE INVERTEU O ÔNUS DA PROVA. INEXISTÊNCIA DE óbices à DE-
MANDADA, no sentido de produzir as provas imprescindíveis ao deslinde da causa. comprovação de fato impeditivo, modificativo
ou extintivo do direito do autor. ônus natural. NOVO CODEX QUE trouxe regra clara relativa à distribuição dinâmica (subjetiva) do
ônus probatório. art. 373, §1º, DO CPC. o Juiz poderá atribuir o ônus da prova de modo diverso da regra geral prevista no caput
do dispositivo, quando verificar que a parte contrária possui maior condição de obtenção da prova. RECURSO INSTRUMENTAL
CONHECIDO E IMPROVIDO. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento n° 8019539-29.2022.8.05.0000, oriundos da Comarca da
Capital, em que figuram como Recorrente SAÚDE CASSEB ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA, sendo Recorrido LUÍS OLIVEIRA
SANTOS FILHO.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO, JULGANDO PREJUDICADO O AGRAVO INTERNO Nº 8019539-
29.2022.8.05.0000.1.Ag.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Ramos Reis
DECISÃO
8049162-41.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Alvina Bispo Dos Santos
Advogado: Regina Das Candeias Da Divina Providencia Rigaud Pedrao (OAB:BA27640-A)
Agravante: Maria Lucia Ferreira Gomes
Advogado: Regina Das Candeias Da Divina Providencia Rigaud Pedrao (OAB:BA27640-A)
Agravante: Suzana Oliveira Santos
Advogado: Regina Das Candeias Da Divina Providencia Rigaud Pedrao (OAB:BA27640-A)
Agravado: Maria Do Carmo Santos Salles
Advogado: Jaguaraci Costa Dos Santos (OAB:BA41420-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049162-41.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: ALVINA BISPO DOS SANTOS e outros (2)
Advogado(s): REGINA DAS CANDEIAS DA DIVINA PROVIDENCIA RIGAUD PEDRAO (OAB:BA27640-A)
AGRAVADO: MARIA DO CARMO SANTOS SALLES
Advogado(s): JAGUARACI COSTA DOS SANTOS (OAB:BA41420-A)
DECISÃO
Trata-se de agravo de instrumento interposto por ALVINA BISPO DOS SANTOS e outros contra decisão proferida pelo Juízo
da 2ª Vara Cível e Comercial de Salvador nos autos do cumprimento de sentença nº 8075369-45.2020.8.05.0001 ajuizado por
MARIA DO CARMO SANTOS SALLES.
Consta dos autos de nº 0541489-83.2016.8.05.0001 – ação de reintegração de posse -, que deu origem ao presente cumprimento
de sentença, o julgamento de apelação pela Quinta Câmara Cível, de relatoria do Exmo. Des. José Edivaldo Rocha Rotondano.
Diante disso, com base no art. 160 do RITJBA, declaro-me incompetente e remeto os autos à Diretoria de Distribuição para que
haja a redistribuição por prevenção.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8014481-45.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bmg Sa
Advogado: Joao Francisco Alves Rosa (OAB:BA17023-A)
Agravado: Moizes Vinhas Da Silva
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 771
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8014481-45.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO BMG SA
Advogado(s): JOAO FRANCISCO ALVES ROSA
AGRAVADO: MOIZES VINHAS DA SILVA
Advogado(s):MARIA OLIVIA STOCO
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA C/C INDENIZATÓRIA.
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA DEFERIDA NA ORIGEM, A FIM DE SUSPENDER OS DESCONTOS MENSAIS HAVIDOS NO
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DO AUTOR. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS. ASTREINTE EXACERBADA.
ADEQUAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. ESTABELECIMENTO DE TETO. RECUR-
SO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº. 8014481-45.2022.8.05.0000, tendo como Agravante
BANCO BMG SA, sendo Agravado MOIZÉS VINHAS DA SILVA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em CONHECER e DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8029188-18.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Ficsa S/a.
Advogado: Fernanda Rafaella Oliveira De Carvalho (OAB:PE32766-A)
Agravado: Manoel Vieira De Oliveira
Advogado: Jeane Figueiredo De Melo Oliveira (OAB:BA44553-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8029188-18.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO FICSA S/A.
Advogado(s): FERNANDA RAFAELLA OLIVEIRA DE CARVALHO
AGRAVADO: MANOEL VIEIRA DE OLIVEIRA
Advogado(s):JEANE FIGUEIREDO DE MELO OLIVEIRA
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C PEDIDO INDENIZATÓRIO. TU-
TELA PROVISÓRIA. SUSPENSÃO DE DESCONTOS EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. INCUMBÊNCIA DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA COMPROVAR A AVENÇA. DEMONSTRAÇÃO DA PROBABILIDADE DO DIREITO. MULTA COMINATÓRIA. MA-
NUTENÇÃO DO QUANTUM. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 8029188-18.2022.8.05.0000, tendo como Agravante BAN-
CO C6 CONSIGNADO S/A (antigo Banco FICSA S/A) e Agravado MANOEL VIEIRA DE OLIVEIRA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em NEGAR PROVIMENTO ao recurso.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8024433-48.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Companhia De Eletricidade Do Estado Da Bahia Coelba
Advogado: Luciana Pereira Gomes Browne (OAB:PE786-A)
Agravado: Veralucia Brito Dos Santos
Advogado: Luiz Santos Santana Filho (OAB:BA65777-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 772
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8024433-48.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA COELBA
Advogado(s): LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE
AGRAVADO: VERALUCIA BRITO DOS SANTOS
Advogado(s):LUIZ SANTOS SANTANA FILHO
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZATÓRIA. ORDEM LIMI-
NAR DE SUSPENSÃO DE COBRANÇA DAS FATURAS IMPUGNADAS. PERICULUM IN MORA QUE MILITA EM FAVOR DA
AGRAVADA ANTE A POSSIBILIDADE DE SUSPENSÃO DOS SERVIÇOS POR INADIMPLEMENTO E NEGATIVAÇÃO. DECI-
SÃO MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 8024433-48.2022.8.05.0000, tendo como Agravante
COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA - COELBA, sendo Agravada VERALUCIA BRITO DOS SANTOS.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Ramos Reis
DECISÃO
8048603-84.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Arly Britto Sinay Neves
Advogado: Debora Valim Sinay Neves (OAB:BA66536)
Advogado: Joao Bosco Fernandes Duarte Junior (OAB:BA33497)
Agravado: Ivan Sampaio De Souza
Advogado: Andre Barbosa Sampaio De Souza (OAB:BA14751-A)
Agravado: Lea Cristina Barbosa Sampaio De Souza
Advogado: Andre Barbosa Sampaio De Souza (OAB:BA14751-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8048603-84.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: ARLY BRITTO SINAY NEVES
Advogado(s): JOAO BOSCO FERNANDES DUARTE JUNIOR (OAB:BA33497), DEBORA VALIM SINAY NEVES (OAB:BA66536)
AGRAVADO: IVAN SAMPAIO DE SOUZA e outros
Advogado(s): ANDRE BARBOSA SAMPAIO DE SOUZA (OAB:BA14751-A), ANDRE BARBOSA SAMPAIO DE SOUZA (OAB:BA-
14751-A)
DECISÃO
Trata-se agravo de instrumento interposto por ARLY BRITTO SINAY NEVES e outro contra decisão proferida pelo Juízo da 5ª
Vara Cível e Comercial de Salvador que, nos autos da ação de embargos à execução ajuizada contra IVAN SAMPAIO DE SOU-
ZA, deferiu o pedido de penhora no rosto dos autos do inventário do primeiro executado - Geraldo Almeida Sinay (id. 272250754,
origem)
A agravante afirma que ajuizou ação de embargos à execução com pedido de efeito suspensivo sob a alegação de prática de
agiotagem pelo exequente.
Alega que as notas promissórias executadas representam simulação de compra e venda de gado, exigidas pelo mutuante como
garantia de pagamento.
Sustenta que “foi imposto a Agravante e a seu esposo juros de até 2,00% AO MÊS, ou seja, aplicação de juros de 24,00 % ao
ano, quando o limite legal em conformidade com o artigo nº 13 do Decreto nº 22.626 seria de 1% AO MÊS simples”
Assevera que possui saldo credor - pagamento excedente - em favor da Agravante no importe de R$ 856.932,74, sendo R$
191.886,64 - Empréstimo 01 e R$ 665.046,10 - Empréstimo 02.
Destaca que o mutuante, agravado, não é agente financeiro regulado pelo Banco Central ou CVM, razão pela qual incide os arts.
406 e 591 do CC, revelando-se abusiva a taxa excedente a 1% a.m.
Suscita a incidência do art. 3º da Medida Provisória n. 2.172-32/200, que autoriza a inversão do ônus da prova sobre a regulari-
dade jurídica das correspondentes obrigações, determinando-se que a ré demonstre a licitude da dívida.
Argumenta que o título cambial ajuizado perde sua liquidez ante a incidência de juros abusivos por contrariedade à lei.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 773
Sob essas considerações, requereu a antecipação da tutela recursal para que a decisão seja sobrestada.
É o que importa relatar.
Decido.
Para que seja deferido o efeito suspensivo pleiteado, nos termos do artigo 995, parágrafo único, do CPC/2015, mister se faz
a demonstração cabal de prejuízo grave e de difícil reparação que a decisão hostilizada tem causado à parte ou poderá ainda
causar, caso não seja suspensa, bem como a probabilidade de provimento do recurso.
Assim, cabe ao recorrente demonstrar (i) o risco de lesão grave e de difícil reparação ao seu direito e (ii) a probabilidade de
provimento do recurso.
Especificamente no que toca ao agravo de instrumento, estabelece o art. 1.019, inciso I, que poderá o relator atribuir efeito sus-
pensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua
decisão.
O presente recurso tem por objeto decisão interlocutória que deferiu o pedido de penhora no rosto dos autos do inventário de Ge-
raldo Almeida Sinay Neves em relação ao débito cobrado na execução que tramite na origem, recaindo sobre a cota que couber
à herdeira Arly Brito Sinay Neves (executada).
Segundo o art. 919, parágrafo 1º, do CPC, o magistrado poderá – a requerimento do embargante – atribuir efeito suspensivo aos
embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória, e desde que a execução já esteja garantida
por penhora, depósito ou caução.
A parte final da referida norma é expressa em condicionar a concessão de efeito suspensivo a garantia do juízo.
De fato, o entendimento do Juízo a quo está alinhado não só ao que está previsto na lei (CPC, art. 919, §1º), como também à
jurisprudência da Corte Superior e do TJBA, conforme arestos abaixo:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. EFEITO SUSPENSIVO. REQUISITOS. ART. 919, §
1º, DO CPC/2015. AUSÊNCIA DA GARANTIA DA EXECUÇÃO POR PENHORA, DEPÓSITO OU CAUÇÃO.
1. Embargos à execução opostos pela recorrida, em virtude de anterior ação de execução de título executivo extrajudicial ajui-
zada em seu desfavor.
2. Ação ajuizada em 06/09/2018. Recurso especial concluso ao gabinete em 15/10/2019. Julgamento: CPC/2015.
3. O propósito recursal é definir se a exigência da garantia do juízo -prevista no art. 919, § 1º, do CPC/2015 como requisito ne-
cessário à concessão de efeito suspensivo aos embargos à execução - pode ser relativizada na hipótese dos autos.
4. O art. 919, § 1º, do CPC/2015 prevê que o Juiz poderá atribuir efeito suspensivo aos embargos à execução quando presentes,
cumulativamente, os seguintes requisitos: (a) requerimento do embargante; (b) relevância da argumentação; (c) risco de dano
grave de difícil ou incerta reparação; e (d) garantia do juízo.
5. A controvérsia posta a deslinde nos autos consiste na averiguação de ocorrência de excepcionalidade hábil a ensejar a sus-
pensão da execução, ainda que não tenha havido a garantia do juízo, conforme exige o art. 919, § 1º, do CPC/2015.
6. Ao conferir detida análise aos fundamentos utilizados pela Corte local, verifica-se que a garantia prevista em lei foi dispensada,
sem, contudo, ter sido traçada qualquer nota relevante que justificasse a adoção da medida.
7. É certo que o Tribunal de origem reconheceu a existência dos outros requisitos exigidos por lei (requerimento da parte, proba-
bilidade do direito alegado e perigo da demora ou risco ao resultado útil do processo). Todavia, a coexistência de tais pressupos-
tos não é suficiente para, por si só, afastar a garantia do juízo, que se deve fazer presente cumulativamente.
8. Recurso especial conhecido e provido.
(REsp 1846080/GO, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 01/12/2020, DJe 04/12/2020 - grifei.)
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SÚMULA 182/STJ. NÃO INCIDÊNCIA. RECONSIDERAÇÃO DA
DECISÃO DA PRESIDÊNCIA. EMBARGOS À EXECUÇÃO. TÍTULO EXTRAJUDICIAL. EFEITO SUSPENSIVO. REQUISITOS.
ART. 919, § 1º, DO CPC/2015. AUSÊNCIA DE GARANTIA DO JUÍZO. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO PROVIDO. RECURSO
ESPECIAL NÃO PROVIDO.
1. O art. 919, § 1º, do CPC/2015 prevê que o magistrado poderá atribuir efeito suspensivo aos embargos à execução quando
presentes os requisitos para a concessão da tutela provisória, ou seja, cumulativamente: (a) requerimento do embargante; (b)
relevância da argumentação; (c) risco de dano grave de difícil ou incerta reparação; e (d) garantia do juízo.vista a ausência de
garantia do juízo da execução e a inexistência de dano irreparável.
3. Nos termos da jurisprudência consolidada desta Corte: “É condição sine qua non para a concessão do efeito suspensivo aos
embargos do devedor a garantia do juízo por penhora, depósito ou caução suficientes” ( REsp 1.803.247/MG, Rel. Ministro MOU-
RA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 12/11/2019, DJe de 21/11/2019).
4. Agravo interno provido para conhecer do agravo e negar provimento ao recurso especial.
( AgInt no AREsp 1677447/GO, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 19/10/2020, DJe 16/11/2020.)
Uma vez que a execução não fora garantida por penhora, depósito ou caução suficiente (CPC, art. 919, §1º), não há qualquer
impedimento ao prosseguimento regular do processo executivo, incluindo os atos de constrição judicial.
No mesmo sentido, o TJBA:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE EXECUÇÃO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. SUSPEN-
SÃO DA EXECUÇÃO. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS CUMULATIVOS CONSTANTES NO ART. 919, § 1º DO CPC. IMPOSSI-
BILIDADE. GARANTIA DO JUÍZO NÃO VERIFICADA. NECESSIDADE DE PROSSEGUIMENTO DO FEITO. PRECEDENTES
DO STJ. DECISÃO REFORMADA. RECURSO A QUE SE DÁ PROVIMENTO. I – Trata-se de recurso de agravo de instrumento
em face de decisão que suspendeu a ação de execução dada a oposição de embargos à execução; II – Arguição da agravante
acerca do não cumprimento dos requisitos cumulativos constantes no art. 919, § 1º do CPC. Cabimento. Garantia do juízo não
verificada nos autos; III – Decisão reformada. Recurso a que se dá provimento.
(TJ-BA - AI: 80138836220208050000, Relator: JOSE SOARES FERREIRA ARAS NETO, QUINTA CAMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 02/09/2020)
Ainda que das razões do agravante conclua-se pela possibilidade de dano de difícil reparação, a execução não se encontra
garantida.
Por fim, ressalta-se que, nos termos do art. 789 do CPC, é possível a penhora no rosto dos autos de inventário quando a cobran-
ça advir de dívidas do herdeiro, atingindo assim a herança não partilhada e garantindo o credor de uma futura partilha. Por tratar-
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 774
-se tão somente de medida assecuratória, prestigiando o princípio da utilidade da execução, não há qualquer óbice à realização
da penhora no rosto dos autos de inventário
Conclusão
Ante o exposto, indefiro o pedido de antecipação da tutela recursal.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0000503-09.2013.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Jose Mascarenhas Da Silva
Advogado: Geraldo Vale Do Espirito Santo Junior (OAB:BA32253-A)
Apelado: Empresa Baiana De Águas E Saneamento S/a - Embasa
Advogado: Marivaldo Silva Netto (OAB:BA20124-A)
Representante: Representação Embasa
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000503-09.2013.8.05.0080
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: Jose Mascarenhas da Silva
Advogado(s): GERALDO VALE DO ESPIRITO SANTO JUNIOR
APELADO: EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A - EMBASA
Advogado(s):MARIVALDO SILVA NETTO
ACORDÃO
APELAÇÃO. PROCESSUAL CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO INDENIZATÓRIA. SUSPENSÃO DO FORNECIMEN-
TO DE ÁGUA. PAGAMENTO QUE NÃO RESTOU DEMONSTRADO. AUSÊNCIA DE PROVA DO FATO CONSTITUTIVO DO
DIREITO DO AUTOR. INCIDÊNCIA DO ART. 373, I, DO CPC. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA QUE NÃO SE DÁ DE FORMA
AUTOMÁTICA. DANO MORAL NAO CONFIGURADO, SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n° 0000503-09.2013.8.05.0080, oriundos da Comarca de Feira de
Santana, em que figuram como Recorrente JOSÉ MASCARENHAS DA SILVA e Recorrida a EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E
SANEAMENTO S/A - EMBASA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0804290-51.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Representante: Municipio De Salvador
Apelado: Juliana Dos Anjos Oliveira
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0804290-51.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: JULIANA DOS ANJOS OLIVEIRA
Advogado(s):
ACORDÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 775
APELAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. ISS. EXERCÍCIOS DE 2012 A 2015. LIDE AJUIZADA EM 2016. MUNICÍPIO DO SALVADOR.
CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA. LIQUIDEZ E EXIGIBILIDADE. PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE. CADASTRO ATIVO. AUSÊN-
CIA DE RECOLHIMENTO DO TRIBUTO POR PERÍODO SUPERIOR A DOIS ANOS. INTELIGÊNCIA DO ART. 234 DA LEI Nº
7.186/2006 E DO art. 36 do Decreto Municipal nº 17.671/07. PRESUNÇÃO RELATIVA DE ATIVIDADE AFASTADA. INOCOR-
RÊNCIA DE FATO GERADOR. DECISÃO MANTIDA. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0804290-51.2016.8.05.0001, oriundos da 9º Vara de Fazenda Pública
da Comarca da Capital, tendo como Apelante MUNICÍPIO DE SALVADOR, sendo Apelada JULIANA DOS ANJOS OLIVEIRA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0000123-63.2001.8.05.0158 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Varzea Da Roca
Advogado: Daniel Novais De Araujo (OAB:BA36978-A)
Apelado: Maria Aparecida Costa De Oliveira
Advogado: Pollyana Almeida Da Cruz (OAB:BA33135-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000123-63.2001.8.05.0158
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE VARZEA DA ROCA
Advogado(s): DANIEL NOVAIS DE ARAUJO
APELADO: MARIA APARECIDA COSTA DE OLIVEIRA
Advogado(s):POLLYANA ALMEIDA DA CRUZ
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO EM CARGO PUBLICO.
EXONERAÇÃO DE SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL. DESCUMPRIMENTO DO DISPOSTO NO ART. 169, §3º, I, DA CF/88.
AUSÊNCIA DE PROCESSO ADMINISTRATIVO. INOBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA
DEFESA. ILEGALIDADE MANIFESTA. REINTEGRAÇÃO AO RESPECTIVO CARGO. MANUTENÇÃO. DIREITO AO RESSAR-
CIMENTO DE TODAS AS VANTAGENS. ENTENDIMENTO SEDIMENTADO PELO STJ. COMANDO SENTENCIAL MANTIDO.
INTEGRAÇÃO, DE OFÍCIO, DOS CONSECTÁRIOS LEGAIS. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº. 0000123-63.2001.8.05.0158, em que figuram como Recorrente
o MUNICÍPIO DE VÁRZEA DA ROÇA e Recorrida MARIA APARECIDA COSTA DE OLIVEIRA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO APELO.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Ramos Reis
DECISÃO
0404478-51.2012.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Angelica Correia Da Silva
Advogado: Paulo Cesar Pena Esper (OAB:BA10794-A)
Advogado: Evelyne Almeida Ribeiro Pina (OAB:BA22476-A)
Apelado: Angela Maria Araujo Gagliano
Advogado: Patricia Pinheiro Reis (OAB:BA26732-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0404478-51.2012.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: Angelica Correia da Silva
Advogado(s): EVELYNE ALMEIDA RIBEIRO PINA (OAB:BA22476-A), PAULO CESAR PENA ESPER (OAB:BA10794-A)
APELADO: Angela Maria Araujo Gagliano
Advogado(s): PATRICIA PINHEIRO REIS (OAB:BA26732-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 776
DECISÃO
Trata-se de recurso de apelação interposto por ANGÉLICA CORREIA DA SILVA contra sentença da então nominada 11ª Vara
dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Salvador, nos autos da cautelar inominada movida em
desfavor de ANGELA MARIA ARAÚJO GAGLIANO, que extinguiu o processo, sem resolução de mérito, com base no art. 261,
I, do CPC/73.
A apelante sustenta ter ajuizado a demanda visando suspender a execução da ação reivindicatória n.º 0009781-15.1992.8.05.0001.
Afirma que o pedido de suspensão é lastreado no seu debilitado estado de saúde, apontando ser portadora de câncer de pulmão
com metástase no cérebro. Em suas próprias palavras, defende que “a ré pode esperar a morte da autora em decorrência de sua
doença terminal para assenhorar-se do seu patrimônio”. Assim, requer a reforma da sentença impugnada para que seja deferida
a liminar pleiteada na petição inicial.
As contrarrazões (id. 31784378) são pelo improvimento do recurso.
Diante da notícia de falecimento da autora, esta Relatoria proferiu despacho intimando os patronos da apelante para justificar a
existência de interesse/utilidade no prosseguimento desta cautelar, bem como manifestarem-se sobre o alegado falecimento da
autora, tudo sob pena de não conhecimento do recurso (id. 32218647).
O prazo conferido para manifestação transcorreu in albis, conforme certificado pela secretaria ao id. 34230118.
É o breve relatório. Decido.
De logo constato a ausência de interesse/utilidade no prosseguimento da presente cautelar. Com efeito, o objeto da ação era
impedir que a ré, ora apelada, efetuasse a reintegrasse de posse determinada em ação reivindicatória. O fundamento para tanto
era a doença terminal que acometia a autora.
Ocorre que o processo permaneceu no primeiro grau, sem remessa a este Tribunal de Justiça, por período superior a 9 (nove)
anos. Durante tal prazo o antevisto infortúnio se materializou, vindo a autora a falecer. O óbito foi informado nos autos da ação
reivindicatória (id. 216115053) pelo patrono da ora apelante.
Nota-se, portanto, que a ação já se encontra esvaziada de qualquer utilidade prática.
O Código de Processo Civil, em seu art. 17, estabelece que “para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.”.
Na esfera recursal também é exigida a presença do interesse e da legitimidade. Ainda a respeito da matéria, válidas as lições da
doutrina especializada:
“O exame do interesse recursal segue a metodologia do exame do interesse de agir (condição de ação). Para que o recurso seja
admissível, é preciso que haja utilidade – o recorrente deve esperar, em tese, do julgamento do recurso, situação mais vantajosa,
do ponto de vista prático, do que aquela em que o haja posto a decisão impugnada – e necessidade – que lhe seja preciso usar as
vias recursais para alcançar este objetivo.” (Didier Jr., Fredie e Carneiro da Cunha, Leonardo José. Curso de Direito Processual
Civil – Meios de Impugnação às Decisões Judiciais e Processo nos Tribunais. 8ª Edição. Salvador: Editora Juspodivm, 2010. P.
51.)
Conclusão
Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO, por estar verificada a ausência do interesse de agir, com base nos arts.
17 e 932, inciso III, ambos do CPC/15.
Após o trânsito em julgado dessa decisão, certifique-se, dê-se baixa e arquive-se.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Ramos Reis
DECISÃO
8048940-73.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Maria Raimunda Santana Santos
Advogado: Daniel Henrique Santos Silva (OAB:BA54725-A)
Agravado: Banco Bradesco Sa
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8048940-73.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: MARIA RAIMUNDA SANTANA SANTOS
Advogado(s): DANIEL HENRIQUE SANTOS SILVA (OAB:BA54725-A)
AGRAVADO: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s):
DECISÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 777
Maria Raimunda Santana Santos interpôs agravo de instrumento contra decisão proferida pelo Juízo da 3ª Vara de Consumo de
Feira de Santana nos autos da ação anulatória de contrato de cartão de crédito com reserva de margem consignável, ajuizada
contra o Banco Bradesco S/A que indeferiu a tutela provisória nos seguintes termos (id. 293012784):
Ocorre, contudo, que os documentos até então juntados aos autos não evidenciam a verossimilhança das alegações autorais,
especialmente a inequívoca falta de informação ao consumidor sobre os termos do contrato regularmente firmado e que ora se
discute, bem como possível vício no elemento volitivo (vício de consentimento) da parte Requerente quando firmou os termos da
avença questionada. Assim, a questão necessita de maiores esclarecimentos, o que, a nosso ver, só se dará com a instauração
do contraditório e a respectiva instrução do feito.
Por outro lado, entendo que ausente, também, o perigo na demora da prestação jurisdicional, destacando-se, nesse ponto, a falta
de contemporaneidade entre a suposta lesão e a propositura da presente ação.
(...)
Assim, ausentes neste momento os requisitos essenciais, INDEFIRO o pedido de tutela de urgência.
A agravante narra que celebrou contrato de cartão de crédito consignado, porém sua real intenção era de contrair empréstimo
pessoal com consignação em seu benefício previdenciário.
Defende, em síntese, que vem sofrendo restrições em seu benefício previdenciário sem qualquer previsão de término; que o
valor destacado mensalmente serve apenas para abater uma parte dos juros rotativos do cartão de crédito, causando endivida-
mento progressivo e restrição infinita da margem.
Requer a antecipação da tutela recursal para que sejam suspensos os descontos em seu benefício previdenciário.
Decido.
Defiro a gratuidade de justiça.
Para que seja deferido o efeito suspensivo pleiteado, nos termos dos artigos 995, parágrafo único, e 1.019, ambos do CPC/2015,
mister se faz a demonstração cabal de prejuízo grave e de difícil reparação que a decisão hostilizada tem causado à parte ou
poderá ainda causar, caso não seja suspensa, bem como a probabilidade de provimento do recurso.
In casu, em análise perfunctória, verifica-se que os requisitos se encontram, em parte, preenchidos, sendo cabível a antecipação
parcial da tutela recursal requerida.
A parte autora impugnou a contração, afirmando ter manifestado sua vontade de modo viciado, ante a sua intenção de contrair
empréstimo consignado e a falta de transparência por parte do banco no esclarecimento dos encargos contratuais.
Consta dos autos (id. 293008183) prova da existência de contrato de empréstimo consignado celebrado pelas partes, apesar de
não haver substrato probatório a respeito das supostas nulidades suscitadas pela consumidora.
No entanto, são notórias e recorrentes as demandas consumeristas questionando a legalidade da manifestação de vontade nos
contratos de cartão de crédito consignado, razão pela qual revela-se verossímil as alegações da autora.
Noutro giro, quanto ao risco de dano irreparável, deve ser observado que o empréstimo implica em descontos no benefício pre-
videnciário do acionante. Tratando-se de verba alimentar, a manutenção da cobrança das parcelas poderia vir a causar prejuízos
ao sustento do agravado e de sua família.
De mais a mais, não se vislumbra risco de dano reverso à ré decorrente da tutela antecipada, a qual poderá ser revertida caso a
qualquer momento caso verificada a regularidade da contratação, por se tratar de suspensão de obrigação patrimonial de dimi-
nuto valor para os padrões da ré, instituição financeira de grande porte.
Quanto à multa pelo eventual descumprimento da medida liminar, esta deve ser fixada em patamar equilibrado para que se
constitua de elemento suficiente para proceder com desestímulo ao seu desrespeito. Caso arbitrada em valor irrisório a medida
perderá o seu efeito.
Os descontos no benefício previdenciário da parte autora ocorrem uma vez em cada mês, não se justificando a manutenção de
multa diária, que se protrai no tempo. A sanção diária deve ser substituída por penalidade incidente por evento que caracterize
o descumprimento.
Observa-se que os descontos lançados alcançam um total de R$ 46,85 mensais. Adotando esse montante como parâmetro,
reputo adequado a multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por evento de descumprimento, limitada ao montante de R$ 5.000,00
(cinco mil reis).
Conclusão
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 778
Ante o exposto, DEFIRO A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL para determinar que a parte ré suspenda os descontos efe-
tuados no benefício previdenciário da autora, sob pena de multa por evento de descumprimento no valor de R$ 500,00, limitada
ao montante de R$ 5.000,00 (cinco mil reis).
Comunique-se ao juízo de primeiro grau o conteúdo desta decisão, encaminhando-lhe cópia do seu inteiro teor (art. 1019, I,
CPC).
Intime-se a parte agravada, na forma do art. 1019, II, do diploma processual, para, querendo, apresentar contrarrazões, no prazo
de 15 (quinze) dias.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Ramos Reis
DESPACHO
8083171-60.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: Francisco Ramos Valente
Advogado: Robson Da Trindade Araujo (OAB:BA44304-A)
Apelante: Antonieta Oliveira Bahia
Advogado: Robson Da Trindade Araujo (OAB:BA44304-A)
Terceiro Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8083171-60.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: FRANCISCO RAMOS VALENTE e outros
Advogado(s): ROBSON DA TRINDADE ARAUJO (OAB:BA44304-A)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
A pretensão do autor envolve o desbloqueio da matrícula n.º 151.465 do 2º Ofício de Registro de Imóveis e Hipotecas de Salvador
ou, subsidiariamente, determinação em face do CRI para averbação de escritura pública.
No entanto, verifico que o referido cartório extrajudicial não participou do processo, sendo a sua manifestação relevante para
esclarecimentos quanto à controvertida situação fática.
Deste modo, considerando incumbir ao relator dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova
(art. 932, I, do CPC), determino a intimação do 2º Ofício de Registro de Imóveis e Hipotecas de Salvador para que tome conheci-
mento da ação e, no prazo de 15 (quinze) dias, preste informações sobre a matrícula n.º 151.465 e a nota de devolução n.º 176,
de 12 de setembro de 2019, devendo a secretaria garantir meios de acesso ao inteiro teor dos autos.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8009942-67.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Luciano Da Cruz Bonfim
Advogado: Lorena Campos Martins (OAB:BA53006-A)
Apelado: Unimed Seguros Saude S/a
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:PE16983-A)
Apelado: Luciano Da Cruz Bonfim
Advogado: Lorena Campos Martins (OAB:BA53006-A)
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Ementa:
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Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8009942-67.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: LUCIANO DA CRUZ BONFIM e outros
Advogado(s): LORENA CAMPOS MARTINS, ANTONIO EDUARDO GONÇALVES RUEDA
APELADO: UNIMED SEGUROS SAUDE S/A e outros
Advogado(s):ANTONIO EDUARDO GONÇALVES RUEDA, LORENA CAMPOS MARTINS
ACORDÃO
APELAÇÕES SIMULTÂNEAS. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM
PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA. PRELIMINAR DE VIOLAÇÃO À DIALETICIDADE. REJEITADA. IMPUG-
NAÇÃO À GRATUIDADE DA JUSTIÇA. PERDA DO OBJETO. PLANO DE SAÚDE. OBESIDADE MÓRBIDA. INTERNAMENTO
EM CLÍNICA ESPECIALIZADA. PROCEDIMENTO NÃO PREVISTO NO ROL DA ANS. IRRELEVÂNCIA. DIREITO À SAÚDE.
GRAVIDADE DO QUADRO CLÍNICO ATESTADA PELA DOCUMENTAÇÃO JUNTADA COM A EXORDIAL. CONSIGNAÇÃO,
DE OFÍCIO, QUE O TERMO FINAL DE INTERNAMENTO NA CLÍNICA OCORRERÁ NA DATA DE JULGAMENTO DESTE IN-
CONFORMISMO, DESDE QUE ULTRAPASSADO O PRAZO DE 90 (NOVENTA) DIAS. AFASTADO O CONTROLE MENSAL DE
RECIDIVA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ARBITRADOS POR APRECIAÇÃO EQUITATIVA. NÃO CABIMENTO. ESTIPÊN-
DIOS QUE DEVEM SER CALCULADOS SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA. SENTENÇA REFORMADA. APELO DO
AUTOR PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO DA RÉ IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 8009942-67.2021.8.05.0001, oriundos da Comarca de Salvador,
que figuram como Recorrentes e Recorridos LUCIANO DA CRUZ BONFIM E UNIMED SEGUROS SAÚDE S/A.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, por unanimidade, em
conhecer ambas as irresignações, DAR PROVIMENTO PARCIAL à Apelação do Autor e NEGAR PROVIMENTO ao Apelo da Ré.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8000015-94.2017.8.05.0170 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Marcio Jose Lima De Oliveira Filho
Advogado: Jeter Araujo Da Silva (OAB:PE30566-A)
Apelado: Marcio Jose Lima De Oliveira Filho
Advogado: Jeter Araujo Da Silva (OAB:PE30566-A)
Apelante: Alfa Seguradora S.a.
Advogado: Fabio Frasato Caires (OAB:SP124809-A)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000015-94.2017.8.05.0170
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: ALFA SEGURADORA S.A.
Advogado(s): FABIO FRASATO CAIRES
APELADO: MARCIO JOSE LIMA DE OLIVEIRA FILHO e outros
Advogado(s):JETER ARAUJO DA SILVA
ACORDÃO
APELAÇÃO. INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAL E MORAL. SEGURO VEICULAR. SENTENÇA DE PARCIAL PROCE-
DÊNCIA QUE AFASTOU O DANO MORAL. APÓLICE QUE DECLAROU A EXISTÊNCIA DE GARAGEM NA RESIDÊNCIA E
NO TRABALHO DO SEGURADO. VEÍCULO FURTADO QUANDO ESTAVA ESTACIONADO EM FRENTE DA MORADIA. AU-
SÊNCIA DE MÁ-FÉ DO SEGURADO. DIREITO À GARANTIA. NÃO COMPROVAÇÃO DO AGRAVAMENTO INTENCIONAL DO
RISCO. QUITAÇÃO DO PRÊMIO DEVIDA. APELO IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n° 8000015-94.2017.8.05.0170, oriundos da Comarca de Morro
do Chapéu, em que figuram como Recorrente ALFA SEGURADORA S/A, sendo Recorrido MARCIO JOSÉ LIMA DE OLIVEIRA
FILHO.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8006696-18.2021.8.05.0113 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Antonio De Souza Santos
Advogado: Marcelo Pinheiro Goes (OAB:BA32052-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8006696-18.2021.8.05.0113
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: ANTONIO DE SOUZA SANTOS
Advogado(s): MARCELO PINHEIRO GOES
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. POLICIAL MILITAR DA RESERVA REMUNERADA.
RETIFICAÇÃO DO PROCESSO DE CONDUÇÃO À INATIVIDADE. REENQUADRAMENTO FUNCIONAL. PROMOÇÃO POR
ANTIGUIDADE NO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE. REQUISITOS NÃO PREENCHIDOS. NECESSIDADE DE CUMPRIMENTO DO
DISPOSTO NA LEI ESTADUAL N.º 7.990/01. NÃO PARTICIPAÇÃO EM CURSO DE FORMAÇÃO. PRETERIÇÃO INEXISTEN-
TE. AUSÊNCIA, POR CONSEGUINTE, DE DANO MORAL. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA. MAJORAÇÃO DA
VERBA SUCUMBENCIAL – ART. 85, §11, DO NCPC. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº. 8006696-18.2021.8.05.0113, oriundos da 2ª Vara da Fazenda
Pública da Comarca de Itabuna, tendo como Apelante ANTÔNIO DE SOUZA SANTOS e Apelado o ESTADO DA BAHIA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0302281-22.2013.8.05.0150 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Volkswagen S.a.
Advogado: Bruno Henrique De Oliveira Vanderlei (OAB:PE21678-A)
Apelado: Jose Everaldo Santos De Franca
Ementa:
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0302281-22.2013.8.05.0150
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s): BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
APELADO: JOSE EVERALDO SANTOS DE FRANCA
Advogado(s):
ACORDÃO
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. BUSCA E APREENSÃO CONVERTIDA EM EXECUÇÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO COM
FUNDAMENTO NO ART. 487, II, DO CPC. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. DECISÃO SURPRE-
SA. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DO AUTOR. INOBSERVÂNCIA DA REGRA DOS ARTIGOS 9º E 10 DO CPC. ANULAÇÃO DA
SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0302281-22.2013.8.05.0150, tendo como Apelante o BANCO
VOLKSWAGEN S/A e Apelado JOSÉ EVERALDO SANTOS DE FRANCA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em DAR PROVIMENTO AO RECURSO.
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Decisão:
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Primeira Câmara Cível
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Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8041609-74.2021.8.05.0000.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
ESPÓLIO: B. M. S. e outros
Advogado(s): EMANUELA POMPA LAPA (OAB:BA16906-A), MAURICIO DANTAS GOES E GOES (OAB:BA15684-A), JOAQUIM
PINTO LAPA NETO (OAB:BA15659-A)
ESPÓLIO: SAULO SABACK ASSUNCAO
Advogado(s): VICTOR MACEDO DOS SANTOS (OAB:BA35731-A), HELDER SILVA DOS SANTOS (OAB:BA25820-A), BRENO
HENRIQUE HEINE NOVELLI DE OLIVEIRA (OAB:BA29833-A)
DECISÃO
Trata-se de Pedido de Suspensão dos Agravos de Instrumento nº 8041609-74.2021.8.05.0000, 8007439-76.2021.8.05.0000,
8032506-09.2022.8.05.0000 e Embargos de Declaração opostos por SAULO SABACK ASSUNÇÃO e B.M.S, representado por
sua genitora CRISTIANE DA SILVA MEDEIROS SANTOS, em virtude de ACORDO EXTRAJUDICIAL celebrado nos autos de
origem, sob o nº 0381003-32.2013.8.05.0001 (id 35544035).
Em análise ao caderno processual, observa-se que as partes, celebraram acordo extrajudicial pendente de homologação da tran-
sação pelo juízo primevo em virtude da ação de alimentos nº 0381003-32.2013.8.05.0001, em fase de cumprimento de sentença.
O presente acordo extrajudicial, id 251602135, autos originários se encontra devidamente assinado pelas partes com manifesta-
ção favorável a homologação pelo Ministério Público, parecer de id 261218273.
As partes acordantes, ingressaram com pedido de suspensão dos recursos em trâmite neste juízo, quais sejam: Agravos de
Instrumento nº 8041609-74.2021.8.05.0000, 8007439-76.2021.8.05.0000, 8032506-09.2022.8.05.0000, e respectivos Embargos
de Declaração até que ocorra homologação da transação, no Juízo de origem.
Estabelece o art. 840, do CC, que “ É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas”,
independente da fase em que o processo se encontra.
Com efeito, o Poder Judiciário tem incentivado os meios alternativos de solução de conflitos, como a conciliação, devendo contri-
buir para que as partes encontrem formas de transigir e cumprir com o ajustado, prevendo o art. 313 , II , do CPC que o processo
pode ser suspenso por convenção das partes até que seja cumprido integralmente.
Como cediço, de acordo com o artigo 313 do novo Código de Processo Civil, o processo pode ser suspenso nas situações ali
retratadas, sendo que na situação de que trata o inciso II, a paralisação não pode ultrapassar o prazo de 06 (seis) meses, em
conformidade com o § 4º. do mesmo dispositivo.
No caso vertente, considerando que as partes acordaram pela celebração do acordo e suspensão do feito até homologação pelo
Primevo, DEFIRO a SUSPENSÃO DO PROCESSO, pelo prazo de até 06 (seis) meses, nos termos do art. 313 , II , § 4º. do CPC.
Intime-se. Publique-se
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DECISÃO
8034827-17.2022.8.05.0000 Ação Rescisória
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Autor: Mirian Silva Reis
Advogado: Lorena Aida Ribeiro Scaldaferri (OAB:BA50884)
Advogado: Mario Henrique De Almeida Scaldaferri (OAB:BA24712)
Reu: Semirames De Jesus Reis
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AÇÃO RESCISÓRIA n. 8034827-17.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AUTOR: MIRIAN SILVA REIS
Advogado(s): MARIO HENRIQUE DE ALMEIDA SCALDAFERRI (OAB:BA24712), LORENA AIDA RIBEIRO SCALDAFERRI
(OAB:BA50884)
REU: SEMIRAMES DE JESUS REIS e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de AÇÃO RESCISÓRIA, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, ajuizada por MIRIAN SILVA REIS, em face de
SEMIRAMES DE JESUS REIS e do ESPÓLIO DE AGRIPINO EVANGELISTA DOS SANTOS, tendo em vista o trânsito em julga-
do da sentença proferida nos autos da Ação de Despejo por Falta de Pagamento c/c Cobrança n° 0384250-55.2012.8.05.0001,
que julgou procedentes os pedidos, declarando rescindido o contrato de locação e decretando o despejo.
Alega que à época era casada com o réu da ação de despejo cumulada com cobrança e, portanto, tratava-se de um litisconsórcio
necessário.
Pontua que a sentença vergastada demonstra clara quebra do contraditório e da ampla defesa.
Aduz que ficou caracterizada a ofensa ao contraditório e à ampla defesa, pois o trâmite processual cerceou a ampla publicidade
e se deu em clara inobservância do contraditório, ampla defesa e do devido processo legal.
Afirma que “na ação de despejo cumulada com cobrança, seu ex-marido, Sr. Edson de Oliveira Gomes, foi citado e deixou o
prazo transcorrer in albis, para que os efeitos da revelia impossibilitassem a defesa da parte autora nesta ação rescisória”.
Requereu, ao final, a concessão de assistência judiciária gratuita, bem como de medida liminar para suspender os efeitos da
sentença rescindenda.
Vieram-me conclusos os autos.
É o relatório.
Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando
casados sob o regime de separação absoluta de bens.
§ 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:
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I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens;
II - resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles;
III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;
IV - que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel de um ou de ambos os cônjuges.
§ 2º Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável nas hipóteses de composse
ou de ato por ambos praticado.
§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo à união estável comprovada nos autos.
No entanto, deve ser observado que o contrato de locação, embora tenha por objeto um bem imóvel, tem natureza obrigacional e,
por via de consequência, pessoal. Como se sabe, os direitos reais compõem um rol taxativo, não se enquadrando neste conjunto
qualquer direito oriundo do contrato de locação.
Neste sentido, as ações que versem sobre imóveis, mas de caráter obrigacional, não se caracterizam como ações reais imobili-
árias, dispensado a citação do cônjuge do réu.
Assim, num exame preliminar, descaberia falar em necessidade de citação do cônjuge do locatário em ação de despejo, uma vez
que se se trata de demanda de natureza pessoal.
De mais a mais, não há notícia sequer da participação da demandante no eventual contrato de locação, o que reforça, neste
momento processual, a dispensabilidade de sua participação no processo de origem.
A respeito, confira-se:
APELAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO C/C COBRANÇA DE ALUGUÉIS.CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL RESIDENCIAL.
PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. INTIMAÇÃO DO CÔNJU-
GE. DESNECESSIDADE. AÇÃO É DE COBRANÇA DE ALUGUEIS, DECORRENTE DE CONTRATO, E NÃO DE DISCUSSÃO
DE DIREITOS REAIS. USUCAPIAO. ANIMUS DOMINI. NAO CONFIGURADO. POSSE DECORRENTE DA LOCAÇAO E SEM
QUALIFICAÇÃO PARA AUTORIZAR RECONHECIMENTO DE USUCAPIAO. COMPENSAÇÃO DAS BENFEITORIAS COM OS
ALUGUERES DEVIDOS PELA LOCATÁRIA. IMPOSSIBILIDADE ANTE A CLÁUSULA DE RENÚNCIA. SÚMULA 335 DO STJ.
RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
1. Presentes os requisitos do art. 355, I, do CPC, impõe-se o julgamento antecipado da lide, não caracterizando este fato a nuli-
dade por cerceamento de defesa.
2. Quanto à ausência de citação do cônjuge, não merece acolhimento a preliminar arguída, porque a ação é de cobrança de
alugueis, decorrente de contrato, e não de discussão de direitos reais.
3. Improcede a alegação do apelante de que vem exercendo, desde o vencimento do contrato de locação, posse mansa e pací-
fica, preenchendo os requisitos legais para adquirir a sua propriedade.
4. A posse do apelante sobre o imóvel o foi desde o início a título de locatário do bem, como se vê do contrato de locação de fls.
12/13. Ora, em momento algum se cuida de uma posse qualificada, a ponto de lhe conferir a aquisição da propriedade.
5. Note-se, ademais, o pagamento, pela parte autora, do imposto predial e territorial urbano (IPTU), conforme demonstrado pelos
documentos 90/93, que ilide a alegação de abandono da propriedade.
6. Vale destacar que nem o fato de ter o apelante deixado, por um longo lapso de tempo, de efetuar o pagamento dos alugueres
retira da relação jurídica a sua natureza de locação, permanecendo a obrigação ao respectivo pagamento.
7. Não há que se falar em indenização por benfeitorias realizadas no imóvel, pois há expressa cláusula contratual que veda tal
indenização. ( Classe: Apelação,Número do Processo: 0537573-41.2016.8.05.0001,Relator(a): JOANICE MARIA GUIMARAES
DE JESUS,Publicado em: 04/06/2019 )
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DESPEJO. DEFERIMENTO DA MEDIDA
LIMINAR. ALEGAÇÃO DE NULIDADES DECORRENTES DA AUSÊNCIA DE DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE JUSTIFICA-
ÇÃO PRÉVIA, CITAÇÃO EM MOMENTO ANTERIOR AO DEFERIMENTO DA MEDIDA LIMINAR E CITAÇÃO DO CÔNJUGE
CO-POSSUIDOR. IMPERTINÊNCIA. MEDIDAS INTEIRAMENTE ESTRANHAS AO PROCEDIMENTO ESPECÍFICO DA AÇÃO
DE DESPEJO, REGULAMENTADA PELOS ARTS. 59 E SS DA LEI Nº 8.245/91. INADIMPLÊNCIA DOS ALUGUÉIS. MORA
CONFESSADA PELO LOCATÁRIO. PRESENÇA DOS REQUISITOS INSCULPIDOS NO ART. 59 DA LEI Nº 8.245/91. AGRAVO
CONHECIDO E IMPROVIDO. ( Classe: Agravo de Instrumento,Número do Processo: 0001441-11.2017.8.05.0000,Relator(a):
REGINA HELENA RAMOS REIS,Publicado em: 21/07/2017 )
Dessarte, na hipótese vertente não se vislumbra a presença dos mencionados requisitos indispensáveis ao deferimento da me-
dida liminar pretendida.
No caso em exame, o pedido liminar vem à míngua absoluta de requisito essencial à sua concessão, qual seja a plausibilidade
do direito invocado como fundamento para a desconstituição do título judicial que está em fase de execução. Não havendo o
fummus boni juris, não há como acolher o pedido liminar de suspensão da execução, devendo prevalecer, na espécie, a regra de
prosseguimento da execução da sentença rescindenda.
Assim, a prima facie, não vislumbro motivo para suspender os efeitos da decisão objurgada.
Em razão de todo exposto, INDEFIRO A MEDIDA LIMINAR PLEITEADA.
Citem-se os réus para, querendo, apresentar defesa, no prazo de 15 (quinze) dias, na forma do art. 970, do CPC.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DECISÃO
0309348-80.2013.8.05.0039 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Camacari
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0309348-80.2013.8.05.0039
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE CAMACARI
Advogado(s):
APELADO: ANTONIO GEORGE DE FIGUEIREDO BAIANA
Advogado(s): PRISCILLA OLIVEIRA VASCONCELOS MOTA (OAB:BA60444-A), GEORGIA ESPINOLA DE FIGUEIREDO BAIA-
NA (OAB:BA53813-A)
DECISÃO
Trata-se de Recurso de Apelação, interposto pelo MUNICÍPIO DE CAMAÇARI contra sentença proferida pelo MM. Juízo da 1ª
Vara da Fazenda Pública da comarca de Camaçari que, nos autos da Execução Fiscal nº 0309348-80.2013.8.05.0039 proposta
em face do apelado ALTAMIRO GOMES NASCIMENTO, extinguiu o processo em razão do reconhecimento da prescrição.
Irresignada, apelou a parte autora, sustentando, em apertada síntese, o desacerto da sentença sob o argumento de que não
houve o decurso do prazo prescricional em razão de parcelamento realizado pelo executado.
Requer seja o recurso conhecido e provido para determinar o regular prosseguimento da execução.
Regularmente intimado, o apelado apresentou contrarrazões rechaçando as teses recursais e pugnando pelo improvimento do
recurso.
Vieram-me conclusos os autos.
É o relatório.
Ab initio, imperiosa a análise dos requisitos de admissibilidade do presente recurso.
O objeto do presente recurso versa a respeito de execução fiscal, objetivando a exação no valor de R$624,74 (seiscentos e vinte
e quatro reais e setenta e quatro centavos).
Imperioso destacar a existência de legislação específica que trata da matéria, qual seja, a Lei de Execução Fiscal (Lei nº 6.830,
de 22 de setembro de 1980).
O art. 34, da Lei nº 6.830/80 prevê que apenas serão admitidos embargos infringentes e embargos de declaração das sentenças
proferidas em execuções fiscais de possuam valor igual ou inferior a 50 (cinquenta) OTRNs – Obrigações Reajustáveis do Te-
souro Nacional. Assim dispõe o dispositivo legal:
Art. 34 - Das sentenças de primeira instância proferidas em execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinqüenta) Obrigações
Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, só se admitirão embargos infringentes e de declaração.
O §1º, do retrocitado dispositivo legal estabelece que para fins de análise do valor previsto, há de se considerar aquele na data
da distribuição da demanda executiva, considerando a atualização monetária, a multa, os juros de mora e os demais encargos
legais. In verbis:
Art. 34 [...]
§ 1º - Para os efeitos deste artigo considerar-se-á o valor da dívida monetariamente atualizado e acrescido de multa e juros de
mora e de mais encargos legais, na data da distribuição.
Sobre o tema, o Superior Tribunal de Justiça consolidou o entendimento através do julgamento do Resp nº 607.930/DF, no sen-
tido de que com a extinção da ORTN, o valor de alçada deverá ser encontrado a partir da interpretação da norma que substituiu
o índice, mantendo-se a paridade das unidades de referência, sem efetuar a conversão da moeda corrente, para evitar a perda
do valor aquisitivo.
Assim, à época, estabeleceu-se a regra de equivalência na seguinte medida: “50 ORTN = 50 OTN = 308,50 BTN = 308,50 =
R$328,27 (trezentos e vinte e oito reais e vinte e sete centavos”, valor este relativo a janeiro de 2001, momento no qual foi extinta
a UFIR e desindexada a economia.
Veja-se a ementa do julgado:
PROCESSO CIVIL – EXECUÇÃO FISCAL – ALÇADA RECURSAL (ART. 34 DA LEI 6.830/80) 1. Segundo o art. 34 da LEF, so-
mente é cabível o recurso de apelação para as execuções fiscais de valor superior a 50 (cinqüenta) Obrigações Reajustáveis do
Tesouro Nacional - ORTN.
2. Com a extinção da ORTN, o valor de alçada deve ser encontrado a partir da interpretação da norma que extinguiu um índice e
o substituiu por outro, mantendo-se a paridade das unidades de referência, sem efetuar a conversão para moeda corrente, para
evitar a perda do valor aquisitivo.
3. 50 ORTN = 50 OTN = 308,50 BTN = 308,50 UFIR = R$ 328,27 (trezentos e vinte e oito reais e vinte e sete centavos) a partir
de janeiro/2001, quando foi extinta a UFIR e desindexada a economia.
4. O valor de alçada deve ser auferido, observada a paridade com a ORTN, no momento da propositura da execução, levando
em conta o valor da causa.
5. Recurso especial provido em parte.
(REsp 607.930/DF, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/04/2004, DJ 17/05/2004, p. 206)
Visando dirimir qualquer dúvida acerca da aplicabilidade dos dispositivos legais supracitados, consolidando o entendimento já
anteriormente esposado, o Superior Tribunal de Justiça, quando do julgamento do REsp nº 1168625/MG, submetido ao rito dos
recursos repetitivos, transitado em julgado em 01/09/2010, firmou a seguinte tese (Tema 395):
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“Adota-se como valor de alçada para o cabimento de apelação em sede de execução fiscal o valor de R$328,27 (trezentos e
vinte e oito reais e vinte e sete centavos), corrigido pelo IPCA-E a partir de janeiro de 2001, valor esse que deve ser observado
à data da propositura da execução.”
Assim, restou consolidado que para fins de cabimento do recurso de apelação em sede de demanda executiva fiscal, o valor
de alçada deverá ser de R$328,27 (trezentos e vinte e oito reais e vinte e sete centavos), atualizado pelo IPCA-E à época do
ajuizamento da demanda.
Perfilhando o mesmo entendimento, assim tem decidido este eg. Tribunal de Justiça:
APELAÇÃO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. APLICAÇÃO DO ART. 34, CAPUT, DA LEI Nº 6.830/80. CRÉDITO
TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A 50 (CINQUENTA) ORTN. NÃO CABIMENTO DE APELAÇÃO. RECURSO ESPECIAL
REPETITIVO (TEMA 395 - RESP 1168625/MG). SENTENÇA NÃO SUJEITA AO REEXAME NECESSÁRIO (ART. 496, § 3º, III,
DO CPC/2015). APELO NÃO CONHECIDO.
I – Consabido, o art. 34, caput, da Lei nº 6.830/1980 (Lei de Execuções Fiscais), preceitua expressamente que: “Das sentenças
de primeira instância proferidas em execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinquenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro
Nacional - ORTN, só se admitirão embargos infringentes e de declaração”.
II - Deveras, conforme inteligência do dispositivo legal acima transcrito, somente será cabível a interposição de recurso de ape-
lação nas execuções fiscais em que o crédito fiscal discriminado na exordial for de valor superior a 50 (cinquenta) ORTN. Sendo
igual ou inferior ao valor de referência, só se admitem embargos infringentes ou aclaratórios.
III - O STJ, em julgamento realizado sob a rito dos recursos especiais repetitivos (art. 1.036 e seguintes, do CPC/2015) e objeti-
vando “promover uma tramitação mais célere nas ações de execução fiscal com valores menos expressivos”, pacificou a contro-
vérsia até então existente (REsp 1168625/MG).
IV - Desse modo, em consonância com as diretrizes de cálculo explicadas no recurso especial repetitivo paradigma da controvér-
sia (“R$ 328,27 (...), corrigido pelo IPCA-E a partir de janeiro de 2001, valor esse que deve ser observado à data da propositura
da execução”), bem assim utilizando-se a ferramenta “Calculadora do cidadão”, para correção de valores, existente no site do
Banco Central do Brasil (www.bcb.gov.br), verifica-se que no momento do ajuizamento do feito executivo originário (26/11/2013),
50 (cinquenta) ORTN equivaliam a R$ 735,63 (setecentos e trinta e cinco reais e sessenta e três centavos).
V - Assim, como o valor da ação executiva (R$ 17,47) é inferior ao valor de alçada previsto no art. 34 da Lei nº 6.830/1980 (R$
328,27) na data da propositura da Execução Fiscal, corrigido pelo IPCA-E a partir de janeiro de 2001 (resultando em R$ 735,63),
revela-se inadmissível o apelo interposto pelo Município de Várzea do Poço, sendo impositivo o seu não conhecimento.
RECURSO DE APELAÇÃO NÃO CONHECIDO.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0001342-91.2013.8.05.0158, Relator(a): Carmem Lucia Santos Pinheiro, Quinta Câma-
ra Cível, Publicado em: 22/11/2017)
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A 50 ORTN. INAD-
MISSIBLIDADE. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. NÃO CABIMENTO (ART. 496,
§ 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0001529-65.2014.8.05.0158, Relator(a): Ilona Márcia Reis, Quinta Câmara Cível, Pu-
blicado em: 23/11/2017)
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. LEI 6.830/80, ART. 34. 50 OTN’S. ALÇADA. CRÉDITO EXECUTA-
DO. VALOR. INFERIORIDADE. APELAÇÃO. INADMISSIBILIDADE. RECURSO. NÃO CONHECIMENTO.
I – A teor da regra inserta no artigo 34, da Lei 6.830/80, das sentenças prolatadas em execução fiscal de valor igual ou inferior a
50 OTN’s serão admitidos, apenas, embargos infringentes de alçada e de declaração.
II – De acordo o com o STJ, em julgado que adotou a sistemática dos recursos repetitivos, tal valor, em Janeiro/2001, equivalia
a R$ 328,27, e, para viabilizar a aferição da espécie recursal cabível, deve ser atualizado até a data da propositura da ação.
III – Evidenciado que, na data da distribuição, o valor da causa não ultrapassava o limite estabelecido pela mencionada norma
legal, descabida é a interposição do apelo, sendo imperioso o seu não conhecimento.
APELAÇÃO NÃO CONHECIDA
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0000238-98.2012.8.05.0158, Relator(a): Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi, Quarta
Câmara Cível, Publicado em: 22/11/2017)
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO E DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL. VALOR INFERIOR 50
(CINQUENTA) ORTNS NA DATA DA PROPOSITURA DA DEMANDA. NÃO CABIMENTO DE APELAÇÃO. ENTENDIMENTO DO
STJ CONSOLIDADO NO RESP 1168625 – MG (2009/0105570-4) QUE FOI SUBMETIDO AO REGIME DO ART. 543-C DO CPC
E DA RESOLUÇÃO STJ 08/2008. RECURSO CORRETO E ADEQUADO SÃO OS EMBARGOS INFRINGENTES DE ALÇADA,
CONSOANTE ARTIGO 34 DA LEF. APELAÇÃO NÃO CONHECIDA.
O art. 34 da Lei 6.830/90, prevê que das sentenças de primeira instância proferidas em execuções de valor igual ou inferior a 50
(cinqüenta) ORTNs só se admitirão Embargos Infringentes e de Declaração.
O STJ firmou posicionamento assentando que apenas estão sujeitas a recurso de Apelação as Execuções Fiscais cujo valor, à
época da propositura da ação, superasse o equivalente a R$ 328,27, corrigidos desde janeiro de 2001 pelo Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Ampliado Especial (IPCA-E), cuja atualização para o mês da propositura da demanda corresponde a R$
929,25 (novecentos e vinte e nove reais e vinte e cinco centavos), conforme metodologia de cálculo utilizada pela calculadora do
Cidadão do Banco Central do Brasil.
No presente caso, a execução foi ajuizada em 17.04.2015 objetivando a cobrança de Imposto sobre Serviço de Qualquer Na-
tureza - ISS referente ao exercício de 2011/2012/2013, no valor de R$ 891,81 (oitocentos e noventa e um reais e oitenta e um
centavos), inferior, portanto, a 50 ORTN estabelecido.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0156444-05.2007.8.05.0001, Relator(a): João Augusto Pinto, Quarta Câmara Cível,
Publicado em: 22/11/2017)
No presente caso, já considerando o valor da dívida atualizado monetariamente, acrescido de multa, juros de mora e encargos,
à época da distribuição da ação originária o quantum perfazia a monta de R$624,74 (seiscentos e vinte e quatro reais e setenta
e quatro centavos).
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Considerando, ainda, que a demanda de origem foi ajuizada em dezembro de 2013, o valor de alçada atualizado segundo o
sítio eletrônico do Banco Central do Brasil à época perfazia a quantia de R$741,15 (setecentos e quarenta e um reais e quinze
centavos).
Verifica-se de pronto que o valor do crédito executado na demanda originária era inferior ao valor de alçada atualizado quando
do ajuizamento da execução fiscal, razão pela qual mostra-se incabível o recurso de apelação na hipótese.
Em casos tais, o Código de Processo Civil estabelece que incumbe ao relator não conhecer do recurso inadmissível, prejudicado
ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida, consoante se depreende do art. 932, inciso
III:
Art. 932. Incumbe ao relator:
[...]
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão
recorrida;
No presente caso não há de se aplicar a norma contida no parágrafo único do retrocitado dispositivo legal, haja vista que por se
tratar de vício insanável, mostra-se despicienda a intimação prévia do recorrente para sanar o vício ou complementar a docu-
mentação.
Frise-se, por fim, que a presente sentença recorrida não está sujeita às hipóteses de remessa necessária contidas no art. 496,
do Código de Processo Civil.
Destarte, diante da patente inadmissibilidade do recurso, nos termos do art. 34, da LEF, imperioso o não conhecimento do re-
curso.
Ante o exposto, na forma do art. 932, III, do CPC/2015 c/c art. 34, da Lei de Execução Fiscal, NÃO CONHEÇO DO RECURSO
DE APELAÇÃO, porquanto manifestamente inadmissível.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DESPACHO
0000829-68.1999.8.05.0141 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Casa Corcovado Ltda
Espólio: Israel Kislansky
Espólio: Jaime Kislansky
Espólio: Janete Kislansky
Espólio: Jose De Araujo Santana Filho
Espólio: Pedro Kislansky
Espólio: Samuel Kislansky
Espólio: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0000829-68.1999.8.05.0141.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ESPÓLIO: Casa Corcovado Ltda e outros (6)
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se a parte agravada para, querendo, manifestar-se acerca do Agravo Interno interposto, no prazo legal.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DESPACHO
0006112-52.2011.8.05.0141 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Antonio Monteiro Pedrosa Filho
Espólio: Estado Da Bahia
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0006112-52.2011.8.05.0141.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ESPÓLIO: ANTONIO MONTEIRO PEDROSA FILHO
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se a parte agravada para, querendo, manifestar-se acerca do Agravo Interno interposto, no prazo legal.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DESPACHO
8025368-88.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Estado Da Bahia
Advogado: Almerinda Liz Campos Fernandes (OAB:BA9835)
Espólio: Pedro Everton Schwambach
Advogado: Marcela Oliva De Mattos Sena (OAB:BA22742-A)
Advogado: Evany Candida Vieira Dos Santos (OAB:BA26511-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8025368-88.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s): ALMERINDA LIZ CAMPOS FERNANDES (OAB:BA9835)
ESPÓLIO: PEDRO EVERTON SCHWAMBACH
Advogado(s): EVANY CANDIDA VIEIRA DOS SANTOS (OAB:BA26511-A), MARCELA OLIVA DE MATTOS SENA (OAB:BA-
22742-A)
DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se a parte agravada para, querendo, manifestar-se acerca do Agravo Interno interposto, no prazo legal.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DESPACHO
8036771-54.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravado: Organico Comercial De Alimentos Ltda
Agravante: Telefonica Brasil S.a.
Advogado: Felipe Esbroglio De Barros Lima (OAB:RS80851-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
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DESPACHO
Ausente pedido de efeito suspensivo, intime-se o agravado, nos termos do art. 1.019, II, CPC, para se manifestar sobre o Agravo
de Instrumento interposto.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DECISÃO
8150581-38.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: B. J. S. S.
Advogado: Bruno Henrique De Oliveira Vanderlei (OAB:PE21678-A)
Apelado: C. A. P. D. O.
Advogado: Rilker Rainer Pereira Botelho (OAB:GO49547-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8150581-38.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: BANCO J. SAFRA S.A
Advogado(s): BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (OAB:PE21678-A)
APELADO: COSME ANTONIO PEREIRA DE OLIVEIRA
Advogado(s): RILKER RAINER PEREIRA BOTELHO (OAB:GO49547-A)
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo BANCO J SAFRA S/A contra decisão proferida pelo Juízo da 20ª Vara das Relações
de Consumo da Comarca de Salvador que, nos autos da AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO, proposta em face de COSME AN-
TONIO PEREIRA DE OLIVEIRA, fazendo-o nos seguintes termos:
A comprovação da mora é, nos termos da Súmula 72 do Superior Tribunal de Justiça, imprescindível à busca e apreensão do
bem alienado fiduciariamente.
Já agora, a hipótese é de indeferimento da inicial com base no art. 321, parágrafo único, do CPC.
Posto isto, com base no art. 485, I, c/c o art. 321, parágrafo único, do CPC, indefiro a inicial e declaro extinto o processo, sem
resolução do mérito.
Irresignada, a Instituição apelante sustenta, em suma, que providenciou a notificação enviada para o devedor no endereço cons-
tante no contrato.
Afirma que em recente entendimento esposado pelo E. STJ a validade de notificações encaminhas ao endereço constante no
contrato para a constituição em mora, independentemente do resultado.
Diz que a notificação presente nos autos foi enviada para o endereço do contrato com status positivo, sendo confirmado o rece-
bimento pela Sra. Vera Lúcia Rocha, como certificado pelos Correios.
Assevera que demonstrou amplamente a existência do contrato, o inadimplemento quanto ao mesmo, comprovando a mora, ante
a notificação extrajudicial judicial expedida por “aviso de recebimento”, dirigida ao endereço atualizado do devedor.
Alega a presença de excesso de formalismo, asseverando que é algo que vendo sendo rechaçado dia após dia pelos Tribunais
de Justiça dos Estados, a manutenção da decisão só privilegiará o apelado, o qual não vem adimplido com suas obrigações
contratuais, mesmo estando ciente da sua mora.
Obtempera ainda que a devolução da notificação por endereço insuficiente, não pode acarretar prejuízo ao exercício do direito
da Apelante, tampouco inviabilizar a análise de mérito pelo Julgador, devendo-se dar primazia à resolução do mérito sobre o
reconhecimento da nulidade.
Pugna, ao final, pelo provimento do recurso.
Ausentes as contrarrazões, pois não foi angularizada a relação jurídica processual.
É o que importa reatar, passo a decidir.
O presente recurso preenche os pressupostos recursais intrínsecos, quais sejam: cabimento, legitimidade, interesse recursal e
inexistência de fato impeditivo ou extintivo ao direito de recorrer.
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De igual maneira, o recurso possui os pressupostos extrínsecos: regularidade formal e tempestividade, merecendo, portanto, ser
conhecido.
De análise dos autos se observa-se que no caso sob análise cinge-se a controvérsia sobre o atendimento ou não pelo credor
dos requisitos necessários ao ajuizamento da demanda de Busca e Apreensão, especialmente no que tange à comprovação da
constituição em mora do devedor.
Como se sabe, no contrato de alienação fiduciária a mora decorre do simples vencimento do prazo para pagamento. No entanto,
o Decreto-Lei n.º 911/69, que rege a alienação fiduciária de bens móveis no âmbito do mercado financeiro e de capitais, exige
que o credor demonstre a ocorrência da mora, notificando o devedor.
O Superior Tribunal de Justiça, inclusive, possui entendimento consolidado em enunciado de súmula, no sentido da indispensa-
bilidade da notificação, senão vejamos:
Súmula 72 do STJ: A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente.
Assim, encontra-se pacificado na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça que, a notificação válida é requisito indispensável
para o ajuizamento da ação de busca e apreensão, sendo certo que para constituição do devedor em mora é imprescindível a
comprovação de encaminhamento de notificação ao endereço constante no contrato, bem como do seu efetivo recebimento, não
havendo necessidade, todavia, de que a notificação tenha sido recebida pessoalmente pelo devedor.
Neste sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA E APREEN-
SÃO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO. PROVA DO RECEBIMENTO NO ENDEREÇO DO DEVEDOR. NECESSIDADE. ACÓR-
DÃO RECORRIDO PROFERIDO EM CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DESTA CORTE. SÚMULA 83/STJ.
1. Entendimento assente deste Superior Tribunal no sentido de que, para a constituição do devedor em mora nos contratos de
alienação fiduciária, é imprescindível a comprovação de encaminhamento de notificação ao endereço constante do contrato, bem
como de seu efetivo recebimento.
2. Conclusão do acórdão recorrido que se encontra no mesmo sentido da orientação deste Superior Tribunal. Súmula 83/STJ.
3. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
(AgRg no AREsp 501.962/RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/03/2015,
DJe 16/03/2015)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. BUSCA E APREENSÃO. MORA
EX RE. VENCIMENTO DO PRAZO PARA PAGAMENTO. COMPROVAÇÃO. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. PROVA DO RE-
CEBIMENTO. NECESSIDADE. AGRAVO DESPROVIDO.[...]
2. A mora do devedor deve ser comprovada por notificação extrajudicial realizada por intermédio do Cartório de Títulos e Docu-
mentos a ser entregue no domicílio do devedor, sendo dispensada a notificação pessoal.
3. In casu, o eg. Tribunal de origem consigna que, embora não precise ser recebida pessoalmente, deve, ao menos, ter sido
entregue no endereço do devedor e recebida por um terceiro, de modo que não foi atendido o requisito da comprovação da cons-
tituição do devedor em mora, indispensável para o prosseguimento da ação de busca e apreensão.
4. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no AREsp 578.559/PR, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 03/03/2015, DJe 30/03/2015)
AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. MORA. NOTIFICAÇÃO PRÉVIA DO
DEVEDOR. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL OU POR PROTESTO DO TÍTULO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. AGRAVO
REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. “A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que, na alienação fiduciária, a mora do devedor deve ser comprovada pelo
protesto do título ou pela notificação extrajudicial feita por intermédio do Cartório de Títulos e Documentos, entregue no endereço
do domicílio do devedor” (AgRg no AREsp 41.319/RS, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 03/09/2013,
DJe 11/10/2013).
2. O Tribunal estadual firmou o entendimento de que não há prova do recebimento da notificação de constituição em mora do
financiado, conclusão que não pode ser apreciada nesta Corte, ante o óbice contido na Súmula 7/STJ.
3. Agravo regimental não provido.
(AgRg no AREsp 512.316/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 26/08/2014, DJe 01/09/2014)
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE
BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. NECESSIDADE. CONSTITUIÇÃO EM MORA. SÚMULA N. 83/STJ.
DECISÃO MANTIDA.
1. A jurisprudência desta Corte consolidou o entendimento de que, nos contratos de alienação fiduciária, para que ocorra a busca
e apreensão do bem, é necessária a constituição do devedor em mora, por meio de notificação extrajudicial realizada por Cartório
de Títulos e Documentos, entregue no endereço do devedor.
2. Apesar de não ser exigida a notificação pessoal do devedor, é necessária a prova do recebimento da notificação no endereço
declinado para que se tenha por constituída a mora. Precedentes.
3. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no AREsp 473.118/RS, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 05/06/2014, DJe
11/06/2014)
Da análise dos autos é possível observar que a instituição financeira promoveu a notificação extrajudicial do consumidor por meio
de telegrama digital sem fazer não consta qualquer assinatura, seja do devedor, seja de terceiro.
Cumpre destacar que, por não ser dotada de fé pública, a mera declaração emitida pela Empresa Brasileira de Correios e Telé-
grafos de que a notificação foi entregue no endereço do devedor, sem constar assinatura do recebedor - seja do devedor fiduci-
ário ou de terceiro -, não é suficiente a fazer prova da notificação válida.
Da detida análise que fiz dos autos, realmente não vislumbro qualquer documento capaz de comprovar a constituição em mora
do devedor.
Dessa forma, não comprovada a notificação eficaz do devedor, é impossível o processamento da ação de busca e apreensão,
dado que a constituição do consumidor em mora é pressuposto processual especial desta modalidade de ação, o que não obsta
que o apelante persiga o seu crédito pelas vias ordinárias.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 790
Assim, ante a ausência de comprovação da produção do referido pressuposto processual concomitantemente à propositura da
ação, o caso é de manutenção da sentença de extinção do feito.
Ante o exposto, voltando-se o recurso contra precedente obrigatório, NEGO PROVIMENTO AO RECURSO, mantendo-se incó-
lume a sentença recorrida.
Destaco, oportunamente, que eventual inadmissão manifesta ou não provimento unânime de agravo interno ocasionalmente
interposto contra esta decisão desafia multa de 1% a 5% sobre o valor atualizado da causa, encargo este cuja exigibilidade não
é suspensa pelo benefício da gratuidade da justiça, conforme art. 98, §4º do CPC.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DESPACHO
8027008-29.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bmg Sa
Advogado: Fernanda Rafaella Oliveira De Carvalho (OAB:PE32766-A)
Agravado: Eva Da Silva Rocha
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8027008-29.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO BMG SA
Advogado(s): FERNANDA RAFAELLA OLIVEIRA DE CARVALHO (OAB:PE32766-A)
AGRAVADO: EVA DA SILVA ROCHA
Advogado(s):
DESPACHO
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido de efeito suspensivo interposto por BANCO BMG SA contra a decisão
prolatada pelo juízo da Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais da Comarca de Macarani que, nos autos
da Ação nº 8000455-96.2021.8.05.0155, deferiu a antecipação dos efeitos da tutela.
Analisando os requisitos de admissibilidade recursal, verifiquei que as custas não foram corretamente recolhidas e determinei ao
agravante a complementação.
Dentro do prazo concedido, o agravante apresentou petição, pugnando pela dilação do prazo, em dois dias úteis para o recolhi-
mento.
Em razão do princípio da primazia do julgamento de mérito, defiro o pedido de dilação do prazo, devendo o agravante, em dois
dias úteis, recolher as custas na forma determinada no despacho de ID 31046539.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DECISÃO
8049762-62.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Itaucard S.a.
Advogado: Cristiane Belinati Garcia Lopes (OAB:BA25579-A)
Agravado: Maiara Dos Santos Nascimento
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049762-62.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
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DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto pelo BANCO ITAUCARD S/A , contra decisão proferida pelo Juízo da 7ª Vara das
Relações de Consumo da Comarca de Salvador que, nos autos da AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO, proposta em face de
MAIARA DOS SANTOS NASCIMENTO, fazendo-o nos seguintes termos:
Vistos, etc. Tendo em vista ser pressuposto da ação de busca e apreensão a prévia constituição do devedor em mora, tendo
também o co- lendo STJ sumulado o entendimento no sentido de que \”A comprovação da mora é imprescindível à busca e apre-
ensão do bem alienado fiduciariamente” (Súmula 72) e verificando nos autos que o AR foi devolvido negativamente, por motivo
desconhecido, indefiro, por ora, o pedido liminar, determinando a intimação do demandante para comprovar a regular constitui-
ção em mora do acionado no prazo de quinze dias, sob pena de indeferimento da inicial
Irresignado, o agravante sustenta, em suma, que providenciou a notificação enviada para o devedor no endereço constante no
contrato. Afirma que a notificação foi direcionada ao endereço fornecido no contrato, mas não ocorreu a entrega por culpa da
parte devedora, ao não atualizar seus dados.
Salienta quen nos termos delineados pela decisão proferida no REsp 1828778/RS, o mero encaminhamento de notificação ao
endereço informado no contrato é suficiente para a comprovação da mora, tornando-se desnecessária a efetiva comprovação do
recebimento por parte do credor fiduciário
Diz não ser imprescindível a comprovação simultânea do encaminhamento da notificação ao endereço do contrato e o seu efetivo
recebimento pelo devedor para constituição da mora, asseverando que “a notificação encaminhada estava fadada ao insucesso
haja vista que retornou com a informação , de modo que não deixou de cumprir a exigência legal”.
Salienta que a Notificação Extrajudicial foi devidamente encaminhada para o endereço contratualmente estabelecido, conforme
entendimento do STJ.
Obtempera ainda ser válida a notificação enviada, pois cabia ao devedor a atualização de seus dados cadastrais junto ao credor
e, omitindo-se, ofendeu ao princípio da boa-fé objetiva contratual.
Pugna pela concessão de efeito suspensivo a fim de que sejam sustados os efeitos da decisão recorrida.
É o que importa reatar, passo a decidir.
O presente recurso preenche os pressupostos recursais intrínsecos, quais sejam: cabimento, legitimidade, interesse recursal e
inexistência de fato impeditivo ou extintivo ao direito de recorrer.
De igual maneira, o recurso possui os pressupostos extrínsecos: regularidade formal e tempestividade, merecendo, portanto, ser
conhecido.
De análise dos autos se observa-se que no caso sob análise cinge-se a controvérsia sobre o atendimento ou não pelo credor
dos requisitos necessários ao ajuizamento da demanda de Busca e Apreensão, especialmente no que tange à comprovação da
constituição em mora do devedor.
Como se sabe, no contrato de alienação fiduciária a mora decorre do simples vencimento do prazo para pagamento. No entanto,
o Decreto-Lei n.º 911/69, que rege a alienação fiduciária de bens móveis no âmbito do mercado financeiro e de capitais, exige
que o credor demonstre a ocorrência da mora, notificando o devedor.
O Superior Tribunal de Justiça, inclusive, possui entendimento consolidado em enunciado de súmula, no sentido da indispensa-
bilidade da notificação, senão vejamos:
Súmula 72 do STJ: A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente.
Assim, encontra-se pacificado na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça que, a notificação válida é requisito indispensável
para o ajuizamento da ação de busca e apreensão, o que autoriza a atribuição de efeito translativo ao presente recurso, sendo
certo que para constituição do devedor em mora é imprescindível a comprovação de encaminhamento de notificação ao endere-
ço constante no contrato, bem como do seu efetivo recebimento, não havendo necessidade, todavia, de que a notificação tenha
sido recebida pessoalmente pelo devedor.
Neste sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA E APREEN-
SÃO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO. PROVA DO RECEBIMENTO NO ENDEREÇO DO DEVEDOR. NECESSIDADE. ACÓR-
DÃO RECORRIDO PROFERIDO EM CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DESTA CORTE. SÚMULA 83/STJ.
1. Entendimento assente deste Superior Tribunal no sentido de que, para a constituição do devedor em mora nos contratos de
alienação fiduciária, é imprescindível a comprovação de encaminhamento de notificação ao endereço constante do contrato, bem
como de seu efetivo recebimento.
2. Conclusão do acórdão recorrido que se encontra no mesmo sentido da orientação deste Superior Tribunal. Súmula 83/STJ.
3. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
(AgRg no AREsp 501.962/RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/03/2015,
DJe 16/03/2015)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. BUSCA E APREENSÃO. MORA
EX RE. VENCIMENTO DO PRAZO PARA PAGAMENTO. COMPROVAÇÃO. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. PROVA DO RE-
CEBIMENTO. NECESSIDADE. AGRAVO DESPROVIDO.[...]
2. A mora do devedor deve ser comprovada por notificação extrajudicial realizada por intermédio do Cartório de Títulos e Docu-
mentos a ser entregue no domicílio do devedor, sendo dispensada a notificação pessoal.
3. In casu, o eg. Tribunal de origem consigna que, embora não precise ser recebida pessoalmente, deve, ao menos, ter sido
entregue no endereço do devedor e recebida por um terceiro, de modo que não foi atendido o requisito da comprovação da cons-
tituição do devedor em mora, indispensável para o prosseguimento da ação de busca e apreensão.
4. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no AREsp 578.559/PR, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 03/03/2015, DJe 30/03/2015)
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AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. MORA. NOTIFICAÇÃO PRÉVIA DO
DEVEDOR. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL OU POR PROTESTO DO TÍTULO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. AGRAVO
REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. “A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que, na alienação fiduciária, a mora do devedor deve ser comprovada pelo
protesto do título ou pela notificação extrajudicial feita por intermédio do Cartório de Títulos e Documentos, entregue no endereço
do domicílio do devedor” (AgRg no AREsp 41.319/RS, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 03/09/2013,
DJe 11/10/2013).
2. O Tribunal estadual firmou o entendimento de que não há prova do recebimento da notificação de constituição em mora do
financiado, conclusão que não pode ser apreciada nesta Corte, ante o óbice contido na Súmula 7/STJ.
3. Agravo regimental não provido.
(AgRg no AREsp 512.316/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 26/08/2014, DJe 01/09/2014)
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE
BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. NECESSIDADE. CONSTITUIÇÃO EM MORA. SÚMULA N. 83/STJ.
DECISÃO MANTIDA.
1. A jurisprudência desta Corte consolidou o entendimento de que, nos contratos de alienação fiduciária, para que ocorra a busca
e apreensão do bem, é necessária a constituição do devedor em mora, por meio de notificação extrajudicial realizada por Cartório
de Títulos e Documentos, entregue no endereço do devedor.
2. Apesar de não ser exigida a notificação pessoal do devedor, é necessária a prova do recebimento da notificação no endereço
declinado para que se tenha por constituída a mora. Precedentes.
3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 473.118/RS, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 05/06/2014, DJe 11/06/2014).
Da análise dos autos é possível observar que a instituição financeira promoveu a notificação extrajudicial do consumidor por meio
de carta com aviso de recebimento, emitida para o endereço constante no contrato. Contudo, a entrega da notificação não foi
bem-sucedida, consoante se verifica do AR colacionado aos autos, tendo sido devolvida ao remetente sob a rubrica de “desco-
nhecido”, pelo que a instituição credora deveria ter promovido o protesto do título.
Conforme estabelece a lei 9.492/97, em seu art. 15, é possível a intimação por edital do protesto se a pessoa indicada para acei-
tar ou pagar for desconhecida, sua localização incerta ou ignorada, for residente ou domiciliada fora da competência territorial do
Tabelionato, ou, ainda, ninguém se dispuser a receber a intimação no endereço fornecido pelo apresentante.
Art. 15. A intimação será feita por edital se a pessoa indicada para aceitar ou pagar for desconhecida, sua localização incerta ou
ignorada, for residente ou domiciliada fora da competência territorial do Tabelionato, ou, ainda, ninguém se dispuser a receber a
intimação no endereço fornecido pelo apresentante.
§ 1º O edital será afixado no Tabelionato de Protesto e publicado pela imprensa local onde houver jornal de circulação diária.
§ 2º Aquele que fornecer endereço incorreto, agindo de má-fé, responderá por perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções
civis, administrativas ou penais.
Dessa forma, não comprovada a notificação eficaz do devedor, é impossível o processamento da ação de busca e apreensão,
dado que a constituição do consumidor em mora é pressuposto processual especial desta modalidade de ação, o que não obsta
que o agravante persiga o seu crédito pelas vias ordinárias.
Assim, ante a ausência de comprovação da produção do referido pressuposto processual concomitantemente à propositura da
ação, o caso é de extinção do feito na origem e aplicação do efeito translativo.
Ante o exposto, voltando-se o recurso contra precedente obrigatório, NEGO PROVIMENTO AO RECURSO ao tempo que extingo
o feito na origem sem julgamento do mérito, na forma do disposto nos arts. 932, IV e 487, IV, ambos do CPC/2015.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DECISÃO
0786854-84.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Luiz Eduardo Moura De Almeida
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0786854-84.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: LUIZ EDUARDO MOURA DE ALMEIDA
Advogado(s):
DECISÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 793
Trata-se de Recurso de Apelação interposto pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR contra sentença proferida pelo MM. Juízo da 3ª
Vara da Fazenda Pública da comarca da capital que, nos autos da AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL nº 0786854-84.2013.8.05.0001
proposta em face de LUIZ EDUARDO MOURA DE ALMEIDA, extinguiu o processo com resolução do mérito, diante do reconhe-
cimento da prescrição do crédito tributário.
Irresignado, o exequente apelou, alegando a inocorrência de prescrição e a ausência de desídia da apelante, uma vez que o feito
permaneceu paralisado por culpa exclusiva dos mecanismos do Poder Judiciário. Alega, ainda, que o Juízo de piso não observou
as formalidades contidas na legislação específica que rege a matéria.
Pugnou, ao final, pelo conhecimento e provimento do recurso, para reforma da sentença, pois não configurada a prescrição do
crédito tributário, de forma que a execução fiscal deve retornar ao juízo de piso com o regular prosseguimento.
Ausentes as contrarrazões, pois não foi angularizada a relação jurídica processual.
Os autos foram remetidos à Segunda Instância, e uma vez distribuídos a esta Primeira Câmara Cível, coube-me, por sorteio, a
relatoria do feito.
O Município de Salvador vem aos autos requerer a desistência do recurso (Id 35263132)
Vieram-me conclusos os autos.
É o relatório.
Passo a decidir.
O Município apelante requereu a desistência do recurso.
O Código de Processo Civil de 2015 prevê, em seu art. 998, que o recorrente poderá desistir do recurso a qualquer tempo e sem
a anuência do recorrido. In verbis:
Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.
Destarte, tendo o Município requerido a desistência e cujos podres do Procurador se operam em razão do próprio ato de nome-
ação, sendo desnecessária a apresentação de procuração com poderes específicos para desistir, não há óbice à homologação
da desistência.
Ante o exposto, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA requerida, devendo a Secretaria promover os atos necessários à baixa dos autos,
obedecidas as cautelas legais.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DECISÃO
0775280-30.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Efa Comercio Ltda
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0775280-30.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: EFA COMERCIO LTDA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Recurso de Apelação interposto pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR contra sentença proferida pelo MM. Juízo da 3ª
Vara da Fazenda Pública da comarca da capital que, nos autos da Ação de Execução Fiscal nº 0775280-30.2014.8.05.0001 pro-
posta em face de EFA COMERCIO LTDA, extinguiu o processo com resolução do mérito, diante do reconhecimento da prescrição
do crédito tributário.
Irresignado, o Município de Salvador apelou, alegando a inocorrência de prescrição e a ausência de desídia da apelante, uma
vez que o feito foi ajuizado dentro do lapso prescricional e permaneceu paralisado por culpa exclusiva dos mecanismos do Poder
Judiciário.
Pugnou, ao final, pelo conhecimento e provimento do recurso, para reforma da sentença, pois não configurada a prescrição do
crédito tributário, de forma que a execução fiscal deve retornar ao juízo de origem com o regular prosseguimento.
Ausentes as contrarrazões, pois não foi angularizada a relação jurídica processual.
Os autos foram remetidos à Segunda Instância, e uma vez distribuídos a esta Primeira Câmara Cível, coube-me, por sorteio, a
relatoria do feito.
É o relatório
Presentes os pressupostos de admissibilidade, recebo o presente recurso e passo a decidir.
O cerne da controvérsia gira em torno da existência, ou não, da prescrição intercorrente na presente hipótese.
Dispõe o artigo 932, V, “a” do Código de Processo Civil, que o relator dará provimento a recurso quando a decisão recorrida for
contrária a “súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal”.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 794
De pronto, importa destacar que em que pese o supracitado dispositivo legal afirme que o provimento monocrático do recurso
apenas se dará após facultada a apresentação de contrarrazões pela parte recorrida, no presente caso tal medida mostra-se
despicienda, uma vez que a relação processual não foi angularizada na origem.
Com efeito, a análise dos autos revela que assiste razão ao apelante, uma vez que foi proferida sentença reconhecendo a pres-
crição do crédito tributário sem que o juízo de origem tivesse levado a efeito o despacho que determinou a citação do executado,
sendo a hipótese de aplicabilidade do enunciado nº 106, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça.
No caso dos autos, trata-se de ação de execução fiscal objetivando a cobrança de TFF dos exercícios dos anos de 2010 a 2013,
ajuizada em outubro de 2014.
Calcando-se na premissa de desídia por parte da Fazenda Pública, ao não promover atos necessários ao regular prosseguimen-
to do feito, reconheceu o Juízo de origem a prescrição intercorrente do crédito tributário.
O instituto da prescrição intercorrente constitui fenômeno endoprocessual, caracterizado pela inércia da Fazenda Pública exe-
quente de forma continuada e ininterrupta em promover diligência no curso da execução fiscal objetivando o seu regular proces-
samento.
A prescrição intercorrente, portanto, nasce a partir do momento em que a prescrição direta foi interrompida, nos termos do art.
174, do Código Tributário Nacional vigente à época do ajuizamento da demanda, daí porque considerada fenômeno endoproces-
sual, devendo o magistrado, antes de reconhecer a ocorrência da prescrição intercorrente, observar o procedimento contido no
art. 40, da Lei de Execução Fiscal, o qual se transcreve:
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais
possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.
§ 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública.
§ 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz
ordenará o arquivamento dos autos.
§ 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da
execução.
§ 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública,
poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato. (Incluído pela Lei nº 11.051, de 2004)
§ 5o A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4o deste artigo será dispensada no caso de cobranças judiciais cujo
valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda. (Incluído pela Lei nº 11.960, de 2009)
In casu, compulsando detidamente os autos, verifica-se que o Juízo a quo deixou de cumprir diligência essencial ao regular
prosseguimento da execução fiscal.
O douto magistrado a quo determinou a citação do executado, entretanto não se tem notícia nos autos acerca do seu cumpri-
mento, inviabilizando assim o regular prosseguimento do feito, atraindo a incidência do enunciado nº 106, da Súmula do Superior
Tribunal de Justiça.
Acerca do tema, a jurisprudência pátria tem consolidado o entendimento no sentido de que não há que se falar em prescrição
quando a demora na citação ou na realização dos atos se derem em razão da mora do Poder Judiciário. Assim dispõe o enun-
ciado nº 106, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:
Súmula 106 – Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo
da Justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência.
4. A verificação de responsabilidade pela demora na prática dos atos processuais implica indispensável reexame de matéria
fático-probatória, o que é vedado a esta Corte Superior, na estreita via do recurso especial, ante o disposto na Súmula 07/STJ.
5. A exceção de pré-executividade é servil à suscitação de questões que devam ser conhecidas de ofício pelo juiz, como as ati-
nentes à liquidez do título executivo, os pressupostos processuais e as condições da ação executiva.
6. O espectro das matérias suscitáveis através da exceção tem sido ampliado por força da exegese jurisprudencial mais recente,
admitindo-se a arguição de prescrição e de ilegitimidade passiva do executado, desde que não demande dilação probatória (ex-
ceção secundum eventus probationis).
7. À luz da novel metodologia legal, publicado o acórdão do julgamento do recurso especial, submetido ao regime previsto no
artigo 543-C, do CPC, os demais recursos já distribuídos, fundados em idêntica controvérsia, deverão ser julgados pelo relator,
nos termos do artigo 557, do CPC (artigo 5º, I, da Res. STJ 8/2008).
8. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no Ag 1180563/SP, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/05/2010, DJe 07/06/2010)
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL.
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL AFASTADA, POR MOROSIDADE DO PODER JUDICIÁRIO. REEXAME DE PROVAS DOS AU-
TOS. APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 106 E 7 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
I. A Corte de origem, ao afastar a alegação de prescrição quinquenal do crédito tributário, aplicou o entendimento consolidado na
Súmula 106 do STJ, na espécie - “proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos ine-
rentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da argüição de prescrição ou decadência” -, destacando que, tendo
o Distrito Federal ajuizado a Execução Fiscal em tempo hábil, não poderia ser prejudicado pela demora na citação do executado,
atribuída à morosidade do Poder Judiciário.
II. A Primeira Seção do STJ, sob o rito do art. 543-C do CPC, firmou orientação no sentido de que “a verificação de responsabili-
dade pela demora na prática dos atos processuais implica indispensável reexame de matéria fático-probatória, o que é vedado a
esta Corte Superior, na estreita via do recurso especial, ante o disposto na Súmula 7/STJ” (STJ, REsp 1.102.431/RJ, Rel. Ministro
LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe de 01/02/2010).
III. Agravo Regimental improvido.
(AgRg no AREsp 414.330/DF, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/03/2016, Dje
30/03/2016)
Em casos similares, este eg. Tribunal de Justiça também tem se alinhado à jurisprudência do STJ:
EMENTA: TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL EM EXECUÇÃO FISCAL. PROPOSITURA DA AÇÃO DENTRO DO PRAZO PRES-
CRICIONAL. INÉRCIA DO PODER JUDICIÁRIO EM PROMOVER AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. DECURSO DO PRA-
ZO PRESCRICIONAL. INEXISTÊNCIA DE CULPA DA FAZENDA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DA
PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO EXEGESE DA SÚMULA 106 DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL PACÍFICO. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E PROVIDA. SENTENÇA ANULADA.
(Classe: Apelação, Número do Processo: 0213537-23.2007.8.05.0001, Relator(a): Maria da Graça Osório Pimentel Leal, Primei-
ra Câmara Cível, Publicado em: 13/07/2017)
DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. INCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO, FEITO IMPULSIONADO SEM APRE-
CIAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 106/STJ. APELAÇÃO PROVIDA.
I – Trata-se de execução fiscal pretende a execução dos valores de IPTU, acrescidos das penalidades
II – A constituição definitiva do crédito ocorreu em 08/08/2006, 29/11/2006, 18/07/2007 e 19/07/2007, relativos aos exercícios de
2006/2007, tendo sido ajuizada a execução fiscal em 18.12.2008, devendo-se considerar que o lapso temporal de cinco anos,
previsto no art. 174 do CTN, foi observado.
III- Em 17/03/2011 (fl.12), o Município do Salvador requereu o arresto do imóvel, não havendo manifestação do poder Poder
Judiciário a respeito do pedido formulado.
III - De acordo com a Súmula 106 do STJ, a paralisação do processo, por ineficácia do mecanismo da Justiça, não justifica o
decreto da prescrição, sobretudo porque não há configuração de negligência do credor.
IV – Inexistindo desídia do apelante no andamento da execução e configurada a omissão do Judiciário em promover o impulso
oficial da ação, impositiva é a reforma da sentença, para afastar a prescrição proclamada e determinar o retorno do feito à origem,
a fim de ser regularmente processado.
V – Apelação provida.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0198304-49.2008.8.05.0001, Relator(a): Silvia Carneiro Santos Zarif, Primeira Câmara
Cível, Publicado em: 12/07/2017)
APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MULTA DE INFRAÇÃO. EXERCÍCIO 1996 (MÊS 03). SENTENÇA
EXTINTIVA DECLARANDO, DE OFICIO, A PRESCRIÇÃO COMUM. INOCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DA SÚ-
MULA 106/STJ. FALHA NO MECANISMO DO PODER JUDICIÁRIO. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA ANULADA.
Apesar de não constar na CDA de fl. 03, a existência de processo administrativo, não restam dúvidas de que, no presente caso,
a prescrição não se deu antes da propositura da ação, pois se iniciou o prazo prescricional em 29/03/1996 e a ação executiva foi
ajuizada em 30/04/1998.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0024422-95.1998.8.05.0001, Relator(a): Augusto de Lima Bispo, Primeira Câmara Cí-
vel, Publicado em: 11/07/2017)
Apelação Cível. Execução Fiscal. Tributário. IPTU. Sentença que julgou extinta a cobrança Do tributo por reconhecer, de ofício,
a prescrição COMUM. CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO DO IPTU A PARTIR DO ENVIO DO CARNÊ AO CONTRI-
BUINTE. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL NO MOMENTO DE VENCIMENTO DA COTA ÚNICA, CASO O CON-
TRIBUINTE NÃO TENHA REALIZADO PARCELAMENTO COM PAGAMENTO DE PELO MENOS UMA COTA. NA HIPÓTESE
DOS AUTOS, O PRAZO PRESCRICIONAL INICIOU-SE EM 06.02.1996. Execução Fiscal proposta em 06.07.1999, DENTRO
DO QUINQUÊNIO LEGAL ESTABELECIDO PELO ART.174 DO CTN. INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL CONDI-
CIONADA À OCORRÊNCIA DE UMA DAS HIPÓTESES DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART.174 DO CTN COM SUA REDAÇÃO
ORIGINAL, POIS A AÇÃO FOI AJUIZADA ANTES DO ADVENTO DA LEI COMPLEMENTAR N.118/05. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO
ATRIBUÍDA EXCLUSIVAMENTE AO PODER JUDICIÁRIO, QUE NUNCA CUMPRIU O ATO CITATÓRIO. APLICAÇÃO INEQUÍ-
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 796
VOCA DA SÚMULA 106 DO STJ. Anulação da Sentença para determinar o prosseguimento regular da Ação de Execução Fiscal.
Apelo provido.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0058857-61.1999.8.05.0001, Relator(a): Silvia Carneiro Santos Zarif, Primeira Câmara
Cível, Publicado em: 08/11/2016)
Assim, por ter sido a demora no prosseguimento do feito de responsabilidade exclusiva do mecanismo do Poder Judiciário, não
há que se falar em prescrição na hipótese, devendo o recurso ser provido para regular prosseguimento do processo de origem.
Assim, diante da inexistência de prescrição nos contornos delineados na presente hipótese, mister se faz dar provimento ao
recurso para determinar o regular prosseguimento da execução fiscal.
Destaco, oportunamente, que eventual inadmissão manifesta ou não provimento unânime de agravo interno eventualmente in-
terposto contra esta decisão desafia multa de 1% a 5% sobre o valor atualizado da causa (art. 1.021, §4º do CPC/2015), encargo
este cuja exigibilidade não é suspensa pelo benefício da gratuidade da justiça, conforme art. 98, §4º do CPC.
Face o exposto, DOU PROVIMENTO à apelação, para anular a sentença e determinar o retorno dos autos à origem para o seu
regular processamento.
Dê-se baixa nos autos.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0541399-46.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Soraya Nair Alves Bezerra Do Nascimento
Advogado: Henrique Borges Guimaraes Neto (OAB:BA17056-A)
Advogado: Marcio Beserra Guimaraes (OAB:BA21323-A)
Apelado: Rosini Ribeiro Pedreira
Advogado: Henrique Borges Guimaraes Neto (OAB:BA17056-A)
Advogado: Marcio Beserra Guimaraes (OAB:BA21323-A)
Apelante: Syene Empreendimentos Imobiliarios Ltda. - Projeto Rotula
Advogado: Fabio Pires Da Silva (OAB:BA41056-A)
Advogado: Daniela De Brito Argolo (OAB:BA45091-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0541399-46.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: SYENE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. - PROJETO ROTULA
Advogado(s): FABIO PIRES DA SILVA registrado(a) civilmente como FABIO PIRES DA SILVA, DANIELA DE BRITO ARGOLO
APELADO: SORAYA NAIR ALVES BEZERRA DO NASCIMENTO e outros
Advogado(s):HENRIQUE BORGES GUIMARAES NETO, MARCIO BESERRA GUIMARAES
ACORDÃO
APELO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR ATRASO DE ENTREGA DE IMÓVEL. CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE APAR-
TAMENTO NA PLANTA. DELONGA NA DISPONIBILIZAÇÃO. FATO INCONTROVERSO. INEXISTÊNCIA DE CAUSAS EXCLU-
DENTES DA RESPONSABILIDADE CIVIL. LUCROS CESSANTES. AUSÊNCIA DE JULGAMENTO ULTRAPETITA. FIXAÇÃO
EM 0,5% DO VALOR ATUALIZADO DO BEM. ARBITRAMENTO ADEQUADO. IPCA COMO INDEXADOR DA CORREÇÃO MO-
NETÁRIA APÓS O PERÍODO DO ATRASO. ACERTO. INCIDÊNCIA DO TEMA Nº 996. DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO DOS
PRESSUPOSTOS AUTORIZADORES. MANUTENÇÃO DO QUANTUM. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n° 0541399-46.2014.8.05.0001, em que figuram como Apelante SYENE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA. - PROJETO RÓTULA, sendo Apelados SORAYA NAIR ALVES BEZERRA DO
NASCIMENTO E OUTRO.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DECISÃO
0792098-91.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Joilson Pereira Dos Santos
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 797
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0792098-91.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: JOILSON PEREIRA DOS SANTOS
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Recurso de Apelação interposto pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR contra sentença proferida pelo MM. Juízo da 3ª
Vara da Fazenda Pública da comarca da capital que, nos autos da Ação de Execução Fiscal nº 0792098-91.2013.8.05.0001 pro-
posta em face de JOILSON PEREIRA DOS SANTOS, extinguiu o processo com resolução do mérito, diante do reconhecimento
da prescrição do crédito tributário.
Irresignado, o Município de Salvador apelou, alegando a inocorrência de prescrição e a ausência de desídia da apelante, uma
vez que o feito foi ajuizado dentro do lapso prescricional e permaneceu paralisado por culpa exclusiva dos mecanismos do Poder
Judiciário.
Pugnou, ao final, pelo conhecimento e provimento do recurso, para reforma da sentença, pois não configurada a prescrição do
crédito tributário, de forma que a execução fiscal deve retornar ao juízo de origem com o regular prosseguimento.
Ausentes as contrarrazões, pois não foi angularizada a relação jurídica processual.
Os autos foram remetidos à Segunda Instância, e uma vez distribuídos a esta Primeira Câmara Cível, coube-me, por sorteio, a
relatoria do feito.
É o relatório
Presentes os pressupostos de admissibilidade, recebo o presente recurso e passo a decidir.
O cerne da controvérsia gira em torno da existência, ou não, da prescrição intercorrente na presente hipótese.
Dispõe o artigo 932, V, “a” do Código de Processo Civil, que o relator dará provimento a recurso quando a decisão recorrida for
contrária a “súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal”.
De pronto, importa destacar que em que pese o supracitado dispositivo legal afirme que o provimento monocrático do recurso
apenas se dará após facultada a apresentação de contrarrazões pela parte recorrida, no presente caso tal medida mostra-se
despicienda, uma vez que a relação processual não foi angularizada na origem.
Com efeito, a análise dos autos revela que assiste razão ao apelante, uma vez que foi proferida sentença reconhecendo a pres-
crição do crédito tributário sem que o juízo de origem tivesse levado a efeito o despacho que determinou a citação do executado,
sendo a hipótese de aplicabilidade do enunciado nº 106, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça.
No caso dos autos, trata-se de ação de execução fiscal objetivando a cobrança de IPTU dos exercícios dos anos de 2009 a 2011,
ajuizada em outubro de 2013.
Calcando-se na premissa de desídia por parte da Fazenda Pública, ao não promover atos necessários ao regular prosseguimen-
to do feito, reconheceu o Juízo de origem a prescrição intercorrente do crédito tributário.
O instituto da prescrição intercorrente constitui fenômeno endoprocessual, caracterizado pela inércia da Fazenda Pública exe-
quente de forma continuada e ininterrupta em promover diligência no curso da execução fiscal objetivando o seu regular proces-
samento.
A prescrição intercorrente, portanto, nasce a partir do momento em que a prescrição direta foi interrompida, nos termos do art.
174, do Código Tributário Nacional vigente à época do ajuizamento da demanda, daí porque considerada fenômeno endoproces-
sual, devendo o magistrado, antes de reconhecer a ocorrência da prescrição intercorrente, observar o procedimento contido no
art. 40, da Lei de Execução Fiscal, o qual se transcreve:
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais
possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.
§ 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública.
§ 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz
ordenará o arquivamento dos autos.
§ 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da
execução.
§ 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública,
poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato. (Incluído pela Lei nº 11.051, de 2004)
§ 5o A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4o deste artigo será dispensada no caso de cobranças judiciais cujo
valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda. (Incluído pela Lei nº 11.960, de 2009)
In casu, compulsando detidamente os autos, verifica-se que o Juízo a quo deixou de cumprir diligência essencial ao regular
prosseguimento da execução fiscal.
O douto magistrado a quo determinou a citação do executado, entretanto não se tem notícia nos autos acerca do seu cumpri-
mento, inviabilizando assim o regular prosseguimento do feito, atraindo a incidência do enunciado nº 106, da Súmula do Superior
Tribunal de Justiça.
Acerca do tema, a jurisprudência pátria tem consolidado o entendimento no sentido de que não há que se falar em prescrição
quando a demora na citação ou na realização dos atos se derem em razão da mora do Poder Judiciário. Assim dispõe o enun-
ciado nº 106, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 798
Súmula 106 – Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo
da Justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência.
Em casos similares, este eg. Tribunal de Justiça também tem se alinhado à jurisprudência do STJ:
EMENTA: TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL EM EXECUÇÃO FISCAL. PROPOSITURA DA AÇÃO DENTRO DO PRAZO PRES-
CRICIONAL. INÉRCIA DO PODER JUDICIÁRIO EM PROMOVER AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. DECURSO DO PRA-
ZO PRESCRICIONAL. INEXISTÊNCIA DE CULPA DA FAZENDA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DA
PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO EXEGESE DA SÚMULA 106 DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL PACÍFICO. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E PROVIDA. SENTENÇA ANULADA.
(Classe: Apelação, Número do Processo: 0213537-23.2007.8.05.0001, Relator(a): Maria da Graça Osório Pimentel Leal, Primei-
ra Câmara Cível, Publicado em: 13/07/2017)
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DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. INCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO, FEITO IMPULSIONADO SEM APRE-
CIAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 106/STJ. APELAÇÃO PROVIDA.
I – Trata-se de execução fiscal pretende a execução dos valores de IPTU, acrescidos das penalidades
II – A constituição definitiva do crédito ocorreu em 08/08/2006, 29/11/2006, 18/07/2007 e 19/07/2007, relativos aos exercícios de
2006/2007, tendo sido ajuizada a execução fiscal em 18.12.2008, devendo-se considerar que o lapso temporal de cinco anos,
previsto no art. 174 do CTN, foi observado.
III- Em 17/03/2011 (fl.12), o Município do Salvador requereu o arresto do imóvel, não havendo manifestação do poder Poder
Judiciário a respeito do pedido formulado.
III - De acordo com a Súmula 106 do STJ, a paralisação do processo, por ineficácia do mecanismo da Justiça, não justifica o
decreto da prescrição, sobretudo porque não há configuração de negligência do credor.
IV – Inexistindo desídia do apelante no andamento da execução e configurada a omissão do Judiciário em promover o impulso
oficial da ação, impositiva é a reforma da sentença, para afastar a prescrição proclamada e determinar o retorno do feito à origem,
a fim de ser regularmente processado.
V – Apelação provida.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0198304-49.2008.8.05.0001, Relator(a): Silvia Carneiro Santos Zarif, Primeira Câmara
Cível, Publicado em: 12/07/2017)
APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MULTA DE INFRAÇÃO. EXERCÍCIO 1996 (MÊS 03). SENTENÇA
EXTINTIVA DECLARANDO, DE OFICIO, A PRESCRIÇÃO COMUM. INOCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DA SÚ-
MULA 106/STJ. FALHA NO MECANISMO DO PODER JUDICIÁRIO. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA ANULADA.
Apesar de não constar na CDA de fl. 03, a existência de processo administrativo, não restam dúvidas de que, no presente caso,
a prescrição não se deu antes da propositura da ação, pois se iniciou o prazo prescricional em 29/03/1996 e a ação executiva foi
ajuizada em 30/04/1998.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0024422-95.1998.8.05.0001, Relator(a): Augusto de Lima Bispo, Primeira Câmara Cí-
vel, Publicado em: 11/07/2017)
Apelação Cível. Execução Fiscal. Tributário. IPTU. Sentença que julgou extinta a cobrança Do tributo por reconhecer, de ofício,
a prescrição COMUM. CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO DO IPTU A PARTIR DO ENVIO DO CARNÊ AO CONTRI-
BUINTE. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL NO MOMENTO DE VENCIMENTO DA COTA ÚNICA, CASO O CON-
TRIBUINTE NÃO TENHA REALIZADO PARCELAMENTO COM PAGAMENTO DE PELO MENOS UMA COTA. NA HIPÓTESE
DOS AUTOS, O PRAZO PRESCRICIONAL INICIOU-SE EM 06.02.1996. Execução Fiscal proposta em 06.07.1999, DENTRO
DO QUINQUÊNIO LEGAL ESTABELECIDO PELO ART.174 DO CTN. INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL CONDI-
CIONADA À OCORRÊNCIA DE UMA DAS HIPÓTESES DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART.174 DO CTN COM SUA REDAÇÃO
ORIGINAL, POIS A AÇÃO FOI AJUIZADA ANTES DO ADVENTO DA LEI COMPLEMENTAR N.118/05. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO
ATRIBUÍDA EXCLUSIVAMENTE AO PODER JUDICIÁRIO, QUE NUNCA CUMPRIU O ATO CITATÓRIO. APLICAÇÃO INEQUÍ-
VOCA DA SÚMULA 106 DO STJ. Anulação da Sentença para determinar o prosseguimento regular da Ação de Execução Fiscal.
Apelo provido.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0058857-61.1999.8.05.0001, Relator(a): Silvia Carneiro Santos Zarif, Primeira Câmara
Cível, Publicado em: 08/11/2016)
Assim, por ter sido a demora no prosseguimento do feito de responsabilidade exclusiva do mecanismo do Poder Judiciário, não
há que se falar em prescrição na hipótese, devendo o recurso ser provido para regular prosseguimento do processo de origem.
Assim, diante da inexistência de prescrição nos contornos delineados na presente hipótese, mister se faz dar provimento ao
recurso para determinar o regular prosseguimento da execução fiscal.
Destaco, oportunamente, que eventual inadmissão manifesta ou não provimento unânime de agravo interno eventualmente in-
terposto contra esta decisão desafia multa de 1% a 5% sobre o valor atualizado da causa (art. 1.021, §4º do CPC/2015), encargo
este cuja exigibilidade não é suspensa pelo benefício da gratuidade da justiça, conforme art. 98, §4º do CPC.
Face o exposto, DOU PROVIMENTO à apelação, para anular a sentença e determinar o retorno dos autos à origem para o seu
regular processamento.
Dê-se baixa nos autos.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DECISÃO
0780413-87.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Maria Filomena Temporal Mesquita
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0780413-87.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 800
Advogado(s):
APELADO: Maria Filomena Temporal Mesquita
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Recurso de Apelação interposto pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR contra sentença proferida pelo MM. Juízo da 3ª
Vara da Fazenda Pública da comarca da capital que, nos autos da Ação de Execução Fiscal nº 0780413-87.2013.8.05.0001
proposta em face de MARIA FILOMENA TEMPORAL MESQUITA, extinguiu o processo com resolução do mérito, diante do reco-
nhecimento da prescrição do crédito tributário.
Irresignado, o Município de Salvador apelou, alegando a inocorrência de prescrição e a ausência de desídia da apelante, uma
vez que o feito foi ajuizado dentro do lapso prescricional e permaneceu paralisado por culpa exclusiva dos mecanismos do Poder
Judiciário.
Pugnou, ao final, pelo conhecimento e provimento do recurso, para reforma da sentença, pois não configurada a prescrição do
crédito tributário, de forma que a execução fiscal deve retornar ao juízo de origem com o regular prosseguimento.
Ausentes as contrarrazões, pois não foi angularizada a relação jurídica processual.
Os autos foram remetidos à Segunda Instância, e uma vez distribuídos a esta Primeira Câmara Cível, coube-me, por sorteio, a
relatoria do feito.
É o relatório
Presentes os pressupostos de admissibilidade, recebo o presente recurso e passo a decidir.
O cerne da controvérsia gira em torno da existência, ou não, da prescrição intercorrente na presente hipótese.
Dispõe o artigo 932, V, “a” do Código de Processo Civil, que o relator dará provimento a recurso quando a decisão recorrida for
contrária a “súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal”.
De pronto, importa destacar que em que pese o supracitado dispositivo legal afirme que o provimento monocrático do recurso
apenas se dará após facultada a apresentação de contrarrazões pela parte recorrida, no presente caso tal medida mostra-se
despicienda, uma vez que a relação processual não foi angularizada na origem.
Com efeito, a análise dos autos revela que assiste razão ao apelante, uma vez que foi proferida sentença reconhecendo a pres-
crição do crédito tributário sem que o juízo de origem tivesse levado a efeito o despacho que determinou a citação do executado,
sendo a hipótese de aplicabilidade do enunciado nº 106, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça.
No caso dos autos, trata-se de ação de execução fiscal objetivando a cobrança de IPTU dos exercícios dos anos de 2009 a 2011,
ajuizada em junho de 2013.
Calcando-se na premissa de desídia por parte da Fazenda Pública, ao não promover atos necessários ao regular prosseguimen-
to do feito, reconheceu o Juízo de origem a prescrição intercorrente do crédito tributário.
O instituto da prescrição intercorrente constitui fenômeno endoprocessual, caracterizado pela inércia da Fazenda Pública exe-
quente de forma continuada e ininterrupta em promover diligência no curso da execução fiscal objetivando o seu regular proces-
samento.
A prescrição intercorrente, portanto, nasce a partir do momento em que a prescrição direta foi interrompida, nos termos do art.
174, do Código Tributário Nacional vigente à época do ajuizamento da demanda, daí porque considerada fenômeno endoproces-
sual, devendo o magistrado, antes de reconhecer a ocorrência da prescrição intercorrente, observar o procedimento contido no
art. 40, da Lei de Execução Fiscal, o qual se transcreve:
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais
possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.
§ 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública.
§ 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz
ordenará o arquivamento dos autos.
§ 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da
execução.
§ 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública,
poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato. (Incluído pela Lei nº 11.051, de 2004)
§ 5o A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4o deste artigo será dispensada no caso de cobranças judiciais cujo
valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda. (Incluído pela Lei nº 11.960, de 2009)
In casu, compulsando detidamente os autos, verifica-se que o Juízo a quo deixou de cumprir diligência essencial ao regular
prosseguimento da execução fiscal.
O douto magistrado a quo determinou a citação do executado, entretanto não se tem notícia nos autos acerca do seu cumpri-
mento, inviabilizando assim o regular prosseguimento do feito, atraindo a incidência do enunciado nº 106, da Súmula do Superior
Tribunal de Justiça.
Acerca do tema, a jurisprudência pátria tem consolidado o entendimento no sentido de que não há que se falar em prescrição
quando a demora na citação ou na realização dos atos se derem em razão da mora do Poder Judiciário. Assim dispõe o enun-
ciado nº 106, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:
Súmula 106 – Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo
da Justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência.
informadores do sistema tributário. REsp 1102431/RJ, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/12/2009,
DJe 01/02/2010) 2. A perda da pretensão executiva tributária pelo decurso de tempo é consequência da inércia do credor, que
não se verifica quando a demora na citação do executado decorre unicamente do aparelho judiciário. Inteligência da Súmula
106/STJ. (Precedentes: AgRg no Ag 1125797/MS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/08/2009, DJe
16/09/2009; REsp 1109205/SP, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/04/2009, DJe 29/04/2009;
REsp 1105174/RJ, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/08/2009, DJe 09/09/2009; REsp
882.496/RN, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/08/2008, DJe 26/08/2008; AgRg
no REsp 982.024/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/04/2008, DJe 08/05/2008) 3.
In casu, a Corte de origem fundamentou sua decisão no sentido de que a demora no processamento do feito se deu por culpa
dos mecanismos da Justiça, verbis: “Não se há, pois, de atribuir ao exequente a demora na tramitação da cobrança, visto como
seu representante não foi pessoalmente intimado a dizer sobre a malograda tentativa de citação, como exige o artigo 25 da Lei
6.830/80. Quase três anos se passaram, por isso, sem que o processo seguisse seu curso.
Intimação das partes sobre os atos do processo também é dever do cartório. Assim, forçoso reconhecer que a tardança, no caso
vertente, deu-se em razão do próprio mecanismo da Justiça. Por isso que perfeitamente aplicável a Súmula 106 do Superior
Tribunal de Justiça.
(...) Como se há de conceber, então, perda do direito de ação por parte da Fazenda Pública, em casos como o ora considerado,
em que a intimação pessoal de seu procurador em providenciar o desenvolvimento do processo, após infrutífero intento de cha-
mar o executado, deu-se com atraso de quase três anos?” (...) Tivesse o município deixado de adotar as providências cabíveis,
após a rápida e pessoal intimação de seu procurador a dar andamento ao feito, aí sim poder-se-ia cogitar de inércia ou de desí-
dia. Aqui, todavia, a responsabilidade pela paralisação do curso do processo é mesmo do mecanismo da Justiça.
Em suma: ausência inércia da parte, a despeito do longo período em que sustado o fluxo do feito, de resto inteiramente imputável
à ineficiência do judiciário, não já cogitar de prescrição dos créditos tributários. (fl. 93).
4. A verificação de responsabilidade pela demora na prática dos atos processuais implica indispensável reexame de matéria
fático-probatória, o que é vedado a esta Corte Superior, na estreita via do recurso especial, ante o disposto na Súmula 07/STJ.
5. A exceção de pré-executividade é servil à suscitação de questões que devam ser conhecidas de ofício pelo juiz, como as ati-
nentes à liquidez do título executivo, os pressupostos processuais e as condições da ação executiva.
6. O espectro das matérias suscitáveis através da exceção tem sido ampliado por força da exegese jurisprudencial mais recente,
admitindo-se a arguição de prescrição e de ilegitimidade passiva do executado, desde que não demande dilação probatória (ex-
ceção secundum eventus probationis).
7. À luz da novel metodologia legal, publicado o acórdão do julgamento do recurso especial, submetido ao regime previsto no
artigo 543-C, do CPC, os demais recursos já distribuídos, fundados em idêntica controvérsia, deverão ser julgados pelo relator,
nos termos do artigo 557, do CPC (artigo 5º, I, da Res. STJ 8/2008).
8. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no Ag 1180563/SP, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/05/2010, DJe 07/06/2010)
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL.
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL AFASTADA, POR MOROSIDADE DO PODER JUDICIÁRIO. REEXAME DE PROVAS DOS AU-
TOS. APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 106 E 7 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
I. A Corte de origem, ao afastar a alegação de prescrição quinquenal do crédito tributário, aplicou o entendimento consolidado na
Súmula 106 do STJ, na espécie - “proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos ine-
rentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da argüição de prescrição ou decadência” -, destacando que, tendo
o Distrito Federal ajuizado a Execução Fiscal em tempo hábil, não poderia ser prejudicado pela demora na citação do executado,
atribuída à morosidade do Poder Judiciário.
II. A Primeira Seção do STJ, sob o rito do art. 543-C do CPC, firmou orientação no sentido de que “a verificação de responsabili-
dade pela demora na prática dos atos processuais implica indispensável reexame de matéria fático-probatória, o que é vedado a
esta Corte Superior, na estreita via do recurso especial, ante o disposto na Súmula 7/STJ” (STJ, REsp 1.102.431/RJ, Rel. Ministro
LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe de 01/02/2010).
III. Agravo Regimental improvido.
(AgRg no AREsp 414.330/DF, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/03/2016, Dje
30/03/2016)
Em casos similares, este eg. Tribunal de Justiça também tem se alinhado à jurisprudência do STJ:
EMENTA: TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL EM EXECUÇÃO FISCAL. PROPOSITURA DA AÇÃO DENTRO DO PRAZO PRES-
CRICIONAL. INÉRCIA DO PODER JUDICIÁRIO EM PROMOVER AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. DECURSO DO PRA-
ZO PRESCRICIONAL. INEXISTÊNCIA DE CULPA DA FAZENDA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DA
PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO EXEGESE DA SÚMULA 106 DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL PACÍFICO. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E PROVIDA. SENTENÇA ANULADA.
(Classe: Apelação, Número do Processo: 0213537-23.2007.8.05.0001, Relator(a): Maria da Graça Osório Pimentel Leal, Primei-
ra Câmara Cível, Publicado em: 13/07/2017)
DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. INCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO, FEITO IMPULSIONADO SEM APRE-
CIAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 106/STJ. APELAÇÃO PROVIDA.
I – Trata-se de execução fiscal pretende a execução dos valores de IPTU, acrescidos das penalidades
II – A constituição definitiva do crédito ocorreu em 08/08/2006, 29/11/2006, 18/07/2007 e 19/07/2007, relativos aos exercícios de
2006/2007, tendo sido ajuizada a execução fiscal em 18.12.2008, devendo-se considerar que o lapso temporal de cinco anos,
previsto no art. 174 do CTN, foi observado.
III- Em 17/03/2011 (fl.12), o Município do Salvador requereu o arresto do imóvel, não havendo manifestação do poder Poder
Judiciário a respeito do pedido formulado.
III - De acordo com a Súmula 106 do STJ, a paralisação do processo, por ineficácia do mecanismo da Justiça, não justifica o
decreto da prescrição, sobretudo porque não há configuração de negligência do credor.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 802
IV – Inexistindo desídia do apelante no andamento da execução e configurada a omissão do Judiciário em promover o impulso
oficial da ação, impositiva é a reforma da sentença, para afastar a prescrição proclamada e determinar o retorno do feito à origem,
a fim de ser regularmente processado.
V – Apelação provida.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0198304-49.2008.8.05.0001, Relator(a): Silvia Carneiro Santos Zarif, Primeira Câmara
Cível, Publicado em: 12/07/2017)
APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MULTA DE INFRAÇÃO. EXERCÍCIO 1996 (MÊS 03). SENTENÇA
EXTINTIVA DECLARANDO, DE OFICIO, A PRESCRIÇÃO COMUM. INOCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DA SÚ-
MULA 106/STJ. FALHA NO MECANISMO DO PODER JUDICIÁRIO. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA ANULADA.
Apesar de não constar na CDA de fl. 03, a existência de processo administrativo, não restam dúvidas de que, no presente caso,
a prescrição não se deu antes da propositura da ação, pois se iniciou o prazo prescricional em 29/03/1996 e a ação executiva foi
ajuizada em 30/04/1998.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0024422-95.1998.8.05.0001, Relator(a): Augusto de Lima Bispo, Primeira Câmara Cí-
vel, Publicado em: 11/07/2017)
Apelação Cível. Execução Fiscal. Tributário. IPTU. Sentença que julgou extinta a cobrança Do tributo por reconhecer, de ofício,
a prescrição COMUM. CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO DO IPTU A PARTIR DO ENVIO DO CARNÊ AO CONTRI-
BUINTE. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL NO MOMENTO DE VENCIMENTO DA COTA ÚNICA, CASO O CON-
TRIBUINTE NÃO TENHA REALIZADO PARCELAMENTO COM PAGAMENTO DE PELO MENOS UMA COTA. NA HIPÓTESE
DOS AUTOS, O PRAZO PRESCRICIONAL INICIOU-SE EM 06.02.1996. Execução Fiscal proposta em 06.07.1999, DENTRO
DO QUINQUÊNIO LEGAL ESTABELECIDO PELO ART.174 DO CTN. INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL CONDI-
CIONADA À OCORRÊNCIA DE UMA DAS HIPÓTESES DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART.174 DO CTN COM SUA REDAÇÃO
ORIGINAL, POIS A AÇÃO FOI AJUIZADA ANTES DO ADVENTO DA LEI COMPLEMENTAR N.118/05. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO
ATRIBUÍDA EXCLUSIVAMENTE AO PODER JUDICIÁRIO, QUE NUNCA CUMPRIU O ATO CITATÓRIO. APLICAÇÃO INEQUÍ-
VOCA DA SÚMULA 106 DO STJ. Anulação da Sentença para determinar o prosseguimento regular da Ação de Execução Fiscal.
Apelo provido.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0058857-61.1999.8.05.0001, Relator(a): Silvia Carneiro Santos Zarif, Primeira Câmara
Cível, Publicado em: 08/11/2016)
Assim, por ter sido a demora no prosseguimento do feito de responsabilidade exclusiva do mecanismo do Poder Judiciário, não
há que se falar em prescrição na hipótese, devendo o recurso ser provido para regular prosseguimento do processo de origem.
Assim, diante da inexistência de prescrição nos contornos delineados na presente hipótese, mister se faz dar provimento ao
recurso para determinar o regular prosseguimento da execução fiscal.
Destaco, oportunamente, que eventual inadmissão manifesta ou não provimento unânime de agravo interno eventualmente in-
terposto contra esta decisão desafia multa de 1% a 5% sobre o valor atualizado da causa (art. 1.021, §4º do CPC/2015), encargo
este cuja exigibilidade não é suspensa pelo benefício da gratuidade da justiça, conforme art. 98, §4º do CPC.
Face o exposto, DOU PROVIMENTO à apelação, para anular a sentença e determinar o retorno dos autos à origem para o seu
regular processamento.
Dê-se baixa nos autos.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DECISÃO
0771469-62.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Carlos G Da Rocha Rios
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0771469-62.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: Carlos G da Rocha Rios
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Recurso de Apelação interposto pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR contra sentença proferida pelo MM. Juízo da 3ª
Vara da Fazenda Pública da comarca da capital que, nos autos da Ação de Execução Fiscal nº 0771469-62.2014.8.05.0001
proposta em face de CARLOS G DA ROCHA RIOS, extinguiu o processo com resolução do mérito, diante do reconhecimento da
prescrição do crédito tributário.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 803
Irresignado, o Município de Salvador apelou, alegando a inocorrência de prescrição e a ausência de desídia da apelante, uma
vez que o feito foi ajuizado dentro do lapso prescricional e permaneceu paralisado por culpa exclusiva dos mecanismos do Poder
Judiciário.
Pugnou, ao final, pelo conhecimento e provimento do recurso, para reforma da sentença, pois não configurada a prescrição do
crédito tributário, de forma que a execução fiscal deve retornar ao juízo de origem com o regular prosseguimento.
Ausentes as contrarrazões, pois não foi angularizada a relação jurídica processual.
Os autos foram remetidos à Segunda Instância, e uma vez distribuídos a esta Primeira Câmara Cível, coube-me, por sorteio, a
relatoria do feito.
É o relatório
Presentes os pressupostos de admissibilidade, recebo o presente recurso e passo a decidir.
O cerne da controvérsia gira em torno da existência, ou não, da prescrição intercorrente na presente hipótese.
Dispõe o artigo 932, V, “a” do Código de Processo Civil, que o relator dará provimento a recurso quando a decisão recorrida for
contrária a “súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal”.
De pronto, importa destacar que em que pese o supracitado dispositivo legal afirme que o provimento monocrático do recurso
apenas se dará após facultada a apresentação de contrarrazões pela parte recorrida, no presente caso tal medida mostra-se
despicienda, uma vez que a relação processual não foi angularizada na origem.
Com efeito, a análise dos autos revela que assiste razão ao apelante, uma vez que foi proferida sentença reconhecendo a pres-
crição do crédito tributário sem que o juízo de origem tivesse levado a efeito o despacho que determinou a citação do executado,
sendo a hipótese de aplicabilidade do enunciado nº 106, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça.
No caso dos autos, trata-se de ação de execução fiscal objetivando a cobrança de IPTU dos exercícios dos anos de 2010 a 2011,
ajuizada em setembro de 2014.
Calcando-se na premissa de desídia por parte da Fazenda Pública, ao não promover atos necessários ao regular prosseguimen-
to do feito, reconheceu o Juízo de origem a prescrição intercorrente do crédito tributário.
O instituto da prescrição intercorrente constitui fenômeno endoprocessual, caracterizado pela inércia da Fazenda Pública exe-
quente de forma continuada e ininterrupta em promover diligência no curso da execução fiscal objetivando o seu regular proces-
samento.
A prescrição intercorrente, portanto, nasce a partir do momento em que a prescrição direta foi interrompida, nos termos do art.
174, do Código Tributário Nacional vigente à época do ajuizamento da demanda, daí porque considerada fenômeno endoproces-
sual, devendo o magistrado, antes de reconhecer a ocorrência da prescrição intercorrente, observar o procedimento contido no
art. 40, da Lei de Execução Fiscal, o qual se transcreve:
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais
possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.
§ 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública.
§ 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz
ordenará o arquivamento dos autos.
§ 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da
execução.
§ 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública,
poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato. (Incluído pela Lei nº 11.051, de 2004)
§ 5o A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4o deste artigo será dispensada no caso de cobranças judiciais cujo
valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda. (Incluído pela Lei nº 11.960, de 2009)
In casu, compulsando detidamente os autos, verifica-se que o Juízo a quo deixou de cumprir diligência essencial ao regular
prosseguimento da execução fiscal.
O douto magistrado a quo determinou a citação do executado, entretanto não se tem notícia nos autos acerca do seu cumpri-
mento, inviabilizando assim o regular prosseguimento do feito, atraindo a incidência do enunciado nº 106, da Súmula do Superior
Tribunal de Justiça.
Acerca do tema, a jurisprudência pátria tem consolidado o entendimento no sentido de que não há que se falar em prescrição
quando a demora na citação ou na realização dos atos se derem em razão da mora do Poder Judiciário. Assim dispõe o enun-
ciado nº 106, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:
Súmula 106 – Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo
da Justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência.
dos mecanismos da Justiça, verbis: “Não se há, pois, de atribuir ao exequente a demora na tramitação da cobrança, visto como
seu representante não foi pessoalmente intimado a dizer sobre a malograda tentativa de citação, como exige o artigo 25 da Lei
6.830/80. Quase três anos se passaram, por isso, sem que o processo seguisse seu curso.
Intimação das partes sobre os atos do processo também é dever do cartório. Assim, forçoso reconhecer que a tardança, no caso
vertente, deu-se em razão do próprio mecanismo da Justiça. Por isso que perfeitamente aplicável a Súmula 106 do Superior
Tribunal de Justiça.
(...) Como se há de conceber, então, perda do direito de ação por parte da Fazenda Pública, em casos como o ora considerado,
em que a intimação pessoal de seu procurador em providenciar o desenvolvimento do processo, após infrutífero intento de cha-
mar o executado, deu-se com atraso de quase três anos?” (...) Tivesse o município deixado de adotar as providências cabíveis,
após a rápida e pessoal intimação de seu procurador a dar andamento ao feito, aí sim poder-se-ia cogitar de inércia ou de desí-
dia. Aqui, todavia, a responsabilidade pela paralisação do curso do processo é mesmo do mecanismo da Justiça.
Em suma: ausência inércia da parte, a despeito do longo período em que sustado o fluxo do feito, de resto inteiramente imputável
à ineficiência do judiciário, não já cogitar de prescrição dos créditos tributários. (fl. 93).
4. A verificação de responsabilidade pela demora na prática dos atos processuais implica indispensável reexame de matéria
fático-probatória, o que é vedado a esta Corte Superior, na estreita via do recurso especial, ante o disposto na Súmula 07/STJ.
5. A exceção de pré-executividade é servil à suscitação de questões que devam ser conhecidas de ofício pelo juiz, como as ati-
nentes à liquidez do título executivo, os pressupostos processuais e as condições da ação executiva.
6. O espectro das matérias suscitáveis através da exceção tem sido ampliado por força da exegese jurisprudencial mais recente,
admitindo-se a arguição de prescrição e de ilegitimidade passiva do executado, desde que não demande dilação probatória (ex-
ceção secundum eventus probationis).
7. À luz da novel metodologia legal, publicado o acórdão do julgamento do recurso especial, submetido ao regime previsto no
artigo 543-C, do CPC, os demais recursos já distribuídos, fundados em idêntica controvérsia, deverão ser julgados pelo relator,
nos termos do artigo 557, do CPC (artigo 5º, I, da Res. STJ 8/2008).
8. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no Ag 1180563/SP, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/05/2010, DJe 07/06/2010)
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL.
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL AFASTADA, POR MOROSIDADE DO PODER JUDICIÁRIO. REEXAME DE PROVAS DOS AU-
TOS. APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 106 E 7 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
I. A Corte de origem, ao afastar a alegação de prescrição quinquenal do crédito tributário, aplicou o entendimento consolidado na
Súmula 106 do STJ, na espécie - “proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos ine-
rentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da argüição de prescrição ou decadência” -, destacando que, tendo
o Distrito Federal ajuizado a Execução Fiscal em tempo hábil, não poderia ser prejudicado pela demora na citação do executado,
atribuída à morosidade do Poder Judiciário.
II. A Primeira Seção do STJ, sob o rito do art. 543-C do CPC, firmou orientação no sentido de que “a verificação de responsabili-
dade pela demora na prática dos atos processuais implica indispensável reexame de matéria fático-probatória, o que é vedado a
esta Corte Superior, na estreita via do recurso especial, ante o disposto na Súmula 7/STJ” (STJ, REsp 1.102.431/RJ, Rel. Ministro
LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe de 01/02/2010).
III. Agravo Regimental improvido.
(AgRg no AREsp 414.330/DF, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/03/2016, Dje
30/03/2016)
Em casos similares, este eg. Tribunal de Justiça também tem se alinhado à jurisprudência do STJ:
EMENTA: TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL EM EXECUÇÃO FISCAL. PROPOSITURA DA AÇÃO DENTRO DO PRAZO PRES-
CRICIONAL. INÉRCIA DO PODER JUDICIÁRIO EM PROMOVER AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. DECURSO DO PRA-
ZO PRESCRICIONAL. INEXISTÊNCIA DE CULPA DA FAZENDA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DA
PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO EXEGESE DA SÚMULA 106 DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL PACÍFICO. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E PROVIDA. SENTENÇA ANULADA.
(Classe: Apelação, Número do Processo: 0213537-23.2007.8.05.0001, Relator(a): Maria da Graça Osório Pimentel Leal, Primei-
ra Câmara Cível, Publicado em: 13/07/2017)
DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. INCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO, FEITO IMPULSIONADO SEM APRE-
CIAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 106/STJ. APELAÇÃO PROVIDA.
I – Trata-se de execução fiscal pretende a execução dos valores de IPTU, acrescidos das penalidades
II – A constituição definitiva do crédito ocorreu em 08/08/2006, 29/11/2006, 18/07/2007 e 19/07/2007, relativos aos exercícios de
2006/2007, tendo sido ajuizada a execução fiscal em 18.12.2008, devendo-se considerar que o lapso temporal de cinco anos,
previsto no art. 174 do CTN, foi observado.
III- Em 17/03/2011 (fl.12), o Município do Salvador requereu o arresto do imóvel, não havendo manifestação do poder Poder
Judiciário a respeito do pedido formulado.
III - De acordo com a Súmula 106 do STJ, a paralisação do processo, por ineficácia do mecanismo da Justiça, não justifica o
decreto da prescrição, sobretudo porque não há configuração de negligência do credor.
IV – Inexistindo desídia do apelante no andamento da execução e configurada a omissão do Judiciário em promover o impulso
oficial da ação, impositiva é a reforma da sentença, para afastar a prescrição proclamada e determinar o retorno do feito à origem,
a fim de ser regularmente processado.
V – Apelação provida.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0198304-49.2008.8.05.0001, Relator(a): Silvia Carneiro Santos Zarif, Primeira Câmara
Cível, Publicado em: 12/07/2017)
APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MULTA DE INFRAÇÃO. EXERCÍCIO 1996 (MÊS 03). SENTENÇA
EXTINTIVA DECLARANDO, DE OFICIO, A PRESCRIÇÃO COMUM. INOCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DA SÚ-
MULA 106/STJ. FALHA NO MECANISMO DO PODER JUDICIÁRIO. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA ANULADA.
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Apesar de não constar na CDA de fl. 03, a existência de processo administrativo, não restam dúvidas de que, no presente caso,
a prescrição não se deu antes da propositura da ação, pois se iniciou o prazo prescricional em 29/03/1996 e a ação executiva foi
ajuizada em 30/04/1998.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0024422-95.1998.8.05.0001, Relator(a): Augusto de Lima Bispo, Primeira Câmara Cí-
vel, Publicado em: 11/07/2017)
Apelação Cível. Execução Fiscal. Tributário. IPTU. Sentença que julgou extinta a cobrança Do tributo por reconhecer, de ofício,
a prescrição COMUM. CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO DO IPTU A PARTIR DO ENVIO DO CARNÊ AO CONTRI-
BUINTE. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL NO MOMENTO DE VENCIMENTO DA COTA ÚNICA, CASO O CON-
TRIBUINTE NÃO TENHA REALIZADO PARCELAMENTO COM PAGAMENTO DE PELO MENOS UMA COTA. NA HIPÓTESE
DOS AUTOS, O PRAZO PRESCRICIONAL INICIOU-SE EM 06.02.1996. Execução Fiscal proposta em 06.07.1999, DENTRO
DO QUINQUÊNIO LEGAL ESTABELECIDO PELO ART.174 DO CTN. INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL CONDI-
CIONADA À OCORRÊNCIA DE UMA DAS HIPÓTESES DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART.174 DO CTN COM SUA REDAÇÃO
ORIGINAL, POIS A AÇÃO FOI AJUIZADA ANTES DO ADVENTO DA LEI COMPLEMENTAR N.118/05. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO
ATRIBUÍDA EXCLUSIVAMENTE AO PODER JUDICIÁRIO, QUE NUNCA CUMPRIU O ATO CITATÓRIO. APLICAÇÃO INEQUÍ-
VOCA DA SÚMULA 106 DO STJ. Anulação da Sentença para determinar o prosseguimento regular da Ação de Execução Fiscal.
Apelo provido.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0058857-61.1999.8.05.0001, Relator(a): Silvia Carneiro Santos Zarif, Primeira Câmara
Cível, Publicado em: 08/11/2016)
Assim, por ter sido a demora no prosseguimento do feito de responsabilidade exclusiva do mecanismo do Poder Judiciário, não
há que se falar em prescrição na hipótese, devendo o recurso ser provido para regular prosseguimento do processo de origem.
Assim, diante da inexistência de prescrição nos contornos delineados na presente hipótese, mister se faz dar provimento ao
recurso para determinar o regular prosseguimento da execução fiscal.
Destaco, oportunamente, que eventual inadmissão manifesta ou não provimento unânime de agravo interno eventualmente in-
terposto contra esta decisão desafia multa de 1% a 5% sobre o valor atualizado da causa (art. 1.021, §4º do CPC/2015), encargo
este cuja exigibilidade não é suspensa pelo benefício da gratuidade da justiça, conforme art. 98, §4º do CPC.
Face o exposto, DOU PROVIMENTO à apelação, para anular a sentença e determinar o retorno dos autos à origem para o seu
regular processamento.
Dê-se baixa nos autos.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DECISÃO
0036328-48.2012.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Ana Maria Oliveira Arcanjo
Advogado: Leonov Pinto Moreira (OAB:BA15559-A)
Apelado: Bell Moveis E Eletrodomesticos Ltda
Advogado: Tereza Cristiane Cordeiro De Oliveira (OAB:BA16311-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0036328-48.2012.8.05.0080
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: ANA MARIA OLIVEIRA ARCANJO
Advogado(s): LEONOV PINTO MOREIRA (OAB:BA15559-A)
APELADO: Bell Moveis e Eletrodomesticos Ltda
Advogado(s): TEREZA CRISTIANE CORDEIRO DE OLIVEIRA (OAB:BA16311-A)
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível interposta por ANA MARIA OLIVEIRA ARCANJO, contra a sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito
da 7ª Vara de Relações de Consumo, Cível e Comercial da Comarca de Feira de Santana, que nos autos da ação de nº 0036328-
48.2012.8.05.0080, movida em face de Bell Moveis e Eletrodomesticos Ltda, ora apelada, julgou parcialmente procedentes os
pedidos deduzidos.
Na origem, a autora da ação pleiteou declaração de inexistência de débito cumulada com indenização por dano moral decorrente
da inserção de seu nome em cadastro de devedores, em razão de débitos no valor de R$ 23,40, R$ 72,00, R$ 100,00 e R$ 13,00.
O juízo a quo julgou procedente apenas o pedido declaratório de inexistência dos débitos, determinando a retirada do nome da
apelante do cadastro de maus pagadores, restando improcedente o pedido de indenização por dano moral em razão de já haver
inscrição prévia, conforme súmula 385 do STJ.
Inconformada, a autora da ação interpôs o presente recurso alegando, em síntese, que ficou demonstrada a conduta ilícita
praticada pela recorrida, pois não ficou comprovada a existência do débito. Aduz, ainda, que o STJ pacificou entendimento que
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flexibiliza a aplicação da Súmula 385 do STJ, viabilizando a condenação ao pagamento de indenização por danos morais quando
as negativações anteriores são contestadas judicialmente mesmo sem que haja trânsito em julgado.
Afirma que ajuizou ações declaratórias de inexistência de débito para questionar todas as negativações anteriores à questionada
nos autos e anexa sentenças para demonstrar que foi vencedora nas ações.
Pugna pelo provimento do recurso, para fixação de indenização por danos morais.
Intimada a presentar contrarrazões, a apelada permaneceu inerte (ID 34099202)
Distribuído por sorteio à 1ª Câmara Cível, coube-me a relatoria do feito.
É o que importa relatar.
O recurso possui dois fundamentos para a condenação da ré ao pagamento de indenização por danos morais: 1) que ficou de-
monstrada a conduta ilícita praticada pela recorrida, pois não ficou comprovada a existência do débito; 2) que as negativações
anteriores à questionada foram impugnadas judicialmente.
Quanto ao fundamento 2, verifico que o recurso não merece ser conhecido, por se tratar de inovação recursal.
A leitura da apelação, comparada com as razões deduzidas na petição inicial e nas demais petições apresentadas antes da prola-
ção da sentença, leva à conclusão de que a causa de pedir apresenta em sede recursal não foi deduzida na origem, importando
em verdadeira inovação recursal, vedada pelo artigo 1.014 do Código de Processo Civil.
Sobre o tema, o magistério do Prof. Barbosa Moreira:
A impossibilidade de inovar a causa no juízo de apelação, em que é vedado à parte pedir o que não pedira perante o órgão a
quo (inclusive declaração incidental), ou – sem prejuízo ao disposto no art. 462, aplicável também em segundo grau – invocar
outra causa petendi, sendo irrelevante a anuência do adversário (não incide aqui a disposição excepcional do art. 321, fine). (MO-
REIRA, José Carlos Barbosa. Comentários ao Código de Processo Civil. 11ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003, Vol. V, p. 431.)
Exceção à regra está quando resta demonstrada a impossibilidade de não ter sido suscitada a questão por motivo de força maior,
o que não se verifica nos autos.
José Carlos Barbosa Moreira segue em sua lição:
A regra é da exclusão da ius novorum, nos termos do acima exposto; por exceção, admite a lei que a parte – apelante ou apelado
– suscite questões novas (não, porém, que invoque nova causa petendi!), desde que prove que deixou de suscitá-las, perante o
órgão a quo, ‘por motivo de força maior’. (Ob. cit., p. 454).
Theotonio Negrão se pronuncia nesta mesma linha:
Nesta mesma linha de pensamento: ‘Somente os fatos ainda não ocorridos até o último momento em que a parte poderia tê-los
eficazmente argüido em primeiro grau de jurisdição, ou os que a parte não tinha conhecimento é que podem ser suscitados em
apelação ou durante seu processamento. Ocorrendo qualquer exceção ou força maior, de se concluir pela inadmissibilidade
de apreciação dos fatos novos argüidos, devendo-se julgar a matéria impugnada no recurso de acordo com o princípio tantum
devolutum quantum apelatum’ (RT 638/159 e Bol. AASP 1.622/21). (NEGRÃO, Theotonio. Código de Processo Civil e legislação
processual e vigor. 37.ed., São Paulo: Saraiva, 2005, nota ao art. 517)
fica adstrito ao pedido, juntamente com a causa de pedir, sendo-lhe vedado decidir aquém (citra ou infra petita), fora (extra peti-
ta) ou além (ultra petita) do que foi pedido, nos termos do artigo 460 do CPC. II - Se o julgador de primeiro grau fica adstrito ao
pedido, também é vedado ao Tribunal, em sede de apelação, decidir fora dos limites da lide recursal. Embora a apelação seja o
recurso de maior âmbito de devolutividade, há limites do mérito do recurso, que fica restrito às questões suscitadas e discutidas
no primeiro grau de jurisdição. III - No caso em debate, ao Tribunal de origem era defeso conhecer da matéria relativa à aplica-
ção da lei tributária mais benéfica, levantada somente em grau de recurso, suprimindo um grau de jurisdição, por não se tratar
de questão de ordem pública, mas de direito patrimonial disponível. IV - Somente seria possível o reconhecimento da aplicação
da lei tributária mais benéfica, em segundo grau de jurisdição, se o autor tivesse formulado um pedido genérico de redução da
multa na inicial dos embargos de devedor, ou, ao menos, suscitado a questão antes do julgamento de primeira instância V - Re-
curso especial provido. (REsp 658.715/RS, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 21.10.2004, DJ
06.12.2004 p. 233)
In casu, cabia à autora ter informado, desde a inicial, que as inscrições preexistentes não eram legítimas e haviam sido impug-
nadas, mas ela não o fez. EM apelação, não alega qualquer impossibilidade ou motivo de força maior que a teria impedido de
relatar tais fatos.
Ademais, intimada a manifestar-se sobre a existência de outras provas a produzir, deixou novamente de trazer essa questão
para discussão pelo magistrado a quo.
Destarte, diante da patente inovação recursal quanto à causa de pedir, imperioso o não conhecimento do recurso quanto à flexi-
bilização da aplicação da Súmula 385 do STJ.
Quanto aos demais fundamentos da apelação, verifico que preenchem os pressupostos recursais intrínsecos, quais sejam: cabi-
mento, legitimidade, interesse recursal e inexistência de fato impeditivo ou extintivo ao direito de recorrer.
De igual maneira, o recurso possui os pressupostos extrínsecos: regularidade formal e tempestividade. Preparo dispensado em
razão da concessão da gratuidade judiciária, merecendo, portanto, ser conhecido o apelo.
De início, ressalto que o julgamento monocrático no caso é viabilizado pelo art. 932, IV, “a” e “b”, do CPC, haja vista que o re-
curso em apreço é contrário a súmula do Superior Tribunal de Justiça e a acórdão do mesmo tribunal em julgamento de recurso
repetitivo.
A súmula 385 do STJ é clara: “Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral,
quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento”.
A simples leitura evidencia que o fator mitigador da aplicação do enunciado é a demonstração de ilegitimidade das anotações
anteriores. A apelante, durante toda a tramitação do processo até a prolação da sentença, não trouxe qualquer notícia de que
ao menos tenha impugnado as anotações preexistentes, tendo fundamentado seu pedido na existência de dano moral in re ipsa
com a inclusão indevida nos cadastros de inadimplentes.
Apenas na apelação, quando a lide já havia sido julgada, é que a autora informa que questionou as negativações preexistentes.
Acontece que desde o ano de 2016, o STJ fixou, em julgamento de recurso especial repetitivo, o entendimento de que os funda-
mentos da súmula 385 são aplicáveis tanto aos casos em que figura no polo passivo da demanda o suposto credor que efetuou
a inscrição no cadastro de inadimplentes quanto os cadastros restritivos de crédito.
Nesse sentido Resp. 1386424 de 27/04/2016 (julgamento de recurso repetitivo):
RECURSO ESPECIAL. OMISSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. DANO MORAL. NÃO CARACTERIZADO. INSCRIÇÃO INDEVIDA
COMANDADA PELO SUPOSTO CREDOR. ANOTAÇÕES ANTERIORES. SÚMULA 385/STJ.
1. O acórdão recorrido analisou todas as questões necessárias ao deslinde da controvérsia, não se configurando omissão algu-
ma ou negativa de prestação jurisdicional.
2. “Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legíti-
ma inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento” (Súmula 385/STJ).
3. Embora os precedentes da referida súmula tenham sido acórdãos em que a indenização era buscada contra cadastros res-
tritivos de crédito, o seu fundamento - “quem já é registrado como mau pagador não pode se sentir moralmente ofendido por
mais uma inscrição do nome como inadimplente em cadastros de proteção ao crédito”, cf. REsp 1.002.985-RS, rel. Ministro Ari
Pargendler - aplica-se também às ações voltadas contra o suposto credor que efetivou a inscrição irregular.
4. Hipótese em que a inscrição indevida coexistiu com quatorze outras anotações que as instâncias ordinárias verificaram constar
em nome do autor em cadastro de inadimplentes.
5. Recurso especial a que se nega provimento.
(REsp 1386424/MG, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI,
SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 27/04/2016, DJe 16/05/2016)
Resta, portanto, evidente, que o entendimento aplicável ao caso é o de que a anotação indevida do nome da recorrente em ca-
dastro de inadimplentes, quando existe prévia anotação regular, não caracteriza ilícito passível de indenização por dano moral,
resguardado o direito ao cancelamento da inscrição nos precisos termos da Súmula 385 do STJ.
Isso se dá porque não há mácula à honra quando a inscrição no cadastro de devedores é precedida de outra(s) inscrição(ões)
cuja legitimidade não tenha sido contestada.
Sendo assim, não houve equívoco no julgamento do juízo recorrido apto a ensejar anulação ou reforma do provimento jurisdi-
cional, haja vista que o juízo sentenciante aplicou o ordenamento vigente, que repele condutas contrárias ao princípio da boa-fé
processual, de forma fundamentada e com base em suporte fático evidenciado nos autos.
Inclusive, a sentença encontra-se em perfeita consonância com os precedentes das Câmaras Cíveis deste Egrégio Tribunal,
como exemplificam as ementas abaixo:
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZATÓRIA A TÍTULO DE
DANO MORAL. INSCRIÇÃO IMOTIVADA E SEM COMUNICAÇÃO PRÉVIA DO NOME DA POSTULANTE EM BANCO DE DA-
DOS DE SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. PROCEDÊNCIA PARCIAL. APELAÇÕES SIMULTÂNEAS. PRESENÇA DOS
PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE. LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. EVIDÊNCIA. PRELIMINAR REJEITADA.
AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS CONFIGURADORES DO DANO MORAL INDENIZÁVEL. PREEXISTÊNCIA DE INCLUSÃO
DO NOME DA POSTULANTE EM BANCO DE DADOS DE SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. APLICABILIDADE, À
ESPÉCIE, DE ENUNCIADO DA SÚMULA Nº 385, DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. MERA ALEGAÇÃO DE PROPO-
SITURA DE AÇÃO CONTRA TERCEIRO, DECORRENTE DE REFERIDA INSCRIÇÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES.
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IRRELEVÂNCIA. SENTENÇA PROFERIDA EM CONSONÂNCIA COM ELEMENTOS CARREADOS PARA OS AUTOS E LEGIS-
LAÇÃO EM VIGOR. RECURSOS IMPROVIDOS.
(Classe: Apelação,Número do Processo: 0504947-32.2017.8.05.0001,Relator(a): LICIA DE CASTRO LARANJEIRA CARVA-
LHO,Publicado em: 22/03/2021 )
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. APONTAMENTO INDEVIDO DOS DADOS DO AUTOR
EM ÓRGÃO DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO. NÃO COMPROVAÇÃO DE CELEBRAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO. CONSTATA-
DAS INSCRIÇÕES LEGÍTIMAS PREEXISTENTES. APLICABILIDADE DA SÚMULA Nº 385 DO STJ. DANOS MORAIS INDEVI-
DOS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO.
A discussão gira em torno do reconhecimento da ilegitimidade da cobrança e indevida negativação do nome do autor nos cadas-
tros de inadimplência.
In casu, entendo que o apelado não se desincumbiu do ônus de demonstrar fielmente a existência da alegada relação jurídica
com o apelante, não tendo apresentado documentos hábeis à comprovação de ter o mesmo efetuado a contratação.
Entretanto, é cediço que, a inscrição indevida em órgãos restritivos de crédito apenas enseja a reparação por dano moral quando
inexistam outras inscrições legítimas e precedentes desabonadoras em nome da parte autora (Súmula 385, STJ).
Assim, existindo inscrições preexistentes e legítimas, não há falar-se em dano moral, segundo o entendimento do STJ.
Nesse sentido, não merece reforma a sentença atacada, devendo apenas considerar-se indevida a inscrição no órgão de prote-
ção ao crédito e cancelado o débito existente em nome da autora, conforme concedido na sentença.
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO.
(Classe: Apelação, Número do Processo: 0518771-87.2019.8.05.0001, Relator(a): JOSE LUIZ PESSOA CARDOSO, Publicado
em: 11/03/2021 )
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. INCONSISTÊNCIA DE DÉBITO. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. INSCRIÇÃO PREEXIS-
TENTE. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. APLICABILIDADE DA SÚMULA 385 DO STJ. APELO DA AUTORA IMPROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA.
Não há que se falar em indenização por danos morais, ainda que caracterizada a ilegalidade do apontamento, se o postulante
não comprovar a irregularidade das restrições anteriores do seu nome, nos termos da Súmula nº 385 do STJ, aplicada, no caso
concreto.
Apelo da Autora improvido. Sentença mantida.
(Classe: Apelação, Número do Processo: 0545601-27.2018.8.05.0001, Relator(a): TELMA LAURA SILVA BRITTO, Publicado em:
10/02/2021)
Assim, por tratar-se de precedentes de observância obrigatória nos termos do art. 927, III e IV do CPC, não há fundamento ju-
rídico para que se dê provimento ao presente apelo, merecendo improvimento por decisão monocrática nos termos do art. 932,
IV, do CPC.
Ante o exposto, CONHEÇO PARCIALMENTE e, na parte conhecida, NEGO PROVIMENTO à presente apelação com fulcro no
art. 932, IV, “a” e “b”, do CPC/15
Ressalto oportunamente que, havendo impugnação desta decisão por agravo interno e sendo o referido agravo julgado manifes-
tamente improcedente em votação unânime pelo colegiado, é possível a aplicação de multa de 1% a 5% sobre o valor da causa
(art.1.021, §4º, do CPC) a ser paga pelo agravante ao agravado, de forma que a gratuidade da justiça não enseja a suspensão
dessa multa específica, por determinação expressa do art. 98, §4º, do CPC.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DECISÃO
8014812-27.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Itau Administradora De Consorcios Ltda
Advogado: Roberta Beatriz Do Nascimento (OAB:BA46617-A)
Agravado: Francisco De Assis Pereira 68715579549
Decisão:
50015
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8014812-27.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: ITAU ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA
Advogado(s): ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO (OAB:BA46617-A)
AGRAVADO: FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA 68715579549
Advogado(s):
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 809
DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno interposto por ITAU ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA em face de decisão que negou
provimento ao seu agravo de instrumento interposto contra FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA , extinguindo o feito na origem sem
julgamento do mérito, na forma do disposto nos arts. 932, IV e 487, IV, ambos do CPC/2015.
Constatando que o recurso em questão fora distribuído equivocadamente no sistema PJE, este relator determinou a intimação
da recorrente para que promovesse a correta autuação do recurso horizontal em autos apartado, conforme despacho de ID
31133295, tendo o agravante deixado transcorrer integralmente o prazo concedido, conforme certidão de ID 33296185.
É o que importa relatar, passo a decidir.
Conforme estabelece o art. 932, III, do CPC, compete ao relator negar seguimento ao recurso inadmissível:
Art. 932. Incumbe ao relator:
[…]
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão
recorrida;
Como é cediço, insere-se nos requisitos de admissibilidade recursal a regularidade formal, que se traduz como a exigência legal
de que o recurso seja manejado em atendimento às regras formais que lhe sejam exigidas.
Conforme estabelece o art. 193, do CPC, os Tribunais podem estabelecer o procedimento eletrônico de realização de atos
processuais. Norma esta que traduz a noção já presente na lei nº 11.419/06, que atribui aos Tribunais a incumbência de regula-
mentar tais sistemas.
Art. 2o O envio de petições, de recursos e a prática de atos processuais em geral por meio eletrônico serão admitidos mediante
uso de assinatura eletrônica, na forma do art. 1o desta Lei, sendo obrigatório o credenciamento prévio no Poder Judiciário, con-
forme disciplinado pelos órgãos respectivos.
É de amplo conhecimento que o Sistema PJE, fornecido pelo CNJ, não oferece suporte à tramitação de recursos internos nos
mesmos autos dos recursos principais, razão pela qual o sistema desta Corte orienta expressamente a forma de distribuição dos
recursos, que deve ser feita da seguinte maneira:
Para peticionamento de AGRAVO INTERNO(1208), EMBARGOS DE DECLARAÇÃO(1689) E AGRAVO REGIMENTAL(206),
deve-se utilizar a tela de cadastro de recurso interno, conforme orientação abaixo:
1)Menu;
2)Processo;
3)Novo recurso interno;
4)Colocar o número do processo principal no campo “Pesquisar Processo no PJe”. Desta forma o sistema já preencherá todas
as informações necessárias ao peticionamento;
5)No campo classe judicial, escolher entre as opções “Agravo Interno”, “Embargos de Declaração” e “Agravo Regimental”;
6) Clicar em salvar:
7) Prosseguir com o preenchimento das abas seguintes: “Assuntos”, “Partes”, “Incluir Petições e documentos”;
8) Na aba partes, verificar se as partes estão nos polos corretos, caso não estejam, clicar em “Inverter Polos”.
9) Clicar nos detalhes do Advogado e no botão Inserir (para que eles fiquem ativos).
10) Na aba “Processo” clicar em Protocolar.
A análise dos autos facilmente revela que o agravante não atendeu à forma devida para o registro de seu recurso horizontal, pelo
que este é carente de regularidade formal, a ensejar o seu não conhecimento.
Registre-se, por fim, que em se falando de atos processuais praticados em autos eletrônicos a autuação dos incidentes é de
competência das partes:
Art. 10. A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições em geral, todos em formato
digital, nos autos de processo eletrônico, podem ser feitas diretamente pelos advogados públicos e privados, sem necessidade
da intervenção do cartório ou secretaria judicial, situação em que a autuação deverá se dar de forma automática, fornecendo-se
recibo eletrônico de protocolo.
Ante o exposto, em virtude da ausência de regularidade formal, NÃO CONHEÇO ao agravo interno de ID 28495666.
Fica desde já consignado que o manejo de recurso desprovido de fundamento ou protelatório dará ensejo à aplicação de multa
por litigância de má-fé.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DECISÃO
8028212-11.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Mucuri
Agravado: Rubenita Batista Ferraz
Advogado: Flavio Jesus Vieira (OAB:MG127983-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8028212-11.2022.8.05.0000
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 810
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto pelo MUNICÍPIO DE MUCURI, contra decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da
Vara dos feitos de Relação de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Mucuri que, nos autos do procedimento comum nº
8001216-76.2021.8.05.0172, ajuizada por RUBENITA BATISTA FERRAZ que deferiu a liminar pleiteada, nos seguintes termos:
Posto isso,DEFIRO a LIMINAR para o fim de DETERMINAR A SUSPENSÃO DOS EFEITOS DO DECRETO MUNICIPAL Nº
2579/2021, COM A CONSEQUENTE REINTEGRAÇÃO DA REQUERENTE AO SEU CARGO DE PROVIMENTO EFETIVO, NO
PRAZO DE ATÉ 10 (dez) dias, até a sentença de mérito, sob pena de pagamento de MULTA diária, no importe de R$ 300,00
(trezentos reais),até o limite de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), no caso de descumprimento.
Inconformado, o Município agravante interpôs agravo de instrumento, sustentando que o ato atacado culminou com a exone-
ração de servidores municipais que recebiam simultaneamente proventos municipais e aposentadoria, sem realização de novo
concurso público após deflagrado processo administrativo, observando a ampla defesa, o contraditório e o devido processo legal.
Alega quer requerem os autores a permanência do cargo publico, no qual se aposentaram, sem a realização de novo concurso,
asseverando que a Lei Municipal 03/2008, Estatuto dos Servidores, prevê como já informado que a aposentadoria é causa de
vacância.
Ressalta ainda que diante da vacância e da desocupação do cargo publico, o referido cargo somente poderá ser preenchido pela
aprovação em novo concurso, nos termos definidos pela jurisprudência do STF.
Requer, por fim, seja deferido efeito suspensivo com o fim sustar a decisão recorrida.
Foi preferida decisão de ID 31498651, concedendo a tutela provisória recursal ora pleiteada.
Devidamente intimada, a agravada apresentou contrarrazões de ID 33041198, refutando os argumentos do agravante e, pug-
nando pelo improvimento do recurso.
Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.
Na sistemática processual do recurso de agravo de instrumento, é necessário ao relator aferir a presença do fumus boni iuris
(fumaça do bom direito) ou ainda, da denominada “relevância da fundamentação”, para suspensão dos efeitos da decisão impug-
nada ou antecipação dos efeitos da tutela recursal pretendida.
No processo civil a fumaça do bom direito é representada pelo convencimento que se firma no julgador de que a alegação que
lhe é submetida à apreciação é plausível, ou seja, que a lógica da narrativa leva à conclusão, ao menos inicial e num juízo de
cognição sumária, de que o quanto aduzido pela parte representa um direito que a ele assiste e que deve ser amparado, normal-
mente por medidas dotadas do caráter de urgência.
No que concerne ao fumus boni iuris HUMBERTO THEODORO JÚNIOR explica que:
Se à primeira vista, conta a parte com a possibilidade de exercer o direito de ação e se o fato narrado, em tese, lhe assegura
provimento de mérito favorável, presente se acha o “fumus boni iuris”, em grau suficiente para autorizar a proteção das medidas
preventivas.
(Curso de Direito Processual Civil. v. II. 33ª ed. Forense. 2002. p. 344).
Sobre o periculum in mora, WILLARD DE CASTRO, fazendo uso do magistério de PIERO CALAMANDREI, ensina que:
O perigo da mora não é um perigo genérico de dano jurídico, mas, especificamente, o perigo de dano posterior, derivante do re-
tardamento da medida definitiva. No dizer de CALAMANDREI é a impossibilidade prática de acelerar a emanação da providência
definitiva que faz surgir o interesse pela emanação de uma medida provisória. É a mora considerada em si mesma como possível
causa de dano ulterior, que se trata de prevenir(...) (apud Medidas Cautelares. Ed. Revista dos Tribunais, 1971, pág 61/62).
Pela análise dos fundamentos e dos documentos apresentados pelo Município agravante, entendo que a concessão da tutela
recursal vindicado é pertinente neste momento. Veja-se o motivo.
Sobre a matéria em testilha, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 1302501, em sede re-
percussão geral (Tema 1150), portanto, de observância obrigatória, firmou a seguinte tese:
O servidor público aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social, com previsão de vacância do cargo em lei local, não
tem direito a ser reintegrado ao mesmo cargo no qual se aposentou ou nele manter-se, por violação à regra do concurso público
e à impossibilidade de acumulação de proventos e remuneração não acumuláveis em atividade.
O recente julgado, datado de 17 de junho de 2021, restou assim ementado:
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA PELO REGIME GERAL DE
PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS). LEGISLAÇÃO DO ENTE FEDERATIVO QUE ESTABELECE A APOSENTADORIA COMO
CAUSA DE VACÂNCIA. MANUTENÇÃO OU REINTEGRAÇÃO AO CARGO SEM SUBMISSÃO A NOVO CONCURSO PÚBLI-
CO. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. ACUMULAÇÃO DE PROVENTOS E VENCIMENTOS. POSSIBILIDADE APENAS
NO CASO DE CARGOS, FUNÇÕES OU EMPREGOS ACUMULÁVEIS NA ATIVIDADE. PRECEDENTES. RE 655.283. TEMA
606 DA REPERCUSSÃO GERAL. DISTINGUISHING. MULTIPLICIDADE DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS. CONTRO-
VÉRSIA CONSTITUCIONAL DOTADA DE REPERCUSSÃO GERAL. REAFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO.
(RE 1302501 RG, Relator(a): MINISTRO PRESIDENTE, Tribunal Pleno, julgado em 17/06/2021, PROCESSO ELETRÔNICO
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-169 DIVULG 24-08-2021 PUBLIC 25-08-2021)
Verifica-se dos autos que a parte agravada pretende manter-se no mesmo cargo através do qual obteve a Aposentadoria pelo
Regime Geral da Previdência Social, intencionando receber, em razão do mesmo vínculo, proventos e vencimentos, o que, con-
forme a jurisprudência já reproduzida do Supremo Tribunal Federal, não é admissível.
Na casuística, vê-se também a existência de previsão expressa no art. 54 da Lei Municipal nº 030/2008- Estatuto dos Servidores
do Município de Mucuri, de aposentadoria como sendo causa de vacância, in verbis:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 811
AGRAVO DE INSTRUMENTO E AGRAVO INTERNO. DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. VACÂN-
CIA DO CARGO EM RAZÃO DA APOSENTADORIA PELO RGPS. PLEITO DE REINTEGRAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PREVI-
SÃO CONTIDA EM LEI LOCAL. JURISPRUDÊNCIA DO STF. TEMA 1.150. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO INTERNO PREJUDI-
CADO. AGRAVO DE INSTRUMENTO IMPROVIDO. Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8006597-96.2021.8.05.0000,
em que figuram como agravantes CENIRA TEREZINHA CAMPOS e outros (7) e como agravado o Município de Luís Eduardo
Magalhães. ACORDAM os magistrados integrantes da Quinta Câmara Cível do Estado da Bahia, por unanimidade, NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO, julgando-se prejudicado o agravo interno, nos termos do voto do relator. Salvador, . (TJ-BA - AI:
80065979620218050000, Relator: JOSE LUIZ PESSOA CARDOSO, 2ª VICE-PRESIDÊNCIA, Data de Publicação: 25/08/2021)
Nesse panorama, ausentes os requisitos previstos no art. 300 do CPC/2015 para a concessão da liminar na origem, a revogação
da decisão hostilizada é medida que se impõe.
Insta salientar a possibilidade de o relator decidir monocraticamente na espécie, haja vista aquilo que está expresso no art. 932,
IV, “a” e “b”:
Art. 932. Incumbe ao relator:
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
Pelas razões expostas, com fundamento no art. 932, V, “b”, dou provimento ao agravo de instrumento do Município, para reformar
a decisão recorrida e cassar a medida liminar concedida na origem.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DECISÃO
8047570-59.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Estado Da Bahia
Agravado: Lilian Oliveira Araujo
Advogado: Milena Correia Silva (OAB:BA54960-A)
Advogado: Marcilio Aquino Marques (OAB:BA25213-A)
Agravado: Wellington Peixoto Dos Santos
Advogado: Milena Correia Silva (OAB:BA54960-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 812
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8047570-59.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
AGRAVADO: LILIAN OLIVEIRA ARAUJO e outros
Advogado(s): MARCILIO AQUINO MARQUES (OAB:BA25213-A), MILENA CORREIA SILVA (OAB:BA54960-A)
DECISÃO
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido de liminar, interposto por ESTADO DA BAHIA contra decisão prolatada
pelo MM. Juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Porto Seguro que, nos autos da Ação Ordinária nº 8000454-
36.2022.8.05.0201, ajuizada em face do recorrente e da FUNDAÇÃO PARA O VESTIBULAR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL
PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO – VUNESP por LILIAN OLIVEIRA ARAÚJO E WELLINGTON PEIXOTO DOS SANTOS,
concedeu o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, nos seguintes termos:
Diante dessas considerações, citem-se os réus e intime-os a, adotando o critério de 3,33 pontos para todas as questões das
provas objetivas, refazer o cálculo da nota final dessa prova da parte autora e, estando dentro do número de vagas ofertadas,
1.320 como posto nessa decisão, de logo providenciar a correção da sua prova discursiva e publicar a sua colocação juntamente
com os demais em relação a tal prova, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00. Publique-se.
Suscita o Agravante, em suma, a impossibilidade de concessão da liminar em desfavor da Fazenda Pública que esgote, no todo
ou em parte, o objeto da ação, consoante previsto no art. 1º, §3º da Lei nº 8.437/92.
Quanto ao mérito, defende que o modelo de correção utilizado pela banca examinadora se encontra em total consonância com
as previsões editalícias, haja vista que nos itens 11.1 e 11.2 o Edital SAEB/01/2018 consignou que “as Provas Objetivas de Co-
nhecimentos Gerais e de Conhecimentos Específicos terão caráter eliminatório e classificatório e serão avaliadas na escala de 0
(zero) a 100,00 (cem) pontos”, e “será considerado habilitado nas Provas Objetivas o candidato que, cumulativamente, obtiver a
soma dos pontos nota igual ou superior a 70,00 (setenta) pontos”.
Afirma que a única interpretação razoável é aquela que conclui que as provas de conhecimentos gerais e de conhecimento técni-
cos devem ser pontuadas individualmente de 1 (um) a 100 (cem) pontos, restando aprovado o candidato que obtiver, pela soma
de cada uma, a nota mínima de 70 (setenta) pontos.
Defende que o mérito e os critérios de correção das provas estabelecidos em edital não podem ser modificados pelo poder ju-
diciário, a não ser que detectada flagrante ilegalidade, sob pena de indevida ingerência na discricionariedade da Administração
Pública.
Relata que o fato de o Ministério Público ter promovido o arquivamento do do IDEA n. 3.9.91299/2018, instaurado para a in-
vestigação de ilegalidade na correção das provas do certame público em voga corrobora a afirmação de que inexiste o direito
perseguido pela recorrida.
Defende que não basta obter o mínimo de 70 pontos para prosseguir no certame, sendo necessário obter classificação dentro
do número de 1,5 vezes o número de vagas, razão pela qual, defende, inexiste a verossimilhança necessária à concessão da
liminar pleiteada pelo recorrente, já que este, concorrendo a uma das vagas para o cargo, não atingiu a classificação suficiente
para permitir correção de sua prova de discursiva.
Requer a atribuição de efeito suspensivo/ativo ao Agravo de Instrumento, bem como ao final, o provimento do recurso.
É o relatório.
O presente agravo tem como objeto o inconformismo do Agravante com a decisão do juízo a quo que concedeu a antecipação
dos efeitos da tutela formulado na origem com vistas a autorizar o recalculo da nota dos autores na primeira fase do Concurso
Público para a Polícia Civil do Estado da Bahia, regido pelo Edital SAEB/01/2018, bem como, em caso de aprovação dento do
correspondente a 1,5 vezes o número de vagas previstas no edital, a correção da sua prova discursiva.
Consoante disposto no art. 300 do Código de Processo Civil, a antecipação dos efeitos da tutela é possível, desde que relevante
o fundamento invocado e quando do não atendimento possa resultar lesão grave e de difícil reparação ao requerente.
Deveras, a sistemática processual impõe a obrigatoriedade da presença de dois pressupostos indispensáveis à concessão da
tutela de urgência, quais sejam, a relevância da fundamentação do pleito (fumus boni iuris) e a potencialidade lesiva da decisão
a quo, capaz de gerar lesão grave ou de difícil reparação ao direito do autor (periculum in mora).
Dito isso, entendo que, no presente caso, da análise dos fatos e da documentação trazida pelo agravante se depreende a neces-
sidade de se agasalhar o pedido de efeito suspensivo da decisão hostilizada.
De início, deve-se ressaltar que esta Corte, aliando-se ao entendimento remansoso dos Tribunais Superiores, vem mitigando
a aplicabilidade das disposições constantes do art. 1º, § 3º, da lei 8.437/92, nas situações que o contexto fático o exige. Neste
sentido:
Ementa: REMESSA NECESSÁRIA. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. MUNICÍPIO DE REMANSO.
EXONERAÇÃO DE SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL. APOSENTADORIA PELO RGPS. ACUMULAÇÃO DE PROVENTOS
DE APOSENTADORIA PAGOS PELO INSS COM REMUNERAÇÃO DE CARGO PÚBLICO. POSSIBILIDADE. NÃO INCIDÊN-
CIA DA VEDAÇÃO DO ART. 37, §10 DA CF. DIVERSIDADE ENTRE AS FONTES DE CUSTEIO. APOSENTADORIA PELO RGPS
QUE NÃO ENSEJA A EXTINÇÃO DO VÍNCULO FUNCIONAL COM A ADMINISTRAÇÃO. INAPLICABILIDADE DA DECLARA-
ÇÃO DE VACÂNCIA DO CARGO. INTERPRETAÇÃO CONFORME DO DISPOSITIVO LOCAL. EXONERAÇÃO DE SERVIDOR.
NECESSIDADE DE PRÉVIO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. NÃO OBSERVÂN-
CIA. NULIDADE DO ATO. REINTEGRAÇÃO DEVIDA. PAGAMENTO DA REMUNERAÇÃO RETROATIVO À DATA DO AFASTA-
MENTO. VEDAÇÃO À CONCESSÃO DE LIMINARES CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. ART. 1º, §3º DA LEI Nº 8.437/92. VEDA-
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ÇÃO APLICÁVEL A LIMINARES SATISFATIVAS IRREVERSÍVEIS. CASO DOS AUTOS QUE NÃO SE AMOLDA À VEDAÇÃO.
SENTENÇA CONFIRMADA. ( Classe: Remessa Necessária,Número do Processo: 0001276-24.2014.8.05.0208, Relator(a): Pilar
Celia Tobio de Claro, Primeira Câmara Cível, Publicado em: 06/02/2018 )
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. LIMINAR DEFERIDA EM SEDE DE MANDADO DE SEGURANÇA. PRESENÇA DO
FUMUS BONI IURIS E DO PERICULUM IN MORA. PEDIDO DE REMOÇÃO DE SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL COM
FULCRO NO § 1º, ART. 50, DO ESTATUTO DOS SERVIDORES DO ESTADO DA BAHIA. COMPROVAÇÃO DO ESTADO DE
SAÚDE E DA DEPENDÊNCIA DA GENITORA DA IMPETRANTE. INAPLICABILIDADE DO ART. 1º , § 3º DA LEI Nº 8.437 /92
– AUSÊNCIA DE RISCO DE IRREVERSIBILIDADE DA MEDIDA LIMINAR. DECISÃO MANTIDA. I – Preliminar de não conheci-
mento do agravo com fulcro no art. 526 , do CPC -73 (sem correspondente no CPC-15 ). Ausência de comprovação. Rejeição.
II – No mérito recursal, impende ressaltar que a medida liminar concedida na primeira instância, não se reveste de caráter de
irreversibilidade, de modo a não lhe ser aplicável a vedação contida no art. 1º , § 3º da Lei n. 8.437 /92. III – Segundo o art. 50, §
1º, do Estatuto dos Servidores Civis do Estado da Bahia, o servidor público poderá ser removido, a pedido, por “motivo de saúde”
do seu dependente, desde que comprovado por junta médica oficial. IV – Não obstante tal previsão, ao menos neste instante
processual, entende-se desarrazoada a exigência de avaliação do dependente por Junta Médica Especializada quando, na es-
pécie, os relatórios médicos acostados demostram o grave estado de saúde da genitora da Impetrante, bem como que a filha
figura como sua representante legal. PRELIMINAR. REJEIÇÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO IMPROVIDO. (Classe: Agravo
de Instrumento,Número do Processo: 0002394-09.2016.8.05.0000, Relator (a): Carmem Lucia Santos Pinheiro, Quinta Câmara
Cível, Publicado em: 18/05/2016 )
No caso dos autos não há risco na irreversibilidade da medida, pelo que a vedação contida no art. 1º, § 3º, da lei 8.437/92 não é,
por si só, circunstância apta a impedir a concessão de medida liminar nos termos determinados pelo juízo de origem.
Contudo, no mérito, vislumbro, a um primeiro momento, que razão assiste ao recorrente.
A princípio, deve-se ressaltar que o edital é ato normativo editado pela administração pública para disciplinar o processamento do
concurso público, no exercício de competência legalmente atribuída e encontra-se subordinado à lei e vincula, em observância
recíproca, Administração e candidatos, que dele não podem se afastar. É o que se extrai da leitura do art. 41 da Lei 8.666/93, que
dispõe: A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.
O princípio da vinculação ao edital determina, em síntese, que todos os atos que regem o concurso público ligam-se e devem
obediência ao edital, instrumento que convoca os candidatos interessados em participar do certame e contém os ditames que o
regerão.
In casu, a leitura preliminar dos autos permite observar que o Edital SAEB/01/2018 previu no item 11.1 e 11.2 que AS PROVAS
OBJETIVAS (no plural) de conhecimentos gerais e de conhecimentos específicos seriam avaliadas na escala de 0 (zero) a 100
(cem) pontos, sendo considerado habilitado o candidato que CUMULATIVAMENTE, obtiver na soma dos pontos nota igual ou
superior a 70,00 (setenta) pontos.
Da interpretação literal da cláusula do instrumento convocatório apenas é razoável extrair a conclusão de que cada prova seria
avaliada e pontuada separadamente, atribuindo-se a nota de 0 (zero) a 100 (cem) pontos por prova, como de fato o fora, como
se verifica do documento anexado ao ID nº 180636388 dos autos de origem, que contém a lista de classificação dos candidatos
com as respectivas notas, carecendo de verossimilhança o argumento da demandante de que os cálculos deveriam ser realiza-
dos como se ambas as provas, em conjunto, valessem um total de 100 (cem) pontos, de modo a atribuir-se peso equivalente a
cada questão.
Ainda que o critério proposto pelo recorrente fosse de fato o mais adequado segundo a previsão editalícia ou que se considere
que a redação do edital no ponto em que disciplinou a etapa de provas objetivas tenha sido de fato ambígua ou pouco clara, não
há indício de que critérios distintos tenham sido adotados pela banca para a correção das avaliações de diferentes candidatos, a
denotar a inexistência de preterição de quem quer que seja, conclusão a que se chega, não custa lembrar, pela análise superficial
da questão controvertida que é própria das tutelas provisórias de urgência, que como o nome sugere não têm a pretensão de
definir o mérito do caso.
Sendo assim, no caso em tela, prima facie, não se verifica qualquer ofensa ao princípio da vinculação ao edital, visto que a Banca
examinadora promoveu a correção da prova objetiva em conformidade com as regras dispostas no edital do concurso.
Ademais, no item 12.1 estabeleceu-se que apenas os candidatos classificados em até 1,5 (um vírgula cinco) vezes o quantitativo
de vagas teriam suas provas discursivas corrigidas. Vejamos a redação da cláusula:
12.1 A Prova Discursiva será aplicada no mesmo dia e período das Provas Objetivas. Somente será corrigidas as Provas Dis-
cursivas dos candidatos habilitados e melhores classificados na 1ª Etapa: Provas Objetivas, na forma prevista no item 11.2 do
Capítulo 11 deste Edital, até o limite de 1,5 (um e meio) vezes o número de vagas previstas por cargo, incluindo os empatados
na última posição, ficando os demais candidatos reprovados e excluídos do Concurso Público para todos os efeitos.
No quadro constante do item 12.3.1 especifica-se o quantitativo de provas a serem corrigidas, sendo que para ampla concorrên-
cia, para o cargo de Investigador de Polícia, esta quantidade é de 858 (oitocentos e cinquenta e oito) provas.
Conforme apontado pelos autores na exordial, estes atingiram a pontuação 89,53 e 82,86, ficando classificados nas posições
10.278 e 13.250, não alcançando, portanto, a classificação mínima necessária para correção da sua prova discursiva.
Logo, tenho em vista que a eliminação dos candidatos fora lastreada em cláusula editalícia expressa, não se verifica a ilegalidade
apontada pelo recorrido.
Sendo assim, em sede de cognição sumária, se identifica a verossimilhança nas alegações da recorrente, haja vista que, ao que
estão a indicar as circunstâncias dos autos, inexistiu violação às regras constantes do edital de regência do concurso.
Em razão de todo exposto, CONCEDO A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL, sustando os efeitos da decisão prolatada na
origem.
Intime-se o agravado para, querendo, no prazo de 15 dias, responder ao recurso, na forma do art. 1.019, II, do CPC.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DESPACHO
8004332-21.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Michelle Pereira Dos Santos
Advogado: Lais Benito Cortes Da Silva (OAB:SP415467-A)
Apelado: Banco Triangulo S/a
Advogado: Harrisson Fernandes Dos Santos (OAB:MG107778-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8004332-21.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MICHELLE PEREIRA DOS SANTOS
Advogado(s): LAIS BENITO CORTES DA SILVA (OAB:SP415467-A)
APELADO: BANCO TRIANGULO S/A
Advogado(s): HARRISSON FERNANDES DOS SANTOS (OAB:MG107778-A)
DESPACHO
Compulsando-se os autos, verifico que foi interposto recurso de embargos de declaração contra Acórdão nos autos da Apelação
nº 8004332-21.2021.8.05.0001.
Havia recomendação da Presidência do Tribunal, em obediência à resolução CNJ 65/2008, de que tais recursos não fossem
autuados em apartado. Todavia, houve alteração de tal orientação, em decorrência de decisão proferida pelo Ministro Humberto
Martins, no Pedido de Providências nº 0001915-16.2020.8.00.0000 que tramitou perante o CNJ e na qual foi autorizada a trami-
tação de Agravo Interno e Embargos de Declaração com numeração própria no sistema PJe.
O art. 6º, do Código de Processo Civil, ao dispor sobre o princípio da cooperação, prevê que “todos os sujeitos do processo de-
vem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva”..
Assim, fazendo-se necessária a autuação em apartado do recurso, deve o causídico, em homenagem ao princípio da coopera-
ção, proceder desse modo.
Destarte, intime-se o embargante para autuar em apartado os Embargos de Declaração, sob pena de inadmissibilidade do re-
curso.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8003127-54.2020.8.05.0271 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Estado Da Bahia
Apelante: Estado Da Bahia
Apelante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Apelado: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Apelado: Municipio De Valenca
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8003127-54.2020.8.05.0271
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTES: ESTADO DA BAHIA e OUTRA
Advogado(s):
APELADOS: ESTADO DA BAHIA e OUTROS (2)
Advogado(s):
ACÓRDÃO
APELAÇÕES SIMULTÂNEAS. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PROCEDIMENTO DE COLOPROCTOLOGIA EM HOSPI-
TAL DE REFERÊNCIA PARA TRATAMENTO DE PROLAPSO RETAL. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERATIVOS.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 815
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DESPACHO
0015564-41.2012.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Bv Financeira Sa Crédito Financiamento E Investimento
Advogado: Antonio De Moraes Dourado Neto (OAB:PE23255-A)
Apelado: Paulo De Tacio Silva
Advogado: Pericles Novais Filho (OAB:BA19531-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0015564-41.2012.8.05.0080
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: Bv Financeira SA Crédito Financiamento e Investimento
Advogado(s): ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB:PE23255-A)
APELADO: Paulo de Tacio Silva
Advogado(s): PERICLES NOVAIS FILHO (OAB:BA19531-A)
DESPACHO
Compulsando-se os autos, verifico que foi interposto recurso de embargos de declaração contra Acórdão nos autos da Apelação
nº 0015564-41.2012.8.05.0080.
Havia recomendação da Presidência do Tribunal, em obediência à resolução CNJ 65/2008, de que tais recursos não fossem
autuados em apartado. Todavia, houve alteração de tal orientação, em decorrência de decisão proferida pelo Ministro Humberto
Martins, no Pedido de Providências nº 0001915-16.2020.8.00.0000 que tramitou perante o CNJ e na qual foi autorizada a trami-
tação de Agravo Interno e Embargos de Declaração com numeração própria no sistema PJe.
O art. 6º, do Código de Processo Civil, ao dispor sobre o princípio da cooperação, prevê que “todos os sujeitos do processo de-
vem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva”..
Assim, fazendo-se necessária a autuação em apartado do recurso, deve o causídico, em homenagem ao princípio da coopera-
ção, proceder desse modo.
Destarte, intime-se o embargante para autuar em apartado os Embargos de Declaração, sob pena de inadmissibilidade do re-
curso.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DESPACHO
8058772-64.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Claudio Jorge Gonzaga Dos Santos
Apelante: Banco Bmg Sa
Advogado: Fernando Moreira Drummond Teixeira (OAB:MG108112-A)
Apelado: Banco Bmg Sa
Advogado: Fernando Moreira Drummond Teixeira (OAB:MG108112-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 816
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8058772-64.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: BANCO BMG SA e outros
Advogado(s): FERNANDO MOREIRA DRUMMOND TEIXEIRA registrado(a) civilmente como FERNANDO MOREIRA DRUM-
MOND TEIXEIRA (OAB:MG108112-A)
APELADO: CLAUDIO JORGE GONZAGA DOS SANTOS e outros
Advogado(s): FERNANDO MOREIRA DRUMMOND TEIXEIRA registrado(a) civilmente como FERNANDO MOREIRA DRUM-
MOND TEIXEIRA (OAB:MG108112-A)
DESPACHO
Compulsando-se os autos, verifico que foi interposto recurso de embargos de declaração contra Acórdão nos autos da Apelação
nº 8058772-64.2021.8.05.0001.
Havia recomendação da Presidência do Tribunal, em obediência à resolução CNJ 65/2008, de que tais recursos não fossem
autuados em apartado. Todavia, houve alteração de tal orientação, em decorrência de decisão proferida pelo Ministro Humberto
Martins, no Pedido de Providências nº 0001915-16.2020.8.00.0000 que tramitou perante o CNJ e na qual foi autorizada a trami-
tação de Agravo Interno e Embargos de Declaração com numeração própria no sistema PJe.
O art. 6º, do Código de Processo Civil, ao dispor sobre o princípio da cooperação, prevê que “todos os sujeitos do processo de-
vem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva”..
Assim, fazendo-se necessária a autuação em apartado do recurso, deve o causídico, em homenagem ao princípio da coopera-
ção, proceder desse modo.
Destarte, intime-se o embargante para autuar em apartado os Embargos de Declaração, sob pena de inadmissibilidade do re-
curso.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DESPACHO
8020610-66.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: L. F. D. S.
Agravado: R. S. D. S.
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8020610-66.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: LILIANE FALEIRO DA SILVEIRA
Advogado(s):
AGRAVADO: REGIVALDO SANTOS DA SILVEIRA
Advogado(s):
DESPACHO
Dê-se vista dos autos à douta Procuradoria de Justiça, nos termos do art. 53, IX, do RITJBA.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se.
Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 817
DESPACHO
8022764-57.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Daycoval S/a
Advogado: Marina Bastos Da Porciuncula Benghi (OAB:BA40137-A)
Agravado: Evanildo Regis De Jesus
Advogado: Filipe Machado Franca (OAB:BA38439-A)
Advogado: Daniel De Araujo Paranhos (OAB:BA38429-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8022764-57.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO DAYCOVAL S/A
Advogado(s): MARINA BASTOS DA PORCIUNCULA BENGHI (OAB:BA40137-A)
AGRAVADO: EVANILDO REGIS DE JESUS
Advogado(s): DANIEL DE ARAUJO PARANHOS (OAB:BA38429-A), FILIPE MACHADO FRANCA (OAB:BA38439-A)
DESPACHO
Intime-se o agravante, para se manifestar sobre documento anexado pelo agravado.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8079013-93.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Carlos Augusto Jesus Cerqueira
Advogado: Jose Leonam Santos Cruz (OAB:BA59355-A)
Apelado: Banco Bradescard S.a.
Advogado: Carlos Eduardo Cavalcante Ramos (OAB:BA37489-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8079013-93.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: CARLOS AUGUSTO JESUS CERQUEIRA
Advogado(s): JOSE LEONAM SANTOS CRUZ
APELADO: BANCO BRADESCARD S.A.
Advogado(s):CARLOS EDUARDO CAVALCANTE RAMOS
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C
INDENIZATÓRIA. SENTENÇA QUE JULGOU A DEMANDA IMPROCEDENTE. APELO DO AUTOR. INCLUSÃO DEVIDA NOS
CADASTROS DE INADIMPLENTES. COMPROVAÇÃO DO DÉBITO. EVOLUÇÃO DA DÍVIDA. DANO MORAL NÃO CONFI-
GURADO. MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ REDUZIDA AO PATAMAR DE 2% SOBRE O VALOR DA CAUSA. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 8079013-93.2020.8.05.0001, oriundos da Comarca de Salvador,
em que figuram como Recorrente CARLOS AUGUSTO JESUS CERQUEIRA e Recorrido BANCO BRADESCARD S/A.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em CONHECER E DAR PARCIAL PROVIMENTO AO APELO, a fim de reduzir a multa por litigânca de má-fé.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DECISÃO
8002321-85.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 818
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8002321-85.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: BRUNO VILAS BOAS DOS REIS
Advogado(s): DANIEL TADEU ROCHA (OAB:SP404036-A)
AGRAVADO: BANCO INTERMEDIUM SA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de antecipação da tutela recursal, interposto por BRUNO VILAS BOAS
DOS REIS contra decisão da MM. Juíza de Direito da 2ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais
e Acidente de Trabalho da comarca de Lauro de Freitas que, nos autos da Ação de Suspensão de Leilão Extrajudicial n° 8000068-
62.2022.8.05.0150, que indeferiu o pedido de concessão de gratuidade de justiça.
Apreciando monocraticamente o recurso, neguei-lhe provimento, por entender que não houve prova da impossibilidade de pa-
gamento das custas. Transitada em julgado a decisão, a secretaria certificou a ausência de recolhimento de custas pela parte
agravante.
Dispõe o Código de Processo Civil, art. 99, §7º, que o recorrente que tenha indeferido o benefício da gratuidade de justiça, deverá
pagar as custas no prazo fixado pelo magistrado:
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§ 7º Requerida a concessão de gratuidade da justiça em recurso, o recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento do
preparo, incumbindo ao relator, neste caso, apreciar o requerimento e, se indeferi-lo, fixar prazo para realização do recolhimento.
Ainda, dispõe o art. 100, parágrafo único, que as custas judiciais que não forem pagas pela parte deverão ser inscritas em dívida
ativa:
Parágrafo único. Revogado o benefício, a parte arcará com as despesas processuais que tiver deixado de adiantar e pagará,
em caso de má-fé, até o décuplo de seu valor a título de multa, que será revertida em benefício da Fazenda Pública estadual ou
federal e poderá ser inscrita em dívida ativa.
Nesse sentido, determino à Secretaria que encaminhe os autos à Central de Custas Judiciais – CCJUD, para que os débitos
decorrentes do inadimplemento de taxas, custas e despesas judiciais remanescentes sejam levados a protesto extrajudicial e/
ou inscrição em dívida ativa estadual.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
DECISÃO
8038562-58.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bmg Sa
Advogado: Joao Francisco Alves Rosa (OAB:BA17023-A)
Agravado: Gilson Pereira
Advogado: Fabiano De Souza Melo (OAB:PE30826-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8038562-58.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO BMG SA
Advogado(s): JOAO FRANCISCO ALVES ROSA (OAB:BA17023-A)
AGRAVADO: GILSON PEREIRA
Advogado(s): FABIANO DE SOUZA MELO (OAB:PE30826-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 819
DECISÃO
Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido de efeito suspensivo interposto por BANCO BMG S/A contra decisão
interlocutória do Juízo da 2ª Vara de Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais da Comarca de Juazeiro nos autos da ação de
nº 8001998-64.2021.8.05.0146 esta ajuizada por GILSON PEREIRA.
A decisão atacada determinou que o agravante deve arcar com os honorários periciais, na medida em que o art. 429, II, do CPC
determina que o Ônus de comprovar a autenticidade da assinatura é da parte que produziu o documento.
O agravante afirma que a parte autora confessou ter celebrado contrato, bem como informa que a prova pericial foi solicitada por
ela. Afirma que não pode arcar com o ônus da perícia, pois o requerimento possui caráter protelatório.
Assevera que a alegação do agravado, que de houve montagem de assinatura e de conteúdo, é fantasiosa.
Afirma que os honorários devem ser reduzidos para valor de R$ 370,00 (trezentos e setenta reais), consoante a Resolução Nº
232 de 13/07/2016 do CNJ.
Pugna pela antecipação da tutela recursal e, ao final, pelo provimento do recurso.
Verificando a ausência de recolhimento de todas as custas, determinei ao agravante a complementação do preparo, o que foi
feito no ID 35081038.
É o relatório
De início, ressalto que o julgamento monocrático no caso é viabilizado pelo art. 932, IV, “b”, do CPC, haja vista que o recurso em
apreço é contrário a acórdão do Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recurso repetitivo.
O julgamento do REsp 1846649/MA, Tema 1.061, culminou na formação da seguinte tese: “Na hipótese em que o consumidor/
autor impugnar a autenticidade da assinatura constante em contrato bancário juntado ao processo pela instituição financeira,
caberá a esta o ônus de provar a sua autenticidade (CPC, arts. 6º, 368 e 429, II).”
O presente recurso tem como objeto o inconformismo da agravante com a decisão do juízo a quo que imputou ao agravante, réu
no processo de origem, a obrigação pelo pagamento dos honorários periciais de perícia grafotécnica.
Com efeito, ao disciplinar o custeio da perícia determinada de ofício pelo juiz o CPC estabelece regra geral do rateio entre as
partes:
Art. 95. Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte
que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.
Nada impede, entretanto, a redistribuição judicial desse ônus probatório à luz do art. 373, §1º do CPC:
Art. 373. O ônus da prova incumbe:
§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade
de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o
ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade
de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
(…)
Considerando que a causa versa sobre relação de consumo e que a legitimidade da assinatura em contrato foi questionada pela
autora, que afirma não ser sua a assinatura constante do instrumento, caberia ao réu demonstrar a autenticidade da assinatura,
nos termos do art. 429, II, do CPC:
Art. 429. Incumbe o ônus da prova quando:
II - se tratar de impugnação da autenticidade, à parte que produziu o documento.
No mesmo sentido, temos a recente decisão do Superior Tribunal de Justiça, no Tema 1.061, que fixou o ônus da instituição
financeira de demonstrar a autenticidade de assinatura questionada pelo consumidor:
Questão submetida a julgamento
Se nas hipóteses em que o consumidor/autor impugnar a autenticidade da assinatura constante do contrato juntado ao processo,
cabe à instituição financeira/ré o ônus de provar essa autenticidade (CPC, art. 429, II), por intermédio de perícia grafotécnica ou
mediante os meios de prova legais ou moralmente legítimos (CPC, art. 369).
Tese Firmada
Na hipótese em que o consumidor/autor impugnar a autenticidade da assinatura constante em contrato bancário juntado ao pro-
cesso pela instituição financeira, caberá a esta o ônus de provar a sua autenticidade (CPC, arts. 6º, 368 e 429, II).
Nesse sentido, sendo ônus da parte ré a prova da autenticidade da assinatura do contrato, cabe a ela arcar com os honorários
periciais.
Quanto ao valor fixado para os honorários, de 1.212,00 (um mil duzentos e doze reais), é adequado ao objeto da perícia e ao
trabalho necessário ao perito, correspondendo a um salário mínimo. Ressalto não se aplicar os limites da Resolução Nº 232 de
13/07/2016 do CNJ, pois ela refere-se aos honorários periciais que estão sob responsabilidade do beneficiário da gratuidade de
justiça.
Ante o exposto, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento com fulcro no art. 932, IV, “b”, do CPC/15, para
manter a decisão recorrida em todos os seus termos.
Ressalto oportunamente que, havendo impugnação desta decisão por agravo interno e sendo o referido agravo julgado manifes-
tamente improcedente em votação unânime pelo colegiado, é possível a aplicação de multa de 1% a 5% sobre o valor da causa
(art.1.021, §4º, do CPC), não se suspendendo sua exigibilidade ao beneficiário da gratuidade da justiça (art. 98, §4º, do CPC).
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 820
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0002219-34.2003.8.05.0141
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: COMERCIAL DE ALIMENTOS RIO BAHIA LTDA
Advogado(s):DENIS COSTA SAMPAIO SOBRINHO
ACORDÃO
APELAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. CONDENAÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL EM CUSTAS PROCESSUAIS. IMPOS-
SIBILIDADE. MATÉRIA QUE ENCONTRA AMPARO NA LEI E NA JURISPRUDÊNCIA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0002219-34.2003.8.05.0141, tendo como Apelante o ESTADO DA
BAHIA, sendo Apelada a COMERCIAL DE ALIMENTOS RIO BAHIA LTDA.
Acordam os Desembargadores que integram a 1ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em
CONHECER e DAR PROVIMENTO AO RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8001897-13.2019.8.05.0141 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Nadja Nara Santos Sampaio
Advogado: Evellyn Santos Souza (OAB:BA58046-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8001897-13.2019.8.05.0141
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: NADJA NARA SANTOS SAMPAIO
Advogado(s):EVELLYN SANTOS SOUZA
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ordinária. Conversão de licença-prêmio não gozada em pecúnia. Professora da rede estadual. be-
nesse NÃO UTILIZADA PARA CONTAGEM EM DOBRO PARA FINS DE APOSENTAÇÃO. DESNECESSIDADE DE REQUERI-
MENTO ADMINISTRATIVO. POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DA ADMINISTRA-
ÇÃO PÚBLICA. VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. PRECEDENTES, INCLUSIVE NESTA CORTE DE JUSTIÇA.
DECISÃO DE PROCEDÊNCIA MANTIDA. REFORMA, DE OFÍCIO, DA CONDENAÇAÕ AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS
SUCUMBENCIAIS. SENTEÇA ILÍQUIDA. ESTABELECIMENTO NA FASE DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. RECURSO CO-
NHECIDO e NÃO Provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n.º8001897-13.2019.8.05.0141, tendo como Apelante o ESTADO DA
BAHIA e Apelada NADJA NARA SANTOS SAMPAIO.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO APELO, reformando, ex officio, a parte relativa aos honorários sucumbenciais.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 821
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8096774-40.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: VIVIANE LOPES DOS SANTOS PAIM
Advogado(s): JORGE EMANUEL LOBO RODRIGUES DE MIRANDA
APELADO: BANCO BRADESCARD S.A.
Advogado(s):FERNANDO AUGUSTO DE FARIA CORBO
ACORDÃO
APELAÇÃO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZATÓRIA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA.
PROVA INEQUÍVOCA DA RELAÇÃO JURÍDICA. INSCRIÇÃO DO NOME DA AUTORA EM CADASTRO DE INADIMPLENTES.
AUSÊNCIA DE ILICITUDE. MANUTENÇÃO DA DECISÃO TERMINATIVA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n.º 8096774-40.2020.8.05.0001, tendo como Apelante VIVIANE
LOPES DOS SANTOS PAIM e Apelado o BANCO BRADESCARD S.A.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8130807-22.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Edelzuita Bispo Dos Santos
Advogado: Jaqueline Silva De Freitas (OAB:BA64004-A)
Apelante: Banco Bmg Sa
Advogado: Antonio De Moraes Dourado Neto (OAB:PE23255-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8130807-22.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: BANCO BMG SA
Advogado(s): ANTÔNIO DE MORAES DOURADO NETO
APELADA: EDELZUITA BISPO DOS SANTOS
Advogado(s):JAQUELINE SILVA DE FREITAS
ACORDÃO
APELAÇÃO. AÇÃO ANULATÓRIA DE CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO E RMC C/C COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO
E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. RESERVA DE MARGEM EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO – RMC. INTENÇÃO DE
CONTRATAR EMPRÉSTIMO CONSIGNADO TRADICIONAL. VIOLAÇÃO AO DEVER DE INFORMAÇÃO VERIFICADA. FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EVIDENCIADA. CARTÃO DE CRÉDITO NÃO UTILIZADO PELO AUTOR. DESVANTAGEM NÍ-
TIDA DA CONTRATAÇÃO EM RELAÇÃO AO CRÉDITO CONSIGNADO. ERRO SUBSTANCIAL. ONEROSIDADE EXCESSIVA.
ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO NA MODALIDADE EM QUE FOI FEITO. NECESSÁRIA A CONVERSÃO EM EMPRÉS-
TIMO CONSIGNADO TRADICIONAL. DEVOLUÇÃO, EM DOBRO, DE VALORES. ABATIMENTO DO VALOR CREDITADO NA
CONTA CORRENTE E SAQUES EFETUADOS. DANO MORAL. OCORRÊNCIA. QUANTUM MANTIDO. SENTENÇA MODIFI-
CADA DE OFÍCIO, APENAS PARA DETERMINAR A CONVERSÃO EM EMPRÉSTIMO TRADICIONAL. RECURSO CONHECI-
DO E IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n° 8130807-22.2021.8.05.0001, em que figuram como Recorrente o BAN-
CO BMG S/A e Recorrida EDELZUITA BISPO DOS SANTOS.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, consignando, de ofício, que o negócio jurídico deverá ser anulado na modalidade em
que foi contratado, convertendo-se, contudo, em empréstimo consignado tradicional.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 822
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0525794-21.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Tania Maria De Carvalho Pereira
Advogado: Ricardo Luiz Serra Silva Junior (OAB:BA29688-A)
Advogado: Renan De Oliveira Vieira (OAB:BA43016-A)
Advogado: Cleriston Piton Bulhoes (OAB:BA17034-A)
Advogado: Francisco Lacerda Brito (OAB:BA14137-A)
Advogado: Leon Angelo Mattei (OAB:BA14332-A)
Advogado: Mariana De Assis Figueiredo (OAB:BA26983-A)
Apelado: Fundacao Petrobras De Seguridade Social Petros
Advogado: Carlos Fernando De Siqueira Castro (OAB:BA17766-A)
Advogado: Carlos Roberto De Siqueira Castro (OAB:BA17769-S)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0525794-21.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: TANIA MARIA DE CARVALHO PEREIRA
Advogado(s): MARIANA DE ASSIS FIGUEIREDO, LEON ANGELO MATTEI, FRANCISCO LACERDA BRITO, CLERISTON PI-
TON BULHOES, RENAN DE OLIVEIRA VIEIRA, RICARDO LUIZ SERRA SILVA JUNIOR
APELADO: FUNDACAO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL PETROS
Advogado(s):CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO, CARLOS FERNANDO DE SIQUEIRA CASTRO
ACORDÃO
APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA DE REVISÃO DE BENEFÍCIO. CÁLCULO DE PAGAMENTO DA APOSENTADORIA. ADEQUA-
ÇÃO AO POSICIONAMENTO DO STJ. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO AO REGIME PREVISTO À ÉPOCA DA ADE-
SÃO AO PLANO DE PREVIDÊNCIA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS
COM SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE. APELAÇÃO NÃO PROVIDA.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0525794-21.2018.8.05.0001, tendo como Apelante TANIA MARIA
DE CARVALHO PEREIRA, sendo Apelada a FUNDAÇÃO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL – PETROS.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, por unanimida-
de, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8005878-53.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ana Cristina Dos Santos Brito
Advogado: Rafael Souza Magalhaes (OAB:BA25997-A)
Apelante: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8005878-53.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Advogado(s):
APELADA: ANA CRISTINA DOS SANTOS BRITO
Advogado(s):RAFAEL SOUZA MAGALHAES registrado(a) civilmente como RAFAEL SOUZA MAGALHAES
ACORDÃO
APELAÇÃO. AÇÃO PREVIDENCIÁRIA. RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO DE AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. SEN-
TENÇA DE PROCEDÊNCIA. PRIMEIRA PROVA PERICIAL REALIZADA PELA JUSTIÇA FEDERAL, EM 2013, QUE ATESTOU
A INCAPACIDADE LABORATIVA TEMPORÁRIA DA AUTORA. SEGUNDA PERÍCIA JUDICIAL QUE APONTOU, EM 2020, AU-
SÊNCIA DE INCAPACIDADE PARA O TRABALHO. NEXO DE CAUSALIDADE CONFIRMADO PELOS DOIS LAUDOS. MANU-
TENÇÃO DA SENTENÇA QUE DETERMINOU O RESTABELECIMENTO DO BENEFÍCIO DO DIA DA INDEVIDA CESSAÇÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 823
ATÉ A DATA DA SEGUNDA PERÍCIA. CONSECTÁRIOS LEGAIS E VERBA HONORÁRIA. ADEQUAÇÃO EM SEDE DE REE-
XAME NECESSÁRIO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação n° 8005878-53.2017.805.0001, oriundos da Comarca de Salvador, em que
figuram como Apelante INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS e Apelada ANA CRISTINA DOS SANTOS BRITO.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO ao recurso.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0514626-95.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Maria De Fatima Batista Ramos
Apelante: Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0514626-95.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: MARIA DE FATIMA BATISTA RAMOS
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PLANO DE SAÚDE ADMINISTRADO POR ENTIDADE DE AUTOGESTÃO.
INAPLICABILIDADE DO CDC. PRECEDENTES DO STJ. CIRURGIA PARA CORREÇÃO DE ESTRABISMO. INDICAÇÃO MÉ-
DICA. NEGATIVA DO PLANO DE SAÚDE. CLÁUSULA QUE RESTRINGE A COBERTURA. ABUSIVIDADE CONFIGURADA.
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA. VIOLAÇÃO À BOA-FÉ OBJETIVA E À FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO. DIREITOS
FUNDAMENTAIS À SAÚDE E À VIDA. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO. MANUTENÇÃO. VALOR
ADEQUADO AOS PRINCÍPIOS DE RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n°0514626-95.2013.8.05.0001, oriundos da Comarca de Salvador,
em que figuram como Recorrente o ESTADO DA BAHIA e Recorrida MARIA DE FATIMA BATISTA RAMOS.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8038879-87.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Aldemir De Oliveira Faria
Advogado: Vitor Silva Sousa (OAB:BA59643-A)
Apelado: Hoepers Recuperadora De Credito S/a
Advogado: Djalma Goss Sobrinho (OAB:SC7717-A)
Apelado: Marisa Lojas S.a.
Advogado: Raissa Bressanim Tokunaga (OAB:BA64778-S)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8038879-87.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: ALDEMIR DE OLIVEIRA FARIA
Advogado(s): VITOR SILVA SOUSA
APELADO: HOEPERS RECUPERADORA DE CREDITO S/A e outros
Advogado(s):DJALMA GOSS SOBRINHO, RAISSA BRESSANIM TOKUNAGA
ACORDÃO
APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. INSCRIÇÃO DOS DADOS DO DEMANDANTE NO CADAS-
TRO “SERASA LIMPA NOME”. EXISTÊNCIA DA RELAÇÃO JURÍDICA COMPROVADA. TENTATIVA DA INSTITUIÇÃO, APÓS A
PRESCRIÇÃO, DE RECEBER O VALOR DA DÍVIDA POR MEIOS NÃO VEXATÓRIOS. “SERASA LIMPA NOME”. PLATAFORMA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 824
VIRTUAL DE RENEGOCIAÇÃO DE DÉBITOS QUE NÃO SE CONSTITUI COMO BANCO DE DADOS DE CONSUMIDORES
INADIMPLEMENTES. INEXISTÊNCIA DE ATO LESIVO CAPAZ DE ENSEJAR A PRESENÇA DE DANOS MORAIS INDENIZÁ-
VEIS. INVIABILIDADE DE MANUTENÇÃO DO REGISTRO NA PLATAFORMA QUANDO O CONSUMIDOR JÁ TENHA MANI-
FESTADO O DESINTERESSE NO ADIMPLEMENTO DA DÍVIDA PRESCRITA. APELO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n° 8038879-87.2021.8.05.0001, oriundos da Comarca de Salvador, em
que figuram como Recorrente ALDEMIR DE OLIVEIRA FARIA e Recorrida HOEPERS RECUPERADORA DE CRÉDITO S/A.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em CONHECER e DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0300325-15.2013.8.05.0103 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Empresa Baiana De Águas E Saneamento S/a - Embasa
Advogado: Hugo Costa Santiago Junior (OAB:BA68978-A)
Apelado: Benedita Moreira Da Silva
Advogado: Roberto Soares Marinho (OAB:BA12047-A)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0300325-15.2013.8.05.0103
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A - EMBASA
Advogado(s): HUGO COSTA SANTIAGO JUNIOR
APELADA: BENEDITA MOREIRA DA SILVA
Advogado(s):ROBERTO SOARES MARINHO
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO
POR DANO MORAL. INCOMUM VARIAÇÃO NO REGISTRO DE CONSUMO. VALOR EXCESSIVO EM RELAÇÃO À MÉDIA DA
UNIDADE. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. REGULARIDADE NA MEDIÇÃO QUE NÃO RESTOU DEMONSTRADA. REFA-
TURAMENTO QUE SE IMPÕE. ABALO ANÍMICO NÃO CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE CORTE NO SERVIÇO SUB OCULI E
DE NEGATIVAÇÃO DO NOME DA AUTORA. COBRANÇA INDEVIDA QUE, POR SI SÓ, NÃO ENSEJA CONDENAÇÃO POR
DANO EXTRAPATRIMONIAL. PRECEDENTES DO STJ E DESTE SODALÍCIO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº. 0300325-15.2013.8.05.0103, tendo como Apelante a EMPRESA
BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A - EMBASA, sendo Apelada BENEDITA MOREIRA DA SILVA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em CONHECER e DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0002001-82.2004.8.05.0072 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Liberty Seguros S/a
Advogado: Francisco De Assis Lelis De Moura Junior (OAB:PE23289-A)
Apelado: Clarice Anunciacao Santos De Cerqueira
Advogado: Silvia Maria Borges Vitoria Da Silva (OAB:BA11792-A)
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Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0002001-82.2004.8.05.0072
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: LIBERTY SEGUROS S/A
Advogado(s): FRANCISCO DE ASSIS LELIS DE MOURA JUNIOR
APELADA: CLARICE ANUNCIACAO SANTOS DE CERQUEIRA
Advogado(s):SILVIA MARIA BORGES VITORIA DA SILVA registrado(a) civilmente como SILVIA MARIA BORGES VITORIA DA
SILVA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 825
ACÓRDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. AÇÃO INDENIZATÓRIA. SENTENÇA DE PROCEDÊN-
CIA PARCIAL. INSURGÊNCIA DA RÉ NO TOCANTE À CONDENAÇÃO POR DANO MORAL E SEUS CONSECTÁRIOS. DES-
CUMPRIMENTO DE APÓLICE SECURITÁRIA. SEGURADA COM IDADE AVANÇADA E ENFERMA. TENTATIVAS DA CONSU-
MIDORA DE SOLUCIONAR O PROBLEMA EXTRAJUDICIALMENTE, SEM ÊXITO. ELEMENTOS FÁTICOS QUE EVIDENCIAM
VIOLAÇÃO AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE DA AUTORA. ABALO ANÍMICO CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZA-
TÓRIO RAZOÁVEL E PROPORCIONAL. MANUTENÇÃO. JUROS DE MORA. DIES A QUO. CITAÇÃO. APLICAÇÃO DA TAXA
SELIC. PRECEDENTES DO STJ E DESTE SODALÍCIO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº. 0002001-82.2004.8.05.0072, oriundos da Comarca de Cruz das
Almas, tendo como Apelante LIBERTY SEGURO S/A, sendo Apelada CLARICE ANUNCIAÇÃO SANTOS DE CERQUEIRA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em CONHECER e DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso.
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0000005-28.1995.8.05.0181 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Avelarque Caetano Da Anunciação
Apelado: Lourival Dantas Da Silva
Apelante: Desenbahia-agencia De Fomento Do Estado Da Bahia S/a
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000005-28.1995.8.05.0181
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: DESENBAHIA-AGENCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A
Advogado(s):
APELADO: AVELARQUE CAETANO DA ANUNCIAÇÃO e outros
Advogado(s):
ACORDÃO
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. SENTENÇA EXTINGUINDO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, COM
FUNDAMENTO NO ART. 485 DO CPC. ABANDONO DE CAUSA. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA AUTORA. IM-
POSSIBILIDADE. INTELECÇÃO DO ART. 485, §1º, DAQUELE DIPLOMA LEGAL. ANULAÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0000005-28.1995.8.05.0181, tendo como Apelante a DESENBAHIA
AGÊNCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A, sendo Apelados AVELARQUE CAETANO DA ANUNCIAÇÃO e OUTRO.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível deste Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimi-
dade, em conhecer e DAR PROVIMENTO AO RECURSO.
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0777390-94.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Ceb Comercio E Representacoes Ltda
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Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0777390-94.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICÍPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: CEB COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE
FUNCIONAMENTO (TFF). PODER DE POLÍCIA. FATO GERADOR VINCULADO AO EFETIVO DESENVOLVIMENTO DE ATI-
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 826
VIDADE EMPRESÁRIA. PROVA DE INATIVIDADE DA SOCIEDADE EMPRESARIAL POR CERTIDÃO DA JUCEB EM DATA
POSTERIOR AOS EXERCÍCIOS COBRADOS. CANCELAMENTO DA MATRÍCULA DA SOCIEDADE NA JUCEB REALIZADO
NA FORMA DO ART. 60 DA LEI 8.934/94, APÓS 22/08/2016. SUBSISTÊNCIA DA EXAÇÃO QUANTO AOS EXERCÍCIOS CO-
BRADOS – 2014 e 2015. PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE DA CDA. IMPOSSIBILIDADE DE SE PRESUMIR A AUSÊNCIA DE
FATO GERADOR NO PERÍODO. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0777390-94.2017.8.05.0001, oriundos da 13ª Vara de Fazenda Pública
da Comarca da Capital, tendo como Apelante MUNICÍPIO DE SALVADOR e Apelada CEB COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES
LTDA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em CONHECER e DAR PROVIMENTO ao recurso.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8029980-71.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Jadson Dos Santos Pereira
Advogado: Antonio Sedraz De Almeida Junior (OAB:BA59058-E)
Apelante: Centro Odontologico Vamos Sorrir Ltda - Me
Advogado: Luciana Velloso Vianna Bittencourt (OAB:BA28087-A)
Advogado: Daniel Barros Silva De Leite Miranda (OAB:BA28096-A)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8029980-71.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: CENTRO ODONTOLOGICO VAMOS SORRIR LTDA - ME
Advogado(s): DANIEL BARROS SILVA DE LEITE MIRANDA, LUCIANA VELLOSO VIANNA BITTENCOURT
APELADO: JADSON DOS SANTOS PEREIRA
Advogado(s):ANTONIO SEDRAZ DE ALMEIDA JUNIOR
ACORDÃO
APELAÇÃO. CIVIL, PROCESSUAL CIVIL E DEFESA DO CONSUMIDOR. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ERRO NA CONDUÇÃO DO
ATENDIMENTO EM CLÍNICA ODONTOLÓGICA. SENTENÇA QUE JULGOU A LIDE PARCIALMENTE PROCEDENTE. RES-
PONSABILIDADE OBJETIVA. NEXO CAUSAL QUE RESTOU DEMONSTRADO. DANOS MORAL E ESTÉTICO CONFIGU-
RADOS. SITUAÇÃO QUE ACARRETOU LESÃO FÍSICA E SOFRIMENTO. VALORES QUE ATENDEM AOS CRITÉRIOS DE
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 8029980-71.2019.8.05.0001, tendo como Apelante CENTRO
ODONTOLÓGICO VAMOS SORRIR LTDA - ME e Apelado JADSON DOS SANTOS PEREIRA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em CONHECER e NEGAR PROVIMENTO ao Apelo.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8101676-02.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Carolina Cerqueira Barreto
Advogado: Afraedille De Carvalho Ribeiro (OAB:BA38618-A)
Apelado: Lojas Renner S.a.
Advogado: Jacques Antunes Soares (OAB:RS75751-A)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8101676-02.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: CAROLINA CERQUEIRA BARRETO
Advogado(s): AFRAEDILLE DE CARVALHO RIBEIRO
APELADO: LOJAS RENNER S.A.
Advogado(s):JACQUES ANTUNES SOARES
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 827
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C
INDENIZATÓRIA. INCLUSÃO EM CADASTROS DE INADIMPLENTES. JULGAMENTO IMPROCEDENTE. DEMONSTRAÇÃO
DE EXISTÊNCIA DE DÉBITO. AUSÊNCIA DE QUITAÇÃO. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. DANO MORAL NÃO CONFI-
GURADO. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n° 8101676-02.2021.8.05.0001, oriundos da Comarca de Salvador,
em que figuram como Recorrente CAROLINA CERQUEIRA BARRETO e Recorrida LOJAS RENNER S/A.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
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TITULARIDADE EM PROVIMENTO 2
DESPACHO
0500221-44.2017.8.05.0250 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Juizo Recorrente: 1ª Vara Da Fazenda Pública Da Comarca De Simões Filho
Recorrido: Senhor Diretor Do Colégio Estadual Manoel De Jesus
Recorrido: Guilherme Marback Neto Exmo Sr Reitor Do Centro Universitário Jorge Amado
Advogado: Fernando Antonio Da Silva Neves (OAB:BA11005-A)
Advogado: Milton Moreira De Oliveira (OAB:BA3526-A)
Advogado: Layla Pedreira Passos De Oliveira (OAB:BA29721-A)
Recorrido: Matheus Ataide Sadigursky
Advogado: Cristiane Moreira Mota (OAB:BA33030-A)
Advogado: Leiser Sadigursky (OAB:BA14923-A)
Recorrido: Asbec-sociedade Baiana De Educacao E Cultura Ltda
Advogado: Fernando Antonio Da Silva Neves (OAB:BA11005-A)
Advogado: Milton Moreira De Oliveira (OAB:BA3526-A)
Advogado: Layla Pedreira Passos De Oliveira (OAB:BA29721-A)
Recorrido: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL n. 0500221-44.2017.8.05.0250
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
JUIZO RECORRENTE: 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Simões Filho
Advogado(s):
RECORRIDO: SENHOR DIRETOR DO COLÉGIO ESTADUAL MANOEL DE JESUS e outros (4)
Advogado(s): LAYLA PEDREIRA PASSOS DE OLIVEIRA (OAB:BA29721-A), MILTON MOREIRA DE OLIVEIRA (OAB:BA-
3526-A), FERNANDO ANTONIO DA SILVA NEVES (OAB:BA11005-A), LEISER SADIGURSKY (OAB:BA14923-A), CRISTIANE
MOREIRA MOTA (OAB:BA33030-A)
DESPACHO
Remetam-se os autos para a Procuradoria de Justiça emitir o pronunciamento que entender necessário.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
Alberto Raimundo Gomes dos Santos
Juiz de Direito Substituto do Segundo Grau – Relator
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8007277-35.2021.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: John Albert Melo Rocha
Apelante: Uniao Medica - Cooperativa De Trabalho Medico De Feira De Santana
Advogado: Verbenia Carneiro Santos (OAB:BA40891-A)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8007277-35.2021.8.05.0080
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: UNIAO MEDICA - COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO DE FEIRA DE SANTANA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 828
Advogado(s): VERBENIA CARNEIRO SANTOS registrado(a) civilmente como VERBENIA CARNEIRO SANTOS
APELADO: JOHN ALBERT MELO ROCHA
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO DO CONSUMIDOR E DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C
INDENIZATÓRIA PLANO DE SAÚDE. CRIANÇA QUE APRESENTA DÉFICIT DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL,
ATRASO DE LINGUAGEM E ASPRAXIA/DISPRAXIA. NECESSIDADE DE TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR. DIREITO FUN-
DAMENTAL À SAÚDE E À VIDA. PRIORIDADE ABSOLUTA DE ATENDIMENTO. PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE. DE-
VER DE PROTEÇÃO INTEGRAL. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM QUE ATENDE AOS PRINCÍPIOS DE RAZOA-
BILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n° 8007277-35.2021.8.05.0080, oriundos da Comarca de Feira de
Santana, em que figuram como Recorrente UNIÃO MÉDICA - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO DE FEIRA DE SANTA-
NA, sendo Recorrido L.M.C.R., representado por seu genitor, JOHN ALBERT MELO ROCHA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0502725-44.2017.8.05.0146 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Juazeiro
Apelado: José Milton Filho
Apelado: José Luiz Cordeiro
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0502725-44.2017.8.05.0146
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE JUAZEIRO
Advogado(s):
APELADO: JOSÉ MILTON FILHO e outros
Advogado(s):
ACORDÃO
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. SENTENÇA EXTINGUINDO O PROCESSO EM RAZÃO DO PAGA-
MENTO PELA VIA ADMINISTRATIVA. MUNICIPALIDADE QUE PUGNOU PELO PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO, NO
TOCANTE AOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. VERBA QUE NÃO INTEGROU A CDA. IMPOSSIBILIDADE DE COBRANÇA.
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0502725-44.2017.8.05.0146, tendo como Apelante o MUNICÍPIO DE
JUAZEIRO, sendo Apelados JOSÉ MILTON FILHO e JOSÉ LUIZ CORDEIRO.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8146413-90.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Jose Geraldo Da Silveira
Advogado: Pedro Francisco Guimaraes Solino (OAB:BA44759-A)
Apelado: Banco Bradesco Sa
Advogado: Antonio De Moraes Dourado Neto (OAB:PE23255-A)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8146413-90.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: JOSE GERALDO DA SILVEIRA
Advogado(s): PEDRO FRANCISCO GUIMARAES SOLINO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 829
ACORDÃO
APELAÇÃO. AÇÃO ANULATÓRIA DE CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO E RMC C/C COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO
E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. RESERVA DE MARGEM EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO – RMC. INTENÇÃO
DE CONTRATAR EMPRÉSTIMO CONSIGNADO TRADICIONAL. VIOLAÇÃO AO DEVER DE INFORMAÇÃO VERIFICADA.
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EVIDENCIADA. CARTÃO DE CRÉDITO NÃO UTILIZADO PELO AUTOR. DECISÃO DE
PRIMEIRO GRAU QUE JULGOU IMPROCEDENTE O PLEITO AUTORAL. DESVANTAGEM NÍTIDA DA CONTRATAÇÃO EM
RELAÇÃO AO CRÉDITO CONSIGNADO. ERRO SUBSTANCIAL. ONEROSIDADE EXCESSIVA. ANULAÇÃO DO NEGÓCIO
JURÍDICO. DEVOLUÇÃO, EM DOBRO, DE VALORES. ABATIMENTO DO VALOR CREDITADO NA CONTA CORRENTE E
SAQUES EFETUADOS. DANO MORAL. OCORRÊNCIA. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n° 8146413-90.2021.8.05.0001, oriundos da Comarca de Salvador,
em que figuram como Recorrente JOSÉ GERALDO DA SILVEIRA e Recorrido BANCO BRADESCO S/A.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em DAR PROVIMENTO AO RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0000825-98.2010.8.05.0091 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Antonio Jorge Pereira Bomfim
Advogado: Maria Jose De Jesus (OAB:BA7073-A)
Apelante: Municipio De Ibicarai
Advogado: Jesiana Araujo Prata Coelho Guimaraes (OAB:BA29878-A)
Advogado: Katharyme Moraes De Assis Costa (OAB:BA39811-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000825-98.2010.8.05.0091
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE IBICARAI
Advogado(s): KATHARYME MORAES DE ASSIS COSTA, JESIANA ARAUJO PRATA COELHO GUIMARAES
APELADO: ANTONIO JORGE PEREIRA BOMFIM
Advogado(s):MARIA JOSE DE JESUS
ACORDÃO
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE EXECUÇÃO. SENTENÇA EXTINGUINDO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, COM FUNDAMENTO NO ART. 485, III, DO CPC. INTIMAÇÃO PRÉVIA REALIZADA. AUSÊNCIA DE REQUERIMENTO
DO EXECUTADO, JÁ CITADO. SÚMULA Nº 240, DO STJ. ANULAÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0000825-98.2010.8.05.0091, tendo como Apelante o MUNICÍPIO DE
IBICARAÍ e Apelado ANTÔNIO JORGE PEREIRA BOMFIM.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em DAR PROVIMENTO AO RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8167865-93.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Edilene De Paulo Gomes Santos
Advogado: Marcilio Santos Lopes (OAB:BA17663-A)
Apelado: Cred - System Administradora De Cartoes De Credito Ltda
Advogado: Luciana Martins De Amorim Amaral Soares (OAB:PE26571-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8167865-93.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: EDILENE DE PAULO GOMES SANTOS
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 830
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C
INDENIZATÓRIA. INCLUSÃO EM CADASTROS DE INADIMPLENTES. JULGAMENTO IMPROCEDENTE. DEMONSTRAÇÃO
DE EXISTÊNCIA DE DÉBITO. AUSÊNCIA DE QUITAÇÃO. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. DANO MORAL NÃO CONFI-
GURADO. ALTERAÇÃO DA VERDADE DOS FATOS. LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ QUE RESTOU CONFIGURADA. MULTA DEVIDA.
VALOR QUE SE AFIGURA EXCCESSIVO. REDUÇÃO AO PERCENTUAL DE 2% SOBRE O VALOR DA CAUSA. PRECEDEN-
TES DESTA CORTE DE JUSTIÇA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n° 8167865-93.2020.8.05.0001, oriundos da Comarca de Salvador,
em que figuram como Recorrente EDILENE DE PAULO GOMES SANTOS e Recorrida CRED - SYSTEM ADMINISTRADORA
DE CARTÕES DE CRÉDITO LTDA .
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO, para reduzir a multa por litigância de má fé.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8010983-52.2021.8.05.0039 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Carmelita Fontes De Santana
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Apelante: Deijandira Souza Ramos De Barros
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Apelante: Dulcelina Nunes Batista
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Apelante: Geny Batista Ramos Dos Santos
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Apelante: Gildete Oliveira Salvador Silva
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Apelante: Graca Maria De Oliveira Bessa Da Silva
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Apelante: Jose Carlos De Souza
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Apelante: Jose Carlos Santos Simoes
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Apelante: Lindinalva Ramos Carvalho
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Apelante: Maria Jose Bandeira Ribeiro
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Apelante: Maria Jose Da Silva Santana
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Apelante: Maria Ruth Da Silva
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Apelante: Valdiva Maria Das Neves Oliveira
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Apelante: Zenaide Mares Dos Santos
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Apelante: Lia Dias Duran
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Apelante: Hindemburgo Santos Teles
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 831
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8010983-52.2021.8.05.0039
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: CARMELITA FONTES DE SANTANA e outros (16)
Advogado(s): IURI MATTOS DE CARVALHO, JOAO PAULO SAMPAIO TELES
APELADO: DIRETOR SUPERINTENDENTE DO ISSM - e outros
Advogado(s):SERGIO CELSO NUNES SANTOS
ACORDÃO
DIREITO ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR. IMPETRADO QUE PASSOU A TRIBUTAR,
COM BASE NA ALÍQUOTA ÚNICA DE 14%, QUALQUER VALOR DE PROVENTOS DE APOSENTADORIA QUE SUPERASSE
UM SALÁRIO-MÍNIMO. POSSIBILIDADE. ART. 149, § 1-A, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. EXISTÊNCIA DE DÉFICIT ATU-
ARIAL DEMONSTRADA. ALEGAÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DO ART. 40, § 22, DA CF, NÃO CONHECIDA. INOVAÇÃO
RECURSAL. TESE SUSCITADA EM RÉPLICA E RAZÕES RECURSAIS. AUSÊNCIA DE DESCUMPRIMENTO AO QUANTO
DECIDIDO NA ADI 3105. HIPÓTESE PREVISTA APÓS O PROFERIMENTO DO JULGADO. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO
PRINCÍPIO DA ISONOMIA. EXCEÇÃO PREVISTA PELA PRÓPRIA CARTA MAGNA. DECISÃO MANTIDA. RECURSO CONHE-
CIDO E NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 8010983-52.2021.8.05.0039, em que figuram como Apelantes CARME-
LITA FONTES DE SANTANA E OUTROS, sendo Apelados o DIRETOR SUPERINTENDENTE DO ISSM.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8021980-80.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Larissa Sento Se Rossi (OAB:BA16330-A)
Agravado: Edson Jesus Dos Anjos
Advogado: Joao Vitor Lima Rocha (OAB:BA63711-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
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Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8021980-80.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): LARISSA SENTO SE ROSSI
AGRAVADO: EDSON JESUS DOS ANJOS
Advogado(s):JOAO VITOR LIMA ROCHA
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO GUERREADA QUE DETERMINOU A SUSPENSÃO DE DESCONTOS NO BENEFÍ-
CIO PREVIDENCIÁRIO DA AUTORA, SOB PENA DE MULTA DIÁRIA DE R$ R$ 500,00 (QUINHENTOS REAIS). MULTA MINO-
RADA PARA O MONTANTE DE R$ 100,00 (CEM REAIS). ESTABELECIMENTO DE TETO NO VALOR DE R$ 5.000,00 (CINCO
MIL REAIS). PRAZO DE 5 (CINCO) DIAS ÚTEIS PARA O CUMPRIMENTO QUE SE MOSTRA RAZOÁVEL, APLICADO EM
SITUAÇÕES SIMILARES. DECISÃO REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento Nº 8021980-80.2022.8.05.0000, tendo como Agravante
BANCO BRADESCO S/A, sendo Agravado EDSON JESUS DOS ANJOS.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 832
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em CONHECER E DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8054763-30.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Patricia Bomfim De Jesus
Advogado: Gabriela De Jesus Silva Santos (OAB:BA52487-A)
Apelado: Omni S/a Credito Financiamento E Investimento
Advogado: Flaida Beatriz Nunes De Carvalho (OAB:MG96864-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8054763-30.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: PATRICIA BOMFIM DE JESUS
Advogado(s): GABRIELA DE JESUS SILVA SANTOS
APELADO: OMNI S/A CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Advogado(s):FLAIDA BEATRIZ NUNES DE CARVALHO
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C
INDENIZATÓRIA. INCLUSÃO EM CADASTROS DE INADIMPLENTES. JULGAMENTO IMPROCEDENTE. DEMONSTRAÇÃO
DE EXISTÊNCIA DE DÉBITO. AUSÊNCIA DE QUITAÇÃO. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. DANO MORAL NÃO CONFI-
GURADO. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n° 8054763-30.2019.8.05.0001, oriundos da Comarca de Salvador,
em que figuram como Recorrente PATRÍCIA BONFIM DE JESUS e Recorrida OMNI S/A CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVES-
TIMENTO.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8021466-30.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Franquilim Antonio Galvao Da Silva
Advogado: Willian Berg Da Silva Souza (OAB:BA45528-A)
Advogado: Barbara Laiza Gabrieli Gomes Pereira (OAB:BA65797)
Agravado: Geisa Lilia Castro De Oliveira
Ementa:
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8021466-30.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: FRANQUILIM ANTONIO GALVAO DA SILVA
Advogado(s): BARBARA LAIZA GABRIELI GOMES PEREIRA, WILLIAN BERG DA SILVA SOUZA
AGRAVADO: GEISA LILIA CASTRO DE OLIVEIRA
Advogado(s):
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C ALIMENTOS PARA O MENOR. DECISÃO QUE FIXOU O
VALOR DA PENSÃO ALIMENTÍCIA EM 42% DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE À DATA DE CADA PAGAMENTO. RECURSO DO
RÉU. CONCESSÃO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA. VALOR ARBITRADO QUE CARECE SER MINORADO PARA O PATAMAR
DE 25% DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE. DEMONSTRAÇÃO DE SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE PELO RECORRENTE.
DECISUM REFORMADO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 8021466-30.2022.8.05.0000, tendo como Agravante
FRANQUILIM ANTÔNIO GALVÃO DA SILVA, sendo Agravado GEISA LILIA CASTRO DE OLIVEIRA.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 833
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em CONHECER E DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0505589-57.2017.8.05.0113 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: L. B. S. V. B.
Advogado: Margareth Borges Brandao (OAB:BA18197-A)
Advogado: Barbara Brandao Sepulveda (OAB:BA22968-A)
Advogado: Elia Maria Estrela Pimentel (OAB:BA45498-A)
Apelante: Unimed Itabuna Cooperativa De Trabalho Medico
Advogado: Adison Santana De Araujo (OAB:BA23003-A)
Apelado: Barbara Brandao Sepulveda
Advogado: Margareth Borges Brandao (OAB:BA18197-A)
Advogado: Barbara Brandao Sepulveda (OAB:BA22968-A)
Advogado: Elia Maria Estrela Pimentel (OAB:BA45498-A)
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0505589-57.2017.8.05.0113
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: UNIMED ITABUNA COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Advogado(s): ADISON SANTANA DE ARAUJO
APELADO: L. B. S. V. B. e outros
Advogado(s):MARGARETH BORGES BRANDAO, BARBARA BRANDAO SEPULVEDA, ELIA MARIA ESTRELA PIMENTEL
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM
PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. PLANO DE SAÚDE. CRIANÇA DIAGNOSTICADA COM TRANSTORNO DO ES-
PECTRO AUTISTA. NECESSIDADE DE TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR. DIREITO FUNDAMENTAL À SAÚDE E À VIDA.
PRIORIDADE ABSOLUTA DE ATENDIMENTO. PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE. DEVER DE PROTEÇÃO INTEGRAL.
DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM QUE ATENDE AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDA-
DE. REEMBOLSO DAS DESPESAS EFETUADAS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n° 0505589-57.2017.8.05.0113, oriundos da Comarca de Itabuna,
em que figuram como Recorrente UNIMED ITABUNA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, sendo Recorrido L. B. S. V. B,
representado por sua genitora, BÁRBARA BRANDÃO SEPÚLVEDA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0000010-30.1991.8.05.0233 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Companhia De Eletricidade Do Estado Da Bahia Coelba
Advogado: Paulo Abbehusen Junior (OAB:BA28568-A)
Apelado: Irenio Dias Pereira
Advogado: Jairo Santos De Almeida (OAB:BA10503-A)
Advogado: Luiz Felipe Magalhaes De Almeida (OAB:BA56118)
Apelado: Joao Batista Dias Pereira
Advogado: Jairo Santos De Almeida (OAB:BA10503-A)
Advogado: Luiz Felipe Magalhaes De Almeida (OAB:BA56118)
Apelado: Damiana Pereira Dos Santos
Advogado: Jairo Santos De Almeida (OAB:BA10503-A)
Advogado: Luiz Felipe Magalhaes De Almeida (OAB:BA56118)
Apelado: Antonieta Dias Pereira
Advogado: Jairo Santos De Almeida (OAB:BA10503-A)
Advogado: Luiz Felipe Magalhaes De Almeida (OAB:BA56118)
Apelado: Mario Dias Pereira
Advogado: Jairo Santos De Almeida (OAB:BA10503-A)
Advogado: Luiz Felipe Magalhaes De Almeida (OAB:BA56118)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 834
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000010-30.1991.8.05.0233
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA COELBA
Advogado(s): PAULO ABBEHUSEN JUNIOR registrado(a) civilmente como PAULO ABBEHUSEN JUNIOR
APELADO: IRENIO DIAS PEREIRA e outros (4)
Advogado(s):JAIRO SANTOS DE ALMEIDA, LUIZ FELIPE MAGALHAES DE ALMEIDA
ACORDÃO
APELAÇÃO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ÓBITO CAUSADO POR ELETROCUSSÃO. SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDEN-
TE O PLEITO AUTORAL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO. ATO ILÍCITO,
NEXO DE CAUSALIDADE E DANOS DEMONSTRADOS. AUSÊNCIA DE PROVA DO FATO IMPEDITIVO, MODIFICATIVO OU
EXTINTIVO DO DIREITO DOS AUTORES. DANO MORAL CONFIGURADO PELA PERDA DO ENTE QUERIDO. QUANTUM
INDENIZATÓRIO QUE ATENDE AOS PRINCÍPIOS DE PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. DESCUMPRIMENTO DO
DEVER DE VIGILÂNCIA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n° 0000010-30.1991.8.05.0233, oriundos da Comarca de São Felipe, em
que figura como Apelante a COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA – COELBA, sendo Apelados IRÊNIO
DIAS PEREIRA E OUTROS.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8009079-85.2019.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Lucieme Roncalle Aires Pinto
Advogado: Willian Pires Da Silva (OAB:MG75862)
Advogado: Larissa Magalhaes De Castro (OAB:MG160173)
Agravante: Lucimar Raimundo Pinto
Advogado: Willian Pires Da Silva (OAB:MG75862)
Advogado: Larissa Magalhaes De Castro (OAB:MG160173)
Agravado: Estado Da Bahia
Ementa:
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
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Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8009079-85.2019.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: LUCIEME RONCALLE AIRES PINTO e outros
Advogado(s): WILLIAN PIRES DA SILVA, LARISSA MAGALHAES DE CASTRO
AGRAVADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVADE. REDIRECIONAMENTO. PLEITO
DE SUSPENSÃO. CANCELAMENTO DO TEMA 987, DO STJ. PEDIDO DE SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO FISCAL EM RAZÃO
DA EXISTÊNCIA DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL. IMPOSSIBILIDADE. ART. 6º, §7º-B, DA LEI Nº 11.101/2005. REDIRECIO-
NAMENTO. INSCRIÇÃO DO NOME DOS RECORRENTES NA CDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RECUPERAÇÃO
JUDICIAL QUE NÃO É CAPAZ DE AFASTAR A DISSOLUÇÃO IRREGULAR. DECISÃO MANTIDA RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 8009079-85.2019.8.05.0000, tendo como Agravantes
LUCIEME RONCALLE AIRES PINTO e LUCIMAR RAIMUNDO PINTO, sendo Agravado o ESTADO DA BAHIA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8030171-17.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 835
Ementa:
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8030171-17.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
AGRAVADO: GUSTAVO EMMANUEL ANDRADE DE JESUS
Advogado(s):MILENA CORREIA SILVA
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. CON-
CURSO PÚBLICO SAEB/01/2018. TUTELA PROVISÓRIA DEFERIDA PELO MAGISTRADO PRIMEVO. VEDAÇÃO DO EXAME
DO MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO QUESTIONADO. VALIDADE DA CLÁUSULA DE BARREIRA. PRECEDENTE DO STF.
NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 300 DO VIGENTE CÓDIGO DE RITOS, NA ORIGEM. AUSÊNCIA DO
FUMUS BONIS IURIS. LIMINAR QUE IMPORTA NO ESGOTAMENTO DO OBJETO DA LIDE ORIGINÁRIA. RECURSO CONHE-
CIDO E PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 8030171-17.2022.8.05.0000, tendo como Agravante ES-
TADO DA BAHIA, sendo Agravado EMMANUEL ANDRADE DE JESUS.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em CONHECER E DAR PROVIMENTO ao recurso.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8077177-51.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Josemilson De Santana Santos
Advogado: Vitor Silva Sousa (OAB:BA59643-A)
Apelado: Ativos S.a. Securitizadora De Creditos Financeiros
Advogado: Rafael Furtado Ayres (OAB:DF17380-A)
Apelado: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Ricardo Lopes Godoy (OAB:BA47095-S)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8077177-51.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: JOSEMILSON DE SANTANA SANTOS
Advogado(s): VITOR SILVA SOUSA
APELADO: ATIVOS S.A. SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS e outros
Advogado(s):RAFAEL FURTADO AYRES, RICARDO LOPES GODOY registrado(a) civilmente como RICARDO LOPES GODOY
ACORDÃO
APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA. INSCRIÇÃO DOS DADOS DO DEMANDANTE NO CA-
DASTRO “SERASA LIMPA NOME”. EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA. SERVIÇOS DE NATUREZA BANCÁRIA PRESTA-
DOS EM FAVOR DO AUTOR. PRELIMINARES REJEITADAS. TENTATIVA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, APÓS A PRESCRI-
ÇÃO, DE RECEBER O VALOR DA DÍVIDA POR MEIOS NÃO VEXATÓRIOS. “SERASA LIMPA NOME”. PLATAFORMA VIRTUAL
DE RENEGOCIAÇÃO DE DÉBITOS QUE NÃO CONFIGURA BANCO DE DADOS DE CONSUMIDORES INADIMPLEMENTES.
AUSÊNCIA DE ATO LESIVO CAPAZ DE ENSEJAR A PRESENÇA DE DANOS MORAIS INDENIZÁVEIS. INVIABILIDADE DE
MANUTENÇÃO DO REGISTRO, NA PLATAFORMA, QUANDO O CONSUMIDOR JÁ TIVER MANIFESTADO O DESINTERES-
SE NO ADIMPLEMENTO DA DÍVIDA PRESCRITA. DETERMINAÇÃO DE EXCLUSÃO DE QUAISQUER APONTAMENTOS
EFETIVADOS EM DESFAVOR DO DEMANDANTE, INCLUSIVE NA PLATAFORMA “SERASA LIMPA NOME”. APELO CONHE-
CIDO E PROVIDO EM PARTE.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n° 8077177-51.2021.8.05.0001, oriundos da Comarca de Salvador, em
que figura como Recorrente JOSEMILSON DE SANTANA SANTOS, sendo Recorridos ATIVOS S.A. SECURITIZADORA DE
CRÉDITOS FINANCEIROS e BANCO DO BRASIL S/A.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 836
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em CONHECER E DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO.
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8000877-11.2021.8.05.0078 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Marco Roberto Costa Pires De Macedo (OAB:BA16021-A)
Apelado: Eliselma Marta De Jesus
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000877-11.2021.8.05.0078
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): MARCO ROBERTO COSTA PIRES DE MACEDO
APELADO: ELISELMA MARTA DE JESUS
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO. BUSCA E APREENSÃO. LIMINAR. PROTESTO POR EDITAL. ENDEREÇO NÃO PROCURADO. AUSÊNCIA DE
ESGOTAMENTO DOS MEIOS DE LOCALIZAÇÃO DA DEVEDORA. INEXISTÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DA MORA. MANUTEN-
ÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 8000877-11.2021.8.05.0078, tendo como Apelante o BANCO BRADES-
CO S/A e Apelada ELISELMA MARTA DE JESUS.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
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EMENTA
0000187-74.2015.8.05.0193 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Heleni Cruz Alves
Advogado: Felipe Faria Toe Alves De Oliveira (OAB:BA21993-A)
Advogado: Teotonio Martins Dos Santos Canabrava (OAB:BA36875-A)
Apelante: Municipio De Piata
Advogado: Anamaria Pereira Matos (OAB:BA21807-A)
Advogado: Caroline Martins Matos (OAB:BA29543-A)
Advogado: Wolfgang Augusto Luz Terra (OAB:BA59543-A)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000187-74.2015.8.05.0193
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICÍPIO DE PIATÃ
Advogado(s): ANAMARIA PEREIRA MATOS, CAROLINE MARTINS MATOS, WOLFGANG AUGUSTO LUZ TERRA
APELADA: HELENI CRUZ ALVES
Advogado(s):FELIPE FARIA TOE ALVES DE OLIVEIRA, TEOTÔNIO MARTINS DOS SANTOS CANABRAVA
ACÓRDÃO
APELAÇÃO. ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA. AGENTE CO-
MUNITÁRIO DE SAÚDE. MUNICÍPIO DE PIATÃ. PISO SALARIAL NACIONAL INSTITUÍDO PELA LEI FEDERAL Nº 12.994/14.
IMPLEMENTAÇÃO. DESNECESSIDADE DE NORMA LOCAL REGULAMENTADORA. DIFERENÇAS SALARIAIS DEVIDAS.
PRECEDENTES DO STJ E DESTE SODALÍCIO. MODIFICAÇÃO, DE OFÍCIO, DOS CONSECTÁRIOS LEGAIS. RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº. 0000187-74.2015.8.05.0193, oriundos da Comarca de Piatã,
tendo como Apelante MUNICÍPIO DE PIATÃ, sendo Apelada HELENI CRUZ ALVES.
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Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em CONHECER e NEGAR PROVIMENTO ao recurso.
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8025669-23.2021.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Taina Tana Brandao Malaquias Ribeiro
Advogado: Ronaldo Mendes Dias (OAB:BA27815-A)
Apelado: Uefs - Universidade Estadual De Feira De Santana
Apelado: Estado Da Bahia
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8025669-23.2021.8.05.0080
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: TAINA TANA BRANDAO MALAQUIAS RIBEIRO
Advogado(s): RONALDO MENDES DIAS
APELADO: UEFS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA e outros
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. OBRIGATORIEDADE DA VACINAÇÃO DETER-
MINADA PELO DECRETO ESTADUAL Nº 20.885, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2021. PLEITO DE RECONHECIMENTO DA
ABUSIVIDADE DO ATO NORMATIVO E DA ISENÇÃO DE CUMPRIMENTO DA NORMA, EM VIRTUDE DE DIAGNÓSTICO
DE TROMBOFILIA. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. AUSÊNCIA DE NULIDADE.
CONSTITUCIONALIDADE DO ATO NORMATIVO. PRECEDENTES DO STF. PARECER DO NATJUS CONCLUINDO PELA AU-
SÊNCIA DE HIPÓTESE DE NÃO INDICAÇÃO DA VACINA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 8025669-23.2021.8.05.0080, tendo como Apelante TAINA TANA BRAN-
DÃO MALAQUIAS RIBEIRO, sendo Apelados UEFS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA E OUTROS.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
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EMENTA
0091121-24.2005.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Fundacao Petrobras De Seguridade Social Petros
Advogado: Angela Souza Da Fonseca (OAB:BA17836-A)
Advogado: Carlos Fernando De Siqueira Castro (OAB:BA17766-A)
Advogado: Carlos Roberto De Siqueira Castro (OAB:BA17769-S)
Apelado: Carlos Campos Rocha
Advogado: Adalberto Liborio Barros Filho (OAB:RS31340-A)
Advogado: Antonio Paulo De Oliveira Santos (OAB:BA12852-A)
Advogado: Giovana Barros Paz (OAB:RS75615)
Interessado: Braskem S/a
Advogado: Fabio Brun Goldschmidt (OAB:BA22397-S)
Advogado: Julio Cesar Goulart Lanes (OAB:BA22398-A)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0091121-24.2005.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: FUNDACAO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL PETROS
Advogado(s): ANGELA SOUZA DA FONSECA, CARLOS FERNANDO DE SIQUEIRA CASTRO, CARLOS ROBERTO DE SI-
QUEIRA CASTRO
APELADO: CARLOS CAMPOS ROCHA
Advogado(s):ADALBERTO LIBORIO BARROS FILHO, ANTONIO PAULO DE OLIVEIRA SANTOS, GIOVANA BARROS PAZ
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 838
ACORDÃO
JUÍZO DE RETRATAÇÃO. RESP 1435837/RS (TEMA 907). APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE REVISÃO DE BENEFÍ-
CIO. CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL DO BENEFÍCIO COMPLEMENTAR. APLICAÇÃO DO REGULAMENTO VIGENTE
NO MOMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE. ACÓRDÃO PARAGONADO DISSONANTE DO
DECIDIDO NO RECURSO REPETITIVO. REFORMA EM JUÍZO DE RETRATAÇÃO PARA DAR PROVIMENTO AO APELO DA
RÉ E JULGAR IMPROCEDENTE A PRETENSÃO AUTORAL.
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação n° 0091121-24.2005.8.05.0001, sendo Apelante a FUNDAÇÃO PETROBRAS
DE SEGURIDADE SOCIAL - PETROS e Apelado CARLOS CAMPOS ROCHA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em JUÍZO DE RETRATAÇÃO, REFORMAR O ACÓRDÃO ID. 20313662.
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0512337-91.2017.8.05.0150 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Karine Moreira Gidi
Advogado: Karine Moreira Gidi (OAB:BA18744-A)
Apelado: Municipio De Lauro De Freitas
Ementa:
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________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0512337-91.2017.8.05.0150
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: KARINE MOREIRA GIDI
Advogado(s): KARINE MOREIRA GIDI
APELADO: MUNICIPIO DE LAURO DE FREITAS
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO. ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA MUNICIPAL DE LAURO DE FREITAS. CARGO COMIS-
SIONADO. EFETIVA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. FÉRIAS INTEGRAIS E PROPORCIONAIS MAIS 1/3 CONSTITUCIONAL,
ALÉM DE 13º SALÁRIO. VERBAS DEVIDAS. AUSÊNCIA DE PROVA DE FATO IMPEDITIVO, EXTINTIVO OU MODIFICATIVO
DO DIREITO DA AUTORA. CONSECTÁRIOS LEGAIS QUE DEVEM OBSERVAR OS TEMAS 810-STF E 905-STJ E A EC
113/2021. PERCENTUAL DOS HONORÁRIOS QUE DEVE SER APURADO NA FASE DE LIQUIDAÇÃO. SENTENÇA PARCIAL-
MENTE REFORMADA PARA DETERMINAR A QUITAÇÃO DAS CITADAS VERBAS. DANO MORAL DESCABIDO. RECURSO
PROVIDO, EM PARTE.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n° 0512337-91.2017.8.05.0150, oriundos da Comarca de Lauro de Freitas,
na qual figuram como Apelante KARINA MOREIRA GIDI e Apelado o MUNICÍPIO DE LAURO DE FREITAS.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em CONHECER E DAR PARCIAL PROVIMENTO ao Apelo.
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8007634-92.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Tiago De Araujo Mendes Dos Santos
Advogado: Luana Gomes Rodrigues Horiuchi (OAB:BA26928-A)
Advogado: Vagner Teixeira Viana (OAB:BA58858-A)
Apelado: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
Apelado: Tiago De Araujo Mendes Dos Santos
Advogado: Luana Gomes Rodrigues Horiuchi (OAB:BA26928-A)
Advogado: Vagner Teixeira Viana (OAB:BA58858-A)
Apelante: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8007634-92.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: TIAGO DE ARAUJO MENDES DOS SANTOS e outros
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 839
ACORDÃO
APELAÇÕES SIMULTÂNEAS. AÇÃO PREVIDENCIÁRIA. AUTOR QUE BUSCA O RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO ACI-
DENTÁRIO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. PROVA PERICIAL QUE ATESTA A INEXISTÊNCIA DE INCAPACIDADE LABO-
RATIVA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS LEGAIS PARA A CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS. DECISÃO TERMINATIVA MANTIDA.
RECURSO IMPROVIDO. INSS QUE MIRA O RESSARCIMENTO, PELO ESTADO, DOS HONORÁRIOS PERICIAIS ADIANTA-
DOS. POSSIBILIDADE. TEMA 1.044 DO STJ. SEGURADO SUCUMBENTE NA DEMANDA QUE É BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA
GRATUITA. APELO DA AUTARQUIA PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelações Simultâneas n° 8007634-92.2020.8.05.0001, oriundos da Comarca de
Salvador, em que figuram como Apelantes/Apelados TIAGO DE ARAÚJO MENDES DOS SANTOS e INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL - INSS.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO à Apelação do Autor e DAR PROVIMENTO ao Recurso do INSS.
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8021640-39.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Rita De Cassia De Souza Mello Saback D Oliveira
Advogado: Joaquim Saback D Oliveira Neto (OAB:BA70150-E)
Advogado: Valdirene De Oliveira Sotero (OAB:BA68044-A)
Agravado: Arthur Augusto Souza Mello Saback D Oliveira
Advogado: Luana Menezes Rocha Saback D Oliveira (OAB:BA3614100A)
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8021640-39.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: RITA DE CASSIA DE SOUZA MELLO SABACK D OLIVEIRA
Advogado(s): VALDIRENE DE OLIVEIRA SOTERO, JOAQUIM SABACK D OLIVEIRA NETO
AGRAVADO: ARTHUR AUGUSTO SOUZA MELLO SABACK D OLIVEIRA
Advogado(s):LUANA MENEZES ROCHA SABACK D OLIVEIRA
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. Ação de Usucapião. PLEITO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.
HIPOSSUFICIÊNCIA NÃO COMPROVADA. POSSIBILIDADE DE DESCONTO E PARCELAMENTO, A FIM DE ASSEGURAR
O ACESSO À JUSTIÇA. ANÁLISE DOS documentos acostados ao instrumental, DO montante relativo aos emolumentos, bem
como Do padrão de vida ostentado pela Recorrente. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 8021640-39.2022.8.05.0000, tendo como Agravante RITA
DE CASSIA DE SOUZA MELLO SABACK D´OLIVEIRA, sendo Agravado ARTHUR AUGUSTO SOUZA MELLO SABACK D´
OLIVEIRA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em CONHECER E DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO.
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
0000113-75.1998.8.05.0141 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Banco Do Brasil Sa Ag Jequie
Advogado: Marcos Caldas Martins Chagas (OAB:BA47104-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Ementa:
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000113-75.1998.8.05.0141
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 840
ACORDÃO
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL AFORADA NO ANO DE 1998. ICMS. EXERCÍCIO DE 1991. LA-
VRATURA DO AUTO DE INFRAÇÃO EM 10.01.1991. Sentença EXTINGUINDO O FEITO PELO ADVENTO DA PRESCRIÇÃO
DIRETA. PRAZO QUINQUENAL ULTRAPASSADO ANTES DE AJUIZADO O FEITO EXECUTIVO FISCAL. RECURSO CONHE-
CIDO E NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação n° 0000113-75.1998.8.05.0141, sendo Apelante o ESTADO DA BAHIA e
Apelado o Banco do Brasil S.A. - Ag Jequié.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em CONHECER e NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Silvia Carneiro Santos Zarif
INTIMAÇÃO
8007757-25.2022.8.05.0000 Reclamação
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Reclamante: Jailza Santos Fraga Limoeiro Registrado(a) Civilmente Como Jailza Lima Dos Santos
Advogado: Alan Amorim Dias (OAB:BA16042-A)
Interessado: Antonio Luis Fraga Limoeiro
Advogado: Geraldo Del Rei Reis (OAB:BA9990-A)
Reclamado: Juiz De Direito Da 9ª Vara Civel E Comercial De Salvador
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
DECISÃO
Trata-se de reclamação movida por JAILZA LIMA DOS SANTOS em face do JUIZ DE DIREITO DA 9ª VARA CÍVEL E COMER-
CIAL DE SALVADOR, objetivando reformar o provimento judicial que determinou determinou a expedição de mandado de reinte-
gração de posse nos autos da ação possessória nº0168239-71.2008.8.05.0001.
Aduz a parte reclamante que pretende garantir a observância do quanto decidido por este Tribunal de Justiça, no julgamento
do Agravo de Instrumento nº0002191-57.2010.8.05.0000, que condicionou o deferimento da liminar de reintegração de posse à
disponibilização, pelo então agravado e autor na ação de reintegração de posse, à disponibilização de imóvel de 2 (dois) quartos
para a moradia da reclamada.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 841
Requer inicialmente o deferimento dos benefícios da assistência judiciária gratuita e a suspensão dos efeitos da decisão e, no
mérito, seja julgada procedente a reclamação para cassar a decisão que determinou a expedição do mandado de reintegração
de posse ou que seja cumprido em observância ao quanto decidido em agravo de instrumento anteriormente julgado, ou seja,
condicionada a comprovação e disponibilidade de imóvel de 2 (dois) quartos pelo autor da demanda possessória em favor da
reclamante.
Os autos foram inicialmente conclusos à Desa. Regina Helena que declinou da competência. Suscitado Conflito de Competência
nº 8013051-58.2022.8.05.0000 no qual foi definida a competência desta relatora, vieram-me os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
Nos termos do art.988, II, CPC, caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para garantir a autoridade das
decisões do tribunal.
De logo, compulsando os autos de origem, verifico que a decisão a quo, deferindo liminarmente a reintegração de posse, foi
reformada por Agravo de Instrumento nº0002191-57.2010.8.05.0000 que condicionou o deferimento da liminar de reintegração à
disponibilização, pelo então agravado, autor na reintegratória, à disponibilização de imóvel de 2 (dois) quartos para a moradia da
reclamada, conforme constou do acórdão copiado em id. 259514066 nos autos de origem, assim ementado:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. DECISÃO LIMINAR. EXISTÊNCIA DE AÇÃO ANTERIOR SE-
MELHANTE, AINDA NÃO TRANSITADA EM JULGADO. AÇÃO ANTERIOR EM QUE NÃO FOI PROCEDIDA A NOTIFICAÇÃO.
CAUSA DE PEDIR DIVERSA. NÃO CONFIGURAÇÃO DA LITISPENDÊNCIA. AUSÊNCIA DOS VÍCIOS PROCESSUAIS ALE-
GADOS. CONDICIONAMENTO DA CONCESSÃO DA LIMINAR À DISPONIBILIZAÇÃO DE OUTRO IMÓVEL À AGRAVANTE.
PROVIMENTO PARCIAL DO AGRAVO.
1. A análise perfunctória dos elementos contidos nos autos conduziu ao entendimento de que a litispendência teria se configura-
do, em face da existência de duas ações em trâmite, aparentemente idênticas quanto às partes, objeto e causa de pedir.
2. (...)
7. Entretanto, o Agravo merece provimento parcial apenas para determinar que o Juízo a quo exija do Agravado a comprovação
da disponibilização do imóvel à Agravante, na forma do pedido elaborado na petição inicial, na qual assim se posicionou o Re-
corrido: “A fim de garantir a boa intenção do Requerente sugere a V. Exa, como parte do pedido que condicione o deferimento
da LIMINAR com a obrigatoriedade do autor disponibilizar um imóvel de dois quartos para a moradia do filho e da Requerida”.
AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO.
Destarte, presentes os requisitos de admissibilidade da demanda, recebo a presente reclamação, determinando seu regular
prosseguimento, e sendo patente o dano irreparável que se afigura diante da determinação de expedição do mandado reintegra-
tório, sem observância do condicionante estabelecido em decisão emanada deste Tribunal de Justiça, suspendo a decisão id.
259514667 de origem determinando o recolhimento do mandado, caso eventualmente expedido.
Ainda, determino que seja procedida a citação da parte interessada, ANTONIO LUIS FRAGA LIMOEIRO, autor da ação reinte-
gratória originária para, querendo, contestar a presente reclamação.
Comunique-se, com urgência, ao juízo de origem, requisitando-se as informações no prazo de 10 (dez) dias;
Após, sem necessidade de novo despacho, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para pronunciamento nos termos do
art. 991, CPC.
Após, voltem-me conclusos.
Cópia deste servirá de Mandado e Ofício.
Salvador,02 de dezembro de 2022
Desa. Silvia Carneiro Santos Zarif
Relatora
A5
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Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8002029-96.2018.8.05.0079 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: G. S. A.
Apelado: E. S. D. O.
Advogado: Juliana Correa Da Silva (OAB:BA55193-A)
Apelante: O. A. S.
Interessado: M. P. D. E. D. B.
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8002029-96.2018.8.05.0079
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: GRASIELE SILVA ALMEIDA e outros
Advogado(s):
APELADO: EUDES SOARES DE OLIVEIRA
Advogado(s):JULIANA CORREA DA SILVA
ACORDÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 842
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. AÇÃO DE ALIMENTOS AJUIZADA PELO FILHO MENOR, EM FACE DO GENITOR. PRE-
LIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA DESACOLHIDA. O JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE É UMA FACULDADE
DO MAGISTRADO. AUSÊNCIA DE OFENSA AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. DECISÃO QUE
FIXOU A VERBA EM 25% DO SALÁRIO-MÍNIMO VIGENTE. ADEQUAÇÃO. ALIMENTANTE QUE PROVOU RECEBER UM
SALÁRIO MÍNIMO. OPINATIVO DO ÓRGÃO MINISTERIAL PELA MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO
E NÃO PROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n°. 8002029-96.2018.8.05.0079, oriundos da 1ª Vara de Relações de
Consumo, Cível e Comerciais da Comarca de Eunápolis, figurando como Apelante GRASIELE SILVA ALMEIDA, representando
seu filho menor O.A.S., sendo Apelado EUDES SOARES DE OLIVEIRA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos,
em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO à Apelação.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 2
EMENTA
0558584-97.2014.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Daniel Da Silva Passos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Embargante: Deijanir Cordeiro Dos Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Embargante: Jorge Gilson De Castro E Silva
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Embargante: Jose Amilton Santos De Souza
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Embargante: Rosangela Cruz De Jesus Assis
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Embargado: Estado Da Bahia
Advogado: Karine Duarte E Silva (OAB:BA58573-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0558584-97.2014.8.05.0001.1.EDCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
EMBARGANTE: DANIEL DA SILVA PASSOS e outros (4)
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS
EMBARGADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):KARINE DUARTE E SILVA
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES LEGAIS. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO, CON-
TRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU ERRO MATERIAL NO ACÓRDÃO RECORRIDO. REDISCUSSÃO DE MATÉRIA. IMPOSSIBI-
LIDADE. PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DO ART. 1.025 DO CPC. ACLARATÓRIOS CONHECIDOS E NÃO ACOLHI-
DOS.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0558584-97.2014.8.05.0001.1.EDCiv, em que figuram como Embargante DANIEL
DA SILVA PASSOS e outros (4) e como Embargado ESTADO DA BAHIA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Estado da Bahia, por unanimidade, em CONHECER
E REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
Presidente
Alberto Raimundo Gomes dos Santos
Juiz de Direito Substituto de Segundo Grau – Relator
Procurador (a) de Justiça
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 2
EMENTA
8017457-59.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Volkswagen S.a.
Advogado: Flavio Neves Costa (OAB:SP153447-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 843
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8017457-59.2021.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s): FLAVIO NEVES COSTA
AGRAVADO: ANGELO MARCOS SANTANA DA SILVA
Advogado(s):
A-7
ACORDÃO
AGRAVO INTERNO EM FACE DE DECISÃO MONOCRÁTICA PROFERIDA EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. NÃO CONHECI-
MENTO DO RECURSO. DETERMINAÇÃO DE EMENDA DA INICIAL. ATO DE MERO EXPEDIENTE. AUSÊNCIA DE CARÁTER
DECISÓRIO. NÃO CABIMENTO. APLICAÇÃO DO ART. 1.001 do CPC/2015. TEMA 988 DO STJ. REQUISITOS NÃO EVIDEN-
CIADOS. MANTIDA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO INTERNO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
A determinação do douto Juiz a quo para emendar a inicial da ação de busca e apreensão não possui cunho decisório, pelo que
resta inadmissível o recurso de Agravo de Instrumento contra ela interposto, eis que, nos termos do art. 1.001 do CPC, é irre-
corrível, assim, descabe a reforma da decisão monocrática que não conheceu o Agravo de Instrumento interposto contra mero
despacho.
Agravo Interno não provido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo Interno nº 8017457-59.2021.8.05.0000.1 em que figura como Agravante
BANCO VOLKSWAGEN S/A e como Agravado ANGELO MARCOS SANTANA DA SILVA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimi-
dade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO AGRAVO INTERNO, mantendo-se a decisão monocrática agravada, pelas razões
constantes no voto do Relator.
Sala das Sessões, de de 2022.
Presidente
Alberto Raimundo Gomes dos Santos
Juiz de Direito Substituto de Segundo Grau – Relator
Procurador de Justiça
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 2
EMENTA
8028711-29.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Central Nacional Unimed - Cooperativa Central
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:PE16983-A)
Agravado: Uiliam Dos Santos Argolo
Advogado: Bruna Pires Valente (OAB:BA48908-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8028711-29.2021.8.05.0000.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: CENTRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL
Advogado(s): ANTONIO EDUARDO GONÇALVES RUEDA
AGRAVADO: UILIAM DOS SANTOS ARGOLO
Advogado(s):BRUNA PIRES VALENTE
A2
ACORDÃO
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. CESSAÇÃO DOS EFEITOS DA DECISÃO AGRAVADA. PROFERIMEN-
TO DE NOVA DECISÃO PELO JUIZ DA CAUSA. DECISÃO MONOCRÁTICA DE EXTINÇÃO DO PROCEDIMENTO RECUR-
SAL. PERDA DO OBJETO CONFIGURADA. MANUTENÇÃO. RECURSO IMPROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de AGRAVO INTERNO Nº 8028711-29.2021.8.05.0000.2.AgIntCiv. nos autos do AGRA-
VO DE INSTRUMENTO Nº 8028711-29.2021.8.05.0000, da Comarca de SALVADOR, em que figuram Agravante CENTRAL NA-
CIONAL UNIMED – COOPERATIVA CENTRAL (CNU) e, Agravado UILIAM DOS SANTOS ARGOLO.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 844
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimi-
dade, negar provimento ao recurso, pelas razões que integram o voto condutor.
Sala das Sessões, de de 2022
Presidente
Alberto Raimundo Gomes dos Santos
Juiz de Direito Substituto de 2º Grau - Relator
PODER JUDICIÁRIO
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TITULARIDADE EM PROVIMENTO 2
EMENTA
8017053-71.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Amil Assistencia Medica Internacional S.a.
Advogado: Antonio De Moraes Dourado Neto (OAB:PE23255-A)
Agravado: Marcelli Da Silva Maia
Advogado: Luciana Maria Alfano Machado (OAB:BA55985-A)
Advogado: Igor Souza De Jesus (OAB:BA23302-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8017053-71.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: AMIL ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL S.A.
Advogado(s): ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO
AGRAVADO: MARCELLI DA SILVA MAIA
Advogado(s):IGOR SOUZA DE JESUS, LUCIANA MARIA ALFANO MACHADO
A-7
ACORDÃO
AGRAVO INTERNO. JULGAMENTO DO MÉRITO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO PREJUDICADO.
1. A Agravada interpôs o presente recurso de Agravo Interno visando reformar a decisão que indeferiu o pedido de efeito suspen-
sivo formulado no bojo do Agravo de Instrumento.
2. Ante o julgamento do mérito do Agravo de Instrumento nº. 8017053-71.2022.8.05.0000 resta prejudicada a análise do presente
recurso interno.
AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de AGRAVO INTERNO em AGRAVO DE INSTRUMENTO nº. 8017053-
71.2022.8.05.0000.1 em que é Agravante AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL S. A. e Agravada MARCELLI DA
SILVA MAIA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Turma Julgadora da Primeira Câmara Cível, do Tribunal de Justiça do Estado da
Bahia, JULGAR PREJUDICADO O AGRAVO INTERNO, de acordo com o voto do Relator.
Sala das Sessões, de de 2022.
Presidente
Alberto Raimundo Gomes dos Santos
Juiz de Direito Substituto de Segundo Grau – Relator
Procurador de Justiça
PODER JUDICIÁRIO
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TITULARIDADE EM PROVIMENTO 2
EMENTA
8013114-20.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Representante: Elisama Leal Melhor Reis
Advogado: Eduardo Santos Melo (OAB:BA59357)
Agravante: Central Nacional Unimed - Cooperativa Central
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:PE16983-A)
Agravado: M. L. M. R.
Advogado: Eduardo Santos Melo (OAB:BA59357)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8013114-20.2021.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 845
Presidente
Alberto Raimundo Gomes dos Santos
Juiz de Direito Substituto do Segundo Grau
Procurador de Justiça
PODER JUDICIÁRIO
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TITULARIDADE EM PROVIMENTO 2
EMENTA
8000635-11.2016.8.05.0213 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Gilson Rodrigues Macedo
Advogado: Mateus Maranhao Vilar Leite (OAB:BA21834-A)
Agravado: Telefonica Brasil S.a.
Advogado: Rafael Brasileiro Rodrigues Da Costa (OAB:BA28937-A)
Advogado: Bruno Nascimento De Mendonca (OAB:BA21449-A)
Advogado: Marcelo Salles De Mendonca (OAB:BA17476-A)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8000635-11.2016.8.05.0213.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: GILSON RODRIGUES MACEDO
Advogado(s): MATEUS MARANHAO VILAR LEITE
AGRAVADO: TELEFONICA BRASIL S.A.
Advogado(s):MARCELO SALLES DE MENDONCA, BRUNO NASCIMENTO DE MENDONCA, RAFAEL BRASILEIRO RODRI-
GUES DA COSTA, MATEUS MARANHAO VILAR LEITE
AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. O DEFERIMENTO É DEVIDO DESDE QUE JUS-
TIFICADA A IMPOSSIBILIDADE DE PAGAMENTO DAS CUSTAS. CIENTIFICADO DA NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO
APRESENTOU APENAS CTPS SEM QUALQUER ANOTAÇÃO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DOS MEIOS DE SUBSIS-
TÊNCIA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8000635-11.2016.8.05.0213.1.AgIntCiv, em que figuram como agravante GILSON
RODRIGUES MACEDO e como agravado TELEFONICA BRASIL S.A..
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Estado da Bahia, por unanimidade, em CONHECER
E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO , nos termos do voto do relator.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 2
EMENTA
8003819-56.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Central Nacional Unimed - Cooperativa Central
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:PE16983-A)
Espólio: Carlos Henrique Fonseca De Almeida
Advogado: Claudia Mendes De Souza Cairo (OAB:BA13858-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 846
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8003819-56.2021.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
ESPÓLIO: CENTRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL
Advogado(s): ANTONIO EDUARDO GONÇALVES RUEDA
ESPÓLIO: CARLOS HENRIQUE FONSECA DE ALMEIDA
Advogado(s):CLAUDIA MENDES DE SOUZA CAIRO
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. JULGAMENTO DO MÉRITO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RE-
CURSO PREJUDICADO.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8003819-56.2021.8.05.0000.1.AgIntCiv, em que figuram como Agravante CEN-
TRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL e como Agravado CARLOS HENRIQUE FONSECA DE ALMEIDA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Turma Julgadora da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da
Bahia, à unanimidade, em declarar prejudicado o agravo interno.
Presidente
Procurador de Justiça
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 2
EMENTA
8003498-21.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Do Brasil
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Agravado: Wilson Araujo De Souza
Advogado: Diogo De Almeida Pires (OAB:BA28139-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8003498-21.2021.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO DO BRASIL
Advogado(s): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES
AGRAVADO: WILSON ARAUJO DE SOUZA
Advogado(s):DIOGO DE ALMEIDA PIRES
A1
ACORDÃO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS (PLANO VERÃO). CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SEN-
TENÇA COLETIVA (AÇÃO CIVIL PÚBLICA nº 1998.01.1.016798-9). IMPUGNAÇÃO REJEITADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
PROVIMENTO MONOCRÁTICO. AGRAVO INTERNO. PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE. SOBRES-
TAMENTO. DETERMINAÇÃO REVOGADA PARA PROCESSOS EM FASE DE EXECUÇÃO LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA.
JULGAMENTO MONOCRÁTICO. POSSIBILIDADE. DECISÃO FUNDADA EM RECURSOS REPETITIVOS. TEMAS CONSOLI-
DADOS NO ÂMBITO DO STJ. IRRESIGNAÇÃO IMOTIVADA. RECURSO IMPROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de AGRAVO INTERNO Nº 8003498-21.2021.8.05.0000.1.AgIntCiv. NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO Nº 8003498-21.2021.8.05.0000 DE SALVADOR, sendo agravante, BANCO DO BRASIL S/A e agravado, WIL-
SON ARAÚJO DE SOUZA.
Acordam os Desembargadores componentes da Primeira Câmara do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
negar provimento ao recurso.
Sala das Sessões,
Presidente
Alberto Raimundo Gomes dos Santos
Juiz de Direito Substituto do 2º Grau - Relator
Procurador de Justiça
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 847
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 2
EMENTA
8005983-57.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Agravado: Luciene Da Silva Cerqueira
Advogado: Jackson Santos Oliveira (OAB:BA17238-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8005983-57.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES
AGRAVADO: LUCIENE DA SILVA CERQUEIRA
Advogado(s):JACKSON SANTOS OLIVEIRA
AGRAVO INTERNO. INSURGÊNCIA CONTRA DECISÃO QUE ATRIBUIU EM PARTE O EFEITO SUSPENSIVO AO AGRAVO
DE INSTRUMENTO. SUPERVENIÊNCIA DE ACÓRDÃO. PROFERIDO JUÍZO DE COGNIÇÃO EXAURIENTE DO RECURSO.
PERDA DO OBJETO. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8005983-57.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv, em que figuram como Agravante o BAN-
CO DO BRASIL S/A e como Agravada LUCIENE DA SILVA CERQUEIRA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Estado da Bahia, por unanimidade, em DAR PAR-
CIAL PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do relator.
Sala das Sessões, de de 2022.
Presidente
Alberto Raimundo Gomes dos Santos
Juiz de Direito Substituto do Segundo Grau - Relator
Procurador(a) de Justiça
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TITULARIDADE EM PROVIMENTO 2
EMENTA
8011652-91.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Maria Batista Dos Santos
Agravado: Valdemiro De Jesus Batista
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8011652-91.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: MARIA BATISTA DOS SANTOS
Advogado(s):
AGRAVADO: VALDEMIRO DE JESUS BATISTA
Advogado(s):
A1
ACORDÃO
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO. DENEGAÇÃO DE SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO MANIFESTAMENTE INAD-
MISSÍVEL. RECURSO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO INDEFERINDO PEDIDO DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE AS-
SISTIDA PARA ATENDER A DETERMINAÇÃO JUDICIAL DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE NO PROSSEGUIMENTO DA
AÇÃO DE DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL. HIPÓTESE NÃO PREVISTA NO ROL TAXATIVO DO ART. 1015 DO CÓDIGO
DE PROCESSI CIVIL. IRRESIGNAÇÃO IMOTIVADA. RECURSO IMPROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de AGRAVO Nº 8011652-91.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv. NO AGRAVO DE INSTRU-
MENTO, Nº 8011652-91.2022.8.05.0000, DE SERRINHA, sendo agravante MARIA BATISTA DOS SANTOS e agravado VALDE-
MIRO DE JESUS BATISTA.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 848
Acordam os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimi-
dade, negar provimento ao recurso.
Sala das Sessões, de de 2020
Presidente
Alberto Raimundo Gomes dos Santos
Juiz de Direito Substituto do 2º Grau – Relator
Procurador de Justiça
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 2
EMENTA
8005163-38.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Kijeme Travel Hoteis Ltda
Advogado: Neliana De Souza Ribeiro (OAB:DF36653)
Espólio: Alberto Tilotta
Advogado: Amanda Rossini Martins (OAB:BA70088)
Advogado: Rejane Cristina Rossini Martins (OAB:RS44625)
Advogado: Edilede Menezes De Jesus (OAB:BA62828)
Espólio: Luigi Mazzocchi
Advogado: Amanda Rossini Martins (OAB:BA70088)
Advogado: Rejane Cristina Rossini Martins (OAB:RS44625)
Advogado: Edilede Menezes De Jesus (OAB:BA62828)
Espólio: Tiziana Grazioli
Advogado: Amanda Rossini Martins (OAB:BA70088)
Advogado: Rejane Cristina Rossini Martins (OAB:RS44625)
Advogado: Edilede Menezes De Jesus (OAB:BA62828)
Espólio: Franca Quitadamo
Advogado: Amanda Rossini Martins (OAB:BA70088)
Advogado: Rejane Cristina Rossini Martins (OAB:RS44625)
Advogado: Edilede Menezes De Jesus (OAB:BA62828)
Espólio: Barbara Milella
Advogado: Amanda Rossini Martins (OAB:BA70088)
Advogado: Rejane Cristina Rossini Martins (OAB:RS44625)
Advogado: Edilede Menezes De Jesus (OAB:BA62828)
Espólio: Roberto Lanzani
Advogado: Amanda Rossini Martins (OAB:BA70088)
Advogado: Rejane Cristina Rossini Martins (OAB:RS44625)
Advogado: Edilede Menezes De Jesus (OAB:BA62828)
Espólio: Liliana Lanzani
Advogado: Amanda Rossini Martins (OAB:BA70088)
Advogado: Rejane Cristina Rossini Martins (OAB:RS44625)
Advogado: Edilede Menezes De Jesus (OAB:BA62828)
Espólio: Sara Paroli
Advogado: Amanda Rossini Martins (OAB:BA70088)
Advogado: Rejane Cristina Rossini Martins (OAB:RS44625)
Advogado: Edilede Menezes De Jesus (OAB:BA62828)
Espólio: Renato Braghin
Advogado: Amanda Rossini Martins (OAB:BA70088)
Advogado: Rejane Cristina Rossini Martins (OAB:RS44625)
Advogado: Edilede Menezes De Jesus (OAB:BA62828)
Espólio: Daniele Roncolato
Advogado: Amanda Rossini Martins (OAB:BA70088)
Advogado: Rejane Cristina Rossini Martins (OAB:RS44625)
Advogado: Edilede Menezes De Jesus (OAB:BA62828)
Espólio: Werther Cigarini
Advogado: Amanda Rossini Martins (OAB:BA70088)
Advogado: Rejane Cristina Rossini Martins (OAB:RS44625)
Advogado: Edilede Menezes De Jesus (OAB:BA62828)
Espólio: Sabrina Liscioli
Advogado: Amanda Rossini Martins (OAB:BA70088)
Advogado: Rejane Cristina Rossini Martins (OAB:RS44625)
Advogado: Edilede Menezes De Jesus (OAB:BA62828)
Espólio: Franco Leporati
Advogado: Amanda Rossini Martins (OAB:BA70088)
Advogado: Rejane Cristina Rossini Martins (OAB:RS44625)
Advogado: Edilede Menezes De Jesus (OAB:BA62828)
Espólio: Mirca Copellini
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 849
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8005163-38.2022.8.05.0000.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
ESPÓLIO: ALBERTO TILOTTA e outros (13)
Advogado(s): EDILEDE MENEZES DE JESUS, EDILEDE MENEZES DE JESUS, EDILEDE MENEZES DE JESUS, EDILEDE
MENEZES DE JESUS, EDILEDE MENEZES DE JESUS, EDILEDE MENEZES DE JESUS, REJANE CRISTINA ROSSINI MAR-
TINS, AMANDA ROSSINI MARTINS
ESPÓLIO: KIJEME TRAVEL HOTEIS LTDA
Advogado(s):NELIANA DE SOUZA RIBEIRO
ACORDÃO
AGRAVO INTERNO EM FACE DE DECISÃO QUE SUSPENDE O AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO QUE NÃO ATACA
OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO RECORRIDA. INOBSERVÂNCIA DO ART. 1.021, §1º, CPC. AGRAVO INTERNO NÃO CO-
NHECIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 800563-38.2022.805.0000.2, em que figuram como Agravante ALBERTO TILOT-
TA e outros (13)e como Agravado KIJEME TRAVEL HOTEIS LTDA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Turma Julgadora da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da
Bahia, à unanimidade, NÃO CONHECER do Agravo Interno.
Presidente
Alberto Raimundo Gomes dos Santos
Juiz de Direito Substituto do Segundo Grau- Relator
Procurador de Justiça
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 2
EMENTA
8043458-81.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Central Nacional Unimed - Cooperativa Central
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:PE16983-A)
Agravado: J. C. R. L. B.
Advogado: Romeu Sa Barreto De Oliveira (OAB:BA36635-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8043458-81.2021.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: CENTRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL
Advogado(s): ANTONIO EDUARDO GONÇALVES RUEDA
AGRAVADO: J. C. R. L. B.
Advogado(s):ROMEU SA BARRETO DE OLIVEIRA
AGRAVO INTERNO. INSURGÊNCIA CONTRA DECISÃO QUE NÃO ATRIBUIU EFEITO SUSPENSIVO AO AGRAVO DE INS-
TRUMENTO. SUPERVENIÊNCIA DE ACÓRDÃO. PROFERIDO JUÍZO DE COGNIÇÃO EXAURIENTE DO RECURSO. PERDA
DO OBJETO. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8043458-81.2021.8.05.0000.1.AgIntCiv, em que figuram como Agravante CEN-
TRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL e como Agravado J. C. R. L. B..
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Estado da Bahia, por unanimidade, em julgar PRE-
JUDICADO o recurso, nos termos do voto do relator. .
Sala das Sessões, de julho de 2022.
Presidente
Procurador(a) de Justiça
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
EMENTA
0573826-57.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Isda Maria Serra Leite
Advogado: Rosangela Serra Leite (OAB:BA15792-A)
Apelado: Caixa De Assistencia Dos Funcionarios Do Banco Do Brasil
Advogado: Rodrigo De Sa Queiroga (OAB:DF16625-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0573826-57.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: ISDA MARIA SERRA LEITE
Advogado(s): ROSANGELA SERRA LEITE
APELADO: CAIXA DE ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO BRASIL
Advogado(s):RODRIGO DE SA QUEIROGA
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS. PLANO DE SAÚDE. EMPRE-
SA DE AUTOGESTÃO. AUTORA PORTADORA DE ALTO GRAU DE MIOPIA E ASTIGMATISMO. INDICAÇÃO MÉDICA PARA
REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS REFRATIVO. RECUSA DA RÉ EM DAR COBERTURA AO TRATAMENTO,
SOB O ARGUMENTO DE QUE O PROCEDIMENTO NÃO ESTARIA PREVISTO NO CONTRATO, JÁ QUE ANTIGO E NÃO
ADAPTADO À LEI Nº 9.656 /98. IRRELEVÂNCIA. CONTRATO DE TRATO SUCESSIVO - EXCLUSÃO CONTRATUAL INDEVI-
DA. EXPRESSA INDICAÇÃO MÉDICA PARA REALIZAÇÃO DO TRATAMENTO. RELAÇÃO JURÍDICA REGIDA PELO CÓDIGO
CIVIL. NEGATIVA DE COBERTURA QUE AFRONTA O PRINCÍPIO GERAL DA BOA-FÉ DOS CONTRATOS, ESTABELECIDA
NO ART. 422 DO CÓDIGO CIVIL. ESCOLHA DO TRATAMENTO QUE COMPETE AO MÉDICO QUE ATENDE O PACIENTE, E
NÃO AO PLANO DE SAÚDE. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO EM R$ 10.000,00 (DEZ
MIL REAIS). PATAMAR ADOTADO PELO TJBA EM SITUAÇÕES ANÁLOGAS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SEN-
TENÇA REFORMADA.
Cinge-se o inconformismo da Apelante à negativa de realização de procedimento cirúrgico pela Apelada, plano de saúde de
autogestão, sob o argumento de ausência de cobertura contratual, cujo instrumento de avença fora celebrado anteriormente à
vigência da Lei nº 9656/98.
O Supremo Tribunal Federal já dispôs quanto à irretroatividade da Lei nº 9.656/98, vedando sua aplicação aos contratos anterio-
res à sua vigência, conforme decisão proferida no bojo do Recurso Extraordinário nº 948.634.
A Apelante afirma ter recebido da Apelada oferta para migração do seu plano de saúde ao plano-referência, restando incabível a
aplicação das normas da Lei nº 9.656/98 ao caso em testilha.
Lado outro, além de não haver incidência da Lei nº 9.656/98 ao caso em tela, afasta-se também a aplicação do Código de Defesa
do Consumidor, tendo em vista tratar-se de empresa de autogestão, nos termos da Súmula 608 do STJ.
Ocorre que os contratos, ainda pelo regime do Direito Civil, devem observar o princípio da boa-fé, consagrado expressamente
no art. 422 do Código Civil.
Tal entendimento tem amparo no princípio geral da boa-fé, que rege as relações em âmbito privado, porquanto nenhuma das
partes tem autorização para eximir-se de sua obrigação, frustrando a própria finalidade que deu origem ao vínculo contratual. No
caso concreto, inclusive, vê-se que a exclusão da cobertura deixou a segurada em situação de extrema desvantagem.
Comporta reforma, portanto, a r. sentença, para que seja condenada a Apelada a custear o tratamento cirúrgico de que necessita
a autora, devidamente prescrito pelo médica que a assiste.
Outrossim, no que pertine à configuração do dano moral, esta Corte tem entendido, ao julgar situações análogas à presente, que
a negativa de cobertura contratual a tratamento de saúde prescrito pela equipe médica e imprescindível ao paciente, gera dano
moral indenizável, in re ipsa, que dispensa comprovação.
No caso dos autos, como visto, a autora necessitava de tratamento cirúrgico refrativo para miopia em grau severo, em decor-
rência de prescrição médica, sendo fato incontroverso que a cirurgia foi indevidamente negada pela empresa ré. Notório, pois,
o dano moral.
Assim, em se tratando de dano moral, o arbitramento deve ser proporcional às circunstâncias do caso e capacidade econômica
das partes, devendo o magistrado valer-se da experiência e bom senso, atendendo às peculiaridades da demanda, pois o dano
não pode ser fonte de lucro, nem pode ser de valor tão insignificante que não sirva de repreensão ao ofensor.
Ressalta-se que em casos que em casos semelhantes esta Corte vem estabelecendo com o razoável o quanto indenizatório de
R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Recurso de Apelação conhecido e provido em parte. Sentença Reformada.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0573826-57.2018.8.05.0001, em que figuram como apelante ISDA MARIA SER-
RA LEITE e como apelada CAIXA DE ASSISTENCIA DOS FUNCIONARIOS DO BANCO DO BRASIL.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 851
ACORDAM os magistrados integrantes da Primeira Câmara Cível do Estado da Bahia, por UNANIMIDADE, em CONHECER E
DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURO DE APELAÇÃO, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
EMENTA
8000966-32.2021.8.05.0208 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Geraldina Da Silva Souza
Advogado: Jose Dias De Macedo Junior (OAB:BA36802-A)
Apelante: Municipio De Remanso
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000966-32.2021.8.05.0208
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE REMANSO
Advogado(s):
APELADO: GERALDINA DA SILVA SOUZA
Advogado(s):JOSE DIAS DE MACEDO JUNIOR
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. MUNICÍPIO DE REMANSO. SERVIDOR PÚBLICO
MUNICIPAL. CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. VERBAS SALARIAIS INADIMPLIDAS. AUSÊNCIA DE PROVA
DE QUITAÇÃO DAS VERBAS PLEITEADAS. INTELECÇÃO DO ART. 373, II, DO CPC. ÔNUS DO MUNICÍPIO. RESPON-
SABILIDADE DO ENTE PÚBLICO PELA REMUNERAÇÃO DE SEUS SERVIDORES. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS.
ARBITRAMENTO DO PERCENTUAL DOS HONORÁRIOS DEVEM SER RETIFICADOS. SENTENÇA ILÍQUIDA CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA. FIXAÇÃO NA FASE DE LIQUIDAÇÃO. DICÇÃO DO § 4º, INC. II DO ART 85 DO CPC/2015. SENTENÇA
REFORMADA, NESTE PARTICULAR, DE OFÍCIO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. RECURSOS DO RÉU IMPROVIDO.
O Juiz é o destinatário das provas e, estando plenamente convencido através dos elementos probatórios presentes nos autos,
pode indeferir a realização de diligências que considere infrutíferas ou meramente protelatórias, sem que isso se afigure ao ale-
gado cerceamento de defesa, sobretudo por força do princípio do livre convencimento motivado.
Incumbe reafirmar que não configura cerceamento de defesa o indeferimento, quando fundamentado, de expedição de ofícios a
instituições financeiras, quando a questão é passível de resolução mediante prova documental, cuja produção é de responsabi-
lidade do próprio réu (art. 373, II do CPC/2015)
Impende destacar que o entendimento jurisprudencial consolidado estabelece que cabe ao Poder Público conservar em seus
arquivos a documentação relacionada ao pagamento dos vencimentos e vantagens de seus servidores.
No cenário figurado nos autos, a fixação da verba honorária em favor do procurador da parte apelada, em percentual sobre o
valor da condenação ou proveito econômico, só poderá ser fixado por ocasião da liquidação da sentença, consoante preceito do
§4º, inc. II, do art. 85 do CPC/2015.
Supre fundamentar que se trata de matéria de ordem pública, passível de apreciação a qualquer tempo e em qualquer grau de
jurisdição.
Logo, em relação ao arbitramento da verba honorária, a sentença primeva deve ser alterada de ofício, vez que tem este julgador
o poder-dever de manifestar-se e adequar quando fixados de forma errônea.
Recurso não provido. Sentença reformada parcialmente em reexame necessário.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8000966-32.2021.8.05.0208, em que figuram como apelante MUNICIPIO DE
REMANSO e como apelada GERALDINA DA SILVA SOUZA.
ACORDAM os magistrados integrantes da Primeira Câmara Cível do Estado da Bahia, por unanimidade, em negar provimento
ao recurso, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
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Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
EMENTA
0000574-58.1999.8.05.0126 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Gustavo Gerbasi Gomes Dias (OAB:BA25254-A)
Advogado: Celso David Antunes (OAB:BA1141-A)
Advogado: Luis Carlos Monteiro Laurenco (OAB:BA16780-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 852
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000574-58.1999.8.05.0126
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO, CELSO DAVID ANTUNES
APELADO: FABIO ANDRADE LOPES e outros
Advogado(s):IGOR DA SILVA SOUSA, LUCAS MOREIRA MARTINS DIAS
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. SENTENÇA DE EXTINÇÃO FUN-
DADA EM AUSÊNCIA DE TÍTULO COM FORÇA EXECUTIVA. EQUÍVOCO. CONTRATO DE ABERTURA DE CONTA PARA
DESCONTO DE CHEQUES ASSINADO PELO DEVEDOR E DUAS TESTEMUNHAS ACOMPANHADO DOS BORDERÔS DE
DESCONTOS E DOS CHEQUES A QUE DIZEM RESPEITO AS QUANTIAS. FORÇA EXECUTIVA. PRECEDENTES DO STJ.
RECURSO PROVIDO.
1. Além do contrato de abertura de conta assinado pelo devedor e por duas testemunhas houve apresentação dos cheques e
dos borderôs discriminatórios dos descontos, que são capazes de evidenciar a quantia devida em razão desse negócio jurídico
específico, hipótese em que o título apresentado é dotado de força executiva. Precedentes do STJ.
2. A situação discutia na espécia, portanto, é distinta da que orientou a elaboração do enunciado 33 da súmula do STJ, havendo
distinção a justificar o afastamento da tese consagrada no referido precedente.
3. Recurso conhecido e provido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0000574-58.1999.8.05.0126, em que figuram como apelante BANCO DO BRASIL
S/A e como apelada FABIO ANDRADE LOPES e outros.
ACORDAM os magistrados integrantes da Primeira Câmara Cível do Estado da Bahia, por UNANIMIDADE, em dar provimento
ao recurso nos termos do voto do relator.
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Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
EMENTA
8075745-31.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: J. V. D. S. M.
Advogado: Rodrigo Sa Hage De Baptista Neto (OAB:BA27884-A)
Apelado: Aline De Souza Macedo
Advogado: Rodrigo Sa Hage De Baptista Neto (OAB:BA27884-A)
Apelante: Amil Assistencia Medica Internacional S.a.
Advogado: Antonio De Moraes Dourado Neto (OAB:PE23255-A)
Terceiro Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Representante: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8075745-31.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: AMIL ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL S.A.
Advogado(s): ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO
APELADO: J. V. D. S. M. e outros
Advogado(s):RODRIGO SA HAGE DE BAPTISTA NETO
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DIREITO À SAÚDE. TRATAMENTO DE MENOR DE IDADE. TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA. PLANO DE SAÚDE PRIVADO. MÉTODO ABA. MUSICOTERAPIA. COBERTURA OBRIGATÓRIA DOS
TRATAMENTOS INDICADOS PELO MÉDICO ASSISTENTE. PROFISSIONAL HABILITADO PARA INDICAR O MELHOR TRA-
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 853
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 8075745-31.2020.8.05.0001 em que consta como apelante AMIL
ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL S.A. e apelado J. V. D. S. M. representado por ALINE DE SOUZA MACEDO,
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimi-
dade, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo interposto, nos termos do voto do Relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
EMENTA
0513136-62.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Alfredo Macedo Mangueira
Advogado: Rodrigo Isaac De Freitas Martins (OAB:BA19644-A)
Advogado: Cassio Carvalho Batista (OAB:BA19682-A)
Apelado: Balbino Santos De Carvalho
Advogado: Rodrigo Isaac De Freitas Martins (OAB:BA19644-A)
Advogado: Cassio Carvalho Batista (OAB:BA19682-A)
Apelado: Carlos Da Silva Muniz
Advogado: Rodrigo Isaac De Freitas Martins (OAB:BA19644-A)
Advogado: Cassio Carvalho Batista (OAB:BA19682-A)
Apelado: Ireuda De Jesus Silva
Advogado: Rodrigo Isaac De Freitas Martins (OAB:BA19644-A)
Advogado: Cassio Carvalho Batista (OAB:BA19682-A)
Apelado: Isnard Pimenta De Araujo
Advogado: Rodrigo Isaac De Freitas Martins (OAB:BA19644-A)
Advogado: Cassio Carvalho Batista (OAB:BA19682-A)
Apelado: Joceval Rodrigues Dos Santos
Advogado: Rodrigo Isaac De Freitas Martins (OAB:BA19644-A)
Advogado: Cassio Carvalho Batista (OAB:BA19682-A)
Apelado: Jose Carlos Soveral Da Silva
Advogado: Rodrigo Isaac De Freitas Martins (OAB:BA19644-A)
Advogado: Cassio Carvalho Batista (OAB:BA19682-A)
Apelado: Jose Goncalves Trindade
Advogado: Rodrigo Isaac De Freitas Martins (OAB:BA19644-A)
Advogado: Cassio Carvalho Batista (OAB:BA19682-A)
Apelado: Luiz Carlos De Souza
Advogado: Rodrigo Isaac De Freitas Martins (OAB:BA19644-A)
Advogado: Cassio Carvalho Batista (OAB:BA19682-A)
Apelado: Luiz Carlos Santos Lima
Advogado: Rodrigo Isaac De Freitas Martins (OAB:BA19644-A)
Advogado: Cassio Carvalho Batista (OAB:BA19682-A)
Apelado: Marcelle Carvalho De Moraes
Advogado: Rodrigo Isaac De Freitas Martins (OAB:BA19644-A)
Advogado: Cassio Carvalho Batista (OAB:BA19682-A)
Apelado: Odiosvaldo Bomfim Vigas
Advogado: Rodrigo Isaac De Freitas Martins (OAB:BA19644-A)
Advogado: Cassio Carvalho Batista (OAB:BA19682-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 854
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0513136-62.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: ALFREDO MACEDO MANGUEIRA e outros (14)
Advogado(s):RODRIGO ISAAC DE FREITAS MARTINS, CASSIO CARVALHO BATISTA
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONTRA ACÓRDÃO QUE NEGOU PROVIMENTO A APELAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE OMIS-
SÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO. PREQUESTIONAMENTO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.
A presente oposição tem o nítido propósito de reexame da matéria contida na decisão, hipótese defesa em lei, em sede de em-
bargos de declaração, cujos limites estão traçados no art. 1.022, I a III, do CPC. De fato, a decisão embargada analisou e decidiu
todos os assuntos postos a exame, não comportando nenhum esclarecimento. Assim, resta claro que a sustentada omissão no
bojo do presente recurso configura mero inconformismo do embargante.
No caso presente, o acórdão apresentou exposição suficiente das razões que implicam o direito dos embargados, enquanto
vereadores do Município de Salvador, ao recebimento de 13º salário e abono de férias em período anterior à instituição da Lei
Municipal 9.298/2017. Ademais, não se ignorou a decisão do STF no RE 650.898, ocorrida em 24/08/2017, mas sim foi feito o
contraponto necessário do precedente com o caso concreto. Assim, concluiu-se que a implementação de direitos sociais funda-
mentais dos recorridos, que lhes são assegurados pela Constituição Federal, independem da existência de legislação infracons-
titucional que confirme ou reproduza tais direitos, tendo em vista possuírem normatividade própria.
No tocante ao prequestionamento, convém lembrar que, embora seja admitida a oposição de embargos declaratórios, com a
finalidade de prequestionar matéria de direito, a fim de viabilizar a interposição dos recursos excepcionais, é mister que a parte
demonstre inequivocamente a existência na decisão embargada de um dos vícios de que cuida a legislação de regência – art.
1.022, incisos I e II, do CPC: obscuridade, contradição ou omissão, o que não restou evidenciado no caso.
Vistos, relatados e discutidos os embargos de declaração na apelação nº 0513136-62.2018.8.05.0001 em que figura como em-
bargante MUNICIPIO DE SALVADOR e embargados ALFREDO MACEDO MANGUEIRA e outros,
ACORDAM os Desembargadores componentes da turma julgadora da Primeira Câmara Cível, à unanimidade de votos, em re-
jeitar os embargos de declaração, nos termos do voto condutor.
Salvador, .
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Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
EMENTA
8006333-33.2021.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Empreendimentos Imobiliarios Damha - Feira De Santana I - Spe Ltda
Advogado: Mauricio Barbosa Tavares Elias Filho (OAB:SP246771-A)
Apelado: Mauricio Silva De Oliveira
Advogado: Marcos Fontes De Amorim E Santanna (OAB:BA17435-A)
Apelado: Cecilia Rolim De Pontes Vieira
Advogado: Marcos Fontes De Amorim E Santanna (OAB:BA17435-A)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8006333-33.2021.8.05.0080
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS DAMHA - FEIRA DE SANTANA I - SPE LTDA
Advogado(s): MAURICIO BARBOSA TAVARES ELIAS FILHO
APELADO: MAURICIO SILVA DE OLIVEIRA e outros
Advogado(s):MARCOS FONTES DE AMORIM E SANTANNA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 855
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. DIREITO CIVIL. IMOBILIÁRIO. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL. CULPA EXCLUSIVA DA PROMITENTE
VENDEDORA. RESCISÃO DO CONTRATO. MULTA DE MORA INVERTIDA EM FAVOR DO CONSUMIDOR. POSSIBILIDADE.
PRECEDENTE. INEXISTÊNCIA DE DESEQUILÍBRIO CONTRATUAL. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZA-
TÓRIO ARBITRADO EM MONTANTE RAZOÁVEL. COTAS IPTU DEVIDAS A PARTIR DA IMISSÃO. MULTA POR EMBARGOS
PROTELATÓRIOS MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO.
Resta demonstrado que a recorrente não cumpriu a determinação contratual quanto ao prazo de entrega das obras de infraes-
trutura. Desta forma, sobressai a culpa exclusiva da apelante, que não promoveu a execução contratual nos termos ajustados,
permitindo a dissolução do vínculo contratual com base no artigo 475 do Código Civil.
No que concerne à alegação de impossibilidade de inversão da cláusula penal formulada pela apelante, indispensável trazer a
lume a tese vinculante do Tema 971 fixada pelo STJ por ocasião do julgamento do REsp. Nº 1.635.428, submetido à sistemática
dos recursos especiais repetitivos: No contrato de adesão firmado entre o comprador e a construtora/incorporadora, havendo
previsão de cláusula penal apenas para o inadimplemento do adquirente, deverá ela ser considerada para a fixação da inde-
nização pelo inadimplemento do vendedor. As obrigações heterogêneas (obrigações de fazer e de dar) serão convertidas em
dinheiro, por arbitramento judicial.
Não se pode ignorar que a cláusula invertida pela decisão de primeira instância diz respeito àquela de numeração 3.4.1, que pre-
vê que, ocorrendo a rescisão do ajuste, os compradores incorrerão na multa de dez por cento, incidente sobre o valor atualizado
do negócio. Desta forma, não há que se admitir a alegação de majoração da base de cálculo da penalidade imposta à apelante,
vez que a inversão ocorreu exclusivamente em relação ao sujeito beneficiário, mas sem qualquer alteração da disposição con-
vencional quanto ao aspecto quantitativo.
A conduta da apelada ultrapassou os limites do simples descumprimento contratual, ensejando sua responsabilidade civil. Não se
pode ignorar que a aquisição de um imóvel, dentro da realidade socioeconômica brasileira, exige o empenho de esforços pelas
famílias, que depositam no sonho da aquisição do imóvel residencial muitas expectativas. Neste particular, a indefinição da data
de entrega do lote prometido não pode ser considerado mero dissabor, mas verdadeira frustração aos autores, que se viram
compelidos a resolver a avença e postergar a realização do plano de aquisição do imóvel. Com relação ao valor arbitrado na
origem, considero que não imputou ônus excessivo a apelante nem desbordou da gravidade da situação danosa experimentada
pelos apelados, devendo ser mantido.
Acertada a declaração de nulidade das cláusulas que atribuíam aos consumidores o dever de pagar IPTU e cotas condominiais
antes da entrega do imóvel. Isso dado que as despesas de condomínio e IPTU são de responsabilidade da construtora até a
entrega do imóvel ao adquirente, pois, apesar de o IPTU ter como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse do
imóvel, se os adquirentes não deram causa para o não recebimento do imóvel, não podem ser obrigados a pagar as despesas
condominiais nem o imposto referente ao período em que não haviam sido imitidos na posse.
A oposição de embargos de declaração que pretendem a rediscussão do julgado, inclusive invocando questões expressamente
decididas na sentença embargada caracteriza o manifesto intuito protelatório, sendo escorreita a aplicação da multa prevista no
CPC. Desta forma, não merece reforma o capítulo da sentença que aplicou multa em razão do caráter protelatório dos embargos.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n.º 0504369-26.2017.8.05.0080, tendo como apelante EMPREENDIMEN-
TOS IMOBILIARIOS DAMHA - FEIRA DE SANTANA I - SPE LTDA e apelados MAURICIO SILVA DE OLIVEIRA e CECÍLIA ROLIM
DE PONTES VIEIRA,
ACORDAM os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, por unanimidade, em
NEGAR PROVIMENTO à APELAÇÃO, nos termos do voto do Relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
EMENTA
8001038-55.2018.8.05.0133 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Edivaldo De Santana Lisboa
Advogado: Suzanne Barros Silva (OAB:BA30161-A)
Apelante: Municipio De Itororo
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8001038-55.2018.8.05.0133
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE ITORORO
Advogado(s):
APELADO: EDIVALDO DE SANTANA LISBOA
Advogado(s):SUZANNE BARROS SILVA
ACORDÃO
APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA DE SERVIDOR PÚBLICO CONTRA O MUNICÍPIO DE ITORORÓ. VENCIMENTOS NÃO
PAGOS. RESPONSABILIDADE DO ENTE PÚBLICO. TESES MANIFESTAMENTE INFUNDADAS E QUE NÃO MITIGAM O
DIREITO DO AUTOR. RECURSO PROTELATÓRIO. MÁ-FÉ. MULTA. RECURSO NÃO PROVIDO.
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1. O servidor público não estabelece vínculo com gestores, mas com a pessoa jurídica de direito público sobre a qual recai o
dever de manter regular escrituração dos encargos relacionados às diversas relações jurídicas que estabelece, sobretudo as de
trabalho.
2. Se gestões passadas não cumpriram obrigações relacionadas à organização documental para o período transição de gestão,
cabe ao interessado ou ao próprio Ente Público adotar as medidas que entenda cabíveis para a punição do responsável, o que
não serve para mitigar a responsabilidade do município pelo pagamento da remuneração do seu pessoal.
3. As alegações apresentadas no recurso de apelação não servem para mitigar a responsabilidade do ente público neste caso
concreto e muito menos para ensejar a reforma da sentença. Trata-se de dissertação genérica sobre circunstâncias que clara-
mente não se prestam a evidenciar qualquer fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor e que somente assegu-
ram o retardamento da definição do feito.
4. A postura do município, nesta hipótese, amolda-se com perfeição à litigância de má-fé descrita no art. 80, VII do CPC. Multa
arbitrada no valor correspondente a 1 (um) salário-mínimo (art. 81, §2º do CPC).
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8001038-55.2018.8.05.0133, em que figuram como apelante MUNICIPIO DE
ITORORO e como apelada EDIVALDO DE SANTANA LISBOA.
ACORDAM os magistrados integrantes da Primeira Câmara Cível do Estado da Bahia, por UNANIMIDADE em NEGAR PROVI-
MENTO AO RECURSO nos termos do voto do relator.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Lourdes Pinho Medauar
DESPACHO
0500614-53.2016.8.05.0201 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Luis Fernando Novais
Advogado: Luis Antonio Aguilar Hajnal (OAB:SP88376)
Advogado: Vanessa Santos Barros (OAB:BA33372-A)
Embargado: Ruy Arcadio Monteiro Deutsch
Advogado: Luis Antonio Aguilar Hajnal (OAB:SP88376)
Advogado: Vanessa Santos Barros (OAB:BA33372-A)
Embargado: Stephen Hartness Graham
Advogado: Luis Antonio Aguilar Hajnal (OAB:SP88376)
Advogado: Vanessa Santos Barros (OAB:BA33372-A)
Embargado: Francisco Jose Ugarte Navarrete
Advogado: Luis Antonio Aguilar Hajnal (OAB:SP88376)
Advogado: Vanessa Santos Barros (OAB:BA33372-A)
Embargado: Andre Gaeta Bernardi
Advogado: Luis Antonio Aguilar Hajnal (OAB:SP88376)
Advogado: Vanessa Santos Barros (OAB:BA33372-A)
Embargante: Green Building Trancoso Empreendimentos Turisticos Ltda
Advogado: Ramon Colares Sarmento De Araujo (OAB:BA58500-A)
Embargante: Jose Carlos Mendes Andre
Advogado: Ramon Colares Sarmento De Araujo (OAB:BA58500-A)
Despacho:
Vistos, etc.
Intime-se a parte embargada para, querendo, contrarrazoar os aclaratórios apresentados, no prazo legal.
Após, voltem os autos conclusos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Lourdes Pinho Medauar
DECISÃO
8049783-38.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Itaucard S.a.
Advogado: Marcio Santana Batista (OAB:BA64794-A)
Agravado: Adao Francisco Da Conceicao Oliveira
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049783-38.2022.8.05.0000
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DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por BANCO ITAUCARD S/A, em face da decisão proferida pelo MM. Juiz da Vara
dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Belmonte, que, nos autos da Ação de Busca e Apre-
ensão tombada sob o nº 8000679-08.2022.8.05.0023, indeferiu a liminar vindicada, nos seguintes termos:
“[…] In casu, o promovente carreou aos autos contrato contemplando a alienação fiduciária em garantia, contudo, não evidenciou
a inadimplência do devedor, pois embora enviada notificação, essa sequer foi entregue no endereço do requerido, de sorte que
as exigências legais não foram integralmente satisfeitas.
Ante o exposto, indefiro liminarmente a busca e apreensão do bem objeto da alienação fiduciária”.
Irresignado, o acionante interpôs o presente recurso, alegando, em síntese, que o Decreto-lei nº 911/69 dispõe que a mora decor-
rerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada com aviso de recebimento,
não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário.
Afirma que enviou a notificação no endereço fornecido pelo recorrido no contrato, de modo que a impossibilidade da sua entrega
não deve penalizar o recorrente.
Ao final, pugna pela concessão do efeito suspensivo ativo, no sentido de determinar a busca e apreensão do bem objeto da lide
e, no mérito, roga pelo provimento do recurso, com a reforma da decisão judicial hostilizada.
É o relatório.
Decido.
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do presente recurso.
Trata-se, na origem, de Ação de Busca e Apreensão ajuizada pelo BANCO ITAUCARD S/A, ora Agravante, em face de ADÃO
FRANCISCO DA CONCEIÇÃO OLIVEIRA, ora Agravado, objetivando a aquisição da propriedade sobre o bem móvel apontado
na exordial, em razão do inadimplemento de parcelas em contrato de empréstimo bancário celebrado entre as partes.
Em decisão interlocutória, o Juízo a quo entendeu que a notificação acostada não comprova a efetiva constituição em mora,
indeferindo a liminar postulada.
Inconformado, o demandante interpôs o presente recurso, nos termos já relatados.
Feita esta digressão, necessária para a correta compreensão da lide, passa-se à análise do efeito suspensivo requerido.
Ao tratar do recurso de Agravo de Instrumento, o Novo Código de Processo Civil, em seu art. 1.019, faculta ao Relator atribuir-lhe
efeito suspensivo, in verbis:
“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932,
inciso III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I – poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcial, a pretensão recursal, comu-
nicando ao juiz sua decisão;
II – ordenará a intimação do agravo pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído,
ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15
(quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso;
III – determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção,
par que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.”
Para que seja possível a atribuição do efeito suspensivo, tal como requerido pelo Agravante, estabeleceu o legislador que devem
estar presentes elementos que evidenciem a probabilidade de provimento do recurso e o risco de dano grave, de difícil ou impos-
sível reparação, nos termos do art. 995, parágrafo único, do CPC de 2015:
“Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus
efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do
recurso.”
Com efeito, a atribuição de efeito suspensivo ao agravo está adstrita à demonstração do caráter de necessidade da medida e,
como qualquer provimento de cunho emergencial, por contornar a lógica processual e desafiar o princípio da segurança jurídica,
deve ser analisado com cautela pelo magistrado, a fim de que a adversidade ínsita ao trâmite processual não seja simplesmente
repassada à parte ex adversa.
Pois bem. A questão ora posta em análise versa sobre a verificação da regularidade da notificação extrajudicial e o cumprimento
dos requisitos necessários para a constituição em mora do devedor, de modo a ensejar a propositura de Ação de Busca e Apre-
ensão.
Nessa perspectiva, tem-se que o Decreto-lei n.º 911/69 constitui fundamento legal para o ajuizamento da Ação de Busca e Apre-
ensão de bem alienado fiduciariamente, que decorre logicamente da aplicabilidade do seu art. 2º, §2º, o qual dispõe:
“A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada com aviso de
recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário.”
Sendo assim, o referido dispositivo considera existente a mora pelo simples vencimento do prazo para pagamento da dívida, bem
como autoriza o credor a efetuar a sua comprovação mediante carta registrada com aviso de recebimento.
Da análise dos autos, no entanto, verifica-se que a documentação acostada não conduz à apontada regularidade da notificação
da parte ré, ora agravada.
Com efeito, constata-se que na notificação extrajudicial de ID 276783879 (autos originários), não se vislumbram elementos que
comprovem ter esta sido regularmente recebida pelo Agravado. Ao contrário, consta no referido documento que a notificação foi
devolvida com a informação de “não procurado”, motivo pelo qual revela-se desatendido o requisito da prévia constituição em
mora, essencial à propositura da Ação de Busca e Apreensão.
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Ora, nos termos do art. 2º, § 2º, do Decreto-lei nº 911/69, para que a mora seja constituída, é necessário que a carta seja efeti-
vamente recebida, o que, conforme relatado, não sucedeu no caso sub examine.
A corroborar essa compreensão, transcreve-se o entendimento desta Corte de Justiça:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL NÃO ENTREGUE DO
ENDEREÇO DO DEVEDOR. AVISO DE RECEBIMENTO (AR) COM INFORMAÇÃO DE “NÃO PROCURADO”. INDISPENSÁ-
VEL A COMPROVAÇÃO DE QUE A ENTREGA TENHA SIDO DEVIDAMENTE EFETIVADA. NÃO CONFIGURAÇÃO DA MORA.
AGRAVO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. Em ação de busca e apreensão, a mora encontra-se configurada ainda que se
dê a notificação extrajudicial por comarca diversa, bem assim, prescinde de recebimento pessoal pelo seu destinatário, pois, de
acordo com entendimento firmado pelo STJ, para comprovação da mora é suficiente que a notificação extrajudicial seja entre-
gue no domicílio do devedor, sem necessidade da sua assinatura estar consignada no aviso de recebimento. 2. No entanto, ao
contrário do quanto alegado pelo agravante, embora comprovada a expedição da notificação extrajudicial ao devedor, dos autos
não constam provas do seu recebimento, considerando que o Aviso de Recebimento (AR) retornou ao destinatário com a infor-
mação de “NÃO PROCURADO”. Inclusive, o agravado sequer foi intimado no endereço fornecido pelo agravante nestes autos
de agravo de instrumento. 3. A jurisprudência pátria dispõe tão somente quanto à desnecessidade de que a carta notificatória
seja recebida pessoalmente pelo devedor, não dispensando a comprovação de que a entrega tenha sido devidamente efetivada.
4. Na hipótese de o endereço constante do contrato não ser reconhecido pelos Correios, como no caso de o AR ser devolvido
com a informação de “NÃO PROCURADO”, não há que se falar em comprovação de constituição em mora, sobretudo porque o
credor tem outras opções além do envio de correspondência pelos Correios. AGRAVO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. (TJ-BA
- AI: 80368299120218050000, Relator: ROSITA FALCAO DE ALMEIDA MAIA, TERCEIRA CAMARA CÍVEL, Data de Publicação:
17/02/2022)
Ressalta-se que não há notícias nos autos de que o recorrido mudou de endereço, sendo que cabia à instituição financeira bus-
car outra forma de notificar o réu, tal como a intimação por edital, o que não ocorreu.
Desse modo, tem-se que o devedor não foi constituído em mora, razão pela qual se aplica, ao presente caso, a Súmula nº 72
do STJ, a qual determina que “a comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”.
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o entendimento desta Relatora acerca do mérito recursal, e não sendo descartada
a possibilidade de se chegar a conclusão diversa, após minuciosa análise, o indeferimento do efeito suspensivo rogado é medida
que se impõe.
Ante o exposto, NEGA-SE A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL requerida, mantendo-se a decisão agravada em todos os
seus termos.
Fica a parte agravante intimada para, no prazo de 05 (cinco) dias, recolher as custas recursais referentes aos atos eletrônicos da
Secretaria (ofícios e intimações/citações), sob pena de inadmissibilidade recursal, por deserção.
Havendo o recolhimento das custas acima determinado; i) comunique-se ao Juízo de Primeiro Grau o conteúdo desta decisão,
encaminhando-lhe cópia do seu inteiro teor: ii) intime-se o agravado para responder no prazo legal, consoante disposto no art.
1019, inc. II, do CPC/2015.
Na presente situação, importante a requisição de informações ao digno Juiz de Direito prolator da decisão guerreada, sobre a
ocorrência de fatos novos relacionados com o presente recurso e que tenha repercussão no seu deslinde (art. 1.018, §1º, do
Novo CPC).
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 05 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Lourdes Pinho Medauar
DECISÃO
8050026-79.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Thiago Barreto Machado
Advogado: Thiago Barreto Machado (OAB:BA71701)
Advogado: Movan Araujo Vieira (OAB:BA69418)
Advogado: Isaac Silva De Lima (OAB:BA31461-A)
Agravado: Aymore Credito, Financiamento E Investimento S.a.
Advogado: Sergio Schulze (OAB:BA42597-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8050026-79.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: THIAGO BARRETO MACHADO
Advogado(s): THIAGO BARRETO MACHADO (OAB:BA71701), ISAAC SILVA DE LIMA (OAB:BA31461-A), MOVAN ARAUJO
VIEIRA (OAB:BA69418)
AGRAVADO: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.
Advogado(s): SERGIO SCHULZE (OAB:BA42597-A)
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DECISÃO
Vistos etc.
Trata-se de agravo de instrumento, interposto por THIAGO BARRETO MACHADO, em face da decisão proferida pelo MM. Juízo
de Direito da 6ª Vara de Consumo, de Salvador, que nos autos da Ação de Busca e Apreensão proposta por AYMORE CREDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A, deferiu a medida liminar de busca e apreensão do bem móvel descrito na inicial.
Irresignado, o réu interpôs o presente recurso de agravo sustentado, em síntese, que não foi comprovada a mora do agravante e
salienta que ajuizou ação revisional de cláusulas contratuais, sob nº 8117356-90.2022.8.05.0001, na qual se pretende revisar o
débito apontado, em decorrência da presença de diversas cláusulas abusivas na avença, a qual tramita na 6ª Vara de Relações
de Consumo, juízo prevento.
Pugna pela concessão do efeito suspensivo, no sentido de suspender a liminar de Busca e Apreensão e, ao final, requer o pro-
vimento do recurso.
É o relatório. Passo a decidir.
De início, considerando que o agravante demonstrou se encontrar, atualmente, desempregado, concedo os benefícios da gratui-
dade de justiça em seu favor, tão somente, para este ato recursal, nos termos do art. 98, §5º, do CPC/2015.
Presentes os requisitos de admissibilidade recursal, conheço do presente recurso de Agravo de Instrumento.
Trata-se, na origem, de Ação de Busca e Apreensão ajuizada pelo AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
S.A em face de THIAGO BARRETO MACHADO, ora Agravante, objetivando a aquisição da propriedade sobre o bem móvel
apontado na exordial, em razão do inadimplemento de parcelas em contrato de empréstimo bancário celebrado entre as partes.
Ao tratar do recurso de Agravo de Instrumento, o Novo Código de Processo Civil, em seu art. 1.019, faculta ao Relator atribuir
efeito suspensivo ao mesmo:
“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932,
inciso III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I – poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em atecipação de tutela, total ou parcial, a pretensão recursal, comu-
nicando ao juiz sua decisão;
II – ordenará a intimação do agravo pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído,
ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15
(quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso;
III – determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção,
par que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.”
Para que seja possível o deferimento da antecipação dos efeitos da tutela o legislador estabeleceu que devem estar presentes
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, nos termos do
art. 300, caput, CPC de 2015:
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo.”
A questão ora posta sob julgamento versa sobre o cumprimento dos requisitos necessários para a constituição em mora do de-
vedor, de modo a ensejar a propositura de Ação de Busca e Apreensão.
O Decreto-lei n.º 911/69 constitui fundamento legal para o ajuizamento da Ação de Busca e Apreensão de bem alienado fiducia-
riamente, que decorre logicamente da aplicabilidade do seu art. 2º, §2º, o qual dispõe:
“A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada com aviso de
recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário.”
Sendo assim, o referido dispositivo considera existente a mora pelo simples vencimento do prazo para pagamento da dívida, bem
como autoriza o credor a efetuar a sua comprovação mediante carta registrada com aviso de recebimento, o que de fato ocorreu
nos autos, conforme documentação acostada nos Ids 38165833 - Pág. 42/44 destes autos.
Noutro giro, no que tange à alegada existência de ação revisional ajuizada pelo agravante, verifica-se que não há notícias nos
presentes fólios de que houve a concessão da tutela de urgência, inexistindo, portanto, qualquer decisão judicial que determine
a sua manutenção na posse do bem objeto da ação originária.
Destarte, o mero ajuizamento de ação revisional do contrato, mesmo que antes do ajuizamento da ação de busca e apreensão
e desde que a parte não consigne a totalidade dos valores contratados, não tem o condão de suspender os efeitos da mora.
In casu, ao menos em análise preliminar, não há comprovação de que o agravante tenha efetuado os depósitos dos valores de-
vidos, mantendo-se em débito com o credor, sendo este o cenário que conduziu o juízo a quo a deferir a busca e apreensão do
veículo, dando posse ao banco agravado.
Nesse sentido:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL. DIREITO DAS RELAÇÕES DE CONSUMO. AÇÃO DE BUSCA E APREEN-
SÃO. AJUIZAMENTO ANTERIOR A AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. INEXISTÊNCIA DE CONEXÃO. REVOGAÇÃO DA
SUSPENSÃO. PROSSEGUIMENTO DA AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. AGRAVO PROVIDO. 1. Quando a ação revisional
foi ajuizada após o ajuizamento da busca e apreensão, não há que se falar em conexão ou prevenção. 2.Como regra, inexiste
relação direta entre as ações revisionais e de busca e apreensão em curso em outra Vara, porquanto são demandas com causa
de pedir distintas: uma quer modificar as cláusulas do contrato e a outra reclama o descumprimento desse mesmo contrato. 3.
Com a alteração trazida ao Decreto-Lei nº 911/69 pela Lei nº 10.931/04, presentes os requisitos que a autorizam, a busca e apre-
ensão liminar do bem financiado somente é obstada pelo pagamento da “integralidade da dívida pendente, segundo os valores
apresentados pelo credor fiduciário na inicial”. 4. Inexistindo relação direta entre as duas demandas, o prosseguimento da ação
de busca e apreensão ajuizada pela instituição financeira é medida que se impõe.
(TJ-BA - AI: 80181576920208050000, Relator: MARCIA BORGES FARIA, QUINTA CAMARA CÍVEL, Data de Publicação:
08/10/2020)
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o entendimento desta Relatora acerca do mérito recursal, e não sendo descartada
a possibilidade de se chegar a conclusão diversa, após minuciosa análise, a manutenção da decisão agravada é medida que se
impõe.
Ante o exposto, NEGA-SE O EFEITO SUSPENSIVO requerido, mantendo-se a decisão agravada em todos os seus termos.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 860
No presente situação, importante a requisição de informações ao digno Juiz de Direito prolator da decisão guerreada, sobre a
ocorrência de fatos novos relacionados com o presente recurso e que tenha repercussão no seu deslinde (art. 1.018, §1º, do
CPC/2015).
Comunique-se ao Juízo de Primeiro Grau o conteúdo desta decisão, encaminhando-lhe cópia do seu inteiro teor (art. 1019, I, do
CPC/2015).
Intime-se o Agravado, por meio de seu patrono, para responder no prazo de quinze (15) dias, conforme norma contida no art.
1.019, inciso III, do CPC/2015.
Publique-se. Intime-se.
Salvador, 05 de dezembro de 2022.
Desª. Maria de Lourdes Pinho Medauar
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Lourdes Pinho Medauar
DESPACHO
0514294-89.2017.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Agropecuaria Turmalina Ltda - Me
Advogado: Samuel Cordeiro Fahel (OAB:BA11306-A)
Advogado: Clovis Da Silva Andrade Junior (OAB:BA20746-A)
Embargado: Suzano Papel E Celulose S.a.
Advogado: Leandro Henrique Mosello Lima (OAB:BA27586-A)
Advogado: Flavio Roberto Dos Santos (OAB:BA33206-A)
Advogado: Robervany Roberto Dos Santos (OAB:BA43495-A)
Advogado: Franklin Chaves Da Silva (OAB:BA57861-A)
Advogado: Marcelo Sena Santos (OAB:BA30007-A)
Embargado: Agropecuaria Turmalina Ltda - Me
Advogado: Samuel Cordeiro Fahel (OAB:BA11306-A)
Advogado: Clovis Da Silva Andrade Junior (OAB:BA20746-A)
Despacho:
Vistos, etc.
Intime-se a parte embargada para, querendo, contrarrazoar os aclaratórios apresentados, no prazo legal.
Após, voltem os autos conclusos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Lourdes Pinho Medauar
DESPACHO
8049951-40.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Itau Unibanco S.a.
Advogado: Marcio Santana Batista (OAB:BA64794-A)
Agravado: Luiz Eduardo Farias De Araujo
Advogado: Luciano De Sousa Martins (OAB:DF44354)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049951-40.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: ITAU UNIBANCO S.A.
Advogado(s): MARCIO SANTANA BATISTA (OAB:BA64794-A)
AGRAVADO: LUIZ EDUARDO FARIAS DE ARAUJO
Advogado(s): LUCIANO DE SOUSA MARTINS (OAB:DF44354)
DESPACHO
Vistos, etc.
Da análise dos autos, constata-se que a pessoa jurídica recorrente não comprovou o preparo do presente agravo de instrumento
e nem requereu a gratuidade da justiça.
Destarte, nos termos do art. 1.007, § 4º, do CPC, intime-se a agravante para realizar o recolhimento em dobro das custas perti-
nentes, no prazo de cinco dias, sob pena de deserção.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 861
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
0005773-02.2012.8.05.0063 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Edvaldo Ferreira Santos
Advogado: Paulo Roberto Moura Oliveira (OAB:BA16264-A)
Apelante: Banco Do Brasil Sa
Advogado: Ricardo Lopes Godoy (OAB:BA77167-S)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0005773-02.2012.8.05.0063
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: BANCO DO BRASIL SA
Advogado(s): RICARDO LOPES GODOY registrado(a) civilmente como RICARDO LOPES GODOY (OAB:BA47095-S)
APELADO: EDVALDO FERREIRA SANTOS
Advogado(s): PAULO ROBERTO MOURA OLIVEIRA (OAB:BA16264-A)
DESPACHO
Do exame respectivo, dessume-se que, malgrado o Recorrente haja efetuado o pagamento das custas relativas à interposição
do inconformismo (Ids. 35843272 e 35843273), deixou de fazê-lo na forma adequada, em quantia muito aquém da devida, con-
siderando o valor da condenação (Id. 35843107).
Ex positis, determino a intimação do Apelante, para, no prazo de 05 (cinco) dias, providenciar a regularização do preparo, ex vi
do art. 1.007, §2º, do vigente CPC, sob pena do recurso ser julgado deserto.
Transcorrido o aludido lapso prazal, retornem os autos conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
0000035-14.1991.8.05.0081 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Maria Amelia Cassiana Mastrorosa Vianna (OAB:BA38315-A)
Advogado: Louise Rainer Pereira Gionedis (OAB:BA38316-A)
Advogado: Laertes Andrade Munhoz (OAB:BA31627-A)
Apelado: Luciene Oliveira Figueiredo Felix
Advogado: Guilherme Dal Maso Jungbeck (OAB:BA67676-A)
Advogado: Adriana Dal Maso (OAB:BA665-B)
Apelado: Francisco Chagas Lima
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000035-14.1991.8.05.0081
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): LAERTES ANDRADE MUNHOZ (OAB:BA31627-A), LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS (OAB:BA38316-A),
MARIA AMELIA CASSIANA MASTROROSA VIANNA (OAB:BA38315-A)
APELADA: LUCIENE OLIVEIRA FIGUEIREDO FELIX e outros
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 862
Advogado(s): ADRIANA DAL MASO (OAB:BA665-B), GUILHERME DAL MASO JUNGBECK (OAB:BA67676-A)
DESPACHO
A fim de obstar eventual arguição de nulidade, converto o julgamento em diligência, determinando o encaminhamento dos autos
ao Juízo de origem, objetivando a certificação da tempestividade das contrarrazões de id. 35854739.
Após, retornem os fólios conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
8109505-97.2022.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maria Do Socorro Moreira Fernandes
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8109505-97.2022.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MARIA DO SOCORRO MOREIRA FERNANDES
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Em atenção aos princípios da ampla defesa e do contraditório, intime-se a Apelante, para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifes-
tar-se acerca das preliminares arguidas, em sede de contrarrazões (Id. 37366534).
Após, retornem os fólios conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
0546595-60.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:BA24290-S)
Advogado: Rafael Macedo Da Rocha Loures (OAB:BA38317-A)
Advogado: Louise Rainer Pereira Gionedis (OAB:BA38316-A)
Advogado: Laertes Andrade Munhoz (OAB:BA31627-A)
Advogado: Maria Amelia Cassiana Mastrorosa Vianna (OAB:BA38315-A)
Advogado: Celso David Antunes (OAB:BA1141-A)
Advogado: Luis Carlos Monteiro Laurenco (OAB:BA16780-A)
Apelante: Manoel Jorge E Silva Neto
Advogado: Eduardo Lima Sodre (OAB:BA16391-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0546595-60.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MANOEL JORGE E SILVA NETO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 863
DESPACHO
Em respeito ao princípio do contraditório, corolário do devido processo legal, converto o julgamento em diligência, determinando
a intimação do Apelante, para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se acerca dos documentos insertos na contrariedade (Id.
36816755).
Após, retornem-me os autos conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
8113947-43.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Ana Carolina Cunha Sant Anna
Advogado: Elizabeth Goes Lago (OAB:BA47283-A)
Advogado: Lorena Aguiar Moraes Pires (OAB:BA24160-A)
Apelado: Municipio De Salvador
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8113947-43.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: ANA CAROLINA CUNHA SANT ANNA
Advogado(s): LORENA AGUIAR MORAES PIRES (OAB:BA24160-A), ELIZABETH GOES LAGO (OAB:BA47283-A)
APELADO: MUNICÍPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
DESPACHO
Cuida-se de Apelação interposta por ANA CAROLINA CUNHA SANT´ANNA, contra a sentença prolatada pelo MM. Juiz de Di-
reito da 6ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, que, nos autos da Ação de Obrigação de Fazer c/c Cobrança nº
8113947-43.2021.8.05.0001, ajuizada em face do MUNICÍPIO DE SALVADOR, julgou improcedentes os pedidos da exordial.
Do exame respectivo, dessume-se que a Apelante deixou de comprovar o pagamento das custas relativas à interposição do
recuso.
Logo, determino a intimação da Recorrente, para, no prazo de 05 (cinco) dias, providenciar a regularização do preparo, proce-
dendo ao recolhimento em dobro, sob pena de deserção, a teor do disposto no art. 1.007, §4º, do novel CPC.
Após, retornem-me os autos conclusos.
P.IC.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
0504170-22.2016.8.05.0150 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Maria De Lourdes Melo Da Cruz
Apelante: Bradesco Saude S/a
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 864
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0504170-22.2016.8.05.0150
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: BRADESCO SAUDE S/A
Advogado(s):
APELADO: MARIA DE LOURDES MELO DA CRUZ
Advogado(s):
DESPACHO
Perlustrando-se os fólios, constata-se a inobservância do disposto no art. 186, §1º, do do vigente Código de Ritos, que estatui a
prerrogativa da intimação pessoal da Defensoria Pública.
Assim, a fim de evitar eventual arguição de nulidade, converto o feito em diligência, determinando seja a Recorrida intimada
pessoalmente, para, querendo, apresentar contrarrazões ao Apelo, no prazo legal.
Após, voltem-me conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
8005827-68.2021.8.05.0141 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Juciara Matos Silva
Advogado: Alcione Sousa Barbosa (OAB:BA44551-A)
Apelado: Municipio De Jequie
Advogado: Jaime Dalmeida Cruz (OAB:BA22435-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8005827-68.2021.8.05.0141
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: JUCIARA MATOS SILVA
Advogado(s): ALCIONE SOUSA BARBOSA (OAB:BA44551-A)
APELADO: MUNICIPIO DE JEQUIE
Advogado(s): JAIME DALMEIDA CRUZ (OAB:BA22435-A)
DESPACHO
Em atenção aos princípios da ampla defesa e do contraditório, intime-se a Apelante, para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifes-
tar-se acerca da preliminar arguida e do documento acostado, em sede de contrarrazões (Id. 37217015).
Após, retornem os fólios conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
8108467-50.2022.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Durvalina Santos Evangelista
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8108467-50.2022.8.05.0001
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 865
DESPACHO
Em atenção aos princípios da ampla defesa e do contraditório, intime-se a Apelante, para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifes-
tar-se acerca das preliminares arguidas, em sede de contrarrazões (Id. 36590778).
Após, retornem os fólios conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
8001792-09.2018.8.05.0032 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Izabel Silva Santos
Advogado: Karlyle Wendel Fontes Castelhano (OAB:BA30234-A)
Advogado: Elizangera Rego Nascimento (OAB:BA17888-A)
Apelado: Municipio De Brumado
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8001792-09.2018.8.05.0032
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: IZABEL SILVA SANTOS
Advogado(s): ELIZANGERA REGO NASCIMENTO (OAB:BA17888-A), KARLYLE WENDEL FONTES CASTELHANO (OAB:BA-
30234-A)
APELADO: MUNICÍPIO DE BRUMADO
Advogado(s):
DESPACHO
Em atenção aos princípios da ampla defesa e do contraditório, intime-se a Apelante, para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifes-
tar-se acerca da preliminar arguida, em sede de contrarrazões (Id. 36197868).
Após, retornem os fólios conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
0001383-80.2007.8.05.0154 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Eloi Pillati
Advogado: Leticia Maria Pinheiro E Silva (OAB:BA34325-A)
Advogado: Cristiana Matos Americo (OAB:BA924-B)
Apelado: Construbel Construtora De Obras Ltda
Advogado: Glaucia Maria Ascoli (OAB:PR23848-A)
Advogado: Cassiane Lucheta (OAB:BA46655-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0001383-80.2007.8.05.0154
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 866
DESPACHO
Em atenção aos princípios da ampla defesa e do contraditório, intime-se o Apelante, para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifes-
tar-se acerca do documento inserto nas contrarrazões (Id. 36202507).
Após, retornem os fólios conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
0001873-81.2005.8.05.0022 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: V P Da Silva
Apelado: Valdemir Paes Da Silva
Apelante: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Luis Carlos Monteiro Laurenco (OAB:BA16780-A)
Advogado: Celso David Antunes (OAB:BA1141-A)
Advogado: Maristela Strieder (OAB:BA662-B)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0001873-81.2005.8.05.0022
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): MARISTELA STRIEDER (OAB:BA662-B), CELSO DAVID ANTUNES (OAB:BA1141-A), LUIS CARLOS MONTEI-
RO LAURENCO (OAB:BA16780-A)
APELADO: V P DA SILVA e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Do exame respectivo, dessume-se que as peças processuais encontram-se desordenadas, impedindo o conhecimento da irre-
signação.
Assim, considerando tratar-se de processo digitalizado, converto o feito em diligência, determinando o encaminhamento dos
autos ao Juízo de origem, a fim de que se proceda ao devido ordenamento das petições, de forma cronológica, nominando-as
adequadamente.
Após o cumprimento da providência, voltem-me conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
8001675-89.2019.8.05.0191 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Antonio Agripino De Souza
Advogado: Thiago Jeronimo De Souza (OAB:PE35054-A)
Apelante: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Jarvis Clay Costa Rodrigues (OAB:BA20451-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 867
DESPACHO
Do exame respectivo, dessume-se que este Apelo fora interposto sem que tenha havido o recolhimento do preparo respectivo, o
que somente ocorreu em 05/08/2021 (Id. 36527154).
Consabido, o vigente Código de Ritos, no §4º do seu art. 1.007, determina que “o recorrente que não comprovar, no ato de
interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu
advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção”, regra esta, todavia, não observada pelo Insurgente.
Ex positis, determino a intimação do Apelante, para, no prazo de 05 (cinco) dias, providenciar a regularização do preparo, sob
pena do recurso ser julgado deserto.
Transcorrido o aludido lapso prazal, retornem os autos conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
0000174-43.2012.8.05.0173 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Ivone Pereira Senna Santos
Advogado: Luciano Souza Lima (OAB:BA27028-A)
Apelante: Ivoberto Pereira Senna Santos
Advogado: Luciano Souza Lima (OAB:BA27028-A)
Apelante: Alexnaldo Martins Dos Santos
Advogado: Luciano Souza Lima (OAB:BA27028-A)
Apelante: Irislandio Pereira Sena Santos
Advogado: Luciano Souza Lima (OAB:BA27028-A)
Apelado: Banco Do Nordeste Do Brasil Sa
Advogado: Joao De Deus Barbosa (OAB:BA16525-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000174-43.2012.8.05.0173
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTES: IVONE PEREIRA SENNA SANTOS e outros (3)
Advogado(s): LUCIANO SOUZA LIMA (OAB:BA27028-A)
APELADO: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL SA
Advogado(s): JOAO DE DEUS BARBOSA (OAB:BA16525-A)
DESPACHO
Do exame respectivo, dessume-se que este Apelo fora interposto, sem que tenha havido o recolhimento do preparo respectivo,
o que somente ocorreu em 08/09/2021 (Id. 36722698).
Consabido, o vigente Código de Ritos, no §4º do seu art. 1.007, determina que “o recorrente que não comprovar, no ato de
interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu
advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção”, regra esta, todavia, não observada pelos Insurgentes.
Ex positis, determino a intimação dos Apelantes, para, no prazo de 05 (cinco) dias, providenciar a regularização do preparo, sob
pena do recurso ser julgado deserto.
Transcorrido o aludido lapso prazal, retornem os autos conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 868
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8058809-62.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: EDLINCOL PITANGA SANTOS
Advogado(s): CARLOS ZENANDRO RIBEIRO SANT ANA (OAB:BA27022-A), EDDIE PARISH SILVA (OAB:BA23186-A)
APELADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Advogado(s):
DESPACHO
Defiro o pleito de dilação de prazo (Id. 37408319), porque devidamente justificado, concedendo ao Apelante o lapso de 30 (trinta)
dias, para cumprir o despacho de id. 36035611.
Em seguida, voltem-me conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
8001133-34.2017.8.05.0226 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maria Telma Oliveira Da Silva
Advogado: Aloisio Barbosa De Oliveira Filho (OAB:BA28677-A)
Apelado: Municipio De Santaluz
Advogado: Leonardo Da Silva Guimaraes (OAB:BA33559-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8001133-34.2017.8.05.0226
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MARIA TELMA OLIVEIRA DA SILVA
Advogado(s): ALOISIO BARBOSA DE OLIVEIRA FILHO (OAB:BA28677-A)
APELADO: MUNICÍPIO DE SANTALUZ
Advogado(s): LEONARDO DA SILVA GUIMARAES (OAB:BA33559-A)
DESPACHO
À Douta Procuradoria de Justiça.
Após, voltem-me conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DECISÃO
8049763-47.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 869
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049763-47.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: MUNICÍPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
AGRAVADO: NALVA ROSA DOS SANTOS BOAVENTURA
Advogado(s):
DECISÃO
O MUNICÍPIO DE SALVADOR interpôs o presente Agravo de Instrumento, inconformado com a decisão prolatada pelo MM.
Juiz de Direito da 13ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos autos da Ação de Execução Fiscal n.º 8001574-
63.2020.8.05.0079, aforada contra o ESPÓLIO DE NALVA ROSA DOS SANTOS BOAVENTURA, cujo teor denegou o pedido de
reconsideração, determinando que o Ente Público procedesse a regularização do polo passivo da lide, sob pena de indeferimento
da inicial (id:262700369 – autos referência)
Esclareceu que o Julgador primevo denegou o pleito de citação do Espólio da Executada, determinando a regularização do polo
passivo, o que deve ser revisto, considerando que, em algumas hipóteses, a lei atribui a terceiro a responsabilidade pelo paga-
mento de tributo, sem ignorar a pessoa do contribuinte, sendo este o caso dos fólios.
Afirmou que não tendo sido pago o IPTU antes do falecimento da contribuinte, cabe a seu espólio tal obrigação, a teor do capi-
tulado no art. 131, III, do CTN, bem como no art. 4º, III, da Lei de Execuções Fiscais.
Aduziu ser obrigação do Espólio noticiar o falecimento da responsável, o que não ocorreu, tendo sido cientificado após realização
de diligências, no sentido de localizar novo endereço para a respectiva citação.
Argumentou que não tem acesso a qualquer informação sobre o inventariante ou representante do Espólio da falecida, impossi-
bilitando o cumprimento da ordem judicial.
Realçou que o Poder Judiciário poderia determinar o chamamento do Espólio no mesmo endereço da residência da falecida/
contribuinte, conforme registrado no cadastro municipal, viabilizando o prosseguimento da Execução.
Concluiu, buscando a concessão do efeito suspensivo, e, no mérito, fosse dado provimento à irresignação, reformando-se o
decisum, a fim de que a citação seja realizada da forma acima referida (id:38074799).
Deixou de colacionar documentos, considerando que a lide principal tramita eletronicamente, no sistema PJE.
É do relatório. Decido.
Do exame respectivo, dessume-se que o presente Instrumental não preenche os pressupostos necessários ao seu recebimento.
Cediço que, dentre os pressupostos de admissibilidade recursal do Agravo de Instrumento, encontram-se o cabimento e a tem-
pestividade, devendo o mesmo ser manejado contra as decisões previstas no rol do NCPC e no prazo ali previsto, sob pena de
não conhecimento.
Observa-se que o Recorrente buscou, em verdade, a reforma do teor da primeira decisão, prolatada em 04/03/2022 e disponibi-
lizada no dia 01/04/2022, que determinou fosse procedida à emenda da inicial, no que pertine à qualificação do representante do
Espólio Executado, sob pena de extinção do feito (id:183812550 – autos referência).
Verifica-se, ainda, que, devidamente intimado, em 24/05/2022 o Acionante peticionou, postulando a reconsideração do posicio-
namento judicial (id:20143476 – autos referência), deixando transcorrer, contudo, in albis, o prazo para se irresignar da primeira
ordem judicial.
Por conseguinte, o Magistrado a quo, no último dia 15/10/2022, reiterou a decisão, indeferindo o pleito e ratificando a determina-
ção anterior (id:262700369).
Vê-se, portanto, que não se trata de decisão com novo teor ou relativa a novo pedido do Demandante, mas, tão somente, de
ratificação da decisão proferida no mês de março de 2022, da qual o Município de Salvador não se insurgiu, precluindo, portanto,
seu direito de recorrer.
Sendo assim, conclui-se que a presente insurgência deixou de atender a requisito formal de admissibilidade, porque extemporâ-
nea, ex vi do art. 932, III, do NCPC, in verbis:
“Art. 932 do NCPC. Incumbe ao relator:
(...)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão
recorrida;”
Gize-se que o STJ já firmou entendimento, no sentido de que não ocorre a interrupção do prazo, para interposição de Agravo
Instrumento, pela apresentação de pedido de reconsideração.
Esse é o posicionamento desta Egrégia Corte:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO MANEJADO APÓS DECISÃO QUE INDEFERIU PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO.
INADIMISSIBILIDADE. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO QUE NÃO SUSPENDE OU INTERROMPE O PRAZO RECURSAL.
ENTENDIMENTO FIRMADO PELO STJ. AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃO CONHECIDO. (…) Não cabimento de Agravo de
Instrumento da decisão que indefere o pedido de reconsideração por não estar elencada no rol das agraváveis do Novel Códex
de Ritos Pátrio. Não conhecimento do Agravo de Instrumento. Decisão de primeiro grau mantida nos pontos atacados. Não
conhecimento do Agravo de Instrumento. Decisão de primeiro grau mantida nos pontos atacados.” (TJ/BA, Agravo n.º 0024051-
70.2017.8.05.0000, Rel.: Des. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAUJO, 25/07/2018);
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
EMENTA
8000689-42.2017.8.05.0277 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Fredison Ferreira Guedes
Advogado: Elton Rodrigues Peixoto De Melo (OAB:BA50908-A)
Apelante: Municipio De Xique-xique
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000689-42.2017.8.05.0277
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE XIQUE-XIQUE
Advogado(s):
APELADO: FREDISON FERREIRA GUEDES
Advogado(s):ELTON RODRIGUES PEIXOTO DE MELO
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. REMOÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO. ATO ADMINIS-
TRATIVO DISCRICIONÁRIO. CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO. DIREITO LÍQUIDO E CER-
TO. INOBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS QUE REGEM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. ILEGALIDADE.
SENTENÇA MANTIDA. APELO IMPROVIDO.
Todo ato administrativo tem de ser motivado, independentemente de tratar-se de ato discricionário ou vinculado, sendo certo que
a carência de motivação do ato administrativo ou a falta de observância de fundamentação objetiva, extrapola os limites da atu-
ação do administrador público, dando vazão a eventuais desvios de finalidade, com agressão aos princípios da impessoalidade
e da motivação.
Embora o servidor público não detenha a garantia da inamovibilidade, o ato administrativo de sua remoção deve ser devidamente
fundamentado, sob pena de ser considerado ilegal.
Na hipótese, evidencia-se a ausência de motivação do ato administrativo de transferência do local de trabalho da impetrante,
conforme se verifica do documento de ID 22892429.
Destarte, levando-se em consideração que a municipalidade deixou de expor expressamente os fundamentos do ato de remoção
do servidor público para legitimar a sua prática, imperativo é o reconhecimento da sua nulidade.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8000689-42.2017.8.05.0277, em que figuram como apelante MUNICIPIO DE
XIQUE-XIQUE e como apelada FREDISON FERREIRA GUEDES.
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ACORDAM os magistrados integrantes da Primeira Câmara Cível do Estado da Bahia, por unanimidade, em negar provimento
ao recurso , nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
EMENTA
0145767-81.2005.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Credicard Aministradora De Cartoes De Credito
Advogado: Larissa Sento Se Rossi (OAB:BA16330-A)
Apelante: Antoniel De Andrade Barbosa
Advogado: Maria Da Saude De Brito Bomfim (OAB:BA19337-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0145767-81.2005.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: ANTONIEL DE ANDRADE BARBOSA
Advogado(s): MARIA DA SAUDE DE BRITO BOMFIM
APELADO: Credicard Aministradora de Cartoes de Credito
Advogado(s):LARISSA SENTO SE ROSSI
ACORDÃO
APELAÇÃO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA PROLATADA EM AÇÃO REVISIONAL. CONSTATAÇÃO DE DÉBITO DO AUTOR
APÓS A REVISÃO SEGUNDO OS PARÂMETROS DO TÍTULO. POSSIBILIDADE DE A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA PROMO-
VER A EXECUÇÃO. MATÉRIA JÁ DECIDIDA E SUBMETIDA À PRECLUSÃO. DISCUSSÃO SOBRE O MONTANTE DO DÉBITO
DO AUTOR. PRECLUSÃO. IMPERTINÊNCIA DA TESE DE IMPENHORABILIDADE DA QUANTIA CONSTRITA. RECURSO
NÃO PROVIDO.
1. A sentença prolatada em ação revisional de negócio jurídico bancário viabiliza que a instituição financeira demanda promova a
execução daquilo que lhe for devido pelo autor após a apuração do quantum segundo as premissas estabelecidas judicialmente.
Matéria já decidida em agravo de instrumento interposto pelo ora recorrente contra decisão interlocutória anterior que homologou
cálculos do perito nomeado pelo juízo. Recurso não conhecido neste particular.
2. O valor do débito remanescente do autor da ação que foi apontado pelo perito nomeado pelo juiz segundo os parâmetros
fixados no título era de R$ 4.384,84 até 30/04/2016. O pedido de execução apresentado pela instituição financeira com memória
de cálculos apontou o valor atualizado segundo os mesmos parâmetros utilizados pelo perito (juros moratórios de 1% ao mês e
correção monetária conforme o INPC) além da multa de 10% decorrente do não pagamento voluntário (art. 523 do CPC), resul-
tando no valor de R$ 8.335,86. Tanto na impugnação apresentada na origem quanto neste recurso o devedor não apresentou
qualquer impugnação concreta sobre os componentes da dívida, limitando-se a sugerir que há excesso porque o valor pretendido
é superior ao encontrado pelo perito ignorando por completo os encargos incidentes sobre a quantia devida.
3. Não houve, no caso, penhora de salário, mas de quantia depositada em conta-corrente, não tendo o devedor se ocupado de
demonstrar que a quantia bloqueada corresponde ao salário recebido naquele mês, o que seria indispensável para se cogitar a
impenhorabilidade invocada sobretudo porque os valores constantes em conta-corrente perdem a natureza salarial após o rece-
bimento do salário ou vencimento seguinte.
4. Recurso conhecido em parte e não provido na parte conhecida.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0145767-81.2005.8.05.0001, em que figuram como apelante ANTONIEL DE AN-
DRADE BARBOSA e como apelada Credicard Administradora de Cartoes de Credito.
ACORDAM os magistrados integrantes da Primeira Câmara Cível do Estado da Bahia, por UNANIMIDADE, em conhecer parcial-
mente do recurso e negar provimento na parte conhecida, nos termos do voto do relator.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
EMENTA
8018298-20.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Luiz Felipe Barbosa Souza
Advogado: Herick Jaime Dourado Alves Farias (OAB:BA40311-A)
Advogado: Ana Caroline Aspera Soares (OAB:BA44740-A)
Agravado: Banco Itaucard S.a.
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. TUTELA PROVISÓRIA. JUROS RE-
MUNERATÓRIOS. ABUSIVIDADE. READEQUAÇÃO DO VALOR DA PARCELA MENSAL. AFASTAMENTO DOS EFEITOS DA
MORA CONDICIONADA AO PAGAMENTO DO VALOR INCONTROVERSO DIRETAMENTE À INSTITUIÇÃO FINANCEIRA,
NO MESMO MODO E TEMPO COMO CONTRATADO E AO DEPÓSITO MENSAL EM JUÍZO DO VALOR CONTROVERTIDO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
O cerne da presente demanda gira em torno da possibilidade de depósito judicial das parcelas incontroversas vencidas e vin-
cendas.
Em um juízo preliminar, depreende-se que na origem a parte autora discute encargos contratuais que reputa serem abusivos, a
exemplo da taxa de juros remuneratórios.
A autora trouxe à colação cálculo unilateral (ID 28446165) que o levou a concluir ser devida a parcela no importe de R$ 363,00
(trezentos e sessenta e três reais), e não a pactuada contratualmente.
No presente caso, as taxas de juros mensal pactuadas no instrumento contratual perfazem, como já apontado acima, a monta
de 1,91 % ao mês.
A avença foi firmada em agosto de 2021 À época, o Banco Central do Brasil consignava como taxa média de mercado para “Taxa
média mensal de juros das operações de crédito com recursos livres - Pessoas físicas - Aquisição de veículos “ o percentual de
1,72% ao mês, conforme consulta ao sítio eletrônico do BCB.
Assim, em sendo as taxas pactuadas superiores à taxa média de mercado, revela-se a abusividade, devendo estas serem ajus-
tadas.
A matéria sub judice possui regramento específico inserto no Código de Processo Civil que, em seu art. 330, §§ 2º e 3º prevê que
em casos tais, o valor incontroverso deverá continuar a ser pago no tempo e modo contratados.
Assim, para elidir os efeitos da mora e, consequentemente, obstar a inscrição nos órgãos de cadastro de inadimplentes, mister se
faz o pagamento do valor incontroverso diretamente à instituição credora enquanto que o montante tido por controverso deverá
ser depositado em juízo.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8018298-20.2022.8.05.0000, em que figuram como apelante LUIZ FELIPE BAR-
BOSA SOUZA e como apelada BANCO ITAUCARD S.A..
ACORDAM os magistrados integrantes da Primeira Câmara Cível do Estado da Bahia, por unanimidade, em dar provimento
parcial ao recurso, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
EMENTA
8022213-77.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Estado Da Bahia
Agravado: Celso Antonio Lustosa De Oliveira
Advogado: Ciro Silva De Sousa (OAB:BA37965-A)
Advogado: Deusdedite Gomes Araujo (OAB:BA19982-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8022213-77.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
AGRAVADO: CELSO ANTONIO LUSTOSA DE OLIVEIRA
Advogado(s):DEUSDEDITE GOMES ARAUJO, CIRO SILVA DE SOUSA
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. LIMINAR. REMOÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL.
PERITO LOTADO EM JUAZEIRO REMOVIDO PARA PARA O MUNICÍPIO DE PAULO AFONSO. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO
DO ATO IMPUGNADO. LIMINAR CONCEDIDA. REQUISITOS PREENCHIDOS. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO IMPROVIDO.
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No caso dos autos, observa-se que, por meio da Portaria nº 00419530 de 12 maio de 2022, o servidor foi removido da Coordena-
ção de Policia Técnica de Juazeiro para a Coordenação de Policia Técnica de Paulo Afonso, por ato do Diretor Geral da Secre-
taria de Segurança Pública, sem esclarecimentos acerca da causa ou da finalidade da transferência, tendo sido mencionado no
ato administrativo tão-somente o texto de lei que explicita a iniciativa. (art. 50 da Lei estadual nº 6.677/1994).
Inobstante o agravado não possuir a prerrogativa de inamovibilidade, certo é que deve ser comprovada pela Administração a
necessidade da remoção mediante ato motivado e fundamentado, por ser a motivação elemento indispensável no ato adminis-
trativo.
A carência de motivação do ato administrativo, ou a falta de observância de fundamentação objetiva, extrapola os limites da atu-
ação do administrador público, dando vazão a eventuais desvios de finalidade, com agressão aos princípios da impessoalidade
e da motivação.
A Administração, quando limita direitos, tem por obrigação justificar a prática do ato, expondo de modo claro e objetivo os motivos
que o ensejaram, justamente para permitir o controle da legalidade.
Agravo improvido. Decisão mantida.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8022213-77.2022.8.05.0000, em que figuram como apelante ESTADO DA BAHIA
e como apelada CELSO ANTONIO LUSTOSA DE OLIVEIRA.
ACORDAM os magistrados integrantes da Primeira Câmara Cível do Estado da Bahia, por unanimidade, em negar provimento
ao recurso , nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
EMENTA
0088845-20.2005.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Ellen Fernandes Silva De Almeida
Advogado: Livia Marilia Rocha Martins (OAB:BA17876-A)
Advogado: Marcelo Fernandez Cardillo De Morais Urani (OAB:BA18187-A)
Embargante: Cristovam Jose Boaventura De Almeida
Advogado: Livia Marilia Rocha Martins (OAB:BA17876-A)
Advogado: Marcelo Fernandez Cardillo De Morais Urani (OAB:BA18187-A)
Embargante: Amalia Justina Costa De Almeida
Advogado: Livia Marilia Rocha Martins (OAB:BA17876-A)
Advogado: Marcelo Fernandez Cardillo De Morais Urani (OAB:BA18187-A)
Embargado: Viacao Rio Vermelho Ltda
Advogado: Diogo Oliveira Carvalho (OAB:BA26854-A)
Advogado: Erasmo De Souza Freitas Junior (OAB:BA18373-A)
Embargado: Amalia Justina Costa De Almeida
Advogado: Livia Marilia Rocha Martins (OAB:BA17876-A)
Advogado: Marcelo Fernandez Cardillo De Morais Urani (OAB:BA18187-A)
Embargado: Cristovam Jose Boaventura De Almeida
Advogado: Livia Marilia Rocha Martins (OAB:BA17876-A)
Advogado: Marcelo Fernandez Cardillo De Morais Urani (OAB:BA18187-A)
Embargado: Ellen Fernandes Silva De Almeida
Advogado: Livia Marilia Rocha Martins (OAB:BA17876-A)
Advogado: Marcelo Fernandez Cardillo De Morais Urani (OAB:BA18187-A)
Embargante: Viacao Rio Vermelho Ltda
Advogado: Diogo Oliveira Carvalho (OAB:BA26854-A)
Advogado: Erasmo De Souza Freitas Junior (OAB:BA18373-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0088845-20.2005.8.05.0001.1.EDCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
EMBARGANTE: Ellen Fernandes Silva de Almeida e outros (3)
Advogado(s): MARCELO FERNANDEZ CARDILLO DE MORAIS URANI, LIVIA MARILIA ROCHA MARTINS, DIOGO OLIVEIRA
CARVALHO, ERASMO DE SOUZA FREITAS JUNIOR
EMBARGADO: Viacao Rio Vermelho Ltda e outros (3)
Advogado(s):ERASMO DE SOUZA FREITAS JUNIOR, DIOGO OLIVEIRA CARVALHO, LIVIA MARILIA ROCHA MARTINS, MAR-
CELO FERNANDEZ CARDILLO DE MORAIS URANI
ACORDÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 874
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONTRA ACÓRDÃO QUE DEU PROVIMENTO AO APELO. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO.
PREQUESTIONAMENTO. CONTRADIÇÃO VERIFICADA QUANTO AO RESULTADO DO JULGAMENTO. EMBARGOS DE DE-
CLARAÇÃO PARCIALMENTE ACOLHIDOS.
A decisão embargada analisou e decidiu todos os assuntos postos a exame. Ademais, como se sabe, o magistrado não está
obrigado a rebater, um a um, todos os argumentos levantados pela parte, devendo mencionar apenas aqueles necessários à
formação do seu convencimento.
No caso presente, o acórdão consignou expressamente que, com o uso do método bifásico proposto pelo STJ, as montas refe-
renciais para casos similares ao ocorrido variam de 300 a 500 salários-mínimos. Assim sendo, majorou a indenização fixada na
origem, tendo em vista a inobservância dos supracitados patamares. Além disso, destacou que, de acordo com a jurisprudência
do STJ, em matéria de responsabilidade civil, relativamente ao filho menor, o termo final da pensão será a data que o beneficiário
completar 25 anos de idade, pois seria este o período em que se presume que já teria completado a sua formação.
No tocante ao prequestionamento, convém lembrar que, embora seja admitida a oposição de embargos declaratórios, com a
finalidade de prequestionar matéria de direito, a fim de viabilizar a interposição dos recursos excepcionais, é mister que a parte
demonstre inequivocamente a existência na decisão embargada de um dos vícios de que cuida a legislação de regência – art.
1.022, incisos I e II, do CPC: obscuridade, contradição ou omissão, o que não ocorreu nos autos.
Lado outro, insta examinar a alegação dos embargantes de que existe contradição entre a ementa e o voto condutor. Perscrutan-
do-se os fólios, é possível perceber que o não acolhimento do patamar de indenização por danos morais indicado pelos apelan-
tes não configura improvimento. Isso dado que o valor da indenização pleiteada é meramente estimativo, logo não há de se falar
em sucumbência se a condenação fixada tiver sido inferior àquele montante. No entanto, os embargantes chamam atenção que
o pedido quanto à extensão temporal do pagamento da pensão não foi acolhido nos termos propostos, logo, deve ser esclarecido
que o recurso de apelação interposto pelos autores foi provido em parte.
Vistos, relatados e discutidos os embargos de declaração nº 0088845-20.2005.8.05.0001.1.EDCiv em que figura como embar-
gantes ELLEN FERNANDES SILVA DE ALMEIDA E OUTROS e embargada VIAÇÃO RIO VERMELHO LTDA,
ACORDAM os Desembargadores componentes da turma julgadora da Primeira Câmara Cível, à unanimidade de votos, em aco-
lher parcialmente os embargos de declaração, nos termos do voto condutor.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
EMENTA
0501416-69.2016.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Jorge Luiz Pereira Peret
Advogado: Carolina Brito De Carvalho Barbosa (OAB:BA42897-A)
Embargante: Ângela Maria Souza Gomes De Araújo,
Advogado: Genecarlos Oliveira Santiago (OAB:BA8748-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0501416-69.2016.8.05.0001.1.EDCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
EMBARGANTE: ÂNGELA MARIA SOUZA GOMES DE ARAÚJO,
Advogado(s): GENECARLOS OLIVEIRA SANTIAGO
EMBARGADO: JORGE LUIZ PEREIRA PERET
Advogado(s):CAROLINA BRITO DE CARVALHO BARBOSA
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONTRA ACÓRDÃO QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO. INEXIS-
TÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE E/OU CONTRADIÇÃO. MANIFESTO PROPÓSITO DE REFORMA DO JULGADO.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.
Os presentes embargos foram opostos ao argumento de que há omissão no acórdão, entretanto, a leitura da peça recursal revela
que, na verdade, o que há é mera irresignação com a decisão prolatada pelo colegiado. Como é cediço, não são cabíveis embar-
gos declaratórios fundados na simples irresignação do recorrente com o conteúdo do julgamento em razão de suposto equívoco
na aplicação do direito. Havendo erro jurisdicional, deve-se buscar a interposição do recurso vertical apto à reforma do julgado,
e não atribuir a esta irresignação o nome de omissão, para com isso alcançar a reforma pela via dos embargos declaratórios.
Acrescente-se que a decisão embargada analisou e decidiu todos os assuntos postos a exame, não comportando nenhum es-
clarecimento.
No caso presente, o acórdão apontou que a parte autora não conseguiu demonstrar que a relação locatícia continuava vigente
no momento do ajuizamento da ação tampouco que havia a obrigatoriedade de pagamento do aluguel; por sua vez, o réu conse-
guiu demonstrar de modo suficiente que, no momento em que o débito teria sido constituído, residia em local diverso, tornando
improvável a manutenção da locação narrada pela autora.
Deste modo, as razões apresentadas nesses embargos declaratórios, data vênia, não se prestam a demonstrar omissão alguma.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de embargos de declaração nº 0501416-69.2016.8.05.0001.1.EDCiv em que figura
como embargante ÂNGELA MARIA SOUZA GOMES DE ARAÚJO e embargado JORGE LUIZ PEREIRA PERET,
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 875
ACORDAM os Desembargadores componentes da turma julgadora da Primeira Câmara Cível, à unanimidade de votos, em re-
jeitar os embargos de declaração, nos termos do voto condutor.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Mário Augusto Albiani Alves Júnior
EMENTA
0124719-71.2002.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Delva Ramos Soares
Advogado: Luciano De Almeida E Almeida (OAB:BA25166-A)
Advogado: Renata Cunha De Freitas (OAB:BA35007-A)
Apelante: Associacao Das Pioneiras Sociais
Advogado: Joao Claudio Alvim De Bustamante Sa (OAB:RJ69619-A)
Ementa:
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Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0124719-71.2002.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: ASSOCIACAO DAS PIONEIRAS SOCIAIS
Advogado(s): JOAO CLAUDIO ALVIM DE BUSTAMANTE SA
APELADO: DELVA RAMOS SOARES
Advogado(s):LUCIANO DE ALMEIDA E ALMEIDA, RENATA CUNHA DE FREITAS
ACORDÃO
DIREITO CIVIL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. APELAÇÃO. ERRO MÉDICO. CIRURGIA EM COLUNA MALSUCEDIDA, QUE ACAR-
RETOU PARAPLEGIA À APELADA, QUE, À ÉPOCA, CONTAVA COM VINTE E SEIS ANOS DE IDADE. PROVA PERICIAL
INDICATIVA DA CULPA STRICTO SENSU DO PROFISSIONAL REALIZADOR DA INTERVENÇÃO CIRÚRGICA. RESPONSA-
BILIDADE CIVIL DA APELANTE CONFIGURADA. INTELECÇÃO DOS ARTS. 186, 932, III E 933, TODOS DO CÓDIGO CIVIL.
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS FIXADA EM R$ 200.640,00 (DUZENTOS MIL E SEISCENTOS E QUARENTA REAIS
REAIS). ALTERAÇÃO DA SENTENÇA NESTE PONTO. FIXAÇÃO NA FORMA DE PENSIONAMENTO. ADEQUAÇÃO À JURIS-
PRUDÊNCIA DO STJ. RESSARCIMENTO POR DANOS MORAIS FIRMADO EM R$ 300.000,00 (TREZENTOS MIL REAIS).
REDUÇÃO DESTE VALOR PARA R$ 200.000,00 (DUZENTOS MIL REAIS), DE MODO A ADEQUAR A QUANTIA EM FOCO
AOS PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PARCIAL-
MENTE PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível, nº 0000021-17.2001.8.05.0263, da Comarca de Salvador, figurando
como apelante ASSOCIAÇÃO DAS PIONEIRAS SOCIAIS e como apelada DALVA RAMOS SOARES.
ACORDAM, os Desembargadores integrantes da colenda Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, por
maioria, em DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto condutor.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Pilar Célia Tobio de Claro
INTIMAÇÃO
8015276-85.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Bruno Barbosa Pereira
Advogado: Rodrigo Santos Vasconcelos (OAB:BA47293-A)
Advogado: Victor Silva Menezes (OAB:BA45942-A)
Agravado: Google Brasil Internet Ltda.
Agravado: A Voz E A Ve Da Juventude
Agravado: Ocorrência Policial Bahia
Agravado: Ubatã Realidades
Agravado: Fábio Notícias Da Cidade
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8015276-85.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
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ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA. MATÉRIAS JORNALÍSTICAS QUE INDICAM O AGRA-
VANTE COMO ACUSADO DE ESTUPRO. ABSOLVIÇÃO NO ÂMBITO CRIMINAL. DEVER DE ATUALIZAR AS MATÉRIAS JOR-
NALÍSTICAS. AGRAVANTE QUE SOFREU SEVERAS AGRESSÕES FÍSICAS POR CONTA DA ACUSAÇÃO. PARAPLEGIA,
PARADAS CARDÍACAS E COMA POR QUARENTA DIAS. PERIGO DE DEMORA EVIDENTE. AGRAVO PARCIALMENTE PRO-
VIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos do agravo de instrumento n. 8015276-85.2021.8.05.0000, oriundos da comarca de Ita-
buna, em que figuram, como agravante e agravado, respectivamente, Bruno Barbosa Pereira e Google Brasil Internet Ltda. e
Outros.
A C O R D A M os Senhores Desembargadores integrantes da Turma Julgadora da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça
do Estado da Bahia, por maioria, em CONHECER e DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso, pelas razões contidas no voto
vencedor.
Sala de Sessões, _____ de __________________ de 2022.
Presidente
Desa. Pilar Célia Tobio de Claro
Redatora do Acórdão
Procurador(a) de Justiça
2
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 2
INTIMAÇÃO
8006331-75.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Denis Terencio Silva - Me
Advogado: Paulo Roberto Palermo Filho (OAB:SP245663)
Agravado: Superintendente Da Administração Tributária Do Estado Da Bahia
Terceiro Interessado: Estado Da Bahia
Agravado: Estado Da Bahia
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Edson Ruy Bahiense Guimarães
DESPACHO
8000182-78.2020.8.05.0244 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrido: Jessica Steffany Santos Duarte
Advogado: Haiane Margarida Silva De Menezes (OAB:BA56557-A)
Terceiro Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Juizo Recorrente: Juízo Da 2ª Vara Dos Feitos De Rel. De Cons. Civ E Comerciais Da Comarca De Senhor Do Bonfim
Recorrido: Diretor Da Comissão Permanente De Avaliação (cpa)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL n. 8000182-78.2020.8.05.0244
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
JUIZO RECORRENTE: JUÍZO DA 2ª VARA DOS FEITOS DE REL. DE CONS. CIV E COMERCIAIS DA COMARCA DE SENHOR
DO BONFIM
Advogado(s):
RECORRIDO: JESSICA STEFFANY SANTOS DUARTE e outros
Advogado(s): HAIANE MARGARIDA SILVA DE MENEZES (OAB:BA56557-A)
DESPACHO
Remetam-se os autos ao Ministério Público para, no prazo de 15 (quinze) dias, se manifestar, nos termos do art. 53, V e X, RI-
TJBA.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Edson Ruy Bahiense Guimarães
DECISÃO
8037648-91.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Nutripet Racoes E Alimentos Ltda
Advogado: Eduardo William Pinto Da Silva (OAB:BA43485-A)
Agravado: Banco Bradesco Sa
Advogado: Igor Amado Veloso (OAB:BA29272-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8037648-91.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: NUTRIPET RACOES E ALIMENTOS LTDA
Advogado(s): EDUARDO WILLIAM PINTO DA SILVA (OAB:BA43485-A)
AGRAVADO: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): IGOR AMADO VELOSO (OAB:BA29272-A)
DECISÃO
Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de tutela antecipada recursal, interposto por NUTRIPET RACOES E ALIMENTOS
LTDA, em face da decisão proferida pelo Juízo da 5ª Vara de Feitos de Relações de Consumo, Cível e Comercial da Comarca
de Feira de Santana que, nos autos da Ação de Revisional de Contrato c/c Pedido de Tutela Provisória de Urgência n. 8016880-
98.2022.8.05.0080 movida contra a BANCO BRADESCO S.A, deferiu parcialmente o pedido liminar requerido, nos seguintes
termos (ID. 220788343 dos autos de origem):
“Isto posto, DEFIRO o provimento liminar reclamado para, na forma do quanto fundamentado nesse decisum: a) Determinar que
o réu se abstenha de lançar o nome do(a) autor(a) nos órgãos de restrição ao crédito ou retire-o caso já o tenha lançado, ficando
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 878
estipulada multa cominatória diária no valor de R$ 200,00 (duzentos reais) caso ocorra descumprimento; b) Manter o(a) autor(a)
na posse do bem em questão; CONDICIONANDO, contudo, a eficácia dessa decisão ao depósito em juízo, pelo(a) autor(a), do
valor controverso das parcelas vencidas e vincendas, as primeiras no prazo de 15 dias e as demais, acaso existente, nas datas
de seus vencimentos mensais, persistindo a obrigação de pagar ao banco o valor incontroverso de tais prestações, através dos
boletos correspondentes, os quais deverão ser emitidos regularmente pelo acionado.”
Irresignada, a Empresa Autora interpôs o presente Agravo de Instrumento (ID. 34227153), requerendo, inicialmente, a dispensa
do preparo recursal mediante a concessão do benefício da gratuidade de justiça, sob a alegação de que, no momento, não dis-
põe de recursos suficientes para arcar com tal encargo.
No mérito, alega, em síntese, que devem ser afastados os efeitos da mora através do depósito em juízo da parte incontroversa
do débito objeto da lide.
Narra que, na origem, ajuizou ação revisional em face do Banco Agravado em virtude da prática de cobranças abusivas, uma
vez que a Casa Bancária teria majorado excessiva e unilateralmente a taxa de juros remuneratórios, fora dos parâmetros de
mercado, bem como incluído taxas administrativas tais como TAC, TEC, IOF, taxa de retorno, comissão de permanência e/ou
capitalização de juros.
Assim sendo, “buscando o equilíbrio contratual, expurgo da cobrança abusiva, diminuição da taxa de juros e encargos contra-
tuais, pugnando pelo depósito judicial das parcelas contratuais na forma da planilha apresentada junto com a petição inicial,
afastando assim os efeitos da mora, bem como fosse determinada da baixa na restrição em nome do agravante junto ao SPC e
SERASA”.
Subsidiariamente, caso não autorizado o depósito em juízo do valor incontroverso, pleiteia que o Banco Recorrido seja instado a
acatar o pagamento da quantia incontroversa para fins de cessar os deletérios efeitos moratórios.
Ao final, pugna pela concessão da tutela de urgência antecipada na forma recursal, com provimento do recurso em julgamento
definitivo, para que seja permitido o depósito judicial das parcelas do valor incontroverso e que o Banco Agravado se abstenha de
inserir o nome da Agravante nos órgãos de proteção ao crédito ou, se já o tiver feito, que o retire, bem como que ela seja mantida
na posse do veículo dado em garantia, afastando os efeitos da mora.
Indeferido o efeito suspensivo, ex vi da decisão de ID. 34675597.
O Banco Agravado apresentou suas contrarrazões (ID. 36452782), arguindo preliminar de deserção, sob o argumento de que a
Agravante não recolheu o preparo do recurso, tampouco é beneficiário da justiça gratuita.
No mérito, defende e pede a manutenção da decisão agravada.
É o que, por ora, basta relatar.
Cumpre, de logo, esclarecer que, não obstante este juízo tenha apreciado o pedido de efeito suspensivo (ID. 34675597) sem se
manifestar sobre a gratuidade de justiça requerida pela Agravante e, embora não se desconheça que a ausência de manifestação
sobre tal pleito implicaria, a princípio, deferimento tácito do benefício, este não é o caso dos autos.
Isto porque, como se sabe, a cognição exercida pelo juízo ad quem quando aprecia pedidos de efeito suspensivo e/ou tutela
recursal antecipada formulados em sede de agravo de instrumento é meramente perfunctória e não vinculante, própria daquele
embrionário momento processual em que sequer há contraditório e instrução exaurientes.
Assim, ainda que, in casu, cogite-se o deferimento tácito da gratuidade de justiça, tratar-se-ia de concessão meramente precária
do benefício, o qual, vale lembrar, constitui matéria processual de ordem pública, logo cognoscível de ofício e, inclusive, passível
de revogação a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição quando se detectar nos autos a presença de elementos que
evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, conforme art. 99, §2º do CPC.
É exatamente o caso da hipótese em apreço, diante da presença de fortes indícios de que a Agravante não faz jus à assistência
judiciária gratuita postulada e, repise-se, não deferida tacitamente na espécie.
Sabe-se que, nos lindes do caput do art. 99 do CPC/15, o pedido de gratuidade de justiça pode ser formulado no recurso, hipó-
tese em que se aplica o §7º do citado dispositivo, segundo o qual: “Requerida a concessão de gratuidade da justiça em recurso,
o recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento do preparo, incumbindo ao relator, neste caso, apreciar o requeri-
mento e, se indeferi-lo, fixar prazo para realização do recolhimento”.
Ademais, enfatize-se que a assistência judiciária gratuita possui expressa morada no artigo 5º, LXXIV da CF/88, segundo o qual:
“O Estado prestará assistência judiciária integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.
Na mesma senda é o quanto disposto no caput art. 98 do CPC/15, in verbis: “A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estran-
geira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à
gratuidade da justiça, na forma da lei”.
Com efeito, o benefício pretendido, de forma integral, somente deve ser deferido àqueles que efetivamente não possuam condi-
ções de suportar as despesas processuais em sua totalidade, sem comprometer o sustento próprio ou da família.
Assim, o juízo de valor para a concessão ou não da gratuidade de justiça sempre deverá se ater às circunstâncias fáticas de
cada caso concreto trazido aos autos, sob pena de subverter a finalidade do benefício, que é a de garantir a efetivação do direito
constitucional da inafastabilidade da jurisdição.
É verdade que, por força do §3º do art. 99 do CPC/15, presume-se verdadeira a alegação de insuficiência financeira deduzida
exclusivamente por pessoa natural. Essa presunção, contudo, é meramente relativa (juris tantum), podendo o julgador, conforme
o §2º do aludido dispositivo, indeferir o benefício se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a concessão de gratuidade, desde que, antes do indeferimento, já tenha sido oportunizado à parte requerente comprovar
que preenche os referidos pressupostos.
Já em relação às pessoas jurídicas, essas não gozam da aludida presunção de veracidade, portanto o ônus probatório da insu-
ficiência financeira é mais robusto, devendo ficar cabalmente demonstrado, nas circunstâncias fáticas de cada caso concreto, a
efetiva impossibilidade de arcar com os encargos processuais, conforme dispõe a súmula 481 do STJ, in verbis:
“Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar
com os encargos processuais.”
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 879
In casu, a Agravante é pessoa jurídica que, em sede recursal, limitou-se a requerer a dispensa do preparo sob a alegação mera-
mente genérica de “não ter condições neste momento processual de arcar com as custas e demais emolumentos processuais”.
Sucede que, da análise dos autos de origem (8016880-98.2022.8.05.0080), verifica-se que a Agravante recolheu as custas pro-
cessuais iniciais (vide DAJES de ID. 212069784; ID. 212071121 e ID. 212078964).
Ora, é pacífico na jurisprudência o entendimento de que o pedido de concessão da gratuidade de justiça é incompatível com ato
de recolhimento das custas, o que enseja a preclusão lógica de tal pretensão. Confira-se, nessa intelecção, precedentes do STJ,
do TJBA e outras cortes estaduais:
APELAÇÃO CÍVEL - PEDIDO DE CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA - RECOLHIMENTO DAS
CUSTAS - ATO INCOMPATÍVEL COM O PEDIDO - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS EM VALOR RAZOÁVEL - MA-
NUTENÇÃO.
O recolhimento das custas do recurso em que se pleiteia a concessão dos benefícios da gratuidade judiciária configura ato in-
compatível com o pedido, pois demonstra a possibilidade de arcar com as despesas do processo.
(TJ-MG - AC: 10000205662398001 MG, Relator: Marcos Henrique Caldeira Brant, Data de Julgamento: 24/02/2021, Câmaras
Cíveis / 16ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 25/02/2021)
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MATERIAIS – SUPOSTA OMISSÃO DO PEDIDO DE JUSTIÇA
GRATUITA - DESCABIMENTO – PAGAMENTO DE CUSTAS – COMPORTAMENTO CONTRADITÓRIO - INSUFICIÊNCIA FI-
NANCEIRA NÃO COMPROVADA - RECURSO DESPROVIDO.
O recolhimento das custas opera em favor do reconhecimento de que a parte possui meios para suportar as despesas do proces-
so, tratando-se de ato incompatível com a gratuidade judiciária e que gera a preclusão lógica desta pretensão.
(TJ-MT - AC: 00008827920168110046 MT, Relator: MARIA APARECIDA RIBEIRO, Data de Julgamento: 20/08/2019, Segunda
Câmara de Direito Público e Coletivo, Data de Publicação: 09/09/2019)
DIREITO DE FAMÍLIA. PENSÃO ALIMENTÍCIA. FILHOS CAPAZES. PRELIMINAR. GRATUIDADE DE JUSTIÇA. PRECLUSÃO
LÓGICA. DIREITO PESSOAL. BINÔMIO NECESSIDADE-POSSIBILIDADE. REDUÇÃO DA CAPACIDADE DO GENITOR. NE-
CESSIDADE DOS RÉUS. DESPESAS SUPÉRFLUAS. NÃO CONTABILIZAÇÃO. PARA EX-CÔNJUGE. QUANTUM FIXADO.
ADEQUAÇÃO AO BINÔNIMO NECESSIDADE-POSSIBILIDADE. SUSTENTO DOS FILHOS. RESPONSABILIDADE DE AM-
BOS OS GENITORES. PRELIMINARES REJEITADAS. RECURSO DOS RÉUS DESPROVIDOS. RECURSO ADESIVO DO
AUTOR PROVIDO. PENSÃO FIXADA EM 3 (TRÊS) SALÁRIO MÍNIMOS POR MÊS. METADA PARA CADA FILHO. SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA.
1. O pedido de concessão do benefício da gratuidade de justiça é incompatível com ato de recolhimento das custas, fato que
enseja a sua preclusão lógica.
(TJ-DF 20170110280262 - Segredo de Justiça 0005296-90.2017.8.07.0016, Relator: ROBERTO FREITAS, Data de Julgamento:
26/06/2019, 1ª TURMA CÍVEL, Data de Publicação: Publicado no DJE : 28/06/2019 . Pág.: 216/222)
DIREITO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. PLEITO DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA. APELAÇÃO. DESER-
ÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA.
(...)
3. O propósito recursal - a fim de que se possa concluir pela deserção ou não do recurso de apelação - é definir se houve a
renúncia tácita ao pedido de concessão da assistência judiciária gratuita pelo fato de o recorrente ter procedido ao recolhimento
das custas iniciais.
4. Presume-se o deferimento do pedido de assistência judiciária gratuita não expressamente indeferido por decisão fundamenta-
da, inclusive na instância especial. Precedentes.
5. A ausência de indeferimento expresso e fundamentado acerca do pleito de concessão da benesse implica no reconhecimento
de seu deferimento tácito, desde que, obviamente, a parte não tenha praticado qualquer ato incompatível com o seu pleito de
concessão dos benefícios da justiça gratuita.
6. Na espécie, o recorrente, ao invés de juntar a documentação exigida pelo julgador, preferiu proceder ao recolhimento das cus-
tas iniciais, de forma que, em um primeiro momento, pensa-se na efetiva prática de ato incompatível com o pleito de deferimento
dos benefícios da justiça gratuita.
(STJ - REsp: 1721249 SC 2015/0202537-5, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 12/03/2019, T3 - TERCEI-
RA TURMA, Data de Publicação: DJe 15/03/2019 REVPRO vol. 296 p. 443)
(Grifou-se)
Nesse trilhar, infere-se que, a rigor, operou-se a preclusão lógica do pleito da concessão da gratuidade de justiça em virtude do
recolhimento, pela Agravante, das custas iniciais na origem, o que já bastaria para indeferir o benefício.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 880
De mais a mais, apenas por mero exaurimento decisório, sublinhe-se que, na espécie, a Requerente não logra êxito em com-
provar a suposta impossibilidade de arcar com o preparo recursal, dada a ausência de juntada de qualquer comprovante neste
sentido, ônus que lhe cabia por força do art. 373, I do CPC/15, mormente em se tratando de pessoa jurídica que, como visto,
sequer goza de presunção de veracidade na declaração de hipossuficiência.
Impõe-se, destarte, o indeferimento do benefício postulado.
Dispositivo
Do exposto, com fulcro no §7º do art. 99 do CPC/15, INDEFIRO o pedido de gratuidade de justiça formulado pela Agravante, a
qual fica desde já INTIMADA para, querendo e no prazo legal, recolher o preparo recursal, sob pena de não conhecimento do
Recurso por acolhimento da preliminar de deserção.
Publique-se. Intime-se.
A05
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Edson Ruy Bahiense Guimarães
DECISÃO
8018223-12.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Carlos Eduardo Cavalcante Ramos (OAB:BA37489-A)
Apelado: Encontro Das Aguas Comercio E Servicos De Combustiveis E Derivados De Petroleo Ltda
Apelado: William Bruno De Lima E Silva
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8018223-12.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): CARLOS EDUARDO CAVALCANTE RAMOS (OAB:BA37489-A)
APELADO: ENCONTRO DAS AGUAS COMERCIO E SERVICOS DE COMBUSTIVEIS E DERIVADOS DE PETROLEO LTDA e
outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de APELAÇÃO interposta por BANCO BRADESCO S/A, em face de sentença proferida pelo MM. Juízo da 9ª Vara Cível
e Comercial da Comarca de Salvador/BA, que julgou extinto o feito, nos seguintes termos:
Vistos etc.
Trata-se Ação de Execução movida por Banco Bradesco, em face de Encontro das Águas LTDA e Outro, em que verificada a
necessidade de juntada de documento essencial à propositura da ação, qual seja, procuração atualizada.
Regulamente intimada para cumprir a determinação, a parte autora deixou transcorrer in albis o prazo assinalado, consoante
atesta a certidão desta serventia.
Isto posto, indefiro liminarmente a petição inicial, com fulcro no art. 321, parágrafo único, do Diploma Processual Civil, EXTIN-
GUINDO o presente feito, sem julgamento de mérito, na forma do art. 485, I, do CPC.
Custas pelo Exequente.
P.I.C.
Após o transcurso do prazo recursal, arquivem-se e dê-se baixa. (ID 37480382)
Nesse diapasão, sendo um dos pressupostos de admissibilidade o interesse recursal, inescusável a necessidade de impugnar
especificamente os fundamentos da decisão atacada, ou seja, as razões de sua insurgência, assim como formular pedido de
nova decisão compatível com a realidade dos autos, conforme normas extraídas do art. 1.010, incisos III e IV, do CPC/2015, o
que, de fato, não ocorreu no caso. Vejamos, in litteris:
Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá:
I - os nomes e a qualificação das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade;
IV - o pedido de nova decisão. [Destaque nosso]
No tocante à especial relevância do pedido de nova decisão, assim já se manifestou o C. Superior Tribunal de Justiça:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. APELAÇÃO. ART. 514 DO CPC. REQUISITOS. REPETIÇÃO DOS ARGUMEN-
TOS DEDUZIDOS NA INICIAL. COMPATIBILIDADE COM OS TEMAS DECIDIDOS NA SENTENÇA. 1. A reprodução dos ar-
gumentos deduzidos na inicial não impede, por si só, o conhecimento do recurso de apelação quando demonstrado interesse
na reforma da sentença, como ocorre na espécie. Precedentes.(REsp 998.847/RS; REsp 924.378/PR; REsp 707.776/MS) 2. O
recurso de apelação, in casu, principalmente no que tange ao pedido de nova decisão (fls. 36), preenche os requisitos formais,
máxime ao revelar o interesse na reforma do julgado, posto haver compatibilidade com os temas decididos na sentença e as ra-
zões nas quais se contém argumentos tendentes a rechaçar a conclusão a que chegou a sentença atacada. 3. A doutrina do tema
é assente no sentido de que: “A petição de interposição deve ser tempestiva e obedecer à forma legal. A tempestividade segue a
regra geral do art. 508 do Código de Processo Civil (...) A forma legal, como requisito de admissibilidade, exige que a peça seja
escrita e contenha o nome das partes da relação recursal, anotando-se as mudanças de qualificação, os motivos do recurso, bem
como o pedido de nova decisão (art. 514 do CPC). De todos o requisitos exigidos, sobressalta a importância do pedido de nova
decisão, porquanto, à luz do mesmo, afere-se o ‘grau de devolutividade’ e os seus consectários, como a proibição de reforma-
tio in pejus e do novorum iudicium. Os defeitos de forma, em geral, devem ser supridos antes de o prazo escoar-se, ainda que
apresentada a peça, mas sempre antes da fala do recorrido. (...) Conforme é possível concluir, há falhas superáveis e defeitos
insanáveis. Nessa última categoria poderíamos incluir, pela constância revelada pela prática judiciária: a) apelação apresentada
sem razões; b) interposta mediante simples cota lançada nos autos; c) vaga referência a inicial e outras peças dos autos” (in FUX
Luiz, Curso de Direito Processual Civil, Ed. Forense, 2008, pág. 806/807). 4. Recurso especial a que se dá provimento. (REsp n.
1.065.412/RS, relator Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 10/11/2009, DJe de 14/12/2009)
Com efeito, a formulação de pedido de reforma específico dissociado da realidade dos autos acaba por erguer óbice ao conheci-
mento do recurso por ausência de dialeticidade. Registro ainda que, embora o princípio da dialeticidade possa ser mitigado pelo
efeito devolutivo em profundidade, caso o presente recurso ultrapassasse a análise da sua admissibilidade, o seu provimento
estaria, ainda assim, obstado, tendo em vista a impossibilidade de prover reforma que determine providência - requerida pelo
próprio Apelante – absolutamente alheia à demanda proposta na origem. A corroborar as conclusões retro:
Os pedidos recursais, pois, não se voltaram ao conteúdo efetivo da sentença guerreada, hipótese que, em verdade, configura
ofensa ao Princípio da Dialeticidade Recursal.
Não há de se olvidar que aplicação ao caso em apreço não teria o parágrafo único, do art. 932, do CPC, já que a hipótese dos
autos trata de ausência de fundamentação recursal, que não se sujeita à técnica de salvamento em questão.
Nítido, pois, que a parte substancial dos argumentos do Apelante, e em especial o seu pedido, estão completamente desassocia-
dos da realidade dos autos, por tratar de matéria absolutamente estranha à lide, não utilizada como fundamento decisório (direto
ou indireto), o que configura inequívoca hipótese de ausência de dialeticidade recursal.
Conforme dito, a dialeticidade recursal é requisito de admissibilidade dos recursos que emana do princípio da congruência
recursal, extraído do art. 932, III e art. 1.010, III e IV do CPC, segundo os quais o Apelante deve impugnar especificamente os
fundamentos da decisão recorrida, expondo de forma clara os fatos, o direito discutido e as razões do pedido de reforma ou de
decretação de nulidade, formulando pedido de reforma associado ao contexto dos autos.
Logo, falta dialeticidade no recurso quando as razões e os pedidos do recorrente estiverem desassociadas dos fundamentos da
decisão recorrida e o próprio contexto dos autos, deixando-os de impugnar para tratar de questões estranhas à lide.
Ante o exposto, deixando o Apelante de impugnar especificamente os fundamento da sentença, e tendo formulado pedido dis-
sociado da realidade dos autos, inteira incidência tem a norma do art. 932, III, do CPC/2015, descabendo o conhecimento do
presente Apelo.
Sendo assim, NÃO CONHEÇO O RECURSO, nos termos do art. 932, III, do CPC.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador, Bahia, 05 de dezembro de 2022.
Des. Edson Ruy Bahiense Guimarães
Relator
A04
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 882
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8037741-54.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
ESPÓLIO: JOSE ROBERTO DA CONCEICAO COSTA COSTA
Advogado(s): JEAN PAULO MASCARENHAS CARDOSO SANTOS (OAB:BA54417)
ESPÓLIO: MUNICIPIO DE FEIRA DE SANTANA
Advogado(s):
DESPACHO
Proceda-se à intimação do Agravado, na forma do § 2º do artigo 1.021, do CPC, para contrarrazoar o agravo interno, no prazo
legal.
Após, retornem-se os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
A01
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Edson Ruy Bahiense Guimarães
DECISÃO
0017796-40.2010.8.05.0001 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrido: Departamento Estadual De Transito
Recorrido: Rogerio Jardim Da Silva
Advogado: Mario Oliveira Do Rosario (OAB:BA12657-A)
Juizo Recorrente: Juiz De Direito Da 6º Vara Da Fazenda Pública De Salvador
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL n. 0017796-40.2010.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
JUIZO RECORRENTE: JUIZ DE DIREITO DA 6º VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE SALVADOR
Advogado(s):
RECORRIDO: DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRANSITO e outros
Advogado(s): MARIO OLIVEIRA DO ROSARIO (OAB:BA12657-A)
DECISÃO
Trata-se de Remessa Necessária em que figuram como partes interessadas Rogério Jardim da Silva e o Diretor Geral do De-
partamento Estadual de Trânsito da Bahia - Detran/BA, com o objetivo de confirmar a sentença de ID 32789919 prolatada pelo
Juízo de Direito da 6ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador que, nos autos do Mandado de Segurança nº 0017796-
40.2010.8.05.0001, concedeu a segurança vindicada para determinar à autoridade coatora que proceda ao licenciamento do
veículo independentemente do pagamento das multas de trânsito mencionadas na inicial.
Sem a interposição de recursos voluntários, vieram os autos ao Tribunal de Justiça para reexame.
Em seu Parecer, manifestou-se o Ministério Público pelo improvimento da presente remessa, mantendo-se a sentença por seus
próprios fundamentos.
É o breve relatório.
Da análise dos autos, verifico que a Remessa Necessária encontra-se dispensada no caso em comento, uma vez que fundada a
sentença em súmula do Superior Tribunal de Justiça, conforme disposto no artigo 496 §4º do CPC. In verbis:
Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
I – proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito
público;
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 883
(...)
§4º Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em:
I – súmula de tribunal superior;
Em sendo assim, decidindo o Magistrado Singular que o direito líquido e certo do impetrante está amparado na Súmula 127 do
STJ, segundo a qual “É ilegal condicionar a renovação da licença de veículo ao pagamento de multa, da qual o infrator não foi
notificado”, mostra-se evidente a dispensa do reexame.
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO DO REEXAME, ante a dispensa legal, nos termos do artigo 496, §4º do Novo CPC.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 05 de dezembro de 2022.
Des. Edson Ruy Bahiense Guimarães
Relator
A03
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Edson Ruy Bahiense Guimarães
DECISÃO
8040086-90.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Central Nacional Unimed - Cooperativa Central
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:PE16983-A)
Espólio: Emanuele Da Silva Miranda
Advogado: Marcelo Biset Priatico Oliveira (OAB:BA21249-A)
Espólio: M. R. M. C.
Advogado: Marcelo Biset Priatico Oliveira (OAB:BA21249-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8040086-90.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
ESPÓLIO: CENTRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL
Advogado(s): ANTONIO EDUARDO GONÇALVES RUEDA (OAB:PE16983-A)
ESPÓLIO: EMANUELE DA SILVA MIRANDA e outros
Advogado(s): MARCELO BISET PRIATICO OLIVEIRA (OAB:BA21249-A)
DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno interposto por CENTRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL, pelo qual pretende ver
reapreciada a decisão liminar relatorial que indeferiu o efeito suspensivo almejado no Agravo de Instrumento interposto em face
de despacho que intimou o ora Agravante para pagamento, na ação originária.
Reitera, essencialmente, a mesma argumentação expendida em sede instrumental, a fim de ver concedida a integralidade da
tutela de urgência, nos termos requeridos.
Assim, pugna pela reconsideração da decisão, a fim de que fosse deferido o efeito suspensivo requerido, para que seja obstado
o prosseguimento da execução. Outrossim, pelo provimento definitivo do recurso.
É o que importa relatar. Decido.
De início, consigno que, em sede de liminar instrumental, compete ao Relator, tão somente, a análise perfunctória acerca da
legalidade e/ou abusividade das questões decididas, da verossimilhança das alegações e do receio de dano irreparável ou de
difícil reparação, nos termos da decisão interlocutória combatida.
Analisando as razões trazidas pelo agravante, hei por bem ratificar o entendimento enlaçado na decisão proferida em sede de
agravo de instrumento, não exercendo a retratação, pelos próprios fundamentos ali constantes, reiterando o entendimento fir-
mado por este Egrégio Tribunal de que despacho que determina a intimação do executado para pagar, por não deter conteúdo
decisório, não admite a oposição de agravo de instrumento, como pretende o agravante.
Destarte, mantenho a decisão relatorial inicial, até a análise da questão pelo Órgão Colegiado.
Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de reapreciação, pelos mesmos fundamentos da decisão anterior, ratificando-a.
Cumpra a Secretaria de Câmara as determinações contidas na referida decisão, observando o prazo de contrarrazões da agra-
vada.
Ato contínuo, intime-se a agravada para oferecimento de contrarrazões ao Agravo Interno, em 15 dias.
Após, voltem-me ambos os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
A07
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 884
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Edson Ruy Bahiense Guimarães
DESPACHO
0503283-72.2015.8.05.0150 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Espólio: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0503283-72.2015.8.05.0150.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
ESPÓLIO: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s): JEAN PAULO MASCARENHAS CARDOSO SANTOS (OAB:BA54417)
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Proceda-se à intimação do agravado, na forma do § 2º do artigo 1021, do CPC/2015, para apresentar contrarrazões, no prazo
de 30 dias.
Após, retornem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
Des. Edson Ruy Bahiense Guimarães
Relator
A02
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Edson Ruy Bahiense Guimarães
DESPACHO
8002249-57.2019.8.05.0080 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Defensoria Pública Da Bahia
Agravado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8002249-57.2019.8.05.0080.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DA BAHIA
Advogado(s):
AGRAVADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Proceda-se à intimação do agravado, na forma do § 2º do artigo 1021, do CPC/2015, para apresentar contrarrazões, no prazo
de 30 dias.
Após, retornem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
Des. Edson Ruy Bahiense Guimarães
Relator
A02
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DECISÃO
0501275-33.2016.8.05.0039 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Estado Da Bahia
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 885
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0501275-33.2016.8.05.0039
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de Apelação interposta pela DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA, em face da sentença prolatada pelo
MM. Juiz de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Camaçari, que, nos autos da Ação Ordinária de Obrigação de
Fazer com Pedido Liminar de Antecipação dos Efeitos da Tutela nº 0501275-33.2016.8.05.0039, proposta por NICOLAS ALMEI-
DA SILVA, representado por sua genitora BLENDA COSTA DE ALMEIDA DIAS, contra o ESTADO DA BAHIA, julgou procedente
a pretensão autoral, isentando o Ente federado do pagamento de honorários advocatícios à Defensoria Pública do Estado da
Bahia.
Em virtude de refletir, satisfatoriamente, a realidade dos atos até então praticados no curso do presente processo, adota-se o
relatório alinhavado na sentença de id. 34389710.
Irresignada, interpôs Apelação (id. 34389715), aduzindo que o comando sentencial não se ajusta à atual conformação do orde-
namento jurídico.
Afirmou que a Súmula nº 421, do STJ, reflete entendimento jurisprudencial anterior ao advento da Lei Complementar 132/09,
vigente desde 7 de outubro de 2009, visto que, apesar de ter sido editada e publicada em 2010, o fundamento sumular é baseado
nos precedentes anteriores à novel legislação.
Asseverou que a alegação de ocorrência de confusão patrimonial, entre o Ente Estadual e a Defensoria Pública, está ultrapas-
sada, consoante o posicionamento atual do Supremo Tribunal Federal.
Concluiu, pugnando pelo provimento do recurso, com a imposição do ônus sucumbencial ao Requerido.
O inconformismo foi contra-arrazoado, em todos os seus termos, pelo Estado da Bahia (Id. 34389722).
É o relatório. Decido.
Exsurgem a tempestividade do Apelo e o atendimento aos demais requisitos de admissibilidade.
Examinando-se os fólios, constata-se que a decisão atacada se encontra em manifesto confronto com Súmula e acórdão do
Superior Tribunal de Justiça, em Recursos Repetitivos, o que justifica o julgamento monocrático do presente recurso, ex vi do art.
1.011, I c/c o art. 932, IV, ambos do NCPC.
Trata-se de demanda ajuizada para requerer o fornecimento do fármaco VORICONAZOL, prescrito por profissional médico, para
o tratamento da ENDOCARDITE FÚNGICA POR CANDIDA ALBICANS, cuja sentença julgou procedente o pleito autoral, isen-
tando o Estado da Bahia do pagamento de honorários sucumbenciais.
Da análise respectiva, observa-se que os argumentos, trazidos a lume pela Defensoria Pública Estadual, não se mostram rele-
vantes, porquanto, tratando-se de honorários advocatícios, pelo mencionado Ente, em favor da Defensoria Pública, percebe-se
a existência de confusão entre credor e devedor.
Ademais, na forma do disposto nos arts. 6º, II, e 265 da Lei Complementar Estadual n.º 26/2006, o Estado da Bahia dispensa a
verba sucumbencial da Defensoria Pública, quando o vencido for pessoa jurídica de Direito Público:
Art. 6º - Constituem receitas da Defensoria Pública do Estado da Bahia:
[...]II - os honorários advocatícios, em razão da aplicação do princípio da sucumbência, nas ações em que qualquer dos seus
representantes tiver atuado, exceto com relação às pessoas jurídicas de direito público da administração direta e indireta;
Art. 265 - A Defensoria Pública, por meio de seus órgãos de execução, fica autorizada a promover a execução de verbas de
sucumbência das causas em que atuar, exceto contra entes públicos da administração pública direta e indireta, destinando-as ao
Fundo de Assistência Judiciária, a ser criado por Lei específica, cujos recursos serão revertidos em benefício do aperfeiçoamento
e capacitação dos membros e servidores da defensoria Pública”. (Grifos nossos).
Além disso, a Lei nº 11.045/2008 criou o Fundo de Assistência Judiciária da Defensoria Pública do Estado da Bahia, prevendo
suas receitas, na forma a seguir transposta:
Art. 2º- O Fundo de Assistência Judiciária da Defensoria Pública do Estado da Bahia – FAJDPE/BA abrangerá:
I - custeio de programas e projetos voltados à capacitação dos membros e dos servidores da Defensoria Pública do Estado da
Bahia- DPE/BA;
II - aquisição de materiais permanentes ou de consumo necessários ao desenvolvimento dos programas da DPE/BA que aten-
dam a finalidade do Fundo;
III - desenvolvimento de programas de capacitação e de aperfeiçoamento de membros e de servidores da Defensoria Pública.
Art. 3º- Constituem receitas do Fundo:
I - as verbas de sucumbência das causas em que a Defensoria Pública do Estado da Bahia atuar, exceto nas ações contra entes
da Administração Pública direta e indireta (grifo nosso);”
Logo, não são devidos sucumbenciais pelo ESTADO DA BAHIA, pois tanto a Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado da
Bahia, quanto a Lei Estadual nº 11.045/2008 indicam a impossibilidade de pagamento de honorários advocatícios em prol do
aludido Órgão, quando o litígio for contra pessoas jurídicas de direito público da Administração Direta ou Indireta.
Nessa linha de intelecção, a jurisprudência do TJBA:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 886
LIDIVALDO REAICHE
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DECISÃO
8049203-08.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Dacasa Financeira S/a - Sociedade De Credito Financiame
Advogado: Diego Monteiro Baptista (OAB:RJ153999-A)
Agravado: Sebastiao De Andrade
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049203-08.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: DACASA FINANCEIRA S/A - SOCIEDADE DE CRÉDITO FINANCIAME
Advogado(s): DIEGO MONTEIRO BAPTISTA (OAB:RJ153999-A)
AGRAVADO: SEBASTIÃO DE ANDRADE
Advogado(s):
DECISÃO
A DACASA FINANCEIRA S/A – SOCIEDADE DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO – em Liquidação Extrajudicial
interpôs o presente Agravo de Instrumento, contra a decisão prolatada pelo MM. Juiz de Direito da 2ª Vara dos Feitos de Relação
de Consumo, Cíveis, Comerciais e Acidente de Trabalho da Comarca de Ilhéus, nos autos da Ação de Execução n.º 8007446-
16.2022.8.05.0103, ajuizada em face de SEBASTIÃO DE ANDRADE, cujo teor indeferiu o benefício da assistência judiciária
gratuita (ID 228741766 – processo de origem).
Sustentou, em síntese, que propôs a lide originária, com o fito de receber a quantia correspondente a R$17.526,61 (dezessete
mil, quinhentos e vinte e seis reais e sessenta e um centavos), cujo financiamento foi disponibilizado em 19/06/2018, não tendo
o Agravado cumprido sua obrigação.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 887
Informou que teve sua liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central do Brasil, por meio do Ato nº 1.349, publicado em
13/02/2020, passando a submeter-se às normas atinentes a tal regime, as quais impuseram limitações em suas operações, es-
tando, destarte, obrigada a respeitar a ordem de pagamentos.
Salientou que o seu patrimônio líquido se encontra deficitário, havendo prejuízo acumulado, o que reflete sua atual condição
econômica, justificadora, diga-se, da sobredita liquidação extrajudicial.
Alegou atravessar delicada situação financeira e, por tal razão, não possui condições de arcar com o pagamento das custas e
despesas processuais, o que permite a concessão dos benefícios pleiteados, nos termos do art. 98 do CPC e do art. 5º, inciso
LXXXIV, da Carta Magna.
Defendeu a possibilidade de concessão da benesse em comento às pessoas jurídicas, desde que comprovada, satisfatoriamen-
te, a precariedade econômica, sendo esta a hipótese sub oculi.
Ressaltou ser entendimento jurisprudencial consolidado a possibilidade de deferimento da assistência judiciária às empresas que
se encontram em liquidação extrajudicial.
Concluiu, pugnando pela atribuição de efeito suspensivo ao recurso, concedendo-se a gratuidade de Justiça; ao final, bus-
cou a sua confirmação, ou, de forma subsidiária, fosse concedida a possibilidade de pagamento de custas ao término da lide
(ID:37917115).
Acostou documentos (IDS: 37917116 até 37918041).
É o relatório. Decido.
O inconformismo é tempestivo e atende aos requisitos de admissibilidade necessários ao seu recebimento.
Do exame respectivo, dessume-se que os argumentos trazidos a lume pela Agravante são parcialmente relevantes.
Consabido que o art. 98 do Código de Processo Civil dispõe sobre a concessão da assistência judiciária aos necessitados, in-
cluindo a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira.
Entretanto, a presunção de veracidade acerca da insuficiência econômica é exclusiva das pessoas naturais, consoante intelec-
ção do art. 99, §3º, do CPC/2015, cabendo à pessoa jurídica comprovar a impossibilidade de arcar com as custas para fazer jus
ao benefício.
Assim, o Julgador, ao constatar, por intermédio dos documentos carreados aos fólios, bem como diante da situação ostentada
pela pessoa jurídica, que esta tem condição de suportar o custo cobrado, determinará o seu pagamento, considerando que o
Estado deve prestar assistência gratuita, apenas, àqueles que realmente necessitam, ex vi do art. 5º, LXXIV, da Constituição da
República.
No caso sub examine, observa-se que os documentos juntados pela Recorrente, na demanda de origem, não são suficientes
para demonstrar a sua limitada situação econômica, pois configuram balanços por si produzidos, não restando inequívoca a
existência de carência.
Outrossim, o fato da Agravante encontrar-se em processo de liquidação extrajudicial, de per si, não é suficiente para comprovar
a alegada hipossuficiência.
Acerca do tema, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:
“AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDI-
CIONAL. NÃO OCORRÊNCIA. PESSOA JURÍDICA. LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.
HIPOSSUFICIÊNCIA. COMPROVAÇÃO. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7/STJ. 1. Recurso especial
contra acórdão publicado na vigência do Código de Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ). 2. Na
hipótese, não subsiste a alegada ofensa ao art. 1.022 do CPC/2015, pois o tribunal de origem enfrentou as questões postas,
não havendo no aresto recorrido omissão, contradição ou obscuridade. 3. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que
o fato de haver a decretação da liquidação extrajudicial ou falência, não remete, por si só, ao reconhecimento da necessidade
para fins de concessão da assistência judiciária gratuita à pessoa jurídica. 4. É inadmissível, na estreita via do recurso especial,
a alteração das conclusões das instâncias de cognição plena que demandem o reexame do acervo fático-probatório dos autos,
a teor da Súmula nº 7/STJ. 5. Agravo interno não provido. (STJ - AgInt no AREsp: 1140206 RS 2017/0179642-2, Relator: Mi-
nistro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Data de Julgamento: 27/02/2018, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe
08/03/2018) – grifos aditados.
Logo, acertada a decisão obliterada, descuidando-se a Insurgente de demonstrar sua total limitação orçamentária, não se reve-
lando, por ora, a aduzida carência, nos termos dos dispositivos legais vigentes.
Entretanto, concebível a oportunização de pagamento das custas processuais ao final da lide de origem, destacando-se que tal
conduta não ocasionará prejuízos ao Poder Público e tal posicionamento facilitará o acesso à Justiça.
Nesse sentido:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. GRATUIDADE DE JUSTIÇA. PESSOA JURÍDICA. INDEFERI-
MENTO DO BENEFÍCIO PELO MAGISTRADO DE PRIMEIRO GRAU. HIPOSSUFICIÊNCIA MOMENTÂNEA DEMONSTRADA
ATRAVÉS DOS DOCUMENTOS COLACIONADOS AO PROCESSO. LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL. RECOLHIMENTO DAS
CUSTAS AO FINAL DO PROCESSO. POSSIBILIDADE. EXEGESE DO ART. 98 DO CPC E ART. 18, PARÁGRAFO ÚNICO,
DA LEI ESTADUAL N. 12.373/2011. DECISÃO PARCIALMENTE REFORMADA. RECUSO PROVIDO EM PARTE. (TJ-BA - AI:
80116679420218050000, Rel.: GEDER LUIZ ROCHA GOMES, QUINTA CAMARA CÍVEL, 13/07/2021);
“AGRAVO INTERNO CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO. PREPARO. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. REQUERIMENTO.
HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA. DEMONSTRAÇÃO. OCORRÊNCIA. CUSTAS. PAGAMENTO AO FINAL. POSSIBILIDADE.
INDEFERIMENTO. DECISÃO. MODIFICAÇÃO PARCIAL”. (TJ-BA, AGV: 80335096720208050000, Rel.: ALBERTO RAIMUNDO
GOMES DOS SANTOS, QUARTA CAMARA CÍVEL, 29/06/2021).
Noutro giro, considerando que não ocorreu a angularização da relação jurídica processual no primeiro grau de jurisdição, apre-
senta-se pertinente a aplicação do disposto no Enunciado nº 81, do Fórum Permanente de Processualistas Civil, que chancela a
possibilidade de provimento monocrático do recurso quando a decisão objurgada indeferir liminarmente a gratuidade judiciária,
diante da inexistência de qualquer prejuízo ao contraditório, pois o Acionado poderá impugnar a concessão do benefício do dife-
rimento tão logo integre o polo passivo da demanda:
“Enunciado nº 81 - Por não haver prejuízo ao contraditório, é dispensável a oitiva do recorrido antes do provimento monocrático
do recurso, quando a decisão recorrida: (a) indeferir a inicial; (b) indeferir liminarmente a justiça gratuita; ou (c) alterar liminar-
mente o valor da causa. (destaques acrescidos).”
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 888
Ex positis, DOU PROVIMENTO PARCIAL ao Agravo de Instrumento, para autorizar o recolhimento das custas e despesas pro-
cessuais ao término do feito originário, inclusive o preparo deste recurso.
Dê-se ciência ao Juízo.
IMPRIMO A ESTA DECISÃO FORÇA DE OFÍCIO/MANDADO/CERTIDÃO.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
0012945-72.2009.8.05.0039 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Givaldo Reis Sebastiao
Advogado: Natanael Fernandes De Almeida (OAB:BA6160-A)
Advogado: Natalie Fernandes Cedraz Martinez (OAB:BA25857-A)
Apelado: Pedro Bispo Dos Santos
Advogado: Natanael Fernandes De Almeida (OAB:BA6160-A)
Advogado: Natalie Fernandes Cedraz Martinez (OAB:BA25857-A)
Apelado: Carlos Francisco Dos Santos
Advogado: Natanael Fernandes De Almeida (OAB:BA6160-A)
Advogado: Natalie Fernandes Cedraz Martinez (OAB:BA25857-A)
Apelante: Municipio De Camacari
Apelado: Leonel Francisco Dos Santos
Advogado: Natanael Fernandes De Almeida (OAB:BA6160-A)
Advogado: Natalie Fernandes Cedraz Martinez (OAB:BA25857-A)
Apelado: Municipio De Camacari
Apelante: Carlos Francisco Dos Santos
Advogado: Natalie Fernandes Cedraz Martinez (OAB:BA25857-A)
Advogado: Natanael Fernandes De Almeida (OAB:BA6160-A)
Apelante: Givaldo Reis Sebastiao
Advogado: Natalie Fernandes Cedraz Martinez (OAB:BA25857-A)
Advogado: Natanael Fernandes De Almeida (OAB:BA6160-A)
Apelante: Leonel Francisco Dos Santos
Advogado: Natalie Fernandes Cedraz Martinez (OAB:BA25857-A)
Advogado: Natanael Fernandes De Almeida (OAB:BA6160-A)
Apelante: Pedro Bispo Dos Santos
Advogado: Natalie Fernandes Cedraz Martinez (OAB:BA25857-A)
Advogado: Natanael Fernandes De Almeida (OAB:BA6160-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0012945-72.2009.8.05.0039
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTES: MUNICÍPIO DE CAMACARI e outros (4)
Advogado(s): NATALIE FERNANDES CEDRAZ MARTINEZ (OAB:BA25857-A), NATANAEL FERNANDES DE ALMEIDA
(OAB:BA6160-A)
APELADOS: GIVALDO REIS SEBASTIAO e outros (4)
Advogado(s): NATALIE FERNANDES CEDRAZ MARTINEZ (OAB:BA25857-A), NATANAEL FERNANDES DE ALMEIDA
(OAB:BA6160-A)
DESPACHO
Cuida-se de Apelação e Recurso Adesivo interpostos, respectivamente, pelo MUNICÍPIO DE CAMAÇARI e GIVALDO REIS
SEBASTIÃO E OUTROS, contra a sentença prolatada pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de
Camaçari, nos autos da Ação de Restauração de Autos nº 0012945-72.2009.8.05.0039, que julgou parcialmente procedentes os
pedidos da exordial.
Do exame respectivo, dessume-se que os Insurgentes deixaram de comprovar o pagamento das custas relativas à interposição
do inconformismo acessório.
Logo, determino a intimação dos Autores, para, no prazo de 05 (cinco) dias, providenciar a regularização do preparo, procedendo
ao recolhimento em dobro, sob pena de deserção, a teor do disposto no art. 1.007, §4º, do novel CPC.
Após, retornem os autos conclusos.
P.I.C.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 889
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
8044503-86.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Central Nacional Unimed - Cooperativa Central
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:PE16983-A)
Agravado: A. L. S. B.
Advogado: Luna Souza Cunha (OAB:BA51751-A)
Advogado: Thiago Phileto Pugliese (OAB:BA24720-A)
Agravado: Susana Ribeiro De Santana Bertolussi
Advogado: Luna Souza Cunha (OAB:BA51751-A)
Advogado: Thiago Phileto Pugliese (OAB:BA24720-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8044503-86.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: CENTRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL
Advogado(s): ANTONIO EDUARDO GONÇALVES RUEDA (OAB:PE16983-A)
AGRAVADOS: A. L. S. B. e outros
Advogado(s): THIAGO PHILETO PUGLIESE (OAB:BA24720-A), LUNA SOUZA CUNHA (OAB:BA51751-A)
DESPACHO
Em consonância com o Parecer Ministerial de id. 38048391, converto o julgamento em diligência, determinando a intimação da
Agravante, para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestar-se acerca dos documentos insertos nas contrarrazões (Id. 37927137).
Após, remeta-se o caderno processual à Douta Procuradoria de Justiça.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
0013941-63.2004.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Claudio Dantas Correia
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Apelante: David Silva Alves
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Apelante: Luciana Da Silva Ribeiro
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Apelante: Rui De Brito Bispo
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Apelante: Iomar Batista Do Amaral
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Apelante: Gilmar Silva De Oliveira
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Apelante: Waldecy Sales Dos Santos
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Apelante: Antonio Lima De Matos
Advogado: Onilde Cavalcante De Andrade Carvalho (OAB:BA43447-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Apelado: José Carlos Gonçalves Da Silva
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Advogado: Daniela Hohlenwerger Samartin Fernandes (OAB:BA19134-A)
Despacho:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 890
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0013941-63.2004.8.05.0001
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: Claudio Dantas Correia e outros (7)
Advogado(s): FABIANO SAMARTIN FERNANDES (OAB:BA21439-A), ONILDE CAVALCANTE DE ANDRADE CARVALHO
(OAB:BA43447-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s): FABIANO SAMARTIN FERNANDES (OAB:BA21439-A), DANIELA HOHLENWERGER SAMARTIN FERNANDES
(OAB:BA19134-A)
DESPACHO
Do exame respectivo, dessume-se que a Belª. ONILDE CAVALCANTE DE ANDRADE CARVALHO noticiou, por intermédio da
petição de id:29438590, a renúncia ao mandato outorgado por JORGE ALMEIDA BRITO.
Ademais, verifica-se que a mencionada Causídica anexou cópia de e-mail encaminhado a endereço eletrônico que seria do Autor
(id:29438592), deixando de acostar, entretanto, documento comprovador da efetiva comunicação ao mandante, a fim de que este
nomeasse novo Patrono, a teor do capitulado no art. 112 do NCPC.
É certo que o ônus de notificar o cliente da renúncia do mandato incumbe, exclusivamente, ao Advogado que o representa, não
podendo ser transferido ao Poder Judiciário.
Destarte, não tendo o outorgante referido sido, inequivocamente, cientificado da renúncia da sua Advogada, determino a intima-
ção da mesma, para, no prazo de 15 (quinze) dias, provar a respectiva notificação, alertando-a de que continuará representando
o referido Demandante, até a necessária regularização.
Após, retornem os fólios conclusos.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
0000736-34.1995.8.05.0113 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Desenbahia-agencia De Fomento Do Estado Da Bahia S/a
Advogado: Arthur Sampaio Sa Magalhaes (OAB:BA37893-A)
Advogado: Luiz Fernando Bastos De Melo (OAB:BA36592-A)
Embargado: Aloisio De Souza Pereira
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0000736-34.1995.8.05.0113.1.EDCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
EMBARGANTE: DESENBAHIA-AGENCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A
Advogado(s): LUIZ FERNANDO BASTOS DE MELO (OAB:BA36592-A), ARTHUR SAMPAIO SA MAGALHAES registrado(a)
civilmente como ARTHUR SAMPAIO SA MAGALHAES (OAB:BA37893-A)
EMBARGADO: ALOISIO DE SOUZA PEREIRA
Advogado(s):
DESPACHO
A DESENBAHIA - AGÊNCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A opôs Embargos de Declaração, com efeito modificativo.
Assumindo os Declaratórios caráter infringente, determino a intimação do Embargado, para, querendo, responder ao recurso,
no prazo legal.
Após, retornem os fólios conclusos.
P.I.C.
Salvador/BA, 5 de dezembro de 2022.
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 891
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8009844-85.2021.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
EMBARGANTE: MARIA CARMOZINA VIEIRA
Advogado(s): ANTONIO RENILDO BRITO DOS SANTOS (OAB:BA11282-A), PRISCILA MAGALHAES PESSOA
(OAB:BA3119100A), FELIPE ANDRADE RIBEIRO (OAB:BA48910-A), MARCO AURELIO ANDRADE GOMES (OAB:BA17352-A)
EMBARGADA: SUSTENTARE SANEAMENTO S/A
Advogado(s): LEONARDO CONTE AZEVEDO DE SOUZA (OAB:DF3119500A)
DESPACHO
MARIA CARMOZINA VIEIRA opôs Embargos de Declaração, com efeito modificativo.
Assumindo os Declaratórios caráter infringente, determino a intimação da Embargada, para, querendo, responder ao recurso,
no prazo legal.
Após, retornem os fólios conclusos.
P.I.C.
Salvador/BA, 5 de dezembro de 2022.
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
0001668-09.2009.8.05.0088 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Sizaltina Rodrigues Donato
Advogado: Paulo Roberto Nobre Cardoso (OAB:BA9885-A)
Advogado: Daniela Magalhaes Prado (OAB:BA53612-A)
Apelado: Iracy Pereira Santos
Advogado: Fernanda Barros De Souza (OAB:BA41107)
Advogado: Paulo Roberto Nobre Cardoso (OAB:BA9885-A)
Advogado: Daniela Magalhaes Prado (OAB:BA53612-A)
Apelado: José Carlos Lélis Reis
Advogado: Paulo Roberto Nobre Cardoso (OAB:BA9885-A)
Advogado: Daniela Magalhaes Prado (OAB:BA53612-A)
Advogado: Fernanda Barros De Souza (OAB:BA41107)
Advogado: Murilo Gomes Mattos (OAB:BA20767-A)
Apelante: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0001668-09.2009.8.05.0088
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: Sizaltina Rodrigues Donato e outros (2)
Advogado(s): PAULO ROBERTO NOBRE CARDOSO (OAB:BA9885-A), DANIELA MAGALHAES PRADO (OAB:BA53612-A),
FERNANDA BARROS DE SOUZA (OAB:BA41107), MURILO GOMES MATTOS (OAB:BA20767-A)
DESPACHO
Defiro, integralmente, o pedido de diligência da Douta Procuradoria de Justiça, nos termos delineados na petição de id:38256702,
a fim de que a Secretaria da Primeira Câmara Cível providencie, com a urgência que o caso requer, a expedição de Carta de
Ordem ao Juízo da 2ª Vara dos Feitos Cíveis e Conexos da Comarca de Guanambi, para que proceda à intimação pessoal da
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 892
Titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Guanambi, Drª Tatyane Miranda Caires (ou de quem a substitua), acerca da
decisão de id:22028647, para adoção das medidas cabíveis.
Após, retornem os fólios à conclusão.
P.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
8034167-23.2022.8.05.0000 Agravo Regimental Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Maria De Fatima Freitas Almeida Aguiar
Advogado: Tadeu Cincura De Andrade Silva Sampaio (OAB:BA22936-A)
Agravante: Rita De Cassia Silva Santos Aquino
Advogado: Tadeu Cincura De Andrade Silva Sampaio (OAB:BA22936-A)
Agravante: Celino Leoncio De Andrade
Advogado: Tadeu Cincura De Andrade Silva Sampaio (OAB:BA22936-A)
Agravante: Maria Do Alivio Pessoa Caires Pereira
Advogado: Tadeu Cincura De Andrade Silva Sampaio (OAB:BA22936-A)
Agravante: Fernando Silva Avila
Advogado: Tadeu Cincura De Andrade Silva Sampaio (OAB:BA22936-A)
Agravante: Susana Almeida Da Silva Pessoa
Advogado: Tadeu Cincura De Andrade Silva Sampaio (OAB:BA22936-A)
Agravante: Maria Valcilene Silva Sousa
Advogado: Tadeu Cincura De Andrade Silva Sampaio (OAB:BA22936-A)
Agravante: Sandra Nunes Da Silva
Advogado: Tadeu Cincura De Andrade Silva Sampaio (OAB:BA22936-A)
Agravado: Municipio De Ituacu
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO REGIMENTAL CÍVEL n. 8034167-23.2022.8.05.0000.1.AgRCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: MARIA DE FATIMA FREITAS ALMEIDA AGUIAR e outros (7)
Advogado(s): TADEU CINCURA DE ANDRADE SILVA SAMPAIO (OAB:BA22936-A)
AGRAVADO: MUNICÍPIO DE ITUAÇU
Advogado(s):
DESPACHO
Intimem-se os Agravantes, para, querendo, apresentar manifestação, em 5 (cinco) dias, acerca do seu interesse no julgamento
da presente irresignação, tendo em vista pedido de homologação de acordo formulado perante o Juízo a quo.
Após, retornem-me os autos conclusos.
P.I.C.
Salvador, 05 de dezembro de 2022.
Lidivaldo Reaiche
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DECISÃO
8049427-43.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Albina Pereira Da Silva
Advogado: Ismael Ribeiro Farias (OAB:BA44610-A)
Agravante: Edinalva Ribeiro Da Silva
Advogado: Ismael Ribeiro Farias (OAB:BA44610-A)
Agravante: Gracia Maria Ribeiro Torres
Advogado: Ismael Ribeiro Farias (OAB:BA44610-A)
Agravante: Idenice Santos Ribeiro Rocha
Advogado: Ismael Ribeiro Farias (OAB:BA44610-A)
Agravante: Iraci Pereira Flores Carvalho
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 893
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049427-43.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: ALBINA PEREIRA DA SILVA e outros (13)
Advogado(s): ISMAEL RIBEIRO FARIAS (OAB:BA44610-A)
AGRAVADO: MUNICIPIO DE CONDEUBA
Advogado(s):
DECISÃO
ALBINA PEREIRA DA SILVA E OUTROS interpuseram Agravo de Instrumento, com pedido de urgência, contra a decisão do MM.
Juiz de Direito da Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Condeúba, que, nos autos do
Mandado de Segurança nº 8000048-32.2022, impetrado contra ato do PREFEITO DE CONDEÚBA e do SECRETÁRIO MUNICI-
PAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DE CONDEUBA, dispôs.
“(...) Como se constata, os impetrantes exerciam o cargo público no Município de Condeúba, que não possui regime próprio de
previdência e os servidores municipais são filiados ao regime geral de previdência social (administrado pelo INSS). (...). O acesso
a cargos públicos rege-se pela Constituição Federal e pela legislação de cada unidade federativa. Se o legislador estabeleceu
que a aposentadoria é causa de vacância, o servidor não pode, sem prestar novo concurso público, ser reintegrado ao mesmo
cargo depois de se aposentar.(...). O Supremo Tribunal Federal, fixou, em sede de repercussão gera, a tese de que “o servidor
público aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social, com previsão de vacância do cargo em lei local, não tem direito a
ser reintegrado ao mesmo cargo no qual se aposentou ou nele manter-se, por violação à regra do concurso público e à impossi-
bilidade de acumulação de proventos e remuneração não acumuláveis em atividade” (STF. Plenário. RE 1302501 RG, Rel. Min.
Luiz Fux, julgado em 17/06/2021. Repercussão Geral – Tema 1150). (…) Portanto, no caso concreto, o ato de exoneração dos
Impetrantes limitou-se a observar a previsão da lei municipal, em atendimento à jurisprudência do STF, de modo que não possui
qualquer ilegalidade ou invalidade. Assim, devem ser indeferido o pedido liminar. Ante o exposto, com base no precedente do
Supremo Tribunal Federal citado acima, indefiro o pedido liminar. Intime-se o Município de Condeúba para manifestar interesse
no ingresso do feito. Intime-se o Ministério Público para se manifestar.” (id. 230497380 – 1º grau)
Os Impetrantes opuseram Embargos de Declaração, acolhidos, tendo o Magistrado sanado a omissão, declarando a inconstitu-
cionalidade formal do art. 16 da Lei Orgânica do Município de Condeúba, por vício de iniciativa (id. 235991931 – 1º grau).
Insatisfeitos, buscaram, nas razões recursais (id. 37953531), inicialmente, a manutenção da gratuidade de Justiça deferida.
Arguiram que a decisão é extra petita, pois o Julgador a quo feriu a disposição legal contida no CPC, quando declarou a inconsti-
tucionalidade formal, por vício de iniciativa, do art. 16 da Lei Orgânica do Município de Condeúba, porquanto não há na vestibular,
tampouco nas informações prestadas pelos Impetrados, esse requerimento.
No mérito, destacaram que, confiantes na estabilidade que o serviço público dá, comprometeram sua renda, contraíram emprés-
timos, parcelamentos, financiamentos e hoje se encontram com a renda comprometida, com o risco de não terem o essencial
para seu sustento e o de sua família, diante da exoneração, ato injusto, ilegal, abusivo e antijurídico cometido pelos Impetrados.
Pontuaram que não há legislação local que autorize a vacância do cargo e a consequente exoneração, sendo impossível a apli-
cação da tese em repercussão geral estabelecida no RE nº 1302501, restando demonstrado que o ato administrativo é ilegal e
eivado de abuso de autoridade, cabendo o presente remédio constitucional.
Frisaram que, por serem vinculados ao Regime Geral de Previdência Social, não ferem o quanto disposto no art. 37, §10, da
CF, por não haver confusão entre as fontes de custeio, pois a remuneração pelo cargo público exercido é custeado pelo próprio
Município de Condeúba, enquanto a aposentadoria do RGPS é mantida com os recursos de coparticipação da Autarquia Previ-
denciária.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 894
Defenderam, assim, que estão preenchidos os requisitos autorizadores para a antecipação de tutela recursal, determinando a
imediata reintegração dos Impetrantes ao serviço público e aos locais onde estavam lotados, garantindo-lhes a remuneração
integral de quando da exoneração, medida que deverá prevalecer até ulterior sentença.
Concluíram, pugnando pelo provimento do recurso.
É o relatório.
Exsurgem os pressupostos indispensáveis ao seu conhecimento.
Cuida-se de recurso interposto sob a égide da Lei nº 13.105/15, cujas disposições abarcam, especificamente, as hipóteses de
utilização desta modalidade recursal, dentre as quais é listada a impugnação de decisões relativas a tutelas provisórias:
“Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
(...)
I - tutelas provisórias”;
Ab initio, fica mantido o deferimento da gratuidade de Justiça.
Na sequência, acerca da alegação de que a decisão é extra petita, insta consignar que o Magistrado discorreu acerca da incons-
titucionalidade do art. 16 da Lei Orgânica do Município de Candeúba, consignando que é formalmente inconstitucional por vício
de iniciativa.
Assim reza o citado dispositivo legal:
Art. 16. O servidor público municipal será aposentado nos termos da Constituição Federal e da Constituição Estadual, sendo
possível continuar no exercício do cargo efetivo, caso seja vinculado ao Regime Geral de Previdência Social e tenha se aposen-
tado voluntariamente.
Entretanto, despicienda a discussão acerca desse controle de constitucionalidade, pois acerca do mérito, o STF firmou enten-
dimento no sentido de que, quando a legislação municipal estabelece a aposentadoria como hipótese de vacância do cargo, é
vedado, ao servidor público, após aposentar-se pelo RGPS, continuar exercendo o cargo em que se deu a aposentação, sem
prestar novo concurso público.
Da análise do feito de origem, constata-se que o debate cinge-se justamente à possibilidade de o servidor público municipal,
adotante do regime geral (INSS), permanecer no exercício do cargo ou função após concessão de sua aposentadoria por idade
ou tempo de contribuição.
Conforme consta do caderno processual, os Demandantes estavam vinculados ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS),
e, em razão de terem laborado por tempo suficiente para aposentadoria, voluntariamente requereram ao INSS a concessão do
benefício, o que foi prontamente atendido pela Autarquia Federal.
Sucede que o art. 77, V, do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Condeúba (Lei nº. 326/69), expressamente esta-
belece que, com a aposentadoria, ocorre a vacância do cargo público.
Art. 77 - A vacância do cargo decorrerá de:
(...)
V - aposentadoria;
Aliado a isso, o presente tema encontra previsão na CF/88:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
nicípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a re-
muneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos
eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
§ 14. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública,
inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição.
Nesse diapasão, as decisões da Suprema Corte:
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADO-
RIA VOLUNTÁRIA PELO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. VACÂNCIA DO CARGO PREVISTO EM LEI LOCAL.
REINTEGRAÇÃO NO MESMO CARGO: IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE CONCURSO PÚBLICO. PRECEDENTES.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO. (STF - RE: 1298766 RS 0080368-88.2020.8.21.7000, Relator: CÁRMEN LÚCIA,
Data de Julgamento: 17/12/2020, Data de Publicação: 08/01/2021);
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NO SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO.
ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL. AUSÊNCIA DE REGIME PRÓPRIO DE PREVI-
DÊNCIA SOCIAL MUNICIPAL. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA PELO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. PREVI-
SÃO LEGISLATIVA DE VACÂNCIA DO CARGO PÚBLICO. REINTEGRAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES DE AMBAS
AS TURMAS. DIVERGÊNCIA NÃO CONFIGURADA. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA REJEITADOS. (STF - ARE: 1229321 SP
1001709-30.2018.8.26.0323, Relator: CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 18/08/2020, Tribunal Pleno, Data de Publicação:
04/09/2020).
Destarte, tendo os Impetrantes postulado a aposentadoria junto ao INSS, em razão das funções que exerciam como Servidores
Públicos efetivos, entendo que não há qualquer censura ao decisum a quo, pois escorado em Lei Municipal, bem como na juris-
prudência consolidada da Suprema Corte.
Ex positis, rechaçando a preliminar suscitada, INDEFIRO A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA PLEITEADA.
Comunique-se ao Juízo originário o teor desta decisão e intime-se o Recorrido, para, querendo, apresentar contrarrazões ao
recurso, no prazo de 15 (quinze) dias, ex vi do art. 1.019, I e II, do CPC.
Após, à Douta Procuradoria de Justiça.
P.I.C.
Salvador, 05 de dezembro de 2022.
Des. Lidivaldo Reaiche
Relator
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
8024804-12.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Luiz Gilberto De Andrade Pimentel
Advogado: Ricardo Lopes Hage (OAB:BA48114-A)
Agravado: Municipio De Salvador
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8024804-12.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: LUIZ GILBERTO DE ANDRADE PIMENTEL
Advogado(s): RICARDO LOPES HAGE (OAB:BA48114-A)
AGRAVADO: MUNICÍPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
DESPACHO
Perlustrando-se os autos, constata-se que o Agravante peticionou(ID. 38238819), requerendo preferência no julgamento do
recurso, alegando ser pessoa idosa e portadora de comorbidade terminal, contudo deixou de anexar a documentação compro-
vatória de tais alegações.
Assim, converto o feito em diligência, a fim de determinar a sua intimação, para juntar tais documentos, no prazo de 05(cinco)
dias, sob pena de indeferimento.
Após, voltem-me conclusos.
Salvador, 05 de dezembro de 2022.
DES. LIDIVALDO REAICHE
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TITULARIDADE EM PROVIMENTO 2
INTIMAÇÃO
8016053-36.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Itaucard S.a.
Advogado: Roberta Beatriz Do Nascimento (OAB:BA46617-A)
Agravado: Adailton De Jesus Andrade
Advogado: Vivaldo Nascimento Lopes Neto (OAB:BA30384-A)
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8016053-36.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO ITAUCARD S.A.
Advogado(s): ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO
AGRAVADO: ADAILTON DE JESUS ANDRADE
Advogado(s):VIVALDO NASCIMENTO LOPES NETO registrado(a) civilmente como VIVALDO NASCIMENTO LOPES NETO
A1
ACORDÃO
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. DESPACHO QUE DETERMINA A INTIMAÇÃO DA PARTE AUTORA
PARA COMPROVAR A CONSTITUIÇÃO EM MORA DA PARTE DEVEDORA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. INADMISSIBILIDA-
DE. AGRAVO INTERNO. INTERPOSIÇÃO IMOTIVADA CONTRA DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE. IRRECORRIBILIDA-
DE. ART. 1001 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. RECURSO IMPROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de AGRAVO INTERNO Nº 8016053-36.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO, Nº 8016053-36.2022.8.05.0000, DE SALVADOR, sendo agravante, BANCO ITAUCARD S/A agravado, ADAIL-
TON DE JESUS ANDRADE.
Acordam os Desembargadores componentes do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade, negar provimento ao
Agravo Interno.
Sala das Sessões,
Presidente
Alberto Raimundo Gomes de Souza
Juiz de Direito Substituto do 2º Grau – Relator
Procurador de Justiça
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 896
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000176-17.2015.8.05.0073
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE CURACA
Advogado(s): SILVANA RODRIGUES PAIXAO
APELADO: MARIA JOSE DA COSTA
Advogado(s):SHEYLA GRACIELLE GONCALVES DA SILVA, EVERALDO GONCALVES DA SILVA, LUCIANA RIVERA TERRA
NOVA DA SILVA
A9/BA
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. AUSÊNCIA DE CONCURSO PÚBLICO.
ART. 37, INCISO II, DA CF. CONTRATO NULO. PAGAMENTO DO FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO – FGTS.
POSSIBILIDADE. PRECEDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E IMPROVIDA. SEN-
TENÇA MANTIDA EM TODOS OS SEUS TERMOS.
1. O cerne da questão orbita na possibilidade de reforma da sentença vergastada, que condenou o Apelante ao pagamento do
FGTS à Apelada, por ter o Juízo a quo declarado nulo o contrato temporário firmado entre as partes.
2. De plano, impende destacar que, para provimento de cargos ou empregos públicos, a Constituição Federal prevê, como regra,
a realização de concurso público, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração, conforme se depreende do artigo 37, inciso II, da CF.
3. O Supremo Tribunal Federal, no seu Tema 916, de repercussão geral (RE 765.320/MG c/c RE 705.104/RS) preconiza que
a nulidade da contratação derivada de ausência de concurso público não gera efeitos jurídicos válidos em relação ao servidor
admitido, apenas com a exceção do direito ao recebimento dos salários do período laboral e ao FGTS, nos termos do art. 19-A
da Lei 8.036/90.
4. Neste diapasão, sendo descaracterizada a excepcionalidade da contratação temporária, em razão de ausência de prova neste
sentido nos presentes autos, de modo a tornar o contrato nulo, patente a necessidade de manutenção da sentença hostilizada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos de Apelação Cível nº 0000176-17.2015.8.05.0073, em que configura como Apelante o
MUNICIPIO DE CURAÇÁ e Apelada MARIA JOSE DA COSTA.
Acordam os Desembargadores da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade de votos,
NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto do Relator adiante expostos.
Sala de Sessões, data registrada do sistema.
PRESIDENTE
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0000561-92.2012.8.05.0194 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Selmo Lopes Da Silva
Advogado: Viviane Santana Moraes (OAB:BA34867-A)
Advogado: Irineu Bispo De Jesus Neto (OAB:BA34752-A)
Apelante: Municipio De Pilao Arcado
Apelante: Selmo Lopes Da Silva
Advogado: Viviane Santana Moraes (OAB:BA34867-A)
Advogado: Irineu Bispo De Jesus Neto (OAB:BA34752-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 897
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000561-92.2012.8.05.0194
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE PILAO ARCADO e outros
Advogado(s): IRINEU BISPO DE JESUS NETO, VIVIANE SANTANA MORAES
APELADO: SELMO LOPES DA SILVA e outros
Advogado(s):IRINEU BISPO DE JESUS NETO, VIVIANE SANTANA MORAES
A3
ACORDÃO
APELAÇÕES SIMULTÂNEAS. DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. MUNICÍPIO DE PILÃO ARCADO. SER-
VIDOR PÚBLICO. GUARDA MUNICIPAL. VÍNCULO ESTATUÁRIO. CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. PRE-
CLUSÃO LÓGICA. MÉRITO. DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO. FÉRIAS. TERÇO CONSTITUCIONAL. ALEGAÇÃO DE ADIM-
PLEMENTO. AUSÊNCIA DE PROVA NOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE DE IMPUTAR AO AUTOR A PRODUÇÃO DE PROVA
NEGATIVA. CONDENAÇÃO DA MUNICIPALIDADE CONFIRMADA. RECURSO DO AUTOR. PAGAMENTO DO FGTS. ALE-
GAÇÃO DE CONTRATAÇÃO NULA. INOVAÇÃO RECURSAL. RECONHECIMENTO POR MEIO DA SENTENÇA DE QUE HÁ
REGIME ESTATUTÁRIO. DESCABIMENTO DO PAGAMENTO DE FGTS. INTEGRAÇÃO DA SENTENÇA EM REEXAME NE-
CESSÁRIO PARA AFASTAR A CONDENAÇÃO DO MUNICÍPIO AO PAGAMENTO DE CUSTAS, DETERMINAR QUE O PER-
CENTUAL DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DEVERÁ SER ARBITRADO EM LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA E DETERMINAR
A OBSERVÂNCIA DOS JUROS DE MORA PELA CADERNETA DE POUPANÇA E CORREÇÃO MONETÁRIA PELO IPCA-E,
ATÉ 08/12/2021 (STJ, TEMA 905) E TAXA SELIC PARA AMBOS, A PARTIR DE 09/12/2021 (EC Nº 113/2021). RECURSOS DE
APELAÇÃO NÃO PROVIDOS. SENTENÇA INTEGRADA EM REEXAME NECESSÁRIO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recursos de Apelação Simultâneos nº 0000561-92.2012.8.05.0194, originários da
Comarca de Remanso/BA, em que são Apelantes e Apelados SELMO LOPES DA SILVA e MUNICÍPIO DE PILÃO ARCADO.
ACORDAM os Magistrados, integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em NEGAR PRO-
VIMENTO aos presentes Recursos de Apelação Simultâneos, e INTEGRAR a sentença em Reexame Necessário, nos termos
do Voto do Relator.
PRESIDENTE
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0055865-83.2006.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Transclea Transportes Servicos E Representacoes Ltda
Apelante: Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0055865-83.2006.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: Transclea Transportes Servicos e Representacoes Ltda
Advogado(s):
ACORDÃO
TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE ICMS. ESTADO DA BAHIA. SENTENÇA EXTIN-
TIVA DO FEITO PELO ADVENTO DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. CITAÇÃO INFRUTÍFERA. NÃO COMPARECIMENTO
DO EXECUTADO À AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, POR DUAS VEZES. CIÊNCIA INEQUÍVOCA DA FAZENDA PÚBLICA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 898
ESTADUAL ACERCA DA NÃO LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR. PEDIDO EXPRESSO PARA PROSEGUIMENTO DO FEITO.
OBSERVÂNCIA DA TESE VINCULANTE DO STJ PROFERIDA NO RESP 1.340.553-RS. PROCESSO PARALISADO POR MAIS
DE 05 (CINCO) ANOS. SENTENÇA MANTIDA. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0055865-83.2006.8.05.0001, oriundos da 3ª Vara da Fazenda Pública
da Comarca da Capital, tendo como Apelante o ESTADO DA BAHIA e Apelado TRANSPORTES SERVICOS e REPRESENTA-
COES LTDA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade,
em CONHECER e NEGAR PROVIMENTO à Apelação.
Sala das Sessões, data registrada pelo sistema.
Presidente
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
Procurador (a) de Justiça
PODER JUDICIÁRIO
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Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
8015378-73.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Banco Pan S.a.
Advogado: Sergio Schulze (OAB:BA42597-A)
Espólio: Rosa Maria Sampaio Risso Marques
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8015378-73.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
ESPÓLIO: BANCO PAN S.A.
Advogado(s): SERGIO SCHULZE
ESPÓLIO: ROSA MARIA SAMPAIO RISSO MARQUES
Advogado(s):
ACORDÃO
AGRAVO INTERNO. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM FACE DE DESPACHO QUE POSTERGOU A APRECIAÇÃO DA LIMI-
NAR PARA MOMENTO POSTERIOR AO CONTRADITÓRIO. BUSCA E APREENSÃO. NÃO CONHECIMENTO. MERO DESPA-
CHO. IRRECORRIBILIDADE. ENTENDIMENTO DO STJ. DECISÃO MANTIDA.
1 – Conforme sólido entendimento jurisprudencial, o provimento jurisdicional que posterga a análise da liminar para momento
posterior ao contraditório possui natureza de mero despacho, portanto irrecorrível.
2 - Ademais, não pode o segundo grau decidir o pedido, concedendo, ou não, a liminar, se o tema ainda não foi apreciado em
primeiro grau de jurisdição, sob pena de indevida supressão de instância
NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8015378-73.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv, em que figuram como Agravante BANCO
PAN S.A e como Agravado, ROSA MARIA SAMPAIO RISSO MARQUES.
ACORDAM os Magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, por UNANIMIDADE, em CONHECER E
NEGAR PROVIMENTO AO AGRAVO INTERNO, nos termos do Voto do Relator.
Sala das Sessões, data registradas no sistema.
PRESIDENTE
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0300433-05.2014.8.05.0040 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Marizete Da Hora Santos
Advogado: Valmario Bernardes Da Silva Oliveira (OAB:BA22864-A)
Apelante: Municipio De Camamu
Advogado: Eulla Magalhaes Correia (OAB:BA41137-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 899
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Apelação nº 0300433-05.2014.8.05.0040, originário da Comarca de
Camamu/BA, em que é Apelante o MUNICIPIO DE CAMAMU e Apelada MARIZETE DA HORA SANTOS.
ACORDAM os Magistrados, integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em NEGAR PRO-
VIMENTO ao presente Recurso de Apelação, e INTEGRAR a sentença em Reexame Necessário, nos termos do Voto do Relator.
PRESIDENTE
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0076246-54.2002.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Banco Bradesco Sa
Advogado: Matilde Duarte Goncalves (OAB:SP48519-S)
Advogado: Fabio De Souza Goncalves (OAB:BA20386-S)
Advogado: Ezio Pedro Fulan (OAB:BA1089-S)
Apelante: Joao Wilson Queiroz Danon
Advogado: Camila Dias Dos Santos Carneiro (OAB:BA27597-A)
Advogado: Andrea Dos Santos Virgens (OAB:BA27360-A)
Apelante: Zilcinea Costa De Sa Telles Danon
Advogado: Camila Dias Dos Santos Carneiro (OAB:BA27597-A)
Advogado: Andrea Dos Santos Virgens (OAB:BA27360-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0076246-54.2002.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: JOAO WILSON QUEIROZ DANON e outros
Advogado(s): ANDREA DOS SANTOS VIRGENS, CAMILA DIAS DOS SANTOS CARNEIRO
APELADO: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s):EZIO PEDRO FULAN registrado(a) civilmente como EZIO PEDRO FULAN, FABIO DE SOUZA GONCALVES re-
gistrado(a) civilmente como FABIO DE SOUZA GONCALVES, MATILDE DUARTE GONCALVES registrado(a) civilmente como
MATILDE DUARTE GONCALVES
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO. PEDIDO DE ANULAÇÃO DA
SENTENÇA. ALEGAÇÃO DE NECESSIDADE DE REUNIÃO DO FEITO ORIGINÁRIO COM AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE
E AÇÃO ANULATÓRIA DE REGISTRO IMOBILIÁRIO EM CURSO. AUSÊNCIA DE CONEXÃO. PREJUDICIALIDADE DIRETA
NÃO DEMONSTRADA. DESNECESSIDADE. PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE ADIMPLEMENTO DA OBRIGAÇÃO COM QUI-
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 900
TAÇÃO. PLEITO NÃO FORMULADO NA EXORDIAL. INOVAÇÃO RECURSAL. NÃO CONHECIDA. PEDIDO DE REVISÃO DO
CONTRATO. SFH. DESEMPREGO. AUSENCIA DE PREVISÃO LEGAL E CONTRATUAL. NÃO CABIMENTO. ENTENDIMENTO
JURISPRUDENCIAL.
1. Inicialmente, a parte recorrente pleiteia a anulação da sentença em razão da necessidade de reunião do presente feito com
os processos n. 0129126-23.2002.8.05.0001 e n. 0567889-66.2018.8.05.0001, objetivando evitar o proferimento de decisões
contraditórias. Em que pese a alegada relação de prejudicialidade, não há razão para a anulação da sentença, uma vez que o
julgamento do presente feito não depende das conclusões a serem alcançadas nas demais lides elencadas. No presente caso,
o objeto da ação revisional ajuizada pelos agravantes contra o Banco Bradesco S.A era o contrato de financiamento, este ga-
rantido por alienação fiduciária do próprio bem objeto da contratação, onde se discute as razões da mora, o valor da prestação e
demais questões. Por outro lado, o objeto da ação de imissão na posse é o acesso da pessoa que ostenta o título de proprietário
ao imóvel que lhe pertence. Já a ação de retificação de registro elencada trata-se de uma anulatória, em que a parte objetiva a
declaração de nulidade do contrato celebrado entre a instituição financeira e terceiro interessado para a aquisição do bem imóvel.
Em se tratando de ação revisional, esta não se encontra sujeita aos resultados possíveis na referida ação de imissão à posse e
na ação de retificação de registro, consideradas a causa de pedir e o os pedidos formulados nas diferentes demandas.
2. Quanto ao pedido de reconhecimento de adimplemento do contrato de financiamento e fornecimento da consequente quitação
da obrigação, esse não foi objeto da peça inaugural, não compondo o conjunto de pleitos formulados pela parte, o que caracteriza
inovação recursal, não podendo ser conhecido o recurso nesse ponto.
3. Em se tratando de contrato de financiamento para aquisição de bem imóvel sob o sistema financeiro de habitação, incide sobre
a demanda as regras encampadas nas leis n. 4.380/64 e n. 8.692/1993, que não preveem as hipóteses elencadas pelo recorrente
para o reajuste das cláusulas contratuais. Ressalta-se que as cláusulas contratuais devem ser interpretadas sob o crivo da boa-fé
objetiva, com clareza, e respeitando o entendimento consolidado na jurisprudência acerca da matéria de direito. Da leitura do
dispositivo contratual aduzido pela parte, clausula sexta, II (ID. 31673849), depreende-se que a adequação aos 30% da renda
bruta dos componentes de renda familiar deve ocorrer no caso de reajustes mensais promovidos. Nota-se, por sua vez, que os
valores informados pela parte, como praticados pela instituição financeira, respeitam o valor da renda mensal apurada e prevista
contratualmente, conforme ID. 31673853. Salienta-se que, paralelo a isso, a jurisprudência apresenta sólido entendimento que o
desemprego não é causa imprevisível superveniente a justificar o reajuste das parcelas contratuais.
APELO PARCIALMENTE CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0076246-54.2002.805.0001, em que figuram como apelante JOÃO WILSON
QUEIROZ DANON E OUTRO e como apelada BANCO BRADESCO S.A.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, por unanimidade, em CONHECER PAR-
CIALMENTE E NEGAR PROVIMENTO AO APELO, nos termos do voto do relator.
Sala das Sessões, local e data registrado no sistema.
PRESIDENTE
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0372838-93.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Andre Gouveia De Alencar Sampaio - Me
Advogado: Raimundo Leonardo Botelho Costa Junior (OAB:BA26100-A)
Apelado: Brotas Incorporadora Ltda
Advogado: Iagui Antonio Bernardes Bastos (OAB:SP138071-A)
Apelado: Pdg Realty S/a Empreendimentos E Participacoes
Advogado: Iagui Antonio Bernardes Bastos (OAB:SP138071-A)
Apelante: Brotas Incorporadora Ltda
Advogado: Iagui Antonio Bernardes Bastos (OAB:SP138071-A)
Apelante: Pdg Realty S/a Empreendimentos E Participacoes
Advogado: Iagui Antonio Bernardes Bastos (OAB:SP138071-A)
Apelado: Andre Gouveia De Alencar Sampaio - Me
Advogado: Raimundo Leonardo Botelho Costa Junior (OAB:BA26100-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0372838-93.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ANDRE GOUVEIA DE ALENCAR SAMPAIO - ME e outros (2)
Advogado(s): RAIMUNDO LEONARDO BOTELHO COSTA JUNIOR, IAGUI ANTONIO BERNARDES BASTOS
APELADO: BROTAS INCORPORADORA LTDA e outros (2)
Advogado(s):IAGUI ANTONIO BERNARDES BASTOS, RAIMUNDO LEONARDO BOTELHO COSTA JUNIOR
ACORDÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 901
APELAÇÕES SIMULTÂNEAS. PROCESSUAL CIVIL. DIREITO CIVIL E DO CONSUMIDOR. DESERÇÃO DO APELO INTER-
POSTO PELAS RÉS. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA DO EMPREENDIMENTO. CULPA EXCLUSIVA
DA PROMITENTE VENDEDORA. SENTENÇA QUE DECLAROU O CONTRATO RESCINDIDO. RESCISÃO INDEVIDA E NÃO
DESEJADA PELA AUTORA. DANOS MORAIS INDEVIDOS. INVERSÃO DA CLÁUSULA PENAL. POSSIBILIDADE. SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA. APELO DA AUTORA CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
1. A parte Autora é pessoa jurídica, uma micro empresa, sendo assim, conforme entendimento sumular (Súmula 227 do STJ)
pode sofrer dano moral, desde que sua honra objetiva seja atingida. A indenização é devida como forma de compensação pelo
dano causado à sua imagem, admiração, respeito e credibilidade no tráfego comercial, de forma a atenuar o abalo à sua reputa-
ção perante terceiros.Portanto, o atraso na entrega do imóvel adquirido não enseja qualquer malferimento à sua honra objetiva,
por mais que cause prejuízos outros à pessoa jurídica acionante.
2. Quanto a inversão da cláusula penal, comprovado o atraso injustificado do início obra, e consequente entrega de unidade
imobiliária, posto que confessado, em maio de 2022, que a construção ainda não havia sido iniciada, faz jus o consumidor ao
pagamento de indenização pelo que deixou de auferir com o uso do imóvel durante esse período (Tema 971 do STJ).
3. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. APELO DA AUTORA CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. APELO DAS
RÉS NÃO CONHECIDO POR DESERÇÃO.
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÕES SIMULTÂNEAS, processo nº 0372838-93.2013.8.05.0001,
interpostas por ANDRE GOUVEIA DE ALENCAR SAMPAIO - ME e por BROTAS INCORPORADORA LTDA e PDG REALTY S/A
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES, em face da sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara das Relações de Consumo de
Salvador.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em CO-
NHECER DO RECURSO INTERPOSTO POR ANDRE GOUVEIA DE ALENCAR SAMPAIO - ME para lhe DAR PARCIAL PRO-
VIMENTO e NÃO CONHECER DO RECURSO INTERPOSTO POR BROTAS INCORPORADORA LTDA e PDG REALTY S/A
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES, amparados nos fundamentos constantes do Voto do Relator.
Sala das Sessões, data registrada no sistema.
PRESIDENTE
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
Relator
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8005656-63.2020.8.05.0039 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Alda Dos Santos Lago Silva
Advogado: Carla Rejane Freitas Da Paixao (OAB:BA63849-A)
Advogado: Roselayne Ferreira Dos Santos (OAB:BA60323-A)
Apelante: Cleidevan Dos Santos Souza
Advogado: Daniela Sousa Santos (OAB:BA71811)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8005656-63.2020.8.05.0039
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: CLEIDEVAN DOS SANTOS SOUZA
Advogado(s): DANIELA SOUSA SANTOS
APELADO: ALDA DOS SANTOS LAGO SILVA
Advogado(s):ROSELAYNE FERREIRA DOS SANTOS, CARLA REJANE FREITAS DA PAIXAO
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PAR-
CIAL DO PEDIDO AUTORAL E DE IMPROCEDÊNCIA DA RECONVENÇÃO DA RÉ. DECLARAÇÃO DE RESCISÃO DO CON-
TRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA, CONDENAÇÃO DA RÉ AO PAGAMENTO DE R$ 17.000,00 (DEZESSETE MIL
REAIS) A TÍTULO DE TAXA DE FRUIÇÃO DO IMÓVEL, RECONHECIMENTO DO DIREITO DE RETENÇÃO DO PERCENTUAL
DE RETENÇÃO DE 25% DO TOTAL DA QUANTIA PAGA, DETERMINAÇÃO DE DEVOLUÇÃO DO VALOR DE R$ 3.250,00
(TRÊS MIL DUZENTOS E CINQUENTA REAIS) AO RÉU E DE DESOCUPAÇÃO DO IMÓVEL. PRELIMINAR DE PERDA DO
OBJETO EM RELAÇÃO AO PEDIDO DE ATRIBUIÇÃO DO EFEITO SUSPENSIVO REJEITADA. IMISSÃO DE POSSE CUM-
PRIDA. PRELIMINAR DE INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA QUANTO AO PEDIDO DE ATRIBUIÇÃO DE EFEITO SUSPENSIVO
À APELAÇÃO PREJUDICADA. PRELIMINAR DE IMPUGNAÇÃO À GRATUIDADE DA JUSTIÇA REJEITADA. PRESUNÇÃO
DE VERACIDADE DA AFIRMAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DE DOCUMENTOS
JUNTADOS DE FORMA EXTEMPORÂNEA ACOLHIDA. NÃO COMPROVAÇÃO PELA RÉ DE IMPEDIMENTO DE JUNTADA NA
ORIGEM. PRELIMINAR DE LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ REJEITADA. SIMPLES JUNTADA DE DOCUMENTOS REPETIDOS. NÃO
CARACTERIZAÇÃO DAS HIPÓTESES DO ART. 80 DO CPC/2015. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO
POR INOVAÇÃO RECURSAL REJEITADA. CONFUSÃO COM O MÉRITO DO RECURSO. RESCISÃO DO CONTRATO DE
COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. INADIMPLEMENTO DA COMPRADORA. CONFISSÃO. COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 902
DO VALOR DE R$ 27.000,00 (VINTE E SETE MIL REAIS), DE UM TOTAL DE R$ 100.000,00 (CEM MIL REAIS). ALEGAÇÃO
DE PAGAMENTO DE PARTE DO VALOR PESSOALMENTE E PARTE DO VALOR VIA DEPÓSITO BANCÁRIO. INCIDÊNCIA
DO ART. 373, INCISO II, DO CPC/2015. NÃO COMPROVAÇÃO. INADIMPLEMENTO DO COMPRADOR. POSSIBILIDADE DO
DIREITO DE RETENÇÃO DO VENDEDOR NO PERCENTUAL DE 25 % (VINTE E CINCO POR CENTO) NOS CONTRATOS
ANTERIORES À LEI 13.786/2018. PRECEDENTE DO STJ. TAXA DE FRUIÇÃO. POSSIBILIDADE. INDENIZAÇÃO PELA UTI-
LIZAÇÃO DO IMÓVEL. SENTENÇA MANTIDA.
APELO NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 8005656-63.2020.8.05.0039, em que é apelante CLEIDEVAN
DOS SANTOS SOUZA e apelada ALDA DOS SANTOS LAGO SILVA,
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Turma Julgadora da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à
unanimidade, nos termos do voto do Eminente Desembargador Relator, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo.
Sala das Sessões, de de 2022.
Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0547918-37.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Robson Marques Freitas
Advogado: Onilde Cavalcante De Andrade Carvalho (OAB:BA43447-A)
Terceiro Interessado: Superintendencia De Assuntos Penais
Representante: Bahia Secretaria Da Administracao
Apelado: Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0547918-37.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ROBSON MARQUES FREITAS
Advogado(s): ONILDE CAVALCANTE DE ANDRADE CARVALHO
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSO CIVIL. DIREITO ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR DA ATIVA. PAGAMENTO RETROA-
TIVO DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE POLICIAL MILITAR. REFERÊNCIA IV e V. OMISSÃO DA LEI ESTADUAL 7.145/97
QUANTO AOS CRITÉRIOS PARA PERCEPÇÃO DOS NÍVEIS IV E V. DIREITO À PERCEPÇÃO DAS REFERÊNCIAS ALUDI-
DAS DESDE A MENCIONADA LEI. INEXISTÊNCIA. REGULAMENTAÇÃO SUPERVENIENTE PELA LEI ESTADUAL 12.566/12.
PREVISÃO DE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTO DE REVISÃO. RECONHECIMENTO PELO TRIBUNAL DO CARÁTER GE-
NÉRICO COM QUE VEM SE REALIZANDO O PAGAMENTO DAS VANTAGENS. DIREITO À PERCEPÇÃO A PARTIR DOS
MARCOS TEMPORAIS ESTABELECIDOS NO MENCIONADO DIPLOMA LEGAL. IMPLEMENTAÇÃO CORRETA DA GAP IV.
QUANTO À REFERÊNCIA V, O APELANTE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DE DEMONSTRAR AUSÊNCIA DA IMPLE-
MENTAÇÃO. AUSÊNCIA DE CONTRACHEQUES DOS MESES DE ABRIL DE 2015 E SUBSEQUENTES. RECURSO CONHE-
CIDO E DESPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0547918-37.2014.8.05.0001, em que figuram como apelante ROBSON MAR-
QUES FREITAS e como apelada ESTADO DA BAHIA.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, por unanimidade, em CONHECER E
NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do relator.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 903
EMENTA
0753736-44.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Yaiza Moveis Ltda
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0753736-44.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: YAIZA MOVEIS LTDA
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO (TFF). SENTEN-
ÇA QUE RECONHECEU A INEXISTÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM FACE DA AUSÊNCIA DE FATO GERADOR DO TFF.
CANCELAMENTO/BAIXA DA APELADA COM FULCRO NO ART. 60 § 1º DA LEI 8.934/94, POR AUSÊNCIA DE QUALQUER
ARQUIVAMENTO PELO PERÍODO DE 10 (DEZ) ANOS ANTERIORES JUNTO A JUCEB. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. Trata-se Execução Fiscal para cobrança da Taxa de Fiscalização e Funcionamento referente aos exercícios de 2014/2015/2016.
2. De acordo com o art. 140 da Lei 7.186/2006 c/c art. 77 do Código Tributário Nacional, para cobrança da Taxa de Fiscalização
do Funcionamento – TFF faz-se necessário o exercício regular do poder de polícia ou da utilização de um serviço público presta-
do ou posto à disposição do contribuinte. É dizer, o exercício de uma atividade por parte do sujeito passivo da obrigação tributária
e que esta atividade esteja sujeita à fiscalização.
3. No caso em tela, todavia, o ente municipal não conseguiu comprovar que a Apelada estava em funcionamento no exercício
cobrado e restou suficientemente demonstrado que a empresa estava com a situação “cancelada”, com fundamento no art. 60
da Lei 8.934/94, do que se denota a sua inatividade nos dez anos anteriores, o que engloba os exercícios cobrados.
4. Considerando que a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza de presunção meramente relativa de liquidez e certeza, e que tal
presunção foi ilidida por prova robusta, de rigor a conclusão pelo acerto da sentença vergastada ao extinguir a presente execução
fiscal ante a inocorrência do fato gerador da exação ora cobrada.
5. APELO NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n. 0753736-44.2018.8.05.0001, originária da Comarca de Salvador/
BA, em que figura como Apelante MUNICÍPIO DE SALVADOR e como Apelado YAIZA MÓVEIS LTDA.
ACORDAM os Magistrados, integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO, e assim o fazem pelas razões que integram o voto do Relator.
Sala das Sessões, local e data registrados no sistema.
PRESIDENTE
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0768202-14.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Arte Graf Servicos Graficos Ltda
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0768202-14.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: ARTE GRAF SERVICOS GRAFICOS LTDA
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO (TFF). SENTEN-
ÇA QUE RECONHECEU A INEXISTÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM FACE DA AUSÊNCIA DE FATO GERADOR DO TFF.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 904
CANCELAMENTO/BAIXA DA APELADA COM FULCRO NO ART. 60 § 1º DA LEI 8.934/94, POR AUSÊNCIA DE QUALQUER
ARQUIVAMENTO PELO PERÍODO DE 10 ANOS ANTERIORES JUNTO A JUCEB. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. Trata-se Execução Fiscal para cobrança da Taxa de Fiscalização e Funcionamento referente aos exercícios de 2014 e 2015.
2. De acordo com o art. 140 da Lei 7.186/2006 c/c art. 77 do Código Tributário Nacional, para cobrança da Taxa de Fiscalização
do Funcionamento – TFF faz-se necessário o exercício regular do poder de polícia ou da utilização de um serviço público presta-
do ou posto à disposição do contribuinte. É dizer, o exercício de uma atividade por parte do sujeito passivo da obrigação tributária
e que esta atividade esteja sujeita à fiscalização.
3. No caso em tela, todavia, o ente municipal não conseguiu comprovar que a Apelada estava em funcionamento no exercício
cobrado e restou suficientemente demonstrado que a empresa estava com a situação “cancelada”, com fundamento no art. 60
da Lei 8.934/94, desde 2018 do que se denota a sua inatividade nos dez anos anteriores, o que engloba os exercícios cobrados.
4. Considerando que a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza de presunção meramente relativa de liquidez e certeza, e que tal
presunção foi ilidida por prova robusta, de rigor a conclusão pelo acerto da sentença vergastada ao extinguir a presente execução
fiscal ante a inocorrência do fato gerador da exação ora cobrada.
5. Negado Provimento ao Recurso de Apelação.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0768202-14.2016.8.05.0001, originária da Comarca de Salvador/
BA, em que figura como Apelante MUNICÍPIO DE SALVADOR e como Apelado ARTE GRAF SERVICOS GRAFICOS LTDA.
ACORDAM os Desembargadores, integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, em NEGAR PROVI-
MENTO AO RECURSO, e assim o fazem pelas razões que integram o voto do Relator.
PRESIDENTE
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
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Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0772615-36.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Representante: Municipio De Salvador
Apelado: Valdir Brito Silva
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0772615-36.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: VALDIR BRITO SILVA
Advogado(s):
A9/BA
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO (TFF). SENTEN-
ÇA QUE RECONHECEU A INEXISTÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM FACE DA AUSÊNCIA DE FATO GERADOR DO TFF.
CANCELAMENTO/BAIXA DA APELADA COM FULCRO NO ART. 60 § 1º DA LEI 8.934/94, POR AUSÊNCIA DE QUALQUER
ARQUIVAMENTO PELO PERÍODO DE 10 ANOS ANTERIORES JUNTO A JUCEB. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO
PROVIDO.
1. Trata-se Execução Fiscal para cobrança da Taxa de Fiscalização e Funcionamento referente aos exercícios de 2014 e 2015.
2. De acordo com o art. 140 da Lei 7.186/2006 c/c art. 77 do Código Tributário Nacional, para cobrança da Taxa de Fiscalização
do Funcionamento – TFF faz-se necessário o exercício regular do poder de polícia ou da utilização de um serviço público presta-
do ou posto à disposição do contribuinte. É dizer, o exercício de uma atividade por parte do sujeito passivo da obrigação tributária
e que esta atividade esteja sujeita à fiscalização.
3. No caso em tela, todavia, o ente municipal não conseguiu comprovar que a empresa Apelada estava em funcionamento no
exercício cobrado e restou suficientemente demonstrado que a empresa estava com a situação “cancelada”, com fundamento
no art. 60 da Lei 8.934/94, desde 2015, do que se denota a sua inatividade nos dez anos anteriores, o que engloba os exercícios
cobrados.
4. Considerando que a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza de presunção meramente relativa de liquidez e certeza, e que tal
presunção foi ilidida por prova robusta, de rigor a conclusão pelo acerto da sentença vergastada ao extinguir a presente execução
fiscal ante a inocorrência do fato gerador da exação ora cobrada.
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos de Apelação Cível nº 0772615-36.2017.8.05.0001, em que configura como Apelante MU-
NICÍPIO DE SALVADOR e Apelado VALDIR BRITO SILVA.
Acordam os Desembargadores da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade de votos,
NEGAR PROVIMENTO ao Apelo, nos termos do voto do Relator adiante expostos.
Sala de Sessões, data registrada do sistema.
PRESIDENTE
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
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Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0553184-34.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Andre Tavares Leite
Advogado: Maria Tereza Costa Da Rocha (OAB:BA25329-A)
Advogado: Maria Cristina Costa Da Rocha (OAB:BA24717-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0553184-34.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ANDRE TAVARES LEITE
Advogado(s): MARIA CRISTINA COSTA DA ROCHA, MARIA TEREZA COSTA DA ROCHA
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR INATIVO. AÇÃO ORDINÁRIA VISANDO A PROMOÇÃO
NÃO OCORRIDA ANTES DA INATIVIDADE, RECLASSIFICAÇÃO DA PATENTE E REVISÃO DO ATO APOSENTADOR. CAR-
GO EXTINTO COM O ADVENTO DA LEI Nº 7.145/97. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO DO ENTE PÚBLICO. NÃO OBSERVÂNCIA
AO CRONOGRAMA DE PROMOÇÕES. TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA OCORRIDA EM MARÇO DE 1998. AÇÃO AJUI-
ZADA QUASE 18 ANOS APÓS A REFORMA. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. CONTAGEM DO PRAZO A PARTIR DA
INATIVIDADE. ATO ÚNICO DE EFEITOS CONCRETOS. APLICAÇÃO DO ART. 1º DO DECRETO Nº 20.910/32. INAPLICABI-
LIDADE DA SÚMULA Nº 85 DO STJ. PRECEDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. SENTENÇA MANTIDA. APELO
IMPROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0553184-34.2016.8.05.0001, em que figura como Apelante AN-
DRÉ TAVARES LEITE e, na qualidade de Apelada, o ESTADO DA BAHIA.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unani-
midade, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, amparados nos fundamentos constantes do Voto do Relator.
PRESIDENTE
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
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Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0780355-21.2012.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Representante: Municipio De Salvador
Apelado: Paulo Tadeu Dantas Caffe
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Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0780355-21.2012.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: PAULO TADEU DANTAS CAFFE
Advogado(s):
A10/BA
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL EM EXECUÇÃO FISCAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. DECLARAÇÃO DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE.
INÉRCIA DO PODER JUDICIÁRIO EM PROMOVER AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS. INEXISTÊNCIA DE CULPA DA FAZEN-
DA PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO – EXEGESE DA SÚMULA 106 DO COLENDO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL PACÍFICO. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E
PROVIDA. SENTENÇA ANULADA.
1. Cinge-se a controvérsia acerca da verificação da ocorrência da prescrição no curso da Execução Fiscal ajuizada para cobran-
ça de Taxa de Fiscalização de Funcionamento - TFF e encargos legais, dos exercícios de 2008, 2009, 2010 e 2011, nos termos
das certidões de dívida ativa de ID. 36137126 e seguintes.
2. Da análise dos fólios, depreende-se que, inobstante a prolação do despacho citatório, a secretaria da vara restou inerte, na
medida em que não procedeu com a efetiva notificação do Executado, consoante determinado pelo Juiz a quo.
3. Observa-se, portanto, que o lapso temporal que poderia acarretar o reconhecimento da prescrição intercorrente não ocorreu
por desídia do Apelante. Deste modo, merece acolhimento o requerimento de afastamento da prescrição decretada na sentença,
nos termos da súmula 106 do Colendo Superior Tribunal de Justiça.
4. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos de Apelação Cível nº 0780355-21.2012.8.05.0001, em que configura como Apelante MU-
NICIPIO DE SALVADOR e Apelado PAULO TADEU DANTAS CAFFE.
Acordam os Desembargadores da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade de votos,
DAR PROVIMENTO ao Apelo, nos termos do voto do Relator adiante expostos.
Sala de Sessões, data registrada do sistema.
PRESIDENTE
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0782479-06.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Wilson Oliveira E Silva
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0782479-06.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: WILSON OLIVEIRA E SILVA
Advogado(s):
A10/BA
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL EM EXECUÇÃO FISCAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EXTINÇÃO DA AÇÃO POR AUSÊNCIA DE IN-
TERESSE DE AGIR SEM PRÉVIA OITIVA DO INTERESSADO. ERRO DE PROCEDIMENTO. VEDAÇÃO À DECISÃO SUR-
PRESA. PRIMAZIA DA DECISÃO DE MÉRITO. NULIDADE. INTERESSE DE AGIR CONFIGURADO. SÚMULA Nº 17 DO TJBA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
I – Curial reconhecer que o Juízo de Primeiro Grau, ao extinguir a ação por ausência de interesse de agir, sem permitir que a
parte prejudicada com a decisão se manifestasse previamente, violou o princípio processual da vedação da decisão surpresa,
consagrado textualmente pelos arts. 9 e 10 do Código Processo Civil.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 907
II – Ademais, em se tratando de extinção do processo sem apreciação do mérito, o Código de Ritos determina que o juiz intime
a parte, a fim de que, se possível, sane o vício, antes de proferir a sentença. As normas acima mencionadas são clara demons-
tração da primazia do julgamento de mérito sobre as sentenças que não o apreciam.
III – Vê-se, portanto, que a ausência de intimação do Apelante configura error in procedendo, o qual macula todos os atos pro-
cessuais praticados subsequentemente.
IV – Para além do apontado erro de procedimento, analisando a petição inicial, também, não vislumbramos a ausência de inte-
resse de agir.
V – Isto pois, a decisão recorrida se encontra em manifesto confronto com a tese fixada no julgamento do IRDR nº 0026798-
90.2017.8.05.0000 (Súmula nº 17 do TJBA), da Relatoria da Desembargadora Rosita Falcão de Almeida Maia, da qual se extrai
que não cabe ao Poder Judiciário, por ofício ou provocação, extinguir a execução fiscal por falta de interesse de agir diante do
valor irrisório da execução.
VI – RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos de Apelação Cível nº 0782479-06.2014.8.05.0001, em que configura como Apelante MU-
NICÍPIO DE SALVADOR e Apelado WILSON OLIVEIRA E SILVA.
Acordam os Desembargadores da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade de votos,
DAR PROVIMENTO ao Apelo, nos termos do voto do Relator adiante expostos.
Sala de Sessões, data registrada do sistema.
PRESIDENTE
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
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Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0789736-53.2012.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Representante: Municipio De Salvador
Apelado: Amanda Azevedo De Carvalho
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0789736-53.2012.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: AMANDA AZEVEDO DE CARVALHO
Advogado(s):
A8
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO (TFF). SENTEN-
ÇA QUE RECONHECEU A INEXISTÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM FACE DA AUSÊNCIA DE FATO GERADOR DO TFF.
CANCELAMENTO/BAIXA DA APELADA COM FULCRO NO ART. 60 § 1º DA LEI 8.934/94, POR AUSÊNCIA DE QUALQUER
ARQUIVAMENTO PELO PERÍODO DE 10 ANOS ANTERIORES JUNTO A JUCEB. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. Trata-se Execução Fiscal para cobrança da Taxa de Fiscalização e Funcionamento referente aos exercícios de
2008/2009/2010/2011.
2. De acordo com o art. 140 da Lei 7.186/2006 c/c art. 77 do Código Tributário Nacional, para cobrança da Taxa de Fiscalização
do Funcionamento – TFF faz-se necessário o exercício regular do poder de polícia ou da utilização de um serviço público presta-
do ou posto à disposição do contribuinte. É dizer, o exercício de uma atividade por parte do sujeito passivo da obrigação tributária
e que esta atividade esteja sujeita à fiscalização.
3. No caso em tela, todavia, o ente municipal não conseguiu comprovar que a empresa Apelada estava em funcionamento no
exercício cobrado e restou suficientemente demonstrado que a empresa estava com a situação “cancelada”, com fundamento
no art. 60 da Lei 8.934/94, desde 2017, do que se denota a sua inatividade nos dez anos anteriores, o que engloba os exercícios
cobrados.
4. Considerando que a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza de presunção meramente relativa de liquidez e certeza, e que tal
presunção foi ilidida por prova robusta, de rigor a conclusão pelo acerto da sentença vergastada ao extinguir a presente execução
fiscal ante a inocorrência do fato gerador da exação ora cobrada.
5. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 908
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0789736-53.2012.8.05.0001, desta Capital, em que figura como
Apelante MUNICÍPIO DE SALVADOR e como Apelada AMANDA AZEVEDO DE CARVALHO - ME.
ACORDAM os Magistrados, integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO, e assim o fazem pelas razões que integram o voto do Relator.
PRESIDENTE
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0793473-93.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Representante: Municipio De Salvador
Apelado: Maria Antonia Figueiredo Lima
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0793473-93.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: MARIA ANTONIA FIGUEIREDO LIMA
Advogado(s):
A3
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO (TFF). SENTEN-
ÇA QUE RECONHECEU A INEXISTÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM FACE DA AUSÊNCIA DE FATO GERADOR DO TFF.
CANCELAMENTO/BAIXA DA APELADA COM FULCRO NO ART. 60 § 1º DA LEI 8.934/94, POR AUSÊNCIA DE QUALQUER
ARQUIVAMENTO PELO PERÍODO DE 10 (DEZ) ANOS ANTERIORES JUNTO A JUCEB. APELO NÃO PROVIDO.
1. Trata-se Execução Fiscal para cobrança da Taxa de Fiscalização e Funcionamento referente aos exercícios de 2010 a 2013.
2. De acordo com o art. 140 da Lei 7.186/2006 c/c art. 77 do Código Tributário Nacional, para cobrança da Taxa de Fiscalização
do Funcionamento – TFF faz-se necessário o exercício regular do poder de polícia ou da utilização de um serviço público presta-
do ou posto à disposição do contribuinte. É dizer, o exercício de uma atividade por parte do sujeito passivo da obrigação tributária
e que esta atividade esteja sujeita à fiscalização.
3. No caso em tela, todavia, o ente municipal não conseguiu comprovar que a Apelada estava em funcionamento no exercício
cobrado e restou suficientemente demonstrado que, desde a data da situação cadastral (25/10/2018), a empresa estava com a
situação “cancelada”, com fundamento no art. 60 da Lei 8.934/94, do que se denota a sua inatividade nos dez anos anteriores, o
que engloba os exercícios cobrados.
4. Considerando que a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza de presunção meramente relativa de liquidez e certeza, e que tal
presunção foi ilidida por prova robusta, de rigor a conclusão pelo acerto da sentença vergastada ao extinguir a presente execução
fiscal ante a inocorrência do fato gerador da exação ora cobrada.
5. APELO NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0793473-93.2014.8.05.0001, originária da Comarca de Salvador/
BA, em que figura como Apelante MUNICÍPIO DE SALVADOR e como Apelada MARIA ANTÔNIA FIGUEIREDO LIMA – ME.
ACORDAM os Magistrados, integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO, e assim o fazem pelas razões que integram o voto do Relator.
Sala das Sessões, local e data registrado no sistema.
PRESIDENTE
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0796491-25.2014.8.05.0001 Apelação Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 909
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0796491-25.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: HIDRAULICA J. A. COMERCIO ALUGUEL E MANUTENCAO EM MAQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO (TFF). SENTEN-
ÇA QUE RECONHECEU A INEXISTÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM FACE DA AUSÊNCIA DE FATO GERADOR DO TFF.
EMPRESA QUE NÃO RECOLHE TRIBUTOS POR MAIS DE 02 (DOIS) ANOS É CONSIDERADA INATIVA. INTELIGÊNCIA DO
ART. 234 DA LEI Nº. 7.186/2006. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. Trata-se Execução Fiscal para cobrança da Taxa de Fiscalização e Funcionamento referente aos exercícios de 2014 e 2015.
2. Considerando que a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza de presunção meramente relativa de liquidez e certeza, e que tal
presunção foi ilidida por prova robusta, de rigor a conclusão pelo acerto da sentença vergastada ao extinguir a presente execução
fiscal ante a inocorrência do fato gerador da exação ora cobrada.
3. Com efeito, o art. 234 da Lei n. 7.186/2006 (Código Tributário do Município do Salvador) prevê que a empresa que não apre-
sentar recolhimento de tributos ou declaração da falta de movimento tributável por período superior a 2 (dois) anos, será consi-
derada inativa, devendo ser cancelada a respectiva inscrição.
4. Negado Provimento ao Recurso de Apelação.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0796491-25.2014.8.05.0001, originária da Comarca de Salvador/
BA, em que figura como Apelante MUNICÍPIO DE SALVADOR e como Apelado HIDRAULICA J. A. COMERCIO ALUGUEL E
MANUTENCAO EM MAQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA.
ACORDAM os Desembargadores, integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, em NEGAR PROVI-
MENTO AO RECURSO, e assim o fazem pelas razões que integram o voto do Relator.
Sala das Sessões, data registrada no sistema.
PRESIDENTE
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0797663-02.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Representante: Municipio De Salvador
Apelado: Nova Versao Consultoria Ltda
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0797663-02.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: NOVA VERSAO CONSULTORIA LTDA
Advogado(s):
A3
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO (TFF). SENTEN-
ÇA QUE RECONHECEU A INEXISTÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM FACE DA AUSÊNCIA DE FATO GERADOR DO TFF.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 910
CANCELAMENTO/BAIXA DA APELADA COM FULCRO NO ART. 60 § 1º DA LEI 8.934/94, POR AUSÊNCIA DE QUALQUER
ARQUIVAMENTO PELO PERÍODO DE 10 (DEZ) ANOS ANTERIORES JUNTO A JUCEB. APELO NÃO PROVIDO.
1. Trata-se Execução Fiscal para cobrança da Taxa de Fiscalização e Funcionamento referente aos exercícios de 2010 a 2013.
2. De acordo com o art. 140 da Lei 7.186/2006 c/c art. 77 do Código Tributário Nacional, para cobrança da Taxa de Fiscalização
do Funcionamento – TFF faz-se necessário o exercício regular do poder de polícia ou da utilização de um serviço público presta-
do ou posto à disposição do contribuinte. É dizer, o exercício de uma atividade por parte do sujeito passivo da obrigação tributária
e que esta atividade esteja sujeita à fiscalização.
3. No caso em tela, todavia, o ente municipal não conseguiu comprovar que a Apelada estava em funcionamento no exercício
cobrado e restou suficientemente demonstrado que, desde a data da situação cadastral (26/03/2019), a empresa estava com a
situação “cancelada”, com fundamento no art. 60 da Lei 8.934/94, do que se denota a sua inatividade nos dez anos anteriores, o
que engloba os exercícios cobrados.
4. Considerando que a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza de presunção meramente relativa de liquidez e certeza, e que tal
presunção foi ilidida por prova robusta, de rigor a conclusão pelo acerto da sentença vergastada ao extinguir a presente execução
fiscal ante a inocorrência do fato gerador da exação ora cobrada.
5. APELO NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0797663-02.2014.8.05.0001, originária da Comarca de Salvador/
BA, em que figura como Apelante MUNICÍPIO DE SALVADOR e como Apelada NOVA VERSÃO CONSULTORIA LTDA.
ACORDAM os Magistrados, integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO, e assim o fazem pelas razões que integram o voto do Relator.
PRESIDENTE
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
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PODER JUDICIÁRIO
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Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0820772-45.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Clinaude Clinica Audiologica Especializada S\c Ltda
Advogado: Ilamar Jose Fernandes (OAB:GO11346-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0820772-45.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: CLINAUDE CLINICA AUDIOLOGICA ESPECIALIZADA S\C LTDA
Advogado(s):ILAMAR JOSE FERNANDES
A9/BA
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO (TFF). SENTEN-
ÇA QUE RECONHECEU A INEXISTÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM FACE DA AUSÊNCIA DE FATO GERADOR DO
TFF. INATIVIDADE DA EMPRESA SEM MOVIMENTAÇÃO DESDE 2007 COMPROVADA PELA DECLARAÇÃO SIMPLIFICADA
DA PESSOA JURÍDICA. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA DEVIDOS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. Trata-se Execução Fiscal para cobrança da Taxa de Fiscalização e Funcionamento referente aos exercícios de 2012 e 2013.
2. De acordo com o art. 140 da Lei 7.186/2006 c/c art. 77 do Código Tributário Nacional, para cobrança da Taxa de Fiscalização
do Funcionamento – TFF faz-se necessário o exercício regular do poder de polícia ou da utilização de um serviço público presta-
do ou posto à disposição do contribuinte. É dizer, o exercício de uma atividade por parte do sujeito passivo da obrigação tributária
e que esta atividade esteja sujeita à fiscalização.
3. No caso em tela, todavia, o ente municipal não conseguiu comprovar que a empresa Apelada estava em funcionamento no
exercício cobrado e restou suficientemente demonstrado que a Executada não teve qualquer movimentação empresarial desde
2007, comprovando a inocorrência do fato gerador da taxa cobrada.
4. Considerando que a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza de presunção meramente relativa de liquidez e certeza, e que tal
presunção foi ilidida por prova robusta, de rigor a conclusão pelo acerto da sentença vergastada ao extinguir a presente execução
fiscal ante a inocorrência do fato gerador da exação ora cobrada.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 911
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos de Apelação Cível nº 0820772-45.2014.8.05.0001, em que configura como Apelante MU-
NICÍPIO DE SALVADOR e Apelado CLINAUDE CLINICA AUDIOLOGICA ESPECIALIZADA S\C LTDA – ME.
Acordam os Desembargadores da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade de votos,
NEGAR PROVIMENTO ao Apelo, nos termos do voto do Relator adiante expostos.
Sala de Sessões, data registrada do sistema.
PRESIDENTE
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
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Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
8000882-36.2019.8.05.0229 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Marivaldo Santos De Souza
Advogado: Daniele De Andrade Santos (OAB:BA53718-A)
Apelado: Julmaria Oliveira De Souza
Advogado: Daniele De Andrade Santos (OAB:BA53718-A)
Apelante: Bradesco Saude S/a
Advogado: Marcelo Neumann Moreiras Pessoa (OAB:BA25419-A)
Ementa:
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000882-36.2019.8.05.0229
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: BRADESCO SAUDE S/A
Advogado(s): MARCELO NEUMANN MOREIRAS PESSOA
APELADO: MARIVALDO SANTOS DE SOUZA e outros
Advogado(s):DANIELE DE ANDRADE SANTOS
A9
EMENTA: RELAÇÃO DE CONSUMO. APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO COMINATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MO-
RAIS. PLANO DE SAÚDE EMPRESARIAL COLETIVO. BAIXA NO REGISTRO DA EMPRESA. CANCELAMENTO DO CNPJ.
RESCISÃO CONTRATUAL SEM COMUNICAÇÃO PRÉVIA. CONDUTA ABUSIVA. DEFEITO NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
VISLUMBRADA. OBRIGAÇÃO DE FAZER. ARGUMENTO DE IMPOSSIBILIDADE DE CUMPRIMENTO. MATÉRIA AFETA À
FASE DE EXECUÇÃO. NÃO CONHECIMENTO. ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE CLÁUSULA CONTRATUAL ABUSIVA.
MATÉRIA NÃO ALUDIDA NOS AUTOS. AUSÊNCIA DE DIALETICIDADE. NÃO CONHECIMENTO. RESPONSABILIDADE CI-
VIL OBJETIVA. ATO ILÍCITO, NEXO DE CAUSALIDADE E DANOS MORAIS CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO
PROPORCIONALMENTE FIXADO NO MONTANTE DE R$ 15.000,00 (QUINZE MIL REAIS) EM DECORRÊNCIA DAS PECU-
LIARIDADES DO CASO CONCRETO. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA EM PARTE E IMPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA EM
TODOS OS SEUS TERMOS.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos de Apelação Cível nº. 8000882-36.2019.805.0229, da Comarca de Santo Antônio de
Jesus, em que são apelantes MARIVALDO SANTOS DE SOUZA e JULMARIA OLIVEIRA DE SOUZA e é apelado BRADESCO
SAÚDE S/A.
Acordam os Desembargadores da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade de votos,
CONHECER EM PARTE e, na parte conhecida, NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto do Relator adiante expos-
tos.
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Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
8000753-67.2020.8.05.0044 Apelação Cível
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Ementa:
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000753-67.2020.8.05.0044
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE CANDEIAS
Advogado(s): ITANA FREITAS SANTOS LISBOA
APELADO: ARMINDO ANTONIO MACHADO
Advogado(s):
A3/DL
ACORDÃO
TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL EM EXECUÇÃO FISCAL. TFF., EXERCÍCIO FISCAL DE 2015. VENCIMENTO DO TRIBUTO
EM 02/01/2020. CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL DESDE O PRIMEIRO DIA ÚTIL APÓS O VENCIMENTO DO TRI-
BUTO. AÇÃO AJUIZADA EM 10/06/2020. TRANSCORRIDOS MAIS DE CINCO ANOS ENTRE A CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO E O AJUIZAMENTO DA AÇÃO. OCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO DIRETA. SENTENÇA MANTIDA.
NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO.
1. O TFF é uma espécie de tributo cujo lançamento é efetuado de ofício, no começo de cada ano fiscal. Sendo assim, a con-
tagem do prazo prescricional da ação para cobrança do crédito tributário deve ser o dia subsequente à data fixada para o seu
adimplemento. Ainda, de acordo com o art. 174, caput, do CTN, a ação para cobrança de crédito tributário prescreve cinco anos
após sua constituição definitiva.
2. In casu, o direito do Fisco Municipal perseguir seu crédito nasceu a partir de 02/01/2015. Contando-se cinco anos, a Fazenda
Pública teria até 02/01/2020 para propor o executivo fiscal. Proposta a demanda em 10/06/2020 (ID n° 35040623) verifica-se que
a ação foi ajuizada após o lapso prescricional.
3. Negado provimento ao recurso.
Vistos, relatados e discutidos os autos de Apelação Cível de nº 8000753-67.2020.8.05.0044, da comarca de Candeias, em que
figura como Apelante o MUNICÍPIO DE CANDEIAS e Apelado ARMINDO ANTÔNIO MACHADO.
ACORDAM os Magistrados da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade de votos, NE-
GAR PROVIMENTO AO APELO, nos termos do voto do Relator adiante expostos.
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Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
8001976-95.2020.8.05.0063 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Uenio De Araujo Silva
Advogado: Edvaldo Barbosa Brito (OAB:BA42848-A)
Apelado: Companhia De Eletricidade Do Estado Da Bahia Coelba
Advogado: Milena Gila Fontes (OAB:BA25510-A)
Ementa:
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8001976-95.2020.8.05.0063
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: UENIO DE ARAUJO SILVA
Advogado(s): EDVALDO BARBOSA BRITO
APELADO: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA COELBA
Advogado(s):MILENA GILA FONTES registrado(a) civilmente como MILENA GILA FONTES
ACORDÃO
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C PEDIDO LIMI-
NAR DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PROPOSITURA DA AÇÃO NA VARA COMUM. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM A RE-
SOLUÇÃO DO MÉRITO. FUNDAMENTO DE COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE. ESCOLHA DA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 913
PARTE AUTORA. ENTENDIMENTO PACÍFICO. PRECEDENTES DESTA EGRÉGIA CORTE. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA
E PROVIDA. SENTENÇA ANULADA.
1. De acordo com a Lei n. 9.099/95, tem-se que os Juizados Especiais Cível detêm competência para analisar e julgar as causas
cíveis cujo valor não exceda a 40 (quarenta) vezes o salário mínimo, nos termos do art. 3o da Lei n. 9.099/95.
2. Não obstante a parte possa demandar em sede de Juizado Especial, cabe ao autor a escolha do Juízo que melhor lhe convier,
sendo incabível ao Poder Judiciário intervir neste direito concedido pelo legislador ao jurisdicionado.
3. Frise-se, outrossim, que não cabe ao M.M. Juízo a quo extinguir o processo sem a resolução do mérito com fundamento diver-
so daquele estabelecido no Código de Processo Civil, como ocorreu no presente caso.
4. Nestes termos, conclui-se que o eminente magistrado singular incorreu em error in procedendo ao extinguir o processo sem a
resolução do mérito, sob o fundamento de que os autos deveriam tramitar nos Juizados Especiais Cíveis, o que torna imperiosa
a anulação da sentença proferida.
5. Ressalte-se, ademais, que o valor atribuído à causa, pela ora apelante, impede a sua tramitação em sede de Juizados Espe-
ciais Cível, eis que ultrapassa o montante equivalente a 40 salários mínimos.
6. Ante o exposto, vota-se no sentido de DAR PROVIMENTO ao apelo para anular a sentença recorrida, determinando-se a baixa
dos autos para que o M.M. Juízo a quo dê prosseguimento ao feito.
Vistos, relatados e discutidos os autos de Apelação Cível n. 8001976-95.2020.8.05.0063, da Comarca de Conceição do Coité,
em que são apelante e apelado, respectivamente, UENIO DE ARAUJO SILVA e a COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTA-
DO DA BAHIA - COELBA.
Acordam os Desembargadores da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade de votos,
DAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto do Relator adiante expostos.
Sala de Sessões, local e data registrados pelo sistema.
PRESIDENTE
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
PROCURADOR DE JUSTIÇA
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Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
8135476-21.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Joana Rosa Furtado Dos Santos
Advogado: Adao Ipolito Da Silva Junior (OAB:BA57041-A)
Advogado: Wellington Ramos De Almeida (OAB:BA57478-A)
Apelado: Confederacao Brasileira De Aposentados, Pensionistas E Idosos
Advogado: Morgana Correa Miranda (OAB:DF41305-A)
Advogado: Manuella Pianchao De Araujo (OAB:DF34007-A)
Advogado: Jose Idemar Ribeiro (OAB:DF8940-A)
Ementa:
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8135476-21.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: JOANA ROSA FURTADO DOS SANTOS
Advogado(s): WELLINGTON RAMOS DE ALMEIDA, ADAO IPOLITO DA SILVA JUNIOR
APELADO: CONFEDERACAO BRASILEIRA DE APOSENTADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS
Advogado(s):JOSE IDEMAR RIBEIRO, MANUELLA PIANCHAO DE ARAUJO, MORGANA CORREA MIRANDA
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. CONHECIMENTO EM PARTE. INOVAÇÃO RECURSAL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DESCONTO DA CO-
BAP NO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. AUTORA ALEGOU QUE NÃO AUTORIZOU O DESCONTO. PARTE RÉ ANEXOU
AUTORIZAÇÃO EXPRESSA, DEVIDAMENTE ASSINADA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ACERCA DA AUTENTICIDADE DO
DOCUMENTO. ILICITUDE DA CONDUTA NÃO COMPROVADA. SENTENÇA MANTIDA.
1 - No mérito, cinge-se a controvérsia em aferir a responsabilidade da Apelada em razão de descontos supostamente indevido,
nos proventos da aposentadoria da Apelante, referente à mensalidade cobrada.
2 - Verifica-se divergência quanto aos pedidos formulados no apelo e na exordial. O pedido de nulidade do contrato de cartão de
crédito constitui inovação recursal, razão pela qual o recurso não deve ser conhecido quanto a este ponto.
3 - Quanto à existência de autorização do desconto, ao contestar o feito (ID. 34791093), a Ré, ora Apelada, anexou aos autos a
Autorização de Desconto, devidamente assinada, documento que não foi impugnado pela Autora, apesar de devidamente intima-
da para indicar as provas que pretendia produzir.
4 - No que concerne à indenização por danos morais sofridos, vale dizer que não restaram configurados os requisitos necessá-
rios para configurar a responsabilidade civil da Apelada.
NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO.
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Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 8135476-21.2021.8.05.0001, originários da 16ª Vara de Relações
de Consumo da Comarca de Salvador, figurando como apelante JOANA ROSA FURTADO DOS SANTOS e como apelada a
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE APOSENTADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Turma Julgadora da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
da Bahia, à unanimidade, em CONHECER EM PARTE E, NA PARTE CONHECIDA, NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos
termos do Voto do Relator.
Sala de Sessões, data registrada pelo sistema.
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JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
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Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0000043-27.2012.8.05.0025 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrido: Municipio De Boa Nova
Recorrido: Alan Cordeiro Borges
Advogado: Elysio De Jesus Souza (OAB:BA5626-A)
Juizo Recorrente: Juizo De Direito De Poções, Vara Dos Feitos De Rel De Cons Civ E Comerciais
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Ementa:
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL n. 0000043-27.2012.8.05.0025
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
JUIZO RECORRENTE: JUIZO DE DIREITO DE POÇÕES, VARA DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS
Advogado(s):
RECORRIDO: MUNICIPIO DE BOA NOVA e outros
Advogado(s):ELYSIO DE JESUS SOUZA
ACORDÃO
REEXAME NECESSÁRIO. DIREITO ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. PREFEITURA
MUNICIPAL. PROVIMENTO PARA O CARGO DE MOTORISTA. APROVAÇÃO EM 1º LUGAR DENTRE AS 15 VAGAS PRE-
VISTAS EM EDITAL. PREENCHIMENTOS DOS REQUISITOS LEGAIS. COMPROVAÇÃO NA DATA DA POSSE. PREVISÃO
EXPRESSA NO EDITAL. ENTENDIMENTO DO STJ. SUMULA 266. SENTENÇA CONFIRMADA EM REEXAME NECESSÁRIO.
Vistos, relatados e discutidos este recurso de Reexame Necessário de n. 0000043-27.2012.8.05.0025, figurando como Reme-
tente o Douto Juízo da Vara Única de Antas e, como interessados, ALAN CORDEIRO BORGES e PREFEITO DO MUNICÍPIO
DE BOA NOVA.
ACORDAM os Magistrados componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em MANTER A
SENTENÇA EM REEXAME NECESSÁRIO, e assim o fazem pelas razões que integram o voto do Relator.
Sala de Sessões, local e data registrados pelo sistema.
PRESIDENTE
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
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Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8030424-05.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Fernanda Souza Mattos
Advogado: Gessica Souza Pereira (OAB:BA49448)
Agravado: Apple Computer Brasil Ltda
Ementa:
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8030424-05.2022.8.05.0000
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 915
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. PEDIDO DE
GRATUIDADE DA JUSTIÇA. ELEMENTOS CONSTANTES DOS AUTOS QUE INDICAM A HIPOSSUFICIÊNCIA FINANCEIRA
DA REQUERENTE. AGRAVO PROVIDO. DECISÃO AGRAVADA REFORMADA.
1 – Cinge-se a controvérsia recursal em aferir se a agravante comprovou sua alegada condição de hipossuficiência financeira
para fazer jus à benesse da gratuidade de justiça.
2 – A afirmação de hipossuficiência financeira gera presunção juris tantum, de modo que pode ser afastada quando o Juízo
verificar a existência de indícios que denotem a capacidade financeira do requerente para arcar com as despesas do processo.
3 – In casu, a agravante apresentou, desde a origem, documentação comprobatória de suas alegações. Com efeito, exibiu no
Id. 204102819 dos autos originários sua declaração de isenção do imposto de renda 2021/2022, como também recentes contas
de consumo de energia elétrica de sua moradia – reside com a genitora – que giram em torno de R$ 30,00 (trinta reais), ou seja,
de baixo custo (Id. 20410283). Já os extratos bancários de Ids. 204102830 a 204102837, de fato, tal como alega, evidenciam
movimentação bancária compatível com a afirmação de que não aufere rendimentos significativos, além de comprovar ainda ser
devedora do crédito estudantil FIES, sofrendo descontos mensais da ordem de R$ 130,88 (cento e trinta reais e oitenta e oito
centavos), tudo a indicar a modesta situação financeira da agravante.
4 – Com isso, embora o Julgador de primeiro grau tenha indeferido a benesse pretendida, observa-se, do quadro acima delinea-
do, que se encontra caracterizada e comprovada a miserabilidade jurídica da agravante, eis que se trata de estudante universi-
tária em busca de formação profissional.
5 – Finalmente, cumpre observar que a empresa agravada deixou transcorrer in albis o prazo para contraminutar o recurso, de
modo que não se desincumbiu do ônus de ilidir a presunção de veracidade das alegações da parte autora, ora agravante.
6 – Nessa ordem de ideias, impõe-se a reforma da decisão agravada para deferir a gratuidade de justiça em favor da recorrente
e determinar o prosseguimento do feito perante o juízo de origem, sem a exigência do recolhimento das custas processuais.
AGRAVO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 8030424-05.2022.8.05.0000, originários da 1ª Vara dos
Feitos de Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais e Acidentes de Trabalho da Comarca de Itabuna, figurando como agravante
FERNANDA SOUZA MATTOS e como agravada APPLE COMPUTER DO BRASIL LTDA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Turma Julgadora da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
da Bahia, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do Voto do Relator.
Sala das Sessões,
PRESIDENTE
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
8059762-55.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Isac Gomes Matos
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8059762-55.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ISAC GOMES MATOS
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
A3
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE TÍTULO JUDICIAL COLETIVO. AÇÃO DE COBRANÇA AJUIZADA PELA
APLB. COMPENSAÇÃO DO DECRÉSCIMO DA REMUNERAÇÃO DECORRENTE DA CONVERSÃO MONETÁRIA DOS VEN-
CIMENTOS EM URV. AUSÊNCIA DE PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL A PARTIR DO TRÂNSITO EM JULGADO DO TÍTULO
JUDICIAL COLETIVO, QUE SE DEU EM JANEIRO DE 2018. DEMANDA AJUIZADA DENTRO DO LAPSO PRESCRICIONAL
DE CINCO ANOS. REFORMA DA SENTENÇA. REMESSA DOS AUTOS AO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU PARA REGULAR
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PROCESSAMENTO, POIS O ESTADO DA BAHIA NÃO FORA CITADO PARA APRESENTAR IMPUGNAÇÃO. RECURSO CO-
NHECIDO E PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 8059762-55.2021.8.05.0001, originários da Comarca de Salvador,
em que figuram como Apelante ISAC GOMES MATOS e como Apelado o ESTADO DA BAHIA.
ACORDAM os Magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, por unanimidade, em CONHECER E
DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do relator.
PRESIDENTE
PROCURADORIA DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8032153-66.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Salvador
Agravado: Jose Martins Da Costa Neto
Advogado: Jose Martins Da Costa Neto (OAB:BA32502-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8032153-66.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
AGRAVADO: JOSE MARTINS DA COSTA NETO
Advogado(s):JOSE MARTINS DA COSTA NETO
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. LIMINAR CONCEDIDA NA ORIGEM. DECISÃO A QUO DETER-
MINANDO A INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. INCONFORMISMO DA RÉ. INACOLHIMENTO. REQUISITOS DO ARTIGO 7º,
III, DA LEI 12.016/2009. AUSENTES. DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU. CASSAÇÃO. AGRAVO PROVIDO.
1 – A controvérsia gira em torno da possibilidade de se compelir liminarmente o agravante, pela via mandamental, a cumprir o
quanto determinado na sentença proferida pelo juízo da 4ª Vara da Fazenda Pública nos autos dos embargos à execução n.
0392989-80.2013.8.05.0001, decisão que se encontra ainda pendente de julgamento recurso de apelação interposto pela muni-
cipalidade.
2 – In casu, compulsando os autos dos embargos à execução acima mencionados, verifica-se que a sentença ali prolatada,
pelo juízo da 4ª Vara da Fazenda Pública, foi objeto de apelo, manejado pelo Município agravante (ID. 186868045 - embargos à
execução n. 0392989-80.2013.8.05.0001 – PJe 1º grau), em que arguiu a nulidade daquela decisão, pugnando, ainda, pela sua
reforma, julgando-se improcedentes os embargos e determinando-se o prosseguimento da execução fiscal.
2.1 – Por outro lado, importa ainda salientar que o aludido recurso de apelação sequer foi remetido à Corte para apreciação pelo
juízo ad quem, de modo que ainda se encontra pendente de apreciação.
2.2 - Diante disso, verifica-se que o agravado não promoveu a execução provisória do título judicial, optando por impetrar o writ
em referência para forçar o cumprimento de uma sentença que, de mais a mais, embora prolatada em seu favor, ainda não tran-
sitou em julgado.
2.3 - Ademais, ainda que fosse passível de cumprimento provisório a sentença proferida nos embargos à execução, reveste-se
de razoabilidade a argumentação do ente público agravante, de que a ação mandamental não pode ser utilizada para fazer as
vezes de execução provisória, o que caracteriza o fumus boni iuris na presente pretensão recursal.
2.4 - Enfatize-se que, na origem, presentes não se encontravam os requisitos para a concessão da liminar vindicada pelo im-
petrante/agravado, uma vez que, insista-se, como a matéria envolvendo a inscrição imobiliária n. 199.157-4 e o pagamento dos
boletos de IPTU em aberto ainda está pendente de discussão judicial em sede de apelo contra a sentença proferida na ação de
embargos à execução, não se pode taxar de ilegítima a recusa administrativa que originou a impetração.
2.5 - Logo, não havendo antijuridicidade aparente no ato apontado como coator, inexistiam indícios de liquidez e de certeza do
direito invocado para configurar o fundamento relevante na pretensão do impetrante/recorrido, ou ainda que do ato impugnado
pudesse resultar a ineficácia da medida.
2.6 - Com efeito, melhor sorte não assistia à alegação do impetrante/agravado, na origem, de que havia perigo da demora na
prestação jurisdicional. Conforme por ele próprio afirmado na inicial (ID. 216269145 – autos de origem), “tal demora poderá culmi-
nar efetivamente em um Processo de execução realizado pelo Impetrado em face do Impetrante por inadimplência”. Trata-se de
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argumentação, no mínimo, contraditória, na medida em que já sofreu execução fiscal, tanto que a embargou e obteve sentença
favorável, contudo ainda pendente de julgamento o recurso contra ela manejado pelo ente público.
2.7 - Outrossim, quanto ao periculum in mora nesta sede recursal, esse também se encontra presente na espécie, dada a natu-
reza satisfativa da liminar guerreada, a qual, acaso mantida, resultará no precoce cumprimento de uma sentença prolatada em
processo judicial distinto e que ainda pode vir a ser reformada em caso de provimento do apelo pendente de apreciação.
3 – Neste trilhar, conclui-se que todo o arcabouço legal sobre a matéria em apreço resultam no desacerto da liminar esgrimada,
motivo pelo qual a sua cassação é medida que se impõe.
AGRAVO PROVIDO. DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU CASSADA.
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8032153-66.2022.8.05.0000, em face da
decisão proferida pelo Juízo da 4ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, nos autos do Mandado de Segurança nº. 8105601-
69.2022.8.05.0001, em que figuram, como agravante, o MUNICÍPIO DE SALVADOR e, como agravado, JOSÉ MARTINS DA
COSTA NETO.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em DAR
PROVIMENTO ao recurso, amparados nos fundamentos constantes do voto do Relator.
Sala das sessões,
PRESIDENTE
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8000268-37.2016.8.05.0261 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Joelma Santana De Sousa
Advogado: Joao Oliveira Dos Santos (OAB:BA37379-A)
Embargante: Municipio De Tucano
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8000268-37.2016.8.05.0261.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: MUNICIPIO DE TUCANO
Advogado(s):
EMBARGADO: JOELMA SANTANA DE SOUSA
Advogado(s):JOAO OLIVEIRA DOS SANTOS
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APELAÇÃO. OMISSÃO CONSTATADA. NECESSIDADE E OBSERVA-
ÇÃO DA COMPENSAÇÃO DOS VALORES PAGOS. RECURSO CONHECIDO E ACOLHIDO.
In casu, verifica-se que assiste razão ao recorrente, vez que apesar de apresentada planilha com a devida compensação, não
houve menção expressa na sentença e no acórdão da necessidade de observância desta.
Restou incontroversa a circunstância de dedicação integral da Autora à regência em sala de aula e o pagamento a menor pelo
Município nos períodos indicados, de modo que, ao condenar o Réu ao pagamento das horas extraordinárias decorrentes da
violação do § 4º do art. 2º, da Lei 11.738/2008, bem como ao §3º do art. 39 da Lei Municipal nº 265/2011, a Sentença objurgada
agiu com acerto, uma vez que se limitou a reconhecer um direito legalmente assegurado da Autora.
Ante o exposto, voto no sentido de ACOLHER o recurso de Embargos de Declaração de ID.27054881 , para acrescentar ao
acórdão, no que concerne à compensação dos valores pagos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos Embargos de Declaração em Apelação nº 8000268-37.2016.8.05.0261, da Comar-
ca de Tucano/BA, embargante MUNICÍPIO DE TUCANO e embargada JOELMA SANTANA DE SOUSA .
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em ACO-
LHER O RECURSO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, nos termos do voto desta Relatora.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8000306-39.2017.8.05.0059 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Municipio De Coaraci
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Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8000306-39.2017.8.05.0059.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: MUNICIPIO DE COARACI
Advogado(s): MARCOS ANTONIO FARIAS PINTO
EMBARGADO: VERA LUCIA FERREIRA DE SOUZA
Advogado(s):MARIO CEZAR MORENO FREITAS
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SENTENÇA PROCEDEN-
TE EM PARTE. PRELIMINARES DE VIOLAÇÃO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL E FALTA DE INTERESSE DE AGIR REJEI-
TADAS. SERVIDOR PÚBLICO. MUNICÍPIO DE COARACI. OMISSÕES NÃO CARACTERIZADAS. HIPÓTESES DO ART. 1.022
DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL NÃO DEMONSTRADAS. IMPOSSIBILIDADE DE REAPRECIAÇÃO DE QUESTÕES
JÁ DISCUTIDAS. EMBARGOS REJEITADOS.
Sabe-se que este recurso visa afastar obscuridade, suprir omissão, eliminar contradição e corrigir erro material existente no
julgado, prestando-se apenas para aperfeiçoar as decisões dos juízes ou tribunais, não se destinando a um novo julgamento da
causa.
Compulsando os autos, verifica-se que não assiste razão ao recorrente, tendo o órgão julgador decidido os pontos postos em
debate, nos limites necessários ao deslinde do feito.
Os pedidos formulados foram examinados com base na legislação pertinente e de acordo com a atual jurisprudência, sendo
desnecessária, portanto, a manifestação sobre cada ponto suscitado, podendo o julgador examinar apenas aqueles suficientes
para a fundamentação do que vier a ser decidido, o que foi feito.
Embargos rejeitados.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos Embargos de Declaração em Apelação n. 8000306-39.2017.8.05.0059, da Comar-
ca de Coaraci (BA), embargante MUNICÍPIO DE COARACI e embargada VERA LUCIA FERREIRA DE SOUZA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, EM
REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, nos termos do voto da Relatora.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0542784-24.2017.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Patamares Flex Empreendimentos E Participacoes Ltda
Embargante: Lizconstrucoes Empreendimentos E Participacoes Ltda
Advogado: Mauricio Brito Passos Silva (OAB:BA20770-A)
Embargado: Daniel Vencimento Dos Santos
Advogado: Isis Alves Mota (OAB:BA33339-A)
Advogado: Daniel Vencimento Dos Santos (OAB:BA27059-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0542784-24.2017.8.05.0001.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: PATAMARES FLEX EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA e outros
Advogado(s): MAURICIO BRITO PASSOS SILVA, ALEX TAMBONE registrado(a) civilmente como ALEX TAMBONE
EMBARGADO: DANIEL VENCIMENTO DOS SANTOS
Advogado(s):DANIEL VENCIMENTO DOS SANTOS, ISIS ALVES MOTA
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APELAÇÃO. ATRASO NA ENTREGA DA OBRA PELA CONSTRUTORA.
RESCISÃO DO CONTRATO. DESCUMPRIMENTO DO PRAZO. OMISSÕES NÃO CONSTATADAS. MERO INCONFORMISMO.
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HIPÓTESES DO ART. 1.022 DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL NÃO DEMONSTRADAS. REAPRECIAÇÃO DE QUES-
TÕES JÁ DISCUTIDAS. EMBARGOS REJEITADOS.
Para a interposição de aclaratórios, se faz imperiosa a existência de algum dos vícios relacionados no artigo 1.022 do Código
de Processo Civil, incorrendo o Órgão judicante prolator do julgado, nestas hipóteses, em negativa de prestação jurisdicional
integral.
Compulsando os autos, verifica-se que não assiste razão ao recorrente, tendo o órgão julgador decidido os pontos postos em
debate, nos limites necessários ao deslinde do feito. As questões versadas resumem-se a mero inconformismo com a decisão
colegiada proferida por este Tribunal de Justiça.
De referência ao prequestionamento, sabe-se que a simples alegação não é suficiente para justificar o seu acolhimento, desde
quando não seja verificada a omissão, contradição, obscuridade ou erro material.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos Embargos de Declaração em Apelação nº 0542784-24.2017.8.05.0001.1.EDCiv,
da Comarca de Salvador (BA), embargantes PATAMARES FLEX EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES SPE LTDA e LIZ-
CONSTRUÇÕES EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES SPE LTDA EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL e embargado DANIEL
VENCIMENTO DOS SANTOS.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em REJEI-
TAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, nos termos do voto desta Relatora.
I
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
0500178-29.2018.8.05.0103 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Apelante: Geyslon Francisco Dos Santos
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0500178-29.2018.8.05.0103
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: GEYSLON FRANCISCO DOS SANTOS
Advogado(s):
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
A9
EMENTA: AMBIENTAL. APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA. POLUIÇÃO SONORA. UTILIZAÇÃO DE APARELHOS
DE SOM. NÍVEIS SONOROS ACIMA DOS PERMITIDOS PELA LEGISLAÇÃO. POSSIBILIDADE DE DANOS À SAÚDE DA CO-
LETIVIDADE. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. FATO COMPROVADO. VINCULAÇÃO DO RÉU COM
O ATO ILÍCITO DEVIDAMENTE VISLUMBRADO. TERMO CIRCUNSTANCIADO. FÉ PÚBLICA DO DOCUMENTO. REJEIÇÃO.
PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. TESTEMUNHAS NÃO OUVIDAS EM JUÍZO. IRRELEVÂNCIA.
EXISTÊNCIA DE PROVAS DOCUMENTAIS ROBUSTAS. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVA-
DO. ARGUIÇÃO REJEITADA. MÉRITO. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO NO MONTANTE DE R$ 5.000,00 (CINCO MIL
REAIS) A TÍTULO DE DANOS AMBIENTAIS. BENS APREENDIDOS EM VALORES PRÓXIMOS AO IMPORTE FIXADO PELO
M.M. JUÍZO A QUO. PROPORCIONALIDADE. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E IMPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA EM
TODOS OS SEUS TERMOS.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos de Apelação Cível nº. 0500178-29.2018.805.0103, da Comarca de Salvador, em que são
apelante e apelado, respectivamente, GEYSLON FRANCISCO DOS SANTOS e o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA
BAHIA.
Acordam os Desembargadores da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade de votos,
REJEITAR as preliminares arguida e NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto do Relator adiante expostos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
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Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0762290-07.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: S F CONSTRUCAO LTDA
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. TFF. EXTINÇÃO. HIPÓTESE DE NÃO INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA. EMPRESA INATIVA À
ÉPOCA DA EXAÇÃO. PROVA SUFICIENTE A COMPROVAR A INEXISTÊNCIA DE FATO GERADOR. AUSÊNCIA DE BAIXA NO
CADASTRO MUNICIPAL. OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA PASSÍVEL UNICAMENTE DE SANÇÃO ADMINISTRATIVA. RECURSO
DESPROVIDO.
I - Cuida-se de apelação interposta contra sentença que extinguiu a execução fiscal proposta pelo Apelante.
II – O Apelante questiona a prova de inatividade da Executada nos exercícios de 2010/2011.
III - Comprovação de que nos exercícios citados a Apelada se encontrava cancelada com fundamento no artigo 60 da Lei
8.934/94, a induzir ao menos 10 anos de inatividade, quando de sua baixa por falta de registro em 2011. Precedentes deste
colegiado reproduzidos no voto condutor.
IV - Conquanto a Certidão de Dívida Ativa seja revestida de presunção de liquidez e certeza, a jurisprudência já assentou o en-
tendimento no sentido de que a referida presunção é relativa, admitindo prova em contrário.
V - O descumprimento da acessória de atualizar o cadastro municipal dando baixa em sua inscrição não convalida a vigência da
inscrição no cadastro municipal como nova hipótese de incidência do TFF, visto que não se constitui em fato gerador do aludido
tributo. Ademais, cabe ao Município a fiscalização das atividades desempenhadas pelos contribuintes - incluindo a exigência de
atualização cadastral, consoante artigo 234, caput, da Lei Municipal nº 7.186/2006
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso de APELAÇÃO nº 0762290-07.2014.8.05.0001, em que é apelante
o MUNICÍPIO DO SALVADOR e apelada S F CONSTRUÇÃO LTDA.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em NE-
GAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator.
Sala das sessões,
PRESIDENTE
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8000622-51.2021.8.05.0208 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Claudio Dejane Almeida Santos
Advogado: Jose Dias De Macedo Junior (OAB:BA36802-A)
Apelante: Municipio De Remanso
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000622-51.2021.8.05.0208
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE REMANSO
Advogado(s):
APELADO: CLAUDIO DEJANE ALMEIDA SANTOS
Advogado(s):JOSE DIAS DE MACEDO JUNIOR
ACORDÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 921
APELAÇÃO. NULIDADE DA SENTENÇA NÃO RECONHECIDA. REMESSA NECESSÁRIA. PRESCRIÇÃO QUANTO AO FGTS,
APENAS EM RELAÇÃO AOQUINQUÊNIO ANTERIOR AO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. TEMA N. 608 DO STF. CONTRATAÇÃO
TEMPORÁRIA PARA FUNÇÃO PÚBLICA. INOBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS NORMATIVOS. NULIDADE RECONHECIDA.
TEMA N. 612 DO STF. DESVIRTUAMENTO DO CONTRATO TEMPORÁRIO. DIREITO AO 13º SALÁRIO, FÉRIAS ACRESCI-
DAS DE 1/3. TEMA N. 551 DO STF. DIREITO AO FGTS E LEVANTAMENTO DO VALOR. TEMA. 1.020 DO STJ. APELAÇÃO
IMPROVIDA. REMESSA PARCIALMENTE PROVIDA.
I - Não havia porque o magistrado instaurar a fase instrutória, haja vista a desnecessidade de se provar o pagamento do saldo
de salário de dezembro de 2020, assim como das férias acrescidas de 1/3 e do 13º salário de todo o período, além do depósito
do FGTS, também do período que prestou o serviço de supervisor de merenda escolar para a municipalidade. Isso porque o
Município afirmou que não o realizou, com base em questão de direito relacionada ao regime jurídico ao qual a demandante
estava submetida. Ademais, os documentos relacionados ao mencionado pagamento não foram acostados com a contestação,
conforme determina o art. 434 do CPC/2015, nem mesmo com a interposição deste recurso. Não houve, portanto, o alegado
cerceamento de defesa. Também, o fundamento utilizado na sentença, de ter havido o desvirtuamento do contrato temporário de
trabalho, decorreu do enfrentamento de questão discutida pelas partes, relacionada à validade da avença, tendo o douto magis-
trado, com base no Tema n. 551 do STF, reconhecido a ilegalidade da contratação, em face de ter ela perdurado por mais de 07
(sete) anos, por força de sucessivas prorrogações. Recurso voluntário que deve ser improvido.
II – No que alude ao FGTS, observa-se que o STF, ao julgar o Tema n. 608, sedimentou o entendimento de que o prazo de
prescrição para cobrança das parcelas do FGTS, é de 05 (cinco) ou 30 (trinta) anos, a depender de quando se deflagre o seu
termo inicial (ARE 709212, Relator Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, julgado em 13/11/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO RE-
PERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-032 DIVULG 18-02-2015 PUBLIC 19-02-2015). In casu, pelos documentos acostados (Ids.
35007456 a 35007463) o apelado laborou de 09/07/2013 até 04/01/2021. Ora, tendo a demanda sido proposta em 30/03/2021,
somente pretensão autoral anterior a 30/03/2016 foi tragada pela prescrição quinquenal, conforme o precedente vinculante acima
mencionado e o Decreto 20.910/32, tendo sido tragados pelas prescrições os períodos anteriores.
III- Inexistindo lei formal prevendo o prazo de contratação e os motivos que justificam a necessidade temporária dos serviços, os
quais devem ser de excepcional interesse público e, por isso, indispensável para o desempenho das atividades estatais, inválidos
os sucessivos contratos entabulados com o recorrido, pois não foram observados os requisitos para formalização de negócio
jurídico desse jaez, conforme os parâmetros definidos pelo Tema n. 612 do STF.
IV- Tendo havido o desvirtuamento do contrato temporário de trabalho, incide a orientação do Tema n. 551 do STF, que reconhece
o direito do trabalhador ao 13º salário e às férias remuneradas, acrescidas do terço.
V- De acordo com o entendimento do STJ (Tema n. 1.020), o contrato de trabalho nulo, entabulado com a Administração Pública,
gera, para o trabalhador, direito aos depósitos fundiários e seu respectivo levantamento.
VI- Porque a condenação em honorários advocatícios carece de liquidez, reforma-se a sentença, em remessa necessária, no
tocante à verba honorária, para que seja ela fixada na fase de liquidação, com base no art. 85, § 4º, II do CPC/2015.
VII- APELAÇÃO IMPROVIDA. REMESSA NECESSÁRIA PROVIDA EM PARTE.
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do RECURSO DE APELAÇÃO nº 8000622-51.2021.8.05.0208, interposto pelo
MUNICÍPIO DE REMANSO em face da sentença proferida pelo Juízo da Vara dos Feitos de Relações de Consumo Cíveis e
Comerciais da Comarca de Remanso, nos autos da Ação Ordinária de Cobrança ajuizada por CLÁUDIO DEJANE ALMEIDA
SANTOS.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em NE-
GAR PROVIMENTO ao recurso voluntário e DAR PARCIAL PROVIMENTO à remessa necessária para, tão somente, reformar a
sentença, a fim de que os honorários advocatícios sejam fixados na conclusão da fase liquidatória, amparados nos fundamentos
constantes do voto do Relator.
PRESIDENTE
DES MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
RELATOR
PROCURADOR (A)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8083050-32.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Rafaela Dos Santos Araujo
Advogado: Jassilandro Nunes Da Costa Santos Junior (OAB:BA50828-A)
Apelado: Sorocred - Credito, Financiamento E Investimento S/a
Advogado: William Fernando Martins Silva (OAB:SP190353-A)
Advogado: Tiago Campos Rosa (OAB:SP190338-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8083050-32.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: RAFAELA DOS SANTOS ARAUJO
Advogado(s): JASSILANDRO NUNES DA COSTA SANTOS JUNIOR
APELADO: SOROCRED - CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 922
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. RELA-
ÇÃO JURÍDICA COMPROVADA. CONDENAÇÃO POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ CONFIGURADA. SENTENÇA MANTIDA.
I - Cinge-se a irresignação da apelante contra a condenação por litigância de má-fé.
II - Sobre a litigância de má-fé, tem-se que, à luz do Art. 5º do CPC, as partes devem adotar, no processo, condutas em respeito
à lealdade e à boa fé processual, sendo a atuação da parte analisada de forma objetiva nos autos.
III - Assim, uma vez evidenciada a alteração da verdade dos fatos pela autora/apelante, ao sustentar a inexistência do débito e
a ilicitude da negativação do seu nome, cabe manter o entendimento pela ocorrência de litigância de má-fé, conforme previsão
do artigo 80, II e III, do CPC.
RECURSO DESPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos do RECURSO DE APELAÇÃO nº 8083050-32.2021.8.05.0001, da Comarca de Salva-
dor, em que é apelante RAFAELA DOS SANTOS ARAÚJO e Apelada SOROCRED - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTI-
MENTO S/A.
Acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do voto do Relator.
Sala de Sessões,
PRESIDENTE
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DESPACHO
8003045-25.2020.8.05.0141 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Eurides Conceicao Dos Santos
Advogado: Alcione Sousa Barbosa (OAB:BA44551-A)
Apelado: Municipio De Jequie
Advogado: Jaime Dalmeida Cruz (OAB:BA22435-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
APELAÇÃO CÍVEL nº 8003045-25.2020.8.05.0141
APELANTE: EURIDES CONCEICAO DOS SANTOS
Advogado(s): ALCIONE SOUSA BARBOSA (OAB:BA44551-A)
APELADO: MUNICIPIO DE JEQUIE
Advogado(s): JAIME DALMEIDA CRUZ (OAB:BA22435-A)
DESPACHO
Considerando o quanto consta do Decreto Judiciário nº 754, de 31 de outubro de 2022, disponibilizado no Diário de Justiça
Eletrônico de 1º de novembro de 2022, acerca da transferência deste Desembargador da 2ª Câmara Cível (2ª vaga), para a 2ª
Câmara Cível (9ª vaga), e minha posse no dia 10/11/2022, devolvo os autos à Secretaria da Segunda Câmara Cível para que
proceda com as providências cabíveis.
Cumpra-se.
Salvador, 2 de dezembro de 2022.
charlie
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 923
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8045396-45.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: STUDIO DE BELEZA MOCA BONITA LTDA
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. TFF. EXTINÇÃO. HIPÓTESE DE NÃO INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA. EMPRESA INATIVA À
ÉPOCA DA EXAÇÃO. PROVA SUFICIENTE A COMPROVAR A INEXISTÊNCIA DE FATO GERADOR. AUSÊNCIA DE BAIXA NO
CADASTRO MUNICIPAL. OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA PASSÍVEL UNICAMENTE DE SANÇÃO ADMINISTRATIVA. RECURSO
DESPROVIDO.
I - Cuida-se de apelação interposta contra sentença que extinguiu a execução fiscal proposta pelo Apelante.
II – O Apelante questiona a prova de inatividade da Executada nos exercícios de 2016/2018.
III - Comprovação de que nos exercícios citados a Apelada se encontrava cancelada com fundamento no artigo 60 da Lei
8.934/94, a induzir ao menos 10 anos de inatividade, quando de sua baixa por falta de registro em 2019. Precedentes deste
colegiado reproduzidos no voto condutor.
IV - Conquanto a Certidão de Dívida Ativa seja revestida de presunção de liquidez e certeza, a jurisprudência já assentou o en-
tendimento no sentido de que a referida presunção é relativa, admitindo prova em contrário.
V - O descumprimento da acessória de atualizar o cadastro municipal dando baixa em sua inscrição não convalida a vigência da
inscrição no cadastro municipal como nova hipótese de incidência do TFF, visto que não se constitui em fato gerador do aludido
tributo. Ademais, cabe ao Município a fiscalização das atividades desempenhadas pelos contribuintes - incluindo a exigência de
atualização cadastral, consoante artigo 234, caput, da Lei Municipal nº 7.186/2006
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso de APELAÇÃO nº 8045396-45.2020.8.05.0001, em que é apelante
o MUNICÍPIO DO SALVADOR e apelada STUDIO DE BELEZA MOÇA BONITA LTDA.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em NE-
GAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator.
Sala das sessões,
PRESIDENTE
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
0802416-60.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Representante: Municipio De Salvador
Apelado: Bello Pao Panificadora Ltda
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0802416-60.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: BELLO PAO PANIFICADORA LTDA
Advogado(s):
ACORDÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 924
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. TFF. EXTINÇÃO. HIPÓTESE DE NÃO INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA. EMPRESA INATIVA À
ÉPOCA DA EXAÇÃO. PROVA SUFICIENTE A COMPROVAR A INEXISTÊNCIA DE FATO GERADOR. AUSÊNCIA DE BAIXA NO
CADASTRO MUNICIPAL. OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA PASSÍVEL UNICAMENTE DE SANÇÃO ADMINISTRATIVA. RECURSO
DESPROVIDO.
I - Cuida-se de apelação interposta contra sentença que extinguiu a execução fiscal proposta pelo Apelante.
II – O Apelante questiona a prova de inatividade da Executada nos exercícios de 2014/2015.
III - Comprovação de que nos exercícios citados a Apelada se encontrava cancelada com fundamento no artigo 60 da Lei
8.934/94, a induzir ao menos 10 anos de inatividade, quando de sua baixa por falta de registro em 2017. Precedentes deste
colegiado reproduzidos no voto condutor.
IV - Conquanto a Certidão de Dívida Ativa seja revestida de presunção de liquidez e certeza, a jurisprudência já assentou o en-
tendimento no sentido de que a referida presunção é relativa, admitindo prova em contrário.
V - O descumprimento da acessória de atualizar o cadastro municipal dando baixa em sua inscrição não convalida a vigência da
inscrição no cadastro municipal como nova hipótese de incidência do TFF, visto que não se constitui em fato gerador do aludido
tributo. Ademais, cabe ao Município a fiscalização das atividades desempenhadas pelos contribuintes - incluindo a exigência de
atualização cadastral, consoante artigo 234, caput, da Lei Municipal nº 7.186/2006
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso de APELAÇÃO nº 0802416-60.2018.8.05.0001, em que é apelante
o MUNICÍPIO DO SALVADOR e apelada BELLO PAO PANIFICADORA LTDA.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em NE-
GAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator.
Sala das sessões,
PRESIDENTE
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0025764-10.1999.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: S.a. (viacao Aerea Rio-grandense) - Falida
Advogado: Rafaela De Jesus Cerqueira (OAB:BA50197-A)
Advogado: Carlos Artur Rubinos Bahia Neto (OAB:BA8343-A)
Embargado: Antonio Alberto Martins Campos Assumpcao
Advogado: Sergio Souza Matos (OAB:BA15344-A)
Advogado: Diego Sales Silva (OAB:BA45181-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0025764-10.1999.8.05.0001.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: S.A. (VIACAO AEREA RIO-GRANDENSE) - FALIDA
Advogado(s): CARLOS ARTUR RUBINOS BAHIA NETO, RAFAELA DE JESUS CERQUEIRA
EMBARGADO: ANTONIO ALBERTO MARTINS CAMPOS ASSUMPCAO
Advogado(s):DIEGO SALES SILVA, SERGIO SOUZA MATOS
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. EXTRAVIO DE BAGAGEM CONDENAÇÃO EM
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. HIPÓTESES DO ART. 1.022 DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL NÃO DEMONS-
TRADAS. IMPOSSIBILIDADE DE REAPRECIAÇÃO DE QUESTÕES JÁ DISCUTIDAS. PREQUESTIONAMENTO. EMBARGOS
REJEITADOS.
O recurso de Embargos de Declaração visa afastar obscuridade, suprir omissão, eliminar contradição e corrigir erro material
existente no julgado, prestando-se apenas para aperfeiçoar as decisões dos juízes ou tribunais, não se destinando a um novo
julgamento da causa.
As questões versadas resumem-se a mero inconformismo com a decisão colegiada proferida por esta Egrégia 2ª Câmara Cível.
O embargante pretende, efetivamente, promover o rejulgamento da causa, fim para o qual não se prestam os embargos decla-
ratórios. É incabível o reexame das matérias arguídas.
A matéria objeto do apelo restou devidamente enfrentada com fundamentos claros e suficientes para o deslinde.
De acordo com o disposto no artigo 1.025 do Código de Processo Civil, os Tribunais Superiores poderão considerar incluída no
acórdão embargado a matéria suscitada pelo embargante para fins de prequestionamento, ainda que inadmitido ou rejeitado os
aclaratórios.
ACÓRDÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 925
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos Embargos de Declaração em Apelação nº 0025764-10.1999.8.05.0001.1EDCIV,
da Comarca de Salvador(BA), embargante MASSA FALIDA DE VIAÇÃO AÉREA RIO GRANDENSE e embargado ANTÔNIO
ALBERTO MARTINS CAMPOS ASSUMPÇÃO.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em REJEI-
TAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, nos termos do voto de sua Relatora.
v
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0307327-46.2016.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Antonieta Ovidio Dos Santos
Advogado: Francisco Lacerda Brito (OAB:BA14137-A)
Advogado: Cleriston Piton Bulhoes (OAB:BA17034-A)
Advogado: Leon Angelo Mattei (OAB:BA14332-A)
Embargante: Isabel Araujo De Carvalho
Advogado: Francisco Lacerda Brito (OAB:BA14137-A)
Advogado: Cleriston Piton Bulhoes (OAB:BA17034-A)
Advogado: Leon Angelo Mattei (OAB:BA14332-A)
Embargante: Ivonete Oliveira Da Silva
Advogado: Francisco Lacerda Brito (OAB:BA14137-A)
Advogado: Cleriston Piton Bulhoes (OAB:BA17034-A)
Advogado: Leon Angelo Mattei (OAB:BA14332-A)
Embargante: Vera Lucia Reboucas
Advogado: Francisco Lacerda Brito (OAB:BA14137-A)
Advogado: Cleriston Piton Bulhoes (OAB:BA17034-A)
Advogado: Leon Angelo Mattei (OAB:BA14332-A)
Embargante: Mirandinha Miranda De Carvalho Campos
Advogado: Francisco Lacerda Brito (OAB:BA14137-A)
Advogado: Cleriston Piton Bulhoes (OAB:BA17034-A)
Advogado: Leon Angelo Mattei (OAB:BA14332-A)
Embargado: Petroleo Brasileiro S A Petrobras
Advogado: Leandro Campos Bispo (OAB:BA37440-A)
Advogado: Marluzi Andrea Costa Barros (OAB:BA896-A)
Advogado: Adriana Lira De Magalhaes (OAB:BA19832-A)
Advogado: Carlos Roberto De Siqueira Castro (OAB:BA17769-S)
Custos Legis: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Embargado: Fundacao Petrobras De Seguridade Social Petros
Advogado: Carlos Fernando De Siqueira Castro (OAB:BA17766-A)
Advogado: Carlos Roberto De Siqueira Castro (OAB:BA17769-S)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0307327-46.2016.8.05.0001.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: ANTONIETA OVIDIO DOS SANTOS e outros (4)
Advogado(s): LEON ANGELO MATTEI, CLERISTON PITON BULHOES, FRANCISCO LACERDA BRITO, JACQUELINE BRITO
DOS SANTOS
EMBARGADO: FUNDACAO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL PETROS e outros
Advogado(s):CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO, CARLOS FERNANDO DE SIQUEIRA CASTRO registrado(a) ci-
vilmente como CARLOS FERNANDO DE SIQUEIRA CASTRO, ADRIANA LIRA DE MAGALHAES, MARLUZI ANDREA COSTA
BARROS, LEANDRO CAMPOS BISPO
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APELAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REAPRECIAÇÃO DE QUESTÕES
JÁ DISCUTIDAS. HIPÓTESES DO ART. 1.022 DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL NÃO DEMONSTRADAS. EMBAR-
GOS REJEITADOS.
Para a interposição de aclaratórios, se faz imperiosa a existência de algum dos vícios relacionados no artigo 1.022 do Código
de Processo Civil, incorrendo o Órgão judicante prolator do julgado, nestas hipóteses, em negativa de prestação jurisdicional
integral.
Compulsando os autos, verifica-se que não assiste razão ao recorrente, tendo o órgão julgador decidido os pontos postos em
debate, nos limites necessários ao deslinde do feito. As questões versadas resumem-se a mero inconformismo com a decisão
colegiada proferida por este Tribunal de Justiça.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 926
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos Embargos de Declaração em Apelação nº 0307327-46.2016.8.05.0001.1.EDCiv,
da Comarca de Salvador (BA), embargantes ANTONIETA OVIDIO DOS SANTOS, ISABEL ARAUJO DE CARVALHO IVONETE
OLIVEIRA DA SILVA VERA LUCIA REBOUCAS e MIRANDINHA MIRANDA DE CARVALHO CAMPOS e embargado FUNDAÇÃO
PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL - PETROS .
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em REJEI-
TAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, nos termos do voto desta Relatora.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
0509349-88.2019.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Casa Pia E Colegio Dos Orfaos De Sao Joaquim
Advogado: Daniel De Araujo Gallo (OAB:BA28099-A)
Advogado: Luciana Sampaio Mutti De Carvalho (OAB:BA60301-A)
Embargante: Jose Roberto Teodosio Presa
Advogado: Frederico Santana De Farias (OAB:BA28101-A)
Embargante: Fernanda Maia Dos Santos
Advogado: Fernanda Maia Dos Santos (OAB:BA36762-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0509349-88.2019.8.05.0001.2.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: JOSE ROBERTO TEODOSIO PRESA e outros
Advogado(s): FREDERICO SANTANA DE FARIAS, FERNANDA MAIA DOS SANTOS
EMBARGADO: CASA PIA E COLEGIO DOS ORFAOS DE SAO JOAQUIM
Advogado(s):LUCIANA SAMPAIO MUTTI DE CARVALHO, DANIEL DE ARAUJO GALLO
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – INOBSERVÂNCIA DO ART. 1.022 DO NCPC - REDISCUSSÃO DA MATÉRIA E ALTERAÇÃO
DA VERDADE DOS FATOS - RECURSO MANIFESTAMENTE PROTELATÓRIO - LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ - REJEIÇÃO E CON-
DENAÇÃO.
1. Não cuidou a embargante de apontar no acórdão vergastado qualquer omissão, contradição, obscuridade ou erro material que
justifique o manejo dos presentes aclaratórios. A via eleita não tem o condão de reformar o decisum, tendo em vista que o sistema
processual oferece os recursos aptos a viabilizar a possível modificação do conteúdo do mesmo.
2. Ao defender ser beneficiário da justiça gratuita por decisão proferida pelo magistrado primevo e requerer o conhecimento do
seu apelo, o embargante: i) altera a verdade dos fatos, eis que inexistente decisão neste particular; ii) formula pretensão contra
fato incontroverso, eis que o benefício somente fora requerido em sede de apelo, ocasião em que fora intimado para comprovar
a hipossuficiência, tendo o prazo trancorrido in albis; iii) opõe recurso com intuito manifestamente protelatório. Multa de 1% sobre
o valor atualizado da causa aplicada.
3. Acórdão mantido em todos os seus termos.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0509349-88.2019.8.05.0001.2.EDCiv, em que figuram como apelante JOSE RO-
BERTO TEODOSIO PRESA e outros e como apelada CASA PIA E COLEGIO DOS ORFAOS DE SAO JOAQUIM.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, em NÃO ACOLHER os embargos de
declaração, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0532297-97.2014.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Dalmar Santos Do Nascimento
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Embargado: Edilson Lima Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Embargado: Jose Carlos Santos Almeida
Advogado: Onilde Cavalcante De Andrade Carvalho (OAB:BA43447-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 927
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0532297-97.2014.8.05.0001.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: DALMAR SANTOS DO NASCIMENTO e outros (24)
Advogado(s):WAGNER VELOSO MARTINS, ONILDE CAVALCANTE DE ANDRADE CARVALHO, PAULO JOSE CAMPOS
LOBO, KARINE DUARTE E SILVA
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - IRDR DE Nº 0006410-06.2016.805.0000- RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINARIO -
ARTIGOS 982, § 5º, E 987, §§ 1ºE 2º, DO CPC - JULGAMENTO DA APELAÇÃO ORIGINÁRIA - NULIDADE CONFIGURADA
- EMBARGOS ACOLHIDOS.
Em consonância com o disposto nos artigos 982, § 5º e 987, §§ 1º e 2º, ambos do CPC/2015, deve ser declarada a nulidade do
julgamento do ACÓRDÃO EMBARGADO e determinada a suspensão do julgamento até a decisão final a ser proferida no IRDR
nº 0006410-06.2016.805.0000.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 928
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos Embargos de Declaração em Apelação nº º 0532297-97.2014.805.0001.1EDciv ,
da Comarca de (BA), embargante ESTADO DA BAHIA e embargados DALMAR SANTOS DO NASCIMENTO, DEISI POLIANA
FRANCA DA SILVA REIS, DERNIVAN DA SILVA SANTOS, EDILSON LIMA SANTOS.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em ACO-
LHER OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, PARA ANULAR O ACÓRDÃO EMBARGADO nos termos do voto desta Relatora.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0024347-27.2009.8.05.0080 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Feira De Santana Prefeitura
Embargante: Ednolia Soares Pimentel
Advogado: Reinaldo Santana Lima (OAB:BA6955-A)
Advogado: Rosangela Martins Da Silva (OAB:BA61024-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0024347-27.2009.8.05.0080.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: EDNOLIA SOARES PIMENTEL
Advogado(s): ROSANGELA MARTINS DA SILVA, REINALDO SANTANA LIMA
EMBARGADO: FEIRA DE SANTANA PREFEITURA
Advogado(s):
ACORDÃO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
0797220-17.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Representante: Municipio De Salvador
Apelado: Netsale Representacoes Ltda
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0797220-17.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 929
Advogado(s):
APELADO: NETSALE REPRESENTACOES LTDA
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. TFF. EXTINÇÃO. HIPÓTESE DE NÃO INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA. EMPRESA INATIVA À
ÉPOCA DA EXAÇÃO. PROVA SUFICIENTE A COMPROVAR A INEXISTÊNCIA DE FATO GERADOR. AUSÊNCIA DE BAIXA NO
CADASTRO MUNICIPAL. OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA PASSÍVEL UNICAMENTE DE SANÇÃO ADMINISTRATIVA. RECURSO
DESPROVIDO.
I - Cuida-se de apelação interposta contra sentença que extinguiu a execução fiscal proposta pelo Apelante.
II – O Apelante questiona a prova de inatividade da Executada nos exercícios de 2012/2013.
III - Comprovação de que nos exercícios citados a Apelada se encontrava cancelada com fundamento no artigo 60 da Lei
8.934/94, a induzir ao menos 10 anos de inatividade, quando de sua baixa por falta de registro em 2012. Precedentes deste
colegiado reproduzidos no voto condutor.
IV - Conquanto a Certidão de Dívida Ativa seja revestida de presunção de liquidez e certeza, a jurisprudência já assentou o en-
tendimento no sentido de que a referida presunção é relativa, admitindo prova em contrário.
V - O descumprimento da acessória de atualizar o cadastro municipal dando baixa em sua inscrição não convalida a vigência da
inscrição no cadastro municipal como nova hipótese de incidência do TFF, visto que não se constitui em fato gerador do aludido
tributo. Ademais, cabe ao Município a fiscalização das atividades desempenhadas pelos contribuintes - incluindo a exigência de
atualização cadastral, consoante artigo 234, caput, da Lei Municipal nº 7.186/2006
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso de APELAÇÃO nº 0797220-17.2015.8.05.0001, em que é apelante
o MUNICÍPIO DO SALVADOR e apelada NETSALE REPRESENTAÇÕES LTDA.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em NE-
GAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator.
Sala das sessões,
PRESIDENTE
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
0300066-15.2013.8.05.0040 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Camamu
Advogado: Eulla Magalhaes Correia (OAB:BA41137-A)
Apelado: Luzia Ribeiro Da Silva
Advogado: Valmario Bernardes Da Silva Oliveira (OAB:BA22864-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0300066-15.2013.8.05.0040
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE CAMAMU
Advogado(s): EULLA MAGALHAES CORREIA
APELADO: LUZIA RIBEIRO DA SILVA
Advogado(s):VALMARIO BERNARDES DA SILVA OLIVEIRA
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL. VERBA SALARIAL EM
ATRASO. AÇÃO DE COBRANÇA. PROCEDÊNCIA. PAGAMENTO NÃO COMPROVADO. ÔNUS PROBATÓRIO QUE INCUM-
BIA DO ENTE PÚBLICO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.
A prova do pagamento de verba salarial compete à Administração, nos termos do artigo 373, II, do CPC, de modo que cabia
ao município réu comprovar a regularidade do pagamento, mediante correspondente extrato bancário, até porque detentor dos
arquivos relativos aos vencimentos e vantagens de seus servidores.
Majorados honorários em sede de sucumbência recursal, em 2% (dois por cento).
RECURSO IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0300066-15.2013.8.05.0040, em que é apelante o MUNICÍPIO
DE CAMAMU e apelada LUZIA RIBEIRO DA SILVA.
Acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos
do Voto do Relator.
Sala de Sessões,
PRESIDENTE
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 930
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
EMENTA
8077204-05.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ana Lucia Da Conceicao Teixeira
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Advogado: Thiago Fernandes Matias (OAB:BA27823-A)
Apelado: Derivaldo Teixeira Santos
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Advogado: Thiago Fernandes Matias (OAB:BA27823-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8077204-05.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: ANA LUCIA DA CONCEICAO TEIXEIRA e outros
Advogado(s):THIAGO FERNANDES MATIAS, FABIANO SAMARTIN FERNANDES
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. PEDIDO DE REVISÃO DE PENSÃO POR MORTE.
VIÚVA DE POLICIAL MILITAR. POSSIBILIDADE. PRELIMIRAR AFASTADA. SÚMULA 85 DO STJ. ÓBITO EM 25/07/1984. CA-
BÍVEL A REVISÃO DO BENEFÍCIO. ART. 20 DA ADCT. AUTO-APLICABILIDADE DA REDAÇÃO ORIGINÁRIA DO § 5º DO ART.
40 DA CF/88. POSICIONAMENTO DO STF. PAGAMENTO DA PENSÃO POR MORTE EM VALOR IGUAL AOS VENCIMENTOS
OU PROVENTOS PERCEBIDOS EM VIDA PELO SERVIDOR FALECIDO, REVISTOS OS PROVENTOS DA APOSENTADO-
RIA, NA MESMA PROPORÇÃO E NA MESMA DATA, SEMPRE QUE SE MODIFICAR A REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
EM ATIVIDADE. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 339 DO STF. SENTENÇA MANTIDA. REEXAME
NECESSÁRIO. CORREÇÃO MONETÁRIA PELO IPCA-E. APELO IMPROVIDO.
1. Cerne da pretensão recursal refere-se à declaração do direito da Autora, pensionista de policial militar, a ter revisto o benefício
que percebe.
2. Prejudicial de prescrição rechaçada. A Apelada ajuizou a Ação para ter direito à revisão do benefício, prestação de trato suces-
sivo, que seria alcançado apenas pela prescrição quinquenal, a teor da Súmula 85 do STJ.
3. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal fixou entendimento, quanto à redação original do art. 40, §§ 4º e 5º, da CF/88,
no sentido de que a pensão por morte deve corresponder à totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor como se vivo
estivesse, sendo o referido dispositivo norma de eficácia plena.
4. O pagamento da pensão por morte deve ser em valor igual aos vencimentos ou proventos percebidos em vida pelo servidor
falecido, revistos os proventos da aposentadoria, na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remunera-
ção dos servidores em atividade,
5. Acrescenta-se que a Autora, ora Apelada, anexou aos autos, “Certidão como se vivo fosse” (ID. 35605861), na qual é possível
verificar que o valor das vantagens é superior ao efetivamente pago à pensionista (ID. 35605859).
6. Em sede de reexame necessário, devida a reforma da sentença, aplicando-se correção monetária pelo IPCA-E até 08/12/2021.
RECURSO IMPROVIDO. EM REEXAME NECESSÁRIO, REFORMA DA SENTENÇA PARA CORRIGIR O ÍNDICE DE CORRE-
ÇÃO MONETÁRIA.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 8077204-05.2019.8.05.0001, provenientes da 5ª Vara da Fazenda
Pública de Salvador, que tem como Apelante o ESTADO DA BAHIA e Apelada ANA LUCIA DA CONCEICAO TEIXEIRA e DERI-
VALDO TEIXEIRA SANTOS
Acordam os Desembargadores componentes da Turma Julgadora da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
da Bahia, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO APELO.
Sala de Sessões, data registrada pelo sistema.
PRESIDENTE
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
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EMENTA
8000595-34.2018.8.05.0027 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Elzenita Rosa De Souza
Advogado: Sandra Regina Xavier Dourado Silva (OAB:BA19246-A)
Embargante: Estado Da Bahia
Custos Legis: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8000595-34.2018.8.05.0027.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: ELZENITA ROSA DE SOUZA
Advogado(s):SANDRA REGINA XAVIER DOURADO SILVA
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO. HIPÓTESES DO ART. 1.022 DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL NÃO
DEMONSTRADAS. IMPOSSIBILIDADE DE REAPRECIAÇÃO DE QUESTÕES JÁ DISCUTIDAS DESNECESSIDADE DE SE
REBATER TODOS OS ARGUMENTOS SUSCITADOS PELAS PARTES. EMBARGOS REJEITADOS.
1 - Os Embargos não merecem acolhida porque não restaram configuradas as supostas omissões alegadas pelo embargante.
Para a interposição de embargos declaratórios se faz imperiosa a existência de algum dos vícios insertos no artigo 1.022 do novo
Código de Processo Civil.
2 -No caso dos autos é oportuna a menção às premissas acima referenciadas para que se afaste eventual pretensão por parte
do recorrente, no sentido de reexame de matérias já decididas no bojo da decisão embargada, notadamente em razão da inexis-
tência das apontadas omissões.
O Acórdão hostilizado tratou expressamente das teses suscitadas pelas partes, apresentando fundamentação correlata aos fatos
descritos na petição inicial, apontando legislação de regência, documentação, doutrina e jurisprudência pátria sobre a matéria,
suficientemente conclusivos no sentido de que: “(...) as contratações ilegítimas não geram quaisquer efeitos jurídicos válidos,
ressalvando o direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e ao levantamento dos depósitos efetuados no
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, nos termos do artigo 19-A da Lei 8.036/90” (ID 14665533).
3 - Ressalta-se que é pacífica a jurisprudência pátria quanto à desnecessidade de se rebater todos os argumentos suscitados
pelas partes, desde que a razão de decidir se revele devidamente motivada.
4 – Recurso conhecido e desprovido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos Embargos de Declaração em Apelação n.º 8000595-34.2018.8.05.0027.1, origi-
nária da Vara Cível da Comarca de Bom Jesus da Lapa – BA, embargante ESTADO DA BAHIA e embargada ELZENITA ROSA
DE SOUZA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, nos termos do voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
DECISÃO
8049405-82.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Clayton De Carvalho Barbosa
Advogado: Murilo Gomes De Souza E Silva (OAB:BA34533-A)
Agravado: Banco Santander (brasil) S.a.
Advogado: Ricardo Negrao (OAB:SP138723-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049405-82.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: CLAYTON DE CARVALHO BARBOSA
Advogado(s): MURILO GOMES DE SOUZA E SILVA (OAB:BA34533-A)
AGRAVADO: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Advogado(s): RICARDO NEGRAO (OAB:SP138723-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 932
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de antecipação da tutela recursal, interposto pelo CLAYTON DE CARVALHO
BARBOSA contra a decisão proferida pelo Juízo da 1ª Vara dos Feitos relativos às Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais de
Feira de Santana, nos autos da Ação Revisional de Contrato de Empréstimo Bancário nº. 8012492-55.2022.8.05.0080, ajuizado
contra o BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
A decisão esgrimada indeferiu a concessão da tutela de urgência, sob o fundamento de que “não há plausibilidade jurídica que
ampare o pedido autoral, estando ausentes, portanto, um dos requisitos para a concessão da tutela provisória”, mantendo, assim,
o leilão extrajudicial do imóvel do agravante, dado em garantia do contrato de empréstimo bancário celebrado com o agravado,
marcado para o próximo dia 09/12/2022.
Nas suas razões recursais, o recorrente narra ajuizou a ação revisional de origem, buscando a revisão do contrato firmado com
o recorrido, “tombado sob o nº. 074525230010509, no valor final de R$152.855,47 (setenta e cinquenta e dois mil, oitocentos e
cinquenta e cinco reais e quarenta e sete centavos), cuja garantia fora dada através de um imóvel situado na Rua Bela Vista de
Goiás, nº. 62, Feira de Santana-BA, com matrícula de nº. 35753 registrada perante o 2ª Ofício de Registro de Imóveis de Feira
de Santana-BA.”
Assevera que, “sem adentrar no ponto da abusividade do contrato no tocante as suas respectivas cláusulas, notadamente no
que diz respeito aos juros remuneratórios e de mora”, o ajuizamento da ação também decorreu da recusa ilegal do agravado em
receber as parcelas em aberto de forma individual, conforme áudio colacionado nos autos de origem, fato que não foi levado em
consideração pelo Julgador de primeiro grau ao apreciar o seu pedido de tutela de urgência.
Ressalta que tal recusa de recebimento de 02 (duas) parcelas em atraso pelo banco agravado, condicionando-o ao recebimento
de todas as que estavam em aberto é “essencial para demonstração da ilegalidade do leilão do imóvel deste Agravante, qual o
Banco Santander pretende realizar no dia 09/12/2022”, pois gerou uma “bola de neve”, tornando impagável o débito.
Salienta que já houvera pago mais de 90 (noventa) de um total de 180 (cento e oitenta) parcelas do financiamento bancário, a
evidenciar que houve adimplemento substancial, além de se tratar do seu único imóvel – bem de família, portanto – tudo a exigir
a proteção constitucional do seu direito de propriedade e a aplicação do princípio da função social do contrato.
Destaca que precisou alugar o imóvel objeto da lide, porém atualizou seu endereço no cadastro mantido junto ao banco credor,
o que torna inválida a notificação extrajudicial por via editalícia para purgação da mora. Argumenta, no particular, que o próprio
agravado entrou em contato através do aplicativo WhatsApp com vistas à designação da data do leilão, a significar que poderia
ter buscado informação acerca do seu endereço pela mesma via de comunicação, estando patente a má fé da instituição finan-
ceira ao deixar de assim proceder quando da notificação para purgação da mora.
Pede a concessão de efeito suspensivo ativo ao presente instrumental, a fim de que seja determinada “a suspensão da realiza-
ção do leilão do imóvel objeto desta ação, qual designado para o dia 09/12/22, até decisão final de mérito.” Ao final, que seja dado
provimento ao recurso, reformando-se a decisão agravada, “autorizando a consignação em juízo das parcelas, AINDA QUE EM
SEU VALOR INTEGRAL, bem como seja ordenado o cancelamento/sobrestamento do leilão em questão, além da realização de
demais constrições ou negativações, sob pena de multa diária a ser arbitrada por este juízo.”
Determinei a complementação das custas recursais, o que foi atendido pelo agravante (Ids. 38029079 e 38091613).
É o relatório.
O recurso é tempestivo, cabível e houve o devido preparo, razão pela qual deve ser conhecido.
Há possibilidade de se atribuir ao agravo de instrumento efeito suspensivo ou antecipação de tutela, na forma do quanto estabe-
lece o artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, a saber:
“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932,
incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal,
comunicando ao juiz sua decisão;
(...)
A disposição legal possibilita ao Relator a condição de, estando presentes o risco de dano grave ou de difícil reparação (peri-
culum in mora) e a probabilidade de provimento futuro do recurso (fumus boni iuris), sustar temporariamente a efetividade da
decisão e/ou antecipar total ou parcialmente a tutela almejada.
A tutela antecipatória, por sua vez, também se encontra devidamente regrada no Diploma Processual:
Art. 300. A tutela recursal de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Sobre o tema, lecionam Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero[1]:
“A probabilidade que autoriza o emprego da técnica antecipatória para a tutela dos direitos é a probabilidade lógica - que é aquela
que surge da confrontação das alegações e das provas com os elementos disponíveis nos autos, sendo provável a hipótese que
encontra maior grau de confirmação e menor grau de refutação nesses elementos. O juiz tem que se convencer de que o direito
é provável para conceder tutela provisória”
Portanto, o Julgador, para sustar a eficácia da decisão recorrida, ou conceder a tutela antecipatória recursal, está adstrito à pre-
sença simultânea dos citados pressupostos.
Em exame de cognição sumária, sem adentrar na discussão meritória, por manifesta inoportunidade deste embrionário momento
processual, constata-se a ausência, ao menos, de um dos requisitos para a concessão da antecipação da tutela recursal preten-
dida, qual seja, a probabilidade de provimento do agravo. É o que passo a demonstrar.
Da análise dos autos da ação de origem, verifica-se que o agravante celebrou com o banco agravado cédula de crédito bancário,
em 30/06/2014, para fins de obtenção de empréstimo no valor de R$ 152.855,47 (cento e cinquenta e dois mil, oitocentos e cin-
quenta e cinco reais e quarenta e sete centavos), a serem pagos em 180 (cento e oitenta) parcelas mensais, no importe de R$
2.748,86 (dois mil, setecentos e quarenta e oito reais e oitenta e seis centavos).
Como garantia da avença, o recorrente procedeu à alienação fiduciária de imóvel de sua propriedade, adquirido em 25/11/2010,
juntamente com sua esposa – Fernanda Uchôa de Carvalho Barbosa, situado na rua Bela Vista de Goiás, 62(casa), Lagoa Salga-
da, Feira de Santana, mesmo endereço por eles informado como sendo sua residência e constante do instrumento contratual (Id.
198336190 dos autos originários). A garantia foi devidamente averbada no registro imobiliário respectivo (mesmo Id., fls. 09/10).
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De logo, importa observar que a cláusula 13.2 estabelece que os contratantes devem comunicar alterações nos dados cadas-
trais, mantendo-os sempre atualizados perante o recorrido.
Dito isso, tem-se que o casal firmou livremente o contrato em referência, cujas cláusulas 1.2 – Dados da Garantia; 3 – Alienação
Fiduciária em Garantia; 7 – Perda de Propriedade; 8 – Desocupação do Imóvel e 9 – Dos Públicos Leilões para Venda dos Imó-
veis, ao serem analisadas, expressam com clareza os termos da avença, especialmente quanto à garantia imobiliária estipulada,
destacando a possibilidade de perda do bem em caso de inadimplência e ausência de purgação da mora e detalhando todo o pro-
cedimento a ser observado, com referência expressa acerca da norma incidente sobre a matéria – art. 26, §1º, da Lei 9.514/97.
Pois bem, na hipótese de inadimplemento contratual, a base legal invocada – Lei 9.514/97, que dispõe sobre o Sistema de Finan-
ciamento Imobiliário, institui a alienação fiduciária de coisa imóvel e dá outras providências – assim estabelece:
Art. 26. Vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida e constituído em mora o fiduciante, consolidar-se-á, nos termos deste
artigo, a propriedade do imóvel em nome do fiduciário.
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, o fiduciante, ou seu representante legal ou procurador regularmente constituído, será
intimado, a requerimento do fiduciário, pelo oficial do competente Registro de Imóveis, a satisfazer, no prazo de quinze dias, a
prestação vencida e as que se vencerem até a data do pagamento, os juros convencionais, as penalidades e os demais encargos
contratuais, os encargos legais, inclusive tributos, as contribuições condominiais imputáveis ao imóvel, além das despesas de
cobrança e de intimação.
§ 2º O contrato definirá o prazo de carência após o qual será expedida a intimação.
§ 3º A intimação far-se-á pessoalmente ao fiduciante, ou ao seu representante legal ou ao procurador regularmente constituído,
podendo ser promovida, por solicitação do oficial do Registro de Imóveis, por oficial de Registro de Títulos e Documentos da
comarca da situação do imóvel ou do domicílio de quem deva recebê-la, ou pelo correio, com aviso de recebimento.
§ 3o-A. Quando, por duas vezes, o oficial de registro de imóveis ou de registro de títulos e documentos ou o serventuário por eles
credenciado houver procurado o intimando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita motivada
de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, retornará ao
imóvel, a fim de efetuar a intimação, na hora que designar, aplicando-se subsidiariamente o disposto nos arts. 252, 253 e 254 da
Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil).
§ 3o-B. Nos condomínios edilícios ou outras espécies de conjuntos imobiliários com controle de acesso, a intimação de que trata
o § 3o-A poderá ser feita ao funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência.
§ 4o Quando o fiduciante, ou seu cessionário, ou seu representante legal ou procurador encontrar-se em local ignorado, incerto
ou inacessível, o fato será certificado pelo serventuário encarregado da diligência e informado ao oficial de Registro de Imóveis,
que, à vista da certidão, promoverá a intimação por edital publicado durante 3 (três) dias, pelo menos, em um dos jornais de maior
circulação local ou noutro de comarca de fácil acesso, se no local não houver imprensa diária, contado o prazo para purgação da
mora da data da última publicação do edital.
§ 5º Purgada a mora no Registro de Imóveis, convalescerá o contrato de alienação fiduciária.
§ 6º O oficial do Registro de Imóveis, nos três dias seguintes à purgação da mora, entregará ao fiduciário as importâncias rece-
bidas, deduzidas as despesas de cobrança e de intimação.
§ 7o Decorrido o prazo de que trata o § 1o sem a purgação da mora, o oficial do competente Registro de Imóveis, certificando
esse fato, promoverá a averbação, na matrícula do imóvel, da consolidação da propriedade em nome do fiduciário, à vista da
prova do pagamento por este, do imposto de transmissão inter vivos e, se for o caso, do laudêmio.
§ 8o O fiduciante pode, com a anuência do fiduciário, dar seu direito eventual ao imóvel em pagamento da dívida, dispensados
os procedimentos previstos no art. 27.
Art. 27. Uma vez consolidada a propriedade em seu nome, o fiduciário, no prazo de trinta dias, contados da data do registro de
que trata o § 7º do artigo anterior, promoverá público leilão para a alienação do imóvel.
In casu, instado a se manifestar antes da apreciação do pedido de tutela de urgência, o banco acionado, ora agravado, acostou
aos autos de origem todos os atos praticados pela autoridade competente – Oficial do 2º Registro de Imóveis de Feira de San-
tana, com vistas à notificação extrajudicial do agravante, que evidenciam o insucesso das tentativas de encontrá-lo no endereço
do imóvel, eis que havia sido alugado a terceiro, que declarou ignorar o seu novo endereço, além de comprovarem a realização
da notificação por edital e o não comparecimento para purgação da mora, além da averbação da consolidação da propriedade
ao credor fiduciário/recorrido (Id. 295260142).
Ora, havendo fortes indícios de que foram observados, rigorosamente, os ditames legais para fins de consolidação da proprieda-
de plena do imóvel dado em garantia ao banco credor fiduciário, não se vislumbra, a princípio, ilegalidade na decisão objurgada,
que indeferiu a tutela de urgência ao agravante.
Com efeito, a decisão hostilizada fundamentou-se na legislação aplicável sobre a matéria, a merecer transcrição a fundamenta-
ção nela ofertada (Id. 299496540 dos autos originários), in verbis::
“A análise restringe-se ao pedido de tutela de urgência formulado pelo autor de suspensão do leilão marcado para o dia 09/12/2022.
A tutela de urgência, nos termos do art. 300 e seguintes do CPC, será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. Acrescente-se, ainda, a reversibilidade do
provimento
No caso dos autos, a prova adunada, a princípio, não favorece a tese autoral, sobretudo porque, não se vislumbra que houve,
pelo banco, inobservância procedimental na consolidação da propriedade do imóvel objeto da alienação fiduciária.
De fato, os documentos de ID 295260142 demonstram que foram feitas tentativas para notificar os devedores, tendo o oficial de
registro de imóveis constatado que o bem estava sendo ocupado por um terceiro que se identificou como inquilino e não soube
informar o paradeiro do autor.
Nesse aspecto, o art. 26 § 4º, da Lei 9.514/1997 estabelece, claramente, que estando o devedor em local desconhecido, poderá o
oficial promover a intimação por edital, ônus que também se desincumbiu o requerido. Vejamos o entendimento do STJ in verbis:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. EXECUÇÃO EXTRA-
JUDICIAL. NOTIFICAÇÃO POR EDITAL. VALIDADE. INTIMAÇÃO PESSOAL. LEILÃO. REVISÃO CONTRATUAL. DEVOLU-
ÇÃO EM DOBRO. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO E PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULA 7 DO STJ. INCIDÊN-
CIA. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. A jurisprudência desta egrégia Corte é assente no sentido de que, “Nos termos
estabelecidos pelo parágrafo primeiro do art. 31 do DL 70/66, a notificação pessoal do devedor, por intermédio do Cartório de
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Títulos e Documentos, é a forma normal de cientificação do devedor na execução extrajudicial do imóvel hipotecado. Todavia,
frustrada essa forma de notificação, é cabível a notificação por edital, nos termos parágrafo segundo do mesmo artigo, inclusive
para a realização do leilão” (EAg 1.140.124/SP, Corte Especial, Rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJe de 21.6.2010) 2. No
caso, ficou provado nos autos que o procedimento de execução extrajudicial se desenvolveu nos termos exigidos pela legisla-
ção, com regular envio de notificação ao endereço do imóvel objeto do mútuo hipotecário, que deixou de ser entregue por não
ser a Sra. Rosana Valéria conhecida no local, nova notificação foi expedida e também não entregue por a mutuária original não
residir no local (f. 407). Houve a notificação por edital. 3. Para alterar o entendimento do Tribunal a quo, qual seja o de que ficou
comprovado nos autos o cumprimento das formalidades exigidas para o regular processamento da execução extrajudicial, seria
necessário reexaminar o contexto fático-probatório dos autos, o que, todavia, não é possível em sede de recurso especial, por
força da Súmula 7/STJ. 4. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp n. 1.595.984/RJ, relator Ministro Luis Felipe Salomão,
Quarta Turma, julgado em 20/9/2021, DJe de 27/9/2021.)
Também é certo que o autor teve ciência inequívoca da data em que ocorreria o leilão, tanto assim que recepcionou e respondeu
as mensagens direcionadas através do aplicativo Whatsapp.
Por tais razões, não há plausibilidade jurídica que ampare o pedido autoral, estando ausentes, portanto, um dos requisitos para
a concessão da tutela provisória, motivo pelo qual, INDEFIRO-O.
Intimem-se.”
Por outro lado, não se vislumbra a ofensa aos princípios constitucionais invocados pelo agravante, uma vez que ele celebrou o
contrato de empréstimo bancário, ofertando em garantia seu imóvel residencial por seu próprio arbítrio, e de seu cônjuge, sen-
do-lhes conhecidas as regras que regiam tal modalidade de avença.
Finalmente, após a escuta do áudio constante do Id. 198338822 dos autos de origem, ao menos por ora, não é possível inferir
qualquer responsabilidade da instituição financeira agravada pela inadimplência do agravante, sendo certo que, ao contrário do
que afirma este, já se encontravam vencidas, à época, 05 (cinco) parcelas do financiamento, sendo-lhe negado o pagamento
parcial, de apenas 02 (duas) delas, como propôs. Com efeito, a instituição bancária não estava obrigada a aceitar o pagamento
a menor do montante vencido.
Posta assim a questão, sem exaurir o tema que ainda será objeto de cognição mais aprofundada, INDEFIRO o pedido de ante-
cipação da tutela recursal, mantendo a decisão esgrimada, tal como fora lançada.
Ficam as partes expressamente advertidas sobre a incidência da multa regrada no artigo 1021, §4, do CPC, na hipótese em que
eventual Agravo Interno venha a ser declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime.
Dê-se ciência ao juízo de origem. Intime-se a parte agravada para, querendo, responder ao recurso no prazo legal, na forma do
artigo 1.019, II, do CPC.
Após, retornem-me os autos conclusos.
Publique-se.
Salvador, 05 de dezembro de 2022.
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
RELATOR
________________________________________
[1] Novo Código de Processo Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015, p. 312.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Jorge Barreto da Silva
DESPACHO
8029922-66.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Yuri Pereira Alves
Advogado: Luciene Garcia Pereira (OAB:BA71752)
Agravado: Banco Bradesco Sa
Advogado: Carlos Eduardo Cavalcante Ramos (OAB:BA37489-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8029922-66.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: YURI PEREIRA ALVES
Advogado(s): LUCIENE GARCIA PEREIRA (OAB:BA71752)
AGRAVADO: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): CARLOS EDUARDO CAVALCANTE RAMOS (OAB:BA37489-A)
DESPACHO
Aguardem os autos em Secretaria até o cumprimento do pronunciamento judicial proferido nos autos do Agravo Interno nº
8029922-66.2022.8.05.0000.2.AgIntCiv, retornando-me conclusos ambos os feitos, para julgamento simultâneo.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
Des. Jorge Barretto
Relator
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 935
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Jorge Barreto da Silva
DECISÃO
8029922-66.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Yuri Pereira Alves
Advogado: Luciene Garcia Pereira (OAB:BA71752)
Espólio: Banco Bradesco Sa
Advogado: Carlos Eduardo Cavalcante Ramos (OAB:BA37489-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8029922-66.2022.8.05.0000.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
ESPÓLIO: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): CARLOS EDUARDO CAVALCANTE RAMOS (OAB:BA37489-A)
ESPÓLIO: YURI PEREIRA ALVES
Advogado(s): LUCIENE GARCIA PEREIRA (OAB:BA71752), FELIPE D AGUIAR ROCHA FERREIRA (OAB:BA68751-A)
DECISÃO
Trata-se de Agravo Interno (ID 35386481), com pedido de efeito suspensivo, interposto pelo BANCO BRADESCO S/A, em face
de decisão proferida nos autos do Agravo de Instrumento tombado sob o nº 8029922-66.2022.8.05.0000, a qual determina a
realização de penhora via SISBAJUD da quantia de R$30.500,00, por descumprimento de pronunciamento judicial anterior que
conferiu efeito suspensivo ao referido recurso instrumental, ordenando a devolução do automóvel objeto de busca e apreensão
liminar à YURI PEREIRA ALVES, ora agravado. Pretende a instituição financeira agravante a reconsideração e, caso assim en-
tenda, a reforma da decisão pelo Colegiado.
Em suas razões, a agravante argui, em síntese, que “vem sofrendo contundentes determinações nos autos do agravo de ins-
trumento que ferem a ordem legal”, em face do exíguo prazo concedido e não terem sido efetivados os procedimentos judiciais
necessários para dar cumprimento à obrigação de fazer que lhe é imposta, além de não ter sido estabelecido teto máximo das
astreintes e a ausência de intimação pessoal acerca da multa imposta, requerendo, assim, a concessão de efeito suspensivo ao
recurso interno e, no mérito, a reconsideração da decisão monocrática vergastada, ou provimento do presente Agravo Interno
para os fins postulados.
Em decisão proferida pelo então Relator (ID 35448017), foi deferido o efeito suspensivo em sede de recurso horizontal, sus-
pendendo a ordem de bloqueio determinada nos autos do Agravo de Instrumento nº 8029922-66.2022.8.05.0000, com a con-
sequente liberação dos valores constritos, além de determinar a intimação pessoal da instituição financeira para comprovar o
cumprimento da obrigação de fazer imposta, sob pena de execução provisória da multa arbitrada.
O agravante, através de simples petição, opõe Embargos de Declaração (ID 35709237), tendo-lhe sido determinado o correto
cadastramento dos referidos aclaratórios (ID 3683670).
O agravado apresentou manifestação (ID 36980217), pugnando pelo não provimento do recurso
É o que importa relatar. Decido.
Chamo o feito à ordem.
Da análise dos autos, constata-se a imperiosa necessidade de desconstituição do decisório proferido em sede de Agravo Interno
(ID 35448017), proferido pelo Relator pregresso, em razão de error in procedendo.
Com efeito, a pretensão liminar veiculada no recurso horizontal interposto pelo ora agravante, qual seja, a atribuição de efeito
suspensivo ao Agravo Interno em exame, não pode ser acolhida, por estrita ausência de previsão legal, cujo óbice deriva da
taxativa dicção do art. 320, caput, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, c/c art. 1.021, caput, do
Código de Processo Civil, in verbis:
“Art. 320 – O agravo interno não terá efeito suspensivo. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N. 04/2016, DE 16
DE MARÇO DE 2016, DJe 17/03/2016).
§ 1º – O Relator intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias. (INCLUÍDO CONFORME
EMENDA REGIMENTAL N. 04/2016, DE 16 DE MARÇO DE 2016, DJe 17/03/2016).
[...]” (grifei)
“Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto
ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
[...]” (grifei)
Por oportuno:
AGRAVO INTERNO. INTERPOSIÇÃO CONTRA DECISÃO QUE DEFERIU EFEITO SUSPENSIVO AO INSTRUMENTAL. INCA-
BIMENTO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL E REGIMENTAL. APLICAÇÃO DOS ARTS. 527, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC
E 319, § 3º DO REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. NÃO
CONHECIMENTO DO RECURSO. (TJ-BA, Agravo Interno nº 0008489-89.2015.8.05.0000/50000, Relator: Des. EMÍLIO SALO-
MÃO PINTO RESEDÁ, Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: 10/06/2015) (grifei)
AÇÃO ORDINÁRIA. PLANO DE SAÚDE. DECISÃO QUE DEFERIU A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA E CONCEDEU AUTORIZA-
ÇÃO PARA INTERNAÇÃO DA PACIENTE EM CLÍNICA ESPECIALIZADA. TRATAMENTO DE OBESIDADE MÓRBIDA. EFEITO
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Jorge Barreto da Silva
DECISÃO
0000191-14.2003.8.05.0038 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Fazenda Pública Estadual
Advogado: Paulo Cesar Ribeiro Dos Santos (OAB:BA9256-A)
Apelado: Almeida E Falcon Ltda
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000191-14.2003.8.05.0038
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL
Advogado(s): PAULO CESAR RIBEIRO DOS SANTOS (OAB:BA9256-A)
APELADO: ALMEIDA E FALCON LTDA
Advogado(s):
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Apelação interposta pelo ESTADO DA BAHIA, contra sentença (ID 28972771 – fls. 21/26) prolatada pelo MM Juízo da
Vara Cível, Comercial, Família, Fazenda Pública e Registros Públicos da Comarca de Camacan, nos autos da Execução Fiscal
nº 0000191-14.2003.8.05.0038, que decretou, de ofício, a prescrição intercorrente do crédito executado.
Em suas razões (ID 28972771 – fls. 28/43), o Estado da Bahia sustentou, em apertada síntese, a inoperabilidade da prescrição
intercorrente ante a inobservância das formalidades prescritas no art. 40 da Lei nº 6.830/80. Defendeu ainda que a demora para
concretização do ato citatório ocorreu por culpa dos próprios mecanismos do Poder Judiciário, vez que sequer houve tentativa de
promover a citação. Ao final, pugnou pelo provimento do recurso de apelação para reformar a sentença proferida, determinando-
-se o prosseguimento da Execução Fiscal.
Sem contrarrazões, em razão da ausência de angularização processual.
Recurso próprio, tempestivo. Custas dispensadas, por se tratar de ente público.
É o Relatório. Decido.
Como visto, trata-se de Apelação interposta com o objetivo de reformar a sentença que extinguiu o feito, decretando, de ofício,
a prescrição intercorrente.
Pois bem, a sentença recorrida encontra-se em confronto direto com a jurisprudência consolidada pelo Superior Tribunal de Jus-
tiça através de Recurso Especial Repetitivo.
Não se configurou nos autos a prescrição intercorrente, porque, a despeito do decurso do tempo, não restaram preenchidos
todos os pressupostos elencados pelo STJ, no julgamento do REsp nº 1340553/RS.
Com efeito, ao julgar o REsp 1.340.553, sob a sistemática dos recursos repetitivos, o STJ fixou as seguintes teses jurídicas, ipsis
litteris:
RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. ARTS. 1.036 E SEGUINTES DO CPC/2015 (ART. 543-C, DO CPC/1973). PROCESSU-
AL CIVIL. TRIBUTÁRIO. SISTEMÁTICA PARA A CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE (PRESCRIÇÃO APÓS A
PROPOSITURA DA AÇÃO) PREVISTA NO ART. 40 E PARÁGRAFOS DA LEI DE EXECUÇÃO FISCAL (LEI N. 6.830/80). (...)
4. Teses julgadas para efeito dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973): 4.1.) O prazo de 1 (um) ano
de suspensão do processo e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei n. 6.830/80 - LEF tem início
automaticamente na data da ciência da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens
penhoráveis no endereço fornecido, havendo, sem prejuízo dessa contagem automática, o dever de o magistrado declarar ter
ocorrido a suspensão da execução; 4.1.1.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., nos casos de execução fiscal para cobrança
de dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido antes da vigência da Lei Com-
plementar n. 118/2005), depois da citação válida, ainda que editalícia, logo após a primeira tentativa infrutífera de localização de
bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução.
4.1.2.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., em se tratando de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de natureza tri-
butária (cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido na vigência da Lei Complementar n. 118/2005) e de qualquer
dívida ativa de natureza não tributária, logo após a primeira tentativa frustrada de citação do devedor ou de localização de bens
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 937
penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução. 4.2.) Havendo ou não petição da Fazenda Pública e havendo ou não pro-
nunciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de 1 (um) ano de suspensão inicia-se automaticamente o prazo prescricional
aplicável (de acordo com a natureza do crédito exequendo) durante o qual o processo deveria estar arquivado sem baixa na
distribuição, na forma do art. 40, §§ 2º, 3º e 4º da Lei n. 6.830/80 - LEF, findo o qual o Juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública,
poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato; 4.3.) A efetiva constrição patrimonial e a efetiva
citação (ainda que por edital) são aptas a interromper o curso da prescrição intercorrente, não bastando para tal o mero peticio-
namento em juízo, requerendo, v.g., a feitura da penhora sobre ativos financeiros ou sobre outros bens. Os requerimentos feitos
pelo exequente, dentro da soma do prazo máximo de 1 (um) ano de suspensão mais o prazo de prescrição aplicável (de acordo
com a natureza do crédito exequendo) deverão ser processados, ainda que para além da soma desses dois prazos, pois, citados
(ainda que por edital) os devedores e penhorados os bens, a qualquer tempo - mesmo depois de escoados os referidos prazos-,
considera-se interrompida a prescrição intercorrente, retroativamente, na data do protocolo da petição que requereu a providên-
cia frutífera. 4.4.) A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art. 245 do CPC/73, correspondente ao
art. 278 do CPC/2015), ao alegar nulidade pela falta de qualquer intimação dentro do procedimento do art. 40 da LEF, deverá
demonstrar o prejuízo que sofreu (exceto a falta da intimação que constitui o termo inicial - 4.1., onde o prejuízo é presumido),
por exemplo, deverá demonstrar a ocorrência de qualquer causa interruptiva ou suspensiva da prescrição. 4.5.) O magistrado,
ao reconhecer a prescrição intercorrente, deverá fundamentar o ato judicial por meio da delimitação dos marcos legais que foram
aplicados na contagem do respectivo prazo, inclusive quanto ao período em que a execução ficou suspensa.
5. Recurso especial não provido. Acórdão submetido ao regime dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do
CPC/1973). (TJ, REsp 1.340.553/RS, Primeira Seção, Relator: Min. MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe de 16/10/2018) (grifei)
Segundo o STJ, a declaração da prescrição intercorrente deve observar o anterior cumprimento do quanto disposto no artigo 40
da Lei de Execução Fiscal e, findo o prazo de 1 ano de suspensão do feito, inicia-se automaticamente o prazo prescricional apli-
cável. Sucede que nas execuções fiscais, cujo despacho citatório tenha sido proferido antes da vigência da Lei Complementar nº
118/2005, somente se considera suspensa a execução após a citação válida e haver a primeira tentativa infrutífera de localização
de bens penhoráveis.
No caso dos autos, o Magistrado singular não praticou qualquer ato, tácito ou expresso, compatível com a suspensão da Exe-
cução, na forma do artigo 40 da Lei de Execução Fiscal, nem promoveu o cumprimento do despacho que determinava a citação
da parte executada, após a sua prolação, tendo permanecido paralisado o processo por falha do mecanismo judicial, a afastar a
declaração da prescrição intercorrente.
Insofismável que a demora na citação do devedor e/ou na localização de bens passíveis à garantia do juízo decorreu por culpa
dos mecanismos inerentes ao Poder Judiciário, não se podendo imputar a morosidade na tramitação do presente feito à Fazenda
Pública, pois o processo dependia de atos de responsabilidade privativa do Judiciário.
Se não bastasse, reconheço a infringência ao princípio do impulso oficial (art. 2º do CPC/2015) e ao conteúdo da Súmula nº 106
do STJ, que dispõe que “proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao
mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência”.
Com tais considerações, fundamentada no art. 932, inciso V, alínea b, do CPC, DOU PROVIMENTO ao recurso de apelação do
Estado da Bahia, para afastar, neste momento, a prescrição intercorrente, determinando o prosseguimento da Execução Fiscal
nº 0000191-14.2003.8.05.0038 para a cobrança do crédito tributário, objeto da lide.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
Des. Jorge Barretto
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
INTIMAÇÃO
0558211-66.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Wal Mart Brasil Ltda
Advogado: Ivo De Oliveira Lima (OAB:BA25578-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA
5ª Av. do CAB, nº 560, Salvador-BA, CEP: 41745-004
www.tjba.jus.brVADOR/BA - BRASIL
CEP 41745-004
ATO ORDINATÓRIO DE VIRTUALIZAÇÃO DE AUTOS FÍSICOS
Em conformidade com o quanto constante no Termo de Virtualização e Migração de autos, que dá início a este feito, pelo pre-
sente Ato, ficam as partes, por meio de seus Procuradores, e todos a quem possa interessar, INTIMADOS de que os autos deste
processo foram digitalizados e inseridos na plataforma do sistema Processo Judicial Eletrônico – PJe, passando a tramitar de
maneira exclusivamente eletrônica no âmbito deste Poder Judiciário do Estado da Bahia.
As partes, por meio de seus procuradores, poderão se manifestar, por escrito, no prazo preclusivo de 30 dias, a contar da pu-
blicação deste Ato Ordinatório, acerca de eventual desconformidade na digitalização, bem como sobre o desejo de conferir as
peças físicas dos autos digitalizados.
Ficam, ainda, intimados de que eventuais recursos internos interpostos anteriormente à tramitação deste feito na plataforma PJe,
e sua respectiva tramitação, foram lançados no bojo dos autos principais, sem a numeração complementar típica dos recursos
internos interpostos diretamente no PJe.
Publique-se. Intimem-se.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
INTIMAÇÃO
0558211-66.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Wal Mart Brasil Ltda
Advogado: Ivo De Oliveira Lima (OAB:BA25578-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA
5ª Av. do CAB, nº 560, Salvador-BA, CEP: 41745-004
www.tjba.jus.brVADOR/BA - BRASIL
CEP 41745-004
ATO ORDINATÓRIO DE VIRTUALIZAÇÃO DE AUTOS FÍSICOS
Em conformidade com o quanto constante no Termo de Virtualização e Migração de autos, que dá início a este feito, pelo pre-
sente Ato, ficam as partes, por meio de seus Procuradores, e todos a quem possa interessar, INTIMADOS de que os autos deste
processo foram digitalizados e inseridos na plataforma do sistema Processo Judicial Eletrônico – PJe, passando a tramitar de
maneira exclusivamente eletrônica no âmbito deste Poder Judiciário do Estado da Bahia.
As partes, por meio de seus procuradores, poderão se manifestar, por escrito, no prazo preclusivo de 30 dias, a contar da pu-
blicação deste Ato Ordinatório, acerca de eventual desconformidade na digitalização, bem como sobre o desejo de conferir as
peças físicas dos autos digitalizados.
Ficam, ainda, intimados de que eventuais recursos internos interpostos anteriormente à tramitação deste feito na plataforma PJe,
e sua respectiva tramitação, foram lançados no bojo dos autos principais, sem a numeração complementar típica dos recursos
internos interpostos diretamente no PJe.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Jorge Barreto da Silva
INTIMAÇÃO
0018628-03.2015.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Fernando Augusto De Faria Corbo (OAB:BA25560-A)
Advogado: Larissa Liana Almeida De Oliveira Menezes (OAB:BA31761)
Agravado: Neide Souza Santos
Advogado: Vagner Luan Santos Goncalves (OAB:BA40536-A)
Advogado: Helder Amaral De Araujo Silva (OAB:BA50205-A)
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 0018628-03.2015.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): FERNANDO AUGUSTO DE FARIA CORBO (OAB:BA25560-A), LARISSA LIANA ALMEIDA DE OLIVEIRA MENE-
ZES (OAB:BA31761)
AGRAVADO: NEIDE SOUZA SANTOS
Advogado(s): VAGNER LUAN SANTOS GONCALVES (OAB:BA40536-A), HELDER AMARAL DE ARAUJO SILVA (OAB:BA-
50205-A)
DECISÃO
Em 28/04/2021 ocorreu o julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça dos Recursos Especiais Representativos da Controvérsia
n. 1.438.263/SP, 1.361.842/SP e 1.362.022/SP, objeto do Tema Repetitivo 948, que constituiu o fundamento da decisão que de-
terminou o sobrestamento do presente Agravo de Instrumento (ID 11812430), no qual firmou-se a seguinte tese: “em ação civil
pública proposta por Associação, na condição de substituta processual de consumidores, possuem legitimidade para a liquidação
e execução da sentença todos os beneficiados pela procedência do pedido, independentemente de serem filiados à Associação
promovente.”
Isto posto, e uma vez publicado o acórdão paradigma, na forma do art. 1.040, CPC, determino o impositivo o dessobrestamento
do feito e o seu regular processamento.
Outrossim, certifique a Secretaria acerca do decurso de prazo para a agravada se manifestar sobre o agravo interno interposto
pelo Banco Bradesco (ID 11812422).
Após, retornem-me conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 30 de novembro de 2022.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 939
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
DECISÃO
8027328-79.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Itaucard S.a.
Advogado: Roberta Beatriz Do Nascimento (OAB:BA46617-A)
Agravado: Aldair Oliveira Fernandes
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8027328-79.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO ITAUCARD S.A.
Advogado(s): ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO (OAB:BA46617-A)
AGRAVADO: ALDAIR OLIVEIRA FERNANDES
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento, interposto pelo BANCO ITAUCARD S.A. em face da decisão, de id. 31007056, proferida
pelo Juízo de Direito da 1ª Vara dos Feitos Relativos às Rel. de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Luís Eduardo
Magalhães, nos autos da Ação de Busca e Apreensão de nº 8001934-93.2022.8.05.0154, ajuizada contra ALDAIR OLIVEIRA
FERNANDES, ora agravado, que postergou a análise da liminar para após a juntada de documento pertinente, determinando a
emenda da inicial:
Por outro lado, face a ausência da comprovação da mora do devedor nos autos, este Magistrado oportuniza a emenda da inicial,
deixando assim, para apreciar a liminar após a juntada do documento pertinente.
Neste sentido, o art. 321, caput, do CPC, determina ao juiz que, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos
arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor,
no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
Ante o exposto, em observância ao disposto no artigo 321 do CPC, determino que INTIME-SE o Autor, por meio de seu advogado
constituído, para EMENDAR A INICIAL, no prazo impreterível e peremptório de 15 (quinze) dias, devendo juntar aos autos o com-
provante de CONSTITUIÇÃO EM MORA DO DEVEDOR, de modo a sanear o vício apontado, pelas razões acima explanadas.
Advirto que se o autor não cumprir a diligência, o parágrafo único do art. 321 do CPC determina que a petição inicial deverá ser
indeferida, extinguindo o processo sem resolução do mérito.
Nos termos do art. 5°, inciso LXXVIII da CF e art. 188 do CPC, sirva o presente pronunciamento judicial como mandado/oficio
para os fins necessários.
Após, venha autos conclusos.
P.I.C.W
Em suas razões, defende a validade da notificação e o atendimento aos requisitos do art. 2º, §§2º e 3º do Decreto Lei 911/69.
Requer atribuição de efeito suspensivo e deferimento de liminar de busca e apreensão. Defende o deferimento da liminar e pede
o afastamento da determinação de emenda da petição inicial, com o provimento do recurso.
Determinada a comprovação da insuficiência financeira ou o pagamento das custas, no id. 20335708, o recorrente comprovou o
pagamento das custas recursais no id. 20672618.
É o relatório. Contextualizada a controvérsia, passo a decidir.
A sistemática do Código de Processo Civil restringiu as hipóteses de cabimento do agravo na modalidade instrumental aos cons-
tantes no seu art. 1.015 e parágrafo único:
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sen-
tença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
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No caso dos autos, ataca o recurso decisão que postergou a apreciação do pedido liminar para depois da emenda da inicial, com
a juntada do comprovante de constituição em mora do devedor.
Ressalte-se que o art. 203 do CPC/2015 trouxe o contorno dos pronunciamentos judiciais, exigindo para caracterização como
decisão interlocutória a natureza decisória que não põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, nem extingue a execução:
Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.
§ 1o Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz,
com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.
§ 2o Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no § 1o.
§ 3o São despachos todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte.
(grifei)
Tem-se, pois, no caso em tela, que se trata de pronunciamento judicial que não possui conteúdo decisório e cuja análise liminar
foi postergada, não pelo diferimento para após a formação do contraditório, mas justamente pela impossibilidade de apreciação
do pedido de busca e apreensão por ato do próprio agravante, que deixou de juntar comprovante válido de constituição em mora
do devedor, visto que juntou cópia de AR de notificação, às fls. 60 do id. 38152435, em que consta a informação “sem entrega
domiciliar”.
Destarte, não resta outra alternativa que não a negativa de seguimento ao presente recurso, constatada a sua inadmissibilidade,
a teor do inciso III do art. 932 do CPC/15:
Art. 932. Incumbe ao relator:
(...)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão
recorrida; (grifei)
À vista do exposto, com fulcro no art. 932, III do CPC/15, NÃO CONHEÇO do presente recurso, em virtude da sua flagrante
inadmissibilidade.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
DESPACHO
0567529-34.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Condominio Mansao Stella Maris
Advogado: Gabriela Dantas De Souza (OAB:BA40353-A)
Apelante: Ivone Maria Flamiano Costa Carvalho
Advogado: Margaret Deering Gomes (OAB:BA27793-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0567529-34.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: IVONE MARIA FLAMIANO COSTA CARVALHO
Advogado(s): MARGARET DEERING GOMES (OAB:BA27793-A)
APELADO: CONDOMINIO MANSAO STELLA MARIS
Advogado(s): GABRIELA DANTAS DE SOUZA (OAB:BA40353-A)
DESPACHO
Com fulcro no artigo 99, §2º do CPC/2015, intime-se a Apelante para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar documentos há-
beis a comprovar a sua hipossuficiência financeira, especialmente documentos contábeis atualizados do 2º Semestre de 2022,
além de outros que entenda pertinentes.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
Relator
A1
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
DECISÃO
8008056-41.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Adilson Cardoso Dias
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8008056-41.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: ADILSON CARDOSO DIAS e outros (2)
Advogado(s): ROMULO BITTENCOURT DA SILVA (OAB:BA29917)
AGRAVADO: MARTA FERREIRA DIAS DOS SANTOS e outros (2)
Advogado(s): ALOISIO BARRETO DA SILVA (OAB:BA21971-A), MARCELO AGUSTO OLIVA (OAB:BA11558-A), WILSON FEI-
TOSA DE BRITO NETO (OAB:BA40869-A)
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido liminar interposto por ADILSON CARDOSO DIAS E OUTROS, contra a decisão
do MM. Juiz de Direito da Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Santa Rita de
Cássia que, nos autos de Ação de Reintegração de Posse nº 0000620-58.2010.8.05.0224, ajuizada em face MARTA FERREIRA
DIAS DOS SANTOS E OUTROS, revogou a liminar possessória anteriormente deferida.
Os Agravantes relatam que o imóvel objeto do litígio é formado por várias porções de terra em comum, de aproximadamente
20.000 hectares, de modo que o processo de origem não versa apenas sobre a área referida pelo Magistrado a quo para revogar
a liminar.
Referem que os testemunhos tomados em audiência de justificação demonstram o preenchimento dos requisitos que respaldam
a decisão anterior, aludindo aos depoimentos de Franklin Alves dos Santos, Artur Dias, Odemário Capuchinho e Joviniano José
Dias.
Reportam inexistirem provas de que a Ação de Interdito Proibitório nº 0000552-11.2010.8.05.0224 não tenha sido despachada
ou tenha deixado de ser por razões “eleitoreiras”, afirmando que o Magistrado atuou no processo, tendo inclusive determinando
o desentranhamento de petição e dos documentos.
Afirmam que, ao contrário do quanto alegado pelos Agravados, Ailton Batista de Melo estava presente na audiência de justifica-
ção promovida pelo processo de originário.
Aduzem, ainda, que a prova testemunhal colhida na sessão de justificação corrobora a existência de posse em favor dos Agra-
vantes, respaldada, também, por vasta documentação, o que evidencia a ilegalidade e antijuridicidade na revogação da liminar.
Que as testemunhas ouvidas asseriram que “... os posseiros é quem atingiram cercas e área de pequenos posseiros e lavradores
da localidade, sobre pretexto de fazerem um alargamento da estrada para a máquina passar, mas a cerca dos posseiros e lavra-
dores ao longo da estrada foram atingidas indiscriminadamente e sem qualquer justa causa, uma vez que durante a inspeção,
diz o Juiz, o Requerido João Alves.” (id 997569)
Que o Agravado Juscelino nunca teve posse de terra, havendo nos autos apenas contrato particular de compromisso de compra
e venda firmado entre este e João Alves sem delimitação de área negociada.
Pontuam, também, que o próprio Juiz que revogou a liminar aduziu ser prudente a designação de audiência de instrução para
fim, sobretudo, de delimitação da exata dimensão do imóvel do Sr. Juscelino.
Pugnam pela atribuição de efeito suspensivo ao recurso, e que, ao final, seja provido o agravo para reformar o interlocutório
recorrido.
Suspensividade concedida, conforme decisão no ID. 1122733.
Certidão do decurso do prazo in albis para apresentação das Contrarrazões no ID. 1359393.
Manifestação da d. Procuradoria de Justiça no ID. 1569216, opinando pela ausência de interesse e pela desnecessidade de
intervenção do órgão ministerial.
Petição de um dos litisconsortes do polo passivo informando equívoco na intimação destinada a patrono diverso daqueles cons-
tituído, e requerendo a devolução do prazo para a apresentação da contraminuta ao recurso (ID. 8808713).
Após certidão da Secretaria confirmando o aludido equívoco, foi oportunizada a apresentação das contrarrazões, que foram
juntadas aos autos no ID. 10986147.
Os Recorridos afirmam inicialmente a inadequação da via eleita. Isso porque a decisão agravada é resultante da sentença pro-
latada nos autos dos embargos de terceiro n. 0000001-89.2014.8.05.0224, em que o agravado teve reconhecido o seu direito
possessório.
No mérito, destaca que houve a comprovação do direito possessório do agravado, sinalizando que a “decisão liminar inicialmente
deferida em favor dos agravantes considerou a prova testemunhal, que reconheceu a existência de um negócio jurídico celebra-
do entre João Alves o ora agravado, sem apontar, contudo os limites da área litigiosa”.
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Com isso, teria sido feita uma referência a uma área solta, que, segundo as testemunhas da audiência de justificação, a qual o
agravado afirma não ter sido cientificado e que não teve a oportunidade de apresentar rol de testemunhas, seria terra de todos.
Destaca que tal alegação somente poderá ser confirmada ou afastada após dilação probatória, o que deverá acontecer em tempo
futuro. Afirma que, com o avanço do processos, mais importante do que a confirmação de decisões precários seria o prossegui-
mento do feito principal, e que ao suspender a eficácia de ato jurisdicional erroneamente agravado, o que ocorre é a inércia dos
agravantes no impulso do processo original, quando será declarado o direito possessório.
Ressalta que “de acordo com a sentença prolatada nos embargos de terceiro, já houve o reconhecimento da posse do ora
agravado, sendo necessária a produção possessória no feito principal somente para a definição dos seus limites. Não se trata,
portanto, de identificar subjetivamente o direito possessório, mas de delimitar por meio técnico tais limites”.
Assevera que “Entender de forma diversa é, não só prestigiar a malícia com a qual litigam os agravantes, omitindo informações
essenciais acerca do andamento do feito e das decisões constantes dos autos, como atentar contra a coisa julgada. Não interes-
sa para o presente agravo o acerto ou erro da sentença prolatada nos embargos de terceiro, mas é da máxima relevância o fato
de se tratar de decisão já estabilizada e que deverá ser coberta pelo manto intangível da coisa julgada”.
Com isso, pugna pelo não conhecimento do agravo por se tratar de recurso interposto contra ato jurisdicional de cunho não
decisório e cujo teor foi dado por sentença não impugnada pela via adequada. Outrossim, na eventualidade de ser conhecido o
recurso, requer que lhe seja negado provimento, por se tratar de posse já reconhecida em sede de embargos de terceiro.
Após decisões de suspeição nos Ids. 13982339, 14347571, 14495368, 14668771, 29170788, 29374786, 29414895, 30210025,
30469606, 30689953, foram-me distribuídos os autos, em substituição à Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago.
Foi determinada a intimação da parte agravante para que se manifestasse acerca da preliminar de inadequação da via eleita
suscitada em contrarrazões. Todavia, a parte quedou-se inerte, permitindo o transcurso in albis do prazo, conforme certidão de
Id. 37073943.
É o relatório. Decido.
No caso sub examine, a decisão agravada fora fundamentada nos seguintes termos (ID. 997353):
Consoante decidido nos autos dos embargos de terceiro apensados a estes autos, n° 0000001-89.2014.8.05.0224, a situação
que se impõe é de revogação da decisão possessória de fls. 208/216.
Observo que o Sr. Juscelino foi mencionado por diversas vezes, Primeiro, foi colocado no polo passivo desfeito feito, tendo sido
excluído a despeito de ter sido aludido nos Termos de Audiência de fls. 176 a 177, bem como nos depoimentos de testemunhas
de fls. 178 (Sr. Franklin), fls. 180 (Sr. Odemario), fls. 181 (Sr. Joviniano), e no Termo de Inspeção, fls. 195 e ss.
As menções ao Sr. Juscelino dizem respeito à uma “venda de terra de mais ou menos 800 hectares pelo Sr. João Alves” (fl. 178),
o qual “cercou um pedaço de terra nesse local” (fl. 179). Além disso, há notícia de que “o Sr. João Ateves autorizou o Sr. Jusce-
lino a entrar na terra da comunidade e entregar essa terra e receber o dinheiro” (fl. 181), de modo que o Sr. Juscelino “só paga
depois de receber a terra” (fl. 181). Vê-se ainda que “o Sr. João Alves [...] tinha um pedaço de terra cercada nesse lugar [...], que
de frente tinha 500 metros”. Na inspeção realizada, visualizo que “João Alves já vendeu três vezes, sendo que a última venda foi
feita para Juscelino” e que “os moradores como Beija e outros disseram que João Alves tinha realmente um círculo de mais ou
menos 1km e meio do antigo carreiro”, dentre outras citações.
Com todas essas circunstâncias, o Sr. Juscelino foi excluído do polo passivo, tendo sido inadmitida sua habilitação após reque-
rimento de fis. 223 a 229, mesmo tendo apresentado contrato de compra e venda entabulado com o sr. João Alves dos Santos,
fls. 226 a 228.
Com arrimo no quanto decidido nos autos dos embargos de terceiro, portanto, e pelo fato de a posse do Sr. Juscelino estar de-
terminada, identificada e particularizada, a decisão de fls. 208/216 merece ser revogada.
E, para fins de atendimento à marcha processual, prudente a designação de audiência de instrução, para fins, sobretudo, da
delimitação da exata dimensão do imóvel do Sr. Juscelino, sem prejuízo de outras provas que se fizerem necessárias para o
deslinde do feito.
Todavia, como sinalizou a parte Agravada, JUSSELINO GOMES SÃO MATEUS, e está descrita no próprio provimento jurisdi-
cional vergastado, a aludida decisão fora proferida em observância à sentença constante nos autos dos embargos de terceiro n.
0000001-89.2014.8.05.0224, opostos pelo agravado, apresentado o seguinte dispositivo:
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos da parte embargante, razão pela qual reconheço a posse
do embargante, a teor do art. 681 do CPC, impondo-se a REVOGAÇÃO da decisão de fls. 208/216 do processo n° 0000620-
58.2010.8.05.0224.
EXTINGO o processo, com resolução de mérito, nos termos do art. 487,1, do CPC.
CONDENO os EMBARGADOS, solidariamente, ao pagamento de honorários advocatícios. cujo valor arbitro em R$ 2.000,00
(dois mil reais), a teor do art. 85, § 8o c/c § 2o, do CPC. P.R.I. Cumpra-se. a teor do art. 681 do CPC, impondo-se a REVOGAÇÃO
da decisão de fls. 208/216 do processo n° 0000620-58.2010.8.05.0224.
Proceda a Secretaria à extração de cópia desta sentença, encartando-a nos autos do processo principal.
Decorrido o prazo legal para interposição de recurso voluntário, proceda a Escrivania à certificação do trânsito em julgado, dan-
do-se a devida baixa e, uma vez cumpridas as demais formalidades de praxe, arquivem-se os autos.
Nota-se que, do cotejo entre o teor da decisão agravada e da supratranscrita sentença, houve mera transposição, não existindo
autonomia na decisão interlocutória vergastada.
Logo, é forçoso afirmar que não há cunho decisório no provimento agravado, que fora proferido apenas para trazer aos autos da
ação possessória o conteúdo da sentença proferida nos embargos de terceiros, contra a qual deveria a partes agravante ter se
insurgido.
Portanto, após melhor juízo prelibatório, observa-se que atual recurso padece de vício que desautoriza o seu conhecimento.
Isso porque, resta consagrado no ordenamento jurídico pátrio a irrecorribilidade autônoma das decisões interlocutórias, à exce-
ção daquelas inseridas na lista do art. 1.015 do Código de Processo Civil, que não contempla a hipótese em análise.
Sobre o tema, lecionam os ilustres doutrinadores:
No novo Código, além de o recurso de apelação servir para atacar a sentença, ele também visa a impugnar todas as questões
decididas ao longo do procedimento que não comportem recurso de agravo de instrumento (art. 1.009, § 1o, CPC). Com isso,
ao limitar a recorribilidade das decisões interlocutórias em separado a hipóteses taxativas (art. 1.015, CPC), o novo processo
civil brasileiro procura acentuar a oralidade do procedimento comum, aproximando-se da regra da ‘final decision’ do direito esta-
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 943
dunidense (pela qual apenas a sentença final é apelável, nada obstante as várias exceções existentes), cuja proximidade com
o processo civil romano clássico é notória. Todas as decisões interlocutórias não passíveis de imediata recorribilidade mediante
agravo de instrumento (art. 1.015, CPC) são infesas à preclusão e podem ser debatidas como preliminar de apelação ou de
contrarrazões (art. 1.015, §§ 1º e 2º CPC). Impugnadas nas contrarrazões, a parte contrária será intimada para contrarrazoar
no prazo legal (...). (ARENHART, Sérgio Cruz; MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Novo Código de Processo Civil
Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015, p. 939-940).
Nesses termos, o recurso não merece ser conhecido porque desprovido de requisito de sua admissibilidade substanciado no
cabimento, na medida em que se volta contra uma manifestação jurisdicional responsável por transpor o teor da sentença pro-
ferida nos embargos de terceiros, que não se demonstra contemplado no rol taxativo do art. 1.015 do Código de Processo Civil.
Nota-se que a hipótese não coaduna com aquela constante no art. 1.015, I, do CPC.
Sobre o tema, lecionam os ilustres doutrinadores:
No novo Código, além de o recurso de apelação servir para atacar a sentença, ele também visa a impugnar todas as questões
decididas ao longo do procedimento que não comportem recurso de agravo de instrumento (art. 1.009, § 1o, CPC). Com isso,
ao limitar a recorribilidade das decisões interlocutórias em separado a hipóteses taxativas (art. 1.015, CPC), o novo processo
civil brasileiro procura acentuar a oralidade do procedimento comum, aproximando-se da regra da ‘final decision’ do direito esta-
dunidense (pela qual apenas a sentença final é apelável, nada obstante as várias exceções existentes), cuja proximidade com
o processo civil romano clássico é notória. Todas as decisões interlocutórias não passíveis de imediata recorribilidade mediante
agravo de instrumento (art. 1.015, CPC) são infesas à preclusão e podem ser debatidas como preliminar de apelação ou de
contrarrazões (art. 1.015, §§ 1º e 2º CPC). Impugnadas nas contrarrazões, a parte contrária será intimada para contrarrazoar
no prazo legal (...). (ARENHART, Sérgio Cruz; MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Novo Código de Processo Civil
Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015, p. 939-940).
Ressalta-se que ainda que o presente recurso pudesse ser apreciado, fosse pela adequação ao disposto no art. 1.015 do CPC,
fosse pela aplicação da teoria da taxatividade mitigada, ele não teria o condão de afetar o provimento jurisdicional que externou
o ato decisório objetivado, qual seja? A sentença proferida nos autos dos embargos de terceiro.
Isso porque, em se tratando de sentença, caberia a parte interpor o recurso pertinente, de apelação cível, nos moldes prelecio-
nados pelo art. 1.009 do CPC.
Não interposto o recurso pertinente, forçoso afirmar que houve a preclusão temporal com a estabilização do decisum, não sendo
possível a sua modificação através do presente agravo de instrumento.
Alterar o teor do provimento vergastado em nada altera a situação jurídica das partes, uma vez que, reprisa-se, a revogação
da liminar se deu por força do julgamento dos embargos de terceiro registrados sob o n. 0000001-89.2014.8.05.0224 e, conse-
quentemente, da sentença nele proferida, onde restou reconhecida a posse do embargante, ora agravado, e a necessidade de
revogação da supradita tutela provisório.
Frise-se, ademais, que o caso em apreço, em verdade, trata de agravo de instrumento contra despacho, responsável pela trans-
crição do teor decisório da já referenciada sentença, o que não é admitido pelo art. 1.001 do Código de Processo Civil que dispõe:
Art. 1.001. Dos despachos não cabe recurso.
Nesses termos, o recurso não merece ser conhecido porque desprovido de requisito de sua admissibilidade substanciado no
cabimento, na medida em que se volta contra despacho que não se demonstra contemplado no rol taxativo do art. 1.015 do
Código de Processo Civil.
Assim, é o entendimento consolidado pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça, senão vejamos:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATO JUDICIAL DESPROVIDO DE
CONTEÚDO DECISÓRIO. INOBSERVÂNCIA DE URGÊNCIA NO RECURSO. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DA TESE
FIRMADA NOS RESPS. 1.696.396/MT E 1.704.520/MT ACERCA DA TAXATIVIDADE MITIGADA DO ROL DO ART. 1.015 DO
NOVO CPC. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. 1. Com efeito, nos termos do entendimento jurisprudencial desta Corte, o rol
do art. 1.015 do CPC/2015 “é de taxatividade mitigada, por isso admite a interposição de agravo de instrumento quando verifi-
cada a urgência decorrente da inutilidade do julgamento da questão no recurso de apelação” (REsp 1.704.520/MT, repetitivo,
Rel. Ministra Nancy Andrighi, Corte Especial, DJe 19/12/2018). 2. Na hipótese dos autos, a impossibilidade de provimento deste
recurso é medida que se impõe. Isso porque o pronunciamento judicial que a ora agravante visa impugnar por meio de agravo
de instrumento, além de constituir despacho de mero expediente, no qual se arbitraram honorários periciais, seu conteúdo não
vislumbrou urgência a ponto de reconhecer a mitigação da taxatividade do art. 1.015 do CPC/2015. 3. Agravo interno desprovido.
(STJ, AgInt no AREsp 1935537/RJ, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 06/12/2021, DJe
09/12/2021)
No mesmo sentido:
AGRAVO INTERNO NA CAUTELAR INOMINADA. ATO JUDICIAL IMPUGNADO QUE NÃO POSSUI CUNHO DECISÓRIO. NÃO
CONHECIMENTO. “Ex vi” do disposto no art. 1.001 do Código de Processo Civil, não trazendo nenhum cunho decisório o ato ju-
dicial contra o qual insurge-se a recorrente, não deve ser conhecido o Agravo Interno então manejado. AGRAVO INTERNO NÃO
CONHECIDO. (TJ-GO - (CPC): 05490020420198090000, Relator: Dr. Ronnie Paes Sandre, Data de Julgamento: 09/03/2020, 3ª
Câmara Cível, Data de Publicação: DJ de 09/03/2020)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. DESPACHO SEM CUNHO DECISÓRIO. NÃO CO-
NHECIMENTO. Com efeito, não cabe recurso de decisão sem cunho decisório. Ausência das hipóteses previstas no artigo 1.015
do CPC/2015. Incidência do artigo 932, III, do Código de Processo Civil. Agravo não conhecido. ( Agravo de Instrumento Nº
70080190903, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Antônio Daltoe Cezar, Julgado em 17/12/2018).
(TJ-RS - AI: 70080190903 RS, Relator: José Antônio Daltoe Cezar, Data de Julgamento: 17/12/2018, Oitava Câmara Cível, Data
de Publicação: Diário da Justiça do dia 18/12/2018)
Por fim, ressalta-se que o CPC estabelece incumbir ao relator não conhecer de recursos inadmissível, conforme inciso III do art.
932:
Art. 932. Incumbe ao relator:
(...)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão
recorrida;
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 944
Diante de tais considerações, nos termos do art. 932, inciso III, do Código de Processo Civil, NÃO SE CONHECE do presente
agravo de instrumento.
Revoga-se o efeito suspensivo atribuído ao agravo de instrumento através das decisões proferidas nos presentes autos.
Salvador, 01 de dezembro de 2022
Publique-se. Intime-se.
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
A6
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
DECISÃO
8005129-63.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Vidapura Produtos Naturais Ltda
Advogado: Luiz Vicente De Carvalho (OAB:SP39325)
Agravante: Beyoung Cosmeticos Ltda
Advogado: Luiz Vicente De Carvalho (OAB:SP39325)
Agravado: Chefe Da Superintendência De Administração Tributária Da Secretaria Da Fazenda Do Estado Da Bahia
Agravado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8005129-63.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: VIDAPURA PRODUTOS NATURAIS LTDA e outros
Advogado(s): LUIZ VICENTE DE CARVALHO (OAB:SP39325)
AGRAVADO: Chefe da Superintendência de Administração Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por BEYOUNG COSMETICOS LTDA, contra decisão proferida pelo Juízo da 11ª
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador/BA, nos autos do Mandado de Segurança de nº 8005718-52.2022.8.05.0001,
impetrado em face do ato coator do CHEFE DA SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DA SECRETARIA
DA FAZENDA DO ESTADO DA BAHIA, que deferiu parcialmente a medida liminar.
Em suas razões, o Agravante informou que na origem se trata de Mandado de Segurança com pedido liminar objetivando o reco-
nhecimento do direito líquido e certo de não se sujeitar ao Diferencial de Alíquotas (DIFAL) do ICMS, na forma da Lei Estadual n°
14.415/2021 e do Convênio ICMS 236/2021, por força do disposto no art. 150, III, ‘a’, ‘b’ e ‘c’, da CF (princípio da irretroatividade
tributária, da anterioridade geral e nonagesimal).
Relatou que a Lei Estadual n° 14.415/2021 e o Convênio ICMS 236/2021, ao estabelecerem respectivamente para 31/12/2021
e 01/01/2022 o início da produção de efeitos dos referidos normativos, violaram, a um só tempo, o princípio da irretroatividade
tributária e o princípio constitucional da anterioridade geral e nonagesimal.
Aduziu que não deve se sujeitar ao Diferencial de Alíquotas (DIFAL) na forma prevista na Lei Estadual nº 14.415/2021 e do Con-
vênio do ICMS 236/2021, durante todo o período de 2022.
Requereu o deferimento da tutela recursal para que seja determinada a suspensão da exigência do DIFAL relativo ao ICMS nas
operações interestaduais realizadas como consumidor final durante o ano de 2022.
O pedido de antecipação da tutela recursal foi indeferido, conforme decisão proferida ao ID. 24859470.
Contrarrazões apresentadas ao ID. 27131403.
É o relatório. Passo a decidir.
Em pesquisa realizada no Sistema de Consulta de Processos do PJE do sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado da
Bahia, verificou-se que, em 25 de agosto de 2022 (ID. 226408815, dos autos do processo nº 8005718-52.2022.8.05.0001), foi
proferida sentença que concedeu a segurança pleiteada, com a seguinte conclusão:
“Diante do exposto, CONCEDO A SEGURANÇA para afastar a cobrança do DIFAL e, por consequência, da respectiva contri-
buição para o Fundo de Combate à Pobreza (FCP), nas operações de vendas de mercadorias efetuadas pela IMPETRANTE a
consumidores finais não contribuintes do ICMS situados no Estado da Bahia, no período de 90 dias contados da publicação da
Lei Complementar Federal nº 190/2022, ocorrida em 05/01/2022 (compreendendo, pois, ao período de 1º/01/22 a 05/04/22), bem
como para determinar que se abstenha a autoridade impetrada, quanto ao referido lapso temporal, de promover qualquer ato de
sanção, penalidade, restrição ou limitação de direitos, especialmente impedimento do trânsito de mercadorias destinadas aos
“consumidores finais” situados neste Estado e/ou apreensão destas”.
Inclusive, em consulta ao sistema PJE, foi verificado que da referida sentença foi interposto apelo que ainda não foi encaminhado
a esta Corte.
Sobre a validade das informações advindas pelo sítio eletrônico, já se posicionou o Colendo Superior Tribunal de Justiça através
do julgamento do Recurso Especial n. 390.561/PR, da lavra do ilustre Ministro Humberto Gomes de Barros, que afirmou: “as
informações prestadas pela rede de computadores operada pelo Poder Judiciário são oficiais e merecem confiança”.
Dessa forma, verifica-se que houve perda de objeto do presente recurso, em razão do julgamento do processo principal.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 945
Sobre o tema:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL TIRADO DE AGRA-
VO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO NA ORIGEM. SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA DE MÉRITO. PERDA DE OBJETO.
RECURSO PREJUDICADO. AGRAVO INTERNO DAS EMPRESAS DESPROVIDO.
1. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que, tendo sido prolatada, na origem, sentença de mérito, os efeitos das de-
cisões que a antecederam serão por ela absorvidos, prejudicando o exame do Recurso Especial contra decisões interlocutórias.
2. Na hipótese, o Apelo Nobre foi tirado de Agravo de Instrumento que sequer foi conhecido, sendo posteriormente proferida sen-
tença de mérito nos autos principais, julgando improcedente o pedido, razão pela qual é impositivo o reconhecimento da perda
de objeto do presente Recurso Especial.
3. Agravo Interno das Empresas desprovido. (AgInt no AgInt no AREsp 1479615/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA
FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 11/11/2020, DJe 17/11/2020)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DETRAN. LIMITAÇÃO DE DIÁRIAS. SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA DE MÉRITO. PERDA
DO OBJETO. Julga-se prejudicado o recurso, ante a perda do objeto, tendo em vista que o Juízo a quo proferiu sentença de
parcial procedência. AGRAVO JULGADO PREJUDICADO. UNÂNIME (TJ-RS - AI: 71007768575 RS, Relator: Mauro Caum Gon-
çalves, Data de Julgamento: 30/03/2021, Segunda Turma Recursal da Fazenda Pública, Data de Publicação: 07/04/2021) – grifo
aditado
Assim, proferida sentença nos autos de origem implica na impossibilidade da análise do recurso, face à respectiva perda de
objeto, restando prejudicado.
Diante de tais considerações, nos termos do art. 932, inciso III, do Novo Código de Processo Civil, NÃO SE CONHECE do agravo
de instrumento, em razão da superveniente perda de seu objeto.
Publique-se. Cumpra-se
Salvador, 02 de dezembro de 2022.
Josevando Souza Andrade
Relator
A5
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
DECISÃO
8049350-34.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Central Nacional Unimed - Cooperativa Central
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:PE16983-A)
Agravado: Geovanna Victoria Dos Santos Silva Anunciacao
Advogado: Tacilla Vaccarezza Paraense (OAB:BA74339)
Advogado: Luiz Jose Dos Santos Neto (OAB:BA72322)
Advogado: Mauricio Das Merces Ramos Da Silva (OAB:BA72044)
Agravado: Wilma Dos Santos Silva
Advogado: Tacilla Vaccarezza Paraense (OAB:BA74339)
Advogado: Luiz Jose Dos Santos Neto (OAB:BA72322)
Advogado: Mauricio Das Merces Ramos Da Silva (OAB:BA72044)
Terceiro Interessado: Unimed Norte Nordeste-federacao Interfederativa Das Sociedades Cooperativas De Trabalho Medico
Advogado: Thiago Giullio De Sales Germoglio (OAB:PB14370-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049350-34.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: CENTRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL
Advogado(s): ANTONIO EDUARDO GONÇALVES RUEDA (OAB:PE16983-A)
AGRAVADO: GEOVANNA VICTORIA DOS SANTOS SILVA ANUNCIACAO e outros
Advogado(s): MAURICIO DAS MERCES RAMOS DA SILVA (OAB:BA72044), LUIZ JOSE DOS SANTOS NETO (OAB:BA72322),
TACILLA VACCAREZZA PARAENSE (OAB:BA74339)
A8/BA
DECISÃO
Cuida-se de Agravo de Instrumento nº 8049350-34.2022.8.05.0000 interposto por CENTRAL NACIONAL UNIMED - COOPE-
RATIVA CENTRAL, contra decisão interlocutória proferida pelo Juízo de Direito da 5ª Vara dos Feitos de Rel. de Cons. Cíveis e
Comerciais da Comarca de Feira de Santana que, nos autos da Ação de Execução de Multa por Descumprimento de Ordem Ju-
dicial de nº 8026633-79.2022.8.05.0080, ajuizada por GEOVANNA VICTORIA DOS SANTOS SILVA ANUNCIACAO E OUTROS,
determinou a intimação do Executado para o pagamento da dívida nos seguintes termos (ID. 285139110):
Na forma do artigo 513 §2º do CPC, intime-se o executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague o valor indicado (ID
234670841), sob pena de multa e honorários advocatícios, cada um de 10% (dez por cento) sobre o valor do débito.
Fica a parte executada advertida de que, transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo
de 15 (quinze) dias para que, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugna-
ção.
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Havendo pagamento voluntário, intime-se a parte credora para sobre ele se manifestar, no prazo de 15 (quinze) dias, ficando
desde já advertida de que o silêncio será interpretado como concordância, resultando na extinção do feito, e consequente expe-
dição de guia de levantamento. Havendo discordância, sob pena ser entendido que a dívida foi quitada, deverá o(a) credor(a)
desde já indicar o valor que entende correto, apresentando para tanto nova memória de cálculo. Não haverá dilação de prazo.
Irresignado, em suas razões recursais de ID. 36951376, CENTRAL NACIONAL UNIMED – COOPERATIVA CENTRAL defendeu,
preliminarmente, que não é parte legítima para figurar no polo passivo da presente ação, tendo em vista que a Agravada é bene-
ficiaria da operadora UNIMED NORTE NORDESTE, que em nada se confunde com a CENTRAL NACIONAL UNIMED.
No mérito, arguiu, em síntese, que o plano de saúde restou disponibilizado para a Recorrida desde 14/09/2021, bem como que a
conduta da Agravada está em consonância com as determinações do juízo a quo. Deste modo, alegou que não há o que se falar
em descumprimento de ordem judicial apta a culminar na aplicação de multa diária.
Ademais, suscitou que não foi apresentado nos autos qualquer documento que evidencie prejuízo à condição clínica da parte
Agravada, a fim de dar ensejo a execução da multa em questão.
Argumentou, ainda, que o valor arbitrado a título de astreintes é excessivo, de modo que o juiz da execução tem a prerrogativa
de modificar o valor a ser executado, a fim de se atentar aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.
Assim sendo, pugnou pela extirpação da condenação ao pagamento das astreintes e, subsidiariamente, em atenção ao princípio
da eventualidade, requereu a minoração da multa aplicada, por ser medida apta a evitar o enriquecimento sem causa da Recor-
rida.
Pleiteou, ainda, a concessão de efeito suspensivo ao Agravo de Instrumento e, ao final, pugnou pelo provimento do recurso.
É o relatório. Decido.
De logo, após a exaustiva análise da peça recursal, observa-se que o presente Agravo não reúne os requisitos necessários à sua
admissibilidade, tendo em vista que a decisão recorrida não possui cunho decisório.
Compulsando os autos, observa-se que o pronunciamento judicial atacado, qual seja, ordem de intimação do executado para
pagar o débito, não possui conteúdo decisório, conforme art. 203 do CPC.
Assim, verifica-se que o objeto do presente recurso se trata de um despacho sem conteúdo decisório, aplicando-se a disposição
contida no art. 1.001 do CPC, segundo o qual “dos despachos não cabe recurso”.
Nota-se que, a partir da análise dos autos de origem, o Agravante deixou de apresentar impugnação, oportunidade na qual po-
deria alegar eventuais nulidades, mas se valeu do presente recurso para impugnar o despacho proferido.
A defesa do devedor, no cumprimento de sentença, deve, em regra, ser deduzida na impugnação à referida fase processual e
certas matérias, como a iliquidez da dívida lançada no título, podem ser arguidas por meio de mera petição, na forma do art. 518
do CPC.
A intimação do devedor para pagamento se afigura como despacho de mero expediente, pois é consectário legal da provocação
do credor para a satisfação do seu crédito.
Neste diapasão, a ordem proferida pelo Magistrado a quo não possui cunho decisório e, portanto, a interposição do agravo de
instrumento não se mostra cabível.
Segundo a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Código de Processo Civil de 2015, ao dispor acerca da fase
de cumprimento de sentença para pagamento de quantia certa, fixou que seu início depende de provocação do credor, razão
pela qual o despacho que intima para pagamento não gera, por si só, prejuízo à parte. Dessa forma, a intimação do devedor para
pagamento é consequência legal do requerimento e, portanto, irrecorrível, por se tratar de mero despacho de expediente, com o
qual o juiz simplesmente cumpre o procedimento determinado no art. 523 do CPC, impulsionando o processo.
Neste sentido:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO NCPC. CUMPRIMENTO DE SEN-
TENÇA. INTIMAÇÃO DO EXECUTADO PARA PAGAMENTO, SOB PENA DE MULTA E FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS. DESPA-
CHO DE MERO EXPEDIENTE. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DESCABIMENTO. RECURSO ESPECIAL NÃO PROVIDO. 1.
Aplicabilidade do novo Código de Processo Civil, devendo ser exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma nele
prevista, nos termos do Enunciado Administrativo nº 3, aprovado pelo Plenário do STJ na sessão de 9/3/2016: Aos recursos inter-
postos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requi-
sitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC. 2. As decisões proferidas em liquidação ou cumprimento de sentença,
execução e inventário, são impugnáveis por agravo de instrumento (art. 1.015, parágrafo único, do NCPC). 3. Com o advento do
Novo Código de Processo Civil, o início da fase de cumprimento de sentença para pagamento de quantia certa passou a depen-
der de provocação do credor. Assim, a intimação do devedor para pagamento é consectário legal do requerimento, e, portanto,
irrecorrível, por se tratar de mero despacho de expediente, pois o juiz simplesmente cumpre o procedimento determinado pelo
Código de Processo Civil (art. 523 do NCPC), impulsionando o processo. 4. Recurso especial a que se nega provimento. (STJ
- REsp: 1837211 MG 2019/0127971-9, Relator: Ministro MOURA RIBEIRO, Data de Julgamento: 09/03/2021, T3 - TERCEIRA
TURMA, Data de Publicação: DJe 11/03/2021) (grifos aditados)
Desse modo, por inexistir conotação decisória no ato judicial recorrido, por não se enquadrar em nenhuma das hipóteses de
cabimento previstas no rol taxativo do artigo 1.015 do Código de Processo Civil, o recurso não deve ser conhecido.
Salienta-se, ainda, que o pleito de declaração de ilegitimidade do Agravante para figurar no polo passivo da presente demanda
também não deve ser conhecido, haja vista a ausência de manifestação expressa do juízo primevo, razão pela qual não é pos-
sível que esse órgão julgador aprecie a questão, sob pena de supressão de instância.
Neste sentido é o entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICO TRIBUTÁRIA E REPETI-
ÇÃO DO INDÉBITO COM DEVOLUÇÃO EM DOBRO. A AGRAVANTE INSURGE-SE CONTRA DECISÃO LIMINAR, PROFERI-
DA PELO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU, QUE DETERMINOU O SOBRESTAMENTO DA PRESENTE DEMANDA ATÉ ULTERIOR
DECISÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, EM RAZÃO DO TEMA 986. A AGRAVANTE POSTULA A NÃO INCIDÊNCIA
DO ICMS SOBRE O VALOR DOS SERVIÇOS DEVIDOS A TÍTULO DE TARIFAS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO
(TUST) OU DISTRIBUIÇÃO (TUSD), NAS OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA, BEM COMO A REDUÇÃO DE
2% NA ALÍQUOTA DO ICMS QUE SE DESTINA AO FUNDO DE COMBATE À POBREZA, MATÉRIA NÃO AFETADA AO TEMA
968, DO STJ. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA QUANTO À PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DA AGRAVADA, UMA
VEZ QUE A MATÉRIA NÃO FOI ANALISADA NA DECISÃO OBJURGADA. MÉRITO. [...] AGRAVO PROVIDO PARCIALMENTE.
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(TJ-BA - AI: 80080730920208050000, Relator: JOSE CICERO LANDIN NETO, TERCEIRA CAMARA CÍVEL, Data de Publicação:
16/02/2021) (grifos aditados)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL. DIREITO DO CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE COLETIVO EMPRE-
SARIAL. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE E PLEITO DE DENUNCIAÇÃO À LIDE. NÃO CONHECIMENTO, SOB PENA DE
SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. CANCELAMENTO DO CONTRATO EM RAZÃO DE INADIMPLEMENTO DA EMPRESA ES-
TIPULANTE. DECISÃO QUE DEFERIU A TUTELA DE URGÊNCIA. DETERMINAÇÃO PARA QUE O RÉU OFERTE PLANO
DE SAÚDE INDIVIDUAL OU FAMILIAR. EXISTÊNCIA DE FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA EM FAVOR DOS
AGRAVADOS. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PRÉVIA DO CONSUMIDOR. CONDUTA ILÍCITA. RISCO DE PERECIMENTO DO
DIREITO. POSSIBILIDADE DE RISCO À SAÚDE. MULTA DIÁRIA ARBITRADA EM R$ 1.000,00 (MIL REAIS). DESPROPOR-
CIONALIDADE. NECESSIDADE DE REDUÇÃO DO VALOR ARBITRADO PARA R$ 500,00 (QUINHENTOS REAIS). RECURSO
CONHECIDO EM PARTE E, NA PARTE CONHECIDA, PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Trata-se de Agravo de Instrumento inter-
posto por SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE contra Decisão proferida pelo Juízo a quo (ID 10467739) que, nos
autos da AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE PLANO DE SAÚDE COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA
TUTELA nº 8097030-80.2020.8.05.0001, proposta pelos Agravados, deferiu os efeitos da tutela de urgência para determinar que
a demandada oferte aos autores a possibilidade de migração para plano de saúde individual e familiar, com semelhante categoria
e com preços praticados no mercado, afastada desde já eventual abusividade, independente do cumprimento de novos prazos
de carência, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais). 2. Inicialmente, quanto às preliminares de ilegitimidade passiva
e de denunciação da lide à UCSAL, registro que essas matérias não foram apreciadas pelo juízo de origem, o que impõe o seu
não conhecimento. Com efeito, a apreciação em sede recursal de controvérsias ainda não analisadas em primeiro grau acarreta-
ria a supressão de instância, bem como violaria o princípio do duplo grau de jurisdição. [...] (TJ-BA - AI: 80293031020208050000,
Relator: MARIA DO ROSARIO PASSOS DA SILVA CALIXTO, SEGUNDA CAMARA CÍVEL, Data de Publicação: 14/08/2021)
(grifos aditados)
Ante o exposto, na forma dos artigos 932, inciso III, 1.001 e 1.015, todos do Código de Processo Civil, NÃO CONHEÇO DO
RECURSO, por sua manifesta inadmissibilidade.
Advirto expressamente as partes sobre a incidência da multa regrada no artigo 1.021, §4, do CPC, na hipótese em que eventual
Agravo Interno venha a ser declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime.
Dê-se ciência ao Juízo da causa.
Publique-se.
Transitado em julgado, dê-se baixa, observando-se as formalidades de estilo.
Salvador, 01 de dezembro de 2022.
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
DECISÃO
8048345-74.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Mazzafera Marcelo Junior
Advogado: Thalyne Moreira Do Rosario Dos Santos (OAB:BA61465-E)
Agravado: Avani Perez Duran
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8048345-74.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: MAZZAFERA MARCELO JUNIOR
Advogado(s): THALYNE MOREIRA DO ROSARIO DOS SANTOS (OAB:BA61465-E)
AGRAVADO: AVANI PEREZ DURAN
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por MAZZAFERA MARCELO JÚNIOR, em face
de decisão proferida pelo Douto Juízo de Direito da 15ª Vara de Relações de Consumo desta Capital no bojo do cumprimento de
sentença de n.º 0345074-69.2012.8.05.0001, que indeferiu pedido de reconhecimento de nulidade de intimação e que determi-
nou o bloqueio de valores decorrentes do seguro de vida do Recorrente.
Eis o teor do aludido decisum:
O executado Cláudio Bloisi Fraga apresentou exceção de pré-executividade, requerendo a concessão da gratuidade de justiça.
Pende, ainda, a análise do pleito relativo à liberação do valores oriundos de seguro, em favor do outro executado, os quais foram
objeto de bloqueio.
A exequente pugnou pela utilização do sistema serasajud e pela expedição de mandado de penhora “porta adentro”.
Decido.
Diante do teor da documentação coligida no ID 246360282, concedo ao excipiente Cláudio Bloisi Fraga a gratuidade de justiça,
por se enquadrar no conceito de necessitado, conforme art. 98 do CPC.
Rejeito a alegação de nulidade de citação, visto que foi realizada no endereço comercial dos acionados, por hora certa. No
entanto, se verifica que não foi nomeado curador especial ao réu revel citado por hora certa, em prejuízo da ampla defesa e
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contraditório, bem como do disposto no art. 72, II, CPC. Dessa forma, reconheço de ofício a nulidade de todos os atos desde a
citação, especificamente, em relação ao réu Cláudio Bloisi Fraga.
Liberem-se, após o prazo recursal, em favor de Cláudio Bloisi Fraga, os valores bloqueados no ID 199314969.
Passo a analisar o bloqueio de verbas oriundos de seguro de vida do executado Mazzafera Marcelo Júnior.
O executado alegou impenhorabilidade dos valores oriundos de seguros. Ocorre que o valor do capital segurado (ID nº 185223556
) é de R$ R$ 102.246,30(-), superior a 40 salários mínimos, ultrapassando o teto estabelecido no art. 833, X, do CPC, aplicado,
analogicamente, pelo STJ (REsp 1361354/RS, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em
22/05/2018, DJe 25/06/2018).
Ainda, que tenha resgatado tais valores em prol de seu sustento, a quantia depositada faz incidir a presunção legal de que possui
recursos para adimplir a dívida e garantir a sobrevivência.
Dessa forma, rejeito a impugnação à penhora. Após o prazo recursal, transfiram-se os valores (ID nº 181924860) para conta
judicial e expeça-se alvará em favor da parte exequente.
Intime-se a exequente para em 15 dias, informar dados bancários e apresentar cálculo do valor remanescente.
Reservo a análise dos pedidos de expedição de mandado de penhora de bens na residência do executado Mazzafera Marcelo
Júnior e de sua inclusão no cadastro negativo após apresentação de nova planilha pela parte exequente, já abatido o valor le-
vantado.
Irresignado, o Agravante interpôs o presente recurso, aduzindo que o exequente/agravado formalizou requerimento de instau-
ração da fase de cumprimento de sentença, tendo o Douto Juízo primevo despachado determinando a intimação do Recorrente
para pagamento do valor indicado.
Prosseguiu esclarecendo que, após isso, seu advogado teria renunciado ao mandato, em 24/09/2019. Em que pese isso, em
01/10/2019 teria o mesmo impugnado os cálculos, rogando pela designação de audiência, pedido este que ainda não teria sido
apreciado.
Destarte, afirmou que deveria ter sido intimado pessoalmente, igualmente o co-executado CLAUDIO BLOISI, incorrendo o Douto
Juízo primevo em equívoco, posto que deveria ser decretada a nulidade da sua intimação, devendo lhe ser devolvido o prazo.
Além disso, o Juízo de primeira instância determinou a penhora de valores decorrentes do seguro de vida do Recorrente, em
valor acima de quarenta salários mínimos. Indicou que requereu a reconsideração e liberação dos valores bloqueados, posto que
tais valores teriam decorrido do levantamento parcial de seu seguro de vida.
Informou também que o levantamento deste valor seria para quitação de seu cartão de crédito, essencial para sua sobrevivência.
Suscitou ainda que a intimação foi feita em endereço comercial do Agravante, entregue a terceiro, em descompasso com o
quanto previsto no Art. 248, § 1º do CPC
Por fim, afirmou que a decisão recorrida foi equivocada quando anulou todos os atos do processo em face do litisconsorte
CLAUDIO BLOISI FRAGA, por ausência de nomeação de curador especial ao réu revel em citação por hora certa, mantendo o
cumprimento de sentença hígido em face do Agravante, situação processual que, a seu ver, não pode prosperar, posto que traz
insegurança jurídica.
É o que importa relatar. Decido.
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.
Pois bem. O Código de Processo Civil, em seu art. 1.015, parágrafo único, estabelece a hipótese de cabimento do agravo de
instrumento contra a decisão objurgada:
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões
interlocutórias que versarem sobre:
(...)
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sen-
tença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
A decisão agravada diz respeito decisão interlocutória proferida em fase de cumprimento de sentença, sendo cabível o agravo
de instrumento, portanto.
Na sequência, não se olvida da possibilidade de concessão de efeito suspensivo ao instrumental, em antecipação de tutela total
ou parcial, com espeque no inciso I do Art. 1.019, quando, nos termos do art. 995, parágrafo único, todos do CPC, da imediata
produção dos efeitos da decisão recorrida “houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso”.
Destarte, para que o Julgador obste a eficácia da decisão recorrida, devem estar simultaneamente presentes os citados pressu-
postos.
Em um juízo perfunctório, próprio deste momento processual, entendo como presentes os requisitos do Art. 300 do CPC, quais
sejam, a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, sendo o caso de deferimento do
efeito suspensivo da decisão vergastada até que seja julgado este instrumental.
Como visto, o Douto Juízo primevo, anulou todos os atos processuais havidos pós citação, ante a ocorrência de nulidade absolu-
ta pela ausência de nomeação de curador especial ao réu revel citado por hora certa CLAUDIO BLOISI FRAGA, porém manteve
hígidos os mesmos atos processuais e, portanto, condenação em face do Agravante, o que se afigura, ainda que em uma análise
perfunctória, teratológico.
Impende considerar aqui que, se todos os atos foram, de fato, anulados pela decisão, evidentemente que o litisconsorte passivo
beneficiado poderá oferecer defesa, produzir provas comprovando eventual tese defensiva que pode vir a sagrar-se vitoriosa,
implicando em uma difícil, porém possível sentença de improcedência, o que implicaria no óbvio reconhecimento de inexistência
de obrigação de pagar por parte do locatário e, absurda e concomitantemente, uma execução de título judicial fundado na mesma
relação jurídica material deduzida em Juízo em face do fiador daquele, o que é inadmissível.
Assim sendo, há de se deferir o efeito suspensivo para que valores eventualmente bloqueados não sejam liberados por alvará
e outras medidas executórias não sejam praticadas em face do Agravante, até o julgamento definitivo deste instrumental, ante o
risco de prejuízo de difícil ou impossível reparação.
A probabilidade do direito se sustenta no fato de que, de fato, o Art. 9º do CPC de 1973, vigente à época, da mesma forma que o
atual Código de Processo Civil, estabelecia que o Juiz deveria nomear curador especial ao revel citado por hora certa:
Art. 9º O juiz dará curador especial:
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I - ao incapaz, se não tiver representante legal, ou se os interesses deste colidirem com os daquele;
II - ao réu preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa.
Assim sendo, por não ter nomeado curador especial a um dos réus, operou-se a nulidade absoluta de todos os atos praticados a
partir da citação por hora certa, sendo acertado o reconhecimento de tal nulidade pelo Douto Juízo primevo.
Neste mesmo sentir, precedentes:
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. NULIDADE DA CITAÇÃO DOS EXECUTADOS REVÉIS, POR FALTA DE NOMEA-
ÇÃO DE CURADOR ESPECIAL. DESCONSTITUIÇÃO DA ADJUDICAÇÃO. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE RECONHECI-
DA, DADA A PARALISAÇÃO DO FEITO POR MAIS DE 5 ANOS. 1. Nos termos do art. 9º, do CPC/1973, assim como da Súmula
n. 196, do STJ, ao executado que, citado por edital ou por hora certa, permanecer revel, será nomeado curador especial, com
legitimidade para apresentação de embargos. Inobservada esta regra, não há alternativa senão o reconhecimento da nulidade
absoluta, desde o momento em que deveria ter sido nomeado curador especial aos executados, o que enseja, por consequ-
ência, a nulidade das adjudicações posteriormente realizadas. 2. É incabível a perpetuação de ações judiciais no sistema jurí-
dico contemporâneo, sendo a prescrição intercorrente um dos institutos responsáveis pela garantia da segurança jurídica aos
litigantes. In casu, tendo o processo permanecido arquivado por quase 19 (dezenove) anos, ou seja, do período de 03/07/1996
a 06/03/2015, por omissão do exequente, forçoso é o reconhecimento da prescrição intercorrente da pretensão executória. Ape-
lação conhecida e provida.
(TJ-GO - Apelação (CPC): 00031832519858090051, Relator: ZACARIAS NEVES COELHO, Data de Julgamento:
09/03/2017, 2ª Câmara Cível, Data de Publicação: DJ de 09/03/2017)
AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 284 DO STF. RÉU
REVEL. CITAÇÃO POR HORA CERTA. AUSÊNCIA DE NOMEAÇÃO DE CURADOR ESPECIAL. NULIDADE ABSOLUTA. 1.
A decisão recorrida foi publicada antes da entrada em vigor da Lei 13.105 de 2015, estando o recurso sujeito aos requisitos de
admissibilidade do Código de Processo Civil de 1973, conforme Enunciado Administrativo 2/2016 desta Corte. 2. A deficiência
da fundamentação do recurso inviabiliza a exata compreensão da controvérsia, atraindo, portanto, a incidência Súmula 284 do
STF. 3. Nos termos da jurisprudência desta Corte, à parte que, citada por hora certa, permanecer revel, será nomeado curador
especial, sob pena de nulidade absoluta. Precedentes. 4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 869.220/
RS, Rel. Ministra Maria Isabel Gallotti, 4ª Turma, julgado em 17/11/2016, DJe 30/11/2016)
Ocorre que, embora reconhecesse a nulidade havida, a decisão recorrida manteve atos constritivos em face do Agravante,
corréu, determinando o prosseguimento do cumprimento de sentença, situação que não encontra justificativa jurídica. Mutatis
mutandis, precedentes:
APELAÇÃO. AÇÃO MONITÓRIA. CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO \”BB GIRO EMPRESA FLEX\”. INADIMPLEMEN-
TO CONTRATUAL. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DE UM REQUERIDO/FIADOR. OFENSA AOS
PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL E DA AMPLA DEFESA. NULIDADE ABSOLUTA. ARTIGO 239 DO CPC. RECUR-
SO PROVIDO. 1. O litisconsórcio entre a empresa contratante e seus respectivos fiadores é facultativo e, por consequência, não
obrigatório, estabelecendo-se em razão da vontade da parte credora, podendo escolher demandar contra todos os fiadores ou
apenas um. 2. O contrato firmado entre as partes (Contrato de Abertura de Crédito - BB GIRO EMPRESA FLEX nº. 150.515.098),
estabelece a responsabilidade solidária entre fiadores e devedora principal em caso de inadimplemento no pagamento das par-
celas, conforme se infere da cláusula vigésima sétima (27ª). 3. Conquanto seja facultativo o litisconsórcio entre o credor e seus
fiadores, no caso concreto, o banco credor ajuizou a Ação Monitória contra todos eles (empresa contratante e fiadores), tendo
requerido, em sua exordial, a citação de todos os réus. Logo, tendo a instituição financeira optado por ajuizar a ação contra a em-
presa contratante e todos os fiadores, formou-se o litisconsórcio passivo, obrigando o julgador a ordenar a citação de todos eles.
4. In casu, o fiador Luiz Antonio da Rocha Junior não foi citado para contestar a Ação Monitória, conforme certidões de eventos
12 e 14, eis que restaram infrutíferas as diligências para tal fim, tendo em vista que não fora encontrado nos endereços em que
se dirigiu o Oficial de Justiça para cumprimento do mandado citatório. Com efeito, não tendo ocorrido a citação de todos os fia-
dores indicados na exordial e constantes do Contrato de Abertura de Crédito, a sentença se mostra nula porque proferida sem a
presença de todas as partes interessadas na lide. 5. A ausência de citação de um dos fiadores litisconsortes acarreta a nulidade
dos atos subsequentes praticados no processo porque violou o princípio constitucional do devido processo legal, razão pela qual
nula se mostra a sentença objurgada. 6. Recurso conhecido e provido para desconstituir a sentença de 1º grau, e determinar
o retorno dos autos à origem para que seja promovida a citação do réu/fiador Luiz Antonio da Rocha Junior, prosseguindo-se o
feito com seus ulteriores termos.
(TJ-TO - APL: 00006193920198270000, Relator: ANGELA MARIA RIBEIRO PRUDENTE)
BUSCA E APREENSÃO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. REQUERIMENTO FORMULADO NO CURSO DO PROCES-
SO.POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS A CONTRADIZER A PRESUNÇÃO DO ESTADO DE NECESSIDADE. DE-
FERIMENTO.LIMINAR CONCEDIDA. BEM APREENDIDO.CITAÇÃO COM HORA CERTA. AUSÊNCIA DO ENVIO DA CARTA.
REVELIA. CURADOR ESPECIAL. NECESSIDADE. NULIDADE VERIFICADA. SENTENÇA CASSADA. Apelação Cível provida.
(TJPR - 16ª C.Cível - AC - 1673760-7 - Curitiba - Rel.: Desembargador Paulo Cezar Bellio - Unânime - J. 15.08.2018)
(TJ-PR - APL: 16737607 PR 1673760-7 (Acórdão), Relator: Desembargador Paulo Cezar Bellio, Data de Julgamento: 15/08/2018,
16ª Câmara Cível, Data de Publicação: DJ: 2336 03/09/2018)
Ante o exposto, com o fito de salvaguardar a segurança jurídica, bem como para evitar a liberação de valores penhorados nas
contas do Agravante e realização de demais atos expropriatórios típicos da fase executiva, diante da probabilidade do direito
alegado, DEFIRO O EFEITO SUSPENSIVO pleiteado para que o Douto Juízo a quo suspensa o curso da fase de cumprimento
de sentença, até que o presente recurso seja devidamente julgado.
Salvador/BA, 02 de dezembro de 2022.
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
Relator
A4
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
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DESPACHO
8008898-04.2020.8.05.0080 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Empresa Baiana De Águas E Saneamento S/a - Embasa
Advogado: Elisangela De Queiroz Fernandes Brito (OAB:BA15764-A)
Advogado: César Braga Lins Bamberg Rodrigues (OAB:BA29269-A)
Embargante: Maria Do Socorro Do Espirito Santo Almeida
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8008898-04.2020.8.05.0080.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: MARIA DO SOCORRO DO ESPIRITO SANTO ALMEIDA
Advogado(s):
EMBARGADO: EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A - EMBASA
Advogado(s): CÉSAR BRAGA LINS BAMBERG RODRIGUES registrado(a) civilmente como CÉSAR BRAGA LINS BAMBERG
RODRIGUES (OAB:BA29269-A), ELISANGELA DE QUEIROZ FERNANDES BRITO (OAB:BA15764-A)
A9
D E S PAC H O
De acordo com o art. 1.023, parágrafo 2º, do Código de Processo Civil, cabe ao magistrado intimar o embargado para, querendo,
se manifestar dos embargos declaratórios opostos pela parte contrária, caso seu eventual acolhimento implique a modificação
da decisão embargada, nos seguintes termos:
Art. 1.023. Omissis.
§ 2º. O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso
seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada.
Diante de tais considerações, intime-se o embargado para, querendo, apresentar manifestação em relação aos embargos decla-
ratórios opostos pela parte contrária no prazo de 05 (cinco) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Salvador, 02 de dezembro de 2022
JOSEVANDO SOUZA ANDRADE
RELATOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
INTIMAÇÃO
0502109-78.2014.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Volkswagen S.a.
Advogado: Eduardo Ferraz Perez (OAB:BA4586-A)
Advogado: Andre Meyer Pinheiro (OAB:BA24923-A)
Apelado: Rubens Martins Correia
Advogado: Themys De Oliveira Brito (OAB:BA36627-A)
Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0502109-78.2014.8.05.0080
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s): EDUARDO FERRAZ PEREZ, ANDRE MEYER PINHEIRO
APELADO: RUBENS MARTINS CORREIA
Advogado(s):THEMYS DE OLIVEIRA BRITO
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. REGULARIDADE DA NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. RECONHE-
CIMENTO EM RECURSO ESPECIAL PELO STJ. JULGAMENTO DE IMPROCEDÊNCIA. MORA AFASTADA POR SENTENÇA
QUE AFASTOU COBRANÇA DE COMISSÃO DE PERMANÊNCIA EM AÇÃO REVISIONAL. NÃO CABIMENTO. ENCARGO
QUE NÃO SE APLICA AO PERÍODO DE NORMALIDADE CONTRATUAL. APLICAÇÃO DO TEMA 28 DO STJ. REGULAR
CONSTITUIÇÃO EM MORA DO DEVEDOR. PRESENÇA DOS REQUISITOS DO DECRETO LEI Nº 911/69. BUSCA E APRE-
ENSÃO CABÍVEL. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
1. Trata-se de Recurso de Apelação interposto por BANCO VOLKSWAGEN S.A. contra sentença proferida pela MM. Juíza de
Direito da 3ª Vara de Feitos de Relações de Consumo de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Feira de Santana-BA,
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que nos autos da Ação de Busca e Apreensão nº 0502109-78.2014.8.05.0080, movida em desfavor de RUBENS MARTINS COR-
REIA, julgou improcedente o processo, por ausência de comprovação da mora do devedor fiduciário (id. 4954978).
2. No caso em apreço, em análise ao Recurso Especial interposto pelo Autor, o STJ reconheceu a regularidade da comprovação
da notificação extrajudicial para comprovação da mora do devedor fiduciário, pois apesar do endereço do devedor não ser mais
o mesmo, competia a ele, em atenção aos princípios da boa-fé e da lealdade processual, proceder a sua atualização junto ao
credor, com a determinação de novo julgamento da Apelação (Id. 26938405 - p. 7/9).
3. Deste modo, o provimento do recurso especial pelo STJ, tem o condão de substituir a decisão impugnada que julgou o recurso
de apelação, ante o efeito substitutivo previsto no art. 1.008 do CPC, razão pela qual, impõe-se a aplicação do quanto estabele-
cido pela Corte Cidadã ao caso em tela, com o regular prosseguimento do julgamento do recurso de Apelação.
4. Oportuno salientar, que a busca e apreensão será possível quando a parte devedora estiver em mora, como disciplina o art. 3º,
do Decreto- Lei nº 911/1969. A comprovação da mora pode se dar por meio de notificação extrajudicial, a qual será considerada
válida se enviada e recebida no endereço do domicílio do devedor, ainda que a notificação não tenha sido assinada pessoalmen-
te por ele, haja vista o disposto § 2º, do art. 2º, do Decreto-Lei nº 911/1969.
5. A sentença apelada julgou improcedente a Busca e Apreensão (Id. 4954978), sob o fundamento de que na ação revisional n.
0035818-35.2012.8.05.0080, ajuizada pelo Apelado, foi reconhecida a parcial abusividade do contrato de financiamento entabu-
lado entre as partes, pela impossibilidade de cumulação da comissão de permanência com outros encargos moratórios.
6. Consoante tese fixada pelo STJ sob a sistemática de recursos repetitivos, no tema de n. 28, apenas o reconhecimento da
abusividade de encargos exigidos no período de normalidade (juros remuneratórios e capitalização), seria suficiente para des-
caracterizar a mora.
7. Portanto, considerando que a comissão de permanência não versa sobre os encargos devidos no período de normalidade
contratual, tratando-se de mecanismo previsto nos encargos moratórios, ou seja, quando há o inadimplemento da obrigação
pactuada, não há como reconhecer o afastamento da mora do devedor fiduciário.
8. Assim, reconhecida a mora do devedor, nos termos do § 2 do art. 2º do Decreto 911/69, merece reforma a sentença singular,
para ser reconhecida a procedência da Ação de Busca e Apreensão quanto ao veículo de marca Volkswagen, modelo Gol 1.6L
VHT 4P Totalflex, fabricação/modelo 2011/2011, cor Prata, chassi 9BWAB05U1BT218708, placa NYN8592.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0502109-78.2014.8.05.0080, da Comarca de Feira de Santana, em que
figuram como Apelante e Apelado, respectivamente, BANCO VOLKSWAGEN S.A. e RUBENS MARTINS CORREIA.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em CO-
NHECER e, no mérito, DAR PROVIMENTO ao Recurso de Apelação, nos termos do voto da Relatora Maria do Rosário Passos
da Silva Calixto, Juíza de Direito Substituta de 2º Grau.
PRESIDENTE
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Soares Ferreira Aras Neto
DECISÃO
8021477-59.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: R. D. S. V.
Advogado: Rogerio Da Silva Vieira (OAB:BA24630)
Agravado: S. L. D. S.
Advogado: Thiago Ananias Pinto (OAB:BA38423)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8021477-59.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: ROGERIO DA SILVA VIEIRA
Advogado(s): ROGERIO DA SILVA VIEIRA (OAB:BA24630)
AGRAVADO: SIMONE LARANJEIRA DA SILVA
Advogado(s): THIAGO ANANIAS PINTO (OAB:BA38423)
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DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de agravo de instrumento interposto por ROGÉRIO DA SILVA VIEIRA, contra decisão proferida pelo Douto Juízo da
Vara de Cível da Comarca de Poções/BA, que nos autos da ação ordinária n° 8000824-21.2022.8.05.0199, movida em face de
SIMONE LARANJEIRA DA SILVA, reservou-se a apreciar o pleito liminar após a garantia do contraditório (ID 197251177).
Em suas razões recursais o agravante alega que “fora defensor dos autos sob o n°. 0001264- 08.2012.8.05.0199, tendo como
parte autora Simone Laranjeira da Silva e requerido André Rangel Moreira”
Narra que “logrou êxito na solução do litigio, naquela ocasião as partes firmaram acordo extrajudicial e solicitando homologação
do juízo de piso, tendo as partes (Simone X André), acordado de acordo com avaliação do imóvel em R$ 460.000,00 (quatrocen-
tos e sessenta mil reais), todavia o magistrado homologa o acordo para produzir efeito em 23/09/2020.”
Informa que consta do acordo que, após a venda do imóvel, “A parte autora Simone pagará a título de honorários advocatícios
ao seu patrono 20% de todo proveito econômico, ficando acordado que o imóvel será vendido em conjunto com seu advogado
para acerto dos honorários advocatícios.”
Aponta que descobriu que “que a parte aluga o imóvel para o Município de Poções, auferindo no mínimo aluguel mensal.”
Requer os benefícios da assistência judiciária gratuita e, em sede liminar, seja concedido efeito suspensivo ao Agravo de Instru-
mento “para abster que agrava renovar quaisquer contratos de aluguel (eis) com o gestor/Município de Poções, fixando multa
diária no valor R$ 1.000,00 (mil reais), e intimando a agravada, sendo revertida a favor do recorrente.”
No mérito, pugna pelo provimento do recurso.
É o Relatório.
Decido.
Inicialmente, observa-se que o pedido de assistência judiciária gratuita foi objeto de análise em sede de decisão proferida pelo
Douto Juízo de origem, com o consequente deferimento do pleito.
Quanto ao objeto do presente recurso, da análise dos autos, percebe-se que a conduta do Douto Juízo de piso não é passível de
interposição de Agravo de Instrumento, consoante dispõe o Artigo 1.015, do Código de Processo Civil.
Neste ponto, vale ressaltar o teor do referido dispositivo legal, que elenca as decisões interlocutórias agraváveis, in verbis:
“Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sen-
tença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.” (grifo nosso)
Com efeito, ensina-nos Daniel Amorim Assumpção Neves:
“O art. 1015 caput do Novo CPC admite o cabimento do recurso contra determinadas decisões interlocutórias, além das hipó-
teses previstas em lei, significando que o rol legal de decisões interlocutórias recorríveis por agravo de instrumento é restritivo,
mas não o rol legal, considerando a possibilidade de o próprio Código de Processo Civil, bem como leis extravagantes, previrem
outras decisões impugnáveis pelo agravo de instrumento que não estejam estabelecidas pelo dispositivo legal.” (NEVES, Daniel
Amorim Assumpção. Novo Código de Processo Civil Comentado. Artigo por artigo. Salvador, ed. Jus Podivm, 2016, pág. 1685).
Cumpre esclarecer que o agravante pretende o deferimento da tutela provisória de urgência para “para abster que agrava reno-
var quaisquer contratos de aluguel (eis) com o gestor/Município de Poções, fixando multa diária no valor R$ 1.000,00 (mil reais)”,
conforme previsão em acordo abaixo transcrito:
“A parte autora Simone pagará a título de honorários advocatícios ao seu patrono 20% de todo proveito econômico, ficando
acordado que o imóvel será vendido em conjunto com seu advogado para acerto dos honorários advocatícios.” (ID 195690496)
Verifica-se, por consectário, que não foi previsto prazo para concretização da venda do imóvel e, consequente, pagamento dos
honorários, restando clara a aceitação do Agravante em relação à condição suspensiva para o recebimento do valor devido.
Assim, malgrado o Agravante tenha interesse no recebimento dos honorários advocatícios, sobretudo diante de sua natureza
alimentar, não se vislumbra a presença do requisito de urgência apto a ensejar a apreciação por parte desta Egrégia Corte antes
da análise em primeiro grau.
Por derradeiro, constata-se que o Douto Juízo de piso proferiu decisão em 10/05/2022, reservando-se a apreciar o pedido liminar
após a garantia do contraditório (ID 197251177), tendo sido apresentada a contestação pela Recorrida em 13/06/2022, sendo
necessária apresentação de réplica, cuja intimação do Agravante ainda não foi realizada.
Desta forma, constata-se que tal questão não fora debatida em sede de primeiro grau, deixando, a Agravante, de impulsionar o
processo nos autos de origem, inexistindo qualquer ato decisório capaz de ensejar a interposição do presente recurso, porquanto
não cabe a este Tribunal apreciar o pedido de impossibilidade de renovação do contrato de aluguel, sob pena de supressão de
instâncias.
Vale dizer que o não conhecimento do recurso de agravo de instrumento não corresponde ao indeferimento do pleito da recor-
rente, tendo em vista que esse poderá ser analisado pelo Douto Juízo de primeiro grau.
Nessa toada, o não conhecimento do agravo de instrumento é medida que se impõe, ante a inexistência de ato decisório por
parte do Juízo a quo, não sendo preenchidos os requisitos de admissibilidade do respectivo recurso.
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Diante do exposto, NÃO CONHEÇO do agravo de instrumento, com fulcro no artigo 932, inciso III do Código de Processo Civil,
em razão da sua inadmissibilidade.
Com o escopo de garantir a efetividade e celeridade processual, atribuo força de mandado/ofício ao presente pronunciamento ju-
dicial, incluindo a possibilidade da Secretaria realizar as notificações e intimações por meio eletrônico, notadamente na hipótese
dos processos submetidos ao Juízo 100% digital, conforme os termos do ato conjunto n.07/2022.
Publiquem-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
DESEMBARGADOR JOSÉ ARAS
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Soares Ferreira Aras Neto
DECISÃO
8049597-15.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Thais Silva Santos
Advogado: Iury Vieira Carvalho (OAB:BA69891)
Agravado: Banco Gmac S.a.
Advogado: Antonio Braz Da Silva (OAB:BA25998-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049597-15.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: THAIS SILVA SANTOS
Advogado(s): IURY VIEIRA CARVALHO (OAB:BA69891)
AGRAVADO: BANCO GMAC S.A.
Advogado(s): ANTONIO BRAZ DA SILVA registrado(a) civilmente como ANTONIO BRAZ DA SILVA (OAB:BA25998-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de Recurso de Agravo de Instrumento, interposto por THAIS SILVA SANTOS, contra decisão proferida pelo MM. Juiz de
Direito da Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Jeremoabo, que, nos autos da Ação de
Busca e Apreensão tombada sob n.° 8001303-88.2022.8.05.0142, proposta pelo BANCO GMAC S.A., concedeu a liminar rogada
nas exordial, nos seguintes termos:
“(...) O requerimento agitado pela requerida não se acolhe. É que, de conformidade com o princípio da força obrigatória dos
contratos, deve-se considerar que a propositura de ação de revisão contratual, per si, não descaracteriza a mora e, consequen-
temente, não suspende a ação de busca e apreensão. Aliás, é esse o entendimento do STJ por meio do preceito sumulado de nº
380, que assim se apresenta: ‘A simples propositura da ação de revisão de contrato não inibe a caracterização da mora do autor’.
(...)
Consigno, outrossim, não se constata, nesta data, que o (a) requerido (a) haja obtido medida liminar em seu favor junto ao juízo
revisional.
Dito isso, passo à análise do pedido de medida liminar de busca e apreensão agitado na peça de ingresso.
A alienação fiduciária é uma garantia atípica. Nela, o domínio se transfere desde logo para o credor, embora em caráter resolúvel.
O devedor permanece na posse direta da coisa, transferindo para o credor, a instituição financeira, a posse indireta. Continua
como depositário. Advindo o vencimento da obrigação, não sendo paga a dívida, o domínio resolúvel se torna definitivo.
Destarte, estando suficientemente comprovado o inadimplemento (mora) do (a) devedor (a), concedo a liminar de busca e apre-
ensão do bem alienado fiduciariamente, determinando a expedição de mandado.
Fica desde já autorizado o Sr. Oficial de Justiça, desde que devidamente certificado nos autos, a proceder ao arrombamento de
portas e janelas, bem como requisitar o auxílio de Força Pública, através da Polícia Militar, para o efetivo cumprimento da liminar.
Apreendido(s) o(s) bem(ns), o(a) Oficial(a) de Justiça deverá depositá-lo(s) em mãos da parte autora, através de seu represen-
tante legal ou da pessoa física indicada na inicial, ocasião em que deverá constar no Auto de Busca e Apreensão a identificação
do fiel depositário do veículo, bem como seu endereço completo.
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Cientifique-se o (a) devedor (a) de que, nos 05 (cinco) dias após executada a liminar, consolidarse-ão a propriedade e a posse
plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, se for o caso, expedir novo
certificado de registro de propriedade em nome do credor ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária
(artigo 3º, § 1º, Decreto Lei 911/69 c/c Lei 13.043/14).
Cientifique-se ainda, de que, no mesmo prazo, poderá pagar a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresen-
tados pelo autor na inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre de ônus (artigo 3º, § 2º, Decreto Lei nº 911/69 c/c Lei
13.043/14).
Efetivada a liminar, cite-se o (a) réu (é) para oferecer resposta, no prazo de 15 (quinze) dias, o qual será contado a partir da
execução da medida liminar. A contestação poderá ser apresentada ainda que o (a) devedor (a) tenha se utilizado da faculdade
prevista no artigo 3º, § 2º do Diploma Legal já mencionado (referido acima), já com a alteração da Lei 13.043/2014, caso entenda
ter havido pagamento maior e desejar restituição (art. 3º, § 4º, Decreto Lei nº 911/69).
A despeito do prelecionado no § 9º, do art. 3º, do Decreto-Lei n.º 911/69, eventual inclusão de gravame na base de dados do
DETRAN, através do sistema RENAJUD, será realizada apenas se frustrada a busca do veículo. Isto para evitar a realização de
diligências pelos servidores que deverão ser desfeitas caso localizado o veículo.”
Em suas razões recursais, postula a Agravante, inicialmente, a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça.
No mérito, alega que ajuizou ação revisional do contrato celebrado com banco recorrido em data anterior ao aforamento da ação
busca e apreensão, apontando a abusividade das cláusulas contratuais, o que afasta os efeitos da mora e torna prevendo aquele
juízo.
Afirma que segundo o art. 59 do CPC, a prevenção é definida no momento do registro ou da distribuição da petição inicial.
Ao final, requer concessão de efeito suspensivo ao recurso e, no mérito, o provimento da insurgência para revogar a medida
liminar deferida na origem, bem como para reconhecer a incompetência do Juízo da Vara Cível da Comarca de Jeremoabo, ante
a prevenção do Juízo da 20ª Vara de Rel. de Consumo da Comarca de Salvador.
É o relatório.
Decido.
Diante das informações constantes dos autos, concedo os benefícios da gratuidade de justiça à recorrente, exclusivamente para
o processamento do presente recurso, na forma do art. 98, § 5º, do CPC.
Ao tratar do Agravo de Instrumento, o Novo Código de Processo Civil, em seu art. 1.019, faculta ao Relator atribuir efeito suspen-
sivo ao mesmo ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcial, a pretensão recursal:
“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932,
inciso III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I – poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcial, a pretensão recursal, comu-
nicando ao juiz sua decisão;
II – ordenará a intimação do agravo pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído,
ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15
(quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso;
III – determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção,
par que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.”
Para que seja possível a atribuição do efeito suspensivo, tal como requerido pela Agravante, o legislador estabeleceu que devem
estar presentes elementos que evidenciem a probabilidade de provimento do recurso e o risco de dano grave, de difícil ou impos-
sível reparação, nos termos do art. 995, parágrafo único, do CPC/2015:
“Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus
efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do
recurso.”
Com efeito, a atribuição de efeito suspensivo ao agravo está adstrita à demonstração do caráter de necessidade da medida e,
como qualquer provimento de cunho emergencial, por contornar a lógica processual e desafiar o princípio da segurança jurídica,
deve ser analisado com cautela pelo magistrado, a fim de que a adversidade ínsita ao trâmite processual não seja simplesmente
repassada à parte ex adversa.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 955
Dito isso, numa análise sumária da lide, afere-se, ao menos a priori, a existência dos requisitos legais para o deferimento parcial
do efeito suspensivo rogado. Explico.
Na hipótese vertente insurge-se a Agravante contra a decisão interlocutória que deferiu, liminarmente, a busca e apreensão do
bem descrito na inicial do processo de origem, objeto da garantia fiduciária, por entender o Julgador que restou comprovada a
mora da devedora/recorrente.
Em suas razões recursais, alega a Agravante que ajuizou ação revisional do contrato celebrado com banco recorrido (processo
n.º 8033806-03.2022.8.05.0001), em trâmite no Juízo da 20ª Vara de Rel. de Consumo da Comarca de Salvador, em data anterior
ao aforamento da ação busca e apreensão, apontando a abusividade das cláusulas contratuais, o que afasta os efeitos da mora
e torna prevendo aquele juízo.
Ab initio, cumpre registrar que o Superior Tribunal de Justiça assentou entendimento no sentido de que não existe conexão entre
a ação de busca e apreensão e a ação revisional, senão mera prejudicialidade externa, sendo possível a tramitação de ambas
em juízos distintos, ainda que tenham por objeto o mesmo contrato.
Nesse sentido:
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO E AÇÃO REVISIONAL DE
CONTRATO. CONEXÃO. INEXISTÊNCIA. MORA DO DEVEDOR CONFIGURADA. INCABÍVEL A MANUTENÇÃO DE POSSE
DO BEM. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. ENTREGUE NO DOMICÍLIO DO DEVEDOR. DISPENSADA A NOTIFICAÇÃO PES-
SOAL. 1. A ação de revisão contratual não impede a tramitação de ação de busca e apreensão. Precedentes. 2. Para a consti-
tuição em mora, é desnecessária a notificação pessoal do devedor, bastando que seja feita via cartório e no endereço declinado
no contrato, o que ocorreu no caso dos autos. 3. Agravo interno a que se nega provimento. (STJ - AgInt no AREsp: 883712 MS
2016/0067404-6, Relator: Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Julgamento: 16/03/2017, T4 - QUARTA TURMA, Data de
Publicação: DJe 23/03/2017 - destaca-se)
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RE-
VISIONAL E BUSCA E APREENSÃO. INEXISTÊNCIA DE CONEXÃO. JUÍZOS DISTINTOS. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES.
REFORMA DO ACÓRDÃO RECORRIDO. DECISÃO MANTIDA. 1. O Superior Tribunal de Justiça tem entendimento pacificado
de que não há conexão entre ação de busca e apreensão e revisional, mesmo que tenham por objeto o mesmo contrato. 2.
Ademais, esta Corte possui jurisprudência sedimentada no sentido da inexistência de conexão entre a ação revisional de con-
trato bancário e a ação de busca e apreensão, podendo ambas ser processadas em juízos distintos, como no caso em análise.
3. Agravo interno a que se nega provimento. (STJ - AgInt nos EDcl no AREsp: 1744777 GO 2020/0208257-0, Relator: Ministro
ANTONIO CARLOS FERREIRA, Data de Julgamento: 20/09/2021, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 23/09/2021
- destaca-se)
Importante destacar que o pedido e a causa de pedir das duas pretensões em nada se assemelham. Na ação revisional, almeja
a parte autora, ora Agravante, a modificação das cláusulas contratuais supostamente abusivas, a par do depósito incidental do
valor que entende devido. Em contrapartida, na demanda de busca e apreensão, objetiva o banco, ora Agravado, a retomada do
bem financiado com fulcro na preexistente mora do devedor, podendo a parte ré opor como defesa a quitação ou, ainda, que a
dívida apresentada não se relaciona com o contrato que fundamenta a demanda.
Desse modo, não há conexão entre a ação originária e a ação revisional aforada pela recorrente, por inexistir identidade de pe-
dido ou de causa de pedir, como prescreve o art. 55 do CPC/15, sendo incabível, portanto, a remessa dos autos ao Juízo da 20ª
Vara de Rel. de Consumo da Comarca de Salvador.
Não obstante, a prejudicialidade externa existente autoriza a suspensão da tramitação da ação de busca e apreensão até o jul-
gamento definitivo da ação revisional, ou pelo prazo máximo de um ano, o que primeiro ocorrer, ex vi do disposto no art. 313, V,
‘a’ e §§ 4º e 5º, do CPC, aplicável ao caso:
(...)
a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o
objeto principal de outro processo pendente;
(...)
§ 4º O prazo de suspensão do processo nunca poderá exceder 1 (um) ano nas hipóteses do inciso V e 6 (seis) meses naquela
prevista no inciso II.
§ 5º O juiz determinará o prosseguimento do processo assim que esgotados os prazos previstos no § 4º.”
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 956
Sobre o tema, as lições de Daniel Mitidiero e Guilherme Marinoni (in Código de Processo Civil comentado artigo por artigo. São
Paulo: Revista dos Tribunais: 2008. pg. 256):
“Quando a sentença de mérito depender da resolução de questão prejudicial interna (art. 265, IV, alínea c, CPC), externa (art.
265, IV, alínea a, CPC), da verificação de determinada alegação de fato ou produção de prova requisitada a outro juízo (art. 265,
IV, alínea b e 338, CPC), suspender-se-á o processo. Trata-se de providência que visa evitar decisões colidentes (alíneas a e
c) e bem instruir o feito (alínea b). A questão prejudicial é um questão prévia cuja resolução influencia no teor da resolução da
questão subordinada.”
AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA STJ/211. AÇÃO DE BUSCA E APREEN-
SÃO. SUSPENSÃO. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE AÇÃO REVISIONAL. DECISÃO AGRAVADA. MANUTENÇÃO. 1.-
O prequestionamento, entendido como a necessidade de o tema objeto do recurso haver sido examinado pela decisão atacada,
constitui exigência inafastável da própria previsão constitucional, ao tratar do recurso especial, impondo-se como um dos princi-
pais requisitos ao seu conhecimento. Não examinada a matéria objeto do especial pela instância a quo, mesmo com a oposição
dos embargos de declaração, incide o enunciado 211 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça. 2. - Há relação de prejudicia-
lidade entre as ações de busca e apreensão e revisional relativas ao mesmo contrato de alienação fiduciária, o que justifica a
suspensão da ação de busca e apreensão, na hipótese em que as obrigações contratuais, cujo inadimplemento ensejou a mora,
estejam em discussão em demanda revisional anteriormente ajuizada. 3.- Agravo Regimental improvido. (Processo: AgRg no
REsp 1118954 / SC; AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL: 2009/0011484-6; Relator (a): Ministro SIDNEI BENETI
(1137); Órgão Julgador: T3 - TERCEIRA TURMA; Data do Julgamento: 27/09/2011; Data da Publicação/Fonte: DJe 05/10/2011)
Registre-se que para a configuração da prejudicialidade externa, apta a suspender a tramitação da ação de busca e apreensão,
faz-se necessário o ajuizamento da ação revisional em data anterior à ação que visa apreender o bem alienado fiduciariamente.
In casu, verifica-se que a Ação de Busca e Apreensão nº 8001303-88.2022.8.05.0142, a qual originou a interposição do presente
recurso de agravo de instrumento, foi ajuizada em 14/07/2022.
A Ação Revisional n.º 8033806-03.2022.8.05.0001, por sua vez, foi aforada pela recorrente em 21/03/2022, data anterior, portan-
to, ao ajuizamento da Ação de Busca e Apreensão n.º 8001303-88.2022.8.05.0142.
Por conseguinte, merece reforma a decisão de piso, devendo o feito de origem ser suspenso até o julgamento da Ação Revisional
n.º 8033806-03.2022.8.05.0001, evitando-se, assim, o risco de decisões conflitantes.
Na mesma diretiva, o seguinte julgado deste egrégio Tribunal de Justiça:
Por derradeiro, impende esclarecer que a presente decisão, ato de caráter transitório, poderá ser revista a qualquer tempo, após
regular instrução do feito, e desde que venham aos autos elementos de convicção que autorizem novo decisum.
Ante o exposto, DEFIRO PARCIALMENTE O EFEITO SUSPENSIVO ROGADO, na forma do artigo 1.019, I, do Código de Pro-
cesso Civil, reconhecendo a prejudicialidade externa e determinando a suspensão da Ação de Busca e Apreensão n.º 8001303-
88.2022.8.05.0142 até o julgamento da Ação Revisional n.º 8033806-03.2022.8.05.0001.
No presente situação, importante a requisição de informações ao Douto Juízo prolator da decisão guerreada, sobre a ocorrência
de fatos novos relacionados com o presente recurso e que tenha repercussão no seu deslinde (art. 1.018, §1º, do CPC/2015).
Comunique-se ao Juízo de Primeiro Grau o conteúdo desta decisão, encaminhando-lhe cópia do seu inteiro teor (art. 1019, I, do
CPC/2015).
Intime-se o agravado para responder no prazo de 15 (quinze) dias, conforme norma contida no art. 1.019, II, do CPC/2015.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 1 de dezembro de 2022.
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Soares Ferreira Aras Neto
DESPACHO
0535073-31.2018.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Ademir Santana Brito
Advogado: Aline Fagundes Assis (OAB:BA32772)
Embargado: Banco Pan S.a.
Advogado: Feliciano Lyra Moura (OAB:PE21714-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0535073-31.2018.8.05.0001.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: ADEMIR SANTANA BRITO
Advogado(s): ALINE FAGUNDES ASSIS (OAB:BA32772)
EMBARGADO: BANCO PAN S.A.
Advogado(s): FELICIANO LYRA MOURA (OAB:PE21714-A)
DESPACHO
Vistos, etc.
Com fulcro no artigo 1.023, § 2º do Código de Processo Civil, intime-se a parte embargada, na forma da lei, para, querendo,
apresentar manifestação acerca dos embargos opostos, no prazo de 5 (cinco) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Com o escopo de garantir a efetividade e celeridade processual, atribuo força de mandado e/ou ofício ao presente pronuncia-
mento judicial, incluindo a possibilidade da Secretaria realizar as notificações e intimações por meio eletrônico, notadamente na
hipótese dos processos submetidos ao Juízo 100% digital, conforme os termos do ato conjunto n.07/2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Soares Ferreira Aras Neto
DESPACHO
8028733-55.2019.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Carlos Fernando Sampaio Neves
Advogado: Lucas Di Tullio Gomes Bezerra (OAB:BA33112-A)
Embargado: Julia Rodrigues Nobre De Oliveira Neves
Advogado: Lucas Di Tullio Gomes Bezerra (OAB:BA33112-A)
Embargante: Instal Instaladora Eletrica E Hidraulica Ltda - Epp
Advogado: Paula Passos Tanajura Teixeira (OAB:BA28924-A)
Advogado: Talita Andrade De Almeida (OAB:BA26317-A)
Advogado: Marcelo Brito Silva (OAB:BA43945-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8028733-55.2019.8.05.0001.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: INSTAL INSTALADORA ELETRICA E HIDRAULICA LTDA - EPP
Advogado(s): MARCELO BRITO SILVA (OAB:BA43945-A), TALITA ANDRADE DE ALMEIDA (OAB:BA26317-A), PAULA PAS-
SOS TANAJURA TEIXEIRA (OAB:BA28924-A)
EMBARGADO: CARLOS FERNANDO SAMPAIO NEVES e outros
Advogado(s): LUCAS DI TULLIO GOMES BEZERRA (OAB:BA33112-A)
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DESPACHO
Vistos, etc.
Com fulcro no artigo 1.023, § 2º do Código de Processo Civil, intime-se a parte embargada, na forma da lei, para, querendo,
apresentar manifestação acerca dos embargos opostos, no prazo de 5 (cinco) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Com o escopo de garantir a efetividade e celeridade processual, atribuo força de mandado e/ou ofício ao presente pronuncia-
mento judicial, incluindo a possibilidade da Secretaria realizar as notificações e intimações por meio eletrônico, notadamente na
hipótese dos processos submetidos ao Juízo 100% digital, conforme os termos do ato conjunto n.07/2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Soares Ferreira Aras Neto
DECISÃO
8049877-83.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Unimed Seguros Saude S/a
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:PE16983-A)
Agravado: Taise Bispo De Andrade
Advogado: Gilton Carlos Dos Santos Bomfim (OAB:BA36680-A)
Advogado: Luane Andrade Barreto (OAB:BA72959)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049877-83.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: UNIMED SEGUROS SAUDE S/A
Advogado(s): ANTONIO EDUARDO GONÇALVES RUEDA (OAB:PE16983-A)
AGRAVADO: TAISE BISPO DE ANDRADE
Advogado(s): LUANE ANDRADE BARRETO (OAB:BA72959), GILTON CARLOS DOS SANTOS BOMFIM (OAB:BA36680-A)
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de Recurso de Agravo de Instrumento interposto por UNIMED SEGUROS SAÚDE S/A contra decisão proferida pelo
MM. Juízo de Direito da 1ª Vara das Relações de Consumo, Cível e Comercial da comarca de Santo Antônio de Jesus/BA, que
nos autos da ação pelo rito comum, proposta em face do agravante pela agravada TAISE BISPO DE ANDRADE, tombada sob
n° 8004687-89.2022.8.05.0229, deferiu a liminar requerida, nos seguintes termos:
“Diante do exposto, CONCEDO A TUTELA DE URGÊNCIA para determinar que a ré autorize o tratamento da autora no Hospital
São Rafael, para ser submetida à realização de Radiocirurgia 2 lesões, n° 1, código da CBHPM: 4.12.03.03-8, com CID 10: C50
+C79, além de Tomografia e Ressonância do crânio volumétrica e demais procedimentos necessários, no prazo de 05 (cinco)
dias, sob pena de multa diária no valor de R$ 200,00 (duzentos reais), limitada a R$ 10.000,00 (dez mil reais) sem prejuízo de
posterior majoração ou de responsabilização em caso de configuração de crime de desobediência.” (ID 275528319 dos autos
principais)
Em suas razões recursais (ID 38109692) informa a agravante que a agravada diagnosticada com neoplasia de mama metastá-
tico para o pulmão e sistema nervoso central, tendo realizado diversos tratamentos no Hospital São Rafael, desde 2011, como
radiocirurgia nas lesões, exames de tomografia e ressonância de crânio volumétrica, quando aquela era acobertada pelo plano
de saúde Unimed Norte Nordeste (974).
Alega que não houve o preenchimento dos requisitos para a concessão da medida de urgência, pois “A concessão do tratamento
em desarmonia com o contrato, se mantida, não será possível a reversão, salientando que não consta nos autos qualquer caução
idônea, conforme prevê o §1º. do artigo 300 do Novo Código de Processo Civil. O objetivo da caução é garantir o ressarcimento
por eventuais danos que a parte contrária venha a ter, caso a medida seja revogada ou perca sua eficácia.”
Outrossim, diz que “(…) compulsando os documentos acostados aos autos não identificamos qualquer recusa de liberação do
tratamento cirúrgico objeto, até porque impossível seria esta comprovação pelo simples fato de inexistir qualquer obste da ci-
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rurgia (…)” bem como que “(…) a parte recorrida em sua inicial ‘esqueceu’ de relatar que a cirurgia em questão é eletiva, sendo
cadastrado o pedido médico em 31/08/2022 (…)”.
Assim, assevera não ter negado o tratamento da agravada, além da necessidade da mesma buscar nas redes credenciadas ao
plano de saúde agravante o tratamento médico que precisar, porquanto “(…) a parte agravada busca realizar os procedimentos
requeridos na ação, exclusivamente junto ao Hospital São Rafael, o qual não é credenciado ao seu plano de saúde, se tratando,
portanto, de rede de livre escolha da agravada.”
Aduz que a “(…) agravante disponibiliza a parte agravada mais de 900 prestadores credenciados, contudo, o Hospital São Rafael
não é habilitado para o plano contrato pela parte agravada, qual seja Adesão Efetivo Apt II, tendo em vista que o referido Hospital
apenas atende os panos superiores.”
Por fim, pontua que “(…) o contrato firmado entre as partes estabelece de forma simples e sistemática como será efetuado o
reembolso das despesas havidas, quando o próprio segurado optar por não utilizar a rede referenciada. Tais disposições encon-
tram-se estampadas nas cláusulas abaixo transcritas (…)”.
Requer a concessão do efeito suspensivo ao presente recurso para, no mérito, dar provimento com a reforma da decisão agra-
vada.
É o relatório.
Decido.
Ao tratar do recurso de agravo de instrumento, o Código de Processo Civil, em seu art. 1.019, faculta ao Relator atribuir-lhe efeito
suspensivo, in verbis:
“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932,
inciso III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I – poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcial, a pretensão recursal, comu-
nicando ao juiz sua decisão;”
No mesmo sentido, o parágrafo único do art. 995 do CPC/2015 estabelece que “a eficácia da decisão recorrida poderá ser
suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível
reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.”
Deste modo, nos termos dos arts. 995, parágrafo único, e 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, a atribuição de efeito
suspensivo ou a antecipação da pretensão recursal exigem a demonstração da probabilidade do direito invocado e do perigo de
dano grave de difícil ou impossível reparação.
In casu, em juízo de cognição sumária e não exauriente, próprio do momento processual, entendo que NÃO restaram demons-
trados pela parte recorrente o cumprimento dos requisitos legais indispensáveis ao deferimento da medida pleiteada.
Ab initio, é imperioso ressaltar que a saúde, sendo um bem de extraordinária relevância à vida e à dignidade da pessoa humana,
foi alçada pela Constituição Federal à condição de direito fundamental do homem, manifestando o legislador constituinte cons-
tante preocupação em garantir a todos uma existência digna, consoante os ditames da justiça social, conforme interpretação
conjunta dos arts. 170 e 193, da CF/88.
Inconteste também que as relações existentes entre o plano de saúde e o segurado devem observar às normas de ordem pública
previstas no Código de Defesa do Consumidor, que objetivam resguardar os direitos básicos do consumidor, nos termos dos arts.
5º, XXXII e 170, V, da Constituição da República.
No caso sob análise, a parte autora/agravada ajuizou ação de obrigação de fazer com pedido de urgência, colimando obter a an-
tecipação dos efeitos da tutela, para obrigar o plano de saúde réu/agravante a autorizar e custear a realização de procedimentos
médicos no Hospital São Rafael, rede descredenciada no plano recorrente mas que acompanha a recorrida desde o início do seu
tratamento contra a neoplasia de mama metastático para o pulmão e sistema nervoso central, desde os idos de 2011.
A agravada apresentou relatório (ID 235886927) subscrito por médico que vem acompanhando-a durante todo o seu tratamento,
a saber, o Dr. VINÍCIUS VALVERDE CRUZ – CRM 17983:
“Paciente Taise Bripo de Andrade, 43 anos, com diagnóstico de neoplasia de mama metastático para pulmão e sistema nervoso
central. Realizou quimioterapia neoadjuvante de 17/06/2010 até 02/12/2010.
Foi submetida a mastectomia e esvaziamento axilar de 29/01/2011 com evidência de resposta patológica completa (foco residual
de carcinoma in situ).
Realizou radioterapia adjuvante até 31/05/2011 seguindo de Tamoxifeno 20mg desde 01/02/2011.
Em dezembro de 2016 teve recidiva pulmonar, reiniciou quimioterapia em 16/02/17 e mantém-se em tratamento oncológico até
os dias atuais.
Em 2019 houve surgimento de múltiplos nódulos cerebrais, sendo submetida à radioterapia de crânio total entre 05/08/2019 –
26/08/2019;.
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Fez terapia de 2ª linha com Kadcyla (TDM1) com progressão de doença em pulmão.
Iniciou 3ª linha com paclitaxel semanal em junho/21 + duplo bloqueio, porém cursou com pneumotórax hipertensivo após 1ª
sessão e insuficiência respiratória grave, sendo abordada de urgência com resolução do quadro (paciente portadora de múltiplos
cistos e bolhas pulmonares).
(…)
Discutido caso em reunião multi-disciplinar: indicado radiocirurgia das lesões cerebrais.
Paciente tem indicação de radiocirurgia das lesões encefálicas, para controle de doença no cérebro.”
Com efeito, a decisão liminar ID 275528319 deixou clara a obrigação do plano de saúde em custear o procedimento solicitado
pelo profissional médico que a acompanha, conforme ser observa a seguir:
“Da análise dos autos, verifica-se que a autora sempre foi atendida no Hospital São Rafael, comprovando-se que o seu plano de
saúde tinha o referido hospital na sua rede credenciada de atendimento.
A ré, em sua manifestação ao pedido de urgência, nada mencionou sobre a migração do plano de saúde antigo da autora, em
especial quanto ao documento ID. 235886942, que menciona que a autora não seria prejudicada em nada com a migração.
A autora deveria ter sido informada de que haveria mudança na rede de atendimento previamente, a fim de permitir a tomada de
decisão esclarecida quanto a opção pela migração do plano para Unimed Seguros. ”
Como cediço, as operadoras de planos de saúde devem promover as ações necessárias à manutenção e recuperação da saúde
dos beneficiários, como forma a assegurar o direto a dignidade da pessoa humana e o próprio direito a saúde.
Assim, diante da existência de enfermidades acobertadas pela apólice contratada, impõe-se a autorização do tratamento médico
indicado pelos respectivos profissionais competentes, precipuamente porque não se trata de procedimento estético, mas sim
necessário para garantir a paciente o acesso a saúde e vida digna, libertando-a das dores diárias, incuráveis com medicamentos.
Não se pode olvidar, também, que o princípio da dignidade da pessoa humana pode, e deve, diante do caso concreto, sobre-
por-se a qualquer norma jurídica, seja de natureza legal, seja de natureza contratual, quando restarem ameaçados direitos fun-
damentais, principalmente aqueles inerentes à saúde e, consequentemente, à vida, essenciais ao exercício dos demais direitos
assegurados pelo ordenamento jurídico pátrio.
No mesmo sentido, é o entendimento deste Egrégio Tribunal de Justiça em casos similares, in verbis:
PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO À SAÚDE. PLANO DE SAÚDE. PLANSERV. CDC. GIGANTOMASTIA. NE-
GATIVA DO PLANO DE REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO. ALEGAÇÃO DE CIRURGIA ESTÉTICA. RESTRI-
ÇÃO DO PLANO DE SAÚDE. NÃO CABIMENTO. NECESSIDADE DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO PARA TRATAMENTO
DA MOLÉSTA. RELATÓRIOS MÉDICOS. COMPROVAÇÃO. DIREITO À SAÚDE. GARANTIA CONSTITUCIONAL. RISCO DE
AGRAVAMENTO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. O direito à saúde está previsto como di-
reito fundamental, positivado no art. 6º, da Constituição Federal, estando ainda enraizado em todo o ordenamento jurídico pátrio,
fulcrado no princípio constitucional da dignidade da pessoa humana e influenciando todas as relações, inclusive a assistência à
saúde como direito contratual, decorrente dos contratos de plano de saúde. Aplica-se à hipótese as disposições do CDC, já que o
acionado, PLANSERV, presta serviço consubstanciado no oferecimento de assistência médica mediante remuneração (enuncia-
do nº 09, da Súmula deste eg. Tribunal de Justiça). No caso dos autos, observa-se que o apelante negou o pedido de autorização
da parte autora com o fundamento de que a cirurgia plástica pretendida seria de natureza meramente estética, e que portanto
não possuía cobertura respectiva, segundo art. 16 do Decreto Estadual nº 9.552/05. A toda evidência, a cláusula invocada pela
apelante refere-se a tratamento estético ou social, que não compreende a patologia da qual é portadora a autora. Como bem
ressaltado pelo Dr. Edimilson Lopes Pereira CRM 9512 (fl. 12), não se cuida de tratamento estético, mas de procedimento mé-
dico cirúrgico indispensável à cura da gigantomastia, quadro patológico causador de dores nas costas, ombros e região lombar,
cervicalgia postural, cifose, dor muscular mamária na autora, todos tratáveis eficazmente, através da realização de cirurgia de
redução mamária (plástica mamária não estética). No caso em tela, resta claro a necessidade de um procedimento cirúrgico, em
virtude, da gravidade do estado de saúde da beneficiária. (TJ-BA - APL: 00775732420088050001, Relator: Mário Augusto Albiani
Alves Junior, Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: 12/03/2018)
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA C/C DANOS MORAIS.
SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE O PEDIDO. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. CERCEAMENTO DE DE-
FESA. INOCORRÊNCIA. PLANO DE SAÚDE. HIPERTROFIA MAMÁRIA BILATERAL. MAMOPLASTIA REDUTORA. PROBLE-
MAS CRÔNICOS NA COLUNA. LAUDOS MÉDICOS QUE ATESTAM DE FORMA INEQUÍVOCA A NECESSIDADE IMPERIOSA
DE CIRURGIA REPARADORA. AUSÊNCIA DE NATUREZA ESTÉTICA. DIMINUIÇÃO DA SOBRECARGA CAUSADORA DO
COMPROMETIMENTO DA CAPACIDADE LABORATIVA DA PACIENTE. DIREITO À SAÚDE. RECUSA INDEVIDA. DEVER DE
PRESTAÇÃO DO TRATAMENTO. INTERPRETAÇÃO CONTRATUAL ERRÔNEA. DANO MORAL INOCORRENTE. INDENIZA-
ÇÃO INDEVIDA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Presentes os requisitos do art. 355, inc. I, do CPC,
impõe-se o julgamento antecipado da lide, não caracterizando este fato a nulidade por cerceamento de defesa. 2. A controvérsia
recursal consiste em verificar a existência de obrigação de custeio pelo plano de saúde de cirurgia plástica reparadora para cor-
reção de hipertrofia mamária, ainda que não seja de cobertura obrigatória no rol da ANS e, se essa negativa foi capaz de gerar a
reparação por dano moral. 3. In casu, os pareceres médicos (fls. 18/21) indicam que a finalidade da cirurgia não é estética, por-
que se presta a suprimir, ou ao menos reduzir as graves comorbidades (hipertrofia mamária, cifose dorsal, lordose lombar, esco-
liose dorsolombar, sobrecarga dos ligamentos espinhosos em L4L5 e L5S1, sintomatologia dolorosa crônica na coluna cervical,
dorsal e lombar e nos ombros CID N62, M51, M40 e M41), que o volume excessivo das mamas causam à Autora 4. Insta ressaltar
que tais enfermidades é a causadora do comprometimento da capacidade laborativa da Apelada, configurada robustamente na
concessão do auxílio doença previdenciário através do benefício n.º 618.593.151-0, desde 30/05/2017 (fls. 27/30). 5. Nesse
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 961
contexto, cumpre registrar a inadequação da justificativa da seguradora de saúde para negar o procedimento, no sentido de que
o procedimento pretendido não encontra previsão no rol da ANS, porquanto o referido rol é meramente exemplificativo, de modo
a estabelecer a cobertura mínima obrigatória e evitar o arbítrio dos diversos planos de saúde que atuam no mercado. 6. À vista
disso, a cláusula contratual que exclui da cobertura do plano de saúde cirurgia, tratamento ou medicamento não elencado no rol
da ANS é abusiva, na medida em que prejudica o consumidor e o coloca em extrema desvantagem, na forma da já supracitada
jurisprudência. 7. Destarte, não é viável que o acesso à saúde, diretamente vinculado à ideia de dignidade da pessoa humana,
fique obstado em face de regra contratual que tutela valor jurídico de menor hierarquia. 8. Quanto ao dano moral, em determina-
das situações, pode haver dúvida razoável na interpretação de cláusula contratual, sem que haja expressa ofensa aos deveres
anexos advindos do contrato firmado, tais como a boa-fé, não podendo ser reputada como violadora de direitos imateriais uma
conduta nesse sentido. Indenização indevida. Assim é que a negativa de cobertura securitária, como acima demonstrado, não
encontra amparo, seja na legislação aplicável, seja nos precedentes da jurisprudência. Nesse contexto, merece ser mantida a
sentença nesse ponto. (TJ-BA - APL: 05418186120178050001, Relator: JOANICE MARIA GUIMARAES DE JESUS, TERCEIRA
CAMARA CÍVEL, Data de Publicação: 11/02/2020)
Apelação Cível. Ação de Obrigação de Fornecimento de Serviço e Obrigação de Fazer com Liminar e Ação indenizatória decor-
rente de Danos Morais. Sentença que julgou “procedentes os pedidos formulados na inicial para tornar definitiva a tutela provi-
sória de fls. 42/43 e condenar o Réu, BRADESCO SAÚDE, ao pagamento de indenização por danos morais, que arbitro em R$
5.000,00 (cinco mil reais), com atualização monetária pelo INPC a partir da publicação deste decisum, e juros de mora de 1%
a.m. a partir da citação, até o efetivo pagamento; Por força da sucumbência, condeno a parte Ré ao pagamento das despesas
do processo e honorários de advogado que fixo em 20% (vinte por cento) sobre o valor atribuído a causa.” Inicialmente, cumpre
ressaltar que a relação entabulada entre as partes do presente litígio possui natureza incontroversamente consumerista. Tal en-
tendimento, inclusive, encontra-se sumulado pelo STJ sob nº 608 - “Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos
de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão”. In casu, a Apelada é portadora Displasia Mamária que
causa “sobrecarga da coluna vertebral, evolui com dor e limitação funcional dorso lombar necessita de cirurgia plástica repara-
dora para tratamento indireto de fator de risco de doença ortopédica crônica”, consoante relatório médico. Assim, foi solicitado
ao Apelante a autorização para realização da cirurgia de mamoplastia redutora, não obtendo resposta positiva para a realização
do procedimento. Depreende-se que a recusa da Apelante não encontra guarida nas exceções legais previstas no artigo 10º
da Lei nº 9.656/98, que disciplina os contratos celebrados entre os Planos de Saúde e seus beneficiários, pois, o procedimento
requerido pela Apelada não possui finalidade estética, tratando-se, na verdade, de procedimento necessário ao restabelecimen-
to da saúde da beneficiária. Frise-se que a alegação de ausência do referido tratamento no rol de procedimentos da ANS não
possui a guarita de afastar a responsabilidade do plano de saúde Apelante, especialmente porque a Jurisprudência dominante
entende que a lista de procedimentos da referida Agência não acompanha a evolução do surgimento dos tratamentos, sendo esta
meramente exemplificativa, é imperioso que a saúde do paciente se sobreponha a tal questão. Portanto, impõe-se reconhecer a
responsabilidade do Apelante em arcar com o tratamento necessitado pela Apelada, sob pena de afronta aos princípios da boa fé
objetiva, da função social do contrato e da dignidade da pessoa humana. Comprovado pela Apelada a conduta ilícita do Apelante,
sem que esse se desincumbisse de afastar tais alegações, restou evidenciada a necessária reparação pelo dano moral sofrido.
Nesse prisma, frise-se que o valor fixado na Sentença se revela razoável, uma vez que tal quantia não causará o enriquecimento
indevido da Apelada; e, por outro lado, não será desconsiderado pelo Apelante, desestimulando a prática de condutas semelhan-
tes. Assim, com base no conjunto fático probatório e nas circunstâncias do caso concreto, mostra-se razoável, manter a indeni-
zação por danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Apelação improvida. (TJ-BA - APL: 03415277920168050001,
Relator: JOSE CICERO LANDIN NETO, TERCEIRA CAMARA CÍVEL, Data de Publicação: 03/09/2019)
Impende destacar que o plano de saúde tem por finalidade cobrir as despesas com o tratamento de doenças e, nesse aspecto, a
seguradora não pode recusar a cobertura assistencial contratada, tampouco decidir qual o melhor tratamento e quem é o melhor
profissional para a agravante, tarefa de competência da equipe médica assistente.
Vale ressaltar que, em casos semelhantes ao presente, esta Egrégia Corte de Justiça tem se posicionado no sentido de garantir
o direito à saúde, a exemplo do recente julgado abaixo colacionado:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA ANTECIPADA DE URGÊNCIA REQUERIDA EM CARÁ-
TER ANTECEDENTE. DECISÃO QUE DEFERIU A MEDIDA LIMINAR. PLANO DE SAÚDE. INTERNAMENTO EM HOSPITAL
FORA DA REDE CREDENCIADA. SITUAÇÃO DE URGÊNCIA CARACTERIZADA. MORTE SUPERVENIENTE DA PACIENTE.
DIREITO PERSONALÍSSIMO. PERDA DO OBJETO. IMPOSSIBILIDADE. SUBSISTE O INTERESSE DOS SUCESSORES NO
TOCANTE AO PEDIDO DE CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DAS DESPESAS HOSPITALARES. DECISÃO MANTIDA. RE-
CURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por
HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA, irresignada com a decisão proferida pelo M .M. Juiz de Direito da 17ª Vara dos Feitos
de Relação de Consumo da Comarca de Salvador/BA, nos autos da TUTELA ANTECIPADA DE URGÊNCIA REQUERIDA EM
CARÁTER ANTECEDENTE, tombada sob o nº 8125793-91.2020.8.05.0001. O recorrente visa suspender provimento judicial
que determinou a execução da multa diária via sistema BACENJUD, bem como o cumprimento da decisão liminar, no prazo de
24 (vinte e quatro horas), sob pena de majoração da multa diária para R$ 5.000,00 e o encaminhamento dos autos ao Ministério
Público, a fim de que sejam formalizadas as diligências necessárias para a decretação da prisão dos representantes por crime
de desobediência. Com efeito, a obrigatoriedade do recorrente arcar com os gastos de atendimento ou procedimento médico fora
da sua rede credenciada é admitida apenas em situações excepcionais, como inexistência de estabelecimento credenciado no
local, recusa do hospital conveniado em receber o paciente e urgência da internação. In casu, tem-se que restou demonstrada
a urgência no internamento da agravada por ser portadora de neoplasia maligna (Câncer) com metástase óssea e pulmonar,
conforme relatório médico acostado ao ID 79667376 dos autos originários. Outrossim, conforme noticiado na peça inicial da
ação ordinária, a internação em local fora da rede credenciada decorreu da piora no estado de saúde da parte recorrida, sendo
o atendimento de urgência mais próximo da residência o Hospital São Rafael. Sobre a perda de objeto da ação, não assiste
razão a parte agravante. Em que pese a internação seja um direito personalíssimo e intransferível, não há a perda do objeto pela
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morte superveniente da agravada, vez que subsiste o interesse dos sucessores no tocante ao pedido de condenação do réu ao
pagamento das despesas hospitalares. Outrossim, não assiste razão ao pleito para suspender a determinação de Prisão de re-
presentante legal da empresa agravante considerando a existência de punição pecuniária já fixada, considerando que a decisão
agravada apenas deliberou pelo encaminhamento dos autos ao representante do Ministério Público para que sejam formaliza-
das as diligências necessárias por crime de desobediência. Nestas condições, a r. decisão a quo não merece reparos, estando
devidamente fundamentada, não traduz ilegalidade ou abuso de poder, visto que trata-se do exercício do princípio do livre con-
vencimento motivado, intimamente ligado à prudência e à discricionariedade do magistrado. (AI: 8033025-50.22020.805.0000,
Relator: MARIA DE FATIMA SILVA CARVALHO, SEGUNDA CAMARA CÍVEL, Data de Publicação: 14/08/2021)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CONSTITUCIONAL, DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FA-
ZER, COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PLANO DE SAÚDE. PACIENTE
PORTADORA DE CÂNCER. PROVA INEQUÍVOCA DA NECESSIDADE URGENTE DA REALIZAÇÃO DE EXAME ONCOLÓGI-
CO INDICADO PELOS MÉDICOS ASSISTENTES. INDICAÇÃO COM BASE EM NOTA TÉCNICA DO NATJUS. ANTECIPAÇÃO
DOS EFEITOS DA TUTELA DEFERIDA. IRREPARABILIDADE. PREVALÊNCIA DO DIREITO À VIDA E À SAÚDE. AGRAVO
DE INSTRUMENTO IMPROVIDO, DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANTIDA. (AI: 8016770-82.2021.805.0000, Relator: JOAO
AUGUSTO ALVES DE OLIVEIRA PINTO, QUARTA CAMARA CÍVEL, Data de Publicação: 15/09/2021)
In casu, após janeiro de 2020, quando houve a migração para o plano de saúde réu, Unimed Seguros Saúde S/A (994), e a agra-
vada ter buscado rede de atendimento excepcional para o Hospital São Rafael, para dar continuidade ao tratamento de radioci-
rurgia nas lesões, bem como os exames de tomografia e de ressonância de crânio volumétrica com a Dra. Elisângela Carvalho,
que acompanha a recorrida desde 2011.
Portanto, não se pode admitir que a concessão da tutela poderá causar dano maior do que o que se pretende evitar, já que o
risco do réu, ora agravado, com o deferimento da medida, é, por certo, menor que o risco da autora, ora agravante, com o seu
indeferimento.
Por derradeiro, importante esclarecer que a presente decisão, ato de caráter transitório, poderá ser revista a qualquer tempo,
após regular instrução do feito, e desde que venham aos autos elementos de convicção que autorizem novo decisum.
Pelo exposto, NÃO CONCEDO EFEITO ATIVO ao recurso, mantendo incólume a decisão de primeiro grau.
Na presente situação, importante a requisição de informações ao Douto Juízo prolator da decisão guerreada, sobre a ocorrência
de fatos novos relacionados com o presente recurso e que tenha repercussão no seu deslinde (art.1.018, §1º, do CPC).
Comunique-se o Juízo de Primeiro Grau acerca do conteúdo desta decisão, encaminhando-lhe cópia do seu inteiro teor (art.
1.019, I, do CPC).
Intime-se o agravado para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar contrarrazões, nos termos do artigo 1.019, II, do CPC.
Com vistas a garantir a celeridade processual, atribuo força de mandado a presente decisão.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Soares Ferreira Aras Neto
DECISÃO
8049931-49.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Ecman Engenharia Ltda
Advogado: Fabiane Da Silva Lourenco (OAB:RJ233553)
Advogado: Carolina Christino (OAB:PR104656)
Agravado: Gng Construcoes E Comercio Ltda
Advogado: Juliana Mattos Magalhaes Rolim (OAB:CE12800)
Advogado: Luiz Gonzaga De Paula Vieira (OAB:BA443-B)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049931-49.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: ECMAN ENGENHARIA LTDA
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DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de agravo de instrumento interposto por ECMAN ENGENHARIA S/A, contra decisão proferida pelo Douto Juízo da 1ª
Vara Empresarial da Comarca de Salvador/BA, que nos autos da ação pelo rito comum de n° 0362577-69.2013.8.05.0001, movi-
da por GNG CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO LTDA, rejeitou a preliminar de incompetência nos seguintes termos:
“1. Rejeito de plano a preliminar de incompetência absoluta do Juízo, sustentada pela Ré, sob a alegação de que sua sede atu-
almente é na cidade do Rio de Janeiro, uma vez que, quando do ajuizamento da ação (2013), segundo as atas acostadas pela
própria Ré, sua sede era na cidade de Salvador/Bahia, inexistindo base para o deslocamento pretendido.”
Em suas razões recursais, aduz o Agravante que “no momento em que tomou conhecimento da demanda, na qual a agravada
pediu a sua falência, a agravante prontamente ofertou sua contestação, destacando em questão preliminar a aludida incompe-
tência do juízo, à luz do local da sua sede.”
Salienta que “em regra a competência é do local onde se encontra o “centro vital das principais atividades do devedor” no mo-
mento da propositura da ação.”
Assevera que “a própria agravada, na petição de folhas 26/27, reconheceu ter ciência de que a agravante passara a operar, em
vez da Bahia, no Rio de Janeiro.”
Requer a concessão de efeito suspensivo ao recurso “para que seja suspensa a decisão recorrida, até o julgamento deste agra-
vo, haja vista a presença inequívoca da veracidade das alegações, do receio de dano de difícil reparação e da reversibilidade do
provimento pleiteado”
Ao final, pugna pelo provimento do recurso.
É o relatório.
Decido.
Conheço do recurso, presentes que se encontram os pressupostos de admissibilidade.
De início, cumpre analisar o pleito liminar formulado pelo agravante, referente à concessão de efeito suspensivo à decisão de
piso que, nos autos da ação originária afastou a preliminar de incompetência do Juízo da 1ª Vara Empresarial da Comarca de
Salvador para julgar e processar o referido feito.
A concessão de efeito suspensivo, em sede de Agravo de Instrumento, encontra previsão expressa no artigo 1.019, I, do Código
de Processo Civil, que assim estabelece:
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932,
incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal,
comunicando ao juiz sua decisão; (…)
No mesmo sentido, o parágrafo único do art. 995 do CPC/2015 estabelece que “a eficácia da decisão recorrida poderá ser
suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível
reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso”.
Deste modo, nos termos dos arts. 995, parágrafo único, e 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, a atribuição de efeito
suspensivo ou a antecipação da pretensão recursal exigem a demonstração da probabilidade do direito invocado e do perigo de
dano grave de difícil ou impossível reparação.
No caso em apreço, em juízo de cognição sumária e não exauriente, próprio do momento processual, entendo que não restaram
demonstrados pelo recorrente o cumprimento dos requisitos legais indispensáveis ao deferimento da medida pleiteada, senão
vejamos.
Trata-se, na origem, de pedido de falência ajuizado pela Agravada, em razão de débito referente a prestação de serviços fatura-
dos e não pagos no valor de R$165.832,00 (cento e sessenta e cinco mil oitocentos e trinta e dois reais), sendo esse deferido.
Cumpre esclarecer que se trata de ação visando a cobrança de débito, restando incontroverso, portanto, que a demanda versa
sobre direito pessoal, aplicando-se a regra do artigo 46 do código de Processo civil, abaixo transcrita:
“Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio
do réu.
§ 1º Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.
§ 2º Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio
do autor.”
Nessa linha de raciocínio, consabido que o direito pessoal de cobrança atrai a competência territorial, de ordem relativa.
Vejamos:
AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO ORDINÁRIA - DECLÍNIO DE COMPETÊNCIA - AÇÃO FUNDADA EM DIREITO PESSO-
AL- REGRA DO ART. 46 DO CPC - DOMICÍLIO DO RÉU - ESCOLHA DO AUTOR - COMPETÊNCIA RELATIVA. Tratando-se de
lide fundada em direito de natureza pessoal, aplica-se a regra prevista pelo art. 46 do CPC, segundo a qual a ação fundada em
direito pessoal será proposta, em regra, no domicílio do réu. (TJ-MG - AI: 10000190104638001 MG, Relator: José de Carvalho
Barbosa, Data de Julgamento: 08/10/0019, Data de Publicação: 10/10/2019)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE. COMPRA E VENDA DE IMÓVEIS. SIMULAÇÃO. DI-
REITO PESSOAL. COMPETÊNCIA TERRITORIAL. DOMICÍLIO DO RÉU. I - A pretensão declaratória de nulidade de negócios
jurídicos relacionados à compra e venda de imóveis, por suposta simulação, possui natureza de direito pessoal, cuja ação
deve ser processada e julgada no foro do domicílio do réu, art. 46 do CPC. II - Agravo de instrumento desprovido. (TJ-DF
07127465720188070000, Relator: VERA ANDRIGHI, Data de Julgamento: 09/10/2019, 6ª Turma Cível, Data de Publicação:
Publicado no DJE : 25/10/2019 . Pág.: Sem Página Cadastrada.)
Com efeito, de acordo com o artigo 46, §1º, do Código de Processo Civil, é facultado ao autor a escolha do domicílio do Réu onde
será demandada a ação.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 964
Vale dizer que a competência relativa será fixada no momento da propositura da demanda, nos termos do artigo 43 do Código
de Processo Civil, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando
suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.
Assim, verificado que no momento da distribuição da ação o agravante possuía também empresa domiciliada em Salvador, con-
forme documentos anexos ao ID 224617965 dos autos de origem, conclui-se pela ocorrência da preclusão consumativa.
Nesse sentido:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. JULGAMENTO DO MÉRITO DO AGRAVO DE INSTRU-
MENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. DIREITO PESSOAL. INAPLICABILIDADE DO ART. 47, CPC. COMPETÊNCIA TERRITORIAL.
DOMICÍLIO DO RÉU. ART. 46 DO CPC. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. AGRAVO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Resta
prejudicada a análise do agravo interno interposto em razão do julgamento do mérito do agravo de instrumento. A demanda versa
sobre direito pessoal e não real, não se aplicando, assim, a regra inserta no art. 47 do CPC. O contrato de compra e venda garan-
te ao promissário comprador um direito pessoal sobre o imóvel, situação que atrai a competência territorial, de ordem relativa, do
foro do domicílio do réu, nos termos do art. 46 do CPC, admitindo-se, ainda, prorrogação ou derrogação por vontade das partes.
No entanto, a flexibilização da competência relativa é fixada no momento da propositura da demanda, nos termos do art. 43 do
CPC, o que não foi observado pelos agravantes, que ajuizarem a ação na Comarca de Valença/Ba, e quando intimados acerca
da preliminar de incompetência arguida pelos agravados, mantiveram-se silentes, ocorrendo, portanto, a preclusão consumativa.
AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. AGRAVO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. (TJ-BA - AGV: 80187312920198050000, Rela-
tor: ROSITA FALCAO DE ALMEIDA MAIA, TERCEIRA CAMARA CÍVEL, Data de Publicação: 19/03/2020)
Por derradeiro, importante esclarecer que a presente decisão, ato de caráter transitório, poderá ser revista a qualquer tempo,
após regular instrução do feito, e desde que venham aos autos elementos de convicção que autorizem novo decisum.
Pelo exposto, NEGO EFEITO SUSPENSIVO ao recurso, mantendo incólume a decisão de primeiro grau.
Na presente situação, importante a requisição de informações ao Digno Juízo prolator da decisão guerreada, sobre a ocorrência
de fatos novos relacionados com o presente recurso e que tenha repercussão no seu deslinde (art. 1.018, §1º, do CPC/2015).
Comunique-se ao Juízo de Primeiro Grau o conteúdo desta decisão, encaminhando-lhe cópia do seu inteiro teor (art. 1019, I, do
CPC/2015).
Intime-se o agravado para responder no prazo de quinze (15) dias, conforme norma contida no art. 1.019, II, do CPC/2015.
Com o escopo de garantir a efetividade e celeridade processual, atribuo força de mandado/ofício ao presente pronunciamento ju-
dicial, incluindo a possibilidade da Secretaria realizar as notificações e intimações por meio eletrônico, notadamente na hipótese
dos processos submetidos ao Juízo 100% digital, conforme os termos do ato conjunto n.07/2022.
Publiquem-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
DESEMBARGADOR JOSÉ ARAS
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Soares Ferreira Aras Neto
DECISÃO
8050005-06.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Presidente Câmara Municipal De Feira De Santana
Advogado: Andre Luiz Nogueira Dos Santos Novais (OAB:BA27845-A)
Agravado: Municipio De Feira De Santana
Agravante: Camara Municipal De Feira De Santana
Advogado: Andre Luiz Nogueira Dos Santos Novais (OAB:BA27845-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8050005-06.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: PRESIDENTE CÂMARA MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA e outros
Advogado(s): ANDRE LUIZ NOGUEIRA DOS SANTOS NOVAIS (OAB:BA27845-A)
AGRAVADO: MUNICIPIO DE FEIRA DE SANTANA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de agravo de instrumento interposto pelo PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA – BA,
autoridade coatora atrelada à CÂMARA MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA – BA, contra decisão proferida pelo Douto Juízo
da 2ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Feira de Santana/BA, que nos autos do mandado de segurança de n° 8027629-
77.2022.8.05.0080, movido por MUNICIPIO DE FEIRA DE SANTANA, deferiu a medida liminar nos seguintes termos:
“Face ao exposto, com fundamento nos argumentos ora delineados, DEFIRO A LIMINAR e ordeno que a autoridade impetrada
suspenda os efeitos da republicação realizada na edição extra do diário oficial do Poder Legislativo, no dia 22 de Setembro de
2022, a qual promulgou a resolução n° 537/2022.
Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia de atraso até o limite R$ 20.000,00, em caso de descumprimento imotivado, não
obstante outras medidas possam ser adotadas em caso de recalcitrância.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 965
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, na forma do art. 7º da Lei nº 12.016/09, para que no prazo de 10 (dez) dias
preste as informações devidas.
Dê-se ciência à pessoa jurídica ao qual o impetrado se encontra vinculado, na pessoa do seu representante legal para, querendo,
integrar a lide, na forma do art. 7º, II, da Lei nº 12.016/08.
Cumpridas as diligências supra, dê-se vista ao Ministério Público.”
Em suas razões recursais, historia o Agravante que o mandado de segurança foi impetrado alegando “suposta inconstituciona-
lidade da resolução de n. 537/2022, publicada na edição extra do diário oficial do poder legislativo em 21 de setembro 2022, a
qual adiciona o parágrafo 4º ao artigo 410 do Regimento Interno da Câmara Municipal de Feira de Santana, dispondo sobre a
apreciação e etapas da escolha do Procurador Geral do Município.”
Salienta que “a própria Constituição Federal de 1988 prevê a possibilidade da Câmara de Deputados, o Senado Federal, ou qual-
quer de suas comissões, convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência
da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado.”
Assevera que “a Lei Orgânica do Município de Feira de Santana também previu a possibilidade de o Poder Legislativo convocar
autoridades diretamente subordinadas ao Poder Executivo, a teor do quanto dispõem os artigos 57, 58 e 59.”
Pontua que “na estrutura da lei orgânica e obediente ao princípio da simetria, as funções do Procurador Geral do Município
equivalem às funções do Secretário Municipal ou até mesmo equivalem às funções do Advogado Geral da União, ou seja, são
funções diretamente ligadas e subordinadas ao Poder Executivo.”
Defende que “a resolução nº 537/2022, ao prever a sabatina destinada ao representante legal escolhido para o cargo de Pro-
curador Geral do Município, apenas tornou executáveis as prerrogativas da Câmara Municipal em convocar representantes/
autoridades do Município a prestarem informações sobre assunto previamente determinado.”
Requer a concessão de efeito suspensivo ao recurso, pugnando, ao final, pelo seu provimento.
É o relatório.
Decido.
Conheço do recurso, presentes que se encontram os pressupostos de admissibilidade.
De início, cumpre analisar o pleito liminar formulado pelo agravante, referente à concessão de efeito suspensivo à decisão de
piso que, proferida pelo Douto Juízo da 2ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Feira de Santana/BA, que nos autos do
mandado de segurança de n° 8027629-77.2022.8.05.0080 suspendeu “os efeitos da republicação realizada na edição extra do
diário oficial do Poder Legislativo, no dia 22 de Setembro de 2022, a qual promulgou a resolução n° 537/2022.”
A concessão de efeito suspensivo, em sede de Agravo de Instrumento, encontra previsão expressa no artigo 1.019, I, do Código
de Processo Civil, que assim estabelece:
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932,
incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal,
comunicando ao juiz sua decisão; (…)
No mesmo sentido, o parágrafo único do art. 995 do CPC/2015 estabelece que “a eficácia da decisão recorrida poderá ser
suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível
reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso”.
Deste modo, nos termos dos arts. 995, parágrafo único, e 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, a atribuição de efeito
suspensivo ou a antecipação da pretensão recursal exigem a demonstração da probabilidade do direito invocado e do perigo de
dano grave de difícil ou impossível reparação.
No caso em apreço, em juízo de cognição sumária e não exauriente, próprio do momento processual, entendo que não restaram
demonstrados pelo recorrente o cumprimento dos requisitos legais indispensáveis ao deferimento da medida pleiteada, senão
vejamos.
Trata-se, na origem, de mandado de segurança impetrado visando suspender os efeitos da Resolução n° 537/2022 que impõe,
dentre outras exigências, a realização de sabatina do Procurador Geral do Município pela Câmara Municipal de Vereadores.
Cumpre esclarecer que o artigo 94, inciso III, da Lei Orgânica do município de Feira de Santana impõe a competência exclusiva
do Prefeito para prover os cargos públicos da Prefeitura, in verbis:
“Art. 94 - Compete exclusiva ou privativamente ao Prefeito Municipal:
(...)
III - prover os cargos públicos da Prefeitura, observando o disposto nesta Lei Orgânica;”
Outrossim, o artigo 100, §3º, do mesmo diploma legal, estabelece que “A Procuradoria do Município tem por chefe o Procurador
Geral, de livre designação pelo Prefeito, dentre advogados de reconhecido saber jurídico e reputação ilibada, e aprovada por
maioria da Câmara Municipal.”
De igual maneira, o artigo 131, § 1º, da Constituição Federal, dispõe que a Advocacia-Geral da União tem por Chefe o Advoga-
do-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável
saber jurídico e reputação ilibada sem, assim como a Constituição Estadual, estabelecer também qualquer sabatina prévia pelo
Poder Legislativo Federal.
Vale dizer que, também visando a garantia do princípio da separação dos poderes, a Constituição do Estado da Bahia e a Lei
Orgânica do Município de Feira de Santana, determinam, em seus artigos 1º, §2º e 41, respectivamente, in verbis:
“Art. 1º - O Estado do Bahia, integrante da República Federativa do Brasil, rege-se por esta Constituição e pelas leis que adotar,
nos limites da sua autonomia e do território sob sua jurisdição.
(...)
§ 2º - São Poderes do Estado o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, independentes e harmônicos entre si.”
“Art. 41 - São Poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o Executivo.”
Desta forma é vedado a criação de novas formas de interferência de um Poder na órbita do outro, que não sejam explicitas ou
implicitamente derivadas da Constituição Federal, sob pena de afronta ao Princípio da Separação dos Poderes.
Por conseguinte, a partir de uma análise perfunctória dos autos, própria do momento processual, conclui-se que a exigência con-
tida na Resolução n° 537/2022, impondo, dentre outras exigências, a realização de sabatina do Procurador Geral do Município
pela Câmara Municipal de Vereadores, mostra-se irregular.
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Nesse sentido:
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ALTERAÇÃO DOS ARTS. 33, XVIII; 46, § 3º; 62, PARÁGRAFO ÚNICO, E
103 DA CONSTITITUIÇÃO DO ESTADO DE RORAIMA POR EMENDA CONSTITUCIONAL ESTADUAL. PREJUÍZO PARCIAL.
MODIFICAÇÕES LEGISLATIVAS POSTERIORES À PROPOSITURA DA ADI. VIOLAÇÃO AOS ARTS. 2º; 25 E 84, I, II, VI
E XXV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA. OCORRÊNCIA PARCIAL. ARGUIÇÃO PRÉVIA PELO PODER LEGISLATIVO
DE INDICAÇÕES DO PODER EXECUTIVO PARA CARGOS DE DIRIGENTES DE AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES PÚBLICAS,
EMPRESAS DE ECONOMIA MISTA, INTERVENTORES MUNICIPAIS E TITULARES DA DEFESNORIA PÚBLICA E DA PRO-
CURADORIA-GERAL ESTADUAL. IMPOSSIBILIDADE. OFENSA À SEPARAÇÃO DE PODERES. 1. A Emenda Constitucional
estadual 16/2005, posterior à propositura da presente ADI, adequou o § 3º do art. 46 da Constituição do Estado de Roraima ao
art. 75 da Constituição Federal. Verificada perda superveniente parcial do objeto quanto ao respectivo parágrafo. 2. É vedada à
legislação estadual submeter à aprovação prévia da Assembleia Legislativa a nomeação de dirigentes de Autarquias, Fundações
Públicas, Presidentes de Empresas de Economia Mista, Interventores de Municípios, bem como de titulares de Defensoria Públi-
ca e da Procuradoria-Geral do Estado; por afronta à separação de poderes. 3. Declaração de inconstitucionalidade parcial, com
redução de texto, do inciso XVIII do art. 33 do dispositivo impugnado, retirando-se a expressão “antes da nomeação, arguir os
Titulares da Defensoria Pública, da Procuradoria Geral do Estado, das Fundações Públicas, das Autarquias, os Presidentes das
Empresas de Economia Mista”. 4. Declaração de inconstitucionalidade do parágrafo único do art. 62 da lei impugnada, bem como
de inconstitucionalidade parcial, com redução de texto, do art. 103, retirando-se a expressão “após arguição pelo Poder Legisla-
tivo”. 5. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada parcialmente prejudicada e, na parte não prejudicada, julgada parcialmente
procedente. (ADI 2167, Relator (a): RICARDO LEWANDOWSKI, Relator (a) p/ Acórdão: ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal
Pleno, julgado em 03/06/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-269 DIVULG 10-11-2020 PUBLIC 11-11-2020 REPUBLICAÇÃO:
DJe-287 DIVULG 04-12-2020 PUBLIC 07-12-2020) (destaquei)
Por derradeiro, importante esclarecer que a presente decisão, ato de caráter transitório, poderá ser revista a qualquer tempo,
após regular instrução do feito, e desde que venham aos autos elementos de convicção que autorizem novo decisum.
Pelo exposto, NEGO EFEITO SUSPENSIVO ao recurso, mantendo incólume a decisão de piso.
Na presente situação, importante a requisição de informações ao Digno Juízo prolator da decisão guerreada, sobre a ocorrência
de fatos novos relacionados com o presente recurso e que tenha repercussão no seu deslinde (art. 1.018, §1º, do CPC/2015).
Comunique-se ao Juízo de Primeiro Grau o conteúdo desta decisão, encaminhando-lhe cópia do seu inteiro teor (art. 1019, I, do
CPC/2015).
Intime-se o agravado para responder no prazo de quinze (15) dias, conforme norma contida no art. 1.019, II, do CPC/2015.
Com o escopo de garantir a efetividade e celeridade processual, atribuo força de mandado/ofício ao presente pronunciamento ju-
dicial, incluindo a possibilidade da Secretaria realizar as notificações e intimações por meio eletrônico, notadamente na hipótese
dos processos submetidos ao Juízo 100% digital, conforme os termos do ato conjunto n.07/2022.
Publiquem-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
DESEMBARGADOR JOSÉ ARAS
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Soares Ferreira Aras Neto
DECISÃO
8027044-71.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Jhsf Salvador Empreendimentos E Incorporacoes Ltda.
Advogado: Bruno De Almeida Maia (OAB:BA18921-A)
Embargado: Asia Participacoes Ltda
Advogado: Fernanda Vasconcelos Alves Guimaraes (OAB:BA42306-A)
Embargado: Andre Nei Torres Nogueira Registrado(a) Civilmente Como Andre Nei Torres Nogueira
Advogado: Fernanda Vasconcelos Alves Guimaraes (OAB:BA42306-A)
Embargado: Paulo Fernando Cunha Andrade Junior
Advogado: Fernanda Vasconcelos Alves Guimaraes (OAB:BA42306-A)
Embargado: Aline Nogueira Reis Guimaraes
Advogado: Felipe Matheus Matos De Santana (OAB:BA65835-A)
Advogado: Fernanda Vasconcelos Alves Guimaraes (OAB:BA42306-A)
Embargado: Leonardo De Almeida Salgado
Advogado: Fernanda Vasconcelos Alves Guimaraes (OAB:BA42306-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
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Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8027044-71.2022.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: JHSF SALVADOR EMPREENDIMENTOS E INCORPORACOES LTDA.
Advogado(s): BRUNO DE ALMEIDA MAIA (OAB:BA18921-A), BRUNO DE ALMEIDA MAIA (OAB:BA18921-A)
EMBARGADO: ASIA PARTICIPACOES LTDA e outros (4)
Advogado(s): FERNANDA VASCONCELOS ALVES GUIMARAES registrado(a) civilmente como FERNANDA VASCONCELOS
ALVES GUIMARAES (OAB:BA42306-A), FELIPE MATHEUS MATOS DE SANTANA (OAB:BA65835-A)
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DECISÃO
Vistos, etc.
Tratam-se de embargos de declaração opostos por JHSF SALVADOR EMPREENDIMENTOS E INCORPORACOES LTDA., con-
tra acórdão proferido nos autos do Agravo de Instrumento interporto visando a reforma de decisão proferida pelo Douto Juízo da
7ª Vara Cível da Comarca de Salvador/BA, nos autos do incidente de desconsideração de personalidade jurídica nº 802787676-
04.2022.8.05.0001, movida em face de ASIA PARTICIPACOES LTDA E OUTROS.
Em petição anexa ao ID 37710407 a Embargada aduz a instauração indevida de novo incidente de desconsideração da persona-
lidade jurídica, tombada sob o nº. 8164525-73.2022.8.05.0001, ainda que inexista qualquer fato novo, onde foi deferida medida li-
minar, determinando o bloqueio das contas de titularidade dos sócios e administradores da São Conrado Gestão de Saúde LTDA.
Requer, assim, “a imediata suspensão dos efeitos da decisão prolatada nos autos de nº 8164525-73.2022.8.05.0001, e, por con-
seguinte, debloqueio das contas bancárias dos sócios e administradores da São Conrado Gestão de Saúde Limitada, sob pena
de afronta direta ao artigo 471 do CPC.”
Contudo, da análise dos autos de origem, observa-se que a inconformidade da Embargada gira em torno de decisão proferida
nos autos do incidente de desconsideração de personalidade jurídica nº 8164525-73.2022.8.05.0001, distribuída em 10/11/2022,
enquanto o presente recurso foi interposto visando a reforma de decisão nos autos nº. 8027876-04.2022.8.05.0001.
Desta forma, não há como este Relator estender os efeitos do presente recurso a processo de origem que sequer existia ao
tempo da interposição do agravo de instrumento nº. 8027044-71.2022.8.05.0000, devendo o Requerente interpor o recurso ade-
quado em face da decisão, de modo a possibilitar a análise em sede de segundo grau.
Pelo exposto, indefiro o pedido de concessão de efeito suspensivo à decisão proferida nos autos do incidente de desconsidera-
ção da personalidade jurídica nº. 8164525-73.2022.8.05.0001.
Com o escopo de garantir a efetividade e celeridade processual, atribuo força de mandado/ofício ao presente pronunciamento ju-
dicial, incluindo a possibilidade da Secretaria realizar as notificações e intimações por meio eletrônico, notadamente na hipótese
dos processos submetidos ao Juízo 100% digital, conforme os termos do ato conjunto n.07/2022.
Publique-se. Intime-se.
Após, retornem os autos conclusos.
Salvador, 2 de dezembro de 2022
DESEMBARGADOR JOSÉ ARAS
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Soares Ferreira Aras Neto
DESPACHO
0521061-75.2019.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Estado Da Bahia
Custos Legis: Mariana Matos De Oliveira
Custos Legis: Jaqueline Duarte
Embargado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
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Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0521061-75.2019.8.05.0001.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Com fulcro no artigo 1.023, § 2º do Código de Processo Civil, intime-se a parte embargada, na forma da lei, para, querendo,
apresentar manifestação acerca dos embargos opostos, no prazo de 5 (cinco) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Com o escopo de garantir a efetividade e celeridade processual, atribuo força de mandado e/ou ofício ao presente pronuncia-
mento judicial, incluindo a possibilidade da Secretaria realizar as notificações e intimações por meio eletrônico, notadamente na
hipótese dos processos submetidos ao Juízo 100% digital, conforme os termos do ato conjunto n.07/2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Soares Ferreira Aras Neto
DESPACHO
0118867-22.2009.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Pablo Rodrigues Nascimento
Advogado: Cristiano Pinto Sepulveda (OAB:BA20084-A)
Embargante: Dibens Leasing S/a - Arrendamento Mercantil
Advogado: Antonio Braz Da Silva (OAB:BA25998-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
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Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0118867-22.2009.8.05.0001.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: DIBENS LEASING S/A - ARRENDAMENTO MERCANTIL
Advogado(s): ANTONIO BRAZ DA SILVA registrado(a) civilmente como ANTONIO BRAZ DA SILVA (OAB:BA25998-A)
EMBARGADO: PABLO RODRIGUES NASCIMENTO
Advogado(s): CRISTIANO PINTO SEPULVEDA (OAB:BA20084-A)
DESPACHO
Vistos, etc.
Com fulcro no artigo 1.023, § 2º do Código de Processo Civil, intime-se a parte embargada, na forma da lei, para, querendo,
apresentar manifestação acerca dos embargos opostos, no prazo de 5 (cinco) dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Com o escopo de garantir a efetividade e celeridade processual, atribuo força de mandado e/ou ofício ao presente pronuncia-
mento judicial, incluindo a possibilidade da Secretaria realizar as notificações e intimações por meio eletrônico, notadamente na
hipótese dos processos submetidos ao Juízo 100% digital, conforme os termos do ato conjunto n.07/2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
DECISÃO
8049799-89.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Maria Cleonice Novaes
Advogado: Rogerio Lima De Oliveira (OAB:BA57785-A)
Advogado: Johm Mario Cunha Silva (OAB:BA56938-A)
Agravado: Companhia De Eletricidade Do Estado Da Bahia Coelba
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
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Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049799-89.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: MARIA CLEONICE NOVAES
Advogado(s): JOHM MARIO CUNHA SILVA (OAB:BA56938-A), ROGERIO LIMA DE OLIVEIRA (OAB:BA57785-A)
AGRAVADO: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA COELBA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido liminar, interposto por MARIA CLEONICE NOVAES, irresignada com o despacho
proferido pelo M.M. Juiz de Direito da Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais da Comarca de Bom Jesus
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da Lapa(BA), nos autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL, tombada sob o nº 8002046-89.2021.8.05.0027,
nos seguintes termos:
(...)1 - Analisando o caso em tela não é possível vislumbrar prima facie a necessidade que autoriza a concessão de isenção de
custas iniciais. Assim, INTIME-SE a parte autora para recolher custas no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de cancelamento
dadistribuição (CPC, art. 290), ou justificar a impossibilidade de assim proceder. 2 - Após, venha os autos CONCLUSOS. 3 -
CUMPRA-SE, expedindo-se o necessário.Bom Jesus da Lapa - BA, data da assinatura eletrônica.William Bossaneli Araujo, Juiz
de Direito em Substituição” (Id.38083081).
Alega em suas razões recursais, em síntese: “(...)A Agravante propôs Ação de indenização por dano material, em desfavor do
Agravado, requerendo entre outros, a concessão do benefício de Assistência Judiciária Gratuita, tendo em vista não ter condi-
ções financeiras de arcar com as despesas processuais, o MM. Magistrado, ao proferir o r. despacho inicial na ação, indeferiu a
concessão do benefício da GRATUIDADE DA JUSTIÇA fundamentando seu indeferimento de forma minguada e inconsistente
mandando que a Agravante fizesse o preparo do feito.”
Diz:”(...) A decisão merece ser reformada, haja vista que para a concessão do benefício da Assistência Judiciária Gratuita não é
necessário caráter de miserabilidade da Requerente, pois em princípio, a simples afirmação da parte no sentido de que não está
em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou da família, é suficiente para
o deferimento, na forma do art. 98 do CPC.” Menciona:”(...) o Juiz que prolatou a decisão, somente deveria indeferir o pedido se
houvessem elementos que evidenciassem a falta de pressupostos legais para a concessão do benefício citado e, ainda, nestes
casos, antes de indeferir, deveria determinar à parte a comprovação dos pressupostos legais, conforme art. 99 do CPC, em seu
§ 2º:.”
Requer :”(...) a) Seja o presente Agravo de Instrumento recebido e distribuído incontinentemente; b) Seja deferido o efeito sus-
pensivo ativo ao presente agravo de instrumento para suspender os efeitos da decisão interlocutória, determinando o prosse-
guimento do feito sem o recolhimento das custas e despesas processuais; c) Seja dado provimento ao presente recurso a fim
de reformar a r. Decisão agravada, deferindo a gratuidade da justiça, nos termos dos requerimentos formulados pelo Agravante,
pelos motivos expostos no corpo deste recurso” (...)” (id.(Id.38083075).
É o relatório.
DECIDO.
Observa-se dos autos ausência de pressupostos de admissibilidade recursal, razão pelo qual o mesmo afigura-se manifesta-
mente inadmissível.
Lecionam os escritores Fredie Didier Júnior e Leonardo Carneiro da Cunha, no Livro Curso de Direito Processual Civil, 13ª Edi-
ção, Volume III, 2016, que: “somente as decisões judiciais podem ser alvo de recurso. Os despachos, atos não decisórios, são
irrecorríveis (art. 1001, CPC). (...) Tais atos podem ser revistos pelo próprio magistrado, a partir de provocação feita nos autos,
sem maiores formalidades”.
Nestes termos, a irresignação da parte recorrente não merece ser acolhida. Observa-se de plano que o ato objurgado não possui
conteúdo decisório e, portanto, não pode ser considerado decisão.
Com efeito, a recorribilidade de provimento judicial é aferida pela natureza do ato a ser combatido, exigindo dois fatores, quais
sejam, a prejudicialidade e a carga decisória contida no ato judicial.
In casu, constata-se que a insurgência da recorrente é contra despacho que determinou o recolhimento das custas ou justificar
a impossibilidade de assim proceder.
Não obstante, a ausência de decisão acerca das questões suscitadas pela parte agravante, inviabiliza manifestação a respeito,
sob pena de supressão de instância.
O pronunciamento apontado neste recurso não decidiu nada, tratando-se de mero despacho ordinário – sem caráter decisório – é
de se reconhecer a irrecorribilidade desse pronunciamento judicial nos moldes do art. 1001 do CPC: “Dos despachos não cabe
recurso”.
Corrobora neste sentido o quanto já decidido pelos Tribunais pátrios:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. HIPÓTESES DE CABIMENTO. ATO JUDICIAL SEM CUNHO DECISÓRIO. NÃO RECORRÍVEL.
DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO. Verificando que se trata de despacho de mero
expediente, o ato que determina a suspensão do processo, a fim de que o apenso, cujo objeto é o mesmo, esteja pronto para
julgamento em conjunto, não há cunho decisório, o que impossibilita a interposição de agravo de instrumento para impugná-lo.
Assim, não sendo recorrível por esta via, enseja-se o não conhecimento do recurso.(TJ-MG 07803408120228130000 MG, Rela-
tor: Des.(a) AMAURI PINTO FERREIRA, Data de Julgamento: 04/05/2022, Data de Publicação: Data da publicação: 04/05/2022).
Ante ao exposto, NEGO PROVIMENTO ao agravo interposto com fundamento no arts. 932, III, e 1001 do Código de Processo
Civil.
Transitado em julgado o decisum dê-baixa e arquive-se os presentes autos.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
DESPACHO
8038049-90.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Forza Br Industria E Comercio De Maquinas E Equipamentos Ltda
Advogado: Vanessa Moritz (OAB:SC46845)
Espólio: O Britador Extracao E Beneficiamento De Pedras Eireli
Advogado: Emanoel Silva Antunes (OAB:PE35126-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 970
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8038049-90.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
DESPACHO
Vistos, etc.
Trata-se de agravo Interno interposto por FORZA BR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA (Id.
38131861).
Intime-se a parte agravada para, querendo, manifestar-se acerca do agravo interno interposto, no prazo de 15 (quinze) dias, a
teor do quanto disposto no art. 1.021, §2º, do CPC c/c art. 320, §1º, do RITJBA.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 4 de dezembro de 2022.
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8039099-54.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: J. P. A. Q.
Advogado: Gabriel Vianna Cavalcante Fernandez (OAB:BA58485-A)
Advogado: Rodrigo Camarao Santana (OAB:BA35641-A)
Agravado: Central Nacional Unimed - Cooperativa Central
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:PE16983-A)
Agravante: Anderson Joao Pereira Queiroz
Advogado: Gabriel Vianna Cavalcante Fernandez (OAB:BA58485-A)
Advogado: Rodrigo Camarao Santana (OAB:BA35641-A)
Terceiro Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8039099-54.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: J. P. A. Q. e outros
Advogado(s): RODRIGO CAMARAO SANTANA, GABRIEL VIANNA CAVALCANTE FERNANDEZ
AGRAVADO: CENTRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL
Advogado(s):ANTONIO EDUARDO GONÇALVES RUEDA
EMENTA
AGRAVO DE INSTRUMENTO. SAÚDE. DIREITO FUNDAMENTAL ASSEGURADO CONSTITUCIONALMENTE. CRIANÇA.
PRIORIDADE ABSOLUTA DETERMINADA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLES-
CENTE. TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. CONTROLE JUDICIAL DE CLÁUSULAS QUE RESTRINJAM PROCEDI-
MENTOS TERAPÊUTICOS NECESSÁRIOS À PRESERVAÇÃO E/OU MANUTENÇÃO DA SAÚDE DOS CONTRATANTES.
CASO CONCRETO EM QUE A SEGURADORA ALEGA INEXISTÊNCIA DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA QUE EXCEPCIONE
A CARÊNCIA CONTRATUAL. RELATÓRIO MÉDICO QUE INDICA EXPRESSAMENTE A NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO
IMEDIATA. PRESENÇA DE ELEMENTOS QUE EVIDENCIAM A PROBABILIDADE DO DIREITO E O PERIGO DE DANO RE-
SULTANTE DO RETARDO DO INÍCIO DA TERAPIA DETERMINADA. PEDIDO ANTECIPATÓRIO MONOCRÁTICO CONFIRMA-
DO. AGRAVO PROVIDO.
I – O juízo a quo indeferiu liminar para tratamento imediato de J.P.A.Q., criança de 3 (três) anos, diagnosticada com Transtorno
do Espectro do Autismo. A justificativa foi a ausência de situação que excepcionasse a carência contratual.
II – É certo que os planos de saúde têm o direito de estipular prazos de carência para determinados procedimentos médicos,
porém não se pode perder de vista que o bem tutelado no contrato é a saúde e, por extensão, a própria vida humana. Nesse con-
texto, detectada situação em que o relatório médico aponta gravidade do quadro mórbido e necessidade de intervenção imediata,
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submeter o início do tratamento ao prazo contratual de 180 dias implica subversão da própria finalidade do pacto, na medida em
que o apego demasiado à letra formal se imporia sobre o bem maior, objeto da contratação.
III – Ademais, em se tratando de criança enferma, impositivo se nortear pela preponderância de sua proteção integral e prioridade
absoluta, na forma disposta no artigo 227, caput, da Constituição Federal, assim como regrada nos artigos 4º e 7º do ECA.
IV – Nos autos, a Agravante é uma criança de 3 anos, portadora do Transtorno do Espectro Autismo, com comprometimento
do seu desenvolvimento e risco de agravamento e irreversibilidade. Para evitar/minimizar o prognóstico nefasto, a abordagem
terapêutica prescrita pelo profissional habilitado há de ser seguida à risca e iniciada de imediato, de forma a assegurar a prima-
zia Constitucional pautada na dignidade da pessoa humana e primazia absoluta ao atendimento dos direitos da criança e do
adolescente.
Medida antecipatória ratificada em todos os seus termos. Agravo Provido.
Com propósito de desonerar as partes da necessidade de veiculação de embargos de declaração destinados unicamente ao pre-
questionamento necessário à interposição de recursos especial e extraordinário, dou por prequestionados os dispositivos legais
e constitucionais aventados neste feito e implícita ou explicitamente examinados, afirmando sua preservação.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento 8039099-54.2022.8.05.0000.
Acordam, os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em dar
provimento ao Agravo, nos termos do voto do relator.
Salvador,
Presidente
Relator – Des. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
Procurador(a) de justiça
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8079316-44.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Gloria Maria Luz Silva
Advogado: Roberto Marinho Silva Luz Filho (OAB:BA58055-A)
Apelante: Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8079316-44.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: GLORIA MARIA LUZ SILVA
Advogado(s):ROBERTO MARINHO SILVA LUZ FILHO
APELAÇÃO CÍVEL. CONVERSÃO DE LICENÇA-PRÊMIO EM PECÚNIA. POSSIBILIDADE. JURISPRUDÊNCIA DO STJ E
DESTA CORTE. BASE DE CÁLCULO DA INDENIZAÇÃO. REMIUNERAÇÃO IMEDIATAMENTE À APOSENTADORIA. ART. 2º
DA LEI ESTADUAL N. 7.937/2001. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
I- O STJ, ao julgar o tema n. 1.086, relacionado ao servidor público federal, firmou a tese reconhecendo o direito “à conversão
em pecúnia de licença-prêmio por ele não fruída durante sua atividade funcional, nem contada em dobro para a aposentadoria”.
II- Em relação aos servidores em geral o STJ pacificou a compreensão sobre o tema, no sentido de permitir a conversão da
licença prêmio em pecúnia, sob pena de se albergar o enriquecimento ilícito por parte do Estado (AgInt no AREsp n. 1.695.112/
RS, relator Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, julgado em 20/9/2022, DJe de 26/9/2022).
III- Presente as mesmas razões que motivaram a regulamentação da conversão da licença prêmio em pecúnia em favor dos
professores em atividade, aplica-se ao caso concreto Lei Estadual n. 7.937/2001, devendo ser utilizada, como base de cálculo
da indenização, a remuneração imediatamente anterior à aposentadoria. Jurisprudência do TJBA.
IV- APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da APELAÇÃO CÍVEL interposta pelo ESTADO DA BAHIA, contra sentença pro-
latada nos autos Ação de Conversão de Licenças Prêmios não Gozadas em Pecúnia, intentada por GLÓRIA MARIA LUZ SILVA.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em DAR
PARCIAL PROVIMENTO a esta apelação, para, apenas, reformar o capítulo da sentença relacionado a base de cálculo da inde-
nização, fixando-a com sendo a remuneração imediatamente anterior à aposentadoria, “excluídas as parcelas relativas a inde-
nizações, auxílios, salário família e vantagem pessoal correspondente, acréscimo constitucional e abono de férias, gratificação
natalina e seu adiantamento, além de outras de natureza correlata”, conforme art. 2º da Lei n. 7.937/2001, mantendo a conde-
nação na verba honorária nas condições fixadas na sentença, em face da sucumbência mínima, amparados nos fundamentos
constantes do voto do Relator.
PRESIDENTE
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
RELATOR
PROCURADOR(A)
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Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8140927-27.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Gildete Santos Da Silva
Advogado: Leonardo Pereira Da Silva (OAB:BA65081-A)
Advogado: Pedro Francisco Guimaraes Solino (OAB:BA44759-A)
Apelado: Banco Bmg Sa
Advogado: Denner De Barros E Mascarenhas Barbosa (OAB:BA60908-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8140927-27.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: GILDETE SANTOS DA SILVA
Advogado(s): PEDRO FRANCISCO GUIMARAES SOLINO, LEONARDO PEREIRA DA SILVA
APELADO: BANCO BMG SA
Advogado(s):DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA
APELAÇÃO. CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. AUSÊNCIA DE VÍCIO DE VONTADE. UTILIZAÇÃO DOS
SERVIÇOS. CONHECIMENTO DA MODALIDADE CONTRATADA. HONORÁRIOS MAJORADOS. RECURSO IMPROVIDO.
I- A recorrente reconhece ter firmado, com a instituição financeira apelada, contrato de cartão de crédito (consignado), a revelar
que expressou sua “vontade consciente”, conferindo, portanto, existência ao negócio.
II- Não está provado nos autos que a vontade da contratante, ora apelante, tenha sido manifestada com falsa percepção sobre
o contrato que estava firmando; que foi ardilosamente induzida a contratar determinado negócio jurídico; que, por força de sua
necessidade premente de se salvar, ou salvar pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, teve que con-
tratar e, por fim, que a instituição bancária sabia de sua inexperiência e, mesmo assim, estipulou prestações desproporcionais.
Inexiste, portanto, erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão, vícios que poderiam ensejar a anulação do contrato.
II- O instrumento do contrato de cartão de crédito consignado, assinado pela recorrente, trouxe referência expressa e em letras
bem visíveis da modalidade contratada, bem como a estipulação dos juros aplicados e o funcionamento do modelo firmado entre
as partes. Ademais, a apelante utilizou os serviços disponibilizados, realizando compras e efetuando saques, não podendo alegar
desconhecimento do tipo de negócios que entabulou.
III- Majoram-se, com base no art. 85, § 11 do CPC/2015, os honorários advocatícios, fixando-os em 12% sobre o valor da causa,
ficando suspensa a sua exigibilidade, em razão de a recorrente ser beneficiária da assistência judiciária gratuita.
V- APELAÇÃO IMPROVIDA.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do RECURSO DE APELAÇÃO interposto por GILDETE SANTOS DA SILVA, em
face da decisão interlocutória proferida no Juízo da 17ª Vara de Consumo de Salvador, nos autos da Ação Anulatória de Contrato
de Cartão de Crédito com Reserva de Margem Consignável c/c Restituição de Valores e Reparação por Danos Morais e Tutela
Antecipada, ajuizada em desfavor do BANCO BMG S/A.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em NE-
GAR PROVIMENTO a este recurso de apelação e, com base no art. 85, § 11 do CPC/2015, MAJORAR os honorários advocatí-
cios, fixando-os em 12% sobre o valor atualizado da causa, ficando suspensa a sua exigibilidade, em razão de a recorrente ser
beneficiária da assistência judiciária gratuita, amparados nos fundamentos constantes do voto do Relator.
PRESIDENTE
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
RELATOR
PROCURADOR(A)
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Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8039099-54.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: J. P. A. Q.
Advogado: Gabriel Vianna Cavalcante Fernandez (OAB:BA58485-A)
Advogado: Rodrigo Camarao Santana (OAB:BA35641-A)
Espólio: Central Nacional Unimed - Cooperativa Central
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:PE16983-A)
Espólio: Anderson Joao Pereira Queiroz
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Ementa:
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8039099-54.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
ESPÓLIO: CENTRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL
Advogado(s): ANTONIO EDUARDO GONÇALVES RUEDA
ESPÓLIO: J. P. A. Q. e outros
Advogado(s):RODRIGO CAMARAO SANTANA, GABRIEL VIANNA CAVALCANTE FERNANDEZ
EMENTA
AGRAVO INTERNO. INCONFORMISMO COM DECISÃO PREFACIAL QUE DEFERIU ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSA
NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. JULGAMENTO DO RECURSO PRINCIPAL PELO ÓRGÃO COLEGIADO. AGRAVO INTER-
NO PREJUDICADO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo Interno n° 8039099-54.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv.
Acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível, à unanimidade de votos, em JULGAR PREJUDICADO
o AGRAVO INTERNO, em razão do julgamento do AGRAVO DE INSTRUMENTO.
Sala das Sessões, de
PRESIDENTE
Relator - Des. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
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Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8000711-54.2020.8.05.0032 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Municipio De Brumado
Embargante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Embargado: Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8000711-54.2020.8.05.0032.2.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s): JEAN PAULO MASCARENHAS CARDOSO SANTOS
EMBARGADO: MUNICIPIO DE BRUMADO e outros
Advogado(s):
EMENTA
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE IMPOSIÇÃO SUCUMBENCIAL DE HONORÁRIOS CONTRA O ESTA-
DO DA BAHIA EM FAVOR DE DEFENSORIA PÚBLICA QUE O INTEGRA. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. DELIBE-
RAÇÃO INTEGRAL DE TODA A MATÉRIA RECURSAL. TENTATIVA OBLÍQUA DE OBTER NOVO JULGAMENTO. PROPÓSITO
DESVINCULADO DA VOCAÇÃO PRÓPRIA DA VIA INTEGRATIVA. PREQUESTIONAMENTO JÁ REALIZADO NO PRÓPRIO
ACÓRDÃO RECORRIDO. EMBARGOS REJEITADOS.
I - O Embargante relata omissão no julgado, mas não especifica matéria defensiva que não tenha sido objeto de deliberação.
II - O Acórdão abordou e decidiu a integralidade do tema recorrido, inclusive com referência expressa a Precedentes atuais do
STF, STJ e deste Colegiado, todos em sintonia com a conclusão adotada no julgado.
III – Considerando que a matéria controvertida foi integralmente analisada e decidida, eventual divergência com entendimento
preconizado pela parte não encontra no instrumento integrativo meio idôneo de veiculação.
IV - Toda o conteúdo foi devidamente prequestionado no próprio julgado, com expressa menção à preservação dos dispositivos
constitucionais e infraconstitucionais aventados pelas partes.
Embargos Rejeitados.
ACÓRDÃO
Vistos relatados e discutidos os presentes EMBARGOS DE DECLARAÇÃO nº 8000711-54.2020.8.05.0032.2.EDCiv.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Turma Julgadora da Segunda Seção Cível do Tribunal de Justiça do Estado
da Bahia, em rejeitar os Embargos de Declaração, nos termos do voto do Relator.
Sala das sessões,
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Presidente
RELATOR - MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
Procurador(a) de Justiça
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Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8039473-70.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Samuel Camilo Dos Santos
Advogado: Igor Marcelo Reis Rocha (OAB:BA9948-A)
Agravado: Anna Julia Dias Barros Dos Santos
Advogado: Arnaldo Pereira Lima Filho (OAB:BA43628)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8039473-70.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: SAMUEL CAMILO DOS SANTOS
Advogado(s): IGOR MARCELO REIS ROCHA
AGRAVADO: ANNA JULIA DIAS BARROS DOS SANTOS
Advogado(s):ARNALDO PEREIRA LIMA FILHO
EMENTA
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. DÍVIDA INCONTROVERSA. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDA-
DE. ALEGAÇÃO DE ILIQUIDEZ DO TÍTULO EXECUTIVO. ELEMENTOS QUANTIFICADORES CONSTANTES DA SENTENÇA
EXECUTADA. MEROS CÁLCULOS ARITMÉTICOS DE ATUALIZAÇÃO. AGRAVANTE QUE NÃO ESPECIFICOU O SUPOSTO
ERRO E NEM APONTOU O VALOR DEVIDO. DECISÃO RECORRIDA DOTADA DE JURIDICIDADE. AGRAVO DESPROVIDO.
I - Sustenta O Agravante que a Autora sequer sabe quantificar o débito cobrado e apresenta valores aleatórios, desprovidos de
liquidez.
II - Ao exame dos autos, colhe-se que a Agravante apontou valor certo e líquido, com individualização do montante adstrito ao rito
da prisão civil, bem como daquele vinculado ao rito ordinário da execução (ID 36436694 – fls. 26/27). O pedido foi devidamente
instruído por memorial de cálculos (ID citado, fls. 44/46).
III - A pretensão foi lançada com lastro em título executivo judicial perfeitamente liquidável, na medida em que fixados em per-
centual sobre o salário do Agravante. A aferição do montante efetivamente devido, portanto, resulta de mera operação aritmética,
lastreada em dados do inteiro conhecimento da parte devedora.
IV - O Agravante lançou mão de exceção de pré-executividade, medida excepcional não vocacionada para desdobramentos
probatórios. Assim, apenas se demonstrasse de plano vício intrínseco do título ou erro inequívoco poderia lograr êxito em sua
pretensão,
V – A dívida não foi negada e nem especificado o suposto excesso. A necessidade de quantificação a partir de parâmetros es-
tabelecidos expressamente na decisão exequenda não cede ante argumentos genéricos, que não comprometem a higidez do
título executivo.
Decisão mantida. Agravo desprovido.
Com finalidade preventiva e de modo a suprir eventual necessidade de utilização da via integrativa com alegado propósito de
prequestionamento, dou como expressamente prequestionada toda a matéria articulada nos autos, assim como afirmo a preser-
vação de todos os dispositivos legais e constitucionais citados
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 8039473-70.2022.8.05.0000.
Acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível, à unanimidade, em conhecer e negar PROVIMENTO
AO RECURSO, consubstanciado nas razões do voto do Relator.
Salvador/BA,
Presidente
Relator – Des. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
Procurador(a) de Justiça
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Maurício Kertzman Szporer
INTIMAÇÃO
8005662-56.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Zaida Pamponet Lima
Advogado: Jonathan Ramon Bomfim Fonseca (OAB:BA49463-A)
Agravado: Banco Bradesco Sa
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Intimação:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8005662-56.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: ZAIDA PAMPONET LIMA
Advogado(s): JONATHAN RAMON BOMFIM FONSECA
AGRAVADO: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s):FERNANDO AUGUSTO DE FARIA CORBO
mk4
ACORDÃO
JUÍZO DE RETRATAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 1.030, II, DO CPC. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (EX-
PURGOS INFLACIONÁRIOS) JUROS REMUNERATÓRIOS. IMPOSSIBILIDADE. TEMAS 887 E 890 DO STJ. RETRATAÇÃO
PROVIDA. 1. O C. Superior Tribunal de Justiça no julgamento dos REsp 1392245/DF e REsp 1372688/SP, que originaram os
Temas 887 e 890, respectivamente, firmou teses no sentido de que não é possível a inclusão de juros remuneratórios nos cálcu-
los de liquidação se inexistir condenação expressa. 2. Juízo de retratação procedente.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8005662-56.2021.8.05.0000, em que figuram como apelante ZAIDA PAMPONET
LIMA e como apelada BANCO BRADESCO SA.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, por ########, em ACOLHER O JUIZO
DE RETRATAÇÃO PARA NEGAR PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO, nos termos do voto do relator.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
0300203-60.2014.8.05.0040 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Rui Ferreira Lisboa
Advogado: Valmario Bernardes Da Silva Oliveira (OAB:BA22864-A)
Apelante: Municipio De Camamu
Advogado: Eulla Magalhaes Correia (OAB:BA41137-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0300203-60.2014.8.05.0040
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE CAMAMU
Advogado(s): EULLA MAGALHAES CORREIA
APELADO: RUI FERREIRA LISBOA
Advogado(s):VALMARIO BERNARDES DA SILVA OLIVEIRA
EMENTA
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA DO MUNICÍPIO DE CAMAMU. SALÁRIO DO MÊS DE DEZEM-
BRO/2012. ÔNUS DA PROVA DA PARTE APELANTE. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO. RECURSO DES-
PROVIDO.
Ao alegar que adimpliu a verba salarial reclamada pela parte Autora, caberia ao Acionado comprovar o pagamento, eis que é seu
o ônus de comprovar fato modificativo, impeditivo ou extintivo do direito do autor, consoante artigo 373, II, do CPC. Ademais, a
Autora demonstrou o vínculo laboral e a prestação do serviço, desincumbindo-se da prova que lhe cabia produzir.
Devido o pagamento do salário relativo ao mês de dezembro de 2012, na forma proposta na inicial.
Sentença alterada ex officio apenas para consignar a adoção dos parâmetros do artigo 3º da EC 113/2021 como fator de correção
a partir de sua entrada em vigor.
Apelo desprovido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Apelação Cível 0300203-60.2014.8.05.0040.
Acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível, em CONHECER e NEGAR PROVIMENTO ao Apelo e
alterar ex officio a sentença apenas para adoção da EC 113/2021 na incidência dos consectários legais, conforme razões cons-
tantes do voto do Relator.
Sala das Sessões,
PRESIDENTE
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 976
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Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
0750740-83.2012.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Jhn Comercial Ltda
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0750740-83.2012.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: JHN COMERCIAL LTDA
Advogado(s):
EMENTA
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. ISS. LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. CRÉDITO CONSTITUÍDO PELO LANÇA-
MENTO. PERÍODOS ALUSIVOS AOS ANOS 1996 E 1997. AUTO DE INFRAÇÃO LAVRADO EM NOVEMBRO DE 1998. PRES-
CRIÇÃO DIRETA ANTERIOR AO AJUIZAMENTO EM 2012. NÃO APRESENTADA CAUSAS DE SUSPENSÃO/INTERRUPÇÃO
DO PRAZO PRESCRICIONAL. RECURSO DESPROVIDO.
I - Cuida-se de apelação interposta contra sentença que extinguiu a execução fiscal proposta pelo Apelante. O recorrente alega
a inexistência da prescrição direta e/ou intercorrente.
II – Trata-se de ISS, imposto sujeito ao lançamento por homologação. O próprio contribuinte deve antecipar o pagamento e a
fazenda dispõe de 5 (cinco) anos para realizar a homologação, pena de decadência (artigos 150, §4º e 173, ambos do CTN).
III – No tocante à prescrição, reza o artigo 174, caput, do Código Tributário Nacional, que a ação para a cobrança do crédito
tributário prescreve em 5 (cinco) anos contados da data da sua constituição definitiva.
IV - A exação visa créditos constituídos nos anos de 1996 e 1997, mas o ajuizamento só ocorreu em 2012, quando de há muito
configurada a prescrição direta.
V – O Apelante não demonstrou – e sequer alegou – causa suspensiva/interruptiva do prazo prescricional.
Prescrição direta caracterizada. Recurso desprovido.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n. 0750740-83.2012.8.05.0001.
Acordam, os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em negar
provimento ao apelo, nos termos do voto do relator.
Salvador,
Presidente
Relator - Manuel Carneiro Bahia de Araújo
Procurador(a) de justiça
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8001906-38.2020.8.05.0141 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: J. M. D. J. D.
Advogado: Kallinca Almeida Artuso (OAB:BA55965-A)
Advogado: Jose Deivson Do Nascimento Lima (OAB:BA56740-A)
Apelante: M. D. J. S.
Advogado: Jose Deivson Do Nascimento Lima (OAB:BA56740-A)
Advogado: Kallinca Almeida Artuso (OAB:BA55965-A)
Apelado: F. D. S.
Custos Legis: M. P. D. E. D. B.
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8001906-38.2020.8.05.0141
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 977
EMENTA
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE ALIMENTOS C/C GUARDA E REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
DEFERIDA DE FORMA INTEGRAL AO AUTOR. POSTERIOR ORDEM DE RECOLHIMENTO DE CUSTAS DE AUDIÊNCIA.
IMPOSSIBILIDADE. MENOR IMPÚBERE DESPROVIDO DE RENDA PRÓPRIA. DIREITO PERSONALÍSSIMO CUJOS REQUI-
SITOS NÃO PODEM SER EXIGIDOS DA REPRESENTANTE LEGAL. CASO CONCRETO EM QUE A GENITORA DA CRIANÇA
SE ENCONTRA DESEMPREGADA. NÃO RECOLHIMENTO DAS CUSTAS. EXTINÇÃO POR ABANDONO DO PROCESSO.
AUSÊNCIA DE REQUERIMENTO DO RÉU DEVIDAMENTE CITADO. SENTENÇA DESCONSTITUÍDA. ASSISTÊNCIA INTE-
GRAL RATIFICADA NESTA INSTÂNCIA RECURSO PROVIDO.
I – A Parte teve o benefício assistencial integralmente deferido (ID 26969067). Posteriormente, sem que houvesse fato novo ou
impugnação e sem considerar o provimento inicial, houve excepcionalização do valor de R$ 50,00 referente as custas da audi-
ência de conciliação.
II – Determinado que o Autor fizesse o recolhimento sob pena de não realização da audiência, houve manifestação expressa pela
desistência da tentativa conciliatória.
III – O pleito foi devidamente acolhido (ID 26969135). Posteriormente, mais uma vez sem requerimento ou fato novo, foi determi-
nada a realização da audiência e recolhimento das custas.
IV – Foi emitido DAJ no valor de R$0.62 (sessenta e dois centavos) e realizado o recolhimento. A Audiência aconteceu e o Acio-
nado não compareceu. Em seguida, a Serventia, em ato ordinatório intimou o Autor para recolhimento das custas relativas à
audiência realizada.
V – Sem a realização de novo recolhimento, o feito foi extinto por abandono de causa, mesmo sem requerimento do Acionado,
devidamente citado nos autos.
VI – A assistência judiciária inicialmente deferida deve prevalecer, pois ampara menor impúbere desprovido de renda e represen-
tado por sua genitora desempregada, se configurando como única fonte de renda os alimentos provisórios fixados em R$ 209,00
(duzentos e nove reais).
Prevalência do julgamento do mérito e da preservação do direito alimentar da criança. Parecer favorável do Ministério Público.
Sentença desconstituída. Recurso Provido.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 8001906-38.2020.8.05.0141.
Acordam, os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em dar
provimento ao Agravo, nos termos do voto do relator.
Salvador,
Presidente
Relator – Des. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
Procurador(a) de justiça
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8010988-28.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Paloma Santos Moura
Apelado: Alexandre Nascimento De Jesus
Apelante: B. M. D. J.
Custos Legis: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8010988-28.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: PALOMA SANTOS MOURA e outros
Advogado(s):
APELADO: ALEXANDRE NASCIMENTO DE JESUS
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO. AÇÃO DE ALIMENTOS. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO. NE-
CESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE AUTORA PARA DEMONSTRAR INTERESSE NO PROSSEGUIMENTO DO
FEITO. INTIMAÇÃO RECEBIDA POR TERCEIRO. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DA TEORIA DA APARÊNCIA. ATO DE
COMUNICAÇÃO PROCESSUAL DIRIGIDO A PESSOA NATURAL. ERROR IN PROCEDENDO. SENTENÇA DESCONSTITU-
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 978
ÍDA. PARECER FAVORÁVEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. RETORNO DOS AUTOS AO JUÍZO DE ORIGEM PARA REGULAR
PROCESSAMENTO. RECURSO PROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de apelação nº 8010988-28.2020.8.05.0001.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimida-
de, em DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Sala das Sessões,
Presidente
Relator Des. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
Procurador de Justiça
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
0414203-64.2012.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Claudemir Burgos Dos Santos
Advogado: Rafael Souza Magalhaes (OAB:BA25997-A)
Apelante: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0414203-64.2012.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Advogado(s):
APELADO: CLAUDEMIR BURGOS DOS SANTOS
Advogado(s):RAFAEL SOUZA MAGALHAES registrado(a) civilmente como RAFAEL SOUZA MAGALHAES
EMENTA
APELAÇÃO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. AUTOR COM INCAPACIDADE LABORATIVA RECONHECIDA COMO TOTAL E DE-
FINITIVA. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. LAUDO PERICIAL DO JUÍZO NÃO IMPUGNADO. APELANTE QUE ALEGA
APENAS A NECESSIDADE DE NOVA AVALIAÇÃO PARA AFERIÇÃO DE CONTEMPORANEIDADE. LAUDO CONTEMPORÂ-
NEO AO AJUIZAMENTO. EVENTUAL MODIFICAÇÃO DO QUADRO MÓRBIDO QUE PODE SER AFERIDA ADMINISTRATI-
VAMENTE PELO ÓRGÃO PREVIDENCIÁRIO. PERÍCIA JUDICIAL REALIZADA E SUBMETIDA AO CONTRADITÓRIO SEM
QUESTIONAMENTO. SENTENÇA DOTADA DE JURIDICIDADE. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. REMESSA NE-
CESSÁRIA PROVIDA EM PARTE PARA ADEQUAR OS CONSECTÁRIOS LEGAIS E DESLOCAR A SUCUMBÊNCIA PARA A
FASE DE LIQUIDAÇÃO.
I – A sentença julgou procedente o pedido e determinou que fosse concedida a aposentadoria do Autor, com lastro em incapaci-
dade total e permanente, atestada em laudo pericial judicial.
II – O Apelante sustenta que o processo ficou paralisado muito tempo e deveria ter sido determinada nova avaliação para aferir
a contemporaneidade do quadro.
III - O laudo pericial foi expresso em catalogar como definitiva a incapacidade do Apelado. É certo que a permanência não signifi-
ca vitaliciedade e o Órgão Previdenciário pode realizar inspeções periódicas para avaliar eventual alteração do quadro, conforme
a própria sentença consignou. Contudo uma vez atestada a incapacidade total e permanente em laudo judicial não impugnado,
não se mostra pertinente a realização de nova avaliação judicial, sobretudo quando o Apelante apenas pleiteia a repetição do ato,
sem nem mesmo apontar eventual indício de recuperação do segurado.
IV - A atualização dos valores devidos foi corretamente definida na sentença. Contudo, em sede de reexame necessário, realizo
alteração pontual para fixar a incidência do artigo 3º da EC 113/21 desde a sua vigência, sem prejuízo do quanto venha a ser
decidido pela Corte Constitucional em sede de controle concentrado de constitucionalidade (ADIs n. 7047 e 7064), ainda que o
presente feito se encontre em fase de liquidação.
Tenho como examinados e preservados os dispositivos constitucionais e infraconstitucionais aventados pelas partes, circunstân-
cia que torna inviável alegação de prequestionamento para eventual veiculação de Embargos Declaratórios.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0414203-64.2012.8.05.0001.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em negar
Provimento ao Apelo, nos termos do voto do Relator.
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Presidente
Procurador de Justiça
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DESPACHO
0500341-13.2014.8.05.0244 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Debora Lima Nascimento
Advogado: Maraisa Da Silva Santana (OAB:BA28429-A)
Apelante: Carlos Roberto Botelho Vasconcelos
Advogado: Antonio Jose Goncalves Da Silva Filho (OAB:BA18863-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0500341-13.2014.8.05.0244
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: CARLOS ROBERTO BOTELHO VASCONCELOS
Advogado(s): ANTONIO JOSE GONCALVES DA SILVA FILHO (OAB:BA18863-A)
APELADO: DEBORA LIMA NASCIMENTO
Advogado(s): MARAISA DA SILVA SANTANA (OAB:BA28429-A)
DESPACHO
Intime-se o Apelante para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestar-se acerca das preliminares suscitadas em sede
de contrarrazões no ID. 34698018.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 04 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
8003240-74.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Saude Casseb Assistencia Medica Ltda
Advogado: Marcio De Campos Campello Junior (OAB:MG114566-A)
Advogado: Luiz Henrique Viana Valadares (OAB:MG157702)
Agravado: Ricardo Santos Spinola Junior
Advogado: Felipe Nascimento Dos Santos (OAB:BA4487200A)
Advogado: Felipe Augusto Santiago Guimaraes (OAB:BA38049-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8003240-74.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 980
DECISÃO
Trata-se de agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo interposto por SAUDE CASSEB ASSISTENCIA MEDICA
LTDA, em face da decisão interlocutória (Id. 174178259 dos autos principais nº 8147367-39.2021.8.05.0001), proferida pelo Juízo
da 17ª Vara de Relações de Consumo da Comarca de Salvador-BA, na ação de obrigação de fazer com pedido de antecipação
de tutela c/c indenização a título de danos morais, ajuizada por RICARDO SANTOS SPINOLA JUNIOR, nos seguintes termos:
“Compulsando os autos, verifica-se que a decisão liminar determinou que a ré, SAUDE CASSEB ASSISTENCIA MEDICA LTDA,
autorizasse a cobertura perante agente credenciado da cirurgia do autor RICARDO SANTOS SPINOLA JUNIOR e aplicou pena
pecuniária diária, no caso de descumprimento desta decisão, no montante de R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia, até o limite
de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), nos termos do art. 301 c/c 537 do Novo Código de Processo Civil.
No entanto, a ré não cumpriu com a ordem determinada ou não comprovou seu cumprimento.
Desta forma, determino a intimação da parte acionada, para que comprove, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, o cumprimento
da decisão liminar de id. 168722107 dos autos; ou para que cumpra, se acaso ainda não tiver feito, respeitando a ordem judicial
imposta; sob pena de aplicação imediata da multa ali estipulada, majorada para R$ 800,00 (oitocentos reais), até o limite de R$
80.000,00 (oitenta mil reais), bem como da PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO do seu representante legal, POR DESCUMPRI-
MENTO DE ORDEM JUDICIAL, crime de natureza continuada, que enseja flagrância; servindo a presente decisão como manda-
do, sendo desnecessário nova conclusão.
Publique-se. Intime-se e não havendo resposta expeça-se mandado por Oficial de Justiça, com urgência.”
O agravante, irresignado, interpôs o presente recurso sustentando que “No caso em comento, ao contrário do que tenta con-
vencer a parte Agravada, em momento algum houve descumprimento da ordem judicial proferida pelo douto Magistrado de 1º
grau, sendo o procedimento cirúrgico em discussão devidamente autorizado, desde 6/12/2021, como se pode verificar da guia
de autorização anexa, abaixo reproduzida por praticidade.”
Afirma que “cientificado o Agravado acerca da autorização mencionada, este de forma injustificada e desarrazoada, mostrou-se
resistente à data agendada para a realização da cirurgia em questão, qual seja, 15 de janeiro de 2022, no Hospital PROHOME
LTDA, devidamente credenciado à operadora Agravante.“
Argumenta que “Causa estranheza a resistência da parte Agravada, optando por deixar de realizar a cirurgia necessária, em data
que, inclusive, já transcorreu, exigindo prestador específico de sua preferência, NÃO CREDENCIADO à operadora Agravante.”
Segue aduzindo que “(...) conforme decisão proferida ao ID nº 168722107 dos autos originários, houve a concessão em parte da
medida liminar pleiteada para determinar que a parte Ré autorize a cobertura perante agente credenciado, decisão esta proferida
em dezembro de 2021, ocorrendo a autorização e agendamento neste mesmo mês, como acima esclarecido e demonstrado.”
Ressalta que “a parte Agravada com intenções que a Agravante desconhece e, evidentemente, diversas da realização do pro-
cedimento cirúrgico necessário, pois, devidamente agendado em Hospital conceituado e com profissional devidamente apto à
sua realização, manifestou-se de forma reiterada nos autos pleiteando a determinação de medidas extremas, coercitivas, como
a majoração da multa fixada para a hipótese de descumprimento, penhora de valores e, absurdamente, a prisão em flagrante do
representante legal da Agravante. “
Aduz que “(...) a possível prisão em suposto flagrante delito do represente legal da operadora Agravante se revela ilegal e, evi-
dentemente, um grave dano à operadora Agravante, uma vez que, como comprovado, sequer houve descumprimento.”
Assevera que “(...) um suposto descumprimento de ordem judicial não corresponde ao tipo penal do crime de desobediência,
tendo em vista que se exige elemento subjetivo específico do agente, ou seja, a intenção firme e consciente de deixar de cumprir
a ordem judicial emanada, o que não existe no presente caso.”
Advoga que “(...) o delito de desobediência é considerado de menor potencial ofensivo, e, por consequência, não existe para o
referido delito a imposição de prisão, encaminhado, por consequência, ao Juizado Especial Criminal, inexistindo a hipótese de
prisão em flagrante, conforme o disposto nos artigos 61e 69, parágrafo único da Lei 9.099/95.”
Ao final, requer que “(...) seja provido o presente Agravo, revogando a decisão proferida pelo d. juízo a quo, constante do ID nº
174178259, e sendo reconhecido o cumprimento da respectiva tutela de urgência por parte da Agravante, afastando-se, outros-
sim, a possibilidade de prisão em flagrante delito do represente legal da Agravante, que se mostra ilegal.”
Decisão monocrática, sem resolução do mérito, não conhecendo do recurso (Id. 24698361).
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 981
Agravo interno distribuído sob o nº 8003240-74.2022.8.05.0000.1, em que foi exercido o juízo de retratação nos seguintes termos
(Id. 34371568 fls. 66/71):
(...) Saliente-se que, o entendimento desta Relatoria é no sentido de não ser agravável os despachos meramente reiterativos
do cumprimento de decisão anteriormente proferida, contudo, no caso em apreço, o pronunciamento judicial atacado, além de
reiterar a o conteúdo da decisão originário, ampliou os seus contornos, ao fixar a possibilidade de prisão em flagrante por crime
de desobediência, inovando no conteúdo decisório anterior, atraindo, deste modo, a possibilidade da insurgência recursal apre-
sentada.
Logo, deve ser revista a decisão monocrática que não conheceu do recurso de agravo de instrumento.
Desta feita, com fundamento no art. 1.021, §2º do CPC, exerço o juízo de retratação para o fim de reconsiderar a decisão de (Id
n. 24698361) que não conheceu do Agravo de Instrumento interposto pelo agravante.
Intimem-se as partes e, decorrido o prazo para manifestação, promova-se a baixa deste recurso e voltem conclusos os autos de
Agravo de Instrumento n. 8003240-74.2022.8.05.0000 para regular seguimento e, proceda a Secretaria com o translado de cópia
desta decisão no recurso principal.(...)”
É o breve relatório.
DECIDO.
Da análise dos autos principais n. 8147367-39.2021.8.05.0001, vislumbra-se que o feito na origem já foi julgado. É o que se infere
do Id. 280023234, que confirmando a tutela de urgência deferida, julgou parcialmente procedente os pedidos autorais.
Uma vez que sentenciado o processo, com o julgamento de procedência da ação de origem, o agravo de instrumento interposto
contra decisão anteriormente proferida em procedimento acessório de cumprimento provisório de tutela de urgência, torna-se
prejudicado, pela perda superveniente do objeto recursal, mostrando-se sem utilidade processual o julgamento do seu mérito.
A propósito:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA COM TRÂNSITO EM JULGADO. PERDA DO
OBJETO. RECURSO PREJUDICADO. 1. Trata-se de Agravo Interno contra decisão que julgou prejudicado o Agravo em Recurso
Especial e determinou a devolução dos autos ao Tribunal de origem, com a devida baixa. 2. O Superior Tribunal de Justiça en-
tende que “a superveniência da sentença proferida no feito principal enseja a perda de objeto de recursos anteriores que versem
sobre questões resolvidas por decisão interlocutória combatida via Agravo de Instrumento” (AgInt no AREsp 984.793/SC, Rel.
Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe de 3.4.2017; REsp 1.666.941/RS, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda
Turma, DJe de 13.9.2017; AgRg no REsp 1.255.270/RJ, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 19.12.2011). 3 Ainda
que se pudesse superar a perda do objeto do recurso, são intransponíveis os óbices que levaram à sua inadmissão. 4. Agravo
Interno não provido
(AgInt na PET no AREsp 1897302/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/03/2022, DJe
25/03/2022)
Destarte, tem-se ainda, incidência ao caso em tela, a norma prevista no art. 932, inciso III, do CPC, que impede o conhecimento
do presente agravo de instrumento, senão vejamos:
Art. 932. Incumbe ao relator:
(...)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão
recorrida;
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO do presente agravo de instrumento, por considerar sua análise prejudicada, com fulcro no art.
932, III, do Código de Processo Civil.
Publique-se, intimem-se e cumpra-se.
Salvador/BA, 04 de dezembro de 2022.
Maria do Rosário Passos da Silva Calixto
Juíza de Direito Substituta de 2º Grau - Relatora
(MR19)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DESPACHO
8024783-07.2020.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: C. F. Z.
Advogado: Sandra Natalie Silva (OAB:BA22647-A)
Agravante: M. C. F. L.
Advogado: Sandra Natalie Silva (OAB:BA22647-A)
Agravado: E. S. D. J.
Terceiro Interessado: M. P. D. E. D. B.
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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DESPACHO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
0005203-72.1993.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Unifarba Uniao De Farmacias Da Bahia S/a
Apelado: Fridolino De Moraes Rego
Advogado: Carlos Augusto Ferreira Santos Ahringsmann (OAB:BA16811-A)
Advogado: Livia Maria Luz Spinola (OAB:BA13504-A)
Advogado: Paulo Da Silva Pereira Spinola (OAB:BA1103-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0005203-72.1993.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: UNIFARBA UNIAO DE FARMACIAS DA BAHIA S/A e outros
Advogado(s): PAULO DA SILVA PEREIRA SPINOLA (OAB:BA1103-A), LIVIA MARIA LUZ SPINOLA (OAB:BA13504-A), CARLOS
AUGUSTO FERREIRA SANTOS AHRINGSMANN (OAB:BA16811-A)
DECISÃO
Trata-se de Apelação interposta pelo MUNICÍPIO DO SALVADOR, contra sentença de Id.34252862 proferida pelo MM. Juízo
Da 01 Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos autos da execução fiscal movida contra UNIFARBA UNIÃO DE
FARMÁCIAS DA BAHIA S/A, para a cobrança de Multa de infração relativa ao exercício de 1992, no valor de R$ 450.000,00
(quatrocentos e cinquenta mil reais), CDA Id.34252825, reconheceu a prescrição nos seguintes termos:
“(...)Em tempo, registre-se que, no caso em tela, resta também observada a ocorrência da prescrição intercorrente, com base no
entendimento manifestado pelo STJ no julgamento do AgRg no AREsp 334.497/RS, ou seja, de que que a falta de impulso oficial
do processo, por si só, não exime a responsabilidade da parte Exequente pela condução do feito executivo, mormente quando
o transcurso de prazo superior a cinco anos ocorre após a não localização do executado ou de seus bens. Ora, considerando o
referido entendimento e o que consta dos autos, observa-se que o prazo da prescrição intercorrente iniciou-se no ano de 1993
(fls. 05v e 06), tendo decorrido mais de 05 anos sem qualquer medida efetiva requerida pelo Exequente para localização da parte
executada e/ou seus bens. Posto isso, com base na fundamentação aduzida, JULGO EXTINTA a execução, com resolução do
mérito, ante a prescrição do crédito tributário. Sem custas e honorários. Após o trânsito em julgado desta sentença, arquivem-se
os autos com baixa na Distribuição. Publique-se. Intimem-se. Registre-se. Salvador(BA), 1 de outubro de 2019. Tâmara Libório
Dias Teixeira de Freitas Silva Juíza de Direito ”
O Apelante, em suas razões - Id.34252864 - defende que não houve prescrição direta , haja vista “tem-se que o fato do Auto de
Infração ter sido lavrado em *0.01.1992, não significa que a sua constituição definitiva se deu neste exercício, posto que esta — a
constituição definitiva — somente ocorrerá com a notificação da última decisão administrativa, da qual não caiba mais recurso.”
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Outrossim que a paralisação processual deveu-se a morosidade do Judiciário e que não foram respeitadas as regras dispostas
no art.40 da LEF.
Nesse sentido que “A não-concretização do ato citatório dentro do interregno do art. 174, caput, do CTN, deve-se em parte à
culpa da própria parte Executada, «ue, em descumprimento ao dever instrumental previsto no art. 4º, 82º, da Lei nº 4.279/90
(STRMS então vigente), deixou de atualizar o seu endereço perante a SEFAZ (e a própria Receita Federal do Brasil). Não há
base fática para sustentar a pronúncia da prescrição noutros termos, já que o atraso da citação decorreu de omissão imputável
à Executada.”
Pontua que não há que se falar em inércia do Estado na consecução do seu crédito, até por que os sócios já haviam sido citados ,
sendo requerido pelo Exequente que fosse oficiado o Banco Central para obter informações de contas ativas e nada foi apreciado
pelo judiciário.
Pretende o Apelante o afastamento das prescrições direta e intercorrente do crédito tributário com o prosseguimento da extinção
da execução fiscal para cobrança do crédito devido pela Apelada.
No primeiro momento deve ser afastada a prescrição direta do crédito, em função do ajuizamento da execução passado apenas
um ano da constituição do crédito. Explico.
Segundo o artigo 174, do Código Tributário Nacional, “a ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos,
contados da data da sua constituição definitiva.”
Acrescente-se, por oportuno, que tendo a Execução Fiscal sido ajuizada em 01/03/1993 ( Id.34252824), vigorava, à época, a
antiga redação do inciso I, parágrafo único, do artigo 174, do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25/10/1966), abaixo
transcrito:
Portanto, com a antiga redação do artigo 174, inciso I, parágrafo único, do CTN, o prazo prescricional interrompia-se somente
com a citação pessoal feita ado Devedor, que com a alteração feita pela LC 118/2005, a redação atual do dispositivo supra diz
que o despacho de citação do Executado que interrompe a prescrição do crédito tributário.
Depreende-se dos autos, que embora houveram tentativas de citação da executada, todas foram infrutíferas, como se vê na
certidão de Id.34252828 e da citação dos sócios que ocorreu apenas em 2001. ( Id.34252857)
Desta feita, a demora na citação da Executada, ultrapassando em muito o prazo quinquenal previsto na legislação tributária, não
pode ser atribuída ao Fisco, vez que o Apelante informou em sua exordial o endereço completo para o seu cumprimento.
Destarte, nos casos em que a culpa pela paralisação da marcha processual se der por culpa do poder judiciário o ato de interrup-
ção da prescrição, seja a citação ou o despacho, retroage ao ajuizamento da ação. É o que diz o STJ, vejamos:
propósito: (AREsp n. 1.578.097/SP, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 17/12/2019, DJe 12/5/2020,
REsp n. 1.824.622/SP, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 5/9/2019, DJe 11/10/2019 e AgInt no AREsp
n. 1.011..013/ES, Relator Ministro Mauro Campbell Marques, Data do Julgamento 27/4/2017, DJe 4/5/2017).
IV - Por fim, no que se refere à alegada configuração da desídia fazendária considerando a propositura da execução fiscal em
data próxima à da consumação da prescrição, o recurso especial não comporta seguimento, sob o fundamento de que a pre-
tensão recursal implicaria o revolvimento de fatos, tendo o Tribunal de origem decidido que “não é possível imputar somente à
exequente o atraso na prolação do despacho, tendo contribuído decisivamente o acúmulo de trabalho no Poder Judiciário” (fl.
46), situação que atrai o óbice do Enunciado Sumular n. 7/STJ. Confira-se: (AgInt no AREsp n.
977.200/BA, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, julgado em 10/4/2018, DJe 19/4/2018).
V - Agravo interno improvido.
(AgInt no AREsp 1562823/RS, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/10/2020, DJe 22/10/2020)
grifei
Neste sentido, estando evidente que a paralisação do feito decorreu por culpa do Judiciário , tendo em vista que não procedeu
com a citação da Executada, necessário verificar a data do ajuizamento da ação, termo a quo do prazo prescricional, já que
ocorrendo a citação retroagiria a este ponto, conforme motivos explicitado alhures, e se houve o interregno de 5 anos contados
da data da constituição definitiva do crédito.
O Colendo Superior Tribunal de Justiça, sob a sistemática dos Recursos Repetitivos (art. 543-C, CPC/73), firmou a seguinte tese
no sentido de que “é de cinco anos o prazo prescricional para o ajuizamento da execução fiscal de cobrança de multa de natureza
administrativa, contado do momento em que se torna exigível o crédito”
Deflui-se dos autos que, em que pese não fora acostada cópia do processo administrativo que ensejou a cobrança do crédito,
possível verificar que o auto de infração foi autuado em 20/01/1992, outrossim, a inscrição em dívida ativa ocorreu em 28/09/1992
( Id.34252825), sendo que a Execução fora proposta em 01/03/1993, conforme se vê do Id.34252824, portanto, forçoso reconhe-
cer que não decorreram cinco anos entre a constituição do crédito e o protocolo da execução fiscal.
DUPLA APELAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL MULTA POR INFRAÇÃO. CRÉDITO CONSTITUÍDO EM JANEIRO DE 1999. AÇÃO
AJUIZADA EM MAIO DE 2005. PRESCRIÇÃO DIRETA. INEXISTÊNCIA DE FATOR DE SUSPENSÃO/INTERRUPÇÃO DO PRA-
ZO PRESCRICIONAL. HONORÁRIOS EM FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DEMANDANDO CONTRA ENTE FEDERATIVO
DIVERSO. CABIMENTO. MATÉRIA DELIBERADA PELO STJ NA SISTEMÁTICA DOS RECURSOS REPETITIVOS. MULTA
POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. AUSÊNCIA DE DOLO. AFASTAMENTO. RECURSO DO MUNICÍPIO ACOLHIDO PARCIALMEN-
TE. RECURSO AUTORAL PROVIDO.
I - O município de salvador recorre da declaração de prescrição e imposição de multa por litigância de má-fé.
II – A ação executiva ajuizada em maio de 2005 para cobrar multa cujo auto de infração foi lavrado em janeiro de 1999, já encon-
trou prescrita a pretensão executiva.
III – A constituição definitiva do crédito ocorreu a partir da lavratura do auto de infração e não há prova da existência de processo
administrativo que eventualmente deslocasse o termo inicial para o seu final. Prescrição caracterizada antes do ajuizamento.
IV – Ainda que considerada a alegação de constituição do crédito na data do lançamento (28/03/2003), nos 5 anos seguintes a
citação não ocorreu, visto que a Fazenda Pública indicou endereço errado e, 2 anos e meio depois de intimada da não localiza-
ção, apenas reiterou o pedido citatório no endereço que já sabia inexistente, obstando a realização do ato que interromperia o
prazo prescricional da ação ajuizada antes do advento da LC 118/2005. Assim, mesmo pelo ângulo mais favorável ao exequente
a prescrição se mostra devidamente caracterizada.
V – O fato de haver instruído o cálculo com honorários de 20%, quando o juízo havia arbitrado apenas 10%, revela mais uma
desídia e desatenção do Fisco que propriamente uma ação dolosa para obter cerca de R$ 55,00 (cinquenta e cinco reais) de
benefício adicional. Litigância de má-fé não caracterizada. Recurso provido no ponto.
VI – O apelo Autoral merece acolhida, visto que o STJ, no REsp 1.108.013/RJ, julgado pela sistemática dos Recursos Repetiti-
vos, pacificou que são devidos honorários à Defensoria Pública, quando a sua atuação se dá em face de ente federativo diverso.
Apelo da Executada Provido. ( Classe: Apelação,Número do Processo: 0056265-34.2005.8.05.0001,Relator(a): MANUEL CAR-
NEIRO BAHIA DE ARAUJO,Publicado em: 11/10/2020 ) grifei
Ultrapassado este ponto , em relação a prescrição intercorrente, têm-se que nesse contexto, tem-se que a prescrição intercorren-
te guarda estreita relação com o objeto do Recurso Especial nº 1.340.533/RS, julgado sob o rito dos Recursos Repetitivos, que
fixou as seguintes teses a respeito dos parâmetros de aferição para o reconhecimento da prescrição intercorrente:
1) O prazo de 1 (um) ano de suspensão do processo e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei n.
6.830/80 - LEF tem início automaticamente na data da ciência da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou
da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido, havendo, sem prejuízo dessa contagem automática, o dever de o
magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da execução.
2) Havendo ou não petição da Fazenda Pública e havendo ou não pronunciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de 1 (um)
ano de suspensão inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável.
3) A efetiva constrição patrimonial e a efetiva citação (ainda que por edital) são aptas a interromper o curso da prescrição inter-
corrente, não bastando para tal o mero peticionamento em juízo, requerendo, v.g., a feitura da penhora sobre ativos financeiros
ou sobre outros bens.
4) A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art. 245 do CPC/73, correspondente ao art. 278 do
CPC/2015), ao alegar nulidade pela falta de qualquer intimação dentro do procedimento do art. 40 da LEF, deverá demonstrar
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 985
o prejuízo que sofreu (exceto a falta da intimação que constitui o termo inicial - 4.1., onde o prejuízo é presumido), por exemplo,
deverá demonstrar a ocorrência de qualquer causa interruptiva ou suspensiva da prescrição.
Com efeito, para que seja inaugurado o prazo de um ano de suspensão previsto no art. 40 da LEF, é necessário que a Fazenda
Pública tenha tomado ciência da não localização do devedor e/ou da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido.
Decorrido o prazo suspensivo, passará a fluir automaticamente o prazo prescricional aplicável (de acordo com a natureza do
crédito exequendo), findo o qual, resta extinto o crédito tributário pela ocorrência da prescrição intercorrente.
Depreende-se dos autos que, a parte executada não foi devidamente citada , consoante certidão do oficial de justiça de
Id.34252828.
Nesse interim, de acordo com a sistemática do precedente citado alhures o termo a quo do prazo de 1 (um) ano de suspensão
do processo e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei n. 6.830/80 - LEF se dá na data da ciência
da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido.
A contagem da prescrição intercorrente teve seu início quando da abertura de vistas à Fazenda em 30/03/1993. (Id.3452829),
onde requereu a expedição de ofício à Receita Federal, solicitando o endereço atualizado de UNIFARBA — UNIÃO DE FARMÁ-
CIAS DA BAHIA S/A, bem como sua declaração de imposto de renda nos últimos 05 (cinco) anos. ( Id.34252830)
Com efeito, os ofícios foram expedidos à Receita Federal, Ids.34252832, 34252834, 34252835, 342522836.
Em seguida, com as respostas da Receita Federal a Fazenda Municipal requereu a nova citação da executada no endereço
informado pela Receita - Id.34252838 - não apreciado pelo juízo. Por conseguinte, o Município pediu a expedição de Ofício à
Junta Comercial do Estado da Bahia, no sentido de remeter a esse Juízo cópia do contrato social do Executado e suas alterações
posteriores ( Id.34252840).
O ofício supra foi expedido em 03/05/1995 - Id.34252842 e juntada a resposta no Id.34252854 - entretanto, a execução res-
tou sem andamento até 16/03/1999 - Id.34252843, quando juntada pelo cartório a resposta do ofício da Receita Federal, Ids.
34252845, 34252846, com a informação dos endereços dos sócios da empresa executada.
Ato contínuo, o Apelante requereu a citação dos sócios - Id.34252848, sendo positivas a de FRIDOLINO DE MORAES REGO, com
apresentação de exceção de pré-executividade (Id.34252852), e de ARTHULENA DE MORAES REGO MELLO ( Id.34252857).
Por conseguinte, intimado o Município a se manifestar sobre o retorno das diligências, a Fazenda requereu fosse oficiado ao
Banco Central do Brasil para informar sobre contas bancárias e aplicações financeiras da empresa executada.( Id.34252859).
Decerto a medida tomada pelo Magistrado não coaduna com o procedimento elencado no Repetitivo descrito alhures.
Decerto, na esteira do procedimento previsto no art. 40, da LEF, inequívoco que as providências requeridas pela Fazenda Pública
no curso dos seis anos devem ser devidamente apreciadas pelo Poder Judiciário.
A última diligência requerida pelo Município foi feita ainda dentro do prazo prescricional, em 03/03/1994, sendo expedido o ofício
em 03/05/1995 ( Id.34252842) , todavia, em seguida os autos ficaram paralisados em cartório até 16/03/1999 ( Id.34252843),
com movimentação em 19/04/1999 quando expedido novo ofício à Delegacia da Receita Federal.
Da dinâmica explicitada pelo STJ sobre a prescrição intercorrente, tendo o Município requerido diligência dentro do interregno
processual , o mesmo não pode ser penalizado pela demora do judiciário em atender a requerimento do Autor, ainda mais quando
o documento buscado na junta comercial, tinha o condão de trazer informações sobre os nomes dos sócios da empresa, que
poderiam responder pelo crédito.
Significa dizer que o Judiciário indubitavelmente concorreu para a paralisação processual, na medida em que a lentidão na práti-
ca dos atos processuais deve ser atribuída a sua conduta, já que não demonstrada a desídia do Apelante para com a consecução
do seu crédito.
Outrossim, a prescrição intercorrente deve ser reconhecida quando decorridos seis anos sem a localização do Devedor ou de
bens penhoráveis, seja por inércia do Exequente, seja por insucesso das diligências requeridas, não bastando o simples decurso
do tempo.
Do cotejo dos atos praticados no processo, verifica-se que o Município Autor impulsionou o feito na oportunidade em que foi inti-
mado, e que o período em que o Processo esteve paralisado deveu-se ao atraso na tomada de providências a cargo do cartório
judicial , eis que o juízo deixou a execução sem movimentação de 1993 até 1999.
Deflui-se, portanto, que deve ser aplicada ao caso o raciocínio consignado na Súmula n. 106 do Superior Tribunal de Justiça, a
qual disciplina que “Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao meca-
nismo da Justiça, não justifica o acolhimento da argüição de prescrição ou decadência.”
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 986
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
8013495-91.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Isaac Silva Porto
Advogado: Joana Rocha E Rocha (OAB:BA32731-A)
Agravado: Cleidyanne Ferreira De Almeida
Advogado: Guiomar Silva Correia Antunes (OAB:BA47830-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8013495-91.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: ISAAC SILVA PORTO
Advogado(s): JOANA ROCHA E ROCHA (OAB:BA32731-A)
AGRAVADO: CLEIDYANNE FERREIRA DE ALMEIDA
Advogado(s): GUIOMAR SILVA CORREIA ANTUNES (OAB:BA47830-A)
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por ISAAC SILVA PORTO, contra decisão (Id. 27096650) do MM Juízo da 1ª
Vara de Família da Comarca de Vitória da Conquista que, nos autos da ação de Regulamentação de Visitas nº 8005422-
21.2021.8.05.0274, proposta por CLEIDYANNE FERREIRA DE ALMEIDA, ora Agravada, indeferiu pedido liminar formulado
pelas partes e acolheu o parecer ministerial, para restabelecer a convivência gradual com o menor.
Distribuído o Agravo de instrumento, determinou-se a intimação do Agravante para que procedesse o recolhimento do preparo
em dobro (Id. 27153246), haja vista ausência de identificação da concessão da gratuidade em seu favor.
Consoante certidão de ID. 34545344, o recorrente deixou transcorrer in albis o prazo concedido.
É o breve relatório.
DECIDO.
Em análise acerca dos pressupostos de admissibilidade recursal, por se tratar de questão de ordem pública e que comporta
exame de ofício, infere-se que o recurso não pode ser conhecido, em razão da sua manifesta deserção, visto que o Agravante
não efetuou o recolhimento do preparo em dobro do Agravo de Instrumento.
Como dito, determinada a sua intimação para recolher o preparo recursal em dobro, haja vista a ausência de concessão da gra-
tuidade em seu favor, o recorrente não atendeu ao comando judicial.
Pois bem. O exame dos autos evidencia que o Agravante, intimado para o recolhimento do preparo em dobro, no prazo de 05
(cinco) dias, sob pena de deserção, não o fez.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 987
Em que pese oportunizado a sanar o vício, a Recorrente não comprovou a regularidade no recolhimento das custas recursais
(Id. 34545344).
Consoante jurisprudência assente nos Tribunais do país, é deserto o Recurso, quando após concedido o prazo para recolhimento
das custas a parte se mantém inerte.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INSUFICIÊNCIA DO PREPARO. INCIDÊN-
CIA DO ART. 1.007, § 4º, DO CPC. DESERÇÃO. PRINCÍPIOS OBSERVADOS PELO LEGISLADOR. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. A decisão de inadmissibilidade do recurso especial está em conformidade com o entendimento estabelecido pela Primeira
Seção desta Corte, de acordo com o qual, “[...] uma vez deferido prazo para regularização das custas, com o recolhimento em
dobro, conforme previsto no art. 1.007, § 4º, do CPC/2015, a insuficiência do preparo provoca a deserção do recurso, e mostra-se
inviável a concessão de nova oportunidade de retificação, nos termos do disposto no § 7º do mesmo preceito legal” (AgInt nos
EDv nos EREsp 1.667.087/RS, Rel. Min. Sérgio Kukina, Primeira Seção, julgado em 18/8/2020, DJe 21/8/2020). Precedentes. 2.
Os princípios da boa-fé, da cooperação processual e da primazia do julgamento do mérito não afastam a preclusão do direito de
comprovar o recolhimento integral do preparo e, consequentemente, a deserção do recurso. 3. Isso porque o próprio legislador,
em observância a essas normas principiológicas, estabeleceu a necessidade de intimação prévia da parte interessada para a
regularização do preparo antes que seja decretada a deserção, o que não foi atendido pela agravante. 4. Agravo interno a que
se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1825780/PB, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/08/2021, DJe 09/08/2021).
(grifo nosso).
PROCESSUAL CIVIL. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. INDEFERIMENTO. CUSTAS RECURSAIS. PRAZO. RECOLHIMENTO. AU-
SÊNCIA. DESERÇÃO. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. O Código de Processo Civil impõe à parte Recorrente a comprovação,
quando exigido pela legislação, das custas processuais pertinentes ao recurso, sob pena de deserção. 2. Indeferido o pedido de
gratuidade de Justiça, deverá o relator conceder prazo para o recolhimento das custas recursais. 3. O não pagamento da referida
taxa implica na deserção do recurso e, consequentemente, no seu não conhecimento.
(TJ-BA - APL: 00001251520148050243, Relator: JOSE EDIVALDO ROCHA ROTONDANO, QUINTA CAMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 20/08/2019). (grifo nosso).
Deste modo, ante a inércia do Agravante, aplica-se ao caso, o art. 932, inciso III, do Código de Processo Civil, o qual determina
que o Relator não conhecerá de Recurso manifestamente inadmissível, in verbis:
Por fim, nos termos do art. 1.007, § 6º, do CPC, o relator possui a faculdade de relevar a pena de deserção, se a parte provar
justo impedimento, o que não é extraível dos autos.
DO EXPOSTO, em consonância com o art. 1.007, caput e § 4º, c/c art. 932, III, ambos do CPC, NÃO CONHEÇO DO AGRAVO
DE INSTRUMENTO interposto, face à sua deserção em razão do não recolhimento das custas processuais, no prazo assinado.
Publique-se. Intime-se.
Dou à presente FORÇA DE MANDADO, o que dispensa a prática de quaisquer outros atos pela Secretaria da Segunda Câmara
Cível.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DESPACHO
8000880-42.2022.8.05.0106 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: A. C. F. E. I. S.
Advogado: Sergio Schulze (OAB:BA42597-A)
Apelado: E. C. E.
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 988
DESPACHO
Compulsando os autos, observa-se que o juízo a quo, com fulcro no art. 485, inciso IV, do Código de Processo Civil, indeferiu
a exordial e extinguiu o feito sem resolução de mérito (ID. 34268829), o que ensejou a interposição de Apelação pela AYMORE
CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. (ID. 34268833).
Nota-se que o aludido Órgão Julgador deixou de intimar a parte ré, ora Apelada, para apresentar contrarrazões, em virtude da
ausência de sua citação (ID. 34268836).
Em prestígio ao contraditório e à ampla defesa e, com base no art. 331, §1º, do CPC, determina-se a citação da parte ré e a sua
intimação para, querendo, apresentar contrarrazões recursais, no prazo de 15 (quinze) dias.
MR23
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
0000153-33.2004.8.05.0081 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Paulo Leopoldo Rodrigues De Oliveira
Advogado: Socrates Da Silva Marques (OAB:BA44063-A)
Apelante: Candida Carvalho Da Silva
Advogado: Daniel Correia De Lacerda Neto (OAB:BA1103-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000153-33.2004.8.05.0081
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: CANDIDA CARVALHO DA SILVA
Advogado(s): DANIEL CORREIA DE LACERDA NETO (OAB:BA1103-A)
APELADO: PAULO LEOPOLDO RODRIGUES DE OLIVEIRA
Advogado(s): SOCRATES DA SILVA MARQUES (OAB:BA44063-A)
DECISÃO
Trata-se de Recurso de Apelação interposto por CANDIDA CARVALHO DA SILVA, contra sentença (Id. 24390280) do MM Juízo
da 1ª Vara Cível da Comarca de Formosa do Rio Preto que, nos autos da ação nº 0000153-33.2004.8.05.0081, julgou procedente
em parte a ação proposta pelo Apelado PAULO LEOPOLDO RODRIGUES DE OLIVEIRA.
Distribuído o Recurso, determinou-se a intimação do Apelante para que comprovasse o preenchimento dos requisitos para ob-
tenção da gratuidade e se manifestasse sobre a preliminar de impugnação à gratuidade (Id. 27635447), mantendo-se inerte (Id.
32158453).
Assim, à míngua de elementos que comprovassem o preenchimento dos requisitos do benefício da gratuidade da justiça, foi
determinado que a recorrente procedesse com o recolhimento das custas recursais no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de
deserção (Id. 32333272).
Entretanto, novamente a Apelante se manteve silente, não tendo realizado o recolhimento do preparo recursal (Id. 34684735).
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 989
É o breve relatório.
DECIDO.
Em análise acerca dos pressupostos de admissibilidade recursal, por se tratar de questão de ordem pública e que comporta
exame de ofício, infere-se que o recurso não pode ser conhecido, em razão da sua manifesta deserção, visto que a Apelante não
efetuou o recolhimento do preparo do Recurso de Apelação.
Como dito, determinada a intimação do Apelante para recolher o preparo recursal, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de de-
serção, na forma do art. 1.007, caput, c/c art. 99, § 7º do CPC, deixou transcorrer in albis o prazo concedido.
Pois bem. O exame dos autos evidencia que a Apelante, intimada para o recolhimento do preparo, no prazo de 05 (cinco) dias,
sob pena de deserção, não o fez.
Em que pese oportunizado a sanar o vício, a Recorrente não comprovou a regularidade no recolhimento das custas recursais
(Id. 34684735).
Consoante jurisprudência assente nos Tribunais do país, é deserto o Recurso, quando após concedido o prazo para recolhimento
das custas a parte se mantém inerte.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INSUFICIÊNCIA DO PREPARO. INCIDÊN-
CIA DO ART. 1.007, § 4º, DO CPC. DESERÇÃO. PRINCÍPIOS OBSERVADOS PELO LEGISLADOR. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. A decisão de inadmissibilidade do recurso especial está em conformidade com o entendimento estabelecido pela Primeira
Seção desta Corte, de acordo com o qual, “[...] uma vez deferido prazo para regularização das custas, com o recolhimento em
dobro, conforme previsto no art. 1.007, § 4º, do CPC/2015, a insuficiência do preparo provoca a deserção do recurso, e mostra-se
inviável a concessão de nova oportunidade de retificação, nos termos do disposto no § 7º do mesmo preceito legal” (AgInt nos
EDv nos EREsp 1.667.087/RS, Rel. Min. Sérgio Kukina, Primeira Seção, julgado em 18/8/2020, DJe 21/8/2020). Precedentes. 2.
Os princípios da boa-fé, da cooperação processual e da primazia do julgamento do mérito não afastam a preclusão do direito de
comprovar o recolhimento integral do preparo e, consequentemente, a deserção do recurso. 3. Isso porque o próprio legislador,
em observância a essas normas principiológicas, estabeleceu a necessidade de intimação prévia da parte interessada para a
regularização do preparo antes que seja decretada a deserção, o que não foi atendido pela agravante. 4. Agravo interno a que
se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1825780/PB, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/08/2021, DJe 09/08/2021).
(grifo nosso).
PROCESSUAL CIVIL. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. INDEFERIMENTO. CUSTAS RECURSAIS. PRAZO. RECOLHIMENTO. AU-
SÊNCIA. DESERÇÃO. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. O Código de Processo Civil impõe à parte Recorrente a comprovação,
quando exigido pela legislação, das custas processuais pertinentes ao recurso, sob pena de deserção. 2. Indeferido o pedido de
gratuidade de Justiça, deverá o relator conceder prazo para o recolhimento das custas recursais. 3. O não pagamento da referida
taxa implica na deserção do recurso e, consequentemente, no seu não conhecimento.
(TJ-BA - APL: 00001251520148050243, Relator: JOSE EDIVALDO ROCHA ROTONDANO, QUINTA CAMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 20/08/2019). (grifo nosso).
Deste modo, ante a inércia do Agravante, aplica-se ao caso, o art. 932, inciso III, do Código de Processo Civil, o qual determina
que o Relator não conhecerá de Recurso manifestamente inadmissível, in verbis:
Por fim, nos termos do art. 1.007, § 6º, do CPC, o relator possui a faculdade de relevar a pena de deserção, se a parte provar
justo impedimento, o que não é extraível dos autos.
DO EXPOSTO, em consonância com o art. 1.007, caput, e art. 99, § 7º, c/c art. 932, III, ambos do CPC, NÃO CONHEÇO DO
RECURSO DE APELAÇÃO interposto, face à sua deserção em razão do não recolhimento das custas processuais, no prazo
assinado.
Publique-se. Intime-se.
Dou à presente FORÇA DE MANDADO, o que dispensa a prática de quaisquer outros atos pela Secretaria da Segunda Câmara
Cível.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DESPACHO
8000297-22.2017.8.05.0142 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maria Aparecida Nunes Santos Sa
Advogado: Luiza Oliveira Gomes (OAB:BA39499-A)
Advogado: Clayton Andrelino Nogueira Junior (OAB:BA825-B)
Apelante: Jane Cleide Ferreira Dos Reis
Advogado: Clayton Andrelino Nogueira Junior (OAB:BA825-B)
Advogado: Luiza Oliveira Gomes (OAB:BA39499-A)
Apelante: Valdeci Santos Silva
Advogado: Luiza Oliveira Gomes (OAB:BA39499-A)
Advogado: Clayton Andrelino Nogueira Junior (OAB:BA825-B)
Apelante: Silvana Carvalho Almeida
Advogado: Luiza Oliveira Gomes (OAB:BA39499-A)
Advogado: Clayton Andrelino Nogueira Junior (OAB:BA825-B)
Apelante: Edneide Vieira Santos
Advogado: Luiza Oliveira Gomes (OAB:BA39499-A)
Advogado: Clayton Andrelino Nogueira Junior (OAB:BA825-B)
Apelado: Municipio De Pedro Alexandre
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000297-22.2017.8.05.0142
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MARIA APARECIDA NUNES SANTOS SA e outros (4)
Advogado(s): LUIZA OLIVEIRA GOMES (OAB:BA39499-A), CLAYTON ANDRELINO NOGUEIRA JUNIOR (OAB:BA825-B)
APELADO: MUNICIPIO DE PEDRO ALEXANDRE
Advogado(s):
DESPACHO
Da detida análise dos autos, se verifica que o feito não tramita sob o pálio da justiça gratuita, havendo, inclusive, condenação dos
Apelantes ao pagamento de custas processuais, consoante se extrai da sentença recorrida (id. 18925833).
Vale frisar, ademais, que se trata de demanda ajuizada por litisconsórcio ativo composto por 5 (cinco) Demandantes, todos ocu-
pantes de cargo público, cujo valor atribuído à causa corresponde a R$ 1.000,00 (mil) reais, não sendo possível cogitar de plano
a hipossuficiência dos Apelantes para arcarem com o preparo recursal, sobretudo pelo fato de que as despesas processuais
podem ser proporcionalmente distribuídas pelos mesmos.
Diante disso, intime-se a parte Apelante para, no prazo de 15 (quinze) dias, colacionar aos autos documentos que evidenciem
fazer jus à gratuidade da justiça, como contracheques dos últimos 03 (três) meses, cópias das declarações do imposto de renda
dos últimos três exercícios, despesas mensais, faturas de cartões de crédito e extratos bancários dos últimos 03 (três) meses,
além de outros que sejam pertinentes à comprovação do preenchimento dos pressupostos legais à concessão do benefício da
gratuidade de justiça requerida em sede recursal (id. 18925839), a teor do dispõe o § 2o, do art. 99, do Código de Processo Civil.
Após o transcurso do prazo, com ou sem manifestação, certificando o ocorrido, retornem os autos conclusos.
Intime-se. Publique-se. Cumpra-se
Salvador/BA, 04 de dezembro de 2022.
Maria do Rosário Passos da Silva Calixto
Juíza de Direito Substituta de 2o Grau – Relatora
(MR16)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
0064080-09.2010.8.05.0001 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrido: Edimilson Marques Dourado
Advogado: Livia Marilia Rocha Martins (OAB:BA17876-A)
Recorrido: Estado Da Bahia
Juizo Recorrente: Juizo De Direito De Salvador, 6ª Vara Da Fazenda Pública
Decisão:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 991
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL n. 0064080-09.2010.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
JUIZO RECORRENTE: JUIZO DE DIREITO DE SALVADOR, 6ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA
Advogado(s):
RECORRIDO: EDIMILSON MARQUES DOURADO e outros
Advogado(s): LIVIA MARILIA ROCHA MARTINS (OAB:BA17876-A)
DECISÃO
Trata-se de Reexame Necessário oriundo da sentença proferida pelo MM. Juízo de Direito da 6ª V DA FAZENDA PÚBLICA DE
SALVADOR que, nos autos da AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER movida por EDIMILSON MARQUES DOURADO em face do
ESTADO DA BAHIA, julgou procedente os pleitos autorais, nos seguintes termos (Id. 34495995):
“(...) Ante ao exposto , e mais do que consta nos autos, julgo pela procedência dos pedidos articulados na exordial, confirman-
do, em todos os termos, a tutela antecipada concedida, para determinar que o ESTADO DA BAHIA autorize, custeie e efetive o
procedimento médico vindicado, pelo PLANSERV, em favor da parte Autora, EDIMILSON MARQUES DOURADO, arcando com
todos os encargos financeiros necessários para a realização do supracitado tratamento.
Condeno o Réu no pagamento de honorários advocatícios, os quais fixo em R$ 1.000,00 (hum mil reais), a teor do parágrafo 8º
do art. 85 do CPC. Taxas judiciárias dispensadas, face da isenção que goza a Fazenda Pública
Findo o prazo recursal, com ou sem recurso voluntário, remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça, em virtude da remessa
necessária.(...)”
Como as partes não apresentaram recurso voluntário contra a sentença (Id. 34496000), vieram os autos a este Tribunal de Jus-
tiça para o exercício do reexame necessário, na forma determinada pelo juízo de origem.
A Remessa Necessária, ou duplo grau obrigatório, constitui-se como condição de eficácia das sentenças proferidas contra a
União, Estados, Municípios e Fundações de Direito Público, na forma do art. 496 do Código de Processo Civil, podendo, de forma
excepcional, ser dispensável a realização deste reexame, nas hipóteses do § 3º do mesmo dispositivo legal.
Registre-se, por oportuno, a possibilidade de o Relator proceder ao julgamento monocrático em sede de reexame necessário,
sendo dispensável a apreciação da matéria pelo Colegiado, conforme pacificado pelo Superior Tribunal de Justiça, à luz da siste-
mática do CPC/73, nos termos do verbete sumular nº 253, não havendo no CPC/2015 qualquer aparente incompatibilidade entre
tal forma de se decidir e a forma pelo qual a causa foi submetida à apreciação do Tribunal.
Nesse sentido é o entendimento sumulado no Egrégio Superior Tribunal de Justiça, conforme se infere do mencionado enunciado
transcrito a seguir:
Súmula n.º 253 – o art. 557 do CPC que autoriza o relator a decidir o recurso, alcança o reexame necessário.
No caso em tela, cuida-se de remessa de ofício a este Tribunal, a fim de submeter a sentença singular ao duplo grau de jurisdi-
ção, em atendimento ao comando legal.
Como cediço, a análise do cabimento do reexame necessário deve ter por norte o art. 496, do CPC, o qual dispõe o seguinte:
Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito
público;
(...)
Impõe-se destacar que, da análise da sentença lançada (Id. 34495995), verifica-se que o Estado da Bahia foi compelido a auto-
rizar o procedimento cirúrgico de implante de prótese peniana AMS 650 (exordial de Id. 34495943 e decisão interlocutória de Id.
34495962, p. 03).
Destarte, sob a égide do Código de Processo Civil (art. 496, § 3º, II), que rege o processo, não haverá remessa necessária quan-
do a condenação do Estado for inferior a 500 (quinhentos) salários-mínimos, in verbis:
Noutro viés, apesar de a sentença não possuir valor líquido e certo (trata-se de obrigação de fazer para transferência e in-
ternamento), facilmente se percebe que não chegará ao patamar estabelecido no dispositivo legal mencionado (mais de R$
606.000,00), circunstância que não se amolda, a toda evidência, ao preceito legal, o que enseja o não conhecimento do reexame,
sendo possível o julgamento monocrático.
Sob a égide do atual CPC, a Corte Cidadã vem reconhecendo a natureza facultativa do reexame quando visivelmente o montante
da condenação não se adeque as hipóteses insertas no § 3º do art. 496 do CPC, vejamos:
“Após a entrada em vigor do Código de Processo Civil de 2015, é dispensável a remessa necessária nas sentenças ilíquidas
proferidas em desfavor do INSS, cujo valor mensurável da condenação ou do proveito econômico seja inferior a mil salários
mínimos.”
(STJ. 1ª Turma. REsp 1.735.097-RS, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 08/10/2019) (Info 658).
APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA NECESSÁRIA. DIREITO PÚBLICO NÃO ESPECIFICADO. ESTADO E MUNICÍPIO. FORNE-
CIMENTO DE MEDICAÇÃO/TRATAMENTO. SAÚDE. GARANTIA CONSTITUCIONAL. DIREITOS SOCIAIS PRESTACIONAIS.
REMESSA NECESSÁRIA. CUSTO ANUAL DO MEDICAMENTO/TRATAMENTO. EXEGESE DO § 3º DO ART. 496 DO CPC/15.
NÃO CONHECIMENTO DO REEXAME OBRIGATÓRIO. Não se conhece do reexame necessário, nas ações visando prestações
positivas de saúde, quando o valor anual do medicamento/tratamento postulado, equivalente ao valor da condenação ou do pro-
veito econômico resultante da lide, for inferior a 500 (quinhentos) salários mínimos para os Estados e Municípios das Capitais, e
100 (cem) salários mínimos para os demais Municípios.
[...]
(TJ-RS - AC: 70080805013 RS, Relator: Miguel Ângelo da Silva, Data de Julgamento: 25/04/2019, Vigésima Segunda Câmara
Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 03/05/2019)
Ante o exposto, com supedâneo no art. 932, inciso III, do CPC, NÃO CONHEÇO do Reexame Necessário.
Transcorrido o prazo legal, arquive-se com as cautelas de praxe e remeta-se os autos ao Juízo de origem.
Dou à presente FORÇA DE MANDADO, o que dispensa a prática de quaisquer outros atos pela Secretaria da Segunda Câmara
Cível.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
0068464-15.2010.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Jose Carlos Vieira De Jesus
Apelante: Hidelbrando Santos Viegas
Apelante: Italo Alves Barros
Apelante: Josemidio Estanislau Dos Santos Alcantara
Apelante: Luciano Pereira Leal
Apelante: Luiz Afonso Dias Novais
Apelante: Marcio Alan Souza Figueiredo
Apelante: Marilia Alcantara Dos Santos Nascimento
Apelante: Oscar De Jesus Conceicao
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Apelante: Hamilton De Oliveira Bomfim
Advogado: Onilde Cavalcante De Andrade Carvalho (OAB:BA43447-A)
Apelante: Leonidas Da Silva Prates De Melo
Apelante: Lourivaldo Cardoso Jurity
Terceiro Interessado: Karine Duarte E Silva
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0068464-15.2010.8.05.0001
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 993
DECISÃO
Trata-se de Recurso de Apelação interposto por JOSE CARLOS VIEIRA DE JESUS e Outros, contra sentença proferida pelo
MM. Juízo de Direito da 6ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador/BA que, nos autos da Ação Ordinária nº 0068464-
15.2010.8.05.0001, ajuizada em desfavor do ESTADO DA BAHIA, julgou improcedentes os pleitos autorais, nos termos do id.
27637084.
Compulsando os autos, verifica-se que foi determinado aos Apelantes a apresentação provas da hipossuficiência financeira para
concessão do benefício da justiça gratuita (id. 27637108), tendo transcorrido in albis o prazo concedido, consoante se infere da
certidão de id. 33959312.
Decido.
O benefício da assistência judiciária gratuita é expresso no artigo 5º, LXXIV da CF/88, o qual dispõe que: “O Estado prestará
assistência judiciária integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”, de modo que somente deve ser deferido
àqueles que efetivamente não possuam condições de suportar as despesas processuais sem comprometer o sustento próprio
ou de sua família.
Registre-se que a declaração de pobreza gera presunção relativa acerca da hipossuficiência econômica da parte, podendo o Jul-
gador verificar outros elementos constantes nos autos para decidir acerca do deferimento (ou não) do benefício, devendo, antes
de indeferir o pedido, possibilitar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos legais para a concessão
de gratuidade, conforme previsão do art. 99, §2º do Código de Processo Civil.
Considerando que a presunção estabelecida no art. 98 do CPC é relativa, poderá o juízo diligenciar no sentido de verificar o
atendimento dos requisitos para concessão do benefício pelo postulantes, conforme entendimento do STJ, vejamos:
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. JUSTIÇA GRATUITA.
DECLARAÇÃO DE POBREZA. PRESUNÇÃO RELATIVA. HIPOSSUFICIÊNCIA. EXAME DE OFÍCIO. POSSIBILIDADE. NÃO
PROVIMENTO. 1. As instâncias ordinárias podem, de ofício, examinar a condição financeira do postulante à gratuidade de
justiça ainda que conste nos autos declaração de hipossuficiência, porquanto ostenta presunção relativa de veracidade. 2. Não
cabe, em recurso especial, reexaminar matéria fático-probatória (Súmula n. 7/STJ). 3. Agravo interno a que se nega provimento.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1630426/RJ, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 16/11/2020, DJe
20/11/2020). (grifo nosso).
No caso em apreço, verifica-se que os Apelantes devidamente intimados para apresentarem documentos que comprovassem a
hipossuficiência financeira, mantiveram-se inertes, assim, não apresentaram nenhum documento alusivo aos seus rendimentos,
nesse sentido poderiam ter apresentados suas últimas declarações de imposto de renda, contracheques, extratos bancários,
recibos de prestação de serviços, dentre outros que fosse hábeis a demonstrar a capacidade financeira.
Como consequência, não restou comprovada a impossibilidade dos Recorrentes de arcarem com as despesas processuais rela-
cionadas ao preparo recursal, não militando em favor deles a presunção de veracidade acerca do estado de hipossuficiência, a
qual não é absoluta, o que inviabiliza o deferimento do benefício neste momento processual.
AGRAVO INTERNO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. INDEFERIMENTO DE ASSISTÊNCIA JU-
DICIÁRIA GRATUITA. CONDIÇÕES DE HIPOSSUFICIÊNCIA NÃO DEMONSTRADA. AGRAVO IMPROVIDO, DECISÃO MO-
NOCRÁTICA MANTIDA. O benefício da assistência judiciária gratuita deve ser concedido àqueles que demonstrem a impossi-
bilidade de arcar com as despesas do processo sem prejudicar a própria manutenção. In casu, a AUTORA/AGRAVANTE não
comprovou estar impossibilitada de arcar com as custas processuais, não apresentando documentos que possam referendar sua
suposta falta de recursos econômicos para arcar com as custas processuais, o que seria exigível para concessão do benefício
na presente situação. Vistos, relatados e discutidos o Agravo Interno interposto nos autos do Agravo de Instrumento nº 8012414-
78.2020.8.05.0001, da Comarca de Salvador, em que é Agravante Emília Maria Oliveira de Jesus e Agravado, o Município do
Salvador. A C O R D A M os Desembargadores integrantes da Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimi-
dade de votos, em não negar provimento ao recurso, nos termos do voto condutor.
(TJ-BA - AGV: 80124147820208050000, Relator: ALDENILSON BARBOSA DOS SANTOS, QUARTA CAMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 08/02/2021)
Com efeito, nos termos da tabela de custas do TJ BA para o ano de 2018, em que foi interposto o recurso, vê-se que o valor das
custas é de R$ 1.250,00, código do ato n. 40010, alusivo ao Recurso de Apelação.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 994
Desta forma, à míngua de elementos que comprovem a hipossuficiência financeira dos Apelante, não há como conceder o bene-
fício da gratuidade da justiça de forma integral.
Ante o exposto, INDEFIRO concessão do benefício da gratuidade da justiça e determino aos Recorrente que procedam, no prazo
de 15 (quinze) dias, ao pagamento das despesas relativas ao preparo recursal, pois ausentes os requisitos do art. 98, do CPC,
sob pena de não conhecimento do recurso por deserção.
(MR16)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
0000040-02.2014.8.05.0155 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrido: Municipio De Macarani
Recorrido: Maria Aparecida De Oliveira Silva
Advogado: Marizene Santos Gusmao (OAB:BA18206-A)
Juizo Recorrente: Juiz De Direito De Macarani V Dos Feitos De Rel De Cons Civ E Comerciais
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
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Processo: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL n. 0000040-02.2014.8.05.0155
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
JUIZO RECORRENTE: JUIZ DE DIREITO DE MACARANI V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS
Advogado(s):
RECORRIDO: MUNICIPIO DE MACARANI e outros
Advogado(s): MARIZENE SANTOS GUSMAO (OAB:BA18206-A)
DECISÃO
Trata-se de Reexame Necessário oriundo da sentença proferida pelo MM. Juízo de Direito da V DOS FEITOS DE REL DE CONS
CIV E COMERCIAIS DE MACARANI que, nos autos do mandado de segurança, impetrado por MARIA APARECIDA DE OLI-
VEIRA SILVA contra ato da autoridade coatora apontada na inicial, o PREFEITO DE MACARANI, à época, ANTONIO CARLOS
MACEDO ARAÚJO, concedeu a segurança nos seguintes termos (Id. 32463611):
“(...) Isto posto, por todos os fundamentos acima apresentados, CONCEDO A SEGURANÇA DEFINITIVA e CONFIRMO A TUTE-
LA DE URGÊNCIA anteriormente deferida, para JULGAR PROCEDENTE o pedido formulado na inicial. EXTINGO O PROCES-
SO COM O JULGAMENTO DO MÉRITO, com fulcro no art. 487, inciso I do CPC.
MANTENHO A NOMEAÇÃO, POSSE E EXERCÍCIO DE MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA SILVA NO CARGO DE ENFERMEI-
RA PARA O QUAL FOI APROVADA.
Sem honorários, conforme entendimento sumulado do STJ.
Sem custas.
INTIMEM-SE as partes.
Esta sentença está sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de Jurisdição, em obediência ao §1º do artigo 14 da Lei 12.016/2009.
Remeta-se.
DOU FORÇA DE MANDADO de intimação a esta sentença.
Ciência ao Ministério Público.
Intime-se. Publique-se.(...)”
Como as partes não apresentaram recurso voluntário contra a sentença, vieram os autos a este Tribunal de Justiça para o exer-
cício do reexame necessário, na forma determinada pelo juízo de origem.
A Remessa Necessária, ou duplo grau obrigatório, constitui-se como condição de eficácia das sentenças proferidas contra a
União, Estados, Municípios e Fundações de Direito Público, na forma do art. 496 do Código de Processo Civil, podendo, de forma
excepcional, ser dispensável a realização deste reexame, nas hipóteses do § 3º do mesmo dispositivo legal.
Registre-se, por oportuno, a possibilidade de o Relator proceder ao julgamento monocrático em sede de reexame necessário,
sendo dispensável a apreciação da matéria pelo Colegiado, conforme pacificado pelo Superior Tribunal de Justiça, à luz da siste-
mática do CPC/73, nos termos do verbete sumular nº 253, não havendo no CPC/2015 qualquer aparente incompatibilidade entre
tal forma de se decidir e a forma pelo qual a causa foi submetida à apreciação do Tribunal.
Nesse sentido é o entendimento sumulado no Egrégio Superior Tribunal de Justiça, conforme se infere do mencionado enunciado
transcrito a seguir:
Súmula n.º 253 – o art. 557 do CPC que autoriza o relator a decidir o recurso, alcança o reexame necessário.
No caso em tela, cuida-se de remessa de ofício a este Tribunal, a fim de submeter a sentença singular ao duplo grau de jurisdi-
ção, em atendimento ao comando legal.
Como cediço, a análise do cabimento do reexame necessário deve ter por norte o art. 496, do CPC, o qual dispõe o seguinte:
Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito
público;
(...)
Impõe-se destacar que, da análise da sentença, o Município de Macarani foi compelido a manter a nomeação, posse e exercício
da impetrante no cargo de enfermeira para o qual foi aprovada.
Destarte, sob a égide do Código de Processo Civil (art. 496, § 3º, II), que rege o processo, não haverá remessa necessária quan-
do a condenação do Estado for inferior a 500 (quinhentos) salários-mínimos, in verbis:
Noutro viés, apesar de a sentença não possuir valor líquido e certo, facilmente se percebe que não chegará ao patamar estabe-
lecido no dispositivo legal mencionado (mais de R$ 606.000,00), circunstância que não se amolda, a toda evidência, ao preceito
legal, o que enseja o não conhecimento do reexame, sendo possível o julgamento monocrático.
Sob a égide do atual CPC, a Corte Cidadã vem reconhecendo a natureza facultativa do reexame quando visivelmente o montante
da condenação não se adeque as hipóteses insertas no § 3º do art. 496 do CPC, vejamos:
“Após a entrada em vigor do Código de Processo Civil de 2015, é dispensável a remessa necessária nas sentenças ilíquidas
proferidas em desfavor do INSS, cujo valor mensurável da condenação ou do proveito econômico seja inferior a mil salários
mínimos.”
(STJ. 1ª Turma. REsp 1.735.097-RS, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 08/10/2019) (Info 658).
APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA NECESSÁRIA. DIREITO PÚBLICO NÃO ESPECIFICADO. ESTADO E MUNICÍPIO. FORNE-
CIMENTO DE MEDICAÇÃO/TRATAMENTO. SAÚDE. GARANTIA CONSTITUCIONAL. DIREITOS SOCIAIS PRESTACIONAIS.
REMESSA NECESSÁRIA. CUSTO ANUAL DO MEDICAMENTO/TRATAMENTO. EXEGESE DO § 3º DO ART. 496 DO CPC/15.
NÃO CONHECIMENTO DO REEXAME OBRIGATÓRIO. Não se conhece do reexame necessário, nas ações visando prestações
positivas de saúde, quando o valor anual do medicamento/tratamento postulado, equivalente ao valor da condenação ou do pro-
veito econômico resultante da lide, for inferior a 500 (quinhentos) salários mínimos para os Estados e Municípios das Capitais, e
100 (cem) salários mínimos para os demais Municípios.
[...]
(TJ-RS - AC: 70080805013 RS, Relator: Miguel Ângelo da Silva, Data de Julgamento: 25/04/2019, Vigésima Segunda Câmara
Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 03/05/2019)
EMENTA: REMESSA NECESSÁRIA - NÃO CONHECIMENTO - INTELIGÊNCIA DO ART. 496, § 3º, II, DO CPC/2015 - APELA-
ÇÃO CÍVEL - MANDADO DE SEGURANÇA - IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO (ITCD) - BASE
DE CÁLCULO - INCLUSÃO DE PLANO DE VIDA GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE (VGBL) - NATUREZA JURÍDICA DE SEGU-
RO - DESCABIMENTO - ART. 794, DO CÓDIGO CIVIL - SENTENÇA CONFIRMADA - RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Quando o
julgador estiver diante de elementos que lhe proporcionem segurança para aferir que a condenação imposta à Fazenda Pública
estadual não será superior a 500 salários mínimos (art. 496, § 3º, II, do CPC/2015), revela-se afrontosa aos princípios consti-
tucionais da efetividade da jurisdição e do tempo de duração razoável do processo, a remessa oficial, uma vez que deve haver
limites para a proteção do interesse da Fazenda Pública. 2. Remessa Necessária não conhecida. 3. O Plano de Vida Gerador de
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 996
Benefício Livre (VGBL) tem natureza jurídica de seguro de pessoas, razão pela qual os recursos decorrentes não são considera-
dos para fins de herança, nos termos do art. 794, do Código Civil; logo, inadequada a sua inclusão na base de cálculo do ITCD.
Precedentes. 4. Sentença confirmada. 5. Recurso não provido.
(TJ-MG - AC: 10000211810601001 MG, Relator: Raimundo Messias Júnior, Data de Julgamento: 31/05/2022, Câmaras Cíveis /
2ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 01/06/2022) (grifei)
Ante o exposto, com supedâneo no art. 932, inciso III, do CPC, NÃO CONHEÇO do Reexame Necessário.
Transcorrido o prazo legal, arquive-se com as cautelas de praxe e remeta-se os autos ao Juízo de origem.
Dou à presente FORÇA DE MANDADO, o que dispensa a prática de quaisquer outros atos pela Secretaria da Segunda Câmara
Cível.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
8024190-75.2020.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: D. S. R. S.
Advogado: Fabricia Romao De Sa (OAB:PE35871)
Agravado: M. J. P. D. S.
Advogado: Erick Rodrigo Gomes Aureliano (OAB:PE49054)
Advogado: Magno Hermecio Gomes Da Silva (OAB:BA5847400A)
Advogado: Carmem Suila Sobreira Marcula Lima (OAB:PE46029-A)
Agravado: A. D. P. R.
Advogado: Erick Rodrigo Gomes Aureliano (OAB:PE49054)
Advogado: Magno Hermecio Gomes Da Silva (OAB:BA5847400A)
Advogado: Carmem Suila Sobreira Marcula Lima (OAB:PE46029-A)
Terceiro Interessado: M. P. D. E. D. B.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8024190-75.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: DOMINGOS SAVIO RODRIGUES SANTOS
Advogado(s): FABRICIA ROMAO DE SA (OAB:PE35871)
AGRAVADO: MARIA JUCILEIDE PAIVA DOS SANTOS e outros
Advogado(s): CARMEM SUILA SOBREIRA MARCULA LIMA (OAB:PE46029-A), MAGNO HERMECIO GOMES DA SILVA
(OAB:BA5847400A), ERICK RODRIGO GOMES AURELIANO (OAB:PE49054)
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por DOMINGOS SAVIO RODRIGUES SANTOS, em face da decisão proferida pelo
MM. Juízo de Direito da 1ª Vara dos Feitos Cíveis da Comarca de Chorrochó-Ba, nos autos da Ação de Regulamentação de
Visitas n. 8000219-87.2020.8.05.0056, ajuizada em face de MARIA JUCILEIDE PAIVA DOS SANTOS, que indeferiu o pedido de
tutela de urgência para regulamentação de visitas com sua neta, nos termos do ID. 9556089.
O Agravante interpôs o recurso de Agravo de Instrumento (ID. 9564939), com pedido de efeito suspensivo e, no mérito, a reforma
da decisão recorrida.
Observa-se do ID. 9929143, decisão que se reservou a analisar o pleito liminar após apresentação das contrarrazões.
Nos termos do ID. 33643223, a parte Agravada não apresentou manifestação aos autos.
Uma vez que sentenciado o feito, o agravo de instrumento interposto contra decisão anteriormente proferida no curso do pro-
cesso, torna-se prejudicado, pela perda superveniente do objeto recursal, mostrando-se sem utilidade processual o julgamento
do seu mérito.
A propósito:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA COM TRÂNSITO EM JULGADO. PERDA DO
OBJETO. RECURSO PREJUDICADO. 1. Trata-se de Agravo Interno contra decisão que julgou prejudicado o Agravo em Recurso
Especial e determinou a devolução dos autos ao Tribunal de origem, com a devida baixa. 2. O Superior Tribunal de Justiça en-
tende que “a superveniência da sentença proferida no feito principal enseja a perda de objeto de recursos anteriores que versem
sobre questões resolvidas por decisão interlocutória combatida via Agravo de Instrumento” (AgInt no AREsp 984.793/SC, Rel.
Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe de 3.4.2017; REsp 1.666.941/RS, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda
Turma, DJe de 13.9.2017; AgRg no REsp 1.255.270/RJ, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 19.12.2011). 3 Ainda
que se pudesse superar a perda do objeto do recurso, são intransponíveis os óbices que levaram à sua inadmissão. 4. Agravo
Interno não provido
(AgInt na PET no AREsp 1897302/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/03/2022, DJe
25/03/2022)
Destarte, tem-se ainda, incidência ao caso em tela, a norma prevista no art. 932, inciso III, do CPC, que impede o conhecimento
do presente Agravo de Instrumento, senão vejamos:
Art. 932. Incumbe ao relator:
(...)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão
recorrida;
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO do presente Agravo de Instrumento, por considerar sua análise prejudicada, com fulcro no art.
932, III, do Código de Processo Civil.
Publique-se, intimem-se e cumpra-se.
Salvador/BA, 04 de dezembro de 2022.
Maria do Rosário Passos da Silva Calixto
Juíza de Direito Substituta de 2º Grau - Relatora
(MR15)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8005848-44.2021.8.05.0141 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Ramona Da Silva Ribeiro
Advogado: Maxwell Cunha Silva (OAB:BA51393-A)
Advogado: Alcione Sousa Barbosa (OAB:BA44551-A)
Apelado: Municipio De Jequie
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8005848-44.2021.8.05.0141
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: RAMONA DA SILVA RIBEIRO
Advogado(s): ALCIONE SOUSA BARBOSA, MAXWELL CUNHA SILVA
APELADO: MUNICIPIO DE JEQUIE
Advogado(s):
EMENTA
RECURSO DE APELAÇÃO. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE E DE COMBATE ÀS ENDEMIAS. MUNICÍPIO DE JEQUIÉ.
IMPLEMENTAÇÃO DO PISO NACIONAL. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. PROVA DOS AUTOS QUE INDICA O
CUMPRIMENTO DA LEI PELO MUNICÍPIO. NECESSIDADE DE AFERIÇÃO DE VALORES RETROATIVOS NÃO ADIMPLIDOS
PARA FINS DE QUANTIFICAÇÃO. SENTENÇA CONFIRMADA. RECURSO DESPROVIDO.
1 - Como bem destaca o julgador de origem, do exame dos autos, constata-se que os valores atualmente recebidos pela par-
te Apelante já estão em conformidade com o piso salarial nacional. O piso nacional foi fixado em R$ 1.014,00 no período de
18/06/2014 (data da publicação da Lei Federal nº 12.994/2014) a 31/12/2018, em R$ 1.250,00 de 01/01/2019 a 31/12/2019, em
R$ 1.400,00 de 01/01/2020 a 31/12/2020 e em 1.550,00 a contar de 01/01/2021, conforme Lei Federal nº 13.708/2018.
2 - Todos recibos de pagamento que constam do ID 36581481 indicam que a parte Apelante teve salário-base superior ao piso
nacional.
3 - Apesar de a parte Apelante alegar que tal valor estaria em desacordo com a Lei Municipal nº 1.991/2016, em nenhum mo-
mento aponta qual seria essa divergência, aponta eventual reajuste não aplicado ou quantifica eventual diferença que lhe seria
devida por conta da suposta inobservância.
4 - RECURSO DESPROVIDO.
ACÓRDÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 998
PROCURADOR(A)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
8000519-86.2020.8.05.0173 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Valdete Candida De Carvalho
Advogado: Luciano Sinfronio Lopes (OAB:BA58445-A)
Apelado: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Eny Bittencourt (OAB:BA29442-A)
Advogado: Ricardo Lopes Godoy (OAB:BA47095-S)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000519-86.2020.8.05.0173
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: VALDETE CANDIDA DE CARVALHO
Advogado(s): LUCIANO SINFRONIO LOPES (OAB:BA58445-A)
APELADO: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): RICARDO LOPES GODOY registrado(a) civilmente como RICARDO LOPES GODOY (OAB:BA47095-S)
DECISÃO
Acolhida a certidão de ID.37283498, para que fosse inserido o código de sobrestamento, reitero a decisão de ID.30740661, de-
terminando que o processo fique sobrestado.
Publique-se, intime-se, cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8000852-30.2016.8.05.0124 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: João Cezar Espinola Britto
Advogado: Joseph Antoine Tawil (OAB:BA26084-A)
Advogado: Cesar Oliveira Ribeiro (OAB:BA28912-A)
Apelado: Ieda Maria Coelho
Advogado: Joseph Antoine Tawil (OAB:BA26084-A)
Advogado: Cesar Oliveira Ribeiro (OAB:BA28912-A)
Apelante: Companhia De Eletricidade Do Estado Da Bahia Coelba
Advogado: Eny Bittencourt (OAB:BA29442-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000852-30.2016.8.05.0124
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA COELBA
Advogado(s): ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO registrado(a) civilmente como ENY BITTENCOURT
APELADO: joão cezar espinola britto e outros
Advogado(s):JOSEPH ANTOINE TAWIL, CESAR OLIVEIRA RIBEIRO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 999
ACORDÃO
APELAÇÕES CÍVEIS EM AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS - QUEDA DE POSTE SOBRE RE-
SIDÊNCIA EM RAZÃO DE MÁ CONSERVAÇÃO - RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA - APELO DA RÉ: AUSÊNCIA DE
NEXO DE CAUSALIDADE - AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA - VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE RE-
CURSAL - NÃO CONHECIMENTO - DANOS MORAIS CONFIGURADOS - APELO DOS AUTORES: DANOS MATERIAIS PAR-
CIALMENTE COMPROVADOS - AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA EM SEDE DE DEFESA - REFORMA PARCIAL
DA SENTENÇA PARA INCLUIR NA CONDENAÇÃO O PAGAMENTO DE PARTE DOS DANOS MATERIAIS - DANO MORAL
- QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO COM RAZOABILIDADE - MANUTENÇÃO - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS READE-
QUADOS FACE A ATUAÇÃO EM SEGUNDO GRAU - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA.
1. É cediço que uma formalidade comum a todos os recursos é a de que estes sejam fundamentados em confronto com a decisão
atacada, expondo-se, de tal maneira, as razões para a sua reforma. Na espécie, verifica-se que para defender a ausência de
nexo de causalidade entre os danos experimentados pelos autores e sua atuação, a ré utiliza-se do expediente inafastavelmente
genérico de que sua atuação se deu dentro das normas que regulamentam o setor, deixando de apresentar os fundamentos
necessários à reforma da sentença, fundamentada nas provas produzidas aos autos. Apelo da ré parcialmente conhecido.
2. Prevalece no Superior Tribunal de Justiça o entendimento no sentido de que, para a configuração do dano moral, o ato tem
que ser objetivamente capaz de acarretar a dor, o sofrimento, a lesão aos sentimentos íntimos, juridicamente protegidos. É ine-
gável que ao longo de 02 (dois) anos de completo abandono da ré às demandas autorais, a queda dos postes sobre a residência
destes e o risco àquelas vidas e de terceiros, tem o condão de acarretar dor, sofrimento e angústia, que justificam a condenação
à reparação moral. Quantum indenizatório mantido.
3. Os danos materiais, são aqueles que se configuram por uma despesa que foi gerada por uma ação ou omissão indevida de
terceiros. Na espécie, os autores cuidaram de colacionar aos autos notas fiscais e recibos de materiais e mão de obra que, a
despeito de contemporâneos ao sinistro, não sofreram impugnação específica da ré. Condenação parcialmente deferida.
4. Honorários advocatícios majorados pela atuação em Segundo Grau de jurisdição, ex vi do §11º do art. 85 do NCPC.
5. Apelo da ré conhecido em parte e não provido, apelo dos autores provido em parte.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8000852-30.2016.8.05.0124, em que figuram como apelante COMPANHIA DE
ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA COELBA e como apelada joão cezar espinola britto e outros.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, em CONHECER EM PARTE E NEGAR
PROVIMENTO ao apelo da ré e DAR PARCIAL PROVIMENTO ao apelo dos autores, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
0777744-22.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Advogado: Anderson Souza Barroso (OAB:BA14178-A)
Apelado: Jaildo Araujo Santana
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0777744-22.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s): ANDERSON SOUZA BARROSO (OAB:BA14178-A)
APELADO: JAILDO ARAUJO SANTANA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Execução Fiscal movida pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR em face de JAILDO ARAUJO SANTANA - Epp visando a
cobrança proveniente de TFF (Taxa de Fiscalização e Funcionamento), do exercício de 2015.
Insurge-se o Apelante contra a sentença que extinguiu a Execução Fiscal concernente ao exercício de 2015 nos seguintes ter-
mos ( Id.34833889):
“[...] Com essas considerações, EXTINGO a presente execução fiscal, com fulcro no art. 924, III, c/c o art.487, I, ambos do CPC.
Na apelação, Id.34833893, afirma que não há nos autos provas que a empresa executada não exerceu atividades no ano de
2015.
Outrossim que o Juízo primevo não observou a dicção do art.36, §2 do Decreto n°17.671/07, pois esse Decreto se refere aos
profissionais autônomos.
Para mais, a citação da Executada não foi realizada devido a mora do judiciário.
Por fim, requer o provimento do Recurso para que seja reformada a decisão e determinado o prosseguimento da Execução Fiscal
em relação ao exercício de 2015.
Não foram apresentadas Contrarrazões recursais, ante a falta de triangularização processual. ( Id.34833894)
O Recurso é tempestivo, atende aos demais pressupostos de admissibilidade, devendo ser conhecido.
No caso em tela, trata-se de Execução Fiscal movida pelo Município de Salvador para a cobrança da quantia de R$ 3.385,94 (três
mil e trezentos e oitenta e cinco reais e noventa e quatro centavos) proveniente do TFF -Taxa de Fiscalização e Funcionamento
e demais encargos legais - do exercício de 2015 (CDA ID.34833873).
A Executada por sua vez não apresentou manifestação nos autos principais, ante a falta de triangularização processual.
Da análise do artigo 234 do Código Tributário do Município de Salvador, é evidente que estando a empresa executada sem
recolher os tributos referentes à TFF pelo período de dois anos, a mesma deveria ter sido considerada inativa pela Fazenda Mu-
nicipal, de modo que, uma vez inexistente o aspecto material da execução, a obrigação tributária cobrada no exercício de 2015
não foi constituída, impondo-se a extinção da pretensão executiva.
O Tribunal de Justiça da Bahia já se debruçou sobre o tema em diversas oportunidades e pacificou o entendimento no sentido
de que o encerramento da atividade empresária obsta a ocorrência do fato gerador da Taxa de Fiscalização de Funcionamento
(TFF) e que a cobrança sobre os exercícios seguintes a inatividade da empresa configura-se ilegítima, precipuamente levando
em conta a disciplina do artigo 234 do Código Tributário de Salvador.
Vejamos o que diz o art. 234 da Lei no 7.186/2006 à época do fato gerador, já que houve alteração em dezembro de 2020 por
meio da Lei nº 9548/2020:
Art. 234 - A empresa que não apresentar recolhimento de tributos ou declaração da falta de movimento tributável por período
superior a 2 anos, será considerada inativa, devendo ser cancelada a respectiva inscrição após intimação no Diário Oficial do
Município.
Ou seja, da leitura do texto legal acima transcrito infere-se que no caso em comento se a empresa estava sem realizar o paga-
mento da obrigação tributária referente ao TFF desde 2012 (ID.34833888), o Município teria a obrigação legal de declarar a sua
inatividade já em 2014, e uma vez inativa não há fato gerador para a cobrança do crédito tributário de 2015.
Decerto, a aludida Taxa somente pode ser cobrada em face de estabelecimentos em atividade, já que a sua natureza é contra-
prestacional, só cabendo ao Município cobrar a respectiva taxa ocorrendo o efetivo poder de polícia.
APELAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE TAXA DE FISCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO (TFF) DOS EXERCÍCIOS
2010/2013. ATIVIDADE ENCERRADA EM 23/03/2010 - OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR EM 01/01/2010 (Art. 140, §4o, inci-
so I, do CTMRS) - ANTERIOR AO ENCERRAMENTO - CRÉDITO DEVIDO EM RELAÇÃO AO EXERCÍCIO DE 2010. INOBSER-
VÂNCIA DO ART. 234 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL EM RELAÇÃO AOS EXERCÍCIOS DE 2011 A 2013. SENTENÇA
REFORMADA EM PARTE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
1. É certo que o encerramento da atividade empresária obsta a ocorrência do fato gerador da Taxa de Fiscalização e Funciona-
mento (TFF), revelando-se incabível a cobrança relativa ao período subsequente.
2. In casu, o fato gerador da cobrança da TFF - Taxa de Fiscalização de Funcionamento, referente ao exercício de 2010, ocorreu
em 01/01/2010, não sendo portanto, superveniente ao encerramento das atividades da empresa executada (23/03/2010).
3. Passados dois anos sem recolhimento de tributos ou declaração de falta de movimento tributável, o cadastro geral de ativida-
des deveria ter sido considerado inativo pelo Fisco Municipal, segundo a norma do art. 234, do CTMRS.
4. A ficha cadastral de fls. 02 demonstra que a empresa executada já se encontrava suspensa por falta de renovação do alvará
quando do ajuizamento desta Execução Fiscal, o que torna a cobrança de Taxa de Fiscalização e Funcionamento (TFF), referen-
tes a exercícios supervenientes ao encerramento das atividades da Executada (2011/2013), ilegítima, por absoluta impossibilida-
de de ocorrência do fato gerador, considerando ainda o documento informativo de sua extinção em 23/03/2010.
5. Inobservância do art. 234 do Código Tributário Municipal em relação aos exercícios de 2011 a 2013, o que impõe o prossegui-
mento do feito executivo com relação a estes.
6. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO (Classe: Apelação, Número do Processo: 0782034-85.2014.8.05.0001,
Relator(a): ANTONIO CUNHA CAVALCANTI, Publicado em: 22/01/2020) grifei.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1001
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. TFF EXERCÍCIO DE 2015. EMPRESA SEM ATIVIDADE EMPRESARIAL DESDE
2007. O TFF SE DESTINA A CUSTEAR DESPESAS NO EXERCÍCIO DA FISCALIZAÇÃO. ART 234 DA LEI No 7.186/2006.
INATIVIDADE APÓS 2 (DOIS) ANOS SEM RECOLHIMENTO DO TRIBUTO OU DECLARAÇÃO DE FALTA DE MOVIMENTO.
OBRIGAÇÃO DO ENTE MUNICIPAL. AUSÊNCIA DE FATO GERADOR. EXECUÇÃO FISCAL EXTINTA. HONORÁRIOS DE
SUCUMBÊNCIA. PRINCIPIO DA CAUSALIDADE. QUEM DEU CAUSA À DEMANDA DEVE ARCAR COM AS DESPESAS PRO-
CESSUAIS. ÔNUS DO ENTE PÚBLICO. SUCUMBÊNCIA. PRINCIPIO DA CAUSALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. HONORÁ-
RIOS MAJORADOS. ART.85, § 11, DO CPC. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (Classe: Apelação, Número do Processo:
0750612-87.2017.8.05.0001, Relator(a): RAIMUNDO SERGIO SALES CAFEZEIRO, Publicado em: 09/10/2020) grifei
Assim, resta claro que a Execução Fiscal proposta pela Fazenda Municipal carece de fato gerador em relação ao exercício
de 2015, tendo em vista que o ajuizamento da Execução Fiscal decorreu da inobservância do art. 234, da Lei Municipal no
7.186/2006 ao cobrar pelo tributo em exercícios supervenientes ao encerramento das atividades da empresa devedora.
Outrossim, o Município ao arguir que a intimação no Diário Oficial é requisito essencial para a declaração de inatividade da em-
presa, com arrimo no artigo 234 do CTRMS requer em verdade se desincumbir da sua obrigação legal de acompanhar a movi-
mentação do contribuinte, quanto a ausência de recolhimento do tributo ou quanto a declaração de falta de movimento tributável.
Entrementes, se a Fazenda Municipal é quem caberia realizar a publicação no Diário Oficial para após isto reconhecer a inativi-
dade da empresa executada e não executa o que a Lei determina, não é razoável atribuir essa responsabilidade ao contribuinte,
já que o intuito da publicidade do ato é, a qual quis a Lei, é tão somente dar ciência ao contribuinte antes de um cancelamento
unilateral e não configura-la como um requisito essencial para ratificar a inatividade da Devedora, que após passados dois anos
já subsiste.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
8022476-12.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: F. P. R. L. G.
Advogado: Leonardo De Souza Reis (OAB:BA19022-A)
Agravante: Ida Maria Pires Regis Leite
Advogado: Leonardo De Souza Reis (OAB:BA19022-A)
Agravado: Creche Escola Villa Encantada - Eireli - Me
Advogado: Juliana Maria Da Costa Pinto Dias (OAB:BA38391-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8022476-12.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: F. P. R. L. G. e outros
Advogado(s): LEONARDO DE SOUZA REIS (OAB:BA19022-A)
AGRAVADO: CRECHE ESCOLA VILLA ENCANTADA - EIRELI - ME
Advogado(s): JULIANA MARIA DA COSTA PINTO DIAS (OAB:BA38391-A)
DECISÃO
Trata-se de agravo de instrumento interposto por F.P.L.G, menor, representada por sua genitora e IDA MARIA PIRES REGIS
contra decisão prolatada na ação indenizatória c/c obrigação de fazer que movem contra CRECHE ESCOLA VILLA ENCANTA-
DA – EIRELI, que indeferiu o pedido liminar de prestação de aulas à primeira agravante na modalidade telepresencial, através
de videoaulas, por entender, em resumo, que não houve previsão contratual para tal modalidade de ensino, no ato da matrícula,
bem como determinou à segunda agravante colacionar documentos hábeis a comprovar a vulnerabilidade financeira declarada
na petição inicial para justificar a assistência judiciária gratuita requerida (Id. 190436526 dos autos de origem nº 8042634-
85.2022.8.05.0001).
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1002
A segunda agravante assevera que a menor F.P.L.G é portadora da Síndrome de Joubert e encontra-se matriculada no esta-
belecimento de ensino agravado desde o ano de 2019. Que ao longo dos anos de 2020 e 2021 frequentou aulas por meio de
videoconferência, por força dos decretos que regulavam a questão da pandemia do vírus COVID 19.
Assevera que, ao matricular a filha em janeiro/2022, a escola garantiu aos genitores que haveria continuidade das aulas em
caráter telepresencial. Contudo, às vésperas do início do ano letivo, no final de Fevereiro/2022, alega que a narrativa dos pre-
postos da instituição de ensino mudou, sendo dito à segunda agravante e ao pai da menor ora agravante que a creche agravada
passaria a ofertar apenas ensino na modalidade PRESENCIAL, não sendo possível manter a condição de aulas telepresenciais
apenas para a primeira agravante (Id. 29684661 – fl. 06).
Inconformada com os desígnios tomados pela ora agravada, a primeira agravante e sua genitora (2ª agravante) propuseram
a ação com pedido de tutela de urgência no sentido, justamente, da manutenção das aulas na modalidade telepresencial, que
restou indeferido pelo MM. Juízo a quo.
Decisão atribuindo efeito suspensivo parcial ao recurso e determinando a intimação da parte agravante para, no prazo de 15 dias,
comprovar a sua hipossuficiência financeira no Id. 29814451.
Petição das agravantes e documentos com a finalidade de demonstrar a sua hipossuficiência financeira no Id. 31252128 ao Id.
31252134.
Contrarrazões acostadas no Id. 31478563, impugnando a gratuidade de justiça, suscitando litigância de má-fé e rechaçando os
fundamentos do agravo.
Intimada para se manifestar acerca da preliminar arguida, as agravantes quedaram-se inertes, conforme certidão de Id. 33718591.
Outrossim, observa-se da declaração de Imposto de Renda Pessoa Física referente ao exercício de 2022 a existência de saldo
no valor de R$102,955,23 referente ao BRASILPREV VGBL (Id. 31252132) com saldo atual de R$ 37.726,51 (Id. 31252133).
Portanto, em virtude das documentações acostadas, indefiro o pedido formulado pelas agravantes e determino que procedam ao
recolhimento das custas cabíveis, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não conhecimento do recurso.
Publique-se, intimem-se e cumpra-se.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
Maria do Rosário Passos da Silva Calixto
Juíza de Direito Substituta de 2º Grau – Relatora
MR19
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1003
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
8020205-52.2020.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: J. M. A.
Advogado: Rafael Paula De Santana (OAB:BA63271-A)
Apelante: L. S. S.
Advogado: Paula Moura Carvalho (OAB:BA35914-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8020205-52.2020.8.05.0080
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: LEONARDO SMERA SILVA
Advogado(s): PAULA MOURA CARVALHO (OAB:BA35914-A)
APELADO: JEYSA MONTEIRO ALVES
Advogado(s): RAFAEL PAULA DE SANTANA (OAB:BA63271-A)
DECISÃO
Trata-se de Recurso de Apelação interposto por LEONARDO SMERA SILVA, contra sentença (Id. 26105662) do MM Juízo da 2ª
Vara de Família da Comarca de Feira de Santana que, nos autos da ação nº 8020205-52.2020.8.05.0080, julgou procedente em
parte a ação proposta pela Apelada JEYSA MONTEIRO ALVES.
Distribuído o Recurso, determinou-se a intimação do Apelante para que comprovasse o preenchimento dos requisitos para ob-
tenção da gratuidade (Id. 28826663), o que foi apresentado no Id. 29389992.
Contudo, não tendo sido evidenciado os requisitos para concessão da gratuidade, o benefício foi indeferido com a concessão do
prazo de 15 (quinze) dias, para que o Apelante efetuasse o preparo sob pena de deserção (Id. 33780841), todavia, manteve-se
inerte, consoante certificado no ID. 35145845.
É o breve relatório.
DECIDO.
Em análise acerca dos pressupostos de admissibilidade recursal, por se tratar de questão de ordem pública e que comporta
exame de ofício, infere-se que o recurso não pode ser conhecido, em razão da sua manifesta deserção, visto que o Apelante não
efetuou o recolhimento do preparo do Recurso de Apelação.
Como dito, determinada a intimação do Apelante para complementar o valor do preparo, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena
de deserção, na forma do art. 1.007, caput, c/c art. 99, § 7º do CPC, contudo, deixou transcorrer in albis o prazo concedido.
Pois bem. O exame dos autos evidencia que o Apelante, intimado para o recolhimento do preparo, no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de deserção, não o fez.
Em que pese oportunizado a sanar o vício, a Recorrente não comprovou a regularidade no recolhimento das custas recursais
(Id. 35145845).
Consoante jurisprudência assente nos Tribunais do país, é deserto o Recurso, quando após concedido o prazo para recolhimento
das custas a parte se mantém inerte.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INSUFICIÊNCIA DO PREPARO. INCIDÊN-
CIA DO ART. 1.007, § 4º, DO CPC. DESERÇÃO. PRINCÍPIOS OBSERVADOS PELO LEGISLADOR. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. A decisão de inadmissibilidade do recurso especial está em conformidade com o entendimento estabelecido pela Primeira
Seção desta Corte, de acordo com o qual, “[...] uma vez deferido prazo para regularização das custas, com o recolhimento em
dobro, conforme previsto no art. 1.007, § 4º, do CPC/2015, a insuficiência do preparo provoca a deserção do recurso, e mostra-se
inviável a concessão de nova oportunidade de retificação, nos termos do disposto no § 7º do mesmo preceito legal” (AgInt nos
EDv nos EREsp 1.667.087/RS, Rel. Min. Sérgio Kukina, Primeira Seção, julgado em 18/8/2020, DJe 21/8/2020). Precedentes. 2.
Os princípios da boa-fé, da cooperação processual e da primazia do julgamento do mérito não afastam a preclusão do direito de
comprovar o recolhimento integral do preparo e, consequentemente, a deserção do recurso. 3. Isso porque o próprio legislador,
em observância a essas normas principiológicas, estabeleceu a necessidade de intimação prévia da parte interessada para a
regularização do preparo antes que seja decretada a deserção, o que não foi atendido pela agravante. 4. Agravo interno a que
se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1825780/PB, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/08/2021, DJe 09/08/2021).
(grifo nosso).
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PROCESSUAL CIVIL. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. INDEFERIMENTO. CUSTAS RECURSAIS. PRAZO. RECOLHIMENTO. AU-
SÊNCIA. DESERÇÃO. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. O Código de Processo Civil impõe à parte Recorrente a comprovação,
quando exigido pela legislação, das custas processuais pertinentes ao recurso, sob pena de deserção. 2. Indeferido o pedido de
gratuidade de Justiça, deverá o relator conceder prazo para o recolhimento das custas recursais. 3. O não pagamento da referida
taxa implica na deserção do recurso e, consequentemente, no seu não conhecimento.
(TJ-BA - APL: 00001251520148050243, Relator: JOSE EDIVALDO ROCHA ROTONDANO, QUINTA CAMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 20/08/2019). (grifo nosso).
Deste modo, ante a inércia do Agravante, aplica-se ao caso, o art. 932, inciso III, do Código de Processo Civil, o qual determina
que o Relator não conhecerá de Recurso manifestamente inadmissível, in verbis:
Por fim, nos termos do art. 1.007, § 6º, do CPC, o relator possui a faculdade de relevar a pena de deserção, se a parte provar
justo impedimento, o que não é extraível dos autos.
DO EXPOSTO, em consonância com o art. 1.007, caput e art. 99, § 7º, c/c art. 932, III, ambos do CPC, NÃO CONHEÇO DO
RECURSO DE APELAÇÃO interposto, face à sua deserção em razão do não recolhimento das custas processuais, no prazo
assinado.
Publique-se. Intime-se.
Dou à presente FORÇA DE MANDADO, o que dispensa a prática de quaisquer outros atos pela Secretaria da Segunda Câmara
Cível.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
0399154-46.2013.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Estado Da Bahia
Embargado: Valdomiro Suzart Filho
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Embargado: Marcio Roberto Silva Dos Santos
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Embargado: Claudia Barbosa De Jesus
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Embargado: Guilherme Batista Magalhaes Junior
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Embargado: Sidney Cezar Conceicao Batista
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Embargado: Jorgte Luiz Marques De Santana
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Embargado: Almyr Pereira Santos
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Embargado: Aldeia Ferreira Dos Santos
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Embargado: Deilton Costa Damasceno
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Embargado: Analice Da Conceicao Souza
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Embargado: Amerildo Cardoso Santos
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Embargado: Francisco Caldas Mendonca
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Embargado: Francisco Paulo De Santana
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:BA21439-A)
Embargado: Hudson De Jesus Amaral
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Ementa:
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0399154-46.2013.8.05.0001.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: Valdomiro Suzart Filho e outros (50)
Advogado(s):FABIANO SAMARTIN FERNANDES, MAX WEBER NOBRE DE CASTRO, WAGNER VELOSO MARTINS, AN-
DREA GUSMAO SANTOS
MK5
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO – EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL – SENTENÇA QUE EXTINGUIU A EXE-
CUÇÃO POR AUSÊNCIA DE CÁLCULOS REFORMADA PARA HOMOLOGAÇÃO DOS CÁLCULOS DA FAZENDA EXECUTADA
– CONCORDÂNCIA EXPRESSA PELOS EXEQUENTES - FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS – NECESSIDADE
DE OBSERVAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE – ESPECIFICIDADES DO CASO CONCRETO – IMPOSSIBILIDADE DE
REFORMATIO IN PEJUS – EMBARGOS IMPROVIDOS
1. O título executado teve origem em sentença na qual se sagrou vencedora a parte embargada, inclusive com fixação de hono-
rários advocatícios a seu favor, tendo a execução iniciado porque restou inerte o Estado, obrigando os credores ao procedimento
de execução e, a posteriori, concordância com os cálculos apresentados pelo próprio Estado.
2. Bem observando os autos, não é possível a aplicação da regra da sucumbência de forma simples, devendo atender a distribui-
ção dos ônus ao princípio da causalidade, devendo atentar para a especificidade do caso concreto, onde não houve apresenta-
ção dos cálculos pela parte autora, o que levou à extinção da execução, ainda que tenha a parte exequente concordado com os
cálculos do Estado, de forma que não se pode estabelecer tenha ou não ocorrido sucumbência na fase de execução.
3. A todo ponto que se olhe o que se observa é a resistência do Estado em conceder direito dos embargados, que foi garantido
apenas após decisão judicial e resistência em pagar os valores devidos de forma administrativa, tendo que ser acionado judicial-
mente, desta feita em fase de execução, mostrando-se justo que quem deu causa à movimentação da máquina judiciária suporte
as respectivas custas processuais e os honorários advocatícios devidos ao patrono da outra parte.
4. Conforme entendimento do STJ: “...há casos em que, embora sucumbente, a parte não deu causa ao ajuizamento da ação,
não devendo, por conseguinte, sobre ela recair os ônus da sucumbência. Nessas hipóteses, então, o princípio da sucumbência
deve ser aplicado em consonância com o princípio da causalidade, segundo o qual as despesas processuais e honorários advo-
catícios devem ser suportados por quem deu causa à instauração do processo” (REsp 641478/RS.
5. Lado outro, não pode haver refomatio in pejus e não houve recurso pela parte exequente, ora embargada.
6. Recurso conhecido e rejeitado.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0399154-46.2013.8.05.0001.1.EDCiv, em que figuram como apelante ESTADO
DA BAHIA e como apelada Valdomiro Suzart Filho e outros (50).
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, por CONHECER E REJEITAR o recurso,
nos termos do voto do relator.
Salvador, .
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Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
0568439-32.2016.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Sandra Conceicao De Lima
Advogado: Bruno Augusto Sampaio Fuga (OAB:PR48250-A)
Advogado: Juliana Trautwein Chede (OAB:BA52750-A)
Embargado: Mapfre Seguros Gerais S.a.
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
Embargado: Seguradora Lider Dos Consorcios Do Seguro Dpvat S.a.
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
Custos Legis: Drª Fernanda Amália Ramos Decarvalho Andrade
Ementa:
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Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0568439-32.2016.8.05.0001.1.EDCiv, em que figuram como apelante SANDRA
CONCEICAO DE LIMA e como apelada MAPFRE SEGUROS GERAIS S.A. e outros.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia em REJEITAR os embargso de declara-
ção, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
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Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8037037-41.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Central Nacional Unimed - Cooperativa Central
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:PE16983-A)
Agravado: V. M. D. A.
Advogado: Carlos Alberto Batista Neves Filho (OAB:BA22199-A)
Agravado: Hianga Paloma Silva De Araujo
Advogado: Carlos Alberto Batista Neves Filho (OAB:BA22199-A)
Ementa:
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8037037-41.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: CENTRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL
Advogado(s): ANTONIO EDUARDO GONÇALVES RUEDA
AGRAVADO: V. M. D. A. e outros
Advogado(s):CARLOS ALBERTO BATISTA NEVES FILHO
mk3
ACORDÃO
AGRAVO INTERNO. DECISÃO QUE INDEFERIU O PEDIDO DE ATRIBUIÇÃO DE EFEITO SUSPENSIVO AO RECURSO. IR-
RESIGNAÇÃO IMOTIVADA. RECURSO IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8037037-41.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv, em que figuram como apelante CEN-
TRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL e como apelada V. M. D. A. e outros.
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ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia em NEGAR PROVIMENTO ao agravo
interno, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
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EMENTA
0099912-11.2007.8.05.0001 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargado: Petros Fundação Petrobrás De Seguridade Social
Advogado: Carlos Roberto De Siqueira Castro (OAB:BA17769-S)
Advogado: Carlos Fernando De Siqueira Castro (OAB:BA17766-A)
Embargante: Jose Osvaldo De Souza
Advogado: Frederico Carlos Binderl Gaspar De Miranda (OAB:BA26007-A)
Advogado: Jairo Andrade De Miranda (OAB:BA3923-A)
Ementa:
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0099912-11.2007.8.05.0001.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: Jose Osvaldo de Souza
Advogado(s): JAIRO ANDRADE DE MIRANDA, FREDERICO CARLOS BINDERL GASPAR DE MIRANDA
EMBARGADO: Petros Fundação Petrobrás de Seguridade Social
Advogado(s):CARLOS FERNANDO DE SIQUEIRA CASTRO, CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO
MK5
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR - CÁLCULO DO VALOR DAS PRESTA-
ÇÕES - NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO – INCIDÊNCIA DO TEMA 907 DO STJ RECONHE-
CIDA EM RETRATAÇÃO NECESSÁRIA – REDISCUSSÃO DA MATÉRIA – ALTERAÇÃO DE ENTENDIMENTO QUE DEVE SER
ELEVADA A TRIBUNAL SUPERIOR – PREQUESTIONAMENTO RECONHECIDO – EMBARGOS REJEITADOS
1. Na origem, a autoria busca com a ação que a ela sejam estendidos acréscimos salariais deferidos aos empregados da ativa,
em decorrência dos acordos coletivos de trabalho referentes aos períodos discriminados.
2. Julgado e improvido o apelo da PETROS, no ano de 2017, houve apresentação de recurso aos Tribunais Superiores, tendo a
Douta 2ª Vice-presidência desta Corte devolvido os autos em vista da decisão proferida contrariar entendimento fixado pelo STJ
na sistemática de recursos repetitivos que levou à retratação por esta Câmara levando a improcedência dos pleitos.
3. Não cabe a este Órgão Colegiado tecer comentários sob a admissibilidade dos recursos para Tribunais Superiores, mister
exclusivo da Douta 2ª Vice-presidência desta Corte não cabendo nesta instância análise quanto a inadequabilidade ou mesmo
a falta de prequestionamento, que não credenciariam sequer a admissibilidade do Recurso Especial interposto pela PETROS.
4. No mais o recurso se fixa no fato de que a aposentação do embargante ocorreu antes da lei 109/2001, razão pela qual defende
que a tese fixada no TEMA 907, pelo STJ não se aplicaria ao recorrente, o que não se sustenta, assim como a alegação de que
o contrato originário deveria ser mantido.
5. O STJ em sede de recursos repetitivos firmou entendimento no TEMA 907 que o “O regulamento aplicável ao participante de
plano fechado de previdência privada para fins de cálculo da renda mensal inicial do benefício complementar é aquele vigente no
momento da implementação das condições de elegibilidade, haja vista a natureza civil e estatutária, e não o da data da adesão,
assegurado o direito acumulado” (RESp. 1.435.837/RS).
6. Todo o entendimento fixado pelo STJ serve para estabelecer que a previdência complementar possui organização autônoma,
nos termos do artigo 202, da CF/88 e artigo 1º da LC 109/20012, condição que possibilita à entidade fechada de previdência
privada alterar seus regulamentos, a fim de garantir o equilíbrio financeiro e atuarial do plano de custeio.
7. Alteração do entendimento deve ser levada à análise, novamente, do STJ para que possa reformular seu entendimento, cum-
prindo salientar que a jurisprudência citada nos embargos de declaração datam de anos atrás, enquanto o acórdão guerreado
demonstrou que o entendimento exposto para retratação se pautava no mais novo entendimento do Tribunal da Cidadania.
8. Embargos de declaração conhecidos e rejeitados, dando por prequestionados os artigos citados na forma do art. 1.025, do
CPC.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0099912-11.2007.8.05.0001.1.EDCiv, em que figuram como apelante Jose Os-
valdo de Souza e como apelada Petros Fundação Petrobrás de Seguridade Social.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, por CONHECER E REJEITAR os embar-
gos de declaração opostos, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8026680-41.2018.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: SUELLY DE FATIMA PINCHEMEL AMORIM OLIVEIRA
Advogado(s): LENICE ARBONELLI MENDES TROYA
EMBARGADO: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s):NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES
mk4
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE E ERRO MATERIAL. EXAME
EXAURIENTE DE TODOS OS TÓPICOS RECURSAIS. MANIFESTAÇÃO PRECISA DAS RAZÕES DE DECIDIR. TENTATIVA
DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. INADMISSIBILIDADE. FINS DE PREQUESTIONAMENTO.REJEIÇÃO. 1. As matérias venti-
ladas nos embargos de declaração foram devidamente analisadas e julgadas pelo eminente Desembargador Relator, inexistindo
omissão, contradição, obscuridade ou erro material que admitam a procedência dos aclaratórios. 2.É cediço que, esta via eleita,
não tem o condão de reformar o decisum, porquanto não se prestam a figurar como meio apto a ver prosperar qualquer irresig-
nação, tendo em vista que o sistema processual oferece os recursos e/ou sucedâneos aptos a viabilizar a possível modificação
em relação ao conteúdo da decisão.3.In casu, verifica-se que a intenção do embargante é meramente rediscutir a matéria incon-
testavelmente julgada.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8026680-41.2018.8.05.0000.1.EDCiv, em que figuram como apelante SUELLY
DE FATIMA PINCHEMEL AMORIM OLIVEIRA e como apelada BANCO DO BRASIL S/A.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, por ########, em REJEITAR OS
EMABARGOS DE DECLARAÇÃO , nos termos do voto do relator.
Salvador, .
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Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
8021211-72.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Joselice Barbosa De Morais
Advogado: Adilson Da Silva De Pinho (OAB:BA24406-A)
Agravado: Pitagoras Alves Da Silva Ibiapina
Agravado: Municipio De Candeias
Terceiro Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Decisão:
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8021211-72.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: JOSELICE BARBOSA DE MORAIS
Advogado(s): ADILSON DA SILVA DE PINHO (OAB:BA24406-A)
AGRAVADO: PITAGORAS ALVES DA SILVA IBIAPINA e outros
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo, interposto por JOSELICE BARBOSA DE MORAIS contra
Decisão proferida pelo MM. Juízo da Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Candeias/
BA, o Exmo. Dr. Leonardo Bruno Rodrigues do Carmo, que, nos autos do Mandado de Segurança nº 8004580-18.2022.8.05.0044,
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1010
impetrado contra ato supostamente ilegal/abusivo perpetrado pelo Prefeito Municipal de Candeias, indeferiu a tutela de urgência
pleiteada pela Agravante, nos seguintes termos (id. 196484082, - dos autos de origem):
Irresignada, a Impetrante interpôs o presente recurso (id. 29245402) aduzindo, em síntese, que ingressou no serviço público mu-
nicipal em 01/03/1986, exercendo suas atividades até 31/12/2021, data em que foi exonerada, sob o fundamento de que estaria
de forma indevida, acumulando os proventos da sua aposentadoria com os rendimento do emprego.
Pontua que, preencheu os requisitos para obter o benefício de sua aposentadoria por tempo de contribuição em data anterior à
Emenda Constitucional nº 103/2019.
Argumenta não “ser justificada a sua exoneração, posto que, é de conhecimento que autorização para declaração de vacância
em função de concessão de aposentadoria, ocorre para os benefícios ou direitos adquiridos após a vigência da Emenda à Cons-
tituição Federal de nº 103/2019, cuja data de promulgação ocorreu em 12.11.2019, e como já afirmado, no caso sob análise, os
requisitos para obtenção da aposentadoria fora implementado em data anterior, pois, como já afirmado, em 12.11.2019 a agra-
vante já contava com 36a 1m e 29d de tempo de contribuição.”
Sustenta que, o fundamento utilizado para a exoneração foi o art. 63, inciso V do estatuto do servidor público do município de
candeias, editado em 1975, todavia, entende que o estatuto não lhe deve ser aplicado, tendo em vista que seu ingresso se deu
11 (onze) anos após a edição da referida lei.
Nesse contexto, salienta que “a época da contratação, fora efetivada as anotações em sua CTPS (documento anexo), tendo,
inclusive, optado pelo regime do FGTS, portanto, mesmo diante da existência do referido estatuto, foi estabelecido o REGIME
JURIDICO CELETISTA, regime este, que fora mantido até a data de sua exoneração, ou seja, não lhe é aplicado o estatuto que
fundamentou a decisão ora recorrida.”
Ressalta ser “razoável admitir a adoção de REGIME JURÍDICO CELETISTA, e, haver a execução de atos com base em estatuto,
que sequer encontra recepção na atual Constituição Federal, vez que, como já afirmado, estamos diante de legislação municipal
editada no ano de 1975, e, no ato da contratação do Agravante, sequer fora adotado como regime jurídico regulador da relação
de trabalho, pois, como exaustivamente exposto, fora adotado a legislação celetista como regime jurídico.”
Em arremate, afirma ser ilegal o ato administrativo praticado pelo Prefeito do Município de Candeias, eis que carece de funda-
mentação idônea, seja porque a Emenda Constitucional nº 103/2019 excepcionou casos como o da Agravante, pois, comprovado
a sua aposentadoria em data anterior à sua vigência, seja porque trata-se de REGIME CELETISTA não lhe sendo, portanto,
como já afirmado, aplicado as regras instituídas por estatuto editado pela municipalidade, seja porque não lhe fora oportunizado
o direito adequado de defesa, o que representa, como já afirmado, flagrante desrespeito, também, aos princípios constitucionais
da legalidade e do devido processo legal.
Ao final, pugnou pela antecipação da tutela recursal, atribuindo efeito ativo ao agravo de instrumento, para suspender imedia-
tamente a eficácia do ato administrativo impugnado, com a consequente determinação de reintegração da parte Agravante ao
serviço público, no mesmo cargo e com os mesmos vencimentos e condições existentes antes da sua exoneração. No mérito,
requer o provimento do recurso, com a reforma da decisão agravada.
Proferida decisão em id. 29588569, indeferindo o efeito suspensivo pleiteado pela Agravante.
Contrarrazões apresentadas em id. 30541482, requerendo o desprovimento do recurso, com a manutenção da decisão recorrida.
Parecer da Douta Procuradoria apresentado em id. 34727314, manifestando pela desnecessidade de intervenção no feito.
DECIDO.
O Recurso não merece ser conhecido, devendo ser julgado prejudicado por falta de interesse recursal superveniente.
Isso porque, ao consultar os autos do processo de origem 8004580-18.2022.8.05.0044, se verifica ter sido proferida sentença
de mérito (id 252105460 - dos autos principais), que denegou a segurança pleiteada, por entender que a Impetrante, servidora
pública aposentada, não possui direito subjetivo de se manter no cargo público, sem prestar concurso público, em razão da ve-
dação de cumulação de proventos com vencimentos, nos contornos do entendimento firmado pelo STF no RE 1.302.501 (Tema
1.1150), nos seguintes termos:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1011
“ (...) A impetrante é servidora pública, regida pelo regime jurídico próprio dos servidores do Município de Candeias, prevista na
lei 175/75, o qual, em seu art. 63, inciso V, determina a vacância do cargo em caso de aposentadoria, a impedir a acumulação
de proventos e vencimento.
A questão foi apreciada pelo STF no RE 1.302.501 de repercussão geral, restando o entendimento de que se a legislação do
ente federativo estabelece que a aposentadoria é causa de vacância, o servidor não pode, sem prestar novo concurso público,
manter-se no mesmo cargo, a revelar, portanto, a inexistência de malferimento ao direito líquido e certo da impetrante a partir
do dispositivo legal acima informado.
.
Ante o exposto, DENEGO A SEGURANÇA.
Declaro extinto o processo com resolução do mérito, com fulcro no art. 487, I, do CPC.
Sem custas, pois a parte impetrante é beneficiária da justiça gratuita.
(...)”
Com efeito, uma vez prolatada sentença, o agravo de instrumento interposto contra decisão anteriormente proferida torna-se
prejudicado, pela perda superveniente do objeto recursal, mostrando-se sem utilidade processual o julgamento do seu mérito.
A propósito:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. VÍCIO OCULTO. ACORDO
HOMOLOGADO. SENTENÇA EXTINGUE PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. PERDA DO OBJETO. RECURSO
PREJUDICADO. 1. Conforme é cediço, para que determinado recurso venha a ser admitido faz-se imperioso o preenchimento
dos requisitos intrínsecos e extrínsecos para tanto, conquanto no momento da interposição deste recurso todos os pressupos-
tos viessem a encontrar-se em conformidade, com a superveniência da sentença de mérito, patente é a perda de objeto que
se impõe a este agravo de instrumento, e, consequentemente, a incidente perda de interesse recursal. 2. Recurso prejudicado.
(TJ-BA - AI: 00150506120178050000, Relator: Ivanilton Santos da Silva, Terceira Câmara Cível, Data de Publicação: 09/04/2019)
Destarte, tem-se ainda, incidência ao caso em tela, a norma prevista no art. 932, inciso III, do CPC, que impede o conhecimento
do presente Agravo de Instrumento, senão vejamos:
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO do presente Agravo de Instrumento, por considerar sua análise prejudicada, com fulcro no art.
932, III, do Código de Processo Civil.
(MR16)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8001982-29.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Jaguaripe
Advogado: Anisio Dos Santos Freire De Carvalho Neto (OAB:BA20905-A)
Agravado: Sindicato Dos Guardas Civis Do Estado Da Bahia.
Advogado: Davi Pedreira De Souza (OAB:BA14591-A)
Terceiro Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Ementa:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1012
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8001982-29.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: MUNICIPIO DE JAGUARIPE
Advogado(s): ANISIO DOS SANTOS FREIRE DE CARVALHO NETO
AGRAVADO: SINDICATO DOS GUARDAS CIVIS DO ESTADO DA BAHIA.
Advogado(s):DAVI PEDREIRA DE SOUZA
MK5
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - GUARDA MUNICIPAL – DECISÃO QUE DETERMINA NOMEAÇÃO DE
COORDENADOR ESCOLHIDO ENTRE OS MEMBROS EFETIVOS DA CARREIRA – PREVISÃO NA LEI FEDERAL 13.022/2014
- TUTELA DE URGÊNCIA DEFERIDA NO JUÍZO DE ORIGEM - PRESENÇA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DO ART.
300, DO CPC EVIDENTES - AGRAVO IMPROVIDO
1. Cuida-se de agravo de instrumento contra tutela antecipada deferida na origem que suspendeu os efeitos da Portaria Munici-
pal nº 102/2021, compelindo o município agravante a nomear somente membros efetivos do quadro da carreira da guarda-civil
municipal de Jaguaripe-BA para o cargo de coordenador, nos termos dos artigos 9º e 15, da Lei n. 13.022/14.
2. A lei 13.022/2014 que “Dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais.” estabelece em seu artigo 15 previsão expres-
sa para preenchimento dos cargos em comissão junto à Guarda Municipal que devem “...ser providos por membros efetivos do
quadro de carreira do órgão ou entidade.”.
3. Existindo desde 1992, acredita-se que a Guarda Municipal já esteja devidamente organizada, máxime porque a lei 820/2019
data de cinco anos, após a própria lei 13.022/2014, que a justificaria como forma de “adequação”, não se mostrando razoável que
haja um prolongamento do prazo legal de exceção para ocupação de cargos comissionados por estranhos à força de segurança,
sob a justificativa de falta de aparato de pessoal habilitado nos quadros da carreira.
4. As provas autos permitem reconhecer, neste momento de análise perfunctória, a ilegalidade cometida e personificada na
portaria, cumprindo à instrução processual a verificação de justa justificativa para que a vontade da Administração descumpra a
previsão legal.
6. Agravo improvido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8001982-29.2022.8.05.0000, em que figuram como apelante MUNICIPIO DE
JAGUARIPE e como apelada SINDICATO DOS GUARDAS CIVIS DO ESTADO DA BAHIA..
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, por NEGAR PROVIMENTO ao recurso,
nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
8107236-85.2022.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Lucia Da Conceicao Oliveira
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8107236-85.2022.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: LUCIA DA CONCEICAO OLIVEIRA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível ajuizada por LUCIA DA CONCEICAO OLIVEIRA contra sentença proferida pelo MM. Juízo da 6° vara
da Fazenda Pública da comarca de Salvador, Bahia.
Conforme petição de ID.35894769, a Apelada aduz que o presente recurso deveria ser distribuído para a Desembargadora MA-
RIA DA PURIFICAÇÃO DA SILVA, por conta da ação coletiva de N°0076135-02.2004.8.05.0001.
Entretanto, não há se falar em redistribuição do presente recurso por prevenção, ante a falta de enquadramento de tal pleito na
hipótese legal prevista no parágrafo único do art. 930 do CPC, que assim dispõe:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1013
Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio ele-
trônico e a publicidade.
Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente inter-
posto no mesmo processo ou em processo conexo.
Dessa forma, a alegação de que o Juízo que examinou a Apelação interposta na ação coletiva seria prevento apreciação de
eventuais recursos interpostos nas execuções individuais ajuizadas, não constitui elemento suficiente à prevenção do Juízo Re-
lator, como consta no art. 160 do RITJBA:
Art. 160 – A distribuição de recurso, habeas corpus ou mandado de segurança contra decisão judicial de primeiro grau torna pre-
vento o Relator para incidentes posteriores e para todos os demais recursos e novos habeas corpus e mandados de segurança
contra atos praticados no mesmo processo de origem, na fase de conhecimento ou de cumprimento de sentença ou na execu-
ção, ou em processos conexos, nos termos do art. 930, parágrafo único, do Código de Processo Civil.
Vale frisar que, as Seções Cíveis Reunidas deste Tribunal já firmou entendimento no sentido de que o Juízo que julgou a ação
coletiva não é prevento para apreciar o cumprimento individual de sentença, de mesmo do que a apreciação da Apelação na ação
coletiva não torna prevento o Relator para julgar eventuais recursos nas execuções individuais.
A propósito:
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. DISTRIBUI-
ÇÃO PARA A 8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL. DECLINAÇÃO DA COMPETÊNCIA, EX OFFICIO, EM RAZÃO
DA PREVENÇÃO, COM DETERMINAÇÃO DE REMESSA DOS AUTOS PARA A VARA QUE JULGOU A AÇÃO COLETIVA,
DA QUAL ADVEIO O TÍTULO EXECUTIVO SUB JUDICE. IMPOSSIBILIDADE. O CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTEN-
ÇA COLETIVA DEVE SE SUBMETER ÀS NORMAS GERAIS DE COMPETÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO POR LIVRE SORTEIO,
ANTE A AUSÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU A AÇÃO COLETIVA. PRECEDENTES DO STJ E DO TJBA.
CONFLITO DE COMPETÊNCIA PROCEDENTE. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de CONFLITO DE COM-
PETÊNCIA n.º 8014125-55.2019.8.05.0000, em que figuram como SUSCITANTE o MM. JUÍZO DE DIREITO DA 7ª VARA DA
FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL e como SUSCITADO o MM. JUÍZO DE DIREITO DA 8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA
CAPITAL. ACORDAM os Desembargadores integrantes das Seções Cíveis Reunidas do egrégio Tribunal de Justiça da Bahia,
à unanimidade de votos de sua Turma Julgadora, em JULGAR PROCEDENTE O CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA,
nos termos do voto condutor. (TJ-BA - CC: 80141255520198050000, Relator: JOAO AUGUSTO ALVES DE OLIVEIRA PINTO,
SEÇÕES CÍVEIS REUNIDAS, Data de Publicação: 06/05/2021)
Sendo assim, rejeito o requerimento de redistribuição do recurso por prevenção formulado pela Apelante.
Outrossim, renove-se a intimação da Apelante para se manifestar acerca da preliminar suscitada em contrarrazões (ID 34870388.).
Após o transcurso do prazo da parte Apelante, com ou sem manifestação, certificando o ocorrido, retornem os autos conclusos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
8014159-25.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Itaucard S.a.
Advogado: Claudio Kazuyoshi Kawasaki (OAB:BA1110-A)
Agravado: Andreia Rodrigues Da Silva
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8014159-25.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO ITAUCARD S.A.
Advogado(s): CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (OAB:BA1110-A)
AGRAVADO: ANDREIA RODRIGUES DA SILVA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de tutela antecipada recursal, interposto por BANCO ITAUCARD S.A., irresignado
com a decisão proferida pelo M.M. Juízo da 1ª Vara de Relações de Consumo da Comarca de Dias D’Ávila/Ba, na Ação de Busca
e Apreensão nº 8000409-25.2022.8.05.0074, proposta em face da Agravada ANDREIA RODRIGUES DA SILVA, que determinou
a emenda da inicial, com a regular comprovação da mora da devedora (ID. 186032734 - autos de origem).
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1014
O Autor/Agravante apresentou Recurso de Agravo de Instrumento (ID. 27294652), com pedido de tutela antecipada recursal em
relação ao pronunciamento do juízo “a quo”, para que fosse reconhecida a regularidade da notificação extrajudicial de constitui-
ção em mora da devedor, com o deferimento da liminar de busca e apreensão.
Portanto, considerando o juízo de retratação feito pelo juízo de origem, com o deferimento da liminar de busca e apreensão per-
seguida na via recursal, torna o agravo de instrumento interposto contra decisão anteriormente proferida, prejudicado, pela perda
superveniente do objeto recursal, mostrando-se sem utilidade processual o julgamento do seu mérito.
A propósito:
AGRAVO DE INSTRUMENTO – LIMINAR DEFERIDA EM MANDADO DE SEGURANÇA – SERVIDORES DA POLITEC/MT –
EXPEDIÇÃO DE CARTEIRA FUNCIONAL COM AUTORIZAÇÃO PARA LIVRE PORTE DE ARMA – REFORMA DA DECISÃO
AGRAVADA EM SEDE DE JUÍZO DE RETRATAÇÃO - PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO - RECURSO NÃO CONHECI-
DO. Efetivado juízo de retratação na decisão recorrida após a interposição do Agravo de Instrumento, resta evidenciada a perda
superveniente do objeto.
(TJ-MT 10054725520188110000 MT, Relator: GILBERTO LOPES BUSSIKI, Data de Julgamento: 16/12/2020, Primeira Câmara
de Direito Público e Coletivo, Data de Publicação: 21/01/2021)
Destarte, tem incidência ao caso em tela a norma prevista no art. 932, inciso III, do CPC, que impede o conhecimento do presente
Agravo de Instrumento, senão vejamos:
Art. 932. Incumbe ao relator:
(...)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão
recorrida;
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO do presente Agravo de Instrumento, por considerar a sua análise PREJUDICADA, com fulcro
no art. 932, III, do Código de Processo Civil, pelas razões anteriormente expendidas.
Transcorrido o prazo recursal, arquive-se com baixa processual.
Dou à presente FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO, o que dispensa a prática de quaisquer outros atos pela Secretaria da Segunda
Câmara Cível.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
Maria do Rosário Passos da Silva Calixto
Juíza de Direito Substituta de 2º Grau - Relatora
(MR15)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
8107152-84.2022.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maria Lucia Mendes Da Silva
Advogado: Antonio Jorge Falcao Rios (OAB:BA53352-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8107152-84.2022.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MARIA LUCIA MENDES DA SILVA
Advogado(s): ANTONIO JORGE FALCAO RIOS (OAB:BA53352-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível ajuizada por MARIA LUCIA MENDES DA SILVA contra sentença proferida pelo MM. Juízo da 6° vara
da Fazenda Pública da comarca de Salvador, Bahia.
Conforme petição de ID.35894678, a Apelada aduz que o presente recurso deveria ser distribuído para a Desembargadora MA-
RIA DA PURIFICAÇÃO DA SILVA, por conta da ação coletiva de N°0076135-02.2004.8.05.0001.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1015
Entretanto, não há se falar em redistribuição do presente recurso por prevenção, ante a falta de enquadramento de tal pleito na
hipótese legal prevista no parágrafo único do art. 930 do CPC, que assim dispõe:
Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio ele-
trônico e a publicidade.
Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente inter-
posto no mesmo processo ou em processo conexo.
Dessa forma, a alegação de que o Juízo que examinou a Apelação interposta na ação coletiva seria prevento apreciação de
eventuais recursos interpostos nas execuções individuais ajuizadas, não constitui elemento suficiente à prevenção do Juízo Re-
lator, como consta no art. 160 do RITJBA:
Art. 160 – A distribuição de recurso, habeas corpus ou mandado de segurança contra decisão judicial de primeiro grau torna pre-
vento o Relator para incidentes posteriores e para todos os demais recursos e novos habeas corpus e mandados de segurança
contra atos praticados no mesmo processo de origem, na fase de conhecimento ou de cumprimento de sentença ou na execu-
ção, ou em processos conexos, nos termos do art. 930, parágrafo único, do Código de Processo Civil.
Vale frisar que, as Seções Cíveis Reunidas deste Tribunal já firmou entendimento no sentido de que o Juízo que julgou a ação
coletiva não é prevento para apreciar o cumprimento individual de sentença, de mesmo do que a apreciação da Apelação na ação
coletiva não torna prevento o Relator para julgar eventuais recursos nas execuções individuais.
A propósito:
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTENÇA COLETIVA. DISTRIBUI-
ÇÃO PARA A 8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL. DECLINAÇÃO DA COMPETÊNCIA, EX OFFICIO, EM RAZÃO
DA PREVENÇÃO, COM DETERMINAÇÃO DE REMESSA DOS AUTOS PARA A VARA QUE JULGOU A AÇÃO COLETIVA,
DA QUAL ADVEIO O TÍTULO EXECUTIVO SUB JUDICE. IMPOSSIBILIDADE. O CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTEN-
ÇA COLETIVA DEVE SE SUBMETER ÀS NORMAS GERAIS DE COMPETÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO POR LIVRE SORTEIO,
ANTE A AUSÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU A AÇÃO COLETIVA. PRECEDENTES DO STJ E DO TJBA.
CONFLITO DE COMPETÊNCIA PROCEDENTE. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de CONFLITO DE COM-
PETÊNCIA n.º 8014125-55.2019.8.05.0000, em que figuram como SUSCITANTE o MM. JUÍZO DE DIREITO DA 7ª VARA DA
FAZENDA PÚBLICA DA CAPITAL e como SUSCITADO o MM. JUÍZO DE DIREITO DA 8ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA
CAPITAL. ACORDAM os Desembargadores integrantes das Seções Cíveis Reunidas do egrégio Tribunal de Justiça da Bahia,
à unanimidade de votos de sua Turma Julgadora, em JULGAR PROCEDENTE O CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA,
nos termos do voto condutor. (TJ-BA - CC: 80141255520198050000, Relator: JOAO AUGUSTO ALVES DE OLIVEIRA PINTO,
SEÇÕES CÍVEIS REUNIDAS, Data de Publicação: 06/05/2021)
Sendo assim, rejeito o requerimento de redistribuição do recurso por prevenção formulado pela Apelante.
Por fim, renove-se a intimação da Apelante para se manifestar acerca da preliminar suscitada em contrarrazões (ID.34960053.).
Após o transcurso do prazo da parte Apelante, com ou sem manifestação, certificando o ocorrido, retornem os autos conclusos.
(MR16)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
0000403-95.2004.8.05.0039 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: G. N. C. D. S.
Advogado: Miguel De Souza Carneiro (OAB:BA2590-A)
Advogado: Maria Jose Neves Fernandes (OAB:BA26256-A)
Interessado: V. S. D. S.
Interessado: J. C. D. S.
Advogado: Maria Jose Neves Fernandes (OAB:BA26256-A)
Advogado: Miguel De Souza Carneiro (OAB:BA2590-A)
Interessado: A. C. D. S.
Advogado: Maria Jose Neves Fernandes (OAB:BA26256-A)
Advogado: Miguel De Souza Carneiro (OAB:BA2590-A)
Apelado: E. D. T. C. D. S. R. C. C. E. D. T. C. D. S.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1016
DECISÃO
Trata-se de Recurso de Apelação interposto por Gilson Ney Carneiro de Souza, contra sentença (Id. 26627260) do MM Juízo da
1ª Vara de Família da Comarca de Camaçari que, nos autos da ação de Inventário nº 0000403-95.2004.8.05.0039, em relação
aos bens deixados pelo Espólio de Terezinha Carneiro de Souza, extinguiu o feito sem análise de mérito.
Distribuído o Recurso, determinou-se a intimação do Apelante para que complementasse o valor do preparo recursal (Id.
27988675), considerando a decisão que alterou o valor da causa (Id. 26627213), sob pena de deserção.
Em manifestação aos autos (Id. 28866321), o Apelante sinalizou que a análise da gratuidade estava pendente de julgamento no
agravo de instrumento n. 8003596-69.2022.8.05.0000.
Após, verificado o trânsito em julgado do agravo de instrumento que manteve o indeferimento da gratuidade, o recorrente foi
novamente instado a proceder com o cumprimento do despacho de Id. 27988675, mantendo-se inerte (Id. 37209879).
É o breve relatório.
DECIDO.
Em análise acerca dos pressupostos de admissibilidade recursal, por se tratar de questão de ordem pública e que comporta
exame de ofício, infere-se que o recurso não pode ser conhecido, em razão da sua manifesta deserção, visto que o Apelante não
efetuou o recolhimento da complementação do preparo do Recurso de Apelação.
Como dito, determinada a intimação do Apelante para complementar o valor do preparo, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena
de deserção, na forma do art. 1.007, § 2º do CPC, contudo, deixou transcorrer in albis o prazo concedido.
Pois bem. O exame dos autos evidencia que o Apelante, intimado para o recolhimento da complementação do preparo, no prazo
de 05 (cinco) dias, sob pena de deserção, não o fez.
Em que pese oportunizado a sanar o vício, a Recorrente não comprovou a regularidade no recolhimento das custas recursais
(Id. 37209879).
Consoante jurisprudência assente nos Tribunais do país, é deserto o Recurso, quando após concedido o prazo para recolhimento
das custas a parte se mantém inerte.
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INSUFICIÊNCIA DO PREPARO. INCIDÊN-
CIA DO ART. 1.007, § 4º, DO CPC. DESERÇÃO. PRINCÍPIOS OBSERVADOS PELO LEGISLADOR. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. A decisão de inadmissibilidade do recurso especial está em conformidade com o entendimento estabelecido pela Primeira
Seção desta Corte, de acordo com o qual, “[...] uma vez deferido prazo para regularização das custas, com o recolhimento em
dobro, conforme previsto no art. 1.007, § 4º, do CPC/2015, a insuficiência do preparo provoca a deserção do recurso, e mostra-se
inviável a concessão de nova oportunidade de retificação, nos termos do disposto no § 7º do mesmo preceito legal” (AgInt nos
EDv nos EREsp 1.667.087/RS, Rel. Min. Sérgio Kukina, Primeira Seção, julgado em 18/8/2020, DJe 21/8/2020). Precedentes. 2.
Os princípios da boa-fé, da cooperação processual e da primazia do julgamento do mérito não afastam a preclusão do direito de
comprovar o recolhimento integral do preparo e, consequentemente, a deserção do recurso. 3. Isso porque o próprio legislador,
em observância a essas normas principiológicas, estabeleceu a necessidade de intimação prévia da parte interessada para a
regularização do preparo antes que seja decretada a deserção, o que não foi atendido pela agravante. 4. Agravo interno a que
se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1825780/PB, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/08/2021, DJe 09/08/2021).
(grifo nosso).
PROCESSUAL CIVIL. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. INDEFERIMENTO. CUSTAS RECURSAIS. PRAZO. RECOLHIMENTO. AU-
SÊNCIA. DESERÇÃO. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. O Código de Processo Civil impõe à parte Recorrente a comprovação,
quando exigido pela legislação, das custas processuais pertinentes ao recurso, sob pena de deserção. 2. Indeferido o pedido de
gratuidade de Justiça, deverá o relator conceder prazo para o recolhimento das custas recursais. 3. O não pagamento da referida
taxa implica na deserção do recurso e, consequentemente, no seu não conhecimento.
(TJ-BA - APL: 00001251520148050243, Relator: JOSE EDIVALDO ROCHA ROTONDANO, QUINTA CAMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 20/08/2019). (grifo nosso).
Deste modo, ante a inércia do Agravante, aplica-se ao caso, o art. 932, inciso III, do Código de Processo Civil, o qual determina
que o Relator não conhecerá de Recurso manifestamente inadmissível, in verbis:
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Por fim, nos termos do art. 1.007, § 6º, do CPC, o relator possui a faculdade de relevar a pena de deserção, se a parte provar
justo impedimento, o que não é extraível dos autos.
DO EXPOSTO, em consonância com o art. 1.007, caput e § 2º, c/c art. 932, III, ambos do CPC, NÃO CONHEÇO DO RECURSO
DE APELAÇÃO interposto, face à sua deserção em razão do não recolhimento das custas processuais, no prazo assinado.
Publique-se. Intime-se.
Dou à presente FORÇA DE MANDADO, o que dispensa a prática de quaisquer outros atos pela Secretaria da Segunda Câmara
Cível.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8033406-89.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: M. D. B. O.
Agravado: J. I. V. S.
Advogado: Thiago Ferreira De Souza (OAB:BA30000-A)
Agravado: M. R. V. O.
Advogado: Thiago Ferreira De Souza (OAB:BA30000-A)
Terceiro Interessado: M. P. D. E. D. B.
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8033406-89.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: MURILO DE BASTOS OLIVEIRA
Advogado(s):
AGRAVADO: JESSICA ISABEL VILASBOAS SILVA e outros
Advogado(s):THIAGO FERREIRA DE SOUZA
mk3
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. REDUÇÃO DE ALIMENTOS DEVIDOS À FILHA MENOR DE IDADE. IMPOSSIBILIDADE. ALI-
MENTOS FIXADOS EM ATENDIMENTO AO TRINÔMIO NECESSIDADE. POSSIBILIDADE. PROPORCIONALIDADE. AUSÊN-
CIA DE PROVA DA HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA DO ALIMENTANTE. NECESSIDADES PRESUMIDAS DA MENOR. 1- As
necessidades dos filhos menores de idade são presumidas, competindo aos genitores lhe prestar assistência conjuntamente.
2- A fixação de alimentos, inclusive os provisórios, há de atender ao trinômio –necessidade x possibilidade x proporcionalidade.
3- Situação que recomenda o arbitramento de alimentos provisórios com moderação e em atenção ao que consta nos autos, até
que, com as provas que ainda serão produzidas, fique melhor visualizada a real situação financeira do alimentante e as neces-
sidades da menor. Diante disso, nota-se a necessidade de manutenção da verba alimentar fixada. 4- É possível o arbitramento
de alimentos provisionais “inaudita altera parte”, com fundamento no § 2º do artigo 300 do Código de Processo Civil, de acordo
com o qual “a tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia”, não havendo qualquer ofensa
às garantias fundamentais ao contraditório e à ampla defesa (artigo 5º, inciso LV, da Constituição da República). AGRAVO NÃO
PROVIDO. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8033406-89.2022.8.05.0000, em que figuram como apelante MURILO DE BAS-
TOS OLIVEIRA e como apelada JESSICA ISABEL VILASBOAS SILVA e outros.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia em NEGAR PROVIMENTO ao agravo de
instrumento e JULGAR PREJUDICADO o agravo interno, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
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Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8033406-89.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: MURILO DE BASTOS OLIVEIRA
Advogado(s):
AGRAVADO: JESSICA ISABEL VILASBOAS SILVA e outros
Advogado(s):THIAGO FERREIRA DE SOUZA
mk3
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. REDUÇÃO DE ALIMENTOS DEVIDOS À FILHA MENOR DE IDADE. IMPOSSIBILIDADE. ALI-
MENTOS FIXADOS EM ATENDIMENTO AO TRINÔMIO NECESSIDADE. POSSIBILIDADE. PROPORCIONALIDADE. AUSÊN-
CIA DE PROVA DA HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA DO ALIMENTANTE. NECESSIDADES PRESUMIDAS DA MENOR. 1- As
necessidades dos filhos menores de idade são presumidas, competindo aos genitores lhe prestar assistência conjuntamente.
2- A fixação de alimentos, inclusive os provisórios, há de atender ao trinômio –necessidade x possibilidade x proporcionalidade.
3- Situação que recomenda o arbitramento de alimentos provisórios com moderação e em atenção ao que consta nos autos, até
que, com as provas que ainda serão produzidas, fique melhor visualizada a real situação financeira do alimentante e as neces-
sidades da menor. Diante disso, nota-se a necessidade de manutenção da verba alimentar fixada. 4- É possível o arbitramento
de alimentos provisionais “inaudita altera parte”, com fundamento no § 2º do artigo 300 do Código de Processo Civil, de acordo
com o qual “a tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia”, não havendo qualquer ofensa
às garantias fundamentais ao contraditório e à ampla defesa (artigo 5º, inciso LV, da Constituição da República). AGRAVO NÃO
PROVIDO. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8033406-89.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv, em que figuram como apelante MURILO
DE BASTOS OLIVEIRA e como apelada JESSICA ISABEL VILASBOAS SILVA e outros.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia em JULGAR PREJUDICADO o agravo
interno, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8034333-55.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Bradesco Saude S/a
Advogado: Marcelo Neumann Moreiras Pessoa (OAB:BA25419-A)
Agravado: Moacir Da Silva Gomes
Advogado: Roberio Teles Costa (OAB:BA32613-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8034333-55.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: BRADESCO SAUDE S/A
Advogado(s): MARCELO NEUMANN MOREIRAS PESSOA
AGRAVADO: MOACIR DA SILVA GOMES
Advogado(s):ROBERIO TELES COSTA
mk3
ACORDÃO
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Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8034333-55.2022.8.05.0000, em que figuram como apelante BRADESCO SAU-
DE S/A e como apelada MOACIR DA SILVA GOMES.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia em NEGAR PROVIMENTO ao agravo de
instrumento, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
0000293-55.2010.8.05.0211 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Aloísio Silveira Mascarenhas E Outros
Advogado: Brisa Gomes Ribeiro (OAB:BA43339-A)
Apelado: Aloísio Silveira Mascarenhas E Outros
Advogado: Brisa Gomes Ribeiro (OAB:BA43339-A)
Espólio: Aurélio Rodrigues Mascarenhas
Espólio: Ana Carneiro Mascarenhas
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000293-55.2010.8.05.0211
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ALOÍSIO SILVEIRA MASCARENHAS E OUTROS
Advogado(s): BRISA GOMES RIBEIRO
APELADO: ALOÍSIO SILVEIRA MASCARENHAS E OUTROS
Advogado(s):BRISA GOMES RIBEIRO
mk3
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INVENTÁRIO – EXTINÇÃO DO PROCESSO POR ABANDONO DE CAUSA - OBRIGATORIE-
DADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE - RECURSO PROVIDO – SENTENÇA ANULADA PARA DETERMINAR A REA-
BERTURA DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL. 1. A extinção do processo por abandono de causa, exige prévia intimação pessoal
da parte demandante para suprir a falta em 05 (cinco) dias, por força do art. 485, § 1º, do CPC. 2. A inobservância deste disposi-
tivo pelo julgador primário, como ocorreu no caso em análise, impõe a anulação da sentença. 3. Apelo provido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0000293-55.2010.8.05.0211, em que figuram como apelante ALOÍSIO SILVEIRA
MASCARENHAS E OUTROS e como apelada ALOÍSIO SILVEIRA MASCARENHAS E OUTROS.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia em DAR PROVIMENTO ao apelo, nos
termos do voto do relator.
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Salvador, .
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Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8038878-71.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravado: Raimundo Cordeiro Ribeiro
Agravante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Carla Passos Melhado (OAB:BA30616-S)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8038878-71.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): CARLA PASSOS MELHADO
AGRAVADO: RAIMUNDO CORDEIRO RIBEIRO
Advogado(s):
mk4
ACORDÃO
EMENTA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. LIMINAR POSTER-
GADA PARA APÓS O CONTRADITÓRIO. INOBSERVÂNCIA DE RITO. DECRETO-LEI Nº 911/69. IMEDIATA APRECIAÇÃO DO
PLEITO LIMINAR PELO MAGISTRADO DE 1º GRAU. RECURSO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8038878-71.2022.8.05.0000, em que figuram como apelante BANCO BRADES-
CO SA e como apelada RAIMUNDO CORDEIRO RIBEIRO.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, por ########, em DAR PROVIMENTO
AO AGRAVO DE INSTRUMENTO, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
0520687-30.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Dilton Carlos Dos Santos Neto
Advogado: Jose Orisvaldo Brito Da Silva (OAB:BA29569-A)
Apelado: Seguradora Lider Dos Consorcios Do Seguro Dpvat S.a.
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
Terceiro Interessado: Gilson Santos Souza
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0520687-30.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: DILTON CARLOS DOS SANTOS NETO
Advogado(s): JOSE ORISVALDO BRITO DA SILVA
APELADO: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Advogado(s):FABIO GIL MOREIRA SANTIAGO
mk3
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. DPVAT. LAUDO MÉDICO ATESTA INCAPACI-
DADE PARCIAL. GRADAÇÃO LEGAL DA INDENIZAÇÃO. CABIMENTO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. APELO
PROVIDO. 1. O laudo pericial não apresenta omissões e fundamenta a sua conclusão pela incapacidade parcial da apelada no
joelho esquerdo e membro inferior esquerdo. 2. Embora a sentença tenha considerado o contexto fático-probatório dos autos,
acolhendo as conclusões do perito, houve equívoco quanto o pagamento realizado administrativamente no valor de R$ 3.712,50.
4. Diante da incapacidade parcial comprovada, o valor da indenização deve seguir a gradação legal. A seguradora deve pagar
o valor correspondente. 5. Em face da sucumbência mínima da parte autora, condeno a parte ré ao pagamento das custas e
honorários advocatícios, que arbitro em 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1021
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0520687-30.2017.8.05.0001, em que figuram como apelante DILTON CARLOS
DOS SANTOS NETO e como apelada SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A..
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia em DAR PROVIMENTO ao apelo, nos
termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
8007673-24.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravado: Randon Administradora De Consorcios Ltda
Advogado: Delmir Sergio Portolan (OAB:SP411085)
Agravante: Tam Log Transportes Eireli
Advogado: Rodrigo Pinheiro Schettini (OAB:BA20975-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8007673-24.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: TAM LOG TRANSPORTES EIRELI
Advogado(s): RODRIGO PINHEIRO SCHETTINI (OAB:BA20975-A)
AGRAVADO: RANDON ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA
Advogado(s): DELMIR SERGIO PORTOLAN (OAB:SP411085)
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto pela TAM LOG TRANSPORTES EIRELI,
contra decisão ( Id.182527532) do MM Juízo da 4ª Vara Cível que, nos autos da ação de Busca e Apreensão nº 8021033-
23.2022.8.05.0001, proposta por RANDON ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA , deferiu pedido de concessão de
medida liminar, ordenando a busca e apreensão do veículo objeto do contrato de alienação fiduciária em garantia.
Distribuído o Agravo de instrumento, determinou-se a intimação do Agravante para que juntasse aos autos documentos que
comprovassem o preenchimento dos pressupostos legais à concessão do benefício da gratuidade da justiça, com fulcro no § 2º
do art. 99 do Código de Processo Civil (id. 26019599).
Não obstante ter apresentado manifestação no ID. 27483308, não foi verificada a incapacidade financeira do Agravante, razão
pela qual foi indeferida a gratuidade, e determinado o recolhimento do preparo no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de deserção
(ID. 33886856).
Consoante certidão de ID. 37198342, o recorrente deixou transcorrer in albis o prazo concedido.
É o breve relatório.
DECIDO.
Em análise acerca dos pressupostos de admissibilidade recursal, por se tratar de questão de ordem pública e que comporta
exame de ofício, infere-se que o recurso não pode ser conhecido, em razão da sua manifesta deserção, visto que o Agravante
não efetuou o recolhimento do preparo em dobro do Agravo de Instrumento.
Como dito, determinada a sua intimação para comprovar o preenchimento dos pressupostos legais à concessão da assistência
judiciária gratuita, por não se vislumbrar nos autos qualquer indício de que se encontravam sem condições de pagar as despesas
processuais, o Recorrente não apresentou documentos aptos demonstrar sua carência financeira, deixando transcorrer in albis
o prazo concedido.
Nessa circunstância, no ID. 25243029, foi indeferida a gratuidade, concedendo-se, contudo, o prazo de 10 (dez) dias para reco-
lhimento das despesas processuais.
Pois bem. O exame dos autos evidencia que o Agravante, intimado para o recolhimento do preparo, no prazo de 10 (dez) dias,
sob pena de deserção, não o fez.
Em que pese oportunizado a sanar o vício, a Recorrente não comprovou a regularidade no recolhimento das custas recursais
(Id. 37198342).
Consoante jurisprudência assente nos Tribunais do país, é deserto o Recurso, quando após concedido o prazo para recolhimento
das custas a parte se mantém inerte.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1022
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INSUFICIÊNCIA DO PREPARO. INCIDÊN-
CIA DO ART. 1.007, § 4º, DO CPC. DESERÇÃO. PRINCÍPIOS OBSERVADOS PELO LEGISLADOR. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. A decisão de inadmissibilidade do recurso especial está em conformidade com o entendimento estabelecido pela Primeira
Seção desta Corte, de acordo com o qual, “[...] uma vez deferido prazo para regularização das custas, com o recolhimento em
dobro, conforme previsto no art. 1.007, § 4º, do CPC/2015, a insuficiência do preparo provoca a deserção do recurso, e mostra-se
inviável a concessão de nova oportunidade de retificação, nos termos do disposto no § 7º do mesmo preceito legal” (AgInt nos
EDv nos EREsp 1.667.087/RS, Rel. Min. Sérgio Kukina, Primeira Seção, julgado em 18/8/2020, DJe 21/8/2020). Precedentes. 2.
Os princípios da boa-fé, da cooperação processual e da primazia do julgamento do mérito não afastam a preclusão do direito de
comprovar o recolhimento integral do preparo e, consequentemente, a deserção do recurso. 3. Isso porque o próprio legislador,
em observância a essas normas principiológicas, estabeleceu a necessidade de intimação prévia da parte interessada para a
regularização do preparo antes que seja decretada a deserção, o que não foi atendido pela agravante. 4. Agravo interno a que
se nega provimento.
(AgInt no AREsp 1825780/PB, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/08/2021, DJe 09/08/2021).
(grifo nosso).
PROCESSUAL CIVIL. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. INDEFERIMENTO. CUSTAS RECURSAIS. PRAZO. RECOLHIMENTO. AU-
SÊNCIA. DESERÇÃO. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. O Código de Processo Civil impõe à parte Recorrente a comprovação,
quando exigido pela legislação, das custas processuais pertinentes ao recurso, sob pena de deserção. 2. Indeferido o pedido de
gratuidade de Justiça, deverá o relator conceder prazo para o recolhimento das custas recursais. 3. O não pagamento da referida
taxa implica na deserção do recurso e, consequentemente, no seu não conhecimento.
(TJ-BA - APL: 00001251520148050243, Relator: JOSE EDIVALDO ROCHA ROTONDANO, QUINTA CAMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 20/08/2019). (grifo nosso).
Deste modo, ante a inércia do Agravante, aplica-se ao caso, o art. 932, inciso III, do Código de Processo Civil, o qual determina
que o Relator não conhecerá de Recurso manifestamente inadmissível, in verbis:
Por fim, nos termos do art. 1.007, § 6º, do CPC, o relator possui a faculdade de relevar a pena de deserção, se a parte provar
justo impedimento, o que não é extraível dos autos.
DO EXPOSTO, em consonância com o art. 1.007, caput, c/c art. 932, III, ambos do CPC, NÃO CONHEÇO DO AGRAVO DE
INSTRUMENTO interposto, face à sua deserção em razão do não recolhimento das custas processuais, no prazo assinado.
Publique-se. Intime-se.
Dou à presente FORÇA DE MANDADO, o que dispensa a prática de quaisquer outros atos pela Secretaria da Segunda Câmara
Cível.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
0001609-93.2008.8.05.0237 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Avipal Nordeste S/a
Advogado: Gustavo Nygaard (OAB:RS29023-A)
Advogado: Paulo Roberto Costa Santos (OAB:BA8515-A)
Apelante: Brf S.a.
Advogado: Rafael Mallmann (OAB:RS51454-A)
Advogado: Bernardo Mascarenhas Mardini (OAB:RS105384)
Advogado: Gustavo Nygaard (OAB:RS29023-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1023
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0001609-93.2008.8.05.0237
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: BRF S.A.
Advogado(s): GUSTAVO NYGAARD (OAB:RS29023-A), BERNARDO MASCARENHAS MARDINI (OAB:RS105384), RAFAEL
MALLMANN (OAB:RS51454-A)
APELADO: AVIPAL NORDESTE S/A
Advogado(s): PAULO ROBERTO COSTA SANTOS (OAB:BA8515-A), GUSTAVO NYGAARD (OAB:RS29023-A)
DECISÃO
Trata-se de Apelação interposta pela BRF S/A, atual razão social de AVIPAL NORDESTE S/A em face de sentença de Id.34771811,
pag.84, que julgou improcedentes os embargos à execução opostos pela Apelante em face da UNIÃO FEDERAL, que discute
crédito tributário referente a tributo federal, Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o lucro, documentação de Id.34771804.
Aduz a Apelante, Id.34771840, que busca o seu direito a repetição de indébito do crédito tributário pago indevidamente, assim
como a sua compensação e que “o direito à repetição do indébito, via compensação, nos casos em que o pagamento por es-
timativa for feito de forma correta, sem nenhum equívoco por parte do contribuinte, somente surgirá com a apuração do lucro
real anual, mediante fechamento do balanço e entrega da DIPJ. Antes disso, quando feito o pagamento utilizando-se, de forma
correta, a base presumida da lei e a alíquota prevista na lei, há o cumprimento de uma obrigação tributária, sem se cogitar de
pagamento espontâneo a maior. “
Advoga, ademais, que “considerando o teor da jurisprudência acima colacionada em conjunto com o entendimento atual da pró-
pria RFB, no sentido de reconhecer as duas espécies de pagamento indevido a título de estimativas mensais de IRPJ e CSLL
e que o teor do art. 11 da IN RFB 900/08 se aplica aos fatos ocorridos na vigência da IN SRF 600/2005, conforme se extrai da
Solução de Consulta Interna COSIT n.º 19/2011, 21 não restam dúvidas de que deve ser provida a presente apelação com a
extinção do crédito tributário ora em comento.”
Pugna seja acolhida a preliminar de nulidade da sentença por cerceamento de defesa, no mérito, a reforma da sentença julgando
procedentes os embargos à execução fiscal.
É o Relatório.
DECIDO.
Do compulse dos autos verifica-se que os embargos à execução fiscal tem como objeto tributo federal (Id.34771804), tendo
como parte embargada a União , logo, a Competência é da Justiça Federal para julgar o recurso, já que trata-se de competência
delegada que é conferida apenas ao órgão de primeiro grau, consoante determina o inciso II do art. 108 da Constituição Federal.
Vejamos:
II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência
federal da área de sua jurisdição.
Deste modo, reconheço que a competência para processar e julgar o presente Apelo é do Tribunal Regional Federal.
Ressalte-se, todavia, que a Ação Ordinária está tramitando em primeiro grau na Vara de Jurisdição Plena da Justiça Comum
Estadual de SÃO GONÇALO DOS CAMPOS/BA, em razão de inexistir Vara Federal na referida Comarca.
DO EXPOSTO, declino da competência para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, devendo os autos retornarem ao juízo de
origem para remessa do feito ao TRF1.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
0547757-56.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Angelo Mario Da Silva Rabelo
Advogado: Iva Magali Da Silva Neto (OAB:BA30801-A)
Apelado: Estado Da Bahia
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1024
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0547757-56.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ANGELO MARIO DA SILVA RABELO
Advogado(s): IVA MAGALI DA SILVA NETO (OAB:BA30801-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Apelação interposta por ANGELO MARIO DA SILVA RABELO contra sentença proferida pelo MM. Juízo da 5ª VARA
DA FAZENDA PÚBLICA de Salvador - BA.
Em decisão proferida no ID.30926078, a gratuidade de justiça foi negada e o Apelante foi intimado para recolher o preparo, em
15 (quinze) dias, sob pena de deserção.
Intimado da referida decisão, quedou-se inerte conforme certidão de ID.37291882.
É o que importa relatar.
DECIDO.
Cediço que o juízo de admissibilidade recursal é o exame sobre a aptidão de um recurso ter o seu mérito (objeto litigioso) exa-
minado.
Neste ponto, consoante a doutrina e jurisprudência mais balizada, deve-se perquirir se houve o preenchimento dos requisitos
intrínsecos (concernentes à própria existência do direito de recorrer) e extrínsecos (relativos ao modo de exercício do direito de
recorrer), pelo Apelante. Assim, desde que presentes os requisitos de admissibilidade, o recurso será conhecido.
No caso em tela, a hipótese é de não conhecimento da Apelação, em virtude da manifesta ausência de um dos requisitos extrín-
secos de admissibilidade do recurso, a saber, o preparo.
Conforme mencionado no relatório, através da decisão de ID.30926078, a gratuidade não foi concedida, sendo o Apelante inti-
mado para proceder com o preparo recursal sob pena expressa de não conhecimento do recurso.
Sem manifestação, restou certificado o decurso de prazo conforme certidão de ID.37291882.
Com efeito, de acordo com a jurisprudência assente nos Tribunais pátrios, uma vez interposto recurso, se a parte não proceder ao
pagamento do preparo no prazo que lhe for oportunizado, a insurgência será considerada como deserta, não sendo conhecida.
À propósito, os seguintes julgados do Superior Tribunal de Justiça:
RECURSO INOMINADO. EMBARGOS DE TERCEIRO. INDEFERIMENTO LIMINAR DA PETIÇÃO INICIAL. EMBARGANTE
QUE VISA DISCUTIR A VALIDADE DO EDITAL DE LEILÃO PUBLICADO NOS AUTOS PRINCIPAIS, O QUE NÃO É CABÍVEL
NA ESTREITA VIA DOS EMBARGOS DE TERCEIRO. INEXISTÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL. INADEQUAÇÃO DA
VIA ELEITA. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART. 485, INCISOS IV E VI, DO CPC. INTERPOSIÇÃO
DE RECURSO. NEGADA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA E INTIMAÇÃO DA PARTE RECORRENTE A RECOLHER AS
CUSTAS PROCESSUAIS OU COMPROVAR A IMPOSSIBILIDADE DE FAZÊ-LO, NO PRAZO DE 48 HORAS, SOB PENA DE
DESERÇÃO DO RECURSO. PARTE QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE COMPROVA-
ÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA E DE VEROSSIMILHANÇA DA ALEGAÇÃO DA PARTE AUTORA. DESERÇÃO DO RECURSO
INOMINADO. APLICAÇÃO DO DISPOSTO NO ART. 42, § 1º, DA LEI Nº 9099/95. RECURSO NÃO CONHECIDO.
Vistos, relatados e discutidos os autos acima indicados. Realizado o julgamento, a Terceira Turma Recursal do Tribunal de Justi-
ça do Estado da Bahia, decidiu, à unanimidade, NEGAR CONHECIMENTO AO RECURSO, declarando-o deserto, nos termos do
voto do relator, adiante lavrado, que passa a integrar este acórdão. Salvador, data certificada pelo sistema. (Marcelo Silva Britto
Juiz Presidente/Relator)
PROCESSO Nº 0170634-50.2019.8.05.0001. RECORRENTE: LUIZ SERGIO MIRANDA SILVA URTUBENY. RECORRIDO:
CONDOMINIO MANSAO DU TRIOMPHE. RELATOR: Juiz Marcelo Silva Britto. Dispensado o relatório e com fundamentação
concisa, nos termos do art. 46 da Lei nº 9.099/95. A parte recorrente requereu assistência judiciária gratuita, mas não com-
provou a alegada falta de condições financeiras para arcar com as despesas processuais e, consequentemente, o exame dos
requisitos de admissibilidade do recurso. Diante disso, foi determinada a intimação da parte recorrente, por seu (sua) advogado
(a), a recolher as custas processuais ou comprovar a impossibilidade de fazê-lo, no prazo de 48 horas, sob pena de deserção
do recurso. Regularmente intimada, a parte recorrente respondeu ao despacho alegando estar desempregada e ser isenta de
declaração de imposto de renda. Ocorre que, visando a comprovar suas alegações, a recorrente acostou aos autos documentos
que não se prestam a comprovar a alegada ausência de renda. O art. 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal, estabelece que:
“o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovem insuficiência de recursos” (grifo acrescido). Assim,
ao condicionar a concessão desse benefício à comprovação de insuficiência de recursos, a norma constitucional, por óbvio, não
recepcionou o art. 4º da Lei nº 1.060/50, que autorizava a concessão da gratuidade de justiça sem a prova da alegada hipossufi-
ciência e cuja regra foi incorporada no Código de Processo Civil de 2015. Outrossim, o art. 99, § 2º, do mesmo CPC, dispõe que
o juiz poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão
de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressu-
postos. É o caso dos autos. Assim, não tendo a parte recorrente efetuado o pagamento do preparo nem comprovado a impossi-
bilidade de fazê-lo, impõe-se a declaração da deserção do recurso, por força do disposto no art. 42, § 1º, da Lei nº 9.099/95. Na
mesma esteira prevê o Enunciado nº 80 do FONAJE, in verbis: O recurso inominado será julgado deserto quando não houver o
recolhimento integral do preparo e sua respectiva comprovação pela parte, no prazo de 48 horas, não admitida a complementa-
ção intempestiva (Lei 9.099/95, art. 42, § 1º). Em vista de tais razões, com a devida vênia, não tendo a parte recorrente efetuado
o pagamento do preparo nem comprovado a impossibilidade de fazê-lo, voto no sentido de negar conhecimento ao recurso, em
razão da sua deserção. É como voto. Intimem-se. Salvador, data certificada pelo sistema. Marcelo Silva Britto Juiz Relator
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1025
(Classe: Recurso Inominado, Número do Processo: 0170634-50.2019.8.05.0001, Relator(a): MARCELO SILVA BRITTO, Publica-
do em: 01/06/2022) - GRIFO NOSSO.
Assim, não tendo sido realizado o preparo pelo Apelante, mesmo que oportunizado, tem incidência no art. 932, inciso III, do CPC,
que impede o conhecimento da presente Apelação, senão vejamos:
Art. 932. Incumbe ao relator:
(...)
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão
recorrida;
Ante o exposto, NÃO CONHEÇO da Apelação interposta, com fulcro no art. 932, III, do Código de Processo Civil, por considerá-la
deserta, nos termos da fundamentação acima.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 04 de dezembro de 2022.
Maria do Rosário Passos da Silva Calixto
Juíza de Direito Substituta de 2º Grau - Relatora
MR19t
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
0500074-58.2013.8.05.0088 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Cleonice De Azevedo Prado
Advogado: Edvard De Castro Costa Junior (OAB:BA14508-A)
Apelado: Municipio De Candiba
Advogado: Paulo Roberto Nobre Cardoso (OAB:BA9885-A)
Advogado: Danilo Matos Cavalcante De Souza (OAB:BA22327-A)
Advogado: Renata Neri Dos Anjos Oliveira (OAB:BA67185-A)
Advogado: Eunadson Donato De Barros (OAB:BA33993-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0500074-58.2013.8.05.0088
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: CLEONICE DE AZEVEDO PRADO
Advogado(s): EDVARD DE CASTRO COSTA JUNIOR
APELADO: MUNICIPIO DE CANDIBA
Advogado(s):PAULO ROBERTO NOBRE CARDOSO, DANILO MATOS CAVALCANTE DE SOUZA, RENATA NERI DOS ANJOS
OLIVEIRA, EUNADSON DONATO DE BARROS
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE COBRANÇA. MUNICÍPIO DE CANDIBA.
PROFESSORA 20H. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. PEDIDO DE REENQUADRAMENTO PARA 40H. IMPOSSIBI-
LIDADE. TEXTO LEGAL EXPRESSO SOBRE O CARÁTER TEMPORÁRIO DA ALTERAÇÃO. NECESSIDADE, ADEMAIS, DE
PREENCHIMENTO DE REQUISITOS LEGAIS. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO NOS AUTOS. ADICIONAL POR TEMPO DE
SERVIÇO E GRATIFICAÇÃO PROFISSIONAL DEFERIDAS PELO JUÍZO PRIMEVO. REFLEXO DOS VALORES NAS PARCE-
LAS CONSTITUCIONAIS. AUXÍLIO-TRANSPORTE. NÃO COMPROVADO QUE RESIDE EM REGIÃO DIFERENTE DAQUELA
QUE PRESTA SERVIÇOS. REQUISITOS LEGAL NÃO VERIFICADO. PRÊMIO POR ASSIDUIDADE. FALTAS COMPROVADAS
APENAS COM RELAÇÃO AOS ANOS DE 2007 E 2013. DIREITO À PERCEPÇÃO NOS DEMAIS ANOS ANTERIORES À PRO-
POSITURA DA AÇÃO, RESPEITADA A PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. LICENÇA-PRÊMIO. PREVISÃO EXPRESSA NA LEI
LOCAL SOBRE SUA CONVERSÃO EM PECÚNIA. DEFERIMENTO QUE SE IMPÕE, EXCLUINDO-SE, CONTUDO, AS FALTAS
INJUSTIFICADAS. GRATIFICAÇÃO POR DESEMPENHO. OMISSÃO INJUSTIFICADA DA ADMINISTRAÇÃO EM PROCEDER
A AVALIAÇÃO. IMPLEMENTAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO. CONSECTÁRIOS LEGAIS APLICADOS. REFORMA PARCIAL QUE
SE IMPÕE.
1. Embora o art. 48 da Lei Municipal n. 215/2009, preveja, de fato a possibilidade de docentes investidos em carga horária de
20h exercerem o regime de 40h de trabalho, o seu parágrafo primeiro revela que essa alteração tão somente é possível de modo
temporário, sendo vedado, inclusive, o cômputo das horas a mais de trabalho para efeito de enquadramento.
2. Não bastasse isso, o próprio inciso I é claro ao pontuar que a alteração, mesmo que temporária, está condicionada à existência
de vaga e à observância de critérios legais.
3. Quanto ao deferimento da implementação e pagamento do adicional de tempo de serviço, bem como da gratificação por incen-
tivo à qualificação profissional, a sentença objurgada deferiu a pretensão deduzida na exordial, postergando-se o cálculo devido
para a liquidação do julgado, sendo necessário, aclarar que, sobre estes, devem incidir as verbas constitucionais, a exemplo de
férias, décimo terceiro e 1/3.
4. Quanto ao auxílio-transporte, não se tendo por demonstrada a presença dos requisitos elencados no art. 42 da Lei Municipal
nº 215/2009, não faz jus a Demandante ao recebimento do auxílio transporte vindicado.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1026
5. Uma vez que a Apelante exerce o seu mister desde 11/05/1994, conforme se infere do termo de posse de ID 20253062, até
o presente momento, faz jus a conversão, em pecúnia, de 4 (quatro) períodos de licença-prêmio, conforme previsão expressa
em lei local, abatidas as faltas injustificadas, devidamente certificadas pelo Chefe de Departamento de Pessoal do Município de
Candiba, conforme critério estabelecido pelo parágrafo único do art. 103 da Lei Municipal nº 29/91. Já no tocante ao pedido de
danos morais, não demonstrados os requisitos necessários à sua configuração, deve ser afastada a pretensão indenizatória.
6. No mais, enquanto o Ente Público não promover a avaliação de desempenho exigida na Lei, o requisito deve ser dispensado
para ser concedida progressão aos seus servidores.
7. No que se refere aos consectários legais, por se tratar de condenação imposta à Fazenda Pública, até 08/12/2021 os valores
deverão ser corrigidos monetariamente pelo IPCA-E, por conta da decisão proferida no Recurso Extraordinário 870.947/SE,
desde o vencimento, acrescida de juros de mora aplicados à caderneta de poupança, desde a citação; a partir de 09/12/2021
aplicam-se as disposições do art. 3º da Emenda Constitucional nº 113.
8. Apelo parcialmente provido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0500074-58.2013.8.05.0088, em que figuram como apelante CLEONICE DE
AZEVEDO PRADO e como apelada MUNICIPIO DE CANDIBA.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia em RECURSO PARCIALMENTE PRO-
VIDO, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
0787316-07.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: M D Santos
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0787316-07.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: M D SANTOS
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Apelação interposta pelo MUNICÍPIO DO SALVADOR, em desfavor de Sentença , Id. 36245625, que julgou extinto o
processo em face da prescrição intercorrente, proferida pelo Juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, nos autos de Exe-
cução Fiscal ajuizada pelo Apelante em face de M D Santos - Me para a cobrança de Taxa de Fiscalização de Funcionamento –
TFF – e encargos legais relativos aos exercícios de 2010/2011/2012/2013 inscrição nº º 322492/001-17, no valor de R$ 1.921,13
(um mil e novecentos e vinte e um reais e treze centavos), cdas Id.36245618-36245565.
Sustenta, o Recorrente, em sua Apelação, Id.36245629 que há desacerto na sentença, em razão da inexistência de prescrição
intercorrente, ao argumento que a falta de citação do Executado e a paralisação do processo ocorreu por culpa exclusiva dos
mecanismos do Poder Judiciário, já que a citação é ato de competência exclusiva da justiça.
Nesse sentido menciona a expedição da ordem de citação do Apelado, que não foi cumprida pela serventia do Juízo, deixando o
processo se arrastar por anos sem o cumprimento do ato com a prolação de sentença reconhecendo a prescrição intercorrente.
Aduz ainda que corriqueiro em ações de execução fiscal a expedição de citação do contribuinte sem cumprimento por desídia do
judiciário e após anos reconhece-se erroneamente a ocorrência da prescrição intercorrente. Ademais que o impulso oficial cabe
ao Magistrado que deve velar pela rápida solução do litígio.
Pugna pela aplicação da Súmula 106 do STJ.
Pontua que “não se pode admitir que centenas de execuções fiscais sejam extintas sob a justificativa de que o exequente não
diligenciou para o prosseguimento do feito, quando, na verdade, em uma simples análise dos autos verifica¬se que a paralisação
não ocorreu por culpa deste e nada poderia ser feito senão aguardar os atos privativos do Judiciário.”
Ao final, requer o provimento do Recurso, assegurando-se o prosseguimento da Execução Fiscal, já que diante das razões men-
cionadas não é o caso de prescrição direta nem intercorrente do crédito tributário.
Não foram apresentadas contrarrazões recursais, ante a falta de triangularização processual, consoante despacho de Id.36245630.
É o relatório. DECIDO.
O Recurso é tempestivo, atende aos requisitos formais, devendo ser conhecido.
Conforme relatado alhures, trata-se de Apelação interposta pelo MUNICÍPIO DO SALVADOR, em desfavor de Sentença , Id.
36245625, que julgou extinto o processo em face da prescrição intercorrente, proferida pelo Juízo da 3ª Vara da Fazenda Pú-
blica da Capital, nos autos de Execução Fiscal ajuizada pelo Apelante em face de M D Santos - Me para a cobrança de Taxa
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1027
de Fiscalização de Funcionamento – TFF – e encargos legais relativos aos exercícios de 2010/2011/2012/2013 inscrição nº º
322492/001-17, no valor de R$ 1.921,13 (um mil e novecentos e vinte e um reais e treze centavos), cdas Id.36245618-36245565.
Inicialmente, cumpre ressaltar que apesar de não ter sido promovida a intimação do Apelado para apresentar contrarrazões, a
diligência mostra-se despicienda, face à ausência de triangularização da relação processual, sendo dispensável o contraditório
previsto no art. 932, V, do CPC, inclusive, para fins de provimento monocrático.
O cerne da controvérsia repousa na ocorrência ou não do transcurso do prazo da prescrição intercorrente do crédito tributário.
A questão tratada no presente Apelo guarda estreita relação com o objeto do Recurso Especial nº 1.340.533/RS, julgado sob
o rito dos Recursos Repetitivos, que fixou as seguintes teses a respeito dos parâmetros de aferição para o reconhecimento da
prescrição intercorrente:
1) O prazo de 1 (um) ano de suspensão do processo e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei n.
6.830/80 - LEF tem início automaticamente na data da ciência da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou
da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido, havendo, sem prejuízo dessa contagem automática, o dever de o
magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da execução.
2) Havendo ou não petição da Fazenda Pública e havendo ou não pronunciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de 1 (um)
ano de suspensão inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável.
3) A efetiva constrição patrimonial e a efetiva citação (ainda que por edital) são aptas a interromper o curso da prescrição inter-
corrente, não bastando para tal o mero peticionamento em juízo, requerendo, v.g., a feitura da penhora sobre ativos financeiros
ou sobre outros bens.
4) A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art. 245 do CPC/73, correspondente ao art. 278 do
CPC/2015), ao alegar nulidade pela falta de qualquer intimação dentro do procedimento do art. 40 da LEF, deverá demonstrar
o prejuízo que sofreu (exceto a falta da intimação que constitui o termo inicial - 4.1., onde o prejuízo é presumido), por exemplo,
deverá demonstrar a ocorrência de qualquer causa interruptiva ou suspensiva da prescrição.
Com efeito, para que seja inaugurado o prazo de um ano de suspensão previsto no art. 40 da LEF, é necessário que a Fazenda
Pública tenha tomado ciência da não localização do devedor e/ou da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido.
Decorrido o prazo suspensivo, passará a fluir automaticamente o prazo prescricional aplicável (de acordo com a natureza do
crédito exequendo), findo o qual, resta extinto o crédito tributário pela ocorrência da prescrição intercorrente.
No caso em apreço, em que pese tenha sido determinada a citação da parte Executada (Id.36245619), vislumbra-se que não
houve o cumprimento da carta citatória, não havendo inclusive comprovação de que tenha sido remetida, o que, consoante
precedente do STJ acima transcrito, obsta o termo inicial do procedimento previsto no art. 40, da Lei 6.830/80, de modo que a
reforma da Sentença é medida que se impõe.
A situação fática posta em análise demonstra que após passados cerca de seis anos da ordem de citação não efetivada pelo cartó-
rio, o Juízo determinou a manifestação da Exequente acerca de possível ocorrência de prescrição ( ato ordinatório Id.36245621),
o que o fez o Município em petição no Id.36245624 negando o transcurso do prazo prescricional ,contudo, foi proferida equivo-
cadamente sentença reconhecendo a ocorrência da prescrição na modalidade intercorrente.
Com efeito, a prescrição se verifica em razão da inércia do Exequente, ou seja, quando este abandona o feito pelo decurso do
lapso prescricional. Tal é a expressão do instituto, o qual visa coibir a atitude daquele que deixa de exercer sua pretensão no
tempo adequado.
Decerto, este não é o caso do contexto dos atos, o próprio poder judiciário restou inerte diante de ato de sua competência exclu-
siva, ou seja, a expedição do ato de citação do Executado.
Á corroborar colaciono Jurisprudência sobre a matéria :
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. PRESCRIÇÃO DIRETA. INOCORRÊNCIA. PROPOSITURA DA DEMAN-
DA POSTERIOR À VIGÊNCIA DA LC Nº. 118/2005. DESPACHO CITATÓRIO. INTERRUPÇÃO DA FLUÊNCIA DO PRAZO
PRESCRICIONAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE PROCESSAMENTO DA DILIGÊNCIA
CITAÇÃO. NECESSIDADE DE EFETIVAÇÃO DA TENTATIVA DE CUMPRIMENTO. INTELIGÊNCIA DA TESE 4.3 FIRMADA
NO RESP Nº 1.300.553/RS JULGADO SOB A SISTEMÁTICA DOS RECURSOS REPETITIVOS. INÉRCIA DO PODER JU-
DICIÁRIO. SÚMULA 106 DO STJ. SENTENÇA CASSADA. RECURSO PROVIDO. ( Classe: Apelação,Número do Processo:
0772015-20.2014.8.05.0001,Relator(a): REGINA HELENA RAMOS REIS,Publicado em: 23/09/2020 ) grifei
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO TFF. AÇÃO PROPOSTA EM
23/09/2012. MANDADO DE CITAÇÃO ENVIADO POR AR. DILIGÊNCIA NEGATIVA. FAZENDA PÚBLICA QUE NÃO FOI INTI-
MADA PARA SE MANIFESTAR. DECLARADA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚ-
MULA 106 DO STJ. CULPA DO JUDICIÁRIO. SENTENÇA CASSADA. RECURSO PROVIDO. 1. A execução fiscal foi proposta
dentro do prazo de cinco anos da sua constituição definitiva. O despacho citatório foi exarado em 24/09/2016, interrompendo
a contagem do prazo prescricional (Art. 174, I, do CTN). 2. Não há que se falar em prescrição intercorrente, na medida em que
após o retorno do AR negativo a Fazenda Pública sequer fora intimada para se manifestar, advindo o comando sentencial ex-
tintivo, sob fundamento de inércia do fisco. 3. A demora na concretização dos atos que competem ao cartório, com vias efetivar
a citação do devedor dentro do prazo prescricional, não pode ser imputada ao apelante, incidindo sobre a lide o entendimento
fixado na Súmula 106 do STJ. 4. Sentença extintiva do crédito tributário cassada. Recurso de Apelação provido. (TJ-BA - APL:
07894732120128050001, Relator: ADRIANO AUGUSTO GOMES BORGES, TERCEIRA CAMARA CÍVEL, Data de Publicação:
10/02/2021) grifei
Sendo assim, é aplicável a Súmula nº 106 do STJ, porquanto deve-se atribuir exclusivamente ao Judiciário a culpa pela parali-
sação do processo.
Nesse trilhar, com supedâneo do art. 932, V, alínea “b”, do CPC, estando o comando sentencial contrário a Acórdão proferido pelo
Superior Tribunal de Justiça em julgamento repetitivo, DOU PROVIMENTO AO APELO interposto pelo Município do Salvador,
determinando o regular prosseguimento da Execução Fiscal.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 04 de dezembro de 2022.
Relatora
MR/08
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
0316386-63.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Do Brasil Sa
Advogado: Rafael Sganzerla Durand (OAB:BA26552-A)
Apelado: Raimundo Ivande Ferreira Do Nascimento
Advogado: Wilson Feitosa De Brito Neto (OAB:BA40869-A)
Terceiro Interessado: Raimundo Ivande Ferreira Do Nascimento
Apelado: Banco Do Brasil Sa
Advogado: Rafael Sganzerla Durand (OAB:BA26552-A)
Apelante: Raimundo Ivande Ferreira Do Nascimento
Advogado: Wilson Feitosa De Brito Neto (OAB:BA40869-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0316386-63.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: Banco do Brasil SA e outros
Advogado(s): RAFAEL SGANZERLA DURAND (OAB:BA26552-A), WILSON FEITOSA DE BRITO NETO (OAB:BA40869-A)
APELADO: RAIMUNDO IVANDE FERREIRA DO NASCIMENTO e outros
Advogado(s): WILSON FEITOSA DE BRITO NETO (OAB:BA40869-A), RAFAEL SGANZERLA DURAND (OAB:BA26552-A)
DECISÃO
Trata-se de Apelação interposta por BANCO DO BRASIL S.A e Apelação Adesiva interposta por RAIMUNDO IVANDE FERREIRA
DO NASCIMENTO, contra sentença proferida pela MM. Juízo da 9ª Vara Cível e Comercial da comarca de Salvador - BA.
Após ter sido intimado (ID.33137720) para colacionar os documentos hábeis à manutenção do benefício da gratuidade, o Ape-
lante RAIMUNDO IVANDE FERREIRA DO NASCIMENTO manifestou-se através da petição de ID.34700941, afirmando não ter
condições para suportar o pagamento das custas processuais sem o prejuízo do próprio sustento e de sua família, bem como
juntou nos IDS. 34839553 a 34839557 documentos que corroboram sua alegação.
É o que importa relatar.
Decido.
Da análise dos autos, entende-se que o Autor/Apelante possui os requisitos para receber o benefício da gratuidade.
Com efeito, o benefício da gratuidade da justiça foi instituído no Ordenamento Jurídico Pátrio pela Lei nº 1.060/50 recepcionada
pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, LXXIV, o qual dispõe que “O Estado prestará assistência judiciária integral
e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.
Note-se que o referido dispositivo constitucional regulamentou a concessão indiscriminada do benefício, que somente deve ser
deferido àqueles que, realmente, não possuam condições de suportar as despesas processuais, sob pena de imprestabilidade
do instituto.
Conquanto se saiba não se vincular a concessão da gratuidade da justiça à pobreza da parte postulante, mas às dificuldades
financeiras sofridas, indispensável, nesse caso, a comprovação da impossibilidade momentânea de custear o processo, sem
prejuízo do sustento próprio ou familiar.
Atualmente, sem grande inovação legislativa, a questão é também normatizada pelo art. 98 e seguintes do CPC, tendo em vista
a revogação parcial de artigos da Lei nº 1.060/1950 pelo art. 1.072 daquele.
No caso em tela, registre-se que o Recorrente Autor já teve a favor de si a concessão do benefício da gratuita no primeiro grau,
conforme decisão interlocutória (ID.145917172, PJE1G), o que só corrobora com o entendimento da necessidade de sua ma-
nutenção também na esfera recursal.
Consigne-se, por oportuno, que, à luz do contracheque de ID.34839557 (fl.15), é possível observar que o Apelante possui os
proventos que, em tese, poderiam custear as despesas processuais. Contudo, apesar de apresentar aparente capacidade finan-
ceira, a equação entre proventos recebidos e despesas ordinárias (ID.34839553, fl.08) somadas com os gastos médicos mensais
em consultas médicas e remédios (ID.34839554, fl.19, 21, 22 e 23), revelam que o citado Apelante não teria condições de pagar
as custas processuais sem prejudicar a manutenção do seu tratamento médico de elevado custo.
Posto isso, por ter demonstrado a sua impossibilidade de arcar com as custas processuais, sem que isso lhe prive da subsistên-
cia própria e de sua família, mantenho o benefício pleiteado nos termos do artigo 98° e 99° do NCPC.
Intime-se o apelado Banco do Brasil para, no prazo de lei, se manifestar acerca da preliminar arguida em sede de contrarrazões
(id. 145917902).
Publique-se, intimem-se e cumpra-se.
Após, retorne-me conclusos.
Salvador, 04 de dezembro de 2022.
Maria do Rosário Passos da Silva Calixto
Juíza de Direito Substituta de 2º Grau – Relatora
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MR06t
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
8000149-59.2019.8.05.0265 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Iacyra Alves De Oliveira
Advogado: Clemilson Lima Ribeiro (OAB:BA13101-A)
Apelante: Bruno Reis Matos
Advogado: Misael Santana Guimaraes (OAB:BA31952-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000149-59.2019.8.05.0265
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: BRUNO REIS MATOS
Advogado(s): MISAEL SANTANA GUIMARAES (OAB:BA31952-A)
APELADO: IACYRA ALVES DE OLIVEIRA
Advogado(s): CLEMILSON LIMA RIBEIRO (OAB:BA13101-A)
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível ajuizada por BRUNO REIS MATOS, contra sentença proferida pela MM. Juízo da VARA DOS FEITOS
DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS da comarca de Ubatã - BA.
Nesse sentido, o Apelante foi intimado (ID.27665683) para apresentar os documentos necessários à comprovação da gratuidade.
Destarte, deflui-se que o Apelante não logrou êxito em demonstrar que faz jus à concessão do benefício na forma pretendida,
visto que nenhum documento foi apresentado para corroborar com o pedido.
Com efeito, o benefício da gratuidade da justiça foi instituído no Ordenamento Jurídico Pátrio pela Lei nº 1.060/50 recepcionada
pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, LXXIV, o qual dispõe que “O Estado prestará assistência judiciária integral
e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.
Note-se que o referido dispositivo constitucional regulamentou a concessão indiscriminada do benefício, que somente deve ser
deferido àqueles que, realmente, não possuam condições de suportar as despesas processuais, sob pena de imprestabilidade
do instituto. Ademais, o benefício da justiça gratuita não se vincula à pobreza, mas sim às dificuldades financeiras sofridas, indis-
pensável, nesse caso, a comprovação da impossibilidade momentânea de custear o processo, sem prejuízo do sustento próprio
ou familiar.
Atualmente, sem grande inovação legislativa, a questão é também normatizada pelo art. 98 e seguintes do CPC, tendo em vista
a revogação parcial de artigos da Lei nº 1.060/1950 pelo art. 1.072 daquele.
A propósito:
Como consequência, não restou comprovada a impossibilidade do Apelante de arcar com as despesas processuais relacionadas
às custas processuais, não militando em seu favor a presunção de veracidade acerca do estado de hipossuficiência, a qual não
é absoluta, o que inviabiliza o deferimento do benefício neste momento processual.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1030
Neste cenário, por não ter demonstrado sua impossibilidade de arcar com as custas, sem que isso lhe prive da subsistência pró-
pria e/ou de sua família, visto que não há documentos que sustentem a alegada hipossuficiência, imperativo é o indeferimento,
na íntegra, do benefício vindicado.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
DECISÃO
0576614-44.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Gianne Garcia De Oliveira
Advogado: Talita Albuquerque Sousa (OAB:BA45824-A)
Apelante: Divaltecia De Deus
Advogado: Talita Albuquerque Sousa (OAB:BA45824-A)
Apelante: Amauri Jorge De Santana Mello
Advogado: Talita Albuquerque Sousa (OAB:BA45824-A)
Apelante: Cleber Eduardo Bandeira Dos Santos
Advogado: Talita Albuquerque Sousa (OAB:BA45824-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0576614-44.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: GIANNE GARCIA DE OLIVEIRA e outros (3)
Advogado(s): TALITA ALBUQUERQUE SOUSA (OAB:BA45824-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Apelação interposta por GIANNE GARCIA DE OLIVEIRA em face de Sentença (id. 34657093) proferida pelo MM. Juízo
da 6ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador/BA que, nos autos da Ação de Ordinária nº 0576614-44.2018.8.05.0001,
movida em desfavor do ESTADO DA BAHIA, julgou improcedentes os pedidos formulados na inicial, na qual se objetiva o reajuste
da GAP, operado na mesma época e no mesmo percentual de reajuste do soldo, com fulcro no art. 7º, §1º, da Lei 7.145/97 c/c o
artigo 110, § 3º, da Lei n. 7.990/2001.
Da análise dos autos, observa-se que para a solução da presente demanda é imprescindível atentar-se ao fato da controvérsia
relativa à aplicação dos arts. 7º, da Lei nº 7.145/1997, bem como do art. 110, § 3º, da Lei n.º 7.990/2001, que dispunham sobre a
garantia de revisão dos valores da GAP — Gratificação de Atividade Policial Militar — na mesma época e percentual do reajuste
do soldo, quando se tratar de ato normativo que incorpore parcela da referida vantagem pessoal ao vencimento básico do Policial
Militar.
Com efeito, a matéria objeto da lide foi submetida ao procedimento dos Incidentes de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR),
previsto nos arts. 976 e seguintes do CPC/2015, tendo o Processo sido autuado sob o número 0006410-06.2016.8.05.0000, nes-
ta Egrégia Corte — Tema 02, de relatoria da Eminente Desª. Márcia Borges Faria, que assim restou ementado:
mento de vencimentos em decorrência de incorporação de parcela da referida gratificação ao soldo, como é o caso da Apelação
nº 0078960-69.2011.8.05.0001, tomada por paradigma pelo Suscitante para efeito de fixação do precedente.
2. Lado outro, tem-se que a posição adotada por esta eg. Casa não é uníssona quanto ao tema, de modo a materializar o risco
à isonomia e à segurança jurídica, valores especialmente caros à ordem constitucional.
3. Registre-se, ainda, que em razão da decisão da DD. Presidente desta Casa em escolher os autos da apelação cível nº
0078960-69.2011.8.05.0001 como paradigma para processamento do IRDR, uma vez manejado idêntico expediente, pelo Es-
tado da Bahia, sobre matéria similar à presente, no bojo de processo sob relatoria diversa, conforme acima assentado, este
segundo incidente resta apensado a estes autos, podendo as partes que compõem aquela relação jurídica processual figurarem
como intervenientes.
4. Preenchidos os requisitos do art. 976 do Código de Processo Civil, impõe-se a admissão do incidente de resolução de deman-
das repetitivas. (Classe: Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas, Número do Processo: 0006410-06.2016.8.05.0000,
Relator(a): Marcia Borges Faria, Seção Cível de Direito Público, Publicado em: 18/06/2016 ).
Destarte, visando evitar eventual decisão divergente da tese a ser fixada, privilegiando-se a segurança jurídica, assim como a
isonomia, SUSPENDO O JULGAMENTO DA PRESENTE APELAÇÃO, devendo o Processo permanecer sobrestado em Secre-
taria, até o julgamento do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas nº 0006410-06.2016.8.05.0000 (tema 02).
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 04 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
0376051-10.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Condominio Do Edificio Vivenda Do Morro
Advogado: Jorge Otavio Dos Santos (OAB:BA16246-A)
Apelante: Mara Martins Silva
Advogado: Jafeth Eustaquio Da Silva Junior (OAB:BA23261-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0376051-10.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MARA MARTINS SILVA
Advogado(s): JAFETH EUSTAQUIO DA SILVA JUNIOR registrado(a) civilmente como JAFETH EUSTAQUIO DA SILVA JUNIOR
APELADO: CONDOMINIO DO EDIFICIO VIVENDA DO MORRO
Advogado(s):JORGE OTAVIO DOS SANTOS
MK5
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO REIVINDICATÓRIA – ÁREA COMUM DE CONDOMÍNIO EDILÍCIO OCUPADA POR TERCEIRO
– UTILIZAÇÃO DA CONDIÇÃO DE SÍNDICA PARA CONSTRUÇÃO – MÁ-FÉ IDENTIFICADA – LEGITIMIDADE ATIVA E NEGA-
TIVA PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL DECIDIDAS EM DESPACHO SANEADOR – PRECLUSÃO – NULIDADE PELA NÃO
INCLUSÃO DO CÔNJUGE NA LIDE – AUSÊNCIA DE PROVA – MÉRITO – SENTENÇA FUNDAMENTADA DE ACORDO COM
A PROVA DOS AUTOS QUE NÃO DEMONSTRA PROPRIEDADE DO BEM PELA APELANTE E REALIZAÇÃO DE OBRA EM
ÁREA COMUM DO CONDOMÍNIO DESTINADA, POR CONVENÇÃO, PARA PRODUÇÃO DE RENDA – SENTENÇA MANTIDA
– APELO IMPROVIDO
1. Cuida-se de apelação em face de sentença que julgou procedente ação reivindicatória de posse de área comum do condo-
mínio que teria sido ocupada pela parte apelante, quando era síndica, mediante “construção” de unidade que não compunha a
formatação originária do condomínio.
2. A legitimidade ativa da parte apelada foi fixada no evento 31562744 quando do saneamento do feito, sem que houvesse
recurso a tempo e modo pela parte apelante, cumprindo salientar que a prova dos autos demonstra que o imóvel está na área
comum condominial.
3. A mesma decisão também decidiu pela desnecessidade de prova oral requerida por ambas partes, sem recurso, não se sus-
tentando a alegação de nulidade por tal motivo.
4. Da mesma forma não se sustenta a alegada nulidade da sentença pela não inclusão do esposo da autora no polo passivo já
que a mesma em nenhum momento dos autos se apresenta como casada (ID 31562681), muito menos apresenta documento
hábil a identificar a existência da união, data em que ocorrera e regime de bens que a rege.
5. No mérito, a prova dos autos demonstra que a área reivindicada foi edificada pela apelante em área comum do condomínio,
quando figurou como síndica do mesmo, sem que tenha comprovado autorização dos demais condôminos e sem aquisição da
propriedade, ainda que tenha sido instada a fazê-lo em ação própria precedente.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1032
6. O laudo pericial, por seu turno, demonstra que o imóvel numerado como “33” se encontra justamente no vão no qual deveria
ser construída uma loja para se transformar em renda para o condomínio, conforme documentos públicos, devidamente registra-
dos, colacionados nos IDs 31562605 a 31562622.
7. As relações jurídicas devem observar a boa-fé, demonstrando a prova dos autos que, na verdade, a apelante se aproveitou de
seu acesso às áreas comuns na condição de síndica para cercar área comum do edifício da qual se apossou.
8. Apelo improvido com majoração dos honorários advocatícios para 20% (vinte por cento) do valor da causa, na forma do art.
85, §11º, do CPC.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0376051-10.2013.8.05.0001, em que figuram como apelante MARA MARTINS
SILVA e como apelada CONDOMINIO DO EDIFICIO VIVENDA DO MORRO.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, por NEGAR PROVIMENTO ao apelo,
nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8000123-06.2020.8.05.0078 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Luciene Maria De Jesus
Apelado: Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000123-06.2020.8.05.0078
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: LUCIENE MARIA DE JESUS
Advogado(s):
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
mk3
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL. IMPOSSIBILIDADE MESMO ENTE.
POSSIBILIDADE ENTE DIVERSO. PRECEDENTE REPETITIVO DO STJ.
1. Segundo precedentes de observância obrigatória do STJ, “os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública
quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença.” (Súmula 421/STJ), mas “Reconhece-se à Defensoria
Pública o direito ao recebimento dos honorários advocatícios se a atuação se dá em face de ente federativo diverso do qual é
parte integrante.”
2. Apelo improvido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8000123-06.2020.8.05.0078, em que figuram como apelante LUCIENE MARIA
DE JESUS e como apelada ESTADO DA BAHIA.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos
termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DECISÃO
8048771-86.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Itaucard S.a.
Advogado: Marcio Santana Batista (OAB:BA64794-A)
Agravado: Carlison Alex Garcia Pinheiro
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
AGRAVO DE INSTRUMENTO nº 8048771-86.2022.8.05.0000
AGRAVANTE: BANCO ITAUCARD S.A.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1033
DECISÃO
Trata-se de recurso de agravo de instrumento, com pedido liminar, interposto por BANCO ITAUCARD S/A, contra decisão profe-
rida pelo MM. Juízo de Direito da 17ª Vara de Relações de Consumo de Salvador que, nos autos da Ação de Busca e Apreensão
ajuizada em face de CARLISON ALEX GARCIA PINHEIRO, determinou a intimação do autor para juntar aos autos “a notificação
devidamente recebida pela parte Ré, elemento essencial para a caracterização da mora, sob pena de indeferimento da petição
inicial e, por ato contínuo, extinção do processo sem resolução do mérito.”
O Agravante relata que o Juízo a quo entendeu que não restou demonstrada a constituição em mora do Agravado, com os docu-
mentos acostados aos autos com a inicial. Sustenta que a mora, nos contratos de alienação fiduciária em garantia, tem natureza
“ex re”, restando configurada com o simples descumprimento do avençado, ou seja, com o não pagamento de parcela, conforme
disposto no artigo 2º do Decreto – Lei nº 911/69.
Afirma que a comunicação ao devedor poderá ser comprovada mediante carta registrada com aviso de recebimento, não sendo
obrigatório seu recebimento pelo próprio destinatário. Destaca que enviou a notificação extrajudicial ao endereço informado no
ato da celebração do contrato. Pontua que a notificação extrajudicial só não foi entregue à parte agravada por sua culpa exclusi-
va, vez que não forneceu todos os dados de sua residência.
“Diante do exposto, requer seja recebido o presente recurso, concedendo#lhe os efeitos SUSPENSIVO e ATIVO pleiteados, e,
ao final, dar-lhe TOTAL PROVIMENTO, a fim de reformar a r. decisão agravada, para considerar válida a comunicação da mora,
por meio de notificação extrajudicial enviada por correio com aviso de recebimento no endereço da parte Ré, deferindo a liminar
e consequente expedição de mandado de busca, apreensão e citação do Agravado.”
É o relatório. Decido.
No que tange à possibilidade de concessão do efeito suspensivo ou antecipação de tutela da pretensão recursal ao agravo de
instrumento, o Código de Processo Civil estabeleceu em seu art. 1.019, I:
“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932,
incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal,
comunicando ao juiz sua decisão;”
O efeito suspensivo ou antecipação de tutela pedidos no recurso são espécies de tutelas de urgência, devendo, portanto, pre-
encher os requisitos previstos no art. 300 do CPC: probabilidade de provimento do recurso e risco de dano grave, de difícil ou
impossível reparação, em virtude da eficácia imediata do decisum impugnado. Vejamos:
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo.”
Tratando-se de requisitos que devem ser verificados simultaneamente, na ausência de um deles, resta impossibilitado o deferi-
mento da tutela antecipada pretendida.
Impende salientar que, em sede de agravo de instrumento, a apreciação se limita a um juízo perfunctório, no qual será aferido o
acerto da decisão proferida em fase liminar pelo magistrado de origem, à luz do atual momento processual.
O exame dos autos, em juízo de cognição sumária e não exauriente, revela que a irresignação da agravante não se mostra plau-
sível para concessão do efeito suspensivo.
In casu, a insurgência do recorrente ocorre frente a decisão judicial que determinou que este proceda a emenda da inicial juntan-
do aos autos documentos comprobatórios da constituição em mora do devedor.
O agravante sustenta que o consumidor, ora recorrido, deixou de efetuar o pagamento das parcelas, surgindo então o direito à
apreensão do bem, com base no Decreto-Lei n° 911/69.
Pois bem. Acerca das obrigações contratuais garantidas por alienação fiduciária, a superveniência do inadimplemento, e a
constituição em mora do devedor, devem ser observadas as normas insertas nos arts. 2° e 3°, do Decreto Lei 911/69, vejamos:
“Art. 2o No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário
fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer
outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da
venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver, com a devida
prestação de contas. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)
§ 1º O crédito a que se refere o presente artigo abrange o principal, juros e comissões, além das taxas, cláusula penal e correção
monetária, quando expressamente convencionados pelas partes.
§ 2o A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada com aviso
de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário. (Redação dada pela
Lei nº 13.043, de 2014)
§ 3º A mora e o inadimplemento de obrigações contratuais garantidas por alienação fiduciária, ou a ocorrência legal ou conven-
cional de algum dos casos de antecipação de vencimento da dívida facultarão ao credor considerar, de pleno direito, vencidas
tôdas as obrigações contratuais, independentemente de aviso ou notificação judicial ou extrajudicial.
§ 4o Os procedimentos previstos no caput e no seu § 2o aplicam-se às operações de arrendamento mercantil previstas na forma
da Lei no 6.099, de 12 de setembro de 1974. (Incluído pela Lei nº 13.043, de 2014)
Art. 3o O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora, na forma estabelecida pelo § 2o do art. 2o,
ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será
concedida liminarmente, podendo ser apreciada em plantão judiciário. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)”
Conforme contido na norma, o atraso nas parcelas constitui automaticamente o devedor em mora, entretanto, para que o credor
possa requerer a busca e apreensão do veículo, deverá providenciar de forma prévia a notificação da parte inadimplente.
Assim, a lei de regência determina que o devedor seja notificado, sendo um dos pressupostos da ação de busca e apreensão.
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O agravante juntou aos autos comprovante de notificação (Id.287636707 do processo de origem) enviada ao endereço do recor-
rente constante do contrato, entretanto a Carta com AR retornou negativa constando “Endereço Insuficiente”.
A questão cinge-se em saber se o devedor foi constituído em mora.
Conforme sabido o devedor é constituído em mora pelo simples inadimplemento de parcela relativa à alienação fiduciária.
Contudo, se faz necessária a comprovação da mora por meio de notificação extrajudicial enviada ao endereço do devedor, ainda
que recebida por terceiro, ou por protesto de título, englobando as parcelas vencidas, representando o total da dívida vindicada.
Não há como admitir comprovação da mora pelo simples envio da notificação extrajudicial ao endereço do devedor, haja vista que
essa não foi recebida pelo réu, tampouco por terceiro, tendo sido anotada a informação “Endereço Insuficiente” pelos Correios.
Inexistente a comprovação de efetivação válida do protesto do título por meio de edital, igualmente não há que se falar em regu-
laridade da constituição em mora do devedor.
Demais determinada a emenda da petição inicial e a parte autora não atendendo ao comando judicial, correta a extinção do
processo sem julgamento do mérito, com fulcro no art. 485, I, c/c o art. 330 e 321, parágrafo único, do Código de Processo Civil.
Ressalta-se que o protesto do título vinculado ao contrato de mútuo é meio idôneo para caracterizar a notificação do devedor de
sua mora, visto que é ato formal realizado com este intuito e revestido de fé pública (art. 1º da Lei nº 9.492/97), e sua ausência
nos autos obsta a propositura da ação de busca e apreensão.
Corroborando com a assertiva, temos o seguinte julgado da Corte Cidadã:
“AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. AUSÊNCIA DE CONSTITUIÇÃO EM MORA. NOTIFICAÇÃO QUE NÃO FOI RECEBIDA NO EN-
DEREÇO DO DEVEDOR PORQUE AUSENTE. MORA NÃO CONFIGURADA. APLICAÇÃO DA SÚMULA 83/STJ. AGRAVO
DESPROVIDO. 1. Esta Corte tem entendimento de que a entrega da notificação no endereço do devedor fornecido no contrato,
ainda que recebida por terceira pessoa, é bastante para constituí-lo em mora. 2. Nos termos da jurisprudência desta Corte,”a
notificação apresentada não tem validade para constituição em mora se não foi entregue no endereço do devedor, não podendo
ser presumida sua má-fé por encontrar-se ausente no momento da entrega” ( AgInt no REsp 1.929.336/RS, Rel. Ministra MARIA
ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 29/11/2021, DJe de 1º/12/2021). 3. Na hipótese, a notificação não foi recebida
porque o devedor estava ausente, inexistindo qualquer outra pessoa no imóvel. 4. Agravo interno a que se nega provimento.”
(STJ - AgInt no AREsp: 2003589 SP 2021/0330321-5, Data de Julgamento: 11/04/2022, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publica-
ção: DJe 13/05/2022)
Ressalve-se que as considerações ora tecidas restringem-se a um juízo de probabilidade emitido a partir de uma cognição su-
mária (superficial), e, portanto, não indutora de coisa julgada. Sendo diversos os escopos jurídico e social das tutelas provisórias
e definitivas, salienta-se a precariedade da decisão liminar, de finalidade provisória e instrumental, sendo, portanto, passível de
modificação até a prolação da decisão final proferida com base em cognição exauriente.
Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo ativo ao presente agravo de instrumento, até o pronunciamento final
deste recurso.
Comunique-se ao Juiz da causa sobre o teor desta decisão, conforme dispõe o art.1.019, inciso I, do CPC
Intime-se a parte agravada para que apresente contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação
que entenda necessária ao julgamento do presente recurso, conforme dispõe o art.1.019, inciso II, do CPC.
Sirva o presente ato judicial como instrumento – ofício e/ou mandado – para fins de intimação/notificação.
Publique-se e intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8040008-93.2022.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Laine Borges Conceicao
Advogado: Gabriela Duarte Da Silva (OAB:BA59283-A)
Apelante: Banco C6 S.a.
Advogado: Fernanda Rafaella Oliveira De Carvalho (OAB:PE32766-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8040008-93.2022.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: BANCO C6 S.A.
Advogado(s): FERNANDA RAFAELLA OLIVEIRA DE CARVALHO
APELADO: LAINE BORGES CONCEICAO
Advogado(s):GABRIELA DUARTE DA SILVA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1035
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PE-
DIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL DO PEDIDO AUTORAL. DETER-
MINAÇÃO DE EXCLUSÃO DO NOME DA AUTORA DOS ÓRGÃOS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO E CONDENAÇÃO DA RÉ
AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS NO VALOR DE R$ 3.000,00 (TRÊS MIL REAIS). INCIDÊNCIA DO
ENUNCIADO DA SÚMULA DE Nº 385 DO STJ. EXISTÊNCIA DE INSCRIÇÕES PRÉVIAS. NÃO COMPROVAÇÃO DE JUDICIA-
LIZAÇÃO PARA DISCUSSÃO DOS DÉBITOS. DANO MORAL. INOCORRÊNCIA. AFASTAMENTO DA CONDENAÇÃO. ALE-
GAÇÃO DE CONTRATAÇÃO DE CARTÃO DE CRÉDITO. NÃO COMPROVAÇÃO DA ORIGEM DO DÉBITO. APRESENTAÇÃO
DE PRINT DE FATURA EM SEDE RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE. INOVAÇÃO RECURSAL. PRECLUSÃO DA INSTRUÇÃO
PROBATÓRIA. NÃO COMPROVAÇÃO DE IMPEDIMENTO À SUA APRESENTAÇÃO NA ORIGEM.
SENTENÇA REFORMADA.
APELO PROVIDO PARCIALMENTE.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 8040008-93.2022.8.05.0001, em que é apelante BANCO C6 S.A.
e apelado LAINE BORGES CONCEICAO,
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Turma Julgadora da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à
unanimidade, nos termos do voto do Eminente Desembargador Relator, DAR PROVIMENTO PARCIAL ao apelo.
Sala das Sessões, de de 2022.
Presidente
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8000138-53.2018.8.05.0010 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Paloma Ivini De Oliveira Alcantara
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Apelante: Municipio De Nova Redencao
Advogado: Walter Ubiraney Dos Santos (OAB:BA9388-A)
Terceiro Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Interessado: Prefeitura Municipal De Nova Redenção
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000138-53.2018.8.05.0010
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE NOVA REDENCAO
Advogado(s): WALTER UBIRANEY DOS SANTOS
APELADO: PALOMA IVINI DE OLIVEIRA ALCANTARA
Advogado(s):WAGNER VELOSO MARTINS
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA - CONCURSO PÚBLICO - CONVOCAÇÃO EXCLUSIVA POR DIÁRIO
OFICIAL - VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA VINCULAÇÃO AO EDITAL, RAZOABILIDADE, PUBLICIDADE E CONFIANÇA -
MEIOS DIVERSOS DE CONVOCAÇÃO PREVISTOS NA NORMA DE CONVOCAÇÃO - PARECER MINISTERIAL PELO DES-
PROVIMENTO DO APELO - SENTENÇA MANTIDA.
1. A divulgação de ato administrativo, quando insuficiente para alcançar sua finalidade, viola o artigo 37, caput, da Constituição
Federal, que exige a mais ampla publicidade aos atos administrativos.
2. É inidônea a divulgação dos atos relativos ao certame exclusivamente por apenas um dos meios previstos para tal fim, por não
garantir o conhecimento de seu teor por seus destinatários.
3. Evidente é a nulidade do ato convocatório cuja publicidade não foi capaz de atingir a sua finalidade.
4. Apelo desprovido, sentença mantida na esteira do pronunciamento ministerial.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8000138-53.2018.8.05.0010, em que figuram como apelante MUNICIPIO DE
NOVA REDENCAO e como apelada PALOMA IVINI DE OLIVEIRA ALCANTARA.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo,
nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1036
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8064597-86.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MARINALVA DE JESUS
Advogado(s): YURI MOURA RIBEIRO DE SA, SERVIO EMANUEL FERREIRA LIMA DE MOURA, LUIZ FLAVIO GALVAO SOU-
ZA, WALTER MOURA FILHO
APELADO: BANCO VOTORANTIM S.A.
Advogado(s):ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. REVISIONAL. CONTRATOS DE FINAN-
CIAMENTO. TARIFA DE CADASTRO. CONFORMIDADE COM O ENUNCIADO DE Nº 566 DA SÚMULA DO STJ. COBRANÇA
UMA ÚNICA VEZ NO PRIMEIRO CONTRATO CELEBRADO EM 06/11/2015. POSSIBILIDADE. SEGURO. PREVISÃO CON-
TRATUAL EXPRESSA. INFORMAÇÃO CLARA. CIÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANO MORAL. INOCORRÊNCIA. INEXISTÊN-
CIA DE DANO EXTRAPATRIMONIAL QUE TRANSBORDE A ESFERA DO MERO ABORRECIMENTO OU DISSABOR. SU-
CUMBÊNCIA MÍNIMA DO RÉU. INOCORRÊNCIA. SUCUMBÊNCIA DO RÉU EM PEDIDO RELEVANTE ECONOMICAMENTE.
ALTERAÇÃO DO ÔNUS. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de apelação cível nº 8064597-86.2021.8.05.0001, figurando como Apelante MARINAL-
VA DE JESUS e como Apelado o BANCO VOTORANTIM S.A.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO PARCIAL
AO RECURSO, nos termos do Voto do Relator.
Salvador, de de 2022.
PRESIDENTE
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8150060-93.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Espólio De Benedito Carlos Do Rosario
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8150060-93.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: ESPÓLIO DE BENEDITO CARLOS DO ROSARIO
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. SENTENÇA DE EXTINÇÃO. AJUIZAMENTO CONTRA O ESPÓLIO. NECESSIDADE DE
INDICAÇÃO DE INVENTARIANTE OU ADMINISTRADOR PROVISÓRIO. OPORTUNIZAÇÃO DE EMENDA DA INICIAL. INÉR-
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1037
CIA DO ENTE PÚBLICO. INCIDÊNCIA DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 321 DO CPC/2015. INDEFERIMENTO DA INICIAL.
DECORRÊNCIA LÓGICA. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso de APELAÇÃO nº 8150060-93.2021.8.05.0001, em que é apelante
o MUNICÍPIO DO SALVADOR e apelado ESPÓLIO DE BENEDITO CARLOS DO ROSÁRIO.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em NE-
GAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator.
Sala das sessões,
PRESIDENTE
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
0764226-33.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Sujlimp Comercio Representac0es E Servicos Ltda
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0764226-33.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: SUJLIMP COMERCIO REPRESENTAC0ES E SERVICOS LTDA
Advogado(s):
mk4
ACORDÃO
EMENTA. APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DO FUNCIONAMENTO–TFF.
EXERCÍCIOS DE 2011, 2012 E 2013. ATIVIDADE EMPRESARIAL ENCERRADA ANTES DA OCORRÊNCIA DO FATO GE-
RADOR. INEXIGIBILIDADE DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS EXECUTADOS. EXTINÇÃO DA AÇÃO. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0764226-33.2015.8.05.0001, em que figuram como apelante MUNICIPIO DE
SALVADOR e como apelada SUJLIMP COMERCIO REPRESENTAC0ES E SERVICOS LTDA.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, por ########, em NEGAR PROVIMEN-
TO AO APELO, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Manuel Carneiro Bahia de Araújo
EMENTA
8100387-34.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Jair Pinto Vasconcellos
Advogado: Renato Goncalves Lopes Junior (OAB:BA63604-A)
Apelado: Portoseg S/a - Credito, Financiamento E Investimento
Advogado: Camila De Almeida Bastos De Moraes Rego (OAB:PE33667-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8100387-34.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: JAIR PINTO VASCONCELLOS
Advogado(s): RENATO GONCALVES LOPES JUNIOR
APELADO: PORTOSEG S/A - CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1038
Advogado(s):CAMILA DE ALMEIDA BASTOS DE MORAES REGO registrado(a) civilmente como CAMILA DE ALMEIDA BAS-
TOS DE MORAES REGO
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SEN-
TENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE DIALETICIDADE REJEITADA. RAZÕES DO RECURSO QUE
VERSAM SOBRE A MATÉRIA DOS AUTOS. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. INOCORRÊNCIA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
ÔNUS DO QUAL A RÉ SE DESINCUMBIU. PARTE QUE ALEGOU NÃO TER CONTRAÍDO CONTRATO COM A RÉ. DÉBITO
DECORRENTE DE CONTRATAÇÃO DE CARTÃO DE CRÉDITO. EXIBIÇÃO DE FATURA NO VALOR EXATO DA INSCRIÇÃO
DA DÍVIDA. ENDEREÇO E CPF RELATIVOS AO AUTOR NO CADASTRO DE DADOS DA RÉ E EM SUAS FATURAS. PRINT
DE AR DE RECEBIMENTO DO CARTÃO NO ENDEREÇO DO AUTOR. CONFISSÃO DO AUTOR. GRAVAÇÕES DE LIGAÇÕES
DE COBRANÇA PARA O TELEFONE CELULAR DO AUTOR. REALIZAÇÃO DE RECONHECIMENTO DO DÉBITO, PROMES-
SAS DE PAGAMENTO E NEGOCIAÇÃO DE PARCELAMENTO DAS DÍVIDAS. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DE TAL PROVA.
DEMONSTRAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DO CARTÃO DE CRÉDITO E DO PAGAMENTO DE ALGUMAS DELAS. COMPROVA-
ÇÃO DA ORIGEM DO DÉBITO. DANO MORAL. INOCORRÊNCIA. INCLUSÃO DO NOME DO DEVEDOR NOS ÓRGÃOS DE
RESTRIÇÃO AO CRÉDITO. EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. OCORRÊNCIA. ALTERAÇÃO
DA VERDADE DOS FATOS, TENTATIVA DE UTILIZAÇÃO DO PROCESSO PARA OBJETIVO ILEGAL E FINALIDADE PROTE-
LATÓRIA DO PRESENTE RECURSO. MANUTENÇÃO DA CONDENAÇÃO NA MULTA ARBITRADA. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO IMPROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de apelação cível nº 8100387-34.2021.8.05.0001, figurando como Apelante JAIR PIN-
TO VASCONCELLOS e como Apelado PORTOSEG S/A - CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível, à unanimidade, em REJEITAR a preliminar de au-
sência de dialeticidade suscitada pela ré e, no mérito, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do Voto do Relator.
Salvador, de de 2022.
PRESIDENTE
DES. MANUEL CARNEIRO BAHIA DE ARAÚJO
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8000280-16.2019.8.05.0077 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Vanusia Souza Reis
Apelado: Robson Silva Reis
Advogado: Ivonildo Sacramento De Almeida (OAB:BA47340-A)
Terceiro Interessado: Celma Bandeira
Terceiro Interessado: Carina Benedictis Silva
Terceiro Interessado: Carla Virgínia Ramos
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000280-16.2019.8.05.0077
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: VANUSIA SOUZA REIS
Advogado(s):
APELADO: ROBSON SILVA REIS
Advogado(s):IVONILDO SACRAMENTO DE ALMEIDA
mk3
ACORDÃO
APELAÇÃO. DIREITO DE FAMÍLIA. ALIMENTOS À EX-CÔNJUGE. PEDIDO DE MANUTENÇÃO/MAJORAÇÃO DA OBRIGA-
ÇÃO ALIMENTÍCIA. PENSÃO PAGA HÁ MAIS DE 01 ANO. PESSOA APTA A INGRESSAR NO MERCADO DE TRABALHO.
CONSIDERÁVEL LAPSO TEMPORAL TRANSCORRIDO. CARÁTER NÃO PERPÉTUO DA VERBA ALIMENTAR. NÃO COM-
PROVAÇÃO DA NECESSIDADE DE CONTINUAR RECEBENDO ALIMENTOS.1. Embora seja dever dos cônjuges prestar assis-
tência mútua, a teor do art. 1.566, inciso III, do Código de Processo Civil, não se pode manter a obrigação alimentar por período
indeterminado quando a parte alimentada possui condições de arcar com a sua própria mantença, sob pena de tornar a medida
vitalícia e dificultar ainda mais a sua reinserção no mercado de trabalho. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8000280-16.2019.8.05.0077, em que figuram como apelante VANUSIA SOUZA
REIS e como apelada ROBSON SILVA REIS.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos
termos do voto do relator.
Salvador, .
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1039
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8000931-58.2021.8.05.0051 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Virgilio Ferreira Dos Santos
Advogado: Rodrigo Goncalves Brito (OAB:BA36113-A)
Apelante: Banco Pan S.a.
Advogado: Henrique Jose Parada Simao (OAB:RJ164385-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000931-58.2021.8.05.0051
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: BANCO PAN S.A.
Advogado(s): HENRIQUE JOSE PARADA SIMAO
APELADO: VIRGILIO FERREIRA DOS SANTOS
Advogado(s):RODRIGO GONCALVES BRITO
mk3
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA CUMULADA COM REPETIÇÃO DE
INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS –JUNTADA DE DOCUMENTOS EM SEDE DE APELAÇÃO -DOCUMEN-
TOS ANTIGOS JÁ DISPONÍVEIS AO APELANTE NA INSTRUÇÃO PROCESSUAL EM PRIMEIRO GRAU. IMPOSSIBILIDADE.
DESCONTOS INDEVIDOS EM CONTA BANCÁRIA – AUSÊNCIA DE PROVA DA CONTRATAÇÃO – DEVER DE INDENIZAR –
QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO – REPETIÇÃO DE INDÉBITO PROCEDENTE - SENTENÇA MANTIDA.
1.Não é possível a juntada, em sede de apelação, de documentos que já estavam disponíveis ao interessado durante a instrução
do feito no primeiro grau (ajuizamento da demanda, oferecimento da contestação ou chamada para indicação das provas que
pretendia produzir), sendo necessário para que seja autorizada essa juntada extemporânea a demonstração de que tratam-se
de documentos relativos a fatos posteriores ao momento processual adequado para sua juntada ou de que a parte foi impedida
de juntá-los tempestivamente por motivos de força maior
2. É abusivo o desconto consignado em conta bancária levado a efeito por instituição bancária, sem a autorização do consumidor
e sem contrato de empréstimo que lhe dê suporte, ainda que reste demonstrado que o débito decorreu de fraude praticada por
terceiro.
3. Ao se descuidar da devida cautela para concessão de crédito, assumiu a instituição financeira para si a responsabilidade pelos
transtornos sofridos pelo autor.
4. A moldura fática da lide apresenta o autor como idoso, revelando sua manifesta vulnerabilidade social, impondo ao apelante
atuação em conformidade com tais circunstâncias, especialmente o obséquio à boa-fé e ao dever de informação
5. Comprovada a ilicitude e a falha na prestação de serviços, daí resulta a obrigação de indenizar pelos danos morais suportados
pelo autor, em consonância com o disposto no art. 14 do CDC
6. Ao se descuidar da devida cautela para concessão de crédito, assumiu a instituição financeira para si a responsabilidade pelos
transtornos sofridos pelo autor.
7. A devolução em dobro do valor cobrado indevidamente do consumidor não depende da comprovação de que o fornecedor do
serviço agiu com má-fé. Ela é cabível se a cobrança indevida configurar conduta contrária à boa-fé objetiva. (STJ, EAREsp nº
676.608, EAREsp nº 664.888, EAREsp nº 600.663, EAREsp nº 622.697 e EREsp nº 1.413.542).
8. Apelo improvido. Sentença mantida.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8000931-58.2021.8.05.0051, em que figuram como apelante BANCO PAN S.A. e
como apelada VIRGILIO FERREIRA DOS SANTOS.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo,
nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8001338-93.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Edvaldo Batista
Advogado: Vanessa Cristina Pasqualini (OAB:BA40513-A)
Apelado: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
Ementa:
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TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1040
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8001338-93.2016.8.05.0001, em que figuram como apelante EDVALDO BATISTA
e como apelada INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia em NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos
termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8005515-27.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Francisco Pinto De Brito
Advogado: Benedito Santana Viana (OAB:BA39314-A)
Advogado: Alexandre Ventim Lemos (OAB:BA30225-A)
Apelado: Empresa Baiana De Águas E Saneamento S/a - Embasa
Advogado: Fernanda Barreto Mota (OAB:BA23947-A)
Advogado: César Braga Lins Bamberg Rodrigues (OAB:BA29269-A)
Advogado: Elisangela De Queiroz Fernandes Brito (OAB:BA15764-A)
Ementa:
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8005515-27.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: FRANCISCO PINTO DE BRITO
Advogado(s): ALEXANDRE VENTIM LEMOS, BENEDITO SANTANA VIANA
APELADO: EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A - EMBASA
Advogado(s):ELISANGELA DE QUEIROZ FERNANDES BRITO, CÉSAR BRAGA LINS BAMBERG RODRIGUES registrado(a)
civilmente como CÉSAR BRAGA LINS BAMBERG RODRIGUES, FERNANDA BARRETO MOTA
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - DESABASTECIMENTO - AUSÊNCIA DE PROVA DO
FATO CONSTITUTIVO - PROVA PERICIAL QUE INFIRMA AS RAZÕES AUTORAIS - ATO ILÍCITO NÃO COMPROVADO -
DANO MORAL NÃO CONFIGURADO - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS READEQUADOS - SENTENÇA MANTIDA.
1. As provas coligidas aos autos, inclusive a de natureza técnica produzida pelo auxiliar do juízo, demonstraram inexistir indício
de desabastecimento na unidade consumidora ou sequer reclamação administrativa neste sentido. Ônus do inciso I do art. 373
do NCPC não satisfeito pelo autor.
2. Inexistindo prova mínima de conduta ilícita, descabida a pretensão recursal indenizatória.
3. Ônus sucumbenciais readequados para 20% do valor atualizado da causa, mantida a exigibilidade suspensa, face a gratuida-
de de justiça deferida.
4. Apelo desprovido, sentença mantida.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8005515-27.2021.8.05.0001, em que figuram como apelante FRANCISCO PINTO
DE BRITO e como apelada EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A - EMBASA.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1041
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo,
nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8000869-79.2021.8.05.0063 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maria Nelia De Sena Silva
Advogado: Edvaldo Barbosa Brito (OAB:BA42848-A)
Apelado: Banco Bradesco Sa
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000869-79.2021.8.05.0063
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MARIA NELIA DE SENA SILVA
Advogado(s): EDVALDO BARBOSA BRITO
APELADO: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s):
mk3
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DO INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO LIMI-
NAR. FACULDADE DE ESCOLHA ENTRE A JUSTIÇA COMUM E O JUIZADO ESPECIAL. EXTINÇAO DO PROCESSO SEM
JULGAMENTO DO MÉRITO. NULIDADE, SENTENÇA ANULADA. RECURSO PROVIDO.1) 1. A competência do Juizado Espe-
cial Cível é relativa e cabe ao autor escolher entre o procedimento previsto na Lei 9.099/95 ou promover a ação perante a Justiça
comum, pelo rito do Código de Processo Civil.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8000869-79.2021.8.05.0063, em que figuram como apelante MARIA NELIA DE
SENA SILVA e como apelada BANCO BRADESCO SA.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia em DAR PROVIMENTO ao apelo para
ANULAR a sentença, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8041520-48.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Edenildo Macedo Pires
Advogado: Vitor Silva Sousa (OAB:BA59643-A)
Apelado: Fundo De Investimento Em Direitos Creditorios Nao Padronizados Npl Ii
Advogado: Thiago Mahfuz Vezzi (OAB:BA42873-A)
Apelado: Banco Bradesco Sa
Advogado: Fernando Augusto De Faria Corbo (OAB:BA25560-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8041520-48.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: EDENILDO MACEDO PIRES
Advogado(s): VITOR SILVA SOUSA
APELADO: FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO PADRONIZADOS NPL II e outros
Advogado(s):THIAGO MAHFUZ VEZZI registrado(a) civilmente como THIAGO MAHFUZ VEZZI, FERNANDO AUGUSTO DE
FARIA CORBO
mk3
ACORDÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1042
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DANOS MORAIS. DÍVIDA PRESCRITA INSERIDA EM BANCO
DE DADOS DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA SEM NEGATIVAÇÃO. ORDEM DE EXCLUSÃO. CABIMENTO. DANO MORAL.
NÃO CONFIGURAÇÃO. AUSÊNCIA DE PROVA CABAL DE SITUAÇÃO QUE CONFIGURE DANO MORAL. ESCORE BAIXO
POR CULPA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA NÃO DEMONSTRADO. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA RE-
FORMADA EM PARTE. 1. Cuida-se de ação na qual o autor busca a declaração de inexistência da dívida e a reparação pelos
danos morais suportados sob alegação de cobrança de dívida prescrita. 2. Extrai-se dos autos que a parte apelante é devedora
do BANCO BRADESCO, que cedeu regularmente seus créditos ao apelado. 3. Sobre a matéria, este Órgão Colegiado tem ado-
tado novo posicionamento no sentido de excluir o apontamento de débitos prescritos das plataformas, sendo abusiva a conduta
de lançar o nome do consumidor em plataforma de negociação mantida pela Serasa. 4. Todavia, inexiste dano moral in re ipsa a
ensejar a sua reparação. É dizer, a simples inserção do nome do consumidor em tal plataforma não gera o direito à reparação,
sendo necessário a prova cabal da situação que configure dano moral. 5. Logo, ausente a demonstração inequívoca de que
houve negativa de crédito no caso concreto ou da redução do “credit score”, nos exatos termos da tese fixada pelo STJ, no Tema
710, resta evidente o não cabimento dos danos morais. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8041520-48.2021.8.05.0001, em que figuram como apelante EDENILDO MACE-
DO PIRES e como apelada FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO PADRONIZADOS NPL II e outros.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao
apelo, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8068383-07.2022.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Ademir Da Silva Santos
Advogado: Renato Goncalves Lopes Junior (OAB:BA63604-A)
Apelado: Cred - System Administradora De Cartoes De Credito Ltda
Advogado: Luciana Martins De Amorim Amaral Soares (OAB:PE26571-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8068383-07.2022.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ADEMIR DA SILVA SANTOS
Advogado(s): RENATO GONCALVES LOPES JUNIOR
APELADO: CRED - SYSTEM ADMINISTRADORA DE CARTOES DE CREDITO LTDA
Advogado(s):LUCIANA MARTINS DE AMORIM AMARAL SOARES
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS - CONTRATAÇÃO REALIZADA - ALTERAÇÃO DA VERDADE DOS FATOS - LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ EVIDENCIADA -
SENTENÇA MANTIDA.
1. Na espécie, extrai-se dos autos que o apelante é devedor da instituição bancária, posto que regularmente contratou e utilizou
os serviços de cartão de crédito oferecidos.
2. Reputa-se litigante de má-fé aquele que alterar a verdade dos fatos, objetivando pronunciamento jurisdicional que lhe favore-
ça. Multa de 1% sobre o valor atualizado da causa, mantida.
3. Honorários advocatícios majorados para 15% sobre o valor atualizado da causa, suspensa a exigibilidade, todavia, em razão
da gratuidade deferida.
4. Apelo desprovido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8068383-07.2022.8.05.0001, em que figuram como apelante ADEMIR DA SILVA
SANTOS e como apelada CRED - SYSTEM ADMINISTRADORA DE CARTOES DE CREDITO LTDA.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo,
nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8001920-45.2019.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1043
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8001920-45.2019.8.05.0080
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: DANIELA AZEVEDO COSTA
Advogado(s): PAULO SERGIO RODRIGUES DE SANTANA
APELADO: SKY BRASIL SERVICOS LTDA
Advogado(s):DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA
mk3
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA - CONTRATO DE TV POR ASSINATURA - INE-
XISTÊNCIA DE RELAÇÃO CONTRATUAL - COBRANÇA INDEVIDA DE SERVIÇO NÃO CONTRATADO - DANO MORAL NÃO
CARACTERIZADO - HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS MAJORADOS EM FAVOR DA PARTE APELADA - APELO IMPROVIDO
- SENTENÇA MANTIDA.
1. O dano moral não deve ser confundido com qualquer dissabor, amargura ou contrariedade da vida cotidiana, somente devendo
ser reconhecido ante a violação grave à dignidade ou à paz interior da pessoa.
2. Não comprovada pela apelada a contratação, fica configurada a existência de ato ilícito, e o débito daí oriundo é indevido. Se
não houve inscrição nos órgãos de proteção ao crédito ou interrupção dos serviços, a simples cobrança não ultrapassa o mero
aborrecimento cotidiano, situação que afasta o direito à indenização.
3. Ademais, a mera cobrança indevida não gera dano moral in re ipsa, sendo necessário que haja comprovação dos efetivos
danos morais sofridos, o que não restou evidenciado nos autos.
6. Por fim, o artigo 85, §11, do atual CPC dispõe que o Tribunal, ao julgar o recurso interposto, majorará os honorários fixados
anteriormente.
7. Apelo improvido. Sentença mantida.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8001920-45.2019.8.05.0080, em que figuram como apelante DANIELA AZEVE-
DO COSTA e como apelada SKY BRASIL SERVICOS LTDA.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo,
nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8093040-81.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Marinalva Santos De Matos
Advogado: Tiago Santos De Matos (OAB:BA56939-A)
Advogado: Linsmar Moreira Monteiro (OAB:BA58990-A)
Apelado: Oi Movel S.a.
Advogado: Lia Maynard Frank Teixeira (OAB:BA16891-A)
Apelado: Acao Contact Center Ltda
Advogado: Welzer Francisco Dos Reis (OAB:MG114769-A)
Ementa:
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Segunda Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8093040-81.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MARINALVA SANTOS DE MATOS
Advogado(s): LINSMAR MOREIRA MONTEIRO, TIAGO SANTOS DE MATOS
APELADO: OI MOVEL S.A. e outros
Advogado(s):LIA MAYNARD FRANK TEIXEIRA, WELZER FRANCISCO DOS REIS
ACORDÃO
APELAÇÃO- AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM PERDAS E DANOS - COBRANÇA INDEVIDA - DANOS
MORAIS NÃO EVIDENCIADOS – AUSÊNCIA DE ATO/FATO GRAVOSO - MERO ABORRECIMENTO - SENTENÇA MANTIDA.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1044
1. Em que pese seja factível eventuais aborrecimentos derivados da cobrança indevida, estes não superam o mero dissabor do
cotidiano, não sendo possível, portanto, encontrar os pressupostos necessários para indeniza-la por supostos danos morais.
2. Ônus sucumbenciais readequados em observância ao art. 85, §8º-A e §11º do NCPC.
3. Apelo desprovido, sentença mantida.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8093040-81.2020.8.05.0001, em que figuram como apelante MARINALVA SAN-
TOS DE MATOS e como apelada OI MOVEL S.A. e outros.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo,
nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8125227-45.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Livia Sacramento Santana
Advogado: Benedito Santana Viana (OAB:BA39314-A)
Advogado: Alexandre Ventim Lemos (OAB:BA30225-A)
Apelante: Empresa Baiana De Águas E Saneamento S/a - Embasa
Advogado: Fabio Junio Souza Oliveira (OAB:BA26674-A)
Ementa:
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Segunda Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8125227-45.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A - EMBASA
Advogado(s): FABIO JUNIO SOUZA OLIVEIRA
APELADO: LIVIA SACRAMENTO SANTANA
Advogado(s):ALEXANDRE VENTIM LEMOS, BENEDITO SANTANA VIANA
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE RE-
CURSAL - REPETIÇÃO IPSE LITERIS DA CONTESTAÇÃO - NÃO CONHECIMENTO - DESABASTECIMENTO DO SERVIÇO
DE ÁGUA POR LONGO PERÍODO - DANOS MORAIS CONFIGURADOS - QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO - HONORÁ-
RIOS ADVOCATÍCIOS MAJORADOS - SENTENÇA MANTIDA.
1. Impõe-se ao recorrente o ônus de motivar o recurso, expondo as razões hábeis à reformar a decisão recorrida frente ao que
nela foi decidido, justificando, assim, o prolongamento do direito de ação. Assim, a mera repetição das teses defensivas, sem
apontar-se em que pontos a decisão conteria erros de julgamento implicam em violação ao princípio da dialeticidade recursal.
Recurso parcialmente conhecido.
2. A fixação da indenização, além do caráter punitivo, compensatório, da extensão e intensidade do dano, também deve observar
a equidade, a fim de que o quantum indenizatório não seja irrisório e ao mesmo tempo não implique em exagero ou especulação
que possa conduzir ao enriquecimento ilícito de uma das partes. Considerando que a unidade consumidora permaneceu por 12
dias sem o correto abastecimento do bem, que possui natureza essencial, julga-se por proporcional a condenação ao pagamento
de danos morais no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
3. Honorários advocatícios majorados para 20% (vinte por cento) sobre o valor atualizado da condenação, ex vi do §11º do art.
85 do NCPC.
4. Apelo conhecido em parte e desprovido, sentença mantida.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8125227-45.2020.8.05.0001, em que figuram como apelante EMPRESA BAIANA
DE ÁGUAS E SANEAMENTO S/A - EMBASA e como apelada LIVIA SACRAMENTO SANTANA.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, em CONHECER EM PARTE E NEGAR
PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
0001193-73.2013.8.05.0230 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrido: Milena Dos Santos Medeiros
Advogado: Polliana Moraes Almeida (OAB:BA38055-A)
Advogado: Luis Renan Blaya Zucoloto (OAB:BA31163-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1045
Ementa:
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Segunda Câmara Cível
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Processo: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL n. 0001193-73.2013.8.05.0230
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
JUIZO RECORRENTE: JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTO ESTEVÃO - BA
Advogado(s):
RECORRIDO: MILENA DOS SANTOS MEDEIROS e outros
Advogado(s):LUIS RENAN BLAYA ZUCOLOTO, POLLIANA MORAES ALMEIDA
ACORDÃO
REEXAME NECESSÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA – SERVIDOR PÚBLICO EXONERADO SEM PROCESSO ADMI-
NISTRATIVO DISCIPLINAR – VIOLAÇÃO A AMPLA DEFESA E O DEVIDO PROCESSO LEGAL – PARECER MINISTERIAL
PELO DESPROVIMENTO DO REEXAME - SENTENÇA MANTIDA.
1. Não poderia a Administração Pública Municipal, sem qualquer procedimento administrativo, afastar a servidora pública aprova-
da e empossada após aprovação em concurso público, sob pena de violação dos princípios constitucionais vigentes, a exemplo
da ampla defesa e do devido processo legal.
2. Sentença mantida em sede de reexame necessário.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0001193-73.2013.8.05.0230, em que figuram como apelante JUIZ DE DIREITO
DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTO ESTEVÃO - BA e como apelada MILENA DOS SANTOS MEDEIROS e outros.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, em NEGAR PROVIMENTO ao reexame
necessário, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8136920-89.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: B. I. S.
Advogado: Roberta Beatriz Do Nascimento (OAB:BA46617-A)
Advogado: Jose Lidio Alves Dos Santos (OAB:BA53524-A)
Apelado: R. M. D. O.
Ementa:
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8136920-89.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: BANCO ITAUCARD S.A.
Advogado(s): JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS, ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO
APELADO: ROSANGELA MENDES DE OLIVEIRA
Advogado(s):
mk4
ACORDÃO
EMENTA. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉ-
RITO. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL ENVIADA AO ENDEREÇO INDICADO NO CONTRATO. RETORNO DO “AR” COM A
INFORMAÇÃO DE “AUSENTE”. EMENDA A INICIAL. INTELIGÊNCIA DO ART. 312 DO CPC. CONSTITUIÇÃO EM MORA NÃO
COMPROVADA. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1. Segundo posicionamento do Superior
Tribunal de Justiça, a comprovação da notificação, com a consequente constituição em mora do devedor, se dá tão somente
com a entrega da carta no endereço do réu, podendo ser recebida por qualquer pessoa que ali se encontre, não havendo neces-
sidade de ser pessoal.2. Não há que se falar em formalismo exacerbado quando faltou ao autor da demanda o preenchimento
dos pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo, impondo-se, portanto, a extinção do feito sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, IV do CPC.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8136920-89.2021.8.05.0001, em que figuram como apelante BANCO ITAUCARD
S.A. e como apelada ROSANGELA MENDES DE OLIVEIRA.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1046
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, por ########, em NEGAR PROVIMEN-
TO AO RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
8049656-34.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Estado Da Bahia
Interessado: Tania Maria Da Conceicao Silva
Apelante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8049656-34.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL. IMPOSSIBILIDADE MESMO ENTE.
POSSIBILIDADE ENTE DIVERSO. PRECEDENTE REPETITIVO DO STJ.
1. Segundo precedentes de observância obrigatória do STJ, “os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública
quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença.” (Súmula 421/STJ), mas “Reconhece-se à Defensoria
Pública o direito ao recebimento dos honorários advocatícios se a atuação se dá em face de ente federativo diverso do qual é
parte integrante.”
2. Apelo improvido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8049656-34.2021.8.05.0001, em que figuram como apelante DEFENSORIA PU-
BLICA DO ESTADO DA BAHIA e como apelada ESTADO DA BAHIA.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, em NEGAR PROVIMENTO ao apelo,
nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0364180-17.2012.8.05.0001 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Zuleide Rufina Gomes
Advogado: Celia Teresa Santos (OAB:BA5558-A)
Espólio: Banco Bradesco Sa
Advogado: Fernando Augusto De Faria Corbo (OAB:BA25560-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0364180-17.2012.8.05.0001.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
ESPÓLIO: Zuleide Rufina Gomes
Advogado(s): CELIA TERESA SANTOS, MARIA DA SAUDE DE BRITO BOMFIM
ESPÓLIO: Banco Bradesco SA
Advogado(s):FERNANDO AUGUSTO DE FARIA CORBO
ACORDÃO
AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE INDEFERIU A GRATUIDADE JUDICIÁRIA FORMULADA
NAS RAZÕES DO APELO. DESPACHO DETERMINANDO A COMPROVAÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA. ARTIGO 99, §2º, DO
CPC. PRAZO TRANSCORRIDO SEM MANIFESTAÇÃO. AUSÊNCIA DE DOCUMENTOS ANEXADOS NA PRESENTE IRRE-
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1047
SIGNAÇÃO. PRESUNÇÃO RELATIVA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. DECISÃO MANTIDA PELOS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS.
1 - Verifica-se que o recurso atende os requisitos de admissibilidade, razão pela qual o conheço. O entendimento particularizado
e consolidado na decisão hostilizada será mantido pelos próprios fundamentos, razão pelo qual submeto o presente Agravo In-
terno à análise e apreciação deste Colegiado.
2 - Na hipótese vertente, consta despacho determinando a intimação da requerente para comprovar a impossibilidade de arcar
com os encargos processuais, anexando os documentos que entender pertinentes, no prazo máximo de 10 (dez) dias, sob pena
de indeferimento do benefício pretendido, com fundamento no §2º, do art. 99, do CPC (ID 23291722). Ocorre que a apelante,
ora agravante, deixou transcorrer in albis o mencionado prazo, razão pela qual o pleito de gratuidade judiciária fora indeferido
(ID 29978691).
3 - Outrossim, observa-se que no presente Agravo Interno a recorrente reitera a alegação de hipossuficiência financeira, entre-
tanto, deixa de anexar documentação comprobatória do quanto sustentado. Registre-se que a pretensão da apelante também
fora indeferida no MM. Juízo de Primeiro Grau (ID 130767720).
4 - O Código de Processo Civil, ao disciplinar as regras da gratuidade da justiça, presume a veracidade da alegação de insufici-
ência de recursos por parte da pessoa natural, contudo, estabelece que o dever de provar se impõe na hipótese do Magistrado
entender pela existência de elementos nos autos que evidenciam a ausência dos pressupostos legais para a concessão do
benefício, nos termos do artigo 99, § 2º.
5 - Com efeito, a declaração de insuficiência de recursos por parte do interessado constitui presunção iuris tantum de que é
necessitado. Nestas condições, poderá ser exigida prova da condição declarada, quando houver dúvida fundada em critérios
objetivos quanto à veracidade da alegação.
6 – Recurso conhecido e desprovido. Decisão mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo Interno em Apelação n.º 0364180-17.2012.8.05.0001.1, originário da 12ª
Vara de Relações de Consumo da Comarca de Salvador – BA, agravante ZULEIDE RUFINA GOMES e agravado BANCO BRA-
DESCO S.A.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
CONHECER e NEGAR PROVIMENTO ao Agravo Interno, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0503550-53.2018.8.05.0113 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Almerinda Maria Da Conceicao
Espólio: Municipio De Itabuna
Advogado: Mateus Wildberger Santana Lisboa (OAB:BA33031-A)
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0503550-53.2018.8.05.0113.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
ESPÓLIO: ALMERINDA MARIA DA CONCEIÇÃO
Advogado(s):
ESPÓLIO: MUNICÍPIO DE ITABUNA
Advogado(s):MATEUS WILDBERGER SANTANA LISBOA
ACORDÃO
AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO. DEFENSORIA PÚBLICA LITIGANDO CONTRA O ESTADO DA BAHIA. CONDENAÇÃO
EM VERBAS SUCUMBENCIAIS. IMPOSSIBILIDADE. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO QUE INTEGRAM A MES-
MA FAZENDA PÚBLICA. APLICAÇÃO DA SÚMULA 421 DO STJ. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. RECURSO CONHE-
CIDO E DESPROVIDO.
1 - Verifica-se que o recurso atende os requisitos de admissibilidade, razão pela qual o conheço. O entendimento particularizado
e consolidado na decisão objurgada será mantido pelos próprios fundamentos, razão pelo qual submeto o presente Agravo Inter-
no à análise e apreciação deste Colegiado.
2 - Impõe destacar que o Colendo Superior Tribunal de Justiça possui entendimento sumulado no sentido de que é possível
arbitrar honorários advocatícios sucumbenciais em favor da Defensoria Pública, exceto quando atuar contra pessoa jurídica da
qual pertença. Neste sentido é o que preconiza a Súmula 421 do STJ: “Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria
Pública quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença”.
3 - Nestas condições, verifica-se a impossibilidade de condenação em honorários advocatícios sucumbenciais à Defensoria
Pública, notadamente por ter litigado contra o Estado da Bahia, pessoa jurídica de direito público que integra a mesma Fazenda
Pública.
4 – Recurso conhecido e desprovido. Decisão mantida.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1048
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo Interno em Apelação n.º 0503550-53.2018.8.05.0113.1, agravante/apelante
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA e agravado/apelado ESTADO DA BAHIA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
CONHECER e NEGAR PROVIMENTO AO AGRAVO INTERNO, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0503550-53.2018.8.05.0113 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Almerinda Maria Da Conceicao
Espólio: Municipio De Itabuna
Advogado: Mateus Wildberger Santana Lisboa (OAB:BA33031-A)
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Interessado: Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0503550-53.2018.8.05.0113.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
ESPÓLIO: MUNICÍPIO DE ITABUNA
Advogado(s): MATEUS WILDBERGER SANTANA LISBOA
ESPÓLIO: ALMERINDA MARIA DA CONCEIÇÃO
Advogado(s):
ACORDÃO
AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO. DEFENSORIA PÚBLICA LITIGANDO CONTRA MUNICÍPIO. CONDENAÇÃO EM VER-
BAS SUCUMBENCIAIS. POSSIBILIDADE. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO QUE INTEGRAM FAZENDA PÚ-
BLICA DIVERSA. APLICAÇÃO DA SÚMULA 421 DO STJ. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO.
1 - Verifica-se que o recurso atende os requisitos de admissibilidade, razão pela qual o conheço. O entendimento particularizado
e consolidado na decisão objurgada será mantido pelos próprios fundamentos, razão pelo qual submeto o presente Agravo Inter-
no à análise e apreciação deste Colegiado.
2 - Impõe destacar que o Colendo Superior Tribunal de Justiça possui entendimento sumulado no sentido de que é possível
arbitrar honorários advocatícios sucumbenciais em favor da Defensoria Pública, exceto quando atuar contra pessoa jurídica da
qual pertença. Neste sentido é o que preconiza a Súmula 421 do STJ: “Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria
Pública quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença”.
3 - Nestas condições, verifica-se a possibilidade de condenação em honorários advocatícios sucumbenciais à Defensoria Públi-
ca, notadamente por ter litigado contra o Município de Itabuna, pessoa jurídica de direito público que integra Fazenda Pública
diversa.
4 – Recurso conhecido e desprovido. Decisão mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo Interno em Apelação n.º 0503550-53.2018.8.05.0113.2, agravante/apelante
MUNICÍPIO DE ITABUNA - BA e agravado/apelado DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
CONHECER e NEGAR PROVIMENTO AO AGRAVO INTERNO, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
EMENTA
0001267-56.2011.8.05.0244 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrido: Cicero Dos Santos
Advogado: Thyara Bulhoes Mendes (OAB:BA18768-A)
Juizo Recorrente: Juiz De Direito Da 1ª Vara Dos Feitos Relativos As Relações De Consumo, Cíveis , Comerciais Consumidor E
Registro Publico E Acidente De Trabalho De Senhor Do Bonfim
Recorrido: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1049
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0001267-56.2011.8.05.0244, em que figuram como apelante JUIZ DE DIREITO
DA 1ª VARA DOS FEITOS RELATIVOS AS RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEIS , COMERCIAIS CONSUMIDOR E REGISTRO
PUBLICO E ACIDENTE DE TRABALHO DE SENHOR DO BONFIM e como apelada CICERO DOS SANTOS e outros.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia em SEDE DE REEXAME NECESSÁRIO
MANTER A SENTENÇA, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8003224-23.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Jorge Paulo Dos Santos
Advogado: Raimundo Freitas Araujo Junior (OAB:BA20950-A)
Espólio: Banco Itaucard S.a.
Advogado: Jose Lidio Alves Dos Santos (OAB:BA53524-A)
Advogado: Roberta Beatriz Do Nascimento (OAB:BA46617-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8003224-23.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
ESPÓLIO: BANCO ITAUCARD S.A.
Advogado(s): JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS registrado(a) civilmente como JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS, ROBERTA
BEATRIZ DO NASCIMENTO
ESPÓLIO: JORGE PAULO DOS SANTOS
Advogado(s):RAIMUNDO FREITAS ARAUJO JUNIOR
ACORDÃO
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. JULGAMENTO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PERDA DE INTERESSE RE-
CURSAL. ART. 932, III DO CPC C/C ART. 162, XV DO RITJBA. RECURSO PREJUDICADO.
Ao exame dos autos, infere-se que o recurso encontra-se prejudicado, notadamente em razão de posterior julgamento do Agravo
de Instrumento, que foi desprovido.
Manifesta é a perda do objeto do presente agravo, configurando-se a falta de interesse recursal superveniente.
O interesse em recorrer é requisito intrínseco de admissibilidade de qualquer recurso, sem o qual não será possível enfrentar o
mérito, conduzindo à correspondente negativa de seguimento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo Interno n° 8003224-23.2022.8.05.0000.1, da Comarca de Jeremoabo
(BA), agravante BANCO ITAUCARD S.A e agravado JORGE PAULO DOS SANTOS.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1050
Acordam os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça da Bahia em JULGAR
PREJUDICADO O RECURSO, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
II
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8009448-74.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
Advogado: Alisson Alves Sento Se (OAB:BA18474-A)
Espólio: Moacir Gomes Ribeiro
Advogado: Roquenalvo Ferreira Dantas (OAB:BA26868-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8009448-74.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
ESPÓLIO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Advogado(s): ALISSON ALVES SENTO SE, IVANA MUNIZ DE SOUZA
ESPÓLIO: MOACIR GOMES RIBEIRO
Advogado(s):ROQUENALVO FERREIRA DANTAS
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE INDEFERIU O
EFEITO SUSPENSIVO PLEITEADO. DECISUM DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO. INEXISTÊNCIA DE NOVOS ARGUMEN-
TOS. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
Trata-se de Agravo Interno interposto por INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS em face da decisão que negou
o efeito suspensivo ao recurso.
In casu, o agravante alega que houve erro por parte do perito, que não considerou o período em que não merece receber do
benefício. Ressalta-se que já houveram esclarecimentos periciais de ID 115512967 e homologação dos cálculos.
Em face à ausência de fundamentos de fato ou de direito que possam alterar o decisum hostilizado, impõe-se a sua manutenção,
mormente no caso específico, onde as razões recursais apresentadas pela parte recorrente não demonstram qualquer suporte
fático a modificar a decisão, motivo pelo qual deve ser mantida.
Ante o exposto, voto no sentido de NEGAR PROVIMENTO ao recurso, mantendo incólume a decisão recorrida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo Interno nº 8009448-74.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv, agravante INSTI-
TUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS e agravado MOACIR GOMES RIBEIRO.
Acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em CONHE-
CER E NEGAR PROVIMENTO ao Agravo Interno, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8015488-72.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Ficsa S/a.
Advogado: Fernanda Rafaella Oliveira De Carvalho (OAB:PE32766-A)
Agravado: Maria Da Gloria Dias De Almeida
Advogado: Keith Meira Dias (OAB:BA41394-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível ________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8015488-72.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO FICSA S/A.
Advogado(s): FERNANDA RAFAELLA OLIVEIRA DE CARVALHO
AGRAVADO: MARIA DA GLORIA DIAS DE ALMEIDA
Advogado(s):KEITH MEIRA DIAS
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1051
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C OBRIGAÇÃO DE
FAZER C/C DANOS MORAIS C/C ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA DE URGÊNCIA. DETERMINAÇÃO DE SUSPEN-
SÃO DOS DESCONTOS DE VALORES EM CONTA BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA DA AUTORA. EMPRÉSTIMO CONSIG-
NADO. RAZOABILIDADE DA MEDIDA. PERICULUM IN MORA INVERSO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
1- Trata- se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo, interposto por BANCO C6 CONSIGNADO S.A. (“C6 Con-
sig” e antigo Banco Ficsa S.A.) irresignado com a decisão proferida pela M.M. Juíza de Direito da 3ª Vara dos Feitos de Relação
de Consumo, Cíveis, Comerciais e Acidente de Trabalho da Comarca de Vitória da Conquista(BA), na AÇÃO DE INEXISTÊNCIA
DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INBÉBITO C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS C/C ANTECIPAÇÃO DOS
EFEITOS DA TUTELA DE URGÊNCIA, tombada sob nº 8011069-94.2021.8.05.0274, concedeu a tutela antecipada requerida na
exordial, determinando que o acionado suspenda o desconto das parcelas decorrentes do contrato nº 010015905260, sob pena
de multa diária no valor de R$500,00, limitada ao valor de R$10.000,00..
2 - O cerne da questão versa sobre suposta fraude consistente em Contrato de Empréstimo Pessoal Consignado no benefício
previdenciário da agravada, consoante se verifica dos documentos anexos (ID’s 150431926 e 150431924).
3 - Impõe destacar que o presente recurso cabe somente analisar a possibilidade de manutenção ou não da medida liminar con-
cedida no M.M. Juízo de Primeiro Grau que determinou a suspensão dos descontos realizados no benefício da autora, em razão
do contrato de empréstimo nº 010015905260.
4 - Após detida análise do caderno processual, constata-se que a eminente Magistrada a quo agiu com acerto ao deferir a medida
liminar ora hostilizada, uma vez que existindo dúvidas pertinentes acerca dos descontos mensais realizados no benefício previ-
denciário, a sua suspensão revela-se razoável para melhor análise dos fatos e preservação da capacidade econômica da autora,
parte hipossuficiente na relação ora estabelecida, nos termos do artigo 84, § 3º, Código de Defesa do Consumidor.
5 - Outrossim, a manutenção da decisão se impõe face à ausência de demonstração de risco grave e de difícil e incerta repara-
ção, sobretudo, porque está em sintonia com a jurisprudência deste Egrégio Tribunal de Justiça.
6 - Nestas condições, plenamente cabível a determinação de suspensão do desconto de valor em conta benefício de aposenta-
doria da agravada, mormente porque não há dúvidas que a continuidade dos descontos de empréstimos consignados que alega
não conhecer poderá comprometer a sua subsistência. Com efeito, o periculum in mora revela-se inverso, pois o suposto risco
demonstrado pelo agravante não supera o suportado pela recorrida, caso não haja o devido cumprimento do quanto determinado
na decisão agravada.
7 – Recurso conhecido e desprovido. Decisão mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo de Instrumento n.º 8015488-72.2022.8.05.0000, originários da Co-
marca de Vitória da Conquista (BA), agravante BANCO C6 CONSIGNADO S.A. (“C6 Consig” e antigo Banco Ficsa S.A.) e agra-
vada MARIA DA GLÓRIA DIAS DE ALMEIDA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em CONHE-
CER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8030432-79.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Ana Lucia Gama Costa
Advogado: Joao Henrique Rocha Ferreira (OAB:BA39189-A)
Agravado: Promedica - Protecao Medica A Empresas S.a.
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível ________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8030432-79.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: ANA LUCIA GAMA COSTA
Advogado(s): JOAO HENRIQUE ROCHA FERREIRA
AGRAVADO: PROMEDICA - PROTECAO MEDICA A EMPRESAS S.A.
Advogado(s):
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. PEDIDO DE FORNECIMENTO
DE APARELHO AUDITIVO. NEGATIVA DO PLANO DE SAÚDE. LIMINAR INDEFERIDA. APARELHO DE USO EXTERNO. ÓR-
TESE NÃO LIGADA A PROCEDIMENTO CIRÚRGICO. REQUISITOS INSERTOS NO ARTIGO 300 DO CPC. NÃO PREENCHI-
DOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO MANTIDA.
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo, interposto por ANA LÚCIA GAMA COSTA, irresignada com
a decisão proferida pelo M.M. Juiz de Direito da 1ª Vara de Relações de Consumo da Comarca de Salvador(BA), na AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS, tombada sob nº 8066957-57.2022.8.05.0001, indeferiu o pedido de ante-
cipação de tutela.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1052
Na presente hipótese, da análise dos autos originários, constata-se do relatório médico que o Aparelho de Amplificação Sonora
Individual (AASI), para uso auditivo externo, trata-se de órtese. (id. 20000111).
Não obstante, verifica-se da documentação que o aparelho auditivo de uso externo não tem correlação com procedimento cirúr-
gico, que é condição autorizadora para a cobertura obrigatória prevista no artigo 10, II, da Lei 9.656/98.
Com efeito, os requisitos autorizadores da tutela insertos no art. 300 do CPC, não ficaram demonstrados nos argumentos espo-
sados pela agravante.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo de Instrumento nº 8030432-79.2022.8.05.0000, originário da Comar-
ca de Salvador(BA) agravante ANA LÚCIA GAMA COSTA e agravada PROMÉDICA - PROTEÇÃO MÉDICA A EMPRESAS S.A.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, CONHECER
E NEGAR PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO , pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
V
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8040129-61.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Centro Cultural De Intercambio Brasileiro Ltda - Me
Advogado: Fernanda Vasconcelos Alves Guimaraes (OAB:BA42306-A)
Agravado: Itau Unibanco S.a.
Advogado: Gustavo Gerbasi Gomes Dias (OAB:BA25254-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8040129-61.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: CENTRO CULTURAL DE INTERCAMBIO BRASILEIRO LTDA - ME
Advogado(s): FERNANDA VASCONCELOS ALVES GUIMARÃES registrado(a) civilmente como FERNANDA VASCONCELOS
ALVES GUIMARÃES
AGRAVADO: ITAU UNIBANCO S.A.
Advogado(s):GUSTAVO GERBASI GOMES DIAS
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. IMPUGNAÇÃO INSTRUÍDA A GARANTIA DO JUÍZO. ARTIGO 919,
§1º DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. REQUISITO LEGAL NÃO PREENCHIDO. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. DECISÃO MANTIDA.
1 - Pretende o agravante a concessão de efeito suspensivo ao recurso em face da decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 10ª
Vara Cível e Comercial da Comarca de Salvador - BA, que nos autos dos Embargos à Execução n.º 8012554-75.2021.8.05.0001,
determinou o prosseguimento da execução, fundamentando que: “Não há prova nos autos de que à execução esteja garantida”.
2 - O artigo 919, §1º do Código de Processo Civil estabelece que os Embargos à Execução poderão ter o efeito suspensivo con-
cedido, desde que a execução esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes.
3 - Na hipótese vertente, observa-se que a parte recorrente não comprova que procedeu com a garantia da execução através de
penhora, depósito ou caução, contrariando o quanto disposto no referido dispositivo. Inexistindo a garantia do juízo, são irrele-
vantes, no presente momento, os argumentos do agravante referentes ao mérito dos embargos.
4 - Nestas condições, agiu com acerto o nobre Magistrado a quo ao receber os embargos à execução destituídos de efeito sus-
pensivo, considerando a ausência de prévia garantia da execução por penhora, depósito ou caução (artigo 919, §1º do Código
de Processo Civil).
5 – Recurso conhecido e desprovido. Decisão mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo de Instrumento n.º 8040129-61.2021.8.05.0000, originários da 10ª
Vara Cível e Comercial da Comarca de Salvador - BA, agravante CCI – CENTRO CULTURAL DE INTERCÂMBIO BRASILEIRO
LTDA e agravado ITAU UNIBANCO S.A.
Acordam os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em CONHE-
CER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0010123-80.2007.8.05.0201 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Porto Seguro
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1053
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0010123-80.2007.8.05.0201
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICÍPIO DE PORTO SEGURO
Advogado(s):
APELADO: ELMA CHAVES
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO DA AÇÃO POR ABANDONO DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE
INTIMAÇÃO PESSOAL DO ENTE MUNICIPAL PARA MANIFESTAR INTERESSE NO PROSSEGUIMENTO DO FEITO. INTELI-
GÊNCIA DO ARTIGO 485, § 1º DO CPC. PACÍFICA JURISPRUDÊNCIA DOS TRIBUNAIS PÁTRIOS. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO. SENTENÇA ANULADA.
1 - Trata-se de Apelação interposta pelo MUNICÍPIO DE PORTO SEGURO em face da sentença proferida pela MM. Juíza
de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Porto Seguro - BA, que nos autos da Execução Fiscal n.º 0010123-
80.2007.8.05.0201, julgou extinto o feito sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de Processo
Civil.
2 - O artigo 485, § 1º do CPC estabelece que para o Juiz proceder a extinção do processo por abandono da causa é necessária
a intimação pessoal do autor para dar andamento ao feito.
3 - Compulsando detidamente os autos, verifica-se que inexistiu intimação pessoal do MUNICÍPIO DE PORTO SEGURO para
manifestar seu interesse no prosseguimento da ação no prazo de 05 (cinco) dias, contrariando o quanto disposto no artigo 485,
§ 1º do Código de Processo Civil.
4 – Precedentes jurisprudenciais corroborando no mesmo sentido.
5 - Nestas condições, restando provada a ausência de intimação pessoal do autor/apelante , imperiosa é a anulação da sentença
por patente violação ao CPC.
6 – Recurso conhecido e provido. Sentença anulada, determinando o retorno dos autos a origem para regular processamento
do feito.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível n.º 0010123-80.2007.8.05.0201, originários da 1ª Vara da
Fazenda Pública da Comarca de Porto Seguro - BA, apelante MUNICÍPIO DE PORTO SEGURO e apelada ELMA CHAVES.
Acordam os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em CONHE-
CER E DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto da relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0006434-43.2009.8.05.0141 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Tereza Cristina Silva Costa
Advogado: Antonio Carlos Souza Ferreira (OAB:BA11889-A)
Advogado: Taina Roriz Ferreira Dos Santos (OAB:BA32699-A)
Apelante: Bfb Leasing S/a Arrendamento Mercantil
Advogado: Marcio De Araujo Pena (OAB:BA22277-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0006434-43.2009.8.05.0141
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: BFB LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL
Advogado(s): MARCIO DE ARAUJO PENA
APELADO: TEREZA CRISTINA SILVA COSTA
Advogado(s):TAINA RORIZ FERREIRA DOS SANTOS, ANTONIO CARLOS SOUZA FERREIRA
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR. SENTENÇA DE EXTINÇÃO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO. INÉRCIA DO AUTOR. ABANDONO DA CAUSA. REQUISITOS LEGAIS. AUSÊNCIA DE INTIMA-
ÇÃO DAS PARTES PARA PARA DAR ANDAMENTO AO PROCESSO SOB PENA DE EXTINÇÃO. NECESSIDADE DE PRÉVIA
INTIMAÇÃO PESSOAL. AUSÊNCIA. ART. 267, III, RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1054
Trata-se de Apelação Cível interposta por BFB LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL em face da sentença proferida
pelo M.M. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Jequié (BA), na Ação de Reintegração de Posse com Pedido de Limi-
nar, tombada sob nº 0006434-43.2009.8.05.0141, extinguiu o feito sem resolução do mérito.
A inércia do autor, ora apelante quanto ao cumprimento de diligências que lhe competia ensejou a extinção do feito. Em se tra-
tando de extinção do processo, por abandono de causa é indispensável a intimação pessoal da parte e de seu procurador, o que
não ocorreu.
Neste caso, não poderia A Magistrado extinguir o processo, uma vez não cumprido o determinado no art. 267, § 1º, do CPC e por
consequência , a reforma da sentença é medida que se impõe.
Recurso Conhecido e Provido. Sentença reformada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0006434-43.2009.8.05.0141, da Comarca de Jequié (BA), ape-
lante BFB LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL e apelada TEREZA CRISTINA SILVA COSTA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
CONHECER E DAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto desta Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0016077-09.2012.8.05.0274 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: D M Santos Flores - Me
Advogado: Marcelo Carvalho Da Nova (OAB:BA12389-A)
Apelante: Nueva Cosmeticos Distribuidora E Comercio Ltda
Apelante: Mega Franquias E Participações Ltda
Advogado: Joana Valente Brandao Pinheiro (OAB:SP260010-A)
Advogado: Andrea Ditolvo Vela (OAB:SP194721-A)
Advogado: Paula Dos Santos Serique (OAB:SP373909)
Apelado: Nueva Cosmeticos Distribuidora E Comercio Ltda
Apelado: Mega Franquias E Participações Ltda
Advogado: Joana Valente Brandao Pinheiro (OAB:SP260010-A)
Advogado: Andrea Ditolvo Vela (OAB:SP194721-A)
Advogado: Paula Dos Santos Serique (OAB:SP373909)
Apelado: D M Santos Flores - Me
Advogado: Marcelo Carvalho Da Nova (OAB:BA12389-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0016077-09.2012.8.05.0274
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: D M SANTOS FLORES - ME e outros (2)
Advogado(s): MARCELO CARVALHO DA NOVA, JOANA VALENTE BRANDAO PINHEIRO, ANDREA DITOLVO VELA, PAULA
DOS SANTOS SERIQUE
APELADO: Nueva Cosmeticos Distribuidora e Comercio Ltda e outros (2)
Advogado(s):JOANA VALENTE BRANDAO PINHEIRO, ANDREA DITOLVO VELA, PAULA DOS SANTOS SERIQUE, MARCELO
CARVALHO DA NOVA
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO INDENIZATÓRIA. SENTENÇA PARCIALMENTE PROCEDENTE. PRIMEIRO
APELO – SANTOS E FLORES LTDA ME. PRETENSÃO DE ATRIBUIR À RÉ A TOTALIDADE DOS PREJUÍZOS SOFRIDOS
COM O NEGÓCIO. IMPOSSIBILIDADE. INSUCESSO NA ATIVIDADE EMPRESARIAL QUE NÃO PODE SER DEBITADO, EX-
CLUSIVAMENTE, À FRANQUEADORA, NOTADAMENTE PORQUE SE TRATA DE CONTRATO DE RISCO, QUE LEVA EM
CONTA INÚMERAS VARIANTES . SEGUNDO APELO - MEGA FRANQUIAS E PARTICIPACÕES LTDA. ALEGAÇÃO DE IM-
POSSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO EM DANOS MATERIAIS. COMERCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS PAGOS PELA AUTO-
RA IMPOSSIBILITADA PELO CONTRATO ENTRE AS RÉS. DANO COMPROVADO . DEVOLUÇÃO DO VALOR . RECURSOS
CONHECIDOS E DESPROVIDOS. SENTENÇA MANTIDA.
Tratam-se de Apelações Cíveis interpostas por SANTOS E FLORES LTDA ME, NUEVA COSMÉTICOS DISTRIBUIDORA E CO-
MÉRCIO LTDA e MEGA FRANQUIAS E PARTICIPAÇÕES LTDA em face da sentença proferida pelo M.M. Juiz de Direito da 1ª
Vara de Feitos de Rel de Cons. Cível e Comerciais da Comarca de Vitória da Conquista -BA, nos autos da Ação de Indenização
por danos patrimoniais c/c danos morais , tombada sob nº 0016077-09.2012.8.05.0274, que julgou parcialmente procedente,
condenação das rés em danos emergentes e lucros cessantes, com a extinção do feito sem resolução do mérito em relação ao
réu Guilherme Jacob.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1055
A jurisprudência vem adotando uma postura cautelosa fundada na premissa de que a simples quebra obrigacional não gera pre-
sunção de lesão dessa natureza. Entretanto, não se pode negar que, à luz do ordenamento jurídico vigente, a responsabilidade
civil pela reparação de danos materiais ou morais pode resultar indistintamente de ilícito contratual ou extracontratual.
Conclui-se que foi acertada a sentença, em condenar apenas em lucros cessantes referentes aos prejuízos ocorridos no período
do contrato mantido com a Nueva Cosméticos, a ser apurado em liquidação de sentença, entre março de 2011 até 60 dias após
a data prevista inicialmente para término do contrato (27 de maio de 2011, bem como a quantia de R$ 10.590,00, referente a
produtos pagos pela autora e que não puderam ser comercializados.
Ante o exposto, voto no sentido de CONHECER E NEGAR PROVIMENTO aos apelos, mantendo-se incólume a sentença hos-
tilizada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelações Cíveis nº 0016077-09.2012.8.05.0274, da Comarca de Salvador/BA,
apelante e apelados, NUEVA COSMÉTICOS DISTRIBUIDORA E COMÉRCIO LTDA e MEGA FRANQUIAS E PARTICIPACÕES
LTDA.
ACORDAM, os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia,
NEGAR PROVIMENTO AOS RECURSOS, nos termos do voto da relatora.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0086972-14.2007.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Fernando Augusto De Faria Corbo (OAB:BA25560-A)
Apelado: Janete Maria De Souza Perez
Advogado: Sergio Goes De Santana (OAB:BA17242)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0086972-14.2007.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: Banco Bradesco SA
Advogado(s): FERNANDO AUGUSTO DE FARIA CORBO registrado(a) civilmente como FERNANDO AUGUSTO DE FARIA
CORBO
APELADO: Janete Maria de Souza Perez
Advogado(s):SERGIO GOES DE SANTANA
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. CADERNETA DE POUPANÇA. PLA-
NOS ECONÔMICOS. SENTENÇA PROCEDENTE. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA. REJEITADA. FALTA DE OBJE-
TO DA AÇÃO. REJEITADA. PRESCRIÇÃO EM 05 ANOS. REJEITADA. PRESCRIÇÃO VINTENÁRIA. CONTRATAÇÃO. ÍNDICE
APLICÁVEL. DIFERENÇAS DEVIDAS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
O cerne do recurso versa a demonstração da atuação do apelante em estrito cumprimento do sistema legal vigente à época dos
fatos narrados na exordial.
A matéria é pacífica no Superior Tribunal de Justiça que firmou posição assegurando o direito do depositante no sentido obter
os reajustes de suas cadernetas de poupança pelos índices aplicáveis à espécie na época da contratação, não podendo a lei
superveniente alcançar situações anteriormente estabelecidas, como pretende o apelante em suas razões.
É de conhecimento público e notório que os planos econômicos lançados na tentativa de conter a inflação congelaram salários,
aluguéis e preços, aumentaram impostos e alteraram as regras de cálculo para correção monetária que deveria ser aplicada às
cadernetas de poupanças.
Entretanto, as perdas suportadas pelos bancos no rendimento das poupanças não podem prejudicar a depositante. A caderneta
de poupança é contrato de depósito bancário de trato sucessivo, através do qual o agente financeiro se obriga a creditar aos
poupadores, a cada mês, os juros e correção monetária, segundo as normas vigentes no primeiro dia do prazo, sendo que os
poupadores têm o direito de receber os rendimentos do período.
Recurso desprovido. Sentença mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0086972-14.2007.8.05.0001 da Comarca de Salvador (BA), ape-
lante BANCO BRADESCO S/A e apelada JANETE MARIA DE SOUZA PEREZ.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
REJEITAR as preliminares e, no mérito, CONHECER e NEGAR PROVIMENTO à Apelação, nos termos do voto desta Relatora.
II
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1056
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0300325-49.2012.8.05.0103
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL SA
Advogado(s): RICARDO LUIZ SANTOS MENDONCA, EDUARDO ARGOLO DE ARAUJO LIMA
APELADO: CLEMENTE RODRIGUES CHAVES
Advogado(s):
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE PRESCRIÇÃO CUMULADA COM OBRIGAÇÃO DE FAZER
E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. AVALISTA. PRESCRIÇÃO DAS CÉDULAS AVALIZADAS. OCORRÊNCIA. PRETEN-
SÃO DE HONORÁRIOS. SUCUMBÊNCIA MÍNIMA. ART. 86 , PARÁGRAFO ÚNICO CPC . IMPOSSIBILIDADE . SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
Trata-se de apelação cível interposta por BANCO DO NORDESTE DO BRASIL SA em face da sentença proferida pela M.M.
Juíza de Direito da 4ª Vara dos Feitos de Relações de Consumo Cíveis e Comerciais da Comarca de Ilhéus (BA) , nos autos
da Ação Declaratória de Prescrição cumulada com Obrigação de Fazer e Indenização por Danos Morais, tombada sob o n.º
0300325-49.2012.8.05.0103, julgou procedente em parte a pretensão autoral, declarando a Prescrição cédulas de crédito rural,
avalizadas pelo autor em favor de Antônio Pedro de Souza, com todos os efeitos dela decorrentes e condenou a parte vencida
no pagamento dos honorários advocatícios devidos ao advogado da parte vencedora, fixados em 15% (quinze por cento) sobre
o valor atualizado da causa, segundo com base nos critérios e limites previstos no artigo 85, §§ 2º e 6º, do CPC.
In casu, depreende-se dos autos, que o recorrente sucumbiu em parte importante do pedido, em razão da sentença que declarou
a prescrição das cédulas de crédito rural, avalizadas pelo apelado em favor de Antônio Pedro de Souza. Ao passo que o recorrido
sucumbiu quanto ao pedido indenizatório por danos morais.
Ressalta-se que a parte apelada, decaiu em parte mínima do pedido, não há falar em sucumbência recíproca e nem aplicação do
artigo 86, parágrafo único, do Código de Processo Civil. Por consequência, deverá a Instituição Financeira apelante responder,
por inteiro, pelos honorários, na forma estabelecida na sentença.
Recurso Conhecido e Improvido. Sentença mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n.º 0300325-49.2012.8.05.0103, da Comarca de Ilhéus (BA), ape-
lante BANCO DO NORDESTE DO BRASIL SA e apelado CLEMENTE RODRIGUES CHAVES.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em
CONHECER e NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto desta Relatora.
v
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0317967-16.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Bni Baltico Desenvolvimento Imobiliario Ltda
Advogado: Victor Guedes Trigueiro (OAB:DF31829)
Advogado: Ivaldo Nidio Sitonio Trigueiro (OAB:BA19159)
Apelante: Pdg Realty S/a Empreendimentos E Participacoes
Advogado: Victor Guedes Trigueiro (OAB:DF31829)
Advogado: Ivaldo Nidio Sitonio Trigueiro (OAB:BA19159)
Apelante: Naiara De Melo Vieira Goncalves
Advogado: Victor Guedes Trigueiro (OAB:DF31829)
Advogado: Ivaldo Nidio Sitonio Trigueiro (OAB:BA19159)
Apelante: Victor Guedes Trigueiro
Advogado: Ivaldo Nidio Sitonio Trigueiro (OAB:BA19159)
Advogado: Victor Guedes Trigueiro (OAB:DF31829)
Apelado: Bni Baltico Desenvolvimento Imobiliarios Ltda
Advogado: Victor Guedes Trigueiro (OAB:DF31829)
Advogado: Ivaldo Nidio Sitonio Trigueiro (OAB:BA19159)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1057
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0317967-16.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: BNI BALTICO DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO LTDA e outros (3)
Advogado(s): IVALDO NIDIO SITONIO TRIGUEIRO, VICTOR GUEDES TRIGUEIRO
APELADO: Bni Baltico Desenvolvimento Imobiliarios Ltda e outros (3)
Advogado(s):IVALDO NIDIO SITONIO TRIGUEIRO, VICTOR GUEDES TRIGUEIRO
ACORDÃO
APELAÇÕES CÍVEIS. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFE-
SA DO CONSUMIDOR. ATRASO NA ENTREGA DO EMPREENDIMENTO PELA CONSTRUTORA. VALIDADE DA CLÁUSULA
DE TOLERÂNCIA. DESCUMPRIMENTO DO PRAZO. DANOS MORAIS EVIDENCIADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXA-
DO ADEQUADAMENTE. IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO DA MULTA MORATÓRIA COM OS LUCROS CESSANTES.
APLICAÇÃO DA TESE 970 DO STJ. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. RECURSOS CONHECIDOS E DESPROVIDOS.
SENTENÇA MANTIDA.
1 - Tratam-se de Apelações Simultâneas interpostas pelos autores NAIARA DE MELO VIEIRA GONÇALVES e VICTOR GUE-
DES TRIGUEIRO, réus BNI BALTICO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO LTDA e PDG REALTY EMPREENDIMENTOS E
PARTICIPAÇÕES em face da sentença proferida pela MM. Juíza de Direito da 7ª Vara dos Feitos de Relação de Consumo,
Cível e Comerciais da Comarca de Salvador – BA, que nos autos da Ação Ordinária n.º 0317967-16.2013.8.05.0001, julgou
parcialmente procedentes a pretensão autoral condenando as acionadas no pagamento dos lucros cessantes à título de aluguel,
correspondente ao percentual de 0,5% do valor atualizado do imóvel do período de julho de 2011 até entrega do imóvel ocorrida
em 01/04/2013, condenou no pagamento de indenização pelos danos morais causados aos autores no valor de R$20.000,00
(vinte mil reais), determinou que os réus procederem ao recálculo, bem como a devolução de valores porventura pagos a maior
de forma simples. Fixou honorários advocatícios no percentual de 15% sobre o montante do débito.
2 - Impõe destacar que o Código de Defesa do Consumidor é aplicável ao contrato de promessa de compra e venda de imóvel,
haja vista que a relação jurídica se enquadra ao mandamento expresso no artigo 3º, § 2º. Outrossim, o artigo 12 do CDC se
refere expressamente a responsabilidade do construtor, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos
causados ao consumidor.
3 - A cláusula de tolerância deve ser reconhecida como válida, notadamente por se tratar de previsão contratual firmada entre as
partes que previu expressamente a possibilidade de prorrogação do prazo de entrega do empreendimento por mais 180 (cento
e oitenta) dias, consoante se observa da Cláusula 9.1.1 (ID 23311539, pg. 21).
4 - Na hipótese vertente, verifica-se que as partes firmaram Contrato de Compromisso de Compra e Venda de Bem Imóvel -
apartamento n.º 704 da Torre Tambaú e 01 vaga de garagem n.º 60 –, cuja entrega do imóvel estava prevista inicialmente para
dezembro de 2010 (ID 23311539, pg. 21). É incontroverso nos autos que o atraso na conclusão das obras superou o prazo de
tolerância contratualmente estabelecido de 180 (cento e oitenta) dias, tendo em vista que com a prorrogação do prazo, a previ-
são de entrega passou para junho de 2011. Ocorre que somente em abril de 2013 os demandantes foram imitidos na posse da
unidade imobiliária por meio da emissão do “Habite-se” e entrega das chaves (ID 23311554).
5 - Ressalta-se que não se pode admitir que a alegação genérica de greve dos trabalhadores e fortes chuvas interfiram na exe-
cução do contrato. Com efeito, a postergação na conclusão do imóvel só seria admissível se ficasse demonstrada a ocorrência
de fatos estranhos à atividade econômica desenvolvida pela construtora, ou seja, o fortuito externo, o que não foi o caso.
6 - Destaca-se que é a promitente vendedora quem informa o prazo de duração da obra, sendo que o seu atraso configura ma-
nifesto inadimplemento que, inclusive, pode justificar a resolução do negócio jurídico (REsp n. 1.294.101/RJ).
7 - Os lucros cessantes objetivam recompor aquilo que o promitente comprador do imóvel deixou de ganhar em decorrência do
inadimplemento contratual praticado pela construtora. De outro modo, a multa moratória tem por finalidade punir o atraso das
obras, sendo devida à autoria em preservação ao equilíbrio dos contratos.
8 - Ocorre que o Colendo Superior Tribunal de Justiça no julgamento dos Recursos Especiais Repetitivos n.º 1.614.721/DF e
1.631.485/DF firmou a Tese 970, vetando a possibilidade de cumulação dos lucros cessantes com a cláusula penal. O relator dos
recursos especiais repetitivos, ministro Luis Felipe Salomão, explicou que a cláusula penal moratória tem natureza eminentemen-
te indenizatória quando fixada de maneira adequada. Segundo ele, havendo cláusula penal para prefixar a indenização, não cabe
a cumulação posterior com lucros cessantes. Nestas condições, verifica-se que o acerto da sentença ao aplicar entendimento
firmado na Tese 970 do STJ.
9 - O dano moral no presente caso se caracteriza in re ipsa, porquanto inerente à situação, bastando a comprovação dos fatos
apreciados. Na espécie, a aquisição de um imóvel envolve planejamento e sacrifícios, tratando-se de negócio permeado por forte
carga emocional. A angústia, a apreensão e a ansiedade decorrentes do inadimplemento da construtora, que não cumpre os
prazos fixados no contrato e atrasa por meses a conclusão da obra, configuram verdadeiro dano moral indenizável.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1058
10 - Como bem se sabe, não há parâmetros legais para se arbitrar o valor da indenização por danos morais. Diante da inexistên-
cia de critérios legais, cabe ao órgão julgador estipular, de acordo com os vetores orientados da razoabilidade e da proporciona-
lidade, a reparação que julgar suficiente, apropriada e essencial, haja vista que a condenação deve servir, concomitantemente,
para responsabilizar civilmente o ofensor e também compensar a vítima pelo sofrimento que lhe fora causado, não podendo
ocasionar um enriquecimento injustificado para o lesado.
11 - Portanto, conclui-se que deve ser mantida a indenização por danos morais fixadas no montante de R$ 8.000,00 (oito mil
reais), considerando que a quantia se revela proporcional, razoável e compatível com os atuais parâmetros estabelecidos nesta
Egrégia Câmara Cível.
12 – Recursos conhecidos e desprovidos. Sentença mantida. Honorários advocatícios de sucumbência mantidos no percentual
de 15% sobre o montante do débito, considerando o desprovimento dos recursos interpostos pelos autores e réus.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos das Apelações Cíveis Simultâneas n.° 0317967-16.2013.8.05.0001, originária da 7ª
Vara dos Feitos de Relação de Consumo, Cível e Comerciais da Comarca de Salvador – BA, apelantes e apelados, simultanea-
mente, autores NAIARA DE MELO VIEIRA GONÇALVES e VICTOR GUEDES TRIGUEIRO, réus BNI BALTICO DESENVOLVI-
MENTO IMOBILIÁRIO LTDA e PDG REALTY EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em NEGAR
PROVIMENTO aos Apelos, nos termos do voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0501661-97.2015.8.05.0039 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Terceiro Interessado: Carlos Alberto Fernandes De Almeida Leão
Terceiro Interessado: Rosana Lima Santos De Alcântara
Apelado: Rosana Lima Santos De Alcantara
Advogado: Roquenalvo Ferreira Dantas (OAB:BA26868-A)
Apelante: Instituto Nacional Do Seguro Social
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0501661-97.2015.8.05.0039
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado(s):
APELADO: ROSANA LIMA SANTOS DE ALCANTARA
Advogado(s):ROQUENALVO FERREIRA DANTAS
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL E DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL E APELO ADESIVO. AÇÃO DE CONCESSÃO DE BE-
NEFÍCIO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. AUXÍLIO- DOENÇA ACIDENTÁRIA. SENTENÇA PROCEDENTE. INCA-
PACIDADE TEMPORÁRIA. REABILITAÇÃO PROFISSIONAL. POSSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DOS ARTS 62 86 DA LEI N.º
8.213/91. DIB - DATA DA CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. APELO ADESIVO NÃO CO-
NHECIDO. SENTENÇA MANTIDA.
Trata-se de recurso de Apelação Cível interposto pelo Instituto do Seguro Social – INSS e apelo adesivo interposto Rosana Lima
Santos de Alcântara irresignados com a sentença proferida pelo M.M. Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca
de Camaçari(BA), nos autos da Ação de Concessão de Benefício com Pedido de Tutela Antecipada, tombada sob o nº 0501661-
97.2015.8.05.0039, julgou procedente o pleito autoral, condenando a autarquia federal recorrente a manutenção do pagamento
do benefício, AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO - B91, até comprovação de sua aptidão para o retorno ao trabalho, nos termos
do art. 89 e seguintes da Lei 8213/91.
Cumpre destacar que o auxílio-acidente é benefício mensal pago pela Previdência Social ao segurado que, após consolidação
da lesão decorrente doença profissional ou acidente de trabalho, apresenta sequelas que reduzam sua capacidade laborativa.
Com efeito, para a concessão do referido benefício não é exigido tempo mínimo de contribuição, entretanto, o trabalhador deve
ter qualidade de segurado e comprovar a impossibilidade de continuar desempenhando as atividades habitualmente exercidas.
Neste sentido dispõe o artigo 86 da Lei nº 8.213/91, in verbis:”O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segu-
rado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem
redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.”
Caso seja constatado que o segurado em gozo de auxílio-doença é insuscetível de recuperação para sua atividade habitual,
deverá ser submetido a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade, não podendo cessar o benefício
até que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado
não-recuperável, for aposentado por invalidez, conforme previsto no art. 62, da Lei n. 8.213/91.
No que tange às alegações de inexistência de prova da incapacidade à época da cessação administrativa, razão não assiste à
autarquia previdenciária.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1059
Da análise do Laudo Pericial realizado em 11/08/2016, verifica-se que a apelada demonstrou o cumprimento de todos os requisi-
tos impostos pela referida legislação, razão pela qual se mostra devida a concessão do auxílio-acidente.
Deste modo, a data de início do benefício deve ser considerada o dia seguinte à cessação do auxílio-doença. Em vista disso, não
deve prosperar a alegação de que a sentença recorrida deve ser reformada para fixar a DIB na data da perícia judicial.
No que tange ao recurso adesivo não merece ser conhecido, tendo em vista que pleiteou reforma decisão para determinar o
pagamento integral das parcelas retroativas, desde a ilegal cessação, porém o seu pedido está contido na sentença que acolheu
os aclaratórios.
APELO IMPROVIDO. RECURSO ADESIVO NÃO CONHECIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0501661-97.2015.8.05.0039, originária da Comarca de Camaçari
(BA), apelante INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS e apelada ROSANA LIMA SANTOS DE ALCÂNTARA – e
apelo adesivo ROSANA LIMA SANTOS DE ALCÂNTARA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em
CONHECER e NEGAR PROVIMENTO ao apelo e não conhecer do apelo do apelo adesivo, nos termos do voto desta Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0501567-89.2017.8.05.0004 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Angelica Maria Da Silva
Advogado: Maria Auxiliadora Nascimento De Almeida (OAB:BA13470-A)
Apelante: Ana Celia Da Silva
Advogado: Maria Auxiliadora Nascimento De Almeida (OAB:BA13470-A)
Apelante: Laura Alves Da Silva
Advogado: Maria Auxiliadora Nascimento De Almeida (OAB:BA13470-A)
Apelante: Delza Alves Da Silva
Advogado: Maria Auxiliadora Nascimento De Almeida (OAB:BA13470-A)
Apelante: Aurelina Jesus Da Silva Mutti
Advogado: Maria Auxiliadora Nascimento De Almeida (OAB:BA13470-A)
Apelante: Jorge Claudemiro Da Silva
Advogado: Maria Auxiliadora Nascimento De Almeida (OAB:BA13470-A)
Apelante: Kayode Passos Santos Silva
Advogado: Maria Auxiliadora Nascimento De Almeida (OAB:BA13470-A)
Apelante: Augusto Reis Da Silva
Advogado: Maria Auxiliadora Nascimento De Almeida (OAB:BA13470-A)
Apelado: Nalva Deiro Santos
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0501567-89.2017.8.05.0004
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ANGELICA MARIA DA SILVA e outros (7)
Advogado(s): MARIA AUXILIADORA NASCIMENTO DE ALMEIDA
APELADO: NALVA DEIRO SANTOS
Advogado(s):
ACORDÃO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE IMISSÃO DE POSSE. APELAÇÃO. SENTENÇA EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO POR AUSÊNCIA DE INTERESSE AGIR. DOMÍNIO NÃO COMPROVADO NOS AUTOS. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
Trata-se de Apelação Cível interposta por ANGELICA MARIA DA SILVA, ANA CÉLIA DA SILVA, LAURA ALVES DA SILVA, DEL-
ZA ALVES DA SILVA, AURELINA JESUS DA SILVA MUTTI, JORGE CLAUDEMIRO DA SILVA, AUGUSTO REIS DA SILVA e
KAYODÊ PASSOS SANTOS , em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2ª V DOS FEITOS DE REL. DE CONS.
CIVEIS E COMERCIAIS DE ALAGOINHAS (BA), que nos autos da Ação de IMISSÃO DE POSSE, tombada sob o nº 0501567-
89.2017.8.05.0004, julgou extinto sem resolução de mérito, por ausência de interesse de agir.
A comprovação do domínio é feita mediante o registro imobiliário, os documentos apresentados não comprovam o domínio da
propriedade ao falecido, não servem para opor ao suposto ocupante, a propriedade do bem, uma vez que apenas com o registro
e a individualização do bem é que o proprietário possui os direitos conferidos na lei para fim da reivindicatória.
Ante o exposto, VOTO NO SENTIDO de NEGAR PROVIMENTO ao recurso, mantendo a v. sentença na íntegra.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n° 0501567-89.2017.8.05.0004 da Comarca de Alagoinhas (BA),
apelantes ANGELICA MARIA DA SILVA, ANA CÉLIA DA SILVA, LAURA ALVES DA SILVA, DELZA ALVES DA SILVA, AURELINA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1060
JESUS DA SILVA MUTTI, JORGE CLAUDEMIRO DA SILVA, AUGUSTO REIS DA SILVA e KAYODÊ PASSOS SANTOS e ape-
lada NALVA DEIRO SANTOS.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em CONHE-
CER e NEGAR PROVIMENTO à Apelação, nos termos do voto da Relatora.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0501854-07.2014.8.05.0150 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Jose Nunes Da Silva Filho
Advogado: Rosana Calliga De Carvalho Santos (OAB:BA24546-A)
Apelante: Municipio De Lauro De Freitas
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0501854-07.2014.8.05.0150
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE LAURO DE FREITAS
Advogado(s):
APELADO: JOSE NUNES DA SILVA FILHO
Advogado(s):ROSANA CALLIGA DE CARVALHO SANTOS
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA . COBRANÇA DE
FÉRIAS ACRESCIDAS DE 1/3 CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. CARGO COMISSIONADO. DIREITO
INCONTROVERSO. GARANTIA CONSTITUCIONAL INSERTA NOS ART. 7º E ART. 39, §3º, DA CARTA MAGNA. AUSÊNCIA
DA PROVA DE PAGAMENTO. ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DO ENTE PÚBLICO. VEDAÇÃO. QUITAÇÃO. IMPOSIÇÃO. ALE-
GAÇÃO DE FALTA DE PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA. AFASTADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA RE-
FORMADA PARCIALMENTE PARA ADEQUAR O PERÍODO DE INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA E DOS JUROS DE
MORA. CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NA FORMA ESTABELECIDA.
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo MUNICÍPIO DE LAURO DE FREITAS em face da sentença proferida pela MM Juíza
de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Lauro de Freitas(BA), nos autos da Reclamação Trabalhista, julgou
procedente em parte o pleito autoral.
Cinge-se a controvérsia acerca do direito do servidor público que exerceu cargo comissionado na administração pública mu-
nicipal, à percepção de verbas remuneratórias, quais sejam, diferenças salariais referentes ao período de férias vencidas em
(2011/2012) e férias proporcionais de 12/12, acrescidas de 1/3 constitucional.
Da análise da Ficha Financeira Individual juntada pelo Ente municipal, verifica-se que as verbas trabalhistas não foram adimpli-
das. Assim, caberia ao Município Apelante provar a quitação das parcelas alegadas, pois, dada a natureza da dívida, é do ente
público a obrigação de arquivar documentos, recibos dos valores pagos aos seus servidores, conforme o disposto no art. 333, II,
do Código de Processo Civil. (Ids. 27591633/27591634).
Ademais, tratando-se de direito garantido constitucionalmente à luz do que prevê o art. 7º, c/c art. 39, §3º, da Constituição Fe-
deral, jamais poderia constituir óbice à pretensão os alegados prejuízos à municipalidade, sob pena de enriquecimento ilícito do
Poder Público.
Cabe salientar ainda, que as verbas pleiteadas tem inequívoco caráter alimentar e são resultantes do Princípio da Dignidade da
Pessoa Humana, sendo imprescindíveis portanto, para a sobrevivência digna do trabalhador, cujo pagamento não é afastado por
questões relacionadas à contingência Municipal ou falta de previsão orçamentária. Além do mais as verbas oriundas de relação
de trato sucessivo, cuja previsão de pagamento já deveria constar do orçamento municipal.
Recurso conhecido e improvido. Sentença reformada parcialmente de ofício para adequar os consectários legais.
ACÓRDÃO
Vistos, examinados, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0501854-07.2014.8.05.0150, da Comarca de Lauro
de Freitas (BA), apelante MUNICÍPIO DE LAURO DE FREITAS e apelado JOSÉ NUNES DA SILVA FILHO.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia,
em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO à Apelação, nos termos do voto desta Relatora.
V
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0502149-30.2018.8.05.0271 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Mariane Santos Laranjeira
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1061
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0502149-30.2018.8.05.0271
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE VALENCA
Advogado(s): MARISTELA VIEIRA SILVA
APELADO: MARIANE SANTOS LARANJEIRA e outros (4)
Advogado(s):STENIO DA SILVA RIOS
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. PRELIMINAR DE INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI
MUNICIPAL N. 2.164/2011. REJEIÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL DE MAGISTÉRIO. COM-
PROVAÇÃO DO EXERCÍCIO DE DOCÊNCIA. DIREITO A 45 (QUARENTA E CINCO) DIAS DE FÉRIAS DE ACORDO COM A
LEI LOCAL ESPECÍFICA. TERÇO CONSTITUCIONAL QUE DEVE SER CALCULADO SOBRE A INTEGRALIDADE DO PERÍO-
DO. INTELIGÊNCIA DO ARTIGOS 7.º, XVII, E 39, §3º, DA CF/88 C/C ART. 50 E 52 DA LEI MUNICIPAL N. 2.164/2011 (ESTATU-
TO DO MAGISTÉRIO). PRECEDENTES DO STF, STJ E DESTA SEGUNDA CÂMARA. VERBAS DEVIDAS. ADEQUAÇÃO DOS
CONSECTÁRIOS LEGAIS. APELO IMPROVIDO. ADEQUAÇÃO DO JULGADO, DE OFÍCIO, TÃO SOMENTE PARA ADEQUAR
OS CONSECTÁRIOS LEGAIS.
De partida, pontua-se que a Lei Municipal nº 2.164/2011 não é inconstitucional, porquanto tão somente reproduziu previsão
contada no art. 52 da Lei Municipal nº 1.761/2004, a qual já previa o período de férias anuais de 45 (quarenta e cinco) dias para
o cargo de professor.
No mérito, a inconformidade reside no pedido de reforma da sentença que condenou o Município de Valença ao pagamento do
terço constitucional sobre o valor dos 45 (quarenta e cinco) dias de férias da autora, considerada a prescrição quinquenal, acres-
cido de correção monetária e juros de mora.
.Observa-se a existência de prova nos autos no sentido de que a apelante é professora efetiva da rede municipal de ensino, em
plena atividade , pelo que não comprovou o Município a sua tese da inexistência da atividade em questão, o que lhe competia
por força do art. 373, II, do CPC.
A Lei Municipal nº 2.164/2011 – Plano de Cargos e Carreira dos Professores, pelo critério da especialidade, deve prevalecer com
relação à Lei Municipal n.º 005/2015, pois a primeira trata especificamente da carreira de magistério, enquanto a última se refere
a carreira dos servidores públicos em geral do Município de Valença/BA.
Nesse sentido, o pagamento do terço de férias tem previsão constitucional ex vi art. 7º, XVII, estendendo-se tal direito aos servi-
dores públicos, consoante previsão do § 3º do art. 39 da Constituição Federal.
A Lei Municipal n° 2.164/2011, que dispõe sobre a Estruturação do Plano de Cargo, Carreira e Vencimentos do Magistério Público
do Município de Valença, por sua vez, estabelece que os ocupantes de cargos do Grupo Ocupacional do Magistério farão jus a
45 (quarenta e cinco) dias de férias anuais.
Por consectário lógico, o montante do terço constitucional deve ser calculado precisamente sobre a integralidade dos dias de
férias que, in casu, representa o período de 45 (quarenta e cinco) dias.
Sobre o tema, entendimento sedimentado no Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça no sentido de que o terço
constitucional deve incidir sobre a integralidade do período de férias gozadas e de conformidade com a legislação local. De igual
sorte já se posicionou esta Segunda Câmara Cível.
Preliminar rejeitada. Apelo não provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n° 0502149-30.2018.8.05.0271 , em que figuram como apelante MUNICÍPIO DE VA-
LENÇA e como apeladas Mariane Santos Laranjeia, Vilma Santos Albuquerque, Jicélia Lopes Xavier, Maria de Lourdes Pereira
da Silva e Marlene Varjão Ribeiro Fonseca .
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia em NEGAR PROVIMENTO AO RECUR-
SO, mantendo a sentença, nos termos do voto do relatora.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
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TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1062
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0504174-50.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: VENICIUS SANTOS FERNANDES e outros
Advogado(s): GERSON SANTOS SOUZA
APELADO: Adelimare dos Santos Prazeres Neri
Advogado(s):MARIA FRANCIMAR RODRIGUES DE NEIVA
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DAS SUCESSÕES. PEDIDO DE EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ PARA LEVANTAMENTO DE VALO-
RES. IMPOSSIBILIDADE. QUANTIA SUPERIOR A 500 OBRIGAÇÕES DO TESOURO NACIONAL (OTN’S). EXISTÊNCIA DE
VEÍCULO EM NOME DO DE CUJUS. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO.
1 – Trata-se de Apelação interposta por VENICIUS SANTOS FERNANDES e THALIA SANTOS FERNANDES em face da sen-
tença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 13ª Vara de Família da Comarca de Salvador (BA), que nos autos da Ação de Levan-
tamento de Alvará n.º 0504174-50.2018.8.05.0001, julgou parcialmente procedente a ação determinando a liberação dos valores
deixados em conta bancária pelo ex-cônjuge, Antonio Marcos Fernandes Pinho, falecido em 30 de novembro de 2017.
2 - Na hipótese vertente, constata-se que os apelantes foram devidamente citados para que fossem habilitados no processo,
oportunidade em que outorgaram poderes para a patrona da parte autora defender também seus interesses e prosseguir com a
ação, consoante se observa das procurações anexas (ID’s 124360258 e 124360409). Ao contrário do quanto sustentado pelos
recorrentes, inexiste comprovação nos autos que os mesmos foram ludibriados em assinar as referidas procurações. Portanto,
não há que se falar em nulidade da sentença por violação aos princípios do contraditório e ampla defesa, bem como não restou
caracterizada má-fé processual por parte da apelada.
3 - Ressalta-se que os saldos bancários e de contas de caderneta de poupança deixados por pessoas falecidas que não possu-
am outros bens, serão devidas aos seus dependentes habilitados perante a Previdência Social ou, na sua falta, aos sucessores
previstos na lei civil, independentemente de inventário ou arrolamento, consoante dispõem os artigos 1º, inciso V, c/c artigo 2º,
do Decreto n.º 85.845/81.
4 - Ocorre que ao contrário do quanto fundamentado pelo eminente Magistrado de Primeiro Grau, a quantia de R$ 32.962,94
(trinta e dois mil novecentos e sessenta e dois reais e noventa e quatro centavos) encontrada e requerida pela apelada no ID
124360453 é superior à faixa de isenção tributária - valor até 500 (quinhentas) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional,
conforme consulta realizada na Calculadora do Cidadão disponível no sítio eletrônico do Banco Central. Nestas condições, o pre-
sente alvará extrapola o limite de 500 OTNs estipulado na legislação de regência, razão pela qual se revela inviável a liberação
por meio de alvará judicial.
5 - Outrossim, sobejou demonstrada a existência de veículo em nome do de cujus adquirido no valor de R$ 92.600,00 (noventa
e dois mil e seiscentos reais), revelando a possibilidade de haver bens a partilhar em processo de inventário (ID 124360459).
6 - Portanto, uma vez constatada a existência de outros herdeiros e bens a serem partilhados, necessário se faz o devido pro-
cessamento do inventário.
7 – Recurso conhecido e parcialmente provido, determinando o retorno dos autos à origem para o devido processamento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação n.º 0504174-50.2018.8.05.0001, da 13ª Vara de Família da Co-
marca de Salvador (BA), apelantes VENICIUS SANTOS FERNANDES e THALIA SANTOS FERNANDES, apelada ADELIMARE
DOS SANTOS PRAZERES NERI.
Acordam os desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça da Bahia CONHECER E
DAR PARCIAL PROVIMENTO À APELAÇÃO, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0503370-39.2018.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Elisandra Marcia Lima Silva
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Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0503370-39.2018.8.05.0080
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ELISANDRA MARCIA LIMA SILVA
Advogado(s): KLECIA OLIVEIRA MARTINS registrado(a) civilmente como KLECIA OLIVEIRA MARTINS
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ACORDÃO
DIREITO ADMINISTRATIVO.APELAÇÃO. AÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO
SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. LITISPENDÊNCIA. DECURSO DO TEMPO. INTERESSE NO PROSSEGUIMENTO DO FEI-
TO. INEXISTENTE. PERDA DO OBJETO. PARECER MINISTERIAL NO MESMO SENTIDO. RECURSO NÃO CONHECIDO.
Em que pesem os argumentos da apelante, sua pretensão recursal não merece prosperar, tendo em vista que restou configu-
rada a ausência de interesse de agir decorrente da perda superveniente do objeto da ação, em razão do tempo. Isto porque a
Declaração fornecida pela Faculdade Estácio de Feira de Santana, datada de 27 de março de 2018, estabelece prazo de 10(dez)
dias para a entrega do Certificado do Ensino Médio, entretanto, foram decorridos mais de 4 (quatro anos) daquela data. (fl. 65).
Assim, considerando a inexistência de efeito prático a ser tutelado com o eventual acolhimento do pleito decorrente do decurso
do tempo, é irrefutável a falta de interesse processual no prosseguimento da demanda, impõe-se a extinção do processo sem
resolução do mérito em razão da evidente carência de ação por falta interesse de agir.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0503370-39.2018.8.05.0080, originária da Comarca de Feira de
Santana (BA), apelante A.L.S.F. representada por Elisandra Márcia Lima Silva e apelado ESTADO DA BAHIA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
NÃO CONHECER à Apelação, nos termos do voto desta Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0545753-46.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Porto Seguro Companhia De Seguros Gerais
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
Apelado: Evandro Pinto Goncalves Filho
Advogado: Carlos Zenandro Ribeiro Sant Ana (OAB:BA27022-A)
Advogado: Jose Orisvaldo Brito Da Silva (OAB:BA29569-A)
Terceiro Interessado: Gilson Santos Souza
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0545753-46.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS
Advogado(s): FABIO GIL MOREIRA SANTIAGO
APELADO: EVANDRO PINTO GONCALVES FILHO
Advogado(s):JOSE ORISVALDO BRITO DA SILVA, CARLOS ZENANDRO RIBEIRO SANT ANA
ACORDÃO
DIREITO CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA DE INDENIZAÇÃO DO SEGURO OBRIGATÓRIO – DPVAT. APLICAÇÃO
DA LEI N º 6.194/1974 E SUA TABELA ANEXA. LAUDO PERICIAL PRODUZIDO EM JUÍZO QUE RECONHECEU A EXISTÊN-
CIA DE LESÕES DISTINTAS. POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPRO-
VIDO.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1064
1. Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento conforme a Súmula nº 474: “A indenização do seguro DPVAT,
em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau de invalidez”.
2. Compulsando os autos, constata-se que o recorrido foi submetido à avaliação médica, através de perito designado pelo juiz
para que fosse aferida a extensão das sequelas causadas pelo acidente automobilístico.
3. Ao concluir a perícia médica, o especialista declarou: “Para fins de eventual indenização do seguro DPVAT, utilizando sua ta-
bela, as sequelas ficam assim quantificadas: 1- Mão esquerda, parcial e incompleta, de natureza moderada graduada em 50%;
2- Membro superior esquerdo, parcial e incompleta, de natureza grave, quantificada em 75% (...)”. (ID 30077152).
4. Deste modo, considerando que foi paga a quantia de R$ 4.725,00 (quatro mil setecentos e vinte e cinco reais), na esfera
administrativa, remanesce como devido o valor de R$ 7.087,50 (sete mil, oitenta e sete reais e cinquenta centavos), como deter-
minado na sentença recorrida..
6. Sentença mantida. Recurso improvido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n. 0545753-46.2016.8.05.0001, apelante PORTO SEGURO COM-
PANHIA DE SEGUROS GERAIS e apelado EVANDRO PINTO GONCALVES FILHO.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, em CONHECER e NEGAR PRO-
VIMENTO ao apelo, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0553373-80.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Jhsf Salvador Empreendimentos E Incorporacoes Ltda.
Advogado: Bruno De Almeida Maia (OAB:BA18921-A)
Advogado: Marcel Torres Da Silva (OAB:BA45741-A)
Advogado: Gyzella Paranhos Dos Santos Sousa (OAB:BA25357-A)
Apelado: Itatiaia Engenharia Eireli
Advogado: Virginia Cotrim Nery Lerner (OAB:BA22275-A)
Apelado: Emprenge Construtora Ltda
Advogado: Virginia Cotrim Nery Lerner (OAB:BA22275-A)
Advogado: Filipe Franca Machado (OAB:BA32780-A)
Terceiro Interessado: Itatiaia Engenharia Ltda
Terceiro Interessado: Emprenge Construtora Ltda
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0553373-80.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: JHSF SALVADOR EMPREENDIMENTOS E INCORPORACOES LTDA.
Advogado(s): BRUNO DE ALMEIDA MAIA registrado(a) civilmente como BRUNO DE ALMEIDA MAIA, MARCEL TORRES DA
SILVA, GYZELLA PARANHOS DOS SANTOS SOUSA
APELADO: ITATIAIA ENGENHARIA EIRELI e outros
Advogado(s):VIRGINIA COTRIM NERY LERNER, FILIPE FRANCA MACHADO
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. FURTO DE EQUIPAMENTO EM CANTEIRO DE
OBRA. RESPONSABILIDADE CIVIL CONFIGURADA. OMISSÕES NÃO CARACTERIZADAS. HIPÓTESES DO ART. 1.022 DO
NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL NÃO DEMONSTRADAS. IMPOSSIBILIDADE DE REAPRECIAÇÃO DE QUESTÕES JÁ
DISCUTIDAS. EMBARGOS REJEITADOS.
Sabe-se que este recurso visa afastar obscuridade, suprir omissão, eliminar contradição e corrigir erro material existente no
julgado, prestando-se apenas para aperfeiçoar as decisões dos juízes ou tribunais, não se destinando a um novo julgamento da
causa.
Compulsando os autos, verifica-se que não assiste razão à recorrente, tendo o órgão julgador decidido os pontos postos em
debate, nos limites necessários ao deslinde do feito.
Os pedidos formulados foram examinados com base na legislação pertinente e de acordo com a atual jurisprudência, sendo
desnecessária, portanto, a manifestação sobre cada ponto suscitado, podendo o julgador examinar apenas aqueles suficientes
para a fundamentação do que vier a ser decidido, o que foi feito.
Embargos rejeitados.
ACÓRDÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1065
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração em Apelação nº 0553373-80.2014.8.05.0001 da
Comarca de Salvador (BA), embargante JHSF SALVADOR EMPREENDIMENTOS E INCORPORAÇÕES S/A e embargadas
ITATIAIA ENGENHARIA LTDA e EMPRENGE CONSTRUTORA LTDA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em REJEI-
TAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, nos termos do voto desta Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0553726-52.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Cofitas Comercial De Fitas Ltda - Me
Advogado: Luciana Rodrigues Santos Vieira Xavier (OAB:BA62640)
Apelante: Promedica - Protecao Medica A Empresas S.a.
Advogado: Gustavo Da Cruz Rodrigues (OAB:BA28911-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0553726-52.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: PROMEDICA - PROTECAO MEDICA A EMPRESAS S.A.
Advogado(s): GUSTAVO DA CRUZ RODRIGUES
APELADO: COFITAS COMERCIAL DE FITAS LTDA - ME
Advogado(s):LUCIANA RODRIGUES SANTOS VIEIRA XAVIER
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO. AÇÃO DE CUMPRIMENTO CONTRATUAL, COM PEDIDO DE
LIMINAR. SENTENÇA PARCIALMENTE PROCEDENTE. PLANO DE SAÚDE COLETIVO. RESCISÃO UNILATERAL. IMPOSSI-
BILIDADE. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO IDÔNEA. ENTENDIMENTO MAJORITÁRIO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
PRECEDENTES PÁTRIOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
Trata-se de Apelação Cível interposta por PROMEDICA - PROTECAO MEDICA A EMPRESAS S.A em face da sentença proferida
pelo M.M. Juiz de Direito da 17ª Vara de Relação de Consumo da Comarca de Salvador/Ba, que nos autos da AÇÃO DE CUM-
PRIMENTO CONTRATUAL, COM PEDIDO DE LIMINAR, tombada sob o nº 0553726-52.2016.8.05.0001, confirmou a tutela de
urgência e julgo parcialmente procedente a ação para declarar a nulidade da cláusula contratual que previu a possibilidade de
rescisão imotivada do contrato.
Importa destacar que o contrato celebrado entre as partes é regido pelo Código de Defesa do Consumidor, nos termos da Súmula
nº 469 do STJ: “Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde”.
Acerca da possibilidade de rescisão unilateral nos contratos coletivos de plano de saúde, preleciona a Resolução Normativa
nº 195/2009 da ANS. Acrescenta-se que a jurisprudência do STJ decidiu que no tipo de contrato que têm por objeto a saúde, a
interrupção unilateral pela operadora reclama motivação idônea.
In casu, tem-se que o contrato firmado entre as partes em 23/08/1993, prevê o item 2 da Cláusula XIII a rescisão sem anuência
da contratante (ID 26448197 – fls. 3/4).
Em que pese o argumento da resilição decorrer da inadimplência, a notificação enviada a empresa recorrida é datada de
11.4.2016, faz menção ao item supracitado como se vê do ID 26448189.
Com efeito, a rescisão do contrato firmado com pessoa jurídica ainda que com pequeno número de beneficiários, por conduta
unilateral da operadora do plano de saúde, deve apresentar justificativa idônea para ser considerada válida, dada a vulnerabili-
dade desse grupo de usuários, em respeito aos princípios da boa-fé e da conservação dos contratos.
Nestas condições, verifica-se que agiu com acerto o juiz sentenciante ao reconhecer a nulidade da cláusula contratual, ficando o
desfazimento unilateral do contrato dependente da apresentação de justificativa idônea, em conformidade com a jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça.
Por fim, majora-se a condenação dos honorários advocatícios de sucumbência ao montante de R$ 2.000,00 (dois mil reais), nos
termos do art. 85, §8º do CPC.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos das Apelação Cível nº 0553726-52.2016.8.05.0001, da Comarca de Salvador/BA, ape-
lante PROMEDICA - PROTECAO MEDICA A EMPRESAS S.A e apelada COFITAS COMERCIAL DE FITAS LTDA - ME.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto desta Relatora.
I
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1066
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0517628-34.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: EDVALDO BARBOSA DOS SANTOS e outros (5)
Advogado(s): ANA PATRICIA DANTAS LEÃO registrado(a) civilmente como ANA PATRICIA DANTAS LEÃO, FLAVIO CUMMING
DA SILVA
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA. POLICIAIS CIVIS. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE POLICIAL JUDICIÁRIA (GAPJ). PE-
DIDO DE PAGAMENTO RETROATIVO DE DIFERENÇAS REFERENTES À GAPJ NAS REFERÊNCIAS IV E V. PAGAMENTO
PROCEDIDO DE ACORDO COM A REGULAMENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO (LEI N.º 12.601/12). PODER DISCRICIONÁRIO
DO ESTADO DA BAHIA EM RELAÇÃO AO MOMENTO DE REGULAMENTAR A MATÉRIA. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE PER-
PETRADA PELO APELADO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
1 - Trata-se de Apelação Cível interposta por EDVALDO BARBOSA DOS SANTOS, LAZARO SALES BISPO e MANOEL EDSON
FERREIRA SAMPAIO, MARCOS AURELIO CAMPINAS NOGUEIRA, MARIO BISPO DOS SANTOS e REGINALDO ALMEIDA
DE CASTRO em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 6ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador -
BA, que nos autos Ação Ordinária n.º 0517628-34.2017.8.05.0001, julgou improcedente o feito.
2 - Compulsando detidamente os autos, verifica-se que a sentença deve ser inteiramente mantida. Pretendem os apelantes o
pagamento retroativo da Gratificação de Atividade Policial Judiciária – GAPJ, nas referências IV e V, contadas a partir de 12 me-
ses da percepção da referência III, com base na Lei Estadual n. 7.146/1997, alegando que todas as referências foram previstas
e regulamentadas desde 1997.
3 - A Gratificação de Atividade de Polícia Judiciária (GAPJ) previu o pagamento da vantagem a todos os servidores policiais civis
em atividade, com o escopo de compensar o exercício de suas atividades e os riscos dela decorrentes, levando-se em conta o
local e a natureza do exercício funcional, o grau de risco inerente as atribuições do posto ou graduação, o conceito e o nível de
desempenho do policial.
4 - Ocorre que a implementação da GAPJ nas referências de I a V dependeu de regulamentação procedida pelo Estado da Bahia,
nos termos do artigo 22, da Lei Estadual n.º 7.146/1997, in verbis: “O Poder Executivo expedirá regulamento disciplinando o
procedimento para concessão e pagamento da Gratificação instituída por esta Lei”. Nesse sentido, as referências I, II e III foram
regulamentadas pelo Decreto n.º 6.861/97.
5 - De outro modo, apenas com a edição da Lei n.º 12.601/2012 se regulamentou e estabeleceu critérios e datas para implanta-
ção das referências IV e V para os policiais da ativa, conforme os artigos 4º, 5º e 6º.
6 - Nestas condições, verifica-se que somente a partir de 01/04/2013 deveria ter sido implantada a GAPJ na referência IV, com a
V sendo devida a partir de novembro/2014. Na hipótese vertente, constata-se que os contracheques anexados demonstram que
tais prazos foram devidamente respeitados pelo Estado da Bahia (ID’s 19779543, 19779545, 19779547, 19779549 e 19779551).
7 - Impõe destacar que não cabe ao Poder Judiciário se imiscuir no mérito administrativo da regulamentação das referências
IV e V, que só ocorreu no ano de 2012, não tendo sido demonstrado nos autos violação a qualquer direito dos autores. Nesse
diapasão, não merece guarida a alegação de que a Lei Estadual n.º 7.146/1997 seria autoaplicável, pois o próprio texto legal,
no seu artigo 22, traz a necessidade de regulamentação da GAPJ IV e V, o que veio a ocorrer somente com a edição da Lei n.º
12.601/2012.
8 – Recurso conhecido e desprovido. Sentença mantida.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1067
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n.º 0517628-34.2017.8.05.0001, da 6ª Vara da Fazenda Pública
da Comarca de Salvador - BA, apelantes EDVALDO BARBOSA DOS SANTOS, LAZARO SALES BISPO e MANOEL EDSON
FERREIRA SAMPAIO, MARCOS AURÉLIO CAMPINAS NOGUEIRA, MARIO BISPO DOS SANTOS e REGINALDO ALMEIDA
DE CASTRO, apelado ESTADO DA BAHIA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0573471-52.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Veralice Bispo Ornelas
Advogado: Thiago Da Cruz Silva (OAB:BA34556-A)
Apelado: Banco Rci Brasil S.a
Advogado: Fernando Abagge Benghi (OAB:BA37476-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0573471-52.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: VERALICE BISPO ORNELAS
Advogado(s): THIAGO DA CRUZ SILVA
APELADO: BANCO RCI BRASIL S.A
Advogado(s):FERNANDO ABAGGE BENGHI
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C PEDIDO LIMINAR. SENTENÇA
IMPROCEDENTE. AJUIZAMENTO DE AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO PELA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. EXERCÍCIO RE-
GULAR DE DIREITO. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO. CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
Trata-se de Apelação Cível interposta por VERALICE BISPO ORNELAS em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito
da 4ª Vara de Relações de Consumo da Comarca de Salvador(BA), nos autos da Ação de Indenização por Danos Morais c/c
Pedido Liminar, tombada sob o nº 0573471-52.2015.8.05.0001, julgou improcedente o pedido formulado pela autora.
Na presente hipótese, o fato da Instituição Financeira apelada ter ajuizado Ação de Busca e Apreensão em desfavor da autora,
ora apelante, por si só, não é apto a gerar dano moral.
Isto porque, o ajuizamento da ação é exercício de um direito garantido constitucionalmente, razão pela qual, em regra, não gera
dever de reparação ou indenização, sendo que apenas de forma excepcional é que se pode reconhecer esta circunstância.
Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 0573471-52.2015.8.05.0001 da Comarca de Salvador(BA), ape-
lante VERALICE BISPO ORNELAS e apelada COMPANHIA DE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO RENAULT
DO BRASIL.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
CONHECER e NEGAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto desta Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0567180-36.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Marcio Luiz Correia Dos Santos
Advogado: Vanessa Cristina Pasqualini (OAB:BA40513-A)
Apelado: Seguradora Lider Dos Consorcios Do Seguro Dpvat S.a.
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0567180-36.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1068
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. ACIDENTE DE TRÂNSITO. SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT. NEXO DE CAUSA-
LIDADE CONFIGURADO. VALOR INDENIZATÓRIO FIXADO CORRETAMENTE. PREVISÃO DAS LESÕES AUTÔNOMAS NA
TABELA INDENIZATÓRIA. PAGAMENTO ADMINISTRATIVO PROCEDIDO EM VALOR MAIOR AO QUANTO CONSTATADO
NO LAUDO PERICIAL. COMPLEMENTAÇÃO INDEVIDA. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
1 – Trata-se de Apelação interposta por MARCIO LUIZ CORREA DOS SANTOS em face da sentença proferida pelo M.M.
Juiz da 5ª Vara Cível e Comercial da Comarca de Salvador – BA, nos autos da Ação Ordinária de Cobrança n.º 0567180-
36.2015.8.05.0001, julgou improcedentes os pedidos formulados na exordial que objetivava o pagamento integral do Seguro
DPVAT.
2 - A Lei n. 6.194/1974 dispõe sobre seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre,
prevê indenização de até R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) às vítimas com invalidez permanente, nos termos do arti-
go 3º, inciso II, acrescentado pela Lei nº. 11.482/2007. Nesse sentido, a Súmula n.º 474 do Superior Tribunal de Justiça dispõe
que: “A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau de
invalidez”.
3 - In casu, o recorrido foi submetido à avaliação médica através de perito designado pelo M.M. Juiz a quo, para que fosse aferida
a extensão das sequelas causadas pelo acidente automobilístico. Analisando o laudo pericial corroborado ao processo, consta-
ta-se a existência de invalidez permanente com incapacidade parcial de um membro superior e de um membro inferior do lado
direito, de natureza intensa, quantificada em 75%, enquadrando-se em dano corporal total, conforme laudo pericial anexo (ID’s
27768720 e seguintes).
4 - Nestas condições, a parte autora faz jus a indenização correspondente ao valor de R$ 10.125,00, considerando a invalidez
permanente parcial e incompleta, de natureza intensa, quantificada em 75%, de um membro superior e de um membro inferior,
do lado direito. Observa-se que a requerente recebeu administrativamente a quantia de R$ 11.812,50 (ID 27768615), razão pela
qual não merece guarida o pleito autoral de complementação indenizatória.
5 – Recurso conhecido e desprovido. Sentença mantida. Honorários advocatícios de sucumbência majorados para 20% (vinte
por cento) sobre o valor atualizado da causa. Entretanto, resta suspensa a exigibilidade em razão da gratuidade judiciária defe-
rida no 1º Grau (ID 27768671).
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n.° 0567180-36.2015.8.05.0001, originária da 5ª Vara Cível e Co-
mercial da Comarca de Salvador – BA, apelante MARCIO LUIZ CORREA DOS SANTOS e apelada SEGURADORA LÍDER DOS
CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em CO-
NHECER e NEGAR PROVIMENTO AO APELO, mantendo integralmente a sentença objurgada, nos termos do voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0000346-19.2014.8.05.0042 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Aliana Rosa Da Silva
Advogado: Jose Ricardo Souza Paim (OAB:BA24018-A)
Advogado: Iraney De Araujo Souza (OAB:BA28811-A)
Advogado: Francisco Tadeu Carneiro Filho (OAB:BA19796-A)
Apelado: Antonita Pereira Dos Santos
Advogado: Jose Ricardo Souza Paim (OAB:BA24018-A)
Advogado: Iraney De Araujo Souza (OAB:BA28811-A)
Advogado: Francisco Tadeu Carneiro Filho (OAB:BA19796-A)
Apelado: Alexvalda Pinho Amador
Advogado: Jose Ricardo Souza Paim (OAB:BA24018-A)
Advogado: Iraney De Araujo Souza (OAB:BA28811-A)
Advogado: Francisco Tadeu Carneiro Filho (OAB:BA19796-A)
Apelado: Ceone Pereira De Brito
Advogado: Jose Ricardo Souza Paim (OAB:BA24018-A)
Advogado: Iraney De Araujo Souza (OAB:BA28811-A)
Advogado: Francisco Tadeu Carneiro Filho (OAB:BA19796-A)
Apelado: Claudia Martins Dos Anjos
Advogado: Jose Ricardo Souza Paim (OAB:BA24018-A)
Advogado: Iraney De Araujo Souza (OAB:BA28811-A)
Advogado: Francisco Tadeu Carneiro Filho (OAB:BA19796-A)
Apelado: Cristina Martins Ferreira
Advogado: Jose Ricardo Souza Paim (OAB:BA24018-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1069
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000346-19.2014.8.05.0042
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE BARRO ALTO
Advogado(s): KEMMUEL MARTINS MENEZES
APELADO: ALIANA ROSA DA SILVA e outros (5)
Advogado(s):FRANCISCO TADEU CARNEIRO FILHO, IRANEY DE ARAUJO SOUZA, JOSE RICARDO SOUZA PAIM
ACORDÃO
DIREITO CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA. SENTENÇA
PROCEDENTE. PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA REJEITADA. SERVIDORES PÚBLICOS. MUNICÍPIO DE
BARRO ALTO. SALÁRIO DE DEZEMBRO DE 2012, GRATIFICAÇÃO NATALINA E FÉRIAS ACRESCIDAS DE UM TERÇO
CONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO. VERBA DEVIDA. MUDANÇA DE GESTÃO - LEI DE
RESPONSABILIDADE FISCAL - LIMITES ORÇAMENTÁRIOS. INAPLICABILIDADE PRECEDENTES DESTA CORTE DE JUS-
TIÇA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
Trata-se de Apelação Cível interposta por MUNICÍPIO DE BARRO ALTO/BA em face da sentença proferida pelo Juiz de Direito
da Vara do Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Canarana (Ba), nos autos da AÇÃO DE CO-
BRANÇA, tombada sob nº 0000346-19.2014.8.05.0042, julgou procedente o pedido formulado condenando ao pagamento do
salário de dezembro, gratificação natalina e férias acrescidas de 1/3 constitucional, relativos ao ano de 2012.
Inicialmente não merece amparo a preliminar de cerceamento de defesa e violação ao princípio do contraditório e ampla defesa,
em razão do julgamento antecipado da lide.
O juiz é o destinatário das provas, cabendo a ele indeferir aquelas que considere inúteis ou meramente protelatórias, nos termos
do art. 370, parágrafo único, do Código de Processo Civil. Se as provas constantes nos autos são suficientes para formar o
convencimento do juiz a respeito da lide, torna-se desnecessária a produção de outras provas. Portanto, rejeita-se a prefacial.
No mérito, constata-se que não assiste razão ao apelante. Da análise da documentação acostada aos autos verifica-se que as
partes apeladas comprovaram serem servidora pública do Município de Barro Alto/Ba e desta forma há prova suficiente do fato
constitutivo do seu direito ao recebimento das verbas remuneratórias como se vê dos termos de posse e contracheques cons-
tantes do ID 28235918.
Do mesmo modo, ao Município recorrente incumbia provar que efetivou o pagamento do crédito salarial reclamado mediante a
juntada dos documentos pertinentes e este não logrou êxito em comprovar fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito
das autoras/apeladas.
Quanto à alegação de falta de dotação orçamentária e que a inadimplência ocorreu na gestão do Prefeito anterior não isenta a
gestão atual de consignar os pagamentos devidos junto das despesas com pessoal em atenção ao Princípio da Continuidade
Administrativa.
Nestas condições, conclui-se que é irretocável os termos da sentença combatida.
Por fim, majoro o valor dos honorários advocatícios nos termos do art. 85, §11 do CPC, para R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos
reais).
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da Apelação n. 0000346-19.2014.8.05.0042, da Comarca de Canarana (BA), apelante
MUNICÍPIO DE BARRO ALTO/BA e apeladas ALIANA ROSA DA SILVA, ANTONITA PEREIRA DOS SANTOS, ALEXVALDA PI-
NHO AMADOR, CEONE PEREIRA DE BRITO, CLÁUDIA MARTINS DOS ANJOS e CRISTINA MARTINS FERREIRA BASTOS.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, EM
CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO, nos termos do voto da relatora.
I
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0756928-53.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Marionaldo Do Rosario Marinho
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1070
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0756928-53.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: MARIONALDO DO ROSARIO MARINHO
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE SALVADOR. TAXA DE FISCALI-
ZAÇÃO E FUNCIONAMENTO – TFF. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS OU NÃO APRESENTAÇÃO DE DECLA-
RAÇÃO POR LAPSO TEMPORAL SUPERIOR A 02 (DOIS) ANOS. INCIDÊNCIA DO ARTIGO 234 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO
E DE RENDAS DO MUNICÍPIO DE SALVADOR. INEXISTÊNCIA DE FATO GERADOR EM RELAÇÃO AOS EXERCÍCIOS FI-
NANCEIROS INDICADOS NA EXORDIAL. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA.
1 - Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Município do Salvador em face da sentença proferida pelo MM. Juízo da 9ª Vara
da Fazenda Pública da Comarca de Salvador – BA, que nos autos da Ação de Execução Fiscal nº 0756928-53.2016.8.05.0001,
extinguiu a lide com fulcro no art. 924, III, c/c o art. 487, I, ambos do CPC.
2 - Da análise dos autos, observa-se que o apelante ajuizou Ação de Execução fiscal contra MARIONALDO DO ROSÁRIO MA-
RINHO - ME, com endereço na RUA DA MANGUEIRA, KM – 17, n.º 66, QD 02 - ITAPUÃ, SALVADOR/BA, CEP: 41.620-600,
para cobrança da quantia de R$ 597,97 (quinhentos e noventa e sete reais e noventa e sete centavos), proveniente de Taxa de
Fiscalização de Funcionamento - TFF e encargos legais, dos exercícios de 2012 e 2013 corrigidos até esta data, referente à
Inscrição - CGA n.º 248090/001-44 (ID 29407099).
3 - Como cediço, o fato gerador da Taxa de Fiscalização de Localização e Funcionamento é a atividade de fiscalização do cumpri-
mento da legislação disciplinadora do uso e ocupação do solo urbano, segurança, ordem ou tranqüilidade pública e o controle a
que se submete qualquer pessoa natural ou jurídica, em razão da localização, instalação ou funcionamento de qualquer atividade
no Município.
4 - Desta forma, impossível falar em fato gerador da obrigação jurídico-tributária se o contribuinte, cujas atividades teriam sido
objeto da suposta fiscalização, não as desempenhou nos exercícios financeiros executados.
5 – Recurso conhecido e desprovido. Sentença mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n.º 0756928-53.2016.8.05.0001, originária da 9ª Vara da Fazenda
Pública da Comarca de Salvador – BA, apelante MUNICÍPIO DE SALVADOR e apelado MARIONALDO DO ROSÁRIO MARI-
NHO - ME.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
CONHECER e NEGAR PROVIMENTO à Apelação, nos termos do voto desta Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0799236-41.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Daniel Do Carmo Abdalla - Me
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0799236-41.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICÍPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: DANIEL DO CARMO ABDALLA - ME
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE SALVADOR. TAXA DE FISCALI-
ZAÇÃO E FUNCIONAMENTO – TFF. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS OU NÃO APRESENTAÇÃO DE DECLA-
RAÇÃO POR LAPSO TEMPORAL SUPERIOR A 02 (DOIS) ANOS. INCIDÊNCIA DO ARTIGO 234 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO
E DE RENDAS DO MUNICÍPIO DE SALVADOR. INEXISTÊNCIA DE FATO GERADOR EM RELAÇÃO AOS EXERCÍCIOS FI-
NANCEIROS INDICADOS NA EXORDIAL. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1071
1 - Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Município do Salvador em face da sentença proferida pelo MM. Juízo da 9ª Vara
da Fazenda Pública da Comarca de Salvador – BA, que nos autos da Ação de Execução Fiscal nº 0799236-41.2015.8.05.0001,
extinguiu a lide com fulcro no art. 924, III, c/c o art. 487, I, ambos do CPC.
2 - Da análise dos autos, observa-se que o apelante ajuizou Ação de Execução fiscal contra DANIEL DO CARMO ABDALLA - ME,
com endereço na PRAÇA VISCONDE DE CAYRU, 250, MERCADO MODELO, BOX 01, 1º ANDAR - COMÉRCIO, SALVADOR/
BA, CEP: 40.015-170, para cobrança da quantia de R$ 482,86 (quatrocentos e oitenta e dois reais e oitenta e seis centavos),
proveniente de Taxa de Fiscalização de Funcionamento - TFF e encargos legais, dos exercícios de 2012 e 2013 corrigidos até
esta data, referente à Inscrição - CGA n.º 326392/001-31 (ID 30223177).
3 - Como cediço, o fato gerador da Taxa de Fiscalização de Localização e Funcionamento é a atividade de fiscalização do cumpri-
mento da legislação disciplinadora do uso e ocupação do solo urbano, segurança, ordem ou tranqüilidade pública e o controle a
que se submete qualquer pessoa natural ou jurídica, em razão da localização, instalação ou funcionamento de qualquer atividade
no Município.
4 - Desta forma, impossível falar em fato gerador da obrigação jurídico-tributária se o contribuinte, cujas atividades teriam sido
objeto da suposta fiscalização, não as desempenhou nos exercícios financeiros executados.
5 – Recurso conhecido e desprovido. Sentença mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n.º 0799236-41.2015.8.05.0001, originária da 9ª Vara da Fazenda
Pública da Comarca de Salvador – BA, apelante MUNICÍPIO DE SALVADOR e apelado DANIEL DO CARMO ABDALLA - ME.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
CONHECER e NEGAR PROVIMENTO à Apelação, nos termos do voto desta Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0800867-74.2015.8.05.0274 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Concessionaria Da Rodovia Presidente Dutra Sa
Advogado: Darcio Jose Da Mota (OAB:SP67669)
Advogado: Inaldo Bezerra Silva Junior (OAB:SP132994)
Apelado: Ivam Moreira Da Silva
Advogado: Keila Oliveira Lopes Andrade (OAB:BA39373)
Advogado: Lorena Pereira Santos (OAB:BA39379)
Advogado: Roseli Dos Santos Bittencourt (OAB:BA36767)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0800867-74.2015.8.05.0274
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: Concessionaria da Rodovia Presidente Dutra SA
Advogado(s): DARCIO JOSE DA MOTA, INALDO BEZERRA SILVA JUNIOR
APELADO: Ivam Moreira da Silva
Advogado(s):KEILA OLIVEIRA LOPES ANDRADE, LORENA PEREIRA SANTOS, ROSELI DOS SANTOS BITTENCOURT
ACORDÃO
IV
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1072
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8000170-52.2021.8.05.0269 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Maria Do Carmo Fernandes Silva Filha
Advogado: Jorge Andre Cerqueira Latrilha (OAB:BA17814-A)
Advogado: Julio Cezar Vila Nova Brito (OAB:BA58436-A)
Apelante: Municipio De Urucuca
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000170-52.2021.8.05.0269
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICÍPIO DE URUÇUCA
Advogado(s):
APELADO: MARIA DO CARMO FERNANDES SILVA FILHA
Advogado(s):JULIO CEZAR VILA NOVA BRITO, JORGE ANDRE CERQUEIRA LATRILHA
ACORDÃO
APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA. PROGRESSÃO VERTICAL RECONHECIDA. SERVIDORA MUNICIPAL. OBSERVÂNCIA DOS
REQUISITOS LEGAIS PARA A CONCESSÃO. LEI MUNICIPAL N.º 493/2010. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO ADIMPLE-
MENTO. VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. PARECER FAVORÁVEL AO PLEITO
EMITIDO PELA PROCURADORIA DO MUNICÍPIO. INAPLICABILIDADE DAS RESTRIÇÕES PREVISTAS NA LEI DE RESPON-
SABILIDADE FISCAL. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
1 - Trata-se de Apelação interposta pelo MUNICÍPIO DE URUÇUCA - BA em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito
da Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Uruçuca – BA, que nos autos da Ação Ordi-
nária n.º 8000170-52.2021.8.05.0269, julgou procedente a demanda, condenando o ente municipal ao pagamento da diferença
salarial referente ao adicional de especialização nível II, desde o requerimento administrativo, com os seus consectários legais,
bem como para implementar em seus vencimentos a referida vantagem, , com fulcro no artigo 9º da Lei Municipal n.º 493/2010.
2 - A Administração Pública está sujeita a princípios próprios que regem os órgãos, os agentes e suas atividades, determinando
a observância de normas eminentemente públicas, consubstanciadas na legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência, conforme artigo 37, caput, da Constituição Federal.
3 - Na hipótese vertente, verifica-se que a parte apelada é servidora pública efetiva do Município de Uruçuca, exercendo o cargo
de Agente Comunitário de Saúde sob a matricula n.º 003260 (ID 29481838).
4 - A Lei Municipal n.º 493/2010, que instituiu o Plano de Cargos, Vencimentos e Carreira dos servidores, dispõe sobre a progres-
são vertical em seus artigos 9º e 10º, estabelecendo os requisitos necessários para a concessão do benefício.
5 - In casu, restou incontroverso nos autos que a recorrida exerce o seu cargo desde 01 de junho de 2008 (ID 29481838), cum-
prindo, portanto, o requisito temporal de três anos de efetivo exercício no Nível I. Sobejou demonstrado também que a servidora
preencheu o requisito de “formação em ensino médio completo”, na forma do artigo 10º, inciso II, alínea b, da Lei Municipal n.º
493/2010, conforme Histórico Escolar anexo (ID 29481847). Nesse contexto, a Procuradoria Geral do Município de Uruçuca exa-
rou Parecer Jurídico n.º 0211/2019/PGM/PROJUR, reconhecendo o direito de progressão da requerente (ID 18213706).
6 - A Fazenda Pública Municipal não demonstrou alguma hipótese impeditiva ao direito de progressão da servidora, de forma a
revelar a existência de fato extintivo, impeditivo ou modificativo capaz de afastar o reconhecimento da pretensão autoral.
7 - O princípio da continuidade constitui um dos pilares da Administração Pública, de sorte que é dever do ente público honrar os
compromissos de gestões municipais anteriores, sob pena de locupletamento ilícito do Poder Público e afronta aos princípios da
legalidade e da moralidade. A Lei de Responsabilidade Fiscal deve ser cumprida em todos os seus termos, não podendo servir
como obstáculo para o não pagamento de dívida comprovada documentalmente.
8 - Conclui-se que a sentença hostilizada é irretocável, devendo ser mantida em todos os seus termos, visto que devidamente
fundamentada com base em norma legal, amparada em jurisprudência desta Colenda Corte de Justiça, deixando o apelante de
trazer argumentos capazes de invalidar o entendimento preconizado pelo eminente Magistrado a quo.
9 – Recurso conhecido e desprovido. Sentença mantida. Honorários advocatícios majorados para 20% (quinze por cento) sobre
o valor da condenação, por entender que compensa adequadamente o grau de zelo profissional e o trabalho realizado pelo pro-
curador da apelada, considerando a natureza da causa e o tempo despendido para o processo, a teor do art. 85, § 1º e § 11, do
CPC.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n.º 8000170-52.2021.8.05.0269, da Vara dos Feitos de Relações de
Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Uruçuca – BA, apelante MUNICÍPIO DE URUÇUCA - BA e apelada MARIA DO
CARMO FERNANDES SILVA FILHA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
NEGAR PROVIMENTO AO APELO, nos termos do voto da Relatora.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1073
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Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8000339-29.2019.8.05.0198 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Ariane Thaina Da Silva E Silva
Advogado: Rodrigo Santos Meira (OAB:BA59972-A)
Apelante: Municipio De Planalto
Advogado: Mateus Wildberger Santana Lisboa (OAB:BA33031-A)
Custos Legis: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Ementa:
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000339-29.2019.8.05.0198
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE PLANALTO
Advogado(s): MATEUS WILDBERGER SANTANA LISBOA
APELADO: ARIANE THAINA DA SILVA E SILVA
Advogado(s):RODRIGO SANTOS MEIRA
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE RESSARCIMENTO POR DANO CAUSADO EM ACIDENTE DE VEÍCULO. AUTO-
MÓVEL DE PROPRIEDADE DO MUNICIPIO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANO MORAL CONFIGURADO. REGIME LE-
GAL DE ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA EM CONDENAÇÕES CONTRA FAZENDA PÚBLICA. APLICAÇÃO DO IPCA-E E JUROS
MORATÓRIOS DE 6% AO ANO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA
I- Trata-se de Apelação Cível interposta pelo MUNICÍPIO DE PLANALTO em face da sentença proferida pela M.M. Juíza de Direito
da Vara Cível da Comarca de Planalto(BA), que nos autos da Ação Indenizatória, tombada sob o nº 8000339-29.2019.805.0198,
julgou procedente a ação, para condenar o Município de Planalto a pagar à Autora, ora apelada o valor de R$1.731,40 (um mil,
setecentos e trinta e um reais e quarenta centavos), a título de danos materiais, atualizado desde a data do dano, com os índices
aplicáveis à Fazenda Pública, além do valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a título de danos morais, atualizado a partir da data
da sentença, com os índices aplicáveis à Fazenda Pública.
II-Em face da responsabilidade civil objetiva, que enseja a obrigação do Município de indenizar os danos causados por seus
agentes a terceiros torna-se dispensável investigar se o agente público agiu ou não com culpa porque, basta que se estabeleça
o nexo de causalidade entre o dano sofrido e a conduta do servidor público ou daquele que presta serviço público, como ocorreu
no caso vertente.
III - In casu, restou incontroverso nos autos que o motorista condutor do veículo de propriedade do Município apelante dirigia
desrespeitando as regras de trânsito, descumprindo, portanto, as ordens estabelecidas pelo Código de Transito Nacional, em
seus artigos 28, 29 e 34.
IV- Ressalte-se que o Município somente se escusaria de indenizar caso comprovassem que o acidente aconteceu por culpa
exclusiva ou concorrente da vítima o que não logrou êxito em comprovar.
V-Por fim, majoro a condenação dos honorários advocatícios de sucumbência para 20% (vinte por cento) sobre o valor da con-
denação, por entender que compensa adequadamente o grau de zelo profissional e o trabalho realizado pelo procurador do
apelado, considerando a natureza da causa e o tempo despendido para o processo, a teor do art. 85, § 1º e § 11, do CPC/15.
VI- Recurso Improvido
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8000339-29.2019.8.05.0198, em que figuram como apelante MUNICIPIO DE
PLANALTO e como apelada ARIANE THAINA DA SILVA E SILVA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
CONHECER e NEGAR PROVIMENTO à Apelação, nos termos do voto desta Relatora.
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Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8024398-59.2020.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: L. V. S. L.
Advogado: Joanna Carolina Santos De Almeida (OAB:BA45784)
Agravado: N. K. S. S. L.
Advogado: Diego Alberto Soares De Lima (OAB:BA5017800A)
Agravado: T. S. S.
Advogado: Diego Alberto Soares De Lima (OAB:BA5017800A)
Terceiro Interessado: M. P. D. E. D. B.
Ementa:
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8024398-59.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: LUCAS VINICIUS SOUZA LOPES
Advogado(s): JOANNA CAROLINA SANTOS DE ALMEIDA
AGRAVADO: N. K. S. S. L. e outros
Advogado(s):DIEGO ALBERTO SOARES DE LIMA
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL E DIREITO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE ALIMENTOS. DECISÃO QUE FIXOU ALIMEN-
TOS PROVISÓRIOS NO PATAMAR DE 40%. DO SALÁRIO MINÍMO. PLEITO DE REDUÇÃO. POSSIBILIDADE. TRINÔMIO
POSSIBILIDADE, NECESSIDADE E PROPORCIONALIDADE. DOCUMENTOS SUFICIENTES PARA COMPROVAR A SITUA-
ÇÃO INCAPACIDADE FINANCEIRA MOMENTÂNEA. PARECER MINISTERIAL NO MESMO SENTIDO. RECURSO CONHECI-
DO E PARCIALMENTE PROVIDO. REFORMADA EM PARTE.
Trata-se de Agravo de Instrumento, interposto por LUCAS VINÍCIUS SOUZA LOPES, irresignado com a decisão proferida pelo
MM. Juiz de Direito da VARA CÍVEL, FAMÍLIA, ÓRFÃOS, SUCESSÕES E INTERDITOS da Comarca de Macaúbas(Ba), nos
autos de AÇÃO DE ALIMENTOS COM PEDIDO DE FIXAÇÃO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS, tombada sob nº 8000621-
62.2020.8.05.0156, que fixou os alimentos provisórios em 40% (quarenta por cento) do salário mínimo vigente, o que hodierna-
mente representa o valor de R$ 420,00 (quatrocentos e e vinte reais), devidos mensalmente.
Sabe-se que os alimentos são prestações que visam a satisfação das necessidades essenciais de quem não pode provê-las por
si e têm por destinação fornecer a um filho, parente, cônjuge ou companheiro recursos necessários à sua subsistência digna, que
dificilmente poderá ser suprida por qualquer outra forma de convivência social.
A verba alimentícia não poderá ser capaz de enriquecer o alimentado ou empobrecer o alimentante, devendo haver equilíbrio
na prestação. Os alimentos devem englobar o vestuário, a assistência médica, o lazer, a moradia, a alimentação, ou seja, deve
suprir as necessidades do alimentado. Esta ponderação é o chamado binômio ‘necessidade x possibilidade’.
Compulsando os autos, verifica-se que o recorrente encontra-se desempregado como faz prova diante da CTPS (ID 9607929),
realiza alguns serviços esporádicos como servente de pedreiro sem perceber remuneração mensal fixa.
Nestas condições, conclui-se que o quantum alimentar deve ser reajustado à situação dos autos, cabendo, neste momento, a sua
fixação em 30% (trinta por cento) do salário mínimo vigente. Ressaltando-se que caso sobrevenha mudança no estado financeiro
das partes, poderá ser revisto pelo magistrado primevo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo de Instrumento nº 8024398-59.2020.8.05.0000, da Comarca de Sal-
vador (BA), agravante LUCAS VINÍCIUS SOUZA LOPES e agravado N. K. S. S. L., representado por sua genitora TAINA SILVA
SANTOS.
Acordam os desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em CONHE-
CER E DAR PARCIAL PROVIMENTO ao Agravo de Instrumento, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
I
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EMENTA
8000628-92.2020.8.05.0208 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Mercedes-benz Do Brasil S/a
Advogado: Lucas De Holanda Cavalcanti Carvalho (OAB:PE33670-A)
Apelado: William Da Lapa Santos - Me
Advogado: Willian Santos Dias (OAB:BA38606-A)
Advogado: Silvio Romero Nunes Alves (OAB:PE19121-A)
Ementa:
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000628-92.2020.8.05.0208
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: BANCO MERCEDES-BENZ DO BRASIL S/A
Advogado(s): LUCAS DE HOLANDA CAVALCANTI CARVALHO
APELADO: WILLIAM DA LAPA SANTOS - ME
Advogado(s):WILLIAN SANTOS DIAS, SILVIO ROMERO NUNES ALVES
ACORDÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1075
PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. LIMINAR DEFERIDA. PRAZO PARA PURGAÇÃO DA
MORA. TERMO INICIAL A PARTIR DA EXECUÇÃO DA LIMINAR. APRESENTAÇÃO DE CONTESTAÇÃO. FLUÊNCIA DO PRA-
ZO DESDE A JUNTADA DO MANDADO DE CITAÇÃO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA
REFORMADA.
O cerne recursal consiste em analisar se a purgação da mora realizada pela empresa apelada foi tempestiva.
Nos termos do art. 3º, § 1º, do Decreto-Lei 911/69, alterado pela Lei nº 10.931/2004, o devedor fiduciário tem o prazo de 05 (cinco)
dias, a partir da execução da liminar, para pagar a integralidade da dívida, de forma a desconstituir a mora e ver restituído o bem.
Nota-se deste modo que a contagem destes prazos inicia-se a partir da efetivação da medida de busca e apreensão, e não da
citação. Inexiste divergência quanto ao termo inicial da purgação da mora, como já sedimento pelo Superior Tribunal de Justiça.
Quanto o início do prazo para resposta do acionado, a Corte Superior vem afastando a disposição do Decreto-Lei, acolhendo a
regra geral do CPC – art. 231, II.
No caso dos autos, a decisão liminar foi proferida em 01/09/2020 (ID 16911343), restando cumprida na data 03/12/2020 (ID
16911363 – fls. 3/4). A parte apelante apresentou contrarrazões em 08/10/2020 (ID 16911350). Em 21/12/2020, o recorrido
anexou aos autos comprovante de depósito na quantia de R$ 411.038,80 (quatrocentos e onze mil, trinta e oito reais e oitenta
centavos) (ID 16911379). Logo, constata-se que a purgação da mora deu-se após o prazo de cinco dias do cumprimento da
execução da liminar.
APELO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 8000628-92.2020.8.05.0208, apelante BANCO MERCEDES-
-BENZ DO BRASIL S/A e apelado WILLIAM DA LAPA SANTOS - ME.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
CONHECER e DAR PARCIAL PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto desta Relatora.
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Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8000763-17.2016.8.05.0153 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Cheila Lopes Souza
Advogado: Maiza Cristina Rego Sousa (OAB:BA24121-A)
Apelante: Municipio De Dom Basilio
Advogado: Rodrigo Luiz Caires Araujo (OAB:BA45509-A)
Advogado: Helio Diogenes Cambui Alves (OAB:BA27583-A)
Custos Legis: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000763-17.2016.8.05.0153
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE DOM BASILIO
Advogado(s): RODRIGO LUIZ CAIRES ARAUJO, HELIO DIOGENES CAMBUI ALVES
APELADO: CHEILA LOPES SOUZA
Advogado(s):MAIZA CRISTINA REGO SOUSA
ACORDÃO
DIREITO CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO E REMESSA NECESSÁRIA. AÇÃO DE
MANDADO DE SEGURANÇA. SENTENÇA PROCEDENTE. CONCURSO PÚBLICO. APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO DE
CONCLUSÃO DO CURSO NO MOMENTO ANTERIOR À POSSE. APLICAÇÃO DA SÚMULA 266 DO STJ. POSSIBILIDADE.
PARECER MINISTERIAL DESFAVORÁVEL. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA INTEGRADA EM REMES-
SA NECESSÁRIA.
Trata-se de Remessa Necessária e Apelação Cível interposta por MUNICÍPIO DE DOM BASILIO em face da sentença proferida
pelo MM. Juiz de Direito da Vara Cível da Comarca de Livramento de Nossa Senhora(BA), nos autos da Ação de Mandado de
Segurança, tombada sob nº 8000763-17.2016.8.05.0153, concedeu a segurança vindicada.
Consoante desponta dos autos, a recorrida foi aprovada no concurso público no município de Dom Basílio-Ba, com classificação
em 4º lugar conforme edital de convocação 01/2016 e posteriormente, foi desclassificada sob o argumento de ausência de esco-
laridade e/ou formação profissional exigida para investidura no cargo.
Outrossim, a apresentação do diploma visa apenas certificar a habilitação do candidato para uma função que só será desempe-
nhada a posteriori.
Ademais a Súmula 266 do Superior Tribunal de Justiça, dispõe: “O DIPLOMA OU HABILITAÇÃO LEGAL PARA O EXERCÍCIO
DO CARGO DEVE SER EXIGIDO NA POSSE E NÃO NA INSCRIÇÃO PARA O CONCURSO PÚBLICO.”
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 8000763-17.2016.8.05.0153, de Livramento de Nossa
Senhora(BA), apelante MUNICÍPIO DE DOM BASÍLIO e apelada CHEILA LOPES SOUZA.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1076
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça da Bahia em consonân-
cia com o parecer ministerial, CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao apelo e integrar a sentença em Remessa Necessária,
pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
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8002454-50.2020.8.05.0113 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Rodrigo Nascimento De Jesus
Advogado: Raimundo Alcantara De Oliveira (OAB:BA49378-A)
Advogado: Michel De Almeida Bezerra (OAB:BA45815-A)
Advogado: Andre Vinicius Alcantara De Oliveira Goncalves Lima (OAB:BA55624-A)
Advogado: Max Rodrigo Da Cruz Leitao (OAB:BA58270-A)
Apelado: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8002454-50.2020.8.05.0113
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: RODRIGO NASCIMENTO DE JESUS
Advogado(s): MAX RODRIGO DA CRUZ LEITÃO, ANDRE VINICIUS ALCÂNTARA DE OLIVEIRA GONÇALVES LIMA, MICHEL
DE ALMEIDA BEZERRA, RAIMUNDO ALCÂNTARA DE OLIVEIRA
APELADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁ-
RIO. PLEITO DE CONVERSÃO EM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS LEGAIS INSERTOS
NO ARTIGO 42 DA LEI N.º 8.213/91. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SEN-
TENÇA MANTIDA.
1 - Trata-se de Apelação Cível interposta por RODRIGO NASCIMENTO DE JESUS em face da proferida pelo MM. Juiz de Direito
da 3ª Vara Cível da Comarca de Itabuna – BA, que nos autos da Ação Ordinária de Auxílio-Doença Acidentário n.º 8002454-
50.2020.8.05.0113, julgou procedente a demanda condenando “o Instituto Nacional de Seguro Social a restabelecer o auxílio-
-doença por acidente de trabalho desde a data da indevida suspensão, podendo abater os valores pagos no período, devendo
corrigir monetariamente o valor com base nos índices do IPCA-E, incidindo também juros de mora (…) com base no índice oficial
de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança, facultada a reavaliação periódica das condições do(a) se-
gurado(a) para fins de verificação sobre a persistência, atenuação o agravamento da incapacidade para o trabalho, conforme
autoriza o art. 71, da Lei 8.213/91.
2 - O artigo 59 da Lei n.º 8.213/91 determina que o auxílio-doença acidentário será devido ao segurado que ficar incapacitado
temporariamente para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. De outro modo,
a aposentadoria por invalidez é uma espécie de benefício previdenciário devido ao segurado incapaz para o trabalho e insusce-
tível de reabilitação para o exercício de outra atividade laborativa que lhe garanta a subsistência. O artigo 42 da Lei n.º 8.213/91
dispõe sobre a aposentadoria por invalidez, elencando os requisitos necessários à sua concessão.
3 - Para aferição da incapacidade laboral do segurado e concessão do mencionado benefício, será necessária perícia médica
para mensurar a extensão da enfermidade do segurado e a existência, ou não, de redução de sua capacidade para a realização
do exercício habitual de suas funções laborais.
4 - Examinando detidamente os autos, verifica-se que o apelante foi submetido à perícia médica realizada por expert nomeado
pelo MM. Juízo a quo. No laudo apresentado restou constatado que o autor se encontra acometido de “incapacidade laboral
parcial e reversível” com possibilidade de laborar em outro ramo profissional, não sendo possível a conversão do auxílio acidente
em aposentadoria, consoante vedação imposta pela Lei n.º 8.213/91 (ID 28889208, pg. 04).
5 - Portanto, constata-se o acerto da sentença objurgada em não converter o Auxílio Doença em Aposentadoria por Invalidez,
na medida em que sobejou demonstrada, através de Laudo Pericial conclusivo, a aptidão do requerente para exercer o trabalho
em outras atividades. Nestas condições, ausentes os requisitos legais insertos na Lei n.º 8.213/91, incabível a concessão da
aposentadoria pretendida.
6 – O pedido alternativo formulado pelo recorrente para que seja fixado o período de manutenção do benefício acidentário não
merece acolhimento, tendo em vista que deverá se submeter, a critério do INSS, a reavaliação periódica das condições para fins
de verificação sobre a persistência, atenuação ou agravamento da incapacidade para o trabalho, em atenção ao quanto disposto
no artigo 60, §10 da Lei 8.213/91, in verbis: “O segurado em gozo de auxílio-doença, concedido judicial ou administrativamente,
poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram sua concessão ou manutenção, obser-
vado o disposto no art. 101 desta Lei”.
7 - Recurso conhecido e desprovido. Sentença mantida.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1077
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n.° 8002454-50.2020.8.05.0113, originária da 3ª Vara Cível da
Comarca de Itabuna – BA, apelante RODRIGO NASCIMENTO DE JESUS e apelado INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL – INSS.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em NEGAR
PROVIMENTO à Apelação, mantendo integralmente a sentença nos termos do voto da Relatora.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8002054-11.2021.8.05.0110 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maria Aparecida Conceicao Da Silva
Advogado: Vitor Silva Sousa (OAB:BA59643-A)
Apelado: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Ricardo Lopes Godoy (OAB:BA47095-S)
Apelado: Ativos S.a. Securitizadora De Creditos Financeiros
Advogado: Marcos Delli Ribeiro Rodrigues (OAB:RN5553-A)
Ementa:
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8002054-11.2021.8.05.0110
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MARIA APARECIDA CONCEICAO DA SILVA
Advogado(s): VITOR SILVA SOUSA
APELADO: BANCO DO BRASIL S/A e outros
Advogado(s):RICARDO LOPES GODOY registrado(a) civilmente como RICARDO LOPES GODOY, MARCOS DELLI RIBEIRO
RODRIGUES
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL E DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO. DÍVIDA
PRESCRITA INSCRITA NO PORTAL SERASA LIMPA NOME. POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. RECURSO CO-
NHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
1 - Trata-se de Apelação interposta por MARIA APARECIDA CONCEICAO DA SILVA contra sentença proferida pela M.M. Juíza
de Direito da 2ª Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cível, Com. Família, Sucessões, Órfãos e Interditos de Irecê (BA),
que nos autos da AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, tombada sob nº 8002054-
11.2021.8.05.0110, julgou improcedente os pedidos formulados pela parte autora, ora recorrente.
2 - Na hipótese vertente, verifica-se que a autora não nega a existência da dívida, sustentando que com a ocorrência da prescri-
ção reconhecida na sentença não poderia o réu continuar mantendo seu nome negativado no SERASA LIMPA NOME.
3 - Em que pese os argumentos suscitados pela recorrente, constata-se que a sentença hostilizada não merece reparos.
4 - Ressalta-se que o mero registro do nome da parte autora no cadastro do Serasa - Limpa Nome não é suficiente para con-
figurar ato ilícito praticado pela apelada, tendo em vista que se trata de serviço que objetiva a renegociação do pagamento de
dívidas atrasadas, inscritas ou não em rol de inadimplentes, entre credores e devedores. Ademais, as informações ali contidas
estão disponíveis somente para acesso individual mediante cadastro do CPF, não estando disponíveis para terceiros, de modo
que não se pode equipará-lo a órgão restritivo de crédito.
5 - A tese firmada no tema repetitivo 710 do Superior Tribunal de Justiça em que preconiza o “scoring” como prática comercial
lícita, desde que tratado com transparência e boa-fé na relação com os consumidores.
6 – Recurso conhecido e desprovido. Sentença mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 8002054-11.2021.8.05.0110 , originário da 2ª V DOS FEITOS E
RELAÇÕES DE CONSUMO, CÍVEL, COM, FAM, SUCESS, ÓRF E INT DE IRECÊ- BA apelante MARIA APARECIDA CONCEI-
ÇÃO DA SILVA e apelados BANCO DO BRASIL S/A e outros
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
CONHECER e NEGAR PROVIMENTO à Apelação, mantendo a sentença na íntegra, nos termos do voto desta Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8001898-25.2019.8.05.0229 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Thiara De Jesus Bitencourt Macedo
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1078
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8001898-25.2019.8.05.0229
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: THIARA DE JESUS BITENCOURT MACEDO
Advogado(s):JOÃO LUCAS ROCHA DE OLIVEIRA, ALEX PEREIRA DA CUNHA SANTOS
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. PLANSERV. INAPLICABILIDADE DO CDC. SÚMULA 608 DO STJ. DIREITO AO RE-
EMBOLSO COMPROVADO. CONSULTA E HONORÁRIOS DO MÉDICO ANESTESISTA PARA REALIZAÇÃO DE CIRURGIA
BARIÁTRICA. DEMONSTRADA A AUSÊNCIA DE PROFISSIONAIS EM FACE DA SUSPENSÃO PROMOVIDA PELA COOPE-
RATIVA DOS ANESTESISTAS DA BAHIA. OBRIGAÇÃO DA OPERADORA CUSTEAR INTEGRALMENTE O PROCEDIMENTO.
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ CONTRATUAL. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS MAJORA-
DOS. RECURSO DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
1 - Trata-se de Apelação Cível interposta pelo ESTADO DA BAHIA em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2ª
Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cível e Comerciais da Comarca de Santo Antônio de Jesus – BA, que nos autos da
Ação de Ressarcimento de Valores c/c Indenização por Danos Morais n.º 8001898-25.2019.8.05.0229, julgou parcialmente pro-
cedente a ação, determinando que o acionado promova o imediato reembolso dos valores gastos com a consulta e honorários do
médico anestesista, deixando de acolher o pleito de indenização por dano moral, fixando os honorários advocatícios no montante
de R$ 1.000,00 (mil reais), considerando a sucumbência recíproca.
2 - Inicialmente, cumpre destacar que o PLANSERV consiste em Plano de Saúde administrado por entidade de autogestão, razão
pela qual não pode ser aplicado o Código de Defesa do Consumidor na hipótese vertente, nos termos da Súmula 608 do Superior
Tribunal de Justiça: “Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por
entidades de autogestão”.
3 - Compulsando detidamente os autos, verifica-se que a apelada, beneficiária do Plano de Saúde PLANSERV, agendou para o
dia 18 de janeiro de 2019 a realização de um procedimento cirúrgico de “Gastroplastia para obesidade mórbida por videolapa-
roscopia”, também conhecido como cirurgia bariátrica, o qual foi integralmente autorizado pelo aludido plano (ID 28440903).
Restou comprovado que a segurada realizou o pagamento das despesas com a consulta e honorários do médico anestesista e
não obteve o reembolso administrativamente (ID 32405990).
4 - Outrossim, constata-se que houve a suspensão das consultas eletivas com médicos da referida especialidade no período
em que antecedeu a cirurgia da apelada, inexistindo, portanto, possibilidade de atendimento em rede credenciada, conforme se
observa da Circular n.º 004/2019 exarada pela Cooperativa dos Anestesistas da Bahia, datada em 08 de janeiro de 2019, infor-
mando o teor da reunião ocorrida com representantes do PLANSERV (ID 28440897).
5 - Portanto, a conduta adotada pelo referido plano de negar o reembolso violou os princípios da boa fé objetiva, função social
do contrato e dignidade da pessoa humana, na medida em que colocou em risco a qualidade de vida da paciente/apelada - bem
jurídico maior a ser garantido -, acaso não fosse realizada a cirurgia por ausência de médico anestesista.
6 – Recurso conhecido e desprovido. Sentença mantida. Honorários advocatícios de sucumbência majorados para R$ 2.000,00
(dois mil reais), a teor do artigo 85, § 8º e § 11, do CPC.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n.° 8001898-25.2019.8.05.0229, originária da 2ª Vara dos Feitos de
Relações de Consumo, Cível e Comerciais da Comarca de Santo Antônio de Jesus – BA, apelante ESTADO DA BAHIA e apelada
THIARA DE JESUS BITENCOURT MACEDO.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em NEGAR
PROVIMENTO à Apelação, nos termos do voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8003212-93.2020.8.05.0027 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Marizete Oliveira Rios
Advogado: Luiz Fernando Cardoso Ramos (OAB:BA60601-A)
Apelado: Banco Pan S.a.
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PODER JUDICIÁRIO
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TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1079
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE/INEXIGIBILIDADE DE DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO
C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. PROCESSO EXTINTO - ART. 485, VI DO
CPC. HIPÓTESE LEGAL QUE PODE SER CONHECIDA DE OFÍCIO EM QUALQUER TEMPO OU GRAU DE JURISDIÇÃO.
PRESENÇA DO INTERESSE DE AGIR. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA ANULADA.
Trata-se de Apelação Cível interposta por MARIZETE OLIVEIRA RIOS em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito
da Vara dos Feitos de Relações de Consumo Cíveis e Comerciais da Comarca de Bom Jesus da Lapa – BA, que nos autos da
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE / INEXIGIBILIDADE DE DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO CUMULADA COM
REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS, tombada sob n.º 8003212-93.2020.8.05.0027, indeferiu a petição inicial por
ausência de interesse processual.
O cerne recursal consiste na pretensão da apelante na reforma da sentença que julgou extinto o feito sem análise de mérito, com
fulcro no artigo 485, inciso VI do CPC.
In casu, observa-se que a Apelante apresentou elementos aptos a justificarem o seu pedido, colacionando indício de prova dos
fatos por ela alegados, tais como o extrato obtido junto ao INSS que demonstra que um dos contratos de empréstimo consignado
nº 319684676-4, com início em 03/2018, no valor de R$ 733,98 (setecentos e trinta e três reais e noventa e oito centavos), a ser
quitado em 72 parcelas de R$ 20,50(vinte reais e cinquenta centavos) – contrato ativo com 26 parcelas descontadas até a data
do extrato, supostamente firmado com a instituição financeira apelada (ID 27050262).
Além do mais, constata-se que antes de ingressar com a presente demanda, a parte apelante tentou solucionar o litígio na via
administrativa solicitando cópia do suposto contrato de empréstimo consignado, comprovante do repasse do valor, bem como a
imprescindível autorização para realização dos descontos através da plataforma “consumidor.gov”. (ID 27050262).
Desta maneira, tem-se como prematura a extinção do processo por ausência de interesse processual, porquanto, pela narrativa
fática, o apelante pretende ter apurada a legalidade dos descontos em seus proventos. Outrossim, o feito poderá ser devidamen-
te instruído após a citação da parte requerida e formalização da relação processual.
Recurso Conhecido e Provido. Sentença anulada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da apelação cível nº 8003212-93.2020.8.05.0027, da Comarca de Bom Jesus da Lapa
– BA, apelante MARIZETE OLIVEIRA RIOS e apelado BANCO PAN S/A.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em
CONHECER e DAR PROVIMENTO ao apelo, nos termos do voto desta Relatora.
v
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Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8009479-53.2019.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Miguel Da Silva Santos
Advogado: Barbara Muniz Silva Guimaraes (OAB:BA42086-A)
Advogado: Gledsianny Maximo De Oliveira (OAB:BA38879-A)
Apelante: Porto Seguro Companhia De Seguros Gerais
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
Apelante: Seguradora Lider Dos Consorcios Do Seguro Dpvat S.a.
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
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Segunda Câmara Cível
ACORDÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1080
PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA DE DIFERENÇA DE SEGURO OBRIGATÓRIO – DPVAT.
ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO. SENTENÇA PROCEDENTE EM PARTE. LIMITAÇÃO DO HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
IMPOSSIBILIDADE. FIXAÇÃO POR EQUIDADE, NOS TERMOS DO ART. 85, § 8º, DO CPC. RECURSO CONHECIDO E IM-
PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
Trata-se -se de Apelação Cível interposta por PORTO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS e SEGURADORA LÍDER DOS
CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A em face da sentença proferida pelo M.M. Juiz de Direito da 1ª Vara dos Feitos de
Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Feira de Santana/BA, nos autos Ação de Cobrança de Diferença do
Seguro - DPVAT, tombada sob nº 8009479-53.2019.8.05.0080, julgou procedente em parte o pedido formulado pelo autor.
O valor da condenação foi no valor de R$ 2.362,50 (dois mil, trezentos e sessenta e dois reais e cinquenta centavos), de modo
que se aplicados os limites percentuais de 10% (dez por cento) e 20% (vinte por cento) insertos no § 2º, do dispositivo transcrito,
os honorários de sucumbência ficaria entre R$ 236,25 (duzentos e trinta seis reais e vinte e cinco centavos) a R$ 472,50 (quatro-
centos e setenta e dois reais e cinquenta centavos), quantia ínfima para o trabalho desenvolvido pelo procurador.
Desta forma, o Código de Processo Civil autoriza a aplicação da equidade, afastando-se dos limites percentuais mencionados.
Na presente hipótese, o feito demandou inclusive prova pericial, realização de audiência, tendo o patrono da autora laborado
com zelo adequado à condução do processo, revelando-se adequado a fixação dos honorários no valor de R$ 1.500,00 ( hum
mil e quinhentos reais).
O próprio Código de Ritos ao prever situações como as descritas, estabeleceu a regra subsidiária da equidade, a fim de evitar
que em causas que envolvam baixos valores os honorários sejam estabelecidos em quantias ínfimas.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível nº 8009479-53.2019.8.05.0080, originários da Comarca de Feira de
Santana(BA), apelantes PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS e SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS
DO SEGURO DPVAT S/A e apelado MIGUEL DA SILVA SANTOS.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia,
CONHECER e NEGAR PROVIMENTO à Apelação, nos termos do voto desta Relatora.
v
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Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8003874-54.2021.8.05.0146 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: B. J. S. S.
Advogado: Jose Carlos Skrzyszowski Junior (OAB:BA36968-A)
Apelado: D. J. D. S.
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8003874-54.2021.8.05.0146
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: BANCO J. SAFRA S.A
Advogado(s): JOSE CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR
APELADO: DAMIAO JOSE DOS SANTOS
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ABAN-
DONO DA CAUSA. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE AUTORA POR MEIO PRÓPRIO. NULIDADE CARACTE-
RIZADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA ANULADA.
1 - A pretensão recursal consiste em anular a sentença que extinguiu a ação sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485,
incisos II e III do Código de Processo Civil.
2 - O artigo 485, § 1º do CPC estabelece que para o Juiz proceder a extinção do processo por abandono da causa é necessária
a intimação pessoal do autor para dar andamento ao feito. Outrossim, o 275 do CPC prescreve que: “A intimação será feita por
oficial de justiça quando frustrada a realização por meio eletrônico ou pelo correio”.
3 - Compulsando detidamente os autos, verifica-se que fora determinada a intimação pessoal do apelante para que manifestasse
interesse no prosseguimento do feito, conforme se observa do despacho tombado no ID 29147946. Todavia, inexiste nos autos
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comprovante da emissão da Carta com Aviso de Recebimento ou certidão do Cartório dando conta que a parte recorrente tenha
sido previamente intimada, pessoalmente, por Oficial de Justiça, conforme disposto no mencionado artigo 275 do CPC.
4 - Portanto, restando patente a irregularidade na tramitação da ação por descumprimento das previsões insertas nos artigos 275
e 485, § 1º do CPC, faz-se mister a cassação da sentença recorrida.
5 - Recurso provido. Sentença anulada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n. 8003874-54.2021.8.05.0146, da Comarca de Juazeiro-BA, ape-
lante BANCO J. SAFRA S.A e apelado DAMIAO JOSE DOS SANTOS.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em CONHE-
CER E DAR PROVIMENTO à Apelação, nos termos do voto da Relatora.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
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Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8009912-23.2020.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Lucileide Da Silva Moraes
Advogado: Ruan Lobo Ferreira Gomes (OAB:BA41401-A)
Apelado: Fundacao Petrobras De Seguridade Social Petros
Advogado: Danielle Nascimento Neres D El Rey Eca (OAB:BA42763-A)
Advogado: Carlos Roberto De Siqueira Castro (OAB:BA17769-S)
Advogado: Carlos Fernando De Siqueira Castro (OAB:BA17766-A)
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Segunda Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8009912-23.2020.8.05.0080
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: LUCILEIDE DA SILVA MORAES
Advogado(s): RUAN LOBO FERREIRA GOMES
APELADO: FUNDAÇÃO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL PETROS
Advogado(s):CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO, DANIELLE NASCIMENTO NERES D EL REY ECA
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. PENSÃO POR MORTE RECEBIDA PELO
INSS NA CONDIÇÃO DE VIÚVA DO DE CUJUS. ALEGADA CONDIÇÃO DE BENEFICIÁRIA DA PETROS PARA FINS DE SU-
PLEMENTAÇÃO DO BENEFÍCIO. IMPOSSIBILIDADE. REQUERENTE QUE NÃO CONSTA NO ROL DE BENEFICIÁRIOS DA
ENTIDADE PRIVADA. AUSÊNCIA DE FONTE DE CUSTEIO. DESEQUILÍBRIO ATUARIAL. ORIENTAÇÃO FIRMADA PELO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
1 - Pretende a apelante a concessão da suplementação de aposentadoria. Alega que era casada com José Elizardo da Silva
(ID 69709378), que veio à óbito em 15/11/2019, o qual era aposentado e recebia além do INSS, proventos pela apelada (ID’s
69709388 e 69709398). Sustenta que lhe fora concedida pensão por morte pelo INSS na condição de viúva do de cujus, sendo,
portanto, incontroversa sua condição de beneficiária da PETROS, fazendo jus a suplementação do benefício.
2 - Impõe destacar que em se tratando de regime fechado de previdência complementar, não se admite a concessão de benefício
sem a formação da prévia fonte de custeio, de forma a evitar o desequilíbrio atuarial dos planos de benefícios.
3 - A Resolução n.º 49/1997 da PETROS, instituiu contribuição adicional a ser paga pelos assistidos para fins de concessão de
suplementação de aposentadoria.
4 - Na hipótese vertente, constata-se que o falecido participante não formalizou a inscrição da apelante no plano de benefícios
ao qual estava vinculado, razão pela qual resta vedada a concessão do benefício ora pretendido.
5 - Com efeito, o custeio deve ser prévio para que se possa compor reserva matemática suficiente para fazer frente à concessão
do benefício sem o comprometimento do equilíbrio atuarial do plano. A previdência privada, diferentemente da pública, possui
regime financeiro de capitalização obrigatório para os benefícios, situação que torna indispensável a constituição de reservas
que garantam o benefício contratado.
6 - Nestas condições, eventuais contribuições recebidas pelo INSS não são suficientes a embasar a pretensão deduzida na
exordial.
7 - Sobre a matéria, traz-se à baila precedentes do Colendo Superior Tribunal de Justiça.
8 – Recurso conhecido e desprovido. Sentença mantida. Honorários advocatícios majorados para 20% (vinte por cento) sobre o
valor da causa, por entender que compensa adequadamente o grau de zelo profissional e o trabalho realizado pelo procurador
da apelada, considerando a natureza da causa e o tempo despendido para o processo, a teor do art. 85, § 1º e § 11, do CPC.
Entretanto, resta suspensa a exigibilidade em razão da gratuidade judiciária deferida no 1º Grau (ID 28473634).
ACÓRDÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1082
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n.º 8009912-23.2020.8.05.0080, da 5ª Vara dos Feitos de Relações
de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Feira de Santana - BA, apelante LUCILEIDE DA SILVA MORAES e apelado
FUNDAÇÃO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL – PETROS.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto da Relatora.
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Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8004239-97.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Lucia Maria Dos Santos
Advogado: Carini Marques Alvarez (OAB:BA25803-A)
Advogado: Anderson Otavio Dos Santos (OAB:BA27667-A)
Apelado: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8004239-97.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: LUCIA MARIA DOS SANTOS
Advogado(s): ANDERSON OTAVIO DOS SANTOS, CARINI MARQUES ALVAREZ
APELADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Advogado(s):
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO PREVIDENCIÁRIA C/ PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA. SEN-
TENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DA SEGURADA. LAUDO DO PERITO JUDICIAL QUE CONCLUIU PELA
AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORATIVA DA APELANTE. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO.
1. Trata-se de Apelação Cível interposta por LÚCIA MARIA DOS SANTOS em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito
da Vara de Acidente do Trabalho da Comarca de Salvador(BA), nos autos da AÇÃO PREVIDENCIÁRIA C/ PEDIDO DE TUTELA
DE URGÊNCIA, tombada sob nº 8004239-97.2017.8.05.0001, julgou improcedente o pedido formulado pela parte autora.
2. Quanto à concessão da aposentadoria por invalidez, esta será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxí-
lio-doença, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta
subsistência, nos termos do art. 42, caput, da Lei nº 8.213/91.
3. Com efeito, a prova pericial acostada aos autos de ID 30095379, foi suficientemente clara e contundente ao concluir que a
apelante não apresenta incapacidade laboral para a atividade desempenhada.
4. Assim, restou demonstrado que não foram preenchidos os requisitos necessários à concessão de aposentadoria por invalidez
acidentária prevista na Lei nº 8.213/91.
5. Recurso Improvido.Sentença mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Cível nº 8004239-97.2017.8.05.0001, da Comarca de Salvador/
BA, apelante LÚCIA MARIA DOS SANTOS e apelado INSS – INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL.
Acordam os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO APELO, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8067240-17.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Angelita Lopes De Oliveira
Advogado: Thiago Galvao Pedreira (OAB:BA26816-A)
Apelante: Empresa Baiana De Águas E Saneamento S/a - Embasa
Advogado: Carlos Henrique Martins Junior (OAB:BA38795-A)
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
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TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1083
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMI-
DOR. INTERRUPÇÃO DO SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA POR LONGO PERÍODO. AUSÊNCIA DE COMPROVA-
ÇÃO DE CAUSAS PERMISSIVAS. DANO MORAL DEVIDO. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO EM OBSERVÂNCIA AOS
PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. RECURSO CONHECI-
DO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
1 - Trata-se de Apelação interposta por EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S.A em face da sentença proferida
pela MM. Juíza de Direito da 3ª VARA DE RELAÇÕES DE CONSUMO DA COMARCA DE SALVADOR – BA, que nos autos da
Ação de Reparação por Danos Morais n.º 8067240-17.2021.8.05.0001, julgou procedente a ação reconhecendo a má prestação
do serviço de fornecimento de água na residência da autora, condenando a acionada no pagamento de indenização à título de
dano moral no valor de R$ 3.000,00 (três mil) reais.
2 - Inicialmente, cumpre destacar que a relação jurídica existente entre as partes é de natureza consumerista, devendo incidir as
diretrizes estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor. Com efeito, dispõe o artigo 14 do referido diploma legal que o
fornecedor de serviços responde pelos danos sofridos pelo consumidor, independentemente da existência de culpa.
3 - Na hipótese vertente, sobejou demonstrado nos autos que no período de novembro de 2019 a janeiro de 2020 ocorreu inter-
rupção do fornecimento de água na residência da apelada, consoante se observa das reclamações administrativas protocoladas
perante à EMBASA, bem como através das matérias jornalísticas veiculadas nos meios de comunicação relatando a situação
ocorrida no bairro de Fazenda Grande do Retiro, localizado nesta capital (ID’s 28172115, 28172116).
4 - Ressalte-se que a empresa apelante deixou de corroborar elementos capazes de desconstituir a versão suscitada pela apela-
da, rogando apenas pela aplicação de lei que permite a interrupção do fornecimento de água em situações de emergência e por
necessidade de efetuar reparos, desvinculando-se do contexto fático ao deixar de anexar documentação comprobatória sobre o
ocorrido. Outrossim, ao apresentar sua contestação, não impugnou os documentos corroborados pela autora na exordial, razão
pela qual agiu com acerto a eminente Magistrada de Primeiro Grau ao presumi-los como verdadeiros.
5 - Com efeito, o dano moral no presente caso se caracteriza in re ipsa, bastando a comprovação dos fatos apreciados. Na espé-
cie, é inegável que a interrupção do fornecimento de água por longo período - quase 2 meses - é suficiente para acarretar forte
carga emocional, comprometendo sobremaneira a qualidade de vida do consumidor, gerando o dever de indenizar nos termos
do artigo 14 do CDC.
6 - Na fixação do dano moral deve o julgador levar em conta critérios de proporcionalidade e razoabilidade, atendidas as con-
dições do ofensor, do ofendido e do bem jurídico lesado, não podendo constituir fonte de enriquecimento ilícito e tampouco
representar valor ínfimo que não sirva como forma de desestímulo ao agente. Portanto, conclui-se que a condenação por danos
morais fixada pela Magistrada a quo no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) se revela proporcional e razoável devendo ser man-
tida, notadamente por ser inferior aos parâmetros estabelecidos nesta Egrégia Câmara Cível em casos similares.
7 – Recurso conhecido e desprovido. Sentença mantida. Honorários advocatícios de sucumbência majorados para 20% (vinte
por cento) sobre o valor da condenação, a teor do artigo 85, § 1º e § 11, do CPC.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n.º 8067240-17.2021.8.05.0001, originária da 3ª VARA DE RELA-
ÇÕES DE CONSUMO DA COMARCA DE SALVADOR – BA, apelante EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO S.A e
apelada ANGELITA LOPES DE OLIVEIRA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
CONHECER e NEGAR PROVIMENTO à Apelação, nos termos do voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8086028-50.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Sandra Dos Santos Da Conceicao
Advogado: Ana Paula Dos Santos Carvalho (OAB:BA53541-A)
Apelante: Promedica - Protecao Medica A Empresas S.a.
Advogado: Gustavo Da Cruz Rodrigues (OAB:BA28911-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8086028-50.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: PROMEDICA - PROTECAO MEDICA A EMPRESAS S.A.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1084
ACORDÃO
DIREITO DO CONSUMIDOR E PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTE-
LA DE URGÊNCIA INAUDITA ALTERA PARTE. SENTENÇA PROCEDENTE. TRATAMENTO MÉDICO. OBESIDADE MÓRBIDA
– GRAU III. NECESSIDADE DE INTERNAMENTO EM CLÍNICA ESPECIALIZADA. PRESCRIÇÃO MÉDICA. NEGATIVA DE AU-
TORIZAÇÃO PELO PLANO DE SAÚDE. RISCO DE VIDA. LESÃO AO DIREITO CONSTITUCIONALMENTE CONSAGRADO.
VIDA E SAÚDE. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. CLÁUSULAS ABUSIVAS.
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
Trata-se de Apelação Cível interposta por PROMÉDICA – PROTEÇÃO MÉDICA A EMPRESAS S/A, em face da sentença proferi-
da pelo MM. Juiz de Direito da 18ª Vara de Relações de Consumo da Comarca de Salvador/Ba, nos autos da AÇÃO ORDINÁRIA
COM PEDIDO DE TUTELA DE EMERGÊNCIA INAUDITA ALTERA PARTE, tombada sob o nº 8086028-50.2019.8.05.0001, que
julgou procedente o pedido, condenando à obrigação de cobertura para o tratamento em regime de internação na Clínica da Obe-
sidade Ltda, com acompanhante, por 100 (cem) dias, excluídos os procedimentos meramente estéticos, bem como, após a alta
médica, custeie o acompanhamento de manutenção do controle de peso, por 2 dias ao mês, pelo período de 24 (vinte e quatro)
meses, sob pena de multa diária no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), limitada à metade do valor da causa.
O cerne do presente recurso versa sobre a negativa de cobertura do Plano de Saúde apelada em custear o tratamento contra
obesidade, através da internação e tratamento da apelante na Clínica de Obesidade LTDA.
Configura-se abusiva a cláusula contratual a que exclui da cobertura os procedimentos e medicamentos necessários à continui-
dade do controle da enfermidade quando este é imprescindível à sobrevivência da vida da parte segurada.
In casu, encontra-se demonstrado que a parte recorrida é acometida de obesidade mórbida grau III, com IMC era 40,35 kg/m²,
como diversas doenças a ela associadas (diabetes tipo 2, esteatose hepática, dislipedemia, transtorno depressivo e ansiedade,
dores articulares), necessitando internamento em clínica especializada, “com urgência”, consoantes relatórios médicos colacio-
nados (ID 29146701).
Diferentemente do que aponta a Apelante, o tratamento indicado à Apelada pela equipe médica não possui fins estéticos ou de
lazer (spa). A propósito, convém destacar que a Agência Nacional de Saúde, reconhecendo a gravidade de tal morbidade, passou
a sinalizar os casos em que a cirurgia bariátrica é obrigatória e a dispor acerca do oferecimento de tal procedimento médico pelas
entidade de saúde suplementar. Observem-se os atos normativos editados pela ANS.
Com efeito, a recusa da autorização de fornecimento do tratamento contra a obesidade que acomete o recorrente poderá causar
sérios prejuízos ao autor culminando em destruir seu bem maior – a própria vida, além de ferir de morte o princípio basilar cons-
titucionalmente consagrado, qual seja, a dignidade do ser humano.
Nestas condições, restou demonstrada a necessidade de internação em clínica especializada para perda de peso imediata, com
fins de restabelecer sua saúde ante as diversas comorbidades da progressão da doença.
Majoro a condenação dos honorários advocatícios de sucumbência para 15% (quinze por cento) sobre o valor atualizado da cau-
sa, por entender que compensa adequadamente o grau de zelo profissional e o trabalho realizado pelo procurador da apelada,
considerando a natureza da causa e o tempo despendido para o processo, a teor do art. 85, § 1º e § 11, do CPC.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 8086028-50.2019.8.05.0001, originário da Comarca de
Salvador (Ba), apelante PROMÉDICA – PROTEÇÃO MÉDICA A EMPRESAS S/a e apelada SANDRA DOS SANTOS DA CON-
CEIÇÃO.
Acordam os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, CONHECER
E NEGAR PROVIMENTO AO APELO, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
I
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8087708-02.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Daniel Pereira Dos Santos
Advogado: Jassilandro Nunes Da Costa Santos Junior (OAB:BA50828-A)
Apelado: Banco Bradescard S.a.
Advogado: Paulo Eduardo Prado (OAB:BA33407-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8087708-02.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: DANIEL PEREIRA DOS SANTOS
Advogado(s): JASSILANDRO NUNES DA COSTA SANTOS JUNIOR
APELADO: BANCO BRADESCARD S.A.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1085
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSO CIVIL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DA-
NOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA. SENTENÇA IMPROCEDENTE. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ
CONFIGURADA. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 80, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. MULTA CABÍVEL, NOS TERMOS DO
ARTIGO 81, DO MESMO DIPLOMA PROCESSUAL. PRECEDENTE DO STJ. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SEN-
TENÇA MANTIDA.
Trata-se de Apelação interposta por DANIEL PEREIRA DOS SANTOS em face da sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da
16ª Vara de Relações de Consumo de Salvador (BA), nos autos da Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Indenização
por Danos Morais e Pedido de Tutela Provisória de Urgência, tombada sob nº 8087708-02.2021.8.05.0001, julgou improcedente
o pleito autoral e condenou como litigante de má-fé ao pagamento de multa no percentual de 9% do valor da causa e a indenizar
a Acionada pelos prejuízos sofridos.
O cerne da controvérsia versa sobre a possibilidade de excluir a condenação do autor ao pagamento de multa imposta por liti-
gância de má-fé.
A boa-fé é o princípio norteador da atuação processual que impõe aos sujeitos processuais adoção de conduta compatível com
a ética e a lealdade.
In casu, o apelante alega na petição inicial que: “(...)Autora fora abordada por um representante credenciado da Acionada, tendo
o mesmo ofertado a possibilidade de aquisição de cartão de crédito, bem como um considerável valor de crédito disponível.
Diante de inúmeras vantagens que lhes foram ofertadas, a parte Autora resolveu aderir à proposta, submetendo-se aos procedi-
mentos necessários para concretização do negócio jurídico proposto. (....)Ocorre que, passado um certo período de tempo, em
que pese a Autora nunca tenha utilizado o cartão ofertado pela Ré, fora indevidamente incluída nos cadastros de proteção ao
crédito, mesmo sem ter dado causa à dívida objeto da lide.” ( Id. 25510804 – fl. 2).
Entretanto, a Instituição Financeira apelada comprovou, através de documentos acostados aos autos, termo de retirada do cartão
devidamente assinado pelo recorrente e fatura do cartão de crédito com várias compras parceladas. (Ids. 25510822/ 25510824).
Com efeito, constata-se que a conduta do apelante, enquadra-se perfeitamente como litigância de má-fé nos termos do artigo 80,
inciso V e VI, do Código de Processo Civil.
Outrossim, inexiste óbice legal ao reconhecimento da litigância de má-fé e à aplicação das penalidades do artigo 81 do CPC/15,
no ato do julgamento do processo, não há se falar em violação aos princípios constitucionais do devido processo legal e do con-
traditório, por ausência de procedimento específico para apurar a litigância de má-fé.
O Superior Tribunal de Justiça entende que é desnecessária a comprovação de prejuízo para que haja condenação ao pagamen-
to de indenização por litigância de má-fé.
Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 8087708-02.2021.8.05.0001, da Comarca de Salvador (BA),
apelante DANIEL PEREIRA DOS SANTOS e apelado BANCO BRADESCARD SA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça da Bahia, em CO-
NHECER e NEGAR PROVIMENTO ao apelo pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
v
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8068707-94.2022.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: R. D. J. A.
Advogado: Lucas Feitosa Do Nascimento (OAB:BA48214-A)
Apelante: R. G. P.
Advogado: Lucas Feitosa Do Nascimento (OAB:BA48214-A)
Apelado: V. L. A. S.
Advogado: Gustavo Antonio Feres Paixao (OAB:BA55666-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8068707-94.2022.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ROGERIO DE JESUS AMORIM e outros
Advogado(s): LUCAS FEITOSA DO NASCIMENTO
APELADO: VRG LINHAS AEREAS S.A.
Advogado(s):GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXAO
ACORDÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1086
PROCESSO CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR PERDAS E DANOS DECOR-
RENTES DE CONTRATO DE TRANSPORTE AÉREO. SENTENÇA IMPROCEDENTE. . VÔO NACIONAL CANCELADO. NE-
CESSIDADE DE REPARO NA AERONAVE. PASSAGEIROS REALOCADOS EM OUTRO VÔO. PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA
AO PASSAGEIRO DEMONSTRADA. ATRASO INFERIOR A TRÊS HORAS. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. SENTENÇA
MANTIDA. APELO DESPROVIDO.
Trata-se de Apelação Cível interposta por ROGÉRIO DE JESUS AMORIM e ROSELI GAMA PIRES em face da sentença pro-
ferida pelo M.M. Juiz de Direito da 3ª VARA DE RELAÇÕES DE CONSUMO DA COMARCA DE SALVADOR /BA, na Ação de
Indenização por Danos Morais, tombada sob nº 8068707-94.2022.8.05.0001, que julgou improcedente o pleito autoral.
A Resolução nº 400 de 13 de Dezembro de 2016, da Agência Nacional de Aviação Civil, nos artigos 20 e 21 disciplina que nos
casos de atraso, cancelamento ou interrupção de vôo, quais as medidas que devem ser adotadas pelo transportador e os direitos
dos passageiros em cada caso específico.
Embora os autores sustentem que sofreram danos pelo atraso, verifica-se que a ré apresentou informações completas a respeito
dos problemas tidos com o transporte e demonstrou que houve prestação de suporte material suficiente frente à situação de
desconforto pelo cancelamento, razão pela qual não houve dano que superasse o mero aborrecimento.
Ante o exposto, voto no sentido de NEGAR PROVIMENTO AO APELO, mantendo-se a v. Sentença na íntegra.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8068707-94.2022.8.05.0001, apelante ROGERIO DE JESUS AMORIM e ROSELI
GAMA PIRES E apelada VRG LINHAS AEREAS S.A..
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos
do voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8135760-63.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Alan Santos De Sena
Advogado: Jose Leonam Santos Cruz (OAB:BA59355-A)
Apelado: Banco Santander Noroeste S/a
Advogado: Armando Miceli Filho (OAB:RJ48237-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8135760-63.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ALAN SANTOS DE SENA
Advogado(s): JOSE LEONAM SANTOS CRUZ
APELADO: BANCO SANTANDER NOROESTE S/A
Advogado(s):ARMANDO MICELI FILHO
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBI-
TO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA.
INCLUSÃO DO NOME NO CADASTRO DE INADIMPLENTE. VINCULO CONTRATUAL DEMONSTRADO. DANO MORAL NÃO
CONFIGURADO. RECURSO DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
Cinge-se a controvérsia em apurar se houve inscrição indevida em cadastro de inadimplentes, ocasionando o dever de indenizar
moralmente.
In casu, há documentação nos autos comprovando que a parte recorrente possui vínculo com o banco recorrido através da conta
corrente sob nº 01-049463-6, aberta em 04/10/2017 e contrato sob nº 320000627830, formalizado em 12/04/2018, no valor de
R$ 524,00 (quinhentos e vinte e quatro reais), o que indica na concordância com as cobranças, e por óbvio, com a contratação
do referido débito (ID 30193331 e 30193335).
Assim, a dívida que gerou as cobranças e a negativação foi verdadeiramente contraída pela parte apelante, restando legítima a
inscrição do nome do devedor no cadastro de inadimplentes, agindo o apelado no regular exercício de direito.
De outro modo, para que configure ato ilícito capaz de ensejar uma indenização pelo agente causador do dano é necessário que
haja prova do fato lesivo causado por ação ou omissão voluntária, do dano patrimonial ou moral e do nexo de causalidade entre
este e o comportamento do agente, o que não ocorreu no presente caso.
Sentença mantida. Recurso desprovido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n. 8135760-63.2020.8.05.0001, apelante ALAN SANTOS DE SENA
e apelado BANCO SANTANDER NOROESTE S/A.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, em CONHECER E NEGAR PRO-
VIMENTO À APELAÇÃO pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
Salvador, .
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1087
PODER JUDICIÁRIO
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Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8123168-84.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Cred - System Administradora De Cartoes De Credito Ltda
Advogado: Luciana Martins De Amorim Amaral Soares (OAB:PE26571-A)
Advogado: Caio Cesar Ferreira Do Amaral Serafim (OAB:PE50240)
Apelado: Maria Das Neves Cruz Santos
Advogado: Jose Leonam Santos Cruz (OAB:BA59355-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8123168-84.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: CRED - SYSTEM ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CREDITO LTDA
Advogado(s): LUCIANA MARTINS DE AMORIM AMARAL SOARES, CAIO CESAR FERREIRA DO AMARAL SERAFIM
APELADO: MARIA DAS NEVES CRUZ SANTOS
Advogado(s):JOSE LEONAM SANTOS CRUZ
ACORDÃO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL E DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMU-
LADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. INSCRIÇÃO DOS DADOS EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO.
COMPROVAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO CELEBRADO ENTRE AS PARTES. DEMONSTRAÇÃO DA EXISTÊNCIA DO DÉBI-
TO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO AOS DOCUMENTOS ANEXADOS NA CONTESTAÇÃO. EXIGIBILIDADE DA DÍVIDA. INE-
XISTÊNCIA DE DANO MORAL. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA
REFORMADA.
1 - Trata-se de Apelação interposta por CRED - SYSTEM ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CREDITO LTDA em face da
sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 9ª Vara de Relações de Consumo da Comarca de Salvador – BA, que nos autos
da Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Indenização por Danos Morais n.º 8123168-84.2020.8.05.0001, julgou proce-
dentes os pedidos autorais, considerando não ter havido demonstração nos autos da efetiva relação contratual existente entre
as partes, inexistindo obrigação inadimplida pela autora/apelada que justificasse a atuação da apelante em negativar seus dados
cadastrais nos órgãos de proteção ao crédito.
2 - A controvérsia reside em avaliar se há responsabilidade por eventuais danos causados à demandante devido a inscrição de
seu nome em cadastro de inadimplentes, sob a alegação de que inexiste comprovação da dívida cobrada pela ré.
3 - Na hipótese vertente, verifica-se que ao contrário do quanto disposto na sentença, restou demonstrada a relação jurídica
firmada entre os litigantes. A parte apelante anexou aos autos a Proposta de Adesão devidamente assinada pela apelada MARIA
DAS NEVES CRUZ SANTOS, constando ainda sua fotografia e documento de identidade para fins de comprovação da auten-
ticidade da avença, bem como diversas faturas demonstrando o histórico de compras realizadas (ID’s 21586740 e 21586743).
4 - Ressalta-se que a recorrida apresentou réplica, entretanto, deixou de apresentar elementos capazes de desconstituir a versão
suscitada ou mesmo impugnar os documentos colacionados na contestação (ID 21586750).
5 - Cumpre destacar que inexiste dever de indenizar quando o ato de inclusão em cadastros de proteção ao crédito resultar de
exercício regular de um direito, notadamente quando comprovada a inadimplência. Portando, não há como imputar à apelada
a responsabilidade por eventual ofensa moral sofrida pela apelante, em virtude da existência do débito que gerou a inscrição.
6 - Nestas condições, conclui-se que em momento algum a autora, ora apelada, trouxe documentos e provas capazes de impug-
nar o contrato apresentado pela parte ré, nem mesmo a assinatura ali aposta, ou sequer comprovar que o débito que ensejou
a negativação de seus dados cadastrais já havia sido quitado. Ora, estando demonstrada a contratação, ausente a prova do
pagamento da dívida, não cabe falar em desconto indevido e reparação por dano moral, porquanto legítima a cobrança.
7 – Recurso conhecido e provido. Sentença reformada. Inverto o ônus da sucumbência e condeno a apelada no pagamento de
honorários advocatícios no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, por entender que compensa adequa-
damente o grau de zelo profissional e o trabalho realizado pelo procurador da apelante, considerando a natureza da causa e o
tempo despendido para o processo, a teor do artigo 85, § 1º e § 11, do CPC. Entretanto, resta suspensa a exigibilidade em razão
da gratuidade judiciária deferida no processo de origem (ID 21586723).
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível n.º 8123168-84.2020.8.05.0001, da 9ª Vara de Relações de Consu-
mo da Comarca de Salvador - BA, apelante CRED - SYSTEM ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CREDITO LTDA e apelada
MARIA DAS NEVES CRUZ SANTOS.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em
CONHECER e DAR PROVIMENTO à Apelação, nos termos do voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1088
EMENTA
8027501-06.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Espólio De Gerson Luis Wilges Registrado(a) Civilmente Como Gerson Luis Wilges
Advogado: Washington Luiz Dias Pimentel Junior (OAB:BA32788-A)
Agravante: Iara Da Silva Wilges
Advogado: Washington Luiz Dias Pimentel Junior (OAB:BA32788-A)
Agravado: Cartorio De Registro De Imoveis E Hipoteca Do Segundo Oficio Da Comarca De Barreiras-ba
Terceiro Interessado: Desenbahia-agencia De Fomento Do Estado Da Bahia S/a
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8027501-06.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: ESPÓLIO DE GERSON LUIS WILGES registrado(a) civilmente como GERSON LUIS WILGES e outros
Advogado(s): WASHINGTON LUIZ DIAS PIMENTEL JUNIOR
AGRAVADO: CARTORIO DE REGISTRO DE IMOVEIS E HIPOTECA DO SEGUNDO OFICIO DA COMARCA DE BARREIRAS-
-BA
Advogado(s):
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA EM FACE DE SUPOSTO ATO PRATICADO
PELO OFICIAL DO CARTÓRIO DO REGISTRO DE IMÓVEIS E HIPOTECAS DO 2º OFÍCIO DA COMARCA DE BARREIRAS
E DE POSSÍVEL TERCEIRA INTERESSADO, BANCO DESENBAHIA – AGÊNCIA DE FOMENTO DO ESTADO DA BAHIA S/A.
DAS PRELIMINARES. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO NESTA INSTÂNCIA RECURSAL. MÉRITO. DECISÃO LIMINAR
CONCEDIDA EM PARTE NA ORIGEM. AGRAVANTE REQUER A SUSPENSÃO DA CONSOLIDAÇÃO DA PROPRIEDADE FI-
DUCIÁRIA E A EXCLUSÃO DO REGISTRO NA MATRÍCULA DO IMÓVEL. PEDIDOS QUE ANTECIPAM O JULGAMENTO DA
LIDE. ESGOTAMENTO DA MATÉRIA. AUSÊNCIA DE PERIGO DA DEMORA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO.
I - Ab initio, ressalta-se a impossibilidade de apreciação, nesta instância recursal, das preliminares de ilegitimidade passiva ad
causam e de inadequação da via eleita invocadas pelas agravadas, em obediência ao princípio do dupla grau de jurisdição, con-
quanto ainda não tenha sido objeto de apreciação pelo Juiz a quo.
II - O cerne da questão orbita na possibilidade de reforma da decisão vergastada, que deferiu a liminar para suspensão do leilão
dos dias 14 de julho de 2022 e 29/07/2022, em relação ao imóvel rural objeto da matrícula nº 10.197, registrado no 2º CRIH de
Barreiras-BA (Fazenda Missagro VII), contudo indeferiu o pedido de suspensão da consolidação da propriedade fiduciária e de
exclusão do registro na Matrícula do imóvel.
III - Da análise cuidadosa dos autos, entende-se que, malgrado a relevância da fundamentação exposta neste Recurso, andou
bem o Juízo a quo ao conceder a liminar em favor do autor.
IV - Pedidos como os formulados pela parte agravante antecipam o julgamento sobre a alegada nulidade da notificação do
devedor para purgar a mora, causa de pedir da ação. Assim, o deferimento dos pedidos formulados neste recurso se revela pre-
maturo, podendo implicar, inclusive, em supressão de instância. Como cediço, em sede de agravo de instrumento, a apreciação
se limita a um juízo perfunctório, no qual será aferido o acerto da decisão proferida em fase liminar pelo magistrado de origem.
Desta forma, não cabe o esgotamento da matéria ou a apreciação definitiva da questão nesta via recursal, mas a sua apreciação
à luz do atual momento processual.
V - Ademais, não se vislumbra perigo de não serem deferidos, neste momento, os pedidos de suspensão da consolidação da
propriedade fiduciária e a exclusão do registro na Matrícula do imóvel, posto que, ao suspender os leilões marcados para os dias
14/07/2022 e 29/07/2022 do imóvel rural objeto dos autos, o juízo a quo garantiu a proteção das partes frente a possibilidade de
prejuízos a terceiros na hipótese de reconhecimento de invalidade da notificação que constituiu a parte em mora.
VI - Recurso improvido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de recurso de Agravo de Instrumento nº 8027501-06.2022.8.05.0000, em que figuram
como Agravante ESPÓLIO DE GERSON LUIS WILGES registrado(a) civilmente como GERSON LUIS WILGES e outros, e como
Agravado CARTORIO DE REGISTRO DE IMOVEIS E HIPOTECA DO SEGUNDO OFICIO DA COMARCA DE BARREIRAS-BA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em CONHE-
CER e NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO, nos termos do voto do Relator.
PRESIDENTE
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
06-239
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1089
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8004478-31.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE
Advogado(s): PAULO EDUARDO PRADO
AGRAVADO: LIVIA PATRICIA LARANJEIRAS DOS SANTOS
Advogado(s):MARX PORTELLA PINTO FONTES
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. CIVIL E CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. REAJUSTE PELA FAIXA ETÁRIA. POSSIBILIDA-
DE, VISANDO AO EQUILÍBRIO CONTRATUAL, DESDE QUE RESPEITADAS A PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE E
COM EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO NORMATIVA. MODIFICAÇÃO SUBSTANCIAL
DA PRESTAÇÃO. ABUSIVIDADE CONSTATADA. DEMONSTRAÇÃO DOS REQUISITOS DO ART. 300 DO CPC. MULTA DIÁ-
RIA. VALOR RAZOÁVEL. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO MANTIDA.
I – O deferimento da tutela antecipada exige a demonstração da probabilidade do direito alegado e do perigo de dano ou o risco
ao resultado útil do processo, desde que a medida seja dotada de reversibilidade.
II – Constatado que o reajuste da mensalidade do plano de saúde, decorrente da mudança de faixa etária, demonstra-se exces-
sivamente oneroso, constitui abusividade a permitir a suspensão da medida.
III – Não havendo prova de que a decisão possa causar lesão grave ou de difícil reparação à administradora do plano de saúde,
confirma-se a medida concedida em antecipação de tutela.
IV – Recurso não provido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n.8004478-31.2022.8.05.0000, em que figuram como agravante SUL AMERICA
COMPANHIA DE SEGURO SAUDE e como agravada LIVIA PATRICIA LARANJEIRAS DOS SANTOS.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, conforme certidão de julgamento, em
CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do relator.
PRESIDENTE
PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD
DESEMBARGADOR RELATOR
PROCURADOR (A) DE JUSTIÇA
07-239
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
EMENTA
0303826-72.2013.8.05.0039 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Municipio De Camacari
Embargado: Vania Patricia Torres
Advogado: Suzana Morena Torres (OAB:BA25924-A)
Custos Legis: O Ministério Público Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0303826-72.2013.8.05.0039.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: MUNICIPIO DE CAMACARI
Advogado(s):
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1090
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APELAÇÃO. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIO. INTUITO DE PROVOCAR
REAPRECIAÇÃO DA MATÉRIA. ACÓRDÃO MANTIDO. EMBARGOS REJEITADOS.
I – Os Embargos de Declaração podem ser opostos perante qualquer provimento judicial, diante de sua função de proporcionar
uma tutela adequada aos litigantes, quando presente alguma das hipóteses do art. 1.022 do Código de Processo Civil, objetivan-
do, portanto, o aperfeiçoamento do julgado.
II – Analisando os fundamentos dos presentes aclaratórios, observa-se que a decisão ora embargada apreciou os fundamentos
de fato e de direito invocados pelas partes, sendo demonstrados os motivos que levaram à conclusão do julgado.
III – Não havendo qualquer erro material, omissão, contradição ou obscuridade no acórdão embargado, não há que se rediscutir
os fundamentos da sua conclusão. Em verdade, o embargante repete matéria já abordada, pretendendo, pela via inapropriada,
rediscutir questões já analisadas e decididas, mas que se encontram em desconformidade com seus interesses.
IV – Os embargos de declaração opostos com o fim de prequestionar determinada matéria, para posterior interposição de recur-
so especial e/ou extraordinário, não podem ser acolhidos quando ausentes a omissão, contradição ou obscuridade na decisão
atacada.
V - Embargos de Declaração Rejeitados.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0303826-72.2013.8.05.0039.1.EDCiv, em que figura como embargante o MUNI-
CÍPIO DE CAMAÇARI e como embargada VANIA PATRICIA TORRES.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em REJEITAR OS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, mantendo-se inalterado o acórdão impugnado, por estes e seus próprios fundamentos, nos
termos do voto do relator.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
EMENTA
8009805-54.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Capemisa Seguradora De Vida E Previdencia S/a
Advogado: Marco Roberto Costa Pires De Macedo (OAB:BA16021-A)
Agravado: Railton Carvalho Brasileiro
Advogado: Paulo Roberto Martins Dos Santos (OAB:BA39682-A)
Advogado: Merissa Bahia Pinheiro (OAB:BA30341-A)
Advogado: Elmano Branco Coelho (OAB:BA16571-A)
Agravado: Roberio Carvalho Brasileiro
Advogado: Paulo Roberto Martins Dos Santos (OAB:BA39682-A)
Advogado: Merissa Bahia Pinheiro (OAB:BA30341-A)
Advogado: Elmano Branco Coelho (OAB:BA16571-A)
Agravado: Raimundo Brasileiro Filho
Advogado: Paulo Roberto Martins Dos Santos (OAB:BA39682-A)
Advogado: Merissa Bahia Pinheiro (OAB:BA30341-A)
Advogado: Elmano Branco Coelho (OAB:BA16571-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8009805-54.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: CAPEMISA SEGURADORA DE VIDA E PREVIDENCIA S/A
Advogado(s): MARCO ROBERTO COSTA PIRES DE MACEDO
AGRAVADO: RAILTON CARVALHO BRASILEIRO e outros (2)
Advogado(s):MERISSA BAHIA PINHEIRO registrado(a) civilmente como MERISSA BAHIA PINHEIRO, PAULO ROBERTO MAR-
TINS DOS SANTOS, ELMANO BRANCO COELHO registrado(a) civilmente como ELMANO BRANCO COELHO
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PRIVADA. COMPLEMENTAÇÃO DE PECÚLIO. NECESSI-
DADE DE REALIZAÇÃO DE PERÍCIA ATUARIAL. ANÁLISE ESPECÍFICA POR PROFISSIONAL ESPECIALISTA EM MATÉRIA
PREVIDENCIÁRIA. INCIDÊNCIA DO ART. 5º DO DECRETO-LEI Nº 806/69. CERCEAMENTO DE DEFESA CONFIGURADO.
PRECEDENTE DO STJ. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
I- A revisão de benefícios pagos a título de previdência complementar não envolve apenas o beneficiário, mas sim toda uma
coletividade de pessoas.
II- Qualquer aumento no valor pago a um dos participantes/beneficiários afeta todo o plano de custeio e, consequentemente,
todos os que dele participam, sendo imprescindível a realização de um exame específico por profissional especialista em matéria
previdenciária.
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III- Nessa senda, cabe ao Atuário esclarecer controvérsias sobre o pagamento de benefícios devidos por entidade de previdência
complementar, por possuir formação técnica específica nessa área e ser capaz de analisar todo o contexto ao qual está subme-
tido o plano de previdência a fim de preservar o seu equilíbrio econômico, com fulcro no art. 5º do Decreto-Lei nº. 806/69.
IV - Nesse sentido, o ilustre Ministro Luis Felipe Salomão, ao julgar o REsp. 1.345.326/RS, firmou entendimento de que o indefe-
rimento da perícia atuarial nos casos de previdência privada, ante as peculiaridades inerentes, configura cerceamento de defesa.
V- Recurso provido. Decisão reformada.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n.8009805-54.2022.8.05.0000, em que figuram como agravante CAPEMISA SEGU-
RADORA DE VIDA E PREVIDENCIA S/A e como agravados RAILTON CARVALHO BRASILEIRO e outros (2).
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, conforme certidão de julgamento, em
CONHECER E DAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do relator.
PRESIDENTE
PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD
DESEMBARGADOR RELATOR
PROCURADOR (A) DE JUSTIÇA
07-237
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
EMENTA
0500840-73.2015.8.05.0078 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Euclides Da Cunha
Advogado: Telina Tassiana Gama De Macedo (OAB:BA34979-A)
Advogado: Salviano Abreu Dantas De Andrade (OAB:BA36681)
Agravado: Alex Rosario Dos Reis
Advogado: Tarcisio Batista De Lima (OAB:BA21475-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0500840-73.2015.8.05.0078.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: MUNICIPIO DE EUCLIDES DA CUNHA
Advogado(s): TELINA TASSIANA GAMA DE MACEDO, SALVIANO ABREU DANTAS DE ANDRADE
AGRAVADO: ALEX ROSARIO DOS REIS
Advogado(s):TARCISIO BATISTA DE LIMA
ACORDÃO
RECURSO DE AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. MANIFESTA OFENSA AO PRINCÍPIO DA
DIALETICIDADE RECURSAL. FUNDAMENTOS QUE NÃO CORRESPONDEM À DECISÃO IMPUNGNADA. AGRAVO INTER-
NO NÃO CONHECIDO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0500840-73.2015.8.05.0078.1.AgIntCiv, em que figuram como agravante MUNI-
CIPIO DE EUCLIDES DA CUNHA e como agravado ALEX ROSARIO DOS REIS.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, por unanimidade, em NÃO CONHECER
DO AGRAVO INTERNO, nos termos do voto do relator.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
0509425-83.2017.8.05.0001 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Volvo Brasil Sa
Advogado: Magda Luiza Rigodanzo Egger De Oliveira (OAB:BA31214-A)
Agravado: José Lidio Da Costa Oliveira
Agravado: J.l. Da Costa Oliveira Transportes - Me
Advogado: Rodrigo Cantalino Dos Santos (OAB:BA27145-A)
Advogado: Ricardo Oliveira De Andrade (OAB:BA27011-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1092
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0509425-83.2017.8.05.0001.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: Banco Volvo Brasil SA
Advogado(s): MAGDA LUIZA RIGODANZO EGGER DE OLIVEIRA
AGRAVADO: José Lidio da Costa Oliveira e outros
Advogado(s):RICARDO OLIVEIRA DE ANDRADE, RODRIGO CANTALINO DOS SANTOS
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AÇÃO REVISIONAL. DECISÃO MONOCRÁTICA
QUE REJEITOU OS EMBARGOS. DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO. INEXISTÊNCIA DE NOVOS ARGUMENTOS.
RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
Trata-se de Agravo Interno interposto por agravante Banco Volvo Brasil SA em face da decisão que rejeitou os embargos de
declaração.
A decisão agravada encontra-se fundamentada. Ante a ausência de fundamentos de fato ou de direito que possam alterar o de-
cisum hostilizado, impõe-se a sua manutenção, mormente no caso específico, onde as razões recursais apresentadas pela parte
recorrente não demonstram qualquer suporte fático a modificar a decisão, motivo pelo qual deve ser mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo Interno nº 0509425-83.2017.8.05.0001.1.AgIntCiv, agravante Banco
Volvo Brasil S/A e agravado José Lidio da Costa Oliveira e J.L. DA COSTA OLIVEIRA TRANSPORTES – ME.
Acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em CONHE-
CER E NEGAR PROVIMENTO ao Agravo Interno, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8007065-26.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Votorantim Cimentos S.a.
Advogado: Marco Antonio Goulart Lanes (OAB:BA41977-A)
Espólio: Votorantim Cimentos N/ne S/a
Advogado: Marco Antonio Goulart Lanes (OAB:BA41977-A)
Espólio: Votorantim Energia Ltda
Advogado: Marco Antonio Goulart Lanes (OAB:BA41977-A)
Espólio: Liliane Soares Cerqueira Barradas
Advogado: Roberta Miranda Torres (OAB:BA50669-A)
Advogado: Marcos Sampaio De Souza (OAB:BA15899-A)
Advogado: Tercio Roberto Peixoto Souza (OAB:BA18573-A)
Advogado: Neila Cristina Boaventura Amaral (OAB:BA35841-A)
Advogado: Elbamair Conceicao Matos Diniz Goncalves (OAB:BA44797-A)
Espólio: Laura Da Cruz Santos
Advogado: Roberta Miranda Torres (OAB:BA50669-A)
Advogado: Marcos Sampaio De Souza (OAB:BA15899-A)
Advogado: Tercio Roberto Peixoto Souza (OAB:BA18573-A)
Advogado: Neila Cristina Boaventura Amaral (OAB:BA35841-A)
Advogado: Elbamair Conceicao Matos Diniz Goncalves (OAB:BA44797-A)
Espólio: Luciene Garcia Sanches
Advogado: Roberta Miranda Torres (OAB:BA50669-A)
Advogado: Marcos Sampaio De Souza (OAB:BA15899-A)
Advogado: Tercio Roberto Peixoto Souza (OAB:BA18573-A)
Advogado: Neila Cristina Boaventura Amaral (OAB:BA35841-A)
Advogado: Elbamair Conceicao Matos Diniz Goncalves (OAB:BA44797-A)
Espólio: Lindinalva De Jesus Conceicao
Advogado: Roberta Miranda Torres (OAB:BA50669-A)
Advogado: Marcos Sampaio De Souza (OAB:BA15899-A)
Advogado: Tercio Roberto Peixoto Souza (OAB:BA18573-A)
Advogado: Neila Cristina Boaventura Amaral (OAB:BA35841-A)
Advogado: Elbamair Conceicao Matos Diniz Goncalves (OAB:BA44797-A)
Espólio: Laudiceia Araujo Do Espirito Santo De Oliveira
Advogado: Roberta Miranda Torres (OAB:BA50669-A)
Advogado: Marcos Sampaio De Souza (OAB:BA15899-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1093
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8007065-26.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
ESPÓLIO: VOTORANTIM CIMENTOS S.A. e outros (2)
Advogado(s): MARCO ANTONIO GOULART LANES
ESPÓLIO: LILIANE SOARES CERQUEIRA BARRADAS e outros (11)
Advogado(s):ROBERTA MIRANDA TORRES, MARCOS SAMPAIO DE SOUZA, TERCIO ROBERTO PEIXOTO SOUZA, NEILA
CRISTINA BOAVENTURA AMARAL, ELBAMAIR CONCEICAO MATOS DINIZ GONCALVES
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE DEFERIU PAR-
CIALMENTE O EFEITO SUSPENSIVO PLEITEADO. ULTERIOR JULGAMENTO DO RECURSO PRINCIPAL. FATO SUPERVE-
NIENTE. PERDA DO OBJETO. RECURSO PREJUDICADO.
ACÓRDÃO
Acordam os desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, em JULGAR PREJUDI-
CADO o Agravo Interno, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
I
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8019369-57.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Administradora De Consorcio Nacional Honda Ltda
Advogado: Maria Lucilia Gomes (OAB:BA1095-A)
Advogado: Amandio Ferreira Tereso Junior (OAB:BA31661-A)
Espólio: Clicia Francisca Claudino
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8019369-57.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
ESPÓLIO: ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA
Advogado(s): AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR, MARIA LUCILIA GOMES
ESPÓLIO: CLICIA FRANCISCA CLAUDINO
Advogado(s):
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NÃO CONHECEU
O RECURSO. DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA, COLACIONANDO JURISPRUDÊNCIA SOBRE A MATÉRIA POS-
TA EM JULGAMENTO. INEXISTÊNCIA DE NOVOS ARGUMENTOS. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
Sabe-se que é necessária a impugnação específica dos fundamentos da decisão recorrida, devendo o recorrente ‘enfrentar’
diretamente os argumentos nela aduzidos como razão de decidir para garantir a aptidão de gerar a dialética processual.
Ante a ausência de fundamentos de fato ou de direito que possam alterar o decisum hostilizado, impõe-se a sua manutenção,
mormente no caso específico, onde as razões recursais apresentadas pela parte recorrente não demonstram qualquer suporte
fático a modificar a decisão, motivo pelo qual deve ser mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo Interno nº 8019369-57.2022.8.05.0000.1.Ag. agravante ADMINIS-
TRADORA DE CONSÓRCIO NACIONAL HONDA LTDA e agravado CLÍCIA FRANCISCO CLAUDINO.
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia,
em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao Agravo Interno, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
II
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8124442-83.2020.8.05.0001 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Luis Alberto Barbosa Dos Santos
Advogado: Juliana Sleiman Murdiga (OAB:SP300114-A)
Espólio: Aymore Credito, Financiamento E Investimento S.a.
Advogado: Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro (OAB:BA13325-A)
Advogado: Rafael Pordeus Costa Lima Neto (OAB:CE23599-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8124442-83.2020.8.05.0001.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
ESPÓLIO: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.
Advogado(s): ANTONIO CARLOS DANTAS GOES MONTEIRO, RAFAEL PORDEUS COSTA LIMA NETO
ESPÓLIO: LUIS ALBERTO BARBOSA DOS SANTOS
Advogado(s):JULIANA SLEIMAN MURDIGA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1095
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO. DECISÃO QUE NEGOU PROVIMENTO AO APELO. REVISIONAL
DE VEÍCULO. TARIFA DE AVALIAÇÃO E AO PRÊMIO DO SEGURO PRESTAMISTA. ENTENDIMENTO FIRMADO PELO STJ.
INEXISTÊNCIA DE NOVOS ARGUMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
Analisando o presente Agravo Interno, verifica-se que inexistem novos argumentos capazes de reformar o provimento recorrido.
Os pedidos formulados foram examinados com base na legislação pertinente e de acordo com a atual jurisprudência, sendo
desnecessária, portanto, a manifestação sobre cada ponto suscitado, podendo o julgador examinar apenas aqueles suficientes
para a fundamentação do que vier a ser decidido, o que foi feito.
Ante a ausência de fundamentos de fato ou de direito que possam alterar o decisum hostilizado, impõe-se a sua manutenção,
mormente no caso específico, onde as razões recursais apresentadas pela parte recorrente não demonstram qualquer suporte
fático a modificar a decisão, motivo pelo qual deve ser mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo Interno nº 8124442-83.2020.8.05.0001.1.AgIntCiv, agravante AY-
MORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A e agravado LUIS ALBERTO BARBOSA DOS SANTOS.
Acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em CONHE-
CER E NEGAR PROVIMENTO ao Agravo Interno, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
I
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8003224-23.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Jorge Paulo Dos Santos
Advogado: Raimundo Freitas Araujo Junior (OAB:BA20950-A)
Agravado: Banco Itaucard S.a.
Advogado: Jose Lidio Alves Dos Santos (OAB:BA53524-A)
Advogado: Roberta Beatriz Do Nascimento (OAB:BA46617-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8003224-23.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: JORGE PAULO DOS SANTOS
Advogado(s): RAIMUNDO FREITAS ARAUJO JUNIOR
AGRAVADO: BANCO ITAUCARD S.A.
Advogado(s):JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS registrado(a) civilmente como JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS, ROBERTA
BEATRIZ DO NASCIMENTO
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. DECISÃO AGRAVADA QUE DEFERIU O
PEDIDO LIMINAR. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL QUE NÃO FOI ENTREGUE AO DEVEDOR. MORA NÃO CONFIGURADA.
RECURSO PROVIDO. DECISÃO REFORMADA.
O cerne da questão versa sobre ausência dos requisitos necessários ao manejo da Ação de Busca e Apreensão, especialmente
no que tange à notificação extrajudicial.
Optando o credor pela constituição do devedor em mora e a notificação extrajudicial, torna-se imperiosa a assinatura do devedor
para atestar o recebimento, devendo ser enviada na modalidade “carta registrada com aviso de recebimento”.
In casu, verifica-se que o agravado visando constituir o devedor em mora, enviou-lhe notificação extrajudicial, contudo, o Aviso
de Recebimento dos Correios, acostado à inicial, não comprovou a constituição em mora referida, visto que retornou com a infor-
mação “a entrega não autorizada” (ID 24289338). Logo, a notificação não é válida, conforme alega o recorrente.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo de Instrumento nº 8003224-23.2022.8.05.0001, da Comarca de Je-
remoabo/BA, agravante JORGE PAULO DOS SANTOS e agravado BANCO ITAUCARD S/A.
Acordam os desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça da Bahia, CONHECER E
DAR PROVIMENTO ao recurso, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
II
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1096
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8006935-36.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: AMIL ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL S.A.
Advogado(s): ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO
AGRAVADO: A. S. M.
Advogado(s):GABRIEL BARRETO GABRIEL
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM
PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA C/C PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PLANO DE SAÚDE. TRATA-
MENTO APLICAÇÃO DE TOXINA BOTULÍNICA TIPO A, UMA AMPOLA. RECUSA. ILEGALIDADE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO
NO ROL DOS PROCEDIMENTOS DE COBERTURA OBRIGATÓRIA DA ANS. ROL TAXATIVO, MAS QUE ADMITE EXCEÇÕES
QUE SE APLICAM AO CASO CONCRETO. PRECEDENTES NESTA CORTE. PARECER MINISTERIAL PELO NÃO PROVI-
MENTO. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO.
Com efeito, não cabe ao plano de saúde delimitar o tratamento para as doenças objeto da cobertura contratual. A boa-fé obje-
tiva cria deveres positivos, exigindo que os contratantes façam tudo para que o contrato seja cumprido de conformidade com o
previsto. Nestas condições, as obrigações pactuadas devem ser interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor, por se
tratar de parte hipossuficiente na relação, nos termos do mencionado artigo 47 do CDC.
Recurso desprovido. Decisão mantida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do recurso de Agravo de Instrumento nº 800635-36.2022.05.0000, da Comarca de
Salvador/BA, agravante AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL S/A e agravado A. S. M.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em
CONHECER e NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto desta Relatora.
II
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8007065-26.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Votorantim Cimentos S.a.
Advogado: Marco Antonio Goulart Lanes (OAB:BA41977-A)
Agravante: Votorantim Cimentos N/ne S/a
Advogado: Marco Antonio Goulart Lanes (OAB:BA41977-A)
Agravante: Votorantim Energia Ltda
Advogado: Marco Antonio Goulart Lanes (OAB:BA41977-A)
Agravado: Liliane Soares Cerqueira Barradas
Advogado: Tercio Roberto Peixoto Souza (OAB:BA18573-A)
Advogado: Marcos Sampaio De Souza (OAB:BA15899-A)
Advogado: Elbamair Conceicao Matos Diniz Goncalves (OAB:BA44797-A)
Advogado: Roberta Miranda Torres (OAB:BA50669-A)
Advogado: Neila Cristina Boaventura Amaral (OAB:BA35841-A)
Agravado: Laura Da Cruz Santos
Advogado: Tercio Roberto Peixoto Souza (OAB:BA18573-A)
Advogado: Marcos Sampaio De Souza (OAB:BA15899-A)
Advogado: Elbamair Conceicao Matos Diniz Goncalves (OAB:BA44797-A)
Advogado: Roberta Miranda Torres (OAB:BA50669-A)
Advogado: Neila Cristina Boaventura Amaral (OAB:BA35841-A)
Agravado: Luciene Garcia Sanches
Advogado: Tercio Roberto Peixoto Souza (OAB:BA18573-A)
Advogado: Marcos Sampaio De Souza (OAB:BA15899-A)
Advogado: Elbamair Conceicao Matos Diniz Goncalves (OAB:BA44797-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1097
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8007065-26.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: VOTORANTIM CIMENTOS S.A. e outros (2)
Advogado(s): MARCO ANTONIO GOULART LANES
AGRAVADO: LILIANE SOARES CERQUEIRA BARRADAS e outros (11)
Advogado(s):ROBERTA MIRANDA TORRES, MARCOS SAMPAIO DE SOUZA, TERCIO ROBERTO PEIXOTO SOUZA, NEILA
CRISTINA BOAVENTURA AMARAL, ELBAMAIR CONCEICAO MATOS DINIZ GONCALVES
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1098
ACORDÃO
DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. DECISÃO QUE REJEI-
TOU PRELIMINARES. SUPOSTOS PREJUÍZOS SOFRIDOS EM DECORRÊNCIA DE DANOS AMBIENTAIS. HIDRELÉTRI-
CA DA PEDRA DO CAVALO. PRELIMINARES DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO, INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
ESTADUAL, ILEGITIMIDADE PASSIVA E PRESCRIÇÃO REJEITADAS. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. DISTRIBUIÇÃO
DINÂMICA DO ÔNUS DA PROVA. ART. 373, §1º, DO CPC. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO
REFORMADA EM PARTE.
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por VOTORANTIM CIMENTOS S.A. (“VCSA”),
VOTORANTIM CIMENTOS N/NE S/A. (“VC N/NE”) e e VOTORANTIM ENERGIA LTDA. (“VE”), irresignados com a decisão
proferida pelo M.M. Juiz de Direito da 2ª Vara de Relações de Consumo da Comarca de Salvador/BA, nos autos da AÇÃO DE IN-
DENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS, tombada sob o nº 8088195-40.2019.8.05.0001, que rejeitou as preliminares.
De referência a preliminar de não conhecimento do recurso por violação ao art. 1.015 do CPC, esta não merece prosperar. O Su-
perior Tribunal de Justiça, em decisão recente nos REsp 1.696.396 e REsp 1.704.520, firmou entendimento no sentido de que o
rol do artigo 1.015 do CPC é de taxatividade mitigada, por isso admite a interposição de agravo de instrumento quando verificada
a urgência decorrente da inutilidade do julgamento da questão no recurso de apelação.
No tocante a incompetência da Justiça Estadual para apreciar e julgar o feito, também não encontra guarida. Não esta se dis-
cutindo lesão aos bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, a competência
para dirimir a demanda será da Justiça Estadual.
Quanto a ilegitimidade passiva, não assiste razão. Verifica-se que são os agravantes os responsáveis pela operação da Usina
Pedra do Cavalo, desde a celebração do contrato de concessão nº 19/2002, firmado com a União, através da ANEEL, e do seu
termo aditivo. Portanto, os recorrentes devem responder civilmente por eventuais danos ocasionados em razão da má operacio-
nalização da barragem.
De igual modo, não merece prosperar a preliminar de prescrição. O Supremo Tribunal Federal decidiu quanto a pretensão de
reparação do dano ambiental no seu aspecto difuso e coletivo, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 654.833/CE (Tema
999), submetido à Repercussão Geral, que “é imprescritível a pretensão de reparação civil de dano ambiental”.
No que concerne à distribuição do ônus da prova, as agravantes demonstraram, ainda que parcialmente, o preenchimento dos
requisitos do art. 1019, I, do CPC.
Outrossim, é cabível a incidência da Súmula nº 618 do STJ, a qual estabelece que “a inversão do ônus da prova aplica-se às
ações de degradação ambiental”.
Para a comprovação do dano ambiental em si e do eventual impacto ambiental sobre a atividade pesqueira, deverá ser compro-
vado pelas recorrentes, que detém maiores condições técnicas para tanto.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo de Instrumento nº 8007065-26.2022.8.05.0000, originário da Comar-
ca de Salvador (Ba), agravantes VOTORANTIM CIMENTOS S.A. (“VCSA”), VOTORANTIM CIMENTOS N/NE S/A. (“VC N/NE”)
e e VOTORANTIM ENERGIA LTDA. (“VE”) e agravados LILIANE SOARES CERQUEIRA BARRADAS E OUTROS.
Acordam os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, CONHECER
E DAR PARCIAL PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
I
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8038084-84.2021.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Amorim Barreto Engenharia Ltda
Advogado: Waldemiro Lins De Albuquerque Neto (OAB:BA11552-A)
Espólio: Antonio Alves De Almeida
Advogado: Luiz Carlos De Carvalho Bahia Neto (OAB:BA21094-A)
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8038084-84.2021.8.05.0000.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
ESPÓLIO: AMORIM BARRETO ENGENHARIA LTDA
Advogado(s): WALDEMIRO LINS DE ALBUQUERQUE NETO
ESPÓLIO: ANTONIO ALVES DE ALMEIDA
Advogado(s):LUIZ CARLOS DE CARVALHO BAHIA NETO
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE INDEFERIU O
EFEITO SUSPENSIVO PLEITEADO. ULTERIOR JULGAMENTO DO RECURSO PRINCIPAL. FATO SUPERVENIENTE. PERDA
DO OBJETO. RECURSO PREJUDICADO.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1099
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo Interno nº 8038084-84.2021.8.05.0000.2.AgIntCiv, agravante AMO-
RIM BARRETO ENGENHARIA LTDA e agravado ANTONIO ALVES DE ALMEIDA.
Acordam os desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, em JULGAR PREJUDI-
CADO o Agravo Interno, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8009983-37.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Luis Eduardo Magalhaes
Advogado: Frederico Matos De Oliveira (OAB:BA20450-A)
Advogado: Mateus Wildberger Santana Lisboa (OAB:BA33031-A)
Agravado: Natali Da Silva Mota
Advogado: Romulo Barreto De Souza (OAB:BA24886-A)
Advogado: Edson Vieira De Lima (OAB:BA27544-A)
Terceiro Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8009983-37.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: MUNICIPIO DE LUIS EDUARDO MAGALHAES
Advogado(s): MATEUS WILDBERGER SANTANA LISBOA, FREDERICO MATOS DE OLIVEIRA
AGRAVADO: NATALI DA SILVA MOTA
Advogado(s):ROMULO BARRETO DE SOUZA, EDSON VIEIRA DE LIMA
ACORDÃO
DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. LIMINAR
CONCEDIDA. SERVIDOR PÚBLICO. DIRIGENTE DE ENTIDADE DE REPRESENTATIVA DE CATEGORIA. DIREITO À LICEN-
ÇA REMUNERADA. PORTARIA REVOGATÓRIA. AUSÊNCIA DE PAD. VIOLAÇÃO. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS.
PARECER MINISTERIAL FAVORÁVEL. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. DECISÃO MANTIDA.
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto pelo MUNICÍPIO DE LUIS EDUARDO MAGA-
LHÃES/Ba, irresignado com a decisão proferida pela MM. Juíza de Direito da 2ª Vara dos feitos de Relação de Consumo, Cível e
Comerciais da Comarca de Luís Eduardo Magalhães-BA, nos autos do Mandado de Segurança n.º 8001080-36.2021.8.05.0154,
que deferiu a medida liminar para suspender os efeitos da portaria nº 011/2021, que determinou o retorno da recorrida ao seu
respectivo cargo.
O cerne recursal versa sobre a existência de direito à licença remunerada de servidor público para exercício de mandato classis-
ta, bem como ao alcance da instituição que integra enquanto órgão representativo de classe.
In casu, verifica-se que o município agravante a editar a portaria 011/2021, interferiu de maneira direta na remuneração da ser-
vidora Agravada, na medida em que suprimiu-lhes os vencimentos que lhe eram assegurados por conduto de portaria 94/2017,
anterior, que lhe assegurava licença remunerada para o exercício de atividade sindical à revelia da instauração do necessário
procedimento administrativo prévio.
Com efeito, a tese aventada quanto à representatividade nacional da entidade da qual faz parte a agravada é despiciendo o
registro junto ao Ministério do Trabalho para fins de garantia da estabilidade provisória ao servidor público ocupante de cargo de
dirigente sindical.
Com efeito, a manutenção da decisão combatida é medida que se impõe para garantia do direito da parte agravada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo de Instrumento nº 8009983-37.2021.8.05.0000, originário da Co-
marca de Luís Eduardo Magalhães (Ba), agravante MUNICÍPIO DE LUIS EDUARDO MAGALHÃES/Ba e agravada NATALI DA
SILVA MOTA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, CONHECER
E NEGAR PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO, pelas razões alinhadas no voto da Relatora.
I
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8011196-78.2021.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Marileide Dias Saba
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1100
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8011196-78.2021.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: MARILEIDE DIAS SABA
Advogado(s): VITOR FONSECA SANTOS, IURI FALCAO XAVIER MOTA
AGRAVADO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA UNEB e outros
Advogado(s):
ACORDÃO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. IMPLEMENTAÇÃO. DE-
CISÃO QUE INDEFERIU A TUTELA DE URGÊNCIA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS LEGAIS. MANUTENÇÃO DA DECISÃO.
DESPROVIMENTO DO RECURSO.
I – Da análise das previsões insculpidas na lei 6.677/94 e do Decreto nº 16.529/2016, resta inconteste a necessidade de laudo
técnico individualizado que ateste a configuração da insalubridade para reconhecimento do adicional pretendido.
II – Na demanda de origem, consta laudo pericial emitido pela Junta Médica do Estado da Bahia que indica que a requerente não
faz jus ao adicional de insalubridade.
III – Não obstante a relevância das alegações da agravante e das suas atividades desenvolvidas, os elementos dos autos não se
mostram suficientes para tornar inequívoco o preenchimento dos requisitos necessários para a concessão da tutela de urgência
pretendida, apontando a imprescindibilidade da instrução processual para a confirmação da pretensão veiculada.
IV – Malgrado se reconheça a urgência que decorre da pretensão de percepção de qualquer prestação de caráter remuneratório
e a existência de alegação de recebimento do adicional em testilha em momento anterior, detecta-se que a suscitada supressão
indevida foi efetivada em 2016 e a ação apenas ajuizada em 2019, a dissipar, portanto, a flagrância da presença do periculum
in mora.
V – Desprovimento do recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8011196-78.2021.8.05.0000 , em que figuram como agravante MARILEIDE DIAS
SABA e como agravados UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA UNEB e ESTADO DA BAHIA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Estado da Bahia, por unanimidade, em NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto da relatora.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8013363-34.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Arthur Hagnes De Jesus Ferreira
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Agravado: Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8013363-34.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: ARTHUR HAGNES DE JESUS FERREIRA
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS
AGRAVADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
ACORDÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR. APROVAÇÃO EM CON-
CURSO PÚBLICO PARA O CARGO DE AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL. PEDIDO DE AFASTAMENTO NÃO REMUNERADO
DAS SUAS FUNÇÕES DE POLICIAL MILITAR PARA INGRESSAR NO CURSO DE FORMAÇÃO. POSSIBILIDADE. APLICA-
ÇÃO POR ANALOGIA DA REGRA INSERTA NO ARTIGO 3°, §3° DO DECRETO ESTADUAL N.º 9.388/05. PRINCÍPIO DA
RAZOABILIDADE. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO QUE INDEFERIU O PEDIDO DE AFASTAMENTO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1101
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo de Instrumento n.º 8013363-34.2022.8.05.0000, originários da Vara
dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Santo Amaro - BA, agravante ARTHUR HAGNES DE
JESUS FERREIRA e agravado ESTADO DA BAHIA.
Acordam os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em CONHE-
CER E DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
EMENTA
0000394-22.2014.8.05.0092 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Ademar Silva Neto
Advogado: Carlos Henrique Magnavita Ramos Junior (OAB:BA25773-A)
Advogado: Walter Jose Novais Santos (OAB:BA9491-A)
Advogado: Luciano Almeida Silva (OAB:BA36465-A)
Embargado: Adelionice Sampaio Silva
Advogado: Wagner Chaves Philadelpho (OAB:BA11838-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1102
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 0000394-22.2014.8.05.0092.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: ADEMAR SILVA NETO
Advogado(s): LUCIANO ALMEIDA SILVA, WALTER JOSE NOVAIS SANTOS, CARLOS HENRIQUE MAGNAVITA RAMOS JU-
NIOR
EMBARGADO: ADELIONICE SAMPAIO SILVA
Advogado(s):WAGNER CHAVES PHILADELPHO
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 0000394-22.2014.8.05.0092.1.EDCiv, em que figura como embargante ADEMAR
SILVA NETO e como embargada ADELIONICE SAMPAIO SILVA
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em REJEITAR OS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, mantendo-se inalterado o acórdão impugnado, por estes e seus próprios fundamentos, nos
termos do voto do relator.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8002097-36.2021.8.05.0113 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrido: Delmo Manoel Da Silva
Advogado: Marcela Flores Dantas Lins (OAB:BA13818-A)
Advogado: Carlos Roberto Silva Brasil (OAB:BA26216-A)
Recorrido: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
Juizo Recorrente: Juízo Da 3ª V Dos Feitos De Rel. De Cons. Cíveis Comerciais E Acid. Trab. De Itabuna
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL n. 8002097-36.2021.8.05.0113
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
JUIZO RECORRENTE: JUÍZO DA 3ª V DOS FEITOS DE REL. DE CONS. CÍVEIS COMERCIAIS E ACID. TRAB. DE ITABUNA
Advogado(s):
RECORRIDO: DELMO MANOEL DA SILVA e outros
Advogado(s):CARLOS ROBERTO SILVA BRASIL, MARCELA FLORES DANTAS LINS
ACORDÃO
PROCESSO CIVIL E DIREITO PREVIDENCIÁRIO. REMESSA NECESSÁRIA. AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE RESTABELECI-
MENTO DE BENEFÍCIO DE AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO E, ALTERNATIVAMENTE, O PEDIDO DE AUXÍLIO-ACIDENTE
COM TUTELA ANTECIPADA. AUXÍLIO- DOENÇA ACIDENTÁRIA. RESTABELECIDO. SENTENÇA PROCEDENTE EM PAR-
TE. LAUDO PERICIAL CONCLUSIVO INCAPACIDADE PERMANENTE. REABILITAÇÃO PROFISSIONAL. POSSIBILIDADE.
INTELIGÊNCIA DOS ARTS 59 E 62 DA LEI N.º 8.213/91. REMESSA NECESSÁRIA CONHECIDA E IMPROVIDA. SENTENÇA
INTEGRADA EM REEXAME NECESSÁRIO.
O Auxílio-Doença é um benefício por incapacidade devido ao segurado do INSS que comprove, em perícia médica, estar tempo-
rariamente incapaz para o trabalho em decorrência de doença ou acidente.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1103
Os requisitos legais para a concessão de deste benefício estão previstos no art. 59, da Lei nº. 8.213/91, que consistem: I) a prova
da qualidade de segurado perante a Previdência Social; II) a existência de incapacidade laborativa temporária, não podendo
exercitar, por mais de quinze dias, a atividade habitualmente desenvolvida; III) além do cumprimento do período de carência,
qual seja, 12 (doze) contribuições mensais, in verbis. Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido,
quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual
por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.
De outro modo, caso seja constatado que o segurado em gozo de auxílio-doença é insuscetível de recuperação para sua ativida-
de habitual, deverá ser submetido a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade, não podendo cessar
o benefício até que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando
considerado não-recuperável, for aposentado por invalidez, conforme previsto no art. 62, da Lei n. 8.213/91.
No caso em comento, o Laudo Pericial realizado em 30/01/2022, demonstrou a concausa, haja vista que o autor cumpriu todos
os requisitos impostos pela referida legislação, por apresentar sinais e sintomas de moléstia incapacitante ao exercício laboral
habitual, necessitando da integridade funcional dos dois membros inferiores.
Com efeito, o autor preenche os requisitos para o restabelecimento da concessão do auxílio- doença, portanto, a sentença não
merece qualquer retoque.
Remessa Necessária conhecida e improvida. Sentença integrada em reexame necessário.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Reexame Necessário nº. 8002097-36.2021.8.05.0113, da Comarca de Itabuna(BA),
remetente M.M. Juiz de Direito da 3ª Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais e Acidentes de Trabalho da
Comarca de Itabuna/BA e interessados DELMO MANOEL DA SILVA e INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia,
em Conhecer e Negar Provimento ao Apelo Oficial e Integrar a sentença e, Reexame Necessário, nos termos do voto de sua
Relatora.
v
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8001519-78.2021.8.05.0079 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrido: Matheus Rocha Campelo Guimaraes
Advogado: Marcelo Santos Almeida (OAB:ES32002-A)
Recorrido: Diretora Do Cpa Do Colegio Estadual Armando Ribeiro Carneiro
Recorrido: Estado Da Bahia
Juizo Recorrente: Juiz De Direito Da 1ª Vara Da Fazenda Pública De Eunápolis
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL n. 8001519-78.2021.8.05.0079
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
JUÍZO RECORRENTE: JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE EUNÁPOLIS
Advogado(s):
RECORRIDO: MATHEUS ROCHA CAMPELO GUIMARÃES e outros (2)
Advogado(s):MARCELO SANTOS ALMEIDA
ACORDÃO
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (art. 205). Dispõe também que o ensino será ministrado com base no
princípio da igualdade de condições para o acesso e permanência na escola (art. 206, I). Mais adiante, exalta a importância da
capacidade de cada indivíduo como parâmetro a ser perseguido, nos termos do artigo 208.
4 - Nestas condições, é forçoso reconhecer que a Portaria n.° 144/2012 do MEC deve ser interpretada à luz do princípio constitu-
cional da razoabilidade, não podendo o limite de idade ser um obstáculo à educação superior, notadamente quando demonstrada
a plena capacidade intelectual da impetrante. Da mesma forma vem decidindo este Egrégio Tribunal de Justiça.
5 - Ressalta-se que a douta Procuradoria de Justiça ao analisar a presente demanda corroborou no mesmo sentido.
6 – Sentença integrada em Reexame Necessário.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Reexame Necessário n.º 8001519-78.2021.8.05.0079, da 2ª Vara da Fazenda Pú-
blica da Comarca de Feira de Santana – BA, remetente MM. JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA CO-
MARCA DE EUNÁPOLIS - BA, interessados MATHEUS ROCHA CAMPELO GUIMARÃES, DIRETORA DO CPA DO COLÉGIO
ESTADUAL ARMANDO RIBEIRO CARNEIRO e ESTADO DA BAHIA.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
INTEGRAR A SENTENÇA EM REEXAME NECESSÁRIO, nos termos do voto da Relatora.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
DESPACHO
0000195-69.2015.8.05.0090 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Juarez Nascimento Da Silva
Advogado: Washington Alberto Da Rocha (OAB:BA5130-A)
Apelado: Disal Administradora De Consorcios Ltda
Advogado: Cristiane Domiciano Sousa Dos Santos (OAB:BA15074-A)
Apelado: Juarez Nascimento Da Silva
Advogado: Washington Alberto Da Rocha (OAB:BA5130-A)
Apelante: Disal Administradora De Consorcios Ltda
Advogado: Cristiane Domiciano Sousa Dos Santos (OAB:BA15074-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
APELAÇÃO CÍVEL nº 0000195-69.2015.8.05.0090
APELANTE: JUAREZ NASCIMENTO DA SILVA e outros
Advogado(s): WASHINGTON ALBERTO DA ROCHA (OAB:BA5130-A), CRISTIANE DOMICIANO SOUSA DOS SANTOS regis-
trado(a) civilmente como CRISTIANE DOMICIANO SOUSA DOS SANTOS (OAB:BA15074-A)
APELADO: DISAL ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA e outros
Advogado(s): CRISTIANE DOMICIANO SOUSA DOS SANTOS registrado(a) civilmente como CRISTIANE DOMICIANO SOUSA
DOS SANTOS (OAB:BA15074-A), WASHINGTON ALBERTO DA ROCHA (OAB:BA5130-A)
DESPACHO
Considerando o quanto consta do Decreto Judiciário nº 754, de 31 de outubro de 2022, disponibilizado no Diário de Justiça
Eletrônico de 1º de novembro de 2022, acerca da transferência deste Desembargador da 2ª Câmara Cível (2ª vaga), para a 2ª
Câmara Cível (9ª vaga), e minha posse no dia 10/11/2022, devolvo os autos à Secretaria da Segunda Câmara Cível para que
proceda com as providências cabíveis.
Cumpra-se.
Salvador, 5 de dezembro de 2022.
rc
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
EMENTA
8029013-58.2021.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Estado Da Bahia
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1105
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
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Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8029013-58.2021.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
EMBARGADO: IZAURA MARIA DE MELO PITHON
Advogado(s):CECILIA LEMOS MACHADO
ACORDÃO
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREQUESTIONAMENTO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIO. INTUI-
TO DE PROVOCAR REAPRECIAÇÃO DA MATÉRIA. ACÓRDÃO MANTIDO. EMBARGOS REJEITADOS.
I – Os Embargos de Declaração podem ser opostos perante qualquer provimento judicial, diante de sua função de proporcionar
uma tutela adequada aos litigantes, quando presente alguma das hipóteses do art. 1.022 do Código de Processo Civil, objetivan-
do, portanto, o aperfeiçoamento do julgado.
II – Analisando os fundamentos dos presentes aclaratórios, observa-se que a decisão ora embargada apreciou os fundamentos
de fato e de direito invocados pelas partes, sendo demonstrados os motivos que levaram à conclusão do julgado.
III – Não havendo qualquer erro material, omissão, contradição ou obscuridade no acórdão embargado, não há que se rediscutir
os fundamentos da sua conclusão. Em verdade, o embargante repete matéria já abordada, pretendendo, pela via inapropriada,
rediscutir questões já analisadas e decididas, mas que se encontram em desconformidade com seus interesses.
IV – Os embargos de declaração opostos com o fim de prequestionar determinada matéria, para posterior interposição de recur-
so especial e/ou extraordinário, não podem ser acolhidos quando ausentes a omissão, contradição ou obscuridade na decisão
atacada.
V - Embargos de Declaração Rejeitados.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de n. 8029013-58.2021.8.05.0000.1.EDCiv, em que figura como embargante o ESTA-
DO DA BAHIA e como embargada IZAURA MARIA DE MELO PITHON.
ACORDAM os magistrados integrantes da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em REJEITAR OS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, mantendo-se inalterado o acórdão impugnado, por estes e seus próprios fundamentos, nos
termos do voto do relator.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
EMENTA
8001256-33.2019.8.05.0106 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrido: Presidente Da Comissão De Licitação Do Município De Ipirá
Juizo Recorrente: Juízo Da Vara Dos Feitos Relativos Às Relações De Consumo, Cíveis, Comerciais Da Comarca De Ipirá/ba
Recorrido: Jw - Construcao E Servicos De Locacao Ltda - Me
Advogado: Daniela Almeida Da Silva (OAB:BA55048-A)
Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
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Processo: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL n. 8001256-33.2019.8.05.0106
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
JUIZO RECORRENTE: Juízo da Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais da Comarca de Ipirá/BA
Advogado(s):
RECORRIDO: PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE IPIRÁ e outros
Advogado(s):DANIELA ALMEIDA DA SILVA
ACORDÃO
REEXAME NECESSÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. EDITAL DE
TOMADA DE PREÇO. EXIGÊNCIA DO RECONHECIMENTO DE FIRMA. RIGOR FORMAL. ACOLHIMENTO DO PARECER DO
MINISTÉRIO PÚBLICO. SENTENÇA QUE CONCEDEU PARCIALMENTE A SEGURANÇA MANTIDA.
Trata-se a presente controvérsia, em sede de Reexame Necessário, em verificar se no contexto fático apresentado, há confir-
mação para conferir eficácia da decisão que concedeu parcialmente a segurança, ‘para declarar anulado o resultado do procedi-
mento administrativo de habilitação da tomada de preços n. 004/2019 e declarar a impetrante habilitada.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1106
Os Tribunais pátrios vêm julgando a favor do licitante que deixar de apresentar os documentos conforme exigidos no edital, se
estes, de nadam influenciam na demonstração que o licitante preenche os requisitos (técnicos e financeiros) para participar do
certame.
Ao contrário do que ocorre com as regras/normas, os princípios não são incompatíveis entre si. Diante de um conflito de prin-
cípios (p. ex., vinculação ao instrumento convocatório x obtenção da proposta mais vantajosa), a adoção de um não provoca a
aniquilação do outro.
Portanto, SEGUINDO O POSICIONAMENTO DO PARQUET conclui-se que a sentença é irretocável, devendo ser mantida em
todos os seus termos, visto que devidamente fundamentada com base em norma legal, amparada em pacífica jurisprudência
deste Colendo Tribunal de Justiça.
Ante o exposto, voto no sentido de INTEGRAR A SENTENÇA EM REEXAME NECESSÁRIO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Reexame Necessário n.º 8001256-33.2019.8.05.0106, de Ipirá– BA, remetente Ju-
ízo da Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais da Comarca de Ipirá/BA, interessados Ympactus
Construtora e Transportes EIRELI e Presidente da Comissão de Licitação do Município de Ipirá.
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em
INTEGRAR A SENTENÇA EM REEXAME NECESSÁRIO, nos termos do voto desta Relatora.
Salvador, .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Paulo Alberto Nunes Chenaud
EMENTA
0000430-46.1999.8.05.0074 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Dias Davila
Apelado: Zuleide Reis Santos
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
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Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000430-46.1999.8.05.0074
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE DIAS DAVILA
Advogado(s):
APELADO: ZULEIDE REIS SANTOS
Advogado(s):
ACORDÃO
RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. VALOR DA EXECUÇÃO EM PATAMAR INFE-
RIOR A 50 ORTN. NÃO CABIMENTO DO RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL. RECURSO NÃO CONHECIDO.
I - A ação de execução fiscal foi protocolada em 09/09/1999 com fundamento na CDA – Certidão de Dívida Ativa de Id. 31497593,
tendo como valor o montante de R$ 126,66 (cento e vinte e seis reais e sessenta centavos), referente inadimplemento do Imposto
Predial e Territorial Urbano – IPTU.
II - Nos termos do art. 34 da Lei n°. 6.830/80, incabível a interposição de recurso de apelação contra a sentença em execução
fiscal que busque montante inferior ao importe equivalente a 50 ORTN, assim aferível no momento da propositura da ação.
III - Haja vista o valor da execução ser R$ 126,66 (cento e vinte e seis reais e sessenta centavos), ou seja, inferior a 50 ORTN
quando do seu ajuizamento em 09/1999, que correspondia a R$ 301,40 (trezentos e um reais reais e quarenta centavos), não é
cabível a interposição do recurso de apelação cível.
IV - Recurso de Apelação Cível não conhecido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Apelação Cível n. 0000430-46.1999.8.05.0074, em que figuram como
apelante MUNICIPIO DE DIAS DAVILA e apelada ZULEIDE REIS SANTOS .
ACORDAM os Desembargadores integrantes da Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia,
conforme certidão de julgamento, em NÃO CONHECER DO RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL, nos termos do voto do relator.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8049836-19.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1107
Agravante: M. S. S.
Advogado: Leonardo Santos Neves (OAB:BA5015400A)
Agravado: M. L. T. B. S.
Advogado: Maria Manuela Tavares Barbosa (OAB:BA49566)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
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Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049836-19.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: MARCOS SAMPAIO SEPULVEDA
Advogado(s): LEONARDO SANTOS NEVES (OAB:BA5015400A)
AGRAVADO: MARIA LUIZA TAVARES BARBOSA SEPULVEDA
Advogado(s): MARIA MANUELA TAVARES BARBOSA (OAB:BA49566)
mk3
DESPACHO
Na hipótese dos autos, em que pesem os documentos ofertados pela recorrente, não me convenci de que o recorrente reúne as
condições necessárias para deferimento do benefício.
Desta forma, diante da inexistência de elementos aptos a demonstrar a condição de hipossuficiente do agravante, INDEFIRO o
pedido de concessão da benesse da assistência judiciária gratuita, porquanto ausentes os requisitos autorizadores previstos nos
arts. 98 e 99 do CPC.
Com efeito, nos termos do artigo 1.007, § 4º, do CPC, intime-se o agravante para realizar o recolhimento do preparo recursal,
no prazo de 05 (cinco) dias úteis, em atendimento ao disposto no art. 1007, do CPC/2015 e, ainda, colacionar cópia, integral,
do porcesso originário, tendo em vista que este Relator não possui acesso aos autos em segredo de justiça, sob pena de não
conhecimento.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8049777-31.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Bradesco Saude S/a
Advogado: Fabio Gil Moreira Santiago (OAB:BA15664-A)
Agravado: Caio Filipe Andrade De Jesus
Advogado: Roberto Almeida Da Silva Filho (OAB:BA31156-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049777-31.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: BRADESCO SAUDE S/A
Advogado(s): FABIO GIL MOREIRA SANTIAGO (OAB:BA15664-A)
AGRAVADO: CAIO FILIPE ANDRADE DE JESUS
Advogado(s): ROBERTO ALMEIDA DA SILVA FILHO (OAB:BA31156-A)
mk3
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por BRADESCO SAÚDE S/A, contra decisão proferida pelo juízo da 18ª Vara das
Relações de Consumo da comarca de Salvador que, nos autos da Ação de Obrigação de Fazer, deferiu o pedido de prorrogação
do tratamento, nos seguintes termos:
Ante o exposto, DEFIRO PARCIALMENTE O PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA para determinar que a ré: i) autorize, no prazo
de cinco dias, a internação da requerente por 90 dias em clínica para tratamento da obesidade, em sua rede credenciada e, ape-
nas acaso não possua que, alternativamente o faça, portanto, na clínica indicada pelo paciente, ou seja, na Clínica da Obesidade
Ltda., situada à Estrada do Coco, Km 08, Lote 2201, Condomínio Busca, Catú de Abrantes, Camaçari – BA; ii) pena de multa
diária arbitrada em R$ 200,00 (duzentos reais), sem prejuízo da adoção das providências, cabíveis em caso de descumprimento.
Irresignada, a Agravante interpôs o presente recurso requerendo efeito suspensivo, a fim de que se reforme a decisão agravada.
Em suas razões alega que “AUSENTES ambos os requisitos exigidos pelo artigo 300 do CPC para a concessão da medida, por
isso que salta aos olhos a ausência de probabilidade do direito, vendo-se a toda a prova, pela simples leitura dos argumentos
lançados na demanda, que a Agravada não preenche, integralmente, os requisitos legais e contratuais.”.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1108
Sustenta que “a Agravada sustentou o seu pleito com embasamento em relatórios médicos os quais, por sua vez, sequer de-
monstram a urgência da concessão do tratamento vergastado, ou, ainda, riscos aos quais seria submetida na hipótese de inde-
ferimento de tal pleito.”
Aduz a existência de cláusula de exclusão contratual expressa acerca da matéria, não sendo este tratamento previsto contratu-
almente.
Defende que “a cobertura pleiteada em exordial é excluída do rol de coberturas e tratamento. Ora, Ilustres Julgadores, o Rol de
Procedimentos é determinado por lei e embasa a pretensão da Agravante em afastar a cobertura pretendida pela Agravada, haja
vista que o contrato não é irrestrito e ilimitado”.
Afirma que “O CONTRATO CELEBRADO NÃO EXCLUI TRATAMENTO PARA OBESIDADE, APENAS NÃO COBRE A INTERNA-
ÇÃO PRETENDIDA PELA PARTE AGRAVADA. Pontua-se que o Seguro Saúde, oferece a cobertura do tratamento ambulatorial
para a moléstia sustentada, que pode ser realizada por profissionais da rede credenciada ou mediante reembolso, conforme
limites contratuais previamente estabelecidos – acaso o seu contrato comporte a modalidade de reembolso.”
Discorre que “o internamento pretendido foge inteiramente ao objeto do contrato discutido no caso em comento! Sequer há nos
autos a comprovação de que a Agravada fora submetida a outras tentativas de reverter o seu quadro clínico, não havendo que
se sustentar que esta é a sua última e única opção.”.
Sustenta, ainda, a necessidade de redução da multa pois “ o valor arbitrado pelo Juízo a quo a título de multa diária por des-
cumprimento de ordem judicial, ou seja, R$ 200,00 (duzentos reais) diária, o que se mostra em discordância com a legislação,
totalmente fora dos padrões da razoabilidade”.
Por fim, pede a concessão do efeito suspensivo e, no mérito, o provimento do presente agravo de instrumento no sentido de
revogar a decisão atacada.
É o relatório. Decido.
Conheço do recurso, eis que presentes os pressupostos de admissibilidade.
Conheço do recurso, eis que presentes os pressupostos de admissibilidade.
De acordo com o art. 1.019 do NCPC, poderá o relator atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela,
total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão.
Para tanto, faz-se necessário o convencimento da presença dos requisitos autorizadores para a concessão da medida, quais
sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
O direito à saúde, reconhecido como direito fundamental, enfrenta desafios no tocante a sua concretização, em razão da neces-
sidade de aplicação de recursos financeiros na execução das ações que lhe são inerentes.
Jurisprudencialmente, prevalece o entendimento de que o plano de saúde não deverá impor restrições quando existir necessida-
de de internamento de urgência, devendo o tratamento ser amplo por envolver riscos à vida do paciente.
O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia vem tentando garantir uma vida saudável aos beneficiários dos planos de saúde e,
dessa forma, as operadoras estão sendo compelidas a autorizar tratamentos médicos e hospitalares necessários a seus benefi-
ciários, conforme prescrição médica.
Pode-se concluir, então, que não deve o magistrado tecer questionamentos acerca do tipo de tratamento prescrito pelo médico.
Esse profissional detém, além da qualificação técnica, conhecimento dos problemas enfrentados pelo paciente, tornando-se, via
de consequência, capaz de indicar os procedimentos que se adequam à necessidade do enfermo.
O ajuste contratual que permite à operadora a negativa de cobertura a procedimentos deve ser reputado abusivo. Essa afirmação
está fundamentada no Código de Defesa do Consumidor, diploma legal que estabelece em seu artigo 51, inciso IV e parágrafo
1º, inciso II, as hipóteses de declaração de nulidade de cláusula contratual.
Nesse sentido, o Poder Judiciário, sensível a tal problema, tem se posicionado, repetidamente, no sentido de assegurar a vida e
a saúde dos beneficiários de planos e seguros de saúde, declarando abusivas as cláusulas que restrinjam o gozo desse direito,
e, por consequência, restabelecendo o equilíbrio econômico financeiro do contrato, pois com esta tutela poderão efetivamente se
beneficiar de todos os serviços pelos quais têm contribuído ao longo dos anos.
No caso dos autos, o Agravado, pessoa obesa, necessita com urgência do tratamento indicado, como está registrado nos rela-
tórios médicos acostados.
Diante do exposto, tendo em vista os documentos apresentados, não vislumbro motivo para reformar a decisão recorrida, consi-
derando que a dignidade da pessoa humana compreende o corolário básico da Constituição da República de 1988, previsto em
seu art. 1º, III, e que intimamente deflagra o direito à vida.
Válido ressaltar, sendo a saúde - objeto dos contratos de plano de saúde - bem de suma importância, elevado pela Constituição
da República à condição de direito fundamental do ser humano, possuem as administradoras o dever de agir pautando-se na
boa-fé, tanto na elaboração, quanto na celebração do pacto.
Em verdade, o que não se pode desprezar é a prevalência da saúde sobre qualquer bem patrimonial.
Com efeito, os laudos médicos multidisciplinares e os exames, demonstram a existência dos necessários perigo na demora a fa-
vor do agravado, (restando demonstrada nos presentes autos a urgência no início imediato do tratamento, de forma concentrada,
cuja não realização pode vir a causar prejuízos irreversíveis à saúde).
Destaque-se que a imposição de multa cominatória se justifica pela natureza inibitória tendo como objetivo assegurar o adimple-
mento da obrigação de fazer, o valor fixado se adequado, não havendo motivo para reforma da decisão a quo, ainda mais quando
não comprovado o cumprimento da obrigação de fazer, caracterizando acertada a decisão do magistrado de primeiro grau ao
determinar o bloqueio da conta da agravante.
Ressalte-se que bastava à Agravante a observância do comando judicial para não se ver obrigada ao pagamento da multa.
Do exposto, neste momento processual, sem a oitiva da parte agravada e sem fatos novos, INDEFIRO O EFEITO SUSPENSIVO
PLEITEADO.
Dê-se ciência desta decisão ao magistrado a quo, requisitando ao mesmo que preste informações que julgar necessárias.
Intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar resposta no prazo legal.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8049741-86.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: P. C. R.
Agravado: R. S. F.
Agravante: A. R. R. F.
Agravante: A. S. R. F.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049741-86.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: PATRICIA CARVALHO RIBEIRO e outros (2)
Advogado(s):
AGRAVADO: RAFICK SANTOS FARIAS
Advogado(s):
mk3
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por A. R. R. F.. e A. S. R. F., menores impúberes,
neste ato representadas por Sra. PATRICIA CARVALHO RIBEIRO contra a decisão do Juízo da 2ª Vara de Familia Suces. Orfãos
Interd. e Ausentes da comarca de Feira de Santana, que, nos autos da AÇÃO DE ALIMENTOS, fixou os alimentos provisórios,
nos seguintes termos:
À míngua de comprovação robusta dos ganhos do réu, fixo os alimentos provisórios em 20%(vinte por cento) dos rendimentos
líquidos, já com os descontos legais e fiscais obrigatórios (imposto de renda e contribuição previdenciária), incidindo-se sobre 1/3
constitucional e 13º salário, ou em valor equivalente a 30% (trinta por cento) do salário mínimo na ausência de emprego formal,
atuais R$ 363,60 (trezentos e sessenta e três reais e sessenta centavos), pagos pelo acionado em favor de suas filhas menores
ANA RACKELLY RIBEIRO FARIAS e ANNY SOPHIA RIBEIRO FARIAS, todo dia 05 de cada mês posterior ao vencido, sob pena
de prisão civil.
Irresignadas, as agravantes sustentam que a decisão deve ser reformada, pois acarretará lesão grave e de difícil reparação
desde que não cobre as despesas destas.
Sustentam que “Na petição que deu início a demanda (peça de ID 231829198 dos autos principais), foi requerido a título de
Alimentos Provisórios, o valor equivalente a 41,25% (quarenta e um, vírgula vinte e cinco por cento) do salário-mínimo vigente, o
que hoje equivale a R$ 500,00 (quinhentos reais), valor este que entende ser necessário para suprir as necessidades das filhas
de seis e sete anos de idade.”
Requer, por fim, a concessão de efeito suspensivo, reformando a decisão interlocutória que fixou os alimentos provisórios, majo-
rando-os para o valor equivalente 41,25% (quarenta e um, vírgula vinte e cinco por cento) do salário-mínimo vigente, o que hoje
equivale a R$ 500,00 (quinhentos reais), e, ao final, pugna pelo provimento do recurso.
É o Relatório.
Decido.
Examinado o que dos autos consta, verifica-se que o presente agravo preenche os requisitos necessários para o seu recebimen-
to por instrumento, conforme preceitua o art. 1017, do CPC.
De acordo com o art. 1.019 do NCPC, poderá o relator atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela,
total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão.
Para tanto, faz-se necessário o convencimento da presença dos requisitos autorizadores para a concessão da medida, quais
sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
A obrigação alimentícia decorre de preceito constitucional, pautando-se no princípio da dignidade da pessoa humana e na soli-
dariedade familiar.
Evidente a responsabilidade dos pais em arcar com as despesas decorrentes das necessidades dos filhos, especialmente quan-
do são menores, na lição de Yussef Said Cahali ( in “Dos Alimentos”, RT, 5ª edição, 2006, página 347):
“(...)Incube aos genitores – a cada qual e a ambos conjuntamente, sustentar os filhos, provendo-lhes a subsistência material e
moral, fornecendo-lhes alimentação, vestuários, abrigo, medicamentos, educação, enfim, tudo aquilo que se faça necessário á
manutenção e sobrevivência dos mesmos(...)”.
Como é cediço, cabe ao genitor alcançar rendimentos correspondentes em decorrência de sua obrigação alimentar, sob pena de
estimular a paternidade irresponsável.
Com efeito, os alimentos provisórios, à semelhança dos alimentos definitivos, devem ser fixados de acordo com o trinômio ne-
cessidade/possibilidade/proporcionalidade, requisitos que devem ser comprovados concomitantemente, buscando-se sempre
critérios de razoabilidade e proporcionalidade, de acordo com o art. 1.694, § 1º, do Código Civil.
Dos documentos acostados, não se aponta claramente a possibilidade do Agravante de arcar com os alimentos maior do que os,
provisoriamente, fixados.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1110
Da análise das razões aduzidas pelas recorrentes, verifico que o deferimento da suspensividade perseguida não prescinde da
angularização da relação processual em voga, porquanto indispensável a confrontação dos elementos fáticos trazidos à colação
com as informações porventura prestadas através da intervenção da parte agravada.
Ademais, observa-se que o provimento de primeiro grau encontra-se fundamentado e pautado em critérios de razoabilidade, não
havendo motivo para suspender a decisão recorrida, considerando, ainda, que não houve a triangularização processual, não se
justificando, numa análise superficial, própria do momento, a concessão da medida de urgência pleiteada.
Em suma, em que pese as alegações das agravantes, como dito, é necessária a análise mais detida dos fatos declinados, exigin-
do-se, pois, um exame apurado dos elementos de convicção, o que somente poderá ocorrer no momento processual oportuno.
A toda evidência, os fundamentos esposados na presente decisão não têm a pretensão de esgotar o exame da controvérsia,
nem vinculam o entendimento deste Relator quanto ao julgamento do mérito recursal, momento para o qual reservo a análise
exauriente da questão, levando em consideração os argumentos expendidos por ambas as partes.
Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de atribuição de efeito suspensivo ao recurso.
Intime-se a agravada para que, querendo, ofereça sua resposta, no prazo de 15(quinze) dias(art. 1.019, II do NCPC).
Após, encaminhe-se os autos à douta Procuradoria de Justiça.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8049470-77.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: E. A. D. F.
Advogado: Robson Silva Melo (OAB:BA74487)
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Agravante: C. F. D.
Advogado: Robson Silva Melo (OAB:BA74487)
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:BA37160-A)
Agravado: A. M. F. F.
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049470-77.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: E. A. D. F. e outros
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS (OAB:BA37160-A), ROBSON SILVA MELO (OAB:BA74487)
AGRAVADO: ALECSANDRO MAGNO FRANCO FIGUEIREDO
Advogado(s):
mk3
DESPACHO
Tendo em vista que este Relator não possui acesso aos processos em segredo de justiça, intime-se a parte agravante para co-
lacionar cópia, integral, do processo originário, sob pena de não conhecimento.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8040688-81.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Pan S.a.
Advogado: Aristoteles De Queiroz Camara (OAB:PE19464-A)
Advogado: Eduardo Montenegro Serur (OAB:PE13774-A)
Advogado: Feliciano Lyra Moura (OAB:PE21714-A)
Agravado: Jucara Araujo Serafim
Advogado: Roberto Carlos Ramos De Lima (OAB:BA17031-A)
Despacho:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1111
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8040688-81.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO PAN S.A.
Advogado(s): FELICIANO LYRA MOURA (OAB:PE21714-A), EDUARDO MONTENEGRO SERUR (OAB:PE13774-A), ARISTO-
TELES DE QUEIROZ CAMARA (OAB:PE19464-A)
AGRAVADO: JUCARA ARAUJO SERAFIM
Advogado(s): ROBERTO CARLOS RAMOS DE LIMA (OAB:BA17031-A)
mk3
DESPACHO
Tendo em vista a determinação do CNJ, no sentido do retorno da tramitação dos Embargos de Declaração com numeração pró-
pria, intime-se, a parte embargante para, no prazo de 05 (cinco) dias, protocolar a mesma petição de embargos de declaração
(Id nº 38085526), na forma adequada, sob pena de não conhecimento do recurso.
Informações adicionais poderão ser acessadas por meio do link: http://www5.tjba.jus.br/portal/novos-esclarecimentos-sobre-o-
-cadastro-de-recurso--agravo-interno-e-embargos-de-declaração/.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
0520970-24.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Estado Da Bahia
Apelado: Benivaldo Rocha Araujo
Advogado: Natalia Velame Rocha (OAB:BA30693-A)
Advogado: Cayo Reis Teles De Azevedo (OAB:BA35603-A)
Apelado: Natalice Barbosa Araujo
Advogado: Natalia Velame Rocha (OAB:BA30693-A)
Advogado: Cayo Reis Teles De Azevedo (OAB:BA35603-A)
Apelado: C. B. A.
Advogado: Natalia Velame Rocha (OAB:BA30693-A)
Advogado: Cayo Reis Teles De Azevedo (OAB:BA35603-A)
Custos Legis: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0520970-24.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: BENIVALDO ROCHA ARAUJO e outros (2)
Advogado(s): NATALIA VELAME ROCHA (OAB:BA30693-A), CAYO REIS TELES DE AZEVEDO (OAB:BA35603-A)
mk4
DESPACHO
Vistos, etc...
Chamo o feito à ordem.
Ao exame dos autos, verifica-se que o processo foi migrado do Sistema de Automação da Justiça (SAJ) para o Processo Judicial
Eletrônico (PJe), não havendo publicação do termo de migração.
Assim, ante a ausência de intimação das partes, para ciência da migração dos autos para o sistema eletrônico, intime-se os liti-
gantes- Apelante e Apelado-, para, no prazo de 05 dias, querendo, manifestar-se acerca da integralização das peças processuais
migradas do SAJ para o PJe.
Após, certifique-se e voltem-me os autos conclusos.
P. I. Cumpra-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1112
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000122-32.2001.8.05.0141
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: JOSE ALBERTO BRAGA COSTA
Advogado(s): EDSON ADROALDO ARAUJO SEPULVEDA (OAB:BA6878-A), LUCIANO PINTO SEPULVEDA (OAB:BA16074-A)
APELADO: BANCO DO BRASIL S/A e outros
Advogado(s): RICARDO LOPES GODOY registrado(a) civilmente como RICARDO LOPES GODOY (OAB:BA47095-S)
mk4
DESPACHO
Vistos, etc...
Chamo o feito à ordem.
Ao exame dos autos verifica-se que o processo foi migrado do Sistema de Automação da Justiça (SAJ) para o Processo Judicial
Eletrônico (PJe), todavia não foi possível aferir se o apelado fora devidamente intimado para apresentar suas contrarrazões.
Dessa forma, intime-se, o apelado para, querendo, no prazo de 15 dias, apresentar suas contrarrazões.
P. I. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
0558114-61.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Antonia Marly Lessa De Lima
Advogado: Julio Cesar Cavalcante Oliveira (OAB:BA35003-A)
Apelado: Aymore Credito, Financiamento E Investimento S.a.
Advogado: Silvia Aparecida Verreschi Costa Mota Santos (OAB:BA37486-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0558114-61.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: ANTONIA MARLY LESSA DE LIMA
Advogado(s): JULIO CESAR CAVALCANTE OLIVEIRA (OAB:BA35003-A)
APELADO: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.
Advogado(s): SILVIA APARECIDA VERRESCHI COSTA MOTA SANTOS (OAB:BA37486-A)
mk4
DESPACHO
Vistos, etc...
Chamo o feito à ordem.
Ao exame dos autos, verifica-se que o processo foi migrado do Sistema de Automação da Justiça (SAJ) para o Processo Judicial
Eletrônico (PJe), não havendo publicação do termo de migração.
Assim, ante a ausência de intimação das partes, para ciência da migração dos autos para o sistema eletrônico, intime-se os liti-
gantes- Apelante e Apelado-, para, no prazo de 05 dias, querendo, manifestar-se acerca da integralização das peças processuais
migradas do SAJ para o PJe.
Após, certifique-se e voltem-me os autos conclusos.
P. I. Cumpra-se.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1113
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Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
0410245-36.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Transpol Derivados De Petróleo Ltda
Advogado: Eladio Lasserre (OAB:BA15906-A)
Advogado: Evelyne Gouveia De Oliveira Galvao (OAB:BA24410-A)
Apelante: Ericson Silveira Mendonca
Advogado: Eladio Lasserre (OAB:BA15906-A)
Advogado: Evelyne Gouveia De Oliveira Galvao (OAB:BA24410-A)
Apelante: Monica Braga De Menezes Mendonca
Advogado: Evelyne Gouveia De Oliveira Galvao (OAB:BA24410-A)
Advogado: Eladio Lasserre (OAB:BA15906-A)
Apelado: Banco Do Nordeste Do Brasil Sa
Advogado: Vitor Brito Queiroz (OAB:BA20964-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0410245-36.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: Transpol Derivados de Petróleo Ltda e outros (2)
Advogado(s): ELADIO LASSERRE (OAB:BA15906-A), EVELYNE GOUVEIA DE OLIVEIRA GALVAO (OAB:BA24410-A)
APELADO: Banco do Nordeste do Brasil Sa
Advogado(s): VITOR BRITO QUEIROZ (OAB:BA20964-A)
mk4
DESPACHO
A teor dos artigos 9º e 10º, do CPC, intime-se, a parte autora apelante/ Transpol Derivados de Petróleo Ltda e outros, por meio
de seu patrono, para, querendo, no prazo de 15 dias, manifestar-se acerca da preliminar aventada nas contrarrazões.
P. I. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
0146061-36.2005.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Gentil Joao Rasador
Advogado: Priscila Souza Pinto Pereira (OAB:BA23395-A)
Advogado: Leonardo De Almeida Azi (OAB:BA16821-A)
Apelante: Sonia Dias Rasador
Advogado: Priscila Souza Pinto Pereira (OAB:BA23395-A)
Advogado: Leonardo De Almeida Azi (OAB:BA16821-A)
Apelante: Diego Ricardo Dias Rasador
Advogado: Priscila Souza Pinto Pereira (OAB:BA23395-A)
Advogado: Leonardo De Almeida Azi (OAB:BA16821-A)
Apelado: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Laertes Andrade Munhoz (OAB:BA31627-A)
Advogado: Louise Rainer Pereira Gionedis (OAB:BA38316-A)
Representante: Banco Do Brasil S/a
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
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Segunda Câmara Cível
________________________________________
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1114
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Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
0564565-39.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Fiesta Bahia Hotel Ltda
Advogado: Lara Galvao Martins Da Silva (OAB:BA28261)
Advogado: Isaura Medeiros Eloy (OAB:BA46621-A)
Advogado: Talita Andrade De Almeida (OAB:BA26317-A)
Advogado: Marcos Rogerio Lyrio Pimenta (OAB:BA14754-A)
Apelado: Municipio De Salvador
Apelado: Fiesta Bahia Hotel Ltda
Advogado: Lara Galvao Martins Da Silva (OAB:BA28261)
Advogado: Isaura Medeiros Eloy (OAB:BA46621-A)
Advogado: Talita Andrade De Almeida (OAB:BA26317-A)
Advogado: Marcos Rogerio Lyrio Pimenta (OAB:BA14754-A)
Apelante: Municipio De Salvador
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0564565-39.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: FIESTA BAHIA HOTEL LTDA e outros
Advogado(s): TALITA ANDRADE DE ALMEIDA (OAB:BA26317-A), MARCOS ROGERIO LYRIO PIMENTA (OAB:BA14754-A),
LARA GALVAO MARTINS DA SILVA (OAB:BA28261), ISAURA MEDEIROS ELOY (OAB:BA46621-A)
APELADO: MUNICIPIO DE SALVADOR e outros
Advogado(s): ISAURA MEDEIROS ELOY (OAB:BA46621-A), LARA GALVAO MARTINS DA SILVA (OAB:BA28261), MARCOS
ROGERIO LYRIO PIMENTA (OAB:BA14754-A), TALITA ANDRADE DE ALMEIDA (OAB:BA26317-A)
mk4
DESPACHO
Considerando a certidão constante do ID nº 33724902, retornem-se os autos à Secretaria para certificar o transcurso do prazo
para a parte apelante se manifestar acerca do quanto determinado no despacho de ID nº 26046305.
Após, voltem-me conclusos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
0507036-48.2018.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Celso David Antunes (OAB:BA1141-A)
Advogado: Luis Carlos Monteiro Laurenco (OAB:BA16780-A)
Apelado: B Leal Costa Eletroeletronicos Ltda
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0507036-48.2018.8.05.0080
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: BANCO DO BRASIL S/A e outros (4)
Advogado(s): LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO (OAB:BA16780-A), CELSO DAVID ANTUNES (OAB:BA1141-A), ROSI-
MARIO CARVALHO DA SILVA (OAB:BA35114-A)
APELADO: B LEAL COSTA ELETROELETRONICOS LTDA e outros (4)
Advogado(s): ROSIMARIO CARVALHO DA SILVA (OAB:BA35114-A), CELSO DAVID ANTUNES (OAB:BA1141-A), LUIS CAR-
LOS MONTEIRO LAURENCO (OAB:BA16780-A)
mk4
DESPACHO
Vistos, etc...
Chamo o feito à ordem.
Ao exame dos autos, verifica-se que o processo foi migrado do Sistema de Automação da Justiça (SAJ) para o Processo Judicial
Eletrônico (PJe), não havendo publicação do termo de migração.
Assim, ante a ausência de intimação das partes, para ciência da migração dos autos para o sistema eletrônico, intime-se os liti-
gantes- Apelante e Apelado-, para, no prazo de 05 dias, querendo, manifestar-se acerca da integralização das peças processuais
migradas do SAJ para o PJe.
Após, certifique-se e voltem-me os autos conclusos.
P. I. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
0545898-34.2018.8.05.0001 Remessa Necessária Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Recorrido: Patrimonial Tremonti Ltda
Advogado: Rafael Marback De Menezes (OAB:BA39312-A)
Advogado: Marcelo Neeser Nogueira Reis (OAB:BA9398-A)
Advogado: Carlos Eduardo Lemos De Oliveira (OAB:BA18956-A)
Terceiro Interessado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Recorrido: Municipio De Salvador
Juizo Recorrente: Juízo Da 2ª Vara Da Fazenda Pública Da Comarca De Salvador
Recorrido: Secretário Da Fazenda Do Município De Salvador
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL n. 0545898-34.2018.8.05.0001
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1116
Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8049780-83.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravado: Paulo Vinicius Alves Nascimento
Advogado: Marco Antonio Souza Dantas (OAB:BA45472-A)
Agravante: Bahiana Reis Ltda - Epp
Advogado: Rafael Da Silva Santana (OAB:BA41565-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049780-83.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: BAHIANA REIS LTDA - EPP
Advogado(s): RAFAEL DA SILVA SANTANA (OAB:BA41565-A)
AGRAVADO: PAULO VINICIUS ALVES NASCIMENTO
Advogado(s): MARCO ANTONIO SOUZA DANTAS (OAB:BA45472-A)
MK5
DECISÃO
Cuida-se de agravo de instrumento apresentado por BAIANA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA em face de decisão
proferida pelo Juízo da Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Itaparica nos autos da
ação de consignação em pagamento tombada sob número 8004756-48.2022.8.05.0124 que agita em face de PAULO VINICIUS
ALVES NASCIMENTO e que indeferiu a tutela antecipada requerida nos seguintes termos: “Defiro a gratuidade da Justiça. Auto-
rizo o depósito do valor indicado na inicial, no prazo de 5 dias. Sendo realizado o depósito supramencionado, defiro o pedido de
antecipação da tutela e determino a Ré que se abstenha de incluir o nome do (a) Autor (a) no cadastro de inadimplentes referente
a cobrança alusiva ao rateio de infraestrutura, sob pena de multa diária de R$ 500,00, até o montante de R$ 10.000,00, enquanto
se aguarda provimento judicial em definitivo.”.
Segundo os termos do recurso, na origem a parte agravada firmou contrato de venda e compra de lote de terra, tendo se com-
prometido a pagar prestações denominadas “taxa de infraestrutura”, tendo se tornado inadimplente e sendo notificado para
pagamento.
Em suas razões de recorrente sustenta que “...nenhum dos pleitos formulados pela Parte Agravada merece prosperar, seja pela
regularidade contratual estabelecida, seja pelo inadimplemento do Agravado, seja pela resolução do contrato.”; defende que
“Em suma, não há qualquer motivo de fato ou de direito apto a sustentar a manutenção da decisão, mesmo porque, todos os
procedimentos de constituição em mora foram seguidos à risca pela empresa Agravante.”; ressalta que “O presente agravo de
instrumento tem por finalidade a reforma da decisão liminar que deferiu o pedido de suspensão das cobranças administrativas e
concedeu a gratuidade de justiça ao Agravado.”; frisa “...que o procedimento de retomada do lote é necessário ao bom andamen-
to da obra e da recomposição de caixa, uma vez que, trata-se de procedimento previsto no CONTRATO PADRÃO do loteamento,
bem como, assentado em todas as ASSEMBLEIAS DE ADQUIRENTES.”, razões pelas quais requer seja deferido o efeito sus-
pensivo que pede seja confirmado na análise do mérito “...no sentido de REFORMAR a decisão nos autos de origem, primeiro,
para que o Agravado apresente os documentos aptos a justificar a gratuidade requerida e, segundo, para permitir a continuidade
das cobranças extrajudiciais promovidas pelo Cartório de Imóveis de Nazaré.”.
É o que importa relatar no momento. Decido.
Da questão de admissibilidade: as custas foram recolhidas a menor, restando pendente o pagamento de 2 (duas) parcelas pelo
código 91017, em vista da necessidade de intimação eletrônica do Juízo Primevo das decisões quanto ao efeito suspensivo e
quanto ao julgamento do mérito neste Segundo Grau, sob pena de não conhecimento.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1117
Quanto a assistência judiciária gratuita: estamos diante de uma instância de revisão, devendo tal impugnação ser apresentada
em Primeiro Grau, na forma estabelecida pelo CPC e, apenas caso não seja vencedora a impugnante, elevar a matéria para
conhecimento desta Corte.
Quanto ao efeito suspensivo: deve ser indeferido.
As razões recursais apresentam grave contradição porque sustentam que a hipótese, frente a inadimplência, seria rescisão do
contrato e, ao mesmo tempo, requer seja autorizada a adoção de medidas de cobrança.
Trago dos termos da exordial recursal:
“20. O presente agravo de instrumento tem por finalidade a reforma da decisão liminar que deferiu o pedido de suspensão das
cobranças administrativas e concedeu a gratuidade de justiça ao Agravado.
21. Pois bem. A legalidade do procedimento de notificação extrajudicial para constituição em mora do devedor para fins de
rescisão do contrato de venda e compra em loteamento por inadimplemento do comprador já foi alvo de exame do STJ, que
assentou:” (grifamos)
Ou se rescinde o contrato e se suspende as cobranças com a apuração de perdas e danos ou se mantém a cobrança, o que
revalida o contrato.
A cobrança dos valores inadimplidos, inclusive de parcelas vincendas, concomitante com a rescisão contratual redunda em en-
riquecimento sem causa por parte da agravante, algo ilegal, que leva á condenação por litigância de má-fé, do que fica de logo
advertida a parte agravante na forma do art. 10, do CPC.
Do exposto é que INDEFIRO o efeito suspensivo requerido, ao tempo em que intimo a parte agravante para o pagamento de 2
(duas) parcelas pelo código 91017, em vista da necessidade de intimação eletrônica do Juízo Primevo das decisões quanto ao
efeito suspensivo e quanto ao julgamento do mérito neste Segundo Grau, sob pena de não conhecimento.
Dê-se ciência desta decisão ao magistrado a quo, para que informe quanto a possíveis fatos novos.
Fica intimada a parte agravada para, querendo, no prazo legal, apresentar resposta.
Decorrido o prazo: certifique-se e retornem conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
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Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8046824-94.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Instituto De Educacao Cygnus Ltda - Me
Advogado: Cristiane Magalhaes Da Costa (OAB:BA13616-A)
Advogado: Francie Marie Braga D Avila (OAB:BA62597-A)
Embargado: Condominio Empresarial Thome De Souza
Advogado: Mariana Freire De Andrade (OAB:BA26499-A)
Advogado: Marcela Argolo De Queiroz Coelho (OAB:BA30123-A)
Advogado: Livia Leonor Freitas Freire (OAB:BA27478-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8046824-94.2022.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
EMBARGANTE: INSTITUTO DE EDUCACAO CYGNUS LTDA - ME
Advogado(s): FRANCIE MARIE BRAGA D AVILA (OAB:BA62597-A), CRISTIANE MAGALHAES DA COSTA (OAB:BA13616-A)
EMBARGADO: CONDOMINIO EMPRESARIAL THOME DE SOUZA
Advogado(s): LIVIA LEONOR FREITAS FREIRE (OAB:BA27478-A), MARCELA ARGOLO DE QUEIROZ COELHO (OAB:BA-
30123-A), MARIANA FREIRE DE ANDRADE (OAB:BA26499-A)
MK5
DECISÃO
Cuida-se de embargos de declaração em agravo de instrumento apresentado por INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CYGNUS LTDA
ME em face de decisão proferida pelo Juízo da 20ª Vara de Relações de Consumo da Comarca Salvador nos autos da ação tom-
bada sob número 0564409-22.2014.8.05.0001 que lhe move CONDOMÍNIO EMPRESARIAL THOMÉ DE SOUZA e que julgou
exceção de pré-executividade.
A decisão guerreada infirmou que:
“Com as vênias de estilo o recurso apresentado não combate as razões de decidir da decisão agravada e apenas quase que
repete os termos da exceção de pré-executividade apresentada.
(…)
Do exposto é que NÃO CONHEÇO DO RECURSO por ausência de dialeticidade, bem assim frente à coisa julgada quanto ao
“mérito” recursal, na forma do art. 932, III, do CPC.”
Em suas razões sustenta que:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1118
“Portanto, na petição do Agravo de Instrumento o Instituto de Educação Cygnus pleiteia dentre outras providências o abatimento
do valor pago a título de taxa condominial inerente à unidade 1101, no montante de RS 28.267,86 (vinte e oito mil, duzentos e
sessenta e sete reais e oitenta e seis centavos).
Todavia, a decisão ora embargada não enfrentou o referido argumento e sequer se manifestou acerca do adimplemento da taxa
condominial referente à unidade 1101, comprovado nos documentos carreados nos ids 37078721 e 37079723.
Por todo exposto, urge requerer que seja sanada a omissão em comento no sentido de que esse juízo “ad quem” se digne em se
manifestar sobre o adimplemento da taxa condominial referente à unidade 1101 do condomínio exequente/agravado.
A ora embargante, ainda requer que se digne esse MM Juízo em apreciar a alegação de que o valor executado a título de hono-
rários advocatícios, ou seja, 20% sobre o quantum debeatur, também excede aquele já determinado na ação originária.”
É o que importa relatar. Decido.
Mais uma vez o recurso fere à necessária dialeticidade na medida em que combate a decisão sustentando omissões quanto ao
julgamento do mérito recursal quando, na verdade, o recurso não foi conhecido.
Com as vênias de estilo, seria necessário o combate a inadmissibilidade do recurso para, a posteriori, discutir o mérito, caso
houvesse conhecimento do agravo.
Estabelece o CPC:
“Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
(...)
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
(...)
Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento
e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com
os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.”
Com tal postura, apresentando seguidamente recursos que ferem a dialeticidade, não atacam as razões de decidir em duas
instâncias resta clara a posição de “resistência injustificada ao andamento do processo;”.
Como consequência termina por “proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;” provocando “incidente
manifestamente infundado;”.
Do exposto é que NÃO CONHEÇO TAMBÉM DOS PRESENTES EMBARGOS DE DECLARAÇÃO por ausência de dialeticidade
e, na forma do art. 81, do CPC, condeno a parte embargante no pagamento de multa no importe de 9% (nove por cento) do valor
corrigido da causa.
Decorrido o prazo recursal: certifique-se e arquive-se incontinenti.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
0025183-58.2000.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Vilobaldo Menezes Franca
Apelado: Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0025183-58.2000.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: VILOBALDO MENEZES FRANCA
Advogado(s):
APELADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Advogado(s):
mk3
DESPACHO
Considerando a decisão (id 37127093) proferida pela 2ª vice-presidência deste e. Tribunal, quando do juízo de admissibilidade
do Resp interposto pelo INSS, que determinou o retorno dos autos à esta relatoria para, em sendo o caso, proceder com o juízo
de retratação, nos termos do art. 1.030, II do CPC/2015 tendo em vista a tese do STJ firmada no Resp repetitivos. nºs 1.492.221/
PR, 1.495.144/RS e 1.495.146/MG, vinculados ao Tema 905 do STJ.
Intimem-se as partes, com fulcro no art. 9º e 10 do CPC, para, querendo e no prazo sucessivo de 05 (cinco), a começar pelo
apelante, manifestar-se sobre o despacho retrocitado (id 140807403 e a possibilidade de juízo de retratação.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
0000104-60.2009.8.05.0034 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Fazenda Nacional
Apelado: Quintino Viana Mendonca
Apelante: Ministerio Da Fazenda
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000104-60.2009.8.05.0034
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: FAZENDA NACIONAL e outros
Advogado(s):
APELADO: QUINTINO VIANA MENDONCA
Advogado(s):
mk4
DECISÃO
Trata-se de Embargos de Declaração opostos pela UNIÃO FEDERAL – FAZENDA NACIONAL -, contra decisão constante do ID
nº 19182267, que negou provimento ao recurso de apelação, nos termos do art. 932, IV, “b”, do CPC.
Foi determinada a intimação do apelante para protocolar a mesma petição dos aclaratórios, na forma adequada sob pena de não
conhecimento do recurso.
É o relatório. Decido.
Trata-se de embargos de declaração contra decisão que negou provimento ao apelo, nos termos do art. 932, IV, “b”, do CPC.
Devidamente intimado para protocolar a mesma petição dos embargos de declaração, na forma adequada (aba de “novo recurso
interno”), sob pena de não conhecimento do recurso, conforme determinação do CNJ, o recorrente novamente protocolou os
embargos no recurso principal.
Assim, forçoso o não conhecimento do recurso horizontal.
Entretanto, chamo o feito à ordem no sentido de corrigir o erro material consistente na referência do Apelante, como o Município
de Cachoeira, para fazer constar a União Federal (Fazenda Nacional).
Logo onde se lê: “Trata-se de apelação cível interposta pelo MUNICÍPIO DE CACHOEIRA contra sentença proferida pelo Juízo
da Vara dos Feitos Cíveis e Comerciais da Comarca de Cachoeira que, nos autos de execução fiscal, extinguiu o processo reco-
nhecendo a prescrição intercorrente”, deve-se constar: “UNIÃO FEDERAL – FAZENDA NACIONAL.”
Outrossim, a competência para julgamento de recurso interposto contra decisão proferida por juiz estadual, no exercício da com-
petência federal delegada, é do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, nos termos do art. 108, II, da Carta Magna. A propósito:
Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:
(...)
II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência
federal da área de sua jurisdição.
Portanto, imperativa a declinação da competência. Nesse sentido:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. INSS. AUTARQUIA FEDERAL. COMPETÊNCIA DELEGADA A JUSTIÇA
ESTADUAL NA JURISDIÇÃO DE PRIMEIRO GRAU. COMPETÊNCIA RECURSAL DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL. A
competência para processar e julgar as execuções fiscais propostas por autarquias federais, como regra, é da Justiça Federal.
Excepcionalmente, quando não houver sede da Justiça Federal no município em que domiciliado o executado, à Justiça Estadual
é atribuída competência delegada, inteligência do artigo 109, § 3º, da CF, art. 15, I, da Lei 5.010/66 e art. 75 da Lei 13.043/14.
Mas, delegação limitada ao 1º Grau de Jurisdição, tanto que a competência recursal, nos termos do art. 108, II, e 109, § 4º, am-
bos da CF, é do Tribunal Federal Recursal da Região. COMPETÊNCIA DECLINADA. (Agravo de Instrumento, Nº 70084613405,
Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marcelo Bandeira Pereira, Julgado em: 02-10-2020).
Com efeito, no regime do Código de Processo Civil, os atos decisórios praticados pelo Juízo incompetente não são nulos: seus
efeitos são conservados até que outra seja proferida pelo Juízo competente (inteligência do art. 64, § 4º, do CPC).
Dessa forma, conserva-se a decisão ora proferida (Id nº 19182267) até posterior manifestação do juízo competente, o qual, ob-
servados o contraditório e ampla defesa, poderá ratificá-la ou não.
Conclusão:
Diante do exposto, com fulcro no art. 932, do CPC, JULGO POR NÃO CONHECER OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
Entretanto, verificado o erro material na decisão, deve ser corrigido para fazer constar como Apelante a UNIÃO FEDERAL (FA-
ZENDA FEDERAL), bem como DECLINO DA COMPETÊNCIA para julgar o recurso de apelação, determinando o encaminha-
mento dos autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Comunique-se, com nossas homenagens de praxe, com brevidade.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1120
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
0014708-13.2009.8.05.0103 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Do Nordeste Do Brasil Sa
Advogado: Demetrio Loures Rafael Dos Santos (OAB:BA11983-A)
Apelado: Reginaldo Santana Dos Santos
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0014708-13.2009.8.05.0103
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL SA
Advogado(s): DEMETRIO LOURES RAFAEL DOS SANTOS (OAB:BA11983-A)
APELADO: REGINALDO SANTANA DOS SANTOS
Advogado(s):
mk4
DESPACHO
Vistos etc...
Considerando o teor da certidão constante do Id nº 34421898, em que a Secretaria da Câmara informa: “...que estou juntando
a estes autos eletrônicos, em arquivo anexo, cópia do Aviso de Recebimento (AR) e envelope com informação dos Correios de
“endereço insuficiente” referente a expedição da Carta Intimatória nº 2529/2022 dirigida à parte Agravada Franklin dos Santos
Barbosa.” para a devida intimação do apelado para, querendo, apresentar suas contrarrazões.
Considerando que não oportunizar à parte contrária apresentar as contrarrazões, prejudica a análise do mérito recursal, por-
quanto correlaciona-se ao exercício da ampla defesa e do contraditório, de modo que, se não observados, macula-se o devido
processo legal.
Assim, converto o feito em diligência para que seja intimada a Apelante para que, no prazo de 10 dias, apresente endereço hábil
da Apelada, a fim de viabilizar a notificação/citação desta para o oferecimento das contrarrazões ou o que entender de direito.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
0077675-80.2007.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Catarino Francisco De Paula
Advogado: Antonio Paulo De Oliveira Santos (OAB:BA12852-A)
Apelante: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Eny Bittencourt (OAB:BA29442-A)
Advogado: Ricardo Lopes Godoy (OAB:BA47095-S)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0077675-80.2007.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: BANCO DO BRASIL S/A
Advogado(s): RICARDO LOPES GODOY registrado(a) civilmente como RICARDO LOPES GODOY (OAB:MG77167-S)
APELADO: CATARINO FRANCISCO DE PAULA
Advogado(s): ANTONIO PAULO DE OLIVEIRA SANTOS (OAB:BA12852-A)
mk4
DESPACHO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1121
Retornem-se, os autos à Secretaria da Segunda Câmara Cível, para certificar se o Apelante comprovou o recolhimento do pre-
paro, em dobro, como determinado no despacho ID nº 34083247.
Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8000394-63.2019.8.05.0138 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Licia Maria Santana Lima
Advogado: Lucynara Piton Da Silva (OAB:BA21196-A)
Apelante: Cooperativa De Credito Do Nordeste E Centros Norte E Sul Da Bahia Ltda - Sicoob Coopere
Advogado: Manoel Lerciano Lopes (OAB:BA15232-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000394-63.2019.8.05.0138
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: COOPERATIVA DE CREDITO DO NORDESTE E CENTROS NORTE E SUL DA BAHIA LTDA - SICOOB COOPERE
Advogado(s): MANOEL LERCIANO LOPES (OAB:BA15232-A)
APELADO: LICIA MARIA SANTANA LIMA
Advogado(s): LUCYNARA PITON DA SILVA (OAB:BA21196-A)
mk4
DESPACHO
Retornem-se, os autos à Secretaria da Segunda Câmara Cível para cumprir na íntegra o despacho constante do ID nº 31737127.
Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
0534199-51.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Marcilio Lima Santana
Advogado: Manoela Lima Santana (OAB:BA18403-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0534199-51.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MARCILIO LIMA SANTANA
Advogado(s): MANOELA LIMA SANTANA (OAB:BA18403-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
MK1
DESPACHO
Vistos, etc.
À r. Procuradoria de Justiça para, querendo, opinar no feito.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1122
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
0768579-53.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Representante: Municipio De Salvador
Apelado: Argemiro Boa Ventura
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0768579-53.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: Argemiro Boa Ventura
Advogado(s):
mk4
DECISÃO
Trata-se de apelação cível interposta pelo MUNICÍPIO DO SALVADOR contra sentença proferida pelo Juízo da 3ª Vara da Fa-
zenda Pública desta Comarca que, nos autos de execução fiscal, extinguiu o processo reconhecendo a prescrição intercorrente.
Inconformado, o Município apelante afirma que não ocorreu a prescrição, e sim morosidade da justiça devendo ser aplicado ao
caso a sumula 106, do STJ. Defende, ainda, a ausência de prescrição, tanto na sua forma direta quanto intercorrente.
Reafirma a não observância do art. 40 da Lei 6.830/1980 (LEF).
Sem contrarrazões, ante a ausência de formação da relação processual.
É o relatório. Decido.
A irresignação comporta julgamento monocrático.
O art. 932, inciso IV, alínea “b” do CPC assevera que incumbe ao Relator, negar provimento ao recurso que for contrário a acór-
dão do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça em sede de julgamento de recurso repetitivo. In verbis:
Art. 932. Incumbe ao relator:
[...]
IV - negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; (grifei)
Na espécie, a sentença recorrida extinguiu o feito executivo em observância ao entendimento da 1ª Seção do Superior Tribunal
de Justiça (STJ) firmado no Resp 1.340.553/RS, julgado em sede de recurso repetitivo, que trata da contagem do prazo da pres-
crição intercorrente prevista no artigo 40 da Lei de Execução Fiscal (LEF).
O acórdão referenciado fixou a seguinte tese, como se extrai do julgamento:
“4. Teses julgadas para efeito dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973):
4.1.) O prazo de 1 (um) ano de suspensão do processo e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei
n. 6.830/80 - LEF tem início automaticamente na data da ciência da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor
ou da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido, havendo, sem prejuízo dessa contagem automática, o dever de
o magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da execução;
4.1.1.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., nos casos de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de natureza tributária
(cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido antes da vigência da Lei Complementar n. 118/2005), depois da cita-
ção válida, ainda que editalícia, logo após a primeira tentativa infrutífera de localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará
suspensa a execução.
4.1.2.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., em se tratando de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de natureza tri-
butária (cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido na vigência da Lei Complementar n. 118/2005) e de qualquer
dívida ativa de natureza não tributária, logo após a primeira tentativa frustrada de citação do devedor ou de localização de bens
penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução.
4.2.) Havendo ou não petição da Fazenda Pública e havendo ou não pronunciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de
1 (um) ano de suspensão inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável (de acordo com a natureza do crédito exe-
quendo) durante o qual o processo deveria estar arquivado sem baixa na distribuição, na forma do art. 40, §§ 2º, 3º e 4º da Lei n.
6.830/80 - LEF, findo o qual o Juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente
e decretá-la de imediato;
4.3.) A efetiva constrição patrimonial e a efetiva citação (ainda que por edital) são aptas a interromper o curso da prescrição inter-
corrente, não bastando para tal o mero peticionamento em juízo, requerendo, v.g., a feitura da penhora sobre ativos financeiros
ou sobre outros bens. Os requerimentos feitos pelo exequente, dentro da soma do prazo máximo de 1 (um) ano de suspensão
mais o prazo de prescrição aplicável (de acordo com a natureza do crédito exequendo) deverão ser processados, ainda que para
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1123
além da soma desses dois prazos, pois, citados (ainda que por edital) os devedores e penhorados os bens, a qualquer tempo –
mesmo depois de escoados os referidos prazos –, considera-se interrompida a prescrição intercorrente, retroativamente, na data
do protocolo da petição que requereu a providência frutífera.
4.4.) A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art. 245 do CPC/73, correspondente ao art. 278 do
CPC/2015), ao alegar nulidade pela falta de qualquer intimação dentro do procedimento do art. 40 da LEF, deverá demonstrar
o prejuízo que sofreu (exceto a falta da intimação que constitui o termo inicial - 4.1., onde o prejuízo é presumido), por exemplo,
deverá demonstrar a ocorrência de qualquer causa interruptiva ou suspensiva da prescrição.
4.5.) O magistrado, ao reconhecer a prescrição intercorrente, deverá fundamentar o ato judicial por meio da delimitação dos
marcos legais que foram aplicados na contagem do respectivo prazo, inclusive quanto ao período em que a execução ficou
suspensa.”
Assim, o que determinará o início da contagem do prazo é a efetiva ciência da Fazenda Pública acerca da inexistência de bens
penhoráveis e/ou da não localização do devedor.
E, findo o prazo de um ano previsto no § 2º, do art. 40 da Lei nº 6.830/80, inicia-se automaticamente o prazo prescricional apli-
cável, havendo ou não petição da Fazenda Pública, pouco importando também a existência ou não de decisão judicial nesse
sentido.
Aplicando-se a tese (suporte jurídico) ao suporte fático-processual dos autos, verifica-se que a sentença extintiva, que reconhe-
ceu a prescrição intercorrente, não seguiu o procedimento adequado, a teor do art. 40 da LEF e do entendimento do STJ.
Nesse sentido, a execução foi ajuizada em 19/09/2014, citação não efetivada. Determinada intimação da municipalidade para
manifestar-se acerca da prescrição direta e/ou intercorrente, o Físico Municipal assim pronunciou no sentido de que não ocorreu
a prescrição direta e nem a intercorrente, atribuindo a paralisação do processo, em razão da inércia do Poder Judiciário (Sumula
106, do STJ).
Adveio a sentença que reconheceu a prescrição intercorrente.
Seguindo a tese firmada pelo STJ, a sentença deve ser mantida, pois:
4.2.) Havendo ou não petição da Fazenda Pública e havendo ou não pronunciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de
1 (um) ano de suspensão inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável (de acordo com a natureza do crédito exe-
quendo) durante o qual o processo deveria estar arquivado sem baixa na distribuição, na forma do art. 40, §§ 2º, 3º e 4º da Lei n.
6.830/80 - LEF, findo o qual o Juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente
e decretá-la de imediato;
(grifei).
Vê-se, portanto, que a sentença está em conformidade ao acórdão do STJ firmado em sede de julgamento repetitivo, motivo pelo
qual o recurso não merece provimento.
Conclusão:
Ante o exposto, nos termos do art. 932, IV, “b” do CPC, NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação, nos termos acima deli-
neados.
Após, o trânsito em julgado, certifique-se e dê baixa definitiva dos autos no sistema.
Publique-se. Intimem-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
0529850-97.2018.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Clean Solutions Saneamento Ltda
Advogado: Leonardo De Souza Reis (OAB:BA19022-A)
Advogado: Laion Santana Santos (OAB:BA53205-A)
Advogado: Esequias Pereira De Oliveira Segundo (OAB:BA30756-A)
Advogado: Pedro Ricardo Morais Scavuzzi De Carvalho (OAB:BA34303-A)
Advogado: Avelino Pereira Dos Santos Neto (OAB:BA46429-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0529850-97.2018.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: CLEAN SOLUTIONS SANEAMENTO LTDA
Advogado(s): AVELINO PEREIRA DOS SANTOS NETO (OAB:BA46429-A), PEDRO RICARDO MORAIS SCAVUZZI DE CAR-
VALHO (OAB:BA34303-A), ESEQUIAS PEREIRA DE OLIVEIRA SEGUNDO (OAB:BA30756-A), LAION SANTANA SANTOS
(OAB:BA53205-A), LEONARDO DE SOUZA REIS (OAB:BA19022-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
MK1
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1124
DECISÃO
Cuidam os autos de apelação cível interposta pela CLEAN SOLUTIONS SANEAMENTO LTDA, contra sentença proferida pelo
juízo da 6ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Salvador que, nos autos da Ação Indenizatória, indeferiu-lhe os benefícios
da justiça gratuita, determinando o cancelamento na distribuição do feito, em razão da ausência de recolhimento da custas de
ingresso.
Sustenta a agravante, em síntese, que não possui condições de arcar com os custos e despesas processuais sem prejuízo do
seu regular funcionamento, devendo ser assegurado seu acesso à Justiça, nos termos do art. 98 do CPC, da Súmula 481 do STJ
e de precedentes deste Tribunal de Justiça. Requereu o provimento do recurso para fins de deferimento da gratuidade judiciária,
possibilitando o regular prosseguimento do feito.
Em sede de contrarrazões, o apelado rechaçou a tese recursal, ao passo em que pugnou pela manutenção in totum da sentença.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
A hipótese dos autos reclama o desprovimento do apelo, por contrariar entendimento firmado em súmula do Superior Tribunal de
Justiça; a teor do quanto dispõe o inciso IV, “c”, do art. 932, do Novo Código de Processo Civil.
A propósito, confira-se:
Art. 932: Incumbe ao relator:
[...]
IV – negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
A jurisprudência já pacificada pelos Tribunais de todo o país entende que, quanto às pessoas físicas a declaração de pobreza
é suficiente para que a parte se beneficie da gratuidade da justiça, embora caiba ao magistrado analisar as provas produzidas
nos autos, a que se referem a suposta pobreza, afastando o benefício se entender que, na hipótese, não está caracterizada a
situação alegada.
Situação mais gravosa é imposta às pessoas jurídicas. Nada obstante estas pessoas possam ser beneficiadas pela gratuidade
da justiça, nos termos do art. 98 c/c art. 99, § 3º do CPC, sua concessão não pode ser presumida, devendo, portanto, ser com-
provada pelo requerente.
Sobre o tema, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) editou súmula, de nº 481, onde consolida entendimento que: “Faz jus ao
benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os
encargos processuais”.
Isso porque, o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos, não servi-
do, para tanto, a mera declaração de hipossuficiência financeira.
Esse, inclusive, é o sentido da norma insculpida no §3º do art. 99 do NCPC. O auxílio estatal será dado apenas àqueles juris-
dicionados que, de maneira inconteste, comprovarem que não reúnem condições de suportar os ônus do processo, através de
documentos aptos a demonstrar a alegada incapacidade.
Ante este enquadramento legal, verifica-se que: a) a uma, os documentos acostados com a petição de ID nº 33329326 e
33329329, são desatualizados (eis que datados de 2018, enquanto o presente recurso fora interposto em 2021); b) a duas, os
balancetes contábeis - a despeito de anotarem prejuízo acumulado - apresentam ativo circulante em cifras significativas; e, c)
seja em razão da ausência de prova inequívoca da completa hipossuficiência (e do objeto de discussão nos presentes autos),
seja em razão das custas processuais importarem, neste feito, em quantia passível de pagamento parcelamento em prestações
pouco significativa e que não impactará na recuperação das finanças da apelante, mas possibilitará a movimentação da tão cus-
tosa máquina judicial; a hipótese é de se negar provimento ao recurso, com fundamento na Súmula nº 481 do STJ.
Convém anotar, lado outro, que vislumbrando uma impossibilidade apenas momentânea, dado que não comprovada cabalmente
sua hipossuficiência financeira, em respeito ao princípio constitucional que assegura o acesso à justiça, viabiliza-se à recorrente
o pagamento das custas processuais em 10 (dez) parcelas mensais, fixas e sucessivas, à exegese do art. 98, §6° do NCPC.
Conclusão:
Ante o exposto, com fulcro no art. 932, IV, “a” do NCPC, julgo por NEGAR PROVIMENTO ao apelo, concedendo, de ofício, a pos-
sibilidade do pagamento das custas processuais em 10 (dez) parcelas mensais, fixas e sucessivas, nos termos acima aduzidos.
Adverte-se a apelante que a interposição de agravo interno, posteriormente declarado manifestamente inadmissível ou impro-
cedente em votação unânime, ensejará a aplicação de multa fixada entre 1% e 5% do valor atualizado da causa, ex vi do §4º do
art. 1.021 do NCPC.
P. I. C.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
0552905-14.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Gisele Caires Cordeiro Silva
Advogado: Marco Aurelio Andrade Miranda (OAB:BA29205-A)
Apelado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1125
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0552905-14.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: GISELE CAIRES CORDEIRO SILVA
Advogado(s): MARCO AURELIO ANDRADE MIRANDA (OAB:BA29205-A)
APELADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
MK1
DECISÃO
Cuidam os autos de recurso de apelação interposto por GISELE CAIRES CORDEIRO SILVA, contra sentença proferida pelo
juízo da 6ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Salvador que, nos autos da Ação Ordinária, julgou improcedente os pedidos
formulados na inicial.
Irresignado, a apelante sustenta que a sentença primeva merece reforma, sob o fundamento de que as questões que se objetivou
a anulação, não obedeceram ao conteúdo programático contido no edital. Defende que este entendimento, aliado à inequívoca
necessidade do serviço, prestigia o princípio da isonomia, que deve reger o agir administrativo. Com esses fundamentos, pugna
pela reforma in totum da decisão primeva.
Instado a apresentar razões de contrariedade, o Estado da Bahia rechaçou as teses recursais, pugnando pela manutenção in-
tegral da sentença.
É o que importava relatar. Passo a decidir.
A hipótese dos autos reclama o desprovimento do recurso, por contrariar acórdão proferido pelo STF em sede de repercussão
geral e acórdão proferido por este TJ/Ba em sede de IRDR; a teor do quanto dispõem o inciso IV, “b” e “c”, do art. 932, do Novo
Código de Processo Civil.
A propósito, confira-se:
Art. 932: Incumbe ao relator:
[...]
IV – negar provimento a recurso que for contrário a:
[...]
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
O Supremo Tribunal Federal, através do leading case inaugurado pelo RE 632.853/CE, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes,
ao discutir sobre a possibilidade do Poder Judiciário realizar o controle jurisdicional sobre o ato administrativo que profere avalia-
ção de questões em concurso público, fixou tese no sentido de que não compete ao Poder Judiciário, no controle de legalidade,
substituir a banca examinadora para avaliar respostas dadas pelos candidatos e notas a elas atribuídas, admitindo-se, excepcio-
nalmente, o juízo de compatibilidade do conteúdo das questões do concurso com o previsto no edital do certame.
Assim foi ementado o recurso paradigma, processado com repercussão geral reconhecida, inscrito no TEMA 485/STF:
EMENTA: Recurso extraordinário com repercussão geral. 2. Concurso público. Correção de prova. Não compete ao Poder Ju-
diciário, no controle de legalidade, substituir banca examinadora para avaliar respostas dadas pelos candidatos e notas a elas
atribuídas. Precedentes. 3. Excepcionalmente, é permitido ao Judiciário juízo de compatibilidade do conteúdo das questões do
concurso com o previsto no edital do certame. Precedentes. 4. Recurso extraordinário provido. (STF, RE 632853/CE, Relator(a):
Min.GILMAR MENDES, publicado em 29/06/2015)
Extrai-se desse precedente vinculante, que é antiga a jurisprudência da Corte Constitucional no sentido de que não compete ao
Poder Judiciário substituir a banca examinadora para reexaminar o conteúdo das questões e os critérios de correção utilizados,
salvo ocorrência de ilegalidade e inconstitucionalidade.
Destaca-se outros julgados:
CONCURSO PÚBLICO. PROCURADOR DA REPÚBLICA. PROVA OBJETIVA: MODIFICAÇÃO DO GABARITO PRELIMINAR.
REPROVAÇÃO DE CANDIDATA DECORRENTE DA MODIFICAÇÃO DO GABARITO. ATRIBUIÇÕES DA BANCA EXAMINADO-
RA. MÉRITO DAS QUESTÕES: IMPOSSIBILIDADE DE REVISÃO JUDICIAL. PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA
DEFESA. RECURSO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A modificação de gabarito preliminar, anulando questões ou alte-
rando a alternativa correta, em decorrência do julgamento de recursos apresentados por candidatos não importa em nulidade do
concurso público se houver previsão no edital dessa modificação. 2. A ausência de previsão no edital do certame de interposição
de novos recursos por candidatos prejudicados pela modificação do gabarito preliminar não contraria os princípios constitucionais
do contraditório e da ampla defesa. 3. Não cabe ao Poder Judiciário, no controle jurisdicional da legalidade, substituir-se à banca
examinadora do concurso público para reexaminar os critérios de correção das provas e o conteúdo das questões formuladas
(RE 268.244, Relator o Ministro Moreira Alves, Primeira Turma, DJ 30.6.2000; MS 21.176, Relator o Ministro Aldir Passarinho,
Plenário, DJ 20.3.1992; RE 434.708, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 9.9.2005). (MS 27260, Rel. Min.
CARLOS BRITTO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, Dje 26.03.2010)
MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. ANULAÇÃO DE QUESTÕES DA PROVA OBJETIVA. DEMONSTRAÇÃO
DA INEXISTÊNCIA DE PREJUÍZO À ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO E AOS DEMAIS CANDIDATOS. PRINCÍPIO DA ISONOMIA
OBSERVADO. LIQUIDEZ E CERTEZA DO DIREITO COMPROVADOS. PRETENSÃO DE ANULAÇÃO DAS QUESTÕES EM
DECORRÊNCIA DE ERRO GROSSEIRO DE CONTEÚDO NO GABARITO OFICIAL. POSSIBILIDADE. CONCESSÃO PARCIAL
DA SEGURANÇA. 1. A anulação, por via judicial, de questões de prova objetiva de concurso público, com vistas à habilitação
para participação em fase posterior do certame, pressupõe a demonstração de que o Impetrante estaria habilitado à etapa se-
guinte caso essa anulação fosse estendida à totalidade dos candidatos, mercê dos princípios constitucionais da isonomia, da
impessoalidade e da eficiência. 2. O Poder Judiciário é incompetente para, substituindo-se à banca examinadora de concurso
público, reexaminar o conteúdo das questões formuladas e os critérios de correção das provas, consoante pacificado na jurispru-
dência do Supremo Tribunal Federal. Precedentes (v.g., MS 30433 AgR/DF, Rel. Min. GILMAR MENDES; AI 827001 AgR/RJ, Rel.
Min. JOAQUIM BARBOSA; MS 27260/DF, Rel. Min. CARLOS BRITTO, Red. para o acórdão Min. CÁRMEN LÚCIA), ressalvadas
as hipóteses em que restar configurado, tal como in casu, o erro grosseiro no gabarito apresentado, porquanto caracterizada a
ilegalidade do ato praticado pela Administração Pública. 3. Sucede que o Impetrante comprovou que, na hipótese de anulação
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1126
das questões impugnadas para todos os candidatos, alcançaria a classificação, nos termos do edital, habilitando-o a prestar a
fase seguinte do concurso, mediante a apresentação de prova documental obtida junto à Comissão Organizadora no exercício do
direito de requerer certidões previsto no art. 5º, XXXIV, “b”, da Constituição Federal, prova que foi juntada em razão de certidão
fornecida pela instituição realizadora do concurso público. 4. Segurança concedida, em parte, tornando-se definitivos os efeitos
das liminares deferidas. (STF, MS 30.859 / DF, 1ª Turma, Rel. Min. Luiz Fux, j. 28/08/2012).
Ainda: AO-ED 1604, Rela. Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe 31.3.2014; MS 31.067, Rel. Min. Dias Tofolli, Primeira Tur-
ma, DJe 5.11.2013; MS 30.859, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 23.10.2012; AI-AgR 827.001, Rel. Min. Joaquim Barbo-
sa, Segunda Turma, DJe 30.3.2011; AI-AgR 500.416, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 10.9.2004.
Pois bem. Analisando a pretensão trazida a este Judiciário, verifica-se da exordial que o apelante questiona não a existência de
erros materiais ou grosseiros, mas a interpretação acerca da dificuldade existente na resolução dos quesitos apontados, estando
– na tese autoral – evidenciada a dissonância com o conteúdo programático exigido na norma editalícia.
Sobre o tema, este Tribunal de Justiça, através do leading case tombado sob o nº 8007114-09.2018.8.05.0000, de relatoria do
Des. Raimundo Sales Sérgio Cafezeiro, fixou entendimento em sede de Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas -
IRDR - assim ementado:
INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS. CONCURSO PÚBLICO PARA SELEÇÃO DE CANDIDATOS AO
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS DA POLÍCIA MILITAR DE 2012 (EDITAL SAEB 01/2012). PEDIDO DE ANULAÇÃO
DAS QUESTÕES 27, 30, 32, 33, 35 E 38, DA PROVA OBJETIVA (CADERNO TIPO 01). ENTENDIMENTOS JURISPRUDEN-
CIAIS QUE VEDAM A SUBSTITUIÇÃO DA BANCA EXAMINADORA PELO PODER JUDICIÁRIO, EXCETO NO CASO DE JUÍZO
DE COMPATIBILIDADE DO CONTEÚDO DAS QUESTÕES DO CONCURSO COM O PREVISTO NO EDITAL DO CERTAME.
PRECEDENTES DESTA CORTE E DOS TRIBUNAIS SUPERIORES. QUESTÕES QUE NÃO APRESENTAM A ALEGADA IN-
COMPATIBILIDADE COM O CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. VALIDADE DAS INQUIRIÇÕES DECLARADA. APROVAÇÃO DE
TESE VINCULANTE. JULGAMENTO DA CAUSA PILOTO. EXTINÇÃO POR DECADÊNCIA. 1. O presente Incidente de Reso-
lução de Demandas Repetitivas tem por finalidade, em resumo, definir se são legais ou ilegais as questões de raciocínio lógico-
-quantitativo de n.º 27, 30, 32, 33, 35 e 38, da prova objetiva (Caderno Tipo 01) do Concurso Público para Seleção de Candidatos
ao Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar de 2012 (Edital SAEB 01/2012). 2. Sobre o tema, é pacífico no âmbito
deste Tribunal e também nos Tribunais Superiores o entendimento de que o Poder Judiciário não pode apreciar os critérios de
formulação das questões ou de correção das provas, por dizer respeito ao mérito administrativo de atuação da Banca Exami-
nadora, sendo vedado, portanto, substituí-la neste papel. 3. Os critérios de formulação de questões de provas objetivas estão,
desta forma, sujeitos ao crivo da organizadora do Certame, pelo que o Judiciário somente pode anulá-las em caso de flagrante
ilegalidade ou na hipótese de contrariedade às regras editalícias, funcionando o princípio da motivação como instrumento deste
controle. (STF, RE 632853, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, Repercussão Geral, j. 23/04/2015, DJE, 29/06/2015). 4.
No caso em apreço, é possível verificar que o Edital, diferentemente da tese defendida nas inúmeras demandas que motivaram
o IRDR, não informou em momento algum que não seriam exigidos conhecimentos sobre lógica formal ou matemática. Apenas
definiu que não seriam exigidos conhecimentos mais profundos sobre o tema. 5. Considerando que foi exigido dos candidatos
o ensino médio completo, no mínimo, era de se esperar que ao menos detivessem o conhecimento para resolução de questões
de raciocínio lógico-quantitativo de menor complexidade, como o exigido no presente caso. 6. É possível também notar que
a compatibilidade das questões de raciocínio lógico-quantitativo do referido concurso com o conteúdo programático do Edital
vem sendo objeto de análise por esta Seção Cível de Direito Público há longo período, sendo que em várias oportunidades foi
firmado o entendimento de que são de fácil solução, sendo viável a resposta a partir de conhecimentos medianos de raciocínio
lógico-quantitativo, de modo a dispensar cognição aprofundada sobre a referida matéria. 7. A análise da situação em apreço não
revela a existência de erro grosseiro, pois o enunciado das questões impugnadas encontra-se em perfeita harmonia com o con-
teúdo programático do edital, mostrando-se impositiva, na espécie, a conclusão de que não encontra-se evidenciada nenhuma
irregularidade que reclame a adoção de medidas visando a sua anulação. 8. Com relação ao pedido de extensão do resultado de
julgamentos favoráveis a todos os participantes do Certame que se sentiram prejudicados, deve ser esclarecido que, segundo o
preceito do art. 506, do Novo CPC, que estabelece o limite subjetivo da coisa julgada, as sentenças prolatadas nos feitos em que
se reconheceu a nulidade de questões somente podem produzir efeitos com relação às partes que ingressaram em Juízo e não
para todos os participantes do concurso, não criando para eles a possibilidade de exercerem a pretensão, como de fato tentam
nas várias Demandas. 9. Importa ainda pontuar que não consta nos elementos informativos deste Incidente ou na causa piloto
informações sobre a existência de processo coletivo ou de julgado com efeito erga omnes garantindo aos Acionantes o direito
de também serem reclassificados no Certame. 10. Firme nestes fundamentos, fica aprovada a seguinte tese jurídica vinculante:
“Não cabe ao Poder Judiciário substituir a Banca Examinadora para declarar a invalidade das questões de raciocínio lógico da
prova objetiva do Concurso Público regido pelo Edital SAEB 001/2012, sendo válidas as inquirições n.º 27, 30, 32, 33, 35 e 38,
eis que, na resolução, não restou comprovada a exigência de conhecimento aprofundado sobre lógica formal ou matemática.” 11.
Aprova-se também a seguinte tese vinculante: “Nos termos do art. 506, do Novo CPC, que estabelece o limite subjetivo da coisa
julgada, as sentenças proferidas nos feitos em que eventualmente se reconheceu a nulidade das referidas questões somente
podem produzir efeitos inter partes, não criando direitos para todos os participantes do concurso, nem conferindo-lhes novo prazo
para exercício da pretensão, devendo ser observado como marco prescricional/decadencial o término do prazo de validade do
Concurso regido pelo Edital SAEB 001/2012.” 12. Apreciando a causa piloto, devem ser afastadas a preliminar de litisconsórcio
necessário, de impossibilidade jurídica do pedido, e acolhida a prejudicial de decadência, por ter sido a Ação Mandamental im-
petrada após esgotamento do prazo de 120 dias, contado do término da validade do Certame. 13. Ação Paradigma extinta, com
base no art. 10, c/c o art. 23, da lei 12.016/2009.
Portanto, a hipótese dos autos encontra-se óbice nos precedentes jurisprudenciais multicitados, posto que a intervenção judicial
no cotejo dos quesitos de concursos públicos pode ocorrer quando restar evidenciado erro material ou grosseiro da comissão
organizadora, sem que isso importe em ingerência quanto aos critérios de correção de provas, restringindo-se à aferição da
legalidade daquelas questões, com os conteúdos dispostos na norma de convocação.
Conclusão:
Ante o exposto, com fulcro no inciso IV, “b” e “c” do art. 932, do NCPC, NEGO PROVIMENTO ao apelo, por contrariar acórdão
proferido pelo STF e por este TJ/Ba, consoante destacado retro.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1127
Advirta-se as partes que a interposição de agravo interno, posteriormente declarado manifestamente inadmissível ou improce-
dente em votação unânime; bem como a oposição de aclaratórios manifestamente protelatórios; ensejará a aplicação das multas
previstas no §4º do art. 1.021 e no §2º do art. 1.026, ambos do NCPC.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 2 de dezembro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8022461-43.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Financiamentos S/a
Advogado: Antonio Braz Da Silva (OAB:BA25998-A)
Agravado: Milton Patricio Dos Santos
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8022461-43.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A
Advogado(s): ANTONIO BRAZ DA SILVA registrado(a) civilmente como ANTONIO BRAZ DA SILVA (OAB:BA25998-A)
AGRAVADO: MILTON PATRICIO DOS SANTOS
Advogado(s):
mk4
DESPACHO
Vistos, etc...
Considerando as informações prestadas pelo Agravante constante da petição encartada no ID nº 37986101, cuida-se a Secreta-
ria da Segunda Câmara Cível em cumprir com o quanto determinado na ultima parte do despacho de ID nº 37584146.
P. I. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8023411-23.2020.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Representação Bv Financeira S/a
Advogado: Joao Francisco Alves Rosa (OAB:BA17023-A)
Agravado: Bruno Henrique Uchoa Da Silva Gomes
Advogado: Graziele Sousa Da Silva (OAB:BA42516-A)
Agravado: Patricia Luize Uchoa Da Silva Gomes
Advogado: Graziele Sousa Da Silva (OAB:BA42516-A)
Agravado: Artur Vagner Uchoa Da Silva Gomes
Advogado: Graziele Sousa Da Silva (OAB:BA42516-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8023411-23.2020.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: REPRESENTAÇÃO BV FINANCEIRA S/A
Advogado(s): JOAO FRANCISCO ALVES ROSA (OAB:BA17023-A)
AGRAVADO: BRUNO HENRIQUE UCHOA DA SILVA GOMES e outros (2)
Advogado(s): GRAZIELE SOUSA DA SILVA (OAB:BA42516-A)
mk4
DESPACHO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1128
Vistos, etc...
Considerando a determinação para que o Agravante realizasse o recolhimento do preparo recursal, em dobro, nos termos do
despacho de ID nº 21627677.
Retornem-se, os autos à Secretaria da Segunda Câmara Cível para que certifique se o Agravante cumpriu integralmente o quan-
to determinado no r. despacho.
Cumpra-se.
Salvador/BA, 5 de dezembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8028288-66.2021.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Dacasa Financeira S/a - Sociedade De Credito Financiame
Advogado: Allison Dilles Dos Santos Predolin (OAB:SP285526-A)
Apelante: Anna Paula Barros Cirne
Advogado: Hiran Souto Coutinho Junior (OAB:BA23005-A)
Apelado: Anna Paula Barros Cirne
Advogado: Hiran Souto Coutinho Junior (OAB:BA23005-A)
Apelado: Dacasa Financeira S/a - Sociedade De Credito Financiame
Advogado: Allison Dilles Dos Santos Predolin (OAB:SP285526-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8028288-66.2021.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: DACASA FINANCEIRA S/A - SOCIEDADE DE CREDITO FINANCIAME e outros
Advogado(s): ALLISON DILLES DOS SANTOS PREDOLIN (OAB:SP285526-A), HIRAN SOUTO COUTINHO JUNIOR (OAB:BA-
23005-A)
APELADO: ANNA PAULA BARROS CIRNE e outros
Advogado(s): HIRAN SOUTO COUTINHO JUNIOR (OAB:BA23005-A), ALLISON DILLES DOS SANTOS PREDOLIN (OAB:SP-
285526-A)
mk4
DESPACHO
Vistos, etc...
Retornem-se, os autos à Secretaria da Segunda Câmara Cível para que certifique se o Apelante - DACASA FINANCEIRA S/A
– SOCIEDADE DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO – EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL - cumpriu integral-
mente o quanto determinado no despacho ID nº 24955040.
Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8003270-26.2019.8.05.0191 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Antonio Carlos Vieira Nunes
Advogado: Douglas De Santana Figueiredo (OAB:SE4589-A)
Espólio: Banco Do Brasil Sa
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8003270-26.2019.8.05.0191.2.AgIntCiv
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
ESPÓLIO: ANTONIO CARLOS VIEIRA NUNES
Advogado(s): DOUGLAS DE SANTANA FIGUEIREDO (OAB:SE4589-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1129
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8048034-83.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: M. V. B. D. S.
Advogado: Natalia Simoes Fernandez (OAB:BA71539)
Advogado: Michelle Santos Allan De Oliveira (OAB:BA43804-A)
Advogado: Eugenio De Souza Kruschewsky (OAB:BA13851-A)
Advogado: Ana Patricia Dantas Leao (OAB:BA17920-A)
Agravado: S. C. B.
Advogado: Diego Marques Macedo Da Silva (OAB:BA42065-A)
Advogado: Iran Furtado De Souza Filho (OAB:BA15170-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8048034-83.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: MARCELO VIANA BERNARDINO DA SILVA
Advogado(s): ANA PATRICIA DANTAS LEAO (OAB:BA17920-A), EUGENIO DE SOUZA KRUSCHEWSKY (OAB:BA13851-A),
MICHELLE SANTOS ALLAN DE OLIVEIRA (OAB:BA43804-A), NATALIA SIMOES FERNANDEZ (OAB:BA71539)
AGRAVADO: SARA CAMPOS BERNARDINO
Advogado(s): IRAN FURTADO DE SOUZA FILHO (OAB:BA15170-A), DIEGO MARQUES MACEDO DA SILVA (OAB:BA42065-A)
mk3
DECISÃO
Trata-se de Recurso de Agravo de Instrumento, interposto por MARCELO VIANA BERNARDINO DA SILVA, em desfavor da deci-
são proferida pelo MM Juízo da 10ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE SALVADOR que, nos autos da AÇÃO DE DIVÓRCIO
LITIGIOSO C/C RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL, PEDIDO FIXAÇÃO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS E PARTILHA
DE BENS arbitrou alimentos provisórios em favor da agravada nos seguintes termos:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1130
Arbitro os alimentos provisórios, pelo prazo de 06 meses, no valor abaixo indicado e o faço porque demonstrados os pressupos-
tos da obrigação alimentar: a) o vínculo familiar, pelos documentos apresentados a demonstrar a existência de casamento. b)
o estado de necessidade da alimentanda, pela alegação, que, em princípio, é o bastante para fundamentação dos provisórios
c) potencialidade econômica do alimentante, em razão da prova apresentada através da juntada de cópia de declaração do
IRPF. 1.1 Os alimentos provisórios poderão ser revistos a qualquer tempo. 2.Cite-se o Réu, por mandado para que compareça
à audiência designada para a data abaixo indicada, consignando-se o prazo de quinze dias para contestar, que fluirá a partir da
audiência para qual foi intimado, e a advertência de que “ não sendo contestada a ação, se presumirão aceitos pelo réu, como
verdadeiros, os fatos articulados pelo autor (art. 285, CPC). 3. Encaminhem-se os autos ao NCP para as providência cabíveis,
principalmente a inclusão em pauta. Valor dos provisórios: 15 salários mínimos Audiência:08/02/2023 10:30 CEJUSC-FAMILIA
SSA 03 Local: CEJUSC CONCILIAÇÃO FAMÍLIA.
Sustenta o agravante que “decisão revela-se absurda e não encontra guarida quando da análise dos fatos, que, além de apre-
sentados de maneira maquiada e distorcidos da realidade, seguiram desacompanhados de qualquer prova, por óbvio, tudo a
apontar para o caráter aventureiro da ação e do manifesto propósito de obter qualquer vantagem financeira, merecendo reforma.”
Afirma que “a Agravada omitiu informações fundamentais sobre sua capacidade financeira e consequente desnecessidade de
pensionamento por parte do Agravante, assim como despudoradamente inventou um falso cenário de caos residencial...”.
Aduz que “a Agravada – propôs ação de divórcio litigioso com reconhecimento também de união estável, pedido de fixação de
alimentos e partilha de bens em desfavor do Réu/Agravante, sustentando ter convivido e posteriormente contraído matrimônio
com este por aproximadamente 05 (cinco) anos, até o ano de 2022, quando findou o relacionamento entre as partes”.
Discorre que “conheceu a Agravada Sara no ano de 2017, tendo as partes contraído matrimônio apenas em 11 de Dezembro de
2018, sob o regime da comunhão parcial de bens (certidão de casamento anexada aos autos); antes do matrimônio, o relacio-
namento era um namoro, com as características de todo relacionamento travado entre duas pessoas adultas e independentes.”
Defende que “sendo ambos adultos e independentes, sem filhos, era comum um dormir na casa do outro, mas dentro da perspec-
tiva de namoro, nada além! Naquele primeiro momento, o desejo era de curtir um ao outro, sem jamais, inicialmente, ter a ideia
de constituição de família. De acordo com a abusiva narrativa da Agravada, eles nunca teriam namorado, porquanto, segundo
ela, se conheceram e já iniciaram uma união estável. Risível tal afirmativa, porquanto destoante de qualquer realidade, mas,
lamentavelmente, reveladora da personalidade usurpadora da Agravada.”.
Destaca que “quando se casaram no ano de 2018, ele com 32 e ela com 30 anos, ambos já eram maduros e trabalhavam, como
mesmo confessa a Agravada na petição inicia”.
Argui que “o Agravante é administrador por formação acadêmica, tendo como fonte exclusiva de renda dividendos percebidos da
empresa Labchecap – Laboratório de Análises Clínicas Ltda, da qual é sócio, em razão da percepção quotas sociais por herança,
em decorrência do falecimento do seu pai em 10 de dezembro de 2006. A Agravada, publicitária de formação, sempre exerceu
atividade empresarial, embora nunca tenha sido um expoente na sua área de atuação, apesar de competente e dedicada. Assim,
dentro do seu potencial empresarial, sempre auferiu renda que lhe permitiu viver em conformidade com sua condição econômi-
ca.”
Registra que a agravda “Quando conheceu o Agravante, em 2017, era sócia-proprietária da empresa TRÍADE PROMOÇÕES E
COMUNICAÇÃO DIGITAL, que tinha apenas um contrato com a SEMOB – Secretaria de Mobilidade do Município de Salvador/
BA, o qual, por sua vez, foi rescindido ainda durante o período do namoro. A empresa TRÍADE nunca foi bem-sucedida, tanto
que encerrou as atividades quando perdeu o seu único contrato (SEMOB), outro não foi o motivo da sua extinção. Sem trabalho,
a Agravada iniciou uma tentativa de parceria com JARDEL ABADE -, estilista de alta costura. Contudo, também essa atividade
não restou exitosa. Foi então, nesse momento, que a Agravada iniciou a sua atividade empresarial com a nova empresa VÉU
DE COCO, fornecendo produtos para festas de casamentos, 15 anos, formatura etc., empresa através da qual aufere sua renda
mensal..”
Ressalta que “ a própria Agravada, além de confessar na inicial que sempre trabalhou e trabalha até hoje, confirma que a sua
empresa fora fruto de mais de 10 anos de trabalhos na área de publicidade, a confirmar a assertiva acima de que, desde que se
conheceram, ambas as partes já trabalhavam e estavam inseridas profissionalmente no mercado produtivo.”
Pontua que “São inúmeras as provas de que a Agravada é jovem, qualificada, trabalha e aufere renda mensal, conforme docu-
mentos que seguem anexos. Tudo isto remete à conclusão inequívoca de que a Agravada não tem direito à percepção de ali-
mentos, mesmo que provisórios, seja pela juventude, seja pela competência, seja pelo sucesso que alcança, seja, ainda, porque
ao Agravante não é imposto – sob qualquer perspectiva – o dever de manter para a Agravada os luxos que ele, como marido,
manteve no curso do casamento. Porque é de luxo que se trata a ação de alimentos, sub judice.”
Registra que “o casamento das partes perdurou por 03 anos e 05 meses, ao longo dos quais a Agravada manteve, sem qualquer
interrupção, o exercício das suas atividades profissionais. Do casamento não sobreveio filhos, de maneira que, findo o vínculo
afetivo, não há que se falar em ultratividade de qualquer dever de sustento entre ambos os divorciandos. E, durante esse período,
a Agravada gozou do luxo que sempre desejou, porquanto os dividendos percebidos pelo Agravante, em razão da sua condição
de sócio do Labchecap, foram integralmente fruídos por eles em lazer e luxo, conforme se depreende das fotos expostas pela
própria Agravada na sua petição inicial”.
Advoga que “não há que se falar em manutenção da obrigação do Agravante a prestar alimentos à Agravada na medida em que,
consoante demonstrado, ela pode prover-se sem necessitar da ajuda deste (é mulher jovem, saudável, com plena capacidade
laborativa). Não fosse isso, a prestação alimentar – se devida fosse -, jamais poderia ser no valor deferido, porque ninguém
necessita, para se manter, de 15 salários mínimos (!?), nem tampouco se pode cogitar que esta mantença se projete para supér-
fluos e gastos além dos necessários à manutenção”.
Por fim, pondera que “apesar de auferir renda como demonstram os documentos acostados pela Agravada, tem grande parte
dessa renda comprometida com os compromissos financeiros adquiridos ao longo dos anos (a exemplo dos financiamentos dos
automóveis e imóvel residencial). Certamente que, se a realidade financeira do Agravante fosse no patamar que o sugerido pela
Agravada, não necessitaria de recursos de instituições financeiras para a aquisição de bens.
Com amparo em tais fatos, pugna pela atribuição de efeito suspensivo ao Recurso, para suspender o “ cumprimento da decisão
interlocutória que deferiu pensionamento em favor da Agravada no patamar estratosférico de 15 (quinze) salários mínimos ou,
alternativamente, pede seja autorizado o depósito de metade do valor constante em conta corrente no nome do Agravante no
momento da separação de fato, no valor de R$ 145.197,93 (cento e quarenta e cinco mil, cento e noventa e sete reais e noventa
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e três centavos), a título de adiantamento de partilha, montante suficiente para que a Agravada se mantenha nesse período que
informa necessitar de ajuda para se reestabelecer no mercado de trabalho, exonerando-o do dever de pensionar; Ainda, liminar-
mente, seja atribuído efeito suspensivo à decisão que concedeu os benefícios da gratuidade da justiça à Agravada; b) Subsidia-
riamente, seja atribuído, liminarmente, efeito modificativo ao presente recurso para reduzir a pensão fixada para montante não
superior a 03 (três) salários mínimos, a título de complementação da renda da Agravada, por prazo determinado, de 06 meses.”,
no final, requer o provimento do recurso.
É o Relatório.
Decido.
Insurge-se o recorrente em relação a decisão de primeiro grau que arbitrou os alimentos provisórios a favor da agravada no
montante de 15(quinze) salários mínimos pelo período de 06(seis) meses.
De acordo com o art. 1.019 do NCPC, poderá o relator atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela,
total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão.
Para tanto, faz-se necessário o convencimento da presença dos requisitos autorizadores para a concessão da medida, quais
sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
A obrigação alimentícia decorre de preceito constitucional, pautando-se no princípio da dignidade da pessoa humana e na soli-
dariedade familiar.
Sabe-se que a prestação de alimentos consiste em fornecer, a quem de direito, meios indispensáveis à sua manutenção, satisfa-
zendo as necessidades essenciais ao seu sustento, englobando não só a alimentação, mas, também, a habitação, o vestuário, a
assistência médica, a educação e o lazer. E, aos cônjuges/companheiros incide o dever de sustento, conforme dicção dos arts.
1566, 1.694 e 1695 do Código Civil:
“Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges:
III - mútua assistência;
“Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver
de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação”.
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à
própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
E, ainda, os arts. 1.702 e 1.704, do referido diploma legal:
Art. 1.702. Na separação judicial litigiosa, sendo um dos cônjuges inocente e desprovido de recursos, prestar-lhe-á o outro a
pensão alimentícia que o juiz fixar, obedecidos os critérios estabelecidos no art. 1.694. (...)
Art. 1.704. Se um dos cônjuges separados judicialmente vier a necessitar de alimentos, será o outro obrigado a prestá-los me-
diante pensão a ser fixada pelo juiz, caso não tenha sido declarado culpado na ação de separação judicial.
A doutrina também direciona o dever dos cônjuges em prestar alimentos, como ensina Maria Berenice Dias:
Os parentes, cônjuges e conviventes podem pedir alimentos uns aos outros (CC1.694). Quem não tiver condições de prover a
própria sobrevivência pode se socorrer de seus familiares para viver de modo compatível com sua condição social e ver atendi-
das as necessidades com a educação. Ainda que a lei fale primeiro nos parentes e depois no cônjuge ou companheiro, a ordem
está invertida. Sendo o credor casado ou vivendo em união estável, o cônjuge e o companheiro são os primeiros convocados a
prestar alimentos. Melhor dizendo, ex-cônjuge e ex-companheiro pleitear alimentos do outro. Independente da natureza ou da
origem da obrigação alimentar, a lei assegura o direito mesmo em favor de quem dá ensejo à sua exigibilidade (Manual de direito
das famílias. 5ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009, p. 483/484, grifou-se).
Nesse sentido, deve ser comprovada a insuficiência financeira do (a) ex cônjuge/ companheira que pleiteia a fixação de alimen-
tos, adequando-se ao conhecido trinômio necessidade x possibilidade x proporcionalidade.
Ressalte-se que a fixação de verba alimentar, ainda que provisória, exige a presença de três pressupostos: a) o vínculo de pa-
rentesco, marital ou decorrente da união estável que una as partes; b) a necessidade alimentar e a incapacidade do Alimentando
de sustentar a si próprio; e c) a possibilidade de prestar alimentos do Alimentante.
A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem dado atenção à questão dos alimentos para ex-cônjuges, considerando
a obrigação uma exceção à regra, incidente apenas quando configurada a dependência do outro ou a carência de assistência
alheia.
Na hipótese, da análise das razões aduzidas pela recorrente, verifico que o deferimento da suspensividade perseguida não pres-
cinde da angularização da relação processual em voga, porquanto indispensável a confrontação dos elementos fáticos trazidos
à colação com as informações porventura prestadas através da intervenção da parte agravada.
Ademais, observa-se que o provimento de primeiro grau encontra-se fundamentado e pautado em critérios de razoabilidade, não
havendo motivo para suspender a decisão recorrida, considerando, ainda, que a jurisprudência entende que a questão aqui trata-
da, demanda ampla dilação probatória; por conseguinte, exige processo à parte, a permitir que todas as questões de fato possam
ser dirimidas, não se justificando, numa análise superficial, própria do momento, a concessão da medida de urgência pleiteada.
Em suma, em que pese as alegações do agravante, como dito, é necessária a análise mais detida dos fatos declinados, exigin-
do-se, pois, um exame apurado dos elementos de convicção, o que somente poderá ocorrer no momento processual oportuno.
A toda evidência, os fundamentos esposados na presente decisão não têm a pretensão de esgotar o exame da controvérsia,
nem vinculam o entendimento deste Relator quanto ao julgamento do mérito recursal, momento para o qual reservo a análise
exauriente da questão, levando em consideração os argumentos expendidos por ambas as partes.
Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de atribuição de efeito suspensivo ao recurso.
Intime-se o agravada para que, querendo, ofereça a sua resposta, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 1.019, II, do NCPC).
Dê-se ciência desta decisão ao juízo primevo (art. 1.019, I, do NCPC), solicitando-lhe as informações pertinentes.
Advirta-se as partes que interposição de agravo interno posteriormente declarado inadmissível ou improcedente, em votação
unânime, ensejará a aplicação da multa prevista no artigo 1.021, parágrafo 4º, do Código de Processo Civil de 2015 (CPC/2015).
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8049031-66.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: S. C. B.
Advogado: Iran Furtado De Souza Filho (OAB:BA15170-A)
Advogado: Diego Marques Macedo Da Silva (OAB:BA42065-A)
Agravado: M. V. B. D. S.
Advogado: Ana Patricia Dantas Leao (OAB:BA17920-A)
Advogado: Eugenio De Souza Kruschewsky (OAB:BA13851-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049031-66.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: SARA CAMPOS BERNARDINO
Advogado(s): DIEGO MARQUES MACEDO DA SILVA (OAB:BA42065-A), IRAN FURTADO DE SOUZA FILHO (OAB:BA15170-A)
AGRAVADO: MARCELO VIANA BERNARDINO DA SILVA
Advogado(s): EUGENIO DE SOUZA KRUSCHEWSKY (OAB:BA13851-A), ANA PATRICIA DANTAS LEAO (OAB:BA17920-A)
mk3
DECISÃO
Trata-se de Recurso de Agravo de Instrumento, interposto por SARA CAMPOS BERNARDINO, em desfavor da decisão proferida
pelo MM Juízo da 10ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE SALVADOR que, nos autos da AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO
C/C RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL, PEDIDO FIXAÇÃO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS E PARTILHA DE BENS
arbitrou alimentos provisórios em favor da agravante nos seguintes termos:
Arbitro os alimentos provisórios, pelo prazo de 06 meses, no valor abaixo indicado e o faço porque demonstrados os pressupos-
tos da obrigação alimentar: a) o vínculo familiar, pelos documentos apresentados a demonstrar a existência de casamento. b)
o estado de necessidade da alimentanda, pela alegação, que, em princípio, é o bastante para fundamentação dos provisórios
c) potencialidade econômica do alimentante, em razão da prova apresentada através da juntada de cópia de declaração do
IRPF. 1.1 Os alimentos provisórios poderão ser revistos a qualquer tempo. 2.Cite-se o Réu, por mandado para que compareça
à audiência designada para a data abaixo indicada, consignando-se o prazo de quinze dias para contestar, que fluirá a partir da
audiência para qual foi intimado, e a advertência de que “ não sendo contestada a ação, se presumirão aceitos pelo réu, como
verdadeiros, os fatos articulados pelo autor (art. 285, CPC). 3. Encaminhem-se os autos ao NCP para as providência cabíveis,
principalmente a inclusão em pauta. Valor dos provisórios: 15 salários mínimos Audiência:08/02/2023 10:30 CEJUSC-FAMILIA
SSA 03 Local: CEJUSC CONCILIAÇÃO FAMÍLIA.
Aduz que a agravante que “ajuizou ação de divórcio litigioso c/c reconhecimento de união estável, pedido fixação de alimentos
provisórios e partilha de bens, nº 8002855-64.2022.8.05.0150, requerendo, entre outros termos e a título de tutela provisória de
urgência, o arbitramento dos alimentos provisórios/transitórios no valor de R$ 24.108,46 (vinte e quatro mil, cento e oito reais e
quarenta e seis centavos), pelo prazo de 03 (três) anos, uma vez que toda a manutenção para a sobrevivência dela era custeada
pelo seu cônjuge, tendo demonstrado de modo satisfatório que recebia, além dos pagamentos que eram realizados diretamente
pelo Agravado, recebia, ainda, a quantia em sua conta bancária de R$ 10.000,00 (dez mil reais) mensais, para gastos com des-
pesas pessoais dela.”.
Sustenta que a magistrada a quo arbitrou os alimentos no valor equivalente a 15 (quinze) salários mínimos, pelo prazo de apenas
06 (seis) meses e que “tanto o valor quanto o prazo fixado são exíguos e não condizem com aquilo que já era de responsabili-
dade do Agravado, tendo em vista que as despesas da parte Agravante eram todas custeadas por ele e chegava à monta de R$
24.108,46 (vinte e quatro mil, cento e oito reais e quarenta e seis centavos), conforme planilha anexa”.
Argui que o agravado é pessoa que possui capacidade financeira, sendo um “dos empresários mais bem sucedidos no ramo de
saúde, que é socio de 09 (empresas), possuindo mais de 28 (vinte e oito) unidades somente em Salvador e região metropolitana.
Ainda que sócio minoritário, em sua última declaração do imposto de renda, se comprova que só a título de lucros e dividendos
o Agravado recebeu R$ 2.904.348,38 (dois milhões, novecentos e quatro mil, trezentos e quarenta e oito reais e trinta e oito
centavos),”
Defende que “resta demonstrada totalmente a capacidade do Agravado em arcar com os alimentos requeridos pela Agravante,
tendo em vista a demonstração da possibilidade/capacidade do Agravado e a necessidade da Agravante, valendo ressaltar que
a Agravante não declarava imposto de renda por ser dependente do Recorrido”.
Discorre que “Os alimentos requeridos pela parte Agravante no valor de R$ 24.108,46 (vinte e quatro mil, cento e oito reais e qua-
renta e seis centavos), não chega a 1% (um por cento) dos rendimentos do Agravado, não gerando qualquer prejuízo a ele, ao
contrário, com esse valor ele só continuará arcando com aquilo que foi prometido à parte Recorrente e que já vinha ocorrendo”.
Afirma que “A situação da Suplicante é absurda e gritante, um dia era empresária próspera, jovem, começando uma vida profis-
sional, no outro deixou de lado seus empreendimentos para se dedicar ao Agravado, tendendo a apelos dele próprio, era tratada
com decência, casada e vivendo com dignidade e até em excelente padrão de vida.”
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Registra que “até o mês antecedente ao ajuizamento da presente ação, o Agravado provia a Agravante mensalmente a quantia
de R$ 10.000,00 (dez mil reais), tendo, agora, retirado essa ajuda de custo, como forma de vingança em ato claro de violência
patrimonial, conforme se comprova mediante a juntada do extrato bancário da Autora em anexo, demonstrando saldo negativo
de R$ 9.902,60.”
Ressalta que “o Agravado está na posse e administração de todos os bens adquiridos na constância do casamento, sobretudo
das sociedades empresárias constituídas e as anteriores ao casamento que geram frutos, não tendo o Agravado partilhado qual-
quer bem ou frutos civis.”
Pontua que “O STJ já decidiu ser plenamente possível o arbitramento de alimentos provisórios em favor da alimentanda enquan-
to o patrimônio comum estiver já posse exclusive de um dos cônjuges.”
Com amparo em tais fatos, pugna pela concessão da tutela antecipada recursal para que “sejam majorados os alimentos fixados
para o valor equivalente a 20 (vinte) salários mínimos e até que seja realizada a partilha dos bens ou, caso assim não entenda
V.Exa., pelo prazo de 03 (três) anos sem prejuízo de prorrogação do prazo, deferindo, ainda, a expedição de mandado/ofício para
que os alimentos sejam abatidos dos dividendos das empresas da qual o Agravado é sócio, no mérito, o provimento do recurso.”
É o Relatório.
Decido.
Insurge-se a recorrente em relação a decisão de primeiro grau que arbitrou os alimentos provisórios a seu favor no montante de
15(quinze) salários mínimos pelo período de 06(seis) meses.
Sabe-se que, a teor do caput do artigo 300, do CPC/2015: “A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.”.
A obrigação alimentícia decorre de preceito constitucional, pautando-se no princípio da dignidade da pessoa humana e na soli-
dariedade familiar.
Sabe-se que a prestação de alimentos consiste em fornecer, a quem de direito, meios indispensáveis à sua manutenção, satisfa-
zendo as necessidades essenciais ao seu sustento, englobando não só a alimentação, mas, também, a habitação, o vestuário, a
assistência médica, a educação e o lazer. E, aos cônjuges/companheiros incide o dever de sustento, conforme dicção dos arts.
1566, 1.694 e 1695 do Código Civil:
“Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges:
III - mútua assistência;
“Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver
de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação”.
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à
própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
E, ainda, os arts. 1.702 e 1.704, do referido diploma legal:
Art. 1.702. Na separação judicial litigiosa, sendo um dos cônjuges inocente e desprovido de recursos, prestar-lhe-á o outro a
pensão alimentícia que o juiz fixar, obedecidos os critérios estabelecidos no art. 1.694. (...)
Art. 1.704. Se um dos cônjuges separados judicialmente vier a necessitar de alimentos, será o outro obrigado a prestá-los me-
diante pensão a ser fixada pelo juiz, caso não tenha sido declarado culpado na ação de separação judicial
A doutrina também direciona o dever dos cônjuges em prestar alimentos, como ensina Maria Berenice Dias:
Os parentes, cônjuges e conviventes podem pedir alimentos uns aos outros (CC1.694). Quem não tiver condições de prover a
própria sobrevivência pode se socorrer de seus familiares para viver de modo compatível com sua condição social e ver atendi-
das as necessidades com a educação. Ainda que a lei fale primeiro nos parentes e depois no cônjuge ou companheiro, a ordem
está invertida. Sendo o credor casado ou vivendo em união estável, o cônjuge e o companheiro são os primeiros convocados a
prestar alimentos. Melhor dizendo, ex-cônjuge e ex-companheiro pleitear alimentos do outro. Independente da natureza ou da
origem da obrigação alimentar, a lei assegura o direito mesmo em favor de quem dá ensejo à sua exigibilidade (Manual de direito
das famílias. 5ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009, p. 483/484, grifou-se).
Nesse sentido, deve ser comprovada a insuficiência financeira do (a) ex cônjuge/ companheira que pleiteia a fixação de alimen-
tos, adequando-se ao conhecido trinômio necessidade x possibilidade x proporcionalidade.
Ressalte-se que a fixação de verba alimentar, ainda que provisória, exige a presença de três pressupostos: a) o vínculo de pa-
rentesco, marital ou decorrente da união estável que una as partes; b) a necessidade alimentar e a incapacidade do Alimentando
de sustentar a si próprio; e c) a possibilidade de prestar alimentos do Alimentante.
Da análise das razões aduzidas pela recorrente, verifico que o deferimento da tutela perseguida não prescinde da angularização
da relação processual em voga, porquanto indispensável a confrontação dos elementos fáticos trazidos à colação com as infor-
mações porventura prestadas através da intervenção da parte agravada.
Ademais, observa-se que o provimento de primeiro grau encontra-se fundamentado e pautado em critérios de razoabilidade, não
havendo motivo para modificar a decisão recorrida, considerando, ainda, que a jurisprudência entende que a questão aqui trata-
da, demanda ampla dilação probatória; por conseguinte, exige processo à parte, a permitir que todas as questões de fato possam
ser dirimidas, não se justificando, numa análise superficial, própria do momento, a concessão da medida de urgência pleiteada.
Em suma, em que pese as alegações da agravante, como dito, é necessária a análise mais detida dos fatos declinados, exigin-
do-se, pois, um exame apurado dos elementos de convicção, o que somente poderá ocorrer no momento processual oportuno.
A toda evidência, os fundamentos esposados na presente decisão não têm a pretensão de esgotar o exame da controvérsia,
nem vinculam o entendimento deste Relator quanto ao julgamento do mérito recursal, momento para o qual reservo a análise
exauriente da questão, levando em consideração os argumentos expendidos por ambas as partes.
Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de antecipação da tutela recursal.
Intime-se o agravada para que, querendo, ofereça a sua resposta, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 1.019, II, do NCPC).
Dê-se ciência desta decisão ao juízo primevo (art. 1.019, I, do NCPC), solicitando-lhe as informações pertinentes.
Advirta-se as partes que interposição de agravo interno posteriormente declarado inadmissível ou improcedente, em votação
unânime, ensejará a aplicação da multa prevista no artigo 1.021, parágrafo 4º, do Código de Processo Civil de 2015 (CPC/2015).
Publique-se. Intime-se.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1134
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DECISÃO
8049286-24.2022.8.05.0000 Mandado De Segurança Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Silvania Santiago Dos Santos
Advogado: Glayse Kelly Santos Sales (OAB:BA44081-A)
Impetrado: 7ª Vara Dos Sistemas Dos Juizados Especiais Da Comarca De Salvador - Ba
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL n. 8049286-24.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
IMPETRANTE: SILVANIA SANTIAGO DOS SANTOS
Advogado(s): GLAYSE KELLY SANTOS SALES (OAB:BA44081-A)
IMPETRADO: 7ª Vara dos Sistemas dos Juizados Especiais da comarca de Salvador - BA
Advogado(s):
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DECISÃO
Cuidam os autos de mandado de segurança impetrado por SILVANIA SANTIAGO DOS SANTOS, contra decisão proferida pela
TERCEIRA TURMA RECURSAL, que a condenou ao pagamento de honorários advocatícios.
Sustenta a impetrante que o douto colegiado praticou ato ilegal, violando direito líquido e certo, ao condena-la ao pagamento de
honorários advocatícios no valor de 20% da condenação, desconsiderando ser beneficiária da justiça gratuita, sobretudo em se
tratando de ação sob a jurisdição dos Juizados Especiais.
Narra que, está desempregada e doente, sendo certo que a condenação neste particular violaria direito líquido e certo.
É o que importa relatar. Passo a decidir.
Trata-se de mandado de segurança impetrado contra ato de Turma Recursal endereçado a esta Câmara Cível.
Ocorre que, ao contrário do que pretende a Impetrante, a competência para apreciação do mandamus não é das Câmaras Cíveis.
Isso porque a ausência de previsão legal expressa importou em construção jurisprudencial acerca do tema. O Supremo Tribunal
Federal possui pacífica jurisprudência no sentido de que o julgamento de mandado de segurança contra atos de Turmas Recur-
sais é de sua própria competência, a teor do que dispõe o art. 21, VI da LOMAN, a seguir transcrito:
Art. 21 - Compete aos Tribunais, privativamente:
(...)
VI - julgar, originariamente, os mandados de segurança contra seus atos, os dos respectivos Presidentes e os de suas Câmaras,
Turmas ou Seções.
“AGRAVO REGIMENTAL. MANDADO DE SEGURANÇA. CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA. ARTIGO 102, I, ‘ A’ DA CB/88.
ARTIGO 21, IV DA LOMAN [LC 35/79]. INCOMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA JULGA-
MENTO DE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO DE JUÍZES DO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS
. PRECEDENTE. 1. O Supremo Tribunal Federal tem competência para processar e julgar mandado de segurança apenas nas
hipóteses expressamente previstas no artigo 102, I, ‘d’, segunda parte, da Constituição. 2. No que tange à competência para
julgamento de mandado de segurança contra ato de Turmas Recursais de Juizados Especiais, remanesce o disposto no art. 21,
VI, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional – LOMAN [LC n. 35/79 ]. Precedente: QO MS n. 24.674, Relator o Ministro CARLOS
VELLOSO, DJ de 26.3.04. 3. Agravo regimental a que se nega provimento . ” (MS 28.401-AgR/RJ, Rel. Min. EROS GRAU – Jul-
gamento: 25/11/2009 - Publicação: 18/12/2009).
Ademais, o entendimento acima transcrito restou pacificado quando do julgamento realizado sob a sistemática da repercussão
geral na apreciação do RE 586789/PR. Confira-se:
CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. COMPETÊNCIA PARA O EXAME DE MANDADO DE SEGURANÇA UTILIZADO
COMO SUBSTITUTIVO RECURSAL CONTRA DECISÃO DE JUIZ FEDERAL NO EXERCÍCIO DE JURISDIÇÃO DO JUIZA-
DO ESPECIAL FEDERAL. TURMA RECURSAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO DESPROVIDO. I- As Turmas Recursais são
órgãos recursais ordinários de última instância relativamente às decisões dos Juizados Especiais, de forma que os juízes dos
Juizados Especiais estão a elas vinculados no que concerne ao reexame de seus julgados. II – Competente a Turma Recursal
para processar e julgar recursos contra decisões de primeiro grau, também o é para processar e julgar o mandado de segu-
rança substitutivo de recurso. III – Primazia da simplificação do processo judicial e do princípio da razoável duração do proces-
so. IV - Recurso extraordinário desprovido. (RE 586789, Relator (a): RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em
16/11/2011, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-039 DIVULG 24-02-2012 PUBLIC 27-02-2012
RTJ VOL00223-01 PP-00590) (grifos nossos)
Ante o exposto, reconhecendo da incompetência do juízo INDEFIRO A INICIAL.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8061652-97.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Vilma Da Conceicao Castelo
Advogado: Ricardo Augusto Dos Anjos Moreira (OAB:BA63104-A)
Apelado: Multimarcas Administradora De Consorcios Ltda
Advogado: Nelson Ribeiro Neiva (OAB:BA59247-A)
Advogado: Mauricio Brito Passos Silva (OAB:BA20770-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8061652-97.2019.8.05.0001
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
APELANTE: VILMA DA CONCEICAO CASTELO
Advogado(s): RICARDO AUGUSTO DOS ANJOS MOREIRA (OAB:BA63104-A)
APELADO: MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA
Advogado(s): MAURICIO BRITO PASSOS SILVA (OAB:BA20770-A), NELSON RIBEIRO NEIVA (OAB:BA59247-A)
mk4
DESPACHO
Vistos, etc...
Inexistindo pedido de gratuidade da justiça, em sede recursal, intime-se a Apelante, na pessoa de seu advogado, para no prazo
de cinco dias, recolher o preparo, em dobro, sob pena de deserção, nos termos do art. 1.007, § 4º, do CPC.
P. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 5 de dezembro de 2022.
Des. Maurício Kertzman Szporer
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8049998-14.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Do Nordeste Do Brasil Sa
Advogado: Aquiles Das Merces Barroso (OAB:BA21224-S)
Advogado: Abilio Das Merces Barroso Neto (OAB:BA18228-A)
Advogado: Maria Sampaio Das Merces Barroso (OAB:BA6853-A)
Agravado: Pavasur Distribuicao E Representacoes Ltda.
Agravado: Mario Augusto Silva Costa
Agravado: Luiza Lordello Senna Costa
Agravado: Mario Augusto Costa
Agravado: Oscarlina Silva Costa
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8049998-14.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL SA
Advogado(s): MARIA SAMPAIO DAS MERCES BARROSO (OAB:BA6853-A), ABILIO DAS MERCES BARROSO NETO (OAB:BA-
18228-A), AQUILES DAS MERCES BARROSO (OAB:BA21224-S)
AGRAVADO: PAVASUR DISTRIBUICAO E REPRESENTACOES LTDA. e outros (4)
Advogado(s):
mk3
DESPACHO
Inexistindo pedido liminar a ser analisado, intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar contrarrazões, no prazo de lei.
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000716-78.2022.8.05.0138
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: VERA LUCIA DE OLIVEIRA BORGES
Advogado(s): IGOR BORGES SANTOS (OAB:BA63745-A), JOSE HENRIQUE BRITO MARTINS (OAB:BA35311-A)
APELADO: MUNICIPIO DE ITIRUCU
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso de apelação interposto por VERA LUCIA DE OLIVEIRA BORGE Sem face de sentença proferida pela Juíza
de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Jaguaquara, que, nos autos da ação ordinária ajuizada em desfavor do MUNICÍPIO
DE ITIRUÇU, indeferiu a petição inicial e, no mérito, julgou improcedente os pedidos incoativos em virtude da prescrição do di-
reito de ação, extinguindo o feito, com fulcro nos artigos 487, I, e art. 332, §1º, ambos do CPC.
Em suas razões recursais, a Apelante argumenta, em síntese, que a prescrição pronunciada pelo juízo a quo não merece prospe-
rar, pois não fulmina o fundo do direito, mas tão somente as parcelas vencidas antes do quinquênio que antecede o ajuizamento
da demanda, consoante inteligência do art. 3º do Decreto n. 20.910/32 e da Súmula n. 85 do Superior Tribunal de Justiça.
Pugna, ao fim, pelo provimento do recurso, a fim de que seja reformada a sentença e julgados totalmente procedentes os pleitos
incoativos.
Em que pese devidamente instado, o recorrido não apresentou manifestação, conforme certificado no evento de ID. 36473138.
Nesta instância, os autos foram distribuídos, cabendo-me, por sorteio, o encargo de relatora.
Este é o breve relatório.
Inicialmente, registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu
enunciado nº. 568:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, e seu incisos IV e V, do CPC,
permitindo ao relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e
garantindo-se a celeridade processual.
À guisa de corroboração, cumpre transcrever a doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o con-
trole do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recur-
so. O relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (“efeito ativo” ou, rectius, “tutela antecipada
recursal”), conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de
admissibilidade), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).1
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.2 (Originais sem destaques)
Para além do inconteste dever de julgar monocraticamente, os festejados processualistas ainda arrematam que:
O relator pode negar provimento ao recurso liminarmente quando esse for contrário aos precedentes das Cortes Supremas (art.
932, IV, a e b, CPC/2015). Pode igualmente provê-lo, mas aí se exige o contraditório (art. 932, V, CPC/2015).
Note-se que a alusão do legislador a súmulas ou a casos repetitivos constitui apenas um indício – não necessário e não suficiente
– a respeito da existência ou não de precedentes sobre a questão que deve ser decidida. O que interessa para incidência do art.
932, IV, a e b, CPC/2015, é que exista precedente sobre a matéria – que pode ou não estar subjacente a súmulas e pode ou não
decorrer do julgamento de recursos repetitivos.3 (Grifos nossos)
Assim, na forma do art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1137
Devidamente examinados, encontram-se preenchidos os pressupostos de admissibilidade, motivo pelo qual conheço do presen-
te recurso.
Na origem, a parte autora narra que, mediante Portaria n. 31 de janeiro de 2017, o Ministério da Educação promoveu o reajuste
do valor do piso salarial do magistério público, fixando-o na forma prevista na Lei n. 11.738/2008.
De acordo com a demandante, em que pese o aludido normativo, o Município de Itiruçu não implementou o referido reajuste até
maio daquele mesmo ano, o que configuraria cinco meses sem percepção do direito salarial que lhe foi conferido.
Desse modo, pleiteou a autora pela condenação do Município de Itiruçu ao pagamento das verbas salariais não adimplidas na
integralidade, bem assim na obrigação de indenizar os danos morais por ela suportados no ensejo de fazer valer seu direito.
A magistrada singular, contudo, indeferiu liminarmente a petição inicial, sob o fundamento de que a pretensão estaria fulminada
pela prescrição, uma vez que, levando-se em consideração o lapso prescricional de cinco anos previsto no art. 1º do Decreto n.
20.910/32, o prazo para cobrança judicial se findaria em 30 de dezembro de 2021, “ou seja, em até cinco anos em que Portaria
nº 31, de 12 de janeiro de 2017, subscrita pelo então Ministro da Educação, Sr. Mendonça Filho, passou a produzir seus efeitos”.
Não obstante, entendo que assiste razão à recorrente quando defende a insubsistência de tal conclusão.
Convém assinalar que a despeito de ter constado da peça vestibular informação no sentido de que o reajuste não havia sido
implementado até maio de 2017, paira dúvida acerca da correção dessa alegação.
Isso porque, do exame do contracheque de junho daquele ano, nota-se que dele igualmente não constou o mencionado reajuste.
Além disso, consta como causa de pedir da indenização dos danos morais suposto esforço no ensejo de buscar a efetivação do
piso da categoria “em tempos de pandemia”, o que denota aparente continuidade no cenário de descumprimento do piso salarial
em consonância com a Lei Federal n. 11.738/08.
No capítulo referente aos pedidos, por seu turno, figurou o pleito genérico de “pagamento de todas as parcelas devidas à Autora
descritas na presente ação”.
De se ver, pois, que remanesce dúvida no particular ante as aparentes contradições apontadas.
De toda sorte, ainda que o piso em questão tivesse sido, de fato, implementado em maio de 2017, remanesceria o direito de
ação quanto às prestações concernentes ao quinquênio que antecede à propositura da ação, o que se deu, in casu, em 15 de
março de 2022.
É o que se infere da Súmula n. 85 do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:
Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o pró-
prio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura da ação.
Nessa toada, colhem-se os seguintes arestos desta eg. Corte de Justiça:
MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. PRELIMINARES DE DECADÊNCIA E PRES-
CRIÇÃO. REJEITADAS. PROFESSORA. APOSENTADA. MÉRITO. PISO SALARIAL NACIONAL DO MAGISTÉRIO PÚBLICO.
LEI FEDERAL Nº 11.738/2008. NATUREZA GERAL E IRRESTRITA DO PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO. EXTENSÃO DE-
VIDA AOS SERVIDORES INATIVOS. CONCESSÃO DA SEGURANÇA. 1. Preliminares de decadência e prescrição de fundo
de direito rejeitadas. Em se tratando de ato omissivo, não havendo negativa expressa da administração pública, não há que se
falar em decadência, tampouco em prescrição de fundo de direito, uma vez caracterizada a relação de trato sucessivo, que se
renova mês a mês, consoante teor da Súmula 85/STJ. 2. No que concerne ao mérito, trata-se de Ação Mandamental em que a
parte Impetrante requer a concessão da segurança para que lhe seja assegurado o direito à percepção da verba “vencimento”
no valor do Piso Nacional do Magistério e os reflexos nas demais parcelas remuneratórias que tenham como base de cálculo o
valor da referida parcela. 3. Com efeito, o Piso Nacional instituído pela Lei Federal nº 11.738/2008 trata de vantagem de caráter
geral e irrestrito, sendo concedido a todos os professores que estejam em atividade. 4. Destarte, sendo verba remuneratória de
caráter geral, extensíveis aos servidores inativos e pensionistas, torna-se legítimo o pleito da impetrante. 5. À evidência, restou
caracterizada a violação ao direito líquido e certo da parte, de implantação, na folha de pagamento, do piso salarial nacional
do magistério público da educação básica e a sua incidência nas verbas reflexas. 6. Concessão da Segurança determinando a
implementação da paridade dos vencimentos/subsídios da demandante com os servidores em atividade, garantindo-se a per-
cepção dos seus proventos no valor do Piso Nacional do Magistério, nos termos da Lei n. 11.738/2008, além do consequente
reajuste das parcelas reflexas (que têm o subsídio/vencimento como base de cálculo), bem como ao pagamento das diferenças
remuneratórias devidas a partir da impetração, a teor da Súmula n. 271 do STF. PRELIMINARES REJEITADAS. SEGURANÇA
CONCEDIDA. (TJ-BA - MS: 80376639420218050000, Relator: MARCIA BORGES FARIA, SECAO CÍVEL DE DIREITO PUBLI-
CO, Data de Publicação: 20/07/2022)
DIREITO ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. PREJUDICIAIS DE PRESCRIÇÃO DO FUNDO DO DIREITO E
DECADÊNCIA REJEITADAS. PROFESSORA MUNICIPAL. PISO SALARIAL NACIONAL ESTABELECIDO PELA LEI FEDERAL
11.378/2008. CONSTITUCIONALIDADE DA LEI DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ADI 4167. CONCES-
SÃO DA SEGURANÇA. 1. Rejeita-se a prejudicial de mérito, em razão da prescrição, por tratar-se de obrigação de trato su-
cessivo, para as quais o prazo prescricional quinquenal renova-se mês a mês. 2. Pelo mesmo motivo, afasta-se a prejudicial
de decadência, pois o não reajuste dos vencimentos da Impetrante ao piso salarial nacional configura-se como ato omissivo
continuado, de trato sucessivo e, portanto, o prazo para impetração do mandamus renova-se mês a mês. [...] (TJ-BA - MS:
80011148520218050000, Relator: RAIMUNDO SERGIO SALES CAFEZEIRO, SECAO CÍVEL DE DIREITO PUBLICO, Data de
Publicação: 29/07/2021)
Neste espeque, remanescendo prestações não fulminadas pela prescrição, impõe-se a reforma da sentença para determinar o
retorno dos autos à origem para regular prosseguimento do feito no que lhes diz respeito, oportunidade em que a parte autora
poderá emendar a inicial – acaso assim entenda pertinente –, para esclarecer o suposto termo ad quem do inadimplemento
obrigacional objeto da demanda.
Ressalto, por oportuno, que não se trata de causa madura, razão pela qual afigura-se inviável o julgamento do mérito no presente
momento processual.
Ante o exposto, conheço do recurso e dou-lhe provimento parcial ao recurso, com fulcro no art. 932, inc. V, alínea “a”, do CPC,
para reformar a sentença hostilizada, de modo a declarar prescritas apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior
à propositura da ação, determinando-se o regular prosseguimento no que diz respeito aos pedidos remanescentes.
Publique-se. Intimem-se.
Publique-se. Intimem-se.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1138
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8000694-20.2022.8.05.0138 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Maria De Lourdes Passos Sampaio
Advogado: Igor Borges Santos (OAB:BA63745-A)
Apelado: Municipio De Itirucu
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000694-20.2022.8.05.0138
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MARIA DE LOURDES PASSOS SAMPAIO
Advogado(s): IGOR BORGES SANTOS (OAB:BA63745-A)
APELADO: MUNICIPIO DE ITIRUCU
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de recurso de apelação interposto por MARIA DE LOURDES PASSOS SAMPAIO em face de sentença proferida pela
Juíza de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Jaguaquara, que, nos autos da ação ordinária ajuizada em desfavor do MUNI-
CÍPIO DE ITIRUÇU, indeferiu a petição inicial e, no mérito, julgou improcedente os pedidos incoativos em virtude da prescrição
do direito de ação, extinguindo o feito, com fulcro nos artigos 487, I, e art. 332, §1º, ambos do CPC.
Em suas razões recursais, a Apelante argumenta, em síntese, que a prescrição pronunciada pelo juízo a quo não merece prospe-
rar, pois não fulmina o fundo do direito, mas tão somente as parcelas vencidas antes do quinquênio que antecede o ajuizamento
da demanda, consoante inteligência do art. 3º do Decreto n. 20.910/32 e da Súmula n. 85 do Superior Tribunal de Justiça.
Pugna, ao fim, pelo provimento do recurso, a fim de que seja reformada a sentença e julgados totalmente procedentes os pleitos
incoativos.
Em que pese devidamente instado, o recorrido não apresentou manifestação, conforme certificado no evento de ID. 35146027.
Nesta instância, os autos foram distribuídos, cabendo-me, por sorteio, o encargo de relatora.
Este é o breve relatório.
Inicialmente, registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu
enunciado nº. 568:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, e seu incisos IV e V, do CPC,
permitindo ao relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e
garantindo-se a celeridade processual.
À guisa de corroboração, cumpre transcrever a doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o con-
trole do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recur-
so. O relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (“efeito ativo” ou, rectius, “tutela antecipada
recursal”), conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de
admissibilidade), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).1
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.2 (Originais sem destaques)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1139
Para além do inconteste dever de julgar monocraticamente, os festejados processualistas ainda arrematam que:
O relator pode negar provimento ao recurso liminarmente quando esse for contrário aos precedentes das Cortes Supremas (art.
932, IV, a e b, CPC/2015). Pode igualmente provê-lo, mas aí se exige o contraditório (art. 932, V, CPC/2015).
Note-se que a alusão do legislador a súmulas ou a casos repetitivos constitui apenas um indício – não necessário e não suficiente
– a respeito da existência ou não de precedentes sobre a questão que deve ser decidida. O que interessa para incidência do art.
932, IV, a e b, CPC/2015, é que exista precedente sobre a matéria – que pode ou não estar subjacente a súmulas e pode ou não
decorrer do julgamento de recursos repetitivos.3 (Grifos nossos)
Assim, na forma do art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
Devidamente examinados, encontram-se preenchidos os pressupostos de admissibilidade, motivo pelo qual conheço do presen-
te recurso.
Na origem, a parte autora narra que, mediante Portaria n. 31 de janeiro de 2017, o Ministério da Educação promoveu o reajuste
do valor do piso salarial do magistério público, fixando-o na forma prevista na Lei n. 11.738/2008.
De acordo com a demandante, em que pese o aludido normativo, o Município de Itiruçu não implementou o referido reajuste até
maio daquele mesmo ano, o que configuraria cinco meses sem percepção do direito salarial que lhe foi conferido.
Desse modo, pleiteou a autora pela condenação do Município de Itiruçu ao pagamento das verbas salariais não adimplidas na
integralidade, bem assim na obrigação de indenizar os danos morais por ela suportados no ensejo de fazer valer seu direito.
A magistrada singular, contudo, indeferiu liminarmente a petição inicial, sob o fundamento de que a pretensão estaria fulminada
pela prescrição, uma vez que, levando-se em consideração o lapso prescricional de cinco anos previsto no art. 1º do Decreto n.
20.910/32, o prazo para cobrança judicial se findaria em 30 de dezembro de 2021, “ou seja, em até cinco anos em que Portaria
nº 31, de 12 de janeiro de 2017, subscrita pelo então Ministro da Educação, Sr. Mendonça Filho, passou a produzir seus efeitos”.
Não obstante, entendo que assiste razão à recorrente quando defende a insubsistência de tal conclusão.
Por primeiro, convém assinalar que a despeito de ter constado da peça vestibular informação no sentido de que o reajuste não
havia sido implementado até maio de 2017, paira dúvida acerca da correção dessa alegação.
Isso porque, do exame do contracheque de junho daquele ano, nota-se que dele igualmente não constou o mencionado reajuste.
Além disso, consta como causa de pedir da indenização dos danos morais suposto esforço no ensejo de buscar a efetivação do
piso da categoria “em tempos de pandemia”, o que denota aparente continuidade no cenário de descumprimento do piso salarial
em consonância com a Lei Federal n. 11.738/08.
No capítulo referente aos pedidos, por seu turno, figurou o pleito genérico de “pagamento de todas as parcelas devidas à Autora
descritas na presente ação”.
De se ver, pois, que remanesce dúvida no particular ante as aparentes contradições apontadas.
De toda sorte, ainda que o piso em questão tivesse sido, de fato, implementado em maio de 2017, remanesceria o direito de
ação quanto às prestações concernentes ao quinquênio que antecede à propositura da ação, o que se deu, in casu, em 15 de
março de 2022.
É o que se infere da Súmula n. 85 do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:
Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o pró-
prio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura da ação.
Nessa toada, colhem-se os seguintes arestos desta eg. Corte de Justiça:
MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. PRELIMINARES DE DECADÊNCIA E PRES-
CRIÇÃO. REJEITADAS. PROFESSORA. APOSENTADA. MÉRITO. PISO SALARIAL NACIONAL DO MAGISTÉRIO PÚBLICO.
LEI FEDERAL Nº 11.738/2008. NATUREZA GERAL E IRRESTRITA DO PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO. EXTENSÃO DE-
VIDA AOS SERVIDORES INATIVOS. CONCESSÃO DA SEGURANÇA. 1. Preliminares de decadência e prescrição de fundo
de direito rejeitadas. Em se tratando de ato omissivo, não havendo negativa expressa da administração pública, não há que se
falar em decadência, tampouco em prescrição de fundo de direito, uma vez caracterizada a relação de trato sucessivo, que se
renova mês a mês, consoante teor da Súmula 85/STJ. 2. No que concerne ao mérito, trata-se de Ação Mandamental em que a
parte Impetrante requer a concessão da segurança para que lhe seja assegurado o direito à percepção da verba “vencimento”
no valor do Piso Nacional do Magistério e os reflexos nas demais parcelas remuneratórias que tenham como base de cálculo o
valor da referida parcela. 3. Com efeito, o Piso Nacional instituído pela Lei Federal nº 11.738/2008 trata de vantagem de caráter
geral e irrestrito, sendo concedido a todos os professores que estejam em atividade. 4. Destarte, sendo verba remuneratória de
caráter geral, extensíveis aos servidores inativos e pensionistas, torna-se legítimo o pleito da impetrante. 5. À evidência, restou
caracterizada a violação ao direito líquido e certo da parte, de implantação, na folha de pagamento, do piso salarial nacional
do magistério público da educação básica e a sua incidência nas verbas reflexas. 6. Concessão da Segurança determinando a
implementação da paridade dos vencimentos/subsídios da demandante com os servidores em atividade, garantindo-se a per-
cepção dos seus proventos no valor do Piso Nacional do Magistério, nos termos da Lei n. 11.738/2008, além do consequente
reajuste das parcelas reflexas (que têm o subsídio/vencimento como base de cálculo), bem como ao pagamento das diferenças
remuneratórias devidas a partir da impetração, a teor da Súmula n. 271 do STF. PRELIMINARES REJEITADAS. SEGURANÇA
CONCEDIDA. (TJ-BA - MS: 80376639420218050000, Relator: MARCIA BORGES FARIA, SECAO CÍVEL DE DIREITO PUBLI-
CO, Data de Publicação: 20/07/2022)
DIREITO ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. PREJUDICIAIS DE PRESCRIÇÃO DO FUNDO DO DIREITO E
DECADÊNCIA REJEITADAS. PROFESSORA MUNICIPAL. PISO SALARIAL NACIONAL ESTABELECIDO PELA LEI FEDERAL
11.378/2008. CONSTITUCIONALIDADE DA LEI DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ADI 4167. CONCES-
SÃO DA SEGURANÇA. 1. Rejeita-se a prejudicial de mérito, em razão da prescrição, por tratar-se de obrigação de trato su-
cessivo, para as quais o prazo prescricional quinquenal renova-se mês a mês. 2. Pelo mesmo motivo, afasta-se a prejudicial
de decadência, pois o não reajuste dos vencimentos da Impetrante ao piso salarial nacional configura-se como ato omissivo
continuado, de trato sucessivo e, portanto, o prazo para impetração do mandamus renova-se mês a mês. [...] (TJ-BA - MS:
80011148520218050000, Relator: RAIMUNDO SERGIO SALES CAFEZEIRO, SECAO CÍVEL DE DIREITO PUBLICO, Data de
Publicação: 29/07/2021)
Neste espeque, remanescendo prestações não fulminadas pela prescrição, impõe-se a reforma da sentença para determinar o
retorno dos autos à origem para regular prosseguimento do feito no que lhes diz respeito, oportunidade em que a parte autora
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1140
poderá emendar a inicial – acaso assim entenda pertinente –, para esclarecer o suposto termo ad quem do inadimplemento
obrigacional objeto da demanda.
Ressalto, por oportuno, que não se trata de causa madura, razão pela qual afigura-se inviável o julgamento do mérito no presente
momento processual.
Ante o exposto, conheço do recurso e dou-lhe provimento parcial ao recurso, com fulcro no art. 932, inc. V, alínea “a”, do CPC,
para reformar a sentença hostilizada, de modo a declarar prescritas apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior
à propositura da ação, determinando-se o regular prosseguimento no que diz respeito aos pedidos remanescentes.
Publique-se. Intimem-se.
Publique-se. Intimem-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
Em de de 2022
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
1 NERY Jr., Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao CPC. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019, E-book –
ISBN 978-85-5321-747-2.
2 MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Comentários ao Código de Processo Civil Artigos 926 ao 975, Vol. XV. Diretor:
Luiz Guilherme Marinoni, Coordenadores: Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero. São Paulo: Revista dos Tribunais, E-book,
2017)
3 MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Comentários ao Código de Processo Civil Artigos 926 ao 975, Vol. XV. Diretor:
Luiz Guilherme Marinoni, Coordenadores: Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero. São Paulo: Revista dos Tribunais, E-book,
2017)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
0405411-24.2012.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Pan S.a.
Advogado: Roberta Beatriz Do Nascimento (OAB:BA46617-A)
Apelado: Maria Das Gracas De Lucena Costa
Advogado: Marcos Antonio Andrade (OAB:BA35109-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0405411-24.2012.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: BANCO PAN S.A.
Advogado(s): ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO (OAB:BA46617-A)
APELADO: MARIA DAS GRACAS DE LUCENA COSTA
Advogado(s): MARCOS ANTONIO ANDRADE (OAB:BA35109-A)
DESPACHO
Consultando o sistema eletrônico de tramitação processual, verifica-se que pende de julgamento dos Embargos de Declaração
(nº 0405411-24.2012.8.05.0001.1.EDCiv) em face do acórdão de id. 34734251 exarado na apelação (processo nº 0405411-
24.2012.8.05.0001). Sendo assim, aguarde-se o julgamento dos referidos aclaratórios em secretária.
Salvador/BA, de de 2022.
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8041413-70.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Municipio De Paulo Afonso
Espólio: Estado Da Bahia
Espólio: Raimunda Elinete Cavalcante
Espólio: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
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________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8041413-70.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
ESPÓLIO: RAIMUNDA ELINETE CAVALCANTE e outros
Advogado(s):
ESPÓLIO: MUNICIPIO DE PAULO AFONSO e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se o Agravado para, no prazo de 15 dias, oferecer contrarrazões, nos termos do art. 1.021, § 2º do CPC.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8036267-48.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Companhia De Gas Da Bahia Bahiagas
Advogado: Silvia Cristina Miranda Santos (OAB:BA7141-A)
Advogado: Fabiana Teixeira Da Silva (OAB:BA61091-A)
Espólio: Maxuel Boa Morte Dos Santos
Advogado: Luig Almeida Mota (OAB:RJ183486)
Espólio: Rafael Forti Mendonca
Advogado: Luig Almeida Mota (OAB:RJ183486)
Espólio: Treice Galvao Vieira
Advogado: Luig Almeida Mota (OAB:RJ183486)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8036267-48.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
ESPÓLIO: COMPANHIA DE GAS DA BAHIA BAHIAGAS
Advogado(s): FABIANA TEIXEIRA DA SILVA registrado(a) civilmente como FABIANA TEIXEIRA DA SILVA (OAB:BA61091-A),
SILVIA CRISTINA MIRANDA SANTOS (OAB:BA7141-A), RENATO DINIZ DA SILVA NETO (OAB:BA19449-A)
ESPÓLIO: MAXUEL BOA MORTE DOS SANTOS e outros (2)
Advogado(s): LUIG ALMEIDA MOTA (OAB:RJ183486)
DESPACHO
Vistos, etc.
À luz do disposto no art. 10 do CPC, que privilegia o princípio da não surpresa, e, ainda, em respeito às garantias da ampla de-
fesa e do contraditório, INTIME-SE a COMPANHIA recorrente para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se, querendo,
sobre o não conhecimento do recurso interno interposto, por ausência de dialeticidade, sob pena de preclusão.
Escoado o prazo, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Tribunal de Justiça da Bahia
Em, 31 de outubro de 2022.
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
VIII
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
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Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 0513292-07.2018.8.05.0080.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
ESPÓLIO: BANCO CETELEM S.A.
Advogado(s): PAULA FERNANDA BORBA ACCIOLY (OAB:BA21269-A)
ESPÓLIO: HELENA OLIVEIRA DE MENEZES
Advogado(s): ROSY MARY SOUZA AQUINO ALMEIDA registrado(a) civilmente como ROSY MARY SOUZA AQUINO ALMEIDA
(OAB:BA54993-A)
DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se o Agravado para, no prazo de 15 dias, oferecer contrarrazões, nos termos do art. 1.021, § 2º do CPC.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8033497-82.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Andre Silva Ferraz
Advogado: Adriana Chagas Ribeiro Ferraz (OAB:BA22184-A)
Espólio: Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8033497-82.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
ESPÓLIO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s): LAIS ANDRADE LEMOS (OAB:BA55031)
ESPÓLIO: ANDRE SILVA FERRAZ
Advogado(s): ADRIANA CHAGAS RIBEIRO FERRAZ (OAB:BA22184-A)
DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se o Agravado para, no prazo de 15 dias, oferecer contrarrazões, nos termos do art. 1.021, § 2º do CPC.
Publique-se.
Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8040800-50.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Intelig Telecomunicacoes Ltda.
Advogado: Leonardo Montenegro Cocentino (OAB:PE32786-A)
Espólio: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8040800-50.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
ESPÓLIO: INTELIG TELECOMUNICACOES LTDA.
Advogado(s): LEONARDO MONTENEGRO COCENTINO registrado(a) civilmente como LEONARDO MONTENEGRO COCEN-
TINO (OAB:PE32786-A)
ESPÓLIO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se o Agravado para, no prazo de 15 dias, oferecer contrarrazões, nos termos do art. 1.021, § 2º do CPC.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8003428-27.2021.8.05.0154 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Banco Itaucard S.a.
Advogado: Jose Carlos Skrzyszowski Junior (OAB:BA36968-A)
Espólio: Itamar Machado Lima
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8003428-27.2021.8.05.0154.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
ESPÓLIO: BANCO ITAUCARD S.A.
Advogado(s): JOSE CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR (OAB:PR45445-A)
ESPÓLIO: ITAMAR MACHADO LIMA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se o Agravado para, no prazo de 15 dias, oferecer contrarrazões, nos termos do art. 1.021, § 2º do CPC.
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Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 16 de novembro de 2022.
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
XB
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8025981-11.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Braskem S/a
Advogado: Renato Diniz Da Silva Neto (OAB:BA19449-A)
Espólio: Patricia Santos Santana
Advogado: Carolina Santos Rodrigues (OAB:BA34300-A)
Advogado: Caroline Oliveira Santos (OAB:BA31449-A)
Espólio: Arlindina De Jesus Souza
Advogado: Carolina Santos Rodrigues (OAB:BA34300-A)
Advogado: Caroline Oliveira Santos (OAB:BA31449-A)
Espólio: Alberto Moreira De Jesus
Advogado: Carolina Santos Rodrigues (OAB:BA34300-A)
Advogado: Caroline Oliveira Santos (OAB:BA31449-A)
Espólio: Jessica Medeiros Santos
Advogado: Carolina Santos Rodrigues (OAB:BA34300-A)
Advogado: Caroline Oliveira Santos (OAB:BA31449-A)
Espólio: Angelica Da Silva Damasceno
Advogado: Carolina Santos Rodrigues (OAB:BA34300-A)
Advogado: Caroline Oliveira Santos (OAB:BA31449-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO INTERNO CÍVEL n. 8025981-11.2022.8.05.0000.1.AgIntCiv
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
ESPÓLIO: BRASKEM S/A
Advogado(s): RENATO DINIZ DA SILVA NETO (OAB:BA19449-A)
ESPÓLIO: PATRICIA SANTOS SANTANA e outros (4)
Advogado(s): CAROLINE OLIVEIRA SANTOS (OAB:BA31449-A), CAROLINA SANTOS RODRIGUES (OAB:BA34300-A)
DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se o Agravado para, no prazo de 15 dias, oferecer contrarrazões, nos termos do art. 1.021, § 2º do CPC.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 16 de novembro de 2022.
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
XB
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8029679-25.2022.8.05.0000 Agravo Interno Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Rosenilda Ramos Da Silva
Advogado: Yuri Oliveira Arleo (OAB:BA43522-A)
Advogado: Jeronimo Luiz Placido De Mesquita (OAB:BA20541-A)
Espólio: Municipio De Candeias
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
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DESPACHO
Vistos, etc.
Intime-se o Agravado para, no prazo de 15 dias, oferecer contrarrazões, nos termos do art. 1.021, § 2º do CPC.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8016054-21.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Infracommerce Negocios E Solucoes Em Internet Ltda.
Advogado: Evandro Azevedo Neto (OAB:PA13381)
Embargante: Infracommerce Negocios E Solucoes Em Internet Ltda.
Advogado: Evandro Azevedo Neto (OAB:PA13381)
Embargado: Superintendente Da Administração Tributária
Embargado: Gerente De Arrecadação Do Icms Da Diretoria De Arrecadação, Crédito Tributário E Controle Da Secretaria Da
Fazenda Do Estado Da Bahia
Embargado: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8016054-21.2022.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
EMBARGANTE: INFRACOMMERCE NEGOCIOS E SOLUCOES EM INTERNET LTDA. e outros
Advogado(s): EVANDRO AZEVEDO NETO (OAB:PA13381)
EMBARGADO: SUPERINTENDENTE DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA e outros (2)
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
INFRACOMMERCE NEGÓCIOS E SOLUÇÕES EM INTERNET LTDA opôs Embargos de Declaração contra a decisão mo-
nocrática, ID.28173654, proferida nos autos principais de Agravo de Instrumento, que negou o a tutela de urgência vindicada,
mantendo incólume a decisão primeva.
Aduz que “o r. decisum incorreu em flagrante omissão, pois deixou de considerar que não se está discutindo, nestes autos (Proc.
n. 8016054-21.2022.8.05.0000), eventual medida liminar concedida com fulcro no art. 151, IV, do CTN que envolve o mérito da
demanda, mas sim a suspensão da exigibilidade dos créditos tributários por meio de depósito judicial (art. 151, II, do CTN – ques-
tão incidental), o que foi devidamente esclarecido por meio dos Embargos de Declaração de ID 29114186, que se encontram
pendentes de julgamento por este E. Tribunal.”
Nessa linha, entendendo que “...ao deixar de julgar previamente ao mencionados aclaratórios opostos nestes autos, esta D. Jul-
gadora não considerou o fato, repita-se, de que o objeto do presente Agravo de Instrumento é exclusivamente depósito judicial,
não guardando qualquer relação com a possibilidade ou não de cobrança de ICMS DIFAL e FECP pelo Estado da Bahia, motivo
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pelo qual não caberia a suspensão do feito na forma determinada pela r. decisão embargada, de ID n. 29114186, sendo neces-
sário, portanto, o acolhimento dos presentes Embargos para saneamento do aludido vício. ”.
Como cediço, o recurso de embargos de declaração se presta ao suprimento de omissão, à harmonização de pontos contraditó-
rios ou a esclarecer obscuridades, a teor do quanto disposto no art. 1.022, I e II, do CPC.
Da análise dos fólios, verifica-se que a decisão embargada expôs de forma clara e fundamentada as razões fáticas e jurídicas
que respaldaram o não conhecimento do recurso de Agravo de Instrumento, acreditando esta relatora ser dispensável a repetição
dos argumentos, aqui neste recurso.
Os presentes aclaratórios, de seu turno, conquanto veiculem a existência de omissão no decisum farpeado, possuem caráter
nitidamente protelatório, pois assentam-se na falsa premissa de que subsiste vício a ser sanado por esta Relatora.
Isto porque, do cotejo dos autos principais, restou verificado que o provimento judicial objetado deixou bastante claro, os argu-
mentos que culminaram pela não concessão da tutela.
Aparenta-se, em verdade, o embargante, inconformado com a decisão proferida, que expôs o dispositivo legal que o autoriza a
fazê-lo, bem como as razões fáticas que fundamentaram tal convencimento.
Outrossim, diante do regramento processual específico (art. 1.022, do CPC), os embargos de declaração não constituem meio
idôneo a elucidar sequência de indagações das partes acerca de pontos de fato; e nem se prestam para ver reexaminada a ma-
téria de mérito, ou tampouco para obrigar o Juiz a renovar a fundamentação do decisório.
Como já repisado, não pretende o embargante o suprimento de qualquer omissão na decisão vergastada, mas sim que se mani-
feste a Relatora sobre o que considera, em sua especial interpretação, uma má análise do seu postulado.
Não há dúvidas, destarte, quanto ao acerto dodecisum que negou a tutela de urgência no Agravo de Instrumento.
Confluente em tais razões, REJEITO OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, porquanto inexistente o vício apontado pelo embar-
gante, sendo instrumento impróprio para reanálise ou reforma do decisum objetado, pelo que mantenho o provimento judicial
combatido, por estes e pelos seus próprios fundamentos, reservando a aplicação da multa, de que trata o art. 1.026, §2º, do
Códex novo, para a hipótese de reiteração.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8041241-31.2022.8.05.0000 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Mellina Silva Cruz
Advogado: Alexandre Peixoto Gomes (OAB:BA14472-A)
Embargado: Bradesco Saude S/a
Advogado: Marcelo Neumann Moreiras Pessoa (OAB:BA25419-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8041241-31.2022.8.05.0000.1.EDCiv
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
EMBARGANTE: MELLINA SILVA CRUZ
Advogado(s): ALEXANDRE PEIXOTO GOMES registrado(a) civilmente como ALEXANDRE PEIXOTO GOMES (OAB:BA-
14472-A)
EMBARGADO: BRADESCO SAUDE S/A
Advogado(s):
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DECISÃO
Vistos, etc.
MELLINA SILVA CRUZ opôs Embargos de Declaração contra a decisão monocrática, ID.35526841, proferida nos autos principais
de Agravo de Instrumento, que negou o efeito suspensivo ao recurso, mantendo incólume a decisão primeva.
Aduz que “a Embargante requereu a esse M.M. Juízo a reforma da referida decisão, argumentando que compete ao cirurgião
assistente estabelecer as características dos materiais especiais e indicar 03 (três) marcas de fabricantes diferentes para for-
necimento pela Embargada, bem como salientou ser direito da Recorrente escolher o profissional assistente para execução da
cirurgia e o hospital da rede credenciada do plano de saúde onde será realizado o procedimento.”
Nessa linha, entendendo “...pesem tais alegações, V. Exa. denegou o efeito suspensivo à decisão recorrida, ao argumento de
que a Embargante não teria justificado satisfatoriamente a necessidade do fornecimento do material pelas empresas indicadas
ou de uma determinada marca, não tendo esse Juízo se pronunciado também sobre os pedidos da Recorrente de realização da
cirurgia com o profissional assistente e no nosocômio indicados na inicial, o que demonstra a existência de omissões no julgado,
data vênia”.
Como cediço, o recurso de embargos de declaração se presta ao suprimento de omissão, à harmonização de pontos contraditó-
rios ou a esclarecer obscuridades, a teor do quanto disposto no art. 1.022, I e II, do CPC.
Da análise dos fólios, verifica-se que a decisão embargada expôs de forma clara e fundamentada as razões fáticas e jurídicas
que respaldaram a não concessão do efeito suspensivo ao de Agravo de Instrumento, acreditando esta relatora ser dispensável
a repetição dos argumentos, aqui neste recurso.
Os presentes aclaratórios, de seu turno, conquanto veiculem a existência de omissão no decisum farpeado, possuem caráter
nitidamente protelatório, pois assentam-se na falsa premissa de que subsiste vício a ser sanado por esta Relatora.
Isto porque, do cotejo dos autos principais, restou verificado que o provimento judicial objetado deixou bastante claro, os argu-
mentos que culminaram na não concessão do efeito suspensivo ao recurso.
Aparenta-se, em verdade, o embargante, inconformado com a decisão proferida, que expôs o dispositivo legal que o autoriza a
fazê-lo, bem como as razões fáticas que fundamentaram tal convencimento.
Outrossim, diante do regramento processual específico (art. 1.022, do CPC), os embargos de declaração não constituem meio
idôneo a elucidar sequência de indagações das partes acerca de pontos de fato; e nem se prestam para ver reexaminada a ma-
téria de mérito, ou tampouco para obrigar o Juiz a renovar a fundamentação do decisório.
Como já repisado, não pretende o embargante o suprimento de qualquer omissão na decisão vergastada, mas sim que se mani-
feste a Relatora sobre o que considera, em sua especial interpretação, uma má análise do seu postulado.
Não há dúvidas, destarte, quanto ao acerto do decisum que negou o efeito suspensivo ao agravo de instrumento.
Confluente em tais razões, REJEITO OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, porquanto inexistente o vício apontado pelo embar-
gante, sendo instrumento impróprio para reanálise ou reforma do decisum objetado, pelo que mantenho o provimento judicial
combatido, por estes e pelos seus próprios fundamentos, reservando a aplicação da multa, de que trata o art. 1.026, §2º, do
Códex novo, para a hipótese de reiteração.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8001027-10.2020.8.05.0051 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Nilma Souza Santos
Advogado: Rodrigo Rino Ribeiro Pina (OAB:BA18198-A)
Embargado: Municipio De Feira Da Mata
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1148
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8001027-10.2020.8.05.0051.1.EDCiv
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
EMBARGANTE: NILMA SOUZA SANTOS
Advogado(s): RODRIGO RINO RIBEIRO PINA (OAB:BA18198-A)
EMBARGADO: MUNICIPIO DE FEIRA DA MATA
Advogado(s): GABRIEL DE OLIVEIRA CARVALHO (OAB:BA34788-A)
DESPACHO
Vistos, etc.
Diante dos efeitos infringentes que se pretende atribuir aos presentes embargos de declaração, e nos termos da regra expressa
no artigo 1.023, §2º, do Código de Processo Civil, intime-se o embargado, para, querendo, apresentar contrarrazões, no prazo
de 05 (cinco) dias úteis.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8000007-79.2021.8.05.0105 Embargos De Declaração Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Embargante: Valdir Conceicao Tavares
Advogado: Iuri Mattos De Carvalho (OAB:BA16741-A)
Advogado: Joao Paulo Sampaio Teles (OAB:BA27995-A)
Embargado: Municipio De Barra Do Rocha
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CÍVEL n. 8000007-79.2021.8.05.0105.1.EDCiv
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
EMBARGANTE: VALDIR CONCEICAO TAVARES
Advogado(s): JOAO PAULO SAMPAIO TELES (OAB:BA27995-A), IURI MATTOS DE CARVALHO (OAB:BA16741-A)
EMBARGADO: MUNICIPIO DE BARRA DO ROCHA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Diante dos efeitos infringentes que se pretende atribuir aos presentes embargos de declaração, e nos termos da regra expressa
no artigo 1.023, §2º, do Código de Processo Civil, intime-se o embargado, para, querendo, apresentar contrarrazões, no prazo
de 05 (cinco) dias úteis.
Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8043703-58.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Itaucard S.a.
Advogado: Roberta Beatriz Do Nascimento (OAB:BA46617-A)
Agravado: Agenilton Dos Santos Costa
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8043703-58.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO ITAUCARD S.A.
Advogado(s): ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO (OAB:BA46617-A)
AGRAVADO: AGENILTON DOS SANTOS COSTA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos, etc...
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto pelo BANCO ITAUCARD S.A, contra despacho proferido pelo Juízo de Direito da
VARA CÍVEL DA COMARCA DE SAPEAÇU nos autos da Ação de Busca e Apreensão, em que contende com AGENILTON DOS
SANTOS COSTA, que determinou a correta notificação extrajudicial ou realizar o protesto para fins de constituição em mora.
Em suas razões recursais requer “ o conhecimento do Agravo de Instrumento, para afastar a determinação de emenda da petição
inicial e recebe-la, nos termos do Art. 320 do Código de Processo civil e após, deferir a liminar de busca e apreensão, nos termos
do Art. 3º do Decreto Lei 911/69.”
É o relatório. Decido.
Inicialmente, registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consentâneo com a norma preconizada no art. 932,
III, do CPC/2015.
Examinando os requisitos de admissibilidade da insurgência, verifico que o recurso não merece ser conhecido.
O efetivo exercício da faculdade recursal demanda a observância dos pressupostos intrínsecos (cabimento, legitimidade e o
interesse) e extrínsecos (tempestividade, regularidade formal, inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer e
preparo).
Sublinho que, aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativamente às decisões publicadas a partir de
18.3.2016), como sói ocorrer no caso em exame, exigem-se os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC,
consoante Enunciado Administrativo do STJ nº 3.
Da análise minudente dos autos, observo que a pretensão recursal é de reformar o pronunciamento do Juízo de 1º Grau que tão
somente impulsionou o feito, ordenando a intimação da parte ora recorrente.
É contra despacho judicial, sem conteúdo decisório, que se agrava de instrumento. Entretanto, os despachos são irrecorríveis.
Inteligência do art. 1.001 do CPC/2015, in verbis:
Destaco que, na mesma linha normativa do CPC/1973, o atual CPC, em seu art. 203, classifica os pronunciamentos jurisdicionais
em sentenças, decisões interlocutórias e despachos, permanecendo com o critério de distinção entre as decisões interlocutórias
e os despachos a ausência de conteúdo decisório nestes últimos, os quais têm por escopo o mero impulso da marcha processu-
al. Precedentes do STJ: AgInt no AREsp 826535-MG, AgInt no AREsp 556341-RJ, AgRg no REsp 1417894-MG.
PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. DECISÃO DO JUIZ
DA CAUSA. INEXISTÊNCIA DE CONTEÚDO DECISÓRIO E DE GRAVAME PARA A PARTE. IRRECORRIBILIDADE. JURIS-
PRUDÊNCIA DO STJ. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 165, 458 E 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA.
1. Considera-se improcedente a arguição de ofensa aos arts. 165, 458 e 535 do CPC quando o Tribunal a quo se pronuncia, de
forma motivada e suficiente, sobre os pontos relevantes e necessários ao deslinde da controvérsia.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1150
2. O que distingue o despacho da decisão interlocutória impugnável via agravo de instrumento é a existência ou não de conteúdo
decisório e de gravame para a parte. Jurisprudência do STJ.
3. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no REsp 1309949/MS, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/11/2015, DJe
12/11/2015)
Nesse contexto, inexistindo qualquer comando decisório no indigitado despacho, que motivou a interposição do recurso vertical,
descabe o agravo de instrumento.
Confluente às razões acima expostas, com fulcro no art. 932, III, do CPC, art. 162, XV, do Regimento Interno desta Corte de
Justiça, NÃO CONHEÇO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO porquanto incabível o manejo contra despacho.
Com o escopo de evitar oposição de embargos declaratórios com nítido caráter procrastinatório, reputo pré-questionados todos
os dispositivos legais invocados. Os pedidos formulados foram examinados com base na legislação pertinente, sendo desneces-
sária, portanto, a manifestação sobre cada ponto suscitado no recurso, podendo o julgador examinar apenas aqueles suficientes
para a fundamentação do que vier a ser decidido, o que foi feito neste pronunciamento.
Assim, ficam as partes advertidas de que aviados, eventualmente, aclaratórios com propósito protelatório ou exclusivo de pre-
questionamento, ou com notória intenção de rediscussão das matérias decididas, importará em aplicação de multa, consoante
previsão contida no art. 1.026, § 2º, do CPC.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8037670-52.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Eloi Contini (OAB:BA51764-A)
Advogado: Tadeu Cerbaro (OAB:BA52146-A)
Agravante: Banco Bradesco Financiamentos S.a.
Advogado: Eloi Contini (OAB:BA51764-A)
Advogado: Tadeu Cerbaro (OAB:BA52146-A)
Agravante: Bradesco Administradora De Consorcios Ltda.
Advogado: Eloi Contini (OAB:BA51764-A)
Advogado: Tadeu Cerbaro (OAB:BA52146-A)
Agravado: Cetro Rm Servicos Ltda
Advogado: Victor Barbosa Dutra (OAB:BA50678-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8037670-52.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO BRADESCO SA e outros (2)
Advogado(s): TADEU CERBARO (OAB:BA52146-A), ELOI CONTINI (OAB:BA51764-A)
AGRAVADO: CETRO RM SERVICOS LTDA
Advogado(s): VICTOR BARBOSA DUTRA (OAB:BA50678-A)
DESPACHO
Intime-se a parte Agravante para manifestar-se acerca das preliminares arguidas em sede de contrarrazões, bem como docu-
mentos anexados, no prazo de 15 dias.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se.
Intime-se.
Relatora
IX
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8023742-34.2022.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Aymore Credito, Financiamento E Investimento S.a.
Advogado: Gustavo Rodrigo Goes Nicoladelli (OAB:BA43184-S)
Advogado: Rodrigo Frassetto Goes (OAB:BA43183-A)
Agravado: Everaldo Ataide Da Silva
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8023742-34.2022.8.05.0000
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
AGRAVANTE: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.
Advogado(s): RODRIGO FRASSETTO GOES (OAB:BA43183-A), GUSTAVO RODRIGO GOES NICOLADELLI (OAB:PR-
56918-S)
AGRAVADO: EVERALDO ATAIDE DA SILVA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de tutela antecipada, interposto por AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO S.A., visando a reforma da decisão proferida pelo Juízo da 11ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Con-
sumo de Salvador, que, nos autos da AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA, ajuizada pelo agravante
em face de EVERALDO ATAIDE DA SILVA, agravado, deferiu a liminar de busca e apreensão, nos seguintes termos:
“III – DO DISPOSITIVO
Ante o exposto e tudo mais que dos autos consta, DEFIRO a liminar vindicada e determino a BUSCA E APREENSÃO do automó-
vel RENAULT, modelo SANDERO EXPRESSION H, cor VERMELHA, ano de fabricação/modelo 2014/2014, chassi n.º 93YBS-
R76HEJ355317, placa OZH6931, com seus documentos, que deverão ficar em poder de qualquer dos prepostos da requerente;
caso nenhum tenha sido indicado, nomeio, desde já, o advogado signatário da inicial, como fiel depositário do bem. Insira-se no
RENAVAM restrição judicial de transferência do aludido bem móvel.
O Oficial de Justiça deverá cumprir a diligência no endereço indicado na petição inicial, constante do mandado, com comedi-
mento, certificando o nome e telefone do detentor do veículo e, tratando-se de empresa, também o nome do responsável legal.
Deverá ainda constar do AUTO DE BUSCA, APREENSÃO E DEPÓSITO as especificações do veículo, quilometragem e quanti-
dade aproximada de combustível indicada no painel. Autorizo o reforço policial, se for o caso, devendo a Polícia, outrossim, agir
com equilíbrio e moderação.
Em caso de apreensão do veículo: a) cite-se a parte Ré para, no prazo de 5 (cinco) dias, purgar a mora, pagando a integralidade
da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial, incluídos honorários advocatícios, hipótese
em que o bem lhe será restituído livre do ônus; ou, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, contestar a ação, sob pena de serem
presumidos como verdadeiros os fatos narrados na inicial. No caso de purgação, fixo os honorários advocatícios em 2,5% (dois e
meio por cento) do valor do débito. b) considere-se intimada a parte autora com a entrega do veículo ao seu preposto; c) retire-se
imediatamente a restrição judicial que consta no RENAVAM; e, d) vencido o prazo de 5 (cinco) dias, não havendo pagamento
integral da dívida pendente, devidamente certificado nos autos, fica a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem consoli-
dadas no patrimônio do autor, a quem cabe oficiar ao DETRAN e à SEFAZ/BA.
Em caso de não apreensão do veículo: a) certifique o Oficial de Justiça se a parte requerida reside no endereço constante do
mandado; e, b) intime-se a parte autora para se manifestar nos autos em até 10 dias, sob pena de extinção do feito por desinte-
resse processual”. (g.n.)
Em suas razões, a Instituição Financeira, irresignada, opõe-se ao pronunciamento, requerendo a sua reforma, argumentando
que o decisum agravado poderá causar-lhe danos graves ou de difícil reparação, razão pela qual postula a antecipação dos
efeitos da tutela já no recebimento da sua insurgência.
O agravante afirmou que (...)a respeitável decisão do juízo a quo acabou por atingir diretamente o mérito da causa, pois não de-
terminou que os prazos para o pagamento da integralidade da dívida e de contestação tem como termo inicial o ato de execução
da liminar(...).
E que (...)cumprida a medida liminar, e não tendo o Agravado realizado o pagamento da integralidade da dívida conforme deter-
minado pelo Decreto-Lei nº. 911/69 consolidar-se-á a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor
fiduciário, como disciplina o Decreto mencionado, em seu artigo 3º, § 3º(...)
Sustenta que o prazo para pagamento da integralidade da dívida, bem como para contestar, começam do ato da execução da
medida liminar deferia e que não há ato de citação, conforme interpretação do STJ, no tema 722. E que “Logo, NÃO EXISTE O
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ATO DE CITAÇÃO no procedimento especial do Decreto-Lei 911-69. Isso porque a lei especial elege o próprio ato de execução
da liminar como sendo o termo inicial dos prazos de ‘pagamento da integralidade da dívida’ e de contestação”.
Juntou documentos. Requereu – inaudita altera parte – concessão de tutela de urgência recursal, no sentido de: “a) aplicar o
TEMA 722 DO E. STJ, declarar que caso não efetuado o pagamento da ‘integralidade da dívida’ no prazo de cinco dias a contar
da data de execução da liminar (e não da citação/intimação do réu) ocorrerá a consolidação da posse e propriedade do bem na
esfera jurídica do credor (agravante/autor); b) suspender a ordem de citação do réu já que a fluência dos prazos (de pagamento
da integralidade da dívida’ e de contestação) exigem unicamente a execução da liminar”.
Pois bem. Analisando os documentos que instruem estes autos e considerando a legislação aplicável, vislumbro a relevância
jurídica da tese recursal, apenas em parte, senão vejamos.
Denota-se plausível o direito invocado pela casa bancária, em parte, haja vista ter demonstrado a satisfação dos requisitos
necessários ao manejo da ação de busca e apreensão, especificamente no que tange à validade da notificação extrajudicial
empreendida no Id. 194496730 dos autos originários, com a consequente constituição em mora da parte agravada.
Da detida análise dos indigitados documentos, constata-se que a instituição financeira comprovou, com a referida notificação, ter
constituído em mora o devedor, atendendo a norma sumular, disposta no Verbete 72 do STJ, aplicada ao caso em tela.
Súmula 72 do STJ - A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente.
Doutra banda, sabe-se que, nas ações de busca e apreensão, assim como nas ações de reintegração de posse, de bem móvel,
a validação da mora pode ser comprovada por carta registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura
constante do referido aviso seja a do próprio destinatário, consoante preceitua o § 2° do art. 2° do Decreto Lei n°. 911/69, com a
nova redação, dada pela Lei nº. 13.043/2014, que assim dispõe:
“§ 2º.A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada com aviso
de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário.”[g.n.]
§ 1o Cinco dias após executada a liminar mencionada no caput, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva
do bem no patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de
registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária. (Redação
dada pela Lei 10.931, de 2004)
§ 2o No prazo do § 1o, o devedor fiduciante poderá pagar a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados
pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus. (Redação dada pela Lei 10.931, de 2004)
3o O devedor fiduciante apresentará resposta no prazo de quinze dias da execução da liminar.
Importante que seja ressaltado aqui que a decisão proferida pelo juízo primevo, determinou, logo de início, que “Em caso de
apreensão do veículo (…), seguindo então as suas determinações, que a ao ver desta relatora, foram estabelecidas com base no
Decreto Lei acima referido, não constando, APENAS, sobre os prazos, APÓS A EXECUÇÃO DA LIMINAR PARA PAGAMENTO
DA DÍVIDA, BEM COMO PARA CONTESTAR.
Sobre o tema, o STJ, já sedimentou entendimento nesse sentido, sic:
PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. TERMO A QUO PARA O PAGAMENTO DA DÍVIDA. ART.
3º, §§ 1º e 2º, DO DECRETO-LEI N. 911/1969. DATA DA INTIMAÇÃO CONTIDA NO MANDADO DE BUSCA, APREENSÃO E
CITAÇÃO. 1. O Decreto-Lei n. 911/1969, nos parágrafos 1º e 2º do art 3º, confere ao devedor fiduciário o prazo de 5 dias - a partir
da execução da liminar de busca e apreensão - para pagar a integralidade da dívida pendente, nos termos do pedido inicial. 2.
O mandado de busca e apreensão/citação veicula, simultaneamente, a comunicação ao devedor acerca da retomada do bem
alienado fiduciariamente e sua citação, daí decorrendo dois prazos diversos: (i) de 5 dias, contados da execução da liminar, para
o pagamento da dívida (art. 3º, §§ 1º e 2º, do Decreto-Lei n. 911/1969, c/c 240 do CPC); e (ii) de 15 dias, a contar da juntada do
mandado aos autos, para o oferecimento de resposta (art. 297, c/c 241, II, do Código de Processo Civil). 3. Recurso especial
provido.
(STJ - REsp: 1148622 DF 2009/0132717-5, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 01/10/2013, T4 -
QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 15/10/2013).
Nesta senda, conforme previsão constante do § 1º do art. 3º do aludido Decreto, nos cinco dias após a execução da liminar, a
propriedade e a posse do bem deverão ser consolidadas ao patrimônio do credor fiduciário, acaso o devedor, nesse mesmo pra-
zo, não quite integralmente a dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor na sua exordial. Ressalte-se que,
nos termos do § 2º, acaso haja ao pagamento da integralidade da dívida apontada pelo credor, no mesmo prazo de cinco dias, o
bem será restituído ao devedor, livre do ônus.
Veja-se ainda que, o § 3º do aludido artigo é claro ao informar que a resposta do devedor, será efetuada nos 15 dias da execução
da liminar. Entende-se, pois, que, juntamente com o Mandado de Busca e Apreensão do veículo, deve ser extraído o Mandado
de citação do devedor para contestar a ação, no prazo de 15 dias, contados do cumprimento da execução da liminar.
Com isso, na esteira do entendimento já firmado pelo STJ, vislumbro a existência de dois prazos, sendo o primeiro, de 5 dias
corridos, para quitação do débito, bem como de 15 dias, a contar da juntada do mandado aos autos, relativo ao cumprimento da
execuçao da liminar, para o oferecimento de resposta/contestação.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DO DECRETO-LEI N. 911/1969. DECISÃO QUE DEFERIU A LIMINAR DE BUSCA E
APREENSÃO DO VEÍCULO. RECURSO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA AUTORA. ARGUIÇÃO DE QUE O PRAZO PARA
CONTESTAR O FEITO E PURGAR A MORA SÃO CONTABILIZADOS EM DIAS CORRIDOS E INICIAM DA DATA DA EXECU-
ÇÃO DA LIMINAR. PARCIAL PROVIMENTO. PRAZO PARA A PURGAÇÃO DA MORA QUE É DE 5 (CINCO) DIAS CORRIDOS
E TEM INÍCIO APÓS A EXECUÇÃO DA LIMINAR. INTERREGNO PARA CONTESTAR O FEITO ORIGINÁRIO QUE SE DÁ A
PARTIR DA JUNTADA DO MANDADO CUMPRIDO NOS AUTOS. INÍCIO DOS PRAZOS ACIMA DESTACADOS QUE DEPEN-
DEM DA PERFECTIBILZAÇÃO DO ATO CITATÓRIO. “O mandado de busca e apreensão/citação veicula, simultaneamente, a
comunicação ao devedor acerca da retomada do bem alienado fiduciariamente e sua citação, daí decorrendo dois prazos diver-
sos: (i) de 5 dias, contados da execução da liminar, para o pagamento da dívida (art. 3º, §§ 1º e 2º, do Decreto-Lei n. 911/1969, c/c
240 do CPC); e (ii) de 15 dias, a contar da juntada do mandado aos autos, para o oferecimento de resposta (art. 297, c/c 241, II,
do Código de Processo Civil). 3. Recurso especial provido.” (STJ. REsp 1.148.622/DF, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta
Turma. J. em: 1º-10-2013). (TJSC, Agravo de Instrumento n. 4029921-63.2018.8.24.0000, de Chapecó, rel. Des. Rogério Maria-
no do Nascimento, Primeira Câmara de Direito Comercial, j. 07-02-2019) ( Agravo de Instrumento n. 4010849-56.2019.8.24.0000,
de Capivari de Baixo, rel. Des. Luiz Zanelato, Primeira Câmara de Direito Comercial, j. 7-11-2019). RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.
(TJ-SC - AI: 50388578920208240000 Tribunal de Justiça de Santa Catarina 5038857-89.2020.8.24.0000, Relator: Rejane Ander-
sen, Data de Julgamento: 30/03/2021, Segunda Câmara de Direito Comercial).
A partir de tais elementos configura-se correto o julgamento monocrático do presente recurso, com base no entendimento já
consolidado pelo STJ sobre a matéria, a autorizar o deferimento da tutela postulada, apenas em parte, diante da probabilidade
do direito autoral.
Contudo, entendo ser imprescindível advertir o Agravante desde já que a tutela de urgência, ora concedida, é apenas no sentido
de garantir ao agente fiduciário a custódia do bem objeto da busca e apreensão. Se, contudo, efetivar a venda e a sentença vier a
julgar improcedente o pedido, o risco do negócio é seu, devendo nesta hipótese ressarcir os prejuízos que o devedor finduciante
sofrer em razão da perda do bem.
Ante o exposto, com fundamento no art. 932, V, do CPC e no art. 162, XVIII, do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça,
e Súmula 568 do C. STJ, CONHEÇO e DOU PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO interposto, apenas para estabelecer os
prazos que deverão constar do Mandado de Busca e Apreensão, que deverão ser, o primeiro, de 5 dias corridos, para quitação
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do débito, bem como de 15 dias, a contar da juntada do mandado aos autos, relativo ao cumprimento da execuçao da liminar,
para o oferecimento de resposta/contestação, alterando desse modo, a decisão agravada.
Com o escopo de evitar oposição de embargos declaratórios manifestamente procrastinatórios, reputo pré-questionados todos
os dispositivos legais invocados. Ficam as partes ainda advertidas de que aviados embargos aclaratórios com propósito protela-
tório ou exclusivo de prequestionamento, ou com notória intenção de rediscussão das matérias decididas, importará em aplica-
ção de multa, consoante previsão contida no art. 1.026, § 2º, do CPC.
Comunique-se o MM. Juízo a quo; em seguida, transitado em julgado, arquive-se, imediatamente, com baixa.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
Em de de 2022
DESª. REGINA HELENA SANTOS e SILVA
Relatora
I________________________________________
[1] NERY Jr., Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao CPC. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019, E-book.
[2] MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Comentários ao Código de Processo Civil Artigos 926 ao 975, Vol. XV. Dire-
tor: Luiz Guilherme Marinoni, Coordenadores: Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero. São Paulo: Revista dos Tribunais, E-book,
2017.
[3] MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Comentários ao Código de Processo Civil Artigos 926 ao 975, Vol. XV. Dire-
tor: Luiz Guilherme Marinoni, Coordenadores: Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero. São Paulo: Revista dos Tribunais, E-book,
2017.
[4] SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras Linhas do Direito Processual Civil, V. I, 2008, Saraiva, 5ª ed., pág. 222.
[5] NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil, 10 ed., Salvador: Editora Jus Podivm, 2018, pág. 269.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DESPACHO
8000940-98.2019.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Banco Volkswagen S.a.
Advogado: Amandio Ferreira Tereso Junior (OAB:BA31661-A)
Advogado: Maria Lucilia Gomes (OAB:BA1095-A)
Apelado: Bernadete Maria Campos Barbosa
Advogado: Adeilma Santos Barreto (OAB:BA42933-A)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8000940-98.2019.8.05.0080
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s): MARIA LUCILIA GOMES registrado(a) civilmente como MARIA LUCILIA GOMES (OAB:BA1095-A), AMANDIO
FERREIRA TERESO JUNIOR registrado(a) civilmente como AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR (OAB:BA31661-A)
APELADO: BERNADETE MARIA CAMPOS BARBOSA
Advogado(s): ADEILMA SANTOS BARRETO (OAB:BA42933-A)
DESPACHO
Consultando o sistema eletrônico de tramitação processual, verifica-se que pende de julgamento, os Embargos de De-
claração (nº 8000940-98.2019.8.05.0080.2.EDCiv) em face do acórdão de id. 37585720, dos autos de Agravo Interno nº
8000940-98.2019.8.05.0080.1.AgIntCiv.
Sendo assim, devolvo estes autos principais à Secretaria, para aguardar o julgamento dos referidos aclaratórios.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, de de 2022.
DESA. REGINA HELENA SANTOS E SILVA
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0789932-47.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Supermercado Favorito Ltda
Advogado: Lucas Pereira (OAB:BA60233-A)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1155
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0789932-47.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: SUPERMERCADO FAVORITO LTDA e outros
Advogado(s): LUCAS PEREIRA (OAB:BA60233-A)
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR-BA, em razão da sentença proferida pelo Juízo da 9ª
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos autos da Ação de Execução Fiscal, em que contende com ELISABETE
MUHANA SANTANA, que julgou improcedente os pedidos, reconhecendo a inexistência do direito creditório
Irresignada a municipalidade interpôs recurso de Apelação arguindo, em síntese, a legitimidade da cobrança, sendo obrigação
do executado informar eventual encerramento da atividade.
Alega que a existência de cadastro ativo, à falta de pedido formal de baixa, faz pressupor a ocorrência do fato gerador do tributo,
por força da presunção de certeza e liquidez que escuda o título executivo.
Sem contrarrazões ao apelo, em razão da não triangularização.
Subiram os autos e, distribuídos os autos para a Terceira Câmara Cível, coube-me a relatoria.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Anuncio, pois, o julgamento.
Presentes os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal.
Trata-se de recurso de apelação interposto contra a sentença que reconheceu a inexistência de crédito tributário, em face da
ausência de fato gerador.
A irresignação do Município do Salvador não merece prosperar. Isso porque, o Código Tributário Nacional, em seu art. 113, § 1º,
preceitua expressamente:
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuni-
ária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
A Taxa de Fiscalização de Localização e Funcionamento tem por fato gerador a atividade de fiscalização do uso e ocupação do
solo urbano, segurança e ordem pública em razão da localização, instalação ou funcionamento de atividade no Município titular
do crédito tributário (Art. 140 da Lei n.º 7.186/2006), senão vejamos:
Art. 140 - A Taxa de Fiscalização do Funcionamento - TFF, fundada no poder de polícia do Município quanto ao saneamento da
cidade e ao ordenamento das atividades urbanas, tem como fato gerador a sua fiscalização quanto ás normas administrativas
constantes do Código de Polícia Administrativa relativas á higiene, poluição do meio ambiente, costumes, ordem, tranquilidade
e segurança pública.
§ 1º- Inclui-se nas disposições da taxa o exercício de atividades decorrentes de profissão, arte, ofício ou função.
§ 2º- Para efeito da aplicação deste artigo, considera-se estabelecimento o local, ainda que residencial, do exercício de qualquer
das atividades nele abrangidas.
§ 3º- Consideram-se estabelecimentos distintos, para efeito de incidência da taxa:
I - Os que, embora no mesmo local, ainda que com idêntica atividade, pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
II - Os que, embora sob as mesmas responsabilidades e mesma atividade, estejam situados em locais diferentes.
§ 4º - Considera-se ocorrido o fato gerador da TFF:
I- A 1º de janeiro, de cada exercício civil para contribuintes já inscritos, podendo a autoridade fiscal realizar a diligência necessária
á verificação do cumprimento das normas legais a que se refere este artigo, a qualquer momento no curso do ano respectivo;
II - Na data do início da atividade, para os contribuintes que se inscreverem no curso do exercício civil, calculada proporcional-
mente aos meses restantes do exercício, contados a partir do mês do pedido de inscrição ou da inscrição de ofício.
Tratando das taxas, dispõe o Código Tributário Nacional:
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas
atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo
ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.(Vide Ato
Complementar n.º 34, de 1967) Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disci-
plinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente
à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar n.º 31, de 1966) Parágrafo único. Considera-se regular o exercí-
cio do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo
legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
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A exigibilidade das taxas pressupõe “o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço pú-
blico específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição”.
Portanto, o fato gerador do tributo está vinculado ao efetivo exercício de atividade profissional, sendo, assim, necessário, no que
tange às sociedades empresariais, que as mesmas estejam em efetiva atividade na data da ocorrência do fato gerador.
A sentença de primeiro grau, pontuou que “Na hipótese dos autos, o executado, mesmo inscrito, deixou de efetuar o pagamento
do ISS desde o exercício de 2009. Assim, tenho que incumbia ao Município proceder ao cancelamento de sua inscrição desde
2011 e, portanto, deixar de efetuar a cobrança relativa às competências a partir dessa data.
Entendo que o dispositivo aplicável à espécie é o ANTERIOR à alteração legislativa, já que desde 2011 o Exeqüente deveria
ter dado baixa na inscrição do contribuinte autônomo, por ausência de recolhimentos.Desse modo, forçoso é o reconhecimento
da nulidade dos créditos tributários perseguidos na presente execução fiscal, pertinentes aos exercícios de 2015, 2016, 2017 e
2018.”
Dessa maneira, segundo os autos, no período indicado, a Apelada não realizava mais atividades passivas de fiscalização pelo
Município/Apelante.
Nesse trilhar, a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza somente de presunção relativa de liquidez e certeza, conforme o quanto
disposto no art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 6.830/1980:
Art. 3º – A Dívida Ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez.
Parágrafo Único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do executado
ou de terceiro, a quem aproveite.
Acrescente-se, por oportuno, na esteira do entendimento consolidado nos Tribunais de Justiça pátrios, que a presença ativa no
cadastro municipal é irrelevante se claramente demonstrado que não houve prestação de serviços.
Nesse sentido, os seguintes excertos jurisprudenciais:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO.EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO – TFF. EX-
CEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE. ACOLHIMENTO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. PRETENSÃO QUE SE LIMITA A CONDE-
NAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ATIVIDADES CESSADAS MUITO ANTES DOS EXERCÍCIOS EXECUTADOS.
AUSÊNCIA DE FATO GERADOR. CONTRIBUINTE ISENTO. TRIBUTAÇÃO INDEVIDA. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. RE-
CURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (Classe: Apelação,Número do Processo: 0813962-54.2014.8.05.0001, Relator (a): Gesi-
valdo Nascimento Britto, Segunda Câmara Cível, Publicado em: 03/09/2018 )
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO – TFF. ACOLHIMENTO DA EXCE-
ÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. EXTINÇÃO DO PROCESSO. INOCORRÊNCIA DO FATO GERADOR. COBRANÇA ILEGÍTI-
MA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO NA HIPÓTESE DE ACOLHIMENTO DO INCIDENTE. ENTENDIMENTO PA-
CIFICADO PELO STJ EM SEDE DE JULGAMENTO REALIZADO SOB A TÉCNICA DOS RECURSOS REPETITIVOS. CUSTAS
PROCESSUAIS. ISENÇÃO DO ENTE MUNICIPAL. NECESSÁRIA REFORMA DE OFÍCIO. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. 1. No presente caso, restou claramente demonstrado, sem necessidade de dilação probatória, que a cobrança per-
petrada pelo Fisco é ilegítima, em razão da ausência de fato gerador. 2. É que, de acordo com os documentos trazidos aos autos
com a exceção oposta, restou demonstrado que a excipiente encerrou as atividades da empresa anteriormente aos lançamentos
exigidos pelo município, motivo pelo qual não pode ser compelida ao pagamento da Taxa de Fiscalização de Funcionamento
(TFF), referente aos exercícios de 2010 e 2011. 3. No tocante à condenação do Fisco em honorários advocatícios, verifica-se
que a execução manejada pelo Município do Salvador afigura-se claramente indevida, na medida em que inexigível o título exe-
quendo, de modo que fora o exequente o único responsável pela extinção do feito. 4. A seu turno, a executada fora obrigada a
comparecer ao processo e a constituir advogado nos autos com o fito de se defender. Assim, tem-se por efetivamente devida a
condenação do exequente ao pagamento da verba honorária aos patronos da apelada. 5. Por fim, impõe-se a reparação, de ofí-
cio, da condenação do ente municipal ao pagamento das custas processuais. É que, o município é isento do referido pagamento
em face de isenção legal (art. 4º, I, da Lei nº 9.289/1996). (Classe: Apelação,Número do Processo: 0762225-12.2014.8.05.0001,
Relator (a): Marcia Borges Faria, Quinta Câmara Cível, Publicado em: 02/05/2019 )
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DO SALVADOR. TAXA DE FISCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO (TFF).
PESSOA JURIDICA INATIVA. ATIVIDADES ENCERRADAS. AUSÊNCIA DE CONSTITUIÇÃO DO FATO GERADOR DO TRIBU-
TO. ART. 140 DO CÓDIGO DE TRIBUTOS DO MUNICÍPIO DO SALVADOR. ARTS. 77 E 78 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIO-
NAL. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
1. O cerne da questão debatida nestes autos envolve a cobrança de cotas 01, 02 e 03 dos exercícios de 2014 e 2015, pertinentes
a Taxa de Fiscalização e Funcionamento (TFF) supostamente devidas pela executada e que, após apreciação do feito em cogni-
ção exauriente, culminou com a prolação de sentença extintiva da execução, pelo acolhimento de exceção de pré-executividade
oposta pelo devedor.
2. A teor do disposto no art. 140 do Código de Tributos do Município do Salvador, “a Taxa de Fiscalização do Funcionamento -
TFF, fundada no poder de polícia do Município quanto ao saneamento da cidade e ao ordenamento das atividades urbanas, tem
como fato gerador a sua fiscalização quanto às normas administrativas constantes do Código de Polícia Administrativa relativas
à higiene, poluição do meio ambiente, costumes, ordem, tranquilidade e segurança pública”.
3. Apesar de o requerimento administrativo de baixa da inscrição somente se encontrar datado de 21/03/2016, há elementos
capazes de demonstrar que o imóvel comercial sobre o qual se exige a TFF fora utilizado para outras atividades empresárias e,
conforme documentação trazida aos autos, a empresa recorrida figurava, desde 2010, como inapta quanto ao recolhimento de
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
4. Desse modo, existindo elementos capazes de demonstrar a ausência de prestação das atividades empresariais, não há como
persistir a exigibilidade do tributo fundado no poder de polícia administrativa do Município do Salvador, ainda que se suprima,
tal como mencionado na sentença recorrida, o dever do Ente Público em pagar a verba honorária sucumbencial, diante da re-
conhecida inércia da parte ré / apelada em requerer a baixa de sua inscrição no Fisco Municipal.( Classe: Apelação,Número do
Processo: 0839764-83.2016.8.05.0001,Relator(a): JOANICE MARIA GUIMARAES DE JESUS,Publicado em: 10/09/2019 )
Portanto, existindo elementos capazes de demonstrar a prestação das atividades empresariais, não há como persistir a exigibi-
lidade do tributo fundado no poder de polícia administrativa do Município do Salvador.
Desse modo, impositiva é a manutenção, na íntegra, da decisão recorrida.
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Pelo exposto, com fincas no art. 932, inc. V, alínea “a” do CPC, conheço do recurso para negar-lhe provimento, mantendo a
sentença em todos os seus termos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0768811-36.2012.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Heloan Administracao E Assessoria De Condominios Ltda - Me
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0768811-36.2012.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: HELOAN ADMINISTRACAO E ASSESSORIA DE CONDOMINIOS LTDA - ME
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR-BA, em razão da sentença proferida pelo Juízo da 9ª
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos autos da Ação de Execução Fiscal, em que contende com HELOAN AD-
MINISTRAÇÃO E ASSESSORIA DE CONDOMÍNIOS LTDA., que julgou improcedente os pedidos, reconhecendo a inexistência
do direito creditório
Irresignada a municipalidade interpôs recurso de Apelação arguindo, em síntese, a legitimidade da cobrança, sendo obrigação
do executado informar eventual encerramento da atividade.
Alega que a existência de cadastro ativo, à falta de pedido formal de baixa, faz pressupor a ocorrência do fato gerador do tributo,
por força da presunção de certeza e liquidez que escuda o título executivo.
Sem contrarrazões ao apelo, em razão da não triangularização.
Subiram os autos e, distribuídos os autos para a Terceira Câmara Cível, coube-me a relatoria.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
A Taxa de Fiscalização de Localização e Funcionamento tem por fato gerador a atividade de fiscalização do uso e ocupação do
solo urbano, segurança e ordem pública em razão da localização, instalação ou funcionamento de atividade no Município titular
do crédito tributário (Art. 140 da Lei n.º 7.186/2006), senão vejamos:
Art. 140 - A Taxa de Fiscalização do Funcionamento - TFF, fundada no poder de polícia do Município quanto ao saneamento da
cidade e ao ordenamento das atividades urbanas, tem como fato gerador a sua fiscalização quanto ás normas administrativas
constantes do Código de Polícia Administrativa relativas á higiene, poluição do meio ambiente, costumes, ordem, tranquilidade
e segurança pública.
§ 1º- Inclui-se nas disposições da taxa o exercício de atividades decorrentes de profissão, arte, ofício ou função.
§ 2º- Para efeito da aplicação deste artigo, considera-se estabelecimento o local, ainda que residencial, do exercício de qualquer
das atividades nele abrangidas.
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Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas
atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo
ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.(Vide Ato
Complementar n.º 34, de 1967) Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disci-
plinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente
à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar n.º 31, de 1966) Parágrafo único. Considera-se regular o exercí-
cio do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo
legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
A exigibilidade das taxas pressupõe “o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço pú-
blico específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição”.
Portanto, o fato gerador do tributo está vinculado ao efetivo exercício de atividade profissional, sendo, assim, necessário, no que
tange às sociedades empresariais, que as mesmas estejam em efetiva atividade na data da ocorrência do fato gerador.
A sentença de primeiro grau, pontuou que “Na hipótese dos autos, o executado, mesmo inscrito, deixou de efetuar o pagamento
da TFF desde o exercício de 2006 (conforme extrato fiscal de fls. 39/46). Assim, tenho que incumbia ao Município proceder ao
cancelamento de sua inscrição desde 2008 e, portanto, deixar de efetuar a cobrança relativa às competências a partir dessa
data. Desse modo, forçoso é o reconhecimento da nulidade dos créditos tributários perseguidos na presente execução fiscal,
pertinentes aos exercícios de 2008, 2009, 2010 e 2011.”
Dessa maneira, segundo os autos, no período indicado, a Apelada não realizava mais atividades passivas de fiscalização pelo
Município/Apelante.
Nesse trilhar, a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza somente de presunção relativa de liquidez e certeza, conforme o quanto
disposto no art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 6.830/1980:
Acrescente-se, por oportuno, na esteira do entendimento consolidado nos Tribunais de Justiça pátrios, que a presença ativa no
cadastro municipal é irrelevante se claramente demonstrado que não houve prestação de serviços.
Nesse sentido, os seguintes excertos jurisprudenciais:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO.EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO TFF. EX-
CEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE. ACOLHIMENTO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. PRETENSÃO QUE SE LIMITA A CONDE-
NAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ATIVIDADES CESSADAS MUITO ANTES DOS EXERCÍCIOS EXECUTADOS.
AUSÊNCIA DE FATO GERADOR. CONTRIBUINTE ISENTO. TRIBUTAÇÃO INDEVIDA. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. RE-
CURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (Classe: Apelação,Número do Processo: 0813962-54.2014.8.05.0001, Relator (a): Gesi-
valdo Nascimento Britto, Segunda Câmara Cível, Publicado em: 03/09/2018 )
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO TFF. ACOLHIMENTO DA EXCE-
ÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. EXTINÇÃO DO PROCESSO. INOCORRÊNCIA DO FATO GERADOR. COBRANÇA ILEGÍTI-
MA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO NA HIPÓTESE DE ACOLHIMENTO DO INCIDENTE. ENTENDIMENTO PA-
CIFICADO PELO STJ EM SEDE DE JULGAMENTO REALIZADO SOB A TÉCNICA DOS RECURSOS REPETITIVOS. CUSTAS
PROCESSUAIS. ISENÇÃO DO ENTE MUNICIPAL. NECESSÁRIA REFORMA DE OFÍCIO. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. 1. No presente caso, restou claramente demonstrado, sem necessidade de dilação probatória, que a cobrança per-
petrada pelo Fisco é ilegítima, em razão da ausência de fato gerador. 2. É que, de acordo com os documentos trazidos aos autos
com a exceção oposta, restou demonstrado que a excipiente encerrou as atividades da empresa anteriormente aos lançamentos
exigidos pelo município, motivo pelo qual não pode ser compelida ao pagamento da Taxa de Fiscalização de Funcionamento
(TFF), referente aos exercícios de 2010 e 2011. 3. No tocante à condenação do Fisco em honorários advocatícios, verifica-se
que a execução manejada pelo Município do Salvador afigura-se claramente indevida, na medida em que inexigível o título exe-
quendo, de modo que fora o exequente o único responsável pela extinção do feito. 4. A seu turno, a executada fora obrigada a
comparecer ao processo e a constituir advogado nos autos com o fito de se defender. Assim, tem-se por efetivamente devida a
condenação do exequente ao pagamento da verba honorária aos patronos da apelada. 5. Por fim, impõe-se a reparação, de ofí-
cio, da condenação do ente municipal ao pagamento das custas processuais. É que, o município é isento do referido pagamento
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1159
em face de isenção legal (art. 4º, I, da Lei nº 9.289/1996). (Classe: Apelação,Número do Processo: 0762225-12.2014.8.05.0001,
Relator (a): Marcia Borges Faria, Quinta Câmara Cível, Publicado em: 02/05/2019 )
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DO SALVADOR. TAXA DE FISCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO (TFF).
PESSOA JURIDICA INATIVA. ATIVIDADES ENCERRADAS. AUSÊNCIA DE CONSTITUIÇÃO DO FATO GERADOR DO TRIBU-
TO. ART. 140 DO CÓDIGO DE TRIBUTOS DO MUNICÍPIO DO SALVADOR. ARTS. 77 E 78 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIO-
NAL. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
1. O cerne da questão debatida nestes autos envolve a cobrança de cotas 01, 02 e 03 dos exercícios de 2014 e 2015, pertinentes
a Taxa de Fiscalização e Funcionamento (TFF) supostamente devidas pela executada e que, após apreciação do feito em cogni-
ção exauriente, culminou com a prolação de sentença extintiva da execução, pelo acolhimento de exceção de pré-executividade
oposta pelo devedor.
2. A teor do disposto no art. 140 do Código de Tributos do Município do Salvador, “a Taxa de Fiscalização do Funcionamento -
TFF, fundada no poder de polícia do Município quanto ao saneamento da cidade e ao ordenamento das atividades urbanas, tem
como fato gerador a sua fiscalização quanto às normas administrativas constantes do Código de Polícia Administrativa relativas
à higiene, poluição do meio ambiente, costumes, ordem, tranquilidade e segurança pública”.
3. Apesar de o requerimento administrativo de baixa da inscrição somente se encontrar datado de 21/03/2016, há elementos
capazes de demonstrar que o imóvel comercial sobre o qual se exige a TFF fora utilizado para outras atividades empresárias e,
conforme documentação trazida aos autos, a empresa recorrida figurava, desde 2010, como inapta quanto ao recolhimento de
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
4. Desse modo, existindo elementos capazes de demonstrar a ausência de prestação das atividades empresariais, não há como
persistir a exigibilidade do tributo fundado no poder de polícia administrativa do Município do Salvador, ainda que se suprima,
tal como mencionado na sentença recorrida, o dever do Ente Público em pagar a verba honorária sucumbencial, diante da re-
conhecida inércia da parte ré / apelada em requerer a baixa de sua inscrição no Fisco Municipal.( Classe: Apelação,Número do
Processo: 0839764-83.2016.8.05.0001,Relator(a): JOANICE MARIA GUIMARAES DE JESUS,Publicado em: 10/09/2019 )
Portanto, existindo elementos capazes de demonstrar a prestação das atividades empresariais, não há como persistir a exigibi-
lidade do tributo fundado no poder de polícia administrativa do Município do Salvador.
Desse modo, impositiva é a manutenção, na íntegra, da decisão recorrida.
Pelo exposto, com fincas no art. 932, inc. V, alínea “a” do CPC, conheço do recurso para negar-lhe provimento, mantendo a
sentença em todos os seus termos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0000954-06.2009.8.05.0264 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Cleobulo Souza Ferreira
Advogado: Hosmario Roberto Ferreira (OAB:BA8592-A)
Apelante: Procuradoria Da Uniao No Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000954-06.2009.8.05.0264
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: PROCURADORIA DA UNIAO NO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: CLEOBULO SOUZA FERREIRA
Advogado(s): HOSMARIO ROBERTO FERREIRA (OAB:BA8592-A)
DECISÃO
Vistos,etc.
Trata-se de recurso de apelação interposto por PROCURADORIA DA UNIAO NO ESTADO DA BAHIA, contra a sentença que
reconheceu a prescrição intercorrente na execução fiscal destinada a cobrança de tributo.
Ocorre que a ação de execução originária, em trâmite na VARA CÍVEL, COMERCIAL, CONSUMIDOR, REGISTROS PÚBLICOS
E FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE UBAITABA - BAHIA , possui no polo ativo a UNIÃO – FAZENDA PÚBLICA NACIONAL.
Deste modo, tratando-se de execução fiscal proposta pela União em Vara da Justiça Estadual, fica indicado o exercício, pelo
juízo a quo, de competência delegada da Justiça Federal, nos termos do art. 109, parágrafos 3º e 4º, da Constituição Federal de
1988, que preconiza:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1160
“§ 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que
forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se
verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do
juiz de primeiro grau.” (grifo nosso)
Resta claro, portanto, que o recurso na demanda sob comento deve ser apreciado pela Tribunal Regional Federal da área de
jurisdição do magistrado a quo.
Nesses termos, RECONHECENDO A INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA PARA
JULGAR A APELAÇÃO PROPOSTA, DECLINO DA COMPETÊNCIA PARA O TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO.
Salvador/BA, de de 2022.
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0014814-40.2007.8.05.0201 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Porto Seguro
Apelado: Dionisio Oliveira Da Silva
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0014814-40.2007.8.05.0201
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE PORTO SEGURO
Advogado(s):
APELADO: Dionisio Oliveira da Silva
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de apelação interposta pelo MUNICIPIO DE PORTO SEGURO contra sentença que extinguiu a execução fiscal com
fundamento no art. 485, inciso III, ao fundamento de inércia do Ente exequente.
Irresignado, o ENTE PÚBLICO suscita desacerto da sentença exarada pelo juízo de piso que extinguiu a presente ação, aduzin-
do que: “... Vale ressaltar que trata-se de hipótese em que o devedor ou seus bens não tenham sido encontrados e que, conforme
ensinamentos doutrinários, inexiste desídia da Fazenda a ser punida com o encerramento da causa, o que atrai a solução dada
pelo art. 40 da LEF para a falta de impulso: a suspensão e posterior arquivamento administrativo, sendo que o mencionado dis-
positivo legal traz medida prosaica para assegurar as prerrogativas de cobrança da dívida ativa, devendo ser medida excepcional
a extinção por abandono. “
Pugna pelo provimento do recurso, requerendo a reforma da sentença no sentido de ser retomado o curso da execução fiscal.
Nesta Instância, após regular distribuição do processo, coube-me, por sorteio, o encargo de Relatora.
É o relatório.
Assinalo que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, in verbis:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, e seus incisos IV e V, do CPC,
permitindo ao relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e
garantindo-se a celeridade processual.
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.
O art. 487, inciso II do CPC, determina in verbis:
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
[...]
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
Por sua vez, o art. 40, § 4º da Lei 6.830/80, dispõe:
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais
possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição
[...]
§ 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública,
poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1161
Assim, em face da possibilidade do reconhecimento da prescrição ex officio, por se tratar de matéria de ordem pública, denota-se
que a questão de fundo alude à incidência da prescrição intercorrente, diante da ausência de diligência do credor em encontrar
bens do devedor.
Observa-se que a execução fiscal foi distribuída em 30/11/2007, não logrando êxito a citação do executado.
Deveras, há de se reconhecer que o processo tramita há 15 (quinze) anos. Deste modo, em situações como a presente, de
excessiva e total inatividade porquase 15 (quinze) anos, houve manifesto comportamento do Ente recorrente à paralisação dos
mecanismos de Justiça.
Incumbia-lhe, pois, a boa-fé processual de diligenciar meios interruptivos do lustro prescricional, não se admitindo a tese de que
a responsabilidade por anos de injustificada inércia seria, em exclusivo, do Judiciário, Poder ao qual toca o impulso oficial.
Ademais, sob enfoque do princípio da segurança jurídica e da boa-fé processual, não se revela aceitável que, somente em 2022,
se exija o impulsionamento do feito quando transcorrido o prazo automático de suspensão do feito e o quinquênio legal, impon-
do-se a declaração da prescrição intercorrente.
É cediço que a segurança jurídica é corolário do instituto prescricional, haja vista que o nosso Ordenamento Jurídico privilegia
o axioma de que o Direito não deve socorrer a quem inerte se mantém, evitando-se, com isso, a eternização das pretensões
resistidas. Essa é máxima: “dormientibus non succurrit jus”.
Assinalo que no Recurso Especial representativo de controvérsia nº 1.102.431 – RJ, de lavra do Ministro Luiz Fux, DJe 01.02.2010,
o STJ consagrou a orientação, de que, em executivos fiscais, há de se considerar o princípio da segurança jurídica, porquanto
corolário do sistema tributário, processual e constitucional pátrio, pois “O conflito caracterizador da lide deve estabilizar-se após
o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada pela via da prescrição, impondo segurança jurídica aos
litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores do sistema tributário”. (Resp. representativo de
controvérsia 1.102.431/ RJ, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 01.02.2010)
Tal entendimento restou assente no STJ, cabendo reproduzir, por oportuno, eruditas ementas de precedentes vinculantes:
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. IPVA. LANÇAMENTO. NOTIFICAÇÃO. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL.
MATÉRIA SUBMETIDA A RECURSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC. (...)
3. Diante da multiplicidade de causas, deve-se buscar resguardar a segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a admissibili-
dade da manutenção de relações processuais inócuas conspira em desfavor dos princípios gerais do Direito, mais precisamente
aquele segundo o qual as lides nascem para serem solucionadas, e os processos devem representar um instrumento na reali-
zação da justiça. (STJ, AgInt nos EDcl no AREsp 804.969/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado
em 04/08/2016, DJe 17/08/2016)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. INTERRUPÇÃO PELA
CITAÇÃO VÁLIDA (FEITO ANTERIOR À LC 118/05), QUE RETROAGE À DATA DA PROPOSITURA DA AÇÃO. RESP. 1.120.295/
SP, REL. MIN. LUIZ FUX, DJE 21.05.2010, REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. CITAÇÃO VÁLIDA PENDENTE POR
MAIS DE CINCO ANOS APÓS A PROPOSITURA DA EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO VERIFICADA. (...)
2. Todavia, conforme salientado pelo Magistrado de piso ao proferir sentença mais de 7 (sete) anos após ajuizada a execução,
até aquele momento a recorrida não havia sido citada, de modo que, tendo a execução sido promovida antes da alteração imple-
mentada pela LC 118/05, é imperioso o reconhecimento da prescrição, em razão da segurança jurídica, uma vez que o conflito
caracterizador da lide deve estabilizar-se, após o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada, pela via
da prescrição, impondo segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores
do sistema tributário (...) (STJ, AgRg no AREsp 190.118/MT, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 01/10/2013)
Nesse contexto, considerando-se que a inércia processual se protraiu por muitos anos, por culpa exclusiva do Ente exequente,
revelam-se inaplicáveis os ditames da Súmula 106 do STJ ou do art. 240, §§2º e 3º do CPC, uma vez que, para sua incidência,
indispensável que o retardamento da marcha processual tenha decorrido, unicamente, dos mecanismos da Justiça, situação
diversa da verificada nestes autos, eis que por culpa exclusiva do credor que, ao longo de 09 (nove) anos, não encontrou bens
suficientes para a satisfação do seu crédito.
O STJ, inclusive, comunga com igual posicionamento, no sentido de que: “é firme a orientação da Primeira Seção desta Corte
de que não retroage a prescrição à data da propositura da ação, conforme o art. 219, § 1º do CPC, quando a demora na citação
é imputada exclusivamente ao Fisco” (STJ, AgRg no AREsp 167.198/DF, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira
Turma, julgado em 21/06/2012, DJe 28/06/2012).
Além disso, deve-se considerar ainda a data em que foi proferido o despacho para cobrança de dívida de natureza tributária ter
sido proferido na vigência da Lei Complementar n. 118/2005, após a primeira tentativa frustrada de citação do devedor ou de
localização de bens penhoráveis, é dever do magistrado declarar suspensa a execução.
Contudo, “havendo ou não petição da Fazenda Pública e havendo ou não pronunciamento judicial nesse sentido, findo o prazo
de 1 (um) ano de suspensão, inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável (de acordo com a natureza do crédito
exequendo), durante o qual o processo deveria estar arquivado sem baixa na distribuição, na forma do art. 40, §§ 2º, 3º e 4º
da Lei n. 6.830/1980 - LEF, findo o qual o Juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição
intercorrente e decretá-la de imediato” (Informativo 635/STJ).
São esses os fundamentos do repetitivo julgado pelo Superior Tribunal de Justiça que ora transcrevo:
RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. ARTS. 1.036 E SEGUINTES DO CPC/2015 (ART. 543-C, DO CPC/1973). PROCESSUAL
CIVIL. TRIBUTÁRIO. SISTEMÁTICA PARA A CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE (PRESCRIÇÃO APÓS A PRO-
POSITURA DA AÇÃO) PREVISTA NO ART. 40 E PARÁGRAFOS DA LEI DE EXECUÇÃO FISCAL (LEI N. 6.830/80).
1. O espírito do art. 40, da Lei n. 6.830/80 é o de que nenhuma execução fiscal já ajuizada poderá permanecer eternamente nos
escaninhos do Poder Judiciário ou da Procuradoria Fazendária encarregada da execução das respectivas dívidas fiscais.
2. Não havendo a citação de qualquer devedor por qualquer meio válido e/ou não sendo encontrados bens sobre os quais possa
recair a penhora (o que permitiria o fim da inércia processual), inicia-se automaticamente o procedimento previsto no art. 40 da
Lei n.
6.830/80, e respectivo prazo, ao fim do qual restará prescrito o crédito fiscal. Esse o teor da Súmula n. 314/STJ: “Em execução
fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição qüin-
qüenal intercorrente”.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1162
3. Nem o Juiz e nem a Procuradoria da Fazenda Pública são os senhores do termo inicial do prazo de 1 (um) ano de suspensão
previsto no caput, do art. 40, da LEF, somente a lei o é (ordena o art. 40: “[...] o juiz suspenderá [...]”). Não cabe ao Juiz ou à Pro-
curadoria a escolha do melhor momento para o seu início. No primeiro momento em que constatada a não localização do devedor
e/ou ausência de bens pelo oficial de justiça e intimada a Fazenda Pública, inicia-se automaticamente o prazo de suspensão, na
forma do art. 40, caput, da LEF. Indiferente aqui, portanto, o fato de existir petição da Fazenda Pública requerendo a suspensão
do feito por 30, 60, 90 ou 120 dias a fim de realizar diligências, sem pedir a suspensão do feito pelo art. 40, da LEF. Esses pe-
didos não encontram amparo fora do art. 40 da LEF que limita a suspensão a 1 (um) ano. Também indiferente o fato de que o
Juiz, ao intimar a Fazenda Pública, não tenha expressamente feito menção à suspensão do art. 40, da LEF. O que importa para
a aplicação da lei é que a Fazenda Pública tenha tomado ciência da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido e/
ou da não localização do devedor. Isso é o suficiente para inaugurar o prazo, ex lege.
4. Teses julgadas para efeito dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973): 4.1.) O prazo de 1 (um) ano
de suspensão do processo e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei n. 6.830/80 - LEF tem início
automaticamente na data da ciência da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens
penhoráveis no endereço fornecido, havendo, sem prejuízo dessa contagem automática, o dever de o magistrado declarar ter
ocorrido a suspensão da execução; 4.1.1.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., nos casos de execução fiscal para cobrança
de dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido antes da vigência da Lei Com-
plementar n. 118/2005), depois da citação válida, ainda que editalícia, logo após a primeira tentativa infrutífera de localização de
bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução.
4.1.2.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., em se tratando de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de natureza tri-
butária (cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido na vigência da Lei Complementar n. 118/2005) e de qualquer
dívida ativa de natureza não tributária, logo após a primeira tentativa frustrada de citação do devedor ou de localização de bens
penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução.
4.2.) Havendo ou não petição da Fazenda Pública e havendo ou não pronunciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de
1 (um) ano de suspensão inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável (de acordo com a natureza do crédito exe-
quendo) durante o qual o processo deveria estar arquivado sem baixa na distribuição, na forma do art. 40, §§ 2º, 3º e 4º da Lei n.
6.830/80 - LEF, findo o qual o Juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente
e decretá-la de imediato;
4.3.) A efetiva constrição patrimonial e a efetiva citação (ainda que por edital) são aptas a interromper o curso da prescrição inter-
corrente, não bastando para tal o mero peticionamento em juízo, requerendo, v.g., a feitura da penhora sobre ativos financeiros
ou sobre outros bens. Os requerimentos feitos pelo exequente, dentro da soma do prazo máximo de 1 (um) ano de suspensão
mais o prazo de prescrição aplicável (de acordo com a natureza do crédito exequendo) deverão ser processados, ainda que para
além da soma desses dois prazos, pois, citados (ainda que por edital) os devedores e penhorados os bens, a qualquer tempo -
mesmo depois de escoados os referidos prazos -, considera-se interrompida a prescrição intercorrente, retroativamente, na data
do protocolo da petição que requereu a providência frutífera.
4.4.) A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art. 245 do CPC/73, correspondente ao art. 278 do
CPC/2015), ao alegar nulidade pela falta de qualquer intimação dentro do procedimento do art. 40 da LEF, deverá demonstrar
o prejuízo que sofreu (exceto a falta da intimação que constitui o termo inicial - 4.1., onde o prejuízo é presumido), por exemplo,
deverá demonstrar a ocorrência de qualquer causa interruptiva ou suspensiva da prescrição.
4.5.) O magistrado, ao reconhecer a prescrição intercorrente, deverá fundamentar o ato judicial por meio da delimitação dos
marcos legais que foram aplicados na contagem do respectivo prazo, inclusive quanto ao período em que a execução ficou
suspensa.
5. Recurso especial não provido. Acórdão submetido ao regime dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do
CPC/1973).
(REsp 1340553/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/09/2018, DJe 16/10/2018)
Nesse contexto fático e jurisprudencial, o julgado a quo merece ser cassado, a fim de que seja conhecida a prescrição intercor-
rente ex officio, nos termos do art. 40, § 4º da Lei 6.830/80.
Assinalo o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, tanto os julgados pelos Tribunais Superiores,
quanto os proferidos por esta Corte Estadual, de aplicação obrigatória, pois o sistema de precedentes, disciplinado no art. 927
do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de ações infundadas, proporcionando a
integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.
Diante do exposto, ANULO a sentença de primeiro grau, para com fundamento nos arts. 921, parágrafos 4º e 5º do CPC e art.
40, § 4º da Lei 6.830/80, DECRETAR a prescrição ex officio e extinguir o feito com resolução de mérito, nos termos do art. 487,
inciso II do CPC.
Com o escopo de evitar oposição de embargos declaratórios manifestamente procrastinatórios, reputo pré-questionados todos
os dispositivos legais invocados. Os pedidos formulados foram examinados com base na legislação pertinente, sendo desneces-
sária, portanto, a manifestação sobre cada ponto suscitado no recurso, podendo o julgador examinar apenas aqueles suficientes
para a fundamentação do que vier a ser decidido, o que foi feito neste pronunciamento.
Ficam as partes ainda advertidas de que aviados embargos aclaratórios com propósito protelatório ou exclusivo de prequestio-
namento, ou com notória intenção de rediscussão das matérias decididas, importará em aplicação de multa, consoante previsão
contida no art. 1.026, § 2º, do CPC.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
F
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0759966-39.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Ec Consultoria Empresarial Ltda
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0759966-39.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: EC CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR-BA, em razão da sentença proferida pelo Juízo da 9ª
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos autos da Ação de Execução Fiscal, em que contende com ECCONSUL-
TORIA EMPRESARIAL LTDA - ME, que julgou improcedente os pedidos, reconhecendo a inexistência do direito creditório.
Irresignada, a municipalidade interpôs recurso de Apelação arguindo, em síntese, a legitimidade da cobrança, sendo obrigação
do executado informar eventual encerramento da atividade.
Alega que a existência de cadastro ativo, à falta de pedido formal de baixa, faz pressupor a ocorrência do fato gerador do tributo,
por força da presunção de certeza e liquidez que escuda o título executivo.
Sem contrarrazões ao apelo, em razão da não triangularização.
Subiram os autos e, distribuídos os autos para a Terceira Câmara Cível, coube-me a relatoria.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
A Taxa de Fiscalização de Localização e Funcionamento tem por fato gerador a atividade de fiscalização do uso e ocupação do
solo urbano, segurança e ordem pública em razão da localização, instalação ou funcionamento de atividade no Município titular
do crédito tributário (Art. 140 da Lei n.º 7.186/2006), senão vejamos:
Art. 140 - A Taxa de Fiscalização do Funcionamento - TFF, fundada no poder de polícia do Município quanto ao saneamento da
cidade e ao ordenamento das atividades urbanas, tem como fato gerador a sua fiscalização quanto ás normas administrativas
constantes do Código de Polícia Administrativa relativas á higiene, poluição do meio ambiente, costumes, ordem, tranquilidade
e segurança pública.
§ 1º- Inclui-se nas disposições da taxa o exercício de atividades decorrentes de profissão, arte, ofício ou função.
§ 2º- Para efeito da aplicação deste artigo, considera-se estabelecimento o local, ainda que residencial, do exercício de qualquer
das atividades nele abrangidas.
§ 3º- Consideram-se estabelecimentos distintos, para efeito de incidência da taxa:
I - Os que, embora no mesmo local, ainda que com idêntica atividade, pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
II - Os que, embora sob as mesmas responsabilidades e mesma atividade, estejam situados em locais diferentes.
§ 4º - Considera-se ocorrido o fato gerador da TFF:
I- A 1º de janeiro, de cada exercício civil para contribuintes já inscritos, podendo a autoridade fiscal realizar a diligência necessária
á verificação do cumprimento das normas legais a que se refere este artigo, a qualquer momento no curso do ano respectivo;
II - Na data do início da atividade, para os contribuintes que se inscreverem no curso do exercício civil, calculada proporcional-
mente aos meses restantes do exercício, contados a partir do mês do pedido de inscrição ou da inscrição de ofício.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1164
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas
atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo
ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.(Vide Ato
Complementar n.º 34, de 1967) Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disci-
plinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente
à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar n.º 31, de 1966) Parágrafo único. Considera-se regular o exercí-
cio do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo
legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
A exigibilidade das taxas pressupõe “o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço pú-
blico específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição”.
Portanto, o fato gerador do tributo está vinculado ao efetivo exercício de atividade profissional, sendo, assim, necessário, no que
tange às sociedades empresariais, que as mesmas estejam em efetiva atividade na data da ocorrência do fato gerador.
A sentença de primeiro grau, pontuou que “Na hipótese dos autos, o executado, mesmo inscrito, deixou de efetuar o pagamento
da TFF desde o exercício de 2010 (conforme extrato fiscal de fls. 22/25). Assim, tenho que incumbia ao Município proceder ao
cancelamento de sua inscrição desde 2012 e, portanto, deixar de efetuar a cobrança relativa às competências a partir dessa
data. Desse modo, forçoso é o reconhecimento da nulidade dos créditos tributários perseguidos na presente execução fiscal,
pertinentes aos exercícios de 2014 e 2015”
Dessa maneira, segundo os autos, no período indicado, a Apelada não realizava mais atividades passivas de fiscalização pelo
Município/Apelante.
Nesse trilhar, a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza somente de presunção relativa de liquidez e certeza, conforme o quanto
disposto no art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 6.830/1980:
Acrescente-se, por oportuno, na esteira do entendimento consolidado nos Tribunais de Justiça pátrios, que a presença ativa no
cadastro municipal é irrelevante se claramente demonstrado que não houve prestação de serviços.
Nesse sentido, os seguintes excertos jurisprudenciais:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO.EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO TFF. EX-
CEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE. ACOLHIMENTO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. PRETENSÃO QUE SE LIMITA A CONDE-
NAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ATIVIDADES CESSADAS MUITO ANTES DOS EXERCÍCIOS EXECUTADOS.
AUSÊNCIA DE FATO GERADOR. CONTRIBUINTE ISENTO. TRIBUTAÇÃO INDEVIDA. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. RE-
CURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (Classe: Apelação,Número do Processo: 0813962-54.2014.8.05.0001, Relator (a): Gesi-
valdo Nascimento Britto, Segunda Câmara Cível, Publicado em: 03/09/2018 )
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO TFF. ACOLHIMENTO DA EXCE-
ÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. EXTINÇÃO DO PROCESSO. INOCORRÊNCIA DO FATO GERADOR. COBRANÇA ILEGÍTI-
MA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO NA HIPÓTESE DE ACOLHIMENTO DO INCIDENTE. ENTENDIMENTO PA-
CIFICADO PELO STJ EM SEDE DE JULGAMENTO REALIZADO SOB A TÉCNICA DOS RECURSOS REPETITIVOS. CUSTAS
PROCESSUAIS. ISENÇÃO DO ENTE MUNICIPAL. NECESSÁRIA REFORMA DE OFÍCIO. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. 1. No presente caso, restou claramente demonstrado, sem necessidade de dilação probatória, que a cobrança per-
petrada pelo Fisco é ilegítima, em razão da ausência de fato gerador. 2. É que, de acordo com os documentos trazidos aos autos
com a exceção oposta, restou demonstrado que a excipiente encerrou as atividades da empresa anteriormente aos lançamentos
exigidos pelo município, motivo pelo qual não pode ser compelida ao pagamento da Taxa de Fiscalização de Funcionamento
(TFF), referente aos exercícios de 2010 e 2011. 3. No tocante à condenação do Fisco em honorários advocatícios, verifica-se
que a execução manejada pelo Município do Salvador afigura-se claramente indevida, na medida em que inexigível o título exe-
quendo, de modo que fora o exequente o único responsável pela extinção do feito. 4. A seu turno, a executada fora obrigada a
comparecer ao processo e a constituir advogado nos autos com o fito de se defender. Assim, tem-se por efetivamente devida a
condenação do exequente ao pagamento da verba honorária aos patronos da apelada. 5. Por fim, impõe-se a reparação, de ofí-
cio, da condenação do ente municipal ao pagamento das custas processuais. É que, o município é isento do referido pagamento
em face de isenção legal (art. 4º, I, da Lei nº 9.289/1996). (Classe: Apelação,Número do Processo: 0762225-12.2014.8.05.0001,
Relator (a): Marcia Borges Faria, Quinta Câmara Cível, Publicado em: 02/05/2019 )
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DO SALVADOR. TAXA DE FISCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO (TFF).
PESSOA JURIDICA INATIVA. ATIVIDADES ENCERRADAS. AUSÊNCIA DE CONSTITUIÇÃO DO FATO GERADOR DO TRIBU-
TO. ART. 140 DO CÓDIGO DE TRIBUTOS DO MUNICÍPIO DO SALVADOR. ARTS. 77 E 78 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIO-
NAL. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
1. O cerne da questão debatida nestes autos envolve a cobrança de cotas 01, 02 e 03 dos exercícios de 2014 e 2015, pertinentes
a Taxa de Fiscalização e Funcionamento (TFF) supostamente devidas pela executada e que, após apreciação do feito em cogni-
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ção exauriente, culminou com a prolação de sentença extintiva da execução, pelo acolhimento de exceção de pré-executividade
oposta pelo devedor.
2. A teor do disposto no art. 140 do Código de Tributos do Município do Salvador, “a Taxa de Fiscalização do Funcionamento -
TFF, fundada no poder de polícia do Município quanto ao saneamento da cidade e ao ordenamento das atividades urbanas, tem
como fato gerador a sua fiscalização quanto às normas administrativas constantes do Código de Polícia Administrativa relativas
à higiene, poluição do meio ambiente, costumes, ordem, tranquilidade e segurança pública”.
3. Apesar de o requerimento administrativo de baixa da inscrição somente se encontrar datado de 21/03/2016, há elementos
capazes de demonstrar que o imóvel comercial sobre o qual se exige a TFF fora utilizado para outras atividades empresárias e,
conforme documentação trazida aos autos, a empresa recorrida figurava, desde 2010, como inapta quanto ao recolhimento de
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
4. Desse modo, existindo elementos capazes de demonstrar a ausência de prestação das atividades empresariais, não há como
persistir a exigibilidade do tributo fundado no poder de polícia administrativa do Município do Salvador, ainda que se suprima,
tal como mencionado na sentença recorrida, o dever do Ente Público em pagar a verba honorária sucumbencial, diante da re-
conhecida inércia da parte ré / apelada em requerer a baixa de sua inscrição no Fisco Municipal.( Classe: Apelação,Número do
Processo: 0839764-83.2016.8.05.0001,Relator(a): JOANICE MARIA GUIMARAES DE JESUS,Publicado em: 10/09/2019 )
Portanto, existindo elementos capazes de demonstrar a prestação das atividades empresariais, não há como persistir a exigibi-
lidade do tributo fundado no poder de polícia administrativa do Município do Salvador.
Desse modo, impositiva é a manutenção, na íntegra, da decisão recorrida.
Pelo exposto, com fincas no art. 932, inc. V, alínea “a” do CPC, conheço do recurso para negar-lhe provimento, mantendo a
sentença em todos os seus termos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0791949-56.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Eunice Alves De Almeida
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0791949-56.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: EUNICE ALVES DE ALMEIDA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR-BA, em razão da sentença proferida pelo Juízo da 9ª
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos autos da Ação de Execução Fiscal, em que contende com EUNICE AL-
VES DE ALMEIDA - ME, que julgou improcedente os pedidos, reconhecendo a inexistência do direito creditório.
Irresignada a municipalidade interpôs recurso de Apelação arguindo, em síntese, a legitimidade da cobrança, sendo obrigação
do executado informar eventual encerramento da atividade.
Alega que a existência de cadastro ativo, à falta de pedido formal de baixa, faz pressupor a ocorrência do fato gerador do tributo,
por força da presunção de certeza e liquidez que escuda o título executivo.
Sem contrarrazões ao apelo, em razão da não triangularização.
Subiram os autos e, distribuídos os autos para a Terceira Câmara Cível, coube-me a relatoria.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568,cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Anuncio, pois, o julgamento.
Presentes os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal.
Trata-se de recurso de apelação interposto contra a sentença que reconheceu a inexistência de crédito tributário, em face da
ausência de fato gerador.
A irresignação do Município do Salvador não merece prosperar. Isso porque, o Código Tributário Nacional, em seu art. 113, § 1º,
preceitua expressamente:
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quendo, de modo que fora o exequente o único responsável pela extinção do feito. 4. A seu turno, a executada fora obrigada a
comparecer ao processo e a constituir advogado nos autos com o fito de se defender. Assim, tem-se por efetivamente devida a
condenação do exequente ao pagamento da verba honorária aos patronos da apelada. 5. Por fim, impõe-se a reparação, de ofí-
cio, da condenação do ente municipal ao pagamento das custas processuais. É que, o município é isento do referido pagamento
em face de isenção legal (art. 4º, I, da Lei nº 9.289/1996). (Classe: Apelação,Número do Processo: 0762225-12.2014.8.05.0001,
Relator (a): Marcia Borges Faria, Quinta Câmara Cível, Publicado em: 02/05/2019)
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DO SALVADOR. TAXA DE FISCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO (TFF).
PESSOA JURIDICA INATIVA. ATIVIDADES ENCERRADAS. AUSÊNCIA DE CONSTITUIÇÃO DO FATO GERADOR DO TRIBU-
TO. ART. 140 DO CÓDIGO DE TRIBUTOS DO MUNICÍPIO DO SALVADOR. ARTS. 77 E 78 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIO-
NAL. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
1. O cerne da questão debatida nestes autos envolve a cobrança de cotas 01, 02 e 03 dos exercícios de 2014 e 2015, pertinentes
a Taxa de Fiscalização e Funcionamento (TFF) supostamente devidas pela executada e que, após apreciação do feito em cogni-
ção exauriente, culminou com a prolação de sentença extintiva da execução, pelo acolhimento de exceção de pré-executividade
oposta pelo devedor.
2. A teor do disposto no art. 140 do Código de Tributos do Município do Salvador, “a Taxa de Fiscalização do Funcionamento -
TFF, fundada no poder de polícia do Município quanto ao saneamento da cidade e ao ordenamento das atividades urbanas, tem
como fato gerador a sua fiscalização quanto às normas administrativas constantes do Código de Polícia Administrativa relativas
à higiene, poluição do meio ambiente, costumes, ordem, tranquilidade e segurança pública”.
3. Apesar de o requerimento administrativo de baixa da inscrição somente se encontrar datado de 21/03/2016, há elementos
capazes de demonstrar que o imóvel comercial sobre o qual se exige a TFF fora utilizado para outras atividades empresárias e,
conforme documentação trazida aos autos, a empresa recorrida figurava, desde 2010, como inapta quanto ao recolhimento de
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
4. Desse modo, existindo elementos capazes de demonstrar a ausência de prestação das atividades empresariais, não há como
persistir a exigibilidade do tributo fundado no poder de polícia administrativa do Município do Salvador, ainda que se suprima,
tal como mencionado na sentença recorrida, o dever do Ente Público em pagar a verba honorária sucumbencial, diante da re-
conhecida inércia da parte ré / apelada em requerer a baixa de sua inscrição no Fisco Municipal.( Classe: Apelação,Número do
Processo: 0839764-83.2016.8.05.0001,Relator(a): JOANICE MARIA GUIMARAES DE JESUS,Publicado em: 10/09/2019 )
Portanto, existindo elementos capazes de demonstrar a prestação das atividades empresariais, não há como persistir a exigibi-
lidade do tributo fundado no poder de polícia administrativa do Município do Salvador.
Desse modo, impositiva é a manutenção, na íntegra, da decisão recorrida.
Pelo exposto, com fincas no art. 932, inc. V, alínea “a” do CPC, conheço do recurso para negar-lhe provimento, mantendo a
sentença em todos os seus termos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0754066-75.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Maylan Brandao Dos Santos
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0754066-75.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: MAYLAN BRANDAO DOS SANTOS
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR-BA, em razão da sentença proferida pelo Juízo da 9ª
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos autos da Ação de Execução Fiscal, em que contende com Maylan Bran-
dao dos Santos, que julgou improcedente os pedidos, reconhecendo a inexistência do direito creditório
Irresignada a municipalidade interpôs recurso de Apelação arguindo, em síntese, a legitimidade da cobrança, sendo obrigação
do executado informar eventual encerramento da atividade.
Alega que a existência de cadastro ativo, à falta de pedido formal de baixa, faz pressupor a ocorrência do fato gerador do tributo,
por força da presunção de certeza e liquidez que escuda o título executivo.
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Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Anuncio, pois, o julgamento.
O imposto sobre serviço de qualquer natureza (ISSQN), no âmbito do Município do Salvador, é calculado mediante incidência da
alíquota sobre uma base de cálculo presumida:
Art. 87 A - Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será
calculado por meio de alíquota aplicada sobre um valor de receita presumida, conforme Tabela de Receita nº II, do Anexo III desta
Lei, não se considerando, para tal efeito, a importância recebida a título de remuneração do próprio trabalho. (Redação acrescida
pela Lei nº 8421/2013)
A referida operação ocorre a partir dos dados cadastrais declarados pelo próprio contribuinte, nos termos do art. 104, §1º da
aludida lei.
Art. 104. O lançamento do ISS é mensal e efetuado por homologação, de acordo com critérios e normas previstos na legislação
tributária. §1º Tratando-se do ISS devido por profissionais autônomos, o lançamento será de ofício com base nos dados cadas-
trais declarados pelo contribuinte.
Assim sendo, uma vez inscrito como profissional autônomo nos cadastros administrativos municipais, e não havendo cancela-
mento de tal inscrição, o lançamento com base no valor presumido ocorrerá e o tributo será, a priori, devido, a partir da constitui-
ção definitiva do respectivo crédito tributário.
Por outro lado, há que se notar que, deveras, a presunção aludida é relativa, de modo que, ainda que haja a referida inscrição
sem pedido de baixa, o contribuinte poderá desconstituí-la mediante prova em sentido contrário, a fim de afastar a ocorrência do
fato gerador e a subsistência da obrigação tributária relacionada ao crédito perseguido.
A sentença de primeiro grau, pontuou que Na hipótese dos autos, o executado, mesmo inscrito, deixou de efetuar o pagamento
do ISS desde o exercício de 2006. Assim, tenho que incumbia ao Município proceder ao cancelamento de sua inscrição desde
2008 e, portanto, deixar de efetuar a cobrança relativa às competências a partir dessa data. Desse modo, forçoso é o reconheci-
mento da nulidade dos créditos tributários perseguidos na presente execução fiscal, pertinentes ao(s) exercício(s) de 2014/2015.”
Dessa maneira, segundo os autos, no período indicado, a Apelada não realizava mais atividades passivas de tributação pelo
Município/Apelante.
Nesse trilhar, a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza somente de presunção relativa de liquidez e certeza, conforme o quanto
disposto no art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 6.830/1980:
Assim, observa-se que o executado estava inativo, não exercendo atividade, não emitindo nota fiscal, não havendo registro de
emissão do talão de nota fiscal.
Acrescente-se, por oportuno, na esteira do entendimento consolidado nos Tribunais de Justiça pátrios:
TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE. ISS. AUSÊNCIA DE CANCELAMENTO DA INSCRI-
ÇÃO JUNTO À FAZENDA MUNICIPAL. PRESUNÇÃO RELATIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AFASTADA. DOCUMENTA-
ÇÃO COMPROBATÓRIA DE QUE A APELADA NÃO EXERCIA ATIVIDADE PROFISSIONAL NO PERÍODO. NÃO PRESTAÇÃO
EFETIVA DOS SERVIÇOS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. PRECEDENTES DO
STJ.
1. Vigorando a inscrição do contribuinte junto ao fisco municipal, a priori, o lançamento tributário está autorizado, haja vista a
presunção, embora relativa, de que os serviços estão sendo prestados regularmente pelo profissional. Não obstante, havendo
prova de que não houve efetiva prestação de serviço no período em que fora exigido o tributo, resta afastada a ocorrência do
fato gerador do imposto.
2. O STJ firmou entendimento de que é cabível a fixação de honorários de sucumbência quando a Exceção de Pré-Executividade
for acolhida para extinguir total ou parcialmente a execução, em homenagem aos princípios da causalidade e da sucumbência.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1169
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Terceira Câmara Cível SR08 Processo: APELAÇÃO
CÍVEL n. 8099498-17.2020.8.05.0001 Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR Advo-
gado(s): APELADO: ALDERIVO ARAUJO SILVA Advogado(s): ACORDÃO RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO.
EXECUÇÃO FISCAL. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO
POR MAIS DE DOIS ANOS. CANCELAMENTO DE OFÍCIO. DEVER DA MUNICIPALIDADE. SENTENÇA QUE RECONHECEU
A INEXISTENCIA DO CREDITO TRIBUTÁRIO EM FACE A AUSÊNCIA DE FATO GERADOR, EXTINGUINDO O FEITO EXE-
CUTIVO. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. É dever do Ente municipal cancelar a inscrição da empresa ou autônomo,
quando observada a ausência de recolhimento de tributos ou declaração da falta de movimento tributável, por período superior
a dois anos, consoante se depreende no art. 234, da Lei 7.186/2006. 2. Considerando o art. 234, da Lei 7.186/2006, bem como
o art. 36, § único, do Decreto Municipal 17.671/07, devem ser considerados sistematicamente por analogia e isonomia, norma
que versa genericamente sobre o Cadastro Geral de Atividades, não fazendo qualquer restrição quanto à sua incidência a uma
espécie tributária específica, em conformidade com os precedentes do TJ-BA. 3. Há prova robusta da inatividade da Empresa
naquele período, afasta a certeza das Certidões de Dívida Ativa além dos dois anos, que atrai a presunção meramente relativa
de liquidez e certeza. 4. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação
n° 8099498-17.2020.8.05.0001, da 9ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos quais figuram como Apelante Mu-
nicípio do Salvador e Apelado ALDERIVO ARAUJO SILVA, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Turma Julgadora da
Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade, negar provimento ao recurso, pelas razões
alinhadas no voto do Relator. Salvador, 28 de agosto de 2022. FRANCISCO DE OLIVEIRA BISPO JUIZ CONVOCADO – SUBS-
TITUTO DO 2º GRAU RELATOR Classe: Apelação,Número do Processo: 8099498-17.2020.8.05.0001,Relator(a): FRANCISCO
DE OLIVEIRA BISPO,Publicado em: 13/09/2022 )
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Terceira Câmara Cível Processo: APELAÇÃO CÍVEL
n. 0753608-58.2017.8.05.0001 Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR Advogado(s):
APELADO: IZABELLA BEATRICE DE CARVALHO Advogado(s): ACORDÃO APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXE-
CUÇÃO FISCAL. COBRANÇA. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA. ISS AUTÔNOMO. INSCRIÇÃO
NÃO BAIXADA NO FISCO. FATO GERADOR INEXISTENTE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE.
CONDENAÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA DEVIDA. APELO NÃO PROVIDO. 1. Irresignou-se o Município de Salvador à sentença
de primeiro grau que extingui a execução fiscal para cobrança do ISS. 2. A existência de inscrição no cadastro municipal como
autônomo não gera, por si só, a obrigação de pagar o ISS, uma vez que, consoante o art. 1.º da LC n.º 116/2003, há a necessi-
dade de efetiva prestação de serviços constantes na lista anexa. 3. O cadastro, ou mesmo a dívida regularmente inscrita permite
apenas uma presunção relativa da prestação dos serviços, a qual pode ser ilidida por prova robusta em contrário, a cargo do
sujeito passivo – consoante o parágrafo único do art. 3.º da Lei de Execução Fiscal c/c o parágrafo único do art. 204 do Código
Tributário Nacional. 4. Assim, como o lançamento do ISS só pode se dar em razão da efetiva prestação de um serviço, sendo
o fato imponível a efetiva prestação, e não a atividade em potencial, não ocorreu o fato gerador, porquanto não constitui fato
gerador do citado imposto a mera permanência da inscrição do apelado em cadastro municipal de contribuintes. 5. Os ônus su-
cumbenciais devem ser suportados por aquele que deu causa ao ajuizamento da ação. 6. No caso em comento, o Apelante deu
causa à propositura da execução fiscal, em razão da inobservância ao quanto disposto no art. 234, caput, da Lei Municipal n.º
7.186/2006, exercendo a exação sem a existência de fato gerador, sendo, pois, descabida a condenação da parte Apelada ao
pagamento das custas e dos honorários advocatícios. Recurso conhecido e não provido.. Vistos, relatados e discutidos os autos
da Apelação n.º 0753608-58.2017.8.05.0001, em que figuram como parte apelante Município do Salvador e apelada, Izabella
Beatrice Carvalho. ACORDAM, os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado da Bahia, em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto da Relatora. Sala de Sessões,
de de 2022. Presidente Desª. Joanice Maria Guimarães de Jesus Relatora Procurador(a) de Justiça ( Classe: Apelação,Número
do Processo: 0753608-58.2017.8.05.0001,Relator(a): JOANICE MARIA GUIMARAES DE JESUS,Publicado em: 24/08/2022 )
Portanto, existindo elementos capazes de demonstrar a prestação das atividades empresariais, não há como persistir a exigibi-
lidade do tributo.
Desse modo, impositiva é a manutenção, na íntegra, da decisão recorrida.
Pelo exposto, com fincas no art. 932, inc. V, alínea “a” do CPC, conheço do recurso para negar-lhe provimento, mantendo a
sentença em todos os seus termos.
Salvador/BA, 18 de outubro de 2022.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0764013-61.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Advogado: Anderson Souza Barroso (OAB:BA14178-A)
Apelado: Martha Maria Ramos Rocha Dos Santos
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1170
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0764013-61.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s): ANDERSON SOUZA BARROSO (OAB:BA14178-A)
APELADO: MARTHA MARIA RAMOS ROCHA DOS SANTOS
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR-BA, em razão da sentença proferida pelo Juízo da 9ª
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos autos da Ação de Execução Fiscal, em que contende com Martha Maria
Ramos Rocha dos Santos, que julgou improcedente os pedidos, reconhecendo a inexistência do direito creditório
Irresignada a municipalidade interpôs recurso de Apelação arguindo, em síntese, a legitimidade da cobrança, sendo obrigação
do executado informar eventual encerramento da atividade.
Alega que a existência de cadastro ativo, à falta de pedido formal de baixa, faz pressupor a ocorrência do fato gerador do tributo,
por força da presunção de certeza e liquidez que escuda o título executivo.
Sem contrarrazões ao apelo, em razão da não triangularização.
Subiram os autos e, distribuídos os autos para a Terceira Câmara Cível, coube-me a relatoria.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Anuncio, pois, o julgamento.
Presentes os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal.
Trata-se de recurso de apelação interposto contra a sentença que reconheceu a inexistência de crédito tributário, em face da
ausência de fato gerador.
A irresignação do Município do Salvador não merece prosperar. Isso porque, o Código Tributário Nacional, em seu art. 113, § 1º,
preceitua expressamente:
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuni-
ária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
O imposto sobre serviço de qualquer natureza (ISSQN), no âmbito do Município do Salvador, é calculado mediante incidência da
alíquota sobre uma base de cálculo presumida:
Art. 87 A - Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será
calculado por meio de alíquota aplicada sobre um valor de receita presumida, conforme Tabela de Receita nº II, do Anexo III desta
Lei, não se considerando, para tal efeito, a importância recebida a título de remuneração do próprio trabalho. (Redação acrescida
pela Lei nº 8421/2013)
A referida operação ocorre a partir dos dados cadastrais declarados pelo próprio contribuinte, nos termos do art. 104, §1º da
aludida lei.
Art. 104. O lançamento do ISS é mensal e efetuado por homologação, de acordo com critérios e normas previstos na legislação
tributária. §1º Tratando-se do ISS devido por profissionais autônomos, o lançamento será de ofício com base nos dados cadas-
trais declarados pelo contribuinte.
Assim sendo, uma vez inscrito como profissional autônomo nos cadastros administrativos municipais, e não havendo cancela-
mento de tal inscrição, o lançamento com base no valor presumido ocorrerá e o tributo será, a priori, devido, a partir da constitui-
ção definitiva do respectivo crédito tributário.
Por outro lado, há que se notar que, deveras, a presunção aludida é relativa, de modo que, ainda que haja a referida inscrição
sem pedido de baixa, o contribuinte poderá desconstituí-la mediante prova em sentido contrário, a fim de afastar a ocorrência do
fato gerador e a subsistência da obrigação tributária relacionada ao crédito perseguido.
A sentença de primeiro grau, pontuou que “Na hipótese dos autos, o executado, mesmo inscrito, deixou de efetuar o pagamento
do ISS desde o exercício de 2005 (conforme extrato fiscal de fls. 35/37). Assim, tenho que incumbia ao Município proceder ao
cancelamento de sua inscrição desde 2007 e, portanto, deixar de efetuar a cobrança relativa às competências a partir dessa
data. Desse modo, forçoso é o reconhecimento da nulidade dos créditos tributários perseguidos na presente execução fiscal,
pertinentes ao(s) exercício(s) de 2009, visto que desde o exercício de 2007 o cadastro da executada deveria ter sido cancelado
pela Municipalidade.”
Dessa maneira, segundo os autos, no período indicado, a Apelada não realizava mais atividades passivas de tributação pelo
Município/Apelante.
Nesse trilhar, a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza somente de presunção relativa de liquidez e certeza, conforme o quanto
disposto no art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 6.830/1980:
Art. 3º – A Dívida Ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez.
Parágrafo Único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do executado
ou de terceiro, a quem aproveite.
Assim, observa-se que o executado estava inativo, não exercendo atividade, não emitindo nota fiscal, não havendo registro de
emissão do talão de nota fiscal.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1171
Acrescente-se, por oportuno, na esteira do entendimento consolidado nos Tribunais de Justiça pátrios:
TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE. ISS. AUSÊNCIA DE CANCELAMENTO DA INSCRI-
ÇÃO JUNTO À FAZENDA MUNICIPAL. PRESUNÇÃO RELATIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AFASTADA. DOCUMENTA-
ÇÃO COMPROBATÓRIA DE QUE A APELADA NÃO EXERCIA ATIVIDADE PROFISSIONAL NO PERÍODO. NÃO PRESTAÇÃO
EFETIVA DOS SERVIÇOS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. PRECEDENTES DO
STJ.
1. Vigorando a inscrição do contribuinte junto ao fisco municipal, a priori, o lançamento tributário está autorizado, haja vista a
presunção, embora relativa, de que os serviços estão sendo prestados regularmente pelo profissional. Não obstante, havendo
prova de que não houve efetiva prestação de serviço no período em que fora exigido o tributo, resta afastada a ocorrência do
fato gerador do imposto.
2. O STJ firmou entendimento de que é cabível a fixação de honorários de sucumbência quando a Exceção de Pré-Executividade
for acolhida para extinguir total ou parcialmente a execução, em homenagem aos princípios da causalidade e da sucumbência.
3. Recurso não provido. ( Classe: Apelação,Número do Processo: 0779429-98.2016.8.05.0001,Relator(a): MARIELZA MAUES
PINHEIRO LIMA,Publicado em: 24/02/2021 )
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Terceira Câmara Cível SR08 Processo: APELAÇÃO
CÍVEL n. 8099498-17.2020.8.05.0001 Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR Advo-
gado(s): APELADO: ALDERIVO ARAUJO SILVA Advogado(s): ACORDÃO RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO.
EXECUÇÃO FISCAL. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO
POR MAIS DE DOIS ANOS. CANCELAMENTO DE OFÍCIO. DEVER DA MUNICIPALIDADE. SENTENÇA QUE RECONHECEU
A INEXISTENCIA DO CREDITO TRIBUTÁRIO EM FACE A AUSÊNCIA DE FATO GERADOR, EXTINGUINDO O FEITO EXE-
CUTIVO. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. É dever do Ente municipal cancelar a inscrição da empresa ou autônomo,
quando observada a ausência de recolhimento de tributos ou declaração da falta de movimento tributável, por período superior
a dois anos, consoante se depreende no art. 234, da Lei 7.186/2006. 2. Considerando o art. 234, da Lei 7.186/2006, bem como
o art. 36, § único, do Decreto Municipal 17.671/07, devem ser considerados sistematicamente por analogia e isonomia, norma
que versa genericamente sobre o Cadastro Geral de Atividades, não fazendo qualquer restrição quanto à sua incidência a uma
espécie tributária específica, em conformidade com os precedentes do TJ-BA. 3. Há prova robusta da inatividade da Empresa
naquele período, afasta a certeza das Certidões de Dívida Ativa além dos dois anos, que atrai a presunção meramente relativa
de liquidez e certeza. 4. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação
n° 8099498-17.2020.8.05.0001, da 9ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos quais figuram como Apelante Mu-
nicípio do Salvador e Apelado ALDERIVO ARAUJO SILVA, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Turma Julgadora da
Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade, negar provimento ao recurso, pelas razões
alinhadas no voto do Relator. Salvador, 28 de agosto de 2022. FRANCISCO DE OLIVEIRA BISPO JUIZ CONVOCADO – SUBS-
TITUTO DO 2º GRAU RELATOR Classe: Apelação,Número do Processo: 8099498-17.2020.8.05.0001,Relator(a): FRANCISCO
DE OLIVEIRA BISPO,Publicado em: 13/09/2022 )
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Terceira Câmara Cível Processo: APELAÇÃO CÍVEL
n. 0753608-58.2017.8.05.0001 Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR Advogado(s):
APELADO: IZABELLA BEATRICE DE CARVALHO Advogado(s): ACORDÃO APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXE-
CUÇÃO FISCAL. COBRANÇA. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA. ISS AUTÔNOMO. INSCRIÇÃO
NÃO BAIXADA NO FISCO. FATO GERADOR INEXISTENTE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE.
CONDENAÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA DEVIDA. APELO NÃO PROVIDO. 1. Irresignou-se o Município de Salvador à sentença
de primeiro grau que extingui a execução fiscal para cobrança do ISS. 2. A existência de inscrição no cadastro municipal como
autônomo não gera, por si só, a obrigação de pagar o ISS, uma vez que, consoante o art. 1.º da LC n.º 116/2003, há a necessi-
dade de efetiva prestação de serviços constantes na lista anexa. 3. O cadastro, ou mesmo a dívida regularmente inscrita permite
apenas uma presunção relativa da prestação dos serviços, a qual pode ser ilidida por prova robusta em contrário, a cargo do
sujeito passivo – consoante o parágrafo único do art. 3.º da Lei de Execução Fiscal c/c o parágrafo único do art. 204 do Código
Tributário Nacional. 4. Assim, como o lançamento do ISS só pode se dar em razão da efetiva prestação de um serviço, sendo
o fato imponível a efetiva prestação, e não a atividade em potencial, não ocorreu o fato gerador, porquanto não constitui fato
gerador do citado imposto a mera permanência da inscrição do apelado em cadastro municipal de contribuintes. 5. Os ônus su-
cumbenciais devem ser suportados por aquele que deu causa ao ajuizamento da ação. 6. No caso em comento, o Apelante deu
causa à propositura da execução fiscal, em razão da inobservância ao quanto disposto no art. 234, caput, da Lei Municipal n.º
7.186/2006, exercendo a exação sem a existência de fato gerador, sendo, pois, descabida a condenação da parte Apelada ao
pagamento das custas e dos honorários advocatícios. Recurso conhecido e não provido.. Vistos, relatados e discutidos os autos
da Apelação n.º 0753608-58.2017.8.05.0001, em que figuram como parte apelante Município do Salvador e apelada, Izabella
Beatrice Carvalho. ACORDAM, os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado da Bahia, em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto da Relatora. Sala de Sessões,
de de 2022. Presidente Desª. Joanice Maria Guimarães de Jesus Relatora Procurador(a) de Justiça ( Classe: Apelação,Número
do Processo: 0753608-58.2017.8.05.0001,Relator(a): JOANICE MARIA GUIMARAES DE JESUS,Publicado em: 24/08/2022 )
Portanto, existindo elementos capazes de demonstrar a prestação das atividades empresariais, não há como persistir a exigibi-
lidade do tributo.
Desse modo, impositiva é a manutenção, na íntegra, da decisão recorrida.
Pelo exposto, com fincas no art. 932, inc. V, alínea “a” do CPC, conheço do recurso para negar-lhe provimento, mantendo a
sentença em todos os seus termos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8011412-70.2020.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Elisabete Muhana Santana
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8011412-70.2020.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: ELISABETE MUHANA SANTANA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR-BA, em razão da sentença proferida pelo Juízo da 9ª
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos autos da Ação de Execução Fiscal, em que contende com ELISABETE
MUHANA SANTANA, que julgou improcedente os pedidos, reconhecendo a inexistência do direito creditório
Irresignada a municipalidade interpôs recurso de Apelação arguindo, em síntese, a legitimidade da cobrança, sendo obrigação
do executado informar eventual encerramento da atividade.
Alega que a existência de cadastro ativo, à falta de pedido formal de baixa, faz pressupor a ocorrência do fato gerador do tributo,
por força da presunção de certeza e liquidez que escuda o título executivo.
Sem contrarrazões ao apelo, em razão da não triangularização.
Subiram os autos e, distribuídos os autos para a Terceira Câmara Cível, coube-me a relatoria.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Anuncio, pois, o julgamento.
Presentes os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal.
Trata-se de recurso de apelação interposto contra a sentença que reconheceu a inexistência de crédito tributário, em face da
ausência de fato gerador.
A irresignação do Município do Salvador não merece prosperar. Isso porque, o Código Tributário Nacional, em seu art. 113, § 1º,
preceitua expressamente:
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuni-
ária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
O imposto sobre serviço de qualquer natureza (ISSQN), no âmbito do Município do Salvador, é calculado mediante incidência da
alíquota sobre uma base de cálculo presumida:
Art. 87 A - Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será
calculado por meio de alíquota aplicada sobre um valor de receita presumida, conforme Tabela de Receita nº II, do Anexo III desta
Lei, não se considerando, para tal efeito, a importância recebida a título de remuneração do próprio trabalho. (Redação acrescida
pela Lei nº 8421/2013)
A referida operação ocorre a partir dos dados cadastrais declarados pelo próprio contribuinte, nos termos do art. 104, §1º da
aludida lei.
Art. 104. O lançamento do ISS é mensal e efetuado por homologação, de acordo com critérios e normas previstos na legislação
tributária. §1º Tratando-se do ISS devido por profissionais autônomos, o lançamento será de ofício com base nos dados cadas-
trais declarados pelo contribuinte.
Assim sendo, uma vez inscrito como profissional autônomo nos cadastros administrativos municipais, e não havendo cancela-
mento de tal inscrição, o lançamento com base no valor presumido ocorrerá e o tributo será, a priori, devido, a partir da constitui-
ção definitiva do respectivo crédito tributário.
Por outro lado, há que se notar que, deveras, a presunção aludida é relativa, de modo que, ainda que haja a referida inscrição
sem pedido de baixa, o contribuinte poderá desconstituí-la mediante prova em sentido contrário, a fim de afastar a ocorrência do
fato gerador e a subsistência da obrigação tributária relacionada ao crédito perseguido.
A sentença de primeiro grau, pontuou que “Na hipótese dos autos, o executado, mesmo inscrito, deixou de efetuar o pagamento
do ISS desde o exercício de 2009. Assim, tenho que incumbia ao Município proceder ao cancelamento de sua inscrição desde
2011 e, portanto, deixar de efetuar a cobrança relativa às competências a partir dessa data. Entendo que o dispositivo aplicável
à espécie é o ANTERIOR à alteração legislativa, já que desde 2011 o Exeqüente deveria ter dado baixa na inscrição do contri-
buinte autônomo, por ausência de recolhimentos. Desse modo, forçoso é o reconhecimento da nulidade dos créditos tributários
perseguidos na presente execução fiscal, pertinentes aos exercícios de 2015, 2016, 2017 e 2018.”
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1173
Dessa maneira, segundo os autos, no período indicado, a Apelada não realizava mais atividades passivas de tributação pelo
Município/Apelante.
Nesse trilhar, a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza somente de presunção relativa de liquidez e certeza, conforme o quanto
disposto no art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 6.830/1980:
Art. 3º – A Dívida Ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez.
Parágrafo Único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do executado
ou de terceiro, a quem aproveite.
Assim, observa-se que o executado estava inativo, não exercendo atividade, não emitindo nota fiscal, não havendo registro de
emissão do talão de nota fiscal.
Acrescente-se, por oportuno, na esteira do entendimento consolidado nos Tribunais de Justiça pátrios:
TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE. ISS. AUSÊNCIA DE CANCELAMENTO DA INSCRI-
ÇÃO JUNTO À FAZENDA MUNICIPAL. PRESUNÇÃO RELATIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AFASTADA. DOCUMENTA-
ÇÃO COMPROBATÓRIA DE QUE A APELADA NÃO EXERCIA ATIVIDADE PROFISSIONAL NO PERÍODO. NÃO PRESTAÇÃO
EFETIVA DOS SERVIÇOS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. PRECEDENTES DO
STJ.
1. Vigorando a inscrição do contribuinte junto ao fisco municipal, a priori, o lançamento tributário está autorizado, haja vista a
presunção, embora relativa, de que os serviços estão sendo prestados regularmente pelo profissional. Não obstante, havendo
prova de que não houve efetiva prestação de serviço no período em que fora exigido o tributo, resta afastada a ocorrência do
fato gerador do imposto.
2. O STJ firmou entendimento de que é cabível a fixação de honorários de sucumbência quando a Exceção de Pré-Executividade
for acolhida para extinguir total ou parcialmente a execução, em homenagem aos princípios da causalidade e da sucumbência.
3. Recurso não provido. ( Classe: Apelação,Número do Processo: 0779429-98.2016.8.05.0001,Relator(a): MARIELZA MAUES
PINHEIRO LIMA,Publicado em: 24/02/2021 )
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Terceira Câmara Cível SR08 Processo: APELAÇÃO
CÍVEL n. 8099498-17.2020.8.05.0001 Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR Advo-
gado(s): APELADO: ALDERIVO ARAUJO SILVA Advogado(s): ACORDÃO RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO.
EXECUÇÃO FISCAL. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO
POR MAIS DE DOIS ANOS. CANCELAMENTO DE OFÍCIO. DEVER DA MUNICIPALIDADE. SENTENÇA QUE RECONHECEU
A INEXISTENCIA DO CREDITO TRIBUTÁRIO EM FACE A AUSÊNCIA DE FATO GERADOR, EXTINGUINDO O FEITO EXE-
CUTIVO. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. É dever do Ente municipal cancelar a inscrição da empresa ou autônomo,
quando observada a ausência de recolhimento de tributos ou declaração da falta de movimento tributável, por período superior
a dois anos, consoante se depreende no art. 234, da Lei 7.186/2006. 2. Considerando o art. 234, da Lei 7.186/2006, bem como
o art. 36, § único, do Decreto Municipal 17.671/07, devem ser considerados sistematicamente por analogia e isonomia, norma
que versa genericamente sobre o Cadastro Geral de Atividades, não fazendo qualquer restrição quanto à sua incidência a uma
espécie tributária específica, em conformidade com os precedentes do TJ-BA. 3. Há prova robusta da inatividade da Empresa
naquele período, afasta a certeza das Certidões de Dívida Ativa além dos dois anos, que atrai a presunção meramente relativa
de liquidez e certeza. 4. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação
n° 8099498-17.2020.8.05.0001, da 9ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos quais figuram como Apelante Mu-
nicípio do Salvador e Apelado ALDERIVO ARAUJO SILVA, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Turma Julgadora da
Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade, negar provimento ao recurso, pelas razões
alinhadas no voto do Relator. Salvador, 28 de agosto de 2022. FRANCISCO DE OLIVEIRA BISPO JUIZ CONVOCADO – SUBS-
TITUTO DO 2º GRAU RELATOR Classe: Apelação,Número do Processo: 8099498-17.2020.8.05.0001,Relator(a): FRANCISCO
DE OLIVEIRA BISPO,Publicado em: 13/09/2022 )
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Terceira Câmara Cível Processo: APELAÇÃO CÍVEL
n. 0753608-58.2017.8.05.0001 Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR Advogado(s):
APELADO: IZABELLA BEATRICE DE CARVALHO Advogado(s): ACORDÃO APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXE-
CUÇÃO FISCAL. COBRANÇA. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA. ISS AUTÔNOMO. INSCRIÇÃO
NÃO BAIXADA NO FISCO. FATO GERADOR INEXISTENTE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE.
CONDENAÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA DEVIDA. APELO NÃO PROVIDO. 1. Irresignou-se o Município de Salvador à sentença
de primeiro grau que extingui a execução fiscal para cobrança do ISS. 2. A existência de inscrição no cadastro municipal como
autônomo não gera, por si só, a obrigação de pagar o ISS, uma vez que, consoante o art. 1.º da LC n.º 116/2003, há a necessi-
dade de efetiva prestação de serviços constantes na lista anexa. 3. O cadastro, ou mesmo a dívida regularmente inscrita permite
apenas uma presunção relativa da prestação dos serviços, a qual pode ser ilidida por prova robusta em contrário, a cargo do
sujeito passivo – consoante o parágrafo único do art. 3.º da Lei de Execução Fiscal c/c o parágrafo único do art. 204 do Código
Tributário Nacional. 4. Assim, como o lançamento do ISS só pode se dar em razão da efetiva prestação de um serviço, sendo
o fato imponível a efetiva prestação, e não a atividade em potencial, não ocorreu o fato gerador, porquanto não constitui fato
gerador do citado imposto a mera permanência da inscrição do apelado em cadastro municipal de contribuintes. 5. Os ônus su-
cumbenciais devem ser suportados por aquele que deu causa ao ajuizamento da ação. 6. No caso em comento, o Apelante deu
causa à propositura da execução fiscal, em razão da inobservância ao quanto disposto no art. 234, caput, da Lei Municipal n.º
7.186/2006, exercendo a exação sem a existência de fato gerador, sendo, pois, descabida a condenação da parte Apelada ao
pagamento das custas e dos honorários advocatícios. Recurso conhecido e não provido.. Vistos, relatados e discutidos os autos
da Apelação n.º 0753608-58.2017.8.05.0001, em que figuram como parte apelante Município do Salvador e apelada, Izabella
Beatrice Carvalho. ACORDAM, os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado da Bahia, em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto da Relatora. Sala de Sessões,
de de 2022. Presidente Desª. Joanice Maria Guimarães de Jesus Relatora Procurador(a) de Justiça ( Classe: Apelação,Número
do Processo: 0753608-58.2017.8.05.0001,Relator(a): JOANICE MARIA GUIMARAES DE JESUS,Publicado em: 24/08/2022 )
Portanto, existindo elementos capazes de demonstrar a prestação das atividades empresariais, não há como persistir a exigibi-
lidade do tributo.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1174
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0000296-09.2005.8.05.0074 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Dias Davila
Apelado: Construtora E Incorporadora Universal Ltda
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000296-09.2005.8.05.0074
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE DIAS DAVILA
Advogado(s):
APELADO: CONSTRUTORA E INCORPORADORA UNIVERSAL LTDA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de apelação interposta pela FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL DE DIAS D’ÁVILA contra sentença primeva que extinguiu
a execução fiscal com base no instituto da prescrição, ao fundamento de inércia do Ente exequente.
Irresignada, a Fazenda Pública Municipal apela, suscitando error in judicando, alegando, em síntese, que a demora se deu ex-
clusivamente por inércia do aparato judicial.
Afirma a falha do Poder Judiciário pela inércia processual, enfatizando o equívoco da sentença atacada e requer a sua reforma
para a retomada do curso da execução fiscal.
Nesta Instância, após regular distribuição do processo, coube-me, por sorteio, o encargo de Relatora.
É o relatório.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cumpre transcrever a doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o con-
trole do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recur-
so. O relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (“efeito ativo” ou, rectius, “tutela antecipada
recursal”), conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de
admissibilidade), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1175
Dessa forma, consentâneo com a norma preconizada no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
A interrupção da prescrição só retroage à data da propositura da ação quando a demora na citação é imputada exclusivamente
ao Poder Judiciário, nos termos da Súmula 106/STJ. Porém, da análise dos autos, em especial da própria narrativa do Ente
Público, depreende-se que o Poder Judiciário não foi o culpado pela demora no trâmite processual, mas a Fazenda Pública que
deixou de impulsionar o feito por mais de 15 anos.
Saliente-se que a Primeira Seção do STJ, no julgamento de recurso especial sob a sistemática dos repetitivos, pacificou o en-
tendimento de que “o mero despacho que determina a citação não possui o efeito de interromper a prescrição, mas somente a
citação pessoal do devedor, nos moldes da antiga redação do artigo 174, parágrafo único, I, do CTN...”. REsp 999.901/RS, Rel.
Ministro Luiz Fux, Primeira Seção, julgado em 13.5.2009, DJe 10.6.2009.
É cediço que a segurança jurídica é corolário do instituto prescricional, haja vista que o nosso Ordenamento Jurídico privilegia
o axioma de que o Direito não deve socorrer a quem inerte se mantém, evitando-se, com isso, a eternização das pretensões
resistidas. Essa é máxima: “dormientibus non succurrit jus”.
Assinalo que no Recurso Especial representativo de controvérsia nº 1.102.431 – RJ, de lavra do Ministro Luiz Fux, DJe 01.02.2010,
o STJ consagrou a orientação, de que, em executivos fiscais, há de se considerar o princípio da segurança jurídica, porquanto
corolário do sistema tributário, processual e constitucional pátrio, pois “O conflito caracterizador da lide deve estabilizar-se após
o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada pela via da prescrição, impondo segurança jurídica aos
litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores do sistema tributário”. (Resp. representativo de
controvérsia 1.102.431/ RJ, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 01.02.2010)
Tal entendimento restou assente no STJ, cabendo reproduzir, por oportuno, eruditas ementas de precedentes vinculantes:
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. IPVA. LANÇAMENTO. NOTIFICAÇÃO. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL.
MATÉRIA SUBMETIDA A RECURSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC. (...)
3. Diante da multiplicidade de causas, deve-se buscar resguardar a segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a admissibili-
dade da manutenção de relações processuais inócuas conspira em desfavor dos princípios gerais do Direito, mais precisamente
aquele segundo o qual as lides nascem para serem solucionadas, e os processos devem representar um instrumento na reali-
zação da justiça. (STJ, AgInt nos EDcl no AREsp 804.969/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado
em 04/08/2016, DJe 17/08/2016)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. INTERRUPÇÃO PELA
CITAÇÃO VÁLIDA (FEITO ANTERIOR À LC 118/05), QUE RETROAGE À DATA DA PROPOSITURA DA AÇÃO. RESP. 1.120.295/
SP, REL. MIN. LUIZ FUX, DJE 21.05.2010, REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. CITAÇÃO VÁLIDA PENDENTE POR
MAIS DE CINCO ANOS APÓS A PROPOSITURA DA EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO VERIFICADA. (...)
2. Todavia, conforme salientado pelo Magistrado de piso ao proferir sentença mais de 7 (sete) anos após ajuizada a execução,
até aquele momento a recorrida não havia sido citada, de modo que, tendo a execução sido promovida antes da alteração imple-
mentada pela LC 118/05, é imperioso o reconhecimento da prescrição, em razão da segurança jurídica, uma vez que o conflito
caracterizador da lide deve estabilizar-se, após o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada, pela via
da prescrição, impondo segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores
do sistema tributário (...) (STJ, AgRg no AREsp 190.118/MT, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 01/10/2013)
Nesse contexto, considerando-se que a inércia processual se protraiu por muitos anos, por culpa exclusiva do Ente exequente,
revelam-se inaplicáveis os ditames da Súmula 106 do STJ ou do art.240, §§2º e 3º do CPC, uma vez que, para sua incidência,
indispensável que o retardamento da marcha processual tenha decorrido, unicamente, dos mecanismos da Justiça, situação
diversa da verificada nestes autos, eis que por culpa exclusiva do credor que, ao longo de 20 anos, não envidou esforços sufi-
cientes para a satisfação do seu crédito.
O STJ, inclusive, comunga com igual posicionamento, no sentido de que: “é firme a orientação da Primeira Seção desta Corte
de que não retroage a prescrição à data da propositura da ação, conforme o art. 219, § 1º do CPC, quando a demora na citação
é imputada exclusivamente ao Fisco” (STJ, AgRg no AREsp 167.198/DF, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira
Turma, julgado em 21/06/2012, DJe 28/06/2012, originais sem destaques).
Não sendo realizada a citação do executado, ora apelado, não há que se falar em prescrição intercorrente, mas, em prescrição
originária, pois, não se materializaram quaisquer das causas interruptivas do lapso prescricional estatuídas no parágrafo único
do artigo 174 do CTN, no quinquênio subsequente à constituição definitiva.
Assinalo o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, tanto os julgados pelos Tribunais Superiores,
quanto os proferidos por esta Corte Estadual, de aplicação obrigatória, pois o sistema de precedentes, disciplinado no art. 927
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do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de ações infundadas, proporcionando a
integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.
Diante do exposto, com fundamento no art.932, IV, a e b do CPC e no art. 162, XVI do Regimento Interno deste Tribunal de Jus-
tiça, NEGO PROVIMENTO ao presente recurso, por reconhecer prescritas as exações litigadas.
Com o escopo de evitar oposição de embargos declaratórios manifestamente procrastinatórios, reputo pré-questionados todos
os dispositivos legais invocados. Ficam as partes ainda advertidas de que aviados embargos aclaratórios com propósito protela-
tório ou exclusivo de prequestionamento, ou com notória intenção de rediscussão das matérias decididas, importará em aplica-
ção de multa, consoante previsão contida no art. 1.026, § 2º, do CPC.
Salvador/BA, de de 2022.
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0002970-23.2006.8.05.0074 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Dias Davila
Apelado: Marcos Rogerio M Ferreira
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0002970-23.2006.8.05.0074
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE DIAS DAVILA
Advogado(s):
APELADO: MARCOS ROGERIO M FERREIRA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de apelação interposta pela FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL DE DIAS D’ÁVILA contra sentença primeva que extinguiu
a execução fiscal com base no instituto da prescrição, ao fundamento de inércia do Ente exequente.
Irresignada, a Fazenda Pública Municipal apela, suscitando error in judicando, alegando, em síntese, que a demora se deu ex-
clusivamente por inércia do aparato judicial.
Afirma a falha do Poder Judiciário pela inércia processual, enfatizando o equívoco da sentença atacada e requer a sua reforma
para a retomada do curso da execução fiscal.
Nesta Instância, após regular distribuição do processo, coube-me, por sorteio, o encargo de Relatora.
É o relatório.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cumpre transcrever a doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o con-
trole do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recur-
so. O relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (“efeito ativo” ou, rectius, “tutela antecipada
recursal”), conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de
admissibilidade), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
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O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.
Dessa forma, consentâneo com a norma preconizada no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
A interrupção da prescrição só retroage à data da propositura da ação quando a demora na citação é imputada exclusivamente
ao Poder Judiciário, nos termos da Súmula 106/STJ. Porém, da análise dos autos, em especial da própria narrativa do Ente
Público, depreende-se que o Poder Judiciário não foi o culpado pela demora no trâmite processual, mas a Fazenda Pública que
deixou de impulsionar o feito por mais de 15 anos.
Saliente-se que a Primeira Seção do STJ, no julgamento de recurso especial sob a sistemática dos repetitivos, pacificou o en-
tendimento de que “o mero despacho que determina a citação não possui o efeito de interromper a prescrição, mas somente a
citação pessoal do devedor, nos moldes da antiga redação do artigo 174, parágrafo único, I, do CTN...”. REsp 999.901/RS, Rel.
Ministro Luiz Fux, Primeira Seção, julgado em 13.5.2009, DJe 10.6.2009.
É cediço que a segurança jurídica é corolário do instituto prescricional, haja vista que o nosso Ordenamento Jurídico privilegia
o axioma de que o Direito não deve socorrer a quem inerte se mantém, evitando-se, com isso, a eternização das pretensões
resistidas. Essa é máxima: “dormientibus non succurrit jus”.
Assinalo que no Recurso Especial representativo de controvérsia nº 1.102.431 – RJ, de lavra do Ministro Luiz Fux, DJe 01.02.2010,
o STJ consagrou a orientação, de que, em executivos fiscais, há de se considerar o princípio da segurança jurídica, porquanto
corolário do sistema tributário, processual e constitucional pátrio, pois “O conflito caracterizador da lide deve estabilizar-se após
o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada pela via da prescrição, impondo segurança jurídica aos
litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores do sistema tributário”. (Resp. representativo de
controvérsia 1.102.431/ RJ, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 01.02.2010)
Tal entendimento restou assente no STJ, cabendo reproduzir, por oportuno, eruditas ementas de precedentes vinculantes:
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. IPVA. LANÇAMENTO. NOTIFICAÇÃO. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL.
MATÉRIA SUBMETIDA A RECURSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC. (...)
3. Diante da multiplicidade de causas, deve-se buscar resguardar a segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a admissibili-
dade da manutenção de relações processuais inócuas conspira em desfavor dos princípios gerais do Direito, mais precisamente
aquele segundo o qual as lides nascem para serem solucionadas, e os processos devem representar um instrumento na reali-
zação da justiça. (STJ, AgInt nos EDcl no AREsp 804.969/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado
em 04/08/2016, DJe 17/08/2016)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. INTERRUPÇÃO PELA
CITAÇÃO VÁLIDA (FEITO ANTERIOR À LC 118/05), QUE RETROAGE À DATA DA PROPOSITURA DA AÇÃO. RESP. 1.120.295/
SP, REL. MIN. LUIZ FUX, DJE 21.05.2010, REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. CITAÇÃO VÁLIDA PENDENTE POR
MAIS DE CINCO ANOS APÓS A PROPOSITURA DA EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO VERIFICADA. (...)
2. Todavia, conforme salientado pelo Magistrado de piso ao proferir sentença mais de 7 (sete) anos após ajuizada a execução,
até aquele momento a recorrida não havia sido citada, de modo que, tendo a execução sido promovida antes da alteração imple-
mentada pela LC 118/05, é imperioso o reconhecimento da prescrição, em razão da segurança jurídica, uma vez que o conflito
caracterizador da lide deve estabilizar-se, após o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada, pela via
da prescrição, impondo segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores
do sistema tributário (...) (STJ, AgRg no AREsp 190.118/MT, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 01/10/2013)
Nesse contexto, considerando-se que a inércia processual se protraiu por muitos anos, por culpa exclusiva do Ente exequente,
revelam-se inaplicáveis os ditames da Súmula 106 do STJ ou do art.240, §§2º e 3º do CPC, uma vez que, para sua incidência,
indispensável que o retardamento da marcha processual tenha decorrido, unicamente, dos mecanismos da Justiça, situação
diversa da verificada nestes autos, eis que por culpa exclusiva do credor que, ao longo de 20 anos, não envidou esforços sufi-
cientes para a satisfação do seu crédito.
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O STJ, inclusive, comunga com igual posicionamento, no sentido de que: “é firme a orientação da Primeira Seção desta Corte
de que não retroage a prescrição à data da propositura da ação, conforme o art. 219, § 1º do CPC, quando a demora na citação
é imputada exclusivamente ao Fisco” (STJ, AgRg no AREsp 167.198/DF, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira
Turma, julgado em 21/06/2012, DJe 28/06/2012, originais sem destaques).
Não sendo realizada a citação do executado, ora apelado, não há que se falar em prescrição intercorrente, mas, em prescrição
originária, pois, não se materializaram quaisquer das causas interruptivas do lapso prescricional estatuídas no parágrafo único
do artigo 174 do CTN, no quinquênio subsequente à constituição definitiva.
Assinalo o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, tanto os julgados pelos Tribunais Superiores,
quanto os proferidos por esta Corte Estadual, de aplicação obrigatória, pois o sistema de precedentes, disciplinado no art. 927
do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de ações infundadas, proporcionando a
integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.
Diante do exposto, com fundamento no art.932, IV, a e b do CPC e no art. 162, XVI do Regimento Interno deste Tribunal de Jus-
tiça, NEGO PROVIMENTO ao presente recurso, por reconhecer prescritas as exações litigadas.
Com o escopo de evitar oposição de embargos declaratórios manifestamente procrastinatórios, reputo pré-questionados todos
os dispositivos legais invocados. Ficam as partes ainda advertidas de que aviados embargos aclaratórios com propósito protela-
tório ou exclusivo de prequestionamento, ou com notória intenção de rediscussão das matérias decididas, importará em aplica-
ção de multa, consoante previsão contida no art. 1.026, § 2º, do CPC.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0762269-31.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Teprat Assessoria, Servicos E Representacoes Ltda
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0762269-31.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: TEPRAT ASSESSORIA, SERVICOS E REPRESENTACOES LTDA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos etc.
O Município do Salvador ajuizou ação de execução fiscal em face de TEPRAT ASSESSORIA, SERVICOS E REPRESENTACO-
ES LTDA, objetivando a cobrança, proveniente de Imposto Predial Territorial Urbano, Taxa de Limpeza Pública e encargos legais,
do(s) exercício(s) de 2010/2011.
Proferido o despacho inicial, o mandado citatório não foi expedido, seguindo-se um ato ordinatório proferido pela Diretora de
Secretaria, nos seguintes termos:
“O longo tempo de paralisação do processo enseja a sua extinção, pela via do pronunciamento da prescrição direta ou intercor-
rente. Para que sobre isso se manifeste, ouça-se a Fazenda Pública, em cinco dias”.
Atendendo à determinação judicial, o Exequente peticionou informando não haver ocorrido prescrição em nenhuma das modali-
dades, direta ou intercorrente, porquanto não efetivada a citação nem observadas as formalidades do art. 40, da Lei Federal nº
6.380/80.
Adveio, então, a sentença de ID 31952325, extinguindo o processo com resolução do mérito, em face da prescrição intercorrente
do crédito tributário.
Irresignado, o Município do Salvador interpôs apelação, com as razões de ID 31952328, pugnando pela reforma da sentença, ao
argumento de que “a falta de citação do executado e a paralisação do processo ocorreu por culpa exclusiva dos mecanismos do
Poder Judiciário, pois ato processual a ser praticado para efetivar tal diligência é de competência privativa do Poder Judiciário,
incidindo o teor da Súmula 106 do STJ. Note-se e que, após o despacho de citatório, não houve sequer a tentativa de citar o
Executado”.
Sustenta que não se pode cogitar de prescrição direta, em razão do ajuizamento tempestivo da ação e interrupção do prazo
prescricional, nem de prescrição intercorrente, em virtude de não terem sido observadas as formalidades do art. 40, da LEF.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0773988-10.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Representante: Municipio De Salvador
Apelado: Varejao Das Cores Ltda - Epp
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0773988-10.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: VAREJAO DAS CORES LTDA - EPP
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos etc.
O Município do Salvador ajuizou ação de execução fiscal em face de VAREJAO DAS CORES LTDA -EPP, objetivando a co-
brança, proveniente de Imposto Predial Territorial Urbano, Taxa de Limpeza Pública e encargos legais, do(s) exercício(s) de
2011/2012/2013.
Proferido o despacho inicial, o mandado citatório não foi expedido, seguindo-se um ato ordinatório proferido pela Diretora de
Secretaria, nos seguintes termos:
“O longo tempo de paralisação do processo enseja a sua extinção , pela via do pronunciamento da prescrição direta ou intercor-
rente. Para que sobre isso se manifeste , ouça-se a Fazenda Pública, em cinco dias ”.
Atendendo à determinação judicial, o Exequente peticionou informando não haver ocorrido prescrição em nenhuma das modali-
dades, direta ou intercorrente, porquanto não efetivada a citação nem observadas as formalidades do art. 40, da Lei Federal nº
6.380/80.
Adveio, então, a sentença de ID 31575896, extinguindo o processo com resolução do mérito, em face da prescrição intercorrente
do crédito tributário.
Irresignado, o Município do Salvador interpôs apelação, com as razões de ID 31575900, pugnando pela reforma da sentença, ao
argumento de que “a falta de citação do executado e a paralisação do processo ocorreu por culpa exclusiva dos mecanismos do
Poder Judiciário, pois ato processual a ser praticado para efetivar tal diligência é de competência privativa do Poder Judiciário,
incidindo o teor da Súmula 106 do STJ. Note-¬se que, após o despacho de citatório, não houve sequer a tentativa de citar o
Executado”.
Sustenta que não se pode cogitar de prescrição direta, em razão do ajuizamento tempestivo da ação e interrupção do prazo
prescricional, nem de prescrição intercorrente, em virtude de não terem sido observadas as formalidades do art. 40, da LEF.
Sem contrarrazões, por não ter sido angularizada a relação processual.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0786842-31.2017.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Maria Das Gracas Custodia Da Silva
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0786842-31.2017.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: MARIA DAS GRACAS CUSTODIA DA SILVA
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR-BA, em razão da sentença proferida pelo Juízo da 9ª
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos autos da Ação de Execução Fiscal, em que contende com MARIA DAS
GRAÇAS CUSTODIA DA SILVA, que julgou improcedente os pedidos, reconhecendo a inexistência do direito creditório
Irresignada, a municipalidade interpôs recurso de Apelação arguindo, em síntese, a legitimidade da cobrança, sendo obrigação
do executado informar eventual encerramento da atividade.
Alega que a existência de cadastro ativo, à falta de pedido formal de baixa, faz pressupor a ocorrência do fato gerador do tributo,
por força da presunção de certeza e liquidez que escuda o título executivo.
Sem contrarrazões ao apelo, em razão da não triangularização.
Subiram os autos e, distribuídos os autos para a Terceira Câmara Cível, coube-me a relatoria.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuni-
ária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
A Taxa de Fiscalização de Localização e Funcionamento tem por fato gerador a atividade de fiscalização do uso e ocupação do
solo urbano, segurança e ordem pública em razão da localização, instalação ou funcionamento de atividade no Município titular
do crédito tributário (Art. 140 da Lei n.º 7.186/2006), senão vejamos:
Art. 140 - A Taxa de Fiscalização do Funcionamento - TFF, fundada no poder de polícia do Município quanto ao saneamento da
cidade e ao ordenamento das atividades urbanas, tem como fato gerador a sua fiscalização quanto ás normas administrativas
constantes do Código de Polícia Administrativa relativas á higiene, poluição do meio ambiente, costumes, ordem, tranquilidade
e segurança pública.
§ 1º- Inclui-se nas disposições da taxa o exercício de atividades decorrentes de profissão, arte, ofício ou função.
§ 2º- Para efeito da aplicação deste artigo, considera-se estabelecimento o local, ainda que residencial, do exercício de qualquer
das atividades nele abrangidas.
§ 3º- Consideram-se estabelecimentos distintos, para efeito de incidência da taxa:
I - Os que, embora no mesmo local, ainda que com idêntica atividade, pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
II - Os que, embora sob as mesmas responsabilidades e mesma atividade, estejam situados em locais diferentes.
§ 4º - Considera-se ocorrido o fato gerador da TFF:
I- A 1º de janeiro, de cada exercício civil para contribuintes já inscritos, podendo a autoridade fiscal realizar a diligência necessária
á verificação do cumprimento das normas legais a que se refere este artigo, a qualquer momento no curso do ano respectivo;
II - Na data do início da atividade, para os contribuintes que se inscreverem no curso do exercício civil, calculada proporcional-
mente aos meses restantes do exercício, contados a partir do mês do pedido de inscrição ou da inscrição de ofício.
A exigibilidade das taxas pressupõe “o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço pú-
blico específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição”.
Portanto, o fato gerador do tributo está vinculado ao efetivo exercício de atividade profissional, sendo, assim, necessário, no que
tange às sociedades empresariais, que as mesmas estejam em efetiva atividade na data da ocorrência do fato gerador.
A sentença de primeiro grau, pontuou que “Na hipótese dos autos, o executado, mesmo inscrito, deixou de efetuar o pagamento
do TFF desde o exercício de 2000 (conforme extrato fiscal de fls. 22/27). Assim, tenho que incumbia ao Município proceder ao
cancelamento de sua inscrição desde 2007 – ano de advento do CTRMS – e, portanto, deixar de efetuar a cobrança relativa às
competências a partir dessa data. Desse modo, forçoso é o reconhecimento da nulidade dos créditos tributários perseguidos na
presente execução fiscal, pertinentes ao(s) exercício(s) de 2014 e 2015.”
Dessa maneira, segundo os autos, no período indicado, a Apelada não realizava mais atividades passivas de fiscalização pelo
Município/Apelante.
Nesse trilhar, a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza somente de presunção relativa de liquidez e certeza, conforme o quanto
disposto no art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 6.830/1980:
Art. 3º – A Dívida Ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez.
Parágrafo Único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do executado
ou de terceiro, a quem aproveite.
Acrescente-se, por oportuno, na esteira do entendimento consolidado nos Tribunais de Justiça pátrios, que a presença ativa no
cadastro municipal é irrelevante se claramente demonstrado que não houve prestação de serviços.
Nesse sentido, os seguintes excertos jurisprudenciais:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO.EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO TFF. EX-
CEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE. ACOLHIMENTO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. PRETENSÃO QUE SE LIMITA A CONDE-
NAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ATIVIDADES CESSADAS MUITO ANTES DOS EXERCÍCIOS EXECUTADOS.
AUSÊNCIA DE FATO GERADOR. CONTRIBUINTE ISENTO. TRIBUTAÇÃO INDEVIDA. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. RE-
CURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (Classe: Apelação,Número do Processo: 0813962-54.2014.8.05.0001, Relator (a): Gesi-
valdo Nascimento Britto, Segunda Câmara Cível, Publicado em: 03/09/2018 )
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO TFF. ACOLHIMENTO DA EXCE-
ÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. EXTINÇÃO DO PROCESSO. INOCORRÊNCIA DO FATO GERADOR. COBRANÇA ILEGÍTI-
MA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO NA HIPÓTESE DE ACOLHIMENTO DO INCIDENTE. ENTENDIMENTO PA-
CIFICADO PELO STJ EM SEDE DE JULGAMENTO REALIZADO SOB A TÉCNICA DOS RECURSOS REPETITIVOS. CUSTAS
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PROCESSUAIS. ISENÇÃO DO ENTE MUNICIPAL. NECESSÁRIA REFORMA DE OFÍCIO. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. 1. No presente caso, restou claramente demonstrado, sem necessidade de dilação probatória, que a cobrança per-
petrada pelo Fisco é ilegítima, em razão da ausência de fato gerador. 2. É que, de acordo com os documentos trazidos aos autos
com a exceção oposta, restou demonstrado que a excipiente encerrou as atividades da empresa anteriormente aos lançamentos
exigidos pelo município, motivo pelo qual não pode ser compelida ao pagamento da Taxa de Fiscalização de Funcionamento
(TFF), referente aos exercícios de 2010 e 2011. 3. No tocante à condenação do Fisco em honorários advocatícios, verifica-se
que a execução manejada pelo Município do Salvador afigura-se claramente indevida, na medida em que inexigível o título exe-
quendo, de modo que fora o exequente o único responsável pela extinção do feito. 4. A seu turno, a executada fora obrigada a
comparecer ao processo e a constituir advogado nos autos com o fito de se defender. Assim, tem-se por efetivamente devida a
condenação do exequente ao pagamento da verba honorária aos patronos da apelada. 5. Por fim, impõe-se a reparação, de ofí-
cio, da condenação do ente municipal ao pagamento das custas processuais. É que, o município é isento do referido pagamento
em face de isenção legal (art. 4º, I, da Lei nº 9.289/1996). (Classe: Apelação,Número do Processo: 0762225-12.2014.8.05.0001,
Relator (a): Marcia Borges Faria, Quinta Câmara Cível, Publicado em: 02/05/2019 )
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DO SALVADOR. TAXA DE FISCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO (TFF).
PESSOA JURIDICA INATIVA. ATIVIDADES ENCERRADAS. AUSÊNCIA DE CONSTITUIÇÃO DO FATO GERADOR DO TRIBU-
TO. ART. 140 DO CÓDIGO DE TRIBUTOS DO MUNICÍPIO DO SALVADOR. ARTS. 77 E 78 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIO-
NAL. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
1. O cerne da questão debatida nestes autos envolve a cobrança de cotas 01, 02 e 03 dos exercícios de 2014 e 2015, pertinentes
a Taxa de Fiscalização e Funcionamento (TFF) supostamente devidas pela executada e que, após apreciação do feito em cogni-
ção exauriente, culminou com a prolação de sentença extintiva da execução, pelo acolhimento de exceção de pré-executividade
oposta pelo devedor.
2. A teor do disposto no art. 140 do Código de Tributos do Município do Salvador, “a Taxa de Fiscalização do Funcionamento -
TFF, fundada no poder de polícia do Município quanto ao saneamento da cidade e ao ordenamento das atividades urbanas, tem
como fato gerador a sua fiscalização quanto às normas administrativas constantes do Código de Polícia Administrativa relativas
à higiene, poluição do meio ambiente, costumes, ordem, tranquilidade e segurança pública”.
3. Apesar de o requerimento administrativo de baixa da inscrição somente se encontrar datado de 21/03/2016, há elementos
capazes de demonstrar que o imóvel comercial sobre o qual se exige a TFF fora utilizado para outras atividades empresárias e,
conforme documentação trazida aos autos, a empresa recorrida figurava, desde 2010, como inapta quanto ao recolhimento de
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
4. Desse modo, existindo elementos capazes de demonstrar a ausência de prestação das atividades empresariais, não há como
persistir a exigibilidade do tributo fundado no poder de polícia administrativa do Município do Salvador, ainda que se suprima,
tal como mencionado na sentença recorrida, o dever do Ente Público em pagar a verba honorária sucumbencial, diante da re-
conhecida inércia da parte ré / apelada em requerer a baixa de sua inscrição no Fisco Municipal.( Classe: Apelação,Número do
Processo: 0839764-83.2016.8.05.0001,Relator(a): JOANICE MARIA GUIMARAES DE JESUS,Publicado em: 10/09/2019 )
Portanto, existindo elementos capazes de demonstrar a prestação das atividades empresariais, não há como persistir a exigibi-
lidade do tributo fundado no poder de polícia administrativa do Município do Salvador.
Desse modo, impositiva é a manutenção, na íntegra, da decisão recorrida.
Pelo exposto, com fincas no art. 932, inc. V, alínea “a” do CPC, conheço do recurso para negar-lhe provimento, mantendo a
sentença em todos os seus termos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0779467-81.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Rosemeire Maia Lima Queiroz
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0779467-81.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: ROSEMEIRE MAIA LIMA QUEIROZ
Advogado(s):
DECISÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1183
Vistos etc.
O Município do Salvador ajuizou ação de execução fiscal em face de Rosemeire Maia Lima Queiroz – Me, objetivando a co-
brança, proveniente de Imposto Predial Territorial Urbano, Taxa de Limpeza Pública e encargos legais, do(s) exercício(s) de
2010/2011/2012/2013.
Proferido o despacho inicial, o mandado citatório não foi expedido, seguindo-se um ato ordinatório proferido pela Diretora de
Secretaria, nos seguintes termos:
“O longo tempo de paralisação do processo enseja a sua extinção , pela via do pronunciamento da prescrição direta ou intercor-
rente. Para que sobre isso se manifeste , ouça-se a Fazenda Pública, em cinco dias ”.
Atendendo à determinação judicial, o Exequente peticionou informando não haver ocorrido prescrição em nenhuma das modali-
dades, direta ou intercorrente, porquanto não efetivada a citação nem observadas as formalidades do art. 40, da Lei Federal nº
6.380/80.
Adveio, então, a sentença de ID 31829432, extinguindo o processo com resolução do mérito, em face da prescrição intercorrente
do crédito tributário.
Irresignado, o Município do Salvador interpôs apelação, com as razões de ID 31829436, pugnando pela reforma da sentença, ao
argumento de que “a falta de citação do executado e a paralisação do processo ocorreu por culpa exclusiva dos mecanismos do
Poder Judiciário, pois ato processual a ser praticado para efetivar tal diligência é de competência privativa do Poder Judiciário,
incidindo o teor da Súmula 106 do STJ. Note-¬se que, após o despacho de citatório, não houve sequer a tentativa de citar o
Executado”.
Sustenta que não se pode cogitar de prescrição direta, em razão do ajuizamento tempestivo da ação e interrupção do prazo
prescricional, nem de prescrição intercorrente, em virtude de não terem sido observadas as formalidades do art. 40, da LEF.
Sem contrarrazões, por não ter sido angularizada a relação processual.
É o breve relatório. Decido.
A sentença não merece subsistir, porquanto não configurada a prescrição intercorrente.
Com efeito, o processo permaneceu parado por culpa exclusiva do mecanismo judicial, haja vista que o mandado de citação
sequer foi cumprido, seguindo-se o ato ordinatório e, de logo, a sentença decretando a prescrição intercorrente.
Ora, não pode o Apelante ser penalizado com a decretação de prescrição intercorrente quando o ato de citação não se perfecti-
bilizou por razões que a ele, Exequente, não podem ser imputadas:
“Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça, não
justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência” (STJ, Súmula nº 106)
Assim, mostra-se impossível a extinção do feito por prescrição intercorrente, prejudicando o credor por fato alheio à sua vontade,
à vista da constatação de que o processo se manteve estático face à desídia do Cartório.
Frise-se que, existindo Súmula do Superior Tribunal de Justiça acerca do assunto, resta definitivamente superada a discussão a
respeito, impondo-se a aplicação do Art. 932, do CPC:
“Art. 932. Incumbe ao relator:
(omissis)
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;”
À toda evidência, portanto, afigura-se descabida a extinção do feito nos termos em que efetivada.
Diante do exposto, com fundamento no art. 932, V, ‘a’, do CPC e no art. 162, XVIII do Regimento Interno deste Tribunal de Jus-
tiça, DOU PROVIMENTO AO RECURSO, para anular a sentença e determinar o regular prosseguimento da execução fiscal.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, em de de 2022.
Desa. REGINA HELENA SANTOS E SILVA
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0001532-59.2006.8.05.0074 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Dias Davila
Apelado: Bomtour Empreendimentos Turisticos E Servicos
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0001532-59.2006.8.05.0074
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE DIAS DAVILA
Advogado(s):
APELADO: BOMTOUR EMPREENDIMENTOS TURISTICOS E SERVICOS
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de apelação interposta pela FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL DE DIAS D’ÁVILA contra sentença primeva que extinguiu
a execução fiscal com base no instituto da prescrição, ao fundamento de inércia do Ente exequente.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1184
Irresignada, a Fazenda Pública Municipal apela, suscitando error in judicando, alegando, em síntese, que a demora se deu ex-
clusivamente por inércia do aparato judicial.
Afirma a falha do Poder Judiciário pela inércia processual, enfatizando o equívoco da sentença atacada e requer a sua reforma
para a retomada do curso da execução fiscal.
Nesta Instância, após regular distribuição do processo, coube-me, por sorteio, o encargo de Relatora.
É o relatório.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cumpre transcrever a doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o con-
trole do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recur-
so. O relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (“efeito ativo” ou, rectius, “tutela antecipada
recursal”), conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de
admissibilidade), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.
Dessa forma, consentâneo com a norma preconizada no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
A interrupção da prescrição só retroage à data da propositura da ação quando a demora na citação é imputada exclusivamente
ao Poder Judiciário, nos termos da Súmula 106/STJ. Porém, da análise dos autos, em especial da própria narrativa do Ente
Público, depreende-se que o Poder Judiciário não foi o culpado pela demora no trâmite processual, mas a Fazenda Pública que
deixou de impulsionar o feito por mais de 15 anos.
Saliente-se que a Primeira Seção do STJ, no julgamento de recurso especial sob a sistemática dos repetitivos, pacificou o en-
tendimento de que “o mero despacho que determina a citação não possui o efeito de interromper a prescrição, mas somente a
citação pessoal do devedor, nos moldes da antiga redação do artigo 174, parágrafo único, I, do CTN...”. REsp 999.901/RS, Rel.
Ministro Luiz Fux, Primeira Seção, julgado em 13.5.2009, DJe 10.6.2009.
É cediço que a segurança jurídica é corolário do instituto prescricional, haja vista que o nosso Ordenamento Jurídico privilegia
o axioma de que o Direito não deve socorrer a quem inerte se mantém, evitando-se, com isso, a eternização das pretensões
resistidas. Essa é máxima: “dormientibus non succurrit jus”.
Assinalo que no Recurso Especial representativo de controvérsia nº 1.102.431 – RJ, de lavra do Ministro Luiz Fux, DJe 01.02.2010,
o STJ consagrou a orientação, de que, em executivos fiscais, há de se considerar o princípio da segurança jurídica, porquanto
corolário do sistema tributário, processual e constitucional pátrio, pois “O conflito caracterizador da lide deve estabilizar-se após
o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada pela via da prescrição, impondo segurança jurídica aos
litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores do sistema tributário”. (Resp. representativo de
controvérsia 1.102.431/ RJ, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 01.02.2010)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1185
Tal entendimento restou assente no STJ, cabendo reproduzir, por oportuno, eruditas ementas de precedentes vinculantes:
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. IPVA. LANÇAMENTO. NOTIFICAÇÃO. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL.
MATÉRIA SUBMETIDA A RECURSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC. (...)
3. Diante da multiplicidade de causas, deve-se buscar resguardar a segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a admissibili-
dade da manutenção de relações processuais inócuas conspira em desfavor dos princípios gerais do Direito, mais precisamente
aquele segundo o qual as lides nascem para serem solucionadas, e os processos devem representar um instrumento na reali-
zação da justiça. (STJ, AgInt nos EDcl no AREsp 804.969/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado
em 04/08/2016, DJe 17/08/2016)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. INTERRUPÇÃO PELA
CITAÇÃO VÁLIDA (FEITO ANTERIOR À LC 118/05), QUE RETROAGE À DATA DA PROPOSITURA DA AÇÃO. RESP. 1.120.295/
SP, REL. MIN. LUIZ FUX, DJE 21.05.2010, REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. CITAÇÃO VÁLIDA PENDENTE POR
MAIS DE CINCO ANOS APÓS A PROPOSITURA DA EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO VERIFICADA. (...)
2. Todavia, conforme salientado pelo Magistrado de piso ao proferir sentença mais de 7 (sete) anos após ajuizada a execução,
até aquele momento a recorrida não havia sido citada, de modo que, tendo a execução sido promovida antes da alteração imple-
mentada pela LC 118/05, é imperioso o reconhecimento da prescrição, em razão da segurança jurídica, uma vez que o conflito
caracterizador da lide deve estabilizar-se, após o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada, pela via
da prescrição, impondo segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores
do sistema tributário (...) (STJ, AgRg no AREsp 190.118/MT, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 01/10/2013)
Nesse contexto, considerando-se que a inércia processual se protraiu por muitos anos, por culpa exclusiva do Ente exequente,
revelam-se inaplicáveis os ditames da Súmula 106 do STJ ou do art.240, §§2º e 3º do CPC, uma vez que, para sua incidência,
indispensável que o retardamento da marcha processual tenha decorrido, unicamente, dos mecanismos da Justiça, situação
diversa da verificada nestes autos, eis que por culpa exclusiva do credor que, ao longo de 20 anos, não envidou esforços sufi-
cientes para a satisfação do seu crédito.
O STJ, inclusive, comunga com igual posicionamento, no sentido de que: “é firme a orientação da Primeira Seção desta Corte
de que não retroage a prescrição à data da propositura da ação, conforme o art. 219, § 1º do CPC, quando a demora na citação
é imputada exclusivamente ao Fisco” (STJ, AgRg no AREsp 167.198/DF, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira
Turma, julgado em 21/06/2012, DJe 28/06/2012, originais sem destaques).
Não sendo realizada a citação do executado, ora apelado, não há que se falar em prescrição intercorrente, mas, em prescrição
originária, pois, não se materializaram quaisquer das causas interruptivas do lapso prescricional estatuídas no parágrafo único
do artigo 174 do CTN, no quinquênio subsequente à constituição definitiva.
Assinalo o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, tanto os julgados pelos Tribunais Superiores,
quanto os proferidos por esta Corte Estadual, de aplicação obrigatória, pois o sistema de precedentes, disciplinado no art. 927
do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de ações infundadas, proporcionando a
integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.
Diante do exposto, com fundamento no art.932, IV, a e b do CPC e no art. 162, XVI do Regimento Interno deste Tribunal de Jus-
tiça, NEGO PROVIMENTO ao presente recurso, por reconhecer prescritas as exações litigadas.
Com o escopo de evitar oposição de embargos declaratórios manifestamente procrastinatórios, reputo pré-questionados todos
os dispositivos legais invocados. Ficam as partes ainda advertidas de que aviados embargos aclaratórios com propósito protela-
tório ou exclusivo de prequestionamento, ou com notória intenção de rediscussão das matérias decididas, importará em aplica-
ção de multa, consoante previsão contida no art. 1.026, § 2º, do CPC.
Salvador/BA, de de 2022.
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0780620-81.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Advogado: Anderson Souza Barroso (OAB:BA14178-A)
Apelado: Priscila Oliveira De Almeida Ferreira
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0780620-81.2016.8.05.0001
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1186
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR-BA, em razão da sentença proferida pelo Juízo da 9ª
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos autos da Ação de Execução Fiscal, em que contende com José Roberto
Henrique,, que julgou improcedente os pedidos, reconhecendo a inexistência do direito creditório.
Irresignada a municipalidade interpôs recurso de Apelação arguindo, em síntese, a legitimidade da cobrança, sendo obrigação
do executado informar eventual encerramento da atividade.
Alega que a existência de cadastro ativo, à falta de pedido formal de baixa, faz pressupor a ocorrência do fato gerador do tributo,
por força da presunção de certeza e liquidez que escuda o título executivo.
Sem contrarrazões ao apelo, em razão da não triangularização.
Subiram os autos e, distribuídos os autos para a Terceira Câmara Cível, coube-me a relatoria.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Anuncio, pois, o julgamento.
Presentes os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal.
Trata-se de recurso de apelação interposto contra a sentença que reconheceu a inexistência de crédito tributário, em face da
ausência de fato gerador.
A irresignação do Município do Salvador não merece prosperar. Isso porque, o Código Tributário Nacional, em seu art. 113, § 1º,
preceitua expressamente:
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuni-
ária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
O imposto sobre serviço de qualquer natureza (ISSQN), no âmbito do Município do Salvador, é calculado mediante incidência da
alíquota sobre uma base de cálculo presumida:
Art. 87 A - Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será
calculado por meio de alíquota aplicada sobre um valor de receita presumida, conforme Tabela de Receita nº II, do Anexo III desta
Lei, não se considerando, para tal efeito, a importância recebida a título de remuneração do próprio trabalho. (Redação acrescida
pela Lei nº 8421/2013)
A referida operação ocorre a partir dos dados cadastrais declarados pelo próprio contribuinte, nos termos do art. 104, §1º da
aludida lei.
Art. 104. O lançamento do ISS é mensal e efetuado por homologação, de acordo com critérios e normas previstos na legislação
tributária. §1º Tratando-se do ISS devido por profissionais autônomos, o lançamento será de ofício com base nos dados cadas-
trais declarados pelo contribuinte.
Assim sendo, uma vez inscrito como profissional autônomo nos cadastros administrativos municipais, e não havendo cancela-
mento de tal inscrição, o lançamento com base no valor presumido ocorrerá e o tributo será, a priori, devido, a partir da constitui-
ção definitiva do respectivo crédito tributário.
Por outro lado, há que se notar que, deveras, a presunção aludida é relativa, de modo que, ainda que haja a referida inscrição
sem pedido de baixa, o contribuinte poderá desconstituí-la mediante prova em sentido contrário, a fim de afastar a ocorrência do
fato gerador e a subsistência da obrigação tributária relacionada ao crédito perseguido.
A sentença de primeiro grau, pontuou que “Na hipótese dos autos, o executado, mesmo inscrito, deixou de efetuar o pagamento
do ISS desde o exercício de 2005 (conforme extrato fiscal de fls. 27/32). Assim, tenho que incumbia ao Município proceder ao
cancelamento de sua inscrição desde 2007 e, portanto, deixar de efetuar a cobrança relativa às competências a partir dessa
data. Desse modo, forçoso é o reconhecimento da nulidade dos créditos tributários perseguidos na presente execução fiscal,
pertinentes ao(s) exercício(s) de 2012 a 2015, visto que desde o exercício de 2007 o cadastro da executada deveria ter sido
cancelado pela Municipalidade.”
Dessa maneira, segundo os autos, no período indicado, a Apelada não realizava mais atividades passivas de tributação pelo
Município/Apelante.
Nesse trilhar, a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza somente de presunção relativa de liquidez e certeza, conforme o quanto
disposto no art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 6.830/1980:
Art. 3º – A Dívida Ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez.
Parágrafo Único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do executado
ou de terceiro, a quem aproveite.
Assim, observa-se que o executado estava inativo, não exercendo atividade, não emitindo nota fiscal, não havendo registro de
emissão do talão de nota fiscal.
Acrescente-se, por oportuno, na esteira do entendimento consolidado nos Tribunais de Justiça pátrios:
TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE. ISS. AUSÊNCIA DE CANCELAMENTO DA INSCRI-
ÇÃO JUNTO À FAZENDA MUNICIPAL. PRESUNÇÃO RELATIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AFASTADA. DOCUMENTA-
ÇÃO COMPROBATÓRIA DE QUE A APELADA NÃO EXERCIA ATIVIDADE PROFISSIONAL NO PERÍODO. NÃO PRESTAÇÃO
EFETIVA DOS SERVIÇOS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. PRECEDENTES DO
STJ.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1187
1. Vigorando a inscrição do contribuinte junto ao fisco municipal, a priori, o lançamento tributário está autorizado, haja vista a
presunção, embora relativa, de que os serviços estão sendo prestados regularmente pelo profissional. Não obstante, havendo
prova de que não houve efetiva prestação de serviço no período em que fora exigido o tributo, resta afastada a ocorrência do
fato gerador do imposto.
2. O STJ firmou entendimento de que é cabível a fixação de honorários de sucumbência quando a Exceção de Pré-Executividade
for acolhida para extinguir total ou parcialmente a execução, em homenagem aos princípios da causalidade e da sucumbência.
3. Recurso não provido. ( Classe: Apelação,Número do Processo: 0779429-98.2016.8.05.0001,Relator(a): MARIELZA MAUES
PINHEIRO LIMA,Publicado em: 24/02/2021 )
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Terceira Câmara Cível SR08 Processo: APELAÇÃO
CÍVEL n. 8099498-17.2020.8.05.0001 Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR Advo-
gado(s): APELADO: ALDERIVO ARAUJO SILVA Advogado(s): ACORDÃO RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO.
EXECUÇÃO FISCAL. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO
POR MAIS DE DOIS ANOS. CANCELAMENTO DE OFÍCIO. DEVER DA MUNICIPALIDADE. SENTENÇA QUE RECONHECEU
A INEXISTENCIA DO CREDITO TRIBUTÁRIO EM FACE A AUSÊNCIA DE FATO GERADOR, EXTINGUINDO O FEITO EXE-
CUTIVO. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. É dever do Ente municipal cancelar a inscrição da empresa ou autônomo,
quando observada a ausência de recolhimento de tributos ou declaração da falta de movimento tributável, por período superior
a dois anos, consoante se depreende no art. 234, da Lei 7.186/2006. 2. Considerando o art. 234, da Lei 7.186/2006, bem como
o art. 36, § único, do Decreto Municipal 17.671/07, devem ser considerados sistematicamente por analogia e isonomia, norma
que versa genericamente sobre o Cadastro Geral de Atividades, não fazendo qualquer restrição quanto à sua incidência a uma
espécie tributária específica, em conformidade com os precedentes do TJ-BA. 3. Há prova robusta da inatividade da Empresa
naquele período, afasta a certeza das Certidões de Dívida Ativa além dos dois anos, que atrai a presunção meramente relativa
de liquidez e certeza. 4. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação
n° 8099498-17.2020.8.05.0001, da 9ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos quais figuram como Apelante Mu-
nicípio do Salvador e Apelado ALDERIVO ARAUJO SILVA, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Turma Julgadora da
Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade, negar provimento ao recurso, pelas razões
alinhadas no voto do Relator. Salvador, 28 de agosto de 2022. FRANCISCO DE OLIVEIRA BISPO JUIZ CONVOCADO – SUBS-
TITUTO DO 2º GRAU RELATOR Classe: Apelação,Número do Processo: 8099498-17.2020.8.05.0001,Relator(a): FRANCISCO
DE OLIVEIRA BISPO,Publicado em: 13/09/2022 )
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Terceira Câmara Cível Processo: APELAÇÃO CÍVEL
n. 0753608-58.2017.8.05.0001 Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR Advogado(s):
APELADO: IZABELLA BEATRICE DE CARVALHO Advogado(s): ACORDÃO APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXE-
CUÇÃO FISCAL. COBRANÇA. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA. ISS AUTÔNOMO. INSCRIÇÃO
NÃO BAIXADA NO FISCO. FATO GERADOR INEXISTENTE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE.
CONDENAÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA DEVIDA. APELO NÃO PROVIDO. 1. Irresignou-se o Município de Salvador à sentença
de primeiro grau que extingui a execução fiscal para cobrança do ISS. 2. A existência de inscrição no cadastro municipal como
autônomo não gera, por si só, a obrigação de pagar o ISS, uma vez que, consoante o art. 1.º da LC n.º 116/2003, há a necessi-
dade de efetiva prestação de serviços constantes na lista anexa. 3. O cadastro, ou mesmo a dívida regularmente inscrita permite
apenas uma presunção relativa da prestação dos serviços, a qual pode ser ilidida por prova robusta em contrário, a cargo do
sujeito passivo – consoante o parágrafo único do art. 3.º da Lei de Execução Fiscal c/c o parágrafo único do art. 204 do Código
Tributário Nacional. 4. Assim, como o lançamento do ISS só pode se dar em razão da efetiva prestação de um serviço, sendo
o fato imponível a efetiva prestação, e não a atividade em potencial, não ocorreu o fato gerador, porquanto não constitui fato
gerador do citado imposto a mera permanência da inscrição do apelado em cadastro municipal de contribuintes. 5. Os ônus su-
cumbenciais devem ser suportados por aquele que deu causa ao ajuizamento da ação. 6. No caso em comento, o Apelante deu
causa à propositura da execução fiscal, em razão da inobservância ao quanto disposto no art. 234, caput, da Lei Municipal n.º
7.186/2006, exercendo a exação sem a existência de fato gerador, sendo, pois, descabida a condenação da parte Apelada ao
pagamento das custas e dos honorários advocatícios. Recurso conhecido e não provido.. Vistos, relatados e discutidos os autos
da Apelação n.º 0753608-58.2017.8.05.0001, em que figuram como parte apelante Município do Salvador e apelada, Izabella
Beatrice Carvalho. ACORDAM, os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado da Bahia, em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto da Relatora. Sala de Sessões,
de de 2022. Presidente Desª. Joanice Maria Guimarães de Jesus Relatora Procurador(a) de Justiça ( Classe: Apelação,Número
do Processo: 0753608-58.2017.8.05.0001,Relator(a): JOANICE MARIA GUIMARAES DE JESUS,Publicado em: 24/08/2022 )
Portanto, existindo elementos capazes de demonstrar a prestação das atividades empresariais, não há como persistir a exigibi-
lidade do tributo.
Desse modo, impositiva é a manutenção, na íntegra, da decisão recorrida.
Pelo exposto, com fincas no art. 932, inc. V, alínea “a” do CPC, conheço do recurso para negar-lhe provimento, mantendo a
sentença em todos os seus termos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0302916-30.2013.8.05.0141 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0302916-30.2013.8.05.0141
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE JEQUIE
Advogado(s):
APELADO: Raimundo Machado Santos
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de apelação cível interposta pelo MUNICÍPIO DE JEQUIÉ, contra sentença prolatada no id. 31630992 nos autos da
Execução Fiscal proposta pelo apelante em face de RAIMUNDO MACHADO SANTOS que extinguiu sem resolução do mérito,
com fundamento o inc. III do art. 330/CPC e art. 485, I, do CPC.
Nas razões recursais (ID. ) aduz que “a própria decisão recorrida afirma que o Município de Jequié não possui Lei Municipal que
institui piso/valor mínimo para o ajuizamento das Execuções Fiscais. Verifica-se, portanto, que não é razoavelmente justificável a
extinção de ações pela simples falta de uma lei municipal específica instituindo um piso para o ajuizamento de tais ações, visto
que o Município, antes mesmo de promover as execuções fiscais, já buscou receber o valor do imposto por via extrajudicial, não
obtendo êxito, como consta devidamente consignado na peça exordial”.
Assinala que “o Apelante possui o seu próprio Código Tributário Municipal(Lei n º 1.083/89), Lei Orgânica do Município (nº
1.130/1990), bem como,o Decreto nº 5.145/ 1999 que regulamenta dispositivos do Código Tributário do Município de Jequié,
inexistindo , assim, Lei Municipal específica que limite o valor da Cobrança de Tributos por meios Judiciais, muito menos a título
de IPTU”.
Discorre que “a Corte Especial do STJ aprovou a SÚMULA 452, que estabelece que as ações de pequeno valor não podem ser
extintas de ofício pelo poder Judiciário porque esta decisão compete à Administração”.
Arremata pugnando pelo provimento do recurso, no sentido de reformar a sentença e ser determinado o prosseguimento da
execução fiscal.
Sem contrarrazões pelo apelado ante a ausência de angularização da relação processual.
Os autos vieram à superior instância, e sendo distribuídos à Terceira Câmara Cível, coube-me, por sorteio, sua relatoria.
É o que importa relatar.
Ab initio, assenta-se que o vigente Código de Processo Civil permite ao relator não conhecer do recurso inadmissível nos termos
do art. 932, III, senão vejamos: “Incumbe ao Relator: (...); não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha
impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida.”
Dessa forma, trata-se de Ação de Execução Fiscal no valor R$ 417,63 (quatrocentos e dezessete e sessenta e três reais) pro-
posta pelo Município de Jequié, que o juízo de piso extinguiu o feito com resolução de mérito, com fundamento o inc. III do art.
330/CPC e art. 485, I, do CPC.
Nesta toada, forçoso destacar que a redação do caput do art. 34, da Lei nº 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais) dispõe que: “Das
sentenças de primeira instância proferidas em execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinquenta) Obrigações Reajustáveis do
Tesouro Nacional - ORTN, só se admitirão embargos infringentes e de declaração”.
Assim sendo, o recurso de apelação somente será cabível nas execuções fiscais quando o montante do crédito perseguido for
superior a 50 ORTN. Por consequência, caso inferior ao valor de referência, somente se admitem embargos infringentes e de
declaração.
Neste viés, insta colacionar a posição sedimentada pelo Superior Tribunal de Justiça, em julgamento realizado sob a sistemática
dos recursos especiais repetitivos, que bem esclarece as balizas a serem adotadas em casos semelhantes. Cito:
“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. ART. 543-C, DO CPC. TRIBUTÁ-
RIO. EXECUÇÃO FISCAL. VALOR DE ALÇADA. CABIMENTO DE APELAÇÃO NOS CASOS EM QUE O VALOR DA CAUSA
EXCEDE 50 ORTN’S. ART. 34 DA LEI N.º 6.830/80 (LEF). 50 ORTN = 50 OTN = 308,50 BTN = 308,50 UFIR = R$ 328,27, EM
DEZ/2000. PRECEDENTES. CORREÇÃO PELO IPCA-E A PARTIR DE JAN/2001. - O recurso de apelação é cabível nas execu-
ções fiscais nas hipóteses em que o seu valor excede, na data da propositura da ação, 50 (cinquenta) Obrigações Reajustáveis
do Tesouro Nacional - ORTN, à luz do disposto no artigo 34, da Lei n.º 6.830, de 22 de setembro de 1980. - A ratio essendi da
norma é promover uma tramitação mais célere nas ações de execução fiscal com valores menos expressivos, admitindo-se
apenas embargos infringentes e de declaração a serem conhecidos e julgados pelo juízo prolator da sentença, e vedando-se a
interposição de recurso ordinário. - Essa Corte consolidou o sentido de que ‘com a extinção da ORTN, o valor de alçada deve
ser encontrado a partir da interpretação da norma que extinguiu um índice e o substituiu por outro, mantendo-se a paridade das
unidades de referência, sem efetuar a conversão para moeda corrente, para evitar a perda do valor aquisitivo’, de sorte que ‘50
ORTN = 50 OTN = 308,50 BTN = 308,50 UFIR = R$ 328,27 (trezentos e vinte e oito reais e vinte e sete centavos) a partir de
janeiro/2001, quando foi extinta a UFIR e desindexada a economia’ (REsp 607.930/DF, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda
Turma, julgado em 06/04/2004, DJ 17/05/2004 p. 206). - Precedentes jurisprudenciais: AgRg no Ag 965.535/PR, Rel. Ministro
Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 02/10/2008, DJe 06/11/2008; AgRg no Ag 952.119/PR, Rel. Ministra
Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 19/02/2008, DJ 28/02/2008 p. 1; REsp 602.179/SC, Rel. Ministro Teori Albino Za-
vascki, Primeira Turma, julgado em 07/03/2006, DJ 27/03/2006 p. 161. - Outrossim, há de se considerar que a jurisprudência do
Egrégio STJ manifestou-se no sentido de que ‘extinta a UFIR pela Medida Provisória nº 1.973/67, de 26.10.2000, convertida na
Lei 10.552/2002, o índice substitutivo utilizado para a atualização monetária dos créditos do contribuinte para com a Fazenda
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passa a ser o IPCA-E, divulgado pelo IBGE, na forma da resolução 242/2001 do Conselho da Justiça Federal’ (REsp 761.319/
RS, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 07/03/2006, DJ 20/03/2006 p. 208). - A doutrina do tema corrobora esse
entendimento, assentando que ‘tem-se utilizado o IPCA-E a partir de então pois servia de parâmetro para a fixação da UFIR. Não
há como aplicar a SELIC, pois esta abrange tanto correção como juros’ (PAUSEN, Leandro. ÁVILA, René Bergmann. SLIWKA,
Ingrid Schroder. Direito Processual Tributário. 5.ª ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado editora, 2009, p. 404) . - Dessa sorte,
mutatis mutandis, adota-se como valor de alçada para o cabimento de apelação em sede de execução fiscal o valor de R$ 328,27
(trezentos e vinte e oito reais e vinte e sete centavos), corrigido pelo IPCA-E a partir de janeiro de 2001, valor esse que deve
ser observado à data da propositura da execução. - In casu, a demanda executiva fiscal, objetivando a cobrança de R$ 720,80
(setecentos e vinte reais e oitenta centavos), foi ajuizada em dezembro de 2005. O Novo Manual de Cálculos da Justiça Federal,
indica que o índice de correção, pelo IPCA-E, a ser adotado no período entre jan/2001 e dez/2005 é de 1,5908716293. Assim, R$
328,27 (trezentos e vinte e oito reais e vinte e sete centavos), com a aplicação do referido índice de atualização, conclui-se que
o valor de alçada para as execuções fiscais ajuizadas em dezembro/2005 era de R$ 522,24 (quinhentos e vinte e dois reais e
vinte a quatro centavos), de sorte que o valor da execução ultrapassa o valor de alçada disposto no artigo 34, da Lei n.º 6.830/80,
sendo cabível, a fortiori, a interposição da apelação. - Recurso especial conhecido e provido. Acórdão submetido ao regime do
art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/2008”. (STJ, Primeira Seção, REsp 1168625/MG, Relator Ministro Luiz Fux, DJe de
01.07.2010 - grifos adicionados)
Portanto, extrai-se do aresto acima reproduzido, o referido valor de R$ 417,63 (quatrocentos e dezessete e sessenta e três cen-
tavos) deve ser atualizado, a partir de janeiro de 2001, até a data de ajuizamento da demanda, pela variação do IPCA-E.
No caso em tela, a ação executiva fora proposta em 03/05/2013, para a cobrança de crédito tributário correspondente a R$
417,63 (quatrocentos e dezessete e sessenta e três centavos).
Em observância à forma de cálculo descrita no precedente paradigmático acima transcrito, tem-se que, no momento do ajuiza-
mento da execução fiscal em questão, 50 ORTN correspondiam a R$ 727,97 (setecentos e vinte e sete e noventa e sete centa-
vos)i.
Destarte, sendo o valor desta execução inferior ao teto estabelecido pelo art. 34, da Lei nº 6.830/80, já em 2001, descabida se
mostra a interposição do apelo, impondo-se o seu não conhecimento, por ausência de requisito intrínseco de admissibilidade
recursal.
No mais, verifica-se, também, que o comando sentencial requestado não está condicionado à convalidação por esta instância
recursal, em sede de Reexame Necessário, por força do art. 496, § 3.º, III do CPC, porquanto o valor da causa é inferior, a 100
(cem) salários-mínimos, a saber:
“Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito
público;
II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.
§ 3.º Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e
líquido inferior a:
III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.;”
Apenas a título ilustrativo cito arestos proferidos por esta Egrégia Corte em casos similares. Senão, vejamos:
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. ART. 34 DA LEI Nº 6.830/80. VALOR DE ALÇADA. 50 ORTN’S.
CRÉDITO EXECUTADO. MONTANTE INFERIOR. APELAÇÃO. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO. NÃO CONHECIMENTO.
I - O artigo 34 da Lei nº 6.830/80 estabelece que, das sentenças prolatadas em execução fiscal de valor igual ou inferior a 50
ORTN’s, admitir-se-á, tão-somente, embargos infringentes e de declaração. II - Em julgado que adotou a sistemática dos recur-
sos repetitivos, o Superior Tribunal de Justiça definiu que este valor, em janeiro/2001, seria equivalente a R$ 328,27, devendo o
mesmo ser atualizado até a data da propositura da ação para verificar a espécie recursal cabível. III - Tendo em vista que o valor
da causa não ultrapassava o limite estabelecido pelo citado dispositivo legal, na data da distribuição, não é cabível a interposição
de Apelação, sendo inevitável o seu não conhecimento. APELAÇÃO NÃO CONHECIDA. (TJ-BA - APL: 80017722020208050235,
Relator: MARIELZA MAUES PINHEIRO LIMA, TERCEIRA CAMARA CÍVEL, Data de Publicação: 14/09/2021).
APELAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. ART. 34 DA LEI Nº 6.830/80. VALOR DE
ALÇADA. 50 ORTN’S. CRÉDITO EXECUTADO. MONTANTE INFERIOR. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO. NÃO CONHE-
CIMENTO. I – O artigo 34 da Lei nº 6.830/80 estabelece que, das sentenças prolatadas em execução fiscal de valor igual ou
inferior a 50 ORTN’s, admitir-se-á, tão-somente, embargos infringentes e de declaração. II – Em julgado que adotou a siste-
mática dos recursos repetitivos, o Superior Tribunal de Justiça definiu que este valor, em Janeiro/2001, seria equivalente a R$
328,27, devendo o mesmo ser atualizado até a data da propositura da ação para verificar a espécie recursal cabível. III – Tendo
em vista que o valor da causa não ultrapassava o limite estabelecido pelo citado dispositivo legal, na data da distribuição, não
é cabível a interposição de Apelação, sendo inevitável o seu não conhecimento. APELAÇÃO NÃO CONHECIDA. (TJ-BA - APL:
00007662520148050074, Relator: JOAO AUGUSTO ALVES DE OLIVEIRA PINTO, QUARTA CAMARA CÍVEL, Data de Publica-
ção: 15/09/2021).
Por todo o exposto, NÃO CONHEÇO DO RECURSO, com espeque no art. 932, inciso III, do CPC em razão do precedente vin-
culante, REsp 1168625/MG.
Salvador, de de 2022.
DESA. REGINA HELENA SANTOS E SILVA
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0774522-51.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0774522-51.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: M & D MOVEIS PLANEJADOS LTDA.
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos etc.
O Município do Salvador ajuizou ação de execução fiscal em face de M & D MOVEIS PLANEJADOS LTDA. - ME , objetivando
a cobrança, proveniente de Imposto Predial Territorial Urbano, Taxa de Limpeza Pública e encargos legais, do(s) exercício(s) de
2010/2011/2012/2013.
Proferido o despacho inicial, o mandado citatório não foi expedido, seguindo-se um ato ordinatório proferido pela Diretora de
Secretaria, nos seguintes termos:
“O longo tempo de paralisação do processo enseja a sua extinção, pela via do pronunciamento da prescrição direta ou intercor-
rente. Para que sobre isso se manifeste, ouça-se a Fazenda Pública, em cinco dias”.
Atendendo à determinação judicial, o Exequente peticionou informando não haver ocorrido prescrição em nenhuma das modali-
dades, direta ou intercorrente, porquanto não efetivada a citação nem observadas as formalidades do art. 40, da Lei Federal nº
6.380/80.
Adveio, então, a sentença de ID 32010307, extinguindo o processo com resolução do mérito, em face da prescrição intercorrente
do crédito tributário.
Irresignado, o Município do Salvador interpôs apelação, com as razões de ID 32010311, pugnando pela reforma da sentença, ao
argumento de que “a falta de citação do executado e a paralisação do processo ocorreu por culpa exclusiva dos mecanismos do
Poder Judiciário, pois ato processual a ser praticado para efetivar tal diligência é de competência privativa do Poder Judiciário,
incidindo o teor da Súmula 106 do STJ. Note-se e que, após o despacho de citatório, não houve sequer a tentativa de citar o
Executado”.
Sustenta que não se pode cogitar de prescrição direta, em razão do ajuizamento tempestivo da ação e interrupção do prazo
prescricional, nem de prescrição intercorrente, em virtude de não terem sido observadas as formalidades do art. 40, da LEF.
Sem contrarrazões, por não ter sido angularizada a relação processual.
É o breve relatório. Decido.
A sentença não merece subsistir, porquanto não configurada a prescrição intercorrente.
Com efeito, o processo permaneceu parado por culpa exclusiva do mecanismo judicial, haja vista que o mandado de citação
sequer foi cumprido, seguindo-se o ato ordinatório e, de logo, a sentença decretando a prescrição intercorrente.
Ora, não pode o Apelante ser penalizado com a decretação de prescrição intercorrente quando o ato de citação não se perfecti-
bilizou por razões que a ele, Exequente, não podem ser imputadas:
“Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça, não
justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência” (STJ, Súmula nº 106)
Assim, mostra-se impossível a extinção do feito por prescrição intercorrente, prejudicando o credor por fato alheio à sua vontade,
à vista da constatação de que o processo se manteve estático face à desídia do Cartório.
Frise-se que, existindo Súmula do Superior Tribunal de Justiça acerca do assunto, resta definitivamente superada a discussão a
respeito, impondo-se a aplicação do Art. 932, do CPC:
“Art. 932. Incumbe ao relator:
(omissis)
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;”
À toda evidência, portanto, afigura-se descabida a extinção do feito nos termos em que efetivada.
Diante do exposto, com fundamento no art. 932, V, ‘a’, do CPC e no art. 162, XVIII do Regimento Interno deste Tribunal de Jus-
tiça, DOU PROVIMENTO AO RECURSO, para anular a sentença e determinar o regular prosseguimento da execução fiscal.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, em de de 2022.
Desa. REGINA HELENA SANTOS E SILVA
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0072731-30.2010.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Advogado: Anderson Souza Barroso (OAB:BA14178-A)
Apelado: Franca Bastos Administracao E Servicos Escolares Ltda
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1191
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0072731-30.2010.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s): ANDERSON SOUZA BARROSO (OAB:BA14178-A)
APELADO: Franca Bastos Administracao e Servicos Escolares Ltda
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de apelação interposta pela FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL SALVADOR contra sentença primeva que extinguiu a
execução fiscal com base no instituto da prescrição direta.
Em suas razões recursais ( Id. 30975068) alega que “tem-se que o fato de Auto de Infração ter sido lavrado em 31.10.2000, não
significa que a sua constituição definitiva se deu neste exercício, posto que esta — a constituição definitiva - somente ocorrerá
com a notificação da última decisão administrativa, da qual não caiba mais recurso, ocorrida em 16.05.2007 com a inscrição do
débito em dívida ativa”.
Pontua que “Convém ressaltar que o atraso / falta de citação do executado e a paralisação do processo ocorreu por culpa ex-
clusiva dos mecanismos do Poder Judiciário, pois ato processual a ser praticado é de competência privativa do Poder Judiciário,
incidindo o teor da Súmula 106 do STJ”.
Pugna pelo provimento do recurso com a anulação da sentença que reconheceu a prescrição e o retorno dos autos para pros-
seguimento da execução fiscal.
Não foram apresentadas contrarrazões recursais, ante a falta de triangularização processual.
É o relatório.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cumpre transcrever a doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o con-
trole do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recur-
so. O relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (“efeito ativo” ou, rectius, “tutela antecipada
recursal”), conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de
admissibilidade), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.
Dessa forma, consentâneo com a norma preconizada no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
O MM Juízo a quo prolatou sentença anunciando a prescrição, nos termos do art. 219, § 5º, do CPC.
O Apelante insurgiu-se contra a declaração de prescrição do crédito tributário em relação aos exercícios de 2000.
O Apelante alega que não ocorreu a prescrição direta nem a intercorrente.
A direta porque a ação foi ajuizada dentro do quinquênio legal, e a intercorrente, por não haver inércia processual da sua parte,
mas única e exclusivamente do atraso do trabalho cartorário.
Uma primeira averiguação deve ser feita para saber se quando do ajuizamento da ação estavam ou não prescritos os créditos.
O STJ já sumulou entendimento acerca da matéria, tendo na sua SÚMULA 409, abordado o tema prescrição tributária, vejamos:
SÚMULA 409
“Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser decretada de ofício (art. 219, § 5º, do CPC).”
No caso em tela, o exercício de 2000, vê-se que em 2007 já se encontrava prescrito.
Forçoso reconhecer que quando do ajuizamento da ação executória o Exercício de 2000 já estava alcançado pela prescrição da
pretensão executiva do crédito tributário, posto que acima do prazo quinquenal estabelecido pelo art. 174 do CTN.
Nessa esteira de entendimento, colaciono os seguintes arestos:
DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO. IPTU. LANÇAMENTO DE OFÍCIO. PRESCRIÇÃO. TERMO A QUO. VENCIMENTO. DIA
SUBSEQUENTE. AJUIZAMENTO. QUINQUÊNIO. INOBSERVÂNCIA. CRÉDITO TRIBUTÁRIO. EXTINÇÃO. RECURSO. NÃO
PROVIMENTO.
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I Ocorre a prescrição do crédito tributário lançado de ofício se, entre a data prevista para seu pagamento e o ajuizamento da
respectiva ação de cobrança, tiver decorrido mais de cinco anos. Precedentes do STJ.
II Evidenciado que a execução fiscal não observou o referido quinquênio, impõem-se a proclamação da prescrição direta, a ex-
tinção do crédito fiscal executado e o não provimento do recurso.
APELAÇÃO NÃO PROVIDA
( Apelação 0005479-11.1990.8.05.0001, Relator (a): Adriana Sales Braga, Quarta Câmara Cível, Publicado em: 08/02/2017 )
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA. IMPOSTO PREDIAL TERRI-
TORIAL URBANO. SENTENÇA QUE EXTINGUIU O FEITO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, EM RAZÃO DA PRESCRIÇÃO.
NÃO COMPROVAÇÃO DA EMISSÃO DO CARNÊ DO IPTU. SÚMULA 397, DO STJ. AUSÊNCIA DA DATA DE VENCIMENTO
DO IMPOSTO. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL EM 1º DE JANEIRO DO RESPECTIVO EXERCÍCIO FISCAL.
DIREITO DE AÇÃO EXERCIDO FORA DO PRAZO PRESCRICIONAL. INÉRCIA DOS MECANISMOS DO PODER JUDICIÁRIO.
NÃO CONFIGURADO. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 106, DO STJ. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO DA PRESCRIÇÃO.
DESNECESSIDADE DE PRÉVIA OITIVA DA FAZENDA PÚBLICA, EXIGÍVEL SOMENTE NO CASO DE PRESCRIÇÃO INTER-
CORRENTE. INTELIGÊNCIA DO ART. 40, PARÁGRAFO 4º, DA LEI 6.830/80. SENTENÇA MANTIDA. APELO CONHECIDO E
IMPROVIDO.
( Apelação 0031943-67.2006.8.05.0080, Relator (a): Lígia Maria Ramos Cunha Lima, Quinta Câmara Cível, Publicado em:
30/11/2016 )
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL DE IPTU EXERCÍCIO DE 2001. CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO COM O
ENVIO DO CARNÊ DO IPTU PARA A RESIDÊNCIA DO CONTRIBUINTE. TERMO A QUO DA PRESCRIÇÃO É A DATA DE VEN-
CIMENTO DO TRIBUTO. PRECEDENTES STJ, Resp. 1120295 e Resp. 1163780. OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO COMUM,
TENDO EM VISTA O AJUIZAMENTO DA AÇÃO DEPOIS DO IMPLEMENTO DO PRAZO QUINQUENAL. APELO IMPROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA.
( Apelação 0031601-56.2006.8.05.0080, Relator (a): Ilona Márcia Reis, Quinta Câmara Cível, Publicado em: 02/02/2017 )
Assim, deve ser mantida a prescrição direta, conforme Súmula 409 do STJ.
Diante do exposto, com fundamento no art.932, IV, a e b do CPC e no art. 162, XVI do Regimento Interno deste Tribunal de Jus-
tiça, NEGO PROVIMENTO ao presente recurso, por reconhecer prescritas as exações litigadas.
Com o escopo de evitar oposição de embargos declaratórios manifestamente procrastinatórios, reputo pré-questionados todos
os dispositivos legais invocados. Ficam as partes ainda advertidas de que aviados embargos aclaratórios com propósito protela-
tório ou exclusivo de prequestionamento, ou com notória intenção de rediscussão das matérias decididas, importará em aplica-
ção de multa, consoante previsão contida no art. 1.026, § 2º, do CPC.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8005180-96.2020.8.05.0080 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Feira De Santana
Advogado: Cleudson Santos Almeida (OAB:BA15040-A)
Apelado: Reine Marry Vasconcelos De Santana
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8005180-96.2020.8.05.0080
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE FEIRA DE SANTANA
Advogado(s): CLEUDSON SANTOS ALMEIDA (OAB:BA15040-A)
APELADO: REINE MARRY VASCONCELOS DE SANTANA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de apelação interposta pela FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL FEIRA DE SANTANA contra sentença primeva que extin-
guiu a execução fiscal com base no instituto da prescrição direta.
Em suas razões recursais ( Id. 31518025) alega que “Tratando-se de lançamento de ofício, como é o caso presente, o prazo
prescricional de cinco anos para que a Fazenda Pública realize a cobrança judicial de seu crédito tributário (art. 174, caput do
CTN) referente ao IPTU, começa a fluir somente após a data de inscrição da dívida ativa”.
Pontua que “os 05 (cinco) anos da prescrição são contados da data da constituição definitiva do crédito tributário. Assim, a cons-
tituição definitiva do crédito acontece no dia seguinte à data de inscrição na dívida ativa”.
Pugna pelo provimento do recurso com a anulação da sentença que reconheceu a prescrição e o retorno dos autos para pros-
seguimento da execução fiscal.
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Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cumpre transcrever a doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o con-
trole do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recur-
so. O relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (“efeito ativo” ou, rectius, “tutela antecipada
recursal”), conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de
admissibilidade), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.
Dessa forma, consentâneo com a norma preconizada no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
O Apelante insurgiu-se contra a declaração de prescrição do crédito tributário em relação aos exercícios de 2014.
O Apelante alega que não ocorreu a prescrição direta nem a intercorrente.
A direta porque a ação foi ajuizada dentro do quinquênio legal, e a intercorrente, por não haver inércia processual da sua parte,
mas única e exclusivamente do atraso do trabalho cartorário.
Uma primeira averiguação deve ser feita para saber se quando do ajuizamento da ação estavam ou não prescritos os créditos.
O STJ já sumulou entendimento acerca da matéria, tendo na sua SÚMULA 409, abordado o tema prescrição tributária, vejamos:
SÚMULA 409
“Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser decretada de ofício (art. 219, § 5º, do CPC).”
No caso em tela, o exercício de 2014, vê-se que em 2016 não se encontrava prescrito.
Forçoso reconhecer que quando do ajuizamento da ação executória o Exercício de 2014 não estava alcançado a prescrição da
pretensão executiva do crédito tributário, posto que dentro do prazo quinquenal estabelecido pelo art. 174 do CTN.
Nessa esteira de entendimento, colaciono os seguintes arestos:
DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO. IPTU. LANÇAMENTO DE OFÍCIO. PRESCRIÇÃO. TERMO A QUO. VENCIMENTO. DIA
SUBSEQUENTE. AJUIZAMENTO. QUINQUÊNIO. INOBSERVÂNCIA. CRÉDITO TRIBUTÁRIO. EXTINÇÃO. RECURSO. NÃO
PROVIMENTO.
I Ocorre a prescrição do crédito tributário lançado de ofício se, entre a data prevista para seu pagamento e o ajuizamento da
respectiva ação de cobrança, tiver decorrido mais de cinco anos. Precedentes do STJ.
II Evidenciado que a execução fiscal não observou o referido quinquênio, impõem-se a proclamação da prescrição direta, a ex-
tinção do crédito fiscal executado e o não provimento do recurso.
APELAÇÃO NÃO PROVIDA
( Apelação 0005479-11.1990.8.05.0001, Relator (a): Adriana Sales Braga, Quarta Câmara Cível, Publicado em: 08/02/2017 )
APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA. IMPOSTO PREDIAL TERRI-
TORIAL URBANO. SENTENÇA QUE EXTINGUIU O FEITO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, EM RAZÃO DA PRESCRIÇÃO.
NÃO COMPROVAÇÃO DA EMISSÃO DO CARNÊ DO IPTU. SÚMULA 397, DO STJ. AUSÊNCIA DA DATA DE VENCIMENTO
DO IMPOSTO. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL EM 1º DE JANEIRO DO RESPECTIVO EXERCÍCIO FISCAL.
DIREITO DE AÇÃO EXERCIDO FORA DO PRAZO PRESCRICIONAL. INÉRCIA DOS MECANISMOS DO PODER JUDICIÁRIO.
NÃO CONFIGURADO. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 106, DO STJ. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO DA PRESCRIÇÃO.
DESNECESSIDADE DE PRÉVIA OITIVA DA FAZENDA PÚBLICA, EXIGÍVEL SOMENTE NO CASO DE PRESCRIÇÃO INTER-
CORRENTE. INTELIGÊNCIA DO ART. 40, PARÁGRAFO 4º, DA LEI 6.830/80. SENTENÇA MANTIDA. APELO CONHECIDO E
IMPROVIDO.
( Apelação 0031943-67.2006.8.05.0080, Relator (a): Lígia Maria Ramos Cunha Lima, Quinta Câmara Cível, Publicado em:
30/11/2016 )
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL DE IPTU EXERCÍCIO DE 2001. CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO COM O
ENVIO DO CARNÊ DO IPTU PARA A RESIDÊNCIA DO CONTRIBUINTE. TERMO A QUO DA PRESCRIÇÃO É A DATA DE VEN-
CIMENTO DO TRIBUTO. PRECEDENTES STJ, Resp. 1120295 e Resp. 1163780. OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO COMUM,
TENDO EM VISTA O AJUIZAMENTO DA AÇÃO DEPOIS DO IMPLEMENTO DO PRAZO QUINQUENAL. APELO IMPROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA.
( Apelação 0031601-56.2006.8.05.0080, Relator (a): Ilona Márcia Reis, Quinta Câmara Cível, Publicado em: 02/02/2017 )
Assim, deve ser reformada a sentença, conforme Súmula 409 do STJ.
Diante do exposto, com fundamento no art. 932, V, ‘a’, do CPC e no art. 162, XVIII do Regimento Interno deste Tribunal de Jus-
tiça, DOU PROVIMENTO AO RECURSO, para anular a sentença e determinar o regular prosseguimento da execução fiscal.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0000664-07.1997.8.05.0039 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Camacari
Apelado: Tecnor Tecnolumen Quimica Do Nordeste Ltda
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000664-07.1997.8.05.0039
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE CAMACARI
Advogado(s):
APELADO: TECNOR TECNOLUMEN QUIMICA DO NORDESTE LTDA
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de apelação interposta pela FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL DE CAMAÇARI contra sentença da MM. Vara da Fa-
zenda Pública da Comarca de JEQUIÉ que extinguiu a execução fiscal com base no instituto da prescrição, ao fundamento de
inércia do Ente exequente.
Irresignada, a Fazenda Pública apela, suscitando error in judicando, alegando, em síntese, que a demora se deu exclusivamente
por inércia do aparato judicial.
Destaca que após o ajuizamento da ação no ano de 1997, despachada e ordenada a expedição do mandado de citação, não
houve êxito na diligência citatória, acrescentando que o despacho interrompe a prescrição.
Afirma a falha do Poder Judiciário pela inércia processual, enfatizando o equívoco da sentença atacada e requer a sua reforma
para a retomada do curso da execução fiscal.
Nesta Instância, após regular distribuição do processo, coube-me, por sorteio, o encargo de Relatora.
É o relatório.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cumpre transcrever a doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o con-
trole do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recur-
so. O relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (“efeito ativo” ou, rectius, “tutela antecipada
recursal”), conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de
admissibilidade), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.
Dessa forma, consentâneo com a norma preconizada no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1195
Observa-se que a execução fiscal foi intentada em 1997 e que, passados mais de 25 (vinte e cinco anos), o credor não logrou
êxito em diligenciar a citação da parte ré.
Deveras, há de se reconhecer que o processo permaneceu paralisado, por mais de 20 anos, por culpa exclusiva do Ente Fiscal,
que, inclusive, poderia ter empregado meios para citação do executado e satisfação do seu crédito, arrestando bens do apelado,
em momento anterior à paralisação demasiada do feito.
Deste modo, em situações como a presente, de excessiva e total inatividade, houve manifesto comportamento do Ente recor-
rente à paralisação dos mecanismos de Justiça. Incumbia-lhe, pois, a boa-fé processual de diligenciar meios interruptivos do
lustro prescricional, não se admitindo a tese de que a responsabilidade por anos de injustificada inércia seria, em exclusivo, do
Judiciário, Poder ao qual toca o impulso oficial.
Ademais, sob enfoque do princípio da segurança jurídica e da boa-fé processual, não se revela aceitável que, somente em 2022,
se exija do contribuinte o pagamento de débito depois de mais de 25 anos de constituição do crédito tributário, em processo no
qual jamais foi citado.
A interrupção da prescrição só retroage à data da propositura da ação quando a demora na citação é imputada exclusivamente
ao Poder Judiciário, nos termos da Súmula 106/STJ. Porém, da análise dos autos, em especial da própria narrativa do Ente
Público, depreende-se que o Poder Judiciário não foi o culpado pela demora no trâmite processual, mas a Fazenda Pública que
deixou de impulsionar o feito por dezessete anos.
Saliente-se que a Primeira Seção do STJ, no julgamento de recurso especial sob a sistemática dos repetitivos, pacificou o en-
tendimento de que “o mero despacho que determina a citação não possui o efeito de interromper a prescrição, mas somente a
citação pessoal do devedor, nos moldes da antiga redação do artigo 174, parágrafo único, I, do CTN...”. REsp 999.901/RS, Rel.
Ministro Luiz Fux, Primeira Seção, julgado em 13.5.2009, DJe 10.6.2009.
É cediço que a segurança jurídica é corolário do instituto prescricional, haja vista que o nosso Ordenamento Jurídico privilegia
o axioma de que o Direito não deve socorrer a quem inerte se mantém, evitando-se, com isso, a eternização das pretensões
resistidas. Essa é máxima: “dormientibus non succurrit jus”.
Assinalo que no Recurso Especial representativo de controvérsia nº 1.102.431 – RJ, de lavra do Ministro Luiz Fux, DJe 01.02.2010,
o STJ consagrou a orientação, de que, em executivos fiscais, há de se considerar o princípio da segurança jurídica, porquanto
corolário do sistema tributário, processual e constitucional pátrio, pois “O conflito caracterizador da lide deve estabilizar-se após
o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada pela via da prescrição, impondo segurança jurídica aos
litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores do sistema tributário”. (Resp. representativo de
controvérsia 1.102.431/ RJ, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 01.02.2010)
Tal entendimento restou assente no STJ, cabendo reproduzir, por oportuno, eruditas ementas de precedentes vinculantes:
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. IPVA. LANÇAMENTO. NOTIFICAÇÃO. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL.
MATÉRIA SUBMETIDA A RECURSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC. (...)
3. Diante da multiplicidade de causas, deve-se buscar resguardar a segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a admissibili-
dade da manutenção de relações processuais inócuas conspira em desfavor dos princípios gerais do Direito, mais precisamente
aquele segundo o qual as lides nascem para serem solucionadas, e os processos devem representar um instrumento na reali-
zação da justiça. (STJ, AgInt nos EDcl no AREsp 804.969/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado
em 04/08/2016, DJe 17/08/2016)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. INTERRUPÇÃO PELA
CITAÇÃO VÁLIDA (FEITO ANTERIOR À LC 118/05), QUE RETROAGE À DATA DA PROPOSITURA DA AÇÃO. RESP. 1.120.295/
SP, REL. MIN. LUIZ FUX, DJE 21.05.2010, REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. CITAÇÃO VÁLIDA PENDENTE POR
MAIS DE CINCO ANOS APÓS A PROPOSITURA DA EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO VERIFICADA. (...)
2. Todavia, conforme salientado pelo Magistrado de piso ao proferir sentença mais de 7 (sete) anos após ajuizada a execução,
até aquele momento a recorrida não havia sido citada, de modo que, tendo a execução sido promovida antes da alteração imple-
mentada pela LC 118/05, é imperioso o reconhecimento da prescrição, em razão da segurança jurídica, uma vez que o conflito
caracterizador da lide deve estabilizar-se, após o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada, pela via
da prescrição, impondo segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores
do sistema tributário (...) (STJ, AgRg no AREsp 190.118/MT, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 01/10/2013)
Nesse contexto, considerando-se que a inércia processual se protraiu por muitos anos, por culpa exclusiva do Ente exequente,
revelam-se inaplicáveis os ditames da Súmula 106 do STJ ou do art.240, §§2º e 3º do CPC, uma vez que, para sua incidência,
indispensável que o retardamento da marcha processual tenha decorrido, unicamente, dos mecanismos da Justiça, situação
diversa da verificada nestes autos, eis que por culpa exclusiva do credor que, ao longo de 20 anos, não envidou esforços sufi-
cientes para a satisfação do seu crédito.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1196
O STJ, inclusive, comunga com igual posicionamento, no sentido de que: “é firme a orientação da Primeira Seção desta Corte
de que não retroage a prescrição à data da propositura da ação, conforme o art. 219, § 1º do CPC, quando a demora na citação
é imputada exclusivamente ao Fisco” (STJ, AgRg no AREsp 167.198/DF, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira
Turma, julgado em 21/06/2012, DJe 28/06/2012, originais sem destaques).
Não sendo realizada a citação do executado, ora apelado, não há que se falar em prescrição intercorrente, mas, em prescrição
originária, pois, não se materializaram quaisquer das causas interruptivas do lapso prescricional estatuídas no parágrafo único
do artigo 174 do CTN, no quinquênio subsequente à constituição definitiva.
Assinalo o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, tanto os julgados pelos Tribunais Superiores,
quanto os proferidos por esta Corte Estadual, de aplicação obrigatória, pois o sistema de precedentes, disciplinado no art. 927
do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de ações infundadas, proporcionando a
integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.
Diante do exposto, com fundamento no art.932, IV, a e b do CPC e no art. 162, XVI do Regimento Interno deste Tribunal de Jus-
tiça, NEGO PROVIMENTO ao presente recurso, por reconhecer prescritas as exações litigadas.
Com o escopo de evitar oposição de embargos declaratórios manifestamente procrastinatórios, reputo pré-questionados todos
os dispositivos legais invocados. Ficam as partes ainda advertidas de que aviados embargos aclaratórios com propósito protela-
tório ou exclusivo de prequestionamento, ou com notória intenção de rediscussão das matérias decididas, importará em aplica-
ção de multa, consoante previsão contida no art. 1.026, § 2º, do CPC.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0001931-88.2006.8.05.0074 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Dias Davila
Apelado: Alrora Sena Barreto
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0001931-88.2006.8.05.0074
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE DIAS DAVILA
Advogado(s):
APELADO: ALRORA SENA BARRETO
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de apelação interposta pela FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL DE DIAS D’ÁVILA contra sentença primeva que extinguiu
a execução fiscal com base no instituto da prescrição, ao fundamento de inércia do Ente exequente.
Irresignada, a Fazenda Pública Municipal apela, suscitando error in judicando, alegando, em síntese, que a demora se deu ex-
clusivamente por inércia do aparato judicial.
Afirma a falha do Poder Judiciário pela inércia processual, enfatizando o equívoco da sentença atacada e requer a sua reforma
para a retomada do curso da execução fiscal.
Nesta Instância, após regular distribuição do processo, coube-me, por sorteio, o encargo de Relatora.
É o relatório.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1197
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cumpre transcrever a doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o con-
trole do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recur-
so. O relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (“efeito ativo” ou, rectius, “tutela antecipada
recursal”), conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de
admissibilidade), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.
Dessa forma, consentâneo com a norma preconizada no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
A interrupção da prescrição só retroage à data da propositura da ação quando a demora na citação é imputada exclusivamente
ao Poder Judiciário, nos termos da Súmula 106/STJ. Porém, da análise dos autos, em especial da própria narrativa do Ente
Público, depreende-se que o Poder Judiciário não foi o culpado pela demora no trâmite processual, mas a Fazenda Pública que
deixou de impulsionar o feito por mais de 15 anos.
Saliente-se que a Primeira Seção do STJ, no julgamento de recurso especial sob a sistemática dos repetitivos, pacificou o en-
tendimento de que “o mero despacho que determina a citação não possui o efeito de interromper a prescrição, mas somente a
citação pessoal do devedor, nos moldes da antiga redação do artigo 174, parágrafo único, I, do CTN...”. REsp 999.901/RS, Rel.
Ministro Luiz Fux, Primeira Seção, julgado em 13.5.2009, DJe 10.6.2009.
É cediço que a segurança jurídica é corolário do instituto prescricional, haja vista que o nosso Ordenamento Jurídico privilegia
o axioma de que o Direito não deve socorrer a quem inerte se mantém, evitando-se, com isso, a eternização das pretensões
resistidas. Essa é máxima: “dormientibus non succurrit jus”.
Assinalo que no Recurso Especial representativo de controvérsia nº 1.102.431 – RJ, de lavra do Ministro Luiz Fux, DJe 01.02.2010,
o STJ consagrou a orientação, de que, em executivos fiscais, há de se considerar o princípio da segurança jurídica, porquanto
corolário do sistema tributário, processual e constitucional pátrio, pois “O conflito caracterizador da lide deve estabilizar-se após
o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada pela via da prescrição, impondo segurança jurídica aos
litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores do sistema tributário”. (Resp. representativo de
controvérsia 1.102.431/ RJ, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 01.02.2010)
Tal entendimento restou assente no STJ, cabendo reproduzir, por oportuno, eruditas ementas de precedentes vinculantes:
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. IPVA. LANÇAMENTO. NOTIFICAÇÃO. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL.
MATÉRIA SUBMETIDA A RECURSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC. (...)
3. Diante da multiplicidade de causas, deve-se buscar resguardar a segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a admissibili-
dade da manutenção de relações processuais inócuas conspira em desfavor dos princípios gerais do Direito, mais precisamente
aquele segundo o qual as lides nascem para serem solucionadas, e os processos devem representar um instrumento na reali-
zação da justiça. (STJ, AgInt nos EDcl no AREsp 804.969/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado
em 04/08/2016, DJe 17/08/2016)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. INTERRUPÇÃO PELA
CITAÇÃO VÁLIDA (FEITO ANTERIOR À LC 118/05), QUE RETROAGE À DATA DA PROPOSITURA DA AÇÃO. RESP. 1.120.295/
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1198
SP, REL. MIN. LUIZ FUX, DJE 21.05.2010, REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. CITAÇÃO VÁLIDA PENDENTE POR
MAIS DE CINCO ANOS APÓS A PROPOSITURA DA EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO VERIFICADA. (...)
2. Todavia, conforme salientado pelo Magistrado de piso ao proferir sentença mais de 7 (sete) anos após ajuizada a execução,
até aquele momento a recorrida não havia sido citada, de modo que, tendo a execução sido promovida antes da alteração imple-
mentada pela LC 118/05, é imperioso o reconhecimento da prescrição, em razão da segurança jurídica, uma vez que o conflito
caracterizador da lide deve estabilizar-se, após o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada, pela via
da prescrição, impondo segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores
do sistema tributário (...) (STJ, AgRg no AREsp 190.118/MT, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 01/10/2013)
Nesse contexto, considerando-se que a inércia processual se protraiu por muitos anos, por culpa exclusiva do Ente exequente,
revelam-se inaplicáveis os ditames da Súmula 106 do STJ ou do art.240, §§2º e 3º do CPC, uma vez que, para sua incidência,
indispensável que o retardamento da marcha processual tenha decorrido, unicamente, dos mecanismos da Justiça, situação
diversa da verificada nestes autos, eis que por culpa exclusiva do credor que, ao longo de 20 anos, não envidou esforços sufi-
cientes para a satisfação do seu crédito.
O STJ, inclusive, comunga com igual posicionamento, no sentido de que: “é firme a orientação da Primeira Seção desta Corte
de que não retroage a prescrição à data da propositura da ação, conforme o art. 219, § 1º do CPC, quando a demora na citação
é imputada exclusivamente ao Fisco” (STJ, AgRg no AREsp 167.198/DF, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira
Turma, julgado em 21/06/2012, DJe 28/06/2012, originais sem destaques).
Não sendo realizada a citação do executado, ora apelado, não há que se falar em prescrição intercorrente, mas, em prescrição
originária, pois, não se materializaram quaisquer das causas interruptivas do lapso prescricional estatuídas no parágrafo único
do artigo 174 do CTN, no quinquênio subsequente à constituição definitiva.
Assinalo o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, tanto os julgados pelos Tribunais Superiores,
quanto os proferidos por esta Corte Estadual, de aplicação obrigatória, pois o sistema de precedentes, disciplinado no art. 927
do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de ações infundadas, proporcionando a
integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.
Diante do exposto, com fundamento no art.932, IV, a e b do CPC e no art. 162, XVI do Regimento Interno deste Tribunal de Jus-
tiça, NEGO PROVIMENTO ao presente recurso, por reconhecer prescritas as exações litigadas.
Com o escopo de evitar oposição de embargos declaratórios manifestamente procrastinatórios, reputo pré-questionados todos
os dispositivos legais invocados. Ficam as partes ainda advertidas de que aviados embargos aclaratórios com propósito protela-
tório ou exclusivo de prequestionamento, ou com notória intenção de rediscussão das matérias decididas, importará em aplica-
ção de multa, consoante previsão contida no art. 1.026, § 2º, do CPC.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0002221-93.2012.8.05.0074 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Dias Davila
Apelado: Haroldo Da S. Lima Neto
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0002221-93.2012.8.05.0074
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE DIAS DAVILA
Advogado(s):
APELADO: HAROLDO DA S. LIMA NETO
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de apelação interposta pela FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL DE DIAS D’ÁVILA contra sentença primeva que extinguiu
a execução fiscal com base no instituto da prescrição, ao fundamento de inércia do Ente exequente.
Irresignada, a Fazenda Pública Municipal apela, suscitando error in judicando, alegando, em síntese, que a demora se deu ex-
clusivamente por inércia do aparato judicial.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1199
Afirma a falha do Poder Judiciário pela inércia processual, enfatizando o equívoco da sentença atacada e requer a sua reforma
para a retomada do curso da execução fiscal.
Nesta Instância, após regular distribuição do processo, coube-me, por sorteio, o encargo de Relatora.
É o relatório.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cumpre transcrever a doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o con-
trole do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recur-
so. O relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (“efeito ativo” ou, rectius, “tutela antecipada
recursal”), conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de
admissibilidade), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.
Dessa forma, consentâneo com a norma preconizada no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
A interrupção da prescrição só retroage à data da propositura da ação quando a demora na citação é imputada exclusivamente
ao Poder Judiciário, nos termos da Súmula 106/STJ. Porém, da análise dos autos, em especial da própria narrativa do Ente
Público, depreende-se que o Poder Judiciário não foi o culpado pela demora no trâmite processual, mas a Fazenda Pública que
deixou de impulsionar o feito por mais de 10 anos.
Saliente-se que a Primeira Seção do STJ, no julgamento de recurso especial sob a sistemática dos repetitivos, pacificou o en-
tendimento de que “o mero despacho que determina a citação não possui o efeito de interromper a prescrição, mas somente a
citação pessoal do devedor, nos moldes da antiga redação do artigo 174, parágrafo único, I, do CTN...”. REsp 999.901/RS, Rel.
Ministro Luiz Fux, Primeira Seção, julgado em 13.5.2009, DJe 10.6.2009.
É cediço que a segurança jurídica é corolário do instituto prescricional, haja vista que o nosso Ordenamento Jurídico privilegia
o axioma de que o Direito não deve socorrer a quem inerte se mantém, evitando-se, com isso, a eternização das pretensões
resistidas. Essa é máxima: “dormientibus non succurrit jus”.
Assinalo que no Recurso Especial representativo de controvérsia nº 1.102.431 – RJ, de lavra do Ministro Luiz Fux, DJe 01.02.2010,
o STJ consagrou a orientação, de que, em executivos fiscais, há de se considerar o princípio da segurança jurídica, porquanto
corolário do sistema tributário, processual e constitucional pátrio, pois “O conflito caracterizador da lide deve estabilizar-se após
o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada pela via da prescrição, impondo segurança jurídica aos
litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores do sistema tributário”. (Resp. representativo de
controvérsia 1.102.431/ RJ, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 01.02.2010)
Tal entendimento restou assente no STJ, cabendo reproduzir, por oportuno, eruditas ementas de precedentes vinculantes:
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1200
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. IPVA. LANÇAMENTO. NOTIFICAÇÃO. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL.
MATÉRIA SUBMETIDA A RECURSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC. (...)
3. Diante da multiplicidade de causas, deve-se buscar resguardar a segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a admissibili-
dade da manutenção de relações processuais inócuas conspira em desfavor dos princípios gerais do Direito, mais precisamente
aquele segundo o qual as lides nascem para serem solucionadas, e os processos devem representar um instrumento na reali-
zação da justiça. (STJ, AgInt nos EDcl no AREsp 804.969/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado
em 04/08/2016, DJe 17/08/2016)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. INTERRUPÇÃO PELA
CITAÇÃO VÁLIDA (FEITO ANTERIOR À LC 118/05), QUE RETROAGE À DATA DA PROPOSITURA DA AÇÃO. RESP. 1.120.295/
SP, REL. MIN. LUIZ FUX, DJE 21.05.2010, REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. CITAÇÃO VÁLIDA PENDENTE POR
MAIS DE CINCO ANOS APÓS A PROPOSITURA DA EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO VERIFICADA. (...)
2. Todavia, conforme salientado pelo Magistrado de piso ao proferir sentença mais de 7 (sete) anos após ajuizada a execução,
até aquele momento a recorrida não havia sido citada, de modo que, tendo a execução sido promovida antes da alteração imple-
mentada pela LC 118/05, é imperioso o reconhecimento da prescrição, em razão da segurança jurídica, uma vez que o conflito
caracterizador da lide deve estabilizar-se, após o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada, pela via
da prescrição, impondo segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores
do sistema tributário (...) (STJ, AgRg no AREsp 190.118/MT, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 01/10/2013)
Nesse contexto, considerando-se que a inércia processual se protraiu por muitos anos, por culpa exclusiva do Ente exequente,
revelam-se inaplicáveis os ditames da Súmula 106 do STJ ou do art.240, §§2º e 3º do CPC, uma vez que, para sua incidência,
indispensável que o retardamento da marcha processual tenha decorrido, unicamente, dos mecanismos da Justiça, situação
diversa da verificada nestes autos, eis que por culpa exclusiva do credor que, ao longo de 20 anos, não envidou esforços sufi-
cientes para a satisfação do seu crédito.
O STJ, inclusive, comunga com igual posicionamento, no sentido de que: “é firme a orientação da Primeira Seção desta Corte
de que não retroage a prescrição à data da propositura da ação, conforme o art. 219, § 1º do CPC, quando a demora na citação
é imputada exclusivamente ao Fisco” (STJ, AgRg no AREsp 167.198/DF, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira
Turma, julgado em 21/06/2012, DJe 28/06/2012, originais sem destaques).
Não sendo realizada a citação do executado, ora apelado, não há que se falar em prescrição intercorrente, mas, em prescrição
originária, pois, não se materializaram quaisquer das causas interruptivas do lapso prescricional estatuídas no parágrafo único
do artigo 174 do CTN, no quinquênio subsequente à constituição definitiva.
Assinalo o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, tanto os julgados pelos Tribunais Superiores,
quanto os proferidos por esta Corte Estadual, de aplicação obrigatória, pois o sistema de precedentes, disciplinado no art. 927
do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de ações infundadas, proporcionando a
integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.
Diante do exposto, com fundamento no art.932, IV, a e b do CPC e no art. 162, XVI do Regimento Interno deste Tribunal de Jus-
tiça, NEGO PROVIMENTO ao presente recurso, por reconhecer prescritas as exações litigadas.
Com o escopo de evitar oposição de embargos declaratórios manifestamente procrastinatórios, reputo pré-questionados todos
os dispositivos legais invocados. Ficam as partes ainda advertidas de que aviados embargos aclaratórios com propósito protela-
tório ou exclusivo de prequestionamento, ou com notória intenção de rediscussão das matérias decididas, importará em aplica-
ção de multa, consoante previsão contida no art. 1.026, § 2º, do CPC.
Salvador/BA, de de 2022.
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0300575-67.2014.8.05.0150 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Lauro De Freitas
Apelado: Almeida Cotias Servicos Fotograficos Ltda - Me
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0300575-67.2014.8.05.0150
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE LAURO DE FREITAS
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Advogado(s):
APELADO: ALMEIDA COTIAS SERVICOS FOTOGRAFICOS LTDA - ME
Advogado(s):
DECISÃO
Cuida-se de apelação interposta pela FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL DE LAURO DE FREITAS contra sentença primeva que
extinguiu a execução fiscal com base no instituto da prescrição.
Irresignada, a Fazenda Pública Municipal apela, suscitando error in judicando, alegando, em síntese, que a ausência de citação
do executado se deu por exclusiva demora e inércia do aparato judicial.
Afirma a falha do Poder Judiciário pela inércia processual, enfatizando o equívoco da sentença atacada e requer a sua reforma
para a retomada do curso da execução fiscal.
Nesta Instância, após regular distribuição do processo, coube-me, por sorteio, o encargo de Relatora.
É o relatório.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cumpre transcrever a doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o con-
trole do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recur-
so. O relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (“efeito ativo” ou, rectius, “tutela antecipada
recursal”), conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de
admissibilidade), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.
Dessa forma, consentâneo com a norma preconizada no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
Observa-se que a execução fiscal foi intentada em 10/01/2014 e que, passados mais de 8 anos, o credor não logrou êxito em
diligenciar a citação da parte ré, ordenada desde 13/10/2014.
Deveras, há de se reconhecer que o processo permaneceu paralisado, por mais de 8 anos, por culpa exclusiva do Ente Fiscal,
que, inclusive, poderia ter empregado meios para citação do executado e satisfação do seu crédito, arrestando bens do apelado,
em momento anterior à paralisação demasiada do feito.
Observo que, reiteradamente, foram expedidas cartas citatórias, porém, todas infrutíferas, conforme atestam os AR (avisos de
recebimento id. 234442294), sem que o Ente Público envidasse esforços para tal.
Destaco, por fim, que, mesmo ciente das inexitosas diligências no endereço indicado na prefacial, o Município não forneceu
endereço atual do executado, insistindo na citação no mesmo endereço declinado na prefacial, no qual não se encontrava o
devedor.
Deste modo, em situações como a presente, de excessiva e total inatividade, houve manifesto comportamento do Ente recor-
rente à paralisação dos mecanismos de Justiça. Incumbia-lhe, pois, a boa-fé processual de diligenciar meios interruptivos do
lustro prescricional, não se admitindo a tese de que a responsabilidade por anos de injustificada inércia seria, em exclusivo, do
Judiciário, Poder ao qual toca o impulso oficial.
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Ademais, sob enfoque do princípio da segurança jurídica e da boa-fé processual, não se revela aceitável que, somente em 2022,
se exija do contribuinte o pagamento de débito depois de mais de 9 anos de constituição do crédito tributário, em processo no
qual jamais foi citado.
A interrupção da prescrição só retroage à data da propositura da ação quando a demora na citação é imputada exclusivamente
ao Poder Judiciário, nos termos da Súmula 106/STJ. Porém, da análise dos autos, em especial da própria narrativa do Ente
Público, depreende-se que o Poder Judiciário não foi o culpado pela demora no trâmite processual, mas a Fazenda Pública que
deixou de impulsionar o feito por longos anos.
Saliente-se que a Primeira Seção do STJ, no julgamento de recurso especial sob a sistemática dos repetitivos, pacificou o en-
tendimento de que “o mero despacho que determina a citação não possui o efeito de interromper a prescrição, mas somente a
citação pessoal do devedor, nos moldes da antiga redação do artigo 174, parágrafo único, I, do CTN...”. REsp 999.901/RS, Rel.
Ministro Luiz Fux, Primeira Seção, julgado em 13.5.2009, DJe 10.6.2009.
É cediço que a segurança jurídica é corolário do instituto prescricional, haja vista que o nosso Ordenamento Jurídico privilegia
o axioma de que o Direito não deve socorrer a quem inerte se mantém, evitando-se, com isso, a eternização das pretensões
resistidas. Essa é máxima: “dormientibus non succurrit jus”.
Assinalo que no Recurso Especial representativo de controvérsia nº 1.102.431 – RJ, de lavra do Ministro Luiz Fux, DJe 01.02.2010,
o STJ consagrou a orientação, de que, em executivos fiscais, há de se considerar o princípio da segurança jurídica, porquanto
corolário do sistema tributário, processual e constitucional pátrio, pois “O conflito caracterizador da lide deve estabilizar-se após
o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada pela via da prescrição, impondo segurança jurídica aos
litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores do sistema tributário”. (Resp. representativo de
controvérsia 1.102.431/ RJ, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 01.02.2010)
Tal entendimento restou assente no STJ, cabendo reproduzir, por oportuno, eruditas ementas de precedentes vinculantes:
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. IPVA. LANÇAMENTO. NOTIFICAÇÃO. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL.
MATÉRIA SUBMETIDA A RECURSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC. (...)
3. Diante da multiplicidade de causas, deve-se buscar resguardar a segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a admissibili-
dade da manutenção de relações processuais inócuas conspira em desfavor dos princípios gerais do Direito, mais precisamente
aquele segundo o qual as lides nascem para serem solucionadas, e os processos devem representar um instrumento na reali-
zação da justiça. (STJ, AgInt nos EDcl no AREsp 804.969/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado
em 04/08/2016, DJe 17/08/2016)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. INTERRUPÇÃO PELA
CITAÇÃO VÁLIDA (FEITO ANTERIOR À LC 118/05), QUE RETROAGE À DATA DA PROPOSITURA DA AÇÃO. RESP. 1.120.295/
SP, REL. MIN. LUIZ FUX, DJE 21.05.2010, REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. CITAÇÃO VÁLIDA PENDENTE POR
MAIS DE CINCO ANOS APÓS A PROPOSITURA DA EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO VERIFICADA. (...)
2. Todavia, conforme salientado pelo Magistrado de piso ao proferir sentença mais de 7 (sete) anos após ajuizada a execução,
até aquele momento a recorrida não havia sido citada, de modo que, tendo a execução sido promovida antes da alteração imple-
mentada pela LC 118/05, é imperioso o reconhecimento da prescrição, em razão da segurança jurídica, uma vez que o conflito
caracterizador da lide deve estabilizar-se, após o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada, pela via
da prescrição, impondo segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores
do sistema tributário (...) (STJ, AgRg no AREsp 190.118/MT, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 01/10/2013)
Nesse contexto, considerando-se que a inércia processual se protraiu por muitos anos, por culpa exclusiva do Ente exequente,
revelam-se inaplicáveis os ditames da Súmula 106 do STJ ou do art.240, §§2º e 3º do CPC, uma vez que, para sua incidência,
indispensável que o retardamento da marcha processual tenha decorrido, unicamente, dos mecanismos da Justiça, situação di-
versa da verificada nestes autos, eis que por culpa exclusiva do credor que, ao longo de 8 anos, não envidou esforços suficientes
para a satisfação do seu crédito.
O STJ, inclusive, comunga com igual posicionamento, no sentido de que: “é firme a orientação da Primeira Seção desta Corte
de que não retroage a prescrição à data da propositura da ação, conforme o art. 219, § 1º do CPC, quando a demora na citação
é imputada exclusivamente ao Fisco” (STJ, AgRg no AREsp 167.198/DF, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira
Turma, julgado em 21/06/2012, DJe 28/06/2012, originais sem destaques).
Não sendo realizada a citação do executado, ora apelado, não há que se falar em prescrição intercorrente, mas, em prescrição
originária, pois, não se materializaram quaisquer das causas interruptivas do lapso prescricional estatuídas no parágrafo único
do artigo 174 do CTN, no quinquênio subsequente à constituição definitiva.
Assinalo o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, tanto os julgados pelos Tribunais Superiores,
quanto os proferidos por esta Corte Estadual, de aplicação obrigatória, pois o sistema de precedentes, disciplinado no art. 927
do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de ações infundadas, proporcionando a
integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1203
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.
Diante do exposto, com fundamento no art. 932, IV, a e b do CPC e no art. 162, XVI do Regimento Interno deste Tribunal de
Justiça, NEGO PROVIMENTO ao presente recurso, por reconhecer prescritas as exações litigadas.
Com o escopo de evitar oposição de embargos declaratórios manifestamente procrastinatórios, reputo pré-questionados todos
os dispositivos legais invocados. Ficam as partes ainda advertidas de que aviados embargos aclaratórios com propósito protela-
tório ou exclusivo de prequestionamento, ou com notória intenção de rediscussão das matérias decididas, importará em aplica-
ção de multa, consoante previsão contida no art. 1.026, § 2º, do CPC.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0000109-75.2012.8.05.0067 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Municipio De Coracao De Maria
Apelante: União- Procurador Da Fazenda Nacional
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000109-75.2012.8.05.0067
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: UNIÃO- PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL
Advogado(s):
APELADO: MUNICIPIO DE CORACAO DE MARIA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos,etc.
Trata-se de recurso de apelação interposto por UNIÃO- PROCURADOR DA FAZENDA NACIONA, contra a sentença que reco-
nheceu a prescrição na execução fiscal destinada a cobrança de tributo.
Ocorre que a ação de execução originária, em trâmite na V DOS FEITOS DE REL DE CONS CIV E COMERCIAIS DE CORAÇÃO
DE MARIA , possui no polo ativo a UNIÃO – FAZENDA PÚBLICA NACIONAL.
Deste modo, tratando-se de execução fiscal proposta pela União em Vara da Justiça Estadual, fica indicado o exercício, pelo
juízo a quo, de competência delegada da Justiça Federal, nos termos do art. 109, parágrafos 3º e 4º, da Constituição Federal de
1988, que preconiza:
“§ 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que
forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se
verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do
juiz de primeiro grau.” (grifo nosso)
Resta claro, portanto, que o recurso na demanda sob comento deve ser apreciado pela Tribunal Regional Federal da área de
jurisdição do magistrado a quo.
Nesses termos, RECONHECENDO A INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA PARA
JULGAR A APELAÇÃO PROPOSTA, DECLINO DA COMPETÊNCIA PARA O TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO.
Salvador/BA, de de 2022.
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0769739-16.2014.8.05.0001 Apelação Cível
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0769739-16.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: PADRAO CONSERVACAO LIMPEZA E RECURSOS HUMANOS LTDA
Advogado(s):
DECISÃO
vistos etc.
O Município do Salvador ajuizou ação de execução fiscal em face de Const. Canon Ltda , objetivando a cobrança, proveniente de
Imposto de Taxa de Fiscalização de Funcionamento - TFF e encargos legais, do(s) exercício(s) de 2010/2011 1.
Proferido o despacho inicial, o mandado citatório não foi expedido, seguindo-se com outro despacho id. 32008790, nos seguintes
termos:
“O longo tempo de paralisação do processo enseja a sua extinção, pela via do pronunciamento da prescrição direta ou intercor-
rente. Para que sobre isso se manifeste, ouça-se a Fazenda Pública ”.
Atendendo à determinação judicial, o Exequente peticionou informando não haver ocorrido prescrição em nenhuma das modali-
dades, direta ou intercorrente, porquanto não efetivada a citação nem observadas as formalidades do art. 40, da Lei Federal nº
6.380/80.
Adveio, então, a sentença de ID 32008796, extinguindo o processo com resolução do mérito, em face da prescrição intercorrente
do crédito tributário.
Irresignado, o Município do Salvador interpôs apelação, com as razões de ID 32008800, pugnando pela reforma da sentença, ao
argumento de que “a falta de citação do executado e a paralisação do processo ocorreu por culpa exclusiva dos mecanismos do
Poder Judiciário, pois ato processual a ser praticado para efetivar tal diligência é de competência privativa do Poder Judiciário,
incidindo o teor da Súmula 106 do STJ. Note-se e que, após o despacho de citatório, não houve sequer a tentativa de citar o
Executado”.
Sustenta que não se pode cogitar de prescrição direta, em razão do ajuizamento tempestivo da ação e interrupção do prazo
prescricional, nem de prescrição intercorrente, em virtude de não terem sido observadas as formalidades do art. 40, da LEF.
Sem contrarrazões, por não ter sido angularizada a relação processual.
É o breve relatório. Decido.
A sentença não merece subsistir, porquanto não configurada a prescrição intercorrente.
Com efeito, o processo permaneceu parado por culpa exclusiva do mecanismo judicial, haja vista que o mandado de citação
sequer foi cumprido, seguindo-se o ato ordinatório e, de logo, a sentença decretando a prescrição intercorrente.
Ora, não pode o Apelante ser penalizado com a decretação de prescrição intercorrente quando o ato de citação não se perfecti-
bilizou por razões que a ele, Exequente, não podem ser imputadas:
“Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça, não
justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência” (STJ, Súmula nº 106)
Assim, mostra-se impossível a extinção do feito por prescrição intercorrente, prejudicando o credor por fato alheio à sua vontade,
à vista da constatação de que o processo se manteve estático face à desídia do Cartório.
Frise-se que, existindo Súmula do Superior Tribunal de Justiça acerca do assunto, resta definitivamente superada a discussão a
respeito, impondo-se a aplicação do Art. 932, do CPC:
“Art. 932. Incumbe ao relator:
(omissis)
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;”
À toda evidência, portanto, afigura-se descabida a extinção do feito nos termos em que efetivada.
Diante do exposto, com fundamento no art. 932, V, ‘a’, do CPC e no art. 162, XVIII do Regimento Interno deste Tribunal de Jus-
tiça, DOU PROVIMENTO AO RECURSO, para anular a sentença e determinar o regular prosseguimento da execução fiscal.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, em de de 2022.
Desa. REGINA HELENA SANTOS E SILVA
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
8001613-73.2017.8.05.0044 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Candeias
Apelado: Clarice Pereira Dos Santos Da Silva - Me
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Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8001613-73.2017.8.05.0044
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE CANDEIAS
Advogado(s):
APELADO: CLARICE PEREIRA DOS SANTOS DA SILVA - ME
Advogado(s):
DECISÃO
Cuidam os autos de Apelação Cível de nº 8001613-73.2017.8.05.0044, que tem como partes o MUNICIPIO DE CANDEIAS (Ape-
lante) e R CLARICE PEREIRA DOS SANTOS DA SILVA - ME (Apelado).
O Apelante busca a reforma da sentença (ID nº 25673204 ) proferida pelo juízo da 1ª Vara do Feitos de Relações de Consumo,
Cível e Comerciais da Comarca de Candeias, que nos autos da execução fiscal, reconheceu, de ofício, a prescrição para a co-
brança do crédito tributário, e, por conseguinte, extinguiu o processo com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, II, do
Código de Processo Civil.
Em síntese, no recurso de apelação (ID nº 15277508 ), a municipalidade sustenta a inocorrência de prescrição.Aduz para tanto
que “a contagem do lapso prescricional inicia-se a partir do esgotamento do prazo concedido ao contribuinte para pagar o impos-
to.”. Ao final, requer o PROVIMENTO do recurso, com o fito de reformar a decisão e determinar o prosseguimento da execução
fiscal, aplicando ao Apelado as cominações legais.
É o relatório.
Decido.
Ante a tempestividade e compleição dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade do recurso de apelação in-
terposto pela Municipalidade, dele o conheço.
O ponto nodal da controvérsia recursal gira em torno da ocorrência, ou não, de prescrição da cobrança do credito tributário na
hipótese dos autos.
Registro, de logo, ser cabível à espécie, o julgamento monocrático deste recurso, com lastro no art. 932, IV, alíneas “b” e “c”, c/c
o art. 1.011, I, do CPC, considerando a existência de súmulas e recursos repetitivos envolvendo a matéria em debate.
Constou em trecho da sentença a seguinte fundamentação, verbis: “No presente caso, estão sendo cobradas exclusivamente
dívidas vencidas mais de cinco anos antes do ingresso da ação, o que se verifica pelo mero confronto da CDA com a data de
ajuizamento da presente ação, a revelar a ocorrência da prescrição, com a consequente impossibilidade de processamento da
presente ação.
Esta ação de execução fiscal refere-se a cobrança de valor relativo a TFF do exercício de 2012.
E pelo que dos autos consta, esta ação de execução fiscal foi proposta na data de 20 de dezembro de 2017, quando já havia
decorrido o prazo prescricional quinquenal, eis que não consta dos autos nenhuma informação acerca da existência de eventual
causa suspensiva ou interruptiva da prescrição.
AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. TFF – TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE
FUNCIONAMENTO. PRESCRIÇÃO DIRETA. AJUIZAMENTO DA AÇÃO EM OUTUBRO DE 2005. EXERCÍCIOS 1999 E 2000.
PRESCRIÇÃO OCORRIDA ANTES DA PROPOSITURA DA AÇÃO. SÚMULA N. 409 DO STJ. DECISÃO MONOCRÁTICA MAN-
TIDA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
1- Cuida-se de Agravo Interno interposto pelo MUNICÍPIO DO SALVADOR contra a decisão monocrática (fls.49/54), que deu
provimento parcial ao recurso de Apelação (fls. 28/30) por ele interposto contra sentença que extinguiu a execução fiscal mane-
jada contra REALCE, para reconhecer a prescrição direta dos créditos relativos aos exercícios de 1999 e 2000 e determinar a
remessa dos autos ao juízo de origem para o regular prosseguimento do feito com relação aos exercícios de 2001 a 2002.
2 - No caso dos autos, de cobrança de crédito de TFF, o lançamento do tributo é anual e de ofício, na data da ocorrência do fato
gerador, que se dá em primeiro de janeiro de cada ano. Ademais, o seu vencimento ocorre, em regra, no final de março de cada
exercício fiscal, conforme Decretos Municipais nº 12.230/1999 e 17.671/2007, concretizando a constituição definitiva do crédito
tributário nesta data caso não ocorra pagamento voluntário.
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Dessa forma, considerando que o termo inicial do prazo prescricional quinquenal inicia-se com a constituição definitiva do crédito
tributário, na forma do art. 174 do CTN, quando da propositura da demanda (18/10/2005), a pretensão executiva relativa aos
exercícios de 1999 e 2000, já se encontrava prescrita.
3 - AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. ( Classe: Agravo Regimental,Número do Processo: 0134379-84.2005.8.05.0001/50000,Re-
lator(a): ICARO ALMEIDA MATOS,Publicado em: 13/07/2021 ).
In casu, considerando que o exercício fiscal do crédito tributário é atinente ao ano de 2012, deve ser mantido o decisum proferido
pelo juiz inicial, especialmente quando vislumbra-se de plano que à época do ajuizamento da demanda, tal crédito já se encon-
trava fulminado pela prescrição direta.
Por conseguinte, a sentença ora guerreada deve ser confirmada, eis que está em perfeita sintonia com a jurisprudência pacifi-
cada pela Corte Especial, através de recurso afetado como controvérsia repetitiva, julgado por sistemática descrita no Código
de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015), de modo que a tese adotada pelo STJ deve ser aplicada aos processos em que seja
discutida idêntica questão de direito.
Ante o exposto, com base em tais ponderações, especialmente alicerçada nas teses jurídicas do REsp 1.658.517-PA, Rel. Min.
Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Seção, por unanimidade, julgado em 14/11/2018, DJe 21/11/2018 (Tema 980), bem como
alicerçada na Súmula 397 do STJ e no art. 932, IV, ‘b’ e ‘c’, do CPC, NEGO PROVIMENTO ao recurso de apelação, mantendo-se
na integra a sentença do 1º Grau.
Sem condenação em honorários advocatícios, em virtude da ausência de angularização da relação processual.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0795399-41.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Ivonei Da Silva Neves
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0795399-41.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: IVONEI DA SILVA NEVES
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR-BA, em razão da sentença proferida pelo Juízo da 9ª
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos autos da Ação de Execução Fiscal, em que contende com Ivonei da Silva
Neves, que julgou improcedente os pedidos, reconhecendo a inexistência do direito creditório
Irresignada a municipalidade interpôs recurso de Apelação arguindo, em síntese, a legitimidade da cobrança, sendo obrigação
do executado informar eventual encerramento da atividade.
Alega que a existência de cadastro ativo, à falta de pedido formal de baixa, faz pressupor a ocorrência do fato gerador do tributo,
por força da presunção de certeza e liquidez que escuda o título executivo.
Sem contrarrazões ao apelo, em razão da não triangularização.
Subiram os autos e, distribuídos os autos para a Terceira Câmara Cível, coube-me a relatoria.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Anuncio, pois, o julgamento.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuni-
ária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
O imposto sobre serviço de qualquer natureza (ISSQN), no âmbito do Município do Salvador, é calculado mediante incidência da
alíquota sobre uma base de cálculo presumida:
Art. 87 A - Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será
calculado por meio de alíquota aplicada sobre um valor de receita presumida, conforme Tabela de Receita nº II, do Anexo III desta
Lei, não se considerando, para tal efeito, a importância recebida a título de remuneração do próprio trabalho. (Redação acrescida
pela Lei nº 8421/2013)
A referida operação ocorre a partir dos dados cadastrais declarados pelo próprio contribuinte, nos termos do art. 104, §1º da
aludida lei.
Art. 104. O lançamento do ISS é mensal e efetuado por homologação, de acordo com critérios e normas previstos na legislação
tributária. §1º Tratando-se do ISS devido por profissionais autônomos, o lançamento será de ofício com base nos dados cadas-
trais declarados pelo contribuinte.
Assim sendo, uma vez inscrito como profissional autônomo nos cadastros administrativos municipais, e não havendo cancela-
mento de tal inscrição, o lançamento com base no valor presumido ocorrerá e o tributo será, a priori, devido, a partir da constitui-
ção definitiva do respectivo crédito tributário.
Por outro lado, há que se notar que, deveras, a presunção aludida é relativa, de modo que, ainda que haja a referida inscrição
sem pedido de baixa, o contribuinte poderá desconstituí-la mediante prova em sentido contrário, a fim de afastar a ocorrência do
fato gerador e a subsistência da obrigação tributária relacionada ao crédito perseguido.
A sentença de primeiro grau, pontuou que “Na hipótese dos autos, o executado, mesmo inscrito, deixou de efetuar o paga-
mento do ISS desde o exercício de 2008. Assim, tenho que incumbia ao Município proceder ao cancelamento de sua inscrição
desde 2010 e, portanto, deixar de efetuar a cobrança relativa às competências a partir dessa data. Desse modo, forçoso é o
reconhecimento da nulidade dos créditos tributários perseguidos na presente execução fiscal, pertinentes ao(s) exercício(s) de
2012/2013/2014/2015.”
Dessa maneira, segundo os autos, no período indicado, a Apelada não realizava mais atividades passivas de tributação pelo
Município/Apelante.
Nesse trilhar, a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza somente de presunção relativa de liquidez e certeza, conforme o quanto
disposto no art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 6.830/1980:
Assim, observa-se que o executado estava inativo, não exercendo atividade, não emitindo nota fiscal, não havendo registro de
emissão do talão de nota fiscal.
Acrescente-se, por oportuno, na esteira do entendimento consolidado nos Tribunais de Justiça pátrios:
TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE. ISS. AUSÊNCIA DE CANCELAMENTO DA INSCRI-
ÇÃO JUNTO À FAZENDA MUNICIPAL. PRESUNÇÃO RELATIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AFASTADA. DOCUMENTA-
ÇÃO COMPROBATÓRIA DE QUE A APELADA NÃO EXERCIA ATIVIDADE PROFISSIONAL NO PERÍODO. NÃO PRESTAÇÃO
EFETIVA DOS SERVIÇOS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. PRECEDENTES DO
STJ.
1. Vigorando a inscrição do contribuinte junto ao fisco municipal, a priori, o lançamento tributário está autorizado, haja vista a
presunção, embora relativa, de que os serviços estão sendo prestados regularmente pelo profissional. Não obstante, havendo
prova de que não houve efetiva prestação de serviço no período em que fora exigido o tributo, resta afastada a ocorrência do
fato gerador do imposto.
2. O STJ firmou entendimento de que é cabível a fixação de honorários de sucumbência quando a Exceção de Pré-Executividade
for acolhida para extinguir total ou parcialmente a execução, em homenagem aos princípios da causalidade e da sucumbência.
3. Recurso não provido. ( Classe: Apelação,Número do Processo: 0779429-98.2016.8.05.0001,Relator(a): MARIELZA MAUES
PINHEIRO LIMA,Publicado em: 24/02/2021 )
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Terceira Câmara Cível SR08 Processo: APELAÇÃO
CÍVEL n. 8099498-17.2020.8.05.0001 Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR Advo-
gado(s): APELADO: ALDERIVO ARAUJO SILVA Advogado(s): ACORDÃO RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO.
EXECUÇÃO FISCAL. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO
POR MAIS DE DOIS ANOS. CANCELAMENTO DE OFÍCIO. DEVER DA MUNICIPALIDADE. SENTENÇA QUE RECONHECEU
A INEXISTENCIA DO CREDITO TRIBUTÁRIO EM FACE A AUSÊNCIA DE FATO GERADOR, EXTINGUINDO O FEITO EXE-
CUTIVO. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. É dever do Ente municipal cancelar a inscrição da empresa ou autônomo,
quando observada a ausência de recolhimento de tributos ou declaração da falta de movimento tributável, por período superior
a dois anos, consoante se depreende no art. 234, da Lei 7.186/2006. 2. Considerando o art. 234, da Lei 7.186/2006, bem como
o art. 36, § único, do Decreto Municipal 17.671/07, devem ser considerados sistematicamente por analogia e isonomia, norma
que versa genericamente sobre o Cadastro Geral de Atividades, não fazendo qualquer restrição quanto à sua incidência a uma
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espécie tributária específica, em conformidade com os precedentes do TJ-BA. 3. Há prova robusta da inatividade da Empresa
naquele período, afasta a certeza das Certidões de Dívida Ativa além dos dois anos, que atrai a presunção meramente relativa
de liquidez e certeza. 4. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação
n° 8099498-17.2020.8.05.0001, da 9ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos quais figuram como Apelante Mu-
nicípio do Salvador e Apelado ALDERIVO ARAUJO SILVA, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Turma Julgadora da
Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade, negar provimento ao recurso, pelas razões
alinhadas no voto do Relator. Salvador, 28 de agosto de 2022. FRANCISCO DE OLIVEIRA BISPO JUIZ CONVOCADO – SUBS-
TITUTO DO 2º GRAU RELATOR Classe: Apelação,Número do Processo: 8099498-17.2020.8.05.0001,Relator(a): FRANCISCO
DE OLIVEIRA BISPO,Publicado em: 13/09/2022 )
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Terceira Câmara Cível Processo: APELAÇÃO CÍVEL
n. 0753608-58.2017.8.05.0001 Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR Advogado(s):
APELADO: IZABELLA BEATRICE DE CARVALHO Advogado(s): ACORDÃO APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXE-
CUÇÃO FISCAL. COBRANÇA. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA. ISS AUTÔNOMO. INSCRIÇÃO
NÃO BAIXADA NO FISCO. FATO GERADOR INEXISTENTE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE.
CONDENAÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA DEVIDA. APELO NÃO PROVIDO. 1. Irresignou-se o Município de Salvador à sentença
de primeiro grau que extingui a execução fiscal para cobrança do ISS. 2. A existência de inscrição no cadastro municipal como
autônomo não gera, por si só, a obrigação de pagar o ISS, uma vez que, consoante o art. 1.º da LC n.º 116/2003, há a necessi-
dade de efetiva prestação de serviços constantes na lista anexa. 3. O cadastro, ou mesmo a dívida regularmente inscrita permite
apenas uma presunção relativa da prestação dos serviços, a qual pode ser ilidida por prova robusta em contrário, a cargo do
sujeito passivo – consoante o parágrafo único do art. 3.º da Lei de Execução Fiscal c/c o parágrafo único do art. 204 do Código
Tributário Nacional. 4. Assim, como o lançamento do ISS só pode se dar em razão da efetiva prestação de um serviço, sendo
o fato imponível a efetiva prestação, e não a atividade em potencial, não ocorreu o fato gerador, porquanto não constitui fato
gerador do citado imposto a mera permanência da inscrição do apelado em cadastro municipal de contribuintes. 5. Os ônus su-
cumbenciais devem ser suportados por aquele que deu causa ao ajuizamento da ação. 6. No caso em comento, o Apelante deu
causa à propositura da execução fiscal, em razão da inobservância ao quanto disposto no art. 234, caput, da Lei Municipal n.º
7.186/2006, exercendo a exação sem a existência de fato gerador, sendo, pois, descabida a condenação da parte Apelada ao
pagamento das custas e dos honorários advocatícios. Recurso conhecido e não provido.. Vistos, relatados e discutidos os autos
da Apelação n.º 0753608-58.2017.8.05.0001, em que figuram como parte apelante Município do Salvador e apelada, Izabella
Beatrice Carvalho. ACORDAM, os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado da Bahia, em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto da Relatora. Sala de Sessões,
de de 2022. Presidente Desª. Joanice Maria Guimarães de Jesus Relatora Procurador(a) de Justiça ( Classe: Apelação,Número
do Processo: 0753608-58.2017.8.05.0001,Relator(a): JOANICE MARIA GUIMARAES DE JESUS,Publicado em: 24/08/2022 )
Portanto, existindo elementos capazes de demonstrar a prestação das atividades empresariais, não há como persistir a exigibi-
lidade do tributo.
Desse modo, impositiva é a manutenção, na íntegra, da decisão recorrida.
Pelo exposto, com fincas no art. 932, inc. V, alínea “a” do CPC, conheço do recurso para negar-lhe provimento, mantendo a
sentença em todos os seus termos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0000078-13.2010.8.05.0233 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Simone Brito Queiroz
Apelante: Estado Da Bahia
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0000078-13.2010.8.05.0233
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: SIMONE BRITO QUEIROZ
Advogado(s):
DECISÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1209
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo ESTADO DA BAHIA em razão de sentença proferida pelo Juízo de Direito da Vara dos
Feitos de Relações de Consumo, Cível e Comerciais da Comarca de São Felipe, nos autos da Ação de Execução Fiscal em que
contende com SIMONE BRITO QUEIROZ.
Inicialmente, propôs, o Apelante, a presente Ação Executória em março de 2010, objetivando o pagamento pela Apelada de dívi-
da na monta de R$ 5517,44 (cinco mil, quinhentos e dezessete reais e quarenta e quatro centavos).
Exarada a Sentença (ID 31924763), compreendeu o juizo a quo pela extinção da Execução Fiscal em razão da prescrição inter-
corrente.
Irresignado, o ESTADO DA BAHIA interpôs recurso de Apelação arguindo, em síntese, a inocorrência de prescrição e ausência
de desídia.
Sem contrarrazões ao apelo.
Subiram os autos e, distribuídos os autos para a Terceira Câmara Cível, coube-me a relatoria.
Dispensadas as contrarrazões pelo Juízo de origem, porquanto o feito originário não chegou a ser angularizado.
É o que basta relatar. Decido.
Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso, porque tempestivo e dispensado do preparo, ex vi do art. 1.007,
§ 1º do CPC.
Reexaminados os autos, tem-se que o provimento judicial merece corrigenda.
Observa-se que a citação ocorreu em 26 de abril de 2010, ficando o processo paralisado desde então.
A prescrição intercorrente ocorre somente quando o processo de execução se encontra parado, sem andamento, em razão de
fato que possa ser atribuído ao exequente, que deixa de diligenciar no sentido de fazer o processo prosseguir, a fim de manifestar
interesse no seguimento do feito, permitindo o escoamento de prazo superior ao previsto em lei para o exercício da ação.
Pois bem, a jurisprudência pátria tem consolidado o entendimento no sentido de que não há que se falar em prescrição intercor-
rente quando a demora na citação ou na realização dos atos se derem em razão da mora do Poder Judiciário. Dispõe o enuncia-
do n. 106, da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:
Súmula 106 – Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo
da Justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência.
Assim, por ter sido a demora no prosseguimento do feito de responsabilidade exclusiva do mecanismo do Poder Judiciário, não
há que se falar em prescrição na hipótese, devendo o recurso ser provido para regular prosseguimento da cobrança.
Em se tratando da prescrição intercorrente, conforme AgInt no REsp 1647182/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA
TURMA, julgado em 26/09/2017, DJe 09/10/2017, “É necessária a intimação pessoal do autor da ação de execução para o reco-
nhecimento da prescrição intercorrente.”
Compulsando os autos, observo que tal comando não foi realizado pelo Juízo de 1º Grau, desta forma, não poderia o mesmo
reconhecer a prescrição intercorrente sem antes intimar a Fazenda Pública como disciplinado no art. 40, § 4º, da Lei Federal nº
6.830/80.
Pelo exposto, com fincas no art. 932, inc. V, alínea “a” do CPC, conheço do recurso para dar-lhe provimento, anulando a senten-
ça, para determinar o prosseguimento da Execução Fiscal ajuizada.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0763417-43.2015.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Associacao Dos Servidores Federais Em Transportes - Asdner
Advogado: Jorge Freitas De Oliveira (OAB:BA12548-A)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0763417-43.2015.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: ASSOCIACAO DOS SERVIDORES FEDERAIS EM TRANSPORTES - ASDNER
Advogado(s): JORGE FREITAS DE OLIVEIRA (OAB:BA12548-A)
DECISÃO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1210
Tratam, os presentes autos, de APELAÇÃO contra a sentença proferida pelo douto juízo da 13ª Vara da Fazenda Pública da
comarca de Salvador, em que são partes ASSOCIACAO DOS SERVIDORES FEDERAIS EM TRANSPORTES - ASDNER e o
MUNICÍPIO DE SALVADOR (Exequente).
Em síntese, o Juízo a quo extinguiu a Ação de Execução Fiscal com resolução de mérito em face da fazenda ter renunciado ao
direito em que se funda a ação, cujo objeto é a cobrança de débito proveniente do IPTU e TRSD referente ao exercício de 2014
da Inscrição Imobiliária nº 000491322-1; por conseguinte, CONDENOU o Município de Salvador ao pagamento dos ônus sucum-
benciais, estes à base de 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, devidamente corrigido.
Constata-se ainda nos autos que o valor atribuído à causa é o equivalente ao crédito executado, que no caso em testilha corres-
ponde ao valor de R$ 70.694,77 (setenta mil e seiscentos e noventa e quatro reais e setenta e sete centavos), conforme verifica-
-se na certidão de dívida ativa (ID 32649782) anexada aos autos.
Registre-se também que na Apelação (ID. 32649883) interposta pela municipalidade, como fundamento substancial do recurso,
sustentou-se a alegação de que o decisum ora vergastado deve ser reformado, visto que não aplicou a redução dos honorários
pela metade, prevista no art. 90 §4º do CPC.
O apelado não ofereceu contrarrazões apesar de intimado nos termos da certidão de (ID 32649888).
É suficiente o relatório.
O presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado nº. 568, cujo
teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, IV e V, do CPC, permitindo ao
relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e garantindo-se a
celeridade processual.
À guisa de corroboração, cito a eloqüente doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery:
O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o contro-
le do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do recurso. O
relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (‘efeito ativo’ ou, rectius, ‘tutela antecipada recursal’),
conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de admissibilida-
de), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito).
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator:
O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária.
Para além do inconteste dever de julgar monocraticamente, os festejados processualistas arrematam:
O relator pode negar provimento ao recurso liminarmente quando esse for contrário aos precedentes das Cortes Supremas (art.
932, IV, a e b, CPC/2015). Pode igualmente provê-lo, mas aí se exige o contraditório (art. 932, V, CPC/2015).
Note-se que a alusão do legislador a súmulas ou a casos repetitivos constitui apenas um indício – não necessário e não suficiente
– a respeito da existência ou não de precedentes sobre a questão que deve ser decidida. O que interessa para incidência do art.
932, IV, a e b, CPC/2015, é que exista precedente sobre a matéria – que pode ou não estar subjacente a súmulas e pode ou não
decorrer do julgamento de recursos repetitivos.
Dessa forma, em consonância com a norma preconizada no art. 932, IV e V, do CPC/2015, anuncio o julgamento.
Presentes os requisitos de admissibilidade passo a análise das razões apresentadas.
Tendo o apelante impugnado o fundamento do decisum ora atacado, passo a apreciar o mérito recursal.
Consta no DISPOSITIVO do decisum o seguinte, verbis:
Ante ao exposto, com fulcro no art. 487, III letra C, c/c art. 90 do CPC, Declaro por Sentença, a Extinção deste Processo de
execução fiscal, com Resolução do Mérito, em razão da Fazenda ter renunciado ao Direito em que se funda a Ação, conforme
requerido na petição às fls. 51 dos autos. Condeno o Exequente ao pagamento de honorários advocatícios, que arbitro em 10%
sobre o valor da execução, a teor do §3º, do artigo 85, do CPC. Sem custas, em razão da natureza do ente federativo.
Analisando os autos, nota-se que a insurgência do Apelante tem como fundamento exclusivamente a alegação de que o supraci-
tado dispositivo da sentença proferida pelo juízo primevo violou a norma processual do Art. 90, §4o do Código de Processo Civil.
Nesse passo, transcreve-se a redação do artigo supra referido:
Art. 90. Proferida sentença com fundamento em desistência, em renúncia ou em reconhecimento do pedido, as despesas e os
honorários serão pagos pela parte que desistiu, renunciou ou reconheceu.
§ 4º Se o réu reconhecer a procedência do pedido e, simultaneamente, cumprir integralmente a prestação reconhecida, os ho-
norários serão reduzidos pela metade.
Destarte, a presente demanda recursal cinge-se em analisar se a norma do Art. 90, §4o do CPC/2015 é ou não aplicável ao caso
sub judice. Logo, mister também destacar outro trecho da sentença do juiz de piso, quando o mesmo argumenta o seguinte,
verbis:
Na manifestação da Exceção, ocorreu a clara e nítida Renúncia da Fazenda ao Direito que se funda a Ação. Após estabelecido o
contraditório, inaplicável a hipótese prevista no art. 26 da LEF, devendo a parte Exequente ser condenada em honorários advo-
catícios, por força do quanto previsto no art. 90 do CPC, vez que renunciou ao direito em que se funda a ação.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1211
Ora, compulsando os autos, de fato, verifico que o Excipiente, em sua Exceção de Pré-executividade afirma ser temerária a Exe-
cução Fiscal interposta em face de decisão judicial que suspendeu a cobrança do crédito tributário cobrado nesta lide.
No presente caso, a parte executada apresentou Exceção de pré-executividade, passando o Município de Salvador a condição
de réu, em conformidade com o que ocorre nos embargos à execução. Sendo assim, uma vez que a ré (Fazenda Pública) re-
nunciou ao direito sobre que se funda a ação e suspendeu a exigibilidade do crédito, resta cabível a aplicação do § 4º do art. 90
do CPC.
Nesse sentido vem se posicionando este eg. TJBA, vejamos:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA. EXTINÇÃO DO PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, POR
DESISTÊNCIA. CONDENAÇÃO DO AUTOR AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. CASO
QUE MELHOR SE AMOLDA À HIPÓTESE DE EXTINÇÃO POR RECONHECIMENTO DO PEDIDO PELAS RÉS. CONDENA-
ÇÃO DAS ACIONADAS AO PAGAMENTO DA VERBA HONORÁRIA SUCUMBENCIAL. CUMPRIMENTO SIMULTÂNEO DA
OBRIGAÇÃO. REDUÇÃO DOS HONORÁRIOS À METADE. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. APELO PROVIDO. A
condenação ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios de sucumbência deve recair sobre a parte que deu
causa à propositura da ação judicial ou à extinção do processo sem julgamento do mérito. Caso em que não houve propriamente
desistência da ação pelo Recorrente, haja vista que o seu pedido de extinção do feito foi pautado no pagamento, pelas Apeladas,
do valor pleiteado na exordial, de maneira que o caso melhor se amolda à hipótese de reconhecimento do pedido pela parte
passiva. Nos termos do art. 90 do CPC, as despesas processuais e a verba honorária serão pagas pela parte que reconheceu o
pedido, reduzindo-se os honorários à metade porque, no caso dos autos, o próprio Recorrente noticiou o cumprimento da obriga-
ção pelas Recorridas e a consequente perda do objeto da demanda. Sentença parcialmente reformada. Apelo provido.
(TJ-BA - APL: 05243817520158050001, Relator: TELMA LAURA SILVA BRITTO, TERCEIRA CAMARA CÍVEL, Data de Publica-
ção: 12/09/2019)
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Quinta Câmara Cível Processo: APELAÇÃO (CÍVEL)
n. 0760251-32.2017.8.05.0001 Órgão Julgador: Quinta Câmara Cível APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR Advogado (s):
APELADO: CONSTRUTORA ARANDIBA LTDA - ME Advogado (s):ASTOLFO SANTOS SIMOES DE CARVALHO ACORDÃO
RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. TFF. COBRANÇA. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTI-
VIDADE ACOLHIDA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO PELO MUNICÍPIO. RECONHECIMENTO DA DEFESA APRESENTADA.
HONORÁRIOS DE ADVOGADO. REDUÇÃO À METADE. CABIMENTO. INCIDÊNCIA DO § 4º DO ART. 90 DO CPC. PRECE-
DENTES DO STJ E DOS TRIBUNAIS PÁTRIOS. RECURSO PROVIDO. I - A questão controvertida cinge-se sobre a possibili-
dade de redução à metade dos honorários advocatícios sucumbenciais, na forma prevista no art. 90, § 4º do CPC, uma vez que
o Município não teria impugnado a exceção de pré-executividade, reconhecendo a procedência das alegações da executada, o
que atrairia a redução perseguida. II - No caso dos autos, oposta a exceção de pré-executividade pelo apelado (ID 9896278), o
Município apenas se insurgiu contra os honorários sucumbenciais (ID 9896283), o que se subsume à hipótese legal acima des-
tacada. III – Logo, diante da conduta do apelante – de não impugnação à exceção apresentada pelo apelado, vislumbra-se o seu
reconhecimento à defesa do réu originário, atraindo a redução da verba honorária à metade, na forma do art. 90, § 4º do Código
de Processo Civil. Precedentes do STJ e da jurisprudência pátria. IV – Apelo provido, para reduzir os honorários sucumbenciais
a 5% (cinco por cento) do valor atualizado da causa, mantendo a sentença em seus demais termos. ACÓRDÃO Vistos, relatados
e discutidos estes autos do Recurso de Apelação nº 0760251-32.2017.8.05.0001, em que figuram como apelante MUNICÍPIO
DE SALVADOR, e como apelado CONSTRUTORA ARANDIBA LTDA - ME. Acordam os Desembargadores integrantes da Quinta
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao recurso de apelação, nos
termos do voto do Relator.
(TJ-BA - APL: 07602513220178050001, Relator: JOSE SOARES FERREIRA ARAS NETO, QUINTA CAMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 28/10/2020)
Nesta senda, o Superior Tribunal de Justiça ao julgar um caso similar, posicionou-se no sentido de que a previsão legal do Art.
90, § 4º, DO CPC/2015 é compatível com o procedimento de execução ao qual está sujeita a Fazenda Pública. Transcreve-se
abaixo o precedente, do qual extraio o seguinte, verbis:
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL. DESPACHO INICIAL. FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS INICIAIS. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO ART. 827, § 1º, DO CPC/2015. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL.
ANÁLISE PREJUDICADA.
1. Trata-se de Agravo Interno interposto contra decisão monocrática que conheceu do Agravo para conhecer parcialmente do
Recurso Especial, somente com relação à preliminar de violação dos arts. 489 e 1.022 do CPC/2015, e, nessa parte, negou-lhe
provimento.
2. A agravante sustenta: “18. Inicialmente, conforme reconhecido na r. Decisão Agravada, ‘a questão dos autos é saber se, na
Execução Fiscal, a fixação de honorários no despacho do juiz que ordena a citação deve observar o percentual estabelecido no
art. 827 ou as faixas do 85, § 3°, ambos do Código de Processo Civil/2015’ (fls. e-STJ 274). 19. Na r. Decisão Agravada, preva-
leceu o entendimento de que o artigo 827 do CPC é norma especial, pois o alcance do artigo 85 do CPC é restrito a processos
de conhecimento, no qual é realizado um juízo equitativo - dentro de cada faixa - dos honorários de sucumbência conforme o
trabalho desenvolvido pelo advogado, o que não ocorre nas execuções, em que o percentual de 10% (dez por cento) é fixo e
independente de qualquer atuação. 20.
Contudo, data maxima venia, tal entendimento está dissociado da sistemática processual do ordenamento brasileiro, pois ignora
que o artigo 827 do CPC não se aplica às causas em que a Fazenda Pública for parte, uma vez que existe NORMA ESPECIAL
para esta situação, qual seja, o artigo 85, § 3º, do CPC” (fl. 293, e-STJ).
3. No que diz respeito à questão de fundo, a tese de violação dos arts. 489 e 1.022 do CPC/2015, o Tribunal de origem explicitou
as razões pelas quais entende que a hipótese comporta aplicação preferencial do art. 827, § 1º, do CPC/2015. A solução da lide,
portanto, relaciona-se ao mérito, inexistindo defeito na fundamentação do julgado.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1212
4. A discussão dos autos é saber se, na Execução Fiscal, quando não incluídos como encargo na CDA, os honorários provisórios
arbitrados no despacho do juiz que ordena a citação devem observar o percentual estabelecido no art. 827 ou as faixas do art.
85, § 3°, todos do Código de Processo Civil/2015.
5. O Tribunal de origem consignou: “4.1 A Lei de Execução Fiscal, em seu artigo 1º, traz, expressamente, a possibilidade de
aplicação subsidiária das normas expressas no Código de Processo Civil à cobrança da Dívida Ativa da Fazenda Pública. Con-
fira-se: (...)
4.1.1 Diante deste cenário, segundo a previsão do artigo 827 do Código de Processo Civil/2015, o MM. Julgador, ao proferir
despacho inicial, nos processos executivos, fixará, de plano, a verba honorária, no valor de 10% (dez por cento), a ser paga
pela parte Executada. Aludido valor poderá, inclusive, ser reduzido pela metade, caso ocorra o pagamento integral do débito
exequendo. Veja-se: (...) 4.2 Nesses termos, considerando que o Código de Processo Civil elegeu os critérios objetivos, para a
fixação da verba honorária, não se mostra plausível empreender interpretação extensiva, ou ampliativa, sob pena de aviltar-se
o espírito da norma. (...) 4.4 Com efeito, não existe mais a possibilidade de o magistrado fixar a verba honorária ‘initio litis’ dos
feitos executivos, por apreciação equitativa, quando a lei, expressamente, impõe a observância do valor de 10% (dez por cento)
sobre o valor da execução. Com esteio nesse arcabouço técnico e jurisprudencial, é forçoso concluir que o decisum, ora recor-
rido, deve ser reformado.
(...) 6.1 Ante o exposto, CONHEÇO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO E LHE DOU PROVIMENTO, para reformar a decisão
agravada, determinando a fixação dos honorários advocatícios, devidos pela Executada, em 10% (dez por cento) sobre o valor
da causa, ressalvando a sua redução à metade, caso haja o pagamento da dívida reivindicada, no prazo previsto no §1º do art.
827 do NCPC/2015” (fls. 70-72, e-STJ).
6. O CPC/2015, nos arts. 523, § 1º, e 827, prevê o pagamento de honorários tanto na fase de cumprimento de sentença como no
processo de execução, estabelecendo, em ambos os casos, o percentual fixo de 10% (dez por cento).
7. Também em ambos os casos, o Código concede benefício ao devedor que satisfizer o crédito exequendo voluntariamente.
No cumprimento de sentença, os honorários só serão devidos se não houver pagamento no prazo de quinze dias contados da
intimação para pagamento voluntário (art. 523, caput e § 1º). E, no processo de execução, embora no mandado citatório seja
fixada ab initio a verba honorária, “[n]o caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, o valor dos honorários advocatícios
será reduzido pela metade” (art. 827, § 1º).
8. Como se vê, se a verba honorária na fase de conhecimento está condicionada ao trabalho que se exigiu do advogado (art.
85, § 2º) e, mesmo nas causas em que a Fazenda Pública for parte, tem quantificação variável (art. 85, § 3º), nos procedimentos
executivos o percentual de 10% (dez por cento) é dado pela lei, sendo “ilegal o juiz fixar percentual inferior ou superior” (ASSIS,
Araken de. Manual da Execução. 20 ed. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2018, p. 805). A exclusão dessa verba (art. 523,
caput e § 1º) ou sua redução à metade (art. 827, § 1º) condicionam-se única e exclusivamente ao comportamento do devedor.
9. A norma especial, no caso, não é o § 3º do art. 85, que versa sobre honorários definitivos na fase de conhecimento, mas o art.
827, que, compondo a sistemática legal dos honorários provisórios nos procedimentos executivos, “concede ao executado um
estímulo para que satisfaça o mais rapidamente possível a execução” (WAMBIER, Teresa Arruda Alvim... [et al.], 2. ed. São Pau-
lo: RT, 2016, p.1.298). A regra do art. 85, § 3º, somente poderia ser considerada especial em relação ao art. 827 se disciplinasse
concretamente os honorários provisórios.
10. Não merece, pois, reparo o acórdão recorrido, que está em consonância com a jurisprudência do STJ, inclusive desta Se-
gunda Turma. Precedentes: AREsp 1.798.708/GO, Rel. Min. Francisco Falcão, Segunda Turma, DJe 10.8.2021; AgInt no AgInt
no REsp 1.912.918/GO, Rel. Min. Regina Helena Costa, Primeira Turma, DJe 9.6.2021; AREsp 1.720.769/GO, Rel. Min. Gurgel
de Faria, Primeira Turma, DJe 19.4.2021.
11. Ademais, fica prejudicada a análise da divergência jurisprudencial quando a tese sustentada já foi afastada no exame do
Recurso Especial pela alínea “a” do permissivo constitucional.
12. Agravo Interno não provido. (AgInt no AREsp n. 1.738.784/GO, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado
em 5/10/2021, DJe de 5/11/2021.) grifos nossos
Assim sendo, ante o precedente da Corte especial, deve prevalecer o entendimento de que a redução de honorários advocatícios
prevista no artigo 90, § 4º do Código de Processo Civil de 2015, aplica-se aos casos em que a Fazenda Pública renuncia ao
direito sobre que se funda ação e simultaneamente cumpre integralmente a prestação reconhecida.
Por tudo isso, em virtude da sucumbência recursal, nos termos do Art. 85, § 11, do CPC/2015, condeno, a municipalidade ao
pagamento de honorários advocatícios, os quais majoro para 15% (quinze por cento) do valor atualizado da causa.
Ante o exposto, DOU PROVIMENTO à apelação para que a verba honorária seja reduzida pela metade, nos termos do § 4º do
artigo 90 do CPC.
Publique-se.
Intime-se.
Salvador/BA, de de 2022.
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0793762-60.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Miguel B Do Rosario
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1213
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0793762-60.2013.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: MIGUEL B DO ROSARIO
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos etc.
O Município do Salvador ajuizou ação de execução fiscal em face de MIGUEL B DO ROSARIO, objetivando a cobrança, prove-
niente de Imposto Predial Territorial Urbano, Taxa de Limpeza Pública e encargos legais, do(s) exercício(s) de 2009.
Proferido o despacho inicial, o mandado citatório não foi expedido, seguindo-se um ato ordinatório proferido pela Diretora de
Secretaria, nos seguintes termos:
“O longo tempo de paralisação do processo enseja a sua extinção, pela via do pronunciamento da prescrição direta ou intercor-
rente. Para que sobre isso se manifeste, ouça-se a Fazenda Pública, em cinco dias”.
Atendendo à determinação judicial, o Exequente peticionou informando não haver ocorrido prescrição em nenhuma das modali-
dades, direta ou intercorrente, porquanto não efetivada a citação nem observadas as formalidades do art. 40, da Lei Federal nº
6.380/80.
Adveio, então, a sentença de ID 32242414, extinguindo o processo com resolução do mérito, em face da prescrição intercorrente
do crédito tributário.
Irresignado, o Município do Salvador interpôs apelação, com as razões de ID 32242417, pugnando pela reforma da sentença, ao
argumento de que “a falta de citação do executado e a paralisação do processo ocorreu por culpa exclusiva dos mecanismos do
Poder Judiciário, pois ato processual a ser praticado para efetivar tal diligência é de competência privativa do Poder Judiciário,
incidindo o teor da Súmula 106 do STJ. Note-se e que, após o despacho de citatório, não houve sequer a tentativa de citar o
Executado”.
Sustenta que não se pode cogitar de prescrição direta, em razão do ajuizamento tempestivo da ação e interrupção do prazo
prescricional, nem de prescrição intercorrente, em virtude de não terem sido observadas as formalidades do art. 40, da LEF.
Sem contrarrazões, por não ter sido angularizada a relação processual.
É o breve relatório. Decido.
A sentença não merece subsistir, porquanto não configurada a prescrição intercorrente.
Com efeito, o processo permaneceu parado por culpa exclusiva do mecanismo judicial, haja vista que o mandado de citação
sequer foi cumprido, seguindo-se o ato ordinatório e, de logo, a sentença decretando a prescrição intercorrente.
Ora, não pode o Apelante ser penalizado com a decretação de prescrição intercorrente quando o ato de citação não se perfecti-
bilizou por razões que a ele, Exequente, não podem ser imputadas:
“Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça, não
justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência” (STJ, Súmula nº 106)
Assim, mostra-se impossível a extinção do feito por prescrição intercorrente, prejudicando o credor por fato alheio à sua vontade,
à vista da constatação de que o processo se manteve estático face à desídia do Cartório.
Frise-se que, existindo Súmula do Superior Tribunal de Justiça acerca do assunto, resta definitivamente superada a discussão a
respeito, impondo-se a aplicação do Art. 932, do CPC:
“Art. 932. Incumbe ao relator:
(omissis)
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;”
À toda evidência, portanto, afigura-se descabida a extinção do feito nos termos em que efetivada.
Diante do exposto, com fundamento no art. 932, V, ‘a’, do CPC e no art. 162, XVIII do Regimento Interno deste Tribunal de Jus-
tiça, DOU PROVIMENTO AO RECURSO, para anular a sentença e determinar o regular prosseguimento da execução fiscal.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, em de de 2022.
Desa. REGINA HELENA SANTOS E SILVA
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0793366-83.2013.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Karolaine Oliveira De Santana
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1214
DECISÃO
Vistos etc.
O Município do Salvador ajuizou ação de execução fiscal em face de KAROLAINE OLIVEIRA DE SANTANA, objetivando a
cobrança, proveniente de Imposto Predial Territorial Urbano, Taxa de Limpeza Pública e encargos legais, do(s) exercício(s) de
2010/2011.
Proferido o despacho inicial, o mandado citatório não foi expedido, seguindo-se um ato ordinatório proferido pela Diretora de
Secretaria, nos seguintes termos:
“O longo tempo de paralisação do processo enseja a sua extinção, pela via do pronunciamento da prescrição direta ou intercor-
rente. Para que sobre isso se manifeste, ouça-se a Fazenda Pública, em cinco dias”.
Atendendo à determinação judicial, o Exequente peticionou informando não haver ocorrido prescrição em nenhuma das modali-
dades, direta ou intercorrente, porquanto não efetivada a citação nem observadas as formalidades do art. 40, da Lei Federal nº
6.380/80.
Adveio, então, a sentença de ID 32053026, extinguindo o processo com resolução do mérito, em face da prescrição intercorrente
do crédito tributário.
Irresignado, o Município do Salvador interpôs apelação, com as razões de ID 32053030, pugnando pela reforma da sentença, ao
argumento de que “a falta de citação do executado e a paralisação do processo ocorreu por culpa exclusiva dos mecanismos do
Poder Judiciário, pois ato processual a ser praticado para efetivar tal diligência é de competência privativa do Poder Judiciário,
incidindo o teor da Súmula 106 do STJ. Note-se e que, após o despacho de citatório, não houve sequer a tentativa de citar o
Executado”.
Sustenta que não se pode cogitar de prescrição direta, em razão do ajuizamento tempestivo da ação e interrupção do prazo
prescricional, nem de prescrição intercorrente, em virtude de não terem sido observadas as formalidades do art. 40, da LEF.
Sem contrarrazões, por não ter sido angularizada a relação processual.
É o breve relatório. Decido.
A sentença não merece subsistir, porquanto não configurada a prescrição intercorrente.
Com efeito, o processo permaneceu parado por culpa exclusiva do mecanismo judicial, haja vista que o mandado de citação
sequer foi cumprido, seguindo-se o ato ordinatório e, de logo, a sentença decretando a prescrição intercorrente.
Ora, não pode o Apelante ser penalizado com a decretação de prescrição intercorrente quando o ato de citação não se perfecti-
bilizou por razões que a ele, Exequente, não podem ser imputadas:
“Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça, não
justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência” (STJ, Súmula nº 106)
Assim, mostra-se impossível a extinção do feito por prescrição intercorrente, prejudicando o credor por fato alheio à sua vontade,
à vista da constatação de que o processo se manteve estático face à desídia do Cartório.
Frise-se que, existindo Súmula do Superior Tribunal de Justiça acerca do assunto, resta definitivamente superada a discussão a
respeito, impondo-se a aplicação do Art. 932, do CPC:
“Art. 932. Incumbe ao relator:
(omissis)
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;”
À toda evidência, portanto, afigura-se descabida a extinção do feito nos termos em que efetivada.
Diante do exposto, com fundamento no art. 932, V, ‘a’, do CPC e no art. 162, XVIII do Regimento Interno deste Tribunal de Jus-
tiça, DOU PROVIMENTO AO RECURSO, para anular a sentença e determinar o regular prosseguimento da execução fiscal.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, em de de 2022.
Desa. REGINA HELENA SANTOS E SILVA
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0014358-56.2008.8.05.0201 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Porto Seguro
Apelado: Sueli Tereza Abad
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1215
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0014358-56.2008.8.05.0201
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE PORTO SEGURO
Advogado(s):
APELADO: Sueli Tereza Abad
Advogado(s):
DECISÃO
Ao compulsar os autos observo que o processo não foi julgado e que não existe apelação, tendo sido encaminhado para o se-
gundo grau por equivoco.
Assim, determino o retorno dos autos ao Juízo de origem para prosseguimento do feito.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0797282-23.2016.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Ana Cleusa Barbosa Dos Santos
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0797282-23.2016.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: ANA CLEUSA BARBOSA DOS SANTOS
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo MUNICÍPIO DE SALVADOR-BA, em razão da sentença proferida pelo Juízo da 9ª
Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos autos da Ação de Execução Fiscal, em que contende com Ana Cleusa
Barbosa dos Santos, que julgou improcedente os pedidos, reconhecendo a inexistência do direito creditório
Irresignada a municipalidade interpôs recurso de Apelação arguindo, em síntese, a legitimidade da cobrança, sendo obrigação
do executado informar eventual encerramento da atividade.
Alega que a existência de cadastro ativo, à falta de pedido formal de baixa, faz pressupor a ocorrência do fato gerador do tributo,
por força da presunção de certeza e liquidez que escuda o título executivo.
Sem contrarrazões ao apelo, em razão da não triangularização.
Subiram os autos e, distribuídos os autos para a Terceira Câmara Cível, coube-me a relatoria.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
Súmula 568. O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando
houver entendimento dominante acerca do tema.
Anuncio, pois, o julgamento.
Presentes os pressupostos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade recursal.
Trata-se de recurso de apelação interposto contra a sentença que reconheceu a inexistência de crédito tributário, em face da
ausência de fato gerador.
A irresignação do Município do Salvador não merece prosperar. Isso porque, o Código Tributário Nacional, em seu art. 113, § 1º,
preceitua expressamente:
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuni-
ária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
O imposto sobre serviço de qualquer natureza (ISSQN), no âmbito do Município do Salvador, é calculado mediante incidência da
alíquota sobre uma base de cálculo presumida:
Art. 87 A - Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será
calculado por meio de alíquota aplicada sobre um valor de receita presumida, conforme Tabela de Receita nº II, do Anexo III desta
Lei, não se considerando, para tal efeito, a importância recebida a título de remuneração do próprio trabalho. (Redação acrescida
pela Lei nº 8421/2013)
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1216
A referida operação ocorre a partir dos dados cadastrais declarados pelo próprio contribuinte, nos termos do art. 104, §1º da
aludida lei.
Art. 104. O lançamento do ISS é mensal e efetuado por homologação, de acordo com critérios e normas previstos na legislação
tributária. §1º Tratando-se do ISS devido por profissionais autônomos, o lançamento será de ofício com base nos dados cadas-
trais declarados pelo contribuinte.
Assim sendo, uma vez inscrito como profissional autônomo nos cadastros administrativos municipais, e não havendo cancela-
mento de tal inscrição, o lançamento com base no valor presumido ocorrerá e o tributo será, a priori, devido, a partir da constitui-
ção definitiva do respectivo crédito tributário.
Por outro lado, há que se notar que, deveras, a presunção aludida é relativa, de modo que, ainda que haja a referida inscrição
sem pedido de baixa, o contribuinte poderá desconstituí-la mediante prova em sentido contrário, a fim de afastar a ocorrência do
fato gerador e a subsistência da obrigação tributária relacionada ao crédito perseguido.
A sentença de primeiro grau, pontuou que “Na hipótese dos autos, o executado, mesmo inscrito, deixou de efetuar o pagamento
do ISS desde o exercício de 2008. Assim, tenho que incumbia ao Município proceder ao cancelamento de sua inscrição desde
2010 e, portanto, deixar de efetuar a cobrança relativa às competências a partir dessa data. Desse modo, forçoso é o reconhe-
cimento da nulidade dos créditos tributários perseguidos na presente execução fiscal, pertinentes ao(s) exercício(s) de 2012 a
2015.”
Dessa maneira, segundo os autos, no período indicado, a Apelada não realizava mais atividades passivas de tributação pelo
Município/Apelante.
Nesse trilhar, a Certidão de Dívida Ativa (CDA) goza somente de presunção relativa de liquidez e certeza, conforme o quanto
disposto no art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 6.830/1980:
Art. 3º – A Dívida Ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez.
Parágrafo Único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do executado
ou de terceiro, a quem aproveite.
Assim, observa-se que o executado estava inativo, não exercendo atividade, não emitindo nota fiscal, não havendo registro de
emissão do talão de nota fiscal.
Acrescente-se, por oportuno, na esteira do entendimento consolidado nos Tribunais de Justiça pátrios:
TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO CÍVEL. EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE. ISS. AUSÊNCIA DE CANCELAMENTO DA INSCRI-
ÇÃO JUNTO À FAZENDA MUNICIPAL. PRESUNÇÃO RELATIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AFASTADA. DOCUMENTA-
ÇÃO COMPROBATÓRIA DE QUE A APELADA NÃO EXERCIA ATIVIDADE PROFISSIONAL NO PERÍODO. NÃO PRESTAÇÃO
EFETIVA DOS SERVIÇOS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. PRECEDENTES DO
STJ.
1. Vigorando a inscrição do contribuinte junto ao fisco municipal, a priori, o lançamento tributário está autorizado, haja vista a
presunção, embora relativa, de que os serviços estão sendo prestados regularmente pelo profissional. Não obstante, havendo
prova de que não houve efetiva prestação de serviço no período em que fora exigido o tributo, resta afastada a ocorrência do
fato gerador do imposto.
2. O STJ firmou entendimento de que é cabível a fixação de honorários de sucumbência quando a Exceção de Pré-Executividade
for acolhida para extinguir total ou parcialmente a execução, em homenagem aos princípios da causalidade e da sucumbência.
3. Recurso não provido. ( Classe: Apelação,Número do Processo: 0779429-98.2016.8.05.0001,Relator(a): MARIELZA MAUES
PINHEIRO LIMA,Publicado em: 24/02/2021 )
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Terceira Câmara Cível SR08 Processo: APELAÇÃO
CÍVEL n. 8099498-17.2020.8.05.0001 Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR Advo-
gado(s): APELADO: ALDERIVO ARAUJO SILVA Advogado(s): ACORDÃO RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO.
EXECUÇÃO FISCAL. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO
POR MAIS DE DOIS ANOS. CANCELAMENTO DE OFÍCIO. DEVER DA MUNICIPALIDADE. SENTENÇA QUE RECONHECEU
A INEXISTENCIA DO CREDITO TRIBUTÁRIO EM FACE A AUSÊNCIA DE FATO GERADOR, EXTINGUINDO O FEITO EXE-
CUTIVO. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. É dever do Ente municipal cancelar a inscrição da empresa ou autônomo,
quando observada a ausência de recolhimento de tributos ou declaração da falta de movimento tributável, por período superior
a dois anos, consoante se depreende no art. 234, da Lei 7.186/2006. 2. Considerando o art. 234, da Lei 7.186/2006, bem como
o art. 36, § único, do Decreto Municipal 17.671/07, devem ser considerados sistematicamente por analogia e isonomia, norma
que versa genericamente sobre o Cadastro Geral de Atividades, não fazendo qualquer restrição quanto à sua incidência a uma
espécie tributária específica, em conformidade com os precedentes do TJ-BA. 3. Há prova robusta da inatividade da Empresa
naquele período, afasta a certeza das Certidões de Dívida Ativa além dos dois anos, que atrai a presunção meramente relativa
de liquidez e certeza. 4. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação
n° 8099498-17.2020.8.05.0001, da 9ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos quais figuram como Apelante Mu-
nicípio do Salvador e Apelado ALDERIVO ARAUJO SILVA, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Turma Julgadora da
Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, à unanimidade, negar provimento ao recurso, pelas razões
alinhadas no voto do Relator. Salvador, 28 de agosto de 2022. FRANCISCO DE OLIVEIRA BISPO JUIZ CONVOCADO – SUBS-
TITUTO DO 2º GRAU RELATOR Classe: Apelação,Número do Processo: 8099498-17.2020.8.05.0001,Relator(a): FRANCISCO
DE OLIVEIRA BISPO,Publicado em: 13/09/2022 )
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA Terceira Câmara Cível Processo: APELAÇÃO CÍVEL
n. 0753608-58.2017.8.05.0001 Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR Advogado(s):
APELADO: IZABELLA BEATRICE DE CARVALHO Advogado(s): ACORDÃO APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXE-
CUÇÃO FISCAL. COBRANÇA. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA. ISS AUTÔNOMO. INSCRIÇÃO
NÃO BAIXADA NO FISCO. FATO GERADOR INEXISTENTE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE.
CONDENAÇÃO DA FAZENDA PÚBLICA DEVIDA. APELO NÃO PROVIDO. 1. Irresignou-se o Município de Salvador à sentença
de primeiro grau que extingui a execução fiscal para cobrança do ISS. 2. A existência de inscrição no cadastro municipal como
autônomo não gera, por si só, a obrigação de pagar o ISS, uma vez que, consoante o art. 1.º da LC n.º 116/2003, há a necessi-
dade de efetiva prestação de serviços constantes na lista anexa. 3. O cadastro, ou mesmo a dívida regularmente inscrita permite
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1217
apenas uma presunção relativa da prestação dos serviços, a qual pode ser ilidida por prova robusta em contrário, a cargo do
sujeito passivo – consoante o parágrafo único do art. 3.º da Lei de Execução Fiscal c/c o parágrafo único do art. 204 do Código
Tributário Nacional. 4. Assim, como o lançamento do ISS só pode se dar em razão da efetiva prestação de um serviço, sendo
o fato imponível a efetiva prestação, e não a atividade em potencial, não ocorreu o fato gerador, porquanto não constitui fato
gerador do citado imposto a mera permanência da inscrição do apelado em cadastro municipal de contribuintes. 5. Os ônus su-
cumbenciais devem ser suportados por aquele que deu causa ao ajuizamento da ação. 6. No caso em comento, o Apelante deu
causa à propositura da execução fiscal, em razão da inobservância ao quanto disposto no art. 234, caput, da Lei Municipal n.º
7.186/2006, exercendo a exação sem a existência de fato gerador, sendo, pois, descabida a condenação da parte Apelada ao
pagamento das custas e dos honorários advocatícios. Recurso conhecido e não provido.. Vistos, relatados e discutidos os autos
da Apelação n.º 0753608-58.2017.8.05.0001, em que figuram como parte apelante Município do Salvador e apelada, Izabella
Beatrice Carvalho. ACORDAM, os Desembargadores integrantes da Terceira Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado da Bahia, em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto da Relatora. Sala de Sessões,
de de 2022. Presidente Desª. Joanice Maria Guimarães de Jesus Relatora Procurador(a) de Justiça ( Classe: Apelação,Número
do Processo: 0753608-58.2017.8.05.0001,Relator(a): JOANICE MARIA GUIMARAES DE JESUS,Publicado em: 24/08/2022 )
Portanto, existindo elementos capazes de demonstrar a prestação das atividades empresariais, não há como persistir a exigibi-
lidade do tributo.
Desse modo, impositiva é a manutenção, na íntegra, da decisão recorrida.
Pelo exposto, com fincas no art. 932, inc. V, alínea “a” do CPC, conheço do recurso para negar-lhe provimento, mantendo a
sentença em todos os seus termos.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0002825-69.2006.8.05.0137 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Estado Da Bahia
Apelado: Aldenora Chagas Do Nascimento
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0002825-69.2006.8.05.0137
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
APELADO: ALDENORA CHAGAS DO NASCIMENTO
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de APELAÇÃO interposta pelo ESTADO DA BAHIA em face de sentença proferida pelo Juiz de Direito da 1ª Vara da
Fazenda Pública da Comarca de Salvador, que, nos autos da execução fiscal ajuizada em desfavor de Aldenora Chagas do
Nascimento, declarou a prescrição intercorrente do crédito tributário, com a consequente extinção do feito executivo na forma do
art. 487, inc. II, do CPC.
Em suas razões recursais, o Apelante defende, em síntese, que não fora observado o procedimento previsto no art. 40 da LEF e
a orientação firmada no REsp Repetitivo n. 1.340.553, para fins de declaração da prescrição intercorrente.
Argumenta que não houve inércia da Fazenda Pública, mas sim falha no mecanismo da justiça, a atrair a incidência da Súmula
n. 106/STJ.
Pugna, ao fim, pelo provimento do recurso, a fim de que seja afastada a prescrição intercorrente indevidamente declarada, com
o consequente retorno dos autos à origem para regular prosseguimento.
Em seguida, foram os autos remetidos a este eg. Tribunal ad quem sem contrarrazões (ID. 34589594).
Os autos foram remetidos à Segunda Instância, e uma vez distribuídos a esta Terceira Câmara Cível, coube-me, por sorteio, a
relatoria do feito.
Vieram-me, então, os autos conclusos.
É o que impunha relatar. Decido.
Registro que o presente julgamento se dá monocraticamente, consoante entendimento sumulado pelo STJ, em seu enunciado
nº. 568, cujo teor é o que segue:
STJ|Súmula 568 - “O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso
quando houver entendimento dominante acerca do tema”.
TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.230- Disponibilização: terça-feira, 6 de dezembro de 2022 Cad 1 / Página 1218
Este posicionamento do Superior Tribunal de Justiça encontra esteio na intelecção do art. 932, e seus incisos IV e V, do CPC,
permitindo ao relator o julgamento monocrático, como meio a privilegiar o instituto dos precedentes, a sua força normativa e
garantindo-se a celeridade processual.
À guisa de corroboração, cito a eloqüente doutrina de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery[1]:
“O relator pode decidir monocraticamente tudo, desde a admissibilidade do recurso até o seu próprio mérito, sempre sob o
controle do colegiado a que pertence, órgão competente para decidir, de modo definitivo, sobre a admissibilidade e mérito do
recurso. O relator pode conceder a antecipação dos efeitos a serem obtidos no recurso (‘efeito ativo’ ou, rectius, ‘tutela antecipa-
da recursal’), conceder efeito suspensivo ao recurso, conceder liminar em tutela de urgência, não conhecer do recurso (juízo de
admissibilidade), negar provimento a recurso e dar-lhe provimento (juízo de mérito)”.
Nessa linha de ideias, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, comentando o art. 932 do CPC, elucidam sobre o dever do
relator[2]:
“O relator tem o dever de julgar o recurso monocraticamente, preenchidos os requisitos inerentes à espécie, porque aí estará
prestigiando a autoridade do precedente (arts. 926 e 927, CPC/2015) e patrocinando sensível economia processual, promovendo
por essa via um processo com duração razoável (arts. 5.º, LXXVIII, CF/1988, e 4.º, CPC/2015). Como observa a doutrina, não
há aí um simples espaço de poder livre – o que há é um ‘dever-poder’. Pode o relator julgar monocraticamente qualquer espécie
recursal a partir do art. 932, CPC/2015, podendo inclusive invocá-lo para decidir a remessa necessária e para, em sendo o caso,
decidir questões concernentes a processos de competência originária”.
Para além do inconteste dever de julgar monocraticamente, os festejados processualistas arrematam[3]:
“O relator pode negar provimento ao recurso liminarmente quando esse for contrário aos precedentes das Cortes Supremas (art.
932, IV, a e b, CPC/2015). Pode igualmente provê-lo, mas aí se exige o contraditório (art. 932, V, CPC/2015).
Note-se que a alusão do legislador a súmulas ou a casos repetitivos constitui apenas um indício – não necessário e não suficiente
– a respeito da existência ou não de precedentes sobre a questão que deve ser decidida. O que interessa para incidência do art.
932, IV, a e b, CPC/2015, é que exista precedente sobre a matéria – que pode ou não estar subjacente a súmulas e pode ou não
decorrer do julgamento de recursos repetitivos”.[4]
Dessa forma, o presente julgamento monocrático, consentâneo com a norma preconizada no art. 932, IV e V, do CPC, não con-
figura negativa de prestação jurisdicional, tampouco afronta ao art. 5°, XXXV, da Constituição Federal, porquanto a fundamenta-
ção perfilha-se ao entendimento dominante acerca do tema.
Anúncio, pois, o julgamento.
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do presente recurso.
Consoante relatado, cinge-se a controvérsia posta a desate em aquilatar a ocorrência de prescrição intercorrente no caso em
testilha.
Para reconhecimento do instituto em questão, impõe-se a observância do art. 40 da Lei de Execução Fiscal, que regula o proce-
dimento para tanto, in verbis:
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais
possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.
§ 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública.
§ 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz
ordenará o arquivamento dos autos.
§ 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da
execução.
§ 4º - Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública,
poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.
Em face das inúmeras controvérsias a respeito do tema, o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp 1.340.553/RS,
sob o rito dos repetitivos (Tema n. 571), pacificou o entendimento sobre a aplicabilidade do dispositivo acima transcrito, senão
vejamos:
RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. ARTS. 1.036 E SEGUINTES DO CPC/2015 (ART. 543-C, DO CPC/1973). PROCESSUAL
CIVIL. TRIBUTÁRIO. SISTEMÁTICA PARA A CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE (PRESCRIÇÃO APÓS A PRO-
POSITURA DA AÇÃO) PREVISTA NO ART. 40 E PARÁGRAFOS DA LEI DE EXECUÇÃO FISCAL (LEI N. 6.830/80). 1. O espírito
do art. 40, da Lei n. 6.830/80 é o de que nenhuma execução fiscal já ajuizada poderá permanecer eternamente nos escaninhos
do Poder Judiciário ou da Procuradoria Fazendária encarregada da execução das respectivas dívidas fiscais. 2. Não havendo a
citação de qualquer devedor por qualquer meio válido e/ou não sendo encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora
(o que permitiria o fim da inércia processual), inicia-se automaticamente o procedimento previsto no art. 40 da Lei n. 6.830/80,
e respectivo prazo, ao fim do qual restará prescrito o crédito fiscal. Esse o teor da Súmula n. 314/STJ: “Em execução fiscal, não
localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição qüinqüenal inter-
corrente”. 3. Nem o Juiz e nem a Procuradoria da Fazenda Pública são os senhores do termo inicial do prazo de 1 (um) ano de
suspensão previsto no caput, do art. 40, da LEF, somente a lei o é (ordena o art. 40: “[...] o juiz suspenderá [...]”). Não cabe ao Juiz
ou à Procuradoria a escolha do melhor momento para o seu início. No primeiro momento em que constatada a não localização
do devedor e/ou ausência de bens pelo oficial de justiça e intimada a Fazenda Pública, inicia-se automaticamente o prazo de
suspensão, na forma do art. 40, caput, da LEF. Indiferente aqui, portanto, o fato de existir petição da Fazenda Pública requeren-
do a suspensão do feito por 30, 60, 90 ou 120 dias a fim de realizar diligências, sem pedir a suspensão do feito pelo art. 40, da
LEF. Esses pedidos não encontram amparo fora do art. 40 da LEF que limita a suspensão a 1 (um) ano. Também indiferente o
fato de que o Juiz, ao intimar a Fazenda Pública, não tenha expressamente feito menção à suspensão do art. 40, da LEF. O que
importa para a aplicação da lei é que a Fazenda Pública tenha tomado ciência da inexistência de bens penhoráveis no endereço
fornecido e/ou da não localização do devedor. Isso é o suficiente para inaugurar o prazo, ex lege. 4. Teses julgadas para efeito
dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do CPC/1973): 4.1.) O prazo de 1 (um) ano de suspensão do processo
e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei n. 6.830/80 - LEF tem início automaticamente na data
da ciência da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens penhoráveis no endereço
fornecido, havendo, sem prejuízo dessa contagem automática, o dever de o magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da
execução; 4.1.1.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., nos casos de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de natureza
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tributária (cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido antes da vigência da Lei Complementar n. 118/2005), depois
da citação válida, ainda que editalícia, logo após a primeira tentativa infrutífera de localização de bens penhoráveis, o Juiz decla-
rará suspensa a execução. 4.1.2.) Sem prejuízo do disposto no item 4.1., em se tratando de execução fiscal para cobrança de
dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido na vigência da Lei Complementar n.
118/2005) e de qualquer dívida ativa de natureza não tributária, logo após a primeira tentativa frustrada de citação do devedor ou
de localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução. 4.2.) Havendo ou não petição da Fazenda Pública
e havendo ou não pronuciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de 1 (um) ano de suspensão inicia-se automaticamente
o prazo prescricional aplicável (de acordo com a natureza do crédito exequendo) durante o qual o processo deveria estar arqui-
vado sem baixa na distribuição, na forma do art. 40, §§ 2º, 3º e 4º da Lei n. 6.830/80 - LEF, findo o qual o Juiz, depois de ouvida
a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato; 4.3.) A efetiva constrição
patrimonial e a efetiva citação (ainda que por edital) são aptas a interromper o curso da prescrição intercorrente, não bastando
para tal o mero peticionamento em juízo, requerendo, v.g., a feitura da penhora sobre ativos financeiros ou sobre outros bens. Os
requerimentos feitos pelo exequente, dentro da soma do prazo máximo de 1 (um) ano de suspensão mais o prazo de prescrição
aplicável (de acordo com a natureza do crédito exequendo) deverão ser processados, ainda que para além da soma desses dois
prazos, pois, citados (ainda que por edital) os devedores e penhorados os bens, a qualquer tempo - mesmo depois de escoados
os referidos prazos -, considera-se interrompida a prescrição intercorrente, retroativamente, na data do protocolo da petição que
requereu a providência frutífera. 4.4.) A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art. 245 do CPC/73,
correspondente ao art. 278 do CPC/2015), ao alegar nulidade pela falta de qualquer intimação dentro do procedimento do art. 40
da LEF, deverá demonstrar o prejuízo que sofreu (exceto a falta da intimação que constitui o termo inicial - 4.1., onde o prejuízo
é presumido), por exemplo, deverá demonstrar a ocorrência de qualquer causa interruptiva ou suspensiva da prescrição. 4.5.)
O magistrado, ao reconhecer a prescrição intercorrente, deverá fundamentar o ato judicial por meio da delimitação dos marcos
legais que foram aplicados na contagem do respectivo prazo, inclusive quanto ao período em que a execução ficou suspen-
sa. 5. Recurso especial não provido. Acórdão submetido ao regime dos arts. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 543-C, do
CPC/1973). (STJ – REsp: 1340553 RS 2012/0169193-3, Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de Julgamento:
12/09/2018, S1 – PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 16/10/2018).
Da leitura do aresto, verifica-se que o prazo de suspensão previsto no caput do art. 40 da LEF inicia-se automaticamente a partir
da intimação da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor e/ou de bens pelo oficial de justiça, findo o qual ini-
cia-se a contagem do lustro prescricional.
Assentadas tais premissas, passa-se ao exame das particularidades do caso em apreço.
Na espécie, verifica-se que a presente demanda executiva foi ajuizada em agosto 2006 e que, e fora determinada a penhora dos
bens da executada em 2008, sem sucesso, conforme certificado no vento de ID. 34589423.
Diante da frustração, o magistrado singular, concedeu em novembro de 2011, o bloqueio de valores existentes em instituições
financeiras, porém não conseguiu o bloqueio de valores nas contas da executada.
Em dezembro de 2011, o magistrado intimou a parte exequente para se manifestar da tentativa frustrada do bloqueio no prazo
de 5 (cinco) dias.
Sendo assim, em outubro de 2012 a Fazenda Pública da Bahia requereu a expedição de ofício à Receita Federal do Brasil em
Jacobina, para que encaminhasse as últimas declarações do IRPF, em decisão de id. 34589448, o magistrado concedeu o peido.
O processo ficou paralisado até 13 de janeiro de 2022, que o juiz determinou a intimação do exequente no prazo de 5 (cinco)
dias, atentando-se para a possível incidência de prescrição intercorrente.
Intimada a parte exequente não se manifestou nos autos (id.34589585), em seguida diante da inércia o magistrado sentenciou
aplicando a prescrição intercorrente.
Posto esse quadro, convém tecer algumas considerações.
Em situações como a presente, de excessiva e total inatividade por mais de 10 anos, houve manifesto comportamento do Ente
recorrente à paralisação dos mecanismos de Justiça. Incumbia-lhe, pois, a boa-fé processual de diligenciar meios interruptivos
do lustro prescricional, não se admitindo a tese de que a responsabilidade por anos de injustificada inércia seria, em exclusivo,
do Judiciário, Poder ao qual toca o impulso oficial.
Ademais, sob enfoque do princípio da segurança jurídica e da boa-fé processual, não se revela aceitável que, somente em 2022,
se exija do contribuinte o pagamento de débito depois de mais de 15 anos de constituição do crédito tributário.
É cediço que a segurança jurídica é corolário do instituto prescricional, haja vista que o nosso Ordenamento Jurídico privilegia
o axioma de que o Direito não deve socorrer a quem inerte se mantém, evitando-se, com isso, a eternização das pretensões
resistidas. Essa é máxima: “dormientibus non succurrit jus”.
Assinalo que no Recurso Especial representativo de controvérsia nº 1.102.431 – RJ, de lavra do Ministro Luiz Fux, DJe 01.02.2010,
o STJ consagrou a orientação, de que, em executivos fiscais, há de se considerar o princípio da segurança jurídica, porquanto
corolário do sistema tributário, processual e constitucional pátrio, pois “O conflito caracterizador da lide deve estabilizar-se após
o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada pela via da prescrição, impondo segurança jurídica aos
litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores do sistema tributário”. (Resp. representativo de
controvérsia 1.102.431/ RJ, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 01.02.2010)
Tal entendimento restou assente no STJ, cabendo reproduzir, por oportuno, eruditas ementas de precedentes vinculantes:
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. IPVA. LANÇAMENTO. NOTIFICAÇÃO. TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL.
MATÉRIA SUBMETIDA A RECURSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC. (...)
3. Diante da multiplicidade de causas, deve-se buscar resguardar a segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a admissibili-
dade da manutenção de relações processuais inócuas conspira em desfavor dos princípios gerais do Direito, mais precisamente
aquele segundo o qual as lides nascem para serem solucionadas, e os processos devem representar um instrumento na reali-
zação da justiça. (STJ, AgInt nos EDcl no AREsp 804.969/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado
em 04/08/2016, DJe 17/08/2016)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. INTERRUPÇÃO PELA
CITAÇÃO VÁLIDA (FEITO ANTERIOR À LC 118/05), QUE RETROAGE À DATA DA PROPOSITURA DA AÇÃO. RESP. 1.120.295/
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SP, REL. MIN. LUIZ FUX, DJE 21.05.2010, REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. CITAÇÃO VÁLIDA PENDENTE POR
MAIS DE CINCO ANOS APÓS A PROPOSITURA DA EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO VERIFICADA. (...)
2. Todavia, conforme salientado pelo Magistrado de piso ao proferir sentença mais de 7 (sete) anos após ajuizada a execução,
até aquele momento a recorrida não havia sido citada, de modo que, tendo a execução sido promovida antes da alteração imple-
mentada pela LC 118/05, é imperioso o reconhecimento da prescrição, em razão da segurança jurídica, uma vez que o conflito
caracterizador da lide deve estabilizar-se, após o decurso de determinado tempo sem promoção da parte interessada, pela via
da prescrição, impondo segurança jurídica aos litigantes, uma vez que a prescrição indefinida afronta os princípios informadores
do sistema tributário (...) (STJ, AgRg no AREsp 190.118/MT, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 01/10/2013)
Nesse contexto, considerando-se que a inércia processual se protraiu por muitos anos, por culpa exclusiva do Ente exequente,
revelam-se inaplicáveis os ditames da Súmula 106 do STJ ou do art.240, §§2º e 3º do CPC, uma vez que, para sua incidência,
indispensável que o retardamento da marcha processual tenha decorrido, unicamente, dos mecanismos da Justiça, situação
diversa da verificada nestes autos, eis que por culpa exclusiva do credor que, ao longo de 20 anos, não envidou esforços sufi-
cientes para a satisfação do seu crédito.
O STJ, inclusive, comunga com igual posicionamento, no sentido de que: “é firme a orientação da Primeira Seção desta Corte
de que não retroage a prescrição à data da propositura da ação, conforme o art. 219, § 1º do CPC, quando a demora na citação
é imputada exclusivamente ao Fisco” (STJ, AgRg no AREsp 167.198/DF, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira
Turma, julgado em 21/06/2012, DJe 28/06/2012).
Nesse contexto fático e jurisprudencial, o julgado a quo não merece censura, ao acertadamente pronunciar a prescrição intercor-
rente dos créditos tributários perseguidos, extinguindo o feito com arrimo no art.487, II do CPC.
Assinalo o efeito vinculante dos precedentes invocados neste pronunciamento, tanto os julgados pelos Tribunais Superiores,
quanto os proferidos por esta Corte Estadual, de aplicação obrigatória[4], pois o sistema de precedentes, disciplinado no art. 927
do CPC vigente, potencializa a previsibilidade das decisões, desestimula a propositura de ações infundadas, proporcionando a
integralidade do direito e a coerência da ordem jurídica.[5]
Afinal, nas elucidativas lições de Eduardo Cambi et Al, “a jurisprudência oscilante e a irrestrita liberdade de interpretação judicial
torna impossível a pacificação de uma única posição jurídica sobre determinada matéria e coloca o ordenamento jurídico em
posição de instabilidade”.[6]
Diante do exposto, com fundamento no art. 932, IV, a e b do CPC e no art. 162, XVI do Regimento Interno deste Tribunal de
Justiça, NEGO PROVIMENTO ao presente recurso, confirmando a sentença atacada, na inteireza, por esses e por seus próprios
fundamentos.
Com o escopo de evitar oposição de embargos declaratórios manifestamente procrastinatórios, reputo pré-questionados todos
os dispositivos legais invocados. Os pedidos formulados foram examinados com base na legislação pertinente, sendo desneces-
sária, portanto, a manifestação sobre cada ponto suscitado no recurso, podendo o julgador examinar apenas aqueles suficientes
para a fundamentação do que vier a ser decidido, o que foi feito neste pronunciamento.
Ficam as partes ainda advertidas de que aviados embargos aclaratórios com propósito protelatório ou exclusivo de prequestio-
namento, ou com notória intenção de rediscussão das matérias decididas, importará em aplicação de multa, consoante previsão
contida no art. 1.026, § 2º, do CPC.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Tribunal de Justiça da Bahia
Em de de 2022
Desa. Regina Helena Santos e Silva
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0761907-29.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Construtora Canon Ltda - Me
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0761907-29.2014.8.05.0001
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
APELANTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
Advogado(s):
APELADO: CONSTRUTORA CANON LTDA - ME
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos etc.
O Município do Salvador ajuizou ação de execução fiscal em face de Const. Canon Ltda , objetivando a cobrança, proveniente de
Imposto Predial Territorial Urbano, Taxa de Limpeza Pública e encargos legais, do(s) exercício(s) de 2009/2010/2011.
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Proferido o despacho inicial, o mandado citatório não foi expedido, seguindo-se um ato ordinatório proferido pela Diretora de
Secretaria, nos seguintes termos:
“O longo tempo de paralisação do processo enseja a sua extinção, pela via do pronunciamento da prescrição direta ou intercor-
rente. Para que sobre isso se manifeste, ouça-se a Fazenda Pública, em cinco dias”.
Atendendo à determinação judicial, o Exequente peticionou informando não haver ocorrido prescrição em nenhuma das modali-
dades, direta ou intercorrente, porquanto não efetivada a citação nem observadas as formalidades do art. 40, da Lei Federal nº
6.380/80.
Adveio, então, a sentença de ID 32119713, extinguindo o processo com resolução do mérito, em face da prescrição intercorrente
do crédito tributário.
Irresignado, o Município do Salvador interpôs apelação, com as razões de ID 32119723, pugnando pela reforma da sentença, ao
argumento de que “a falta de citação do executado e a paralisação do processo ocorreu por culpa exclusiva dos mecanismos do
Poder Judiciário, pois ato processual a ser praticado para efetivar tal diligência é de competência privativa do Poder Judiciário,
incidindo o teor da Súmula 106 do STJ. Note-se e que, após o despacho de citatório, não houve sequer a tentativa de citar o
Executado”.
Sustenta que não se pode cogitar de prescrição direta, em razão do ajuizamento tempestivo da ação e interrupção do prazo
prescricional, nem de prescrição intercorrente, em virtude de não terem sido observadas as formalidades do art. 40, da LEF.
Sem contrarrazões, por não ter sido angularizada a relação processual.
É o breve relatório. Decido.
A sentença não merece subsistir, porquanto não configurada a prescrição intercorrente.
Com efeito, o processo permaneceu parado por culpa exclusiva do mecanismo judicial, haja vista que o mandado de citação
sequer foi cumprido, seguindo-se o ato ordinatório e, de logo, a sentença decretando a prescrição intercorrente.
Ora, não pode o Apelante ser penalizado com a decretação de prescrição intercorrente quando o ato de citação não se perfecti-
bilizou por razões que a ele, Exequente, não podem ser imputadas:
“Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça, não
justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência” (STJ, Súmula nº 106)
Assim, mostra-se impossível a extinção do feito por prescrição intercorrente, prejudicando o credor por fato alheio à sua vontade,
à vista da constatação de que o processo se manteve estático face à desídia do Cartório.
Frise-se que, existindo Súmula do Superior Tribunal de Justiça acerca do assunto, resta definitivamente superada a discussão a
respeito, impondo-se a aplicação do Art. 932, do CPC:
“Art. 932. Incumbe ao relator:
(omissis)
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;”
À toda evidência, portanto, afigura-se descabida a extinção do feito nos termos em que efetivada.
Diante do exposto, com fundamento no art. 932, V, ‘a’, do CPC e no art. 162, XVIII do Regimento Interno deste Tribunal de Jus-
tiça, DOU PROVIMENTO AO RECURSO, para anular a sentença e determinar o regular prosseguimento da execução fiscal.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, em de de 2022.
Desa. REGINA HELENA SANTOS E SILVA
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Santos e Silva
DECISÃO
0780858-71.2014.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Municipio De Salvador
Apelado: Crispina De Jes