CD e DVD
CD e DVD
CD e DVD
Dulio Benjoino, Franramon, Joseval Andrade, Maiane Alves, Robrio Gama, Rodrigo Sena, Tigo Vieira, Williston Leite.
CD e DVD
Trabalho elaborado pelos graduandos da disciplina Arquitetura e Organizao de Computadores, orientado pelo professor Tiago Motta, da Faculdade de Tecnologia e Cincias, 1 ano.
SUMRIO
1. Introduo.......................................................................................... 3 2. CD...................................................................................................... 4 2.1 Histria do CD.............................................................................. 4 2.2 Estrutura Fsica do CD................................................................. 4 2.3 CD ROM....................................................................................... 5 2.3.1 Organizao do CD ROM.................................................... 6 2.4 CD R............................................................................................. 7 2.5 CD RW.......................................................................................... 8 3. DVD.................................................................................................... 9 3.1 Histria do DVD............................................................................ 9 3.1.1Ganhando Mercado.............................................................. 10 3.2 Organizao e estrutura do DVD................................................. 11 3.2.1 DVD vdeo........................................................................... 12 3.2.2 DVD udio........................................................................... 12 3.3 Tipos de mdia de DVD................................................................ 13 3.3.1 DVD ROM............................................................................ 13 3.3.2 DVD RAM............................................................................ 14 3.3.3 DVD R.................................................................................. 14 3.3.4 DVD +R................................................................................ 14 3.3.5 DVD RW.............................................................................. 15 3.3.6 DVD +RW............................................................................ 15 3.3.7 Dual Layer e Double Layer.................................................. 15 4. DVD vs CD......................................................................................... 17 5. Novas Tecnologias sucessoras ao DVD............................................ 19 5.1 BLU-RAY vs. HD-DVD.................................................................. 19 6. Consideraes Finais.......................................................................... 20 7. Referncias Bibliogrficas................................................................... 21
1. Introduo
Com certeza a maioria das pessoas j tiveram algum tipo de experincia com mdias de CD e DVD, porm, a maioria delas no tem nenhuma ou pouca idia sobre o seu funcionamento tcnico. Esse trabalho foi desenvolvido a ttulo de conhecimento de diversas questes sobre CD e DVD enquanto armazenamento secundrio, o trabalho tem como maior foco a exposio e esclarecimento de contedo sobre gravao, leitura e organizao estrutural do CD e do DVD. Alm disso, possui abordagens sobre a histria e inovaes tecnolgicas alcanadas com advento dos mesmos pela sociedade, informaes sobre os diversos tipos de mdias bem como um esclarecimento superficial das principais diferenas entre o CD e o DVD. Finalmente feita uma pequena explanao das novas tecnologias, sucessoras do DVD.
2. CD
2.1 Histria do CD CD a abreviao de compact disc (disco compacto). ainda um dos mais populares meios de armazenamento de dados digitais, principalmente msica e software de computador. A partir do final da dcada de 1980 e incio da dcada de 1990, a inveno dos compact discs prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil serem considerados obsoletos. A Philips foi a principal empresa responsvel pela criao/desenvolvimento do CD-ROM. Depois, outras empresas como a Sony e a TDK entraram rpidamente na nova gerao digital.
Um CD contm quatro camadas: A primeira consiste no rtulo e conhecida como camada adesiva; A segunda uma camada de acrlico, que contm os dados propriamente ditos; A Terceira uma camada reflexiva composta de alumnio; Finalmente, uma quarta, chamada de camada plstica, feita de policarbonato. A cor prata que vemos no CD o resultado da soma das camadas de gravao e reflexo. Em um CDs gravveis (CD R e CD RW) a composio das camadas diferente, para que a mdia possa ser gravada usando um sistema caseiro.
2.3 CD ROM
Apesar de muito comuns atualmente, o cd rom foi sem dvida nenhuma uma forma de armazenamento secundrio que causou impacto, principalmente pela grande capacidade de armazenamento (at 700 Mb) em relao ao
disquetes (1,44 Mb). Isso visvel ate hoje quando, por exemplo, observamos que a maioria dos softwares so gravados e distribudos em cd rons. A forma de gravao do cd rom idntica ao do cd de udio, ou seja, o cd gravado usando raio infravermelho de alta potncia para queimar buracos de 0,8 mcron de dimetro em um disco mestre coberto por uma camada de vidro. A partir desse disco mestre feita uma matriz contendo orifcios feitos pelo laser. Assim como o cd de udio, o cd rom usa a matriz para fazer moldes, usando para isso uma rezina de policarbonato para fazer cds com o mesmo padro de orifcios do disco mestre. Em seguida uma camada de alumnio refletor depositada no policarbonato coberto por um verniz protetor, na sua superfcie encontramos uma etiqueta de identificao. As depresses causadas pelo raio no substrato de policarbonato so conhecidas como pits, as reas entre os pits, que no foram perfuradas, so chamadas de lands.
Ranhura espiral
Para reproduo utilizado um raio de menor intensidade (0,78 mcron) que incide sobre os pits e lands. A luz refletida do pit em conjunto com a superfcie destrutiva e retorna menos luz para o dispositivo fotodetector em comparao ao land, dessa maneira que o cd player diferencia um do outro. Como sabemos, o computador s consegue ler 0 e 1, por isso usa-se a transio do pit-land ou land-pit para representar um 1 e a ausncia para representar o 0. Essas depresses ou ausncia delas so escritas em um nico espiral contnuo que inicia prximo ao orifcio central e gira a 32 mm de distncia entre uma linha e outra, a espiral gera 22.188 revolues em torno do disco o que equivale 5,6 km se desenrolssemos. Um efeito curioso dos objetos circulares, que o caso do cd rom, que a velocidade na superfcie do objeto aumenta gradativamente medida que se afasta do centro inicial, portanto a velocidade de rotao do cd precisa diminuir tambm a medida em que a cabea de leitura se move da parte interna para a parte mais externa do cd. O cd rom como filho do cd de udio herdou alguns pontos positivos e negativos do mesmo, comercialmente o cd de udio viabilizou a estabilizao do cd rom no mercado, por outro lado os cds de udio foram feitos para tocar msica e no para acessar dados com rapidez. Assim como no de udio, no cd rom os dados so armazenados em uma trilha em espiral que vai do centro do cd at a borda, portanto utiliza-se a CVL (Velocidade Linear Constante). O formato CVL responsvel, em grande parte, pela pobre performance de procura por parte dos drives de cd rom. 2.3.1 Organizao do CD ROM
O formato bsico empregado codifica cada byte em um smbolo de 14 bits, um nvel acima grupos de 42 smbolos consecutivos formam um quadro de 588 bits, cada quadro armazena 192 bits de dados e os 396 bits restantes so usados para controle e correo de erros. Em um cd rom um agrupamento de 98 quadros forma um setor, que comea com um prembulo de 16 bytes dos quais os
primeiros 12 so 00FFFFFFFFFFFFFFFFFFFF00 (hexadecimal) para permitir que o CD-player reconhea o incio de um setor, os 3 bytes seguintes contm o nmero do setor o que se torna necessrio em funo da dificuldade de se buscar dados numa espiral nica do cd rom, o ultimo byte do prembulo especifica o modo de gravao empregado. Para se localizar os dados, o drive de cd rom clculo aproximadamente a localizao do dado, move a cabea de leitura para o local desejado e comea a busca do prembulo de identificao correto para assim comear a leitura. Uma outra caracterstica importante do cd rom seu sistema de arquivo, pois, para que o mesmo possa ser usado em computadores diferentes foi preciso vrios representantes de diferentes empresas de computadores chegarem a um consenso a respeito do mesmo, consenso esse que inicialmente desenvolveu o High Sierra e posteriormente o padro internacional (IS 9660). Sendo assim qualquer cd rom aderente ao IS 9660 pode ser lido em qualquer computador. Tambm por isso, o cd rom se tornou to popular e de grande utilidade pra usurios e desenvolvedores de softwares. 2.4 CD R
Criar depresses em um CD para diferenciar os nmeros 0 e 1 um processo vivel apenas para a reproduo de mdias em larga escala. Para possibilitar a gravao de CDs em casa, foi preciso que a indstria desenvolve-se outros tipos de mdia, que so os cds gravveis. Um deles o CD R, a diferena do CD-R em relao ao CD convencional que em vez de trs, ele apresenta cinco camadas. Veja a seguir quais so elas: A primeira a superfcie de proteo, que protege o disco contra riscos; A segunda a camada de laqueamento, que tambm tem a funo de proteger o CD; A camada reflexiva reflete o raio do laser, s que em vez de alumnio, como nos CDs convencionais, nos CD-Rs ela composta por uma liga de ouro;
Na camada de gravao so gravados os dados. Ela pode ser formada por cianino, fitohalocano ou metal azo;
Por ltimo vem a base plstica, que nada mais que uma camada de policarbonato com sulcos em foma de espiral que guiam o laser do gravador. Quando o CD-R novo, toda sua superfcie translcida. Na hora da
gravao, o laser de escrita que muito mais poderoso que o de leitura aquece determinados pontos da camada de gravao, at que eles fiquem opacos e no deixem mais a luz passar. Isto cria um efeito equivalente ao das depresses nos CDs convencionais. Como esta alterao causada pelo calor do laser, muita gente usa a expresso queimar um CD para se referir gravao.
2.5 CD RW
O CD RW se difere do CD R, principalmente, pela sua capacidade de regravao, ou seja, mesmo aps os dados serem gravados inicialmente podero ser apagados e re-gravados. A composio de um CD-RW parecida com a do CD R. As camadas de proteo e de laqueamento so idnticas. Depois delas vm as camadas dieltricas, que revestem a camada de gravao de modo a eliminar o calor em excesso durante as mudanas de fase no material cristalino. No meio delas fica a camada de gravao, que composta por um material cristalino que mistura prata, antimnio e telrio. Ao receber raios de urna temperatura alta, o CD RW ficar opaco e registrar os dados. Caso seja submetido a temperaturas mdias, o material mudar de estado e voltar a ficar translcido, o que far com que o cd retorne ao estado inicial (representando o land). J se for atingida por raios de temperatura baixa, o laser apenas ler os dados. Por fim vem a base plstica, que assim como no CD-R, apresenta os sulcos que guiaro o laser durante a gravao.
3. DVD
3.1 Histria do DVD
O desenvolvimento da tecnologia do DVD (Digital Vdeo Disk ou Digital Versatile Disk) foi muito influenciado pela indstria cinematogrfica que precisava de uma nova tecnologia para substituir as fitas VHS. Esse novo produto veio para satisfazer a necessidade tanto do cinema quanto da informtica, pois alm de substituir as fitas VHS pode substituir o CD-ROM devido a conter informaes digitais, ter uma maior capacidade de armazenamento, desfrutar de uma tecnologia ptica superior, alm de padres melhorados de compresso de dados. Na dcada de 90 dois discos-pticos de alta capacidade estavam sendo desenvolvidos: o MultiMedia Compact Disc (MMCD), liderado pela Philips e Sony, e o outro era o Super Density Disc (SD), patrocinado pela Toshiba, Time-Warner, Matsushita Electric (Panasonic), Hitachi, Mitsubishi, Pioneer, Thomson e JVC. Para evitar a repetio do que aconteceu com os videocassetes dos formatos VHS e Betamax na dcada de 80, o presidente da IBM, Lou Gerstner, props unir os dois sistemas. Ainda no incio da dcada de 90 o desenvolvimento do MMCD foi abandonado. A Sony e a Philips passaram a concordar com o formato da Toshiba com duas modificaes referentes tecnologia aplicada:
1. A geometria que permitisse o "push-pull" (pular) das faixas que era uma tecnologia conjunta da Philips-Sony.
2. Adoo do sistema EFMPlus (tecnologia Philips), foi criado por Kees Immink, que tambm criou o EFM: 6% menos eficiente que o sistema SD da Toshiba, o que resultou numa capacidade de 4,7GB ao invs dos originais 5GB do SD. A grande vantagem do EFMPlus sua grande resilincia (capacidade de resistncia ao choque de um material) e resistncia a intempries tais como arranhes e impresses digitais.
A primeira empresa a mostrar essa tecnologia nova foi a Sony, em janeiro de 95, trs semanas depois, em 24 de janeiro em Beveryl Hills, a Time Warner e Toshiba fizeram uma conferncia com a imprensa para anunciar a verso de DVD que criaram, ainda no era o DVD como conhecemos hoje, as tecnologias das duas apresentaes eram um pouco diferentes. Somente alguns meses depois, em setembro de 95, conseguiu-se estabelecer um padro para todos os DVDs no mundo todo e assim cada um fez a sua parte na criao dessa que foi uma das novas revolues depois do lanamento do CD de msica, foi passagem do VHS para DVD. O drive de DVD para computadores apenas uma evoluo do DVD caseiro para se assistir filmes. Mesmo sendo empresas que no so muito relacionadas informtica que criaram essa tecnologia que um CD com maior densidade, ele foi introduzido ao mundo dos computadores muito facilmente.
Os primeiros DVD players (leitores de DVD) e discos estavam disponveis em Novembro de 1996 no Japo, maro de 1997 nos Estados Unidos, 1998 na Europa e 1999 na Austrlia. No Brasil a tecnologia comeou a ganhar fora em 2002 e 2003. O primeiro filme em DVD lanado nos Estados Unidos foi o Twister em 1996. O filme foi um teste para o surround sound 2.1. No Brasil o primeiro DVD foi Era uma Vez na Amrica, da FlashStar lanado em 1998. Em 1999 o preo do DVD baixou para US$ 300 (dlares). A rede de supermercados Wal-Mart comeou a vender DVD players mesmo tendo pouca procura em comparao com os vdeos VHS, mas logo outras lojas seguiram o Wal-Mart e o DVD rapidamente se tornou popular nos Estados Unidos. Alguns fatores fizeram com que o DVD demorasse de se popularizar no Brasil, o principal foi a desvalorizao da moeda brasileira em relao aos dlares americanos, que fez com que o DVD s se popularizasse no Brasil em 2003, tomando quase 80% do mercado de vdeos.
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O DVD do mesmo dimetro e espessura que o CD, e feito usando alguns dos mesmos materiais e mesmos mtodos de fabricao. Como no Cd, a informao em um DVD codificada na forma de pequenos altos e baixos (formados por degraus na trilha do disco).
A trilha da espiral comea do centro e segue para fora, esse fato faz com que suas dimenses possam ser reduzidas para menos de 12 centmetros. A distncia entre um arco de trilhas de dados e outro de apenas 740 nanmetros. As principais inovaes trazidas pelo DVD em relao ao CD so os pits menores (0,4 mcron), uma pista espiral mais apertada (0,74 mcron) e um laser mais fino (0,65 mcron). Essas inovaes fizeram com que a capacidade aumentasse 7x, alcanando a marca de 4,7 GB.
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Os degraus que formam as informaes e a trilha so de 320 nanmetros de largura, por 400 nanmetros de comprimento e 120 nanmetros de altura. 3.2.1 DVD Vdeo
Para um melhor aproveitamento da capacidade do disco e que caiba as informaes de um filme inteiro, utiliza-se uma compresso de dados. Foram estabelecidos padres para a compresso de imagens em movimento, por um grupo denominado Moving Picture Experts Group (MPEG). O formato de compresso MPEG-2 foi amplamente disseminado pelo mundo, sendo aceito como padro internacional para gravao de filmes em DVDs.
Gravaes de udio DVD podem fornecer uma qualidade muito melhor que dos CDs. CDs podem conter 74 minutos de msica, j os DVDs podem conter o mesmo 74 minutos de msica em seu nvel de mais alta qualidade, 192kHz/24-bit. Ao diminuir a taxa de amostragem ou a preciso, um DVD pode ter mais tempo de msica, se gravado com a qualidade de um CD normal, poder conter aproximadamente 7 horas de msicas.
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Pode-se escolher diferentes opes de udio. O tipo do udio tambm pode estar relacionado ao idioma escolhido ou poca em que o filme foi produzido. Os formatos de udio mais populares so: Dolby Digital Mono; Dolby Digital Stereo; Dolby Digital Surround; Dolby Digital 4.0; Dolby Digital 5.0; Dolby Digital 5.1; PCM e; DTS.
Ao comprar um gravador de DVD ou mdias de DVD para gravao, muita gente fica confusa com tanta variedade: DVD-RAM, DVD-ROM, DVD-R, DVD+R, DVD-RW e DVD+RW. Ainda h nomes como Dual Layer, Double Layer e tecnologias mais recentes, como HD-DVD e Blu-ray. Afinal, qual a diferena entre cada tipo? Qual escolher? Por que existe tanta variedade? o que voc ver a seguir.
3.3.1 DVD-ROM
O DVD-ROM o tipo mais comum, pois usado, por exemplo, para armazenar filmes. Assim como um CD de programa ou de msica, j vem com seu contedo gravado de fbrica. No possvel apagar ou re-gravar dados nesse tipo de DVD.
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3.3.2 DVD-RAM
Este um tipo de DVD gravvel e regravvel. Sua principal vantagem em relao aos outros padres sua vida til: um DVD-RAM suporta mais de 100 mil gravaes, sendo muito til para backups (cpias de segurana) peridicos. Alm disso, esse tipo de DVD geralmente pode ser usado sem um programa de gravao, como se fosse um HD. Os primeiros DVDs do tipo possuam 2,9 GB de capacidade e ficavam dentro de uma capa protetora, devido a sensibilidade da mdia sujeira e a marcas de dedo. Verses seguintes surgiram oferecendo capacidade de gravao de 4,7 GB 9,4 GB, no necessitando mais de tal capa. 3.3.3 DVD-R
Este tipo um dos que tem maior aceitao nos mais diversos aparelhos. a melhor opo para a gravao de filmes, pois aceito por praticamente todos os DVD-players, com exceo para alguns dos primeiros modelos. O DVD-R, assim como o seu antecessor CD-R, s aceita gravao uma nica vez e, aps isso, seus dados no podem ser apagados. Sua capacidade de armazenamento padro de 4,7 GB. 3.3.4 DVD+R
Este tipo equivalente ao DVD-R, inclusive na capacidade de armazenamento, que de 4,7 GB. O DVD+R tambm s pode ser gravado uma nica vez e no permite a eliminao de seus dados. O que o DVD-R tem de diferente do DVD+R, ento? Pouca coisa, sendo a principal diferena o fato dos dados gravados em um DVD+R serem mais rapidamente acessados do que em um DVD-R, caracterstica proveniente do processo de fabricao deste ltimo, que ligeiramente distinto. Mesmo assim, essa diferena no acesso aos dados pouco perceptvel, pelo menos o que acusou os testes feitos aqui no InfoWester.
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3.3.5 DVD-RW
O DVD-RW equivalente ao CD-RW, pois permite a gravao e a regravao de dados. A grande maioria dos DVD-players recentes so totalmente compatveis com DVD-RW, mas exigem que a mdia esteja fechada para executar filmes. Mdia "aberta" significa que voc pode inserir dados de maneira gradativa, como em um disquete. Porm, se voc fech-la (isso feito atravs do software de gravao), a gravao de novas informaes impossibilitada, sendo necessrio formatar o DVD-RW para reutiliz-lo. Assim como seu "irmo" DVD-R, a capacidade de armazenamento padro do DVD-RW de 4,7 GB.
3.3.6 DVD+RW
Este formato tem quase as mesmas caractersticas do seu rival DVD-RW, inclusive na capacidade de armazenamento, cujo padro tambm de 4,7 GB. No DVD+RW tambm necessrio fechar a mdia para a execuo de filmes em DVD-players. Na prtica, sua diferena em relao ao DVD-RW est na velocidade de gravao ligeiramente maior e na possibilidade de uso de tecnologias como "Lossless linking" e "Mount Rainier" que permitem,
respectivamente, interromper uma gravao sem causar erros e alterar dados de apenas um setor sem necessidade de formatar o disco.
Se voc acha que 4,7 GB de capacidade em um disco como o DVD muita coisa, saiba que possvel ter quase o dobro com tecnologias como Dual Layer e Double Layer. Um DVD que tenha Dual Layer (tambm conhecido como DVD-9) capaz de armazenar 8,5 GB de dados por padro. Isso possvel graas aplicao de duas camadas de dados em um nico lado da mdia. Para isso, uma camada
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feita de um material que d efeito de "semi-transparncia", permitindo que o laser do aparelho consiga acessar a segunda camada "atravessando" a primeira. H quem pense que mdias Double Layer so aquelas que permitem gravao em ambos os lados do DVD. Porm, isso um engano. Mdias assim so denominadas "double side" ou "face dupla". A tecnologia Double Layer , na verdade, equivalente ao padro Dual Layer. O que acontece que o primeiro tipo a denominao padro do DVD-R que possui tal tecnologia (tambm chamados de DVD-R DL).
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4. DVD vs CD
O CD player no consegue ler o DVD porque a miniaturizao das trilhas de pits exige outra configurao de madidas no feixe de laser para leitura do DVD. O feixe de luz do CD Player de 780 nanmetros foi reduzido para 640 nanmetros no DVD Player.
Maior densidade de armazenamento de informaes; O DVD de lado nico e de uma nica camada pode armazenar 7 vezes mais informaes que um CD, grande parte disso devido aos degraus e trilhas serem menores no DVD.
Especificao
Largura entre trilhas Comprimento mnimo do degrau (nica camada) Comprimento mnimo do degrau (camada dupla) Figura 5: CD vs DVD
CD
1600
DVD
740
nanmetros nanmetros
Armazenamento em mltiplas camadas; Um DVD pode ter at quatro camadas, duas de cada lado e assim a capacidade de armazenamento ainda maior.
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Formato Lado nico/Camada nica Lado nico/Camada Dupla Lado Duplo/Camada nica Lado Duplo/Camada Dupla
importante dizer que a capacidade do CD no dobra quando adicionamos uma segunda camada. Isso porque em um disco de duas camadas os degraus devem ser mais longos do que em um disco com nica camada. Em um disco com duas camadas, uma camada semi-reflexiva (externa) fundida outra camada reflexiva (interna). A leitura do disco feita, primeiramente, da camada mais externa e, ento, atravessa o material fundido alcanando os dados da camada interna.
Para que seja lida a informao da camada #1, necessrio interpretar o laser que percorreu o trajeto (a, d), ou seja, que percorreu a camada semireflexiva; enquanto que a informao da camada #2 vem do feixe laser que atravessou a camada #1, ou seja, que percorreu (a, b, c, d), atravessou a camada semi-reflexiva at chegar na camada reflexiva e, ento, re-atravessar a camada externa.
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5.1 BLU-RAY vs. HD-DVD Caracterstica Capacidade Laser Tamanho de um Sulco Distancia entre trilhas Distancia entre a camada de gravao e a camada protetora Blu-Ray 25 Gb (Single Layer) 54 Gb (Dual Layer) Azul-violeta (0,40 m) 0,13 m 0,32 m 0,1 mm HD-DVD 15 Gb (Single Layer) 30 Gb (Dual Layer) Azul-violeta (0,40 m) 0,20 m 0,40 m 0,6 mm
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6. Consideraes Finais
Apesar de fazer parte do nosso cotidiano, o CD e o DVD depois de olhado com maior ateno e detalhamento, levando em considerao seu processo histrico e colaborao para a tecnologia em geral, desperta muita curiosidade e admirao, pois alm de ter se firmado como uma forma de armazenamento secundrio (sejam eles, de dados, vdeos, msicas ou outro.), conhecendo os detalhes de seu funcionamento, capacidade e diversidade, podemos enxergar tambm os sucessos alcanados para a tecnologia e as lacunas que foram deixadas abertas depois da divulgao da mesma, tanto que neste mesmo trabalho, novas tecnologias, foi um tpico abordado. Assim como cd rom um herdeiro do cd de udio, podemos dizer tambm, que o DVD possui muitas caractersticas advindas do CD, e conseqentemente tecnologias mais avanadas tendero a substituir o DVD futuramente.
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7. Referncias Bibliogrficas
TANEMBAUM, Organizao Estruturada de Computadores http://www.techguru.com.br http://www.clubedohardware.com.br http://www.uoltecnologia.blog.uol.com.br/ http://www.museudocomputador.com.br/encicd.php http://www.infowester.com/cdrom.php http://pt.wikipedia.org/wiki/CD http://www.museudocomputador.com.br/encidvd.php http://pt.wikipedia.org/wiki/DVD http://www.mspc.eng.br/eletrn/cd1.asp#cd_rw http://www.infowester.com/midiacdrcdrw.php http://pt.wikipedia.org/wiki/MPEG http://www.gta.ufrj.br/grad/01_1/dvd/index.htm http://www.clubedohardware.com.br/artigos/512.htm
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