Qualidade Do Solo em Cultivo de Cacau
Qualidade Do Solo em Cultivo de Cacau
Qualidade Do Solo em Cultivo de Cacau
ILHÉUS – BAHIA
2008
ii
CDD 631.41
iii
ILHÉUS – BAHIA
2008
iv
Ilhéus, ..../...../09
------------------------------------------------------------
Quintino Reis de Araújo – Dr.
UESC e CEPLAC
(Orientador)
------------------------------------------------------------
Luciano da Silva Souza – Dr.
Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical
------------------------------------------------------------
Eduardo Gross – Dr.
UESC
v
DEDICO
Á DEUS
À MINHA FAMÍLIA....
VOLNEY
KAROL
THOMAZ
AMO VOCÊS !
OFEREÇO
AGRADECIMENTOS
Mesmo que a autoria de uma dissertação seja atribuída a uma pessoa, ela representa um
esforço de um conjunto de pessoas que colaboram, direta ou indiretamente, para que os objetivos,
previstos, inicialmente, sejam atingidos. Lembrando de maneira muito especial, o apoio de algumas
pessoas durante o período em que esta dissertação foi construída.
Agradeço ao Professor Quintino a orientação, o apoio e por acreditar no meu trabalho.
Aos Professores George Sodré, Eduardo Gross, Sergio Oliveira e Sandoval Santana pelas
contribuições, e ajuda neste trabalho.
Ao Professor Luciano Souza pelo apoio, pelos ensinamentos e a preciosa colaboração neste
trabalho.
Um agradecimento especial ao Instituto Floresta Viva em nome de Ruy Rocha pelo apoio e
incentivo no período de todo o curso.
Um agradecimento a Danusa pelos mapas e colaboração.
Um agradecimento especial a todos os meus colegas de trabalho do Instituto Floresta Viva,
por toda paciência neste período e dedicação para realização dos trabalhos.
Aos funcionários da CEPLAC, pela colaboração nas coletas e análises do solo.
A Durval Libânio – Instituto Cabruca pela colaboração para realização deste curso.
Aos professores e funcionários do programa de Pós Graduação em Produção Vegetal pelos
ensinamentos e pela convivência durante este período.
Agradeço a todas as pessoas que direta ou indiretamente colaboraram com as informações
aqui prestadas.
vii
RESUMO
A Mata Atlântica é um dos ambientes naturais mais complexos da Terra, sendo sua
composição e estrutura determinadas, principalmente, pelo clima, solo, estado sucessional da
vegetação e a história natural de cada sítio. A proporção da importância de cada fator torna-se difícil
de ser avaliada porque é, praticamente, impossível isolar os fatores presentes na intrincada malha de
interações do ambiente. Uma estratégia comumente sugerida para se avaliar um conjunto de
indicadores de qualidade do solo é o cálculo de um índice de qualidade. O índice constitui uma
ferramenta para agregação e simplificação de informações de natureza diversa, de modo que, neste
caso, ele irá “quantificar” a qualidade do solo. O presente estudo teve como objetivo avaliar os índices
de qualidade do solo, utilizando a metodologia proposta por Karlen e Stott (1994), em sistemas de
cacau cabruca, mata e policultivo, comparando a qualidade do solo com o sistema de uso do solo e
correlacionando a qualidade do solo com os atributos da cobertura arbórea nas cabrucas. Áreas de
cacau cabruca têm sido responsáveis pela conservação de parte representativa das condições naturais,
incluindo biodiversidade da Floresta Atlântica. As parcelas experimentais foram localizadas em dois
imóveis rurais dos municípios de Ilhéus e Arataca, na região sul da Bahia. As amostras de solo foram
coletadas nas profundidades de 0-10, 10-30 e 30-50 cm, para realização de análises físicas e químicas.
Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e comparação de médias pelo teste
de Tukey a 5% de significância. Os índices de qualidade encontrados mostraram que houve uma
variação na seguinte ordem decrescente Cabruca 1 > Cabruca 2 = Policultivo > Mata. De de maneira
geral, os solos avaliados apresentaram baixos níveis de fertilidade e caráter distrófico. A cabruca 2 foi
a área que mais se assemelhou a uma floresta natural, em termos de qualidade do solo. A metodologia
utilizada mostrou-se prática e adequada para avaliar a qualidade do solo dentro do enfoque de
sustentabilidade e melhoria dos recursos do solo e, conseqüentemente, orientar decisões relacionadas
às correções a serem implementadas.
ABSTRACT
The tropical forest is one of the most complex natural environments of the Earth, and its composition
and structure are determined by climate, soil, vegetation and succession states of natural history of
each site. The proportional importance of each factor becomes difficult to assess because the problems
to isolate the other factors present in the intricate net of interactions between trees and environment. A
strategy commonly suggested to evaluate a set of indicators of soil quality is the calculation of an
index of quality. The index is a tool for simplify and aggregate several kids of information so that, in
this case, it’ll "quantify" the soil quality. This study aims to assess the soil quality index, using the
methodology of Karlen and Stott (1994), in agricultural systems of cocoa cabruca (two areas), forest
and multicropping, comparing the soil quality with the land use system and to correlating soil quality
with the tree attributes between the two cabrucas. Areas of cocoa cabrucas have been responsible for
the conservation of representative natural conditions, including biodiversity of the Atlantic Forest. The
study plots are located in two farms at the municipality of Ilhéus and Arataca, southern region of
Bahia. Soil samples were collected in depth of 0-10, 10-30 and 30-50 cm for physical and chemical
analysis. The data were evaluated by analysis of variance (ANOVA) and to mean comparison by the
Tukey test at 5% probability. The soil quality index showed decreasing performance in the following
order cabruca 1 > cabruca 2 = multicropping > mata; and in general, that the soils have low fertility
and dystrophic character; that cabruca 2 is an area that most resembling a natural forest in terms of
soil. The methodology proved to be practical and appropriate to assess soil quality within the focus of
sustainability and improvement of soil resources and as a guide decisions relating to corrections to be
implemented.
Key words: Atlantic Rain Forest, Soil properties, Indicators of quality and Stand of trees.
ix
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
Resumo ............................................................................................................................ vi
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 1
2. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................................ 4
2.1. O solo................................................................................................................................ 4
2.2. A Mata Atlântica .............................................................................................................. 6
2.3. A cabruca de cacau ........................................................................................................... 9
2.4. O policultivo anual...........................................................................................................11
2.5. Qualidade do solo.............................................................................................................12
2.6. Indicadores de qualidade de solo.....................................................................................14
2.7. Influência da cobertura vegetal no índice de qualidade do solo .....................................17
3. MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................................19
3.1. Caracterização das áreas de estudo.................................................................................19
3.2. Delineamento experimental, coleta e análise do solo ......................................................21
3.3. Determinação do Índice de Qualidade do Solo (IQS) .....................................................22
3.4. Cobertura vegetal da Cabruca ........................................................................................29
3.5. Estatística .........................................................................................................................29
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................................30
4.1. Avaliação da qualidade do solo no Argissolo Vermelho Amarelo Distrófico nas três áreas
do PA Frei Vantui: Cabruca X Mata X Policultivo ...................................................................30
4.2. Avaliação da qualidade do solo da Cabruca 1 (Argissolo Vermelho Amarelo Distrófico) no
PA Frei Vantui e Cabruca 2 (Cambissolo Háplico Distrófico) na Fazenda Hiawatha ..............34
4.3. Avaliação da influência da cobertura arbórea da cabruca na qualidade do solo ..............40
4.4. Avaliação da qualidade do solo na Cabruca 1 X Cabruca 2 X Mata X Policultivo ............42
4.5. Avaliação da média do IQS no perfil de cada área estudada ..............................................44
4. CONCLUSÕES .......................................................................................................................46
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................47
ANEXO ...........................................................................................................................................58
1
1. INTRODUÇÃO
num entendimento mais amplo, percebe-se que não basta apenas o solo apresentar alta
fertilidade química, mas, também, possuir boa características físicas e abrigar uma alta
diversidade de organismos.
Segundo Karlen et al. (1994) a definição mais aceita atualmente de qualidade do solo é
uma avaliação sistêmica desse recurso, que permite compreender a capacidade de um
determinado solo desenvolver múltiplas funções no ambiente, mantendo a sustentabilidade do
ecossistema. O processo de avaliação da qualidade do solo necessariamente envolve a
seleção de indicadores, os quais são atributos e ou propriedades pedogenéticas naturais que
podem ser utilizados para avaliar o comportamento de um solo específico.
Os indicadores formam um conjunto de dados mínimos que são utilizados para
avaliar o comportamento das funções principais do solo, associadas com cada objetivo de
utilização. O mesmo indicador pode ser incluído em diferentes funções e até mesmo
ponderado com valores diferentes, quando utilizado em mais de uma função, dependendo
da sua relação ou importância (KARLEN et al., 1994).
Alguns autores têm proposto que a partir da definição das funções e atributos
relacionados à qualidade do solo, se possa realizar a avaliação global de um conjunto de
indicadores de qualidade (CHAER, 2001). Estes indicadores estão relacionados a atributos do
solo, sendo que a soma do efeito dos atributos selecionados, que são determinantes da
qualidade do solo naquele ambiente, é expressa em um índice de qualidade (BURGER e
KELTING, 1999), onde a cada atributo é associado um peso, ou pontuação (KARLEN e
STOTT, 1994; GLOVER et al., 2000).
O modelo de avaliação do índice de qualidade do solo proposto por Karlen e
Stott (1994) é aditivo e utiliza uma série de funções principais do solo, às quais são atribuídos
pesos numéricos para cada função na composição do índice geral de qualidade.
No Brasil, dois trabalhos recentes, Chaer (2001) e Souza et al. (2003), aplicaram o
método de Karlen e Stott (1994). Chaer (2001) modificou o IQS para avaliar o efeito de
diferentes manejos na cultura do eucalipto sobre a qualidade do solo e verificou mudanças
no solo decorrentes dos sistemas de manejo e seus efeitos na qualidade do mesmo para
produção de floresta cultivada, podendo-se afirmar que os índices mais elevados realmente
correspondem aos solos com melhor qualidade. Souza et al. (2003) avaliaram a qualidade do
solo em três diferentes classes de solos, representativas dos Tabuleiros Costeiros, cultivados
com citros e concluíram que a metodologia utilizada mostrou-se adequada para avaliar a
qualidade do solo e ajudar na escolha de sistemas de manejo do solo para as culturas.
3
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. O solo
“...lembra-te que és pó e a pó tornarás.”
Gen 3:19
Nenhum avanço técnico pode nos desligar do fato que nos originamos do solo e a ele
voltaremos; ele representa, para humanidade, a essência da vida e da saúde. É como ar e água,
a vida humana não pode ser sustentada sem o solo (BUDIMAN et al., 2003).
O solo, ou pedosfera, é um exemplo característico de um ambiente de interface. Tem
importância, como um corpo natural, de exercer esta interface entre o mundo das rochas
(litosfera), do ar (atmosfera), da água (hidrosfera) e de coisas vivas (biosfera) (BRADY,
1983).
Como um sistema natural dinâmico, regula o balanço global de energia, e serve como
meio para o crescimento vegetal, disponibilizando água, nutrientes e oxigênio às plantas.
Também atua na regulação hídrica do ambiente, transformação e degradação de compostos
poluentes. Sua capacidade para funcionar no desempenho dessas funções é referida como
“qualidade do solo” (LARSON e PIERCE, 1991; DORAN e PARKIN, 1994; DORAN et al.
1998), a qual, em seu conceito mais abrangente, pode ser definida como “a capacidade de um
tipo específico de solo funcionar nos limites de um ecossistema natural ou manejado,
mantendo a produtividade animal e vegetal, a qualidade do ar e da água, promovendo a saúde
humana e condições para habitação” (KARLEN et al., 1997).
A função primária do solo como meio para o crescimento das plantas (incluindo os
animais) realiza a combinação de propriedades físicas, químicas e biológicas, capacitando-o a
desempenhar três funções principais: promover um meio para crescimento das plantas, regular
5
A manutenção da capacidade produtiva dos solos está intimamente ligada ao seu teor
de matéria orgânica, responsável por: a) aporte de energia e nutrientes ao sistema (ADAMS e
ATTIWILL, 1986; SWIFT e WOOMER, 1993); b) melhoria das condições físicas,
preservação do efeito tampão, enriquecimento de nutrientes à biota em geral (ANIÉTOT,
1983); c) aumento da capacidade de troca catiônica (RAIJ, 1969; BEER, 1988). Admitindo-se
o padrão de movimento de nutrientes raiz-caule-folhas-serapilheira-solo-raiz em solos sob
florestas, observa-se que grande quantidade de nutrientes está contida na serrapilheira (restos
vegetais e animais), sendo importante fonte de entrada de matéria orgânica (GOLLEY et
al.,1978).
Segundo Alvim (2002), em sistemas agrícolas produtivos ou no agro-ecossistema a
reciclagem de minerais não pode contrabalancear as perdas de nutrientes, resultantes da
extração de produtos feitos pelo homem ou em conseqüência da erosão ou lixiviação do solo.
Por esta razão, no cultivo continuo de solos dos trópicos úmidos, para garantir a freqüência
das colheitas ou da fertilidade do solo devem-se repor os nutrientes em forma de adubo, com a
quantidade e a freqüência de acordo com a conformidade da fertilidade natural do solo e do
volume e freqüência das colheitas.
Levando em consideração todos estes fatores, verifica-se que o problema de
sustentabilidade depende de medidas conservacionistas que precisam ser tomadas, capazes de
utilizar os recursos naturais de forma racional e que promova o desenvolvimento de práticas
de conservação do solo, baseada em uma visão holística do processo agrícola, onde os
recursos naturais (solo, água e biodiversidade) são utilizados de forma mais sustentável
(FERNANDES, 2004).
O sul da Bahia é a região que mais produz cacau no Brasil. O cacau é plantado
utilizando-se um sistema denominado de cabruca. Na cabruca, de 20 a 35 espécies nativas de
árvores são deixadas por hectare para sombrear os pés de cacau, que dominam o sub-bosque.
Na Bahia, 70% do cultivo de cacau são sob o sistema de cabruca (LOBÃO et al., 1997b).
O cacau implantado de forma tradicional, ou seja, o cacau cabruca, é a maneira como
os colonizadores dessa região, há mais de dois séculos, estabeleceram o cacau e colonizaram
suas terras. O agroecossistema é composto pelos cacauais implantados tradicionalmente na
mata cabrucada, com aproximadamente 640 indivíduos/ha, sombreados com indivíduos
arbóreos da mata original. O cacau-cabruca, por sua estrutura florestal e sua boa relação
mesológica, apresenta grande similaridade com a floresta tropical natural e grande capacidade
de adaptação às mais diferentes condições, tornando-se ferramenta valiosa na conservação da
biodiversidade da flora e da fauna silvestre, bem como na conservação de áreas protegidas
quando plantado em seu entorno, como corredores ecológicos interligando fragmentos
florestais remanescentes, como seqüestrador de carbono e na conservação dos recursos
hídricos quando estabelecido de forma densa na faixa de proteção ciliar (LOBÃO et al.,
1997b).
É também, hoje, um bom modelo de agricultura (agrossilvicultura) sustentável,
podendo ser citado como exemplo de sistema ecológico de cultivo agroflorestal, econômica,
10
A qualidade do solo começou a ser interpretada como uma forma dinâmica e sensível
da condição do solo, em resposta à gestão, ou resistência ao estresse imposto por forças
naturais ou utilizações humanas (ARSHAD e COEN, 1992; HABERERN, 1992). E a
avaliação da qualidade do solo foi vislumbrada como uma ferramenta para ajudar a equilibrar
os desafios associados ao aumento da procura mundial por alimentos, rações e fibra, aumento
da procura pública para a proteção ambiental, e decrescente fornecimento de energia e
recursos minerais (PESEK, 1994; DORAN et al., 1996).
Warkentin e Fletcher (1977), citados por Pierce et al. (1984) sugeriram desenvolver
um conceito da qualidade do solo, por causa das múltiplas funções que o solo tem de fornecer
recursos. Após a sua introdução, qualidade do solo não foi discutida na literatura por quase
uma década, porque a ênfase principal era de manejo do solo minimizando os efeitos da
erosão e perda de solo sobre a produtividade.
Em meados da década de 1980, o Senado do Canadá (Comitê Permanente da
Agricultura) preparou um relatório sobre a degradação do solo e reavivou o conceito e a
discussão (GREGORICH, 1996). Pouco depois, Larson e Pierce (1994) enfatizaram a
qualidade do solo como uma combinação de propriedades físicas, químicas e biológicas que
fornece os meios para a produção vegetal e animal, para regular o fluxo de água no ambiente
e para atuar como um filtro ambiental na atenuação e degradação de componentes
ambientalmente danosos ou perigosos.
A partir daí, diversos conceitos vem sendo formulados a respeito de qualidade do solo.
Sua capacidade de funcionar adequadamente no desempenho dessas funções é referida como
"qualidade do solo" por Karlen et al., (1997). É um conceito antigo, porém ainda muito
discutido e não aceito universalmente, devido à sua natureza dinâmica e complexa. Não
obstante, é fundamental para quantificar os efeitos das ações antrópicas no ambiente,
13
BIOLÓGICOS
FÍSICOS
QUÍMICOS
Profundidade do solo Nitrogênio orgânico total Nitrogênio da massa microbiana
Profundidade de enraizamento pH Nitrogênio potencialmente mineralizável
Densidade do solo Condutividade elétrica Respiração do solo
Porosidade total, macro e Disponibilidade de nutrientes Relação entre carbono da biomassa
microporosidade Nitrogênio mineral (NH4+ e NO3-) total/carbono total orgânico
Encrostamento superficial Fósforo Relação respiração/biomassa
Compactação e/ou adensamento Potássio Taxa de decomposição de resíduos
subsuperficial biológicos
Capacidade de troca de cátions
Velocidade de infiltração da água no solo População microbiana, inclusive fungos
Saturação por bases micorrízicos
Capacidade de retenção de água no solo
Saturação por alumínio
Temperatura do solo
Presença de metais pesados
Módulo de ruptura
Presença de elementos radioativos
Limites de consistência
Nível de agregação
Estabilidade dos agregados
Estrutura do solo
Resistência do solo à penetração
primárias, 65% do estoque deste elemento esta na biomassa acima do solo. Quando ocorre a
conversão de floresta primária a pastagem, este estoque cai para 9%.
Em estudos realizados em solos da Amazônia, 99% do cálcio estocado na biomassa
acima do solo retorna via reciclagem da serrapilheira que ocorre principalmente durante a
estação úmida (CAMPOS et al. 2000), assim como o potássio, que também tem entradas
significativas de origem da serrapilheira. O nitrogênio no solo pode acontecer de diversas
formas, pela da água da chuva, transprecipitação, fixação por leguminosa e subprodutos do
metabolismo dos microorganismos (SANTOS et al., 1975). Mas, a principal fonte deste
nutriente está relacionada à introdução via resíduos orgânicos, sendo, portanto, severamente
afetada pela retirada da cobertura vegetal.
Muitos estudos têm mostrado que o estoque e a ciclagem do carbono estão
relacionados com fatores ainda não bem conhecidos, como clima, textura do solo, tipo de
vegetação, geologia e uso do solo. E os atributos biológicos do solo são influenciados pelas
culturas de cobertura, manejo do solo e épocas de amostragem.
19
3. MATERIAL E MÉTODOS
50ml, utilizando-se álcool etílico como líquido penetrante. A porosidade total foi estimada
pela fórmula (100(Dp - Ds) / Dp).
As análises químicas foram realizadas no Laboratório de Solos do Centro de Pesquisas
do Cacau (CEPEC). Os elementos determinados foram: carbono, nitrogênio, pH em água,
hidrogênio mais alumínio, alumínio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo.
Os elementos foram determinados de acordo com métodos analíticos descritos em
EMBRAPA (1997): pH em água; Cálcio e magnésio trocáveis - extração com KCl 1 mol L-1,
na proporção 1:20 e determinação por espectrofotometria de absorção atômica; acidez
trocável - extração com KCl 1 mol L-1, na proporção 1:20 e determinação por titulação com
NaOH 0,025 mol L-1; acidez potencial (H + Al) - extração com acetato de cálcio 0,5 mol L-1
tamponado a pH 7,0, na proporção 1:15 e determinação por titulação com NaOH 0,0606 mol
L-1; Potássio trocável - extração com solução de HCl 0,05 mol L-1 e H2SO4 0,025 mol L-1
(Mehlich) e determinação por fotometria de emissão de chama; fósforo disponível - extração
com solução de HCl 0,05 mol L-1 e H2SO4 0,025 mol L-1 (Mehlich-1) e determinação por
colorimetria, utilizando-se ácido ascórbico como agente redutor.
O carbono orgânico total (COT) - foi determinado pelo método de Yeomans e
Bremner (1988), baseado em técnicas de oxidação com dicromato de potássio com
aquecimento externo da amostra.
Foi utilizado o modelo de índice de qualidade de solo proposto por Karlen e Stott
(1994), com modificações e indicadores escolhidos de acordo com os objetivos da avaliação,
para refletir mais apropriadamente a quantificação do IQS nas áreas da Cabruca 1 (C1),
Cabruca 2 (C2), Mata (M) e Policultivo (Po), nas três profundidades de P1 (0-10cm), P2 (10-
30 cm) e P3 (30-50 cm).
A qualidade do solo foi avaliada considerando quatro funções do solo (Tabela 1): (1)
receber, armazenar e suprir água; (2) promover crescimento das raízes; (3) armazenar, suprir
e ciclar nutrientes e (4) promover atividade biológica. Todas as quatro funções foram
consideradas como estando igualmente importantes nesta avaliação e atribuídas ponderações
de 0,25. Os indicadores de cada função e o peso específico atribuído a eles foram ajustados
para o limite critico do indicador e estão descritos na Tabela 1, estes, foram selecionados
neste estudo em função da sua importância para o funcionamento e sustentabilidade edáfica,
23
com base nas condições naturais dos solos de mata, que suportam a vegetação nativa e
evoluem para um estado de equilíbrio do ambiente.
Tabela 1. Funções principais e indicadores físicos e químicos para avaliar a qualidade do solo
em Mata, Cabruca e Policultivo
Peso Peso
Funções Indicador 1º Indicador 2º Peso (B2)
(A) (B1)
Densidade do solo 0,2
Matéria orgânica 0,3
Receber, armazenar e Argila 0,3
0,25
suprir água
Equivalente de umidade 0,1
Porosidade Total 0,1
Densidade do solo 0,25
Matéria orgânica 0,25
pH 0,33
3+
Acidez /Toxidez de Al 0,25 H+Al 0,33
Promover crescimento das 3+
0,25 Al 0,33
raízes
P 0,4
+
K 0,1
Nutrientes minerais 0,25
Ca2+ 0,4
2+
Mg 0,1
Matéria orgânica 0,25
CTC pH 7,0 0,25
P 0,3
Armazenar suprir e ciclar K +
0,2
0,25
nutrientes Nutrientes minerais 0,4 2+
Ca 0,3
2+
Mg 0,2
3+
Saturação por Al 0,1
pH 0,25
P 0,3
+
Promover atividade K 0,2
0,25 Nutrientes minerais 0,25 2+
biológica Ca 0,3
2+
Mg 0,2
Matéria orgânica 0,5
indicada para padronizar escores para propriedades do solo em que a qualidade do solo está
associada a maiores valores das mesmas, como é o caso da capacidade de troca de cátions,
saturação por bases e matéria orgânica; 2) menos é melhor, utilizada para propriedades do
solo em que a qualidade do solo está associada a menores valores das mesmas, como é o caso
da densidade do solo e saturação por alumínio; e 3) valor ótimo, utilizada para propriedades
do solo que tem um efeito positivo crescente na qualidade do solo até um valor ótimo, a partir
do qual sua influência é negativa, como é o caso do pH em água.
Escore Padronizado
0,75 1,00
0,75
Escore Padronozado
0,50 0,75
0,50
0,25 0,50
0,25
0,00 0,25
0,00 0,00
0 1 2 3
0 15 30 45 60 75 0 5 10 15
Matéria Orgânica (%)
pH
Saturação Al (%)
Tabela 2. Parâmetros das funções de pontuação dos indicadores de qualidade do solo da área
de Mata, Cabruca e Policultivo
1
log ( x ) − 1
( )=
B− L
log . 2(B + x − 2L)
x− L
(Eq.1)
E logo depois aplicar o modelo de equação de Wymore para calcular os valores
observados dos indicadores em escores padronizados:
1
= ( )
1+ B− L / x− L
(Eq.2)
onde n é o escore padronizado, B é o valor crítico do indicador, cujo escore padronizado é
0,5, L é o valor inicial, S é a declividade da tangente da curva no valor crítico do indicador e x
é o valor do indicador observado ou medido.
Após padronização dos indicadores em escores, utilizando o modelo de Karlen e
Stott (1994), Souza (2003) propõe que a qualidade do solo (Q) seja calculada em duas
etapas, como segue:
(Eq.3)
Q=q FP1 x (w¹) + q FP2 x (w²) + .... + q FPn (wn ) (2ª etapa)
(Eq.4)
onde, q (FPn) são as funções principais estabelecidas, In são os escores padronizados para os
indicadores de qualidade associados a cada função principal, Wn são os ponderadores
associados a cada indicador ou a cada função principal e Q é o índice de qualidade de solo.
Os escores encontrados de cada indicador foram multiplicados por um peso relativo à
importância atribuída. O somatório do produto dos indicadores desta função constituiu no
escore da função. Da mesma forma, para cada função, o peso atribuído foi multiplicado pelo
escore encontrado da função que constituiu o sub-índice de performance da função do solo. A
soma desses sub-índices originou o IQS conforme exemplo apresentado na Tabela 3. A soma
dos ponderadores das funções principais e de todos os indicadores associados a uma única
função, na metodologia proposta por Karlen e Stott (1994), exige que seja sempre igual a 1.
Desse modo, o IQS apresentará valores compreendidos entre 0 e 1.
27
Tabela 3. Cálculo do índice de qualidade de solo (IQS), utilizando os valores observados na profundidade de 10 a 30 cm da área de Policultivo.
3.5. Estatística
4. RESULTADO S E DISCUSSÃO
RASA = Receber, armazenar e suprir água, PCR = Promover o Crescimento das Raízes, ASCN
= Armazenar suprir e ciclar nutrientes, PAB = Promover atividade biológica, Ds = densidade do solo,
MO = Matéria Orgânica, NM = Nutrientes Minerais, Eq. Um. = Equivalente de Umidade, CTC =
capacidade de troca catiônica. O B1 refere-se ao peso do 1º indicador definido e apresentado na Tabela 1.
33
RASA = Receber, armazenar e suprir água, PCR = Promover o Crescimento das Raízes, ASCN
= Armazenar suprir e ciclar nutrientes, PAB = Promover atividade biológica, Ds = densidade do solo,
MO = Matéria Orgânica, NM = Nutrientes Minerais, Eq. Um. = Equivalente de Umidade, CTC =
capacidade de troca catiônica. O B1 refere-se ao peso do 1º indicador definido e apresentado na Tabela 1.
34
RASA = Receber, armazenar e suprir água, PCR = Promover o Crescimento das Raízes, ASCN
= Armazenar suprir e ciclar nutrientes, PAB = Promover atividade biológica, Ds = densidade do solo,
MO = Matéria Orgânica, NM = Nutrientes Minerais, Eq. Um. = Equivalente de Umidade, CTC =
capacidade de troca catiônica. O B1 refere-se ao peso do 1º indicador definido e apresentado na Tabela 1.
RASA = Receber, armazenar e suprir água, PCR=Promover o Crescimento das Raízes, ASCN =
Armazenar suprir e ciclar n utrientes, PAB= Promover atividade biológica, Ds= densidade do solo, MO=
Matéria Orgânica, NM = Nutrientes Minerais, Eq. Um.= Equivalente de Umidade, CTC = capacidade de
troca catiônica. O B1 refere-se ao peso do 1º indicador indicado na Tabela 1.
38
CABRUCA 1 - 10 a 30 cm CABRUCA 2 - 10 a 30 cm
Indicador Indicador
Funções Escores Soma Escores Soma
1º 2º % % % %
Padronizado (B1)X( C) Padronizado (B1XC)
Ds 0,2962 21 0,4222 15
MO 0,0013 0 0,1093 6
RASA Argila 0,3369 35 0,2888 20 0,9998 54 0,5599 39
Eq.Um. 0,8598 30 0,9643 17
Pt 0,4211 15 0,4624 8
Ds 0,2962 28 0,4222 46
MO 0,0013 0 0,1093 12
pH 0,9303 0,7627
Acidez/Tox
3+ H+Al 0,0057 29 0,0000 27
. Al 3+
PCR Al 0,0058 0,2661 19 0,0000 0,2292 16
P 0,1656 0,0000
+
K 0,0000 0,0000
NM 2+ 43 15
Ca 0,7266 0,1867
2+
Mg 0,9943 0,5894
MO 0,0013 0 0,1093 8
CTC pH
0,9994 48 0,9967 72
7,0
P 0,1656 36 0,0000
ASCN K
+
0,0000 0 0,5201 37 0,0000 0,3461 24
NM 2+ 20
Ca 0,7266 0 0,1867
2+
Mg 0,9943 0 0,5894
3+
Sat.Al 0,8326 16 0,0000 0
pH 0,9303 66 0,7627 66
P 0,1656 0,0000
+
K 0,0000 0,0000
PAB NM 2+ 33 0,3498 25 15 0,2888 20
Ca 0,7266 0,1867
2+
Mg 0,9943 0,5894
MO 0,0013 0 0,1093 19
IQS 0,3562 a 0,3560 a
RASA = Receber, armazenar e suprir água, PCR=Promover o Crescimento das Raízes, ASCN =
Armazenar suprir e ciclar nutrientes, PAB= Promover atividade biológica, Ds= densidade do solo, MO=
Matéria Orgânica, NM = Nutrientes Minerais, Eq. Um.= Equivalente de Umidade, CTC = capacidade de
troca catiônica. O B1 refere-se ao peso do 1º indicador indicado na Tabela 1.
39
CABRUCA 1 - 30 a 50 cm CABRUCA 2 - 30 a 50 cm
Indicador Indicador
Funções Escores Soma Escores Soma
1º 2º % % % %
Padronizado (B1)X( C) Padronizado (B1)X( C)
Ds 0,3959 20 0,4798 18
MO 0,0016 0 0,0072 0
RASA Argila 0,5835 44 0,3986 27 1,0000 55 0,5440 41
Eq.Um. 0,9849 25 0,9821 18
Pt 0,4542 11 0,4770 9
Ds 0,3959 36 0,4798 55
MO 0,0016 0 0,0072 1
pH 0,9262 0,8134
Acidez/Tox
3+ H+Al 0,0006 28 0,0003 31
. Al 3+
PCR Al 0,0000 0,2773 19 0,0000 0,2181 17
P 0,0000 0,0000
+
K 0,0000 0,0000
NM 2+ 37 13
Ca 0,7652 0,1543
2+
Mg 0,9985 0,5519
MO 0,0016 0 0,0072 1
CTC pH
1,0000 55 0,9659 79
7,0
P 0,0000 38 0,0000
ASCN K
+
0,0000 0 0,4547 31 0,0000 0,3060 23
NM 2+ 20
Ca 0,7652 0 0,1543
2+
Mg 0,9985 0 0,5519
3+
Sat.Al 0,3263 7 0,0000 0
pH 0,9262 68 0,8134 83
P 0,0000 0,0000
+
K 0,0000 0,0000
PAB NM 2+ 32 0,3397 23 16 0,2461 19
Ca 0,7652 0,1543
2+
Mg 0,9985 0,5519
MO 0,0016 0 0,0072 1
IQS 0,3676 a 0,3285 a
RASA = Receber, armazenar e suprir água, PCR=Promover o Crescimento das Raízes, ASCN =
Armazenar suprir e ciclar nutrientes, PAB= Promover atividade biológica, Ds= densidade do solo, MO=
Matéria Orgânica, NM = Nutrientes Minerais, Eq. Um.= Equivalente de Umidade, CTC = capacidade de
troca catiônica. O B1 refere-se ao peso do 1º indicador definido e apresentado na Tabela 1.
40
Na cabruca 1 (PA Frei Vantui), na área das três parcelas (3750 m²), foram
encontrados 33 indivíduos, pertencentes a 12 espécies e 10 famílias (Tabela 10). A
espécie que apresentou maior DAP (365 cm) foi o Ficus gomelleira. A maior freqüência
(21%) foi da espécie Artorcarpus heterophyllus e Spondias lútea. A família Moraceae
apresentou o maior número de indivíduos (12), e o maior número de espécies (2).
Foram incluídos na contagem cinco indivíduos na forma de hemiepífita, pertencentes à
espécie Ficus gomelleira.
Nas três parcelas (3750 m²) da cabruca 2 (Fazenda Hiawatha), encontrou-se um
total de 33 indivíduos, pertencentes a 15 espécies e 10 famílias. A espécie que
apresentou maior DAP (435 cm) foi o Sloanea obtusifolia. A maior freqüência (18%)
foi da espécie Caesalpinia echinata. A família Leguminosae apresentou o maior
número de indivíduos (20), e o maior número de espécies (7).
Observa-se que as áreas de cabruca apresentaram um menor número de espécies
comparadas com áreas de floresta nativa. E ocorre invasão de espécies pioneiras,
secundárias e exóticas. Entre as 27 espécies encontradas, 20 são naturais das florestas
primárias da região. Algumas espécies, porém, apresentam indivíduos jovens,
mostrando que conseguem se reproduzir na cabruca.
Do total das espécies observadas, apenas três, o cedro (Cedrella fissilis), a
sapucaia (Lecythis pisonis) e a jaqueira (Artocarpus heterophillus) apresentaram
ocorrência comum às duas áreas.
Dentre todas as espécies observadas, evidenciam-se Caesalpinia echinata (pau-
brasil), Ficus gomelleira (gameleira) e Artocarpus heterophyllus (jaqueira). Pau-brasil é
a mais importante, não só pelo valor cultural-econômico, mas também por estar listada
pelo IBAMA (1992), como uma espécie em extinção.
A F. gomelleira apresentou boa distribuição e, normalmente, os levantamentos
feitos na região detectam suas ocorrências, tais como os de Alvim (1966), Vinhas e
Silva (1982), entre outros. Sambuichi (2002) observou que as espécies acima citadas
encontravam-se entre as quatro mais abundantes em uma área de cacau-cabruca no
Município de Ilhéus, BA.
41
Tabela 10. Cobertura vegetal arbórea na Cabruca 1 (PA Frei Vantui) e na Cabruca 2
(Fazenda Hiawatha)
Tabela 11. Resumo dos valores de IQS, Nº de árvores, espécies, famílias e média dos
DAP da Cabruca 1 e Cabruca 2.
Nº de Nº Nº Média IQS
Cabrucas Profundidade 1
árvores espécies famílias DAP
C1 33 13 10 1,23 0,6859
C2 33 15 10 1,72 0,5847
Tabela 12. Índice de Qualidade do Solo das áreas de Cabruca 1, Cabruca 2, Mata e
Policultivo, nas profundidades P1, P2 e P3
Áreas
Profundidade
C1 M Po C2
P1 (0 -10 cm) 0,6859 a 0,4771 c 0,6627 ab 0,5847 b
Letras iguais, na mesma linha, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%.
Tabela 13. Valor do IQS das funções principais nas áreas de Cabruca 1, Cabruca 2,
Mata e Policultivo nas profundidades P1, P2 e P3
Profundidade 1 - 0-10 cm
Funções C1 M P C2
RASA 0,5179 19 0,4186 22 0,4622 17 0,7408 32
PCR 0,6365 23 0,4114 22 0,6461 24 0,4050 17
ASCN 0,8091 30 0,5441 28 0,7562 29 0,5904 25
PAB 0,7799 28 0,5343 28 0,7863 30 0,6026 26
IQS 0,6859 a 0,4771 c 0,6627 ab 0,5847 b
Profundidade 2 - 10 - 30 cm
Funções C1 M P C2
RASA 0,2888 20 0,1214 16 0,2755 24 0,5599 40
PCR 0,2661 19 0,1559 21 0,2241 19 0,2292 16
ASCN 0,5201 36 0,2322 32 0,3894 33 0,3461 24
PAB 0,3498 25 0,2253 31 0,2799 24 0,2888 20
IQS 0,3562 a 0,1837 b 0,2922 a 0,3560 a
Profundidade 3 - 30-50 cm
Funções C1 M P C2
RASA 0,3986 27 0,2982 33 0,3668 32 0,5440 41
PCR 0,2773 19 0,1353 15 0,1690 15 0,2181 17
ASCN 0,4547 31 0,2513 28 0,3351 30 0,3060 23
PAB 0,3397 23 0,2205 24 0,2630 23 0,2461 19
IQS 0,3676 a 0,2639 b 0,2834 ab 0,3285 ab
Tabela 14. IQS da média das três profundidades e funções principais nas áreas de
Cabruca 1, Cabruca 2, Mata e Policultivo
Funções Principais C1 C2 M Po
4. CONCLUSÕES
A avaliação realizada nas quatro áreas com diferentes coberturas mostrou que:
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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58
ANEXO
Bi1 20 – 34 cm; Bruno-amarelado (10YR 5/6 - úmida); argiloso; fraca muito pequena a
pequena blocos subangulares; friável, plástico e pegajoso; transição plana e
gradual;
Bi3 73 – 83 cm (75 – 83); amarelo brunado ( 10YR 6/8 - úmida); argilosa; maciça
porosa que se desfaz em fraca pequena blocos subangualres; friável; plástico e
pegajoso; transição irregular e clara.
Bi4 83 - 137 cm+; amarelo brunado (7,5YR 6/8 - úmida); muito argilosa; fraca pequena
a média que se desfaz em blocos em maciça; friável, plástico e pegajoso;
Bi5 137 – 180 + cm; vermelho-amarelado (5 YR 5/8 – úmido), franco, maciça, muito
friável, ligeiramente plástico e pegajoso.
A 00 – 12 cm, bruno muito escuro ( 10 YR 2/2 - úmida); franco argiloso; fraca muito
pequena a pequena granular, ligeiramente duro, firme, ligeiramente plástico e
pegajoso; transição plana e abruptica;
39 – 61 cm; bruno forte ( 7,5 YR 5/6 - seco) bruno ( 7,5 YR 4/4 – úmido); argilosa;
Bt1 moderada pequena a grande blocos subangulares, cerosidade fraca e pouca;duro,
muito firme; plástico e pegajoso; transição plana e difusa.
Bt2 61 - 96 cm+; vermelho (2,5YR 4/8 - seco) e .(5 YR 5/6 – úmido); argilosa; fraca
pequena a média blocos subangulares; duro, friável, plástico e pegajoso transição
plana e difusa.
Bt/C 129 – 170 + cm; vermelho-amarelado (5 YR 4/6 –seco) e bruno forte (5 YR 5/6 –
úmido), franco argiloso, fraca muito pequena a pequena blocos subangulares que se
desfaz em maciça, duro, friável, plástico e pegajoso.
Físicos
Unidade Horizonte / Composição Granulométrica Argila Classe GF Ds Dp Pt EU
de Solo Profundidade (g kg-¹) Natural Silte Textural (%)
(cm) Areia Silte Argila Argila
Grossa Fina (g kg-¹) (g dm-³) (m3 m-3)
Perfil 1 A - 00 – 12 Franco
(Faz. argiloso
Hiawatha ) 349 88 232 331 58 0,7 82,5 1,38 2,6 0,47 28,13
A/B– 12 – 20 Franco
274 89 242 395 34 0,61 argiloso 91,4 1,32 2,6 0,49 33,07
Bi1 – 20 - 34 238 77 217 468 32 0,46 Argila 93,2 1,3 2,62 0,5 34,41
Bi2 – 34 – 73 205 65 183 547 15 0,33 Argila 97,3 1,35 2,62 0,48 37,16
Bi3 – 73 – 83 272 80 211 437 15 0,48 Argila 96,6 1,49 2,61 0,43 32,6
Bi4 – 83 – 137+ 263 77 558 102 19 5,47 Franco 81,4 1,34 2,63 0,49 30,51
Bi5 – 137 - 180+ 267 93 542 98 10 5,53 Franco 89,8 1,44 2,62 0,45 28,61
Perfil 2 A – 00 – 12 395 160 227 218 33 1,04 Franco 84,9 1,09 2,68
(Faz. argiloso 0,59 21,67
Frei AB - 12 – 21 263 141 249 347 124 0,72 Franco 64,3 1,51 2,68
Vantuir) argiloso 0,44 28,78
BA – 21 – 39 236 126 213 425 107 0,5 Argila 74,8 1,58 2,68 0,41 31,91
Bt1 – 39 – 61 205 118 212 465 37 0,45 Argila 92 1,59 2,64 0,4 25,25
Bt2 – 61 – 96 204 143 219 434 24 0,5 Argila 94,5 1,66 2,65 0,37 36,15
Bt3 – 96 - 129 247 185 237 331 11 0,72 Franco 96,7 1,55 2,68
argiloso 0,42 33,45
Bt/C – 129 - 253 223 272 252 17 1,08 Franco 93,2 1,55 2,65
160+ argiloso 0,42 30,02
GF = Grau de Floculação EU = Equivalente de Umidade
Dp= Densidade de Partículas Ds = Densidade do Solo Pt = Porosidade Total estimada
Químicos
Complexo Sortivo
Perfil / Horizonte / pH C MO N C/N P - V m
(cmolc dm ³ )
Imóvel
Profundidade (cm) H2O (%) (%)
(g kg-¹) (g kg-¹) Ca++ Mg++ K+ Na+ Al+++ H+ S CTC
Perfil 1 A - 00 – 12 4,5 18,26 1,76 10,4 2 0,9 0,5 0,1 0,05 2,2 6,3 1,55 10,05 15
(Faz. 31,48 58,7
Hiawatha) A/B– 12 – 20 4,5 9,6 16,55 1,18 8,1 1 0,2 0,2 0,04 0,03 2,7 4 0,47 7,17 6 85,2
Bi1 – 20 - 34 4,6 9,36 16,14 0,92 10,2 1 0,1 0,2 0,03 0,03 2,4 3,8 0,36 6,36 6 87
Bi2 – 34 – 73 4,9 5,28 9,1 0,59 9 1 0,1 0,2 0,02 0,05 1,8 2,8 0,37 4,97 7 82,9
Bi3 – 73 – 83 4,8 6 10,34 0,42 14,3 0 0 0,1 0,01 0,03 1,5 1,7 0,14 3,34 4 91,5
Bi4 – 83 – 137+ 5,2 2,64 4,55 0,25 10,6 0 0 0,3 0,01 0,11 1,4 2,1 42 3,92 11 3,2
Bi5 – 137 - 180+ 5,1 2,16 3,72 0,39 5,5 0 0,1 0,2 0,01 0,12 2,1 1,3 0,43 3,83 11 83
Perfil 2 A – 00 – 12 5,7 17,04 1,62 10,5 1 3,2 2,2 0,08 0,12 0,2 3,2 5,6 9 62
(Faz. Frei
Vantuir ) 29,38 3,4
AB - 12 – 21 5,4 9,12 15,72 0,98 9,3 0 1,1 1,4 0,02 0,14 0,4 3,3 2,66 6,36 42 13,1
BA – 21 – 39 5,2 8,64 14,89 0,76 11,4 0 0,5 0,8 0,02 0,14 1,4 1,4 1,46 4,26 34 49
Bt1 – 39 – 61 5,2 7,2 12,41 0,7 10,3 0 0,2 0,7 0,03 0,18 1,4 3,2 1,11 5,71 19 55,8
Bt2 – 61 – 96 5,3 4,32 7,44 0,53 8,2 0 0,1 0,9 0,02 0,22 1,4 2,8 1,24 5,44 23 53
Bt3 – 96 - 129 5,4 4,56 7,86 0,42 10,6 0 0,1 1 0,02 0,28 1,3 2,1 1,4 4,8 29 48,1
Bt/C – 129 - 160+ 5,4 2,64 4,55 0,31 8,5 0 0,1 1,3 0,02 0,3 1,3 2 1,72 5,02 34 43
Peso
Escores
Peso Peso Valores Soma Soma
Funções Indicador 1º Indicador 2º Padronizado ( C B2 X C B2 X B1 (B1) X (C) % DXA % IQS
(A) (B1) (B2) Observados indicador 2 (B1)X(C) =
)
(D)
Densidade do solo 0,2 1,17 0,3959 0,079 14
Matéria orgânica 0,3 0,95 0,0016 0,000 0
Receber, armazenar e
0,25 Argila 0,3 31,00 0,5835 0,175 31 0,3986 0,0997 27
suprir água
Equivalente de umidade 0,1 35,53 0,9849 0,098 17
Porosidade Total 0,1 0,56 0,4542 0,045 8
Densidade do solo 0,25 1,17 0,3959 0,099 32
Matéria orgânica 0,25 0,95 0,0016 0,000 0
pH 0,33 5,13 0,9262 0,3056
Acidez /Toxidez de Al3+ 0,25 H+Al 0,33 6,53 0,0006 0,0002 0,3058 0,0765 0,0765 24
Promover crescimento
0,25 Al3+ 0,33 2,40 0,0000 0,0000 0,2773 0,0693 19
das raízes
P 0,4 0,00 0,0000 0,0000
K+ 0,1 0,02 0,0000 0,0000
Nutrientes minerais 0,25 0,4059 0,1015 0,1015 32
Ca2+ 0,4 1,63 0,7652 0,3061
Mg2+ 0,1 2,27 0,9985 0,0998 0,3676
Matéria orgânica 0,25 0,95 0,0016 0,000 0
CTC pH 7,0 0,25 10,45 1,0000 0,250 62
P 0,3 0,00 0,0000 0,0000
Armazenar suprir e
0,25 K+ 0,2 0,02 0,0000 0,0000 0,4547 0,1137 31
ciclar nutrientes Nutrientes minerais 0,4 0,4293 0,1717 0,1717 38
Ca2+ 0,3 1,63 0,7652 0,2296
Mg2+ 0,2 2,27 0,9985 0,1997
Saturação por Al3+ 0,1 37,83 0,3263 0,033 8
pH 0,25 5,13 0,9262 0,232 71
P 0,3 0,00 0,0000 0,0000
Promover atividade K+ 0,2 0,02 0,0000 0,0000
0,25 Nutrientes minerais 0,25 0,4293 0,1073 0,1073 32 0,3397 0,0849 23
biológica Ca2+ 0,3 1,63 0,7652 0,2296
Mg2+ 0,2 2,27 0,9985 0,1997
Matéria orgânica 0,5 0,95 0,00 0,001 0
68
Peso
Escores
Peso Peso Valores Soma Soma
Funções Indicador 1º Indicador 2º Padronizado ( B2 X C B2 X B1 (B1) X (C) % DXA % IQS
(A) (B1) (B2) Observados indicador 2 (B1)X( C) =
C)
(D)
Densidade do solo 0,2 1,16 0,4111 0,082 12
Matéria orgânica 0,3 3,09 0,9956 0,299 43
Receber, armazenar e
0,25 Argila 0,3 34,37 0,7841 0,235 34 0,7408 0,1852 32
suprir água
Equivalente de umidade 0,1 24,49 0,7988 0,080 12
Porosidade Total 0,1 0,55 0,4472 0,045 6
Densidade do solo 0,25 1,16 0,4111 0,103 25
Matéria orgânica 0,25 3,09 0,9956 0,249 61
pH 0,33 4,43 0,2448 0,0808
3+ H+Al 0,33 8,60 0,0001 0,0000
Acidez /Toxidez de Al 0,25 0,0808 0,0202 0,0202 5
Promover crescimento Al3+ 0,33 1,30 0,0000 0,0000
0,25 0,4050 0,1013 17
das raízes P 0,4 2,33 0,0118 0,0047
+
K 0,1 0,15 0,0000 0,0000
Nutrientes minerais 0,25 0,1326 0,0332 0,0332 8
Ca2+ 0,4 1,17 0,1699 0,0680
Mg2+ 0,1 0,70 0,5993 0,0599 0,58469
Matéria orgânica 0,25 3,09 0,9956 0,249 38
CTC pH 7,0 0,25 10,62 1,0000 0,250 38
P 0,3 2,33 0,0118 0,0035
Armazenar suprir e K+ 0,2 0,15 0,0000 0,0000
0,25 0,5904 0,1476 25
ciclar nutrientes Nutrientes minerais 0,4 2+ 0,1744 0,0697 0,0697 12
Ca 0,3 1,17 0,1699 0,0510
Mg2+ 0,2 0,70 0,5993 0,1199
Saturação por Al3+ 0,1 39,52 0,2171 0,022 3
pH 0,25 4,43 0,2448 0,061 10
P 0,3 2,33 0,0118 0,0035
+
Promover atividade K 0,2 0,15 0,0000 0,0000
0,25 Nutrientes minerais 0,25 0,1744 0,0436 0,0436 7 0,6026 0,1506 26
biológica Ca2+ 0,3 1,17 0,1699 0,0510
Mg2+ 0,2 0,70 0,5993 0,1199
Matéria orgânica 0,5 3,09 0,9956 0,498 80
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