Auditoria II
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AUDITORIA II
Contabilidade
► Auditoria II
Educação a Distância
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Prezado(a) Aluno(a),
Auditoria ii
Auditoria II
APOSTILA INTERNET
CAPÍTULO ASSUNTO CAPÍTULO ASSUNTO
Supervisão e
1 controle da 1 Vídeoaula 1
qualidade
Estimativas
2 Contábeis 2 Vídeoaula 2
síntese para
3 autoavaliação 3 Autoavaliação
Amostragem
4 de auditoria 4 Vídeoaula 3
Eventos
5 Subsequentes 5 Vídeoaula 4
síntese para
6 autoavaliação 6 Autoavaliação
Transações com
7 partes relacionadas 7 Vídeoaula 5
Auditoria de
8 Investimentos - 8 Vídeoaula 6
Classificação
síntese para
9 auto-avaliação 9 Autoavaliação
Auditoria de
10 investimentos 10 Vídeoaula 7
avaliados pelo MEP
Auditoria do
11 Imobilizado 11 Vídeoaula 8
síntese para
12 autoavaliação 12 Autoavaliação
Auditoria de
13 empréstimos e 13 Vídeoaula 9
financiamentos
síntese para
15 autoavaliação 15 Autoavaliação
Auditoria II
Supervisão e controle da qualidade CAPÍTULO 1
OBJETIVO
TEXTO
ADT II – 7
Auditoria II
CAPÍTULO 1
ADT II – 8
Auditoria II
CAPÍTULO 1
Os requisitos que o auditor deve adotar para o controle da qualidade dos seus
serviços são os que seguem:
a. o pessoal designado deve ter a competência e a habilidade profissionais
compatíveis com o requerido no trabalho realizado;
b. o pessoal designado deve ter o nível de independência e demais atributos
definidos nas Normas Profissionais de Auditor Independente para ter uma
conduta profissional inquestionável;
c. o trabalho de auditoria deve ser realizado por pessoal que tenha um nível
de treinamento e de experiência profissional compatível com o grau de
complexidade das atividades da entidade auditada; e
d. o auditor deve planejar, supervisionar e revisar o trabalho em todas as
suas etapas, de modo a garantir aos usuários de seus serviços a certeza
razoável de que o trabalho seja realizado de acordo com as normas de
controle de qualidade requeridas nas circunstâncias.
Para atingir os objetivos estabelecidos, a firma de auditoria deve adotar pro-
cedimentos formais para contratação, treinamento, desenvolvimento e promoção do seu
pessoal. Devem ser estabelecidas as qualificações e as diretrizes para avaliar os seleciona-
dos para contratação, estabelecendo, no mínimo:
a. habilitação legal para o exercício da profissão;
b. habilidades, formação universitária, experiência profissional, características
comportamentais e expectativas futuras para o cargo a ser preenchido;
c. regras para a contratação de parentes de pessoal interno e de clientes,
contratação de funcionários de clientes;
d. análises de currículo, entrevistas, referências pessoais e profissionais e
testes a serem aplicados.
O CFC estabeleceu norma para que o auditor independente possa comprovar
a participação anual em programas de educação continuada, previamente aprovados por
este órgão e com mínimo de carga horária anual.
A CVM definiu, através da resolução CVM 308/99, o controle externo de quali-
dade. As empresas de auditoria independente devem, a cada 4 anos, submeter-se à revisão
de seu controle de qualidade, segundo diretrizes emanadas do Conselho Federal de Conta-
bilidade, que será realizado por outro auditor independente, também registrado na CVM. Este
procedimento é denominado “revisão externa de qualidade pelos pares”.
REFERÊNCIAS
CREPALDI, S.A. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ADT II – 9
Auditoria II
CAPÍTULO 1
ALMEIDA, M.C. Auditoria: um curso moderno e completo. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ARAUJO, I.P.S.; ARRUDA, D.G.; BARRETTO, Pedro H.T. Auditoria contábil: enfoque teórico,
normativo e prático. São Paulo: Saraiva, 2008.
ANOTAÇÕES
ADT II – 10
Auditoria II
Estimativas Contábeis CAPÍTULO 2
OBJETIVO
TEXTO
Introdução
As estimativas contábeis têm um grau de subjetividade que influenciam nas
demonstrações contábeis de forma, muitas vezes, importante. As provisões são um exemplo
clássico de estimativas contábeis.
As provisões representam encargos ou riscos que, conforme a lei de socieda-
des por ações, deverão ser contabilizadas até a data do balanço. Diferenciam-se das demais
transações e obrigações registradas no passivo por terem características como determina-
ção com base em estimativas, sem data certa de vencimento ou sem nome exato do credor.
É o caso de provisão para garantias que as empresas produtoras de itens de consumo de-
vem contabilizar para cobrir os custos com reparação ou substituições de peças ou produtos
dentro das coberturas de garantias.
Aspectos contábeis
As contas de provisão são creditadas por ocasião de sua constituição, em
contrapartida com despesas do ano (despesas com provisões trabalhistas, por exemplo) ou
debito em custos de produção. A conta de provisões no passivo é debitada pela liquidação
da obrigação provisionada ou a reversão contra a conta de resultado, no caso de não se
confirmar a estimativa provisionada.
São exemplos de contas de provisão cujas características descrevemos aci-
ma:
• provisão para 13.º salário;
• provisão para férias;
• provisão para garantias de produtos vendidos;
• provisão para contingências fiscais, trabalhistas e cíveis. No caso de
contingências de ordem cível, devem ser constituídas apenas quando
for possível determinar com certo grau de assertividade o valor que seja
ADT II – 11
Auditoria II
CAPÍTULO 2
Aspectos de auditoria
O auditor deve possuir conhecimentos do controle interno, dos riscos envolvi-
dos nas atividades operacionais da empresa e dos possíveis riscos operacionais que devam
resultar em estimativas contábeis.
Os testes de auditoria devem apontar para a razoabilidade das estimativas
contábeis, inclusive consideradas de forma individual, quando seus valores forem relevantes.
ADT II – 12
Auditoria II
CAPÍTULO 2
ADT II – 13
Auditoria II
CAPÍTULO 2
Senhores advogados:
Data.
ADT II – 14
Auditoria II
CAPÍTULO 2
Prezados senhores,
Em conexão com o exame das Demonstrações Contábeis do exercício a
findar em (data base das demonstrações) da Companhia ABC, solicitamos que Vossas Se-
nhorias forneçam diretamente aos nossos auditores independentes (qualificar a empresa de
auditoria) uma posição sobre as questões das áreas cível, trabalhista e/ou tributária sob seus
cuidados, em (data base das demonstrações), a favor ou contra a Companhia ABC, bem
como os eventuais desfechos ou as novas questões surgidas entre essa data-base e a data
da elaboração da informação.
Ao fornecer essas posições, solicitamos que informem, além de uma breve
descrição da questão e sua evolução no período: (I) se existe depósito judicial e seu valor; (II)
o valor atual, discutido em cada causa; (III) valor estimado dos honorários; (IV) um prognósti-
co quanto a possibilidade de perda no desfecho das questões, classificando-a como prová-
vel, possível ou remota.
REFERÊNCIAS
CREPALDI, S.A. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ALMEIDA, M.C. Auditoria: um curso moderno e completo. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ARAUJO, I.P.S.; ARRUDA, D.G.; BARRETTO, Pedro H.T. Auditoria contábil: enfoque teórico,
normativo e prático. São Paulo: Saraiva, 2008.
ANOTAÇÕES
ADT II – 15
Auditoria II
CAPÍTULO 2
ANOTAÇÕES
ADT II – 16
Auditoria II
síntese para autoavaliação CAPÍTULO 3
OBJETIVO
TEXTO
ADT II – 17
Auditoria II
CAPÍTULO 3
Estimativas contábeis
Estimativa contábil é uma previsão quanto ao valor de um item que conside-
ra as melhores evidências disponíveis, incluindo fatores objetivos e subjetivos, quando não
exista forma precisa de apuração, e requer julgamento na determinação do valor adequado a
ser registrado nas Demonstrações Contábeis.
As estimativas contábeis são de responsabilidade da administração da entida-
de.
O auditor deve ter conhecimentos suficientes sobre os controles, os procedi-
mentos e os métodos utilizados pela entidade no estabelecimento de estimativas que resul-
tem em provisões.
O auditor deve assegurar-se da razoabilidade das estimativas, individualmente
consideradas, quando estas forem relevantes. Tal procedimento inclui, além da análise da
fundamentação matemático-estatística dos procedimentos utilizados pela entidade na quan-
tificação das estimativas, a coerência destas com o comportamento dos itens estimados em
períodos anteriores, as práticas correntes em entidades semelhantes, os planos futuros da
entidade, a conjuntura econômica e as suas projeções.
Quando a comparação entre as estimativas feitas em períodos anteriores e
os valores reais destas evidenciar variações significativas, o auditor deve verificar se houve o
competente ajuste nos procedimentos, de forma a permitir estimativas mais apropriadas no
período em exame.
São exemplos de estimativa contábil, entre outros, os valores destinados a
possibilitar os registros relativos a:
a. provisões para reduzir ativos ao seu valor provável de realização;
ADT II – 18
Auditoria II
CAPÍTULO 3
b. provisões para alocar o custo de itens do ativo durante suas vidas úteis
estimadas (depreciação, exaustão ou amortização);
c. receitas auferidas;
d. custos e despesas incorridos;
e. impostos diferidos;
f. provisões para perdas em geral;
g. prejuízos sobre contratos em andamento;
h. provisões de garantia;
i. provisões para indenizações.
ANOTAÇÕES
ADT II – 19
Auditoria II
CAPÍTULO 3
ANOTAÇÕES
ADT II – 20
Auditoria II
Amostragem de auditoria CAPÍTULO 4
OBJETIVO
TEXTO
Amostragem de auditoria
O início da atividade de auditoria como prática profissional foi marcado pela
realização de exames de todas as operações, conferindo todas as operações registradas. O
problema gerado neste caso é o de que demandava muito tempo para desenvolver o traba-
lho de auditoria e seus resultados não eram trazidos a tempo de produzir efeitos.
À medida que o ambiente empresarial se tornava mais eficiente e de rápidas
decisões, passou a ser necessário um trabalho de auditoria mais ágil e seus resultados
gerados a tempo de produzir os efeitos desejados. Neste cenário, a auditoria adquire caráter
mais sistemático e profissional, onde o auditor passa a desenvolver técnicas que propor-
cionam maior eficácia e eficiência no trabalho de auditoria. Assim, o auditor passa a fazer
testes em amostras representativas das operações e transações da entidade. Continuando o
desenvolvimento das técnicas, a auditoria passa a utilizar a avaliação do controle interno da
empresa para planejar e determinar a base de amostragem dos testes de auditoria. O esco-
po de auditoria passa a ser determinado pela avaliação do controle interno e a utilização de
técnicas estatísticas. Isto proporciona economia de recursos e tempo dedicado ao trabalho
de auditoria.
A estatística pode ser conceituada como método que permite observar, des-
crever, categorizar, mensurar e interpretar dados, objetivando obter informações de modo a
facilitar o processo de tomada de decisões em qualquer campo de atividade e pensamento
humano, dentre eles a auditoria. A estatística hoje é empregada para possibilitar obter deter-
minadas conclusões e inferências sobre o todo, que é a população, com base em estudos,
observações e analises de partes que conservam características elementares comuns deste
todo denominado amostra.
A norma contábil de auditoria, NBC T 11.11 diz a respeito da amostragem:
ADT II – 21
Auditoria II
CAPÍTULO 4
A regra nos diz que a amostragem deve ser usada quando a população apre-
senta características homogêneas, de forma que a amostragem possa refletir esta popula-
ção.
O auditor deve estar sempre atento para que a amostragem represente não só
os itens que de forma individual sejam relevantes, mas também aqueles que individualmente
sejam irrelevantes, mas em conjunto com outros itens de sua mesma natureza passem a ser
relevantes na população.
Amostragem de auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria sobre
uma parte da totalidade dos itens que compõem o saldo de uma conta, ou classe de tran-
sações, para permitir que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria sobre algumas
características dos itens selecionados, para formar, ou ajudar a formar, uma conclusão sobre
a população.
É importante sempre se lembrar da seguinte regra básica da amostragem
estatística de auditoria: a amostragem deve garantir a mesma possibilidade de escolha para
todos os elementos da população.
A amostragem pode ser estatística e não estatística.
Amostragem estatística
ADT II – 22
Auditoria II
CAPÍTULO 4
Relevância
Tamanho da amostra
Risco da amostragem
ADT II – 23
Auditoria II
CAPÍTULO 4
Extrapolação de erros
O auditor deve extrapolar os resultados dos erros da amostra para a popula-
ção da qual foi selecionada. Entende-se por extrapolar erros atribuir a toda a população os
resultados obtidos na amostragem. Existem diversos métodos aceitáveis para extrapolar os
resultados de erros. Entretanto, em todos os casos, o método de extrapolação precisa ser
consistente com o método usado para selecionar a amostra.
ADT II – 24
Auditoria II
CAPÍTULO 4
REFERÊNCIAS
CREPALDI, S.A. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ALMEIDA, M.C. Auditoria: um curso moderno e completo. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ARAUJO, I.P.S.; ARRUDA, D.G.; BARRETTO, Pedro H.T. Auditoria contábil: enfoque teórico,
normativo e prático. São Paulo: Saraiva, 2008.
ANOTAÇÕES
ADT II – 25
Auditoria II
CAPÍTULO 4
ANOTAÇÕES
ADT II – 26
Auditoria II
Eventos Subsequentes CAPÍTULO 5
OBJETIVO
TEXTO
Definição
ADT II – 27
Auditoria II
CAPÍTULO 5
beis reflete a data da aprovação pelo órgão da administração previsto no estatuto social ou
contrato social, se não for sociedade por ações, e não a data em que os acionistas ou sócios
aprovam as demonstrações contábeis.
Eventos subsequentes à data do balanço incluem todos os ocorridos até a
data em que é concebida a autorização para a conclusão da elaboração das demonstrações
contábeis.
Espera-se que o período de tempo entre a data da conclusão da elaboração e
a data da divulgação das demonstrações contábeis seja breve. Caso o processo de divulga-
ção se prolongue demasiadamente, por razões operacionais ou qualquer outra razão, a ad-
ministração deverá observar o surgimento de novos eventos subsequentes, nesse período,
que possam originar ajustes ou divulgações às demonstrações contábeis, e se relevantes,
deverá atualizar as demonstrações contábeis.
O auditor independente que tomou conhecimento de um fato relevante ocorri-
do após a data de encerramento do trabalho de campo e antes da entrega formal do parecer
de auditoria a uma companhia deverá, neste caso, adotar o procedimento de estender os
trabalhos até a data do novo evento, de modo a permitir o parecer com data mais atual ou
dupla data.
Exemplos de transações e eventos subsequentes que proporcionam evidên-
cia adicional de condições que existiam no fim do período auditado e requerem julgamento
profissional e conhecimento dos fatos e circunstâncias:
a. perda em contas a receber decorrente da falência do devedor; e
b. pagamento ou sentença judicial.
Exemplos de transações e eventos subsequentes havidos entre a data de
término do exercício social e a data da divulgação das Demonstrações Contábeis são:
a. aporte de recursos, inclusive como aumento de capital;
b. compra de nova subsidiária ou de participação adicional relevante em
investimento anterior;
c. destruição de estoques ou estabelecimento em decorrência de sinistro;
d. alteração do controle societário.
ADT II – 28
Auditoria II
CAPÍTULO 5
quentes à data do balanço que exigem que a entidade ajuste os valores reconhecidos em
suas demonstrações contábeis ou reconheça itens que não tenham sido previamente reco-
nhecidos:
a. o pagamento ou divulgação de uma decisão definitiva relacionada a um
processo judicial, confirmando que a entidade já tinha uma obrigação
presente na data do balanço. A entidade deve ajustar qualquer provisão re-
lacionada ao processo ou registrar uma nova provisão, de acordo com as
disposições contidas na norma sobre Provisões, passivos, contingências
passivas e contingências ativas;
b. a obtenção de informações indicando que ativo estava deteriorado na data
do balanço ou que o montante de um prejuízo por deterioração previamen-
te reconhecido em relação àquele ativo precisa ser ajustado. Como exem-
plos:
• a falência ou a recuperação judicial de um cliente normalmente
confirma que já existia potencialmente um prejuízo em uma conta
a receber na data do balanço, e que a entidade precisa ajustar o
valor contábil do contas a receber;
• a venda de estoques com prejuízo pode proporcionar evidência
sobre o valor de realização liquida desses estoques na data do
balanço.
c. a determinação do custo de ativos comprados ou do valor de ativos recebi-
dos em troca de ativos vendidos antes da data do balanço;
d. a determinação do valor referente ao pagamento de participação nos
lucros ou referente a gratificações, no caso de a entidade ter, na data do
balanço, uma obrigação presente legal não formalizada de fazer tais paga-
mentos em decorrência de eventos ocorridos antes daquela data; e
e. a descoberta de fraude ou erros mostra que as demonstrações contábeis
estavam incorretas.
ADT II – 29
Auditoria II
CAPÍTULO 5
ajuste ou divulgação nas demonstrações contábeis devem ser executados tão próximo da
data do parecer do auditor quanto for praticável, e normalmente incluem o seguinte:
a. revisão dos procedimentos que a administração estabeleceu para assegu-
rar que eventos subsequentes sejam identificados;
b. leitura de atas de assembleia de acionistas ou quotistas, de reunião dos
conselhos de administração e fiscal, da diretoria, bem como de comitês
executivos e de auditoria, realizadas após o fim do período, e da indaga-
ção sobre assuntos discutidos nas reuniões e para os quais ainda não se
dispõem de atas;
c. leitura das demonstrações contábeis intermediárias posteriores àquelas
auditadas e, a medida que for considerado necessário e apropriado, dos
orçamentos, das previsões de fluxo de caixa e de outros relatórios contá-
beis; comparação destas informações com as constantes nas demons-
trações contábeis auditadas, na extensão necessária nas circunstâncias.
Neste caso, o auditor deve indagar da administração se as informações
mais recentes foram elaboradas nas mesmas bases utilizadas nas de-
monstrações contábeis auditadas;
d. indagação ou ampliação das indagações anteriores, escritas ou verbais,
aos advogados da entidade a respeito de litígios e reclamações; e
e. indagação a administração sobre se ocorreu qualquer evento subsequen-
te que possa afetar as demonstrações contábeis e obtenção de carta de
responsabilidade, com a mesma data do parecer do auditor. Exemplos de
assuntos a serem indagados:
ADT II – 30
Auditoria II
CAPÍTULO 5
REFERÊNCIAS
CREPALDI, S.A. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ALMEIDA, M.C. Auditoria: um curso moderno e completo. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ARAUJO, I.P.S.; ARRUDA, D.G.; BARRETTO, Pedro H.T. Auditoria contábil: enfoque teórico,
normativo e prático. São Paulo: Saraiva, 2008.
ANOTAÇÕES
ADT II – 31
Auditoria II
CAPÍTULO 5
ANOTAÇÕES
ADT II – 32
Auditoria II
síntese para autoavaliação CAPÍTULO 6
OBJETIVO
TEXTO
Amostragem de auditoria
Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de
itens a testar, o auditor pode empregar técnicas de amostragem.
Amostragem é a utilização de um processo para obtenção de dados aplicá-
veis a um conjunto, denominado universo ou população, por meio do exame de uma parte
deste conjunto denominada amostra.
Amostragem estatística é aquela em que a amostra é selecionada cientifica-
mente, com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de
acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas. O emprego de amostragem
estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homo-
gêneas.
Amostragem não-estatística (por julgamento) é aquela em que a amostra é
determinada pelo auditor que utiliza sua experiência, critério e conhecimento da entidade.
Ao usar métodos de amostragem estatística ou não-estatística, o auditor
deve planejar e selecionar a amostra de auditoria, aplicar a essa amostra procedimentos de
auditoria e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar evidência de auditoria
suficiente e apropriada.
Amostragem de auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria sobre
uma parte da totalidade dos itens que compõem o saldo de uma conta, ou classe de tran-
sações, para permitir que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria sobre algumas
características dos itens selecionados, para formar, ou ajudar a formar, uma conclusão sobre
a população.
É importante reconhecer que certos procedimentos de auditoria aplicados na
base de testes não estão dentro da definição de amostragem. Os testes aplicados na tota-
lidade da população não se qualificam como amostragem de auditoria. Da mesma forma,
a aplicação de procedimentos de auditoria a todos os itens dentro de uma população que
tenham uma característica particular (por exemplo, todos os itens acima de certo valor) não
ADT II – 33
Auditoria II
CAPÍTULO 6
Eventos subsequentes
O auditor deve considerar em seu parecer os efeitos decorrentes de transa-
ções e eventos subsequentes relevantes ao exame das Demonstrações Contábeis, mencio-
nando-os como ressalva ou em parágrafo de ênfase, quando não-ajustadas ou reveladas
adequadamente.
O auditor deve considerar três situações de eventos subsequentes:
ADT II – 34
Auditoria II
CAPÍTULO 6
ANOTAÇÕES
ADT II – 35
Auditoria II
CAPÍTULO 6
ANOTAÇÕES
ADT II – 36
Auditoria II
Transações com partes relacionadas CAPÍTULO 7
OBJETIVO
TEXTO
Introdução
O CFC, na resolução n.º 1.039/2005, aprovou a NBC T 11.14. Transações com
partes relacionadas (sócios, acionistas, diretores, empresas controladas, empresas contro-
ladoras, empresas coligadas), que estabelecem as responsabilidades do auditor e os proce-
dimentos de auditoria a serem adotados para identificar partes relacionadas e as transações
com essas partes.
De acordo com a NBC T 17, partes relacionadas são entidades físicas ou
jurídicas, ligadas de alguma forma à empresa, de forma que as regras comuns de nego-
ciação e transações do mercado não estão em pleno funcionamento no relacionamento
entre estes. É a entidade que goza de algum tipo de privilégio ou benefício em relação aos
demais que concorrem com este no mercado, ou que os resultados desta entidade relacio-
nada sejam de interesse também da empresa auditada. As entidades que estão sob o con-
trole da empresa auditada são partes relacionadas desta porque se encaixa perfeitamente
nestas caracterizações e por estarem sob este controle, por sí só já caracteriza a relação
que tratamos aqui.
Conceito e identificação
Visto que estas entidades estão muitas vezes sob o controle da empresa
auditada, as transações que as envolvam podem ter seus valores distorcidos em relação a
transações em que estejam presentes as regras comuns do mercado.
Na fase de planejamento, o auditor deve obter evidências suficientes para
identificar partes relacionadas, possibilitando detectar no decorrer dos trabalhos quaisquer
transações relevantes que as envolvam. Assim, ele deve examinar as transações relevantes
com partes relacionadas, aplicando os procedimentos necessários à obtenção de informa-
ções sobre a finalidade, natureza e extensão das transações, com especial atenção àquelas
que pareçam anormais ou envolvam partes relacionadas não identificadas quando do plane-
jamento.
ADT II – 37
Auditoria II
CAPÍTULO 7
ADT II – 38
Auditoria II
CAPÍTULO 7
Procedimentos de auditoria
ADT II – 39
Auditoria II
CAPÍTULO 7
REFERÊNCIAS
CREPALDI, S.A. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ALMEIDA, M.C. Auditoria: um curso moderno e completo. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ARAUJO, I.P.S.; ARRUDA, D.G.; BARRETTO, Pedro H.T. Auditoria contábil: enfoque teórico,
normativo e prático. São Paulo: Saraiva, 2008.
ADT II – 40
Auditoria II
Auditoria de Investimentos - Classificação CAPÍTULO 8
OBJETIVO
TEXTO
Auditoria de investimentos
Investimentos tratados neste tópico são ativos financeiros, tendo sua remune-
ração dada por juros, variação de mercado ou dividendos.
Como exemplos de investimentos têm-se ações, títulos da dívida pública,
debêntures, aplicações financeiras em renda fixa, aplicações em fundos de investimentos,
derivativos, contratos a termo, etc.
Para muitas empresas, os investimentos representam uma parcela subs-
tancial do ativo; para outras, são apenas bens temporários ou meros reflexos de aspectos
incidentais da atividade geral. Para o auditor, os investimentos são bens que envolvem riscos
muito grandes, por serem atraentes e por sua negociabilidade potencial.
São dois tipos de investimento. Os investimentos temporários que trataremos
neste tópico e os investimentos permanentes que são contabilizados pelos métodos de custo
ou equivalência patrimonial, que trataremos no próximo tópico.
Objetivos
ADT II – 41
Auditoria II
CAPÍTULO 8
ADT II – 42
Auditoria II
CAPÍTULO 8
Temporários
subclassificação
Variação do valor do ativo
Mantidos até o
Venda imediata Venda futura
vencimento
Juros Resultado Resultado Resultado
Marcação a mercado Resultado Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido
Procedimentos de auditoria
ADT II – 43
Auditoria II
CAPÍTULO 8
Procedimentos de auditoria
REFERÊNCIAS
CREPALDI, S.A. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ALMEIDA, M.C. Auditoria: um curso moderno e completo. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ARAUJO, I.P.S.; ARRUDA, D.G.; BARRETTO, Pedro H.T. Auditoria contábil: enfoque teórico,
normativo e prático. São Paulo: Saraiva, 2008.
ADT II – 44
Auditoria II
síntese para autoavaliação CAPÍTULO 9
OBJETIVO
TEXTO
Partes relacionadas
O auditor deve obter evidências suficientes para identificar partes relaciona-
das na fase de planejamento, possibilitando detectar, no decorrer dos trabalhos, quaisquer
transações relevantes que as envolvam.
O auditor deve examinar as transações relevantes com partes relacionadas,
aplicando os procedimentos necessários à obtenção de informações sobre a finalidade, a
natureza e a extensão das transações, com especial atenção àquelas que pareçam anor-
mais ou envolvam partes relacionadas não identificadas quando do planejamento.
O auditor deve executar procedimentos de auditoria suficientes para obter
evidências de que as transações, os saldos e as informações relativas a partes relaciona-
das foram, adequadamente, identificados e divulgados pela administração da entidade nas
Demonstrações Contábeis, objeto do exame do auditor.
Devido ao grau de incerteza associado às assertivas contidas nas Demonstra-
ções Contábeis quanto à totalidade das partes relacionadas, os procedimentos identificados
nesta norma visam a proporcionar evidência de auditoria suficiente sobre a identificação de
partes relacionadas.
O auditor deve executar procedimentos modificados, ampliados ou adicionais,
conforme for apropriado, quando identificar circunstâncias que aumentem o risco de distor-
ção, além do que, normalmente, seria esperado, ou indiquem que ocorreu uma distorção
relevante em conexão com partes relacionadas.
Considerando que a administração da entidade é responsável por identificar
e divulgar partes relacionadas e transações com tais partes, essa responsabilidade exige
que a administração implante sistema contábil e de controle interno adequados, para as-
segurar que as transações com partes relacionadas sejam, apropriadamente, identificadas
nos registros contábeis e informações extracontábeis e divulgadas nas Demonstrações
Contábeis.
O auditor deve ter conhecimento do negócio e do setor de atividades da enti-
dade que lhe permita identificar eventos, transações, práticas e outras informações que pos-
sam ter efeito relevante sobre as Demonstrações Contábeis. Embora a existência de partes
ADT II – 45
Auditoria II
CAPÍTULO 9
Auditoria de investimentos
Investimentos tratados neste tópico são ativos financeiros, tendo sua remune-
ração dada por juros, variação de mercado ou dividendos.
Como exemplos de investimentos têm-se ações, títulos da dívida pública,
debêntures, aplicações financeiras em renda fixa, aplicações em fundos de investimentos,
derivativos, contratos a termo etc.
ADT II – 46
Auditoria II
Auditoria de investimentos CAPÍTULO 10
avaliados pelo MEP
OBJETIVO
TEXTO
Introdução
Conforme vimos na atividade anterior, os investimentos são classificados em
temporários e permanentes. Os temporários são aqueles classificados em mantidos para
negociação, disponíveis para venda e mantidos até o vencimento, que estudamos na ativida-
de anterior. Nesta atividade iremos estudar os investimentos permanentes. Nestes, os inves-
timentos são de natureza de capital.
Os investimentos de capital representam participações no capital de outras
companhias representadas por ações ou quotas de capital.
Quando estes investimentos são irrelevantes, devem ser avaliados no balanço
da companhia investidora pelo seu custo de aquisição, ajustado por marcação a mercado
quando aplicável, ou quando alguma ocorrência influencia significativamente na perda per-
manente do ativo ou de parte de seu valor.
Quando os investimentos em outras companhias são representados por
investimentos em coligadas ou controladas, estes são avaliados pelo método de equivalência
patrimonial.
Sociedade coligada
Sociedade controlada
ADT II – 47
Auditoria II
CAPÍTULO 10
é necessário que a controladora tenha mais de 50% das ações com direito a voto. Em
certos casos de sociedades investidas com o capital votante pulverizado, mesmo tendo,
por exemplo, 20% das ações com direito a voto, a sociedade investidora pode exercer o
controle.
ADT II – 48
Auditoria II
CAPÍTULO 10
ADT II – 49
Auditoria II
CAPÍTULO 10
REFERÊNCIAS
CREPALDI, S.A. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ALMEIDA, M.C. Auditoria: um curso moderno e completo. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ARAUJO, I.P.S.; ARRUDA, D.G.; BARRETTO, Pedro H.T. Auditoria contábil: enfoque teórico,
normativo e prático. São Paulo: Saraiva, 2008.
ADT II – 50
Auditoria II
Auditoria do Imobilizado CAPÍTULO 11
OBJETIVO
TEXTO
Introdução
No imobilizado são registrados os bens permanentes na empresa que são uti-
lizados na atividade desta. Têm a característica de utilização prolongada e beneficiam mais
de um exercício social. Numa indústria, por exemplo, são bens do imobilizado as máquinas,
equipamentos industriais, caminhões de transporte, veículos comerciais, móveis administrati-
vos, imóveis utilizados pela empresa, entre outros. Esta característica de serem utilizados na
atividade da empresa é a principal diferença entre bens permanentes registrados no investi-
mento. No caso de investimentos, os bens ali registrados não são utilizados na atividade ope-
racional da empresa, e são destinados a registrar bens e direito patrimoniais que a empresa
tem como objetivo aplicação de recursos pura e simples, com perspectiva de retorno. São
exemplos de bens registrados no investimento ações de outras companhias, obras de arte,
imóveis de investimento, etc.
Avaliação
Os itens patrimoniais registrados no imobilizado são avaliados pelo seu custo
de aquisição, deduzidos da depreciação e amortização acumulados. Entende-se por custo
de aquisição todos os gastos incorridos para tornar o bem utilizável pela empresa. Por exem-
plo, se a empresa importa uma máquina alemã. Tem os seguintes gastos:
Este é o custo que deve ser registrado no Grupo Imobilizado dentro de Perma-
nente. E este valor será o valor a ser depreciado.
ADT II – 51
Auditoria II
CAPÍTULO 11
Reavaliação
Pode ocorrer que um bem se valorize em função de fatores externos e supere
o custo de aquisição. Outro fator que ocorre atualmente é a falta de reconhecimento da per-
da do poder de compra do dinheiro ao longo do tempo. Esta distorção era compensada pela
correção monetária, mas hoje não a considera mais para o cômputo do valor dos bens do
imobilizado. Na busca de corrigir estas distorções, as normas contábeis brasileiras permitem
a reavaliação dos bens. Esta consiste em elevar o valor registrado na contabilidade dos bens
que sofrerão reavaliação, sempre através de laudo técnico que aponte a mais valia do bem
em questão. A contrapartida desta reavaliação é o patrimônio líquido, que deve ser registrado
em conta própria de reavaliação e ser convertida para lucros acumulados na realização do
bem reavaliado.
Por exemplo, uma empresa que tem um imóvel registrado no imobilizado por
120.000,00, depreciação acumulada de 20.000,00, sofre uma reavaliação, e passa a ser
avaliada por 150.000,00. Tem a seguinte contabilização:
D: Imobilizado
Imóveis
C: Patrimônio Líquido
Reavaliação
Valor: 50.000,00
O valor será apresentado da seguinte forma:
Reavaliação
C: Patrimônio Líquido
Lucros acumulados
Valor: 50.000,00
ADT II – 52
Auditoria II
CAPÍTULO 11
Depreciação
Referem-se aos gastos efetuados no bem para que este continue a funcionar.
Estes gastos são contabilizados como despesa. Já os gastos que impliquem em aumento da
vida útil do bem, este deve ser imobilizado junto ao bem que sofreu o gasto. Exemplo: retífica
de motor, reforma estrutural e ampliação do imóvel.
Procedimentos de auditoria
Controle físico
A empresa deve manter controle físico do bem imobilizado, mantendo registro
individual com no mínimo as seguintes informações:
• código da conta em que está registrado o bem;
• descrição detalhada do bem;
• custo de aquisição e calculo deste custo;
• taxa de depreciação aplicada e vida útil;
• setor em que consta o bem;
• fornecedor e nota fiscal de compra;
• custo corrigido e depreciação acumulada.
Procedimentos de auditoria
ADT II – 53
Auditoria II
CAPÍTULO 11
ADT II – 54
Auditoria II
CAPÍTULO 11
REFERÊNCIAS
CREPALDI, S.A. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ALMEIDA, M.C. Auditoria: um curso moderno e completo. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ARAUJO, I.P.S.; ARRUDA, D.G.; BARRETTO, Pedro H.T. Auditoria contábil: enfoque teórico,
normativo e prático. São Paulo: Saraiva, 2008.
ANOTAÇÕES
ADT II – 55
Auditoria II
CAPÍTULO 11
ANOTAÇÕES
ADT II – 56
Auditoria II
síntese para autoavaliação CAPÍTULO 12
OBJETIVO
TEXTO
Procedimentos de auditoria
ADT II – 57
Auditoria II
CAPÍTULO 12
Auditoria do imobilizado
No imobilizado são registrados os bens permanentes na empresa que são uti-
lizados na atividade desta. Têm a característica de utilização prolongada e beneficiam mais
de um exercício social. Numa indústria, por exemplo, são bens do imobilizado as máquinas,
equipamentos industriais, caminhões de transporte, veículos comerciais, móveis administrati-
vos, imóveis utilizados pela empresa, entre outros. Esta característica de serem utilizados na
atividade da empresa é a principal diferença entre bens permanentes registrados no investi-
mento. No caso de investimentos, os bens ali registrados não são utilizados na atividade ope-
racional da empresa, e são destinados a registrar bens e direito patrimoniais que a empresa
tem como objetivo aplicação de recursos pura e simples, com perspectiva de retorno. São
exemplos de bens registrados no investimento ações de outras companhias, obras de arte,
imóveis de investimento etc.
Depreciação
Referem-se aos gastos efetuados no bem para que este continue a funcionar.
Estes gastos são contabilizados como despesa. Já os gastos que impliquem em aumento da
vida útil do bem, este deve ser imobilizado junto ao bem que sofreu o gasto. Exemplo: retífica
de motor, reforma estrutural e ampliação do imóvel.
Procedimentos de auditoria
• conferência dos saldos iniciais e finais com o ano anterior e com o controle
físico;
ADT II – 58
Auditoria II
CAPÍTULO 12
ANOTAÇÕES
ADT II – 59
Auditoria II
CAPÍTULO 12
ANOTAÇÕES
ADT II – 60
Auditoria II
Auditoria de empréstimos e financiamentos CAPÍTULO 13
OBJETIVO
TEXTO
Empréstimos e financiamentos
Os empréstimos são contabilizados por ocasião de seu recebimento e avalia-
ção pelas quantias efetivamente devidas na data do encerramento do exercício social. Isso
quer dizer que os valores incorridos e não pagos, referentes a encargos financeiros (juros,
comissões, correção monetária e variação cambial sobre o valor do principal), deve ser
provisionado na data do levantamento das demonstrações financeiras. Adicionalmente, os
encargos financeiros pagos antecipadamente devem ser apropriados ao resultado de acordo
com o prazo do contrato de empréstimo e pelo método da taxa efetiva.
Os principais erros no passivo decorrem de subavaliação, valores fictícios,
omissões, acréscimos falsos e simulações.
Esses erros também são destinados a verificar fins diversos, tais como: falên-
cias, desvios de numerário, entre outros.
Os principais erros no Passivo são:
• subavaliação do passivo, tendo como objetivo esconder situação de difi-
ADT II – 61
Auditoria II
CAPÍTULO 13
Tipos de empréstimos
Apresentamos exemplos de empréstimos e a forma de contabilização.
ADT II – 62
Auditoria II
CAPÍTULO 13
Procedimentos de auditoria
ADT II – 63
Auditoria II
CAPÍTULO 13
REFERÊNCIAS
CREPALDI, S.A. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ADT II – 64
Auditoria II
CAPÍTULO 13
ALMEIDA, M.C. Auditoria: um curso moderno e completo. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ARAUJO, I.P.S.; ARRUDA, D.G.; BARRETTO, Pedro H.T. Auditoria contábil: enfoque teórico,
normativo e prático. São Paulo: Saraiva, 2008.
ANOTAÇÕES
ADT II – 65
Auditoria II
CAPÍTULO 13
ANOTAÇÕES
ADT II – 66
Auditoria II
Auditoria de tributos CAPÍTULO 14
OBJETIVO
TEXTO
ADT II – 67
Auditoria II
CAPÍTULO 14
Procedimentos de auditoria
Benefícios Fiscais
ADT II – 68
Auditoria II
CAPÍTULO 14
Fiscalização
Obtenção de documentos/Informações
ADT II – 69
Auditoria II
CAPÍTULO 14
ADT II – 70
Auditoria II
CAPÍTULO 14
REFERÊNCIAS
CREPALDI, S.A. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ALMEIDA, M.C. Auditoria: um curso moderno e completo. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2010
ARAUJO, I.P.S.; ARRUDA, D.G.; BARRETTO, Pedro H.T. Auditoria contábil: enfoque teórico,
normativo e prático. São Paulo: Saraiva, 2008.
ANOTAÇÕES
ADT II – 71
Auditoria II
CAPÍTULO 14
ANOTAÇÕES
ADT II – 72
Auditoria II
síntese para autoavaliação CAPÍTULO 15
OBJETIVO
TEXTO
Empréstimos e financiamentos
Tais contas registram as obrigações da empresa junto a instituições financei-
ras do País e do exterior, cujos recursos são destinados a financiar imobilizações ou para
capital de giro para ser aplicado na empresa.
Como regra geral, os empréstimos e financiamentos são suportados por con-
tratos que estabelecem o seu valor, forma e época de liberação, encargos incidentes, forma
de pagamento, garantias além de outras cláusulas contratuais.
Os empréstimos distinguem-se dos financiamentos pelo fato de que estes re-
presentam um crédito vinculado à aquisição de determinado bem, podendo ter a intervenção
de instituição financeira ou diretamente com o fornecedor do bem.
Por outro lado, os empréstimos são concessões de crédito em espécie, sem
vinculação específica, muito embora conste do contrato a finalidade do mesmo.
Registro contábil
O registro contábil deve ser efetuado quando a empresa receber os recursos,
o que muitas vezes coincide com a data do contrato. No caso dos contratos em que a libe-
ração dos recursos ocorre em várias parcelas, o registro será efetuado à medida dos recebi-
mentos das parcelas.
Os financiamentos e empréstimos ainda não liberados podem ser controlados
contabilmente em contas de compensação e informados em nota explicativa.
ADT II – 73
Auditoria II
CAPÍTULO 15
Tributos
O auditor deve verificar a consistência dos créditos contabilizados no Ativo.
Estes devem estar cobertos das condições necessárias para o direito do crédito pela em-
presa. Por exemplo: O regulamento do ICMS estabelece que o crédito acumulado de ICMS
devido pela exportação, só pode ser utilizado após a confecção e entrega no Posto Fiscal
competente a DCA (Declaração de crédito acumulado). O auditor deve verificar se os créditos
contabilizados como acumulados possuem a DCA. Os saldos credores de ICMS devem estar
regularmente escriturados nos livros de apuração de ICMS. O auditor deve conciliar o saldo
apresentado no Livro de apuração de ICMS com o saldo do razão geral da contabilidade.
De qualquer forma, o auditor deve ter conhecimento abrangente sobre os
tributos recuperáveis e seus aspectos legais antes de iniciar a auditoria destes tributos.
ANOTAÇÕES
ADT II – 74
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Campus Liberdade
Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000 - São Paulo/SP Brasil
Tel: (55 11) 3385-3000