PPG 2011

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UFMT – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

FAET – FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA

DENE – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO

Cuiabá, agosto de 2010.

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INFORMAÇÕES GERAIS

Dados da Mantenedora

Denominação: Fundação Universidade Federal de Mato Grosso


Município-sede: Cuiabá
Estado: Mato Grosso
C.G.C.: 33004540/0001-00
Dependência administrativa: Federal

Dados da Mantida

Denominação: Universidade Federal de Mato Grosso


Município-sede: Cuiabá
Estado: Mato Grosso
Região: Centro Oeste
Endereço: Av. Fernando Correa da Costa, s/no.
Bairro: Campus Universitário
CEP: 78090-640
Telefones: (65) 3615-8780; 3615-8781; 3615-8782
E-mail: deptoene@ufmt.br
home page: www.ufmt.br

Dados do Curso

Denominação do curso: Curso de Engenharia Elétrica


Número total de vagas anuais: 80 vagas (40 vagas p / semestre)
Turnos de funcionamento: Integral
Período de integralização: mínimo 9(nove) semestres e máximo 14(quatorze) semestres
Ato de reconhecimento: Portaria no 556, 21 de outubro de 1980.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 5
2. HISTÓRICO ...................................................................................................................................................... 6
3. DEFINIÇÃO DA CONCEPÇÃO E DOS OBJETIVOS DO CURSO ......................................................... 7
3.1. MISSÃO DA UFMT ..................................................................................................................................... 7
3.2. VISÃO DA UFMT ......................................................................................................................................... 7
3.3. MISSÃO DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ........................................................ 8
3.4. VISÃO DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ........................................................... 8
3.5. OBJETIVOS DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ................................................. 8
4. REGULAMENTAÇÃO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DOS EGRESSOS .................................. 8
5. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .................................................................................................. 9
6. REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR .........................................................................................................11
6.1. JUSTIFICATIVA...........................................................................................................................................12
6.2. HISTÓRICO DA REESTRUTURAÇÃO .....................................................................................................13
6.3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA ............................................................................................14
6.4. FORMAÇÃO PROFISSIONAL ...................................................................................................................14
6.5. TURNOS DE FUNCIONAMENTO / VAGAS .............................................................................................15
6.6. PERÍODO DE INTEGRALIZAÇÃO ............................................................................................................15
6.7. REGIME ACADÊMICO ...............................................................................................................................15
6.8. CONTEÚDO MÍNIMO PARA A INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR .....................................................15
6.9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................................................16
6.9.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR POR NÚCLEO ..................................................................................16
6.9.2 PERIODIZAÇÃO CURRICULAR............................................................................................................19
6.10. FLUXOGRAMA DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA .............................................................23
6.11. EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
DA UFMT .................................................................................................................................................................24
7. SELEÇÃO E NIVELAMENTO DOS INGRESSANTES AO CURSO ......................................................51
7.1. NÚMERO DE VAGAS E SELEÇÃO DOS INGRESSANTES ..................................................................51
7.2. NIVELAMENTO DOS INGRESSANTES ...................................................................................................51
8. METODOLOGIA DE ENSINO E SISTEMA DE AVALIAÇÃO.................................................................51
8.1. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM ...........................................51
8.2. PROCESSO DE AUTO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO CURSO ................................................52
9. ATIVIDADES DE EXTENSÃO .....................................................................................................................53
10. ATIVIDADES DE PESQUISA ...................................................................................................................54
11. OUTRAS ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO TEORIA / PRÁTICA ......................................................55
11.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ....................................................................................56
11.2. MONITORIA .............................................................................................................................................56
11.3. INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA ........................................................................................56

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11.4. ATIVIDADES EM LABORATÓRIOS .....................................................................................................57
11.5. VISITAS TÉCNICAS ................................................................................................................................57
11.6. CURSOS E/OU PALESTRAS ................................................................................................................58
11.7. TRABALHO FINAL DE CURSO ( TFC ) ...............................................................................................58
12. CAPACITAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE ..........................................................................................58
13. COLEGIADO DE CURSO .........................................................................................................................59
14. INFRA-ESTRUTURA DE PESSOAL .......................................................................................................59
14.1. COORDENAÇÃO ....................................................................................................................................59
14.2. DEPARTAMENTO ...................................................................................................................................59
14.3. CORPO DOCENTE .................................................................................................................................60
14.4. PESSOAL TÉCNICO ADMINISTRATIVO .............................................................................................61
15. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA ...................................................................................................................62
15.1. SALAS DE AULA ....................................................................................................................................62
15.2. LABORATÓRIOS ....................................................................................................................................62
15.3. SALAS DE APOIO...................................................................................................................................63
16. PLANO DE ADAPTAÇÃO DA NOVA ESTRUTURA CURRICULAR ................................................63
17. DIRETRIZES PARA AÇÕES ESTRATÉGICAS ....................................................................................65
18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................68
19. ANEXO I ......................................................................................................................................................70
20. ANEXO II .....................................................................................................................................................74
21. ANEXO III ....................................................................................................................................................87

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1. INTRODUÇÃO

O planejamento participativo de ações tem deixado de ser atividade secundária para


apresentar-se como ferramenta indispensável na obtenção dos resultados desejados.
Esta constatação, também é válida no que se refere ao estabelecimento de políticas
acadêmicas que visam à melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
Planejar significa pensar o futuro. Nesse sentido, a tomada de consciência por parte
da comunidade universitária do Curso de Engenharia Elétrica, com vistas à formação de
profissionais éticos, inovadores e empreendedores, cidadãos cônscios das suas
responsabilidades para com a sociedade, constituiu-se no elemento motivador para a
elaboração deste Projeto Político-Pedagógico do Curso de Graduação em
Engenharia Elétrica. Este por sua vez, primordial para a obtenção dos resultados
almejados.
O Projeto Político-Pedagógico articula intenções, prioridades, atividades e ações,
visando à consecução dos objetivos do curso. Por ser uma proposta de trabalho
participativa, a sua legitimidade e eficácia reside na participação coletiva de toda a
Comunidade - Docentes, Discentes e Técnicos Administrativos. Além disso, a ação
coletiva possibilita a disseminação da filosofia a ser adotada pelos atores envolvidos no
trabalho educativo a ser desenvolvido.
Por ser resultante da técnica de planejar, o Projeto Político Pedagógico é sempre
peça não acabada, devendo estar aberta às críticas e contribuições que visem o seu
aprimoramento. Por isso, deve ser periodicamente avaliado quanto à sua execução,
objetivos e metas. E, quando necessário, ser reorientado.
Como fatores externos de motivação, destacam-se as demandas relativas ao Exame
Nacional de Cursos e as visitas das Comissões de Especialistas/MEC, visando à
verificação das condições de oferta dos cursos de graduação, ao recredenciamento
Institucional e à renovação do reconhecimento dos cursos. Contribuíram ainda, como
elementos motivadores, as conclusões resultantes das reflexões sobre as diretrizes
curriculares para os cursos de graduação em Engenharia, assim como conclusões
advindas de fóruns envolvendo toda a Comunidade do Curso de Engenharia Elétrica.
Neste sentido tem-se a plena consciência das responsabilidades e respectivos
compromissos para implementação deste Projeto Político Pedagógico como
instrumento norteador das ações que assegurem a melhoria da organização didático-
pedagógica do Curso e a formação integral de profissionais de alta qualidade para
atuarem no mercado de trabalho e na sociedade em geral.

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2. HISTÓRICO

O curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Mato Grosso foi


implantado, com estrutura curricular voltada para a área de Sistemas de Potência, no
primeiro semestre de 1.976, época de plena expansão das concessionárias do setor
elétrico em todo o território nacional e foi reconhecido através da Portaria Nº 556, de 21
de outubro de 1.980 do Ministério da Educação e Cultura /MEC.
O quadro docente do Departamento de Engenharia Elétrica foi constituído ao longo
dos primeiros anos por profissionais contratados em dedicação exclusiva e por
profissionais com experiência e vivência prática, notadamente engenheiros da CEMAT –
Companhia de Energia Elétrica de Mato Grosso. Estes em regime parcial de 20 horas.
Atendendo aos objetivos estabelecidos e que fundamentaram a criação do curso, as
disciplinas profissionalizantes ficaram, na grande maioria, sob a responsabilidade de
engenheiros com visão de mercado e com experiência prática.
Superada essa etapa inicial e considerando as demandas emergenciais e potenciais
do mercado de Engenharia Elétrica, o Departamento priorizou, ao longo dos anos, a
contratação de professores em dedicação exclusiva. É importante registrar que durante
os primeiros anos existia pouca disponibilidade de profissionais para atuarem em 40
horas, com exclusividade, no distante Centro – Oeste. Essa dificuldade de contratação de
pessoal foi contornada com a contratação de egressos, associada à manutenção da
contratação de profissionais com experiência prática em tempo parcial.
Atualmente, o Departamento, em havendo disponibilidade de vagas para
contratação de docentes via concurso público, não encontra dificuldades para priorizar a
contratação de profissionais com titulação acadêmica máxima, para tempo integral.
A estrutura curricular do Curso de Engenharia Elétrica foi modificada no início da
década de 90 com vistas a atender as exigências do avanço científico e tecnológico das
áreas de formação do Engenheiro Eletricista. Naquela ocasião, foi incluída a ênfase em
Telecomunicações.
Em 1992 a Universidade Federal de Mato Grosso promoveu uma ampla reforma na
sua Organização Administrativa e Acadêmica: Os Centros Universitários foram
substituídos por Institutos e Faculdades. Especificamente, o Centro de Ciências Exatas e
de Tecnologia (CCET) deu lugar ao Instituto de Ciências Exatas e da Terra (ICET) e a
Faculdade de Tecnologia e Engenharia (FTEN), mais tarde, com a inclusão do Curso de
Arquitetura e Urbanismo, recebeu a denominação de Faculdade de Arquitetura,
Engenharia e Tecnologia (FAET).
Com o objetivo de assegurar melhores condições para administrar o Programa de
Ensino de Graduação à reforma contemplou a criação das Coordenações de Ensino para
cada Curso - ação que veio melhorar o acompanhamento pedagógico dos Cursos de
Graduação. Desde então, a Coordenação de Ensino de Graduação do Curso de
Engenharia Elétrica tem sido uma instância Administrativa e Acadêmica fundamental para
assegurar, continuamente, a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.
Ciente também, da importância da qualificação docente no processo de formação do
profissional pretendido, o Departamento de Engenharia Elétrica assumiu, de forma
inequívoca, a implementação de um arrojado Plano de Capacitação Docente, em nível de
mestrado e de doutorado.
Nesse sentido, contou com o apoio da CAPES/MEC para a realização de um
mestrado inter institucional em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia. Esta
parceria possibilitou o incremento da qualificação docente em nível de Mestrado e
oportunizou, também, a inserção de professores do Departamento no programa de

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Doutorado daquela Instituição. Paralelamente à realização desse Mestrado, o
Departamento deu continuidade ao programa de capacitação, assegurando o afastamento
de docentes para outras instituições nacionais. Como resultado desta política de
capacitação docente, o Departamento conta atualmente com um quadro de 22
professores, sendo 02 especialistas, 08 mestres e 12 doutores.
Após ampla discussão no que se refere ao perfil profissional desejado, acrescido da
análise do Relatório de Visita para Avaliação de Desempenho, realizado por Comissão
Verificadora do MEC, foram constituídas 8 (oito) Comissões de Reestruturação, tendo
como integrantes, alunos, professores e pessoal administrativo: Comissão de Avaliação
Institucional; Comissão de Atualização do Perfil Profissional dos Egressos; Comissão de
Atualização de Laboratórios e Acesso a Redes; Comissão de Reestruturação Curricular;
Comissão de Atualização de Bibliografia; Comissão de Apoio aos Ingressantes e aos
Candidatos ao Provão; Comissão de Capacitação Docente e Comissão de Instalações
Especiais. Durante o transcorrer destas discussões foram realizadas palestras sobre o
Projeto Político Pedagógico, Reestruturação Curricular e Exame Nacional de Cursos,
contemplando as novas diretrizes para a formação do Engenheiro Eletricista.
O esforço da comunidade universitária do Curso de Engenharia Elétrica da
Universidade Federal de Mato Grosso teve como conseqüência efetiva, um processo
arrojado de Capacitação dos professores a nível de Mestrado e de Doutorado, a
atualização do Projeto Político Pedagógico e a Reestruturação Curricular.

3. DEFINIÇÃO DA CONCEPÇÃO E DOS OBJETIVOS DO CURSO

A Universidade Federal de Mato Grosso, por meio de um Plano de Desenvolvimento


Institucional para o período 2005-2010, estabeleceu a missão e a visão da instituição, nos
termos seguintes:

3.1. Missão da UFMT

“Produzir e socializar conhecimentos, contribuindo com a formação de cidadãos e


profissionais altamente qualificados, atuando como vetor para o desenvolvimento regional
socialmente referenciado.”

3.2. Visão da UFMT

“Tornar-se referência nacional e internacional como instituição multicampi de


qualidade acadêmica, consolidando-se como marco de referência para o desenvolvimento
sustentável da região central da América do Sul, na confluência da amazônia, do cerrado
e do pantanal.”

Nessa perspectiva, as finalidades e os objetivos do curso de Engenharia Elétrica da


UFMT estão resumidas na missão e na visão do Departamento de Engenharia Elétrica.

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3.3. Missão do Departamento de Engenharia Elétrica

“Formar profissionais com visão crítica e humanística, por meio da indissociabilidade


entre Ensino, Pesquisa e Extensão de modo a promover o desenvolvimento e a
preservação da vida pautada nos princípios da ética profissional.”

3.4. Visão do Departamento de Engenharia Elétrica

“Até o ano de 2015, o DENE tem como meta ser um centro de referência regional
nas suas áreas de atuação, através do constante aperfeiçoamento na qualidade do seu
Curso de Graduação e da implantação de um Curso de Mestrado.”

3.5. Objetivos do Departamento de Engenharia Elétrica

Contribuir para o atendimento das demandas da sociedade, promovendo o


desenvolvimento e a preservação da vida. Para isto, tem como objetivo formar
engenheiros eletricistas capacitados a atender às demandas na sua área de atuação com
visão crítica, inovadora e empreendedora, por meio de uma formação básica, geral e
humanística associada à sua sólida capacitação profissional. Além disso, implantar uma
política de incentivo a Pesquisa e Extensão envolvendo todos os segmentos, professores,
técnico-administrativos, alunos e a comunidade externa.

4. REGULAMENTAÇÃO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DOS


EGRESSOS

As competências e habilidades do profissional de Engenharia Elétrica estão


regulamentadas na Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966, regulamentada pelo Decreto
Federal nº 000620, de 10/06/69 que regula o exercício das profissões de Engenheiro,
Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, na Resolução no 1.010, de 22 de agosto de 2005, do
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) que dispõe sobre a
regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e
caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no sistema
CONFEA/CREA, para efeito de fiscalização do exercício profissional e na Resolução
CNE/CES, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, que
institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia
definindo princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de
engenheiros.
Assim, em atendimento as finalidades e objetivos propostos, o profissional de
engenharia elétrica deverá estar apto ao exercício das atividades profissionais dentro de
sua área de atuação, desenvolvendo as seguintes competências e habilidades:

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· Aplicar, com eficácia, os conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos
e instrumentais à engenharia elétrica;
· Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
· Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
· Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia elétrica;
· Desenvolver e aplicar novas ferramentas e técnicas;
· Supervisionar e avaliar criticamente, a operação e a manutenção de sistemas
de energia elétrica;
· Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
· Atuar em equipes multidisciplinares;
· Compreender e aplicar a ética e responsabilidades profissionais;
· Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
· Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
· Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional;
· Desempenhar cargos, funções e comissões em entidades estatais,
autárquicas e de economia mista e privada;
· Elaborar estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres
e divulgação técnica;
· Desempenhar atividades de ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;
· Desempenhar atividades de direção, execução e fiscalização de obras e
serviços técnicos.

5. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

A Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 no seu Artigo 3.º estabelece:

“Art. 3º - O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando


egresso/profissional o engenheiro, conformação generalista, humanista, crítica e reflexiva,
capacitada a absorver e desenvolver novas tecnologias estimulando a sua atuação crítica
e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando os seus aspectos
políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade.”

A Comissão de Engenharia Elétrica do Exame Nacional de Cursos, por sua vez,


estabeleceu como referência para o perfil do profissional de Engenharia Elétrica, as
seguintes características:
a) Sólida formação básica e profissional geral, incluindo aspectos humanísticos,
sociais, éticos e ambientais;
b) Capacidade para resolver problemas concretos, promovendo abstrações,
modelando casos reais e adequando-se a novas situações;
c) Capacidade de análise de problemas e síntese de soluções integrando
conhecimentos multidisciplinares;

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d) Capacidade de elaboração de projetos e proposição de soluções técnica e
economicamente competitivas;
e) Capacidade para absorver novas tecnologias, promover inovações e conceber
com criatividade aplicações na área de Engenharia Elétrica;
f) Capacidade de comunicação e liderança para trabalhar em equipe;
g) Capacidade de transmitir e registrar, de forma ética, seu conhecimento e
produção;
h) Capacidade em desempenhar as atividades de Ensino, Extensão e Pesquisa;
i) Consciência da necessidade de contínua atualização profissional e de uma
constante atitude empreendedora;
j) Consciência da importância da busca permanente da qualidade nos produtos e
processos no exercício da atividade profissional;
k) Consciência de sua responsabilidade na solução dos problemas da sociedade.

Além disso, de acordo com a formulação elaborada pela ABENGE, o profissional de


Engenharia Elétrica deve apresentar no que se refere a valores e a atitudes:
Compromisso com a Ética Profissional; Responsabilidade social, política e ambiental;
Espírito empreendedor: postura pró-ativa e empreendedora acrescida da compreensão da
necessidade de permanente busca da atualização profissional.
No âmbito das discussões da Engenharia Elétrica/UFMT, mereceram destaque as
seguintes características: Consciência crítica e conhecimento da realidade na qual irá
intervir; Conhecimento e visão do mercado e de suas tendências; Capacidade para
analisar como se processa o desenvolvimento econômico do país; Ser autodidata e ter
disposição para a aprender continuamente; Consciência da responsabilidade de contribuir
para a redução das desigualdades sociais.
Neste contexto, as habilidades incorporadas neste Projeto Político Pedagógico
podem ser resumidas em:
· Compreender, equacionar e solucionar problemas na área de Engenharia
Elétrica, utilizando conhecimentos científicos, com propostas de soluções
adequadas e eficientes;
· Demonstrar noção de ordem de grandeza na estimativa de dados e na
avaliação dos resultados;
· Aplicar conhecimentos teóricos e práticos na área de Engenharia Elétrica;
· Analisar novas situações, relacionando-as com outras anteriormente
conhecidas;
· Criar e utilizar modelos aplicados a dispositivos e sistemas;
· Planejar, projetar, implementar e manter sistemas na área de Engenharia
Elétrica;
· Comunicar-se adequadamente na forma escrita e dominar a leitura,
interpretação e expressão por meio de tabelas e de gráficos;
· Considerar aspectos humanísticos, sociais, éticos e ambientais no exercício da
Engenharia.

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6. REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR

Para assegurar a formação profissional compatível com o perfil do egresso,


estabelecido neste Projeto Político Pedagógico, foi proposta uma nova Estrutura
Curricular. Este documento considera as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Engenharia aprovadas no Conselho Nacional de Educação, cujo parecer dos relatores, no
respectivo processo é transcrito neste Projeto Político Pedagógico:
“As tendências atuais vêm indicando na direção de cursos de graduação com
estruturas flexíveis, permitindo que o futuro profissional a ser formado, tenha opções de
áreas de conhecimento e atuação, articulação permanente com o campo de atuação do
profissional, base filosófica com enfoque na competência, abordagem pedagógica
centrada no aluno, ênfase na síntese e na transdisciplinaridade, preocupação com a
valorização do ser humano e preservação do meio ambiente, integração social e política
do profissional, possibilidade de articulação direta com a pós-graduação e forte vinculação
entre teoria e prática.
Nesta proposta de Diretrizes Curriculares, o antigo conceito de currículo, entendido
como grade curricular que formaliza a estrutura de um curso de graduação, é substituído
por um conceito bem mais amplo, que pode ser traduzido pelo conjunto de experiências
de aprendizado que o estudante incorpora durante o processo participativo de
desenvolver um programa de estudos coerentemente integrado. Define-se ainda Projeto
Curricular como a formalização do currículo de determinado curso pela instituição em um
dado momento.
Na nova definição de currículo, destacam-se três elementos fundamentais para o
entendimento da proposta aqui apresentada. Em primeiro lugar, enfatiza-se o conjunto de
experiências de aprendizado. Entende-se, portanto, que Currículo vai muito além das
atividades convencionais de sala de aula e deve considerar atividades complementares,
tais como iniciação científica e tecnológica, programas acadêmicos amplos, a exemplo do
Programa Especial de Treinamento da CAPES (PET), programas de extensão
universitária, visitas técnicas, eventos científicos, além de atividades culturais, políticas e
sociais, dentre outras, desenvolvidas pelos alunos durante o curso de graduação. Essas
atividades complementares visam ampliar os horizontes de uma formação profissional,
proporcionando uma formação sociocultural mais abrangente.
Em segundo lugar, explicitando o conceito de processo participativo, entende-se que
o aprendizado só se consolida se o estudante desempenhar um papel ativo de construir o
seu próprio conhecimento e experiência, com orientação e participação do professor.
Finalmente, o conceito de programa de estudos coerentemente integrado se
fundamenta na necessidade de facilitar a compreensão total do conhecimento pelo
estudante. Nesta proposta de Diretrizes Curriculares, abre-se a possibilidade de novas
formas de estruturação dos cursos. Ao lado da tradicional estrutura de disciplinas
organizadas através de grade curricular, abre-se a possibilidade da implantação de
experiências inovadoras de organização curricular, como por exemplo, o sistema modular,
as quais permitirão a renovação do sistema nacional de ensino”.
(Carlos Alberto Serpa de Oliveira (Relator), Francisco César de Sá Barreto, Roberto
Cláudio Frota Bezerra)

Neste sentido, esta Estrutura Curricular considera, entre outros pontos:


· Classificar, de maneira clara, os conteúdos programáticos em: básicos,
profissionalizantes e específicos;

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· Ampliar a carga horária na área de matemática, notadamente nos conteúdos de
variáveis complexas e de equações diferenciais;
· Incluir nos conteúdos profissionais obrigatórios, a realização de projetos de
engenharia;
· Estabelecer a exigência de apresentação de um trabalho de final de curso como
requisito para a conclusão do curso;
· Ampliar e atualizar os conteúdos das disciplinas de conhecimentos específicos;
· Distribuir, de maneira mais adequada, as disciplinas por semestre letivo;
· Alterar os turnos de funcionamento do curso;
· Garantir a inserção do aluno desde os primeiros semestres em assuntos,
atividades ou ambientes que possibilitem o contato com problemas das áreas de
engenharia elétrica;
· Assegurar a oferta de disciplinas cujos conteúdos possibilitem, ao aluno: a)
aprender a teoria do conhecimento, análise e interpretação; b) entendimento da
evolução do homem, da ética e dos valores morais e c) conhecimento de como se
processa o desenvolvimento econômico do País, como a visão e tendências de
mercado.

6.1. Justificativa

A Universidade Federal de Mato Grosso, constituída sob a forma de Fundação foi


criada após reivindicação popular que necessitava do acesso ao ensino superior. A partir
de então, dezenas de cursos foram implantados no sentido de atender as necessidades e
acompanhar o crescimento do Estado e as suas realidades emergentes. Dentro de um
estado de dimensão continental, a UFMT procura consolidar as suas emancipações
científicas, tecnológicas e culturais, que lhe possibilite transformar-se num centro de
referência do conhecimento regional, sem perder a dimensão universal do saber. Nesta
contextualização, a UFMT em 1976 instituiu o Departamento de Engenharia Elétrica da
Universidade Federal de Mato Grosso com a criação do Curso de Engenharia Elétrica, no
sentido de atender ao processo de desenvolvimento acelerado do Estado de Mato Grosso
a partir da década de 70, com a consequente necessidade de uma maior oferta de
energia elétrica no Estado.
Transcorrido mais de 30 anos de sua implantação o Curso de Engenharia Elétrica da
UFMT, apesar das dificuldades em que passa o ensino público superior, tem formado
profissionais competentes, comprometidos com o destino do Estado e do País e com as
transformações que viessem de encontro com os anseios da população, no sentido de
introduzir melhorias de suas condições de vida.
Atualmente é inquestionável a contribuição do Curso de Engenharia Elétrica no
processo de desenvolvimento do Estado e porque não dizê-lo do país. Hoje, temos ex-
alunos atuando em todos os segmentos da nossa sociedade, tanto no setor público, como
no setor privado, ocupando pastas de destaques, quer seja na condição de empregado,
que seja na condição de empreendedor de seu próprio negócio.
Apesar da realidade do Curso como agente de formação de profissionais
qualificados, face ao papel no desenvolvimento do Estado, continue plenamente válido,
mas neste mundo globalizado, com transformações significativas ocorridas nas mais
diversas áreas do conhecimento, torna-se necessário à atualização permanente do
conhecimento a nossa disposição. Especificamente relacionado à eletricidade,
transformações significativas têm acontecido, principalmente com o aumento significativo

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dos equipamentos eletro-eletrônicos em todas as etapas do sistema elétrico, desde a
geração, transmissão, distribuição e a nível de usuários finais.
Diante desta realidade que o sistema elétrico encontra-se hoje, com a difusão dos
equipamentos eletro-eletrônicos, qualquer avaliação consistente na utilização da energia
elétrica, passa automaticamente por uma análise profunda no sistema de tarifação, na
difusão de materiais e equipamentos eletro-eletrônicos, na eficiência do sistema,
segurança e na qualidade do sistema elétrico como um todo. Hoje, temos equipamentos
altamente eficientes, no entanto, sob o ponto de vista da qualidade, como uma fonte
altamente “poluidora”. Torna-se evidente a necessidade que os nossos profissionais
atualizem-se com freqüência em todos estes segmentos, sob o risco de, em não o
fazendo, ficarem sem condições de competitividade e/ou interferir neste processo
altamente complexo, com segurança e consistência técnica.
Na área de telecomunicações também ocorreram muitas transformações neste
período como: o surgimento da internet, da telefonia celular, da televisão digital e avanços
tecnológicos em diversas áreas que proporcionaram a melhoria dos serviços e
conseqüente inclusão digital da população beneficiando todas as áreas do conhecimento.
Neste contexto, cabe ao Departamento de Engenharia Elétrica disponibilizar à
Comunidade uma nova Estrutura Curricular contextualizada dentro desta realidade,
atualizada e consistente. Para que os profissionais possam avaliar melhor como utilizar,
dimensionar e especificar mais racionalmente e com qualidade desejável, qualquer
sistema elétrico.

6.2. Histórico da Reestruturação

A Estrutura Curricular do Curso de Engenharia Elétrica é resultado da reestruturação


curricular ocorrida no início dos anos 90. Naquela oportunidade, com vistas a atender as
exigências do avanço científico e tecnológico das áreas de formação do Engenheiro
Eletricista, foi incluída a habilitação em Telecomunicações.
Considerando a importância da contínua atualização na formação do profissional de
engenharia, tendo em vista os novos materiais e equipamentos elétricos – eletrônicos, as
aplicações e ou surgimento de novos conceitos, as novas referências bibliográficas e o
surgimento softwares e hardwares aplicados à Engenharia, o Colegiado de Departamento
de Engenharia Elétrica aprovou em janeiro de 1999 o Projeto “Proposta para discussão da
Reestruturação Curricular” elaborado pelos professores: Alcides Teixeira da Silva, Dorival
Gonçalves Júnior, Haroldo Zattar, José Mateus Rondina, Mário Kiyoshi Kawaphara e
Roberto Apolônio.
O Colegiado de Curso, no ano de 2002, indicou os professores Antonio de Pádua
Finazzi, Fernando Nogueira de Lima e Hamilton Dias de Carvalho para constituírem a
Comissão de Reestruturação Curricular do Curso de Engenharia Elétrica.
Neste Período foi realizada uma “Semana de Engenharia Elétrica” e formadas
comissões para discussão do projeto. Houve diversas reuniões com representantes da
sociedade com vistas a atualização do projeto político Pedagógico do curso.
Após algumas revisões e propostas de ajustes no projeto, em 2006 sob a
presidência do Professor Stylante Koch Manfrin, foi criada uma Comissão para dar
continuidade ao Processo de Reestruturação Curricular, formada pelos professores
Bismark Castillo Carvalho, Cláudio Lemos de Souza, Haroldo Benedito Tadeu Zattar, José
Antônio Lambert e Mario Kiyoshi Kawaphara. Com a transferência do prof. Stilante para

13
outra Instituição, em junho 2008 assumiu a presidência da Comissão o Prof. Saulo
Roberto Sodré dos Reis e a partir de setembro de 2008 a professora Walkyria Krysthie
Arruda Gonçalves Martins também passa a pertencer à Comissão.
A proposta para a discussão da reestruturação curricular e o diagnóstico relativo ao
perfil profissional compatível com as atuais demandas das diversas áreas da Engenharia
foram referências para a realização da reformulação pretendida. Serviram, também, como
material de pesquisa Estruturas Curriculares das Universidades Federais da: Paraíba,
Santa Catarina, Uberlândia, Brasília e Campo Grande.

6.3. Organização Didático Pedagógica

A organização curricular proposta neste projeto político pedagógico está voltada à


formação de um profissional, generalista, com perfil, habilidades e competências para
atuar na área da Engenharia Elétrica. O currículo proposto está adequado ao avanço
tecnológico da área e às demandas de um mercado competitivo, concebido na formação
de um Engenheiro Eletricista com habilidades técnicas, caracterizadas pela diversidade,
atualidade e dinamismo, e com uma visão crítica e ampla a respeito da sua inserção na
sociedade.
Em atendimento ao disposto na Resolução CNE/CES, o Curso de Engenharia
Elétrica tem como elementos construtivos em sua organização:
· Um núcleo de conteúdos básicos;
· Um núcleo de conteúdos profissionalizantes;
· Um núcleo de conteúdos específicos.
O núcleo de conteúdos básicos apresenta uma carga horária de 1.376 horas
(equivalente a 32,30% da carga horária total do curso) e abrange os tópicos:
Metodologia Científica e Tecnológica; Comunicação e Expressão; Informática;
Expressão Gráfica; Matemática; Física; Fenômenos de Transporte; Mecânica dos Sólidos;
Eletricidade Aplicada; Química; Ciência e Tecnologia dos Materiais; Administração;
Economia; Ciências do Ambiente; Direito; Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
O núcleo de conteúdos profissionalizantes/específicos, apresenta uma carga horária
de 2.784 horas (correspondentes a 65,35% da carga horária total do curso) e abrange os
seguintes tópicos: Algoritmos e Estruturas de Dados; Ciência dos Materiais; Circuitos
Elétricos; Circuitos Lógicos; Controle de Sistemas Dinâmicos; Conversão de Energia;
Eletromagnetismo; Eletrônica Analógica e Digital; Gestão de Tecnologia; Instrumentação;
Máquinas de Fluxo; Materiais Elétricos; Métodos Numéricos; Modelagem, Análise e
Simulação de Sistemas; Organização de Computadores.
O núcleo de conteúdos complementares, apresenta uma carga horária de 100 horas
e abrange as participações em cursos, palestras, seminários e congressos.

6.4. Formação Profissional

O curso provê formação profissional em Engenharia Elétrica nas áreas de Sistemas


de Energia Elétrica e Telecomunicações

14
6.5. Turnos de Funcionamento / Vagas

O Curso de Engenharia Elétrica funciona em tempo Integral.


São oferecidas 80 vagas anuais, sendo 40 no primeiro semestre e 40 no segundo
semestre.

6.6. Período de Integralização

O período mínimo de integralização é de 9 (nove) semestres e um período máximo


de 14(quatorze) semestres.

Nota:

1. Para a integralização do Curso, o aluno deverá cumprir uma carga horária


mínima de 4.260 horas. E não poderá ter mais do que 30 (trinta) reprovações em
disciplinas do Curso ou 4(quatro) reprovações em uma mesma disciplina.

2. Para a integralização do curso, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional, o aluno de Graduação do Curso de Engenharia Elétrica da
UFMT pode utilizar do Instrumento “Extraordinário Aproveitamento nos Estudos”,
conforme disposto na Resolução CONSEPE n. 44, de 24 de maio de 2010 e
normatizado de forma complementar pelo Colegiado de Curso.

6.7. Regime Acadêmico

O Regime Acadêmico é o Regime de Créditos: a matrícula em disciplinas fica


condicionada à aprovação nas respectivas disciplinas(s) pré-requisita(s).

6.8. Conteúdo mínimo para a integralização curricular

Para a integralização curricular do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica,


deve ser cumprida uma Carga Horária Mínima de 4.260 horas, as quais se distribuem
conforme Tabela I.

Tabela I – Carga Horária Mínima


Conteúdo Carga Horária Mínima
Conteúdos Básicos 1.376
Conteúdos Profissionalizantes e Específicos 2.784
Atividades Complementares 100
TOTAL 4.260

Nota:Ver fluxograma no item 6.10

15
De acordo com o artigo 3º da Resolução CONFEA Nº 1.010 de 22/08/05, o egresso
obterá a Graduação Superior Plena. Além disso, de acordo com o artigo 4º da mesma
resolução, a este egresso será atribuído o título de Engenheiro.
Além da carga horária obrigatória da Tabela I, estão disponíveis disciplinas optativas
oferecidas nas áreas de Telecomunicações e Sistemas de Energia Elétrica, de acordo
com a disponibilidade do curso.
Com relação às Atribuições para o Desempenho de Atividades no Âmbito das
Competências Profissionais (artigo 5º da Resolução CONFEA Nº 1.010 de 22/08/05),
estas serão efetuadas de acordo com as competências e habilidades adquiridas na sua
formação e observada a Sistematização dos Campos de Atuação Profissional (artigo
11º da Resolução CONFEA Nº 1.010 de 22/08/05).

6.9. Organização Curricular

Nesta seção é feita uma exposição da Organização Curricular proposta para o Curso
de Graduação em Engenharia Elétrica de acordo com dois critérios de classificação, a
saber:
· Núcleo de Conteúdos Curriculares.
· Semestre Letivo.

6.9.1 Organização Curricular por Núcleo

As Tabelas II a VII apresentam a relação de disciplinas oferecidas para a


composição da carga horária de integralização do curso.

Tabela II –Núcleo de disciplinas do conteúdo básico


Disciplinas Teoria Prática Créditos CH TOTAL
Administração 32 2 32
Cálculo I 96 6 96
Cálculo II 96 6 96
Cálculo III 96 6 96
Cálculo IV 64 4 64
Cálculo Vetorial e GA 96 6 96
Ciência do Ambiente 32 2 32
Comunicação e Expressão 32 2 32
Economia 32 2 32
Expressão Gráfica 64 4 64
Física I 64 32 5 96
Física II 64 32 5 96
Física IV 64 32 5 96
Geometria Descritiva 64 4 64
Linguagem e técnicas de programação 64 4 64
Mecânica dos Fluidos 64 4 64

16
Mecânica dos Materiais 64 4 64
Metodologia Científica e Tecnológica 32 2 32
Probabilidade e Estatística 64 4 64
Química 32 32 4 64
Sociologia Geral 32 2 32
TOTAL 1.248 128 90 1.376

Tabela III – Núcleo de disciplinas dos conteúdos


profissionalizantes e específicos
Disciplinas Teoria Prática Créditos CH TOTAL
Análise de Sinais e Sistemas 64 4 64
Análise de Sistemas de Energia Elétrica I 64 4 64
Análise de Sistemas de Energia Elétrica II 64 4 64
Aterramento de Sistemas Elétricos 64 4 64
Circuitos Elétricos I 64 32 5 96
Circuitos Elétricos II 64 32 5 96
Circuitos Elétricos III 64 4 64
Conversão Eletromecânica de Energia 64 32 5 96
Distribuição de Energia Elétrica 64 4 64
Eletricidade e Magnetismo 64 32 5 96
Eletromagnetismo 64 4 64
Eletrônica de Potência 64 32 5 96
Eletrônica I 64 32 5 96
Eletrônica II 32 32 3 64
Eletrotécnica Industrial 64 32 5 96
Eletrotécnica Predial 64 32 5 96
Equipamentos de Potência 64 4 64
Estágio Supervisionado 160 3 160
Fontes de Energia 64 4 64
Introdução à Engenharia de Segurança 64 4 64
Introdução à Engenharia Elétrica 32 2 32
Máquinas Elétricas 64 32 5 96
Medidas Elétricas e Instrumentação 64 32 5 96
Métodos Computacionais para Engenharia Elétrica 64 4 64
Microprocessadores 64 32 5 96
Princípios da Ciência dos Materiais e Dispositivos Elétricos 64 32 5 96
Princípios de Comunicação 64 32 5 96
Propagação de Ondas e Antenas 64 32 5 96
Proteção de Sistemas Elétricos 64 4 64
Qualidade da Energia Elétrica 64 4 64
Regulação da Indústria de eletricidade 64 4 64
Sistemas de Controle 64 4 64
Técnicas Digitais 64 32 5 96
Trabalho Final de Curso (TFC I) 32 2 32
Trabalho Final de Curso (TFC II) 32 2 32
Transmissão de Energia Elétrica 64 4 64
TOTAL 2.272 512 147 2.784

17
Tabela IV – Núcleo de disciplinas Optativas em Sistemas de Energia Elétrica
Disciplinas Teoria Prática Créditos CH TOTAL
Gerenciamento de Energia Elétrica 64 4 64
Noções de Inteligência Artificial Aplicada à Engenharia 64 4 64
Sistemas de Automação Industrial 64 32 5 90
Tópicos Especiais em Sistemas de Energia Elétrica 64 4 64
Transitórios Eletromagnéticos 64 4 64
Cálculo Mecânico de Linhas de Transmissão 64 4 64
TOTAL 384 32 25 416

Nota: Para a Integralização curricular não há a obrigatoriedade de cumprimento das disciplinas optativas
deste quadro.

Tabela V – Núcleo de disciplinas Optativas em Telecomunicações


Disciplinas Teoria Prática Créditos CH TOTAL
Comunicações Móveis 64 4 64
Comunicações Ópticas 64 32 5 96
Processamento Digital de Sinais 64 32 5 96
Redes de Computadores 64 4 64
Telefonia 64 4 64
Tópicos Especiais em Telecomunicações 64 4 64
TV Analógica e Digital 64 4 64
TOTAL 448 64 30 512

Nota: Para a Integralização curricular não há a obrigatoriedade de cumprimento das disciplinas optativas
deste quadro.

Tabela VI – Núcleo de disciplinas Optativas de Formação Geral


Disciplinas Teoria Prática Créditos CH TOTAL
LIBRAS 64 4 64
Língua Estrangeira 64 4 64
Física III 64 32 5 96
TOTAL 192 32 14 224

Nota: Para a Integralização curricular não há a obrigatoriedade de cumprimento das disciplinas optativas
deste quadro

Tabela VII – Atividades Complementares


Disciplinas Teoria Prática Créditos CH TOTAL
Atividades Complementares 100
TOTAL 100

18
6.9.2 Periodização Curricular

As Tabelas VIII a XVI apresentam a relação das disciplinas obrigatórias oferecidas por
semestre letivo.

Tabela VIII – 1º Semestre


CH
Disciplinas Diretriz Curricular Teoria Prática Créditos
TOTAL
Comunicação e Expressão Básico 32 2 32
Cálculo I Básico 96 6 96
Física I Básico 64 32 5 96
Cálculo Vetorial e GA Básico 96 6 96
Geometria Descritiva Básico 64 4 64
Química Básico 32 32 3 64
Profissionalizante/
Introdução à Engenharia Elétrica 32 2 32
Específico
TOTAL 416 64 28 480

Tabela IX – 2º Semestre
CH
Disciplinas Diretriz Curricular Teoria Prática Créditos
TOTAL
Linguagem e Técnicas de Programação Básico 64 4 64
Cálculo II Básico 96 6 96
Física II Básico 64 32 5 96
Metodologia Científica e Tecnológica Básico 32 2 32
Expressão Gráfica Básico 64 4 64
Sociologia Geral Básico 32 2 32
TOTAL 352 32 23 384

Tabela X – 3º Semestre
CH
Disciplinas Diretriz Curricular Teoria Prática Créditos
TOTAL
Profissionalizante/
Métodos Computacionais para Eng. Elétrica 64 4 64
Específico
Cálculo III Básico 96 6 96
Profissionalizante/
Eletricidade e Magnetismo 64 32 5 96
Específico
Probabilidade e Estatística Básico 64 4 64
Ciência do Ambiente Básico 32 2 32
Mecânica dos Fluidos Básico 64 4 64
TOTAL 384 32 25 416

19
Tabela XI – 4º Semestre
CH
Disciplinas Diretriz Curricular Teoria Prática Créditos
TOTAL
Mecânica dos Materiais Básico 64 4 64
Cálculo IV Básico 64 4 64
Física IV Básico 64 32 5 96
Profissionalizante/
Circuitos Elétricos I 64 32 5 96
Específico
Profissionalizante/
Eletromagnetismo 64 4 64
Específico
Princípio da Ciência dos Materiais e Profissionalizante/
64 32 5 96
Dispositivos Elétricos Específico
TOTAL 384 96 27 480

Tabela XII – 5º Semestre


CH
Disciplinas Diretriz Curricular Teoria Prática Créditos
TOTAL
Economia Básico 32 2 32
Profissionalizante/
Técnicas Digitais 64 32 5 96
Específico
Profissionalizante/
Análise de Sinais e Sistemas 64 4 64
Específico
Profissionalizante/
Eletrônica I 64 32 5 96
Específico
Profissionalizante/
Circuitos Elétricos II 64 32 5 96
Específico
Profissionalizante/
Conversão Eletromecânica de Energia 64 32 5 96
Específico
TOTAL 352 128 26 480

Tabela XIII – 6º Semestre


CH
Disciplinas Diretriz Curricular Teoria Prática Créditos
TOTAL
Profissionalizante/
Medidas Elétricas e Instrumentação 64 32 5 96
Específico
Profissionalizante/
Princípios de Comunicação 64 32 5 96
Específico
Profissionalizante/
Máquinas Elétricas 64 32 5 96
Específico
Profissionalizante/
Eletrônica II 32 32 3 64
Específico
Profissionalizante/
Circuitos Elétricos III 64 4 64
Específico
Profissionalizante/
Aterramento de Sistemas Elétricos 64 4 64
Específico
Profissionalizante/
Regulação da Indústria de Eletricidade 64 2 64
Específico
TOTAL 416 128 28 544

20
Tabela XIV – 7º Semestre
CH
Disciplinas Diretriz Curricular Teoria Prática Créditos
TOTAL
Profissionalizante/
Eletrônica de Potência 64 32 5 96
Específico
Profissionalizante/
Análise de Sistemas de Energia Elétrica I 64 4 64
Específico
Profissionalizante/
Propagação de Ondas e Antenas 64 32 5 96
Específico
Profissionalizante/
Microprocessadores 64 32 5 96
Específico
Profissionalizante/
Eletrotécnica Predial 64 32 5 96
Específico
Profissionalizante/
Estágio Supervisionado 160 3 160
Específico
TOTAL 320 288 27 608

Tabela XV – 8º Semestre
CH
Disciplinas Diretriz Curricular Teoria Prática Créditos
TOTAL
Profissionalizante/
Trabalho Final de Curso (TFC I) 32 2 32
Específico
Profissionalizante/
Eletrotécnica Industrial 64 32 5 96
Específico
Profissionalizante/
Fontes de Energia 64 4 64
Específico
Profissionalizante/
Análise de Sistemas de Energia Elétrica II 64 4 64
Específico
Profissionalizante/
Qualidade da Energia Elétrica 64 4 64
Específico
Profissionalizante/
Introdução à Engenharia de Segurança 64 4 64
Específico
Administração Básico 32 2 32
TOTAL 384 32 25 416

Tabela XVI – 9º Semestre


CH
Disciplinas Diretriz Curricular Teoria Prática Créditos
TOTAL
Profissionalizante/
Trabalho Final de Curso (TFC II) 32 2 32
Específico
Profissionalizante/
Sistemas de Controle 64 4 64
Específico
Profissionalizante/
Proteção de Sistemas Elétricos 64 4 64
Específico
Profissionalizante/
Transmissão de Energia Elétrica 64 4 64
Específico
Profissionalizante/
Distribuição de Energia Elétrica 64 4 64
Específico
Profissionalizante/
Equipamentos de Potência 64 4 64
Específico
TOTAL 352 22 352

21
A Tabela XVII apresenta a relação das disciplinas optativas do curso, e o período em que são
oferecidas. É importante ressaltar que estas disciplinas não fazem parte da carga horária
mínima para integralização.

Semestre CH
Disciplinas Diretriz Curricular Teoria Prática Créditos
Letivo TOTAL
Libras 2 Básico 64 4 64
Língua Estrangeira 3 Básico 64 4 64
Física III 3 Básico 64 32 4 96
7 Profissionalizante/
Gerenciamento de Energia Elétrica 64 4 64
Específico
7 Profissionalizante/
Processamento Digital de Sinais 64 32 5 96
Específico
8 Profissionalizante/
Sistemas de Automação Industrial 64 32 5 96
Específico
10 Profissionalizante/
Telefonia 64 4 64
Específico
9 Profissionalizante/
Transitórios Eletromagnéticos 64 4 64
Específico
9 Profissionalizante/
Comunicações Móveis 64 4 64
Específico
10 Profissionalizante/
Redes de Computadores 64 4 64
Específico
10 Profissionalizante/
Comunicações Ópticas 64 32 5 96
Específico
10 Profissionalizante/
TV Analógica e Digital 64 4 64
Específico
10 Profissionalizante/
Tópicos Especiais em Telecomunicações 64 4 64
Específico
Noções de Inteligência Artificial Aplicada 10 Profissionalizante/
64 4 64
à Engenharia Específico
Cálculo Mecânico de Linhas de 10 Profissionalizante/
64 4 64
Transmissão Específico
Tópicos Especiais em Sistemas de 10 Profissionalizante/
64 4 64
Energia Específico
TOTAL 1.024 128 67 1.152

22
6.10. Fluxograma do Curso de Engenharia Elétrica

23
6.11. Ementário das Disciplinas do Curso de Graduação em
Engenharia Elétrica da UFMT

Conteúdo Básico

[11] COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO


Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 32 horas (T)
Ementa: Estudo da natureza do signo linguístico. Estudo e definição da
dicotomia língua e fala. Estudo do processo de comunicação.
Caracterização da linguagem e dos níveis conotativo e denotativo. Estudo e
prática das diretrizes para leitura de texto. Estudo e prática da leitura de
ícones e semiótica. Estudo e prática das diversas formas estruturais de
textos. Caracterização da transferência da linguagem oral e escrita.
Bibliografia:
1. SAUSSURE, F. de, Lingüística Geral, São Paulo: Editora Cultrix.
2. MARCUSCHI, L. A., Oralidade e Escrita, São Paulo: Editora Cortez.
3. VANOYE, F., Problemas e Técnicas na Produção Oral e Escrita,
São Paulo : Editora Martins Fontes.

[12] CÁLCULO I
Pré-requisito: Não requer
Carga Horária: 96 horas (T)
Ementa: Limites. Derivadas. Integrais indefinidas. Aplicações em Engenharia
Elétrica.
Bibliografia Básica:
1. RIGHETO, A., Cálculo Diferencial e Integral – vol. I, IBEC.
2. MUNEM, M. A. & FOULIS, D. J., Cálculo – vol. I, Rio de Janeiro: LTC
Editora S. A.
3. GRANVILLE, W. A., Elementos de Cálculo Diferencial e Integral,
Editora Científica.

[13] FÍSICA I
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Cinemática. Dinâmica da partícula. Trabalho e energia.
Conservação do momento linear. Cinemática rotacional. Dinâmica
rotacional. Conservação do momento angular. Equilíbrio de corpos rígidos.
Aplicações em Engenharia Elétrica.
Bibliografia Básica:
1. RESNICK, R. & HALLIDAY, D., Física, Rio de Janeiro: LTC Editora
S. A.
2. ALONSO, M. & FINN, E., Física-Mêcanica, São Paulo: Editora
Edgard Blücher .
3. TIPLLER, P.A., Física, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois.

24
[14] CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
Pré-requisito: Não requer
Carga Horária: 96 horas (T)
Ementa: Vetores no Plano(R2) e no Espaço (R3). Dependência e
independência linear. Base e dimensão. Produto de vetores. Produto escalar.
Produto Vetorial. Duplo produto vetorial. Produto misto. Retas e planos no R3.
Cônicas e quádricas. Aplicações em engenharia elétrica.
Bibliografia Básica:
1. CALLIOLE, C. A., DOMINGOS, H. H. & COSTA, R. F., Álgebra Linear e
Aplicações, São Paulo: Atual Editora Ltda.
2. CARVALHO, J. P. de, Álgebra Linear – Introdução, Rio de Janeiro: Ao
Livro Técnico S.A e Editora Universidade de Brasília.
3. RIGHETTO, A., Vetores e geometria analítica; 258 problemas
resolvidos e 227 propostos, São Paulo: IBLC.
4. STEINBRUCH, A.,WINTERLE, P., Álgebra linear, São Paulo: Editora
Makron Books.

[15] GEOMETRIA DESCRITIVA


Pré-requisito: Não requer
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Designação das Projeções. Diedros. Pontos. Retas. Planos. Sólidos.
Métodos Descritivos. Aplicações em engenharia elétrica.
Bibliografia Básica:
1. PRINCIPE Jr., A. R., Noções de Geometria Descritiva, Livraria Nobel.
2. SILVA, S. F., As Línguas do Desenho Técnico, Rio de Janeiro: LTC
Editora S. A.

[16] QUÍMICA
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 32 horas(T) + 32 horas (P)
Ementa: Noções básicas: Estequiometria. Estado sólido e gasoso. Equilíbrio
físico e químico. Termoquímica. Eletroquímica e cinética química. Estrutura
atômica. Ligação química e Lei periódica dos elementos. Química orgânica
e biológica. Química ambiental. Corrosão. Reações químicas. Aplicações
em Engenharia Elétrica.
Bibliografia Básica:
1. SLAGAUCH, P., Química Geral, Rio de Janeiro: LTC Editora S. A.
2. MASTERSON, S., Química Geral Superior, Rio de Janeiro: Editora
Interamericana Ltda.
3. PAULING, L., Química Geral – vols. I e II, Rio de Janeiro: Editora
Livro Técnico S/A.

[21] LINGUAGEM E TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO


Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 64 horas (P)
Ementa: Características básicas de organização de um computador.

25
Algoritmos. Programação de dados. Estudo de uma linguagem de
programação. Soluções de problemas numéricos e não-numéricos por
computadores. Aplicações em Engenharia Elétrica.
Bibliografia Básica:
1. TMBLAY, J.P. e BUNT, R.B., Ciência dos computadores – Uma
Abordagem Algorítrmica, São Paulo: Editora McGraw-Hill.
2. HEEL, M.E., Linguagem de Programação Estruturada FORTRAN
77. São Paulo: Editora McGraw-Hill.
3. FRIEDMAN, F. & KOFFMAN, E., Problem Solving and Structured
Programming in FORTRAN. Addilson Wesley.

[22] CÁLCULO II
Pré-requisito: Cálculo I
Carga Horária: 96 horas (T)
Ementa: Integrais definidas. Técnicas de integração. Integrais impróprias.
Sistemas de coordenadas polares. Seqüências e séries. Séries de Taylor e
McLauren. Aplicações em Engenharia Elétrica.
Bibliografia Básica:
1. ABBUNAHMAN, S. H., Equações Diferenciais, Rio de Janeiro: LTC
Editora S.A.
2. ÀVILA, G. S. S, Cálculo Diferencial e Integral – vols. I e II, Rio de
Janeiro: LTC Editora S.A.
3. BOULOS, P., Introdução ao Cálculo – vol. II, São Paulo: Editora
Edgard Blücher.

[23] FÍSICA II
Pré-requisitos: Física I e Cálculo Vetorial e GA
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Gravitação. Oscilações. Ondas mecânicas. Ondas sonoras.
Temperatura. Leis da termodinâmica. Máquinas térmicas. Teoria cinéticas
dos gases. Aplicações em Engenharia Elétrica.
Bibliografia Básica:
1. RESNICK, R. & HALLIDAY, D., Física - vols. I e II, Rio de Janeiro:
LTC Editora S. A.
2. SENWAY, R. A., Física para cientistas e engenheiros – vol. I, Rio
de Janeiro: LTC Editora S. A.
3. HALLYDAY, D., RESNICH, R., WALKER, J., Fundaments of
Physics, New York: Editora John Wiley & Sons.

[24] METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA


Pré-requisito: Comunicação e Expressão
Carga Horária: 32 horas (T)
Ementa: Pesquisa científica. Tipos de Pesquisas. Projeto de pesquisa. Artigo
científico. Normas ABNT. Estrutura básica de uma monografia.
Bibliografia:
1. ECO, U., Como se faz uma Tese, São Paulo: Editora Perspectiva.
2. GALLIANO, A. G., O Método Científico: Teoria e Prática, São Paulo:

26
Editora Harbra,.
3. GIL, A. C., Como Elaborar Projetos de Pesquisa, São Paulo: Editora
Atlas.

[25] EXPRESSÃO GRÁFICA


Pré-requisito: Geometria Descritiva
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Instrumentação, normas e convenções. Construções geométricas
fundamentais. Métodos descritivos. Mudanças de planos. Rotação
(rebatimento) de planos. Sistemas de projeções e perspectivas
axonométricas. Ferramentas computacionais. Aplicações em Engenharia
Elétrica.
Bibliografia Básica:
1. FRENCH, T. E., Desenho Técnico. Porto Alegre: Editora Globo.
2. MONTENEGRO, G. A., Desenho Arquitetônico, São Paulo: Editora
Edgard Blücher.

[26] SOCIOLOGIA GERAL


Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 32 horas (T)
Ementa: O surgimento da sociologia como ciência: condições históricas e
grandes correntes do pensamento social. Objeto da sociologia e seus
precursores: Visão geral. Crítica das grandes correntes sociológicas e seus
respectivos conceitos. Temas básicos da sociologia. Temas
contemporâneos da sociologia.
Bibliografia Básica:
1. MARTINS, C.B., O que é Sociologia, Coleção os primeiros passos,
São Paulo: Editora Brasiliense.
2. ARON, R., As etapas do pensamento sociológico, São Paulo:
Martins Fontes.
3. COSTA, C., Sociologia, introdução às ciências sociais, São Paulo:
Editora Moderna.

[32] CÁLCULO III


Pré-requisito: Cálculo II
Carga Horária: 96 horas (T)
Ementa: Funções de várias variáveis. Limites. Continuidade. Derivadas
Parciais. Integrais dupla e tripla. Derivada direcional. Gradiente. Divergente.
Rotacional. Aplicações em Engenharia Elétrica.
Bibliografia Básica:
1. ABBUNAHMAN, S. H., Equações Diferenciais, Rio de Janeiro: LTC
Editora S.A.
2. AYRES JUNIOR, F., Equações Diferenciais, São Paulo: Editora
McGraw-Hill.
3. BOYCE, W. E., Equações Diferenciais Elementares e Problemas de
Valores de Contorno, Rio de Janeiro: Editora Guanabara.

27
[34] PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Pré-requisito: Cálculo II
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: A natureza da estatística. Distribuição de freqüências e sua
representação gráfica. Medidas de tendência central e de variabilidade.
Esperança matemática e probabilidade. Variáveis aleatórias: distribuição
binomial Poisson, normal e exponencial. Amostragem. Estimadores e intervalos
de confiança. Testes de hipóteses. Testes Z para uma amostra. Teste F e teste
análise de variância unifatorial e multifatorial. Correlação e regressão.
Aplicações em Engenharia Elétrica.

Bibliografia:
1. MEYER, P. L., Probabilidade - Aplicações e Estatística. Rio de
Janeiro: LTC Editora S. A.
2. FONSECA, J. S. da & MARTINS, G. de A., Curso de Estatística,
Rio de Janeiro: LTC Editora S. A.
3. FREUND, J. E., Estatística Aplicada: economia, administração e
contabilidade, Colaboração de Gary A Simon, Traduzido por Alfredo
Alves de Farias, Porto Alegre: Editora Bookman.
4. KOVACS, Z. L., Teoria da probabilidade e processos estocásticos:
com aplicações em engenharia de sistemas e processamento de
sinais, São Paulo: Editora Acadêmica.
5. MIRSHAWKA, V., Probabilidades e estatística para engenharia – vol.
1, São Paulo: Editora Nobel.

[35] CIÊNCIAS DO AMBIENTE


Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 32 horas (T)
Ementa: A biosfera e seu equilíbrio. Efeitos da tecnologia sobre o equilíbrio
ecológico. Poluição da água, do solo e do ar. Preservação dos recursos
naturais. Legislação ambiental. Medidas e controle e tecnologia aplicada.
Avaliação de impactos ambientais de projetos de engenharia. Aplicações em
engenharia elétrica.
Bibliografia:
1. PHILLIPSON, J., Ecologia Energética, Universidade de São Paulo.
2. BENJAMIN, D., Diálogo sobre Ecologia, Ciência e Política, Editora
Nova Fronteira.
3. MAIMON, D., Passaporte verde. Gestão Ambiental e
Competitividade, Qualitymark.11p.
4. DAJOZ, R., Ecologia Geral, Editora Vozes.

[36] MECÂNICA DOS FLUÍDOS


Pré-requisito: Física II
Carga Horária: 64 horas (T).
Ementa: Introdução: o conceito de fenômenos de transportes. Estática dos
fluidos. Canalização. Fundamentos da termodinâmica. Transferência de
calor. Transferência de massa. Dinâmica dos fluidos. Aplicações em
Engenharia Elétrica.

28
Bibliografia Básica:
1. MUNSON,B. R., YOUNG, D.F., OKIISHI., Fundamentos da
Mecânica dos Fluidos – vols. I e II, São Paulo: Editora Edgard
Blücher.
2. SILVESTRE, P., Hidráulica Geral, Rio de Janeiro: LTC Editora S. A.
3. LINSLEY, R. K & FRANZINI, J. B., Engenharia de Recursos
Hídricos. São Paulo.

[41] MECÂNICA DOS MATERIAIS


Pré-requisitos: Cálculo III e Física II
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Equilíbrio do ponto material. Sistemas de forças equivalentes.
Equilíbrio do corpo rígido. Forças distribuídas. Estruturas e máquinas. Vigas
e cabos. Atrito. Esforço e deformação. Cinética dos corpos rígidos.
Vibrações mecânicas. Aplicações em Engenharia Elétrica.
Bibliografia Básica:
1. FONSECA, A.. Curso de Mecânica : estática - vol. I. Rio de Janeiro:
Editora Ao livro Técnico.
2. BEER, F. P., JOHNSTON, JR. E. R., Resistência dos Materiais,
Trad. Celso Pinto Morais Pereira, São Paulo: Editora Makron Books
Ltda.

[42] CÁLCULO IV
Pré-requisitos: Cálculo III e Métodos Computacionais para Engenharia Elétrica
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Integrais de linha. Equações diferenciais. Série de Fourier.
Transformada de Laplace. Aplicações em Engenharia Elétrica.
Bibliografia Básica:
1. ABBUNAHMAN, S. H., Equações Diferenciais, Rio de Janeiro: LTC
Editora S.A.
2. AYRES JUNIOR, F., Equações Diferenciais, São Paulo: Editora
McGraw-Hill.
3. LEITHOLD, D., O Cálculo com Geometria Analítica – vol. II, São
Paulo: Editora Harbra.
4. ZILL, Dennis G. Equacoes diferenciais. Colaboração de Michael R
Cullen.Traduzido por Antonio Zumpano. São Paulo: Makron Books,
2001. v.1. ISBN:85-346-1291-9.
5. HAYKIN, S., Sinais e Sistemas, Porto Alegre: Editora Bookman.
6. BOLTON, W., Engenharia de Controle, São Paulo: Editora Makron
Books.

[43] FÍSICA IV
Pré-requisito: Eletricidade e Magnetismo
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Ondas. Natureza e propagação da luz. Reflexão, refração,
interferência e difração. Aplicações em Engenharia Elétrica.
Bibliografia Básica:
1. HALLIDAY D., RESNICK, R. & KRANE, K. S., Física, Rio de Janeiro:
LTC Editora S.A.

29
2. EISBERG, R. & RESNICK, R., Física Quântica, Rio de Janeiro:
Editora Campus.
3. OREAR, J., Fundamentos de Física – vol. III, Rio de Janeiro: LTC
Editora S. A.

[51] ECONOMIA
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 32 horas (T)
Ementa: Natureza e Métodos das ciências econômicas. Conceito
econômicos básicos. Introdução à microeconomia. Introdução a
macroeconomia. Questões macroeconômicas atuais.
Bibliografia Básica:
1. Gremaud, A. P., et. al., Manual de economia, Organizadores: Diva,
Benevides Pinha, Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos, São
Paulo: Editora Saraiva.
2. ROSSETI, J. P., Introdução à economia, São Paulo: Editora Atlas.

[87] ADMINISTRAÇÃO
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 32 horas (T)
Ementa: A administração e suas funções. O administrador e os atributos
gerenciais básicos. Administração e organização de empresas. Abordagem
clássica da administração. Abordagens contemporâneas da administração.
Tópicos em administração de recursos humanos e em administração da
produção. Tópicos emergentes.

Bibliografia Básica:
1. JUSCIUS, M. J. e SCHLENDER, W. E., Introdução à
Administração, São Paulo: Editora Atlas.
2. NOGUEIRA de Farias, Estrutura das organizações, São Paulo:
Editora Atlas.
3. ETZIONI, A., Organizações Modernas, São Paulo: Editora Pioneira.
4. KWASNICKA, E. L., Introdução a Administração, São Paulo:
Editora Atlas.

Conteúdos Profissionalizantes/Específicos
[17] INTRODUÇÃO À ENGENHARIA ELÉTRICA
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 32 horas (T)
Ementa: Conhecimento humano como processo histórico-social. Estratégias
de representação da produção social. Ciência como conhecimento lógico
experimental e como compreensão naturalista. Questões histórico-sociais
no desenvolvimento da ciência e das tecnologias. Noção de força e a noção
de energia como resultado da modernidade. Questões hodiernas: novas
estruturas de produção versus demandas energéticas; novas estruturas de
produção versus o agravamento dos índices de qualidade de vida das
populações humanas. O papel social e econômico do profissional de

30
Engenharia. Introdução as questões técnicas, econômicas e políticas e
políticas da indústria elétrica brasileira. Sistema Confea/Crea..
Bibliografia Básica:
1. KRICK, E. V., Introdução à Engenharia. Rio de Janeiro: LTC Editora
S. A.
2. SILVA, J. C., Metodologia do trabalho escolar: Recomendações
ao Aluno. São Paulo.
3. BAZZO, W. A., Introdução à engenharia, Colaboração de Luiz
Teixeira do Vale Pereira, Florianópolis: Editora da UFSC.
4. EIDE, A. R. et al., Introduction to engineering design, Boston:
McGraw-Hill.
[67] REGULAÇÃO DA INDÚSTRIA DA ELETRICIDADE
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Características gerais dos serviços de Eletricidade. Evolução
Histórica do arcabouço legal do setor elétrico. O atual marco regulatório.
Instituições de planejamento, regulamentação e fiscalização da indústria de
eletricidade. Normas gerais e específicas para outorga e prorrogações de
concessões e permissões dos serviços de eletridade. O atual arcabouço legal
sócio-ambiental da indústria de eletricidade. Legislação tributária e encargos
específicos a indústria de eletricidade.
Bibliografia Básica:
1. SANTIAGO J., FERNANDO A.,A Regulação do Setor Elétrico
Brasileiro, Belo Horizonte-MG, Editora Forum, 2010.
2. CALDAS, G. P., Concessões de Serviços Públicos de Energia
Elétrica, Curitiba-PR, Juruá Editora
3. CARNEIRO, D. A., Tributos e Encargos do Setor Elétrico Brasileiro,
Curitiba-PR, Juruá Editora.
4. LIBERATO, A. P.,Direito Sócio-Ambiental em Debate, Curitiba-PR,
Juruá Editora

[31] MÉTODOS COMPUTACIONAIS PARA ENGENHARIA ELÉTRICA


Pré-requisitos: Linguagem e Técnicas de Programação e Expressão Gráfica.
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Noções sobre erros. Sistemas de numeração. Algoritmos.
Fluxogramas. Raízes de funções. Sistemas de equações lineares. Interpolação
e ajuste de curvas. Integração numérica. Solução numérica. Solução numérica
de equações diferenciais. Programação computacional dos principais
algoritmos. Aplicações em Engenharia Elétrica.
Bibliografia Básica:
1. BARROSO, J. O., Introdução ao Cálculo Numérico, São Paulo:
Editora Edgard Blücher.
2. CLÁUDIO, D., M., Cálculo Numérico e Computacional – Teoria e
Prática, São Paulo: Editora Atlas.
3. RUGGIERO, M. A., Aspectos Teóricos e Computacionais, São Paulo:
Editora Makron Books Ltda
4. PEREIRA, T. P., Cálculo Numérico Computacional, Introdução à
Computação em Pascal, Sobral: Edições UVA.

31
[33] ELETRICIDADE E MAGNETISMO
Pré-requisito: Física II
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Análise Vetorial. Lei de Coulomb e Intensidade de Campo Elétrico.
Densidade de Fluxo Elétrico. Lei de Gauss na forma integral. Energia e
Potencial. Condutores, dielétricos e capacitância. Campo magnético
estacionário. Lei de Ampère na forma integral. Forças magnéticas.
Indutância. Campos variáveis no tempo. Lei de Faraday na forma integral.
Bibliografia:
1. HAYT, W. H. Jr., Eletromagnetismo, Rio de Janeiro: LTC Editora S.
A.
2. EDMINISTER, J. A., Eletromagnetismo, Coleção Schaum, São
Paulo: Editora McGraw-Hill.
3. QUEVEDO, C.P., Eletromagnetismo, Edições Loyola.
4. KRAUS, J.D., Eletromagnetismo, Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Dois.
5. MARTINS, N., Introdução à teoria da eletricidade e do
magnetismo, São Paulo: Editora Edgard Blücher.
6. REITZ, J. R., Fundamentos da teoria eletromagnetica, Colaboração
de Frederick J Milford; Robert W Christy. Rio de Janeiro: Editora
Campus.

[44] CIRCUITOS ELÉTRICOS I


Pré-requisito: Eletricidade e Magnetismo
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Elementos de circuito. Leis fundamentais dos circuitos. Métodos de
análise de circuitos CC em regime permanente. Teoremas para análise de
circuitos CC em regime permanente. Análise de circuitos CA monofásicos
em regime permanente senoidal: tensões, correntes e potências
instantâneas. Fasores. Aplicação dos métodos e teoremas. Potências (ativa,
reativa e aparente) e fator de potência. Simulações computacionais.

Bibliografia:
1. BOYLESTAD, R. L., Introdução à Análise de Circuitos, São Paulo:
Editora Prentice Hall.
2. EDMINISTER, J,A., Circuitos Elétricos, Coleção Schaum, São
Paulo: Editora McGraw-Hill.
3. O´MALLEY, J., Análise de Circuitos, São Paulo: Editora Makron
Books Ltda.
4. KERCHNER, R. M. & CORCORAN, Circuitos de Corrente
Alternada, Porto Alegre: Editora Globo.
5. ALBUQUERQUE, R. O., Análise de Circuitos em Corrente
Contínua, São Paulo: Editora Érica.
6. ALBUQUERQUE, R. O., Análise de Circuitos em Corrente
Alternada, São Paulo: Editora Érica.
7. CLOSE, C. M, Circuitos Lineares, Rio de Janeiro: LTC Editora S. A.

[48] ELETROMAGNETISMO

32
Pré-requisitos: Cálculo III e Eletricidade e Magnetismo
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Lei de Gauss na forma diferencial e Teorema da Divergência.
Potencial e gradiente. Equação de Poisson. Equação de Laplace.
Condições de contorno para campo elétrico. Campo magnético
estacionário. Lei de Ampère na forma diferencial, rotacional e Teorema de
Stokes. Campos variáveis no tempo. Lei de Faraday na forma diferencial.
Equações de Maxwell. Condições de contorno para o Campo magnético.

Bibliografia:
1. HAYT, W. H. Jr., Eletromagnetismo, Rio de Janeiro: LTC Editora S.
A.
2. EDMINISTER, J. A., Eletromagnetismo, Coleção Schaum, São
Paulo: McGraw-Hill.
3. QUEVEDO, C.P., Eletromagnetismo, Edições Loyola.
4. KRAUS, J.D., Eletromagnetismo, Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Dois.
7. MARTINS, N., Introdução à teoria da eletricidade e do
magnetismo, São Paulo: Editora Edgard Blücher.
8. REITZ, J. R., Fundamentos da teoria eletromagnetica,
Colaboração de Frederick J Milford; Robert W Christy. Rio de
Janeiro: Editora Campus.

[46] PRINCÍPIO DA CIÊNCIA DOS MATERIAIS E DISPOSITIVOS


ELÉTRICOS
Pré-requisito: Química
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Introdução aos materiais elétricos. Modelos atômicos: Conceito de
bandas de energia. Propriedades dos materiais usados em engenharia:
propriedades elétricas, magnéticas, físicas, mecânicas, térmicas, químicas,
ópticas. Fator custo. Materiais condutores: características. Materiais
ferromagnéticos. Materiais isolantes. Mecanismos de condução e ruptura
em dielétricos. Capacitores, isoladores e isolação de condutores. Materiais
semicondutores. Aplicações dos materiais utilizados em engenharia
elétrica.
Bibliografia:
1. SARAIVA, D. B., Materiais Elétricos, Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Dois.
2. VAN VLACK, L. H., Princípios de Ciência e Tecnologia dos
Materiais, Rio de Janeiro: Editora Campus.
3. EISBERG, R., Kesnick, R., Física Quântica, Rio de Janeiro: Editora
Campus.
4. BRESCIANI Filho, E. e outros, Conformação Plástica dos Metais,
Editora da UNICAMP.
5. CALLISTER, W. D., Materials science and engineering: an
introduction, New York: John Wiley & Sons.

[52] TÉCNICAS DIGITAIS

33
Pré-requisito: Circuitos Elétricos I
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Sistemas de numeração e códigos binários. Aritmética binária.
Portas lógicas. Álgebra de Boole. Análise e síntese de circuitos
combinacionais. Análise e síntese de circuitos sequenciais. Conversão A/D
e Conversão D/A. Contadores síncronos e assíncronos. Multiplexadores e
demultiplexadores. Conceitos de projeto de sistemas digitais com circuitos
universais. Simulações computacionais.
Bibliografia:
1. BRANDASSI, A. E., Eletrônica Digital, Editor Pedagógico e
Universitário Ltda.
2. TOCCI, R. J. Et al. Sistemas digitais – princípios e aplicações.
São Paulo: Pearson Education do Brasil.
3. BARTES, T. C., Fundamentos de Computadores Digitais, Rio de
Janeiro: Editora Guanabara Dois.
4. RELAVAS, J. A. M., Introduções à Eletrônica Digital, Editora
Figueirinhas.
5. UYEMURA, P.J., Sistemas digitais: uma abordagem integrada,
São Paulo: Editora Pioneira Thomson Learning.
6. FLOYD, Thomas L., Digital fundamentals. Upper Saddle River:
Prentice-Hall.

[53] ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS


Pré-requisitos: Cálculo IV e Física IV
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Sinais e sistemas contínuos e discretos no tempo. Operações com
sinais. Tipos e propriedades de sinais. Sistemas contínuos e discretos no
tempo. Sistemas lineares invariantes no tempo. Amostragem de sinais
contínuos no tempo. Convolução. Resposta de sistemas lineares no domínio
do tempo e da freqüência. Funções de transferência e representação por
diagramas de blocos. Introdução a critérios de estabilidade. Aplicações em
sistemas de potência e telecomunicações.
Bibliografia:
1. LATHI, B. P. Sinais e Sistemas Lineares Bookman, Porto Alegre.
2. HAYKIN, S., Signals and systems, Colaboração de Barry Van Veen.
New York: John Wiley & Sons.
3. OGATA, K., Engenharia de controle moderno, Rio de Janeiro:
Prentice-Hall do Brasil.
4. BOLTON, W., Engenharia de controle, São Paulo: Editora Makron
Books.
5. D'AZZO, M., HOUPIS, H., Análise de projetos de sistemas de
controle, São Paulo: Editora Guanabara.
6. OPPENHEIM, A. V., Sinais e Sistemas, São Paulo: Editora Pearson.

[54] ELETRÔNICA I
Pré-requisitos: Circuitos Elétricos I e Princípio da Ciência dos Materiais e
Dispositivos Elétricos
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)

34
Ementa:Diodos. Transistores bipolares. Transistores unipolares. Modelagem
de transistor bipolar. Circuitos amplificadores. Outros dispositivos: TUJ,
dispositivos fotossensíveis, termistor, varistor, CI regulador de tensão e foto-
acoplador. Circuitos osciladores: CI 555. Simulações computacionais.
Bibliografia:
1. BOYLESTAD, R. & NASHELSKY, L., Dispositivos Eletrônicos e
Teoria de Circuitos, Rio de Janeiro: LTC Editora S.A.
2. MALVINO, A. P., Eletrônica. vol. I e II, São Paulo: Editora McGraw
Hill.
3. MARQUES, A. E., Dispositivos Semicondutores: Diodos e
Transistores, Editora Érica.
4. CAPUANO, F. G. e MARINO, M. A. M., Laboratório de Eletricidade
e Eletrônica, Editora Érica.

[55] CIRCUITOS ELÉTRICOS II


Pré-requisito: Circuitos Elétricos I
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Circuitos Acoplados Magneticamente. Sistemas em PU.. Análise de
circuitos polifásicos equilibrados em regime permanente senoidal. Potências
trifásicas e correção de fator de potência. Circuitos polifásicos
desequilibrados. Componentes simétricas..Simulações computacionais.
Bibliografia:
1. BOYLESTAD, R. L., Introdução à Análise de Circuitos, São Paulo:
Editora Prentice Hall.
2. EDMINISTER, J,A., Circuitos Elétricos, Coleção Schaum, São
Paulo: Editora McGraw-Hill.
3. O´MALLEY, J., Análise de Circuitos, São Paulo: Editora Makron
Books Ltda.
4. KERCHNER, R. M. & CORCORAN, Circuitos de Corrente
Alternada, Porto Alegre: Editora Globo.
5. ALBUQUERQUE, R. O., Análise de Circuitos em Corrente
Alternada, São Paulo: Editora Érica.
6. CLOSE, C. M, Circuitos Lineares, Rio de Janeiro: LTC Editora S. A.
7. JOHNSON, D. E., HILBURN, J. L. & JOHNSON, J. R., Fundamentos
de Análise de Circuitos Elétricos, São Paulo: Editora Prentice Hall.
8. BOLTON, W., Análise de Circuitos Elétricos, São Paulo: Editora
Makron Books.

[56] CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA


Pré-requisitos: Eletromagnetismo e Circuitos Elétricos I
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Materiais magnéticos: estudo, classificação e fenômenos físicos
associados. Estruturas eletromagnéticas com e sem entreferro: modelos de
estudo, analogia e equivalência. Acoplamento magnético. O transformador
ideal. O transformador real: estudo em vazio e em carga, regulação,
rendimento e paralelismo. Autotransformador. Transformadores trifásicos.
Transformadores especiais. Conversão eletromecânica de energia. O
balanço de energia. Transdutores. Conversores translacionais. Conversores
rotativos. Eficiência energética. Simulaçoes computacionais.

35
Bibliografia:
1. KOSOW, I. L., Máquinas Elétricas e Transformadores, Porto
Alegre: Editora Globo.
2. FITZGERALD, A.E. & KINGSLEY Jr., C., Máquinas Elétricas, São
Paulo: Editora McGraw-Hill.
3. OLIVEIRA, J. C. de, COGO, J. R. & ABREU J. P. G. de
Transformadores: Teoria e Ensaios, São Paulo: Editora Edgard
Blücher
4. FALCONE, A. G., Eletromecânica, São Paulo: Editora Edgar Blücher
5. KOSTENKO, M. & PIOTROVSKI, L., Máquinas Elétricas: vol. I,
Porto: Editora Lopes da Silva.

[61] MEDIDAS ELÉTRICAS E INSTRUMENTAÇÃO


Pré-requisitos: Circuitos Elétricos II e Técnicas Digitais
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa:Princípios de construção, de funcionamento, comportamento e
aplicação dos instrumentos de medição analógicos e digitais. Medição de
grandezas elétricas e não elétricas. Tarifas e preços. Eficiência energética.
Simulações computacionais.
Bibliografia:
1. FILHO, S. M., Fundamentos de Medidas Elétricas, Rio de Janeiro:
Editora Guanabara Dois.
2. FILHO, S. M., Medição de Energia Elétrica, Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Dois.
3. MIODUSKI, A. L., Elementos e Técnicas Modernas de Medição
Analógica e Digital.

[62] PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO


Pré-requisitos: Análise de Sinais e Sistemas e Probabilidade e Estatística
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Representação de Fourier para sinais. Transformada de Fourier.
Densidade espectral de potência. Teorema da amostragem. Tipos de
modulação analógica e digital. Benefícios da modulação. Codificação de
sinais. Multiplexação. Análise de ruídos nos sistemas de comunicações.
Radiodifusão de som e imagem.
Bibliografia;
1. CARLSON, A. B., Sistemas de Comunicação, São Paulo: Editora
McGraw-Hill.
2. GOMES, A. T., Telecomunicações – Transmissão e Recepção,
Editora Érica.
3. LATHI, B. P., Sinais e Sistemas Lineares, Editora Bookman.

[63] MÁQUINAS ELÉTRICAS


Pré-requisitos: Conversão Eletromecânica de Energia e Mecânica dos
Materiais
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Aspectos construtivos e representação a dois eixos. Máquinas

36
síncronas: estudo em regime permanente das estruturas a rotores liso e
saliente, características funcionais e ensaios. Máquinas assíncronas:
características funcionais e ensaios, escorregamento, modos de
funcionamento, rotores típicos e aplicações. Máquinas de corrente contínua:
comutação, características operacionais e aplicações típicas. Eficiência
energética.
Bibliografia:
1. DEL TORO, V., Fundamentos de Máquinas Elétricas, São Paulo:
Editora Prentice Hall.
2. FITZGERALD, A.E.et. all., Electric Machinery, New York: McGraw –
Hill.
3. HUGHES, A., Eletric Motors and Drives: Fundamentals, types and
Applications, Heinenmann Neewnes.
4. HINDMARSH, J., ELÉTRICAl Machines and their Applications,
Pergamon Press.
5. KOSOV, L.L., Máquinas Elétricas e Tranformadores, São Paulo:
Editora Prentice Hall.

[64] ELETRÔNICA II
Pré-requisito: Eletrônica I
Carga Horária: 32 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Amplificador operacional: ideal e real. Circuitos básicos com
amplificador operacional: inversor, não-inversor, buffer, comparador e
somador. Proteção do Amplificador operacional. Circuitos com amplificador
operacional: integrador, diferenciador, disparador smith trigger. Gerador de
sinais: quadrado, triangular e senoidal. Circuitos osciladores: osciladores
harmônicos, ponte de Wien, Armstrong, Colpitts, Hartley e cristal.
Osciladores de relaxação, gerador de onda dente de serra e multivibrador
estável. Temporizadores. Filtros passivos. Filtros ativos: passa baixa, passa
alta, passa faixa e rejeita faixa. Filtros de Butterworth e Chebyshev.
Introdução aos filtros digitais. Simulações computacionais.
Bibliografia:
1. GRUITER, A. F., Amplificadores Operacionais: Fundamentos e
Aplicações, São Paulo: Editora McGraw-Hill.
2. JUNIOR, A. P., Amplificadores Operacionais e Filtros Ativos:
teoria, projetos, aplicações e laboratório, São Paulo: Editora
McGraw-Hill.
3. SEABRA, A. C., Amplificadores Operacionais: Teoria e Análise,
São Paulo: Editora Érica.
4. BERLIM, H. M., Projetos com amplificadores operacionais com
experiência, São Paulo: Editora Editele.
5. Manual de Componentes (Databook).
6. WART, J. V., HUELSMAN, L. P. e KORN, G. A., Introduction to
Operational Amplifie: Theory and Applications, São Paulo: Editora
McGraw – Hill Kogakusha Ltd.

[65] CIRCUITOS ELÉTRICOS III


Pré-requisito: Circuitos Elétricos II
Carga Horária: 64 horas (T)

37
Ementa: Transitórios em CC e CA: análise de Circuitos de 1ª e 2ª ordem.
Quadripolos. Análise de circuitos com sinais não senoidais. Simulações
computacionais.
Bibliografia:
1. BOYLESTAD, R. L., Introdução à Análise de Circuitos, São Paulo:
Editora Prentice Hall.
2. EDMINISTER, J,A., Circuitos Elétricos, Coleção Schaum, São
Paulo: Editora McGraw-Hill.
3. O´MALLEY, J., Análise de Circuitos, São Paulo: Editora Makron
Books Ltda.
4. KERCHNER, R. M. & CORCORAN, Circuitos de Corrente
Alternada, Porto Alegre: Editora Globo.
5. ALBUQUERQUE, R. O., Análise de Circuitos em Corrente
Alternada, São Paulo: Editora Érica.
6. CLOSE, C. M, Circuitos Lineares, Rio de Janeiro: LTC Editora S. A.
7. JOHNSON, D. E., HILBURN, J. L. & JOHNSON, J. R., Fundamentos
de Análise de Circuitos Elétricos, São Paulo: Editora Prentice-Hall.
8. BOLTON, W., Análise de Circuitos Elétricos, São Paulo: Editora
Makron Books.

[66] ATERRAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS


Pré-requisito: Circuitos Elétricos II
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Introdução ao cálculo de curto-cicuito em sistemas elétricos.
Aterramento em sistemas elétricos. Simulações computacionais.
Bibliografia:
1. AURÉLIO, J., LEON, M., Sistemas de aterramento: medições,
dimensionamentos, segurança, São Paulo: Érico do Brasil
Comércio e Ind. Ltda.
2. KINDERMANN, G., CAMPAGNOLO, J. M., Aterramento elétrico,
Porto Alegre: Editora Sagra – Luzzatto.
3. KINDERMANN, G., Curto circuito, Porto Alegre: Editora Sagra –
Luzzatto.

[71] ELETRÔNICA DE POTÊNCIA


Pré-requisitos: Máquinas Elétricas e Eletrônica II
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Diodo. SCR. DIAC. TRIAC. MOSFET e IGBT. Circuito de disparo
de tiristores, de IGBT e de MOSFET. Conversores estáticos: CA-CC, CC-
CC, CC-CA e CA-CA. Limitadores dv/dt e Limitadores di/dt. Simulações
computacionais.
Bibliografia:
4. RASHID, M. H., Eletrônica de Potência: Circuitos, Dispositivos e
Aplicações, São Paulo: Editora Makron Books.
5. BARBI, I., Eletrônica de Potência, Florianópolis: Editora da UFSC.
6. DEWAN, S.B and STRAUGHEN, A., Power Semiconductor
Circuits, New York: Editora John Wiley & Sons.
7. LAMBERT, J. A., Proposta de um filtro ativo e de uma Célula de
Comutação, Tese de Doutorado em Engenharia Elétrica, UFU.

38
8. MELLO, L. F. de, Análise e projeto de fontes chaveadas, São
Paulo: Editora Érica.

[72] ANÁLISE DE SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA I


Pré-requisitos: Máquinas Elétricas e Circuitos Elétricos III
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Representação de sistemas elétricos. Valores percentuais e por
unidade. Modelagem de máquinas síncronas, transformadores e linhas de
transmissão. Análise e simulação de sistemas elétricos de potência.
Eficiência energética.
Bibliografia:
1. FUCHS, R. D., Transmissão de Energia Elétrica – Linhas Aéreas,
Rio de Janeiro: LTC Editora S. A.
2. STENVENSON, W. D., Elementos de Análise de Sistemas de
Potência, São Paulo: Editora McGraw-Hill.
3. ELGERD, O. I., Introdução à Teoria de Sistemas de Energia
Elétrica, São Paulo: Editora McGraw-Hill.
4. JOHNSON, W. C., Linhas de Transmissão e Circuito, Rio de
Janeiro: Editora Guanabara Dois.
5. ROBBA, J. E., Introdução a Sistemas Elétricos de Potência –
Componentes Simétricos, São Paulo: Editora Edgard Blücher.
6. FITZGERALD, A. E et Alli, Máquinas Elétricas, São Paulo: Editora
McGraw-Hill.

[73] PROPAGAÇÃO DE ONDAS E ANTENAS


Pré-requisitos: Eletromagnetismo e Princípios de Comunicação.
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Estudo da propagação das ondas eletromagnéticas na superfície
terrestre e na atmosfera. Equação da onda plana uniforme e Teorema de
Poyting. Reflexão, refração e difração em interfaces materiais. Parâmetros
distribuídos de uma linha de transmissão. Ondas estacionárias. Casamento
de Impedâncias. Carta de Smith. Parâmetros básicos de antenas:
diagramas de irradiação, circuito equivalente, impedância, largura de feixe,
largura de faixa, diretividade, ganho, relação frente-costa, área efetiva.
Antenas básicas: dipolo elementar, curto e de meia onda. Antena loop.
Arranjos de antenas. Polarização. Projeto de antenas específicas. Equações
básicas em rádio-propagação. Projetos de sistemas de comunicação em
radiovisibilidade.
Bibliografia Básica:
1. CHIPMAN, R. A., Linhas de Transmissão, Coleção Schaum, São
Paulo: Editora McGraw-Hill.
2. KRAUS, J. D. & CARVER, K. R., Eletromagnetismo, Rio de Janeiro:
Editora Guanabara Dois.
3. SARTORI, J. C., Linhas de Transmissão e Carta de Smith: Projeto
Assistido por Computador, Projeto REENGE, EESC – USP.
4. SILVA, G. V. F. & BARRADAS, O., Telecomunicações – Sistemas
de Radiovisibilidade, vol. 1, 2 e 3, Rio de Janeiro: LTC Editora S.A.

[74] MICROPROCESSADORES

39
Pré-requisitos: Técnicas Digitais e Eletrônica I
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Estrutura dos microprocessadores. Memórias. Circuito de entrada
e saída. Arquitetura dos microcontrolador 8051. Registradores Internos.
Interrupções. Comunicação serial. Arquitetura do microcontrolador PIC.
Tipos de interrupção. Aquisições de dados. Programação em Assembler.
Projetos envolvendo Microcontroladores PIC e 8051.
Bibliografia;
1. VIDAL, A., Aplicações Práticas do Microcontrolador 8051, São
Paulo: Editora Érica.
2. TOCCI, R. J. , Sistemas Digitais, Princípios e Aplicações, Rio de
Janeiro: LTC Editora S.A.
3. NICOLOSI, D. E. C., Microcontrolador 8051 detalhado, São Paulo:
Editora Érica.
4. NICOLOSI, D. E. C., Laboratório de Microcontrolador, São Paulo:
Editora Érica.
5. TAUB & HERBERT, Circuitos Digitais e Microprocessadores, São
Paulo: Editora Makron Books.
6. ZILLER, R., Microprocessadores - Conceitos Importantes,
Florianópolis: Edição do Autor.
7. PEREIRA, F., Microcontroladores PIC – Técnicas Avançadas, São
Paulo: Editora Érica.

[75] ELETROTÉCNICA PREDIAL


Pré-requisito: Aterramento de Sistemas Elétricos
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Luminotécnica. Aparelhos de iluminação. Métodos de cálculo de
sistemas de iluminação. Instalações elétricas residenciais. Projetos de
Instalações elétricas prediais. Eficiência energética.
Bibliografia:
1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, Instalações
elétricas de baixa tensão – procedimento – NBR – 5410.
2. BEEMAN, D., Industrial Power Systems Handbook, New York:
McGraw – Hill.
3. COTRIM, A. A. M. B., Instalações Elétricas, São Paulo: Makron
Books.
4. NISKIER, J., MACINTYRE, A.J., Instalações Elétricas, Rio de
Janeiro: LTC Editora S.A.
5. Informativos técnicos de fabricantes.

[76] ESTÁGIO SUPERVISIONADO


Pré-requisito: Conforme Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso
de Engenharia Elétrica (Anexo II)
Carga Horária: 160 horas (P)
Ementa: Conforme Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de
Engenharia Elétrica (Anexo II)

[81] TRABALHO FINAL DE CURSO I - TFC I

40
Pré-requisito: Metodologia Científica e Tecnológica
Carga Horária: 32 horas (P)
Ementa: Conforme Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso (Anexo
III)

[82] ETROTÉCNICA INDUSTRIAL


Pré-requisito: Eletrotécnica Predial e Eletrônica de Potência
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Métodos de acionamentos de dispositivos industriais. Dispositivos
de comando e proteção em sistemas industriais. Projeto elétrico industrial.
Eficiência energética.
Bibliografia:
1. KINDERMANN, G., Choque elétrico, Porto Alegre: Sagra-Luzzatto.
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Instalações
elétricas de baixa tensão – procedimento – NBR – 5410.
3. BOSSI, A. & SESTO, E., Instalações elétricas, São Paulo: Hemus.
4. BEEMAN, D., Industrial Power Systems Handbook, New York:
McGraw - Hill .
5. COTRIM, A.A.M.B., Instalações elétricas, São Paulo: Makron
Books.
6. DIAS, Guilherme A. D., Harmônicas em sistemas industriais, Porto
Alegre: EDIPUCRS.
7. MAMEDE FILHO, J., Instalações elétricas industriais, Rio de
Janeiro: LTC Editora S.A.
8. NISKIER, J. & MACINTYRE, A.J., Instalações elétricas, Rio de
Janeiro: LTC Editora S.A.
9. Informativos técnicos de fabricantes.

[83] FONTES DE ENERGIA


Pré-requisitos: Máquinas Elétricas e Mecânica dos Fluidos
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Fontes de energia: petróleo, gás natural, carvão mineral, hidráulica,
nuclear, biomassa, solar e eólica. Hidroeletricidade: hidrologia, tipos de
centrais. Termoeletricidade: convencionais e nuclear. Potência e capacidade
instalada. Impactos ambientais da geração. Matriz Energética do setor
elétrico. Projeto de uma mini-central hidroelétrica. Eficiência energética.
Desenvolvimento sustentável. Política energética.
Bibliografia:
1. OLIVEIRA, I.F., Fontes Alternativas de Energia (Apostila)
2. ARCHIBALD, J., Máquinas Motrizes Hidráulicas, Rio de Janeiro:
Editora Guanabara Dois.
3. Manual sobre Energia Solar – Ministério da Indústria e Comércio
4. Manual de PCH – Eletrobrás.

[84] ANÁLISE DE SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA II


Pré-requisito: Análise de Sistemas de Energia Elétrica I.
Carga Horária: 64 horas (T)

41
Ementa: Modelagem de sistemas elétricos. Fluxo de carga: Equacionamento
básico. Métodos de Gauss Seidel e de Newton. Componentes simétricos.
Curto-Circuito trifásico simétrico e assimétrico. Métodos computacionais
para cálculo de curto-circuito. Estabilidade: análise de curto-circuito, perda
de geração e rejeição de carga. Modelagem computacional.
Bibliografia:
1. ARRILAGA, J. & ARNOLD, C.P., Computer Modeling of ELÉTRICAl
Power Systems, New York: Editora John Wiley & Sons.
2. FOUAD, A.A. & ANDERSON, P.M., Power System Control and
Stability, Iowa State University Press.
3. STEVENSON JR, W.D., Elementos de Análise de Sistemas de
Potência, São Paulo: Editora McGraw-Hill.
4. ERGERD, O. I., Introdução à Teoria dos Sistemas de Energia,
São Paulo: Editora McGraw-Hill.
5. FORTUNATO, L. A. M. Planejamento de Expansão de Sistemas de
Potência, São Paulo: Editora McGraw-Hill.
6. RESENDE, J. W., Apostila de Análise de Sistemas de Energia
Elétrica, Universidade Federal de Uberlândia – MG – Brasil.

[85] QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA


Pré-requisito: Eletrônica de Potência
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Definição de qualidade de energia. Termos e definições utilizados.
Fenômenos associados ao estudo da qualidade de energia. Transitório
impulsivo e oscilatório. Variações na tensão de curta e longa duração.
Desbalanceamento da tensão. Distorções da forma de onda: offset cc,
harmônicas, inter-harmônicas, ruídos, perturbações. Flutuação da tensão.
Variações da freqüência. Normas. Curva CBEMA. Medições: equipamentos,
técnicas e interpretação. Eficiência energética.
Bibliografia;
1. DIAS, G. A. D., Harmônicas em sistemas industriais. Porto Alegre.
2. DUGAN, R. C., McGRANAGHAN, M. F., BEATY, H. W., Electrical
Power Systems Quality, New York: Editora McGraw-Hill.
3. ALDABO, R., Qualidade na Energia Elétrica, São Paulo: Editora
Artliber.
4. RASHID, M. H., Power Eletronics, Circuits, Devices, and
Applications, New Jersey: Editora Prentice Hall.
5. IEEE, “Guide for Harmonic Control and Reactive Compensations of
Static Power Converters”, New Jersey, IEEE,1992.
6. ANEEL, Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no
Sistema Elétrico Nacional (PRODIST).

[86] INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE SEGURANÇA


Pré-requisito: Eletrotécnica Predial
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Conceituação de segurança de engenharia. Controle do ambiente.
Proteção coletiva e individual. Proteção contra incêndio. Riscos específicos
nas várias habilitações de Engenharia. Controle de perdas e produtividade.

42
Segurança no projeto. Análise e estatísticas de acidentes. Seleção,
treinamento e motivação de pessoal. Normalização e legislação específicas.
Organização de segurança. Segurança em atividades extra-empresa. Visita
a empresas.
Bibliografia:
1. ROUSSELET, E. S. & FALÇÃO, Manual técnico de segurança do
Trabalho em edificações prediais, Oficina gráfica SENAI
2. MACINTYRE, A. J., Instalações hidráulicas prediais e industriais,
Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois.
3. REVISTA PROTEÇÃO, Editora MPS Publicações Ltda

[91]TRABALHO FINAL DE CURSO II - TFC II


Pré-requisito: Trabalho de Conclusão de Curso I - TCC I
Carga Horária: 32 horas (P)
Ementa: Conforme Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso (Anexo
III)

[92] SISTEMAS DE CONTROLE


Pré-requisito: Análise de Sinais e Sistemas
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Introdução aos sistemas de controle. Modelagem matemática.
Resposta no tempo. Ações de controle básicas e industriais. Estabilidade de
sistemas lineares. Erro em estado estacionário. Resposta transitória.
Otimizações de sistemas. Método do lugar das raízes. Métodos de resposta
em freqüência. Compensação de sistemas. Simulações computacionais.
Eficiência energética.
Bibliografia:
1. DISTERFANO, J. J., Sistemas de retroação e controle, Coleção
Schaum, Rio de Janeiro: Editora Ao Livro Técnico.
2. D’ AZZO, J. J. & HOUPIS, C.H., Análise e projeto de Sistemas de
Controle Lineares, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois.
3. OGATA, K., Engenharia de contole moderno, São Paulo: Editora
Prentice-Hall do Brasil.
4. DORF, R. C., Modern Control System, Editora Addison Wesley
Publishing Company.

[93] PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS


Pré-requisito: Análise de Sistemas de Energia Elétrica II
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Filosofia da proteção dos sistemas elétricos. Princípios de
funcionamento e operação dos relés analógicos e digitais. Transformador
corrente e potencial. Seletividade e coordenação dos relés. Proteção de:
linhas, subestações, transformadores, geradores e barramento. Princípios
fundamentais e cálculos de ajustes dos relés digitais: de sobrecorrente,
direcional, diferencial, distância, aplicados a transmissão e geração. Projeto
de um sistema de proteção.

43
Bibliografia:
1. CAMINHA, A. C., Introdução à Proteção dos Sistemas Elétricos,
São Paulo: Editora Edgard Blücher.
2. MELHO, F. P., Proteção de Sistemas Elétricos de Potência,
Universidade Federal Santa Maria - RS: Editora Santa Maria.
3. CIPOLI, J. A., Proteção dos Sistemas Elétricos, Campinas: ICEA
Gráfica e Editora LTDA.

[94] TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA


Pré-requisito: Análise de Sistemas de Energia Elétrica II
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Cálculo dos parâmetros da linha de transmissão (resistência,
indutância, capacitância, susceptância e impedância de seqüência positiva
negativa e zero) para seu dimensionamento e modelagem. Limite térmico de
condutores. Condutância de dispersão e efeito corona. Cálculo dos
gradientes de potencial e da rádio interferência. Equacionamento técnico
econômico da transmissão. Número de desligamentos/100km/ano.
Transmissão em CC. Projeto de uma Linha de Transmissão de EAT.
Simulações computacionais. Eficiência energética.
Bibliografia:
1. FUCHS, R. D., Transmissão de Energia Elétrica: Linhas Aéreas,
Rio de Janeiro: LTC Editora S. A.
2. BOSSI, A. e SESTO, E., Instalações Elétricas, São Paulo: Editora
Hemus
3. CHECA, L. M., Líneas de Transporte de Energia.
4. HEDMAN, D. E., Teoria das Linhas de Transmissão, UFSM
5. ELETROBRÁS, Controle de Tensão de Sistemas de Distribuição,
Rio de Janeiro: Editora Campus
6. ELETROBRÁS, Desempenho de Sistemas de Distribuição, Rio de
Janeiro: Editora Campus

[95] DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA


Pré-requisito: Análise de Sistemas de Energia Elétrica II
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Transporte de energia elétrica e linhas de distribuição.
Características físicas das linhas aéreas de distribuição primária e
secundária. Metas de qualidade de fornecimento. Controle de tensão de
sistemas de distribuição. Considerações gerais dos equipamentos de
transformação, manobra, proteção e automação. Projeto de rede de
distribuição urbana. Projeto de rede de distribuição rural. Projeto de
subestação (cabine primária, classe 15kV). Simulação no ATP. Eficiência
energética.
Bibliografia:
1. FUCHS, R. D., Transmissão de Energia Elétrica: Linhas Aéreas,
Rio de Janeiro: LTC Editora S. A.
2. BOSSI, A. e SESTO, E., Instalações Elétricas, São Paulo: Editora
Hemus
3. CHECA, L. M., Líneas de Transporte de Energia.
4. HEDMAN, D. E., Teoria das Linhas de Transmissão, UFSM.

44
5. ELETROBRÁS, Controle de Tensão de Sistemas de Distribuição,
Rio de Janeiro: Editora Campus.
6. ELETROBRÁS, Desempenho de Sistemas de Distribuição, Rio de
Janeiro: Editora Campus
7. ELETROBRÁS, Planejamento de Sistemas de Distribuição, Rio
de Janeiro: Editora Campus

[96] EQUIPAMENTOS DE POTÊNCIA


Pré-requisito: Análise de Sistemas de Energia Elétrica II
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Transformadores de corrente e de potencial. Pára-raios. Chaves
seccionadoras. Religadores. Disjuntores. Transformadores de força de 2 e 3
enrolamentos. Reguladores de tensão. Capacitores em derivação e série.
Reatores em derivação e série. Normas técnicas. Técnicas de ensaios
elétricos aplicados a equipamentos elétricos de alta tensão. Eficiência
energética. Simulações computacionais.
Bibliografia:
1. D’AJUZ, A. et al, Equipamentos Elétricos: Especificação e
Aplicação em Subestações de Alta Tensão, Furnas/Universidade
Federal Fluminense.
2. FILHO, S. M., Medição de Energia Elétrica, Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Dois.
3. FILHO, J. M., Manual de Equipamentos Elétricos vols. 1 e 2, Rio
de Janeiro: LTC Editora S. A
4. CARVALHO, A. C. C. et al, Disjuntores e chaves, Aplicação em
Sistemas de Potência, Rio de Janeiro: Editora da Universidade
Federal Fluminense.

Disciplinas Específicas Optativas – Sistemas de Energia


[77] GERENCIAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA
Pré-requisito: Medidas Elétricas e Instrumentação
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Economia da energia. Tarifas e preços. Estrutura de mercado dos
sistemas elétricos. Regulamentação do setor elétrico. Mercado livre.
Diagnóstico energético. Gerenciamento energético. Co-geração. Eficiência
energética. Política energética nacional. Projeto de Eficiência Energética.
Bibliografia:
1. ANEEL, Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no
Sistema Elétrico Nacional (PRODIST).

[88] SISTEMA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL


Pré-requisito: Microprocessadores
Co-requisito: Eletrotécnica Industrial
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P).
Ementa: Introdução ao sistema de automação industrial. Controladores
Lógicos Programáveis (CLPs). Inversores de frequência. Sensores e
transdutores. Redes industriais. Sistemas supervisórios. Eficiência
energética.
Bibliografia:

45
1. NATALE, F., Automação industrial, São Paulo: Editora Nobel.
2. OLIVEIRA, J. C. P., Controlador Programável, São Paulo: Editora
Makron Books do Brasil.
3. SANTOS, J. J. H., Automação Industrial, Rio de janeiro: LTC Livros
Técnicos e Científicos.
4. TABINI, R. J., Sistemas digitais – Princípios e aplicações, São
Paulo: Editora Prentice-Hall.
5. WERNECK, M. M., Transdutores e Interfaces, Rio de Janeiro: LTC
Editora S. A.
6. Informativos técnicos de fabricantes

[97] TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS


Pré-requisito: Análise de Sistemas de Energia Elétrica II
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Considerações gerais sobre as características dos circuitos
elétricos e fenômenos transitórios. Transitórios impulsivos e oscilatórios.
Transitórios devido a chaveamentos normais e anormais. Representações
de sistemas elétricos por parâmetros concentrados e distribuídos.
Simulação computacional de fenômenos transitórios.
Bibliografia:
1. JÚNIOR, L. C. Z., Transitórios eletromagnéticos em sistemas de
potência, São Paulo: Editora EDUSP.
2. GREENWOOD, A., Electrical Transients in Power Systems, New
York: Editora John Wiley & Sons.

[106] NOÇÕES DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL APLICADAS A


ENGENHARIA
Pré-requisito: Sistemas de Controle
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa:.Introdução ao controle moderno: modelamento, controle de
sistemas com uma entrada e uma saída (SISO) e controle para sistemas
com múltipla saída. Noções básicas de lógica Fuzzy. Redes neurais e
algoritmos genéticos. Aplicações práticas envolvendo lógica Fuzzy, redes
neurais e algoritmos genéticos. Simulações computacionais.
Bibliografia:
1. RUSSELL, S., NORVIG, P., Artificial Intelligence, New Jesey:
Prentice-Hall.
2. JAMSHIDI, M., Application of Fuzzy Logic, New Jesey: Prentice-
Hall.
3. ZSOLTL, K., Redes Neurais Artificiais, São Paulo: Editora
Collegium Cognitivo e Edição Acadêmica.

[107] CÁLCULO MECÂNICO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO


Pré-requisito Análise de Sistemas de Energia Elétrica I
Carga horária: 64 horas (T)
Ementa: Introdução a planimetria e altimetria. Estudo mecânico dos
condutores elétricos. Elementos para projetos mecânicos em linhas aéreas

46
de transmissão. Estruturas de linhas de transmissão. Projeto mecânico de
uma linha de transmissão. Simulações computacionais.
Bibliografia:
1. FUCHS, R.D., LABEGALINI, P.R,, ALMEIDA, M.T., “Projetos
Mecânicos de Linhas Aéreas de Transmissão”, Ed. Edgard Blucher,
2ª. Edição;
2. FUCHS, R.D., LABEGALINI, P.R, “Transmissão de Energia Elétrica
– Linhas Aéreas”;
3.STEVENSON Jr. W.D.,”Elementos de Análise de Sistemas de
Potência”;
4 – CHECA, L. M., “Linhas de Transporte de Energia”;
5 – Norma NBR 5422 – Projeto de Linhas Aéreas de transmissão de
energia elétrica”;

[108] TÓPICOS ESPECIAIS EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA


Pré-requisito: de acordo com a ementa proposta pela disciplina
Carga Horária: 64 hs
Ementa: Conteúdo a ser desenvolvido de acordo com a disciplina proposta
para o Curso de Engenharia Elétrica.

Bibliografia:
- de acordo com a ementa proposta pela disciplina

Disciplinas Específicas Optativas – Telecomunicações


[78] PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS
Pré-requisito: Princípios de Comunicações
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Sinais discretos no tempo. Transformada Z. Projeto de filtros
digitais. Transformada rápida de Fourier. Sinais aleatórios discretos no
tempo. Análise espectral. Detecção e estimação de sinais na presença de
ruídos.

Bibliografia Básica:
1. DINIZ, P. S. R., SILVA, E. A. B. & NETO S.L., Processamento
Digital de Sinais, Porto Alegre: Editora Bookman.
2. HAYES, M. H., Processamento Digital de Sinais, Coleção Schaun,
Porto Alegre: Editora Bookman.
3. PROAKIS, J. G., Digital Signal Processing, São Paulo: Editora
Prentice-Hall.

[104] TELEFONIA
Pré-requisito: Princípios de Comunicação
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Noções de acústica. Análise do transceptor telefônico. Digitalização
da Voz. Transmissão e Multiplexação Digital. Comutação digital. Estrutura
interna da central telefônica. Sinalização telefônica. Estrutura das redes de
telecomunicações. Gerência, controle e sincronização de redes. Sistemas
de transmissão em fibra óptica. Redes de serviços integrados. Teoria de

47
tráfego telefônico. Introdução à telefonia móvel.
Bibliografia Básica:
1. ALENCAR, M. S., Telefonia digital, São Paulo: Editora Érica.
2. BATES, R. J., (Bud). Voice & data comunications handbook,
Colaboração de Donald W Gregory, New York: McGraw-Hill.
3. BELLAMY, J. C., Digital telephony, New York: Editora John Wiley &
Sons.

[98] COMUNICAÇÕES MÓVEIS


Pré-requisitos: Propagação de Ondas e Antenas.
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Sistemas de Comunicação móveis. Ambiente de propagação Rádio
Móvel. Ruído. Interferência. Handoff. Eficiência espectral. Canais com multi-
percurso. Técnicas de modulação e respectivos espectros de potência.
TDMA. SDMA. CDMA. WCDMA. Equalização. Supressão de interferência.
Ruído. Técnica de Randoff. Comutação e controle. Evolução dos Sistemas
Comunicações Celulares.

Bibliografia Básica:
1. ALENCAR, M. S. de, Telefonia celular digital, São Paulo: Editora
Érica.
2. WALDMAN, H., Telecomunicações: princípios e tendências,
Colaboração de Michel Daoud Yacoub, São Paulo: Editora Érica.
3. VANGHI, V., The CDMA 2000 system for mobile communications:
3G Wireless Evolution, New Jersey: Prentice Hall.
4. SAUNDERS, S. R., Antennas and Propagation for Wireless
Communication Systems, New York: John Wiley.
5. Rappaport, T.S., Wireless Communications, New Jersey: Prentice
Hall.

[101] REDES DE COMPUTADORES


Pré-requisito: Princípios de Comunicação.
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Redes locais. Topologias. Arquiteturas de redes em camadas.
Conceito de comunicação de dados. Meios físicos de transmissão. A
camada física. Ligações inter redes. Protocolos de acesso ao meio. Camada
IP. Protocolo de transporte. Serviços de comunicação de dados.
Bibliografia Básica:
1. TANENBAUM, A. S., Redes de computadores, Rio de Janeiro:
Editora Campus.
2. KUROSE, J. F., Redes de computadores e a internet: uma nova
abordagem, São Paulo: Editora Makron Books.
3. SOARES, L. F. G., Redes de computadores: das LANS, MANS E
WANS às redes ATM, Colaboração de Guido Lemos e Sergio
Colcher, Rio de Janeiro: Editora Campus.

[102] COMUNICAÇÕES ÓPTICAS

48
Pré-requisito: Propagação de Ondas e Antenas
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Apresentação das comunicações ópticas. Bases teóricas do estudo
da luz. Características de propagação e efeitos de focalização de um guia
de onda óptico. Princípio da emissão da luz e do lazer. Fontes de luz para
comunicação por fibras ópticas. Modulação, demodulação e circuitos
integrados ópticos. Linhas de transmissão por fibras ópticas. Materiais e
fabricação de fibras. Cabos ópticos e suas conexões. Detetores ópticos.
Transmissão numérica de dados. Redes de comunicação ópticas e suas
aplicações. Perspectivas presentes e futuras dos sistemas de comunicações
ópticas a cabo. Dimensionamento de enlace óptico.
Bibliografia:
1. RIBEIRO, J. A. J., Comunicações ópticas, São Paulo: Editora Érica.
2. GIOZZA, W. F., CONFORTI, E. & WALDMAN, H., Fibras opticas :
tecnologia e projeto de sistemas, São Paulo: Editora Makron
Books.
3. KEISER, G. E., Optical fiber communications, New York: McGraw-
Hill.

[103] TV ANALÓGICA E DIGITAL


Pré-requisito: Princípios de Comunicação
Carga-Horária: 64 horas (T)
Ementa: Princípio de funcionamento da TV. Características da TV Analógica
e Digital. Padrões NTSC, PAL, DVB, ISDTV, ISDB, ATSC. Interatividade.
Formatos de Vídeo: SIF, CIF, HD, SD. Questões Mercadológicas.
Introdução a codificação de áudio e Vídeo. Modulação e TV Digital.
Introdução a Midleware e programação de aplicações para TV Digital.:
HTML, NCL, SMIL, JAVA.

Bibliografia Básica:
1. PROAKIS, J. G., Digital Communications, New York: McGraw-Hill
Book Company.
2. RAPPAPORT, T. S., Wireless Communications: Principles and
Practice, New Jersey: Prentice Hall.
3. ALENCAR, M. S., Televisão Digital, São Paulo: Editora Érica.

[105] TÓPICOS ESPECIAIS EM TELECOMUNICAÇÕES


Pré-requisitos: De acordo com a ementa da disciplina proposta
Carga-Horária: 64 horas (T)
Ementa: Conteúdo a ser desenvolvido de acordo com a disciplina proposta
para o Curso de Engenharia Elétrica.
Bibliografia:
- De acordo com a ementa da disciplina proposta

6.11.1. Formação Geral Optativa


[27] LIBRAS – LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 64 horas (T)

49
Ementa: Políticas de inclusão e exclusão sociais e educacionais; Modelos
educacionais na educação de surdos. Aspectos históricos e culturais,
lingüísticos, educacionais e sociais da surdez. Vocabulário em língua de
sinais. O papel do intérprete de língua de sinais na sala de aula. A definição
do que representa o intérprete-pedagógico na educação de surdos.
Bibliografia:
1. KARNOPP e QUADROS, Língua de Sinais Brasileira, Porto Alegre:
Artmed.
2. FELIPE, T., MONTEIRO, M., LIBRAS em Contexto: Curso Básico -
Livro do Professor, Brasília: MEC.
4. PIMENTA, N., Coleção Aprendendo LSB, Rio de Janeiro: Regional.

[37] LÍNGUA ESTRANGEIRA (ESPANHOL, FRANCÊS, INGLÊS OU


ALEMÃO)
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 64 horas (T)
Ementa: Leitura de textos jornalísticos, acadêmicos e científicos nos três
níveis de compreensão: geral; idéias principais e idéias detalhadas através
de estratégias de leitura. Estudo das estruturas linguísticas básicas.
Bibliografia:
- De acordo com a modalidade de língua estrangeira a ser escolhida.

[38] FÍSICA III


Pré-requisito: Física II
Carga Horária: 64 horas (T) + 32 horas (P)
Ementa: Carga e matéria. O campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial
elétrico, capacitores e dielétricos. Corrente e resistência. Circuitos de
corrente contínua. O campo magnético e suas fontes. Lei de Ampère. Lei de
Faraday. Aplicações em Engenharia Elétrica.
Bibliografia Básica:
1. HALLIDAY D., RESNICK R. & KRANE K. S., Física, Rio de Janeiro:
LTC Editora S.A.
2. ALONSO, M & FINN, E.J., Física, um curso universitário: Campos
e Ondas, São Paulo: Editora Edgard Blücher.
3. NUSSENZWEIG, H. M., Curso de Física Básica -
Eletromagnetismo, São Paulo: Editora Edgard Blücher.

50
7. SELEÇÃO E NIVELAMENTO DOS INGRESSANTES AO CURSO

7.1. Número de Vagas e Seleção dos Ingressantes

São oferecidas, anualmente 80 (oitenta) vagas para o curso de engenharia elétrica,


sendo distribuídas em 02 (dois) semestres. O ingresso no Curso de Engenharia Elétrica
da UFMT é através de Processo Seletivo Unificado, existindo, no entanto, a
possibilidade de acesso via transferências externas previstas em legislação específica do
Conselho de Ensino e Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso. Estas
transferências estão condicionadas a existência de vagas no curso e são disponibilizadas
semestralmente, por meio de Edital Público, com a competência do Colegiado de Curso
na sua análise e decisão sobre a matéria.
A UFMT disponibiliza também convênios firmados com diversos países da América
do Sul e América Central para intercâmbio cultural e científico. Estes convênios prevêem
cotas de vagas para acesso em Cursos de Graduação da Instituição, sem a necessidade
de concurso vestibular. Cabendo ao Colegiado de Curso a competência na análise e
decisão.

7.2. Nivelamento dos Ingressantes

O Curso de Engenharia Elétrica possui um programa de nivelamento, contemplando


as áreas de Física e de Matemática, com tópicos essenciais para aplicação em
Engenharia Elétrica, com carga horária de 20 horas, nos 1.º e 2.º semestres de cada ano
letivo, para os alunos ingressantes.

8. METODOLOGIA DE ENSINO E SISTEMA DE AVALIAÇÃO

8.1. Sistema de Avaliação do Processo Ensino Aprendizagem

A metodologia de ensino predominante no curso é a aula expositiva. Nesse sentido,


com vistas a uma maior motivação no processo de aprendizagem, assim como para
assegurar a formação do profissional pretendido, devem ser realizados esforços para
acrescentar a esse instrumento, atividades outras, tais como: seminários, elaboração e
apresentação de monografias, trabalhos em grupo, realização de projetos e de protótipos.
O sistema de avaliação consiste basicamente na aplicação de testes convencionais,
ocorrendo esporadicamente outros meios de avaliação. No processo de ensino
aprendizagem é importante adotar testes e séries de exercícios como instrumentos de
incentivo ao estudo continuado e de verificação da aprendizagem, assim como a
apresentação, pelos alunos, de seminários sobre temas específicos ou a partir de artigos
científicos.
O sistema de avaliação aplicado nas disciplinas do Curso de Engenharia segue a
Resolução Consepe Nº 027 de 01 de março de 1999 da Universidade Federal de Mato
Grosso, onde o aluno para ser aprovado deve apresentar uma freqüência de no mínimo
75% e uma média final (MF) maior ou igual 5,0 (cinco). Para cada disciplina, o critério de

51
avaliação (quantidade de avaliações, pesos, trabalhos, laboratórios, etc) é de
responsabilidade do professor e deve ser apresentado, em sala de aula, na primeira aula
de cada semestre letivo, para conhecimento e concordância dos alunos regularmente
matriculados, na disciplina. Não havendo concordância entre as partes, o Colegiado de
Curso determinará como deverá ser o processo de avaliação para a disciplina, no
semestre em questão. Deve-se ressaltar que, o referido sistema de avaliação deve
constar no Plano de Ensino submetido e aprovado pelo Colegiado de Curso.
Os professores devem estar preocupados, sobretudo, em ensinar seus alunos a
aprender e a tomarem iniciativas, não se limitando a serem unicamente fontes de
conhecimentos. Além disso, devem considerar na avaliação questões relativas: à
faculdade de compreensão, à habilidade para o trabalho prático e à criatividade.

8.2. Processo de Auto Avaliação de Desempenho do Curso

Todas as ações e etapas dos processos envolvidos na formação dos alunos


merecem uma avaliação de desempenho, para ser objeto de reprogramação, visando a
busca contínua de melhoria da Qualidade de Ensino. Diante disso, o Colegiado de Curso
prioriza a avaliação de desempenho Disciplina/Professor tendo a opinião do aluno como
contribuição relevante.

8.2.1. Coleta de Dados

Os alunos recebem um Questionário com alternativas, quanto a itens importantes


no desenvolvimento das disciplinas que cursou no semestre anterior. Um Formulário
específico para resposta é preenchido sem identificação do aluno e depositado em urna
de recolhimento.

8.2.2 Apresentação de Resultados:

Mapa da Coordenação
n.º Aval. Recursos Didáticos
Apresentação de

n.º Aval. Relacionamento

n.º Aval. Disponibilidade


N.º Avaliações

n.º Aval. Teoria/Prática


n.º Aval. Planejamento

n.º Aval. Pontualidade

n.º Aval. Experiências


n.º Aval. Bibliografia
n.º Aval. Estratégia
n.º Aval. Avaliação
n.º Aval. Conteúdo

n.º Aval. Domínio


Média
Geral

média

média

média

média

média

média

média

média

média

média

média

média

Prof. 1 Discip. 1

Prof. 2 Discip. 2
Prof. 3 Discip. 3

52
Gráfico do Professor
Opinião dos Alunos da Engenharia Elétrica/UFMT sobre o Semestre xxxx/y

Experiências

Bibliografia

Estratégia

Disponibilidade

Teoria/Prática Disciplina 1 - Professor 1

Relacionamento Equipe =>

Pontualidade

Avaliação

Recursos Didático

Planejamento

Domínio

Apresentação de Conteúdo

- 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

9. ATIVIDADES DE EXTENSÃO

A Atividade de Extensão deve ser um processo educativo, científico e cultural que


articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável viabilizando a relação
transformadora entre a Universidade e a Sociedade, com o objetivo de socializar e
compartilhar com a Comunidade o conhecimento já sistematizado pelo saber humano e
produzido pela Universidade através de um processo de propagação de informações
como forma de acesso da Comunidade ao conhecimento disponível, assim como um
instrumento capaz de identificar, na sociedade, temas para a atividade de pesquisa e para
consultorias técnicas.
Por ser um documento referência e tendo sido elaborado de forma participativa, foi
incorporado neste Projeto Político Pedagógico O Plano Nacional de Extensão/MEC que
estabelece:

Princípio Básico:
Tem-se hoje como princípio que para a formação do Profissional Cidadão é
imprescindível Interação, com a sociedade. Seja para se situar historicamente, seja para
se identificar culturalmente ou, ainda, para referenciar sua formação com os problemas
que um dia terá de enfrentar.
A EXTENSÃO entendida como prática acadêmica que interliga a Universidade nas
suas atividades de ensino e de pesquisa, com as demandas da maioria da população,
possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia, cada vez mais, junto à
sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo para a
superação das desigualdades sociais existentes. É importante consolidar a prática da

53
EXTENSÃO, possibilitando a constante busca do equilíbrio entre as demandas
socialmente exigidas e as inovações que surgem do trabalho acadêmico.

Objetivos:
· Reafirmar a EXTENSÃO Universitária como processo acadêmico definido e
efetivado em função das exigências da realidade; indispensável na formação
do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade, o
que implica em relações multi, inter ou transdisciplinares e interprofissionais.
· Dar prioridade às práticas voltadas ao atendimento de necessidades sociais
emergentes, como as relacionadas com a área de educação, saúde e
habitação, produção de alimentos, geração de emprego e ampliação da
renda;
· Enfatizar a utilização da tecnologia disponível para ampliar a oferta de
oportunidades e melhorar a qualidade da educação, aí incluindo a educação
continuada a distância;
· Considerar as atividades voltadas para a produção e preservação cultural e
artística como relevantes para o desenvolvimento nacional e regional;
· Estimular a inclusão da Educação Ambiental e do Desenvolvimento
Sustentável como componentes da atividade extensionista;
· Valorizar programas de EXTENSÃO interinstitucionais sob a forma de
consórcios, redes ou parcerias, e as atividades voltadas para o intercâmbio e
para a solidariedade nacional e internacional;
· Tornar permanente a avaliação institucional das atividades de EXTENSÃO
universitária como um dos parâmetros de avaliação da própria Universidade;
· Criar condições para a participação da Universidade na elaboração das
políticas públicas voltadas para a maioria da população, bem como para se
constituir em organismo legítimo para acompanhar e avaliar a implementação
das mesmas;
· Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência
de conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso ao saber e do
desenvolvimento tecnológico e social do país;
· Viabilizar a prestação de serviços como produto de interesse acadêmico,
científico, filosófico, tecnológico e artístico do Ensino, Pesquisa e
EXTENSÃO.

A atividade de Extensão Universitária está regulamentada pela Resolução


CONSEPE No 057, de 14 de maio de 2001 e alterações constantes na Resolução
CONSEPE Nº 36 de 04 de abril de 2005, e contemplada no Regulamento das Atividades
Complementares do Curso de Engenharia Elétrica – ANEXO I.

10. ATIVIDADES DE PESQUISA

A existência da atividade de pesquisa, onde se aplica o rigor e o método científico na


busca de soluções para problemas concretos depende fundamentalmente de alguns
fatores, dentre eles a qualificação docente, particularmente em nível de Doutorado, a
existência, na Instituição, de cursos de Pós-Graduação stricto sensu, refletindo linhas de
pesquisas consolidadas, grupos emergentes de pesquisa e ambiência adequada para o

54
desenvolvimento da pesquisa, no que se refere à infra-estrutura física e disponibilidade de
equipamentos específicos.
Para que a atividade de pesquisa possa realimentar o ensino de forma efetiva é
imprescindível que o aluno tenha oportunidade, ao longo do curso, de realizar atividades
de pesquisa, compatível com o grau de dificuldade que ele possa enfrentar. O melhor
método de conhecer uma teoria é a sua aplicação no mundo real, devendo ser parte
integrante das atividades de sala de aula. Por sua vez a melhor forma de identificar
potenciais pesquisadores é inserir o aluno em atividades de cunho investigativo usando
metodologia científica e em ambiência adequada.
As discussões ocorridas na elaboração deste Projeto Político Pedagógico, indicaram
como estratégia para a criação de grupos emergentes interdisciplinares de pesquisa, em
parceria com os Departamentos das Engenharias, Ciência da Computação e Física.
A atividade de Pesquisa está Regulamentada pela Resolução CONSEPE 104, de 20
de outubro de 2003, Resolução CONSEPE nº 06, de 26 de fevereiro de 2007, Resolução
CD Nº 18, de 10 de abril de 2007, Resolução Normativa Nº 17/2006 – PBIC/CNPq, e
contemplada no Regulamento das Atividades Complementares do Curso de Engenharia
Elétrica – ANEXO I.

11. OUTRAS ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO TEORIA / PRÁTICA

As atividades de integração compreendem a participação do aluno em estágios,


visitas técnicas, aulas práticas, programas de monitoria, iniciação científica,
desenvolvimento de projetos, experimentos e protótipos. Da mesma forma em estágios e
na elaboração do projeto de conclusão de curso contribuem de maneira efetiva para
proporcionar um maior equilíbrio entre teoria e prática no Curso de Engenharia Elétrica,
além de contribuir na capacitação do egresso no que se refere ao enfrentamento e à
proposição de soluções para problemas com os quais conviverá no exercício profissional.
O aluno desde os primeiros semestres deve ter a oportunidade de conhecer e
conviver com problemas, ambientes e situações típicas de engenharia. Esta tarefa pode
ser preenchida por meio de visitas técnicas, palestras, seminários e elaboração de
projetos de acordo com a vocação e com os conhecimentos do aluno.
No que se refere à aproximação do aluno com a realidade profissional e com as
demandas do desenvolvimento do País, o Departamento de Engenharia Elétrica, a partir
da adoção deste Projeto Político Pedagógico, deve assegurar: a apresentação do
Projeto de Final de Curso como requisito obrigatório para conclusão do curso; a efetiva
participação dos alunos em programas não necessariamente remunerados de monitoria e
de iniciação científica, tendo em vista a limitação de recursos institucionais e a
insuficiência de quotas de bolsas nos órgãos de fomento à atividade de pesquisa. Além
disso, é igualmente importante a realização de eventos em conjunto com entidades tais
como o CREA e a ABENGE, dentre outras, com vistas a trazer para o ambiente
acadêmico a visão de mercado, incluindo os aspectos de empreendedorismo, qualidade,
produtividade, modernas técnicas gerenciais.

55
11.1. Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado é uma atividade prática componente da


formação profissional, realizada em ambiente real de trabalho, sob a orientação da
Instituição de Ensino, envolvendo não só os aspectos humanos e técnicos da profissão,
mas também o comprometimento social com o contexto do campo de estágio. Com o
objetivo de propiciar ao aluno a realização de atividades práticas em situações reais de
trabalho, enquanto componente da formação profissional para envolver o
desenvolvimento tanto da competência técnico – científica, quanto do compromisso
político e social.
O Estágio Curricular Supervisionado, com duração mínima de 160 horas, é
atividade obrigatória para a integralização do curso, devendo ser realizado em ambiente
de trabalho na iniciativa privada ou em estatais ligadas às áreas de atuação do
engenheiro eletricista. O aluno estagiário, durante a realização do estágio, contará com o
apoio de um professor orientador e de um profissional de nível superior com qualificação
na área, na indústria ou instituição na qual se desenvolverá o estágio supervisionado.
O Estágio Curricular Supervisionado do curso de Engenharia Elétrica obedece às
diretrizes da LEI Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, à Regulamentação Geral dos
Estágios da Universidade Federal de Mato Grosso, Resolução CONSEPE nº 117/09 e,
ainda, às disposições contidas no Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de
Engenharia Elétrica – ANEXO II.
No Curso de Engenharia Elétrica os acadêmicos podem realizar o estágio não
obrigatório em qualquer período do curso, desde que formalize o pedido ao Coordenador
de Estágio que deverá avaliar e autorizar ou não. Uma vez autorizada a realização do
estágio, este deverá ser acompanhado por um professor orientador e obedecer a mesma
metodologia do Estágio Curricular Supervisionado de caráter obrigatório.
É importante ressaltar que, em nenhuma hipótese, o estágio não obrigatório poderá ser
validado como Estágio Curricular Supervisionado obrigatório.

11.2. Monitoria

A atividade de monitoria está regulamentada pela Resolução CONSEPE 16/87 e


contemplada no Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Engenharia
Elétrica – ANEXO I.

11.3. Iniciação Científica e Tecnológica

A investigação científica e os avanços tecnológicos são atividades inerentes aos


cursos de pós-graduação. Todavia é necessário, durante a formação em nível de
graduação, despertar nos alunos a vocação para o exercício da Pesquisa. Uma das
possibilidades é o envolvimento do discente em situações e contextos que requeiram a
aplicação do método científico e possibilitem a análise dos problemas com visão crítica e
a proposição de soluções com criatividade. Devem-se buscar parcerias nos diversos
setores da sociedade e participação em programas governamentais. Estas possibilidades
aumentam com a capacitação dos docentes do curso.

56
O desenvolvimento de atividades científicas e tecnológicas não deve se restringir às
áreas específicas da engenharia elétrica, podendo, também, ser realizado em outras
áreas. A cultura da investigação e da descoberta pode e deve ser incentivada nas mais
diversas atividades da graduação: nas aulas, nos projetos, na preparação de seminários,
no desenvolvimento de experiências e de protótipos, na monitoria, no programa de
iniciação científica PIBIC/CNPq, entre outros.
A atividade de Iniciação Científica está Regulamentada pela Resolução CONSEPE
54/2004, Resolução Normativa Nº 17/2006 – PBIC/CNPq e contemplada no Regulamento
de Atividades Complementares do Curso de Engenharia Elétrica – ANEXO I.

11.4. Atividades em Laboratórios

O envolvimento em ensaios, simulações, elaboração de projetos e manuseio de


materiais e equipamentos são formas e procedimentos através das quais o aluno
vivenciará situações similares àquelas existentes na sua atividade profissional. É
necessário que as atividades em laboratório cumpram o estabelecido na carga horária da
disciplina. Além disso, às aulas convencionais com procedimentos e soluções
padronizadas e repetidas a cada semestre, deve ser incorporado o desenvolvimento de
experimentos que estimulem a criatividade do aluno, na busca de soluções, não
necessariamente pré-estabelecidas.
A exigência, já adotada, de realização de pequenos projetos de conclusão, em
determinadas disciplinas, tem se mostrado importante na melhoria do aprendizado, assim
como na motivação e identificação do aluno com o curso, devendo ser incentivada e
adotada em mais disciplinas. Os laboratórios, por sua vez, devem ser estruturados para
possibilitar que os alunos realizem experimentos nos diversos horários, mesmo sem a
presença de professor.
As atividades em laboratório estão contempladas no Regulamento de Atividades
Complementares do Curso de Engenharia Elétrica – ANEXO I.

11.5. Visitas Técnicas

As Visitas Técnicas em Empresas, em Indústrias ou Instituições que utilizam a


Tecnologia da Engenharia Elétrica, assim como as aulas de campo são essenciais na
compreensão e aplicação da teoria na prática. As Visitas Técnicas também contribuem
para a inserção do aluno em assuntos ou ambientes relacionados com a sua área de
formação profissional. Esta ação propiciará uma visão geral da profissão escolhida, além
de antecipar o contato e a identificação com áreas de formação, representando, assim,
um fator de motivação para a dedicação ao curso.
Estas atividades podem ser realizadas a partir dos primeiros semestres do curso e,
quando realizadas, devem seguir as exigências administrativas da UFMT, assim como
observar as normas de segurança.
As Visitas Técnicas estão contempladas no Regulamento de Atividades
Complementares do Curso de Engenharia Elétrica – ANEXO I.

57
11.6. Cursos e/ou Palestras

Para a integralização da carga horária da disciplina Atividades Complementares, o


aluno deverá participar de eventos, tais como: Cursos, Palestras e Seminários, com a
apresentação de documentos comprobatórios a serem encaminhados à Coordenação de
Curso para a sua devida aprovação. Estas atividades poderão ser realizadas em qualquer
área do conhecimento e estão contempladas no Regulamento de Atividades
Complementares do Curso de Engenharia Elétrica – ANEXO I.

11.7. Trabalho Final de Curso ( TFC )

O Trabalho Final de Curso (TFC), compreendido como a atividade de síntese e


integração de conhecimento no processo da formação profissional, é uma exigência
curricular obrigatória para obtenção do diploma do curso de Graduação em Engenharia
Elétrica.
O TFC deve ser realizado conforme os padrões e exigências teórico-metodológicas
podendo ser de natureza teórica ou prática. O TFC deve corresponder a uma síntese da
produção dos conhecimentos desenvolvidos pelo aluno durante o curso, devendo ser
realizado na forma de monografia . Além disso, o TFC encontra-se distribuído entre duas
disciplinas, quais sejam: TFC I e TFC II.
A avaliação dos trabalhos desenvolvidos em TFC I é feita pelo orientador através do
Plano de Trabalho a ser desenvolvido e entregue pelo aluno. Por outro lado, a avaliação
do TFC II é feita por uma banca examinadora composta de, no mínimo, 2(dois)
professores.
O Trabalho Final de Curso está contemplado no Regulamento do Trabalho Final de
Curso em Engenharia Elétrica – ANEXO III.

12. CAPACITAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE

O afastamento para capacitação pode ser em áreas interdisciplinares e


multidisciplinares, porém deve manter o vínculo básico com assuntos ou linhas de
pesquisas pertencentes à Engenharia Elétrica. Além disso, a política de afastamento deve
estar de acordo com o disposto na Resolução CONSEPE Nº 69 de 23/07/2007.
As áreas para capacitação dos professores do Departamento de Engenharia Elétrica
são:

· Sistemas de Potência: Análise de Sistemas de Potência; Planejamento


Energético; Dinâmica e Controle de Sistemas de Potência/Elétricos; Controle
Digital de Sistemas de Potência; Proteção e Digitalização de Subestações;
Equipamentos de Alta Tensão; Campos Eletromagnéticos; Qualidade e
Racionalização de Energia Elétrica; Aterramentos Elétricos; Transitórios
Eletromagnéticos e Fluxo de Harmônicos.

· Eletrônica, Eletrônica Industrial e Acionamento de Máquinas: Acionamentos


Estáticos de Máquinas Elétricas; Eletrônica de Potência e Conversores Estáticos;
Máquinas Elétricas.

58
· Processamento da Informação: Sistemas de Controle; Instrumentação;
Automação e/ou Automação Inteligente; Robótica; Processamentos de Sinais
e/ou Processamento Digital de Sinais; Otimização de Sistemas; Comunicações;
Telecomunicações; Micro-Ondas e Eletromagnetismo Aplicado; Redes de
Computadores; Engenharia da Computação.

· Fontes Alternativas de Energia: Energia solar, eólica, biomassa, marés e sistemas


híbridos.

13. COLEGIADO DE CURSO

O Colegiado de Curso de Engenharia Elétrica é o órgão responsável pela


operacionalização da estrutura acadêmica, principalmente no que se refere ao
acompanhamento Didático – Pedagógico dos conteúdos ministrados nas disciplinas do
curso e respectivos processos de avaliação. Além disso, deve atuar com vistas a:

· desenvolver políticas e ações para melhorar a qualidade do ensino;


· assegurar a atualização do programa das disciplinas, contemplando as
adaptações de conteúdos, as inclusões de novos conceitos, novas bibliografias e
novos experimentos, a fim de garantir a permanente contextualização e
atualização do conteúdo programático às novas realidades.

O Colegiado de curso é composto pelo coordenador do curso de Engenharia Elétrica


– presidente nato, por 3 (três) professores representantes do Departamento de
Engenharia Elétrica, por um professor representante do Departamento de Física e um
professor representante do Departamento de Matemática e representantes do corpo
discente num total de 1/5(um quinto) do número de professores do Colegiado. Os
representantes têm mandatos eletivos de 2(dois) anos.

14. INFRA-ESTRUTURA DE PESSOAL

14.1. Coordenação

O curso de Engenharia Elétrica dispõe de 1 (um) Coordenador de Curso –


Presidente do Colegiado de Curso - com mandato eletivo de 2 (dois) anos, 1(uma)
secretária e 2(dois) estagiários.

14.2. Departamento

O Departamento de Engenharia Elétrica dispõe de 1(um) Chefe de Departamento –


Presidente do Colegiado de Departamento - com mandato eletivo de 2(dois) anos, 1(uma)
secretária e 2(dois) estagiários.

59
14.3. Corpo Docente

O corpo docente específico do Departamento de Engenharia Elétrica/UFMT é


composto atualmente por 22 professores.

Tabela XVIII – Relação Docentes

Regime de
Nome Classe Titulação Ingresso
trabalho
Alcides Teixeira da Silva DE ADJ IV Mestre - UFU 08/79
Antonio de Pádua Finazzi DE ADJ IV Mestre - UFU 03/79
Arnulfo Barroso de Vasconcelos DE ASSOC II Doutor - UFU 08/80
Bismarck Castillo Carvalho DE ADJ I Doutor - UFU 02/85
Dorival Gonçalves Junior DE ADJ I Doutor - USP 08/81
Eraldo da Silva Pereira 20 h ADJ IV Mestre – UFU 09/79
Evandro Aparecido Soares da Silva DE ADJ I Doutor - UFU 08/09
Fernando Nogueira de Lima DE ASSOC I Doutor - UFU 03/79
Hamilton Dias de Carvalho DE ADJ IV Mestre - UFU 03/80
Haroldo Benedito Tadeu Zattar* DE ASS I Mestre - UFU 02/96
Jackson Marques Pacheco DE ASSOC I Doutor – UFU 08/80
José Antonio Lambert 40 h ASSOC II Doutor -UFU 03/79
José Márcio Costa Marques 20 h ADJ II Especialista 03/79
José Mateus Rondina DE ASS I Mestre – UFU 03/89
Laerte Pinhedo DE ASSOC I Doutor-USP 03/82
Marcílio Lucas Bambirra 20 h ADJ IV Especialista 03/79
Mário Kiyoshi Kawaphara DE ADJ IV Doutor - UNESP 09/81
Pedro Paulo Carneiro Nogueira DE ADJ IV Mestre - UFMT 03/80
Roberto Apolônio DE ASSOC II Doutor - UFU 03/81
Saulo Roberto Sodré dos Reis DE ASS I Mestre UNICAMP 04/08
Waldemir Rodrigues DE ASSOC I Doutor -USP 03/82
Walkyria Krysthie Arruda Gonçalves Martins DE ADJ I Doutor - UFU 08/08
Obs.: (*) Afastado para capacitação

Tabela XIX - Titulação / Classe e Regime Trabalho

Classe Doutor Mestre Especialista


Total
DE 40 h 20 h DE 40 h 20 h DE 40 h 20 h

Associado 06 01 07

Adjunto 05 04 01 02 12

Assistente 03 03

60
O curso de Engenharia Elétrica possui um conjunto de disciplinas que são
ministradas por professores de outros departamentos, num total de 24.

CH CH
Disciplina Instituto/Departamento
Teórica Prática
Comunicação Expressão Letras 32
Cálculo I Matemática 96
Cálculo II Matemática 96
Cálculo III Matemática 96
Cálculo IV Matemática 96
Física I Física 64 32
Física II Física 64 32
Física III Física 64 32
Física IV Física 64 32
Cálculo Vetorial e GA Matemática 96
Geometria Descritiva Matemática 64
Química Química 64 32
Linguagem e Técnicas de Programação Computação 64
Metodologia Científica e Tecnológica Educação 32
Expressão Gráfica Arquitetura 64
Sociologia Geral Sociologia 32
Libras Letras 64
Probabilidade e Estatística Estatística 64
Ciência do Ambiente Biologia 32
Mecânica dos Fluídos Engenharia Sanitária 64
Língua estrangeira Letras 64
Mecânica dos Materiais Engenharia Civil 64
Economia Economia 32
Administração Administração 32

14.4. Pessoal Técnico Administrativo

O Departamento de Engenharia Elétrica possui os seguintes servidores


Técnico/Administrativos que executam atividades administrativas e de apoio ao ensino:

Tabela XX – Servidores Administrativos e Técnicos

Servidor Função

Elizete Leite de Arruda Nascimento Secretária do Departamento

Marilza Ferreira Lima Secretária da Coordenação

Osvaldo Kaneziro Técnico de Laboratório

61
Benedito Eraldo da Silva Técnico de Laboratório

Valdomiro Lourenço R. da Silva Auxiliar de Laboratório

Otavio Augusto Regis de Oliveira Auxiliar de Laboratório

15. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

15.1. Salas de Aula

O curso de Engenharia Elétrica funciona nas dependências do Bloco D da


Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia. Os laboratórios estão situados no
pavimento térreo e as aulas teóricas no pavimento superior num total de 25 salas, sendo
11 para aulas teóricas, 13 para laboratórios e 01 sala de audiovisual .

15.2. Laboratórios

O curso de Engenharia Elétrica dispõe, na área profissionalizante de 13


Laboratórios, assim distribuídos:

Tabela XXI – Relação dos Laboratórios

Ord Laboratório Sala


Laboratório de Pesquisa em Qualidade e Eficiência no uso da Energia
01 ENE101
Elétrica
02 Máquinas Elétricas ENE 102

03 Instalações Elétricas Industriais e Automação ENE103

04 Medidas Elétricas ENE105

05 Instalações Elétricas e Materiais Elétricos ENE 106

06 Eletrônica Digital e Microprocessadores ENE107

07 Conversão Eletromecânica de Energia e Eletricidade e Magnetismo ENE109

08 Eletrônica de Potência e Eletrônica Geral ENE110

09 Circuitos Elétricos I e II ENE111

10 Telecomunicações ENE108

11 Laboratório de Pesquisa Sistemas Energia 01 ENE113

12 Laboratório de Pesquisa Sistemas Energia 02 ENE114

13 Laboratório de Pesquisa em Telecomunicações ENE115

As aulas práticas das disciplinas de conteúdos básicos são realizadas nos


laboratórios dos Departamentos de Física, Química e Ciência da Computação.

62
A Universidade Federal de Mato Grosso dispõe: de 1(uma) TV Educativa, de 2(duas)
produtoras de vídeo e de 1(uma) central telefônica que servem de ambiente para a
realização de aulas práticas de disciplinas da área de Telecomunicações.

15.3. Salas de Apoio

O Curso de Engenharia Elétrica dispõe de infra-estrutura física destinada à área


administrativa e de professores, assim distribuída:

Tabela XXII – Infra-estrutura Administrativa

Função Administrativa Espaço disponível [m2]

Chefia de Departamento 18

Secretaria do Departamento 18

Coordenador de Curso 20

Sala de Arquivos 20

Recepção da Coordenação 8

Ante-sala 16

Sala de Estudos 20
06 salas de 12 m2
Sala de Professores
05 salas de 5 m2

16. PLANO DE ADAPTAÇÃO DA NOVA ESTRUTURA CURRICULAR

O presente Projeto Político Pedagógico do curso de Engenharia Elétrica da UFMT


prevê um plano de adaptação da nova estrutura curricular que consiste em:
- Co-existência de ambas as estruturas curriculares por um período de 5 (cinco)
anos. Deve-se observar que, a partir deste prazo os alunos que ainda permanecerem na
estrutura antiga poderão concluir o curso dentro do período de integralização.
- Migração gradativa do aluno da estrutura antiga para a presente neste Projeto
Político Pedagógico do curso de Engenharia Elétrica da UFMT. Neste caso, o aluno
regularmente matriculado na estrutura antiga poderá solicitar ao Colegiado de Curso a
migração para a nova estrutura curricular. Ressalta-se que, para tanto, este aluno deve
atender integralmente o que estabelece este Projeto Político Pedagógico.
Observa-se que este plano de adaptação da nova estrutura curricular proposta neste
Projeto Político Pedagógico tem por base a seguinte tabela de equivalências entre as
disciplinas:

63
Tabela XXIII – Tabela de equivalências entre as disciplinas
Sem. Sem.
Atual Disciplina Antiga CH Prop. Disciplina Proposta CH
1 COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 32
1 CÁLCULO I 90 1 CÁLCULO I 96
1 FÍSICA GERAL I 90 1 FÍSICA I 96
1 INTRODUÇÃO A ALGEBRA LINEAR 90 1 CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA 96
1 GEOMETRIA DESCRITIVA 60 1 GEOMETRIA DESCRITIVA 64
1 QUÍMICA GERAL 90 1 QUÍMICA 64
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
1 48 1 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA ELÉTRICA 32
ELÉTRICA
2 CÁLCULO II 90 2 CÁLCULO II 96
2 FÍSICA GERAL II 90 2 FÍSICA II 96
2 DESENHO TÉCNICO 60 2 EXPRESSÃO GRÁFICA 64
2 SOCIOLOGIA GERAL 60 2 SOCIOLOGIA GERAL 32
INTRODUÇÃO A CIÊNCIA DA
2 60 2 LINGUAGEM E TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO 64
COMPUTAÇÃO
4 ADMINISTRAÇÃO PARA ENGENHARIA 60 8 ADMINSTRAÇÃO 32
2 METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLOGICA 32
2 LIBRAS 64
MÉTODOS COMPUTACIONAIS PARA ENGENHARIA
4 CÁLCULO NUMERICO 60 3 64
ELÉTRICA
3 CÁLCULO III 90 3 CÁLCULO III 96
3 FÍSICA GERAL III 90 3 FÍSICA III 96
3 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 60 3 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 64
3 FENÔMENOS DOS TRANSPORTES 75 3 MECÂNICA DOS FLUIDOS 64
3 ECOLOGIA E POLUIÇÃO 48 3 CIÊNCIA DO AMBIENTE 32
3 LÍNGUA ESTRANGEIRA 64
4 MECÂNICA GERAL 90 4 MECÂNICA DOS MATERIAIS 64
4 CÁLCULO IV 64
4 FÍSICA GERAL IV 90 4 FÍSICA IV 96
4 LEGISLAÇÃO APLICADA 60 6 REGULAÇÃO DA INDÚSTRIA DE ELETRICIDADE 64
4 ECONOMIA PARA ENGENHARIA 60 5 ECONOMIA 32
4 ELETRICIDADE E MAGNETISMO 75 3 ELETRICIDADE E MAGNETISMO 96
PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA DOS MATERIAIS E
5 MATERIAIS ELÉTRICOS 90 4 96
DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100
5 CIRCUITOS ELÉTRICOS I 90 4 CIRCUITOS ELÉTRICOS I 96
6 CIRCUITOS ELÉTRICOS II 90 5 CIRCUITOS ELÉTRICOS II 96
6 CIRCUITOS ELÉTRICOS III 64
5 ANÁLISE DE SISTEMAS LINEARES 60 5 ANÁLISE E SINAIS E SISTEMAS 64
5 FÍSICA GERAL V 60
4 ELETROMAGNETISMO 90 4 ELETROMAGNETISMO 64
5 RESISTENCIA DOS MATERIAIS 75
7 TÉCNICAS DIGITAIS 90 5 TÉCNICAS DIGITAIS 96
6 ELETRÔNICA GERAL I 90 5 ELETRÔNICA I 96
6 MEDIDAS ELÉTRICAS 90 6 MEDIDAS ELÉTRICAS E INSTRUMENTAÇÃO 96
8 PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO 60 6 PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO 96
CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE
6 90 6 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA 96
ENERGIA
9 ELETRÔNICA GERAL II 90 6 ELETRÔNICA II 64
6 ANTENAS E MICROONDAS 90 7 PROPAGAÇÃO DE ONDAS E ANTENAS 96
6 SERVOMECANISMO 60 7 SISTEMAS DE CONTROLE 64
CÁLCULO MECÂNICO DE LINHAS DE
7 60 10 CALCULO MECÂNICO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO 64
TRANSMISSÃO
7 ELETROTÉCNICA I 75 7 ELETROTÉCNICA PREDIAL 96
8 ELETROTÉCNICA II 60 6 ATERRAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS 64
7 MÁQUINAS ELÉTRICAS 90 7 MÁQUINAS ELÉTRICAS 96
7 TOPOGRAFIA 75
7 FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA 60 8 FONTES DE ENERGIA 64
8 ELETRÔNICA DE POTENCIA 90 7 ELETRÔNICA DE POTENCIA 96
8 MICROPROCESSADORES I 90 7 MICROPROCESSADORES 96

64
7 GERENCIAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA 64
7 PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS 96
ANÁLISE DE SISTEMAS DE ENERGIA
8 60 8 ANÁLISE DE SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA I 64
ELÉTRICA I
8 PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS 60 9 PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS 64
9 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 60 7 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 160
9 ELETROTÉCNICA III 90 8 ELETROTÉCNICA INSDUSTRIAL 96
8 TRABALHO FINAL DE CURSO I 32
9 TRABALHO FINAL DE CURSO II 32
8 QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA 64
8 SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 96
8 TELEFONIA 64
8 COMUNICAÇÕES ÓPTICAS 96
ANÁLISE DE SISTEMAS DE ENERGIA
9 60 9 ANÁLISE DE SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA II 64
ELÉTRICA II
LINHAS DE TRANSMISSÃO DE
8 60 9 TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 64
ENERGIA ELÉTRICA
9 TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 60 9 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 64
9 MICROPROCESSADORES II 90
9 EQUIPAMENTOS DE POTÊNCIA 60 9 EQUIPAMENTOS DE POTÊNCIA 64
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE
10 60 8 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA 64
SEGURANÇA
9 COMUNICAÇÕES MÓVEIS 64
7 REDES DE COMPUTADORES 64
ELETRÔNICA DAS
10 60 6 ELETRÔNICA II 64
TELECOMUNICAÇÕES
10 TÉCNICAS DE ALTA TENSÃO 75 9 TRANSITÓRIOS ELETROMAGNETICOS 64
NOÇÕES DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL APLICADA À
10 64
ENGENHARIA
TÓPICOS ESPECIAIS EM SISTEMAS DE ENERGIA
10 64
ELÉTRICA
10 TV ANALÓGICA E DIGITAL 64
10 TÓPICOS ESPECIAIS EM TELECOMUNICAÇÕES 64

17. DIRETRIZES PARA AÇÕES ESTRATÉGICAS

As metodologias de ensino e os sistemas de avaliação da aprendizagem devem


assegurar, como objetivos essenciais na comunidade discente, permanente auto-estima,
motivação para aprender os conhecimentos relativos à formação do engenheiro
eletricista. Para tanto, necessário se faz que o professor compreenda que o discente é
mais que um aluno. Ele é um futuro profissional de Engenharia Elétrica, que deve
apresentar, no exercício profissional, não somente conhecimentos técnicos, mas também
características intelectuais, humanísticas, com atitudes éticas, pró-ativas e
empreendedoras. O professor deve ser um exemplo. Uma referência pessoal e
profissional.
Em relação aos alunos e futuros engenheiros a boa formação exige que não se
limitem ao conteúdo ministrado em sala de aula, que tenham dúvidas e façam por onde
saná-las, além disso, que apresentem, em suas atitudes, motivação para entender e
aplicar o conteúdo, objeto de estudo. Por isso, é que ensinar, assim como aprender faz
parte de uma via de mão dupla. Nessa perspectiva, o convívio entre professores e futuros
engenheiros deve ser pautado no respeito mútuo e na disciplina. E mais, deve ser
caracterizado pelo cumprimento dos deveres e das responsabilidades de cada um,
acrescido da coerência entre o que se ensina e o que se avalia. Bem por isso, a avaliação
e respectiva correção devem refletir justiça e igualdade.

65
Para o pleno êxito dos objetivos deste Projeto Político Pedagógico é inadiável que o
Departamento de Engenharia Elétrica, através de um projeto de revitalização do curso
adote um conjunto de ações, com vistas a assegurar:

. a qualidade do processo ensino aprendizagem com a disponibilidade de equipamentos


em quantidades adequadas, em boas condições de funcionamento e com tecnologia não
ultrapassada.

. à disponibilidade de bibliografia suficiente e atualizada, além do fácil acesso, pela


comunidade acadêmica, às mais diversas informações e aos bancos de dados
relacionados com a tecnologia da Engenharia Elétrica. A qualidade da formação do
profissional está, também, diretamente associada à competência, qualificação e
produção acadêmica e científica do corpo docente, assim como da motivação,
dedicação e entusiasmo do professor e do futuro profissional.

. a diversificação dos instrumentos utilizados no processo de ensino e aprendizagem,


acrescentando às aulas expositivas tradicionais, a utilização de recursos áudio - visuais
e de multimídia, softwares, seminários, palestras, visitas técnicas, apresentação de
monografias, trabalhos em grupo e realização de projetos, além da prática de
oportunizar, sempre que possível, a criatividade do aluno representam elementos
motivadores capazes de contribuir na melhoria da aprendizagem.

. a inclusão nos conteúdos das disciplinas básicas, exemplos e exercícios que reflitam
situações problemas da área de formação, assim como assegurar que a aplicação dos
conteúdos específicos das disciplinas de formação complementar, tais como Economia,
Legislação, etc, estejam presentes no conjunto das demais disciplinas, particularmente
das profissionalizantes, possibilitará não apenas a contextualização dos conteúdos com
vistas à formação profissional, como a operacionalização da interdisciplinaridade ao
longo da integralização do curso. Esta abordagem deve contemplar, também, temas
como Ética e Meio Ambiente, podendo ser objeto de palestras e seminário.

. Contratação de professores para atendimento da carga horária mínina, haja vista o


acréscimo na carga-horária total (de 3810 horas para 4260 horas) associado ao
incremento de 7 disciplinas do conteúdo profissionalizante/específico no número
mínimo a ser cursado, conforme pode ser constatado na Tabela XXIV;

66
Tabela XXIV – Tabela comparativa de carga horária e número de disciplinas entre as
estruturas antiga e proposta
Carga Horária Número Mínimo de
Mínima Disciplinas
Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura
Conteúdo
Antiga Proposta Antiga Proposta
Conteúdos Básicos 1.680 1.376 23 21
Conteúdos Profissionalizantes e
1.950 2.784 29 36
Específicos
Atividades Complementares 180 100 3 1
TOTAL 3810 4.260 55 58

Deve-se ressaltar que, além do conteúdo mínimo apresentado na Tabela XXIV, a


estrutura curricular proposta oferece um conjunto de 16 (doze) disciplinas optativas,
enquanto que na estrutura antiga esse número era igual a 9 (nove).

· Contínua qualificação do corpo docente;


· Atualização permanente da reestruturação curricular;
· Ampliação e modernização dos laboratórios de graduação;
· Estabelecimento de linhas de pesquisas interdisciplinares com departamentos
afins;
· Ampliação e adequação do espaço físico;
· Generalização do acesso à internet pelos alunos de graduação;
· Envolvimento dos alunos em atividades de iniciação científica e de monitoria;
· Implantação do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica;
· Por fim é imprescindível o pleno entendimento de que tanto os Professores
quanto os Alunos estão na Universidade para servir à sociedade, assegurando
por meio do exercício profissional e da participação política o atendimento das
demandas sociais da coletividade e do desenvolvimento do País, gerando renda e
oportunidades de emprego.

67
18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966, regulamentada pelo Decreto Federal n.


000620, de 10/06/69, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e
Engenheiro-Agrônomo.

[2] Resolução n.1.010, de 22 de agosto de 2005, do Conselho Federal de Engenharia,


Arquitetura e Agronomia (CONFEA), que dispõe sobre a regulamentação da atribuição de
títulos profissionais, atividades e competências.

[3] Resolução n. 218, de 29 de junho de 1973, do Conselho Federal de Engenharia,


Arquitetura e Agronomia (CONFEA), que estabelece as atividades das diferentes
modalidades profissionais.

[4] Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia, ABENGE – Associação


brasileira de ensino de engenharia. Proposta elaborada pela comissão nacional da
ABENGE. Lei de Diretrizes e Base da Educação.

[5] A Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, da Câmara de Educação


Superior do Conselho Nacional de Educação. Instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais
do Curso de Graduação em Engenharia.

[6] Lei n. 9394 ∕ 96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

[7] Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004 da Presidência da República. Institui o Sistema


Nacional de Avaliação da Educação Superior(SINAES) e dá outras providencias.

[8] SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: orientações gerais


para o roteiro da auto avaliações das Instituições. 2004.

[9] Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal


de Mato Grosso.

[10] Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Elétrica da Universidade


Federal da Paraíba.

68
[11] Projeto Político-Pedagógico do Curso de Graduação em Estatística – UFMT. 2008.

[12] Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade Federal de Mato


Grosso ( UFMT): 2005 – 2010.

[13] Estudo sobre perfil profissional em Engenharia Elétrica, elaborado no âmbito do


Departamento de Engenharia Elétrica da UFMT, como subsidio para a reestruturação
curricular.

[14] Boletim informativo sobre o Exame Nacional de Cursos.

[15] Resolução n. 36, de 4 de abril de 2005 – CONSEPE. Normas de Atividades de


Extensão -UFMT.

[16] Resolução n.18 ∕ 86 – CONSEPE . Regulamento geral de estágios na UFMT.

[17] Relatório final dos trabalhos de Grupo, realizados na Semana de Engenharia Elétrica
2002, da UFMT.

[18] Resolução n. 17, CONSUNI de 18 de novembro de 2004. Regimento de disciplina do


corpo discente da UFMT.

[19] Resolução CONSEPE Nº 27, de 01 de março de 1999, Regulamenta o processo de


Avaliação da Aprendizagem na UFMT

[20] Resolução CONSEPE Nº 57, de 14 de maio de 2001, regulamenta a atividade de


extensão.

[21] Resolução CONSEPE Nº 104, de 20 de outubro de 2003, altera a resolução 038/96


que regulamenta a participação externa das atividades docentes na UFMT

[23] Resolução CONSEPE Nº 06, de 26 de fevereiro de 2007, dispõe sobre a concessão


de auxílio para apresentação de trabalhos em eventos científicos e artísticos no Brasil.

[24] Resolução CONSEPE Nº 117/09, dispõe sobre o regulamento geral de estágio na


UFMT

69
19. ANEXO I

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE


ENGENHARIA ELÉTRICA

Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento


de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente
escolar. Assim como, a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de
interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado de trabalho e com as ações de
extensão junto à comunidade.

A regulamentação de atividades complementares propicia ao profissional a oportunidade de


desenvolver a capacidade crítica e reflexiva a fim de que possa propor soluções para as questões
surgidas no mercado de trabalho e numa sociedade em processo constante de mudanças. Assim,
o Curso de Engenharia Elétrica estabelece as normas específicas de regulamentação das
referidas atividades.
Art.1° - Constituem-se Atividades Complementares: programas / projetos / cursos de extensão,
monitorias, assessorias e/ou consultorias desenvolvidas na área de engenharia elétrica aplicada
para a comunidade, programas de iniciação científica, participação em eventos científicos, oficinas
e cursos relacionados à área de formação, ou áreas afins, na instituição ou fora dela e atividades
de representação acadêmica em órgãos colegiados.
Art. 2° - As Atividades Complementares devem ser desenvolvidas ao longo do curso de
graduação, iniciando-se a partir do primeiro período.
Art. 3° - Os alunos podem optar por cursar determinadas disciplinas, desde que respeitando os
pré-requisitos quando necessários, entre o elenco de disciplinas optativas e/ou matrícula em
disciplinas isoladas. O limite máximo para aproveitamento em disciplinas optativas e/ou isoladas é
de 60 horas.
Art. 4° - A carga horária destinada aos programas/projetos/cursos de extensão terá limite máximo
de 30 horas e sua execução obedecerá às normas estabelecidas pela Coordenação de Extensão.
Art. 5° - As monitorias realizadas e comprovadas em conformidade com as normas estabelecidas
pelo Colegiado de Curso serão validadas pelo mesmo, com carga horária de 30 horas por
semestre não podendo ultrapassar dois semestres.
Art. 6° - Os programas institucionais de bolsa de iniciação científica serão validados pelo
Colegiado de Curso com carga horária de 30 horas por semestre, por no máximo dois semestres.
Art. 7° - A participação em eventos científicos, desde que devidamente comprovada, será validada
pelo Colegiado de Curso obedecendo à seguinte distribuição:

70
Eventos Científicos Área do Curso Áreas afins
Palestra/ 2 horas por evento, 1 hora por evento, máximo
Conferência/Seminário/ máximo 10 5 participações
Fórum/Jornada/Simpósio/ participações como
Mesa Redonda/ Semana/ ouvinte
Congresso
Palestra/ 10 horas por evento, 5 horas por evento, máximo
Conferência/Seminário/ máximo 4 participações 4 participações como
Fórum/Jornada/Simpósio/ como orador orador
Mesa Redonda/ Semana/
Congresso
Oficina 2 horas, máximo 5 1hora, máximo 5
participações participações
Curso de até 8 horas de 2 horas, máximo 10 1hora, máximo 5 cursos
duração cursos
Curso acima de 8 horas de 10 horas, máximo 5 3 horas, máximo 5 cursos
duração cursos

Art. 8° - As atividades de assessoria vinculadas ao Curso de Engenharia Elétrica e comprovadas


em conformidade com as normas estabelecidas pelo Colegiado de Curso, serão validadas pelo
Coordenador de Curso, com carga horária de 10 horas por assessoria não podendo ultrapassar
30 horas.
Art. 9° - As atividades de consultoria vinculadas ao Curso de Engenharia Elétrica e comprovadas
em conformidade com as normas estabelecidas pelo Colegiado de Curso, serão validadas pelo
Coordenador de Curso, com carga horária de até 20 horas por consultoria não podendo
ultrapassar 60 horas.
Art. 10° - As visitas técnicas deverão ser realizadas em locais pertinentes a área de conhecimento
específico de cada disciplina. O acadêmico deverá apresentar o relatório de visita técnica e
comprovação de sua realização, através de declaração emitida pelo responsável, e serão
computadas 3 horas por visita técnica, com máximo de 5 participações.
Art. 11° - As atividades de pesquisa poderão ser validadas para pesquisa concluída como autor, o
máximo de 30 horas e para co-autor, 15 horas.
Art. 12°- Para a publicação de resumos serão validadas 10 horas por resumo/resenha, como autor
e 5 horas para co-autor. Para a publicação de trabalhos na íntegra serão validadas 20 horas como
autor e 10 horas como co-autor.

71
Art. 13° - As atividades de representação acadêmica em órgãos colegiados, comprovadas por
presença em 85% das reuniões, serão validadas pelo Colegiado com carga horária de 10 horas
por semestre por representação, no máximo 2 representações.
Art. 14° - Em se tratando de palestras isoladas ou eventos cuja documentação não conste a
duração, poderá ser creditado ao aluno no máximo 2 (duas) horas, a critério do Colegiado do
Curso.
Art. 15° - Outras atividades específicas e previstas pelos cursos serão analisadas pelo Colegiado
de Curso.
Art. 16° - Para comprovação das participações nas atividades acima descritas, o aluno deverá
apresentar à Coordenação do Curso o documento comprobatório de sua participação com a
respectiva carga horária.
Art. 17° - De posse do documento comprobatório, o Coordenador do Curso deverá preencher e
assinar o(s) formulário(s) concernente(s) à participação do aluno no evento e/ou atividade.
Art. 18° - A guarda da documentação comprobatória das atividades complementares realizadas é
de responsabilidade do aluno, de modo que, ao pleitear a referida carga horária, tal material seja
entregue à Coordenação de Curso juntamente com a FICHA DE COMPROVAÇÃO DAS
ATIVIDADES COMPLEMENTARES devidamente preenchida (MODELO I deste regulamento).
Art. 19º - Os casos omissos serão analisados e decididos pelo Colegiado do Curso de Graduação
em Engenharia Elétrica.

Art. 200 – Os casos onde for necessário o uso de jurisprudência serão encaminhados aos órgãos
competentes da UFMT.

72
MODELO I

FICHA DE COMPROVAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

ALUNO(A): ______________________________________________________________

MATRÍCULA:_________________________________

Natureza da Atividade Período de Horas


Complementar Realização Computadas

Carga Horária Total (máximo 100 horas):

Data de Entrega:____/____/____

Carga Horária Total Aproveitada (máximo 100 horas): _______________________

Assinatura Coordenador de Curso: _______________________________________

Data de Aprovação: ____/____/___

Observações:_________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

73
20. ANEXO II

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO


CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
O regulamento de Estágio Curricular Supervisionado do curso de Engenharia Elétrica é
formalizado em consonância com o Decreto Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 que dispõe
sobre o estágio de estudantes e com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de
graduação em Engenharia Elétrica e da regulamentação geral dos estágios da UFMT, Resolução
CONSEPE Nº 120/2006.

O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Engenharia Elétrica é obrigatório e


objetiva oferecer ao acadêmico a vivência da realidade da profissão colocando em prática os
conhecimentos adquiridos durante o curso. Esta é uma atividade que oferece condições de
observação, análise, reflexão e também exerce a ética profissional. Visa, também, inserir o
acadêmico no mercado de trabalho.

Os acadêmicos podem realizar o estágio não obrigatório em qualquer período do curso,


desde que formalize o pedido ao Coordenador de Estágio que deverá avaliar e autorizar ou não.
Uma vez autorizada a realização do estágio, este deverá ser acompanhado por um professor
orientador e obedecer a mesma metodologia do Estágio Curricular Supervisionado de caráter
obrigatório.

FINALIDADE DO ESTÁGIO

Art. 1º - Entende-se por Estágio Curricular Supervisionado, o período destinado a proporcionar a


complementação do ensino e aprendizagem dos alunos do Curso de Engenharia Elétrica,
desenvolvido através de atividades teórico-práticas, visando o aperfeiçoamento no atendimento,
no desenvolvimento científico e no relacionamento humano.

Parágrafo Único – O Estágio Curricular Supervisionado no curso de Engenharia Elétrica é uma


atividade obrigatória e só poderá ser realizado a partir do 7º semestre em conformidade com o
Projeto Pedagógico do curso.

DOS OBJETIVOS

Art. 2º - O Estágio Curricular Supervisionado, como atividade, tem por objetivos:


a) colocar o acadêmico às vistas do mercado de trabalho regional ou nacional, dando-lhe a
oportunidade de utilizar os conhecimentos adquiridos em seu curso;

74
b) aguçar a curiosidade científica dos acadêmicos;
c) permitir estímulo ao intercâmbio do ENE/UFMT com outras instituições e com a comunidade em
geral;
d) despertar no acadêmico novas aptidões e habilidades para o exercício de sua profissão;
e) oportunizar a utilização dos conhecimentos adquiridos nas atividades acadêmicas.

Art. 3º - Para o cumprimento dos objetivos do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de


Engenharia Elétrica, devem ser firmados convênios com empresas privadas, órgãos da
administração pública direta, autarquias e fundações de todas as esferas e poderes, além de
profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de
fiscalização profissional e obedecidos os seguintes requisitos:
I. Existência de infra-estrutura compatível com os objetivos do Estágio;
II. Possibilitar aos alunos do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica aprofundamento
dos conhecimentos teóricos e práticos na área de engenharia, contribuindo para o
crescimento profissional.
o
§ 1 A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre
outros, não caracteriza vínculo empregatício.
DO TERMO DE COMPROMISSO
Art. 4º - Conforme determina a LEI Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 art. 16º, o Termo de
Compromisso (MODELO I deste regulamento) deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu
representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da
instituição de ensino.

DA SUPERVISÃO DO ESTÁGIO

Art. 5º - Entende-se por supervisão de estágio a atividade destinada a acompanhar e orientar o


aluno, de forma a garantir a consecução dos objetivos estabelecidos no Projeto Pedagógico.

Art. 6º - A supervisão do estágio é exercida pela Coordenação de Estágio, subordinada à


Coordenação do Curso de Engenharia Elétrica.

Art. 7º - A Coordenação do Estágio Curricular Supervisionado é constituída pelos seguintes


membros:
a) Coordenador do Estágio Curricular Supervisionado;
b) Professores Orientadores de Estágio;
c) Representante do Centro Acadêmico do curso.

75
Art. 8º - À Coordenação de Estágio do Curso de Engenharia Elétrica compete:
I - Divulgar o calendário de atividades do Estágio Curricular Supervisionado;
II - Cadastrar instituições ou empresas concedentes de estágio;
III - Divulgar as instituições cadastradas que oferecem estágios e o respectivo número de vagas;
IV - Direcionar os estagiários às empresas já cadastradas e encaminhá-los às respectivas
entidades de estágio;
V - Deliberar sobre problemas ocorridos durante o período de estágio e/ou encaminhá-los ao
Colegiado de Curso de Graduação em Engenharia Elétrica;
VI - Analisar o Plano de Atividades de Estágio (MODELO II deste regulamento) e remetê-lo ao
Estagiário em até 15 dias antes do início do Estágio, aprovando-o ou propondo modificações;
VII - Cancelar o estágio, de comum acordo com o Supervisor e Orientador, quando não cumpridas
as exigências contidas neste Regulamento, comunicando a decisão ao Colegiado de Curso de
Graduação em Engenharia Elétrica;
VIII – Receber e avaliar os Relatório Finais e as Análises Críticas dos Estagiários.
IX - Homologar a avaliação final dos estágios e carga horária, encaminhando o resultado final à
Secretaria Acadêmica;
X - Expedir os respectivos certificados aos Estagiários, Orientadores e Supervisores;
XI - Cumprir e fazer cumprir, por parte dos Estagiários, Supervisores e Orientadores, os
dispositivos que regulamentam esta matéria;
XII - Dar conhecimento ao Colegiado de Curso de Graduação em Engenharia Elétrica sobre
determinações e expedientes relativos à realização do estágio curricular.

Art. 9º - Ao Estagiário compete:


I - Escolher o orientador, dentre os professores do Curso de Engenharia Elétrica e manifestar sua
escolha sobre área, local e entidade de sua preferência, cadastrada ou a cadastrar, no prazo
estabelecido pela Coordenação do Estágio Supervisionado;
II - Apresentar à Coordenação do Estágio Curricular Supervisionado documentação comprobatória
do seguro de vida e/ou acidentes pessoais antes do início do estágio, quando for o caso;
III - Apresentar à Coordenação do Estágio Curricular Supervisionado o Plano de Atividades do
Estágio (MODELO II deste regulamento), proposto juntamente com o Supervisor e o Professor
Orientador, em até 30 dias antes de seu início.
IV - Zelar pelos materiais e instalações utilizados;
V - Considerar-se como membro da entidade concedente do estágio, acatando suas decisões,
bem como respeitando as necessidades da mesma em guardar sigilo sobre assuntos
profissionais;
VI - Comparecer com assiduidade e pontualidade ao local do estágio;

76
VII - Comunicar imediatamente à Coordenação do Estágio Curricular Supervisionado quaisquer
fatos que possam comprometer o desenvolvimento do estágio;
VIII – Elaborar relatórios parciais quando solicitados pela Coordenação do Estágio
Supervisionado;
IX – Solicitar à entidade concedente do estágio toda a documentação comprobatória desta
atividade;
X – Elaborar o Relatório Final e a Análise Crítica do Estágio, de acordo com as normas técnicas
vigentes e adotadas pelo Colegiado do Curso, e entregar ao orientador nos prazos estabelecidos.

Art. 10º - Ao Professor Orientador compete:


I - Prestar assistência ao acadêmico sob sua orientação e promover as condições necessárias
para o seu melhor desempenho;
II - Manter a Coordenação do Estágio Curricular Supervisionado informada sobre todos os
assuntos relativos ao estágio;
III - Elaborar, juntamente com o Supervisor e o Estagiário, o Plano de Atividades (MODELO II
deste regulamento) a ser cumprido, responsabilizando-se pela orientação;
IV – Realizar, no mínimo, uma visita ao local do Estágio;
V – Encaminhar o Relatório Final à Coordenação do Estágio Curricular Supervisionado;
VI – Propor à Coordenação do Estágio Curricular Supervisionado eventuais alterações no
programa de atividades.

Art. 11º - À(s) Entidade(s) concedente(s) do Estágio compete:


I - Estar conveniada a UFMT;
II - Oferecer ao Estagiário as condições necessárias para o desenvolvimento de suas atividades
planejadas;
III - Informar à Coordenação do Estágio Curricular Supervisionado, com antecedência, quaisquer
alterações na sua participação no programa de estágio;
IV - Designar um profissional de seu quadro para atuar como Supervisor do Estagiário, contando
com a colaboração do Professor Orientador.

Obs: em nenhum momento o aluno estagiário, durante o período em que o mesmo estiver no
Estágio, poderá ficar sem a orientação do professor ou Supervisor responsável da respectiva
instituição/unidade.

Art. 12º - Ao Supervisor do Estagiário compete:

77
I – Propor, de comum acordo com o Orientador e o Estagiário, o Plano de Atividades (MODELO II
deste regulamento) do estágio, que deverá ser encaminhado à Coordenação do Estágio Curricular
Supervisionado;
II – Orientar o Estagiário para o cumprimento do Plano proposto;
III – Zelar pela qualidade de todas as atividades do Estágio;
IV – Relatar a freqüência e o desempenho do estagiário;
V – Comunicar à Coordenação do Estágio Curricular Supervisionado quaisquer irregularidades
relativas ao estágio;
VI – Avaliar o desempenho do acadêmico durante todo o estágio e encaminhar os resultados em
formulário próprio.

CARGA-HORÁRIA, DURAÇÃO DA JORNADA DO ESTÁGIO

Art. 13º - A carga horária total mínima é de 160 (cento e sessenta) horas distribuídas ao longo do
semestre letivo matriculado, cuja declaração deve seguir o Modelo III deste Regulamento.

Art. 14º - Somente poderá matricular-se no Estágio Curricular Supervisionado o aluno que atender
aos seguintes requisitos:
I – Estar cursando ou ter cursado disciplinas do 7º semestre;
II – A atividade do estágio deverá estar em conformidade com as disciplinas já cursadas, ou em
curso, cabendo à Coordenação de Estágio autorizar a matrícula.

Art. 15º - O aluno-estagiário deverá cumprir integralmente as horas destinadas às atividades de


Estágio.

DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Art. 16º - A avaliação é parte integrante do Processo Pedagógico, devendo a mesma ser efetivada
em dois níveis:
I – Avaliação do Estágio;
II – Avaliação do Estagiário.

§ 1º - A Avaliação do Estágio tem por finalidade prover o Curso de Graduação em Engenharia


Elétrica de informações e dados, visando subsidiá-lo nos processos de aprimoramento curricular e
de melhoria da qualidade de ensino.

78
§ 2º - A Avaliação do Estagiário será realizada pelo Professor Orientador e pelo Supervisor, de
forma sistemática e contínua.

Art. 17º A avaliação do aproveitamento, por parte do Professor Orientador deve ser realizada de
forma sistemática e contínua e, ao final, deve ser apresentada através do formulário de avaliação
contido no (MODELO V deste regulamento).

Art. 18º - A avaliação do aproveitamento, por parte do Supervisor, deve ser realizada de forma
sistemática e contínua e, ao final, deve ser apresentada através do formulário de avaliação
contido no (MODELO IV deste regulamento).

Art. 19º A nota final do estagiário será obtida através da média aritmética das avaliações do
Professor Orientador e do Supervisor.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 20º - Observadas as diretrizes curriculares e as disposições normativas estabelecidas pelo


presente Regulamento, bem como as demais pertinentes contidas na legislação educacional, no
Regimento e no Regulamento da Instituição, compete ao Colegiado, baixar instruções
complementares, de caráter normativo e procedimental, visando a plena e efetiva consecução dos
objetivos do Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica.

Art. 21º - Os casos omissos serão analisados e decididos pelo Colegiado do Curso de Graduação
em Engenharia Elétrica.

Art. 220 – Os casos onde for necessário o uso de jurisprudência serão encaminhados aos órgãos
competentes da UFMT.

79
MODELO I

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO


(INSTRUMENTO JURÍDICO QUE TRATA A LEI 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008)

Em ____ de ________________ de ____, na cidade __________neste ato, as partes a seguir nomeadas:

EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE
Razão Social:
Endereço: Bairro:
Cidade: UF: CEP:
CNPJ:
Representada por: Cargo:
Supervisor(a) do Estágio: Cargo/setor:

INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Razão Social: Fundação Universidade Federal de Mato Grosso


Neste ato representada por: Profª Maria Lúcia Cavalli Neder
CNPJ: 33.004.540/0001-00
Endereço:Av. Fernando Corrêa da Costa s/nº. Cidade Universitária “Gabriel Novis Neves”
Cidade: Cuiabá UF: MT CEP: 78060-900
Instituto/Faculdade:
Coord. Estágios/Responsável:
ESTUDANTE/ESTAGIÁRIO
Nome:
Endereço: Bairro:
Cidade: UF: CEP: Fone:
Regularmente Matriculado: sim( ) não( ) Curso:
Semestre/ano do Curso
RGA/Matrícula: CPF RG: Data Nascimento:

Celebram entre si este TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO, convencionando as cláusulas seguintes:


CLÁUSULA 1ª - Este termo tem por objetivo formalizar e particularizar a relação jurídica especial
existente entre o ESTAGIÁRIO, EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e INSTITUIÇÃO DE ENSINO,
caracterizando a não vinculação empregatícia.
CLÁUSULA 2ª - O estágio curricular.............. (ESPECIFICAR se é obrigatório ou não-obrigatório)
dos acadêmicos, atende ao Projeto Político Pedagógico do curso, conforme seu regulamento nos termos
da Lei n.º 11.788/08.
CLÁUSULA 3ª - Ficam compromissadas entre as partes as seguintes condições básicas para a realização
do estágio:

a) Vigência de: ____/____/________ até ____/____/________;


b) Horário de estágio: das ____:____ as ____:____ e das ____:____ as ____:____;
c) Carga Horária semanal: ________;
d) Bolsa-Auxílio: R$_______, Mensal/Por hora/Não Remunerado
e) O PLANO DE ATIVIDADES a ser desenvolvido pelo ESTAGIÁRIO, em caráter subsidiário e
complementar com o Convênio Básico da Profissão ao qual o curso refere são:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

f) Coordenador(a) de Ensino do Curso: __________________________

CLÁUSULA 4ª – Cabe à INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

A COORDENAÇÃO DO CURSO:
a) Aprovar, acompanhar e avaliar o estágio, visando à complementação do ensino e da
aprendizagem, conforme proposta pedagógica do curso;
b) Indicar professor orientador, na área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
c) Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e
profissional do educando;

80
d) Avaliar e aprovar Plano de Atividades, conforme competências próprias da atividade profissional
e à contextualização curricular;
e) Informar à CONCEDENTE do estágio as datas das avaliações acadêmicas, no início do seu
período letivo;
f) Disponibilizar cópia do termo de compromisso ao aluno;
g) Solicitar à Instituição de Ensino a contratação de seguro em favor do estagiário no caso de
estágio obrigatório.

CLÁUSULA 5ª - Cabe à EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE:


a) Oferecer ao ESTAGIÁRIO, instalações que tenham condições de proporcionar ao educando
atividades de aprendizagem social, profissional, cultural e compatíveis com o respectivo curso
de formação;
b) Garantir ao ESTAGIÁRIO cobertura do Seguro Contra Acidentes Pessoais, na vigência do
presente Termo, pela APÓLICE nº ............. – (nome da empresa de seguro), no caso de
estágio não-obrigatório;
c) Concessão de auxílio transporte e recesso remunerado, no caso de estágio não-obrigatório
nos termos dos artigos 12 e 13 da Lei 11.788/2008;
d) Nos períodos de avaliação acadêmica, informados previamente pelo ESTAGIÁRIO ou
INSTITUIÇÃO DE ENSINO, reduzir a jornada de estágio para garantir o bom desempenho do
estudante;
e) Proporcionar à Instituição de Ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório
individual de atividades, devidamente assinado pelo Supervisor de estágio, com vista
obrigatória do estagiário;
f) Por ocasião de desligamento do estagiário, entregar termo do estágio com indicação
resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
g) Em caso de Rescisão do presente termo, informar imediatamente à (instituição de ensino)
para as devidas providências;
h) Manter, à disposição da fiscalização, documentos que comprovem a relação de estágio;
i) Garantir que as atividades de estágio, iniciarão somente após a celebração deste termo,
devidamente assinado pelas partes envolvidas;
j) Indicar funcionário de seu quadro de pessoal com formação ou experiência profissional na
área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientá-lo e supervisioná-lo
no desenvolvimento das atividades de estágio;
k) Requerer, sempre que julgar necessário, documentos que comprovem a regularidade escolar,
condição determinante para a realização do estágio.

CLÁUSULA 6ª - Cabe ao ESTAGIÁRIO:


a) Cumprir a programação estabelecida para seu ESTÁGIO;
b) Obedecer às normas internas da EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE;
c) Manter confidencial e não divulgar a quaisquer terceiros as Informações Confidenciais, sem a
prévia autorização por escrito da EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE;
d) Apresentar os documentos comprobatórios da regularidade da sua situação escolar, sempre que
solicitado pelas partes;
e) Atualizar dados cadastrais e escolares junto à CONCEDENTE e ao AGENTE DE INTEGRAÇÃO;
f) Informar, qualquer alteração na sua situação escolar, tais como o abandono, a transferência do
curso, trancamento da matrícula e alterações cadastrais gerais;
g) Encaminhar, à INSTITUIÇÃO DE ENSINO e à EMPRESA/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE, uma via do
presente termo assinado por todas as partes;
h) Comprometer-se a preencher, relatório de atividades, com periodicidade mínima de seis meses
ou quando solicitado;

CLÁUSULA 7ª – O presente instrumento e o Plano de Atividades de Estágio serão alterados ou


prorrogados através de TERMOS ADITIVOS;
CLÁUSULA 8ª – (nome do agente de integração) fora eleita pelos signatários deste instrumento,
EMPRESA CONCEDENTE, INSTITUIÇÃO DE ENSINO e ESTAGIÁRIO, de comum acordo e para efeitos da
Lei 11.788/08, como seu AGENTE DE INTEGRAÇÃO, a quem deverão comunicar a interrupção ou
alterações do presente termo;

E por estarem de inteiro e comum acordo com as condições e diretrizes do TERMO DE CONVÊNIO, do
decorrente TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO e do PLANO DE ATIVIDADES as partes assinam em 4
(quatro) vias de igual teor.

81
EMPRESA/INSTITUIÇÃO INSTITUIÇÃO DE ENSINO
CONCEDENTE (carimbo e assinatura)
(carimbo e assinatura)

ESTAGIÁRIO REPRESENTANTE LEGAL


RG:(estudante menor)

82
MODELO II

PLANO DE ATIVIDADES – ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

EMPRESA:
ENDEREÇO:
CIDADE ESTADO CEP
NOME DO RESPONSÁVEL:
CARGO/FUNÇÃO:
TELEFONE:
E-MAIL:
ALUNO:
CURSO: SEMESTRE:
E-MAIL: TELEFONE:
PERÍODO DE ESTÁGIO

INÍCIO: ____/____/____ TÉRMINO ____/____/_____

SETOR DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO:

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:

CARGA HORÁRIA SEMANAL:


CARGA HORÁRIA SEMESTRAL:
ORIENTADOR DE ESTÁGIO

ASSINATURA DO SUPERVISOR DA EMPRESA

ASSINATURA DO ORIENTADOR

ASSINATURA DO COORDENADOR DE ESTÁGIO

DATA:____/____/___

83
MODELO III

DECLARAÇÃO DE ESTÁGIO

Declaro que ___________________________________, aluno(a) do Curso de


Engenharia Elétrica, da Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia, realizou, nesta empresa, o
estágio supervisionado num total de ________horas, tendo sido supervisionado pelo(a) professor(a), que
também assina esta declaração.

____________________________________
Local e data

____________________________________
Supervisor(a) Empresa

____________________________________
Professor(a) Orientador (UFMT)

84
MODELO IV

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DO SUPERVISOR


ESTAGIÁRIO(A): _________________________________________________________

MATRÍCULA:_________________________________

CURSO: ______________________________SEMESTRE/ ANO:_______________________

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM: ______________________________________________

EMPRESA: _______________________________________________________________

SUPERVISOR: ________________________________________________________

Nota
Elementos a serem analisados (0-10)
N1 Apresentou a pontualidade de acordo com os horários preestabelecidos
N2 Tratou os colegas com cordialidade, delicadeza, simpatia e respeito
N3 Demonstrou interesse em aprender
N4 Apresentou ética profissional em suas atitudes
N5 Acatou respeitosamente as orientações e/ou correções do Supervisor
N6 Desenvolveu adequadamente as atividades propostas durante o período
do estágio
N7 Desenvolveu as atividades partindo dos conhecimentos prévios
adquiridos na Universidade
N8 Apresentou um bom domínio entre a teoria e a prática
N9 É flexível no cumprimento do planejamento, adaptando-o as
necessidades da Empresa
Nota _Supervisor = (N1+ N2+ N3+ N4+ N5+ N6+ N7+ N8+N9) / 9
Ótimo (9,0 - 10,0 )
Muito Bom (8,0 – 8,9)
Bom (7,0 – 7,9)
Regular (5,0 – 6,9)
Insuficiente (abaixo de 5,0)

NOTA DO SUPERVISOR ( 0 a 10): ___________pontos

Cuiabá, ______/_____/______

Assinatura do Supervisor : ...........................................................

85
MODELO V

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DO PROFESSOR ORIENTADOR


ESTAGIÁRIO(A): _________________________________________________________

MATRÍCULA:_________________________________

CURSO: ______________________________SEMESTRE/ ANO:_______________________

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM: ______________________________________________

EMPRESA: _______________________________________________________________

PROFESSOR ORIENTADOR: ______________________________________________________

Nota
Elementos a serem analisados (0-10)
N1 Apresentou a pontualidade de acordo com os horários
preestabelecidos
N2 Demonstrou interesse em aprender

N3 Apresentou ética profissional em suas atitudes


N4 Acatou respeitosamente as orientações e/ou correções do Professor
Orientador
N5 Desenvolveu adequadamente as atividades propostas no Plano de
Atividades durante o período do estágio
N6 Desenvolveu as atividades partindo dos conhecimentos prévios
adquiridos na Universidade
N7 Apresentou um bom domínio entre a teoria e a prática
N8 É flexível no cumprimento do planejamento, adaptando-o as
necessidades do estágio
N9 Elaborou o relatório final em conformidade com as atividades
desenvolvidas e de acordo com as normas técnicas vigentes e
adotadas pelo Colegiado de Curso.
Nota_Orientador={ [(N1+ N2+ N3+ N4+ N5+ N6+ N7+ N8)/8]+ N9}x0,5
Ótimo (9,0 - 10,0 )
Muito Bom (8,0 – 8,9)
Bom (7,0 – 7,9)
Regular (5,0 – 6,9)
Insuficiente (abaixo de 5,0)

NOTA DO ORIENTADOR ( 0 a 10): ___________pontos

Cuiabá, ______/_____/______

Assinatura do Orientador : ...........................................................

86
21. ANEXO III
REGULAMENTO DO TRABALHO FINAL DO
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

O Trabalho Final de Curso – TFC consiste de uma atividade obrigatória no curso de


Graduação em Engenharia Elétrica, tornando-se, portanto, um requisito para a colação de grau.

NATUREZA DO TRABALHO FINAL DE CURSO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

Art.1º O Trabalho Final de Curso encontra-se distribuído entre duas disciplinas, quais sejam:
TFC I e TFC II.
§ 1º As atividades desenvolvidas em TFC I serão avaliadas pelo orientador através do Projeto
de Pesquisa a ser desenvolvido e entregue pelo aluno.
§ 2º As atividades desenvolvidas em TFC II (monografia e respectiva apresentação) serão
avaliadas por uma banca examinadora composta de, no mínimo, 2(dois) professores.
Art.2º O Trabalho Final de Curso será individual, sendo que o TFC II será apresentado sob a
forma de monografia.
§ 1° O Trabalho Final de Curso, de que trata o caput, resultará de um estudo sob a orientação
de um professor do curso de Engenharia Elétrica.
Art.3º O Trabalho Final de Curso só poderá ser realizado a partir do 8º semestre em
conformidade com o Projeto Pedagógico do curso.

OBJETIVOS

Art.4º O Trabalho Final de Curso atende os seguintes objetivos:


I- capacitar o aluno para a elaboração de estudos;
II- levar o aluno a correlacionar e aprofundar os conhecimentos teórico-práticos
adquiridos no curso;
III- propiciar ao aluno o contato com o processo de investigação;
IV-contribuir para o enriquecimento das diferentes linhas de estudo de Engenharia,
estimulando a pesquisa científica articulada às necessidades da comunidade local,
nacional e internacional.

MODALIDADES

Art.5º O Trabalho Final de Curso pode se enquadrar em uma das seguintes modalidades:
I- trabalho de revisão crítica de literatura sobre determinado tema;

87
II- trabalho de análise de determinado tema apontando ou propondo novos conceitos
que melhor o elucidem;
III- trabalho original de pesquisa.

NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE CURSO

Art.6º O Trabalho Final de Curso deve ter estrutura e corpo de acordo com as normas
estabelecidas pelo Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica.
Art.7º O prazo para elaboração e apresentação do TFC é de 1 (um) ano de acordo com o
currículo vigente do curso de Engenharia Elétrica, não podendo ultrapassar os prazos
previstos no Calendário das Atividades de Graduação.

ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Art.8° O Coordenador do Trabalho Final de Curso deve ser eleito em Reunião do Colegiado do
Curso de Engenharia Elétrica, conforme legislação vigente.
Art.9° O Orientador deverá ser membro da carreira docente do Departamento de Engenharia
Elétrica da Universidade Federal de Mato Grosso.

ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DO TRABALHO FINAL DE CURSO DE ENGENHARIA


ELÉTRICA

Art.10º Compete ao Coordenador do Trabalho Final de Curso:


I- articular-se com o Colegiado do curso de Engenharia Elétrica para compatibilizar
diretrizes, organização e desenvolvimento dos trabalhos;
II- divulgar as linhas de estudo dos docentes orientadores e o número de vagas
oferecidas por cada docente;
III- orientar os alunos na escolha de professores orientadores;
IV- solicitar ao orientador, quando for o caso, modificações nos projetos;
V- encaminhar ao Colegiado de Curso os casos omissos;
VI- enviar para coordenação do curso, no prazo de 10 (dez) dias antes do encerramento
de cada semestre letivo, uma lista contendo nomes dos alunos orientandos e seus
respectivos orientadores para o semestre letivo seguinte;
VII- convocar, sempre que necessário, os orientadores para discutir questões relativas à
organização, planejamento, desenvolvimento e avaliação do Trabalho Final de Curso;
VIII- coordenar, quando for o caso, o processo de substituição de orientadores;
IX-coordenar o processo de constituição das bancas examinadoras e definir o
cronograma de avaliação dos trabalhos a cada semestre letivo;

88
X- comparecer às reuniões do Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica quando
necessário;
XI- cadastrar no Sistema Acadêmico as notas finais das disciplinas de TFC I e TFC II.

ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR

Art.11º Compete ao orientador do Trabalho Final de Curso:


I- estabelecer um Projeto de Pesquisa do TFC em conjunto com o orientando, e
encaminhar o mesmo, com respectiva nota avaliativa de TFC I, 20 (vinte) dias antes
do final do semestre letivo ao Coordenador do Trabalho Final de Curso;
II- informar o orientando sobre as normas, procedimentos e critérios de avaliação;
III- orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do trabalho em todas as suas
fases;
IV- presidir a banca examinadora do trabalho por ele orientado;
V- comparecer às reuniões, convocadas pelo Coordenador do Trabalho Final de Curso,
para discutir questões relativas à organização, planejamento, desenvolvimento e
avaliação do TFC do curso de Engenharia Elétrica;
VI-comunicar ao Coordenador do Trabalho Final de Curso quando ocorrerem problemas,
dificuldades e dúvidas relativas ao processo de orientação, para que o mesmo tome
as devidas providências;
VII- encaminhar a composição da banca examinadora 30 (trinta) dias antes do final do
semestre letivo do TFC II para o Coordenador do Trabalho Final de Curso;
VIII- encaminhar a nota avaliativa de TFC II ao Coordenador do Trabalho Final de Curso.
Art. 12º De acordo com o número de orientandos definidos no semestre, cada docente deverá
orientar de um (no mínimo) a três alunos por semestre letivo no curso de Engenharia
Elétrica.

ATRIBUIÇÕES DO ORIENTANDO

Art. 13º São direitos do orientando:


I- ter um professor orientador e definir com o mesmo a temática do TFC;
II- solicitar orientação diretamente ao professor escolhido ou através do Coordenador do
Trabalho Final de Curso;
III- ser informado sobre as normas e regulamentação do Trabalho Final de Curso.

Art. 14º São deveres do orientando:

89
I- definir o orientador e o tema de seu TFC no início do semestre letivo da disciplina de
TFC I;
II- elaborar o Projeto de Pesquisa do TFC e entregá-lo, na sua versão final, ao orientador
até 30 (trinta) dias antes do final do semestre letivo da disciplina de TFC I;
III- cumprir as normas e regulamentação própria do Trabalho Final de Curso;
IV- cumprir o plano e o cronograma estabelecidos em conjunto com seu orientador;
V- entregar a versão final da monografia para o orientador até 30 (trinta) dias antes do
final do semestre letivo da disciplina de TFCII;
VI-entregar a versão final da monografia para os membros da banca 15 (quinze) dias
antes do final do período letivo no qual será efetuada a defesa, somente após a
autorização do orientador, o que será comprovado pela declaração encontrada no
Modelo II;
VII- apresentar publicamente o Trabalho Final de Curso à banca examinadora.

PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES

Art. 15º O projeto do Trabalho Final de Curso deve conter, dentre outros itens: Tema, Objetivos
Gerais e Específicos, Justificativa, Metodologia, Cronograma e Referências Bibliográficas,
conforme Modelo I deste Regulamento.

Art.16º O planejamento das atividades para elaboração do TFC deve estar de acordo com o
currículo de Engenharia Elétrica e os prazos definidos no Calendário das Atividades de
Graduação.

Art. 17º A monografia impressa deve ser enviada aos membros da banca 30 (trinta) dias antes do
final do período letivo no qual será efetuada a defesa, respeitando-se o Calendário das Atividades
de Graduação.
§ 1° O aluno deve entregar 1 (uma) via da monografia para cada membro da banca
examinadora.
§ 2° Após a apresentação oral da monografia, a banca examinadora devolverá as vias da
mesma ao aluno para que as alterações sugeridas sejam processadas.
§ 3° Caso aprovado, o aluno deverá entregar 1 (uma) via da monografia à Coordenação do
TFC e 1 (uma) via para cada membro da banca examinadora, com as possíveis correções
sugeridas.
§ 4° O prazo para a entrega dos documentos finais citados no § 3° deste artigo é o último
dia do ano letivo do Calendário das Atividades de Graduação.

90
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Art.18º O Trabalho Final de Curso é avaliado segundo os critérios previstos no Sistema de


Avaliação Discente nos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Mato Grosso,
em conformidade com as normas estatutárias e regimentais vigentes.

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Art. 19º O aluno será avaliado em duas modalidades:


1. Avaliação da apresentação oral (conforme Modelo III) e
2. Análise do documento impresso (conforme Modelo IV).
Art. 20º A monografia e a apresentação oral do aluno serão avaliadas por uma banca
examinadora composta por, no mínimo, 2 (dois) docentes, que atribuirão, individualmente, nota ao
trabalho.
§ 1° A nota dada refere-se ao trabalho escrito com peso 7 (sete) e a apresentação oral
com peso 3 (três).
§ 2° No trabalho escrito, cada membro deve avaliar a organização seqüencial, a
argumentação, a profundidade do tema, a correção gramatical e a correlação do conteúdo
matemático.
§ 3° Na apresentação oral, cada membro deve avaliar domínio do conteúdo, organização
da apresentação, capacidade de comunicar bem as idéias e capacidade de argumentação.
Art. 21º A apresentação oral deverá ocorrer antes do término do semestre letivo em dias a serem
marcados pelo Coordenador do Trabalho Final de Curso.
Parágrafo único. A apresentação oral terá duração de 30 (trinta) minutos e deve prosseguir
a 15 (quinze) minutos de argüição pelos membros da banca examinadora.

Art. 22º A nota final do TFC será a média aritmética das notas atribuídas ao trabalho pelos
membros da banca examinadora.
§ 1º A avaliação será documentada em ata (Modelo V) elaborada pelo presidente da banca,
onde devem constar as notas que cada examinador atribuiu ao aluno e anexada à
mesma, a ficha de avaliação correspondente.
§ 2º A nota final do aluno só será registrada no sistema acadêmico mediante a entrega
da versão final da monografia devidamente corrigida.
§ 3° O aluno com nota final igual ou superior a 5,0 (cinco) é considerado aprovado no
Trabalho Final de Curso.

91
COMPOSIÇÃO DA BANCA EXAMINADORA

Art.23º A Banca Examinadora será constituída pelo Orientador e por, no mínimo, 1 (um) docente
do Curso de Engenharia Elétrica.
§ 1º O orientador indica o(s) nome(s) dos demais membros da banca examinadora ao
Coordenador do Trabalho Final de Curso que os submete ao Colegiado de Curso, para
homologação.
§ 2º Excepcionalmente e a critério do Colegiado de Curso de Engenharia Elétrica, pode
integrar a banca examinadora docentes de outros cursos, outra instituição ou profissional
considerado autoridade na temática da monografia a ser avaliada.
§ 3º A participação de docente ou profissional de outra Instituição deve ser aprovada pelo
Colegiado de Curso.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 24º Os custos da elaboração do TFC ficam a cargo do aluno.

Art. 25º Os casos omissos do presente regulamento serão resolvidos pelo Coordenador do
Trabalho Final de Curso, em conjunto com o Colegiado de Curso de Engenharia Elétrica.

Art. 260 Os casos onde for necessário o uso de jurisprudência serão encaminhados aos órgãos
competentes da UFMT.

92
MODELO I

ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

A Estrutura da Monografia é formada por preliminares, corpo principal e elementos de


complementação.
1. Preliminares
1.1. Capa
1.2. Folha de rosto
1.3. Dedicatória(opcional)
1.4. Agradecimentos(opcional)
1.5. Resumo
1.6. Sumário
1.7. Índice de figuras(opcional)
1.8. Índice de tabelas(opcional)
1.9. lista de símbolos e nomenclatura(opcional)

2. Corpo principal - núcleo do trabalho da monografia composto por partes, a saber:


a) Introdução
b) Revisão da literatura existente sobre o assunto
c) Justificativa
d) Objetivos
e) Metodologia
f) Resultados
g) Discussão
h) Conclusões

3. Elementos complementares
3.1. Referências Bibliográficas segundo as normas da estabelecidas pela ABNT.
3.2. Anexos
3.3. Índice alfabético remissivo(opcional)

93
MODELO II

DECLARAÇÃO DA ENTREGA DA MONOGRAFIA

Declaro que o(a) aluno(a)_____________________________________________


______________________________________________________________entregou a
monografia de Trabalho Final de Curso no dia ____________(conforme previsto no regulamento).

________________________________________
Nome e assinatura do(a) aluno(a)

________________________________________
Nome e assinatura do(a) orientador(a)

Cuiabá, _________ de ___________________________ de 2______.

94
MODELO III

FICHA DE AVALIAÇÃO DA DEFESA (ORAL) DO TFC

Aluno(a): NOTA:
Orientador(a):
Curso:
Tema de Monografia:

CRITÉRIOS Nº. DE PONTOS


Máximo Obtido
DESENVOLVIMENTO DA AULA
Desenvolvimento da aula e clareza dos objetivos 1,0
Linguagem clara, correta e adequada ao conteúdo. 1,0
Abordagem das idéias fundamentais do conteúdo 1,0
Seqüência lógica do conteúdo dissertado 1,0
Articulação entre as idéias apresentadas, permitindo a 1,0
configuração do seu todo
Conteúdo com informações corretas 1,0
Adequação do conteúdo em função do tempo estipulado para a 1,0
defesa
Estrutura da aula, evidenciando introdução, desenvolvimento e 1,0
conclusão.
Apresentação do aluno: dicção e variação de estímulos 1,0
Uso adequado do material didático 1,0
TOTAL 10,0

Cuiabá, em ____ de ________ de 2_____


EXAMINADOR(A): Prof(a).

_______________________________________

ASSINATURA DO(A) EXAMINADOR(A)

95
MODELO IV

FICHA DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO ESCRITO


MONOGRAFIA DO TFC

Aluno(a) NOTA:
Orientador(a):
Curso:
Tema da Monografia:
ITENS A CONSIDERAR Nº. DE PONTOS
MÁXIMO OBTIDO
01 Apresentação 0,5
02 Introdução, desenvolvimento e conclusão 1,0
03 Organização das idéias (coerência e coesão) 1,5
04 Domínio dos conteúdos 1,5
05 Poder de síntese 1,0
06 Objetividade 1,0
07 Consistência argumentativa 1,5
08 Seqüência lógica do raciocínio 1,0
09 Correção e propriedade da linguagem 1,0
TOTAL 10,0

Cuiabá, em ____de __________ de 2______

EXAMINADOR(A): Prof.(a).

__________________________________________
Nome do(a) Examinador(a)
ASSINATURA

96
MODELO V

ATA DA SESSÃO PÚBLICA DE APRESENTAÇÃO E DEFESA DO TRABALHO FINAL DE


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

ALUNO(A): ___________________________________________________________

Aos _____ dias do mês de _________ do ano de _________, às ____ horas, na sala ________,
da Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia do campus de Cuiabá da UFMT, foi
realizada a sessão pública de apresentação e defesa do Trabalho Final de Curso do(a)
acadêmico(a)
____________________________________________________________________. A banca foi
composta pelos seguintes professores: Prof.(a) (orientador(a)) __________________e Prof (a).
___________ sob a presidência do (a) primeiro (a). O Trabalho Final de Curso tem como título
_______________________________________________________________. Após explanação
no prazo regulamentar o(a) aluno(a) foi interrogado pelos componentes da banca. Terminada a
etapa de arguição, os membros da banca examinadora, de forma confidencial, avaliaram o(a)
aluno(a) e conferiram ao(à) mesmo(a) a nota _____________, proclamada pelo presidente da
sessão. Dados por encerrados os trabalhos, lavrou-se a presente Ata, que será assinada pela
banca e pelo(a) aluno(a). Os requisitos a serem observados estão registrados em folha anexa.

Cuiabá, ____ de _______ de 2____.

ASSINATURAS:

Banca: _______________________________________________

_______________________________________________

_______________________________________________

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