A Arte Da Narrativa Bíblica - SPFB
A Arte Da Narrativa Bíblica - SPFB
A Arte Da Narrativa Bíblica - SPFB
2022
8/9/2022
Se você tem sido edificado com nossos estudos ajude
nosso ministério: Pix – jrcalvino9@hotmail.com
Sumário
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 2
(a) O tempo.............................................................................................................. 5
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 10
A ARTE DA NARRATIVA BÍBLICA.
Rev. João França
INTRODUÇÃO:
4
OSBORNE, Grant R. A Espiral Hermenêutica. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.254
5
GIESE, JR, Ronald L. Literary Forms Of The Old Testament , in: D. Brent Sandy and Ronald L. Giese,
Jr.(editors). Cracking Old Testament codes: a guide to interpreting Old Testament literary forms.
Nashville, Tennessee 1995, p.11
6
Idem
7
Ibid, p.12
8
Idem.
9
KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura
Cristã, 2009, p.67.
10
PRATT, JR. Richard. Ele nos deu Histórias. Tradução: Suzana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã,
2004, p.120.
11
Ibid, p.74
II – A NARRATIVA BÍBLICA É HISTÓRIA?
12
GREIDANUS, Sidney. O Pregador Contemporâneo e Texto Antigo. São Paulo: Cultura Cristã,
2006, p. 107.
13
PRATT, JR. Richard. Ele nos deu Histórias. Tradução: Suzana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã,
2004, p.121.
14
Remeto o leitor para o meu trabalho: Gênesis Mito ou História que pode ser lido em
https://www.academia.edu/10649072/G%C3%8ANESIS_MITO_OU_HIST%C3%93RIA
15
LONGMAN III. Tremper. Lendo a Bíblia com o Coração e a Mente. São Paulo: Cultura Cristã,
2003, p.107.
16
PRATT, JR. Richard. Ele nos deu Histórias. Tradução: Suzana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã,
2004, p.121
17
LONGMAN III. Tremper. Lendo a Bíblia com o Coração e a Mente. São Paulo: Cultura Cristã,
2003, p.107.
III – OS RECURSOS LITERÁRIOS-INTERPRETATIVOS DA NARRATIVA.
18
KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura
Cristã, 2009, p.69.
19
PRATT, JR. Richard. Ele nos deu Histórias. Tradução: Suzana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã,
2004, p.181-182.
20
Ibid, p.183
21
Ibid, p.183-184. – os termos hebraicos são acréscimos do autor desta aula não pertencem ao texto do
Pratt
Ex. 9:6 E o SENHOR o fez no dia seguinte, Ex.18.13 No dia seguinte, assentou-se
e todo o rebanho dos egípcios morreu; porém, Moisés para julgar o povo; e o povo estava
do rebanho dos israelitas, não morreu nem um em pé diante de Moisés desde a manhã até ao
pôr-do-sol.
Nm.16.41: Mas, no dia seguinte, toda a Gen. 19.27. Tendo-se levantado Abraão de
congregação dos filhos de Israel murmurou madrugada, foi para o lugar onde estivera na
contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vós presença do SENHOR;
matastes o povo do SENHOR.
Gn.8.13. E aconteceu que no ano seiscentos e Gen 7:11 No ano seiscentos da vida de Noé,
um, no mês primeiro, no primeiro dia do mês, no mês segundo, aos dezessete dias do mês,
as águas se secaram de sobre a terra. Então naquele mesmo dia se romperam todas as
Noé tirou a cobertura da arca, e olhou, e eis fontes do grande abismo, e as janelas dos
que a face da terra estava enxuta. céus se abriram.
Gen. 23:19 Depois, sepultou Abraão a Sara, sua mulher, na caverna do campo de Macpela,
fronteiro a Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã.
22
Ibid, p.185.
23
Ibid, p.186.
(C) Novos Personagens
O terceiro elemento que marca um novo início é o elemento da presença de
novos personagens. Na leitura que fazemos do Antigo Testamento percebemos que no
meio da história aparece um novo personagem, e assim, uma nova cena está
estabelecida pelo simples fato de que há um novo personagem.
24
KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura
Cristã, 2009, p.69.
25
ALTER, Robert. A Arte da Narrativa Bíblica. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p.82
26
Idem.
transmissão oral, e as próprias repetições não são „duplicações‟ de uma única história
originária”27, estas cenas padrões podem ser organizadas da seguinte forma:
EVENTO GÊNESIS 12.1-10 GÊNESIS 20 GÊNESIS 26.1-12
A FOME Havia fome naquela 1 Sobrevindo fome à
terra; desceu, pois, terra, além da primeira
Abrão ao Egito, para havida nos dias de
aí ficar, porquanto era Abraão, foi Isaque a
grande a fome na Gerar, avistar-se com
terra(Gen 12:10
Abimeleque, rei dos
ARA)
filisteus. (Gen 26:1
ARA)
A MENTIRA Dize, pois, que és Disse Abraão de Perguntando-lhe os homens
SOBRE A ESPOSA minha Sara, sua mulher: daquele lugar a respeito de
irmã, para que me Ela é minha irmã; sua mulher, disse: É minha
considerem por amor de assim, pois, irmã; pois temia dizer: É
ti e, por tua causa, me Abimeleque, rei de minha mulher; para que,
conservem a vida. (Gen Gerar, mandou buscá- dizia ele consigo, os
12:13 ARA) la. (Gen homens
20:2 ARA) do lugar não me matem por
amor de Rebeca, porque era
formosa de aparência. (Gen
26:7 ARA)
A Porém o SENHOR Deus, porém, veio a Ora, tendo Isaque
puniu Faraó e a sua Abimeleque em permanecido ali por muito
PRESERVAÇÃO
casa sonhos de tempo, Abimeleque, rei dos
DA ESPOSA com grandes pragas, noite e lhe disse: Vais filisteus, olhando da janela,
por causa de Sarai, ser viu que Isaque acariciava
mulher de punido de morte por a
Abrão. (Gen 12:17 causa da Rebeca, sua mulher. E deu
ARA) mulher que tomaste, esta ordem a todo o povo:
porque Qualquer que tocar a este
ela tem marido. (Gen homem ou à sua mulher
20:3 certamente morrerá. (Gen
ARA) 26:8,11 ARA)
O PATRIARCA Este, por causa dela, 14 Então, Abimeleque Semeou Isaque naquela terra
GANHA tratou bem a Abrão, o tomou e, no mesmo ano, recolheu
qual veio a ter ovelhas, ovelhas e bois, e cento por um, porque o
PRESENTES bois, jumentos, servos e SENHOR o abençoava.
escravos e escravas, servas e os deu a Enriqueceu-se o homem,
jumentas e Abraão; e lhe prosperou, ficou
camelos. E Faraó deu restituiu a Sara, sua riquíssimo;
ordens aos seus homens mulher. (Gen 26:12-13 ARA)
a respeito dele; e (Gen 20:14 ARA)
acompanharam-no, a ele,
a sua mulher e a tudo
que
possuía
.(Gen 12:16, 20 ARA
Este padrão de cenas se repete com frequência nas narrativas do Antigo
testamento. Por exemplo, Agar por duas vezes foge para o deserto e a intervenção divina
faz com ela se abrigue próximo aos poços de água (Gênesis 16; Gênesis 21.9-21).
27
ALTER, Robert. A Arte da Narrativa Bíblica. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p.83
(b) O ponto de vista do narrador:
O terceiro elemento importante na narrativa é o diálogo. Alter nos lembra que tudo “no
universo da narrativa bíblica gravita em direção ao diálogo”.28 O diálogo serve para três
propósitos importantes na interpretação e leitura da Narrativa Bíblica, este propósitos
são:
1. Acelerar a fluência da narrativa;
2. Evitar excessiva repetição
3. Fornecer alguma perspectiva para o que foi dito29.
28
Ibid, p.268.
29
KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura
Cristã, 2009, p.71.
REFERÊNCIAS.
1. ALTER, Robert. A Arte da Narrativa Bíblica. São Paulo: Companhia das Letras,
2007.
2. GIESE, JR, Ronald L. Literary Forms Of The Old Testament , in: D. Brent
Sandy and Ronald L. Giese, Jr.(editors). Cracking Old Testament codes: a guide
to interpreting Old Testament literary forms. Nashville, Tennessee 1995.
3. GREIDANUS, Sidney. O Pregador Contemporâneo e Texto Antigo. São Paulo:
Cultura Cristã, 2006..
4. KAISER JR, Walter C. Pregando e Ensinando a Partir do Antigo Testamento –
Um Guia para a Igreja. Rio de Janeiro: Ed. CPAD, 2009.
5. KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica.
São Paulo: Cultura Cristã, 2009
6. LONGMAN III, Tremper Lendo a Bíblia com o Coração e a Mente. São Paulo:
Ed. Cultura Cristã, 2003.
7. OSBORNE, Grant R. A Espiral Hermenêutica. São Paulo: Vida Nova, 2009,
p.254
8. PRATT, JR. Richard. Ele nos deu Histórias. Tradução: Suzana Klassen. São
Paulo: Cultura Cristã, 2004.