Apostila - Tensão e Deformação
Apostila - Tensão e Deformação
Apostila - Tensão e Deformação
DILATAÇÃO:
TRANSLAÇÃO CORPORAL:
ROTAÇÃO CORPORAL:
DISTORÇÃO (STRAIN):
DEFORMAÇÃO (DEFORMATION)
strain)
VETORES DESLOCAMENTO
R O T A Ç Ã O:
T R A N S L A Ç Ã O:
C I S A L H A M E N T O: SIMPLES E PURO
CISALHAMENTO SIMPLES:
CISALHAMENTO PURO:
DEFORMAÇÃO HOMOGÊNEA
DEFORMAÇÃO HETEROGÊNEA
DEFORMAÇÃO HOMOGÊNEA
CISALHAMENTO PURO:
ELONGAÇÃO:
ELONGAÇÃO QUADRÁTICA:
= 1 sem deformação
< 1 encurtamento
> 1 estiramento
Eixos principais do elipsóide de deformação
1 ou X máximo
2 ou Y intermediário
3 ou Z mínimo
ELIPSE DE DEFORMAÇÃO FINITA
- linhas paralelas aos eixos principais são fixas em relação à deformação cisalhante ou
cisalhamento angular;
- Existem sempre duas linhas que mantêm o comprimento original após a deformação
homogênea e isovolumétrica de um corpo – linhas de não-elongação finita;
DEFORMAÇÃO - PARTE 02
DEFORMAÇÃO PROGRESSIVA:
COAXIALIDADE E ROTAÇÃO
- Mesmo que se possa quantificar a deformação com base num marcador qualquer,
não se pode saber se a trajetória da deformação foi via coaxial ou não-coaxial.
- Sabendo-se a magnitude dos eixos principais, e a posição inicial ou final de uma dada
linha, é sempre possível calcular a rotação dela (segundo tipo acima);
- Em resumo, mesmo que se possa quantificar a deformação com base num marcador
qualquer, não se pode saber se a trajetória da deformação foi via coaxial ou não-
coaxial;
- Por outro lado, sabe-se que a maior parte das deformações geológicas seguem uma
trajetória não-coaxial;
DEFORMAÇÃO TRIDIMENSIONAL: O ELIPSOIDE DE DEFORMAÇÃO
Extensão X > Y = Z
Achatamento X = Y > Z
Extensão X > Y = Z
Achatamento X = Y > Z
- Quanto menor o caimento da reta, mais próxima fica a sua projeção do círculo
máximo.
- Quanto maior o caimento da reta, mais próxima fica a sua projeçao da origem.
MERIDIANOS PARALELOS
EXERCICIOS:
1) Plotar a os traços ciclográficos dos planos a seguir, identificando cada traço. Plotar
apenas 5 planos por transparência.
S1 = (222; 61) S6 = (28/ E)
S2 = (N75W; 80NE) S7 = (154; 42)
S3 = (351; 25) S8 = (132; 90)
S4 = (10/112) S9 = (N78E; 75NW)
S5 = (EW; 22S) S10 = (35/071)
3) Decidir como plotar (se planos ou linhas) os elementos geológicos abaixo e depois
plotá-los todos em uma única transparência:
(a) uma camada de atitude (50/269);
(b) um indicador de plaeocorrente de atitude (10; S20W);
(c) estrias de falha de atitude (85; 340);
(d) veio de quartzo de atitude (30/ 150);
(e) eixo de dobra, de atitude (14; 190)
(f) bandamento gnáissico horizontal.
COMPONENTES DA TENSÃO:
-----------------------------------------------------------------------------------------
- Por consequência:
- A distribuição das forças em cada face fica
uniforme;
- Forças que atuam em faces opostas são
aproximadamente iguais em magnitude e direção;
- Para manter o equilíbrio (e impedir a rotação),
as forças que resultariam num torque tendem a
se anular.
- Assim, no limite:
σ12 = σ21
σ23 = σ32
σ31 = σ13
- Considerando as componentes normais σ11, σ22 e σ33 tem-se 6 componentes
independentes da tensão em qualquer ponto.
Um CAMPO TENSIONAL é formado por essas componentes, e se elas forem iguais a
cada ponto diz-se que o campo tensional é HOMOGÊNEO.
O que se espera da projeção estereográfica de uma linha que está contida num plano?
3) Considere que as linhas do exercício anterior são polos de planos. Plote os planos e
determine a atitude de cada um deles.
4) Os conjuntos abaixos são dados pela atitude do plano e os rakes de duas linhas nele
contidas. Plotar cada conjunto e determinar as atitudes das linhas.
a)S1 = (160; 20) L1 = (+30) L2 = (-30)
b)S2 = (280; 50) L1 = (+40) L2 = (-20)
c)S3 = (070; 64) L1 = (+70) L2 = (-50)
TENSÃO PARTE 02
- O valor da tensão principal máxima e mínima (σ1 e σ3) são plotados no eixo
horizontal;
- Se ϴ é o ângulo entre a normal ao plano e σ1, então o ângulo entre o raio até este
ponto do círculo e o eixo horizontal é 2ϴ;
- Como nos planos principais a tensão cisalhante é zero, eles só podem ser
representados no eixo horizontal;
- O uso de ângulos duplos no CM implica que qual quer plano (p.ex., o ponto 1), tem
um complementar (ponto 3), com a mesma tensão cisalhante e tensão normal
diferente;
- O ponto 1 tem outro complementar, dado pelo ponto 2, de mesma tensão normal,
mas com tensão cisalhante que difere apenas no sinal;
- Na maior parte dos casos, todas as tensões principais são positivas na litosfera, mas
não sempre;
- Apenas dois valores da tensão normal são diferentes de zero, corpo não confinado
em uma das dimensões;
- São estados de tensão teóricos, i.e., modelos, quê servem apenas como referencial;
- Presume-se nestes modelos que o planeta tem apenas uma camada litosférica, sem
considerar as complicações inerentes à tectônica de placas;
- Assim, nos ETR não há forças tectônicas, e para encontrar as tensões tectônicas
procuram-se os diferenciais em relação a eles;
- Os ETR são, então condições ideais da crosta, como se a Terra fosse um planeta
estático, sem processos tectônicos;
- Três ETR considerados as eguir:
-V
- Ou seja, pode-se prever que a tensão horizontal será entre 1/3 e 1/2 da tensão
vertical, i.e., bem menor que a tensão prevista no ER Litostático;
- De modo geral as rochas não chegam nem perto de ser incompressíveis (ver
;
- O ER THC tem por base de que a tensão média na litosfera é a mesma a cada ponto
até a profundidade da linha de compensação isostática na litosfera mais espessa (z1);
- Após a erosão, mas antes do reequilíbrio isostático, a tensão horizontal média (σh*)
na parte mais fina da litosfera tem que ser maior que na parte mais espessa (σh) para
equilibrar as forças horizontais;
- Além dos modelos de Estado Referencial de Tensões referidos antes, devem ser
considerados também:
- Os ETR discutidos até aqui dependem de fatores naturais, como densidade das
rochas, condições-limite (e.g. deformação uniaxial versus deformação plana), efeitos
termais e propriedades mecânicas intrínsecas das rochas;
- A variação local das tensões (intensidade e orientação) é em geral bem maior que a
das tensões regionais;
Pressupostos Básicos:
- Espera-se que o eixo de tensão máxima nas placas continentais seja horizontal,
exceto na parte superior das zonas de rifte (não mostradas na figura), nas margens
passivas e nas partes altas dos cinturões orogênicos;
3 - Uma camada mineralizada possui, numa área a ser lavrada, mergulho de 30° no
sentido 040°. Quais deverão ser as orientações de galerias a serem abertas ao longo
da camada para que seus declives não sejam superiores a 5°? Quais os rakes dessas
galerias no plano da camada?
gasosos). Do grego rheo = fluir Heráclito (filósofo grego ~500 AC) .Panta rhei =
Tudo flui
Depende:
- Da taxa de deformação;
= 4% = 0,04/s;
– relação linear;
;
;
Comportamento Elástico E = Módulo de Young ou constante de
elasticidade;
e;
;
Comportamento Dúctil:
Strain hardening - A tensão necessária para
deformar a rocha precisa aumentar para que a
deformação se acumule, uma vez que a rocha se torna
mais resistente e mais difícil de deformar.
- Temperatura;
- Fuidos;
- Taxa de deformação;
Tensão Diferencial:
Temperatura:
Fluidos:
-Efeito similar ao do aumento de
temperatura;
Taxa de Deformação:
- Sob “normais”(~10-14/s): deformação da
ordem de 10% em 1Ma;
-se reduz-se a tensão de cedência
( Y);
EXERCICIOS DE PROJEÇÃO ESTEREOGRÁFICA:
Na figura ao lado:
Na área de uma pedreira cujas frentes de lavra são dois cortes verticais -A, de direção
(320), e B, de direção (040) -observa-se a intersecção de um dos flancos de uma
dobra. Os traços do flanco são, na parede A (30; 320) e, na parede B (48; 040). O
plano axial dessa mesma dobra, que é o plano que divide os flancos o mais
simetricamente possível, tem orientação PA = (265; 80). Com base nesses dados, quer
se saber:
(a) Qual a atitude do flanco de dobra cujos traços sobre as paredes A e B são visíveis?
(b) Qual o rake da parede A sobre o flanco da dobra? E o da parede B?(c) Qual a
atitude do segundo flanco da dobra?
(d) Qual a atitude da intersecção dos dois flancos, que é a linha de charneira da
dobra?
(e) Qual a atitude esperada para o traço do segundo flanco da dobra sobre a parede
A?
Respostas:
Fluxo Granular
Fluxo Cataclástico
Fratura Cisalhante
Fratura Extensionais
Tensão axial em um ensaio é da ordem de 2 até 300 MPa e Pconf de até 50-100 MPa .
Caixa de cisalhamento (Shear box) – experimento para testar a resistência das rochas
ao cisalhamento. Quanto maior a tensão normal, maior será a tensão cisalhante
necessária para ativar a fratura.
Anel de cisalhamento (Ringshear) – aparato experimental que permite impor
quantidades ilimitadas de deformação cisalhante ( ) à amostra.
FRATURAS CISALHANTES
EXERCICIO:
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Algumas Generalizações
Falha Lístrica
Falhas Normais
REJEITO-dado pela linha que une dois pontos originalmente adjacentes. A linha que
une esses dois pontos é o VETOR DESLOCAMENTO ou REJEITO TOTAL. O vetor
deslocamento final pode ser o somatório de muitos incrementos ao longo do tempo.
A relação angular (rake) entre o vetor deslocamento e o plano de falha permite
classificar o movimento da falha:
rejeito direcional-transcorrente
rejeito de mergulho – direta ou inversa Situações intermediárias são denominadas
de rejeito oblíquo (mais comum), do qual o rejeito diagonal é um caso especial
(rakede45°).
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COMPONENTES DO REJEITO
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MATERIAL NÃO-COESO
Brecha de falha -> 30% de fragmentos
Farinha de falha -< 30% de fragmentos
MATERIAL COESO
Pseudotaquilito –vidro ou material microcristalino
Brecha de esmagamento –fragmentos > 5mm
Brecha de esmagamento fina –fragmentos 1-5mm
Microbrecha de esmagamento –fragmentos < 1mm
ESTRUTURAS DE ARRASTO
NORMAL
INVERSA
TRANSCORRENTE
FALHA
ZONA DE FALHA