Liturgia Eucarística
Liturgia Eucarística
Liturgia Eucarística
D) A coleta do ofertório:
Este momento do ofertório só tem sentido se reflete nossa atitude
interior de dispormos os nossos dons em favor do próximo. Aqui, o que
importa não é a quantidade, mas sim o nosso desejo de assim como Cristo,
nos darmos pelo próximo. Representa o nosso desejo de aos poucos,
deixarmos de celebrar a eucaristia para nos tornarmos eucaristia.
F) O Orai Irmãos...
Agora o sacerdote convida toda assembléia à unir suas orações à ação
de graças do sacerdote.
Oração eucarística;
“A oração eucarística é o centro e ápice de toda celebração, é prece de
ação de graças e santificação. O sacerdote convida o povo a elevar os
corações ao Senhor na oração e na ação de graças e o associa à prece que
dirige a Deus Pai por Jesus Cristo em nome de toda comunidade. O sentido
desta oração é que toda a assembléia se una com Cristo na proclamação das
maravilhas de Deus e na oblação do sacrifício” (IGMR 54).
DEFINIÇÃO:
– “Trata-se de uma ação de graças ao Pai, por Cristo, no Espírito
Santo. A Igreja rende graças a Deus Pai pelas maravilhas
operadas por Cristo, no Espírito Santo. Ela louva, bendiz e
agradece ao Pai. Comemora o Filho. Invoca o Espírito Santo”.
Prefácio:
Após o diálogo introdutório, o prefácio possui a função de introduzir a
assembléia na grande ação de graças que se dá a partir deste ponto. Existem
inúmeros prefácios, abordando sobre os mais diversos temas: a vida dos
santos, Nossa Senhora, Páscoa etc.
O Santo:
• É a primeira grande aclamação da assembléia a Deus Pai em Jesus
Cristo.
O correto é que seja sempre cantado.
Epíclese:
“ Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade. Santificai, pois,
estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito Santo, a fim de que
se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor
nosso”
Símbolos na Epíclese:
Imposição das mãos:
Sinal da cruz:
• Sinal de Esperança dos homens.
• Na Epíclese, este gesto é acompanhado por fórmulas especiais que dão
sentido ao gesto.
• O sinal da Cruz é sempre sinal de benção e consagração.
Mãos unidas:
Juntar as palmas das mãos na liturgia é atitude de submissão, dos escravos
que se deixam amarrar.
Símbolos na Consagração:
As Palavras que Jesus pronunciou na última Ceia são todas com sons vocais,
simbolizando o sopro do Espírito Santo sobre o pão e o vinho.
“TOMAI, TODOS E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR
VÓS”.
GENUFLEXÃO
• Posição de adoração e súplica, indica nossa miséria de pecadores
diante da Santidade de Deus.
Fazei isto!
• Ordem de Jesus:
– “Fazei isto em memória de mim!”
– A Igreja não celebra a Missa por ser um ato de piedade bom e
bonito, mas para cumprir a vontade expressa de Jesus, que
instituiu e mandou celebrar a Ceia.
– Início da Igreja:
– At. 2,42
Assim acontece com as pessoas na Missa. Uns olharão para a hóstia com fé,
como o Corpo do Senhor; outros sem fé como um pedaço de pão comum.
OBS.:
Anamnese:
Do grego, anamnesis = lembrança, comemoração.
A Anamnese é o cântico do Espírito Santo no coração da Assembléia,
através do qual, esta comemora a morte e a ressurreição de Jesus e proclama
sua vinda gloriosa.
Existem três fórmulas previstas pelo Missal Romano:
Salvador do mundo, salvai-nos, Vós que nos libertastes pela cruz e
ressurreição.
Toda as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice,
anunciamos, Senhor, a Vossa morte, enquanto esperamos a Vossa vinda!
Anunciamos, Senhor, a Vossa morte e proclamamos a Vossa
Ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
Oblação:
A oblação pe a invocação do Espírito Santo sobre a comunidade celebrante,
para que esta participe dos frutos da eucaristia. Pedem-se especialmente para
ela, duas graças: que seja reunida num só corpo e que se converta numa
oferenda permanente para a glória do Pai.
Intercessões:
Em dois momentos da Missa a Igreja eleva a Deus preces de intercessão:
depois da liturgia da palavra, nas chamadas preces dos fiéis e dentro da
Oração eucarística. Em cada lugar as preces adquirem um sentido diferente.
Pelos falecidos:
Rezar pelos mortos é um ato de caridade. É claro que o mais importante é a
própria vida da pessoa falecida, aquilo que ela foi e que ela fez em vida.
Aclamações:
Fundamentalmente, a Oração Eucarística é um memorial, uma recordação dos
benefícios de Deus, em especial, do maior de todos, a morte e a ressurreição
de nosso Senhor Jesus Cristo, redentor dos homens.
É normal que a história seja contada por uma pessoa e que os presentes,
ouvindo atentamente a história, interrompam de vez em quando por
exclamações ou aclamações. É a maneira própria de a Assembléia se
manifestar.
Preces e intercessões:
Reconhecendo a ação de Cristo pelo Espírito Santo em nós, a Igreja pede a
graça de abrir-se a ela, tornando-se uma só unidade. Pede para que o papa e
seus auxiliares sejam capazes de levar o Espírito Santo a todos. Pede pelos
fiéis que já se foram e pede a graça de, a exemplo de Nossa Senhora e dos
santos, os fiéis possam chegar ao Reino para todos preparados pelo Pai.
Doxologia:
No fim da Oração eucarística, o sacerdote, tomando a patena com a hóstia e o
cálice ou elevando ambos juntos, profere sozinho a doxologia:
“Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, toda a
honra e toda a glória, agora e para sempre.”
Ao término, o povo aclama: Amém. Em seguida o sacerdote depõe a patena e
o cálice sobre o o corporal. (IGMR 151)
Aqui se trata de uma verdadeira elevação. Esta pode ser feita de duas
maneiras: elevando a patena e o cálice, ou segurando a hóstia sobre o cálice.
(Beckhäuser)
A Doxologia não é aclamação e por isso também não é proclamada por toda a
Assembléia. É, sim, um resumo de toda a Oração eucarística, retomado pelo
celebrante e proposto para a aclamação de toda a Assembléia. O Amém deve
ser solene e expressivo. Através dele, a Assembléia assume: faço minha esta
ação de graças.
Rito da comunhão:
Pai nosso:
• O Rito da Comum-união começa com a oração que nos faz irmãos, o Pai-
nosso. Esta oração deve ser rezada em grande exaltação, se possível
cantada. Após o Pai Nosso segue o seu embolismo, ou seja, a
continuação do último pensamento da oração.
• Observação: o único local em que não dizemos “amém” ao final do Pai
Nosso é na Missa, dada a continuidade da oração expressa no
embolismo.
Oração da paz:
A oração da paz é ministerial. O celebrante como mediador entre Deus e os
homens, pede a Paz, recebe e a transmite. Pede-se também a Paz para a
Igreja, para que, desse modo, possa continuar sua missão.
Cumprimento da paz:
É um gesto simbólico, representando nosso bem-querer ao próximo. Por ser
um gesto simbólico não há a necessidade em sair do local para cumprimentar
a todos na Igreja. Se todos tivessem em mente o simbolismo expresso nesse
momento não seria necessária a dispersão que o caracteriza na maioria dos
casos. Também não é conveniente que se cante durante esse momento, uma
vez que deveria durar pouco tempo
Cordeiro:
• O sacerdote e a assembléia se preparam em silêncio para a comunhão.
Neste momento o padre mergulha um pedaço do pão no vinho,
representando a união de Cristo presente por inteiro nas duas espécies.
A seguir todos reconhecem sua pequenez diante de Cristo e como o
Centurião exclamam: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha
morada, mas dizei uma só palavra e serei salvo. Cristo não nos dá
apenas sua palavra, mas dá-se por amor a cada um de nós.
Comunhão:
Durante esse momento a assembléia dirige-se à mesa eucarística.
Aqueles que por um motivo ou outro não comungam é importante que façam
desse momento também um momento de encontro com o Cristo.
Canto da Comunhão
O canto da comunhão começa, quando o sacerdote comunga, prolongando-se,
oportunamente, enquanto os fiéis recebem o Corpo do Salvador.
O canto deve ser alegre, sim, mas de uma alegria contida, que expresse
comunhão no amor de Cristo.
Ação de graças:
Após a comunhão segue-se a ação de graças, que pode ser feita em
forma de um canto de meditação ou pelo silêncio, que dentro da liturgia possui
sua linguagem. O que não pode é esse momento ser esquecido ou utilizado
para conversar com que está ao nosso lado.
Ritos finais:
“O rito de encerramento da Missa consta fundamentalmente de três
elementos: a saudação do sacerdote, a bênção, que em certos dias e ocasiões
é enriquecida e expressa pela oração sobre o povo, ou por outra forma mais
solene, e a própria despedida, em que se despede a assembléia, afim de que
todos voltem ás suas atividades louvando e bendizendo o Senhor com suas
boas obras” (IGMR 57).
Avisos:
Sem demais delongas, este momento é o oportuno para dar-se avisos à
comunidade, bem como para as últimas orientações do presidente da
celebração. Após, segue-se a bênção do sacerdote e a despedida.
Para muitos, este momento é um alívio, está cumprido o preceito dominical.
Mas para outros, esta parte é o envio, é o início da transformação do
compromisso assumido na Missa em gestos e atitudes concretas. Ouvimos a
Palavra de Deus e a aceitamos em nossas vidas. Revivemos a Páscoa de
Cristo, assumindo também nós esta passagem da morte para a vida e unimo-
nos ao sacrifício de Cristo ao reconhecer nossa vida como dom de Deus e
orientando-a em sua direção.
Benção final
Eucaristia significa bênção, já que através da doação de seu Filho, Deus
abençoa toda a humanidade. De posse desta boa-graça dada pelo Pai, os
cristãos são re-enviados ao mundo para que se tornem eucaristia, fonte de
bênçãos para o próximo.
Despedida:
• Passando a despedida para o latim ela soa da seguinte forma: “Ite,
Missa est”. Traduzindo-se para o português, soa algo como “Ide, tendes
uma bênção e uma missão a cumprir”, por falta de compreensão da
palavra missa, a despedida da celebração foi traduzida para “Ide em Paz
e o Senhor nos acompanhe”.
Amém!
Aleluia!