A adeno hipófise é uma glândula localizada na base do cérebro que produz vários hormônios importantes. Ela contém diferentes tipos de células que secretam hormônios como TSH, LH, FSH, GH, PRL e ACTH, que regulam diversas funções como o crescimento, metabolismo, reprodução e resposta ao estresse. A adeno hipófise está conectada ao hipotálamo e recebe sinais neurais que controlam a liberação de seus hormônios.
A adeno hipófise é uma glândula localizada na base do cérebro que produz vários hormônios importantes. Ela contém diferentes tipos de células que secretam hormônios como TSH, LH, FSH, GH, PRL e ACTH, que regulam diversas funções como o crescimento, metabolismo, reprodução e resposta ao estresse. A adeno hipófise está conectada ao hipotálamo e recebe sinais neurais que controlam a liberação de seus hormônios.
A adeno hipófise é uma glândula localizada na base do cérebro que produz vários hormônios importantes. Ela contém diferentes tipos de células que secretam hormônios como TSH, LH, FSH, GH, PRL e ACTH, que regulam diversas funções como o crescimento, metabolismo, reprodução e resposta ao estresse. A adeno hipófise está conectada ao hipotálamo e recebe sinais neurais que controlam a liberação de seus hormônios.
A adeno hipófise é uma glândula localizada na base do cérebro que produz vários hormônios importantes. Ela contém diferentes tipos de células que secretam hormônios como TSH, LH, FSH, GH, PRL e ACTH, que regulam diversas funções como o crescimento, metabolismo, reprodução e resposta ao estresse. A adeno hipófise está conectada ao hipotálamo e recebe sinais neurais que controlam a liberação de seus hormônios.
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A Adeno Hipófise
(ou hipófise anterior)
Origem embrionária da MESODERMA durante a 4ª semana da vida intra-uterina. É
avermelhada, devido à alta vascularização pela sua atividade intensa. Encontrada na base do encéfalo alojada na fossa hipofisária/sela turca, é conectada anatomicamente com o hipotálamo através do pedículo hipofisário e apresenta um elo funcional com essa glândula nervosa pelo sistema porta hipotálamo-hipófise. Em um ser humano adulto, a hipófise tem formato ovóide, pesa pouco mais de um grama e é altamente vascularizada, com aporte sanguíneo da AHI e da EM. Apresenta células com elevada atividade metabólica, tendo alto gasto energético, semelhante à perfusão renal. Medidas: 10mm anteroposterior x 6 mm de largura e 13 mm de altura. Existem tipos de células endosecretoras (hormônios) da hipófise (glândula fundamentalmente ENDÓCRINA) caracterizadas pela histologia com uso de corantes específicos: ● Células CROMÓFOBAS: células que não são coradas, sem afinidade nem por corante ácido nem básico ● Célula CROMÓFILAS: células secretoras com afinidade aos corantes, podendo ser divididas em dois grupos - Acidófilas (maioria) - Basófilas Estudo atual verificou que as células cromófobas na verdade são células cromófilas que estão em um momento específico de hiperatividade de produção e de secreção de hormônios, não apresentando glândulas secretoras para serem coradas.
células acidófilas ocupam a maior parte das asas laterais e inferiores da adeno hipófise. As basófilas ficam em 2 regiões: mais centrais, superior e anterior ou mais central, superior e posterior, mais próximas à neuro hipófise. Nas acidófilas, há células somatotróficas (produtoras de GH) e lactotróficas (produtoras de PRL). As basófilas anteriores produzem TSH, LH e FSH. As basófilas posteriores produzem Acth. Para saber quais hormônios estão em cada região é preciso usar a técnica de anticorpos específicos monoclonais para cada tipo de hormônio. Células com glândulas secretoras de GH, por exemplo, não reagem com anticorpos de TSH. Se o hormônio for encontrado pelo seu anticorpo, reagem e fazem manchas. No entanto, o hormônio estar em determinado local da célula não significa que ele foi produzido ali. Os hormônios do NSO e do PVN do hipotálamo (magnocelulares) são produzidos nos corpos celulares (no retículo endoplasmático rugoso, pois são peptídicos) e secretam pelo fluxo axoplasmático (ADH e ocitocina, por exemplo), deixando-os armazenados na ponta do neurônio até ter um estímulo e serem secretados. Assim, com o corante eles são identificados na neurohipófise, mas foram produzidos nos corpos celulares do NSO e do PVN hipotalâmicos. Os hormônios hipofisários são todos PEPTÍDICOS, sequências de aminoácidos hidrossolúveis e a maioria de alto peso molecular. Os hormônios adeno hipofisários podem ser classificados em 3 grupos: 1. HORMÔNIOS GLICOPROTEICOS (cadeia de aminoácidos com radicais glicídicos): TSH, LH e FSH . São constituídos por 2 cadeias retilíneas de polipeptídeos (alta e beta), as quais são unidas entre si por forças hidrofóbicas covalentes a fim de juntas conseguirem formar o complexo HR (hormônio receptor). A cadeia alfa é idêntica para os 3 hormônios, mesma sequência de aminoácidos. A cadeia beta difere para os três, definindo a ação biológica específica de cada hormônio. São dois genes específicos: 1 gene superexpresso da cadeia alfa, o qual trabalha muito para produção de cadeias aos três hormônios, e 1 gene de cadeia beta. Assim, o hormônio que inibe a síntese de TSH, LH OU FSH (apenas de um deles), inibe o gene que expressa a cadeia beta específica. Mas o hormônio que inibe TSH, LH E FSH, inibe o gene de cadeia alfa. ● TSH (tireotrofina, estimulantes de tireoide): pelo efeito endócrino, estimula a tireóide agindo em receptores de membrana, a produzir T3 e T4 (agem no receptor nuclear). - Ações principais: promove crescimento/trofismo da tireóide; estimula a síntese e a secreção de HT; aumenta vasoconstrição para a tireoide e o metabolismo local. Também aumenta a proteólise da tireoglobulina já armazenada nos folículos, promove captação de NIS (capta iodo), aumenta iodação da tirosina, aumenta o número de células tireoidianas, ativa quinase C produtora de proteínas, entre outros. - Folículos/ácinos tireoidianos: 1 folículo apresenta centenas de células foliculares dispostas lado a lado com a membrana apical voltada ao centro do folículo, onde há o colóide. Essa região apresenta TIREOGLOBULINAS, matéria-prima dos HT. São produzidas pelas células foliculares, estocadas no colóide avascular e lançadas à luz do colóide. A tireóide é muito vascularizada, de modo que o TSH chega pelo sangue e age na membrana celular, tendo um segundo mensageiro de AMPc que vai desencadear a tireoglobulina. Assim, quando tem muito TSH circulante, há uma hipersecreção, tendo alterações histológicas em que o colóide diminui e as células foliculares ao seu redor ficam colunares. Se há pouco TSH, o colóide fica grande e as células ficam pavimentosas. ● LH (gonadotrofinas): atua nas gônadas através do efeito endócrino, estimulando a esteroidogênese, síntese de hormônios esteróides à base de colesterol. Há uma cascata de enzimas que formam os esteróides sexuais gonadais (estrógenos e progesterona pelos ovários e testosterona pelas células de Leydis dos testículos). *Muita aplicação de testosterona inibe LH e GnRH tendo o efeito down regulation, diminui a expressão gênica do receptor e o eixo hipotálamo-hipófise-gônadas atrofia, tendo dependência da aplicação e ficando brocha e agressivo. ● FSH (gonadotrofinas): hormônio do folículo estimulante, glicoproteico. Atuam nas gônadas pelo sangue, gerando a gametogênese em ambos (espermatogênese nos testículos, mais especificamente). É o processo de proliferação e diferenciação das stem cells em gametas. Em pouca quantidade, também estimula a esteroidogênese.
2. HORMÔNIOS SOMATOMAMOTRÓFICOS: GH e PRL (produzidos pela mesma
classe de células acidófilas) ● PRL (lactotróficas): pelo sangue, atua nas glândulas exócrinas mamárias, estimulando a preparação e a manutenção dessas para a produção de leite, sobretudo no período de lactação. ● GH/somatotrofina/STH (somatotróficas): pelo sangue, atinge vários tecidos alvo promovendo o crescimento ósseo e o metabolismo energético - Crescimento longitudinal dos ossos longos: aumento da deposição de proteínas pelas células osteogênicas e condrocíticas, aumento da reprodução dessas células e efeito específico de conversão de condrócitos em células osteogênicas, causando, assim, a deposição de osso novo (disco epifisário de cartilagem hialina). É estimulador dos osteoblastos. No entanto, o GH não age diretamente para o crescimento. Ele vai agir sobre o fígado, estimulando hepatócitos a produzirem IGF 1 (antigo fator de sulfatação e somatomedina tipo C), tendo impregnação de enxofre e de mucopolissacarídeos, ativando a estrutura e gerando o molde de crescimento. Extra esqueleto, há o estímulo dos HT, mais mitoses e mais gliconeogênese hepática. - Avaliação clínica do GH: pré-puberdade, deficiência de GH causa nanismo, defeito de IGF1 causa nanismo de Laron, pois sem essas substâncias, a gravidade fecha as articulações epífise-diáfise dos ossos mais rápido, não tendo tempo de se desenvolverem. Em excesso de GH ou de GHRH, há gigantismo. No período pós-puberdade, a deficiência de GH não gera nada, pois a articulação já está fechada. Mas o excesso gera acromegalia, pois onde há resquícios de cartilagem de crescimento (como nos ossos planos, irregulares e nas falanges distais), o crescimento continua. - Metabolismo energético: Proteínas - anabolismo, estimula o transporte de aminoácidos para as células do corpo, sobretudo às musculares, aumentando o RNAm e estimulando a síntese proteica, balanço de nitrogênio positivo. Carboidratos - reação bifásica, começa com ação hipoglicemiante como a insulina, mas depois de duas horas torna-se hiperglicemiante, sendo diabetogênico e hiperinsulinêmico, pois diminui a captação de glicose pelas células ao inibir a expressão gênica do GLUT 4 e as células beta do pâncreas. O exercício físico que demora muito faz com que o GH passe a agir para parar de gastar glicose, pois precisa deixar para o cérebro. Lipídios - lipólise, consumo de gordura 3. HORMÔNIOS PEPTÍDICOS RELACIONADOS/DERIVADOS DA “POMC” (Acth): adeno córticos, estímulos de estresse ativam eles.
Como os hormônios peptidérgicos são secretados de forma pulsátil, o receptor
consegue se reconstituir na membrana, não se saturando. E cada hormônio tem seu ritmo pulsátil = ciclo circadiano do núcleo supraquiasmático e da glândula pineal (produz melatonina, fazendo esse controle do sono vigília e do controle do ritmo de secreção hormonal).. Há o melhor horário para tudo: o processo de regulação e de síntese de todos os hormônios que ocorrem no eixo hipotálamo-hipofisário se dá por mecanismo de feedback: uma alça de devolutiva baseada na capacidade da glândula endócrina de monitorar seu processo de síntese e de secreção hormonal a partir da medida da ação biológica causada pelo seu produto final de secreção. Exemplos de feedback: POSITIVO: pode gerar SURTOS de secreção. Feto sai com a cabeça pelo útero, começam contrações uterinas que são estimuladas mais pela ocitocina, a qual estimula também a PRL, estimulando mais ainda a contração uterina…É o náufrago que bebe água do mar e fica com mais sede e bebe mais água e fica com mais sede… - O feedback positivo é o aumento do processo de síntese e de secreção do hormônio pela célula endócrina à medida que a ação biológica do produto final de secreção é intensificada. Estimula ou não inibe. NEGATIVO: impede a HIPERATIVIDADE dos hormônios. Quando está grávida, há um momento de pico de estrógeno. TBG é estimulado e teria menos T3 e T4, podendo ter um evento hipotireoidismo. Mas, a glândula tireoidea passa a produzir mais T3 e T4 para saturar os transportadores desses hormônios e ter uma fração livre para que eles possam agir de verdade. Assim, há nesse período uma elevação da produção de HT, mas não configura um hipertireoidismo, pois está com a fração livre em ação normal. Se há muito T3 e T4, há feedback negativo ao hipotálamo (redução de TRH) e à hipófise (redução de TSH, sítio inibitório mais importante). Uma hipocalcemia estimula o paratormônio (deixa de inibí-lo), tendo ação renal e intestinal para liberação de cálcio. Quando a calcemia aumenta, há inibição da paratireoide. - Feedback negativo é a diminuição da produção e da secreção de um hormônio pela célula endócrina, à medida que a ação biológica do produto final é intensificada. Inibe ou deixa de inibir, estímulo contrário ao que está ocorrendo. Existem variações periódicas da liberação do hormônio, sobrepostas ao controle por feedback negativo e positivo da secreção hormonal, e elas são influenciadas por alterações sazonais, várias etapas do desenvolvimento e do envelhecimento, ciclo circadiano (diário) e sono. Por exemplo, a secreção do hormônio do crescimento aumenta, acentuadamente, durante o período inicial do sono, mas se reduz durante os estágios posteriores, devido às alterações da atividade das vias neurais do controle da liberação dos hormônios. Nenhuma variável fisiológica se mantém estável ao longo de 24h, elas sofrem flutuações dinâmicas diárias e regulares com a finalidade de preparar de modo antecipado as alterações que ocorrem no organismo frentes à mudanças de alternância do ciclo claro-escuro. São alterações geneticamente determinadas e filogeneticamente incorporadas. Tudo oscila para prevenir alterações que ocorrem no ambiente.