BATISMO
BATISMO
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BATISMO
Batismo
É um rito de passagem, feito principalmente com água sobre o iniciado através da imersão,
efusão (derramamento) ou aspersão (borrifo). Segundo o Dicionário Aurélio, o termo batismo vem
do grego, baptismós, que significa mergulhar, em latim, baptismu. É um sacramento religioso onde
através da imersão, da ablução (lavagem) ou simplesmente da aspersão (borrifo) de água significa
um renascer espiritual.
A origem deste sacramento é tão antiga quanto a humanidade. Cada povo, de uma forma ou
de outra, sempre teve seu ritual iniciático. Na Igreja Católica, por exemplo, o Batismo liberta do
pecado original e regenera o Ser tornando-o membro de Cristo. Portanto, após o Batismo aquele
membro incorpora a Igreja e é feito participante dela.
O BATISMO NA UMBANDA
É realizado para revestir o espírito e o mental do Ser com uma aura protetora semelhante a
proteção divina que o espírito recebe ao reencarnar. É a “entrada” do espírito na dimensão religiosa
da Umbanda, é quando o médium se torna Filho de Olorum e seguidor de Pai Oxalá, passando a
fazer parte de seu “exército branco”.
Ele é o primeiro e o mais importante Sacramento, pois é a porta de entrada para o
recebimento das bênçãos divinas e dos demais sacramentos. Pelo batismo, a pessoa é incorporada à
Umbanda, passando a ter os direitos e deveres próprios da religião. É um cerimonial litúrgico
poético, santificado e participativo da vida divina onde preces, toques, cantos e atos litúrgicos
específicos compõem a linguagem expressiva e encantadora de nossa religião.
O ritual pode ser praticado dentro do próprio terreiro, como também na cachoeira, local de
vibração pura de Mãe Oxum, mãe e protetora de todos os filhos de Umbanda e Senhora das Águas
Doces. Pode-se também, por orientação do Chefe da Casa, ser realizado na praia, consagrando
assim, os filhos a Iemanjá. No entanto é indispensável a água da cachoeira que tem o poder de
limpar, purificar e alimentar nosso espírito e quando jogada ou aspergida na coroa, chacra
coronário, faz a purificação desse chacra e ativa-o promovendo uma unificação com as forças
espirituais superiores além de fortalecer, equilibrar e alimentar nossa alma com vibrações puras e
harmoniosas.
Há ainda o cruzamento com a pemba, ato sagrado que coloca o Ser sob a ação da Lei de
Pemba da Umbanda, lei que sustenta e conduz nosso espírito. Com esse ato também se cruzam os
chacras, vórtices captadores e irradiadores de energia, fechando-os às energias negativas e ligando-
os à supremacia espiritual, ativando-os assim à entrada de energias positivas e benéficas.
A banha de ori que é colocada no centro do chacra coronário, coroa, tem o poder de fazer a
ligação com o Astral Superior formando um canal Divino que auxiliará o médium em qualquer
momento, precisando somente, que ele eleve seus pensamentos para ter o auxilio necessário. A
banha de ori é também chamada de limo da costa e é uma substância gordurosa extraída da glândula
supra-renal do carneiro, também existe a banha de ori vegetal que é extraída do fruto de Karité,
árvore encontrada somente na África e seus frutos guardam poderes místicos.
A vela batismal que é acessa simboliza a luz, o ‘espírito vivo’, que deve ser entregue ao
batizando para que se lembre da luz que o acolheu e que sempre o acolherá.
Na Umbanda ainda, mais que padrinhos encarnados, contamos com o amparo dos Guias
Espirituais e/ou Orixás que se manifestam na hora da consagração adquirindo a guarda desse
médium. Momento mágico e divino que exprime a verdadeira realidade do amor, da bondade e da
benevolência, superando qualquer sentimento.