15372-Texto Do Artigo-85360-1-10-20211018
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Introdução
Caracterização da área de estudo
Material e métodos
Levantamento de campo
Ensaios geotécnicos de caracterização do solo
Ensaios edométricos e determinação dos Índices de Colapso (IC)
Correlação entre índices de resistência a penetração do solo (N-SPT) e os índices de colapso (IC)
Resultados e discussão
Conclusões
Referências
RESUMO - O termo colapsividade de solos nem sempre é compreendido, pois projetos de engenharia raramente levam em
consideração os efeitos causados pelo fenômeno, que é responsável por vários problemas em serviços que terraplanagem, canais, cortes
de taludes e outros tipos de obras. A ocorrência do colapso está associada ao índice de vazios elevado e a umidade natural inferior à de
saturação. Geralmente solos superficiais macroporosos e microagregados lateríticos, pedologicamente desenvolvidos apresentam
alguma colapsividade. Os critérios de investigação destes solos são baseados em ensaios de caracterização, ensaios edométricos e
ensaios de campo, como o ensaio SPT. Este trabalho apresenta procedimentos de avaliação da ocorrência da colapsividade de solos
pela correlação entre análise dos resultados dos ensaios edométricos e ensaios SPT. A metodologia adotada foi a escavação de uma
trincheira com coleta de amostras indeformadas para realização de ensaios edométricos e a execução de uma sondagem a percussão
com a finalidade de correlacionar os índices de resistência à penetração do solo (N-SPT) e os resultados edométricos. Os resultados
demonstraram que, considerando as restrições do uso dos índices de resistência a penetração do solo (N-SPT) para efeito de avaliação
da suscetibilidade ao fenômeno da colapsividade de solos, quando estes são corroborados com os índices de colapsividade determinados
por ensaios edométricos, atestam a suscetibilidade preliminarmente determinada pelos critérios investigativos baseados na
caracterização geotécnica (índices físicos, aspectos granulométricos, índices de consistência) e na compactação destes materiais.
Palavras-chaves: Solo colapsível. Avaliação de solos colapsíveis.
ABSTRACT - The term collapsibility of soils is not always understood, since engineering projects rarely take into account the effects
caused by the phenomenon, which is responsible for several problems in earthmoving services, channels, slope cuts and other types of
works. The occurrence of collapse is associated with a high void index and a natural humidity lower than that of saturation. Generally,
macroporous and lateritic microaggregated superficial soils, pedologically developed, present some collapsiveness. The research
criteria for these soils are based on characterization tests, edometric tests and field tests, such as the SPT test. This work presents
procedures for assessing the occurrence of soil collapsibility by the correlation between analysis of the results of the edometric tests
and SPT tests. The methodology adopted was the excavation of a trench with the collection of undisturbed samples to perform edometric
tests and the execution of a percussion drilling in order to correlate the indices of resistance to soil penetration (N-SPT) and the
edometric results. The results showed that, considering the restrictions on the use of soil penetration resistance indices (N-SPT) for the
purpose of assessing the susceptibility to the phenomenon of soil collapse, when these are corroborated with the collapse rates
determined by edometric tests, they attest the susceptibility preliminarily determined by the investigative criteria based on the
geotechnical characterization (physical indices, granulometric aspects, consistency indices) and on the compaction of these materials.
Keywords: Collapsible soil. Assessment of collapsible soils.
INTRODUÇÃO
Para atender suas necessidades em termos de que vão interferir e interagir, certamente a
energia, transporte, alimentação, moradia, saúde natureza responde na forma de acidentes
etc., o homem é levado a ocupar e modificar localizados ou problemas regionais (Santos,
espaços naturais das mais diversas formas, 2017).
inclusive espaços urbanos e, desta forma, passou Define-se o colapso de um solo como sendo o
a ser considerado um poderoso agente geológico fenômeno causado pela brusca redução de vazios
atuante do planeta. Se algum desses empreendi- ocasionado pelo aumento de umidade, com
mentos desconsiderar as características dos presença ou não de sobrecarga. As características
materiais e processos geológicos naturais, com dos solos colapsíveis dependem de suas
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estruturas. Quando estas estruturas são macro danificação de edificações, de obras de
porosas, as partículas mais finas conseguem infraestrutura e de leitos viários, que figuram
manter uma resistência provisória, pela presença como problemas cada vez mais frequentes em
de um vínculo originado por tensões capilares, áreas urbanas e rurais. Cuidados devem ser
forças eletromagnéticas de superfície e a tomados em instalações antigas de redes de água
presença de substâncias cimentantes, como e esgoto, galerias de águas pluviais e ambientes
óxidos de ferro e carbonatos (Dudley,1970). úmidos residenciais, assim como na escolha do
Pinto (2002) define solos colapsíveis como tipo de fundação. Os solos colapsíveis podem ser
aqueles solos não saturados que apresentam uma propensos a erosão do tipo piping, segundo
considerável e rápida compressão quando Verachtert et al. (2010), neste caso, a macro-
submetidos a um aumento de umidade sem que porosidade destes solos pode conduzir a água
varie a tensão total a que estejam submetidos. para uma rede de tubulação subterrânea e poderá
Uma destas características refere-se ao provocar um colapso do solo e o desenvol-
fenômeno da colapsividade de solo, que pode ser vimento de cavidades.
definido como sendo o fenômeno causado pela Os solos colapsíveis podem ocorrer em várias
brusca redução de vazios ocasionado pelo situações genéticas: depósitos eólicos, aluvio-
aumento de umidade, com presença ou não de nares, coluvionares, solos residuais, materiais de
sobrecarga. As características dos solos colapsíveis escoamento e até de aterros compactados. A
dependem das estruturas que apresentam. formação destes depósitos depende das variações
Quando estas estruturas são macro porosas, as climáticas e do ambiente geológico (Dudley,
partículas mais finas conseguem manter uma 1970; Aragão & Melo,1982).
resistência provisória, pela presença de um A presença de solos colapsíveis é mais
vínculo originado por tensões capilares e a frequente em regiões de clima quente, todavia,
presença de substâncias cimentantes, como sabe-se da existência destes solos em várias
óxidos de ferro e carbonatos (Dudley,1970). As partes do mundo e com climas diversos. Segundo
condições básicas para um solo ser potencial- Rodrigues & Lollo (2008), os solos colapsíveis
mente colapsível são encontradas em solos ocupam grandes áreas de todas as regiões do país.
macroporosos e microagregados lateríticos que Portanto, pode se afirmar que os climas quentes
compõem os solos superficiais, pedologicamente e áridos, embora predominantes, não
mais desenvolvidos (Nakazawa et al., 1995). representam condições essenciais para o
Existem diversos problemas relacionados ao desenvolvimento de solos colapsíveis. A
uso e ocupação de terrenos em áreas de solos distribuição destas localidades onde foram
colapsíveis, dentre eles os recalques de terrenos analisadas e estudadas ocorrências no Brasil,
e de fundação e suas consequências, como pode ser observada na figura 1.
Figura 1. Locais de ocorrência de solos colapsíveis no Brasil - Modificado de Rodrigues & Lollo (2008).
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Benatti (2010) esclarece que os solos tropicais relação entre N-SPT e colapso do solo deve ser
apresentam peculiaridades diferentes dos solos vista com cautela, já que este índice é
de clima temperado. As condições climáticas das influenciado por umidade ou sucção e é de valor
regiões tropicais levam à formação de solos limitado na identificação de solos colapsíveis.
lateríticos, dando origem a um horizonte Apesar disso, alguns autores apontam uma
superficial poroso, permanecendo os minerais correlação deste índice com solos colapsíveis:
mais estáveis – quartzo, magnetita, ilmenita e Lommler & Bandini (2015) sugerem um N-SPT≤
caulinita onde é comum a agregação das 10; Cintra (1998), segundo Brizolari et al.
partículas finas pela ação dos óxidos e hidróxidos (2018), apresentaram para as mesmas condições
de ferro e alumínio com características e um N-SPT≤ 4; Brizolari et al. (2018) realizaram
comportamentos mecânicos e hidráulicos não estudo comparativo de solos colapsíveis em áreas
condizentes com sua textura. O reconhecimento sabidamente suscetíveis a este fenômeno no
de um solo colapsível é bastante complexo. Não município de Araraquara-SP, observando que o
há possibilidade de se afirmar que um solo é fenômeno da colapsividade atingia profundi-
colapsível apenas pela sua textura, estrutura ou dades nos perfis de sondagens no quais os índices
gênese, tão menos pelos aspectos climáticos. Daí chegaram em N-SPT ≤ 8.
a razão na busca de ensaios laboratoriais e de Testes realizados por Mendes & Lorandi
ensaios realizados in situ cujas análises possam (2008), estudando as variações de N-SPT em
refletir uma fidelidade na avaliação do fenômeno função da oscilação do nível d’água na cidade de
da colapsividade. São José do Rio Preto-SP, sugerem que a causa
Os critérios de investigação de solos da variabilidade de valores N-SPT relaciona-se
colapsíveis podem ser divididos em três grupos. com a ocorrência de solos colapsíveis, dos efeitos
Um primeiro baseado em ensaios de hidrológicos e condições meteorológicas durante
caracterização do solo (índices físicos, índices de o ano. O desenvolvimento desta pesquisa definiu
consistência, aspectos granulométricos e por como área de estido um local na cidade de
vezes aspectos de compactação); um segundo Piracicaba (SP), mais precisamente nos terrenos
grupo baseado em ensaios edométricos (índice de da Escola Superior de Agricultura Luiz de
colapsividade, etc.); e um terceiro grupo repre- Queiroz da Universidade de São Paulo-
sentado por ensaios de campo, incluindo aí os ESALQ/USP, na divisa com o Aeroporto Pedro
ensaios SPT realizados durante as sondagens a Morganti e que contempla os sedimentos de uma
percussão, os ensaios de placa e ensaios execu- cobertura cenozoica correlata a Formação Rio
tados com utilização de expanso-colapsômetro. Claro e que pedologicamente são classificados
Os ensaios edométricos mostram serem os como Latossolo Vermelho Amarelo de textura
instrumentos mais adequados para estes média, de acordo com o Sistema Brasileiro de
propósitos, segundo Pinto (2000). Classificação de Solos (Embrapa, 2006). Zaine
Souza Neto (2004), cita solos colapsíveis sob (2000) aponta comportamento colapsível na
clima árido e semi-árido, que mostraram altos cobertura de material inconsolidado da Formação
índices de resistência a penetração do solo (N- Rio Claro na área urbana de Rio Claro.
SPT) durante a seca. Como exemplo, o N-SPT O objetivo principal deste trabalho foi o de
realizado em um solo arenoso de Petrolândia- PE estabelecer procedimentos para avaliação de
apresentou N-SPT superior a 10. Após três horas ocorrência da suscetibilidade ao fenômeno da
de inundação, o N-SPT foi reduzido em 70% colapsividade de solos pela correlação entre os
deste valor e após as chuvas, os valores de N-SPT resultados dos ensaios edométricos e os
foram reduzidos de 10 a cerca de 5, mostrando a resultados do ensaio “Standard Penetration
influência da umidade e sucção sobre o número Test” (SPT), aplicado na cobertura cenozoica
de golpes. Segundo Vilar & Rodrigues (2015), a correlacionável a Formação Rio Claro.
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
A área de estudo situa-se na zona urbana do vezes conglomeráticos. Estes depósitos corres-
município de Piracicaba, onde ocorre cobertura pondem aos materiais de cobertura inconso-
cenozoica correlata à Formação Rio Claro com lidados, encontrados nos atuais divisores
aproximadamente 20 metros de espessura, cons- d’água e suas encostas, com espessuras e
tituída por sedimentos arenosos e que na base por composições variáveis. Em geral, são mais
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desenvolvidos nos relevos mais aplainados e de textura média, solos constituídos por material
nos altos topográficos. mineral, apresentando horizonte B latossólico
A área de estudo está compreendida na profundo.
Depressão Periférica do Estado de São Paulo, em Estes solos têm como material de origem,
relevo aplainado de colinas amplas e próximas da quando de textura média, os sedimentos da
cota de 580m, com declividades de até 15% e Formação Rio Claro. Ocorrem em relevo suave
amplitudes locais inferiores a 100m. No local há ondulado a aplainado se distribuindo entre as
ocorrência de latossolo vermelho amarelo (LVA) cotas 580 e 620 m.
MATERIAL E MÉTODOS
Levantamento de campo suscetibilidade ao fenômeno da colapsividade de
A primeira atividade desta pesquisa foi uma solo local e permitir as classificações granu-
visita de reconhecimento geológico e lométrica textural, unificada e rodoviária, pelo
pedológico do local escolhido em terreno da menos até esta profundidade. Apesar destas
ESALQ na divisa com o terreno do Aeroporto classificações não expressarem efetivamente a
Pedro Morganti na cidade de Piracicaba-SP e a possibilidade de colapso de um solo, conforme
marcação de um ponto para abertura de uma citado por Vilar & Rodrigues (2015), podem
trincheira e locação do ponto de execução de uma refletir as características colapsíveis destes solos
sondagem a percussão. Foi realizada a escavação no âmbito da área de estudo.
de uma trincheira de 9,20 m de profundidade Com os resultados obtidos foi feita uma
realizada em terreno contemplado com sedi- avaliação preliminar da suscetibilidade a
mentos pouco consolidados de cobertura colapsividade de solo considerando os critérios
cenozoica correlata à Formação Rio Claro e propostos por Feda (1966), Andrei & Athanasiu
pedologicamente descrita como Latossolo (1979), Zuquette (1993), Vilar & Rodrigues
Vermelho Amarelo de textura média. Foi (2015) e Lommler & Bandini (2015).
realizada a descrição de todo perfil e coletadas Ensaios edométricos e determinação dos
amostras indeformadas, uma a cada metro até a índices de colapso de solos (IC)
profundidade de nove metros para serem Com as amostras indeformadas coletadas na
submetidas aos ensaios edométricos para a trincheira escavada, foram executados nove
verificação da presumível colapsidade de solos. ensaios edométricos. A execução dos ensaios de
Também foram coletadas amostras deformadas adensamento seguiu a metodologia D 2435-96
entre as profundidades de 1,2 a 1,5m para “Standard Method for One-Dimensional
realização de ensaios geotécnicos de caracte- Consolidation Properties of Soils” (ASTM,
rização. Na base desta escavação, foi ainda 1996) e o potencial de colapsividade destes solos
executada uma sondagem a trado com seis pode ser avaliado pelo método desenvolvido na
metros de profundidade. Esta tradagem permitiu norma técnica D5333 “Standard Test Method for
uma amostragem de solo que possibilitou a Measurement of Collapse Potential of Soils”
identificação e caracterização do mesmo até a (ASTM, 2003). Em função dos resultados
profundidade de 15 metros em relação a obtidos nestes ensaios, os solos podem ser
superfície do terreno. Ao lado da trincheira classificados em graus de suscetibilidade ao
executou-se uma sondagem a percussão até colapso pelos índices de colapso (Ic), conforme
atingir o impenetrável ao SPT a fim de permitir já apresentado na tabela 1.
uma correlação entre os índices N-SPT e os Correlação entre os Índices de Resistência a
resultados obtidos nos ensaios edométricos Penetração do Solo (N-SPT) e os Índices de
de amostras indeformadas coletadas na Colapsividade (IC)
trincheira. Após análise dos resultados obtidos nos
Ensaios geotécnicos de caracterização do solo ensaios edométricos para determinação dos
Amostras coletadas deformadas entre as Índices de colapsividade (Ic) ao longo do perfil
profundidades de 1,2 a 1,5m foram submetidas da trincheira, foi possível estabelecer uma
aos ensaios geotécnicos de caracterização correlação com os índices de resistência a
(índices físicos, índices de consistência, penetração do solo (N-SPT) obtidos na
granulometria, e estudo de compactação) com a sondagem a percussão ao lado nas profundidades
finalidade de avaliar preliminarmente a correspondentes.
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Tabela 1 - Classificação dos Índices de Colapso.
Grau de colapsividade Índice de colapso Ic (%)
Nulo 0
Leve 0,1 a 2,0
Moderado 2,1 a 6,0
Moderadamente Severo 6,1 a 10,0
Severo > 10,0
Fonte: D 5353 (ASTM, 2003)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A descrição pedológica do perfil do solo da O ensaio de granulometria conjunta demonstrou
trincheira aberta no local é apresentada na tabela 2. uma areia argilosa, com a seguinte distribuição
Na sondagem a trado realizada a partir da base granulométrica: areia grossa 1,5%, areia média
da vala escavada pode-se identificar a presença 26,5%, areia fina 47,5%, silte 4,5% e argila 20%.
do arenito pouco consolidado, com a presença de Pela análise dos resultados de ensaios de
cascalho nos metros finais, indicando a caracterização do solo local avalia-se que o
proximidade do contato geológico basal da mesmo apresenta suscetibilidade ao fenômeno da
Formação Rio Claro. Os resultados dos ensaios colapsividade, de acordo com os critérios de
de caracterização com amostra obtida entre 1,2 e Feda (1966), Andrei & Athanasiu (1979) e
1,5 são apresentados na tabela 3. Lommler & Bandini (2015).
Tabela 2 - Descrição do perfil do solo na área de estudo.
Classificação
Pedológica
Descrição
Ap - 0-10 cm franco arenoso (~ 18%); fraca pequena granular; ligeiramente dura, muito friável, não plástica, não pegajosa;
(5YR 4/4) transição plana e clara
AB - 10-40 cm franco arenoso (~ 21%); fraca médio blocos subangulares que se desfazem em fraco pequenos blocos
(5YR 4/4) subangulares; ligeiramente dura, friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara
BA - 40-75 cm franco arenoso (~ 23%); fraca médio blocos subangulares que se desfazem em granular muito pequena;
(5YR 4/6) ligeiramente dura, friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara. Presença de linhas de carvão
Bw1 - 75-345 cm franco arenoso (~ 25%); fraca médio blocos subangulares que se desfazem em fraco pequenos blocos
(5YR 4/6) subangulares; ligeiramente dura, friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara
Bw2 - 345-500 franco arenoso (~ 32%); fraca médio a grandes blocos subangulares que se desfazem em granular pequena;
cm (2,5YR 4/6) ligeiramente dura, friável, não plástica, não pegajosa; transição plana e clara
Bw3 - 500-650 argiloso (~ 38%); moderado médio blocos subangulares que se desfazem em fraco granular; ligeiramente dura,
cm- (2,5YR 4/6) friável, não plástica a ligeiramente plástica, não pegajosa a ligeiramente pegajosa; transição plana e clara
Bw4 - 650- 780 argiloso (~ 45%); moderado médio a grandes blocos subangulares que se desfazem em fraco pequenos blocos
cm (2,5YR 4/6) subangulares; ligeiramente dura, friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição plana e clara
Bw5 - 650- 780 argiloso (~ 50%); moderado médio a grandes blocos subangulares que se desfazem em fraco pequenos blocos
cm (2,5YR 4/6) subangulares; ligeiramente dura, friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição plana e clara
Bw6 - 780-920+
argiloso (~50%); moderado médio a grande; blocos subangulares que se desfazem em fraco pequenos blocos
cm (2,5YR 3/6,
subangulares; ligeiramente dura, friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição plana e clara
úmida)
Tabela 3 - Resultados dos ensaios de caracterização na amostra de solo superficial.
Parâmetro/Classificação Resultados
Massa específica natural (g/cm3) 1,668
Teor de umidade natural (%) 9,25
Massa específica seca (g/cm3) 1,527
Massa específica dos sólidos (g/cm3) 2,563
Índice de vazios 0,68
Porosidade (%) 40,48
Grau de Saturação (%) 34,86
Ø<2,00mm (%) 33,09
Limite de liquidez - LL (%) 19,0
Limite de plasticidade - LP (%) 16,1
Índice de plasticidade - IP (%) 2,9
Teor de umidade ótimo (Proctor) (%) 10,15
Massa específica seca máxima (Proctor) (g/cm3) 2,004
Classificação Unificada SM
Classificação Rodoviária A 2- 4