Livro Ventosaterapia Sistemica Degustacao
Livro Ventosaterapia Sistemica Degustacao
Livro Ventosaterapia Sistemica Degustacao
Rio de Janeiro
2021
Ventosaterapia sistêmica com ênfase na medicina
tradicional chinesa
Copyright © 2021, Ana Gerorgia Amaro Alencar Bezera
Impressão e Acabamento:
Pod Editora
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Imagem de capa:
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única e exclusiva autoria.
Agradecimentos
Agradecimentos ............................................................................... 5
Prefácio ............................................................................................ 7
Apresentação ................................................................................... 9
Sumário ............. ............................................................................ 11
Capítulo 1 Medicina tradicional chinesa ................................ 15
Teorias da Medicina Tradicional Chinesa ................................... 16
Cinco Elementos ou Cinco Movimentos..................................... 17
Capítulo 2 Introdução ao estudo da ventosaterapia ............. 19
Capítulo 3 Breve histórico da ventosaterapia: da antiguidade
aos dias atuais....................................................... 21
Uso das ventosas nos dias de hoje ............................................. 23
Capítulo 4 Tipos de ventosas ................................................. 25
Ventosa de chifre ....................................................................... 25
Ventosa de bambu ..................................................................... 26
Ventosa de borracha .................................................................. 27
Ventosa de acrílico com válvula ................................................. 28
Ventosa de vidro ........................................................................ 29
Ventosa magnética ..................................................................... 30
Capítulo 5 Importância da anamnese .................................... 32
Capítulo 6 Diagnose pela ventosa .......................................... 36
Capítulo 7 Efeitos das ventosas na pele................................... 40
Liberação da energia estagnada (Qi) .......................................... 40
11
Ativação do fluxo circulação sanguínea tecidual (Xue) .............. 41
Liberação as fáscias musculares ................................................. 41
Promove vasodilatação .............................................................. 42
Melhora a troca gasosa .............................................................. 43
Capítulo 8 Mecanismos neurofisiológicos da ventosaterapia
no controle da dor ................................................ 44
Capítulo 9 Teorias de redução da dor .................................... 48
Teoria do portal da dor............................................................... 48
Mecanismo proposto por Melzack e Wall (1965) ...................... 48
Teoria do Controle Inibitórios Nocivos Difusos (DNICs) ou
Neuromodulação ........................................................................ 50
Teoria da Zona Reflexa ............................................................... 50
Capítulo 10 Teoria de ativação da circulação sanguínea tecidual
............................................................................. 52
Teoria da Liberação do Óxido Nítrico ......................................... 52
Capítulo 11 Teoria da neuroimunomodulação ........................ 54
Ativação da Teoria do Sistema Imune ........................................ 54
Teoria da Desintoxicação de Sangue Catiônica .......................... 55
Capítulo 12 Reações pós utilização das ventosas .................... 57
Capítulo 13 Indicações do uso da ventosaterapia ................... 59
Capítulo 14 Contraindicações na aplicação da ventosaterapia 61
Capítulo 15 Orientações e precauções na utilização da
ventosaterapia ...................................................... 63
Alerta e cuidado para utilização da ventosa por fogo ................ 63
Alerta e cuidado para os demais tipos de ventosas ................... 64
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Capítulo 16 Dosagem de sucção na ventosaterapia ................ 65
Intensidade Fraca – Tonificação ................................................. 65
Intensidade Média - Tonificação ................................................ 65
Intensidade Forte – Sedação-Dispersão ..................................... 66
Capítulo 17 Tonificação e sedação-dispersão na ventosaterapia
............................................................................. 67
Tonificação ................................................................................. 67
Sedação-Dispersão ..................................................................... 67
Capítulo 18 Modalidades para a utilização de ventosas .......... 68
Homeostase Paraganglionar ...................................................... 68
Método Deslizante ..................................................................... 69
Possíveis Direcionamentos da Ventosa Deslizante .................... 70
Método Flash.............................................................................. 72
Ventosa com Repuxamento ....................................................... 72
Ventosa com Vibração................................................................ 72
Ventosa e Sangria ....................................................................... 72
Ventosa com Água...................................................................... 73
Ventosa com Agulha................................................................... 73
Ventosa por Combustão ............................................................. 74
Capítulo 19 Aplicação das ventosas ......................................... 76
Retirada das Ventosas ................................................................ 76
Frequência permitida para a aplicação de ventosas .................. 77
Cuidados durante e após a sessão de ventosaterapia ............... 77
Capítulo 20 A ventosaterapia e a medicina esportiva ............. 79
13
Capítulo 21 Ventosaterapia como tratamento de pontos-
gatilho (PG) ........................................................... 80
Capítulo 22 Aplicação de ventosas em crianças ...................... 82
Capítulo 23 A ventosaterapia na estética ................................ 83
Aplicações ................................................................................... 83
Contraindicação da Ventosaterapia na Estética ......................... 83
Capítulo 24 Biossegurança em ventosaterapia ........................ 85
Capítulo 25 Protocolos especiais para alívio de dores e
correlação com os pontos Shu da acupuntura ..... 87
Possibilidades de protocolos específicos ................................... 92
Considerações finais ....................................................................... 97
Referências ....... ............................................................................. 99
Contatos da autora ................................................................... 101
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Capítulo 1 Medicina tradicional
chinesa
Yin e Yang
Segundo Yamamura et al. (2011), o Yin e o Yang são duas
energias opostas e complementares que regulam, atuando origi-
nalmente, todas as estruturas. Dessa forma, se elas estiverem em
perfeita harmonia, o organismo será saudável, caso contrário um
desequilíbrio causará as disfunções.
A ventosaterapia como parte integrante da MTC visa esti-
mular os pontos reflexos que tenham a propriedade de restabe-
lecer o equilíbrio entre o Yin e o Yang, alcançando-se, assim,
resultados terapêuticos (WEN, 2011).
Qi e Meridianos
Na Medicina Tradicional Chinesa, de acordo com Rerksu-
ppahol (2012), o Qi é a base de tudo o que existe; assim como
é o substrato material do universo, também é o substrato mate-
rial e espiritual da vida humana, bem como é o fluxo de energia
ou da circulação sanguínea em todas as criaturas vivas.
Todas as outras substâncias vitais (Xue ou Sangue; Jing ou
Essência e Jin Ye ou Fluidos Corpóreos) são manifestações do
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Qi em vários graus de materialidade, variando do completa-
mente material, como os fluidos corpóreos, para o totalmente
imaterial, como a mente (Shen) (MACIOCIA, 2017).
Nesse sentido, como afirma Li et al. (2015), ao estimular
um acuponto, além de ação local, ele também desempenha ação
sistêmica e de reestabelecimento do equilíbrio energético do
corpo, por meio do desbloqueio dos meridianos, podendo ajus-
tar a função dos órgãos, mantendo a homeostase e tratando os
possíveis desequilíbrios energéticos.
Zang Fu
Para Ross (1994), a teoria dos órgãos Zang Fu se refere às
relações entre os diversos sistemas orgânicos, sendo que o termo
chinês pode ser traduzido como Teoria dos Órgãos (Zang) e
Vísceras (Fu).
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De acordo com Yamamura (2010), os órgãos internos do
corpo humano, possuem três aspectos distintos: o funcional, o
orgânico e o energético. Os dois primeiros correspondem à visão
ocidental da anatomia, da histologia e da fisiologia. No entanto,
o enfoque energético é peculiar, e recebe influências das carac-
terísticas Yin e Yang, e das funções que as energias de cada um
deles exercem no organismo.
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Capítulo 2 Introdução ao estudo da
ventosaterapia
20
Capítulo 3 Breve histórico da
ventosaterapia: da
antiguidade aos dias
atuais
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racha, sendo essa sem risco no seu manuseio, podendo ser apli-
cada em regiões mais sensíveis, como estômago e outras partes
moles do corpo. Depois veio a ventosa de vidro, que passou a
ser mais utilizada juntamente à ventosa de acrílico. Diferenci-
ando-se uma da outra pela forma de utilização, na de vidro uti-
liza-se o fogo para realizar sua sucção, e a de acrílico uma bomba
manual para criar seu vácuo (pressão negativa). E pelo seu ma-
terial ser completamente transparente, pode se ver o que está
acontecendo em seu interior, como a coloração da pele e por ser
de fácil higienização fez com que elas incidissem em ser as mais
utilizadas atualmente. Para uma melhor compreensão, serão
apresentadas a seguir dos modelos mais remotos até os atuais, os
variados tipos de ventosa e sua principal forma de aplicação.
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